Enciclopédia de Gênesis 50:10-10

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

gn 50: 10

Versão Versículo
ARA Chegando eles, pois, à eira de Atade, que está além do Jordão, fizeram ali grande e intensa lamentação; e José pranteou seu pai durante sete dias.
ARC Chegando eles pois à eira do espinhal, que está além do Jordão, fizeram um grande e gravíssimo pranto, e fez a seu pai um grande pranto por sete dias.
TB Vieram à eira de Atade, que está além do Jordão, e ali prantearam com mui grande e forte pranto sete dias; e fez José uma lamentação por seu pai.
HSB וַיָּבֹ֜אוּ עַד־ גֹּ֣רֶן הָאָטָ֗ד אֲשֶׁר֙ בְּעֵ֣בֶר הַיַּרְדֵּ֔ן וַיִּ֨סְפְּדוּ־ שָׁ֔ם מִסְפֵּ֛ד גָּד֥וֹל וְכָבֵ֖ד מְאֹ֑ד וַיַּ֧עַשׂ לְאָבִ֛יו אֵ֖בֶל שִׁבְעַ֥ת יָמִֽים׃
LTT Chegando eles, pois, à eira de Atade ‹Espinhal›, que está do outro lado do Jordão, eles lamentaram com uma lamentação grande e muito dolorosa; e ele fez a seu pai um grande choro- lamentação- de- luto durante sete dias.
BJ2 Chegando a Goren-Atad — está além do Jordão —, aí fizeram uma grande e solene lamentação, e José celebrou por seu pai um luto de sete dias.
VULG Veneruntque ad Aream Atad, quæ sita est trans Jordanem : ubi celebrantes exequias planctu magno atque vehementi impleverunt septem dies.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gênesis 50:10

Gênesis 50:4 Passados os dias de seu choro, falou José à casa de Faraó, dizendo: Se agora tenho achado graça aos vossos olhos, rogo-vos que faleis aos ouvidos de Faraó, dizendo:
Gênesis 50:11 E, vendo os moradores da terra, os cananeus, o luto na eira do espinhal, disseram: É este o pranto grande dos egípcios. Por isso, chamou-se o seu nome Abel-Mizraim, que está além do Jordão.
Números 19:11 Aquele que tocar a algum morto, cadáver de algum homem, imundo será sete dias.
Deuteronômio 1:1 Estas são as palavras que Moisés falou a todo o Israel, dalém do Jordão, no deserto, na planície defronte do mar de Sufe, entre Parã, e Tofel, e Labã, e Hazerote, e Di-Zaabe.
Deuteronômio 34:8 E os filhos de Israel prantearam a Moisés trinta dias, nas campinas de Moabe; e os dias do pranto do luto de Moisés se cumpriram.
I Samuel 31:13 E tomaram os seus ossos, e os sepultaram debaixo de um arvoredo, em Jabes, e jejuaram sete dias.
II Samuel 1:17 E lamentou Davi a Saul e a Jônatas, seu filho, com esta lamentação,
Jó 2:13 E se assentaram juntamente com ele na terra, sete dias e sete noites; e nenhum lhe dizia palavra alguma, porque viam que a dor era muito grande.
Atos 8:2 E uns varões piedosos foram enterrar Estêvão e fizeram sobre ele grande pranto.

Gematria

Gematria é a numerologia hebraica, uma técnica de interpretação rabínica específica de uma linhagem do judaísmo que a linhagem Mística.

Sete (7)

Este número ocupa um lugar de relevância nas leis e costumes judaicos. Os ciclos normais na criação do mundo, o descanso, ou melhor, o reflexo dos atributos emocionais que o ser humano possui: Está intimamente ligado com assuntos sentimentais. Éuma expressão para uma dimensão espiritual. Também alude ao sustento, áj que quando es guarda oShabat (7° dia), cria-se oreceptáculo para o sustento abundante dos demais dias da semana. Todos os sétimos são queridos.



Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

José

do início à metade do segundo milênio a.C.

O FILHO PREDILETO

Os capítulos 37:39-50 do livro de Gênesis relatam a história de José, o filho predileto de Jacó. Trata-se de um relato emocionante. Como sinal do favor de seu pai, José recebeu dele uma túnica. Não se sabe ao certo o que havia de especial nessa vestimenta. Tradicionalmente, o termo que se retere a ela é traduzido por "túnica talar de várias cores", uma conjetura tão plausível quanto qualquer outra, mas, ainda assim, uma conjetura.
losé deixou seus irmãos ainda mais irados ao descrever para eles dois sonhos nos quais seus irmãos, pai e mãe se curvavam diante dele. José, na época com dezessete anos de idade, foi enviado pelo pai para visitar os irmãos mais velhos que estavam apascentando seus rebanhos perto de Siquém. Os irmãos invejosos o venderam para alguns ismaelitas,' também chamados de midianitas,? que estavam passando. O rapaz foi vendido por vinte silos de prata, o preço médio de um escravo na primeira metade do segundo milênio a.C. Na segunda metade do segundo milênio a.C., esse valor havia subido para trinta siclos e, no primeiro milênio a.C., era de cinquenta ou sessenta silos. Assim, o valor em questão pode ser considerado prova de que a história reflete com exatidão os preços do início do segundo milênio a.C. Ao ver a túnica de José manchada de sangue, Jacó chegou à conclusão equivocada de que o filho estava morto.

JOSÉ NO EGITO
No Egito, José foi vendido a Potifar, comandante da guarda do faraó.3 Achou favor aos olhos de Potifar que o colocou para administrar sua casa, mas, depois de se desentender com a esposa de seu senhor, foi mandando para a prisão. Mesmo preso, José prosperou e interpretou os sonhos do copeiro- chefe e do padeiro-chefe do faraó. Dois anos depois, o próprio faraó consultou José ao saber do seu dom de interpretar sonhos. * A interpretação que José deu ao sonho do faraó - sete anos de abundância, seguidos de sete anos de fome - convenceu o soberano do Egito, que encarregou José de administrar a colheita, armazenagem e distribuição de alimentos de lodo o seu reino. O faraó colocou seu anel de sinete no dedo de José, o vestiu com roupas de linho fino e pôs um colar de ouro em seu pescoço. Enquanto José passava com seu carro, homes clamavam diante dele: Abrek, uma palavra de significado incerto, para a qual se sugerem as traduções "Abri caminho!" ou "Inclinai-vos!" Não existe nenhuma evidência arqueológica direta dos sete anos de abundância e dos sete anos de escassez, mas, sem dúvida, essa grande fome afetou outras regiões além do Egito, pois os irmãos mais velhos de José desceram de Canaà ao Egito em busca de alimento." Vestido como um egípcio e se comunicando por meio de um intérprete, José não foi reconhecido pelos irmãos. Ao perceber que teria tempo de sobra para analisar as intenções de seus irmãos, José providenciou para que o caçula também estivesse presente quando ele revelasse sua verdadeira identidade. Por fim, a família toda, inclusive Jacó, ainda aturdido com essa reviravolta, se mudou para o Egito.

OS 1SRAELITAS SE ASSENTAM NO EGITO
Sabe-se de outros povos de origem semítica palestina que foram ao Egito durante o Médio Império. O Túmulo de Khnumhotep (c. 1900 a.C.) em Beni Hasan, no Médio Egito, mostra 37 asiáticos, liderados por um semita chamado Absha, se dirigindo ao Egito a fim de fazer comércio, provavelmente transportando para lá matérias- primas usadas na produção de pintura para os olhos, como o sulfato de antimônio em pó. Os israelitas se assentaram na região de Gósen, cuja localização exata é desconhecida, sabendo-se com certeza apenas que ficava no leste do Delta e era considerada a melhor região da terra. De acordo com Gênesis 47:11, Jacó e sua família receberam propriedades "no melhor da terra, na terra de Ramessés". Esta cidade é um local amplo, conhecido hoje como Qantir, que abrange uma área de aproximadamente mil hectares na região leste do Delta. Sem dúvida, seu nome é originário do grande faraó egípcio Ramsés I (1279-1213 a.C). Assim, parece provável que o nome Ramsés tenha sido incluído no texto no tempo desse faraó ou depois. losé morreu com centro e dez anos de idade e foi embalsamado.* No Egito, essa era a idade ideal que um homem podia atingir, como comprovam textos desde o final do Antigo Império até o período ptolomaico. Ultrapassava consideravelmente a idade ideal dos israelitas que, de acordo com Salmos 90:10 era setenta anos. O primeiro livro da Bíblia que começou afirmando, "No princípio, criou Deus os céus e a terra", termina descrevendo a morte e embalsamamento de José, que foi colocado num caixão no Egito.

 

Por Paul Lawrence

 

Referencias:

Gênesis 37:27
Gênesis 37:28
Gênesis 39:1
Gênesis 41:14
Gênesis 42:1-7
Gênesis 46:6
Gênesis 26-27
Gênesis 46:34;
Gênesis 47:6
Gênesis 50:26

A viagem de José para o Egito
A viagem de José para o Egito

Região da Sefalá

VALE DO RIFTE DO JORDÃO
As forças geológicas dominantes que esculpiram as características mais proeminentes do Levante são mais visíveis no Vale do Rifte do Jordão. Estendendo-se para além do Levante, a fissura geológica é conhecida como Vale do Rifte Afro-Árabe. Um bloco rebaixado confinado por duas falhas geológicas paralelas começa no sudeste da Turquia e se estende para o sul, atravessando o Levante e chegando até o golfo de Ácaba. A partir daí, a fratura avança para o sul, numa linha que corre paralela ao mar Vermelho, até a Etiópia, resultando na separação entre a península Árabe e a África. Na base do mar Vermelho, a própria falha geológica se divide: um braço oriental faz separação entre, de um lado, a placa Árabe e, de outro, a placa Somali e o "Chifre da África" e se estende até as profundezas do oceano Indico; um braço ocidental começa a penetrar diagonalmente na Etiópia, Quênia, Uganda, Tanzânia, Malaui e Moçambique. Conhecida naqueles segmentos como o "Grande Vale do Rifte Africano", essa rachadura geológica é a responsável pela criação dos lagos mais alongados da África Oriental (Turkana, Alberto, Eduardo, Kivu, Tanganica, Malaui), pela formação do lago Vitória e por fazer a ilha de Madagascar se separar do continente africano, Aqui, entalhada na crosta terrestre, há uma falha geológica que, sozinha, estende-se continuamente por mais de 6.400 quilômetros - 60 graus de latitude ou cerca de um sexto da circunferência da Terra. Pelo que se sabe, essa falha representa também a mais profunda fissura na superfície da Terra, e o ponto mais profundo ao longo do corte continental fica às margens do mar Morto. Aí, ao lado da margem ocidental, uma sucessão de falhas secundárias, bem próximas umas das outras e que correm em paralelo com a falha principal, tem dado aos cientistas oportunidade de estudar e avaliar a profundidade de deslocamento. Perfurações demonstraram ocorrência de deslocamentos verticais que chegam 3:580 metros e testes geofísicos realizados na região têm levado a estimativas de até 7 mil metros de espessura. A região ao redor do mar Morto iá fica numa altitude extremamente baixa (420 metros abaixo do nível do mar), o que leva a se estimar que depósitos não consolidados sobre o leito cheguem abaixo do nível do Mediterrâneo, alcançando quase 7.600 metros. Em outras palavras, se alguém escavasse em certos lugares ao longo do mar Morto, encontraria apenas aluvião sedimentar descendo até aproximadamente 7.560 metros, antes de, finalmente, encontrar estratificação rochosa." Espalhando-se em todas as direções a partir desta "fissura-mãe", existem dezenas de fraturas secundárias que tornam a região ao redor um mosaico geológico; algumas dessas ramificações criaram, elas mesmas, vales laterais (Harode, Far'ah, Jezreel). De acordo com registros sismográficos, cerca de 200 a 300 "microterremotos" são atualmente registrados todos os dias em Israel. É claro que a imensa maioria desses abalos é humanamente indetectável. Às vezes, no entanto, um terremoto devastador atinge essa terra, como é o caso de alguns mencionados a seguir.


1) Há relatos de que, em 7 e 8 de dezembro de 1267, um abalo desmoronou o rochedo íngreme existente ao lado do rio Jordão, em Damiya, o que causou o represamento do Jordão durante cerca de 10 horas.

2) Por volta do meio-dia de 14 de janeiro de 1546, ocorreu um terremoto cujo epicentro foi perto da cidade samaritana de Nablus (Siquém), de novo interrompendo a vazão do rio Jordão - desta vez durante cerca de dois dias.

3) Em 1.° de janeiro de 1837, um forte terremoto, com múltiplos epicentros, atingiu Israel e Jordânia. Na Galileia, quatro mil moradores da cidade de Safed foram mortos, bem como outros mil nas regiões ao redor. Toda a aldeia de Gush Halav foi destruída. No centro de Israel, duas ruas residenciais desapareceram completamente em Nablus, e um hotel desabou em Jericó, provocando ainda mais mortes. Os dois lados do que atualmente é conhecido como ponte Allenby foram deslocados.

