Enciclopédia de Apocalipse 7:5-5

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ap 7: 5

Versão Versículo
ARA da tribo de Judá foram selados doze mil; da tribo de Rúben, doze mil; da tribo de Gade, doze mil;
ARC Da tribo de Judá, havia doze mil assinalados: da tribo de Rubem, doze mil: da tribo de Gade, doze mil:
TB da tribo de Judá foram assinalados doze mil;
BGB ἐκ φυλῆς Ἰούδα δώδεκα χιλιάδες ⸀ἐσφραγισμένοι, ἐκ φυλῆς Ῥουβὴν δώδεκα χιλιάδες, ἐκ φυλῆς Γὰδ δώδεκα χιλιάδες,
BKJ Da tribo de Judá foram selados doze mil. Da tribo de Rúbem, foram selados doze mil. Da tribo de Gade, foram selados doze mil.
LTT  1771 provenientes- de- dentro- da tribo de Judá, havia 12 mil tendo sido selados; provenientes- de- dentro- da tribo de Rúben, 12 mil tendo sido selados; provenientes- de- dentro- da tribo de Gade, 12 mil tendo sido selados;
BJ2 Da tribo de Judá, doze mil foram marcados; da tribo de Rúben, doze mil; da tribo de Gad, doze mil;
VULG Ex tribu Juda duodecim millia signati : ex tribu Ruben duodecim millia signati : ex tribu Gad duodecim millia signati :

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Apocalipse 7:5

Êxodo 1:2 Rúben, Simeão, Levi e Judá;
Números 1:4 Estará convosco de cada tribo um homem que seja cabeça da casa de seus pais.
Números 10:14 Porque, primeiramente, partiu a bandeira do arraial dos filhos de Judá, segundo os seus exércitos; e sobre o seu exército estava Naassom, filho de Aminadabe.
Números 13:4 E estes são os seus nomes: Da tribo de Rúben, Samua, filho de Zacur;
I Coríntios 2:1 E eu, irmãos, quando fui ter convosco, anunciando-vos o testemunho de Deus, não fui com sublimidade de palavras ou de sabedoria.

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 1771

Ap 7:5-8 Mss Alexandrinos/ TC/ bíblias moderninhas acharam que Deus escreveu em estilo reprovável usando repetições desnecessárias, e tomaram a ousadia de "podar" 10 das 12 ocorrências de "SELADOS" (no sentido de "assinalados para serem preservados em segurança", referindo-se aos 144:000 judeus literais, virgens literais)!...


Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

As doze tribos de Israel

AS DOZE TRIBOS
O povo liderado por Josué em seu território recém- conquistado era constituído de doze trios, segundo os doze filhos de Jacó (também chamado de Israel):

Os filhos de Lia: Rúben, Simeão, Levi, Judá, Issacar e Zebulom.
Os filhos de Raquel: José e Benjamim.
Os filhos de Bila, serva de Raquel: Dà e Naftali.
Os filhos de Zilpa, serva de Lia: Gade e Aser.
Pouco antes de falecer, Jacó havia pronunciado uma bênção sobre cada uma das tribos, e Moisés, de modo semelhante, havia abençoado todas as tribos, exceto Simeão. Na verdade, havia treze tribos, pois a de José era dividida em duas tribos que levavam o nome de seus filhos, Efraim e Manassés. Conforme Deus havia prometido a Abraão, Jacó e Moisés os descendentes de Jacó haviam tomado posse da terra e poderiam dividi-la entre si.


AS DUAS TRIBOS E MEIA DO LADO LESTE DO JORDÃO
O livro de losué fornece um "mapa verbal" detalhado dos territórios entregues a cada tribo.' Antes dos israelitas atravessarem o rio Jordão para dar início à conquista de Canaã, as tribos de Rúben e Cade e a meia tribo de Manassés pediram e receberam territórios do lado leste do Jordão. As tribos de Rúben e Cade tomaram para si o antigo reino de Seom, rei dos amorreus, enquanto a meia tribo de Manassés ficou com reino de Ogue, rei de Basá, ao norte.

AS TRIBOS DO LADO OESTE DO JORDÃO
Judá recebeu um território amplo na extremidade sul da terra prometida entre o mar Morto e o mar mediterrâneo, e sua fronteira meridional se estendia do ribeiro do Egito (Wadi el-Arish) até a região ao sul de Cades-Barnéia. A tribo de Efraim e a outra metade da tribo de Manassés receberam terras mais ao norte, entre o Jordão e o Mediterrâneo. Outros sete territórios, em geral menores, foram distribuídos entre as sete tribos restantes pelo lançamento de sortes. O território entregue a Benjamim, interposto entre Judá e Efraim e, em algumas partes, com pouco mais de 10 km de largura, incluía um encrave jebuseu, a cidade conquistada posteriormente por Davi e chamada de Jerusalém. O território de Dá dava continuidade a essa faixa interposta e se estendia até o mar mediterrâneo a oeste. O território de Judá foi considerado extenso demais, de modo que a região ao redor de Berseba foi entregue a Simeão, uma tribo que acabou sendo assimilada por Juda. As tribos restastes receberam terras a norte de Manassés. O território de Aser se estendia ao longo da costa do Mediterrâneo até Sidom, o limite setentrional da terra prometida. Porém, os livros de Josué e Juízes mostram que essas tribos não conseguiram tomar posse de toda a sua herança devido à resistência de vários grupos cananeus na região.

OS LEVITAS E AS "CIDADES DE REFÚGIO"
A tribo de Levi já havia sido separada para o serviço sacerdotal e, portanto, ao invés de herdar um território, os levitas receberam 48 cidades espalhadas por toda a terra prometida e os pastos ao redor desses locais. Seis cidades entregues as levitas foram estabelecidas como "cidades de refúgio". Pessoas que tivessem cometido homicídio acidental (não-intencional) podiam fugir para estas cidades e se proteger de parentes da vítima decididos a vingá-la. Numa época em que as vinganças de sangue desse tipo eram comuns, o estabelecimento das cidades de refúgio constituiu uma medida importante. Os fugitivos podiam aguardar seu julgamento nessas cidades ou permanecer ali até a morte do sumo sacerdote, ocasião em que eram anistiados. As três cidades separadas para esse fim do lado leste do Jordão foram: Bezer, Ramote em Gileade e Golá em Basà. Do lado oeste foram separadas Cades, no território de Naftali, ao norte, Siquém, na região montanhosa de Efrain, e Hebrom, em Judá.

ENCRAVES CANANEUS
Os livros de Josué e Juízes sugerem que várias tribos não tomaram posse de todo seu território. Apesar de Gezer ter sido entregue aos efraimitas, eles não conseguiram expulsar us cananeus que viviam ali.' O texto bíblico também registra a presença de cananeus com carros em Bete-Seà, Megido e no vale de Jezreel. Diante da dificuldade de tomar posse de seu território, parte da tribo de Dà migrou para Laís, ao norte, e capturou esta cidade, mudando seu nome para Dá.° Apesar de ter realizado campanhas militares contra as cidades de Gaza, Asquelom e Ecrom, Judá nunca chegou a tomar posse de toda a sua herança que se estendia até o Mediterrâneo, pois, como as evidências arqueológicas mostram, essa região costeira foi ocupada posteriormente pelos filisteus. Depois da morte de Josué, as tribos de Judá e Simão lutaram contra os cananeus dentro de seus territórios. Os homens de Judá se apropriaram da região montanhosa, mas não conseguiram expulsar os cananeus da planície. Jabim, um rei cananeu da cidade de Hazor, se opôs aos israelitas. Ao que parece, os cananeus possuíam equipamentos militares superiores, como os carros de guerra parcialmente reforçados com ferro. Os encraves cananeus se tornaram espinhos nos olhos e ferrões nas costas dos israelitas, conforme Moisés havia predito.

A terra prometida
dividida entre as doze tribos de Israel Embora áreas extensas tenham sido designadas para as doze tribos, a presença continua dos cananeus mostrou que Israel não foi capaz de tomar posse da região em toda sua extensão.

Um dos "lugares altos" (locais de adoração e sacrificio) dos cananeus em Megido, construido no terceiro milênio a.C.
Um dos "lugares altos" (locais de adoração e sacrificio) dos cananeus em Megido, construido no terceiro milênio a.C.
A terra prometida
A terra prometida

PALESTINA - DISTRITOS GEOPOLÍTICOS

Antes de nos envolvermos numa análise mais aprofundada dos aspectos topográficos naturais da Palestina, é necessário definir e, em poucas palavras, delinear certos termos que as Escrituras usam para designar as várias subdivisões geográficas e/ou geopolíticas da terra. Mas, para isso, será proveitoso introduzir, primeiro, dois vocábulos geográficos modernos que, às vezes, são empregados para designar essa terra: Cisjordânia ("deste lado o lado ocidental do rio Jordão") e Transjordânia ("do outro lado [o lado oriental] do rio Jordão"). Já vimos como, em várias épocas, o rio Jordão serviu de fronteira tanto geográfica quanto política. E, antes de prosseguir, é fundamental entender a natureza temporária dessas subdivisões. As fronteiras de um distrito específico podem ter variado ao longo dos séculos, e não é possível estabelecê-las com precisão em cada período. Esse problema é especialmente agravado quando se tenta determinar as fronteiras de um distrito que existiu durante um longo período da história bíblica, talvez durante mais de um milênio. Além do mais, é necessário levar em conta que uma mesma área geográfica frequentemente tinha nomes diferentes em períodos diferentes.

CISJORDÂNIA
De uma perspectiva geopolítica, pode-se dizer que a Cisiordânia esteve dividida em quatro distritos durante a maior parte da história bíblica. Indo do norte para o sul, essas quatro secções foram: Fenícia, Galileia, Samaria e Judá/Judeia.

FENÍCIA
No Antigo Testamento, a Fenícia é em geral definida como uma área litorânea estreita, que se estendia por cerca de 200 quilômetros, desde o rio el-Kabir até o monte Carmelo, e, no lado oriental, era flanqueada pelas montanhas do Líbano e da Galileia. Na época do Novo Testamento, o monte Carmelo já havia caído nas mãos de monarcas de Tiro,62 de sorte que, para o lado sul, a Fenícia chegava até a planície de Dor. A Fenícia foi o cenário de dois milagres da Bíblia: em Sarepta, Eliseu ressuscitou o filho de uma viúva, o qual havia parado de respirar (1Rs 17:8-24), e, na região de Tiro e Sidom, Jesus curou a filha de uma mulher siro-fenícia (Mc 7:24-30). A Fenícia também recebeu várias das primeiras viagens apostólicas.

GALILEIA
Imediatamente a leste da região sul da Fenícia, ficava o distrito da Galileia, o território mais setentrional que o Israel antigo chegou a ocupar. A área central da Galileia se estendia do rio Litani e da região de Dá, no norte, até o vale de Jezreel, no sul, medindo cerca de 80 quilômetros de norte a sul e uns 40 quilômetros de leste a oeste. Em todas as épocas, o distrito esteve dividido por um estreito vale lateral que acompanhava uma falha geológica que saía de Aco/Ptolemaida, rumava para o leste e chegava até a moderna Rosh Pinna (apenas cerca de 16 quilômetros ao norte do mar da Galileia). Esse vale de Beth Kerem divide a Galileia em duas subdivisões: Alta Galileia e Baixa Galileia.3 A distinção é geográfica e não administrativa. O terreno acidentado e praticamente intransponível da Alta Galileia chega a mais de 1.000 metros de altitude, e parte de sua região central é a mais elevada de toda a Cisiordânia (o iebel Jarmuk fica mais de 1.200 metros acima do nível do mar). Na Baixa Galileia, os cumes ficam abaixo de 600 metros de altura. A maioria das referências à Galileia, inclusive todas as do Novo Testamento, é à Baixa Galileia. Por causa de sua localização no norte, a Galileia talvez fosse mais vulnerável à assimilação cultural e ao domínio militar (Is 9:1; Mt 4:15-16; 2Rs 15:29). Embora a Galileia tenha sido habitada pelas tribos de Naftali, Issacar, Zebulom e talvez parte de Aser durante o período da ocupação, a partir do cativeiro babilônico (1Rs 9:10-14) a sua população gentílica passou a ser majoritária. Por isso, o distrito era suspeito tanto do ponto de vista ideológico (Jo 1:46; cp. 7.41,52) quanto do linguístico (Mt 26:73b). Apesar disso, a Galileia se tornou muito importante, igualmente, para judeus e cristãos. Para os judeus, após a destruição de Jerusalém em 70 d.C., a cidade de Tiberíades se converteu, pouco a pouco, no centro da erudição talmúdica; ali o Sinédrio se reuniu pela última vez e a Mishná foi editada; ali se concentraram as famílias de Ben Asher e Ben Naphtali, da tradição massorética; ali também o venerado Códice Aleppo (a mais antiga e mais completa Bíblia hebraica existente) foi criado e é onde se encontram os túmulos dos sábios judeus Maimônides, rabino Akiva e Johanan ben Zekkai. Para os cristãos, a Galileia foi um centro das atividades de Jesus. Ele passou a infância no pacato vilarejo de Nazaré, baseou seu ministério no importante centro de Cafarnaum e, o que talvez seja o mais interessante, ali realizou a maioria de seus milagres públicos.

SAMARIA
Ao sul da Galileia, fica a terceira subdivisão: Samaria. Anteriormente era conhecida como região montanhosa de Efraim (Is 17:15-19.50; Jz 3:27-4.5; 1Sm 1:1-9.4; 1Rs 4:8-2Rs 5,22) e não deve ser confundida com a região montanhosa de Judá (v. a seguir). Por fim, o distrito de Samaria ganhou esse nome devido à terceira e última capital do Reino do Norte (1Rs 16:24). A região central de Samaria se estendia da borda do vale de Jezreel, rumo ao sul, chegando até as proximidades de uma linha topográfica natural que, saindo de Jericó para o oeste, passava pelo uádi Makkuk e ia até Ofra. A partir dali, a fronteira avancava além de Betel e Bete-Horom Superior, onde começava sua descida até Aijalom (cp. ]s 10.11,12) para, então, terminar na planície Costeira, em frente de Gezer. Assim, a Samaria abrangia uma área aproximada de 65 quilômetros de norte a sul e uns 50 quilômetros de leste a oeste (com base na descrição feita por Josefo, infere-se que a Samaria do Novo Testamento foi ligeiramente reduzida em sua área ao sul) 64 O centro geográfico natural de Samaria era a cidade de Siquém, situada no vale entre o monte Ebal e o monte Gerizim, e adjacente à atual cidade de Nablus. Ali a principal estrada rumo ao norte procedente de Jerusalém (estrada da Serra Central) se conectava com uma estrada secundária (estrada lateral de Efraim), que ligava Samaria tanto ao Mediterrâneo quanto ao rio Jordão. Por isso, não é de surpreender que Siquém tenha testemunhado períodos de ocupação prolongada que remontam a 4000 a.C. Durante boa parte do segundo milênio a.C., Siquém competiu com Jerusalém pela supremacia sobre a Palestina central. Esse local foi o primeiro lugar onde Abraão erigiu um altar e adorou ao Senhor em Canaã (Gn 12:6); onde os ossos de José finalmente encontraram descanso (Is 24:32; cp. Gn 50:25-26: Êx 13.19): onde, pela primeira vez 1srael tentou instituir a monarquia (Iz 9); onde aconteceu a divisão da monarquia unida de Israel (1Rs 12:1-16): onde esteve localizada a primeira capital do reino setentrional de Israel (1Rs 12:25) e onde lesus confrontou uma mulher iunto ao poco (Jo 4:5). Embora ofuscada pela cidade de Samaria durante a maior parte do período da monarquia dividida, a ascendência de Siquém foi reafirmada depois que os assírios deram fim ao Reino do Norte, em 722 a.C. Cativos estrangeiros foram estabelecidos em cidades samaritanas (2Rs 17:24-34). Alguns dos refugiados adotaram vários elementos da fé judaica e, com o tempo, passaram a se considerar judeus (e.g., Ed 4:2). Mas sua tentativa de se tornarem membros da comunidade judaica foi em grande medida repudiada pelos judeus pós-exílicos, o que gerou uma hostilidade religiosa que durou todo o restante do período bíblico (Lc 9:52-53; Jo 4:9-8.48). Assim mesmo, o samaritanismo sobreviveu aos séculos. Um relato medieval localizou em Damasco cerca de 400 samaritanos. Estimativas atuais sobre a população samaritana em Israel vão de 550 a 800 pessoas que, todos os anos, continuam a celebrar a Páscoa no alto do monte Gerizim, o monte sagrado deles (Jo 4:20).

JUDÁ
A quarta principal subdivisão geopolítica da Cisiordânia era Judá, que relatos históricos mais antigos chamavam de região montanhosa de Judá (Js 11:21-15.48; 20.7; 21.11; cp. 2C 21.11; 27.4; Lc 1:65). De acordo com II Reis 23:8, Judá ia de Geba, uma cidade estratégica localizada cerca de 8 quilômetros ao norte de Jerusalém, até tão ao sul quanto Berseba (Zc 14:10). Assim, quando compreendido também no contexto do limite norte de Israel na cidade de Da, isso está de acordo com a fórmula recorrente no Antigo Testamento ("de Da até Berseba"), que denota as fronteiras efetivas da região central de Israel (Jz 20:1-1Sm 3.20 2Sm 3:10-17.11; 24.2,15; 1Rs 4:25). Ainda é possível delinear especificamente a região central de Judá a partir de seu eixo lateral, indo para o leste até a descida abrupta para o deserto de Judá (Jesimom [Nm 21:20; cp. 1Sm 26:1 - Haquila, em frente de Jesimom]) e para o oeste até a descida íngreme e rochosa que termina num valado estreito que a separa da Sefelá (v. a seguir). A região central de ludá media não mais de 80 quilômetros de norte a sul e apenas uns 30 quilômetros de leste a oeste. Só raramente Judá atraiu o interesse dos construtores de impérios, pois era um território bem pequeno, em grande parte constituído de amplas áreas de terra incultivável, que ficava bastante isolado das rotas internacionais e nunca experimentou prosperidade material independente. Um estudioso descreveu Judá como uma terra isolada que promovia um estilo de vida pastoril e era o ambiente para fortalezas, altares e vilarejos.

IDUMEIA
Além das quatro principais entidades geopolíticas da Cisjordânia, a província da Idumeia desempenhou um papel secundário na política do período pós-exílico e do Novo Testamento. Idumeia é o nome grego aplicado especificamente a refugiados edomitas que fugiram para o noroeste para evitar a crescente pressão feita por seus vizinhos nabateus. Embora oscilasse bastante, ora separado da Judeia, ora a ela reanexado, o território idumeu chegou a cobrir a região que vai de Bete-Zur, perto de Hebrom, até Berseba, sua extremidade sul, e do mar Morto até os limites da planície da Filístia. Por fim, governantes macabeus subjugaram a Idumeia. Um deles (Alexandre laneu) nomeou Antipatro, um chefe local, para governar a região. É irônico que Herodes, o Grande, no devido tempo descendesse de Antípatro. Na condição de "rei dos judeus" (Mt 2:1), Herodes não se dispôs muito a descentralizar sua autoridade.

TRANSJORDÂNIA
A Transjordânia do Antigo Testamento é constituída de cinco entidades geopolíticas. Do norte para o sul, elas são. Basa, Gileade, Mishor, Moabe e Edom. O termo "Transjordânia" define especificamente a área que vai do monte Hermom até o golfo de Ácaba (cerca de 400 quilômetros de distância) e do vale do Jordão até as margens do deserto Oriental (entre 50 e 130 quilômetros). A natureza geopolítica dessa região é, na realidade, muito mais complicada do que a da vizinha Cisjordánia. Tentar, numa única análise, tratar da Transiordânia tanto do Antigo quanto do Novo Testamento é possível apenas em parte e, com certeza, trata-se de uma tarefa suscetível a imprecisão. Mas também aqui o propósito básico é fornecer a localização aproximada de entidades geopolíticas mencionadas nas Escrituras.

BASÃ
Basà significa "terra frutífera/plana" (Js 9:10-1Rs 4.13; 2Rs 10:33) e é o nome do território que as forças de Israel tomaram do controle de Ogue (Nm 21:33-35). Incluía 60 cidades muradas (Dt 3:4-5) e foi designado para Manassés Oriental (Dt 3:13). Do norte para o sul, Basa se estendia por aproximadamente 55 quilômetros, do monte Hermom (Js 12:45) até o rio Yarmuk,67 e, para o leste, chegava até Quente (Nm 32:42) e Salca (Dt 3:10), cidades situadas no monte Haura. Na época do Novo Testamento, a região ao norte do Yarmuk consistia basicamente nas províncias que formavam a tetrarquia de Herodes Filipe, filho de Herodes, o Grande.

GILEADE
A segunda entidade básica da Transjordânia é Gileade. Embora pareça que a Bíblia às vezes empregue essa palavra num sentido genérico, referindo-se a toda a Transiordânia ocupada (Dt 34:1-4; Js 22:9), a entidade geopolítica Gileade designa especificamente o domo elevado, montanhoso e ovalado que, do ponto de vista topográfico, é uma extensão oriental da elevação de Samaria (Jz 10:4-1Sm 13 7:25m 2.9; 2Rs 10:33). Esse domo começa a se elevar a apenas uns poucos quilômetros ao sul do Yarmuk e se estende na direção sul, chegando aproximadamente até o uádi Husban. que deságua no Jordão em frente a Jericó.
Longitudinalmente, o domo de Gileade era dividido por um desfiladeiro profundo, escavado pelo rio Jaboque, que separou Gileade em duas metades (cp. Js 12:5-13.31, a metade norte; Dt 3:12; Is 12:2, a metade sul). Na fronteira oriental, é possível delimitar Gileade apenas negativamente: não incluía a terra de Amom (Nm 21:23-24; Jz 11:13; cp. 1Sm 11:1-4), de modo que, em seu quadrante sudeste, não alcançava o deserto Oriental.
Em contraste com o significado do nome de seus vizinhos ao norte (Basa significa "terra plana") e ao sul (Mishor significa "planalto/chapada*), o provável significado do nome Gileade (terra acidentada") pode ajudar a esclarecer suas fronteiras.
Assim delineada, a região montanhosa de Gileade (Gn 31:21-23,25; Dt 3:12) cobria uma área de aproximadamente 55 quilômetros de norte a sul e não mais de uns 50 quilômetros de leste a oeste. Quase todo o norte de Gileade se tornou parte da herança de Manassés Oriental, ao passo que o sul foi entregue à tribo de Gade . A totalidade do domo foi de fato colonizada por Israel, provavelmente porque a altitude elevada permitia chover o suficiente para criar condições para um pouco de florestamento, agricultura e criação de animais (2Sm 18:6; Nm 32:1-4, 16,26; Js 22:8). Embora não saibamos sua exata natureza, o "bálsamo de Gileade", que tinha propriedades medicinais, era muito valorizado na Antiguidade (Jr 8:22-46.11; cp. Gn 37:25). Muitas cidades gregas que haviam sido estabelecidas durante o período alexandrino formaram um núcleo transjordaniano de oposição (em grande parte malsucedida) à independência judaica obtida pelos asmoneus. Mas, quando as legiões de Pompeu deram fim ao domínio asmoneu, muitas daquelas cidades foram devolvidas a seus compatriotas helênicos. Em alguns casos, certas cidades consideraram necessário constituir ligas para proteção mútua contra os vizinhos não gregos, assim como também estavam unidas em termos econômicos e sociais. Uma dessas confederações, conhecida como Decápolis ("dez cidades"), era constituída de localidades situadas principalmente ao longo das estradas comerciais do centro e do norte da Transiordânia.
Esse grupo é mencionado tanto na Bíblia (Mt 4:25: Mc 5:20-7.
31) quanto em fontes clássicas. No período do Novo Testamento, as cidades provavelmente incluíam, do norte para o sul, Damasco, Rafana, Canata, Hipos, Gadara, Citópolis, Pela, Diom, Gerasa e Filadélfia? Embora o propósito de uma confederação helenística assim tão pouco estruturada se choque com qualquer tentativa de definir fronteiras geográficas claras, é possível concluir que a região central da Decápolis se estendia transversalmente à região montanhosa de Gileade.

MISHOR
Ao sul da Gileade do Antigo Testamento, ficava o Mishor ("planalto", p. ex., Dt 3:10-4.43; Js 20:8), que se estendia por cerca de 40 quilômetros, desde Hesbom (Is 13:10) e Medeba (Is 13:16), no norte, até as cidades de Aroer (Is 13:9) e Dibom (Jr 48:22), situadas no sul, logo ao norte do cânion do Arnom e perto da Estrada Real. Outras cidades localizadas no Mishor eram Nebo (Ir 48.22). Sitim (onde os israelitas tiveram relações sexuais ilícitas com mulheres moabitas INm 25:1s.|).
Bete-Peor (perto de onde Moisés foi sepultado [Is 13:20; Dt 34:6] e onde Balaão pronunciou suas bêncãos desfavoráveis [Nm 22:41-23.13,141) e Bezer, uma das cidades israelitas de refúgio (Dt 4:43). O Mishor se tornou a heranca da tribo de Rúben. No entanto, como do ponto de vista geográfico o Mishor ficava a meio caminho entre a região central de Israel e a região central de Moabe, a luta para controlá-lo teve início ainda no período dos juízes (Jz 3:12-30, implícito). prosseguindo na época da monarquia unida (1Sm 14:47;25m 8.2,12) e chegando até os dias de Acabe e do rei moabita Messa. Mas, no pensamento dos profetas, o controle israelita da região do Mishor havia sido cedido aos mobitas (Is 15:1-9; 16.8,9; Jr 48:1-5,21-25,34-36,45-47; Ez 25:8-11). E provável que esse vaivém político ajude a explicar por que, apesar de descenderem do primogênito de Jacó (Gn 29:32-49.3,4), os rubenitas aparentemente foram incapazes de desempenhar um papel importante na história posterior de Israel.

