Enciclopédia de I Reis 14:17-17

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

1rs 14: 17

Versão Versículo
ARA Então, a mulher de Jeroboão se levantou, foi e chegou a Tirza; chegando ela ao limiar da casa, morreu o menino.
ARC Então a mulher de Jeroboão se levantou, e foi, e veio a Tirzá: chegando ela ao limiar da porta, morreu o menino.
TB Levantou-se a mulher de Jeroboão, foi e veio para Tirza; e, ao chegar ela ao limiar da casa, morreu o menino.
HSB וַתָּ֙קָם֙ אֵ֣שֶׁת יָרָבְעָ֔ם וַתֵּ֖לֶךְ וַתָּבֹ֣א תִרְצָ֑תָה הִ֛יא בָּאָ֥ה בְסַף־ הַבַּ֖יִת וְהַנַּ֥עַר מֵֽת׃
BKJ E a esposa de Jeroboão se levantou, e partiu, e chegou a Tirza; e quando ela chegou à soleira da porta, a criança morreu;
LTT Então a esposa de Jeroboão se levantou, e foi, e chegou a Tirza; ao chegar ela à soleira da porta ①, morreu o menino.
BJ2 A mulher de Jeroboão levantou-se e partiu. Chegou a Tersa;[n] quando transpôs a soleira de sua porta, o menino já estava morto.
VULG Ut audierunt autem quod Simon frater ejus factus esset summus sacerdos loco ejus, et ipse obtineret omnem regionem, et civitates in ea,

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Reis 14:17


Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 ①

da cidade.


Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

OS REIS DE JUDÁ

930-701 a.C.
Voltamo-nos agora para os acontecimentos em Tudá, o reino do sul, cujo governo era centrado em Jerusalém. Os reis que ocuparam o trono de Davi depois de Roboão constituíram uma dinastia muito mais estável e duradoura do que os governantes de Israel, o reino do norte.

SISAQUE ATACA ROBOÃO
Roboão (930-913 a.C.) estava no trono há apenas cinco anos (em 926 a.C.) quando teve de enfrentar a grande invasão de Sisaque, rei do Egito. Sisaque levou embora alguns dos tesouros do templo e do palacio real, inclusive os escudos de ouro feitos por Salomão. O rei do Egito deve ser identificado com Shosheng (945-924 a.C.), o fundador da vigésima segunda dinastia.
Sisaque I deixou no templo de Amun, Karnak, um relevo com uma cena triunfal que traz o nome de várias cidades da Palestina permite fazer uma reconstrução detalhada de sua campanha. Uma estela quebrada com as cártulas distintivas de Shosheng 1 to1 encontrada em Megido.

ZERÁ ATACA ASA
Asa (910 869 a.C.), neto de Roboão, derrotou um exército invasor numeroso liderado por Zerá, o etiope (ou cuxita), no vale de Zefatà, próximo a Maressa.? Etiópia (ou Cuxe) era uma região que ia do sul de Assuâ no Egito até Cartum no Sudão. Zerá não ceve ser identificado com o rei contemporâneo do Egito, Osorkon I (924 889 a.C.), pois os nomes não podem ser equivalentes. Convém observar que o livro de Crônicas não chama Zerá de "rei" e, portanto, talvez ele fosse um comandante de Osorkon I. Uma vez que o rei já era idoso na época da campanha, pode ter preferido enviar um general para liderar expedição à Palestina.

A LINHAGEM DE DAVI É AMEAÇADA POR ATALIA
Apesar do Senhor ter prometido a Davi que sua linhagem seria estabelecida para sempre, houve um momento em que ela quase foi extinta. Jeorão (848-841 a.C.), rei de Judá, se casou com Atalia, filha do perverso rei Acabe (873-853 a.C.). Quando Jeú, o rei de Israel, matou Acazias, o filho de Jeorão, Atalia tomou o trono de Judá e se manteve no poder por seis anos (841-835 a.C.). Atalia exterminou todos da família real, exceto um filho de Acazias chamado Joás que ainda era bebè e ficou escondido no templo, sem conhecimento da rainha, durante os seis anos de seu reinado. O sumo sacerdote loiada liderou um golpe bem-sucedido contra a rainha Atalia e o menino Joás foi coroado em seu lugar.

UZIAS
Diz-se que Uzias (também chamado de Azarias) reinou 52 anos sobre Judá. Há evidências claras de que esse período incluiu uma co-regência com seu pai, Amazias, de 792 a.C.até a morte de Amazias em 767 .C. Semelhantemente, Jotão, filho de Uzias, foi regente com ele até a morte de Uzias em 740 a.C. De acordo com o registro bíblico, Uzis reconstruiu Elate, no golfo de Ácaba, derrotou os filisteus e árabes, construiu torres no deserto, cavou cisternas, aumentou o potencial agrícola da terra e desenvolveu máquinas para atirar flechas e pedras grandes. Não se sabe ao certo se tais máquinas eram catapultas (que, de acordo com o escritor grego Diodoro Sículo," foram inventadas apenas em 399 .C.) ou se eram construções especiais sobre os muros e torres que permitiam aos defensores atirar pedras na cabeça dos soldados atacantes. O retrato positivo de Uzias apresentado pelos livros de Reis e Crônicas é contrabalançado com a revelação de que, depois de oferecer incenso sem autorização no templo do Senhor, Uzias foi acometido de uma doença de pele grave, traduzida de forma tradicional, porém anacrônica, como "lepra". Uzias se mudou para uma casa afastada e permaneceu excluído do templo até o final de sua vida. Entrementes, seu filho Jotão governou como regente.

ACAZ
Acaz (735-715 .C.), rei de Judá, é lembrado especificamente por sua perversidade. "Andou no caminho dos reis de Israel e até queimou a seu filho como sacrifício, segundo as abominações dos gentios, que o Senhor lançara de diante dos filhos de Israel" (2Rs 16:3). Tratamos anteriormente de como Acaz lidou com a ameaça de Peca, rei de Israel, pedindo ajuda a Tiglate-Pileser III (746-727 a.C.), rei da Assíria. Além de colocar um novo altar no templo do Senhor, Acaz remove os painéis laterais e as bacias dos suportes móveis de bronze que Salomão havia feito para o templo, tirou o "mar de fundição" de cima dos bois de bronze, colocando-o sobre uma base de pedra, e remove também o passadiço coberto que se usava no sábado e a entrada real do templo. Os profetas contemporâneos 1saías e Miquéias descrevem superstições e práticas pagas abomináveis.

A AMEAÇA ASSÍRIA SOB SARGÃO Il
Vimos que Samaria, a capital do reino do norte, foi tomada pelos assírios em 722 .C. Depois de organizar a deportação dos israelitas de Samaria, o novo rei assírio, Sargão II (722-705 a.C.), avançou para o sul pela planície costeira em 720 a.C., conquistando Gaza e, talvez, Ecrom e Gibetom. Em 712 a.C., Sargão enviou seu turtanu, ou comandante supremo, para reprimir uma rebelião na cidade costeira de Asdode. Um estela fragmentária erigida pelo comandante supremo de Sargão Il foi encontrada em Asdode. O profeta Isaías valeu-se da captura de Asdode para advertir o povo contra a confiança no Egito como um aliado contra a ameaça crescente da Assíria. E os assírios viriam a ameaçar a própria existência do reino de Judá nos acontecimentos marcantes do ano de 701 a.C., tema dos próximos dois capítulos.
invasões contra Judá entre 926-712 a.C. O reino de Judá foi -invadido várias vezes pelo sul por Sisaque, rei do Egito, e por Zera, o cuxita. Pelo norte, foi invadido por Sargão, rei da Assíria, e seu tartà ou comandante supremo
invasões contra Judá entre 926-712 a.C. O reino de Judá foi -invadido várias vezes pelo sul por Sisaque, rei do Egito, e por Zera, o cuxita. Pelo norte, foi invadido por Sargão, rei da Assíria, e seu tartà ou comandante supremo
expansão do Império Assírio em c. 850-650 a.C. A Assíria tornou-se a principal potência no Oriente Próximo. Estabeleceu um império por todo o crescente fértil e conquistou até o Egito por um breve período.
expansão do Império Assírio em c. 850-650 a.C. A Assíria tornou-se a principal potência no Oriente Próximo. Estabeleceu um império por todo o crescente fértil e conquistou até o Egito por um breve período.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

MORTO

Atualmente: ISRAEL
O Mar Morto é um grande lago salgado, que possui 80 quilômetros de extensão, por 12 quilômetros de largura e está situado entre ISRAEL e Jordânia numa altitude de 400 metros abaixo do nível do mar. O Mar Morto pode ser comparado a um ralo que recebe todos os minerais que escorrem das montanhas vizinhas trazidos pela chuva: enxofre, potássio, bromo, fosfato, magnésio e sódio. A lama que se forma no fundo, é aproveitada para banhos e cosmética. Em suas águas, seis vezes mais salgadas do que as do oceano, vivem apenas microorganismos muito simples. Praticamente, não há vida.
Mapa Bíblico de MORTO



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de I Reis Capítulo 14 do versículo 1 até o 31

4. A Esposa de Jeroboão Visita Aías (14:1-16)

Em seu relacionamento com esse profeta em particular, o rei de Israel às vezes se encontrava em uma situação comparável àquela em que o marido fala em tom de brinca-deira sobre sua esposa: "Ruim com ela; pior sem ela". Isso também se aplica ao relaciona-mento de Jeroboão com Aías. Aparentemente, os dois nada tinham em comum, mas, em tempos de necessidade, o rei ia novamente em busca do profeta.

