Enciclopédia de II Reis 18:1-1
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Gematria
- Mapas Históricos
- Livros
- Locais
- Comentários Bíblicos
- Dicionário
- Strongs
Perícope
2rs 18: 1
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | No terceiro ano de Oseias, filho de Elá, rei de Israel, começou a reinar Ezequias, filho de Acaz, rei de Judá. |
ARC | E SUCEDEU que, no terceiro ano de Oseias, filho de Ela, rei de Israel, começou a reinar Ezequias, filho de Acaz, rei de Judá. |
TB | No terceiro ano de Oseias, filho de Elá, rei de Israel, começou a reinar Ezequias, filho de Acaz, rei de Judá. |
HSB | וַֽיְהִי֙ בִּשְׁנַ֣ת שָׁלֹ֔שׁ לְהוֹשֵׁ֥עַ בֶּן־ אֵלָ֖ה מֶ֣לֶךְ יִשְׂרָאֵ֑ל מָלַ֛ךְ חִזְקִיָּ֥ה בֶן־ אָחָ֖ז מֶ֥לֶךְ יְהוּדָֽה׃ |
BKJ | Ora, sucedeu, no terceiro ano de Oseias, filho de Elá, rei de Israel, que Ezequias, o filho de Acaz, rei de Judá, começou a reinar. |
LTT | |
BJ2 | No terceiro ano de Oséias, |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Reis 18:1
Referências Cruzadas
II Reis 15:30 | E Oseias, filho de Elá, conspirou contra Peca, filho de Remalias, e o feriu, e o matou, e reinou em seu lugar, no vigésimo ano de Jotão, filho de Uzias. |
II Reis 16:2 | Tinha Acaz |
II Reis 16:20 | E dormiu Acaz com seus pais e foi sepultado junto a seus pais, na Cidade de Davi; e Ezequias, seu filho, reinou em seu lugar. |
II Reis 18:9 | E sucedeu, no quarto ano do rei Ezequias (que era o sétimo ano de Oseias, filho de Elá, rei de Israel), que Salmaneser, rei da Assíria, subiu contra Samaria e a cercou. |
I Crônicas 3:13 | e seu filho Acaz; e seu filho Ezequias; e seu filho Manassés; |
II Crônicas 28:27 | E dormiu Acaz com seus pais, e o sepultaram na cidade, em Jerusalém, porém não o puseram nos sepulcros dos reis de Israel; e Ezequias, seu filho, reinou em seu lugar. |
Mateus 1:9 | e Uzias gerou a Jotão, e Jotão gerou a Acaz, e Acaz gerou a Ezequias. |
Gematria é a numerologia hebraica, uma técnica de interpretação rabínica específica de uma linhagem do judaísmo que a linhagem Mística.
Gematria
três (3)
A união dos significados do 1 com o 2. A ligação entre a criatura e o Criador objetivando a excelência no mundo.
Também é o equilíbrio dos elementos na criação. O processo constante de evolução de uma pessoa. Muitas leis, tradições e costumes judaicos são embasados neste número, de forma que sua conexão com a leitura e escrita da Torá é ressaltada. É conhecido também como a confirmação de um fato que se completou.
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
OS PATRIARCAS: AS EVIDÊNCIAS BÍBLICAS
UM CONTEXTO CRONOLÓGICO
Gênesis
Uma das datas para o êxodo é 1447 a.C.' Considerando-se que os israelitas permaneceram no Egito durante 430 anos, pode-se concluir que Jacó e seus filhos chegaram ao Egito em 1877 a.C. Assim, Abraão deve ter nascido na metade do século XXII a.C.
A outra data para o êxodo é c. 1270 a.C. Aceitando-se os mesmos dados mencionados acima, Abraão deve ter nascido por volta de 2000 a.C.
Alguns estudiosos também consideram que a estadia de Israel no Egito foi mais curta e situam os patriarcas num período posterior (mais próximo de nossa época), entre os séculos 20 e XVI a.C., a Média Idade do Bronze II.
ABRÃO VIAJA DE UR PARA HARÀ Tera, o pai de Abrão (como ele era conhecido naquele tempo), deixou "Ur dos caldeus"* e se assentou em Harà, na fronteira norte da Mesopotâmia, 32 km a sudeste da atual cidade turca de Urfa. Para alguns, Ur e Urfa se referem ao mesmo lugar, mas, nesse caso, Abrão teria voltado pelo mesmo caminho de onde veio antes de partir para Canaâ. Na verdade, a designação "Ur dos caldeus" resolve a questão. Os caldeus foram um povo que viveu no sul do Iraque do final do segundo milênio em diante.
Assim, Ur dos caldeus deve ser identificada com a cidade famosa de Ur, no sul do Iraque, conhecida hoje como Tell el- Muqayyar. Ur era um dos centros de uma civilização sofisticada vários séculos antes de Abraão, como indicam o Cemitério Real de Ur e o zigurate (templo em forma de torre) de Ur-Nammu, datados respectivamente de c. 2500 a.C. e 2113-2096 a.C.
ABRÃO VIAJA DE CANAÁ PARA O EGITO
Quando Abrão estava com cerca de 75 anos de idade, ele respondeu ao chamado de Deus para deixar seu país, seu povo e a casa de seu pai e se dirigir à terra que o Senhor lhe mostraria.* Abrão foi para Canaã, a terra prometida, mas uma grave escassez de alimento o levou a buscar refúgio no Egito. Lá, sua esposa Sarai (chamada posteriormente de Sara) chamou a atenção do Faraó.
EM CANAÃ
Ao voltar a Canaã, Abrão se tornou extremamente rico em rebanhos, prata e ouro. Tinha tantos rebanhos que precisou se separar de seu sobrinho, Ló, o qual escolheu armar suas tendas próximo a Sodoma, cujos habitantes eram conhecidos por sua grande perversidade. De acordo com Gênesis
Abrão (Pai exaltado) se tornaria Abraão (Pai de muitos)." ¡ Agar, a serva de Sara, lhe deu à luz Ismael e a própria Sara lhe deu à luz Isaque (o filho da promessa).° Quando Sara faleceu em Quiriate-Arba (atual Hebrom), Abraão comprou de Efrom, o heteu, um campo com uma caverna e ali sepultou a esposa. Posteriormente, Abraão, seu filho Isaque, Rebeca, esposa de Isaque, seu filho Jacó e Lia, a esposa de Jacó, também foram sepultados nesse local.
Isaque reabriu os poços que haviam sido cavados por Abraão no vale de Gerar e, de acordo com João 4:5-6, Jacó cavou um poço em Sicar, próximo a Siquém.
Fica evidente que os patriarcas eram homens de grande riqueza e influência em Canaã. Abrão tinha trezentos e dezoito "homens dos mais capazes" à sua disposição.' Aliás, a expressão "homens dos mais capazes" é bastante antiga, pois também aparece em textos egípcios de execração (maldição) do final do século XIX a.C. Os patriarcas se casaram com parentas: Isaque se casou com Rebeca, sobrinha neta de seu pai, e Jacó se casou com suas primas Lia e Raquel. Essas três mulheres eram da região de Harã, também chamada Harâ- Naharaim e Pada-Arã.
Por Paul Lawrence
![Árvore genealógica dos patriarcas Árvore genealógica dos patriarcas](/uploads/appendix/1664660328-a1.png)
![Viagem de Abraão: Saiu de Ur, no sul do Iraque em direção a Harã. Viagem de Abraão: Saiu de Ur, no sul do Iraque em direção a Harã.](/uploads/appendix/1664660230-a2.png)
EZEQUIAS E SENAQUERIBE
EZEQUIAS
Ao contrário de seu pai, Acaz, que foi um homem perverso, Ezequias fez "o que era reto perante o Senhor" (2Rs
SENAQUERIBE ATACA
De acordo com II Reis
EZEOUÍAS PAGA TRIBUTO
Ouando Senaqueribe chegou à cidade de Laquis (atual Tell ed-Duweir) em Tudá, cerca de 40 km a sudoeste de lerusalém, pressionou Ezequias a he pagar tributo. Ezequias enviou uma mensagem ao rei assírio declarando que pagaria. O livro de Reis e o Prisma de Tavlor concordam quanto ao valor do tributo: trezentos talentos (c. 10 toneladas) de prata e trinta talentos (c. 1 tonelada) de ouro. O Prisma de Chicagos, por outro lado, indica oitocentos talentos de prata, possivelmente a quantidade recolhida em toda a campanha. A fim de fazer o pagamento, Ezequias teve de remover o ouro das portas do templo. O Prisma de Chicago também relaciona outros tributos: pedras preciosas, antimônio, blocos grandes de pedra, leitos e poltronas de marfim, couro e presas de elefante, ébano e madeira de buxo. Quase todos esses itens eram considerados bens valiosos importados por Judá.
SENAQUERIBE E LAQUIS
O cerco do exército assírio a uma das cidades de Judá é retratado numa escultura em baixo relevo na sala central do palácio de Senaqueribe em Nínive. A cidade escolhida foi Laquis, a segunda maior do reino. Arqueiros e soldados com fundas e lanças avançam por rampas em direção à cidade. Máquinas de cerco e torres de assalto são usadas contra as muralhas. Os habitants desesperados de Laquis lançam pedras e tochas acesas de cima dos muros da cidade. Os assírios precisam derramar água sobre suas máquinas de cerco para evitar que se incendeiem. Mas, com o tempo, a cidade sucumbe e uma longa fila de prisioneiros com seus pertences em carros é levada embora. Alguns dos habitantes são esfolados, outros entregam tributos como incensários e cadeiras de marfim a Senaqueribe que se encontra assentado num trono de marfim contemplando a cena. Uma inscrição proclama com orgulho: "Senaqueribe, rei da Assíria, rei do universo, assentado em seu trono de marfim enquanto os espólios de Laquis passam diante dele". Na escultura, a cabeça de Senaqueribe foi danificada, talvez como forma de vingança por um judeu de um período posterior.