MOABE/PEREIA
O planalto mais elevado que, partindo do Arnom, estendia-se para o sul, chegando até o ribeiro de Zerede, era a região mais importante e central do território moabita, tendo como capital a cidade de Quir-Haresete (2Rs 3:25; Is 16:7; cp. Nm 22:36; Is 15:1 ['Quir de Moabe", que é a forma encontrada na ARA, significa "cidade de Moabe"|). Durante o período do Novo Testamento, o distrito da Pereia? ocupava a região ocidental daquilo que havia sido o Mishor e Moabe. O historiador Josefo escreveu que, no norte, o distrito de Pereia chegava até a cidade de Pela e, no sul, até Maqueronte (uma cidade-fortaleza de onde se avistava o mar Morto e onde Herodes Antipas decapitou João Batista). Além disso, Josefo relata que Pereia começava no rio Jordão e ia para o leste, chegando até Filadélfia, e informa que a capital da Pereia era Gadara (T. Gadur, que não se deve confundir com a Gadara da Decápolis [Umm Qeis]) 73 Causam perplexidade as fronteiras norte e leste informadas por Josefo, pois tanto Pela quanto Filadélfia faziam parte da região da Decápolis. Talvez sua descrição signifique que as fronteiras das cidades-estados de Pela e Filadélfia encostavam na Pereia. De qualquer maneira, os geógrafos bíblicos justificadamente seguem critérios arqueológicos e topográficos, estabelecendo a fronteira oriental basicamente numa linha norte-sul que começa no norte, nas vizinhanças do jebel Munif, no alto Arnom. Parece que, dali, a fronteira norte acompanhou os contornos a jusante do uádi Yabis até sua foz no rio Jordão, em frente a Enom.

EDOM
O último distrito transiordaniano a ser listado é Edom, às vezes conhecido como Seir (Gn 32:3; Nm 24:18: Jz. 5.4; Is 21:11) ou monte Seir (Gn 14:6; Dt 1:2-2.5). Edom designa a terra e o reino situados no alto da estreita e longa cadeia de montanhas imponentes que, partindo do ribeiro de Zerede, dirige-se para o sul, quase até o golfo de Ácaba. No entanto, as terras centrais de Edom, saindo do ribeiro de Zerede, estendiam-se para o sul por cerca de 110 quilômetros até um planalto de onde se avista o uádi Hasma, parte de uma enorme dissecação no solo recoberta de areia, a qual se estendia na direção sudeste e era a porta de entrada para o sul da Arábia. A maioria dos cumes de Edom ultrapassa os 1:200 metros acima do nível do mar e, em mais da metade de sua extensão longitudinal, o terreno elevado fica acima dos 1:500 metros. E esse cenário assustador ficava claramente limitado, a oeste, pela Arabá e, a leste, pelas planícies do deserto Oriental. O resultado é que Edom propriamente dito media apenas 16 a 24 quilômetros num eixo leste-oeste, tendo, ao longo da serra altaneira, uma série de fortalezas e cidades que basicamente acompanhavam a Estrada Real. A combinação de fortificações tanto naturais quanto feitas pelo homem tornava Edom uma barreira intransponível para tráfego lateral. Cerca de 40 quilômetros ao sul de Zerede, uma falha geológica criou um cánion que, partindo da A rabá, abre-se em leque para o leste por mais ou menos 14 quilômetros. No fim desse uádi notável, ficava a antiga Punom, um centro importante de mineração de cobre e onde, de acordo com a Biblia (Nm 33:42), os israelitas acamparam durante a viagem de Cades-Barneia para as planícies de Moabe. Moisés solicitou ao rei de Edom permissão para que Israel atravessasse o território edomita para chegar à Estrada Real (Nm 20:14-21). Mas o rei rejeitou o pedido, o que exigiu que o grupo israelita vigiasse cerca de 160 quilômetros a mais por terreno árido e num calor escaldante, apenas para desviar de Edom (Dt2.1-8).
Sem dúvida, essa derrota psicológica foi relacionada com o incidente das "serpentes ardentes" (Nm 21:4-9; 33:42-49), em que Moisés foi forçado a erguer uma serpente de cobre nesse deserto. Com base no contexto geográfico, é possível entender por que a recusa do rei edomita não foi desafiada, apesar de ser improvável que os edomitas fossem numericamente superiores aos israelitas. Os penhascos imensos e as gargantas íngremes de Edom, mesmo nas encostas menos escarpadas do desfiladeiro de Punom, eram um alvo inacessível que, por capricho edomita, continuaria em esplêndido isolamento (Ob3). Situado junto às montanhas edomitas ocidentais e cerca de 32 quilômetros ao sul de Punom, há um cânion que se parece com uma cratera e contém as impressionantes ruínas de Petra, a fabulosa capital do Reino Nabateu, mais tarde ocupada pelos romanos.? Embora não se saiba quais foram seus ancestrais, os nabateus vieram a ocupar Edom no terceiro século a.C. e, já no primeiro século a.C., sua influência era sentida desde Damasco até Gaza e também até o interior da Arábia. Boa parte de seu poder era resultado do controle que exerciam sobre parte de uma lucrativa rede comercial que, àquela época, estendia-se do interior da atual Arábia Saudita até o Mediterrâneo Ocidental Chegava-se a Petra através de um estreito corredor de cerca de 1.600 metros, flanqueado em ambos os lados por elevados penhascos perpendiculares que, em alguns lugares, quase se tocavam. A bacia onde se situava a cidade propriamente dita era cercada de desfiladeiros de arenito, nos quais foram escavados estruturas e túmulos daquilo que, na Antiguidade, foi uma cidade de grande riqueza.
Por cerca de 65 quilômetros para o sul a partir da região central de Edom, descendo do uádi Hasma para o uádi Yutm, próximo ao golfo de Ácaba, fica uma cadeia bem estreita de intransitáveis montanhas de granito. Essas montanhas de Midia elevam-se a alturas que chegam perto de 1.750 metros acima do nível do mar. Nessa região, vestígios arqueológicos revelam uma cultura totalmente distinta de sua contraparte palestina e que é, às vezes, descrita como midianita. É nesta "cultura midianita que alguns estudiosos acreditam que Moisés talvez tenha se refugiado quando fugiu do faraó e ali serviu a seu sogro, um sacerdote de Midia (Ex 2:15-17:3.1).

Distritos do Antigo Testamento
Distritos do Antigo Testamento
Distritos do Novo Testamento
Distritos do Novo Testamento

OS PATRIARCAS: AS EVIDÊNCIAS BÍBLICAS

Início do segundo milênio a.C.

UM CONTEXTO CRONOLÓGICO

Gênesis 12:50 trata da relação de Deus com um homem, Abraão, e seus descendentes: Isaque, Jacó (Israel) e seus doze filhos, dos quais José é o mais destacado. É difícil situar os "patriarcas", como costumam ser chamados, num período histórico exato. Para isso, é preciso considerar, em grande medida, a data fornecida para um acontecimento posterior da história bíblica, a saber, o êxodo, para o qual são definidas duas datas (como veremos em detalhes mais adiante).
Uma das datas para o êxodo é 1447 a.C.' Considerando-se que os israelitas permaneceram no Egito durante 430 anos, pode-se concluir que Jacó e seus filhos chegaram ao Egito em 1877 a.C. Assim, Abraão deve ter nascido na metade do século XXII a.C.
A outra data para o êxodo é c. 1270 a.C. Aceitando-se os mesmos dados mencionados acima, Abraão deve ter nascido por volta de 2000 a.C.
Alguns estudiosos também consideram que a estadia de Israel no Egito foi mais curta e situam os patriarcas num período posterior (mais próximo de nossa época), entre os séculos 20 e XVI a.C., a Média Idade do Bronze II.

ABRÃO VIAJA DE UR PARA HARÀ Tera, o pai de Abrão (como ele era conhecido naquele tempo), deixou "Ur dos caldeus"* e se assentou em Harà, na fronteira norte da Mesopotâmia, 32 km a sudeste da atual cidade turca de Urfa. Para alguns, Ur e Urfa se referem ao mesmo lugar, mas, nesse caso, Abrão teria voltado pelo mesmo caminho de onde veio antes de partir para Canaâ. Na verdade, a designação "Ur dos caldeus" resolve a questão. Os caldeus foram um povo que viveu no sul do Iraque do final do segundo milênio em diante.
Assim, Ur dos caldeus deve ser identificada com a cidade famosa de Ur, no sul do Iraque, conhecida hoje como Tell el- Muqayyar. Ur era um dos centros de uma civilização sofisticada vários séculos antes de Abraão, como indicam o Cemitério Real de Ur e o zigurate (templo em forma de torre) de Ur-Nammu, datados respectivamente de c. 2500 a.C. e 2113-2096 a.C.

ABRÃO VIAJA DE CANAÁ PARA O EGITO

Quando Abrão estava com cerca de 75 anos de idade, ele respondeu ao chamado de Deus para deixar seu país, seu povo e a casa de seu pai e se dirigir à terra que o Senhor lhe mostraria.* Abrão foi para Canaã, a terra prometida, mas uma grave escassez de alimento o levou a buscar refúgio no Egito. Lá, sua esposa Sarai (chamada posteriormente de Sara) chamou a atenção do Faraó.

EM CANAÃ

Ao voltar a Canaã, Abrão se tornou extremamente rico em rebanhos, prata e ouro. Tinha tantos rebanhos que precisou se separar de seu sobrinho, Ló, o qual escolheu armar suas tendas próximo a Sodoma, cujos habitantes eram conhecidos por sua grande perversidade. De acordo com Gênesis 19:24-25, "fez o Senhor chover enxofre e fogo, da parte do Senhor, sobre Sodoma e Gomorra. E subverteu aquelas cidades, e toda a campina". Não há dúvidas que Sodoma e Gomorra ficavam próximas, ou talvez debaixo, do atual mar Morto, mas é impossível determinar a localização exata das duas cidades proporção extraordinária de sal (25 por cento) do mar Morto pode ser evidência dessa calamidade.
Abrão (Pai exaltado) se tornaria Abraão (Pai de muitos)." ¡ Agar, a serva de Sara, lhe deu à luz Ismael e a própria Sara lhe deu à luz Isaque (o filho da promessa).° Quando Sara faleceu em Quiriate-Arba (atual Hebrom), Abraão comprou de Efrom, o heteu, um campo com uma caverna e ali sepultou a esposa. Posteriormente, Abraão, seu filho Isaque, Rebeca, esposa de Isaque, seu filho Jacó e Lia, a esposa de Jacó, também foram sepultados nesse local.
Isaque reabriu os poços que haviam sido cavados por Abraão no vale de Gerar e, de acordo com João 4:5-6, Jacó cavou um poço em Sicar, próximo a Siquém.
Fica evidente que os patriarcas eram homens de grande riqueza e influência em Canaã. Abrão tinha trezentos e dezoito "homens dos mais capazes" à sua disposição.' Aliás, a expressão "homens dos mais capazes" é bastante antiga, pois também aparece em textos egípcios de execração (maldição) do final do século XIX a.C. Os patriarcas se casaram com parentas: Isaque se casou com Rebeca, sobrinha neta de seu pai, e Jacó se casou com suas primas Lia e Raquel. Essas três mulheres eram da região de Harã, também chamada Harâ- Naharaim e Pada-Arã.

 

 

Por Paul Lawrence


Árvore genealógica dos patriarcas
Árvore genealógica dos patriarcas
Viagem de Abraão: Saiu de Ur, no sul do Iraque em direção a Harã.
Viagem de Abraão: Saiu de Ur, no sul do Iraque em direção a Harã.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

GADE

Atualmente: JORDÂNIA
Gade – Tribo de Israel
Mapa Bíblico de GADE


JUDÁ

O Reino de Judá limitava-se ao norte com o Reino de Israel, a oeste com a inquieta região costeira da Filístia, ao sul com o deserto de Neguev, e a leste com o rio Jordão, o mar Morto e o Reino de Moabe. Sua capital era Jerusalém.
Mapa Bíblico de JUDÁ



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Apocalipse Capítulo 7 do versículo 1 até o 17
Interlúdio: Os Servos de Deus São Selados (7:1-17)

O capítulo 7 forma um tipo de interlúdio entre o sexto e o sétimo selos. A abertura do sétimo selo (8,1) revela as sete trombetas. Assim, essas duas séries de sete estão interligadas.
Este capítulo divide-se naturalmente em duas partes, como é indicado pela frase E, depois destas coisas, vi nos versículos 1:9-570 que João viu foi a Igreja Militante na terra (vv. 1-8) e a Igreja Triunfante no céu (vv. 9-17).

a) Os cento e quarenta e quatro mil são selados (7:1-8). João viu quatro anjos que estavam sobre os quatro cantos da terra, retendo os quatro ventos da terra, para que nenhum vento soprasse sobre a terra, nem sobre o mar, nem contra árvore alguma (1). Os julgamentos de Deus precisavam ser retidos por um período. Cada um dos quatro anjos estava parado em um dos quatro cantos da terra -significando as quatro direções da bússola — retendo (segurando firme, mantendo sob controle) os quatro ventos da terra, simbolizando os julgamentos que estavam prestes a ocorrer. Nenhum furacão deveria varrer a terra ou o mar, nem derrubar árvore alguma.

João então viu outro anjo subir da banda do sol nascente (2) — literalmente "que subia do nascente do sol" (ARA). Ele tinha o selo do Deus vivo. O selo "é aqui o anel de sinete [...] que o monarca Oriental usa para dar validade a documentos oficiais ou para marcar sua propriedade".' Paulo usa essa figura diversas vezes (2 Co 1.22; Ef 1:13-4.30). Talvez o paralelo mais próximo no Novo Testamento seja II Timóteo 2:19: "Todavia, o fundamento de Deus fica firme, tendo este selo: O Senhor conhece os que são seus". O simbolismo aqui em Apocalipse está provavelmente relacionado com o texto de Ezequiel 9:3-4, em que um homem vestido de linho e levando um tinteiro de escrivão recebe a ordem de marcar um sinal na testa de todos os justos em Jerusalém. Aqueles que não tinham essa marca deveriam ser mortos.

Os quatro anjos foram advertidos: Não danifiqueis a terra, nem o mar, nem as árvores, até que hajamos assinalado na testa os servos do nosso Deus (3). O uso de nosso Deus sublinha o fato de que tanto santos quanto anjos servem o mesmo Senhor.

O número selado era cento e quarenta e quatro mil de todas as tribos dos filhos de Israel (4). Mas o que representam exatamente os cento e quarenta e quatro mil? Essa é uma pergunta que tem recebido inúmeras respostas. Alguns entendem que o número indica o remanescente eleito de Israel (cf. Rm 11:5). Outros acham que se trata dos cristãos judeus. A figura cento e quarenta e quatro mil não deve ser tomada literal-mente, mas simbolicamente. Ela representa aqueles que "foram comprados como primícias para Deus e para o Cordeiro" (14.4). O número (12 x 12 x 1,000) significa uma multidão grande e completa. Provavelmente, o melhor ponto de vista seja aquele que diz que os cento e quarenta e quatro mil representam "todos os fiéis"." Esse parece ser o caso pela descrição dos cento e quarenta e quatro mil em Ap 14:1-5.

Na lista das doze tribos (vv. 5-8) aparece um problema: Por que Dã é omitida? Em diversas listas do Antigo Testamento (Nm 1:5-15, 20-43; 13 4:15) o nome de Levi é deixa-do fora — "Mas os levitas, segundo a tribo de seus pais, não foram contados entre eles" (Nm 1:47). Isso ocorria porque eles eram separados para um serviço sagrado especial. Para que o número continuasse sendo doze, a tribo de José era dividida em duas tribos, Efraim e Manassés. Eles são mencionados separadamente aqui, em que José (8) está no lugar de Efraim. Levi (7) é incluído.

Isso continua deixando em aberto a questão da omissão de Dã. Essa tribo está fal-tando nas listas genealógicas de I Crônicas 2:3-8.40. O mesmo ocorre com Zebulom, por alguma razão desconhecida.

Foi sugerido que Dã é deixado fora porque essa era a primeira tribo a enveredar pelo caminho da idolatria (Jz 18). Os antigos escritos rabínicos ressaltam a apostasia de Dã. O Testamento dos Doze Patriarcas (uma obra pseudepigráfica) sugere uma aliança entre Dã e Belial.

Duesterdieck diz: "O simples motivo de a tribo de Dã não ser citada está no fato de que ela já tinha sido extinta muito antes do tempo de João".' Mas, evidentemente, o mesmo ocorreu com as outras dez tribos do norte.

A explicação mais antiga, endossada amplamente pelos antigos Pais da igreja, foi primeiro oferecida por Irineu (segundo século). Ele entendia que Dã foi omitida porque o Anticristo deveria emergir dessa tribo (cf. Jr 8:16). Charles insiste que "essa tradição da origem do Anticristo é pré-cristã e judaica".61

A ordem das tribos conforme relacionadas aqui, tem evocado considerável discussão. Depois de mencionar Judá e Manassés, Charles afirma: "As tribos restantes são relaciona-das em ordem completamente ininteligível".62 Swete apresenta uma explicação mais lógi-ca: "A ordem apocalíptica começa com a tribo da qual Cristo veio [...] e então continua para a tribo do filho primogênito de Jacó, que encabeça a maioria das listas do AT. Em seguida vêm as tribos localizadas no Norte, interrompidas pela menção de Simeão e Levi, que em outras listas geralmente seguem Rúben ou Judá; enquanto as tribos de José e Benjamim são mencionadas por último".' Ele acrescenta: "Essa organização parece ter sido sugerida em parte pela ordem de nascimento dos patriarcas e em parte pela situação geográfica das tribos".' J. B. Smith traz uma apresentação lógica ao colocar os nomes em pares, em vez de em triplas como são encontradas na versificação das nossas Bíblias.

b) A multidão dos redimidos (7:9-17). João viu uma multidão, a qual ninguém podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas (9) parada diante do trono no céu. Às vezes, somos tentados a sentir que somente algumas pessoas estão servindo o Senhor. Mas o total de redimidos de todos os tempos e todas as nações é uma multidão incontável.

Eles trajam vestes brancas — símbolo de pureza e vitória — e levam palmas nas suas mãos, como fez a multidão alegre na entrada triunfal de Jesus em Jerusalém (Jo 12:13). Swete habilmente observa: "A cena de Apocalipse 7:9ss. antecipa a condição final da humanidade redimida. Semelhantemente à Transfiguração antes da Paixão, ela pre-para o vidente a enfrentar o mal que está por vir"."

A multidão dos redimidos clama: Salvação ao nosso Deus, que está assentado no trono, e ao Cordeiro (10). Aqui, como ocorre com freqüência no Novo Testamento, Cristo é adorado junto com o Pai. Todos os anjos, os vinte e quatro anciãos, e as qua-tro criaturas viventes se unem na adoração (v. 11). O relato do louvor (v. 12) é sétuplo, como em 5.12 (veja os comentários ali). Cada um dos sete itens leva o artigo definido no texto grego, enfatizando-os individualmente.

Um dos anciãos (13) ofereceu-se para explicar a visão a João (cf. 5.5). Ele primeiro fez uma pergunta dupla acerca daqueles que estavam trajando vestes brancas: quem são e de onde vieram? João respondeu: Senhor, tu sabes (14) — literalmente: "tu tens conhecimento" (tempo perfeito). Então vem a explicação: Estes são os que vieram de grande tribulação — literalmente: "Estes são os que estão vindo de grande tribula-ção". Essa frase tem levado ao nome "A Grande Tribulação", por um breve período (três anos e meio ou sete anos), no fim dos tempos. Muitas vezes fala-se que a referência aqui é aos chamados "santos da tribulação" que são salvos durante a Grande Tribulação. Em certo sentido, todos os cristãos precisam passar "por muitas tribulações" (At 14:22). Mas, no fim dos tempos haverá um período de muita aflição que bem poderia ser entendido como a Grande Tribulação (cf. Dn 12:1). Essa continua sendo uma pergunta aberta, se, de fato, a referência aqui deveria ser restrita aos santos desse breve período.

Os redimidos são descritos como aqueles que lavaram as suas vestes e as bran-quearam no sangue do Cordeiro. A idéia das vestes serem literalmente lavadas para se tornarem brancas no sangue é paradoxal. Mas essa não é uma linguagem literal. Toda a história da salvação é um paradoxo, em que muitos intelectuais sofis-ticados têm tropeçado. O fato continua o mesmo: a única forma de salvação é aceitar humildemente a expiação provida pelo Filho de Deus, que derramou o seu sangue para todos os pecadores.

Somente os lavados pelo sangue podem ficar diante do trono de Deus (15) e des-frutar da sua presença para sempre. Eles o servem de dia e de noite no seu templo. O céu é um lugar de descanso, mas não de preguiça ou inatividade. Templo não é hieron, usado para o tempo em Jerusalém, mas naos, "santuário". No antigo Tabernáculo e no Templo posterior somente os sacerdotes e levitas podiam entrar no santuário. Mas agora todos os crentes são sacerdotes e podem servir no santuário. Swete observa: "O 'templo' é aqui a Presença divina, compreendida e desfrutada"." Ele faz essa aplicação prática para o presente: "Mas a visão de adoração incessante é compreendida somente quando a vida em si é entendida como um serviço. A consagração de toda vida para o serviço de Deus é um alvo para o qual nossa adoração presente aponta".68 Na última frase do versículo 15 ele comenta: "O serviço perpétuo encontrará seu estímulo e sua recompensa na visão perpétua daquele que é servido".'

O Eterno, que está assentado sobre o trono, os cobrirá com a sua sombra. O verbo é skenosei — literalmente, "estenderá a tenda ou tabernáculo". Somente João usa essa palavra. Apocalipse 21:3 é semelhante à declaração empregada aqui. Em João 1:14 o termo é usado para a Encarnação: "E o verbo se fez carne e habitou entre nós". A vinda de Cristo para a terra preparou o caminho para todos que aceitassem a sua salvação e desfrutassem da presença de Deus para sempre no céu. Assim, essa parte da frase pode ser traduzida da seguinte forma: "E aquele que está assentado no trono estenderá sobre eles o seu tabernáculo" (NVI).

A bem-aventurança dos redimidos é descrita mais adiante da seguinte maneira: Nunca mais terão fome, nunca mais terão sede; nem sol nem calma alguma cairá sobre eles (16). A linguagem desse versículo e uma boa parte do próximo versículo são tomadas por empréstimo de Isaías 49:10: "Nunca terão fome nem sede, nem a calma nem o sol os afligirão, porque o que se compadece deles os guiará e os levará mansamen-te aos mananciais das águas". E, assim, nós lemos: porque o Cordeiro que está no meio do trono os apascentará e lhes servirá de guia para as fontes das águas da vida (17). Há uma reflexão aqui não só de Isaías 40:11 e Ezequiel 34:23, mas também do amado Salmo 23. Somente Cristo é a Água da Vida (cf. Jo 4:14).

O capítulo termina com a bela promessa: e Deus limpará de seus olhos toda lágrima. Isso é repetido em 21.4. Swete observa: "Na verdade, todo o episódio de 7:9-17 tem eco nos últimos dois capítulos do livro, onde o clímax aqui introduzido é descrito de forma mais completa"."

Os capítulos 6:7 apresentam contrastes marcantes. Richardson observa: "O sexto capítulo conclui com uma pergunta: 'quem poderá subsistir?' O capítulo sete dá a respos-ta".' São os salvos e selados pelo sangue de Cristo. Da combinação encontrada no capítu-lo 7 ele diz: "Vitória e alegria por meio de luta e tribulação é a mensagem desse livro".'"


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Apocalipse Capítulo 7 do versículo 1 até o 17
*

7.1-17 O anúncio do sétimo selo é dramaticamente adiado enquanto os santos recebem certeza que Deus os conhece e protege em meio às calamidades retratadas no cap. 6.

* 7.3 selarmos. Os fiéis são selados como sinal de proteção e propriedade (9.4; 14.1; Ez 9:4).

* 7.4-8 A equilibrada numeração sugere que “doze” é número simbólico da totalidade do povo de Deus. A antiga associação da tribo de Dã com idolatria (Jz 18) pode explicar sua omissão desta lista (21.8; 22.15). Alguns acreditam que os 144:000 aqui incluem somente crentes judeus. Mas “os servos do nosso Deus” no v. 3 devem incluir igualmente santos gentios. O status igual de gentios e judeus nas sete igrejas (Ef 2:11-22) e as promessas associadas aos 144:000 (9.4; 14:1-5) confirmam isso. De acordo com os vs. 1-8, os santos são individualmente conhecidos por Deus e nenhum deles escapa do seu cuidado (Mt 10:30); de acordo com os vs. 9-17, nenhum ser humano pode contar a totalidade deles.

*

7.14 grande tribulação. Muitos identificam a “grande tribulação” com um período final de perseguição, pouco antes da segunda vinda. Mas tribulações acontecem para cristãos em toda era da igreja, assim que todo o tempo também pode ser caracterizado como um tempo de tribulação (2Ts 1:5,6; 2Tm 3.1,12). O propósito da passagem era confortar os cristãos do primeiro século bem como aqueles que enfrentarão a crise final. Ver nota em 11.2.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Apocalipse Capítulo 7 do versículo 1 até o 17
7.1ss Se tem aberto o sexto selo e o povo da terra tentou ocultar-se de Deus, dizendo: "Quem poderá sustentar-se em pé?" (6.12-17). Quando toda esperança parece perdida, quatro anjos detêm os quatro ventos do julgamento até que o povo de Deus seja marcado como dele. Solo então Deus abrirá o sétimo selo (8.1).

