Enciclopédia de III Joao 1:12-12

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

3jo 1: 12

Versão Versículo
ARA Quanto a Demétrio, todos lhe dão testemunho, até a própria verdade, e nós também damos testemunho; e sabes que o nosso testemunho é verdadeiro.
ARC Todos dão testemunho de Demétrio, até a mesma verdade; e também nós testemunhamos; e vós bem sabeis que o nosso testemunho é verdadeiro.
TB De Demétrio todos e a própria verdade dão testemunho; nós também damos testemunho, e sabes que o nosso testemunho é verdadeiro.
BGB Δημητρίῳ μεμαρτύρηται ὑπὸ πάντων καὶ ὑπὸ αὐτῆς τῆς ἀληθείας· καὶ ἡμεῖς δὲ μαρτυροῦμεν, καὶ ⸀οἶδας ὅτι ἡ μαρτυρία ἡμῶν ἀληθής ἐστιν.
BKJ Demétrio, porém, tem bom testemunho da parte de todos os homens, e da parte da própria verdade, sim, e também nós testemunhamos; e vós sabeis que o nosso testemunho é verdadeiro.
LTT Concernente a Demétrio, bom testemunho tem sido dado por todos, e por ela mesma, a Verdade ①. E, nós também, damos bom testemunho dele, e vós bem tendes sabido que o nosso testemunho verdadeiro é.
BJ2 Quanto a Demétrio,[h] todos dão testemunho dele, inclusive a própria Verdade. Nós também testemunhamos a seu favor, e tu sabes que o nosso testemunho é verdadeiro.
VULG Demetrio testimonium redditur ab omnibus, et ab ipsa veritate, sed et nos testimonium perhibemus : et nosti quoniam testimonium nostrum verum est.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de III Joao 1:12

João 19:35 E aquele que o viu testificou, e o seu testemunho é verdadeiro, e sabe que é verdade o que diz, para que também vós o creiais.
João 21:24 Este é o discípulo que testifica dessas coisas e as escreveu; e sabemos que o seu testemunho é verdadeiro.
Atos 10:22 E eles disseram: Cornélio, o centurião, varão justo e temente a Deus e que tem bom testemunho de toda a nação dos judeus, foi avisado por um santo anjo para que te chamasse a sua casa e ouvisse as tuas palavras.
Atos 22:12 E um certo Ananias, varão piedoso conforme a lei, que tinha bom testemunho de todos os judeus que ali moravam,
I Tessalonicenses 4:12 para que andeis honestamente para com os que estão de fora e não necessiteis de coisa alguma.
I Timóteo 3:7 Convém, também, que tenha bom testemunho dos que estão de fora, para que não caia em afronta e no laço do diabo.

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 ①

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

A TERCEIRA VIAGEM DE PAULO: ÉFESO

52-55 a.C.
PAULO CHEGA A ÉFESO
De Corinto, Paulo atravessou o mar Egeu e chegou a Éfeso, onde fez, no máximo, uma visita rápida. De acordo com Lucas, o escritor de Atos dos Apóstolos, Paulo estava a caminho de Cesaréia e, de lá, planejava regressar à igreja de Antioquia, de onde havia partido. Cumprindo sua promessa, Paulo viajou por terra e voltou a Éfeso onde, durante três meses, argumentou de forma convincente acerca do reino de Deus na sinagoga. Por fim, Paulo deixou a sinagoga e, levando seus discípulos consigo, passou dois anos e meio realizando estudos diários na escola de Tirano. De acordo com um manuscrito de Atos 19:9, Paulo usava a escola entre as 11 e 16 horas. Nesse horário mais quente do dia, muitos habitantes da cidade se recolhiam para descansar e Paulo aproveitava a escola vazia para promover o reino de Deus.

ÉFESO
A história de Efeso é extremamente antiga. É possível que fosse a cidade de Apasa, mencionada em textos hititas do segundo milênio a.C. No tempo de Paulo, era um porto importante com mais de trezentos mil habitantes. Hoje em dia, as ruínas de Éfeso se encontram cerca de 10 km para o interior, mas mesmo no tempo de Paulo as embarcações tinham de navegar por águas rasas para entrar no porto cada vez mais assoreado.
Efeso era conhecida por seu tempo à deusa Artemis (Diana), uma das sete maravilhas do mundo antigo. O templo original de 560 a.C. foi reconstruído entre 334 e 250 a.C. depois de um incêndio em 356 a.C. Media 104 m de comprimento por 50 m de largura e possuía 127 colunas jônicas de mármore, cada uma com 17,4 m de altura e 1,5 m de diâmetro. O local permaneceu soterrado sob lama aluvial até 1874, quando o escavador inglês J. T. Wood usou indicações de uma inscrição antiga para encontrar o templo. Hoje, o lugar ocupado pelo templo é uma região alagadiça que sore inundações frequentes. Apenas uma coluna foi restaurada parcialmente.

PAULO EM ÉFESO
De acordo com Lucas, a estadia de Paulo em Efeso foi particularmente produtiva. Até os lenços e aventais tocados pelo apóstolo eram usados para curar os enfermos. Os praticantes de artes mágicas levaram seus livros para serem queimados em praça pública, destruindo rolos num valor total de 50.000 denários, sendo que um denário correspondia aproximadamente ao salário de um dia.
Liderados por um ourives chamado Demétrio, que ficou assustado com a queda na venda de réplicas do templo feitas de prata, os devotos de Ártemis promoveram uma revolta contra Paulo no teatro da cidade. No tempo de Paulo, o teatro, construído durante o governo de Cláudio (41-54 .C.), era um pouco menor do que sua forma atual com 66 fileiras de assentos, um palco de 25 por 40 m e capacidade para vinte e quatro mil pessoas. A confusão nesse teatro é um dos raros acontecimentos bíblicos que podem ser relacionados a um lugar ainda existente nos dias de hoje. Durante duas horas, o local ecoou com os gritos de "Grande é a Diana dos efésios!" (At 19:34).
Uma inscrição encontrada no balneário de Escolástica (c. 100 d.C.) menciona um oficial chamado asiarca (governante da Asia), o termo usado por Lucas em Atos 19:31 para um conselho local constituído de homens ricos e influentes. O escrivão de Efeso lembrou os efésios que sua cidade era "a guardiã do templo da grande Diana"." Outra inscrição na qual Éfeso é descrita como "guardiã" de Ártemis mostra que Lucas usou um termo local apropriado.

AS RUÍNAS DE ÉFESO
As ruínas da cidade são extraordinárias. Pode-se ver várias casas de efésios abastados datadas do século I que foram ampliadas posteriormente. A linha da Via Arcádia, assim chamada em homenagem ao imperador romano Arcádio (395-408 d.C.), que se estende por 600 m do teatro até o porto, conhecida desde o período helenístico, apesar do monumento com quatro colunas na metade do caminho ser do reinado de Justiniano (527-565 a.C.). Arcádio instalou cem postes com lâmpadas para iluminar a rua de 11 m de largura. Outras construções também são posteriores ao tempo de Paulo, como o ginásio e os balneários do porto, datados do final do século I.
A biblioteca de Tibério Júlio Celso Polemeano, governador da Asia e primeiro grego a ser nomeado para o senado romano, é datada de 110 .C. e sua fachada com 11 por 16,7 m foi amplamente restaurada. As colunas coríntias centrais e seus capitéis são maiores do que os das extremidades. Celso se encontra sepultado num sarcófago de mármore debaixo da ala oeste da biblioteca.

Referências:

Atos 18:18-22

Atos 19:12-19

Atos 19:35

Estátua da deusa Artemis com vários seios, datada do século I d.C.
Estátua da deusa Artemis com vários seios, datada do século I d.C.
Reconstituição de Éfeso mostrando o templo da deusa Ártemis e a Via Arcádia que ligava o teatro ao porto.
Reconstituição de Éfeso mostrando o templo da deusa Ártemis e a Via Arcádia que ligava o teatro ao porto.
Vista aérea das ruinas de Éfeso.
Vista aérea das ruinas de Éfeso.
Éfeso, na época do império romano
Éfeso, na época do império romano
Éfeso, vista do Grande Teatro
Éfeso, vista do Grande Teatro

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Emmanuel

3jo 1:12
No Portal da Luz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 21
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

De todas as mensagens que provavelmente aguardas do Além, nenhuma delas mais expressiva que a do Cristo no Evangelho: “ama e serve”. (Mt 22:34)

O conhecimento superior é clarão que verte do Mais Alto para que te ilumines, clareando os caminhos por onde transites.

Amar sem exigir. Compreender sem condenar.

Cultivar o otimismo, no entanto, não crer que a verdade se erija em vitórias fáceis.

Unge-te de confiança, contudo, sente raciocinando, para que não raciocines sem apoio no sentimento.

Indiscutivelmente o mal existe em forma de ignorância, no entanto, as vítimas do mal serão, um dia, recuperadas no Bem Eterno.

Em todas as circunstâncias, particularmente naquelas que se enunciem no desfavor de teus interesses, deixa que a caridade te inspire a benefício dos outros.

Pensa na própria imortalidade e, acima de quaisquer patrimônios, prefere sempre o da consciência tranquila.

Não permitas que o dia se escoe, sem que atendas, pelo menos, a um ato de bondade ou a breve aquisição de algum conhecimento nobilitante.

Não levarás para o Mundo Espiritual nem as possibilidades materiais que usufruas e nem os títulos que te exornem o nome, mas, sim, a vida que levas, com todo o cortejo das imagens dignas ou menos dignas, felizes ou menos felizes que hajas criado. Por isso mesmo, no Além, antes de conviveres com os outros, viverás contigo mesmo, em plena observância da Lei: “a cada um por suas obras”. (Sl 62:12)

Devotados Instrutores Espirituais não apenas te amam e te protegem, todavia esperam também por teu aperfeiçoamento, a fim de que lhes expresses no mundo a mensagem de cooperação e de amor.

Valoriza a tua permanência na Terra e, cumprindo retamente todos os deveres que as circunstâncias te designam, faze o bem que possas.

A vida eterna vibra em nós, agora. Movimenta-se a Terra em plenos céus. Hoje, o grande momento. Melhoremo-nos hoje e tudo ser-nos-á melhor amanhã.



3jo 1:12
Novo Mundo

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 14
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Carlos A. Baccelli

(“A Flama Espírita” — Uberaba, Minas — 20 de maio de 1989).

De nosso arquivo xavieriano, damos agora à publicidade uma entrevista concedida há tempos pelo médium e que, acreditamos, permaneceu inédita, até hoje.

Assim o fazemos, por acreditar que a palavra de Chico Xavier, sempre inspirada por Emmanuel, projeta luz sobre qualquer assunto, mesmo quando este assunto tenha, aparentemente, perdido a sua atualidade.

Sem maiores delongas, passemos à referida entrevista, esclarecendo, todavia, que não nos foi possível identificar o seu autor e nem tampouco a data de sua realização.


— Mediunidade, na essência, é afinidade, é sintonia, estabelecendo a possibilidade do intercâmbio espiritual entre as criaturas, que se identifiquem na mesma faixa de emoção e de pensamento.


— Reflitamos no assunto, do ponto de vista da mediunidade em trabalho edificante.

Que se aperfeiçoe o violino, e o artista encontrará nele as mais amplas facilidades de expressão.

Sem cooperador habilitado, a tarefa surge deficiente.

A mediunidade, em si, depende do médium.


— Devotamento ao bem do próximo, sem a preocupação de vantagens pessoais, eis o primeiro requisito para que o medianeiro se torne sempre mais útil ao Plano Espiritual.

Em seguida, quanto mais o médium se aprimore, através do estudo e do dever nobremente cumprido, mais valioso se torna para a execução de tarefas com os Instrutores da Vida Maior.


— A tentação, no fundo, é a projeção das tendências infelizes que ainda trazemos.

Semelhante projeção, em se exteriorizando em forma de pensamentos materializados, atraem sobre nós aquelas mentes, encarnadas ou desencarnadas, que se nos harmonizam com o modo de ser.

Entendendo que a tentação nasce de nós, recordemos que um pacote de ouro não tenta um coelho, induzindo, muitas vezes, um homem às piores sugestões, enquanto que um pé de couve deixa um homem impassível, levando um coelho ao impulso da aproximação indébita.


De modo geral, a reencarnação objetiva a extirpação do ódio e da inveja, do ressentimento e do ciúme, dos impulsos à discórdia e à delinquência, que nos implantaram na alma, depois de lastimáveis desastres morais.

Semelhantes causas de sofrimento persistiriam conosco, por longo tempo, não fosse o olvido terapêutico que nos é administrado durante a reencarnação.

Nesse sentido, observemos o fato de que, a ablação de um tumor no corpo físico, reclama a anestesia. O esquecimento temporário na reencarnação é o processo de socorro pelo qual a Misericórdia Divina se digna determinar a sedação das feridas mentais de que porventura sejamos portadores, para o tratamento e a extinção delas.


— O egoísmo que se fantasia de vaidade e orgulho, quando o medianeiro procura irrefletidamente antepor-se aos Mentores Espirituais que se valem dele. Ou o mesmo egoísmo, quando se veste de ociosidade ou de escrúpulo negativo, para fugir à prestação de serviço ao próximo.


— Quando se trata de mediunidade em ação na cultura ou no progresso espiritual, a bagagem de recursos do medianeiro emerge das suas próprias aquisições de espírito, efetuadas em existências pretéritas, outorgando-lhe a possibilidade de colaborar com mais eficiência ao lado de quantos pugnam, no Além, pelo aperfeiçoamento e felicidade da comunidade humana.


— Tanto os mais jovens quanto os mais amadurecidos na experiência humana, que procuram hoje soluções construtivas para os problemas terrestres, encontrarão caminho para isso, por mais que a sombra da ignorância ou da resistência negativa lhes tentem obstruir a passagem.


— Ninguém resgata por alguém essa ou aquela culpa diante da lei de causa e efeito.

Ouvimos de muitos companheiros no mundo a afirmação de que os descendentes pagam pelos erros dos antepassados. Isso, porém, não corresponde à realidade. E, em muitos casos, os descendentes são os próprios antepassados em nova encarnação, no mesmo tronco genealógico, para resgate de faltas em que se debitaram no pretérito.


— Os fenômenos medianímicos existiram em todos os tempos. E em todos os distritos da atividade humana, continuam a existir.

A Doutrina Espírita é o Cristianismo Redivivo esclarecendo mediunidade e médiuns, para que as ocorrências mediúnicas edifiquem elevação e proveito em auxílio da Humanidade.


— A regra áurea, há séculos, nos traça o roteiro: “Faze aos outros o que deseja que te façam.” (Lc 6:31)

E o Cristo lança mais luz sobre a diretriz de todos os tempos: “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei.” (Jo 15:12)


— A Parapsicologia, sempre que age desapaixonadamente, é um instrumento respeitável da Ciência na investigação da Verdade.


Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

3jo 1:12
O Consolador

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

 — Na reunião de 31 de outubro de 1939, no Grupo Espírita “Luís Gonzaga”, de Pedro Leopoldo, um amigo do Plano Espiritual lembrou aos seus componentes a discussão de temas doutrinários, por meio de perguntas nossas à entidade de Emmanuel, a fim de ampliar-se a esfera dos nossos conhecimentos.


Consultado sobre o assunto, o Espírito Emmanuel estabeleceu um programa de trabalhos a ser executado pelo nosso esforço, que foi iniciado pelas duas questões seguintes:


— Apresentando o Espiritismo, na sua feição de Consolador prometido pelo Cristo, três aspectos diferentes: científico, filosófico, religioso, qual desses aspectos é o maior?

— “Podemos tomar o Espiritismo, simbolizado desse modo, como um triângulo de forças espirituais.

“A Ciência e a Filosofia vinculam à Terra essa figura simbólica, porém, a Religião é o ângulo divino que a liga ao Céu. No seu aspecto científico e filosófico, a doutrina será sempre um campo nobre de investigações humanas, como outros movimentos coletivos, de natureza intelectual que visam o aperfeiçoamento da Humanidade. No aspecto religioso, todavia, repousa a sua grandeza divina, por constituir a restauração do Evangelho de Jesus-Cristo, estabelecendo a renovação definitiva do homem, para a grandeza do seu imenso futuro espiritual.”


— A fim de intensificar os nossos conhecimentos relativamente ao tríplice aspecto do Espiritismo, poderemos continuar com as nossas indagações?

— “Podereis perguntar, sem que possamos nutrir a pretensão de vos responder com as soluções definitivas, embora cooperemos convosco da melhor vontade.

“Aliás, é pelo amparo recíproco que alcançaremos as expressões mais altas dos valores intelectivos e sentimentais.

“Além do túmulo, o Espírito desencarnado não encontra os milagres da sabedoria, e as novas realidades do Plano imortalista transcendem aos quadros do conhecimento contemporâneo, conservando-se numa esfera quase inacessível às cogitações humanas, escapando, pois, às nossas possibilidades de exposição, em face da ausência de comparações analógicas, único meio de impressão na tábua de valores restritos da mente humana.

“Além do mais, ainda nos encontramos num plano evolutivo sem que possamos trazer ao vosso círculo de aprendizado as últimas equações, nesse ou naquele setor de investigação e de análise. É por essa razão que somente poderemos cooperar convosco sem a presunção da palavra derradeira. Considerada a nossa contribuição nesse conceito indispensável de relatividade, buscaremos concorrer com a nossa modesta parcela de experiência, sem nos determos no exame técnico das questões científicas, no objeto das polêmicas da Filosofia e das religiões, sobejamente movimentados nos bastidores da opinião, para considerarmos tão somente a luz espiritual que se irradia de todas as coisas e o ascendente místico de todas as atividades do espírito humano dentro de sua abençoada escola terrestre, sob a proteção misericordiosa Deus.”



As questões apresentadas foram as mais diversas e numerosas. Todos os componentes do Grupo, bem como outros amigos espiritistas de diferentes pontos, cooperaram no acervo das perguntas, ora manifestando as suas necessidades de esclarecimento íntimo, no estudo do Evangelho, ora interessados em assuntos novos que as respostas de Emmanuel suscitavam.

Em seguida, o autor espiritual selecionou as questões, deu-lhes uma ordem, catalogou-as em cada assunto particularizado, e eis aí o novo livro.

Que as palavras sábias e consoladoras de Emmanuel proporcionem a todos os companheiros de doutrina o mesmo bem espiritual que nos fizeram, são os votos dos modestos trabalhadores do Grupo Espírita “Luís Gonzaga”, de Pedro Leopoldo, Minas Gerais.


Pedro Leopoldo, 8 de março de 1940.


3jo 1:12
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Mateus

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 147
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

Enquanto alimentamos o mal em nossos pensamentos, palavras e ações, estamos sob os choques de retorno das nossas próprias criações, dentro da vida.

As dores que recebemos são a colheita dos espinhos que arremessamos.

Agora ou amanhã, recolheremos sempre o fruto vivo de nossa sementeira.

Há plantas que nascem para o serviço de um dia, quais os legumes que aparecem para o serviço da mesa, enquanto outras surgem para as obras importantes do tempo, quais as grandes árvores, nutridas pelos séculos, destinadas à solução dos nossos problemas de moradia.

Assim também praticamos atos, cujos reflexos nos atingem, de imediato, e mobilizamos outros, cujos efeitos nos alcançarão, no campo do grande futuro.

Em razão disso, enquanto falhamos para com as Leis que nos regem, estamos sujeitos ao tacão da justiça.

Só o amor é bastante forte para libertar-nos do cativeiro de nossos delitos. (Pv 10:12)

A Justiça edifica a penitenciária. O amor levanta a escola.

A justiça tece o grilhão. O amor traz a bênção.

Quem fere a outrem encarcera-se nas consequências lamentáveis da própria atitude.

Quem ajuda adquire o tesouro da simpatia.

Quem perdoa eleva-se.

Quem se vinga desce aos despenhadeiros da sombra.

Tudo é fácil para aquele que cultiva a verdadeira fraternidade, porque o amor pensa, fala e age, estabelecendo o caminho em que se arrojará, livre e feliz, à glória da vida eterna.

Quem deseje, pois, avançar para a Luz, aprenda a desculpar, infinitamente, porque o Céu da liberdade ou o inferno da condenação residem na intimidade de nossa própria consciência.

Por isso mesmo, o Mestre Divino ensinou-nos a pedir na oração dominical: — “Pai, perdoa as nossas dívidas, assim como devemos perdoar aos nossos devedores.” (Mt 6:12)




(Reformador, fevereiro de 1956, página 36)


3jo 1:12
Roteiro

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 33
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

Em contato com os ideais da Revelação Nova, o homem, sentindo dilatar-se-lhe naturalmente a visão, começa a perceber, com mais amplitude, os problemas que o cercam.

Aguça-se-lhe a sensibilidade, intensifica-se-lhe a capacidade de amar. Converte-se-lhe o coração em profundo estuário espiritual, em que todas as dores humanas encontram eco.

Por isso mesmo, acentuam-se-lhe os sofrimentos, de vez que as suas aspirações não surpreendem qualquer sintonia nos Planos inferiores em que ainda respira.

Desejaria o aprendiz acompanhar-se por todos aqueles que ama, na caminhada para a vida superior, entretanto, à medida que se adianta em conhecimentos e se sutiliza em sensações, reconhece quase sempre que os amados se fazem dele mais distantes.

Aqui, é a companheira que persevera em rumo diferente, além, é o coração paternal que, por afetividade mal dirigida, dificulta a ascensão para a luz… Ontem, era um filho a golpear-lhe as fibras mais íntimas; hoje, é um amigo que deserta…

Se o discípulo não se rende à perturbação e ao desânimo, gradativamente começa a compreender que está sozinho, em si mesmo, para aprender e ajudar, entendendo, outrossim, que na boa vontade e no sacrifício adquire valores eternos para si próprio.

Quanto mais cede a favor de todos, mais é compensado pela Lei Divina que o enriquece de força e alegria no grande silêncio.

Na marcha diária, chega à conclusão de que o individualismo ajustado aos princípios inelutáveis do bem é a base do engrandecimento da coletividade. Reconhece que o Espírito foi criado para viver em comunhão com os semelhantes, que é a unidade de um todo em processo de aperfeiçoamento e que não pode fugir, sem dano, à cooperação, mas, à maneira da árvore no reino vegetal, precisa crescer e auxiliar com eficiência para garantir a estabilidade do campo e fazer-se respeitável.

Ninguém vive só, mas chega sempre um momento para a alma em que é imprescindível saber lutar em solidão para viver bem.

Para valorizar o celeiro e enriquecer a mesa, a semente descansa entre milhões de outras que com ela se identificam; todavia, quando chamada a produzir com a vida para o conforto geral, deve aprender a estar isolada no seio frio da terra, desvencilhando-se dos envoltórios inferiores, como se estivesse reduzida a lodo e morte, a fim de estender novos ramos e elevar-se para o Sol.

Sem o indivíduo forte e sábio, a multidão agitar-se-á sempre entre a ignorância e a miséria. Esforço e melhoria da unidade, para o progresso e sublimação do todo, é uma lei.

A navegação a vapor, atualmente, é patrimônio geral, mas devemo-la ao trabalho de Fulton.

A imprensa de hoje é força direcional de primeira ordem, contudo, não podemos olvidar o devotamento de Gutenberg, que lhe amparou os passos iniciantes.

A luz elétrica, nos dias que passam, é questão resolvida, no entanto, a Édison coube a honra de sofrer para que semelhante bênção desintegrasse as noites do mundo.

A locomotiva, agora, é máquina vulgar, mas no princípio dela temos a dedicação de Stephenson.

Na Terra, surgira Newton, invariável, à frente de todos os conhecimentos alusivos à gravitação universal e o nome de Marconi jamais será apagado na base das comunicações sem fio.

Cada flor irradia perfume característico. Cada estrela possui brilho próprio.

Cada um de nós é portador de determinada missão.

O Espiritismo, confirmando o Evangelho, vem amparar os homens e convidar o homem a aprimorar-se e engrandecer-se, consoante a sabedoria da Lei que determina: “a cada um, segundo as suas obras”. (Sl 62:12)  (Mt 16:27)



3jo 1:12
Rumo Certo

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 15
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

(O Evangelho )


Quase sempre categorizamos aqueles que nos ferem por inimigos intoleráveis; entretanto, o Divino Mestre, que tomamos por guia, determina venhamos a perdoar-lhes setenta vezes sete. (Mt 18:22)

Por outro lado, as ciências psicológicas da atualidade terrestre nos recomendam que é preciso desinibir o coração, escoimando-o de quaisquer ressentimentos, e estabelecer o equilíbrio das potências mentais, a fim de que a paz interior se nos expresse por harmonia e saúde.