SENAQUERIBE INTENSIFICA A PRESSÃO
O rei da Assíria não se contentou com o tributo pago por Laquis. Enviou a Ezequias em Jerusalém uma força-tarefa liderada por três oficiais: o comandante supremo, o oficial principal e o comandante de campo. O comandante de campo (Rabsaqué) foi recebido por uma delegação e fez um discurso enérgico no dialeto de Judá, instando o povo a não confiar no Egito como aliado. Confiar no Senhor também era inútil, pois Ezequias havia removido os altos. Sem dúvida, o comandante tinha ouvido falar das reformas de Ezequias e usou de um expediente interessante ao declarar que o Senhor havia lhe dito para marchar contra a terra e destruí-la. Num dado momento, o comandante expressou dúvida de que Judá conseguiria reunir sequer dois mil homens para lutar. "Ora, pois, empenha-te com meu senhor, rei da Assírin, e dar-te-ei dois mil cavalos, se de tua parte achares cavaleiros para os montar. Como, pois, se não podes afugentar um só capitão dos menores dos servos do meu senhor, confins no Egito, por causa dos carros ecualeiros II Reis
Não sabemos como o comandante de campo da Assíria aprendeu o dialeto de Judá. Talvez tenha usado um intérprete. Não há dúvida, porém, que o povo entendeu suas palavras, pois, na metade do discurso, os oficiais de Judá interromperam o comandante e pediram que prosseguisse em aramaico, a língua oficial da diplomacia, de modo que apenas os oficiais pudessem entender, e não o povo que estava ouvindo sobre os muros da cidade.
Convém observar que um discurso semelhante tentando persuadir um rebelde babilônio chamado Ukin-zer a se entregar ao rei assírio Tiglate-Pileser III (731 .C.) foi encontrado em duas cartas da cidade assíria de Nimrud. Nos dois casos, os assírios se dirigem diretamente aos nativos na esperança de voltá-los contra os governantes da cidade e, em ambos os casos, prometem condições favoráveis, mas não recebem uma resposta direta.
![O exército assírio cerca a cidade de Laquis, em 701 a.C. Relevo do palácio de Senaqueribe, em Nínive. O exército assírio cerca a cidade de Laquis, em 701 a.C. Relevo do palácio de Senaqueribe, em Nínive.](/uploads/appendix/1666408988-1a.png)
![Senaqueribe invade Juda em 701 a.C. Depois de enviar um exército numeroso para atacar a Palestina, o rei assírio Senaqueribe gabou-se de ter conquistado 46 cidades fortificadas de Judá. O exército egípcio participou da batalha, lutando ao lado de Judá. Senaqueribe invade Juda em 701 a.C. Depois de enviar um exército numeroso para atacar a Palestina, o rei assírio Senaqueribe gabou-se de ter conquistado 46 cidades fortificadas de Judá. O exército egípcio participou da batalha, lutando ao lado de Judá.](/uploads/appendix/1666408988-2a.png)
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.
Locais
ISRAEL
Atualmente: ISRAELPaís com área atual de 20.770 km2 . Localiza-se no leste do mar Mediterrâneo e apresenta paisagem muito variada: uma planície costeira limitada por colinas ao sul, e o planalto Galileu ao norte; uma grande depressão que margeia o rio Jordão até o mar Morto, e o Neguev, uma região desértica ao sul, que se estende até o golfo de Ácaba. O desenvolvimento econômico em Israel é o mais avançado do Oriente Médio. As indústrias manufatureiras, particularmente de lapidação de diamantes, produtos eletrônicos e mineração são as atividades mais importantes do setor industrial. O país também possui uma próspera agroindústria que exporta frutas, flores e verduras para a Europa Ocidental. Israel está localizado numa posição estratégica, no encontro da Ásia com a África. A criação do Estado de Israel, gerou uma das mais intrincadas disputas territoriais da atualidade. A criação do Estado de Israel em 1948, representou a realização de um sonho, nascido do desejo de um povo, de retornar à sua pátria depois de mil oitocentos e setenta e oito anos de diáspora. Esta terra que serviu de berço aos patriarcas, juízes, reis, profetas, sábios e justos, recebeu, Jesus o Senhor e Salvador da humanidade. O atual Estado de Israel teve sua origem no sionismo- movimento surgido na Europa, no século XIX, que pregava a criação de um país onde os judeus pudessem viver livres de perseguições. Theodor Herzl organizou o primeiro Congresso sionista em Basiléia, na Suíça, que aprovou a formação de um Estado judeu na Palestina. Colonos judeus da Europa Oriental – onde o anti-semitismo era mais intenso, começaram a se instalar na região, de população majoritariamente árabe. Em 1909, foi fundado na Palestina o primeiro Kibutz, fazenda coletiva onde os colonos judeus aplicavam princípios socialistas. Em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) votou a favor da divisão da Palestina em dois Estados: um para os judeus e outro para os árabes palestinos. Porém, o plano de partilha não foi bem aceito pelos países árabes e pelos líderes palestinos. O Reino Unido que continuava sofrer a oposição armada dos colonos judeus, decidiu então, encerrar seu mandato na Palestina. Em 14 de maio de 1948, véspera do fim do mandato britânico, os líderes judeus proclamaram o Estado de Israel, com David Bem-Gurion como primeiro-ministro. Os países árabes (Egito, Iraque, Síria e Jordânia) enviaram tropas para impedir a criação de Israel, numa guerra que terminou somente em janeiro de 1949, com a vitória de Israel, que ficou com o controle de 75% do território da Palestina, cerca de um terço a mais do que a área destinada ao Estado judeu no plano de partilha da ONU.
![Mapa Bíblico de ISRAEL Mapa Bíblico de ISRAEL](/uploads/map/6244b5ec13eaf6244b5ec13eb1.png)
JUDÁ
O Reino de Judá limitava-se ao norte com o Reino de Israel, a oeste com a inquieta região costeira da Filístia, ao sul com o deserto de Neguev, e a leste com o rio Jordão, o mar Morto e o Reino de Moabe. Sua capital era Jerusalém.![Mapa Bíblico de JUDÁ Mapa Bíblico de JUDÁ](/uploads/map/6244c454d76256244c454d7628.png)
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
SEÇÃO III
UM REINO: JUDÁ CONTINUA SOZINHO
A. O REINADO DE EZEQUIAS (716-687 a.C., CO-REGENTE A PARTIR DE 729), II Reis 18:1-20.21 (cf. 2 Cron 29:1-32.32; Is
A descrição do reinado de Ezequias é essencialmente a mesma em II Reis, II Crônicas e em Isaías. As fontes primárias foram os escritos de Isaías e "o livro das crônicas dos reis de Judá" (21.25).
Os registros extrabíblicos, particularmente a descrição do próprio Senaqueribe de seu cerco a Jerusalém, permitiram um estudo mais preciso da descrição bíblica do reino de Ezequias do que seria possível sem eles. O resultado foi o reconhecimento geral de que os registros das duas campanhas assírias foram resumidos ao que parece ser a des-crição de uma invasão'. Este enfoque tem suas objeções, no entanto, ele elimina um número insuperável de problemas decorrentes da tentativa de entender o registro bíbli-co como a versão de uma única invasão. A favor do registro de duas invasões está o frágil arranjo cronológico; ou, de fato, a falta de ordem dos acontecimentos ou ainda a aparente falha na colocação da explicação da doença de Ezequias (20:1-19).
1. Prólogo (18:1-8)
O prólogo um tanto longo, provavelmente reflete a grande estima do historiador por Ezequias. O escritor estava interessado, primariamente, na inviolabilidade de Jerusa-lém como o lugar do Templo. Seu interesse, portanto, não era a cronologia ou uma descri-ção totalmente histórica.
a. O justo reinado de Ezequias (18:2-7). O reinado de Ezequias foi caracterizado como reto aos olhos do Senhor (3) porque ele conduziu reformas religiosas mais completas do que os seus predecessores (cf. 2 Cron 29:2-30.21). Ele tirou os altos (4) jamais removidos pelos reis anteriores, e destruiu as colunas de Aserá que haviam sido estabelecidas durante os reinados de Jotão e Acaz (16.4). Desfez até da serpente de bron-ze que Moisés havia feito (Nm
A fé de Ezequias em Deus, nos tempos de grandes crises, não foi superada por ne-nhum dos outros reis de Judá (5). Isto estava evidente para o historiador pelo modo como ele conseguiu libertar-se de Senaqueribe. A bênção de Deus era prova suficiente de que as alianças com outras nações não eram necessárias. Este grande rei não se apar-tou do Todo-Poderoso (6). O modo como foi o Senhor com ele (7) era um sinal óbvio do seu reino justo.
b. A revolta de Ezequias contra a Assíria (II Reis 18.7,8). O rei da Assíria (7), contra quem Ezequias se revoltou, foi, talvez, Senaqueribe. Sargão expandira o império em seu com-primento e largura; ele controlava os povos de Elão até Chipre e a fronteira do Egito. Sargão foi morto durante uma expedição à terra de Tabal ao norte de Elão. A sucessão de Senaqueribe ocorreu sem uma grande revolta interna, mas surgiram levantes da Babilônia ao Mediterrâneo.
