Enciclopédia de I Samuel 11:2-2
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Mapas Históricos
- Livros
- Locais
- Comentários Bíblicos
- Dicionário
- Strongs
Perícope
1sm 11: 2
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Porém Naás, amonita, lhes respondeu: Farei aliança convosco sob a condição de vos serem vazados os olhos direitos, trazendo assim eu vergonha sobre todo o Israel. |
ARC | Porém Naás, amonita, lhes disse: Com esta condição farei aliança convosco: que a todos vos arranque o olho direito, e assim ponha esta afronta sobre todo o Israel. |
TB | Respondeu-lhes Naás, amonita: Farei aliança convosco com a condição de vos serem tirados os olhos direitos; assim, trarei opróbrio sobre todo o Israel. |
HSB | וַיֹּ֣אמֶר אֲלֵיהֶ֗ם נָחָשׁ֙ הָעַמּוֹנִ֔י בְּזֹאת֙ אֶכְרֹ֣ת לָכֶ֔ם בִּנְק֥וֹר לָכֶ֖ם כָּל־ עֵ֣ין יָמִ֑ין וְשַׂמְתִּ֥יהָ חֶרְפָּ֖ה עַל־ כָּל־ יִשְׂרָאֵֽל׃ |
BKJ | E Naás, o amonita, respondeu-lhes: Com esta condição farei um pacto convosco: que eu possa arrancar todos os vossos olhos direitos, e lançar isto como um vexame sobre todo o Israel. |
LTT | Porém Naás, amonita, lhes respondeu: Com esta condição farei aliança convosco: que, a todos, eu vos arranque o olho direito, e assim ponha esta afronta sobre todo o Israel. |
BJ2 | Mas Naás, o amonita, lhes respondeu: "Eis o preço que de vós exigirei: todos vós tereis vazado o olho direito, e assim provocarei a todo o Israel". |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Samuel 11:2
Referências Cruzadas
Gênesis 34:14 | E disseram-lhes: Não podemos fazer isso, que déssemos a nossa irmã a um varão não circuncidado; porque isso seria uma vergonha para nós. |
Êxodo 3:6 | Disse mais: Eu sou o Deus de teu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó. E Moisés encobriu o seu rosto, porque temeu olhar para Deus. |
Números 16:14 | Nem tampouco nos trouxeste a uma terra que mana leite e mel, nem nos deste campos e vinhas em herança; porventura, arrancarás os olhos a estes homens? Não subiremos. |
Juízes 16:21 | Então, os filisteus pegaram nele, e lhe arrancaram os olhos, e fizeram-no descer a Gaza, e amarraram-no com duas cadeias de bronze, e andava ele moendo no cárcere. |
I Samuel 17:26 | Então, falou Davi aos homens que estavam com ele, dizendo: Que farão àquele homem que ferir a este filisteu e tirar a afronta de sobre Israel? Quem é, pois, este incircunciso filisteu, para afrontar os exércitos do Deus vivo? |
II Reis 18:31 | Não deis ouvidos a Ezequias; porque assim diz o rei da Assíria: Contratai comigo por presentes e saí a mim; e coma cada um da sua vide e da sua figueira e beba cada um a água da sua cisterna. |
Provérbios 12:10 | O justo olha pela vida dos seus animais, mas as misericórdias dos ímpios são cruéis. |
Jeremias 39:7 | E arrancou os olhos a Zedequias e o atou com duas cadeias de bronze, para levá-lo à Babilônia. |
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
PALESTINA - DISTRITOS GEOPOLÍTICOS
Antes de nos envolvermos numa análise mais aprofundada dos aspectos topográficos naturais da Palestina, é necessário definir e, em poucas palavras, delinear certos termos que as Escrituras usam para designar as várias subdivisões geográficas e/ou geopolíticas da terra. Mas, para isso, será proveitoso introduzir, primeiro, dois vocábulos geográficos modernos que, às vezes, são empregados para designar essa terra: Cisjordânia ("deste lado o lado ocidental do rio Jordão") e Transjordânia ("do outro lado [o lado oriental] do rio Jordão"). Já vimos como, em várias épocas, o rio Jordão serviu de fronteira tanto geográfica quanto política. E, antes de prosseguir, é fundamental entender a natureza temporária dessas subdivisões. As fronteiras de um distrito específico podem ter variado ao longo dos séculos, e não é possível estabelecê-las com precisão em cada período. Esse problema é especialmente agravado quando se tenta determinar as fronteiras de um distrito que existiu durante um longo período da história bíblica, talvez durante mais de um milênio. Além do mais, é necessário levar em conta que uma mesma área geográfica frequentemente tinha nomes diferentes em períodos diferentes.CISJORDÂNIA
De uma perspectiva geopolítica, pode-se dizer que a Cisiordânia esteve dividida em quatro distritos durante a maior parte da história bíblica. Indo do norte para o sul, essas quatro secções foram: Fenícia, Galileia, Samaria e Judá/Judeia.
FENÍCIA
No Antigo Testamento, a Fenícia é em geral definida como uma área litorânea estreita, que se estendia por cerca de 200 quilômetros, desde o rio el-Kabir até o monte Carmelo, e, no lado oriental, era flanqueada pelas montanhas do Líbano e da Galileia. Na época do Novo Testamento, o monte Carmelo já havia caído nas mãos de monarcas de Tiro,62 de sorte que, para o lado sul, a Fenícia chegava até a planície de Dor. A Fenícia foi o cenário de dois milagres da Bíblia: em Sarepta, Eliseu ressuscitou o filho de uma viúva, o qual havia parado de respirar (1Rs
GALILEIA
Imediatamente a leste da região sul da Fenícia, ficava o distrito da Galileia, o território mais setentrional que o Israel antigo chegou a ocupar. A área central da Galileia se estendia do rio Litani e da região de Dá, no norte, até o vale de Jezreel, no sul, medindo cerca de 80 quilômetros de norte a sul e uns 40 quilômetros de leste a oeste. Em todas as épocas, o distrito esteve dividido por um estreito vale lateral que acompanhava uma falha geológica que saía de Aco/Ptolemaida, rumava para o leste e chegava até a moderna Rosh Pinna (apenas cerca de 16 quilômetros ao norte do mar da Galileia). Esse vale de Beth Kerem divide a Galileia em duas subdivisões: Alta Galileia e Baixa Galileia.3 A distinção é geográfica e não administrativa. O terreno acidentado e praticamente intransponível da Alta Galileia chega a mais de 1.000 metros de altitude, e parte de sua região central é a mais elevada de toda a Cisiordânia (o iebel Jarmuk fica mais de 1.200 metros acima do nível do mar). Na Baixa Galileia, os cumes ficam abaixo de 600 metros de altura. A maioria das referências à Galileia, inclusive todas as do Novo Testamento, é à Baixa Galileia. Por causa de sua localização no norte, a Galileia talvez fosse mais vulnerável à assimilação cultural e ao domínio militar (Is
SAMARIA
Ao sul da Galileia, fica a terceira subdivisão: Samaria. Anteriormente era conhecida como região montanhosa de Efraim (Is
JUDÁ
A quarta principal subdivisão geopolítica da Cisiordânia era Judá, que relatos históricos mais antigos chamavam de região montanhosa de Judá (Js
IDUMEIA
Além das quatro principais entidades geopolíticas da Cisjordânia, a província da Idumeia desempenhou um papel secundário na política do período pós-exílico e do Novo Testamento. Idumeia é o nome grego aplicado especificamente a refugiados edomitas que fugiram para o noroeste para evitar a crescente pressão feita por seus vizinhos nabateus. Embora oscilasse bastante, ora separado da Judeia, ora a ela reanexado, o território idumeu chegou a cobrir a região que vai de Bete-Zur, perto de Hebrom, até Berseba, sua extremidade sul, e do mar Morto até os limites da planície da Filístia. Por fim, governantes macabeus subjugaram a Idumeia. Um deles (Alexandre laneu) nomeou Antipatro, um chefe local, para governar a região. É irônico que Herodes, o Grande, no devido tempo descendesse de Antípatro. Na condição de "rei dos judeus" (Mt
TRANSJORDÂNIA
A Transjordânia do Antigo Testamento é constituída de cinco entidades geopolíticas. Do norte para o sul, elas são. Basa, Gileade, Mishor, Moabe e Edom. O termo "Transjordânia" define especificamente a área que vai do monte Hermom até o golfo de Ácaba (cerca de 400 quilômetros de distância) e do vale do Jordão até as margens do deserto Oriental (entre 50 e 130 quilômetros). A natureza geopolítica dessa região é, na realidade, muito mais complicada do que a da vizinha Cisjordánia. Tentar, numa única análise, tratar da Transiordânia tanto do Antigo quanto do Novo Testamento é possível apenas em parte e, com certeza, trata-se de uma tarefa suscetível a imprecisão. Mas também aqui o propósito básico é fornecer a localização aproximada de entidades geopolíticas mencionadas nas Escrituras.
BASÃ
Basà significa "terra frutífera/plana" (Js
GILEADE
A segunda entidade básica da Transjordânia é Gileade. Embora pareça que a Bíblia às vezes empregue essa palavra num sentido genérico, referindo-se a toda a Transiordânia ocupada (Dt
Longitudinalmente, o domo de Gileade era dividido por um desfiladeiro profundo, escavado pelo rio Jaboque, que separou Gileade em duas metades (cp. Js
Em contraste com o significado do nome de seus vizinhos ao norte (Basa significa "terra plana") e ao sul (Mishor significa "planalto/chapada*), o provável significado do nome Gileade (terra acidentada") pode ajudar a esclarecer suas fronteiras.