7.2 Um selo sobre um cilindro ou documento identifica e protege seu conteúdo. Deus põe seu grande selo sobre seus seguidores, identificando-os como deles e garantindo o amparo de suas almas. Isso mostra quão valiosos somos para O. Nosso corpo pode ser ferido, mutilado ou inclusive destruído, mas nada poderá danificar nossa alma quando fomos selados Por Deus. Veja-se Ef 1:13 referente ao selo do Espírito Santo.

7:3 O selo de Deus posto na frente de seus servos é exatamente o oposto à marca da besta explicada em 13.16. Estas duas marcas se localizam às pessoas em duas categorias diferentes: os que pertencem a Deus e os que pertencem a Satanás.

7.4-8 O número 144,000 é 12 x 12 x 1,000, o que simboliza totalidade: todos os seguidores de Deus serão levados ao a salvo; nenhum será passado por cima nem esquecido. Deus sela a estes crentes, já seja retirando os da terra (isto se conhece como o arrebatamento) ou lhes dando fortaleça e valor especiais para passar por esse tempo de grande perseguição. Embora muitos crentes devem sofrer a perseguição, o selo não necessariamente garante amparo de dano físico -muitos morrerão (veja-se 6.11)- mas Deus os protegerá de dano espiritual. Sem que importe o que aconteça, receberão sua recompensa de vida eterna. Seu destino está assegurado. Estes crentes não se separarão de Deus nem sequer quando tiverem que suportar perseguição intensa. Não diz que 144,000 pessoas serão seladas antes que venha a perseguição, mas sim quando começar, podemos saber que os fiéis foram selados (marcados Por Deus) e permanecerão fiéis ao até o fim.

7.4-8 Esta é uma lista diferente das que mencionam as doze tribos no Antigo Testamento, porque esta é uma lista simbólica dos verdadeiros seguidores de Deus. (1) Ao Judá lhe menciona primeiro porque é tanto a tribo do Davi como do Jesucristo o Messías (Gn 49:8-12; Mt 1:1). (2) Leví não tinha atribuição tribal devido à tarefa para Deus dos levita no templo (Dt 18:1), mas aqui à tribo lhe deu um lugar como recompensa a sua fidelidade. (3) Não se menciona a Dão porque lhe reconhece por sua rebeldia e idolatria, características inaceitáveis nos seguidores de Deus (Gn 49:17). (4) As duas tribos que representam ao José (pelo general chamadas Efraín e Manasés, em honra aos filhos do José) aqui lhes chama José e Manasés, por causa da rebeldia do Efraín. Veja-se Gênese 49 para inteirar-se da história do começo destas doze tribos.

7:9 Os quais formam "a grande multidão"? Embora alguns dizem que são os mártires descritos em 6.9, pudesse ser também o mesmo grupo mencionado como os 144:000 (7.4-8). Os 144:000 foram selados Por Deus antes do tempo de perseguição; a grande multidão recebeu a vida eterna, tal como Deus o prometeu. Antes estavam sendo preparados; agora são vitoriosos. Esta multidão nos céus está composta por todos os que se mantiveram fiéis a Deus através das gerações. Nenhum crente verdadeiro precisa preocupar-se com o grupo ao que pertencerá. Deus inclui e protege a cada um de nós, e também nos garante um lugar em sua presença.

7:10 A gente emprega diferentes métodos para tirar a culpa do pecado: boas obras, busca intelectual e inclusive o culpar a outros. A multidão no céu, entretanto, elogia a Deus dizendo: "A salvação pertence a nosso Deus que está sentado no trono e ao Cordeiro". A salvação do castigo do pecado pode vir sozinho por meio do Jesucristo. tirou-se a culpa de seu pecado da única forma possível?

7:11 Mais informação a respeito dos anciões se acha na nota de 4.4. descreve-se com maior amplitude aos quatro seres viventes na nota de 4.6, 7.

7:14 Se explicou "a grande tribulação" de diversas maneiras. Alguns acreditam que se refere ao sofrimento dos crentes através dos séculos; outros acreditam que virá um tempo específico de tribulação intensa. Em um ou outro caso, estes crentes vêm passando por períodos de sofrimento por manter-se fiéis a Deus. Como se mantiveram fiéis, Deus lhes dará vida eterna com O.

7:14 É difícil imaginar como o sangue pode embranquecer qualquer roupa, mas o sangue do Jesucristo é a que desencarde mais que nenhuma, porque tira a mancha do pecado. A cor branca simboliza a perfeição imaculada ou santidade, que recebemos sozinho pela morte do Cordeiro imolado de Deus. Esta é uma figura de como somos salvos pela fé (vejam-se Is 1:18, Rm 3:21-26).

7.16, 17 Deus suprirá para as necessidades de seus filhos em seu lar eterno, onde não haverá fome, sede nem dor, e O secará toda lágrima. Quando você sofra ou se sinta esmigalhado pela dor, encontre consolo nesta promessa de completo amparo e alívio.

7:17 Nos versículos 1:8 vemos os crentes recebendo um selo para protegê-los no tempo da grande tribulação e sofrimento; nos versículos 9:17 vemos os crentes finalmente com Deus no céu. Todos os que foram fiéis através dos séculos cantam diante do trono de Deus. Suas tribulações e penúrias passaram: não há mais lágrimas por causa do pecado porque todos foram perdoados; não há mais lágrimas pelo sofrimento porque todo sofrimento terminou; não há mais lágrimas pela morte porque todos os crentes ressuscitaram para não voltar a morrer.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Apocalipse Capítulo 7 do versículo 1 até o 17
1. A vedação dos Santos (7: 1-8)

1 Depois disto vi quatro anjos em pé nos quatro cantos da terra, retendo os quatro ventos da terra, para que nenhum vento soprasse sobre a terra, nem sobre o mar, nem contra árvore alguma. 2 E vi outro anjo subir a partir da nascente do sol, tendo o selo do Deus vivo; e clamou com grande voz aos quatro anjos, a quem fora dado que danificassem a terra eo mar, 3 dizendo: Não danifiqueis a terra, nem o mar, nem o árvores, até que terá selado os servos do nosso Deus em suas testas. 4 E ouvi o número dos que foram selados, cento e quarenta e quatro mil, selados de toda tribo dos filhos de Israel:

5 da tribo de Judá foram selados doze mil;

Da tribo de Rúben, doze mil;

Da tribo de Gade, doze mil;

6 da tribo de Aser, doze mil;

Da tribo de Naftali, doze mil;

Da tribo de Manassés, doze mil;

7 da tribo de Simeão, doze mil;

Da tribo de Levi, doze mil;

Da tribo de Issacar, doze mil;

8 Da tribo de Zebulom, doze mil;

Da tribo de José, doze mil;

Da tribo de Benjamim foram selados doze mil.

A identidade dos 144:000 depende um pouco sobre a abordagem de um para todo o livro de Apocalipse. Beckwith descreve quatro pontos de vista com o qual ele não concorda. Em primeiro lugar, "eles são cristãos judeus" em contraste com aqueles nos versículos 9:17 , que são "os cristãos de todas as nações, incluindo os judeus." Em segundo lugar, "eles são de Israel 'Remnant" que acreditam que Jesus é o Messias. Em terceiro lugar, eles são os israelitas mencionado na Rm 11:1 ). Neste quadro de pensar João escreveu sobre o novo Israel (a Igreja), em termos da antiga Israel. O âmbito de aplicação universal da Igreja, portanto, ser expressos em termos da totalidade de Israel-doze tribos. Doze vezes mil e duzentos de cada tribo indica a completude, bem como a diversidade dentro de uma unidade essencial. Os 144:1)

9 Depois destas coisas olhei, e eis uma grande multidão, que ninguém podia contar, de todas as nações e de todas as tribos, povos e línguas, em pé diante do trono e perante o Cordeiro, trajando vestes brancas e com palmas em suas mãos; 10 e clamavam com grande voz, dizendo:

Salvação ao nosso Deus, que se assenta no trono, e ao Cordeiro.

11 E todos os anjos estavam em pé ao redor do trono, e sobre os anciãos e os quatro seres viventes; e prostraram-se diante do trono sobre seus rostos, e adoraram a Deus, 12 dizendo:

Amen: Louvor, e glória, e sabedoria, e ação de graças, e honra, e poder, e força, estar ao nosso Deus, pelos séculos dos séculos. Amém.

13 E um dos anciãos respondeu, dizendo-me: Estes que estão vestidos de vestes brancas, os que são eles e donde vieram? 14 E eu digo-lhe: Meu Senhor, tu sabes. E ele disse-me: Estes são os que vêm da grande tribulação, e lavaram as suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro. 15 Por isso estão diante do trono de Deus; e eles servem de dia e de noite no seu santuário; e aquele que está assentado sobre o trono estenderá o seu tabernáculo sobre eles. 16 Devem fome nem mais, nem sede mais;nem a greve sobre eles o sol, nem calor algum: 17 porque o Cordeiro que está no meio do trono, será seu pastor, e guiá-los até a fontes de águas da vida; e Deus lhes enxugará toda lágrima de seus olhos .

A frase , depois destas coisas introduz uma nova visão. No entanto, não é uma visão completamente diferente. Aqueles que foram selados estivesse na terra; a grande multidão no presente visão estão reunidos diante do trono e diante do Cordeiro . Esta é uma visão que antecipa o fim final; as tribulações da vida são mais e Deus enxugou toda lágrima de seus olhos . As pessoas nas duas visões são os mesmos-João está apresentando aqui no verso de suas fortunas. Esta é uma característica da escrita de João todo o Apocalipse, ele procede por meio de intertravamento espirais de material, que tratam de muita repetição, enfatizando seus pontos principais, uma e outra, enquanto ele faz progressos lentos em suas conclusões finais. O presente capítulo é uma contrapartida Dt 10:11 ; 15: 2-4 ). Eles levantam a sua canção de louvor a Deus e ao Cordeiro para a salvação, para a sua salvação final, porque tinham sido selados e protegidos contra a apostasia e tentações de desobediência. Eles também são descritos como os que vêm da grande tribulação e que lavaram as suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro . Isso corresponde à descrição dos 144:000 martirizados. Este facto dá-lhes o direito de serdiante do trono de Deus . Eles não lavaram as suas vestes por si só, mas por sua fé no sacrifício expiatório de Cristo.

Os anjos ao redor do trono, e cantar a sua canção sétuplo de bênção, depois de proclamar sua Amen para a canção do martirizado. Cada palavra de louvor é precedido pelo artigo para emphasis- a bênção, e da honra. O Cordeiro não está incluído neste bênção pelas anjos, pois eles, pessoalmente, não sei a necessidade ou as bênçãos da salvação.

Os anjos nunca senti a alegria

Que a nossa salvação traz .

A grande panóplia deste capítulo consiste em mais de apenas descrições adicionais dos atendentes ao redor do trono, como no capítulo 4 . Esta é uma revelação da presença dos mártires, pessoas lavados pelo sangue no Reino celestial de Deus. Descrição mais detalhada será encontrada mais tarde (cap. Ap 21:1 e 22 ), mas neste momento um dos anciãos explica a João a identidade da multidão e sua relação com Deus e ao Cordeiro. Eles devem habitar por trono de Deus, servindo-O em seu santuário, não como sacerdotes, mas em "culto espiritual", que tudo pode tornar a Ele. Ele ... estenderá o seu tabernáculo sobre eles . Isto ecoa Salmo 23:6 : "E eu habitarei na casa do Senhor para sempre." Para o Cordeiro ... será o seu pastor . Eles não mais saberemos fome ou sede , nem o minguante calor do sol do meio-dia. Eles que foram selados com o "selo do Deus vivo" (7: 2) estão agora levou ao lado das fontes de águas da vida . E não haverá mais razão para tristeza.

As bênçãos eternas dos justos são definidas em contraste com as pragas e tribulações e martírio que suportavam, enquanto na terra. Eles também são contrastados com o destino dos grandes homens da Terra que sejam ouvidos para pedir a morte de preferência a enfrentar a ira de Deus. Não se encontra aqui também um contraste entre a benignidade de Deus e Sua grande ira.

Deve ser dito que o Apocalipse é limitado em sua imagem de Deus. Ele revela a atitude de dois lados ou dupla de Deus para com a Sua criação, em direção a justiça e para o pecado. Obviamente, estas duas atitudes não poderia ser o mesmo, ou Deus não seria Deus como descrito nas Escrituras antes da época de João. João aparentemente viu a necessidade de este retrato porque ele acreditava que o fim estava próximo, a separação dos caminhos estava à mão, a disposição final da criação de Deus em breve iria ser feita, e postura de Deus fosse necessária para ser o de Juiz do homem enquanto que que tinha sido a de Redentor. João registra nenhuma tentativa de evangelizar os ímpios da terra, aqueles que perseguem a Igreja de Jesus Cristo.

É verdade, o Cordeiro está lá-Ele limpou os que são seus. Mas o tempo para o evangelismo é passado. Na verdade, o Apocalipse não conhece o programa de evangelização cristã. Aqui reside um perigo na pregação deste último livro da Bíblia. Não ministros cristãos de hoje têm o direito de pregar neste espírito-de dizer que a hora do acerto de contas final é na mão, que Cristo está vindo em breve, tão logo que o dado foi escalado para o destino final dos homens e as nações vivendo agora ? João fez pouco ou nenhum subsídio para o fim de ser adiada e não há previsão de um período adicionado ou ampliada de evangelismo mundial. Ele forneceu uma imagem muito necessária do conflito dos séculos e dos resultados finais do pecado e da injustiça para os homens e as nações. Mas para João o trabalho de evangelismo foi rápido a chegar ao fim. No máximo que vai continuar para apenas "mil duzentos e sessenta dias" (11: 3) -Três e um meio de ano. Deve-se dizer, então, que o espírito ou a ênfase do Apocalipse é essencialmente pessimista no que se refere à expansão da Igreja e pela salvação do mundo pecaminoso dos homens. O propósito desta observação é dizer que a paixão cristã para os perdidos e o zelo de evangelização chegou e sempre deve vir de Cristo e seus discípulos e de livros do Novo Testamento além do Apocalipse. Para ter certeza, a pregação do Apocalipse pode ser muito eficaz, mas apenas na medida em que enfatiza o presente "dia de graça", em contraste com a rescisão irrevogável de que, quando o tempo do fim de que o Apocalipse fala será introduzido.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Apocalipse Capítulo 7 do versículo 1 até o 17

Há uma pausa entre a abertura do sexto e do sétimo selos; Deus para o julgamento por um breve espaço de tempo enquanto sela os 144:000 judeus que levarão sua mensagem até os confins da terra. Não fica to-talmente claro que esses judeus se-rão embaixadores do Senhor, porém presumimos que ele os sela por essa razão. Vimos que se aproxima o dia da cólera de Deus (6:15-17) e, por isso, ele traz bonança à tempestade a fim de estender sua misericórdia aos judeus e aos gentios. Essa passa-gem apresenta dois grupos de pes-soas redimidas:

I. Os judeus selados (7:1-8)

Os ventos do céu falam do julgamento de Deus, e, nessa passagem, os julgamentos caem especifica-mente sobre a terra, o mar e a ve-getação. Talvez os quatro anjos que "seguram os ventos da terra sejam os mesmos que soaram as quatro primeiras trombetas, pois os julga-mentos são semelhantes (veja 8:6-

  1. . O que vem do Oriente segura o selo de Deus. O selo representa posse e proteção; leia 9:4. Hoje, o Espírito Santo sela o cristão (Ef 1:13-49). O ato de selar acontece no momento em que o pecador crê em Cristo e garante ao crente a vida eterna e a habitação no céu. O anjo com o selo ordena que os ou-tros retenham o julgamento até que os servos do Senhor sejam selados e, assim, poupados do julgamento por vir. Veja uma cena paralela em Ezequiel 9. Lembre-se que Cristo disse que os anjos do Senhor parti-cipariam do trabalho de juntar seus eleitos (Mt 24:31). Além dos anjos dos ventos, temos os anjos do fogo (14:
    18) e os da água (16:5). Esses anjos são os ministros especiais de Deus que supervisionam a ativida-de da natureza.

Todos esses servos selados são judeus: há 12.000 judeus de cada tribo de Israel. Infelizmente, alguns cristãos bem-intencionados ensi-nam que esses 144.000 simbolizam a igreja (o novo Israel), e isso não é possível, porque, nesse ponto da história, a igreja já não estará mais na terra. Os 144:000 são judeus de verdade que estarão vivos nessa época. Provavelmente, eles serão ganhos para Cristo pelo ministério de Moisés e de Elias, as duas tes-temunhas que pregarão durante o período da tribulação (veja Ap 11:11-66. Talvez esses judeus sejam escolhidos como missionários do Se-nhor— 144.000 "apóstolos Paulo" que levarão o evangelho às nações! Esse evento cumpre a profecia de Cristo, relatada em Mt 24:14, e resulta na salvação de milhares de gentios (7:9ss). Imaginamos o que podem fazer 144.000 minis-tros desse gabarito ao lembrarmos quantas almas Paulo ganhou du-rante seu ministério!

A tribo de Manasses substituiu a de Dã, que está faltando nessa lis-ta. Parece que as razões para a ex-clusão da tribo de Dã são as seguin-tes: (1) Dã levou Israel à idolatria (Jz 18:30; 1Co 12:28-46); (2) além dis-so, Deus prometera destruir o nome dos idólatras (Dt 29:1 Dt 29:8-5), evento em que Israel regozijava-se pelas bênçãos do Se-nhor. Eles usam "vestiduras" bran-cas, o que indica a justiça deles ad-quirida por intermédio do Cordeiro. O versículo 14 afirma que eles fo-ram salvos pela fé em Cristo, a úni-ca forma de sermos salvos.

Os versículos 15:17 enumeram as provações que esses gentios so-freram na terra. Passaram fome e sede, pois foram vítimas da escassez de alimento e de água limpa. Eles não tinham refúgio para o calor do dia. Eles choraram e sofreram prova-ções. Mt 25:31-40 fala de "ove-lhas" que amam os judeus e os aju-dam durante a tribulação, entre as quais é provável que estejam esses gentios. Esses crentes recusaram-se a receber a marca da "besta" (13:16-
18) e, por isso, não podem comprar nem vender nada. Eles incorreram na ira dos governantes por causa da amizade com os judeus odiados e perseguidos. Claro que também so-freram os terríveis julgamentos da tribulação: o racionamento de ali-mento (13:17); a transformação de água em sangue (1 6:4); e a queimação com fogo (1 6:8-9).

Veja que os 144:000 sobrevivem à tribulação, enquanto as multidões de crentes gentios darão a vida du-rante esse período horrível. (Lembre- se das almas sob o altar Dt 6:9-5.) Deus recompensará esses gentios crentes e lhes dará glória por causa do sofrimento por que passaram. Muitos estudiosos acreditam que no reino milenar se cumprirão as promessas dos versículos 14:17, em vez de no céu. Ap 20:4 indica uma res-surreição especial para esses mártires da tribulação e promete que viverão e reinarão durante o reinado das eras. No entanto, temos bons motivos para aplicar os versículos 14:17 à condi-ção abençoada dos santos de Deus, os que agora estão na glória.

Em suma, vemos que Israel vol-tou à sua antiga terra de descrença. Inicia-se a adoração no templo. O anticristo governa os Estados Unidos da Europa, e o mundo se convulsio- na por guerras, fome e caos político e econômico. As duas testemunhas (Moisés e Elias) pregam em Israel, e Deus selou o remanescente da na-ção — 144 mil judeus — para ser suas testemunhas em meio aos gen-tios. Sem dúvida, o ministério deles será perseguido, e muitos serão pre-sos (Mt 25:36). Todavia, os gentios convertidos os ajudarão, e muitos gentios darão a vida pelo evangelho por causa de seu testemunho.

Muitos estudiosos crêem que II Tessalonicenses 2:11-14 indica que as pessoas que rejeitam o evange-lho com obstinação, durante essa era de graça, não poderão ser sal-vas depois do arrebatamento da igreja. Eles argumentam que as pessoas que não crêem na verdade, acreditarão na mentira. Elas não apenas deixaram de ouvir e de en-tender a Palavra, como também a rejeitaram de pronto. De qualquer forma, após o arrebatamento da igreja, uma multidão de gentios vai crer no evangelho e estar disposta a entregar a vida por Cristo. Sim, as pessoas serão salvas durante o período da tribulação, mas paga-rão um alto preço por isso. É muito mais sábio receber Cristo hoje!

Podemos resumir o capítulo da seguinte forma:

Grupo #1 (7:1-8)

  1. Judeus
  2. O grupo de 144.000
  3. Selados e protegidos
  4. Vistos testemunhando na terra
  5. Entram no reino

Grupo #2 (7:9-17)

  1. Gentios
  2. Multidões que nenhum homem poderia contar
  3. Não selados; muitos morrerão
  4. Vistos adorando no céu
  5. Compartilham o reino

Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Apocalipse Capítulo 7 do versículo 1 até o 17
7.1 Quatro cantos da terra. Simbolizam os quatro pontos cardeais da bússola: Norte, Sul, Oeste e Leste, de onde surgem ventos que representam a ira de Deus irresistivelmente derramada na terra inteira.

7.2 Selo do Deus vivo. Imagina-se aqui um ferrete, para marcar e, assim, proteger (9,4) aqueles que pertencem a Deus (Ez 9:4-6).

7.4 Cento e quarenta e quatro mil. Um número perfeito e completo, mil dúzias de dúzias Simboliza os crentes fiéis na terra, que permanecem firmes no meio da perseguição, ou os judeus que ainda serão salvos, ou os judeus que não se curvaram ao anticristo durante a grande tribulação. Mas nesta interpretação não se explica porque a lista das tribos de Ez 48 não é a rnesma do Ap 7:4-66.

7.9 Depois. A ordem é mais lógica do que cronológica. Os que são do povo particular de Deus na terra, reinarão nos céus. Grande Multidão. Este grupo incontável compõe-se de todos os salvos de todas as nações. Esta multidão pode se referir aos mesmos 144:000 que após a tribulação (v. 34) louvam a Deus que os salvou e deu a vitória sobre a perseguição e a morte (v. 16.17). O NT representa a Igreja como o Israel verdadeiro ("de Deus” Gl 6:16). Assim as duas multidões de cap. 7 seriam as mesmas, vistas de diferentes pontos de vista, antes e depois da Grande Tribulação (conforme Lc 21:16, Lc 21:18).

7.9 Vestiduras... palmas. Representam a vitória.

7.15 Tabernáculo. Deus proveu para Seu povo um domicílio de eterna adoração e bem-aventurança (conforme Jo 14:1-43). Principalmente, estão em vista os que passaram pelas tribulações sem se comprometerem com a maldade do anticristo, e que se purificaram no sangue do Cordeiro (v. 14), comparecem agora no Reino perante o trono de Deus para adorá-lO eternamente. Servem (gr latreuõ). Principalmente; aponta para serviço que particularmente agrada a Deus (He 12:28; Rm 1:9; At 26:7).

7.17 Apascentará. O Cordeiro que pagou o preço da redenção pela Sua morte, agora, ressuscitado, é o Pastor que cuida do rebanho inteiro.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Apocalipse Capítulo 7 do versículo 1 até o 17
Interlúdio antes do sétimo selo (7:1-17)
a) Os servos de Deus são selados (7:1-8)
A partir desse ponto até o final do cap. 1I João descreve visões do final, “o que vai acontecer mais tarde”, visto da perspectiva profética como a continuação imediata dos seus próprios dias. v. 1. quatro anjos [...] retendo os quatro ventos [da terra\. Os ventos são ventos de juízo, pois eles são impedidos de danificar a terra, o mar e as árvores até que os eleitos de Deus sejam selados (v. 2,3). v. 2. outro anjo [...] tendo o selo do Deus vivo-. O selo com que os servos de Deus serão selados (conforme 9.4) em outros textos é mencionado como sendo seu nome (v.comentário Dt 14:1; Dt 22:4). v. 3. até que selemos as testas dos servos do nosso Deus-, Esse selar está fundamentado em Ez 9:4, em que aqueles habitantes de Jerusalém que lamentam as abominações têm uma marca (a antiga marca X da letra hebraica tau) colocada na sua testa para protegê-los no iminente juízo sobre a cidade. Assim, aqui os fiéis são selados em preparação para o grande dia da ira divina, v. 4. Então vi o número dos que foram selados: cento e quarenta e quatro mil, de todas as tribos de Israel-. Os seguidores de Cristo são vistos aqui como o verdadeiro “Israel de Deus”; e o número indica o total dos fiéis. Isso é destacado pela subdivisão do número entre as 12 tribos (conforme 21.12). v. 5. Da tribo de Judá foram selados doze mih A ordem inco-mum dos nomes das tribos aqui pode ter um significado especial: mas, se for assim, não sabemos qual é. Judá, no entanto, sem dúvida é colocado na primeira posição porque Cristo pertencia a essa tribo (conforme Gn 49:10He 7:14). v. 6. da tribo de Manassés, doze mil\ E estranho ver que Manassés está alistado separadamente, visto que a tribo de José (incluindo Efraim e Manassés) está alistada no v. 7. Por outro lado, a tribo de Dã é deixada de fora.

