Enciclopédia de Apocalipse 18:15-15

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ap 18: 15

Versão Versículo
ARA Os mercadores destas coisas, que, por meio dela, se enriqueceram, conservar-se-ão de longe, pelo medo do seu tormento, chorando e pranteando,
ARC Os mercadores destas coisas, que com elas se enriqueceram, estarão de longe, pelo temor do seu tormento, chorando e lamentando,
TB Os mercadores dessas coisas, que, por ela, se enriqueceram, ficarão de longe, por medo dos tormentos dela, chorando e pranteando,
BGB οἱ ἔμποροι τούτων, οἱ πλουτήσαντες ἀπ’ αὐτῆς, ἀπὸ μακρόθεν στήσονται διὰ τὸν φόβον τοῦ βασανισμοῦ αὐτῆς κλαίοντες καὶ πενθοῦντες,
BKJ Os mercadores destas coisas, que por ela se enriqueceram, ficarão de longe, pelo temor de seu tormento, chorando e lamentando,
LTT Os mercadores destas coisas, aqueles havendo sido enriquecidos provenientes- de- junto- dela (Babilônia), de longe se postarão (em- razão- do temor do tormento dela), chorando, e lamentando,
BJ2 Os mercadores destes produtos, que se enriqueceram graças a ela, postar-se-ão à distância, por medo do seu tormento; e chorando e enlutando-se
VULG Mercatores horum, qui divites facti sunt, ab ea longe stabunt propter timorem tormentorum ejus, flentes, ac lugentes,

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Apocalipse 18:15

Juízes 18:23 E clamaram após os filhos de Dã, os quais viraram o seu rosto e disseram a Mica: Que tens, que assim convocaste esse povo?
Ezequiel 27:31 E se farão inteiramente calvos por tua causa, e se cingirão de panos de saco, e chorarão sobre ti com amargura de alma, com amarga lamentação.
Oséias 12:7 É um mercador; tem balança enganadora em sua mão; ele ama a opressão.
Amós 5:16 Portanto, assim diz o Senhor, Deus dos Exércitos, o Senhor: Em todas as ruas haverá pranto, e em todos os bairros dirão: Ai! Ai! E ao lavrador chamarão para choro e para pranto os que souberem prantear.
Zacarias 11:5 cujos possuidores as matam e não se têm por culpados; e cujos vendedores dizem: Louvado seja o Senhor, porque hei enriquecido, e os seus pastores não têm piedade delas.
Marcos 11:17 E os ensinava, dizendo: Não está escrito: A minha casa será chamada por todas as nações casa de oração? Mas vós a tendes feito covil de ladrões.
Atos 16:19 E, vendo seus senhores que a esperança do seu lucro estava perdida, prenderam Paulo e Silas e os levaram à praça, à presença dos magistrados.
Atos 19:24 Porque um certo ourives da prata, por nome Demétrio, que fazia, de prata, nichos de Diana, dava não pouco lucro aos artífices,
Apocalipse 18:3 Porque todas as nações beberam do vinho da ira da sua prostituição. Os reis da terra se prostituíram com ela. E os mercadores da terra se enriqueceram com a abundância de suas delícias.
Apocalipse 18:10 Estarão de longe pelo temor do seu tormento, dizendo: Ai! Ai daquela grande Babilônia, aquela forte cidade! Pois numa hora veio o seu juízo.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

A PROPAGAÇÃO DO CRISTIANISMO

33-337 d.C.
A PROPAGAÇÃO DO EVANGELHO
Em II Timóteo, sua última carta, Paulo observa acerca de seus colegas que Crescente to1 para a Galácia e Tito para a Dalmácia. A Galácia corresponde à região central da atual Turquia e, provavelmente, incluía as igrejas fundadas por Paulo nas imediações de Antioquia da Pisídia: Icônio, Listra e Derbe. A Dalmácia corresponde à atual Albânia e partes da Sérvia e Montenegro.
Fica evidente que os colegas de Paulo estavam dando continuidade à sua prática de pregar o evangelho onde Jesus ainda não era conhecido.
O Novo Testamento não revela onde vários dos apóstolos e outros líderes da igreja foram pregar evangelho. De acordo com tradições posteriores, o apóstolo João passou seus últimos anos em Efeso e o apóstolo Filipe, em Hierápolis (Pamukkale), na Turquia.
As tradições também associam os apóstolos Tomé e Bartolomeu à Índia, mas não se sabe ao certo a que região esse termo se refere, que era usado para qualquer terra próxima ao oceano Indico.
A Bíblia não relata de que maneira o cristianismo se espalhou por todo o Império Romano e além de suas fronteiras. Sem dúvida os 85:000 km de estradas imperiais e as rotas marítimas usadas pelos romanos facilitaram essa propagação. Os três exemplos a seguir ilustram aspectos diferentes da propagação do cristianismo:


PERSEGUIÇÃO E MARTÍRIO
Uma leitura superficial de Atos dos Apóstolos mostra que a igreja primitiva enfrentou períodos de perseguição. Pedro foi liberto da prisão por intervenção divina. Ao mesmo tempo, em 44 d.C., o apóstolo Tiago, filho de Zebedeu, foi morto por Herodes Agripa I. De acordo com tradições posteriores, André foi crucificado na Acaia (Grécia) e Pedro, em Roma. Nas cartas do Senhor ressurreto às sete igrejas em Apocalipse, cada uma dessas congregações é exortada a buscar a vitória. Algumas igrejas, como a de Esmirna, são advertidas acerca de uma perseguição específica e, de fato, grande parte do restante do livro de Apocalipse (não obstante sua interpretação) fala da igreja sob perseguição intensa. No final do livro a "Babilônia" semelhante à Roma em alguns aspectos, ma: provavelmente uma referência a sistema do mundo como um todo, cai e a nova jerusalém desce do céu, da parte de Deus. "Deus habitará com eles. Eles serão povos de Deus, e Deus mesmo estará com eles. E lhes enxugará dos olhos toda lágrima" (Ap 21:3b-40).
Essa esperança encheu os primeiros cristãos de coragem para enfrentar a morte. Ainda no período neotestamentário vários cristãos foram martirizados, mas essas ocorrências não se encontram registradas no texto bíblico. Em 64 d.C., quando grande parte de Roma foi destruída por incêndio, o imperador Nero culpou os cristãos. Realizou prisões em massa, e ordenou que suas vitimas tossem crucificadas, queimada: ou cobertas com peles de animas selvagens é despedaçadas por cães.° Outra perseguição irrompeu no governo do imperador Domiciano (81-96 .C.). A prisão de João na ilha de Patmos, durante a qual acredita-se que ele escreveu o livro de Apocalipse, ocorreu nesse período.
A perseguição aos cristãos continuou no governo dos imperadores romanos dos séculos 2 e III d.C. e pode ser esboçada pelo seguinte resumo extremamente sucinto:

O RECONHECIMENTO OFICIAL DO CRISTIANISMO

O reconhecimento oficial teve um papel importante na propagação do cristianismo. Abgar IX (179-216 .C.), monarca do reino de Edessa (atual cidade de Urfa, no sudeste a Turquia), se converteu ao cristianismo. Em 301 d.C., o rei Tiridates e sua família, da Armênia, na fronteira oriental do Império Romano, foram batizados ao abraçarem a fé cristã. Em 313 d.C., na cidade de Milão, o imperador romano Constantino publicou um édito de tolerância em favor dos cristãos. Apesar dessa medida não ter interrompido a perseguição de imediato, pelo menos conferiu reconhecimento oficial a cristianismo. O imperador foi batizado em 337 d.C., ano de sua morte. Alguns consideram que o reconhecimento imperial foi benéfico para o cristianismo, enquanto outros julgam que foi prejudicial. Não obstante, salvo raras exceções, essa medida fez cessar a perseguição aos cristãos promovida pelo Estado.
Até o final da perseguição o grande risco de destruição de manuscritos desestimulou a compilação dos livros bíblicos em um só volume. Assim, não é coincidência que os primeiros

 

Referências

II Timóteo 4.10

Romanos 15:20

Mateus 6:9

Atos 12:1-17

Apocalipse 2:7-26;

Apocalipse 3.5-21

Apocalipse 2:10

Apocalipse 18:1-24

Apocalipse 21:2

Nos quatro primeiros séculos, i cristianismo se expandiu por grande parte do Império Romano e além.
Nos quatro primeiros séculos, i cristianismo se expandiu por grande parte do Império Romano e além.
Relevo com temas cristãos primitivos, encontrado nas paredes da catacumba de Domitila, em Roma. Inscrições como estas são consideradas hoje como um tipo de "grafite" cristão primitivo, uma vez que eram produzidas às pressas em lápides já existentes.
Relevo com temas cristãos primitivos, encontrado nas paredes da catacumba de Domitila, em Roma. Inscrições como estas são consideradas hoje como um tipo de "grafite" cristão primitivo, uma vez que eram produzidas às pressas em lápides já existentes.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Apocalipse Capítulo 18 do versículo 1 até o 24
2. A Queda da Babilônia (Ap 18:1-24)

Os capítulos 17:18 de Apocalipse estão estreitamente unidos. Ambos se referem à "grande Babilônia" (17.5; 18.2). No capítulo 17, a Babilônia é retratada como uma pros-tituta, vestida de maneira luxuosa, que se prostitui com os reis da terra (17.2). Essa mesma figura persiste nesse capítulo (18.3). Ao longo do capítulo, a Babilônia é tratada como "ela". Seu nome bem pode significar "Madame Perversidade".

a) A condenação da Babilônia (18:1-8). João viu outro anjo (1), talvez diferente de qualquer outro mencionado anteriormente, descer do (ek) céu (gr., descendo do céu), que tinha grande poder (exousia, autoridade), e a terra foi iluminada com a sua glória. Esse anjo possuía autoridade para executar a sentença que tinha pronunciado na Babilônia. E vindo do mundo glorioso, ele espalhava uma luz celestial radiante.

O anjo clamou fortemente com grande voz' [...] dizendo: Caiu! Caiu a gran-de Babilônia (2). Exatamente, a mesma expressão é encontrada em 14.8 (veja comentá-rio ali), repetindo Isaías 21:9. A cidade se tornou morada de demônios, e abrigo (prisão) de todo espírito imundo, e refúgio — "prisão", a mesma palavra traduzida por abrigo — de toda ave imunda e aborrecível (detestável).

Uma condenação semelhante foi pronunciada à antiga Babilônia (Is 13:21-22) e foi literalmente cumprida. A Babilônia no Eufrates ainda está em ruínas, com animais sel-vagens e aves como seus habitantes. No entanto, Roma é uma das grandes capitais mim diais da atualidade. Pelo que tudo indica, a referência é à queda e desolação do Império Romano em vez de à cidade Também pode haver uma alusão ao fato de que os templos pagãos de Roma foram finalmente abandonados pela conquista do cristianismo.

Essa é a visão preterista (veja Int., "Interpretação"). A interpretação historicista é dada por Barnes: "A idéia é de completa desolação; e o significado aqui é que a Babilônia espiritual — Roma papal (cap. 14,8) — será reduzida a um estado de completa desolação, assemelhando-se à desolação da Babilônia real"."'

Joseph Seiss apresenta uma interpretação futurista. Ele dedica dois longos dis-cursos (pp. 107-58) buscando provar que a Babilônia de Apocalipse 17:18 é uma Babilônia literal que será reconstruída no antigo lugar às margens do rio Eufrates. Ele então apresenta dois discursos para descrever a queda dessa Babilônia restaurada na Mesopotâmia.'

William Newell é um intérprete popular da visão futurista. Sua obra, The Book of Revelation (O livro de Apocalipse), foi publicada inicialmente em 1935 e estava na sua sexta edição em 1946. Sob o título: "O Que é a Babilônia", ele escreve:

1) "A Babilônia é uma cidade literal junto ao rio Eufrates [...] antagônica ao povo de Deus, Israel";
2) "Em seguida, a Babilônia é o mesmo sistema em outra cidade — Roma, e opondo o mesmo sistema idólatra aos santos de Deus da era da Igreja"; (3) "A forma final da Babilônia é a cidade literal no Eufrates, reconstruída como a capital dos últimos dias do Anticristo, opondo-se a Israel como o povo terreno de Deus, que será novamente reunido na sua terra (com a Igreja, é claro, tendo sido arrebatada) ".'

Há duas, ou possivelmente três, interpretações razoáveis da Babilônia no livro de Apocalipse. Para os primeiros leitores de João, o termo significava inquestionavelmente a cidade de Roma. Não parece haver dúvidas de que os preteristas estão certos nesse aspecto. Os historicistas também podem estar certos em aplicar o termo ao papado, que ao longo do período da Igreja tem exigido uma sujeição mundial à sua autoridade.

E o que dizer acerca da visão futurista? Para nós a idéia de a Babilônia no Eufrates ser literalmente reconstruída no fim dessa era e se tornar o centro mundial do comércio parece forçada. De um ponto de vista meramente físico é quase inimaginável para uma cidade do interior ocupar uma posição como essa nos dias de hoje, embora admitidamente isso tivesse ocorrido com Roma nos tempos antigos.

Um ponto de vista mais razoável coloca a Babilônia como que representando uma confederação de poderes mundiais debaixo de um ditador no fim desta era. A forma des-sa confederação ou aliança é um segredo conhecido somente por Deus. Especular a esse respeito é inútil.

As primeiras duas partes do versículo 3 são um eco de 14.8 e 17.2. Acrescenta-se aqui que os mercadores da terra se enriqueceram com a abundância de suas delícias. Uma boa parte desse capítulo busca descrever o imenso comércio com Roma realizado pelos mercadores daqueles dias. A palavra grega para "mercador" é emporos. Ela inicialmente significava "um passageiro a bordo de um navio, alguém numa via-gem", e, mais tarde, "mercador".174A parte de Mateus 13:45, ela é usada somente nesse capítulo. "Empório", um lugar de comércio, vem de emporion (somente em Jo 2:16). Abundância é literalmente "poder" (dynamis). Delícias é uma palavra forte no grego (somente aqui no NT), significando "luxúria insolente". A última parte desse versículo pode ser traduzida da seguinte maneira: "por meio da força da sua luxúria atrevida" (cf. Phillips — "da extravagância da sua dissipação"). Há evidências de sobra a respei-to do viver licencioso e luxuoso dos romanos prósperos no primeiro século.

Uma outra voz do céu (4) ordenou: Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados e para que não incorras nas suas pragas. Há um eco aqui de advertências semelhantes nos profetas (cf. Is 48:20; Jr 50:8-51.6). Há um sentido em que cada cristão é chamado da Babilônia (o espírito desse mundo) para se-guir a Cristo. Na verdade, a palavra grega para "igreja", ecclesia, significa uma assem-bléia de chamados para fora.

Esse versículo fala sobre o "Chamado para Sair":

1) Quem deve sair — povo meu;
2) Como devemos sair — não sejas participante dos seus pecados;
3) Por que deve-mos sair — para que não incorras nas suas pragas (castigo).

Os pecados da Babilônia se acumularam até ao céu, e Deus se lembrou das iniqüidades dela (5). O verbo alcançou literalmente significa "grudou". A figura é de pecados acumulados até que fossem empilhados e alcançassem o céu. Acerca da palavra lembrou veja 16.19.

Os anjos do julgamento recebem a seguinte ordem: Tornai-lhe a dar como ela vos tem dado (6). Há uma justiça básica no universo, fluindo do caráter santo de Deus, que exige que a justiça seja administrada a todos. Retribui-lhe em dobro é um princípio escrito na lei de Moisés (Êx 22:4-7, 9). Seu propósito era de agir como um meio de intimi-dação para o crime. Se um homem soubesse que só precisaria devolver o que tinha rou-bado, ele poderia arriscar; não havia nada a perder. Mas, se soubesse que teria de devol-ver o dobro, ele pensaria duas vezes. O termo dobro também é encontrado em Isaías 40:2 e Jeremias 16:18.

Em delícias esteve (7, "viveu em luxúria") é um verbo (somente aqui e no v. 9) derivado do substantivo "delícias" ou "iguarias" (v. 3). Essa frase é mais bem traduzida por "viveu luxuosamente" ou "viveu sensualmente" (NASB). A primeira parte desse versículo pode ser traduzida assim: "Quanto mais ela se entregou ao orgulho e luxúria, tanto mais você deve dar a ela tortura e aflição" (Goodspeed). Esse princípio encontra uma aplicação vívida na história do homem rico e Lázaro (Lc 16:19-31).

A destruição da Babilônia virá subitamente: num dia (8). Ela incluirá a morte, e o pranto, e a fome; e será queimada no fogo.

b) O lamento da terra (18:9-19). Essa passagem apresenta muitas semelhanças com o pranto de Ezequiel sobre Tiro (Ez 27), uma cidade que era famosa pela sua marinha mercantil. Aqui é a Babilônia (Roma) que é o centro do mundo comercial.

Esta seção consiste em três hinos fúnebres entoados sobre a cidade destruída:

1) os reis (vv. 9-10) ;

2) os mercadores (vv. 11-16) ;

3) os proprietários de navios (vv. 17-19).

1) Os reis (18.9,10). Lemos que esses reis da terra [...] chorarão e sobre ela prantearão, quando virem a fumaça do seu incêndio (9). A segunda parte do versículo 9 recebeu a seguinte tradução: "que se depravaram e se perderam com ela" (Phillips). A palavra grega para chorarão sugere qualquer "expressão em voz alta de dor e tristeza, especialmente pelos mortos".' Prantearão é literalmente "bater no peito de tristeza". A palavra para fumaça é usada somente em Apocalipse (dez vezes), exceto em uma citação em Atos 2:19. Ela se encaixa bem nessas cenas dos julgamentos apocalípticos.

Como medo de serem apanhados no tormento da cidade, os reis ficarão de longe (10). Eles clamarão: Ai! Ai daquela grande Babilônia, aquela forte cidade! Pois numa hora veio o seu juízo. A palavra grega para julgamento é crisis. Essa era a hora da Babilônia, e ela significava desastre. Literalmente, crisis significa separação, seleção e, dessa forma, uma decisão.


2) Os mercadores (18:11-16). A reação dos mercadores é parecida. Eles choram (11) — mesmo verbo que "chorarão" (v. 9; veja comentário ali) — e lamentam. Mas o motivo é egoísta: porque ninguém mais compra as suas mercadorias. Roma era o mercado principal de produtos daquela época. Seu povo vivia de maneira luxuosa e exi-gia a melhor comida e roupa da Ásia e da África.

Uma longa lista de mercadorias (12) é apresentada. Ela consistia de metais e pe-dras preciosas, tecidos caros, madeira de lei, cosméticos de grande valor e uma varieda-de de animais domésticos.

