Enciclopédia de II Samuel 8:17-17

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

2sm 8: 17

Versão Versículo
ARA Zadoque, filho de Aitube, e Aimeleque, filho de Abiatar, eram sacerdotes, e Seraías, escrivão.
ARC E Zadoque, filho de Aitube, e Aimeleque, filho de Abiatar, eram sacerdotes, e Seraías escrivão.
TB Zadoque, filho de Aitube, e Aimeleque, filho de Abiatar, eram sacerdotes; Seraías era secretário;
HSB וְצָד֧וֹק בֶּן־ אֲחִיט֛וּב וַאֲחִימֶ֥לֶךְ בֶּן־ אֶבְיָתָ֖ר כֹּהֲנִ֑ים וּשְׂרָיָ֖ה סוֹפֵֽר׃
BKJ e Zadoque, o filho de Aitube, e Aimeleque, o filho de Abiatar, eram os sacerdotes; e Seraías era o escriba;
LTT E Zadoque, filho de Aitube, e Aimeleque, filho de Abiatar, eram sacerdotes, e Seraías escrivão.
BJ2 Sadoc e Abiatar, filhos de Aquimelec, filho de Aquitob, eram sacerdotes;[q] Saraías[r] era secretário;

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Samuel 8:17

I Crônicas 6:8 e Aitube gerou a Zadoque, e Zadoque gerou a Aimaás;
I Crônicas 6:53 seu filho Zadoque, seu filho Aimaás.
I Crônicas 16:39 E mais a Zadoque, o sacerdote, e a seus irmãos, os sacerdotes, diante do tabernáculo do Senhor, no alto que estava em Gibeão,
I Crônicas 18:16 E Zadoque, filho de Aitube, e Abimeleque, filho de Abiatar, eram sacerdotes; e Sausa, escrivão.
I Crônicas 24:3 E Davi os repartiu, como também a Zadoque, dos filhos de Eleazar, e a Aimeleque, dos filhos de Itamar, segundo o seu ofício no seu ministério.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

2sm 8:17
Sabedoria do Evangelho - Volume 1

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 22
CARLOS TORRES PASTORINO
MT 3:7-10

7. Mas vendo João que muitos fariseus e saduceus vinham ao seu mergulho, disse-lhes: geração de víboras, quem vos recomendou que fugísseis da ira vindoura ?


8. Dai pois frutos dignos de vossa reforma mental.


9. E não queirais dizer dentro de vós mesmos: Temos como pai a Abraão; porque vos declaro que destas pedras Deus pode suscitar filhos a Abraão.


10. O machado já está posto à raiz das árvores; toda a árvore, pois, que não dá bom fruto, é cortada e lançada ao fogo".


LC 3:7-14

7. Dizia então às multidões que saiam para ser mergulhadas por ele: "geração de víboras, quem vos recomendou que fugísseis da ira vindoura.


8. Dai pois frutos dignos de vossa reforma mental e não comeceis a dizer dentro de vós: Temos como pai a Abraão: porque vos declaro que destas pedras Deus pode suscitar filhos à Abraão.


9. O machado já está posto à raiz das árvores: toda árvore, pois, que não dá bom fruto é cortada e lançada ao fogo.


10. Perguntava-lhe o povo: "Que havemos então de fazer"?


11. Respondeu-lhes: "Aquele que tem duas túnicas dê uma ao que não na tem; e aquele que tem comida, faça. mesmo".


12. Foram também publicanos para serem mergulhados e perguntaram-lhe: "Mestre, que havemos de fazer"!


13. Respondeu ele: "não cobreis mais do que aquilo que vos está prescrito".


14. Perguntaram-lhe também uns soldados: "E nós. que havemos de fazer"? Respondeu-lhes: "A ninguém façais violência, nem deis denúncia falsa: contentai-vos com o vosso soldo".


Aqui entram em cena os fariseus e o saduceus. Estudemos quem eram.


FARISEUS - O que sabemos deles é tirado de Josefo (Bell. Jud. 2, 8, 14; e Ant. Jud. 13, 5. 9 e 13, 10, 5-6:17, 2, 4 e 18, 1, 2 e 4), e da Mishna (cfr. Schtirer Gestichte des Jüdischen Volkes, 2, págs. 384- 388, Leipzig, 1898, onde estão os textos da Mishna).

Na época de Jesus eram cerca de seis mil. Seu nome primitivo parece ter sido hassidim (os piedosos), mas entre si se tratavam como haberim (os companheiros). Os adversários os chamavam depreciativament "fariseus" (pherusin) que significa "os separados". Tratava-se da separação das coisas e pessoas" impuras" (ou seja, dos pagãos e dos judeus infiéis, que não davam muita importância às observ âncias legais). Além de obedecer rigorosamente à Torah, seguiam à risca a Mishna (tradição selecionada pelos escribas, compreendendo tanto a tradição jurídica (halacha) quanto à histórica (hagada).


Quanto às crenças acreditavam: a) na sobrevivência dos espíritos após a morte, tanto dos bons quanto dos maus; b) na ressurreição (ou seja, na reencarnação) dos justos, segundo as ideias de Platão; mas só os bons reencarnavam em novos corpos, conforme lemos em Josefo (Bell. Jud., 2, 8, 14) que era fariseu:

"as almas são imortais; as almas dos justos passam, depois desta vida, em outros corpos, e as dos maus sofrem tormentos que duram sempre".


c) no livre arbítrio, embora não total, mas limitado pelo "destino" em certos pontos.


A separação, levada ao exagero, tornou os fariseus um grupo antipatizado. Além disso, tendo perdido a sinceridade inicial e cedendo às fraquezas humanas levavam a observância às coisas externas, muito atentos a que fossem vistos e aplaudidos pelos homens. Daí terem passado à história como protótipos dos que dão valor apenas às exterioridades, sem nenhum aprofundamento, e como sinônimo de hipócritas (a palavra hipócrita significa literalmente "ator", ou seja, aquele que representa uma peça de teatro" escondido" (crites) "debaixo" (hipo) de uma personalidade diferente da sua personalidade real).


Com efeito, além das 613 prescrições do código "mosaico", havia numerosas outras tradições que escravizavam os fariseus. Vários tratados do Talmud e o 6. º seder, assim como o último, intitulado Tehar ôth da Mishna, compreendendo 12 tratados, enumeram as "infrações" possíveis. O receio de errar paralisava-lhes o espírito, e a religião tornava-se mesquinho formalismo. O homem passava a julgar-se um justo por suas próprias forças, obra de suas mãos, porque jejuava às segundas e quintas feiras e cumpria a lei... Isso o levava a presunção, ao amor próprio, ao orgulho, fomentando de fato a hipocrisia, por se julgarem muito melhores e superiores aos outros.


SADUCEUS - Seu nome é provavelmente originário de Sadoc, sumo sacerdote da época de David (2SM 8:17). Mais partido político do que grupo religioso, era constituído de personagens importantes influentes e não muito numerosos, que organizaram, em 200 A. C., um senado (gerousía), que tinha autoridade sobre toda a nação. Um século depois, sob Alexandre (77 - 68 A. C.), os fariseus conseguiram introduzir-se nesse conselho, que passou a denominar-se Sinédrio. Os fariseus opunham-se aos saduceus porque estes acatavam com subserviência as dominações estrangeiras, desde que não perdessem sua influência política; porque só aceitavam a lei escrita, recusando as tradições; porque não admitiam a sobrevivência do espírito, nem os anjos, ensinando que a alma morria com o corpo (Josefo, Bell. Jud., 2, 8, 14 e Ant. Jud. 18, 1, 4); porque ridicularizavam os rituais tão queridos aos fariseus, embora fossem mais rigorosos que eles nos julgamentos, exigindo pena do talião, para mostrar-se inflex íveis no cumprimento da lei.


Lucas, que é mais preciso nos pormenores, coloca na boca de João, como dirigida à multidão, a reprimenda que Mateus esclarece ter sido específica para os fariseus e saduceus, que tinham ido procurá-lo à margem do Jordão.


Chama-os englobadamente "geração (filhos) de uma víbora", serpente muito comum às margens do Mar Morto. A víbora é cheia de astúcia e veneno; ao invés de abrigar-se sob as areias, como alhures, fugia às enchentes imprevisíveis do Jordão vivendo sobre as árvores. A isso alude João, quando indaga quem lhes havia ensinado a fugir da "ira vindoura", isto é, da ação do carma, que lhes era devido por seus erros e enganos. E pede-lhes não palavras e confissões (simples "arrependimento"), mas frutos, isto é, obras que lhes comprovem a reforma mental.


Depois, desilude-os quanto à esperança de obter vantagens só por seus títulos de "filhos de Abraão".


Vem isto esclarecer que não basta estar filiado a esta ou aquela doutrina religiosa, não bastam os privil égios de raça, mas só o merecimento é que vale, o merecimento pessoal, individual.