Aparentemente, Ezequias liderou a formação de uma coalizão na Palestina. Os anais de Senaqueribe contam sobre a ação tomada contra o rei de Judá e os outros estados rebeldes'. O historiador aparentemente não mencionou a ação de represália do rei assírio, pois ao analisá-la, mais de um século depois, a revolta de Ezequias foi justificada pela libertação dada por Deus'. Da torre dos atalaias, etc. (8), veja os comentários sobre II Reis 17.9.
- A Queda de Israel (II Reis 18:9-12)
Este parágrafo deve ser comparado com II Reis 17:1-6. É outra descrição do ataque de Senaqueribe contra Samaria, e a subseqüente queda da cidade. Ela é tirada dos anais reais de Judá, enquanto a versão anterior havia sido tirada dos registros do reino do Norte. Está incluída uma declaração que fornece uma razão para a queda — eles não obedeceram à voz do Senhor, seu Deus (12). A data no versículo 10 sugere uma co-regência de Ezequias com Acaz.
- A Primeira (?) Invasão de Senaqueribe, 701 a.C. (18:13-16)
As bases para a rebelião de Ezequiel contra o domínio assírio e o conseqüente ataque de Senaqueribe são fornecidas em grande parte por fontes assírias disponí-veis. A história completa é colhida dos anais de Sargão e Senaqueribe. Quando o primeiro foi morto na terra de Tabal, Merodaque-Baladã, apoiado pelos elamitas, estabeleceu-se como rei da Babilônia (por volta de 704 a.C.). Ao mesmo tempo, uma revolta contra a Assíria espalhou-se entre os estados mediterrâneos, quando Ezequiel se une e torna-se o líder em sua região (veja os comentários sobre 18.7,8). Esse em-preendimento foi o resultado de planos bem elaborados; Merodaque-Baladã havia enviado emissários a Ezequias (II Reis 20:12-19; cf. Is 39), a Shabaka do Egito e, sem dúvida, a outros reis4. Essas revoltas ocorreram por volta de 704/3 a.C. A expedição de Senaqueribe para o oeste, a fim de sufocá-las ocorreu por volta de 701.
- Senaqueribe sobe contra as cidades fortificadas de Judá (18.13). Após ter lidado com Merodaque-Baladã, na Babilônia, Senaqueribe conduziu sua campanha contra os estados revoltosos a oeste. Ele esmagou Tiro. Isto desmanchou a rebelião, porque alguns estados perceberam que seria fútil continuar com suas revoltas, e apressadamente lhe trouxeram tributos. Duas cidades filistéias, Asquelom e Ecrom, junto com Judá, recusa-ram-se a capitular.
Senaqueribe moveu-se para o sul contra Asquelom, removeu sua resistência e a partir de lá pretendia negociar com Ecrom. Os oficiais e nobres filisteus haviam feito uma aliança com Shabaka, que enviou reforços egípcios e etíopes para ajudar na resis-tência ao enfurecido Senaqueribe. Ele enfrentou e derrotou as forças egípcias e etíopes combinadas em Elteque (norte de Ecrom e oeste de Timna)
Após submeter Elteque, Timna e Ecrom, invadiu o sul de Judá5. Laquis (14), a cidade à qual Ezequias enviou uma mensagem para Senaqueribe, não é mencionada especificamente, mas estava certamente incluída na referência às cidades fortificadas de Judá. Ela estava localizada cerca de 24 quilômetros ao sul de Bete-Semes, e era maior do que Jerusalém e Megido na época de Ezequias e Senaqueribe. Ele, portanto, moveu-se contra uma das maiores cidades da Palestina. Relevos em paredes, que descrevem o cerco e a conquista de Laquis pelo rei assírio, foram descobertos por Layard durante a escavação do fabuloso templo-palácio de Senaqueribe em Nínive6. Esta, portanto, é a situação que serviu como base para a declaração bíblica: Porém, no ano décimo quar-to do rei Ezequias subiu Senaqueribe, rei da Assíria, contra todas as cidades fortes de Judá e as tomou (13).
- A carta a Senaqueribe (18:14-16). Com suas distantes cidades fortificadas sob controle assírio, Ezequias percebeu que era inútil continuar sua rebelião. Sua carta ao rei assírio em Laquis admitia o erro que cometera ao se rebelar, e era seu desejo aceitar o que quer que ele lhe impusesse (14). Senaqueribe, o conquistador, impôs, então, o paga-mento de um pesado tributo — trezentos talentos de prata (US$ 600,000) e trinta talentos de ouro (14; US$ 900.000, Berk.). Este valor levou toda a prata dos tesouros e a camada de ouro das portas e ombreiras do Templo (14-16).
Os detalhes desta passagem coincidem notavelmente com os dos anais de Senaqueribe, que dizem:
Quanto a Ezequias, o judeu, que não se submeteu a meu jugo, 46 de suas cida-des fortes muradas, bem como as cidades pequenas em suas cercanias, que eram um sem número — ao atacá-las com arietes (?) e trazendo máquinas de cerco (?), combatendo e atacando a pé, através de minas, túneis e brechas (?), eu sitiei e tomei (aquelas cidades).
Eu trouxe 200.150 pessoas, grandes e pequenas, homens e mulheres, cavalos, mulas, jumentos, camelos, gado, carneiros sem número, e tudo contei como espólio.
Ele próprio, como um pássaro engaiolado, eu calei em Jerusalém, sua cidade real. Joguei terra contra ele — todos os que saíram pelos portões de sua cidade — fiz com que retornassem à sua miséria. Todas as cidades que foram saqueadas, eu separei de sua terra e entreguei a Mitinti, rei de Asdode; a Padi, rei de Ecrom e a Silli-bel, rei de Gaza. E (assim) eu diminuí a sua terra. Eu aumentei o seu imposto anterior e lhe impus que abrisse mão de sua terra, além de me trazer impostos extras – presentes para a minha majestade.
Quanto a Ezequias, o aterrorizante esplendor da minha majestade submeteu a ele e aos urbi (árabes). Suas tropas mercenárias(?) que ele havia trazido para forta-lecer Jerusalém, sua cidade real, o abandonaram (lit. partiram). Além dos 30 talen-tos de ouro e dos 800 talentos de prata, (havia) pedras preciosas, antimônio, jóias (?), grandes pedras sandu, poltronas de marfim, cadeiras domésticas de marfim (lit. "dentes" de elefante), ébano (?), madeira para caixas (o), todos os tipos de (gran-des) tesouros valiosos, bem como suas filhas, seu harém, seus músicos, homens e mulheres que ele me havia trazido a Nínive, minha cidade real. Ele enviou seus mensageiros para pagar tributos e aceitar a servidão'.
4. A Segunda (?) Invasão de Senaqueribe, em Torno de 688 a.C. (II Reis 18:17-19.37).
Há várias razões para se acreditar que haja um intervalo de cerca de doze anos entre os versículos
Primeiro, a submissão de Ezequias, evidente no comunicado a Senaqueribe e no subseqüente pagamento de tributos que lhe foram impostos (18:13-16) está ausente no manuscrito mais recente (II Reis 18:17-19.37). Aqui, a atitude de Ezequias é de desafio e recusa a se submeter à ameaça dos assírios. Existe a expectativa de Deus livrar a cidade.
Segundo, a menção de Tiraca (II Reis 19.9), o etíope, como ilustrado pelas fontes seculares, é uma referência a um governante do Egito que se tornou co-regente com seu irmão Shebitko em 690/89. Não é provável que ele tenha levado um exército egípcio à Palestina tão cedo quanto em 701 a.C.8. Assim, as forças egípcias que Senaqueribe encontrou em Elteque não eram as mesmas lideradas por Tiraca.
Terceiro, a ênfase diferente de certas profecias de Isaías são mais bem explicadas sob o pano de fundo histórico de duas invasões. Os oráculos que podem ser designa-dos para os anos entre 705 e 701 mostram que Isaías era contra a rebelião e a aliança com o Egito, que a estimulou e que previu o desastre por causa desses acontecimen-tos (cf. Is
Quarto, a repentina e impressionante libertação de Jerusalém, relatada na Bíblia Sagrada, é indiretamente aceita por historiadores seculares. A explicação bíblica, com sua descrição da real ameaça dos assírios que avançavam, e dos emissários negociado-res, perde sua força se a entendermos como seguindo, imediatamente, a rendição de Ezequias a Senaqueribe. É, portanto, mais satisfatório, localizar os eventos de II Reis 18.17-19.37 algum tempo depois daqueles mencionados em II Reis 18:13-16. Além disso, a afirmação nos anais assírios de que Ezequias enviou um espólio a Senaqueribe em Nínive é aceita como historicamente válida, e quase exige uma explicação baseada em duas invasões. Ezequias não teria enviado espólios a Senaqueribe após a vitória que o anjo do Senhor lhe havia dado sobre os assírios.
a. Os oficiais de Senaqueribe vão a Jerusalém (18:17-18). Entende-se, portanto, que o versículo 17 provavelmente inicia o registro de uma segunda invasão. A época dela é sugerida como cerca de 688 a.C., porque se sabe que Senaqueribe teve de lidar com o levante dos babilônios e elamitas em 689 a.C. Foi durante este período, que a rebelião novamente se inflamou no oeste, talvez tendo Tiraca do Egito como líder, e a participação de Ezequias de Judáw.
- Um exército é enviado de Laquis (17a). Senaqueribe moveu-se primeiro contra as cidades afastadas de Jerusalém, como havia feito antes. Laquis (17), uma metrópole maior e mais importante do que Jerusalém, foi provavelmente o local que deveria servir como quartel general na execução da campanha da Assíria contra Judá; foi também o lugar a partir do qual se controlava a planície filistéia e a fronteira egípcia. Ela pode ter servido, por várias vezes, como a base das operações de Senaqueribell.
