Enciclopédia de Gênesis 2:20-20

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

gn 2: 20

Versão Versículo
ARA Deu nome o homem a todos os animais domésticos, às aves dos céus e a todos os animais selváticos; para o homem, todavia, não se achava uma auxiliadora que lhe fosse idônea.
ARC E Adão pôs os nomes a todo o gado, e às aves dos céus, e a todo o animal do campo; mas para o homem não se achava adjutora que estivesse como diante dele.
TB O homem deu nomes a todos os animais domésticos, às aves do céu e a todos os animais do campo, mas para ele não se achava uma ajudadora idônea.
HSB וַיִּקְרָ֨א הָֽאָדָ֜ם שֵׁמ֗וֹת לְכָל־ הַבְּהֵמָה֙ וּלְע֣וֹף הַשָּׁמַ֔יִם וּלְכֹ֖ל חַיַּ֣ת הַשָּׂדֶ֑ה וּלְאָדָ֕ם לֹֽא־ מָצָ֥א עֵ֖זֶר כְּנֶגְדּֽוֹ׃
BKJ E Adão deu nomes a todo o gado, e a toda ave do céu, e a todo animal do campo; mas para Adão não foi encontrada uma ajudadora adequada.
LTT E Adão pôs os nomes a todo o gado, e às aves do ar, e a todo o animal do campo; mas para o homem não se achava ajudadora idônea ①.
BJ2 O homem deu nomes a todos os animais, às aves do céu e a todas as feras selvagens, mas, para o homem, não encontrou a auxiliar que lhe correspondesse.
VULG Appellavitque Adam nominibus suis cuncta animantia, et universa volatilia cæli, et omnes bestias terræ : Adæ vero non inveniebatur adjutor similis ejus.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gênesis 2:20

Gênesis 2:18 E disse o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma adjutora que esteja como diante dele.

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 ①

nota v. Gn 2:8.


Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

A Criação

No PRINCÍPIO

"'No princípio, criou Deus os céus e a terra". Assim começa o livro de Gênesis, o primeiro livro da Bíblia. Em nenhum momento, a Bíblia procura provar a existência de Deus; apenas afirma que ele estava presente "no princípio". Aliás, o nome do primeiro livro bíblico vem de seu título grego que significa "origem". As palavras "os céus e a terra" se referem ao universo. Para os escritores da Bíblia, antes da criação não existia nada (exceto Deus), de modo que Deus criou do nada tudo o que existe no universo.

A Bíblia afirma que Deus criou os céus e a terra, mas não fornece detalhes sobre o modo como ele os criou. A pergunta do Senhor a Jó: "Onde estavas tu, quando' eu lançava os

fundamentos da terra? Dize-mo, se tens entendimento"," se aplica a ser humano moderno com seu conhecimento científico da mesma forma como se aplicava a Jó, talvez cerca de 3.500 anos atrás. O fato é que nenhum ser humano testemunhou a criação. Quer aceitemos isto ou não, Gênesis afirma ser o relato de Deus e é esse relato que dá origem à cosmovisão bíblica, uma perspectiva que devemos procurar entender a fim de compreender a Biblia.

O texto da criação em Gênesis 1:1-2.3 nos permite fazer as

seguintes observações:

1. O relato de Gênesis 1 é estruturado de acordo com um período de seis dias, definidos mais detalhadamente pela expressão repetida "houve tarde e manhã". O padrão de seis dias de trabalho seguido de um dia de descanso serviu de modelo para o princípio do sábado ensinado posteriormente em Êxodo 20:8-11.

2. O relato não foi escrito por uma pessoa com uma visão científica moderna. A luz é criada no primeiro dia? e, no entanto, o sol, a lua e as estrelas que iluminam o nosso planeta só são formados no quarto dia. A lua é chamada de "luzeiro menor". Quase certamente, o autor não sabia que a lua apenas reflete a luz do sol.

3. O relato bíblico da criação gira em torno da terra; a ênfase não é sobre o espaço. A criação das estrelas é descrita em menos de meio versículo em Gênesis 1:16 ("e fez também as estrelas"). Cerca de seis mil estrelas são visíveis a olho nu e, no entanto, dentro do universo observável, calcula-se que há aproximadamente cm bilhões de estrelas apenas em nossa galaxia e cem bilhões de galáxias.

4. O escritor evita mencionar o sol e a lua pelo nome, talvez em vista da adoração a esses corpos celestes, uma prática amplamente difundida entre as nações ao redor de Israel.

5. Deus se agradou de sua criação. A frase "E viu Deus que isso era bom" é repetida seis vezes. Gênesis 1 termina declarando: "Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom"

6. Deus é o Criador. Ele é separado de sua criação, e não parte dela.

7. Os seres humanos são considerados o ápice da criação de Deus. De todas as criaturas, somente os seres humanos são feitos à imagem de Deus, à sua semelhança. Gênesis 2:4-25 fornece mais detalhes da criação direta, especial e pessoal dos primeiros seres humanos. O homem foi feito "do pó da terra" e a mulher foi feita do homem.

O capítulo 3 de Gênesis afirma que a morte entrou no mundo em decorrência do pecado dos primeiros seres humanos.

A imagem que ilustra este texto é o Hélix, uma das nebulosas planetárias mais próximas da Terra, vista aqui pelo telescópio espacial Hubble. Foi apelidada pela NASA de "o olho de Deus".

 

Por Paul Lawrence

Referências:
Jó 38.4
Gênesis 1:3
Gênesis 1:26-27
Gênesis 2:16-17;
Gênesis 3:17;
Romanos 5:12
Mateus 1:1-17
1Crônicas 3:11-12

Helix, uma das nebulosas planetárias mais próximas da Terra, vista aqui pelo telescópio espacial Habble. Foi apelidado pela NASA de "o olho de Deus"
Helix, uma das nebulosas planetárias mais próximas da Terra, vista aqui pelo telescópio espacial Habble. Foi apelidado pela NASA de "o olho de Deus"

A TABELA DAS NAÇÕES

Gênesis 10 é às vezes chamado de "Tabela das Nações" e tem sido objeto de incontáveis estudos e comentários. Bem poucos textos do Antigo Testamento têm sido analisados de modo tão completo. Entretanto, continuam sem resposta perguntas importantes e variadas sobre sua estrutura, propósito e perspectiva. O que está claro é que a Tabela pode ser dividida em três secções: (1) os 14 descendentes de Jafé (v. 2-5); (2) os 30 descendentes de Cam (v. 6-20); (3) os 26 descendentes de Sem (v. 21-31). Cada secção termina com uma fórmula que é um sumário da narrativa precedente (v. 5b,20,31) em termos de famílias (genealogia/sociologia), línguas (linguística), terras (territórios/geografia) e nações (política). A tabela termina no versículo 32, que apresenta um sumário de todos os nomes da lista.
Existe, porém, um número imenso de maneiras de entender esses termos e interpretar o que as várias divisões representam. Por exemplo, as secções têm sido classificadas de acordo com:


Também se deve destacar que os nomes de Gênesis 10 são apresentados de formas diferentes: o contexto pode ser de uma nação (e.g., Elão, v. 22), um povo (e.g. jebuseu, v. 16), um lugar (e.g., Assur, v. 22) ou até mesmo uma pessoa (e.g., Ninrode, v. 8,9). Deixar de levar em conta essa estrutura mista encontrada na Tabela tem levado a numerosas conclusões sem fundamento. Por exemplo, não se deve supor que todos os descendentes de qualquer um dos filhos de Noé vivessem no mesmo lugar, falassem a mesma língua ou mesmo pertencessem a uma raça específica. Uma rápida olhada no mapa mostra que a primeira dessas conclusões é indefensável.
Por exemplo, os descendentes de Cam residem na África, em Canaã, na Síria e na Mesopotâmia. Mas o texto também não pode ser interpretado apenas do ponto de vista linguístico: a língua elamita (Sem) não é uma língua semítica, ao passo que o cananeu (Cam) tem todas as características de um dialeto semítico. Em última instância, tentativas de remontar todas as línguas existentes a três matrizes malogram porque as formas escritas mais antigas são de natureza pictográfica, e tais formas simbólicas não contribuem para uma classificação linguística precisa. Além do mais, os antropólogos ainda não chegaram a um consenso sobre o que constitui uma definição correta de "raça", o que enfraquece ainda mais quaisquer conclusões sobre grupos raciais representados na Tabela.

OS 14 DESCENDENTES DE JAFÉ

OS 30 DESCENDENTES DE CAM


OS 26 DESCENDENTES DE SEM


A Tabela das nações
A Tabela das nações

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Gênesis Capítulo 2 do versículo 1 até o 25
8. O Dia do Santo Descanso (2:1-3)

Os primeiros três versículos deste capítulo pertencem apropriadamente ao conteú-do do capítulo 1, visto que trata do sétimo dia na série da criação. Durante seis dias, Deus esteve criando e formando a matéria inorgânica, as plantas, os animais e o homem. De certo modo, tudo isso ocupa e está relacionado com o espaço. O homem recebeu a ordem específica de sujeitar o que se encontrava no âmbito espacial. Deus inspecionou tudo e considerou muito bom; Ele concluiu tudo que quis criar.

Certos rabinos antigos ficaram aborrecidos porque pensaram ter visto aqui uma indicação de que Deus trabalhara no sábado. O rabino Rashi declarou que o que faltava para o mundo era descanso, e assim o último ato de Deus foi a criação do Sábado, no qual há quietude e repouso.'

Nos Dez Mandamentos, a relação dos seis dias do trabalho de Deus com as coisas materiais para um dia de descanso serve de base para a observância do homem de um dia de descanso (Êx 20:8-11). Este é um dia estabelecido por Deus e deve ocorrer regular-mente. Outros dias importantes podem ser estabelecidos pelo homem e oscilar conforme as estações, mas este dia é independente das estações ou dos problemas de fixar uma data específica. Neste dia, a ordem de Deus para o homem conquistar a natureza é posta de lado e o homem reconhece uma lei superior, na qual ele se entrega a Deus.

No Salmo 95:11 há a alusão de que Deus nega um "descanso" (um sábado) a quem o desobedece. O escritor do Livro de Hebreus se apropria desta sugestão para declarar que ainda resta um descanso sabático para o povo de Deus: "Procuremos, pois, entrar naque-le repouso" (Hb 4:11). O sábado indicaria a cessação de atos de desobediência e a aceita-ção do governo de Deus sobre o ser interior.

Ao contrário do sabbattu babilônico, no qual demônios perigosos perambulavam li-vremente, o sábado instituído aqui foi santificado por Deus. Era para ser um dia de alegria e contentamento, de renovação interior, de louvor a um Deus misericordioso. Na crença pagã, certas forças naturais, coisas, lugares, animais ou pessoas eram intrinseca-mente santos, até divinos; mas em nenhuma parte desta história da criação a santidade é atribuída a algo que venha da natureza. Tudo que Deus havia criado era muito bom, mas nada foi considerado santo. O primeiro item que foi declarado santo é a porção de tempo do sábado. Deus reservou o sábado para que nele o homem aprofundasse sua relação com seu Criador.

Deus santificou o sétimo dia da criação, estabelecendo com ele uma relação especial. Nos Dez Mandamentos, o homem tem de santificar repetidamente o sábado, reconhecen-do que ele tem uma relação especial com Deus.'
O fato de, basicamente, a santidade estar associada com o tempo e não com um lugar fixo possibilitou no exílio a construção de sinagogas. Desta forma, as duas institui-ções, o sábado e a sinagoga, puderam resistir a todas as vicissitudes da dispersão; até hoje permanecem forças poderosas no judaísmo.
O mesmo é verdadeiro acerca do sábado e a igreja cristã ao longo da história. A base do sábado foi trocada do evento da criação para o evento da ressurreição; por conseguin-te, o tempo foi mudado do sábado para o domingo. Contudo, o mesmo princípio subjacente persiste; seis dias são dados para o domínio do homem sobre a natureza, mas o sétimo dia é o Dia do Senhor.

B. O CRIADOR EM RELAÇÃO À CRIAÇÃO, Gn 2:4-3.24

A significação especial do homem como a mais sublime criação de Deus é o ponto central desta história. Ela descreve a relação ideal entre Deus e o homem, a qual, por sua vez, é a base para a relação ideal entre o homem e a mulher no casamento. Como ponto contrastante, aqui é mostrada a natureza do pecado que leva estas relações ao caos.

A história tem uma seqüência clara. Há um cenário geral (2:4-14), uma ordem (2.15-17), a inserção do ato criativo (2:18-25), um ato de violação (3:1-8), um questionamento (3:9-13), um julgamento (3:14-21) e uma expulsão (3:22-24). Pelo fato de o capítulo 3 conter a narrativa da violação e do julgamento, seu tom de dúvida, medo e raiva é nota-velmente diferente do encontrado no capítulo 2, que possui uma atmosfera de paz, har-monia e encanto.

  • O Homem com o Fôlego da Vida (2:4-7)
  • A palavragerações tem um significado mais vasto que o termo genealogia. O conceito de origens (4) não é essencial à palavra. Há outras dez ocorrências em Gênesis (Gn 5:1-6.9; 10.1; 11.10,27; 25.12,19; 36.1,9; 37.2), uma delas (37,2) sem ter genealogia; mas, na maioria dos casos, é apresentado muitos acontecimentos significativos, como também uma genealogia.

    Certos expositores colocariam a primeira parte do versículo 4 com o material prece-dente, mas nas outras ocorrências em Gênesis a expressão: Estas são as origens de (ou gerações de), serve de cabeçalho ao que vem a seguir. É o que acontece aqui.

    Há paralelo entre os versículos 4:5 deste capítulo e os versículos 1:2 do capítulo 1. Porém, o capítulo 2 fala pouco sobre os eventos criativos intermediários que levam à criação do homem. Não há indicação clara de que a história no capítulo 2 tenha alguma parte na seqüência de tempo do aparecimento de plantas e animais. Pelo contrário, a atenção é focada no fato de que sem chuva e o cuidado vigilante do homem a terra era originariamente estéril. Por conseguinte, Deus forneceu umidade e formou o homem para que as plantas que precisam de cultivo frutificassem.

    Mais detalhes sobre a criação do homem são dados aqui que em Gn 1:27. Em Gn 2:7, o homem é apresentado como criatura da terra. Ele é formado do pó. Com profundo inte-resse, Deus inalou vida no homem, ato que realça o fato de que a vitalidade do homem e a dinâmica interna vêm diretamente de Deus. Qualquer outro objeto do afeto e esperan-ça do homem é ilusão. Ele é feito para dois mundos; portanto, ser separado de Deus é murchar como o fruto de uma videira cortada.

    As duas expressões: o fôlego da vida (7, nishmat chayyim) e a alma vivente (nefesh chayyah) têm muito em comum. Ambas podem ser usadas para referir-se tanto a ani-mais como ao homem. Fôlego (nishmat) está mais associado com o homem, mas é desig-nado a animais em 7.22. Alma vivente se aplica a todos os tipos de animais em 1.20,21,24,30; 2.19; 9.12,15,16.

    O termo hebraico nefesh tem conotação mais ampla que o termo nishmat. Ambos podem significar "respiração, fôlego, hálito", mas nefesh também inclui estes significa-dos: ser vivo, alma, vida, ego, pessoa, desejo, apetite, emoção e paixão.' O homem é único. Ele é o que é, porque Deus... soprou em seus narizes o fôlego da vida. Deus nunca fez isso com um animal.

  • O Jardim da Delícia (2:8-14)
  • A palavra jardim (8) é tradução da palavra hebraica gan, que designa lugar fecha-do. A Septuaginta traduz o hebraico por "paraíso", paradeison, termo persa que significa um parque.

    Éden não é traduzido mas transliterado para nosso idioma. Basicamente, significa "prazer ou delícia". Parece indicar uma região. Éden pode ser derivado da palavra assíria edinu, que significa "planície, pradaria ou deserto" e designa a terra entre o rio Tigre e o rio Eufrates. Se a frase saía um rio (10) for compreendida no sentido de rio acima, o jardim estaria situado no vale mesopotâmico inferior. Se for entendida no sentido de rio abaixo, teria de estar situado na Armênia, onde as nascentes dos rios Tigre e Eufrates se originam perto uma da outra (ver Mapa 1). Atualmente, não há como obter conclusão definitiva sobre esta questão.

