Enciclopédia de Gênesis 49:14-14

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

gn 49: 14

Versão Versículo
ARA Issacar é jumento de fortes ossos, de repouso entre os rebanhos de ovelhas.
ARC Issacar é jumento de fortes ossos, deitado entre dois fardos.
TB Issacar é jumento ossudo,
HSB יִשָּׂשכָ֖ר חֲמֹ֣ר גָּ֑רֶם רֹבֵ֖ץ בֵּ֥ין הַֽמִּשְׁפְּתָֽיִם׃
BKJ Issacar é um jumento forte, deitado entre dois fardos.
LTT Issacar é jumento de fortes ossos, agachado- pronto- para- erguer, entre dois fardos.
BJ2 Issacar[h] é um jumento robusto, deitado no meio dos cerrados.
VULG Issachar asinus fortis accubans inter terminos.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gênesis 49:14

Gênesis 30:18 Então, disse Leia: Deus me tem dado o meu galardão, pois tenho dado minha serva ao meu marido. E chamou o seu nome Issacar.
Deuteronômio 33:18 E de Zebulom disse: Zebulom, alegra-te nas tuas saídas; e tu, Issacar, nas tuas tendas.
Josué 19:17 A quarta sorte saiu a Issacar, aos filhos de Issacar, segundo as suas famílias.
Juízes 5:15 Também os principais de Issacar foram com Débora; e, como Issacar, assim também Baraque foi enviado a pé para o vale; nas correntes de Rúben foram grandes as resoluções do coração.
Juízes 10:1 E, depois de Abimeleque, se levantou, para livrar a Israel, Tola, filho de Puá, filho de Dodô, homem de Issacar; e habitava em Samir, na montanha de Efraim.
I Crônicas 12:32 dos filhos de Issacar, destros na ciência dos tempos, para saberem o que Israel devia fazer, duzentos de seus chefes e todos os seus irmãos, que seguiam a sua palavra;

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

gn 49:14
Sabedoria do Evangelho - Volume 6

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 18
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 19:13-15


13. Depois, trouxeram-lhe (algumas) crianças para que impusesse as mãos sobre elas e orasse; os discípulos, porém, as repreendiam. 14. Mas Jesus disse: "Deixai as crianças e não proibais que venham a mim, porque destas é o reino dos céus".

15. E depois que lhes impôs as mãos, partiu dali.

MC 10:13-16


13. E lhe trouxeram crianças para que as tocasse; os discípulos, porém, as repreendiam.

14. Vendo isto, Jesus zangou-se e disse-lhes: "Deixai virem a mim as crianças, não o proibais, porque destas é o reino de Deus.

15. Em verdade vos digo, quem não receber o reino de Deus como uma criança, de modo do algum entrará nele".

16. E abraçando-as, as abençoava, pondo as mãos sobre elas.

LC 18:15-17


15. Traziam-lhe também as criancinhas para que as tocasse; vendo-o, os discípulos os repreendiam.

16. Mas Jesus, chamando-os, disse: "Deixai virem a mim as crianças e não proibais, pois destas é o reino de Deus.

17. Em verdade vos digo, quem não receber o reino de Deus como uma criança, de modo do algum entrará nele".



Temos a impressão de que a chegada das crianças, acompanhadas das mães, veio interromper os ensinos que eram dados aos discípulos. Daí sua impaciência e o gesto, aliado à voz, para impedir a aproxima ção bulhenta e irrequieta.


Foram trazidas, como é hábito no oriente, para que o Mestre, já conhecido como taumaturgo, as abençoasse, colocando-lhes a mão sobre a cabeça e orando por eles.


As bênçãos eram muito comuns entre os israelitas, por parte dos mais velhos, para augurar pelo futuro dos mais moços. O Antigo Testamento traz vários exemplos dessas bênçãos, sendo célebres as de Jacob a seus doze filhos (GN 49:1-28) e a de Moisés às doze tribos (DT 33:1-29). Também o toque das mãos, com a emissão do magnetismo do taumaturgo, era tida como segura base e garantia de felicidade presente e futura.


Quando Jesus observou a cena da invasão e o esforço que faziam Seus discípulos para manter à distância as crianças e suas mães, "zangou-se" (êganáktêsen, de aganaktéô). Aliás já dera provas de apreciar os pequeninos (cfr. MT 18:1-5; MC 9:33-37; LC 9:46-48; vol. 4), e de tomá-los como modelos, em vista de seu modo de agir.


A frase "Deixai virem a mim as crianças "tornou-se uma das mais citadas e queridas dos cristãos. E Jesus conclui: "delas é o reino de Deus".


E abraçava (enagkalisámenos) e punha-lhes a mão sobre a cabeça, em passes que lhes deviam trazer grandes benefícios materiais, morais e espirituais.


E a lição foi dada: "em Deus como uma criança, de verdade vos digo, quem não receber o reino de modo algum entrará nele".


Dizem os exegetas que o reino de Deus é aqui apresentado como um DOM (que pode ser recebido) e como um LUGAR (aonde se pode entrar). Essa é a compreensão mais comum e difundida: o reino de Deus ou dos céus, é o "céu", aquele dos anjos tocando harpas sobre as nuvens, no qual os "lugares" são conquistados ainda nesta vida, e às vezes até "vendidos".


Quantos erros fatais trouxe essa interpretação durante tantos séculos!


Nem dom, nem lugar, mas CONQUISTA: um estado de consciência em que "se entra" ou se penetra," recebendo-o" quando se atinge determinado estágio evolutivo de elevadíssima frequência vibratória espiritual.


O reino dos céus tem que ser recebido como uma criança recebe o que lhe damos: com interesse e participação alegre de todo o ser. E nele só se penetra quando nos tornamos crianças, isto é, com a naturalidade e humildade normais à infância, que confia e ama, sem distinções nem exigências: por mais que a mãe seja nervosa e rigorosa com seu filho pequenino e o castigue e nele bata, ele só sabe refugiar-se, mesmo depois das pancadas, no colo dessa mesma mãe, para chorar sua dor, e para reconquistar o mais depressa possível o amor daquela que é tudo para ele: é o amor integra! "confiante, ilimitado e sem rancores, pleno e fiel.


* * *

No estilo da Escola iniciática, "criança" tem outro sentido: são os que se aproximam, ansiosos de penetrar no grupo fechado dos discípulos, mas ainda não suficientemente maduros para acompanhar o aprendizado sério que aí é ministrado: são as "crianças espirituais" que não podem receber o pábulo forte, como observa Paulo: "eu, irmãos não vos pude falar como a espirituais, mas como a carnais, como a criancinhas em Cristo. Leite vos dei de beber, não vos dei comida, porque ainda não podíeis.


Ainda agora não podeis, porque ainda sois carnais" (1CO 3:1-3).


Acontece, porém, que não pode ser neste sentido que é exigido "ser criança": não se vai pedir a uma criatura mais evoluída, que volte atrás em seu adiantamento, para tornar-se de novo simples "aspirante", embora muitas vezes o aspirante demonstre maior entusiasmo e mais ardor que aqueles que já est ão à frente, e, quase sempre, é bem mais humilde que aqueles, porque reconhece melhor suas deficiências e sua ignorância, enquanto os " adiantados" se incham de vaidade.


De uma forma ou de outra, é indispensável possuir certas qualidades, para que se alcance o reino dos céus. Sem pretender enumerar todas, poderemos citar, como próprio das crianças em tenra idade, as seguintes qualidades:

  • 1 - a HUMILDADE, que está sempre disposta a reconhecer sua incapacidade e a esforçar-se por aprender, sem pretender ser nem saber mais que o instrutor; e essa qualidade é básica na infância, que aceita o que se lhe ensina com humildade e fé;

  • 2 - o AMOR, que se prontifica sempre a perdoar e esquecer as ofensas. A criança pode brigar a sopapos e pontapés, e sair apanhando, mas na primeira ocasião vai novamente brincar com quem a maltratou, esquecendo-se totalmente do que houve;

  • 3 - a ÂNSIA DE SABER, coisa que as crianças possuem até chegar, por vezes, ao ponto de exasperar os mais vemos com suas perguntas constantes, embaraçosas e indiscretas, jamais dando-se por integralmente satisfeitas;

  • 4 - a PERSEVERANÇA que, quando quer uma coisa, não desiste, mas usa de todas as artimanhas até conseguí-la, com incrível persistência e teimosia, obtendo o que quer, às vezes, pelo cansaço que causa aos adultos;

  • 5 - a INOCÊNCIA, sem qualquer malícia, diante de quaisquer cenas e situações; para as crianças tudo é "natural" e limpo, mormente se são educadas sem mistérios nem segredos, pois a maldade ainda não viciou suas almas;

  • 6 - a SIMPLICIDADE, tudo fazendo sem calcular "o que dirão os outros", sem ter preconceitos nem procurar esconder qualquer gesto ou ato, mesmo aqueles que os adultos hipocritamente classificam como "vergonhosos";

  • 7 - a DOCILIDADE de deixar-se guiar, confiantemente, pelos mais idosos, sem indagar sequer "aonde vão". Não podem imaginar traições nem enganos, porque eles mesmos são incapazes de fazê-lo, e julgam os outros por si.


Se tivermos essa conduta, simples e natural, como a criança (isto é, sem forçar), estaremos com as qualidades necessárias para poder "receber" estado de consciência superior que traz à alma a paz que Cristo dá e a felicidade plena do Espírito.