Alude a seguir às pedras, das quais Deus pode suscitar filhos a Abraão. A frase, para os que conhecem as leis da evolução, nada tem de absurda: todos os seres humanos já passaram, na fieira dos milênios, pelo estágio do mineral, das "pedras", e chegamos ao estado atual. E a evolução prossegue sempre. Os pagãos conheciam essa transformação, e a expressaram na "história de Deucalião e Pirra" (Deucalião era casado com Pirra. Julgando Zeus que os homens da idade de bronze estavam viciados, resolveu inundar a Terra com um dilúvio. Dele só escapariam os dois justos Deucalião e Pirra. A conselho de Prometeu, construíram uma "arca", onde passaram nove dias sobre as águas, desembarcaram nas montanhas da Tessália. Chegou a eles Hermes, da parte de Zeus, oferecendo que escolhessem o que quisessem. Pediram que lhes dessem companheiros. Receberam a ordem de jogar por cima de suas costas "os ossos de sua mãe". Pirra julgou isso uma impiedade, mas Deucalião compreendeu que se tratava de "pedras", que são os ossos da "mãe" Terra. As pedras que Deucalião lançava tornavam-se homens e as que Pirra lançava tornavam-se mulheres. Ovídio, Metamorfoses, I, 125-415).


Continuando, aparece em frase vigorosa e imagem de rara felicidade literária, a figura do lenhador, com o machado já em posição de derrubada, para desarraigar as árvores que não produzem bons frutos, a fim de transformá-las em lenha. Não há tempo a perder: é hora de apressar-se, para que não seja tarde demais.


Lucas prossegue, exemplificando os ensinamentos de João, dando-nos três respostas típicas : a) ao povo - ajudar e servir, distribuindo o que for supérfluo, com os que necessitam. Para que duas túnicas, se só vestimos uma de cada vez? e tendo uma guardada em casa, veremos sem remorsos alguém que está nu a nosso lado? e tendo comida, deixaremos o nosso próprio eu em outro corpo a morrer à míngua?


b) aos publicanos (cobradores de impostos) - não cobrar mais do que está prescrito, isto é, limitar-se à justiça.


c) aos soldados - não fazer violência nem dar denúncia falsa, assim como satisfazer-se com o que ganha.


São, como vemos, ações externas, da personalidade, o mínimo que se pode exigir de quem deseje progredir.


Embora nada disso constitua ascensão espiritual, todavia é a preparação para ela: o andaime não é a casa, mas sem aquele, esta não se ergueria do chão.


O que João pede é: a) divisão fraterna dos bens; b) justiça nas cobranças; c) energia sem violência; d) não caluniar ninguém; e) conformar-se sem ganância.


Aos humildes (povo, pecadores, soldados) dirige-se com brandura, bem diversa das invetivas contra os poderosos (saduceus) e os vaidosos (fariseus). Apresenta os conceitos de dever, sem exagerar nos direitos, sem prejudicar ninguém, sem abusos. Em resumo: caridade e justiça, como pregava Isaías: "dividir o pão com o faminto, abrigar os pobres sem teto, vestir os nus, não furtar-se aos deveres diante dos irmãos" (IS 58:7).


Há muita gente que procura iludir aos outros e a si mesmos, no caminho do progresso e da evolução espiritual. Os hipócritas (fariseus), em sua espiritualidade formalista externa, de rituais complicados e minuciosos, julgando-se superiores, correm pressurosos para serem os primeiros a usufruir as vantagens religiosas, a fim de receber os elogios do povo. E os que estão em posição de proeminência (saduceus), embora materialistas de convicção, ambicionam ser tidos como rigorosos no cumprimento da lei, para não perderem suas posições de mando e influência.


Ambas essas classes são severamente repreendidos por João, a quem não interessa "agradar", mas sim pregar a Verdade prestes a chegar. Sua tarefa de Precursor estava acima das conveniências humanas.


Não lhe importava angariar adeptos e bajuladores, nem número de criaturas nem a elevada posição social, ou religiosa, dos discípulos: sua missão era despertar os amadurecidos que aguardavam, no imo do coração, a voz de comando. O Arauto não se deixava levar de "respeitos humanos", mas falava abertamente, embora soubesse que estava sujeito a ser abandonado, e depois combatido e perseguido pelos grandes do mundo e da religião. Mas a Verdade tinha que ser proclamada desassombradamente, apesar das dolorosas consequências terrenas que pudessem advir daí.


O momento crucial estava à porta: o machado que derrubaria as vaidades ilusórias já estava à raiz das árvores, e se não houvesse sinceridade nos grandes, os pequeninos, humildes e ignorantes perante o mundo viriam tomar-lhes o lugar: embora "pedras", ainda presas da letra, se transformariam em" filhos de Abraão", em eleitos no "reino dos céus". Os rebeldes e fingidos seriam lançado no fogo do carma da "ira vindoura".


Mas todos os que demonstram real arrependimento e boa vontade eficiente de trilhar a nova senda, esforçando-se de alma e corpo, esses serão aproveitados, desde que substituam os erros do egoísmo pela caridade, da usura pela generosidade, do abuso pela benevolência, da violência pela cordialidade, da crítica acerba pela compreensão, da ambição desmedida pela conformação resignada.



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de II Samuel Capítulo 8 do versículo 1 até o 18
3. As Vitórias posteriores de Davi (2Sm 8:1-10.
19)

Estes três capítulos cobrem o período de tempo que não é definido por nós, mas que provavelmente ocupou alguns anos. Os capítulos 8:10 estão particularmente relacionados com as conquistas militares; o capítulo 9, com a bondade de Davi para com o filho de Jônatas.

a. Estendendo o reino (8:1-18). Os filisteus eram o poder dominante que oprimia Israel por mais de meio século. A primeira tarefa de Davi foi remover esta ameaça do oeste. Ele derrotou estes inimigos naturais de Israel e capturou Metegue-Amá (1), um termo composto que literalmente significa "rédeas da metrópole", e que se refere a Gate e às suas cidades satélites (1 Cron 18.1), sempre uma grande ameaça para a paz de Israel.

Em seguida, o rei se voltou para o oriente, e atacou os moabitas (2). Não somos informados como estes, que haviam sido amigos de Davi (1 Sm 22.3,4), haviam se torna-do inimigos; e o motivo para o tratamento dele em relação a eles também não é inteira-mente claro. Aparentemente Davi ordenou a execução de dois terços do povo. E os me-diu com cordel (2). "Ele colocou os nativos em cordéis, fazendo-os deitar no chão; dois cordéis deles foram mortos, e um cordel deixado com vida" (Moffatt). Ele escravizou aqueles que restaram deles, e exigiu que lhe trouxessem presentes, ou seja, que lhe pagassem tributos (2).

Hadadezer (10.16,19; 1 Cr 18.3), filho de Reobe, rei de Zobá (3), estava próximo de sentir a força do vigoroso e novo rei de Israel. Zobá, também chamada de Arã-Zobá (10.6, ou siros de Zobá), era um reino arameu (ou siro) ao norte da Palestina e a oeste do Eufrates. Enquanto o seu rei estava ocupado com guerras de fronteira no leste, Davi atacou e causou uma derrota esmagadora, e particularmente aleijou uma enorme quan-tidade de cavalos, mas ele reservou alguns para cem carros (4). Jarretou significa incapacitou, e assim os inutilizou permanentemente.

Uma interpretação alternativa é que foi Davi quem foi restabelecer o seu domínio sobre o rio Eufrates (3), e desse modo entrou em conflito com Hadadezer, cujo território teria que atravessar. Em favor disto está a leitura de I Crônicas 18:3, "Indo ele estabelecer os seus domínios pelo rio Eufrates". Quando os siros de Damasco (5) tentaram ajudar seus vizinhos, também foram fortemente derrotados; guarnições (6) foram colocadas em seus territórios, e eles lhe traziam presentes; isto é, pagavam tributos. E o Senhor guardou a Davi, ou "dava vitórias a Davi", aonde quer que ele fosse. Ouro e bronze, dois metais preciosos, eram proeminentes no despojo que os israelitas capturaram (7,8).

A riqueza acumulada do reino de Davi, o ouro e a prata que eram consagrados ao Senhor (11), era aumentada por presentes enviados por Toí (10; ou Toú, 1 Cr 18.9), rei de Hamate, inimigo permanente de Arã-Zobá e Hadadezer. Estas dádivas eram trazidas por Jorão (ou Hadorão, 1 Cr 18.10), o filho do rei (9-11). Despojos de guerra obtidos dos amonitas, filisteus e amalequitas também são mencionados, como também uma derrota do exército siro no vale do Sal (13; 2 Rs 14.7), onde houve 18.000 baixas entre os inimi-gos. Nesta campanha Abisai, sobrinho de Davi, figura como comandante de campo (1 Cron 18.12). Edom também se tornou sujeito ao rei (14). E o Senhor ajudava a Davi (cf.comentário sobre 6).

A administração do reino é brevemente resumida em 15-18. Davi reinou com juízo (mishpat, "leis, ordenanças, decisões judiciais") e justiça (tsedeqah, "justiça, integrida-de, equidade") (15). Joabe, um dos sobrinhos de Davi e foi comandante de campo por muito tempo, estava à frente do exército; Josafá, filho de Ailude, que também serviu sob o governo de Salomão (1 Rs 4.3), era cronista (16) ou historiador. Zadoque, filho de Aitube, e Aimeleque, filho de Abiatar, eram sacerdotes (17), isto é, atuavam conjuntamente como sumo sacerdotes — uma situação que prevaleceu até que Aimeleque foi deposto (I Reis 2:27) por apoiar a tentativa de Adonias de tomar a coroa de Salomão na ocasião em que Davi estava no leito de morte (1 Rs 1.7ss.). Seraías (ou Sausa, 1 Cron 18,16) era escrivão. Benaia, filho de Joiada, comandante da guarda real, estava no comando dos quereteus e dos peleteus (18) — estas companhias formavam a guarda pessoal de Davi. Os quereteus eram sem dúvida alguma uma tribo filistéia, e os peleteus provavelmente eram, igualmente, soldados filisteus mercenários; talvez os termos possam ser substantivos comuns e traduzidos como "executores" e "corredores". Os próprios filhos de Davi eram príncipes (18) ; o idioma hebraico sugere a expressão "conselhei-ros confidenciais" — ou "chefes auxiliares" (Berk.).