    Mais importante para a história é a presença da árvore da vida e da árvore da ciência do bem e do mal (9). Pelo visto, a primeira árvore mencionada era a fonte de vida, da qual o homem, depois que pecou, teve de ser separado (3:22-24). Uma "árvore de vida" é mencionada em Provérbios 3:18-11.30; 13 12:15-4, onde, em sentido figurado, representa fonte de felicidade, sabedoria e esperança. A frase também é encontrada no Livro do Apocalipse como o dom supremo para o crente fiel (Ap 2:7) e como símbolo da vida eterna (Ap 22:2-14).

    Com respeito à árvore da ciência do bem e do mal, os dois opostos, o bem e o mal, representam os extremos da ciência ou conhecimento e, assim, servem de expres-são idiomática para referir-se à perfeição — neste caso, onisciência e poder. Em Deuteronômio 1:39 e Isaías 7:14-17, a falta de conhecer o bem e o mal indica imaturida-de, ao passo que em II Samuel 19:35, a plena maturidade está, por vias indiretas, associ-ada com a habilidade de discernir entre o bem e o mal. Mas Gênesis 3:5 sugere que este poder é atributo divino, e Provérbios 15:3 faz a afirmação clara de que é equivalente de onisciência (ver 2 Sm 14.17; 1 Rs 3.9).

    O rio Pison (11) nunca foi satisfatoriamente identificado, embora haja suposições, entre as quais figuram o rio Indo, da índia. Havilá (11) diz respeito a um país arenoso que produz ouro bom. Essa terra também produzia bdélio (12), resina de grande valor conhecida pelos israelitas (ver Nm 11:7). É duvidoso que pedra sardônica (12) seja a tradução correta do termo hebraico shoham; a Septuaginta sugere berilo.

    A identificação de Giom (13) é desconhecida. Há muito que o rio Nilo é conjetura favorita, porque a Septuaginta e a Vulgata identificam a palavra hebraica kush (Cuxe) com a Etiópia. Mas, pela razão de Gênesis 10:7-10 mencionar que os descendentes de Cuxe são árabes e tribos ou cidades mesopotâmicas, há quem afirme que Giom é o rio Araxes, que deságua no rio Ciro e depois desemboca no mar Cáspio. Cuxe seria o nome hebraico para referir-se aos cassitas que habitavam naquela região.

    O nome do terceiro rio é Hidéquel (14), que é o famoso rio Tigre (ver Mapa 1), o qual em acádio antigo era chamado idiqlat. O rio Eufrates corre paralelo ao rio Tigre, com o qual se unia para irrigar o vale mesopotâmico. Ainda é um rio importante. O nome assírio era puratu, mas no persa antigo era ufratu, que serviu de base para a palavra grega euphrates."

    3. A Ordem que Fixou Limites (2:15-17)

    Quando Deus colocou o homem no jardim (15), Ele lhe deu duas tarefas: para o lavrar e o guardar. Em contexto agrícola, lavrar significa cultivar, ação que inclui o ato de podar videiras.

    Quando ordenou o SENHOR Deus ao homem (16), Ele deixou claro sua relação soberana com o homem e a relação subordinada do homem com Ele. Deus tinha este direito, porque Ele é o Criador e o homem é a criatura.

    Para expressar proibição, aqui é empregada a maneira mais forte possível em hebraico para colocar a árvore da ciência do bem e do mal (17) fora da alçada do homem. Visto que o discurso direto é inerentemente pessoal, a ordem: Não comerás, é pessoal e a qualidade do negativo hebraico a coloca em negação permanente. A impor-tância da ordem é aumentada pela severidade do castigo. Isto é muito forte na sintaxe hebraica, sendo que a força é um tanto quanto mantida na tradução com a palavra certamente.

    4. A Mulher que Deus Formou (2:18-25)

    Havia um aspecto da criação de Deus que não estava totalmente satisfatório. O fato de o homem ainda estar (18) não era bom. O isolamento é prejudicial. Por dedução, a relação social, ou seja, o companheirismo, é bom. Por conseguinte, Deus determinou fornecer ao homem uma adjutora que esteja como diante dele, literalmente, uma ajudante que lhe correspondesse, alguém que fosse igual e adequada para ele. "Uma ajudante certa que o complete" (VBB). A Bíblia Confraternidade traduz: "Uma ajudante como ele mesmo".

    Considerando que não há formas de tempos verbais em hebraico, não se conclui necessariamente que Deus formou os animais depois de ter formado o homem. Pode igualmente significar que depois que o homem foi colocado no jardim, os animais que Deus previamente formara foram trazidos a Adão (19). A seqüência de tempo não é o item importante aqui.

    Um aspecto da imagem de Deus foi demonstrado pelo poder de Adão discernir a natureza de cada animal e dar um nome certo, pois em hebraico, nome e caráter coinci-diam. Quando Adão pôs os nomes (20), ele mesmo foi capaz de discernir que nenhum dos animais era uma adjutora que estivesse como diante dele. Ele, como também Deus, tinha de saber disso para apreciar o que Deus estava a ponto de fazer.

    O sono pesado (21) é o tipo no qual os sentimentos ou capacidade emotiva deixam de funcionar normalmente. Ver Gênesis 15:12; 4:13-33.15, onde a frase está ligada com visões; e I Samuel 26:12 e Jonas 1:5, onde o termo não está relacionado com visões. Ver também Isaías 29:10, onde a expressão sugere falta de sensibilidade espiritual. A costela (22) pode significar o osso e a carne que a envolve. É a parte do corpo mais próxi-ma do coração, que para os hebreus era o lugar dos afetos. A mulher não foi feita de substância inferior.

    Para acentuar a singularidade deste ato, é usado um verbo hebraico diferente (yiben), que significa "construir", detalhe completamente perdido na palavra traduzida por for-mou. Deus trouxe-a a Adão para sua aprovação e avaliação. Assim, parte da história segue a seqüência dos dias criativos no capítulo 1, isto é, a decisão (18-20), o ato criativo (21,22) e a aprovação (23).

    De imediato, Adão (23) viu a conveniência desta ajudante. Ela era parte íntima dele, osso dos meus ossos e carne da minha carne e, desta forma, adequada para ele. Mas ele também demonstrou sua posição de autoridade ao lhe dar um nome.

    Com efeito, esta foi a instituição da relação matrimonial. Desde o princípio, Deus quis que o casamento fosse exclusivo e íntimo. Não era simplesmente para a mulher agarrar-se ao homem como um apêndice. Para deixar clara a responsabilidade do ho-mem, Deus ordenou que o homem se apegasse à sua mulher (24) no compromisso mútuo da verdadeira união. O casamento tem de permanecer irrompível ao longo da vida, pois foi dito: E serão ambos uma carne, ou seja, uma identificação completa entre si. E nisto eles não se envergonhavam (25).


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Gênesis Capítulo 2 do versículo 18 até o 20

    Criação da Mulher (Gn 2:18-25)

    O Homem Precisa de Companhia (Gn 2:18-20)

    Gn 2:18

    Não é bom que o homem esteja só. . . O autor sacro interrompeu seu relato que estava mostrando como o mal foi introduzido entre os homens. Mas aqui ele começa a explicar como foram criados homem e mulher. Em Gn 1:27, temos apenas uma declaração geral de que Deus criou o ser humano como homem e mulher. O segundo relato da criação fornece-nos o modus operandi. De novo, os críticos vêem aqui muito material mitológico, tomado essencialmente por empréstimo do folclore babilônico. E, uma vez mais, os conservadores dividem-se em simbolistas e literalistas. Deus criou a mulher, mas o episódio sobre a costela deve ser alegorizado e espiritualizado. Ou então, como alguns dizem, devemos aceitar a questão como um relato literal. Busquemos as lições espirituais do trecho, e não nos deixemos arrastar para o lodaçal do mero debate.

    Companheirismo. Platão mencionou o mito cru de como, originalmente, homens e mulheres formavam um único ser, uma combinação de macho e fêmea. Mas os deuses não gostavam dessa combinação e, então, os separaram, deixando-os semore a buscar um ao outro. E assim, conforme ele ajuntou, de cada vez em que vemos um homem e uma mulher abraçando-se, podemos estar certos de que eles estão tentando unir-se de novo. Esse mito é ridículo, embora disponha de alguns defensores sérios. Por outra parte, a lição que o caso ensina é vital. Alguns ensinam, por esse motivo, a doutrina das almas gêmeas, ou seja, a idéia de que, originalmente (de alguma maneira inexplicável), certo homem e certa mulher eram, de fato, um único ser. E, visto que o conceito envolve a idéia da reencamação, ao longo da vereda da vida eles se encontram de novo e são instantaneamente atraídos um pelo outro. Um homem vive buscando sua alma gêmea; e uma mulher faz a mesma coisa. Sem importar se essa idéia corresponde ou não à realidade, eia pelo menos ensina uma importante verdade: o homem precisa de uma companheira idônea; e a mulher precisa de um companheiro idôneo, A idéia do hermalroditismo é ridícula, embora contenha uma urgente verdade. As pessoas casadas vivem por mais tempo; elas são dotadas de uma melhor psicologia; os seus sistemas vitais funcionam melhor; há menos frustração sexual: há amor e companheirismo nelas. Não, não é bom que o homem viva só. Embora o texto nada tenha que ver com o celibato do sacerdócio católico romano, ainda assim indica quão equivocado é aquele sistema, excetuando nos casos em que esse celibato é voluntário. De acordo com a mitologia grega, Hermafrodito era filho de Hermes e de Afrodite. Após ter amado a ninfa Salmacis, (icou tão apaixonado que se uniu a ela formando um único corpo, combinando assim os dois corpos e os dois seres. Esses mitos transmitem a mesma lição que nos ensina o trecho de Gn 2:18.

    Interpretando a Existência. As coisas só estão certas, dentro do universo, quando se relacionam devidamente ao Criador. Essa é a mensagem central da história da criação. Uma lição secundária é que as coisas só são certas na terra quando cada homem tem sua companheira, e cada mulher tem seu companheiro. Essa é uma das bases do desenvolvimento mútuo. Temos aí os primórdios da instituição do matrimônio.

    Uma Auxiliadora. Essa não é uma palavra aviltante. É enobrecedor alguém ser ajudante em alguma causa justa. A Bíblia não ensina igualdade absoluta entre homem e mulher, mas também não rebaixa a mulher. Quase todos os homens são secundários diante de alguém. Os homens fazem parte das coisas, e não são a totalidade. Por igual modo, uma mulher encontra seu justo valor quando se posta ao lado de um homem bom. “O amor é um jubiloso conflito de duas ou mais pessoas livres e autoconscientes que se regozijam nas individualidades umas das outras’ (G, A. Studdert-Kennedy). O lar provê um lugar ideal para essa expressão de amor e unidade, mediante a individualidade.

    A Importância do Sexo. O sexo faz parte do casamento, e alguns intérpretes têm a coragem de discutir isso. O sexo é fundamental para os seres humanos. Não podemos desvencilhar-nos dele e nem ignorá-lo. Os essênios experimentaram o celibato. Jesus e Paulo eram celibatários, e Paulo chegou a recomendar essa condição. A Igreja Católica Romana oficializou o celibato no caso do seu clero. Mas o sexo foi uma ordenação divina para as massas, e um indivíduo precisa ser chamado por Deus para a vida celibatária, e não forçado a aceitar a condição. No Dicionário ofereço um detalhado artigo intitulado Celibato. Ver também o artigo intitulado Sexo.

    Gn 2:19

    Havendo, pois, o Senhor Deus formado da terra todos os animais. Isso reitera Gn 1:20 ss. Mas agora o propósito é contar como as coisas receberam seus nomes. Deus entregou ao homem essa tarefa. Metaforicamente, o texto ensina como o homem exercia domínio sobre a criação terrestre (Gn 1:26). O nome de uma coisa qualquer traz essa coisa à nossa mente. Quando Adão deu nomes às coisas, ele determinou como elas deveríam ser e como deveríam funcionar, ou, pelo menos, essa é a noção aceita por alguns intérpretes. Provavelmente temos aí um exagero que o autor sagrado não antecipou. Mas sem dúvida ele estava pensando acerca do domínio do homem sobre a criação inferior.

    A Inteligência do Homem. O homem mostrou estar à altura da grande tarefa que recebeu. Sem dúvida essa é uma das lições espirituais do texto. Supomos que a formação da linguagem, quanto à extensão do vocabulário, também é algo enfatizado no texto. Diz o autor sacro que a linguagem cresceu juntamente com Adão. Ridiculamente, os intérpretes judeus diziam que a língua original foi o hebraico, e pensavam neste texto como prova dessa noção. Ver o artigo geral no Dicionário sobre o verbete Língua. Platão diz que os primeiros nomes das coisas foram determinados pelos deuses {In Cratylo, apud. Euseb. Praepar. Evangel. Gn 1:11. c.6), e Cícero declarou algo similar.

    Deve-se presumir que um homem só poderia cumprir essa tarefa se fosse dotado de grande e inerente conhecimento da natureza, da biologia e da zoologia. Concluímos, pois, que o homem foi criado com conhecimento inerente e com idéias inatas, de acordo com este texto. O homem descobriu muitas aplicações de seu conhecimento, e assim as ciências tiveram início.

    A Ausência de Companhia. Os animais passaram diante de Adão, e ele lhes deu nome. Eles sempre apareciam aos pares. Mas ele estava sozinho. Assim sendo, este versículo aponta para a necessidade da formação da mulher. Nessa questão de companheirismo, o homem, naquele momento, era inferior aos animais inferiores.

    Os críticos opinam que a tarefa referida neste versículo é algo impossível e mitológico. Os estudiosos conservadores, como sempre, dividem-se em alegoristas e literalistas.

    Gn 2:20

    Deu nome o homem a todos. Adão cumpriu bem a sua tarefa, aplicando seu notável conhecimento. Mas, enquanto ele ia dando nome aos animais, que passavam aos pares, não aparecia nenhuma companheira para ele. Ele percebeu isso; Deus já sabia do fato, e logo remediou a situação.


    Champlin - Comentários de Gênesis Capítulo 2 versículo 20
    Para os antigos semitas, o nome não era algo meramente exterior e, sim, uma parte constitutiva da pessoa ou coisa nomeada. Dar ou mudar um nome era uma forma de afirmar a autoridade ou o domínio (ver Ex 3:13, 2Rs 23:34; 2Rs 24:17).

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Gênesis Capítulo 2 do versículo 1 até o 25
    *

    2:1 A declaração conclusiva sublinha o fato de que o Criador executou perfeitamente a sua vontade (v. 31).

    * 2.2 Deus terminado … descansou. O ciclo da criação foi completado no sexto dia e Deus descansou no sétimo, provendo o homem de um modelo para o ciclo de trabalho e descanso. Não é feita nenhuma menção da “tarde e manhã,” talvez porque a ordenança do sábado continua e o homem é exortado a participar dela (Êx 31:17), e a antegozar o descanso do sábado eterno redentivo (Hb 4:3-10).

    * 2.3 e o santificou. O sétimo dia é o primeiro elemento na Torá ao qual Deus outorga sua santidade e o separa para si mesmo (Êx 20:11). Este ato convoca a humanidade a imitar o padrão do Rei e assim confessar o senhorio de Deus e sua consagração a ele. Este sinal da aliança com Deus (Êx 31:13, 17) e tipo de Cristo (Cl 2:16, 17) promete descanso divino agora e eternamente (Mt 11:28).

    * 2.4—4.26 A narrativa de Moisés passa de um prólogo a respeito da criação dos céus e da terra para o relato (2.4 nota e referência lateral) dos céus e terra. Moisés trata acerca da criação e da provação de Adão e Eva no Paraíso (2.4-25), sua queda no pecado e as conseqüências (cap. 3), a escalada do pecado na linha ímpia de Caim (4.1-24), e a preservação de um remanescente piedoso na linha de Sete (4.25, 26).

    *

    2.4—3.24 Esta história apresenta a queda de Adão e Eva da inocência ao pecado. Embora sejam personagens históricos (13 1:1'>1Cr 1:1; Mt 19:5; Lc 3:23-38; Rm 5:12-14; 1Co 15:45), Adão e Eva também representam cada homem e mulher (2.24; 3:16-19; Mt 19:4-6). O principal protagonista é Deus: Ele forma o homem (v. 7; 10:8-12), planta o jardim (Sl 87:1; Mt 16:18), soberanamente coloca o homem nele (v. 15; Ef 1:3-14), ordena a sua vida (vs. 16, 17; Sl 31:15), lhe dá uma esposa (vs. 18-25; Mt 19:6), julga os primeiros pais pelo seu pecado e os restaura (cap. 3; Hb 9:27, 28).