  1. Jeroboão envia sua esposa a Siló (14:1-3). Siló (2), ou a moderna Seilun, ficava a aproximadamente 14 quilômetros ao norte de Betel e era a terra natal de Aias, o profe-ta (cf. 11.29).0 fato de ele ter ali a sua residência sugere que Siló era uma cidade de profetas. Essas localidades são mencionadas posteriormente em conexão com os minis-térios de Elias e Eliseu (2 Rs 2). Mesmo que assim não fosse, ela era certamente uma cidade com história religiosa, pois servira como sede intermitente do Tabernáculo (cf. Js 18:1-21.2; 1 Sm 1.3). A decisão de Jeroboão de procurar a ajuda de Aias estava baseada no apoio recebido desse profeta no passado — que disse que eu seria rei sobre este povo (2). Entretanto, o fato de ter mandado sua esposa se disfarçar e levar um presente que qualquer pessoa comum poderia oferecer mostra que ele sabia que Aias não estava contente com a maneira como ele se conduzia desde que se tornara rei. A palavra pães (3) pode ser traduzida como "alguns bolos".
  2. Notícias de Aias para a mulher de Jeroboão (14:4-16). Embora Aias estivesse quase completamente cego, ele sentiu, através da ajuda de Deus, que a mulher de Jeroboão vi-nha visitá-lo (4,5), e sua simpatia por ambos está refletida em suas palavras de saudação: "Pois eu sou enviado a ti com duras novas" (6). Entretanto, ele não permitiu que sua simpatia comprometesse a mensagem do Senhor que lhes deveria transmitir. (a) Jeroboão fazia parte dos planos do Senhor para ser um instrumento contra a casa de Davi, e Deus já havia preparado para ele um importante papel político (7,8; cf. 11:30-38). (b) Jeroboão tirara vantagem da situação e reivindicara indevidamente sua posição; era culpado dos atos mais graves de desobediência perante Deus. "E me lançaste para trás de tuas costas" (9) é uma expressão de extremo desdém. (c) A casa de Jeroboão seria destruída até o último descendente'. Tanto o escravo como o livre em Israel (10) se refere tanto aos presos como aos livres. Quem morrer a Jeroboão (11), qualquer um que pertencer a Jeroboão e que morrer. (d) O filho de Abias irá morrer e todo o Israel o pranteará (13) porque ele sucederia Jeroboão no trono. (e) Outro rei para Israel (14, outra dinastia) se levantaria para substituir Jeroboão. A frase aparentemente vaga: "mas que será tam-bém agora?" (14) pode significar "hoje, e de agora em diante". (f) A religião e a influência de Jeroboão causariam resultados tão nefastos que, por fim, o povo de Israel seria levado para o exílio, para além do rio (15, ou rio Eufrates). Jeroboão poderia ter alcançado um lugar de grande proeminência se tivesse agido em conformidade com a vontade de Deus. Entretanto, sua desobediência colocou um ponto final na oportunidade de sua casa conti-nuar a governar o Reino do Norte e traria o castigo divino tanto para o seu lar como para o povo de Israel. Nenhum homem pode restringir a si mesmo as conseqüências de seus atos iníquos. Jeroboão, o qual pecou (16), também fez pecar a Israel.

5. Explicações Resumidas sobre o Reinado de Jeroboão (14:17-20)

A mulher de Jeroboão retornou a Tirza (17), cidade que era então a capital do reino do Norte, a aproximadamente 40 quilômetros de Siló. Depois da morte e do sepultamen-to de seu filho (18), ficou claro que o falecimento de Jeroboão não demoraria. Ele foi sucedido por seu outro filho, Nadabe (20). Ele reinara durante vinte e dois anos como o primeiro rei de Israel'.

C. O FINAL DO REINADO DE ROBOÃO (931-913 a.C.), 14:21-31

Nessa passagem, o material foi selecionado do Livro das Crônicas dos Reis de Judá (29). Eles foram obtidos de acordo com a estrutura literária que o historiador emprega repetidamente desse ponto em diante. Nessa estrutura foram incluídos o nome e a idade dos reis, assim como a duração de seu reinado. Um detalhe que nem sempre aparece no prólogo é que a cidade de Jerusalém, depois da época de Salomão, seria sem-pre identificada como o lugar do Templo (21). O nome da rainha mãe aparece muitas vezes; nesse exemplo, sua identidade como amonita fornece alguma explicação para o drástico abandono de Roboão de uma adoração aceitável a Deus.

1. Apostasia e Idolatria de Roboão (14:22-24, cf. 2 Cron 11:5-12,8)

Um relato completo sobre o reinado de Roboão pode ser encontrado no segundo livro de Crônicas, que menciona a construção das cidades fortes e da afluência de sacerdotes do Reino do Norte, e também o fato de Jerusalém ter sido poupada da destruição por causa do arrependimento do rei e do príncipe.

A expressão "tal pai, tal filho" pode ser aplicada a Roboão como sucessor do trono de Judá. Seu reino foi não só a continuação da religião idólatra de Salomão como, pelo menos em grande parte, também um desenvolvimento desse culto.

Sobre o Senhor, foi dito que Judá provocou o seu ciúme (ou zelo; 22). Essa frase pode ser comparada à expressão provocando o Senhor à ira (15) que é freqüentemente repetida nos livros dos Reis (15.30; 16.7; 21.22; cf. Dt 4:25-9.18). Ela transmite a idéia de que Deus se irou porque os pecados de Judá representavam uma ofensa ao seu caráter de santidade. A expressão: o provocaram a zelo também pode ser traduzida como "provo-cou-o a uma ação zelosa" (cf. Is 9:7, onde a frase "zelo do Senhor" é usada em uma expres-são junto a um substantivo que tem a mesma raiz do verbo traduzido como "provocou à ira" — QN'). Essa expressão acentua a preocupação de Deus com o seu nome e a sua causa.

Sob o governo de Roboão as características mais notáveis da religião dos cananeus tiveram lugar juntamente com a adoração a Deus, ou mediante a exclusão desta — luga-res altos (23), imagens (pilares), bosques (ou postes-ídolos) e sodomitas (24; prosti-tuição masculina). Todas essas características da religião dos cananeus eram chamadas de abominações (24).

Talvez algumas palavras possam estabelecer a diferença entre o relato do reinado de Roboão em Reis e o mesmo relato em Crônicas. Por que o historiador de Reis omitiu as informações sobre o arrependimento de Roboão e o resultado menos severo das conseqüên-cias da invasão de Sisaque? Talvez o historiador não tenha enxergado no arrependimen-to de Roboão e de seus oficiais a mesma importância que o cronista observou. Ele parece não ver o assunto com bons olhos, pois esses fatos não levaram a uma reforma. Asa, depois de Abias (ou Abião), teve que fazer essas mudanças alguns anos depois do término do reinado de Roboão.

2. A Invasão de Sisaque (14:25-28; cf. 2 Cron 12:9-12)

No quinto ano (25) do reinado de Roboão, a nação de Judá foi invadida por Sisaque, rei do Egito. A menção desse fato, depois da descrição da idolatria, indica que o histori-ador considerava essa invasão um aspecto do castigo sobre Judá. A explicação em Crônicas é que o castigo não foi tão severo como deveria, caso Roboão e os seus príncipes não tivessem se arrependido. Parece existir uma sugestão em Reis de que, embora essa expe-riência devesse tê-lo levado a adotar medidas corretivas, isso não aconteceu. O historia-dor deixa aparentemente implícito que as condições pecaminosas prevaleceram durante todo o reinado de Roboão.

  1. O relato bíblico. Sisaque invadiu Judá, subiu contra Jerusalém e tomou os tesou-ros da casa do Senhor e todos os escudos de ouro da "casa do bosque do Líbano" (cf. 10.16,17). Não está claro se isso aconteceu depois de um breve combate entre os dois exércitos, ou após algum acordo que aconteceu depois da conquista das remotas cidades fortificadas (2 Cr 12:2-4). Também não está claro se isto significava ou não que Judá se tornara uma nação vassala de Sisaque. Roboão substituiu os escudos de ouro pelos de bronze e estes foram usados pela guarda real para aumentar a pompa quando o rei entrava no Templo.

Os versículos 21:28 fornecem uma notável ilustração da "forma sem essência". (1) Os escudos de ouro foram perdidos por causa do pecado, 21-26; (2) A religião substituta ficou no lugar da verdadeira, 27; (3) A imitação é tão inferior à verdade como o latão é inferior ao ouro puro, 27; (4) Alguma forma de santidade ainda pode ser mantida quando se perde a verdade, 28.

  1. O relato de Sisaque em Karnak. O Sisaque mencionado na Bíblia pode ser identi-ficado com o rei Sesonque I (945-924 a.C.), fundador da 21á Dinastia do Egito. Ele gover-nou em Bubastis (Pi-Besete em Ez 30:17) e deixou um relato sobre a campanha palestina na parede do famoso Templo de Karnak construído junto ao rio Nilo, na moderna cidade de Luxor. Seu relato é, em grande parte, uma inscrição em baixo relevo que mostra o deus Amun à frente de pelo menos 156 prisioneiros asiáticos, provavelmente israelitas. O nome inscrito no quadro oval abaixo da cabeça e dos ombros de cada prisioneiro é da cidade palestina aparentemente capturada por Sisaque. Algumas das localidades men-cionadas são Taanaque, Bete-Seã, Gibeão, Bete-Horom, Megido e Soá'. Esse registro confirma o relato bíblico sobre a invasão egípcia e mostra, também, que o historiador omitiu muitos detalhes de considerável importância política. Mas, como é muitas vezes corretamente observado, o seu desejo não era fazer um relato completo da história secular.

Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de I Reis Capítulo 14 versículo 17
Jeroboão transferiu a capital do seu reino de Siquém para Tirza, cidade situada a uns 10 km a nordeste daquela. Mais tarde, Onri fundou a cidade de Samaria, que passou a ser definitivamente a capital do Reino do Norte (1Rs 16:23-24). Ver também 1Rs 12:1, e o Índice de Mapas.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de I Reis Capítulo 14 do versículo 1 até o 31
*

14:1

adoeceu Abias, filho de Jeroboão. As pessoas, nos tempos do Antigo Testamento, algumas vezes procuravam os profetas para curarem suas enfermidades (2Rs 4:18-22; 5.1-14) ou para predizer a sorte de alguém que estava enferma (2Rs 1:2-4; 8:8).

* 14:2

disfarça-te. Jeroboão, segundo parece, temia o profeta, e pensou que seu filho seria melhor tratado se não aparecesse associado com ele, seu pai.

* 14:3

Leva contigo dez pães. A esposa de Jeroboão devia levar consigo esses presentes, apropriados para um cidadão comum, mas não para a realeza (1Sm 9:6-8; 2Rs 5:15; 8:8), a fim de parecer agradável para Aías.

* 14:11

cães o comerão... as aves do céu. Ver Dt 28:26. Tais maldições eram típicas do mundo antigo, incluindo Homero (Ilíada 1.4).

* 14:15

arrancará a Israel desta boa terra. A possibilidade de exílio como castigo pela apostasia aparece na aliança mosaica (Dt 28:63,64; 29:28), no discurso de despedida de Josué (Js 23:15,16) e na oração de Salomão no templo (8.33,34,46-53).

postes-ídolos. Provavelmente figuras esculpidas da deusa cananéia, Aserá, uma consorte de Baal (Êx 34:13; Dt 12:3; Jz 3:7).

* 14:17

Tirza. Tirza ficava a 22,5 km a oeste do rio Jordão, na metade do caminho entre Jerusalém e o mar de Quinerete (Galiléia). Era ali que Jeroboão rendia, e mais tarde tornou-se a capital de Israel (15.33), até que Onri edificasse a cidade de Samaria (1Rs 16:24).

chegando ela ao limiar da casa. A morte de Abias era uma indicação de que as demais profecias de Aías também teriam cumprimento (v. 18).

* 14:19

mais atos de Jeroboão. O autor sagrado não pretendia escrever um relato exaustivo sobre o reinado de Jeroboão. Antes, ele escreveu o que considerava importante para seus leitores conhecerem (Introdução: Características e Temas).

livro da História dos Reis de Israel. Ver nota em 11.41 e Introdução: Autor.

* 14:20

vinte e dois anos. Ou seja de 930 a 909 a.C.

* 14.21-31

Esses versículos resumem o reinado de Roboão, filho e imediato sucessor de Salomão. Seu reinado foi marcado por uma idolatria e por uma imoralidade crescentes, a perda de tesouros para o rei do Egito, e uma guerra contínua com Jeroboão.

* 14:21

Roboão. O autor sagrado mudou a sua atenção para o reino do sul, registrando eventos que coincidem cronologicamente aos acontecimentos do reino do norte.

dezessete anos. Isto é, de 930 a 913 a.C.

* 14:22

Judá. A Septuaginta (tradução do Antigo Testamento grego) diz "Roboão" em lugar de "Judá" (conforme 2Cr 12:14, que diz "ele fez o que era mau").

* 14:23

altos. Ver nota em 3.2.

Colunas. Basicamente eram pedras levantadas no solo. Muitas dessas pedras sagradas eram usadas pelos cananeus, em sua adoração. Tais colunas eram proibidas pela lei de Israel (Êx 23:24; Lv 26:1; Dt 12:3; 16:22).

Postes-ídolos. Ver nota no v. 15.

debaixo de todas as árvores verdes. Atividades religiosas que ocorriam perto de certas árvores, nos dias do Antigo Testamento, eram consideradas dotadas de significação especial (Dt 12:2; 2Rs 17:10; Is 57:5; Jr 2:20; Ez 6:13; Os 4:13).

* 14:24

prostitutos-cultuais. Os cananeus acreditavam que a prostituição ritual (ver referência lateral) ajudava a garantir a fertilidade da terra, dos rebanhos e das pessoas. Essa prática, porém, era proibida em Israel (Dt 23:17,18; 1Rs 15:12; 22:46; 2Rs 23:7 e Os 4:14).

* 14:25

Sisaque. Ele é o fundador da vigésima segunda dinastia do Egito, e começou a reinar em 945 a.C. De conformidade com fontes egípcias, incluindo um fragmento de uma inscrição relatando campanha de Sisaque, Sisaque também invadiu Israel e infligiu uma destruição generalizada.

* 14:26

tomou os tesouros. Isto é, os tesouros guardados no templo pelo rei Salomão (1Rs 7:51).

* 14:27

escudos de bronze. O reino independente de Judá era pequeno e pobre demais para repor os paveses de ouro de Salomão.

* 14:29

livro da História dos Reis de Judá. Ver nota em 11.41.

* 14:30

guerra... todos os seus dias. Pequenos atritos de fronteira ou guerras plenas entre Israel e Judá caracterizaram a história primitiva da monarquia dividida (1Rs 12:24; 14:19; 15:6; 13 1:14-13.20'>2Cr 13:1-20).

* 14:31

Naamá... amonita. Roboão nasceu de um dos casamentos de Salomão com mulheres estrangeiras (11.1).



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de I Reis Capítulo 14 do versículo 1 até o 31
14:10, 11 Estes desastres foram aplicações práticas para o Israel dos ensinos específicos do Deuteronomio (veja-se Dt 28:15-19, Dt 28:36-68; Dt 30:15-20). Ahías está profetizando a queda do Israel por sua flagrante violação dos mandamentos de Deus.

14:14 Quem era este rei que destruiria a casa do Jeroboam? Seu nome era Baasa e mataria a todos os descendentes do Jeroboam (15.27-30).

14:15 "Imagens da Asera" se refere a adoração de ídolos. faziam-se imagens de madeira para a adoração da Asera, uma deusa dos cananeos.

14:19 Em 1 e 2 Rseis se mencionam três livros: o livro das histórias dos reis do Israel (14.19), as crônicas dos reis do Judá (14.29), e o livro dos fatos do Salomão (11.41). Estes livros eram registros históricos do Israel e Judá e eram as principais fontes de material com o que Deus dirigiu ao autor para escrever 1 e 2 Rseis. Não se encontraram cópias destes livros.

14:23 "Estátuas" eram pilares de pedra colocados ao lado de um altar pagão. supunha-se que estes pilares representavam uma deidade.

14:25 Quando Roboam subiu ao poder, herdou um reino poderoso. Tudo o que tinha querido alguma vez o tinha à mão. Mas aparentemente não reconheceu o porquê tinha tanto ou como tinha sido obtido. Para ensinar uma lição ao Roboam, Deus permitiu que o rei Sisac do Egito invadisse Judá e Israel. Egito já não era a potência mundial que fora alguma vez, e Sisac, possivelmente ressentido com o enorme êxito do Salomão, estava determinado a trocar isso. O exército do Sisac não era o suficientemente forte para destruir Judá e Israel, mas os debilitou tanto que nunca voltaram a ser os mesmos.

14:25, 26 Só cinco anos depois da morte do Salomão, o templo e o palácio foram saqueados por invasores estrangeiros. Quão rápido desapareceram a glória, o poder e o dinheiro! Quando o povo chegou a ser espiritualmente corrupto e imoral (14.24), só passou muito pouco tempo até que o perderam tudo. Suas riquezas, idolatria e imoralidade tinham chegado a ser mais importantes para eles que Deus. Quando retiramos a Deus de nossas vidas, todo o resto se volta inútil, sem importar quão valioso pareça.

O ATRATIVO DE IDO-OS

Vista-las dos reis não têm um sentido verdadeiro. Como puderam correr para a idolatria se tinham a Palavra de Deus (ao menos parte dela), profetas e o exemplo do Davi? Aqui mostramos algumas das razões da tentação dos ídolos:

PODER

O atrativo dos ídolos: O povo queria liberdade da autoridade tanto de Deus como dos sacerdotes. Queria que a religião encaixasse em seu estilo de vida, não que seu estilo de vida encaixasse na religião.

Paralelo moderno: As pessoas não querem responder a uma autoridade superior. Em vez de ter poder sobre outros, Deus quer que tenhamos o poder do Espírito Santo, para ajudar a outros.

PRAZER

O atrativo dos ídolos: A idolatria exaltava a sensualidade sem alguma responsabilidade ou culpabilidade. A gente imitava as personalidades viciosas e sensuais dos deuses que adoravam, assim obtinham aprovação por sua vida degradada.

Paralelo moderno: A gente deifica o prazer, e o busca a qualquer preço. Em vez de procurar prazer, que leva a larga a um grande desastre, Deus nos chama a procurar a classe de prazer que nos leva a larga a grandes recompensa.

