Enciclopédia de I Reis 4:31-31

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

1rs 4: 31

Versão Versículo
ARA Era mais sábio do que todos os homens, mais sábio do que Etã, ezraíta, e do que Hemã, Calcol e Darda, filhos de Maol; e correu a sua fama por todas as nações em redor.
ARC E era ele ainda mais sábio do que todos os homens, e do que Etã, ezraíta, e Hemã, e Calcal, e Darda, filho de Maol: e correu o seu nome por todas as nações em redor.
TB Era mais sábio do que todos os homens, mais sábio do que Etã, ezraíta, e do que Hemã, e do que Calcol, e do que Darda, filhos de Maol. Correu a sua fama por todas as nações circunvizinhas.
HSB וַיֶּחְכַּם֮ מִכָּל־ הָֽאָדָם֒ מֵאֵיתָ֣ן הָאֶזְרָחִ֗י וְהֵימָ֧ן וְכַלְכֹּ֛ל וְדַרְדַּ֖ע בְּנֵ֣י מָח֑וֹל וַיְהִֽי־ שְׁמ֥וֹ בְכָֽל־ הַגּוֹיִ֖ם סָבִֽיב׃
BKJ Porque ele era mais sábio do que todos os homens; mais do que Etã, o ezraíta, e do que Hemã, e Calcol, e Darda, os filhos de Maol; e a sua fama estava em todas as nações ao redor.
LTT E era ele ainda mais sábio do que todos os homens, e do que Etã, ezraíta, e Hemã, e Calcol, e Darda, filhos de Maol; e correu o seu nome por todas as nações em redor.
VULG Conclude exercitum istum in manu populi tui Israël, et confundantur in exercitu suo et equitibus.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Reis 4:31

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de I Reis Capítulo 4 do versículo 1 até o 34
5. Os Oficiais da Corte de Salomão (4:1-6)

As listas de provedores e vários detalhes relativos à corte de Salomão chamam a atenção a uma das diversas inovações significativas, muitas das quais podem ter tido o seu começo durante o reinado de Davi. Foi por meio dessas melhorias que Salomão colocou o pequeno Estado da antiga Israel no mapa internacional da polí-tica e do comércio. Estes eram os príncipes (2), literalmente, "seus príncipes", ou seja, os principais funcionários de Salomão. Eles eram chamados "servos" no seu relacionamento com o rei (cf. 3,15) e príncipes no seu convívio com o povo. Salomão prosseguiu com o funcionalismo real estabelecido por Davi (cf. 2 Sm 8:15-18, a pri-meira lista; e 20:23-26, a lista posterior) e o expandiu. Nada é afirmado com respei-to à origem do modelo seguido por Davi. Pressupõe-se que, como numerosos cargos dele e de Salomão eram idênticos àqueles da corte egípcia, foi este país que forne-ceu o modelo".

  1. O sacerdote: Azarias, filho de zadoque (4.2). Azarias, filho de Zadoque, sacer-dote (2) deve ser interpretado como "Azarias, o sacerdote, filho de Zadoque" — filho talvez para significar neto (cf. 1 Cr 6.8,9). No reinado pacífico de Salomão, o primeiro funcionário mencionado é o principal conselheiro. Aqui, como em II Samuel 8:18, sacer-dote significa "conselheiro confidencial". Sacerdote significa "Kohen par excellence", isto é, o primeiro ou o principal entre os conselheiros do rei'. Uma proposta baseada principalmente na natureza grega e não semita de Eliorefe é a de corrigir e interpretar: "Azarias pelo ano", ou seja, "provedor do calendário'.
  2. Secretários ou escribas: Eliorefe e Aias (4.3). O secretário, Sopher, era um funcio-nário importante a partir da época de Davi. Salomão expandiu o cargo para incluir dois secretários oficiais, Eliorefe e Aias, filhos de Sisa — o escriba de Davi". Este cargo tinha o seu paralelo em uma função egípcia. Quem o ocupasse tinha sob sua responsabi-lidade a correspondência doméstica e a estrangeira. Era um cargo com aspectos tanto de um secretário real particular, como de secretário de Estado. Sisa (ou Sausa) é um bom nome egípcio, uma sugestão de que Davi aparentemente foi ao Egito para conseguir um homem treinado para ocupar esta importante posição. Além disso, ao invés de eliminar Eliorefe como um nome próprio, como fizeram, por exemplo, Gray e Montgomery, embo-ra difícil, com a ajuda das versões, o nome pode ser interpretado como "Eliafe". Este é outro nome egípcio e conseqüentemente outra indicação de um possível antecedente egípcio para este cargo".
  3. O chanceler: Josafá, filho de Ailude (4.3b). O chanceler (3) normalmente é consi-derado o cargo que tem a ver com os registros e os anais. Curiosamente, a palavra hebraica mazkir é a equivalente exata de uma palavra que era o título do brasão real egípcio. No Egito, este era um cargo muito importante. Envolvia os preparativos para as cerimônias reais, a atuação como intermediário entre o rei e os demais, a preparação das viagens do rei e o trabalho em geral como relações públicas da corte. Com base nisto, pode-se dedu-zir que o cargo era provavelmente importante na corte de Salomão; a pessoa que o ocu-passe deveria ser um assessor (uma memória viva) e um preparador, mais do que um mero encarregado dos registros.

  1. "Comandante do exército": Benaia (4.4). Como já foi mencionado anteriormente (2.35), Benaia foi promovido de um mero capitão da guarda real a comandante do exér-cito, em substituição a Joabe.
  2. Os sacerdotes Zadoque e Abiatar (4.4). Está claro que Abiatar já havia sido deposto (2.27,35). Não existe base para se supor que tenha havido um perdão. C. F. Keil, de Theodoret, explica que Abiatar tinha sido destituído da sua função sacerdotal, mas não de sua identidade ou dignidade sacerdotal, uma vez que esta era hereditá-ria'. H. L. Ellison sugere que o nome Abiatar aparece aqui como uma prova da "escrita mecânica dos escribas"'.

f "Sobre os provedores": Azarias, filho de Natã (4.5). Azarias era o principal prove-dor sobre os administradores, cujos nomes e regiões são relacionados subseqüentemente (7-19). Natã, o pai de Azarias e Zabude, era filho de Davi (não o profeta Natã; cf. 2 Sm 5.14). Azarias e Zabude eram, portanto, sobrinhos de Salomão.

  1. Um sacerdote (também chamado do oficial-mor, ministro de Estado), amigo do rei: Zabude (4.5). Zabude era um dos conselheiros particulares do rei (veja 2 acima, sobre "Azarias, filho de Zadoque").
  2. O mordomo: Aisar (4.6). Introduzido por Salomão, este foi um posto permanente na corte de Jerusalém (cf. 18.3; II Reis 18:18). Nas referências bíblicas, este provedor está significativamente associado com o palácio, como governador ou como ministro de rela-ções exteriores, e corresponde ao vizir ou primeiro-ministro do Egito. Este era o cargo ocupado por José; Faraó lhe disse: "Tu estarás sobre a minha casa" (Gn 41:40). A partir do que se conhece a respeito das suas responsabilidades em Gênesis, além dos detalhes de fontes egípcias, muito se sabe a respeito das atribuições do primeiro-ministro. Todas as manhãs ele se apresentava ao rei, a fim de relatar determinados assuntos e receber instruções para aquele expediente. Ele abria os gabinetes do palácio e dava início ao dia público. Ele encaminhava e selava todos os documentos importantes e supervisionava todos os departamentos: justiça, obras públicas, finanças, exército, etc.
  3. "Sobre o tributo" ou "superintendente dos que trabalhavam forçados": Adonirão (4.6). Trata-se provavelmente de Adorão (2 Sm 20,24) do gabinete de Davi. Aparente-mente um jovem durante o reinado dele, continuou por todo o governo de Salomão e até o de Robão (12.18). Uma vez mais, os últimos copistas parecem não ter tido certeza sobre a correta grafia de seu nome.