Assim delineada, a região montanhosa de Gileade (Gn
Esse grupo é mencionado tanto na Bíblia (Mt
31) quanto em fontes clássicas. No período do Novo Testamento, as cidades provavelmente incluíam, do norte para o sul, Damasco, Rafana, Canata, Hipos, Gadara, Citópolis, Pela, Diom, Gerasa e Filadélfia? Embora o propósito de uma confederação helenística assim tão pouco estruturada se choque com qualquer tentativa de definir fronteiras geográficas claras, é possível concluir que a região central da Decápolis se estendia transversalmente à região montanhosa de Gileade.
MISHOR
Ao sul da Gileade do Antigo Testamento, ficava o Mishor ("planalto", p. ex., Dt
Bete-Peor (perto de onde Moisés foi sepultado [Is
MOABE/PEREIA
O planalto mais elevado que, partindo do Arnom, estendia-se para o sul, chegando até o ribeiro de Zerede, era a região mais importante e central do território moabita, tendo como capital a cidade de Quir-Haresete (2Rs
EDOM
O último distrito transiordaniano a ser listado é Edom, às vezes conhecido como Seir (Gn
Sem dúvida, essa derrota psicológica foi relacionada com o incidente das "serpentes ardentes" (Nm
Por cerca de 65 quilômetros para o sul a partir da região central de Edom, descendo do uádi Hasma para o uádi Yutm, próximo ao golfo de Ácaba, fica uma cadeia bem estreita de intransitáveis montanhas de granito. Essas montanhas de Midia elevam-se a alturas que chegam perto de 1.750 metros acima do nível do mar. Nessa região, vestígios arqueológicos revelam uma cultura totalmente distinta de sua contraparte palestina e que é, às vezes, descrita como midianita. É nesta "cultura midianita que alguns estudiosos acreditam que Moisés talvez tenha se refugiado quando fugiu do faraó e ali serviu a seu sogro, um sacerdote de Midia (Ex
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.
Locais
ISRAEL
Atualmente: ISRAELPaís com área atual de 20.770 km2 . Localiza-se no leste do mar Mediterrâneo e apresenta paisagem muito variada: uma planície costeira limitada por colinas ao sul, e o planalto Galileu ao norte; uma grande depressão que margeia o rio Jordão até o mar Morto, e o Neguev, uma região desértica ao sul, que se estende até o golfo de Ácaba. O desenvolvimento econômico em Israel é o mais avançado do Oriente Médio. As indústrias manufatureiras, particularmente de lapidação de diamantes, produtos eletrônicos e mineração são as atividades mais importantes do setor industrial. O país também possui uma próspera agroindústria que exporta frutas, flores e verduras para a Europa Ocidental. Israel está localizado numa posição estratégica, no encontro da Ásia com a África. A criação do Estado de Israel, gerou uma das mais intrincadas disputas territoriais da atualidade. A criação do Estado de Israel em 1948, representou a realização de um sonho, nascido do desejo de um povo, de retornar à sua pátria depois de mil oitocentos e setenta e oito anos de diáspora. Esta terra que serviu de berço aos patriarcas, juízes, reis, profetas, sábios e justos, recebeu, Jesus o Senhor e Salvador da humanidade. O atual Estado de Israel teve sua origem no sionismo- movimento surgido na Europa, no século XIX, que pregava a criação de um país onde os judeus pudessem viver livres de perseguições. Theodor Herzl organizou o primeiro Congresso sionista em Basiléia, na Suíça, que aprovou a formação de um Estado judeu na Palestina. Colonos judeus da Europa Oriental – onde o anti-semitismo era mais intenso, começaram a se instalar na região, de população majoritariamente árabe. Em 1909, foi fundado na Palestina o primeiro Kibutz, fazenda coletiva onde os colonos judeus aplicavam princípios socialistas. Em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) votou a favor da divisão da Palestina em dois Estados: um para os judeus e outro para os árabes palestinos. Porém, o plano de partilha não foi bem aceito pelos países árabes e pelos líderes palestinos. O Reino Unido que continuava sofrer a oposição armada dos colonos judeus, decidiu então, encerrar seu mandato na Palestina. Em 14 de maio de 1948, véspera do fim do mandato britânico, os líderes judeus proclamaram o Estado de Israel, com David Bem-Gurion como primeiro-ministro. Os países árabes (Egito, Iraque, Síria e Jordânia) enviaram tropas para impedir a criação de Israel, numa guerra que terminou somente em janeiro de 1949, com a vitória de Israel, que ficou com o controle de 75% do território da Palestina, cerca de um terço a mais do que a área destinada ao Estado judeu no plano de partilha da ONU.
![Mapa Bíblico de ISRAEL Mapa Bíblico de ISRAEL](/uploads/map/6244b5ec13eaf6244b5ec13eb1.png)
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
Não foi muito tempo depois da convocação em Mispa, da escolha pública de Saul, e de sua posterior ida a Gibeá, que alguns acontecimentos confiaram ao novo rei uma liderança ativa. A Septuaginta acrescenta as palavras: "Aconteceu, depois de um mês" (cf. 1Sm
Os indefesos habitantes de Jabes queriam se render sob quaisquer termos razoá-veis, uma oferta que Naás, rei dos amonitas, recusou com desdém. Ele iria arrancar o olho direito (2) dos seus cativos como uma afronta e uma desgraça que cairia sobre toda a nação de Israel, e que não teria como ser evitada. No entanto, ele permitiu uma prorrogação de sete dias (3), período em que os homens de Jabes poderiam procurar ajuda junto às tribos que estavam a oeste do Jordão.
Embora os mensageiros tivessem sido enviados por todos os termos de Israel (3), eles foram em primeiro lugar a Gibeá de Saul [e], falaram estas palavras (4) aos ouvidos do povo. Somente com o choro do povo o futuro rei de Israel soube do perigo, quando retornava de seu trabalho nos campos (5). Com essas notícias, o Espírito de Deus se apoderou de Saul... e acendeu-se em grande maneira a sua ira (6). É assim que é descrita a ação do Senhor sobre os homens do Antigo Testamento, dotados de poder sobrenatural e de sabedoria. A expressão é usual no livro dos juízes
A reação de Saul foi fazer uma convocação para a guerra em todas as tribos, e tomou partes de seu próprio par de bois, que ele sacrificou e cortou (7). Sob o temor do Senhor, 300 mil homens de Israel e 30 mil de Judá reuniram-se em Bezeque, do outro lado do rio Jordão nas proximidades da sitiada Jabes (8, veja mapa). A enumeração em separado de Israel e Judá reconhece a linha dsão que já existia há muito tempo, e que finalmen-te resultou na divisão do reino depois da morte de Salomão.
Saul dividiu os seus homens em três grupos e atacou na vigília da manhã (11), em hebraico, boqer, "amanhecer, nascer do dia". Este período de tempo era entre as três e as seis horas da manhã. Os desprotegidos amonitas, desarmados pela promessa dos ho-mens de Jabes de que naquele mesmo dia se renderiam, foram tomados de surpresa e completamente expulsos.
A esmagadora vitória de Saul cimentou a lealdade do povo, que queria executar aqueles que tinham objetado quando ele foi declarado rei. No entanto, generosa e sabia-mente proclamou uma anistia, a fim de mostrar a sua gratidão, pois hoje tem feito o Senhor um livramento em Israel (13). Livramento é uma palavra-chave, tanto no Antigo como no Novo Testamento. Aqui ela é usada com referência a uma notável vitória militar (cf. 2.1, comentário).
Samuel novamente reuniu o povo, desta vez em Gilgal, no vale do Jordão, outro ponto que tem associações sagradas (cf. Js
Champlin
Genebra
11:1
Naás, amonita. Os amonitas, descendentes de Ló, eram um povo semítico (Gn
Jabes-Gileade. Uma cidade principal no território que provavelmente pertencia a Gade, Jabes-Gileade ficava ao leste do rio Jordão, quase 36 km ao sul do mar de Quinerete (Galiléia).
* 11:2
vos serem vazados os olhos direitos. Embora a razão declarada para semelhante tratamento fosse "trazer... vergonha sobre todo o Israel," Josefo (Antigüidades 6.5,1) observa que a perda do olho direito impossibilitaria o serviço militar, posto que a visão do olho esquerdo ficava escondida pelo escudo.
* 11:3
nos entregaremos a ti. Embora os anciãos de Jabes claramente pretendam que Naás entenda suas palavras como uma rendição, o verbo hebraico aqui empregado é freqüentemente usado no sentido de soldados "saindo" à batalha (8.20; 18.30; 2 Sm 18:2-4, 6). Quando, no v. 10, os homens de Jabes prometem, novamente, que "sairão" aos amonitas, vemos certa ironia, porque os amonitas ainda estão pensando em termos de rendição, quando a verdadeira intenção é a de atacar.
* 11:6
o Espírito de Deus se apossou de Saul. Essa frase relembra a atividade do Espírito com Sansão (10.6, nota), só que aqui (como também em 10,10) "Deus" consta no lugar do nome pessoal "SENHOR."
* 11:7
cortou-os em pedaços. A ação de Saul toscamente forma um paralelo com a do levita em Jz 19. O pecado do levita era bem conhecido, e a comparação não serviria de elogio para Saul.
e a Samuel. Ver notas em 10.1, 7, 8.
