Enciclopédia de Gênesis 33:1-1

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

gn 33: 1

Versão Versículo
ARA Levantando Jacó os olhos, viu que Esaú se aproximava, e com ele quatrocentos homens. Então, passou os filhos a Lia, a Raquel e às duas servas.
ARC E LEVANTOU Jacó os seus olhos e olhou, e eis que vinha Esaú, e quatrocentos homens com ele. Então repartiu os filhos entre Leia e Raquel, e as duas servas.
TB Levantando Jacó os olhos, olhou, e eis que vinha Esaú, e com ele, quatrocentos homens. Repartiu, pois, os filhos entre Lia, Raquel e as duas servas.
HSB וַיִּשָּׂ֨א יַעֲקֹ֜ב עֵינָ֗יו וַיַּרְא֙ וְהִנֵּ֣ה עֵשָׂ֣ו בָּ֔א וְעִמּ֕וֹ אַרְבַּ֥ע מֵא֖וֹת אִ֑ישׁ וַיַּ֣חַץ אֶת־ הַיְלָדִ֗ים עַל־ לֵאָה֙ וְעַל־ רָחֵ֔ל וְעַ֖ל שְׁתֵּ֥י הַשְּׁפָחֽוֹת׃
BKJ E Jacó levantando os seus olhos, olhou, e eis que vinha Esaú, e com ele quatrocentos homens. E ele dividiu seus filhos entre Lia e entre Raquel, e entre as duas servas.
LTT E levantou Jacó os seus olhos, e olhou, e eis que vinha Esaú, e quatrocentos homens com ele. Então repartiu os filhos entre Lia, e Raquel, e as duas servas.
BJ2 Erguendo os olhos, Jacó viu que chegava Esaú com quatrocentos homens. Dividiu então as crianças entre Lia, Raquel e as duas servas,
VULG Elevans autem Jacob oculos suos, vidit venientem Esau, et cum eo quadringentos viros : divisitque filios Liæ et Rachel, ambarumque famularum :

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gênesis 33:1

Gênesis 27:41 E aborreceu Esaú a Jacó por causa daquela bênção, com que seu pai o tinha abençoado; e Esaú disse no seu coração: Chegar-se-ão os dias de luto de meu pai; então, matarei a Jacó, meu irmão.
Gênesis 32:6 E os mensageiros tornaram a Jacó, dizendo: Fomos a teu irmão Esaú; e também ele vem a encontrar-te, e quatrocentos varões com ele.
Gênesis 32:16 E deu-o na mão dos seus servos, cada rebanho à parte, e disse a seus servos: Passai adiante da minha face e ponde espaço entre rebanho e rebanho.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

OS PATRIARCAS: AS EVIDÊNCIAS BÍBLICAS

Início do segundo milênio a.C.

UM CONTEXTO CRONOLÓGICO

Gênesis 12:50 trata da relação de Deus com um homem, Abraão, e seus descendentes: Isaque, Jacó (Israel) e seus doze filhos, dos quais José é o mais destacado. É difícil situar os "patriarcas", como costumam ser chamados, num período histórico exato. Para isso, é preciso considerar, em grande medida, a data fornecida para um acontecimento posterior da história bíblica, a saber, o êxodo, para o qual são definidas duas datas (como veremos em detalhes mais adiante).
Uma das datas para o êxodo é 1447 a.C.' Considerando-se que os israelitas permaneceram no Egito durante 430 anos, pode-se concluir que Jacó e seus filhos chegaram ao Egito em 1877 a.C. Assim, Abraão deve ter nascido na metade do século XXII a.C.
A outra data para o êxodo é c. 1270 a.C. Aceitando-se os mesmos dados mencionados acima, Abraão deve ter nascido por volta de 2000 a.C.
Alguns estudiosos também consideram que a estadia de Israel no Egito foi mais curta e situam os patriarcas num período posterior (mais próximo de nossa época), entre os séculos 20 e XVI a.C., a Média Idade do Bronze II.

ABRÃO VIAJA DE UR PARA HARÀ Tera, o pai de Abrão (como ele era conhecido naquele tempo), deixou "Ur dos caldeus"* e se assentou em Harà, na fronteira norte da Mesopotâmia, 32 km a sudeste da atual cidade turca de Urfa. Para alguns, Ur e Urfa se referem ao mesmo lugar, mas, nesse caso, Abrão teria voltado pelo mesmo caminho de onde veio antes de partir para Canaâ. Na verdade, a designação "Ur dos caldeus" resolve a questão. Os caldeus foram um povo que viveu no sul do Iraque do final do segundo milênio em diante.
Assim, Ur dos caldeus deve ser identificada com a cidade famosa de Ur, no sul do Iraque, conhecida hoje como Tell el- Muqayyar. Ur era um dos centros de uma civilização sofisticada vários séculos antes de Abraão, como indicam o Cemitério Real de Ur e o zigurate (templo em forma de torre) de Ur-Nammu, datados respectivamente de c. 2500 a.C. e 2113-2096 a.C.

ABRÃO VIAJA DE CANAÁ PARA O EGITO

Quando Abrão estava com cerca de 75 anos de idade, ele respondeu ao chamado de Deus para deixar seu país, seu povo e a casa de seu pai e se dirigir à terra que o Senhor lhe mostraria.* Abrão foi para Canaã, a terra prometida, mas uma grave escassez de alimento o levou a buscar refúgio no Egito. Lá, sua esposa Sarai (chamada posteriormente de Sara) chamou a atenção do Faraó.

EM CANAÃ

Ao voltar a Canaã, Abrão se tornou extremamente rico em rebanhos, prata e ouro. Tinha tantos rebanhos que precisou se separar de seu sobrinho, Ló, o qual escolheu armar suas tendas próximo a Sodoma, cujos habitantes eram conhecidos por sua grande perversidade. De acordo com Gênesis 19:24-25, "fez o Senhor chover enxofre e fogo, da parte do Senhor, sobre Sodoma e Gomorra. E subverteu aquelas cidades, e toda a campina". Não há dúvidas que Sodoma e Gomorra ficavam próximas, ou talvez debaixo, do atual mar Morto, mas é impossível determinar a localização exata das duas cidades proporção extraordinária de sal (25 por cento) do mar Morto pode ser evidência dessa calamidade.
Abrão (Pai exaltado) se tornaria Abraão (Pai de muitos)." ¡ Agar, a serva de Sara, lhe deu à luz Ismael e a própria Sara lhe deu à luz Isaque (o filho da promessa).° Quando Sara faleceu em Quiriate-Arba (atual Hebrom), Abraão comprou de Efrom, o heteu, um campo com uma caverna e ali sepultou a esposa. Posteriormente, Abraão, seu filho Isaque, Rebeca, esposa de Isaque, seu filho Jacó e Lia, a esposa de Jacó, também foram sepultados nesse local.
Isaque reabriu os poços que haviam sido cavados por Abraão no vale de Gerar e, de acordo com João 4:5-6, Jacó cavou um poço em Sicar, próximo a Siquém.
Fica evidente que os patriarcas eram homens de grande riqueza e influência em Canaã. Abrão tinha trezentos e dezoito "homens dos mais capazes" à sua disposição.' Aliás, a expressão "homens dos mais capazes" é bastante antiga, pois também aparece em textos egípcios de execração (maldição) do final do século XIX a.C. Os patriarcas se casaram com parentas: Isaque se casou com Rebeca, sobrinha neta de seu pai, e Jacó se casou com suas primas Lia e Raquel. Essas três mulheres eram da região de Harã, também chamada Harâ- Naharaim e Pada-Arã.

 

 

Por Paul Lawrence


Árvore genealógica dos patriarcas
Árvore genealógica dos patriarcas
Viagem de Abraão: Saiu de Ur, no sul do Iraque em direção a Harã.
Viagem de Abraão: Saiu de Ur, no sul do Iraque em direção a Harã.

OS PATRIARCAS NA PALESTINA

Os patriarcas de Gênesis passaram a vida na Terra Prometida, dentro da metade sul da Cadeia Montanhosa Central. Só em breves ocasiões suas viagens os levaram temporariamente para fora dessa região - a exceção foi quando Jacó deixou Cana para ficar, por bastante tempo, na terra dos antepassados, no norte da Mesopotâmia (Gn 28:10-33.
20) [v. mapa 30]. Mas, enquanto viveram na terra, a Bíblia diz que estabeleceram residência, construíram altares e adoraram o Senhor em Siquém, Betel, Hebrom/Manre e Berseba. Eles e suas mulheres foram enterrados na mesma região, seja na tumba da família em Manre/Hebrom, em Siquém, seja na sepultura de Raquel. Quando Jacó voltava a Canaã, depois de passar 20 anos na casa de Labão (Gn 31:41), chegou ao rio Jaboque. Ali ficou sabendo que seu irmão, Esaú, estava a caminho para se encontrar com ele, o que o levou a passar uma noite lutando (Gn 32:6-7,22-30). A narração do capítulo 32 (o final do tempo que passou fora) é uma conclusão apropriada para a narração do capítulo 28 (o início do tempo, quando saiu de casa). Os dois textos descrevem lacó sozinho à noite, enfrentando uma crise, encontrando-se com "anjos de Deus" (Gn 28:12-32.
1) e batizando um lugar com um novo nome (Betel, 28.19; Peniel, 32.30).
A localização de Maanaim e Peniel, ambos na Transjordânia, é incerta, exceto que estão situados junto ao desfiladeiro de Jaboque. Maanaim foi dado à tribo de Gade (Is 13:26), mas ficava na fronteira com Manassés (Is 13:30) [v. mapa 40]. A cidade foi uma cidade levítica (Js 21:38-39) [mapa 41], residência régia de Es-Baal (25m 2.8,12) e refúgio temporário para Davi, quando fugiu de Absalão (25m 17.24- 27). No mapa, Maanaim tem sido colocada conjecturalmente no sítio de T. er-Reheil, onde a principal estrada norte-sul, vinda de Damasco, chega perto do rio Jaboque e cruza com uma estrada secundária que vai para o oeste, na direção do Jordão [v. mapa 27]. Peniel deve ter sido próxima, embora ficasse entre Maanaim (Gn 32:1) e Sucote (33.17), possivelmente em T. edh-Dhahab esh-Shargia.
Depois de voltar da Mesopotâmia, Jacó viajou de onde residia, em Betel, para estar com seu pai, Isaque, em Hebrom/ Manre (Gn 35:1-27). Mas, enquanto a caravana viajava pela estrada, chegou a hora de Raquel dar à luz Benjamim. Ela morreu durante o parto e foi enterrada ali (Gn 35:16-20). Desde o século 4 d.C., viajantes e peregrinos têm visitado um "túmulo de Raquel" no extremo norte de Belém, junto à estrada de Jerusalém. Presume-se que o local foi estabelecido com base num comentário editorial em Gênesis 35:19-1% Mas um texto posterior deixa claro que Raquel foi sepultada "em Zelza, na fronteira (da tribo) de Benjamim" (1Sm 10:2). Embora Zelza seja um local desconhecido, sem nenhuma outra atestação, o contexto dessa referência é bastante claro. Procurando as jumentas perdidas de seu pai, Saul viajou de sua casa em Gibeá (T. el-Ful [1Sm 10:26]) para o norte, atravessando a região montanhosa de Efraim, regressou ao território de Benjamim (1Sm 9:4) e finalmente a Ramá, a cidade de Samuel (er-Ram [1Sm 9:5-10]). Ao voltar de Ramá para Gibeá, o texto bíblico diz que passou pelo túmulo de Raquel (1Sm 10:2).
Em ainda outro texto, o profeta Jeremias (31,15) associou o "choro de Raquel" diretamente à cidade de Ramá, também situada dentro do território de Benjamim. De modo que, embora a localização exata do túmulo de Raquel ainda seja um pouco debatida, não há quase nada que favoreça situá-lo em Belém. Nesse aspecto, pode ser relevante lembrar o exato fraseado da narrativa de Gênesis. O texto diz que Raquel foi sepultada "no caminho de Efrata (Belém]" (Gn 35:19; cp. 48.7b), "quando [..) ainda havia uma boa distância (lit. 'uma distância da terra'101 de Efrata" (Gn 35:16; cp. 48.7a).
Em qualquer das hipóteses, enquanto prosseguia sua viagem do túmulo de Raquel para Hebrom/Manre, Jacó chegou à Torre de Éder (Migdal-Éder (Gn 35:211), possivelmente situada nas vizinhanças de Salém ou Belém.
ABRÃO NA PALESTINA
ABRÃO NA PALESTINA
OS PATRIARCAS NA PALESTINA
OS PATRIARCAS NA PALESTINA

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Gênesis Capítulo 33 do versículo 1 até o 20
F. IRMÃOS CONCILIADOS 33:1-17

Outras histórias no Livro de Gênesis já haviam descrito conflitos fatais entre ir-mãos (4:1-8) e profundas diferenças entre irmãos (9.22,23; 21:9-14). Este é o primeiro exemplo registrado de reconciliação entre irmãos separados por discórdia. A história é contada com destreza.