6. Indicações para os Novos Distritos (4:7-19)

Os doze provedores (4,7) eram governadores-residentes, e cada um deles ad-ministrava a sua província ou o seu distrito para onde fora indicado. A tarefa menci-onada especificamente era a de prover alimento para a corte de Jerusalém, cada um deles em um mês em particular. Muito provavelmente, este era o principal objetivo da coleta, porque se entende que eles eram coletores de impostos. Eles também for-mavam parte do exército permanente, criado na época de Davi, se não durante a época de Saul; cada um deles tinha o seu contingente de soldados e de carros para proteção contra invasões e para manter a ordem. Aparentemente, eram responsáveis por completar cotas de alistamento, a fim de levar os homens para a força de traba-lho ou o serviço militar.

Estes provedores se envolviam ativamente em projetos de edificação para as suas próprias cidades, e também em programas do governo e na construção de estradas. As cidades, em alguns casos, são residências reais edificadas e fortificadas de forma elabo-rada, como por exemplo, a de Baaná, em Megido (12). Dois provedores, em distritos mais ao sul, eram genros de Salomão (11 e 15). Aparentemente, isto fazia parte da estra-tégia do rei para assegurar a lealdade destes colaboradores. Alguns dos nomes existem somente como sobrenomes (filho de Hur, 8; ou Ben-Hur; cf. também 10,11 e
13) ; outros são nomes completos, primeiro nome e sobrenome, por exemplo, Baaná, filho de Ailude (12). Uma explicação pode ser a de que a extremidade do pergaminho havia sido danificada e foram perdidos os primeiros nomes de alguns'.

Dos doze distritos, quase a metade respeitava as antigas fronteiras tribais; o restan-te necessariamente formava fronteiras completamente novas. O significado da expres-são: e só uma guarnição havia naquela terra (19) não é claro. Moffatt traduz como "todos estes governadores estavam subordinados a um único chefe"; A versão RSV em inglês diz: "Havia um provedor na terra de Judá"; há versões que trazem o texto: "No território de Judá também havia um administrador".

7. Salomão Desfruta o Sucesso e a Fama (4:20-34)

O historiador selecionou materiais de sua fonte principal e adicionou os seus pró-prios comentários para dar a impressão de que Salomão governava com sabedoria, e que por trás de sua inteligência estava Deus, que lhe tinha dado essa capacidade. Como estão colocadas próximas ao começo da narrativa do reinado de Salomão, enten-de-se que estas condições se aplicam à parte inicial e, talvez, inclusive, à maior parte do governo dele.

  1. Um povo feliz (4.20,25). Judá e Israel (20), todos os israelitas do reino, somavam mais em população do que em qualquer época anterior. O seu grande número durante os reinados de Davi e de Salomão era visto como o cumprimento da promessa feita aos patriarcas (cf. 20a com Gn 22:17-28.14). Sua ampla felicidade (20b), segurança e satis-fação (25) são descritos pelo historiador em uma generalização típica do Oriente antigo. Estas circunstâncias aproximam-se das ideais (cf. Is 36:16 e Mc 4:4) mais do que em qualquer outra época na história de Israel.
  2. Domínios extensos (4.21,24). Os extensos domínios que Salomão herdou de Davi (cf. 2 Sm 8:1-14) eram um cumprimento da promessa a Israel, anterior à sua travessia do Jordão (Js 1:3-4). Providencialmente, isso foi possível como resultado da falta de um poder mais forte no antigo Oriente Próximo; este foi o período em que não havia alguém ao longo do Nilo, na Mesopotâmia, nem na Ásia Menor. O governo de Salomão consistia em controlar e manter como vassalos os povos vizinhos, as nações como Filístia, Edom, Moabe, Amom e alguns estados sírios (arameus). Contrariamente às opiniões de alguns estudiosos, como demonstrado por W. F. Albright, os domínios se estendiam desde a região ao sul do Hums, no norte (Chun no mapa; Kunu nos textos egípcios e Roman Conna), até o ribeiro (termo ou fronteira) do Egito, ao sul'. O rio era o Eufrates. Os presentes (21) seriam os tributos exigidos.
  3. Provisões da corte (4.22,23,26-28). A quantidade diária de alimento para a corte de Jerusalém era de aproximadamente 340 alqueires de farinha fina (soleth) e 155 alqueires de farinha (qemah) 25 . Vacas de pasto (23) — o contrato consistia de "dez vacas gordas, e vinte vacas de pasto". Isto indica o tamanho da corte de Salomão — estima-se que os seus funcionários com as suas famílias e servos somassem cinco mil pessoas ou até mais. Isto, sem dúvida, representava uma carga pesada sobre cada distrito. Os muitos cavalos para os carros, e talvez para a cavalaria, requisitavam mais cevada e mais palha dos distritos (26-28). Os cavalos de Salomão nas cidades dos carros provavelmente totalizavam qua-tro mil; alguns pensam que quarenta mil parece ser um número muito grande e poderia ser algum erro por parte dos escribas — quatro mil é o número dado em II Crônicas 9:25, e que está de acordo com o número de carros (1,400) de 10.26. Embora permaneça a discussão, as investigações arqueológicas só encontraram, até a data, evidências que dão suporte à hipótese do número menor (veja comentários sobre 9.19).
  4. A reputação se espalha e a fama cresce (4:29-34). Deus fazia grandes coisas por Seu povo. Era inevitável que os demais ouvissem falar sobre a manifestação de seu po-der por intermédio de seu servo Salomão, e se sentissem atraídos. Esse parece ser o principal pensamento na mente do historiador, ao falar sobre a reputação de Salomão em tais termos.

O antigo Oriente Próximo podia reivindicar um considerável depósito de sabedoria (hokma) antes da época de Salomão. O historiador reconheceu isto quando fez referência a toda a sabedoria dos egípcios (30). Como se sabe hoje em dia, isto remonta à era das pirâmides, até mesmo à época de Djozer da pirâmide de Step (aproximadamente 2650-2600 a.C.). Nos tempos de Salomão havia mais gente interessada em sabedoria, como, por exemplo, todos os do Oriente (30), ou seja, os edomitas. No entanto, o filho de Davi superou a todos. Sem dúvida, esta é uma justa comparação. Ao considerarmos a supremacia de Israel, Salomão poderia perfeitamente ter sido insuperável na sua época, em termos dos seus interesses pessoais e da sua habilidade para criar enigmas. É atribu-ída a ele a autoria do salmo 89, um dos cânticos de ensino ou de "sabedoria". Hemã, Calcol, e Darda [ou Dara], filhos de Maol, são listados em I Crônicas 2:6 como filhos de Zerá junto com Etã. Uma vez que o nome — "filhos" — pode significar "descendentes", não existe necessariamente uma discrepância. Afirma-se que "Hemã, o ezraíta", é o au-tor do salmo 88, outro dos cânticos de sabedoria. Os três mil provérbios (32) proferidos por Salomão podem ser entendidos como elaborados pelo seu interesse em coletar a sa-bedoria existente, assim como a sua criação de provérbios (mashalim). Os 1:005 cânticos (shirim) por ele compostos podem ser considerados da mesma forma. Por ser um homem sábio, a sua reputação chamou a atenção de muitos governantes (34), como é demonstra-do através da visita da rainha de Sabá (veja adiante, capítulo 10). Salomão, por meio das suas buscas intelectuais, foi humanamente responsável, direta e indiretamente, pela literatura sapiencial da nossa Bíblia — Provérbios, Cantares de Salomão, Eclesiastes, Jó e até mesmo por alguns dos salmos.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de I Reis Capítulo 4 versículo 31
Etã: Ver Sl 89:1 Hemã... Maol:
Conforme 1Cr 2:6.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de I Reis Capítulo 4 do versículo 1 até o 34
*

4:1

todo o Israel. Salomão, à semelhança de Davi antes dele, governou sobre um reino unido (1.35, nota).

* 4:2

No hebraico, a palavra "filho" pode significar "descendente" (Gn 31:28,43). Nesse caso, provavelmente Azarias era filho de Aimaás (13 6:8'>1Cr 6:8,13 6:9'>9), e, assim sendo, era neto do sacerdote Zadoque.

* 4:4

Zadoque e Abiatar. Esses eram os dois sacerdotes principais durante os dias do rei Davi e o começo do reinado de Salomão. Salomão depôs Abiatar por haver-se juntado a Adonias em sua sedição (1.7; 2,27) enquanto que Azarias sucedeu a Zadoque como sacerdote durante o reinado de Salomão (v. 2).