Até mesmo em Amã, a mais de 160 quilômetros de distância, há registros de muitos danos causados por esse tremor.
4) Em 11 de julho de 1927, houve um terremoto no início da tarde, seu epicentro parece ter sido em algum ponto do lado norte do mar MortoS Há informações de que esse tremor provocou o desabamento de um paredão de terra de 45 metros, próximo de Damiya. Esse desabamento destruiu uma estrada e represou o Jordão durante 21 horas e meia (embora esta seja uma informação de segunda mão que, em anos recentes, tem sido questionada). Não se pode excluir a possibilidade de que um acontecimento semelhante tenha ocorrido quando Israel atravessou o Jordão "a seco" (Js 3:7-17).
Depois de fazer um levantamento do Vale do Rifte do Jordão como um todo, examinemos suas várias partes.
Primeiro, a uma altitude de 2.814 metros, o monte Hermom tem uma precipitação anual de 1.520 milímetros de chuva e permanece coberto de neve o ano todo (cp. Jr 18:14).
Descendo pelas encostas ou borbulhando em seu sopé, existem centenas de fontes e regatos que se juntam para formar os quatro principais cursos d'água que dão origem ao Jordão. O curso d'água mais a oeste - Ayun (n. Bareighit) - surge perto da moderna Metulla, cidade fronteiriça israelense, e segue quase diretamente para o sul. Não longe dali, fica o curso maior, o rio Senir (n. Habani), que tem origem no lado ocidental do Hermom, em frente à aldeia libanesa de Hasbiyya. O rio Da/Leda nasce no sopé do sítio bíblico de Dá (n. Qadi), e o rio Hermom (n. Banias) aflora das cavernas próximas ao local da moderna Banyas. Quando, por fim, juntam-se para formar um único curso d'água perto do lago Hula, as águas já desceram a uma altitude aproximada de apenas 90 metros acima do nível do mar.
Prosseguindo seu fluxo descendente, as águas chegam ao mar da Galileia (Mt 4:18-15.29; Mc 1:16-7.31; Jo 6:1), que também é conhecido por outros nomes: Quinerete (Nm 34:11; Dt 3:17; Js 12:3-13.27), Genesaré (Lc 5:1), Tiberíades (Jo 6:1-21.
1) ou simplesmente "o mar" (Mt 9:1; Jo 6:16). O mar da Galileia é um lago interior de água doce com medidas aproximadas de 21 quilômetros de norte a sul, 13 quilômetros de leste a oeste e cerca de 46 metros de profundidade. A superfície desse lago fica aproximadamente 212 metros abaixo do nível do mar, o que faz com ele seja a mais baixa massa de água doce no planeta.
Flanqueado pela região montanhosa da Baixa Galileia a oeste e pelo Gola a leste, no mar da Galileia deve ter havido intensa atividade ao longo de todo o período bíblico.
Cafarnaum, próxima de onde passa a Grande Estrada Principal, revela indícios de ocupação já em 8000 a.C. e pelo menos 25 outros locais na Baixa Galileia foram ocupados já na 1dade do Bronze Inicial. Mas foi no período romano que a atividade humana na região alcançou o ápice. Os rabinos afirmavam: "O Senhor criou sete mares, mas o mar de Genesaré é seu deleite.
O mar da Galileia também deleitou Herodes Antipas, que, as suas margens, construiu a cidade de Tiberíades, com seus inúmeros adornos arquitetônicos de grandeza romana.
Nas proximidades, foram construídos banhos romanos em Hamate, um hipódromo em Magdala (Tariqueia), bem como muitas aldeias, casas suntuosas, muitas ruas pavimentadas e numerosas arcadas. Desse modo, na época do Novo Testamento, o mar estava experimentando tempos de relativa prosperidade, em grande parte relacionada com uma florescente indústria pesqueira que, estima-se, chegava a apanhar 2 mil toneladas de peixe. Em meados da década de 1980, quando o nível da água ficou bem baixo, descobriu-se mais de uma dúzia de portos romanos circundando o mar da Galileia. Essa prosperidade se reflete em vários incidentes narrados nos Evangelhos e que aconteceram perto do Mar. Por exemplo, a parábola de Jesus sobre um rico tolo que achou recomendável derrubar seus celeiros e construir outros ainda maiores foi proferida às margens do Mar (Lc 12:16-21). Sua parábola sobre o joio e o trigo gira em torno da prosperidade de um chefe de família que possuía celeiros e servos (Mt 13:24- 43). Como parte do Sermão do Monte - que, de acordo com a tradição, foi pregado na área logo ao norte de Tabga -, Jesus tratou dos assuntos: dar esmolas e acumular bens terrenos (Mt 6:1-4,19-34). E sua famosa pergunta nas proximidades de Cesareia de Filipe - "Que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua vida?" - foi dirigida a ouvintes galileus, alguns dos quais, sem dúvida alguma, possuíam grandes riquezas ou conheciam alguém que possuía (Mc 8:27-37; Lc 9:23-25).
Há uma distância em linha reta de apenas 120 quilômetros separando o mar da Galileia e o mar Morto. No entanto, entre um e outro, o rio Jordão serpenteia por cerca de 240 quilômetros (observe-se, que é possível que, da Antiguidade bíblica para cá, tenha ocorrido uma mudanca no ponto em que o Jordão entra no mar da Galileia e no ponto em que dele sai). Aí o rebaixado Vale do Rifte, às vezes chamado de "o Ghor" ("depressão"), varia de largura, entre 3,2 e 6,4 quilômetros, embora alargue nas bacias de Bete-Sea e Jericó. O próprio Jordão corre ao longo do leito sinuoso mais baixo do Ghor - atravessando uma mata fechada, baixa e emaranhada de tamargueiras, álamos e oleandros, espinheiros pontudos e toras espalhadas e podres trazidas pela água (2Rs 6:2-7). Esse leito às vezes é chamado de "floresta do Jordão" (Jr 12:5-49.19; 50.44; Zc 11:3).
Alguns textos bíblicos dão a entender que, na Antiguidade, animais selvagens habitavam essa mata fechada (1Sm 17:34-36 (implicitamente]; 2Rs 2:24; Mc 1:13). Restos de esqueletos de várias espécies de animais selvagens foram exumados do leito do vale e, em tempos modernos, viajantes relataram terem avistado, na região, leões, ursos, leopardos, lobos, chacais, hienas e uma ampla variedade de aves aquáticas.? Além disso, muitas cidades árabes modernas no vale ou nas proximidades parecem ter o nome de animais selvagens e o mapa de Medeba (um mosaico de chão, do sexto século d.C., com o desenho de um mapa - a mais antiga representação conhecida da região) mostra um leão rondando, à espreita, no vale.2 Não há nenhum indício de que, antes do sexto século d.C., tenham existido pontes cruzando o Jordão, de modo que é preciso imaginar que, durante o período bíblico, a maneira normal de atravessar o rio era a nado, algo que exigia grande esforço e era potencialmente perigoso (Jz6.33; 1Sm 13:7-31:11-13; 2Sm 2:29-10.17; 17.22; 24.5), o que provavelmente acontecia com mais frequência nos inúmeros vaus ao longo do rio (Js 2:7; Jz 3:28-12.5,6).
No fim de seu curso, o rio Jordão desaguava no mar Morto ou, tal como é chamado na Bíblia, mar Salgado (Gn 14:3; Nm 34:3-12; Dt 3:17; Js 3:16-12.3; 15.2,5; 18.9), mar da Arabá (Dt 3:17-4.49; Js 3:16-12.3; 2Rs 14:25) ou mar do Oriente (Ez 47:18: I1 2.20; Zc 14:8). O nome "mar Morto" aparece em textos gregos a partir do início do século primeiro,3 e aparentemente foi introduzido na tradição crista por meio da obra de São Jerônimo." Com a superfície da água a 420 metros abaixo do nível do mar (e baixando ainda mais ano a ano!), o mar Morto é, de longe, a depressão continental mais baixa do planeta. À guisa de comparação, a grande depressão de Turfan - que, com exceção do mar Morto, é o ponto mais baixo da Ásia continental - fica 150 metros abaixo do nível do mar. Na África, o ponto mais baixo (a depressão de Qattara, situada no Saara) está 156 metros abaixo do nível do mar. O ponto mais baixo da América do Norte (o vale da Morte, na Califórnia) se encontra 86 metros abaixo do nível do mar.
O mar Morto é um lago sem saída (sem acesso para os oceanos) que mede cerca de 16 quilômetros de largura, aproximadamente 80 quilômetros de comprimento e alcança uma profundidade de pouco mais de 300 metros em um ponto de sua bacia norte. Contrastando fortemente com isso, nos dias atuais a bacia rasa no sul não tem água, mas é quase certo que teve um mínimo de 3 a 9 metros de água durante toda a era bíblica. A altitude extremamente baixa do mar Morto cria uma imensa e extensa bacia de captação de aproximadamente 70 mil quilômetros quadrados, o que faz dele o maior sistema hidrológico do Levante em área. Antes da construção de açudes e da escavação de canais de drenagem nessa área de captação, durante o século 20.9 calcula-se que o mar Morto recebia um total de 2,757 bilhões de metros cúbicos anuais de água, o que teria exigido uma média diária de evaporação na ordem de 5,47 milhões de metros cúbicos a fim de manter um equilíbrio no nível da água. Antes que houvesse esses modernos esforços de conservação, o despejo de água apenas do sistema do rio Jordão era de cerca de 1,335 bilhão de metros cúbicos por ano, o que significa que, durante a maior parte da Antiguidade bíblica, o Baixo Jordão deve ter tido uma vazão com o volume aproximado de rios como o Colorado ou o Susquehanna, ao passo que, hoje, sua vazão é de apenas uma fração disso. O mar Morto também é o lago mais hipersalino do mundo.
A salinidade média dos oceanos é de 3,5%. O Grande Lago Salgado, nos Estados Unidos, tem aproximadamente 18% de sal, e a baía Shark, na Austrália, tem um índice de salinidade pouco superior a 20%. Mas vários fatores combinam para criar, no mar Morto, uma salinidade hídrica que vai de 26 a 35%: (1) ele é alimentado por alguns cursos d'água que têm uma salinidade incomum, passando por solo nitroso e fontes sulfurosas; (2) é contaminado pela adição de sais químicos encontrados na falha geológica que existe embaixo dele (cloreto de sódio, cloreto de cálcio. cloreto de potássio. brometo de magnésio); (3) é exposto à contaminação resultante da erosão do monte Sedom, que é um plugue de rocha salina muito profundo e massivamente poroso que se estende por 8 quilômetros ao longo de sua margem sudoeste. O elevado teor de sal impede a vida aquática no mar Morto.com exceção de uns poucos micro-organismos (bactérias simples, algas verdes e vermelhas, protozoários) descobertos recentemente  Contudo, ao longo da história, os minerais do mar Morto às vezes levaram a um aumento do valor das propriedades ao redor. Pelo menos desde o período neolítico um produto primário bastante valorizado é o betume. uma forma de petróleo endurecido por meio da evaporação e oxidação. utilizado para vedar e colar, confeccionar cestos, na medicina e na fabricação de tijolos de barro. Betume do mar Morto foi empregado como conservante em múmias do Egito antigo. Durante o período do Novo Testamento, os nabateus controlavam o comércio do betume do mar Morto, e há uma teoria de que a ânsia de Cleópatra em controlar o comércio de betume estimulou seu desejo de governar a região ao redor do mar Morto.
Também havia grande procura pelo bálsamo do mar Morto, o perfume e medicamento mais apreciado no mundo clássico.  Dizem que Galeno, o eminente médico do segundo século d.C. ligado ao famoso Asclépio, em Pérgamo, viajou de sua cidade na Ásia Menor até o mar Morto com o propósito específico de voltar com o "bálsamo verdadeiro" O cloreto de potássio, outro mineral do mar Morto, tornou-se popular no século 20 devido ao emprego na fabricação de fertilizantes químicos. Ao mesmo tempo, banhos nas fontes termominerais ao longo das margens do mar Morto tornaram-se um tratamento popular para vários problemas de pele, especialmente a psoríase. Com isso, talvez se possa dizer que, em tempos recentes, o mar Morto passou a viver. Na Antiguidade, porém, a descrição sinistra do precipício do mar Morto se reflete nas páginas das Escrituras. A destruição de Sodoma e Gomorra (Gn
19) ocorreu bem próximo desse mar. Embora haja interpretações diferentes sobre a natureza exata da destruição que caiu sobre as duas cidades, seja como erupção vulcânica seja como explosão espontânea de bolsões de betume abaixo da superfície do solo, colunas cársticas de sal (conhecidas como "mulher de L6") são um fenômeno frequente na região do mar Morto. Pode-se quase adivinhar que o deserto uivante ao redor do mar Morto deve ter proporcionado um refúgio apropriado para o fugitivo Davi (1Sm 21:31), bem como para os essênios de Qumran e os marginalizados judeus insurgentes da Primeira Revolta Judaica. Foi num lugar estéril e árido assim que Jesus enfrentou suas tentações (Mt 4:1-11); talvez esse tipo de ambiente sombrio tenha contribuído para a angústia que sofreu.
Por outro lado, o profeta Ezequiel (47.1-12; Zc
148) vislumbrou um tempo quando até mesmo as águas salgadas do mar Morto passarão por uma recriação total e não serão mais sombrias e sem vida, mas estarão plenas de vitalidade. Começando com o Sebkha (pântanos salgados) ao sul do mar Morto, o Grande Vale do Rifte forma uma espécie de vala arredondada que se estreita até chegar ao golfo de Ácaba. Ali começa a se alargar de novo, na direção do mar Vermelho, e o golfo é flanqueado por encostas escarpadas e penhascos altos que superam os 750 metros de altura. Por sua vez, no golfo de Ácaba, a apenas 1,6 quilômetro de distância desses penhascos, há abismos cuja profundidade da água ultrapassa os 1:800 metros.