A seda é mencionada somente aqui no Novo Testamento. Os conquistadores macedônios a tinham trazido do Oriente. Josefo diz que em um desfile triunfal de Tito em Roma, ele e Vespasiano estavam vestidos em mantos de seda e sentavam em cadeiras de marfim!' A madeira odorífera era importada do norte da África e muito valoriza-da pelas suas nervuras e variedade de cores. Pessoas ricas tinham uma mesa de jantar feita dessa madeira, com pernas de marfim. Um autor romano disse que os ricos volup-tuosos não podiam desfrutar do seu jantar a não ser que sua mesa estivesse apoiada sobre um leopardo esculpido em mármore.

Acredita-se que o cinamomo (13) veio do sul da China. Ele era um cosmético caro usado em banquetes formais. A flor de farinha era importada para ser usada pelos ricos. O trigo vinha em grande parte de Alexandria, Egito (veja comentários em Atos 27:6, CBB, vol. VII).

Corpos (somaton) na Septuaginta quer dizer escravos. Deissmann diz: "Os tradu-tores gregos do AT encontraram o uso dessa palavra no Egito: os papiros do período dos ptolomeus apresentou um grande número de exemplos".177 É um comentário terrível acerca da falta de respeito pela personalidade humana chamar os escravos de "corpos". Almas significa pessoas, como em Ezequiel 27:13 ("persons of men" na KJV — "pessoas de homens"; nas versões em português essa palavra é traduzida por "escravos"), em que ocorre a mesma frase grega (LXX). O mercado de escravos era o pior tipo de comér-cio daquela época. Uma grande porcentagem da população do Império Romano era composta de escravos. Acredita-se que no primeiro século havia três vezes mais escra-vos do que homens livres. Isso significaria que em meados daquele século deveria ter mais de vinte milhões de escravos na 1tália.' Essa foi uma das causas do declínio e queda do Império Romano.

Uma tradução literal do versículo 14 seria: "Foram-se as frutas maduras do desejo da tua alma. Todas as coisas ricas e esplendorosas se desvaneceram de ti". A palavra para fruto significa frutas do outono, prontas para ser colhidas. Gostosas provavel-mente se refere à comida, excelentes a roupas vistosas e móveis caros. Tudo isso não seria mais desfrutado. O tempo dos Césares se foi para sempre.

Os mercadores estão chorando e lamentando (15) — os mesmos dois verbos do versículo 11. Esses mercadores ficaram ricos em Roma, mas agora o seu comércio lucra-tivo havia acabado. Eles clamam Ai! (16) pela cidade que chegou a exibir mais luxo do que qualquer outra metrópole, o que se evidencia pelas suas roupas caras e jóias. Por-que numa hora (cf. v. 10) foram assoladas tantas riquezas (16).'79


3) Os proprietários de navios (18:17-19). E todo piloto, e todo o que navega em naus — lit.: "e todo aquele que veleja para um determinado lugar", — e todo marinhei-ro (somente aqui e em At 28:27-30), e todos os que negociam no mar (lit.: "traba-lham no mar"; isto é, ganham sua vida dessa forma) se puseram de longe (17). Como aconteceu com os reis (cf. v. 10), evidentemente eles estavam com medo de se aproximar. Eles clamavam: Que cidade é semelhante a esta grande cidade? (18). Roma parecia suprema, invencível. Mas ela foi devastada mais de uma vez no quinto século, quando o império chegou ao fim. Os pilotos tristes chegaram a ponto de lançar pó sobre a cabeça (19), como símbolo de grande tristeza. Semelhantemente aos reis (v. 10) e mercadores (v. 17a), eles lamentaram pela súbita destruição da Babilônia — numa hora.

  • Regozijo no céu (18.20). Em contraste com o choro e lamento dos reis, mercado-res e pilotos na terra, o céu se regozija com a queda da Babilônia. Santos apóstolos e profetas aparece da seguinte forma no melhor texto grego: "os santos e os apósto-los e os profetas" — isto é, toda a Igreja. Finalmente, Deus julgou a vossa causa quanto a ela.
  • A queda da Babilônia (18:21-24). Um forte anjo (21) levantou o que parecia uma grande mó e lançou-a no mar. Ao fazê-lo, ele proclamou: Com igual ímpeto (i.e., como uma pedra que se move pelo ar) será lançada Babilônia, aquela grande cidade, e não será jamais achada. Swete observa: "A ação simboliza submersão, o desaparecimento final da Roma imperial pagã".'"
  • A sociedade romana tinha se entregado à música, com muitos tipos de instrumentos tocados para o entretenimento dos ricos enquanto jantavam e bebiam. Mas tudo isso não se ouvirá mais (22). A metrópole tinha sido um lugar de muito trabalho, mas agora nenhum artífice de arte alguma se achará mais em ti. Geralmente, de manhã podiam-se ouvir as mulheres moer os grãos em cada casa com um pequeno moinho ma-nual. Mas agora o ruído de mó em ti se não ouvirá mais. Nunca mais a luz da candeia (23) brilhará nessa metrópole, nem se ouvirá a voz de esposo e de esposa. Toda vida normal da cidade deixará de existir.

    A relação das duas últimas frases desse versículo não está clara. As duas começam com porque (hoti), que pode significar tanto "de modo que" ou "porque". A sugestão de Swete é provavelmente a melhor: "Nesse caso parece melhor entender o primeiro hoti como que regendo toda a frase, e o segundo, explicando o primeiro".' (A sentença deve-ria começar com o primeiro porque). O sentido, então, seria o seguinte: "Mercadores que podiam fazer de Roma o seu mercado, faziam parte da primeira classe, tornando-se re-gentes de mercado (vv. 3, 15), enquanto Roma de sua parte obteve uma influência de âmbito mundial que ela usou para o mal; por meio do seu tráfego com ela, todas as nações aprenderam a adotar seus falsos padrões de vida e adoração".'

    A condenação da Babilônia foi justificada, porque nela se achou o sangue dos profetas, e dos santos, e de todos os que foram mortos na terra (24). É bem possí-vel que essa frase deveria estar unida às duas frases do versículo 23, formando uma só oração. Aqui temos mais uma razão para a queda da Babilônia. Nero tinha derramado o sangue de muitos cristãos depois do incêndio de Roma (64 d.C.). Domiciano tinha inten-sificado essa perseguição. Em certo sentido, Roma era culpada por todos os mártires cristãos do império (cf. o caso de Jerusalém, Mt 23:35).


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Apocalipse Capítulo 18 versículo 15
    Ez 27:31,Ez 27:36.

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Apocalipse Capítulo 18 do versículo 1 até o 24
    *

    18.1 sua glória. Por causa de sua exaltada função, o esplendor dos anjos reflete o esplendor do próprio Deus (10.1,2 nota).

    * 18.2 morada. Ver Jr 50:39.

    * 18.3 vinho... sua prostituição. Ver nota em 2.20.

    * 18.4 Retirai-vos. Ver Is 48:20; 52.11; Jr 50:8; 51:6,45; 2Co 6:17.

    *

    18.5 acumularam até ao céu. Lembrança irônica de Gn 11:4; Jr 51:9.

    * 18.6 Dai-lhe em retribuição. O juízo é de acordo com a natureza da ofensa (Êx 21:23-25).

    * 18.8 consumida no fogo. Ver Jr 50:32.

    * 18.11 compra a sua mercadoria. Reis, comerciantes e marinheiros foram seduzidos ao culto da luxúria.

    *

    18.21 O propósito da queda da Babilônia é retratado pelo ato irreversível de lançar-se uma grande pedra no mar (Jr 51:63,64).



    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Apocalipse Capítulo 18 do versículo 1 até o 24
    18.1ss Este capítulo mostra a destruição completa de Babilônia, nome metafórico que emprega João para referir-se ao poder mundial do maligno e tudo o que este representa. Tudo o que trata de impedir os propósitos de Deus chegará a ter um fim violento. Para maior informação de como o livro de Apocalipse emprega o nome Babilônia, veja-a nota sobre 14.8.

    18.2, 3 Os comerciantes do Império Romano se enriqueceram explorando os prazeres pecaminosos de sua sociedade. Muitos comerciantes fazem o mesmo hoje. Freqüentemente o comércio e o governo se apóiam na avareza, o dinheiro e o poder. Muita gente brilhante é motivada a tirar vantagem de um sistema maligno para enriquecer-se. Se precatória aos cristãos a manter-se livre do encantamento do dinheiro, a representação social e a "boa vida". Devemos viver de acordo com os valores que Cristo viveu mediante o serviço, entrega-a, a abnegação, a obediência e a verdade.

    18.4-8 O povo de Babilônia viveu em esbanjamentos e deleites. Ela alardeou "Eu estou sentada como reina[...] não verei pranto". A gente rico e poderosa neste mundo é suscetível a essa mesma atitude. Uma pessoa que desfruta de folga econômica com freqüência se sente invulnerável, segura e em controle da situação; sente que não necessita de Deus nem de ninguém mais. Essa atitude desafia a Deus, e é duro o julgamento em seu contrário. Nos há dito que devemos evitar o pecado de Babilônia. Se você tiver segurança econômica, não se sinta satisfeito de si mesmo nem se engane pelo mito da auto-suficiência. Use seus recursos para ajudar a outros e fomente o reino de Deus.

    18:9, 10 Os que estão atados ao sistema do mundo o perderão tudo quando este se derrube. Destruirá-se em uma hora o que se esforçaram por construir toda a vida. Os que trabalham procurando sozinho recompensa material não chegarão a ter nada quando morrerem ou quando desaparecerem seus bens. O que podemos levar a terra nova? Nossa fé, nosso caráter cristão e nossa relação com outros crentes. Isso é mais importante que qualquer quantidade de dinheiro, poder ou prazer.

    18.9-19 Os que controlam vários setores do sistema econômico gemerão com a queda de Babilônia. Os líderes políticos gemerão porque foram os supervisores da riqueza de Babilônia e puderam enriquecer-se abundantemente. Os mercados gemerão porque desapareceu Babilônia, o maior cliente de seus produtos. Os navegantes já não acharão lugar ao que levar seus produtos porque os mercados não terão a quem vendê-los. A queda do mundo ímpio afetará a tudo o que desfrutou e dependeu de seu sistema. Ninguém ficará sem ser afetado pela queda de Babilônia.

    18.11-13 Esta lista de mercadoria ilustra o materialismo extremo desta sociedade. Poucos destes produtos são necessários; principalmente têm que ver com o luxo. A sociedade se desenfreou até o ponto de que a gente esteve disposta a empregar seus meios ímpios para satisfazer seus desejos. Até a gente se converteu em produto. As "almas de homens", os escravos, venderam-se a Babilônia.

    18.11-19 O povo de Deus não deve viver para o dinheiro, já que este não terá valor na eternidade. Deve manter-se sempre em guarda contra a avareza, um pecado que se acha à espreita.

    COMO PODE UMA PESSOA MANTER-SE AFASTADA DO SISTEMA MALIGNO?

    Estas são algumas sugestões:

    1. As pessoas devem ser sempre mais importantes que as coisas.

    2. Não se orgulhe de seus próprios planos, atividades e êxitos.

    3. Tenha presente que nunca se deve comprometer a vontade e a Palavra de Deus.

    4. Sempre deve considerar-se as pessoas por cima das lucros econômicas.

    5. Faça o que seja bom, custe o que custar.

    6. Participe de negócios que ofereçam produtos e serviços que valem a pena, não só costure que satisfaçam os desejos do mundo.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Apocalipse Capítulo 18 do versículo 1 até o 24
    C. Caiu, caiu, a grande Babilônia (Ap 18:1)

    4 E ouvi outra voz do céu, que dizia: Sai daí, meu povo, da sua, para que vocês não têm comunhão com os seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas: 5 por seus pecados se acumularam até o céu, e Deus se lembrou das iniqüidades dela. 6 Renda até mesmo enquanto ela prestados, e dê um duplo -lhe o dobro segundo as suas obras.: no cálice em que ela misturou, se misturam-lhe duplo 7 Quanto soever ela se glorificou, e encerado devassa, tanto lhe dai de tormento e de pranto; pois que ela diz em seu coração: Estou assentada como rainha, e não sou viúva, e deve, sem ver o pranto. 8 Portanto, num dia virão as suas pragas, a morte, eo pranto, ea fome; e ela será queimada com o fogo; porque é forte o Senhor Deus que a julga.

    O anjo tinha vindo do céu e fez o anúncio. Agora uma voz, originários no céu e, portanto, a voz de Deus, fala com o meu povo . Os santos são disse para vir adiante para fora de Babilônia, não têm comunhão com os seus pecados, ... para que não incorras nas suas pragas . Sem dúvida, isso tem como pano de fundo os muitos exemplos no Antigo Testamento, onde o povo hebreu são ordenados a sair e ser um povo separado para Deus.

    O mesmo conceito foi expresso no caso da mulher fugindo para o deserto (Ap 12:14) e no de João sendo conduzido pelo anjo no deserto (Ap 17:3 , Ap 18:8 , não mostra uma mudança de alto-falante. As pessoas abordadas não são mencionados; a passagem é retórica em forma, proclamando a certeza de vingança e sua causa "Essas pessoas foram identificadas como os" dez reis " Dt 17:16 , mas tal interpretação é chamado para.

    A punição a ser dispensado é dito ser em dobro conforme as suas obras; no cálice em que ela misturou . Beckwith diz que estas duas cláusulas do versículo 6 referem-se a "punição de Roma por sua perseguição aos cristãos" e "para a corrupção das nações ea beber do cálice da ira de Deus em troca." O verso Ap 18:7 acrescenta orgulho de Roma como outra razão para a punição de Deus. Em seu poder e riqueza se imaginava a dona de seu destino, prestar contas a ninguém a não ser ela mesma. Ela deve aprender que "o orgulho precede a queda", e "a quem os deuses iria destruir, eles primeiro enlouquecem com o poder." E seu castigo virá sob a forma de morte, eo pranto, ea fome; e ela será queimada com o fogo .

    A influência do pensamento Velho Testamento é mais evidente no Apocalipse que nesta seção. A chamada para a punição sobre os inimigos do povo de Deus era uma parte integrante da esperança messiânica-a bênção de Israel de Israel significou também a maldição de seus inimigos, e os profetas não hesitou em proclamar ambas com igual fervor. Essa ênfase por João tem sido criticado como sendo não-cristã. "O zelo pela reivindicação de justiça de Deus e OT profecia fugiu com João aqui", e "o ódio violento de Roma manifesta não é cristão." Mas ele não está escrevendo aqui como alguém que se tornou dominado por seu ódio a um inimigo mas como alguém que está intimidada pela majestade soberana de Deus. Ele não está falando para si mesmo, mas para Deus. É verdade, o conceito de dupla punição pelo pecado cometido é indigno do cristão, mas o objetivo aqui não é pessoas, mas uma nação corrupta. Ao mesmo tempo, a vingança pertence a Deus e não ao homem, e há uma divina lei de talião , os limites de que o homem não se atrevem a definir.

    A exclamação no versículo 6 não é a oração de um cristão que seus inimigos podem ser perseguidos, mas a interpretação feita por um cristão da resposta celeste para a crueldade, e as maldades das irrecuperável malfeitores. João está aqui formulação não grito da vítima contra o perseguidor, mas algo como um pronunciamento judicial sobre os pecados da civilização, levada a seus limites mais distantes; eo pronunciamento é feito por uma voz do céu.

    Roma, representando o poder concentrado do mal, é forte; não há nenhuma dúvida sobre isso. Nenhum cristão deve ser tão incautos ou imprudente como a subestimar o poder do mal. Sua atitude mais saudável no conflito moral é uma relação sólida para o inimigo. Muitos foram desastrosamente derrotado porque não tem respeito suficiente para o diabo. Babylon é forte, mas forte também é o Senhor Deus que a julga . "Sua força se manifesta nas grandes choques de história, bem como na criação." E Babilônia é para um grande choque.

    O presente capítulo nos traz de volta à grande mensagem subjacente do Apocalipse, a mensagem de modo muito evidente nas cartas às sete igrejas. É uma advertência contra a invasão do mal, um desafio à fidelidade e lealdade, mesmo em face da perseguição mais terrível. A igreja de Éfeso tinha deixado o seu "primeiro amor", as igrejas em Pérgamo e Tiatira foram abrigando falsos ensinamentos, os sardos estavam espiritualmente mortos, enquanto a igreja de Laodicéia estava nem frio nem quente. João escreveu seu livro com a finalidade de cristãos em face das coisas que eles "estão prestes a sofrer", advertindo (Ap 2:10 ). Para ser avisado deve ser Fore armados, ou assim João esperava. Embora, por vezes, que ele escreveu em tom de predestinação, como se o número total de pessoas selado com o selo de Deus e os que têm a marca da besta já foi definido, ao mesmo tempo a possibilidade de apostasia está sempre presente (veja nota em Ap 16:15 ). Isto é mais evidente, claro, nas sete cartas. Aqui o destino, e não os indivíduos, foi predeterminada por Deus. Não há nenhuma evidência de que João pensava que o medo das conseqüências do pecado seria transformar as pessoas à fé em Cristo. Mas ele sabia que os cristãos precisavam ser agitado para um novo senso de lealdade para com a fé. "Sê fiel até à morte, e eu te darei a coroa da vida" (Ap 2:10 ).

    E. REIS, comerciantes e MARÍTIMOS choram (18: 9-20)

    9 E os reis da terra, que se prostituíram e viveram em delícias com ela, choram e se lamentarão sobre ela, quando eles olham para a fumaça do incêndio dela, 10 em pé de longe pelo temor do seu tormento, dizendo: Ai, ai , a grande cidade, Babilônia, a cidade forte! pois numa hora veio o seu juízo. 11 E os mercadores da terra choram e lamentam sobre ela, porque ninguém compra mais as suas mercadorias; 12 mercadorias de ouro, e prata e pedras preciosas, e pérolas, e de linho fino, púrpura, seda e escarlate; e toda a madeira odorífera, e todo vaso de marfim, e todos os vasos feitos de madeira preciosíssima, de bronze, de ferro e de mármore; 13 e canela, e especiarias, e incenso, e pomada, e incenso, e vinho, e óleo e farinha, e trigo, e gado, e ovelhas; e mercadoriade cavalos e carros e escravos; e as almas dos homens. 14 E os frutos que a tua alma cobiçava-se de ti, e todas as coisas que eram delicadas e suntuoso estão foram de ti, e os homens devem encontrá-los não mais em tudo. 15 Os mercadores destas coisas, que foram por ela se enriqueceram, ficarão de longe por medo do tormento dela, chorando e lamentando, 16 dizendo: Ai, ai da grande cidade, que estava vestida de linho fino e de púrpura e de escarlata, e adornada com ouro e pedras preciosas e pérola! 17 para em uma hora tão grandes riquezas está desolada. E cada comandante, e todo aquele que saileth qualquer para onde, e marinheiros, e todos os que ganham a vida no mar se puseram de longe, 18 e gritou quando eles olharam para a fumaça do incêndio dela, dizendo: Que cidade é como o grande cidade? 19 E lançaram pó sobre as suas cabeças, e clamavam, chorando e lamentando, 16 dizendo: Ai, ai da grande cidade, na qual todos os que tinham naus no mar se enriqueceram em razão da sua opulência! pois numa hora foi assolada. 20 Exulta sobre ela, ó céu, e vós, santos, e vós, apóstolos, e vós, profetas; pois Deus julgará o seu juízo sobre ela.