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Gênesis Capítulo 49 do versículo 1 até o 33
2. Jacó Abençoa Seus Filhos (49:1-28)

Com exceção do primeiro versículo, esta porção bíblica está na forma poética, rica em paralelismo de pensamento, jogo de palavras e metáforas. Era momento solene, pois o patriarca estava declarando sua vontade final e apresentando seu testamento antes de morrer.

Há forte traço de ironia no tratamento de Jacó com Rúben (3). Como primogênito, seu lugar era de alto privilégio e responsabilidade. Deveria ter sido líder de força, vi-gor, alteza e poder. Mas Rúben deu as costas às coisas mais excelentes e se rebaixou ao nível mais inferior. Procurou demonstrar liderança poluindo o leito (4) do pai em gros-seiro ato de incesto (cf. 35.22). Jacó não se esqueceu do fato e, agora, Rúben tinha de pagar elevado preço por sua loucura.

"A Tragédia da Instabilidade Espiritual" é ilustrada nas palavras de Jacó a respeito de Rúben:

1) Homem de grandes possibilidades, 3;

2) A excelência perdida de Rúben: Não serás o mais excelente, 4;

3) O erro fatal: Inconstante como a água, 4 (W. T. Purkiser).

Simeão e Levi (5) estão agrupados, porque tinham chefiado o massacre sangrento de Siquém (34:25-29). O choque de Jacó quando ficou sabendo deste incidente está vivi-damente descrito nesta condenação do ato irrefletido. Moffatt traduz assim: "Em seus planos, minha alma, nunca participe; coração meu, não se una ao seu conselho!" (cf. ARA). Nenhum deles teria território tribal em Canaã, mas seriam espalhados entre as outras tribos (ver Js 19:1-9; 21:1-42).

Judá (8) demonstrou ser homem melhor na maturidade do que na juventude e, antes da mudança para o Egito, evidenciou habilidade de liderança. O nome significa "louvor" e, assim, seria o louvor da família de Jacó como líder militar e político. Sua coragem seria igual à do leão (9) ; mas, acima de tudo, a realeza viria da tribo de Judá (1 Sm 16:1-13; 2 Sm 2:1-4; 5:1-5).

Muita controvérsia gira em torno da palavra Siló (10), que pode ter o significado de "descanso ou doador de descanso". Este é o nome da cidade onde a arca descansou até o tempo de Samuel (1 Sm 4:1-22). Mas visto que esse local nunca foi importante na histó-ria de Judá, parece não haver ligação com esta profecia no versículo 10. Uma antiga tradução aramaica contém a frase "até que o Messias venha", e esta interpretação detém forte posição no entendimento judaico e cristão do texto. O Targum Grego, o Targum Samaritano e o Targum de Onquelos dão uma leitura que indica uma palavra hebraica composta, que significa, literalmente, "aquele que é dele" (cf. Ez 21:27). Esta interpreta-ção também aponta significação messiânica, a qual tem sido contestada."

Os protestantes estão bastante unidos em considerar que Jesus é o cumprimento desta predição que saiu dos lábios de Jacó. Entendida dessa forma, esta profecia signifi-cava que além das tribos de Israel os povos do mundo obedeceriam àquele que viria.' A tradução de Smith apanhou o espírito de realeza contido nesta descrição da liderança de Judá:

Ele amarra o jumento à videira,

E o filho do jumento à mais escolhida videira;
Lava a roupa em vinho,
E os mantos no sangue de uvas;
Seus olhos são mais escuros que o vinho,
E seus dentes mais brancos que o leite.

A principal característica de Zebulom (13) era a associação com o comércio maríti-mo. Estes povos seriam vigorosos comerciantes.

Issacar (14) estaria relacionado com a tarefa do trabalhador e faria seu trabalho de modo fiel e imaginativo. Teria o epítome de "O Contribuinte" ou "O Pagador de Impostos'.

O nome (16) significa "juiz". Mas que juiz fraco! Em vez de justiça, a traição marcaria suas decisões que afligiriam o queixoso como o veneno da víbora (17). Quando Jacó proferiu este pronunciamento, não pôde deixar de desabafar com angústia: A tua salvação espero, ó SENHOR! (18).

As palavras sobre os próximos três filhos foram curtas. Gade (19) seria oprimido, mas no final venceria. Aser (20) seria próspero tendo excesso de alimentos. Naftali (21) conhe-ceria a liberdade e seria abençoado com a capacidade de proferir palavras agradáveis.

Em contraste com estes três, Jacó transbordou com predições de um futuro frutífe-ro para José (22). Embora perseguido, este filho foi sustentado pelas mãos do Valente de Jacó (24). Este era o Deus que foi o Pastor, Protetor e Pedra de Israel em toda sua vida. O Todo-poderoso (25) seria liberal com suas bênçãos, cinco das quais são enu-meradas. José seria diferente de todos os seus irmãos (26). Moffatt traduz partes dos versículos 24:25 significativamente:

O Valente de Jacó te apóia,

A Força de Israel te sustenta.

Oh, o Deus de teu pai que te ajuda,

O Deus Todo-poderoso que te abençoará.

Em 49:22-26, G. B. Williamson destaca "José, Ramo Frutífero".

1) As tribulações de José, 23 (cf. 37:17-36) ;

2) A tentação de José, 24 (cf. 39:7-20; 40.14,23) ;

3) O triunfo de José, 25,26 (cf. 4:39-46).

Benjamim (27) é semelhante a lobo, "que devora a presa pela manhã e divide o espólio à noite" (Smith-Goodspeed; cf. ARA). A violência tomaria parte em sua aquisição de riquezas.

  • A Morte de Jacó (49:29-33)
  • Tendo distribuído suas bênçãos, Jacó mencionou seu desejo já revelado a José (47.29-31). Ele deveria ser sepultado na cova que está no campo de Macpela (29,30), que foi comprada por Abraão (23:1-20). Era a sepultura dos seus antepassados e de Léia (31), sua esposa. Jacó queria ter certeza de que na vida e na morte seus filhos manteriam os olhos voltados para Canaã como sua verdadeira casa.

    Tendo tratado do último detalhe, não havia mais necessidade de delongas. Jacó foi congregado ao seu povo (33), como aconteceu com Abraão e Isaque.


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Gênesis Capítulo 49 versículo 14
    A imagem do jumento de fortes ossos é uma provável alusão à servidão que a tribo de Issacar teve de suportar, por um tempo, sob o poder dos cananeus.Gn 49:14 De repouso entre os rebanhos de ovelhas:
    Lit. entre os apriscos ou currais (conforme Jz 5:16). Outra tradução possível:
    deitado entre dois fardos (sem que se possa erguer).

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Gênesis Capítulo 49 do versículo 1 até o 33
    *

    49.1-28 As bênçãos do patriarca inspirado profetizaram o destino das doze tribos que descendiam de seus filhos, em sua maior parte por intermédio de trocadilhos com seus nomes ou através de comparações com animais. Os nomes e as ações (boas ou más) dos doze filhos prenunciavam o destino de cada tribo. Essas bênçãos proféticas no final do período patriarcal foram organizadas de acordo com as mães — os seis filhos de Lia (vs. 3-15), os quatro filhos das servas (vs. 16-21); e os dois de Raquel (vs. 22-27) — e exibiam a soberania de Deus sobre a nação. Elas serão expandidas mais tarde na “bênção de Moisés (Dt 33), conferida no limiar da conquista da terra.

    * 49.1 dias vindouros. As profecias de Jacó englobam toda a história de Israel desde a conquista e distribuição da terra até o reino do Messias, Jesus Cristo (v. 10 e nota). Ver Nm 24:14; Dt 31:28, 29; Is 2:2.

    * 49.3-7 As profecias sobre os primeiros três filhos de Lia: Rúben, Simeão e Levi, anunciam o castigo por faltas cometidas e não usam comparações com animais. As iniqüidades dos pais são visitadas nos filhos (Êx 20:5).

    * 49.3 Rúben. Ver 29.32; 35.22 e nota. A herança de um filho no antigo Oriente Próximo não poderia ser alterada por uma decisão arbitrária do pai, mas tais mudanças poderiam ser feitas se ocorressem sérias ofensas sexuais do filho contra a família.

    *

    49.4 Impetuoso. O comportamento de Rúben foi negligente e destrutivo. O termo em hebraico aqui denota orgulho e presunção (conforme Jz 9:4; 13 5:1'>1Cr 5:1, 13 5:2'>2).

    * 49.5 Simeão e Levi. Ver 29.33, 34; 34.25 e nota.

    * 49.7 dividi-los-ei... espalharei. Compartilhando de uma inclinação a uma ira e crueldade destrutivas, Simeão e Levi constituíam-se numa ameaça à paz (34.25-31). Após o êxodo do Egito, a tribo de Simeão diminuiu em importância e não foi mencionada na bênção de Moisés (Dt 33). Simeão não recebeu uma herança separada na Terra Prometida, mas à essa tribo foram destinadas cidades pertencentes à herança de Judá (Js 19:1-9). Semelhantemente, a tribo sacerdotal de Levi recebeu cidades por toda a terra (Js 21:1-42).

    * 49.8 Judá. Ver 29.35; 43.3 e notas.

    teus irmãos te louvarão. As tribos se prostraram diante do descendente de Judá, Davi, por causa dos seus feitos heróicos (2Sm 5:1-3).