PLANALTO DA TRANSJORDÂNIA
A quarta zona fisiográfica, a que fica mais a leste, é conhecida como Planalto da Transjordânia. A região do planalto ladeia imediatamente a Arabá, e é chamada na Bíblia de "além do Jordão" (Gn 50:10; Nm 22:1; Dt 1:5; Js 1:14-1Sm 31.7; 1Cr 12:37). No geral, a topografia da Transjordânia é de natureza mais uniforme do que a da Cisjordânia. A elevada chapada da Transjordânia tem cerca de 400 quilômetros de comprimento (do monte Hermom até o mar Vermelho), de 50 a 130 quilômetros de largura e alcança altitudes de 1.500 metros acima do nível do mar. A sua significativa precipitação escavou quatro desfiladeiros profundos e, em grande parte, laterais, ao longo dos quais correm os rios Yarmuk, Jaboque, Arnom e Zerede. Cobrindo uma base de arenito que fica exposta nessas quatro ravinas cavernosas e em uns poucos segmentos no sul, no norte a superfície da Transjordânia é composta basicamente de calcário, com uma fina camada de basalto cobrindo a área ao norte do Yarmuk. A região elevada prossegue na direção sul com afloramentos de granito que formam o muro oriental da Arabá. Por esse motivo, na época de atividade agrícola, as regiões do norte da Transjordânia são férteis, pois o solo mais bem irrigado consegue produzir grandes quantidades de diferentes cereais, especialmente trigo (cp. Am 4:1-3). Durante o periodo romano. essa região produziu e forneceu cereais para toda a província siro-palestina. A leste do principal divisor de águas, que fica a uma altitude de cerca de 1.800 metros e a uma distância entre 25 e 65 quilômetros do Rifte do Jordão, há uma transicão repentina da estepe para o deserto Oriental. Por exemplo, muitas partes do domo de Gileade têm grande quantidade de fontes e ribeiros com boa; agua potável, ao passo que a leste do divisor de águas há necessidade de cisternas. A abundância sazonal das plantações de cereais cede lugar para a pastagem superficial e intermitente de que se alimentam os animais pertencentes aos nomades migrantes.

UMA TERRA SEM RECURSOS
A terra designada para o Israel bíblico possui bem poucos recursos físicos e econômicos. Ela não contem praticamente nenhum metal precioso (pequenas quantidades de minério de cobre de baixo valor e um pouco de ferro e manganês) e uma gama bem limitada de minerais (alguns da área do mar Morto tendem a evaporar). Descobriu-se gás natural no Neguebe. Apesar de repetidas afirmações em contrário, ali não foram encontrados campos significativos de petróleo. A terra tem escassos recursos de madeira de lei e não tem suprimento suficiente de água doce (v. seções seguintes sobre hidrologia e arborização).
Região da Defalá
Região da Defalá
A falha Geológica afro-árabe
A falha Geológica afro-árabe
O Mar da Galileia
O Mar da Galileia
O Mar Morto
O Mar Morto

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

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Referências em Outras Obras

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Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

JORDÃO

Atualmente: ISRAEL
Constitui a grande fenda geológica O Rift Valley, que se limita no sentido norte-sul, pela costa mediterrânea ao ocidente, e pela presença do grande deserto ao oriente, divide a região em duas zonas distintas: a Cisjordânia, entre o rio Jordão e o Mar Mediterrâneo, onde se localiza o atual Estado de ISRAEL e a Transjordânia entre o rio Jordão e o deserto Arábico, que corresponde a atual Jordânia. Neste vale, ocorre um sistema hidrográfico que desemboca no Mar Morto. As nascentes principais do rio Jordão são três. A primeira nasce em Bânias, no monte Hermom (2814 m), que é a última elevação da cordilheira do Antilíbano e serve de marco divisório entre Israel e Líbano. Neste vale ficava a cidade de Cesaréia de Filipe, capital da tetrarquia deste principe herodiano. A segunda nascente do Jordão, mais a oeste, é Ain Led dan, próximo às ruinas de Dâ (Tel Dan), hoje, um Parque Nacional. E a terceira é o Hasbani, arroio que desce de Begaa no Líbano. Os três formavam o lago Hule – hoje seco e com suas águas canalizadas. A seus lados emergem colinas verdes que dão início aos sistemas montanhosos da Galiléia e de Basã na Cisjordânia e na Transjordânia, respectivamente. A partir daí o Jordão se estreita numa paisagem de basaltos em plena fossa tectônica, e desce em corredeiras desde o nível do Mediterrâneo, até o Mar da Galiléia, a 211 metros abaixo do nível do mar. Fatos citados: a travessia para entrar em Canaâ no tempo de Josué, a cura de Naamã, a vida de João Batista, que nesse rio batizou Jesus.
Mapa Bíblico de JORDÃO



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Gênesis Capítulo 50 do versículo 1 até o 26
  1. O Sepultamento de Jacó (50:1-14)

José (1) foi tomado pela emoção. Pondo de lado a dignidade de sua alta posição, chorou sobre o corpo sem vida do pai. Mas também conhecia o seu dever. Na morte, Jacó teria o melhor. Por quarenta dias (3) o corpo permaneceu no processo de embalsamento, e mais trinta dias foram gastos no luto, algo que não ocorreu com Abraão ou Isaque.

Em seguida, José foi à casa de Faraó (4), ou seja, dirigiu-se aos funcionários da corte, para explicar o voto que Jacó lhe pediu e obter permissão para cumpri-lo. José garantiu que voltaria (5). O pedido foi passado a Faraó (6), que concedeu permissão para José deixar o país e, mais importante de tudo, nomeou um grupo de representantes oficiais para comparecer no funeral.

Numeroso séqüito formado por israelitas e egípcios pôs-se a caminho da cova de Macpela. Na eira do espinhal (10, ou "eira de Atade", ARA), presumivelmente perto da caverna sepulcral, a comitiva observou sete dias de luto por Jacó.

Os cananeus (11) nativos ficaram impressionados com a presença de tantos funci-onários do Egito e com o luto sobre Jacó, a quem bem conheciam. Diante disso, deram outro nome à eira: Abel-Mizraim, que quer dizer "o luto dos egípcios". O sepultamento na cova do campo de Macpela (13) ocorreu formalmente e a comitiva fúnebre voltou para o Egito.

  • Os 1rmãos Medrosos (50:15-21)
  • A morte de Jacó trouxe à tona o medo que por vários anos esteve submerso na mente dos irmãos de José. Será que com a morte do pai, José despejaria represálias contra eles? Não conseguiam acreditar que ele já os havia perdoado totalmente. Em conjunto, resol-veram deixar claro que o arrependimento pelas ações passadas era verdadeiro, ainda que esse arrependimento nunca tivesse sido verbalizado (cf. 45:4-15).
    Discretamente, os irmãos enviaram uma mensagem a José antes que fossem cha-mados para uma reunião. Pela primeira vez ocorre no registro bíblico um pedido de perdão de maneira franca e direta, embora estas palavras de Jacó para Esaú: "Para achar graça aos olhos de meu senhor" (33.8,10), se aproximem disso. O teor da comunica-ção tocou o coração de José, promovendo outra cena de reconciliação profundamente comovente. A forma física dos irmãos prostrados relembra um dos sonhos de José, contra o qual tinham reagido com crueldade (37:5-8). Ainda que José possuísse supremo poder humano para se vingar, sua alma foi invadida por uma maior influência: a prontidão em perdoar. O único Deus verdadeiro dominou o ódio humano e o tornou em bem para conservar em vida a um povo grande (20). A bondade de José expulsou o medo importunador, e os irmãos saíram genuinamente unidos em termos de respeito e amor mútuo.

  • O Último Pedido de José (50:22-26)
  • Chegava o momento da morte do quarto dos grandes patriarcas. A morte não causou terror para Abraão (25:7-11), Isaque (35:27-29) ou Jacó (49:28-33). O mesmo se deu com José. Como aconteceu com seu pai, José se assegurou que, no fim, seus restos mortais seriam postos para descansar na Terra Prometida.
    Reunindo os irmãos (24), José reiterou a fé do seu pai, declarando que Canaã era o verdadeiro lar dos israelitas. Obteve deles um juramento: Fareis transportar os meus ossos daqui (25). Tendo cuidado disso, José morreu em paz com a idade de cento e dez anos (26). Foi embalsamado, colocado num caixão e, por algum tempo, sua múmia permaneceu com os irmãos no Egito.

    De 50:22-26, Alexander Maclaren expõe o tema "A Fé de José".

    1) A fé sempre é a mesma embora o conhecimento varie;

    2) A fé exerce sua mais nobre função em nos sepa-rar do presente;

    3) A fé dá vigor aos homens no cumprimento dos seus deveres.

    Notas

    INTRODUÇÃO

    Vulius Wellhausen, Prolegomena to the History of Israel (Edimburgo: Adam & Charles Black. 1885).

    1lermann Gunkel, The Legends of Genesis (Nova York: Schocken Books, 1964, embora tenha sido publicado pela primeira vez em 1901).

    'Otto Eissfeldt, The Old Testament (Nova York: Harper & Row, 1965).

    4W. F. Albright, The Archaeology of Palestine (Baltimore: Penguin Books, 1963), pp. 224-226. 5G. E. Wright, Biblical Archaeology (Filadélfia: The Westminster Press, 1957), pp. 43, 44.

    "/". Kaufmann, The Religion of Israel (Londres: George Allen & Unwin, Limited, 1961), pp. 127-149.

    7M. F. Unger, Introductory Guide to the Old Testament (Grand Rapids: Zondervan Publishing House, 1
    951) ; E. J. Young, An Introduction to the Old Testament (Grand Rapids: William B. Eerdmans Publishing Company, 1
    956) ; G. L. Archer, A Survey of Old Testament Introduction (Chicago: Moody Press, 1964).

    8G. C. Morgan, The Analyzed Bible (Nova York: Fleming H. Revell Company, 1907), Vol. I, pp. 9-27.

    SEÇÃO I

    1Para inteirar-se da construção gramatical de Gênesis 1:1-3, ver J Skinner, A Critical and Exegetical Commentary on Genesis ("The International Critical Commentary"; editado por S. R. Driver et al.; Edimburgo: T. & T. Clark, 1930), vol. I, pp. 12-19; J. P. Lange, "Genesis", Commentary on the Holy Scriptures, vol. I (Grand Rapids: Zondervan Publishing House, reimpressão, s.d.), pp. 161-165; E. J. Young, "The Interpretation of Genesis 1:2", Westminster Theological Journal, vol. XXIII (Maio de 1961), pp. 151ss.

    'Para informar-se de análises relativas ao comprimento do "dia" de Gênesis 1, ver Tayler Lewis, "Genesis" (Introduction), em Lange, op. cit., pp. 131-143; H. E. Dosker, "Day", The International Standard Bible Encyclopedia, editado por James Orr et al., vol. II (Grand Rapids: William B. Eerdmans Publishing Company, reimpressão, 1949), pp. 787-789. O dr. H. Orton Wiley de-clara: "A narrativa da criação em Gênesis é primariamente um documento religioso. Não pode ser considerada declaração científica e, ao mesmo tempo, não deve ser considerada contraditória à ciência. É ilustração suprema da maneira na qual a verdade revelada elucida indiretamente os campos científicos. A palavra hebraica yom, que aqui é traduzida por 'dia', ocorre não menos que 1.480 vezes no Antigo Testamento, sendo traduzida por algo em torno de mais de cinqüenta palavras diferentes, inclusive termos como tempo, vida, hoje, idade, para sempre, continuamente e perpetuamente. Com este uso flexível do termo original, é impossível dogmatizar ou exigir restrição firme a um só desses significados. Presumimos que a crença originariamente ortodoxa defendia um dia solar de 24 horas, e que a igreja alterou sua exegese sob a pressão das atuais descobertas geológicas. Como destaca o dr. Sheed, este é um dos 'erros de ignorância'. A melhor exegese hebraica nunca considerou que os dias de Gênesis fossem dias solares, mas períodos de dia de duração indefinida. [...] Nem é este o significado metafórico da palavra, senão o original que significa 'colocar período a' ou denota um tempo autocompletado" (Christian Theology, , vol. I [Kansas City, Missouri: Beacon Hill Press, 1940], pp. 454, 455).

    S. R. Driver, The Book of Genesis, "Westminster Commentaries", editado por W. Lock, vol. I (Londres: Methuen & Company, Limited, 1911), pp. 6, 7.

    4K. M. Yates, "Genesis", The Wycliffe Bible Commentary, editado por Charles Pfeiffer et al. (Chica-go: Moody Press, 1962), p. 3.

    'E. F. Keven, "Genesis", The New Bible Commentary, editado por F. Davidson (Grand Rapids: William B. Eerdmans Publishing Company, 1953), pp. 77, 78.

    'J. B. Payne, "The Concept of `Kinds' in Scripture", Journal of the American Scientific Affiliation, vol. X, n.2 2 (Junho de 1958), pp. 17-20.

    'John Calvin, A Commentary on the First Book of Moses Called Genesis, traduzido para o inglês por John King, vol. I (Grand Rapids: William B. Eerdmans Publishing Company, reimpressão, 1948), pp. 66-87.

    8H. C. Leopold, Exposition of Genesis, vol. I (Grand Rapids: Baker Book House,1950), pp. 79-81.

    9U. Cassuto, A Commentary on the Book of Genesis, traduzido para o inglês por Israel Abrahams (Jerusalém: The Magness Press, 1961), pp. 55-57.

    1°P. Heinisch, Theology of the Old Testament, traduzido para o inglês por W. G. Heidt (Collegeville, Minnesota: The Liturgical Press, 1955), p. 170.

  • Cohen, The Soncino Chumash (Hindhead, Surrey, Inglaterra: The Soncino Press, 1947), p. 8.
  • "A. J. Heschel, The Sabbath (Nova York: Farrar, & Straus & Young, Incorporated, 1951), pp. 3-32.

    "F. Brown; S. R. Driver e C. A. Briggs, A Hebrew and English Lexicon of the Old Testament (Oxford: Clarendon Press, 1952), ad loc.

    "Driver, op. cit., p. 40.

  • Richardson, "Genesis 1—XI", Torch Bible Commentaries (Londres: SCM Press, Limited,
  • 1953), p. 71.

    11Driver, op. cit., p. 44.

  • Renckens, Israel's Concept of the Beginning (Nova York: Herder & Herder, 1964), pp. 273-277.
  • pp. 277-279.