* 11:8
Bezeque. Localizada uns 14 km ao oeste do rio Jordão, do outro lado de onde estava Jabes-Gileade.
filhos de Israel... homens de Judá. Até mesmo antes da divisão do reino (1Rs 12), era freqüentemente feita uma distinção entre as tribos do norte e do sul (17.52; 18.16; 2Sm
* 11.10 nos entregaremos a vós outros. Ver nota no v. 3.
* 11.11 três companhias. Ver 13.17; Jz
pela vigília da manhã. Entre 2:00 e 6:00 da madrugada, tirando proveito da escuridão como escudo.
* 11:12
Trazei-os. A referência inclui, mas talvez não esteja limitada aos "filhos de Belial" em 10.27.
* 11:13
o SENHOR salvou a Israel. Saul interrompe uma pergunta dirigida a Samuel com uma confissão que denota o ponto alto da sua própria vida. Sua anistia ou perdão daqueles rebeldes (10,27) que o rejeitaram pode possivelmente ser comparado com sua relutância em matar Agague e os rebanhos de Amaleque (15.9), se for considerado como uma recusa de cumprir os aspectos mais severos de uma comissão divina.
* 11:14
vamos a Gilgal e renovemos ali o reino. Em certo nível, trata-se do processo da ascesão de Saul ao trono que agora pode ser retomado (v. 15, nota), mas num nível mais profundo é o reino contínuo do Senhor que deve ser renovado (cap. 12).
Gilgal. Ver nota em 13.4.
* 11:15
proclamaram Saul seu rei. A análise da ascensão de uma pessoa no Israel antigo a uma posição de liderança divide-se num processo de três passos: (a) a designação como tendo sido a escolha do Senhor; (b) uma demonstração de bravura e de ter recebido poder da parte do Senhor, ao realizar uma façanha heróica; e (c) a confirmação pelo povo. Saul fora designado por Samuel, e tivera uma experiência profética (cap. 10). Embora pudesse ter atacado imediatamente a guarnição filistéia em Gibeá (10.5,
8) ganha pouco depois uma vitória importante ao libertar Jabes-Gileade (v. 13). Passa, então, a ser coroado em Gilgal.
ofertas de paz. Ver nota em 10.8.
Matthew Henry
Wesley
E. SAUL sancionado como REI (
Wiersbe
Saul retornou para casa e, na verda-de, hesitava em falar de sua grande experiência. Lembre-se de que era o início do reinado, quando tudo era novidade. Samuel ainda era o líder espiritual da terra, e ele e Saul espe-ravam a orientação de Deus a res-peito do futuro da nação. Samuel e Saul, sem meios de transporte nem os de comunicação modernos, le-variam meses para reunir o povo. A primeira oportunidade de Saul sur-giu quando Naás ameaçou a nação. Certamente, essa vitória nacional investiu Saul diante do povo e es-tabeleceu sua autoridade. Alguns dos companheiros de Saul queriam que ele matasse os israelitas que se opuseram ao seu reinado (10:27), mas Saul demonstrou humildade e moderação ao dar toda glória ao Senhor e recusar vingar-se dessas pessoas.
Essa vitória foi motivo de reno-vação do reino e de nova consagra-ção da nação. Samuel reviu o pró-prio ministério e lembrou o povo de que vinha sendo fiel à nação e ao Senhor. Depois, ele reviu a his-tória da nação e mostrou ao povo o grande pecado que cometera con-tra o Senhor ao pedir um rei. Ele pediu por chuva a fim de mostrar ao povo a própria fé e o poder de Deus, e a tempestade inesperada na sega (um evento incomum nes-sa época do ano) trouxe temor ao povo. Os israelitas confessaram o pecado, e Samuel reafirmou-lhes a graça de Deus. Eles precisavam sa-ber que seu rei não os salvaria, mas que apenas a fidelidade e a obedi-ência ao Senhor lhes garantiría as bênçãos de Deus. Eles cometeram um erro, mas o Senhor desconside-raria isso se obedecessem.
Russell Shedd
11.2 Vazados os olhos direitos. Josefo explica: "Enquanto se cobria o olho esquerdo com o escudo, o olho direito mirava a direção da lança". Sem o olho direito o guerreiro seria inútil.
11.4 O povo chorou. Pressentia que sorte semelhante. os aguardava a todos.
11.5 Saul voltava do campo. Esperava Saul pela hora de assumir o governo na fazenda de seu pai.
11.6 O Espírito de Deus se apossou de Saul. Sentiu a chegada da hora de iniciar o reinado em nome de Deus.
11.7 Bois, cortou-os em pedaços e os enviou a todos... (Jz
11.8 De Israel, havia trezentos mil; ...de Judá, trinta mil. A LXX dá, "seiscentos mil de Israel e setenta mil de Judá". Foi uma resposta do povo, una e resoluta. Um exército pronto numa semana.
11.11 E não ficaram dois deles juntos. Foi uma aniquilação completa do exército amonita.
11.12,13 Os partidários de Saul, após a vitória, acharam que era a vez de acabar com os desafetos (10.27). Saul porém, novamente revela seus dotes políticos: exerce clemência e moderação, deixando livres os filhos de Belial.
11.14 Gilgal. Era a cidade onde começou o governo teocrático de Israel (Js
11.15 Saul foi eleito em Mispa (10,17) e empossado em Gilgal, com 31 anos de idade (ver 13.1). De acordo com o costume da época, um rei se empossava definitivamente no cargo, depois de ter realizado um feito heróico. O feito se deu e Saul, agora, estava confirmado no trono.
NVI F. F. Bruce
O novo governante logo teve a oportunidade de demonstrar o seu vigor. Naás, rei dos amonitas (posteriormente foi amigo de Davi, 2Sm
v. 5-11. Saul, ao voltar do trabalho no seu campo, perguntou o motivo daquela comoção e, depois de se inteirar dos fatos, experimentou mais um preenchimento do Espírito. Na sua ira justa, cortou dois bois em pedaços e os mandou por meio de mensageiros a todo o Israel, desafiando a todos em seu nome e no nome de Samuel para que viessem ajudar, sob pena de perderem os seus bois da mesma forma. Então o temor do Senhor caiu sobre o povo, e eles vieram unânimes (v. 7). O estandarte foi levantado em Eezeque (v. 8), a 24 quilômetros de Jabes do outro lado do Jordão; 300.000 homens de Israel e 30.000 de Judá se reuniram ali. A maioria dos críticos considera esses números exageradamente altos; Hertzberg, aliás, pensa que a palavra “mil” foi acrescentada. D. F. Payne (NBC, 3. ed., p.
292) comenta: “Os números parecem muito elevados. O texto deve ter sido corrompido no início da transmissão”. Uma mensagem de encorajamento foi enviada a Jabes, e um dia ou dois mais tarde Saul dividiu o seu exército em três grupos; na batalha que se seguiu, Amom foi derrotado.
v. 12-15. Os vitoriosos entusiasmados queriam vingança contra os homens que tinham se oposto ao reinado de Saul (10.27), mas Saul demonstrou a sua generosidade ao não concordar com isso (v. 12,13). Samuel então fez um convite ao povo: Venham, vamos a Gilgal e reafirmemos ali o reino (v. 14). Parece desnecessário considerar esse texto, como alguns críticos o fazem, um terceiro relato da designação de Saul; um ato de confirmação e gratidão após a grande vitória pareceria bem natural.
Francis Davidson
Para comentário mais explícito cfr. Apêndice II.