    *

    49.9 leãozinho. O termo significa força, coragem, e ousadia (Jz 14:18; Pv 28:1). O leão era um símbolo adequado para os reis guerreiros da linhagem real davídica de Judá culminando no Messias conquistador, Jesus Cristo (Ap 5:5).

    * 49.10 cetro não se arredará. Uma profecia que foi posteriormente aperfeiçoada e confirmada pela aliança davídica (2Sm 7:16).

    até que venha Siló. O sentido exato desta expressão é incerto. Alguns entendem “Siló” como sendo o nome de um lugar (“reuniu-se toda a congregação dos filhos de Israel em Silo”, conforme Js 18:1) ou como uma referência ao tributo (“até que o tributo seja trazido a Judá”). De maneira mais admissível (e consistente com as traduções antigas), outros entendem que este termo seja uma referência à vinda de um governante judaico: “até que venha aquele a quem ela pertence de direito” (conforme Ez 21:27) ou “até que Siló [possivelmente um termo messiânico] venha”. A menção posterior de domínio sobre “povos” aponta para a realização final desta profecia no reino universal de Cristo (1Co 15:24-28; Ap 5:5). O plano de Deus para o homem de governar e ter domínio (1.26-28) está concentrada nele.

    * 49.11, 12 A bem-aventurança do governante messiânico é representada pelo vinho (um símbolo de prosperidade, 27,28) e pela sua beleza (Sl 45:2-9).

    * 49.11 filho da sua jumenta. Ver Zc 9:9; Mt 21:7.

    *

    49.13 Zebulom. Ver 30.20; Dt 33:18,19, 20; Js 19:10-16.

    * 49.14 Issacar. Ver 30.18.

    * 49.15 trabalho servil. Tendo falhado em expulsar os cananeus para fora do seu território, a tribo de Issacar aparentemente desejava negociar sua liberdade em troca de trabalho forçado (conforme Jz 1:28, 30). Issacar livrou-se do jugo cananeu sob a liderança de Débora e Baraque (Jz 5:15).

    * 49.16 julgará o seu povo. Ou, trazer justiça à eles. Ver 30.6.

    *

    49.17 serpente. Embora pequena, Dã era perigosa e subitamente atacava para derrubar inimigos maiores (Jz 18). O danita Sansão, sozinho, derrotou os filisteus (Jz 13:16).

    * 49:18 Uma breve oração em meio aos oráculos.

    * 49.19 Gade. Este versículo consiste num jogo de palavras (quatro das seis palavras hebraicas tem som semelhante a “Gade”) indicando o constante perigo a que Gade estava exposta por causa dos seus vizinhos ao sul e ao leste (Amom e Moabe).

    * 49.20 pão... delícias. Uma referência à sua terra fértil (Dt 33:24; Js 19:24-31). Ver 30.13.

    *

    49.21 Naftali. Ver 30.8; Js 19:32-38.

    * 49.22 José. Ver 30.24; 48:15-20.

    frutífero. A estéril Raquel produziria a tribo mais frutífera (30.2, 22; 41.52).

    se estendem sobre o muro. Os filhos de José mais tarde procurariam aumentar seu território (Js 17:14-18).

    * 49.24, 25 Note a admirável multiplicação de nomes divinos.

    * 49.24 Pedra. A segura defesa de Israel (Dt 32:4, nota).

    *

    49.25 Todo-Poderoso. Ver a nota em 17.1.

    abençoará. A raiz hebraica para “abençoar” é usada seis vezes neste versículo. Essas bênçãos significavam a fertilidade da terra alimentada pela água vinda do céu e das profundezas da terra (1.6-8 e nota) e a fertilidade do corpo (“seios e da madre”; 1.22; conforme Nm 24:5-7). As bênçãos outorgadas aos homens na criação achavam-se concentradas em José.

    * 49.26 distinguido. Ver a nota em Dt 33:16.

    * 49.27 Benjamim é lobo. Ver 35.18. Esta tribo posteriormente teria a reputação de um guerreiro feroz (Judg. 20:14-25).

    * 49.29—50.26 Crendo nas promessas de Deus feitas a Abraão e Isaque acerca da Terra Prometida (13.15 e nota), Jacó pediu para ser enterrado com eles em Canaã (49.29-32; conforme 47:29-31). José também havia instruído a sua família para enterrá-lo na Terra Prometida depois do êxodo (50.24-26; conforme Js 24:32). O enterro de Jacó na caverna de seus pais, e a determinação de José para ser enterrado em Canaã destacam a solidariedade da família da aliança e apontam adiante para o êxodo do Egito. A unidade da família será enfatizada adiante pelas bondosas palavras de José e suas provisões para os seus irmãos que haviam lhe causado mal (50.15-21).

    *

    49.29 na caverna. Ver o cap. 23; 25.9 e notas.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Gênesis Capítulo 49 do versículo 1 até o 33
    49.3-28 Jacó benzeu a cada um de seus filhos, logo deu uma predição a respeito de seu futuro. A forma em que tinham vivido no passado jogou uma parte muito importante na forma em que Jacó benzeu e profetizou. Nosso passado também afeta nosso presente e futuro. Quando o sol saia amanhã, nossas ações de hoje serão já parte de nosso passado. Entretanto, já começaram a forjar o futuro. Que ações pode hoje levar a cabo ou evitar para forjar positivamente seu futuro?

    49:4 O filho maior devia ter recebido duas porções da herança. Mas Rubén perdeu esta honra especial. Impetuoso e incontrolável, especialmente nos dias de sua juventude, chegou muito longe ao dormir com uma das concubinas de seu pai. Jacó não podia dar uma bênção tão honorável a um filho tão indigno.

    49.8-12 por que Judá, o culpado de que vendessem ao José como escravo e o que tratou de defraudar a sua nora, foi tão grandemente bento? Deus tinha eleito ao Judá para que de seus descendentes surgisse a linhagem real do Israel (este é o significado de "não será tirado o cetro do Judá"). Isto pôde ter acontecido devido ao grande mudança que ocorreu no caráter do Judá (44.33, 34). Da linhagem do Judá sairia além disso o prometido Messías, Jesucristo.

    49:10 "Até que venha Siloh" pode ser traduzido "Até que venha aquele a quem corresponde". Esta é uma passagem difícil de compreender e ainda se discute seu significado. Siloh pode ser outro nome do Messías, já que literalmente significa "enviado". Pode também referir-se ao tabernáculo que se levantou na cidade do Siloh (Js 18:1).

    49:18 Na metade de sua profecia sobre Dão, Jacó exclamou: "Sua salvação esperei, OH Jeová". Estava recalcando que Dão chegaria a ser um grande líder, mas só se punha sua confiança em Deus, não em sua força natural nem em suas capacidades. Aos que são fortes, atrativos ou talentosos está acostumado a lhes ser mais fácil confiar em si mesmos que em Deus, que lhes deu esses dons. Não esqueça agradecer a Deus o que você é e o que tem para que sua confiança não se extravie.

    49:22 Realmente José foi frutífero, com alguns descendentes heróicos. Entre eles estão Josué (que levaria aos israelitas à terra prometida, Js 1:10-11); Débora e Gedeón, juizes do Israel, (Jz 4:4; Jz 6:11-12); e Samuel, um grande profeta, (1Sm 3:19).

    49.23, 24 Estes versículos são um canto às vezes em que Deus correu ao resgate do José quando seus inimigos o atacaram. Freqüentemente lutamos e nos fatigamos sem pensar que Deus pode nos ajudar a brigar nossas batalhas, já seja contra homens armados ou contra forças espirituais. José se agarrava mais de Deus conforme aumentava a adversidade. Confiar em que Deus nos pode resgatar é sinal de grande fé. Pode confiar no quando a injúria e a perseguição vão dirigidas para você? Tais batalhas espirituais requerem um trabalho de equipe entre gente valente e fiel e um Deus poderoso.

    PARALELOS ENTRE o JOSE E IESU

    José Semelhanças Jesus

    37.3 Seus pais os amavam entra�ablemente cf11\ul Mt 3:17

    37.2 Pastores do rebanho de seus pais cf11\ul Jo 10:11, 27

    37:13, 14 Seus pais os enviaram a seus irmãos cf11\ul Hb 2:11

    37.4 Seus irmãos os odiavam cf11\ul Jo 7:5

    37.20 Outros conspiraram para lhes fazer danifico cf11\ul Jo 11:53

    39.7 Foram tentados cf11\ul Mt 4:1

    37.25 Foram levados ao Egito cf11\ul Mt 2:14, 15

    37.23 Arrebataram-lhes suas túnicas cf11\ul Jo 19:23

    37.28 Foram vendidos por preço de escravo cf11\ul Mt 26:15

    39.20 Ataram-nos com cadeias cf11\ul Mt 27:2

    39.16-18 Acusaram-nos falsamente cf11\ul Mt 26:59, 60

    40:2, 3 Situaram-nos junto a dois prisioneiros, alguém se salvou e outro se perdeu cf11\ul Lc 23:32

    41.46 Ambos tinham 30 anos ao começo de sua vida pública cf11\ul Lc 3:23

    41.41 Foram exaltados depois do sofrimento cf11\ul Fp 2:9-11

    45.1-15 Perdoaram aos que lhes fizeram mau cf11\ul Lc 23:34

    45.7 Salvaram sua nação cf11\ul Mt 1:21

    50.20 O que o homem fez para machucá-los, Deus o converteu em bem cf11\ul 1Co 2:7, 8


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Gênesis Capítulo 49 do versículo 1 até o 33
    c. Bênção dos Filhos Doze (49: 1-28)

    1 Depois chamou Jacó a seus filhos, e disse: Ajuntai-vos, para que eu possa dizer-lhe que o que te sucederá nos últimos dias.