    * 2.4 Esta é a gênese. Esta palavra hebraica (toledot), às vezes traduzida como “as gerações de” ou “a genealogia de”, introduz os principais novos acontecimentos da narrativa de Gênesis (5.1; 6.9; 10.1; 11.10, 27; 25.12, 19; 36.1; 37.2). Esta “gênese dos céus e da terra” diz mais respeito ao que se segue — o que o universo gerou — do que ao relato anterior da geração ou criação da terra.

    SENHOR Deus. Normalmente estes nomes para Deus são isolados: “Deus” para representá-lo como o Criador Soberano de todas as coisas, e “SENHOR” para representar seu particular compromisso na aliança para com Israel (Êx 3:14, 15). Aqui eles estão combinados para ressaltar que o Deus Criador é também o Deus da aliança com Israel.

    * 2.5 nenhuma planta … nenhuma erva do campo. Plantas não comestíveis, tais quais espinhos (3.18), e grãos cultivados (3.17), respectivamente. Por causa do papel crucial do jardim, das árvores e do solo amaldiçoado, esta introdução à narrativa da queda tem o seu foco sobre as plantas e não os animais.

    * 2:7

    Ver a nota teológica “Corpo e Alma, Homem e Mulher”, índice.

    formou. Esta figura de um oleiro representa a atividade de Deus em moldar a cada pessoa (10:8-12).

    ao homem … da terra. O jogo de palavras no hebraico “homem” (hebraico ’adam) e “terra” (hebraico ’adamah), demonstra a conexão próxima do homem com o solo (2.5. 15; 3.19), e reflete o ensino posterior de Paulo de que o primeiro Adão foi formado corpo natural para uma existência terrena. O celestial Filho do Homem (Dn 7:13) compartilhou desse estado terreno para assegurar ao homem caído um corpo espiritual de glória imperecível na ressurreição dos redimidos (1Co 15:42-49).

    soprou. Esta figura de linguagem representa a atividade criadora do Espírito (Sl 104:30; Ez 37:1-10, 14).

    alma vivente. O hebraico aqui é traduzido como “seres viventes” em 2.19. Observe que o texto não diz “um ser vivente se tornou homem” — o homem não é formado de vida preexistente. O homem é diferenciado dos animais por levar em si a imagem de Deus (1.26 e notas), e este mostra sua autoridade sobre os animais ao lhes dar nomes (vs. 19, 20).

    * 2.8-17 O relato da provação do homem começa na sua criação (v. 7). O palco para este drama é o paradisíaco Jardim do Éden (vs. 8-14), enquanto a trama consistia de eventos durante a provação que testavam a obediência do homem para com suas obrigações pactuais (vs. 15-17). Neste acordo pactual Deus graciosamente oferece vida à humanidade enquanto exige obediência aos seus mandamentos. O primeiro Adão, representando toda a humanidade, deixou de obedecer e trouxe morte sobre todos. A obediência ativa do Último Adão, Cristo, representando os eleitos, satisfaz as exigências de Deus e ganha para eles vida eterna (Rm 5:12-19; 1Co 15:45-49).

    * 2.8-14 O Criador, provendo o homem com toda sorte de bênçãos, impôs sobre ele as reivindicações do amor de Deus e tornou sua rebelião indesculpável (Rm 1:20). A humanidade foi criada para ter comunhão com Deus no jardim; sua expulsão daquele paraíso não é natural.

    * 2.8 jardim. Um santuário onde Deus convida a humanidade a gozar de comunhão e paz com ele. Querubins protegem a santidade do jardim (3.24 e nota; Êx 26:1; 2Cr 3:7) de forma que o pecado e a morte serão excluídas (3.23; Ap 21:8). Fé e obediência são pré-requisitos para se viver neste lugar de comunhão especial com Deus.

    Oriente. Nos tempos bíblicos o leste (aqui traduzido como Oriente), onde o sol nasce, representava vida e luz (3.24 e nota).

    Éden. A origem do termo Éden é debatida; pode se derivar de um termo acádio que significa “plano” ou “campina”, ou do termo hebraico que significa “prazer” ou “deleite” (da qual vem a associação de Éden com o termo “paraíso”). Éden era aparentemente a região na qual o jardim se situava (v. 10). A menção da Assíria e dos rios Tigre e Eufrates (v. 14 e referências laterais) indicam uma locação ao leste da Palestina na Mesopotâmia.

    *

    2.9 toda sorte de árvores … alimento. A vida no jardim é apresentada como uma mesa de banquete.

    árvore da vida. Esta árvore representa a vida no seu mais alto potencial — vida eterna. Ela só é disponível àqueles que entram novamente no jardim através do Segundo Adão (3.22; Ap 22:14). A contrapartida do fruto doador de vida desta árvore no Novo Testamento é encontrada na participação do Cristo doador da vida (Jo 6:53-56).

    árvore do conhecimento do bem e do mal. Bem e mal, um par de opostos como céu e terra (1,1) é uma figura de linguagem para um conhecimento potencialmente ilimitado. É uma árvore boa (3,22) mas o homem não deve tomar do seu fruto. O tomar ilícito deste fruto envolvia a declaração da autonomia humana, a tentativa de conhecer todas as coisas à parte de Deus. O homem deve viver pela fé na palavra de Deus e não por um professo conhecimento auto-suficiente (Dt 8:3; Ez 28:6, 15-17). A lei faz sábio o símplice (Sl 19:7-9).

    * 2.10 um rio. O local deste rio é desconhecido nos tempos atuais. O Tigre e o Eufrates não têm uma fonte única, mas alguns traduzem este verso como um rio que é formado pela confluência de quatro rios (ao invés de separar-se em quatro ramos).

    Este rio nos lembra da fonte de água viva, a fonte espiritual de vida, que flui do trono do Deus vivo (Sl 36:8; Jr 17:13; Ez 47:1-12; Ap 22:1). Jesus também usou o símbolo da água viva ao descrever as bênçãos da salvação (Jo 4:14; 7.37-39).

    * 2.11-13 A identidade dos rios Pisom e Giom é incerta.

    * 2:11

    Havilá. Provavelmente localizada na Arábia (10.7, 29; 25.18; 1Sm 15:7).

    * 2.15 cultivar e o guardar. O homem devia encontrar realização, não em uma vida de ócio, mas numa vida de trabalho recompensador em obediência à ordem de Deus. O hebraico por trás deste último termo (também em 3,24) tem a idéia de proteger contra inimigos.

    * 2:16

    deu esta ordem. As primeiras palavras de Deus para o homem tomam por certo sua habilidade de escolher, sua capacidade moral, e sua responsabilidade.

    * 2.17 não comerás. Esta única exclusão, uma exceção ao domínio do homem sobre a criação (1.29), confrontava-o com o domínio do Criador sobre ele.

    *

    2.18-25 A dádiva da primeira noiva apresenta o casamento antes da Queda e assim provê o fundamento para as leis contra o adultério (Êx 20:14; Hb 13:4), um modelo para o casamento, a base para o governo no lar e na igreja (1Co 11:3-12; 1Tm 2:12, 13), assim como um tipo do relacionamento entre Cristo e a sua igreja (Ef 5:22-32). O foco em 1.26, 27 é na sua sexualidade como homem e mulher; aqui, o seu relacionamento social como marido e esposa. Ver “Corpo e Alma, Homem e Mulher”, índice.

    * 2.18 Não é bom. Ver 1.4 e nota. O homem precisa de companhia na terra. No Antigo Testamento a pessoa mais santificada, o sumo sacerdote, se casa (Lv 21:13), e o Nazireu, separado de forma exclusiva para Deus, não é celibatário (Nm 6:1-4). O abstenção do casamento legal nunca é ordenada nas Escrituras (conforme 1Tm 4:3), embora a alguns seja dado o dom do celibato para serviço (1Co 7:7).

    auxiliadora. O homem foi formado primeiro, dando-lhe prioridade social, e a mulher mais tarde lhe foi dada como uma auxiliadora (1Co 11:3-12; 1Tm 2:10). A palavra “auxiliadora” implica a inadequação do homem, não a inferioridade da mulher, mesmo porque ela é comumente usada geralmente para Deus.

    que lhe seja idônea. A expressão assume um relacionamento de complementaridade; o que falta a ele, ela supre, e vice versa. Ambos compartilham da imagem de Deus (1.26, 27).

    * 2.19, 20 Adão está sendo preparado para a dádiva de Deus, Eva, ao tornar-se consciente da sua solidão e falta de companhia.

    * 2.19 e o nome que … desse. Ver 1.5 e nota. O portador da imagem de Deus cumpre agora o mandato cultural (1.26 e nota). A posição dos homens é um pouco mais baixa do que a dos seres celestiais e mais alta do que a dos animais (Sl 8:5).

    *

    2.20-25 Ver “Casamento e Divórcio”, índice.

    * 2.21 uma das suas costelas. Ou, “do seu lado.” A mulher é derivada do homem, dando a ele prioridade dentro da instituição do casamento (1Co 11:3, 8) e ressaltando a harmonia e intimidade que devem caracterizar o relacionamento dos casados (v. 22; Ef 5:28).

    2.23 Esta … varão. O primeiro poema do homem, sua única frase registrada antes da Queda, celebra o parentesco e companhia de sua esposa.

    chamar-se-á. O fato de ele dar nome duas vezes a ela implica a sua autoridade no lar (3:20; conforme Nm 30:6-8). Nos tempos antigos a autoridade para dar nome implicava a autoridade de governar (v. 19; 1.5 e notas).

    * 2.24 deixa. No casamento as prioridades de um homem mudam. As obrigações para com sua esposa tomam precedência.

    se une. Esta é a linguagem de compromisso do pacto. Não há momento em que os seres humanos sejam mais semelhantes ao Deus mantenedor do pacto do que quando estes entram em aliança uns com os outros. O casamento retrata o relacionamento de Deus com o seu povo (Os 2:14-23; Ef 5:22-32).

    uma só carne. A expressão indica a profunda solidariedade no relacionamento de casados. O compromisso singular e total envolvido implica que Deus pretendia que o casamento fosse monógamo.

    *

    2.25 não se envergonhavam. Esta declaração não idealiza o nudismo, mas mostra por que os seres humanos devem usar roupas. Com a Queda veio a trágica perda da inocência (junto com a vergonha resultante). Quando a mente das pessoas é iluminada pelo evangelho, elas entendem sua fragilidade moral e se vestem com roupas que as protegem contra a tentação sexual.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Gênesis Capítulo 2 do versículo 1 até o 25
    2.2, 3 Vivemos em um mundo que está orientado para a ação!

    Sempre parece que há algo para fazer e não fica tempo para descansar. Entretanto, Deus demonstrou que o descanso é adequado e bom. Se Deus mesmo descansou de seu trabalho, não deve nos surpreender que também nós precisemos descansar. Jesus demonstrou este princípio quando O e os discípulos saíram em uma barco para afastar-se da pressão da multidão (veja-se Mc 6:31-32). Nossos momentos de descanso nos refrescam para estar preparados para nossos momentos de serviço.

    2:3 Que Deus tenha bento o sétimo dia significa que o apartou para um uso santo. Este ato se tira dos Dez Mandamentos (Ex 20:1-17) onde Deus ordena a observância do dia de repouso.

    2:7 "Do poeira" implica que não há nada especial nos elementos químicos que constituem nossos corpos. O corpo é uma casca inanimada até que Deus lhe dá vida com seu "fôlego de vida". Quando Deus retira seu fôlego de vida, nossos corpos retornam uma vez mais ao pó. portanto, a vida e o valor do homem provêm do Espírito de Deus. Muitos se gabam de seus lucros e habilidades, como se eles fossem os que originam suas próprias forças. Outros se sentem inúteis porque suas habilidades não se destacam. Para falar a verdade, nosso valor provém, não de nossos lucros, mas sim do Deus do universo que escolhe nos dar o presente misterioso e milagroso da vida. O valora sua vida, você faça o mesmo.

    2:9 O nome da "árvore da ciência do bem e do mal" implica que o mal já existia, se não no horta, então no momento da queda de Satanás.

    2.9, 16, 17 Acaso a árvore de vida e a árvore da ciência do bem e do mal eram árvores reais? Freqüentemente se expressam dois pontos de vista diferentes:

    (1) As árvores eram reais, mas simbólicos. A vida eterna com Deus estava simbolizada ao comer da árvore da vida.

    (2) As árvores eram reais, possuíam propriedades especiais. Ao comer o fruto da árvore da vida; Adão e Eva podiam ter vida eterna, desfrutando de uma relação permanente como filhos de Deus.

    Em qualquer dos casos, o pecado do Adão e Eva os separou da árvore da vida e assim lhes impediu de obter vida eterna. De um modo interessante, a árvore da vida aparece uma vez mais em Apocalipse 22 onde a gente está desfrutando de vida eterna com Deus.

    2.15-17 Deus deu ao Adão a responsabilidade do horta e lhe disse que não comesse da árvore da ciência do bem e do mal. Antes que acautelá-lo fisicamente de comer, Deus deu ao Adão uma opção, mesmo que ele pudesse escolher equivocadamente. Atualmente Deus nos segue dando alternativas e nós também, escolhemos equivocadamente. Estas eleições errôneas nos podem causar dor, mas nos podem ensinar a aprender e a crescer e a fazer melhores eleições no futuro. Viver com a conseqüência de nossas decisões nos ensina a pensar e escolher com mais cuidado.

    2.16, 17 por que Deus colocou uma árvore no horta, para depois proibir ao Adão comer dele? Deus queria que Adão o obedecesse, mas O lhe deu a liberdade da eleição. Sem uma alternativa, Adão teria sido como um prisioneiro, e sua obediência teria sido oca. As duas árvores apresentavam um exercício de decisão, com recompensas se se escolhia obedecer ou tristes conseqüências se se decidia desobedecer. Quando você se em frente à alternativa, sempre escolha obedecer a Deus.

    2.18-24 A obra criativa de Deus não esteve completa até que criou à mulher. Pôde havê-la feito do poeira, como fez ao homem. Entretanto, decidiu fazê-la do osso e da carne do homem. Ao fazer isto nos ilustrou que no matrimônio o homem e a mulher chegam a ser simbolicamente uma só carne. Esta é uma união mística dos corações e as vistas do casal. Ao longo da Bíblia, Deus trata seriamente esta união especial. Se você está casado ou planeja casar-se está você disposto a guardar seu compromisso que faz que os dois sejam um? A meta do matrimônio devesse ser mais que uma amizade; devesse ser uma unidade.

    2.21-23 Deus desenhou e equipou ao homem e à mulher para realizar diferentes tarefas, mas todas estas tarefas apontam à mesma meta: honrar a Deus. O homem dá vida à mulher; a mulher dá vida ao mundo. A cada rol correspondem privilégios exclusivos; não se admite o pensamento de que um sexo seja superior ao outro.

    2:24 Deus deu o matrimônio como um presente para o Adão e Eva. Foram criados perfeitamente para complementar-se entre si. O matrimônio não foi só por conveniência, tampouco o originou nenhuma cultura. Foi instituído Por Deus e conta com três aspectos básicos: (1) O homem "deixa" a seu pai e a sua mãe e, em um ato público, promete-se a sua esposa. (2) O homem e a mulher se unem ao tomar a responsabilidade do bem-estar de cada um e ao amar a seu casal sobre todos outros; (3) ambos chegam a ser "uma carne" na intimidade e no compromisso da união sexual que está reservada só para o matrimônio. Os matrimônios sólidos de hoje incluem estes três aspectos por completo.

    2:25 notou você como um menino pequeno pode correr nu em um quarto cheio de estranhos sem envergonhar-se? Não está consciente de sua nudez, assim como Adão e Eva não se envergonhavam em sua inocência. Mas depois de que Adão e Eva pecaram, seguiram-lhe a vergonha, a pena e o desconforto; criando barreiras entre eles mesmos e Deus. Freqüentemente experimentamos estas mesmas barreiras no matrimônio. Seria ideal que os maridos não tivessem barreiras, e não sentissem vergonha de expor o um ao outro ou a Deus. Como Adão e Eva (3.7), pomo-nos folhas de figueira (barreiras) devido a que há aspectos nossos que não queremos que nossa esposa, ou Deus, conheça. Logo nos escondemos, da mesma maneira que Adão e Eva se esconderam de Deus. No matrimônio a falta de intimidade espiritual, emocional e intelectual pelo general precede a uma desintegração da intimidade física. Do mesmo modo, quando não podemos expor nossos pecados e pensamentos secretos a Deus, fechamos as linhas de comunicação que temos com O.