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de II Samuel Capítulo 8 do versículo 1 até o 18
*

8:1

feriu Davi os filisteus, e os sujeitou. Neste sumário das vitórias de Davi, a primazia é dada à derrota dos filisteus, o arquiinimigo de Israel (3.18; 1Sm 9:16) e contra quem as vitórias de Davi em muito ultrapassaram as de seu antecessor, Saul (1Sm 14:52). Ver também 5.25, nota.

as rédeas da metrópole. O trecho paralelo de 13 18:1'>1Cr 18:1, diz, "Gate e suas aldeias". Pode referir-se, de alguma maneira, às capitais dos filisteus (ver referência lateral).

* 8:2

e os mediu. Davi executou dois terços de seus oponentes moabitas e reduziu os sobreviventes à posição de tributários. A razão para o tratamento implacável infligido por Davi a um povo em quem ele antes havia confiado (1Sm 22:3) não é declarada.

moabitas. Ver notas em 1Sm 22:3.

* 8:3

Hadadezer. Esse nome parece ser um composto de "Hadade", o deus sírio da tempestade, ou Baal, e "ezer", que significa "ajuda". Embora derrotado por Davi, Hadadezer mais tarde ajudou os amonitas em sua oposição a Davi (2Sm 10:15-19).

Zobá. Durante o reinado de Saul já tinha havido conflito entre Israel e os "reis de Zobá" (1Sm 14:47), uma região síria ao norte de Israel.

* 8:4

jarretou todos os cavalos dos carros, menos. De acordo com Dt 17:16, os reis de Israel não deveriam "multiplicar" cavalos. Não obstante, dois dos filhos de Davi, Absalão e Adonias, mais tarde pretenderam defender suas aspirações ao trono preparando carros de combate e tendo cinqüenta homens correndo diante deles (2Sm 15:1; 1Rs 1:5; conforme 1Sm 8:11). Um terceiro filho de Davi, Salomão, se tornará bem conhecido por seus carros de combate (1Rs 4:26-28; 9:22; 10.26-29).

* 8:6

o SENHOR dava vitórias a Davi por onde quer que ia. Essa declaração, repetida no v. 14, destaca o sumário das vitórias de Davi sobre o de Saul (1Sm 14:47-51, nota; 16.18, nota).

* 8:8

bronze. O trecho de 13 18:8'>1Cr 18:8 observa que Salomão usou esse bronze na construção do templo.

* 8:11

os quais também o rei Davi consagrou ao SENHOR. O ato de Davi talvez fosse em preparação para o templo que seria construído por Salomão (13 22:1-13.22.5'>1Cr 22:1-5,13 22:14'>14; 13 29:1-13.29.5'>29.1-5,13 29:16-13.29.19'>16-19).

* 8:13

siros. Ver referência lateral. A matança de dezoito mil edomitas, no vale do Sal, ao sul ou sudoeste do mar Morto, é creditada a Abisai, em 13 18:12'>1Cr 18:12. É possível que Abisai tenha recebido crédito como um dos generais de Davi. Ver também o título do Sl 60.

* 8:15

julgava e fazia justiça a todo o seu povo. Na qualidade de tipo de rei teocrático, Davi não somente subjugou os inimigos de Israel (vs. 1-14), mas também reconheceu que seu chamado era para ser justo (23.3). Seus descendentes nem sempre seguiram o exemplo por ele deixado, apesar das exortações proféticas (Jr 22:3). Finalmente, viram a ruína de Jerusalém (predita, p.ex., em Jr 22:5; conforme 52.12-14). Mas antes mesmo da queda de Jerusalém houve uma esperança em torno do "Renovo justo", derivado da linhagem de Davi, "e, rei que é, reinará, e agirá sabiamente, e executará o juízo e a justiça na terra" (Jr 23:5; 33,15). Quanto a essa expectativa messiânica, ver nota em 7:4-17.

a todo o seu povo. Ver nota em 5.12.

* 8:16

Joabe. Ver nota em 2.18.

cronista. A natureza específica desse ofício é difícil de ser determinada. As conjecturas incluem ser responsável pelos registros oficiais, ser o secretário de estado, e, mais possivelmente, o arauto do rei. Josafá continuou mantendo esse ofício sob a administração de Salomão (1Rs 4:3).

* 8:17

Zadoque, filho de Aitube. Zadoque era um sacerdote levita que descendia de Arão através de Eleazar (13 6:3-13.6.8'>1Cr 6:3-8, 13 6:50-13.6.53'>50-53). Embora ele tivesse sido um dos dois principais sacerdotes durante o reinado de Davi, tornou-se o único sumo sacerdote durante a administração de Salomão (1Rs 2:35). Desse período em diante, os sacerdotes zadoquitas foram uma das famílias sacerdotais mais importantes e influentes (Ed 7:1,2; Ez 40:46; 44:15).

Aimeleque, filho de Abiatar. De acordo com 20.25 e 1Rs 4:4, Zadoque e Abiatar eram os sacerdotes de Davi (ver 15.24,35; 19.11). Foi antes noticiado que Abiatar, um dos "filhos de Abimeleque" juntara-se a Davi durante seu exílio da corte de Saul (1Sm 22:20). Parece provável, portanto, que os nomes do pai e do filho foram aqui trocados (assim como em 13 18:16'>1Cr 18:16). Abiatar era descendente de Eli, por meio de um Aitube diferente do pai de Zadoque (1Sm 14:3; 22:20). Seu afastamento, por parte de Salomão, por ter apoiado Adonias, que aspirava ao trono (1Rs 1:7,8) tivesse o cumprimento do julgamento contra a casa de Eli (1Sm 2:31, nota: 1Rs 2:26,27).

Seraías, escrivão. O nome dele tem sido registrado com formas diferentes (20.25; 13 18:16'>1Cr 18:16; e possivelmente 1Rs 4:3) pode sugerir uma origem não-israelita — talvez egípcia, onde a tradição dos escribas estava bem estabelecida. Um escriba pertencia a uma das classes de servos civis de maior posição (2Rs 12:10; 18:18).

* 8:18

Benaia. Homem de credenciais militares notáveis (23.20-22). Benaia demonstrou sua intensa lealdade a Davi e a Salomão (1Rs 1:8,36,37), e, depois de cumprir a ordem de Salomão de executar a Joabe, tornou-se comandante supremo do exército de Salomão (1Rs 2:34,35; 4:4).

ministros. O texto hebraico diz aqui "sacerdotes", um ofício que claramente não tinham o direito de exercer. O trecho paralelo de 13 18:17'>1Cr 18:17 diz "eram os primeiros ao lado do rei". Davi e Salomão, pelo menos, supervisionavam os sacrifícios (2Sm 6:17,18; 13 21:28'>1Cr 21:28; 2Cr 5:6).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de II Samuel Capítulo 8 do versículo 1 até o 18
8.1-5 Parte do pacto entre Deus e Davi incluía a promessa de que os inimigos do Israel seriam vencidos e já não os oprimiriam mais (7.10, 11). Deus cumpriu sua promessa ao ajudar ao Davi a derrotar as nações inimizades. Neste capítulo se enumeram alguns inimigos: (1) Os moabitas, descendentes do Lot que viviam ao leste do Mar Morto. Representavam uma constante ameaça tanto militar como religiosa para o Israel (Nu 25:1-3; Jz 3:12-30; 1Sm 14:47). Parecia que Davi mantinha uma boa relação com os moabitas nesse tempo. (2) O rei Hadad-ezer de Sova, sua derrota em mãos do Davi fez realidade a promessa de Deus ao Abraão de que o Israel controlaria a terra para ao norte, para o rio Eufrates (Gn 15:18). (3) Os edomitas, descendentes do Esaú (Gn 36:1) que além disso foram archienemigos do Israel (vejam-se 2Rs 8:20; Jr 49:7-22; Ez 25:12-14; e a nota a Gn 36:9).

8:6 Um tributo era uma contribuição imposta às nações conquistadas. O imposto ajudava a manter o governo, e demonstrava que a nação conquistada estava sob o controle do Israel.

8:15 Tudo o que Davi fazia agradava ao povo (3.36), não porque queria agradá-los a eles, mas sim porque tratava de agradar a Deus. Freqüentemente aqueles que mais tratam de voltar-se populares, nunca o obtêm. Mas "o louvor do homem" não é tão importante. Não passe o tempo investigando formas para agradar a outros e chegar a ser aceito aos olhos da gente. Pelo contrário, lute por fazer o correto e suas convicções serão respeitadas tanto Por Deus como pelo homem.

