Enciclopédia de Gênesis 41:23-23
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Gematria
- Mapas Históricos
- Livros
- Comentários Bíblicos
- Dicionário
- Strongs
Perícope
gn 41: 23
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | após elas nasceram sete espigas secas, mirradas e crestadas do vento oriental. |
ARC | E eis que sete espigas secas, miúdas e queimadas do vento oriental brotavam após elas. |
TB | e, depois delas, nasciam sete espigas murchas, delgadas e queimadas do vento oriental, |
HSB | וְהִנֵּה֙ שֶׁ֣בַע שִׁבֳּלִ֔ים צְנֻמ֥וֹת דַּקּ֖וֹת שְׁדֻפ֣וֹת קָדִ֑ים צֹמְח֖וֹת אַחֲרֵיהֶֽם׃ |
BKJ | E eis que sete espigas secas, miúdas e queimadas do vento oriental brotaram depois delas. |
LTT | E eis que sete espigas ressecadas, mirradas e queimadas do vento oriental, cresciam após elas. |
BJ2 | Mas eis que sete espigas secas, mirradas e queimadas pelo vento oriental, nasceram depois delas. |
VULG | Aliæ quoque septem tenues et percussæ uredine, oriebantur e stipula : |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gênesis 41:23
Referências Cruzadas
Gênesis 41:6 | E eis que |
II Reis 19:26 | Por isso, os moradores delas, com as mãos encolhidas, ficaram pasmados e confundidos; eram como a erva do campo, e a hortaliça verde, e o feno dos telhados, e o trigo queimado, antes que se levante. |
Salmos 129:6 | Sejam como a erva dos telhados, que se seca antes que a arranquem, |
Oséias 8:7 | Porque semearam ventos e segarão tormentas; não há seara; a erva não dará farinha; se a der, tragá-la-ão os estrangeiros. |
Oséias 9:16 | Efraim foi ferido, secou-se a sua raiz; não darão fruto; sim, ainda que gerem, eu matarei os frutos desejáveis do seu ventre. |
Oséias 13:15 | Ainda que ele dê fruto entre os irmãos, virá o vento leste, vento do Senhor, subindo do deserto, e secar-se-á a sua nascente, e secar-se-á a sua fonte; ele saqueará o tesouro de todos os vasos desejáveis. |
Gematria é a numerologia hebraica, uma técnica de interpretação rabínica específica de uma linhagem do judaísmo que a linhagem Mística.
Gematria
Sete (7)
Este número ocupa um lugar de relevância nas leis e costumes judaicos. Os ciclos normais na criação do mundo, o descanso, ou melhor, o reflexo dos atributos emocionais que o ser humano possui: Está intimamente ligado com assuntos sentimentais. Éuma expressão para uma dimensão espiritual. Também alude ao sustento, áj que quando es guarda oShabat (7° dia), cria-se oreceptáculo para o sustento abundante dos demais dias da semana. Todos os sétimos são queridos.
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
A ROTA DO ÊXODO
Não há dúvida de que um êxodo israelita partindo do Egito realmente aconteceu. Contudo, continuam existindo várias e importantes dúvidas históricas e geográficas sobre acontecimentos antes e durante o Êxodo. As dúvidas geográficas receberão mais atenção aqui, mas talvez seja oportuno, primeiro, acrescentar algumas rápidas informações históricas.OS ANTECEDENTES HISTÓRICOS
Já na época do "Reino Médio" do Egito, no final da XII dinastia (aprox. 1800 a.C.) ou mesmo antes, um número cada vez maior de asiáticos veio para o Egito e se estabeleceu basicamente no leste do delta do Nilo e na região ao redor.
Os egípcios vieram a chamar essas pessoas de hegaw Whasut, uma expressão que significava "governantes de terras estrangeiras", mas que se referia, mais especificamente, aos governantes procedentes de Canaã que falavam um dialeto semítico ocidental. 13 Empregamos a forma aportuguesada do termo grego usado para descrever essas pessoas: hicsos. Ao longo do século 18 a.C., o poder egípcio foi diminuindo, ao mesmo tempo que o número de hicsos foi crescendo. As estruturas peculiares das construções dos hicsos, a forma de seus objetos cerâmicos e várias práticas sociais e religiosas cananeias refletem uma força relativa e uma independência crescente. Atribui-se aos hicsos introduzirem no Egito várias formas de inovação tecnológica militar, inclusive carros de guerra puxados por cavalos, arcos compostos e aríetes,104 o que os teria tornado uma forca militar ainda mais notável e uma entidade política com autodeterminação. No final, por volta de 1640 a.C., os hicsos se tornaram suficientemente fortes para tomar o controle de quase todo o Egito, constituindo aquilo que, na história egípcia, é hoje conhecido como XV e XVI dinastias Os hicsos se estabeleceram basicamente em Aváris/T. el-Dab'a, no braço mais oriental (Pelúsio) do delta, e ali cresceram e prosperam por cerca de 100 anos.
A independência da cidade durante esse período também se refletiu no amplo alcance de seu comércio, que se estendia pelo Mediterrâneo oriental, o Levante e a Mesopotâmia e, no sul, chegava até a Núbia. Por volta de 1560 a.C. os egípcios saquearam Aváris, a capital hicsa. Não muito depois, os hicsos foram expulsos do Egito por príncipes naturais dali e começou, na história egípcia, o período denominado "Reino Novo". Os faraós do Reino Novo realizaram um esforco concentrado - até mesmo impetuoso - para fazer com que o Egito reunificado ficasse livre de qualquer vestígio de influência hicsa. Até mesmo numerosas campanhas militares foram lancadas contra os hicsos em Canaã e na Síria e, no devido tempo, contra seus aliados asiáticos, em especial os arameus e os mitânios.
A história bíblica e os dados arqueológicos parecem indicar que foi diante de um monarca hicso que José compareceu como intérprete de sonhos (Gn
Essa teoria pode explicar como José - um não egípcio - pôde experimentar uma ascensão política tão meteórica, chegando à posição de vice-regente num país que normalmente exibia uma mentalidade xenófoba e, às vezes, arrogante diante de estrangeiros. De forma semelhante, o faraó acolheu calorosamente a família semítica de José, que vinha de Canaã (Gn
Dando sequência a essa teoria, o "novo rei, que não havia conhecido José [e] levantou-se sobre o Egito" (Ex
O CONTEXTO GEOGRÁFICO
As narrativas bíblicas situam na cidade de Ramessés o ponto de partida do êxodo israelita do Egito (Nm
A Ramessés bíblica tornou-se uma enorme metrópole em expansão, cobrindo uma área de pelo menos 15 quilômetros quadrados no espaço de uns mil hectares.
Na cidade havia um enorme conjunto de prédios régios e religiosos. A maioria foi construída com tijolos de barro (Ex
Partindo de Ramessés, os israelitas chegaram a Sucote (Ex
Já faz muito tempo que estudiosos reconheceram que Sucote é o equivalente Um texto egípcio do século 13 indica que Pitom ficava a oeste de Tieku/Sucote.! Alguns estudiosos têm procurado Tjeku/Sucote em T. el-Maskhuta ' e acreditam que o nome original Sucote se reflita no nome moderno Maskhuta. Se for esse o caso, então T. er-Retaba se torna um excelente candidato para a localização da Pitom bíblica (Ex
A Bíblia diz que os israelitas, que estavam indo embora, foram de Sucote para Eta, às margens do ermo/deserto (Ex
Vindos de Etã, os israelitas chegaram a Pi-Hairote, que, conforme descrição no livro de Êxodo, ficava "entre Migdol e o mar, em frente de Baal-Zefom" (Ex
Onde quer que tenha sido esse lugar, devia ficar bem ao lado da massa de água que Israel atravessou "em terra seca", visto que, de acordo com Exodo, os israelitas ficaram acampados "junto ao mar" (14,26) e, de acordo com Números, logo após partirem de Pi-Hairote, passaram "pelo meio do mar até o deserto" (Nm
É obieto de debate se o nome Pi-Hairote é de origem egípcia (pi(r)-hahiroth significa "casa de Hator" uma deusa celeste egípcia]) ou semítica (com o sentido de "escavar/cortar", o que deixa implícita a localização junto a um canal). Quanto a esta última possibilidade, o mapa apresenta os vestígios de um canal, só recentemente descoberto, que, saindo do lago Timsah, estendia-se até o litoral do Mediterrâneo. Trechos desse canal têm cerca de 70 metros de largura na superfície, cerca de 20 metros de largura no fundo e quase 3 metros de profundidade. Sem dúvida, o canal estava operante na época em que os israelitas saíram do Egito, qualquer que seja a data que se aceite para o Êxodo. Estudiosos concluíram que, embora também possa ter sido construído para navegação ou irrigação, na Antiguidade seu propósito principal era servir de barreira defensiva militar.