    A contradição lógica aparece aqui. Os reis da terra, que se prostituíram e viveram em delícias com ela, choram e se lamentarão sobre ela . Mas no início, foi dito que "os dez chifres", que são dez reis ", odiarão a prostituta, e farão devastada e nua" (Ap 17:16 ).Essa mudança de atitude é coerente com a "natureza humana vicioso." Beckwith diz que "não é estranho que um apocalíptico em seu uso constante do simbolismo tradicional não deve ser rigorosamente constante, já que ele está consciente de que seus símbolos não contêm uma exata histórico programa do futuro. "

    Este segmento é composto por três dirges sobre a cidade caído: pelos reis (10/09 ), pelos comerciantes (17/11 ), e por aqueles que descem ao mar em navios (18-20 ). Aqueles que tinham sido protegidos e feitos ao mesmo tempo forte e rico através da associação com Roma são agora fraca e indefesa e sobre o que aconteceu horrorizado. Não pode e não para ajudar, para o temor do seu tormento , eles de longe a uma distância segura e lamentar. Mas o seu pranto é mais para si do que para a cidade caída."Temas e aliados de Roma têm compartilhado seus favores e seus luxos ..., mas não pode ajudá-la no momento de necessidade, e cuidado para não ser arrastado para o seu fim."

    Este lamento tríplice é sugestivo de canto fúnebre de Ezequiel sobre a cidade de Tiro (Ez. 7 ). "Mas ele tem uma qualidade peculiar própria. A desolação nas almas dos homens fala de maneira mais eloquente do que qualquer descrição objetiva da desolação na terra. "

    Os reis da terra lamento porque perderam seu líder e protetor e são, provavelmente com medo agora do outro. Os mercadores da terra choram e lamentam sobre ela , em grande parte para a auto-interesse. Eles perderam o seu mercado e não há ninguém para comprar seus produtos. Todo o mundo mediterrâneo era dependente de Roma. Os comandantes e marinheiros, e como muitos como ganhar a vida mediante o mar se puseram de longe, e gritou quando eles olharam para a fumaça do seu incêndio . A fonte de sua riqueza é ido agora. Mesmo que Roma não foi um porto, ela era vital para o comércio marítimo.

    Cada grupo tem suas próprias razões para lamentar a queda de Roma, e não é necessário entrar em detalhes do relato de João. Deve-se lembrar que ele não quer dizer que só a cidade de Roma foi destruída. Como vimos, Roma representa o império que por sua vez representa o mundo do mal. Todo o sistema de governo mundial, o comércio, e comércio está em ruínas. Então, certo é que de isso como um fato na economia da justiça, para que ele escreve sobre como tendo lugar já tomada. (V. A mesma voz que disse: "Dai a ela ... dobro segundo as suas obras"
    6) agora clama: Alegra-te sobre ela, ó céu, e vós, santos, e vós, apóstolos, e vós, profetas; pois Deus julgará o seu julgamento sobre ela . Deus tornou julgamento de acordo com o crime. Esta passagem pode indicar que entre os santos perseguidos por Roma tinha sido apóstolos e profetas . Este é o reverso da situação em Ap 11:10 , onde o povo se alegraram com a morte das duas testemunhas. A alegria real ocorre no capítulo 19 .

    F. uma pedra de moinho lançada ao mar (18: 21-24)

    21 E um anjo forte levantou uma pedra, como se fosse uma grande mó, e lançou-a no mar, dizendo: Com um poderoso queda deve Babilônia, a grande cidade, a ser lançado para baixo, e deve ser encontrado não mais em tudo. 22 E a voz de harpistas e menestréis e flautistas e de trombeteiros deve ser ouvido não mais em ti; e nenhum artífice de arte alguma se achará mais em ti; ea voz de um moinho não se ouvirá mais em ti; 23 e à luz de uma lâmpada não mais brilhará em ti; ea voz do noivo e da noiva não se ouvirá mais em ti, porque os teus mercadores eram os príncipes da terra; para com a tua feitiçaria todas as nações foram enganadas. 24 E nela se achou o sangue dos profetas e dos santos, e de todos os que foram mortos na terra.

    Esta cena é dado com a finalidade de enfatizar o julgamento repentina mal. No início deste capítulo, foi dito que o julgamento e desolação viria "em uma hora" (vv. Ap 18:10 , Ap 18:19 ). O quadro é mais gráfica. Um anjo forte , um apocalíptico Paulo Bunyan, elevadoresBabilônia, a grande cidade , como uma grande mó, e lança-a no mar. Como ele afunda, as vozes dos trabalhadores e dos músicos, e do lar, são silenciados. Estas não são as evidências do mal para o qual a cidade estava sendo punido, mas os sons da vida normal, alegre. Mas porque a cidade é o mal, todas as vozes devem ser silenciados-todo bom material será destruído. Nem tudo no mundo é mal, mas tudo tem a mancha do mal sobre ela, os "espíritos imundos" do dragão, a besta eo falso profeta, "o espírito de demônios" (16: 13-14 ).

    João parece sentir que o maior pecado de Roma foi o martírio dos santos. "Mas a responsabilidade de Roma não se limitou a martírios que ocorreram dentro da cidade; o mundo estava sob o seu governo, e a perda de todas as vidas sacrificadas ... por todo o Império estava em sua porta. "No curto dia da queda de Babilônia é encurtado a queda de sistemas mal ao longo dos séculos. Quer seja antiga Babilônia, ou Tiro, ou Nínive, ou Roma, a história essencial é o mesmo mal deve cair. A queda de Jerusalém é descrita em linguagem quase idêntica com o presente capítulo em Mt 23:35 . Há algo cósmico sobre as visões de João.


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Apocalipse Capítulo 18 do versículo 1 até o 24
    Esse capítulo apresenta a Babilô-nia comercial, e esta representa o grande sistema global dos últimos dias. É evidente que a religião ba-bilônia (a igreja apóstata) terá um papel importante na economia das nações. O colapso desse sistema re-ligioso é o início do fim do império da besta, embora ela ainda tenha mais três anos e meio de reinado. É reconfortante ler Ap 17:17 e perceber que todas essas coisas consumam a Palavra de Deus! Nes-se capítulo, observe quatro vozes distintas:

    I. A voz de julgamento (18:1 -3)

    Esse anjo comunica a queda da Babilônia, evento esse que já fora anunciado (14:8 e 16:19). A repe-tição "Caiu! Caiu" sugere o julga-mento duplo (a Babilônia religiosa e a comercial), como também a afir-mação (v. 6) de que receberá "em dobro" por seus pecados. Por fim, essa "grande cidade" (v. 10), o cen-tro do sistema econômico mundial, receberá o que merece das mãos de Deus. Ela tornou-se a moradia de demônios (veja Ef 2:22, em que a igreja é a habitação do Espírito) e o refúgio de espíritos imundos (veja Ap 16:13-66). Muitas vezes, re-trata-se Satanás como uma ave (Mt 13:4,Mt 13:19,Mt 13:31-40,Ez 2:44-27), nessa pedra de moinho. Cristo retornará para destruir as obras do mundo, exatamente quando este pensa que seu desempenho está perfeito.

    Observe a repetição do termo "jamais" nesse capítulo; leia Jere-mias 25:9-11. O homem não pode fazer nada para mudar as coisas, quando Deus diz "Jamais!". Leia também Jeremias 51.

    Assim, vimos a destruição do império religioso e econômico da besta. A única coisa que falta é Cris-to destruir seus exércitos, e no capí-tulo 19 veremos isso acontecer.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Apocalipse Capítulo 18 do versículo 1 até o 24
    18.2 Potente voz. Um oráculo assombroso profetiza a queda dessa cidade onde o poder satânico se concentrava. Caiu! caiu. A declaração repetida, com verbo no passado, indica c absoluta certeza do cumprimento desta visão. A antiga capital de Babilônia se tornara assombrada, habitada por animais nocivos que provocaram temor e superstição (conforme 13 19:23'>Is 13:19-22; Is 34:11-23; Jr 50:39; Jr 51:37). Assim também acontecerá: com essa futura fonte de corrupto diabólica.

    18.4 Retirai-vos dela. Esta admoestação é dirigida ao povo de Deus que ainda, após as terríveis perseguições, não foi aniquilado (cf.Is 48:20; Is 52:11; Jr 50:8; Jr 51:54; Zc 2:7; 2 Co 6:16-18). Retirar-se da Babilônia simboliza evitar toda a comunhão com os pecados do mundo pagão. Mas, literalmente, avisa-os cristãos que moram em Babilônia para fugir dela antes de sua destruição. Assim, fugiram os crentes de Jerusalém para Pela antes do cerco efetuado pelas forças romanas no ano 70 d.C.

    18.6 Em dobro. Terrível é o dano produzido pelo mundo pagão simbolizado por Babilônia. Incalculavelmente, mais terrível, ainda, é o castigo eterno, com tormenta e pranto, reservados para os que servem o mundo e não a Deus. Frenética energia é gasta na busca dos prazeres. Maior ainda será a angústia que esta busca desenfreada produzirá no fim (v. 7).

    18.9 Reis da terra. Os poderosos que se comprometeram com as obras do Maligno, a idolatria pagã, o materialismo, a luxúria; serão arruinados juntamente com Babilônia. Lamentam ao contemplar suas enormes perdas.

    18.10 Em uma só hora. Conforme v. 19, e "em um só dia” no v. 8. Salienta a súbita e rápida destruição do centro da oposição mundial contra o povo de Deus. É comparável a uma grande pedra de moinho arrojada para dentro do mar (v. 21).

    18.11 Mercadores do terra. Há sempre incontáveis pessoas se enriquecendo com os produtos que apelam para a vaidade humana, como artigos de diversões vãs, e até com objetos de destruição. A doença, o vício e a ignorância produzem um mercado enorme. Quando Babilônia cai, arruina-se à estabilidade econômica baseada no pecado.

    18.12 Mercadoria. O profeta Ezequiel faz uma lista semelhante, quando Tiro era a grande cidade que se enriquecia como materialismo (Ez 26).

    18.13 Almas humanos. Não pode ser interpretado "vidas humanas", pois os "escravos" já foram mencionados na lista. É que o maior golpe de Satanás é escravizar a própria alma humana à concupiscência, à cobiça e à gula por bens materiais.

    18:18-20 Exultai. Santos, apóstolos e profetas, no céu e na terra, são conclamados a se rejubilar, pois a queda do império maligno é a justa retribuição de Deus sobre as forças mundanas que perseguiam os crentes. E mais ainda, é o prelúdio do domínio universal de Cristo.

    18:21-23 Que a queda de Babilônia é irrevogável, se vê na constante repetição da palavra "jamais" (seis vezes nestes versículos).
    18.22 Músicos. Cessará todo som de alegria, regozijo, festa e triunfo.

    18.23 Feitiçaria. O império das bestas é o império das trevas espirituais (cf.Ef 2:2; 6.1112). O poder sobrenatural dos demônios se fará evidente (conforme 13.14).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Apocalipse Capítulo 18 do versículo 1 até o 24

    2) O canto fúnebre sobre a Babilônia (18:1-24)
    Temos aqui a continuação do tema da queda da grande Babilônia, mas ela é apresentada agora como a destruição de uma grande cidade mercantil. Nos dias de João, Roma era o centro do comércio mundial — “Roma era o mundo todo, e todo o mundo era Roma” (Spenser) — e o que é retratado aqui não é meramente a condenação de uma cidade antiga, mas o colapso certo de toda organização humana, comercial e de outras modalidades que deixa Deus de fora de seu planejamento:

    Yede, toda a nossa pompa de ontem E uma com Ntnive e Tiro!

    Em primeiro lugar, um anjo poderoso e resplendente (v. 1) anuncia a queda da Babilônia (v. 2) em linguagem extraída de Is

    21.9 (conforme Ap 14:8); 13 21:22 e Jr 51:8, em que a desolação da Babilônia junto ao Eufrates é vividamente retratada. Acerca da linguagem do v. 3, conforme 14.8; 17.2. Pode parecer desnecessário mencionar que a Babilônia do cap. 18 é a mesma Babilônia do cap. 17, não fosse pelo fato de que alguns comentaristas tentaram fazer uma distinção entre elas. v. 3. seu luxo excessivo: Lit. “o poder da luxúria”, “poder” (gr. dynamis) sendo usado aqui no sentido ampliado do heb. chayil(“poder”, “riqueza”). Em seguida, outra voz do céu chama o povo de Deus a deixar a cidade condenada, em linguagem tirada de Jr 50:8; Jr 51:6,Jr 51:45Is 48:20; Is 52:11,Is 52:12, para que não participem dos seus pecados [...] [das] pragas que vão cair sobre ela (v. 4). v. 5. Pois os pecados da Babilônia acumularam-se até o céu; Conforme Jr 51:9. v. 6. Retribuam-lhe na mesma moeda-. Uma declaração do princípio da retribuição na história humana que ocorre repetidas vezes em toda a Bíblia; cf., com referência especial à Babilônia, Sl 137:8; Jr 50:15,Jr 50:29. v. 7. Estou sentada como rainha; não sou viúva..:. Essa e as expressões seguintes são citações de Is 47:0: “num mesmo instante, num único dia”; conforme tb. v. 10,17,19 adiante (“em apenas uma hora”). Pois poderoso é o Senhor Deus que a julga-. Cf., em contextos semelhantes, Is 47:4; Jr 50:34.

    A transferência que João faz de antigas profecias para se adequar a novas condições pode encorajar leitores de hoje (embora eles não possam reivindicar o dom profético de João) a aplicar os princípios da profecia de João aos dias atuais, sempre que forem aplicáveis a estes dias. Mas uma das excentricidades na história da interpretação é que as comunidades cristãs têm sido muito propensas a identificar umas às outras com a Babilônia apocalíptica; é fácil e apropriado demais aplicar as ameaças das Escrituras aos outros e reivindicar as bênçãos para si. v. 9. os reis da terra [...] chorarão e se lamentarão por ela-. Os lamentos nos v. 9-19 feitos por governantes e mercadores que prosperaram por meio do seu comércio com a grande cidade fazem eco aos cânticos fúnebres sobre Tiro em Ez 26:17-19; 27.2536. v. 10. Ai! A grande cidade! [...] cidade poderosa!; Conforme Ez 26:17. v. 11. Os negociantes da terra chorarão e se lamentarão por causa dela; Porque a queda da cidade os priva de um mercado tão insaciável para os seus bens. artigos como ouro, prata, pedras preciosas..:. Cf. o catálogo das mercadorias de Tiro em Ez 27.12ss. v. 13. e corpos e almas de seres humanos; Há uma sutil mudança da construção da expressão no grego que sugere que o termo “almas (vidas) de pessoas” está justaposto a “corpos”. Conforme Ez 27:13, em que “as pessoas dos homens” (heb. nephesh ’adam) na LXX é psychai anthrõpõn, a mesma expressão que João usa aqui. Há boa evidência helenística para interpretar “corpos” como “escravos”, v. 17. Todos os pilotos, todos os passageiros e marinheiros dos navios e todos os que ganham a vida no mar ficarão de longe; Conforme Ez 27:29: “os marujos e todos os marinheiros ficarão na praia”. Em Ezequiel, a queda de Tiro é retratada como o afundamento de um grande navio mercante, carregado com bens de muitas terras, “no coração do mar” (Ez 27:25); aqui os espectadores vêm para testemunhar e lamentar sobre o desaparecimento de uma grande cidade em uma grande conflagração, e eles mantêm distância em virtude do intenso calor (v. 9,10,15,17,18); conforme a vista que Abraão teve das cidades de Sodoma e Gomorra em chamas em Gn 19:27,28.

    v. 20. Celebrem o que se deu com ela, ó céus!; Esse não é o prazer maligno que alguns têm na derrota dos seus inimigos, mas o chamado para celebrar os juízos de Deus. Há compaixão inequívoca no cântico fúnebre sobre Roma, assim como houve no lamento sobre Tiro do qual faz eco, e não precisamos supor que Ezequiel e João não tenham sentido compaixão no seu coração. Mas “quando se vêem na terra as tuas ordenanças, os habitantes do mundo aprendem justiça” (Is 26:9). Nos juízos de Deus, considerados corretamente, o povo de Deus pode se alegrar de maneira apropriada, mas vai se “alegrar com tremor”, lembrando que os juízos dele começam na sua própria casa (1Pe 4:17,1Pe 4:18; Ez 9:6; Jl 3:2). v. 21. As ações dos anjos em lançar ao mar uma grande pedra de moinho como sinal da aniquilação de Roma lembra a profecia encenada que Jeremias ordenou Seraías a executar contra a Babilônia em 593 a.C. (Jr 51:59-24). O anjo agora retoma o lamento com seu refrão pesado nunca mais (conforme Ez 26:21; 27:36). As atividades e recreações da cidade vão ser completamente interrompidas, e a grande Babilônia vai desaparecer como se nunca tivesse existido, v. 22. Nunca mais se ouvirá em seu meio o som dos harpistas-. Conforme Ez 26:13 (acerca de Tiro), v. 23. Nunca mais se ouvirá ali a voz do noivo e da noiva-. Conforme a linguagem semelhante de Jeremias com relação a Jerusalém (Jr 7:34; Jr 16:9; Jr 25:10). v. 24. Nela foi encontrado sangue de profetas e de santos, e de todos os que foram assassinados na terra: Conforme palavras semelhantes do nosso Senhor acerca da expiação iminente de Jerusalém do “sangue de todos os profetas, derramado desde o princípio do mundo” (Lc 11:50; Mt 23:35). Não é pela sua riqueza e empreendimentos comerciais que a grande cidade é condenada. Se, por um lado, a prosperidade não é prova de aprovação divina, tampouco suscita o ciúme divino. Mas a impiedade atrai o seu próprio castigo merecido, e ali onde a impiedade é associada à exploração inescrupulosa dos desprivilegiados e à perseguição dos justos, nada, a não ser o arrependimento oportuno e total, pode impedir a sentença de morte. No entanto, sempre que os pecados da civilização atingem seus últimos limites e não há mais espaço para arrependimento, o juízo cai com a determinação da “grande pedra de moinho” do v. 21.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Apocalipse Capítulo 17 do versículo 1 até o 21

    VI. Babilônia e Armagedom. 17:1 - 19:21.

    Juízo sobre a Babilônia. 17:1 - 18:24.