* 4:5

Natã. A identidade de Natã não é clara. As possibilidades incluem o profeta Natã (2Sm 7:2-17; 12.1-15; 1Rs 1:11) e o filho de Davi (2Sm 5:14).

* 4:6

mordomo. Esse cargo importante envolvia a administração do palácio e a superintendência das propriedades do rei (1Rs 16:9; 18:3; 2Rs 18:18,37; 19:2).

Adonirão. Também conhecido como "Adorão", estava encarregado dos que trabalhavam forçados durante os reinados de Davi (2Sm 20:24), Salomão e Roboão (12.18).

dos que trabalhavam forçados. Eram realizados, primariamente, embora não com exclusividade, por cativos de guerra de nações derrotadas (5.13 16:9-15,23; Nm 31:25-47; Js 9:23).

* 4:7

doze intendentes. Os novos distritos administrativos, governados por esses intendentes, não são exatamente os mesmos que as antigas áreas tribais, possivelmente por que as tribos variavam grandemente em população e nas suas posses de terras, e Salomão desejava uma renda mensal constante para o seu governo.

* 4:19

Geber... Gileade. Quanto a Seom, ver Nm 32:33; Dt 2:24-37. Depois que os israelitas capturaram o território de Seom, eles derrotaram o rei Ogue, de Basã, e capturaram todas as suas terras (a leste do mar de Quinerete; ver Nm 32:33; Dt 3:1-11). Geber, pois, era o intendente de um grande distrito a leste do rio Jordão.

* 4:20

numerosos como a areia que está ao pé do mar. Temos aqui o cumprimento das promessas feitas aos patriarcas (3.8, nota; Gn 22:17; 32:12).

* 4:21

até à fronteira do Egito. As fronteiras do reinado de Salomão eram, em essência, as fronteiras prometidas a Abraão (Gn 15:18; 17:8; Dt 1:7; 11:24; Js 1:4). Portanto, na apresentação do livro dos Reis, Salomão governava um império que representava o cumprimento das promessas feitas aos patriarcas, há muito esperado (conforme vs. 24, 25).

* 4:22

provimento diário. Essas provisões atendiam às necessidades da corte de Salomão, do seu palácio e de sua numerosa família.

* 4:24

Tifsa... Gaza. Tifsa estava localizada nas margens ocidentais do rio Eufrates, e Gaza estava localizada na costa sudoeste do mar Mediterrâneo.

paz por todo o derredor. Davi teve que travar muitas guerras para garantir a posse do reino, e Salomão desfrutou desse resultado. Condições de paz eram um requisito prévio para grandes projetos de construção, tais como o templo e o palácio real (2Sm 7:10,11; 1Rs 5:3-5).

* 4:26

quarenta mil cavalos em estrebarias. Existem variações nas versões quanto ao número das estrebarias que Salomão tinha para os cavalos que puxavam carros de combate (referência lateral). Se "doze mil cavaleiros" significa "doze mil cavalos", então cada estrebaria alojava três cavalos. O complemento normal para um carro de combate eram dois cavalos primários e um cavalo de reserva. De acordo com 1Rs 10:26, Salomão possuía mil e quatrocentos carros de combate. A força de carros de combate de Salomão e a sua administração requeriam provisões amplas e regulares (vs. 27 e 28).

* 4:30

Oriente. Isto é, a Mesopotâmia ao nordeste (Gn 29:1) e a Arábia ao oriente (ver Jr 49:28; Ez 25:4,10).

egípcios. Exemplos de literatura de sabedoria tanto da Mesopotâmia quanto do Egito têm sido descobertos e traduzidos.

* 4:32

provérbios... cânticos. Salomão era um amante e apoiador da literatura de sabedoria, e foi, pessoalmente, um autor produtivo.

* 4:33

plantas... animais... aves. Salomão manifestava um interesse especial pela natureza. Ao escrever seus provérbios, Salomão ordenou as relações sociais; ao alistar as questões da fauna e da flora, ele pôs em boa ordem os elementos de seu reino.

* 4:34

De todos os povos vinha gente. Salomão adquiriu reputação internacional por sua sabedoria. Os monarcas de várias nações enviaram emissários para aprender a erudição de Salomão. Os textos de Ebla, de 2350 a.C., mencionam homens letrados provenientes de muitas nações a fazerem "preleções" em Ebla, mostrando como essas viagens eram possíveis desde os tempos antigos.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de I Reis Capítulo 4 do versículo 1 até o 34
4.1ss Salomão estava muito bem organizado, com onze oficiais em chefe a cargo de tarefas específicas, doze governadores de distrito e um funcionário a cargo dos oficiais de distrito. Cada pessoa tinha uma responsabilidade específica ou território para administrar. Esta organização foi essencial para manter a eficácia do governo. Foi um movimento sábio de um homem sábio. Uma boa organização ajuda ao povo a trabalhar unido e assegura que se alcance a meta.

SALOMON

A sabedoria só é efetiva quando fica em prática. Nos primeiros anos de sua vida, Salomão teve sensibilidade para reconhecer sua necessidade de sabedoria. Mas quando deveu pedir sabedoria para governar seu reino, já tinha começado um hábito que faria que sua sabedoria fora ineficaz para sua própria vida: selou um pacto com o Egito ao casar-se com a filha de Faraó. Foi primeira de centenas de algemas com as que se casou por razões políticas. Ao fazer isto, Salomão foi em contra, não só das últimas palavras de seu pai, mas sim das ordens diretas de Deus. Suas ações nos recordam quão fácil é saber o que é correto e mesmo assim não fazê-lo.

É claro que o presente de sabedoria que Deus deu ao Salomão não significava que não pudesse cometer enganos. Lhe tinham outorgado grandes possibilidades como o rei do povo escolhido de Deus, mas com elas vieram grandes responsabilidades. Infelizmente, teve a tendência a perseguir as primeiras e a esquecer-se das últimas. Apesar de que se voltou um famoso arquiteto de templos e palácios, sua fama se perdeu como líder já que fixou impostos e trabalhos excessivos a seu povo. Chegavam visitantes de terras distantes para admirar ao rei sábio, enquanto que seu próprio povo gradualmente se ia afastando dele.

Na Bíblia se menciona muito pouco a respeito da última década do reinado do Salomão. Eclesiastés registra provavelmente as últimas reflexões de sua vida. Nesse livro encontramos um homem que demonstra através de experiências amargas que o querer encontrar significado a uma vida longe de Deus é uma meta vã. A segurança e o contentamiento só se encontram em uma relação pessoal com Deus. O contentamiento que encontramos nas oportunidades e nos êxitos desta vida é temporária. Quanto mais esperemos que sejam permanentes, mais rápido se esfumarão. Assegure-se de equilibrar sua busca de possibilidades na vida com um cumprimento confiável de suas responsabilidades.

Pontos fortes e lucros:

-- Terceiro rei do Israel, herdeiro escolhido pelo Davi

-- O homem mais sábio que tenha existido em todos os tempos

-- Autor do Eclesiastés e Cantar dos cantar, assim como também de muitos dos provérbios e salmos

-- Construiu o templo de Deus em Jerusalém

-- Diplomático, comerciante, recolector, patrocinador das artes

Debilidades e enganos:

-- Selou muitos acordos com nações estrangeiras casando-se com mulheres pagãs

-- Permitiu que suas algemas afetassem sua lealdade a Deus

-- Fixou impostos excessivos a seu povo e os obrigou a ser uma força trabalhista e militar

Lições de sua vida:

-- Uma liderança eficaz pode ser anulado por uma vida pessoal deficiente

-- Salomão falhou ao desobedecer a Deus, mas não aprendeu a lição de arrependimento até os últimos dias de sua vida

-- O conhecer que ações devemos levar a cabo significa muito pouco sem a vontade para as levar a cabo

Dados gerais:

-- Onde: Jerusalém

-- Ocupação: Rei do Israel

-- Familiares: Pai: Davi. Mãe: Betsabé. Irmãos: Absalón, Adonías. Irmã: Tamar. Filho: Roboam

Versículo chave:

"Não pecou por isso Salomão, rei do Israel? Bem que em muitas nações não houve rei como ele, que era amado de seu Deus, e Deus o tinha posto por rei sobre tudo Israel, até lhe fizeram pecar as mulheres estrangeiras" (Ne 13:26).