    O QUE A BÍBLIA DIZ SOBRE O MATRIMÔNIO

    Gn 2:18-24 O matrimônio foi idéia de Deus

    Gn 24:58-60 A entrega total é essencial para um bom matrimônio

    Cantar dos Ct 4:9-10 O romance é importante

    Jr 33:10-11 O matrimônio oferece momentos de grande gozo

    Ml 2:14-15 O matrimônio proporciona o melhor ambiente para criar filhos

    Mt 5:32 A infidelidade rompe o laço da confiança. A confiança é básica em todas as relações

    Mt 19:6 O matrimônio é permanente

    Rm 7:2-3 O ideal é que só a morte dissolva o matrimônio

    Ef 5:21-33 O matrimônio está apoiado na prática dos princípios do amor, não nos sentimentos

    Ef 5:23, Ef 5:32 O matrimônio é um símbolo vivo de Cristo e a Igreja

    Hb 13:4 O matrimônio é bom e honroso


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Gênesis Capítulo 2 do versículo 1 até o 25
    g. O setimo dia-O sábado de lazer (2: 1-3)

    1 E os céus ea terra foram acabados, e todo o exército deles. 2 E no sétimo dia Deus terminou a sua obra que tinha feito; e ele descansou no sétimo dia de toda a obra que fizera. 3 E abençoou Deus o dia sétimo, eo santificou; porque nele descansou de toda a obra que Deus criara e fizera.

    O significado destes versos é evidente em seus verbos: acabado, descansou, abençoado, santificado . O grande projeto de os céus ea terra foi trazido para a conclusão perfeita. O anfitrião , ou mais literalmente "o exército", dos céus e da terra estava em seu lugar. A imagem é linda, com as estrelas que marcham em todo o céu em seus cursos designados como soldados na parada e as inúmeras criaturas da terra ocupada que realizam todos os desejos de seu Comandante divina. Criação de Deus foi marcado por sua ordem e abundância.

    O sétimo dia trouxe uma cessação da actividade criativa original de Deus. Se o dia de descanso deve ser pensado como um período até o presente, tanto quanto o tipo de criatividade exercida durante os seis dias está em causa, ou se Deus renovou Sua criatividade em algum sentido, depois de um dia ou período de descanso, não é claro. "Terminado" (Gn 2:1) pelo menos indica que o trabalho original, de base foi feito. Mas ele usou sua própria experiência e exemplo como base para o estabelecimento de um padrão de seis dias de trabalho seguidos por um de descanso para o homem. A reverência especial para o sétimo dia parece ter existido desde o início da raça humana, e tem sido observado pelos estudiosos e viajantes entre os antigos persas, indianos, teutônicos, gregos, fenícios, assírios, babilônios, egípcios, e as tribos primitivas da África e das Américas. Tudo isto testemunhas da verdade do registro bíblico e sua conta da instituição de origem do sábado. Os homens têm se afastado de Deus de muitas maneiras e ter corrompido os Seus mandamentos, mas aqui é um mandamento que ainda lança raios fracos de luz em lugares mais escuros. A reverência babilônico para o sétimo dia lembra-nos que os babilônios também tinha um relato da criação, escrita em sete comprimidos, descoberto no local de Nínive, no século XIX. A conta tem muitos paralelos com a bíblica, mas é revoltante para um leitor moderno por causa de seu politeísmo bruta. Enquanto ele tem um certo valor em confirmar a verdade do relato bíblico, o seu valor é parcialmente visto nos contrastes entre as contas. Só se pode ver nele o quão longe o homem extraviado pode passear de verdade revelada por Deus quando ele rejeita direção de sua vida de Deus.

    Hallowed , é interessante notar, é a primeira aparição de uma das palavras bíblicas para "santificados" (conforme KJV) ou qualquer de suas palavras afins, "santo", "santidade", etc. Aqui se aplica a Sua configuração além do sábado peculiarmente para Si, para o descanso do corpo do homem e para o aprofundamento da comunhão do seu espírito com o Deus que o fez.

    3. A Origem do Homem (2: 4-25)

    1. Criador do homem (2: 4-6)

    4 Estas são as origens dos céus e da terra, quando foram criados, no dia em que o Senhor Deus fez o céu ea terra. 5 E nenhuma planta do campo ainda estava na terra, pois nenhuma erva do campo tinha ainda surgido acima; porque o Senhor Deus não tinha feito chover sobre a terra, e não havia homem para lavrar a terra; 6 , mas levantou-se um vapor da Terra e regou toda a face da terra.

    Assim como o escritor de Gênesis estreitou seu foco entre Gn 1:1 , Gn 11:27 ; Gn 25:1,Gn 25:12 , Gn 25:19 ; Gn 36:1 , Gn 1:21 , e 24 . Mas os elementos distintivos da criação do homem dada em Gn 1:1)

    8 E o Senhor Deus plantou um jardim ao oriente, no Éden; e pôs ali o homem que tinha formado. 9 E fora do terreno fez o SENHOR Deus a crescer a cada árvore que é agradável à vista, e boa para comida; . a árvore da vida no meio do jardim, ea árvore do conhecimento do bem e do mal 10 E saía um rio do Éden para regar o jardim; . e dali se dividia e se tornava em quatro braços 11 O nome do primeiro é Pishon: este é o que rodeia toda a terra de Havilá, onde há ouro; 12 e o ouro dessa terra é bom: ali há o bdélio . e pedra ônix 13 E o nome do segundo rio é Giom, o mesmo que é que rodeia toda a terra de Cush. 14 E o nome do terceiro rio é Tigre; este é o que vai na frente da Assíria. E o quarto rio é o Eufrates. 15 E o Senhor Deus tomou o homem, eo pôs no jardim do Éden para o lavrar e guardar. 16 E o Senhor Deus ordenou ao homem, dizendo: De toda árvore do jardim podes comer livremente: 17 mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que comeres dele tu certamente morrerás.

    Gn 2:1 ). Ele ensina que a vida eterna não é inerente ao homem, mas à sua disposição somente através da graça e do poder de Deus. Ele era dependente de acesso constante aos seus frutos e foi condenado à morte, quando separado dele. O acesso à árvore será renovado no céu (Ap 22:2)

    18 E o Senhor Deus disse: Não é bom que o homem esteja só; Vou fazer-lhe uma auxiliadora idônea para ele. 19 E fora do chão o Senhor Deus formou todos os animais do campo e todas as aves do céu; e os trouxe ao homem para ver o que ele iria chamá-los; e tudo o que o homem chamou a todo ser vivente, isso foi o seu nome. 20 E o homem deu nome a todos os animais domésticos, às aves dos céus, e para cada os animais do campo; mas para o homem não se achava uma auxiliadora idônea para ele. 21 E o Senhor Deus fez cair pesado sono sobre o homem, e este adormeceu; e tomou uma das suas costelas, e fechou a carne em seu lugar: 22 E da costela que o SENHOR Deus tomou do homem, formou uma mulher, e trouxe-a a Adão. 23 E o homem disse: Isto é agora osso dos meus ossos e carne da minha carne; ela será chamada mulher, porque ela foi tirada do homem. 24 Portanto o homem deixará seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher. e eles serão uma só carne 25 E ambos estavam nus, o homem e sua esposa, e não se envergonhavam.

    Pela primeira vez, Deus pesquisou o que tinha feito e disse: Não é bom , isto é, que o homem esteja só . Devido a isso, ele decidiu fazer uma ajuda ou helper meet ou adequado para ele . O original é, literalmente, "um ajudante correspondente a ele."

    Os seguintes versos não se destinam a dizer que Deus, de acordo com esta suposta segunda e contradizendo conta da criação, criou os animais depois que o homem. Cronologia não está na foto. Mas, em conexão com a busca de um companheiro para o homem, a criação dos animais e pássaros de Deus é mencionado como uma questão de disciplina e à semelhança da sua origem no pó da terra é enfatizado. Agora Ele trouxe-os ao homem, que ficou suficientemente familiarizados com elas o nome de cada 1.Mas, apesar de uma origem parcialmente semelhante e perto convivência foi encontrado nenhum companheiro adequado.

    Depois segue-se uma das mais belas e profundas passagens da Bíblia. Deus decidiu criar um companheiro especial para o homem, um projetado especialmente para ele e formou a partir de uma parte de seu corpo. Assim, o companheiro do homem não se originou simultaneamente com ele, como aparentemente fez a fêmea de todas as outras espécies, mas depois, com o seu próprio corpo dependente dele para a sua existência, mas concebido de modo a fornecer àquele em que foi falta. Adão reconheceu como osso dos seus ossos e carne de sua carne, e deu a ela o nome de Mulher (hebraico ishshah) porque ela foi tirada do homem (em hebraico ish ). As Escrituras não deixam claro se Adão, ou o escritor de Gênesis, ou o próprio Deus falou as palavras do versículo 24 .Mas seu uso mais tarde por Cristo (Mateus 19:5.) só aumenta a sua autoridade e deixa claro que o relacionamento entre marido e mulher é o mais forte, o mais indissolúvel de todos os relacionamentos-forte até do que o de pai e filho humanos. Nos mistérios da providência divina, eles são um biologicamente e até certo ponto espiritualmente. A história da criação termina com eles partilhar uma linda e ideal de vida nu, não me envergonho , santo, inocente, as criaturas perfeitas de um Deus perfeito, cercado por cada prova de Seu amor e cuidado.


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Gênesis Capítulo 2 do versículo 1 até o 25
  • O primeiro sábado (shabbãth) (2:1-3)
  • A palavra shabbath significa ape-nas "cessar". Deus nao "descansou" porque estava cansado, já que Deus não se cansa (Sl 121:4). Antes, ele cessou suas obras criativas, a tarefa estava terminada. Ele abençoou as criaturas (1:
    22) e o homem (1:28). Agora, ele abençoa o sétimo dia ao separá-lo como um dia especial. Aqui, não há uma ordem para que as pessoas observem o sábado. De fato, uma vez que Adão foi criado no sexto dia, na verdade o sétimo dia era o primeiro dia para ele.

    O sábado não é mencionado de novo no Antigo Testamento até Êxo-Dt 20:8-5, quando Deus dá o sába-do a Israel como seu sinal especial da aliança (Êx 31:12-1 7). Nas Escrituras, não há evidência de que Deus tenha dito aos gentios que observassem o sábado; na verdade, Sl 147:19-19). Cristo, enquanto esteve na terra, observou o sábado, já que viveu sob a dispensação da Lei. E claro que ele não seguia as re-gras dos fariseus, feitas pelos homens (Mc 2:23-41).

    Nos primeiros anos da igreja, os cristãos encontravam-se na sinago-ga no sábado, isso até que os judeus cristãos passaram a ser perseguidos e expulsos. Entretanto, o primei-ro dia da semana (domingo, o dia do Senhor) era o dia especial deles para a comunhão e a adoração (At 20:7;1Co 1:1-46 in-dica que a legitimidade em guardar o sábado é um retorno à escravidão. Rm 14:4-45 sugere que guar-dar o sábado pode ser uma marca da imaturidade do cristão que tem"" pouca consciência. Com certeza, vários grupos de cristãos confessos podem adorar no sábado, se assim preferirem, mas não devem con-denar os que dão ênfase especial à adoração nos domingos, o dia da ressurreição.

  • O primeiro jardim (2:4-14)
  • Podemos resumir a história da Bí-blia com quatro jardins: (1) Éden, onde entrou o pecado; (2) Getsêma- ni, onde Cristo entregou-se à mor-te; (3) Calvário, onde ele morreu e foi sepultado (veja Jo 19:41-43); e (4) o jardim celestial (Ap 21:1 ss). Moisés descreve a moradia que Deus deu para o primeiro casal. O relato da criação no capítulo 1 não inclui os detalhes adicionais dados nessa passagem; esses detalhes são complementares, não contraditó-rios. O versículo 5 indica que Deus precisava do homem para cultivar a terra. O homem foi formado como o oleiro forma a argila (mesma pa-lavra em Jr 18:1 ss). O homem ti-

    I nha a responsabilidade de cuidar do jardim (zelar) e de protegê-lo (guardá-lo, sugerindo a presença de um inimigo). Deus deu a Adão e Eva tudo que precisavam para viver e ser felizes, tudo que era bom e agradável, e permitiu que usufruís-sem de tudo em abundância.

    As duas árvores são importan-tes. O texto Dt 3:22 sugere que a árvore da vida fornece vida para a humanidade (veja também Ap 22:2). Se Adão tivesse comido da árvore da vida depois de pecar, não teria morrido, e, assim, a morte não passaria para todos os homens (Rm 5:12ss), e Cristo não precisaria mor-rer para redimir os homens. A árvo-re do conhecimento simbolizava a autoridade de Deus; comer dessa árvore significava desobedecer a Deus e incorrer em pena de morte. Não sabemos que árvores eram es-sas, contudo é evidente que Adão e Eva compreendiam a importância delas.

  • A primeira lei (2:15-17)
  • Adão era uma criatura perfeita que nunca pecara, mas tinha capaci-dade para pecar. Deus fizera Adão um rei com domínio (1:26ss). Con-tudo, um governante só pode go-vernar outras pessoas se conseguir governar a si mesmo, assim, era necessário que Aclao fosse tentado. Deus sempre quis que suas criatu-ras o amassem e lhe obedecessem

    de livre vontade, e não por coerção ou por recompensa.

    Esse teste era perfeitamente le-gítimo e justo. No jardim, Adão e Eva desfrutavam de liberdade e de provisão em abundância e não pre-cisavam do fruto da árvore do co-nhecimento do bem e do mal.

  • O primeiro casamento (2:18-25)
  • Tudo na criação era "muito bom" (1:31), exceto a solidão de Adão. "Não é bom que o homem esteja só", essa afirmação aponta o funda-mento para o casamento: (1) forne-cer companhia; (2) dar continuida-de à raça; (3) ajudar um ao outro a trazer à tona o melhor de si mesmo. O verbo "auxiliar" (v. 18) refere-se à auxiliadora: alguém que satisfaça as necessidades dele. Em nenhuma parte da criação animal, encontra-se essa criatura, o que mostra o grande abismo existente entre as criaturas irracionais e os seres humanos feitos à imagem de Deus. Deus fez a pri-meira mulher com a carne e o osso do primeiro homem, e ele fechou "o lugar com carne" (v. 21). No ver-sículo 22, na verdade, o verbo "fa-zer" seria "construir", como cons-truir um templo. O fato de Eva ser feita com o osso e a carne de Adão mostra a unidade da raça humana e a dignidade da mulher. Observe que Eva foi feita não a partir dos pés do homem para ser pisada por ele, ou da cabeça dele para que o governe,, mas de seu lado para estar perto do coração dele e ser amada por ele.

    Adão deu nome a todos os animais que Deus trouxe até ele (v. 19), o que mostra que o primeiro homem tinha inteligência, vocabu-lário e fala. Agora ele dá o nome de "mulher" a sua noiva (ishshah, em hebraico, relaciona-se a ish, que sig-nifica "homem"). Por isso, homem e mulher se pertencem em nome e em essência. Como seria maravilho-so se todos os casamentos fossem realizados por Deus. Assim, todas as casas seriam o paraíso na terra.

    É claro que esse evento é uma bonita ilustração de Cristo e sua igreja (Ef 5:21-49). Cristo, o último Adão, dá vida à igreja quando mor-re na cruz, e os homens perfuram o lado de seu corpo (Jo 19:31-43). Ele compartilha nossa natureza huma-na a fim de que possamos compar-tilhar a natureza divina dele. Eva foi objeto do amor e do interesse de Adão, assim como a igreja rece-be o amor e o ministério de Cristo. Em 1Tm 2:11-54, observa-se que Adão comeu de boa vontade do fruto proibido, que ele não foi enganado como Eva. Ele quis trans-formar-se em pecador a fim de ficar com sua noiva, assim como Cristo quis fazer-se pecado a fim de que pudéssemos ficar com ele para sempre. Que amor e que graça! Observe também que Eva foi feita antes de o pecado entrar em cena,

    exatamente como fomos escolhi-dos em Cristo "antes da fundação do mundo" (Ef 1:4).

    Se observarmos de perto esses versículos, veremos neles três ima-gens da igreja iguais à descrição da igreja fornecida em Efésios. Eva era a noiva (Ef 5:21-49); ela também era parte do corpo de Adão (Gn 2:23; Ef 5:29-49); e ela foi feita, ou "construí-da", o que sugere a igreja como um templo de Deus (Ef 2:19-49).