Dicionário
Afronta
agravo, ofensa, injúria, ultraje, insulto, avania, vexame, zombaria, mofa, irrisão, chacota, sátira, apodo, gracejo, remoque, troça, chasco, escárnio. – “Entre o agravo e a afronta” – diz Roq. – “há esta diferença, como já notou d. Quixote: que a afronta vem da parte de quem a pode fazer, e faz e sustenta; o agravo pode vir de qualquer parte sem que afronte. Seja exemplo: Está um homem na rua descuidado; chegam dez indivíduos armados, e dão-lhe pancadas; mete o homem mão à espada, e faz o que lhe cumpre como homem de brio; mas a multidão dos contrários se lhe opõem, e não o deixam levar avante o que intenta, que é vingar-se: este homem fica decerto agravado; não, porém, afrontado. O mesmo confirmará outro exemplo: Está um homem com as costas voltadas; chega outro por detrás, e dá-lhe duas bengaladas, e foge; segue-o o homem, e não o alcança para castigá-lo. O que levou as pauladas recebeu agravo, mas não afronta, pois que a afronta há de ser sustentada: circunstância que não é necessária para constituir o agravo. Se o que deu as pauladas ficara de pé firme fazendo rosto a seu inimigo, ficaria o que levou as pauladas agravado e afrontado juntamente: agravado, porque lhe deram à traição; afrontado, porque o agressor lhe fez rosto, sustentou o seu feito sem voltar as costas, e a pé firme. E assim, segundo as leis do maldito duelo, eu posso estar agravado, mas não afrontado. – O agravo atropela nosso direito; a ofensa junta ao agravo o desprezo ou o insulto. O que tem direito a um acesso, e o não conseguiu, crê-se agravado; se a este agravo acresceu um desprezo do seu mérito, ou uma declaração de sua insuficiência, crê-se ofendido. Para o agravo é preciso que haja injustiça; para a ofensa basta que haja insulto, ainda que não haja injustiça. Aquele prejudica-nos talvez sem nos afrontar; esta afronta-nos sempre, ou nos humilha. Não agrava o que diz de outrem que é torto, quando realmente o é, porque em dizer aquela verdade não se dá a injustiça que exige o agravo para o ser; porém ofende aquele a quem se diz, porque insulta seu amor-próprio e o humilha. Por isso, dissimula-se o agravo mais facilmente que a ofensa, não obstante que aquele nos causa um prejuízo efetivo, privando-nos realmente do que nos pertence; esta, a ofensa, só nos incomoda com um prejuízo fundado, comumente, na opinião, ou no capricho; porque a ofensa nos choca diretamente com o amor-próprio, e este não perdoa com facilidade, nem olha como leves os insultos. De um homem que dança bem, sem ter nisto vaidade, nem pretender elogios, não se pode dizer que dança mal sem fazer-lhe um agravo, de que decerto se não dará por ofendido; fica, porém, ofendida uma mulher a quem se disputa a boa figura, ainda que ela mesma conheça que a não tem; porque aquele, o homem, não vê nisto mais que uma injustiça; porém esta, a mulher, toma-o como desprezo ou insulto, porque nas mulheres pode mais, em regra, a vaidade que a modéstia”. – Quanto a injúria e ultraje, diz Roq. em outro §: injúria apresenta a ideia de agravo violento, feito às qualidades pessoais de alguém; – ultraje apresenta a ideia de vilipêndio público em detrimento de alguém. Desconfiar da probidade de um homem de bem é uma injúria; tratá-lo publicamente de ladrão é um ultraje. Tratar de feia a uma mulher formosa é um agravo que, quando 136 Rocha Pombo muito, não devera passar de injúria; poucas haverá, porém, que o não tenham por ultraje”. – Insulto dá ideia de ofensa feita de propósito, com ostentação, violência, escândalo. – Avanias são propriamente as “vexações, insultos, e extorsões que os muçulmanos faziam aos cristãos”, e passou para a língua significando vexames, por atos ou palavras, que expõem a vítima a irrisão pública. – Vexame é “tudo o que constrange, que melindra o pudor”. – Zombaria é o dito, o gesto, a atitude com que se falta ao devido respeito com alguém, expondo-o a ridículo. – Mofa é também o sinal – palavras ou gestos – “com que se mostra desprezo por alguém, com intuito de ofendê-lo”. – Irrisão é a “zombaria que consiste em rir, escarnecer da vítima”. – Chacota é “zombaria por ditérios ou termos burlescos”. – Sátira, aqui, é a palavra picante, o ataque, o insulto disfarçado, dirigido a algum defeito ou a alguma falta da pessoa a quem se ofende. – Apodo (mais usado no plural) é “o remoque ligeiro, por palavras engraçadas ou escarninhas”. – Gracejo é de todos os do grupo o menos forte; e tanto que reclama um adjunto quase sempre para que se torne ofensivo: gracejo de mau gosto, gracejo pesado. Diz neste caso – “ofensa por meio de graçolas, isto é, de ditos pouco delicados, maliciosos, irritantes”. – Remoque é “dito picante que disfarça uma censura ou repreensão”. – Troça, aqui, é termo popular significando “a zombaria aparatosa que se faz com alguém, às vezes mais brincando que ofendendo”. – Chasco é muito semelhante a remoque, acrescentando a este a ideia de desprezo. – Escárnio (do italiano schérno) é mais forte do que muitos deste grupo: ajunta à intenção de ofensa a ideia de nojo e repulsa, e sugere o intento de insultar e expor à vergonha.Afronta
1) Insulto; ofensa (Sl
2) DESONRA (Pv
afronta s. f. 1. Ultraje ou injúria lançados em rosto; agravo. 2. Descrédito, infâmia. 3. Angústia, fadiga. 4. Arrojo, cometimento. 5. Assalto, combate. 6. dir. Declaração do maior lanço em arrematação judicial.
Aliança
substantivo feminino Anel de noivado e casamento.Casamento.
Figurado União, mistura: aliança de autoridade e doçura.
Arca da aliança,
v. ARCA.
Aliança de palavras, aproximação de duas palavras contraditórias formando uma expressão original; oxímoro. (Ex.: Ele vê o invisível e escuta o silêncio.).
Antiga aliança, pacto que, segundo a Bíblia, Deus concluiu com Adão, Noé, Abraão e Moisés.
Nova aliança, a religião cristã, e seus livros sagrados.
Vem do latim alligare, "compor, ligar-se a". Já no português medieval significa um comprometimento mútuo, seja no sentido religioso, político ou jurídico. Na tradição bíblica, houve duas Alianças entre Deus e os homens: o Novo Testamento corresponde ao cristianismo (a Nova Aliança), enquanto o Antigo corresponde ao judaísmo (a Antiga Aliança). Acredita-se que o povo judeu transportava, em seu êxodo, uma arca com as Tábuas da Lei que Moisés recebeu no Monte Sinai, contendo os Dez Mandamentos: a legendária Arca da Aliança, que Indiana Jones encontra no filme Os Caçadores da Arca Perdida. A partir do séc. 13, aliança passa a significar também "laço matrimonial que une duas famílias", até que, alguns séculos depois, assume o seu significado atual de "anel de casamento".
Concerto, pacto. Era um contrato, ou convenção que solenemente se realizava entre homem e homem, ou entre homem e Deus. Exemplos do primeiro caso ocorrem em Gn
16) – mas o fato característico de um pacto entre Deus e o Seu povo escolhido, israel, principia em Abraão, com as promessas a este feitas nos caps. 12 a 15 do Gênesis, ratificadas por solene concerto ritual, sempre repetidas e ampliadas (Gn
liga, confederação, coalizão. – “Aliança é a união de vontades e forças para fins determinados. A aliança entre soberanos (ou entre Estados) forma-se por via de tratados; e as condições, com que é estabelecida, convertem-se em regras de direito público, que obrigam as nações que se aliaram”. – Liga é uma semelhante união, porém menos duradoira, e não requer as formalidades com que se estipulam as alianças, nem produz resultados iguais. Aliança diz-se com respeito às pessoas e às coisas; porém liga, comumente, refere-se às pessoas. A palavra aliança toma-se indiferentemente, podendo ser boa ou má; pelo contrário a palavra liga toma-se quase sempre em mau sentido. – Confederação é “uma união, que, para realizar-se, supõe maior formalidade; e tem lugar mediante convenções particulares, entre reis, povos, corporações, etc.” (D. José de Lacerda). – Coalizão – diz Bruns., – “é uma espécie de liga momentânea, e dela difere em que a liga se celebra geralmente entre Estados, ou entre partidos que não têm interesses opostos; enquanto que a coalizão se faz entre Estados, ou entre partidos que, em circunstâncias normais, têm interesses ou sustentam princípios diametralmente contrários. A coalizão visa a um fim; conseguido este, cada Estado, ou cada partido volta ao seu anterior antagonismo, ou à anterior indiferença”.
união, casamento, consórcio, matrimônio, núpcias, bodas, noivado. – Neste grupo, “a palavra aliança refere-se ao que da união é aparente e se relaciona com as convenções sociais. Assim dizemos que a diferença de religião, a desproporção das fortunas, etc., não impediram a aliança de duas famílias. Há homens que contraem alianças que não estão em relação com a nobreza da sua prosápia. – União é a palavra que mais se relaciona com as conveniências pessoais dos cônjuges. Duas pessoas de gostos diametralmente opostos formam uma união desgraçada. – Casamento é o vocábulo que exprime a associação do homem e da mulher, sem nenhuma outra ideia acessória”. (Bruns.). – Matrimônio, segundo Roq., exprime o contrato, entre homem e mulher, pelo qual dá um ao outro poder sobre seu corpo. É termo genérico do direito das gentes, que se refere precisamente ao contrato, sem relação necessária às leis religiosas ou civis de cada nação. – Núpcias é palavra latina, nuptiœ, e refere-se propriamente às solenidades legais, ao rito e aparato com que costuma celebrar-se o matrimônio. – Bodas, do castelhano boda, significa o festim doméstico, o banquete nupcial, com que se soleniza esta festa de família. – Noivado é “expressão vulgar com que se designa a cerimônia religiosa do matrimônio católico, e também as bodas que a este se seguem”.
Quando estudamos os personagens bíblicos, é importante entender não só o contexto social, geográfico e histórico de cada um, mas também sua situação espiritual. Qualquer discussão sobre eles, quanto à sua posição teológica, deve levar em conta o tratamento de Deus para com o seu povo como a nação do pacto. O vocábulo “aliança” é uma designação especial do relacionamento que Deus graciosamente estabeleceu e por meio do qual mantém uma estreita comunhão com seres humanos frágeis e pecaminosos, geração após geração. O AT fala sobre várias alianças. Todas elas foram reunidas debaixo de um mesmo guarda-chuva na “nova aliança” confirmada na morte sacrificial do Senhor Jesus Cristo. Todas as alianças de Deus na Bíblia são graciosas por natureza. As da graça são convenientemente divididas em duas épocas: a da Antiga e a da Nova Aliança.
A Antiga Aliança
A Antiga Aliança (AA) é a administração soberana da promessa e da bênção, por meio das quais o Senhor Deus consagrou Israel como seu povo, sob a sanção de sua santa Lei. Foi uma boa aliança, que serviu como preparação para a Nova Aliança (NA). A excelência da NA pode ser melhor apreciada quando estudada à luz da AA.
