Enciclopédia de I Crônicas 27:18-18

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

1cr 27: 18

Versão Versículo
ARA sobre Judá, Eliú, dos irmãos de Davi; sobre Issacar, Onri, filho de Micael;
ARC Sobre Judá, Eliú, dos irmãos de Davi; sobre Issacar, Onri, filho de Micael;
TB sobre Judá, Eliú, um dos irmãos de Davi; sobre Issacar, Onri, filho de Micael;
HSB לִֽיהוּדָ֕ה אֱלִיה֖וּ מֵאֲחֵ֣י דָוִ֑יד לְיִ֨שָׂשכָ֔ר עָמְרִ֖י בֶּן־ מִיכָאֵֽל׃ ס
BKJ de Judá: Eliú; um dos irmãos de Davi; de Issacar, Onri, o filho de Micael;
LTT Sobre Judá, era Eliú, dos irmãos de Davi; sobre Issacar, era Onri, filho de Micael;
BJ2 de Judá, Eliú, um dos irmãos de Davi; de Issacar, Amri, filho de Miguel;

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Crônicas 27:18

I Samuel 16:6 E sucedeu que, entrando eles, viu a Eliabe e disse: Certamente, está perante o Senhor o seu ungido.
I Samuel 17:13 Foram-se os três filhos mais velhos de Jessé e seguiram a Saul à guerra; e eram os nomes de seus três filhos, que foram à guerra, Eliabe, o primogênito, e o segundo, Abinadabe, e o terceiro, Samá.
I Samuel 17:29 Então, disse Davi: Que fiz eu agora? Porventura, não há razão para isso?

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

Os REIS DE ISRAEL

930-741 a.C.
A DINASTIA DE ONRI
Como vimos anteriormente, Israel, o reino do norte, foi caracterizado por um governo instável no qual o trono foi tomado por vários usurpadores. Um deles, chamado Onri, estabeleceu uma dinastia que proporcionou estabilidade relativa a Israel. Apesar da Bíblia dedicar apenas seis versículos ao reinado de Onri (880-873 a.C.),' outras fontes deixam claro que ele foi um rei importante. A conquista de Moabe por Onri encontra-se registrada na famosa Pedra Moabita, hoje no museu do Louvre, em Pais (ver abaixo). Foi Onri quem estabeleceu Samaria como capital de Israel, o que explica o fato dos assírios chamarem Israel de "casa de Onri" muito tempo depois da extinção dessa dinastia.
Onri foi sucedido por seu filho Acabe (873-853 aC.). O primeiro livro de Reis afirma a seu respeito: "Fez Acabe, filho de Onri, o que era mau perante o Senhor, mais do que todos os que foram antes dele" (1Rs 16:30) e ressalta que Jezabel, a esposa fenícia de Acabe, promoveu a idolatria em Israel. Escavações realizadas em Samaria revelaram vários fragmentos de marfim entalhado, provavelmente da " casa de marfim"2 de Acabe, que mostram influências fenícias e egípcias. Num episódio bastante conhecido, Acabe e Jezabel foram repreendidos pelo profeta Elias por mandar matar Nabote, o jezreelita, a fim de obter sua vinha: cães lamberiam o sangue de Acabe no lugar onde haviam lambido o sangue de Nabote e devorariam Jezabel dentro dos muros de Jezreel.' Quando Acabe morreu em combate e foi levado de carro até Samaria, de fato, os cães lamberam o sangue no seu carro.

