Enciclopédia de Juízes 4:11-11

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

jz 4: 11

Versão Versículo
ARA Ora, Héber, queneu, se tinha apartado dos queneus, dos filhos de Hobabe, sogro de Moisés, e havia armado as suas tendas até ao carvalho de Zaananim, que está junto a Quedes.
ARC E Héber, queneu, se tinha apartado dos queneus dos filhos de Hobabe, sogro de Moisés: e tinha estendido as suas tendas até ao carvalho de Saananim, que está junto a Quedes.
TB Ora, Héber, queneu, se tinha separado dos queneus, a saber, dos filhos de Hobabe, sogro de Moisés, e tinha armado as suas tendas até chegar ao terebinto em Zaanim, que está junto a Quedes.
HSB וְחֶ֤בֶר הַקֵּינִי֙ נִפְרָ֣ד מִקַּ֔יִן מִבְּנֵ֥י חֹבָ֖ב חֹתֵ֣ן מֹשֶׁ֑ה וַיֵּ֣ט אָהֳל֔וֹ עַד־ אֵל֥וֹן [בצענים] (בְּצַעֲנַנִּ֖ים) אֲשֶׁ֥ר אֶת־ קֶֽדֶשׁ׃
BKJ Ora, Heber, o queneu, que era dos filhos de Hobabe, o cunhado de Moisés, havia se separado dos queneus e armado a sua tenda na direção da planície de Zaananim, que está junto a Quedes.
LTT E Héber, queneu, se tinha apartado dos queneus, dos filhos de Hobabe, sogro de Moisés; e tinha estendido as suas tendas até à planície de Zaanaim, que está junto a Quedes,
BJ2 Héber, o quenita, se separara dos quenitas e do clã dos filhos de Hobab, sogro de Moisés, e tinha armado a sua tenda perto do carvalho de Saananim, não longe de Cedes.
VULG Haber autem Cinæus recesserat quondam a ceteris Cinæis fratribus suis, filiis Hobab cognati Moysi : et tetenderat tabernacula usque ad vallem, quæ vocatur Sennim, et erat juxta Cedes.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Juízes 4:11

Êxodo 2:18 E, vindo elas a Reuel, seu pai, ele disse: Por que tornastes hoje tão depressa?
Êxodo 3:1 E apascentava Moisés o rebanho de Jetro, seu sogro, sacerdote em Midiã; e levou o rebanho atrás do deserto e veio ao monte de Deus, a Horebe.
Êxodo 18:1 Ora, Jetro, sacerdote de Midiã, sogro de Moisés, ouviu todas as coisas que Deus tinha feito a Moisés e a Israel seu povo; como o Senhor tinha tirado a Israel do Egito.
Números 10:29 Disse, então, Moisés a Hobabe, filho de Reuel, o midianita, sogro de Moisés: Nós caminhamos para aquele lugar de que o Senhor disse: Vo-lo darei; vai conosco, e te faremos bem; porque o Senhor falou bem sobre Israel.
Números 24:21 E, vendo os queneus, alçou a sua parábola e disse: Firme está a tua habitação, e puseste o teu ninho na penha.
Josué 19:33 E foi o seu termo desde Helefe e desde Alom em Zaananim, e Adami-Nequebe, e Jabneel, até Lacum, e estavam as suas saídas no Jordão.
Josué 19:37 e Quedes, e Edrei, e En-Hazor,
Juízes 1:16 Também os filhos do queneu, sogro de Moisés, subiram da cidade das Palmeiras com os filhos de Judá ao deserto de Judá, que está ao sul de Arade; e foram e habitaram com o povo.
Juízes 4:6 E enviou, e chamou a Baraque, filho de Abinoão, de Quedes de Naftali, e disse-lhe: Porventura o Senhor, Deus de Israel, não deu ordem, dizendo: Vai, e atrai gente ao monte de Tabor, e toma contigo dez mil homens dos filhos de Naftali e dos filhos de Zebulom?

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Juízes Capítulo 4 do versículo 1 até o 24
E. DÉBORA, 4:1-5.31

  1. Israel é Oprimido pelos Cananeus, (4:1-3)

O próximo ciclo de opressão e libertação começa depois de falecer Elide (1), o que indica que ou o juizado de Sangar (3,31) não aparece numa seqüência cronológica ou que aconteceu em outra parte do país. A fonte da nova opressão foi Jabim, rei de Canaã, que reinava em Hazor. Seu general ou capitão, Sísera, tinha seu quartel general em Harosete-Hagoim (2). Hazor estava localizada no território concedido a Naftali (veja o mapa). Ela fora atacada e queimada anteriormente por Josué (Js 11:13) e, mais tarde, fortificada por Salomão (1 Rs 9.15). Foi identificada como a atual El-Qedah, cerca de 6,5 quilômetros a sudoeste do lago Hulé. Existem outras quatro localidades que são chama-das de Hazor no AT: uma cidade no extremo sul de Judá, próxima de Cades (Js 15:23) ; Quiriote-Hezrom, cerca de 7 quilômetros ao sul de Tell Ma'in (Js 15:25) ; uma vila em Benjamim (Ne 11:33) e uma região a leste da Palestina, no deserto da Arábia (Jr 49:28). Não é possível definir com precisão a localização de Harosete-Hagoim ou Harosete dos gentios (conforme algumas versões), mas pode ser Tell 'Amar, a 25 quilômetros a noroeste de Megido. A designação "dos gentios" pode ter sido usada para indicar a máxi-ma penetração dos israelitas até este ponto (cf. 13, 16).

Um fato particularmente perturbador para os israelitas eram os novecentos car-ros de ferro, talvez armados com foices de ferro que se projetavam dos eixos das rodas em ambos os lados. A opressão durou vinte anos e, então, os filhos de Israel clama-ram ao Senhor (3).

  1. Baraque Reúne as Tropas (4:4-10)

Débora, mulher profetisa, mulher de Lapidote, julgava a Israel naquele tempo (4). 4Ela fixou residência em Efraim, debaixo de uma palmeira, entre Ramá e Betel. Ramá — do hebraico "lugar elevado" — era um nome bastante conhecido na Pales-tina montanhosa. Ramá e Betel, mencionadas aqui, distavam entre si cerca de 6 quilômetros, alinhadas ao norte de Jerusalém, ficando Ramá a cerca de 10 quilômetros desta. Outros cincos locais são chamados de Ramá no AT: o lugar de nascimento de Samuel (1 Sm 1,19) ; uma cidade na fronteira do território de Aser (Js 19:29) ; uma cidade murada de Naftali (Js 19:36) ; uma cidade a leste do Jordão em Gileade, também conhecida como Ramote-Gileade (2 Rs 8.28,29) e uma vila em Simeão (Js 19:8). Os israelitas vieram a Débora a juízo (5).

No auge da opressão, Débora enviou a Baraque, filho de Abinoão, que morava em Quedes de Naftali (6). O nome Baraque significa "relâmpago". Quedes de Naftali ou "Quedes em Naftali" é diferente da Quedes no extremo sul de Judá (Js 15:23) e da cidade levítica de Issacar (1 Cr 6.72). Também é conhecida como Quedes, na Galiléia (Js 21:32). Este nome significa "santuário".

Débora entregou a Baraque uma mensagem do Senhor Deus de Israel, a fim de orientá-lo a ir ao monte de Tabor e levasse consigo dez mil homens das tribos de Naftali e de Zebulom. Tabor é uma montanha de pedra calcária na fronteira de Issacar, que se eleva a 562 metros acima do nível do mar. É a moderna Jebel el-Tur, a cerca de 19 quilômetros a nordeste de Megido. Tabor também era o nome de uma cidade levítica de Zebulom (1 Cr 6.77). O Senhor atrairia para o ribeiro de Quisom a Sísera, capitão do exército de Jabim (7). Para poder abater os homens de Baraque, Sísera teria que cruzar a planície na qual o ribeiro de Quisom, o segundo rio mais importante da Pa-lestina, corria para o mar. É neste lugar que o Senhor disse o darei na tua mão.

Baraque aprovou o plano sob a condição de que Débora fosse com ele (8). A profetisa concordou, assegurando, porém, ao guerreiro que esta expedição não traria glória a ele, uma vez que o Senhor entregaria Sísera na mão de uma mulher (9). O certo é que Débora era a mais forte dos dois. Sua presença no meio do exército daria tanto ao líder como aos homens a certeza da bênção de Deus. A partir de Quedes, Baraque fez a convo-cação dos homens de Zebulom e Naftali e subiu com dez mil homens após si (10).

  1. Um Queneu Independente (4,11)

Héber, queneu, é mencionado incidentalmente aqui para justificar a presença de suas tendas e de sua mulher, Jael, na área. Os queneus eram nômades que vagueavam pela região desértica ao sul de Judá. Contudo, Héber e sua família penetraram na re-gião ao norte e estavam acampados perto de Quedes até ao carvalho de Zaananim (11). Hobabe, sogro de Moisés – veja comentário de 1.16. O AT menciona três homens com o nome de Héber: um neto de Aser (Gn 46:17) ; um descendente de Esdras (1 Cr 4,18) e um benjamita da família de Saaraim (1 Cr 8.17). Este nome também é grafado como Éber em I Crônicas 5:13 (algumas versões) ; 8.22 e Lucas 3:35.

  1. O Exército de Sísera é Aniquilado (4:12-16)

Quando Sísera soube que Baraque havia subido ao monte Tabor e havia reunido ali o exército israelita, convocou todos os seus carros, novecentos carros de ferro, e todas as suas tropas desde Harosete-Hagoim e os levou até ao ribeiro de Quisom (13). Então Débora disse a Baraque: "Levanta-te, porque este é o dia em que o Senhor tem dado a Sísera na tua mão; porventura, o Senhor não saiu diante de ti?". Baraque, pois, desceu do monte Tabor (14).

E o Senhor derrotou a Sísera (15) — em hebraico " aniquilou, confundiu, desba-ratou, ou exterminou rapidamente". O versículo 5.21 sinaliza que havia algo mais envol-vido nesta vitória do que o valor de Baraque e seus homens. A batalha foi do Senhor do início ao fim. Uma enchente repentina e violenta do rio Quisom transformou a planície num charco no qual as gloriosas carruagens dos cananeus se tornaram um obstáculo em vez de uma vantagem. O resultado foi a derrota total das forças de Sísera e sua destrui-ção. O próprio general abandonou sua carruagem atolada e fugiu a pé.