Os emissários assírios eram designados por títulos, não por seus nomes pessoais. O termo Tartã (em assírio, tartanu) também é usado em Isaías
- A reunião junto ao aqueduto (17,18). Os oficiais de Senaqueribe e a delegação oficial de Ezequiel se encontraram ao lado de um aqueduto aberto (às vezes chamado de "canal"). Este era parte do sistema de água de Jerusalém, e levava água de Giom, a principal fonte de abastecimento da cidade (cf. 20,21). A piscina superior (ou açude superior,
17) é entendida como um grande reservatório deste sistema de água identifica-do com o tanque de Siloé. Pode-se tentar identificar o campo do lavandeiro com uma área ao sul de Jerusalém próxima a um antigo estabelecimento de purificação, ou com a área adjacente a Bir Ayyub (ou En-Rogel; veja I Reis1: ). Este campo era o lugar onde a lã recém-tosquiada e as roupas recentemente tecidas eram processadas através do uso de um purificador alcalino Era, portanto, um lugar próximo a uma fonte de água, e geralmente fora da cidade por causa dos desagradáveis odores provenientes deste local.9-10
Em resposta às intimações dos oficiais de Senaqueribe, Ezequias enviou vários de seus oficiais de alta patente da corte como seus representantes: Eliaquim, o mordomo (18), seria o primeiro ministro. Ele havia sido designado para esta posição acima de Sebna, de acordo com a profecia de Isaías (Is
b. Rabsaqué adverte Ezequias (18:19-25). A mensagem de Rabsaqué era uma típica ostentação assíria planejada para destruir a confiança de Ezequias. Deve-se observar a partir de suas advertências que o rei de Judá estava, naquele momento, resoluto e deter-minado em sua revolta contra Senaqueribe. O grande rei, o rei da Assíria (19) é ape-nas parte do título freqüentemente usado pelos reis da Assíria. Os anais deste rei têm início da seguinte forma: "Senaqueribe, o grande rei, o poderoso rei, rei do universo, rei da Assíria..."12. A aliança, estabelecida entre Judá e o Egito, era tão frágil quanto a palavra de lábios (20), com o bordão de cana quebrada como suporte (21). O Faraó é Tiraca (Taharqo), que foi o co-regente com seu irmão a partir de 690/89. Ele era o líder das forças egípcias que Senaqueribe enfrentou (19.9).
A referência a lugares altos (22) e à remoção deles por Ezequias, e sua ênfase na adoração perante o altar de Jerusalém, era uma tentativa aparente de infiltrar uma confusão religiosa. O inimigo insinuava que o rei de Judá negava a seu povo o direito à adoração e, portanto, rejeitava qualquer possibilidade de que a fé deles no Senhor fosse recompensada. A menção orgulhosa a dois mil cavalos (23) e o poder de um só príncipe dos menores servos de meu senhor (24) pretendia desdenhar do poderio militar combina-do de Judá e do Egito. Rabsaqué fez a reivindicação de que Senaqueribe e seu exército estavam lá, para lutar contra Jerusalém, pela seguinte razão: o Senhor me disse: Sobe contra esta terra (25). Talvez os assírios tivessem sabido da profecia de Isaías de que Deus os usaria como a "vara de sua ira" contra Judá (veja Is
- O pedido de Eliaquim (18.26,27). Eliaquim, como oficial da corte de Jerusalém, conhe-cia o siríaco (26, ou aramaico). Ele sabia, também, que Rabsaqué e os outros oficiais de Senaqueribe podiam falar este idioma. Isto sugere que o aramaico era a língua oficial daque-les dias. Este ponto é comprovado por várias fontes seculares O judaico (26) é uma aparen-te referência ao hebraico, porém mais especificamente ao dialeto de Jerusalém. As circuns-tâncias mais terríveis (27) que as outras cidades sitiadas pela Assíria haviam experimenta-do, se tornariam o destino do povo de Jerusalém, caso Ezequias se mantivesse intransigente.
- Rabsaqué adverte contra dar ouvidos a Ezequias (18:28-35). Rabsaqué, no uso da língua hebraica, falou ao povo da cidade que o podia ouvir. Ele lhes disse que Ezequias os enganava quando lhes dizia que Jerusalém não seria entregue nas mãos do rei da Assíria (30). A promessa de desejos realizados em uma terra como a vossa (32) era uma alternativa atraente à resistência e morte. De acordo com Rabsaqué, a crença do povo em Deus para a libertação estava errada. Um grande número de cidades e países havia caído, e sob nenhuma circunstância seus deuses os haviam livrado das mãos do rei da Assíria. Hamate (34; veja o comentário sobre II Reis 17,24) ; Arpade, provavelmente Tell Erfad, cerca de 40 quilômetros ao norte de Alepo; Sefarvaim (veja o comentário sobre II Reis 17,24) ; Hena, cuja localização e identidade são desconhecidas; Iva (cf. aveus, II Reis 17,31) e Samaria. A menção desta pode ter sido arrasadora para a fé de alguns, pois a seus olhos o povo da capital do reino do Norte confiara no Senhor, assim como eles faziam em Jerusalém.
- O relatório de Eliaquim (18.36,37). O ameaçador inimigo assírio em Laquis, e os efetivos argumentos de Rabsaqué, eles pareciam não permitir outro curso que não a rendição. Mas, mostrando boa disciplina e sob instruções do rei, o povo... não lhe res-pondeu uma só palavra (36). Diante das ameaças e blasfêmias de Rabsaqué, os nego-ciadores rasgaram as próprias vestes (37) e foram relatar o caso a Ezequias.
Genebra
18:1
No terceiro ano de Oséias. Isto é, em 729 a.C., referindo-se ao começo do reinado de Ezequias, como co-regente com seu pai, Acaz (conforme 16.1; 17.1 e Introdução a 1Rs: Características e Temas).
* 18:2
vinte e nove anos. Seu governo como monarca exclusivo perdurou de 715 a 686 a.C.
* 18:3
Fez ele o que era reto perante o SENHOR. Ezequias foi um dos reis mais louvados de toda a história de Judá (vs. 4, 7 e notas).
Davi, seu pai. Quanto ao reinado de Davi como o padrão segundo o qual todos os demais reinados são julgados, ver nota em 1Rs
* 18:4
Removeu os altos. Ezequias, agindo de modo diferente dos reis anteriores de Judá, reformou a adoração popular destruindo os santuários locais (1Rs
colunas... poste-ídolo. Ver notas em 1Rs
a serpente de bronze. Originalmente preservada para comemorar a misericórdia de Deus para com os israelitas, quando estavam no deserto (Nm
* 18:7
rebelou-se contra o rei da Assíria e não o serviu. O pai de Ezequias, Acaz, tinha sido vassalo da Assíria e modificara alguns dos utensílios do templo para refletir esse fato (16.7-18). A rebeldia de Ezequias contra os assírios provavelmente envolveu a negação do pagamento de tributo a eles.
* 18:8
Feriu ele os filisteus. Durante o governo de Acaz, os filisteus tinham sido capazes de capturar território judaico (2Cr
Gaza e seus limites. Gaza ficava próxima às costas do mar Mediterrâneo; Ezequias, pois, penetrara fundo no território dos filisteus.
* 18.9-37
Os assírios invadiram o território de Judá, e, avançando para Jerusalém, exigiram a rendição de Judá.
* 18.9-12
O escritor fornece aqui um sumário da queda de Samaria, narrada e comentada mais plenamente no cap. 17. Ao assim fazer, ele reforçou a ameaça que a Assíria representava para Judá.
* 18.13—20.19
A história dessa campanha de Senaqueribe e seus acontecimentos encontra-se também em Is 36—39, com algumas poucas adições e omissões.
* 18:13
No décimo-quarto. 701 a.C. — datado a partir do reinado exclusivo de Ezequias (vs. 1 e 2, e notas).
Senaqueribe, rei da Assíria. Senaqueribe foi o sucessor de Sargão II, em 705 a.C.
contra todas as cidades fortificadas de Judá. Os anais históricos de Senaqueribe registram a sua campanha contra a Fenícia, Judá, as cidades da Filístia e o Egito. Ele afirmou ter tomado 46 cidades e "incontáveis pequenas aldeias". Ele também se jactou de ter "enjaulado como uma ave em uma gaiola" a Ezequias, em Jerusalém. Seus anais, entretanto, não afirmam que Senaqueribe tenha capturado Jerusalém (Mq
* 18.14-16
Ezequias tentou convencer Senaqueribe a retirar-se, oferecendo-lhe um gigantesco pagamento de tributo (v. 7, nota). Ao usar os tesouros do templo e do palácio real para influenciar as ações de um rei estrangeiro, Ezequias seguiu o exemplo de Asa (1Rs
* 18:17
o rei da Assíria enviou. Alguns estudiosos acreditam que isso refere-se a uma segunda campanha de Senaqueribe contra Ezequias, provavelmente doze a treze anos após a primeira. Mas apesar dessa teoria ser possível, não há evidências sólidas em seu apoio, e, seja como for, ela é desnecessária. Os anais de Senaqueribe coerentemente registram que Senaqueribe não somente exigia tributo dos reis que "não se inclinam em submissão ao meu jugo", mas também insistia em depor os reis rebeldes e substituí-los por outros de sua própria escolha. Ezequias apenas enviou tributo, ele não abdicou (vs. 14-16).