Outra indicação de que Pi-Hairote pode ter tido relação com algum tipo de obstáculo defensivo militar é que nos dois relatos do Êxodo ele aparece junto com Migdol (Ex
Um desses lugares fica na área do uádi Tumilat mais a leste, 16 provavelmente bem próximo da moderna 1smaília. Se, depois de T. el-Maskhuta, os israelitas estavam indo na direção leste pelo uádi Tumilat, é de se prever que teriam chegado a Maktar/Migdol.
A Bíblia registra que, logo no início da viagem do Êxodo, Israel foi proibido de ir pelo "caminho da terra dos filisteus" (Ex
Caso não fosse uma rota consagrada, parece que a proibição divina teria sido desnecessária. Além disso, um texto egípcio do século 13 a.C. I8 conta sobre um oficial egípcio que saiu em perseguição de fugitivos que haviam passado por Ramessés, Tjeku/Sucote e Maktar/Migdol - nessa ordem - e então haviam se dirigido para o norte, presumivelmente na direção de Canaã. A probabilidade de que tanto Israel quanto o oficial egípcio tenham passado por três lugares com os mesmos nomes e exatamente na mesma sequência, num intervalo de apenas poucos dias, é grande demais para ser coincidência.
Os dados são um forte indício de que os fugitivos, o oficial egípcio e os israelitas estavam todos seguindo pelo mesmo bem conhecido e bastante usado corredor de trânsito, e - no caso dos israelitas - não era uma alternativa fora de mão, na tentativa de não serem detectados pelo faraó e suas forças. O mapa mostra três dessas vias de trânsito que, saindo do delta, irradiavam para o leste. Do norte para o sul, são:
- (1) " caminho da terra dos filisteus";
- (2) "o caminho de Sur" (Gn
16: );7 - (3) uma estrada que, mais tarde, ficou conhecida como "Darb el-Haj" (uma estrada de peregrinação do Egito até Meca).
Conforme dito acima, Deus excluiu a opção mais ao norte (Ex
OS 1SRAELITAS JUNTO AO MAR
Os israelitas chegaram a uma massa de água onde seriam resgatados e o exército egípcio seria afogado. O Antigo Testamento grego (LXX) identifica essa massa de água como o ervthrá thálassa ("mar Vermelho"), o que tem levado muitos a imaginar que Israel deve ter ficado junto à massa de água que hoje conhecemos pelo nome de mar Vermelho. Contudo, no mundo clássico, quando a LXX foi traduzida, a expressão ervthrá thálassa podia designar não apenas aquilo que, num mapa moderno, seria chamado de mar Vermelho, mas também o golfo Pérsico, o oceano Índico e/ou águas a eles associadas... ou até mesmo todas essas massas de água juntas.!° Parece, então, que os tradutores da LXX empregaram a expressão erythrá thálassa de uma maneira consistente com seu uso em outros textos do mundo clássico (At
A mãe de Moisés pôs o filho num cesto e colocou o cesto no meio dos sûf (Ex
Em egípcio, a palavra tw/fy) frequentemente designava uma região onde havia tanto brejos com papiros quanto pastagens. Com a rota criada devido à localização de Ramessés, Sucote/ Tieku e Migdol/Maktar, parece mais plausível que a travessia milagrosa do "mar" (SI 77.19,20) aconteceu no lago Timsah ou ali perto, onde a artéria de transporte existente (°o caminho de Sur') cruzava uma série de lagos. Mesmo se esforçando para ser ardentemente bíblico nesse ponto, é impossível que se chegue a certas conclusões geográficas indisputáveis nessa parte da investigação.
Contudo, embora a Bíblia forneça bem poucos detalhes relevantes - tanto geográficos quanto logísticos - da travessia milagrosa, o que é claro, mas com frequência ignorado, é o fato de que, ao que parece, a travessia levou bem pouco tempo. Pensa-se que a cronologia dos acontecimentos foi a seguinte:
- 1. os egípcios estavam avançando rapidamente na direção dos israelitas quando "anoiteceu" (Ex
14: ; v. 20b).10-20 - 2. quando Moisés estendeu a mão, veio um forte vento oriental que dividiu as águas "toda aquela noite" e permitiu a passagem dos israelitas (Ex
14: ; cp. 15.8,10);21-22 - 3. na "vigília da manha" (quando a luz matutina começava a aparecer), os carros dos egípcios já estavam atolando no lamaçal (Ex
14: );23-25 - 4. ao "amanhecer" (Ex
14: ; v. 27b), a torrente de água afogou os egípcios no mar.26-28
Parece que os israelitas iniciaram sua travessia depois do pôr do sol e, contudo, quando começava a raiar o dia, na perseguição, os egípcios já estavam tentando atravessar o mar. Isso dá a entender convincentemente que toda a travessia israelita se estendeu no máximo por oito horas.
Os israelitas tinham acabado de ser emancipados da escravidão e haviam deixado o Egito às pressas, com seus rebanhos e manadas (Ex
Tendo experimentado livramento ali na água, em seguida Israel foi orientado a iniciar viagem para o monte Sinai. Bem poucas questões geográficas do Antigo Testamento têm sido objeto de debate mais intenso do que a localização do monte Sinai. Hoje em dia, o monte sagrado é procurado em qualquer uma de três regiões principais:
- (1) em algum lugar no noroeste da Arábia Saudita ou no sul da Jordânia;
- (2) em algum lugar no norte da península do Sinai;
- (3) em algum lugar nas regiões montanhosas de granito, no sul do Sinai.
PROCURANDO O MONTE SINAI NA ARÁBIA SAUDITA/SUL DA JORDÂNIA
Defensores da hipótese saudita/jordaniana destacam três detalhes apresentados na Bíblia. Primeiro, depois de fugir de um faraó que procurava tirar-lhe a vida, Moisés passou a residir na terra de Midia e se tornou genro de um sacerdote que vivia ali (Ex
De acordo com esse ponto de vista, a terra de Midia estava situada exclusivamente a leste do golfo de Ácaba. Afirma-se ainda que a estrutura geológica de montanhas Aninhado abaixo das encostas do jebel Musa ("o monte de Moisés"), fica o mosteiro ortodoxo grego de Santa Catarina.
dentro da própria península do Sinai não favorece atividade vulcânica nem sísmica, ou, pelo menos, não favoreceu atividade recente. E, por fim, esse ponto de vista sustenta que representa a única opção importante para situar o monte santo dentro da Arábia. É muito provável que estudiosos com essa opinião situem o monte Sinai em um dos seguintes lugares: Petra, j. Bagir, i. al-Lawz, j. Manifa ou Hala el-Bedr.
Objeções levantadas a cada um dos três argumentos a favor de uma localização saudita/jordaniana têm diminuído sua força. A tradição bíblica associa Moisés aos queneus (Jz
11) e também aos midianitas. Não se pode afirmar que, antes do período greco-romano, os midianitas nômades ou sua subtribo, os queneus, estivessem confinados em uma só região.
Midianitas residiram dentro do território de Moabe (Gn
A questão da "Arábia" exige esclarecimento adicional.
Quem utiliza o termo atualmente pode se referir ou à Arábia Saudita ou a toda a península Arábica. De modo análogo, referências antigas à "Arábia" podiam denotar áreas diferentes.12 Aliás, em geral o mundo clássico atesta pelo menos cinco regiões distintas conhecidas como "Arábia"125 Em função disso, é essencial que o intérprete moderno entenda que o apóstolo Paulo (Gl
PROCURANDO O MONTE SINAI NO NORTE DA PENÍNSULA DO SINAI
Quando situam o monte Sinai no j. Sin Bisher, j. Magharah, j. Helal, j. Yeleg, j. Kharif, j. Karkom ou na própria Cades-Barneia, defensores da hipótese do norte do Sinai também procuram ancorar seus argumentos na Bíblia. Para começar, o pedido de Moisés ao faraó foi para ir deserto adentro numa distância que levava três dias de viagem (Ex
Vistos no conjunto, esses argumentos parecem bastante fortes, mas, vistos isoladamente, pode-se considerar que não são conclusivos. A proposta dos três dias pressupõe uma interpretação literal da expressão "três dias", o que poderia ser tão provável quanto interpretá-la como um período aproximado ou um exemplo de barganha oriental.