  1. A Morte de Sísera (4:17-22)

A fuga de Sísera o levou de volta ao campo de Héber e, dali, para a tenda de Jael, mulher de Héber (17). Os nômades viviam em paz tanto com os israelitas como com os cananeus. Quando Jael viu Sísera passar por ali, disse: "Retira-te, senhor meu, retira-te para mim, não temas". Assim ele parou e entrou na tenda, onde ela cobriu-o com uma coberta (18) ou uma "colcha" ou "manta". Quando o capitão pediu água, Jael abriu um odre de leite (19) e deixou que ele bebesse. Os nômades usavam odres, feitos de pele de cabra ou de ovelha, como recipientes para água, vinho ou leite.

Encorajado pela hospitalidade aparentemente amigável e pelo fato de que os nômades viviam em paz com os habitantes de Canaã, Sísera orientou sua anfitriã para que se colocasse à porta da tenda (20) e respondesse não caso alguém perguntasse se havia um homem ali. Então, confiante e seguro, ele adormeceu. Foi, porém, o sono da morte (Sl 13:3 ARA), pois, ao perceber que seu convidado estava num sono profundo, Jael to-mou uma estaca da tenda e um martelo, cravou-a em sua têmpora, atravessou-a e fin-cou-a no chão. Foi desse modo que um guerreiro cansado morreu nas mãos de uma mu-lher astuta (21).

Quando Baraque chegou à tenda de Jael em sua busca pelo inimigo, a mulher lhe disse: "Vem, e mostrar-te-ei o homem que buscas". Baraque a seguiu, entrou em sua tenda e ficou surpreso, ao ver Sísera morto, preso ao chão por uma longa estaca que atravessava sua fonte (22).

Várias tentativas têm sido feitas no sentido de justificar a atitude de Jael, basean-do-se no comportamento da época, o qual punia com a morte o estrangeiro que entrasse na tenda de uma mulher beduína. Por outro lado, Jael agiu com hospitalidade e transmi-tiu confiança. Provavelmente é melhor reconhecer que aqueles eram tempos de violência e traição e que os eventos são escritos sem julgamento moral. Os queneus, embora em paz com Jabim e Sísera, foram aliados próximos dos israelitas por toda sua história.

  1. Jabim é Subjugado (4.23,24)

A derrota de Sísera e seu exército levaram à destruição de Jabim e seu reino cananeu. Assim, Deus, naquele dia, sujeitou (ou subjugou) a Jabim, rei de Canaã, diante dos filhos de Israel (23). Os israelitas fortaleceram-se cada vez mais até que foram capazes de destruir seu inimigo (24).


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Juízes Capítulo 4 versículo 11
Hobabe, sogro de Moisés:
Ver Ex 2:18,

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Juízes Capítulo 4 do versículo 1 até o 24
*

4:2

Jabim. Esse Jabim é descendente do Jabim mencionado em Js 11:1-9.

* 4:4

Débora, profetisa, mulher de Lapidote. Lit. “uma mulher, uma profetisa, a mulher de Lapidote.” A ênfase está no fato de uma mulher ser líder em Israel. Débora, uma profetisa, é mencionada na altura da narrativa em que é geralmente o libertador que é mencionado (6.8, nota).

* 4:5

atendia... a juízo. Ou seja: era magistrado, promulgando decisões jurídicas.

* 4:6

monte Tabor. Era uma colina redonda que ocupava uma posição isolada no lado norte da planície no vale de Jezreel.

* 4:7

ribeiro Quisom. O ribeiro Quisom ficava ao sopé do monte Tabor, e estava virtualmente seco durante boa parte do ano (v. 15, nota).

* 4:8

Se fores comigo. Baraque estava pedindo que Débora arriscasse sua vida para verificar a veracidade das palavras dela, e também estava pedindo a uma mulher que fizesse aquilo que ele mesmo fora designado para fazer. Do ponto de vista dele, a missão era suicida, já que o monte Tabor era tão exposto que facilmente poderia ser cercado pelos carros de Sísera, sendo impedida qualquer via de escape. A fé de Baraque não era suficiente para enfrentar esse perigo.

* 4:9

não será tua a honra. Baraque foi castigado por ter duvidado (v.8).

pois às mãos de uma mulher o SENHOR entregará a Sísera. O inimigo não será entregue a Baraque, mas a uma mulher. De conformidade com o plano de Deus, Jael (v. 17) terá sucesso onde Baraque, devido à falta de fé, fracassará (vs. 18-22).

* 4:10

a Zebulom e a Naftali. Ver 5:13-18.

* 4:13

o ribeiro Quisom. Ver vs. 7, 15.

* 4:14

o SENHOR entregou a Sísera. Débora confirma a sua palavra da parte do Senhor (v. 7).

* 4:15

o SENHOR derrotou. O cântico de Débora nos dá a entender que o Senhor enviou chuvas que provocaram inundações repentinas imobilizando os carros de guerra inimigos.

* 4.18-21

Ver o relato poético em 5:24-27.

* 4:21

cravou a estaca. Nenhum motivo é citado para a ação de Jael. Uma mulher matou Sísera, e assim a palavra do Senhor a Baraque foi cumprida (v. 9). As mulheres não eram normalmente guerreiras, e era considerado vergonhoso morrer às mãos de uma mulher (9.53-54).



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Juízes Capítulo 4 do versículo 1 até o 24
4:1 o Israel pecou "ante os olhos do Jeová". Nossos pecados nos danificam tanto a nós como a outros, mas tudo pecado vai finalmente contra Deus porque fazemos caso omisso de seus mandamentos e sua autoridade sobre nossas vidas. Quando Davi confessou seu pecado orou: "Contra ti, contra ti solo pequei, e tenho feito o mau diante de seus olhos" (Sl 51:4). O reconhecer a seriedade do pecado pode ser o primeiro passo para tirar o de nossas vidas.

4:2, 3 Nada mais se sabe sobre o rei Jabín. Anos antes Josué tinha derrotado a um rei com esse nome e queimado até a terra a cidade do Hazor (Js 11:1-11). Ou a cidade tinha sido reconstruída já nesta época, ou Jabín esperava reconstrui-la.

Esta é a única vez durante o período dos juizes quando os inimigos dos israelitas saíram de sua própria terra. Os israelitas não tinham expulso a todos os cananeos e estes se reagruparam e tentavam recuperar o poder que tinham perdido. Se os israelitas tivessem obedecido a Deus em primeiro lugar e tivessem expulso aos cananeos da terra, este incidente não teria ocorrido.

4:2, 3 Os carros eram os tanques do mundo antigo. Feitos de ferro ou madeira, eram atirados por um ou dois cavalos e eram as armas mais temidas e capitalistas da época. Alguns destes carros até contavam com cuchillas afiadas que saíam das rodas para mutilar aos soldados indefesos. O exército cananeo contava com novecentos carros de ferro. Israel não era tão capitalista para derrotar um exército tão invencível. portanto, Jabín e Sísara não tiveram problema para oprimir ao povo, até que uma mulher fiel chamada Débora clamou a Deus.

4:3 depois de vinte anos de circunstâncias insuportáveis, os israelitas finalmente clamaram a Deus por ajuda. Mas Deus deveria ser o primeiro que procuramos quando enfrentamos a problemas ou dilemas. Os israelitas decidiram fazer as coisas a sua maneira e se meteram em problemas. Freqüentemente nós fazemos o mesmo. Tratar de controlar nossas próprias vidas sem a ajuda de Deus freqüentemente nos leva a dificuldades e confusão. Ao reverso, quando estamos em contato diário com Deus estamos menos propensos a nos criar situações dolorosas. Esta é uma lição que os israelitas nunca aprenderam completamente. Quando chegam os problemas, Deus quer que recorramos ao em primeiro lugar, procurando sua fortaleza e guia.

4.4ss A Bíblia registra a várias mulheres que exerceram posições de liderança nacional, e Débora foi uma mulher excepcional. Obviamente ela era a pessoa melhor para o posto, e Deus a escolheu a ela para guiar ao Israel. Deus pode escolher a qualquer para guiar a seu povo, jovem ou ancião, homem ou mulher. Não permita que seus prejuízos sejam um obstáculo para os que Deus tenha eleito para guiá-lo.

4.6-8 Era Barac um covarde ou necessitava ajuda? Não conhecemos o caráter do Barac, mas na Débora vemos o caráter de uma grande líder, a que se fez cargo como Deus o ordenou. Débora disse ao Barac que Deus estaria com ele na batalha, mas isso não foi suficiente para o Barac. O queria que Débora fora com ele. O requerimento do Barac mostra que seu coração confiava mais na força humana que nas promessas de Deus. Uma pessoa com uma fé real parte às ordens de Deus, mesmo que tenha que fazê-lo sozinha.

AOD

A primeira vista, a carreira de juiz do Aod no Israel pode não nos parecer relevante. É claro que viveu em outro tempo. Tomou ações radicais e violentas para liberar a seu povo. O assassinato do rei Eglón cometido por ele nos deixa pasmados. Sua guerra no Moab foi rápida e mortal. É-nos difícil nos identificar com ele. Mas nosso compromisso com a Palavra de Deus nos apresenta a provocação para que não ignoremos a este líder. Conforme lemos a respeito de sua vida, surgem algumas pergunta: (1) Quando foi a última vez que Deus me mostrou que havia algo mau em minha vida e tomei medidas imediatas, embora dolorosas, para corrigir o engano?

(2) Quando foi a última vez que pedi a Deus que me mostrasse como podia utilizar O algo único que há em mim (como usou o fato de que Aod fora canhoto)? (3) Quando foi a última vez que fiz um plano para obedecer a Deus em alguma parte específica de minha vida e logo o levei a cabo? (4) Quando foi a última vez que minha vida foi um exemplo de obediência a Deus para outros?

Os inimigos aos que nos enfrentamos são tão reais como os do Aod, mas pelo general se encontram dentro de nós. As batalhas que brigamos não são contra outras pessoas a não ser contra o poder do pecado. Necessitamos a ajuda de Deus para combater o pecado. Também precisamos recordar que O já ganhou a batalha. O venceu ao pecado na cruz de seu Filho Jesus. Sua ajuda é a causa de cada êxito e seu perdão é suficiente para cada fracasso.