8:15 O reinado do Davi se caracterizou pela justiça e a eqüidade". Justiça significa imparcialidade ao interpretar a lei, administrando o castigo com misericórdia, respeito pelos direitos das pessoas e reconhecimento dos deveres das pessoas para Deus. Não é de surpreender-se que quase todos confiavam nele e o seguiam. por que era bom para o Davi procurar justiça? (1) Era o mandamento de Deus (Dt 16:18-20) e seu caráter (Dt 32:4). Suas leis se fizeram para estabelecer uma sociedade justa. (2) Era em benefício da nação porque chegariam tempos nos que cada indivíduo precisaria confiar nela. A justiça deve ser uma característica em sua relação com outros. Assegure-se de ser imparcial em seu trato com outros.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de II Samuel Capítulo 8 do versículo 1 até o 18
VI. CV de REINADO DAVI (2Sm 8:1 ; conforme 1Cr 18:1 ).

Desde os filisteus controlada grandes porções de Canaã, a conquista de Davi fez com que muitos dos territórios alinhados com os filisteus para transferir sua lealdade a ele. A conquista dos filisteus, portanto, não só removeu a ameaça constante colocada por esta nação em guerra, mas também consolidou e unificou o reino sob Davi a um grau superando de longe o nível alcançado por Saul.

Por razões desconhecidas, a campanha de Davi contra Moab foi acompanhado pelo terrível castigo. Dois terços dos presos foram condenados à morte (v. 2Sm 8:2 ). Esta foi uma curva acentuada nas relações entre Davi e os moabitas que existia quando ele era um fugitivo de Saul (1Sm 22:3 ). Conquista de Moab de Davi era suficiente para manter esse assunto país a Israel para o próximo século e meio.

Batalha de Davi contra Hadadezer, rei de Soba, evidentemente, não era senão um incidente em que foi realmente uma grande guerra contra os amonitas e seus aliados. As circunstâncias desta guerra são descritos em 2Sm 10:6 , mas a batalha com Hadadezer é mencionado nesta seção (vv. 2Sm 8:3-5 ).

Outros países foram conquistados. Uma lista resumo de todas as nações inclui Philistia, Moab, Síria, Ammon, Soba, amalequitas e Edom (vv. 2Sm 8:12-14 ). Com rapidez dramática essas conquistas dispararam 1srael em ser a nação mais importante na medida em que parte do mundo.

Isto provocou uma mudança radical da antiga liga tribal que tinha feito a Davi rei. Um império complexo tinha vindo a ser, com as tribos de Israel, compreendendo a parte inferior do mesmo. O centro deste novo poder não era para ser encontrado nas tribos de Israel, mas em si mesmo Davi.

A capital, Jerusalém, foi a posse pessoal de Davi, como resultado de sua conquista pelo exército pessoal de Davi. As nações subjugadas estavam sujeitos a Davi e administrado por ele. Não desenvolveu uma centralização de poder fenomenal em todos estes desenvolvimentos. Notável expansão do Davi do reino foi possível porque o Senhor deu a vitória por onde quer que ia (v. 2Sm 8:14 ).

B. política (8: 15-18 ; conforme 1 Cr 18: 14-17.)

15 E Davi reinou sobre todo o Israel; e Davi executado justiça e justiça a todo o seu Pv 16:1 E Joabe, filho de Zeruia, estava sobre o exército; e Jeosafá, filho de Ailude, era cronista; 17 e Sadoc, filho de Aitube, e Aimeleque, filho de Abiatar, eram sacerdotes; Seraías era escrivão; 18 e Benaia, filho de Joiada, estava sobre os quereteus e peleteus; e os filhos de Davi eram ministros de estado.

Novo império de Davi necessária administração. Com exceção de duas listas de oficiais administrativos não se sabe muito sobre a sua estrutura organizacional (conforme 2Sm 8:15. ; 2Sm 20:23 ). "Falta precedente nativa, Davi modelou sua burocracia, pelo menos em parte, em modelos egípcios." Independentemente de saber se estamos ou não conhecer a estrutura da administração de Davi, somos informados de que Davi executado juízo e justiça a todo o seu povo (v. 2Sm 8:15 ).


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de II Samuel Capítulo 8 do versículo 1 até o 18
Consagração (8)

Quando trouxeram a arca para o templo, Deus encheu-o com sua glória. Em anos posteriores, Ezequiel viu essa glória partir (Ez 8—11). Sa-lomão discursa para o povo (vv. 12-

  • e lembra-o da fidelidade de Deus no cumprimento de suas promessas. Depois, ele ora ao Senhor em benefí-cio de sua família (vv. 22-30), dos ci-dadãos que pecaram (vv. 31-40), dos gentios estrangeiros (vv. 41-43) e da nação em seu futuro exílio (vv. 44-53). O pensamento-chave da oração é que Deus ouviria os clamores de-les e seria misericordioso, apesar de seus pecados. Salomão, em sua ora-ção, deixa claro que a condição do coração de Israel é mais importante que a existência do templo. Ele sabia que o pecado trazia castigo, mas o arrependimento trazia perdão e bên-ção. Era mais importante consagrar as pessoas que o prédio.
  • Com certeza, os versículos 44:53 tornaram-se realidade, pois 1s-rael ficou cativo por causa de seus pecados, e Deus o trouxe de volta a sua terra para reconstruir o templo e servir-lhe de novo. Essa oração e promessa também serão cumpridas nos dias futuros, quando Israel, em descrença, voltar a sua terra.
    Depois da oração, Salomão abençoou o povo (vv. 54-61) e exor-tou-o a ter o coração perfeito com o Senhor. Observe a preocupação do rei no sentido de que as outras nações

    conheçam a verdade do Senhor (v. 60; e veja vv. 41 -43). lnfelizmente, Is-rael não cumpriu sua missão de levar a verdade do Senhor aos gentios. A celebração durou 14 dias (v. 65), sen-do a primeira semana ocupada com sacrifícios, com celebrações e com as cerimônias de consagração oficial. Na segunda semana, o povo voltou para suas tendas para regozijar-se no Senhor. Em 9:1-9, o Senhor aparece a Salomão para lembrá-lo de que com seus privilégios também vêm gran-des responsabilidades, que o Senhor confirmará o reino de Salomão para sempre se o povo seguisse Deus em obediência, mas, se pecasse, ele eli-minaria a nação, lnfelizmente, a na-ção caiu em pecado e descrença, e cumpre-se a profecia Dt 9:6-5. Em 586 a.C., os babilônios, quando le-vam o povo cativo, saqueiam e des- troem o belo e caro templo.

    No início, Deus habitava no tabernáculo (Êx 40:34) e, depois, no templo de Salomão. Depois, a glória do Senhor veio à terra na pessoa de Cristo (Jo 1:12-43). Hoje, todo cristão verdadeiro é templo de Deus (1Co 6:19-46), como também a igreja coletiva (Ef 2:21) e a local (1Co 3:16). Durante o período de tribulação, haverá um templo judeu (2Co 2:1-47) em que o anticristo será adorado pelo mundo descren-te. E também haverá um templo glorioso durante o Reino milenar de Cristo (Ez 40—48).


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de II Samuel Capítulo 8 do versículo 1 até o 18
    8.1 Rédeas da metrópole. Controle da cidade de Gate (1Cr 18:1); ou rédeas do poder, que por sua vez, pode significar o poder da renda e dos tributos, que iam até então para Gate, mas agora iriam para as mãos de Davi.

    8.2 Versículo de difícil interpretação. Deitar em terra, significa "subjugar". Cordel, medida padrão (Jl 7:17). Aqueles cuja culpa não excedesse aos limites da "lei" (um cordel), seriam poupados; aqueles cuja culpa excedesse à "lei" padrão (dois cordéis), seriam executados. Era uma espécie de tribunal do povo.

    8.3 Hadadezer ou Hadarezer. "Deus do sol" (1Cr 18:8). Zobá, ficava ao norte de Damasco, entre os rios de Oronto e Eufrates.

    8.4 Davi inutilizou os cavalos capturados, menos deles, que reservou para uso comum e para reprodução (15.1). Mais tarde, Salomão usaria esses cavalas para seus carros e cavaleiros (1Rs 4:26).

    8.5 Matou dos siros vinte e dois mil homens. Ao vencer os siros, Davi retardou o nascimento de uma nova potência mundial, a Síria, por uns cinqüenta anos, que conseguiu reerguer-se depois de Salomão.

    8.8 Betá e Berotai. Em 1Cr 18:8 são chamados de "Tibate" e "Cum".

    8.10,11 Objetos de prata, de ouro e de bronze... consagrou-os ao Senhor (1Cr 18:8; 22.25, 1Cr 22:14). Toda a riqueza em ouro, prata, etc. obtida em guerras, era dedicada ao futuro templo em Jerusalém.

    8.13 Dezoito mil homens. O texto grego diz: "Dezoito mil edomitas", (conforme 1Cr 18:12). Uma leitura melhor seria: "Ganhou Davi renome, quando, na volta, depois de ferir os siros (5), encontrou inesperadamente edomitas no Vale do Sal, os quais, venceu somente com o direto auxílio de Deus, matando dezoito mil homens". Foi nessa ocasião que escreveu o Sl 60:0, Sl 60:11a); pela não confiança na força do homem (11b); e, pelo socorro que vem somente de Deus (12). Vale do Sal, uma depressão ao sul do Mar Morto.