Ela também exige que o destino envolvido no pedido de Moisés fosse o monte Sinai, embora o texto nunca afirme isso. Os destinos propostos no Sinai ficam a pelo menos 120 quilômetros da região de Gósen - uma distância grande demais para cobrir em três dias. Anais desse período em geral indicam que o exército egípcio conseguia cobrir cerca de 24 quilômetros por dia. Os israelitas, com a dificuldade natural representada pelas mulheres, filhos, rebanhos e manadas (Êx 12.37.38: 34.3), não conseguiriam viajar tanto. Hoje a distância média diária que um grupo de beduínos consegue percorrer naquele terreno é de cerca de 9,5 quilômetros. 127 E há, listados, um total de oito acampamentos intermediários entre o livramento de Israel junto ao mar e sua chegada no monte Sinai (Nm
A viagem de Gósen ao monte Sinai aconteceu na primavera (Ex
O lugar do encontro entre os israelitas e os amalequitas em Refidim (Êx 17:8-16) continua envolto num certo mistério, em especial à luz da narrativa de I Samuel 15. Em outras passagens do Antigo Testamento, parece que os amalequitas são encontrados basicamente em regiões no norte. São situados na terra de Edom (Gn
Além disso, vários textos bíblicos dão a entender que o monte Sinai estava separado da região de Cades-Barneia por uma grande distância. No itinerário israelita entre o monte Sinai e Cades (Nm
PROCURANDO O MONTE SINAI NO SUL DA PENÍNSULA DO SINAI
Defensores do ponto de vista do monte Sinai no sul tendem a procurar o monte Sinai no j. Serbal, Ras Safsaf, j. Katarina ou j. Musa. Esse ponto de vista também tem uma tradição antiga e com muitos argumentos em seu Evor: mais de 2.500 inscrições nabateias foram encontradas perto de Serbal, com datas já dos séculos
•Uma tradição crista que remonta ao início da era bizantina reverencia o local do j. Musa ("monte de Moisés"), o que surpreende em vários aspectos. No sul do Sinai, há dez outros cumes mais altos do que o j. Musa, o que os torna escolhas mais prováveis, caso a escolha se desse apenas por acaso ou com base na altitude ou aparência. Na realidade, o contorno da topografia ao redor deixa o pico do j. Musa quase invisível para as planícies próximas e fica claro que o monte não atrai nenhuma atenção. Apesar disso, à época de perseguições romanas no século 3,136 um pequeno grupo de ascetas cristãos estava vivendo no j. Musa e, já no início do século 4, existia um mosteiro no sopé do monte.
A tradição que associa o j. Musa ao monte Sinai merece crédito também porque vai contra a tendência bizantina de estabelecer santuários em locais de fácil acesso a peregrinos cristãos. E, ao contrário de muitos antigos lugares cristãos no Levante, o monte Sinai não está associado ao Novo Testamento, mas ao Deus do Antigo Testamento e aos profetas Moisés e Elias. Ele está bem na periferia da tradição cristã. Como dado adicional que favorece uma localização no sul, alguns lugares ao longo do itinerário israelita até o monte Sinai (Êx 15:22-19,1) e entre o monte Sinai e Cades-Barneia (Nm
1) lembram os nomes de alguns lugares modernos, e a localização de três pontos intermediários de parada necessariamente pressupõe uma rota do sul. Mas é preciso fazer uma advertência. Visto que a maior parte do sul do Sinai nunca foi habitada de forma permanente, não se deve afirmar que todos, a maior parte ou mesmo muitos postos intermediários de parada no itinerário podem ser hoje localizados com precisão geográfica. Os textos bíblicos informam que os israelitas deram nome a alguns dos lugares enquanto passavam por eles (e.g., Mara Êx 15.23]; Massá e Meribá [Êx 17.7]). É óbvio que nomes dados em tais circunstâncias jamais se tornariam permanentes. Entretanto, não há dúvida de que Eziom-Geber (Nm
Parece que a localização da própria Eziom-Geber faria com que a rota norte do Sinai desse uma volta impossível. Pois como alguém explica uma viagem do j. Kharif, j. Karkom, j. Helal, j. Yeleg ou até mesmo do j. Sin Bisher até Eziom-Geber, se o destino do itinerário é Cades-Barneia? Da mesma maneira, se fosse possível comprovar indubitavelmente a identificação de qualquer um dos outros dois lugares (Feiran, Di-Zaabe), a tese saudita/jordaniana também seria considerada geograficamente incoerente. Por isso, a impressão é que a tradicional hipótese sul do Sinai é a mais provável. Parece que é a que tem o máximo em seu favor e nada decisivo contra ela.
SEGUINDO A ROTA DOS 1SRAELITAS
Com base nessa conclusão, é possível reconstruir uma rota israelita plausível até o monte Sinai, então até Cades-Barneia e, por fim, até Sitim. Do lugar em que foram livrados do Egito, é provável que os israelitas tenham seguido para o sul, pela estrada costeira a leste do golfo de Suez, indo por toda ela até a foz do uádi Feiran, ao longo do qual havia uma série de oásis e poços para fornecer água.
Uma rota alternativa pelo uádi Matalla os teria levado para o interior do continente, em um ponto logo ao sul da moderna Abu Zeneimeh, passando por Serabit el-Khadim e, em seguida, indo numa diagonal rumo ao sudeste, até encontrar o uádi Feiran, perto de Refidim. Essa é, porém, uma alternativa extremamente problemática, tanto do ponto de vista histórico quanto do geográfico.!# Por sua vez, o uádi Feiran (também conhecido em seus trechos superiores como uádi Sheikh) é uma passagem bem larga, contínua e com subida suave, que atravessa a região de granito, a qual, pelo contrário, é irregular e um pouco íngreme; o uádi Feiran é todo assim até o passo de Watiya. Seguindo pelo passo de Watiya, os israelitas então teriam dobrado para o sul e saído diretamente na planície de er-Raha, localizada logo ao norte do j. Musa.
Mais tarde, quando partiram do monte Sinai rumo a Eziom-Geber e além, o uádi Nasb teria sido uma escolha excelente. Seguindo o curso desse uádi isolado, que era contínuo e com descida suave, até o ponto de sua desembocadura, perto da moderna Dahab, os israelitas teriam passado por uma rede de oásis,45 dos quais o mais proeminente era Bir Nasb. Com relativa facilidade, teriam conseguido atravessar a barreira montanhosa que corre longitudinalmente ao longo do leste da península e flanqueia o golfo de Ácaba. E, então, chegando ao golfo, teriam caminhado para o norte, entre a serra e o golfo, de novo passando por vários oásis, inclusive o Nuweiba - o maior e mais fértil oásis de todo o Sinai oriental - até que, por fim, chegassem a Eziom-Geber.
A partir dali, o mais provável é que os israelitas teriam seguido na direção noroeste, indo por uma estrada hoje conhecida como Darb al-Ghazza, rumo a Cades-Barneia (Ain Qadeis). Foi de Cades-Barneia que doze homens foram enviados para entrar em Canaã e espionar ali (Nm 13). Quando a maioria daqueles homens apresentou um relatório sem fé e negativo, aceito pela comunidade de Israel (Nm
Quando, finalmente, os israelitas partiram de Cades e estavam a caminho de Sitim, o rei de Edom não permitiu que fossem por Punom, um passo que atravessa as montanhas de Edom até chegar à "Estrada Real" (Nm
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
O caso de José parecia não ter solução até que se passaram dois anos inteiros (1). Faraó teve um sonho que desafiou a perícia interpretativa dos melhores adivinhos do Egito. O impasse levou o copeiro-mor a se lembrar de José que, quando levado à presen-ça de Faraó, revelou com precisão o segredo do sonho. Foi recompensado não apenas com a libertação da prisão, mas com a ascensão à posição de poder ao lado do próprio Faraó.
- O Sonho Enigmático (41:1-8)
O sonho de Faraó parecia enganosamente simples. Em pé junto ao rio (1), o qual, no Egito, só podia ser o rio Nilo, Faraó viu sete vacas, formosas à vista e gordas de carne (2), saírem da água e pastarem no prado. Outras sete vacas (3) também saíram da água, mas eram feias à vista e magras de carne. O que era incomum foi que estas vacas magras comiam as vacas gordas.
Faraó acordou, mas dormindo outra vez sonhou (5) que brotavam de um mesmo pé sete espigas cheias e boas. A palavra espiga alude a plantas que produzem cereais, como trigo ou cevada, e não a milho. Cheias (5) aqui tem o sentido de serem robustas e saudáveis. Em contraste com esta excelente qualidade, sete (6) outras es-pigas miúdas e queimadas do vento oriental brotaram e consumiram as espigas saudáveis.
Perturbado pelos sonhos, Faraó chamou todos os adivinhadores do Egito e todos os seus sábios (8). Contando-lhes os sonhos, Faraó buscava uma explicação, mas ninguém sabia interpretar os sonhos. Entendiam que tais sonhos continham men-sagens ocultas relativas a eventos futuros e era importante que fossem decodificados.