Pontos fortes e lucros:

-- Segundo juiz do Israel

-- Um homem de ações diretas, um líder de primeira linha

-- Utilizou uma debilidade evidente (ser canhoto) para realizar uma grande obra para Deus

-- Dirigiu a revolta contra o domínio moabita e deu ao Israel oitenta anos de paz

Lições de sua vida:

-- Algumas condicione demandam ações radicais

-- Deus responde ao clamor do arrependimento

-- Deus está preparado para utilizar nossas qualidades únicas para levar a cabo sua obra

Dados gerais:

-- Onde: Nasceu durante os últimos anos de peregrinação no deserto ou durante os primeiros anos do Israel na terra prometida

-- Ocupações: Mensageiro, juiz

-- Familiares: Pai: Gera

-- Contemporâneos: Eglón do Moab

Versículo chave:

"E clamaram os filhos do Israel ao Jeová, e Jeová lhes levantou um libertador, ao Aod filho da Gera, benjamita, o qual era canhoto" (Jz 3:15).

Sua história se relata em Jz 3:12-30.

4:9 Como impôs Débora esse respeito? Ela tinha a responsabilidade de guiar ao povo na batalha, mas mais que isso, influiu no povo para que vivesse para Deus depois que terminou a batalha. Sua personalidade unia ao povo e impunha respeito até do Barac, um general de exército. Também era uma profetisa, cujo papel principal era animar ao povo a obedecer a Deus. Aqueles que dirigem não devem esquecer a condição espiritual daqueles a quem dirige. Um verdadeiro líder se preocupa com as pessoas, não só pelo êxito.

4:11 Heber era o marido do Jael (4.17). Era ceneo, uma tribo aliada do Israel por muito tempo. Mas por alguma razão, Heber decidiu aliar-se com o Jabín, possivelmente porque o exército do Jabín parecia levar a vantagem. É provável que tenha sido Heber o que disse a Sísara que os israelitas estavam acampados perto do monte Tabor (4.12; veja-se mapa). A pesar que Heber se uniu ao Jabín e a suas forças, sua esposa Jael não (4.21).

4.18-21 Sísara não pôde estar mais agradado quando Jael lhe ofereceu sua loja como esconderijo. Primeiro, porque Jael era a esposa do Heber, um homem leal às forças da Sísara (veja-a nota a 4.11), ele pensou que certamente ela era confiável. Segundo, porque nunca permitia aos homens entrar na loja de uma mulher, ninguém pensaria em procurar a Sísara aí.

Mesmo que Heber era leal às forças da Sísara, Jael certamente não o era. devido a que as mulheres desses dias se encarregavam de armar as lojas, não foi difícil cravar uma estaca na cabeça da Sísara enquanto dormia. Assim se cumpriu a predição da Débora de que a honra de vencer a Sísara seria de uma mulher (4.9).

DERROTA DO REI JABIN : Débora viajou de seu lar entre o Ramá e Betel para partir junto com o Barac e o exército israelita contra Hazor. Sísara, comandante do exército do Hazor, reuniu a seus homens no Haroset Goim. Apesar dos novecentos carros da Sísara e de um exército bem treinado, Israel obteve a vitória.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Juízes Capítulo 4 do versículo 1 até o 24
IV. Débora e Baraque (Jz 4:1) e um na poesia (cap. Jz 5:1 ).

A. A prosa STORY (4: 1-24)

A conta de prosa fala de uma mulher, Debora, que em meio a uma crise cada vez mais grave desafiou um guerreiro, Barak, para liderar o exército de Israel contra uma tirania crescente dos cananeus e uma vitória surpreendente e irresistível.

1. A Opressão pelos cananeus (4: 1-3)

1 E os filhos de Israel tornaram a fazer o que era mau aos olhos do Senhor, quando Ehud estava morto. 2 E o Senhor os vendeu na mão de Jabim, rei de Canaã, que reinava em Hazor; . o capitão do seu exército era Sísera, o qual habitava em Harosete dos Gentios 3 E os filhos de Israel clamaram ao Senhor, porque ele tinha novecentos carros de ferro; e vinte anos oprimia cruelmente os filhos de Israel.

Contas anteriores em juízes de opressões dos israelitas indicam que as partes do sul e centro de Canaã foram afetados. Agora, a opressão ocorreu na parte norte. Tribos como Issacar, Zebulom e Naftali foram diretamente afetados a mais. Num sentido mais amplo, a unidade nacional de Israel estava envolvido.

Garstang dá uma excelente conta da ocasião histórica para essa opressão. Seu ponto de vista é que Sísera tinha ganhado território na planície de Acco em Harosheth e tinha feito uma aliança com Jabim de Hazor, sob a forma de serviço mercenário. Sísera embarcou em um período de tirania desenfreada que ameaçava a própria existência de várias tribos do norte e em perigo todas as tribos. Garstang diz:

Este estado de coisas mergulhou Israel em perigo. ... Foi neste momento de crise, a mais grave que tinha ameaçado a nação em crescimento, que Debora, a profetisa surgiu e reuniu as tribos em conjunto, "uma mãe em Israel."

O autor de Juízes afirma que a desobediência de Israel foi a causa da opressão. Como o povo reconheceu isso e clamou ao Senhor (v. Jz 4:3 ), veio a promessa de ajuda divina. Aqui está um exemplo cristalino da compreensão deuteronômico da história de Israel.Enquanto Israel perseverei em seguir ao Senhor houve progressos no sentido de ocupação completa do terreno e posse da herança. No entanto, quando Israel pecou ela estava em perigo, e foi submetido ao perigo da tirania.

2. O Comando do Senhor (4: 4-11)

4 Ora, Débora, profetisa, mulher de Lapidote, julgava a Israel naquele tempo. 5 Ela se assentava debaixo da palmeira de Débora, entre Ramá e Betel, na região montanhosa de Efraim, e os filhos de Israel veio -se a ela a juízo. 6 Mandou ela chamar a Baraque, filho de Abinoão, de Quedes de Naftali, e disse-lhe: Porventura não o Senhor, o Deus de Israel, ordenou, dizendo: Vai, e atrai ao monte Tabor, e toma ? contigo dez mil homens dos filhos de Naftali e dos filhos de Zabulon 7 e atrairei a ti, para o ribeiro de Quisom, Sísera, capitão do exército de Jabim, com os seus carros e sua multidão; e eu vou dar na tua Mc 8:1 E Barak disse-lhe: Se fores comigo, irei; mas se não fores comigo, eu não vou. 9 E ela disse: Certamente irei contigo; não obstante, a viagem que tomares não será tua a honra; porque o Senhor venderá a Sísera na mão de uma mulher. E Débora se levantou, e foi com Baraque para Quedes. 10 E Baraque convocou a Zebulom e Naftali em Quedes; e subiram dez mil homens a seus pés: e Debora subiu com ele.

11 Ora, Heber, o queneu havia se separado do queneus, dos filhos de Hobab o irmão-de-lei de Moisés, e tinha estendido as suas tendas até o carvalho de Zaananim, que está junto a Quedes.

Durante uma parte dos 20 anos que Sísera tinha empenhada em expandir seu regime tirânico sobre a parte norte de Canaã, Debora estava ativo no centro de Canaã como um líder carismático. Seu espírito de profecia e sua sabedoria na resolução de litígios tinha causado seu nome e trabalho a ser conhecido por muitos. O Espírito do Senhor estava em cima dela.

Para esta mulher, que viu a condição de opressão das tribos e que sabia de seu arrependimento, veio o mandamento do Senhor: Ide ... e eu vou desenhar ... Sísera ... e ... entregá-lo em sua mão (vv. Jz 4:6 , Jz 4:7 ). A crise era grave e libertação era imperativo.Debora enviado para Barak, que viveu no território, que foi a mais afetada pelas atividades de Sísera e que pode ter sido prisioneiro de Sísera por um tempo.

A convocação para Barak veio do Senhor por meio da profetisa. Ela disse Barak para montar dez mil homens de combate no Monte Tabor, que está localizado a cerca Dt 15:1)

12 E eles Sísera que Baraque, filho de Abinoão, tinha subido ao monte Tabor. 13 E Sísera reuniu todos os seus carros, novecentos carros de ferro, e todo o povo que estava com ele, desde Harosete dos gentios, a . do rio Kishon 14 Então disse Débora a Baraque, Up; pois este é o dia em que o Senhor entregou Sísera na tua mão; não é Senhor não saiu adiante de ti? Baraque, pois, desceu do monte Tabor, e dez mil homens após ele. 15 E o Senhor desbaratou a Sísera, e todos os seus carros, e todo o seu exército, com o fio da espada, diante de Baraque; e Sísera desceu do seu carro, e fugiu a Pv 16:1 Mas Barak perseguiu os carros, e depois de o anfitrião, até Harosete dos Gentios: e todo o exército de Sísera caiu ao fio da espada; não havia um só homem.

Barak não fez nenhuma tentativa de esconder seus movimentos como ele reuniu seus homens no Monte Tabor. Sísera foi informado dos movimentos dos israelitas. Ele reuniu todos os seus carros, novecentos carros de ferro, e todo o povo que estava com ele (v. Jz 4:13 ). Esta era uma força mais formidável dispostas contra Barak. Israel não tinha nada equivalente a carros de Sísera de ferro. Além disso, Israel não estava preparado para a guerra. Os homens não foram treinados; armas eram totalmente inadequadas.

No entanto, não foi a Sísera que tomou a ofensiva. Como ele estava manobrando o seu exército na posição contra Barak, foi a profetisa que viu o momento de oportunidade. Assim como manobras atingiu a fase crítica, a chuva começou a cair e virou-se para tal aguaceiro que o campo de batalha tornou-se um atoleiro eo pequeno Kishon se tornou uma torrente.

Debora ordenou, Up; pois este é o dia em que o Senhor entregou Sísera na tua mão; não é Senhor não saiu adiante de ti? (v. Jz 4:14 ). Ao receber esta mensagem da profetisa, Barak reuniu seus homens e saiu para a batalha contra Sísera. Naquele dia, o Senhor da história derrotou Sísera através da combinação de homem e natureza. A vitória removeu a opressão sobre as tribos do norte, melhorou o progresso em direção a um aumento união das tribos de Israel, e levou Israel a saber que o Senhor recompensa a obediência fiel.