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Gênesis Capítulo 2 do versículo 1 até o 25
    2.1 No capítulo 2, o pensamento relativo à criação não é mais o que domina. No capítulo 1, o homem aparece como sendo a finalidade e a coroa da criação; no capítulo 2, ele aparece como dando início à história.

    2.2 O descanso de Deus, no sétimo dia, compreende a cessação do trabalho criador e a satisfação em face do que tinha sido realizado. Trata-se de um dia separado (consagrado) para um propósito especial, incluindo o repouso físico e o reconhecimento da bondade divina mediante o culto (conforme Êx 20:7 N. Hom.).

    2.4 A palavra traduzida como "gênese" é toledoth no hebraico, que pode referir-se às fontes históricas de que Moisés dispunha, ou pode ser tão somente a indicação de certa descontinuidade relativamente ao que ficara dito antes, ao introduzir-se novo assunto (cf. outras ocorrências da mesma palavra em Gn 5:1; 6:9; 10:1; 11:10; 11:27; 25:12, 19; 36:1, 9; 37:2. Conforme NCB p. 81).

    2.11 A terra de Havilá banhada pelo Pisom estava na vizinhança do Éden. Outra Havilá é mencionada (25,18) como região de Israel; também 1Sm 15:7, se refere a uma Havilá, região habitada por amalequitas e descendentes de Esaú, que ficava no deserto da Arábia.

    2.19 As palavras "homem" e "Adão" tem o mesmo sentido em hebraico.

    2:20-25 "Adão e Cristo". Ef 5:22-49, ensina que a Igreja (incluindo todos os crentes) está para Cristo assim como Eva estava para Adão:
    1) Cristo, em certo sentida, necessita e busca nossa companhia como "ajudador", ou algo que o completa;
    2) somos espiritualmente segregados de Cristo a fim de novamente com ele nos identificarmos em um corpo;
    3) ninguém poderá tornar-se como "carne da mesma carne" com Cristo, se não se dispuser a abandonar a velha habitação que é o mundo (conforme 1Jo 2:15).

    2.25 O capítulo 2 revela o propósito de Deus para com a humanidade e, conseqüentemente, para com cada indivíduo:
    1) Afinidade do homem com Deus (v. 7 );.
    2)
    Culto que o homem tributa a Deus (v. 3);
    3) Comunhão do homem com Deus (v 16);
    4) Cooperação do homem com Deus (v. 18);
    5) Lealdade de homem para com Deus (v. 19);
    6) Vida social do homem como algo proveniente de Deus, e que visa a Deus (v. 24).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Gênesis Capítulo 2 do versículo 1 até o 25
    O sétimo dia (2:1-3)

    O propósito de Deus tinha sido atingido de forma tão perfeita que no sétimo dia ele sãbat, i.e., ele cessou (NEB, Speiser), parou (Driver), descansou (BJ), acabou de fazer [...] e descansou (BLH). No contexto, descansou é inadequado (v. 2,3), pois implica esforço que não foi de forma alguma sugerido. Podemos observar com base no v. 2 que ninguém poderia afirmar que a obra de Deus estava concluída, até que ele mostrasse que estava ao cessar de fazê-la (semelhantemente, em Ex 20.9 o guardar o sábado é um sinal de que todo o trabalho do homem foi feito). Que esse cessar da obra da criação é final e definitivo se mostra pela omissão de qualquer menção conclusiva de noite e manhã. Por isso, não há contradição com Jo 5:17, em que a referência é a obra de cura, e não de criação. Embora fique claro que o homem em comunhão com Deus vai guardar o sábado (conforme He 4:9,He 4:10), no sentido de cessar de fazer o seu próprio trabalho, não há evidências de uma revelação universal nos primórdios; Esdras afirmou que tinha sido uma revelação a Israel (Ne

    9.14). Não reconhecer que a prova de Deus ter concluído sua obra era o sábado levou o Sam., a LXX e o Sir. a ler “no sexto dia” (v. 2), e isso foi seguido pela NEB.

    b) A criação do ponto de vista do homem (2:4-25)

    Se o v. 4 é considerado a conclusão da história anterior da criação (como fazem a NEB, BJ, GNB, Wiseman) ou a introdução da segunda história (como fazem a NVI, RV, Kidner) é de pouca importância, a não ser que se considere com Wiseman que a frase esse é o relato de... seja a pista para a leitura de Gênesis. Aliás (ao contrário do TM), Skinner, Speiser, NEB, BJ, GNB dividem o versículo entre as duas histórias. Parece não fazer grande diferença para a nossa compreensão.

    Essa história se desenrola claramente numa região árida, irrigada somente por água subterrânea que irrompe repetidamente do solo (conforme NEB) que a teria tornado cultivável, um fato que aparentemente é ignorado por Kidner, quando argumenta a favor de um desperdício de água. Apesar dos argumentos de Morris e Whitcomb, não há fundamento para o ponto de vista de que não houve chuva até o Dilúvio, e tampouco a linguagem aqui é compatível com isso, pois claramente ela implica que a chuva era algo a ser esperado.

    Na seção de 2.4—3.24, o Criador é chamado Javé Elohim, um título praticamente único. Não é difícil encontrar a razão disso. Elohim ressalta o poder de Deus, e é o uso óbvio em 1.1—2.3. Javé é Deus quando se revela ao homem e cuida dele. O título duplo serve para ressaltar que o Deus da criação é também o Deus que estabelece um relacionamento com o homem; isso nos ajuda também a evitar o tipo de crítica que contrasta o Deus do Antigo Testamento com o Deus do Novo Testamento, v. 5. não havia homem\ homem (’ãdãm) é humanidade, incluindo os dois sexos. Ocorre como nome próprio somente a partir Dt 4:25, como está na NEB — o seu uso como nome na NVI em

    3.21 e 4.1 é incorreto. O termo é associado com dãmãh, “solo cultivável” (v. 7). Esse versículo é fundamental para o conceito de homem no AT, i.e., um corpo do mundo criado, ligando-o com toda a criação, sopro, ou espírito de Deus, dando a ele vida e individualidade, juntos criam uma unidade psicossomática, uma nephes hayyãh, uma alma vivente (conforme comentário em 1.21 e A Teologia do Antigo Testamento, p. 76). O termo sopro (n‘sãmãh) é usado aqui, e não “espírito” (.ruah), provavelmente para evitar a sugestão de que o homem fosse um ser semidivino.

    O homem foi criado numa região árida que se tornou cultivável somente pelo irromper repetido de água subterrânea. De lá, ele foi levado para um jardim, ou antes um “parque”, especial que ficava ao leste (v. 8,9) no Éden, um lugar não especificado — comentários o situam com igual certeza nos planaltos da Anatólia ou da Armênia, ou logo acima do golfo Pérsico. O homem recebeu a tarefa de ampliar as condições do seu lar para o mundo à sua volta, um pensamento sugerido nos v. 10-14, uma seção que até agora não recebeu uma explicação física adequada, talvez por causa dos efeitos do Dilúvio. Precisamos observar que a tarefa do homem não era somente cultivar o jardim, mas também guardá-lo — cuidar dele é uma tradução muito fraca de sãmar (conforme comentário Dt 1:28); havia perigos, não especificados, fora do jardim.

    A árvore da vida e a árvore do conhecimento do bem e do mal (v. 9). A Bíblia rejeita completamente a idéia que está por trás de toda mágica, i.e., a superstição de que o homem pode forçar o braço de Deus por meio de uma palavra, coisa ou ação. Por con-seqüência, o conhecimento do bem e do mal e também o presente da vida eram atributos que Deus escolheu dar a essas árvores; não eram parte da essência delas. Podemos até questionar se o comer involuntário ou acidental por parte do ser humano teria tido algum efeito sobre ele. Em outras palavras, a sua ação era sacramental (Leupold).
    v. 17. conhecimento do bem e do mah essas árvores são consideradas por muitos como significando o certo e o errado em termos morais, mas isso é muito improvável. Se o homem não tivesse um sentido moral em virtude de sua criação, poderíamos perguntar em que sentido ele teria sido criado à imagem de Deus. Além disso, sem esse conhecimento a sua desobediência dificilmente poderia ter sido considerada pecado no sentido amplo. Como foi ressaltado em 1.4, bem não tinha necessariamente um sentido moral, e o mesmo é válido para mal (raj\ conforme Gn 47:9 (“[anos] difíceis”, NVI), Is 45:7 (“desgraça”, NVI). Visto que o homem, ao contrário dos animais, não foi criado com um conhecimento intuitivo do que era bom ou mal para ele, dependia de Deus para orientação diária. Seja qual for a razão (conforme 3.22), a árvore da vida não recebe menção especial. A advertência da pena de morte sugere fortemente que o homem sabia o significado da palavra. Foi a morte humana, e não a morte animal, que o pecado introduziu no mundo — não há sugestão em lugar algum acerca da imortalidade animal — assim Adão pode tê-la encontrado do lado de fora, antes de ter sido transferido para o jardim. A morte para o AT significava acima de tudo a incapacidade de agir, e essa foi a conseqüência principal da desobediência do homem; a advertência de Deus se cumpriu completamente. A morte física do homem foi meramente a conseqüência lógica e inevitável.

    Dando nomes aos animais (v. 18-20). No mundo antigo, dar nome a uma pessoa era um sinal de autoridade sobre aquela pessoa (conforme 2Rs 23:34; 2Rs 24:17). Assim, o fato de o homem dar nomes aos animais é o primeiro ato registrado do seu domínio sobre os animais. Visto que o registro está centrado no homem, não há razões para imaginar que isso incluiu outros animais que não fossem nativos daquela região, ou que a sua distribuição era muito diferente naquela época — observe que os peixes não são mencionados, tampouco os “pequenos animais que se movem rente ao chão”. Não temos indicação alguma dos nomes, pois a primeira língua do ser humano certamente não foi o hebraico.

    A criação da mulher (v. 20-25). Ao dar nomes aos animais, o homem tinha percebido claramente que em todos os casos havia dois sexos, em alguns casos bastante diferentes, e que ele estava sozinho. A verdadeira parceria, ao contrário do instinto sexual, precisa estar fundamentada em clara necessidade e desejo. O ser humano, por ter sido feito à imagem de Deus — que é uma Trindade —, é por natureza um ser social. Assim, a solidão não é boa para ele; o v. 18 faz menção dos dois sexos de forma igual! Visto que o propósito criativo de Deus significou desde o início os dois sexos, masculino e feminino (1.27), a primeira cura para a solidão foi a criação da mulher para ser parceira do homem; o hebraico implica o encaixe em uma unidade, em que cada um ajuda o outro da mesma forma.
    Devemos questionar seriamente se sela1 significa de fato costela ou simplesmente “lado” (conforme nota de rodapé da NVI). Se é “lado”, então há segredos científicos escondidos aqui que estão além do escopo deste comentário. Diferentemente de qualquer outro casamento, Adão e Eva, embora cada um encontrasse o seu complemento no outro, eram essencialmente um, que é o alvo nunca completamente atingido de todo verdadeiro casamento (v. 24, “uma só carne”); cf. At 17:26 (não a VA). Ao contrário do que diz 3.16, e da prática moderna na maioria dos casos, o homem deveria subordinar os seus interesses aos de sua esposa (v. 24).

    O desejo quase universal do homem decaído de cobrir o seu corpo, ao menos em parte, encontra o seu paralelo naquilo que está escondido na sua psique, seja conscientemente, seja de forma a se enganar a si mesmo e a outros; i.e., a nudez aqui é tanto literal quanto simbólica. Em 3.7 (q.v.), ela parece assumir um significado ainda mais profundo.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Gênesis Capítulo 2 do versículo 1 até o 25
    b) O lugar do homem (Gn 2:4-25)

    1. OS PRINCÍPIOS DA HISTÓRIA DO HOMEM (Gn 2:4-7). Estas são as origens (4). Pela primeira vez se nos depara o vocábulo toledoth, de que na 1ntrodução se fez larga referência. Nesta narração da origem de todos os seres a atenção vai concentrar-se no homem. Houve quem julgasse tratar-se duma segunda narrativa da criação, mas em vão, pois estamos em presença apenas duma versão mais pormenorizada de Gn 1, embora possa admitir-se que Moisés, divinamente inspirado, escrevesse a sua história sagrada baseado em várias relações já existentes. Sabemos que a inspiração não exclui a utilização de fontes. Nada impede, portanto, que uma segunda narração venha completar a primeira. Vejamos: Na primeira atende-se mais ao universo; na segunda ao homem, centro desse universo. Não admira, portanto, que em Gn 1:1-2.3 se descreva sobretudo, a criação dos céus e da terra, e que a partir daí a origem do homem seja apresentada duma forma mais humana o mais íntima, o que não quer dizer que as ações sejam menos divinas, mas o estilo é mais pormenorizado.

    O Senhor (4). Pela primeira vez aparece o nome de Yahveh, com que Deus a Si-próprio se designou na História e na Redenção. O uso das duas palavras em conjunto identificam o Criador com o Deus histórico, como na expressão "Jeová teu Deus". No comentário a Êx 3:14; Êx 6:2 fácil será verificar, que as diferentes formas do nome de Deus não se empregam indiferentemente. Toda a planta... que ainda não brotava (5). Melhor: "Nenhuma planta do campo germinara ainda...". Formou (7) Heb. yatsar, rigorosamente "formou" ou "fez". O corpo do homem não é certamente diferente à restante criação material, e Deus aparece agora a formar esse corpo duma substância já existente. A semelhança entre a estrutura física dos animais e a do homem deve atribuir-se, não a uma espécie de desenvolvimento natural, mas a um ato especial de Deus em conformidade com os Seus eternos desígnios, e que poderiam ter sido muito diferentes. A finalidade desta narração é explicar melhor o significado do ato divino indicado por bara’ em Gn 1:27, sobretudo para frisar que, ao contrário do que se passara com a criação dos outros seres, Deus formou o homem "soprando-lhe nos narizes o fôlego da vida" (Gn 2:7). E assim o formou à Sua imagem e semelhança. Pó da terra (7). Heb. ’ adamah, que significa a terra ou solo arável, que se encontra à superfície da terra. E daí deriva o nome do homem. Excetuando os casos do Gn 1:26 e Gn 2:5, onde o artigo seria inadmissível, a narração hebraica emprega sempre o artigo ("o Adão") até Gn 2:20, onde o termo passou a ser um nome próprio, sem artigo, portanto. Alma vivente (7). Heb. nephesh. Cfr. "criatura vivente" (Gn 1:20) e "alma vivente" (Gn 1:24). Não se veja nestes textos qualquer alusão à teoria tricotomista, que supõe o homem composto de três partes distintas: corpo, alma e espírito. Mas o homem difere de todas as outras "criaturas viventes", precisamente pelo modo como recebeu a vida, ou seja, do sopro de Deus. O homem é, pois uma alma.

    >Gn 2:8

    2. O JARDIM DO ÉDEN (Gn 2:8-17). Da banda do oriente (8). Não sendo fácil localizar o famoso Jardim, supõe-se que aquela localização tenha sido determinada pela posição do narrador. Éden (8). A palavra significa "delícia", e o vocábulo "Paraíso" é de origem persa, significando esse lugar de delícias, que era o Jardim do Éden. Árvore da Vida. Árvore da Ciência (9). Não se trata de árvores misteriosas, capazes de comunicar a vida ou a ciência, mas sim de símbolos das realidades espirituais. Árvore da Ciência do bem e do mal (17). Foi a árvore que serviu de prova à lealdade e à obediência do homem a vontade do seu Criador, dando-lhe pelo menos a entender a diferença entre o bem e o mal. Mas, à luz de Gn 3:22, pode muito bem admitir-se que, tratando-se duma prova, o homem tenha atingido a maturidade moral, com o conhecimento do bem e do mal, à medida que continuasse na obediência ou na desobediência.

    >Gn 2:17

    Certamente morrerás (17). É de notar que a "morte natural" não estava em princípio destinada ao homem, pois Deus determinara transferi-lo para um modo de existência superior através de novos processos que não implicam corrupção, destruição ou violência. As palavras "no dia" não supunham a morte dentro de pouco tempo, apenas que o momento da queda marcava o início do reino da morte na vida humana (cfr. Rm 5:12-45). Só à misericórdia divina se deve o fato de não sobrevir ao homem a morte imediata. E não se julgue que essa morte era apenas material; não. O pecado trazia também a morte à alma, de sorte que só graças ao Espírito Santo pudesse reviver para Deus.