    A oitava parte de todo o livro do Apocalipse, cerca de cinqüenta versículos, foi dedicada ao julgamento da Babilônia (14:8-10; 16:1719:5). Contudo, a interpretação da Babilônia no Apocalipse tem dado lugar a mais diferença de opiniões do que qualquer outra passagem deste livro. No V.T. o nome Babilônia tem a sua origem em Babel, a qual é claro sempre simbolizou revolta contra Deus, e confusão (Gn 10:8-12; Gn 11:1-9; Dn 2:37, Dn 2:38). A Babilônia ocupa um grande lugar nas profecias das nações no V.T. (Is 13:1; Is 47:1; Jr 50:51).

    A Babilônia está diante de nós nestes dois capítulos sob dois diferentes aspectos. No capítulo 17, ela está identificada com a grande prostituta, uma mulher que não aparece no capítulo 18. A besta com as sete cabeças e os dez chifres está confinada ao capítulo 17, único lugar onde encontramos os reis da terra avançando para fazer guerra contra o Cordeiro. No capítulo 18 a Babilônia parece ser alguma cidade ao longo do grande rio, apinhada de navios mercantes de toda a terra, detalhes que não aparecem no capítulo 17. Talvez devamos examinar o texto propriamente dito e depois discutir interpretações.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Apocalipse Capítulo 18 do versículo 1 até o 24
    c) O lamento sobre Babilônia (Ap 18:1-66. Estritamente falando, este quadro é incompatível com Ap 19:3; não é impossível que João misture propositadamente o seu simbolismo, esperando que os seus leitores exercitem cautela na interpretação. Comparar ambos os vers.com Is 13:19-23. Porque todas as nações beberam do vinho da ira da sua prostituição; isto atribui a Roma a responsabilidade pela corrupção de toda a terra. Cfr. o vers. 4 com Jr 51:6, Jr 51:45; Is 52:11; também o vers. 5 com Jr 51:9; e o vers. 6 com Jr 16:18; Jr 51:29; Is 40:2. Dirige-se o clamor do vers. 6 aos exércitos vingadores do anticristo e os seus aliados? Ver Ap 17:12-66, Ap 17:16-66. É possível que no vers. 8 como em Ap 6:8, thanatos deva ser traduzida "pestilência", em vez de morte. Podemos também traduzir penthos por "calamidade", em vez de pranto, assim fazendo as três pragas "pestilência e calamidade e fome". A destruição pelo fogo faz-se pelas hostes invasoras sob o anticristo; cfr. Ap 17:16.

    >Ap 18:9

    A lamentação sobre Babilônia faz-se pelos reis da terra (9-10), os mercadores da terra (11- - 17a) e os proprietários de navios e marinheiros (17b-19). João aqui endivida-se particularmente ao cântico de destruição de Ezequiel sobre Tiro (Ez 26:27). Note-se que os reis da terra (9) são aqueles mencionados em Ap 17:18, não aqueles em aliança com a besta (Ap 17:16-66). Cfr. Ez 26:16-17. A substância de cada lamentação é a mesma, a saber, pois numa hora veio o seu juízo (10; ver vers. 17,19).

    >Ap 18:11

    Com o vers. 11 cfr. a lista das nações mercantes que negociavam com Tiro (Ez 27:12-24) e o seu pavor e medo (Ez 27:35-36). Vers. 12-13 fornecem uma relação das mercadorias vendidas pelos mercadores a Roma. Cfr. as importações de Tiro (Ez 27:12-24). Madeira odorífera, vinha da África setentrional e era especialmente usada na fabricação de mesas dispendiosas. Marfim era popular entre os romanos tanto para adorno para móveis como para ornamentos. Cinamomo é uma especiaria aromática, "amomo" era uma planta fragrante da Índia, usada na fabricação de caro ungüento para os cabelos. Carros aqui são de um gênero especial (gr. rhedai), tendo quatro rodas e muitas vezes custosamente decorados. Duas palavras são usadas aqui para escravos: sõmata, "corpos", e psychai anthrõpõn, "algumas de homens", esta última frase ocorrendo em Ez 27:13. Talvez João tenha empregado ambos os termos para exprimir a sua repugnância ante um sistema tão brutal, que esmagava tanto os corpos como as almas dos homens.

    Swete observa que, enquanto os reis lamentam sobre Babilônia pela força que lhe partira (10), os mercadores se preocupam principalmente com a riqueza que esvanecera; assim também os marinheiros, no vers. 19.

    >Ap 18:20

    O apelo aos céus e à Igreja para regozijar-se sobre o juízo de Babilônia (20), formando um forte contraste à lamentação anterior, parece proceder do mesmo profeta. Se deverá ser assim ou não, Ap 19:1-66 forma uma resposta adequada ao clamor. A ação simbólica do anjo (21-24) sugere-se por uma semelhante feita sobre Babilônia por Jeremias (Jr 51:63-24). Mousikõn, traduzida músicos (22), deve ser traduzida "cantores" como em Test. Jd 1:23. As cláusulas que se seguem, descrevendo a cessação de artes, indústria, as alegrias do matrimônio e todos os meios de iluminação, reproduzem Jr 25:10, porém, numa ordem diferente. Os teus mercadores eram os grandes da terra (23) foi primeiro dito por Isaías com relação a Tiro (Is 23:8). Aduze-se como uma razão pelo juízo de Roma porque, julgando do vers. 3, os seus mercadores promulgaram a "devassidão" da cidade, e isso de pura ambição, e desta maneira eles mesmos se ligavam com o vício luxurioso de Roma. Isaías já havia comentado as feitiçarias da original Babilônia (Is 47:12), e Naum trouxe uma acusação semelhante contra Nínive, (Na 3:4). As feitiçarias (23), contra as quais se invectiva, podem ser tomadas no sentido literal de magia negra, porém mais provavelmente "a feitiçaria de vício alegre e luxurioso e as suas idolatrias concomitantes, pela qual o mundo era fascinado e desviado" ("Swete").

    >Ap 18:24

    Cfr. o vers. 24 com Mt 23:35, onde o nosso Senhor acusa Jerusalém da mesma maneira. A afirmação de João se justifica não somente pelas perseguições ferozes que ele antecipava se ergueriam na grande tribulação, mas também pelo seu conceito de Roma como a encarnação do espírito do mal, que tem assaltado ao povo de Deus (ver notas sobre Ap 17:7-66).

    d) Notas sobre o império anticristão

    Uma principal pergunta pede a consideração da leitura dos cap. 13 17:18. Se Roma é o Império das visões de João, não são eles desacreditados, vendo que Roma subseqüentemente não foi destruída, mas se tornou um centro universal do Cristianismo? Não há, contudo, nenhuma dúvida de que Roma fosse, na realidade, a cidade meretriz das visões de João. O profeta faz tudo senão nomeá-la em Ap 17:9, Ap 17:18 e pelo seu uso do nome místico Babilônia (ver 14.8 n.). Roma era, para João, o requinte do espírito ímpio manifesto nas eras mais antigas, porém, agora, em seu auge. Como tal, era o último Império sobre o qual o diabo dominaria. O aparecimento impendente de um anticristo pessoal, que encarnaria a sua maldade, seria um fenômeno de curta existência. João parece sugerir que cairiam brevemente os juízos messiânicos e o domínio de Roma cederia lugar ao reino milenário.

    Antes de passar juízo nesta matéria, torna-se necessário recordar que o ponto de vista de João em nada difere do parecer de seus predecessores no ofício profético. Todos os profetas aguardavam derrota da nação opressora do seu dia, seguida pelo estabelecimento do reino de Deus. Isaías esperava que o livramento messiânico se seguisse ao juízo de Deus sobre a Assíria (ver Is 10:11), Habacuque, na destruição de Babilônia (He 2:2-58), Jeremias 1saías e Ezequiel, todos profetizavam o estabelecimento do reino depois do retorno dos judeus, sob Ciro (Jr 29:31; Is 49:0; Ez 26). Ageu, escrevendo depois daquele retorno, predisse o advento do reino após o término do templo, que estava então no curso de reconstrução (Ag 2:0; Jc 5:8; 1Pe 4:7; 1Jo 2:18; Ap 1:3). Até mesmo o nosso Senhor coloca o seu ensino, com respeito ao segundo advento, lado a lado com as suas profecias concernentes à queda de Jerusalém (ver Mc 13:0). João deve ter sabido como o nosso Senhor aplicou esta profecia a João Batista; ele mesmo colocou-a em uso ainda mais largo aplicando-a à Igreja (Ap 11:0) por empregar a história de "Nero Redivivus" sem mais explanação; em vista do ensino acerca de "Elias Redivivus", não era necessária mais explanação.


    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Comentários de Apocalipse Capítulo 18 do versículo 1 até o 24

    37. A Queda da Babilônia ( Apocalipse 18:1-24 )

    Depois destas coisas, vi outro anjo descer do céu, que tinha grande autoridade, ea terra foi iluminada com a sua glória. E ele clamou com grande voz, dizendo: "Caiu, caiu a grande Babilônia! Ela se tornou morada de demônios, e guarida de todo espírito imundo, e uma prisão de toda ave imunda e detestável. Porque todas as nações beberam do vinho da ira da sua prostituição, e os reis da terra cometeram atos de imoralidade com ela, e os mercadores da terra se enriqueceram com a riqueza de sua sensualidade ".
    Ouvi outra voz do céu, dizendo: "Sai dela, povo meu, para que você não vai participar nos seus pecados e receber nas suas pragas, porque os seus pecados se acumularam até ao céu, e Deus se lembrou das iniqüidades dela . Pagar as costas, mesmo que ela pagou, e dar a volta a ela em dobro conforme as suas obras; no cálice em que ela misturou bebidas, misturar duas vezes mais para ela na medida em que ela se glorificou e viveu sensualmente, para o mesmo. grau dar seu tormento e pranto; porque diz em seu coração: Estou assentada como rainha, e eu não sou viúva, e nunca vai ver o pranto. Por esta razão, em um dia virão as suas pragas, pestes e pranto e fome, e ela será queimada a fogo; porque o Senhor Deus que a julga é forte.
    "E os reis da terra, que cometeram atos de imoralidade e viveu sensualmente com ela, vai chorar e lamentar sobre ela, quando virem a fumaça do seu incêndio, estando a uma distância por causa do medo do seu tormento, dizendo: 'Ai ai da grande cidade, Babilônia, a cidade forte! pois numa hora veio o teu julgamento. "
    "E os mercadores da terra choram e lamentam sobre ela, porque ninguém compra as suas cargas qualquer mais-carregamentos de ouro e prata e pedras e pérolas e linho fino e púrpura, seda e escarlate, e todo tipo de madeira odorífera e cada preciosas artigo de marfim e todos os artigos feitos de madeira muito caro e bronze e ferro e mármore, e canela e especiarias e incenso e perfume, incenso e vinho e azeite e flor de farinha e trigo e gado e ovelhas, e cargas de cavalos e carros e escravos e vidas humanas. O fruto você longo para passou de você, e todas as coisas que eram luxuosas e esplêndida passaram longe de você e os homens não mais encontrá-los. Os mercadores destas coisas, que se tornaram ricos dela, vai ficar a uma distância por causa do medo do seu tormento, chorando e lamentando, dizendo: Ai, ai, a grande cidade, ela, que estava vestida de linho fino e de púrpura e de escarlata, e adornada com ouro e pedras preciosas e pérolas; no uma hora tão grande riqueza foi devastada! " E cada comandante e todos os passageiros e marinheiro, e todos os que fazem a sua vida à beira-mar, ficou à distância, e clamavam, ao verem a fumaça do incêndio dela, dizendo: "Que cidade é semelhante a esta grande cidade? E lançaram pó sobre as suas cabeças, e clamavam, chorando e lamentando, dizendo: Ai, ai da grande cidade, na qual todos os que tinham naus no mar se enriqueceram por sua riqueza, para os resíduos em uma hora que ela foi colocada ! ' Alegra-te sobre ela, ó céu, e vós, santos e apóstolos e profetas, porque Deus pronunciou julgamento para você contra ela. "
    Em seguida, um forte anjo levantou uma pedra como uma grande mó, e lançou-a no mar, dizendo: "Então vai Babilônia, a grande cidade, a ser jogado para baixo com violência, e não vai ser encontrado por mais tempo. E o som de harpistas e músicos e tocadores de flauta e de trombeteiros não será ouvido em você por mais tempo, e nenhum artífice de outra embarcação será encontrada em você por mais tempo, e ao som de uma usina não será ouvido em você por mais tempo, e à luz de um lâmpada não vai brilhar em você por mais tempo, e a voz do noivo e da noiva não vai ser ouvido em você por mais tempo;. para os seus mercadores eram os grandes homens da terra, porque todas as nações foram enganadas pelas tuas feitiçarias E nela foi encontrado o sangue dos profetas e dos santos e de todos os que foram mortos sobre a terra ". ( 
    18: 1-24 )

    Ao longo da história os pequenos reinos e impérios construídos pelos orgulhosos, arrogantes, rebeldes que rejeitaram a Deus vieram e se foram. O espírito de humanismo primeira expressa em Babel tem permeado a história da humanidade desde então. Inabalavelmente otimista apesar de séculos de guerra, o abate, a injustiça, a crueldade, as pessoas ainda buscam uma utopia, para ser provocada por cima progresso científico da humanidade. Após ter tomado o controle (para que eles pensam) do seu próprio destino através da ciência, os pecadores não têm utilidade para Deus e altivez substituí-lo como deuses auto-intitulados dedicado à sua própria soberania.

    Mas Deus não pode ser tão facilmente substituído, nem Seus planos frustrados pelos caprichos de homens pecadores ( Is 43:13. ; Is 46:10 ). De fato, em uma profunda, se breve, declaração em At 14:16 , a Bíblia diz que Deus "permitiu que todas as nações seguir seus próprios caminhos." No Salmo 2:2-4 o salmista registrou a reação de Deus a fúria impotente do homem contra ele:

    Os reis da terra se levantam
    E os príncipes juntos
    Contra o Senhor e contra o seu ungido, dizendo:
    "Vamos rasgar seus grilhões apart
    E jogar fora as suas cordas de nós! "
     
    Aquele que está sentado nos céus ri,
    O Senhor zomba deles.

    Em comparação com a gloriosa majestade, indescritível de Deus onipotente, todos os impérios alardeadas do homem são um mero "gota de um balde" ( Is 40:15 ). Em sua visão, eles são, mas "um grão de pó na balança" ( Is 40:15 ), tão insignificante que eles "são como nada diante dele, eles são considerados por Ele como menos do que nada e sem sentido" ( Is 40:17 ). A realidade inescapável é que Deus, não o homem, terá a última palavra na história humana, e essa palavra será uma palavra de julgamento.

    Do início ao fim, a Bíblia nos adverte sobre o julgamento sobre os pecadores que rejeitam a Deus e blasfemar do seu santo nome. Job declarou que "o mau é preservado para o dia da calamidade, eles serão levados adiante no dia de fúria" ( 21:30 ). Davi observou que "o Senhor ... estabeleceu o seu trono para julgamento, e Ele julgará o mundo com justiça" ( Ps. 9: 7-8 ). Sl 96:13 adverte que Deus "está vindo para julgar a terra. Ele julgará o mundo com justiça e os povos com a sua fidelidade ". Isaías escreveu: "De acordo com as suas obras, assim retribuirá, furor aos seus adversários, e recompensa aos seus inimigos; às ilhas Ele fará recompensa" ( Is 59:18. ). Em Suas parábolas do reino, Jesus também descreveu o tempo que vem do julgamento:

    "Assim como o joio é colhido e queimado no fogo, assim será no final da época. O Filho do Homem enviará os seus anjos, e eles retirarão do seu Reino todos os obstáculos, e aqueles que cometer a iniquidade, e lançá-los na fornalha de fogo;. naquele lugar haverá choro e ranger de dentes Então os justos brilharão como o sol, no reino de seu Pai Aquele que tem ouvidos, ouça..
    "O reino dos céus é semelhante a um tesouro escondido no campo, que um homem achou e escondeu novamente, e de gozo, vai, vende tudo o que tem e compra aquele campo.
    "Mais uma vez, o reino dos céus é semelhante a um negociante que buscava boas pérolas, e em cima de encontrar uma pérola de grande valor, foi, vendeu tudo o que tinha e comprou-a.

    "Mais uma vez, o reino dos céus é semelhante a um elenco arrastão no mar, e recolhendo todo tipo de peixe, e quando ela estava cheia, eles puxaram-na até a praia, e eles se sentaram e reuniu os peixes bons em recipientes, mas os ruins, eles jogaram fora Assim será no fim da idade;. os anjos sairão e separarão os maus dentre os justos, e os lançarão na fornalha de fogo; naquele lugar haverá choro e ranger de dentes ". ( 13 40:40-13:50'>Mat. 13 40:50 )

    O apóstolo Paulo declarou aos filósofos gregos se reuniram no Areópago de Atenas que Deus "fixou um dia em que há de julgar o mundo com justiça, por meio de um homem que ele designou, tendo equipado prova a todos, ressuscitando-o dos mortos "( At 17:31 ). Aos Tessalonicenses, ele escreveu:

    O Senhor Jesus será revelado do céu com seus anjos poderosos, em chama de fogo, causando a retribuição àqueles que não conhecem a Deus e os que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus. Estes irão pagar a pena de destruição eterna, longe da presença do Senhor e da glória do seu poder, quando Ele vier para ser glorificado nos seus santos nesse dia, e para ser admirado em todos os que creram, para o nosso se acreditava testemunho a vocês. ( II Tessalonicenses 1:7-10. )

    Em 2Pe 2:9 . Esses capítulos descrevem o futuro período de sete anos conhecido como Tribulação. Resumindo o que eles revelam sobre esse período, o julgamento de Deus vai chover sobre a terra sob a forma de os julgamentos selo, trompete, e bacia. Embora esses julgamentos será de âmbito mundial, que irá centrar-se em império mundial do Anticristo de Babilônia. Esse império vai envolver tanto uma religiosa e um aspecto comercial. No ponto médio da Tribulação, o Anticristo irá destruir o sistema religioso babilônico falsa, que será absorvido Babilônia comercial (conforme a discussão no cap. 12 deste volume). A religião não deixará de existir, mas será restrita à adoração do Anticristo. O Babylon em vista, ao capítulo 18 é império comercial mundial do Anticristo, que vai dominar o mundo durante os últimos três anos e meio da Tribulação. Que o Anticristo será capaz de construir o maior império comercial que o mundo já conhecido no meio dos julgamentos devastadores da Tribulação revela seu poder incrível.