Laquis
Essa fortaleza judaica estava localizada a 45 km a sudoeste de Jerusalém (conforme Mq
* 18:18
Os três oficiais assírios se reuniram com três oficiais judeus: o administrador do palácio (conforme 1Rs
* 18:26
Rogamos-te que fales em aramaico aos teus servos. O aramaico (a língua da antiga Síria) tornara-se, por esse tempo, a linguagem de diplomacia internacional. Ao pedir que os oficiais assírios usassem o aramaico, o oficial judeu esperava impedir que os habitantes de Jerusalém compreendessem a fala do comandante assírio.
* 18:31
vide... figueira... cisterna. A descrição indica uma vida diária normal e pacífica (1Rs
* 18:32
vos leve para uma terra. Essas palavras são uma paródia do dom divino da Terra Prometida aos israelitas. O rei assírio, dessa maneira, ofereceu-se para substituir as promessas do Senhor pelas suas próprias promessas. Ezequias mais tarde referir-se-ia a essas reivindicações como blasfêmias (19.1-6).
* 18:33
Na Bíblia, o Senhor é totalmente distinto de outros deuses. O comandante assírio, entretanto, não fez distinções. Na opinião do comandante, se os deuses das nações não tinham podido derrotar a Assíria, nem o Senhor dos judeus conseguiria fazê-lo.
* 18:34
Hamate... Sefarvaim... Iva. Ver nota em 17.24.
Arpade. Ficava localizada perto de Hamate, na Síria. Arpade foi capturada em 740 a.C.
* 18:36
Calou-se, porém, o povo. O esforço dos assírios por causar um levante do povo judeu contra seu rei (vs. 29,31,32) foi um fracasso total.
* 18:37
com suas vestes rasgadas. As vestimentas rasgadas indicavam a aflição emocional dos oficiais judeus (1Rs
Matthew Henry
Wesley
III. O reino do sul, durante o reinado de Ezequias na parte esta do século VIII (2Rs
Wiersbe
(Leia também Isaías 36—39 e 2 Crô-nicas 29—32.) Entramos agora em um dos períodos mais estimulantes da história de Judá, o reinado do piedoso rei Ezequias. Samaria (Isra-el) caíra em poder da Assíria, e ago-ra o inimigo voltava-se para Judá. Anos antes, Acaz fizera uma aliança com a Assíria (16:7-9), mas Ezequias rebelou-se contra isso (18:7,13-16), e isso foi um convite para que o ini-migo invadisse Judá. Na verdade, esse capítulo não registra os eventos na ordem cronológica certa, pois a doença de Ezequias aconteceu du-rante o sítio da cidade (veja 20:6), e a visita dos líderes babilônios após a recuperação dele. Ele reinou 29 anos (18:2). Já que reinou 15 anos após sua recuperação, e a invasão aconteceu no 14º ano de seu reina-do (18:13), sua doença e a invasão, portanto, aconteceram durante sua vida. Examinaremos três inimigos que Ezequias teve de enfrentar e como lidou com eles.Os invasores assírios (18—19)
- A reforma de Ezequias (18:1-8; 2 Cr 29-32)
Esse rei devoto livrou imediatamen-te a terra da idolatria e do pecado. Ele reabriu e restaurou o templo, limpou o entulho que se juntara ali e restabeleceu os cultos. Ele estava interessado, em especial, nos can-tores e nos sacrifícios. Ele também chamou toda a nação (até Israel) para uma grande celebração de Pás-coa. Era tempo de reavivamento, mas, infelizmente, isso não pene-trou o coração do povo. As mudan-ças eram apenas superficiais. No entanto, Ezequias provou que ama-va o Senhor, e Deus abençoou-o por seu serviço.
- A rebelião (18:9-37)
Durante anos, a nação pagou tribu-to à Assíria, mas Ezequias rebelou- se e recusou-se a pagar o tributo. Isso trouxe o exército assírio até Je-rusalém, mas Ezequias, em vez de recorrer ao Senhor, temeu o inimi-go e cedeu (vv. 13-16), chegando a ponto de roubar o templo para pagar os assírios. Na verdade, nes-sa época, havia três "partidos" em Judá: um queria render-se à Assíria; outro queria pedir ajuda ao Egito; e o terceiro grupo (liderado por Isaías) chamou a nação a confiar no Senhor para sua libertação. O rei da Assíria pegou o dinheiro, mas depois mu-dou de idéia e invadiu Judá. Isaías chamou essa mudança de "perfídia" (Is
Russell Shedd
18.2 Vinte e nove anos. Além de treze anos de co-regência.
18.4 Neustã. Quer dizer "pedaço de bronze".
18.6 Se apegou ao Senhor. A história política e religiosa deste rei ocupa três capítulos inteiros do Livro das Crônicas,2Cr
18.25 Agora vem um apelo mentiroso ao espírito supersticioso do povo de Judá, que estava escutando sobre a muralha - foi isto que fez com que os oficiais do rei pedissem que se falasse na língua diplomática da época, o aramaico (26). O hebraico, aqui chamado "judaico" (26), é a mutação local daquela língua, que passou ao uso comum até os tempos de Jesus, que lia o hebraico como idioma sacro, bíblico.
18.27 Não foi em vão que aquele fidalgo, ou mordomo-mor tinha-se dado ao trabalho de aprender as línguas locais. Mais importante do que a batalha, seria deprimir a moral daquele povo, de tal maneira, que se renderia sem que os assírios consumissem energia alguma. Note-se que Jerusalém era circundada por acidentes topográficos. Em alguns pontos havia verdadeiros precipícios, em razão do que, Ezequias poderia enfrentar qualquer ataque vindo em campo aberto. Os próprios romanos, 775 anos mais tarde, gostaram quatro anos na façanha.
18.30 Tendo em vista as dificuldades para a conquista daquela fortaleza tão poderosa, Rabsaqué tentou um apelo direto ao povo, em virtude de os oficiais reais se recusarem a fazer uma entrega oficial da cidade aos representantes de Senaqueribe. Seu intuito era persuadir o povo de que não havia mais esperança de resistir à invasão (30), mas que haveria clemência sem outra igual para o povo, se ele se rendesse sem mais demora (31 -32). Em caso contrário, o próprio Deus "não teria mais poder" para preservar Jerusalém do que os ídolos locais tiveram para proteger as cidades deles (vv. 33-34).
18.34 As cidades aqui mencionadas com suas divindades locais eram cidades da Síria e de Israel, que já se haviam rendido aos assírios.
NVI F. F. Bruce
Judá sobreviveu, ainda que como vassalo da Assíria, e teve mais 130 anos de história bastante diversificada. Durante esse período, o poder assírio minguou e finalmente passou para a Babilônia (612 e 605 a.C.). Os aviva-mentos sob a liderança de Ezequias e Josias são pontos religiosos luminosos numa época em geral sombria. Nessa seção final, mais detalhes políticos são registrados, de forma que os últimos 130 anos de Judá recebem mais atenção do que os primeiros 200.
O reinado de Ezequias (18.1—20.21)
O terceiro ano do reinado de Oséias (729 a.C.) deve ser o início da co-regência de Oséias, e as datas dos v. 1,9 começam aí. Os vinte e nove anos (v. 2) devem ser uma referência ao período em que ele reinou sozinho de 716 a 687. O décimo quarto ano do v. 13 é uma referência ao seu reinado sozinho (i.e., 701 a.C.).
Os v. 3-8 dão um breve resumo do seu reinado antes do relato bem mais detalhado (18.13—19,37) de como rebelou-se contra o rei da Assíria (v. 7). Ele fez [...] tal como tinha feito Davi, seu predecessor (v. 3) sem restrições, visto que até os altares idólatras foram removidos, junto com as colunas sagradas e os postes sagrados. Até a serpente de bronze que Moisés havia feito foi despedaçada para encerrar uma reverência supersticiosa (v. 4). Era chamada Neustã (bronze): a maioria das versões traz “e lhe chamaram” (ARA, ARC, BJ), seguindo o texto grego. O TM traz o singular “ele a chamou” (v. nota de rodapé da NVI), o que é mais provável à luz do comentário de Ezequias: “É somente bronze, não deus”, v. 5,6. Ezequias confiava no Senhor [...] Ele se apegou ao Senhor: reflete a atitude interior, assim como obedeceu aos mandamentos reflete o resultado exterior, v. 7. o Senhor estava com ele (como com José, Gn
20.19 é repetida em Is
Francis Davidson
XXIX. EZEQUIAS (2Rs
O reinado de Ezequias apresenta-nos graves problemas de caráter cronológico e de interpretação histórica. 2Rs
342) a qual pode ter sido imposta a Acaz devido à sua desastrosa política externa. No primeiro caso, o tempo conta-se a partir do princípio da sua co-regência e no último a partir do seu reinado independente. 2Rs
a) A reforma de Ezequias (2Rs
Ver também 2Cr
Dicionário
Acaz
-Acaz [Ele Sustenta] - Décimo segundo rei de Judá, que reinou 4 anos junto com Jotão, seu pai; e depois, sozinho, mais 16 anos (736-716 a.C.). Foi um dos piores reis de Judá (2Ch 28).
possuidor
(Forma abreviada de Jeoacaz. Heb. “o Senhor tem possuído”).
1. O rei Acaz foi sucessor de seu pai Jotão, e reinou por 16 anos em Judá, durante o final conturbado do reino de Israel, no Norte (742-727 a.C.). Seu governo foi caracterizado por muitos problemas e ele mesmo recebeu esse epitáfio: “Não fez o que era reto aos olhos do Senhor seu Deus, como Davi, seu pai” (2Rs
Acaz conquistou essa reputação por aprovar a colocação das imagens dos ídolos assírios no Templo de Jerusalém (2Rs
O profeta Isaías estava em atividade nessa época e os capítulos
2. Descendente do rei Saul, bisneto de Jônatas (1Cr
Ano
substantivo masculino Período de tempo compreendido entre 1 de janeiro e 31 de dezembro, composto por 12 meses.[Astronomia] Tempo que a Terra leva para completar uma volta em torno do Sol, com duração de 365 dias e 6 horas; ano solar.