PASION

O atrativo dos ídolos: A humanidade se viu reduzida a algo pouco mais que animais. A gente não tinha que ser vista como indivíduos únicos, mas sim podiam ser explorados sexual, política e economicamente.

Paralelo moderno: Assim como animais, as pessoas permitem que seus impulsos físicos e paixões os governem. Em vez de procurar a paixão que explora a outros, Deus nos chama para que voltemos a dirigir nossas paixões para áreas que edifiquem a outros.

LOUVOR E POPULARIDADE

O atrativo dos ídolos: A grandeza e santidade de Deus foi substituída por deuses que eram um reflexo mais da natureza humana, portanto muito mais adequados culturalmente para a gente. Estes deuses já não requeriam sacrifícios, só uma amostra de apaziguamento.

Paralelo moderno: O sacrifício é visto como um castigo infligido, que não tem sentido. deve-se procurar o êxito a toda costa. Em vez de procurar o louvor por nós mesmos, Deus nos chama a que o elogiemos ao e que consideremos a aqueles que o honram.

Quando as sociedades trocam, desprezam normas e valores que já não consideram necessários nem aceitáveis. Os crentes devem tomar cuidado ao seguir o exemplo da sociedade se esta descartar a Palavra de Deus. Quando a sociedade faz isso, só permanecem o ateísmo e o mal.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de I Reis Capítulo 14 do versículo 1 até o 31

um. A Ocasião (


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de I Reis Capítulo 14 do versículo 1 até o 31
C O julgamento de Deus (14:1-20)

Abias era jovem quando teve uma doença fatal (seu pai reinava havia 22 anos), e é claro que o rei ficou preocupado em não ter um filho para sucedê-lo no trono. Jeroboão não podia buscar ajuda de seus falsos deuses e, portanto, voltou-se para o profeta Aías em busca de orientação. Esse profeta fora quem primeiro dis-sera a Jeroboão que ele seria o novo rei. O rei não ousava ir pessoalmente à procura de Aías e, assim, enviou a esposa usando um disfarce. Mas o profeta cego via mais com seus olhos espirituais que Jeroboão com seus olhos físicos. Aías expôs o disfarce da mulher e mandou uma mensa-gem de julgamento ao rei perverso. A mensagem era verdadeira: a rainha voltou para casa e, quando entrou no palácio, seu filho morreu. Trágico foi o fato de Jeroboão desviar-se do Se-nhor, pois ele poderia ter conduzido as dez tribos para que recebessem glórias e bênçãos magníficas. Em vez de fazer isso, seu legado foi esse exemplo terrível para que outros reis o seguissem.

  1. O declínio de Judá (14:21—15:24)
  2. Roboão (14:21-31)

Esse filho perverso de Salomão con-duziu, por 17 anos, o povo a peca-dos terríveis. Ele, em vez de seguir a Lei do Senhor, seguiu o padrão das nações pecaminosas que Israel der-rotou. Deus puniu-o ao fazer o Egi-to derrotar a nação. O povo perdera seus valores espirituais, e os caros escudos de ouro foram substituídos por baratos escudos de bronze. Pa-recia que as coisas continuavam do mesmo jeito, mas o Senhor sabia que esse não era o caso.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de I Reis Capítulo 14 do versículo 1 até o 31
14.1 Abias. Este nome vem da palavra hebraica Abijah, que significa "Deus é meu Pai”. Duvida-se que Jeroboão tivesse motivos sinceros para dar esse nome a seu filho. Em vista do que lemos sobre este rei em 13 33:14-9, não se pode atribuir-lhe uma verdadeira fé religiosa. É semelhante ao caso dos pais que dão ingenuamente (levianamente) o nome de "João" a seu filho recém-nascido, não sabendo que esse nome significa "Deus é misericordioso". Assim acontece com muitos nomes bíblicos.

14.2 Disfarça-te. É claro que Jeroboão já perdera qualquer apoio da parte de Aías (11:29-39), por causa da sua apostasia. Se o rei pensava poder disfarçar-se perante os servos de Deus, é porque já havia perdido todo e qualquer discernimento religioso. Se Deus conhece o íntimo do Coração (1Sm 16:7), e inspira Sua vontade aos profetas (Jl 3:7), as artimanhas humanas não têm nenhum valor.

14.3 Menino. A palavra hebraica na ar traduz-se melhor pela palavra "rapaz", em se tratando de um adolescente.

14.11 Os cães o comerão. A maldição sobre a casa de Jeroboão foi completa, pois considerava-se uma calamidade moral o não receber, na morte, os devidos funerais (13.22; Jr 16:6). Era um sinal de total abandono dos parentes mais próximos, a quem cabia o cuidado dos funerais.

14.15 O espalhará para além do Eufrates. Este cativeiro, com a dispersão do povo, aconteceu no ano 721 a.C., quando os assírios invadiram a Israel (2Rs 17:3-12). Judá, com Jerusalém, foi milagrosamente preservada, para subsistir mais um século e meio. Das tribos do norte nunca se descobriram os descendentes, que sumiram das páginas da história humana. Postes-ídolos. A palavra hebraica é asherim. A Bíblia não define exatamente o que seriam, apenas dizendo deviam ser cortadas, derrubadas e queimadas (Dt 7:5), Tinham alguma relação a Ashera, uma deusa dos cananitas. Entende-se que se trataria de algum poste de madeira (provavelmente esculpido) para o culto que era oferecido àquela deusa da fertilidade. Era um tropeço para os israelitas.

14.19 Livro da História dos Reis. Deve ser o arquivo real do reina do norte e não o livro das Crônicas, que descreve um relatório mais breve da vida de Jeroboão (2Cr 10:16-14).

14.24 Prostitutas cultuais. As práticas homossexuais eram comuns em Sodoma e em Gomorra (Gn 19:4-14); não se trata, portanto, de um pecado recente. Neste caso, porém, trata-se de prostitutas que serviam no culto cananeu. No paganismo, os piores pecados faziam parte da liturgia oficial dos templos!

14.25 Sisaque. Esta invasão, descrita com mais pormenores em 2Cr 12:2-14, fora vitoriosa, apesar das fortalezas e arsenais que Roboão preparara (2Cr 11:5-14). As nações modernas devem compreender que os armamentos militares não têm poder para proteger o estado (ou cidade) que cai na corrupção moral.

14.29 Podemos ler em 2Cr 12:12 que o rei se arrependera, ao menos em parte, antes de morrer.

14.31 Naamá. Duas vezes, neste capítulo aparece o nome da mãe de Roboão (21). Nas cortes orientais, a rainha-mãe gozava do mais alto respeito e às vezes exercia uma grande influência política (2.19). Daí o costume de registrarem seus nomes ao longo destes livros históricos.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de I Reis Capítulo 14 do versículo 1 até o 31
Ao enviar a mulher para Aías em Siló (14.2), demonstrou a superstição de um homem angustiado, o gosto de um governante por um pequeno presente: dez pães... (v. 3) e o disfarce ilógico de um enganador contumaz: Use um disfarce (v. 2). Aías, agora já idoso e cego (v. 4), destrói o disfarce e transmite a sua mensagem de condenação, desta vez sem raio algum de esperança. Em Siló, ele estava próximo da tradição de Samuel e do santuário mais antigo de Israel. Ele havia falado contra o desvio de Salomão para a idolatria diplomática e agora estava falando mais severamente contra o uso deliberado da religião por parte de Jeroboão para animar um regime instável. A nova mensagem de condenação incluiu a declaração: e os espalhará para além do Eufrates, e a causa aqui é religiosa (v. 9,15). Os Profetas Posteriores trataram e desenvolveram as conseqüências sociais e morais do declínio religioso. A condenação é selada pela morte de Abias no momento em que sua mãe volta a Tirza (v. 17). v. 18. todo o Israel chorou por ele, num pressentimento pesaroso pela nova dinastia, visto que Abias era aparentemente o primeiro filho e herdeiro do trono. Assim, Nadabe se tornou rei após a morte de Jeroboão (v. 20).

O veredicto contra Roboão (14:21-29)
A história que foi interrompida em 12.24 é retomada para dar o veredicto contra o reinado de Roboão e para incluir mais alguns incidentes, v. 21. Sua mãe [...] chamava-se Naamá: o nome é dado, refletindo a posição que a rainha-mãe desfrutava no Reino do Sul (não mencionado com relação aos reis do Norte, visto que os princípios hereditários eram menos importantes), v. 22. Judá fez, o que o Senhor reprova: a LXX traz: “Roboão” no lugar de Judá, especificando a responsabilidade do rei pelo mal (como 15.26,34). Segundo Crônicas 11 e 12 nos dá mais detalhes e faz menção de um bom começo atrapalhado por apostasia posterior. Os pecados citados são religiosos: altares idólatras, colunas sagradas e postes sagrados sobre todos os montes eram as marcas dos cultos pagãos dos cananeus condenados em Dt 12:1-5, que incluíam a prostituição ritual associada às religiões da natureza. Ironicamente, o termo hebraico para prostitutos cultuais (v. 24) é derivado da palavra “santo” (qadesh). As religiões da natureza definem santidade como alguém ou algo ser “separado” para o ritual.

A religião hebraica batalhou incessantemente por um elemento moral como também ritual na santidade.
A invasão de Sisaque (v. 25), vista como retribuição divina em 2Cr 12:0,Pv 23:5). O Norte, com maior potencial agrícola, recuperou-se mais rapidamente do que Judá.