  1. Um Encontro Repleto de Emoção (33:1-4)

Jacó ainda não estava certo das intenções do irmão e fez outro rearranjo da família. Desta vez, pôs na frente as duas esposas secundárias, Bila e Zilpa, com seus filhos (2), depois Leia e seus filhos e, por último, Raquel e José. Esta ordem indica algo do valor relativo que ele dispensava aos membros de sua família. Mas desta feita, em vez de permanecer atrás como pretendia a princípio (32.20), ele foi mancando à frente de todos e se curvou ao chão sete vezes (3).

Para surpresa de todos, Esaú (4) não foi hostil, mas ficou profundamente comovido e alegre quando abraçou o irmão e o beijou. Juntos choraram.

  1. Entendendo-se Novamente (33:5-11)

Esaú conhecia Jacó, mas não os outros, por isso Jacó apresentou sua família, grupo por grupo, e cada grupo, por sua vez, cortesmente se inclinou (6). O irmão mais velho ficou confuso com os três grupos de servos com presentes que o abordaram. Jacó explicou que os presentes eram dados para ele achar graça aos olhos (8) do irmão afastado. Mas há muito que Esaú não guardava rancor contra Jacó, e indicou que não precisava dos presentes. Contudo, aceitou-os quando Jacó insistiu. Não eram necessários para apaziguar a raiva de Esaú, porque Deus há muito tempo preparou seu coração para perdoar Jacó. Mas o coração de Jacó só foi preparado naquela manhã, então os presentes representavam gratidão e afeto, em vez de apaziguamento.

  1. Preparando-se para Partir (33:12-17)

Esaú queria que Jacó voltasse para casa com ele, na fortaleza escarpada e monta-nhosa de Seir (14), situada a sudeste do mar Morto (ver Mapa 2). Mas Jacó alegou que os rebanhos e a família o sobrecarregariam muito para manter o passo com Esaú e seus homens. Pediu, e lhe foi concedido, que fossem para o sul na sua própria marcha. A separação foi amigável e em nítido contraste com o modo como os irmãos tinham se separado há vinte anos.

G. TRAGÉDIA EM SIQUÉM, 33:18-34.31

Esta história dolorosa começa uma série que se concentra nas qualificações dos filhos de Jacó como portadores dignos das promessas e responsabilidades do concerto. A comunidade em Siquém tinha padrões culturais diferentes relativos a mulheres da-queles padrões postulados por Jacó e sua família. Quando Diná foi injuriada pelo con-fronto desses padrões culturais, a natureza incivilizada de alguns dos filhos de Jacó veio à tona.

  1. O Estabelecimento em uma Nova Comunidade (33:18-20)

Depois de terem ficado certo tempo próximo de Sucote (17), na margem oriental do rio Jordão, a família de Jacó foi para os planaltos a oeste e pareceu gostar do que encon-traram. Abraão também viveu por curto período em Siquém (18; cf. 12.6). Mas Jacó decidiu tirar proveito permanente dos férteis pastos a leste da cidade. Comprou terras e estabeleceu um lugar de adoração que chamou Deus, o Deus de Israel (20).


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Gênesis Capítulo 33 versículo 1
Às duas servas:
Ver Gn 31:33,

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Gênesis Capítulo 33 do versículo 1 até o 20
*

33.1 quatrocentos homens. Ver nota em 32.6.

* 33.3, 4 Jacó saudou a Esaú como um vassalo saúda seu patrono na cerimônia de uma corte real, com a deferência apropriada a um superior — observe as sete prostrações (prática comum no protocolo real do antigo Oriente Próximo, v. 3), a forma submissa de um “servo” (v. 5) se dirigir ao seu “senhor” (vs.8,13) e o oferecimento de presentes em homenagem (vs. 10, 11). Em contraste, Esaú saudou a Jacó como um irmão depois de uma longa separação (vs. 4, 9).

* 33.5 com que… agraciou. Ao lembrar-se de sua conturbada história Jacó confessou a imerecida bondade de Deus em lhe dar filhos (29.31-30,24) e prosperidade (30.25-31.55).

* 33.10 presente. Ver 32.13 e nota.

porquanto… o semblante de Deus. Como em Peniel, quando Jacó viu a face de Deus na teofania e sua vida foi graciosamente poupada (32.30), assim também agora ele viu a temida face de Esaú e foi graciosamente recebido.

*

33.11 meu presente. No hebraico “bênção”. A declaração de Jacó relembra o seu roubo da bênção paternal no capítulo 27. Jacó está oferecendo uma recompensa dentre as muitas bênçãos que Deus lhe havia concedido.

instou… aceitou. A reconciliação foi selada pela aceitação do presente.

* 33.14 até chegar… em Seir. Dada a sua intenção de viajar a Sucote (v.17), Jacó pode ter falado enganosamente, porém, é mais provável que Esaú soubesse que esta era a forma polida de Jacó não contradizê-lo (conforme 23.11, nota). Embora reconciliados, os irmãos viveriam separadamente.

* 33.18-35.29 Esta seção final do “relato de Isaque” (Introdução: Esboço), como o final da seção do “relato de Abraão” (22.20-25.11), registra a transição dos patriarcados. Ela é estruturada de acordo com o itinerário da volta de Jacó à terra, destacando mortes em vários lugares (que por sua vez marcam a passagem da geração de Isaque), e importantes episódios no “relato” tais como os pecados de Rúben, Simeão e Levi.

*

33.20 levantou ali um altar. Jacó construiu seu altar em Siquém onde Abraão havia erigido seu primeiro altar na terra prometida (ver 12.6, 7). Ver também 28:20-22.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Gênesis Capítulo 33 do versículo 1 até o 20
33.1-11 Foi alentador ver como tinha trocado o coração do Esaú quando ele e Jacó se encontraram outra vez. A amargura que lhe causou ter perdido sua primogenitura e a bênção (25.29-34) parecia haver-se desvanecido. Vemos o Esaú contente com o que tinha. Até o Jacó exclamou que era maravilhoso ver seu irmão sorrir amigavelmente (33.10).

A vida nos pode proporcionar algumas situações desagradáveis. Podemo-nos sentir enganados, como se sentiu Esaú, mas não devemos permanecer amargurados. Podemos desarraigar a amargura de nossa vida lhe expressando com sinceridade a Deus nossos sentimentos, perdoando aos que nos têm feito mal e nos contentando com o que temos.

33:3 Inclinar-se a terra sete vezes era sinal de respeito a um rei. Jacó estava tomando todas as precauções ao encontrar-se com o Esaú, esperando com isto dissipar qualquer idéia de vingança.

33:4 Esaú recebeu a seu irmão Jacó com um grande abraço. Imagine que difícil deveu ser isto para o Esaú, que uma vez pensou matar a seu irmão (27.41). Mas o tempo tinha sanado as feridas. Com o tempo cada um por sua conta compreendeu que suas relações eram mais importantes que todo o resto.

33:11 por que Jacó enviou presentes ao Esaú? Nos tempos bíblicos, davam-se presentes por várias razões: (1) Como suborno. Ainda hoje em dia se dão presentes para ganhar em alguém ou comprar seu apoio. Possivelmente Esaú rechaçou ao princípio os presentes do Jacó (33,9) porque não queria ou não precisava aceitar um suborno. Já tinha perdoado ao Jacó, e era muito rico. (2) Como uma expressão de afeto. (3) Possivelmente era costume fazê-lo antes de uma reunião entre duas pessoas. Pelo general, os presentes se acomodavam à ocupação da pessoa. Isto explica por que Jacó enviou ao Esaú, que era boiadeiro, ovelhas, cabras e outras peças de gado.

33.14-17 por que Jacó disse como que ia ao Seir e logo se deteve no Sucot? Não sabemos, mas talvez Jacó decidiu parar ali porque Sucot era um formoso sítio ao leste do rio Jordão. Qualquer que tenha sido a razão, Jacó e Esaú se foram em paz. Mas seguiram vivendo bastante perto até depois da morte de seu pai (36.6-8).


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Gênesis Capítulo 33 do versículo 1 até o 20
c. A Reconciliação alegre (33: 1-17)

1 E Jacó levantou os seus olhos, e olhei, e eis que vinha Esaú, e com ele quatrocentos homens. E ele repartiu os filhos entre Lia, e Raquel, e as duas servas. 2 E pôs as servas e seus filhos na frente, Léia e seus filhos depois, e Raquel e Js 3:1 E ele mesmo passou adiante deles e inclinou-se à terra sete vezes, até chegar perto de seu irmão. 4 Então Esaú correu-lhe ao encontro, abraçou-o, prostrou-se em seu pescoço, e beijou-o. e eles choraram 5 E ele levantou a sua olhos, e viu as mulheres e as crianças; e disse: Quem são estes contigo? . E ele disse: Os filhos que Deus bondosamente tem dado a teu servo 6 Então as servas se aproximou, eles e seus filhos, e inclinaram-se. 7 E também Lia e seus filhos se aproximou, e inclinaram-se; e depois chegou José e Raquel, e inclinaram-se. 8 E ele disse: Que tens com todo este bando que tenho encontrado? E ele disse: Para achar graça aos olhos de meu senhor. 9 Mas Esaú disse: Tenho bastante, meu irmão; deixe o que tens seja teu. 10 E Jacó disse: Não, peço-te, se agora tenho achado graça aos teus olhos, aceita o presente da minha mão; porquanto tenho visto o teu rosto, como se vê o rosto de Deus, e tomaste contentamento em mim. 11 Aceita, peço-te, meu presente que te trouxe, porque Deus tem sido bondoso para comigo, e porque tenho suficiente. E instou com ele, e ele tomou. 12 E ele disse: Deixe-nos a caminho, e deixe-nos ir, e eu irei adiante de ti. 13 E disse-lhe: Meu senhor sabe que estes filhos são tenros, e que os rebanhos e manadas com me ter seus filhotes.: e se eles demais por um só dia, todo o rebanho morrerá 14 meu senhor, peço-te, passar por cima antes de seu servo; e eu vou levar em suavemente, de acordo com o passo do gado que estão diante de mim, e de acordo com o ritmo das crianças, até que eu volte ao meu senhor a Seir. 15 E Esaú disse: Deixa-me deixe contigo alguns dos povos que estão comigo. E ele disse: Para que é isso? . deixe-me achar graça aos olhos de meu senhor 16 Assim tornou Esaú aquele dia pelo seu caminho a Seir. 17 E Jacó partiu para Sucote, e edificou para si uma casa, e fez barracas para o seu gado; por isso o nome do lugar é chamado de Sucot.