- A Revelação do Segredo (41:9-36)
Foi nesta conjuntura que o copeiro-mor (9) lembrou seu período na prisão em que ele e o padeiro-mor (10) tinham sonhado e José interpretou os sonhos corretamente. Conforme a interpretação do seu sonho (11) é melhor "com a sua própria significa-ção" (ARA). O copeiro contou a história a Faraó. José foi chamado e, depois de preparado às pressas para uma audiência com Faraó (14), foi introduzido à sua presença. Quando Faraó lhe disse que ele tinha a reputação de ser intérprete de sonhos, José protestou, afirmando que o poder não estava nele, mas em Deus (16). Os adivinhos pagãos se van-gloriavam de possuir poderes próprios, embora quase sempre junto com um deus ou deusa. José, como todos os crentes no verdadeiro Deus, considerava que a predição do futuro era um dom divino. Predições exatas só ocorrem quando Deus escolhe dá-las aos seus servos.' Moffatt traduz a frase: Deus dará resposta de paz a Faraó (16), assim: "É a resposta de Deus que responderá a Faraó".
Faraó (17) contou os sonhos com alguns toques de reação pessoal. Ele havia ficado particularmente impressionado com o fato de as sete vacas (19) esqueléticas comerem as sete vacas gordas (20) sem causar mudança na aparência física. Nenhum dos ma-gos (24) conseguiu decifrar os sonhos.
José (25) não teve dificuldade em interpretar. Mas ao fazê-lo destacou proposital-mente que o único Deus (ha elohim, o termo hebraico tem o artigo definido enfático que denota distinção) verdadeiro estava prestes a agir no Egito. Tratava-se de testemunho surpreendente na presença do monarca, que era considerado pelo povo como o deus sol em forma física, mas que neste caso foi impotente. Este verdadeiro Deus notificou a Faraó o que estava a ponto de fazer.
Os dois sonhos formavam uma unidade com uma mensagem relacionada com as futuras condições de colheita no Egito. As sete vacas formosas (26) e as sete espigas formosas simbolizavam sete anos de safras abundantes. Seus respectivos opostos re-presentavam sete anos de fome (27), que viriam imediatamente depois dos sete anos de grande fartura (29).
A chuva não é fator significativo no clima do Egito, estando quase que completamen-te ausente no Alto Egito. Portanto, a profecia só poderia significar que as inundações do rio Nilo, as quais acontecem nos meses de verão e fertilizam o vale, ocorreriam normal-mente por sete anos. Mas nos sete anos seguintes seriam insuficientes para que as co-lheitas no Egito amadurecessem devidamente. Durante séculos, a provisão de comida no Egito dependeu das inundações do rio Nilo e que nem sempre foram suficientes para as necessidades agrícolas.6
José reparou que, visto que ambos os sonhos significavam a mesma coisa, a situação era urgente, porque a coisa era determinada de Deus (32) e logo aconteceria. José passou a dar a Faraó alguns conselhos práticos que não faziam rigorosamente parte da interpretação. Sugeriu que um varão entendido e sábio (33) fosse incumbido com a responsabilidade de juntar e armazenar todo o excesso das colheitas durante os sete anos de fartura (34) para que houvesse alimento durante os sete anos de fome (36).
- A Nomeação de Surpresa (41:37-45)
Em reunião deliberativa, Faraó e seus servos (37) chegaram à conclusão de que a interpretação e os conselhos de José eram excelentes. Faraó (38) o caracterizou varão em quem há o Espírito de Deus, e informou a José (39) que resolveram que ele seria o homem indicado para supervisionar o plano de armazenamento de colheitas. Seu cargo estaria ao lado do próprio Faraó em termos de poder e autoridade.
Para simbolizar o novo ofício de José, Faraó lhe deu o anel que usava (42), no qual estava estampado o selo de autoridade, vestiu-o de vestes de linho fino, e pôs um colar de ouro no seu pescoço. Deu-lhe um carro (43), no qual desfilou publicamente com a proclamação de que ele deveria ser honrado pela populaça. Em seguida, mudou-lhe o nome (45) para Zafenate-Paneia, que quer dizer "abundância de vida ou o deus fala e vive". Por fim, José se casou com uma moça de família de alta posição da cidade sacerdotal de Om (45). Os gregos chamavam esta cidade Heliópolis; ainda hoje é um subúrbio da atual Cairo. O nome da moça era Asenate, que significa "alguém pertencen-te à deusa Neith".7 José foi lançado em estreito contato com o paganismo do Egito, mas não foi vencido por ele.
- O Projeto de Conservação das Colheitas (41:46-57)
José foi levado para o Egito quando tinha apenas "dezessete anos" (37.2). Fazia treze anos que estava no Egito e ainda era jovem de trinta anos (46) quando se tornou o segundo governante mais poderoso em posição no Egito. Ele sabia exatamente o que fazer. Durante os anos de colheitas abundantes, juntou todas as colheitas que iam além das necessidades imediatas do povo e as armazenou em numerosas cidades (48) do Egito. Produziu... a mãos-cheias (47) é melhor "produziu abundantemente" (ARA). Durante este tempo, nasceram-lhe dois filhos (50). O primeiro foi chamado Manasses (51, "que esquece") como testemunho de que Deus havia apagado dos pensamentos tris-tes e íntimos de José os anos de trabalho e de toda a casa de meu pai. O segundo filho foi chamado Efraim (52, "dupla fertilidade") como testemunho das providências misericordiosas de Deus na terra da minha aflição.
"A Canção do Exílio" é dada em 41:50-52.
1) Esquecimento do trabalho, 51;
2) Frutificação em tempos de adversidade, 52 (W. T. Purkiser).
Quando chegaram os sete anos de fome (54), o Egito estava preparado com uma grande provisão de alimentos armazenada para a emergência. Mas a seca cruzou as fronteiras do Egito e atingiu a Palestina e outros países vizinhos. Dentro do próprio Egito, logo as pessoas sentiram fome e pediram comida. Sem demora, José as abasteceu de provisões segundo um plano já em execução. As pessoas tiveram permissão de com-prar os grãos armazenados e, assim, tiveram o suficiente para comer. Habitantes de outros países ficaram sabendo da provisão que havia no Egito e foram comprar (57) alimentos.
Genebra
41.1-57 Deus exaltou o fiel José sobre todo o Egito dando-lhe uma sabedoria sobrenatural: a habilidade de interpretar sonhos (v. 16) e habilidade em política econômica e administração do estado (vs. 33, 38). José prefigurava Moisés na fundação de Israel, e Daniel no fim da monarquia israelita. Todos os três foram cativos e oprimidos que chegaram ao poder numa terra hostil lançando a sabedoria de Deus contra os sábios deste mundo, demonstrando a superioridade da sabedoria de Deus e seu governo sobre as nações. Eles prefiguravam Jesus Cristo, a sabedoria encarnada de Deus (1Co
* 41.1 sonho. Os povos do antigo Oriente Próximo tipicamente viam os reis como representantes dos deuses. Sonhos reais eram considerados especialmente significativos (40.8 e notas).
Nilo. A fonte da fertilidade do Egito.
* 41.8 magos. Como muitos governantes antigos, os faraós egípcios tinham à sua volta feiticeiros, interpretadores de sonhos e sábios (40.8, nota; Êx
ninguém havia que lhos interpretasse. Ver 40.8 e nota.
* 41.12 hebreu. Ver 14.13 e nota; 39.14; 43.32.
*
41.14 se barbeou, mudou de roupa. Ao contrário da maioria dos homens no antigo Oriente Próximo (incluindo os hebreus), os egípcios estavam normalmente barbeados. Seria impróprio a José comparecer diante do rei em seus trapos de prisioneiro (conforme 2Rs
* 41.16 Não está isto em mim; mas Deus dará. Ver nota em 40.8; conforme 2Co
* 41.25 Deus manifestou a Faraó. Tanto o sonho quanto a interpretação eram de Deus (40.8 e nota). José foi inspirado por Deus; ele não agiu como um mago. Nem o Faraó nem seus oficiais estavam no controle; Deus e seu servo estava no comando; assim como estariam séculos mais tarde, nos tempos de Moisés (Êx
* 41.32 O sonho de Faraó foi dúplice. Ver nota em 37.9.
*
41.38 Espírito de Deus. José indicou a ação de Deus, em dar o sonho (v. 16), e Faraó reconheceu o poder de Deus atuando em José (41.1-57, nota).