O incidente da substituição dos escudos de ouro pelos escudos de bronze (v. 26,27) mostra a continuação do cerimonial em que o rei tinha uma parte importante, mas com a conotação clara de que era uma imitação de mau gosto do esplendor de Salomão. Talvez Roboão nunca tenha vencido as ilusões de grandeza que aprendeu como filho do resplandecente harém. A guerra [...] entre Roboão e Jeroboão (v. 30) era antes um “estado de guerra” marcado por escaramuças de fronteira e desconfianças mútuas, um estado que persistiu até que a pressão da Assíria tornou o acordo uma necessidade política 50 anos mais tarde (15.7,16).


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de I Reis Capítulo 14 do versículo 17 até o 18

17, 18. Então a mulher de Jeroboão se levantou, foi, e chegou a

Tirza. Estes versículos narram a trágica seqüência da predição de Aías.

Conforme o profeta já previna, a criança tão amada por toda a população foi chorada e pranteada quando seu corpo desceu à sepultura.

f) Continuação da Apostasia de Jeroboão e Sua Morte. 1Rs 14:20.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de I Reis Capítulo 14 do versículo 1 até o 20
1Rs 14:1

2. PRINCIPIA A CUMPRIR-SE A SENTENÇA QUE PESAVA SOBRE A CASA DE JEROBOÃO. (1Rs 14:1-11). Numa época não especificada do reinado de Jeroboão, Abias, o herdeiro presuntivo, adolescente prometedor (13,18), cai gravemente doente. Disfarça-te (2); é óbvio que Aías rompera com Jeroboão devido à política religiosa que este adotara. O primitivismo da religião de Jeroboão sobressai aqui em toda a sua crueza. Ele pensava que enganando o profeta de Jeová poderia enganar o próprio Jeová. Menino (3); o heb. na’ar aplica-se a qualquer pessoa não perfeitamente integrada na sociedade. Aplica-se a um escravo de qualquer idade ou a alguém demasiado jovem para casar e constituir família. No presente contexto é mais provável que signifique um adolescente, já perto da idade adulta do que uma criança para a qual existiriam outras palavras. Fizeste outros deuses (9). Ao dar a seu filho o nome de Abias, Jeroboão professara adorar a Jeová; mas para o profeta a sua religião não passava de idolatria e culto a outros deuses (ver apêndice I). Tanto o encarcerado como o desamparado; frase de sentido incerto. Não ser sepultado (11) era considerado o pior dos castigos. Trata-se de uma concepção enraizada nas primitivas idéias que se tinham acerca dos mortos. Mas que será também agora? (14); o sentido apresenta-se-nos um tanto obscuro; é possível que esteja certa a conjectura que preside à seguinte versão: "a partir de agora o Senhor ferirá..." O rio (15); deveria escrever-se a palavra com maiúscula; trata-se, como sempre, do Eufrates. Bosques (15); substitua-se esta palavra por Aserim; sobre o significado da palavra, consulte-se o comentário ao versículo 23.

>1Rs 14:19

3. SUMÁRIO DO REINADO DE JEROBOÃO (1Rs 14:19-11). Como guerreou (19); ver 1Rs 14:30; 2Cr 13:2-14.


Dicionário

Então

advérbio Agora ou naquela circunstância: acabei então de perceber que havia sido enganada!
Em determinada situação; nessa circunstância: o chefe está bem-humorado, então não há discussão.
Numa situação futura; num momento afastado do presente: você precisa se casar, então irá entender do que estou falando.
interjeição Que demonstra espanto; em que há admiração: então, você se casou?
Que se utiliza para animar (alguém): então, força!
substantivo masculino Período de tempo que passou: numa lembrança de então, recordou-se da juventude.
Etimologia (origem da palavra então). Do latim in + tunc/ naquele momento.

Jeroboão

-

que o povo se multiplique

Dois reis de Israel tinham este nome:

1Jeroboão I (930-909 a.C.) Os registros sobre Jeroboão aparecem em I Reis 11:26-14:20 e II Crônicas 10:1-13:20. Era um homem proeminente da tribo de Efraim, a quem o rei Salomão colocou como supervisor de todo o trabalho forçado. Essa nomeação real colocou Jeroboão no centro de um conflito político entre as tribos do Norte e as do Sul. As esposas estrangeiras de Salomão o levaram a adorar falsos deuses (1Rs 11:1-13) e o Senhor levantou muitos adversários contra ele (vv. 14-25). Jeroboão foi o maior deles. O profeta Aías anunciou que Deus dividiria o reino e daria a este súdito dez das doze tribos (vv. 26-39). Essa divisão foi adiada, entretanto, quando Salomão tentou matar Jeroboão, o qual fugiu para o Egito (v. 40).

Depois da morte de Salomão, Jeroboão se uniu a outros representantes das tribos do Norte, os quais pediram a Roboão (sucessor do rei Salomão) que aliviasse a severa política dos trabalhos forçados de seu pai (1Rs 12:1-24). Depois de três dias de discussão, Roboão recusou o pedido e insensatamente ameaçou seus trabalhadores com condições ainda piores. Como resultado, Jeroboão liderou uma rebelião contra a casa de Davi e tornou-se rei sobre as dez tribos do Norte.

A Bíblia não condena Jeroboão por essa rebelião. Na verdade, o relato bíblico indica que ele tinha motivos, devido às ameaças de Roboão de acrescentar mais dificuldades aos trabalhadores. O trono de Jerusalém tinha violado tão profundamente suas prerrogativas que se tornara um governo ilegítimo. Em duas ocasiões o Senhor aprovou explicitamente Jeroboão como rei das tribos do Norte. Prometeu-lhe especificamente uma dinastia tão duradoura quanto a da linhagem de Davi, desde que permanecesse fiel (1Rs 11:38). Além disso, quando Roboão reuniu suas tropas e preparou-se para atacar Jeroboão, o profeta Semaías ordenou em nome do Senhor que voltassem (1Rs 12:24).

Mesmo assim, os problemas logo surgiram para Jeroboão. Ficou preocupado com a possibilidade de seu povo voltar-se para a casa de Davi, se freqüentasse o Templo em Jerusalém para adorar ao Senhor (1Rs 12:26-27). Por essa razão, inaugurou dois centros de culto alternativo, um em Betel, alguns quilômetros ao norte de Jerusalém, e o outro no extremo norte de Israel, na região de Dã. Essa atitude não foi simplesmente contra Roboão, mas também um desafio contra o Senhor, que estabelecera o Templo em Jerusalém como o lugar de sua presença especial e o único local de adoração (1Rs 8:27-30). Além disso, Jeroboão misturou a adoração a Deus com o culto a Baal. Erigiu bezerros de ouro em Betel e Dã e pronunciou essas palavras, reminescentes de Arão (Ex 32:4-5): “Vês aqui teus deuses, ó Israel, que te fizeram subir da terra do Egito” (1Rs 12:28). Ele também construiu altares em vários lugares altos por todo seu reino. Nomeou seus sacerdotes e criou suas próprias festas de adoração (1Rs 12:31-33).

A falsa religião criada por Jeroboão suscitou a ira de Deus contra ele. Um profeta anônimo anunciou que um rei chamado Josias um dia destruiria o altar de Betel (1Rs 13:2-3). Essa predição se cumpriu quando este monarca estendeu sua reforma religiosa também a Israel, o reino do Norte (2Rs 23:15). Além disso, o próprio profeta Aías, que proferira boas palavras a Jeroboão (1Rs 11:29-39), anunciou que as ações do rei trariam desastre sobre sua dinastia (1Rs 14:1-16). Essa profecia cumpriu-se quando Baasa assassinou o filho de Jeroboão, Nadabe, e o resto de sua família (1Rs 15:27-28).

A idolatria do rei Jeroboão tornou-se um padrão pelo qual o escritor dos livros dos Reis comparou todos os demais governantes do Norte. Freqüentemente mencionava que o rei “andou em todos os caminhos de Jeroboão” (1Rs 16:26-2Rs 14:24). Assim como Davi era o modelo do rei íntegro, Jeroboão era o modelo do monarca ímpio. Essa lembrança constante de seu pecado indica a maneira como o Senhor tratou contra a idolatria durante a história de Israel.

2Jeroboão II (793 a 752 a.C.) Filho de Jeoás, foi o quarto rei da dinastia de Jeú. Seu longo reinado sobre Israel (quarenta e um anos) recebeu uma atenção relativamente pequena nos registros de II Reis (2Rs 14:23-29), mas foi alvo de muitas profecias nos livros de Amós e Oséias.

Jeroboão II liderou Israel numa época de prosperidade sem precedentes. A Assíria havia enfraquecido a Síria, que dessa maneira não representava mais uma ameaça para Israel. Os próprios assírios estavam preocupados com a guerra na Armênia. Conseqüentemente, Jeroboão teve liberdade para executar uma agressiva expansão de seu território. O profeta Jonas predissera que ele restauraria as fronteiras dos dias de Salomão e realmente o rei alcançou esse objetivo (2Rs 14:25). O Senhor usou esse governante para salvar Israel de anos de dificuldades e problemas (2Rs 14:27).