Como Jacó voltou sua família, ele podia ver ao longe a nuvem de poeira que marcou a aproximação de Esaú e seus quatrocentos homens. Assim, ele repartiu sua família em quatro grupos, colocando as escravas e seus filhos em primeiro lugar, em seguida, Lia e seus filhos, e Raquel e José na parte traseira. Ele precedido eles, inclinando a cabeça quase até o chão sete vezes, em sinal de respeito, que de acordo com documentos antigos encontrados por arqueólogos era habitualmente dado em homenagem aos reis.Apenas o que intenções originais de Esaú foram quando ele veio ao encontro Jacó não pode ser conhecido com certeza. Talvez ele nem sequer conhece a si mesmo o que ele ia fazer. Também não podemos saber exatamente o que o convenceu a aceitar a oferta da boa vontade de Jacó. Deus tinha avisado Laban em sonho para não prejudicar Jacó (Gn 31:24 ). Talvez Ele também falou a Esaú. Ou, talvez, o efeito total de todo o Jacó tinha feito para acalmá-lo-o humilde pedido através dos mensageiros de permissão para voltar para Canaã (32: 4-5 ), o presente caro que Esaú se reuniu antes que ele encontrou Jacó (32: 13-21 ), o profundo respeito mostrado na curvatura de Jacó antes dele, tinha convencido de Esaú que Jacó era de fato um homem mudado, que sentia muito por seu mau comportamento anterior, ou talvez fosse o resultado da intervenção divina em resposta à oração prevalecente de Jacó. Ele provavelmente sentiu que ele não precisa mais temer seu irmão, por seu caráter e métodos eram agora completamente diferente. Em qualquer caso, Esaú correu-lhe ao encontro, abraçou-o como um irmão, beijou-o e chorou com ele em uma reunião de prazer ainda mais emocional pelas lembranças amargas do passado.

Após a saudação dos dois irmãos, Esaú perguntou sobre a companhia de mulheres e crianças que estão um pouco incerto para um lado. Como Jacó apresentou-os, eles, também, veio para a frente e fez uma reverência em relação a Esaú. Então, ele perguntou sobre os rebanhos de animais que ele tinha encontrado a caminho. Jacó francamente lhe disse que eles foram destinados, Para achar graça aos olhos de meu senhor . Durante toda a conversa, Jacó continuou a dirigir Esaú como meu senhor , e para se referir a si mesmo como o teu servo , mantendo o espírito de respeito para com seu irmão mais velho. Mas Esaú estava relutante em aceitar presentes de Jacó, dizendo: eu tenho o suficiente , ou mais literalmente, "eu tenho muito." Mas Jacó insistiu, pedindo que o dom ser aceite como prova de que ele tinha achado graça aos de Esaú passeios um pouco à maneira usado para confirmar a aliança entre Abraão e Abimeleque em anos Berseba antes (21: 27-31 ). Ele tinha a intenção de transportar a conclusão que equivalia a pedido de desculpas e indenização pelos erros que ele cometeu contra Esaú muitos anos antes. Sua insistência em relação a seu irmão era uma renúncia da posição favorecida tinha adquirido através do direito de primogenitura deceitfully obtidos e bênção. O presente foi em expiação, uma espécie de compensação punitiva para a dor e mágoa que Esaú tinha sofrido. Se Esaú aceitou, segundo o costume oriental, isso indicaria que ele perdoou Jacó e que as boas relações foram restaurados. Jacó declarou que este faria completar sua alegria sobre sua reunião, para então sua visão do rosto de Esaú seria como um vislumbre do rosto de Deus, que só se manifesta para aqueles com quem ele está satisfeito. Sem dúvida, houve uma alusão na mente de Jacó para a experiência em Peniel. Ele tinha visto o rosto de Deus e recebeu uma bênção. Agora, ele viu o rosto de Esaú e também buscava um sinal conclusivo de seu favor. Ele conquistou seu argumento para a aceitação do dom de Esaú por dizer que tenho o suficiente , mas, literalmente, sua declaração diferia de Esaú, pois ele disse: "Eu tenho tudo" ou "tudo". Ele pode ter significava que ele tinha tudo o que precisava. Ele pode realmente ter tido maior riqueza adquirida do que fez Esaú neste momento, e destina-se a contrastar suas posições em suas palavras. Alguns estudiosos acham que ele estava pensando principalmente de sua riqueza espiritual, da prosperidade divina de que ele agora estava assegurada, e sentiu que, enquanto ele tinha o Senhor que ele precisava mais nada. Para ter esses dois irmãos cada alegando que eles tinham o suficiente era de fato uma mudança! Mas Esaú , vendo o que o presente realmente significava, cedeu à insistência de seu irmão e aceitou.

Esaú, então, propôs laços mais estreitos entre os irmãos. Ele sugeriu pela primeira vez que eles passam juntos, com Esaú e seus homens servindo como um guarda armado para Jacó e sua caravana. Mas Jacó apontou o quão difícil isso seria, para ele deve mover-se lentamente com seu estoque. Então Esaú se ofereceu para deixar um pequeno grupo de homens com ele. Mas Jacó respondeu: Para que é isso? e deu a entender que tal ato pode indicar menos do que a plena aceitação de Jacó de Esaú. Jacó, sem dúvida, queria manter a independência do movimento. E ele provavelmente também percebeu que as grandes diferenças na disposição e temperamento entre ele e Esaú poderia muito bem levar a novas dificuldades se associado estreitamente durante um período prolongado de tempo. Assim, ele com muito tato, mas com firmeza evitado tal associação.

Então Esaú voltou para Seir, com a promessa de uma visita de Jacó. Essa visita não é registrada nas Escrituras, mas certamente não todas as ações de Jacó são tão gravada. Jacó passou a Sucot , um local perto do Jaboque, aparentemente oeste de Peniel, mais perto do Jordão. Aqui ele fez algo mais incomum, construindo para si uma casa , em vez de pensar em uma barraca, e na construção de cabines (Heb. Sucote) ou "barracões" para o seu gado. Ele, aparentemente, fiquei aqui por vários anos, por Reuben não poderia ter sido muito mais de 12 anos de idade no momento do seu retorno, e José e Dinah teria sido de cerca de seis anos de idade. Parte de Dinah na narrativa sucedendo teria exigido, no mínimo, mais seis ou sete anos.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Gênesis Capítulo 33 do versículo 1 até o 20
Jacó, o apóstata (Gn 33;34)

Seria maravilhoso se Jacó tivesse vi-vido para seu novo nome e sua nova posição com Deus, mas ele não fez isso. O capítulo inicia-se com "Jacó", o nome antigo, não "Israel", o novo nome, e o vemos levantar os olhos

  1. caminhar pela visão, não pela fé. Veja o que Jacó perdeu por não afir-mar seus privilégios espirituais:
  2. O manquejar (Gn 33:3)

Ele inclina-se diante de Esaú, em vez de caminhar (mancar) e en-cará-lo de homem para homem. Sempre é trágico quando um prín-cipe com Deus encolhe-se diante de um homem do mundo! É me-lhor mancar pela fé que reveren-ciar pela autoconfiança.

  1. O poder (Gn 33:1-2,8-11)

Mais uma vez, Jacó fazia esquemas, negociava com o inimigo. Deus não lhe assegurou seu poder? Deus não prometera auxiliá-lo?

  1. O testemunho (Gn 33:12-17)

Jacó mentiu para Esaú a respeito dos rebanhos e viajou para a direção oposta. Os dois não se encontra-ram mais até o sepultamento do pai (35:29). Sem dúvida, Esaú, nesse en-contro, perguntou a Jacó o que lhe acontecera depois que ele partira.

  1. A tenda (Gn 33:17)

Jacó construiu uma casa e estabele-ceu-se em Sucote.

  1. A visão (Gn 33:19)

Ele mudou-se de novo e montou sua tenda próximo à cidade de Siquém, da mesma forma que Ló (Gn 13:12). Ele perdeu a visão da cidade de Deus (He 11:12-58).


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Gênesis Capítulo 33 do versículo 1 até o 20
33.10 Jacó insistia em que Esaú aceitasse o presente porque era somente mediante tal aceitação que ele poderia certificar- se de que estava perdoado e que passaria a reinar a paz entre os dois (conforme NCB, p 110).
33.17 Sucote, significa "ramos". Distava poucos quilômetros ao ocidente de Peniel e ao oriente do Jordão.

33.18 São e salvo, poderia ser traduzido por "em paz". Pode ser que tenha referência ao voto que Jacó tinha feito (28.21).

33.19 Siquém é, aqui, o filho de Hamor. Também era o nome da cidade onde Jacó comprara certa área de terra, subseqüentemente outorgada a José que, ao que sabemos, foi, ali sepultado (18 e Js 24:32). A referida cidade ficava próxima ao sopé do monte Gerizim, cerca de 80 quilômetros ao norte de Jerusalém. Tinha sido o primeiro acampamento de Abraão dentro dos limites da Palestina (Gn 12:6), sendo, também, o local onde ficava a Poço de Jacó (conforme Jo 4:6,) e, ainda o Carvalho de Moré, sob o, qual, provavelmente, Jacó enterrara os deuses domésticos que Raquel furtara a Labão (35.4).

33.20 O nome do altar em hebraico é EI-Elehe-Israel e significa "Deus (o Onipotente) é o Deus de Israel. Este nome faz lembrar a nova relação estabelecida com Deus (conforme 32,29) e marca o cumprimento do voto registrado em Gn 28:21 no sentido da glorificação a ser tributada a Deus que se tinha manifestado tão poderoso em trazê-lo de volta, são e salvo, depois de vinte anos de ausência. Tenha-se em lembrança que também Abraão ali tinha erigido um altar ao Senhor (Gn 12:7).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Gênesis Capítulo 33 do versículo 1 até o 20
33:1-11. Enquanto Jacó fez a sua parada em Maanaim e Peniel, Esaú tinha feito a sua longa jornada ao norte a partir de Seir ou Edom (conforme 32.3); e assim, finalmente, os irmãos se encontraram, ainda na região de Peniel. Jacó demonstrou coragem pessoal, embora tivesse tomado precauções para proteger sua esposa e o filho favorito (v. lss). O grande grupo que acompanhava Esaú (v. 1) era semelhante em tamanho ao clã de Jacó (conforme v. 8); a própria reação cortês de Jacó (v. 9) deixou claro que não havia intenção hostil, aliás o contrário ocorreu da sua parte, e Esaú também agiu de forma amigável em todo o episódio. Há graça e nobreza nas palavras de Esaú; é interessante observar que o povo de Israel guardou uma memória tão digna dos ancestrais dos edomitas quanto foi desdenhosa a memória que guardaram dos antepassados dos moabitas e amonitas (conforme 19:30-38). O tempo, então, tinha corrigido o espírito vingativo de Esaú; não havia dúvidas de que Jacó também tinha amadurecido, perdendo muito do seu espírito traiçoeiro de antes, mas G. von Rad certamente está correto em achar que a experiência de Peniel mudou Jacó: “Depois da luta que teve com Deus, o relacionamento de Jacó com o seu irmão estava resolvido”. O cap. 33, sem dúvida, tem a intenção de ser um espelho Dt 32:22-5; não é coincidência que Jacó descreva a face de Esaú como semelhante à face de Deus (v. 10; conforme 32.30).

33:12-20. Esaú estava certo de que Jacó o acompanharia para o sul até Edom, mas o seu irmão tinha outros planos. Com um último lampejo do seu espírito enganador, fez uma manobra para ganhar tempo (v. 13,14), residindo por um período numa área próxima — Sucote (v. 17) ficava bem perto do Jaboque —, e posteriormente indo rumo ao noroeste, para o outro lado do Jordão, Siquém (v. 18). Talvez ele tenha mudado de idéia, mas é mais provável que jamais tivera a menor intenção de se colocar permanentemente sob o domínio de Esaú.