* 41.39 ninguém há tão ajuizado e sábio como tu. José tinha acabado de derrotar os homens mais sábios do Egito (conforme Êx
* 41.41-46 A posse de José como vice-regente consistiu em uma cerimônia pública (vs. 41-44), a designação de um novo nome (v. 45), e sua elevação à nobreza através do casamento (v. 46).
* 41.41 te faço autoridade sobre toda a terra. José, que havia sido fiel no pouco (39.4, 22), foi colocado sobre o muito (conforme Lc
*
41.45 Zafenate-Panéia. Ver referência lateral. O papel de José no Egito era como o de Daniel na Babilônia: ambos aceitaram nomes pagãos sem, todavia, aceitar a religião pagã (Dn
Azenate. Seu nome significa “pertencente à [deusa] Nate.”
Potífera. Provavelmente uma variação de Potifar (37.36, nota).
Om. Chamada Heliópolis em Grego, esta cidade era o centro do culto ao Deus do Sol, Ra (Jr
* 41.46 trinta anos. José saiu da escravidão para tornar-se o homem de confiança do rei em meros treze anos (37.2).
* 41.51, 52 Ver referências laterais. Como o nome de seus filhos indica, José era sempre consciente da mão de Deus sobre si. O nome do primeiro filho celebra a preservação de Deus no meio de grandes tribulações (v. 51), e o segundo preserva a memória do favor divino que ecoa a bênção abraãmica (v. 52; conforme 17.6, 20; 28.3; 48.4; conforme Sl
* 41:57
todas as terras. A salvação temporal (da fome) do mundo conhecido dependeu de um dos descendentes dos patriarcas (12.3; 39.5 e notas). Ao mediar esta bênção, José prefigura a obra de Cristo (1Jo
Matthew Henry
Wesley
Dois anos se passaram após a partida do copeiro da prisão. Uma noite, Faraó teve um sonho em realidade, um sonho de casal. No começo, ele estava junto ao Nilo. Up para fora do rio veio sete vacas perfeitas, a alimentar-se a cana-grama . Eles foram seguidos fora do rio por sete espécimes miseráveis, a quem Faraó mais tarde descrito como pior do que qualquer outro que já tinha visto no Egito, e que passou a devorar os outros, aparecendo nenhum o melhor para ele. Este ato não natural assustou Faraó acordado. Mas ele dormiu novamente. Agora, ele viu sete orelhas pendentes de grãos em uma única haste (não incomum no Egito), seguido por sete espigas pobres, aparentemente em sete hastes. Mais uma vez a fina devorou a gordura. Faraó foi novamente assustou acordado. Os sonhos tinham fez uma forte impressão sobre ele e ele exigia de os magos ("escribas sagrados" -os acostumados a inscrição e de decifrar os hieróglifos) e os sábios uma interpretação dos sonhos. Como os sonhos vão, esses sonhos deveria ter sido facilmente interpretados por homens tão acostumados a tais práticas e tais símbolos. Mas, aparentemente, o Senhor cegou seus olhos para a verdade transparente e eles não conseguiram esclarecer seu mestre.
Este incidente lembrou o copeiro de sua experiência anterior. E relutantemente se referindo à sua prisão anterior, ele relatou seu encontro com José e da veracidade das suas interpretações. Imediatamente Faraó mandou para José. Ele foi levado para fora da sua prisão, ele raspou (provavelmente a cabeça, assim como o rosto, como era o costume egípcio), trocou de roupa como era apropriado em se aproximando Faraó, e foi levado à presença real. Faraó disse a José por que ele tinha sido chamado, mas José recusou-se a reconhecer qualquer capacidade inerente de interpretar sonhos. Em vez disso, ele declarou, de acordo com sua fé inextinguível, Deus dará Faraó uma resposta de paz . Assim encorajado, Faraó relacionadas com José seus sonhos.
(2) Crise: Interpretação (41: 25-36) 25 E disse José a Faraó: O sonho de Faraó é um só: o que Deus há de fazer, ele se declarou a Faraó. 26 As sete vacas formosas são sete anos; e as sete espigas boas são sete anos: o sonho é um só. 27 E as sete vacas magras e mal favorecida que subiam depois delas, são sete anos, e também as sete espigas miúdas e queimadas do vento oriental; eles serão sete anos de fome. 28 Esta é a coisa que eu disse a Faraó: o que Deus há de fazer, ele fez mostrou a Faraó. 29 Eis que vêm sete anos de grande fartura em toda a terra do Egito: 30 e hão de surgir após eles sete anos de fome; e toda aquela fartura será esquecida na terra do Egito; ea fome consumirá a terra; 31 ea abundância não será conhecida na terra, por causa daquela fome que segue; porque será gravíssima. 32 E para que o sonho foi duplicado a Faraó, é porque esta coisa é determinada por Deus, e Deus se apressa a fazê-la. 33 Agora, pois, Faraó de um homem entendido e sábio, e ponha sobre a terra do Egito. 34 Vamos Faraó fazer isso , e ponha governadores sobre a terra, e tome a quinta parte da terra do Egito nos sete anos de fartura. 35 E ajuntem toda a comida de estes bons anos que vêm, e amontoem trigo debaixo da mão de Faraó, para mantimento nas cidades, e deixá-los a mantê-lo. 36 E a comida deve ser para uma loja para a terra, para os sete anos de fome, que haverá na a terra do Egito; que a terra não pereça de fome.Novamente José estava em ascensão. E mais uma vez ele enfrentou uma crise. Se ele não conseguiu dar uma interpretação, ou para dar a correta, ele pode muito bem perder a sua vida neste momento. Mas o Senhor não o abandonou. Ele declarou que a mensagem dos dois sonhos era um, dobrou para impressionar em Faraó a certeza ea proximidade dos eventos que eles predisseram. Sete anos de grande fartura estavam por vir sobre o Egito, a ser seguido por sete anos de fome extrema que fariam com que os anos de abundância para ser esquecido. E José foi além interpretação para aconselhar Faraó sobre o curso correto de ação. Ele recomendou que um homem entendido e sábio ser selecionado e colocado no comando de todo o Egito, com outros supervisores qualificados, sob ele, para recolher um quinto de tudo o que foi produzido nos sete anos de fartura, armazenando-lo para uso durante o fome.
(3) Conseqüência: Promoção (41: 37-57) 37 E a coisa foi boa aos olhos de Faraó, e aos olhos de todos os seus servos. 38 E disse Faraó a seus servos: Poderíamos achar uma pessoa como esta, um homem que tinha o espírito de Deus? 39 E disse Faraó a José: Porquanto Deus te fez saber tudo isto, ninguém há tão entendido e sábio como tu: 40 serás sobre a minha casa, e segundo a tua palavra é todo o meu povo ser governado: só no trono eu ser maior do que tu. 41 E disse Faraó a José: Vê, eu te hei posto sobre toda a terra do Egito. 42 E tirou Faraó o anel de sinete da mão dele, e colocá-lo na mão de José, vestiu-o de traje de linho fino, e pôs um colar de ouro ao pescoço; 43 e ele fez subir no segundo carro que ele tinha; e clamavam diante dele, curva do joelho, e ele o pôs sobre toda a terra do Egito. 44 E disse Faraó a José: Eu sou Faraó, e sem ti ninguém levantará a mão ou o pé em toda a terra do . Egypt 45 Faraó chamou nome Zafenate-Paneah de José; e deu-lhe por mulher Asenate, filha de Poti-Phera sacerdote de On. E saiu José por toda a terra do Egito. 46 E José tinha trinta anos quando se apresentou a Faraó, rei do Egito. E saiu José da presença de Faraó e passou por toda a terra do Egito. 47 E nos sete anos de fartura a terra produziu a mancheias. 48 E ele ajuntou todo o mantimento dos sete anos, que estavam na terra do Egito, e guardou o mantimento nas cidades: o mantimento do campo que estava ao redor de cada cidade, guardou-o na mesma. 49 E José colocado acima de grãos como a areia do mar, muito mesmo, até que ele parou de contar; pois era sem número. 50 E nasceram a José dois filhos antes do ano de fome veio, que lhe deu Asenate, filha de Poti-Phera sacerdote de On, deu a ele. 51 E chamou José o nome do primogênito Manassés : Pois, disse ele , Deus me fez esquecer de todo o meu trabalho, e toda a casa de meu pai. 52 E o nome do segundo chamou Efraim, porque Deus me fez crescer na terra da minha aflição. 53 E os sete anos . da abundância, que estava na terra do Egito, chegou ao fim 54 E os sete anos de fome começaram a vir, como José tinha dito; e havia fome em todas as terras; mas em toda a terra do Egito havia pão. 55 E quando toda a terra do Egito teve fome, eo povo clamou a Faraó por pão; e Faraó disse a todos os egípcios: Ide a José; o que ele vos disser, fazei. 56 E a fome sobre toda a face da terra, abriu José todos os celeiros e vendeu aos egípcios; e a fome prevalecia na terra do Egito. 57 E todas as terras vinham ao Egito, para José para comprar grãos, porque a fome era extrema em toda a terra.Agora chegou o momento decisivo na vida de José, a uma altura em que o seu curso ascendente não terminou em tragédia. Se o próprio José tinha sua própria promoção em mente quando ele acrescentou as suas recomendações para a interpretação dos sonhos não pode ser conhecido com certeza. É possível que José viu este resultado tão claramente como o significado dos sonhos. Mas em qualquer caso, Faraó estava tão esmagada pela superioridade marcante desse jovem a todos os seus sábios, a habitação evidente dentro dele de o espírito de Deus , que ele imediatamente atribuído a José a tarefa de preparar o Egito para a fome. Na verdade, ele foi muito além recomendação de José, pois ele fez dele o governador da terra, em todas as questões, faltando apenas o trono, tanto quanto a igualdade para o próprio Faraó estava em causa. Ele deu-lhe seu anel de sinete (o selo real, tanto o símbolo e instrumento da autoridade real), vestiu-o em linho fino , rodeou o pescoço com uma corrente de ouro (uma decoração egípcia conferido pelo excelente serviço prestado à coroa), forneceu-lhe o segundo ranking "limousine" ou carro , e enviou-o para fora para ser introduzida para o povo como seu novo governante. Seu poder era para ser tão completa que ninguém podia se mover no Egito contrário aos seus desejos. Ele estava em vigor o primeiro-ministro do império. Então, ele deu-lhe a posição social necessário, dando-lhe um nome egípcio e se casar com ele Asenath, a filha de Poti-Phera sacerdote de On ou Heliópolis, a cidade sete km a nordeste de Cairo moderno.