    8.16 Cronista (mazkir). Alguns traduzem mazkir por "mestre de cerimônias", quando o mais certo é "historiador", ou "cronista".

    8.17 Aimeleque, filho de Abiatar da casa de Eli foi o que se aliou a Davi desde o princípio (1Sm 22:20-9; 1Sm 23:6). A profecia contra à casa de Eli, cumpriu-se nele em 1Rs 2:26-11. Escrivão (sofrer), em geral significava "ministro do Estado".

    8.18 Guarda real, ou força mercenária. Era composta de estrangeiros: quereteus e peleteus (20.23; 1Cr 18:17). A LXX traduz quereteus por "cretenses" (Sf 2:5; Ez 25:16). Peleteus, parece que era uma pequena tribo filistéia a serviço de Davi. Esta força mercenária atuava na área política, onde o elemento nacional não era desejável. Saul, por exemplo, usou essa força na matança dos sacerdotes em Nobe (1Sm 22:18-9). O Targum traduz. quereteus e peleteus por arqueiros e fundibulários.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de II Samuel Capítulo 8 do versículo 1 até o 18
    b) Guerra e império: “O Senhor dava vitórias a Davi em todos os lugares aonde ia” (8:1-14; conforme lCr 18:1-13)
    Um resumo das proezas militares de Davi (v. 1-14) e um registro dos seus principais oficiais (v. 15-18) concluem a história até esse ponto. As suas campanhas consolidaram os seus territórios por meio da subjugação de povos periféricos, v. 1. os filisteus', a derrota deles, relatada em mais detalhes em 5.1725, é incluída aqui para tornar o relato abrangente e completo. Hertzberg (p.
    290) sugere que se leia: “Davi, então, havia derrotado os filisteus”. Metegue-Amá\ local incerto; D. F. Payne (NBC, 3. ed., p.
    305) sugere Gate. v. 2. moabitas'. a derrota completa dos moabitas foi seguida de um massacre horrível de dois em cada três prisioneiros, à primeira vista um ato de crueldade indesculpável. Mas o relato é evidentemente fragmentado; um texto completo poderia facilmente mudar a impressão, que contrasta de forma estranha com a hospitalidade dos moabitas em 1Sm 22:3,1Sm 22:4. v. 3. Zobá: a sua derrota talvez seja idêntica ao evento Dt 10:0). v. 17. Esse é o primeiro lugar em que aparece Zadoque, alguns estudiosos acham que ele foi o sacerdote de um santuário jebuseu em Jerusalém antes do período de Davi, mas um javista tão devoto como Davi dificilmente teria escolhido um sacerdote como ele. Outros o consideram um sacerdote javista de outro santuário, talvez indicado por Saul para suceder os sacerdotes da linhagem de Eli depois que estes foram mortos. Seraías, o secretário, é o “Sausa” de lCr 18.16. v. 18. Benaia, filho de Joiada, comandou os grupos de mercenários dos queretias e peletitas — cretenses e filisteus, de acordo com Mauchline. Finalmente, os filhos de Davi eram sacerdotes, uma expressão desconcertante; lCr 18.17 traz “os filhos do rei Davi eram seus principais oficiais”. Se Davi era considerado o herdeiro do sacerdócio real de Melquisedeque, algumas funções sacerdotais, distintas das associadas com a arca, talvez tenham sido realizadas por membros da família real.

    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de II Samuel Capítulo 8 do versículo 1 até o 18
    2Sm 8:1

    7. AS SUAS VITÓRIAS SOBRE AS NAÇÕES CIRCUNVIZINHAS (2Sm 8:1-10) O capítulo 8 revela os extraordinários êxitos militares de Davi na guerra contra as nações inimigas. A narrativa toma agora a forma de um sumário. Methegammah (1) significa "rédeas da metrópole" e refere-se provavelmente a Gate, cidade-chave dos filisteus. Conforme 1Cr 18:1. Davi venceu também os moabitas (2) seus antigos amigos (1Sm 22:3-9), mas agora, por qualquer razão, seus inimigos. Fê-los deitar por terra (2), alinhou-os, mediu-os a todo o comprimento e mandou matar dois terços. Tal procedimento foi, por certo, conseqüência de alguma grande traição. No norte Davi feriu Hadadezer, rei de Zobá, quando esse se preparava para renovar o seu ataque ao rio Eufrates (Heb. do vers. 3). O nome deste rei em 1Cr 18:3, 1Cr 18:5, 1Cr 18:7 é Hadadezer. Hadade era o deus sol da Síria; Zobá era então um reino de alguma importância entre o Orontes e o Eufrates. As circunstâncias desta guerra descrevem-se em 2Sm 10:15-10. E Davi jarretou a todos os cavalos dos carros (4). A operação tinha como fim impedir que o inimigo se servisse dos cavalos. A grande vitória sobre o poderoso reino de Damasco aliado de Hadadezer, mostra bem quão forte Davi se tornara (5-6. Conforme 1Rs 20:0). Os siros (13). Leia-se de acordo com a Septuaginta e 1Cr 18:12 "edomitas". Trata-se, provavelmente de uma guerra que se prolongou; 1Rs 11:15-11; 1Cr 18:12 referem-se, decerto, a diferentes períodos da mesma. Davi era agora senhor de todas as nações vizinhas.

    >2Sm 8:15

    8. O SEU REINO E OS SEUS FUNCIONÁRIOS (2Sm 8:15-10). Se bem que constantemente envolvido em guerras, a administração de Davi era boa e justa (15). Quando Aimeleque e os sacerdotes de Nobe foram mortos, Saul deu a Zadoque o cargo de Sumo Sacerdote (1Cr 6:8) que o desempenhou no reinado de Davi juntamente com Abiatar, filho de Aimeleque que fora Sumo Sacerdote com Davi no exílio. Cfr. 1Cr 16:39. E Abimeleque, filho de Abiatar (17). Esta versão é apoiada pelo texto hebraico em 1Cr 18:16 onde, contudo, se lê Abimeleque, em vez de Aimeleque, trata-se, sem dúvida de um erro do copista. Ver também 1Cr 24:3, 1Cr 24:6, 1Cr 24:31. A Septuaginta, a Vulgata e a versão caldaica condizem com o hebraico enquanto a siríaca e a arábica invertem os nomes: Abiatar, filho de Aimeleque. Estoutra versão está de harmonia com 2Sm 20:25. A história do período apóia francamente esta inversão. Conforme 1Sm 21:1-9 em que repetidamente se menciona Aimeleque pai e 1Sm 22:20 onde se lê: "porém escapou um dos filhos de Aquimeleque, filho de Aitube, cujo nome era Abiatar, o qual fugiu atrás de Davi". Conforme também 1Sm 23:6, 1Sm 23:9. No tempo de Davi, os únicos sumos sacerdotes que se mencionam são Zadoque e Abiatar (Conforme 2Sm 17:15; 2Sm 19:11; 2Sm 15:24-10; 2Sm 20:25). Da leitura de 1Rs 2:26, 1Rs 2:27, se conclui que Abiatar sobreviveu a Davi.

    Alguns especialistas sugerem que o nome da nossa passagem se refira não a Abiatar sacerdote mas a um filho deste que teria o nome de seu avô-Aimeleque-e que estaria temporariamente a desempenhar as funções de seu pai como o faziam Hofni e Finéias, filhos de Eli (1Sm 4:4). Ver comentário a 1Cr 24:6. A dificuldade está em se integrar este versículo na lista dos principais chefes de Davi. A explicação mais simples parece ser a de que algum dos primeiros copistas invertesse os nomes de Aimeleque e Abiatar. Assim se explicaria a referência em 2Sm 8:17 e 1Cr 18:16. Ver também comentário a Mc 2:26.

    >2Sm 8:16

    O cronista (16) era um alto funcionário do rei. Cobrava as dívidas e registava os acontecimentos de importância (conforme 2Rs 18:18, 2Rs 18:37; 2Cr 34:8). Os quereteus e peleteus (18). Seriam estes que constituiriam, mais tarde, a guarda do corpo de Davi. Os quereteus eram um povo do Sul da Palestina com fronteiras para Judá; o que se lê em 1Sm 30:14, 1Sm 30:16 mostra que se encontravam na terra dos filisteus. Em Ez 25:16 os filisteus e os quereteus aparecem associados e são ameaçados de sofrerem o mesmo castigo. Em Sf 2:5 descreve-se o povo quereteu como sendo da borda do mar, descrição muitas vezes aplicada aos filisteus; o mesmo versículo parece dar a entender que os quereteus habitavam a terra dos filisteus. A Septuaginta traduz quereteus por "cretenses" tanto em Ezequiel como em Sofonias. O nome é sugestivo visto ser opinião quase geral serem eles oriundos de Creta. Não há dúvida de que os quereteus eram uma tribo filistéia. Os peleteus mencionam-se juntamente com os quereteus como fazendo parte da guarda de corpo de Davi (conforme 2Sm 20:23; 1Cr 18:17). Certo escritor afirma na sua Enciclopédia de Religião e Ética: "a única explicação razoável é ser o nome uma modificação do nome de filisteus adotada apenas por uma questão de assonância". Em hebraico a palavra "filisteus" é pelishtim e a palavra peleteus pelethi. Em 2Sm 15:18 os geteus (de Gate) mencionam-se juntamente com os quereteus e os peleteus-mais uma indicação da associação com os filisteus. Tratava-se, evidentemente, de tropas mercenárias dos filisteus -o que é natural dadas as vitórias de Davi sobre aquele vigoroso povo.