A DINASTIA DE JEÚ
O profeta Elias atendeu à ordem do Senhor e ungiu a Jeú, o comandante do exército, como rei de Israel. Num golpe sangrento, Jeú exterminou a dinastia de Onri e matou não apenas Jorão, rei de Israel, mas também Acazias, rei de Judá. Também executou os sacerdotes de Baal, os filhos de Acabe que haviam sobrevivido e a viúva de Acabe, Jezabel, da qual restou apenas o crânio, os pés e as mãos, pois o resto de seu corpo foi devorado pelos cães.°
Logo no início de seu reinado, Jeú (841-813 a.C.), ou seu embaixador, pagou tributo ao rei assírio Salmaneser III (859-824 a.C.), conforme retratado no famoso Obelisco Negro de Salmaneser, da cidade assíria de Nimrud. Uma inscrição identifica Jeú como "Jeú, filho de Onri". Cortesãos numa longa fila trazem tributos: ouro, prata e frutas. Pode-se observar, portanto, que Israel foi obrigado a reconhecer o poder crescente da Assíria. Jeroboão II (781-753 a.C.), bisneto de Jeú, aproveitou um período em que a Assíria se encontrava enfraquecida conquistou grande parte da Síria para Israel, conforme havia sido predito pelo profeta Jonas. O reino de Jeroboão II foi caracterizado por prosperidade crescent, acompanhada de idolatria. O profeta Amós apresenta uma descrição vívida:
"(Vós] que dormis em camas de marfim, e vos espreguiçais sobre o vosso leito, e comes os cordeiros do rebanho e os bezerros do cevadouro; que cantais à toa no som da lira e inventais, como Davi, instrumentos músicos para vós mesmos; que bebeis vinho em taças e vos ungis com o mais excelente óleo.
Amós 6:4-6
Entalhes suntuosos de marfim e grandes construções encontradas em Samaria, a capital israelita, são provas arqueológicas dessa prosperidade. Além disso, 102 óstracos escritos em hebraico foram encontrados em Samaria e provavelmente podem ser datados do reinado de Jeroboão II. As inscrições registram recibos de vinho e azeite, provavelmente referentes ao pagamento de impostos de propriedades nos arredores de Samaria.

Um selo magnífico de jaspe com a inscrição "Pertencente a Shema, servo de Jeroboão" (referindo-se provavelmente a Jeroboão I) foi encontrado em Megido. Como o profeta Amós predisse, essa prosperidade não seria duradoura: "Mas não vos afligis com a ruína de José. Portanto, agora, ireis em cativeiro entre os primeiros que forem levados cativos, e cessarão as pândegas dos espreguiçadores.
Amós 6.6h-7
O Senhor tinha dito a Jeú que sua dinastia duraria apenas quatro gerações. Zacarias, filho de Jeroboão Il, foi assassinado por Salum. Este tomou o trono, mas o ocupou por apenas um mês antes de sucumbir a outro usurpador chamado Menaém (752-741 a.C.). Para infelicidade de Israel, os assírios voltaram a ganhar força no reinado de Tiglate-Pileser III (746-727 a.C.) e, trinta anos depois da morte de Teroboão II, os israelitas foram exilados na Assíria.

ESTÁBULOS EM MEGIDO?
Escavações em Megido revelaram um grande conjunto de construções, identificados, por vezes, como estábulos com capacidade para até 450 cavalos. De cada lado de uma passagem central com 3 m de largura havia duas fileiras de colunas de pedra que sustentavam o telhado e, supostamente, serviam como postes as quais os cavalos podiam ser amarrados. As instalações também contavam com cochos, armazéns de cereais e tanques de água feitos de tijolos de barro. Logo depois de sua descoberta, o local foi associado a Salomão, em parte devido à referência às suas "cidades para carros" em I Reis 10:26. Essa atribuição não é mais defensável, pois pode-se observar que a extremidade sudeste do conjunto foi construída sobre um edifício do tempo de Salomão. Hoje em dia, esse complexo é considerado obra de Acabe, conhecido por ter usado dois mil carros na batalha contra os assírios em Qarqar, no rio Orontes na Síria em 853 a.C.O consenso entre os estudiosos é de que, na verdade, as instalações não são estábulos, mas sim, armazéns como aqueles ao redor das construções. Edifícios semelhantes encontrados em Hazor também passaram a ser considerados armazéns.

A Pedra Moabita (ou estela de Mesa)
Em 1868, F. A. Klein, um missionário alemão que morava em Jerusalém, viu uma placa encontrada na cidade de Dhiban (a Dibom bíblica) na atual Jordânia, com c. de 1,1 m de altura e 34 linhas de inscrições. Durante as negociações para comprar a pedra, C. S. Clermont-Ganneau, representante do museu do Louvre, conseguiu fazer um molde das inscrições, uma decisão prudente, pois, algum tempo depois, os proprietários da pedra colocaram-na no fogo e derramaram água fria para que se partisse em fragmentos. Alguns destes fragmentos nunca mai foram encontrados, porém o molde permitiu recuperar o texto parcialmente. Gravada em c. 830 a.C. por Mesa, rei de Moabe, a inscrição na língua moabita (que possui semelhanças com o hebraico) registra: "Onri era rei de Israel e oprimiu Moabe por muitos dias" (linhas 4-5). Mesa continua: "E Onri tomou posse da terra de Medeba e viveu nela durante seus dias e metade dos dias de seu filho quarenta anos" (linhas 7-8). Por fim, Mesa conseguiu se livrar desse domínio israelita.° Ele registra que tomou alguns dos utensílios do Senhor: "Tire de lá os utensílios do Senhor" (linhas 17-18). Esta é a primeira menção extra-bíblica das quatro consoantes hebraicas (YHWH) que constituem o nome do Senhor.