Abraão havia passado por Siquém muito tempo antes (12.6,7), mas Jacó planejou ficar mais tempo, como mostra a aquisição de uma propriedade na região (v. 19). (E incerto o valor da quesita [nota de rodapé da NVI]; a NEB entende que a palavra significa “ovelhas”.) Como havia feito seu avô, ele também erigiu um altar, reivindicando a região para Deus, que agora, a partir do cap. 32, podia ser chamado apropriadamente de “Deus de Israel” (v. 20, NTLH).


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Gênesis Capítulo 12 do versículo 1 até o 26

II. Os Patriarcas. 12:1 - 50:26. A. Abraão. 12:1 - 25:18.

Na segunda principal divisão do livro de Gênesis, está evidente que na nova dispensação os escolhidos de Deus deverão reconhecer a comunicação direta e a liderança direta do Senhor. Nos capítulos Gn 12:1, quatro personagens Se destacam como homens que ouviram a voz de Deus, entenderam Suas diretrizes, e orientaram seus carrinhos de acordo com a vontade dEle. O propósito de Jeová ainda continua sendo o de chamar pessoas que executem a Sua vontade na terra. Com Noé Ele começou tudo de novo. Sem foi o escolhido para transmitir a verdadeira religião. Os semitas (descendentes de Sem) seriam os missionários aos outros povos da terra. No capítulo 12 Abraão começa a aparecer na linhagem de Sem como o representante escolhido de Jeová. Sobre ele Jeová colocaria toda a responsabilidade de receber e passar adiante a Sua revelação para todos. Do cenário pagão de Ur e Harã saiu o homem de Deus para a estratégica hora da primitiva revelação do V.T.


Moody - Comentários de Gênesis Capítulo 33 do versículo 1 até o 3

Gênesis 33

Gn 33:1-3. Levantando Jacó os olhos viu que Esaú se aproximava. Finalmente, chegou o momento do encontro. Esaú, com seus quatrocentos homens, já podia ser visto. Com temor e tremor, Jacó encontrou-se com o irmão que se lhe tornara um estranho e prostrou-se diante dele sete vezes. Assim, indicava sua completa subserviência.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Gênesis Capítulo 33 do versículo 1 até o 15
Gn 33:1

11. ESAÚ E JACÓ SE ENCONTRAM (Gn 33:1-15). Raquel e José os derradeiros (2). Observe-se a disposição dos membros da família. Ele mesmo passou adiante deles (3). Jamais Jacó foi um covarde, mas agora mostrava-se notavelmente corajoso, depois de ter recebido a bênção da noite anterior. Sete vezes (3). As saudações orientais começam de grande distância e ocupam longo tempo para ser efetuadas. Parece haver certa indicação aqui, entretanto, de uma excessiva deferência. Talvez isso se devesse ao fato que Jacó reconhecia o erro que havia feito contra seu irmão, e também era um modo tácito, ainda que sincero, de honrar a Esaú com o respeito devido a um irmão mais velho. Esaú correu-lhe ao encontro... e choraram (4). Os poderosos sentimentos da irmandade surgiram e varreram para o lado o amargor e a separação de vinte longos anos. O nobre caráter de Esaú não deve ser ignorado neste incidente: observe-se a grandeza de coração e o genuíno interesse amigável (5-8). As Escrituras não escondem as faltas dos "santos"; e nem ocultam as virtudes das pessoas "profanas". A "depravação total" significa que cada porção (total) da natureza do homem está contaminada pelo pecado; mas não quer dizer que cada homem é tão ruim como é possível alguém ser ruim.

>Gn 33:9

Eu tenho bastante, meu irmão (9). Sem dúvida alguma foi um gesto afetuoso da parte de Esaú; embora ele soubesse perfeitamente que não aceitar o presente oferecido seria uma indicação de hostilidade contra seu irmão. Foi esta última consideração que finalmente compeliu Esaú a aceitar o presente (11). Enquanto o presente não fosse aceito Jacó não poderia ter certeza, segundo os costumes antigos, que tudo estava bem entre ele mesmo e Esaú. O rosto de Deus (10). Jacó falou em linguagem hiperbólica, ainda que autenticamente oriental, para expressar quão aliviado estava que Esaú estivesse pronto para agir favoravelmente para com ele. Mas também havia, provavelmente, o elemento mais profundo e religioso de que, no rosto amigável de Esaú, Jacó tenha reconhecido que Deus também estivera operando nele, e assim aprendeu uma vez mais que a própria face de Deus estava verdadeiramente voltada para ele, disposta a abençoá-lo.


Dicionário

Duas

numeral Uma mais outra (2); o número que vem imediatamente após o 1 (na sua forma feminina): lá em casa somos três, eu e minhas duas irmãs.
Gramática Feminino de dois, usado à frente de um substantivo que pode ser contado.
Etimologia (origem da palavra duas). Feminino de dois; do latim duas.

Eis

advérbio Aqui está; veja, perceba, olhe: eis o prêmio que tanto esperava.
Eis que/quando. De maneira inesperada; subitamente: eis que, inesperadamente, o cantor chegou.
Etimologia (origem da palavra eis). De origem questionável.

Então

advérbio Agora ou naquela circunstância: acabei então de perceber que havia sido enganada!
Em determinada situação; nessa circunstância: o chefe está bem-humorado, então não há discussão.
Numa situação futura; num momento afastado do presente: você precisa se casar, então irá entender do que estou falando.
interjeição Que demonstra espanto; em que há admiração: então, você se casou?
Que se utiliza para animar (alguém): então, força!
substantivo masculino Período de tempo que passou: numa lembrança de então, recordou-se da juventude.
Etimologia (origem da palavra então). Do latim in + tunc/ naquele momento.

Esaú

-

Cabeludo. Filho de isaque e Rebeca, e irmão gêmeo de Jacó. Atribui-se o seu nome ao fato de ter aparecido no seu nascimento ‘ruivo, todo revestido de pelo’ (Gn 25:2ó). o seu outro nome, Edom (vermelho), usado pelos seus descendentes, foi derivado da sopa de lentilhas, de cor avermelhada, que ele obteve de Jacó, quando, vindo da caça, estava esfomeado (Gn 25:30). Esaú era caçador, homem do campo, ao mesmo tempo impetuoso e valente, contrastando, assim, de modo notável com o pacífico, meigo e prudente Jacó. Ele era generoso e considerado ‘homem do mundo’. o procedimento de Esaú, vendendo o seu direito de primogênito, foi caprichoso e profano. Foi um ato profano porque as bênçãos que acompanhavam a primogenitura eram não só de caráter civil, mas também espirituais: as promessas feitas por Deus a Abraão tinham a sua realização na linha dos primogênitos. Estes altos privilégios foram desprezados por Esaú, que é, por isso, citado pelo autor da epístola aos Hebreus como tipo de todos aqueles que se afastam de Cristo (Hb 12:16-17). Quando tinha quarenta anos de idade, casou Esaú com duas mulheres cananéias, sendo este ato causa de grande desgosto para isaque e Rebeca (Gn 26:34). Esaú, pelo fato da transferência das bênçãos, sendo extraordinariamente lesado por seu irmão Jacó, prometeu vingar-se dele (Gn 27:41). Mas Rebeca tratou de mandar Jacó para a casa de seus parentes, na Mesopotâmia (Gn 27:43). Quando Jacó estava de volta para a terra de Canaã, veio encontrar o seu irmão, próspero na vida e muito rico – e sendo Esaú dotado de caráter generoso, não só perdoou a seu irmão, mas ofereceu-se para escoltá-lo até à sua casa, no monte Seir. Jacó aceitou, mas acusado por sua consciência, evidentemente receava servir-se da oferecida escolta (Gn 32:6-8). o próximo encontro de Esaú e Jacó foi no funeral de isaque, quase 20 anos depois. Desta vez tomou Esaú a sua parte, que tinha na herança, e, afastando quaisquer pensamentos de inimizade que lhe viessem a respeito da bênção, voltou para o monte Seir. E desejando fazer daquela região a sua pátria, expulsou os primitivos habitantes (Gn 36:8). (*veja Jacó e Edom.)

Era o que hoje chamaríamos de uma pessoa “acomodada”. Adorava a liberdade da vida ao ar livre (Gn 25:27) e não levava nada a sério. Suas atitudes rudes e a maneira como fugia das dificuldades da vida foram a causa de sua trágica queda. Era o filho primogênito dos gêmeos de Isaque e Rebeca (Gn 25:25) e tornou-se o favorito do pai (vv. 27,28). A disputa entre os dois ficou mais inflamada quando o patriarca percebeu que estava às portas da morte (Gn 27:1) e, portanto, era a hora de passar a bênção da família para seu filho primogênito; entretanto, Rebeca e Jacó o enganaram, ao aproveitar o fato de que não podia mais enxergar, de maneira que o mais novo recebeu a bênção no lugar do primeiro (vv. 5-19). Esaú teve uma explosão de genuína tristeza e fúria (Gn 27:34-41), mas sua natureza de pessoa “acomodada” não permitiu que sustentasse muito tempo a animosidade. Assim, quando Jacó retornou temeroso de Padã-Arã, o irmão o recebeu como se nada tivesse acontecido (Gn 32:3-7; Gn 33:1-4).

Infelizmente, seus descendentes edomitas mostraram ser muito mais intratáveis, e a pequena pedra que os dois irmãos atiraram no lago da história fez círculos cada vez maiores (Sl 137:7; Am 1:11; Ob 9:14). Esaú, entretanto, nada levava a sério. Quando seus pais reprovaram as esposas que escolhera (Gn 26:34), saiu e casou-se com outra mulher, filha de Ismael (Gn 28:6-9). Para ele, os problemas da vida podiam ser resolvidos facilmente! De fato, só foi capaz de ficar zangado com a fraude de Jacó porque não levou a sério a transação que fizeram anteriormente, na qual vendeu seu direito de primogenitura. Ao voltar de uma caçada, cansado e faminto, Esaú encontrou o irmão ocupado na cozinha. O aroma era tentador demais e, numa atitude típica dele, viu tudo de uma maneira exagerada: qual seria a utilidade do direito de primogenitura se morresse de fome? Essa decisão frívola, entretanto, teve conseqüências irreversíveis. O que Esaú considerava como “ter um ponto de vista complacente”, a Bíblia chama de “devasso” e “profano” (Hb 12:16) — a atitude de viver como se não existisse vida eterna nem valores absolutos. Para ele, não houve oportunidade para arrependimento (Hb 12:17). J.A.M.


Esaú [Peludo]

Irmão gêmeo de Jacó (Gn 25:25). Vendeu o direito de PRIMOGENITURA ao seu irmão por um cozido de lentilhas (Gn 25:30-34). Perseguiu Jacó para matá-lo (Gn 27), porém mais tarde fez as pazes com ele (Gn 32:3—33.17).


Filhós

substantivo masculino e feminino [Popular] Filhó. (Pl.: filhoses.).

Homens

masc. pl. de homem

ho·mem
(latim homo, -inis)
nome masculino

1. [Biologia] Mamífero primata, bípede, do género Homo, em particular da espécie Homo sapiens, que se caracteriza pela postura erecta, mãos preênseis, inteligência superior, capacidade de fala e que é considerado o tipo do género humano (ex.: o aparecimento do homem na Terra ocorreu há milhares de anos).

2. Humanidade; espécie humana (ex.: desastres ambientais causados pelo homem; a guerra é própria do homem). (Também se escreve com maiúscula inicial.)

3. Ser humano do sexo masculino ou do género masculino (ex.: só teve filhos homens; o homem pode produzir espermatozóides a partir da puberdade; homem transgénero).