    Outra versão traduz quereteus e peleteus por "carrascos e espiões". A raiz das palavras justificaria também a versão de "exilados e fugitivos" que se pode relacionar com a palavra filisteu com o sentido de "vagabundo" ou "estrangeiro". Os quereteus e os peleteus prestaram, sem dúvida, bons serviços a Davi quando a rebelião começou a fermentar no exército israelita.


    Dicionário

    Abiatar

    Pai da abundância ou Deus é pai. Décimo-primeiro sumo sacerdote, sucessor de Arão. Ele escapou, quando Doegue, o edomita, instigado por Saul, matou seu pai Abimeleque e oitenta e cinco sacerdotes, em virtude de ter Abiatar intercedido por Davi e ter-lhe dado o pão da proposição e a espada de Golias (1 Sm 21; Cf. Marcos 2:26, onde ‘Abiatar’ deve ser Abimeleque). Juntou-se a Davi em Queila, trazendo consigo uma estola que habilitou o futuro rei, na crise do seu exílio, a consultar o Senhor (1 Sm 23.9; 30.7). Abiatar e Zadoque foram mandados a Jerusalém com a arca (2 Sm 15). Depois ele conspirou para que Adonias fosse o sucessor de Davi; foi desterrado para a sua terra natal, Anatote, em Benjamim (Js 21:18); por fim, Salomão o afastou do seu cargo. Foi poupada a sua vida por causa dos serviços prestados a Davi (1 Rs 2. 27 a 36).

    Abiatar [Pai de Abundância] - Sumo sacerdote, filho de Aimeleque. Foi conselheiro de Davi (1Sm 22:20). Salomão o demitiu por ter ficado do lado de Adonias (1Ki 2:22,26-2) 7,35).

    Abiatar Sacerdote partidário de Davi (1Sm 22:20-23).

    Jesus menciona-o como fundamento para submeter o cumprimento da lei do sábado a outros fins mais importantes (Mc 2:26). Supostamente, esse personagem ajudou Davi em um dia de sábado.


    (Heb. “pai é excelente”). O único sobrevivente do massacre de Saul em Nobe (veja Zadoque, para mais detalhes. Veja também Aimeleque). Abiatar era o décimo primeiro sacerdote da linhagem de Arão e fazia parte de um grupo dos que apoiaram Davi e seus homens, quando fugiam do furioso rei Saul (1Sm 21). Quando escapou do massacre, Abiatar levou a notícia do ocorrido ao filho de Jessé. Davi sentiu-se responsável pela morte dos sacerdotes e o convidou a permanecer sob o seu cuidado pessoal. Ele ficou com o futuro rei e serviu como seu sumo sacerdote e conselheiro durante anos. No final do reinado de Davi, Abiatar participou da conspiração para fazer Adonias rei — um ato que quase custoulhe a vida e o fez perder a fama de leal servidor do reino (1Sm 22:6-13; 1Sm 23:6-12; 2Sm 15:24-36; 1Rs 1—2). S.C.


    Aimeleque

    -

    irmão do rei

    (Heb. “irmão de um rei”).


    1. Filho de Aitube, era um dos sacerdotes de Nobe e amigo de Davi. Ele ajudou o filho de Jessé e seus homens quando fugiam de Saul; o rei ficou tão furioso que ordenou a Doegue, o edomita, que matasse todos os sacerdotes. Naquele dia foram mortos 85 deles, além de todos os homens, mulheres, crianças, bebês e até mesmo os animais (1Sm 21:22). Somente um escapou — Abiatar, filho de Aimeleque (1Sm 22:20). Davi sentiu-se culpado pela tragédia e o tomou como seu sacerdote e confidente pessoal.


    2. Em I Crônicas 18:16 e II Samuel 8:17, Aimeleque aparece como o filho de Abiatar, portanto neto do sacerdote Aimeleque, mencionado anteriormente. Enquanto alguns estudiosos interpretam que essas referências significam exatamente isso, outros acreditam que os nomes foram erroneamente trocados, e a versão correta seria “Abiatar, filho de Aimeleque”, mais coerente com os eventos de I Samuel caps. 21 e 22.


    3. Aimeleque é referido como “o heteu”, no serviço do rei Davi (1Sm 26:6).

    S.C.


    Aimeleque [Irmão do Rei] - SUMO SACERDOTE que ajudou Davi, dando-lhe pães sagrados e a espada de Golias. Por isso ele e outros sacerdotes foram mortos por ordem de Saul (1Sm 21:1); (1Sm cap 21:22).

    Aitube

    hebraico: meu irmão é bondade, filho de benevolência, ou irmão da formosura

    (Heb. “irmão é bom”).


    1. Neto de Eli, filho de Finéias (1Sm 14:3). Seu filho Aimeleque, um dos sacerdotes de Nobe, ajudou Davi enquanto ele fugia de Saul. O rei mandou matá-lo, com mais 84 sacerdotes, além de todo o povo da cidade (1Sm 22:12-20).


    2. Esse Aitube, filho de Amarias e descendente de Arão, era o pai de Zadoque, um dos oficiais na corte de Davi (2Sm 8:17-1Cr 6:52; 1Cr 18:16; Ed 7:2). Era avô de Zadoque, de acordo com Neemias 9:11. Zadoque foi um dos principais sacerdotes durante o reinado de Davi e Salomão.


    3. Filho de Amarias, esse Aitube também era pai de um certo Zadoque, que só aparece bem mais tarde na genealogia dos levitas (1Cr 6:11-12; Ne 11:11).

    P.D.G.


    Eram

    3ª pess. pl. pret. imperf. ind. de ser

    ser |ê| |ê| -
    (latim sedeo, -ere, estar sentado)
    verbo copulativo

    1. Serve para ligar o sujeito ao predicado, por vezes sem significado pleno ou preciso (ex.: o dicionário é útil).

    2. Corresponder a determinada identificação ou qualificação (ex.: ele era muito alto; ela é diplomata).

    3. Consistir em.

    4. Apresentar como qualidade ou característica habitual (ex.: ele é de manias; ela não é de fazer essas coisas).

    5. Estar, ficar, tornar-se.

    6. Exprime a realidade.

    7. Acontecer, ocorrer, suceder.

    8. Equivaler a determinado valor, custo ou preço (ex.: este relógio é 60€).

    verbo transitivo

    9. Pertencer a (ex.: o carro é do pai dele).

    10. Ter como proveniência (ex.: o tapete é de Marrocos).

    11. Preferir ou defender (ex.: eu sou pela abolição da pena de morte).

    verbo intransitivo

    12. Exprime a existência.

    13. Acontecer, suceder (ex.: não sei o que seria, se vocês se fossem embora).

    14. Indica o momento, o dia, a estação, o ano, a época (ex.: já é noite; são 18h00).

    verbo auxiliar

    15. Usa-se seguido do particípio passado, para formar a voz passiva (ex.: foram ultrapassados, tinha sido comido, fora pensado, será espalhado, seríamos enganados).

    nome masculino

    16. Aquilo que é, que existe. = ENTE

    17. O ente humano.

    18. Existência, vida.

    19. O organismo, a pessoa física e moral.

    20. Forma, figura.


    a não ser que
    Seguido de conjuntivo, introduz a condição para que algo se verifique (ex.: o atleta não pretende mudar de clube, a não ser que a proposta seja mesmo muito boa).

    não poder deixar de ser
    Ser necessário; ter forçosamente de ser.

    não poder ser
    Não ser possível.

    não ser para graças
    Não gostar de brincadeiras; ser valente.

    o Ser dos Seres
    Deus.

    qual é
    [Brasil, Informal] Expresão usada para se dirigir a alguém, geralmente como provocação (ex.: qual é, vai sair da frente ou não?).

    ser alguém
    Ser pessoa importante e de valia.

    ser com
    Proteger.

    ser dado a
    Ter inclinação para.

    ser da gema
    Ser genuíno.

    ser de crer
    Ser crível; merecer fé.

    ser humano
    O homem. = HUMANO

    ser pensante
    O homem.


    Escrivão

    substantivo masculino Oficial público encarregado de escrever autos, atas, termos de processo e outros documentos legais junto a diversas autoridades, tribunais, corpos administrativos etc.

    Escrivão Secretário (2Cr 34:13); (At 19:35).