Aliança no antigo Oriente Próximo
A etimologia da palavra hebraica para aliança, berît, é incerta. Várias alternativas foram sugeridas, mas até o momento nenhuma delas recebeu a aceitação geral. A prática, contudo, de se fazer aliança, é bem conhecida. Os heteus tinham uma forma bem desenvolvida, que incluía seis partes:
(i): preâmbulo (introdução das partes); (ii) prólogo histórico (pano de fundo das relações no passado); (iii) estipulações; (iv) preservação (detalhes sobre onde o documento seria guardado e quando seria lido);
v. lista de testemunhas (muitas vezes eram deuses, no Antigo Oriente Próximo) e (vi) uma relação de bênçãos e maldições. Embora as formas das alianças fossem diferentes em cada nação, é indiscutível o fato de que o conceito da aliança era bem arraigado na prática legal no Oriente Próximo.
O vocábulo “aliança” é aplicado ao acordo entre iguais (alianças entre dois indivíduos, como, por exemplo, o pacto entre Jônatas e Davi) e entre um rei/senhor feudal e seus súditos (aliança feudal). O relacionamento dentro da aliança envolvia privilégios e responsabilidades. Assegurava às partes envolvidas compromisso e proteção mútuos, pela observação das estipulações impostas por ambas as partes. A formalização da aceitação dos termos da aliança freqüentemente era acompanhada pelo ritual da morte de um animal, o qual era esquartejado, e uma ou ambas as partes submetiamse à maldição de ter a mesma sorte, caso infringisse os termos da aliança.
Aliança como uma metáfora
O conceito bíblico de aliança deve ser avaliado contra o pano de fundo do Antigo Oriente. Deus tomou uma prática legal comum e usou-a para definir a comunhão entre Ele e seu povo. Dessa maneira, a aliança é uma ilustração ou uma metáfora da comunhão do Senhor com os seres humanos. Essa metáfora é rica e variegada na Bíblia, pois a aliança define o relacionamento entre as partes, delineia os termos (privilégios e obrigações), fortalece a lealdade ao Senhor (bênçãos e maldições), contextualiza o relacionamento com outra geração (cerimônia da renovação) e sofre transformações (Antiga em Nova Aliança, nacional/familiar em aliança universal).
A Aliança com a Criação
O pano de fundo da AA é encontrado em duas alianças prévias: a aliança com a Criação e a aliança com Abraão. Na primeira, o Senhor assumiu um compromisso com toda a existência e incluiu os seres humanos. Embora a terminologia da aliança não seja usada formalmente em Gênesis
A Aliança Abraâmica
Promessa e bênção A base da AA é a aliança com Abraão; de acordo com ela, Deus prometeu estar com ele, aumentar sua família, estar com seus descendentes, protegêlos na terra de Canaã e torná-los uma fonte de bênçãos para as nações (Gn
Tanto a promessa como a bênção foram incorporadas na Aliança Abraâmica (Gn caps. 15 e 17). O pacto foi feito inicialmente entre Abraão e o Senhor numa cerimônia solene de sacrifício (Gn 15). Deus andou entre as partes dos animais sacrificados, e garantiu assim que a responsabilidade pelo cumprimento das condições da aliança era do Todo-poderoso. As promessas e bênçãos foram reafirmadas e elaboradas numa confirmação do pacto, pouco antes do nascimento de Isaque (Gn 17).
Renovação A proteção de Deus vai além de nossa imaginação. O Senhor confirmou as promessas e a aliança com Isaque e Jacó, porque era fiel à sua palavra de estar com os descendentes de Abraão. Israel veio a conhecê-lo como o Deus que ultrapassava as gerações, “o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó” (Ex
Fé viva A Aliança Abraâmica também é o pano de fundo, de outras maneiras, para a AA. Primeiro, mantém a fé viva como requisito da fidelidade ao pacto. Confiança total é a essência do que Deus requer do homem: “Anda na minha presença, e sê perfeito” (Gn
(1). É uma confiança em Deus e na sua liberdade de livrar quando e da maneira que Ele escolher. Abraão tinha tal fé: “Creu Abraão no Senhor, e isso lhe foi imputado para justiça” (Gn
(2). Fé viva também inclui a dimensão ativa de lealdade, por meio da demonstração do amor a Deus e pela obediência à sua vontade. O Senhor esperava que Abraão fosse um homem íntegro (Gn
A fé viva, como uma expressão de submissão e lealdade, pode ser testada. Repetidamente o Senhor comprovou a fé de Abraão por meio da fome, da esterilidade de Sara e da rivalidade. O teste mais severo de sua lealdade aconteceu quando Deus pediu seu filho Isaque em sacrifício (Gn 22). Depois da morte dele, o Senhor o elogiou, devido à sua vida piedosa: “Porque Abraão obedeceu à minha voz, e guardou o meu mandado, os meus preceitos, os meus estatutos e as minhas leis” (Gn
Eleição Segundo, a ideia de eleição é prevalecente. Assim como o Senhor feudal pensa com quem fará uma aliança, Deus escolheu livremente a Abraão. Essa posição privilegiada não foi concedida a ele por mérito: “Pois eu o escolhi” (Gn
A presença de Deus Terceiro, o foco central na Aliança Abraâmica é a promessa da presença de Deus: “Estabelecerei a minha aliança entre mim e ti e a tua descendência depois de ti em suas gerações, como aliança perpétua, para ser o teu Deus, e da tua descendência depois de ti” (Gn
(1). É a base para o cumprimento das promessas e o recebimento da sua bênção. Essa dimensão é mais desenvolvida no ensino bíblico sobre o reino de Deus.
(2). É a base para a ética exigida pelo Senhor como um comportamento adequado em sua presença (Gn
(3). É a base para a escatologia. Diante da realidade das adversidades da vida, o homem piedoso coloca sua esperança na promessa de Deus de que Ele habitará entre seu povo. Sua presença é a garantia da proteção contra as dificuldades e a segurança de sua bênção. Essa dimensão é mais desenvolvida: no Tabernáculo/Templo, na AA; no advento de Jesus Cristo e do Espírito Santo, na NA; e na esperança da gloriosa vinda do Senhor. Deve ficar bem claro que existem muitas conexões entre a AA e a NA. A AA é preparatória da NA, pois prepara o leitor do Novo Testamento para entender conceitos tais como reino de Deus, o custo do discipulado e a importância da ética à luz da promessa da vinda de Jesus em glória.
A fidelidade de Deus
A base para a AA é a imutável promessa da fidelidade de Deus. A reputação do Senhor está em jogo nas experiências do seu povo. O evento do Êxodo foi o contexto concreto no qual Deus demonstrou sua fidelidade à Aliança Abraâmica. Depois de muitos anos de escravidão, Ele tirou seu povo do Egito, sob a liderança de Moisés, em meio a muitos sinais e maravilhas. O Êxodo foi o momento histórico que marcou o fato de Deus separar um povo para si. Esse momento dramático tornou-se ainda mais significativo por dois acontecimentos subseqüentes. Primeiro, a passagem pelo meio do mar Vermelho confirmou o poder de Yahweh para sobrepor-se aos poderes militares e políticos deste mundo, bem como às estruturas religiosas do Egito. Somente Ele é Deus: “Ó Senhor, quem é como tu entre os deuses? Quem é como tu glorificado em santidade, terrível em louvores, operando maravilhas?” (Ex
A lei de Deus
O povo recebeu um sublime chamado, para ser “um reino sacerdotal e nação santa” (Ex
A “lei” foi o símbolo desse relacionamento. Seus requerimentos adquirem um aspecto sinistro à luz da rebelião de Israel. Durante os 40 anos no deserto, eles resistiram ao senhorio de Deus — antes, durante e depois do Sinai. Essas duas dimensões — graça e punição — criaram uma tensão que encontrou uma solução somente na Nova Aliança.
A Aliança
A definição da AA combina esses dois pontos de tensão: a AA é a administração soberana de promessa e bênção, pela qual o Senhor Deus consagrou Israel como seu povo, sob a aprovação de sua santa Lei.
A aliança é boa De acordo com essa definição a AA tem quatro aspectos. Primeiro, a aliança é um relacionamento soberano e gracioso. Como qualquer pacto iniciado por Deus, o relacionamento é do tipo rei/vassalo. O Senhor escolhe, inicia e determina com quem e como Ele se relaciona. Ele se compromete a ser um Senhor gracioso, prometendo e mantendo sua promessa. A Aliança Mosaica não é diferente nesse aspecto.