A história do Salomão se relata em 2 Smamuel 12.24-1Rs 11:43. Além disso lhe menciona em I Crônicas 28:29; II Crônicas 1:10; Ne 13:26; Salmo 72 e Mt 6:29; Mt 12:42.

4.20-25 Ao longo da maior parte de seu reinado, Salomão aplicou corretamente sua sabedoria porque procurava deus. Os frutos desta sabedoria foram paz, segurança e prosperidade para a nação. Freqüentemente, era-a do Salomão se vê como o ideal do que qualquer nação pode chegar a ser quando se une para confiar e obedecer a Deus.

4:32 O livro de Provérbios registra muitos destes três mil sábios provérbios. Outros escritos bíblicos do Salomão incluem os Salmos 72:127 e o livro do Eclesiastés e o Cantar dos cantar.

REINO DO SALOMON: O reino do Salomão se pulverizou do rio Eufrates ao norte da fronteiras do Egito. A terra inteira estava em paz baixo este governo.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de I Reis Capítulo 4 do versículo 1 até o 34

B. ADMINISTRAÇÃO (


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de I Reis Capítulo 4 do versículo 1 até o 34
  • Salomão desfruta das riquezas de Deus (4)
  • O versículo 16 fornece os nomes dos homens do gabinete de Salo-mão, e os versículos 7:19, os no-mes dos intendentes das seções de Israel. Certamente, a advertência de Samuel em relação ao rei realizou- se: leia 1Sm 8:10-9 e Deu- teronômio 1 7:14-20. Parece que a prosperidade material da nação não se equiparava à prosperidade espiritual, pois, em poucos anos, o reino dividiu-se, e o esplendor de Salomão esvaiu-se. As pessoas "comiam, bebiam e se alegravam" (4:20), mas não há menção ao inte-resse delas pela Lei do Senhor. Uma pessoa pode desfrutar de prosperi-dade material e ainda ser espiritual, como era o caso de Abraão, mas a maioria das pessoas não consegue lidar com muita riqueza.

    O reinado de Salomão foi o mais vasto na história de Israel (v. 21 e Gn 15:18). Eram dias de paz e de pros-peridade (v. 25). No entanto, semea-vam-se as sementes do pecado e da apostasia. Em direta desobediência à Lei (Dt 17:16), Salomão trouxe cava-los do Egito (10:26-29). Ele também tinha muitas esposas (11:1 paralelo a Dt 17:17). No fim, esses pecados trouxeram ruína para o reino. Como não podemos deixar de notar ao ler Provérbios, Eclesiastes e Cântico dos Cânticos, Salomão era um grande es-tudioso da natureza. Não temos todos seus 3 mil provérbios, e temos apenas os cânticos registrados em Cântico dos Cânticos. Com certeza, aprende-mos muito a respeito dos caminhos de Deus ao observar a natureza: Je-sus, para ensinar-nos sobre Deus, traça paralelos com lírios, sementes, pardais e outras coisas da natureza.

    Contudo, Jesus Cristo é "maior do que Salomão". Certamente, Cristo é maior em pessoa por ser o Filho de Deus, e é maior em sabe-doria (Cl 2:3), e em riqueza (veja Cl 1:19;Cl 2:9). Salomão tomou es-posas estrangeiras, e Jesus Cristo, um dia, casar-se-á com sua noiva, a igreja, formada com o sangue comprado de pecadores de todas as tribos e nações. Cristo é maior em seu poder e glória e, um dia, reinará para todo o sempre sobre o maior reino.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de I Reis Capítulo 4 do versículo 1 até o 34
    4.7 Nota-se aqui, os doze provedores, com a responsabilidade de providenciar o sustento para a casa real e também para os servos e hóspedes, sendo este, um dever pesadíssimo, segundo v. 22 e 23.
    4.20 A areia que está ao pé do mar. Uma expressão que indica algo que não se pode contar nem medir, que se aplica à sabedoria de Salomão (29). Os descendentes de Abraão já estavam desfrutando as promessas de Deus, feitas ao seu antepassado (Gn 12:2; Gn 13:16).

    4.21 Este é o maior limite que o território de Israel atingiu, desde o momento em que

    Josué atravessou o Jordão com seus exércitos. Forma uma circunscrição geográfica bem protegida. Apesar da glória do reino de Salomão, apesar das bênçãos descritas no v. 20, podia se notar, já, as causas de uma facção posterior: o fato de Salomão exigir tributos e serviços forçados mostrava o início da ação de um tirano, que o profeta Samuel descreveu como antipático aos ideais do povo de Deus (1Sm 8:11-9).

    4.23 Os corços. São um tipo de veado muito pequeno.

    4.26 Quarenta mil cavalos. Os destroços de edifícios identificados como estábulos, como os que os arqueólogos desenterraram no sítio da antiga cidade de Megido, comportavam pelo menos 450 cavalos. Com esta multiplicação de forças, o rei desobedecera completamente à lei de Deus sobre a natureza do poderio real, pela qual se proibia o acúmulo de material bélico (Dt 17:16; 1Rs 10:29).

    4:29-34 Assim como a lei tem suas vinculações profundas com o nome de Moisés, e os salmos com o nome de Davi, ao ponto de termos as expressões "Lei Mosaica”, "Salmos Davídicos”, assim também a Bíblia vincula o nome de Salomão à sabedoria, criando-se a expressão "Sabedoria Salomônica". Os escritos de Salomão tinham por base a sua qualidade de profundo observador de tudo a que acontece na vida humana, conseguindo, então, certos princípios gerais de moralidade. Logicamente, é no livro dos Provérbios que se acham seus melhores provérbios; e dos cânticos mencionados no v. 32, há uma seleção no livro Cantares de Salomão. Não devemos deduzir do v. 33, que Salomão fosse um cientista. A descrição que o rei faz da formiga em Pv 6:6-20, nos leva a entender que a natureza era, para Salomão, uma fonte inesgotável de princípios morais. Esta também era a atitude de Jesus, como se vê em suas parábolas.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de I Reis Capítulo 4 do versículo 1 até o 34
    A administração e o poder de Salomão (4:1-34)
    v. 1. tomou-se rei sobre todo o Israel, um termo nacionalista do início do período (como Davi, 2Sm 8:15). Mais tarde, Israel significa com mais freqüência o Reino do Norte depois da separação. Apesar da ênfase à monarquia unida, é de se duvidar que a unidade tenha sido mais do que nominal (e.g., 2Sm 5:5. v. 5. Azarias, filho de Natã: responsável pelos governadores distritais (NEB: “superintendente dos governadores regionais”), uma nova posição, de que não se encontrou paralelo na corte de Davi, embora lCr 27:2-15 sugira que a contagem do povo feita por Davi estava associada a essa estrutura organizacional. Zabude, filho de Natã: sacerdote e conselheiro pessoal do rei (como Gn 26:26), talvez o mais próximo que Salomão teve do que o franco Natã havia sido para Davi. E, por último, o sinistro Adonirão, filho de Abda (o seu nome fenício também não ajudava) era chefe do trabalho forçado (v. 6). Ele é mencionado em 2Sm 20:24, mas, visto que sobreviveu com muita vitalidade à morte de Salomão (12.18), é de se duvidar que o recrutamento de tropas tenha de fato iniciado no tempo de Davi.