José era agora 30 anos de idade, depois de ter passado 13 anos na escravidão e prisão. O choque de uma mudança abrupta como a partir do nível mais infeliz de existência para o mais exaltado teria virado a cabeça de quase qualquer homem este jovem.Mas o trabalho de refino de Deus tinha sido bem feito. José saiu para assumir as suas responsabilidades na mesma fé e equilíbrio que o tinha realizado os momentos mais sombrios de sua vida. Durante os sete anos de fartura, ele armazenou grão até a aritmética primitiva do dia não era mais capaz de totalizar ele. E quando os anos de abundância foram mais, ele sabiamente esperou até que a fome tinha realmente começado a beliscar antes de abrir os armazéns e começou a racionar o precioso alimento. Logo, até os países vizinhos estavam vindo para o Egito para obter alimento de José, porque a fome se estendeu por toda a parte da terra.
Enquanto isso José próprio tinha sido abençoado novamente. Para Asenath lhe dera dois filhos: Manassés , "fazendo esquecer", e Efraim , "fruto Double" ou "frutífero." Ele não tinha esquecido a casa de seu pai com o grau de não se lembrar da aliança de Deus com ele, nem de ser desinteressada no seu bem-estar. Mas sua nova alegria apagou todo o horror do passado, tanto como relacionado com a sua vida de escravidão e a conduta odiosa de seus irmãos. Deus havia de fato o fez crescer na própria terra onde ele tinha sido mais afectados.
Muitas tentativas foram feitas para identificar o Faraó com quem José servido. O único resultado foi uma multiplicação de possibilidades. Uma forte possibilidade é que ele foi um dos chamados hicsos , os estrangeiros semitas que governou o Egito durante as dinastias XV e XVI, cerca de 1720-1550 aC Eles foram também chamados de "pastor reis", e eles teriam afinidade especial para outros semitas, como José. No entanto, os dados históricos na história bíblica é insuficiente para permitir uma identificação definitiva. A fome no Egito são uma questão de registro monumental neste período, e um de sua duração tem sido observada em tempos mais recentes. A coisa mais importante sobre o registro bíblico é a sua precisão detalhada sobre a vida egípcia e costumes.Alguns estudiosos críticos usado pronunciar a história da ascensão de José para a Premiership como uma impossibilidade. Os egípcios com sua hostilidade para com os estrangeiros nunca permitiria um escravo hebreu para manter essa posição. No entanto, a arqueologia tem agora descobriu evidências de muitos imigrantes cananeus que alcançaram destaque na história do Egito, incluindo alguns que podem ter sido primeiro escravos. Alguns assumiram nomes egípcios como fez José, e um era responsável por um distrito de cultivo de grãos. Além disso, não há registro de um primeiro-ministro, no século XVII aC, que suportou o bom nome hebraico de Hur. Como o conhecimento da vida do antigo Egito tem crescido, a fidelidade do registro de Gênesis ao fato histórico foi revelado, a tal ponto que até mesmo aqueles que mais negam enfaticamente Moisés qualquer ligação com a sua escrita admitir que os escritores posteriores do registro deve ter visitado Egito! Speiser é constrangido a dizer:
Por outro lado, o detalhe incidental é autenticamente egípcio. Faraó eleva José para o cargo tipicamente egípcia de Vizir (43 ). Isto é corroborado pela transferência para José de o selo real (42 ), na medida em que o Vizir era conhecido como o "Sealbearer do Rei do Baixo Egito", tanto para trás como o terceiro milênio. ... O dom da corrente de ouro é outra toque autêntico. Os três nomes em vs. GnWiersbe
Observe os três segredos que José desvendou:
José esperava que o mordomo se lembrasse dele e intercedesse a seu favor (Ge 40:13-15), mas o homem não se lembrou de José até o dia em que o faraó ficou perturbado, porque não conseguia decifrar o significado de um sonho estranho que tivera. Os caminhos de Deus são insondáveis, mas o momento de Deus agir nun-ca é muito prematuro nem muito tardio. Observe a humildade de José quando fica diante do monarca mais poderoso da terra: "Não está isso em mim; mas Deus dará resposta favorá-vel a Faraó" (v. 16). Ele explicou o so-nho: haveria sete anos de abundân-cia seguidos de sete anos de penúria. Depois, ele deu um conselho sábio: designe um homem sábio para ad-ministrar o suprimento de alimento. Deus direcionou o faraó para que de-signasse José. Assim, ele foi elevado ao trono! Veja também 1Pe
O casamento de José com uma gentia é um símbolo do casamento de Jesus com a igreja nesta era quan-do seus irmãos de carne o rejeitam. "Manassés" significa "esquecer", e isso sugere que José esquecerá suas provações passadas por cau-sa de sua nova posição em Deus; e "Efraim" significa "duplamente frutífero", sugerindo que, por fim, todas as suas provações levaram à fecundidade e à bênção. José, como a semente do trigo, "morreu", para que ele não ficasse só (Jo
Entretanto, tudo isso era parte de um plano maior, um plano para preservar Israel e preparar o nasci-mento de Cristo.
Russell Shedd
41.16 Este misto de coragem e humildade se fazia necessário para dizer-se ao Faraó que Deus havia de proporcionar a resposta almejada para tão enigmático sonho, uma vez que, por aquele tempo, admitia-se que o mesmo Faraó seria divino. O que José estava declarando, na verdade, era o seguinte: "eu não posso fornecer a resposta exigida, pois sou apenas um homem como todos os demais; entretanto, há um Deus verdadeiro que é capaz de no-la revelar" (conforme vv. 25, 28, 32 com 38).
41.32 José, segundo o texto, está falando por inspiração profética. A ênfase está posta em Deus que é o governador e sustentador dos processos da natureza. Os períodos de abundância e de escassez faziam parte do plano maior que consistia em trazer o povo da aliança para o Egito, onde haveria de adquirir feição nacional própria.
41.33 Oferecendo a Faraó conselhos não exigidos, mais uma vez José revelava-se dotado da necessária autoridade para instar como profeta. Cumprir-lhe-ia falar, uma vez que o Senhor lhe tinha comunicado a mensagem. Tanto Faraó como seus oficiais, pagãos como eram, reconheceram o fator sobrenatural evidente naquela interpretação e naqueles conselhos oferecidos por José (38) Tal reconhecimento persuadiu Faraó a constituir a José como primeiro ministro sobre o Egito ("administrarás minha casa", 40). O anel de selar equivalia à assinatura de Faraó; isto conferia a José o direito de promulgar leis confirmadas pelo selo real. O colar de ouro era usado como símbolo de honra conferido aos mais distintos heróis do reino.
41.43 Inclinai-vos é a tradução possível de uma palavra egípcia de significação desconhecida, mas que, provavelmente, seria equivalente a esta: "dai atenção".