    2 -vos, e ouvi, filhos de Jacó;

    E ouvi a Israel vosso pai.

    3 Rúben, tu és meu primogênito, minha força, e no início da minha fortaleza;

    A preeminência da dignidade e da preeminência do poder.

    4 fervente sobre como a água, não terás a preeminência;

    Porquanto subiste ao leito de teu pai;

    Então o contaminaste; subiu à minha cama.

    5 Simeão e Levi são irmãos;

    Armas de violência são as suas espadas.

    6 ó minha alma, não te vir ao seu conselho;

    Unto sua montagem, a minha glória, não ser tu unido;

    Porque no seu furor mataram homens,

    E na sua auto-se que hocked um boi.

    7 Maldito o seu furor, porque era forte;

    E a sua ira, porque era cruel:

    Eu os dividirei em Jacó,

    E os espalharei em Israel.

    8 Judá, de ti os teus irmãos elogiar:

    A tua mão será sobre o pescoço de teus inimigos;

    Os filhos de teu pai se prostrarão diante de ti.

    9 Judá é um leãozinho;

    A partir da presa, meu filho, tu és subido:

    Ele se encurva e se deita como um leão,

    E, como uma leoa; quem o despertará?

    10 O cetro não se arredará de Judá,

    Nem o bastão de autoridade dentre seus pés,

    Até que venha Siló;

    E a ele lhe deve a obediência dos povos ser.

    11 Ele amarrará o seu jumentinho à vide,

    E potro de sua bunda até a escolha da videira;

    Ele lavará as suas roupas em vinho

    E seu manto no sangue das uvas:

    12 Os olhos serão vermelhos de vinho,

    E os dentes brancos de leite.

    13 Zebulom habitará no porto do mar;

    E ele deve ser para um porto dos navios;

    E sua fronteira será sobre Sidon.

    14 Issacar é jumento forte,

    Couching baixo entre os currais:

    15 E ele viu um lugar de descanso que era bom,

    E a terra que era agradável;

    E inclinou seu ombro para suportar,

    E tornou-se um servo sob task-obra.

    16 Dan julgará o seu povo,

    Como uma das tribos de Israel.

    17 Dan será uma serpente no caminho,

    Uma víbora junto à vereda,

    Que morde os calcanhares do cavalo,

    Assim que o seu cavaleiro cai para trás.

    18 Tenho esperado por tua salvação, ó Jeová.

    19 Gade, uma tropa o pressionar sobre ele;

    Mas ele deve pressionar sobre o seu calcanhar.

    20 De Aser, o seu pão será gordo,

    E ele dará delícias reais.

    21 Naftali é uma gazela solta;

    Ele dá palavras formosas.

    22 José é um ramo frutífero,

    Um ramo frutífero junto à fonte;

    Seus ramos correm sobre o muro.

    23 Os arqueiros foram dolorosamente triste ele,

    E disparou contra ele, eo perseguiram:

    24 Mas o seu arco permaneceu firme,

    E os braços de suas mãos foram fortalecidos,

    Pelas mãos do Poderoso de Jacó

    (Dali é o pastor, a pedra de Israel),

    25 Pelo Deus de teu pai, o qual te ajudará,

    E pelo Todo-Poderoso, o qual te abençoará,

    Com as bênçãos dos céus em cima,

    Bênçãos do abismo que jaz abaixo;

    Bênçãos dos seios e do ventre.

    26 As bênçãos de teu pai

    Excederão as bênçãos de meus pais

    , Até à extremidade dos outeiros eternos;

    Eles devem estar na cabeça de José,

    E sobre o alto da cabeça daquele que foi separado de seus irmãos.

    27 Benjamim é lobo que raveneth:

    Na manhã devorará a presa,

    E ao mesmo repartirá ele o despojo.

    28 Todas estas são as doze tribos de Israel: e isto é o que o seu pai falou-los e os abençoou; cada um segundo a sua bênção, ele abençoou.

    Finalmente chegou a hora de Jacó reuniu seus doze filhos pronunciar sua bênção final sobre eles. Sem dúvida, seus pensamentos voltaram para a bênção Isaque tinha pronunciado sobre ele, e, sem dúvida, ele pretendia a sua bênção também como uma vontade legal e testamento (ver comentários sobre o capítulo 27 ). Seu convite para esta ocasião especial indicou que ele estava indo para dizer-lhes algo de os segredos do futuro, algo muitas vezes feito em tais bênçãos. Isso se compara mais facilmente com o outro semelhante de Moisés sobre as doze tribos (Dt 33:1 ). A maior das promessas feitas ao povo escolhido devem ser cumpridas em Judá e no Messias que será o seu descendente. Zabulon foi morar em ou perto do litoral, e ser um refúgio para navios. Nenhuma reivindicação é feita de que as palavras de Jacó foram divinamente inspirados, pelo menos em sua totalidade. Aqui, ele parece ter um pouco errou o alvo. Zabulon foi localizado a meio caminho entre o Mediterrâneo eo Galileu Seas, mas não tocou nenhum dos dois. No entanto, foi uma terra de comércio, com as suas rotas de comércio alimentar os portos marítimos, e com seus limites tocando Phoenicia perto de Sidon, e prosperando por causa dos navios que constantemente entrava e saía do lugar. Issacar é conhecido por sua força, e é aparentemente repreendeu para uma tendência de se contentar com o menor gasto possível de sua energia. Dan é apontada por sua capacidade de julgar, talvez prevendo os serviços de homens como Sansão e também o famoso santuário localizado no norte da cidade de Dan onde muitos iriam vir a ser julgado. Há também referência à sua tendência para o ataque traiçoeiro, como a que tomaram a cidade pacífica de Laís e transformou-o em Dan (Jz 18:27 ). Jacó neste momento interrompeu seu discurso para chorar, eu tenho esperado na tua salvação, ó Senhor . Isso pode ter sido uma referência para a confiança de Dan em sua inteligência, algo que Jacó tinha muito tempo que aprendi não foi adequada. Gad , cujos descendentes foram se estabelecer em uma posição leste exposta da Jordan, seria submetido a muitos ataques, mas seria activado para retaliar contra os seus inimigos.Asher , que era para habitar entre Zabulon e do litoral e ainda mais perto de Phoenicia, seria de fato têm pão em abundância e ser preenchido com guloseimas apto para reis. Naftali era para ser notado por sua rapidez e eloqüência. José era para ser um ramo frutífero, um alimentado pelas águas de uma fonte. Ele iria ser baleado por seus inimigos, mas o seu arco iria manter a sua força e seus braços a sua agilidade por causa de mãos do Poderoso de Jacó , que era de fato o pastor e a pedra ou rocha de Israel . Todas as bênçãos que Jacó poderia acumular sobre José fez-de cima, de baixo, pertencente à reprodução e cuidado das crianças em todas as bênçãos multiplicadas de Jacó seria repassado a José, que estava distinta entre os seus irmãos. Benjamin foi caracterizado como um lobo que apreendeu o que ele precisava.

    A bênção de Jacó era em si um belo poema. O autor segue com uma explicação que se refere às doze tribos de Israel. Ele, é claro, se aplica mais para as tribos do que para os filhos individuais, exceto quando as tribos em muitos casos, herdou os pontos fracos ou fortes de seus respectivos pais.

    d. Enterro em Canaã (49: 29-50: 14)

    Quando Jacó completou a bênção de seus filhos, ele, então, deu-lhes a mesma acusação que ele já havia dado a José (47: 29-31) -que ele não estava para ser enterrado no Egito, mas voltou para a família enterrar-se fora Hebron . Então ele puxou seus pés de volta na cama, e morreu. Tais cenas, com a morte chegando quase imediatamente depois de uma despedida completo e oficial, não são desconhecidos nos tempos modernos.


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Gênesis Capítulo 49 do versículo 1 até o 33
  • A última mensagem de Jacó (Gn 49)
  • Esse é um capítulo difícil, e não podemos entrar em todos os deta-lhes. Jacó, nessa última mensagem aos filhos, revela o caráter deles e prediz a história deles. Rúben era o prjrnogênito e deveria herdar po-der e glória; contudo, por causa de seu pecado perdeu as bênçãos do nascimento (Gn 35:22; 1Co 5:1-46). Simeão e Levi eram filhos de Lia, e ambos eram cruéis e determina-dos, como vimos no assassinato dos homens de Siquém (Gn 34). Mais tarde, a tribo de Judá absorve os descendentes de Simeão (Js 19:1), e Levi torna-se a tribo sacerdotal (que graça!), e eles não recebem herança. Quando comparamos Nú-meros 1:23 (59,300) com Núme-ros 26:14 (22.200), vemos o declí-nio numérico de Simeão.