[Astronomia] Duração média da revolução de qualquer astro ao redor do Sol: ano de Marte.
Medida da idade, do tempo de existência de algo ou de alguém: jovem de 20 anos.
Período anual durante o qual algumas atividades são feitas com regularidade.
substantivo masculino plural Tempo, velhice: o estrago dos anos.
expressão Ano bissexto. Ano que tem 366 dias, contando-se em fevereiro 29 dias, e ocorre de quatro em quatro anos.
Ano letivo. O que vai do início ao encerramento das aulas; ano escolar.
Ano novo ou ano bom. Primeiro de janeiro.
Etimologia (origem da palavra ano). Do latim annu-.
substantivo masculino Período de tempo compreendido entre 1 de janeiro e 31 de dezembro, composto por 12 meses.
[Astronomia] Tempo que a Terra leva para completar uma volta em torno do Sol, com duração de 365 dias e 6 horas; ano solar.
[Astronomia] Duração média da revolução de qualquer astro ao redor do Sol: ano de Marte.
Medida da idade, do tempo de existência de algo ou de alguém: jovem de 20 anos.
Período anual durante o qual algumas atividades são feitas com regularidade.
substantivo masculino plural Tempo, velhice: o estrago dos anos.
expressão Ano bissexto. Ano que tem 366 dias, contando-se em fevereiro 29 dias, e ocorre de quatro em quatro anos.
Ano letivo. O que vai do início ao encerramento das aulas; ano escolar.
Ano novo ou ano bom. Primeiro de janeiro.
Etimologia (origem da palavra ano). Do latim annu-.
Uma comparação entre Dn
Ano Período de 12 meses lunares (354 dias; (1Cr
Ano Sua duração dependia de seu caráter solar ou lunar. Dividia-se em inverno (de 15 de outubro a 15 de maio) e verão (de 15 de maio a 15 de outubro). Nos cálculos de duração, uma fração de ano equivalia a um ano inteiro. Contavam-se os anos de um imperador a partir de sua ascensão ao trono. Assim, o ano quinze de Tibério (Lc
Ela
pronome Pessoa ou coisa feminina de quem se fala ou se escreve.Gramática Pode funcionar como sujeito (ela precisa estudar), como complemento preposicionado (fui embora com ela) ou como predicativo (o autor da música é ela).
Gramática Forma feminina do pronome ele.
substantivo feminino [Informal] Aguardente feita de cana; cachaça.
expressão Ela
(s): por ela(s). Da mesma forma; na mesma moeda.
Etimologia (origem da palavra ela). Do latim illa.
pronome Pessoa ou coisa feminina de quem se fala ou se escreve.
Gramática Pode funcionar como sujeito (ela precisa estudar), como complemento preposicionado (fui embora com ela) ou como predicativo (o autor da música é ela).
Gramática Forma feminina do pronome ele.
substantivo feminino [Informal] Aguardente feita de cana; cachaça.
expressão Ela
(s): por ela(s). Da mesma forma; na mesma moeda.
Etimologia (origem da palavra ela). Do latim illa.
hebraico: carvalho
Elá
1. Da tribo de Benjamim, era pai de Simei, o qual foi um dos doze governadores distritais do rei Salomão (1Rs
2. Descendente de Esaú, liderou um dos clãs dos edomitas (Gn
3. Um dos filhos de Calebe; portanto, neto de Jefoné (1Cr
4. O quarto rei de Israel, o reino do Norte. Sucedeu seu pai Baasa no trono e governou em Tirza por dois anos, onde foi morto por Zinri (1Rs
O próprio assassinato revela o estilo de vida com o qual Elá estava acostumado. Foi morto enquanto bebia na casa de Arsa, um de seus mordomos. Zinri então tornou-se rei, mas também foi rapidamente castigado por Deus, por cometer o mesmo tipo de pecado (1Rs
2. Pai de Oséias, o último rei de Israel (2Rs
3. Um dos primeiros que retornaram da Babilônia para se estabelecer em Jerusalém, depois do Exílio. Era filho de Uzi (1Cr
Elá [Carvalho] - Quarto rei de Israel, que reinou 2 anos (886-885 a.C.), depois de Baasa, seu pai (1Rs
Ezequias
o Senhor, a suprema Força. Foi rei de Judá (726 a 697 a.C.), tendo sucedido a Acaz, seu pai, na idade de vinte e cinco anos, e governou o reino pelo espaço de vinte e nove anos. Ele é geralmente tido como um dos mais sábios e melhores reis de Judá. Tem-lhe sido dado o epíteto de ‘rei virtuoso’, e realmente a descrição de muitos atos do seu reinado mostra à evidência o seu piedoso caráter no temor de Deus (2 Rs 18.5). Logo no princípio do seu reinado ele desfez inteiramente a má política de seu pai, e no seu ardente zelo destruiu os ídolos e templos pagãos que tinham sido erigidos em terras de israel – ao fazer isto, restaurou ao mesmo tempo e purificou o culto prestado ao Senhor, e ordenou que o povo de israel viesse a Jerusalém para celebrar a Páscoa (2 Cr 30.5). Distingue-se o seu reinado não só pela reforma na religião, mas também por muitas obras que realizou no país. Nas suas relações com os poderes estranhos, mostrou o rei igual vigor e zelo. Fortalecido pelas vitórias alcançadas na guerra contra os filisteus (2 Rs 18.8), ele preparou-se para sacudir o odioso jugo da Assíria. Estas preparações consistiam, em parte, no aperfeiçoamento das fortalezas de Jerusalém, e em levar abundância de água por baixo da terra para a cidade (2 Rs 20.20 – 2 Cr 32.5 a 30). (*veja Siloé.) ora, aconteceu que a tomada das cidades muradas de israel pelo rei Senaqueribe deu causa a que Ezequias deixasse de pagar o tributo que tinha sido imposto a seu pai pelos assírios. E a conseqüência imediata desta forte resolução foi ser invadido o reino de Judá pelo exército assírio (is 36), que exigia a rendição de Jerusalém. Tanto o rei como o povo compreenderam que era chegado o tempo de resistir às forças assírias, e prepararam-se para a luta. Então o juízo de Deus se manifestou sobre o exército assírio, que foi obrigado, pela pestilência que se espalhou no seu campo, a retirar-se muito apressadamente. A doença de Ezequias e o seu restabelecimento (2 Rs 20.1 a 11 – is 38), inspiraram a bela passagem que se acha em isaías (38.10 a 20), e que é a única composição que do rei chegou até nós. Todavia, este rei que tão vivamente pôde exprimir a sua gratidão para com Deus, vemo-lo ceder à lisonja de Merodaque-Baladã, rei de Babilônia (que desejava obter o seu auxílio contra o rei da Assíria), efetuando um vão e pomposo aparato diante dos seus embaixadores. Por esta causa o profeta isaías predisse o cativeiro da Babilônia, que aconteceu passado pouco mais de um século. Ezequias viveu submisso à vontade de Deus, e o restante do tempo do seu reinado passou-se tranqüilo, continuando na prosperidade o seu país. Este rei parece ter sido o protetor da literatura (Pv1. Veja Ezequias, o rei.
2. Mencionado em Sofonias
3. Citado em conexão com Ater, em Esdras
Ezequias [Javé Dá Força]
Décimo terceiro rei de Judá, que reinou 29 anos (716-687 a.C.), depois de Acaz, seu pai (2Rs 18—20). Derrotou o exército de Senaqueribe. Isaías profetizou durante o seu reinado.
-
Filho
substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
Nossos filhos são companheiros de vidas passadas que retornam ao nosso convívio, necessitando, em sua grande maioria, de reajuste e resgate, reconciliação e reeducação. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19
[...] todo filho é um empréstimo sagrado que, como tal, precisa ser valorizado, trabalhando através do amor e da devoção dos pais, para posteriormente ser devolvido ao Pai Celestial em condição mais elevada. [...]
Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 1
O filhinho que te chega é compromisso para a tua existência.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17
[...] os filhos [...] são companheiros de vidas passadas que regressam até nós, aguardando corrigenda e renovação... [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 39
Os filhos são doces algemas de nossa alma.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Os filhos não são almas criadas no instante do nascimento [...]. São companheiros espirituais de lutas antigas, a quem pagamos débitos sagrados ou de quem recebemos alegrias puras, por créditos de outro tempo. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49
Os filhos são liames de amor conscientizado que lhes granjeiam proteção mais extensa do mundo maior, de vez que todos nós integramos grupos afins.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vida e sexo• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 2
[...] Os filhos são as obras preciosas que o Senhor confia às mãos [dos pais], solicitando-lhes cooperação amorosa e eficiente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 135
[...] os filhos são associados de experiência e destino, credores ou devedores, amigos ou adversários de encarnações do pretérito próximo ou distante, com os quais nos reencontraremos na 5ida Maior, na condição de irmãos uns dos outros, ante a paternidade de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 38
Filho
1) Pessoa do sexo masculino em relação aos pais (Gn
2) Descendente (Ml
4) Membro de um grupo (2Rs
5) Qualidade de uma pessoa (Dt
6) Tratamento carinhoso (1
Israel
Israel [O Que Luta com Deus] -1) Nome dado por Deus a Jacó (Gn
2) Nome do povo composto das 12 tribos descendentes de Jacó (Ex
3) Nome das dez tribos que compuseram o Reino do Norte, em contraposição ao Reino do Sul, chamado de Judá (1Rs
v. o mapa OS REINOS DE ISRAEL E DE JUDÁ).