Guerra entre Israel e os moabitas

 

sinete de jaspe, pertencente a Sema, servo de Jeroboão Il (781-753 a.C.), Megido.
sinete de jaspe, pertencente a Sema, servo de Jeroboão Il (781-753 a.C.), Megido.
A Pedra Moabita (ou estela de Mesa)
A Pedra Moabita (ou estela de Mesa)
Entalhe em marfim encontrado em Samaria. Mostra uma esfinge alada em meio a uma plantação de lótus, usando peruca e salote estampado.
Entalhe em marfim encontrado em Samaria. Mostra uma esfinge alada em meio a uma plantação de lótus, usando peruca e salote estampado.
Guerra entre Israel e os moabitas
Guerra entre Israel e os moabitas
Edifício com colunas em Hazor. Outrora considerado um estábulo, hoje é identificado como um armazém.
Edifício com colunas em Hazor. Outrora considerado um estábulo, hoje é identificado como um armazém.

OS PATRIARCAS: AS EVIDÊNCIAS BÍBLICAS

Início do segundo milênio a.C.

UM CONTEXTO CRONOLÓGICO

Gênesis 12:50 trata da relação de Deus com um homem, Abraão, e seus descendentes: Isaque, Jacó (Israel) e seus doze filhos, dos quais José é o mais destacado. É difícil situar os "patriarcas", como costumam ser chamados, num período histórico exato. Para isso, é preciso considerar, em grande medida, a data fornecida para um acontecimento posterior da história bíblica, a saber, o êxodo, para o qual são definidas duas datas (como veremos em detalhes mais adiante).
Uma das datas para o êxodo é 1447 a.C.' Considerando-se que os israelitas permaneceram no Egito durante 430 anos, pode-se concluir que Jacó e seus filhos chegaram ao Egito em 1877 a.C. Assim, Abraão deve ter nascido na metade do século XXII a.C.
A outra data para o êxodo é c. 1270 a.C. Aceitando-se os mesmos dados mencionados acima, Abraão deve ter nascido por volta de 2000 a.C.
Alguns estudiosos também consideram que a estadia de Israel no Egito foi mais curta e situam os patriarcas num período posterior (mais próximo de nossa época), entre os séculos 20 e XVI a.C., a Média Idade do Bronze II.

ABRÃO VIAJA DE UR PARA HARÀ Tera, o pai de Abrão (como ele era conhecido naquele tempo), deixou "Ur dos caldeus"* e se assentou em Harà, na fronteira norte da Mesopotâmia, 32 km a sudeste da atual cidade turca de Urfa. Para alguns, Ur e Urfa se referem ao mesmo lugar, mas, nesse caso, Abrão teria voltado pelo mesmo caminho de onde veio antes de partir para Canaâ. Na verdade, a designação "Ur dos caldeus" resolve a questão. Os caldeus foram um povo que viveu no sul do Iraque do final do segundo milênio em diante.
Assim, Ur dos caldeus deve ser identificada com a cidade famosa de Ur, no sul do Iraque, conhecida hoje como Tell el- Muqayyar. Ur era um dos centros de uma civilização sofisticada vários séculos antes de Abraão, como indicam o Cemitério Real de Ur e o zigurate (templo em forma de torre) de Ur-Nammu, datados respectivamente de c. 2500 a.C. e 2113-2096 a.C.