    Identifica-se Judá com o leão, a fera real; pois o legislador (Cristo) e também os reis justos de Israel viriam de Judá. Jesus é o Leão da tribo de Judá (Ap 5:5). O versículo 10 prediz que Siló (Cristo, "o Doador de des-canso") não viria até que Judá per-desse seu governo, e, com certeza, isso era verdade quando Jesus nas-ceu. Os versículos 11:12 prometem grande bênção material para Judá. Zebulom se estendería do mar da Galiléia até o mar Mediterrâneo, por isso sua ligação com navios. Retrata- se Issacar como um servo humilde para os outros, desejoso de suportar os fardos deles para que possam des-frutar de descanso, em vez de resistir e ter liberdade. Liga-se Dã à serpente e à fraude. Não é de surpreender que Dã foi quem iniciou a idolatria em Israel. Gade significa "afortunado" (Gn 30:11) e é ligado à guerra. Conecta- se Aser às riquezas, especial mente do tipo que agradariam a um rei. Compara-se Naftali a uma bonita ga-zela solta e promete-se que ele sa-berá como usar a palavra de forma poderosa; em Juizes 4—5 (veja Gn 4:6), vemos a vitória e a música de Bara- que e de Débora.

    A bênção de José é a mais longa. Ele é um ramo frutífero que foi ata-cado pelos irmãos, mas venceu no fim. Jacó dá uma variedade de bên-çãos materiais e espirituais a José e assegura-lhe a vitória final por meio do Deus de Israel. José é "separado de entre os seus irmãos" (fim do v. 26, NVI). Compara-se Benjamim a um lobo que pega a presa e, depois, à tarde deleitasse com o despojo. O rei Saul veio dessa tribo e se tornou um conquistador. Saulo de Tarso que se tornou o apóstolo Paulo, também descende de Benjamim.

    E difícil extrair todos os deta-lhes dessa profecia incrível. A his-tória mostra que as palavras de Jacó tornaram-se realidade. Certamente, aqui há uma lição de responsabili-dade pessoal, pois algumas tribos perderam as bênçãos por causa dos pecados de seus fundadores. Jose foi o que mais sofreu no início de sua vida contudo foi o que recebeu a maior bênção.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Gênesis Capítulo 49 do versículo 1 até o 33
    49.1 As declarações anunciadas por Jacó e registradas neste capítulo não são, propriamente, bênçãos. São predições relacionadas com as doze tribos de Israel, divinamente inspiradas, que de modo bem exato, retratam os caracteres dos respectivos ancestrais.

    49.4 É claro que Rúben não se mostrou excelente em coisa alguma, como podemos verificar no fato de que nenhum só juiz, ou profeta, se refere como provindo dessa tribo. Muito cedo, ela foi conquistada por Moabe (Jz 5:15-7).

    49.6,7 A violência referida aqui se relaciona com a destruição desnecessária de Siquém (34.25). A dispersão de Simeão se verificara mediante a absorção da tribo pela de Judá. A maldição sobre Levi foi transformada em bênção visto que a tribo ficou separada para as funções sacerdotais, caso em que veio a atuar como representante da nação diante de Deus. Tal transformação resultara do fato de que os levitas tomaram partido em favor do Senhor no ensejo da repressão do pecado relacionado com o bezerro de ouro (Êx 32:2529).
    49.8 Judá significa "Louvor". No futuro, as demais tribos teriam razões de louvar a esta tribo, uma vez que Davi, sua dinastia e o Messias foram da linhagem de Judá (conforme Is 11:1 e Mt 1:1-40).

    49.10 Siló ("Pacificador'), talvez esteja aqui como nome atribuído ao Messias que havia de vir ou, com ligeira correção provável do texto, fazendo-o concordar com a Septuaginta, seja equivalente a esta expressão: "até que venha o que lhe pertence". Finalmente o direito de exercer o domínio sobre o povo de Deus, haveria de pertencer, com exclusividade, a Jesus Cristo (conforme Is 11:1-23 e 9:6-7).

    49.13 A Zebulom, sexto filho de Lia, é prometido lugar favorável, com respeito ao mar Mediterrâneo. Js 19:10-6, entretanto, indica que o território desta tribo não limitava, propriamente, com o mar. De qualquer maneira, tinha fronteira com a Fenícia que era o maior poder marítimo de então e, sem dúvida, ganhou muita prosperidade através desse contato.

    49.14 Issacar é comparado com uma besta de carga, satisfeito com a tranqüilidade na terra, e pronto para se sujeitar aos cananitas.

    49.16 ("juiz"), julgará, isto é, ganhará justiça e prestígio para essa tribo pela astúcia e luta contra outras tribos e os cananitas.

    49.18 Este versículo tem sido interpretado num sentido messiânico nos Targuns de Jerusalém e Jônatas. Só o escolhido e prometido de Deus julgará com justiça todo o povo (Is 11:3-23). Alguns pensam que temos aqui uma lembrança da promessa messiânica feita no jardim do Éden (Gn 3:15) a Adão e Eva.

    49.20 Aser ganhou como herança as terras baixas desde a Carmelo até Tiro. Era uma das partes mais férteis da Palestina, abundando em trigo e azeite de oliveira (conforme 1Rs 5:11,Is 9:2 com Mt 4:15, Mt 4:16).

    • N. Hom. 49:22-26 O tema desta passagem - Frutificação.
    1) Sua fonte - plantado junto à fonte (conforme Sl 1:3, Ez 19:10 com Jo 4:10-43);
    2) Sua permanência sob ataque e perseguição - com as mãos suportadas e habilitadas pelo Deus poderoso (conforme Êx 17:8-13 com Jo 10:28), com a proteção do pastor divino (conforme Sl 23:4, Jo 10:10, Jo 10:11) e a fortaleza da pedra que é Deus (conforme Sl 40:2, 46.1 1Co 3:11);
    3) Seu galardão - a) a bênção dos céus; b) as bênçãos da terra; c) as bênçãos de reprodução espiritual (conforme Mt 4:19).

    49.24 Poderoso de Jacó é um título que se refere não somente às maravilhas feitas na vida do grande patriarca, mas também fala do futuro em que ele tornará esta pequena família numa nação poderosa, abençoada e benéfica (conforme Is 1:24, 49.26).

    49.25 Todo-Poderoso (heb El Shaddai) - conforme nota sobre 17.1.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Gênesis Capítulo 49 do versículo 1 até o 33
    n) A bênção de Jacó (49:1-28)
    Tendo assim feito os acertos em relação a Efraim e Manassés, o Jacó moribundo volta-se agora para todos os seus 12 filhos. A chamada Bênção de Jacó é novamente profética, indicando algo da futura natureza e experiência das tribos de Israel; as palavras de Jacó não estão meramente prevendo o futuro, mas em certo sentido o estão gerando (observe como o patriarca fala no v. 7). Muitas das frases individuais são de natureza aforística, e podemos crer que foram repetidas e recitadas por muitas gerações. Os ditados mostram diversas e diferentes características, às vezes trocadilhos, e outras vezes simbolismos animais. Como é adequado para aforismos, a linguagem é poética, concisa e alusiva, e há mais alguns problemas para o tradutor moderno em virtude da grande antiguidade do hebraico.
    v. 1,2. Os ditados se referem a dias que virão. O período em vista é, em grande parte, a época dos juízes e do início da monarquia; a previsão é somente parcial, e toda a seção é suplementada pela Bênção de Moisés (Dt 33:0) pelo restante de Israel, qae se curvarão diante dessa tribo dominante (v. 8). O v. 10 descreve a crescente primazia de Judá; os símbolos do cetro e do bastão de comando não são necessariamente emblemas reais (conforme Nu 21:18) e podem ser considerados presságios de nobreza (mesmo que ainda não de realeza) na época dos juízes; mas a continuação seria não somente real mas imperial, pois nações parece incluir nações fora de Israel. Assim, a profecia prevê o surgimento e as realizações de Davi, pois é a ele que devem aludir as palavras até que venha aquele a quem ele pertence — se essa for de fato uma tradução correta da frase. E evidente que as promessas a Judá não se cumpriram completamente antes da vinda do Messias; mas é difícil saber se esse texto já sinaliza esse tipo de cumprimento, ou se contenta em não prever mais do que a época de Davi (assim como as palavras acerca de Levi não deixaram transparecer nenhum sinal do glorioso futuro dessa tribo sacerdotal).

    A dificuldade em interpretar o v. 10 é complicada ainda mais por incertezas e ambiguidades do texto hebraico, que parece dizer “até que Siló venha” ou “até que ele (i.e., Judá) venha a Siló”. Em outros textos, o nome Siló se refere somente ao santuário em Efraim, e é praticamente impossível encontrar qualquer significado satisfatório para ele nesse contexto, seja literal, seja simbólico; além disso, não deveríamos esperar encontrar topônimo algum nas declarações bastante gerais de Gn 49. E quase impossível justificar a idéia de que Siló é um nome pessoal, designando o Messias. Essa interpretação se tornou popular em círculos cristãos e judeus, mas parece ter surgido menos em virtude do hebraico do quem em virtude da inserção da palavra “Messias” que o Targum fez na sua tradução desse versículo.

    Parece significativo que nenhuma das versões antigas tenha a palavra “Siló”. Pode ser que as vogais da palavra hebraica no TM sejam incorretas — elas certamente não eram representadas nos escritos dos tempos antigos.
    Uma pequena mudança resulta na palavra sellõh, “pertencente a ele”; foi essa a conjectura que a NVI aceitou. Ela pode reivindicar algum apoio da LXX e da Peshita Siríaca, e o Targum talvez tenha fundamentado sua referência ao “Messias” nesse tipo de leitura. O apoio mais forte vem de Ez 21:27, que poderia muito bem estar aludindo a (e esclarecendo) essa profecia.