    "Em hebraico, o pronome singular isto (hu) pode designar um indivíduo.

    'E. H. Browne, "Genesis", The Bible Commentary, editado por F. C. Cook, vol. I (Nova York: Charles Scribner's Sons, 1892), pp. 49-52.

    'E. A. Speiser, "Genesis", The Anchor Bible (Garden City, Nova York: Doubleday & Company, 1964), pp. 32, 33.

    -Ver Kevan, op. cit., p. 83, e Yates, op. cit., pp. 11, 12.

    Ver Speiser, op. cit., pp. 45, 46.

    'Leupold, op. cit., vol. I, pp. 250-254.

    R. H. Elliott, The Message of Genesis (Nashville: Broadman Press, 1961), pp. 64, 65.

    1. Richardson, editor, A Theological Word Book of the Bible (Nova York: The Macmillan Company, 1951), ad loc.
    2. Ramm, The Christian View of Science and Scripture (Grand Rapids: William B. Eerdmans Publishing Company, 1955), pp. 229-249.

    J. C. Whitcomb e H. M. Morris, The Genesis Flood (Grand Rapids: Baker Book House, 1961), pp. 1, 2.

    pp. 3-7.

    Browne, op. cit., p. 73.

    31E. A. Speiser, "Ethnic Divisions of Man", The Interpreter's Dictionary of the Bible, editado por G. A. Buttrick, vol. K-Q (Nashville: Abingdon Press, 1962), pp. 235-242.

    Asimov, Words in Genesis (Boston: Houghton Mifflin Company, 1962), pp. 103, 104.

    SEÇÃO II

    1C. A. Potts, Dictionary of Bible Proper Names (Nova York: Abingdon Press, 1922), p. 17.

    Speiser, "Genesis", op. cit., pp. 91-94.

    H. E. Kyle, "The Book of Genesis", Cambridge Bible for Schools and Colleges (Cambridge: University Press, 1921), p. 165.

    'R. D. Wilson, A Scientific Investigation of the Old Testament (Chicago: Moody Press, 1959), pp. 26, 64-66.

    Speiser, "Genesis", op. cit., pp. 106-108.

    6C. F. Keil e F. Delitzcsh, "The Pentateuth", Biblical Commentary on the Old Testament, vol. I (Grand Rapids: William B. Eerdmans Publishing Company, 1949), pp. 208, 209.

    'G. E. Mendenhall, Law and Covenant in Israel and the Ancient Near East (Pittsburgh: The Biblical Colloquim, 1955), pp. 24-50.

    8C. F. Pfeiffer, "The Book of Genesis", Shield Bible Study Series (Grand Rapids: Baker Book House, 1958), p. 51.

    9J. P. Milton, God's Covenant of Blessing (Rode Island, Illinóis: Augustana Press, 1961), pp. 88-91.

    'Speiser, "Genesis", op. cit., p. 150. Outros estudiosos entendem que o v. 16 significa que os pre-sentes de Abimeleque limparam a reputação de Abraão e Sara: "Diante de todos os homens vocês estão inocentados e recompensados" (BA; cf. ARA).

    "C. F. Pfeiffer, The Patriarchal Age (Grand Rapids: Baker Book House, 1961), p. 110.

    2S. Kierkegaard, Fear and Trembling (Londres: Oxford University Press, 1
    939) ; exposição difícil deste capítulo, mas recheado de insights.

    13Driver, op. cit., p. 223; Leupold, op. cit., vol. II, pp. 638, 639.

    "G. Cornfeld, Adam to Daniel (Nova York: The Macmillan Company, 1961), pp. 73-77.

    'Roland de Vaux, Ancient Israel: Its Life and Institutions (Nova York: McGraw-Hill Book Company, Incorporated, 1961), pp. 29-32.

    "T. Whitelaw, "Genesis", The Pulpit Commentary, editado por H. D. M. Spence et al. , vol. I (Grand Rapids: William B. Eerdmans Publishing Company, 1961), p. 296.

    17M. H. Pope, "Oaths", The Interpreter's Dictionary of the Bible (Nashville: Abingdon Press, 1962), pp. 575-577.

    "Vaux, op. cit., pp. 56-61.

    SEÇÃO IV

    'C. H. Gordon, Introduction to Old Testament Times (Ventnor, Nova Jersey: Ventnor Publishers, Incorporated, 1953), pp. 112, 113.

    pp. 114, 115.

    Speiser, "Genesis", op. cit., pp. 212, 213.

    SEÇÃO V

    'H. M. Buck, People of the Lord (Nova York: The Macmillan Company, 1966), p. 342.

    2W. H. Griffith-Thomas, Genesis (Grand Rapids: William B. Eerdmans Publishing Company, 1946), pp. 264, 265.

    'Gordon, op. cit., pp. 115, 116.

    4Skinner, op. cit., pp. 388, 389, nota de rodapé.

    5J. Paterson, "The Hurrians", Studies Semitics et Orientalia, vol. 11 (1945), pp. 113, 114.

    6J. M. Holt, The Patriarchs of Israel (Nashville: Vanderbilt University Press, 1964), pp. 98-102.

    'A. Clarke, "Genesis", The Holy Bible with Commentary and Critical Notes, vol. I (Nova York: Carlton & Porter, s.d.), n.2 200-202.

    teupold, op. cit., vol. II, p. 924. Speiser, "Genesis", op. cit., p. 274.

    SEÇÃO VI

    'Skinner, op. cit., pp. 432-434.

    'Ver C. A. Simpson, "Genesis" (Exegesis), The Interpreter's Bible, editado por G. A. Buttrick (Nova York: Abingdon-Cokesbury Press, 1952), vol. I, p. 746, que contém ponto de vista contrário a Speiser, "Genesis", op. cit., pp. 282, 283.

    SEÇÃO VII

    Speiser, "Genesis", op. cit., pp. 289, 290.

    2W. Walker, AR the Plants of the Bible (Nova York: Harper & Brothers, 1957).

    E. W. Heaton, Everyday Life in Old Testament Times (Nova York: Charles Scribner's Sons, 1956),

    pp. 77, 78; Vaux, op. cit., pp. 37, 38.

    'Keil e Delitzsch, op. cit., pp. 345, 346.

    Kaufmann, op. cit., pp. 40-52, 78-101.

    L. Casson et al., Ancient Egypt (Nova York: Time, Incorporated, 1965), pp. 28-49.

    Leupould, op. cit., pp. 1:034-1.036; Speiser, "Genesis", op. cit., p. 314.

    -S. Davis, Race-Relations in Ancient Egypt (Londres: Methuen & Company, 1953), pp. 74-88.

    P. Hamlyn, Egyptian Mythology (Londres: Paul Hamlyn, Limited, 1965).

    Vayx, op. cit., pp. 51, 52.

    Skinner, op. cit., pp. 521-524.

    Huffman, op. cit., pp. 42-44.

    Bibliografia

    I. COMENTÁRIOS

    BROWNE, E. H. "Genesis." The Bible Commentary. Editado por F. C. Cook, Vol. I. Nova York: Charles Scribner's Sons, 1892.

    CALVIN, John. A Commentary on the First Book of Moses Called Genesis. Traduzido para o inglês por J. King, Vols. I e II. Grand Rapids: William B. Eerdmans Publishing Company, reimpresso, 1948.

    CASSUTTO, U. A Commentary on the Book of Genesis. Traduzido para o inglês por I. Abrahams, Vol. I. Jerusalém: The Magness Press, 1961.

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    SPEISER, E. A. "Genesis." The Anchor Bible. Editado por W. F. Albright et al.,Vol.1. Garden City, Nova York: Doubleday & Company, 1964.

    WHITELAW, T. "Genesis." The Pulpit Commentary. Editado por H. D. M. Spence et al., Vol. I. Grand Rapids: William B. Eerdmans Publishing Company, 1961.

    YATES, K. M. "Genesis." The Wycliffe Bible Commentary. Editado por Charles Pfeiffer et al. Chi-cago: Moody Press, 1962.

    II. OUTROS LIVROS

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    ARCHER, G. L. A Suruey of Old Testament Introduction. Chicago: Moody Press, 1964. ASIMOV, I. Words in Genesis. Boston: Houghton Mifflin Company, 1962.

    BROWN, F., DRIVER, S. R. e BRIGGS, C. A. A Hebrew and English Lexicon of the Old Testament. Oxford: Clarendon Press, 1952.

    BUCK, H. M. People of the Lord. Nova York: Macmillan Company, 1966. CASSON, L., et al. Ancient Egypt. Nova York: Time, Incorporated, 1965. CORNFELD, G. Adam to Daniel. Nova York: The Macmillan Company, 1961. DAVIS, S. Race-Relations in Ancient Egypt. Londres: Methuen & Company, 1953.

    EISSFELDT, O. The Old Testament. Nova York: Harper & Row, 1965. ELLIOTT, R. H. The Message of Genesis. Nashville: Broadman Press, 1961.

    GORDON, C. H. Introduction to Old Testament Times. Ventnor, Nova Jersey: Ventnor Publishers, Incorporated, 1953.

    GUNKEL, H. The Legends of Genesis. Nova York: Schocken Books, 1964.

    HAMLYN, P. Egyptian Mythology. Londres: Paul Hamlyn, Limited, 1965.

    HEATON, E. W. Everyday Life in Old Testament Times. Nova York: Charles Scribner's Sons, 1956. HEINISH, P. Theology of the Old Testament. Collegeville, Minnesota: The Liturgical Press, 1955. HESCHEL, A. J. The Sabbath. Nova York: Farrar, & Straus & Young, Incorporated, 1951. HOLT, J. M. The Patriarchs of Israel. Nashville: Vanderbilt University Press, 1964.

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    MENDENHALL, G. E. Law and Covenant in Israel and the Ancient Near East. Pittsburgh: The Biblical Colloquium, 1955.

    MILTON, J. P. God's Covenant of Blessing. Sock Island, Illinóis: Augustana Press, 1961. MORGAN, G. C. The Analyzed Bible. Nova York: Fleming H. Revell Company, 1907. PFEIFFEL, C. F. The Patriarchal Age. Grand Rapids: Baker Book House, 1961. POTTS, C. A. Dictionary of Bible Proper Names. Nova York: Abingdon Press, 1922.

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    PATERSON, J. "The Hurrians." Studia Semitica et Orientalia, vol. II, pp. 113, 114.

    PAYNE, J. B. "The Concept of `Kings' in Scripture." Journal of the American Scientific Affiliation, vol. X, n.2 2 (Junho de 1958), pp. 17-20.

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    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Gênesis Capítulo 50 versículo 10
    Atade:
    O nome deste lugar é Goren-ha-atad e significa, em hebraico, a eira do espinho. Possivelmente houvesse ali uma eira de uso público, isto é, um lugar ao qual o povo podia vir para trilhar e limpar os seus grãos. Ver Mt 3:12,Gn 50:10 Sete dias é o tempo que costumava durar o luto entre os hebreus.

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Gênesis Capítulo 50 do versículo 1 até o 26
    *

    50.2 embalsamassem. Uma prática egípcia destinada a preservar o corpo após a morte e desta forma conservar a identidade pessoal na vida pós-morte. Não existia essa prática em Israel. Aqui o intento é o de preservar o corpo para ser transportado para Canaã.

    * 50.4 falou José à casa de Faraó. Logo após ter chorado a morte de seu pai (Dt 34:8, nota), a aparência de José provavelmente não era adequada para se apresentar diante de Faraó (conforme 41.14).

    * 50.5 abri para mim. A palavra hebraica traduzida por “abri” também pode significar “comprei” (conforme cap. 23). Se for seguida a leitura do texto, José simplesmente expressou as instruções de Jacó em palavras que Faraó pudesse compreender.

    * 50.9 carros como cavaleiros. A proteção dada à cerimônia fúnebre pelo exército egípcio contrasta-se com a ameaça dos carros egípcios durante o êxodo mosaico (Ex 14:9; 15:4, 5).

    *

    50.16 ordenou. Não fica claro se Jacó realmente disse isto ou se os irmãos amedrontados simplesmente inventaram. De qualquer forma, sua súplica por perdão foi baseada na adoração do mesmo Deus (v. 17).

    * 50.19 estou eu em lugar de Deus. José reconheceu que seu cativeiro tinha sido parte do plano gracioso de Deus para salvar a família da aliança (45.5-8); não cabia a ele questionar a sabedoria de Deus.

    * 50.20 vós... intentastes o mal... Deus o tornou em bem. Uma afirmação clássica da soberania de Deus governando a história do homem para realizar seus propósitos graciosos (24.27; 45.5, 7, 8 e notas). Ver “Providência”, índice.

    se conserve muita gente em vida. No Egito, Canaã, e em qualquer outro lugar (41.57).

    * 50.23 José... seus joelhos. Ver as notas em 30.3 e 48.12. José aparentemente adotou seus tataranetos.

    *

    50.24 Deus certamente vos visitará. Assim como seu pai Jacó em seu leito de morte (48.21), José expressou firme confiança nas promessas da aliança de Deus e sua visitação graciosa. O verbo hebraico traduzido por “visitar” denota um encontro divino que mudará a vida de alguém para o bem ou para o mal. Quanto a outros exemplos da “visitação” graciosa de Deus, ver 21.1 (Abraão e Sara); Ex 3:16 e 4.31 (o êxodo); Lc 1:68, 78 (o nascimento de Jesus); e At 15:14 (a extensão do evangelho aos gentios).

    Abraão... Isaque... Jacó. Pela primeira vez os três patriarcas são mencionados juntos; esse período passou, mas não a sua esperança (Ex 3:6; Dt 30:20; 1Rs 18:36; 2Cr 30:6).