    Destruição da Babilônia comercial de Deus é o tema do capítulo 18 É, portanto, um capítulo muito sombrio.; é um réquiem, um hino fúnebre para o funeral da humanidade. Com a destruição do último satânico e maior império humano, o palco está pronto para o retorno triunfal do Senhor Jesus Cristo.

    Embora alguns comentaristas vê-lo como um símbolo para todo o sistema sem Deus do Anticristo, o Babylon descrito no capítulo 18 é mais provável que uma cidade real. Ele é chamado de uma cidade cinco vezes no capítulo ( vv. 10 , 16 , 18, ​​19 , 21 ), e outras características do texto implica que uma cidade literal está em vista. Uma vez que o texto descreve claramente a Babilônia como uma cidade, e não há nada no contexto indicar o contrário, é mais seguro para vê-lo como uma cidade real. As profecias específicas do Velho Testamento sobre a destruição de Babilônia, e desolação perpétua ( 13 19:23-13:22'>Isaías 13:19-22. ; 14: 22-23 ; . Jr 50:13 , Jr 50:39 ; Jr 51:37 ), como ainda por cumprir, também argumentam que o capítulo 18 descreve uma cidade real (conforme a discussão no cap. 12 deste volume). Mas enquanto Babilônia será uma cidade real, sua influência será mundial. Como capital do Anticristo, que será o hub de e representar o seu império comercial. Assim, o julgamento ea destruição da Babilônia vai matar a cabeça, eo resto do corpo de todo império mundial do Anticristo seguirá em morte.

    Babylon terá recebido muitas advertências de sua desgraça iminente pela ocorrência dos eventos do capítulo 18 . Os 144:1 ). Como aves carniceiras grotescas, os demônios vão pairar sobre a cidade condenada, à espera de sua queda. A representação dos demônios comoimunda e detestável reflete a visão do céu deles.

    Destruição de Babilônia virá também porque todas as nações beberam do vinho da ira da sua prostituição, e os reis da terra cometeram atos de imoralidade com ela, e os mercadores da terra se enriqueceram com a riqueza de sua sensualidade . império religioso e comercial mal do Anticristo vai se espalhar sua influência infernal para todas as nações do mundo. Após ter bebido do vinho da ira da sua prostituição (cf. 14: 8 ; 17: 2 ), as pessoas do mundo vai cair em um estupor religiosa e materialista. Os termos todo-englobando todas as nações, os reis da terra, e os mercadores da terra revelam que Babilônia vai seduzir o mundo inteiro. As pessoas não regeneradas do mundo vão cobiçar, Babylon, apaixonAdãoente desejando cometer atos de espiritual imoralidade com ela. Da mesma forma, os mercadores da terra se enriqueceram com a riqueza de sua sensualidade. No início, o mundo vai lucrar com a prosperidade financeira da Babilônia.

    Tendo jogado fora qualquer aparência de auto-controle ou auto-contenção, pecadores vai entrar em uma orgia materialista selvagem. Como aqueles na antiga Babilônia, eles vão estar se divertindo quando sua cidade é destruída (cf. Dan. 5: 1-30 ). Condenação da cruel rica de Tiago poderia também se aplicam a eles:

    Eia agora vós, ricos, chorai e uivam por vossas misérias, que estão vindo em cima de você. As vossas riquezas estão apodrecidas, e as vossas vestes estão roídas pela traça. O vosso ouro ea vossa prata estão enferrujados; ea sua ferrugem dará testemunho contra vós, e consumir a sua carne como fogo. É nos últimos dias que você armazenou o seu tesouro! Eis que o salário dos trabalhadores que ceifaram os vossos campos, e que tenha sido retido por você, clama contra vós; e o clamor daqueles que fizeram a colheita chegou aos ouvidos do Senhor dos exércitos. Vocês viveram luxuosamente na terra e levou uma vida de prazer devassa; cevastes os vossos corações no dia da matança. ( Tiago 5:1-5 )

    Julgamento Evitado

    Ouvi outra voz do céu, dizendo: "Sai dela, povo meu, para que você não vai participar nos seus pecados e receber nas suas pragas, porque os seus pecados se acumularam até ao céu, e Deus se lembrou das iniqüidades dela . " ( 18: 4-5 )

    O julgamento de Deus sobre esta sociedade comercialmente próspero mas moralmente falido pode ser evitado, como uma outra voz do céu, deixa claro. O uso de allos ( outro da mesma espécie) sugere que o alto-falante é um anjo como o do versículo 1 . A mensagem que ele proclama: "Sai dela, povo meu," é uma chamada para o povo de Deus para desembaraçar-se dos do sistema mundial. Também pode ser uma chamada evangelística para os eleitos de Deus para vir a fé em Cristo e sair do reino de Satanás (cf. Cl 1:13 ). Em ambos os casos, a mensagem é de abandonar o sistema.

    Ao longo dos julgamentos terríveis da Tribulação, Deus vai salvar as pessoas. O resultado da pregação do evangelho pelos 144:000 evangelistas judeus, as duas testemunhas, e um anjo voando pelo meio do céu será a maior colheita de almas que o mundo já conhecido (cf. 7: 9 ).Muitos desses crentes serão martirizados por sua fé em Cristo quando eles se recusam a receber a marca da besta ( 13 15:16 ). Os sobreviventes terão de enfrentar as tentações poderosas para participar do sistema. Família e amigos, sem dúvida, pressioná-los a salvar-se pela aceitação da marca da besta. A necessidade de obter as necessidades básicas da vida também vai pressioná-los a estar em conformidade com o sistema (cf. 13:17 ).

    A exortação a fugir Babylon encontra paralelo Antigo Testamento em advertências dos profetas a fugir antiga Babilônia. "Sai da Babilônia!" gritou Isaías. "Foge dos caldeus!" ( Is 48:20 ). Jeremiah ecoou advertência de Isaías: "Wander longe do meio da Babilônia e sair da terra dos caldeus ... Fugi do meio de Babilônia, e cada um de vocês salvar a sua vida não ser destruído em sua punição, para este É tempo do Senhor da vingança; Ele vai tornar recompensa para ela ... Saí do meio dela, meu povo, e cada um de vocês se salvar do ardor da ira do Senhor "( Jr 50:8 ).

    Os crentes nos dias de hoje também deve evitar a tentação de ficar preso no sistema mundial. "Não vos conformeis com este mundo", Paulo ordenou que os crentes em Roma ", mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a vontade de Deus é, o que é bom, agradável e perfeita" ( Rm 12:2 )

    Tiago escreveu que "a religião pura e imaculada diante de nosso Deus e Pai é ... manter-se isento da corrupção do mundo" ( Jc 1:27 ), e nitidamente repreendeu aqueles apanhados no sistema mundial: "Vocês, adúlteras, não sabeis que a amizade do mundo é inimizade contra Deus Portanto qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus? "( Jc 4:4 ).

    A verdade bíblica que os crentes não devem ser envolvidos no sistema mundial vai assumir nova urgência como Babylon enfrenta destruição iminente. A mensagem do anjo para os crentes ainda em que cidade é a mesma que os anjos trouxeram a Ló ( Gênesis 19:12-13 ): Saia antes que você está preso em julgamento daquele lugar ímpio de Deus.

    Os crentes devem fugir Babilônia, para que eles não vão participar de seus pecados. O materialista,-prazer louco, infestado por demônios cidade de Babilônia vai exercer uma influência quase irresistível sobre os crentes para participar de seus pecados. Como José ( Gen. 39: 7 —12 ; cf. 1Co 10:141Co 10:14. ; 1Tm 6:111Tm 6:11. ; 2Tm 2:222Tm 2:22. ) eles devem fugir para evitar sucumbir à "a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos ea soberba da vida "( 1Jo 2:16 ).

    O povo de Deus deve também fugir Babilônia, para que não incorras nas suas pragas. Alguns vêem as pragas como uma referência para os julgamentos bacia, que também são chamados de pragas ( 15: 1 , 6 , 8 ; 16: 9 ). Os julgamentos bacia, no entanto, são de âmbito mundial;Assim, não haveria lugar para escapar (cf. 18: 9-10 ). Por isso, o melhor é ver essas pragas que as decisões específicas sobre Babilônia, talvez, como mencionado acima, em conjunto com o derramamento da sétima taça (cf. 16: 17-19 ).

    Finalmente, os crentes devem fugir Babylon porque os seus pecados se acumularam até ao céu (cf. Jr 51:9 ), mas ao contrário da antiga torre, seus pecados vai chegar . tão alto quanto o céu Então o anjo acrescenta que Deus se lembrou das iniqüidades dela (cf. 16 : 19 ). Ele vai tomar conhecimento dos mesmos como fez monumento que mais cedo para pecaminosa, arrogante, rebelião e arrogância do homem em Babel. A bendita verdade é que Deus diz de crentes, "Eu não vou lembrar de seus pecados ... Eu perdoarei a sua maldade, e seus pecados jamais me lembrarei" ( Is 43:25. ; . Jr 31:34 ). Mas para desafiante, Babylon impenitente não haverá perdão, só julgamento.

    Julgamento Definido

    "Pay-la de volta, mesmo que ela pagou, e dar a volta a ela em dobro conforme as suas obras; no cálice em que ela misturou bebidas, misturar duas vezes mais para ela na medida em que ela se glorificou e viveu sensualmente, para o mesmo. grau dar seu tormento e pranto; porque diz em seu coração: Estou assentada como rainha, e eu não sou viúva, e nunca vai ver o pranto. Por esta razão, em um dia virão as suas pragas, pestes e pranto e fome, e ela será queimada a fogo;. Porque o Senhor Deus que a julga é forte " ( 18: 6-8 )

    O julgamento de Babilônia é definido como o anjo agora, não fala a João, mas a Deus. Seu chamado para a vingança contra Babilônia, pagá-la de volta, mesmo que ela pagou, paralelo as orações dos santos martirizados registrados em 6: 9-10 : "Quando abriu o quinto selo, vi debaixo do altar as almas dos que tinham sido mortos por causa da palavra de Deus, e por causa do testemunho que tinham mantido; e clamou com grande voz, dizendo: Até quando, ó Senhor, santo e verdadeiro, Você vai abster-se de julgar e vingar o nosso sangue dos que habitam sobre a terra? '"A oração do anjo da justiça é baseado no princípio do Antigo Testamento da lei de talião, a lei da retaliação, o princípio do "olho por olho, e dente por dente" ( Mt 5:38. ; cf. Ex 21:23-24. ; Lev. 24: 19-20 ; . Dt 19:21 ). Babylon foi estendido graça suficiente e advertências suficientes ouvidas. É tempo de vingança. É o momento para sua destruição.

    Fundamento do anjo é uma reminiscência de fundamentos Os santos do Antigo Testamento "para vingar antiga Babilônia. No Sl 137:8 )

     
    "Convocar muitos contra Babilônia,
    Todos aqueles que dobrar o arco:
    Acampe contra ela por todos os lados,
    Que não haja fuga.
    Reembolsá-la de acordo com seu trabalho;
    De acordo com tudo o que ela fez, então, fazer com ela;
    Para ela tornou-se arrogante contra o Senhor,
    Contra o Santo de Israel. "

    Jr 50:29 )

     

    "Mas eu retribuirei Babilônia e todos os moradores da Caldéia, para toda a sua maldade que fizeram em Sião diante de seus olhos", diz o Senhor. ( Jr 51:24 )

     
    Para o destruidor vem contra ela, contra a Babilônia,
    E os seus valentes serão capturados,
    Seus arcos são quebrados;
    Pois o Senhor é um Deus de recompensa,
    Ele vai reembolsar integralmente.

    Jr 51:56 )

    É importante notar que a retaliação pertence somente a Deus. A Bíblia proíbe explicitamente os cristãos a tomar a sua própria vingança. Os crentes devem "não dizer, 'Eu vou pagar o mal'"; ao invés disso eles devem "esperar para o Senhor, e Ele vai economizar [eles]" ( Pv 20:22 ).Eles são a "abençoar aqueles que perseguem [eles]" ( Rm 12:14 ), "nunca pagam [ndo] o mal com o mal a ninguém" ( Rm 12:17 ). Eles devem "nunca tirar a [sua] própria vingança ... mas deixar espaço para a ira de Deus, porque está escrito:" Minha é a vingança, eu retribuirei, diz o Senhor. " Se o seu "inimigo tiver fome, [devem] alimentá-lo, e se ele tiver sede, dá-lhe de beber;. Porque, fazendo [eles] amontoarás brasas vivas sobre a sua cabeça" Em vez de ser "vencer pelo mal, [devem] vencer o mal com o bem" ( Rom. 12: 19-21 ). Os cristãos devem "ver que ninguém paga com outro mal por mal, mas sempre buscar o que é bom para o outro e para todas as pessoas" ( 1Ts 5:15 ), "não devolver mal por mal, ou injúria por injúria , mas dando uma bênção em vez "( 1Pe 3:9 , Ex 22:9 ).

    Os profetas, note que Israel recebeu o dobro por seus pecados ( Isaías 40:1-2. ; . Jr 16:18 ). Jeremias orou para que Deus "[esmagar seus perseguidores] com a destruição dupla!" ( Jr 17:18 ).

    Além disso indicando o seu pedido de que Deus punir totalmente Babilônia, o anjo pede que no cálice em que ela misturou bebidas, Deus iria misturar o dobro para ela. ApropriAdãoente, na própria taça que Babylon usado para enganar as nações ( v. 3 ; 14 : 8 ; 17: 2 , 4 ; Jr 51:7 ; Lc 1:51 ). Três pecados chamar para o julgamento de Babilônia. Em primeiro lugar, ela estava orgulhosa; ela se glorificou. Deus, que disse: "Eu não vou dar a minha glória para outro" ( Is 42:8. ; Jc 4:6 ; cf. Ez 27:3 ). No entanto, a resposta devastadora de Deus era que "essas duas coisas virão sobre ti de repente em um dia:. A perda de filhos e viuvez Eles virão sobre ti em plena medida, apesar de suas muitas feitiçarias, apesar do grande poder de suas magias" ( Is 47:9 ,Lc 16:28 ), e esmagando grief ( Mt 8:12 ; Mt 13:42 , Mt 13:50 ; Mt 22:13 ; Mt 24:51 ; Mt 25:30 ).

    Então o anjo observa que , por essa razão, os pecados catalogado acima, em um dia virão as suas pragas. destruição de Babilônia não será progressiva. A cidade maus serão destruídos instantaneamente (cf. vv 10. , 17 , 19 ). Daniel 5 registra o mesmo destino que se abateu sobre a antiga Babilônia; a cidade caiu na mesma noite em que Deus escreveu sua condenação na parede do palácio do rei (cf. Dn 5:30 ). Como mencionado acima, as pragas que vão destruir Babilônia são julgamentos específicos sobre aquela cidade, possivelmente em conexão com a sétima taça. Três pragas resultará em completa devastação da Babylon: peste e pranto e fome resposta montagem de —Céu a gloria orgulhoso em verso 7 Após essas três pragas têm o seu curso, Babilônia. será queimada a fogo.

    A condenação de Babilônia é certa e não pode ser evitada porque o Senhor Deus que a julga é forte. Ninguém pode frustrar os planos de Deus, ou impedi-lo de realizar o que Ele propõe fazer. Job disse a Deus: "Eu sei que você pode fazer todas as coisas, e que nenhum dos teus planos pode ser frustrado" ( 42:2 ). "Porque o Senhor dos Exércitos tem planejado", declarou Isaías ", e que pode frustrá-lo? E quanto a sua mão estendida, que pode transformá-lo de volta?" ( Is 14:27 ). A castigado e humilhado Nabucodonosor afirmou que Deus "faz de acordo com a Sua vontade no exército do céu e entre os moradores da terra; e ninguém pode deter a mão, nem lhe dizer:" O que você tem feito "( Dn 4:35 ). O próprio Deus declara que "não há ninguém que possa fazer escapar das minhas mãos;? Eu, quem pode reverter isso ... Meu objetivo será estabelecido, e farei toda a minha boa vontade" ( Is 43:13. ; Is 46:10 ; Josh. 8: 20-21 ; . Is 34:10 ). O resto vai assistir a destruição de Babilônia por meio de mídia do mundo. Todos vão ter o cuidado de manter a sua distância da cidade atingidas. Eles serão impotentes para ajudar e vai temer que eles possam compartilhar seu tormento. Esta terrível cena apóia a idéia de que a Babilônia é uma cidade real, e não um símbolo para todo o sistema mundial. Obviamente, todo o mundo não é destruído neste momento, uma vez que aqueles que estão assistindo Babylon queimadura são seguros para o momento. Destruição de Babilônia é, no entanto, um precursor para a desgraça que vai cair em breve em todo o mundo.

    Como eles assistem ela queimar, os líderes vão gritar de angústia, "Ai, ai da grande cidade, Babilônia, a cidade forte! pois numa hora veio o teu julgamento." À medida que a jóia da coroa do império do Anticristo, Babylon será uma grande cidade. E, uma vez que terá sobrevivido os julgamentos devastadores da Tribulação até que ponto, os líderes acreditam que ele seja uma cidade forte. Assim, rápida destruição da Babilônia vai chocar e surpreender-los, e eles vão gritar com ela no desânimo, "Porque em uma hora o seu juízo." O julgamento sobre Babilônia vai acontecer rapidamente, assim como o versículo 8 previsto.

    Os próximos carpideiras para aparecer em cena são os mercadores da terra. Esses empresários vão chorar e lamentar Babylon porque ninguém compra as suas cargas mais. A destruição do capital do Anticristo vai acabar qualquer aparência de normalidade no planeta devastado. Seja qual for a atividade econômica vêm ocorrendo em uma terra sofrendo com a dificuldade crescente provocada pelos catastróficos julgamentos divinos, então, chegou a um impasse.