A prosperidade do reino de Jeroboão, entretanto, levou a muitos males. Amós condenou a grande lacuna que havia entre os ricos e os pobres (Am 2:6-7); denunciou os rituais religiosos vazios (Am 5:21-24) e a falsa segurança (Am 6:1-8). Esses e outros pecados levaram o profeta a predizer a queda de Israel (Am 6:8-14). Jeroboão e seu povo recusaram-se a dar ouvidos às palavras de Amós (Am 7:10-17) e em 722 a.C. Samaria caiu diante do exército assírio.

O reinado de Jeroboão II é uma advertência sobre quão facilmente a prosperidade leva à corrupção. Embora Deus tivesse abençoado a nação de muitas maneiras, a bênção do Senhor tornou-se ocasião para a desobediência e a destruição decorrente dela. R.P.


Levantar

verbo transitivo direto e pronominal Pôr ao alto; erguer: levantar uma mesa; levantou-se do sofá.
verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Erguer do chão; dar mais altura a; apanhar, hastear: levantar uma casa, uma bandeira; levantou um muro na sala; o carro não se levanta sozinho!
verbo transitivo direto e intransitivo Aumentar a intensidade de; reforçar: levantou a voz; sua voz levantou.
verbo bitransitivo Levar na direção mais alta; elevar: levantar a cabeça para ver melhor.
verbo transitivo direto Expor como uma ideia; sugerir: levantar questões.
Espalhar em várias direções; dispersar: o carro levantou muita poeira.
Incentivar uma rebelião; revoltar: discursos inflamados levantaram o povo.
Reunir em grande quantidade; arrecadar: levantar recursos para a igreja.
Passar a possuir; receber: foi ao banco e levantou vultosa soma.
Dar por findo; encerrar: levantar a sessão.
Elogiar muito algo ou alguém; enaltecer: levantou seus feitos no livro.
Elevar-se nos ares (o avião); voar: levantar voo.
verbo intransitivo Deixar de chover: o tempo levantou.
verbo pronominal Pôr-se de pé; erguer-se; acordar: levanto-me cedo.
Voltar a ter boa saúde: levantei-me depois daquela doença.
Exaltar-se; manifestar-se: a opinião pública facilmente se levanta.
Levantar-se contra alguém; insultar: meu filho se levantou contra mim.
Erguer-se no horizonte: o Sol ainda não se levantou.
verbo transitivo direto predicativo Eleger uma pessoa em detrimento dos demais: Canudos levantou Antônio Conselheiro seu líder.
Etimologia (origem da palavra levantar). Do latim levantare, "erguer".

Limiar

substantivo masculino O início, o começo, o primeiro estágio de; momento inicial: limiar da pobreza.
Por Extensão Lugar que dá acesso ao interior de; entrada: foi recebida no limiar do Planalto.
Marco inferior de alguma coisa: temperatura desce abaixo do limiar.
Peça em cima da qual se coloca a parte da porta que está no mesmo nível do chão; espaço localizado junto à porta; soleira.
[Medicina] Força mínima para que haja uma resposta a um estímulo.
Etimologia (origem da palavra limiar). Do latim liminaris.e.

Soleira da porta

Limiar Soleira da porta (Jz 19:27).

Menino

substantivo masculino Criança do sexo masculino.
Tratamento familiar afetuoso dado a pessoas do sexo masculino, ainda que adultas.

Morrer

verbo intransitivo Cessar de viver, perder todo o movimento vital, falecer.
Figurado Experimentar uma forte sensação (moral ou física) intensamente desagradável; sofrer muito: ele parece morrer de tristeza.
Cessar, extinguir-se (falando das coisas morais).
Diz-se de um som que pouco se vai esvaecendo até extinguir-se de todo.
Desmerecer, perder o brilho; tornar-se menos vivo (falando de cores).
Aniquilar-se, deixar de ser ou de ter existência.

Mulher

Mulher Jesus tratou as mulheres com uma proximidade e uma familiaridade que chamou a atenção até de seus discípulos (Jo 4:27). São diversas as ocasiões em que falou com elas em público e mesmo em situações bastante delicadas (Mt 26:7; Lc 7:35-50; 10,38ss.; Jo 8:3-11).

Apresentou-as como exemplo (Mt 13:33; 25,1-13; Lc 15:8) e elogiou sua fé (Mt 15:28). Várias mulheres foram objeto de milagres de Jesus (Mt 8:14; 9,20; 15,22; Lc 8:2; 13,11) e se tornaram discípulas dele (Lc 8:1-3; 23,55). Nada conduziu Jesus a um idealismo feminista nem o impediu de considerar que elas podiam pecar exatamente como os homens (Mc 10:12). Também não estão ausentes dos evangelhos as narrativas referentes a mulheres de conduta perversa como Herodíades.

Não são poucos os simbolismos que Jesus emprega partindo de circunstâncias próprias da condição feminina, como a de ser mãe. Os evangelhos reúnem ainda referências muito positivas ao papel das mulheres em episódios como a crucifixão (Mt 27:55; Mc 15:40; Lc 23:49; Jo 19:25), o sepultamento de Jesus (Mt 27:61) e a descoberta do túmulo vazio (Mt 28:1-8).

Ver Herodíades, Isabel, Maria, Marta, Salomé.

A. Cole, o. c.; D. Guthrie, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...


[...] A mulher sinceramente espírita só poderá ser uma boa filha, boa esposa e boa mãe de família; por sua própria posição, muitas vezes tem mais necessidade do que qualquer outra pessoa das sublimes consolações; será mais forte e mais resignada nas provas da vida [...]. Se a igualdade dos direitos da mulher deve ser reconhecida em alguma parte, seguramente deve ser entre os espíritas, e a propagação do Espiritismo apressará, infalivelmente, a abolição dos privilégios que o homem a si mesmo concedeu pelo direito do mais forte. O advento do Espiritismo marcará a era da emancipação legal da mulher.
Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Instruções•••, 10

[...] A instituição da igualdade de direitos entre o homem e a mulher figura entre as mais adiantadas conquistas sociais, sejam quais forem, à parte das desfigurações que se observam nesta ou naquele ponto. É outro ângulo em que se configura claramente a previsão social da Doutrina. Há mais de um século proclama o ensino espírita: “a emancipação da mulher segue o progresso da civilização”. [...]
Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 36

A mulher de hoje é o mesmo Espírito de mulher do mundo primitivo, da época dos homens das cavernas e que nestes numerosos milênios foi acumulando as qualidades da inteligência e do sentimento, tendo como base de edificação da sua individualidade as funções específicas realizadas principalmente no lar, M junto ao marido e aos filhos. O Espírito feminino também se reencarnou em corpos de homem, adquirindo caracteres masculinos, mas em proporções bem menores. [...] O Espírito feminino, muito mais do que o Espírito masculino, foi adquirindo, através de suas atividades específicas na maternidade, nos trabalhos do reino doméstico, nos serviços e no amor ao marido, aos filhos e à família e nas profissões próprias, na sucessividade dos milênios, as qualidades preciosas: o sentimento, a humildade, a delicadeza, a ternura, a intuição e o amor. Estes valores estão em maior freqüência na mulher e caracterizam profundamente o sexo feminino. As belas qualidades do Espírito feminino no exercício da maternidade, fizeram surgir a imensa falange das “grandes mães” ou “grandes corações”, que é fruto de muitos trabalhos, amor e renúncia, no cumprimento correto de seus sagrados deveres, em milênios. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

Analisemos o que Jesus elucidou ao apóstolo Pedro, quando falou sobre a evolução do Espírito feminino. O Espírito Irmão X reporta [no livro Boa Nova]: “Precisamos considerar, todavia, que a mulher recebeu a sagrada missão da vida. Tendo avançado mais do que o seu companheiro na estrada do sentimento, está, por isso, mais perto de Deus que, muitas vezes, lhe toma o coração por instrumento de suas mensagens, cheias de sabedoria e de misericórdia”. [...] Se Jesus disse que a mulher está mais perto de Deus, é porque é do sentimento que nascem o amor e a humildade, e com maior facilidade o Espírito feminino adquiriu preciosos valores do coração para se elevar aos planos iluminados da Vida Superior. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

Nos problemas do coração, a mulher sempre ficou com a parte mais difícil, pois sempre foi a mais acusada, a mais esquecida, a mais ferida, a mais desprotegida e a mais sofredora, mesmo nos tempos atuais. [...] Apesar de todas essas ingratidões, perseguições e crueldades, em todos os tempos, para com a mulher, o Divino Mestre Jesus confia e reconhece nelas, mesmo as mais desventuradas e infelizes nos caminhos das experiências humanas, o verdadeiro sustentáculo de regeneração da Humanidade [...].
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

[...] A mulher é a alma do lar, é quem representa os elementos dóceis e pacíficos na Humanidade. Libertada do jugo da superstição, se ela pudesse fazer ouvir sua voz nos conselhos dos povos, se a sua influência pudesse fazer-se sentir, veríamos, em breve, desaparecer o flagelo da guerra.
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 55

A mulher é um espírito reencarnado, com uma considerável soma de experiências em seu arquivo perispiritual. Quantas dessas experiências já vividas terão sido em corpos masculinos? Impossível precisar, mas, seguramente, muitas, se levarmos em conta os milênios que a Humanidade já conta de experiência na Terra. Para definir a mulher moderna, precisamos acrescentar às considerações anteriores o difícil caminho da emancipação feminina. A mulher de hoje não vive um contexto cultural em que os papéis de ambos os sexos estejam definidos por contornos precisos. A sociedade atual não espera da mulher que ela apenas abrigue e alimente os novos indivíduos, exige que ela seja também capaz de dar sua quota de produção à coletividade. [...]
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