4) Designação de todo o povo de Deus, a Igreja (Gl
Israel Nome que Jacó recebeu após lutar com Deus — como hipóstase — em Jaboc (Gn
Após a derrota de Bar Kojba em 135 d.C., os romanos passaram a chamar esse território de Palestina, com a intenção de ridicularizar os judeus, recordando-lhes os filisteus, desaparecidos há muito tempo. Pelos evangelhos, compreende-se que a Igreja, formada por judeus e gentios que creram em Jesus, é o Novo Israel.
Y. Kaufmann, o. c.; m. Noth, Historia...; J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y las naciones, Madri 1979; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...
substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.
Nome dado a Jacó depois que “lutou com Deus” em Peniel (Gn
substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.
Luta com Deus. Foi este o novo nome dado a Jacó, quando ele pedia uma bênção depois de ter lutado com o Anjo do Senhor em Maanaim (Gn
Judá
-Louvor. É este um nome que em diversos lugares aparece com a forma de Judas e de Juda. E também a Judéia se chama Judá em certo número de exemplos. 1. Pela primeira vez ocorre em Gn
1. Nascido em Padã-Arã, era o quarto filho de Jacó e Lia (Gn
Em certa ocasião, Judá saiu para passar uns dias com seu amigo Hira, em Adulão, onde conheceu e casou-se com uma mulher filha de um cananeu chamado Sua. Teve vários filhos com ela (Gn
Há um grande contraste entre o pecado sexual de Judá, ao aproximar-se de uma mulher que se fazia passar por prostituta (Gn 38), e a fidelidade de José, o qual recusou-se a deitar com a esposa de Potifar. Todo o relato sobre Judá é narrado pelo escritor bem no meio da história do sofrimento de José, na prisão, devido ao seu comportamento íntegro (Gn
Judá aparece novamente em cena quando os irmãos viajaram pela segunda vez ao Egito, a fim de comprar alimentos, durante a fome que assolava a humanidade. Ele lembrou ao pai que o primeiro-ministro do Egito avisara que não os receberia a menos que levassem o irmão mais novo, Benjamim, junto com eles (ainda não sabiam que era José, desejoso de ver o irmão). Judá prometeu ao pai que ele próprio se ofereceria como refém para que Benjamim regressasse do Egito em segurança. Sem dúvida, tanto Jacó como Judá percebiam que havia possibilidade de perderem mais um membro da família (Gn
Quando estava próximo da morte, Jacó abençoou seus filhos e profetizou que Judá seria a maior de todas as tribos. Predisse que o cetro (símbolo da realeza) jamais se apartaria de sua mão (Gn
Quando a terra de Canaã foi distribuída entre as tribos, no tempo de Moisés e de Josué, Judá recebeu como herança a região ao redor de Hebrom, ao sul de Jerusalém. A bênção de Jacó sobre este filho provou ser correta e duradoura. Judá permaneceu a tribo abençoada por Deus e, depois da invasão de Israel pelos assírios, tornou-se o reino abençoado por Deus. O rei Davi era descendente de Judá e entre os seus filhos, no futuro, estaria o Salvador Jesus. Desta maneira, o cetro seria estabelecido para sempre entre os descendentes de Judá (Lc
2. Um dos levitas que se casaram com mulheres estrangeiras depois do retorno do exílio na Babilônia (Ed
3. Filho de Senua, da tribo da Benjamim, foi colocado como segundo superintendente da cidade de Jerusalém, após o exílio na Babilônia (Ne
4. Um dos levitas que ajudaram no ministério da música no Templo, após o retorno do exílio na Babilônia (Ne
5. Um dos líderes da tribo de Judá que participaram do culto de dedicação dos muros de Jerusalém, quando a obra de reconstrução foi concluída, na época de Neemias (Ne
6. Outro envolvido na celebração da festa de dedicação dos muros de Jerusalém, sob a liderança de Neemias (Ne
Judá
1) Quarto filho de Jacó e Lia (Gn
2) e de Cristo (Mt
2) Uma das 12 TRIBOS do povo de Israel, formada pelos descendentes de JUDÁ 1. Na divisão da terra, essa tribo recebeu a maior parte do sul da Palestina (Jos
3) Reino localizado no sul da Palestina. Foi formado quando as dez tribos do Norte se revoltaram contra Roboão e formaram o Reino de Israel sob o comando de Jeroboão I, em 931 a.C. (1Rs 12;
v. o mapa OS REINOS DE ISRAEL E DE JUDÁ). Durou até 587 a.C., quando Jerusalém, sua capital, foi tomada e arrasada pelos babilônios, e o povo foi levado ao CATIVEIRO (1Rs 12—22; 2Rs; (2Ch 11—36).
4) Nome usado em Esdras (5.8; 9.9), Neemias (2,7) e Ageu (1.1,14; 2,2) a fim de indicar a PROVÍNCIA para onde os
Oseias
-Oséias
Salvação. 1. Profeta de israel e primeiro na ordem dos chamados Profetas Menores. Sobre a vida do profeta somente se sabe o que ele nos diz: Era filho de Beeri (1.1), e segundo uma tradição cristã, pertencia à tribo de issacar. o seu livro nos sugere, em muitas particularidades referidas, que ele era natural do reino do Norte. A narrativa pessoal, que se lê nos caps. 1 a 3, deve sem dúvida ser interpretada como realidade e não somente como simbólica. Segundo essa narração, casou oséias, tomando por mulher a Gômer, filha de Diblaim, de que teve três filhos, aos quais deu os nomes de Jezreel, Desfavorecida e Não-Meu-Povo. Gômer tornou-se adúltera, e abandonou-o (2,5). Apesar de tudo isto, ela era amada pelo profeta que a resgatou da escravidão (3.1,2), dando-lhe novamente lugar em sua casa, não sendo, contudo, considerada como esposa (3.3). Quanto à interpretação simbólica da narrativa, *veja oséias (o Livro de). A vida ministerial do profeta passou-se nos reinos de Uzias, Jotão, Acaz e Ezequias, reis de Judá e de Jeroboão ii, o filho de Joás rei de israel (1.1). Por conseqüência, foi contemporâneo de isaías, vivendo num período de grande ansiedade nacional. A sua própria posição parece ter sido de isolamento religioso, mas de íntima comunhão com Deus. 2. o nome primeiro de Josué (Nm(Heb. “ajuda” ou “salvação”).
1. Provavelmente o nome trata-se de um hipocorístico para Yehoshua (Josué), que significa “Yahweh é salvação”. Oséias, o profeta, é a única pessoa no Antigo Testamento com esse nome em particular, embora muitos outros personagens tenham nomes com o termo “ysh” (salvação).
Pouquíssimo se sabe sobre os ancestrais do profeta, a não ser que era filho de Beeri (Os
Acaz (735 a
715) e Ezequias (729 a 686), todos reis de Judá, e no reinado de Jeroboão II, rei de Israel (793 a 753). Seu ministério público, assim, cobriu o espaço no mínimo de 755 a 715 a.C. Isso torna Oséias contemporâneo de Isaías (739 a
680) e possivelmente também de Amós (765 a
755) e Miquéias (735 a 700). Como Amós, Oséias dirigiu sua mensagem primeiramente ao reino do Norte, Israel; provavelmente, a maior parte de seu trabalho terminou antes de 722 a.C., o ano da queda de Samaria diante dos assírios.
Talvez Oséias fosse cidadão de Israel e não de Judá, devido ao profundo sentimento e conhecimento concernente ao reino do Norte. Sua mensagem é repleta de referências a lugares e eventos que somente alguém que pertencesse a Israel conheceria (cf. Os
Dirigiu-se quase exclusivamente a Israel (2:1,2; 4:1-15; 5:1-8; 6:1-4;9:1-7; 10:9-12; 11:8; 12:9; 13
Uma característica quase única de Oséias é o uso que faz do drama para transmitir sua mensagem profética. Seu sofrimento, porém, não se tratava de mera encenação, pois envolvia seu casamento e sua vida familiar nos mais íntimos e elevados termos emocionais. Uma das metáforas mais comuns para descrever o relacionamento de aliança de Yahweh com Israel é o casamento. De fato, quando Deus escolheu os israelitas como parceiros da aliança, celebrou com eles um “casamento” (cf. Ez
O tema central da mensagem de Oséias é a infidelidade de Israel à aliança, descrita como adultério (Os
Para que a mensagem de Oséias sobre o adultério de Israel e a graça restauradora de Deus tivesse o máximo de impacto, o profeta recebeu ordem do Senhor para casar-se com “uma mulher de prostituições” e ter “filhos de prostituição” (Os
O dilema moral, entretanto, permanece, pois suscita a hipótese de que Gômer, a esposa de Oséias, somente revelou sua infidelidade depois do casamento. O profeta então escreve de forma proléptica, depois do evento, mas como se ainda não tivesse acontecido. Ela era adúltera no sentido de que era isso o que aconteceria mais tarde. Segue-se então que “os filhos de prostituição” são assim porque foram fruto de um adultério. O que deve ser destacado, porém, são os nomes dos filhos, cada um deles com um significado profético e teológico. O primeiro, um menino, recebeu o nome de Jezreel (“Deus planta”), chamado dessa maneira porque o juízo de Deus sobre a dinastia de Jeú, pelo massacre em Jezreel (2Rs
Depois de casar-se com Gômer e ter filhos com ela, Oséias testemunhou sua infidelidade, quando ela saiu para envolver-se com os amantes (Os
A mensagem da graça redentora está no coração do livro de Oséias (Os
Mateus estabeleceu um elo entre a visita do menino Jesus ao Egito e o Êxodo de Israel, um ato que demonstrou o amor de Deus (Mt
2. Filho de Num, foi chamado de Josué por Moisés, ao ser enviado para espiar a terra de Canaã como representante da tribo de Efraim (Nm
3. Filho de Elá, conspirou contra Peca, filho de Remalias, assassinou-o e tornou-se rei de Israel (2Rs
Oséias declarou a independência do país, deixou de pagar as taxas e pediu ajuda ao Egito. Quando Salmaneser soube, invadiu a terra novamente e sitiou Samaria por três anos. Oséias foi capturado e, finalmente, em 722 a.C., a cidade caiu e os israelitas foram deportados para a Assíria (2Rs
O escritor de II Reis deixa bem claro que a destruição final do reino do Norte foi decorrente do juízo de Deus sobre a nação, por causa da idolatria e do pecado (2Rs
12) e, assim, as maldições do pacto caíram sobre eles, exatamente da maneira que o Senhor prometera que aconteceria.