    A administração aumentada de Salomão tinha de ser financiada de alguma forma, e os doze governadores distritais [...] fomeáam provisões e foram personagens-chave na estrutura. Alguns eruditos têm sugerido que Salomão deliberadamente transpôs divisas tribais para quebrar a lealdade tribal, mas é mais provável que ele simplesmente tentou atingir números aproximadamente equivalentes nas divisões e tirar vantagem das redes de coleta de impostos já existentes, v. 8. Os seus nomes na verdade não são apresentados, mas somente os patronímicos. E mais provável que a lista de que esses nomes foram copiados estivesse rasgada na margem direita do que a sugestão de que as funções eram hereditárias nesse estágio (v. BJ). Visto que dois deles eram casados com filhas de Salomão, a lista deve ser da segunda metade do seu reinado. A posição de Judá não está clara (a RSV traz “sobre a terra de Judá” ao final do v. 19, com base em uma das várias emendas ao texto). Ou Judá estava livre de tributos ou (o que é mais provável) o v. 19a é uma repetição do v. 13, de forma que Judá é o décimo segundo distrito com um único governador, v. 22. Aí provisões [...] de Salomão (provavelmente de uma lista de compras) eram para todos os que vinham participar de sua mesa (v. 27), i.e., o número crescente dos seus oficiais e pensionistas. Não havia somente a manutenção de cavalos de mensageiros e militares (v. 28) — a organização de um Estado coeso e em expansão econômica custa dinheiro. Por comparação com as provisões de Neemias para 150 pessoas (Ne 5:17), calcula-se que Salomão estava alimentando pelo menos 5:000 pessoas. Os outros entre o povo comiam, bebiam e eram felizes (v. 20), viviam em segurança (v. 25), e a independência agradável é refletida na expressão cada homem debaixo da sua videira e da sua figueira. Nem todas as lembranças do reinado de Salomão foram amargas, e esse retrato dos bons velhos tempos de segurança e prosperidade é repetido na esperança de que épocas assim se repitam (Mq 4:4; Zc 3:10).

    v. 29. Deus deu a Salomão sabedoria em cumprimento da promessa (3.12), incluindo conhecimento da natureza (v. 33) e a sabedoria prática contida nos provérbios (v. Pv

    25.1). De Vaux associa Etã e Hemã aos salmos atribuídos a eles (Sl 88:0) e considera os filhos de Maol (v. 31; coral) os coristas do templo de Salomão. E significativo, mas triste, que nenhum profeta aparece na corte de Salomão para equilibrar o seu brilhantismo intelectual e cultural com lembretes da importância da humildade, como Natã fizera com Davi.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de I Reis Capítulo 4 do versículo 20 até o 34
    c) A grandeza de Salomão (1Rs 4:20-11, 1Rs 4:26-11). Só nos é possível comparar o que é suscetível de comparação e na realidade a arqueologia demonstrou já a existência de literatura semelhante à de Provérbios tanto no Egito como na Mesopotâmia. A Literatura de Sabedoria baseava-se numa exposição de princípios gerais concluídos de uma atenta e arguta observação da vida e tinha, quase invariavelmente, objetivos de caráter moral.

    Largueza de coração (29); segundo certa versão, "largueza de espírito". Todos os do oriente (30); talvez os babilônios mas, mais provavelmente, os árabes. Etã... e Darda, filhos de Maol (31). Estes podem muito bem ter sido judeus (ver comentário a 1Cr 2:6) embora possa haver quem os julgue idumeus, célebres pela sua sabedoria. Provérbios... cânticos (32); os seus melhores provérbios ficaram registados no livro de Provérbios; quanto aos cânticos, a grande maioria desapareceu, mesmo considerando as várias seções dos Cânticos de Salomão como cânticos independentes. O vers. 33 não pressupõe um conhecimento de ciências naturais, antes a alusão à natureza para dela extrair determinados conceitos morais (veja-se a referência à formiga em Provérbios). É estranho que seja precisamente esta parte da sabedoria de Salomão aquela da qual menos nos ficou.


    Dicionário

    Ainda

    advérbio Até este exato momento; até agora: o professor ainda não chegou.
    Naquele momento passado; até então: eu fui embora da festa, mas minha mãe ainda ficou por lá.
    Num instante recente; agora mesmo: ainda há pouco ouvi seus gritos.
    Que tende a chegar num tempo futuro; até lá: quando ele voltar, ela ainda estará esperando.
    Num certo dia; algum dia indeterminado: você ainda vai ser famoso.
    Em adição a; mais: há ainda outras concorrentes.
    No mínimo; ao menos: ainda se fosse rico, mas não sou.
    De modo inclusivo; inclusive: gostava de todos os alunos, inclusive os mais bagunceiros.
    Etimologia (origem da palavra ainda). Etm a + inda.

    Calcol

    sustentáculo

    1. Filho de Maol, era famoso por sua sabedoria. O escritor demonstra a grandeza do conhecimento de Salomão, comparando-o com o desses homens; por isso, encontramos Calcol no texto de I Reis 4:31. Em resposta ao seu pedido (v.29), Deus deu a Salomão uma sabedoria extraordinária, que ofuscou até mesmo os que eram reconhecidos naqueles dias pelo conhecimento.

    2. Em I Crônicas 2:6, é citado como um dos filhos de Zerá e descendente de Judá. Provavelmente é a mesma pessoa referida no item 1.


    -

    Corréu

    substantivo masculino Aquele que é acusado de conduta criminosa em conjunto com outro ou outros acusados no mesmo processo penal; coacusado.
    Etimologia (origem da palavra corréu). Co + réu.

    Darda

    perola de sabedoria

    1. Famoso por seu grande conhecimento, era filho de Maol. A sabedoria de Salomão foi enfatizada por meio da comparação com a de outros homens. Por isso, encontramos Darda no texto de I Reis 4:31. Em resposta ao seu pedido, Deus deu a Salomão uma sabedoria extraordinária (v.29), que ultrapassava a dos que eram reconhecidos em sua época como sábios.

    2. Listado em I Crônicas 2:6 (chamado de Dara) como filho de Zerá e descendente de Judá. Provavelmente era a mesma pessoa citada no item anterior (n 1).


    Era

    Era Período longo de tempo que começa com uma nova ordem de coisas (Lc 20:35, RA).

    substantivo feminino Época fixa a partir da qual se começam a contar os anos.
    Figurado Época notável em que se estabelece uma nova ordem de coisas: a era romântica; a era espacial.
    Período histórico que se sobressai por suas características próprias, por situações e acontecimentos importantes.
    Qualquer intervalo ou período de tempo; século, ano, época.
    expressão Era Cristã. Tempo que se inicia a partir do nascimento de Jesus Cristo.
    Era Geológica. Cada uma das cinco grandes divisões da história da Terra.
    Etimologia (origem da palavra era). Do latim aera.

    outro

    Erã

    Um dos netos de Efraim e filho de Sutela. Tornou-se líder do clã dos eranitas.


    Etá

    substantivo masculino [Brasil] Árvore fructifera, espécie de oiti.

    substantivo masculino [Brasil] Árvore fructifera, espécie de oiti.

    Etã

    Lugar de aves de presa. Aldeia da tribo de Simeão (1 Cr 4.32). Deve ser esse lugar umas ruínas, com o nome de Aitun, perto de En-Rimom. 2. Cidade fortificada de Judá, reedificada por Roboão (2 Cr 11.6 – talvez também 1 Cr 4.3). Ficava perto de Belém. E das suas nascentes, que tornavam famoso o sítio, eram abastecidos os tanques de Salomão. o seu nome moderno é ain”Atan. 3. Sansão refugiou-se ‘na fenda da rocha de Etã’ (Jz 15:8-11) – deve ser perto de Leí. 4. Uma primitiva estação dos israelitas na sua peregrinação pelo deserto (Nm 33:6-8). Fazia parte do grande deserto de Sur, que ficava ao norte do golfo ocidental do mar Vermelho. 5. Um ezraíta que se tornou notável pela sua sabedoria (1 Rs 4. 31 – 1 Cr 2.6 – Sl 89, título). 6. Descendente de Merari e regente da música do templo (1 Cr 6.44 – 15.17). 7. Um coatita, antepassado de Asafe (1 Cr 6.42).

    1. Um dos descendentes de Judá e pai de Jezreel (1Cr 4:3)2.


    2. Conhecido como Etã, o ezraíta, era famoso por sua sabedoria. É mencionado numa passagem que engrandece o extraordinário conhecimento dado por Deus ao rei Salomão. Por meio da comparação com a sabedoria de Etã e de outros homens da época, o conhecimento de Salomão foi considerado ainda maior do que o de todos eles juntos(1Rs 4:31). O Salmo 89 é creditado a ele.