41.44 A elevação de José, por parte de um Faraó egípcio, à alta posição de primeiro ministro, provavelmente se explique pelo fato de que o pais estaria, então, sob o jugo dos hicsos, reis pastores de origem semita. Uma vez que também eram estrangeiros, não lhes acarretada tanto escrúpulo a elevação de alguém oriundo da mesma fonte racial àquele posto. O domínio dos hicsos teria durado de 1710 até 1570 a.C. José teria chegado ao Egito por volta do ano 1700.
41.45 A significação de Zafenate-panéia é desconhecida. Alguns eruditos têm admitido que seria "Sustentador da vida". Alguns egiptólogos sugerem porém, esta outra significação: "Deus fala e ele vive" (isto é, filho recém-nascido).
41.46 José, àquela altura, teria passado já 17 anos no Egito.
41.51 Manassés (significa "que faz esquecer'), isto é, fazia esquecer tantas provações dos dias que se foram.
41.52 Efraim significa "fiel". Tinha em vista a fidelidade da bênção que Deus concedera a José no Egito.
• N. Hom. 41.55 Encontra-se estreito paralelismo entre José e nosso Senhor em Jo cap. 6.
1) Como a fome impunha que o povo recorresse a José para evitar a morte, também os homens , necessitam de "verdadeiro pão do Céu" que é o remédio exclusivo contra a morte espiritual (conforme Jo
2) A provisão divina é suficiente para que fiquem atendidas nossas necessidades mais prementes;
3) Quando nosso dinheiro (algo correspondente a nossas obras) falta, o Senhor passa a requerer de nós o que mais lhe importa: nós mesmos, com tudo quanto somos e temos, pois devemos realmente lhe pertencer de fato (conforme 47.15, 19).
41.56 Fome. Como era possível haver fome severa no próprio Egito (uma terra fértil e bem irrigada pelo rio Nilo)? Afirmam relatos, descobertos pela arqueologia que em duas ocasiões os seus habitantes foram forçados a cometer atos de canibalismo.
NVI F. F. Bruce
O centro do drama muda agora para o palácio real. Há poucas possibilidades de identificarmos o rei egípcio; Gênesis satisfaz-se em usar o termo geral faraó. Ele talvez tenha sido um da dinastia dos “hicsos” (c. 1710— 1570 a.C.), mas até nisso estamos distantes da certeza. Desde o último episódio, dois anos haviam passado, e 13 anos, desde que José tinha partido de casa (conforme 37.2; 41.46).
v. 1-8. Mais uma vez, os sonhos são um aspecto predominante na história. No contexto egípcio, o rei era obrigado a levar muito a sério o sonho duplo; nem ele nem o leitor têm dúvidas de que os sonhos foram dados por Deus! A sua resposta foi consultar os experts locais, os magos e sábios, mas tudo foi em vão.
v. 9-13. O tempo de José na prisão não havia sido um erro no plano divino; finalmente, o chefe dos copeiros lembrou-se da sua obrigação, em um momento muito oportuno. A sua observação acerca das suas faltas (v. 9) provavelmente é uma referência à sua ofensa anterior contra o rei, e não ao seu esquecimento.
v. 14-24. José observou a boa etiqueta da corte (pois os costumes egípcios eram significativamente diferentes dos palestinos) e se apresentou. O rei tinha sido levado a pensar que José era um expert na interpretação de sonhos, como se ele tivera um treinamento superior ao de todos os magos egípcios; mas José respondeu de forma categórica que não tinha esse tipo de habilidade (v. 16). O texto na verdade promove a inspiração “profética”, i.e., revelação direta de Deus, e de forma sutil critica todo o mecanismo da interpretação de sonhos da época. O rei fez um resumo dos sonhos; ele era um homem mais generoso e mais razoável do que o Nabucodonosor de Dn 2.
v. 25-36. José é capacitado para interpretar os sonhos; Deus havia determinado o curso dos eventos do futuro imediato (v. 32) e tinha graciosamente revelado as suas intenções (Deus mostrou) ao faraó (v. 28). Aqui é apresentada uma nova dimensão dessas predições: os sonhos de José (cap.
37) não tinham nem buscado nem exigido cooperação humana alguma; os sonhos dos oficiais reais (cap.
40) não haviam deixado abertura para intervenção humana; mas a perspectiva de sete anos de prosperidade permitiu que fossem dados passos para aliviar as dificuldades da fome que estava por vir. Parece provável que os v. 32-36 apresentem os resultados não de revelação divina direta, mas da sagacidade pessoal de José (que em si foi dada por Deus, sem dúvida). O v. 34 deixa claro que o rei egípcio tinha o controle total sobre as fazendas e os campos do Egito. K. A. Kitchen consegue colocar isso de forma muito apropriada, quando diz: “A política econômica de José [...] simplesmente fez do Egito na prática o que sempre foi na teoria: a terra tornou-se propriedade do faraó, e os habitantes, seus arrendatários” (NBD, “José”),
f) José é exaltado (41:37-57)
O faraó convenceu-se imediatamente, não duvidando nem da interpretação nem do conselho que havia recebido. Ele prontamente percebeu em José o homem para desempenhar a função proposta. E assim José foi elevado a uma posição de autoridade inferior apenas à do rei (v. 40). O sentido geral está suficientemente claro, embora uma frase no v. 40 seja obscura (todo o meu povo se sujeitará às suas ordens; v. outras versões), e a tradução Êíbram caminho! (heb. 'abrek, v. 43; nota de rodapé da NVI: “curvem-se”) é incerta. Os diversos símbolos de posição de autoridade indicados no v. 42 atestam o pano de fundo egípcio genuíno da história de José; ainda existem algumas representações gráficas desses símbolos (v. NBD, fig. 122).
As honras concedidas a José incluíam uma esposa nascida na nobreza (v. 45); Om, a cidade que mais tarde se tornou conhecida como Heliopolis, tinha um papel central na adoração de Rá (ou Rê), o deus-sol, a mais importante das divindades egípcias. O significado de Zafenate-Panéia ainda é questão de debate (v. K. A. Kitchen em NBD, “Zafenate-Panéia”). A frase final do v. 45 refere-se à amplitude da autoridade de José (conforme NEB), ou talvez, o que é menos provável, às viagens que José tinha de fazer (foi percorrer todo o Egito).
Os v. 46,47 descrevem a passagem célere do tempo. José fez de tudo para que se aproveitasse ao máximo os sete anos de fartura; na casa dele, os anos foram de grande produção (v. 47), pois lhe nasceram dois filhos. O segundo, Efraim, comemora essa idéia de fecundidade; mas há uma ironia dramática no nome do primeiro filho, Manasses, pois os eventos logo mostrariam que José não havia “esquecido” os seus irmãos (a casa de meu pai, v. 51).
O v. 54 introduz uma nova dimensão da fome, pois descobrimos que todas as terras foram afetadas. A fome era muito comum no Antigo Oriente, mas era raro que tanto a Palestina (pois é aí que está o centro das atenções da história) quanto o Egito sofressem ao mesmo tempo. O v. 57 é, no entanto, exage-radamente literal na NVI (de toda a terra), pois não devemos supor que o narrador estivesse pensando na China ou em países no outro lado do mundo, mas simplesmente que em toda a região relevante na história as colheitas estavam sendo desastrosamente pobres.
Moody
II. Os Patriarcas. 12:1 - 50:26. A. Abraão. 12:1 - 25:18.
Na segunda principal divisão do livro de Gênesis, está evidente que na nova dispensação os escolhidos de Deus deverão reconhecer a comunicação direta e a liderança direta do Senhor. Nos capítulos Gn
9-24. Subitamente o mordomo-chefe lembrou-se de José, depois de dois anos de esquecimento, e falou a Faraó de sua capacidade de interpretar sonhos. Rapidamente mandou-se chamar o jovem hebreu. Mais do que depressa fizeram-no vir ao palácio, barbeado e imaculadamente vestido. Faraó disse que ouvira contar que José podia interpretar sonhos, mas José declarou que a interpretação vinha do Senhor: Deus dará resposta favorável a Faraó (v. Gn
Francis Davidson
4. OS SONHOS DE FARAÓ (Gn
5. JOSÉ INTERPRETA OS SONHOS (Gn
6. O CONSELHO DE JOSÉ (Gn
7. JOSÉ NOMEADO GOVERNADOR DO EGITO (Gn
8. OS SONHOS DE FARAÓ SE CUMPREM (Gn
Dicionário
Brotar
verbo transitivo Produzir, lançar rebentos, vergônteas, ramos ou flores (falando de vegetais).Nascer, surgir, despontar, desabrochar.
Eis
advérbio Aqui está; veja, perceba, olhe: eis o prêmio que tanto esperava.Eis que/quando. De maneira inesperada; subitamente: eis que, inesperadamente, o cantor chegou.