    Filho

    Nossos filhos são companheiros de vidas passadas que retornam ao nosso convívio, necessitando, em sua grande maioria, de reajuste e resgate, reconciliação e reeducação. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

    [...] todo filho é um empréstimo sagrado que, como tal, precisa ser valorizado, trabalhando através do amor e da devoção dos pais, para posteriormente ser devolvido ao Pai Celestial em condição mais elevada. [...]
    Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 1

    O filhinho que te chega é compromisso para a tua existência.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    [...] os filhos [...] são companheiros de vidas passadas que regressam até nós, aguardando corrigenda e renovação... [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 39

    Os filhos são doces algemas de nossa alma.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Os filhos não são almas criadas no instante do nascimento [...]. São companheiros espirituais de lutas antigas, a quem pagamos débitos sagrados ou de quem recebemos alegrias puras, por créditos de outro tempo. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49

    Os filhos são liames de amor conscientizado que lhes granjeiam proteção mais extensa do mundo maior, de vez que todos nós integramos grupos afins.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vida e sexo• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 2

    [...] Os filhos são as obras preciosas que o Senhor confia às mãos [dos pais], solicitando-lhes cooperação amorosa e eficiente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 135

    [...] os filhos são associados de experiência e destino, credores ou devedores, amigos ou adversários de encarnações do pretérito próximo ou distante, com os quais nos reencontraremos na 5ida Maior, na condição de irmãos uns dos outros, ante a paternidade de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 38


    Filho
    1) Pessoa do sexo masculino em relação aos pais (Gn 4:17)

    2) Descendente (Ml 3:6); (Lc 1:16). 3 Morador de um país (Am 9:7) ou de uma cidade (Jl 3:6).

    4) Membro de um grupo (2Rs 2:15), RC).

    5) Qualidade de uma pessoa (Dt 13:13), RC; (2Sm 3:34); (Mc 3:17); (Lc 10:6); (Jo 12:36).

    6) Tratamento carinhoso (1

    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

    Sacerdotes

    masc. pl. de sacerdote

    sa·cer·do·te
    (latim sacerdos, -otis)
    nome masculino

    1. Religião Pessoa que fazia sacrifícios às divindades.

    2. Religião Pessoa que ministra os sacramentos de uma igreja. = PADRE

    3. Figurado O que exerce profissão muito honrosa e elevada.


    sumo sacerdote
    Religião Pessoa que está no topo da hierarquia de uma igreja.

    Feminino: sacerdotisa.

    Veja Levitas.


    Seraias

    1. Um escriba (2 Sm 8.17). 2. rimeiro sacerdote de Jerusalém, quando esta cidade foi tomada por Nabucodonosor (2 Rs 25.18 – 1 Cr 6.14 – Ed 7:1Jr 52:24). 3. Filho de Tanumete (2 Rs 25.23 – Jr 40:8). 4. irmão de otniel (1 Cr 4.13,14). 5 Um simeonita (1 Cr 4.35). 6. Sacerdote que voltou com Zorobabel (Ed 2:2Ne 10:2 – 12.1,12). Em Ne 7:7 é Azarias. 7. Sacerdote que, já depois do exílio, foi chamado ‘príncipe da casa de Deus’ (Ne 11:11-12). 8. Jr 36:26. 9. Filho de Nerias. Jeremias mandou-o a Babilônia com a sentença escrita daquela cidade, sendo ensinado a lançar o papel no rio Eufrates, a fim de, com esse ato, fazer ver que do mesmo modo se afundaria Babilônia para nunca mais se levantar (Jr 51:59-61).

    Seraías

    -

    (Heb. “o Senhor persiste”).


    1. Quando o reino de Davi encontrava-se no auge de seu poder, ele servia como secretário do rei (2Sm 8:17). Muitos estudiosos concordam que Seraías, Seva, de II Samuel 20:25, Sausa, de I Crônicas 18:16, e Sisa, de I Reis 4:3, eram todos o mesmo indivíduo.


    2. I Crônicas 4:14 menciona-o como pai de Joabe e líder na tribo de Judá.


    3. I Crônicas 4:35 menciona-o como pai de Josibias e líder na tribo de Simeão.


    4. Filho de Azarias e pai de Jeozadaque (1Cr 6:14), era o sumo sacerdote em Jerusalém em 587 a.C., quando os caldeus capturaram a cidade (2Rs 25; Jr 52:24-27). Ele, junto com outros oficiais, foi preso e executado pelo rei Nabucodonosor, em Ribla.


    5. Filho de Tanumete, era o capitão do grupo de israelitas que escaparam durante a batalha com os caldeus, porém, mais tarde se renderam sob a promessa de um tratamento digno por parte do novo governador. De fato, todos foram bem tratados até o assassinato de Gedalias. Os que não foram mortos junto com ele fugiram para o Egito (2Rs 25:23; Jr 40:8).


    6. Jeremias 51:59-64 apresenta Seraías, filho de Nerias, como um servo do rei Ezequias, no quarto ano de seu reinado. Ele recebeu instruções para ler o livro escrito pelo profeta em voz alta, assim que chegasse à Babilônia. O livro continha uma mensagem contra a grande cidade; Seraías deveria ler e depois amarrar uma pedra no livro e atirá-lo no rio Eufrates. Quando o rolo afundasse nas águas, isso proporcionaria uma ilustração vívida do que aconteceria com o Império Babilônico.


    7. Esdras 2:2 menciona-o como um dos judeus que retornaram do exílio na Babilônia com Zorobabel (veja também Ne 12:1-12).


    8. Neemias 10:2 menciona-o como um dos líderes israelitas que seguiram o exemplo de Neemias e selaram o pacto entre o povo e Deus.


    9. Mencionado como um dos principais sacerdotes que serviram em Israel depois do retorno do exílio na Babilônia (Ne 11:11).


    10. Filho de Azriel, serviu ao rei Jeoiaquim nos dias de Jeremias. Ele recebeu ordens de prender o profeta e Baruque depois que o homem de Deus pronunciou uma mensagem que desagradou o rei; o Senhor, entretanto, escondeu seus servos (Jr 36:26). S.C.


    Zadoque

    -

    Reto. l. Um dos dois principais sacerdotes, no tempo de Davi (2 Sm 8.17), o qual se juntou com este rei em Hebrom (1 Cr 12.28), depois da morte de Saul. Zadoque permaneceu fiel a Davi, por todo o tempo em que este reinou, através de todas as agitações. Quando Absalão se revoltou, sendo Davi compelido a fugir de Jerusalém, Zadoque e os levitas acompanharam o seu rei, levando a arca (2 Sm 15.24). E, quando Absalão foi morto, achava-se Zadoque entre aqueles que persuadiram os anciãos de Judá a que convidassem Davi a voltar. Sendo já Davi avançado em anos, e tendo sido Adonias aclamado rei pela influência de certo partido, ele pôs-se ao lado de Davi e ungiu Salomão para seu sucessor. Salomão, depois da sua ascensão ao trono, retirou do alto sacerdócio a Abiatar (que tinha sido partidário de Adonias), e deu a Zadoque toda a autoridade (1 Rs 1.7, 26 – 2.27, 35). os seus descendentes, como se pode ver em Ez 44:15-16, são louvados pela sua fidelidade desde o tempo de Salomão, e especiais privilégios lhes são concedidos na visão profética a respeito do templo restaurado e do culto ali prestado ao Senhor. 2. o pai de Jerusa: esta foi mulher do rei Uzias e mãe do rei Jotão (2 Rs 15.33 – 2 Cr 27.1). 3. Certo indivíduo que reparou uma porção de muro no tempo de Neemias (Ne 3:4). 4. Um sacerdote que fez a mesma coisa (Ne 3:29).

    (Heb. “justo”).


    1. O personagem mais importante com este nome encontrado nas Escrituras é Zadoque, filho de Aitube. Levita e líder entre os descendentes de Arão (1Cr 6:50-52; 1Cr 27:17), ele exerceu o sacerdócio durante o reinado de Davi e é freqüentemente mencionado em conexão com outro sacerdote, chamado Abiatar. Os primeiros capítulos de II Samuel descrevem Israel sob o governo de Davi, onde a maior parte dos filisteus fora subjugada e a nação experimentava uma prosperidade considerável. II Samuel 8:14 resume a situação desta maneira: “O Senhor dava vitórias a Davi por onde quer que ia”. Neste contexto, ouvimos a primeira menção a Zadoque e Aimeleque (pai de Abiatar), sacerdotes listados entre os principais líderes militares e sociais (8:17).

    Posteriormente, quando Zadoque e Abiatar exerciam o sacerdócio, Davi precisou fugir de Jerusalém, por causa da conspiração de Absalão contra ele. Eles levaram junto a Arca da Aliança. O rei resolveu enviá-los de volta à cidade santa com a Arca e pediu que exercessem seus ministérios bem à vista de Absalão (2Sm 15:24-29). Com a ajuda de Husai, conselheiro do filho do rei, o qual era leal a Davi, os filhos de Zadoque e de Abiatar relatavam os planos de Absalão diretamente a Davi (17:15; 18:19). Depois da derrota e morte do filho, Davi pediu aos dois que o ajudassem a regressar a Jerusalém para prossegiur em seu governo (19:11-14). Zadoque demonstrou muita lealdade a Davi, desde o tempo em que era um jovem levita, mencionado como um “homem valente”, o qual se uniu a Davi em Hebrom, na época em que o filho de Jessé lutava contra Saul (1Cr 12:26-28).

    Zadoque recebeu de Davi a responsabilidade de levar a Arca da Aliança para Jerusalém e organizar os cultos no Tabernáculo, em Gibeom (1Cr 15:11-1Cr 16:39). Posteriormente, distribuiu as tarefas do culto no Tabernáculo e no Templo entre os levitas (1Cr 24:3-31).