    >Gn 2:18

    3. A CRIAÇÃO DA MULHER (Gn 2:18-25). Todo o animal do campo (19). Não se trata de nova descrição da criação, desta vez apresentada numa ordem diversa da do capítulo primeiro do Gênesis. Agora são as criaturas inferiores que se apresentam sujeitas ao homem-a criatura por excelência. Adão (20). O nome de Adão passa a ser um nome próprio, e o "homem" passa a desenvolver a sua personalidade, até então latente, que contrasta com os restantes seres animados, indispensáveis, no entanto, à vida do homem. Faltava-lhe, porém, aquela companheira de que fala o vers. 20. Uma das suas costelas (21). É fácil concluir que macho e fêmea formavam de início um só. Mas agora, separados os seres, não deixa de ser evidente uma íntima interdependência. A personalidade é, pois, superior à individualidade, já que a humanidade a princípio se limitava a uma unidade pessoal. Portanto deixará o varão o seu pai (24). É difícil determinar se tais palavras pertencem a Deus ou ao narrador. O certo é que são de inspiração divina, a julgar pelas palavras do Senhor em Mt 19:4-40. Seja como for é evidente a posição do homem como chefe da família, uma vez que "o varão não provém da mulher, mas a mulher do varão" (1Co 11:8).


    Dicionário

    Adjutora

    Adjutora Ajudadora (Gn 2:18, RC).

    Adão

    Nome Hebraico - Significado: Homem da terra vermelha (solo da Palestina).

    Originariamente significa “homem”, de forma genérica, embora comece logo a ser empregado como nome próprio do primeiro homem. São Paulo faz notar o paralelismo entre Adão e Cristo. O primeiro Adão é pai do homem caído; o Novo Adão – Cristo – é a origem da humanidade redimida (cf. Rm 5:12-21).

    Adão personifica a Humanidade [...]. Está hoje perfeitamente reconhecido que a palavra hebréia haadam não é um nome próprio, mas significa: o homem em geral, a Humanidade, o que destrói toda a estrutura levantada sobre a personalidade de Adão.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12, it• 16

    O homem, cuja tradição se conservou sob o nome de Adão, foi dos que sobreviveram, em certa região, a alguns dos grandes cataclismos que revolveram em diversas épocas a superfície do globo, e se constitui tronco de uma das raças que atualmente o povoam. As Leis da Natureza se opõem a que os progressos da Humanidade, comprovados muito tempo antes do Cristo, se tenham realizado em alguns séculos, como houvera sucedido se o homem não existisse na Terra senão a partir da época indicada para a existência de Adão. Muitos, com mais razão, consideram Adão um mito ou uma alegoria que personifica as primeiras idades do mundo.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 51


    Adão [Terra, Solo] -

    1) O primeiro homem criado por Deus (Gn 1:27—5:5). É uma FIGURA de Cristo, que é o segundo Adão (Rm 5:14-19); (1Co 15:22)

    2) Nome genérico do ser humano, incluindo o homem e a mulher (Gn 5:1-2).

    Adão 

    Adão no Antigo Testamento

    Alguns estudiosos sugerem que o vocábulo adão vem do hebraico, e significa “solo”; mas não se pode ter certeza disso. Esse termo é usado na Bíblia para referir-se à primeira pessoa criada (Gn 5:1-1Cr 1:
    1) e, regularmente, para significar “humanidade” ou “homem”. Em certos textos, nos capítulos iniciais de Gênesis, existe algum debate sobre se este vocábulo seria traduzido como o nome próprio “Adão” ou simplesmente como “humanidade”. A primeira ocorrência deste termo encontra-se em Gênesis 1:26-27. A Versão Contemporânea registra ali: “façamos o homem”, no que concorda a maioria dos comentaristas. Em Gênesis 2:20 algumas traduções trazem “mas para Adão não se achava adjutora...”, acrescentando uma nota de rodapé na qual se explica que o vocábulo pode também sugerir “homem”.

    Adão, feito por Deus, tornou-se o primeiro ser humano a habitar a recém-criada Terra. Os primeiros capítulos de Gênesis descrevem a criação. O homem distingue-se claramente de todo o resto. Feito “à imagem de Deus”, recebeu domínio sobre toda a criatura terrena (Gn 1:26). Ele tinha em si o sopro do Senhor (Gn 2:7) e foi colocado no Jardim do Éden (Gn 2:8-17), para obedecer aos mandamentos de Deus, principalmente o de não comer o fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal (Gn 2:17). Adão trabalharia e cuidaria desse paraíso e Deus fez-lhe a mulher, para ajudá-lo a cumprir as tarefas para as quais fora criado. Ele descreveu sua esposa como “osso dos meus ossos, e carne da minha carne” (Gn 2:23). Ambos foram feitos sem pecado e viviam na inocência.

    A maneira como a Bíblia descreve Adão nesses primeiros capítulos ajuda o leitor a entender a comunhão entre Deus e sua obra-prima. Nosso primeiro pai não era como os animais. O domínio sobre o resto da criação que lhe fora confiado no princípio seria também exercido por seus descendentes, enquanto a Terra existisse. O Senhor conversava com Adão (Gn 1:28-30). Além dessa comunhão íntima, os dois primeiros capítulos servem também para reforçar a completa dependência que o homem tinha de seu Criador. Adão precisava de que Deus criasse a mulher para ele, pois necessitava de alguém para servir-lhe de companhia (Gn 1:29-30) no Jardim do Éden (Gn 2:15).

    Não se observa Adão ter suas próprias reações ao que Deus fazia por ele. Ele começou a exercer seu domínio sobre a criação (Gn 1:26), quando deu nome a todos os animais (Gn 2:19-20); mas aqui fica claro que esse poderio era secundário. No entanto, ele mostrou claramente que apreciara sua companheira e suas palavras em Gênesis 2:23 podem muito bem ter suscitado a ideia que o apóstolo Paulo usou em Efésios 5:28-29, quando disse: “quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo”.

    Gênesis 3 descreve o pecado de Adão. A comunhão com Deus e a sujeição ao Criador, mostradas nos dois primeiros capítulos, são repentinamente destruídas. Eva foi tentada pela “serpente” (Satanás) e comeu o fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal. Além disso, ofereceu-o a Adão. A pureza da criação foi imediatamente corrompida. Nus, sem nenhum constrangimento (Gn 2:25), de repente seus olhos foram “abertos”, ficaram envergonhados, e buscaram meios de se cobrir (Gn 3:7). O desejo de se vestirem foi um reflexo de tentar se esconder da presença de Deus, a quem sabiam que desobedeceram. Assim, antes estavam felizes em caminhar com o Senhor e obedecer aos seus mandamentos; agora se escondem de Deus, quando Ele passeia pelo Jardim (Gn 3:8). A única conversa entre o Senhor e Adão registrada na Bíblia é aquela em que ele tenta jogar a culpa sobre a mulher por tudo o que acontecera.

    A punição de Deus para o pecado de Adão é declarada em termos bem claros. As duas áreas em que ele era tão claramente distinto dos animais foram afetadas pelo castigo. O trabalho que Adão recebeu para fazer, para a glória de Deus, como parte do seu domínio sobre a criação, agora seria doloroso (Gn 3:17-19). A partir daquele instante, nosso primeiro pai teria dificuldades em cultivar o solo e exercer o domínio sobre os animais. Esta seria sua tarefa, mas mediante um esforço cansativo e doloroso, que continuaria até a morte — quando então retornaria ao pó, de onde fora formado (Gn 3:19). Adão também experimentou o castigo da separação de Deus, ao ser expulso do Jardim do Éden (Gn 3:23-24) e ao ver a manifestação física do que agora era sua realidade espiritual — a morte. Ele contemplou, constrangido, Caim, seu primogênito, matar Abel, seu segundo filho (Gn 4:8).

    Adão preparou o palco para a humanidade e apresentou a cena em que as verdadeiras origens da humanidade, como única, em toda a criação de Deus é claramente revelada; contudo, é também o espetáculo no qual o que recebeu tanto domínio do Criador tentou negar sua dependência do Senhor. Naquela negação, naquele pecado, Adão fixou seu olhar num tipo de vida que ignoraria ou mesmo negaria ao Todo-poderoso. Por meio daquela transgressão, o homem colocou a si mesmo no lugar de Deus. Por intermédio de Adão, o pecado entrou no mundo e trouxe o castigo e a maldição do Criador sobre toda a criação.

    É importante notar que, após o castigo e a exclusão do Jardim do Éden, Adão continuou o mesmo. Ele não regrediu a um estado no qual não seria melhor que os animais. Ele possuía a imagem de Deus; possuía o sopro do Criador dentro dele. Agora, contudo, era um ser pecaminoso e, conforme a narrativa bíblica prossegue, fica claro que cada aspecto da vida do homem foi permeada pelo pecado e pelo desejo de negar a Deus, em pensamentos, palavras e obras.

    O Antigo Testamento não faz muitas outras referências nominais a Adão. A criação é mencionada freqüentemente e a condição da humanidade como seres criados foi lembrada pelos que eram fiéis e adoravam a Deus (veja Sl 8:3-5). Abraão recebeu mais atenção na história judaica, porque foi o pai da nação israelita. No entanto, na época do Novo Testamento, Adão novamente assumiu a posição proeminente nas discussões sobre como Deus trata com a humanidade.

    Em Lucas 3:38, Adão encabeça a genealogia que leva até Jesus. A diferença entre essa relação e a de Mateus (Mt 1:1), que retorna até Abraão, é notável e provavelmente indica o cuidado deste escritor em mostrar a relação de Cristo com toda a humanidade e não somente com o povo judeu. Há outra referência direta a Adão em Judas 14. Jesus mencionou Gênesis 1:27-2:4, quando falou do casamento como uma instituição indissolúvel. Deus criou Adão e Eva para permanecerem juntos e este deveria ser o padrão para o matrimônio e a vida familiar. Paulo usa os mesmos textos de forma similar em Efésios 5:31. Ali, contudo, o apóstolo acrescenta mais um significado ao relacionamento entre homem e mulher, ao indicar que na própria convivência conjugal havia uma alusão à comunhão entre Cristo e sua Igreja (cf. 1Co 6:16-17). O amor, a durabilidade e a intimidade desse relacionamento com Jesus foram mostrados por Paulo, quando ele fez a comparação com o casamento.

    Paulo também apelou para o relacionamento de Adão com Eva, para apoiar seu argumento sobre o lugar da esposa na família e na igreja. As mulheres exercem funções diferentes das dos homens, porque Adão “foi formado primeiro” e Eva foi enganada primeiro (1Tm 2:13; cf. 1Co 11:8-9).

    Foi também nos escritos de Paulo que uma clara descrição foi formulada sobre o lugar teológico que Adão ocupa nos assuntos relacionados com o homem. Em Romanos 5, o apóstolo apresenta sua visão da comunhão entre Adão e Cristo. Adão (Rm 5:14), “um homem” (v.12), trouxe o pecado a toda a humanidade. Ele, portanto, “é a figura daquele que havia de vir” (v. 14). Paulo provavelmente viu nisso uma “figura”, mas o interesse do apóstolo era, na verdade, demonstrar o quanto Adão e Cristo são diferentes.

    O argumento de Paulo baseava-se em seu entendimento de que Adão era realmente um personagem histórico. Ele trouxe o pecado ao mundo, o qual é reafirmado diariamente na vida de cada indivíduo (Rm 5:12): “porque todos pecaram”. Então, no v.15, começa o contraste com: “mas não é assim o dom gratuito como a ofensa”. O apóstolo queria que as pessoas vissem sua ênfase em duas coisas nesta passagem. Primeiro, ele fala repetidamente em “um homem”, ao referir-se tanto a Adão como a Cristo (a palavra “um/uma” é repetida dez vezes nos vv. 15-19). Segundo, queria que todos entendessem plenamente o significado de sua expressão “muito mais”. Os crentes aprendem sobre a graça de Deus em Cristo, quando observam que ela se torna “muito mais” superabundante para as pessoas depois que muitas transgressãos são cometidas, quando comparada com o castigo que seguiu apenas um pecado (vv.15-17). Dessa maneira, Adão foi superado por Jesus. Cristo obedeceu a Deus quando Adão não o fez. Cristo trouxe justiça — Adão, juízo. Cristo trouxe vida eterna (v. 21) — Adão, morte.

    Paulo mostrou que a humanidade tem diante de si duas alternativas: ser representada por Adão ou Cristo, como seu líder; receber a graça da salvação de Deus mediante a fé em Jesus (Rm 5:2) ou alcançar o castigo, como filhos de Adão. Dessa maneira, nosso primeiro pai é visto como o que foi desobediente e trouxe o pecado, o juízo e a morte para todas as pessoas (v. 18), enquanto Cristo traz a salvação desse juízo, da ira de Deus.

    Esse contraste entre Adão e Cristo foi desenvolvido em linhas similares em I Coríntios 15, na discussão de Paulo sobre a morte e a ressurreição. O
    v. 22 diz: “Pois assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo”. O contraste que o apóstolo fez foi entre a pessoa natural e a que, pela fé, é espiritual. Paulo fala sobre isso de forma mais vívida em I Coríntios 15:45-47, onde faz um contraste entre o “primeiro homem, Adão, (que) foi feito alma vivente”, e o “último Adão, espírito vivificante”. O primeiro era o Adão de Gênesis, “sendo da terra”, e o segundo “é do céu”.

    O vocábulo “todos” de I Coríntios 15:22 tem sido exaustivamente discutido pelos comentaristas. Ele se refere a dois grupos diferentes de “todos”: o primeiro, os que estão “em Adão”, seres humanos naturais que morrem devido ao juízo de Deus sobre o pecado de nosso primeiro pai e sobre suas transgressões diárias; o segundo, todos os que estão “em Cristo”, os quais têm fé nele e são representados por Ele, receberão sua natureza — “a imagem do celestial” (1Co 15:49) e isso redundará em vida eterna e ressurreição.

    A passagem, contudo, da morte para vida, por meio da fé em Cristo, começou primeiro com o próprio Jesus que se tornou “homem”. Cristo estava preparado para receber a maldição do juízo de Deus e morrer, para tornar-se “as primícias” dos que ressuscitariam, conforme Paulo fala em I Coríntios 15:21: “Pois assim como a morte veio por um homem, também a ressurreição dos mortos veio por um homem”. É nesse sentido que Jesus é realmente “Adão” — o último Adão (1Co 15:45), ou o segundo homem (v. 47). Cristo teve sucesso onde Adão fracassou e Ele só poderia fazer isso como um verdadeiro homem. O “homem do céu” viveu, sofreu e morreu como aconteceu com Adão e sucede com toda a humanidade, para trazer vida aos que crêem.

    Em sua morte, Jesus identificou-se com Adão e toda a humanidade, que está debaixo do juízo de Deus por causa do pecado. Ao fazer isso, Ele ofereceu a si mesmo como sacrifício pelo pecado, um ato que foi aceito por Deus quando Ele levantou o segundo Adão dentre os mortos e dessa maneira reverteu em Cristo a maldição do juízo colocado sobre Adão. P.D.G.


    Animal

    substantivo masculino Ser organizado, dotado de movimento e de sensibilidade.
    Animal irracional; bicho.
    Figurado Pessoa estúpida e grosseira: casou-se com um animal.
    Figurado Natureza de quem se comporta com brutalidade; tolo.
    [Popular] Qualquer animal semelhante ou igual ao cavalo.
    [Regionalismo: Pernambuco] Designação popular dada à égua.
    [Regionalismo: Rio Grande do Sul] Cavalo que não foi castrado; garanhão.
    adjetivo Que pertence ao animal: funções animais.
    Relacionado com algo irracional, desprovido de razão e bom senso: personalidade animal.
    Que não controla seus impulsos; lascivo.
    Que resulta de um animal ou é obtido a partir deste: carne animal.
    Relativo ao físico, ao que é material, por oposição ao imaterial.
    expressão Reino animal. O conjunto de todos os animais.
    [Regionalismo: Ceará] Animal sem fogo. Animal que ainda não foi marcado.
    Psicologia animal. Observação das condições em que se manifestam os comportamentos inatos de uma espécie determinada, e estudo experimental de algumas funções psicológicas (percepção, memória etc.).
    Etimologia (origem da palavra animal). Do latim animal, alis “que possui vida, animado”.

    Do latim animalis, que significa “ser vivo” ou “ser que respira”.