    Uma alternativa muito boa (conforme nota de rodapé da NVI) vem de uma antiga interpretação rabínica. Se “Siló” originariamente fosse duas palavras, e não uma, poderia facilmente ser vocalizada como say lõh, lit. “tributo a ele”; então a frase significaria “até que venha aquele a quem pertence o tributo” (nota de rodapé da NVI). Essa interpretação parece estar ganhando popularidade, aparecendo, por exemplo, na NTLH. A sua principal virtude é que provê um paralelismo muito próximo com a frase seguinte; observe como a NTLH liga as duas frases: “As nações lhe trarão presentes, os povos lhe obedecerão”. Essa interpretação, embora não diretamente messiânica, mesmo assim vislumbra posição real (e não somente sobre Israel) atribuída à tribo de Judá.

    v. 13ss. Os oráculos acerca de Zebulom e Issacar dão um breve testemunho dos efeitos da situação geográfica dessas duas tribos em formação. Os interesses da primeira seriam inevitavelmente voltados para o mar; enquanto Issacar preferiria terras férteis à independência austera. Ao estar preparado para suportar o domínio cananeu, faria um forte contraste com Judá.

    v. 16ss. Dã defenderá o direito é um jogo de palavras em hebraico (dãn yãdin). No contexto, a frase torna Dã, embora fosse uma tribo tão pequena quanto Issacar, muito mais independente em natureza — governando-se a si mesma e rebatendo qualquer tentativa exterior de invasão e domínio. A carreira de Sansão ilustra de forma vívida esse ponto. O v. 18 continua um enigma para todos os comentaristas; o seu sentido está claro, mas não a sua relevância para o contexto. Talvez as palavras devam ser entendidas como sendo de Dã, e não de Jacó, reconhecendo as duras pressões que Dã sofreria dos poderosos vizinhos filisteus.

    v. 19ss. O dito acerca de Gade nos proporciona mais um trocadilho (Gade pode significar “ataque” e “bando”) e ilustra as pressões que essa tribo sofreria, na região a leste do Jordão; como Dã, ela mostraria um espírito independente, reagindo rapidamente a qualquer ataque. Fertilidade e boas colheitas seria a sorte de Aser. O significado exato do oráculo acerca de Naftali nos escapa (a nota de rodapé da NVI traz uma alternativa bem diferente), mas a sua imagem pode estar novamente relacionada à prosperidade.

    v. 22-26. José, como Judá, recebe uma atenção maior em virtude de sua importância. O cap. 48 ocupou-se principalmente com a relação mútua entre as duas tribos que descendiam de José; mas aqui são vistos como uma unidade (no centro da Palestina), prosperando e tentando expandir-se (v. 22), sob dura pressão da população local (v. 23), mas tendo vitórias com a ajuda de Deus (v. 24). A promessa enfática de bênçãos contrasta com a solidão que o indivíduo separado tinha experimentado no Egito. O sofrimento será substituído pela glória. (Por outro lado, a palavra “separado” poderia denotar uma perspectiva futura, a de ser “escolhido” para a bênção especial; conforme NTLH.)

    v. 27. O mais novo, Benjamim, geraria uma tribo pequena, mas uma que seria conhecida por sua bravura e destreza.

    o) A morte de Jacó (49.29—50.14) 49:29-33. As últimas palavras registradas de Jacó eram concernentes ao seu próprio futuro. Os antigos egípcios preocupavam-se muito com a vida após a morte e possuíam uma mitologia bem elaborada sobre o tema; por isso é ainda mais marcante que o patriarca moribundo se preocupasse somente com o fato de que os seus ossos não permanecessem no Egito; ele não diz uma palavra acerca do Sheol ou da vida por vir. A coisa importante era a família estar unida na morte — reivindicando, por assim dizer, a terra prometida. A aquisição de Macpela é lembrada em detalhes (conforme cap. 23); um novo detalhe é a menção da morte e do sepultamento de Lia (v. 31).


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Gênesis Capítulo 12 do versículo 1 até o 26

    II. Os Patriarcas. 12:1 - 50:26. A. Abraão. 12:1 - 25:18.

    Na segunda principal divisão do livro de Gênesis, está evidente que na nova dispensação os escolhidos de Deus deverão reconhecer a comunicação direta e a liderança direta do Senhor. Nos capítulos Gn 12:1, quatro personagens Se destacam como homens que ouviram a voz de Deus, entenderam Suas diretrizes, e orientaram seus carrinhos de acordo com a vontade dEle. O propósito de Jeová ainda continua sendo o de chamar pessoas que executem a Sua vontade na terra. Com Noé Ele começou tudo de novo. Sem foi o escolhido para transmitir a verdadeira religião. Os semitas (descendentes de Sem) seriam os missionários aos outros povos da terra. No capítulo 12 Abraão começa a aparecer na linhagem de Sem como o representante escolhido de Jeová. Sobre ele Jeová colocaria toda a responsabilidade de receber e passar adiante a Sua revelação para todos. Do cenário pagão de Ur e Harã saiu o homem de Deus para a estratégica hora da primitiva revelação do V.T.


    Moody - Comentários de Gênesis Capítulo 49 do versículo 14 até o 15

    14,15. Issacar. O quinto filho de Jacó com Lia, está representado como um forte amante, do descanso e do sossego, como um boi. A palavra hamor, literalmente, jumento, não se refere ao animal selvagem, veloz, fogoso que dá na vista do espectador. Pelo contrário, designa a forte besta de carga que se submete ao jugo mortificante, sem se queixar, a fim de poder ficar livre para deitar-se sossegadamente, com tranqüilidade e conforto. Jacó estava predizendo que a Tribo de Issacar se submeteria à invasão dos cananitas que lhe colocaria um jugo. Em vez de lutar, os homens desta tribo submissamente se tornariam escravos dos povos da terra. Prefeririam a vergonha e a escravidão em lugar da ação corajosa.


    Dúvidas

    Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e Contradições da Bíblia, por Norman Geisler e Thomas Howe
    Dúvidas - Comentários de Gênesis Capítulo 49 versículo 14
    Gn 49:14-15 - Por que Jacó profetizou escravidão para Issacar, mas em Dt 33:18-19 Moisés profetizou uma bênção?

    PROBLEMA: Em Gn 49:14-15 Jacó profetiza que Issacar se submeteria "ao serviço forçado de um escravo" (v. 15-R-IBB). Entretanto, em Dt 33:19 Moisés prediz que Issacar participaria da "abundância dos mares" e dos "tesouros escondidos da areia".

    SOLUÇÃO: A história da tribo de Issacar indica que Jacó estava antevendo um tempo em que, por causa de suas possessões de terra, Issacar se curvaria diante de invasores estrangeiros sob o comando de Tiglate-Pileser, não lutando por sua libertação. Moisés, entretanto, estava antevendo um tempo anterior a essa invasão, em que a tribo de Issacar prosperaria na planície fértil que há entre as montanhas de Gilboa e Tabor. A prosperidade que eles alcançaram levou-os a uma vida relativamente livre de problemas, uma característica aludida na figura de um jumento preguiçoso "deitado entre dois fardos" (Gn 49:14, R-IBB), não disposto a removê-los. Tal prosperidade numa terra que sempre era ameaçada por invasores estrangeiros e a sua indisposição de ser privado de suas possessões pela liberdade, finalmente criou a servidão de Issacar prevista por Jacó.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Gênesis Capítulo 49 do versículo 1 até o 33
    Gn 49:1

    3. BÊNÇÃOS DE JACÓ SOBRE SEUS FILHOS (Gn 49:1-27). Não serás o mais excelente (4). O verbo está no imperativo, e significa a rejeição de Rúben dos privilégios de primogênito. Mataram varões (6). Isso se refere ao ultrajante massacre em Siquém, como também diz o versículo 7. Arrebataram bois (6). Uma maneira simbólica de dizer que mataram um homem que era príncipe. Eu os dividirei em Jacó (7). Simeão foi absorvido em Judá, e à tribo de Levi não foi separado território algum. Ver anotação sobre Js 19:1-6. Os filhos de teu pai a ti se inclinarão (8). Essa é a bênção pertencente ao primogênito; mas, segundo Gn 37:3 e Gn 49:22-26, parece ter sido igualmente conferida alguma honra distintiva a José. A bênção de Judá parece ter sido a de liderança espiritual, enquanto que a de José parece ter consistido de prosperidade material. O legislador dentre seus pés (10). Essa é uma referência ao cetro do governo, que usualmente era colocado entre seus pés, ou à promessa de que nunca faltaria um governante entre os descendentes de Judá. Até que venha Siló (10). Uma frase difícil, mas a melhor interpretação parece ser a que a considera como uma referência ao Messias. Se uma diferente pontuação vocálica for dada às consoantes do texto hebraico (e isso é algo que se pode fazer com toda legitimidade), a palavra poderá ser traduzida como "de quem é" o que a tornaria uma notável ligação com Ez 21:27. E a ele se congregarão os povos (10). A palavra "congregarão" significa "obedecerão". Vermelhos de vinho (12). Brilhantes de prosperidade. Ramo frutífero (22). Isso alude à grandeza das tribos de Efraim e Manassés, filhos de José. Donde é o pastor (24). Outra frase enigmática, que contém uma alusão à fonte do poder que se encontra em Deus, isto é, "do pastor". Outeiros eternos (26). Estas palavras seguem o texto do Pentateuco Samaritano e da Septuaginta. O hebraico diz: "meus progenitores". Do que foi separado de seus irmãos (26). Ver Dt 33:16. Contém uma alusão à liderança dos descendentes de José no reino do norte, Israel.