[...] Na revista de janeiro de 1866 [Revista Espírita], por exemplo, Kardec afirma que “[...] com a Doutrina Espírita, a igualdade da mulher não é mais uma simples teoria especulativa; não é mais uma concessão da força à franqueza, é um direito fundado nas mesmas Leis da Natureza. Dando a conhecer estas leis, o Espiritismo abre a era de emancipação legal da mulher, como abre a da igualdade e da fraternidade”. [...]
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

A Doutrina não oferece também respaldo às propostas que promovem a participação da mulher em atividades que possam comprometer a educação dos filhos. A meta do Espiritismo é a renovação da Humanidade, pela reeducação do indivíduo. E, sem dúvida, o papel da mulher é relevante para a obtenção dessa meta, já que é ela que abriga os que retornam à vida terrena para uma nova encarnação na intimidade do seu organismo, numa interação que já exerce marcante influência sobre o indivíduo. É ela também o elemento de ligação do reencarnante com o mundo, e o relacionamento mãe/filho nos primeiros anos de vida marca o indivíduo de maneira bastante forte [...].
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

A mulher é um Espírito reencarnado. Aporta a essa vida, trazendo em seu arquivo milhares de experiências pretéritas. São conhecimentos e vivências que se transformam em um chamamento forte para realizações neste ou naquele setor da atividade humana. Privá-la de responder a esse chamamento interior será, mais uma vez, restringir-lhe a liberdade, considerando-a um ser incapaz de tomar decisões, de gerir sua própria vida e, sobretudo, será impedi-la de conhecer-se e de crescer espiritualmente.
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

[...] A mulher é a estrela de bonança nos temporais da vida.
Referencia: WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco• Allan Kardec: meticulosa pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação• Rio de Janeiro: FEB, 1979-1980• 3 v• - v• 3, cap• 3, it• 3

[...] a mulher dentro [do lar] é a força essencial, que rege a própria vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A mulher é a bênção de luz para as vinhas do homem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é uma taça em que o Todo-Sábio deita a água milagrosa do amor com mais intensidade, para que a vida se engrandeça. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 39


Entre os judeus, a igualdade social do homem e da mulher fazia contraste com os costumes que de um modo geral prevaleceram no oriente, especialmente em tempos mais modernos. As mulheres hebraicas ainda assim gozavam de considerável liberdade. Não eram encerradas dentro de haréns, nem eram obrigadas a aparecer de face coberta – misturavam-se com os homens e os jovens nos trabalhos e nas amenidades da vida simples. As mulheres efetuavam todo o trabalho da casa (*veja Mulher casada). iam buscar água e preparavam o alimento (Gn 18:6 – 24.15 – 2 Sm 13,8) – fiavam e faziam a roupa (Êx 35:26 – 1 Sm 2.19). Também se metiam em negócios (Pv 31:14-24). Participavam da maior parte dos privilégios da religião, e algumas chegaram a ser profetisas. (*veja Débora, Hulda, Miriã.) o lugar que as mulheres tomam no N. T. mostra o efeito igualador de um evangelho, no qual ‘não pode haver… nem homem nem mulher’ (Gl 3:28). Serviam a Jesus e a Seus discípulos (Lc 8:1-3 – 23,55) – participaram dos dons do Espírito Santo, no dia de Pentecoste(At2.1a4 – cf. 1,14) – e foram preeminentes em algumas das igrejas paulinas (At 16:14 – 17.4 – cf. Fp 4:2-3). o ponto de vista de S. Paulo a respeito da igualdade dos sexos aparece de um modo especial em 1 Co 7, não sendo inconsistente com isso o ato de reconhecer que a mulher deve estar sujeita a seu marido (Ef 5:21-33Cl 3:18-19 – cf. 1 Pe 3.1 a 9). Pelo que se diz em 1 Co 11.5, parece depreender-se que era permitido às mulheres, nas reuniões da igreja, praticar os seus dons de oração e profecia, embora o falar com a cabeça descoberta seja por ele condenado, apelando para a ordenação divina da sujeição da mulher ao homem 1Co 11:3-16). Mas na mesma epístola parece retirar a permissão 1Co 14:34-36) – e em 1 Tm 2.8 a 15 a proibição de ensinar na igreja é feita com maior severidade. Entre as mulheres mencionadas no cap. 16 da epistola aos Romanos, uma pelo menos, Febe, parece ter tido uma posição oficial, a de diaconisa, na igreja de Cencréia. A respeito dos serviços que deviam prestar as viúvas sustentadas pela igreja, vede a palavra Viúva.

substantivo feminino Ser humano do sexo feminino, dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
Indivíduo cujas características biológicas representam certas regiões, culturas, épocas etc.: mulher mineira; mulher ruiva; as mulheres de Neandertal.
Aquela cujas características biológicas definem o ser feminino.
Menina que começa a apresentar fatores característicos da idade adulta; mulher-feita: sua filha já é uma mulher.
Aquela que atingiu a puberdade; moça, mocinha.
Aquela que deixou de ser virgem.
Companheira do cônjuge; esposa.
Figurado Pessoa indeterminada: quem é essa mulher?
Etimologia (origem da palavra mulher). Do latim mulier. mulieris.

substantivo feminino Ser humano do sexo feminino, dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
Indivíduo cujas características biológicas representam certas regiões, culturas, épocas etc.: mulher mineira; mulher ruiva; as mulheres de Neandertal.
Aquela cujas características biológicas definem o ser feminino.
Menina que começa a apresentar fatores característicos da idade adulta; mulher-feita: sua filha já é uma mulher.
Aquela que atingiu a puberdade; moça, mocinha.
Aquela que deixou de ser virgem.
Companheira do cônjuge; esposa.
Figurado Pessoa indeterminada: quem é essa mulher?
Etimologia (origem da palavra mulher). Do latim mulier. mulieris.

Porta

substantivo feminino Abertura através da qual as pessoas entram e saem de um lugar.
Peça de madeira ou metal, que gira sobre gonzos, destinada a fechar essa abertura.
Prancha móvel usada em uma abertura desse tipo.
Essa prancha pode encaixar-se em dobradiças, deslizar em um sulco, girar em torno de um pivô como um eixo vertical, ou dobrar-se como uma sanfona.

substantivo feminino Abertura através da qual as pessoas entram e saem de um lugar.
Peça de madeira ou metal, que gira sobre gonzos, destinada a fechar essa abertura.
Prancha móvel usada em uma abertura desse tipo.
Essa prancha pode encaixar-se em dobradiças, deslizar em um sulco, girar em torno de um pivô como um eixo vertical, ou dobrar-se como uma sanfona.

As portas das casas, bem como asdas cidades, eram de madeira, de ferro, ou de cobre (1 Sm 4.18 – At 12:10-13). As portas das cidades eram os lugares de maior afluência do povo para negócios, processos judiciais, conversação, e passatempo na ociosidade (Gn 19:1Dt 17:5-25.7 – Rt 4:1-12 – 2 Sm 15.2 – 2 Rs 7.1 – Ne 8:129:7Pv 31:23Am 5:10-12,15). Como remanescente do velho costume e linguagem oriental, ainda hoje se chama Sublime Porta ao conselho ou governo de Constantinopla. As portas das cidades continham escritórios à entrada. Eram de dois batentes – cerravam-se com fechaduras e ainda se seguravam com barras de ferro. A porta Formosa do templo (At 3:2) era inteiramente feita de cobre de Corinto, sendo necessários vinte homens para a fechar.

Porta Abertura que permite a entrada em um edifício. Em sentido simbólico, Jesus é a única porta que nos permite entrar na vida eterna (Jo 10:7-9). Os seres humanos devem evitar as portas largas (Mt 7:13-14), que só conduzem à perdição.

Tirza

-

Prazer, beleza. 1. A mais nova das cinco filhas de Zelofeade. Como este israelita não tivesse filhos, mas somente filhas, fez-se uma lei, em virtude da qual, morrendo um homem sem descendência de sexo masculino, passariam os bens para as suas filhas (Nm 26:33 – 27.1 – 36.11 – Js 17:3). 2. Cidade real de Canaã, conquistada por Josué (Js 12:24) – foi residência de alguns reis de israel, Jeroboão, Baasa, Elá, Zinri e onri – o lugar da sepultura de Baasa e Zinri (1 Rs 14.17 – 15.21,33 – 16.6 a
23) – e teatro da conspiração de Menaém contra Salum (2 Rs 15.14,16). Era afamada pela sua beleza (Ct 6:4). Hoje talvez seja Teiasir.

Uma das cinco filhas de Zelofeade, da tribo de Manassés, o qual não teve filhos. Elas se casaram com primos, da mesma tribo do pai (Nm 26:33;


1. ; 36:1-12; Js 17:3). Tirza e suas irmãs enfrentaram dificuldades com relação à herança, pois normalmente a posse da terra passava para os filhos homens.

Procuraram Moisés sobre tal questão, na porta do Tabernáculo, e pediram-lhe que interviesse, a fim de obterem permissão para tomar posse da terra que seria do pai, pois não era justo que o nome dele fosse apagado da memória de seu povo. Moisés consultou a Deus sobre tal questão e, como resultado, uma nova lei foi promulgada, a qual permitia que as filhas herdassem a terra do pai. Posteriormente os líderes da tribo de Manassés apelaram para Moisés sobre o caso, com a alegação de que, se tais jovens se casassem com homens de outras tribos, a terra delas não seria mais considerada como parte da herança deles. Uma emenda foi acrescentada à lei, a fim de ordenar que as mulheres só se casassem com homens da mesma tribo de seu pai, ou perderiam o direito à herança (Nm 36). Por isso, as filhas de Zelofeade casaram-se com primos paternos, em cumprimento da lei do Senhor.