Pode-se pensar que no início Dã estava onde Manassés está agora, mas essa conjectura não tem apoio em nenhuma evidência. Muitos expositores antigos defenderam a idéia de que Dã é omitido aqui porque o anticristo viria dessa tribo — uma opinião fundamentada por Ireneu no texto de Jr 8:16 na LXX. Mas essa chamada das tribos é esquemática; não se trata aqui de um censo tribo por tribo como em Nu 1:20ss; 26.5ss, e não precisamos nos preocupar demais com a inclusão de Manassés e a omissão de Dã. b) O triunfo dos mártires (7:9-17) v. 9. uma grande multidão que ninguém podia contar. O cristão Clemente de Roma e o pagão Tácito descrevem, ambos, as vítimas das perseguições de Nero como uma “grande multidão”; quanto maior, então, será o complemento total dos mártires cristãos! de todas as nações, tribos, povos e línguas-, João certamente não limita sua visão aos cristãos judeus. Esses mártires, já tendo glorificado a Deus na morte, não têm necessidade de ser selados em preparação para o juízo escatológico como os “servos do nosso Deus” no episódio anterior; mas em cada caso somos lembrados de que o Israel de Deus não tem fronteiras nacionais. em pé, diante do trono e do Cordeiro-,

Agora que o seu número está completo, eles já não permanecem “debaixo do altar” (6.9), mas estão em pé na presença de Deus; às vestes brancas da bem-aventurança são acrescentadas agora palmas (ramos) da vitória. Mas eles atribuem sua vitória a Deus e a Cristo (v. 10); a conquista do Cordeiro (5,5) também é deles. v. 10. salvação (gr. sõtêria) tem o sentido mais completo de “vitória”; conforme o paralelismo sinônimo de vitória, salvação, justiça em SI 98:1-3; Is 59:16,Is 59:17. v. 11. Eles se prostraram com o rosto em terra diante do trono e adoraram a Deus: O triunfo dos mártires evoca o louvor semelhante ao triunfo do Cordeiro em 5:8-14; e isso é justo, porque o triunfo deles é dele, e foi conquistado da mesma forma (conforme 12.11). v. 13. um dos anciãos me perguntou: Agindo como intérprete, como em 5.5. v. 14. Estes são os que vieram da grande tribulação-. Lit. “estes são os que estão vindo (gr. erchomenoi)...”; o particípio presente pode ser atemporal, ou pode ter significado imperfeito aqui: “estes são os que vieram...”. E evidente que eles não continuam no processo de chegar; seu número está completo. Essa grande tribulação é diferente da Dt 2:22, da “hora da provação” em 3.10 e da ira contra a qual os eleitos foram selados nos v. 3-8; em todos esses trechos, o que está em vista é o juízo divino dos ímpios. Também deve ser distinguida da tribulação predita em Mc 13:19, que caiu sobre Judá e Jerusalém em 70 d.C. A tribulação desse trecho em consideração é a perseguição dos seguidores de Cristo que irrompeu com maldade tão intensa nos dias de João e continua até o triunfo definitivo de Cristo. (Nós, cristãos do Ocidente, talvez esqueçamos muito facilmente que nos dias atuais a Igreja está sendo perseguida de forma intensa e em grande escala.) lavaram as suas vestes e as alvejaram no sangue do Cordeiro-, Uma forma vívida de dizer que sua bem-aventurança presente e sua aptidão de aparecer na presença de Deus foram obtidas pelo sacrifício de Cristo,

v. 15. o servem (gr. latrem): Há aqui a sugestão de serviço sacerdotal (cf. 20.6; 22.3). em seu santuário-. Visto que a habitação celestial de Deus descrita em 4.2ss é ela mesma o seu templo, essa expressão é praticamente sinônima de “diante do trono de Deus”, estenderá sobre eles o seu tabernáculo-. Lit. “vai ‘tabernacular’ sobre eles”; o verbo é skênoõ, como em Jo 1:14. Provavelmente haja aqui uma alusão à shekinah divina, a presença de Deus em glória entre o seu povo (conforme 21.3). v. 16. Nunca mais terão fome...-. A bem-aventurança dos mártires glorificados é descrita em linguagem derivada de Is 49:10, em que Javé conduz os exilados libertos para casa. v. 17. o Cordeiro que está no centro do trono será o seu Pastor. Em Is 49:10, é Javé que se compadece do seu povo e o conduz (conforme Is 40:11); aqui é Cristo que age como pastor (conforme Jo 10:11 ss). Evidentemente “o Cordeiro” é usado aqui como um título estabelecido de Cristo, sem destaque algum para a figura original, como há em 5.6. ele os guiará às fontes de água viva: Conforme Sl 23:2, como também Is 49:10. Deus enxugará dos seus olhos toda lágrima: em Is 25:8, essa promessa é uma referência à era nova quando Deus “destruirá a morte para sempre” (conforme 1Co 15:54); é repetida adiante em 21.4.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Apocalipse Capítulo 7 do versículo 1 até o 8

III. Os Juízos das Sete Trombetas. 7:1 - 9:21.

Ap 7:1). Não se diz que são mártires. O sinal dá a entender que este grupo particular será divinamente protegido nas tribulações que estão para se desencadear sobre a terra.

Tem havido muita discordância quanto à identidade dessas pessoas, resultando em quatro interpretações principais da passagem. Uma diz que deveriam ser consideradas de modo geral como "representantes de um processo contínuo de preservação sob as provações e aflições de todos os tempos através dos séculos até o fim". Nada há no texto que pareça justificar tal designação indefinida desses grupos tribais. Outra opinião, mais ou menos parecida, identifica-as como os cristãos, a Igreja – e são pessoas de autoridade que o declaram, tais como Bengel, Alford, Lenski, David Brown, Milligan, etc. Entre as interpretações de menos importância encontra-se a opinião ridícula de Albert Barnes de que se refere às dez divisões da Igreja Cristã. Algumas seitas têm procurado se identificar com estes grupos, tais como os jezreelitas de gerações passadas.

Finalmente, há a interpretação literal, de que é uma profecia relativa aos filhos de Israel no final dos tempos. O grande mestre profético do século dezenove, J.H. Todd, resume a sua opinião, dizendo: "Restringindo-se estritamente ao fato revelado em muitas profecias, isto nos revela que no período mencionado na visão, o povo judeu estará existindo como nação, e a maioria se encontrará ainda em incredulidade". Este ponto de vista é defendido por Godet, Fausset, Nathaniel West e Weidner.

Fausset acrescenta: "Dessas tribos um remanescente crente será preservado do juízo que destruirá a Confederação anticristã (JFB). É significativo que a tribo de Dã seja omitida – para o que muitos motivos têm sido apresentados – e que Levi seja incluída. "Uma vez que as cerimônias levíticas foram abandonadas, Levi encontra-se novamente em situação de igualdade com seus irmãos" (Albert Bengel, Introduction to the Exposition of the Apocalypse, in toco). Em lugar de Efraim, foi usado a de José. Esta, na minha opinião, é a segunda passagem de especial dificuldade no Apocalipse.


Dúvidas

Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e Contradições da Bíblia, por Norman Geisler e Thomas Howe
Dúvidas - Comentários de Apocalipse Capítulo 7 versículo 5
Ap 7:4-8 - Quem são os 144:000 mencionados por João?


PROBLEMA:
Nessa passagem, João menciona um grupo específico de 144.000 crentes. Será que esse é um número exato, e que o sentido da passagem é o de que apenas esse total de pessoas serão salvas? Se não, quem são eles?

SOLUÇÃO: Interpretação espiritual. Alguns consideram os "cento e quarenta e quatro mil, de todas as tribos dos filhos de Israel" como sendo uma referência espiritual aos cristãos. Entretanto, essa posição não é sustentada por fatos. Primeiro, a palavra "tribos" nunca é empregada nas Escrituras a não ser com o sentido literal de um grupo étnico.

Além disso, se o número for levado a sério, certamente ele está muito, mas muito mesmo, abaixo do número de crentes que estarão no céu. É verdade que a Bíblia em parte alguma revela o número exato de crentes que estarão no céu, mas como há bilhões de seres humanos com vida, e como certamente há vários milhões de salvos entre esses, essa obviamente não é uma referência ao número total de pessoas redimidas em todos os tempos.
Adicionalmente, até mesmo as dimensões físicas da Nova Jerusalém (Ap 21:16-17), para não dizer nada quanto ao restante do vasto universo criado por Deus, poderiam conter um número muito maior de pessoas do que 144.000.

Ap 7:9 declara que havia, além dos 144:000, "uma grande multidão... de todas as nações" que eram também redimidos, o que indica não somente que os salvos não se limitam a esse número, mas que a passagem tem mais sentido se tomada de forma literal.

Interpretação literal. Outros tomam literalmente essa passagem como uma referência a 144.000 judeus que serão salvos durante o período da tribulação, sendo 12.000 de cada uma das 12 tribos de Israel. Observam, em primeiro lugar, que Dã não é mencionada entre as doze tribos, entrando Levi em seu lugar, uma vez que caiu na idolatria e foi praticamente eliminada. Levi, entretanto, por causa de sua função sacerdotal, não tinha recebido uma terra em herança no AT, mas então é incluída junto com as demais tribos, perfazendo as doze tribos, uma vez que cessou sua função, a qual foi cumprida por Cristo (Hb 7:10).

Ainda como suporte à interpretação literal, temos o fato de que Jesus falou dos doze apóstolos (que sabemos terem sido literalmente 12 pessoas) assentados em "doze tronos para julgar as doze tribos de Israel" no último dia (Mt 19:28). Não há razão por que não tomar isso como uma referência literal às doze tribos de Israel.

Adicionalmente, da última pergunta que foi respondida por Jesus antes de sua ascensão, pode-se deduzir explicitamente que ele retornará e que restaurará o reino a Israel (At 1:6-8).

Com efeito, o apóstolo Paulo falou em Rm 11:1; Gn 15:1; Gn 17:1; Gn 26:1), que ainda não foram cumpridas "para sempre", como foram prometidas (conforme Gn 13:15). Na melhor das hipóteses isso aconteceu apenas durante um curto período no tempo de Josué (Js 11:23).


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Apocalipse Capítulo 7 do versículo 1 até o 17
g) Um interlúdio entre o sexto e o sétimo selos (Ap 7:1-66, Gl 3:29, Gl 3:6.16; Fp 3:3, Jc 1:1, 1Pe 1:1 com Ap 2:9. É curiosa a ordem das tribos em mais de um sentido. Judá encabeça a lista, um procedimento desusado entre os judeus; aqui se deve ao fato de ela ser a tribo do Messias. Dã é omitida enquanto Manassés aparece, se bem que esta seja incluída em José. Irineu explicava isto como se devendo à antiga crença que o anticristo viria de Dã. A meia tribo de Manassés era então incluída para completar o número de doze. Buchanan Gray descobriu que se 7.5c-6 (isto é, Gade a Manassés) fossem colocados depois do vers. 8, a lista se conformaria à enumeração costumeira das tribos judaicas, pela qual elas são arranjadas de acordo com a descendência de suas mães: os filhos de Léia são de Judá a Zebulom; os filhos de Raquel, José e Benjamim; os filhos da serva de Léia, Gade e Aser; os filhos da serva de Raquel, Naftali e Dã (aqui substituído por Manassés). É possível, portanto, que o nosso texto originalmente tenha mantido esta ordem, porém sofrido uma alteração por um copiador nos primeiros dias.

>Ap 7:9

Depois destas coisas (9) marca de novo mais uma seqüência lógica do que cronológica. O resultado da selagem dos seguidores fiéis de Cristo é a sua última vindicação na glória. Uma multidão (9); a Igreja é vista triunfante no céu. Vestidos brancos significam a glória da ressurreição, e palmas, vitória e alegria depois de guerra (cfr. Mc 11:8; Mac 13.51). Salvação ao nosso Deus... e ao Cordeiro (10) ecoa Sl 3:8, "A salvação vem do Senhor"; ver também Ap 19:1. Os vencedores aqui atribuem a Deus e ao Cordeiro a sua redenção; eles não desejam que "salvação" seja dada a Deus e ao Redentor. O Amém (12) das ordens angélicas endossa o louvor da multidão remida, enquanto eles, também, acrescentam as suas ações de graça.

>Ap 7:13

A resposta de João à pergunta do ancião (13) implica em "Eu também gostaria de saber". A grande tribulação (14) de que a multidão veio, não quer dizer uma designação geral de tribulação, que é o quinhão normal do cristão, mas tem referência especifica à tribulação no desfecho desta era. Por outro lado, não há justificativa para a assunção comum de que a multidão consiste somente de mártires. A visão descreve a cena depois da cessação de tribulações; tem em mente, portanto, uma geração só de cristãos, a última. Contudo, a última parte da passagem parece referir-se à Igreja toda. A dificuldade se atenua se nós nos lembramos que o vidente profetiza um dia que para ele está quase no horizonte; ele não tem em mente épocas intervenientes. A última perseguição pode vir a qualquer momento. A Igreja ainda estava na sua segunda geração, e João não tinha razão para antecipar uma terceira. A glorificação da Noiva com o seu Senhor estava próxima. Ao seu modo de pensar, portanto, falar dos cristãos que vieram através da grande tribulação era denominar a maior parte da Igreja. Aqueles que já foram antes, tendo testemunhado uma boa confissão, seriam sem dúvida incluídos nesta multidão, mas era supérfluo mencioná-los. A Igreja da atualidade era o objeto em vista e ela preenche a tela de João. Para nós, quase dois milênios mais tarde, a Igreja é principalmente a Igreja triunfante no céu; é possível, portanto, aceitar literalmente o texto Estes são os que vieram de grande tribulação... e introduzir aí os nossos próprios nomes. Eles lavaram os seus vestidos e os branquearam no sangue do Cordeiro é uma expressão simbólica, não para ser tomada literalmente, do perdão dos pecados pela fé no Cristo que morreu pelos homens. É possível traduzir, como o fazem alguns em Ap 12:11, no sangue do Cordeiro como "através do sangue do Cordeiro"; a lavagem e branqueamento das vestes, então, significa o vencer o pecado na vida, em virtude do poder da expiação de Cristo, um retrospecto em toda a luta da vida antes que no momento da conversão. Charles traduz a última parte de vers. 15: "Aquele que se assenta no trono fará com que a sua "chequiná" (glória) repouse sobre eles". A frase é singular. A "chequiná" (glória) era a manifestação da presença de Deus entre os homens, especialmente no tabernáculo e no templo em Jerusalém. Depois da peregrinação através do deserto, era de mui rara ocorrência em Israel; ao cristão é prometida como um privilégio constante. Os vers. 16 e 17 são uma afirmação tirada de Is 49:10 e Is 29:8: Cristo dessedente o homem provendo nEle mesmo o antídoto à sua irrequietude, a completa contraparte aos desejos não satisfeitos do homem.


John MacArthur

Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
John MacArthur - Comentários de Apocalipse Capítulo 7 do versículo 1 até o 17

16. Sobreviventes da ira de Deus ( Apocalipse 7:1-8 )

Depois disto vi quatro anjos em pé nos quatro cantos da terra, retendo os quatro ventos da terra, para que nenhum vento soprasse sobre a terra ou no mar ou em qualquer árvore. E vi outro anjo ascendente desde o nascer do sol, tendo o selo do Deus vivo; e clamou com grande voz aos quatro anjos, a quem foi dado fazer dano à terra e ao mar, dizendo: "Não prejudique a terra ou o mar, nem as árvores, até que tenhamos selado os servos do nosso Deus em suas testas. " E ouvi o número dos que foram selados 144:000 selados de toda tribo dos filhos de Israel: da tribo de Judá, doze mil, da tribo de Rúben, doze mil, da tribo de Gade, doze mil, da tribo de Aser, doze mil, da tribo de Naftali, doze mil, da tribo de Manassés, doze mil, da tribo de Simeão, doze mil, da tribo de Levi, doze mil, da tribo de Issacar doze mil, da tribo de Zebulom, doze mil, da tribo de José, doze mil, da tribo de Benjamim, doze mil. ( 7: 1-8 )

O capítulo anterior do Apocalipse ( 6 ) olhou para a hora do desastre sem precedentes, terror unrelieved, e abate inimaginável que se avizinha para o mundo. Vulgarmente conhecida como a Tribulação, será o momento em que Jesus Cristo leva de volta a terra desde o usurpador, Satanás. Essa ação é simbolizada no livro do Apocalipse por Sua desenrolar de um rolo selado com sete selos. Como Ele quebra cada selo, um novo julgamento divino é derramado sobre a terra. Os julgamentos dos cinco primeiros selos foram graves. Mas os desastres associados com o sexto selo (o início do Dia do Senhor) vai superam em muito os dos primeiros cinco selos. E os julgamentos do sétimo selo, que contém os ainda mais intensos das trombetas e taças julgamentos, será o pior de todos.

O mundo vai se recusam a reconhecer que os desastres dos cinco primeiros selos são juízo, apesar de Deus os avisos de crentes que são. Mas os eventos do sexto selo será tão horrível que todos serão obrigados a reconhecê-los como o juízo de Deus. Em seu terror, em meio a suas tentativas fúteis para se esconder da terrível presença de Deus Pai e do Cordeiro, as pessoas vão gritar: "O grande dia da sua ira chegou, e quem poderá subsistir?" ( 06:17 ).

Capítulo 7 forma uma secção entre parênteses entre a sexta ( 6: 12-17 ) e sétima ( 8: 1 ) selos para responder a essa pergunta, a introdução de dois grupos que sobreviverão a fúria do julgamento divino. O primeiro, aqueles descritos em versos 1:8 , são os evangelistas judeus que serão conservados em terra. Eles vão sobreviver ao holocausto da ira divina desencadeada pelos julgamentos selo, trompete, e bacia. Deus também irá protegê-los dos esforços assassinas do Anticristo e seus capangas para acabar com os crentes no Deus verdadeiro. Tendo sobrevivido a guerras, fome, desastres naturais sem precedentes, doença, desenfreado, pecaminosidade desmarcada, e perseguição selvagem da Tribulação, eles vão entrar no reino milenar vivo. O segundo grupo a escapar divina fúria ( vv. 9-17 ) são aqueles que serão martirizados e, assim, levados para o resto de felicidade do céu, onde eles serão preservados. Após os eventos terríveis do sexto selo, e antes da abertura do sétimo selo no capítulo 8 , o Espírito Santo desde que este capítulo como um interlúdio para o leitor a recuperar o fôlego. Ele também é um lembrete de que, no meio da Sua ira, Deus vai se lembrar misericórdia (cf. Hc 3:2. ). Mais tarde, em que epístola o apóstolo escreveu: "Por isso Deus lhes enviará uma influência ilusória para que eles vão acreditar no que é falso, a fim de que todos sejam julgados os que não creram a verdade, mas tiveram prazer na iniqüidade" ( II Tessalonicenses 2:11-12. ). A Bíblia não oferece nenhuma esperança de que qualquer pessoa ímpia nesse dia vai escapar do julgamento de Deus. O Dia do Senhor irá eventualmente destruir todos os ímpios que não conhecem a Deus e os que não obedecem ao evangelho de Cristo.

Que Deus irá preservar o seu povo no tempo de julgamento é um tema familiar nas Escrituras. Davi triunfalmente exultou: "Clamam os justos, e o Senhor ouve e os livra de todas as suas angústias. O Senhor está perto dos contritos de coração e salva os que têm espírito esmagado. Muitas são as aflições do justo, mas o Senhor o livra —lo para fora de todos eles "( Sl. 34: 17-19 ). No Salmo 91:3-10 o salmista diz respeito a promessa de Deus para preservar o piedoso:

Pois é [Deus] que você livra do laço do caçador e da peste perniciosa. Ele te cobrirá com as suas penas, e debaixo das suas asas você pode procurar refúgio; Sua fidelidade é escudo e baluarte. Você não vai ter medo do terror de noite, ou da seta que voa de dia; da peste que anda na escuridão, ou da mortandade que assola ao meio-dia. Mil cairão ao teu lado e dez mil à tua direita, mas não deve se aproximar de você. Você só vai olhar para com os seus olhos e ver a recompensa dos ímpios. Para você fez o Senhor, o meu refúgio, e do Altíssimo a tua habitação.Nenhum mal te sucederá, nem praga alguma chegará à tua tenda.
Malaquias descreve reconfortante dos que temiam serem arrastadas pelos acórdãos do Dia do Senhor de Deus:
Então aqueles que temiam ao Senhor falavam uns aos outros, e que o Senhor deu atenção e ouviu, e um memorial foi escrito diante dele para os que temem ao Senhor e que estime a seu nome. "Eles serão Mine", diz o Senhor dos Exércitos, "no dia em que eu preparo minha própria possessão, e eu vou poupá-los como um homem poupa a seu filho que o serve. Então você vai voltar a distinguir entre os justos e os perverso, entre o que serve a Deus e aquele que não o serve Pois eis que o dia está chegando, queimando como uma fornalha;. e todo o joio arrogante e todo malfeitor será; e no dia que está chegando vai colocá-las em chamas, ", diz o Senhor dos Exércitos," de modo que não lhes deixará nem raiz nem ramo Mas para vós que temeis o meu nome, o sol da justiça, trazendo curas nas suas asas;. e você vai sair e pular sobre como bezerros de a barraca ...

Eis que eu vou enviar-lhe o profeta Elias, antes que venha o grande e terrível dia do Senhor. Ele irá restaurar os corações dos pais aos filhos e os corações dos filhos aos pais, para que eu não venha, e fira a terra com maldição "(. Mal. 3: 16-4: 2 , 5-6 )

Quando Deus destruiu o mundo no Dilúvio, Ele preservou Noé e sua família. Quando Ele destruiu Sodoma e Gomorra, Ele preservou Lot e suas filhas. Quando Ele destruiu Jericó, Ele preservou Raabe e sua família. E quando Ele destruiu o Egito, Ele preservou a nação de Israel.
A tribulação é revelado para ser um tempo de julgamento sem precedentes, desastre e morte. Mas também vai ser para muitos o tempo de salvação. Algumas das pessoas resgatadas para fora da Tribulação já foram mencionadas em conexão com o quinto selo ( 6: 9-11 ). Eles eram mártires, mortos por causa de sua fidelidade à Palavra de Deus e do Senhor Jesus Cristo (cf. 7: 9-17 ). Muitos crentes certamente morrerão de guerras, fome e desastres naturais ( 6: 3-8 , 12-14 ), que Deus traz em julgamento sobre a terra. Inúmeros outros morrerão como resultado da perseguição do Anticristo ( 13 7:10 ; 14: 12-13 ; 17: 6 ; 20: 4 ). Suas mortes físicas não são, no entanto, um resultado da ira de Deus ( 1Ts 1:10. ; 1Ts 5:9 ; . Mic 4: 1-5 ; . Zech 8: 20-23 ). Mas a tribulação é também o momento de salvação nacional de Israel, de que os profetas falaram. A descrição mais detalhada desse evento é encontrado na profecia de Zacarias:

"Eu [o Senhor] derramarei sobre a casa de Davi e sobre os habitantes de Jerusalém, o Espírito de graça e de súplicas, para que eles olharão para mim, a quem traspassaram; e eles vão chorar por ele, como um chora por um filho único, e chorarão amargamente por Ele como o choro amargo ao longo de um primogênito. Naquele dia haverá grande pranto em Jerusalém, como o pranto de Hadade-Rimom no vale de Megido. A terra se lamentarão, cada família por si só, a família da casa de Davi por si e suas mulheres à parte: a família da casa de Natã por si e suas mulheres à parte: a família da casa de Levi por si e suas mulheres à parte: a família dos simeítas por si e suas mulheres à parte;. a todas as famílias que permanecem, cada família por si mesma e suas mulheres à parte Naquele dia haverá uma fonte aberta para a casa de Davi e para os habitantes de Jerusalém, para o pecado e de purificação ...

"Isso vai acontecer em toda a terra", declara o Senhor, "que duas partes em que será cortado e perecem; mas a terceira será deixado nele E eu vou trazer a terceira parte pelo fogo, refiná-los. .como se purifica a prata, e testá-los como o ouro é testado Ela invocará o meu nome, e eu a ouvirei; direi: 'Eles são o meu povo', e eles vão dizer: "O Senhor é meu Deus." "( Zc. 12: 10-13: 1 , 8-9 )

Este é o tempo de que o apóstolo Paulo falava quando escreveu: "E assim todo o Israel será salvo, como está escrito:" O Libertador virá de Sião, Ele irá remover a impiedade de Jacó "( Rm 11:26. ).

Apocalipse 7:1-8 apresenta o grupo de sobreviventes (para os outros ver 12: 16-17 ), preservada no meio do turbilhão da tribulação, que foram trocados por algum tempo, mas, como a fúria final, bate, é definido separado para o serviço especial e uma protecção especial.

A visão de João deste grupo especial de pessoas contém três características: Wrath contido, santos fechados e israelitas identificado.

A ira contida

Depois disto vi quatro anjos em pé nos quatro cantos da terra, retendo os quatro ventos da terra, para que nenhum vento soprasse sobre a terra ou no mar ou em qualquer árvore. ( 7: 1 )

As frases após este e "depois destas coisas", geralmente seguido por alguma forma do verbo Eidon ("ver"), são usadas várias vezes em Apocalipse para introduzir uma nova visão (cf. 4: 1 ; 7: 1 ; 7 : 9 ; 15: 5 ; 18: 1 ; 19: 1 , "ouvido"). O uso de após esta nesta passagem significa que a visão do sexto selo terminou e João está prestes a ver uma nova visão. Ele também pode indicar que esta nova visão descreve eventos que vêm após o sexto selo em ordem cronológica. A cena agora muda de juízo sobre os ímpios a proteção especial para os piedosos.