4. Durante o reinado de Davi, Oséias, filho de Azazias, era um oficial na tribo de Efraim (1Cr
5. Líder dos judeus e um dos que, no tempo de Neemias, assinaram um pacto feito pelo povo de adorar ao Senhor e obedecer às suas leis (Ne
Oséias [Salvação] -
1) Décimo nono e último rei de Israel. Reinou 9 anos (732-723 a.C.). Foi dominado por SALMANESER V, da Assíria, que tomou Samaria em 721 a.C. (2Rs
Rei
Rei1) Governador de um IMPÉRIO 1, (At
2) Título de Deus (Ml
3) Rei do Egito,
v. FARAÓ.
substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
Gramática Feminino: rainha.
Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.
l. o título de rei, na significação de suprema autoridade e poder, usa-se a respeito de Deus (Sl
substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
Gramática Feminino: rainha.
Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.
Reinar
verbo intransitivo Governar um Estado como chefe supremo, especialmente como rei: Dom Pedro II reinou até 1889.Governar, proceder como rei: a arte de reinar.
Figurado Dominar, estar em voga, prevalecer: essa moda reinou por pouco tempo.
Existir, durar certo tempo: reinava silêncio na assembléia.
Grassar, tratando-se de moléstias, de pragas: reinava a tiririca em grande trecho do terreno.
Estar em pleno domínio: a noite reina.
[Popular] Brincar, folgar; fazer travessuras.
reinar
v. 1. tr. ind. e Intr. Governar na qualidade de rei ou rainha. 2. tr. ind. e Intr. Ter grande prestígio ou influência; dominar, imperar. 3. tr. ind. e Intr. Aparecer, patentear-se; tornar-se notável; sobressair. 4. Intr. Grassar. 5. Intr. Mexer nalguma coisa, fazer travessuras: Toda criança gosta de reinar. 6. Intr. Fazer troça, reinação.
Reí
(Heb. “amigável”). Um dos homens que, junto com o sacerdote Zadoque e o profeta Natã, entre outros, permaneceram fiéis ao desejo de Davi de colocar seu filho Salomão no trono, como seu sucessor (1Rs
Suceder
verbo transitivo indireto Vir depois; seguir-se: ao dia sucede à noite.Ser sucessor; assumir, por direito de sucessão, por nomeação ou por eleição, as funções antes ocupadas por outrem: o papa Paulo VI sucedeu a João 23.
verbo intransitivo Acontecer, ocorrer: sucedeu que a minha ausência não foi notada; sucederam coisas misteriosas naquela noite.
Ocorrer algo com alguém: já não se lembra do que lhe sucedeu ontem.
verbo pronominal Acontecer sucessivamente: após o primeiro, sucederam-se muitos encontros.
verbo transitivo indireto Ser solicitado por uma obrigação legal, testamento ou inventário: não tinha herdeiros que o sucedesse na herança.
Etimologia (origem da palavra suceder). Do latim succedere, ocorrer depois de.
suceder
v. 1. tr. ind., Intr. e pron. Vir ou acontecer depois; seguir-se. 2. tr. ind. e Intr. Acontecer, dar-se (algum fato). 3. tr. ind. Produzir efeito, ter bom resultado. 4. tr. ind. Ir ocupar o lugar de outrem; substituir. 5. tr. ind. Tomar posse do que pertencia ao seu antecessor. Na acepção de acontecer, realizar-se, vir depois, é defectivo e só se conjuga nas 3.ª³ pessoas.
Terceiro
numeral Ordinal de três; aquele que em ordem se segue ao segundo: terceiro filho.Qualificativo da pessoa gramatical de quem se fala.
Terceiro Mundo, conjunto de países pouco desenvolvidos economicamente, que não pertencem nem ao grupo dos Estados industrializados de economia liberal, nem ao grupo dos de tipo socialista.
Terceira via, terceira cópia de um documento original.
Religião católica Ordem Terceira, associação de fiéis que, embora vivendo no mundo, se filiam a uma ordem religiosa.
substantivo masculino Estranho, ou simplesmente uma terceira pessoa: mostrar-se discreto na presença de terceiros.
Medianeiro, intercessor: recorreu à influência de terceiro junto ao ministro.
Lógica Princípio da exclusão do terceiro, princípio que enuncia: "de duas proposições contraditórias, se uma é verdadeira, a outra é fatalmente falsa" (não existe outra possibilidade).
substantivo masculino plural Outras pessoas.
[Direito] Pessoas ou entidades que, não sendo parte direta numa causa ou processo, podem ter interesses ligados aos que ali estão em jogo.
terceiro nu.M Ordinal correspondente a três. S. .M 1. Terceira pessoa. 2. O que ocupa o terceiro lugar. 3. Intercessor, medianeiro, alcoviteiro. 4. dir. Pessoa estranha à formação de certo ato jurídico ou contrato. 5. Agr. Parceiro, na parceria agrícola à terça. S. .M pl. Outras pessoas.
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
בֵּן
(H1121)
procedente de 1129; DITAT - 254; n m
- filho, neto, criança, membro de um grupo
- filho, menino
- neto
- crianças (pl. - masculino e feminino)
- mocidade, jovens (pl.)
- novo (referindo-se a animais)
- filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
- povo (de uma nação) (pl.)
- referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
- um membro de uma associação, ordem, classe
הֹושֵׁעַ
(H1954)
procedente de 3467, grego 5617
Oséias = “salvação
- nome da família de Josué, o filho de Num
- o décimo nono e último rei do reino do norte, Israel
- filho de Beeri, e o primeiro dos profetas menores; profetizou no reino do norte, Israel, no período de Jeroboão II
- um filho de Azazias, um líder de Efraim na época de Davi
- um líder Israelita que fez aliança com Neemias
הָיָה
(H1961)
uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v
- ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
- (Qal)
- ——
- acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
- vir a acontecer, acontecer
- vir a existir, tornar-se
- erguer-se, aparecer, vir
- tornar-se
- tornar-se
- tornar-se como
- ser instituído, ser estabelecido
- ser, estar
- existir, estar em existência
- ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
- estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
- acompanhar, estar com
- (Nifal)
- ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
- estar pronto, estar concluído, ter ido
חִזְקִיָּה
(H2396)
procedente de 2388 e 3050, grego 1478
- décimo-segundo rei de Judá, filho de Acaz e Abia; um bom rei por ter servido a Javé e ter eliminado as práticas idólatras
- tataravô do profeta Sofonias
- filho de Nearias, um descendente de Davi
- líder de uma família de exilados que retornaram na época de Neemias
אָחָז
(H271)
יְהוּדָה
(H3063)
procedente de 3034, grego 2448
- o filho de Jacó com Lia
- a tribo descendente de Judá, o filho de Jacó
- o território ocupado pela tribo de Judá
- o reino composto pelas tribos de Judá e Benjamim que ocuparam a parte do sul de Canaã depois da nação dividir-se dois reinos após a morte de Salomão
- um levita na época de Esdras
- um supervisor de Jerusalém na época de Neemias
- um músico levita na época de Neemias
- um sacerdote na época de Neemias
יִשְׂרָאֵל
(H3478)
procedente de 8280 e 410, grego 2474
Israel = “Deus prevalece”
- o segundo nome dado a Jacó por Deus depois de sua luta com o anjo em Peniel
- o nome dos descendentes e a nação dos descendentes de Jacó
- o nome da nação até a morte de Salomão e a divisão
- o nome usado e dado ao reino do norte que consistia das 10 tribos sob Jeroboão; o reino do sul era conhecido como Judá
- o nome da nação depois do retorno do exílio
אֵלָה
(H425)
o mesmo que 424; n pr m,loc Elá = “Um carvalho”
- um príncipe edomita
- um rei de Israel por dois anos, filho de Baasa
- o pai do rei Oséias de Israel
- um filho de Calebe
- filho de Uzias
מָלַךְ
(H4427)
uma raiz primitiva; DITAT - 1199,1200; v
- ser ou tornar-se rei ou rainha, reinar
- (Qal) ser ou tornar-se rei ou rainha, reinar
- (Hifil) tornar alguém rei ou rainha, fazer reinar
- (Hofal) ser feito rei ou rainha
- aconselhar, tomar conselho
- (Nifal) considerar
מֶלֶךְ
(H4428)
שָׁלֹושׁ
(H7969)
um número primitivo; DITAT - 2403a; n m/f
- três, trio
- 3, 300, terceiro
שָׁנֶה
(H8141)
procedente de 8138; DITAT - 2419a; n. f.
- ano
- como divisão de tempo
- como medida de tempo
- como indicação de idade
- curso de uma vida (os anos de vida)