Como, porém, executar semelhante feito? Compreendendo-se que o entendimento não é fruto de meras afirmativas labiais, reconhecemos que o perdão verdadeiro exige operações profundas nas estruturas da consciência.

Se a injúria nos visita o cotidiano, pensemos em nossos opositores na condição de filhos de Deus, tanto quanto nós, e, situando-nos no lugar deles, analisemos o que estimaríamos receber de melhor das Leis Divinas se estivéssemos em análogas circunstâncias.

À luz do novo entendimento que nos repontará dos recessos da alma, observaremos que muito dificilmente estaremos sem alguma parcela de culpa nas ocorrências desagradáveis de que nos cremos vítimas.

Recordaremos, em silêncio, os nossos próprios impulsos infelizes, as sugestões delituosas, as pequenas acusações indébitas e as diminutas desconsiderações que arremessamos sobre determinados companheiros, até que eles, sem maior resistência, diante de nossas mesmas provocações, caem na posição de adversários perante nós.

Efetuado o autoexame, não mais nos permitiremos qualquer censura e sim proclamaremos no coração a urgente necessidade de amparo da Misericórdia Divina, em favor deles, e a nosso próprio benefício.

Então, à frente de qualquer agressor, não mais diremos no singular: “eu te perdoo”, e sim reconheceremos a profunda significação das palavras de Jesus na oração dominical, ensinando-nos a pedir a Deus desculpas para as nossas próprias falhas, antes de as rogar para os nossos ofensores, e repetiremos com todas as forças do coração: “Perdoai, Senhor, as nossas dívidas assim como perdoamos aos nossos devedores!” (Mt 6:12)



3jo 1:12
Seara dos Médiuns

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 32
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

Reunião pública de 6 de Maio de 1960

de “O Livro dos Médiuns”


Estudando mediunidade e ambiente, recordemos um dos médiuns inesquecíveis dos dias apostólicos: Paulo de Tarso.

Em torno dele, tudo era contra a luz do Evangelho.

À sombra do fanatismo e da crueldade não se instalara apenas no Sinédrio, onde se lhe situava a corte dos mentores e amigos, mas também nele próprio, transformando-o em perigoso instrumento da perseguição e da morte.

Feria, humilhava e injuriava a todos os que não pensassem pelos princípios que lhe norteavam a ação.

Mas, desabrocha-lhe a mediunidade inesperadamente.

Vê Jesus redivivo e escuta-lhe a voz.

Aterrado, reconhece os enganos em que vivera.

Entretanto, não perde tempo em lamentações inúteis.

Não sucumbe desesperado.

Não se confia à volúpia da autocondenação.

Não foge à luta pela renovação íntima.

Percebe que não pode recolher, de pronto, a simpatia da família espiritual de Jesus, mas não se sente fracassado por isso.

Observa a extensão dos próprios erros, mas não se entrega ao remorso vazio.

Empreende, com sacrifício, a viagem da própria renovação.

Para tanto, não reclama a cooperação alheia, mas dispõe-se, ele mesmo, a colaborar com os outros.

Encontra imensas dificuldades para a iluminação da alma; no entanto, não esmorece na luta.

Segundo a palavra fiel do Novo Testamento, é açoitado e preso, várias vezes, (2Cor 11:23) pelo amor com que ensinava a verdade, mas, em contraposição, na Licaônia e na Macedônia, foi tido como sendo “Mercúrio” encarnado e “Servo do Pai Altíssimo”. (At 14:12)

Não se sente, todavia, esmagado pela flagelação ou confundido pelo êxito.

Tolera assaltos e elogios como o pagador correto, interessado no resgate das próprias contas.

Diz ainda a Boa-Nova que “Deus operava maravilhas pelas mãos dele”; (At 19:11) entretanto, ele próprio declara trazer consigo “um espinho na carne”, que o obriga a viver em provação permanente.

E enquanto o corpo lhe permite, dá testemunho da realidade espiritual, combatendo ignorância e superstição, maldade e orgulho, tentação e vaidade.

Nem ouro fácil.

Nem privilégios.

Nem cidadela social.

Nem apoio político.

Ele e o tear que o ajudava a sustentar-se ficaram, através dos séculos, como símbolo perfeito de influência pessoal e meio adverso, ensinando-nos a todos, principalmente a nós outros, encarnados e desencarnados de todos os tempos, que podemos pedir orientação, falar em orientação, examinar os sistemas de orientação, mas que, acima de tudo, precisamos ser a própria orientação em nós mesmos.



3jo 1:12
Segue-me

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 29
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“Ninguém despreze a tua mocidade; mas sê o exemplo dos fiéis na palavra, no trato, na caridade, no espírito, na fé e na pureza.” — PAULO (1tm 4:12)


Meu amigo da cristandade juvenil, que ninguém te despreze a mocidade.

Este conselho não é nosso. Foi lançado por Paulo de Tarso, o grande convertido, há dezenove séculos.

O apóstolo da gentilidade conhecia o teu soberano potencial de grandeza. A sua última carta, escrita com as lágrimas quentes do coração angustiado, foi também endereçada a Timóteo, o jovem discípulo que permaneceria no círculo dos testemunhos de sacrifício pessoal por herdeiro de seus padecimentos e renunciações.

Paulo sabia que o moço é o depositário e realizador do futuro. Em razão disso confiava ao aprendiz a coroa da luta edificante.

Que ninguém, portanto, te menoscabe a juventude, mas não te esqueças de que o direito, sem o dever, é vocábulo vazio.

Ninguém exija sem dar ajudando e sem ensinar aprendendo sempre.

Sê, pois, em tua escalada do porvir, o exemplo dos mais jovens e dos mais velhos que procuram no Cristo o alvo de suas aspirações, ideais e sofrimentos.

Consagra-te à palavra elevada e consoladora.

Guarda a bondade e a compreensão no trato com todos os companheiros e situações que te cercam.

Atende à caridade que te pede estímulo e paz, harmonia e auxílio para todos.

Sublima o teu espírito na glória de servir.

Santifica a fé viva, confiando no Senhor e em ti mesmo, na lavoura do bem, que deve ser cultivada todos os dias.

Conserva a pureza dos teus sentimentos a fim de que o teu amor seja invariavelmente puro, na verdadeira comunhão com a Humanidade.

Abre as portas de tua alma a tudo o que seja útil, nobre, belo e santificante e, de braços devotados ao serviço da Boa-Nova, pela Terra regenerada e feliz, sigamos com a vanguarda dos nossos benfeitores ao encontro do Divino Amanhã.




Essa mensagem foi publicada originalmente em 1970 pela FEB e é a 15ª lição do livro “”


3jo 1:12
Vida e Sexo

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 23
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

P. — O celibato voluntário representa um estado de perfeição meritório aos olhos de Deus?

R. — Não, e os que assim vivem, por egoísmo, desagradam a Deus e enganam o mundo.

P. — Da parte de certas pessoas, o celibato não será um sacrifício que fazem com o fim de se votarem, de modo mais completo, ao serviço da Humanidade?

R. — Isso é muito diferente. Eu disse: por egoísmo. Todo sacrifício pessoal é meritório, quando feito para o bem. Quanto maior o sacrifício, tanto maior o mérito.

de O LIVRO DOS ESPÍRITOS


Abstinência, em matéria de sexo e celibato, na vida de relação pressupõe experiências da criatura em duas faixas essenciais — a daqueles Espíritos que escolhem semelhantes posições voluntariamente para burilamento ou serviço, no curso de determinada reencarnação, e a daqueles outros que se veem forçados a adotá-las, por força de inibições diversas.

Indubitavelmente, os que consigam abster-se da comunhão afetiva, embora possuindo em ordem todos os recursos instrumentais para se aterem ao conforto de uma existência a dois, com o fim de se fazerem mais úteis ao próximo, decerto que traçam a si mesmos escaladas mais rápidas aos cimos do aperfeiçoamento.

Agindo assim, por amor, doando o corpo a serviço dos semelhantes, e, por esse modo, amparando os irmãos da Humanidade, através de variadas maneiras, convertem a existência, sem ligações sexuais, em caminho de acesso à sublimação, ambientando-se em climas diferentes de criatividade, porquanto a energia sexual neles não estancou o próprio fluxo; essa energia simplesmente se canaliza para outros objetivos — os de natureza espiritual. E, em concomitância com os que elegem conscientemente esse tipo de experiência, impondo-se duros regimes de vivência pessoal, encontramos aqueles outros, os que já renasceram no corpo físico induzidos ou obrigados à abstinência sexual, atendendo a inibições irreversíveis ou a processos de inversão pelos quais sanam erros do pretérito ou se recolhem a pesadas disciplinas que lhes facilitem a desincumbência de compromissos determinados, em assuntos do espírito.

Num e noutro caso, identificamos aqueles que se fazem chamar, segundo os ensinamentos evangélicos, (Mt 19:12) como sendo “eunucos por amor do Reino de Deus”. Esses eunucos, porém, muito ao contrário do que geralmente se afirma, não são criaturas psicologicamente assexuadas, respirando em climas de negação da vida. Conquanto abstêmios da emotividade sexual, voluntária ou involuntariamente, são almas vibrantes, inflamadas de sonhos e desejos, que se omitem, tanto quanto lhes é possível, no terreno das comunhões afetivas, para satisfazerem as obrigações de ordem espiritual a que se impõem. Depreende-se daí a impossibilidade de se doarem a quaisquer tarefas de reparação ou elevação sem tentações, sofrimentos, angústias e lágrimas e, às vezes, até mesmo escorregões e quedas, nos domínios do sentimento, de vez que os impulsos do amor nelas se mantêm com imensa agudeza, predispondo-as à sede incessante de compreensão e de afeto.

Entendendo-se os valores da alma por alimento do espírito, impossível esquecer que a produção do bem e do aprimoramento se realiza à base de atrito e desgaste.

A semente é segregada no solo para desvencilhar-se dos empeços que a constringem, de modo a formar o pão, e o pão, a rigor, não se completa em forno frio.

A força no carro não surge sem a queima de combustível, e o motor não lhe garante movimento sem aquecer-se em nível adequado.

Abstinência e celibato, seja por decisão súbita do homem ou da mulher, interessados em educação dos próprios impulsos, no curso da reencarnação, ou seja por deliberação assumida, antes do renascimento na Esfera física, em obediência a fins específicos, não contam indiferença e nem anestesia do sentimento.

Celibato e abstinência, em qualquer forma de expressão, constituem tentames louváveis do ser, experiências de caráter transitório —, nos quais a fome de alimento afetivo se lhes transforma no imo do coração em fogo purificador, acrisolando-lhes as tendências ou transfigurando essas mesmas tendências em clima de produção do bem comum, através do qual, pela doação de uma vida, se efetua o apoio espiritual ou a iluminação de inúmeras outras.

Tais considerações nos impelem a concluir que a vida sexual de cada criatura é terreno sagrado para ela própria, e que, por isso mesmo, abstenção, ligação afetiva, constituição de família, vida celibatária, divórcio e outras ocorrências, no campo do amor, são problemas pertinentes à responsabilidade de cada um, erigindo-se, por essa razão, em assuntos, não de corpo para corpo, mas de coração para coração.



3jo 1:12
Vinha de Luz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 77
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“E também todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições.” — PAULO (2tm 3:12)


Incontestavelmente, os códigos de boas maneiras do mundo são sempre respeitáveis, mas é preciso convir que, acima deles, prevalecem os códigos de Jesus, cujos princípios foram por Ele gravados com a própria exemplificação.

O mundo, porém, raramente tolera o código de boas maneiras do Mestre Divino.

   Se te sentes ferido e procuras a justiça terrestre, considerar-te-ão homem sensato; contudo, se preferes o silêncio do Grande Injustiçado da Cruz, ser-te-ão lançadas ironias à face.

   Se reclamas a remuneração de teus serviços, há leis humanas que te amparam, considerando-te prudente; mas se algo de útil produzes sem exigir recompensa, recordando o Divino Benfeitor, interpretar-te-ão por louco.

   Se te defendes contra os maus, fazendo valer as tuas razões, serás categorizado por homem digno; entretanto, se aplicares a humildade e o perdão do Senhor, serás francamente acusado de covarde e desprezível.

   Se praticares a exploração individual, disfarçadamente, mobilizando o próximo a serviço de teus interesses passageiros, ser-te-ão atribuídos admiráveis dotes de inteligência e habilidade; todavia, se te dispões ao serviço geral para benefício de todos, por amor a Jesus, considerar-te-ão idiota e servil.


Enquanto ouvires os ditames das leis sociais, dando para receber, fazendo algo por buscar alheia admiração, elogiando para ser elogiado, receberás infinito louvor das criaturas, mas, no momento em que, por fidelidade ao Evangelho, fores compelido a tomar atitudes com o Mestre, muita vez com pesados sofrimentos para o teu coração, serás classificado à conta de insensato.

Atende, pois, ao teu ministério onde estiveres, sem qualquer dúvida nesse particular, certo de que, por muito tempo ainda, o discípulo fiel de Jesus, na Terra, sofrerá perseguições.




André Luiz

3jo 1:12
Nosso Lar

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 18
Francisco Cândido Xavier
André Luiz

Terminada a oração, chamou-nos à mesa a dona da casa, servindo caldo reconfortante e frutas perfumadas, que mais pareciam concentrados de fluidos deliciosos. Eminentemente surpreendido, ouvi a senhora Laura observar com graça:

— Afinal, nossas refeições aqui são muito mais agradáveis que na Terra. Há residências, em “Nosso Lar” que as dispensam quase por completo; mas, nas zonas do Ministério do Auxílio, não podemos prescindir dos concentrados fluídicos, tendo em vista os serviços pesados que as circunstâncias impõem. Despendemos grande quantidade de energias. É necessário renovar provisões de força.

— Isso, porém, — ponderou uma das jovens, — não quer dizer que somente nós, os funcionários do Auxílio e da Regeneração, vivamos a depender de alimentos. Todos os Ministérios, inclusive o da União Divina, não os dispensam, diferindo apenas a feição substancial. Na Comunicação e no Esclarecimento há enorme dispêndio de frutos. Na Elevação o consumo de sucos e concentrados não é reduzido, e, na União Divina, os fenômenos de alimentação atingem o inimaginável.

Meu olhar indagador ia de Lísias para a Senhora Laura, ansioso de explicações imediatas. Sorriam todos da minha natural perplexidade, mas a mãe de Lísias veio ao encontro dos meus desejos, explicando:


— Nosso irmão talvez ainda ignore que o maior sustentáculo das criaturas é justamente o amor. De quando em quando, recebemos em “Nosso Lar” grandes comissões de instrutores, que ministram ensinamentos relativos à nutrição espiritual. Todo sistema de alimentação, nas variadas Esferas da vida, tem no amor a base profunda (v. Jo 4:31). O alimento físico, mesmo aqui, propriamente considerado, é simples problema de materialidade transitória, como no caso dos veículos terrestres, necessitados de colaboração da graxa e do óleo. A alma, em si, apenas se nutre de amor. Quanto mais nos elevarmos no plano evolutivo da Criação, mais extensamente conheceremos essa verdade. Não lhe parece que o amor divino seja o cibo  do Universo?

Tais elucidações confortavam-me sobremaneira. Percebendo-me a satisfação íntima, Lísias interveio, acentuando:

— Tudo se equilibra no amor infinito de Deus, e, quanto mais evolvido o ser criado, mais sutil o processo de alimentação. O verme, no subsolo do planeta, nutre-se essencialmente de terra. O grande animal colhe na planta os elementos de manutenção, a exemplo da criança sugando o seio materno. O homem colhe o fruto do vegetal, transforma-o segundo a exigência do paladar que lhe é próprio, e serve-se dele à mesa do lar. Nós outros, criaturas desencarnadas, necessitamos de substâncias suculentas, tendentes à condição fluídica, e o processo será cada vez mais delicado, à medida que se intensifique a ascensão individual.

— Não esqueçamos, todavia, a questão dos veículos, — acrescentou a senhora Laura, — porque, no fundo, o verme, o animal, o homem e nós, dependemos absolutamente do amor. Todos nos movemos nele e sem ele não teríamos existência.

— É extraordinário! — Aduzi, comovido.

— Não se lembra do ensino evangélico do “amai-vos uns aos outros”? (Jo 15:12) — Prosseguiu a mãe de Lísias atenciosa, — Jesus não preceituou esses princípios objetivando tão somente os casos de caridade, nos quais todos aprenderemos, mais dia menos dia, que a prática do bem constitui simples dever. Aconselhava-nos, igualmente, a nos alimentarmos uns aos outros, no campo da fraternidade e da simpatia. O homem encarnado saberá, mais tarde, que a conversação amiga, o gesto afetuoso, a bondade recíproca, a confiança mútua, a luz da compreensão, o interesse fraternal, — patrimônios que se derivam naturalmente do amor profundo, — constituem sólidos alimentos para a vida em si. Reencarnados na Terra, experimentamos grandes limitações; voltando para cá, entretanto, reconhecemos que toda a estabilidade da alegria é problema de alimentação puramente espiritual. Formam-se lares, vilas, cidades e nações em obediência a imperativos tais.

Recordei instintivamente as teorias do sexo, largamente divulgadas no mundo; mas, adivinhando-me talvez os pensamentos, a senhora Laura sentenciou:

— E ninguém diga que o fenômeno é simplesmente sexual. O sexo é manifestação sagrada desse amor universal e divino, mas é apenas uma expressão isolada do potencial infinito. Entre os casais mais espiritualizados, o carinho e a confiança, a dedicação e o entendimento mútuos permanecem muito acima da união física, reduzida, entre eles, a realização transitória. A permuta magnética é o fator que estabelece ritmo necessário à manifestação da harmonia. Para que se alimente a ventura, basta a presença e, às vezes, apenas a compreensão.


Valendo-se da pausa, Judite acrescentou:

— Aprendemos em “Nosso Lar” que a vida terrestre se equilibra no amor, sem que a maior parte dos homens se aperceba. Almas gêmeas, almas irmãs, almas afins, constituem pares e grupos numerosos. Unindo-se umas às outras, amparando-se mutuamente, conseguem equilíbrio no plano de redenção. Quando, porém, faltam companheiros, a criatura menos forte costuma sucumbir em meio da jornada.

— Como vê, meu amigo, — objetou Lísias contente, — ainda aqui é possível relembrar o Evangelho do Cristo. “Nem só de pão vive o homem.” (Mt 4:4)

Antes, porém, de se alinharem novas considerações, tiniu a campainha fortemente.

Levantou-se o enfermeiro para atender.

Dois rapazes de fino trato entraram na sala.

— Aqui tem, — disse Lísias, dirigindo-se a mim gentilmente, — nossos irmãos Polidoro e Estácio, companheiros de serviço no Ministério do Esclarecimento.

Saudações, abraços, alegria.

Decorridos momentos, a senhora Laura falou sorridente:

— Todos vocês trabalharam muito, hoje. Utilizaram o dia com proveito. Não estraguem o programa afetivo, por nossa causa. Não esqueçam a excursão ao Campo da Música.

Notando a preocupação de Lísias, advertiu a palavra materna:

— Vai, meu filho. Não faças Lascínia esperar tanto. Nosso irmão ficará em minha companhia, até que te possa acompanhar nesses entretenimentos.

— Não se incomode por mim, — exclamei, instintivamente.

A senhora Laura, porém, esboçou amável sorriso e respondeu:

— Não poderei compartilhar das alegrias do Campo, ainda hoje. Temos em casa minha neta convalescente, que voltou da Terra há poucos dias.

Saíram todos, em meio do júbilo geral. A dona da casa, fechando a porta, voltou-se para mim e explicou sorridente:

— Vão em busca do alimento a que nos referíamos. Os laços afetivos, aqui, são mais belos e mais fortes. O amor, meu amigo, é o pão divino das almas, o pábulo  sublime dos corações.




Cibo. — S. m. Alimento. Lat. cibus.


Pábulo. — S. m. Alimento, sustento, comida, forragem, pasto. Lat. pabulum.



Diversos

3jo 1:12
Novos Horizontes

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 7
Francisco Cândido Xavier
Diversos

Retrato familiar: constante diálogo.

Presença fiel de pais e filhos que se reconhecem na extensão das responsabilidades familiares.

O pai não deixa de ser o Espírito protetor mesmo quando visualiza a carência suprida no seio familiar. O respeito e a amizade sacramentam o “amai-vos uns aos outros”, (Jo 15:12) consolidando o amor que reúne e ampara os envolvidos pelos laços da paternidade Divina. Deixa claramente, no seu despertar esta realidade, quando se viu capacitado para continuar empreendendo o relacionamento natural na visão de Espírito desencarnado.

Vejamos o que ele diz:

“Saiba que já consigo estar em sua companhia na orientação necessária aos filhos que prosseguem nas atividades que ainda me pertencem pelo coração. Os assuntos são muitos para serem enfeixados numa carta.”

José de Lima Géo, conhecido mais intimamente como Ourívio, envia sua carta assinando-a com o apelido que se tornou nome.

Fato a se notar:

Como poderia o médium Francisco Cândido Xavier ter conhecimento dessa alcunha se não teve, na oportunidade, qualquer contato com a família?

Estamos fazendo menção especial deste fato para que o leitor perceba o valor e a lisura dessa mediunidade. Ourívio não é um nome comum na classificação humana.


Mensagem 18 de setembro de 1988

Pais: Antonio Géo e Ana de Lima Géo

Esposa: Olga Carvalho Géo

Rua Marquês de Maricá, 229 — CEP 30350-070 — Belo Horizonte — MG.

Filhos: Toninho — Antonio de Lima Géo (des.) e José de Lima Géo

Sogro: João Vieira de Carvalho

Médicos da Família desencarnados: Sálvio Nunes, 5 anos antes de Antonio Géo. —  Conor José de Siqueira, em acidente automobilístico quando em visita a um paciente.

Amigo da família: Joel Franco, companheiro de trabalho.


José de Lima Géo

Nascimento: 6 de janeiro de 1902

Desencarnação: 12 de abril de 1981


Querida Olga e José meu filho, Deus nos abençoe e proteja.

Não será difícil dirigir-lhes algumas palavras, porque, em verdade, já não sou um novato no intercâmbio espiritual.

Em todas as nossas reuniões de prece, ou em quase todas, tenho estado presente. Os comentários da “Mamãe Olga” me despertaram para as minhas necessidades, digo “Mamãe Olga” porque me sinto aqui com todos os meus filhos queridos, qual se estivesse mais numa festa em família para comemorar as minhas melhoras.

Querida Olga, o caminho de minha recuperação tem sido longo, como não poderia deixar de ser. A desencarnação não nos liberta dos obstáculos mentais de que somos portadores, e passei por uma revisão de aceitamento, cujos efeitos reconheço. Os nossos amigos Dr. Sálvio e o Conor com assessoria de Benfeitores diversos, qual seja o Joel que substituiu o pai na assistência ao meu reajustamento, significaram para mim verdadeiros ânimos a fim de que me retornasse qual sempre fui.

O nosso Toninho foi mais do que um filho para mim, de vez que velou em meu benefício até que a plena lucidez se me refizesse.

Assim que as melhoras chegaram, reconheci a extensão de meu débito para com você e com os nossos filhos que sempre se lembravam do pai amigo e necessitado de forças para refazer-se.

Querida Olga, continue… Você ficou com possibilidade de estender amparo espiritual em benefício de nós todos.

Saiba que já consigo estar em sua companhia na orientação necessária aos filhos que prosseguem nas atividades que ainda me pertencem pelo coração.

Os assuntos são muitos para serem enfeixados numa carta. Um dia, quem sabe? Voltarei ao lápis do nosso amigo Chico a fim de ampliar as minhas informações.

Todos os nossos amigos e familiares, inclusive seu querido pai João Carvalho, prosseguem trabalhando e fazendo o melhor que se lhes faz possível, em benefício dos que ficaram.