À medida que a visão se desenrolava, João primeira vi quatro anjos. Anjos são freqüentemente associados na Escritura com o julgamento de Deus (cf. 8: 2ff .; 9: 1 e segs .; 11: 15-19 ; 14: 15ff .; 15: 1 e ss ., 16: 1 e ss ., 18: 1 e ss ., 19: 17-18 ; 2 Sm. 24: 16-17 ; 2Rs 19:352Rs 19:35 ; Sl 78:49. ; 13 39:40-13:42'>Mt 13:39-42. , 13 49:40-13:50'>49-50 ; Mt 16:27 ; Mt 25:31 ; 2 Tess. 1: 7-8 ). Estes quatro são dadas poder sobre os elementos da natureza (cf. 14:18 ; 16: 5 ); Eles são vistos em pé nos quatro cantos da terra, retendo os quatro ventos da terra (cf. Jr 49:36. ; Mt 24:31. ). Céticos sem sofisticação imaginar que a referência poética de João para os quatro cantos da terra reflete uma noção primitiva que a Terra é plana e quadrada. Mas a frase, na verdade, refere-se a toda a terra, designando os quatro pontos principais na bússola (norte, sul, leste e oeste), a partir do qual direções dos quatro ventos (ou seja, todos os ventos) da terra se originam. Comentários Dr. Henry M. Morris,

Este versículo tem sido ridicularizado como refletindo um conceito ingênuo "pré-científico" da estrutura de terra, que supostamente viram a terra como plano com quatro cantos ... Em termos de tecnologia moderna, é essencialmente equivalente ao que um marinheiro ou um geólogo chamaria os quatro quadrantes da bússola, ou as quatro direções. Isto é evidente, também a partir da menção aos "quatro ventos" que, no uso comum, seria, evidentemente, os ventos norte, oeste, sul e leste.
Entre parênteses, as medições geodésicas modernos precisos nos últimos anos provaram que a Terra realmente tem quatro "cantos". Estas protuberâncias são destacando-se a partir do "geóide," básico que é, a forma esférica de base da terra. A terra não é realmente uma esfera perfeita, mas é ligeiramente achatada nos pólos. Sua protuberância equatorial é presumivelmente causada pela rotação do eixo da terra, e as suas quatro "cantos" que se projetam a partir. ( A Revelação da ficha [Wheaton, Ill .: Tyndale, 1983], 126)

A partir de suas posições-chave sobre a terra, esses anjos poderosos garantiu que nenhum vento soprasse sobre a terra ou no mar ou em qualquer árvore. Os quatro ventos são frequentemente associados na Escritura com o julgamento de Deus (cf. Jr 49:36. ; Dan . 7: 2 ; Os 13:15. ). Para a duração do intervalo descrito no capítulo 7 julgamento será realizado para trás como os anjos desligar o motor essencial da atmosfera da Terra. Não haverá vento, sem brisa, sem ondas quebrando na praia, no movimento das nuvens no céu; tudo será mortalmente parado. Essa é uma incrível demonstração de poder, uma vez que

[A] a circulação da atmosfera é um poderoso motor, impulsionado pela energia do sol e da rotação da Terra. Os tremendos poderes envolvidos nesta operação tornam-se especialmente evidente quando são apresentados sob a forma de grandes furacões e tempestades e tornados.Esses ventos da terra tornam a vida possível na terra através do ciclo hidrológico, transportando águas interiores do oceano com que a água da terra. No entanto, os anjos-apenas quatro deles, tinha desligado este motor gigantesco. (Morris, A Revelação Record, 126)

Segurando é de krateō , uma palavra forte que sugere que os ventos estão lutando para se libertar de sua contenção. A restrição Angelicalal do vento também simboliza a retenção das pragas associadas aos julgamentos das trombetas iminentes ( 8: 5 e ss .). Portanto, a próxima fase da ira de Deus é contido para o momento. Os ventos de julgamento estão ganhando força, a ser lançado brevemente.

Santos Selados

E vi outro anjo ascendente desde o nascer do sol, tendo o selo do Deus vivo; e clamou com grande voz aos quatro anjos, a quem foi dado fazer dano à terra e ao mar, dizendo: "Não prejudique a terra ou o mar, nem as árvores, até que tenhamos selado os servos do nosso Deus em suas testas. " ( 7: 2-3 )

A razão para a restrição temporária do juízo de Deus torna-se claro como João vê outro anjo , além de quatro retendo os ventos. Alguns têm identificado este anjo como Jesus Cristo, mas isso é improvável porque allos ( outro ) significa um outro em seqüência numérica, outro do mesmo tipo que os primeiros quatro anjos. Ainda que Cristo apareceu no Velho Testamento como o Anjo do Senhor, Ele não está na essência da natureza de um anjo. Além disso, usando o pronome plural "nós" no versículo 3 o quinto anjo identifica com os quatro primeiros no trabalho de vedação servos de Deus.

João viu o anjo ascendente desde o nascer do sol. Essa é uma forma poética de dizer a partir do leste, o ponto da bússola em que o sol nasce. Do ponto de vista de João na ilha de Patmos, no leste seria em direção à terra de Israel, a terra onde a salvação prometida por Deus veio através de Jesus, o Messias, e de onde as doze tribos de Israel vieram-membros de que está prestes a ser selado.

O anjo tinha com ele o selo do Deus vivo. Sphragis ( selo ), muitas vezes se referia a um anel de sinete. Reis ou outros funcionários usaria tais anéis para carimbar em cera em documentos ou outros itens, afirmando assim a sua autenticidade e garantir a sua segurança (cf. Gn 41:42Gn 3:10 Est. , 8: 2 , 8 ; . Dn 6:17. ). Um selo , assim, propriedade e proteção denotado (cf. Jo 6:27 ; 2Co 1:222Co 1:22 ; Ef 1:13. ; Ef 4:30 ).

Em contraste com os selos de governantes terrenos pequenos, o selo cargo do anjo era a de Deus vivo. A Bíblia freqüentemente identifica Deus como o Deus vivo (cf. 4: 9-10 ; 10: 6 ; 15: 7 ; Dt . 05:26 ; . Js 3:10 ; 1Sm 17:261Sm 17:26. ; 2Rs 19:42Rs 19:4. ; Jr 23:36 ;Jr 6:20 Dan. ; . Os 1:10 ; Mt 16:16 ; Rm 9:26 ; 2Co 3:32Co 3:3 ; 1Tm 3:151Tm 3:15. ; 1Tm 4:10 ; He 3:12 ; He 9:14 ; He 10:31 ; He 12:22 ) para distingui-lo dos ídolos mortos adorados pelos incrédulos. Sua eternidade garante que Ele vai realizar toda a Sua vontade. O mais proeminente divindade falsa do período da Tribulação, o Anticristo, irá selar seus seguidores ( 13 16:17 ; 14: 9-11 ; 16: 2 ; 19:20 ; 20: 4 ), e o Deus vivo e verdadeiro selará . Seu Ap 14:1 :

Então a glória do Deus de Israel, subiu do querubim sobre o qual tinha sido, até o limiar do templo. E Ele chamou o homem vestido de linho em seus lombos foi o caso escrito. O Senhor disse-lhe: "Passa pelo meio da cidade, até mesmo pelo meio de Jerusalém, e marca com um sinal as testas dos homens que suspiram e que gemem por causa de todas as abominações que se cometem no meio dela." Mas, para os outros, ele disse em minha audição, "Vá até a cidade atrás dele e greve, não deixe que seu olho tem piedade e não poupam velhos Totalmente mate, rapazes, moças, filhinhos, e as mulheres, mas fazer. Não toque qualquer sobre quem é a marca ".
Aqueles com marca de Deus sobre eles seriam poupados na destruição vinda de Jerusalém. Da mesma forma, esses servos de Deus, a quem o anjo irá marcar com o selo de Deus serão protegidos de e preservado através dos julgamentos ainda por vir (cf. 9: 4 ).

Urgentemente, com autoridade, o quinto anjo clamou com grande voz aos quatro anjos, a quem foi dado fazer dano à terra e ao mar, dizendo: "Não prejudique a terra ou o mar, nem as árvores, até selarmos o vínculo —servants do nosso Deus em suas testas. " Odano ou devastação prejudicial que virá para a terra, o mar, e as árvores ocorrerá quando os quatro anjos de repente liberar o julgamento (simbolizado pelos ventos) foram restrição. Mas esse julgamento (e as trombetas e taças julgamentos a seguir) teve de esperar até que os anjos tinham selado os servos de Deus em suas testas. Que eles são referidos como servos indica que eles já são resgatados. Eles vão ter permanecido fiel a Deus e do Senhor Jesus, e terá provavelmente sido poderosa e eficaz pregar Sua Palavra, no meio do caos dos primeiros seis selos. Neste ponto, eles devem ser protegidos para que possam continuar a proclamar a Palavra de Deus e da verdade sobre o Seu Filho Jesus Cristo nos momentos mais graves. Após a vedação é completa os julgamentos podem começar, a partir do qual aqueles que são selados serão isentos.

Apocalipse 14:1-5 descreve seu caráter sem mácula moralmente pura e sua devoção a Jesus Cristo. Eles são os mais fiéis, leais, diligente, santos servos de Deus durante estes dias escuros; eles são a nata da cultura. Eles também são descritos como tendo sido "comprados dentre os homens, como primícias para Deus e para o Cordeiro" ( 14: 4 ). Eles também serão os missionários mais eficazes que o mundo já viu, e será fundamental na conversão de ambos os seus próprios compatriotas e as nações.

Identificado israelitas

E ouvi o número dos que foram selados 144:000 selados de toda tribo dos filhos de Israel: da tribo de Judá, doze mil, da tribo de Rúben, doze mil, da tribo de Gade, doze mil, da tribo de Aser, doze mil, da tribo de Naftali, doze mil, da tribo de Manassés, doze mil, da tribo de Simeão, doze mil, da tribo de Levi, doze mil, da tribo de Issacar doze mil, da tribo de Zebulom, doze mil, da tribo de José, doze mil, da tribo de Benjamim, doze mil. ( 7: 4-8 )

Esses crentes e evangelistas judeus são as primícias de Israel, que, como uma nação serão resgatados antes do retorno de Cristo ( Zc 12:10-13:. Zc 12:1 , 8-9 ; Rm 11:26. ). Os 144:1: Um comentário exegético [Chicago: Moody, 1992], 476). Além disso, "essa tentativa se torna ainda mais ridículo, porque ele necessita de interpretação tipológica que divide a igreja em doze tribos, para coincidir com a listagem de Apocalipse 7:5-8 , mesmo com todas as irregularidades nessa lista "(Tomé, Apocalipse 1 -7 , 476). O termo Israel deve ser interpretado de acordo com a sua utilização normal Antigo e Novo Testamento como uma referência para os descendentes físicos de Abraão, Isaque e Jacó. Nem há qualquer razão exegética não interpretar os números 144:000-12.000 literalmente.

Que havia 12.000 selados de toda tribo dos filhos de Israel fala de propósito eletivo de Deus. Escolha humana aleatória Mere não iria chegar a uma divisão tão mesmo. Enquanto os registros tribais foram perdidos quando os romanos saquearam Jerusalém em AD 70, Deus sabe quem pertence a cada tribo. Esta passagem também ensina que os chamados "dez tribos perdidas" eram, na verdade, nunca perdeu (cf. 21:12 ; 19:28 Matt. ; Lc 22:30 ; Jc 1:1. ; 34: 1-9 ) e, assim, foram preservados.

Os nomes tribais específicas nesta lista levantam algumas questões interessantes. Primeiro, no entanto, deve notar-se que não há nenhuma maneira padrão de listar os doze tribos. Há pelo menos dezenove maneiras diferentes de listá-las no Antigo Testamento, nenhum dos quais concordam com a lista dada aqui:

Nas listas do Antigo Testamento, às vezes a ordem de nascimento é seguido ( Gen. 29: 32-35: 18 ). Em outros momentos, é da ordem de Jacó bênção eles ( Gen. 49: 3-27 ), a ordem de acampamento ( Num. 2: 3-31 ), a ordem do censo antes da invasão de Canaã ( Nm 26. : 4-51 ), a ordem de bênção e maldição ( Deut. 27: 12-13 ), a ordem de bênção de Moisés ( Deut. 33: 6-25 ), a ordem dos "príncipes" ( Num. 1: 5-15 ), a ordem de herança ( 13 7:6-22:34'>Josh. 13 7:22-34 ), a ordem pelas esposas e concubinas ( 13 8:40'>1 Chron. 2: 1-8: 40 ), e a ordem das portas da cidade ( Ez. 48: 31-34 ). (Tomé, Apocalipse 1:7 , 479)

Apesar de Rúben era o primogênito ( Gn 46:8. -que foi ainda pior do que a do resto da nação (cf.) Jz 18. ; Am 8:14 ). Enquanto Dan vai compartilhar as bênçãos milenares ( Ez. 48: 1-2 , Ez 48:32 ) a tribo não será selecionado para este dever, nem protegido durante a Tribulação. Da mesma forma, o nome de Efraim é omitido em favor de seu pai José porque Efraim desertou da casa governante de Judá ( Is 7:17 ). Também Efraim, como Dan, foi consumido com a idolatria ( Os 4:17 ).Seu irmão Manassés está incluído porque ele era o filho fiel de José.

Esta passagem crítica reforça a verdade bíblica de que Deus não é completamente com a nação de Israel (cf. Rom. 9-11 ). Embora Israel falhou em sua missão de ser uma nação testemunha no Antigo Testamento, que não vai ser o caso no futuro. Desde o povo judeu virá a maior força missionária do mundo já conheceu. O resultado de seu esforço será um Israel redimido, como prometido por Deus, e gentios resgatadas inumeráveis.

17 . A tribulação dos santos ( Apocalipse 7:9-17 )

Depois destas coisas olhei, e eis grande multidão que ninguém podia contar, de todas as nações e todas as tribos, povos e línguas, em pé diante do trono e perante o Cordeiro, trajando vestes brancas e com palmas nas suas mãos ; e eles clamam em alta voz, dizendo: "Salvação ao nosso Deus, que se assenta no trono, e ao Cordeiro". E todos os anjos estavam em pé ao redor do trono e ao redor dos anciãos e os quatro seres viventes; e prostraram-se diante do trono e adoraram a Deus, dizendo: "Amém, bênção, glória, sabedoria e ação de graças, e honra, e poder e força, ao nosso Deus, pelos séculos dos séculos. Amém." Em seguida, um dos anciãos respondeu, dizendo-me: "Estes que estão vestidos de vestes brancas, os que são eles, e para onde eles vêm?" Eu disse-lhe: "Meu senhor, você sabe." E ele me disse: "Estes são os que vêm da grande tribulação, e lavaram as suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro Por esta razão, eles estão diante do trono de Deus;. E eles servem de dia e de noite no seu templo;. e aquele que está assentado sobre o trono estenderá o seu tabernáculo sobre eles Eles terão fome nem mais, nem mais terão sede; nem o sol batia neles, nem calor algum; porque o Cordeiro em o centro do trono os apascentará e os guiará para as fontes da água da vida; e Deus lhes enxugará toda lágrima de seus olhos ". ( 7: 9-17 )

Houve muitos momentos de grande resposta ao evangelho ao longo da história, incluindo o nascimento da Igreja no dia de Pentecostes, a Reforma na Europa, no século XVI, e o Grande Despertar na América no século XVIII. Durante esses movimentos poderosos da graça salvadora de Deus, milhares vieram à fé em Jesus Cristo. Sempre foi a oração do povo de Deus que Deus iria trazer esses grandes colheitas de almas, e muitas vezes ele respondeu.
Mas não está vindo no futuro uma resposta em todo o mundo com o evangelho que será muito superior qualquer outro na história e talvez todos os outros combinados. Ele irá varrer o mundo em apenas alguns poucos anos e produzir uma vasta multidão de pessoas resgatadas de todas as nações, tornando-se o maior movimento do poder salvador de Deus, o mundo nunca vai ver.
Antecipação do grande "renovação" é consistente com o fato de que Deus é um Deus clemente misericordioso, que é, por natureza, um Salvador e deseja que as pessoas sejam salvas. Primeiro Timóteo 2: 4 declara que Ele "quer que todos os homens sejam salvos e . cheguem ao conhecimento da verdade " Segundo Pedro 3: 9 acrescenta: "O Senhor não retarda a sua promessa, como alguns a julgam demorada, mas é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento . " A designação bíblica comum de Deus como Salvador reflete seu desejo que as pessoas sejam salvas (eg, Sl 106:21 ; Lc 2:11 ; 1Tm 2:31Tm 2:3. ; Tt 1:3 , Tt 2:13 ; Tt 3:4 ; 2Pe 1:12Pe 1:1 Deus é designado como o "Salvador de todos os homens, principalmente dos fiéis." Ele é o "Salvador de todos os homens" em um, física (graça comum) sentido temporal; isto é, Ele permite que os pecadores merecedores de morte instantânea eo inferno para continuar a viver na terra. O fato de que Ele não destruí-los no inferno imediatamente quando pecam indica Sua disposição de poupança. Ele é o Salvador dos crentes, no entanto, em um sentido eterno e espiritual. Para aqueles que recebem o evangelho Ele dá o céu eterno e existência em suas glórias para sempre.

No futuro, Deus vai colocar a sua salvação espiritual e eterna em exposição em um momento mais inesperado. Na verdade, Ele vai fazê-lo durante o pior momento de toda a história humana. Será o momento de fúria de Satanás, como ele e seus exércitos de demônios assolar o mundo. Será o momento de maldade sem precedentes, como o Espírito Santo remove Sua influência moderadora ( 2Ts 2:7 e ss .), no Antigo Testamento e Paulo ( Rom. 11: 25-27 ), no Novo Testamento previsto. Os primeiros frutos da salvação de Israel serão os 144:000 evangelistas judeus ( 7: 1-8 ), que irá pregar o evangelho, tanto para seus compatriotas e aos gentios.

É a salvação daqueles gentios que está em exibição em 7: 9-17 salvação —a prometida nas Escrituras. A Aliança com Abraão, no qual Deus prometeu abençoar Israel, também prometeu salvação para os gentios;

Ora, o Senhor disse a Abrão: "Sai da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei; e eu farei de ti uma grande nação, e te abençoarei, e torná— o teu nome; e por isso você deve ser uma bênção, e eu os abençoarei os que te abençoarem, e aquele que te amaldiçoarem amaldiçoarei E em você serão benditas todas as famílias da terra ".. ( Gênesis 12:1-3 )

Deus desde o início escolheu Israel para ser um canal através do qual Suas bênçãos da salvação fluiria para o mundo inteiro. Essa verdade é afirmada em muitas passagens do Antigo Testamento. No Salmo 67 , o salmista orou: "Deus tenha misericórdia de nós e nos abençoe, e causar resplandecer o seu rosto sobre nós" ( v. 1 ). Mas essa bênção não era para parar com eles; o salmista implorou a Deus para abençoar Israel "para que sua forma pode ser conhecido na terra, a tua salvação entre todas as nações ... Deus nos abençoa, que todos os confins da terra pode temem ( 2 vv. , 7 ). " Sl 98:3 Deus ordena: "Vire-se para mim e sejam salvos, todos os confins da terra." Is 52:10 acrescenta: "O Senhor desnudou o seu santo braço à vista de todas as nações, para que todos os confins da terra pode ver a salvação do nosso Deus. " Em uma passagem familiar, citado por Pedro em seu sermão no dia de Pentecostes ( Atos 2:17-21 ), Joel também fala do futuro salvação das nações:

Ele virá depois desta que derramarei o meu Espírito sobre toda a humanidade; vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos velhos sonharão, e vossos jovens terão visões. Mesmo sobre os servos e servas derramarei o meu Espírito naqueles dias. Eu vou mostrar maravilhas no céu e na terra, sangue, fogo e colunas de fumaça. O sol se converterá em trevas, ea lua em sangue, antes do grande e glorioso dia do Senhor vem. E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será entregue. ( Joel 2:28-32 )

Jesus ensinou que antes de seu retorno no final da Tribulação "este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim" ( Mt 24:14 ). João 11:50-52 registra uma das profecias mais incomuns nas Escrituras (porque foi revelado através de um amargo inimigo de Cristo, o sumo sacerdote Caifás):

"É conveniente para você que um homem morra pelo povo, e que todo não pereça a nação." Agora, ele não disse isso por sua própria iniciativa, mas, sendo o sumo sacerdote naquele ano, profetizou que Jesus iria morrer pela nação, e não somente pela nação, mas para que Ele também para congregar na unidade os filhos de Deus que andavam dispersos.

"Deus apenas aos judeus é Deus? Não é Ele o Deus dos gentios também?" perguntou Paulo. Então, respondendo à sua própria pergunta retórica, o apóstolo acrescentou: "Sim, também dos gentios" ( Rm 3:29 ).

Apocalipse 7:9-17 descreve a vasta multidão de pessoas de todas as nações do mundo que serão salvos durante o tempo de chegada da tribulação. Isto poderia incluir aqueles de Israel que são salvos durante a pregação dos 144:000. Não há nada na terminologia da passagem, que exclui os judeus. Em vez disso, a frase "toda nação" poderia incluí-los.

Oito palavras-chave introduzir este grupo: a sua descrição, localização, ação, associação, originação, função, proteção e disposição.

Descrição

Depois destas coisas olhei, e eis grande multidão que ninguém podia contar, de todas as nações e todas as tribos, povos e línguas ... vestidos de vestiduras brancas, com palmas nas suas mãos; ( 7: 9 , c)

Como se faz ao longo Revelação (cf. 4: 1 ; 7: 1 ; 15: 5 ; 18: 1 ; 19: 1 ), a frase depois destas coisas introduz uma nova visão, distinta daquela em 7: 1-8 . A exclamação eis que revela essa visão de ser uma chocante um, surpreendente para João. O idoso apóstolo, o último sobrevivente dos doze, deve ter se sentido isolado e sozinho em seu exílio na ilha de Patmos. Ele tinha visto gentios vir a Cristo, por meio de seu próprio ministério na Ásia Menor e os ministérios de Paulo, Timóteo, Tito, e outros. Igrejas dos gentios havia sido fundada, mas eles eram, na maior parte pequena, sitiado, e perseguidos. Além disso, cinco das sete igrejas da Ásia Menor para que o Senhor escreveu anteriormente neste grande livro ( 2: 1-3: 22 ) havia caído em padrões graves e ameaçadoras do pecado. Para ver em sua visão uma vasta multidão, triunfante da cantando louvores a Deus foi uma experiência profundamente emocionante trocados por João, que tinha visto as falhas graves das igrejas da Ásia Menor e as ameaças de julgamento do Senhor ( caps. 2 3 ). Esta visão deve certamente ter renovado a sua alegria e esperança, quando ele percebeu que a igreja iria sobreviver e, no final, as pessoas das nações seriam salvas em grande número.

Que o grupo introduzido nesta passagem é distinto de 144.000 ( 7: 1-8 ) é evidente a partir de várias considerações. Em primeiro lugar, tal como referido acima, a frase depois destas coisas introduz uma nova visão. Em segundo lugar, este grupo é descrito como uma grande multidão que ninguém podia contar, nenhum número específico é mencionado. Em terceiro lugar, os 144:000 vieram as doze tribos de Israel ( 7: 4-8 ); este grupo veio de todas as nações e todas as tribos, povos e línguas. Essa frase descreve pessoas de todas as culturas, descendência, raça e língua (cf. 5: 9 ). Ela retrata a massa da humanidade, atravessando todas as barreiras e linhas divisórias. Finalmente, os 144:000 estão fora do alcance dos perseguidores, porque eles são selados para protecção contra a perseguição na terra ( 7: 3 ); este grupo está além do alcance de qualquer perseguidores porque ele já está no céu. O versículo 14 descreve e identifica-os: "Estes são os que vêm da grande tribulação, e lavaram as suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro ".

Os remidos foram vestidos de branco. Leukos ( branco ) descreve um deslumbrante, brilhante, brilhante branco. Nos tempos antigos, o vestuário era usado para festas e comemorações. Robes é de roubou , que retrata um longo, robe de corpo inteiro. Estes, vestes brancas radiantes longas são as mesmas usadas pelos mártires em 6: 9-11 . Esse fato sugere que o grupo, tendo em conta nesta passagem é parte desse grupo no início de fiéis martirizados. Como a tribulação avança, o número de mártires vai aumentar, bem como o número de crentes que morrem naturalmente ou violentamente, acabou acumulando na vasta multidão, incontável representado no céu nesta passagem. As vestes brancas são simbólicas em vez de literal, uma vez que os santos como ainda não têm seus corpos ressuscitados ( 6: 9 ; 20: 4 ). As vestes de imagem, principalmente a sua exaltação, vitória e alegria. Tais vestes brancas, também simbólicos de santidade, são reservados para Cristo ( Mt 17:2 ), sendo empregado na construção das cabines as pessoas viviam em durante a festa ( Neh. 8: 15-17 ). Durante a entrada triunfal de Jesus à multidão alegre, agitando ramos de como eles o recebeu em Jerusalém, gritando: "Hosana! Bendito o que vem em nome do Senhor, até mesmo o Rei de Israel" ( João 0:13 ). As palmas nas mãos desses santos remidos são um símbolo celebrative montagem da disposição inigualável de salvação do mundo, Satanás, o Anticristo, o pecado, a morte eo inferno fornecida por eles, o Senhor Jesus Cristo.

Localização

em pé diante do trono e diante do Cordeiro ( 7: 9 b)

João viu esta vasta multidão, incontável de vitoriosos, santos alegres em pé diante do trono de Deus no céu (cf. 4: 2 ). Eles também estavam na presença do Cordeiro, a quem João viu em sua visão anterior de pé perto do trono ( 5: 6 ). Muitos tinham sofrido a morte nas mãos do Anticristo (cf. 20: 4 , onde "decapitado" fala de morte violenta) por se recusar a tomar a sua marca ou adorá-lo. Eles já não são vistos sob o altar orando por vingança divina (cf. 6: 9-11 ), que já começou, mas de pé, triunfante diante do trono de Deus ", os espíritos dos justos aperfeiçoados" ( He 12:23 ). O escritor de Hebreus também viu "miríades de anjos no céu" ( Heb. 0:22 ). Jd 1:14 ).