4. A morte de Sísera (4: 17-24)

17 Entretanto Sísera fugiu a pé para a tenda de Jael, mulher de Heber, o queneu; . porquanto havia paz entre Jabim, rei de Hazor, ea casa de Heber, o queneu 18 E Jael saiu ao encontro de Sísera, e disse-lhe, Turn in, meu senhor, por sua vez, para mim; não temer. E virou-se a ela para dentro da tenda, e ela o cobriu com uma coberta. 19 E ele lhe disse: Dá-me, peço-te, um pouco de água para beber; porque tenho sede. E ela abriu uma garrafa de leite, e deu-lhe de beber, eo cobriu. 20 E disse-lhe: Põe-te à porta da tenda, e será que, quando alguém vier e perguntar por ti, e dizer: Existe algum homem aqui? que dirás: Não. 21 Então a mulher de Jael Heber, tomou uma tenda-pin, e pegou um martelo na mão, e foi de mansinho a ele, e feriu o pino em seus templos, e penetrou na terra; pois ele estava em um sono profundo; então ele desmaiou e morreu. 22 E eis que, seguindo Baraque a Sísera, Jael lhe saiu ao encontro, e disse-lhe: Vem, e eu te mostrarei o homem a quem procuras. E ele veio a ela; e eis que Sísera jazia morto, ea tenda pinos estava em seus templos.

23 Então Deus subjugou naquele dia Jabim, rei de Canaã, diante dos filhos de Israel. 24 E a mão dos filhos de Israel prevalecia cada vez mais contra Jabim, rei de Canaã, até que o destruíram Jabim, rei de Canaã.

Sísera, percebendo catástrofe havia caído sobre ele, deixou o seu carro e fugiu do campo de batalha a pé. Ele não tinha ido longe até que ele veio para a tenda de Jael, mulher de Heber, o queneu. Sísera aparentemente não viu razão para desconfiar dessas Kenites que haviam migrado para o norte e estavam em condições pacíficas com Jabim, rei de Hazor. Jael recebeu-o e deu-lhe comida e um lugar para dormir.

Enquanto Sísera dormia Jael matou. Quando Barak veio por ela ia ter com ele e disse-lhe que ela iria mostrar a ele o homem que ele estava procurando. Quando Barak viu que o homem era Sísera, lembrou-se, sem dúvida, a profecia de Debora. Os israelitas proclamou esta mulher Kenite uma heroína nacional.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Juízes Capítulo 4 do versículo 1 até o 24
  • Débora e Baraque (caps. 4—5)
  • A nação caíra tão baixo que agora uma mulher a julgava, o que era humilhante para os homens naque-la sociedade predominantemente masculina (veja Is 3:12). Durante 20 anos 1srael oprimiu os cananeus, e Deus suscitou essa profetisa a fim de liderá-lo no caminho para a vi-tória. Primeiro, ela chamou Bara-que para libertar a nação (4:1-7) e até deu-lhe o plano de batalha que recebeu do Senhor. Em geral, o rio Quisom ficava seco, mas Deus esta-va mandando uma grande tempes-tade que inundaria o leito do rio, e os carros de ferro ficariam presos (veja 4:3 e 5:20-22). Embora He- breus 11:32 cite Baraque como um homem de fé, aqui o vemos como um homem que depende de Débo-ra para vencer. Na verdade, Deus usou duas mulheres para libertar os judeus — Débora, a profetisa, e Jael (vv. 18-24). É interessante comparar Baraque e Sansão. Ambos estavam associados a mulheres, mas em um caso esse fato leva à vitória, e no outro, à derrota. Baraque liderou 10 mil homens no monteTabor, crendo na promessa de Deus transmitida por sua serva, Débora. O Senhor, quaisquer que tenham sido as fra-quezas de Baraque, ainda honrou-o por sua fé. Débora, em seu cântico de vitória (cap. 5), bendiz ao Senhor pela disposição do povo em lutar na batalha (vv. 2,9). Entretanto, ela também cita o nome de algumas tri-bos que foram muito covardes para lutar (5:16-17). A batalha aconteceu "junto às águas de Megido", onde o rio Quisom desliza do monte Tabor. Sísera e seu exército pensaram que os carros de ferro os fariam vencer, mas foram os carros que os levaram à derrota! Deus mandou uma gran-de tempestade (5:4-5 e 20-22) que transformou a planície em um char-co, e o inimigo não pôde atacar.

    Nesse dia, Israel obteve uma grande vitória, liderada por Baraque e pla-nejada por Débora.

    Contudo, não é Baraque que mata o general Sísera. Essa tarefa cabe a outra mulher, Jael. Os que- neus eram amigáveis com Israel (Jz 1:16Jz 1:16) por causa da ligação deles com a família de Moisés (Jz 4:11), mas eles também eram amigáveis com Jabim, o rei cananeu. Em ge-ral, na cultura oriental, um homem não entra na tenda de uma mu-lher, mas Jael persuadiu Jabim, o fez sentir-se confortável e, depois, matou-o. A "estaca" provavelmen-te era uma estaca de madeira usa-da nas tendas. Sua obra é bendita no cântico de Débora (5:24-27), embora algumas pessoas achem difícil entender essa obra. Com certeza, quando as tropas de Ba-raque pegassem Sísera, elas o ma-tariam, pois ele era inimigo do Senhor (5:31), não inimigo pesso-al de Jael. Ela estava ajudando Is-rael a lutar as batalhas do Senhor. Duas mulheres regozijam-se em vitória (Débora e Jael), porém uma (a mãe de Sísera) clama em sofri-mento (5:28-30).

    Em 5:6-8, observe a descrição do estado lamentável da sociedade de Is-rael nessa época. O povo estava tão temeroso que se mudava das aldeias para as cidades fortificadas, e era pe-rigoso viajar pelas estradas principais. O declínio na vida social e moral da nação era uma conseqüência inevitá-vel do declínio espiritual dela.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Juízes Capítulo 4 do versículo 1 até o 24
    4.1 Eúde é mencionado aqui, e não Sangar, porque este, provavelmente, agiu em região limitada ou então não foi juiz, no pleno sentido da palavra.

    4.2 Deve-se notar aqui que essa narrativa passa do tratar da situação do sul para o norte da Palestina. Hazor. Conforme Js 11:13n. Destruída por Josué um século antes, mas não ocupada pelos hebreus, foi reconstruída pelos cananeus e restaurada à sua grandeza anterior.

    4.3 Jabim. Provavelmente um título hereditário (conforme Js 11:13n). Carros de ferro. Conforme 1.19n. Os israelitas não tiveram acesso ao ferro, nem meios para produzir artigos desse metal (conforme Js 17:16; 1Sm 13:19-9).

    4.5 Débora. A única mulher juíza entre os juízes de Israel. As mulheres normalmente eram relegadas a plano inferior ao dos homens na estrutura tribal de Israel. A qualidade carismática de Débora já era conhecida, razão essa que levou o povo e Baraque a procurá-la.

    4.6,10 Tabor. Um monte de 400 metros que se destaca no nordeste do vale de Esdraelom. Naftali... Zebulom. As tribos mormente afetadas pela invasão dos cananeus. No cântico de Débora (cap.
    5) se compreende que outras tribos nortistas tomaram parte em outra fase da luta.

    4.7 Ribeiro Quisom. Riacho que corre para o oeste, pelo vale de Esdraelom.

    4.8 A hesitação de Baraque - como a de Moisés (Êx 4:13), Gideão (Js 6:15) e Jeremias (1,16) - é compreensível, em face das forças bem superiores do inimigo (conforme 2 Co 33-6). Tendo Débora junto de si, Baraque sentiria a presença de Deus e traria inspiração ao reduzido exército.

    4.11 Queneu. Conforme 1.16n. A família de Héber era composta de pastores nômades, que se deslocaram para o norte do país, em busca de pastagens.

    4.15 O Senhor derrotou o Sísera. Podemos tirar uma idéia do que aconteceu, Dt 5:21,Dt 5:22. Deus mandou um aguaceiro (possivelmente fora da estação da chuva), que causou o transbordamento do ribeiro Quisom. Os carros atolados na lama e levados pela correnteza perderam bem mais do que uma simples vantagem. O Senhor é maior do que Baal, deus da tempestade, visto que este nada pôde fazer para evitar a manifestação do poder de Jeová sobre a natureza.

    4.17 Havia paz... Sísera pensava que Jael lhe outorgava absoluta segurança. Havia paz entre Jabim e Héber. As boas maneiras e a generosidade de Jael, conforme a tradição do oriente, em que ao hóspede é garantida plena proteção, tudo inculcara no ânimo do comandante um sentimento de bem-estar. Desconhecia as relações de amizade entre os queneus e os hebreus (conforme v 11).