    *

    50.25 transportar os meus ossos. Os ossos de José foram tirados do Egito por Moisés (Ex 13:19), e mais tarde foram sepultados em Siquém (Js 24:32).


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Gênesis Capítulo 50 do versículo 1 até o 26
    50.1-11 Quando Jacó morreu à idade de 147 anos, José chorou e levou luto vários meses. Quando alguém próximo a nós morre, necessitamos muito tempo para sossegar nossa dor. O chorar e manifestar nossos sentimentos a outros ajuda a nos recuperar e a reatar a vida. você conceda-se mesmo e a outros a liberdade e o tempo suficientes para lamentar a perda de um ser querido.

    50.2, 3 O embalsamamento era típico dos egípcios mas pouco comum para estes pastores nômades. Como acreditavam que os mortos foram ao outro mundo em seus corpos físicos, os egípcios os embalsamavam para preservá-los para que pudessem funcionar no mais à frente. A família do Jacó permitiu que o embalsamassem por cortesia e respeito para os egípcios.

    50:5 José já tinha demonstrado ser digno de confiança como conselheiro de Faraó. Por seus antecedentes, Faraó tinha muito poucas dúvidas de que não retornasse ao Egito depois de enterrar a seu pai no Canaán. Quando ganhamos a confiança da gente freqüentemente obtemos certos privilégios e liberdades. devido a que a confiança deve ganhar gradualmente com o passado do tempo, aproveite cada oportunidade para demonstrar que se pode confiar em você até em assuntos menores.

    50:12, 13 Abraão tinha comprado a cova no campo da Macpela como sepulcro para sua esposa, Sara (23.1-9). ia ser um sepulcro para toda sua família. Jacó era neto do Abraão e os filhos do Jacó retornaram ao Canaán para enterrá-lo nessa cova junto com o Abraão e Isaque. Seu desejo de ser sepultados nessa cova expressava sua fé na promessa de Deus de que daria a seus descendentes a terra do Canaán.

    50.15-21 Agora que Jacó (ou Israel) tinha morrido, os irmãos temeram que José se vingasse. Tinha-os perdoado realmente por havê-lo vendido como escravo? Para surpresa deles, José não só os perdoou mas também ofereceu cuidar deles e de suas famílias. O perdão do José foi completo. Isto nos ilustra como Deus nos aceita por sua graça mesmo que não o merecemos. Saber que Deus nos perdoa, mesmo que o menosprezamos ou rechaçou, deve nos motivar a ser misericordiosos e perdoar a outros.

    50:20 Deus produziu algo bom da maldade de seus irmãos, da falsa acusação da esposa do Potifar, da negligência do copero e dos sete anos de fome. As experiências na vida do José lhe ensinaram que Deus tira coisas boas do mau para aqueles que confiam no. você tem suficiente fé em Deus para esperar pacientemente que O utilize uma situação má para seu bem? Podemos confiar no porque, como José aprendeu, Deus pode anular as más intenções dos homens para cumprir seus propósitos.

    50:24 José estava preparado para morrer. Não tinha dúvidas de que Deus cumpriria sua promessa e que um dia levaria aos israelitas de volta a sua terra. Que exemplo tão tremendo! O segredo desta classe de fé é uma vida inteira de confiança em Deus. Nossa fé é como um músculo: cresce com o exercício, adquire força com o passado do tempo. depois de uma vida em que tenhamos praticado a confiança, nossa fé pode ser tão forte como a do José. Então em nossa morte poderemos estar seguros de que Deus cumprirá todas suas promessas a nós e a todos os fiéis ao que virão depois de nós.

    50:24 Este versículo estabelece o cenário do que começaria a acontecer no Exodo e terminaria no Josué. Deus ia fazer da família do Jacó uma grande nação, tiraria-os o Egito e os levaria a terra que lhes tinha prometido. A nação podia confiar totalmente em sua promessa e José enfatiza sua fé de que Deus cumpriria o que tinha prometido.

    50:26 O livro de Gênese nos dá descrições muito amplas das vidas de muitos dos grandes homens e mulheres que caminharam com Deus. Em ocasiões triunfaram e em outras fracassaram. Entretanto, aprendemos muito ao ler as biografias desta gente. Mas de onde obtiveram sua inspiração e valor? Obtiveram-na ao dar-se conta de que Deus estava com eles apesar de suas faltas. O saber isto nos deve animar a nos manter fiéis a Deus, nos apoiar no quando necessitamos guia e utilizar o potencial que nos deu.

    FILHOS DO Jacó E SUA NOTÁVEL DESCENDÊNCIA

    Os doze filhos do Jacó foram os antepassados das doze tribos do Israel. A nação inteira do Israel proveio desses homens.

    RUBEN: Nenhum

    SIMEON: Nenhum

    LEVI: Arão, Moisés, Elí, João o Batista

    JUDA: Davi, Jesus

    DÃO: Sansón

    NEFTALI: Barac, Elías (?)

    Gad: Jefté (?)

    ASER: Nenhum

    ISACAR: Nenhum

    ZABULON: Nenhum

    JOSE: Josué, Gedeón, Samuel

    BENJAMIN: Saul, Ester, Paulo


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Gênesis Capítulo 50 do versículo 1 até o 26
    José chorou sobre o seu pai morto e beijou-o. Então ele ordenou que os médicos egípcios que foram designados para o seu serviço para embalsamar seu pai. O processo de embalsamamento era um um elaborado. Historiadores seculares antigos atribuir vários comprimentos de trinta ou 70 dias para sua conclusão. No caso do Jacó era quarenta. O cérebro, bem como o coração, o fígado, pulmões, estômago, intestinos e foram removidas das cavidades do corpo. Esses órgãos foram colocados separadamente em frascos. O corpo foi tratado por um período prolongado ou com salitre ou natron, em seguida, das cavidades craniana e abdominais foram preenchidos com especiarias, e o corpo foi envolto em muitas jardas de linho fino. O clima seco do Egito ajudaram a concluir o processo de preservação de forma tão eficaz que múmias preparados desta forma estão em excelente estado ainda hoje, milhares de anos depois do enterro.

    O período de luto pela morte de Jacó durou um total de 70 dias, apenas dois a menos que que normalmente observado para faraós. Isso, mais o fato de que os próprios egípcios se juntou no luto é uma indicação da grande estima que Jacó foi realizada naquela nação.

    No fim do período de luto, José pediu aos membros da corte do Faraó para atuar como intercessores para ele com o rei. Ele comunicou ao Faraó seu voto de Jacó que ele iria enterrar seu corpo na terra de Canaã. Agora ele queria permissão real para ir para Hebron para cumprir o desejo de seu pai. José não tentou abusar de sua alta posição e desconsiderar autoridade do faraó sobre ele. Se ele tivesse ido embora sem pedir permissão, o faraó poderia muito bem ter temido que José estava abandonando seu país de adoção para sua casa mais cedo. José mostrou sabedoria no uso de intermediários neste momento e nestas circunstâncias, e a permissão foi concedida. Era um cortejo fúnebre tremenda que feriu seu modo através do deserto. Com José, o primeiro-ministro passou todos os servos de Faraó, os anciãos da sua casa, e todos os anciãos da terra do Egito (cortesãos, auxiliares principais, os funcionários nacionais), além de toda a casa de José, e seus irmãos, e toda a casa de seu pai , incluindo, sem dúvida, muitos dos servos fiéis e amados que o serviam por tanto tempo. Apenas as crianças pequenas e animais foram deixados em Goshen. E eles também foram fornecidos uma escolta militar de carros e cavaleiros.

    É impossível determinar a rota da procissão funeral em sua maneira de Hebron. O local de parada mencionado é o de Goren-ha-Atad, a eira de Atad , ou "O lugar de debulha de silvas." Ele é descrito como sendo além do Jordão . Esta é a designação israelita normal da área a leste do Jordão. Se assim for, isso significaria que a procissão tomou a rota mais longa, mais pacífico para Canaã depois seguido pela nação em sua jornada para a terra prometida, do outro lado da Península do Sinai, em torno da extremidade inferior do Mar Morto, e volta-se para atravessar do Jordão ao norte do Mar. Neste evento, os egípcios devem ter parado lá e realizou um luto adicional para Jacó, aparentemente por sete dias. José e seus irmãos foram no outro lado do Jordão, a Hebrom para concluir o enterro real. Por outro lado, muitos estudiosos têm sentiu que Moisés escreveu esta parte do Genesis enquanto ele e os filhos de Israel estavam acampados no lado leste do rio Jordão, pouco antes de sua morte. Nesse caso, Goren-ha-Atad seria um lugar no lado oeste, perto de Hebron, onde os egípcios acamparam durante o seu período de luto.

    7. Visão de José (50: 15-26)

    1. Perdão para hoje (50: 15-21)

    15 E quando os irmãos de José que seu pai estava morto, disseram, pode ser que José nos odiará e nos retribuirá plenamente todo o mal que lhe fizemos. 16 E eles enviaram uma mensagem a José, dizendo: Teu pai ordenou, antes de morrer, dizendo: 17 Assim direis a José: Perdoa, rogo-te, a transgressão de teus irmãos, eo seu pecado, para que eles fizeram a ti mal. E agora, pedimos-te que perdoes a transgressão dos servos do Deus de teu pai. E José chorou quando eles lhe falavam. 18 E também seus irmãos, prostraram-se diante do seu rosto; e eles disseram: Eis que nós somos teus servos. 19 E José lhes disse: Não temas:? estou eu em lugar de Deus 20 E quanto a vós, planejaram o mal contra mim; mas Deus o tornou em bem, para levar a efeito, como se vê neste dia, para conservar muita gente com vida. 21 Agora, pois, não temais; eu vos sustentarei, e seus pequenos. E ele os consolou, e lhes falou ao coração.

    Após a morte de Jacó, de José dez irmãos mais velhos tornaram-se temeroso de que José só tinha sido fingindo perdão, a fim de evitar causar seu pai ainda mais sofrimento. Agora eles estavam completamente à sua mercê. É digno de nota que, antes desta vez não temos nenhum registro de seu arrependimento e confissão expressa, e um pedido de perdão real. Eles haviam lamentou por seu pecado, enquanto conversavam na presença do homem que pensou não poderia compreendê-los (42: 21-23 ). E José tinha dissipadas seus medos por sua certeza do perdão quando ele se deu a conhecer a eles. Mas o pecado nunca é devidamente resolvida até arrependimento e confissão são pessoais e detalhista. Então eles mandaram um mensageiro (talvez Benjamin?) Com uma mensagem dupla: a instrução de seu pai para eles para buscar o perdão com o seu pedido implícito de Jacó que José concessão tal perdão, e seu próprio pedido pessoal para o perdão. As Escrituras não dizer se Jacó tinha realmente feito tal comando ou não. Mas engano nesta fase seria totalmente fora de sintonia com a transformação de sua personagem, que agora parecia quase completa. O fracasso do autor de Gênesis para chamar de seu ato um engano indicaria que sua pretensão era verdade. E como Whitelaw diz: "Nada é mais inerentemente provável do que o bom homem em seu leito de morte, pediu a seus filhos para pedir perdão a seu irmão." Em seu pedido, pela primeira vez, eles reivindicaram um relacionamento com Deus, os servos do Deus de teu pai . Eles queriam, também, a ser conhecido, como seu pai e José tinha, como adoradores do Deus verdadeiro. Tal poderia indicar que eles eram, pelo menos, pronto para vir a enfrentar sua própria necessidade espiritual. A lembrança do passado que José tão facilmente esquecido agitou suas emoções mais uma vez. Ele chorou, talvez ao longo de toda a dor dessas experiências passadas havia causado, talvez em solidariedade para com seus irmãos oprimidos de culpa, talvez em decepção que eles ainda iria questionar o seu perdão. Enquanto ele ainda estava chorando, os irmãos seguiram duro nos saltos de seu mensageiro. Eles não podiam se contentar até seu arrependimento foi feita definitiva e pessoal, face a face com o homem que tinha ferido. E eles se jogaram-se diante dele, oferecendo-se como seus escravos. A mesma coisa que tinha há muito tempo antagonizou eles, curvando-se a José como retratado em seus sonhos, eles eram agora completamente pronto para fazer.

    José foi rápido para tranquilizar seus irmãos. Ele lhes disse para não temer, pois ele não se sentia de estar no lugar de Deus. Enquanto ele tinha o poder físico para puni-los, ele sentiu que não tinha o direito moral de fazê-lo. Esta foi a prerrogativa de Deus, não dele. Não é a implicação aqui que todo o reino da responsabilidade do homem por seus atos, de castigos e recompensas, e até mesmo do perdão, pertence inteiramente ao Senhor e não aos homens. O perdão foi a única coisa apropriada para José.Vengeance pertencia ao Senhor (Dt 32:35 Deut. ; . Rom 0:
    19) e José não tinha a intenção de mexer com ele. Ele lembrou os irmãos novamente de sua visão sobre as providências de Deus. Eles haviam significava , ou "destinado", o mal contra ele, mas Deus tinhadestinado , ou "destina-se," para o bem para o benefício de muitas pessoas. Sempre que o homem pretende uma coisa e Deus quer de outra, é intenções de Deus, que são realizados! José prometeu mais uma vez que ele iria cuidar deles e de suas famílias. A fome era há muito tempo acabou, mas José iria continuar a patrocinar-los, para proteger seus direitos para proteger a vida, a prever-los sempre que eles não poderiam fornecer para si mesmos.

    Doce espírito de José, perdão chama a atenção para os paralelos entre sua vida e personalidade, e que de Jesus Cristo, que têm sido tão freqüentemente observadas. O Novo Testamento, em nenhum lugar descreve José como um tipo de Cristo. Mas os pontos de concordância são tão marcantes como para demonstrar de novo as providências maravilhosas de Deus. Lange resumiu algumas dessas semelhanças.