Segundo, promessas e bênçãos fazem parte da aliança. Estão intimamente ligadas na herança de Israel, “terra que mana leite e mel” (Dt
Terceiro, o povo é consagrado ao Senhor. Toda a nação foi dedicada ao Senhor, apesar de a maioria do povo não ter fé nele. Deus considerava Israel como uma nação e tratou os israelitas favoravelmente, devido ao fato de serem descendentes de Abraão. Eles são santos em sua natureza, ou seja, separados de qualquer coisa que o Senhor tenha criado. Como o Santo de Israel, Deus escolheu os hebreus para ser seu povo, isto é, foram separados para Ele. O relacionamento íntimo entre Deus e os israelitas seria a base da ética: “Sede santos porque eu, o Senhor vosso Deus, sou santo” (Lv
Quarto, a Lei tem um lugar proeminente. A obediência à Lei é um importante aspecto da AA. O Decálogo (leis morais) apresenta o que o Senhor espera dos membros da comunidade da aliança com relação a Si mesmo (adoração e cerimonial) e com relação uns aos outros (Ex
No coração do sistema legal está o que é também o cerne do relacionamento na aliança. É um meio de ensinar aos israelitas como devem andar diante do Senhor e ser um povo íntegro, como aconteceu com Abraão (Gn
O Senhor também disse ao seu povo que o pecado, tanto individual como corporativo, deveria ser incluído no tratado. As leis das ofertas e dos sacrifícios (Lv
7) demonstram a gravidade de qualquer infração aos mandamentos, como também a santidade de Deus. A presença do Senhor no meio do povo era incompatível com o pecado. Portanto, os indivíduos deveriam confessar suas transgressões diante de Deus e sacrificar um animal, conforme prescrito na Lei de Moisés, como “propiciação” pelos pecados. Para assegurar que nenhuma transgressão não confessada na comunidade jamais quebrasse a comunhão do povo com Deus, a fim de não incorrer na ira divina, o sacerdote entrava no Santíssimo Lugar, um vez por ano, no dia da Expiação, para santificar a “santa morada de Deus”. Além disso, os indivíduos faziam ofertas em ação de graças, as quais retratavam a expressão de gratidão a Deus por sua bondade; eram feitas também ofertas comunitárias, quando então celebravam, como comunidade, o privilégio de fazerem parte da aliança.
A Aliança é temporária A AA era deficiente em quatro pontos. Primeiro, a Lei revela o pecado e torna o pecador culpado (Rm
Segundo, a obediência à Lei não pode prover propiciação pelo pecado. A transgressão quebra a comunhão com Deus. As muitas estipulações concernentes às ofertas e aos sacrifícios servem como um lembrete do pecado individual e corporativo e a constante deficiência do ser humano diante do Senhor. A Lei revelou a pecaminosidade e a rebelião do homem. A morte de Jesus Cristo satisfez essa deficiência, de uma vez por todas: “Por isso ele é o mediador de uma nova aliança, para que, intervindo a morte para remissão dos pecados que havia sob a primeira aliança, os chamados recebam a promessa da herança eterna” (Hb
Terceiro, mesmo quando os santos experimentavam uma transformação pela obra do Espírito Santo em suas vidas, na AA, o Espírito geralmente não estava presente com poder e glória como atua agora nos cristãos. A obra do Espírito Santo desde o advento de Cristo explica uma mudança radical; a Lei é um guia que guarda alguém de cometer transgressão, de forma que, antes do Pentecostes, ela era um professor, pois ensinava, por meio de seus muitos detalhes, como o povo de Deus devia viver. Quarto, as punições estão ligadas a qualquer infração da Lei. A maldição (Dt
Uma perspectiva profética
Os profetas falaram de um novo começo, quando previram o final da antiga dispensação, caracterizada pela rebelião, idolatria e orgulho humano. Muitos israelitas sentiam-se aceitos por Deus por meio de seu compromisso religioso com o Templo, os sacrifícios e as orações (Is
Mas os profetas previram a restauração da terra e o surgimento de um novo povo que retornaria do exílio. Como Moisés predissera a deportação como juízo divino (Dt
A base para a proclamação da esperança também repousa na AA. Moisés tinha encorajado o povo a voltar para Deus em sua angústia: “E te converteres ao Senhor teu Deus, tu e teus filhos, de todo o teu coração e de toda a tua alma, e deres ouvidos à sua voz conforme tudo o que te ordeno hoje, então o Senhor teu Deus te fará voltar do teu cativeiro, e se compadecerá de ti, e tornará a ajuntar-te dentre todas as nações entre as quais te espalhou” (Dt
O evangelho de Moisés encontrou eco nos profetas. Isaías falou sobre o exílio e a restauração motivada pela mudança da ira para misericórdia: “Por breve momento te deixei, mas com grande compaixão te recolherei” (Is
Ezequiel representou o passado e o futuro em termos de pastores ímpios (Ez
Somente Jeremias usou a frase “nova aliança” (Jr
Moisés e os profetas estavam em sintonia na estimativa que fizeram quanto à AA. Haveria outra aliança, na qual o povo de Deus conheceria e serviria ao Senhor de todo o coração.
A Nova Aliança
O ensino de Jesus sobre a Nova Aliança
O Senhor Jesus nasceu sob a AA e cumpriu perfeitamente a Lei de Moisés. Contrariamente à perspectiva de muitos, Ele não aboliu a Lei de Deus ou argumentou contra ela com os fariseus. Pelo contrário, colocou de lado as tradições humanas e interpretou a Lei da maneira que o Senhor tencionava que seu povo aprendesse sobre a prática do amor, da compaixão e da justiça. Mateus registra o compromisso de Jesus para com a Lei, nestas palavras: “Não penseis que vim destruir a lei ou os profetas; não vim para destruí-los, mas para cumpri-los. Em verdade vos digo que até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido. Qualquer que violar um destes mais pequenos mandamentos, e assim ensinar aos homens, será chamado o menor no reino dos céus” (Mt
A Igreja é o corpo dos salvos pelos quais Cristo morreu. Jesus comparou a Si mesmo com o pastor que se dispõe a dar a vida pelas ovelhas (Jo
O testemunho apostólico
Os apóstolos continuaram o testemunho de Cristo. Pregaram que Jesus é o Messias de Deus. É o legítimo descendente de Davi que está sentado no seu trono, à destra do Pai (At
Paulo
O apóstolo Paulo ensinou que a comunhão na NA está baseada na AA e é uma continuação dela. Em Romanos
Apesar disso, a Lei ainda é um instrumento da graça que leva à justiça: “De sorte que eu mesmo com o entendimento sirvo à lei de Deus...” (Rm
A adoção de filhos Os judeus são “israelitas”, uma designação pela qual eles próprios referem-se uns aos outros. Paulo, como judeu, identificou-se com seu povo mais intimamente: “Meus irmãos, que são meus compatriotas, segundo a carne. São israelitas” (vv. 3,4). O vocábulo “israelita” aqui significa “eleito de Deus, o povo da aliança do Deus Único”. São os herdeiros das promessas e das alianças.
Em que sentido eles eram também filhos de Deus por adoção? Enquanto o AT é reticente na descrição da comunhão de Deus com o povo de sua aliança, em termos de adoção, o apóstolo interpreta a condição privilegiada dos israelitas à luz da ficção legal romana. A adoção pertence aos judeus! Vários argumentos sustentam essa conexão. Primeiro, Deus chamou Israel para ser seu filho, seu primogênito (Ex
A glória Algumas traduções interpretam o texto original grego, onde fala simplesmente “a glória”, como a “glória do Senhor”. A frase é usada para referir-se à revelação da glória de Deus para Israel (Ex
As alianças A expressão “as alianças” (Rm
A Lei O vocábulo grego nomothesia pode ser traduzido na forma ativa (“a doação da lei”) ou na forma passiva (“o recebimento da lei”). Para o apóstolo Paulo, tanto o dom como o recebimento da Lei eram expressões da condição do eleito e do favor que Israel tinha diante do Senhor. Aqui este termo não tem uma conotação negativa. A Lei é um dom de Deus e uma parte da comunhão especial da adoção, das alianças e das promessas. Não deve ser vista de forma negativa, como no argumento de Paulo aos gálatas.
O culto O vocábulo grego latreia (“culto, adoração”) é uma designação técnica para a adoração de Deus no Templo, que inclui os rituais da purificação, das ofertas e dos sacrifícios. Pode, contudo, ter o sentido mais amplo de adoração “espiritual”. Em Romanos
As promessas Elas estão na principal posição da aliança e da condição privilegiada de Israel, como filhos de Deus por adoção. O entendimento de Paulo sobre as promessas veio por meio de seu conhecimento das Escrituras e pela revelação de Cristo, na Nova Aliança. Ele se alegrou nas promessas aos seus ancestrais (Rm
Essas duas dimensões afetaram grandemente o entendimento de Paulo sobre as promessas. Desde que tais bênçãos são históricas e escatológicas, seu cumprimento estende-se a todos os filhos de Deus (judeus e gentios) e a toda a criação do Senhor. Isso explica por que Paulo destaca Abraão como “herdeiro do mundo” (Rm
Os patriarcas e os ancestrais humanos de Cristo O termo “patriarcas” inclui os patriarcas propriamente ditos e todos os israelitas fiéis. Aqui Paulo faz alusão à privilegiada história de Israel. A história da redenção (patriarcas, Egito, escravidão, deserto, conquista, reino, exílio e restauração) é a história das raízes de Israel. O apóstolo olha positivamente para elas, quando conclui: “Assim que, quanto ao evangelho, são inimigos por causa de vós; mas quanto à eleição, amados por causa dos patriarcas” (Rm
Abraão é o pai dos gentios (Rm
Isso quer dizer que, embora os privilégios tenham sido dados a Israel, eles pertencem apenas aos que recebem Cristo como o Messias. A descendência física é importante, mas o discernimento espiritual é muito mais. Jesus é homem e Deus, israelita e eterno. Portanto, os israelitas que rejeitam ao Messias, desprezam o próprio Deus! Ainda assim, isso não deve ser interpretado de modo a sugerir que a posição de Israel seja inferior.
Concluindo, o apóstolo não separa os privilégios do antigo e do novo. Existe uma continuidade inerente entre a AA e a NA. Claramente, a diferença está no advento de Jesus Cristo, pelo qual as promessas, a glória, as alianças e a Lei têm um significado ainda maior. Além disso, Ele estendeu os benefícios também aos gentios. Portanto, o argumento de Paulo aqui é a favor da continuidade.