    4.21 Tomou uma estaca... A habilidade manifestada por Jael no manuseio dos elementos necessários para armar uma tenda é compreendida pelo costume reinante de entregar essa tarefa às mulheres. A morte de um valente nas mãos de uma mulher era, para o homem, mui deprimente, naqueles tempos (conforme 9.54).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Juízes Capítulo 4 do versículo 1 até o 24
    d)    Débora/Baraque e Ganaã (4.1—5.31)
    Aqui temos a primeira operação em grande escala de um forte inimigo comum a todo o Israel. Além disso, na aliança entre uma juíza efraimita (Débora) e as tribos do norte de Naftali e Zebulom (Issacar e as tribos da Transjordânia são também mencionadas no cap. 5), observamos a primeira vez em que “Israel” inclui especificamente mais do que um grupo regional. Que essa batalha foi também crucial na história da salvação das tribos é evidente; nunca mais as forças cananéias se unem em uma batalha em grande escala contra o povo crescente de Israel. A batalha é celebrada em dois relatos: um relato sóbrio em forma de prosa e um vívido poema épico. Os dois relatos apresentam algumas dificuldades internas, porém tantos detalhes concordam que sugestões de que se trata de duas batalhas diferentes precisam ser descartadas. O relato todo está repleto de dificuldades históricas e geográficas, das quais a maioria provavelmente se desvaneceria rapidamente se conhecêssemos os detalhes do período.
    O relato em prosa (4:1-24)
    v. 1. mais uma vez os israelitas fizeram o que o Senhor reprova: a fórmula introdutória padrão. Depois da morte de Eúde\ liga a história diretamente com Eúde, fortalecendo a conclusão de que Sangar “libertou” mas não “julgou” Israel, v. 2. Jabim, rei de Canaã, que reinava em Hazor. de acordo com Js 11:1-6, Jabim (aí chamado rei de Hazor) liderava uma coalizão de cidades-Estado da Galiléia em uma tentativa inútil de evitar que Josué conquistasse a região. Js 11:10,Js 11:11 registra a destruição de Hazor pelo fogo após o ataque bem-sucedido empreendido pelos israelitas nas “águas de Merom”. Hazor atualmente é identificada claramente com Tell el-Qedah, um local estrategicamente situado na principal rota comercial no norte da Galiléia, a sudoeste do lago Hula. As escavações registraram duas ocorrências de destruição pelo fogo na idade do bronze, a primeira c. 1500 a.C. (cedo demais para a conquista) e a outra

    c. 1250—1200 a.C. De 1200 até que Salomão criasse uma unidade militar e administrativa de peso em Hazor (lRs 9.15), não houve cidade importante na colina (Y. Yadin, Hazor, Schweich Lectures, Londres, 1972, p. 132, 134). Na segunda de duas camadas do período dos juízes, há um templo ou construção religiosa singular (ibid. p. 132ss), mas ainda não há uma cidade que Yadin pudesse identificar com a capital de Jabim. Deveríamos então ver em Jabim um representante contínuo da antiga e poderosa coalizão, mas destacar o papel de Sísera como o verdadeiro líder, um fato que se coaduna bem com o retrato em Jz 4:0 acerca de mais um profeta no período), Débora seria digna de menção especial até mesmo sem as suas proezas militares. A questão que ela estava enfrentando era se Israel poderia existir como um povo partido ao meio por uma poderosa força ca-nanéia. Ao desafiar o povo à mobilização em nome de Javé, ela estava representando todas as profecias que Deus havia anunciado na sua aliança original. Lapidote-, significa “tocha”. Que Baraque, cujo nome significa “raio”, seja a mesma pessoa é corretamente classificado como “precário” por Burney. v. 5. entre Ramá e Beteh centros bem conhecidos do antigo Israel, entre 10 e 18 quilômetros ao norte de Jerusalém. Conforme o circuito de Samuel (1Sm 7:16,1Sm 7:17). v. 6. mandou chamar Baraque [...] de Quedes, em Naftalí. nada se sabe dos antecedentes desse general. A sua terra natal é em geral identificada com a atual Tell Qades, no norte da Galiléia, a cerca de 8 quilômetros a noroeste do lago Hula. Aharoni sugere uma localização em Kirbeth Qedish, nas encostas altas a sudoeste do mar da Galiléia, a leste do vale de Jabneel (LOB, p. 204). Esse local certamente é mais adequado para a revista das tropas (v. 9,10), visto que é próximo do monte Tabor (v. 12), em vez de um local a 80 quilômetros ao norte, no centro das fortalezas cananéias, em que a oferta de Jael seria vista com maior suspeita, v. 11 .junto ao carvalho de Zaanim: identificado somente como perto de Quedes. A localização é importante para a narrativa, visto que é a única pista para a rota de fuga de Sísera. Aharoni a situa em algum lugar do vale de Jabneel (LOB, p. 204), um sistema baixo de uádis entre Tabor e as colinas em que se situava a sua Cades.

    A fuga de Sísera então ocorre no sentido contrário ao do exército. Uma alternativa é localizar Zaanim nas proximidades da Cades do Norte e pensar em duas cidades diferentes para os v. 10,11.
    v. 12. disseram a Sísera: o seu sistema de inteligência certamente trouxe essa informação. Era o sinal de que ele poderia exterminar a oposição israelita numa localização central, de forma bem semelhante ao que fez mais tarde o grande Saladino quando emboscou os cruzados em Hattin. v. 14-16. O grito de guerra é dado por meio de anunciação profética (no Antigo Oriente Médio em geral, era necessário um oráculo), após o qual o conflito rapidamente chega ao final. v. 15. o Senhor derrotou Sísera: tanto o v. 14 quanto o 15 destacam o papel de Javé na vitória, embora aqui não se faça menção alguma dos meios. Javé simplesmente “derrotou” (lit. “confundiu”) o exército. Do lado de Baraque e Débora, a descida do Tabor os protegeu de uma emboscada tipo Hattin, porém, mais importante que isso foi o fato de que direcionou a batalha para os pântanos próximos do Quisom. Em 5.20ss, temos os detalhes da história. Aparentemente caiu um aguaceiro que tornou o uádi uma torrente tempestuosa, varrendo tudo o que tinha pela frente. O outro efeito, num vale que só recentemente foi drenado para evitar esse problema, era criar rapidamente um charco em que os carros iriam atolar de maneira desesperadora. Os israelitas levemente armados de forma nenhuma foram afetados por isso. v. 16. Baraque perseguiu os carros de guerra e o exército até Harosete-Hagoim: a retaguarda do exército provavelmente tentou voltar em sentido oeste por meio da passagem cada vez mais estreita, possivelmente até tentando atravessar por uma passagem da cadeia do Carmelo.

    v. 17. Sísera, porém, fugiu [...] para a tenda de Jaeh provavelmente em sentido nordeste, para longe do seu exército. Muitos têm sugerido que o seu alvo era Hazor; não há razão para se pensar que ia para a tenda de Jael. v. 18. Jael saiu: a sua iniciativa é proeminente na narrativa. Não fosse por sua intenção final, revelada no momento adequado, o seu gesto seria altamente inadequado, ela o cobriu com um pano\ heb. s’mikah, uma palavra usada somente aqui. Tem-se sugerido “rede” (estilo mosquiteiro), mas a necessidade de encobrimento era maior. v. 19. vasilha de leite-, cf.

    5.25, em que a segunda parte do paralelo fala de hem’ah, possivelmente o “leben”, a coalhada de que gostam os árabes e que, segundo alguns, tem efeito sonífero, v. 21. Jael [...] apanhou uma estaca da tenda', em geral, eram as mulheres que armavam as tendas, na têmpora-, uma palavra rara. A NEB (“crânio”, seguido de “seu cérebro escorreu”, em vez do mais comum “até penetrar o chão”) é baseada em reconstrução que não tem muito apoio. v. 22. Jael saiu ao seu encontro: assim como havia feito com Sísera. A profecia de Débora tinha sido cumprida; a glória era agora dividida por duas mulheres: Débora, cujo chamado corajoso à guerra santa tinha iniciado a batalha, e Jael, cujo ato selvagem e cruel a tinha concluído.

    v. 23. Deus subjugou-, o comentário final é um lembrete (como se fosse necessário) de que esse tipo de batalha é do Senhor. O v. 24 resume o declínio cananeu na Galiléia. Não há mais referências a Hazor.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Juízes Capítulo 3 do versículo 7 até o 31

    B. Os Opressores e os Libertadores de Israel. 3 : 7 - 16: 31.

    Depois de uma introdução geral que descreve a vida durante o período dos Juizes, temos uma série de episódios específicos. Em cada exemplo lemos sobre a idolatria de Israel, com seu castigo subseqüente.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Juízes Capítulo 4 do versículo 4 até o 16
    b) A batalha de Quisom (Jz 4:4-7. Uma terrível e repentina tempestade encheu o leito do Quisom, onde, em breve, desapareceu todo o material bélico dos inimigos. O mesmo se verificou quando Napoleão derrotou o exército turco, precisamente na Batalha do Monte Tabor, em 16 de abril de 1799.

    Dicionário

    Apartado

    apartado adj. Posto à parte; separado.

    Carvalho

    substantivo masculino Árvore de folhas lobuladas, da família das fagáceas, que atinge 20 a 40 m de altura e cuja madeira é muito usada em construções e marcenaria.
    Madeira dessa árvore: aparador de carvalho.

    Há, na Síria, umas nove espécies de carvalho, e quase outras tantas variedades. Quando a terra foi colonizada pelos cananeus, era, provavelmente, a Palestina ocidental tão rica de montados, como o é hoje a Palestina oriental. Alguns carvalhos são sempre viçosos, mas outros são precoces, deixando cair as suas folhas no outono. É esta uma clara distinção que seria feita mesmo numa idade não científica. Que era esse o caso entre os antigos hebreus, depreende-se de duas passagens de isaías: ‘sereis como o carvalho, cujas folhas murcham’ (1,30) – e ‘Como terebinto e como carvalho, dos quais, depois de derrubados, ainda fica o toco’ (6.13). o carvalho de folhas persistentes acha-se representado na Palestina principalmente pelo carvalho de Quermes, do qual há exemplares de uma circunferência de 6,5 a 8 metros. outra abundante espécie é a Valônia do Levante, isto é o carvalho decíduo de cúpula espinhosa: empregam-se as suas bolotas no curtimento de peles, mas os árabes servem-se delas como alimento. o carvalho é o símbolo da força: ‘(o amorreu) era forte como os carvalhos’ (Am 2:9). os ídolos eram, algumas vezes, feitos de carvalho (is 44:14-15), bem como os remos dos barcos da Síria (Ez 27:6).

    Carvalho Árvore ornamental de rápido crescimento e que fornece madeira dura para a construção em geral (Is 6:13).

    Filhós

    substantivo masculino e feminino [Popular] Filhó. (Pl.: filhoses.).

    Hobabe

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Querido. Era o sogro de Moisés,ou o seu cunhado. Em Nm 10:29 é ele chamado o filho de Revel, que se acha identificado com Jetro em Êx 2:18, comparando-se esta passagem com 3.1. As palavras de Jz 4:11 são em favor da identificação de Hobabe com Jetro.
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    Nos dois textos onde seu nome aparece, não fica totalmente claro se era sogro ou cunhado de Moisés (Nm 10:29; Jz 4:11). Certamente também é possível, embora um pouco improvável, que os textos se refiram a dois homens diferentes. Na primeira passagem parece ser um midianita, enquanto na segunda é visto como o progenitor dos queneus (embora em Juízes 1:16 o sogro, não mencionado pelo nome, seja chamado de queneu). Em outras passagens, o sogro de Moisés é chamado de Jetro.