Que miseráveis, pecadores indignos podem conviver livremente com os virgens, santos anjos é um triunfo da graça de Deus que faz com que os anjos glorificar a Deus tudo o mais. Essas pessoas tinham virado as costas a Deus, rejeitaram o evangelho (ou em alguns casos, nunca ouvi-lo), e que não fazem parte da igreja, eles tinham perdido o arrebatamento. Então, no meio da ira e juízo de Deus durante a Tribulação, Ele vai se lembrar misericórdia e reuni-los a Si mesmo. A maravilha da salvação graciosa de Deus (um assunto sobre o qual os anjos são curiosos, sem nunca ter experimentado por si próprios; cf. 1Pe 1:12. ) exibida diante dos anjos estimula-los a louvar e adorar a Ele (cf. Ef 3:8 ). Embora os anjos não experimentar a salvação, eles se alegram com a salvação dos seres humanos ( Lc 15:7 ).

Os anjos tocando glorioso, magnífico trono de Deus (cf. 4: 1-6 , 5: 1 , 6 ) também cercaram os outros dois grupos envolvidos na adoração a Deus, . os anciãos e os quatro seres viventes Os vinte e quatro anciãos são melhores visualizados como representantes da igreja arrebatada (veja a discussão no capítulo 11 deste volume). Em 5: 8-10 eles cantaram a canção da redenção, enquanto que aqui eles são vistos louvando a Deus de redenção. Como observado no capítulo 11 discussão 's, os quatro seres viventes são querubins, uma elevada ordem de anjos.Estes dois grupos frequentemente aparecem juntos (cf. 5: 6 , 8 , 11 , 14 ; 14: 3 ; 19: 4 ).

Esmagado pela majestade, a glória de Deus, eo esplendor em torno do seu trono, todos os presentes caíram sobre seus rostos diante do trono e adoraram a Deus. É a reação adequada de todas as criaturas, incluindo os que são santos e perfeito, para prostrar-se em humilde adoração diante da presença inigualável glorioso e majestoso do único Deus verdadeiro e santo (cf. 4:10 ; 5: 8 , 14 ; 11:16 ; 19: 4 ; Gn 17:3 ; Js 5:14 ; 1Rs 18:391Rs 18:39 ; 2Cr 20:182Cr 20:18. ; Ez 1:28. ; Ez 3:23 ; Mt 17:6. ). Então, reconhecendo a soberania de Deus, a supremacia, santidade e majestade, os adoradores da visão de João proferir uma bênção suportado frente e de trás com a afirmação solene amém, que significa, "que assim seja." Sua oração é que bênção, glória, sabedoria e ação de graças, e honra, e poder, e pode ser atribuído ao nosso Deus para todo o sempre (cf. 04:11 ; 05:12 ).

A adoração é a ocupação constante dos que estão no céu. Houve elogios em capítulos 4 e 5 , antes foram abertas as vedações e julgamento começou. Agora, como a aproximação final juízos climáticas, há louvor novamente, o louvor não para julgamento previsto, mas, para julgamento realizado. O crescendo de montagem de louvor começou com os quatro seres viventes, em seguida, cresceu como os vinte e quatro anciãos, os anjos, e o número cada vez maior de mártires da tribulação juntou-se. Finalmente, todo o Céu anéis com louvor a Deus.

A frase para sempre e sempre indica, como fez a doxologia Dt 5:13. , Jr 1:13 ; Am 7:8: Um comentário exegético [Chicago : Moody, 1992], 493).

A pergunta do ancião especifica e enfatiza a verdade que as pessoas serão salvas durante o tempo da tribulação. Alguns podem duvidar de que, dada a intensidade dos julgamentos de Deus durante esse tempo terrível. E vai chegar um ponto na tribulação, quando aqueles que continuam a rejeitar o evangelho será confirmada em que a rejeição. Apocalipse 9:20-21 diz: "E o resto da humanidade, que não foram mortos por estas pragas, não se arrependeram das obras das suas mãos, para não adorarem os demônios, e os ídolos de ouro e de prata e de bronze e de pedra e de madeira, que nem podem ver, nem ouvir, nem andar; e não se arrependeram dos seus homicídios, nem . das suas feitiçarias, nem da sua imoralidade, nem dos seus furtos " Ap 16:9. ).

Alguns argumentam que os mártires e outros Tribulation resgatadas visto no céu haverá pessoas que nunca viveram durante a era da igreja. Isso não pode ser verdade, no entanto, pela razão óbvia de que, desde a tribulação dura sete anos ( Dn 9:27. ) eo meia Grande Tribulação de que ( Apocalipse 11:2-3 ; Ap 12:6. ; cf. João 8:21-24 ). As pessoas têm a oportunidade de se arrepender e crer no evangelho apenas durante suas vidas; São pessoas cujas vidas se estenderá além do Rapture na Tribulação.

Resposta desnorteado de João para a pessoa idosa é enfático: "Meu senhor, você sabe", e é ao mesmo tempo uma confissão de ignorância e um pedido de revelação. João chamando o mais velho senhor não fez divindade atribuir a ele; ele estava usando a palavra kurios ( senhor ) da maneira comum, como um título de grande respeito. Este é o tipo de relação João mostra seres celestiais em 19:10 e 22: 8-9 . João tinha sido ensinado pelo Senhor que poucos seriam salvos ( 13 40:7-14'>Mt 7:13-14. ; Mt 22:14 ) e que tinham visto as igrejas em declínio, para que esta grande multidão dos remidos pode ter sido incompreensível para ele. A resposta do ancião celeste confirmou a identidade desses crentes como os que vêm da grande tribulação (cf. Mt 24:21 ). Eles viviam nele, foram resgatadas durante a mesma, e já sair dela através da morte pela violência, causas naturais, e do martírio. A frase os que vêm de fora traduz o particípio presente do verbo durative erchomai . Descreve um processo prolongado; este grupo vai continuar a crescer como pessoas continuam a morrer durante a Tribulação (especialmente o último semestre, a grande tribulação ). Portanto, o arrebatamento da igreja não está em vista, neste versículo, uma vez que é um single, instantânea, e repentina evento (cf. 1 Cor. 15: 51-52 ). A descrição do mais velho dos crentes como tendo saído da grande tribulação os distingue claramente de qualquer outro grupo de pessoas resgatadas na história. O termo grande tribulação refere-se a um momento específico no futuro que é único em toda a história humana. Ele se refere ao futuro dia escatológico do julgamento divino imediatamente antes de Jesus Cristo voltar para estabelecer o Seu reino terreno. Todos os julgamentos descritos durante este tempo, a partir do sexto selo através dos julgamentos das trombetas e taças, não têm paralelo na história da humanidade. Nunca tal devastação em todo o mundo aconteceu. O termo grande tribulação não podem descrever a destruição de Jerusalém no D.C 70 ou qualquer outro evento histórico. Este termo deve descrever um tempo futuro de punição divina sobre todo o mundo caído; o "grande dia de [o] ira" de Deus e do Cordeiro ( 06:17 ). O próprio Jesus cunhou a expressão "grande tribulação" ( Mt 24:21. ) e limitou-lo para a segunda metade da septuagésima semana de Daniel ( 13 40:24-22'>Matt. 24: 13-22 ; 13 14:41-13:20'>Marcos 13:14-20 ; cf. . Dn 9:27 ). Seu limite será 42 meses ou 1.260 dias ( 11: 2-3 ). Deste período Tomé escreve:

É o superlativamente grande crise de julgamento através do qual todos se rebela contra Deus deve passar precisamente antes da segunda vinda de Cristo. Os servos de Deus não sofrerá os efeitos diretos da ira de Deus. Eles vão ser tocada por ela (Caird). Os santos na terra não será isento da ira dos inimigos de Deus, durante este período, no entanto. Durante tanto a Grande Tribulação e os três anos e uma meia-de tribulação, antes disso, eles vão suportar o peso do sofrimento causado por animosidades anti-Deus. A intensidade da perseguição será um aumento acentuado durante esse experimentado antes este fim-tempo chega e vai aumentar novamente quando o período de sete anos atinge o seu ponto médio. Alguns já foram martirizados até o final do sexto selo (cf. 6: 9-11 ) e muitos mais perseguidos de outras maneiras. ( Apocalipse 1:7, 497)

Se esses crentes faziam parte da igreja, por que o ancião não tão identificado-los? Não parece haver pouca razão para distinguir este grupo de outros na igreja, se a igreja está na terra, tanto antes como durante a Tribulação. Se fosse esse o caso, o mais velho poderia simplesmente ter se referido a eles como a igreja.
O ancião descrito ainda mais os crentes da Tribulação resgatadas e celestes sobre a forma como eles ganharam o privilégio de estar na presença de Deus e dos santos anjos. É porque eles estão vestidos de vestes brancas, que lavaram e feitas branquearam no sangue do Cordeiro. Os seus deslumbrantes, brilhantes vestes brancas foram mencionadas pela primeira vez no versículo 9 , onde eles simbolizada principalmente celebração, vitória e exaltação; aqui eles enfatizam principalmente a justiça, santidade e pureza. Vestes sujas nas Escrituras simbolizar a contaminação do pecado (cf. Is 64:6. ; Rm 5:9 ; Hb 9:12-14. ; He 10:19 ; He 13:12 ; 1Pe 1:21Pe 1:2 ; 1Jo 1:71Jo 1:7 ; 2 Cor. 5: 18-21 ).

Função

Por esta razão, eles estão diante do trono de Deus; e eles servem de dia e de noite no seu templo; ( 7:15 a)

razão destes crentes da Tribulação foram autorizados a ficar diante do trono de Deus é que eles foram purificados e lavados de seus pecados pelo sacrifício do Cordeiro de Deus em seu nome. Eles foram, assim, equipada para a presença de Deus que eles podem servem de dia e de noite. Servir é de Latreuo , uma palavra freqüentemente usada para descrever o serviço sacerdotal (cf. Lc 2:37 ; He 8:5 ); eles estavam prestando um "culto racional" ( : Rm 12:1. a Deus). Dia e noite é uma forma idiomática para indicar a sua ocupação contínua; não há noite e dia real no céu eterno de Deus ( 22: 3-5 ). A localização desse serviço é no Seu templo (cf. 11:19 ; 14:15 , 17 ; 15: 5-8 ; 16: 1 , 17 ). Existe atualmente um templo no céu, e não haverá ninguém na terra durante o reino milenar de Cristo na terra (cf. Ez. 40-48 ). No estado eterno, no entanto, não deixará de ser uma necessidade de um templo ", porque o Senhor Deus Todo-Poderoso eo Cordeiro são o seu templo" ( Ap 21:22 ). O templo celestial atualmente é o domínio sagrado, onde a presença de Deus habita fora do universo caído, mas que será necessário nos novos céus e nova terra, onde o pecado foi sempre feito com a distância. Não deixará de ser uma construção do templo, porque Deus vai ocupar todos os lugares, e todos os crentes em todos os lugares em todo o estado eterno vai continuar a adorar e servir a Ele para sempre.

Proteção

e aquele que está assentado sobre o trono estenderá o seu tabernáculo sobre eles. ( 07:15 b)

Em um quadro maravilhoso reconfortante, Deus, descrito como Aquele que está sentado no trono (cf. 4: 1-3 ; 5: 1 , 13 ; 07:10 ), promete espalhar o tabernáculo, ou tenda (cf. 21: 3 .), da Sua presença Shechinah sobre esses crentes perseguidos Tabernáculo é uma palavra João gosta de usar (cf. 13: 6 ; 15: 5 ; 21: 3 ; a traduzido verbo relacionado habitou aparece em Jo 1:14 ), o que reflete a abrigando presença do Senhor. Ela corresponde às promessas do Antigo Testamento da presença protetora de Deus (cf. Lev. 26: 11-12 ; Ez 37:27. ; Zc 2:10-11. ; Zc 8:3 ). Esses crentes terá testemunhado sofrimento indizível e horrores indescritíveis como os juízos de Deus foram derramadas sobre o mundo. Eles sofreram terríveis perseguições nas mãos do Anticristo e seus seguidores. Mas quando entrar na presença de Deus, eles vão chegar a um santuário celestial, o lugar mais seguro. Lá eles vão receber abrigo contra os terrores do mundo caído que estão por vir, como Deus continua a libertar os seus juízos devastadores e destrutivos.

Provisão

Eles terão fome nem mais, nem mais terão sede; nem o sol batia neles, nem calor algum; para o Cordeiro que está no meio do trono os apascentará e os guiará para as fontes da água da vida; e Deus lhes enxugará toda lágrima de seus olhos. ( 7: 16-17 )

Esta promessa reconfortante de outra disposição é traçada a partir e quase idêntico ao das palavras de Is 49:10 . Como eles experimentaram os horrores da Tribulação, estes doentes da Grande Tribulação tinha sofrido fome, sede e calor escaldante como o sol batia neles, um fenômeno que ocorrerá na Tribulação ( 16: 9 ). Mas todos os atormentando elementos físicos e espirituais da vida terrena já não vai experimentar, mas sim irá desfrutar satisfação eterna, para o Cordeiro que está no meio do trono (cf. 5: 6 ) será o seu pastor, e irão orientá-los para fontes das águas da vida; e Deus lhes enxugará toda lágrima de seus olhos. A figura de Deus como Pastor do seu povo é um dos mais amados e comum no Antigo Testamento (cf. Sl 23. ; Sl 80:1 ; Ez . 34:23 ), e Jesus é descrito como o Pastor do seu povo no Novo Testamento ( Jo 10:1 ; . 1Pe 2:251Pe 2:25 ; 5: 4 ). Curiosamente, os outros três usos do poimaino ( pastor ) em Apocalipse ( 02:27 ; 12: 5 ; 19:15 ; "regra" ou "pastor" em todos os três casos) revelam Cristo em um modo de destruir, esmagando os pecadores com uma vara de ferro, como no Salmo 2:9 . O Grande Pastor guiará Seu rebanho às fontes de água da vida (cf. 21: 6 ; 22: 1 , 17 ). Ele também vai enxugará toda lágrima de seus olhos (cf. 21: 4 ; Isa. 25: 8 ), pois no céu não haverá dor, tristeza ou sofrimento para levá-los.

Nesta época em que o cristianismo está sob o cerco em todos os lados, aparentemente perdendo o controle sobre a verdade divina e, aparentemente, dirigiu-se para a derrota, é reconfortante ter a certeza do triunfo da graça salvadora de Deus. No meio de uma situação ainda pior no futuro antes do retorno de Cristo, Deus vai resgatar Seu povo. Esse pensamento deve trazer os crentes de hoje em dia grande conforto, e motivar todos a louvar a Deus pela grandeza do seu plano redentor. E, finalmente, no estado eterno, todas essas promessas se tornem realidade para todos os crentes.



Barclay

O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
Barclay - Comentários de Apocalipse Capítulo 7 do versículo 1 até o 17

Apocalipse 7

O resgate e a recompensa — Ap 7:1-3). Na idéia do Deus vivo há uma ameaça para o homem que ignora a Deus, e uma promessa para aquele que tem posta

sua confiança nEle.

O SELO DE DEUS

Apocalipse 7:4-8

Os que têm que atravessar a grande tribulação sem ser aniquilados por ela são selados sobre suas frentes. A origem desta imagem é, muito

possivelmente, Ezequiel 9. Em Ezequiel, antes que comece a matança final, o homem que tem o tinteiro imprime uma escritura na fronte dos fiéis e os vingadores recebem a ordem de não tocar nos que estejam

deste modo assinalados (Ezequiel 9:1-7).

A idéia do selo real era muito significativa no Oriente. Os reis orientais levavam um anel-selo com o qual autenticavam os documentos

que contavam com sua autorização e marcavam tudo o que pertencia a sua propriedade pessoal. O selo era o sinal de autenticação, a garantia da autoridade real. Quando Faraó designou José para ser seu representante e primeiro-ministro, entregou-lhe seu anel-selo para significar que podia

agir por autoridade delegada em nome do soberano (Gn 41:42). Do mesmo modo, Assuero deu seu selo a Hamã, primeiro, e depois, quando as tramóias do Hamã foram reveladas a Mordecai (Et 3:10, Et 8:2). A

pedra com que se encerrou a Daniel na cova dos leões foi selada (Dn 6:17), assim como a pedra com que os judeus pretenderam assegurar a entrada à tumba de Jesus (Mt 27:66).

Mais freqüentemente, um selo indicava procedência ou possessão. O comerciante selava o fardo com suas mercadorias para indicar que lhe pertencia; o dono de uma vinha selava as jarras de seu vinho, para

indicar que provinham dela e contavam com sua garantia de qualidade. De maneira que quando estes homens eram selados, queria indicar que pertenciam a Deus e estavam sob o seu poder e autoridade.

Na Igreja Primitiva esta imagem do selo se relacionava especialmente com duas coisas.

  1. Relacionava-se com o batismo. O batismo se descrevia muito freqüentemente como um selo. Era como se, ao ser batizada, a pessoa

passasse a possuir em seu corpo uma marca que o distinguia como possessão de Deus.

  1. Paulo fala várias vezes do selo que o cristão recebe ao ser-lhe enviado o Espírito Santo. A posse do Espírito Santo, em outras palavras,

era a prova e garantia de que o crente pertencia verdadeiramente a Deus. O Espírito dá sabedoria e conhecimento, guia e poder em tal medida e modo que aqueles que o possuem ficam assinalados entre os homens como homens e mulheres de Deus. O verdadeiro cristão está marcado

com o selo do Espírito, que o capacita em sabedoria e poder, a fim de que enfrente a vida de maneira em que os outros não podem fazer.

A QUANTIDADE DOS FIÉIS

Apocalipse 7:4-8 (continuação)

Há várias observações que podem apontar-se aqui, que nos ajudarão

a interpretar melhor esta passagem.

  1. Com relação ao número 144.000 podem dizer-se duas coisas.
    1. É bem evidente que o número não representa a todos os fiéis de todas as gerações de crentes. Os 144:1). Em Juízes os filhos de Dã

      têm uma imagem esculpida a qual rendem culto (Jz 18:30). Os bezerros de ouro foram erigidos em Betel e em Dã (1Rs 12:291Rs 12:29). No imaginário rabínico Dã representava a apostasia idolátrica. Mas ainda temos mais. Há um dito muito curioso em Jr 8:16: “Desde Dã se ouve o resfolegar dos seus cavalos; toda a terra treme à voz dos rinchos dos seus garanhões; e vêm e devoram a terra e a sua abundância, a cidade e os que habitam nela.” Este versículo foi interpretado como uma referência à vinda do Anticristo, a futura encarnação do mal; e se chegou a crer entre os rabinos judeus que o Anticristo seria da semente de Dã. Hipólito diz (Sobre o Anticristo 14): "Tal como o Cristo nasceu da tribo do Judá, o Anticristo nascerá da tribo de Dã. É por isso que Dã é omitido nesta lista, a qual chega até o número 12 graças à inclusão de Manassés, que em geral figura como filho de José."

      A GLÓRIA DOS MÁRTIRES

      Apocalipse 7:9-10

      Aqui temos o começo da visão da bem-aventurança futura dos

      mártires.

      1. Nesta passagem encontramos estímulo espiritual. Tal como João vê a história futura, espera aos crentes uma época de prova e terror tal

      como o mundo jamais viu. Ninguém poderá escapar dela. Sem fuga possível, todos se verão envoltos neste período de tribulação. João sustenta, perante tal perspectiva, que se forem capazes de suportar até o

      fim, a glória futura valerá por todo o sofrimento. Para dizê-lo de maneira terminante, João sustenta que a longo prazo vale a pena aceitar tudo o que implique, em termos de sofrimento, o martírio que os cristãos

      deverão suportar como preço de sua fidelidade. Deus nunca ficará em dívida com ninguém, Ele saberá retribuir aos quais sofrerem por sua causa e em seu serviço.

      1. O número dos mártires é

        maior que qualquer capacidade de

      contar. Esta expressão pode ser um eco da promessa que Deus fez a

      Abraão sobre a quantidade inumerável de seus descendentes (Gn 15:5 e Gn 32:12). Chegado o fim, a promessa que feita ao patriarca se cumprirá, porque o número dos membros do verdadeiro Israel, o Israel de Deus, será maior que qualquer cálculo humano possível.

      1. João usa aqui uma de suas frases favoritas. Diz que os fiéis de Deus provirão de todas as raças, tribos, povos e línguas (veja-se Ap 5:9; Ap 11:9; Ap 13:7; Ap 14:6; Ap 17:15).

      Swete, ao referir-se a esta expressão, pensa que João tomou como

      modelo "A multidão poliglota e cosmopolita que se amontoava habitualmente nos mercados ou nos cais dos portos nas cidades da Ásia Menor". Qualquer evangelista teria sentido queimar o coração ao contemplar essas multidões que necessitavam a mensagem de Cristo. Aqui temos a promessa de que algum dia a multidão de línguas e raças diversas será um só rebanho sob Nosso Senhor Jesus Cristo, o Grande Pastor. Temos aqui a visão de um mundo para Cristo, tal como a visão de qualquer evangelista fervoroso.

      1. Os fiéis chegam à presença de Deus e do Cordeiro como vencedores. Não aparecem fatigados, castigados e andrajosos, mas sim

      como conquistadores e vencedores. A túnica branca é símbolo da vitória: os generais romanos celebravam suas vitórias vestidos de branco. A

      palma é outro símbolo da vitória. Quando graças ao poder dos Macabeus, Jerusalém foi limpa da contaminação que nela tinha introduzido Antíoco Epifânio, o povo voltou a entrar na cidade com ramos de palmeira, cantando salmos (2 Macabeus 10:7). Para o cristão

      que resiste até o fim, a finalidade é a vitória.

      1. As vozes dos fiéis triunfantes atribuem a salvação a Deus. É Deus quem os conduziu através das provas e tribulações; foi seu poder

      que os sustentou e é sua glória e vitória a que agora compartilham e recebem. Deus é seu grande salvador, o grande libertador e o grande redentor de seu povo. E a libertação que Deus oferece é a maior de todas

      as libertações; porque não é a libertação da fuga, mas a libertação da conquista. Não é a libertação que o faz escapar de um dos problemas,

      mas a libertação que o leva alguém a atravessar triunfante qualquer situação difícil. Não faz com que a vida seja mais fácil, mas por certo, que seja mais gloriosa. Não faz parte da esperança cristã a visão de uma vida livre de toda tristeza, dor ou conflito; a esperança do cristão é que na fé de seu Senhor e Salvador poderá suportar qualquer tipo de tristeza ou dor, permanecendo erguido perante os conflitos e atravessando vitorioso qualquer luta, até ser coroado pela glória no final.

      O LOUVOR DOS ANJOS

      Apocalipse 7:11-12

      A imagem nos desenha grandes círculos concêntricos, formados pelos habitantes do céu. No círculo exterior, o mais amplo, estão todos os anjos. Mais perto do trono estão os vinte e quatro anciãos, e mais perto ainda os quatro seres viventes. Diante do trono estão os mártires,

      vestidos com suas túnicas brancas. Os mártires acabam de entoar seu cântico de louvor a Deus, e os anjos tomam seu turno, respondendo antifonalmente "Amém", "Que assim seja", às palavras dos mártires.

      Então seguem com seu próprio cântico de louvor. Cada uma das palavras que pronunciam é significativa; cada uma das sílabas de cada uma de suas palavras está carregada com a grandiosidade do ser de Deus.

      Atribuem a Deus a bênção, e certamente tudo o que existe deve bendizer constantemente a Deus por sua bondade e sua benignidade na criação, na redenção e na providência com que sustenta sua obra. Deus

      criou, Deus redimiu. Deus para sempre jamais cuida de seu povo. Como o disse um grande santo: "Tu nos tens feito e somos teus: Tu nos redimiste e somos, portanto, duplamente teus". A criação inteira de Deus

      sem dúvida há de bendizer a Deus por todo o tempo.

      Atribuem a Deus a glória. Trata-se do Rei dos reis e do Senhor dos senhores; a Ele, portanto, deve ser dada toda a glória. Os homens nunca devem esquecer a majestade de Deus. Deus é nosso Pai, Deus é Amor;

      mas a paternidade e o amor nunca devem ser concebidos de maneira

      sentimental, barata; porque a Deus devem tributar a adoração e a glória que lhe pertencem por direito próprio.

      Atribuem a Deus a sabedoria. Deus é a fonte de toda sabedoria e a origem de toda verdade. Deus é o doador do conhecimento. Os homens

      buscam sabedoria, mas há apenas dois caminhos para encontrá-la: Mediante a busca infatigável de suas mentes e mediante a paciente espera da revelação direta de parte de Deus. Ambos os caminhos são igualmente importantes. Em ambos os caminhos para encontrar a

      sabedoria deve haver a determinação de buscá-la. E também deve haver tempo para ouvir e esperar.

      Oferecem a Deus ação de graças. Ele é o criador do mundo e o

      sustentador constante de tudo o que há no mundo. O cântico do salmista foi: “Bendize, ó minha alma, ao SENHOR, e não te esqueças de nem um só de seus benefícios” (Sl 103:2). Shakespeare disse que ainda mais doloroso que o dente de uma serpente era ter um filho ingrato. Devemos cuidar sempre para não sermos culpados do mais horrível pecado de todos, o mais feio, o pecado da ingratidão.