Todos os que amam foram premiados por Jesus com o trabalho em que se esmeram, especialmente pelos entes queridos que deixaram ilusão para quem acredita na morte como um bálsamo de inércia e a volta para cá, para a Vida Espiritual, onde tantas bênçãos e lições nos esperam.

Deus abençoará as suas realizações, à frente da família. Agora que conheço com mais segurança a companheira que Deus me concedeu, beijo-lhe as mãos com mais carinho e mais respeito, como se eu pudesse aumentar esses valores.

José, meu filho, você está amparado por muitos Amigos da Espiritualidade e seu pai e companheiro pede a Jesus para que você continue sempre feliz.

Olga, preciso terminar, mas creia que o ponto final de minhas notícias está muito longe do papel em que procuro configurá-lo.

Lembrança e gratidão a todos os corações que o Senhor nos confiou e receba o coração agradecido do esposo e companheiro, amigo e devedor que lhe pertence, diante de Deus, pelo coração.

Sempre o seu,


Ourívio

Rubens S. Germinhasi

3jo 1:12
Seguindo Juntos

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 11
Francisco Cândido Xavier
Diversos

Meus filhos.

A reencarnação na Terra é caminho para a vitória da caridade que, em si mesma, representa o Divino Amor na base da vida.

   O mundo é templo de caridade.

   O corpo é o abrigo da caridade em que somos resguardados para servi-la.

   O ar é fluido da caridade.

   O pão é bênção da caridade.

   A fonte é recurso da caridade.

   O lar é instituto de caridade.


Em todos os dons da existência, surpreendemos o apoio da caridade para que aprendamos a estender caridade.

   A família roga caridade.

   O companheiro aguarda caridade.

   O vizinho espera caridade.

   O chefe reclama caridade.

   O subordinado pede caridade.

   O doente solicita caridade.

   O ofensor exige caridade.

   O irmão do caminho, seja ele quem for, passa por nós, buscando caridade.


Precisamos, assim, de caridade no sentimento e na ideia, na palavra e na atitude, na ação e no exemplo, constantemente, constantemente…

Se nos propomos seguir com Jesus, à procura dos Planos superiores, acomodemo-nos aos imperativos da caridade, em todas as circunstâncias, recordando que ele mesmo, o Divino Mestre, a fim de resumir todos os princípios da Sua doutrina libertadora, afirmou para os ouvidos de todos os séculos: “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei”. (Jo 15:12)



3jo 1:12
União em Jesus

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Diversos

União em Jesus

Prezado leitor,

Em matéria de fé, cremos, discutimos, pregamos, ensinamos, advertimos, confrontamos, estudamos, anotamos, titulamos, criticamos, julgamos, analisamos, apreciamos, imaginamos, polemizamos, criamos artigos de crença, mas, em verdade, somos informados e instruídos, no entanto, estamos conscientes com relação aos princípios e designações que assumimos?

Raros amigos poderão responder afirmativamente.

Este livro é dedicado à conscientização.

Para conscientizarmo-nos, porém, será preciso acompanhar Jesus, assimilando-lhe os ensinamentos.

Entendendo a complexidade da conscientização, acolhemo-nos, assim, às lições vivas do Divino Mestre e, respeitosamente, retiramos nossas elucidações de significativo trecho do Evangelho do Apóstolo João, quando o Senhor nos assevera, categórico, no versículo 12 do Capítulo nº 8 do Evangelho do Apóstolo referido: “Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas, pelo contrário terá a luz da vida.” (Jo 8:12)

Todos os companheiros que integram este volume, de certo modo, em nossa companhia estão procurando seguir o Mestre Divino, tentando — todos nós — buscar o rumo da Espiritualidade Superior.

Falar em conscientização mais do que o Eterno Amigo seria para nós pretensão ou desperdício verbal.

Estudemos, trabalhemos, compreendamos e sirvamos, seguindo realmente os ensinos e exemplos do Cristo de Deus.

Conscientizemo-nos, pois.



Uberaba, 15 de agosto de 1993.


Citação parcial para estudo, de acordo com o artigo 46, item III, da .


Espíritos Diversos

3jo 1:12
O Espírito da Verdade

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 21
Francisco Cândido Xavier
Espíritos Diversos

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO —


Somos discípulos do Cristo.

  Mas, repetindo com Ele a sublime afirmação: — “Pai nosso que estais no Céu” (Mt 6:9) —, esperamos que Deus se transforme em nosso escravo particular, atento às nossas ilusões e caprichos.


Somos discípulos do Cristo.

  Contudo, redizendo-lhe as inesquecíveis palavras de submissão ao Criador: — “seja feita a vossa vontade” (Mt 6:10) —, assemelhamo-nos a vulcões de intemperança mental, vomitando fumo de rebeldia e lava de imprecações, sempre que nos sintamos contrariados na execução de pequeninos desejos.


Somos discípulos do Cristo.

  Entretanto, refazendo-lhe a súplica ao Pai de Infinito Amor: — “o pão de cada dia dai-nos hoje” (Mt 6:11) —, reclamamos a carcaça do boi e a safra do trigo exclusivamente para a nossa casa, esquecendo-nos de que, ao redor de nossa mesa insaciável, milhares de companheiros desfalecem de fome.


Somos discípulos do Cristo.

  Todavia, depois de implorar com o Sábio Orientador à Eterna Justiça: — “perdoai as nossas dívidas” (Mt 6:12) —, mentalizamos, de imediato, a melhor maneira de cultivar aversões e malquerenças, aperfeiçoando, assim, os métodos de odiar os mais fortes e oprimir os mais fracos.


Somos discípulos do Cristo.

  No entanto, mal acabamos de pedir a Deus, em companhia do Grande Benfeitor: — “não nos deixeis cair em tentação” (Mt 6:13) —, procuramos, por nós mesmos, aprisionar o sentimento nas esparrelas do vício.


Somos discípulos do Cristo.

  Contudo, rogando ao Todo-Poderoso, junto do Inefável Companheiro: — “livrai-nos de todo o mal” (Mt 6:13) —, construímos canhões e fabricamos bombas mortíferas para arrasar a vida dos semelhantes.


Somos discípulos do Cristo.

  Mas convertemos o próximo em alimária de nossos interesses escusos, olvidando o dever da fraternidade, para desfrutarmos, no mundo, a parte do leão.


É por isso que somos, na atualidade da Terra, os cristãos incrédulos, que ensinamos sem crer e pregamos sem praticar, trazendo o cérebro luminoso e o coração amargo.

E é assim que, atormentados por dificuldades e crises de toda espécie — aflitiva colheita de velhos males —, cada qual de nós tem necessidade de prosternar-se perante o Mestre Divino, à maneira do escriba do Evangelho, guardando nalma o próprio sonho de felicidade, enfermiço ou semimorto, a exorar em contraditória rogativa: — “Senhor, eu creio! Ajuda a minha incredulidade!” (Mc 9:24)




(Psicografia de Francisco C. Xavier)


3jo 1:12
Sentinelas da Luz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 7
Francisco Cândido Xavier
Espíritos Diversos

“Milita a boa milícia da fé, toma posse da vida eterna.” — Paulo (1tm 6:12)


A recomendação de Paulo de Tarso a Timóteo é eminentemente expressiva. Examinemos, por exemplo, a primeira sentença: “Milita a boa milícia da fé”; será aproveitar os ensejos de luta, de trabalho, de obstáculos, a fim de provar a disposição sincera no serviço do Senhor.

Fé não se exterioriza sem ocasiões adequadas e o aprendiz que se furte aos combates ásperos perde toda oportunidade de testemunho.   Realizada, porém, a devida edificação, o discípulo estará preparado a receber a Luz Divina, de conformidade com a segunda sentença: “Toma posse da vida eterna”; é o apelo Supremo.

O rio da eternidade passa ao lado dos Espíritos humanos, oferecendo-lhes o tesouro imperecível.

As criaturas, porém, na sua generalidade, permanecem interessadas no jogo da ambição egoística da esfera transitória ou distraídas na ilusão. Muitas fazem o simulacro de preocupação espiritual, à custa de devocionários convencionais, esperando favores do Céu que nada fizeram por merecer ou aguardando paraísos de ociosidade, após a morte do corpo.

Continuam ignorando, às vezes, voluntariamente, que é o próprio Espírito quem ergue o santuário e o habita.

Cada qual povoa o mundo que construiu em si mesmo. Deus cria as Grandezas Universais e oferece-as aos homens e cada filho, sem falsa compreensão, deve entrar na posse dos Bens Eternos.



3jo 1:12
Vida e Caminho

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 7
Francisco Cândido Xavier
Espíritos Diversos

[Minha irmã,] que a Paz do Senhor nos felicite os corações.

Mediunidade com Jesus é serviço aos semelhantes.

Desenvolver esse recurso é, sobretudo, aprender a servir.

Aqui, alguém fala em nome dos Espíritos desencarnados; ali, um companheiro aplica energias curadoras; além, um cooperador ensina o roteiro da verdade; acolá, outrem enxuga as lágrimas do próximo, semeando consolações.

Contudo, é o mesmo poder que opera em todos. (1co 12:4) É a divina inspiração do Cristo, dinamizada através de mil modos diferentes por reerguer-nos na condição de inferioridade ou de sofrimento ao título de herdeiros do Eterno Pai.

E nessa movimentação bendita de socorro e esclarecimento, não se reclama o título convencional do mundo qualquer que seja, porque a mediunidade cristã, em si, não colide cem nenhuma posição social, constituindo fonte do Céu a derramar benefícios na Terra, por intermédio dos corações de boa vontade.

Em razão disso, antes de qualquer sondagem das forças psíquicas, no sentido de se lhes apreciar o desdobramento, vale mais a consagração do trabalhador à caridade legítima, em cujo exercício todas as realizações sublimes da alma podem ser encontradas.

Quem desejar a verdadeira felicidade, há de improvisar a felicidade dos outros; quem procure a consolação, para encontrá-la, deverá reconfortar os mais desditosos da humana experiência.

Dar para receber.

Auxiliar para ser amparado.

Esclarecer para conquistar a sabedoria e devotar-se ao bem do próximo para alcançar a divindade do amor.

Eis a lei que impera igualmente no campo mediúnico, sem cuja observação, o colaborador da Nova Revelação não atravessa os pórticos das rudimentares noções de Vida Eterna.

Espírito algum construirá a escada de ascensão sem atender às determinações do auxílio mútuo.

Nesse terreno, portanto, há muito que fazer nos círculos da Doutrina Cristã rediviva, porque não basta ser médium para honrar-se alguém com as bênçãos da luz, tanto quanto não vale possuir uma charrua perfeita, sem a sua aplicação no esforço da sementeira.

A tarefa pede fortaleza no serviço com ternura no sentimento.

Sem um raciocínio amadurecido para superar a desaprovação provisória da ignorância e da incompreensão e sem as fibras harmoniosas do carinho fraterno, para socorrê-las, com espírito de solidariedade real, é quase impraticável a jornada para a frente.

Os golpes da sombra martelam o trabalho iluminativo da mente por todos os flancos e imprescindível se torna ao instrumento humano das Verdades Divinas armar-se convenientemente na fé viva e na boa vontade incessante, a fim de satisfazer aos imperativos do ministério a que foi convocado.

Age, assim, com isenção de ânimo, sem desalento e sem inquietação, em teu apostolado de curar.

Estende as tuas mãos sobre os doentes que te busquem o concurso de irmão dos infortunados convicto de que o Senhor é o Manancial de todas as Bênçãos.

O lavrador semeia, mas é a Bondade Divina que faz desabrochar a flor e preparar-se o fruto.

E indispensável marchar de alma erguida para o Alto, vigiando, embora as serpentes e os espinhos que povoam o chão.

Diversos amigos se revelam interessados em tua tarefa de fraternidade e luz e não seria justo que a hesitação te paralisasse os impulsos mais nobres, tão somente porque a opinião do mundo te não entende os propósitos, nem os objetivos da esfera espiritual, de maneira imediata.

Não importa que o templo seja humilde e que os mensageiros compareçam na túnica de extrema simplicidade.

O Mestre Divino ensinava a verdade à. frente de um lago e costumava administrar os dons celestiais sob um teto emprestado; além disso, encontrou os companheiros mais abençoados e fiéis entre pescadores anônimos, integrados na vida singela da natureza.

Não te apoquentes, meu irmão, e segue com serenidade.

Claro está que ainda não temos seguidores leais do Senhor sem a cruz do sacrifício.

A mediunidade é um madeiro de espinhos dilacerantes, mas com o avanço da subida, calvário acima, os acúleos se transformam em flores e os braços da cruz se convertem em asas de luz para a alma livre na Eternidade.

Não desprezes a tua oportunidade de servir e prossegue de esperança robusta.

A carne é uma estrada breve.

Aproveitemo-la sempre que possível na sublime sementeira da caridade perfeita.

Em suma, ser médium no roteiro cristão é dar de si mesmo em nome do Divino Mestre. E foi Ele que nos descerrou a realidade de que somente alcançam a vida verdadeira aqueles que sabem perder a existência em favor de todos os que se constituem seus tutelados e filhos de Deus na Terra

Segue, assim, [para diante] amando e servindo.

Não nos deve preocupar a ausência da alheia compreensão.

Antes de cogitarmos do problema de sermos amados, busquemos amar, conforme o Amigo Celeste nos ensinou. (Jo 15:12)

Que Ele nos proteja, nos fortifique e abençoe.




O título entre parênteses é o mesmo da mensagem original e seu conteúdo, diferindo nas palavras marcadas e [entre colchetes] é o mesmo da mensagem original publicada em 1952 pela LAKE e é a 28ª da 1ª Parte do livro “”



Carlos Baccelli

3jo 1:12
Evangelho de Chico Xavier, O

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 168
Carlos Baccelli

O Cristo não pediu muita coisa, não exigiu que as pessoas escalassem o Everest ou fizessem grandes sacrifícios. Ele só pediu que nos amássemos uns aos outros. (Jo 15:12)




Wanda Amorim Joviano

3jo 1:12
Sementeira de Luz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 186
Francisco Cândido Xavier
Neio Lúcio
Wanda Amorim Joviano

13|06|1945


Meus caros filhos, Deus abençoe a vocês, concedendo-lhes muita saúde e paz espiritual.

Venho de casa, meu caro Rômulo, onde fui abraçar espiritualmente o Albino  e peço, antes de tudo, a Jesus nos conceda a sua bênção divina, enriquecendo-nos o patrimônio para a vida eterna. Que ele conceda a vocês boa viagem, com excelente proveito espiritual em cada dia no desempenho das obrigações necessárias.

Há uma alegria oculta em cada dever bem cumprido. E quem atende ao apelo divino, na execução da vontade do eterno Pai, realiza generosas semeaduras no espaço e no tempo, que só a modificação da existência e o curso dos anos podem revelar com precisão em seus detalhes edificantes.

. Nele encontrarão abençoados mananciais de alegria e iluminação. É muito triste, repetimos ainda hoje, observarmos amigos à distância da edificação necessária, perdendo o tempo sagrado em estéreis lamentações. Que vocês prossigam confiantes. A existência não vale pela tabela dos anos que o corpo suportou no clima planetário, vale pelos serviços feitos no domínio da edificação íntima para a vida eterna. “Aquele que mais possuir lhe será dado”: (Mt 13:12) é antigo ensinamento do Mestre divino. Os homens possuídos, esses chorarão as oportunidades perdidas por se haverem entregue aos caminhos menos dignos diante de Deus, mas os que possuem, de fato, a vida com seus valores imperecíveis conhecerão a glória do acréscimo sublime de revelações sempre novas, em plena eternidade. Que vocês possuam a vida, é o meu voto, porque nessa posse vocês conhecerão estradas iluminadas pela claridade imortal!

Relativamente à sua saúde, Maria, use ainda 2 vidros do Oral Bevitona e continue, quanto seja possível, sob o tratamento dos passes magnéticos e Wanda poderá usar 2 vidros do Emultona, repositório de vitamina A e de forças reconstituintes, que lhe fará grande bem ao organismo, de modo geral. São conselhos do nosso facultativo amigo, que transmito a vocês, confiantemente.

E vejo com muito prazer a perspectiva de irem ao Rio, pois os ares do mar, por alguns dias, farão muito bem à saúde de todos. Você, Rômulo, não só no que refere às necessidades de seu caso pessoal, em serviço, mas também no que concerne ao ar da praia, ganhará muito, passando uns dias a respirar o iodo natural dos ventos marítimos. Deus o abençoe, meu filho, em seus estudos novos. Vá buscar os “passes” da grande Mãe Natureza. Ela, como nenhum de nós sabe infundir fluidos vivificantes e restauradores, sob as bênçãos sublimes do Criador. Na sua viagem, leve os elementos homeopáticos como sempre acontece. Por alguns dias, use o Lachesis com Ipecacuanha. E não deixe o seu tratamento novo de “passes próprios”. A “auto-vacina”, no campo das forças magnético-mentais, é o grande recurso do futuro. O auto-socorro movimenta energias profundas, que só o beneficiado consegue compreender, porque atinge a organização viva da alma, que dá modelos e forças reconstrutivas às células do corpo. Não é somente você que está ganhando muito com os esforços novos. Eu também estou progredindo, maravilhado com as bênçãos! Mais tarde, à medida que se desenvolver o nosso serviço, nos entenderemos ainda melhor e mais intensamente, com respeito ao assunto.

Por hoje, meus filhos, é só. Tenho acompanhado o Roberto, como de outras vezes. O segundo semestre está à porta. Cerquemo-lo com os nossos pensamentos de cooperação para que ele se equilibre no campo das aquisições intelectuais. Roberto é uma planta querida de nosso jardim espiritual. De quando a quando, a tempestade, o sol, o vento ou a enchente determinam modificações no serviço, mas é sempre agradável observar que a planta cresce e está cada vez mais viva para cumprir os desígnios do Senhor.

Boa noite para vocês, com os meus votos sinceros de excelente viagem! Que vocês cultivem sempre o bom-ânimo e o otimismo, a confiança em Jesus e em si mesmos, em todos os dias da vida. São os votos do papai que lhes deixa um abraço muito afetuoso, cheio de saudade e gratidão,




Nota da organizadora: Albino, terceiro dos filhos homens de Arthur Joviano. Fazia anos no dia 12 de junho.


3jo 1:12
Sementeira de Paz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 31
Francisco Cândido Xavier
Neio Lúcio
Wanda Amorim Joviano

30/10/1946


Meus caros filhos, Deus abençoe a vocês, concedendo-lhes muita saúde e paz.

Estamos de novo oficiando . E nesse ofício, em que a prece se mistura ao caminho familiar, trago-lhes minhas felicitações pela excursão feliz que completaram. Não só pela parte material, mas também pelas aquisições do espírito. Vocês voltaram mais ricos de observações e amizades. Plantaram flores valiosas e colheram outras tantas no coração de muitos amigos novos. Sinto-me sinceramente satisfeito. Se, às vezes, é necessário esquivarmo-nos à vida social, em muitos casos é preciso iniciá-la e sustentá-la com as nossas melhores forças. Do que houver de menos agradável atrás dos bastidores, não percam tempo em examinar. A paisagem coletiva numa cidade grande oferece aspectos muito diversos entre si. E se em algumas ocasiões os amigos não podem corresponder integralmente à nossa expectativa isso deve ser debitado à luta constrangedora e áspera da vida humana, cabendo-nos o júbilo de agradecer a Deus as oportunidades com que fomos favorecidos. De qualquer modo, desejo que vocês conservem essas afeições que trouxeram tão vivas no espírito. Jesus foi o maior conquistador de amizades. E o Cristianismo reclama semelhante serviço como preciosa manifestação do amor. Sintonizemo-nos nos campos suscetíveis de engrandecimento espiritual de nossa vida e de nossa tarefa e esqueçamos os ângulos em que essa sintonia se faça menos desejável. No fim, teremos realizado o sublime serviço do amor com Jesus, na prática daquele “amai-vos uns aos outros como eu vos amei”. (Jo 15:12) Meus “parabéns”, desse modo, por todas as boas realizações que levaram a efeito no setor afetivo. Nada se perde. E temos a ganhar sempre e cada vez mais semeando a simpatia, a bondade e a compreensão.

Estou acompanhando paternalmente o seu novo caso, meu caro Rômulo, e examino as facetas difíceis do assunto pelas considerações honrosas que encerra. Trata-se, meu filho, de um problema no qual só me compete louvar a sua franqueza e sinceridade. Não posso ir ao extremo de uma opinião particularista, atentos, como nos achamos presentemente, à liberdade com que devemos reger o campo de nossas manifestações. Aprovo plenamente, contudo, o seu ponto de vista, não só pela continuidade de seu trabalho, mas pelo conteúdo de ideal que lhe assinala o espírito. Creio que, a esta altura de sua carreira, deve seu coração dispor do direito de escolha e observo com alegria sua renúncia ao “tablado funcional”, onde os mais altos cargos, consoante nossa posição evolutiva em coletividade, não são ainda, de maneira geral, ocupados pelos portadores dos princípios mais altos. A “jungle” humana [selva humana] não é mais campo de luta para a sua alma. Você já atravessou essa fase de combater o jaguar e eliminar as víboras que descansam na tocaia. Por isso, reparo com alegria suas conclusões íntimas e sua firme disposição de furtar-se ao espetáculo. Entretanto, considero que todas as suas experiências devem ser lembradas e movimentadas na defesa de sua escolha. Tenho companheiros aqui que consideram fatores decisivos de êxito, em qualquer missão elevada na esfera carnal, os “amigos frios e os inimigos apaixonados”. Enquanto os adversários fervorosos estão em campo de luta, o ideal pode ser defendido mais eficientemente, quando surgem, porém, os amigos incondicionais, é difícil defender a “chama sagrada”. O inimigo alimenta o combate que é sempre longo, mas o amigo traz muitas complicações. De qualquer modo, contudo, estarei com você em suas manifestações dos próximos dias, relativamente ao assunto.

Estou na sua situação, sem previsões e sem pareceres prévios. Vamos lutar, confiantes em que uma luz maior se fará sentir em nossos caminhos. Confiarei no Poder Maior. Aliás, venho observando essas movimentações de algum tempo a esta parte. Espero, porém, que o amparo do Alto nos auxilie a resolver pelo lado melhor, isto é, a defender seu parecer, a preservar seu trabalho e manter seu idealismo construtivo. Depois que a nossa embarcação atravessa determinadas linhas de batalha, não é aconselhável tornar ao “fogo cruzado” em alto mar. É preferível o serviço das âncoras com bons trabalhos e boas observações. Assim digo confirmando seus próprios estados d’alma, assegurando a você a continuidade de nossa identificação espiritual. Em face do exposto, conte comigo, onde você estiver. Seja o nosso programa segurança defensiva, sem ofensiva alguma, prudência amiga construindo o que for possível sem destruir possibilidades futuras, falar muito pouco e ouvir muito, e interessar os que nos ouçam na manutenção de nossos objetivos. Vamos confiar no Alto, seguindo para a frente.

Aproximando-nos do natalício do Roberto, a ele o meu grande abraço. Que Deus o ilumine e proteja, ampare e guie sempre.

Desejo-lhes, meus filhos, tudo o que existe de belo e bom. Você, Wanda, durante os próximos três dias, use os medicamentos que o nosso amigo vai indicar. Ajudarei você com os nossos recursos espirituais, através de passes.

Peço a Deus, nosso Pai, nos mantenha o clima da paz e da serenidade. Recebamos o Espírito Santo de conformidade com as lembranças de ontem, no culto evangélico. Ofereçamos ao Senhor um coração tranquilo para que as bênçãos dele nos tranquilizem. Esse o meu ardente desejo desta noite. Com um apertado abraço, cheio de afetuosas saudades, sou o papai que não os esquece,




Nota da organizadora: Roberto aniversariava na Terra em 7 de novembro . Contava, no ano de 1946, com 22 anos.



Maria Dolores Meimei

3jo 1:12
Somente Amor

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 13
Francisco Cândido Xavier
Maria Dolores Meimei

Muitos companheiros em abençoadas tarefas alusivas ao próprio aperfeiçoamento, na seara do bem, largaram encargos e compromissos por ouvirem dizer…

Ouviram dizer palavras descaridosas que lhes arrefeceram o propósito de trabalhar e o anseio de servir.

Prepara-te a fim de ouvir semelhantes projeções de zombaria por parte daqueles que ainda não despertaram para o amor que Jesus nos ensinou e não abandones o teu lugar de ação.