    A história de José é considerado ...como um tipo da lei fundamental de Deus para orientar os eleitos do sofrimento à alegria, da humilhação à exaltação ... Daí a aparência, em nossa história, dos tipos individuais que representam a história do Novo Testamento de Jesus, tais como o ciúme eo ódio dos irmãos de José, o fato de ele ser vendido, a realização dos sonhos proféticos de José nos próprios esforços tendentes a prevenir a sua exaltação, o giro da trama perversa de seus irmãos para a salvação de muitos, até mesmo de si mesmos, e da casa de Jacó, a sentença espiritual pronunciado sobre a traição dos irmãos, a vitória do amor perdoador, caução de Judá para Benjamin, seu emulando José em um espírito de resignação redentora, revivendo alegre de Jacó em audiência da vida e da glória da sua filho favorito, a quem ele havia acreditado para ser morto.

    Pascal também listou algumas das semelhanças.

    Jesus Cristo é prefigurado por José: o amado de seu pai, enviado pelo pai para seus irmãos, o inocente vendido por seus irmãos por vinte moedas de prata e assim fez o seu senhor, o seu salvador e salvador de estranhos e o salvador da o mundo; tudo o que não teria acontecido se não tivesse tido o propósito de destruí-lo, se não tivessem vendido e rejeitou. Na prisão, José o inocente entre dois malfeitores-Jesus na cruz entre dois malfeitores: José prevê boa sorte a um e morte para o outro, embora ambos aparecem tanto Jesus salva-o um e deixa o outro na sua justa condenação, embora tanto foi acusado do mesmo crime. José implora daquele que deve ser entregue para se lembrar dele quando ele for restaurado à honra, ea quem Jesus salva pede para ser lembrado quando Ele vier em Seu reino.

    b. Fé para amanhã (50: 22-26)

    22 E José habitou no Egito, ele ea casa de seu pai; e viveu cento e dez anos. 23 E viu José os filhos de Efraim, da terceira geração:. também os filhos de Maquir, filho de Manassés, nasceram sobre os joelhos de Js 24:1 E disse José a seus irmãos: Eu morro;mas Deus certamente vos visitará, e vos fará subir desta terra para a terra que jurou a Abraão, Isaque e Jacó. 25 E José fez jurar os filhos de Israel, dizendo: Certamente Deus vos visitará você ., e fareis transportar daqui os meus ossos 26 Assim morreu José, tendo cento e dez anos de idade; eo embalsamaram, e ele foi colocado em um caixão no Egito.

    José tinha sido 39 anos de idade quando seu pai mudou-se para o Egito, ou 91 anos mais jovens do que seu pai. Quando seu pai morreu com a idade de 147, José teria sido cinqüenta e seis. Assim, ele viveu 54 anos, ou quase a metade de toda a sua vida, depois da morte de Israel. A velhice foi encarado nos tempos do Antigo Testamento como uma bênção especial de Deus, a recompensa do justo. Enquanto as genealogias bíblicas indicam que a duração da vida do homem foi encurtando gradualmente durante este período, e vida de José foi menor do que a de Abraão, Isaque, ou Jacó, mas ele viveu até uma idade bem avançada com todas as evidências do favor divino em torno dele . Na verdade, seus 110 anos foi o período considerado pelos egípcios para ser o tempo de vida ideal para um homem. Enquanto se aproximava o fim de sua vida, ele foi capaz de olhar para a frente com fé, tanto quanto o futuro de seu povo estava em causa, por causa da fidelidade de Deus para ele ao longo de sua vida. E que a fidelidade não terminou com as providências de seus anos anteriores, mas assistiu-lo até o fim. Ele viu os filhos de Efraim, da terceira geração , e os filhos de Maquir, filho de Manassés, foram definidas de joelhos para o seu reconhecimento oficial deles como parte da família. A terceira geração foi por diversas vezes interpretada como referindo-se a netos de Efraim ou seu grande -grandchildren, dependendo do facto de a primeira geração contada seria Ephraim ou seus filhos. O primeiro é favorecida pelo facto de que os netos de Manassés são especificamente mencionadas, mas o último é favorecida por muito longa vida de José.

    Como final de José se aproximou, ele chamou seus irmãos. Seu endereço de seus irmãos não implica necessariamente que todos de José onze irmãos sobreviveu a ele. O termo é frequentemente utilizado nas Escrituras, no sentido de "parentela". Mas, apesar de José estava ao lado da caçula, alguns de seus irmãos pode ter-lhe sobreviveu. Levi certamente fez (Ex 6:16 ). Quando toda a sua parentela foram montados, José lembrou-lhes que a sua presença no Egito não era para ser permanente. Algum dia Deus iria visitá-los e levá-los de volta para a terra prometida. E ele, como seu pai antes dele, queria ser enterrado na terra de Canaã, em vez de no Egito. Seus 93 anos no Egito e seu longo serviço ao seu governo não havia esmaecido sua memória da aliança. Ele não insistiu em uma remoção imediata de seu corpo para Canaã, mas ele pediu que seus ossos pode ser realizada lá quando chegou o tempo para a família para voltar. Ele queria manter a sua identidade com a família escolhida, e seu pedido foi ao mesmo tempo uma expressão de sua fé inabalável. José foi embalsamado e colocado em um caixão no Egito. Mais tarde, Moisés ajudou a cumprir a promessa feita a José (Ex 13:19 ). Josué completou suas disposições por enterrar o corpo em Siquém (Js 24:32 ). De todos os atos de fé que marcaram a vida de José, este foi escolhido pelo escritor aos Hebreus como fazê-lo digno de entrada no "Hall of Fame" da fé (He 11:22 ).

    Como se lê os capítulos finais e versículos de Gênesis, ele não pode escapar a convicção de que uma era está chegando ao fim. Mas, como ele vê a cena final e pega o eco da fé de José, ele também está convencido de que a história da redenção é ainda inacabada. A perspectiva de Gênesis 50 não é para trás com os monumentos de fé por trás, mas para a frente para a realização de toda a fé se atreveu a reclamar.

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    Almeida Atualizada da Bíblia Sagrada . New York: Tomé Nelson, 1901.

    ReiTiago 5ersion da Bíblia Sagrada . 1611 (1ª ed.).

    Leupold, HC tradução incorporada na Exposição de Gênesis . Columbus, Ohio: Wartburg de 1942.

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    . Verkuyl, Gerrit, ed The Holy Bible: The Berkeley Versão em Inglês Moderno . Grand Rapids:


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Gênesis Capítulo 50 do versículo 1 até o 26
  • O último pedido de Jacó (Gn 50)
  • Em Gn 49:29-33, o homem idoso pede para ser enterrado com sua família na caverna de Macpela. Abraão, Sara, Isaque, Rebeca e Lia já es-tavam na caverna, portanto Jacó seria o sexto corpo. Quando Jacó morreu, seus filhos o prantearam e deram-lhe um sepultamento hon-roso. Aparentemente, a terra in-teira pranteou-o setenta dias, e os embalsamadores, durante quarenta dias desse período, prepararam o corpo dele. Esse é o primeiro caso, na Bíblia, de um corpo embalsamado e de um funeral elaborado. Por que Jacó (e José depois dele, Gn 50:24-26) queria ser enterrado em Canaã? Deus dera essa terra a ele, ele não pertencia ao mundo (Egi-to). Talvez também tenhamos uma lição espiritual aqui: não apenas o espírito do crente vai para o céu quando ele morre, mas o corpo também será tirado deste mundo na ressurreição.

    Infelizmente, os irmãos de José não acreditaram quando, anos an-tes, ele dissera que os perdoara! Na verdade, a descrença e o medo de-les fizeram José chorar. Eles são um retrato dos cristãos fracos de hoje que não aceitam a Palavra de Deus e, em conseqüência disso, vivem em medo e em dúvida. "Não te-mas", essa é a Palavra de Jesus para nós, assim como foi a palavra de José para seus irmãos. Eles, em sua cegueira, quiseram trabalhar para obter o perdão dele ("Eis-nos aqui por teus servos", [v. 18]), contudo ele lhes deu perdão total por meio da graça.

    Gênesis inicia com um jardim e termina com um caixão. Que co-mentário a respeito do pecado neste mundo! Contudo, a Bíblia termina com a descrição de uma bonita "cidade-jardim" (Ap 21:0), a casa de todos que põem sua confiança em Jesus Cristo.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Gênesis Capítulo 50 do versículo 1 até o 26
    50.11 Abelmizraim. No hebraico ebel significa "lamentação" e abel, "campo". O nome parece ser um jogo das duas palavras. Além do Jordão pode significar tanto a própria Palestina, como Transjordânia, dependendo, do ponto de vista.

    50.13 Caverna do campo de Macpela: ver nota sobre 23.4.

    50.16 É possível que isto foi um artifício da parte dos irmãos, cujo temor a José aumentou de novo, depois da morte de Jacó.
    50.17 As lágrimas de José só demonstraram o seu amor para os irmãos ao pensar que eles tinham desconfiado do seu perdão genuíno.
    50-19 Este é o coração e o clímax da história de José: só Deus pode perdoar pecado e cobrir a culpa do homem pecador. A providência divina dirige em tudo, tornando os propósitos maus dos homens em bem (conforme 45:4-7).
    50.22 O tempo ideal de uma vida, segundo as inscrições egípcias,
    50.23: Os filhos de Maquir, neto de José são descritos como tomados sobre os seus joelhos (lit. "nascidos sobre os seus joelhos"). Significa adotados como os seus descendentes.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Gênesis Capítulo 50 do versículo 1 até o 26
    50.1ss. E fato bem conhecido que os antigos egípcios eram experts na arte do embalsa-mamento; de acordo com os seus conceitos religiosos, ele servia de preparo para a jornada até o mundo dos mortos, mas no caso de Jacó não era menos apropriado para o cortejo até a Palestina. A duração do período de luto (v. 3) variava de acordo com a importância do falecido; para Jacó, foi de proporções reais, de acordo com os padrões egípcios. (O período de sete dias do v. 10 é mais típico de costumes judeus.)

    v. 4-14. José tinha feito um juramento solene de realizar o último desejo do seu pai, mas ele não poderia deixar o solo egípcio sem a permissão do faraó. Ele buscou isso por meio de intermediários (v. 4), o que sugere que por motivos ritualísticos deveria evitar a presença na corte na época do luto.
    A rota do cortejo é enigmática; perto do Jordão (v. 10,11) ainda não foi identificado. O nome Abel-Mizraim (v. 11) é mais um trocadilho; ’abêl é um substantivo significando “campina” (ou “ribeiro”) e também um adjetivo, relacionado ao luto. Depois José voltou ao Egito com toda a família (v. 14), pois tinham se comprometido a fazer isso. Se tivessem permanecido em Canaã, teriam escapado da escravidão que os esperava no Egito; mas era plano divino que passassem por essa servidão, para então terem as experiências inesquecíveis da Páscoa e do Sinai que foram fundamentais para a formação da nação.

    p) A morte de José (50:15-26)
    v. 15-21. Jacó havia sido uma forte influência unificadora sobre os seus filhos, e a sua morte poderia ter sido um sinal para a rápida desintegração da família. Além disso, os irmãos de José ainda tinham uma consciência pesada, evidentemente; nunca haviam pedido perdão, pelo que se entende do cap. 45. Outra razão para o temor deles foi a boa memória para vingança que muitas vezes prevaleceu no oriente (conforme as palavras de Esaú em 27.41). Parece inútil especular sobre a verdade ou falsidade da história que contaram sobre as palavras de Jacó (v. 16,17); certamente, ela deve representar no mínimo os seus desejos. As lágrimas de José lhes deram ousadia para irem pessoalmente à presença dele (v. 17,18); mais uma vez, vemos que se curvam diante de José, e até nisso cumprem os antigos sonhos dele (37:5-11). A sua reação é interessante; não há uma palavra relacionada a afeição ou perdão — embora o conforto e encorajamento do v. 21 possam muito bem implicar esses sentimentos, expressos ou não — mas toda a linha de argumentação diz respeito aos propósitos de Deus. A sua pergunta: Estaria eu no lugar de Deus? na verdade não nega que ele detém o poder sobre vida e morte; o que ele estava dizendo era que, se Deus tinha mostrado de forma tão clara os seus propósitos de amor e de salvação, seria ele, José, o que iria frustrar esses planos ao atacar os seus irmãos? Muito ao contrário disso, era sua responsabilidade zelar por toda a família, tirando da memória erros do passado.

    v. 22-26. A vida de José foi mais breve do que a do seu pai e, aparentemente, mais breve também do que a dos seus irmãos. Mesmo assim, a duração de cento e dez anos era plenamente apropriada, visto que era considerada a duração de vida ideal segundo os padrões egípcios. E foi o suficiente para ele ver a terceira geração dos filhos de Efraim. Como um importante ministro egípcio, pode bem ter recebido um funeral oficial de acordo com os padrões egípcios; mas mostrou a determinação de se identificar com o seu povo. Sua declaração final certamente mostra a firme convicção dos planos contínuos de Deus para o seu povo: Deus certamente virá em auxílio de vocês (v. 24). Suas esperanças seriam realizadas (conforme Êx 13:19; Js 24:32). Se a história do livro de Gênesis não tivesse continuação, terminaria numa nota muito triste; mas, na verdade, Gênesis é simplesmente o primeiro volume da história da salvação, e o sarcófago no Egito foi uma promessa para o futuro. Nem a morte nem o Egito poderiam pôr fim à história, pois Deus era um Deus da promessa, e o seu povo era constituído de homens de fé (conforme Hb

    11.22 e, de forma mais geral, He 11:13-58).