    3. Neto de Judá e Tamar e um dos cinco filhos de Zerá. Seu filho chamava-se Azarias (1Cr 2:6-8).


    4. Filho de Zima, da tribo de Levi, serviu no ministério do Tabernáculo no reinado de Davi (1Cr 6:42).


    5. Levita que serviu no Tabernáculo. Era filho de Quisi, membro do clã dos meraritas (1Cr 6:44). Provavelmente trata-se do filho de Cusaías, um dos indicados por Davi para cantar e tocar os címbalos de bronze quando a Arca da Aliança foi levada para Jerusalém (1Cr 15:17-19).


    Ezraíta

    -

    Filhós

    substantivo masculino e feminino [Popular] Filhó. (Pl.: filhoses.).

    Hemã

    Hemã [Fiel]


    1) Sábio do tempo de Salomão (1Rs 4:31), provável autor do Sl 88.


    2) Levita músico (1Cr 25:5-6).


    feliz

    (Heb.“fiel”).


    1. Da tribo de Levi e do clã dos coatitas, era músico, filho de Joel e neto do profeta Samuel (1Cr 6:33). Era parceiro de Asafe, outro famoso líder dos musicistas no último período do reinado de Davi, primeiro no Tabernáculo e depois, no governo de Salomão, no Templo, após sua construção e inauguração (1Cr 6:32). Quando a Arca da Aliança foi levada para Jerusalém, ao lugar preparado especialmente para ela, Davi ordenou que os levitas nomeassem cantores para cantarem com alegria (1Cr 15:16). Hemã foi um dos que tocavam os címbalos (vv. 1719). Ele também foi separado pelo rei para o “ministério da profecia” e ficou conhecido como “vidente”. Estava sob as ordens diretas de Davi. Foi abençoado com 14 filhos e 3 filhas, os quais lhe foram dados em cumprimento das promessas que o Senhor lhe fizera, e seu trabalho era “exaltar a Deus” (1Cr 25:1-4-6). Quando a Arca finalmente foi levada para o Templo, no reinado de Salomão, Hemã e seus companheiros lideraram o grande louvor e ações de graças ao Senhor (2Cr 5:12-13). Muito tempo depois, no período do avivamento que aconteceu no reinado de Ezequias, é interessante ver que os descendentes dele ainda estavam entre os primeiros levitas que se envolveram na purificação e reconsagração do Templo (2Cr 29:14-15). Mais tarde ainda, quando o rei Josias encontrou o livro da Lei e reiniciou o culto no Templo, depois de um período de perversidade e idolatria, novamente foram os descendentes de Hemã e de Asafe os primeiros a liderar a música no Templo.

    O fato daquela família ser tão proeminente por ocasião da chegada da Arca a Jerusalém, quando ela foi levada ao Templo recém-construído, na nova dedicação do Santuário, no reinado do rei Ezequias, e novamente no governo de Josias talvez seja uma boa indicação de que permaneceram fiéis ao Senhor, mesmo durante os terríveis tempos de idolatria que Judá experimentou, após a morte de Salomão. Também é particularmente interessante notar que, numa época em que a música alegre novamente faz parte do culto e da adoração, Hemã e seus descendentes tiveram participação direta nesse ministério, pois cantavam harmoniosamente e tocavam os instrumentos diante do Senhor. Era um dom de família e um chamado especial de Deus, reconhecido através das gerações pelos que estavam ao redor deles.


    2. Mencionado em I Crônicas 2:6, era filho de Zerá e neto de Judá e Tamar.


    3. Famoso por sua sabedoria, é mencionado numa passagem que exalta a extraordinária sabedoria dada por Deus a Salomão. Comparada com a de Hemã e de outros homens, a do filho de Davi ultrapassava a todas (1Rs 4:31). Provavelmente é o ezraíta mencionado na introdução do Salmo 88. Alguns dizem que é o mesmo do item nº 2. P.D.G.


    hema- | elem. de comp.

    hema-
    (grego haîma, -atos, sangue)
    elemento de composição

    Exprime a noção de sangue (ex.: hemagogo).



    Homens

    masc. pl. de homem

    ho·mem
    (latim homo, -inis)
    nome masculino

    1. [Biologia] Mamífero primata, bípede, do género Homo, em particular da espécie Homo sapiens, que se caracteriza pela postura erecta, mãos preênseis, inteligência superior, capacidade de fala e que é considerado o tipo do género humano (ex.: o aparecimento do homem na Terra ocorreu há milhares de anos).

    2. Humanidade; espécie humana (ex.: desastres ambientais causados pelo homem; a guerra é própria do homem). (Também se escreve com maiúscula inicial.)

    3. Ser humano do sexo masculino ou do género masculino (ex.: só teve filhos homens; o homem pode produzir espermatozóides a partir da puberdade; homem transgénero).

    5. Pessoa do sexo ou género masculino depois da adolescência (ex.: está um bonito homem). = HOMEM-FEITO

    6. Pessoa do sexo ou género masculino casada com outra pessoa, em relação a esta (ex.: o homem divorciou-se da mulher). = CÔNJUGE, ESPOSO, MARIDO

    7. Pessoa do sexo ou género masculino com quem se mantém uma relação sentimental e/ou sexual (ex.: conheci o meu homem na universidade e estamos juntos até hoje). = COMPANHEIRO, PARCEIRO

    8. Conjunto das pessoas do sexo ou género masculino (ex.: estudo revela que o suicídio é mais violento no homem do que na mulher; que representações sociais se fazem do homem na publicidade?).

    9. Pessoa que faz parte de uma equipa ao serviço de alguém ou de alguma instituição (ex.: os bombeiros têm cerca de 100 homens no terreno; prevê-se o envio de mais homens para controlar a situação na fronteira). (Mais usado no plural.)

    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    10. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente masculinos (ex.: ele é muito homem).


    abominável homem das neves
    Criatura lendária dos Himalaias, peluda e de formas humanas. = YETI

    de homem para homem
    Entre homens, com sinceridade e de modo directo (ex.: conversar de homem para homem; diálogo de homem para homem).

    homem de armas
    Figurado Aquele que é corajoso, destemido, que enfrenta com força e ânimo as adversidades (ex.: o avô era um homem de armas e desistir não era opção). = LUTADOR

    Antigo Guerreiro, soldado (ex.: os besteiros e os homens de armas defenderam o castelo).

    homem de Deus
    Figurado O que é bondoso, piedoso.

    [Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: quem é que fez isso, homem de Deus?).

    homem de Estado
    [Política] Aquele que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: o arquivo documenta a vida de um dos maiores homens de Estado). = ESTADISTA

    homem de lei(s)
    Aquele que é especialista em leis. = ADVOGADO, LEGISTA

    homem de letras
    Literato, escritor.

    homem de mão
    Pessoa que está a serviço de outrem, geralmente para executar tarefas ilegais ou duvidosas (ex.: a investigação descobriu vários homens de mão do banqueiro agora acusado).

    homem de Neandertal
    [Antropologia] Primata antropóide do paleolítico médio, que surgiu na Europa e na Ásia, caracterizado por grande volume cerebral. = NEANDERTAL

    homem de negócios
    Aquele que se dedica profissionalmente a actividades empresariais ou comerciais, gerindo o seu negócio ou o de outrem. = EMPRESÁRIO

    homem de palha
    [Depreciativo] Homem fraco ou sem préstimo, física ou moralmente.

    homem de partido
    [Política] Aquele que participa activamente na vida e nas decisões do grupo político a que pertence (ex.: militante desde jovem, é um homem de partido há várias décadas).

    homem de pé
    Peão.

    homem público
    Aquele que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: fez carreira como homem público).

    Plural: homens.

    masc. pl. de homem

    ho·mem
    (latim homo, -inis)
    nome masculino

    1. [Biologia] Mamífero primata, bípede, do género Homo, em particular da espécie Homo sapiens, que se caracteriza pela postura erecta, mãos preênseis, inteligência superior, capacidade de fala e que é considerado o tipo do género humano (ex.: o aparecimento do homem na Terra ocorreu há milhares de anos).

    2. Humanidade; espécie humana (ex.: desastres ambientais causados pelo homem; a guerra é própria do homem). (Também se escreve com maiúscula inicial.)

    3. Ser humano do sexo masculino ou do género masculino (ex.: só teve filhos homens; o homem pode produzir espermatozóides a partir da puberdade; homem transgénero).