    Dicionário

    Deitado

    adjetivo Relacionado a alguém ou algo que se deitou.
    Disposto de maneira horizontal: os galhos daquela árvore nasceram deitados no chão.
    Algo ou alguém que se encontra sobre uma cama para repousar ou dormir: no início da noite ele já estava deitado.
    substantivo masculino Posição ou ordenação das folhas anteriores à impressão.

    Dois

    numeral Um mais um (2); o número imediatamente após o 1; segundo.
    Equivalente a essa quantidade: dois carros na garagem.
    Segundo dia do mês: dia um, dia dois.
    Segundo elemento numa contagem, série, lista.
    substantivo masculino Algarismo que representa esse número (2).
    Nota dois: tirei dois no exame.
    Carta do baralho, marcada com dois pontos: o dois de ouros.
    Etimologia (origem da palavra dois). Do latim duos; pelo espanhol dos.

    E

    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

    Fardos

    masc. pl. de fardo

    far·do
    (origem controversa)
    nome masculino

    1. Coisa ou conjunto de coisas mais ou menos volumosas e comprimidas, que se destinam ao transporte (ex.: fardo de palha).

    2. Pacote, embrulho, volume.

    3. Figurado Aquilo que pesa, que é difícil de suportar (ex.: fardo das sanções económicas; não queria tornar-se um fardo para a família). = CARGA, PESO

    4. Figurado Aquilo que impõe responsabilidades (ex.: é um fardo ser o único ganha-pão da família ).


    Fortes

    masc. e fem. pl. de forte
    masc. pl. de forte

    for·te
    (latim fortis, forte)
    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    1. Que tem força.

    2. Rijo.

    3. Robusto.

    4. Que pode com muito peso.

    5. Possante.

    6. Que oferece resistência.

    7. Consistente, sólido.

    8. Intenso.

    9. Violento.

    10. Que tem um som alto e bastante audível (ex.: voz forte). = SONORO

    11. Poderoso.

    12. Animoso, varonil.

    13. Bem defendido; fortificado.

    14. Rico.

    15. Carregado.

    16. Alcoólico (ex.: bebida forte).

    17. Substancioso.

    18. Difícil de digerir.

    19. Difícil de sofrer.

    20. Conveniente.

    nome masculino

    21. Obra de fortificação defendida por artilharia.

    22. Homem forte de ânimo.

    23. Auge, pino; ocasião de maior força ou intensidade.

    24. Coisa em que se sobressai.

    25. Parceiro que, no voltarete, compra cartas em seguida ao feitio.

    26. [Numismática] Antiga moeda de prata, do tempo de D. Dinis.

    27. [Pintura] Parte onde as cores são mais escuras.

    advérbio

    28. Com força.

    29. Com intensidade.


    forte e feio
    [Informal] Com muita intensidade (ex.: atacar forte e feio).


    masc. e fem. pl. de forte
    masc. pl. de forte

    for·te
    (latim fortis, forte)
    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    1. Que tem força.

    2. Rijo.

    3. Robusto.

    4. Que pode com muito peso.

    5. Possante.

    6. Que oferece resistência.

    7. Consistente, sólido.

    8. Intenso.

    9. Violento.

    10. Que tem um som alto e bastante audível (ex.: voz forte). = SONORO

    11. Poderoso.

    12. Animoso, varonil.

    13. Bem defendido; fortificado.

    14. Rico.

    15. Carregado.

    16. Alcoólico (ex.: bebida forte).

    17. Substancioso.

    18. Difícil de digerir.

    19. Difícil de sofrer.

    20. Conveniente.

    nome masculino

    21. Obra de fortificação defendida por artilharia.

    22. Homem forte de ânimo.

    23. Auge, pino; ocasião de maior força ou intensidade.

    24. Coisa em que se sobressai.

    25. Parceiro que, no voltarete, compra cartas em seguida ao feitio.

    26. [Numismática] Antiga moeda de prata, do tempo de D. Dinis.

    27. [Pintura] Parte onde as cores são mais escuras.

    advérbio

    28. Com força.

    29. Com intensidade.


    forte e feio
    [Informal] Com muita intensidade (ex.: atacar forte e feio).


    Issacar

    -

    o portador do salário. l. o quinto filho de Jacó e Lia. o que sabemos da sua vida é que ele teve quatro filhos, Tola, Puva, Jó e Sinrom (Gn 46:13). Estes indivíduos foram fundadores de famílias importantes na sua tribo, sendo a sua posição ao oriente do tabernáculo durante a marcha no deserto (Nm 2:5). issacar ia com Judá e Zebulom à frente das tribos (Nm 10:15). Tinham as três tribos um estandarte em comum, no qual se achavam inscritos os seus nomes e a figura de um leãozinho. A tribo de issacar foi, também, uma das seis que foram nomeadas para assistirem à cerimônia da maldição e da bênção, no monte Gerizim (Dt 27:12). Apesar da desastrosa mortalidade em Peor, a tribo de issacar aumentou rapidamente durante a marcha para a Terra da Promissão, porque sendo no Sinai de õ4.400 o número dos seus combatentes, estava já em 145.600 no censo de Joabe (1 Cr 7.2 a 5). Quando os israelitas chegaram à Terra Prometida, recebeu esta tribo, na divisão das terras, algumas das melhores e mais férteis porções ao longo da grande planície ou vale de Jezreel, com a meia tribo de Manassés ao sul, Zebulom ao norte, formando o mar Mediterrâneo e o rio Jordão, respectivamente, os seus limites, ocidental e oriental (Js 19:17-23). (*veja Canaã.) Depois de se estabelecerem em Canaã, cessou quase inteiramente a conexão entre Judá e issacar, mas manteve-se perfeitamente até à dispersão o laço fraternal com Zebulom. A bênção de Jacó evidentemente tinha relação com a grande fertilidade da porção de issacar na Terra Prometida. ‘issacar é jumento de fortes ossos, de repouso entre os rebanhos de ovelhas. Viu que o repouso era bom, e que a terra era deliciosa – baixou os ombros à carga, e sujeitou-se ao trabalho servil’ (Gn 49:14-15). Eis aqui uma descrição pitoresca de um povo agrícola que vive pacificamente, feliz com a fecundidade da sua terra, desejando pagar o tributo aos seus violentos e saqueadores vizinhos do norte. No tempo de Davi, grande número da tribo tinha-se entregado a uma vida errante, tornando-se mercenários quando o seu auxilio era desejado (1 Cr 7.1 a 5). Pelo espaço de vinte e seis anos governaram o povo de israel reis de issacar. (*veja Baasa, Zinri, Canaã.) 2. Um porteiro ao serviço do tabernáculo, durante o reinado de Davi (1 Cr 26.5).

    (Heb. “há recompensa” ou “homem contratado”).


    1. Quinto filho de Jacó com sua esposa Lia, nasceu depois que ela, após cessar de conceber (Gn 29:35), comeu algumas mandrágoras, pois imaginava que tinham poderes de tornar uma mulher fértil (Gn 30:14-18). Issacar aparece na bênção de Jacó como “jumento forte, deitado entre dois fardos. Viu ele que o descanso era bom, e que a terra era deliciosa e baixou o ombro à carga, e sujeitouse ao trabalho servil” (Gn 49:14-15). Essa predição claramente relaciona-se com o segundo significado do nome, mencionado acima. Moisés profetizou que Issacar, junto com Zebulom, como tribos, participariam da indústria marítima e serviriam como local para a adoração pública (Dt 33:18-19). Onde e como isso foi realizado não se pode determinar com certeza.

    Por outro lado, Issacar como indivíduo é raramente mencionado, pois limita-se apenas a ser o fundador da tribo que leva seu nome. No arranjo do acampamento dos israelitas no deserto, sua tribo era colocada a leste, junto com as de Judá e Zebulom (Nm 2:3-9), descendentes respectivamente do irmão mais velho e do mais novo de Issacar (Gn 29:35; Gn 30:20).


    2. Sétimo filho de Obede-Edom, descendente de Coré; responsável pelos portões do Tabernáculo, na administração do rei Davi (1Cr 26:5). E.M.


    Issacar [Recompensa ? Salário ?]


    1) Quinto filho de Jacó e Léia (Gn 30:17-18; 49:14-15).


    2) Tribo dos descendentes de Issacar (Nu 26:23).


    Jumento

    substantivo masculino Mamífero. Aspecto comum de alguns mamíferos da família dos equídeos; asno.
    Mamíferos. Mamífero que se assemelha ao cavalo, contudo, normalmente, de menor estatura, cuja pelagem possui a coloração acinzentada, com orelhas menores; asno, jegue.
    [Informal] Figurado. Pessoa desprovida de inteligência.
    [Informal] Figurado. Sujeito descortês, estúpido e indelicado.
    Etimologia (origem da palavra jumento). Do latim jumentum.i.