Se cometeste algum erro no passado, dirão que não mereces confiança.

Caso ainda não possuas cultura do mais alto gabarito, nomear-te-ão por ignorante.

Na hipótese de usares discrição e benevolência para com os outros, classificar-te-ão por modelo de ingenuidade.

Se carregas algum desajuste psicológico, suportarás julgamentos precipitados com amargos pejorativos de permeio.

Em revelando essa ou aquela enfermidade, afirmarão que te apaixonaste por desânimo e doença.

Demonstrando afeição mais íntima por essa ou aquela pessoa, desenharão estranhas sombras sobre os teus mais belos sentimentos.

Quando isso te ocorra, escuta as censuras que se te façam, guarda silêncio na certeza de que Deus tudo reajustará no tempo próprio e prossegue agindo e construindo a felicidade do próximo, porquanto erguer a felicidade alheia será descerrar no coração a fonte de nossas próprias alegrias.

E ainda mesmo quando as tuas faltas hajam sido muitas, continua trabalhando e servindo, no levantamento do bem, recordando que o próprio Jesus declarou, ele mesmo, não ter vindo à Terra para curar os sãos. (Mt 9:12)




Francisco Cândido Xavier

3jo 1:12
Trovas do Coração

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 20
Francisco Cândido Xavier
Cornélio Pires
Francisco Cândido Xavier

   Saudade, tanta saudade!…

  Quem deixa as provas da vida,

  É que sabe como dói

  O tempo da despedida!…


2 RESUMO DA LEI

  Vale a pena recordar

  Este resumo da Lei:

  “Amai-vos” — Disse Jesus —

  “Assim Como vos amei!…” (Jo 15:12)




(5 de dezembro de 1996)



Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de III Joao Capítulo 1 do versículo 1 até o 15
CONSTRUTORES E DESTRUIDORES DA IGREJA

III João 1:1-14

  1. SAUDAÇÃO, 1-2

O presbítero (veja comentários em II João
1) escreve uma nota pessoal a Gaio, o amado — epíteto repetido três vezes (vv. 2, 5,
11) — a quem, na verdade, eu amo (1). O desejo de João pelo seu irmão amado concernia ao seu bem-estar material e físico, mas João não deveria ser acusado de ser materialista. Como ele sabia que Gaio vivia de acordo com a verdade em Cristo, ele não podia desejar uma bênção maior do que ver seu irmão ir bem e ter saúde (2), assim como a sua alma ia bem. Certamente Deus concorda que esse desejo se torne o modelo de oração para todos os que confessam o nome de Cristo.

  1. A MENSAGEM, 3-12

A fonte de informação de João em relação a Gaio provinha de alguns irmãos visi-tantes (3). O testemunho deles era confiável, porque eram irmãos de verdade. A verda-de habitava no seu amigo Gaio, e ele andava na verdade. Como ocorria nos escritos de João, a verdade significava receber a revelação de Deus em Cristo e compartilhar a vida eterna. No versículo 4, notamos um claro reflexo das preocupações do ministro cristão e da sua profunda gratificação: Não tenho maior gozo do que este: o de ouvir que os meus filhos andam na verdade.

Esses irmãos eram estranhos (5) a quem Gaio tinha prestado serviços cristãos signi-ficativos, como era o seu costume. Ele era constantemente fiel, e esses irmãos visitantes haviam reconhecido essa qualidade e comentado a esse respeito com o apóstolo. Eles nota-ram especialmente que o serviço de Gaio era uma obra da sua devoção leal à igreja (6).

Não sabemos nada mais a respeito de Gaio do que aquilo que está registrado nessa carta, mas seu caráter é revelado de três maneiras:

1) Ele foi um cristão verdadeiro;
2)

Ele servia a igreja com amor;

3) Ele era hospitaleiro para com os estranhos. Essas pesso-as são o sal da terra, os pilares da igreja, cujas vidas são um testemunho mais eloqüente do evangelho do que meras palavras.

João gentilmente estimula Gaio a continuar a sua boa obra. Acerca desses irmãos, o apóstolo escreve: "Por favor, ajude-os em sua jornada de modo digno ao Deus que servimos" (6b, NEB). Observamos aqui um apelo ao elevado senso da cortesia cristã, sua consideração pela comunhão dos santos, seu conhecimento de Deus conforme reve-lado em Cristo e sua habilidade para reconhecer o verdadeiro espírito do cristianismo, mesmo em estranhos.

O apóstolo conhecia esses pregadores itinerantes, embora Gaio não os conhecesse. Porque pelo seu Nome (de Cristo) saíram (7), confiando no sustento do povo de Deus. O fato de não tomarem nada dos gentios ("pagãos", NEB, RSV) não significa necessari-amente "que os gentios ofereceram ajuda que esses irmãos recusaram, mas que os ir-mãos nunca pediram a ajuda deles":

Essa ação relatada não tem a intenção de ser uma declaração de propósito da Igreja Primitiva. O versículo 8 é simplesmente um apelo para os cristãos ajudarem esses evangelistas itinerantes. Ao fazê-lo, eles se tornavam obreiros cooperadores da ver-dade. Cada verdadeiro ministro do evangelho é merecedor de sustento por parte da igreja. Não deveria ser considerado salário pelos serviços feitos mas, sim, a liberação do ministro da tarefa de sustentar a si mesmo e sua família para que possa estar livre para fazer a obra do Senhor. Qualquer igreja que não apóia seu pastor dessa maneira não está cumprindo sua responsabilidade cristã. É claro que precisa ser reconhecido que existem novas e pequenas congregações onde não é possível sustentar integralmente o pastor, mas a obrigação continua sendo da igreja no sentido mais amplo. A denominação cristã que não cuida adequadamente do sustento dos ministros que ela ordenou está colocando um fardo injusto sobre aqueles de quem se espera tanto.

Diótrefes (9), em contraste com Gaio, procurava ter entre eles o primado e recusa-va-se a reconhecer o apóstolo, que aparentemente era o superintendente. Talvez ele tenha destruído a carta que João havia escrito à igreja. Quatro coisas adicionais são ditas desse membro de igreja invejoso. Ele falou contra João com palavras maliciosas (10) ; ele recu-sou-se a receber os irmãos como Gaio havia feito; ele procurou impedir aqueles que segui-am o exemplo da hospitalidade de Gaio e buscava lançá-los fora da igreja.

Diótrefes chega próximo de representar os anticristos de I João 2:18-19 que haviam saído da igreja. Talvez a única diferença estivesse no fato de Diótrefes ter permanecido na congregação. Ele evidentemente tinha uma posição oficial, mas suas palavras eram maliciosas (poneros , más) e insensatas. Ele não reconhece (epidechetai) a autoridade de João nem recebe (mesma palavra grega, epidechetai) os irmãos, que podem ter sido enviados por João. Talvez Gaio fosse o pastor e Diótrefes, o principal membro da igreja.

Uma palavra deve ser dita no que tange à tensão que às vezes pode ocorrer entre o pastor e membros leigos influentes na congregação. Isso é especialmente importante quando o pastor é jovem e talvez menos talentoso ou instruído do que um membro leigo da igreja. Nessas circunstâncias, precisa ser exercitada muita graça cristã de ambas as partes para que a igreja local não seja contaminada pelo mal e venha a ser destruída.

O versículo 12 menciona Demétrio. Ele pode ter sido um membro da igreja, mas provavelmente fosse o mensageiro da carta (cf. v. 9) e o líder dos irmãos que Diótrefes havia se recusado a receber. Demétrio era semelhante a Gaio em atitude e reputação na igreja.

C. CONCLUSÃO E BÊNÇÃO, 13,14

A conclusão dessa epístola é muito parecida com a carta de II João (veja comentários em II João 12:13). Isso pode indicar que as duas cartas foram escritas em datas próxi-mas, mas não há motivo para pensar que a carta referida no versículo 9 era II João. A esperança do apóstolo se expressa da seguinte forma: Espero [...] ver-te brevemente (14), provavelmente visitando a igreja. Quando isso acontecesse, ele não esqueceria o que Diótrefes fez (v. 10) — uma advertência quanto à disciplina.

Paz seja contigo (15) era a bênção cristã costumeira e significativa. Os amigos -não identificados — enviam saudações à igreja. João também pede para saudar os mem-bros individualmente. Talvez seu uso de amigos sugira somente aqueles membros que eram fiéis a Deus e leais aos seus líderes.

Esta breve carta é uma preciosidade sobre relacionamentos pessoais na igreja. A koinonia ensinada na primeira epístola não era facilmente alcançada ou mantida du-rante o primeiro século — provavelmente não mais facilmente do que hoje. Mas o ideal foi mostrado, bem como a forma de alcançá-lo. É o caminho do amor perfeito. A comu-nhão precisa ser edificada sobre esse fundamento. No amor tornamo-nos "cooperadores da verdade" (v. 8).

Notas

I JOÃO - INTRODUÇÃO

Erich Haupt, The First Epistle of John ("Clark's Foreign Theological Library"; Edimburgo: T. & T. Clark, 1983), vol. LXV, p. xl.

2 Daniel Steeel, Half Hours with St. John's Epistles (Chicago: The Christian Witness Co., 1901), p. xxi.

3 The Tests of Life (Edimburgo: T. & T. Clark, 1909), p. 209.

'A. S. Peake (ed.), A Commentary in the Bible (Nova York: Thomas Nelson and Sons, sem data), p. 592.

The Espitle of St. John (Londres: Macmillan and Co., 1892), p. 30.

6 The Espitle of St. John (The Expositor's Bible, ed. W. R. Nicoll; Nova York: Funk and Wagnalls Co., 1900), p. 75.

D. A. Hayes, John and His Writings (Nova York: Methodist Book Concern, 1917), pp. 163-72.

8J. R. W. Stott, The Epistles of St. John ("The Tyndale New Testament Commentaries"; Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing Co., 1964), pp. 24-40.

9 A Critical and Exegetical Commentary on the Johannine Epistles ("The International Critical Commentary"; Nova York: Charles Schribner's Sons, 1912), pp. 1-19.

The Johannine Epistles ("The Moffatt New Testament Commentary"; Nova York: Harper Brothers, 1946), pp. xlvii-lvi.

11 "The Espitle of St. John", The Expositor's Greek Testament (Nova York: Hodder and Stoughton, s. d.), vol. V, p. 154.

12 H. S. S. Blaney, "The Gospel According to St. John", The Wesleyan Bible Commentary, vol. IV (Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing Co., 1964), pp. 359-64.

I JOÃO - SEÇÃO I

1 Dodd, op. cit., p. 2.

'A. Plummer, The Espitle of St. John, "The Cambridge Bible for Schools and Colleges" (Cambridge: University Press, 1911), p. 72.

Brooke, op. cit., p. 6. Plummer, op. cit., p. 76.

I JOÃO - SEÇÃO II

1 Haupt, op. cit., p. 25. 2lbid, p. 42.

Brooke, op. cit., p. 17. Ibid, p. 18.

'James Moffatt, Grace in the New Testament (Nova York: Ray Long and Richard R. Smith, Inc., 1952), p. 218.

6 Brooke, op. cit., p. 23. Veja Steele, op. cit., pp. 243-61. Ibid.

8lbid, p. 26. Veja também Hastings, Dictionary of the Bible, vol. III, p. 665. O Ibid, p. 27.

Brooke, op. cit., p. 30.

11 Dodd, op. cit., p. 31.

12 David Smith, op. cit., p. 174.

13 Paul W. Hoon, "First John" (Exposição), The Interpreter's Bible, vol. XII (Nova York: Abingdon Press, 1957), p. 230.

14 Plummer, op. cit., p. 91.

15 Haupt, op. cit., p. 70.

16 Steele, op. cit., p. 34.

17 Plummer, op. cit., p. 93.

18 Haupt, op. cit., pp. 72-81.

20 Amos N. Wilder, "Fisrt John" (Exegese), The Interpreter's Bible (Nova York: Abingdon Press, 1957), vol. XII, p. 230.

21 Op. cit., pp. 98-9.

22 Brooke, op. cit., p. 41.

23 Haupt, op. cit., p. 95,

24 Plummer, op. cit., p. 107.

25 F. D. Maurie, The Espitle of St. John (Londres: Macmillan and Co., 1881), p. 129.

26 Steele, op. cit., p. 46.

27 Hoon, op. cit., p. 238.

28 Haupt, op. cit., p. 100. Maurice, op. cit., p. 129.

30 Law, op. cit., p. 149.

31 Brooke, op. cit., p, 48.

32 Haupt, op. cit., p. 107.

33 Dodd, op. cit., p. 41. 34Ibid, p. 42.

35R. R. Williams, "The Letters of John and James", The Cambridge Bible Commentary (Cambridge: University Press, 1965), p. 30.

36 Plummer, op. cit., p. 65. 3' Op. cit., p. 50.

38 Brooke, op. cit., p. 53. Veja "Antichrist", por Otto C. Piper, A Handbook of Christian Theology (Nova York: The World Publishing Co., 1958), pp. 13-7.

Plummer, op. cit., p. 110.

40 Hoon, op. cit., p. 250.

41 Brooke, op. cit., p. 61. 42Ibid, pp. 62-63.

43 Plummer, op. cit., p. 117.

" J. H. Thayer, A Greek-English Lexicon of the New Testament (Edinburgo: T. & T. Clark, 4. ed., 1914), p. 118.

I JOÃO - SEÇÃO III

Haupt, op. cit., p. 153. 'Smith, op. cit., p. 182. 3Plummer, op. cit., p. 121. Ibid, p. 123.

5 Charles Gore, The Epistles of John (Nova York: Charles Schribner's Sons, 1920), pp. 144-5.

6 Plummer, op. cit., p. 128. Haupt, op. cit., p. 194. 8Ibid, p. 203.

Brooke, op. cit., p. 92. Plummer, op. cit., p. 131.

11R. E. O. White, Open Letter to Evangelicals (Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing Co., 1964), p. 92.

'2 Explanatory Notes upon the New Testament (Londres: The Epworth Press, 1950), p. 34.

13 Haupt, op. cit., p. 215.

14 Smith, op. cit., p. 187.

15 Dietrich Bonhoeffer, The Cost of Discipleship (Nova York: The Macmillan Co., 1963), p. 40.

I JOÃO - SEÇÃO IV

Stephen Neill, Christian Holiness (Nova York: Harper and Brothers, 1960), p. 86.

2 Haupt, op. cit., p. 241.

3 Hoon, op. cit., p. 272.

4lbid, p. 273.

Plummer, op. cit., p. 142.

6 Ibid, p. 146.

R. R. Williams, "The Letters of St. John and James", The Cambridge Bible Commentary (Cambridge: The University Press, 1965), p. 48.

8Plummer, op. cit., p. 147.

Haupt, op. cit., p, 258.

'° Ibid, p. 259. n Ibid, p. 262.

12 Thomas Cook, New Testament Holiness (Londres: The Epworth Press, 1958), p. 52.

13 George Peck, Christian Perfection (Nova York: Carlton and Lanahan, 1842, 4. ed.), p. 25.

14 Cook, op. cit., p. 76, de Lange.

" Dodd, op. cit., p. 115. ls Haupt, op. cit., p. 271. 17 Dodd, op. cit., p. 116.

'R. J. W. Stott, The Epistles ofJohn, "The Tyndale New Testament Commentaries" (Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing Co., 1964), pp. 165-6).

19 Haupt, op. cit., pp. 269-70.

Gnomon of the New Testament , traduzido por C. T. Lewis e M. R. Vincent (Filadélfia: Perkinpine and Higgins, 1880), vol. II, pp. 802-3.

21 Stott, op. cit., p. 169.

22 Brooke, op. cit., p. 125.

23 Haupt, op. cit., p. 279.

24 Smith, op. cit., p. 192.

25 Plummer, op. cit., p. 153. Haupt, op. cit., p. 283.

' Robert S. Candlish, The First Epistle ofJohn (Grand Rapids: Zondervan Publishing House, sem data), p. 433.

28 Cook, op. cit., p. 61.

" Ibid, p. 10.

3° John H. Leith (ed.), Creeds of the Churches (Nova York: Doubleday and Company, 1903), p. 5. "Veja Romanos 1:3-4; 10.9; 1 Co 8.6; 12.3; 15:3-7.

32 Leith, op. cit., p. 1.

33 Haupt, op. cit., p. 292.

34 Lindsay Dewar, The Holy Spirit and Modern Thought (Nova York: Harper and Brothers, 1959), p. 204.

" Ibid.

"Veja Plummer, op. cit., p. 160.

"Henry P. VanDusen, Spirit, Son, and Father (NovaYork: Charles Schribner's Sons, 1958), p. 82.

38 Plummer, op. cit., pp. 157-159; Brooke, op. cit., pp. 132-4.

Stott, op. cit., p. 178.

Brooke, op. cit., p. 133.

I JOÃO - SEÇÃO V

1 Plummer, op. cit., p. 166.

2 Hoon, op. cit., p. 298. Plummer, op. cit., p. 167. Brooke, op. cit., p. 146. Haupt, op. cit., p. 345.

6 Smith, op. cit., p. 199.

Plummer, op. cit., p. 170-171. Stott, op. cit., p. 194.

Ibid, p. 195, citando Westcott. " Plummer, op. cit., p. 173.

II JOÃO

Brooke, op. cit., p. 170.

'Veja comentários em 1 Jo 2:3

3 Smith, op. cit., p. 201.

4Plummer, op. cit., p. 177.

Thayer, op. cit., p. 515.

Op. cit., p. 149.

Plummer, op. cit., p. 181.

8 Smith, op. cit., p. 202.

Ibid, pp. 202-3.

Ibid, p. 203.

Plummer, op. cit., p. 182.

12 Op. cit., p. 153.

III JOÃO

1 Plummer, op. cit., p., 189.

Bibliografia

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Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de III Joao Capítulo 1 versículo 12
Demétrio:
Possivelmente, um membro da mesma igreja local de Gaio ou, melhor, um dos missionários mencionados nos vs. 3Jo 1:5-8 (ver 3Jo 7,); pode-se supor que este tenha sido o portador da carta.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de III Joao Capítulo 1 do versículo 1 até o 14
*

1,2 O autor identifica-se como "o presbítero", como em II João. Ele escreve a seu amado amigo Gaio para elogiar a hospitalidade deste e para tratar com ele a respeito da situação envolvendo a congregação em que Gaio era membro. João começa com uma oração pedindo bem-estar, uma forma comum de se iniciar uma carta pessoal.

* 3,4 Ver a expressão similar de alegria em 2Jo 4.

* 5-8 João elogia Gaio pela hospitalidade com que recebia os mestres cristãos itinerantes. À obrigação de acolher e de animar aqueles que proclamam o verdadeiro evangelho de lugar em lugar e à alegria por fazê-lo, acrescenta-se, opostamente, a necessidade de evitar aqueles que proclamam um falso evangelho (1Jo 4:1-3; 2Jo 10,11). Os que proclamam a mensagem e aqueles que os encorajam e apoiam trabalham juntos, servindo à verdade.

* 7 dos gentios. Aqueles que não são povo de Deus. O termo assim empregado indica que a comunidade cristã (composta de judeus étnicos e gentios) havia passado a ver a si mesma como o novo Israel.

*

9, 10 A cooperação e o amor que devem ser normais entre os crentes haviam sido violados pelo comportamento de Diótrefes, que abusava do cargo de liderança que tinha na congregação para atacar outros obreiros cristãos. Evidentemente, Diótrefes considerava outros mestres cristãos como ameaças e não como cooperadores. Orgulhoso e egoísta, ele não acolhia os evangelistas itinerantes e punia com exclusão aqueles que os hospedavam.

* 9 Escrevi alguma coisa à igreja. Uma carta anterior, que não sobreviveu.

* 10 se eu for aí, far-lhe-ei lembradas as obras que ele pratica. A reposta do autor à grave provocação de Diótrefes demonstra sensibilidade pastoral de sua parte mas nem por isso deixa qualquer dúvida de que sua visita colocará um ponto final à conduta de Diótrefes (13 1:47-13.3'>2Co 13:1-3,10).

* 11 Tirania como a exercida por Diótrefes reflete o oposto do amor de Deus; deve-se resistir à tentação de reagir nos mesmos termos.

*

12 A parte principal da carta termina com uma recomendação de Demétrio, o portador da carta, apresentando-o como um cristão fiel. Essa recomendação, além da menção do nome do destinatário da carta, foi necessária para garantir que a carta não fosse deixada de lado nem fosse usada indevidamente por pessoas que, a exemplo de Diótrefes, pertubariam a unidade da congregação. Por outro lado, é possível que o próprio Demétrio fosse um mestre itinerante; nesse caso, a carta teria o objetivo de encorajar Gaio à hospitalidade.

*

13,14 Esta carta termina de modo semelhante a 2Jo 12,13, com pequena diferença nas palavras mas com o mesmo tom pessoal.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de III Joao Capítulo 1 do versículo 1 até o 14
1 Esta carta nos dá uma vislumbre da vida da Igreja primitiva. Terceira do João, dirigida ao Gayo, ocupa-se da necessidade de brindar hospitalidade aos pregadores itinerantes e a outros crentes. De igual maneira adverte contra um ditador em potência da igreja.

1 O ancião João foi um dos doze discípulos e o escritor do Evangelho segundo San João, as três epístolas e o livro de Apocalipse. Para maior informação a respeito do João, veja-se seu perfil no João 13. Não temos maiores detalhes a respeito do Gayo, mas é um daqueles a quem João amava profundamente. Ao melhor tinha brindado sua casa e lhe tinha dado hospitalidade ao João em algum de suas viagens. Se fosse assim, João apreciava suas obras, porque os pregadores itinerantes dependiam da hospitalidade para sobreviver (veja-se Mt 10:11-16).

2 João estava preocupado pelo bem-estar físico e espiritual do Gayo. Isso era um contraste direto à heresia popular do dia que ensinava a separação do espiritual e material e menosprezava o aspecto físico da vida. Ainda hoje, muitos caem nessa forma de pensamento. Essa atitude não cristã lógicamente leva a uma de duas reações: descuido do corpo e da saúde física ou indulgência com os desejos pecaminosos do corpo. Deus está interessado tanto em nosso corpo como em nossa alma. Os cristãos não devem ser negligentes nem indulgentes conosco mesmos, a não ser nos ocupar de nossas necessidades físicas e disciplinar nosso corpo de modo que possamos estar nas melhores condicione para servir a Deus.

4 João diz "meus filhos" porque, como resultado de seu predicación, ele era pai espiritual de muitos, entre eles Gayo.

5 Nos inícios da igreja, os profetas, evangelistas e professores que viajavam ("os irmãos") eram ajudados no caminho por pessoas como Gayo, que lhes dava alojamento e comida. A hospitalidade é uma arte perdida em muitas Iglesias hoje em dia. Faríamos muito bem em convidar a mais pessoas a nossa mesa: membros da igreja, jovens, ministros itinerantes, necessitados, visitantes. Essa é uma maneira ativa e muito apreciada de mostrar seu amor. É mais, provavelmente é muito mais importante hoje. Por culpa de nossa sociedade individualista e egocêntrica há muita gente solitária que se pergunta se haverá alguém que se interesse por saber se estiverem vivos ou mortos. Se encontrar uma pessoa sozinha, lhe mostre que você se interessa por ela!

7 Os ministros itinerantes não pediam nem aceitavam nada dos que não eram cristãos porque não queriam que ninguém pusesse em dúvida seus motivos para pregar. Os verdadeiros mensageiros de Deus não pregam com o propósito de enriquecer-se mas sim por amor a Deus. É a responsabilidade da igreja cuidar dos operários cristãos. Nunca deve encomendar-se o essa tarefa a quem não é crentes.

7, 8 Quando você ajuda a alguém que está difundindo o evangelho, em realidade forma parte de seu ministério. Esse é o outro aspecto do princípio em 2Jo 1:10 (veja-a nota ali). Não todos têm que ir ao campo missionário. Os que trabalham para Cristo em sua igreja local são essenciais para o ministério de quem vai e requerem sustento. Podemos apoiar aos missionários orando por eles e lhes dando nosso dinheiro e tempo, e lhes mostrando hospitalidade.