Etimologia (origem da palavra eis). De origem questionável.
Espigas
substantivo feminino plural [Gíria] ant.Bigode.
[Portugal] Primeiros grelos de couve.
Etimologia (origem da palavra espigas). Comparar com espiga.
Miúdas
substantivo feminino, plural Lucros que vêm pouco a pouco.Dádivas frequentes, mas insignificantes.
Etimologia (origem da palavra miúdas). Feminino de miúdo.
Oriental
adjetivo Que pertence ao, ou se encontra no oriente.Que vive ou cresce no oriente.
Que é peculiar dos países orientais.
Diz-se das gemas ou pérolas de primeira água, por opos. a ocidental, com que se qualificam as pedras de menor valor.
substantivo masculino plural Os povos da Ásia.
substantivo masculino Uruguaio.
Nascer do sol
Queimadas
(latim cremo, -are)
1. Consumir pelo fogo.
2. Crestar; esbrasear.
3. Dissipar; esbanjar.
4. [Informal] Destilar.
5. Causar ou sofrer desprestígio de reputação, em geral de alguém que ocupa um cargo, uma função ou uma posição.
6. Estar muito quente. = ESCALDAR
7. Causar ardor febril.
8. Sofrer queimadura.
9. Crestar-se.
10. Perder o viço.
11. Impacientar-se, irar-se.
1. Ardente; em que há muito calor.
2. Que ardeu.
3. Tostado; bronzeado pelo sol.
4. [Brasil] Zangado.
5. Esturro.
6. Jogo popular.
7. Botânica Tubérculo seco da mandioca.
8.
[Portugal: Açores]
Ornitologia
Ave de rapina (Buteo buteo rothschildi) da família dos
(feminino de queimado)
1. Chão onde se queimou mato ou restolho.
2. Queima de mato ou arvoredo seco.
3. Calcinação de terra empregada como meio de adubar.
4. Cardume de sardinhas. = CORSO
5. [Regionalismo] Pústula carbunculosa.
6. [Brasil] Cachaça fervida com açúcar e gengibre.
7.
[Brasil]
[Jogos]
Jogo ou brincadeira entre duas
Secas
(latim sicco, -are)
1.
Fazer evaporar a água ou a
2. Esgotar, estancar.
3. [Marinha] Ferrar.
4. [Marinha] Pôr (embarcação) em seco.
5. Tornar ou ficar murcho ou pouco viçoso. = DESSECAR, MURCHAR ≠ VIÇAR
6. Tirar ou perder a energia. = MURCHAR ≠ VIÇAR
7. Fazer parar ou parar.
8. [Informal] Deixar ou ficar aborrecido ou importunado. = ABORRECER, CHATEAR, ENTEDIAR ≠ ENTUSIASMAR
9.
Perder a
10. Deixar de correr ou de lançar de si (ex.: a fonte secou).
11. Esgotar-se; estancar-se.
12. Evaporar-se.
13. Sumir-se; mirrar-se.
14.
Endurecer em
15. [Informal] Esperar até cansar.
(latim siccus, -a, -um, seco, magro, sadio, sóbrio, insensível)
1.
Que não tem água ou
2.
A que foi retirada a
3. Sem vegetação. = ÁRIDO, DESÉRTICO ≠ FÉRTIL
4. Que perdeu o viço. = MURCHO, RESSEQUIDO
5. Que não tem muita gordura. = DESCARNADO, MAGRO
6.
Que é de poucas palavras; que não demonstra
7. Que se não comove. = INSENSÍVEL, RUDE, SEVERO ≠ SENSÍVEL
8. Que não tem ornamentos (ex.: notícia seca).
9. [Informal] Que está esgotado ou despejado.
10. Que é áspero e curto, sem ressonância (ex.: ruído seco).
11. Sem suavidade (falando-se de obras de arte).
12. Baixio de areia que a vazante deixa a descoberto.
13. Lugar sem água.
14.
[Brasil]
Conjunto de
secos e molhados
Conjunto de
Tipo de comércio
(feminino de seco)
1. [Regionalismo] Bofetada ou pancada sonora.
2. [Brasil] Tísica.
(derivação regressiva de secar)
1.
2. Falta de chuva. = ESTIAGEM
3. Dessecação de planta, por efeito de variações repentinas da atmosfera.
4. [Popular] Inverno longo e rigoroso.
5. [Informal] Coisa ou situação aborrecida, entediante. = ESTOPADA, IMPERTINÊNCIA, MAÇADA
6. [Informal] Pessoa maçadora, importuna.
Sete
numeral Número que vem imediatamente após o seis, na sequência natural dos números inteiros: os sete dias da semana.substantivo masculino Algarismo que representa o número sete: 77 escreve-se com dois setes.
A carta do baralho marcada com esse número.
[Brasil] Pop. Pintar o sete, exceder-se, fazer diabruras, divertir-se à vontade; O mesmo que pintar a manta, pintar a saracura e pintar.
locução adverbial A sete chaves, muito seguramente, de modo inviolável, muito bem (guardado, escondido, fechado): guarde o segredo a sete chaves.
o uso do número sete sugere-nos considerações particulares a seu respeito. Pela primeira vez aparece na narrativa da criação (Gn
Terceiro filho de Adão e Eva, quando Adão tinha 130 anos de idade. Nasceu depois que Caim matou Abel. Gênesis
Sete teve um filho chamado Enos (Gn
1) e foi nessa época “que os homens começaram a invocar o nome do Senhor”. Esse fato provavelmente é citado para enfatizar que foi por meio de Sete que a linhagem piedosa teve continuidade. Essa tornou-se a linhagem messiânica através de Noé, Abraão, Davi e finalmente Jesus (Lc
Sete [Deu]
Filho de Adão e pai de Enos (Gn
Sete 1. Número que simboliza uma totalidade (Mt
Vento
substantivo masculino Ar em movimento, que se desloca de uma zona de altas pressões para uma zona de baixas pressões.Ar mecanicamente agitado: fazer vento com o leque.
Atmosfera, ar.
Figurado Influência malévola, ou benévola; fado, sorte: o vento da fortuna.
Ir de vento em popa, navegar com vento favorável, e, figuradamente, ser favorecido pelas circunstâncias; prosperar.
os hebreus reconheciam os quatroprincipais ventos: Norte, Sul, oriente e ocidente, como vindos eles dos quatro pontos cardeais. o vento Norte limpa o ar – o Sul aquece e amadurece as colheitas – e, sendo tempestuosos os ventos oriental e ocidental, o do oriente vindo do deserto, é muito seco e faz engelhar as ervas, e o do ocidente traz fortes chuvas. o vento Norte era fresco e úmido, e às suas qualidades benéficas se refere Salomão (Ct
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
דַּק
(H1851)
procedente de 1854; DITAT - 448a; adj
- fino, pequeno, magro, mirrado
- magro
- pequeno, fino
הִנֵּה
(H2009)
forma alongada para 2005; DITAT - 510a; part demons
- veja, eis que, olha, se
אַחַר
(H310)
procedente de 309; DITAT - 68b, 68c; adv prep conj subst
- depois de, atrás (referindo-se a lugar), posterior,
depois (referindo-se ao tempo)
- como um advérbio
- atrás (referindo-se a lugar)
- depois (referindo-se a tempo)
- como uma preposição
- atrás, depois (referindo-se a lugar)
- depois (referindo-se ao tempo)
- além de
- como uma conjunção
- depois disso
- como um substantivo
- parte posterior
- com outras preposições
- detrás
- do que segue
צָמַח
(H6779)
uma raiz primitiva; DITAT - 1928; v.
- brotar, jorrar, crescer
- (Qal)
- brotar, crescer
- referindo-se a plantas
- referindo-se ao cabelo
- referindo-se à fala (fig.)
- (Piel) crescer abundante ou espessamente
- (Hifil)
- fazer crescer
- fazer brotar
צָנַם
(H6798)
uma raiz primitiva; DITAT - 1935; v.
- (Qal) secar, endurecer, murchar
קָדִים
(H6921)
procedente de 6923; DITAT - 1988d; n. m.
- oriente, vento oriental
- oriente (referindo-se a direção)
- vento oriental
שִׁבֹּל
(H7641)
procedente da mesma raiz que 7640, uma correnteza (que flui); DITAT - 2316b,2316c; n. f.
- regato
- espiga (de cereal)
- em crescimeto
- cacho
שֶׁבַע
(H7651)
שָׁדַף
(H7710)
uma raiz primitiva; DITAT - 2335; v.
- chamuscar, crestar
- (Qal) chamuscado (referindo-se às espigas de milho) (particípio)