O apóstolo debateu-se com a aparente descontinuidade. Os gentios, que vão a Cristo pela fé, recebem o Espírito de adoção e são enxertados nas promessas, alianças e na glória que pertencem aos filhos de Deus. Os judeus, contudo, em sua maioria, têm rejeitado a Jesus como Messias. Como pode ser isto? Teria Deus abandonado o seu povo?
A carta aos Romanos, de 9 a 11, estabelece a reflexão de Paulo sobre a questão da fidelidade de Deus, o evangelho da justiça e a continuidade do plano divino. O apóstolo coloca-se na lacuna entre o Senhor e Israel. Ele defende a grandeza e a profundidade do amor de Deus em Jesus Cristo (Rm
Carta aos Hebreus
O autor da carta aos Hebreus compara os caminhos de Deus no passado com os do Senhor em Jesus Cristo, em termos de AA versus NA. Na AA, Deus falou por intermédio de Moisés e os profetas (Hb
18) e estabeleceu um acesso mais amplo até Ele (Hb
Claramente, a NA é muito superior à AA. Como deveríamos olhar para a NA: em termos de contraste ou como um aperfeiçoamento (Hb
O AT é imperfeito no sentido de que não é a revelação final de Deus, a manifestação plena de seu amor, a revelação total de sua glória e o instrumento de reconciliação do povo consigo. Moisés era um servo fiel do Senhor, mas era também o mensageiro de um futuro ainda maior (Hb
A revelação de Deus em Jesus Cristo abriu uma nova dispensação: a da administração da Nova Aliança. Ele é o resplendor da glória de Deus (Hb
Aliança
1) Acordo que Deus, por causa do seu amor (Dt
2) Contrato feito por autoridades de uma ou mais nações ou cidades-estado, acertando condições de paz, ajuda mútua, comércio, etc. (1Sm
Arranque
arranque s. .M 1. Ação ou efeito de arrancar; arranco. 2. Início de marcha de um veículo a motor ou de uma máquina propulsionada a vapor. 3. Dispositivo pelo qual o motorista dá partida ao motor do automóvel.Assim
advérbio Deste modo, desta forma: assim caminha a humanidade.Igual a, semelhante a; do mesmo porte ou tamanho de: não me lembro de nenhum terremoto assim.
Em que há excesso; em grande quantidade: havia gente assim!
Do mesmo tamanho; desta altura: o meu filho já está assim.
conjunção Portanto; em suma, assim sendo: você não estudou, assim não conseguiu passar no vestibular.
Gramática Utilizado para dar continuidade ao discurso ou na mudança de pensamento: vou ao cinema amanhã; assim, se você quiser, podemos ir juntos.
locução adverbial De valor concessivo-adversativo. Assim mesmo, mesmo assim ou ainda assim; apesar disso, todavia, entretanto: advertiram-no várias vezes, mesmo assim reincidiu.
locução interjeição Assim seja. Queira Deus, amém; oxalá.
expressão Assim ou assado. De uma maneira ou de outra.
Assim que. Logo que: assim que ele chegar vamos embora!
Assim como. Bem como; da mesma maneira que: os pais, assim como os filhos, também já foram crianças.
Etimologia (origem da palavra assim). Do latim ad sic.
Condição
substantivo feminino Característica, aspecto ou essência que determina algo ou alguém: condição humana; condição financeira.Estado em que algo ou alguém se encontra: o carro está em boas condições; o doente está em péssimas condições.
Categoria ou estado de alguém em relação ao seu nascimento, ao seu status social, acadêmico ou familiar: condição de solteira.
Circunstância em que algo ou alguém se encontra num certo momento; conjuntura, estado, nível, ocasião: as condições da prefeitura são desesperadoras; o desemprego piorou a sua condição.
Aspecto excessivamente importante para que algo aconteça.
Estado do que pode acontecer; chance: não tenho condições de os hospedar.
O que determina, ou não, a realização de alguma coisa: as condições da prova.
[Jurídico] Cláusula que estabelece realização de uma situação ou de uma ação, para que ocorra o ato jurídico.
Etimologia (origem da palavra condição). Do latim conditio.onis.
Direito
justiça. – A ideia comum a estes dois vocábulos, na acepção em que neste grupo são tomados, é – diz Laf. – a de significar a maneira – direita, justa – de proceder para com outrem. – Direito (de directum, rectum, regere “reger”, e daí regra “o que serve 366 Rocha Pombo para guiar, para fazer ir direito”) significa uma coisa. – Justiça é um termo abstrato, usado só no singular, e que exprime propriamente uma qualidade. – O direito é, pois, uma coisa, e a justiça uma qualidade – a qualidade dessa coisa. “Haverá um direito que se funde verdadeiramente na natureza e do qual se possa demonstrar a justiça por princípios tirados do conhecimento do homem?” (D’Ag.). – Das mesmas palavras diz o nosso Roq.: “O direito é o objeto da justiça, isto é, o que pertence a cada um. A justiça é a conformidade das ações com o direito; isto é, dar e conservar a cada um sua propriedade. – O direito é ditado pela natureza, ou estabelecido pela autoridade divina ou humana; pode variar algumas vezes segundo as circunstâncias. A justiça é a regra (o princípio) que é necessário seguir: não varia nunca”.jurisprudência. – Segundo Bourg. e Berg. – “estas duas palavras significam, guardando umas tantas diferenças, a ciência das leis. – Direito (do latim directus ‘dirigido, direto’) é absoluto e geral; é a ciência das leis consideradas em sua essência, em suas relações com a moral e o direito natural, e relativamente ao fundo: o direito das gentes é o conjunto das leis que regulam as relações dos povos entre si; o direito romano é o conjunto das leis romanas, a concepção que os romanos tiveram do direito natural aplicado às relações sociais; o direito privado, o direito público formam igualmente um conjunto que dá a esta expressão sua significação geral. – Jurisprudência (do latim jus, juris ‘direito’, e prudentia ‘ciência’) é um termo relativo e particular, tendo relação com a forma, com as regras do direito, com os detalhes, com os usos, e com a aplicação da lei em tal ou tal caso, em tal ou tal país: a jurisprudência romana não é somente o conhecimento das leis romanas, mas também o da interpretação que faziam delas os tribunais e os jurisconsultos romanos. É no mesmo sentido que se diz: a jurisprudência de tal autor, de tal comentador, de tal legista; a jurisprudência da Corte de Apelação; a jurisprudência do Supremo Tribunal – isto é – a tradição seguida por esses tribunais na interpretação e aplicação da lei. – A jurisprudência pode, pois, variar, pois que ela depende das opiniões humanas; o direito, que deriva da moral, tem regras absolutas e imutáveis”.
Provém do verbo dirígere, que por sua vez, acrescido do prefixo intensificador dis, provém de régere (reger), cujo parentesco com rex (rei) é evidente. O direito, no passado, era muitas vezes definido pelo soberano, pelo rei, que criava e aplicava as leis.
substantivo masculino Reunião das regras e das leis que mantêm ou regulam a vida em sociedade.
[Jurídico] Ciência que estuda essas normas, leis e regras, em seu aspecto geral ou particular: direito civil; direito penal.
[Jurídico] Reunião dessas leis e normas que vigoram num país.
Aquilo que é garantido ao indivíduo por razão da lei ou dos hábitos sociais: direito de frequentar qualquer escola.
Permissão legal: direito de pesca.
Prerrogativa legal para impor ou para obedecer uma medida a alguém.
Que expressa justiça; correto.
adjetivo Que respeita as leis, as normas e os bons costumes; honesto.
Segundo as regras morais e éticas: não é direito maltratar os cães.
Cuja conduta não se pode censurar; irrepreensível.
Que demonstra lealdade, honestidade e sinceridade; sincero.
Que não em erros nem falhas; certo: seu cálculo está direito.
De bom aspecto; adequado: meu vestido está direito?
Reto ou vertical: caminho direito; levante-se e fique direito.
Parte do corpo humano oposta ao coração: rim direito.
Que se localiza no lado oposto ao esquerdo: apartamento 2º direito.
Que utiliza o lado do corpo oposto ao coração; destro.
advérbio De maneira honesta: vivia direito.
De modo educado e atencioso: fale direito aos professores.
De modo direto; sem obstáculos: saiu direito para o trabalho.
Etimologia (origem da palavra direito). Do latim directus.
Dissê
(latim dico, -ere)
1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).
2. Referir, contar.
3. Depor.
4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).
5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).
6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).
7. Exprimir por música, tocando ou cantando.
8. Condizer, corresponder.
9. Explicar-se; falar.
10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR
11. Intitular-se; afirmar ser.
12. Chamar-se.
13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.
14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).
15. Estilo.
16. Maneira de se exprimir.
17. Rifão.
18. Alegação, razão.
quer dizer
Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente.
=
ISTO É, OU SEJA
tenho dito
Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.
Farar
verbo transitivo direto [Gíria] Farejar; procurar, buscar, encontrar ou apanhar alguma coisa; tentar encontrar alguém através do faro.Etimologia (origem da palavra farar). Faro + ar.
Israel
substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.
substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.
Luta com Deus. Foi este o novo nome dado a Jacó, quando ele pedia uma bênção depois de ter lutado com o Anjo do Senhor em Maanaim (Gn
Nome dado a Jacó depois que “lutou com Deus” em Peniel (Gn
Israel [O Que Luta com Deus] -
1) Nome dado por Deus a Jacó (Gn
2) Nome do povo composto das 12 tribos descendentes de Jacó (Ex
3) Nome das dez tribos que compuseram o Reino do Norte, em contraposição ao Reino do Sul, chamado de Judá (1Rs
v. o mapa OS REINOS DE ISRAEL E DE JUDÁ).