9 A carta a que se refere João não foi nem I João nem II João a não ser outra que não se conservou.

9, 10 O único que sabemos do Diótrefes é que quis controlar a igreja. João denuncia (1) sua relutância a emprestar atenção a outros líderes espirituais, (2) a calúnia que faz dos líderes, (3) seu mau exemplo ao negar-se a dar acolhida a qualquer pregador do evangelho, e (4) seu intento de excomungar a quem se opunha a sua liderança. Pecados tais como o orgulho, o zelo e a calúnia ainda estão presentes na igreja, e quando um líder tem o costume de estimular o pecado e desalentar a conduta espiritual, lhe deve deter. Se alguém não deixa ouvir sua voz, um dano irreparável pode causar-se à igreja. Devemos lhe fazer frente ao pecado na igreja. Se tratarmos de passá-lo por alto, pode seguir crescendo. Um verdadeiro líder cristão é um servo, não um autocrata!

12 Não sabemos nada a respeito do Demetrio salvo que provavelmente fora o portador desta carta do João para o Gayo. O livro de Feitos menciona a um ourives do Efeso chamado Demetrio que se opôs ao Paulo (At 19:24ss), mas o mais provável é que seja outro homem. Em contraste com o corrupto Diótrefes, Demetrio tinha grande interesse pela verdade. João personifica a verdade como um testemunho ao caráter e ao ensino do Demetrio. Em outras palavras, se a verdade pudesse falar por si mesmo, falaria em favor do Demetrio. Quando Demetrio chegou, Gayo, sem dúvida alguma, brindou-lhe hospitalidade.

14 Enquanto II João põe de relevo a necessidade de lhes negar a hospitalidade aos falsos professores, III João precatória a que se siga dando hospitalidade a quem ensina a verdade. A hospitalidade é um indício sólido de apóio às pessoas e a seu trabalho. Significa lhes dar nossos recursos para que se sintam cômodas e sua viagem seja mais suportável. Procure ativamente forma criativas de mostrar sua hospitalidade aos operários de Deus. Uma delas pudesse ser mediante uma carta de ânimo, um presente, o apoio econômico, a hospitalidade e a oração.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de III Joao Capítulo 1 do versículo 1 até o 14
I. Saudação (3Jo 1:1. ; Mq 6:7. ; Lc 9:1. ; Lc 10:1 ). Pode-se supor que João, por escrito, Caio não está esperando que ele receber qualquer um que pode vir alegando falsamente de ser um seguidor de Cristo. Espera-se que essa pessoa deve possuir credenciais adequadas, e que ele estava agindo sob a autoridade da Igreja ou algum líder, como o próprio João. O perigo e até mesmo a disposição de certos falsos mestres que se aproveitou desta hospitalidade cristã é anotado e advertiu contra em A Didaqué .

IV. REPROVAÇÃO DO MAL (3Jo 1:9 ). Nas igrejas locais eram pessoas que vieram para a liderança. Enquanto essas pessoas eram fiéis ao líder geral, como aparentemente foi Gaius, haveria pouca dificuldade. Nesta igreja particular, no entanto, um homem com o nome de Diotrephes ganhou um lugar de liderança e não estava disposto a submeter à autoridade de João. Isso deixou João prejudicada, exceto se ele poderia encontrar alguém na igreja local, como Gaio, a quem pudesse recorrer. Obviamente, isso é o que ele está fazendo nesta carta.

João acusou que Diotrephes nos ama não (v. 3Jo 1:9 ), e ele está proferindo contra nós palavras maliciosas (v. 3Jo 1:10 ). Ele não estava disposto a receber os irmãos , e ele proíbe e expulsa as pessoas para fora da igreja .

Diótrefes era um líder muito ambicioso, que, evidentemente, tinha a capacidade de ganhar a aprovação de uma maioria substancial na igreja local. Nenhum jovem deve ser condenado por entrar em um lugar de liderança e provar-se digno da aprovação de seu povo. Mas, ao fazer isso, Diotrephes havia usurpado autoridade que pertencia a outro e líder superior. Ele colocou João de lado através do uso de palavras rudes e maus, e ele se recusou a receber as pessoas para a igreja, que foram enviados por João. Além disso, ele intimidado a minoria que recebeu mensagens de João, e até mesmo lançar alguns deles para fora da igreja (v. 3Jo 1:10 ). Infelizmente, ele parece ter desenvolvido uma liderança independente dentro da congregação local que ameaçava a autoridade de João, e, consequentemente, a própria estrutura da igreja local.

Pode ser que Diotrephes e alguns de seus seguidores sentia que João estava exercendo muita autoridade sobre a igreja local. Eles podem ter acreditado que eles estavam completamente no seu direito de resistir a liderança de João e continuar na autonomia da congregação local. Para eles, esses missionários que viajam vinham desnecessariamente em sua comunidade e tornando-se um incômodo para o trabalho local. Eles não foram os últimos a se queixar de liderança episcopal no governo da Igreja.

João então é justificado em sua crítica severa deste homem e seus seguidores? João não encontrou neles as marcas reais da verdade cristã. O verdadeiro teste para a verdade cristã, como visto em I João, é uma vida de obediência a Jesus Cristo e de amor dos irmãos um para o outro. Ao observar a conduta dos Diotrephes e seus seguidores nesta igreja, João não podia ver essas virtudes cristãs. Desde as suas obras eram más, essas pessoas não podia ser de Deus (v. 3Jo 1:11 ).

João expressou confiança de que em seu pessoal de vir para a igreja que ele seria capaz de apontar o mal e ajudar a igreja para ver a verdade. Assim, ele escreveu esta carta a Caio, a fim de ganhar o seu apoio moral. Pode ser que os missionários que viajam (v.3Jo 1:8 ), a quem ele queria Gaius para receber, foram para abrir a porta para a posterior chegada de João. Em uma palavra, João estava enfrentando dificuldades no controle remoto de uma igreja, e ele achou necessário vir pessoalmente para resolver os problemas existentes.

V. Comenda da BOA (3Jo 1:11 ), ou com o Demas que abandonou Paulo (2Tm 4:10 ), é apenas conjectura. Ele era uma pessoa de boa reputação e fiel à verdade do evangelho. Ele teve a aprovação de João, e isso deve ser suficiente para Caio. É possível que ele estava sendo enviado com esta carta especial para Caio e foi ajudar Caio em sua posição contra Diótrefes. De qualquer forma, ele era digno de imitação.

É lamentável que os homens bons são, por vezes fraco em sua liderança e tendem a ser reticente em seu testemunho. Eles podem precisar de um forte encorajamento de outros líderes, a fim de defender o que eles sabem que é certo. Por outro lado, alguns homens de forte capacidade de liderança ir aos extremos e err. Muitas vezes isso tem sido verdade na história da Igreja. João enfrentou-lo aqui no primeiro século e teve que incentivar os bons homens para exercer liderança na presença de outros que haviam usurpado autoridade.

VI. CONCLUSÃO (3Jo 1:13 ; II João 12 ), João tem muitas coisas que ele gostaria de dizer, mas ele prefere dizer-los face a face , em vez de com tinta e pena . Há algumas coisas melhor dito oralmente do que escrito. Letters pode cair nas mãos de pessoas hostis, ou criar mal-entendidos que se acumulam hostilidade antes de correções podem ser feitas. Alguns problemas só podem ser resolvidos em um encontro pessoa-a-pessoa. Por uma questão de história, é bem que João escreveu tanto como ele fez. Quando se enfrenta problemas da igreja ele poderia desejar João tinha escrito uma carta mais longa.

Acima de tudo o apóstolo queria que os cristãos a ter paz. Esta paz começa no coração, mas em última análise, deve existir na comunidade crente. Satanás procura destruir esta paz, fato atestado pela história da igreja. João tem confiança seus amigos vão recebê-lo, e amor finalmente irá prevalecer. Esta carta respira não só o espírito de amor, mas também a força da fé.

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Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de III Joao Capítulo 1 do versículo 1 até o 14
3 loão

João escreveu a terceira carta para um membro da igreja local que es-tava perturbado com problemas. Na carta, João menciona três homens.

I. Gaio: um cristão próspero (vv. 1 -8)

Como agradecemos a Deus a igreja ter membros como Gaio. Ao referir- se a ele, João usa quatro vezes a palavra "amado" (vv. 1-2,5,11). O versículo 2 sugere que Gaio não está bem de saúde ou se recupera de uma doença. Mas sabemos isto: ele tinha uma vida espiritual saudá-vel. O homem interior prosperava independentemente de qual fosse a condição do exterior.

Gaio era o tipo de cristão de que os outros sentem prazer em falar. Os irmãos (provavelmente, evangelistas e missionários itineran-tes) tinham se encontrado com Gaio e ido a sua casa. Eles relataram que Gaio andava na verdade e tentava, com fidelidade, ajudar os diferentes tipos de trabalhadores que cruza-vam o seu caminho. Lembre-se que na época de João não havia hotéis, mas apenas hospedarias desconfor-táveis e, muitas vezes, perigosas. Os evangelistas itinerantes dependiam dos santos para se alimentar e se hospedar. Gaio era o tipo de cris-tão que amava receber os santos e apresentá-los à medida que iam de lugar para outro.

Por que Gaio ajudava os san-tos? Porque os amava, bem como queria compartilhar o ministério deles e promover a verdade. Um homem pode não ser um pregador, mas ajudar os outros a pregar.

II. Diótrefes: um cristão soberbo (vv. 9-10)

Esse é o tipo de membro de igre-ja que dispensamos. Ele queria ser o chefe da igreja, pois amava ter destaque e ser o primeiro em tudo. Cl 1:18 afirma que o único que merece primazia é Cris-to. João Batista apresentou essa questão desta maneira: "Convém que ele cresça e que eu diminua" (Jo 3:30).

Como esse membro da igre-ja agia? Bem, ele recusou-se a re-conhecer a liderança de João. Em geral, membros da igreja que que-rem posição e prestígio atacam o pastor, particular ou publicamen-te. É comum iniciarem com uma "campanha de mexericos" em que tentam minar o caráter e o ministé-rio do pastor. Eles, como Absalão, no Antigo Testamento, "dão a en-tender" que a liderança atual não é eficaz (2Sm 15:1-10) e que pode-ríam cuidar melhor das coisas. Ele- breus 13 7:17 decide esse assunto de uma vez por todas.

Diótrefes contou mentiras a respeito de João. No versículo 10, o termo "pratica" significa "levantar acusações falsas" e é semelhante a "tagarelas", mencionada em 1 Timó-teo 5:13. Seria mais fácil solucionar esse problema, se os membros da igreja se lembrassem que não de-vem ouvir acusações contra o pas-tor sem a presença de testemunhas (1Tm 5:19).

Ele também se recusava a ajudar os irmãos e chegou a ponto de dominar a igreja e expulsar al-guns membros. O Novo Testamento ensina que há casos de disciplina em que a expulsão do membro é neces-sária, porém Diótrefes dispensava as pessoas sem lhes dar oportunidade de defesa ou de ser ouvidas pela congregação. Leia 1Pe 5:3.

Esse tipo de membro destrói a igreja. Eles, em sua ânsia por poder e por autoridade, pisam a verdade, ignoram a Bíblia, ferem o Espírito e dispersam o rebanho.

  • Demétrio: um cristão agradável (vv. 11-12)
  • É animador passar de Diótrefes para Demétrio! Ele era o tipo de pessoa que os outros podiam seguir (imitar). Os santos davam um bom testemu-nho dele, como também a Palavra. Se a vida dele fosse testada pela Bí-blia, passaria no teste.

    As igrejas de hoje precisam de mais pessoas como Gaio e De-métrio, santos que amam a Bíblia, a família da igreja e as almas perdi-das. Podemos muito bem abrir mão de pessoas do tipo de Diótrefes!


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de III Joao Capítulo 1 do versículo 1 até o 15
    1 Ao contrário Dt 2:0; Rm 16:23; At 19:29; At 20:4), não podemos identificá-lo. Talvez fosse um convertido de João (4).

    3 Tua verdade (conforme 1Jo 2:0).

    4 Tendo coração de pastor, a maior alegria de João surgia do conhecimento que seus filhos na fé aplicavam a sã doutrina à vida diária.
    5 Procedes fielmente. João louva o esforço hospitaleiro de Gaio no encorajamento dos verdadeiros missionários (conforme 2Jo 1:71n). Rm 12:13, He 13:2 e 1Pe 4:9 destacam a importância de mostrar hospitalidade. É particularmente a incumbência das viúvas e pastores (1Tm 5:10; 1Tm 3:2; Tt 1:8).

    6 Digno de Deus. Os fiéis missionários, saindo por causa do nome de Cristo (7), precisavam, além da hospitalidade, de ajuda em alimento e dinheiro para o próximo estágio da sua viagem. Como representantes de Deus, deviam receber o mesmo trato que os crentes dariam a Deus.

    7 Gentios. São os pagãos incrédulos. O principio é evidente: os crentes devem sustentar a obra cristã que o mundo não quer, nem pode financiar. • N. Hom. Por que sustentar Obreiros?
    1) Porque saem por causa do Nome;
    2) porque não têm outro meio de sustento (conforme 1Tm 5:17-54);
    3) porque assim nos tornamos colaboradores na obra do Senhor (8; cf. Rm 15:24; Fp 4:15-50).

    9 Diótrefes. Difamou o apóstolo João, não fez caso dos missionários e excomungou os leais membros da igreja que não obedeceram à sua orientação. Tudo isso ele fez por amor a si mesmo e não por amor a Cristo (conforme Cl 1:18).

    11 Aparece novamente a prova moral (conforme 1Jo 2:3-62, 1Jo 2:28, 1Jo 2:29; 1Jo 3:4-62).

    15 Nome por nome. A igreja local não deve ser tão grande que o pastor não passa conhecer os nomes dos membros (conforme Jo 10:3).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de III Joao Capítulo 1 do versículo 1 até o 14
    3Joao

    v. 1. Gaio\ Já é conhecido da igreja como amado. O apóstolo acrescenta a sua aprovação pessoal: “Eu também o amo na verdade”.

    v. 2. A saudação generosa é bem formulada na NVI. A expressão “acima de tudo” na ARA, que transmite a impressão infeliz de que a prosperidade e a boa saúde estejam avaliadas acima de tudo o mais, é corretamente condensada em tudo e acrescentada como sujeito de lhe corra bem. A antiga e a nova tradução podem ser conjugadas para dar a formulação “para que você prospere e desfrute de boa saúde, assim como vai bem a sua alma”.

    v. 4. Os meus filhos (numa relação pastoral: Conforme lTm 1.2; contraste com Fm 1:10; Mt 25:35).

    v. 6. se os encaminhar em sua viagem: “Ajudar alguém na sua jornada com comida, dinheiro, encontrando companheiros de viagem, meios de viagem etc.” (Arndt); conforme Rm 15:24;

    1Co 16:6,1Co 16:11. de modo agradável a Deus, cujos servos vocês são.

    v. 7. eles saíram: A referência é aplicável a todo o curso de vida deles, como também ao ministério particular, por causa do Nome: Uma frase que expressa admiração profunda e é preservada na NVI (Lv 24:11; At 5:41). A aceitação de assistência praticada espontaneamente por não-cristãos tem bons precedentes (At 28:2-7,10), e podemos traduzir por “eles saíram dos pagãos não levando nada”. I.e., ao se tornarem cristãos, e mais particularmente pregadores, eles abriram mão dos direitos de propriedade e de herança nas suas famílias gentílicas. Eles poderiam ter insistido nos seus direitos, mas por amor ao Nome não o fizeram (Fp 2:5-50) — uma renúncia exigida ainda hoje em países não-cristãos.

    v. 8. Uma das formas em que a igreja cumpre o seu chamado de difundir a verdade é apoiar tais homens. Essa declaração prepara o caminho para mostrar o erro de Diótrefes de uma ótica muito séria.

    v. 9,10. Escrevi algo (depreciativo): Só uma breve nota: uma descrição adequada de II João.

    v. 10. Tem-se feito a objeção de que Gaio não pode ter pertencido à mesma igreja que Diótrefes, pois, se fosse da mesma, não teria sido preciso avisá-lo a respeito da conduta de Diótrefes. A objeção só seria válida se essa fosse uma carta puramente particular — mas não há cartas puramente particulares no NT. A carta é uma acusação formal de Diótrefes, como também um atestado para Gaio e Demétrio.
    v. 12. a própria verdade. O Espírito falando por meio dos crentes, provavelmente por meio da profecia (conforme At 13:2; lTm 1.18). Demétrio não é simplesmente alguém nomeado pelo apóstolo, como Gaio também não. Independentemente disso, o seu valor é reconhecido amplamente. Os comentaristas têm considerado Demétrio o portador da carta, ou um pregador itinerante que foi recomendado à hospitalidade de Gaio.

    v. 14. Acerca da promessa de uma visita como estímulo à imediata submissão, v. Fm
    21,22. em breve. Isso é acrescentado agora à meia promessa de 2Jo 1:12, em que o Bom Pastor chama suas ovelhas pelo nome, um exemplo de co-pastores e uma boa nota de conclusão para a correspondência pastoral do presbítero.

    BIBLIOGRAFIA
    Brooke, A. E. The Johannine Epistles. ICC (comentário do texto grego). Edinburgh, 1912.

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    Stott. J. R. W. The Epistles of John. TNTC. London, 1964 [As epístolas de João: introdução e comentário, Edições Vida Nova, 1982].

    Westcott, B. F. The Epistles of John (comentário do texto grego). London, 1892; reimpr. Abingdon, 1966.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de III Joao Capítulo 1 do versículo 1 até o 14
    III JOÃO: COMENTÁRIO

    É uma carta pessoal do Presbítero a seu querido amigo Gaio, a quem saúda calorosamente (1-2) e com quem se congratula por sua bem conhecida hospitalidade (5-6), depois de lhe mencionar o progresso espiritual (3-4).

    >3Jo 1:5

    Os vers. 5-8 dão-nos um vislumbre das praxes da Igreja primitiva. Não só apóstolos, mas simples irmãos igualmente andavam de igreja em igreja, recebendo hospedagem, quando eram enviados por irmãos seus (cfr. He 13:2; 1Pe 4:9). Gaio é elogiado pela fidelidade com que oferecia hospedagem a tais visitantes, mesmo quando se tratava de irmãos estrangeiros (5). Tais irmãos ainda parecem estar em trânsito, pelo que o escritor insiste com Gaio que os ajude, quando aparecerem (6), visto recusarem receber auxílio dos pagãos (7). Pesa, portanto, uma obrigação sobre os crentes, de lhes prestarem auxílio, com o que se tornam cooperadores da verdade (8).

    >3Jo 1:9

    Contudo, nem todos respeitam esse dever cristão, destacando-se nisto Diótrefes, que parece ter exercido um cargo de autoridade. Esse homem resistiu a João, talvez suprimindo uma de suas cartas (9). certamente não fazendo caso de suas injunções, nada querendo com os irmãos (10). Não se diz que ele mantivesse idéias heréticas, mas simplesmente que era ambicioso de poder. João recomenda a Gaio com insistência que não imite esses maus exemplos (11). Adianta uma declaração doutrinária que lembra muito a primeira epístola (ver 1Jo 3:6). Depois louva um certo Demétrio (12) e, como na segunda epístola, termina a carta com saudações cordiais, na esperança de um breve encontro.

    R. J. Drummond

    Leon Morris


    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Comentários de III Joao Capítulo 1 do versículo 1 até o 14

    1. O amor sacrifical por aqueles fiéis à verdade ( III João 1:1-8 )

    O ancião ao amado Gaio, a quem eu amo em verdade. Amado, oro para que em todos os aspectos que você pode prosperar e estar em boas condições de saúde, assim como a tua alma. Pois eu estava muito feliz quando os irmãos vieram e testemunhou a sua verdade, isto é, como você está andando na verdade. Não tenho maior alegria do que esta, ao ouvir que os meus filhos andam na verdade. Amado, você está agindo fielmente em tudo o que realizar para os irmãos, e especialmente quando eles são estranhos; e eles têm testemunhado a seu amor diante da igreja. Você vai fazer bem para enviá-los em seu caminho de uma maneira digna de Deus. Para eles saíram por causa do nome, aceitar nada dos gentios. Por isso convém apoiar esses homens, para que possamos ser companheiros de trabalho com a verdade. (1-8)

    A verdade é o tema desta carta, especialmente na seção de abertura, onde a palavra aparece cinco vezes. É um chamado para dar hospitalidade, mas especialmente para aqueles que eram professores fiéis da verdade do Evangelho (cf. 2 Jo 10:11 ).

    Quando o apóstolo Paulo detalhou seu sofrimento pela causa de Cristo ( 2 Cor. 11: 22-33 ), alguns dos que o sofrimento envolvido viagem muito diferente do conforto e segurança de viagem moderna. Mas a experiência do apóstolo refletia a realidade comum da vida no mundo antigo: "Eu estive em deslocações frequentes", escreveu ele, "em perigos de rios, perigos de salteadores, perigos dos meus compatriotas, perigos dos gentios, perigos no cidade, perigos no deserto, perigos no mar "( 26 v. ) ... "três vezes sofri naufrágio, uma noite e um dia passei no abismo" ( v. 25 ). Como essa lista indica, viagem foi árdua, desagradável e até mesmo perigoso. As poucas pousadas que existiam (cf. Lc 2:7 ) eram muitas vezes pouco mais de bordéis infestados de parasitas e os seus detentores desonestas e de má reputação. Como resultado, os viajantes em busca de segurança foram em grande parte dependente de pessoas que abrem suas casas para eles.

    Portanto Hospitalidade era uma necessidade e um dever. Mesmo em culturas pagãs necessidade tornaram uma das maiores virtudes. De fato, alguns dos deuses inventados pelos cananeus foram concebidas para funcionar como protetores de estranhos e viajantes. Os gregos também viram viajantes como estando sob a proteção das divindades e, portanto, a ser mostrado hospitalidade, como William Barclay observa:
    Na antiga hospitalidade mundo era um dever sagrado. Strangers estavam sob a proteção de Zeus Xenios, Zeus, deus de estranhos ( Xenos é a palavra grega para um estranho) .... O mundo antigo tinha um sistema de guest-amizades através do qual as famílias em diferentes partes do país comprometeu-se a dar a cada membros hospitalidade do outro quando a ocasião surgiu. Esta ligação entre as famílias durou ao longo das gerações e quando foi reivindicado o reclamante trouxe com ele um sumbolon , ou símbolo, que o identificava a seus anfitriões. Algumas cidades mantido um funcionário chamou os Proxenos nas cidades maiores a quem os seus cidadãos, quando viajar, pode apelar para o abrigo e para a ajuda. ( As Cartas de João e Jude [rev ed .; Filadélfia:. Westminster, 1976], 149)

    A Bíblia certamente salienta a importância da hospitalidade. O que o falso deus Zeus Xenios supostamente fez, o verdadeiro Deus realmente fez. Sl 146:9. ). Deus cobrado Israel: "Você não deve oprimir um estranho, uma vez que vós mesmos sabeis os sentimentos de um estrangeiro, para que você também foram estrangeiros na terra do Egito" ( Ex 23:9 ; Lev. 19: 33-34 ; Lv 25:35 ; . Dt 10:19 ). Entre aqueles a quem Deus indiciado em Ml 3:5 ). Abraão forneceu comida para o Senhor e dois anjos ( Gn 18:1-8 ), e logo depois Lot levou os dois anjos em sua casa ( Gênesis 19:1-3 ). Laban ofereceu hospitalidade para o servo de Abraão ( Gn 24:31-33 ), Jetro a Moisés ( Ex 2:20 (), os pais de Sansão para o anjo do Senhor . Jz 13:15 ), um homem velho em Gibeá a um levita ( Jz 19:15. , 20-21 ), e a mulher sunamita a Eliseu ( 2Rs 4:8 ).

    A hospitalidade é igualmente sublinhado no Novo Testamento. O ponto de vista cultural judaica geral de hospitalidade subjaz carga de Jesus para os setenta em Lucas 10:4-7 :

    "Carry sem cinto de dinheiro, nem sacola, nem sandálias; e cumprimentar ninguém no caminho Em qualquer casa em que entrardes, dizei primeiro:." A paz esteja nesta casa. ' Se um homem de paz está lá, a vossa paz repousará sobre ele; mas se não, ela voltará para você ficar na mesma casa, comendo e bebendo do que eles dão-lhe;. Para o trabalhador é digno do seu salário Não manter. passando de casa em casa. "

    Zaqueu prorrogado hospitalidade a Jesus ( Lucas 19:5-7 ), como fez a aldeia samaritana de Sicar ( Jo 4:40 ), Simão, o fariseu ( Lc 7:36 ), outro fariseu sem nome ( Lc 14:1 ), Simão, o leproso ( Mt 26:6 ).