    A razão para se mencionar Hobabe, em Números 10:29, é que ele era bem familiarizado com as áreas do deserto por onde Moisés e os israelitas viajariam, depois que deixassem o Sinai. Embora a princípio estivesse relutante, Moisés o convenceu a unir-se a eles, e os israelitas iniciaram a marcha rumo à Terra Prometida. P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Hobabe [Querido] - V. JETRO (Jz 4:11).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Héber

    Nome Hebraico - Significado: Companheiro.

    Nome Hebraico - Significado: Companheiro.

    l. Um homem de Aser (Gn 46:17Nm 26:45 – 1 Cr 7.31). 2. o marido daquela mulher, Jael, que matou Sísera. Pertencia à tribo dos queneus, gente nômade, que por algum tempo se estabeleceu no disputado terreno que existia entre as tribos do norte e as terras de Jabim, rei cananeu (Jz 4:11-24). . Um descendente de Judá (1 Cr 4.18). 4. indivíduo da tribo de Benjamim (1 Cr 8.17).

    1. Filho de Berias, listado como membro da tribo de Aser; estava entre os que desceram com Jacó para o Egito. Fundou o clã dos heberitas (Gn 46:17; Nm 26:45-1Cr 7:31-32).


    2. Marido de Jael, a mulher que matou o comandante Sísera (Jz 4:11-17, 21; 5:24). Veja Jael.


    3. Filho de Merede com sua esposa israelita, foi um dos líderes da tribo de Judá e o pai de Socó [talvez isso signifique que fundou uma colônia ali] (1Cr 4:18).


    4. Benjamita, filho de Elpaal, listado na genealogia do rei Saul (1Cr 8:17).

    S.C.


    Héber V. ÉBER.

    Junto

    junto adj. 1. Posto em contato; chegado, unido. 2. Reunido. 3. Adido: Embaixador brasileiro junto ao Vaticano. 4. Chegado, contíguo, muito próximo. Adv. 1. Ao pé, ao lado. 2. Juntamente.

    Moisés

    substantivo masculino Espécie de cesta acolchoada que serve de berço portátil para recém-nascidos; alcofa.
    Religião Profeta que, para cristãos e judeus, foi responsável pela escritura dos dez mandamentos e dos cinco primeiros livros da Bíblia (Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio), sendo a junção destes o livro sagrado dos Judeus (a Torá ou Tora); nesta acepção, usar com letras maiúsculas.
    Etimologia (origem da palavra moisés). Do nome próprio Moisés, do hebraico "Moshe", talvez do termo egípcio "mesu",.

    Salvo das águas. (Êx 2:10) – mais provavelmente, porém, é termo egípcio, significando filho, criança. Foi o grande legislador dos hebreus, filho de Anrão e Joquebede, da tribo de Levi. Ele nasceu precisamente no tempo em que o Faraó do Egito tinha resolvido mandar matar todas as crianças recém-nascidas do sexo masculino, pertencentes à família israelita (Êx 2:1-4 – 6.20 – At 7:20Hb 11:23). A sua mãe colocou-o num ‘cesto de junco’, à borda do Nilo. A filha de Faraó, que o salvou, deu-lhe o nome de Moisés, e educou-o como seu filho adotivo, de maneira que pôde ele ser instruído em toda a ciência dos egípcios (Êx 2:5-10At 7:21-22). Quando depois é mencionado, já ele era homem. Vendo que um israelita recebia bastonadas de um egípcio, e julgando que ninguém o via, matou o egípcio e enterrou o cadáver na areia. Mas alguém tinha observado o ato, e Moisés, sabendo disto, fugiu para a terra de Midiã, onde casou com Zípora, filha de Jetro, chefe ou sacerdote das tribos midianitas, tornando-se pastor dos rebanhos de seu sogro (Êx 2:11-21At 7:29). Foi no retiro e simplicidade da sua vida de pastor que Moisés recebeu de Deus a ordem de ir livrar os filhos de israel. Resolveu, então, voltar para o Egito, acompanhando-o sua mulher e os seus dois filhos – mas não tardou muito que ele os mandasse para a casa de Jetro, permanecendo eles ali até que tornaram a unir-se em Refidim, quando ele estava à frente da multidão dos israelitas. Pouco depois de se ter separado da mulher e dos filhos, encontrou Arão que, em negociações posteriores, foi o orador, visto como Moisés era tardo na fala (Êx 4:18-31). A ofensa de Moisés em Meribá foi três vezes repetida (Nm 20:1-13 – 27,14) – não acreditava que a água pudesse sair da rocha por simples palavras – então, desnecessariamente, feriu a rocha duas vezes, revelando com isto uma impaciência indesculpável – não atribuiu a glória do milagre inteiramente a Deus, mas antes a si próprio e a seu irmão: ‘porventura faremos sair água desta rocha?’ Faleceu quando tinha 120 anos de idade, depois de lhe ter mostrado o Senhor, do cume do monte Nebo, na cordilheira de Pisga, a Terra Prometida, na sua grande extensão. Este ‘ o sepultou num vale, na terra de Moabe, defronte de Bete-Peor – e ninguém sabe, até hoje, o lugar da sua sepultura’ (Dt 34:6). o único traço forte do seu caráter, que em toda a confiança podemos apresentar, acha-se em Nm 12:3: ‘Era o varão Moisés mui manso, mais do que todos os homens que havia sobre a terra.’ A palavra ‘manso’ não exprime bem o sentido – a idéia que a palavra hebraica nos dá é, antes, a de ser ele ‘muito sofredor e desinteressado’. Ele juntou-se aos seus compatriotas, vivendo eles a mais terrível escravidão (Êx 2:11 – 5,4) – ele esqueceu-se de si próprio, para vingar as iniqüidade de que eram vítimas os hebreus (Êx 2:14) – quis que seu irmão tomasse a direção dos atos libertadores em lugar de ele próprio (Êx4,13) -além disso, desejava que toda a gente hebréia recebesse dons semelhantes aos dele (Nm 11:29). Quando lhe foi feito o oferecimento de ser destruído o povo, podendo ele ser depois a origem de uma grande nação (Êx 32:10), pediu, na sua oração a Deus, que fosse perdoado o pecado dos israelitas, ‘ae não, risca-me, peço-te, do livro que escreveste’ (Êx 32:32). (A respeito da conduta de Moisés na sua qualidade de libertador e legislador dos israelitas, vejam-se os artigos: Lei, Faraó, Pragas (as dez), Mar Vermelho, etc.)

    Moisés era filho de Anrão (da tribo de Levi) e Joquebede; era irmão de Arão e Miriã. Nasceu durante os terríveis anos em que os egípcios decretaram que todos os bebês do sexo masculino fossem mortos ao nascer. Seus pais o esconderam em casa e depois o colocaram no meio da vegetação, na margem do rio Nilo, dentro de um cesto de junco. A descoberta daquela criança pela princesa, filha de Faraó, foi providencial e ela salvou a vida do menino. Seu nome, que significa “aquele que tira” é um lembrete desse começo obscuro, quando sua mãe adotiva lhe disse: “Eu o tirei das águas”.

    Mais tarde, o Senhor o chamou para ser líder, por meio do qual falaria com Faraó, tiraria seu povo do Egito e o levaria à Terra Prometida. No processo desses eventos 1srael sofreu uma transformação, pois deixou de ser escravo de Faraó para ser o povo de Deus. Os israelitas formaram uma comunidade, mais conhecida como o povo da aliança, estabelecida pela graça e pela soberania de Deus (veja Aliança).

    O Antigo Testamento associa Moisés com a aliança, a teocracia e a revelação no monte Sinai. O grande legislador foi o mediador da aliança mosaica [do Sinai] (Ex 19:3-8; Ex 20:18-19). Esse pacto foi uma administração da graça e das promessas, pelas quais o Senhor consagrou um povo a si mesmo por meio da promulgação da Lei divina. Deus tratou com seu povo com graça, deu suas promessas a todos que confiavam nele e os consagrou, para viverem suas vidas de acordo com sua santa Lei. A administração da aliança era uma expressão concreta do reino de Deus. O Senhor estava presente com seu povo e estendeu seu governo especial sobre ele. A essência da aliança é a promessa: “Eu serei o vosso Deus e vós sereis o meu povo” (Ex 6:7; Dt 29:13; Ez 11:20).

    Moisés foi exaltado por meio de sua comunhão especial com o Senhor (Nm 12:68; Dt 34:10-12). Quando Arão e Miriã reclamaram contra a posição privilegiada que ele ocupava, como mediador entre Yahweh e Israel, ele nada respondeu às acusações (Nm 12:3). Pelo contrário, foi o Senhor quem se empenhou em defender seu servo (Nm 12:6-8).

    O Senhor confirmou a autoridade de Moisés como seu escolhido, um veículo de comunicação: “A ele me farei conhecer... falarei com ele...” (v. 6; veja Dt 18:18). Separou-o como “seu servo” (Ex 14:31; Dt 34:5; Js 1:1-2) — uma comunhão de grande confiança e amizade entre um superior e um subalterno. Moisés, de maneira sublime, permaneceu como servo de Deus, mesmo depois de sua morte; serviu como “cabeça” da administração da aliança até o advento da Nova aliança no Senhor Jesus Cristo (Nm 12:7; veja Hb 3:2-5). De acordo com este epitáfio profético de seu ministério, Moisés ocupou um lugar único como amigo de Deus. Experimentou o privilégio da comunhão íntima com o Senhor: “E o Senhor falava com Moisés” (Ex 33:9).

    A diferença fundamental entre Moisés e os outros profetas que vieram depois dele está na maneira direta pela qual Deus falava com este seu servo. Ele foi o primeiro a receber, escrever e ensinar a revelação do Senhor. Essa mensagem estendeu-se por todos os aspectos da vida, inclusive as leis sobre santidade, pureza, rituais, vida familiar, trabalho e sociedade. Por meio de Moisés, o Senhor planejou moldar Israel numa “comunidade separada”. A revelação de Deus os tornaria imunes às práticas detestáveis dos povos pagãos, inclusive a adivinhação e a magia. Esta palavra, dada pelo poder do Espírito, transformaria Israel num filho maduro.