    BIBLIOGRAFIA
    Comentários
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    Outras obras
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    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Gênesis Capítulo 12 do versículo 1 até o 26

    II. Os Patriarcas. 12:1 - 50:26. A. Abraão. 12:1 - 25:18.

    Na segunda principal divisão do livro de Gênesis, está evidente que na nova dispensação os escolhidos de Deus deverão reconhecer a comunicação direta e a liderança direta do Senhor. Nos capítulos Gn 12:1, quatro personagens Se destacam como homens que ouviram a voz de Deus, entenderam Suas diretrizes, e orientaram seus carrinhos de acordo com a vontade dEle. O propósito de Jeová ainda continua sendo o de chamar pessoas que executem a Sua vontade na terra. Com Noé Ele começou tudo de novo. Sem foi o escolhido para transmitir a verdadeira religião. Os semitas (descendentes de Sem) seriam os missionários aos outros povos da terra. No capítulo 12 Abraão começa a aparecer na linhagem de Sem como o representante escolhido de Jeová. Sobre ele Jeová colocaria toda a responsabilidade de receber e passar adiante a Sua revelação para todos. Do cenário pagão de Ur e Harã saiu o homem de Deus para a estratégica hora da primitiva revelação do V.T.


    Moody - Comentários de Gênesis Capítulo 50 do versículo 7 até o 13

    7-13. Com pompa fora do comum e exibição, a procissão egípcia saiu de Gósen e empreendeu a longa viagem ao Hebrom. Carros e cavaleiros, ao lado de oficiais da corte de Faraó e todos os filhos de Jacó, fizeram o acompanhamento. Os egípcios fizeram ali grande e intensa lamentação (v. Gn 50:10). Os nativos se admiraram com o enorme grupo dos pranteadores; nunca tinham visto nada igual. Na caverna de Macpela seus filhos. . . o sepultaram. Israel chegara ao fim de sua vida acidentada.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Gênesis Capítulo 50 do versículo 1 até o 14
    Gn 50:2

    4. MORTE DE JACÓ E SEU SEPULTAMENTO EM CANAÃ (Gn 49:28-50.14). Os médicos, que embalsamassem a seu pai (Gn 50:2). Isso era a mumificação completa do corpo de Jacó. Setenta dias (3). Esses incluíram os dias de embalsamamento. Além do Jordão (10). De conformidade com a posição ou com o ponto de vista mental do escritor essa frase é capaz de significar o leste ou o oeste do Jordão (ver Dt 1:1 nota). O local da "eira do espinhal" não pode ser identificado segundo o presente estado de nosso conhecimento. É possível que tenha havido duas "lamentações"; uma a leste e outra a oeste do rio Jordão, uma à entrada de Canaã e outra em Macpela (ver versículo 13).


    Dicionário

    Além

    advérbio Que se localiza no lado oposto de; que está para o lado de lá; acolá: observava os pássaros que além seguiam voando.
    Muito adiante: o mar permanece além.
    Situado num lugar muito longe; excessivamente longe: quando jovem, ele queria ir muito além.
    Para o lado de fora; que segue para o exterior; afora: seguia pelo campo além.
    substantivo masculino O mundo em que os espíritos habitam: sobre o além nada se sabe.
    Etimologia (origem da palavra além). De origem duvidosa.

    adiante, depois, após. – Além, aqui, designa situação do que se encontra “depois de alguma outra coisa e em relação ao lugar que ocupamos nós: é antônimo de aquém. – Adiante é também aplicado para designar ordem de situação; mas é um pouco mais preciso que além, e sugere ideia de “posto à frente de alguma coisa”, também relativamente a nós. É antônimo de atrás, ou para trás. – Depois quer dizer – “em seguida, posterior a alguma coisa”; e é antônimo de antes. – Após é de todos os do grupo o mais preciso: diz – “logo depois, imediatamente depois”.

    Além O mundo dos mortos (Ec 9:10, RA).

    Dias

    substantivo masculino plural Tempo de vida, de existência, dias de vida, vida.
    Etimologia (origem da palavra dias). Pl de dia.

    Eira

    substantivo feminino Terreno ou local cuja superfície não possui saliências, normalmente feito sobre terra batida, utilizado para debulhar, secar, trilhar e limpar legumes e cereais.
    Local que, situado ao lado das salinas, se destina ao acúmulo de sal.
    [Brasil] Pátio que, adjacente às fábricas de açúcar, se utiliza como depósito de cana.
    Etimologia (origem da palavra eira). Do latim area.ae.

    substantivo feminino Terreno ou local cuja superfície não possui saliências, normalmente feito sobre terra batida, utilizado para debulhar, secar, trilhar e limpar legumes e cereais.
    Local que, situado ao lado das salinas, se destina ao acúmulo de sal.
    [Brasil] Pátio que, adjacente às fábricas de açúcar, se utiliza como depósito de cana.
    Etimologia (origem da palavra eira). Do latim area.ae.

    Terreno onde se secam e limpam os cereais e legumes, nas marinhas, se ajunta o sal

    Eira Área de terra batida onde se secam e malham cereais (Rt 3:2; Mt 3:12).

    Espinhal

    adjetivo Relativo à espinha; espinal.

    Grande

    adjetivo De tamanho maior ou fora do normal: cabeça grande.
    Comprido, extenso ou longo: uma corda grande.
    Sem medida; excessivo: grandes vantagens.
    Numeroso; que possui excesso de pessoas ou coisas: uma grande manifestação; uma grande quantia de dinheiro.
    Que transcende certos parâmetros: grande profundeza.
    Que obteve fortes consequências: grande briga; grandes discussões.
    Forte; em que há intensidade: grande pesar.
    Com muita eficiência: a água é um grande medicamento natural.
    Importante; em que há importância: uma grande instituição financeira.
    Adulto; que não é mais criança: o menino já está grande.
    Notável; que é eficiente naquilo que realiza: um grande músico.
    Cujos atributos morais e/ou intelectuais estão excesso: grande senhor.
    Magnânimo; que exprime um comportamento nobre.
    Fundamental; que é primordial: de grande honestidade.
    Que caracteriza algo como sendo bom; positivo: uma grande qualidade.
    Que é austero; rígido: um grande problema.
    Território circundado por outras áreas adjacentes: a Grande Brasília.
    substantivo masculino Pessoa que se encontra em idade adulta.
    Quem tem muito poder ou influência: os grandes estavam do seu lado.
    Etimologia (origem da palavra grande). Do latim grandis.e.

    Jordão

    -

    o Jordão é essencialmente o rioda Palestina e o limite natural do país ao oriente. Caracteriza-se pela sua profundidade abaixo da superfície geral da região que atravessa, pela sua rápida descida e força da corrente em muitos sítios, e pela sua grande sinuosidade. Nasce nas montanhas da Síria, e corre pelo lago Merom, e pelo mar da Galiléia, desaguando, por fim, no mar Morto, depois de um percurso de quase 320 km. Nas suas margens não existe cidade alguma notável, havendo duas pontes e um considerável número de vaus, o mais importante dos quais é o Bete-Seã. Não é rio para movimento comercial ou para pesca. No seu curso encontram-se vinte e sete cachoeiras, e muitas vezes transbordam as suas águas. o Jordão é, pela primeira vez, nomeado em Gn 13:10. Ainda que não há referência ao fato, deve Abraão ter atravessado o rio, como Jacó, no vau de Sucote (Gn 32:10). A notável travessia dos filhos de israel, sob o comando de Josué, efetuou-se perto de Jericó (Js 3:15-16, 4.12,13). A miraculosa separação das águas pela influência de Elias e de Eliseu (2 Rs 2.8 a
    14) deve também ter sido por esses sítios. Dois outros milagres se acham em relação com o rio e são eles: a cura de Naamã (2 Rs 5.14), e o ter vindo à superfície das águas o machado (2 Rs 6.5,6). João Batista, durante o seu ministério, batizou ali Jesus Cristo (Mc 1:9 e refs.) e as multidões (Mt 3:6). A ‘campina do Jordão’ (Gn 13:10) é aquela região baixa, de um e de outro lado do Jordão, que fica para a parte do sul.

    Jordão Rio principal da Palestina, que nasce no monte Hermom, atravessa os lagos Hulé e da Galiléia e desemboca no mar Morto. O Jordão faz muitas curvas, estendendo-se por mais de 200 km numa distância de 112 km, entre o lago da Galiléia e o mar Morto. O rio tem a profundidade de um a três m e a largura média de 30 m. Na maior parte de seu curso, o rio encontra-se abaixo do nível do mar, chegando a 390 m abaixo deste nível ao desembocar no mar Morto. O povo de Israel atravessou o rio a seco (Js 3); João Batista batizava nele, e ali Jesus foi batizado (Mat 3:6-13).

    Jordão O rio mais importante da Palestina, embora não-navegável. Nasce na confluência dos rios das montanhas do Antilíbano, a 43 m acima do nível do mar, e flui para o sul, pelo lago Merom (2 m acima do nível do mar). Depois de percorrer 16 km, chega ao lago de Genesaré (212 m abaixo do nível do mar) e prossegue por 350 km (392 m abaixo do nível do mar) até a desembocadura no Mar Morto. Nas proximidades desse rio, João Batista pregou e batizou.

    E. Hoare, o. c.; f. Díez, o. c.


    Pai

    Os pais não são os construtores da vida, porém, os médiuns dela, plasmando-a, sob a divina diretriz do Senhor. Tornam-se instrumentos da oportunidade para os que sucumbiram nas lutas ou se perderam nos tentames da evolução, algumas vezes se transformando em veículos para os embaixadores da verdade descerem ao mundo em agonia demorada.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    Os pais humanos têm de ser os primeiros mentores da criatura. De sua missão amorosa decorre a organização do ambiente justo. Meios corrompidos significam maus pais entre os que, a peso P de longos sacrifícios, conseguem manter, na invigilância coletiva, a segurança possível contra a desordem ameaçadora.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 12

    Os pais da Terra não são criadores, são zeladores das almas, que Deus lhes confia, no sagrado instituto da família.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Ser pai é ser colaborador efetivo de Deus, na Criação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 46

    [...] [Os pais são os] primeiros professores [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 16


    Pai Ver Abba, Deus, Família, Jesus, Trindade.

    Pai Maneira de falar de Deus e com Deus. No AT Deus tratava o povo de Israel como seu filho (Ex 4:22); (Dt 1:31); 8.5; (Os 11:1). Jesus chamava Deus de “Pai” (Jo 5:17). Ele ensinou que todos aqueles que crêem nele são filhos de Deus (Jo 20:17). Ver também (Mt 6:9) e Rm

    substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
    Indivíduo em relação aos seus filhos.
    Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
    Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
    [Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
    Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
    Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
    Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
    Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
    substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
    expressão Pai Eterno. Deus.
    Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
    Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.

    Esta palavra, além da sua significação geral, toma-se também na Escritura no sentido de avô, bisavô, ou fundador de uma família, embora remota. Por isso os judeus no tempo de Jesus Cristo chamavam pais a Abraão, isaque e Jacó. Jesus Cristo é chamado o Filho de Davi, embora este rei estivesse distante dele muitas gerações. Pela palavra ‘pai’ também se compreende o instituidor, o mestre, o primeiro de uma certa profissão. Jabal ‘foi o pai dos que habitam nas tendas e possuem gado’. E Jubal ‘foi o pai de todos os que tocam harpa e flauta’ (Gn 4:20-21). Também se emprega o termo no sentido de parentesco espiritual bom ou mau – assim, Deus é o Pai da Humanidade. o diabo é cognominado o pai da mentira (Jo 8:44). Abraão é o pai dos crentes. É igualmente chamado ‘o pai de muitas nações’, porque muitos povos tiveram nele a sua origem. Na idade patriarcal a autoridade do pai na família era absoluta, embora não tivesse o poder de dar a morte a seus filhos (Dt 21:18-21).

    substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
    Indivíduo em relação aos seus filhos.
    Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
    Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
    [Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
    Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
    Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
    Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
    Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
    substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
    expressão Pai Eterno. Deus.
    Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
    Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.

    substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
    Indivíduo em relação aos seus filhos.
    Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
    Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
    [Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
    Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
    Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
    Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
    Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
    substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
    expressão Pai Eterno. Deus.
    Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
    Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.

    Pranto

    [...] é vibração dolorosa, tão angustiosa que comunica ao observador a amargura deprimente, e sabe-se por que e por quem alguém sofre e chora, porque o pensamento do sofredor reflete as imagens que o torturam, focaliza cenas e o drama todo no qual se debate, revela-se seja o observador espiritual de elevada categoria ou de inferior condição na hierarquia da vida invisível. [...]
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• O drama da Bretanha• Pelo Espírito Charles• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 8

    [...] O pranto e o ranger de dentes são os remorsos que brotam das consciências dos culpados.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    [...] pranto e ranger de dentes – sabeis que alegoricamente aludem aos sofrimentos e torturas morais, às expiações que, visando exclusivamente a seu aperfeiçoamento moral e a seu progresso, o Espírito tem que sofrer e sofre na erraticidade, de modo apropriado e proporcionado aos crimes e faltas que cometeu.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    O pranto é a água da purificação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O pranto é a preparação do sorriso.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - No correio do coração


    pranto s. .M 1. Choro, lágrimas, lamentação. 2. Antiga poesia elegíaca em que se lamenta a morte de pessoa ilustre.