    Os apóstolos também se a hospitalidade de judeus e gentios. Pedro ficou nas casas de Simão, o curtidor ( At 9:43 ; 10: 5-6 ) e Cornélio ( Atos 10:24-33 , At 10:48 ). Paulo e seus companheiros receberam hospitalidade de Lídia ( Atos 16:14-15 ), o carcereiro de Filipos ( At 16:34 ), Jason ( Atos 17:5-7 ), Priscila e Aquila ( Atos 18:1-3 ), Tício Justo ( At 18:7 ), e Publius ( At 28:7 ). Em Romanos 0:13 Paulo escreveu que os crentes devem ser "praticar hospitalidade", enquanto Pedro exortou: "Seja hospitaleiro para um outro sem queixa" ( 1Pe 4:9 Paulo hospitalidade listada como uma das virtudes de uma mulher cristã dos deuses. Elders em particular, são obrigados a ser hospitaleiro como uma das qualificações exemplares para que o escritório ( 1Tm 3:2 ; At 5:42 ; At 12:12 ; At 16:40 ; At 18:7 ; Rm 16:5. ; Cl 4:15 ; . Fm 1:2 ).

    Embora o tema de mostrar o amor pela hospitalidade é claramente ordenou em ambos 2 e III João, a realidade fundante abaixo desse dever é amor e obediência à verdade. João exalta a verdade em sua segunda carta em que ele define o limite exclusivo que só aqueles que abraçam a verdade é para ser mostrado hospitalidade. Em sua terceira carta, ele afirma a abordagem inclusiva que todos os que estão na verdade devem ser amada e cuidada. Essa ênfase se torna evidente em saudação de João, o ancião ao amado Gaio.

    Ao contrário de correspondência moderna, era costume para o antigo escritor para citar-se na abertura da carta. Como observado na discussão de II João 1 no capítulo 19 deste volume, mais velho não designa apenas a idade de João (ele era um homem muito velho, quando ele escreveu esta carta), mas mais importante, ele aponta para a sua posição de supervisão espiritual. Como o último apóstolo sobrevivente de Jesus Cristo, João não era apenas um velho, mas o mais velho, a figura mais reverenciada e respeitada na igreja.

    Os pormenores relativos à Gaio não são conhecidos. Existem vários outros homens com esse nome no Novo Testamento ( At 19:29 ; At 20:4. ; 1Co 1:14. ). Mas desde que Gaio era um dos nomes mais comuns na sociedade romana, é impossível identificar esse indivíduo com qualquer um deles. Ele, evidentemente, foi um proeminente membro de uma igreja local, provavelmente em algum lugar na Ásia Menor, a quem o apóstolo João conhecia pessoalmente.

    Embora sua vida permanece escondido, excelente caráter de Gaio é divulgado em uma grande homenagem pelo nobre apóstolo. Os ricos prazo agapetos (amado) pode incluir não só o pensamento de que este Gaio era amado pela comunidade cristã (conforme seu uso em At 15:25 ; Ef 6:21. ; Cl 1:7 ), mas também pelo Senhor (cf. Rm 1:7 Paulo se refere aos cristãos como "aqueles que foram escolhidos de Deus, santos e amados." A Bíblia fala repetidamente do amor de Deus para Seus eleitos ( 03:17 Sf. ; Jo 13:1 ; Jo 14:21 , Jo 14:23 ; Jo 15:9 ;Jo 17:23 , Jo 17:26 ; Rm 5:5 ; 8: 35-39 ; 2Co 13:14 ; Gl 2:20. ; Ef 1:4-5. ; Ef 2:4 ; . 2Ts 2:16 ; He 12:6 , 1Jo 4:16 , 1Jo 4:19 ; Ap 1:5 ).

    João, também, amava esse homem (cf. vv. 2 , 5 , 11 ) e confessou tão dizendo que Gaio é um homem a quem eu amo em verdade (cf. 2 Jo 1 ). A verdade, como sempre, é a esfera comum em que uma verdadeira amor bíblico é compartilhada pelos crentes; mais uma vez, o amor ea verdade são inseparáveis ​​(cf. vv. 3, 4 , 8 , 12 ). Há um sentido em que os cristãos devem amar todas as pessoas (cf. Gl 6:10. ), assim como Deus ama o mundo ( Mat. 5: 44-45 ; cf. Jo 3:16 ; Mc 10:21 ). Mas o amor João fala aqui é o único amor que os crentes têm para aqueles que estão em Cristo e fiel à verdade ( 13 34:43-13:35'>João 13:34-35 ; Jo 15:12 , Jo 15:17 ; Rom 0:10. ; 13: 8 ; 1Ts 3:12 ; 1Ts 4:9 ; 1Pe 4:8 , 1Jo 3:23 ; 1Jo 4:7, 1Jo 4:12 ; 2Jo 1:5 e 1Co 16:2 ), mesmo circuncisão, foram concebidas para proteger a saúde do povo de Israel pela sua utilidade, bem como a sua preservação. No Novo Testamento, Paulo aconselhou a Timóteo: "Não bebas mais água exclusivamente, mas usa um pouco de vinho por causa do teu estômago e das tuas freqüentes enfermidades" ( 1Tm 5:23 ). Vinho nos tempos bíblicos era geralmente misturado com água, o que o álcool do vinho ajudou a desinfectar. Beber a água purificada relativamente ajudaria guarda Timoteo de mais doenças. A preocupação de Paulo para a saúde física de Timóteo era característica de afeto de qualquer apóstolo para uma criança na fé (cf. Tt 1:4 ); constantemente "crescer [ndo] na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo" ( 2Pe 3:18 ); "Caminhar [ndo] de uma maneira digna do Senhor, para agradá-Lo em todos os aspectos, frutificando em toda boa obra e crescendo no conhecimento de Deus" ( Cl 1:10 ). João sabia que isso seja verdade pelo testemunho daqueles que tiveram conhecimento pessoal de Gaio, como ele mesmo diz no versículo seguinte.

    Os elogios de João para com Gaio

    Pois eu estava muito feliz quando os irmãos vieram e testemunhou a sua verdade, isto é, como você está andando na verdade. Não tenho maior alegria do que esta, ao ouvir que os meus filhos andam na verdade. Amado, você está agindo fielmente em tudo o que realizar para os irmãos, e especialmente quando eles são estranhos; e eles têm testemunhado a seu amor diante da igreja. (3-6A)

    João era muito contente quando alguns irmãos, provavelmente viajando pregadores a quem Gaio tinha mostrado hospitalidade, veio e testemunhou -lo da verdade que foi operativo e evidente na vida de Gaio. A imagem usada repetidamente de curta refere-se metaforicamente no Novo Testamento a conduta diária (por exemplo, Mc 7:5 ; 11: 9-10 ; Jo 12:35 ; At 21:21 , At 21:24 ; Rm 6:4 ; 1Co 3:3 ; 2Co 4:2 ; Gl 5:16. , Gl 5:25 ; Gl 6:16 ; Ef 2:2 ; Ef 4:1 ; Ef 5:2 , Ef 5:15 ; Fp 3:17-18. ; Cl 1:10 ; Cl 2:6 ; 1Jo 2:6 ; 2Jo 1:4 ).

    Mostrando hospitalidade foi uma manifestação de amor e ainda mais notável quando contrastada com a rejeição feio Diótrefes "( v. 10 ). João, no entanto, não elogiar Gaio para o seu amor, mas, mais fundamentalmente, por seu compromisso com a verdade. Como é sempre o caso com os crentes, o amor genuíno de Gaio fluiu de sua obediência à verdade. João elogiou ele, porque ele não só conhecia a verdade, mas viveu nele.

    Tais elogios não são incomuns no Novo Testamento. Phoebe foi elogiado por ser um servo fiel e ajudante em sua igreja ( Rm 16:1 ). Epafrodito foi elogiado por ministrar a Paulo-mesmo com o risco de sua própria vida ( Fp 2:1 ; cf. 15: 37-39 ), Paulo elogiou João Marcos para o seu serviço útil para ele ( 2Tm 4:11. ). Pedro elogiou Silvanus como um "irmão fiel" ( 1Pe 5:12 ). Mas não há maior elogio para um cristão do que o dado a Gaio por João, que ele não soubesse a verdade revelada por Deus, mas também viveu em conformidade com ele (cf. Lc 6:46-49 ; Lc 11:28 ; Jo 13:17 ; Tiago 1:22-23 ).

    Comentário geral de João, Não tenho maior alegria do que esta, para ouvir os meus filhos andam na verdade (cf. 2Jo 1:4. ; 1Ts 2:11 ). O escritor de Hebreus exortou seus leitores: "Obedeçam aos seus líderes e submeter-se a eles, pois eles velam por vossa alma, como quem deve prestar contas. Que façam isso com alegria e não gemendo, porque isso não seria lucrativo para você "( He 13:17 ). A grande dor de ministério é que as pessoas que são indiferentes ou rebelde em direção à Palavra de Deus.

    Com Gaio não havia dicotomia entre crença e conduta, entre profissão e prática. A posição enfática de meu no texto grego pode significar que Gaio tinha sido convertido sob o ministério de João.

    As magias apóstolo fora obediência de Gaio à verdade como agir fielmente em tudo o que ele trabalhou para realizar pelos irmãos. Gaio sem dúvida deu a pregadores do evangelho abrigo, comida, e talvez dinheiro, satisfazendo as suas necessidades, mesmo que eles tenham sido estranhos a ele. Fé salvadora genuína, como Gaio possuía, sempre produz boas obras ( Ef 2:8-10. ; 1Tm 2:10. ; 1Tm 5:10 ; 1Tm 6:18 ; Tiago 2:14-26 ). Os missionários foram tão impressionado com o serviço humilde de Gaio para eles que depois de voltar a Éfeso eles ... testemunhou seu amor diante da igreja. De acordo com a devoção de Gaio para a verdade, ele foi um modelo de alguém que "contribuíram para as necessidades do santos [por] praticando a hospitalidade "( Rom. 0:13 ).

    João aconselha Gaio

    Você vai fazer bem para enviá-los em seu caminho de uma maneira digna de Deus. Para eles saíram por causa do nome, aceitar nada dos gentios. Por isso convém apoiar esses homens, para que possamos ser companheiros de trabalho com a verdade. (6b-8)

    João incentivou esse homem de Deus para continuar o seu amor generoso quando outros pregadores da verdade chegou no futuro. O apóstolo aconselhou Gaio, Você vai fazer bem para enviá-los em seu caminho de uma maneira digna de Deus. Você vai fazer bem é uma expressão idiomática grega equivalente à palavra Inglês "por favor". João pediu a ele para enviar quaisquer missionários que vieram a ele em seu caminho renovado e totalmente fornecido para a próxima etapa de sua viagem. A exortação de João é uma reminiscência de comando de Paulo a Tito: "diligentemente ajudar o advogado Zenas e Apolo em seu caminho para que nada falta para eles" ( Tt 3:13 ).

    O padrão é alta; Gaio foi para tratá-los de uma maneira digna de Deus. Ele estava a dar-lhes generosamente como Deus daria. Três razões são sugeridas para apoiar todos os servos fiéis de Cristo.

    Primeiro, eles saíram por causa do nome. de Deus Nome representa tudo o que Ele é. O seu trabalho é o trabalho do próprio Deus para a Sua própria glória ( 1Co 10:31. ; Cl 3:17 ), o motivo que está por trás esforços evangelísticos da igreja (cf. Mt 6:9 ; At 5:41 ; 9: 15-16 ; At 15:26 ; At 21:13 ; Rm 1:5 ).

    Em segundo lugar, os pregadores da verdade poderia esperar nada dos gentios. Escusado será dizer que os incrédulos não vão apoiar aqueles que pregam o verdadeiro evangelho. Se os cristãos não apoiá-los, ninguém vai. E, como Paulo explicou a Timóteo, aqueles que proclamam fielmente a Palavra de Deus é digno de uma compensação financeira ( 1 Tim. 5: 17-20 ).

    É claro que, ao mesmo tempo que é bom para eles a ser pago pelo seu trabalho, verdadeiros embaixadores do evangelho nunca estão no ministério por causa de dinheiro. Na verdade, é precisamente a questão do dinheiro que separa os verdadeiros pregadores de falsas. A Bíblia é clara que os últimos são, invariavelmente, em que para o dinheiro, e não tem nenhum compromisso honesto para a verdade. Eles são vendedores ambulantes, vigaristas espirituais culpado de "falsificadores da palavra de Deus" ( 2Co 2:17 ), "ensinarem coisas que não devem ensinar para o bem de torpe ganância" ( Tt 1:11 ). "Ai deles!" Jude exclamou: "Porque prosseguiram pelo caminho de Caim, e por pay se precipitaram no erro de Balaão, e pereceram na revolta de Corá" ( Jd 1:11 ; 1Co 4:12. ; 1Co 9:18 ; 1Ts 2:9 ).

    Por fim, deve apoiar esses homens, para que possamos ser companheiros de trabalho com a verdade. Em II João 10:11 , João advertiu contra participando de maldades falsos de professores, apoiando-os, mesmo verbalmente. Mas, apoiando aqueles que apresentam averdade, os cristãos parceria com eles. Jesus disse em Mt 10:41 : "Aquele que recebe um profeta na qualidade de profeta, receberá a recompensa de profeta, e quem recebe um justo em nome de um homem justo, receberá a recompensa de justo." Assim, Ele prometeu recompensa eterna, como se a única a cuidar de um profeta foi ele próprio um profeta. Em Sua graça ilimitada Deus não só premia um verdadeiro profeta, pregador, missionário ou por sua fidelidade, mas também recompensa qualquer outra pessoa que o recebe. Receber um profeta refere-se a abraçar seu ministério de afirmação da sua chamada e apoiar o seu trabalho. Receber um homem justo é que mesmo princípio, estendido a todo crente que é aceito por amor de Cristo. Em uma partilha incompreensível de bênção, Deus derrama sua recompensas em cada pessoa que recebe o seu povo, porque eles são o Seu povo.

    Sempre que se tornar a fonte de bênção para os outros, somos abençoados; e sempre que os outros crentes se tornar uma fonte de bênção para nós, eles são abençoados. Na magnífica economia da graça de Deus, a menos crente pode compartilhar as bênçãos do grande, e ninguém bom trabalho ficará sem recompensa.

    2. O homem que amava a superioridade ( III João 9:14 )

    Eu escrevi algo para a igreja; mas Diótrefes, que gosta de ser o primeiro entre eles, não aceita o que dizemos. Por esta razão, se eu for, eu vou chamar a atenção para as obras que ele faz, proferindo contra nós palavras maliciosas; e, não contente com isso, ele mesmo não recebe os irmãos, também, e ele proíbe aqueles que desejam fazê-lo e coloca-los para fora da igreja. Amado, não imites o mal, mas o que é bom. Quem faz o bem é de Deus; aquele que faz o mal não tem visto a Deus. Demetrius tem recebido um bom testemunho de todos, e de a própria verdade; e nós adicionamos o nosso testemunho, e você sabe que o nosso testemunho é verdadeiro. Eu tinha muitas coisas para escrever para você, mas eu não estou disposto a escrevê-los para você com pena e tinta; mas eu espero vê-lo em breve, e vamos falar cara a cara. Paz seja convosco. Os amigos cumprimentá-lo. Saúda os amigos pelo nome. (14/09)

    Uma das características que definem cada coração humano pecador é o orgulho ( Pv 21:4. ; Os 13:6. ), ser ingrato para Ele ( : II Crônicas 32 ​​24-25. , e tornar-se) uma abominação para Deus ( Pv 16:5 ; cf. . 1Tm 3:6 ). Além disso, ao optar por comer o fruto, sem consultar Adão, ela elevou-se acima de seu marido, usurpando o seu papel na ordem criada ( 1Tm 2:13. ; cf. I Coríntios 11:3-10. ). Claramente, então, o orgulho estava no trabalho do pecado exato momento entrou no mundo.

    O próximo capítulo do Génesis introduz Lameque, descendente do primeiro assassino, Cain. Assim como seu antepassado, Lameque também era um assassino (assim como o primeiro polígamo gravado). Como o assassinato de Caim tinha sido motivado por inveja orgulhoso, assassinatos de Lameque foram resultado de orgulho. Na primeira poesia gravada na história da humanidade, Lameque vangloriou arrogantemente para suas esposas,
     

    "Ada e Zilá,
    Ouça a minha voz,
    Vocês, mulheres de Lameque,
    Atende ao meu discurso,
    Pois eu matei um homem porque ele me feriu;
    E um menino para me golpear;
    Se Caim é vingado sete vezes,

    . Então Lameque setenta vezes sete "( Gn 4:23-24 )

     

    Talvez Enoque teve Lameque em mente quando ele profetizou: "Eis que veio o Senhor com milhares de seus santos, para executar juízo sobre todos e convencer a todos os ímpios de todas as obras de impiedade, que fizeram de modo ímpio, e de todas as duras palavras que ímpios pecadores disseram contra ele "( Judas 14:15 ).

    Gênesis 10 e 11 de relatar a história de Nimrod, outra figura orgulhoso. Gn 10:8 ). Nimrod foi também o fundador do que mais tarde se tornou a Babilônia e impérios da Assíria (cf. Gn 10:10-12 ). Derek Kidner escreve respeito do caráter de Nimrod, "Nimrod olha para fora da antiguidade como o primeiro dos" grandes homens que estão na terra ", lembrado por duas coisas que o mundo admira, valentia pessoal e poder político" ( Gênesis, o testamento Comentários Tyndale velhos [Downers Grove, Ill .: InterVarsity de 1979], 107).

    Durante a peregrinação no deserto de Israel ", Nadabe e Abiú, filhos de Arão, tomaram seus respectivos braseiros, e depois de colocar fogo neles, colocado incenso sobre ele e ofereceram fogo estranho perante o Senhor, que Ele não lhes ordenara. E saiu fogo da presença do Senhor e os consumiu; e morreram perante o Senhor "( Lev. 10: 1-2 ). Estes dois sacerdotes, filhos de Arão, em seu primeiro ato sacerdotal violados de alguma forma não especificada a prescrição divina para oferecer incenso. Seu comportamento, possivelmente enquanto estavam bêbados (cf. Lev. 10: 8-10 ), traiu sua rebelde descuido, irreverência, e preferência por sua própria vontade sobre os comandos muito específicos de Deus. Os dois decidiram fazer as coisas à sua maneira, e pagou o preço final para tal independência orgulhoso. Também durante o vaguear deserto, o próprio irmão e irmã de Moisés, Arão e Miriã, procurou elevar-se ao nível dele ( Num. 12: 1-3 ). O Senhor severamente julgados os dois para sua arrogância e presunção ( vv. 4-15 ).

    Durante os dias sem lei dos juízes, Abimeleque, filho de Gideão, queria ser rei. Então apaixonado era seu desejo de poder que ele assassinou setenta de seus irmãos em uma tentativa de eliminar quaisquer possíveis rivais ( Jz. 9: 1-6 ). Mas o reinado de Abimeleque veio a um fim prematuro e embaraçoso. Durante o cerco da cidade de Tebes, "uma certa mulher jogou uma pedra de moinho superior sobre a cabeça de Abimeleque, esmagando seu crânio" ( v. 53 ). Nos estertores da morte, ele fez uma tentativa desesperada, orgulhoso, para evitar a vergonha de ser morto por uma mulher. Ele "chamado rapidamente para o jovem, seu escudeiro, e disse-lhe: 'Arranca a tua espada e mata-me, para que ele não vai ser dito de mim", uma mulher o matou. "" Então, o jovem furou— através, e ele morreu "( v. 54 ). Apesar de sua tentativa de encobri-lo, a morte vergonhosa de Abimeleque foi gravado para sempre na Escritura.

    Busca de Absalão para poder e proeminência o levou a um golpe contra o seu próprio pai, o rei Davi. Mas seu dia de sol foi de curta duração, e ele conheceu um fim ignominioso. Enquanto ele estava fugindo de homens de Davi através de uma floresta densa, a mula de Absalão sob um carvalho. Seu cabelo de fluxo ficou enredada em galhos grossos da árvore, deixando-o pendurado impotente no ar. Ele logo foi executado pelo general de Davi, Joabe ( 2 Sam. 18: 9-15 ).

    Outro dos filhos de Davi, Adonias, também tentou usurpar o trono de seu pai. Nos últimos dias da vida de Davi ", Adonias, filho de Hagite, se levantou, dizendo:" Eu vou ser rei. " Então, ele se preparou para si mesmo carros e cavaleiros com cinqüenta homens que corressem adiante dele [como seu irmão Absalão tinha feito; 2Sm 15:1 ). Salomão viu através de sua trama, no entanto, e ele tinha executado ( vv. 22-25 ).

    Não contente em ser rei, Uzias tentou usurpar a função dos sacerdotes. De acordo 2Cr 26:16 : "Quando ele se tornou poderoso, o seu coração estava tão orgulhoso que ele agiu de forma corrupta, e ele foi infiel ao Senhor seu Deus, pois ele entrou no templo do Senhor para queimar incenso no altar do incenso . " Uzias foi corajosamente oposição de Azarias e oitenta sacerdotes, que o avisou que ele estava ultrapassando seus limites ( vv. 17-18 ). Enfurecido, o Uzias orgulhoso e auto-confiante ameaçou os sacerdotes, e foi imediatamente atingido por Deus com lepra ( v. 19 ). Para o resto de sua vida Uzias, o proscrito, morava em uma casa separada e seu filho Jotão assumido seus deveres reais ( v. 21 ).

    O livro de Ester relata a história de Haman, o grande inimigo do povo judeu. Obcecado com a sua auto-importância depois de ser elevado a uma alta posição no Império Persa, Haman ficou enfurecido com a recusa de Mordecai para fazer homenagem a ele ( Et 3:5 ).

    Nabucodonosor foi o rei do poderoso Império Babilônico. Um dia, enquanto caminhava no telhado de seu palácio real da Babilônia ", o rei refletiu e disse:" Não é esta a grande Babilônia, que eu mesmo construí como residência real, pela força do meu poder, e para a glória de minha majestade? "( Dn 4:30 ). Mas o seu orgulho foi rápida e humilhantemente esmagado:

    Ainda estava a palavra na boca do rei, uma voz veio do céu, dizendo: "O rei Nabucodonosor, para você, é declarado: soberania foi removido de você, e você vai ser expulso de humanidade, e sua morada será com os animais do campo. Você será dado grama para comer como gado, e sete períodos de tempo vai passar até que você reconhecer que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens eo dá a quem quer. " Imediatamente a palavra relativa Nabucodonosor foi cumprida; e ele foi expulso de humanidade e começou a comer erva como os bois, e seu corpo foi molhado do orvalho do céu, até seu cabelo tinha crescido como as penas e as suas unhas como as das aves águias garras, ( vv. 31-33 )

    No Novo Testamento, o rei Herodes Agripa I pomposo decidiu realizar uma celebração. Como ele fez um discurso seus súditos extasiados, incapaz de conter-se, "não parava de chorar para fora, 'A voz de um deus e não de um homem!'" ( At 12:22 ). Porque Herodes esqueceram de dar glória a Deus, um anjo do Senhor o feriu, e ele morreu ( v. 23 ), trazendo assim um fim abrupto e inesperado para as festividades.