Quando finalmente os israelitas entraram na terra de Canaã e o território foi dividido entre as tribos, elas receberam a parte que lhes cabia (Js 17:3-4).


Tirza [Delícia] - Cidade situada 10 km a leste de Samaria. Tornou-se a capital do Reino do Norte até o tempo de Onri (1Ki 16:6,15-1) 8,23; (Ct 6:4).

Veio

substantivo masculino Ducto, canal, fresta ou ramificação das mais variadas cores, formas ou tamanhos que são encontradas em pedras, madeiras ou em mármore.
Por Extensão Sinal que se assemelha a uma estria, riscas irregulares; estria.
Corrente de água que provém de rios; riacho.
Mineralogia Camada que pode ser explorada; filão: veio de ouro.
Figurado O que pode ser utilizado como fundamento para; o ponto central de; essência: o veio de uma teoria.
Canal natural de água que se localiza abaixo da terra.
Peça que move uma roda, eixo de ativação manual; manivela.
Etimologia (origem da palavra veio). Veia + o.

Veio
1) Parte da mina onde se encontra o mineral; filão (28:1, RC).


2) Riacho (28:11, RA).


Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
I Reis 14: 17 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Então a esposa de Jeroboão se levantou, e foi, e chegou a Tirza; ao chegar ela à soleira da porta ①, morreu o menino.
I Reis 14: 17 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

925 a.C.
H1004
bayith
בַּיִת
casa
(within inside)
Substantivo
H1931
hûwʼ
הוּא
ele / ela / o / a
(it)
Pronome
H1980
hâlak
הָלַךְ
ir, andar, vir
(goes)
Verbo
H3379
Yârobʻâm
יָרׇבְעָם
o primeiro rei do reino do norte, Israel, quando este dividiu-se após a morte de Salomão e
(And Jeroboam)
Substantivo
H4191
mûwth
מוּת
morrer, matar, executar
(surely)
Verbo
H5288
naʻar
נַעַר
menino, moço, servo, jovem, criado
(the young men)
Substantivo
H5592
çaph
סַף
pano de mesa, bacia, taça, tigela
(in the basin)
Substantivo
H6965
qûwm
קוּם
levantar, erguer, permanecer de pé, ficar de pé, pôr-se de pé
(that rose up)
Verbo
H802
ʼishshâh
אִשָּׁה
mulher, esposa, fêmea
(into a woman)
Substantivo
H8656
Tirtsâh
תִּרְצָה
uma das 7 filhas de Zelofeade, o filho de Héfer da tribo de Manassés n. pr. l.
(and Tirzah)
Substantivo
H935
bôwʼ
בֹּוא
ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
(and brought [them])
Verbo


בַּיִת


(H1004)
bayith (bah'-yith)

01004 בית bayith

provavelmente procedente de 1129 abreviado; DITAT - 241 n m

  1. casa
    1. casa, moradia, habitação
    2. abrigo ou moradia de animais
    3. corpos humanos (fig.)
    4. referindo-se ao Sheol
    5. referindo-se ao lugar de luz e escuridão
    6. referindo-se á terra de Efraim
  2. lugar
  3. recipiente
  4. lar, casa no sentido de lugar que abriga uma família
  5. membros de uma casa, família
    1. aqueles que pertencem à mesma casa
    2. família de descendentes, descendentes como corpo organizado
  6. negócios domésticos
  7. interior (metáfora)
  8. (DITAT) templo adv
  9. no lado de dentro prep
  10. dentro de

הוּא


(H1931)
hûwʼ (hoo)

01931 הוא huw’ do qual o fem. (além do Pentateuco) é היא hiy’

uma palavra primitiva; DITAT - 480 pron 3p s

  1. ele, ela
    1. ele mesmo, ela mesma (com ênfase)
    2. retomando o suj com ênfase
    3. (com pouca ênfase seguindo o predicado)
    4. (antecipando o suj)
    5. (enfatizando o predicado)
    6. aquilo, isso (neutro) pron demons
  2. aquele, aquela (com artigo)

הָלַךְ


(H1980)
hâlak (haw-lak')

01980 הלך halak

ligado a 3212, uma raiz primitiva; DITAT - 498; v

  1. ir, andar, vir
    1. (Qal)
      1. ir, andar, vir, partir, proceder, mover, ir embora
      2. morrer, viver, modo de vida (fig.)
    2. (Piel)
      1. andar
      2. andar (fig.)
    3. (Hitpael)
      1. percorrer
      2. andar ao redor
    4. (Nifal) liderar, trazer, levar embora, carregar, fazer andar

יָרׇבְעָם


(H3379)
Yârobʻâm (yaw-rob-awm')

03379 ירבעם Yarob am̀

procedente de 7378 e 5971; n pr m Jeroboão = “o povo contenderá”

  1. o primeiro rei do reino do norte, Israel, quando este dividiu-se após a morte de Salomão e as dez tribos separaram-se de Judá e Benjamim e do reino sob o filho de Salomão, Reoboão; a idolatria foi introduzida no início do seu reinado
  2. o oitavo rei do reino do norte, Israel, filho de Joás, e o quarto na dinastia de Jeú; durante o seu reinado os invasores sírios foram afastados e o reino foi restaurado às suas antigas fronteiras, porém a idolatria do reino continuou

מוּת


(H4191)
mûwth (mooth)

04191 מות muwth

uma raiz primitiva; DITAT - 1169; v

  1. morrer, matar, executar
    1. (Qal)
      1. morrer
      2. morrer (como penalidade), ser levado à morte
      3. morrer, perecer (referindo-se a uma nação)
      4. morrer prematuramente (por negligência de conduta moral sábia)
    2. (Polel) matar, executar, despachar
    3. (Hifil) matar, executar
    4. (Hofal)
      1. ser morto, ser levado à morte
        1. morrer prematuramente

נַעַר


(H5288)
naʻar (nah'-ar)

05288 נער na ar̀

procedente de 5287; DITAT - 1389a; n m

  1. menino, moço, servo, jovem, criado
    1. menino, moço, jovem
    2. servo, criado

סַף


(H5592)
çaph (saf)

05592 סף caph

procedente de 5605, no seu sentido original conter; DITAT - 1538a,1538b; n m

  1. pano de mesa, bacia, taça, tigela
    1. bacia, taça
  2. soleira, umbral
    1. soleira, umbral, guarda da porta

קוּם


(H6965)
qûwm (koom)

06965 קום quwm

uma raiz primitiva; DITAT - 1999; v.

  1. levantar, erguer, permanecer de pé, ficar de pé, pôr-se de pé
    1. (Qal)
      1. levantar
      2. levantar-se (no sentido hostil)
      3. levantar-se, tornar-se poderoso
      4. levantar, entrar em cena
      5. estar de pé
        1. manter-se
        2. ser estabelecido, ser confirmado
        3. permanecer, resistir
        4. estar fixo
        5. ser válido (diz-se de um voto)
        6. ser provado
        7. está cumprido
        8. persistir
        9. estar parado, estar fixo
    2. (Piel)
      1. cumprir
      2. confirmar, ratificar, estabelecer, impor
    3. (Polel) erguer
    4. (Hitpael) levantar-se, erguer-se
    5. (Hifil)
      1. levar a levantar, erguer
      2. levantar, erigir, edificar, construir
      3. levantar, trazer à cena
      4. despertar, provocar, instigar, investigar
      5. levantar, constituir
      6. fazer ficar em pé, pôr, colocar, estabelecer
      7. tornar obrigatório
      8. realizar, levar a efeito
    6. (Hofal) ser levantado

אִשָּׁה


(H802)
ʼishshâh (ish-shaw')

0802 אשה ’ishshah

procedente de 376 ou 582; DITAT - 137a; n f

  1. mulher, esposa, fêmea
    1. mulher (contrário de homem)
    2. esposa (mulher casada com um homem)
    3. fêmea (de animais)
    4. cada, cada uma (pronome)

תִּרְצָה


(H8656)
Tirtsâh (teer-tsaw')

08656 תרצה Tirtsah

procedente de 7521; n. pr. f.

Tirza = “favorável” n. pr. f.

  1. uma das 7 filhas de Zelofeade, o filho de Héfer da tribo de Manassés n. pr. l.
  2. um dos reinos no lado oeste do Jordão conquistado por Josué e pelos israelitas
  3. uma cidade cananita, mais tarde capital do reino do Norte (Israel)

בֹּוא


(H935)
bôwʼ (bo)

0935 בוא bow’

uma raiz primitiva; DITAT - 212; v

  1. ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
    1. (Qal)
      1. entrar, vir para dentro
      2. vir
        1. vir com
        2. vir sobre, cair sobre, atacar (inimigo)
        3. suceder
      3. alcançar
      4. ser enumerado
      5. ir
    2. (Hifil)
      1. guiar
      2. carregar
      3. trazer, fazer vir, juntar, causar vir, aproximar, trazer contra, trazer sobre
      4. fazer suceder
    3. (Hofal)
      1. ser trazido, trazido para dentro
      2. ser introduzido, ser colocado