4) Designação de todo o povo de Deus, a Igreja (Gl
Israel Nome que Jacó recebeu após lutar com Deus — como hipóstase — em Jaboc (Gn
Após a derrota de Bar Kojba em 135 d.C., os romanos passaram a chamar esse território de Palestina, com a intenção de ridicularizar os judeus, recordando-lhes os filisteus, desaparecidos há muito tempo. Pelos evangelhos, compreende-se que a Igreja, formada por judeus e gentios que creram em Jesus, é o Novo Israel.
Y. Kaufmann, o. c.; m. Noth, Historia...; J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y las naciones, Madri 1979; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...
Naás
Serpente ou adivinho. 1. Rei dos amonitas que, quando cercava Jabes-Gileade, disse aos habitantes que faria aliança com eles sob a condição de lhes ser arrancado o olho direito, ou ficarem escravos. o rei Saul veio salvá-los, derrotando inteiramente Naás (1 Sm 11.1 a 11). Foi este rei ou o seu filho que prestou a Davi qualquer serviço de importância (2 Sm 10.2), acontecendo isso, certamente, quando Davi andava errante por causa de Saul. 2. Amasa, o comandante chefe do exército de Absalão, era neto de Naás (2 Sm 1l.25).(Heb. “serpente”).
1. Líder amonita que tentou conquistar e subjugar os israelitas, ao levá-los a exigir um rei. Essa exigência era proibida, pois somente o Senhor atuava como soberano sobre eles (veja 1Sm
Quando Saul foi nomeado rei publicamente (1Sm 10), algumas pessoas fizeram objeção quanto ao seu direito de ocupar o trono e ele claramente não tentou se impor, mas continuou o seu trabalho normalmente em sua casa. Esta vitória valeu como uma afirmação pública do seu reinado, em Gilgal (1Sm
Mais tarde, em II Samuel
2. Pai de Abigail, a qual se casou com Jeter. Ela é identificada como a irmã de Zeruia, mãe de Joabe. Jeter era pai de Amasa, comandante das tropas de Absalão (2Sm
P.D.G.
Naás [Oráculo]
Nome de dois reis AMONITAS, um do tempo de Saul e outro do tempo de Davi (1Sm
Olho
-substantivo masculino Órgão externo da visão: o homem tem dois olhos.
Percepção operada pelo olho; olhar.
Figurado Excesso de atenção, cuidado, perspicácia: estou de olho!
Figurado Indício de qualidades, defeitos e sentimentos.
Figurado O que distingue, esclarece; luz, brilho: olhos do espírito.
locução adverbial A olho. Calcular pela visão, sem pesar nem medir.
A olho nu. Sem auxílio de instrumento óptico; apenas com os olhos.
A olhos vistos. Com toda a evidência; de modo que todos veem.
expressão Abrir o olho. Estar atento; observar.
Abrir os olhos. Cair em si; perceber.
Ser todo olhos. Olhar muito atentamente.
Abrir os olhos de alguém. Mostrar a verdade.
Ter olho em alguém. Vigiar alguém atentamente.
Ter bom olho. Ser perspicaz; descobrir no primeiro golpe de olhar.
Ter olhos de gato. Ver no escuro.
Ter olho de águia, de lince. Enxergar com acurácia.
Ver com bons olhos. Ver algo ou alguém com simpatia e afeição.
Ver com maus olhos. Ver com aversão, com desconfiança.
Ver com os olhos do coração. Desculpar os defeitos de alguém.
Não tirar os olhos de. Não desviar o olhar de algo ou alguém.
Não ver senão pelos olhos de. Não ter vontade própria.
Custar os olhos da cara. Ser muito caro.
Falar com os olhos. Revelar no olhar seus sentimentos e pensamentos.
Comer com os olhos. Olhar com atenção e interesse; cobiçar.
Não pregar olho. Não dormir.
Dormir com um olho aberto e outro fechado. Fingir que dorme; desconfiar.
Fechar os olhos. Morrer.
(Provérbio) Em terra de cegos, quem tem um olho é rei. Pessoa medíocre que, entre pessoas ignorantes ou de posição inferior, pretende passar por grande homem ou muito esperto.
(Provérbio) Olho por olho, dente por dente. Vingança.
Etimologia (origem da palavra olho). Do latim oculus.i.
Olho Junto com o ouvido, designa a totalidade do ser humano em ação (Mt
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
זֹאת
(H2063)
irregular de 2088; DITAT - 528; pron demons f / adv
- este, esta, isto, aqui, o qual, este...aquele, este um...aquele outro, tal
- (sozinho)
- este, esta, isto
- este...aquele, este um...aquele outro, uma outra, um outro
- (aposto ao subst)
- este, esta, isto
- (como predicado)
- este, esta, isto, tal
- (enclítico)
- então
- quem, a quem
- como agora, o que agora
- o que agora
- a partir de agora
- eis aqui
- bem agora
- agora, agora mesmo
- (poético)
- onde, qual, aqueles que
- (com prefixos)
- aqui neste (lugar), então
- baseado nestas condições, por este meio, com a condição que, por, através deste, por esta causa, desta maneira
- assim e assim
- como segue, tais como estes, de acordo com, com efeito, da mesma maneira, assim e assim
- daqui, portanto, por um lado...por outro lado
- por este motivo
- em vez disso, qual, donde, como
חֶרְפָּה
(H2781)
procedente de 2778; DITAT - 749a; n f
- reprovar, desdenhar
- escarnecer, desdenhar (o inimigo)
- reprovar (condição de vergonha, desgraça)
- uma reprovação (um objeto)
יָמִין
(H3225)
procedente de 3231; DITAT - 872a; n f
- direita, mão direita, lado direito
- mão direita
- direita (referindo-se à direção)
- sul (a direção da mão direita quando se encara o leste)
יִשְׂרָאֵל
(H3478)
procedente de 8280 e 410, grego 2474
Israel = “Deus prevalece”
- o segundo nome dado a Jacó por Deus depois de sua luta com o anjo em Peniel
- o nome dos descendentes e a nação dos descendentes de Jacó
- o nome da nação até a morte de Salomão e a divisão
- o nome usado e dado ao reino do norte que consistia das 10 tribos sob Jeroboão; o reino do sul era conhecido como Judá
- o nome da nação depois do retorno do exílio
כֹּל
(H3605)
כָּרַת
(H3772)
uma raiz primitiva; DITAT - 1048; v
- cortar, cortar fora, derrubar, cortar uma parte do corpo, arrancar, eliminar, matar, fazer aliança
- (Qal)
- cortar fora
- cortar fora uma parte do corpo, decapitar
- derrubar
- talhar
- entrar em ou fazer uma aliança
- (Nifal)
- ser cortado fora
- ser derrubado
- ser mastigado
- ser cortado fora, reprovar
- (Pual)
- ser cortado
- ser derrubado
- (Hifil)
- cortar fora
- cortar fora, destruir
- derrubar, destruir
- remover
- deixar perecer
- (Hofal) ser cortado
אֵל
(H413)
partícula primitiva; DITAT - 91; prep
- para, em direção a, para a (de movimento)
- para dentro de (já atravessando o limite)
- no meio de
- direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
- contra (movimento ou direção de caráter hostil)
- em adição a, a
- concernente, em relação a, em referência a, por causa de
- de acordo com (regra ou padrão)
- em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
- no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)
נָחָשׁ
(H5176)
o mesmo que 5175;
Naás = “serpente” n pr m
- um rei dos amonitas durante a época do rei Saul
- o pai de Abigail, a mãe de Amasa, o comandante do exército de Absalão
נָקַר
(H5365)
uma raiz primitiva; DITAT - 1418; v
- furar, picar, cavar, arrancar
- (Qal) furar, picar, cavar
- (Piel) perfurar
- (Pual) ser cavado
אָמַר
(H559)
uma raiz primitiva; DITAT - 118; v
- dizer, falar, proferir
- (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
- (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
- (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
- (Hifil) declarar, afirmar
עַיִן
(H5869)
provavelmente uma palavra primitiva, grego 137
- olho
- olho
- referindo-se ao olho físico
- órgão que mostra qualidades mentais
- referindo-se às faculdades mentais e espirituais (fig.)
- fonte, manancial
עַל
(H5921)
via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep
- sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
- sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
- acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
- acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
- sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
- sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
- por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
- abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
- para (como um dativo) conj
- por causa de, porque, enquanto não, embora
עַמֹּונִי
(H5984)
patronímico procedente de 5983; DITAT - 1642a; adj Ammonitas = veja Amom “tribal”
- descendentes de Amom e habitantes de Amom
שׂוּם
(H7760)
uma raiz primitiva; DITAT - 2243; v.
- pôr, colocar, estabelecer, nomear, dispor
- (Qal)
- pôr, colocar, depositar, pôr ou depositar sobre, deitar (violentamente) as mãos sobre
- estabelecer, direcionar, direcionar para
- estender (compaixão) (fig.)
- pôr, estabelecer, ordenar, fundar, designar, constituir, fazer, determinar, fixar
- colocar, estacionar, pôr, pôr no lugar, plantar, fixar
- pôr, pôr para, transformar em, constituir, moldar, trabalhar, fazer acontecer, designar, dar
- (Hifil) colocar ou fazer como sinal
- (Hofal) ser posto