5. Pessoa do sexo ou género masculino depois da adolescência (ex.: está um bonito homem). = HOMEM-FEITO

6. Pessoa do sexo ou género masculino casada com outra pessoa, em relação a esta (ex.: o homem divorciou-se da mulher). = CÔNJUGE, ESPOSO, MARIDO

7. Pessoa do sexo ou género masculino com quem se mantém uma relação sentimental e/ou sexual (ex.: conheci o meu homem na universidade e estamos juntos até hoje). = COMPANHEIRO, PARCEIRO

8. Conjunto das pessoas do sexo ou género masculino (ex.: estudo revela que o suicídio é mais violento no homem do que na mulher; que representações sociais se fazem do homem na publicidade?).

9. Pessoa que faz parte de uma equipa ao serviço de alguém ou de alguma instituição (ex.: os bombeiros têm cerca de 100 homens no terreno; prevê-se o envio de mais homens para controlar a situação na fronteira). (Mais usado no plural.)

adjectivo de dois géneros
adjetivo de dois géneros

10. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente masculinos (ex.: ele é muito homem).


abominável homem das neves
Criatura lendária dos Himalaias, peluda e de formas humanas. = YETI

de homem para homem
Entre homens, com sinceridade e de modo directo (ex.: conversar de homem para homem; diálogo de homem para homem).

homem de armas
Figurado Aquele que é corajoso, destemido, que enfrenta com força e ânimo as adversidades (ex.: o avô era um homem de armas e desistir não era opção). = LUTADOR

Antigo Guerreiro, soldado (ex.: os besteiros e os homens de armas defenderam o castelo).

homem de Deus
Figurado O que é bondoso, piedoso.

[Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: quem é que fez isso, homem de Deus?).

homem de Estado
[Política] Aquele que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: o arquivo documenta a vida de um dos maiores homens de Estado). = ESTADISTA

homem de lei(s)
Aquele que é especialista em leis. = ADVOGADO, LEGISTA

homem de letras
Literato, escritor.

homem de mão
Pessoa que está a serviço de outrem, geralmente para executar tarefas ilegais ou duvidosas (ex.: a investigação descobriu vários homens de mão do banqueiro agora acusado).

homem de Neandertal
[Antropologia] Primata antropóide do paleolítico médio, que surgiu na Europa e na Ásia, caracterizado por grande volume cerebral. = NEANDERTAL

homem de negócios
Aquele que se dedica profissionalmente a actividades empresariais ou comerciais, gerindo o seu negócio ou o de outrem. = EMPRESÁRIO

homem de palha
[Depreciativo] Homem fraco ou sem préstimo, física ou moralmente.

homem de partido
[Política] Aquele que participa activamente na vida e nas decisões do grupo político a que pertence (ex.: militante desde jovem, é um homem de partido há várias décadas).

homem de pé
Peão.

homem público
Aquele que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: fez carreira como homem público).

Plural: homens.

masc. pl. de homem

ho·mem
(latim homo, -inis)
nome masculino

1. [Biologia] Mamífero primata, bípede, do género Homo, em particular da espécie Homo sapiens, que se caracteriza pela postura erecta, mãos preênseis, inteligência superior, capacidade de fala e que é considerado o tipo do género humano (ex.: o aparecimento do homem na Terra ocorreu há milhares de anos).

2. Humanidade; espécie humana (ex.: desastres ambientais causados pelo homem; a guerra é própria do homem). (Também se escreve com maiúscula inicial.)

3. Ser humano do sexo masculino ou do género masculino (ex.: só teve filhos homens; o homem pode produzir espermatozóides a partir da puberdade; homem transgénero).

5. Pessoa do sexo ou género masculino depois da adolescência (ex.: está um bonito homem). = HOMEM-FEITO

6. Pessoa do sexo ou género masculino casada com outra pessoa, em relação a esta (ex.: o homem divorciou-se da mulher). = CÔNJUGE, ESPOSO, MARIDO

7. Pessoa do sexo ou género masculino com quem se mantém uma relação sentimental e/ou sexual (ex.: conheci o meu homem na universidade e estamos juntos até hoje). = COMPANHEIRO, PARCEIRO

8. Conjunto das pessoas do sexo ou género masculino (ex.: estudo revela que o suicídio é mais violento no homem do que na mulher; que representações sociais se fazem do homem na publicidade?).

9. Pessoa que faz parte de uma equipa ao serviço de alguém ou de alguma instituição (ex.: os bombeiros têm cerca de 100 homens no terreno; prevê-se o envio de mais homens para controlar a situação na fronteira). (Mais usado no plural.)

adjectivo de dois géneros
adjetivo de dois géneros

10. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente masculinos (ex.: ele é muito homem).


abominável homem das neves
Criatura lendária dos Himalaias, peluda e de formas humanas. = YETI

de homem para homem
Entre homens, com sinceridade e de modo directo (ex.: conversar de homem para homem; diálogo de homem para homem).

homem de armas
Figurado Aquele que é corajoso, destemido, que enfrenta com força e ânimo as adversidades (ex.: o avô era um homem de armas e desistir não era opção). = LUTADOR

Antigo Guerreiro, soldado (ex.: os besteiros e os homens de armas defenderam o castelo).

homem de Deus
Figurado O que é bondoso, piedoso.

[Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: quem é que fez isso, homem de Deus?).

homem de Estado
[Política] Aquele que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: o arquivo documenta a vida de um dos maiores homens de Estado). = ESTADISTA

homem de lei(s)
Aquele que é especialista em leis. = ADVOGADO, LEGISTA

homem de letras
Literato, escritor.

homem de mão
Pessoa que está a serviço de outrem, geralmente para executar tarefas ilegais ou duvidosas (ex.: a investigação descobriu vários homens de mão do banqueiro agora acusado).

homem de Neandertal
[Antropologia] Primata antropóide do paleolítico médio, que surgiu na Europa e na Ásia, caracterizado por grande volume cerebral. = NEANDERTAL

homem de negócios
Aquele que se dedica profissionalmente a actividades empresariais ou comerciais, gerindo o seu negócio ou o de outrem. = EMPRESÁRIO

homem de palha
[Depreciativo] Homem fraco ou sem préstimo, física ou moralmente.

homem de partido
[Política] Aquele que participa activamente na vida e nas decisões do grupo político a que pertence (ex.: militante desde jovem, é um homem de partido há várias décadas).

homem de pé
Peão.

homem público
Aquele que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: fez carreira como homem público).

Plural: homens.

Jaco

substantivo masculino O mesmo que jaque1.

substantivo masculino O mesmo que jaque1.

substantivo masculino O mesmo que jaque1.

Jacó

Jacó [Enganador] -

1) Filho de Isaque e Rebeca e irmão gêmeo de Esaú (Gn 25:21-26). A Esaú cabia o direito de PRIMOGENITURA por haver nascido primeiro, mas Jacó comprou esse direito por um cozido (Gn 25:29-34). Jacó enganou Isaque para que este o abençoasse (Gn 27:1-41). Ao fugir de Esaú, Jacó teve a visão da escada que tocava o céu (Gn 27:42—28:) 22). Casou-se com Léia e Raquel, as duas filhas de Labão (Gn 29:1-30). Foi pai de 12 filhos e uma filha. Em Peniel lutou com o Anjo do Senhor, tendo recebido nessa ocasião o nome de ISRAEL (Gn 32). Para fugir da fome, foi morar no Egito, onde morreu (Gn 42—46; 49).

2) Nome do pov

Jacó 1. Patriarca, filho de Isaac (Gn 25:50; Mt 1:2; 8,11; 22,32). 2. Pai de José, o esposo de Maria e pai legal de Jesus.

Seu nascimento (Gn 25:21-34; Gn 27:1-45) - Jacó nasceu como resposta da oração de sua mãe (Gn 25:21), nas asas de uma promessa (vv. 22,23). Será que Isaque e Rebeca compartilharam os termos da bênção com os filhos gêmeos, enquanto eles cresciam? Contaram logo no início que, de acordo com a vontade de Deus, “o mais velho serviria o mais novo”? Deveriam ter contado, mas as evidências indicam que não o fizeram. De acordo com o que aconteceu, o modo como Jacó nasceu (“agarrado”, Gn 25:26) e o nome que lhe deram (Jacó, “suplantador”), por muito tempo a marca registrada de seu caráter foi o oportunismo, a luta para tirar vantagem a qualquer preço e desonestamente. Além disso, a própria Rebeca, diante da possibilidade de que Esaú alcançasse a preeminência, não apelou para a confiança na promessa divina, e sim para seu próprio oportunismo inescrupuloso (Gn 25:5-17) — ou seja, sendo de “tal mãe, tal filho”.

Esaú era um indivíduo rude e despreocupado, que não levava nada muito a sério e que dava um valor exagerado aos prazeres passageiros. Jacó percebeu que essa era sua chance. Certo dia, Esaú voltou faminto de uma caçada e encontrou a casa imersa no aroma de uma apetitosa refeição preparada por Jacó. Esaú não teve dúvidas em trocar seu direito de primogenitura por um prato de comida e podemos imaginar um sorriso de maliciosa satisfação nos lábios de Jacó pelo negócio bem-sucedido! (Gn 25:27-34).

A família patriarcal era a administradora da bênção do Senhor para o mundo (veja Abraão, Gn 12:2-3), e a experiência traumática de Gênesis 22:1-18 deve ter gravado essa promessa em Isaque. Quando, porém, ele sentiu a aproximação da morte (Gn 27:1-2) — de maneira totalmente equivocada, o que não é raro nos idosos (Gn 35:27-29) —, percebeu que era uma questão de extrema importância assegurar a transmissão da bênção. Quantas tragédias seriam evitadas se vivêssemos plenamente conscientes das promessas e da Palavra de Deus! Rebeca achava que era sua obrigação providenciar o cumprimento da promessa feita no nascimento dos gêmeos; Isaque esqueceu totalmente a mensagem. Uma terrível fraude foi praticada, e Rebeca corrompeu aquela sua característica positiva, que era parte de seu charme durante a juventude (Gn 24:57); e Jacó, por sua vez, temeu ser descoberto, em lugar de arrepender-se do pecado que praticava (Gn 27:12). As conseqüências foram a inimizade entre os irmãos (Gn 27:41), a separação entre Rebeca e seu querido Jacó (Gn 25:28-27 a 45), o qual de fato ela nunca mais viu, e, para Jacó, a troca da segurança do lar por um futuro incerto e desconhecido (Gn 28:10).

Um encontro com Deus (Gn 28:1-22)

Logo depois que Jacó sentiu a desolação que trouxera sobre si mesmo, o Senhor apareceu a ele e concedeu-lhe uma viva esperança. Embora ele desejasse conquistar a promessa de Deus por meio de suas próprias manobras enganadoras, o Senhor não abandonou seu propósito declarado. A maior parte do restante da história gira em torno dessa tensão entre o desejo de Deus em abençoar e a determinação de Jacó de conseguir sucesso por meio da astúcia. Gênesis 28:13, que diz: “Por cima dela estava o Senhor”, tem uma variação de tradução que seria mais apropriada: “Perto dele estava o Senhor”, pois a bênção de Betel foi: “Estou contigo, e te guardarei por onde quer que fores” (v. 15). Tudo isso sugere que a escada é uma ilustração do Senhor, que desce a fim de estar com o homem a quem faz as promessas (vv. 13,14). Numa atitude típica, Jacó tenta transformar a bênção de Deus numa barganha e literalmente coloca o Senhor à prova (vv. 20-22), ao reter o compromisso pessoal da fé até que Deus tivesse provado que manteria sua palavra. Quão maravilhosa é a graça do Senhor, que permanece em silêncio e busca o cumprimento de suas promessas, mesmo quando são lançadas de volta em sua face! Oportunistas, entretanto, não fazem investimentos sem um retorno garantido do capital! Jacó precisava trilhar um duro caminho, até aprender a confiar.