    Depois segue-se uma lista de vinte e oito itens ou categorias de mercadoria que compreendia cargas dos mercadores: ouro, prata e pedras preciosas e pérolas e linho fino e púrpura, seda e escarlate, e todo tipo de madeira odorífera e todos os artigos de marfim e todos os artigos feitos de madeira muito caro e bronze e ferro e mármore, e canela e especiarias e incenso e perfume, incenso e vinho e azeite e flor de farinha e trigo e gado e ovelhas, e cargas de cavalos e carros e escravos e vidas humanas (lit. "corpos e almas dos homens").Esses itens foram mercadorias comuns no mundo antigo (muitos deles estão incluídos na lista em Ez. 27: 12-24 ) e foram a fonte de lucro imenso. Eles são apenas representativas da grande riqueza do futuro império comercial do Anticristo. João Phillips escreve:

    O que um catálogo de opulência! Que imagem vívida de um grande, cidade comercial, o tráfico de todo o luxo do coração poderia desejar. Isso é ótimo Fair Vanity do mundo. Oferece artigos de adorno e de exibição, coisas bonitas para enfeitar as mansões de milionários do mundo.Trata-se de especiarias exóticas e perfumes, em iguarias para a mesa, nas provisões para banquetes, em escravos, e nas almas dos homens. E Babilônia importado todas essas coisas ... a demanda da Babilônia para bens deste mundo era insaciável; sempre que clamavam por mais e mais! ( Explorando Apocalipse, rev ed [Chicago: Moody, 1987; reimpressão, Neptune, NJ: Loizeaux, 1991].., 225)

    Continuando seu lamento, os comerciantes agora abordar Babylon diretamente: A fruta que você longo para passou de você, e todas as coisas que eram luxuosas e esplêndida passaram longe de você e os homens não mais encontrá-los. Toda a cidade de luxo e esplêndida( gr., lampros , uma palavra que pode referir-se à roupa) posses passaram longe de ela e os homens não mais encontrá-los. Eles terão desaparecido para sempre como Deus falidos do sistema. As palavras já não traduzir um negativo duplo duplo no texto grego, que é a forma mais forte de negação na língua grega. Isso indica que esses itens nunca vai ser encontrado novamente.

    Juntando os líderes, os mercadores destas coisas, que se tornaram ricos dela, vai ficar a uma distância por causa do medo do seu tormento, chorando e lamentando, dizendo: "Ai, ai, a grande cidade, ela, que estava vestida de multa linho e púrpura e de escarlata, e adornada com ouro e pedras preciosas e pérolas, pois em uma hora tão grande riqueza foi devastada! " Eles choram e lamentam, não por alguma simpatia emocional para a cidade dizimada, mas porque com o seu colapso eles foram despojados de a principal fonte de seus recursos financeiros. Os comerciantes lamentam porque suas paixões materialistas já não podem ser cumpridas. O choro que começa em seguida, vai durar para a eternidade no inferno ( Mt 8:12. ; Mt 13:42 , Mt 13:50 ; Mt 22:13 ; Mt 24:51 ; Mt 25:30 ). Estes comerciantes gananciosos são a ilustração clássica de todos aqueles em todas as vezes que ganhar o mundo inteiro, mas perder a sua alma ( Mc 8:36 ).

    Em seguida, um terceiro e último grupo na visão se junta ao canto fúnebre para Babilônia: . cada comandante e todos os passageiros e marinheiro, e todos os que fazem a sua vida à beira-mar Além de sua importância política e económica, a Babilônia também será um importante centro de distribuição. Com a sua destruição, não haverá mais bens a serem transportados por aqueles que fazem a sua vida à beira-mar. Como os governantes e os mercadores, os marinheiros tiveram o cuidado de ficar em um cofre distância da cidade. À medida que olhávamos a cidade em ruínas que eles estavam gritando ao verem a fumaça do incêndio dela, dizendo: "Que cidade é semelhante a esta grande cidade?" O lamento é uma reminiscência da jactância orgulhosa de iludidos seguidores do Anticristo em 13: 4 " Quem é semelhante à besta, e que é capaz de fazer a guerra com ele? " Mas a cidade aparentemente indestrutível já é destruído diante dos seus olhos, e seu regente aparentemente invencível em breve encontrar o seu fim ( 19:20 ).

    Então, em uma antiga expressão típica de tristeza, os marinheiros lançaram pó sobre as suas cabeças (cf. Js 7:6. ; 2Sm 1:22Sm 1:2 ; 2:12 ; Lam . 02:10 ; . Ez 27:30 ). Como os governantes ( vv. 9-10 ) e os mercadores ( vv. 15-16 ), eles também vão gritar,"Ai, ai da grande cidade." Essa é uma expressão de dor, sofrimento e dor, mas não de arrependimento. Os marinheiros não choram por seus pecados, ou aqueles de Babilônia, mas por causa de sua perda de negócios, uma vez que todos os que tinham navios no mar ficou ricoda Babilônia riqueza. Como os governantes ( v. 10 ) e os mercadores ( v. 17 ) , os marinheiros também expressar espanto com a rapidez da queda de Babilônia, exclamando: "Em uma hora ela foi devastada!" Em um surpreendentemente curto período de tempo, a cidade que foi a fonte de sua riqueza foi destruída.

    Julgamento Apreciamos

    "Alegra-te sobre ela, ó céu, e vós, santos e apóstolos e profetas, porque Deus pronunciou julgamento para você contra ela." ( 18:20 )

    O céu terá uma visão muito distinta no julgamento da Babilônia do que a de seguidores terrenas do Anticristo. O anjo que começou a falar em verso 4 , em seguida, dirigiu-se ao redimidos no céu: os santos (um termo geral para todos os crentes) e apóstolos e profetas (a classe especial de santos dados à igreja, como indicado no Ef 2:20. ; Ef 4:11. )

    Tão completa será a destruição da Babilônia que nenhuma das atividades normais da vida humana ocorrerá. Não haverá ninguém a fazer música em tudo, o som de harpistas e músicos e tocadores de flauta e de trombeteiros não será ouvido. Não haverá um trabalho; nenhum artífice de outra embarcação será encontrado. Não haverá uma preparação dos alimentos ; . o som de uma usina não será ouvido A cidade será tão completamente abandonada que, mesmo à luz de uma lâmpada não vai brilhar em sua mais tempo. Não haverá mais a queda no amor; a voz do noivo e da noiva vai não ser ouvido em seu mais. Babilônia será tão completamente destruída que ele nunca vai subir novamente, como predito pelos profetas do Antigo Testamento ( 13 19:23-13:22'>Isaías 13:19-22. ; 14: 22-23 ; Jr 50:13. , Jr 50:39 ; Jr 51:37 ).

    Julgamento Justificado

    "Para seus mercadores eram os grandes homens da terra, porque todas as nações foram enganadas pelas tuas feitiçarias. E nela se achou o sangue dos profetas e dos santos e de todos os que foram mortos sobre a terra." ( 18:23 b-24)

    Três razões finais são dadas para o julgamento de Babilônia. Em primeiro lugar, os mercadores eram os grandes homens da terra, usando sua riqueza para ascender a posições de poder, proeminência e influência. Os abusos dos orgulhosos, arrogantes ricos estão bem documentados nas Escrituras. "Não é o rico que você oprimir e pessoalmente arrastá-lo em tribunal?" perguntou Tiago ( Jc 2:6 )

    Isaías ( Isaías 3:14-15. ; Is 5:8 ), também condenou o rico para a sua auto-engrandecimento e maus-tratos contra os pobres.

    Uma segunda razão para estar do Babylon julgado é que todas as nações foram enganadas por sua feitiçaria. Sorcery é de pharmakeia , a raiz da palavra do Inglês palavras "farmácia" e "produtos farmacêuticos". A palavra é usada no Novo Testamento para se referir a práticas de magia e ocultismo ( 9:21 ; Gl 5:20. ). Preensão da Babilônia sobre o mundo não será inteiramente devido ao seu poder militar e econômico, mas também para a sua influência oculta.

    A última razão dada para o julgamento de Babilônia é seu abate assassino do povo de Deus; nela se achou o sangue dos profetas e dos santos e de todos os que foram mortos sobre a terra (cf. 06:10 ; 11: 7 ; 13: 7 , 15 ; 16: 6 ; 17: 6 ). A alegria celeste sobre a queda de Babilônia também menciona o seguinte: "Depois destas coisas, ouvi algo como uma grande voz de uma grande multidão no céu, dizendo: Salvação Aleluia, glória e poder pertencem ao nosso Deus; porque os seus juízos são verdadeiros e justos! , pois julgou a grande prostituta que corrompia a terra com a sua prostituição, e Ele vingou o sangue dos seus servos em sua '"( 19: 1-2 ).

    As palavras de Jesus em Lucas 12:16-21 formar uma conclusão adequada para a mensagem de julgamento sobre Babilônia comercial:

    E Ele lhes disse uma parábola, dizendo: "A terra de um homem rico foi muito produtivo. E ele começou a raciocinar para si mesmo, dizendo: Que farei, pois não tenho lugar para guardar minhas colheitas? ' Então ele disse: 'Isto é o que vou fazer:. Vou derrubar os meus celeiros e construir outros maiores, e ali recolherei todos os meus cereais e os meus bens e direi à minha alma: "Alma, tens muitos bens para muitos anos; levar a sua vontade, comer, beber e ser feliz "" Mas Deus lhe disse: 'Insensato Esta mesma noite a sua alma é exigido de você;.!? e agora quem será o proprietário o que você preparou' Assim é o homem que armazena um tesouro para si mesmo, e não é rico para com Deus ".


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Comentários de Apocalipse Capítulo 18 do versículo 1 até o 24

    Apocalipse 18

    A condenação de Roma — Ap 18:1-3. Em que pese dedicar-se à penosa antecipação de catástrofes estas passagens são da mais elevada poesia, pois representam de maneira vívida paixões muito profundas do coração humano. É a

    poesia que podem compor os que, estando numa situação desesperada, só esperam que Deus os vingue, castigando a seus opressores. É verdade

    que aqui estamos muito longe da doutrina cristã do perdão; mas estamos muito perto, entretanto, dos autênticos batimentos do coração humano.

    Em nossa passagem o anjo que está encarregado de transmitir a mensagem da condenação é uma figura especialmente grandiosa. Vem

    revestido da mesma luz com que Deus se cobre, como roupagem. Sem dúvida João estava pensando em Ezequiel 43:1-2.

    H. B. Swete escreve, com relação a este anjo "Tão

    recentemente esteve na presença de Deus, que arrasta consigo uma esteira de luz, com

    a qual ilumina as trevas crescentes da Terra." Os que vêm da presença de Deus trazem consigo uma porção de sua luz.

    Deve notar-se que João está tão seguro da queda de Roma que fala

    dela como se já tivesse sucedido. É para ele um fato completado, em que pese que, em realidade ainda deve produzir-se no futuro.

    Assinalaremos outro ponto. Sem dúvida a parte mais dramática e

    vívida da descrição são os demônios que rondam as ruínas. Estes são os deuses pagãos que foram destronados e privados de seus altares, que rondam pelas ruínas da cidade onde foram adorados, desconsolados por ter perdido um poder que outrora fora supremo.

    SAI DELA!

    Apocalipse 18:4-5

    Os cristãos são chamados a sair de Roma antes que chegue o dia de sua destruição; são exortados a romper sua relação com ela, para não

    compartilhar seu pecado e desse modo livrar-se de sua condenação.

    H. B. Swete assinala que este chamado para sair está presente ao longo de toda a história do povo judeu. Deus sempre está chamando seu

    povo para que rompa suas relações com o pecado, para que saia e forme filas junto a seu Deus e para seu Deus.

    No próprio início da história do povo judeu se ouviu esse chamado: foram essas as palavras que Abraão recebeu (Gn 12:1). Foi o

    chamado que Ló recebeu antes da destruição de Sodoma e Gomorra

    (Gênesis 19:12-14). Moisés escutou as mesmas palavras nos dias do pecado de Coré, Datam e Abirão (Números 16:23-26). Isaías exorta o povo de Deus a abandonar Babilônia e Caldéia (Is 48:20). O mesmo se lê em Jeremias (Jr 50:8, Jr 51:6, Jr 50:45). Paulo, no Novo Testamento, transmite a mesma mensagem aos coríntios (2 Coríntios 6:14-15). Em sua epístola a Timóteo (veja-se também 1Tm 5:221Tm 5:22).

    Swete assinala, como acerto, que este chamado para sair de Roma não implica um momento definido no tempo. Tem que ver, antes, "com

    uma certa atitude, distante, proprietária de si mesma, no meio do ruído ensurdecedor do mundo". Descreve, assim, a separação do mundo que deve caracterizar os cristãos. Como assinalou-se, a palavra que mais

    freqüentemente designa os cristãos no Novo Testamento é "santo", que significa separado, diferente com relação ao mundo. O cristão não deve conformar-se com o mundo mas sim ser transformado (Rm 12:2).

    O cristão é um homem que escolheu servir a Deus. Não se trata, entretanto, de retirar-se fisicamente do mundo; trata-se de viver no mundo mas de maneira diferente, nova.

    Edwin Robertson conta como a fé evangélica se expande em nações como o Brasil. Um evangélico deve cumprir as tarefas próprias de seu ofício na casa de um estranho. Depois que terminou de fazer seu trabalho

    1. dono de casa, invariavelmente, pergunta-lhe: "Por que você é diferente? O que faz com que você seja diferente dos demais?" Nesse momento o crente dá testemunho de sua fé. A diferença de sua vida e caráter redundam, assim, em mais um converso.

    O chamado para sair de Babilônia segue ressoando ainda, e convoca a cada cristão à santidade.

    A CONDENAÇÃO DE ROMA

    Apocalipse 18:6-8

    Esta é uma passagem que fala em termos de castigo e vingança.

    Deve notar-se, entretanto, que a instrução de executar a vingança sobre

    Roma não é dirigida aos humanos. Não se trata de incitar os cristãos, por exemplo, ou aos que Roma oprimia, para levantar-se numa revolta sangrenta e tomar a vingança em suas próprias mãos. O instrumento será um anjo, o meio divino de executar a justiça. A vingança é de Deus. Aqui há duas verdades que devemos lembrar sempre.

    1. Há na vida uma lei estabelecida segundo a qual tudo o que um homem semeie, isso colherá. No próprio Sermão da Montanha encontramos uma formulação desta lei: “Pois, com o critério com que

    julgardes, sereis julgados; e, com a medida com que tiverdes medido, vos medirão também” (Mt 7:2). A exigência de pagar o dobro provém da tradição judia segundo a qual todo aquele que foi responsável

    por uma perda ou dano perante um terceiro deve pagar o dobro do que tinha tirado (Ex 22:4, Ex 22:7, Ex 22:9). Encontramos expressões similares no Antigo Testamento com relação a diversas cidades pagãs (Sl 137:8,

    Jr 50:29). Não há escapatória: o castigo segue-se ao pecado, especialmente quando o pecado veio acompanhado de uma atitude cruel, arrogante e pouco compreensiva para com outros. Não se trata,

    entretanto, de uma legislação cruel, vingativa e áspera, mas sim da expressão da grande verdade segundo a qual cada ser humano vive, por si mesmo, seu próprio juízo e condenação. O que demos a outros o

    receberemos, eventualmente, de parte de Deus. É possível que alguém seja um pecador em termos humanos, mas se tiver sido humilde e bondoso, sua atitude cobrirá uma multidão dos que se chamam pecados.

    1. Encontramo-nos diante de uma austera verdade de que toda

    arrogância chegará, inevitavelmente, ao dia de sua humilhação. O principal pecado de Roma foi o orgulho, a idéia de que podia subsistir para sempre sem Deus, a idéia de que estava segura, de que tinha tantas riquezas e tanto poder que nada nem ninguém podia tocá-la, de que podia ir adiante, em qualquer situação, graças a seus imensos recursos. João fala de Roma em termos que extrai do Antigo Testamento. Refere— se a ela como os profetas se referiram a Babilônia (Isaías 47:7-9). Não há nada na vida que provoque tanta justiça o juízo como a arrogância e a

    auto-suficiência, tanto no Antigo Testamento (Isaías 3:16-17, Ez 27:3), como em João.

    Há um pecado que os gregos chamavam hybris. Hybris é a arrogância que nasce da riqueza e a prosperidade e o êxito, que fazem os

    homens sentirem que não necessitam de Deus, que eliminam a Deus da vida. O castigo para esse pecado é o aniquilamento e a humilhação supremas. Antes de cada queda sempre houve orgulho.

    A LAMENTAÇÃO DOS REIS

    Apocalipse 18:9-10

    No resto deste capítulo temos as lamentações dedicadas a Roma, ou seja as elegias ou cânticos fúnebres dos parentes de Roma. A primeira é a lamentação dos reis (9-10), segue a dos mercadores (11-16) e finalmente temos a dos armadores de barcos e os marinheiros (17-19).

    Várias vezes, neste capítulo, se nos descreve a grandeza, o luxo, a riqueza e o poder de Roma. Os primeiros em cantar sua elegia, são os reis vassalos de Roma, aos quais Roma ensinou a participar de seu luxo,

    sua sofisticação e seu pecado.

    Podemos nos perguntar se as palavras de João se justificam verdadeiramente, ou se estamos diante de um fanático puritano que

    alvoroça com suas palavras sem ter, em realidade, razões de peso.

    Se queremos encontrar uma descrição de fonte romana das práticas e da vida que se usavam em Roma podemos recorrer a livros tais como

    Roman Society from Nero to Marcus Aurelius (A sociedade romana entre Nero e Marco Aurélio), de Samuel Dill, Roman Life and Manners (A vida e os estilos romanos), do Ludwig Friedlander, e especialmente as

    Sátiras, de Juvenal, ou As vidas dos Césares, de Suetônio, e os escritos de Tácito. Estas três últimas fontes são romanas e seus autores foram homens sérios que, eles mesmos, sentiam-se horrorizados pela licença e o esbanjamento de sua própria sociedade. Se nos referirmos, então, a

    estes livros, descobriremos que João não era de maneira alguma um

    fanático excêntrico. Porque nada do que se dissesse com relação a Roma poderia ser um exagero.

    Há um dito no Talmude segundo o qual quando se repartiu a riqueza no mundo nove medidas couberam a Roma e uma ao resto dos

    homens. Um renomado erudito sustenta que em nossa época somos meninos em matéria de alegrias carnais, em comparação com os antigos; outro assinalou que nossos luxos mais extravagantes são pobreza se forem comparados com a pródiga magnificência da antiga Roma.

    Vivia-se numa espécie de competição desesperada pela ostentação e o luxo. Tem-se dito com relação à Calígula que lutou, acima de todas as coisas, para conseguir aquilo que os demais consideravam impossível".

    "O desejo do incrível" era uma das características mais assinaladas de Nero. Dill afirma: "O senador que pagava pouco aluguel, ou que transitava pela Via Ápia ou a Via Flaminia com um cortejo pobre,

    convertia-se num homem apontado que, imediatamente, perdia seu prestígio social".

    Durante o primeiro século o mundo inteiro arrojava suas riquezas

    no regaço de Roma. Tal como assinalou Dill: "A longa paz, a segurança dos mares, a liberdade de comércio, tinha transformado Roma no lugar onde se podiam obter as coisas mais deliciosas, provenientes de todas as latitudes, das Ilhas Britânicas até o Ganges". Plínio fala de uma refeição na qual os sucessivos pratos estavam confeccionados com comestíveis provenientes de diversas regiões, entre elas Índia, Egito, Cirene e Creta. Juvenal fala dos mares cheios de grandes navios que vinham de todas as latitudes para satisfazer o apetite morboso de extravagâncias.