    [...] Os animais são seres criados por Deus e por isso merecem nosso amor, nosso respeito e proteção.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4


    Aves

    fem. pl. de ave

    a·ve 1
    (latim avis, -e)
    nome feminino

    1. [Zoologia] Animal vertebrado, ovíparo, de respiração pulmonar, sangue quente, pele coberta de penas. (Os membros posteriores servem-lhe para andar e os anteriores, ou asas, para voar; tem bico córneo e desdentado.)

    2. Figurado Pessoa que aparece numa terra e tem ali pouca demora.

    3. Vagabundo.


    ave de arribação
    Ornitologia A que muda de região em certas épocas do ano.

    ave de mau agouro
    Ave que, por superstição, se crê ser presságio de desgraça ou fatalidade.

    Figurado Pessoa a cuja presença se associa, por superstição, o prenúncio de desgraça ou fatalidade.

    ave de rapina
    Ornitologia Ave carnívora de bico curto e adunco e garras fortes. = RAPACE

    Pessoa com grande ambição, que não olha a meios para atingir o que quer.

    ave rara
    Pessoa ou coisa com características originais e pouco frequentes.


    ave |àvé| 2
    (palavra latina)
    interjeição

    Expressão designativa de saudação, de cumprimento. = SALVE


    As aves achavam-se divididas em animais limpos e imundos na Lei de Moisés. As aves imundas, que por isso mesmo não podiam servir de alimento, eram aquelas que se alimentavam de carne, peixe e animais mortos. As que se alimentavam de insetos, de grãos e de fruta eram ‘animais limpos’. Esta classificação pode, facilmente, concordar com as idéias modernas sobre o assunto. outra cláusula da lei judaica proibia que se tirasse do ninho a ave-mãe, embora os seus filhinhos ou os seus ovos pudessem dali ser levados. Há várias referências aos hábitos das aves. Jeremias (8,7) fala da chegada da cegonha, do grou e da andorinha – e em Cantares de Salomão (2.11,12) o canto das aves e a voz da rola são anunciativos da primavera. Em Ec 12:4 acha-se esta expressão, ‘a voz das aves’: é a do rouxinol, que existe em grande número ao longo das margens do Jordão e na vizinhança do mar Morto. Canta muito bem, e é uma ave que facilmente se domestica. Tais aves são muito procuradas no oriente, e há uma referência a este costume em Jó (41.5): ‘Brincarás com ele, como se fora um passarinho?’ A grande maioria das aves que se encontram na Palestina, pertence à classe das aves de arribação. Nos lugares mais baixos do vale do Jordão acham-se aves subtropicais, que não se vêem nas regiões mais ao norte. Além destas, há umas quinze espécies peculiares à Palestina. As aves eram muito empregadas como alimento pelos habitantes da Terra Santa, e ainda o são hoje. Nos tempos primitivos eram elas apanhadas principalmente por meio de redes e armadilhas (Sl 124:7Pv 7:23) – mas atualmente são caçadas com a espingarda nos arrabaldes de Jerusalém. outro sistema de caçar aves, principalmente perdizes e abetardas, consiste em arremessar uma pequena vara. A uma caça deste gênero faz-se alusão em 1 Sm 26.20. Em uma única passagem menciona Bildade quatro diferentes métodos de apanhar aves (18:8-10). Aves marítimas e aves aquáticas são raras na Palestina – mas aves de presa, como abutres, açores, etc., são numerosas, e há muitas referências a elas na Bíblia. No livro de Deuteronômio (32,11) diz-se que Deus ensinou israel como a águia ensina os filhos. (*veja Águia.)

    Campo

    substantivo masculino Território ou área plana; planície, prado.
    Extensão de terra cultivável: campo de trigo, de milho.
    Terreno fora das cidades: morar no campo; ir para o campo.
    Esportes. Área limitada à prática de esportes: campo de futebol.
    Figurado Domínio intelectual ou conjunto do que é próprio a um ofício, profissão, atividade; âmbito, domínio: campo jurídico; campo médico.
    Área a partir da qual algo é desenvolvido; o que se pretende discutir; assunto: trazer a campo.
    [Física] Região influenciada por um agente físico, por uma força: campo eletromagnético.
    [Física] Espaço em que um ímã, um corpo elétrico ou um corpo pesado, está sujeito à determinadas forças: campo de gravitação.
    Fotografia e Cinema. Quantidade de espaço cuja imagem se forma no filme.
    Etimologia (origem da palavra campo). Do latim campum.

    substantivo masculino Território ou área plana; planície, prado.
    Extensão de terra cultivável: campo de trigo, de milho.
    Terreno fora das cidades: morar no campo; ir para o campo.
    Esportes. Área limitada à prática de esportes: campo de futebol.
    Figurado Domínio intelectual ou conjunto do que é próprio a um ofício, profissão, atividade; âmbito, domínio: campo jurídico; campo médico.
    Área a partir da qual algo é desenvolvido; o que se pretende discutir; assunto: trazer a campo.
    [Física] Região influenciada por um agente físico, por uma força: campo eletromagnético.
    [Física] Espaço em que um ímã, um corpo elétrico ou um corpo pesado, está sujeito à determinadas forças: campo de gravitação.
    Fotografia e Cinema. Quantidade de espaço cuja imagem se forma no filme.
    Etimologia (origem da palavra campo). Do latim campum.

    Significa esta palavra, na Bíblia, uma terra meramente cultivada – ou limitada extensão de terreno (Gn 23:13-17is 5:8) ou toda herança de um homem (Lv 27:16Rt 4:5Jr 32:9-25). A ausência de valados tornava os campos expostos ao dano feito pelos animais desgarrados (Êx 22:5). o ‘campo fértil’, em Ez 17:5, significa uma terra para plantação de árvores – muitas vezes, porém, é uma tradução da palavra hebraica Carmel, como em is 10:18. Vilas sem muros, e casas espalhadas eram tidas como campos aos olhos da Lei (Lv 25:31).

    O campo [a que Jesus se refere na parábola do Joio] simboliza o mundo, isto é: o [...] planeta e a humanidade terrena [...].
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    O campo é o celeiro vivo do pão que sustenta a mesa [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19


    Campo Terras usadas para plantação ou para pastagem (Jr 4:3); (Lc 2:8).

    Como

    assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).

    como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.

    Diante

    advérbio Em frente ou à frente; em primeiro lugar: sentou-se diante.
    locução adverbial Em, por ou para diante. Num tempo futuro: de agora em diante tudo vai ser diferente.
    locução prepositiva Diante de. Localizado à frente de: colocou o livro diante do computador.
    Em companhia de: falou a verdade diante do júri.
    Como resultado de: diante das circunstâncias, decidiu pedir demissão.
    Etimologia (origem da palavra diante). De + do latim inante.

    Gado

    substantivo masculino Conjunto de animais criados no campo para trabalhos agrícolas ou uso doméstico e industrial.
    Rebanho, armento, vara, fato.
    Gado grosso, equinos, bovinos.
    Gado miúdo, porcos, cabras, carneiros.

    A riqueza dos patriarcas constavaprincipalmente de gado e de escravos, ou servos, que se empregavam em guardar os seus rebanhos e manadas (Gn 13. 7). Tinham Abraão e Ló tantos e tão grandes rebanhos e manadas, que foram obrigados a separar-se a fim de encontrarem as necessárias pastagens. Abraão e os patriarcas mais ricos tinham consideráveis manadas de gado, sendo uma grande parte destinada aos sacrifícios – e também serviam os animais para as ocasiões de pública hospitalidade, ou de festas especiais ou para quando era necessário obsequiar amigos. Vagueavam numa condição de meia domesticidade por grandes áreas de terreno, e muitas vezes estes animais se tornavam bravos, principalmente quando naqueles tempos estavam expostos aos ataques de feras, como o leão e o urso, o lobo e o leopardo, adquirindo desta maneira hábitos de ferocidade para se defenderem. A raça do gado, na Palestina Central, é presentemente de pequeno corpo e peludo, e pouco empregada para fins de agricultura. Todavia, nas terras ao sul do mar Morto, os árabes agricultores fazem uso desses animais, quase exclusivamente. (*veja Boi, Cabra.)

    Gado QUADRÚPEDES domesticados e usados para alimentação, tração, montaria, etc. (Jr 49:32). Na Bíblia há referências ao gado bovino (bois, touros, vacas, novilhos), ao eqüino (cavalos, mulas, jumentos), ao caprino ou cabrum (bodes e cabras), ao ovino ou ovelhum (ovelhas, carneiros e cordeiros) e ao suíno (porcos).

    Homem

    substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
    Pessoa do sexo masculino.
    Esposo, marido, companheiro.
    A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
    Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.

    substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
    Pessoa do sexo masculino.
    Esposo, marido, companheiro.
    A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
    Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.

    As principais palavras traduzidas por ‘homem’ no A.T. são :
    (1). Adam (Gn 1:26, etc.) É, também, um termo coletivo, que se emprega ‘por humanidade’, e que se distingue de Deus.
    (2). ish (Gn 2:24, etc.), um indivíduo do sexo masculino.
    (3). Enosh (Gn 6:4, etc.), a raça humana, como seres mortais.
    (4). Geber (Êx 10:11, etc.), homem na sua robustez. No N.T. as principais palavras são
    (1). Aner (Lc 1:27, etc.), homem da idade madura –
    (2). Anthropos (Mt 4:4, etc.), homem em oposição a animal.

    O homem é um pequeno mundo, que tem como diretor o Espírito e como dirigido o corpo. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 27

    O homem compõe-se de corpo e espírito [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3

    H [...] é o filho de suas obras, durante esta vida e depois da morte, nada devendo ao favoritismo: Deus o recompensa pelos esforços e pune pela negligência, isto por tanto tempo quanto nela persistir.
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6

    O homem é uma alma encarnada. Antes da sua encarnação, existia unida aos tipos primordiais, às idéias do verdadeiro, do bem e do belo; separa-se deles, encarnando, e, recordando o seu passado, é mais ou menos atormentada pelo desejo de voltar a ele.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•

    Há no homem três coisas: 1º – o corpo ou ser material análogo aos animais e animado pelo mesmo princípio vital; 2º – a alma ou ser imaterial, Espírito encarnado no corpo; 3º – o laço que prende a alma ao corpo, princípio intermediário entre a matéria e o Espírito.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    O homem é filho de suas próprias obras; e as diferenças humanas são filhas do uso que cada um faz da sua liberdade.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 18

    [...] é uma obra que glorifica seu incompreensível Autor.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] é, desde o princípio, o Verbo fora de Deus, a sucessão eterna, a mutabilidade sem término.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] é um ser progressivo e perfectível que sempre girará dentro da instabilidade. [...]
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 1

    O homem é, essencialmente, um Espírito imortal, que não desaparece, portanto, com a morte orgânica, com o perecimento do corpo físico. [...] O homem é um Espírito, que se utiliza de vários corpos materiais, os corpos físicos, e de um semimaterial, fluídico, o corpo astral ou perispírito, para realizar, em várias etapas, chamadas encarnações, a evolução, a que está sujeito, por sua própria natureza.
    Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2

    Sabemos hoje que o homem é um anjo nascente e que séculos correrão sobre séculos antes de finda a empresa de seu apuro.
    Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 21

    [...] é o homem um ser imortal, evolvendo incessantemente através das gerações de um determinado mundo, e, em seguida, de mundo em mundo, até a perfeição, sem solução de continuidade!
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A progressividade da revelação divina 4

    Urge compreendamos que, qualquer que seja a posição em que se achem situados, todos os homens são proletários da evolução e que a diversidade de funções no complexo social é tão indispensável à sua harmonia quanto às variadas finalidades dos órgãos o são ao equilíbrio de nosso organismo.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A lei de igualdade

    Contrariando a Teologia tradicional, a Doutrina Espírita nos ensina (no que, aliás, é apoiada pela Ciência) que o homem surgiu neste mundo, não como H H uma criatura perfeita, que veio a decair depois por obra de Satanás, mas como um ser rude e ignorante, guardando traços fortes de sua passagem pela animalidade. Criado, entretanto, à imagem e semelhança de Deus, possui, latentes, todos os atributos da perfeição, inclusive o Amor, carecendo tão-somente que os desenvolva.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 12

    [...] cada indivíduo é, espiritualmente, filho de si mesmo, ou melhor, traz, ao nascer, uma bagagem de boas ou más aquisições feitas em outras existências, que lhe constituem o caráter, o modo de ser todo pessoal [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 15

    Afirma Esquiros que cada um de nós é o autor e por assim dizer o obreiro de seus destinos futuros. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 1

    [...] O homem é o universo reduzido. Se cada um pudesse deixar-se narrar, teríamos a mais maravilhosa história do mundo.
    Referencia: DELGADO, América• Os funerais da Santa Sé• Pelo Espírito Guerra Junqueiro• Prefácio de Manuel Quintão• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Guerra Junqueiro

    O homem possui dois corpos: um de matéria grosseira, que o põe em relação com o mundo físico; outro fluídico, por meio do qual entra em relação com o mundo invisível.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] O homem é [...] o seu próprio juiz, porque, segundo o uso ou o abuso de sua liberdade, torna-se feliz ou desditoso. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 39

    Deus é o Espírito Universal que se exprime e se manifesta na Natureza, da qual o homem é a expressão mais alta.
    Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

    Todo homem é um espelho particular do Universo e do seu Criador. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O porquê da vida: solução racional do problema da existência• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

    [...] é a síntese de todas as formas vivas que o precederam, o último elo da longa cadeia de vidas inferiores que se desenrola através dos tempos. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

    [...] a observação dos fatos e a experiência provam que o ser humano não é somente um corpo material dotado de várias propriedades, mas também um ser psíquico, dotado de propriedades diferentes das do organismo animal.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 2

    Preferimos a definição de Bonald: “O homem é uma inteligência servida por órgãos”. Declaremo-lo: o homem é essencialmente espírito, quer o saiba quer o ignore. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

    [...] Sois constituídos por uma verdadeira multidão de seres grupados e submetidos pela atração plástica da vossa alma pessoal, a qual, do centro do ser, formou o corpo, desde o embrião, e reuniu em torno dele, no respectivo microcosmo, todo um mundo de seres destituídos ainda de consciência da sua individualidade.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 5a narrativa

    [...] é mordomo, usufrutuário dos talentos de que se encontra temporariamente investido na condição de H donatário, mas dos quais prestará contas. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17

    Os homens são espíritos em provas, como os vês, como os encontras.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    O homem não deve ser considerado como a máquina para o prazer, mas o ser eterno em contínuo processo de crescimento. O corpo é-lhe instrumento por ele mesmo – o Espírito que o habita – modelado conforme as necessidades que o promovem e libertam. A visão global do ser – Espírito, perispírito e matéria – é a que pode dar sentido à vida humana, facultando o entendimento das leis que a regem.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 16

    O grande e superior investimento da Divindade é o homem, na inexorável marcha da ascensão libertadora.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 22

    [...] o homem é o que pensa, o que faz e deseja.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 7

    [...] todos somos a soma dos próprios atos, na contabilidade das experiências acumuladas desde priscas eras que não lobrigamos tão cedo conhecer. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    O homem é, na verdade, a mais alta realização do pensamento divino, na Terra, caminhando para a glória total, mediante as lutas e os sacrifícios do dia-a-dia.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio – solução insolvável

    [...] O homem é um projetista de si mesmo com plena liberdade de, assim, autoprojetar-se. [...]
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

    [...] é o que ele mesmo pode ou quer ser; por isso, o homem é sempre um problema em si mesmo e também encerra em si a solução. [...]
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

    [...] O homem nasce imperfeito: chega a este mundo trazendo um duplo capital, o de suas faltas anteriores, que lhe cumpre expiar, ou de suas más tendências, que lhe cumpre reprimir; e o das virtudes adquiridas ou de aspirações generosas, que lhe cabe desenvolver. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 21a efusão

    Todos os homens são filhos de Deus, todos estão destinados a tornar-se anjos [...].
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 29a efusão

    [...] O homem, como dínamo psíquico, a que os complexos celulares se ajustam em obediência às leis que governam a matéria perispiritual, ainda é de compreensão muito difícil.
    Referencia: MICHAELUS• Magnetismo Espiritual• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    [...] o homem é aquilo que pensa. É a força do seu pensamento que modela os seus atos e, por conseguinte, o seu estado de espírito, sua posição evolutiva, e a melhor ou pior situação humana nas vidas que se encadeiam. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 21