A história dentro da história (Gn 29:31)

Gênesis 29:31 conta a chegada de Jacó à casa de seus parentes, em Padã-Hadã, no extremo norte, onde Palestina e Mesopotâmia se encontram, separadas pelo rio Eufrates (29:1); registra seu encontro com Raquel e sua apresentação aos familiares da mãe dele (29:2-14); menciona como foi enganado e obrigado a casar-se com Lia e Raquel (29:14-30), formou uma numerosa família (29:31 a 30:24), trabalhou como empregado para o sogro Labão (30:25 a 31:
1) e finalmente voltou para Canaã (31:2-55). É uma história fascinante — o oportunista, suplantador e autoconfiante Jacó e o astuto Labão. Seu tio tramou com sucesso para casar a filha Lia, que não tinha pretendentes (Gn 29:17) — interessante, aquele que alcançou a condição de primogênito por meio do ardil (25:29ss) foi enganado na mesma área, no tocante à primogenitura (29:26)! “Deus não se deixa escarnecer” (Gl 6:7) — mas, depois disso, embora as coisas fossem difíceis (Gn 31:38-41), Jacó sempre foi bem-sucedido. Ele sabia como “passar Labão para trás”. O sogro decidia qual parte do rebanho seria dada a Jacó como pagamento e tomava as medidas para garantir a sua vantagem no acordo (30:34-36), mas o filho de Isaque sempre tinha um ou dois truques “escondidos na manga” — simplesmente tirando a casca de alguns galhos, de acordo com a orientação divina!

Dentro da narrativa dos galhos descascados, havia uma outra história e Jacó começou a aprender e a responder a ela. O Senhor prometera cuidar dele (Gn 28:15) e cumpriu sua palavra. Sem dúvida, Jacó estava satisfeito com o resultado dos galhos, mas uma visão de Deus colocou as coisas às claras (Gn 31:3-10-13). Não foi a eugenia supersticiosa de Jacó, mas o cuidado fiel de Deus que produziu rebanhos para benefício dele. Posteriormente ele reconheceu esse fato, quando Labão o perseguiu furioso por todo a caminho até Mispa, já na fronteira com Canaã (Gn 31:38-42). Ao que parece, entretanto, o aprendizado de Jacó não foi muito além da capacidade de falar a coisa certa.

A oração de Jacó (Gn 32:1-21)

Seria uma crítica injusta dizer que Jacó ainda não havia aprendido a confiar no cuidado divino, em vez de confiar no esforço humano? Duas outras questões indicam que essa avaliação é correta: por que, encontrando-se em companhia dos anjos do Senhor (Gn 32:1), Jacó estava com medo de Esaú e seus 400 homens (vv. 6,7)? E por que, quando fez uma oração tão magnífica (Gn 32:9-12), voltou a confiar nos presentes que enviaria ao irmão (vv. 13-21)? Foi uma oração exemplar, de gratidão pelas promessas divinas (v. 9), reconhecendo que não era digno da bênção (v. 10), específica em seu pedido (v. 11), e retornando ao princípio, para novamente descansar na promessa de Deus (v. 12). Seria difícil encontrar oração como esta na Bíblia. Jacó esperava a resposta de Deus, mas, sabedor de que Esaú já fora comprado uma vez por uma boa refeição (Gn 25:29ss), tratou de negociar novamente com o irmão. Ele ainda se encontrava naquele estado de manter todas as alternativas à disposição: um pouco de oração e um pouco de presentes. Estava, contudo, prestes a encontrar-se consigo mesmo.

Bênção na desesperança (Gn 32:22-31)

Uma cena resume tudo o que Jacó era: enviou toda sua família para o outro lado do ribeiro Jaboque, mas algo o reteve para trás. “Jacó, porém, ficou só, e lutou com ele um homem até o romper do dia” (Gn 32:24). Na verdade sempre foi assim: “Jacó sozinho” — usurpando o direito de primogenitura, apropriando indevidamente da bênção, medindo forças com Labão, fugindo de volta para casa, negociando (Gn 31:44-55) uma esfera segura de influência para si próprio —, entretanto, é claro, ninguém negociaria a posse de Canaã! O Senhor não permitiria isso. Portanto, veio pessoalmente opor-se a Jacó, com uma alternativa implícita muito clara: ou você segue adiante dentro dos meus termos, ou fica aqui sozinho. Jacó não estava disposto a abrir mão facilmente de sua independência, e a disputa seguiu por toda a noite (Gn 32:24). Se ele tivesse se submetido, em qualquer momento da luta, teria terminado a batalha inteiro, mas o seu espírito arrogante e individualista o impeliu adiante até que, com a facilidade consumada de quem é Todo-poderoso, um simples toque de dedo deslocou a coxa de Jacó (v. 25). Que agonia! Que desespero! Que humilhação saber que só conseguia manter-se em pé porque os braços fortes do Senhor o amparavam!

Até mesmo o oportunismo, entretanto, pode ser santificado! O desesperado Jacó clamou: “Não te deixarei ir, se não me abençoares” (v. 26) e o grito do desesperado pela bênção transformou Jacó num novo homem, com um novo nome (v. 28). Ele de fato tinha “prevalecido”, pois essa é a maneira de agir do Deus infinito em misericórdia: ele não pode ser derrotado pela nossa força, mas sempre é vencido pelo nosso clamor. E, assim, o Jacó sem esperança saiu mancando, agora como Israel, pois tinha “visto a face de Deus” (v. 30).

O homem com uma bênção para compartilhar (Gn 33:1-50:13)

Quando, porém, o relato da vida de Jacó prossegue, vemos que as coisas velhas não passaram totalmente, nem todas tornaram-se novas. O mesmo homem que “viu Deus face a face” (Gn 32:30) encontrou Esaú sorrindo para ele e toda a hipocrisia aflorou novamente: “Porque vi o teu rosto, como se tivesse visto o rosto de Deus” (Gn 33:10)! O homem que fora honesto (pelo menos) com Deus (Gn 32:26) ainda era desonesto com as pessoas, pois prometeu seguir Esaú até Edom (33:13,14 Seir) e não cumpriu a promessa; de fato, não planejara fazê-lo (33:17). Por outro lado, estava espiritualmente vivo e cumpriu fielmente a promessa que tinha feito ao declarar o Senhor de Betel (28:20,21) como seu Deus (33:20), ansioso para cumprir seu voto na íntegra (35:1-4) e trazer sua família ao mesmo nível de compromisso espiritual.

Em seu retorno à Canaã, o Senhor lhe apareceu, a fim de dar-lhe esperança e reafirmar as promessas: confirmou seu novo nome (35:9,10) e repetiu a bênção da posteridade e possessão (vv. 11-15). A grande misericórdia de Deus marcou esse novo começo, pois Jacó precisaria de toda essa segurança nos próximos eventos: a morte de Raquel (Gn 35:16-19), a imoralidade e deslealdade de Rúben (v. 21), a morte de Isaque (vv. 27-29) e aquele período de anos perdidos e desolados, piores do que a própria morte, quando José também se foi (Gn 37:45). A disciplina de Deus, porém, educa e santifica (Hb 12:1-11) e Jacó emergiu dela com uma vida gloriosa: a cada vez que o encontramos, é como um homem que tem uma bênção para compartilhar — abençoou o Faraó (Gn 47:7-10), abençoou José e seus dois filhos (Gn 48:15-20) e abençoou toda a família, reunida ao redor do seu leito de morte (Gn 49). Agora, seu testemunho também é sem nenhuma pretensão: foi Deus quem o sustentou, o anjo o livrou (Gn 48:15). O antigo Jacó teria dito: “Estou para morrer e não posso imaginar o que será de vocês, sem a minha ajuda e sem as minhas artimanhas”. “Israel”, porém, o homem para quem Deus dera um novo nome, disse para José: “Eis que eu morro, mas Deus será convosco” (Gn 48:21). Um homem transformado, uma lição aprendida.

J.A.M.


Suplantador. o filho mais novo deisaque e Rebeca. Na ocasião do seu nascimento ele segurava na mão o calcanhar do seu irmão gêmeo, Esaú, e foi por causa disto que ele recebeu o seu nome (Gn 25:26). Não devemos, porém, supor que este nome era desconhecido antes deste fato, pois ele se encontra gravado em inscrições muito mais antigas. Jacó era dotado de temperamento meigo e pacífico, e gostava de uma vida sossegada e pastoril. E era nisto muito diferente do seu irmão, que amava a caça, e era de caráter altivo e impetuoso! Quanto à predileção que tinha Rebeca por Jacó, e às suas conseqüências, *veja a palavra Esaú. Foi por um ardil que Jacó recebeu do seu pai isaque, já cego, aquela bênção que pertencia a Esaú por direito de nascimento. Este direito de primogênito já tinha sido assunto de permutação entre os irmãos, aproveitando-se Jacó de certa ocasião, em que Esaú estava com fome, a fim de tomar para si os privilégios e direitos de filho mais velho. (*veja Primogênito.) Embora fosse desígnio de Deus que a sua promessa a Abraão havia de realizar-se por meio de Jacó, contudo os pecaminosos meios empregados por mãe e filho foram causa de resultados tristes. Ambos sofreram com a sua fraude, que destruiu a paz da família, e gerou inimizade mortal no coração de Esaú contra seu irmão (Gn 27:36-41). o ano de ausência (Gn 27:42-44), que Rebeca imaginou ser suficiente para abrandar a cólera de Esaú, prolongou-se numa separação de toda a vida entre mãe e filho. Antes da volta de Jacó já Rebeca tinha ido para a sepultura, ferida de muitos desgostos. o ódio de Esaú para com Jacó foi perdurável, e, se Deus não tivesse amaciado o seu coração com o procedimento de Jacó, ele sem dúvida teria matado seu irmão (Gn 27:41). Antes de Jacó fugir da presença de Esaú, foi chamado perante isaque, recebendo novamente a bênção de Abraão (Gn 28:1-4). Ele foi mandado a Padã-Arã, ou Harã, em busca de uma mulher de sua própria família (Gn 28:6). Foi animado na sua jornada por uma visão, recebendo a promessa do apoio divino. (*veja Betel.) Todavia foi forçado a empregar-se num fastidioso serviço de sete anos por amor de Raquel – e, sendo no fim deste tempo enganado por Labão, que, em vez de Raquel, lhe deu Lia, teve Jacó de servir outros sete anos para casar com Raquel, a quem ele na verdade amava. Depois disto, foi ainda Jacó defraudado por Labão numa questão de salários – e foi somente depois de vinte anos de duro serviço, que conseguiu ele retirar-se furtivamente, com sua família e bens (Gn 31). Queria Labão vingar-se de Jacó pela sua retirada, mas Deus o protegeu. o ponto em que principia uma mudança na vida de Jacó foi Penuel – ali foi humilhado pelo anjo, e renunciou aos seus astutos caminhos, aprendendo, por fim, a prevalecer com Deus somente pela oração. (*veja israel.) Ele teve grandes inquietações domésticas: a impaciência da sua favorita mulher Raquel, com os seus queixumes, ‘Dá-me filhos, senão morrerei’ – a morte dela pelo nascimento de Benjamim – o pecado da sua filha Diná (Gn 34:5-26), e a conseqüente tragédia em Siquém – o mau procedimento de Rúben, e o desaparecimento de José, vendido como escravo – todos estes males juntos teriam levado Jacó à sepultura, se Deus não o tivesse fortalecido. Deus foi com ele, sendo calmos, felizes e prósperos os últimos dias do filho de isaque. Quase que as suas últimas palavras foram a predição da vinda do Redentor (Gn 49:10). Doze filhos teve Jacó, sendo somente dois, José e Benjamim, os nascidos de Raquel. (*veja israel, Esaú, Raquel, José, Gileade, etc., a respeito de outros incidentes na vida deste patriarca.) A certos fatos faz referências o profeta oséias (12.2 a 12). *veja também Dt 26:5. 2. o pai de José, casado com Maria (Mt 1:15-16). 3. o nome de Jacó era também empregado figuradamente, para significar os seus descendentes (Nm 23:7, e muitas outras passagens).