    5. Pessoa do sexo ou género masculino depois da adolescência (ex.: está um bonito homem). = HOMEM-FEITO

    6. Pessoa do sexo ou género masculino casada com outra pessoa, em relação a esta (ex.: o homem divorciou-se da mulher). = CÔNJUGE, ESPOSO, MARIDO

    7. Pessoa do sexo ou género masculino com quem se mantém uma relação sentimental e/ou sexual (ex.: conheci o meu homem na universidade e estamos juntos até hoje). = COMPANHEIRO, PARCEIRO

    8. Conjunto das pessoas do sexo ou género masculino (ex.: estudo revela que o suicídio é mais violento no homem do que na mulher; que representações sociais se fazem do homem na publicidade?).

    9. Pessoa que faz parte de uma equipa ao serviço de alguém ou de alguma instituição (ex.: os bombeiros têm cerca de 100 homens no terreno; prevê-se o envio de mais homens para controlar a situação na fronteira). (Mais usado no plural.)

    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    10. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente masculinos (ex.: ele é muito homem).


    abominável homem das neves
    Criatura lendária dos Himalaias, peluda e de formas humanas. = YETI

    de homem para homem
    Entre homens, com sinceridade e de modo directo (ex.: conversar de homem para homem; diálogo de homem para homem).

    homem de armas
    Figurado Aquele que é corajoso, destemido, que enfrenta com força e ânimo as adversidades (ex.: o avô era um homem de armas e desistir não era opção). = LUTADOR

    Antigo Guerreiro, soldado (ex.: os besteiros e os homens de armas defenderam o castelo).

    homem de Deus
    Figurado O que é bondoso, piedoso.

    [Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: quem é que fez isso, homem de Deus?).

    homem de Estado
    [Política] Aquele que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: o arquivo documenta a vida de um dos maiores homens de Estado). = ESTADISTA

    homem de lei(s)
    Aquele que é especialista em leis. = ADVOGADO, LEGISTA

    homem de letras
    Literato, escritor.

    homem de mão
    Pessoa que está a serviço de outrem, geralmente para executar tarefas ilegais ou duvidosas (ex.: a investigação descobriu vários homens de mão do banqueiro agora acusado).

    homem de Neandertal
    [Antropologia] Primata antropóide do paleolítico médio, que surgiu na Europa e na Ásia, caracterizado por grande volume cerebral. = NEANDERTAL

    homem de negócios
    Aquele que se dedica profissionalmente a actividades empresariais ou comerciais, gerindo o seu negócio ou o de outrem. = EMPRESÁRIO

    homem de palha
    [Depreciativo] Homem fraco ou sem préstimo, física ou moralmente.

    homem de partido
    [Política] Aquele que participa activamente na vida e nas decisões do grupo político a que pertence (ex.: militante desde jovem, é um homem de partido há várias décadas).

    homem de pé
    Peão.

    homem público
    Aquele que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: fez carreira como homem público).

    Plural: homens.

    Maol

    (Heb. “dança”). Pai dos sábios Hemã, Calcol e Darda. Quando a Bíblia descreve a sabedoria de Salomão, diz que era mais entendido que todos eles. Alguns teólogos sugerem que o termo “Maol” aqui tem que ver com as pessoas que compõem uma orquestra. Ao que parece tais homens eram considerados extremamente sábios e sem dúvida tomaram parte nas contribuições musicais dos cultos (1Rs 4:31).


    Maís

    substantivo masculino Variedade de milho graúdo, bem desenvolvido.
    Não confundir com: mais.
    Etimologia (origem da palavra maís). Do espanhol maíz.

    Mãol

    hebraico: dança, alegria

    Nações

    Nações Ver Gentios.

    Nações Designação geral dos povos não-israelitas (Ex 34:24; Lc 24:47). “Nação”, no singular, é usado também para Israel (Gn 12:2; Ex 19:6).

    nação | s. f. | s. f. pl.
    Será que queria dizer nações?

    na·ção
    nome feminino

    1. Conjunto de indivíduos habituados aos mesmos usos, costumes e língua.

    2. Estado que se governa por leis próprias.

    3. Casta, raça.

    4. Naturalidade, pátria.


    nações
    nome feminino plural

    5. Religião Gentio, pagão (em relação aos israelitas).


    direito das nações
    Direito internacional.


    Nome

    substantivo masculino Denominação; palavra ou expressão que designa algo ou alguém.
    A designação de uma pessoa; nome de batismo: seu nome é Maria.
    Sobrenome; denominação que caracteriza a família: ofereceu seu nome.
    Família; denominação do grupo de pessoas que vivem sob o mesmo teto ou possuem relação consanguínea: honrava seu nome.
    Fama; em que há renome ou boa reputação: tinha nome na universidade.
    Apelido; palavra que caracteriza alguém.
    Quem se torna proeminente numa certa área: os nomes do cubismo.
    Título; palavra ou expressão que identifica algo: o nome de uma pintura.
    Gramática Que designa genericamente os substantivos e adjetivos.
    Etimologia (origem da palavra nome). Do latim nomen.inis.

    Entre os hebreus dava-se o nome auma criança, umas vezes quando nascia (Gn 35:18), e outras quando se circuncidava (Lc 1:59), fazendo a escolha ou o pai, ou a mãe (Gn 30:24Êx 2:22Lc 1:59-63). Algumas vezes o nome tinha referência a certas circunstâncias relacionadas com o nascimento ou o futuro da criança, como no caso de isaque (Gn 21:3-6), de Moisés (Êx 2:10), de Berias (1 Cr 7.23). isto era especialmente assim com os nomes compostos de frases completas, como em is 8:3. Acontecia, também, que certos nomes de pessoas sugeriam as suas qualidades, como no caso de Jacó (Gn 27:36) e Nabal (1 Sm 25.25). Eram por vezes mudados os nomes, ou aumentados, em obediência a certas particularidades, como no caso de Abrão para Abraão (Gn 17:5), de Gideão para Jerubaal (Jz 6:32), de Daniel para Beltessazar (Dn 1:7), e de Simão, Pedro (Mt 16:18). Alem disso, devemos recordar que, segundo a mentalidade antiga, o nome não somente resumia a vida do homem, mas também representava a sua personalidade, com a qual estava quase identificado. E por isso a frase ‘em Meu nome’ sugere uma real comunhão com o orador Divino. Houve lugares que receberam o seu nome em virtude de acontecimentos com eles relacionados, como Babel (Gn 11:9), o Senhor proverá (Gn 22:14), Mara (Êx 15:23), Perez-Uzá (2 Sm 6.8), Aceldama (At l.19). Para o nome de Deus, *veja Jeová, Senhor.

    Nome Palavra que designa uma pessoa ou coisa. Nos tempos bíblicos o nome, às vezes, estava relacionado com algum fato relativo ao nascimento (Gn 35:18
    v. BENONI); outras vezes expressava uma esperança ou uma profecia (Os 1:6; Mt 1:21-23). Era costume, no tempo de Jesus, o judeu ter dois nomes, um hebraico e outro romano (At 13:9). Partes dos nomes de Deus entravam, às vezes, na composição dos nomes (v. ELIAS, JEREMIAS, JESUS). Na invocação do nome de Deus chama-se a sua pessoa para estar presente, abençoando (Nu 6:22-27; Mt 28:19; Fp 6:24). Tudo o que é feito “em nome” de Jesus é feito pelo seu poder, que está presente (At 3:6; 4:10-12). Na oração feita “em nome de Jesus” ele intercede por nós junto ao Pai (Jo 15:16; Rm 8:34). Em muitas passagens “nome” indica a própria pessoa (Sl 9:10).

    Redor

    redor s. .M 1. Arrabalde. 2. Circuito, contorno (mais usado no plural). 3. Roda, volta.

    Sábio

    substantivo masculino Indivíduo que sabe em excesso; quem tem grandes e intensos conhecimentos; erudito: os sete sábios da Grécia.
    Aquele que tem conhecimento em certa área; especialista: sábio em ciências.
    Sujeito que age ou se expressa com moral e razão, com senso e equilíbrio; sensato: sábias palavras, sábias medidas.
    Filósofo, pensador que se destaca dos demais pelo seu excesso de conhecimento, pela sua experiência de vida e por viver de modo irrepreensível.
    adjetivo Que expressa erudição, excesso de conhecimento, sensatez e equilíbrio: professor sábio.
    Etimologia (origem da palavra sábio). Do latim sapìdus.a.um.