    A posição e a revelação de Moisés prefiguravam a posição única de Jesus. O grande legislador serviu ao reino de Deus como um “servo fiel” (Hb 3:2-5), enquanto Cristo é “o Filho de Deus” encarnado: “Mas Cristo, como Filho, sobre a sua própria casa” (Hb 3:6). Moisés, como o Senhor Jesus, confirmou a revelação de Deus por meio de sinais e maravilhas (Dt 34:12; veja também Ex 7:14-11:8; 14:5 a 15:21).

    Embora Moisés ainda não conhecesse a revelação de Deus em Cristo, viu a “glória” do Senhor (Ex 34:29-35). O apóstolo Paulo confirmou a graça de Deus na aliança mosaica quando escreveu à igreja em Roma: “São israelitas. Pertencem-lhes a adoção de filhos, a glória, as alianças, a lei, o culto e as promessas. Deles são os patriarcas, e deles descende Cristo segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente. Amém” (Rm 9:4-5)

    Moisés, o maior de todos os profetas antes da encarnação de Jesus, falou sobre o ministério de outro profeta (Dt 18:15-22). Foi testemunha de Deus para Israel de que um cumprimento ainda maior os aguardava: “Moisés, na verdade, foi fiel em toda a casa de Deus, como servo, para testemunho das coisas que se haviam de anunciar” (Hb 3:5). A natureza desse futuro não era nada menos do que o resto que viria (Hb 4:1-13) em Cristo, por causa de quem Moisés também sofreu (Hb 11:26).

    A esperança escatológica da revelação mosaica não é nada menos do que a presença de Deus no meio de seu povo. A escatologia de Israel começa com as alianças do Senhor com Abraão e Israel. Moisés — o servo de Deus, o intercessor, o mediador da aliança — apontava para além de sua administração, para uma época de descanso. Ele falou sobre este direito e ordenou que todos os membros da comunidade da aliança ansiassem pelo descanso vindouro na celebração do sábado (heb. “descanso”), o sinal da aliança (Ex 31:14-17) e da consagração de Israel a uma missão sagrada (Ex 31:13), a fim de serem abençoados com todos os dons de Deus na criação (Dt 26:18-19; Dt 28:3-14). Moisés percebeu dolorosamente que o povo não entraria naquele descanso, devido à sua desobediência e rebelião (Dt 4:21-25). Ainda assim, falou sobre uma nova dispensação, aberta pela graça de Deus, da liberdade e da fidelidade (Dt 4:29-31; Dt 30:5-10: 32:39-43). Ele olhou para o futuro, para uma época de paz, tranqüilidade e plena alegria na presença de Deus, de bênção e proteção na Terra Prometida (Dt 12:9-10; Dt 25:19; Ex 33:14; Js 1:13).

    Essa esperança, fundamentada na fidelidade de Deus (Dt 4:31), é expressa mais claramente no testemunho final de Moisés, “o Hino do Testemunho” (Dt 32). Nele, o grande legislador recitou os atos do amor de Deus em favor de Israel (vv.1-14), advertiu contra a rebelião e o sofrimento que isso acarretaria (vv.15-35) e confortou os piedosos com a esperança da vingança do Senhor sobre os inimigos e o livramento do remanescente de Israel e das nações (vv. 36-43). Fez até uma alusão à grandeza do amor de Deus pelos gentios! (vv. 36-43; Rm 15:10).

    O significado escatológico do Hino de Moisés reverbera nas mensagens proféticas de juízo e de esperança, justiça e misericórdia, exclusão e inclusão, vingança e livramento. A administração mosaica, portanto, nunca tencionou ser um fim em si mesma. Era apenas um estágio na progressão do cumprimento da promessa, aliás, um estágio importantíssimo!

    Como precursor da tradição profética, Moisés viu mais da revelação da glória de Deus do que qualquer outro homem no Antigo testamento (Ex 33:18; Ex 34:29-35). Falou sob a autoridade de Deus. Qualquer um que o questionasse desafiava a autoridade do Senhor. Israel encontrava conforto, graça e bênção, porque em Moisés se reuniam os papéis de mediador da aliança e intercessor (Ex 32:1-34:10; Nm 14:13-25). Ele orou por Israel, falou ousadamente como seu advogado diante do Senhor e encorajou o povo a olhar além dele, próprio, para Deus (veja Profetas e Profecias). W.A.VG.


    Moisés Líder escolhido por Deus para libertar os israelitas da escravidão do Egito (Exo 2—18), para fazer ALIANÇA 1, com eles (Exo 19—24), para torná-los povo de Deus e nação independente (Exo 25—) (Num
    36) e para prepará-los a fim de entrarem na terra de Canaã (Deu 1—33). Nasceu de pais israelitas, mas foi adotado pela filha do faraó do Egito, onde foi educado (Ex 2:1-10); (At 7:22). Após colocar-se ao lado de seu povo e matar um egípcio, fugiu para MIDIÃ 2, onde se casou com Zípora (Ex 2:11-22) Passados 40 anos, Deus o chamou e o pôs como líder da libertação do povo de Israel (Exo
    3) Por mais 40 anos Moisés cumpriu o mandado de Deus e morreu às portas da terra de Canaã, no monte NEBO (Dt 34). Alguns estudiosos colocam a data da morte de Moisés em torno de 1440 a.C., e outros a colocam por volta de 1225 a.C., dependendo da posição sob

    Moisés Levita da casa de Amram (Ex 6:18.20), filho de Jocabed. Conforme o Antigo Testamento, deveria ser morto como conseqüência do decreto genocida do faraó (provavelmente Tutmósis 3, embora outros apontem Ramsés II) que ordenara a morte dos meninos israelitas. Deixado nas águas do Nilo por sua mãe, foi recolhido por uma irmã do faraó, que o educou (Êx 2). Após matar um egípcio que maltratava alguns israelitas, precisou exilar-se, indo viver na terra de Madiã (Ex 2:11-15). Nesse local foi pastor, teve esposa e filhos e recebeu uma revelação de Deus, que o enviava ao Egito para libertar Israel (Êx 3). Retornou então e, em companhia de seu irmão Aarão, tentou convencer o faraó (possivelmente Amenotep II, Menreptá, segundo outros) para que deixasse o povo sair. O fato aconteceu somente depois de uma série de pragas, especialmente após a última em que morreu seu primogênito (Êx 5:13). A perseguição que o monarca egípcio empreendeu teve um final desastroso no mar dos Juncos. A marcha de Israel pelo deserto levou-o até o Sinai, onde Moisés recebeu os Dez mandamentos, assim como um código de leis para regerem a vida do povo (Ex 20:32-34). Conforme o Talmude, foi também quando receberam a lei oral. A falta de fé do povo — manifestada na adoração de uma imagem em forma de bezerro enquanto Moisés estava no monte — malograria logo mais a entrada na Terra Prometida. Moisés morreu sem entrar nela e o mesmo sucedeu com a geração libertada do Egito, exceto Josué e Caleb.

    A figura de Moisés é de uma enorme importância e a ele se atribui a formação de um povo cuja vida centrar-se-ia no futuro, certamente com altos e baixos, mas em torno do monoteísmo.

    O judaísmo da época de Jesus considerava-o autor da Torá (Mt 22:24; Mc 7:10; 10,3ss.) e mestre de Israel (Mt 8:4; 23,2; Jo 7:22ss.). Jesus atribui-lhe uma clara importância quando se apresentou como messias (Jo 5:39-47). Lamentou que seu papel tivesse sido usurpado pelos escribas (Mt 23:2ss.) e que muitos citassem Moisés como excusa para sua incredulidade (Jo 7:28ss.). Jesus considerou-se superior a Moisés, a cuja Lei deu uma nova interpretação (Mt 5:17- 48). Essa visão — confirmada pela narrativa da Transfiguração (Mt 17:3) — aparece também no cristianismo posterior (Jo 1:17.45).

    J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y...; f. f. Bruce, Acts...; C. Vidal Manzanares, El Hijo de Ra, Barcelona 1992; Idem, El judeo-cristianismo...


    Quedes

    Santuário. 1. Quedes de Naftali(Jz 4:6). Hoje é Kades, ao noroeste do lago de Hulé – uma cidade ao meio do lado ocidental da planície de Zaanaim – contém muitas e interessantes ruínas. Foi cidade fortificada de Naftali (Js 19:37) – uma cidade de refúgio para as tribos setentrionais, tendo sido dada aos gersonitas (Js 20:7 – 21.32 – 1 Cr 6.76). Foi Quedes a residência de Baraque, e neste lugar ele e Débora reuniram as tribos de Zebulom e Naftali antes do conflito. Ali perto estava o carvalho de Zaanaim, onde foi colocada a tenda de Héber e de sua mulher Jael, da família dos queneus, sendo ali que Sísera encontrou a morte (Jz 4:6-11). Foi tomada esta povoação por Tiglate-Pileser (2 Rs 15.29). 2. É hoje Tell Abu Kudeis, perto de Megido – foi cidade real dos cananeus. Josué conquistou-a, e na distribuição das terras coube a issacar, sendo depois cedida aos gersonitas (Js 12:22 – 1 Cr 6.72). 3. Cidade de Judá, na extremidade sul (Js 15:23). Talvez a mesma povoação que Cades-Barnéia.

    Queneu

    -

    Uma das tribos da Palestina no tempo de Abraão (Gn 15:19), habitando nos retiros fortificados ao sul de Judá (1 Sm 15.6 e 27.10). Foi apostrofada por Balaão (Nm 24:21-22). Jetro, o sogro de Moisés, era queneu (Jz 1:16). Por esta razão, e pelo fato de terem sido amáveis para com os israelitas, vindos do Egito, foram os queneus salvos da destruição, quando eram esmagados os amalequitas (1 Sm 15,6) – aconteceu isto depois da conquista de Canaã. No tempo de Débora, Héber, o queneu, vivia muito para o norte (Jz 4:11). Hemate, também queneu, foi o fundador da seita ou família, que era conhecida pelo nome de recabitas. (*veja Recabitas.) Para explicar as amigáveis relações que por muito tempo existiram entre esta tribo de midianitas errantes e o povo de israel, deve-se notar que os recabitas se acham realmente incluídos nas genealogias de Judá (1 Cr 2.55). o professor Sayce julga que os queneus eram uma família de ferreiros.