Levantar

verbo transitivo direto e pronominal Pôr ao alto; erguer: levantar uma mesa; levantou-se do sofá.
verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Erguer do chão; dar mais altura a; apanhar, hastear: levantar uma casa, uma bandeira; levantou um muro na sala; o carro não se levanta sozinho!
verbo transitivo direto e intransitivo Aumentar a intensidade de; reforçar: levantou a voz; sua voz levantou.
verbo bitransitivo Levar na direção mais alta; elevar: levantar a cabeça para ver melhor.
verbo transitivo direto Expor como uma ideia; sugerir: levantar questões.
Espalhar em várias direções; dispersar: o carro levantou muita poeira.
Incentivar uma rebelião; revoltar: discursos inflamados levantaram o povo.
Reunir em grande quantidade; arrecadar: levantar recursos para a igreja.
Passar a possuir; receber: foi ao banco e levantou vultosa soma.
Dar por findo; encerrar: levantar a sessão.
Elogiar muito algo ou alguém; enaltecer: levantou seus feitos no livro.
Elevar-se nos ares (o avião); voar: levantar voo.
verbo intransitivo Deixar de chover: o tempo levantou.
verbo pronominal Pôr-se de pé; erguer-se; acordar: levanto-me cedo.
Voltar a ter boa saúde: levantei-me depois daquela doença.
Exaltar-se; manifestar-se: a opinião pública facilmente se levanta.
Levantar-se contra alguém; insultar: meu filho se levantou contra mim.
Erguer-se no horizonte: o Sol ainda não se levantou.
verbo transitivo direto predicativo Eleger uma pessoa em detrimento dos demais: Canudos levantou Antônio Conselheiro seu líder.
Etimologia (origem da palavra levantar). Do latim levantare, "erguer".

Léia

Fatigada

Léia V. LIA (Gn 29:32, RC).

Olhos

-

substantivo masculino Orgãos externos da visão: meus olhos enxergaram o pôr do sol.
Figurado Excesso de zelo, de cuidado, de atenção: estou de olhos nisso!
Figurado Aquilo que clarifica; luz, brilho.
locução adverbial A olhos vistos. De modo evidente, claro; evidentemente.
expressão Abrir os olhos de alguém. Dizer a verdade sobre alguma coisa.
Falar com os olhos. Mostrar com o olhar seus sentimentos e pensamentos.
Comer com os olhos. Olhar atenta e interesseiramente; cobiçar.
Custar os olhos da cara. Ser muito caro.
Ser todo olhos. Olhar muito atentamente.
Etimologia (origem da palavra olhos). Plural de olho, do latim oculus.i.

Quatrocentos

numeral cardinal Quatro vezes cem: quatrocentos livros. (CD ou CCCC em algarismos romanos.).
numeral ordinal Quadringentésimo: o batalhão quatrocentos.
substantivo masculino O séc. XV.

Raquel

Raquel [Ovelha]

Filha de Labão, esposa de Jacó e mãe de José e de Benjamim (Gn 29:6—35.20).


ovelha. Foi mulher de Jacó. Este só conseguiu casar com ela depois de ter servido Labão, pai dela, e seu tio, por espaço de quatorze anos. o fato de Raquel ter furtado as imagens de seu pai mostra que ela não estava ainda livre das superstições e idolatria, que prevaleciam na terra, de onde Abraão tinha sido chamado (Js 24. 2,14). Era irmã de Lia, e foi mãe de José e Benjamim. Morreu Raquel na ocasião em que dava à luz seu filho Benjamim, sendo sepultada no caminho para Efrata, isto é, em Belém. o seu túmulo, o primeiro exemplo bíblico de ser erigido um monumento sepulcral, ainda ali se mostra (Gn 35:19). Mas em 1 Sm 10.2 se lê que o túmulo da mãe de José estava no limite setentrional de Benjamim, em Ramá (Jr 31:15). A explicação que tem sido dada é esta: o verdadeiro sepulcro de Raquel estava realmente em Belém, de Judá, mas uma semelhança do mesmo túmulo se tinha posto em Ramá, que era território de seu filho Benjamim. os incidentes da sua vida acham-se descritos em Gênesis caps. 29,30,31,33 e 35. Jeremias (31,15) e Mateus (2.8), quando escreveram Raquel, quiseram significar as tribos de Efraim e Manassés, os filhos de José. A profecia de Jeremias foi cumprida quando estas duas tribos foram levadas cativas para além do rio Eufrates. E Mateus (2,18) serve-se desse fato para ilustrar o terrível acontecimento de Belém, quando Herodes mandou matar os meninos que tivessem de idade até dois anos. Por conseqüência, podia afirmar-se que Raquel, que ali estava sepultada, chorava a morte de tantas crianças inocentes.

(Heb. “ovelha”). Enquanto Lia encontrava sua realização dentro de uma situação sem esperança, Raquel era a filha formosa que foi um pouco “prejudicada” e era um tanto petulante. A facilidade que a irmã tinha para conceber (Gn 29:31-30:
1) era uma verdadeira provocação e a levava à ira contra Deus. A repreensão de Jacó é um exemplo do cuidado do marido e uma correção teológica (Gn 30:2); como Sara fizera antes dela (Gn 16), Raquel adotou o expediente legal de usar uma serva por meio da qual seria possível assegurar sua maternidade; assim como Abraão, Jacó concordou (também agiu errado?). Como resultado dessa atitude — Lia imediatamente fez a mesma coisa (Gn 30:9) — a família multiplicou-se, mas o relacionamento entre as irmãs deteriorou-se. Tais eventos demonstram tristemente que Raquel via até mesmo a maternidade em termos de competição (vv. 6,7). Estava confiante demais quanto aos seus “direitos” diante de Deus (v. 6) e morbidamente insensível em sua suposição de posse sobre o marido (v. 15). Mesmo assim, a graça de Deus deu-lhe um lugar proeminente nos propósitos divinos. Foi a mãe de José, um grande personagem bíblico (v. 24). Raquel e Jacó são um dos grandes exemplos de uma história de amor na Bíblia (Gn 29:9s,1618,20,30). Há outro exemplo de tristeza tão genuína quanto a de Jacó na morte dela (Gn 48:7) ou alguma outra pessoa que tenha tido o nome mudado de forma tão comovente quanto o filho da tristeza de Raquel, o qual se tornou o rebento da mão direita de Jacó (Gn 35:16-20)? Debaixo de um exterior às vezes considerado endurecido, batia um coração terno; esta era a Raquel que Jeremias ouviu chorar por seus filhos eLivross (Jr 31:15) e cujas lágrimas encontraram plena intensidade no selvagem ataque do mundo contra o plano divino da salvação (Mt 2:17-18). J.A.M.


Nome Hebraico - Significado: Mansa como a ovelha.

Repartir

repartir
v. 1. tr. dir. Fazer em partes, dividir por grupos; distribuir. 2. tr. dir. Arit. Dividir. 3. pron. Dividir-se, ramificar-se. 4. tr. dir. Dar em partilha ou por sorteio. 5. pron. Ir por diferentes partes; espalhar-se.

Vinha

substantivo feminino Terreno plantado de videiras; número de videiras desse terreno; vinhedo.
Figurado Aquilo que dá grande lucro: sua empresa é uma verdadeira vinha.
Figurado O que se tem como profissão, como trabalho; ofício, ocupação.
expressão Figurado A vinha do Senhor. A vida religiosa.
Etimologia (origem da palavra vinha). Do latim vinea.ae, "vinhedo".
substantivo feminino Culinária Molho feito com vinagre, sal, alho, cebola, pimenta etc., usado como conserva para alimentos; vinha-d'alhos.
Etimologia (origem da palavra vinha). Forma reduzida de vinha-d'alhos.

A primeira vinha de que se fala acha-se em conexão com o monte Ararate, talvez o seu primitivo habitat, onde Noé a plantou (Gn 9:20). Eram as vinhas conhecidas no Egito, como se pode compreender do sonho do copeiro-mor do Faraó (Gn 40:9-11), e da sua destruição pela saraiva (Sl 78:47). A extensão e a importância da cultura das vinhas mostram-se abundantemente noa monumentos, onde se acha representado pela pintura e escultura todo o processo de tratar as videiras (usualmente sobre varas, sustentadas por colunas), de colher o fruto, e convertê-lo em vinho. Em linguagem profética, o próprio povo de israel era uma vinha, trazida do Egito (Sl 80:8). Rabsaqué, nas suas injuriosas palavras aos judeus, no reinado de Ezequias, oferece levá-los para uma terra como a deles, ‘terra de cereal e de vinho, terra de pão e de vinhas’ (2 Rs 18.32). A cultura das videiras na terra de Canaã, antes da invasão dos hebreus, é manifesta por certos incidentes como o encontro de Abraão e Melquisedeque, a narrativa dos espias, e as alusões de Moisés à herança prometida (Gn 14:18Nm 13:20-24Dt 6:11). Mesmo naquele primitivo período, o território em que este ramo de agricultura alcançou a sua mais alta perfeição na Palestina meridional pode ser conhecido pela promessa patriarcal a Judá: ‘Ele amarrará o seu jumentinho à vide, e o filho da sua jumenta à videira mais excelente’ – e também o bem-amado José é comparado ao ‘ramo frutífero junto à fonte – seus galhos se estendem sobre o muro’ (Gn 49:11-22). o vale de Escol (cacho de uvas) proporcionou aos espias belíssimos cachos de uvas, que eles levaram a Moisés, e recebeu o seu nome dessa circunstância (Nm 32:9). o vale de Soreque (vinha), na planície da Filístia, era semelhantemente afamado (Jz 14:5 – 15.5 – 16.4). Do mesmo modo também ‘a planície das vinhas’ (Abel-Queramim), ao oriente do rio Jordão (Jz 11:33). Mais tarde eram mencionadas de um modo especial as vinhas do En-Gedi, na costa ocidental do Mar Morto (Ct 1:14) – e Jeremias lamenta a destruição das vinhas moabitas de Sibma (Jr 48:32). o vinho de Helbom, no Antilíbano, era exportado para Tiro, segundo diz Ezequiel (27,18) – e oséias alude ao aroma do ‘vinho do Líbano’ (14.7). É desnecessário citar passagens que nos mostrem quão valiosa era a videira e o seu produto na Palestina, durante os longos períodos da história do Antigo e do Novo Testamento, e quão excelente e abundante era a vinha na Síria. Bastará mencionar as originais promessas feitas aos israelitas, antes de eles formarem uma nação, a beleza da linguagem figurada nos salmos e profecias, e o fato de numas cinco parábolas do grande Mestre haver referência às videiras e à sua cultura. igualmente significativa é a circunstância de se encontrarem umas doze palavras nas línguas hebraica e grega (principalmente na primeira), para designarem esta planta e os seus usos. os antigos habitantes da Palestina imitaram os egípcios no tratamento das parreiras, sendo a uva o emblema da prosperidade e da paz. o caráter do solo ensinou aos cananeus e os seus sucessores a formação de terraços próprios. Nos pátios das casas grandes e pelas paredes das casas de campo, estendiam as videiras as suas gavinhas – e é provável que também as deixassem subir em volta das figueiras e outras árvores. Ao norte são as videiras cultivadas, e provavelmente o foram também em tempos antigos, ao longo de terrenos planos, apenas com um pequeno apoio (Sl 80:10 – 128.3 – Ez 17:6). As vinhas eram então, como hoje, cercadas de muros toscos ou de uma sebe, ou por ambas as coisas (is 5:5Mc 12:1). Foi entre muros desta espécie que Balaão ia montado na jumenta. Cabanas de construção grosseira são feitas para os guardadores das vinhas, como nos tempos do A.T. – e eram edificadas ‘torres’, donde se podia estar de atalaia para evitar as depredações do homem ou de certos animais, como o javali das selvas e os chacais (Sl 80:13Ct 2:15is 1:8 – 5.2 – Mt 21:33). o tempo da vindima no outono, bem como o da ceifa do trigo que a precedia, eram ocasiões de especial regozijo (is 16:10Jr 25:30). os preparativos gerais acham-se descritos na parábola de isaías
(5). e na de Jesus Cristo (Mc 12:1, etc.). Era permitido aos pobres fazer a respiga nas vinhas e nas searas (Lv 19:10). os podadores também pertenciam às classes pobres (is 61:5). As vinhas, como os campos de trigo, tinham o seu ano sabático, isto é, de sete em sete anos a terra era simplesmente alqueivada (Êx 23:11Lv 25:3 e seg.). Na linguagem figurada da Escritura, a videira é emblemática do povo escolhido, das bênçãos na dispensação evangélica, e também Daquele em quem a igreja vive e cresce por meio dos seus vários membros, e do sangue derramado na cruz para resgatar a Humanidade (is 5:7 – 55.1 – Mt 26:27-29Jo 15:1). o ato de pisar uvas no lagar é emblemático dos juízos divinos (is 63:2Lm 1:15Ap 14:19-20). (*veja Vinho, Lagar de vinho.)