    [...] O verdadeiro sábio é muito humilde, sabe que ignora um infinito em comparação com o pouco que aprendeu.
    Referencia: BRAGA, Ismael Gomes• Elos doutrinários• 3a ed• rev• Rio de Janeiro: FEB, 1978• - cap• 7

    O homem sábio é aquele que está desperto para a vida em todas as suas manifestações. A cada fenômeno da existência, ele dedica um reconhecimento emocional; seja o vento, que balança as árvores e as folhagens anunciando a chegada da chuva; seja a criança faminta que passa, carregando a miséria da fome e da falta de carinho; seja um copo d’água, que pode eliminar a sede ou beneficiar a planta, encerrada em um vaso.
    Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A experiência é minha escola


    Sábio Aquele que tem SABEDORIA 1, (Pv 8:33; Jc 3:13) ou SABEDORIA 2, (1Co 1:20).

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    I Reis 4: 31 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E era ele ainda mais sábio do que todos os homens, e do que Etã, ezraíta, e Hemã, e Calcol, e Darda, filhos de Maol; e correu o seu nome por todas as nações em redor.
    I Reis 4: 31 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    967 a.C.
    H1121
    bên
    בֵּן
    crianças
    (children)
    Substantivo
    H120
    ʼâdâm
    אָדָם
    homem / ser humano / marido / peão
    (man)
    Substantivo
    H1471
    gôwy
    גֹּוי
    nação, povo
    (of the Gentiles)
    Substantivo
    H1862
    Dardaʻ
    דַּרְדַּע
    um filho de Maol, um dentre os quatro homens de grande fama por causa de sua
    (and Darda)
    Substantivo
    H1961
    hâyâh
    הָיָה
    era
    (was)
    Verbo
    H1968
    Hêymân
    הֵימָן
    um homem sábio a quem Salomão foi comparado
    (and Heman)
    Substantivo
    H2449
    châkam
    חָכַם
    ser sábio
    (let us deal wisely)
    Verbo
    H250
    ʼEzrâchîy
    אֶזְרָחִי
    ()
    H3605
    kôl
    כֹּל
    cada / todo
    (every)
    Substantivo
    H3633
    Kalkôl
    כַּלְכֹּל
    filho ou descendente de Zera, de Judá, e um dos homens sábios a quem Salomão foi
    (and Chalcol)
    Substantivo
    H387
    ʼÊythân
    אֵיתָן
    um ezraíta conhecido por sua sabedoria
    (the than Ethan)
    Substantivo
    H4235
    Mâchôwl
    מָחֹול
    ()
    H5439
    çâbîyb
    סָבִיב
    por aí / em torno
    (around)
    Substantivo
    H8034
    shêm
    שֵׁם
    O nome
    (The name)
    Substantivo


    בֵּן


    (H1121)
    bên (bane)

    01121 בן ben

    procedente de 1129; DITAT - 254; n m

    1. filho, neto, criança, membro de um grupo
      1. filho, menino
      2. neto
      3. crianças (pl. - masculino e feminino)
      4. mocidade, jovens (pl.)
      5. novo (referindo-se a animais)
      6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
      7. povo (de uma nação) (pl.)
      8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
      9. um membro de uma associação, ordem, classe

    אָדָם


    (H120)
    ʼâdâm (aw-dawm')

    0120 אדם ’adam aw-dawm’

    procedente de 119; DITAT - 25a; n m

    1. homem, humanidade (designação da espécie humana)
      1. homem, ser humano
      2. homem (como indivíduo), humanidade (sentido intencionado com muita freqüência no AT)
      3. Adão, o primeiro homem
      4. cidade no vale do Jordão

    גֹּוי


    (H1471)
    gôwy (go'-ee)

    01471 גוי gowy raramente (forma contrata) גי goy

    aparentemente procedente da mesma raiz que 1465; DITAT - 326e n m

    1. nação, povo
      1. nação, povo
        1. noralmente referindo-se a não judeus
        2. referindo-se aos descendentes de Abraão
        3. referindo-se a Israel
      2. referindo-se a um enxame de gafanhotos, outros animais (fig.) n pr m
      3. Goim? = “nações”

    דַּרְדַּע


    (H1862)
    Dardaʻ (dar-dah')

    01862 דרדע Darda ̀

    aparentemente procedente de 1858 e 1843; n pr m Darda = “pérola de conhecimento”

    1. um filho de Maol, um dentre os quatro homens de grande fama por causa de sua sabedoria, porém superado por Salomão

    הָיָה


    (H1961)
    hâyâh (haw-yaw)

    01961 היה hayah

    uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v

    1. ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
      1. (Qal)
        1. ——
          1. acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
          2. vir a acontecer, acontecer
        2. vir a existir, tornar-se
          1. erguer-se, aparecer, vir
          2. tornar-se
            1. tornar-se
            2. tornar-se como
            3. ser instituído, ser estabelecido
        3. ser, estar
          1. existir, estar em existência
          2. ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
          3. estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
          4. acompanhar, estar com
      2. (Nifal)
        1. ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
        2. estar pronto, estar concluído, ter ido

    הֵימָן


    (H1968)
    Hêymân (hay-mawn')

    01968 הימן Heyman

    provavelmente procedente de 539; n pr m Hemã = “fiel”

    1. um homem sábio a quem Salomão foi comparado
    2. filho de Joel, neto de Samuel, e um cantor e autor levítico do Sl 88
    3. um vidente

    חָכַם


    (H2449)
    châkam (khaw-kam')

    02449 חכם chakam

    uma raiz primitiva; DITAT - 647; v

    1. ser sábio
      1. (Qal) ser ou tornar-se sábio, agir sabiamente
      2. (Piel) tornar sábio, ensinar sabedoria, instruir
      3. (Pual) ser feito sábio
      4. (Hifil) tornar sábio
      5. (Hitpael) mostrar-se sábio, iludir, mostrar a sabedoria de alguém

    אֶזְרָחִי


    (H250)
    ʼEzrâchîy (ez-raw-khee')

    0250 אזרחי ’Ezrachiy

    patronímico procedente de 2246; adj Ezraíta = “um nativo (surgindo do solo)”

    1. Ezraíta, da família de Zeraque

    כֹּל


    (H3605)
    kôl (kole)

    03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

    procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

    1. todo, a totalidade
      1. todo, a totalidade de
      2. qualquer, cada, tudo, todo
      3. totalidade, tudo

    כַּלְכֹּל


    (H3633)
    Kalkôl (kal-kole')

    03633 כלכל Kalkol

    procedente de 3557; n pr m Calcol = “sustentador”

    1. filho ou descendente de Zera, de Judá, e um dos homens sábios a quem Salomão foi comparado

    אֵיתָן


    (H387)
    ʼÊythân (ay-thawn')

    0387 איתן ’Eythan

    o mesmo que 386; n pr m Etã = “duradouro”

    1. um ezraíta conhecido por sua sabedoria
    2. um neto de Judá, pai de Azarias
    3. um coatita descendente de Levi
    4. um merarita filho de Cusaías, descendente de Levi

    מָחֹול


    (H4235)
    Mâchôwl (maw-khole')

    04235 מחול Machowl

    o mesmo que 4234; n pr m Maol = “dança”

    1. pai de Hemã

    סָבִיב


    (H5439)
    çâbîyb (saw-beeb')

    05439 סביב cabiyb ou (fem.) סביבה c ebiybaĥ

    procedente de 5437; DITAT - 1456b subst

    1. lugares ao redor, circunvizinhanças, cercanias adv
    2. ao redor, derredor, arredor prep
    3. no circuito, de todos os lados

    שֵׁם


    (H8034)
    shêm (shame)

    08034 שם shem

    uma palavra primitiva [talvez procedente de 7760 com a idéia de posição definida e conspícua; DITAT - 2405; n m

    1. nome
      1. nome
      2. reputação, fama, glória
      3. o Nome (como designação de Deus)
      4. memorial, monumento