      Atribuem a Deus a honra. Deus é Deus e portanto deve ser adorado. É possível que às vezes, inconscientemente, pensemos que possível usar a Deus, como alguém a quem sempre podemos pedir coisas, como alguém a quem sempre podemos ir com nossas necessidades e desejos não cumpridos. Convém-nos, por isso, lembrar sempre que a Deus devemos adorá-lo, que nos devemos humilhar perante Ele, ajoelhando— nos, e em lugar de lhe elevar nossos pedidos oferecer-nos a nós mesmos a Ele, com tudo o que somos e tudo o que temos.

      Atribuem a Deus o poder. O braço de Deus nunca se encurta e seu poder jamais decresce. O mais maravilhoso é que o poder de Deus usa-se

      para manifestar seu amor para com os homens. Deus não é impotente; Deus realiza seus propósitos ao longo das idades, e quando terminar o tempo se cumprirá sua vontade, finalmente, e terá vindo seu Reino.

      Atribuem a Deus a força. O problema da vida é encontrar as forças necessárias para viver, para cumprir as tarefas com que a vida nos

      depara; força para responder de maneira adaptada às exigências de nossas responsabilidades. Esta força poderá encontrar-se em Deus, porque o cristão é aquele que deve dizer, "Sairei, revestido da força do Senhor".

      Não há exercício mais benéfico na vida de devoção que meditar sobre o louvor dos anjos e, à medida que o fazemos, apropriar-nos de suas palavras, de seus conceitos, para fazer desse louvor nosso próprio cântico espiritual.

      OS QUE SÃO LAVADOS DE SEUS PECADOS

      13 66:7-14'>Apocalipse13 66:7-14'> 13 66:7-14'>7:13-14

      Antes de entrar em tratamento detalhado desta passagem deve assinalar-se uma coisa. João está convencido de que ele e os seus vivem no fim dos tempos. Ele recebeu o dom de ver mais além de "a grande

      tribulação", e o que vê é a glória que terá que seguir ao terrível momento da prova. Não nos fala, portanto, de uma grande tribulação, em geral, mas especificamente da grande tribulação que precederá o fim, aquela

      tribulação da qual Jesus Cristo mesmo falou quando disse que sobreviria "naqueles tempos" uma aflição tal como o mundo jamais viu desde o começo da criação até o presente, nem jamais verá (veja-se Marcos

      Mc 13:19 e Mt 24:21).

      João não está escrevendo em termos gerais; ele o faz para alimentar a coragem e a capacidade de resistência dos cristãos em face de uma

      situação difícil que para ele é iminente. Hoje muitas vezes lemos esta passagem como se se referisse à "tribulação", em geral. Neste sentido encontramos que sua mensagem é muito consoladora. E não erramos,

      porque as promessas de Deus são válidas em qualquer situação e tempo. Mas nos convém lembrar que quando foram escritas estas palavras referiam-se à situação muito concreta que enfrentavam os cristãos na Ásia Menor durante o século I de nossa era.

      Nesta passagem encontramos duas idéias que são muito freqüentes na Bíblia. Ocupar-nos-emos de ambas separadamente, primeiro, para reuni-las depois e ver o que podem significar em seu conjunto.

      A grande multidão dos bem-aventurados está vestida com túnicas brancas. A Bíblia fala em vários lugares de túnicas brancas e de túnicas

      sujas ou manchadas. No mundo antigo a imagem saía muito naturalmente da vida diária das pessoas. Todo mundo sabia que era proibido entrar num templo ou aproximar-se de qualquer maneira a

      algum deus se a pessoa tinha a roupa manchada. A imagem adquiria ainda mais força para os cristãos, porque quando eram batizados (por imersão) eram vestidos, depois de ter sido levantados da água, com uma

      túnica branca. Esta roupa representava a nova vida do crente e "sujá-la" significa, simbolicamente, não ser fiel aos votos batismais.

      Isaías diz: “Todos nós somos como o imundo, e todas as nossas

      justiças, como trapo da imundícia” (Is 64:6). Zacarias vê que o sumo sacerdote Josué está vestido com roupa suja e ouve a voz de Deus que diz: “Tirai-lhe as vestes sujas ... Eis que tenho feito que passe de ti a tua iniqüidade e te vestirei de finos trajes” (Zacarias 3:1-5). Quando Moisés dispõe os preparativos para que o povo receba a Lei, ordena-lhes santificar-se e lavar sua roupa (Ex 19:10, Ex 19:14). O salmista pede a Deus que o limpe de suas iniqüidades, que o purifique com hissopo, que o lave até ficar mais branco que a neve (Salmo 51:1-7). O profeta recebe a promessa de que os pecados como escarlate serão embranquecidos como a neve, e os como o carmesim serão como a lã (Is 1:18). Paulo lembra a seus paroquianos em Corinto que foram lavados e santificados (1Co 6:111Co 6:11).

      Temos aqui, então, uma imagem que aparece em todas as Escrituras. Trata-se da imagem do homem que sujou e contaminou suas

      vestes com o pecado e que foi limpo e purificado pelo poder, pela misericórdia e pela graça de Deus. É de suma importância lembrar que

      Deus não apenas perdoa ao que tem suas vestimentas sujas mas também Ele as lava. A promessa do amor e a graça divinos não somente significa

      o perdão dos pecados do passado mas também a pureza de vida no futuro.

      O SANGUE DE JESUS CRISTO

      13 66:7-14'>Apocalipse 7:13-14

      (continuação)

      Esta passagem fala do sangue do Cordeiro. Há muito sobre o sangue de Jesus Cristo no Novo Testamento. Quando lemos ou

      escutamos repetir esta expressão devemos tomar cuidado para lhe dar seu verdadeiro e pleno significado. Para nós a palavra sangre em geral vai associada com a idéia de morte ou, pelo menos, de violência. E é

      verdade que quando falamos do sangue de Jesus Cristo estamos falando de sua morte. Mas devemos lembrar que os hebreus identificavam o sangue com a vida. É por isso que nenhum judeu ortodoxo, até nossos dias, comeria carne que possa ter seu sangue derramado (Gn 9:4). O

      sangue é a vida e a vida pertence a Deus; o sangue, portanto, deve sempre ser oferecido a Deus em sacrifício. É muito natural que o sangue se identificou com a vida. Quando um homem é ferido à medida que

      derrama seu sangue vai-se escapando a vida. Mas devemos lembrar que quando o Novo Testamento fala do sangue de Jesus Cristo, não fala apenas de sua morte, mas de sua vida e morte; significa tudo o que Cristo

      fez em sua vida e em sua morte por nós e por todos os homens. Não podemos separar a vida e a morte de Cristo vão de mãos dadas; a morte perderia seu valor se não estivesse precedida pela vida que Ele viveu. A

      expressão "o sangue de Cristo" significa tudo o que Cristo fez por nós em sua vida e em sua morte. Com isto em mente, vejamos o que diz o Novo Testamento sobre o sangue de Jesus Cristo.

      É o sangue de Jesus Cristo que nos limpa de todo pecado (1Jo 1:71Jo 1:7). É o sangue de Cristo a que faz propiciação por nós (Rm 3:25). Mediante ele somos justificados (Rm 5:9). Mediante ele temos a redenção (Ef 1:7). O sangue de Cristo nos redime como o sangue de

      um cordeiro sem mancha nem defeito (1Pe 1:191Pe 1:19). É mediante seu

      sangre que temos paz com Deus (Cl 1:20). Além disso, limpa nossa consciência de toda obra morta para que possamos servir ao Deus vivo (He 9:14).

      Aqui temos quatro idéias. A primeira é a principal, e dela se deduzem as outras três.

      1. A principal idéia se baseia no conceito de sacrifício. O sacrifício tem como propósito, essencialmente, restaurar uma relação quebrada ou interrompida com Deus. Deus dá a Lei ao homem; o homem quebranta a

      Lei; o quebrantamento da Lei por parte do homem prejudica suas relações com Deus; o sacrifício tem como propósito expiar a ação humana que transgrediu a Lei de Deus e assim restaurar as relações entre

      o homem e Deus. Tudo isto significa que a grande obra de Jesus Cristo em sua vida e em sua morte foi restaurar as relações quebradas entre os homens e Deus. Foi a reconciliação do homem com Deus. Foi fazer

      possível que o homem volte para uma relação íntima e ininterrupta com Deus.

      1. Esta obra de Cristo tem que ver com o passado. Obtém para o

      homem o perdão de seus pecados passados. De uma só vez elimina o castigo e quebra o poder que o pecado tem sobre o homem.

      1. Esta obra de Cristo tem que ver com o presente. Coloca o

      homem numa nova relação de paz com Deus. Concede ao homem no presente, aqui e agora, em que pese seu pecado e fracasso, a possibilidade de uma nova e íntima relação com Deus, da qual tenha desaparecido o temor, na qual o amor seja o laço que agora o une com seu Criador.

      1. Esta obra de Cristo tem que ver com o futuro. Purifica e liberta o homem do poder do mal, e o torna capaz de servir a Deus em justiça. A

      obra de Cristo não tem só o efeito negativo de resgatar o homem das conseqüências de sua vida passada, mas o efeito positivo de capacitá-lo a viver uma vida nova no tempo por vir.

      O sangue de Cristo representa tudo o que Jesus Cristo fez e é, simboliza sua vida e sua morte, mediante a qual somos libertados das

      conseqüências de nossa vida passada, dotados no presente com uma paz que está além de toda capacidade de compreensão humana e equipados com uma vida nova para os dias por vir.

      OS SANTOS QUE LAVARAM SUAS VESTIDURAS NO SANGUE DO CORDEIRO

      13 66:7-14'>Apocalipse13 66:7-14'> 13 66:7-14'>7:13-14 (continuação)

      Unamos agora as duas idéias que temos exposto separadamente. Os

      bem-aventurados lavaram suas túnicas, embranquecendo-as no sangue do Cordeiro. Em primeiro lugar tratemos de expressar, da maneira mais singela possível, qual é o significado desta concepção.

      Os bem-aventurados lavaram suas vestiduras, as quais agora estão brancas. As vestiduras brancas representam sempre duas coisas. Significam pureza, a vida que foi limpa das manchas do pecado passado,

      da infecção do pecado atual e do ataque possível do pecado no futuro. Significa, além disso, vitória, a vida que venceu a todos os poderes do mal, o caráter que encontrou o segredo e o poder de uma vida vitoriosa.

      De maneira que isto significa que os bem-aventurados descobriram o segredo da pureza e o segredo da vitória em tudo o que Jesus Cristo fez por eles em sua vida e em sua morte.

      Mas, agora, busquemos ver o significado da expressão "no sangue do Cordeiro". Há duas possibilidades.

      1. A frase pode significar "no poder do sangue do Cordeiro" ou "pelo preço do sangue do Cordeiro". Deste modo, tratar-se-ia de uma

      maneira vívida de dizer que essa pureza e essa vitória foram obtidas mediante o poder e ao custo de tudo o que Jesus fez pelos homens em sua vida e em sua morte.

      1. Mas é possível, e mais provável, que a imagem deva ser interpretada de maneira literal. Par nós esta imagem pode ser estranha e truculenta; pode chegar, inclusive, a nos ser repulsiva. É paradoxal, ao

      mesmo tempo, pensar que as vestiduras podem tornar-se brancas quando

      lavadas em sangue. Mas isto não era nem desagradável nem estranho para as pessoas a quem João dirigia seu livro. Era uma imagem que para a maioria fazia parte de sua experiência.

      A grande força religiosa nos dias de João eram as religiões dos mistérios. Estas eram religiões dramáticas, que mediante cerimônias

      muito comovedoras ofereciam aos homens a experiência do novo nascimento e a esperança da vida eterna. A mais famosa destas religiões era o mitraísmo, ou seja o culto cujo centro era a adoração do deus

      Mitra.

      O mitraísmo tinha fiéis em todo mundo antigo. Era a religião favorita dos soldados romanos. Até na Grã-Bretanha encontram-se ruínas

      de capelas onde os romanos praticavam o culto desta divindade. A cerimônia mais sagrada do mitraísmo era o taurobolium, ou seja o banho com o sangue de um touro.

      O poeta cristão Prudêncio descreve esta cerimônia com as seguintes palavras:

      "Cavava-se um fosso, sobre o qual se erigia uma plataforma a qual, por sua vez, era perfurada com buracos. Sobre a plataforma se sacrificava um touro. Debaixo da plataforma, no fosso, ajoelhava-se o fiel que devia ser iniciado. O sangue do touro sacrificado caía, pelos buracos, sobre o fiel que estava ajoelhado abaixo. Toda sua cabeça e sua roupa se empapavam no sangue do touro. Quando estava molhado, o fiel voltava a cabeça para com um lado e outro, e para trás, para que o sangue do touro fluísse sobre seus lábios seus pálpebras, suas orelhas e narizes. Empapava sua língua no sangue, sendo este um ato sacramental. Aquele que atravessava esta cerimônia tinha a segurança de haver "renascido pela eternidade".

      Este ato ritual era bem conhecido por todos na época de João, e é possível que ao escrever o Apocalipse este tenha pensado que o cristão, como o iniciado de Mitra, tinha sido lavado pelo sangue que Jesus Cristo derramou.

      Tudo isto nos pode parecer desagradável. Mas o que importa não é a imagem em si, mas a verdade que está por trás da imagem. E a grande, preciosa e imutável verdade é que mediante a vida e a morte de Jesus Cristo, mediante o sangue de Jesus Cristo, o cristão recebe em sua vida essa pureza e essa vitória que nunca poderia obter por si mesmo, que somente Jesus Cristo pode dar.

      O SACRIFÍCIO DE CRISTO E SUA APROPRIAÇÃO POR PARTE DO HOMEM

      13 66:7-14'>Apocalipse13 66:7-14'> 13 66:7-14'>7:13-14 (continuação)

      Resta uma coisa, nesta passagem, que devemos assinalar de

      maneira especial, pois é de primeiríssima importância. Diz-se com relação aos bem-aventurados que eles “lavaram as suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro”.

      Aqui se nos manifesta, de maneira simbólica, qual é a parte do homem em sua própria salvação. Os bem-aventurados lavaram eles próprios seus túnicas. Quer dizer, a redenção humana é uma ação que

      Cristo executa, porque é Ele quem derrama o sangue e faz o sacrifício; mas o efeito não se recebe de maneira passiva; o homem deve apropriar— se dele. O homem deve, ele próprio, segundo a imagem de João, lavar

      sua roupa no sangue do Cordeiro. Os meios da purificação estão ali, mas o homem deve usá-los. Pode ser que alguém tenha ao seu dispor tudo o que necessita para limpar sua roupa, mas este conjunto de meios não serve nem cumpre seu propósito até que a pessoa em questão se decide a

      usá-lo.

      Como pode o homem, então, valer do sacrifício de Cristo?

      Ele o faz mediante o arrependimento. Deve começar com uma piedosa tristeza pelos pecados que cometeu, e um desejo de todo coração

      de emendar sua vida. Isto pode fazê-lo graças à fé. Deve crer de todo o coração que Jesus Cristo viveu e morreu por nós, os homens, por nossa

      salvação, e que o sacrifício de Cristo é o suficientemente poderoso para

      salvar. Também pode fazê-lo mediante os meios da graça. As Escrituras despertarão nele o arrependimento, renovarão sua fé e acenderão o amor de Deus em seu coração; a oração o manterá perto de Cristo dia a dia e robustecerá sua relação pessoal com Ele; os sacramentos serão canais pelos quais, na fé, fluirá para ele a graça renovadora. Também pode fazê— lo mediante a cotidiana lealdade e vigilância e vida com e por Jesus Cristo.

      O sacrifício de Cristo foi feito no passado. Para usar a imagem de João, o sangue já foi derramado. Mas resta ao homem apropriar-se hoje

      desse sacrifício e de seus benefícios, deve lavar sua vestidura no sangue, para que fique branca, e somente então Jesus Cristo verá os resultados de

      sua obra surtir efeito, e se sentirá satisfeito pelo que fez.

      O SERVIÇO NA GLÓRIA

      Ap 7:15

      Os que tenham sido fiéis terão acesso à presença de Deus. Jesus disse: “Bem-aventurados os limpos de coração, porque verão a Deus”

      (Mt 5:8). Aquele que tiver sido fiel a Deus na Terra terá direito de entrada à presença de Deus no mundo vindouro.

      Aqui há um fato muito significativo que está oculto. A tarefa de

      servir a Deus dia e noite era parte da responsabilidade dos levitas e dos sacerdotes (1Cr 9:33). Agora a cumprem os que estão diante do trono de Deus, nesta visão, que como vimos provêm de todas as raças, línguas, nações e povos. Esta é uma verdadeira revolução. No templo da Jerusalém terrestre nenhum gentio podia entrar para além do Pátio dos Gentios. Transgredir esta proibição teria significado a pena de morte. O israelita podia atravessar o Pátio das Mulheres e chegar até o Pátio dos 1sraelitas. Mas a partir dali já não tinha direito de acesso. Nenhum leigo podia entrar no Pátio dos Sacerdotes. Mas no Templo Celestial já não se faz questão de judeus ou gentios; o caminho à presença de Deus está aberto às pessoas de toda raça, língua, nação ou povo. Já não existem

      limitações para os que não pertencem ao sacerdócio profissional. Todos os fiéis têm direito de ingressar até a simples presença de Deus. No céu não há barreiras. As distinções de raça e de nível social ou profissional já não existem; qualquer alma fiel pode chegar a Deus sem obstáculos. Temos a imagem do universalismo do céu.

      Há outro fato que, do mesmo modo, deve ler-se nas entrelinhas. A palavra em grego, que significa "estender o tabernáculo" (ou "armar a carpa") é skenoun, que provém de skene (carpa, tenda). É a mesma

      palavra que usa João quando diz que o Verbo se fez carne e habitou entre nós (Jo 1:14). Quando os judeus escutavam esta palavra em grego, imediatamente a associavam com outra palavra de seu próprio idioma

      que embora não está relacionada com relação ao significado, soa de maneira bastante parecida. Esta palavra era shekiná, que significa a presença visível da glória de Deus. Em geral essa presença tinha a forma

      de uma nuvem resplandecente que emitia luz. Foi assim quando Deus entregou a Moisés os Dez Mandamentos que a shekiná cobriu o Monte Sinai durante sete dias (Êxodo 24:16-18). O mesmo ocorreu com o

      Tabernáculo. A glória do Senhor encheu o Tabernáculo quando sua nuvem o cobriu. Moisés não pôde entrar no Tabernáculo porque este estava cheio da glória de Deus. Foi essa a nuvem que guiou Israel pelo

      deserto dia a dia, e a coluna de fogo que o guiou de noite (Êxodo 40:34- 38). Quando Salomão dedicou o Templo de Jerusalém a mesma nuvem desceu sobre o Santíssimo, e os Sacerdotes não puderam entrar nele até que a shekiná se retirou (II Crônicas 7:1-3).

      De modo que a palavra skenoun sempre fazia os judeus pensarem na shekiná. Dizer que Deus estendia seu Tabernáculo em algum lugar queria dizer, para eles, que a glória de Deus estava presente ali.

      À medida que passou o tempo os judeus começaram a pensar que Deus era uma realidade cada vez mais remota. Chegaram a pensar que não era correto dizer que Deus, de algum modo, estava presente no

      mundo; fazê-lo implicava usar uma terminologia muito humana. Por isso substituíram a presença pessoal de Deus pela nuvem que ocultava sua

      glória, a shekiná. Quando em algumas passagens bíblicas se lia que Deus estava presente em algum lugar (por exemplo, em Gn 28:16), os rabinos diziam "a shekiná está em tal e qual lugar".

      De maneira que nenhum judeu ao ouvir a palavra skenoun, que aparece no versículo 15, deixaria de pensar na shekiná; e para ele o

      verdadeiro significado da passagem, então, seria que Deus enviará sua glória para cobrir os bem-aventurados, que estes servirão ao Senhor e viverão eternamente iluminados pelo brilho e a radiação da glória divina.

      Também pode ser deste modo na Terra. Aquele que trabalha pelo Senhor e dá testemunho de maneira fiel conta permanentemente com a proteção da glória divina, que cobrindo-o confirma o valor do que Ele

      fez; toda obra feita em nome do Senhor está rodeada da shekiná, da glória divina.

      A ALEGRIA DOS BEM-AVENTURADOS

      Apocalipse 7:16-17

      Poderia muito bem dizer-se que para muitos estes são os dois

      versículos que constituem a razão de ser do Apocalipse.

      Seria impossível contar a quantidade de pessoas que encontraram consolo nesta passagem nos momentos de luto ou ao confrontar a morte.

      Aqui encontrados uma promessa espiritual. É a promessa da satisfação final de toda fome e sede da alma. É uma promessa que aparece repetidas vezes no Novo Testamento e especialmente nas

      palavras de Jesus: “Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão fartos” (Mt 5:6). Jesus disse: “Eu sou o pão da vida; o que vem a mim jamais terá fome; e o que crê em mim jamais terá sede”

      (Jo 6:35). “Aquele, porém, que beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede; pelo contrário, a água que eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna” (Jo 4:14). Jesus disse: “Se alguém tem sede, venha a mim e beba” (Jo 7:37). Em Jesus Cristo está a satisfação

      de toda fome ou sede que possa experimentar a alma humana. Deus nos

      fez para si — segundo disse Santo Agostinho — e nossos corações estarão inquietos até que não descansem nEle.

      Mas talvez convenha que não espiritualizemos totalmente esta passagem e sua promessa. Nos dias da Igreja Primitiva muitos dos

      membros da igreja eram escravos. Sabiam o que significava estar mal alimentados e com fome todo o tempo. Sabiam o que era ter sede. Sabiam o que significava estar sob um Sol abrasador enquanto trabalhavam, sem poder buscar sombra para descansar. Sem dúvida, para

      eles o céu devia ser um lugar onde não se sofresse de fome e sede e onde o Sol não os torturasse. O maior desta promessa é que nela alguém pode tomar a parte que mais lhe cabe e ficar com ela. É a promessa de que em

      Cristo está o fim da fome do mundo, da dor do mundo, do sofrimento do mundo. As dores do corpo, do coração e da alma sã curadas por Ele

      Vale a pena lembrar que João, por assim dizer, não "inventou" esta

      passagem, mas sim a encontrou nas palavras do profeta Isaías. Isaías ouviu que Deus prometia, a seu povo: “Não terão fome nem sede, a calma nem o sol os afligirá; porque o que deles se compadece os guiará e os conduzirá aos mananciais das águas” (Is 49:10). Este é um exemplo perfeito de um velho sonho humano, que já aparece formulado no Antigo Testamento, que encontra seu cumprimento em Jesus Cristo.

      O PASTOR DIVINO

      Apocalipse 7:16-17 (continuação)

      Aqui temos a promessa do cuidado que o Pastor Divino brindará a seu rebanho.

      A imagem do Bom Pastor deleita tanto o Antigo como o Novo

      Testamento. O mais querido de todos os salmos começa dizendo: "O Senhor é meu pastor" (Sl 23:1, veja-se também Sl 80:1.Is 40:11, Ez 34:23, Ez 37:24). Jesus tomou para si o título de pastor. "Eu sou o Bom Pastor", diz em Jo 10:11 Jo 10:14 (veja-se também 1Pe 2:25 e He 13:20).

      A imagem é muito bela em qualquer época ou geração; mas era mais significativa na Palestina nos tempos antigos, pelo que pode ser para os que hoje nasceram e vivem em cidades modernas. Judéia era uma espécie de meseta estreita bordejada por zonas bastante perigosas. Apenas se tinha uns poucos quilômetros de um a outro extremo. Sobre um dos bordes estavam os precipícios e desfiladeiros rochosos por onde se podia descer rumo ao Mar Morto; sobre o outro os precipícios que terminavam na região selvagem de Sefelá. Não tinha alambrados nem cercas e o pastor tinha que vigiar todo o tempo a seu rebanho, e especialmente a ovelha que se separava do montão.

      Sir George Adam Smith compara ao pastor palestinense com os pastores que qualquer de nós pode ter visto, no Ocidente:

      "Nós em geral deixamos que as ovelhas se virem sozinhas. Não lembro ter visto no Oriente um rebanho que não tivesse o seu pastor. Numa zona como a palestinense, onde o pasto está disperso por uma vastidão sem cercados, cheia de armadilhas para o animal desprevenido, mesmo em nossos dias freqüentada pelas feras, que se perde imperceptivelmente no deserto, o pastor, e o caráter que todo pastor deve ter, são imprescindíveis. Em alguma meseta desértica de certa altura, onde as hienas chiam de noite, não é estranho encontrá-lo, vigiando, capaz de penetrar com seus olhos as trevas, armado com seu cajado, no qual se apóia, vigiando a suas ovelhas, cada uma delas em seu coração. Por isso não é difícil dar-se conta como na Judéia os pastores chegaram a ocupar um lugar bem destacado na história; por que deram seu nome aos reis e por que se converteram em símbolos da Providência: porque Jesus Cristo tomou o pastor como tipo e imagem do sacrifício impetuoso de si mesmo."

      Aqui temos as duas grandes funções do Pastor Divino. Conduz o seu povo às fontes de água viva (veja-se Sl 23:2 e Sl 36:9). Sem água o rebanho pereceria e na Palestina os poços eram poucos e estavam muito longe uns de outros. Que o Pastor Divino guie a fontes de água viva quer dizer que nos dá aquelas coisas sem as quais a vida seria impossível.

      Além disso, seca as lágrimas de todo olho. Ao mesmo tempo que alimenta nossos corpos, reconforta nossas almas; porque sem a presença, o consolo e a ajuda de Deus as tristezas da vida seriam insuportáveis. Sem seu poder haveria tempos nos quais não poderíamos seguir vivendo.

      O Pastor Divino nos oferece alimento para nossos corpos e consolo para nossos corações. Com Jesus Cristo como pastor nada nos poderia suceder que não sejamos capazes de suportar.