    [...] o homem é, na essência, um Espírito imortal, cuja experiência e sabedoria se acumulam ao cabo de um rosário imenso de vidas, desde que começam a raiar nele os primeiros clarões da consH H ciência até que alcance os mais elevados graus de conhecimento e moral. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    [...] Será bom não esquecer que somos essência de Deus [...].
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    [...] Será necessário que o homem compreenda que, como parcela divina que é, veio ao mundo também para colaborar na obra de aperfeiçoamento do planeta em que vive, e essa colaboração certamente subentenderá auxílio às almas mais frágeis do que a dele, que gravitam ao seu lado nas peripécias da evolução. [...]
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    [...] somos o resultado das atividades do nosso passado, como hoje plantamos as sementes do nosso futuro.
    Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

    O homem, regra geral, é um ser milenarmente viciado em atitudes negativas, assimilando, assim, com lamentável freqüência, vibrações tóxicas que o desajustam espiritualmente, da mesma forma que sofre constantes distúrbios digestivos quem não faz uso de alimentação adequada.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Sintonia da atitude

    [...] o homem, apesar de sua aparência material, é essencialmente um ser espiritual e, como tal, seu destino não está jungido para sempre à matéria, mas apenas temporariamente.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 37

    Cada criatura humana é uma irradiação da Força Divina, independentemente de seu estágio evolutivo. [...]
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 7

    [...] é um Espírito eterno, continuando sua trajetória após o túmulo e voltando a viver neste mesmo mundo de aprendizado e resgates, onde os papéis individuais podem ser invertidos [...].
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 12

    [...] O homem é co-autor dessa entidade misteriosa que é ele mesmo. Nascemos de Deus, fonte inexaurível da vida, e renascemos todos os dias, em nós mesmos, através das transformações por que passamos mediante a influência da auto-educação, cumprindo-se assim aquele célebre imperativo de Jesus: Sede perfeitos como o vosso Pai celestial é perfeito.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

    [...] O homem é obra viva, inteligente e consciente de si própria. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 15

    O homem renovado para o bem é a garantia substancial da felicidade humana. [...] O homem, herdeiro do Céu, refletirá sempre a Paternidade Divina, no nível em que se encontra.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Informando o leitor

    No mundo assim também é: / O homem, na Humanidade, / É o viajor demandando / As luzes da eternidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - O carro

    Todos nós somos dínamos viventes, nos mais remotos ângulos da vida, com o infinito por clima de progresso e com a eternidade por meta sublime. Geramos H raios, emitimo-los e recebemo-los constantemente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O homem não é um acidente biológico na Criação. É o herdeiro divino do Pai Compassivo e Todo Sábio que lhe confere no mundo a escola ativa de elevação e aprimoramento para a imortalidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o legislador da própria existência e o dispensador da paz ou da desesperação, da alegria ou da dor de si mesmo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o homem, acima de tudo, é espírito, alma, vibração, e esse espírito, salvo em casos excepcionais, se conserva o mesmo após a morte do corpo, com idênticos defeitos e as mesmas inclinações que o caracterizavam à face do mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 30

    [...] Todos somos, por enquanto, espíritos imperfeitos, nos quadros evolutivos do trabalho que nos compete desenvolver e complementar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    Cada um de nós é um mundo por si, porque o Criador nos dotou a cada um de características individuais, inconfundíveis.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    O homem é inquilino da carne, com obrigações naturais de preservação e defesa do patrimônio que temporariamente usufrui.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Saúde

    Lembre-se que você mesmo é: o melhor secretário de sua tarefa, o mais eficiente propagandista de seusideais,a mais clara demonstração de seusprincípios,o mais alto padrão do ensino superiorque seu espírito abraça,e a mensagem viva das elevadas noçõesque você transmite aos outros.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 29

    Expurguemos a mente, apagando recordações indesejáveis e elevando o nível de nossas esperanças, porque, na realidade, somos arquitetos de nossa ascensão.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    Toda pessoa humana é aprendiz na escola da evolução, sob o uniforme da carne, constrangida ao cumprimento de certas obrigações [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Lugar depois da morte

    O homem encarnado na Terra [...] é uma alma eterna usando um corpo perecível, alma que procede de milenários caminhos para a integração com a verdade divina [...]. Somos, todos, atores do drama sublime da evolução universal, através do amor e da dor [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13

    Depois da morte física, o que há de mais surpreendente para nós é o reencontro da vida. Aqui [no plano espiritual] aprendemos que o organismo perispirítico que nos condiciona em matéria leve e mais plástica, após o sepulcro, é fruto igualmente do processo evolutivo. Não somos criações milagrosas, destinadas ao H H adorno de um paraíso de papelão. Somos filhos de Deus e herdeiros dos séculos, conquistando valores, de experiência em experiência de milênio a milênio. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3

    O homem terrestre não é um deserdado. É filho de Deus, em trabalho construtivo, envergando a roupagem da carne; aluno de escola benemérita, onde precisa aprender a elevar-se. A luta humana é sua oportunidade, a sua ferramenta, o seu livro.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - Novo amigo

    Cada homem é uma casa espiritual que deve estar, por deliberação e esforço do morador, em contínua modificação para melhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 133

    [...] é um anjo decaído, em conseqüência do mau uso que fez de seu livre-arbítrio [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Volta Bocage• Sonetos do Espírito de Manuel Maria de Barbosa du Bocage; com apreciação, comentários e glossário pelo prof• L• C• Porto Carreiro Neto• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Filhos do Eterno, todos somos cidadãos da eternidade e somente elevamos a nós mesmos, a golpes de esforço e trabalho, na hierarquia das reencarnações.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 46


    Homem
    1) Qualquer indivíduo pertencente à espécie animal racional (Gn 2:15). O ser humano é composto de corpo e alma. Foi criado à imagem e semelhança de Deus, podendo, por isso, ter comunhão com ele (Gn 1:26);
    v. IMAGEM DE DEUS).

    2) Os seres humanos; a humanidade (Gn 1:26), hebraico adham; (Ef 6:6). 3 Ser humano do sexo masculino (Pv 30:19).

    4) Ser humano na idade adulta (1Co 13:11).

    5) “Velho homem” é a nossa velha natureza humana pecadora (Rm 6:6) em contraste com o “novo homem”, que é a natureza espiritual do regenerado (Ef 2:15).

    6) “Homem interior” é o eu mais profundo (Rm 7:22) em contraste com o “homem exterior”

    Nomes

    masc. pl. de nome

    no·me |ô| |ô|
    (latim nomen, -inis)
    nome masculino

    1. Palavra que designa pessoa, animal ou coisa (concreta ou abstracta).

    2. Denominação.

    3. Apelido.

    4. Prenome.

    5. Alcunha.

    6. Nomeada.

    7. Fama.

    8. Poder, autoridade.

    9. Gramática Palavra que pertence à classe de palavras que designa seres ou coisas, concretos ou abstractos, estados, processos ou qualidades. = SUBSTANTIVO


    chamar nomes
    [Informal] Proferir insultos (ex.: evitem chamar nomes aos colegas; não vale chamar nomes). = INJURIAR, INSULTAR

    em nome de
    Da parte de.

    Em atenção a.

    nome comum
    Nome que designa um elemento de uma classe ou categoria, não designando um indivíduo ou uma entidade única e específica, por oposição a nome próprio.

    nome de código
    Nome ou designação com que se esconde o nome ou designação de algo ou alguém.

    nome de fantasia
    Nome que alguém adopta a seu bel-prazer.

    nome de guerra
    pseudónimo.

    nome feio
    Palavra indecorosa ou ofensiva. = PALAVRÃO

    nome predicativo
    Gramática Palavra que qualifica ou determina o sujeito e que completa a significação do verbo.

    nome próprio
    Nome que designa um indivíduo ou uma entidade única e específica e que é geralmente escrito com inicial maiúscula, por oposição a nome comum.

    Confrontar: nume.

    Ver também dúvida linguística: pronúncia de nome.

    Não

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    Pós

    elemento de composição Elemento de composição de palavras (prefixo) que dá a ideia do que é posterior, do que ocorre após, no espaço e no tempo: pós-graduação, após a graduação.
    Prefixo que atribui um juízo de valor negativo, desvalorizando o conceito ao qual está ligado: pós-verdade.
    Etimologia (origem da palavra pós). Do latim post, depois.

    elemento de composição Elemento de composição de palavras (prefixo) que dá a ideia do que é posterior, do que ocorre após, no espaço e no tempo: pós-graduação, após a graduação.
    Prefixo que atribui um juízo de valor negativo, desvalorizando o conceito ao qual está ligado: pós-verdade.
    Etimologia (origem da palavra pós). Do latim post, depois.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Gênesis 2: 20 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E Adão pôs os nomes a todo o gado, e às aves do ar, e a todo o animal do campo; mas para o homem não se achava ajudadora idônea ①.
    Gênesis 2: 20 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Antes de 4000 a.C.
    H120
    ʼâdâm
    אָדָם
    homem / ser humano / marido / peão
    (man)
    Substantivo
    H2416
    chay
    חַי
    vivente, vivo
    (life)
    Adjetivo
    H3605
    kôl
    כֹּל
    cada / todo
    (every)
    Substantivo
    H3808
    lôʼ
    לֹא
    não
    (not)
    Advérbio
    H4672
    mâtsâʼ
    מָצָא
    achar, alcançar
    (he found)
    Verbo
    H5048
    neged
    נֶגֶד
    o que é notável, o que está na frente de adv
    (suitable)
    Substantivo
    H5775
    ʻôwph
    עֹוף
    criaturas voadoras, aves, insetos, pássaros
    (and birds)
    Substantivo
    H5828
    ʻêzer
    עֵזֶר
    ajuda, socorro
    (a helper)
    Substantivo
    H7121
    qârâʼ
    קָרָא
    E liguei
    (And called)
    Verbo
    H7704
    sâdeh
    שָׂדֶה
    do campo
    (of the field)
    Substantivo
    H8034
    shêm
    שֵׁם
    O nome
    (The name)
    Substantivo
    H8064
    shâmayim
    שָׁמַיִם
    os ceús
    (the heavens)
    Substantivo
    H929
    bᵉhêmâh
    בְּהֵמָה
    fera, gado, animal
    (livestock)
    Substantivo


    אָדָם


    (H120)
    ʼâdâm (aw-dawm')

    0120 אדם ’adam aw-dawm’

    procedente de 119; DITAT - 25a; n m

    1. homem, humanidade (designação da espécie humana)
      1. homem, ser humano
      2. homem (como indivíduo), humanidade (sentido intencionado com muita freqüência no AT)
      3. Adão, o primeiro homem
      4. cidade no vale do Jordão

    חַי


    (H2416)
    chay (khah'-ee)

    02416 חי chay

    procedente de 2421; DITAT - 644a adj

    1. vivente, vivo
      1. verde (referindo-se à vegetação)
      2. fluente, frescor (referindo-se à água)
      3. vivo, ativo (referindo-se ao homem)
      4. reflorecimento (da primavera) n m
    2. parentes
    3. vida (ênfase abstrata)
      1. vida
      2. sustento, manutenção n f
    4. ser vivente, animal
      1. animal
      2. vida
      3. apetite
      4. reavimamento, renovação
    5. comunidade

    כֹּל


    (H3605)
    kôl (kole)

    03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

    procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

    1. todo, a totalidade
      1. todo, a totalidade de
      2. qualquer, cada, tudo, todo
      3. totalidade, tudo

    לֹא


    (H3808)
    lôʼ (lo)

    03808 לא lo’

    ou לו low’ ou לה loh (Dt 3:11)

    uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv

    1. não
      1. não (com verbo - proibição absoluta)
      2. não (com modificador - negação)
      3. nada (substantivo)
      4. sem (com particípio)
      5. antes (de tempo)

    מָצָא


    (H4672)
    mâtsâʼ (maw-tsaw')

    04672 מצא matsa’

    uma raiz primitiva; DITAT - 1231; v

    1. achar, alcançar
      1. (Qal)
        1. achar
          1. achar, assegurar, adquirir, pegar (algo que foi buscado)
          2. encontrar (o que está perdido)
          3. topar com, encontrar
          4. achar (uma condição)
          5. aprender, inventar
        2. achar
          1. achar
          2. detectar
          3. adivinhar
        3. surpreender, apanhar
          1. acontecer por acaso, encontrar, topar com
          2. atingir
          3. acontecer a
      2. (Nifal)
        1. ser achado
          1. ser encontrado, ser apanhado, ser descoberto
          2. aparecer, ser reconhecido
          3. ser descoberto, ser detectado
          4. estar ganho, estar assegurado
        2. estar, ser encontrado
          1. ser encontrado em
          2. estar na posse de
          3. ser encontrado em (um lugar), acontecer que
          4. ser abandonado (após guerra)
          5. estar presente
          6. provar que está
          7. ser considerado suficiente, ser bastante
      3. (Hifil)
        1. fazer encontrar, alcançar
        2. levar a surpreender, acontecer, vir
        3. levar a encontrar
        4. apresentar (oferta)

    נֶגֶד


    (H5048)
    neged (neh'-ghed)

    05048 נגד neged

    procedente de 5046; DITAT - 1289a; subst

    1. o que é notável, o que está na frente de adv
    2. na frente de, direto em frente, diante, na vista de
    3. na frente de alguém, direto
    4. diante da sua face, à sua vista ou propósito com prep
    5. o que está na frente de, correspondente a
    6. na frente de, diante
    7. à vista ou na presença de
    8. paralelo a
    9. sobre, para
    10. em frente, no lado oposto
    11. a uma certa distância prep
    12. da frente de, distante de
    13. de diante dos olhos de, oposto a, a uma certa distância de
    14. defronte, em frente de
    15. tão longe quanto a distância de

    עֹוף


    (H5775)
    ʻôwph (ofe)

    05775 עוף ̀owph

    procedente de 5774; DITAT - 1582a; n m

    1. criaturas voadoras, aves, insetos, pássaros
      1. aves, pássaros
      2. insetos com asas

    עֵזֶר


    (H5828)
    ʻêzer (ay'-zer)

    05828 עזר ̀ezer

    procedente de 5826; DITAT - 1598a; n m

    1. ajuda, socorro
      1. ajuda, socorro
      2. aquele que ajuda

    קָרָא


    (H7121)
    qârâʼ (kaw-raw')

    07121 קרא qara’

    uma raiz primitiva [idêntica a 7122 com a idéia de dirigir-se a uma pessoa ao encontrála]; DITAT - 2063; v.

    1. chamar, clamar, recitar, ler, gritar, proclamar
      1. (Qal)
        1. chamar, gritar, emitir um som alto
        2. chamar, gritar (por socorro), invocar (o nome de Deus)
        3. proclamar
        4. ler em voz alta, ler (para si mesmo), ler
        5. convocar, convidar, requerer, chamar e encarregar, designar, chamar e dotar
        6. chamar, nomear, colocar nome em, chamar por
      2. (Nifal)
        1. chamar-se
        2. ser chamado, ser proclamado, ser lido em voz alta, ser convocado, ser nomeado
      3. (Pual) ser chamado, ser nomeado, ser evocado, ser escolhido

    שָׂדֶה


    (H7704)
    sâdeh (saw-deh')

    07704 שדה sadeh ou שׁדי saday

    procedente de uma raiz não utilizada significando estender; DITAT - 2236a,2236b; n. m.

    1. campo, terra
      1. campo cultivado
      2. referindo-se ao habitat de animais selvagens
      3. planície (em oposição à montanha)
      4. terra (em oposição a mar)

    שֵׁם


    (H8034)
    shêm (shame)

    08034 שם shem

    uma palavra primitiva [talvez procedente de 7760 com a idéia de posição definida e conspícua; DITAT - 2405; n m

    1. nome
      1. nome
      2. reputação, fama, glória
      3. o Nome (como designação de Deus)
      4. memorial, monumento

    שָׁמַיִם


    (H8064)
    shâmayim (shaw-mah'-yim)

    08064 שמים shamayim dual de um singular não utilizado שׂמה shameh

    procedente de uma raiz não utilizada significando ser alto; DITAT - 2407a; n. m.

    1. céu, céus, firmamento
      1. céus visíveis, firmamento
        1. como a morada das estrelas
        2. como o universo visível, o firmamento, a atmosfera, etc.
      2. Céus (como a morada de Deus)

    בְּהֵמָה


    (H929)
    bᵉhêmâh (be-hay-maw')

    0929 בהמה b ehemaĥ

    procedente de uma raiz não utilizada (provavelmente significando ser mudo); DITAT - 208a; n f

    1. fera, gado, animal
      1. animais (col de todos os animais)
      2. gado, criação (referindo-se a animais domésticos)
      3. animais selvagens