    Aristides, o famoso orador, tem entre seus discursos uma passagem na qual afirma, como conclusão de uma longa lista de países e produtos:

    "Se há algo que não se pode encontrar em Roma é porque não existe". Nessa época as importações que provinham da Índia (especiarias, perfume e substâncias aromáticas), totalizavam o equivalente de

    1.500.000 dólares por ano, e as jóias, tecidos e sedas que se traziam da Arábia e China chegavam a somar 2.500.000 dólares por ano.

    O dinheiro que possuíam alguns dos líderes romanos, e aquele que gastavam era fabuloso. Um dos libertos de Nero podia considerar na miséria o homem que tinha uma fortuna de 1.800.000 dólares. Apicio gastou 2.400.000 dólares em banquetes e se suicidou quando restavam apenas 250.000 dólares, porque não poderia seguir vivendo com tão pouco dinheiro. Calígula gastou, num dia, 240.000 dólares, e num ano uma soma próxima aos 48:000-000. Nero sustentava que a única utilidade do dinheiro era a possibilidade de esbanjá-lo, e em poucos anos liquidou sua fortuna de 40.000.000 de dólares. Deu um banquete no qual somente as rosas egípcias com que se adornaram as mesas custaram

    75.000 dólares.

    Deixemos que Suetônio nos fale de seus imperadores, lembrando que este não é um pregador cristão que anuncia o juízo mas sim um historiador romano. Com relação à Calígula escreve: "Sua extravagância superou a todas as prodigalidades de todos os tempos, tanto em engenho como em criatividade. Criou novas formas de banhos e toda classe de variedades antinaturais de comida e bebida. Banhava-se em perfumes quentes ou frios, bebia pérolas de grande preço dissolvidas em vinagre, colocava diante de seus hóspedes carnes e pães recobertos de ouro". Construiu galeras cujas quilhas levavam pérolas incrustadas. Com relação a Nero, Suetônio diz que obrigava a seus cortesãos a convidá-lo a banquetes cujos custos nunca estiveram abaixo dos 45:000 dólares." "Nunca tornava a vestir a mesma roupa que tinha usado em ocasiões anteriores. Jogava aos dados por 5:000 dólares o ponto. Pescava com uma rede de ouro, cujas tiras eram de púrpura e escarlate. Nunca viajou com menos de 1:000 carruagens, e todas suas mulas estavam calçadas com ferraduras de prata.

    Vimos que Calígula tinha o costume de beber pérolas dissolvidas em vinagre. Esta era uma forma de ostentação relativamente comum. Diz-se que Cleópatra numa oportunidade engoliu uma pérola, dissolvida em vinagre, que custava 180.000 dólares. Valério Máximo numa de suas festas, pôs uma pérola na taça de cada um de seus convidados e ele

    mesmo dissolveu e bebeu a pérola do aro da Metalia, que lhe havia flanco um milhão de sestércios.

    Era uma época de extraordinária glutonaria. Alguns pratos consistiam em massas de miolos de pavão, ou de línguas de vaga-lumes.

    Vitélio, que foi imperador durante menos de um ano, gastou 18.000.000 de dólares somente em comida. Suetônio relata que seu prato favorito era uma mescla de "fígados de lúcio, miolos de faisão e de pavão, línguas de flamingo e leite de piranha, que seus capitães traziam até sua mesa dos

    quatro extremos do Império..."

    Petrônio descreve a cena de um banquete que ofereceu Trimaco. "Um prato representava os doze signos do zodíaco... Outro era um javali

    gigante, com cestas cheias de carnes doces carregadas em suas presas. Um enorme caçador barbudo atravessou seu lado com uma faca e da ferida fluiu uma corrente de tordos, que foram habilmente capturados em

    redes enquanto voavam por toda a habitação. Quase ao terminar o banquete os hóspedes se surpreenderam por uns ruídos estranhos que se escutavam no céu raso, fazendo tremer o edifício inteiro. Quando

    levantaram os olhares o céu raso se abriu e desceu lentamente uma grande bandeja ovalada sobre a qual havia uma imagem do Príapo que levava todo tipo de frutas e geléias."

    Nestas festas ofereciam-se habitualmente presentes aos convidados. Num banquete que Lúcio Vero ofereceu, os presentes para seus convidados lhe custaram 150:000 dólares.

    Até

    o

    sóbrio

    e

    austero

    Domiciano

    gastou

    o

    equivalente

    de

    5.200.000 dólares em chapear em ouro o céu raso de um templo no Capitólio.

    Teremos a oportunidade de ver mais detalhes com relação ao

    extravagante luxo em que Roma vivia quando examinarmos a passagem que vem a seguir, onde faremos a lista das mercadorias que os comerciantes traziam habitualmente a Roma. Mas já podemos nos dar conta que na época em que João escreveu, uma espécie extravagante de loucura se apoderou dos donos do Império Romano, tal que é muito

    difícil encontrar algum paralelo na história. A condenação que ouvimos João pronunciar não são as palavras de um extravagante asceta cristão; os moralistas pagãos de Roma fizeram as mesmas críticas.

    A LAMENTAÇÃO DOS MERCADORES

    Apocalipse 18:11-16

    O lamento dos reis e o dos mercadores devem ser lidos junto com a

    elegia a Tiro que se encontra em Ezequiel 26 e 27. Há muitos elementos em comum entre estas duas passagens.

    A lamentação dos mercadores é totalmente egoísta. Toda sua tristeza

    tem que ver com o mercado que perdem. É significativo que tanto os reis como os comerciantes olham de longe. Não estiram sua mão para ajudar a Roma em sua última agonia; nunca estiveram ligados a ela por laços de amor; a única razão de sua relação com ela era o luxo que Roma consumia e a oportunidade de fazer lucros que isto significava para eles.

    Aprenderemos mais a respeito dos luxos de Roma se olharmos detalhadamente os tipos de mercadorias mencionados nesta passagem.

    Na época quando João escrevia uma das modas de Roma era a prataria. A prata vinha principalmente de Cartagena, na Espanha, onde

    40.000 homens trabalhavam nas minas de prata. Fontes, pratos, copos,

    cestos, fruteiras, estatuetas, serviços de mesa completos, todos de prata maciça, era um dos negócios mais seguros no mercado Romano. Lúcio Crasso tinha comprado uma coleção de bandejas que lhe custou 120 dólares por libra de prata. Um general acostumado aos rigores da campanha como Pompeu Paulino, tinha um jogo de prata que pesava

    12.000 libras (5.000 Kg.), o qual o acompanhava sempre em suas campanhas, e que, eventualmente, foi tomado como despojo pelos

    germanos depois de uma derrota. Plínio diz que as mulheres somente se banhavam em tinas de prata, que os soldados comuns tinham espadas

    com punhos de prata e que até as mulheres mais pobres usavam escravas ou braceletes de prata. Os espelhos dos escravos eram desse mesmo

    material. Durante a Saturnalia, a festividade que caía na mesma data do Natal, quando se acostumava fazer presentes, em geral se davam de presente colheres de prata e outros objetos similares, sendo mais pesados e custosos à medida que maior era a riqueza do dadivoso. Roma era uma cidade de prata.

    Também se apreciavam, apaixonadamente, as pedras preciosas e as pérolas. Foi durante as conquistas de Alexandre o Grande que os pedras preciosas foram introduzidas no Ocidente. Plínio afirmava que a

    fascinação de uma gema deve-se a que nela toda a sublimidade da natureza está presente num objeto de dimensões limitadas; diz também que a admiração pelas gemas cresceu até chegar a transformar-se numa

    paixão universal.

    Em ordem de preferências, as pedras mais apreciadas eram os diamantes (que provinham em sua maioria da Scintia), os berilos e as

    opalas (que se utilizavam para ornamento das mulheres), e o sardônico (com o qual se faziam anéis de selo). Uma das crenças curiosas da antigüidade era que as pedras preciosas possuíam qualidades medicinais.

    Sustentava-se que o ametista podia curar a bebedeira. Seu nome, precisamente, deriva da palavra "bêbado" (methuskein) precedida pela partícula negativa "a". O jaspe ou pedra do sangue, era tida como

    curativa das hemorragias. O jaspe verde, segundo cria-se, era bom para a fertilidade. O diamante curava o delírio e neutralizava os efeitos de quase qualquer veneno. Uma peça de âmbar pendurada do pescoço podia curar a febre e outros males.

    Mas os romanos apreciavam as pérolas acima de qualquer outra pedra preciosa. Como vimos, costumava-se dissolvê-las em vinho e bebê-las. Júlio César deu de presente a Servilla uma pérola que lhe

    custou 150.000 dólares. Plínio diz ter visto a Lolia Paulina, uma das esposas de Calígula, com um ornamento feito de pérolas e esmeraldas que cobria sua cabeça, pescoço e peito, que custava aproximadamente

    900.000 dólares. As jóias de Roma eram famosas no mundo inteiro.

    A LAMENTAÇÃO DOS MERCADORES

    Apocalipse 18:11-16 (continuação)

    O linho fino chegava principalmente do Egito. Era o tecido com que se vestiam os sacerdotes e os reis. Custava muito dinheiro. A túnica de

    um sacerdote, por exemplo, podia chegar a pagar-se entre 100 e 150 dólares. Somente as pessoas muito ricas podiam usar roupa deste tipo. Lembremos que Divas, o homem rico da parábola, estava vestido com

    púrpura e linho fino (Lc 16:19).

    A púrpura provinha principalmente de Fenícia. O nome "fenícia" provavelmente provenha de "foinos, que significa vermelho como o

    sangue". Conhecia-se os fenícios como "os homens da púrpura", pois eles eram os que comercializavam esta mercadoria no mundo inteiro. A púrpura antiga era muito mais vermelha que a atual. Era a cor real, a vestimenta que simbolizava riqueza. A substância com que se tingia a

    púrpura extraía-se de um molusco chamado múrex. Cada animal dava uma só gota de tintura; o molusco devia ser aberto imediatamente depois de pescado, porque a púrpura extraía-se de uma pequena veia que se seca

    quando o múrex morre. Uma libra de lã tinta com púrpura custava 120 dólares. Um colete de púrpura podia custar 140 dólares. Plínio diz que em Roma, em seu tempo, "havia uma verdadeira paixão pela púrpura".

    A seda é muito comum em nossos dias, mas na Roma do Apocalipse virtualmente não tinha preço. Devia ser trazida da China, Era tão cara que uma libra de seda se vendia por uma libra de ouro. Durante

    o reinado de Tibério se ditou uma lei proibindo que se utilizassem pratos e bandejas de ouro "e que os homens se vestissem com roupa de seda" (Tácito, Anais 2.23). A seda era tão preciosa como o ouro.

    O escarlate, do mesmo modo que a púrpura, era uma tintura muito buscada. Quando pensamos nestas tinturas devemos lembrar que outro dos aprimoramentos de Roma era cobrir os divãs onde se comia com capas babilônicas. Cada uma destas capas podia custar 15.000 dólares.

    Nero tinha algumas que haviam custado até 89.000 dólares.

    Entre todas as madeiras finas uma das mais interessantes é a thuia articulata, que se trazia da região do Atlas, no norte da África. Emanava um aroma muito agradável. As nervuras às vezes formavam desenhos parecidos com as caudas dos perus reais, ou às peles dos tigres ou das panteras. Era usada especialmente para fazer mesas. Mas era uma madeira muito escassa, pois a árvore que a produz é geralmente pequena. As mesas feitas desta madeira podiam custar entre 8.500 e 35.000 dólares. Sêneca, primeiro ministro de Nero, tinha trezentas mesas desta madeira, com pés de mármore.

    O marfim também era muito usado para decoração, especialmente nas casas daqueles que queriam ostentar sua riqueza. Com o marfim se

    esculpiam esculturas, ou punhos de espadas, o incrustava na madeira das cadeiras cerimoniais, nas portas e em outros móveis.

    Juvenal, ao falar de riquezas, diz: "Hoje nenhum homem rico sente

    prazer em sua comida — seus melhores pratos carecem de gosto, seus perfumes e suas rosas cheiram a podre — se as bandejas em que se servem não descansam sobre um enorme leopardo de marfim encravado". Os romanos mais ricos até tinham pratos feitos de marfim.

    As estatuetas de bronze de Corinto eram famosas em todo mundo e muito caras. O ferro se trazia do Mar Negro ou da Espanha. O mármore

    se usou em Babilônia como material de construção durante muito tempo. Não assim em Roma, a princípio. Mas Augusto se vangloriava de que ao iniciar seu reinado, Roma era de tijolos e ao terminá-la era de mármore. Chegou a instalar-se um escritório, chamada o ratio marmorum, cujo

    cometido era buscar mármore em todo mundo e trazê-lo a Roma para decorar os edifícios públicos.

    As especiarias aromáticas eram muito caras, pois era preciso

    importar da Índia e Zanzibar. A canela custava 135 dólares a libra.

    A palavra que se traduz em nossa versão por "especiarias aromáticas", entretanto, é amomón, que era um ungüento ou perfume que

    se punha no cabelo, ou se usava como azeite nos ritos funerários.

    No Antigo Testamento o incenso tinha um uso quase exclusivamente religioso, como acompanhamento dos sacrifícios no Templo. Em Roma era usado para perfumar as habitações antes e depois dos banquetes.

    Na antigüidade tomava-se vinho quase universalmente, mas a bebedeira era considerada uma falta grave. Em geral o vinho se diluía com água, duas partes de vinho em cinco partes de água. Fabricava-se extraindo o suco das uvas, que também costumado beber-se como vinho não fermentado. O suco da uva também era usado para fabricar uma gelatina com a qual se acrescentava corpo e sabor aos vinhos mais fracos. O resto do suco colocava-se em vasos, onde ficava destampado para que fermentasse durante nove dias. Depois deste período se fechavam as jarras, que somente tornavam a abrir-se uma vez por mês, até que o vinho estivesse no ponto. Os escravos recebiam uma boa quantidade de vinho, como parte de suas rações diárias. Era bastante barato

    A mirra era a resina de um arbusto que crescia no Yemen e no norte da África. Era usado em medicina como adstringente, estimulante e anti-

    séptico. Além disso, era usado como perfume e para propósitos rituais. Também servia para o embalsamamento de cadáveres.

    O olíbano era outra resina, a que exsuda uma árvore do gênero Boswelia. Fazia-se uma incisão na casca da árvore, e se lhe tirava uma parte de casca por baixo da incisão. A resina que emanava deste corte formava bolinhas de diversos tamanhos. Era usada para perfumar o

    corpo, para adoçar e dar gosto ao vinho, como azeite para as lâmpadas e como incenso sacrifical

    As carruagens que se mencionam aqui não eram carros de corrida

    ou de guerra, mas sim carruagens de quatro rodas que se utilizavam para o transporte particular de pessoas. Os aristocratas romanos par o general atravessavam a cidade em carruagens deste tipo chapeados em prata.

    A lista termina com a menção dos escravos e as almas humanas. É interessante que a palavra que em nossa Bíblia se traduz "escravo" é

    soma, que significa em realidade "corpo". O mercado de escravos chamava-se somatémporos, termo que significa literalmente "lugar onde se vendem corpos". A idéia do autor é que os escravos eram vendidos a seus donos em corpo e alma; não se reconhecia maior humanidade ao escravo que ao gado.

    É impossível que nós compreendamos até que ponto a civilização romana estava baseada na escravidão. Havia mais de sessenta milhões de escravos no Império. Não era pouco comum que algumas pessoas

    tivessem trezentos ou quatrocentos escravos. "Usa seus escravos como os membros de seu corpo", recomendava um autor romano, "cada um para seu próprio fim". Cada artesanato, ação ou função tinha seus

    escravos especializados. Havia, é obvio, os que executavam as tarefas domésticas. Estes estavam subdivididos numa classificação bem detalhada. Havia escravos para levar as tochas, para levar lanternas, para

    carregar beliches, para ajudar na rua, para cuidar a roupa de rua, etc. Havia escravos que agiam como escribas e como taquígrafos, e também escravos que se ocupavam da investigação prévia à composição de um

    livro ou tratado. Havia escravos que se chamavam "catálogos" cuja obrigação era lembrar a seu senhor os nomes de seus clientes, amigos e conhecidos. Também havia escravos encarregados de advertir a seu

    senhor quando chegavam as horas das refeições ou as horas de dormir. Havia escravos que caminhavam diante de seus senhores e devolviam as saudações dos conhecidos quando o senhor estava muito cansado ou enfastiado para fazê-lo ele mesmo. Se alguém era rico mas ignorante, e

    encontrava impossível lembrar-se de nada, comprava uma equipe de escravos que dirigia todos os seus assuntos. Havia escravos que memorizavam a Homero, a Ovídio, a Hesíodo e a cada um dos poetas

    famosos. Seu dever era estar de pé junto a seu senhor enquanto comia e lhe proporcionar citações adaptadas segundo o tema da conversação. Outros escravos eram comprados por sua beleza, para deleitar a vista dos

    comensais durante as festas. Os hóspedes podiam limpar as mãos nestes escravos, que também tinham a obrigação de submeter-se a qualquer tipo

    obscenidade que se queria praticar com eles. Estes escravos podiam custar entre 2.400 e 4.800 dólares, e quase todos eram da Ásia Menor ou de Alexandria. Também havia um mercado para os disformes ("homens sem tíbias, com os braços curtos, com três olhos, com a cabeça pontiaguda, anões, gigantes, idiotas, hermafroditas..."). Muitas das deformações provocavam-se artificialmente.

    É muito triste uma cultura na qual os seres humanos são usados, seus corpos e suas almas, para o entretenimento, a diversão ou o serviço

    imoral dos demais.

    Este era o mundo que os comerciantes choravam. Lamentavam a perda de seu mercado e do dinheiro que nele teriam podido ganhar. Esta

    era a Roma que João ameaçava com o juízo divino, e sem dúvida tinha razão ao fazê-lo. Porque uma sociedade que se funda no luxo, na ostentação, no orgulho, na desconsideração e na opressão sem dúvida

    está condenada, até do ponto de vista humano, à total destruição e decadência.

    A LAMENTAÇÃO DOS CAPITÃES DE NAVIOS

    Apocalipse 18:17-19

    A primeira lamentação foi a dos reis, a segunda a dos mercadores.

    Agora temos a lamentação dos armadores e capitães de navios. João se inspira na descrição que Ezequiel fez da queda de Tiro (Ezeq. 27:28-30).

    Roma não era uma cidade portuária, mas tinha seu porto, na Ostia.

    Através desse porto afluía à cidade toda a riqueza do mundo. Vinham perfumes, jóias e especiarias da Índia, sedas da China, âmbar do Báltico, prata e ferro da Espanha, pérolas de Bretanha, canela da África, tudo isto, e muito mais, era trazido dos limites da Terra para satisfazer a sede de luxo de Roma.

    É muito natural que os donos de frotas, os capitães de naves e seus marinheiros

    lamentassem pela

    destruição

    de

    Roma,

    visto

    que

    ao

    desaparecer a cidade perderiam seu trabalho.

    Há algo muito patético em todas estas lamentações. Em cada caso o pranto não é por Roma; não se trata de uma genuína tristeza pela desgraça de alguém para com quem se experimenta simpatia. Cada um destes lamentos é pelo que os chorões estão perdendo eles mesmos; não sentem pena pela sorte de Roma mas sim a medida em que esta os afeta e prejudica. Uma das leis da vida é que se colocamos nossa felicidade nas coisas materiais, se pomos nosso olhar na acumulação de riquezas e luxos, de ouro e prata, perdemos de vista o mais importante que a vida pode nos oferecer: A oportunidade de amar e ser amados, a amizade e a camaradagem de nossos semelhantes. Se pensamos somente no que podemos tirar dos outros, eles só pensarão no que podem tirar de nós. Adorar as coisas e desentender-se das pessoas, ou considerar as pessoas como coisas que se podem usar-se, vai nos levar à maior de todas as tragédias.

    ALEGRIA EM MEIO DAS LAMENTAÇÕES

    Ap 18:20

    Em meio das lamentações se levanta uma voz de alegria, a voz daqueles que se alegram ao presenciar a vingança sobre os inimigos de Deus e seus próprios perseguidores. Esta é uma nota que encontramos

    mais de uma vez nas Escrituras (Dt 32:43, Jr 51:48).

    Estamos muito longe, aqui, do perdão dos inimigos e de orar por aqueles que nos desprezam e perseguem. Mas devemos lembrar duas

    coisas. Os homens que escreveram palavras como estas tinham sofrido tremendamente; seja qual for nossa reação ao ouvir estas palavras vingativas, devemos lembrar que se trata, contudo, da voz da fé. O autor

    cria firmemente que ninguém está do lado perdedor se estiver do lado de Deus. Sabiam com segurança que chegaria o dia do triunfo e da reivindicação divinos.

    Em segundo lugar, devemos lembrar que nestas palavras há muito

    pouca amargura a nível pessoal. Os inimigos, que serão destruídos, não

    são considerados inimigos pessoais mas sim inimigos de Deus. Não se trata de um ódio pessoal; trata-se, antes, de uma total, consagração à santidade divina, a qual, tal como eles o entendiam, devia vingar sua honra ofendida manifestando-se em ira vingadora.

    E, entretanto, também deve lembrar-se que este não é o caminho da excelência que Jesus nos ensinou. Uma vez disseram a Abraão Lincoln que sua atitude para com os seus inimigos era muito suave e que sua obrigação era destruí-los. Lincoln respondeu: "Não destruo acaso a meus inimigos quando os converto em amigos?" A verdadeira atitude cristã não é o desejo de destruir os inimigos de Deus, mas sim a vontade de torná-los seus amigos. O cristão somente pode buscar destruir a inimizade, e não pela força mas sim mediante o poder do amor, o poder desse amor que valeu a Cristo sua vitória.

    A DESOLAÇÃO FINAL

    Apocalipse 18:21-24

    Aqui temos a descrição da destruição definitiva e total de Roma.

    Começa com uma ação simbólica. Um anjo forte toma uma pedra de moinho e a joga no mar. O mar se fecha sobre a pedra, como se esta jamais tivesse existido. Do mesmo modo será apagada Roma. Esta imagem João a recolheu da descrição que Jeremias faz, no Antigo Testamento, da destruição de Babilônia (Jeremias 51:63-64). Estrabão disse, anos mais tarde, que a destruição de Babilônia tinha sido tão total que ninguém se atreveria a dizer que o deserto em que se tinha convertida sua antiga convocação tinha sido, um dia, uma grande cidade. Roma tem que ser desolada, devastada, aniquilada.

    Nunca mais se ouvirá nela o ruído do regozijo. O mesmo anunciou Ezequiel com relação a Tiro (Ez 26:13). Os harpistas e os histriões cantavam, em geral, nas ocasiões festivas; a flauta usava-se tanto nos funerais como nas festividades religiosas; as trombetas ressoavam nos

    jogos atléticos e nos concertos; mas agora toda a música silenciará para sempre jamais.

    Nunca mais se ouvirá o ruído dos artesãos dedicados a seus respectivos artesanatos. O ruído do martelo sobre o metal, o da serra

    contra a madeira silenciarão para sempre.

    Nunca mais se ouvirá o ruído das atividades domésticas. A moenda era feita pelas mulheres na cozinha. Trabalhava-se com duas pedras circulares, uma em cima da outra. O trigo era introduzido por um buraco

    praticado na pedra de acima. Era moído ao raspar as duas pedras entre si e a farinha saía por baixo. O chiar da pedra contra a pedra, que era um dos sons habituais em todas as casas, nunca voltará a escutar-se.

    Nunca mais se acenderão as luzes das ruas, ou as luzes das casas. O que sobrar das ruas se converterá numa boca de lobo. Cessará o amável costume de deixar uma luz na entrada das casas para dar as boas-vindas

    aos visitantes.

    Nunca mais se ouvirá o barulho das festas de bodas, porque até o amor desaparecerá de Roma. Jeremias utilizou a mesma imagem para

    referir-se à destruição de Babilônia (Jr 25:10, Jr 7:34, Jr 16:9).

    Roma deverá transformar-se numa triste e silenciosa desolação. E este castigo cairá sobre ela por razões bem definidas.

    Virá porque seus comerciantes eram os maiores da Terra; virá porque Roma adorava o luxo e a ostentação, porque vivia de maneira incontrolada e não encontrava prazer nas coisas do espírito.

    Virá porque fez desencaminhar os homens com suas bruxarias.

    Naum chamou Nínive “mestra de feitiçarias” (Na 3:4). Roma flertou com os poderes das trevas para envilecer o mundo.

    Virá porque Roma é culpada de ter derramado sangue de inocentes.

    Ezequiel condena a Atiro por ser uma cidade "sangrenta" (Ez 24:6). Em Roma pereceram os mártires e a perseguição que se iniciou nela cobrou suas vítimas em todo o mundo.

    Está perto o dia da rendição de contas. As ruas buliçosas serão lugares silenciosos como uma tumba; de toda a riqueza acumulada por

    Roma não ficará nada; as luzes se escurecerão e reinarão as trevas; não haverá alegria. Este é o destino de uma civilização que se construiu sem Deus.

    Antes de começar o estudo detalhado dos últimos quatro capítulos do Apocalipse, convém que antecipemos o esquema que se desenvolve nestes e a sucessão dos acontecimentos que antecipam.

    Começam com o regozijo universal pela destruição de Babilônia, a

    grande rameira, o poder de Roma (Ap 19:1-10). Segue com a aparição do cavalo branco, sobre o qual vem montado aquele que é Fiel e Verdadeiro (Ap 19:11-13).

    O capítulo 20 começa com o encadeamento do Diabo no abismo durante 1.000 anos (Ap 20:1-3). A seguir ressuscitam os mártires, para reinar com Cristo durante esse mesmo período. Mas os outros mortos ainda não ressuscitam (Ap 20 4-6). No final dos 1:000 anos Satanás é posto em liberdade durante um pouco de tempo; trava-se o ultimo conflito entre Cristo e seus inimigos e os inimigos de Deus, os quais são destruídos. Satanás é lançado para sempre no lago de fogo e enxofre (Ap 20:7-10). Então vem a ressurreição geral e o juízo de todos os homens (Ap 20:11-14). Por último, temos a descrição do Novo Céu e a Nova Terra, da Nova Jerusalém, que substituirá todas as coisas que foram aniquiladas (Ap 21:1—22:5).

    Estes, então, são os últimos acontecimentos da história, que conduzem à bem-aventurança final dos que se consagraram e se

    dedicaram a Deus com fidelidade, à destruição dos poderes do mal e dos inimigos de Deus e a bem-aventurada recriação de um mundo novo, destinado a substituir ao velho.


    Dicionário

    Coisas

    coisa | s. f. | s. f. pl.

    coi·sa
    (latim causa, -ae, causa, razão)
    nome feminino

    1. Objecto ou ser inanimado.

    2. O que existe ou pode existir.

    3. Negócio, facto.

    4. Acontecimento.

    5. Mistério.

    6. Causa.

    7. Espécie.

    8. [Informal] Qualquer pessoa do sexo feminino cujo nome se ignora ou não se quer nomear.

    9. [Informal] Órgão sexual feminino.

    10. Qualquer objecto que não se quer ou não se consegue nomear (ex.: essa coisa não serve para nada).

    11. [Informal] Órgão sexual masculino. = COISO

    12. [Brasil: Nordeste] Cigarro de haxixe ou marijuana. = BASEADO


    coisas
    nome feminino plural

    13. Bens.


    aqui há coisa
    [Informal] Expressão que indica que algo levanta suspeitas ou dúvidas. = AQUI HÁ GATO

    coisa alguma
    O mesmo que nada.

    coisa de
    [Informal] Aproximadamente, cerca de.

    coisa nenhuma
    Usa-se para negar a ausência total de objectos, coisas, ideias, conceitos, etc. (ex.: não se lembrou de coisa nenhuma para dizer; coisa nenhuma lhe parecia interessante). = NADA

    coisas da breca
    [Informal] Coisas inexplicáveis, espantosas.

    coisas do arco-da-velha
    [Informal] Histórias extraordinárias, inverosímeis.

    coisas e loisas
    [Informal] Grande quantidade de coisas diversificadas.

    [Informal] Conjunto de coisas indeterminadas.

    como quem não quer a coisa
    [Informal] Dissimuladamente.

    fazer as coisas pela metade
    [Informal] Não terminar aquilo que se começou.

    mais coisa, menos coisa
    [Informal] Aproximadamente.

    não dizer coisa com coisa
    [Informal] Ter um discurso desconexo; dizer disparates, coisas sem sentido.

    não estar com coisas
    [Informal] Agir prontamente, sem hesitar.

    não estar/ser (lá) grande coisa
    [Informal] Não estar/ser particularmente bom ou extraordinário.

    ou coisa que o valha
    [Informal] Ou algo parecido.

    pôr-se com coisas
    [Informal] Arranjar problemas ou dificuldades onde não existem.

    que coisa
    [Informal] Exclamação que se usa para exprimir espanto, desagrado ou irritação.

    ver a
    (s): coisa
    (s): malparada(s)
    [Informal] Prever insucesso ou perigo aquando da realização de algo.


    Sinónimo Geral: COUSA


    Enriquecer

    verbo transitivo direto e intransitivo Tornar rico, repleto de bens, dinheiro e riquezas: enriquecer o filho; neste país, o pobre nunca enriquece.
    verbo transitivo direto , intransitivo e pronominal Por Extensão Aumentar, desenvolver para melhor: enriquecer uma receita; melhorar o texto para enriquecer; o curso se enriqueceu com sua ajuda.
    verbo transitivo direto Figurado Fazer ficar belo; embelezar: enriquecer o estilo.
    Acrescentar algo para aumentar os nutrientes de um alimento.
    Etimologia (origem da palavra enriquecer). En + rico - c + qu + ecer.

    Longe

    advérbio A grande distância: 1.º no espaço: arma que atira longe; 2.º no tempo: remontar bem longe na história.
    Figurado Ir longe, durar muito tempo; atingir alta posição.
    Ver longe, ser dotado de grande capacidade para prever.
    locução adverbial Ao longe, a grande distância: via-se o barco ao longe.
    De longe, de grande distância: prever o perigo de longe.
    De longe em longe, a longos intervalos.
    locução prepositiva Longe de, a grande distância: morar longe da capital.

    Temor

    substantivo masculino Ato ou efeito de temer; receio, susto, medo, pavor, terror: viver no temor da miséria, da velhice, da morte.
    Sentimento de respeito profundo ou de reverência por: temor a Deus.
    Figurado Algo ou alguém que provoca medo, terror: o pirata era o temor dos mares.
    Sensação de instabilidade, de ameaça ou de dúvida: no emprego, vive em temor frequente.
    Demonstração de rigor e pontualidade: cumpria com temor suas obrigações.
    Etimologia (origem da palavra temor). Do latim timor.oris.

    Reverência; respeito; veneração

    Temor
    1) Medo (Dt 7:18; Lc 1:12).


    2) Respeito (Pv 1:7; Fp 5:21;
    v. TEMER A DEUS).


    3) Modo de se referir a Deus (Gn 31:42).


    Tormento

    Tormento Tortura; ANGÚSTIA profunda (Lc 16:23); 1(Jo 4:18), RA).

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Apocalipse 18: 15 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Os mercadoresG1713 ἔμποροςG1713 destas coisasG5130 τούτωνG5130, queG3588 G3588, porG575 ἀπόG575 meio delaG846 αὐτόςG846, se enriqueceramG4147 πλουτέωG4147 G5660, conservar-se-ãoG2476 ἵστημιG2476 G5695 deG575 ἀπόG575 longeG3113 μακρόθενG3113, peloG1223 διάG1223 medoG5401 φόβοςG5401 do seuG846 αὐτόςG846 tormentoG929 βασανισμόςG929, chorandoG2799 κλαίωG2799 G5723 eG2532 καίG2532 pranteandoG3996 πενθέωG3996 G5723,
    Apocalipse 18: 15 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    95 d.C.
    G1223
    diá
    διά
    Através dos
    (through)
    Preposição
    G1713
    émporos
    ἔμπορος
    olhar, ver
    ([our] we will set up banners)
    Verbo
    G2476
    hístēmi
    ἵστημι
    causar ou fazer ficar de pé, colocar, pôr, estabelecer
    (it stood)
    Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Passivo - 3ª pessoa do singular
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2799
    klaíō
    κλαίω
    chorar, lamentar, enlutar
    (weeping [for])
    Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
    G3113
    makróthen
    μακρόθεν
    ()
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G3996
    penthéō
    πενθέω
    entrada, ato de entrar
    (goes down)
    Substantivo
    G4147
    ploutéō
    πλουτέω
    ser rico, ter abundância
    ([those] being rich)
    Verbo - particípio presente ativo - Masculino no Plurak acusativo acusativo
    G5401
    phóbos
    φόβος
    ajuntar, beijar
    (and kiss)
    Verbo
    G575
    apó
    ἀπό
    onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
    (and where)
    Advérbio
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
    G929
    basanismós
    βασανισμός
    fera, gado, animal
    (livestock)
    Substantivo


    διά


    (G1223)
    diá (dee-ah')

    1223 δια dia

    preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

    1. através de
      1. de lugar
        1. com
        2. em, para
      2. de tempo
        1. por tudo, do começo ao fim
        2. durante
      3. de meios
        1. atrave/s, pelo
        2. por meio de
    2. por causa de
      1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
        1. por razão de
        2. por causa de
        3. por esta razão
        4. consequentemente, portanto
        5. por este motivo

    ἔμπορος


    (G1713)
    émporos (em'-por-os)

    1713 εμπορος emporos

    de 1722 e a raíz de 4198; n m

    alguém em uma jornada, seja pelo mar ou pela terra, esp. a negócios

    mercador, em contraste a um retalhista ou varejista


    ἵστημι


    (G2476)
    hístēmi (his'-tay-mee)

    2476 ιστημι histemi

    uma forma prolongada de uma palavra primária σταω stao stah’-o (do mesmo significado, e usado para este em determinados tempos); TDNT - 7:638,1082; v

    1. causar ou fazer ficar de pé, colocar, pôr, estabelecer
      1. ordenar ficar de pé, [levantar-se]
        1. na presença de outros, no meio, diante de juízes, diante dos membros do Sinédrio;
        2. colocar
      2. tornar firme, fixar, estabelecer
        1. fazer uma pessoa ou algo manter o seu lugar
        2. permanecer, ser mantido íntegro (de família, um reino), escapar em segurança
        3. estabelecer algo, fazê-lo permanecer
        4. segurar ou sustentar a autoridade ou a força de algo
      3. colocar ou pôr numa balança
        1. pesar: dinheiro para alguém (porque antigamente, antes da introdução da moeda, era costume pesar os metais)
    2. permanecer
      1. ficar de pé ou próximo
        1. parar, permanecer tranqüilo, permanecer imóvel, permanecer firme
          1. da fundação de uma construção
      2. permanecer
        1. continuar seguro e são, permanecer ileso, permanecer pronto ou preparado
        2. ser de uma mente firme
        3. de qualidade, alguém que não hesita, que não desiste

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    κλαίω


    (G2799)
    klaíō (klah'-yo)

    2799 κλαιω klaio

    de afinidade incerta; TDNT - 3:722,436; v

    1. chorar, lamentar, enlutar
      1. lamentação como o sinal de dor e aflição por algo significativo (i.e., pela dor e tristeza)
      2. daqueles que choram pelo morto

        chorar por, sentir profunda tristeza por, lamentar

    Sinônimos ver verbete 5804


    μακρόθεν


    (G3113)
    makróthen (mak-roth'-en)

    3113 μακροθεν makrothen

    de 3117; TDNT - 4:372,549; adv

    1. de longe, á distância


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    πενθέω


    (G3996)
    penthéō (pen-theh'-o)

    3996 πενθεω pentheo

    de 3997; TDNT - 6:40,825; v

    prantear

    prantear por, lamentar alguém

    Sinônimos ver verbete 5932


    πλουτέω


    (G4147)
    ploutéō (ploo-teh'-o)

    4147 πλουτεω plouteo

    de 4148; TDNT - 6:318,873; v

    1. ser rico, ter abundância
      1. de possessões materiais
    2. metáf. ser ricamente suprido
      1. ser afluente de recursos de modo que pode dar as bênçãos da salvação a todos

    φόβος


    (G5401)
    phóbos (fob'-os)

    5401 φοβος phobos

    da palavra primária phebomai (amedrontar); TDNT - 9:189,1272; n m

    1. medo, temor, terror
      1. aquilo que espalha medo

        reverência ao próprio marido


    ἀπό


    (G575)
    apó (apo')

    575 απο apo apo’

    partícula primária; preposição

    1. de separação
      1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
      2. de separação de uma parte do todo
        1. quando de um todo alguma parte é tomada
      3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
      4. de um estado de separação. Distância
        1. física, de distância de lugar
        2. tempo, de distância de tempo
    2. de origem
      1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
      2. de origem de uma causa

    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo

    βασανισμός


    (G929)
    basanismós (bas-an-is-mos')

    929 βασανισμος basanismos

    de 928; TDNT - 1:561,96; n m

    1. fricção, um teste através da pedra de toque, que é uma pedra silicosa preta usada para testar a pureza do ouro ou da prata pela cor da listra que se forma nela ao friccioná-la com qualquer dos dois metais
    2. tormento, tortura
      1. ato de atormentar
      2. o estado ou condição daquele que é atormentado