Dicionário

Doze

numeral Número que corresponde a 10 mais 2:12.
Que representa essa quantidade: fila número doze.
Que ocupa a décima segunda posição: página doze.
Que contém ou expressa essa quantidade: prateleira com doze livros.
substantivo masculino Aquele ou aquilo que tem o duodécimo lugar.
Representação gráfica dessa quantidade; em arábico: 12; em número romano: XII.
Etimologia (origem da palavra doze). Do latim dodece; do latim duodecim.

Doze OS DOZE

V. APÓSTOLO (Mt 26:14).


Doze O número das tribos de Israel que Jesus fez coincidir com o dos apóstolos (Mt 19:28).

Gade

Afortunado. 1. Filho de Jacó e deZilpa, serva de Lia (Gn 30:9-10, 11). Teve Gade sete filhos (Gn 46:16), saindo mais tarde do Egito a tribo de Gade em número de 45.650 pessoas. Depois de terem sido derrotados os reis ogue e Siom, desejaram Gade e Rúben que a sua porção territorial fosse ao oriente do Jordão, como sendo mais conveniente do que a região ocidental para as suas grandes manadas. Moisés cedeu ao seu pedido, com a condição de que eles haviam de acompanhar os seus irmãos e ajudá-los a conquistar a terra ao ocidente do rio Jordão. A herança de Gade era limitada ao norte pela tribo de Manassés, ao ocidente pelo Jordão, ao sul pela tribo de Rúben, tendo ao oriente as montanhas de Gileade, mas estes limites, a não ser os da parte ocidental, eram muito incertos. o território de Gade era uma combinação de ricas terras de lavoura e de pastagens, com belas florestas. É, também, terra de rios e nascentes, e os desfiladeiros por onde correm as abundantes águas desde os montes até ao vale do Jordão, são de grande beleza. Mas, sendo a gente de Gade impetuosa e guerreira, não tardou muito que os limites da tribo se estendessem além dos primitivos, e compreendessem toda a região de Gileade. Foram onze os heróis de Gade, que se juntaram a Davi no tempo da sua maior angústia (1 Cr 12.8). Freqüentes vezes os homens de Gade entraram em guerra com os amonitas, os agarenos, e os midianitas, e outras tribos errantes dos ismaelitas a quem tinham desapossado dos seus territórios (1 Cr 5.19 a 22). Jefté, que foi juiz de israel e era natural de Mispa, pertencia à tribo de Gade (Jz
11) – e também Barzilai (2 Sm 19.32 a 39), e provavelmente o profeta Elias. Foi campo de muitas batalhas o território de Gade durante as longas e terríveis lutas entre a Síria e israel, e em conseqüência disso sofreu muito aquela região (2 Rs 10.33 – Am 1:3). o povo de Gade foi levado para o cativeiro por Tiglate-Pileser (1 Cr 5,26) – e no tempo de Jeremias foram as cidades daquela tribo habitadas pelos amonitas (Jr 49:1). 2. o vidente: Profeta e particular amigo de Davi (1 Sm 22.5). Por mais uma vez foi mensageiro de Deus em relação a Davi (1 Sm 22.5 – 2 Sm 24.13 a 19 – 1 Cr 21.9 a
11) – foi, também, um dos biógrafos do mesmo rei Davi (1 Cr 29.29).

(Heb. “afortunado”).


1. Sétimo filho de Jacó, nascido de Zilpa, a serva de Léia. Portanto, considerado como descendente da primeira esposa de Israel (Gn 30:11; Gn 35:26). Estava entre os que desceram ao Egito com seu pai e muitos irmãos (Gn 46:16). Em sua bênção para cada um dos filhos, Jacó profetizou que Gade seria atacado por guerrilheiros, mas contra-atacaria (Gn 49:19). Tornou-se líder de uma das doze tribos de Israel, que levou o seu nome. Quando Canaã finalmente foi conquistada (Nm 32), seus descendentes receberam como herança uma região ao leste do Jordão. Na época da saída dos hebreus do Egito, a tribo de Gade contava com 46:650 homens em idade militar (Nm 1:25). Os gaditas são novamente citados em Ezequiel 48 e Apocalipse 7:5, em textos que olham adiante para os últimos dias e o cumprimento dos propósitos divinos para o reino do Senhor.


2. “Vidente” ou profeta que viveu durante o reinado de Davi. Trouxe a palavra de Deus para este monarca em quatro ocasiões especiais. A primeira quando ele era perseguido pelo rei Saul, antes de chegar ao trono. Gade o incentivou a abandonar seus acampamentos nas cavernas de Adulão e a regressar para Judá (1Sm 22:5).

Na segunda ocasião, anos mais tarde, quando Davi já estava bem estabelecido como rei, Gade o procurou para pronunciar o juízo de Deus sobre ele, por causa do censo que Davi mandara fazer. Contrariando a Lei, o rei queria saber o número de seus soldados e, ao ignorar o conselho de Joabe, o comandante do exército ordenou que suas tropas fossem contadas (2Sm 24:3-4). Assim que o censo foi realizado, Davi reconheceu que tinha pecado e, com sua contrição peculiar, pediu perdão ao Senhor (2Sm 24:10). Embora seu pecado fosse perdoado, ele ainda teria de enfrentar as conseqüências. Gade lhe deu três alternativas: la) três anos de fome na terra;
- 2a) fugir de seus inimigos durante três meses;
- 3a) três dias de praga sobre a terra (2Sm 24:11-14). Com profunda tristeza, Davi disse a Gade que preferia deixar a questão nas mãos dos Senhor, “porque muitas são as suas misericórdias” (v. 14). Uma praga veio sobre a terra e espalhou-se por Jerusalém, mas o Senhor a interrompeu, na eira de Araúna, o jebuseu (v. 16).

Na terceira vez, Gade apresentou-se a Davi no dia em que a praga cessou. Ordenou ao rei que construísse um altar ao Senhor sobre a eira, o que Davi fez imediatamente (2Sm 24:18-19; 1Cr 21:3-23). O escritor das crônicas dá uma ênfase especial ao humilde arrependimento do rei e sua obediência imediata à palavra do Senhor, proferida por intermédio do profeta Gade (cf. 1Cr 21:19).

Em quarto lugar, Gade ajudou o rei a dividir os levitas e os sacerdotes em grupos e a determinar as diferentes tarefas na realização dos cultos. A Bíblia diz que Ezequias seguiu as mesmas orientações, “conforme a ordem de Davi e de Gade, o vidente do rei, e do profeta Natã” (2Cr 29:25). Aparentemente este profeta também escreveu um livro sobre a vida de Davi (1Cr 29:29). P.D.G.


Gade [Sorte] -

1) Filho de Jacó (Gn 30:11)

2) TRIBO (Js 13:24). 3 Território (Ez 48:28).

Gadé

substantivo masculino [Gíria] Dinheiro.

substantivo masculino [Gíria] Dinheiro.

Judá

Judá
1) Quarto filho de Jacó e Lia (Gn 29:35). Aparece como líder entre os irmãos (Gn 37:26-27); 43:3-10; 44:16-34). Casou com mulher cananéia (Gn 38:1-11) e foi pai de gêmeos com Tamar, sua nora (Gn 38:12-30). Recebeu de Jacó a bênção do CETRO (Gn 49:8-12). Foi antepassado de Davi (Rth 4:12,18-2)

2) e de Cristo (Mt 1:3)

2) Uma das 12 TRIBOS do povo de Israel, formada pelos descendentes de JUDÁ 1. Na divisão da terra, essa tribo recebeu a maior parte do sul da Palestina (Jos 15:1-12:2) 0-63).

3) Reino localizado no sul da Palestina. Foi formado quando as dez tribos do Norte se revoltaram contra Roboão e formaram o Reino de Israel sob o comando de Jeroboão I, em 931 a.C. (1Rs 12;
v. o mapa OS REINOS DE ISRAEL E DE JUDÁ). Durou até 587 a.C., quando Jerusalém, sua capital, foi tomada e arrasada pelos babilônios, e o povo foi levado ao CATIVEIRO (1Rs 12—22; 2Rs; (2Ch 11—36).

4) Nome usado em Esdras (5.8; 9.9), Neemias (2,7) e Ageu (1.1,14; 2,2) a fim de indicar a PROVÍNCIA para onde os

1. Nascido em Padã-Arã, era o quarto filho de Jacó e Lia (Gn 29:35; Gn 35:23). Tornou-se o progenitor de uma das doze tribos de Israel. Pouco se sabe sobre ele; quando os irmãos decidiram matar José, Judá falou com eles e recusou-se a participar do assassinato de alguém de sua própria carne e sangue; sugeriu que o vendessem como escravo para os mercadores midianitas (Gn 37:26-27).

Em certa ocasião, Judá saiu para passar uns dias com seu amigo Hira, em Adulão, onde conheceu e casou-se com uma mulher filha de um cananeu chamado Sua. Teve vários filhos com ela (Gn 38:1-11). Um deles, chamado Er, era ímpio e foi morto pelo Senhor (v. 7). A esposa dele, cujo nome era Tamar, foi dada a seu irmão Onã, o qual recusou-se a ter filhos com ela. Ele também foi morto, por não obedecer ao Senhor nesta questão. Em vez de dá-la ao seu terceiro filho, Judá mandou-a para a casa de seu pai e lhe disse que levasse uma vida de viúva. Algum tempo depois, a esposa de Judá morreu e ele foi novamente visitar seu amigo Hira. Tamar, usando de um estratagema, seduziu o próprio sogro e engravidou. Quando soube de tudo, Judá reconheceu que não a tratara com justiça; por ser viúva, levou-a para sua casa, onde cuidou dela. Quando deu à luz, Tamar teve gêmeos: Perez e Zerá (Gn 38:26-30; Gn 46:12).

Há um grande contraste entre o pecado sexual de Judá, ao aproximar-se de uma mulher que se fazia passar por prostituta (Gn 38), e a fidelidade de José, o qual recusou-se a deitar com a esposa de Potifar. Todo o relato sobre Judá é narrado pelo escritor bem no meio da história do sofrimento de José, na prisão, devido ao seu comportamento íntegro (Gn 37:39-40).

Judá aparece novamente em cena quando os irmãos viajaram pela segunda vez ao Egito, a fim de comprar alimentos, durante a fome que assolava a humanidade. Ele lembrou ao pai que o primeiro-ministro do Egito avisara que não os receberia a menos que levassem o irmão mais novo, Benjamim, junto com eles (ainda não sabiam que era José, desejoso de ver o irmão). Judá prometeu ao pai que ele próprio se ofereceria como refém para que Benjamim regressasse do Egito em segurança. Sem dúvida, tanto Jacó como Judá percebiam que havia possibilidade de perderem mais um membro da família (Gn 43:8). Parece que ele se tornou o líder dos irmãos, nos contatos que tiveram com José (Gn 44:14-34). Finalmente, o governador revelou sua identidade e trouxe todos eles, inclusive Jacó, para viver no Egito. Judá levou todos os familiares para a terra de Gósen (Gn 46:28).

Quando estava próximo da morte, Jacó abençoou seus filhos e profetizou que Judá seria a maior de todas as tribos. Predisse que o cetro (símbolo da realeza) jamais se apartaria de sua mão (Gn 49:8-10).

Quando a terra de Canaã foi distribuída entre as tribos, no tempo de Moisés e de Josué, Judá recebeu como herança a região ao redor de Hebrom, ao sul de Jerusalém. A bênção de Jacó sobre este filho provou ser correta e duradoura. Judá permaneceu a tribo abençoada por Deus e, depois da invasão de Israel pelos assírios, tornou-se o reino abençoado por Deus. O rei Davi era descendente de Judá e entre os seus filhos, no futuro, estaria o Salvador Jesus. Desta maneira, o cetro seria estabelecido para sempre entre os descendentes de Judá (Lc 3:33).


2. Um dos levitas que se casaram com mulheres estrangeiras depois do retorno do exílio na Babilônia (Ed 10:23).


3. Filho de Senua, da tribo da Benjamim, foi colocado como segundo superintendente da cidade de Jerusalém, após o exílio na Babilônia (Ne 11:9).


4. Um dos levitas que ajudaram no ministério da música no Templo, após o retorno do exílio na Babilônia (Ne 12:8).


5. Um dos líderes da tribo de Judá que participaram do culto de dedicação dos muros de Jerusalém, quando a obra de reconstrução foi concluída, na época de Neemias (Ne 12:34).


6. Outro envolvido na celebração da festa de dedicação dos muros de Jerusalém, sob a liderança de Neemias (Ne 12:36). P.D.G.


Louvor. É este um nome que em diversos lugares aparece com a forma de Judas e de Juda. E também a Judéia se chama Judá em certo número de exemplos. 1. Pela primeira vez ocorre em Gn 29:35 – é Lia que dá esse nome ao seu quarto filho quando disse: ‘Esta vez louvarei o Senhor. E por isso lhe chamou Judá.’ Nasceu em Harã, na Mesopotâmia. À exceção de José, ele figura mais vezes na história de israel do que qualquer dos seus irmãos. Foi ele que aconselhou a venda de José aos mercadores ismaelitas, querendo evitar a sua morte (Gn 37:26-27). Ele se nos apresenta como o diretor dos negócios da família e, como se diz em 1 Cr 5.2, ‘foi poderoso entre os seus irmãos’. Naquelas memoráveis viagens ao Egito, para comprar trigo, foi Judá que fez objeções ao fato de querer Jacó conservar Benjamim junto de si – e foi ele também que, oferecendo os seus próprios filhos como reféns, fez todos os esforços para trazer de novo Benjamim (Gn 43:3-10). Em todas as ocorrências dramáticas entre os filhos de israel e seu irmão José, bem como no caso de ser a família removida para o Egito, foi Judá quem sempre falou pelos outros. E Jacó reconheceu a ascendência de Judá sobre seus irmãos, o que se mostra nas últimas palavras que o patriarca lhe dirigiu: ‘os filhos de teu pai se inclinarão a ti’ (Gn 49:8-10). Judá teve cinco filhos, dois dos quais morreram novos. os outros três, Selá, Perez e Sera, foram com seu pai para o Egito (Gn 46:12). Estes filhos nasceram na Palestina numa parte do país, de que a família, já uma tribo, se apossou de novo, no tempo da conquista. (*veja Judá, Judéia.) 2. Levita do tempo de Zorobabel, que auxiliou a restaurar o templo (Ed 3:9). Provavelmente devia ler-se Hodavias. 3. Levita que mandou embora a sua mulher estranha (Ed 10:23). 4. Um indivíduo da tribo de Benjamim. o superintendente de uma parte de Jerusalém, no tempo de Neemias (Ne 11:9). 5. Levita, provavelmente o mesmo que Judá 2 (Ne 12:8). 6. Chefe dos que fizeram a dedicação dos muros, ou então, talvez, devamos compreender por esse nome a própria tribo (Ne 12:34). 7. Um sacerdote na dedicação dos muros (Ne 12:36).

-

Mil

numeral Dez vezes cem: dois mil homens; o ano dois mil a.C.
Número indeterminado mas considerável: ele correu mil perigos.
substantivo masculino Unidade da quarta ordem do sistema decimal, representando dez vezes cem unidades, ou seja, 103.
Número composto de mil unidades.
Cifra que representa um milhar.

Mil
1) Um MILHAR 1, (Gn 20:16)

2) Unidade militar usada na organização das TRIBOS de Israel e do exército israelita (Nu 31:4-6).

Ruben

-

Rúben

Eis um filho! o filho mais velhode Jacó e Lia (Gn 29:32). Em resultado do seu mau procedimento perdeu o direito de primogênito e todos os privilégios aderentes à primogenitura (Gn 35:22). Ele livrou José da morte, opondo-se a seus irmãos (Gn 37:22). No Êxodo continha a tribo de Rúben 46.500 homens de mais de 21 anos, e aptos para o serviço (Nm 1:20-21 – 2,11) – e em poder estava em sexto lugar. Alguns morreram na conspiração de Coré (Nm 16:1Dt 11:6). A sua herança foi um território do lado oriental do rio Jordão, limitado ao norte pelo ribeiro de Jazer, ao sul pelo ribeiro de Arnom, ao ocidente pelo Jordão, e ao oriente pelas montanhas de Gileade. Este território, com o nome moderno de Belca, é ‘ainda estimado acima de todos os outros pelos possuidores de gado lanígero. É rico de água, coberto de boa relva, e manifesto aos olhos de todos nestes ilimitáveis terrenos incultos, que sempre foram e sempre hão de ser o favorito recurso das errantes tribos pastoris’. os descendentes de Rúben foram a pouco e pouco perdendo toda a associação de sentimentos e de interesse com as tribos ocidentais, afastando-se, além disso, do culto ao Senhor. E desaparecem da história, quando foram levados para a Mesopotâmia por Tiglate-Pileaer (1 Cr 5.26). Não há indicação alguma de que qualquer juiz, profeta ou herói tivesse pertencido à tribo de Rúben.

O primogênito de Jacó com sua esposa Lia. É bem provável que seu nome derive de dois vocábulos hebraicos que provavelmente signifiquem “veja, um filho”. Entretanto, o jogo de palavras em Gênesis 29:32 relaciona seu nome à frase traduzida como “o Senhor atendeu à minha aflição”. Lia viu o fim de sua esterilidade como resultado da graça de Deus.

Sobre a infância de Rúben, só sabemos a respeito do incidente registrado em Gênesis 30:14ss, quando ele encontrou mandrágoras no campo e levou-as para sua mãe. Rúben, contudo, foi um personagem de menor importância no relato da constante rivalidade entre sua mãe e Raquel.

Embora seja apresentado resumidamente, o caráter de Rúben foi revelado em seu envolvimento com Bila, serva de Raquel e concubina de Jacó (Gn 35:22). Devido a esse fato, seu pai não lhe concedeu a porção dobrada da herança que era direito do primogênito (Gn 49:3-4). Este incidente é mencionado posteriormente como a razão pela qual os rubenitas não foram mencionados como descendentes do primogênito na restauração depois do exílio, como era de se esperar (1Cr 2:1-1Cr 5:1).

Rúben desempenhou um papel único no tratamento que os dez irmãos mais velhos deram a José. Embora muito provavelmente compartilhasse o sentimento deles de inveja e ciúme, foi ele quem persuadiu os demais a não matá-lo (Gn 37:21). De fato, seu plano era voltar e resgatar o irmão mais tarde (v. 22). Não sabemos se a autoridade dele sobre os irmãos era fraca ou se a determinação deles contra José era muito forte, pois seguiram apenas parcialmente suas instruções, vendendo o irmão como escravo. Rúben ficou genuinamente desgostoso quando soube o que tinham feito (v. 29), embora provavelmente estivesse mais aflito por ter de enfrentar o pai do que com o bem-estar de José. Afinal, deixara o irmão abandonado dentro de uma cisterna sem água. Rúben parecia mais preocupado com as conseqüências de chegar em casa sem o filho favorito de Jacó (v. 30).

Essa preocupação maior com as conseqüências do que com o reconhecimento do erro refletiu-se mais tarde no Egito. Ele interpretou a situação difícil criada pelo representante do Faraó, o qual não percebeu que era José, como castigo de Deus sobre eles (Gn 42:22). Deve-se mencionar, entretanto, que Rúben era o melhor entre os dez irmãos, pois, embora suas ações não fossem recomendáveis, demonstrava ter mais consciência do que os outros. Talvez como irmão mais velho tenha aprendido mais sobre as fúteis tentativas do próprio pai de enganar a Providência. Demonstrava ser possuídor de uma nova determinação de fazer as coisas da maneira certa, que se refletiu no modo como entregou seus próprios filhos como garantia a Jacó, caso não trouxesse Benjamim de volta do Egito (Gn 42:37).

Quando Canaã finalmente foi distribuída entre as tribos, a de Rúben recebeu o território no lado oriental do rio Jordão (veja Ogue e Siom). Veja a bênção de Moisés sobre esta tribo em Deuteronômio 33:6. M.J.G.


Rúben [Vejam, Um Filho!]


1) Filho mais velho de Jacó e Léia (ou Lia) (Gn 29:32; 30.14; 35.22; 37:19-22; 42.37).


2) TRIBO de Israel (Nu 1:20-21; 32:1-33; Js 13:15-23).


Tribo

substantivo feminino Sociedade humana rudimentarmente organizada.
[Antropologia] Grupo das pessoas que descendem do mesmo povo, partilham a mesma língua, têm os mesmos costumes, tradições etc.
Por Extensão Divisão relativamente grande de uma família.
Figurado Grupo de pessoas que partilha interesses, gostos, relações de amizade: ele me entende, é da minha tribo!
História Na Antiguidade, divisão do povo: o povo romano se dividia em tribos.
História As doze tribos do povo de Israel, as correspondentes a cada um dos descendentes de Jacó.
[Biologia] Classificação sistemática e menor que a subfamília.
[Matemática] Agrupamento de subconjuntos cujas operações (complementação e união) são fechadas.
Etimologia (origem da palavra tribo). Do latim tribus.us, "grupo menor entre os romanos.

Tribo
1) Cada um dos grandes grupos dos descendentes dos 12 PATRIARCAS, os filhos de JACÓ, em que se dividia o povo de Israel. A leste do Jordão (TRANSJORDÂNIA) ficaram localizadas as tribos de Rúben, Gade e Manassés do Leste. As outras tribos ficaram do lado oeste do Jordão. A tribo de LEVI não recebeu terras, e a de José se dividiu entre seus filhos Manassés e Efraim (Js 13). V. Mapa AS DOZE TRIBOS.


2) Povo (Mt 24:30, RC; Ap 1:7).


Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Apocalipse 7: 5 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

daG1537 ἐκG1537 triboG5443 φυλήG5443 de JudáG2455 ἸουδάςG2455 foram seladosG4972 σφραγίζωG4972 G5772 dozeG1427 δώδεκαG1427 milG5505 χιλιάςG5505; daG1537 ἐκG1537 triboG5443 φυλήG5443 de RúbenG4502 ῬουβήνG4502, dozeG1427 δώδεκαG1427 milG5505 χιλιάςG5505; daG1537 ἐκG1537 triboG5443 φυλήG5443 de GadeG1045 ΓάδG1045, dozeG1427 δώδεκαG1427 milG5505 χιλιάςG5505;
Apocalipse 7: 5 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

95 d.C.
G1045
Gád
Γάδ
()
G1427
dṓdeka
δώδεκα
doze
(twelve)
Adjetivo - neutro acusativo plural
G1537
ek
ἐκ
o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
(Gilgal)
Substantivo
G2448
Ioudá
Ἰουδά
quarto filho do patriarca Jacó
(of Judah)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo
G4502
Rhoubḗn
Ῥουβήν
príncipes, ungidos, consagrados
(your crowned [are])
Substantivo
G4972
sphragízō
σφραγίζω
colocar um selo, marcar com um selo, selar
(having sealed)
Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - nominativo masculino Masculino no Plural
G5443
phylḗ
φυλή
cítara, instrumento musical
(sackbut)
Substantivo
G5505
chiliás
χιλιάς
negócio, ganho, lucro, lucro comercial
(than the merchandise)
Substantivo


Γάδ


(G1045)
Gád (gad)

1045 γαδ Gad

de origem hebraica 1410 גד; n pr loc

Gade = “tropa”

  1. sétimo filho do patriarca Jacó, por meio de Zilfa, criada de Lia

δώδεκα


(G1427)
dṓdeka (do'-dek-ah)

1427 δωδεκα dodeka

de 1417 e 1176; TDNT - 2:321,192; n indecl

  1. doze
    1. os doze apóstolos de Jesus, assim nomeados pela sua eminência

ἐκ


(G1537)
ek (ek)

1537 εκ ek ou εξ ex

preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

  1. de dentro de, de, por, fora de

Ἰουδά


(G2448)
Ioudá (ee-oo-dah')

2448 Ιουδα Iouda

de origem hebraica 3063 יהודה ou talvez 3194; n pr loc

Judá = “seja louvado”

quarto filho do patriarca Jacó

tribo que descendeu de Judá

região ocupada pela tribo

cidade da tribo de Judá, supostamente Hebrom, designada aos sacerdotes e localizada na região montanhosa. Lugar de origem de João Batista, de acordo com a tradição judaica


Ῥουβήν


(G4502)
Rhoubḗn (hroo-bane')

4502 Ρουβην Rhouben

de origem hebraica 7205 ראובן; n pr m

Rúben = “olhe! um filho”

  1. primogênito de Jacó, filho de Lia

σφραγίζω


(G4972)
sphragízō (sfrag-id'-zo)

4972 σφραγιζω sphragizo

de 4973; TDNT - 7:939,1127; v

  1. colocar um selo, marcar com um selo, selar
    1. por segurança: de Satanás
    2. pois coisas seladas estão ocultas (como o conteúdo de uma carta), esconder, manter em silêncio, manter em secreto
    3. para marcar uma pessoa ou coisa
      1. marcar pela impressão de um selo ou uma sinal
      2. diz-se que os anjos foram selados por Deus
    4. a fim de provar, confirmar, ou atestar algo
      1. confirmar, autenticar, colocar fora de qualquer dúvida
        1. de um documento escrito
        2. provar o testemunho de alguém: provar que ele é quem diz ser

φυλή


(G5443)
phylḗ (foo-lay')

5443 φυλη phule

de 5453 (cf 5444); TDNT - 9:245,1280; n f

  1. tribo
    1. no NT, todas as pessoas que descendem de um dos doze filhos do patriarca Jacó

      nação, povo

Sinônimos ver verbete 5944


χιλιάς


(G5505)
chiliás (khil-ee-as')

5505 χιλιας chilias

de 5507; TDNT - 9:466,1316; n f

  1. mil, o número um mil