    Os quatro Evangelhos descrevem um grupo inteiro de homens arrogantes que buscaram a preeminência, ou seja, os escribas e fariseus. Jesus disse a respeito deles,

    Eles fazem todas as suas obras para serem notadas por homens; para eles alargar os seus filactérios e alongam as borlas das suas vestes. Eles amam o lugar de honra nos banquetes e os primeiros assentos nas sinagogas, e respeitosas saudações nas praças, e de ser chamados Rabi pelos homens. ( Mateus 23:5-7. )

    Eles eram aqueles que se justifica diante dos homens ( Lc 16:15 ), "por amor a oferta da aparência [va] longas orações" ( Lc 20:47 ), "receber [d] glória uns dos outros" ( Jo 5:44 "A mãe dos filhos de Zebedeu veio a Jesus com seus filhos, curvando-se para baixo e fazendo um pedido dele e ele disse-lhe:". O que você deseja? Ela disse-lhe: 'Command que em seu reino estes meus dois filhos se assentem um à tua direita e outro à sua esquerda. "Tiago e João utilizado suposta influência de sua mãe com Jesus para pedir locais mais proeminentes no reino. Mas, em vez de conceder seu pedido, Jesus aproveitou a ocasião para instruir seus discípulos a respeito da importância da humildade:

    Mas Jesus os chamou e disse: "Vocês sabem que os governantes das nações dominam sobre eles, e os seus grandes exercem autoridade sobre eles. Não é desta forma no meio de vós, mas quem quiser tornar-se grande entre vós, será teu servo, e quem quiser ser o primeiro entre vós será vosso servo;. Assim como o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos " ( vv. 25-28 )

    Nesta terceira epístola do apóstolo João introduz Diótrefes, outro na longa fila de homens que buscaram a preeminência. O versículo 9 marcas de uma mudança abrupta no tom da carta. Os oito primeiros versos elogiar Gaio para mostrar o amor sacrificial de missionários que vieram para sua igreja. Mas a partir de versículo 9 , o tom é exatamente o oposto, como João repreende acentuAdãoente um homem chamado Diótrefes por se recusar a mostrar hospitalidade para os servos do evangelho, e por se recusar a permitir que outros a fazê-lo. O apóstolo exposto Diótrefes 'ambição pessoal e ações perversas, e ofereceu ainda um outro homem, Demetrius, como um contraste louvável a ele.

    A ambição pessoal 'Diótrefes

    Eu escrevi algo para a igreja; mas Diótrefes, que gosta de ser o primeiro entre eles, não aceita o que dizemos. (9)

    O contraste entre justos e injustos Gaio Diótrefes é impressionante; os dois homens estavam em pólos opostos. Gaio foi graciosamente hospitaleiro, Diótrefes ungraciously inóspito. Gaio amava a verdade e amou a todos com humildade ( vv 3-6. ); Diótrefes recusou a verdade e amava a si mesmo, e ameaçou todos de sua posição de autoridade auto-nomeado na igreja. Um submetidos às palavras de verdade; as outras palavras jorro de desprezo. A diferença entre os dois homens não foi principalmente doutrinária mas comportamental; João não repreendeu Diótrefes por heresia, mas por altivez.

    A carta João escreveu a de Gaio igreja já está perdida, talvez porque Diótrefes interceptado e destruído. Ele não poderia ter sido II João, uma vez que a carta não foi escrita para uma igreja, mas a um indivíduo. Também não poderia ter sido um João, que não aborda a questão de mostrar hospitalidade aos missionários.

    Descrição entre parêntesis de João de Diótrefes como um que gosta de ter entre eles vai ao cerne da questão. Gosta de ser o primeiro traduz uma forma de particípio do verbo grego philoprōteuō , uma palavra composta de philos ("amor") e protos (" primeiro "). Ele descreve uma pessoa que é egoísta, egocêntrico e egoísta. O tempo presente do particípio indica que este foi o padrão constante da vida Diótrefes '. Prōteuō aparece no Novo Testamento apenas em Cl 1:18 , onde se refere a preeminência do Senhor Jesus Cristo. Ao rejeitar aqueles que estavam representando Cristo, Diótrefes estava em vigor usurpando Seu papel como cabeça da igreja. O nome Diótrefes (lit. ", alimentada por Zeus" ou "filho adotivo de Zeus") era tão incomum como Gaio era comum. Alguns acreditam que ele foi usado exclusivamente em famílias nobres. Se Diótrefes era de uma família nobre, o seu comportamento arrogante pode ter sido cultivado nesse ambiente elevada.

    Isso Diótrefes se não aceitar o que João disse indica o quão longe ele tinha ido em sua arrogância. Surpreendentemente, o seu desejo de poder e auto-glória lhe tinha levado a rejeitar a autoridade de Cristo mediada através do apóstolo João. Diótrefes era culpado de orgulho espiritual do tipo rankest. Sua atitude foi a de um demagogo de auto-promoção, que se recusou a servir ninguém, mas queria tudo para servi-lo. Essa atitude totalmente desafia o ensinamento do Novo Testamento sobre a liderança de servo (cf. Mateus 20:25-28. ; 1Co 3:5 ; 1Pe 5:3 ), e, se necessário, use a sua autoridade apostólica para lidar com ele. Paulo lançou um desafio semelhante aos rebeldes em Corinto, quando escreveu: "Eu irei com você em breve, se o Senhor quiser, e eu vou descobrir, e não as palavras daqueles que são arrogantes, mas o seu poder" ( 1Co 4:19 )

    João indiciado Diótrefes por quatro acusações. Em cada caso, o tempo presente do verbo indica que estes eram contínuas, comportamentos habituais na parte Diótrefes '.
    Primeiro, ele era culpado de injustamente acusando João palavras maliciosas. assassinato de caráter é um truque muito comum daqueles que buscam a elevar-se. Eles ganham a confiança das pessoas não positivamente por manifestar um caráter divino, mas de forma negativa, destruindo a confiança das pessoas em outros líderes. O verbo traduzido acusando injustamente aparece somente aqui no Novo Testamento, mas uma palavra relacionada é traduzida como "fofocas" em 1Tm 5:13 . Escritura condena repetidamente fofoca ( Pv 20:19. ; Rm 1:29. ; 2 Cor 0:20. ; 1Tm 3:11 ; 1Tm 5:13 ; 2Tm 3:3. ; Sl 15:3 ; Pv 16:28 ; . Mt 15:19 ; Rm 1:30 ; 2 Coríntios 0:20. ; Ef 4:31. ; Cl 3:8 ; 2Co 10:10 ; 11: 5-7 ; 2Co 12:15 ; 2Co 13:3 no anterior capítulo deste volume).

    Como a maioria dos conflitos na igreja, este resultou de orgulho. Foi o orgulho que causou Diótrefes para caluniar João, esnobar os missionários, e eliminar aqueles que o desafiou. Sua arrogância levou a ambição, o que resultou em falsas acusações caluniosas, desafio para a autoridade apostólica, eo esmagamento de qualquer oposição ao seu poder. Infelizmente, sempre houve pessoas como Diótrefes em igrejas. Ainda mais tragicamente, muitas igrejas, ou porque têm medo deles, ou em nome da tolerância, recusar-se a lidar com os seus próprios tipos de Diótrefes. O apóstolo João, no entanto, não hesitou em enfrentar um pecador para o bem da Igreja e da honra de Cristo.


    Contraste Louvável de Demetrius

    Amado, não imites o mal, mas o que é bom. Quem faz o bem é de Deus; aquele que faz o mal não tem visto a Deus. Demetrius tem recebido um bom testemunho de todos, e de a própria verdade; e nós adicionamos o nosso testemunho, e você sabe que o nosso testemunho é verdadeiro. (11-12)

    À primeira vista, o versículo 11 parece interromper o fluxo do pensamento de João. Mas é uma introdução necessária para a seção elogiando Demetrius. João pediu Gaio não para imitar Diótrefes ' ​​mal comportamento ao se recusar a recebê-Demetrius. Em vez disso, o apóstolo exortou Gaio ao padrão de sua vida, após o que é bom, como Demetrius fez. Lembrete de João de que a pessoa que faz o bem é de Deus; aquele que faz o mal não tem visto a Deus é uma aplicação prática do teste moral da fé genuína que ele deu em sua primeira epístola (ver a exposição de I João 2:3-6 e 5: 2-3 nos capítulos 5:16 deste volume). A Bíblia é clara que as boas obras não salvam; "O homem não é justificado por obras da lei, mas pela fé em Cristo Jesus ... já que pelas obras da lei nenhuma carne será justificada" ( Gl 2:16. ; cf. Rm 3:20. ). A obediência é, no entanto, a prova externa, visível da salvação ( Jo 14:15 , Jo 14:21 ). Recusa dos Diótrefes a obedecer os mandamentos de Deus demonstra que ele não foi salvo.

    Em contraste com a sua forte indiciamento de Diótrefes, João calorosamente elogiada Demetrius. Assim como Gaio, o nome Demétrio ("pertencente a Demeter", a deusa grega do grão ea colheita) foi comum. Um ourives em Éfeso por esse nome provocou um motim sobre o ensino de Paulo, porque o evangelho era financeiramente prejudicial para ele e seus companheiros de fabricantes de ídolos ( Atos 19:23-41 ). Demas ( Cl 4:14 ; 2Tm 4:10. ; . 24 Filemon ) era uma forma abreviada de Demetrius.

    Nada se sabe para além deste versículo do Demetrius quem João elogiado. Ele pode ter entregue esta carta de João para Gaio. Que ele era um homem de caráter nobre cristã é evidente a partir de três fontes. Primeiro, ele tinha recebido um bom testemunho de todos. Sua reputação era bem conhecido entre a comunidade cristã na região. Em segundo lugar, Demetrius estava comprometido a viver a verdade ( v. 3 ). Finalmente, João acrescentou seu próprio testemunho -que Gaio sabia ser verdade -para elogiar caráter Demetrius '. A exemplo de Demetrius mostra que o valor de um homem pode ser medido por sua reputação na comunidade, a sua fidelidade à verdade das Escrituras, bem como o parecer piedoso líderes cristãos têm dele. Demetrius recebeu notas altas em todas as frentes.

    A conclusão desta epístola que se aproxima bastante de 2 de João. João escreveu: Eu tinha muitas coisas para escrever para você, mas eu não estou disposto a gravá-los para você com pena e tinta; mas eu espero vê-lo em breve, e vamos falar cara a cara. Em ambas as epístolas João tinha muito mais a dizer para aqueles a quem ele escreveu, mas ele preferiu não fazê-lo com pena e tinta, mas face a face.

    Despedida desejo do apóstolo, a paz esteja com você, foi o mais adequado para aquela congregação conflituosa. Gaio e João, evidentemente, tinha mútuos amigos que pediram João para cumprimentar Gaio para eles. João também pediu Gaio para cumprimentar alguns outros mútuos amigos que estavam com ele. A frase pelo nome adiciona um toque pessoal e íntimo. Embora bem em seus anos noventa, João ainda acalentado aqueles a quem ele havia ministrado ao longo de sua vida.

    Sem dúvida, o conceito da verdade se destaca nesta breve carta. Em primeiro lugar, os crentes devem saber a verdade e obedecê-la ( v. 3 ). Em segundo lugar, eles são para ser hospitaleiro para outros crentes fiéis, que pregam a verdade ( vv. 6-8 ). Finalmente, eles estão a moldar a vida pela exemplos piedosos que vivem na verdade ( v. 11 ; cf. Heb. 13: 7 ). Onde prevalece a verdade, o Senhor é glorificado em Sua igreja.


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Comentários de III Joao Capítulo 1 do versículo 1 até o 14

    III João 1

    A alegria do mestre — 1-4 A hospitalidade cristã - 5-8

    Os aventureiros cristãos 5:8 (cont.) A apelação do amor — 9-15

    A ALEGRIA DO MESTRE

    III João 1:4

    Terceira João é uma Carta muito breve, e em todo o Novo

    Testamento não há nenhuma outra que mostre melhor a forma em que se redigiam as cartas naqueles tempos, sobre a base de um modelo conhecido. Há uma carta escrita sobre papiro, de Irineu, capitão de um barco, a seu irmão Apolinário:

    Irineu a seu irmão Apolinário: saudações. Continuamente suplico que estejas bem de saúde, assim como eu estou bem. Quero que saibas que cheguei a porto no dia 6 do mês do Epeif, e terminei de descarregar meu

    barco no dia 18 do mesmo mês, e parti para Roma no dia 25 do mesmo mês, e nos receberam bem, como Deus quis. Diariamente aguardamos para descarregar, de maneira que até agora nenhum de nós do serviço de grãos foi autorizado a sair. Muitas saudações para a tua esposa, e para Sereno, e a cada um dos que te amam. Adeus.

    A forma da carta de Irineu é exatamente a mesma que a de João. Primeiro há uma saudação. Em seguida, o rogo por boa saúde. Logo, o corpo principal da carta, que inclui notícias e informações. E saudações finais, nos quais, até na Carta de João, repete-se a instrução de saudar a cada pessoa em particular. Na época da Igreja primitiva, as cartas não eram solenes, frias, eclesiásticas: eram precisamente a classe de cartas que as pessoas costumavam enviar-se freqüentemente.

    João escreve a um amigo chamado Gaio. No mundo do Novo Testamento, Gaio era o mais comum de todos os nomes. Através de suas páginas, aparecem três pessoas chamadas Gaio. Um é Gaio o macedônio, quem junto com Aristarco estava com Paulo durante o alvoroço em Éfeso (At 19:29). Outro é o Gaio de Derbe, que foi delegado de sua congregação para levar consigo a oferta aos pobres de Jerusalém (At 20:4). Logo vem o Gaio de Corinto que tinha recebido em sua casa a Paulo, e que era tão hospitaleiro que chegou a ser conhecido como o “meu hospedeiro [de Paulo] e de toda a igreja” (Rm 16:23), e um dos pouquíssimos que Paulo batizou pessoalmente (1Co 1:141Co 1:14) e que, segundo a tradição, chegou a ser o primeiro bispo de Tessalônica. Como dissemos, Gaio era um nome muito comum no mundo antigo; e não existe razão alguma para identificar necessariamente a nosso Gaio com qualquer dos outros três mencionados.

    Segundo a tradição, este Gaio foi mais tarde ordenado bispo de Pérgamo pelo mesmo João. Aqui se nos descreve isso como um homem

    sempre disposto e sempre preparado a oferecer seu lar. Em duas ocasiões, nos primeiros dois versículos de sua pequena Carta, João usa a palavra amado (agapetos). Neste grupo de Cartas João utiliza a palavra

    agapetos não menos de dez vezes. É um fato realmente notável. Estas

    Cartas são severas; são Cartas de advertência e repreensão, e contudo põem a ênfase no amor.

    Um

    grande

    erudito

    e

    famoso

    pregador

    aconselhava:

    "Nunca xinguem a sua congregação."

    Mesmo quando tem o que reprovar, jamais o tédio e a irritação tingem as palavras de João. Em suas Cartas sempre se respira amor.

    O versículo 2 nos mostra o compreensivo cuidado de um pastor bom e consagrado. João está preocupado tanto pela saúde física como

    pela saúde espiritual de Gaio. Procedia como Jesus: nunca esquecia que os homens têm corpo além de alma; e que a saúde física dos homens interessa tanto quanto a saúde espiritual da alma aos cuidados de um

    pastor genuíno.

    No versículo 4, João nos fala da maior alegria que pode ter um mestre. Esta consiste em ver seus discípulos andar na verdade. A verdade

    não é algo que deve assimilar-se apenas com o intelecto; é o conhecimento que enche a mente do homem, e a caridade que adorna sua vida. A verdade é aquilo que faz com que a pessoa pense e aja como

    pensa e age Deus.

    A HOSPITALIDADE CRISTÃ

    III João 5:8

    Aqui chegamos ao

    propósito principal da Carta. Um grupo de missionários itinerantes está no caminho rumo à Igreja a qual pertence

    Gaio, e João pede a ele que os receba, dê-lhes todo tipo de cuidados e os encaminhe como é digno de sua responsabilidade cristã.

    No mundo antigo a hospitalidade constituía um dever sagrado. Os

    estrangeiros estavam sob a proteção de Zeus Xênios, o deus dos estrangeiros (Xenos é o termo grego para estrangeiro). No mundo antigo as pousadas deixavam muito a desejar. Os gregos não se compraziam instintivamente em cobrar pela hospitalidade, e portanto a profissão de hospedeiro era considerada socialmente muito baixa. As pousadas eram

    notavelmente sujas e infestadas de pulgas. Os hospedeiros eram notavelmente trapaceiros, a tal ponto que Platão os comparava com piratas que tinham a suas hóspedes como reféns, antes de deixá-los escapar. O mundo antigo tinha um sistema de irmandade de hóspedes, pelo qual famílias de diferentes lugares do país davam mutuamente alojamento a seus respectivos membros. Esta hospitalidade familiar perdurou durante muitas gerações, e aquele que a solicitava, mostrava um símbolo, ou objeto, que o identificava perante seus anfitriões. Nas cidades maiores, as cidades mais pequenas mantinham um funcionário denominado Proxenos a quem seus concidadãos, quando estavam de passagem, iam para obter albergue e ajuda.

    Se os pagãos reconheciam a obrigação da hospitalidade, era de esperar-se que os cristãos tomassem ainda mais a sério. Lembremos a recomendação de Pedro: “Sede, mutuamente, hospitaleiros, sem murmuração” (1Pe 4:91Pe 4:9). “Não se esqueçam da hospitalidade”, diz o autor da Carta aos hebreus, e logo acrescenta: “foi praticando-a que, sem o saber, alguns acolheram anjos” (He 13:2, NVI). Nas epístolas pastorais, uma viúva deve ser honrada “se exercitou hospitalidade” (1Tm 5:101Tm 5:10). Paulo roga aos romanos que “praticai a hospitalidade” (Rm 12:13).

    A hospitalidade devia especialmente caracterizar os líderes da Igreja. Um bispo devia ser uma pessoa disposta a hospedar (1Tm 3:21Tm 3:2). Tito é chamado a ser “hospitaleiro” (Tt 1:8). Quando nos aproximamos da época de Justino Mártir (170 d.C.) encontramos que no Dia do Senhor os acomodados contribuíam conforme a sua vontade, e o presidente da congregação tinha o dever de "socorrer os órfãos e as viúvas, e àqueles que por enfermidade, ou por qualquer outra causa, padeçam necessidade, e aqueles que estão presos, e aos forasteiros que estão temporariamente entre nós" (Justino Mártir, Primeira Apologia, 1:67).

    Na Igreja primitiva, o lar cristão era, como deveria sê-lo sempre, o lugar de portas abertas e amorosas boas-vindas. Não há mais nobre

    ministério do que acolher a um forasteiro no lar cristão. O círculo familiar deveria sempre ser amplo o suficiente para dispor de um lugar para o estrangeiro, não importa de onde venha nem de que raça seja.

    OS AVENTUREIROS CRISTÃOS

    3 João 5-8 (continuação)

    Além disso, esta passagem nos fala dos missionários itinerantes.

    Estes eram pregadores que tinham deixado lar e comodidades para levar a palavra de Deus aonde eles fossem.

    No versículo 7, João diz que eles tinham saído por amor do Nome

    de Cristo, sem aceitar nenhuma ajuda dos pagãos. (É possível que o versículo 7 se refira àqueles que tinham vindo dos pagãos, sem ter recebido nada deles, aqueles que em nome do evangelho tinham deixado suas tarefas e seus amigos, e que não tinham meios de vida.) No mundo antigo, o "frade mendicante", com seu "alforje", era uma figura muito conhecida. Há um relato, por exemplo, de um homem que dizia ser "escravo da deusa Síria", que ia mendigando, e que dizia que jamais havia tornado com menos de setenta bolsas de dinheiro para sua deusa. Mas aqueles missionários cristãos gentios não receberiam nada dos gentios, mesmo quando estes tivessem querido dar-lhes alguma coisa.

    João encomenda à hospitalidade de Gaio esses aventureiros e viajantes da fé. Diz que é um dever ajudá-los, porque dessa maneira nos mostramos cooperadores da verdade (versículo 8).

    Moffatt traduz esta passagem com muita plasticidade: "Temos que ajudar a tais homens, para demonstrar que somos amigos da verdade."

    Aqui há uma grande idéia cristã. As circunstâncias de uma pessoa

    podem ser tais que a impeçam de torna-se missionário ou evangelista. A vida pode tê-lo obrigado a uma posição onde deva limitar-se a uma tarefa secular, onde deva permanecer num determinado lugar, e suportar a rotina diária e assim viver. Mas aonde ele não pode chegar, podem chegar suas orações e suas ofertas e seu apoio prático; e se ele presta

    esse apoio transforma-se num aliado da verdade. Nem todos podem estar, por assim dizer, na vanguarda; mas todos podem colaborar com aqueles que vão adiante, e ser também aliados da verdade. Contribuindo nossa ajuda prática com aqueles que levam adiante a vasta obra da Igreja, sem necessidade de abandonar nossos bancos ou nossos escritórios ou nossas oficinas ou nossa fábrica ou nosso povo; deste modo podemos ainda nos transformar em aliados da verdade. Devemos lembrar que toda entrega a semelhante causa deve ser não uma obrigação mas um privilégio; não um dever mas uma alegria. A Igreja necessita daqueles que queiram sair para difundir a verdade; mas também necessita daqueles que, ainda que devam permanecer em suas casas, sejam aliados da verdade.

    A APELAÇÃO DO AMOR

    3 João 9:15

    Chegamos aqui ao motivo pelo qual foi escrita esta Carta. E apresenta a dois dos principais personagens da situação exposta.

    Um deles é Diótrefes. Já na introdução expusemos a situação em que tanto Diótrefes como João e Demétrio estão envoltos. Na Igreja primitiva havia um duplo ministério. Havia os apóstolos e os profetas.

    Seu raio de ação não estava restringido a nenhuma Igreja em particular. A autoridade dos apóstolos e de seus colegas de trabalho abrangia toda a Igreja; e os profetas iam de congregação em congregação pregando a

    palavra que Deus lhes tinha inspirado. Por outro lado, havia os anciãos, que eram os ministros estabelecidos permanentemente nas congregações locais; eles eram, sem dúvida alguma, a coluna vertebral das Igrejas

    locais.

    Nos primeiros tempos, esta pluralidade de ministérios não causou nenhum inconveniente, visto que as congregações locais eram muito recentes e ainda não tinham aprendido a andar sozinhas e administrar

    seus próprios assuntos. Mas com o transcurso do tempo, começaram a

    surgir tensões entre estes dois tipos de ministério. À medida que as Igrejas locais cresciam e se faziam conscientes de sua própria identidade, inevitavelmente se mostravam cada vez menos dispostos a depender de uma administração remota, e das constantes invasões de itinerantes estranhos. Preferiram dirigir seus próprios assuntos e evitar daí em diante a

    incômoda interferência de desconhecidos itinerantes que freqüentemente perturbavam e alvoroçavam as congregações.

    O problema se mantém, até certo ponto, em nosso tempo: ainda ficam evangelistas que dispõem de uma mentalidade, uma teologia e

    tarefas e métodos de trabalho que são muito diferentes dos de qualquer congregação local. Nas igrejas jovens discute-se ainda a questão de

    quanto tempo mais os missionários seguirão administrando e dirigindo, e de se não chegou o momento de que as Igrejas nativas administrem seus próprios assuntos e se governem sozinhas.

    Nesta Carta, Diótrefes representa a congregação local. Não quer aceitar a autoridade de João, o homem apostólico. Tampouco quer receber aos missionários itinerantes. Está tão convencido de que a Igreja

    local deve dirigir seus próprios assuntos, que até expulsaria aqueles que aceitassem a autoridade de João e recebessem os missionários e mestres itinerantes. Não sabemos quem era Diótrefes realmente. Com certeza não

    era um bispo no sentido moderno da palavra. Pôde ter sido um ancião de temperamento muito forte, ou talvez um agressivo membro da congregação, que se levava tudo pela frente, pela própria força de sua personalidade. Certamente nos mostrado como senhor de uma

    personalidade extremamente forte e dominante.

    O outro é Demétrio. É muito provável que fosse o líder dos pregadores itinerantes, e quase com segurança o portador da Carta. João

    se separa de seu tema para dar testemunho do caráter e a capacidade de Demétrio, e bem pôde ocorrer que esta atitude predispusesse Diótrefes a resisti-lo.

    Demétrio não era um nome pouco freqüente. Fizeram-se esforços para identificá-lo com dois Demétrios do Novo Testamento. Foi

    identificado com Demétrio, o ourives de Éfeso que encabeçou a oposição a Paulo (At 19:21ss.). Pode ter acontecido que depois disto, Demétrio se converteu ao cristianismo, e que sua anterior oposição tenha sido uma marca indelével contra ele. Também foi identificado com Demas (abreviatura de Demétrio), quem alguma vez foi um dos colaboradores de Paulo, e de quem se separou porque amava o mundo presente (Cl 4:14; Filemom 24; 2Tm 4:102Tm 4:10). Pode ter acontecido que Demas tivesse voltado para a fé, e que sua anterior deserção, nunca esquecida, se esgrimisse contra ele.