[...] é o coração imenso da Humanidade.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Tramas do destino• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

A vinha do Senhor é o mundo inteiro.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6


Vinha Plantação de VIDEIRAS (Lc 20:9).

Vinha Símbolo do povo de Deus. Mal cuidada por seus pastores espirituais — que nem sequer reconheceram Jesus como Filho de Deus e o mataram —, Deus a entregará, finalmente, a outros vinhateiros (Mt 20:1-8; 21,28-41; Mc 12:1-9; Lc 13:6).

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Gênesis 33: 1 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

E levantou Jacó os seus olhos, e olhou, e eis que vinha Esaú, e quatrocentos homens com ele. Então repartiu os filhos entre Lia, e Raquel, e as duas servas.
Gênesis 33: 1 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

H2009
hinnêh
הִנֵּה
Contemplar
(Behold)
Partícula
H2673
châtsâh
חָצָה
dividir, cortar em dois, encurtar, viver a metade (da vida de alguém)
(and he divided)
Verbo
H3206
yeled
יֶלֶד
criança, filho, menino, descendêbncia, juventude
(a young man)
Substantivo
H3290
Yaʻăqôb
יַעֲקֹב
Jacó
(Jacob)
Substantivo
H376
ʼîysh
אִישׁ
homem
(out of man)
Substantivo
H3812
Lêʼâh
לֵאָה
filha de Labão, primeira esposa de Jacó e mãe de Rúben, Simeão, Levi, Judá, Issacar,
([was] Leah)
Substantivo
H3967
mêʼâh
מֵאָה
cem
(and a hundred)
Substantivo
H5375
nâsâʼ
נָשָׂא
levantar, erguer, carregar, tomar
(to bear)
Verbo
H5869
ʻayin
עַיִן
seus olhos
(your eyes)
Substantivo
H5921
ʻal
עַל
sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
([was] on)
Prepostos
H5973
ʻim
עִם
com
(with her)
Prepostos
H6215
ʻÊsâv
עֵשָׂו
Esaú
(Esau)
Substantivo
H702
ʼarbaʻ
אַרְבַּע
e quatro
(and four)
Substantivo
H7200
râʼâh
רָאָה
e viu
(and saw)
Verbo
H7354
Râchêl
רָחֵל
()
H8147
shᵉnayim
שְׁנַיִם
dois / duas
(two)
Substantivo
H8198
shiphchâh
שִׁפְחָה
serva, criada, escrava
(and maidservants)
Substantivo
H853
ʼêth
אֵת
-
( - )
Acusativo
H935
bôwʼ
בֹּוא
ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
(and brought [them])
Verbo


הִנֵּה


(H2009)
hinnêh (hin-nay')

02009 הנה hinneh

forma alongada para 2005; DITAT - 510a; part demons

  1. veja, eis que, olha, se

חָצָה


(H2673)
châtsâh (khaw-tsaw')

02673 חצה chatsah

uma raiz primitiva [veja

  1. ; DITAT - 719; v
  • dividir, cortar em dois, encurtar, viver a metade (da vida de alguém)
    1. (Qal)
      1. dividir
      2. ao meio, cortar em dois
    2. (Nifal) ser dividido

    יֶלֶד


    (H3206)
    yeled (yeh'-led)

    03206 ילד yeled

    procedente de 3205; DITAT - 867b; n m

    1. criança, filho, menino, descendêbncia, juventude
      1. criança, filho, menino
      2. criança, crianças
      3. descendentes
      4. juventude
      5. israelitas apostatados (fig.)

    יַעֲקֹב


    (H3290)
    Yaʻăqôb (yah-ak-obe')

    03290 יעקב Ya aqob̀

    procedente de 6117, grego 2384 Ιακωβ; n pr m Jacó = “aquele que segura o calcanhar” ou “suplantador”

    1. filho de Isaque, neto de Abraão, e pai dos doze patriarcas das tribos de Israel

    אִישׁ


    (H376)
    ʼîysh (eesh)

    0376 איש ’iysh

    forma contrata para 582 [ou talvez procedente de uma raiz não utilizada significando ser existente]; DITAT - 83a; n m

    1. homem
      1. homem, macho (em contraste com mulher, fêmea)
      2. marido
      3. ser humano, pessoa (em contraste com Deus)
      4. servo
      5. criatura humana
      6. campeão
      7. homem grande
    2. alguém
    3. cada (adjetivo)

    לֵאָה


    (H3812)
    Lêʼâh (lay-aw')

    03812 לאה Le’ah

    procedente de 3811; n pr f Lia = “cansada”

    1. filha de Labão, primeira esposa de Jacó e mãe de Rúben, Simeão, Levi, Judá, Issacar, Zebulom e Diná

    מֵאָה


    (H3967)
    mêʼâh (may-aw')

    03967 מאה me’ah ou מאיה me’yah

    propriamente, um numeral primitivo; cem; DITAT - 1135; n f

    1. cem
      1. como um número isolado
      2. como parte de um número maior
      3. como uma fração - um centésimo (1/100)

    נָשָׂא


    (H5375)
    nâsâʼ (naw-saw')

    05375 נשא nasa’ ou נסה nacah (Sl 4:6)

    uma raiz primitiva; DITAT - 1421; v

    1. levantar, erguer, carregar, tomar
      1. (Qal)
        1. levantar, erguer
        2. levar, carregar, suportar, sustentar, agüentar
        3. tomar, levar embora, carregar embora, perdoar
      2. (Nifal)
        1. ser levantado, ser exaltado
        2. levantar-se, erguer-se
        3. ser levado, ser carregado
        4. ser levado embora, ser carregado, ser arrastado
      3. (Piel)
        1. levantar, exaltar, suportar, ajudar, auxiliar
        2. desejar, anelar (fig.)
        3. carregar, suportar continuamente
        4. tomar, levar embora
      4. (Hitpael) levantar-se, exaltar-se
      5. (Hifil)
        1. fazer carregar (iniqüidade)
        2. fazer trazer, ter trazido

    עַיִן


    (H5869)
    ʻayin (ah'-yin)

    05869 עין ̀ayin

    provavelmente uma palavra primitiva, grego 137 Αινων; DITAT - 1612a,1613; n f/m

    1. olho
      1. olho
        1. referindo-se ao olho físico
        2. órgão que mostra qualidades mentais
        3. referindo-se às faculdades mentais e espirituais (fig.)
    2. fonte, manancial

    עַל


    (H5921)
    ʻal (al)

    05921 על ̀al

    via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

    1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
      1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
      2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
      3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
      4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
      5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
      6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
      7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
      8. para (como um dativo) conj
    2. por causa de, porque, enquanto não, embora

    עִם


    (H5973)
    ʻim (eem)

    05973 עם ̀im

    procedente de 6004; DITAT - 1640b; prep

    1. com
      1. com
      2. contra
      3. em direção a
      4. enquanto
      5. além de, exceto
      6. apesar de

    עֵשָׂו


    (H6215)
    ʻÊsâv (ay-sawv')

    06215 עשו Èsav

    aparentemente uma forma do part. pass. de 6213 no sentido original de manipular, grego 2269 Ησαυ; n. pr. m.

    Esaú = “peludo”

    1. o filho mais velho de Isaque e Rebeca e irmão gêmeo de Jacó; vendeu o direito de primogenitura por comida quando estava faminto e a bênção divina ficou com Jacó; progenitor dos povos árabes

    אַרְבַּע


    (H702)
    ʼarbaʻ (ar-bah')

    0702 ארבע ’arba masculino ̀ ארבעה ’arba ah̀

    procedente de 7251; DITAT - 2106a; n, adj m, f

    1. quatro

    רָאָה


    (H7200)
    râʼâh (raw-aw')

    07200 ראה ra’ah

    uma raiz primitiva; DITAT - 2095; v.

    1. ver, examinar, inspecionar, perceber, considerar
      1. (Qal)
        1. ver
        2. ver, perceber
        3. ver, ter visão
        4. examinar, ver, considerar, tomar conta, verificar, aprender a respeito, observar, vigiar, descobrir
        5. ver, observar, considerar, examinar, dar atenção a, discernir, distinguir
        6. examinar, fitar
      2. (Nifal)
        1. aparecer, apresentar-se
        2. ser visto
        3. estar visível
      3. (Pual) ser visto
      4. (Hifil)
        1. fazer ver, mostrar
        2. fazer olhar intencionalmente para, contemplar, fazer observar
      5. (Hofal)
        1. ser levado a ver, ser mostrado
        2. ser mostrado a
      6. (Hitpael) olhar um para o outro, estar de fronte

    רָחֵל


    (H7354)
    Râchêl (raw-khale')

    07354 רחל Rachel

    o mesmo que 7353, grego 4478 Ραχηλ; n. pr. f.

    Raquel = “ovelha”

    1. filha de Labão, esposa de Jacó, e mãe de José e Benjamim

    שְׁנַיִם


    (H8147)
    shᵉnayim (shen-ah'-yim)

    08147 שנים sh enayim̂ ou (fem.) שׂתים sh ettayim̂

    dual de 8145; DITAT - 2421a; n. dual m./f.; adj.

    1. dois
      1. dois (o número cardinal)
        1. dois, ambos, duplo, duas vezes
      2. segundo (o número ordinal)
      3. em combinação com outros números
      4. ambos (um número dual)

    שִׁפְחָה


    (H8198)
    shiphchâh (shif-khaw')

    08198 שפחה shiphchah

    procedente de uma raiz não utilizada significando espalhar (como uma família; veja 4940); DITAT - 2442a; n. f.

    1. serva, criada, escrava
      1. serva, criada (pertencente a uma senhora)
      2. referindo-se ao discurso, ao que fala, humildade (fig.)

    אֵת


    (H853)
    ʼêth (ayth)

    0853 את ’eth

    aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

    1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo

    בֹּוא


    (H935)
    bôwʼ (bo)

    0935 בוא bow’

    uma raiz primitiva; DITAT - 212; v

    1. ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
      1. (Qal)
        1. entrar, vir para dentro
        2. vir
          1. vir com
          2. vir sobre, cair sobre, atacar (inimigo)
          3. suceder
        3. alcançar
        4. ser enumerado
        5. ir
      2. (Hifil)
        1. guiar
        2. carregar
        3. trazer, fazer vir, juntar, causar vir, aproximar, trazer contra, trazer sobre
        4. fazer suceder
      3. (Hofal)
        1. ser trazido, trazido para dentro
        2. ser introduzido, ser colocado