    Queneu Povo MIDIANITA que morava ao sul de Judá e que se juntou ao povo de Deus (Gn 15:19); (Jz 1:16); 4:11-23; (1Sm 15:6); 27.10; 30.29; (1Cr 2:55);
    v. RECABITAS).

    Sogro

    substantivo masculino O pai de um dos cônjuges em relação ao outro.

    sogro (ô), s. .M O pai da mulher, em relação ao genro, ou o pai do marido, em relação à nora.

    Tendas

    fem. pl. de tenda
    2ª pess. sing. pres. conj. de tender

    ten·da
    nome feminino

    1. Barraca portátil desmontável, feita de pano grosso (geralmente lona) impermeabilizado, que se arma ao ar livre para servir de abrigo.

    2. Pequeno estabelecimento de merceeiro. = LOCANDA

    3. Caixa das quinquilharias do tendeiro.

    4. Fazenda que este traz à venda.

    5. [Anatomia] Prega da dura-máter, entre o cérebro e o cerebelo.

    6. [Brasil] Oficina de ferreiro, marceneiro ou outro artífice.


    tenda de oxigénio
    Estrutura hermética transparente, destinada a isolar doentes na oxigenoterapia.


    ten·der |ê| |ê| -
    verbo transitivo

    1. Estender.

    2. Encher, desfraldar.

    verbo intransitivo

    3. Propender; inclinar-se; ter vocação.


    tender o pão
    Estender a massa, para formar o pão.


    tên·der
    (inglês tender)
    nome masculino

    1. [Termo ferroviário] Vagão que segue logo atrás da locomotiva e que leva a água e o combustível.

    2. [Náutica] Navio cuja função é dar apoio a outros navios, nomeadamente com reparações ou abastecimento. = NAVIO-TÊNDER

    adjectivo de dois géneros e nome masculino
    adjetivo de dois géneros e nome masculino

    3. [Brasil] Diz-se de ou presunto que foi fumado de forma industrial.

    Plural: tênderes.

    Tinha

    Tinha Doença da pele (Lv 13;
    v. NTLH).

    Zaananim

    Dicionário Bíblico
    partidas
    Fonte: Dicionário Adventista

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Juízes 4: 11 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E Héber, queneu, se tinha apartado dos queneus, dos filhos de Hobabe, sogro de Moisés; e tinha estendido as suas tendas até à planície de Zaanaim, que está junto a Quedes,
    Juízes 4: 11 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1235 a.C.
    H1121
    bên
    בֵּן
    crianças
    (children)
    Substantivo
    H168
    ʼôhel
    אֹהֶל
    tenda
    (in tents)
    Substantivo
    H2246
    Chôbâb
    חֹבָב
    Essa forma expressa basicamente uma ação “reflexiva” de Qal ou Piel
    (to Hobab)
    Substantivo
    H2268
    Cheber
    חֶבֶר
    o queneu, marido de Jael, que matou Sísera cravando uma estaca na sua testa
    (Heber)
    Substantivo
    H2859
    châthan
    חָתַן
    tornar-se genro, fazer de alguém marido de uma filha
    (And make you marriages)
    Verbo
    H436
    ʼêlôwn
    אֵלֹון
    árvore, árvore grande, terebinto
    (the oak)
    Substantivo
    H4872
    Môsheh
    מֹשֶׁה
    Moisés
    (Moses)
    Substantivo
    H5186
    nâṭâh
    נָטָה
    e armado
    (and pitched)
    Verbo
    H5704
    ʻad
    עַד
    até
    (until)
    Prepostos
    H6504
    pârad
    פָּרַד
    separar, dividir
    (it was parted)
    Verbo
    H6815
    Tsaʻănannîym
    צַעֲנַנִּים
    ()
    H6943
    Qedesh
    קֶדֶשׁ
    uma cidade no extremo sul de Judá
    (of Kedesh)
    Substantivo
    H7017
    Qêynîy
    קֵינִי
    a tribo à qual pertencia o sogro de Moisés e que vivia na região entre o sul da Palestina e
    (The Kenites)
    Adjetivo
    H834
    ʼăsher
    אֲשֶׁר
    que
    (which)
    Partícula
    H854
    ʼêth
    אֵת
    de / a partir de / de / para
    (from)
    Prepostos


    בֵּן


    (H1121)
    bên (bane)

    01121 בן ben

    procedente de 1129; DITAT - 254; n m

    1. filho, neto, criança, membro de um grupo
      1. filho, menino
      2. neto
      3. crianças (pl. - masculino e feminino)
      4. mocidade, jovens (pl.)
      5. novo (referindo-se a animais)
      6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
      7. povo (de uma nação) (pl.)
      8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
      9. um membro de uma associação, ordem, classe

    אֹהֶל


    (H168)
    ʼôhel (o'-hel)

    0168 אהל ’ohel

    procedente de 166; DITAT - 32a; n m

    1. tenda
      1. tenda de nômade, veio a tornar-se símbolo da vida no deserto, transitoriedade
      2. casa, lar, habitação
      3. a tenda sagrada de Javé (o tabernáculo)

    חֹבָב


    (H2246)
    Chôbâb (kho-bawb')

    02246 חבב Chobab

    procedente de 2245; n pr m Hobabe = “estimado”

    1. o filho de Reuel, o sogro midianita de Moisés também conhecido como Jetro, e cunhado de Moisés

    חֶבֶר


    (H2268)
    Cheber (kheh'-ber)

    02268 חבר Cheber

    o mesmo que 2267; n pr m Héber = “camarada”

    1. o queneu, marido de Jael, que matou Sísera cravando uma estaca na sua testa
    2. neto de Aser de quem surgiram os heberitas
    3. pai de Socó, um judeu
    4. um benjamita
    5. outro benjamita
    6. um gadita

    חָתַן


    (H2859)
    châthan (khaw-than')

    02859 חתן chathan

    uma raiz primitiva; DITAT - 781b; v

    1. tornar-se genro, fazer de alguém marido de uma filha
      1. (Qal) pai da esposa, mãe da esposa, sogro, sogra (particípio)
      2. (Hitpael) fazer de alguém marido de uma filha

    אֵלֹון


    (H436)
    ʼêlôwn (ay-lone')

    0436 אלון ’elown

    forma alongada de 352; DITAT - 45i; n m

    1. árvore, árvore grande, terebinto
    2. planície

    מֹשֶׁה


    (H4872)
    Môsheh (mo-sheh')

    04872 משה Mosheh

    procedente de 4871, grego 3475 Μωσης; DITAT - 1254; n pr m Moisés = “tirado”

    1. o profeta e legislador, líder do êxodo

    נָטָה


    (H5186)
    nâṭâh (naw-taw')

    05186 נטה natah

    uma raiz primitiva; DITAT - 1352; v

    1. estender, esticar, estirar, armar, dobrar, perverter, inclinar, curvar, abaixar-se
      1. (Qal)
        1. esticar, estender, estirar, oferecer
        2. esticar, armar (tenda)
        3. curvar, virar, inclinar
          1. virar para o lado, inclinar, declinar, curvar-se
          2. curvar, abaixar
          3. estender, esticar (fig.)
      2. (Nifal) ser estendido
      3. (Hifil)
        1. estender
        2. espalhar
        3. virar, inclinar, influenciar, abaixar, estender, esticar, empurrar para o lado, repelir

    עַד


    (H5704)
    ʻad (ad)

    05704 עד ̀ad

    propriamente, o mesmo que 5703 (usado como prep, adv ou conj); DITAT - 1565c prep

    1. até onde, até, até que, enquanto, durante
      1. referindo-se a espaço
        1. até onde, até que, mesmo até
      2. em combinação
        1. de...até onde, ambos...e (com ’de’, no sentido de origem)
      3. referindo-se ao tempo
        1. até a, até, durante, fim
      4. referindo-se a grau
        1. mesmo a, ao ponto de, até mesmo como conj
    2. até, enquanto, ao ponto de, mesmo que

    פָּרַד


    (H6504)
    pârad (paw-rad')

    06504 פרד parad

    uma raiz primitiva; DITAT - 1806; v.

    1. separar, dividir
      1. (Qal) dividir
      2. (Nifal)
        1. dividir, separar
        2. ser dividido, ser separado
      3. (Piel) ser separado
      4. (Pual) ser divido
      5. (Hifil)
        1. dividir, separar
        2. fazer uma divisão, fazer uma separação
      6. (Hitpael) ser divido, ser separado, tornar-se separado

    צַעֲנַנִּים


    (H6815)
    Tsaʻănannîym (tsah-an-an-neem')

    06815 צעננים Tsa ananniym̀ ou (dual) צענים Tsa anayim̀

    pl. procedente de 6813; n. pr. l. Zaananim = “remoções”

    1. um lugar em Naftali próximo a Quedes

    קֶדֶשׁ


    (H6943)
    Qedesh (keh'-desh)

    06943 קדש Qedesh

    procedente de 6942; DITAT - 1990d; n. pr. l. Quedes = “lugar santo”

    1. uma cidade no extremo sul de Judá
      1. o mesmo que “Cades” ou “Cades-Barnéia”
    2. uma cidade de Issacar designada aos levitas gersonitas
    3. uma cidade cananita fortificada designada a Naftali
    4. uma cidade de refúgio designada a Naftali

    קֵינִי


    (H7017)
    Qêynîy (kay-nee')

    07017 קיני Qeyniy ou קיני Qiyniy (1Cr 2:55)

    procedente de 7014; DITAT - 2016; adj. gentílico queneu = “ferreiros”

    1. a tribo à qual pertencia o sogro de Moisés e que vivia na região entre o sul da Palestina e as montanhas do Sinai

    אֲשֶׁר


    (H834)
    ʼăsher (ash-er')

    0834 אשר ’aher

    um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

    1. (part. relativa)
      1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
      2. aquilo que
    2. (conj)
      1. que (em orações objetivas)
      2. quando
      3. desde que
      4. como
      5. se (condicional)

    אֵת


    (H854)
    ʼêth (ayth)

    0854 את ’eth

    provavelmente procedente de 579; DITAT - 187; prep

    1. com, próximo a, junto com
      1. com, junto com
      2. com (referindo-se a relacionamento)
      3. próximo (referindo-se a lugar)
      4. com (poss.)
      5. de...com, de (com outra prep)