    No Latim, jumentum era o nome genérico para qualquer animal de carga ou de tração; o vocábulo teve destinos diferentes, ao entrar nas línguas românicas. No Francês, jument designa, até hoje, a fêmea do cavalo, a que chamamos de égua (nosso tradicional provérbio "coice de égua não mata cavalo" fica Jamais coup de pied de jument ne fit mal à cheval ? apesar do tom chique, continua nada elegante). No Português, designa o simpático animal que chamamos popularmente de jegue ou jerico. O termo também é muito usado, em sentido figurado, para insultar a inteligência de alguém ? o que decididamente é uma injustiça para com este animal, mais esperto que o próprio cavalo. Sua má-fama, à qual se alia também a pecha de ser teimoso, deriva exatamente por seu grande senso do perigo, o que faz com que não aceite cegamente os comandos de seu condutor, recuando ou empacando diante de situações em que o cavalo obedeceria. Como diz ironicamente um especialista, é preciso ser mais inteligente que os jumentos para saber como lidar com eles...

    A freqüência com que se menciona na Bíblia o jumento mostra o grande uso que desse animal se fazia em todos os tempos, nas terras de que trata a Bíblia. As referências a este animal podem, ultimamente, formar cinco grupos, em conformidade com os nomes hebraicos das diferentes espécies no original. l. o primeiro é o clamor, o nome ordinário do burro doméstico, macho ou fêmea, porém mais propriamente o macho. Nos países orientais é o burro um animal de mais valor do que entre nós – é mais corpulento, e se tem com ele todo o cuidado. Pode fazer uma jornada de um dia, andando a meio galope, e tem uma maneira viva e fogosa de caminhar. A raça é cuidadosamente selecionada, valendo 40 libras (entre 500 e 600 cruzeiros) um burro da Síria, quando tenha sido bem tratado. A cor e as marcas do burro doméstico são quase as mesmas por toda a parte, sendo a cor parda a mais geral. Há, contudo, na Síria uma variedade de jumentos brancos, de grande preço pela sua beleza, embora essa espécie seja de feição delicada. Somente reis e pessoas ricas montavam sobre este animal, que principalmente se criava nas cercanias de Bagdá e Damasco. Débora e Baraque dirigem-se aos poderosos de israel, dizendo-lhes: ‘vós os que cavalgais jumentas brancas’ (Jz 5:10). Entre os judeus montavam jumentos as pessoas de mais honra. os jumentos são também empregados na cultura das terras, e para transportarem cargas. Abraão foi num jumento desde Berseba até ao monte Moriá (Gn 22:3). *veja também Jz 10:4-12.14. As mulheres também montavam em jumentos. Acsa e Abigail são particularmente mencionadas, como passeando ou viajando assim (Jz 1:14-1 Sm 25.20). Ainda que o jumento era considerado animal de importância, não era empregado na alimentação, a não ser em tempo de fome (2 Rs 6.25), pois pertencia ao número dos animais imundos pela lei de Moisés, visto como não remói e tem casco inteiro. 2. A segunda palavra, athon, é sempre traduzida por mula ou jumenta. Balaão ia montado sobre uma jumenta (Nm 2L
    23) – a abastada sunamita albardou a sua jumenta para ir procurar o profeta Eliseu (2 Rs 4,24) – Saul andava em busca das jumentas de Quis (1 Sm 9,3) – e Jedias tinha a seu cuidado as jumentas de Davi (1 Cr 27.30). Eram mais valiosas do que os jumentos, e sabemos que parte da riqueza de Jó constava de mil jumentas (42:12). 3. o terceiro termo, aiir, significava sempre um jumento novo, freqüentemente usado para passeio (Jz 10:4-12.14). o nosso Salvador fez a sua entrada triunfal em Jerusalém montado sobre uma jumenta, vindo um jumentinho com ela. o animal escolhido não o foi por ser o tipo da mansidão, como geralmente se supõe, mas sim por ser considerado em certa elevação, e julgado, por isso, próprio para levar o Rei de israel (Mt 21:2-5,7). 4.5. o quarto e quinto termos, pere e arod, são invariavelmente aplicados ao jumento selvagem , ainda que provavelmente se achem indicadas duas espécies diferentes (39:5Sl 104:11is 32:14Jr 2:24Dn 5:21os 8:9). o burro selvagem já se não encontra na Palestina ou no monte Sinai, mas, pela freqüente menção que dele se faz no A.T., deve ter havido abundância desses animais naqueles tempos antigos. Todos os jumentos selvagem s são velozes corredores, e vagueiam sobre largas áreas à procura de pastagem.

    Jumento Animal mamífero de quatro patas, pêlo duro e coloração variada, também chamado de asno, burro, jegue. É facilmente domesticável e utilizado como animal para montar, puxar carroça e levar cargas (Dt 22:10; Zc 9:9).

    Jumento Animal doméstico sobre o qual o messias — como príncipe da paz — faria sua entrada em Jerusalém (Zc 9:9). A partir desse ponto de vista devem ser lidos os relatos da entrada de Jesus nessa cidade (Mt 21:2-7; Mc 11:2-7; Lc 19:30-35; Jo 12:14ss.).

    Ossos

    osso | s. m. | s. m. pl.

    os·so |ô| |ô|
    (latim ossum, -i)
    nome masculino

    1. Parte dura e sólida que forma a armação do corpo dos vertebrados.

    2. Cada um dos fragmentos ou partes dessa armação.

    3. Figurado Dificuldade, contrariedade.

    4. [Brasil, Informal] Namorada, amante ou esposa.

    5. O que há de desagradável em alguma coisa.


    ossos
    nome masculino plural

    6. Restos mortais.

    7. [Informal] As mãos (ex.: deixe-me apertar esses ossos).

    8. [Informal] O corpo.


    em osso
    Em pêlo; sem arreios.

    Que só tem as paredes.

    osso da sorte
    [Informal] Osso em forma de forquilha pequena, que corresponde, no esqueleto das aves, à fusão das duas clavículas. = FÚRCULA

    osso de correr
    Osso de tutano.

    osso duro de roer
    Coisa ou pessoa muito difícil.

    osso inominado
    Osso ilíaco.

    osso marsupial
    [Anatomia] Lâmina óssea no fundo da cavidade cotilóide do osso ilíaco.

    ossos da suã
    Os ossos do espinhaço do porco.

    ossos do ofício
    Conjunto dos problemas ou desvantagens inerentes a uma função ou a uma actividade.

    osso zigomático
    [Anatomia] Cada um dos dois ossos salientes da face, abaixo dos olhos, que forma a zona da bochecha e parte da órbita ocular; cada um dos dois ossos das maçãs do rosto. = MALAR, ZIGOMA

    Plural: ossos |ó|.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Gênesis 49: 14 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Issacar é jumento de fortes ossos, agachado- pronto- para- erguer, entre dois fardos.
    Gênesis 49: 14 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    H1634
    gerem
    גֶּרֶם
    osso, força, descoberto?, pessoa?
    (strong)
    Substantivo
    H2543
    chămôwr
    חֲמֹור
    ()
    H3485
    Yissâˢkâr
    יִשָּׂשכָר
    o 9o. filho de Jacó e o 5o. de Lia, sua primeira esposa, e progenitor de uma tribo com o
    (Issachar)
    Substantivo
    H4942
    mishpâth
    מִשְׁפָּת
    fogueiras, montes de cinzas
    (two sheepfolds)
    Substantivo
    H7257
    râbats
    רָבַץ
    estender, deitar, estar deitado
    (lies)
    Verbo
    H996
    bêyn
    בֵּין
    e entre
    (and between)
    Prepostos


    גֶּרֶם


    (H1634)
    gerem (gheh'-rem)

    01634 גרם gerem

    procedente de 1633; DITAT - 382a; n m

    1. osso, força, descoberto?, pessoa?
      1. osso
      2. força, ossos fortes
      3. pessoa?, vazio? (referindo-se a escadas)

    חֲמֹור


    (H2543)
    chămôwr (kham-ore')

    02543 חמור chamowr ou (forma contrata) חמר chamor

    procedente de 2560; DITAT - 685a; n m

    1. asno, burro

    יִשָּׂשכָר


    (H3485)
    Yissâˢkâr (yis-saw-kawr')

    03485 יששכר Yissaskar

    procedente de 5375 e 7939, grego 2466 Ισσαχαρ;

    Issacar = “há recompensa” n pr m

    1. o 9o. filho de Jacó e o 5o. de Lia, sua primeira esposa, e progenitor de uma tribo com o seu nome
    2. um levita coreíta, o 7o. filho de Obede-Edom e porteiro do templo n pr col
    3. a tribo descendente de Issacar, o filho de Jacó n pr loc
    4. o território alocado aos descendentes de Issacar quando estes entraram na terra de Canaã

    מִשְׁפָּת


    (H4942)
    mishpâth (mish-pawth')

    04942 משפט mishpath

    procedente de 8192; DITAT - 2441c; n m

    1. fogueiras, montes de cinzas
      1. sentido incerto
    2. (CLBL) apriscos de ovelhas, alforges
      1. sentido incerto

    רָבַץ


    (H7257)
    râbats (raw-bats')

    07257 רבץ rabats

    uma raiz primitiva; DITAT - 2109; v.

    1. estender, deitar, estar deitado
      1. (Qal) deitar
      2. (Hifil) levar a deitar
        1. deitando (pedras)

    בֵּין


    (H996)
    bêyn (bane)

    0996 בין beyn

    (algumas vezes no pl. masc. ou fem.) de fato, a forma construta de um outro substantivo não utilizada procedente de 995; DITAT - 239a; subst m (sempre usado como prep)

    1. entre, entre vários, no meio de (com outras preps), dentre