    Após a morte de Davi, Zadoque manteve-se fiel ao desejo do rei de que Salomão o sucedesse no trono; por isso, envolveu-se na luta para sufocar a rebelião de Adonias e na coroação do novo rei (1Rs 1:32-53; 1Cr 29:2). Permaneceu como principal sacerdote, junto com Abiatar, durante os primeiros anos do reinado de Salomão (1Rs 4:4-1Cr 29:22). Os filhos de Zadoque e seus descendentes ocuparam posições de relevância no reino, provavelmente até o tempo do exílio na Babilônia (1Rs 4:2-1Cr 6:8-12; 1Cr 9:11-2Cr 31:10; Ed 7:2; etc.).

    A fidelidade de Zadoque, que reconheceu ser Davi o ungido de Deus e o seguiu, mesmo quando isso significava perseguição, e foi fiel em todo o serviço do Senhor, mostra que ele e seus descendentes foram recompensados por Deus, que manteve o sacerdócio nas mãos deles. O profeta Ezequiel apontou-os como os únicos herdeiros legítimos do ministério sacerdotal, apontados por Deus (Ez 40:46; Ez 43:19; Ez 44:15).


    2. Descendente do referido no item 1 e pai de Salum (1Cr 6:12).


    3. Levita cujos descendentes são mencionados como os primeiros a retor-nar para Jerusalém e se estabelecer ali após o exílio na Babilônia (1Cr 9:11). Era pai de Mesulão e filho de Meraiote (Ne 11:11).


    4. Pai de Jerusa, esposa do rei Uzias e mãe de Jotão, de Judá (2Rs 15:33-2Cr 27:1).


    5. Filho de Baaná, ajudou na reconstrução dos muros de Jerusalém, após o retorno do exílio na Babilônia (Ne 3:4).


    6. Filho de Imer, colaborou na reconstrução dos muros de Jerusalém, sob a liderança de Neemias (Ne 3:29).


    7. Um dos líderes entre o povo que retornou do exílio na Babilônia (provavelmente é o referido no item 5 ou 6), selou o pacto feito por Neemias, de fidelidade ao Senhor e à sua Lei (Ne 10:21).


    8. Escrivão nomeado por Neemias como um dos responsáveis pelos depósitos dos dízimos e das ofertas do povo (Ne 13:13).


    9. Mencionado na genealogia de Jesus Cristo em Mateus 1:14. Era filho de Azor e pai de Aquim (chamado de Sadoque na 5ersão Contemporânea).

    P.D.G.


    Zadoque [Justo] - Sacerdote do tempo de Davi e de Salomão (2Sm 8:17); (1Rs 2:35); (2Sm 15:24-36); 19.11

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    II Samuel 8: 17 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E Zadoque, filho de Aitube, e Aimeleque, filho de Abiatar, eram sacerdotes, e Seraías escrivão.
    II Samuel 8: 17 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    998 a.C.
    H1121
    bên
    בֵּן
    crianças
    (children)
    Substantivo
    H285
    ʼĂchîyṭûwb
    אֲחִיטוּב
    um neto de Eli
    (of Ahitub)
    Substantivo
    H288
    ʼĂchîymelek
    אֲחִימֶלֶךְ
    um sacerdote assassinado por Doegue por ordem de Saul, por ter supostamente ajudado
    (Ahimelech)
    Substantivo
    H3548
    kôhên
    כֹּהֵן
    sacerdote, oficiante principal ou governante principal
    ([was] priest)
    Substantivo
    H54
    ʼEbyâthâr
    אֶבְיָתָר
    ()
    H5608
    çâphar
    סָפַר
    contar, recontar, relatar
    (and tell)
    Verbo
    H6659
    Tsâdôwq
    צָדֹוק
    o sumo sacerdote, filho Aitube da casa de Eleazar, filho de Arão, o 11o. na linhagem de
    (And Zadok)
    Substantivo
    H8304
    Sᵉrâyâh
    שְׂרָיָה
    o escriba ou secretário de Davi
    (and Seraiah [was])
    Substantivo


    בֵּן


    (H1121)
    bên (bane)

    01121 בן ben

    procedente de 1129; DITAT - 254; n m

    1. filho, neto, criança, membro de um grupo
      1. filho, menino
      2. neto
      3. crianças (pl. - masculino e feminino)
      4. mocidade, jovens (pl.)
      5. novo (referindo-se a animais)
      6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
      7. povo (de uma nação) (pl.)
      8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
      9. um membro de uma associação, ordem, classe

    אֲחִיטוּב


    (H285)
    ʼĂchîyṭûwb (akh-ee-toob')

    0285 אחיטוב ’Achiytuwb

    procedente de 251 e 2898; n pr m

    Aitube = “meu irmão é bom (bondade)”

    1. um neto de Eli
    2. o pai do sacerdote Zadoque

    אֲחִימֶלֶךְ


    (H288)
    ʼĂchîymelek (akh-ee-meh'-lek)

    0288 אחימלך ’Achiymelek

    procedente de 251 e 4428; n pr m

    Aimeleque = “meu irmão é rei” ou “irmão de Meleque”

    1. um sacerdote assassinado por Doegue por ordem de Saul, por ter supostamente ajudado Davi
    2. um soldado heteu sob o comando de Davi

    כֹּהֵן


    (H3548)
    kôhên (ko-hane')

    03548 כהן kohen

    particípio ativo de 3547; DITAT - 959a; n m

    1. sacerdote, oficiante principal ou governante principal
      1. rei-sacerdote (Melquisedeque, Messias)
      2. sacerdotes pagãos
      3. sacerdotes de Javé
      4. sacerdotes levíticos
      5. sacerdotes aadoquitas
      6. sacerdotes araônicos
      7. o sumo sacerdote

    אֶבְיָתָר


    (H54)
    ʼEbyâthâr (ab-yaw-thawr')

    054 אביתר ’Ebyathar

    forma contrata de 1 e 3498, Grego 8 Αβιαθαρ; n pr m

    Abiatar = “meu pai é grande”

    1. sacerdote, filho de Aitube (Aimeleque), fiel a Davi, porém mais tarde veio a rebelar-se com Adonias

    סָפַר


    (H5608)
    çâphar (saw-far')

    05608 ספר caphar

    uma raiz primitiva; DITAT - 1540,1540c v

    1. contar, recontar, relatar
      1. (Qal)
        1. contar (coisas)
        2. numerar, anotar, reconhecer
      2. (Nifal) ser contado, ser numerado
      3. (Piel) recontar, narrar, declarar
        1. recontar (algo), narrar
        2. falar
        3. contar exatamente ou acuradamente
      4. (Pual) ser recontado, ser narrado, ser relatado n m
    2. contador, oficial-inspetor, secretário, escriba
      1. contador, oficial-inspetor, secretário
      2. homem sábio, escriba

    צָדֹוק


    (H6659)
    Tsâdôwq (tsaw-doke')

    06659 צדוק Tsadawq

    procedente de 6663, grego 4524 σαδωκ; n. pr. m.

    Zadoque = “justo”

    1. o sumo sacerdote, filho Aitube da casa de Eleazar, filho de Arão, o 11o. na linhagem de Arão; aliou-se a Davi depois da morte de Saul e o apoiou contra Absalão e Adonias; ungiu como rei a Salomão
    2. um sacerdote, filho de Meraiote e pai de Mesulão, da casa de Aitube; aparentemente um sobrinho de 1
    3. pai de Jerusa, a esposa do rei Uzias e mãe do rei Jotão, de Judá
    4. filho de Baaná e restaurador dos muros de Jerusalém na época de Neemias
    5. filho de Imer e restaurador dos muros de Jerusalém na época de Neemias
    6. um líder do povo na época de Neemias
    7. um escriba designado por Neemias como um dos tesoureiros dos depósitos de suprimentos
    8. um guerreiro valente da tribo de Benjamim que se juntou a Davi em Hebrom. A mesma pessoa que 1?

    שְׂרָיָה


    (H8304)
    Sᵉrâyâh (ser-aw-yaw')

    08304 שריה S erayaĥ ou שׁריהו S erayahuŵ

    procedente de 8280 e 3050;

    Seraías = “o SENHOR é governante” n. pr. m.

    1. o escriba ou secretário de Davi
    2. filho de Azarias, pai de Jeozadaque, que era o principal sacerdote no reino de Zedequias, rei de Judá, e por ocasião da captura de Jerusalém
    3. filho de Tanumete, o netofatita, e um dos homens que foram a Gedalias, o governador de Judá nomeado por Nabucodonozor, que jurou servir ao rei da Babilônia
    4. um judaíta, filho de Quenaz, irmaão de Otniel, e pai de Joabe
    5. um simeonita, pai de Josibiah e avô de Jeú
    6. um povo da província que retornou de exílio com Zorobabel
      1. talvez o mesmo que 10
    7. filho de Azarias e pai de Esdras, o sacerdote e escriba
    8. um sacerdote que subscreveu a aliança juntamente com Neemias
    9. um sacerdote, filho de Hilquias na época de Neemias
    10. um sacerdote ou levita que retornou do exílio com Zorobabel
      1. provavelmente um sacerdote e líder de uma família de sacerdotes depois do exílio. Talvez o mesmo que 6
    11. filho de Meraias e mensageiro enviado pelo profeta Jeremias à Babilônia com um livro de seus escritos
    12. filho de Azriel e um dos 3 homens mandados pelo rei Jeoiaquim, de Judá, prender a Jeremias e Baruque