    Sete

    numeral Número que vem imediatamente após o seis, na sequência natural dos números inteiros: os sete dias da semana.
    substantivo masculino Algarismo que representa o número sete: 77 escreve-se com dois setes.
    A carta do baralho marcada com esse número.
    [Brasil] Pop. Pintar o sete, exceder-se, fazer diabruras, divertir-se à vontade; O mesmo que pintar a manta, pintar a saracura e pintar.
    locução adverbial A sete chaves, muito seguramente, de modo inviolável, muito bem (guardado, escondido, fechado): guarde o segredo a sete chaves.

    o uso do número sete sugere-nos considerações particulares a seu respeito. Pela primeira vez aparece na narrativa da criação (Gn 2:1-3), e acha-se na lei com relação às festas (Êx 2. 15 – Lv 25. 8 – Dt 16. 9), e à consagração de sacerdotes e altares (Êx 29:30-35,37), ao estado da pessoa imunda (Lv 12:2), ao espargimento de sangue (Lv 4:6), e de azeite (Lv 14:16). Com respeito a pessoas em número de sete notam-se: filhos (Rt 4:15 – 1 Sm 2.5 – Jr 15:9At 19:14), conselheiros (Ed 7:14Et 1:10-14) – donzelas (Et 2:9) – homens de sabedoria (Pv 26:16), homens necessitados (Ec 11:2), mulheres (Ap 8:2), espíritos (Ap 1:4), demônios (Mc 16:9). Coisas em sete: animais (Gn 7:2), vacas e espigas de trigo (Gn 41:2-7), altares (Nm 23:1) colunas (Pv 9:1), correntes de água (is 11:15), varas e tranças (Jz 16:7-13), olhos (Zc 3:9), estrelas (Am 5:8), selos (Ap 5:1) etc. Sete vezes, em algumas passagens, é a inclinação (Gn 33:3), o castigo (Lv 26:18-21), o louvor a Deus (Sl 119:164), o pagamento (Pv 6:31), o perdão (Mt 18:22). Fazia-se, também, uso do número sete como número redondo (5:19, etc.), e como sete vezes mais, no sentido de inteiramente (Gn 4:15).

    Terceiro filho de Adão e Eva, quando Adão tinha 130 anos de idade. Nasceu depois que Caim matou Abel. Gênesis 4:25 diz que Eva deu-lhe esse nome porque “Deus me deu outro descendente em lugar de Abel, que Caim matou”. O vocábulo hebraico talvez derive do verbo “conceder” ou “apontar”. Devido ao pecado de Caim e à morte de Abel, a linhagem oficial de Adão e Eva foi estabelecida por meio de Sete, gerado à semelhança e conforme a imagem de Adão (Gn 5:3-8).

    Sete teve um filho chamado Enos (Gn 4:26-1Cr 1:
    1) e foi nessa época “que os homens começaram a invocar o nome do Senhor”. Esse fato provavelmente é citado para enfatizar que foi por meio de Sete que a linhagem piedosa teve continuidade. Essa tornou-se a linhagem messiânica através de Noé, Abraão, Davi e finalmente Jesus (Lc 3:38). P.D.G.


    Sete [Deu]

    Filho de Adão e pai de Enos (Gn 4:25-26).


    Sete 1. Número que simboliza uma totalidade (Mt 18:21ss.; Mc 8:5.20). 2. O número de frases pronunciadas por Jesus na cruz, as quais são convencionalmente conhecidas como “Sete Palavras” (Mt 27:46 e par.; Lc 23:34; 23,43; 23,46; Jo 19:26-27; 19,28; 19,30).

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    בּוֹא גֹּרֶן אָטָד עֵבֶר יַרְדֵּן סָפַד גָּדוֹל מְאֹד כָּבֵד מִסְפֵּד עָשָׂה אֵבֶל אָב שֶׁבַע יוֹם
    Gênesis 50: 10 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    ChegandoH935 בּוֹאH935 H8799 eles, pois, à eiraH1637 גֹּרֶןH1637 de AtadeH329 אָטָדH329, que está alémH5676 עֵבֶרH5676 do JordãoH3383 יַרְדֵּןH3383, fizeramH5594 סָפַדH5594 H8799 ali grandeH1419 גָּדוֹלH1419 e intensaH3966 מְאֹדH3966 H3515 כָּבֵדH3515 lamentaçãoH4553 מִסְפֵּדH4553; e José pranteouH6213 עָשָׂהH6213 H8799 H60 אֵבֶלH60 seu paiH1 אָבH1 durante seteH7651 שֶׁבַעH7651 diasH3117 יוֹםH3117.
    Gênesis 50: 10 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    H1
    ʼâb
    אָב
    o pai dele
    (his father)
    Substantivo
    H1419
    gâdôwl
    גָּדֹול
    excelente / grande
    (great)
    Adjetivo
    H1637
    gôren
    גֹּרֶן
    eira
    (the threshing floor)
    Substantivo
    H3117
    yôwm
    יֹום
    dia
    (Day)
    Substantivo
    H329
    ʼâṭâd
    אָטָד
    espinheiro, sarça, espinho
    (of Atad)
    Substantivo
    H3383
    Yardên
    יַרְדֵּן
    o rio da Palestina que corre desde as origens no Anti-Líbano até o mar Morto, uma
    (of Jordan)
    Substantivo
    H3515
    kâbêd
    כָּבֵד
    pesado, grande
    ([was] grievous)
    Adjetivo
    H3966
    mᵉʼôd
    מְאֹד
    muito
    (very)
    Adjetivo
    H4553
    miçpêd
    מִסְפֵּד
    ()
    H5594
    çâphad
    סָפַד
    prantear, lamentar, chorar em alta voz
    (in to mourn)
    Verbo
    H5676
    ʻêber
    עֵבֶר
    região oposta ou dalém de, lado
    (beyond)
    Substantivo
    H5704
    ʻad
    עַד
    até
    (until)
    Prepostos
    H60
    ʼêbel
    אֵבֶל
    lamentação
    (of mourning)
    Substantivo
    H6213
    ʻâsâh
    עָשָׂה
    E feito
    (And made)
    Verbo
    H7651
    shebaʻ
    שֶׁבַע
    sete (número cardinal)
    (and sevenfold)
    Substantivo
    H8033
    shâm
    שָׁם
    lá / ali
    (there)
    Advérbio
    H834
    ʼăsher
    אֲשֶׁר
    que
    (which)
    Partícula
    H935
    bôwʼ
    בֹּוא
    ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
    (and brought [them])
    Verbo


    אָב


    (H1)
    ʼâb (awb)

    01 אב ’ab

    uma raiz; DITAT - 4a; n m

    1. pai de um indivíduo
    2. referindo-se a Deus como pai de seu povo
    3. cabeça ou fundador de uma casa, grupo, família, ou clã
    4. antepassado
      1. avô, antepassados — de uma pessoa
      2. referindo-se ao povo
    5. originador ou patrono de uma classe, profissão, ou arte
    6. referindo-se ao produtor, gerador (fig.)
    7. referindo-se à benevolência e proteção (fig.)
    8. termo de respeito e honra
    9. governante ou chefe (espec.)

    גָּדֹול


    (H1419)
    gâdôwl (gaw-dole')

    01419 גדול gadowl ou (forma contrata) גדל gadol

    procedente de 1431; DITAT - 315d; adj

    1. grande
      1. grande (em magnitude e extensão)
      2. em número
      3. em intensidade
      4. alto (em som)
      5. mais velho (em idade)
      6. em importância
        1. coisas importantes
        2. grande, distinto (referindo-se aos homens)
        3. o próprio Deus (referindo-se a Deus) subst
      7. coisas grandes
      8. coisas arrogantes
      9. grandeza n pr m
      10. (CLBL) Gedolim, o grande homem?, pai de Zabdiel

    גֹּרֶן


    (H1637)
    gôren (go'-ren)

    01637 גרן goren

    procedente de uma raiz não utilizada significando suavizar; DITAT - 383a; n m

    1. eira
    2. (DITAT) celeiro, chão de celeiro, local de debulha, lugar vazio

    יֹום


    (H3117)
    yôwm (yome)

    03117 יום yowm

    procedente de uma raiz não utilizada significando ser quente; DITAT - 852; n m

    1. dia, tempo, ano
      1. dia (em oposição a noite)
      2. dia (período de 24 horas)
        1. como determinado pela tarde e pela manhã em Gênesis 1
        2. como uma divisão de tempo
          1. um dia de trabalho, jornada de um dia
      3. dias, período de vida (pl.)
      4. tempo, período (geral)
      5. ano
      6. referências temporais
        1. hoje
        2. ontem
        3. amanhã

    אָטָד


    (H329)
    ʼâṭâd (aw-tawd')

    0329 אטת ’atad

    procedente de uma raiz não utilizada provavelmente significando perfurar ou fazer rápido; DITAT - 71a; n m

    1. espinheiro, sarça, espinho
    2. Atade, significando espinho, também chamada Abel-Mizraim e depois Bete-Hogla estava localizada a oeste do Jordão, entre o Jordão e Jericó

    יַרְדֵּן


    (H3383)
    Yardên (yar-dane')

    03383 ירדן Yarden

    procedente de 3381, grego 2446 Ιορδανης; n pr rio

    Jordão = “aquele que desce”

    1. o rio da Palestina que corre desde as origens no Anti-Líbano até o mar Morto, uma distância de aproximadamente 320 km (200 milhas)

    כָּבֵד


    (H3515)
    kâbêd (kaw-bade')

    03515 כבד kabed

    procedente de 3513; DITAT - 943a; adj

    1. pesado, grande
      1. pesado
      2. maciço, abundante, numeroso
      3. pesado, insensível
      4. duro, difícil, pesado
      5. muito opressivo, numeroso, rico

    מְאֹד


    (H3966)
    mᵉʼôd (meh-ode')

    03966 מאד m e ̂ od̀

    procedente da mesma raiz que 181; DITAT - 1134 adv

    1. extremamente, muito subst
    2. poder, força, abundância n m
    3. grande quantidade, força, abundância, extremamente
      1. força, poder
      2. extremamente, grandemente, muito (expressões idiomáticas mostrando magnitude ou grau)
        1. extremamente
        2. em abundância, em grau elevado, excessivamente
        3. com grande quantidade, grande quantidade

    מִסְפֵּד


    (H4553)
    miçpêd (mis-pade')

    04553 מספד micepd

    procedente de 5594; DITAT - 1530a; n m

    1. lamentação

    סָפַד


    (H5594)
    çâphad (saw-fad')

    05594 ספד caphad

    uma raiz primitiva; DITAT - 1530; v

    1. prantear, lamentar, chorar em alta voz
      1. (Qal)
        1. prantear, lamentar
        2. pranteadores (participle)
      2. (Nifal) ser lamentado, ser pranteado

    עֵבֶר


    (H5676)
    ʻêber (ay'-ber)

    05676 עבר ̀eber

    procedente de 5674; DITAT - 1556a; n m

    1. região oposta ou dalém de, lado
      1. região dalém de ou oposta
      2. lado, lado oposto

    עַד


    (H5704)
    ʻad (ad)

    05704 עד ̀ad

    propriamente, o mesmo que 5703 (usado como prep, adv ou conj); DITAT - 1565c prep

    1. até onde, até, até que, enquanto, durante
      1. referindo-se a espaço
        1. até onde, até que, mesmo até
      2. em combinação
        1. de...até onde, ambos...e (com ’de’, no sentido de origem)
      3. referindo-se ao tempo
        1. até a, até, durante, fim
      4. referindo-se a grau
        1. mesmo a, ao ponto de, até mesmo como conj
    2. até, enquanto, ao ponto de, mesmo que

    אֵבֶל


    (H60)
    ʼêbel (ay'-bel)

    060 אבל ’ebel

    procedente de 56; DITAT - 6a; n m

    1. lamentação
      1. por um morto
      2. em rituais de lamentação (metáfora)
      3. vestimentas de luto
      4. período de luto

    עָשָׂה


    (H6213)
    ʻâsâh (aw-saw')

    06213 עשה ̀asah

    uma raiz primitiva; DITAT - 1708,1709; v.

    1. fazer, manufaturar, realizar, fabricar
      1. (Qal)
        1. fazer, trabalhar, fabricar, produzir
          1. fazer
          2. trabalhar
          3. lidar (com)
          4. agir, executar, efetuar
        2. fazer
          1. fazer
          2. produzir
          3. preparar
          4. fazer (uma oferta)
          5. atender a, pôr em ordem
          6. observar, celebrar
          7. adquirir (propriedade)
          8. determinar, ordenar, instituir
          9. efetuar
          10. usar
          11. gastar, passar
      2. (Nifal)
        1. ser feito
        2. ser fabricado
        3. ser produzido
        4. ser oferecido
        5. ser observado
        6. ser usado
      3. (Pual) ser feito
    2. (Piel) pressionar, espremer

    שֶׁבַע


    (H7651)
    shebaʻ (sheh'-bah)

    07651 שבע sheba ̀ou (masc.) שׂבעה shib ah̀

    procedente de 7650; DITAT - 2318; n. m./f.

    1. sete (número cardinal)
      1. como número ordinal
      2. em combinação - 17, 700, etc

    שָׁם


    (H8033)
    shâm (shawm)

    08033 שם sham

    uma partícula primitiva [procedente do pronome relativo, 834]; lá (transferindo para tempo) então; DITAT - 2404; adv

    1. lá, para lá
      1. para lá (depois de verbos de movimento)
      2. daquele lugar, de lá
      3. então (como um advérbio de tempo)

    אֲשֶׁר


    (H834)
    ʼăsher (ash-er')

    0834 אשר ’aher

    um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

    1. (part. relativa)
      1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
      2. aquilo que
    2. (conj)
      1. que (em orações objetivas)
      2. quando
      3. desde que
      4. como
      5. se (condicional)

    בֹּוא


    (H935)
    bôwʼ (bo)

    0935 בוא bow’

    uma raiz primitiva; DITAT - 212; v

    1. ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
      1. (Qal)
        1. entrar, vir para dentro
        2. vir
          1. vir com
          2. vir sobre, cair sobre, atacar (inimigo)
          3. suceder
        3. alcançar
        4. ser enumerado
        5. ir
      2. (Hifil)
        1. guiar
        2. carregar
        3. trazer, fazer vir, juntar, causar vir, aproximar, trazer contra, trazer sobre
        4. fazer suceder
      3. (Hofal)
        1. ser trazido, trazido para dentro
        2. ser introduzido, ser colocado