    Aqui aparece João, cuja autoridade está sendo escarnecida, e Gaio, pessoa de ânimo encantador, mas muito provavelmente de personalidade

    não tão forte e agressiva como a de Diótrefes, a quem João procura alinhar consigo mesmo, visto que se fosse abandonado à sua própria iniciativa poderia sucumbir perante o violento Diótrefes.

    Há também a nossa situação. Podemos simpatizar, em certo sentido, com Diótrefes. Podemos pensar acertadamente que ele procedeu de uma maneira que, mais cedo ou mais tarde seria imitada. Mas ainda com todo

    o impulso de seu caráter, Diótrefes carecia de uma virtude: faltava-lhe caridade.

    Como C. H. Dodd assinalou: "Não há uma autêntica experiência

    religiosa que não se expresse em caridade". E foi por isso mesmo, que, apesar de sua capacidade de líder e autoridade, Diótrefes não era realmente cristão, como o viu acertadamente João.

    O autêntico líder cristão deve lembrar sempre que a autoridade e a

    bondade devem andar juntas, que jamais deve abrir espaço às demandas da ambição pessoal, que a liderança e o amor devem ir de mãos dadas. Diótrefes fez o que fazem muitos outros ministros da Igreja: pôde ter sido muito correto, mas tomou o caminho equivocadamente para chegar a um bom fim, pois nenhuma soma de fortaleza mental pode substituir o amor.

    Não podemos saber quais foram os resultados de tudo isto. Mas João termina sua Carta em amor. Logo irá e falará com eles e sua

    presença conseguirá o que nenhuma carta pode conseguir. No momento lhes envia suas saudações e sua bênção. E podemos pensar com otimismo que sua expressão: "A paz seja contigo", realmente tenha levado paz àquela Igreja perturbada à qual escreve o Ancião.


    Dicionário

    Bem

    substantivo masculino O que causa alegria e felicidade: desejar o bem.
    Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
    Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
    advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
    De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
    Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
    De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
    De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
    Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
    De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
    adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
    Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.

    substantivo masculino O que causa alegria e felicidade: desejar o bem.
    Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
    Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
    advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
    De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
    Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
    De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
    De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
    Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
    De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
    adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
    Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.

    [...] O bem é uma couraça contra o qual virão sempre se quebrar as armas da malevolência.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] para fazer o bem, o espírita não deve sondar a consciência e a opinião e, ainda que tivesse à sua frente um inimigo de sua fé, mas infeliz, deve vir em seu auxílio nos limites de suas faculdades. É agindo assim que o Espiritismo mostrará o que é e provará que vale mais do que o que lhe opõem.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    O bem é tudo o que é conforme à Lei de Deus [...]. Assim, fazer o bem é proceder de acordo com a Lei de Deus. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 630

    [...] fazer o bem não consiste, para o homem, apenas em ser caridoso, mas em ser útil, na medida do possível, todas as vezes que o seu concurso venha a ser necessário.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 643

    [...] é uma couraça contra a qual sempre se quebrarão as manobras da malevolência!...
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Os desertores

    [...] O bem que fazemos é conquista pessoal, mas ele vem partilhado pelos empréstimos de talentos da Bondade Divina, a fim de que nossos esforços não sucumbam diante da história de sombras que trazemos de experiências passadas. Para realizar o bem, é preciso a decisão íntima – eu quero fazer. Mas os resultados que porventura venham dessa prática, segundo Paulo, não nos pertencem. Uma visita fraterna, uma aula bem preparada em favor da evangelização infanto-juvenil, uma palestra amorosa que toque o coração dos ouvintes – tudo são ações cometidas pelo empenho individual, por uma decisão particular, mas cujas conseqüências devem ser depositadas na conta do Cristo, Fonte geradora dos recursos sutis em que nos apoiamos para realizar a tarefa.
    Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A luz é minha realização

    [...] é a única realidade eterna e absoluta em todo o Universo [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O problema do mal

    [...] é a única Realidade Absoluta, o destino final da Criação [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Os Espíritos podem retrogradar?

    O bem é a lei suprema do Universo e o alvo da elevação dos seres. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Resumo

    [...] Todo bem que se pode produzir é felicidade que se armazena.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17

    O bem é tudo quanto estimula a vida, produz para a vida, respeita e dignifica a vida.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 34

    O bem [...] não se circunscreve a limites nem se submete a nominações, escolas ou grupos. Como o oxigênio puro, a tudo vitaliza e, sem ele, a vida perece.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 18

    [...] O bem que distendemos pelo caminho é eterna semente de luz que plantamos no solo do futuro, por onde um dia chegarão nossos pés. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 8

    [...] saneador divino [...].
    Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 8

    [...] É uma conseqüência inevitável do que traz uma das características divinas: a imutabilidade.
    Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Tempo

    O bem é, por conseguinte, valioso recurso autopsicoterápico, que merece experimentado pelos encarnados.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 33

    [...] é a substância intrínseca de tudo quanto existe. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    O Bem Eterno é bênção de Deus à disposição de todos.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 28

    [...] todo bem realizado, com quem for e seja onde for, constitui recurso vivo, atuando em favor de quem o pratica.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 6

    [...] é o progresso e a felicidade, a segurança e a justiça para todos os nossos semelhantes e para todas as criaturas de nossa estrada [...], nossa decidida cooperação com a Lei, a favor de todos, ainda mesmo que isso nos custe a renunciação mais completa [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

    [...] constitui sinal de passagem livre para os cimos da Vida Superior [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

    [...] é o verdadeiro antídoto do mal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

    [...] é o único determinismo divino dentro do Universo, determinismo que absorve todas as ações humanas, para as assinalar com o sinete da fraternidade, da experiência e do amor. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

    [...] é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 35

    Não olvides, portanto, / Que possuis tão-somente / O que dás de ti mesmo / No amparo aos semelhantes, / Porque o bem que ofereces / Aos irmãos de jornada / É crédito de luz / A enriquecer-te a vida, / Nos caminhos da Terra / E nas bênçãos do Céu.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 20

    O Bem é a luz que deve consolidar as conquistas substanciais do nosso esforço e onde estiver o bem, aí se encontra o Espírito do Senhor, auxiliando-nos a soerguer os corações para as Esferas Superiores.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O Bem é o trabalho que aperfeiçoa.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O bem é porto seguro / Neste globo deescarcéus, / Pague o seu débito aomundo / E seja credor nos céus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o inamovível fundamento da Lei.[...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    [...] o bem real para nós será semprefazer o bem aos outros em primeirolugar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 2ª reunião-conversação

    Em suma, o bem é o Amor que sedesdobra, em busca da Perfeição noInfinito, segundo os Propósitos Divinos[...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Amor

    Estende a bondade a todos. / O bem é aglória da vida. / Enfermeiro sem cuidado/ Alarga qualquer ferida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 5

    Nunca te afastes do bem, / Que é a baseda Lei Divina. / O desejo é semprenosso, / Mas Deus é quem determina
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 30

    Todo bem, qualquer que ele seja, ébênção creditada a favor de quem opratica.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Merecimento maior

    [...] o bem genuíno será sempre o bemque possamos prestar na obra do bemaos outros. [...]O bem é luz que se expande, na medidado serviço de cada um ao bem de todos,com esquecimento de todo mal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Na lei do bem

    [...] A prática do bem ainda é a maior escola de aperfeiçoamento individual, porque conjuga em seus cursos a experiência e a virtude, o raciocínio e o sentimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 31

    [...] é a nossa porta redentora. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    [...] é o crédito infalível no livro da eternidade [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Religião dos Espíritos: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 18a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Amanhã

    O bem é o único dissolvente do mal, em todos os setores, revelando forças diferentes.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 62

    [...] praticar o bem, dando alguma coisa de nós mesmos, nas aquisições de alegria e felicidade para os outros, é o dom sublime por excelência [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    O bem é uma idéia-luz, descerrando à vida caminhos de elevação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 20

    [...] o bem [...] possui caráter divino e semelhante aos atributos do Pai Excelso, traz em si a qualidade de ser infinito em qualquer direção.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 44

    Bem e mal O bem semeia a vida, o mal semeia a morte. O primeiro é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade, o segundo é a estagnação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] todo bem é expansão, crescimento e harmonia e todo mal é condensação, atraso e desequilíbrio. O bem é a onda permanente da vida a irradiar-se como o Sol e o mal pode ser considerado como sendo essa mesma onda, a enovelar-se sobre si mesma, gerando a treva enquistada. Ambos personalizam o amor que é libertação e o egoísmo, que é cárcere.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 60


    Demétrio

    Nome Grego - Significado: Que pertence a Deméter, deusa grega da fertilidade.

    1. Fabricante de pequenas relíquias de Diana, em Éfeso, representando elas, provavelmente, a deusa colocada dentro de um nicho de prata. Era costume essas relíquias com a imagem de Diana serem trazidas pelas pessoas, ou postas nas casas, servindo de amuletos ou de sortilégios. Eram facilmente compradas pelos que visitavam o famoso templo. Demétrio foi causador de uma grande gritaria contra Paulo, quando este Apóstolo pregou o Evangelho em Éfeso – Demétrio pensava, com razão, que com essas doutrinas da religião cristã corria perigo o negócio de fazer representações da deusa (At 19:24). 2. Um convertido de quem São João faz o elogio, e que vivia em Éfeso, ou perto desta cidade (3 Jo 12).

    (Gr. “pertencente a Demeter”).


    1. Um ourives que vivia em Éfeso (veja também Artemis). Estava entre os numerosos artífices que tinham um negócio lucrativo, pois exploravam a presença em Éfeso de uma das grandes maravilhas do mundo — o templo da deusa Diana, adorada não somente pelo povo da cidade, mas que atraía turistas e peregrinos de todas as partes do mundo romano. Esses ourives faziam imagens e nichos da deusa (At 19:24-38).

    Quando Paulo pregou sobre o cristianismo (“o Caminho”, At 19:23), na cidade, e o povo começou a entregar-se a Cristo, Demétrio liderou os artífices, que imediatamente reconheceram a ameaça aos negócios e ao seu meio de vida. O apóstolo pregava que “não são deuses os que se fazem com as mãos” (v.26). Eles então organizaram uma passeata, na qual Gaio e Silas, companheiros de Paulo, foram agarrados e arrastados ao teatro da cidade, onde tiveram de ouvir a arenga da multidão por um bom tempo. A afronta do Evangelho contra a divindade de Diana parece que só foi acrescentada depois, como um segundo pensamento (vv. 27,34). Finalmente o escrivão da cidade conseguiu acalmar a multidão e enfatizou que, se Paulo havia desrespeitado a lei, as acusações deveriam ser feitas diante dos tribunais. É particularmente interessante notar que, naquele primeiro estágio do Evangelho em Éfeso (Paulo esteve na cidade durante três anos), seu impacto foi rapidamente sentido em todas as áreas da vida do povo. Livros (rolos de papiros) sobre artes mágicas, que valiam uma fortuna, eram queimados publicamente quando as pessoas tornavam-se cristãs; e, como já vimos, o comércio e os negócios foram também afetados. A pregação de Paulo exigia um compromisso com Cristo que sempre requeria mudanças dramáticas, quando as pessoas eram desafiadas a servir a um novo Mestre.


    2. Discípulo mencionado por João, devido ao seu compromisso cristão (3Jo 12). P.D.G.

    DEUEL (Heb. “Deus sabe”). Pai de Eliasafe, líder da tribo de Gade no tempo de Moisés. Seu filho foi famoso, na época da dedicação do Tabernáculo (Nm 1:14; Nm 2:14; Nm 7:47; etc.). Devido à letra “D” no hebraico ser às vezes confundida com a “R”, em algumas traduções seu nome é mencionado como Reuel.


    Demétrio
    1) Cristão recomendado por João (3Jo
    12)

    2) Ourives de Éfeso que criou problemas para Paulo (At 19:23-27).

    Dão

    -

    E

    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

    Testemunhar

    Dicionário Comum
    testemunhar
    v. 1. tr. dir. Dar testemunho de; atestar, confirmar, declarar ter visto ou conhecido; testificar. 2. tr. ind. Fazer declaração como testemunha. 3. Intr. Dar testemunho.
    Fonte: Priberam

    Dicionário Comum
    verbo transitivo Manifestar por palavras ou atos: testemunhar sua alegria.
    Ser o sinal de: gestos que testemunham viva surpresa.
    verbo intransitivo Servir de testemunha: testemunhar em justiça contra alguém.
    Fonte: Priberam

    Testemunho

    Testemunho
    1) Declaração de uma TESTEMUNHA 1, (Ex 20:16); (Mc 14:55)

    2) Declaração; afirmação (Jo 1:19); (At 10:43). 3 Ensinamento divino (Sl 119:22).

    Testemunho Ver Apóstolos, Espírito Santo, Evangelho, Mártir.

    substantivo masculino Declaração feita pela testemunha, pela pessoa que estava presente ou viu algum acontecimento ou crime; depoimento.
    O que pode ser usado para comprovar a veracidade ou existência de algo; prova.
    Registro que se faz com o intuito de fundamentar algo, geralmente uma uma passagem da própria vida: testemunho religioso; comprovação.
    Geologia Os restos ou aquilo que resta de antigas superfícies destruídas pelo efeito da erosão.
    Ação ou efeito de testemunhar, de manifestar algo por palavras ou gestos.
    Etimologia (origem da palavra testemunho). Do latim testimonium.

    Verdade

    substantivo feminino Que está em conformidade com os fatos ou com a realidade: as provas comprovavam a verdade sobre o crime.
    Por Extensão Circunstância, objeto ou fato real; realidade: isso não é verdade!
    Por Extensão Ideia, teoria, pensamento, ponto de vista etc. tidos como verídicos; axioma: as verdades de uma ideologia.
    Por Extensão Pureza de sentimentos; sinceridade: comportou-se com verdade.
    Fiel ao original; que representa fielmente um modelo: a verdade de uma pintura; ela se expressava com muita verdade.
    [Filosofia] Relação de semelhança, conformação, adaptação ou harmonia que se pode estabelecer, através de um ponto de vista ou de um discurso, entre aquilo que é subjetivo ao intelecto e aquilo que acontece numa realidade mais concreta.
    Etimologia (origem da palavra verdade). Do latim veritas.atis.

    Importa que cada coisa venha a seu tempo. A verdade é como a luz: o homem precisa habituar-se a ela, pouco a pouco; do contrário, fica deslumbrado. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 628

    [...] Desde que a divisa do Espiritismo é Amor e caridade, reconhecereis a verdade pela prática desta máxima, e tereis como certo que aquele que atira a pedra em outro não pode estar com a verdade absoluta. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Discurso de Allan Kardec aos Espíritas de Bordeaux

    O conhecimento da Verdade liberta o ser humano das ilusões e impulsiona-o ao crescimento espiritual, multiplicando-lhe as motivações em favor da auto-iluminação, graças à qual torna-se mais fácil a ascensão aos páramos celestes.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Impermanência e imortalidade

    [...] é lâmpada divina de chama inextinguível: não há, na Terra, quem a possa apagar ou lhe ocultar as irradiações, que se difundem nas trevas mais compactas.
    Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - L• 5, cap• 3

    [...] A verdade é filha do tempo e não da autoridade. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 17

    [...] a verdade é o bem: tudo o que é verdadeiro, justo e bom [...].
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    A verdade, a que Jesus se referia [...] é o bem, é a pureza que o Espírito conserva ao longo do caminho do progresso que o eleva na hierarquia espírita, conduzindo-o à perfeição e, pela perfeição, a Deus, que é a verdade absoluta.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    [...] A verdade é o conhecimento de todo princípio que, assim na ordem física, como na ordem moral e intelectual, conduz a Humanidade ao seu aperfeiçoamento, à fraternidade, ao amor universal, mediante sinceras aspirações ao espiritualismo, ou, se quiserdes, à espiritualidade. A idéia é a mesma; mas, para o vosso entendimento humano, o espiritualismo conduz ao Espiritismo e o Espiritismo tem que conduzir à espiritualidade.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4

    A verdade é sempre senhora e soberana; jamais se curva; jamais se torce; jamais se amolda.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A verdade

    A verdade é, muitas vezes, aquilo que não queremos que seja; aquilo que nos desagrada; aquilo com que antipatizamos; V aquilo que nos prejudica o interesse, nos abate e nos humilha; aquilo que nos parece extravagante, e até mesmo aquilo que não cabe em nós.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A verdade

    [...] é o imutável, o eterno, o indestrutível. [...] Verdade é amor.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sigamo-lo

    [...] a verdade sem amor para com o próximo é como luz que cega ou braseiro que requeima.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 3a reunião

    A verdade é remédio poderoso e eficaz, mas só deve ser administrado consoante a posição espiritual de cada um.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

    A verdade é uma fonte cristalina, que deve correr para o mar infinito da sabedoria.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - De longe

    Conhecer, portanto, a verdade é perceber o sentido da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 173

    [...] é luz divina, conquistada pelo trabalho e pelo merecimento de cada um [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Crenças

    [...] é sagrada revelação de Deus, no plano de nossos interesses eternos, que ninguém deve menosprezar no campo da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    [...] É realização eterna que cabe a cada criatura consolidar aos poucos, dentro de si mesma, utilizando a própria consciência.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    A verdade é a essência espiritual da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 193

    Todos nós precisamos da verdade, porque a verdade é a luz do espírito, em torno de situações, pessoas e coisas; fora dela, a fantasia é capaz de suscitar a loucura, sob o patrocínio da ilusão. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21


    Verdade
    1) Conformação da afirmativa com a realidade dos fatos (Pv 12:17; Fp 4:25).


    2) Fidelidade (Gn 24:27; Sl 25:10).


    3) Jesus, que é, em pessoa, a expressão do que Deus é (Jo 14:6).


    4) “Na verdade” ou “em verdade” é expressão usada por Jesus para introduzir uma afirmativa de verdade divina (Mt 5:18).


    Verdade O que está em conformidade com a realidade (Mt 14:33; 22,16; 26,73; 27,54; Mc 5:33; 12,32; Lc 16:11). Nesse sentido, logicamente, existe a Verdade absoluta e única que se identifica com Jesus (Jo 14:6). Suas ações e ensinamentos são expressão do próprio Deus (Jo 5:19ss.; 36ss.; 8,19-28; 12,50). Mais tarde, é o Espírito de verdade que dará testemunho de Jesus (Jo 4:23ss.; 14,17; 15,26; 16,13).

    Verdadeiro

    adjetivo Conforme à verdade; autêntico, verídico: episódio verdadeiro.
    Que tem as qualidades essenciais à sua natureza; sem mistura ou alteração; puro, genuíno: ouro verdadeiro.
    Que faz jus a um título, uma posição ou um conceito: o verdadeiro médico.
    Que não é mentira nem fraude; autêntico.
    Figurado Em quem se pode confiar: amigo verdadeiro.
    substantivo masculino A verdade; a realidade: o verdadeiro por oposição ao falso.
    [Pouco Uso] O que é o mais certo, seguro, conveniente.
    Etimologia (origem da palavra verdadeiro). Verdade + eiro.

    verdadeiro adj. 1. Que corresponde à verdade. 2. Que existe realmente; real. 3. Autêntico, genuíno. 4. Verídico, fiel. 5. Legítimo. 6. Que é realmente o que parece; puro. S. .M A verdade; a realidade.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    III Joao 1: 12 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Concernente a Demétrio, bom testemunho tem sido dado por todos, e por ela mesma, a Verdade ①. E, nós também, damos bom testemunho dele, e vós bem tendes sabido que o nosso testemunho verdadeiro é.
    III Joao 1: 12 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1216
    Dēmḗtrios
    Δημήτριος
    ourives pagão de Éfeso
    (Demetrius)
    Substantivo - Masculino no Singular nominativo
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1492
    eídō
    εἴδω
    ver
    (knows)
    Verbo - Pretérito Perfeito do indicativo Ativo - 3ª pessoa do singular
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G225
    alḗtheia
    ἀλήθεια
    verdade
    (truth)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G227
    alēthḗs
    ἀληθής
    então
    (Then)
    Advérbio
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G3140
    martyréō
    μαρτυρέω
    ser uma testemunha, dar testemunho, i.e., afirmar ter visto, ouvido ou experimentado
    (you bear witness)
    Verbo - presente indicativo ativo - 2ª pessoa do plural
    G3141
    martyría
    μαρτυρία
    filho do rei Josafá, de Judá, e, ele próprio, rei de Judá por oito anos; sua esposa era a
    (Joram)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3754
    hóti
    ὅτι
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G5259
    hypó
    ὑπό
    por / através / até
    (by)
    Preposição
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    Δημήτριος


    (G1216)
    Dēmḗtrios (day-may'-tree-os)

    1216 δημητριος Demetrios

    de Demeter (Ceres); n pr m Demétrio = “que pertence a Ceres”

    1. ourives pagão de Éfeso
    2. certo cristão, 3Jo 12

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    εἴδω


    (G1492)
    eídō (i'-do)

    1492 ειδω eido ou οιδα oida

    palavra raíz; TDNT - 5:116, 673; v

    1. ver
      1. perceber com os olhos
      2. perceber por algum dos sentidos
      3. perceber, notar, discernir, descobrir
      4. ver
        1. i.e. voltar os olhos, a mente, a atenção a algo
        2. prestar atenção, observar
        3. tratar algo
          1. i.e. determinar o que deve ser feito a respeito de
        4. inspecionar, examinar
        5. olhar para, ver
      5. experimentar algum estado ou condição
      6. ver i.e. ter uma intrevista com, visitar
    2. conhecer
      1. saber a respeito de tudo
      2. saber, i.e. adquirir conhecimento de, entender, perceber
        1. a respeito de qualquer fato
        2. a força e significado de algo que tem sentido definido
        3. saber como, ter a habilidade de
      3. ter consideração por alguém, estimar, prestar atênção a (1Ts 5:12)

    Sinônimos ver verbete 5825


    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἀλήθεια


    (G225)
    alḗtheia (al-ay'-thi-a)

    225 αληθεια aletheia

    de 227; TDNT - 1:232,37; n f

    1. objetivamente
      1. que é verdade em qualquer assunto em consideração
        1. verdadeiramente, em verdade, de acordo com a verdade
        2. de uma verdade, em realidade, de fato, certamente
      2. que é verdade em coisas relativas a Deus e aos deveres do ser humano, verdade moral e religiosa
        1. na maior extensão
        2. a verdadeira noção de Deus que é revelada à razão humana sem sua intervenção sobrenatural
      3. a verdade tal como ensinada na religião cristã, com respeito a Deus e a execução de seus propósitos através de Cristo, e com respeito aos deveres do homem, opondo-se igualmente às superstições dos gentios e às invenções dos judeus, e às opiniões e preceitos de falsos mestres até mesmo entre cristãos
    2. subjetivamente
      1. verdade como excelência pessoal
        1. sinceridade de mente, livre de paixão, pretensão, simulação, falsidade, engano

    ἀληθής


    (G227)
    alēthḗs (al-ay-thace')

    227 αλητης alethes

    de 1 (como partícula negativa) e 2990; TDNT - 1:247,37; adj

    1. verdadeiro
    2. que ama a verdade, que fala a verdade, sincero

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    μαρτυρέω


    (G3140)
    martyréō (mar-too-reh'-o)

    3140 μαρτυρεω martureo

    de 3144; TDNT - 4:474,564; v

    1. ser uma testemunha, dar testemunho, i.e., afirmar ter visto, ouvido ou experimentado algo, ou recebido por revelação ou inspiração divina
      1. dar (não reter) testemunho
      2. proferir testemunho honroso, dar um informe favorável
      3. conjurar, implorar

    μαρτυρία


    (G3141)
    martyría (mar-too-ree'-ah)

    3141 μαρτυρια marturia

    de 3144; TDNT - 4:474,564; n f

    1. testemunho
      1. ofício confiado aos profetas de testificar acerca de eventos futuros

        o que alguém testifica, testemunho, i.e., diante de um juiz



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅτι


    (G3754)
    hóti (hot'-ee)

    3754 οτι hoti

    neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

    1. que, porque, desde que

    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    ὑπό


    (G5259)
    hypó (hoop-o')

    5259 υπο hupo

    preposição primária; prep

    1. por, sob

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo