Enciclopédia de Apocalipse 7:5-5
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Notas de rodapé da LTT
- Mapas Históricos
- Livros
- Locais
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Moody
- Dúvidas
- Francis Davidson
- John MacArthur
- Barclay
- Dicionário
- Strongs
Perícope
ap 7: 5
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | da tribo de Judá foram selados doze mil; da tribo de Rúben, doze mil; da tribo de Gade, doze mil; |
ARC | Da tribo de Judá, havia doze mil assinalados: da tribo de Rubem, doze mil: da tribo de Gade, doze mil: |
TB | da tribo de Judá foram assinalados doze mil; |
BGB | ἐκ φυλῆς Ἰούδα δώδεκα χιλιάδες ⸀ἐσφραγισμένοι, ἐκ φυλῆς Ῥουβὴν δώδεκα χιλιάδες, ἐκ φυλῆς Γὰδ δώδεκα χιλιάδες, |
BKJ | Da tribo de Judá foram selados doze mil. Da tribo de Rúbem, foram selados doze mil. Da tribo de Gade, foram selados doze mil. |
LTT | |
BJ2 | Da tribo de Judá, doze mil foram marcados; da tribo de Rúben, doze mil; da tribo de Gad, doze mil; |
VULG | Ex tribu Juda duodecim millia signati : ex tribu Ruben duodecim millia signati : ex tribu Gad duodecim millia signati : |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Apocalipse 7:5
Referências Cruzadas
Êxodo 1:2 | Rúben, Simeão, Levi e Judá; |
Números 1:4 | Estará convosco de cada tribo um homem que seja cabeça da casa de seus pais. |
Números 10:14 | Porque, primeiramente, partiu a bandeira do arraial dos filhos de Judá, segundo os seus exércitos; e sobre o seu exército estava Naassom, filho de Aminadabe. |
Números 13:4 | E estes são os seus nomes: Da tribo de Rúben, Samua, filho de Zacur; |
I Coríntios 2:1 | E eu, irmãos, quando fui ter convosco, anunciando-vos o testemunho de Deus, não fui com sublimidade de palavras ou de sabedoria. |
As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
Notas de rodapé da LTT
Ap
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
As doze tribos de Israel
AS DOZE TRIBOSO povo liderado por Josué em seu território recém- conquistado era constituído de doze trios, segundo os doze filhos de Jacó (também chamado de Israel):
Os filhos de Lia: Rúben, Simeão, Levi, Judá, Issacar e Zebulom.
Os filhos de Raquel: José e Benjamim.
Os filhos de Bila, serva de Raquel: Dà e Naftali.
Os filhos de Zilpa, serva de Lia: Gade e Aser.
Pouco antes de falecer, Jacó havia pronunciado uma bênção sobre cada uma das tribos, e Moisés, de modo semelhante, havia abençoado todas as tribos, exceto Simeão. Na verdade, havia treze tribos, pois a de José era dividida em duas tribos que levavam o nome de seus filhos, Efraim e Manassés. Conforme Deus havia prometido a Abraão, Jacó e Moisés os descendentes de Jacó haviam tomado posse da terra e poderiam dividi-la entre si.
AS DUAS TRIBOS E MEIA DO LADO LESTE DO JORDÃO
O livro de losué fornece um "mapa verbal" detalhado dos territórios entregues a cada tribo.' Antes dos israelitas atravessarem o rio Jordão para dar início à conquista de Canaã, as tribos de Rúben e Cade e a meia tribo de Manassés pediram e receberam territórios do lado leste do Jordão. As tribos de Rúben e Cade tomaram para si o antigo reino de Seom, rei dos amorreus, enquanto a meia tribo de Manassés ficou com reino de Ogue, rei de Basá, ao norte.
AS TRIBOS DO LADO OESTE DO JORDÃO
Judá recebeu um território amplo na extremidade sul da terra prometida entre o mar Morto e o mar mediterrâneo, e sua fronteira meridional se estendia do ribeiro do Egito (Wadi el-Arish) até a região ao sul de Cades-Barnéia. A tribo de Efraim e a outra metade da tribo de Manassés receberam terras mais ao norte, entre o Jordão e o Mediterrâneo. Outros sete territórios, em geral menores, foram distribuídos entre as sete tribos restantes pelo lançamento de sortes. O território entregue a Benjamim, interposto entre Judá e Efraim e, em algumas partes, com pouco mais de 10 km de largura, incluía um encrave jebuseu, a cidade conquistada posteriormente por Davi e chamada de Jerusalém. O território de Dá dava continuidade a essa faixa interposta e se estendia até o mar mediterrâneo a oeste. O território de Judá foi considerado extenso demais, de modo que a região ao redor de Berseba foi entregue a Simeão, uma tribo que acabou sendo assimilada por Juda. As tribos restastes receberam terras a norte de Manassés. O território de Aser se estendia ao longo da costa do Mediterrâneo até Sidom, o limite setentrional da terra prometida. Porém, os livros de Josué e Juízes mostram que essas tribos não conseguiram tomar posse de toda a sua herança devido à resistência de vários grupos cananeus na região.
OS LEVITAS E AS "CIDADES DE REFÚGIO"
A tribo de Levi já havia sido separada para o serviço sacerdotal e, portanto, ao invés de herdar um território, os levitas receberam 48 cidades espalhadas por toda a terra prometida e os pastos ao redor desses locais. Seis cidades entregues as levitas foram estabelecidas como "cidades de refúgio". Pessoas que tivessem cometido homicídio acidental (não-intencional) podiam fugir para estas cidades e se proteger de parentes da vítima decididos a vingá-la. Numa época em que as vinganças de sangue desse tipo eram comuns, o estabelecimento das cidades de refúgio constituiu uma medida importante. Os fugitivos podiam aguardar seu julgamento nessas cidades ou permanecer ali até a morte do sumo sacerdote, ocasião em que eram anistiados. As três cidades separadas para esse fim do lado leste do Jordão foram: Bezer, Ramote em Gileade e Golá em Basà. Do lado oeste foram separadas Cades, no território de Naftali, ao norte, Siquém, na região montanhosa de Efrain, e Hebrom, em Judá.
ENCRAVES CANANEUS
Os livros de Josué e Juízes sugerem que várias tribos não tomaram posse de todo seu território. Apesar de Gezer ter sido entregue aos efraimitas, eles não conseguiram expulsar us cananeus que viviam ali.' O texto bíblico também registra a presença de cananeus com carros em Bete-Seà, Megido e no vale de Jezreel. Diante da dificuldade de tomar posse de seu território, parte da tribo de Dà migrou para Laís, ao norte, e capturou esta cidade, mudando seu nome para Dá.° Apesar de ter realizado campanhas militares contra as cidades de Gaza, Asquelom e Ecrom, Judá nunca chegou a tomar posse de toda a sua herança que se estendia até o Mediterrâneo, pois, como as evidências arqueológicas mostram, essa região costeira foi ocupada posteriormente pelos filisteus. Depois da morte de Josué, as tribos de Judá e Simão lutaram contra os cananeus dentro de seus territórios. Os homens de Judá se apropriaram da região montanhosa, mas não conseguiram expulsar os cananeus da planície. Jabim, um rei cananeu da cidade de Hazor, se opôs aos israelitas. Ao que parece, os cananeus possuíam equipamentos militares superiores, como os carros de guerra parcialmente reforçados com ferro. Os encraves cananeus se tornaram espinhos nos olhos e ferrões nas costas dos israelitas, conforme Moisés havia predito.
A terra prometida
dividida entre as doze tribos de Israel Embora áreas extensas tenham sido designadas para as doze tribos, a presença continua dos cananeus mostrou que Israel não foi capaz de tomar posse da região em toda sua extensão.
PALESTINA - DISTRITOS GEOPOLÍTICOS
Antes de nos envolvermos numa análise mais aprofundada dos aspectos topográficos naturais da Palestina, é necessário definir e, em poucas palavras, delinear certos termos que as Escrituras usam para designar as várias subdivisões geográficas e/ou geopolíticas da terra. Mas, para isso, será proveitoso introduzir, primeiro, dois vocábulos geográficos modernos que, às vezes, são empregados para designar essa terra: Cisjordânia ("deste lado o lado ocidental do rio Jordão") e Transjordânia ("do outro lado [o lado oriental] do rio Jordão"). Já vimos como, em várias épocas, o rio Jordão serviu de fronteira tanto geográfica quanto política. E, antes de prosseguir, é fundamental entender a natureza temporária dessas subdivisões. As fronteiras de um distrito específico podem ter variado ao longo dos séculos, e não é possível estabelecê-las com precisão em cada período. Esse problema é especialmente agravado quando se tenta determinar as fronteiras de um distrito que existiu durante um longo período da história bíblica, talvez durante mais de um milênio. Além do mais, é necessário levar em conta que uma mesma área geográfica frequentemente tinha nomes diferentes em períodos diferentes.CISJORDÂNIA
De uma perspectiva geopolítica, pode-se dizer que a Cisiordânia esteve dividida em quatro distritos durante a maior parte da história bíblica. Indo do norte para o sul, essas quatro secções foram: Fenícia, Galileia, Samaria e Judá/Judeia.
FENÍCIA
No Antigo Testamento, a Fenícia é em geral definida como uma área litorânea estreita, que se estendia por cerca de 200 quilômetros, desde o rio el-Kabir até o monte Carmelo, e, no lado oriental, era flanqueada pelas montanhas do Líbano e da Galileia. Na época do Novo Testamento, o monte Carmelo já havia caído nas mãos de monarcas de Tiro,62 de sorte que, para o lado sul, a Fenícia chegava até a planície de Dor. A Fenícia foi o cenário de dois milagres da Bíblia: em Sarepta, Eliseu ressuscitou o filho de uma viúva, o qual havia parado de respirar (1Rs
GALILEIA
Imediatamente a leste da região sul da Fenícia, ficava o distrito da Galileia, o território mais setentrional que o Israel antigo chegou a ocupar. A área central da Galileia se estendia do rio Litani e da região de Dá, no norte, até o vale de Jezreel, no sul, medindo cerca de 80 quilômetros de norte a sul e uns 40 quilômetros de leste a oeste. Em todas as épocas, o distrito esteve dividido por um estreito vale lateral que acompanhava uma falha geológica que saía de Aco/Ptolemaida, rumava para o leste e chegava até a moderna Rosh Pinna (apenas cerca de 16 quilômetros ao norte do mar da Galileia). Esse vale de Beth Kerem divide a Galileia em duas subdivisões: Alta Galileia e Baixa Galileia.3 A distinção é geográfica e não administrativa. O terreno acidentado e praticamente intransponível da Alta Galileia chega a mais de 1.000 metros de altitude, e parte de sua região central é a mais elevada de toda a Cisiordânia (o iebel Jarmuk fica mais de 1.200 metros acima do nível do mar). Na Baixa Galileia, os cumes ficam abaixo de 600 metros de altura. A maioria das referências à Galileia, inclusive todas as do Novo Testamento, é à Baixa Galileia. Por causa de sua localização no norte, a Galileia talvez fosse mais vulnerável à assimilação cultural e ao domínio militar (Is
SAMARIA
Ao sul da Galileia, fica a terceira subdivisão: Samaria. Anteriormente era conhecida como região montanhosa de Efraim (Is
JUDÁ
A quarta principal subdivisão geopolítica da Cisiordânia era Judá, que relatos históricos mais antigos chamavam de região montanhosa de Judá (Js
IDUMEIA
Além das quatro principais entidades geopolíticas da Cisjordânia, a província da Idumeia desempenhou um papel secundário na política do período pós-exílico e do Novo Testamento. Idumeia é o nome grego aplicado especificamente a refugiados edomitas que fugiram para o noroeste para evitar a crescente pressão feita por seus vizinhos nabateus. Embora oscilasse bastante, ora separado da Judeia, ora a ela reanexado, o território idumeu chegou a cobrir a região que vai de Bete-Zur, perto de Hebrom, até Berseba, sua extremidade sul, e do mar Morto até os limites da planície da Filístia. Por fim, governantes macabeus subjugaram a Idumeia. Um deles (Alexandre laneu) nomeou Antipatro, um chefe local, para governar a região. É irônico que Herodes, o Grande, no devido tempo descendesse de Antípatro. Na condição de "rei dos judeus" (Mt
TRANSJORDÂNIA
A Transjordânia do Antigo Testamento é constituída de cinco entidades geopolíticas. Do norte para o sul, elas são. Basa, Gileade, Mishor, Moabe e Edom. O termo "Transjordânia" define especificamente a área que vai do monte Hermom até o golfo de Ácaba (cerca de 400 quilômetros de distância) e do vale do Jordão até as margens do deserto Oriental (entre 50 e 130 quilômetros). A natureza geopolítica dessa região é, na realidade, muito mais complicada do que a da vizinha Cisjordánia. Tentar, numa única análise, tratar da Transiordânia tanto do Antigo quanto do Novo Testamento é possível apenas em parte e, com certeza, trata-se de uma tarefa suscetível a imprecisão. Mas também aqui o propósito básico é fornecer a localização aproximada de entidades geopolíticas mencionadas nas Escrituras.
BASÃ
Basà significa "terra frutífera/plana" (Js
GILEADE
A segunda entidade básica da Transjordânia é Gileade. Embora pareça que a Bíblia às vezes empregue essa palavra num sentido genérico, referindo-se a toda a Transiordânia ocupada (Dt
Longitudinalmente, o domo de Gileade era dividido por um desfiladeiro profundo, escavado pelo rio Jaboque, que separou Gileade em duas metades (cp. Js
Em contraste com o significado do nome de seus vizinhos ao norte (Basa significa "terra plana") e ao sul (Mishor significa "planalto/chapada*), o provável significado do nome Gileade (terra acidentada") pode ajudar a esclarecer suas fronteiras.
Assim delineada, a região montanhosa de Gileade (Gn
Esse grupo é mencionado tanto na Bíblia (Mt
31) quanto em fontes clássicas. No período do Novo Testamento, as cidades provavelmente incluíam, do norte para o sul, Damasco, Rafana, Canata, Hipos, Gadara, Citópolis, Pela, Diom, Gerasa e Filadélfia? Embora o propósito de uma confederação helenística assim tão pouco estruturada se choque com qualquer tentativa de definir fronteiras geográficas claras, é possível concluir que a região central da Decápolis se estendia transversalmente à região montanhosa de Gileade.
MISHOR
Ao sul da Gileade do Antigo Testamento, ficava o Mishor ("planalto", p. ex., Dt
Bete-Peor (perto de onde Moisés foi sepultado [Is
MOABE/PEREIA
O planalto mais elevado que, partindo do Arnom, estendia-se para o sul, chegando até o ribeiro de Zerede, era a região mais importante e central do território moabita, tendo como capital a cidade de Quir-Haresete (2Rs
EDOM
O último distrito transiordaniano a ser listado é Edom, às vezes conhecido como Seir (Gn
Sem dúvida, essa derrota psicológica foi relacionada com o incidente das "serpentes ardentes" (Nm
Por cerca de 65 quilômetros para o sul a partir da região central de Edom, descendo do uádi Hasma para o uádi Yutm, próximo ao golfo de Ácaba, fica uma cadeia bem estreita de intransitáveis montanhas de granito. Essas montanhas de Midia elevam-se a alturas que chegam perto de 1.750 metros acima do nível do mar. Nessa região, vestígios arqueológicos revelam uma cultura totalmente distinta de sua contraparte palestina e que é, às vezes, descrita como midianita. É nesta "cultura midianita que alguns estudiosos acreditam que Moisés talvez tenha se refugiado quando fugiu do faraó e ali serviu a seu sogro, um sacerdote de Midia (Ex
OS PATRIARCAS: AS EVIDÊNCIAS BÍBLICAS
UM CONTEXTO CRONOLÓGICO
Gênesis
Uma das datas para o êxodo é 1447 a.C.' Considerando-se que os israelitas permaneceram no Egito durante 430 anos, pode-se concluir que Jacó e seus filhos chegaram ao Egito em 1877 a.C. Assim, Abraão deve ter nascido na metade do século XXII a.C.
A outra data para o êxodo é c. 1270 a.C. Aceitando-se os mesmos dados mencionados acima, Abraão deve ter nascido por volta de 2000 a.C.
Alguns estudiosos também consideram que a estadia de Israel no Egito foi mais curta e situam os patriarcas num período posterior (mais próximo de nossa época), entre os séculos 20 e XVI a.C., a Média Idade do Bronze II.
ABRÃO VIAJA DE UR PARA HARÀ Tera, o pai de Abrão (como ele era conhecido naquele tempo), deixou "Ur dos caldeus"* e se assentou em Harà, na fronteira norte da Mesopotâmia, 32 km a sudeste da atual cidade turca de Urfa. Para alguns, Ur e Urfa se referem ao mesmo lugar, mas, nesse caso, Abrão teria voltado pelo mesmo caminho de onde veio antes de partir para Canaâ. Na verdade, a designação "Ur dos caldeus" resolve a questão. Os caldeus foram um povo que viveu no sul do Iraque do final do segundo milênio em diante.
Assim, Ur dos caldeus deve ser identificada com a cidade famosa de Ur, no sul do Iraque, conhecida hoje como Tell el- Muqayyar. Ur era um dos centros de uma civilização sofisticada vários séculos antes de Abraão, como indicam o Cemitério Real de Ur e o zigurate (templo em forma de torre) de Ur-Nammu, datados respectivamente de c. 2500 a.C. e 2113-2096 a.C.
ABRÃO VIAJA DE CANAÁ PARA O EGITO
Quando Abrão estava com cerca de 75 anos de idade, ele respondeu ao chamado de Deus para deixar seu país, seu povo e a casa de seu pai e se dirigir à terra que o Senhor lhe mostraria.* Abrão foi para Canaã, a terra prometida, mas uma grave escassez de alimento o levou a buscar refúgio no Egito. Lá, sua esposa Sarai (chamada posteriormente de Sara) chamou a atenção do Faraó.
EM CANAÃ
Ao voltar a Canaã, Abrão se tornou extremamente rico em rebanhos, prata e ouro. Tinha tantos rebanhos que precisou se separar de seu sobrinho, Ló, o qual escolheu armar suas tendas próximo a Sodoma, cujos habitantes eram conhecidos por sua grande perversidade. De acordo com Gênesis
Abrão (Pai exaltado) se tornaria Abraão (Pai de muitos)." ¡ Agar, a serva de Sara, lhe deu à luz Ismael e a própria Sara lhe deu à luz Isaque (o filho da promessa).° Quando Sara faleceu em Quiriate-Arba (atual Hebrom), Abraão comprou de Efrom, o heteu, um campo com uma caverna e ali sepultou a esposa. Posteriormente, Abraão, seu filho Isaque, Rebeca, esposa de Isaque, seu filho Jacó e Lia, a esposa de Jacó, também foram sepultados nesse local.
Isaque reabriu os poços que haviam sido cavados por Abraão no vale de Gerar e, de acordo com João 4:5-6, Jacó cavou um poço em Sicar, próximo a Siquém.
Fica evidente que os patriarcas eram homens de grande riqueza e influência em Canaã. Abrão tinha trezentos e dezoito "homens dos mais capazes" à sua disposição.' Aliás, a expressão "homens dos mais capazes" é bastante antiga, pois também aparece em textos egípcios de execração (maldição) do final do século XIX a.C. Os patriarcas se casaram com parentas: Isaque se casou com Rebeca, sobrinha neta de seu pai, e Jacó se casou com suas primas Lia e Raquel. Essas três mulheres eram da região de Harã, também chamada Harâ- Naharaim e Pada-Arã.
Por Paul Lawrence
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.
Locais
GADE
Atualmente: JORDÂNIAGade – Tribo de Israel
JUDÁ
O Reino de Judá limitava-se ao norte com o Reino de Israel, a oeste com a inquieta região costeira da Filístia, ao sul com o deserto de Neguev, e a leste com o rio Jordão, o mar Morto e o Reino de Moabe. Sua capital era Jerusalém.Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
O capítulo 7 forma um tipo de interlúdio entre o sexto e o sétimo selos. A abertura do sétimo selo (8,1) revela as sete trombetas. Assim, essas duas séries de sete estão interligadas.
Este capítulo divide-se naturalmente em duas partes, como é indicado pela frase E, depois destas coisas, vi nos versículos
a) Os cento e quarenta e quatro mil são selados (7:1-8). João viu quatro anjos que estavam sobre os quatro cantos da terra, retendo os quatro ventos da terra, para que nenhum vento soprasse sobre a terra, nem sobre o mar, nem contra árvore alguma (1). Os julgamentos de Deus precisavam ser retidos por um período. Cada um dos quatro anjos estava parado em um dos quatro cantos da terra -significando as quatro direções da bússola — retendo (segurando firme, mantendo sob controle) os quatro ventos da terra, simbolizando os julgamentos que estavam prestes a ocorrer. Nenhum furacão deveria varrer a terra ou o mar, nem derrubar árvore alguma.
João então viu outro anjo subir da banda do sol nascente (2) — literalmente "que subia do nascente do sol" (ARA). Ele tinha o selo do Deus vivo. O selo "é aqui o anel de sinete [...] que o monarca Oriental usa para dar validade a documentos oficiais ou para marcar sua propriedade".' Paulo usa essa figura diversas vezes (2 Co 1.22; Ef
Os quatro anjos foram advertidos: Não danifiqueis a terra, nem o mar, nem as árvores, até que hajamos assinalado na testa os servos do nosso Deus (3). O uso de nosso Deus sublinha o fato de que tanto santos quanto anjos servem o mesmo Senhor.
O número selado era cento e quarenta e quatro mil de todas as tribos dos filhos de Israel (4). Mas o que representam exatamente os cento e quarenta e quatro mil? Essa é uma pergunta que tem recebido inúmeras respostas. Alguns entendem que o número indica o remanescente eleito de Israel (cf. Rm
Na lista das doze tribos (vv. 5-8) aparece um problema: Por que Dã é omitida? Em diversas listas do Antigo Testamento (Nm
Isso continua deixando em aberto a questão da omissão de Dã. Essa tribo está fal-tando nas listas genealógicas de I Crônicas
Foi sugerido que Dã é deixado fora porque essa era a primeira tribo a enveredar pelo caminho da idolatria (Jz 18). Os antigos escritos rabínicos ressaltam a apostasia de Dã. O Testamento dos Doze Patriarcas (uma obra pseudepigráfica) sugere uma aliança entre Dã e Belial.
Duesterdieck diz: "O simples motivo de a tribo de Dã não ser citada está no fato de que ela já tinha sido extinta muito antes do tempo de João".' Mas, evidentemente, o mesmo ocorreu com as outras dez tribos do norte.
A explicação mais antiga, endossada amplamente pelos antigos Pais da igreja, foi primeiro oferecida por Irineu (segundo século). Ele entendia que Dã foi omitida porque o Anticristo deveria emergir dessa tribo (cf. Jr
A ordem das tribos conforme relacionadas aqui, tem evocado considerável discussão. Depois de mencionar Judá e Manassés, Charles afirma: "As tribos restantes são relaciona-das em ordem completamente ininteligível".62 Swete apresenta uma explicação mais lógi-ca: "A ordem apocalíptica começa com a tribo da qual Cristo veio [...] e então continua para a tribo do filho primogênito de Jacó, que encabeça a maioria das listas do AT. Em seguida vêm as tribos localizadas no Norte, interrompidas pela menção de Simeão e Levi, que em outras listas geralmente seguem Rúben ou Judá; enquanto as tribos de José e Benjamim são mencionadas por último".' Ele acrescenta: "Essa organização parece ter sido sugerida em parte pela ordem de nascimento dos patriarcas e em parte pela situação geográfica das tribos".' J. B. Smith traz uma apresentação lógica ao colocar os nomes em pares, em vez de em triplas como são encontradas na versificação das nossas Bíblias.
b) A multidão dos redimidos (7:9-17). João viu uma multidão, a qual ninguém podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas (9) parada diante do trono no céu. Às vezes, somos tentados a sentir que somente algumas pessoas estão servindo o Senhor. Mas o total de redimidos de todos os tempos e todas as nações é uma multidão incontável.
Eles trajam vestes brancas — símbolo de pureza e vitória — e levam palmas nas suas mãos, como fez a multidão alegre na entrada triunfal de Jesus em Jerusalém (Jo
A multidão dos redimidos clama: Salvação ao nosso Deus, que está assentado no trono, e ao Cordeiro (10). Aqui, como ocorre com freqüência no Novo Testamento, Cristo é adorado junto com o Pai. Todos os anjos, os vinte e quatro anciãos, e as qua-tro criaturas viventes se unem na adoração (v. 11). O relato do louvor (v. 12) é sétuplo, como em 5.12 (veja os comentários ali). Cada um dos sete itens leva o artigo definido no texto grego, enfatizando-os individualmente.
Um dos anciãos (13) ofereceu-se para explicar a visão a João (cf. 5.5). Ele primeiro fez uma pergunta dupla acerca daqueles que estavam trajando vestes brancas: quem são e de onde vieram? João respondeu: Senhor, tu sabes (14) — literalmente: "tu tens conhecimento" (tempo perfeito). Então vem a explicação: Estes são os que vieram de grande tribulação — literalmente: "Estes são os que estão vindo de grande tribula-ção". Essa frase tem levado ao nome "A Grande Tribulação", por um breve período (três anos e meio ou sete anos), no fim dos tempos. Muitas vezes fala-se que a referência aqui é aos chamados "santos da tribulação" que são salvos durante a Grande Tribulação. Em certo sentido, todos os cristãos precisam passar "por muitas tribulações" (At
Os redimidos são descritos como aqueles que lavaram as suas vestes e as bran-quearam no sangue do Cordeiro. A idéia das vestes serem literalmente lavadas para se tornarem brancas no sangue é paradoxal. Mas essa não é uma linguagem literal. Toda a história da salvação é um paradoxo, em que muitos intelectuais sofis-ticados têm tropeçado. O fato continua o mesmo: a única forma de salvação é aceitar humildemente a expiação provida pelo Filho de Deus, que derramou o seu sangue para todos os pecadores.
Somente os lavados pelo sangue podem ficar diante do trono de Deus (15) e des-frutar da sua presença para sempre. Eles o servem de dia e de noite no seu templo. O céu é um lugar de descanso, mas não de preguiça ou inatividade. Templo não é hieron, usado para o tempo em Jerusalém, mas naos, "santuário". No antigo Tabernáculo e no Templo posterior somente os sacerdotes e levitas podiam entrar no santuário. Mas agora todos os crentes são sacerdotes e podem servir no santuário. Swete observa: "O 'templo' é aqui a Presença divina, compreendida e desfrutada"." Ele faz essa aplicação prática para o presente: "Mas a visão de adoração incessante é compreendida somente quando a vida em si é entendida como um serviço. A consagração de toda vida para o serviço de Deus é um alvo para o qual nossa adoração presente aponta".68 Na última frase do versículo 15 ele comenta: "O serviço perpétuo encontrará seu estímulo e sua recompensa na visão perpétua daquele que é servido".'
O Eterno, que está assentado sobre o trono, os cobrirá com a sua sombra. O verbo é skenosei — literalmente, "estenderá a tenda ou tabernáculo". Somente João usa essa palavra. Apocalipse
A bem-aventurança dos redimidos é descrita mais adiante da seguinte maneira: Nunca mais terão fome, nunca mais terão sede; nem sol nem calma alguma cairá sobre eles (16). A linguagem desse versículo e uma boa parte do próximo versículo são tomadas por empréstimo de Isaías
O capítulo termina com a bela promessa: e Deus limpará de seus olhos toda lágrima. Isso é repetido em 21.4. Swete observa: "Na verdade, todo o episódio de 7:9-17 tem eco nos últimos dois capítulos do livro, onde o clímax aqui introduzido é descrito de forma mais completa"."
Os capítulos
Genebra
7.1-17 O anúncio do sétimo selo é dramaticamente adiado enquanto os santos recebem certeza que Deus os conhece e protege em meio às calamidades retratadas no cap. 6.
* 7.3 selarmos. Os fiéis são selados como sinal de proteção e propriedade (9.4; 14.1; Ez
* 7.4-8 A equilibrada numeração sugere que “doze” é número simbólico da totalidade do povo de Deus. A antiga associação da tribo de Dã com idolatria (Jz 18) pode explicar sua omissão desta lista (21.8; 22.15). Alguns acreditam que os
*
7.14 grande tribulação. Muitos identificam a “grande tribulação” com um período final de perseguição, pouco antes da segunda vinda. Mas tribulações acontecem para cristãos em toda era da igreja, assim que todo o tempo também pode ser caracterizado como um tempo de tribulação (2Ts
Matthew Henry
Wesley
A identidade dos
A frase , depois destas coisas introduz uma nova visão. No entanto, não é uma visão completamente diferente. Aqueles que foram selados estivesse na terra; a grande multidão no presente visão estão reunidos diante do trono e diante do Cordeiro . Esta é uma visão que antecipa o fim final; as tribulações da vida são mais e Deus enxugou toda lágrima de seus olhos . As pessoas nas duas visões são os mesmos-João está apresentando aqui no verso de suas fortunas. Esta é uma característica da escrita de João todo o Apocalipse, ele procede por meio de intertravamento espirais de material, que tratam de muita repetição, enfatizando seus pontos principais, uma e outra, enquanto ele faz progressos lentos em suas conclusões finais. O presente capítulo é uma contrapartida Dt
Os anjos ao redor do trono, e cantar a sua canção sétuplo de bênção, depois de proclamar sua Amen para a canção do martirizado. Cada palavra de louvor é precedido pelo artigo para emphasis- a bênção, e da honra. O Cordeiro não está incluído neste bênção pelas anjos, pois eles, pessoalmente, não sei a necessidade ou as bênçãos da salvação.
Os anjos nunca senti a alegria Que a nossa salvação traz .A grande panóplia deste capítulo consiste em mais de apenas descrições adicionais dos atendentes ao redor do trono, como no capítulo 4 . Esta é uma revelação da presença dos mártires, pessoas lavados pelo sangue no Reino celestial de Deus. Descrição mais detalhada será encontrada mais tarde (cap. Ap
As bênçãos eternas dos justos são definidas em contraste com as pragas e tribulações e martírio que suportavam, enquanto na terra. Eles também são contrastados com o destino dos grandes homens da Terra que sejam ouvidos para pedir a morte de preferência a enfrentar a ira de Deus. Não se encontra aqui também um contraste entre a benignidade de Deus e Sua grande ira.
Deve ser dito que o Apocalipse é limitado em sua imagem de Deus. Ele revela a atitude de dois lados ou dupla de Deus para com a Sua criação, em direção a justiça e para o pecado. Obviamente, estas duas atitudes não poderia ser o mesmo, ou Deus não seria Deus como descrito nas Escrituras antes da época de João. João aparentemente viu a necessidade de este retrato porque ele acreditava que o fim estava próximo, a separação dos caminhos estava à mão, a disposição final da criação de Deus em breve iria ser feita, e postura de Deus fosse necessária para ser o de Juiz do homem enquanto que que tinha sido a de Redentor. João registra nenhuma tentativa de evangelizar os ímpios da terra, aqueles que perseguem a Igreja de Jesus Cristo.
É verdade, o Cordeiro está lá-Ele limpou os que são seus. Mas o tempo para o evangelismo é passado. Na verdade, o Apocalipse não conhece o programa de evangelização cristã. Aqui reside um perigo na pregação deste último livro da Bíblia. Não ministros cristãos de hoje têm o direito de pregar neste espírito-de dizer que a hora do acerto de contas final é na mão, que Cristo está vindo em breve, tão logo que o dado foi escalado para o destino final dos homens e as nações vivendo agora ? João fez pouco ou nenhum subsídio para o fim de ser adiada e não há previsão de um período adicionado ou ampliada de evangelismo mundial. Ele forneceu uma imagem muito necessária do conflito dos séculos e dos resultados finais do pecado e da injustiça para os homens e as nações. Mas para João o trabalho de evangelismo foi rápido a chegar ao fim. No máximo que vai continuar para apenas "mil duzentos e sessenta dias" (11: 3) -Três e um meio de ano. Deve-se dizer, então, que o espírito ou a ênfase do Apocalipse é essencialmente pessimista no que se refere à expansão da Igreja e pela salvação do mundo pecaminoso dos homens. O propósito desta observação é dizer que a paixão cristã para os perdidos e o zelo de evangelização chegou e sempre deve vir de Cristo e seus discípulos e de livros do Novo Testamento além do Apocalipse. Para ter certeza, a pregação do Apocalipse pode ser muito eficaz, mas apenas na medida em que enfatiza o presente "dia de graça", em contraste com a rescisão irrevogável de que, quando o tempo do fim de que o Apocalipse fala será introduzido.
Wiersbe
Há uma pausa entre a abertura do sexto e do sétimo selos; Deus para o julgamento por um breve espaço de tempo enquanto sela os
I. Os judeus selados (7:1-8)
Os ventos do céu falam do julgamento de Deus, e, nessa passagem, os julgamentos caem especifica-mente sobre a terra, o mar e a ve-getação. Talvez os quatro anjos que "seguram os ventos da terra sejam os mesmos que soaram as quatro primeiras trombetas, pois os julga-mentos são semelhantes (veja 8:6-
- . O que vem do Oriente segura o selo de Deus. O selo representa posse e proteção; leia 9:4. Hoje, o Espírito Santo sela o cristão (Ef
1: ). O ato de selar acontece no momento em que o pecador crê em Cristo e garante ao crente a vida eterna e a habitação no céu. O anjo com o selo ordena que os ou-tros retenham o julgamento até que os servos do Senhor sejam selados e, assim, poupados do julgamento por vir. Veja uma cena paralela em Ezequiel 9. Lembre-se que Cristo disse que os anjos do Senhor parti-cipariam do trabalho de juntar seus eleitos (Mt13-49 24: ). Além dos anjos dos ventos, temos os anjos do fogo (14:31
18) e os da água (16:5). Esses anjos são os ministros especiais de Deus que supervisionam a ativida-de da natureza.
Todos esses servos selados são judeus: há 12.000 judeus de cada tribo de Israel. Infelizmente, alguns cristãos bem-intencionados ensi-nam que esses 144.000 simbolizam a igreja (o novo Israel), e isso não é possível, porque, nesse ponto da história, a igreja já não estará mais na terra. Os
A tribo de Manasses substituiu a de Dã, que está faltando nessa lis-ta. Parece que as razões para a ex-clusão da tribo de Dã são as seguin-tes: (1) Dã levou Israel à idolatria (Jz
Os versículos
18) e, por isso, não podem comprar nem vender nada. Eles incorreram na ira dos governantes por causa da amizade com os judeus odiados e perseguidos. Claro que também so-freram os terríveis julgamentos da tribulação: o racionamento de ali-mento (13:17); a transformação de água em sangue (1 6:4); e a queimação com fogo (1 6:8-9).
Veja que os
Em suma, vemos que Israel vol-tou à sua antiga terra de descrença. Inicia-se a adoração no templo. O anticristo governa os Estados Unidos da Europa, e o mundo se convulsio- na por guerras, fome e caos político e econômico. As duas testemunhas (Moisés e Elias) pregam em Israel, e Deus selou o remanescente da na-ção — 144 mil judeus — para ser suas testemunhas em meio aos gen-tios. Sem dúvida, o ministério deles será perseguido, e muitos serão pre-sos (Mt
Muitos estudiosos crêem que II Tessalonicenses
Podemos resumir o capítulo da seguinte forma:
Grupo #1 (7:1-8)
- Judeus
- O grupo de 144.000
- Selados e protegidos
- Vistos testemunhando na terra
- Entram no reino
Grupo #2 (7:9-17)
- Gentios
- Multidões que nenhum homem poderia contar
- Não selados; muitos morrerão
- Vistos adorando no céu
- Compartilham o reino
Russell Shedd
7.2 Selo do Deus vivo. Imagina-se aqui um ferrete, para marcar e, assim, proteger (9,4) aqueles que pertencem a Deus (Ez
7.4 Cento e quarenta e quatro mil. Um número perfeito e completo, mil dúzias de dúzias Simboliza os crentes fiéis na terra, que permanecem firmes no meio da perseguição, ou os judeus que ainda serão salvos, ou os judeus que não se curvaram ao anticristo durante a grande tribulação. Mas nesta interpretação não se explica porque a lista das tribos de Ez 48 não é a rnesma do Ap
7.9 Depois. A ordem é mais lógica do que cronológica. Os que são do povo particular de Deus na terra, reinarão nos céus. Grande Multidão. Este grupo incontável compõe-se de todos os salvos de todas as nações. Esta multidão pode se referir aos mesmos
7.9 Vestiduras... palmas. Representam a vitória.
7.15 Tabernáculo. Deus proveu para Seu povo um domicílio de eterna adoração e bem-aventurança (conforme Jo
7.17 Apascentará. O Cordeiro que pagou o preço da redenção pela Sua morte, agora, ressuscitado, é o Pastor que cuida do rebanho inteiro.
NVI F. F. Bruce
a) Os servos de Deus são selados (7:1-8)
A partir desse ponto até o final do cap. 1I João descreve visões do final, “o que vai acontecer mais tarde”, visto da perspectiva profética como a continuação imediata dos seus próprios dias. v. 1. quatro anjos [...] retendo os quatro ventos [da terra\. Os ventos são ventos de juízo, pois eles são impedidos de danificar a terra, o mar e as árvores até que os eleitos de Deus sejam selados (v. 2,3). v. 2. outro anjo [...] tendo o selo do Deus vivo-. O selo com que os servos de Deus serão selados (conforme 9.4) em outros textos é mencionado como sendo seu nome (v.comentário Dt
Pode-se pensar que no início Dã estava onde Manassés está agora, mas essa conjectura não tem apoio em nenhuma evidência. Muitos expositores antigos defenderam a idéia de que Dã é omitido aqui porque o anticristo viria dessa tribo — uma opinião fundamentada por Ireneu no texto de Jr
Agora que o seu número está completo, eles já não permanecem “debaixo do altar” (6.9), mas estão em pé na presença de Deus; às vestes brancas da bem-aventurança são acrescentadas agora palmas (ramos) da vitória. Mas eles atribuem sua vitória a Deus e a Cristo (v. 10); a conquista do Cordeiro (5,5) também é deles. v. 10. salvação (gr. sõtêria) tem o sentido mais completo de “vitória”; conforme o paralelismo sinônimo de vitória, salvação, justiça em SI 98:1-3; Is
v. 15. o servem (gr. latrem): Há aqui a sugestão de serviço sacerdotal (cf. 20.6; 22.3). em seu santuário-. Visto que a habitação celestial de Deus descrita em 4.2ss é ela mesma o seu templo, essa expressão é praticamente sinônima de “diante do trono de Deus”, estenderá sobre eles o seu tabernáculo-. Lit. “vai ‘tabernacular’ sobre eles”; o verbo é skênoõ, como em Jo
Moody
III. Os Juízos das Sete Trombetas. 7:1 - 9:21.
Ap
Tem havido muita discordância quanto à identidade dessas pessoas, resultando em quatro interpretações principais da passagem. Uma diz que deveriam ser consideradas de modo geral como "representantes de um processo contínuo de preservação sob as provações e aflições de todos os tempos através dos séculos até o fim". Nada há no texto que pareça justificar tal designação indefinida desses grupos tribais. Outra opinião, mais ou menos parecida, identifica-as como os cristãos, a Igreja – e são pessoas de autoridade que o declaram, tais como Bengel, Alford, Lenski, David Brown, Milligan, etc. Entre as interpretações de menos importância encontra-se a opinião ridícula de Albert Barnes de que se refere às dez divisões da Igreja Cristã. Algumas seitas têm procurado se identificar com estes grupos, tais como os jezreelitas de gerações passadas.
Finalmente, há a interpretação literal, de que é uma profecia relativa aos filhos de Israel no final dos tempos. O grande mestre profético do século dezenove, J.H. Todd, resume a sua opinião, dizendo: "Restringindo-se estritamente ao fato revelado em muitas profecias, isto nos revela que no período mencionado na visão, o povo judeu estará existindo como nação, e a maioria se encontrará ainda em incredulidade". Este ponto de vista é defendido por Godet, Fausset, Nathaniel West e Weidner.
Fausset acrescenta: "Dessas tribos um remanescente crente será preservado do juízo que destruirá a Confederação anticristã (JFB). É significativo que a tribo de Dã seja omitida – para o que muitos motivos têm sido apresentados – e que Levi seja incluída. "Uma vez que as cerimônias levíticas foram abandonadas, Levi encontra-se novamente em situação de igualdade com seus irmãos" (Albert Bengel, Introduction to the Exposition of the Apocalypse, in toco). Em lugar de Efraim, foi usado a de José. Esta, na minha opinião, é a segunda passagem de especial dificuldade no Apocalipse.
Dúvidas
PROBLEMA: Nessa passagem, João menciona um grupo específico de 144.000 crentes. Será que esse é um número exato, e que o sentido da passagem é o de que apenas esse total de pessoas serão salvas? Se não, quem são eles?
SOLUÇÃO: Interpretação espiritual. Alguns consideram os "cento e quarenta e quatro mil, de todas as tribos dos filhos de Israel" como sendo uma referência espiritual aos cristãos. Entretanto, essa posição não é sustentada por fatos. Primeiro, a palavra "tribos" nunca é empregada nas Escrituras a não ser com o sentido literal de um grupo étnico.
Além disso, se o número for levado a sério, certamente ele está muito, mas muito mesmo, abaixo do número de crentes que estarão no céu. É verdade que a Bíblia em parte alguma revela o número exato de crentes que estarão no céu, mas como há bilhões de seres humanos com vida, e como certamente há vários milhões de salvos entre esses, essa obviamente não é uma referência ao número total de pessoas redimidas em todos os tempos.
Adicionalmente, até mesmo as dimensões físicas da Nova Jerusalém (Ap
Ap
Interpretação literal. Outros tomam literalmente essa passagem como uma referência a 144.000 judeus que serão salvos durante o período da tribulação, sendo 12.000 de cada uma das 12 tribos de Israel. Observam, em primeiro lugar, que Dã não é mencionada entre as doze tribos, entrando Levi em seu lugar, uma vez que caiu na idolatria e foi praticamente eliminada. Levi, entretanto, por causa de sua função sacerdotal, não tinha recebido uma terra em herança no AT, mas então é incluída junto com as demais tribos, perfazendo as doze tribos, uma vez que cessou sua função, a qual foi cumprida por Cristo (Hb
Ainda como suporte à interpretação literal, temos o fato de que Jesus falou dos doze apóstolos (que sabemos terem sido literalmente 12 pessoas) assentados em "doze tronos para julgar as doze tribos de Israel" no último dia (Mt
Adicionalmente, da última pergunta que foi respondida por Jesus antes de sua ascensão, pode-se deduzir explicitamente que ele retornará e que restaurará o reino a Israel (At
Com efeito, o apóstolo Paulo falou em Rm
Francis Davidson
Depois destas coisas (9) marca de novo mais uma seqüência lógica do que cronológica. O resultado da selagem dos seguidores fiéis de Cristo é a sua última vindicação na glória. Uma multidão (9); a Igreja é vista triunfante no céu. Vestidos brancos significam a glória da ressurreição, e palmas, vitória e alegria depois de guerra (cfr. Mc
A resposta de João à pergunta do ancião (13) implica em "Eu também gostaria de saber". A grande tribulação (14) de que a multidão veio, não quer dizer uma designação geral de tribulação, que é o quinhão normal do cristão, mas tem referência especifica à tribulação no desfecho desta era. Por outro lado, não há justificativa para a assunção comum de que a multidão consiste somente de mártires. A visão descreve a cena depois da cessação de tribulações; tem em mente, portanto, uma geração só de cristãos, a última. Contudo, a última parte da passagem parece referir-se à Igreja toda. A dificuldade se atenua se nós nos lembramos que o vidente profetiza um dia que para ele está quase no horizonte; ele não tem em mente épocas intervenientes. A última perseguição pode vir a qualquer momento. A Igreja ainda estava na sua segunda geração, e João não tinha razão para antecipar uma terceira. A glorificação da Noiva com o seu Senhor estava próxima. Ao seu modo de pensar, portanto, falar dos cristãos que vieram através da grande tribulação era denominar a maior parte da Igreja. Aqueles que já foram antes, tendo testemunhado uma boa confissão, seriam sem dúvida incluídos nesta multidão, mas era supérfluo mencioná-los. A Igreja da atualidade era o objeto em vista e ela preenche a tela de João. Para nós, quase dois milênios mais tarde, a Igreja é principalmente a Igreja triunfante no céu; é possível, portanto, aceitar literalmente o texto Estes são os que vieram de grande tribulação... e introduzir aí os nossos próprios nomes. Eles lavaram os seus vestidos e os branquearam no sangue do Cordeiro é uma expressão simbólica, não para ser tomada literalmente, do perdão dos pecados pela fé no Cristo que morreu pelos homens. É possível traduzir, como o fazem alguns em Ap
John MacArthur
16. Sobreviventes da ira de Deus ( Apocalipse
Depois disto vi quatro anjos em pé nos quatro cantos da terra, retendo os quatro ventos da terra, para que nenhum vento soprasse sobre a terra ou no mar ou em qualquer árvore. E vi outro anjo ascendente desde o nascer do sol, tendo o selo do Deus vivo; e clamou com grande voz aos quatro anjos, a quem foi dado fazer dano à terra e ao mar, dizendo: "Não prejudique a terra ou o mar, nem as árvores, até que tenhamos selado os servos do nosso Deus em suas testas. " E ouvi o número dos que foram selados
O capítulo anterior do Apocalipse ( 6 ) olhou para a hora do desastre sem precedentes, terror unrelieved, e abate inimaginável que se avizinha para o mundo. Vulgarmente conhecida como a Tribulação, será o momento em que Jesus Cristo leva de volta a terra desde o usurpador, Satanás. Essa ação é simbolizada no livro do Apocalipse por Sua desenrolar de um rolo selado com sete selos. Como Ele quebra cada selo, um novo julgamento divino é derramado sobre a terra. Os julgamentos dos cinco primeiros selos foram graves. Mas os desastres associados com o sexto selo (o início do Dia do Senhor) vai superam em muito os dos primeiros cinco selos. E os julgamentos do sétimo selo, que contém os ainda mais intensos das trombetas e taças julgamentos, será o pior de todos.
O mundo vai se recusam a reconhecer que os desastres dos cinco primeiros selos são juízo, apesar de Deus os avisos de crentes que são. Mas os eventos do sexto selo será tão horrível que todos serão obrigados a reconhecê-los como o juízo de Deus. Em seu terror, em meio a suas tentativas fúteis para se esconder da terrível presença de Deus Pai e do Cordeiro, as pessoas vão gritar: "O grande dia da sua ira chegou, e quem poderá subsistir?" ( 06:17 ).
Capítulo 7 forma uma secção entre parênteses entre a sexta ( 6: 12-17 ) e sétima ( 8: 1 ) selos para responder a essa pergunta, a introdução de dois grupos que sobreviverão a fúria do julgamento divino. O primeiro, aqueles descritos em versos
Que Deus irá preservar o seu povo no tempo de julgamento é um tema familiar nas Escrituras. Davi triunfalmente exultou: "Clamam os justos, e o Senhor ouve e os livra de todas as suas angústias. O Senhor está perto dos contritos de coração e salva os que têm espírito esmagado. Muitas são as aflições do justo, mas o Senhor o livra —lo para fora de todos eles "( Sl. 34: 17-19 ). No Salmo
Pois é [Deus] que você livra do laço do caçador e da peste perniciosa. Ele te cobrirá com as suas penas, e debaixo das suas asas você pode procurar refúgio; Sua fidelidade é escudo e baluarte. Você não vai ter medo do terror de noite, ou da seta que voa de dia; da peste que anda na escuridão, ou da mortandade que assola ao meio-dia. Mil cairão ao teu lado e dez mil à tua direita, mas não deve se aproximar de você. Você só vai olhar para com os seus olhos e ver a recompensa dos ímpios. Para você fez o Senhor, o meu refúgio, e do Altíssimo a tua habitação.Nenhum mal te sucederá, nem praga alguma chegará à tua tenda.
Malaquias descreve reconfortante dos que temiam serem arrastadas pelos acórdãos do Dia do Senhor de Deus:
Então aqueles que temiam ao Senhor falavam uns aos outros, e que o Senhor deu atenção e ouviu, e um memorial foi escrito diante dele para os que temem ao Senhor e que estime a seu nome. "Eles serão Mine", diz o Senhor dos Exércitos, "no dia em que eu preparo minha própria possessão, e eu vou poupá-los como um homem poupa a seu filho que o serve. Então você vai voltar a distinguir entre os justos e os perverso, entre o que serve a Deus e aquele que não o serve Pois eis que o dia está chegando, queimando como uma fornalha;. e todo o joio arrogante e todo malfeitor será; e no dia que está chegando vai colocá-las em chamas, ", diz o Senhor dos Exércitos," de modo que não lhes deixará nem raiz nem ramo Mas para vós que temeis o meu nome, o sol da justiça, trazendo curas nas suas asas;. e você vai sair e pular sobre como bezerros de a barraca ...
Eis que eu vou enviar-lhe o profeta Elias, antes que venha o grande e terrível dia do Senhor. Ele irá restaurar os corações dos pais aos filhos e os corações dos filhos aos pais, para que eu não venha, e fira a terra com maldição "(. Mal. 3: 16-4: 2 , 5-6 )
Quando Deus destruiu o mundo no Dilúvio, Ele preservou Noé e sua família. Quando Ele destruiu Sodoma e Gomorra, Ele preservou Lot e suas filhas. Quando Ele destruiu Jericó, Ele preservou Raabe e sua família. E quando Ele destruiu o Egito, Ele preservou a nação de Israel.
A tribulação é revelado para ser um tempo de julgamento sem precedentes, desastre e morte. Mas também vai ser para muitos o tempo de salvação. Algumas das pessoas resgatadas para fora da Tribulação já foram mencionadas em conexão com o quinto selo ( 6: 9-11 ). Eles eram mártires, mortos por causa de sua fidelidade à Palavra de Deus e do Senhor Jesus Cristo (cf. 7: 9-17 ). Muitos crentes certamente morrerão de guerras, fome e desastres naturais ( 6: 3-8 , 12-14 ), que Deus traz em julgamento sobre a terra. Inúmeros outros morrerão como resultado da perseguição do Anticristo ( 13
"Eu [o Senhor] derramarei sobre a casa de Davi e sobre os habitantes de Jerusalém, o Espírito de graça e de súplicas, para que eles olharão para mim, a quem traspassaram; e eles vão chorar por ele, como um chora por um filho único, e chorarão amargamente por Ele como o choro amargo ao longo de um primogênito. Naquele dia haverá grande pranto em Jerusalém, como o pranto de Hadade-Rimom no vale de Megido. A terra se lamentarão, cada família por si só, a família da casa de Davi por si e suas mulheres à parte: a família da casa de Natã por si e suas mulheres à parte: a família da casa de Levi por si e suas mulheres à parte: a família dos simeítas por si e suas mulheres à parte;. a todas as famílias que permanecem, cada família por si mesma e suas mulheres à parte Naquele dia haverá uma fonte aberta para a casa de Davi e para os habitantes de Jerusalém, para o pecado e de purificação ...
"Isso vai acontecer em toda a terra", declara o Senhor, "que duas partes em que será cortado e perecem; mas a terceira será deixado nele E eu vou trazer a terceira parte pelo fogo, refiná-los. .como se purifica a prata, e testá-los como o ouro é testado Ela invocará o meu nome, e eu a ouvirei; direi: 'Eles são o meu povo', e eles vão dizer: "O Senhor é meu Deus." "( Zc. 12: 10-13: 1 , 8-9 )
Este é o tempo de que o apóstolo Paulo falava quando escreveu: "E assim todo o Israel será salvo, como está escrito:" O Libertador virá de Sião, Ele irá remover a impiedade de Jacó "( Rm
Apocalipse
A visão de João deste grupo especial de pessoas contém três características: Wrath contido, santos fechados e israelitas identificado.
A ira contida
Depois disto vi quatro anjos em pé nos quatro cantos da terra, retendo os quatro ventos da terra, para que nenhum vento soprasse sobre a terra ou no mar ou em qualquer árvore. ( 7: 1 )
As frases após este e "depois destas coisas", geralmente seguido por alguma forma do verbo Eidon ("ver"), são usadas várias vezes em Apocalipse para introduzir uma nova visão (cf. 4: 1 ; 7: 1 ; 7 : 9 ; 15: 5 ; 18: 1 ; 19: 1 , "ouvido"). O uso de após esta nesta passagem significa que a visão do sexto selo terminou e João está prestes a ver uma nova visão. Ele também pode indicar que esta nova visão descreve eventos que vêm após o sexto selo em ordem cronológica. A cena agora muda de juízo sobre os ímpios a proteção especial para os piedosos.
À medida que a visão se desenrolava, João primeira vi quatro anjos. Anjos são freqüentemente associados na Escritura com o julgamento de Deus (cf. 8: 2ff .; 9: 1 e segs .; 11: 15-19 ; 14: 15ff .; 15: 1 e ss ., 16: 1 e ss ., 18: 1 e ss ., 19: 17-18 ; 2 Sm. 24: 16-17 ; 2Rs
Este versículo tem sido ridicularizado como refletindo um conceito ingênuo "pré-científico" da estrutura de terra, que supostamente viram a terra como plano com quatro cantos ... Em termos de tecnologia moderna, é essencialmente equivalente ao que um marinheiro ou um geólogo chamaria os quatro quadrantes da bússola, ou as quatro direções. Isto é evidente, também a partir da menção aos "quatro ventos" que, no uso comum, seria, evidentemente, os ventos norte, oeste, sul e leste.
Entre parênteses, as medições geodésicas modernos precisos nos últimos anos provaram que a Terra realmente tem quatro "cantos". Estas protuberâncias são destacando-se a partir do "geóide," básico que é, a forma esférica de base da terra. A terra não é realmente uma esfera perfeita, mas é ligeiramente achatada nos pólos. Sua protuberância equatorial é presumivelmente causada pela rotação do eixo da terra, e as suas quatro "cantos" que se projetam a partir. ( A Revelação da ficha [Wheaton, Ill .: Tyndale, 1983], 126)
A partir de suas posições-chave sobre a terra, esses anjos poderosos garantiu que nenhum vento soprasse sobre a terra ou no mar ou em qualquer árvore. Os quatro ventos são frequentemente associados na Escritura com o julgamento de Deus (cf. Jr
[A] a circulação da atmosfera é um poderoso motor, impulsionado pela energia do sol e da rotação da Terra. Os tremendos poderes envolvidos nesta operação tornam-se especialmente evidente quando são apresentados sob a forma de grandes furacões e tempestades e tornados.Esses ventos da terra tornam a vida possível na terra através do ciclo hidrológico, transportando águas interiores do oceano com que a água da terra. No entanto, os anjos-apenas quatro deles, tinha desligado este motor gigantesco. (Morris, A Revelação Record, 126)
Segurando é de krateō , uma palavra forte que sugere que os ventos estão lutando para se libertar de sua contenção. A restrição Angelicalal do vento também simboliza a retenção das pragas associadas aos julgamentos das trombetas iminentes ( 8: 5 e ss .). Portanto, a próxima fase da ira de Deus é contido para o momento. Os ventos de julgamento estão ganhando força, a ser lançado brevemente.
Santos Selados
E vi outro anjo ascendente desde o nascer do sol, tendo o selo do Deus vivo; e clamou com grande voz aos quatro anjos, a quem foi dado fazer dano à terra e ao mar, dizendo: "Não prejudique a terra ou o mar, nem as árvores, até que tenhamos selado os servos do nosso Deus em suas testas. " ( 7: 2-3 )
A razão para a restrição temporária do juízo de Deus torna-se claro como João vê outro anjo , além de quatro retendo os ventos. Alguns têm identificado este anjo como Jesus Cristo, mas isso é improvável porque allos ( outro ) significa um outro em seqüência numérica, outro do mesmo tipo que os primeiros quatro anjos. Ainda que Cristo apareceu no Velho Testamento como o Anjo do Senhor, Ele não está na essência da natureza de um anjo. Além disso, usando o pronome plural "nós" no versículo 3 o quinto anjo identifica com os quatro primeiros no trabalho de vedação servos de Deus.
João viu o anjo ascendente desde o nascer do sol. Essa é uma forma poética de dizer a partir do leste, o ponto da bússola em que o sol nasce. Do ponto de vista de João na ilha de Patmos, no leste seria em direção à terra de Israel, a terra onde a salvação prometida por Deus veio através de Jesus, o Messias, e de onde as doze tribos de Israel vieram-membros de que está prestes a ser selado.
O anjo tinha com ele o selo do Deus vivo. Sphragis ( selo ), muitas vezes se referia a um anel de sinete. Reis ou outros funcionários usaria tais anéis para carimbar em cera em documentos ou outros itens, afirmando assim a sua autenticidade e garantir a sua segurança (cf. Gn
Em contraste com os selos de governantes terrenos pequenos, o selo cargo do anjo era a de Deus vivo. A Bíblia freqüentemente identifica Deus como o Deus vivo (cf. 4: 9-10 ; 10: 6 ; 15: 7 ; Dt . 05:26 ; . Js
Então a glória do Deus de Israel, subiu do querubim sobre o qual tinha sido, até o limiar do templo. E Ele chamou o homem vestido de linho em seus lombos foi o caso escrito. O Senhor disse-lhe: "Passa pelo meio da cidade, até mesmo pelo meio de Jerusalém, e marca com um sinal as testas dos homens que suspiram e que gemem por causa de todas as abominações que se cometem no meio dela." Mas, para os outros, ele disse em minha audição, "Vá até a cidade atrás dele e greve, não deixe que seu olho tem piedade e não poupam velhos Totalmente mate, rapazes, moças, filhinhos, e as mulheres, mas fazer. Não toque qualquer sobre quem é a marca ".
Aqueles com marca de Deus sobre eles seriam poupados na destruição vinda de Jerusalém. Da mesma forma, esses servos de Deus, a quem o anjo irá marcar com o selo de Deus serão protegidos de e preservado através dos julgamentos ainda por vir (cf. 9: 4 ).
Urgentemente, com autoridade, o quinto anjo clamou com grande voz aos quatro anjos, a quem foi dado fazer dano à terra e ao mar, dizendo: "Não prejudique a terra ou o mar, nem as árvores, até selarmos o vínculo —servants do nosso Deus em suas testas. " Odano ou devastação prejudicial que virá para a terra, o mar, e as árvores ocorrerá quando os quatro anjos de repente liberar o julgamento (simbolizado pelos ventos) foram restrição. Mas esse julgamento (e as trombetas e taças julgamentos a seguir) teve de esperar até que os anjos tinham selado os servos de Deus em suas testas. Que eles são referidos como servos indica que eles já são resgatados. Eles vão ter permanecido fiel a Deus e do Senhor Jesus, e terá provavelmente sido poderosa e eficaz pregar Sua Palavra, no meio do caos dos primeiros seis selos. Neste ponto, eles devem ser protegidos para que possam continuar a proclamar a Palavra de Deus e da verdade sobre o Seu Filho Jesus Cristo nos momentos mais graves. Após a vedação é completa os julgamentos podem começar, a partir do qual aqueles que são selados serão isentos.
Apocalipse
Identificado israelitas
E ouvi o número dos que foram selados
Esses crentes e evangelistas judeus são as primícias de Israel, que, como uma nação serão resgatados antes do retorno de Cristo ( Zc
Que havia 12.000 selados de toda tribo dos filhos de Israel fala de propósito eletivo de Deus. Escolha humana aleatória Mere não iria chegar a uma divisão tão mesmo. Enquanto os registros tribais foram perdidos quando os romanos saquearam Jerusalém em AD 70, Deus sabe quem pertence a cada tribo. Esta passagem também ensina que os chamados "dez tribos perdidas" eram, na verdade, nunca perdeu (cf. 21:12 ; 19:28 Matt. ; Lc
Os nomes tribais específicas nesta lista levantam algumas questões interessantes. Primeiro, no entanto, deve notar-se que não há nenhuma maneira padrão de listar os doze tribos. Há pelo menos dezenove maneiras diferentes de listá-las no Antigo Testamento, nenhum dos quais concordam com a lista dada aqui:
Nas listas do Antigo Testamento, às vezes a ordem de nascimento é seguido ( Gen. 29: 32-35: 18 ). Em outros momentos, é da ordem de Jacó bênção eles ( Gen. 49: 3-27 ), a ordem de acampamento ( Num. 2: 3-31 ), a ordem do censo antes da invasão de Canaã ( Nm 26. : 4-51 ), a ordem de bênção e maldição ( Deut. 27: 12-13 ), a ordem de bênção de Moisés ( Deut. 33: 6-25 ), a ordem dos "príncipes" ( Num. 1: 5-15 ), a ordem de herança ( 13
Apesar de Rúben era o primogênito ( Gn
Esta passagem crítica reforça a verdade bíblica de que Deus não é completamente com a nação de Israel (cf. Rom. 9-11 ). Embora Israel falhou em sua missão de ser uma nação testemunha no Antigo Testamento, que não vai ser o caso no futuro. Desde o povo judeu virá a maior força missionária do mundo já conheceu. O resultado de seu esforço será um Israel redimido, como prometido por Deus, e gentios resgatadas inumeráveis.
17 . A tribulação dos santos ( Apocalipse
Depois destas coisas olhei, e eis grande multidão que ninguém podia contar, de todas as nações e todas as tribos, povos e línguas, em pé diante do trono e perante o Cordeiro, trajando vestes brancas e com palmas nas suas mãos ; e eles clamam em alta voz, dizendo: "Salvação ao nosso Deus, que se assenta no trono, e ao Cordeiro". E todos os anjos estavam em pé ao redor do trono e ao redor dos anciãos e os quatro seres viventes; e prostraram-se diante do trono e adoraram a Deus, dizendo: "Amém, bênção, glória, sabedoria e ação de graças, e honra, e poder e força, ao nosso Deus, pelos séculos dos séculos. Amém." Em seguida, um dos anciãos respondeu, dizendo-me: "Estes que estão vestidos de vestes brancas, os que são eles, e para onde eles vêm?" Eu disse-lhe: "Meu senhor, você sabe." E ele me disse: "Estes são os que vêm da grande tribulação, e lavaram as suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro Por esta razão, eles estão diante do trono de Deus;. E eles servem de dia e de noite no seu templo;. e aquele que está assentado sobre o trono estenderá o seu tabernáculo sobre eles Eles terão fome nem mais, nem mais terão sede; nem o sol batia neles, nem calor algum; porque o Cordeiro em o centro do trono os apascentará e os guiará para as fontes da água da vida; e Deus lhes enxugará toda lágrima de seus olhos ". ( 7: 9-17 )
Houve muitos momentos de grande resposta ao evangelho ao longo da história, incluindo o nascimento da Igreja no dia de Pentecostes, a Reforma na Europa, no século XVI, e o Grande Despertar na América no século XVIII. Durante esses movimentos poderosos da graça salvadora de Deus, milhares vieram à fé em Jesus Cristo. Sempre foi a oração do povo de Deus que Deus iria trazer esses grandes colheitas de almas, e muitas vezes ele respondeu.
Mas não está vindo no futuro uma resposta em todo o mundo com o evangelho que será muito superior qualquer outro na história e talvez todos os outros combinados. Ele irá varrer o mundo em apenas alguns poucos anos e produzir uma vasta multidão de pessoas resgatadas de todas as nações, tornando-se o maior movimento do poder salvador de Deus, o mundo nunca vai ver.
Antecipação do grande "renovação" é consistente com o fato de que Deus é um Deus clemente misericordioso, que é, por natureza, um Salvador e deseja que as pessoas sejam salvas. Primeiro Timóteo 2: 4 declara que Ele "quer que todos os homens sejam salvos e . cheguem ao conhecimento da verdade " Segundo Pedro 3: 9 acrescenta: "O Senhor não retarda a sua promessa, como alguns a julgam demorada, mas é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento . " A designação bíblica comum de Deus como Salvador reflete seu desejo que as pessoas sejam salvas (eg, Sl
No futuro, Deus vai colocar a sua salvação espiritual e eterna em exposição em um momento mais inesperado. Na verdade, Ele vai fazê-lo durante o pior momento de toda a história humana. Será o momento de fúria de Satanás, como ele e seus exércitos de demônios assolar o mundo. Será o momento de maldade sem precedentes, como o Espírito Santo remove Sua influência moderadora ( 2Ts
É a salvação daqueles gentios que está em exibição em 7: 9-17 salvação —a prometida nas Escrituras. A Aliança com Abraão, no qual Deus prometeu abençoar Israel, também prometeu salvação para os gentios;
Ora, o Senhor disse a Abrão: "Sai da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei; e eu farei de ti uma grande nação, e te abençoarei, e torná— o teu nome; e por isso você deve ser uma bênção, e eu os abençoarei os que te abençoarem, e aquele que te amaldiçoarem amaldiçoarei E em você serão benditas todas as famílias da terra ".. ( Gênesis
Deus desde o início escolheu Israel para ser um canal através do qual Suas bênçãos da salvação fluiria para o mundo inteiro. Essa verdade é afirmada em muitas passagens do Antigo Testamento. No Salmo 67 , o salmista orou: "Deus tenha misericórdia de nós e nos abençoe, e causar resplandecer o seu rosto sobre nós" ( v. 1 ). Mas essa bênção não era para parar com eles; o salmista implorou a Deus para abençoar Israel "para que sua forma pode ser conhecido na terra, a tua salvação entre todas as nações ... Deus nos abençoa, que todos os confins da terra pode temem ( 2 vv. , 7 ). " Sl
Ele virá depois desta que derramarei o meu Espírito sobre toda a humanidade; vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos velhos sonharão, e vossos jovens terão visões. Mesmo sobre os servos e servas derramarei o meu Espírito naqueles dias. Eu vou mostrar maravilhas no céu e na terra, sangue, fogo e colunas de fumaça. O sol se converterá em trevas, ea lua em sangue, antes do grande e glorioso dia do Senhor vem. E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será entregue. ( Joel
Jesus ensinou que antes de seu retorno no final da Tribulação "este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim" ( Mt
"É conveniente para você que um homem morra pelo povo, e que todo não pereça a nação." Agora, ele não disse isso por sua própria iniciativa, mas, sendo o sumo sacerdote naquele ano, profetizou que Jesus iria morrer pela nação, e não somente pela nação, mas para que Ele também para congregar na unidade os filhos de Deus que andavam dispersos.
"Deus apenas aos judeus é Deus? Não é Ele o Deus dos gentios também?" perguntou Paulo. Então, respondendo à sua própria pergunta retórica, o apóstolo acrescentou: "Sim, também dos gentios" ( Rm
Apocalipse
Oito palavras-chave introduzir este grupo: a sua descrição, localização, ação, associação, originação, função, proteção e disposição.
Descrição
Depois destas coisas olhei, e eis grande multidão que ninguém podia contar, de todas as nações e todas as tribos, povos e línguas ... vestidos de vestiduras brancas, com palmas nas suas mãos; ( 7: 9 , c)
Como se faz ao longo Revelação (cf. 4: 1 ; 7: 1 ; 15: 5 ; 18: 1 ; 19: 1 ), a frase depois destas coisas introduz uma nova visão, distinta daquela em 7: 1-8 . A exclamação eis que revela essa visão de ser uma chocante um, surpreendente para João. O idoso apóstolo, o último sobrevivente dos doze, deve ter se sentido isolado e sozinho em seu exílio na ilha de Patmos. Ele tinha visto gentios vir a Cristo, por meio de seu próprio ministério na Ásia Menor e os ministérios de Paulo, Timóteo, Tito, e outros. Igrejas dos gentios havia sido fundada, mas eles eram, na maior parte pequena, sitiado, e perseguidos. Além disso, cinco das sete igrejas da Ásia Menor para que o Senhor escreveu anteriormente neste grande livro ( 2: 1-3: 22 ) havia caído em padrões graves e ameaçadoras do pecado. Para ver em sua visão uma vasta multidão, triunfante da cantando louvores a Deus foi uma experiência profundamente emocionante trocados por João, que tinha visto as falhas graves das igrejas da Ásia Menor e as ameaças de julgamento do Senhor ( caps. 2 3 ). Esta visão deve certamente ter renovado a sua alegria e esperança, quando ele percebeu que a igreja iria sobreviver e, no final, as pessoas das nações seriam salvas em grande número.
Que o grupo introduzido nesta passagem é distinto de 144.000 ( 7: 1-8 ) é evidente a partir de várias considerações. Em primeiro lugar, tal como referido acima, a frase depois destas coisas introduz uma nova visão. Em segundo lugar, este grupo é descrito como uma grande multidão que ninguém podia contar, nenhum número específico é mencionado. Em terceiro lugar, os
Os remidos foram vestidos de branco. Leukos ( branco ) descreve um deslumbrante, brilhante, brilhante branco. Nos tempos antigos, o vestuário era usado para festas e comemorações. Robes é de roubou , que retrata um longo, robe de corpo inteiro. Estes, vestes brancas radiantes longas são as mesmas usadas pelos mártires em 6: 9-11 . Esse fato sugere que o grupo, tendo em conta nesta passagem é parte desse grupo no início de fiéis martirizados. Como a tribulação avança, o número de mártires vai aumentar, bem como o número de crentes que morrem naturalmente ou violentamente, acabou acumulando na vasta multidão, incontável representado no céu nesta passagem. As vestes brancas são simbólicas em vez de literal, uma vez que os santos como ainda não têm seus corpos ressuscitados ( 6: 9 ; 20: 4 ). As vestes de imagem, principalmente a sua exaltação, vitória e alegria. Tais vestes brancas, também simbólicos de santidade, são reservados para Cristo ( Mt
Localização
em pé diante do trono e diante do Cordeiro ( 7: 9 b)
João viu esta vasta multidão, incontável de vitoriosos, santos alegres em pé diante do trono de Deus no céu (cf. 4: 2 ). Eles também estavam na presença do Cordeiro, a quem João viu em sua visão anterior de pé perto do trono ( 5: 6 ). Muitos tinham sofrido a morte nas mãos do Anticristo (cf. 20: 4 , onde "decapitado" fala de morte violenta) por se recusar a tomar a sua marca ou adorá-lo. Eles já não são vistos sob o altar orando por vingança divina (cf. 6: 9-11 ), que já começou, mas de pé, triunfante diante do trono de Deus ", os espíritos dos justos aperfeiçoados" ( He 12:23 ). O escritor de Hebreus também viu "miríades de anjos no céu" ( Heb. 0:22 ). Jd
Que miseráveis, pecadores indignos podem conviver livremente com os virgens, santos anjos é um triunfo da graça de Deus que faz com que os anjos glorificar a Deus tudo o mais. Essas pessoas tinham virado as costas a Deus, rejeitaram o evangelho (ou em alguns casos, nunca ouvi-lo), e que não fazem parte da igreja, eles tinham perdido o arrebatamento. Então, no meio da ira e juízo de Deus durante a Tribulação, Ele vai se lembrar misericórdia e reuni-los a Si mesmo. A maravilha da salvação graciosa de Deus (um assunto sobre o qual os anjos são curiosos, sem nunca ter experimentado por si próprios; cf. 1Pe
Os anjos tocando glorioso, magnífico trono de Deus (cf. 4: 1-6 , 5: 1 , 6 ) também cercaram os outros dois grupos envolvidos na adoração a Deus, . os anciãos e os quatro seres viventes Os vinte e quatro anciãos são melhores visualizados como representantes da igreja arrebatada (veja a discussão no capítulo 11 deste volume). Em 5: 8-10 eles cantaram a canção da redenção, enquanto que aqui eles são vistos louvando a Deus de redenção. Como observado no capítulo 11 discussão 's, os quatro seres viventes são querubins, uma elevada ordem de anjos.Estes dois grupos frequentemente aparecem juntos (cf. 5: 6 , 8 , 11 , 14 ; 14: 3 ; 19: 4 ).
Esmagado pela majestade, a glória de Deus, eo esplendor em torno do seu trono, todos os presentes caíram sobre seus rostos diante do trono e adoraram a Deus. É a reação adequada de todas as criaturas, incluindo os que são santos e perfeito, para prostrar-se em humilde adoração diante da presença inigualável glorioso e majestoso do único Deus verdadeiro e santo (cf. 4:10 ; 5: 8 , 14 ; 11:16 ; 19: 4 ; Gn
A adoração é a ocupação constante dos que estão no céu. Houve elogios em capítulos 4 e 5 , antes foram abertas as vedações e julgamento começou. Agora, como a aproximação final juízos climáticas, há louvor novamente, o louvor não para julgamento previsto, mas, para julgamento realizado. O crescendo de montagem de louvor começou com os quatro seres viventes, em seguida, cresceu como os vinte e quatro anciãos, os anjos, e o número cada vez maior de mártires da tribulação juntou-se. Finalmente, todo o Céu anéis com louvor a Deus.
A frase para sempre e sempre indica, como fez a doxologia Dt
A pergunta do ancião especifica e enfatiza a verdade que as pessoas serão salvas durante o tempo da tribulação. Alguns podem duvidar de que, dada a intensidade dos julgamentos de Deus durante esse tempo terrível. E vai chegar um ponto na tribulação, quando aqueles que continuam a rejeitar o evangelho será confirmada em que a rejeição. Apocalipse
Alguns argumentam que os mártires e outros Tribulation resgatadas visto no céu haverá pessoas que nunca viveram durante a era da igreja. Isso não pode ser verdade, no entanto, pela razão óbvia de que, desde a tribulação dura sete anos ( Dn
Resposta desnorteado de João para a pessoa idosa é enfático: "Meu senhor, você sabe", e é ao mesmo tempo uma confissão de ignorância e um pedido de revelação. João chamando o mais velho senhor não fez divindade atribuir a ele; ele estava usando a palavra kurios ( senhor ) da maneira comum, como um título de grande respeito. Este é o tipo de relação João mostra seres celestiais em 19:10 e 22: 8-9 . João tinha sido ensinado pelo Senhor que poucos seriam salvos ( 13
É o superlativamente grande crise de julgamento através do qual todos se rebela contra Deus deve passar precisamente antes da segunda vinda de Cristo. Os servos de Deus não sofrerá os efeitos diretos da ira de Deus. Eles vão ser tocada por ela (Caird). Os santos na terra não será isento da ira dos inimigos de Deus, durante este período, no entanto. Durante tanto a Grande Tribulação e os três anos e uma meia-de tribulação, antes disso, eles vão suportar o peso do sofrimento causado por animosidades anti-Deus. A intensidade da perseguição será um aumento acentuado durante esse experimentado antes este fim-tempo chega e vai aumentar novamente quando o período de sete anos atinge o seu ponto médio. Alguns já foram martirizados até o final do sexto selo (cf. 6: 9-11 ) e muitos mais perseguidos de outras maneiras. ( Apocalipse
Se esses crentes faziam parte da igreja, por que o ancião não tão identificado-los? Não parece haver pouca razão para distinguir este grupo de outros na igreja, se a igreja está na terra, tanto antes como durante a Tribulação. Se fosse esse o caso, o mais velho poderia simplesmente ter se referido a eles como a igreja.
O ancião descrito ainda mais os crentes da Tribulação resgatadas e celestes sobre a forma como eles ganharam o privilégio de estar na presença de Deus e dos santos anjos. É porque eles estão vestidos de vestes brancas, que lavaram e feitas branquearam no sangue do Cordeiro. Os seus deslumbrantes, brilhantes vestes brancas foram mencionadas pela primeira vez no versículo 9 , onde eles simbolizada principalmente celebração, vitória e exaltação; aqui eles enfatizam principalmente a justiça, santidade e pureza. Vestes sujas nas Escrituras simbolizar a contaminação do pecado (cf. Is
Função
Por esta razão, eles estão diante do trono de Deus; e eles servem de dia e de noite no seu templo; ( 7:15 a)
A razão destes crentes da Tribulação foram autorizados a ficar diante do trono de Deus é que eles foram purificados e lavados de seus pecados pelo sacrifício do Cordeiro de Deus em seu nome. Eles foram, assim, equipada para a presença de Deus que eles podem servem de dia e de noite. Servir é de Latreuo , uma palavra freqüentemente usada para descrever o serviço sacerdotal (cf. Lc
Proteção
e aquele que está assentado sobre o trono estenderá o seu tabernáculo sobre eles. ( 07:15 b)
Em um quadro maravilhoso reconfortante, Deus, descrito como Aquele que está sentado no trono (cf. 4: 1-3 ; 5: 1 , 13 ; 07:10 ), promete espalhar o tabernáculo, ou tenda (cf. 21: 3 .), da Sua presença Shechinah sobre esses crentes perseguidos Tabernáculo é uma palavra João gosta de usar (cf. 13: 6 ; 15: 5 ; 21: 3 ; a traduzido verbo relacionado habitou aparece em Jo
Provisão
Eles terão fome nem mais, nem mais terão sede; nem o sol batia neles, nem calor algum; para o Cordeiro que está no meio do trono os apascentará e os guiará para as fontes da água da vida; e Deus lhes enxugará toda lágrima de seus olhos. ( 7: 16-17 )
Esta promessa reconfortante de outra disposição é traçada a partir e quase idêntico ao das palavras de Is
Nesta época em que o cristianismo está sob o cerco em todos os lados, aparentemente perdendo o controle sobre a verdade divina e, aparentemente, dirigiu-se para a derrota, é reconfortante ter a certeza do triunfo da graça salvadora de Deus. No meio de uma situação ainda pior no futuro antes do retorno de Cristo, Deus vai resgatar Seu povo. Esse pensamento deve trazer os crentes de hoje em dia grande conforto, e motivar todos a louvar a Deus pela grandeza do seu plano redentor. E, finalmente, no estado eterno, todas essas promessas se tornem realidade para todos os crentes.
Barclay
O resgate e a recompensa — Ap
sua confiança nEle.
O SELO DE DEUS
Os que têm que atravessar a grande tribulação sem ser aniquilados por ela são selados sobre suas frentes. A origem desta imagem é, muito
possivelmente, Ezequiel 9. Em Ezequiel, antes que comece a matança final, o homem que tem o tinteiro imprime uma escritura na fronte dos fiéis e os vingadores recebem a ordem de não tocar nos que estejam
deste modo assinalados (Ezequiel 9:1-7).
A idéia do selo real era muito significativa no Oriente. Os reis orientais levavam um anel-selo com o qual autenticavam os documentos
que contavam com sua autorização e marcavam tudo o que pertencia a sua propriedade pessoal. O selo era o sinal de autenticação, a garantia da autoridade real. Quando Faraó designou José para ser seu representante e primeiro-ministro, entregou-lhe seu anel-selo para significar que podia
agir por autoridade delegada em nome do soberano (Gn
pedra com que se encerrou a Daniel na cova dos leões foi selada (Dn
Mais freqüentemente, um selo indicava procedência ou possessão. O comerciante selava o fardo com suas mercadorias para indicar que lhe pertencia; o dono de uma vinha selava as jarras de seu vinho, para
indicar que provinham dela e contavam com sua garantia de qualidade. De maneira que quando estes homens eram selados, queria indicar que pertenciam a Deus e estavam sob o seu poder e autoridade.
Na Igreja Primitiva esta imagem do selo se relacionava especialmente com duas coisas.
- Relacionava-se com o batismo. O batismo se descrevia muito freqüentemente como um selo. Era como se, ao ser batizada, a pessoa
passasse a possuir em seu corpo uma marca que o distinguia como possessão de Deus.
- Paulo fala várias vezes do selo que o cristão recebe ao ser-lhe enviado o Espírito Santo. A posse do Espírito Santo, em outras palavras,
era a prova e garantia de que o crente pertencia verdadeiramente a Deus. O Espírito dá sabedoria e conhecimento, guia e poder em tal medida e modo que aqueles que o possuem ficam assinalados entre os homens como homens e mulheres de Deus. O verdadeiro cristão está marcado
com o selo do Espírito, que o capacita em sabedoria e poder, a fim de que enfrente a vida de maneira em que os outros não podem fazer.
A QUANTIDADE DOS FIÉIS
Apocalipse 7:4-8 (continuação)
Há várias observações que podem apontar-se aqui, que nos ajudarão
a interpretar melhor esta passagem.
- Com relação ao número 144.000 podem dizer-se duas coisas.
- É bem evidente que o número não representa a todos os fiéis de todas as gerações de crentes. Os
144: ). Em Juízes os filhos de Dã1 têm uma imagem esculpida a qual rendem culto (Jz
18: ). Os bezerros de ouro foram erigidos em Betel e em Dã (1Rs30 12: 1Rs29 12: ). No imaginário rabínico Dã representava a apostasia idolátrica. Mas ainda temos mais. Há um dito muito curioso em Jr29 8: : “Desde Dã se ouve o resfolegar dos seus cavalos; toda a terra treme à voz dos rinchos dos seus garanhões; e vêm e devoram a terra e a sua abundância, a cidade e os que habitam nela.” Este versículo foi interpretado como uma referência à vinda do Anticristo, a futura encarnação do mal; e se chegou a crer entre os rabinos judeus que o Anticristo seria da semente de Dã. Hipólito diz (Sobre o Anticristo 14): "Tal como o Cristo nasceu da tribo do Judá, o Anticristo nascerá da tribo de Dã. É por isso que Dã é omitido nesta lista, a qual chega até o número 12 graças à inclusão de Manassés, que em geral figura como filho de José."16 A GLÓRIA DOS MÁRTIRES
Aqui temos o começo da visão da bem-aventurança futura dos
mártires.
- Nesta passagem encontramos estímulo espiritual. Tal como João vê a história futura, espera aos crentes uma época de prova e terror tal
como o mundo jamais viu. Ninguém poderá escapar dela. Sem fuga possível, todos se verão envoltos neste período de tribulação. João sustenta, perante tal perspectiva, que se forem capazes de suportar até o
fim, a glória futura valerá por todo o sofrimento. Para dizê-lo de maneira terminante, João sustenta que a longo prazo vale a pena aceitar tudo o que implique, em termos de sofrimento, o martírio que os cristãos
deverão suportar como preço de sua fidelidade. Deus nunca ficará em dívida com ninguém, Ele saberá retribuir aos quais sofrerem por sua causa e em seu serviço.
- O número dos mártires é
maior que qualquer capacidade de
contar. Esta expressão pode ser um eco da promessa que Deus fez a
Abraão sobre a quantidade inumerável de seus descendentes (Gn
15: e Gn5 32: ). Chegado o fim, a promessa que feita ao patriarca se cumprirá, porque o número dos membros do verdadeiro Israel, o Israel de Deus, será maior que qualquer cálculo humano possível.12 - João usa aqui uma de suas frases favoritas. Diz que os fiéis de Deus provirão de todas as raças, tribos, povos e línguas (veja-se Ap
5: ; Ap9 11: ; Ap9 13: ; Ap7 14: ; Ap6 17: ).15
Swete, ao referir-se a esta expressão, pensa que João tomou como
modelo "A multidão poliglota e cosmopolita que se amontoava habitualmente nos mercados ou nos cais dos portos nas cidades da Ásia Menor". Qualquer evangelista teria sentido queimar o coração ao contemplar essas multidões que necessitavam a mensagem de Cristo. Aqui temos a promessa de que algum dia a multidão de línguas e raças diversas será um só rebanho sob Nosso Senhor Jesus Cristo, o Grande Pastor. Temos aqui a visão de um mundo para Cristo, tal como a visão de qualquer evangelista fervoroso.
- Os fiéis chegam à presença de Deus e do Cordeiro como vencedores. Não aparecem fatigados, castigados e andrajosos, mas sim
como conquistadores e vencedores. A túnica branca é símbolo da vitória: os generais romanos celebravam suas vitórias vestidos de branco. A
palma é outro símbolo da vitória. Quando graças ao poder dos Macabeus, Jerusalém foi limpa da contaminação que nela tinha introduzido Antíoco Epifânio, o povo voltou a entrar na cidade com ramos de palmeira, cantando salmos (2 Macabeus 10:7). Para o cristão
que resiste até o fim, a finalidade é a vitória.
- As vozes dos fiéis triunfantes atribuem a salvação a Deus. É Deus quem os conduziu através das provas e tribulações; foi seu poder
que os sustentou e é sua glória e vitória a que agora compartilham e recebem. Deus é seu grande salvador, o grande libertador e o grande redentor de seu povo. E a libertação que Deus oferece é a maior de todas
as libertações; porque não é a libertação da fuga, mas a libertação da conquista. Não é a libertação que o faz escapar de um dos problemas,
mas a libertação que o leva alguém a atravessar triunfante qualquer situação difícil. Não faz com que a vida seja mais fácil, mas por certo, que seja mais gloriosa. Não faz parte da esperança cristã a visão de uma vida livre de toda tristeza, dor ou conflito; a esperança do cristão é que na fé de seu Senhor e Salvador poderá suportar qualquer tipo de tristeza ou dor, permanecendo erguido perante os conflitos e atravessando vitorioso qualquer luta, até ser coroado pela glória no final.
O LOUVOR DOS ANJOS
A imagem nos desenha grandes círculos concêntricos, formados pelos habitantes do céu. No círculo exterior, o mais amplo, estão todos os anjos. Mais perto do trono estão os vinte e quatro anciãos, e mais perto ainda os quatro seres viventes. Diante do trono estão os mártires,
vestidos com suas túnicas brancas. Os mártires acabam de entoar seu cântico de louvor a Deus, e os anjos tomam seu turno, respondendo antifonalmente "Amém", "Que assim seja", às palavras dos mártires.
Então seguem com seu próprio cântico de louvor. Cada uma das palavras que pronunciam é significativa; cada uma das sílabas de cada uma de suas palavras está carregada com a grandiosidade do ser de Deus.
Atribuem a Deus a bênção, e certamente tudo o que existe deve bendizer constantemente a Deus por sua bondade e sua benignidade na criação, na redenção e na providência com que sustenta sua obra. Deus
criou, Deus redimiu. Deus para sempre jamais cuida de seu povo. Como o disse um grande santo: "Tu nos tens feito e somos teus: Tu nos redimiste e somos, portanto, duplamente teus". A criação inteira de Deus
sem dúvida há de bendizer a Deus por todo o tempo.
Atribuem a Deus a glória. Trata-se do Rei dos reis e do Senhor dos senhores; a Ele, portanto, deve ser dada toda a glória. Os homens nunca devem esquecer a majestade de Deus. Deus é nosso Pai, Deus é Amor;
mas a paternidade e o amor nunca devem ser concebidos de maneira
sentimental, barata; porque a Deus devem tributar a adoração e a glória que lhe pertencem por direito próprio.
Atribuem a Deus a sabedoria. Deus é a fonte de toda sabedoria e a origem de toda verdade. Deus é o doador do conhecimento. Os homens
buscam sabedoria, mas há apenas dois caminhos para encontrá-la: Mediante a busca infatigável de suas mentes e mediante a paciente espera da revelação direta de parte de Deus. Ambos os caminhos são igualmente importantes. Em ambos os caminhos para encontrar a
sabedoria deve haver a determinação de buscá-la. E também deve haver tempo para ouvir e esperar.
Oferecem a Deus ação de graças. Ele é o criador do mundo e o
sustentador constante de tudo o que há no mundo. O cântico do salmista foi: “Bendize, ó minha alma, ao SENHOR, e não te esqueças de nem um só de seus benefícios” (Sl
103: ). Shakespeare disse que ainda mais doloroso que o dente de uma serpente era ter um filho ingrato. Devemos cuidar sempre para não sermos culpados do mais horrível pecado de todos, o mais feio, o pecado da ingratidão.2 Atribuem a Deus a honra. Deus é Deus e portanto deve ser adorado. É possível que às vezes, inconscientemente, pensemos que possível usar a Deus, como alguém a quem sempre podemos pedir coisas, como alguém a quem sempre podemos ir com nossas necessidades e desejos não cumpridos. Convém-nos, por isso, lembrar sempre que a Deus devemos adorá-lo, que nos devemos humilhar perante Ele, ajoelhando— nos, e em lugar de lhe elevar nossos pedidos oferecer-nos a nós mesmos a Ele, com tudo o que somos e tudo o que temos.
Atribuem a Deus o poder. O braço de Deus nunca se encurta e seu poder jamais decresce. O mais maravilhoso é que o poder de Deus usa-se
para manifestar seu amor para com os homens. Deus não é impotente; Deus realiza seus propósitos ao longo das idades, e quando terminar o tempo se cumprirá sua vontade, finalmente, e terá vindo seu Reino.
Atribuem a Deus a força. O problema da vida é encontrar as forças necessárias para viver, para cumprir as tarefas com que a vida nos
depara; força para responder de maneira adaptada às exigências de nossas responsabilidades. Esta força poderá encontrar-se em Deus, porque o cristão é aquele que deve dizer, "Sairei, revestido da força do Senhor".
Não há exercício mais benéfico na vida de devoção que meditar sobre o louvor dos anjos e, à medida que o fazemos, apropriar-nos de suas palavras, de seus conceitos, para fazer desse louvor nosso próprio cântico espiritual.
OS QUE SÃO LAVADOS DE SEUS PECADOS
13
66: '>Apocalipse137-14 66: '> 137-14 66: '>7:13-147-14 Antes de entrar em tratamento detalhado desta passagem deve assinalar-se uma coisa. João está convencido de que ele e os seus vivem no fim dos tempos. Ele recebeu o dom de ver mais além de "a grande
tribulação", e o que vê é a glória que terá que seguir ao terrível momento da prova. Não nos fala, portanto, de uma grande tribulação, em geral, mas especificamente da grande tribulação que precederá o fim, aquela
tribulação da qual Jesus Cristo mesmo falou quando disse que sobreviria "naqueles tempos" uma aflição tal como o mundo jamais viu desde o começo da criação até o presente, nem jamais verá (veja-se Marcos
João não está escrevendo em termos gerais; ele o faz para alimentar a coragem e a capacidade de resistência dos cristãos em face de uma
situação difícil que para ele é iminente. Hoje muitas vezes lemos esta passagem como se se referisse à "tribulação", em geral. Neste sentido encontramos que sua mensagem é muito consoladora. E não erramos,
porque as promessas de Deus são válidas em qualquer situação e tempo. Mas nos convém lembrar que quando foram escritas estas palavras referiam-se à situação muito concreta que enfrentavam os cristãos na Ásia Menor durante o século I de nossa era.
Nesta passagem encontramos duas idéias que são muito freqüentes na Bíblia. Ocupar-nos-emos de ambas separadamente, primeiro, para reuni-las depois e ver o que podem significar em seu conjunto.
A grande multidão dos bem-aventurados está vestida com túnicas brancas. A Bíblia fala em vários lugares de túnicas brancas e de túnicas
sujas ou manchadas. No mundo antigo a imagem saía muito naturalmente da vida diária das pessoas. Todo mundo sabia que era proibido entrar num templo ou aproximar-se de qualquer maneira a
algum deus se a pessoa tinha a roupa manchada. A imagem adquiria ainda mais força para os cristãos, porque quando eram batizados (por imersão) eram vestidos, depois de ter sido levantados da água, com uma
túnica branca. Esta roupa representava a nova vida do crente e "sujá-la" significa, simbolicamente, não ser fiel aos votos batismais.
Isaías diz: “Todos nós somos como o imundo, e todas as nossas
justiças, como trapo da imundícia” (Is
64: ). Zacarias vê que o sumo sacerdote Josué está vestido com roupa suja e ouve a voz de Deus que diz: “Tirai-lhe as vestes sujas ... Eis que tenho feito que passe de ti a tua iniqüidade e te vestirei de finos trajes” (Zacarias 3:1-5). Quando Moisés dispõe os preparativos para que o povo receba a Lei, ordena-lhes santificar-se e lavar sua roupa (Ex6 19: , Ex10 19: ). O salmista pede a Deus que o limpe de suas iniqüidades, que o purifique com hissopo, que o lave até ficar mais branco que a neve (Salmo14 51: ). O profeta recebe a promessa de que os pecados como escarlate serão embranquecidos como a neve, e os como o carmesim serão como a lã (Is1-7 1: ). Paulo lembra a seus paroquianos em Corinto que foram lavados e santificados (1Co18 6: 1Co11 6: ).11 Temos aqui, então, uma imagem que aparece em todas as Escrituras. Trata-se da imagem do homem que sujou e contaminou suas
vestes com o pecado e que foi limpo e purificado pelo poder, pela misericórdia e pela graça de Deus. É de suma importância lembrar que
Deus não apenas perdoa ao que tem suas vestimentas sujas mas também Ele as lava. A promessa do amor e a graça divinos não somente significa
o perdão dos pecados do passado mas também a pureza de vida no futuro.
O SANGUE DE JESUS CRISTO
13
66: '>Apocalipse7-14 7: 13-14 (continuação)
Esta passagem fala do sangue do Cordeiro. Há muito sobre o sangue de Jesus Cristo no Novo Testamento. Quando lemos ou
escutamos repetir esta expressão devemos tomar cuidado para lhe dar seu verdadeiro e pleno significado. Para nós a palavra sangre em geral vai associada com a idéia de morte ou, pelo menos, de violência. E é
verdade que quando falamos do sangue de Jesus Cristo estamos falando de sua morte. Mas devemos lembrar que os hebreus identificavam o sangue com a vida. É por isso que nenhum judeu ortodoxo, até nossos dias, comeria carne que possa ter seu sangue derramado (Gn
9: ). O4 sangue é a vida e a vida pertence a Deus; o sangue, portanto, deve sempre ser oferecido a Deus em sacrifício. É muito natural que o sangue se identificou com a vida. Quando um homem é ferido à medida que
derrama seu sangue vai-se escapando a vida. Mas devemos lembrar que quando o Novo Testamento fala do sangue de Jesus Cristo, não fala apenas de sua morte, mas de sua vida e morte; significa tudo o que Cristo
fez em sua vida e em sua morte por nós e por todos os homens. Não podemos separar a vida e a morte de Cristo vão de mãos dadas; a morte perderia seu valor se não estivesse precedida pela vida que Ele viveu. A
expressão "o sangue de Cristo" significa tudo o que Cristo fez por nós em sua vida e em sua morte. Com isto em mente, vejamos o que diz o Novo Testamento sobre o sangue de Jesus Cristo.
É o sangue de Jesus Cristo que nos limpa de todo pecado (1Jo
1: 1Jo7 1: ). É o sangue de Cristo a que faz propiciação por nós (Rm7 3: ). Mediante ele somos justificados (Rm25 5: ). Mediante ele temos a redenção (Ef9 1: ). O sangue de Cristo nos redime como o sangue de7 um cordeiro sem mancha nem defeito (1Pe
1: 1Pe19 1: ). É mediante seu19 sangre que temos paz com Deus (Cl
1: ). Além disso, limpa nossa consciência de toda obra morta para que possamos servir ao Deus vivo (He 9:14).20 Aqui temos quatro idéias. A primeira é a principal, e dela se deduzem as outras três.
- A principal idéia se baseia no conceito de sacrifício. O sacrifício tem como propósito, essencialmente, restaurar uma relação quebrada ou interrompida com Deus. Deus dá a Lei ao homem; o homem quebranta a
Lei; o quebrantamento da Lei por parte do homem prejudica suas relações com Deus; o sacrifício tem como propósito expiar a ação humana que transgrediu a Lei de Deus e assim restaurar as relações entre
o homem e Deus. Tudo isto significa que a grande obra de Jesus Cristo em sua vida e em sua morte foi restaurar as relações quebradas entre os homens e Deus. Foi a reconciliação do homem com Deus. Foi fazer
possível que o homem volte para uma relação íntima e ininterrupta com Deus.
- Esta obra de Cristo tem que ver com o passado. Obtém para o
homem o perdão de seus pecados passados. De uma só vez elimina o castigo e quebra o poder que o pecado tem sobre o homem.
- Esta obra de Cristo tem que ver com o presente. Coloca o
homem numa nova relação de paz com Deus. Concede ao homem no presente, aqui e agora, em que pese seu pecado e fracasso, a possibilidade de uma nova e íntima relação com Deus, da qual tenha desaparecido o temor, na qual o amor seja o laço que agora o une com seu Criador.
- Esta obra de Cristo tem que ver com o futuro. Purifica e liberta o homem do poder do mal, e o torna capaz de servir a Deus em justiça. A
obra de Cristo não tem só o efeito negativo de resgatar o homem das conseqüências de sua vida passada, mas o efeito positivo de capacitá-lo a viver uma vida nova no tempo por vir.
O sangue de Cristo representa tudo o que Jesus Cristo fez e é, simboliza sua vida e sua morte, mediante a qual somos libertados das
conseqüências de nossa vida passada, dotados no presente com uma paz que está além de toda capacidade de compreensão humana e equipados com uma vida nova para os dias por vir.
OS SANTOS QUE LAVARAM SUAS VESTIDURAS NO SANGUE DO CORDEIRO
13
66: '>Apocalipse137-14 66: '> 137-14 66: '>7:13-14 (continuação)7-14 Unamos agora as duas idéias que temos exposto separadamente. Os
bem-aventurados lavaram suas túnicas, embranquecendo-as no sangue do Cordeiro. Em primeiro lugar tratemos de expressar, da maneira mais singela possível, qual é o significado desta concepção.
Os bem-aventurados lavaram suas vestiduras, as quais agora estão brancas. As vestiduras brancas representam sempre duas coisas. Significam pureza, a vida que foi limpa das manchas do pecado passado,
da infecção do pecado atual e do ataque possível do pecado no futuro. Significa, além disso, vitória, a vida que venceu a todos os poderes do mal, o caráter que encontrou o segredo e o poder de uma vida vitoriosa.
De maneira que isto significa que os bem-aventurados descobriram o segredo da pureza e o segredo da vitória em tudo o que Jesus Cristo fez por eles em sua vida e em sua morte.
Mas, agora, busquemos ver o significado da expressão "no sangue do Cordeiro". Há duas possibilidades.
- A frase pode significar "no poder do sangue do Cordeiro" ou "pelo preço do sangue do Cordeiro". Deste modo, tratar-se-ia de uma
maneira vívida de dizer que essa pureza e essa vitória foram obtidas mediante o poder e ao custo de tudo o que Jesus fez pelos homens em sua vida e em sua morte.
- Mas é possível, e mais provável, que a imagem deva ser interpretada de maneira literal. Par nós esta imagem pode ser estranha e truculenta; pode chegar, inclusive, a nos ser repulsiva. É paradoxal, ao
mesmo tempo, pensar que as vestiduras podem tornar-se brancas quando
lavadas em sangue. Mas isto não era nem desagradável nem estranho para as pessoas a quem João dirigia seu livro. Era uma imagem que para a maioria fazia parte de sua experiência.
A grande força religiosa nos dias de João eram as religiões dos mistérios. Estas eram religiões dramáticas, que mediante cerimônias
muito comovedoras ofereciam aos homens a experiência do novo nascimento e a esperança da vida eterna. A mais famosa destas religiões era o mitraísmo, ou seja o culto cujo centro era a adoração do deus
Mitra.
O mitraísmo tinha fiéis em todo mundo antigo. Era a religião favorita dos soldados romanos. Até na Grã-Bretanha encontram-se ruínas
de capelas onde os romanos praticavam o culto desta divindade. A cerimônia mais sagrada do mitraísmo era o taurobolium, ou seja o banho com o sangue de um touro.
O poeta cristão Prudêncio descreve esta cerimônia com as seguintes palavras:
"Cavava-se um fosso, sobre o qual se erigia uma plataforma a qual, por sua vez, era perfurada com buracos. Sobre a plataforma se sacrificava um touro. Debaixo da plataforma, no fosso, ajoelhava-se o fiel que devia ser iniciado. O sangue do touro sacrificado caía, pelos buracos, sobre o fiel que estava ajoelhado abaixo. Toda sua cabeça e sua roupa se empapavam no sangue do touro. Quando estava molhado, o fiel voltava a cabeça para com um lado e outro, e para trás, para que o sangue do touro fluísse sobre seus lábios seus pálpebras, suas orelhas e narizes. Empapava sua língua no sangue, sendo este um ato sacramental. Aquele que atravessava esta cerimônia tinha a segurança de haver "renascido pela eternidade".
Este ato ritual era bem conhecido por todos na época de João, e é possível que ao escrever o Apocalipse este tenha pensado que o cristão, como o iniciado de Mitra, tinha sido lavado pelo sangue que Jesus Cristo derramou.
Tudo isto nos pode parecer desagradável. Mas o que importa não é a imagem em si, mas a verdade que está por trás da imagem. E a grande, preciosa e imutável verdade é que mediante a vida e a morte de Jesus Cristo, mediante o sangue de Jesus Cristo, o cristão recebe em sua vida essa pureza e essa vitória que nunca poderia obter por si mesmo, que somente Jesus Cristo pode dar.
O SACRIFÍCIO DE CRISTO E SUA APROPRIAÇÃO POR PARTE DO HOMEM
13
66: '>Apocalipse137-14 66: '> 137-14 66: '>7:13-14 (continuação)7-14 Resta uma coisa, nesta passagem, que devemos assinalar de
maneira especial, pois é de primeiríssima importância. Diz-se com relação aos bem-aventurados que eles “lavaram as suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro”.
Aqui se nos manifesta, de maneira simbólica, qual é a parte do homem em sua própria salvação. Os bem-aventurados lavaram eles próprios seus túnicas. Quer dizer, a redenção humana é uma ação que
Cristo executa, porque é Ele quem derrama o sangue e faz o sacrifício; mas o efeito não se recebe de maneira passiva; o homem deve apropriar— se dele. O homem deve, ele próprio, segundo a imagem de João, lavar
sua roupa no sangue do Cordeiro. Os meios da purificação estão ali, mas o homem deve usá-los. Pode ser que alguém tenha ao seu dispor tudo o que necessita para limpar sua roupa, mas este conjunto de meios não serve nem cumpre seu propósito até que a pessoa em questão se decide a
usá-lo.
Como pode o homem, então, valer do sacrifício de Cristo?
Ele o faz mediante o arrependimento. Deve começar com uma piedosa tristeza pelos pecados que cometeu, e um desejo de todo coração
de emendar sua vida. Isto pode fazê-lo graças à fé. Deve crer de todo o coração que Jesus Cristo viveu e morreu por nós, os homens, por nossa
salvação, e que o sacrifício de Cristo é o suficientemente poderoso para
salvar. Também pode fazê-lo mediante os meios da graça. As Escrituras despertarão nele o arrependimento, renovarão sua fé e acenderão o amor de Deus em seu coração; a oração o manterá perto de Cristo dia a dia e robustecerá sua relação pessoal com Ele; os sacramentos serão canais pelos quais, na fé, fluirá para ele a graça renovadora. Também pode fazê— lo mediante a cotidiana lealdade e vigilância e vida com e por Jesus Cristo.
O sacrifício de Cristo foi feito no passado. Para usar a imagem de João, o sangue já foi derramado. Mas resta ao homem apropriar-se hoje
desse sacrifício e de seus benefícios, deve lavar sua vestidura no sangue, para que fique branca, e somente então Jesus Cristo verá os resultados de
sua obra surtir efeito, e se sentirá satisfeito pelo que fez.
O SERVIÇO NA GLÓRIA
Os que tenham sido fiéis terão acesso à presença de Deus. Jesus disse: “Bem-aventurados os limpos de coração, porque verão a Deus”
(Mt
5: ). Aquele que tiver sido fiel a Deus na Terra terá direito de entrada à presença de Deus no mundo vindouro.8 Aqui há um fato muito significativo que está oculto. A tarefa de
servir a Deus dia e noite era parte da responsabilidade dos levitas e dos sacerdotes (1Cr
9: ). Agora a cumprem os que estão diante do trono de Deus, nesta visão, que como vimos provêm de todas as raças, línguas, nações e povos. Esta é uma verdadeira revolução. No templo da Jerusalém terrestre nenhum gentio podia entrar para além do Pátio dos Gentios. Transgredir esta proibição teria significado a pena de morte. O israelita podia atravessar o Pátio das Mulheres e chegar até o Pátio dos 1sraelitas. Mas a partir dali já não tinha direito de acesso. Nenhum leigo podia entrar no Pátio dos Sacerdotes. Mas no Templo Celestial já não se faz questão de judeus ou gentios; o caminho à presença de Deus está aberto às pessoas de toda raça, língua, nação ou povo. Já não existem33 limitações para os que não pertencem ao sacerdócio profissional. Todos os fiéis têm direito de ingressar até a simples presença de Deus. No céu não há barreiras. As distinções de raça e de nível social ou profissional já não existem; qualquer alma fiel pode chegar a Deus sem obstáculos. Temos a imagem do universalismo do céu.
Há outro fato que, do mesmo modo, deve ler-se nas entrelinhas. A palavra em grego, que significa "estender o tabernáculo" (ou "armar a carpa") é skenoun, que provém de skene (carpa, tenda). É a mesma
palavra que usa João quando diz que o Verbo se fez carne e habitou entre nós (Jo
1: ). Quando os judeus escutavam esta palavra em grego, imediatamente a associavam com outra palavra de seu próprio idioma14 que embora não está relacionada com relação ao significado, soa de maneira bastante parecida. Esta palavra era shekiná, que significa a presença visível da glória de Deus. Em geral essa presença tinha a forma
de uma nuvem resplandecente que emitia luz. Foi assim quando Deus entregou a Moisés os Dez Mandamentos que a shekiná cobriu o Monte Sinai durante sete dias (Êxodo 24:16-18). O mesmo ocorreu com o
Tabernáculo. A glória do Senhor encheu o Tabernáculo quando sua nuvem o cobriu. Moisés não pôde entrar no Tabernáculo porque este estava cheio da glória de Deus. Foi essa a nuvem que guiou Israel pelo
deserto dia a dia, e a coluna de fogo que o guiou de noite (Êxodo
40: - 38). Quando Salomão dedicou o Templo de Jerusalém a mesma nuvem desceu sobre o Santíssimo, e os Sacerdotes não puderam entrar nele até que a shekiná se retirou (II Crônicas34 7: ).1-3 De modo que a palavra skenoun sempre fazia os judeus pensarem na shekiná. Dizer que Deus estendia seu Tabernáculo em algum lugar queria dizer, para eles, que a glória de Deus estava presente ali.
À medida que passou o tempo os judeus começaram a pensar que Deus era uma realidade cada vez mais remota. Chegaram a pensar que não era correto dizer que Deus, de algum modo, estava presente no
mundo; fazê-lo implicava usar uma terminologia muito humana. Por isso substituíram a presença pessoal de Deus pela nuvem que ocultava sua
glória, a shekiná. Quando em algumas passagens bíblicas se lia que Deus estava presente em algum lugar (por exemplo, em Gn
28: ), os rabinos diziam "a shekiná está em tal e qual lugar".16 De maneira que nenhum judeu ao ouvir a palavra skenoun, que aparece no versículo 15, deixaria de pensar na shekiná; e para ele o
verdadeiro significado da passagem, então, seria que Deus enviará sua glória para cobrir os bem-aventurados, que estes servirão ao Senhor e viverão eternamente iluminados pelo brilho e a radiação da glória divina.
Também pode ser deste modo na Terra. Aquele que trabalha pelo Senhor e dá testemunho de maneira fiel conta permanentemente com a proteção da glória divina, que cobrindo-o confirma o valor do que Ele
fez; toda obra feita em nome do Senhor está rodeada da shekiná, da glória divina.
A ALEGRIA DOS BEM-AVENTURADOS
Poderia muito bem dizer-se que para muitos estes são os dois
versículos que constituem a razão de ser do Apocalipse.
Seria impossível contar a quantidade de pessoas que encontraram consolo nesta passagem nos momentos de luto ou ao confrontar a morte.
Aqui encontrados uma promessa espiritual. É a promessa da satisfação final de toda fome e sede da alma. É uma promessa que aparece repetidas vezes no Novo Testamento e especialmente nas
palavras de Jesus: “Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão fartos” (Mt
5: ). Jesus disse: “Eu sou o pão da vida; o que vem a mim jamais terá fome; e o que crê em mim jamais terá sede”6 (Jo
6: ). “Aquele, porém, que beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede; pelo contrário, a água que eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna” (Jo35 4: ). Jesus disse: “Se alguém tem sede, venha a mim e beba” (Jo14 7: ). Em Jesus Cristo está a satisfação37 de toda fome ou sede que possa experimentar a alma humana. Deus nos
fez para si — segundo disse Santo Agostinho — e nossos corações estarão inquietos até que não descansem nEle.
Mas talvez convenha que não espiritualizemos totalmente esta passagem e sua promessa. Nos dias da Igreja Primitiva muitos dos
membros da igreja eram escravos. Sabiam o que significava estar mal alimentados e com fome todo o tempo. Sabiam o que era ter sede. Sabiam o que significava estar sob um Sol abrasador enquanto trabalhavam, sem poder buscar sombra para descansar. Sem dúvida, para
eles o céu devia ser um lugar onde não se sofresse de fome e sede e onde o Sol não os torturasse. O maior desta promessa é que nela alguém pode tomar a parte que mais lhe cabe e ficar com ela. É a promessa de que em
Cristo está o fim da fome do mundo, da dor do mundo, do sofrimento do mundo. As dores do corpo, do coração e da alma sã curadas por Ele
Vale a pena lembrar que João, por assim dizer, não "inventou" esta
passagem, mas sim a encontrou nas palavras do profeta Isaías. Isaías ouviu que Deus prometia, a seu povo: “Não terão fome nem sede, a calma nem o sol os afligirá; porque o que deles se compadece os guiará e os conduzirá aos mananciais das águas” (Is
49: ). Este é um exemplo perfeito de um velho sonho humano, que já aparece formulado no Antigo Testamento, que encontra seu cumprimento em Jesus Cristo.10 O PASTOR DIVINO
Apocalipse 7:16-17 (continuação)
Aqui temos a promessa do cuidado que o Pastor Divino brindará a seu rebanho.
A imagem do Bom Pastor deleita tanto o Antigo como o Novo
Testamento. O mais querido de todos os salmos começa dizendo: "O Senhor é meu pastor" (Sl
23: , veja-se também Sl1 80: .Is1 40: , Ez11 34: , Ez23 37: ). Jesus tomou para si o título de pastor. "Eu sou o Bom Pastor", diz em Jo24 10: Jo11 10: (veja-se também 1Pe14 2: e He 13:20).25 A imagem é muito bela em qualquer época ou geração; mas era mais significativa na Palestina nos tempos antigos, pelo que pode ser para os que hoje nasceram e vivem em cidades modernas. Judéia era uma espécie de meseta estreita bordejada por zonas bastante perigosas. Apenas se tinha uns poucos quilômetros de um a outro extremo. Sobre um dos bordes estavam os precipícios e desfiladeiros rochosos por onde se podia descer rumo ao Mar Morto; sobre o outro os precipícios que terminavam na região selvagem de Sefelá. Não tinha alambrados nem cercas e o pastor tinha que vigiar todo o tempo a seu rebanho, e especialmente a ovelha que se separava do montão.
Sir George Adam Smith compara ao pastor palestinense com os pastores que qualquer de nós pode ter visto, no Ocidente:
"Nós em geral deixamos que as ovelhas se virem sozinhas. Não lembro ter visto no Oriente um rebanho que não tivesse o seu pastor. Numa zona como a palestinense, onde o pasto está disperso por uma vastidão sem cercados, cheia de armadilhas para o animal desprevenido, mesmo em nossos dias freqüentada pelas feras, que se perde imperceptivelmente no deserto, o pastor, e o caráter que todo pastor deve ter, são imprescindíveis. Em alguma meseta desértica de certa altura, onde as hienas chiam de noite, não é estranho encontrá-lo, vigiando, capaz de penetrar com seus olhos as trevas, armado com seu cajado, no qual se apóia, vigiando a suas ovelhas, cada uma delas em seu coração. Por isso não é difícil dar-se conta como na Judéia os pastores chegaram a ocupar um lugar bem destacado na história; por que deram seu nome aos reis e por que se converteram em símbolos da Providência: porque Jesus Cristo tomou o pastor como tipo e imagem do sacrifício impetuoso de si mesmo."
Aqui temos as duas grandes funções do Pastor Divino. Conduz o seu povo às fontes de água viva (veja-se Sl
23: e Sl2 36: ). Sem água o rebanho pereceria e na Palestina os poços eram poucos e estavam muito longe uns de outros. Que o Pastor Divino guie a fontes de água viva quer dizer que nos dá aquelas coisas sem as quais a vida seria impossível.9 Além disso, seca as lágrimas de todo olho. Ao mesmo tempo que alimenta nossos corpos, reconforta nossas almas; porque sem a presença, o consolo e a ajuda de Deus as tristezas da vida seriam insuportáveis. Sem seu poder haveria tempos nos quais não poderíamos seguir vivendo.
O Pastor Divino nos oferece alimento para nossos corpos e consolo para nossos corações. Com Jesus Cristo como pastor nada nos poderia suceder que não sejamos capazes de suportar.
- É bem evidente que o número não representa a todos os fiéis de todas as gerações de crentes. Os
Dicionário
Doze
numeral Número que corresponde a 10 maisQue representa essa quantidade: fila número doze.
Que ocupa a décima segunda posição: página doze.
Que contém ou expressa essa quantidade: prateleira com doze livros.
substantivo masculino Aquele ou aquilo que tem o duodécimo lugar.
Representação gráfica dessa quantidade; em arábico: 12; em número romano: XII.
Etimologia (origem da palavra doze). Do latim dodece; do latim duodecim.
Doze OS DOZE
V. APÓSTOLO (Mt
Doze O número das tribos de Israel que Jesus fez coincidir com o dos apóstolos (Mt
Gade
Afortunado. 1. Filho de Jacó e deZilpa, serva de Lia (Gn11) – e também Barzilai (2 Sm 19.32 a 39), e provavelmente o profeta Elias. Foi campo de muitas batalhas o território de Gade durante as longas e terríveis lutas entre a Síria e israel, e em conseqüência disso sofreu muito aquela região (2 Rs 10.33 – Am
11) – foi, também, um dos biógrafos do mesmo rei Davi (1 Cr 29.29).
(Heb. “afortunado”).
1. Sétimo filho de Jacó, nascido de Zilpa, a serva de Léia. Portanto, considerado como descendente da primeira esposa de Israel (Gn
2. “Vidente” ou profeta que viveu durante o reinado de Davi. Trouxe a palavra de Deus para este monarca em quatro ocasiões especiais. A primeira quando ele era perseguido pelo rei Saul, antes de chegar ao trono. Gade o incentivou a abandonar seus acampamentos nas cavernas de Adulão e a regressar para Judá (1Sm
Na segunda ocasião, anos mais tarde, quando Davi já estava bem estabelecido como rei, Gade o procurou para pronunciar o juízo de Deus sobre ele, por causa do censo que Davi mandara fazer. Contrariando a Lei, o rei queria saber o número de seus soldados e, ao ignorar o conselho de Joabe, o comandante do exército ordenou que suas tropas fossem contadas (2Sm
- 2a) fugir de seus inimigos durante três meses;
- 3a) três dias de praga sobre a terra (2Sm
Na terceira vez, Gade apresentou-se a Davi no dia em que a praga cessou. Ordenou ao rei que construísse um altar ao Senhor sobre a eira, o que Davi fez imediatamente (2Sm
Em quarto lugar, Gade ajudou o rei a dividir os levitas e os sacerdotes em grupos e a determinar as diferentes tarefas na realização dos cultos. A Bíblia diz que Ezequias seguiu as mesmas orientações, “conforme a ordem de Davi e de Gade, o vidente do rei, e do profeta Natã” (2Cr
Gade [Sorte] -
1) Filho de Jacó (Gn
2) TRIBO (Js
Gadé
substantivo masculino [Gíria] Dinheiro.substantivo masculino [Gíria] Dinheiro.
Judá
Judá1) Quarto filho de Jacó e Lia (Gn
2) e de Cristo (Mt
2) Uma das 12 TRIBOS do povo de Israel, formada pelos descendentes de JUDÁ 1. Na divisão da terra, essa tribo recebeu a maior parte do sul da Palestina (Jos
3) Reino localizado no sul da Palestina. Foi formado quando as dez tribos do Norte se revoltaram contra Roboão e formaram o Reino de Israel sob o comando de Jeroboão I, em 931 a.C. (1Rs 12;
v. o mapa OS REINOS DE ISRAEL E DE JUDÁ). Durou até 587 a.C., quando Jerusalém, sua capital, foi tomada e arrasada pelos babilônios, e o povo foi levado ao CATIVEIRO (1Rs 12—22; 2Rs; (2Ch 11—36).
4) Nome usado em Esdras (5.8; 9.9), Neemias (2,7) e Ageu (1.1,14; 2,2) a fim de indicar a PROVÍNCIA para onde os
1. Nascido em Padã-Arã, era o quarto filho de Jacó e Lia (Gn
Em certa ocasião, Judá saiu para passar uns dias com seu amigo Hira, em Adulão, onde conheceu e casou-se com uma mulher filha de um cananeu chamado Sua. Teve vários filhos com ela (Gn
Há um grande contraste entre o pecado sexual de Judá, ao aproximar-se de uma mulher que se fazia passar por prostituta (Gn 38), e a fidelidade de José, o qual recusou-se a deitar com a esposa de Potifar. Todo o relato sobre Judá é narrado pelo escritor bem no meio da história do sofrimento de José, na prisão, devido ao seu comportamento íntegro (Gn
Judá aparece novamente em cena quando os irmãos viajaram pela segunda vez ao Egito, a fim de comprar alimentos, durante a fome que assolava a humanidade. Ele lembrou ao pai que o primeiro-ministro do Egito avisara que não os receberia a menos que levassem o irmão mais novo, Benjamim, junto com eles (ainda não sabiam que era José, desejoso de ver o irmão). Judá prometeu ao pai que ele próprio se ofereceria como refém para que Benjamim regressasse do Egito em segurança. Sem dúvida, tanto Jacó como Judá percebiam que havia possibilidade de perderem mais um membro da família (Gn
Quando estava próximo da morte, Jacó abençoou seus filhos e profetizou que Judá seria a maior de todas as tribos. Predisse que o cetro (símbolo da realeza) jamais se apartaria de sua mão (Gn
Quando a terra de Canaã foi distribuída entre as tribos, no tempo de Moisés e de Josué, Judá recebeu como herança a região ao redor de Hebrom, ao sul de Jerusalém. A bênção de Jacó sobre este filho provou ser correta e duradoura. Judá permaneceu a tribo abençoada por Deus e, depois da invasão de Israel pelos assírios, tornou-se o reino abençoado por Deus. O rei Davi era descendente de Judá e entre os seus filhos, no futuro, estaria o Salvador Jesus. Desta maneira, o cetro seria estabelecido para sempre entre os descendentes de Judá (Lc
2. Um dos levitas que se casaram com mulheres estrangeiras depois do retorno do exílio na Babilônia (Ed
3. Filho de Senua, da tribo da Benjamim, foi colocado como segundo superintendente da cidade de Jerusalém, após o exílio na Babilônia (Ne
4. Um dos levitas que ajudaram no ministério da música no Templo, após o retorno do exílio na Babilônia (Ne
5. Um dos líderes da tribo de Judá que participaram do culto de dedicação dos muros de Jerusalém, quando a obra de reconstrução foi concluída, na época de Neemias (Ne
6. Outro envolvido na celebração da festa de dedicação dos muros de Jerusalém, sob a liderança de Neemias (Ne
Louvor. É este um nome que em diversos lugares aparece com a forma de Judas e de Juda. E também a Judéia se chama Judá em certo número de exemplos. 1. Pela primeira vez ocorre em Gn
-
Mil
numeral Dez vezes cem: dois mil homens; o ano dois mil a.C.Número indeterminado mas considerável: ele correu mil perigos.
substantivo masculino Unidade da quarta ordem do sistema decimal, representando dez vezes cem unidades, ou seja, 103.
Número composto de mil unidades.
Cifra que representa um milhar.
Mil
1) Um MILHAR 1, (Gn
2) Unidade militar usada na organização das TRIBOS de Israel e do exército israelita (Nu 31:4-6).
Ruben
-Rúben
Eis um filho! o filho mais velhode Jacó e Lia (GnO primogênito de Jacó com sua esposa Lia. É bem provável que seu nome derive de dois vocábulos hebraicos que provavelmente signifiquem “veja, um filho”. Entretanto, o jogo de palavras em Gênesis
Sobre a infância de Rúben, só sabemos a respeito do incidente registrado em Gênesis
Embora seja apresentado resumidamente, o caráter de Rúben foi revelado em seu envolvimento com Bila, serva de Raquel e concubina de Jacó (Gn
Rúben desempenhou um papel único no tratamento que os dez irmãos mais velhos deram a José. Embora muito provavelmente compartilhasse o sentimento deles de inveja e ciúme, foi ele quem persuadiu os demais a não matá-lo (Gn
Essa preocupação maior com as conseqüências do que com o reconhecimento do erro refletiu-se mais tarde no Egito. Ele interpretou a situação difícil criada pelo representante do Faraó, o qual não percebeu que era José, como castigo de Deus sobre eles (Gn
Quando Canaã finalmente foi distribuída entre as tribos, a de Rúben recebeu o território no lado oriental do rio Jordão (veja Ogue e Siom). Veja a bênção de Moisés sobre esta tribo em Deuteronômio
Rúben [Vejam, Um Filho!]
1) Filho mais velho de Jacó e Léia (ou Lia) (Gn
2) TRIBO de Israel (Nu 1:20-21; 32:1-33; Js
Tribo
substantivo feminino Sociedade humana rudimentarmente organizada.[Antropologia] Grupo das pessoas que descendem do mesmo povo, partilham a mesma língua, têm os mesmos costumes, tradições etc.
Por Extensão Divisão relativamente grande de uma família.
Figurado Grupo de pessoas que partilha interesses, gostos, relações de amizade: ele me entende, é da minha tribo!
História Na Antiguidade, divisão do povo: o povo romano se dividia em tribos.
História As doze tribos do povo de Israel, as correspondentes a cada um dos descendentes de Jacó.
[Biologia] Classificação sistemática e menor que a subfamília.
[Matemática] Agrupamento de subconjuntos cujas operações (complementação e união) são fechadas.
Etimologia (origem da palavra tribo). Do latim tribus.us, "grupo menor entre os romanos.
Tribo
1) Cada um dos grandes grupos dos descendentes dos 12 PATRIARCAS, os filhos de JACÓ, em que se dividia o povo de Israel. A leste do Jordão (TRANSJORDÂNIA) ficaram localizadas as tribos de Rúben, Gade e Manassés do Leste. As outras tribos ficaram do lado oeste do Jordão. A tribo de LEVI não recebeu terras, e a de José se dividiu entre seus filhos Manassés e Efraim (Js 13). V. Mapa AS DOZE TRIBOS.
2) Povo (Mt
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
Γάδ
(G1045)
de origem hebraica 1410
Gade = “tropa”
- sétimo filho do patriarca Jacó, por meio de Zilfa, criada de Lia
δώδεκα
(G1427)
ἐκ
(G1537)
preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep
- de dentro de, de, por, fora de
Ἰουδά
(G2448)
de origem hebraica 3063
Judá = “seja louvado”
quarto filho do patriarca Jacó
tribo que descendeu de Judá
região ocupada pela tribo
cidade da tribo de Judá, supostamente Hebrom, designada aos sacerdotes e localizada na região montanhosa. Lugar de origem de João Batista, de acordo com a tradição judaica
Ῥουβήν
(G4502)
de origem hebraica 7205
Rúben = “olhe! um filho”
- primogênito de Jacó, filho de Lia
σφραγίζω
(G4972)
de 4973; TDNT - 7:939,1127; v
- colocar um selo, marcar com um selo, selar
- por segurança: de Satanás
- pois coisas seladas estão ocultas (como o conteúdo de uma carta), esconder, manter em silêncio, manter em secreto
- para marcar uma pessoa ou coisa
- marcar pela impressão de um selo ou uma sinal
- diz-se que os anjos foram selados por Deus
- a fim de provar, confirmar, ou atestar algo
- confirmar, autenticar, colocar fora de qualquer dúvida
- de um documento escrito
- provar o testemunho de alguém: provar que ele é quem diz ser
φυλή
(G5443)
χιλιάς
(G5505)
de 5507; TDNT - 9:466,1316; n f
- mil, o número um mil