ABRÃO VIAJA DE CANAÁ PARA O EGITO

Quando Abrão estava com cerca de 75 anos de idade, ele respondeu ao chamado de Deus para deixar seu país, seu povo e a casa de seu pai e se dirigir à terra que o Senhor lhe mostraria.* Abrão foi para Canaã, a terra prometida, mas uma grave escassez de alimento o levou a buscar refúgio no Egito. Lá, sua esposa Sarai (chamada posteriormente de Sara) chamou a atenção do Faraó.

EM CANAÃ

Ao voltar a Canaã, Abrão se tornou extremamente rico em rebanhos, prata e ouro. Tinha tantos rebanhos que precisou se separar de seu sobrinho, Ló, o qual escolheu armar suas tendas próximo a Sodoma, cujos habitantes eram conhecidos por sua grande perversidade. De acordo com Gênesis 19:24-25, "fez o Senhor chover enxofre e fogo, da parte do Senhor, sobre Sodoma e Gomorra. E subverteu aquelas cidades, e toda a campina". Não há dúvidas que Sodoma e Gomorra ficavam próximas, ou talvez debaixo, do atual mar Morto, mas é impossível determinar a localização exata das duas cidades proporção extraordinária de sal (25 por cento) do mar Morto pode ser evidência dessa calamidade.
Abrão (Pai exaltado) se tornaria Abraão (Pai de muitos)." ¡ Agar, a serva de Sara, lhe deu à luz Ismael e a própria Sara lhe deu à luz Isaque (o filho da promessa).° Quando Sara faleceu em Quiriate-Arba (atual Hebrom), Abraão comprou de Efrom, o heteu, um campo com uma caverna e ali sepultou a esposa. Posteriormente, Abraão, seu filho Isaque, Rebeca, esposa de Isaque, seu filho Jacó e Lia, a esposa de Jacó, também foram sepultados nesse local.
Isaque reabriu os poços que haviam sido cavados por Abraão no vale de Gerar e, de acordo com João 4:5-6, Jacó cavou um poço em Sicar, próximo a Siquém.
Fica evidente que os patriarcas eram homens de grande riqueza e influência em Canaã. Abrão tinha trezentos e dezoito "homens dos mais capazes" à sua disposição.' Aliás, a expressão "homens dos mais capazes" é bastante antiga, pois também aparece em textos egípcios de execração (maldição) do final do século XIX a.C. Os patriarcas se casaram com parentas: Isaque se casou com Rebeca, sobrinha neta de seu pai, e Jacó se casou com suas primas Lia e Raquel. Essas três mulheres eram da região de Harã, também chamada Harâ- Naharaim e Pada-Arã.

 

 

Por Paul Lawrence


Árvore genealógica dos patriarcas
Árvore genealógica dos patriarcas
Viagem de Abraão: Saiu de Ur, no sul do Iraque em direção a Harã.
Viagem de Abraão: Saiu de Ur, no sul do Iraque em direção a Harã.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

JUDÁ

O Reino de Judá limitava-se ao norte com o Reino de Israel, a oeste com a inquieta região costeira da Filístia, ao sul com o deserto de Neguev, e a leste com o rio Jordão, o mar Morto e o Reino de Moabe. Sua capital era Jerusalém.
Mapa Bíblico de JUDÁ



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de I Crônicas Capítulo 27 do versículo 1 até o 34

b. Líderes militares e civis (1Cron 27:1-32)

  • Os turnos do exército (1Cron 27:1-15). Devia haver 24 mil homens em cada uma das doze divisões que serviam durante um mês do ano. Durante o restante do tempo eles eram livres para seguir a sua vida pessoal. Aqui o serviço militar era tão cuidadosamente organi-zado quanto o eclesiástico. Os nomes desses capitães são encontrados nas listas dos heróis de Davi (1Cron 11:11-47 e 2 Sm 23:8-39). No versículo 5, oficial-mor significa "oficial chefe".
  • Os príncipes das tribos (27:16-24). Todos, exceto Gade e Aser, são mencionados na enumeração dos líderes tribais. Estes homens são os respeitados anciãos de cada uma das tribos. O censo (23-24) é mencionado outra vez para mostrar que os números aqui são de outras fontes; os resultados do censo jamais foram incluídos nos registros reais'.
  • Os funcionários do rei (1Cron 27:25-31). Os homens aqui relacionados eram os doze comissários chefes sobre as propriedades reais.
  • Os conselheiros do rei (1Cron 27:32-34). Esta não parece ser a mesma lista de 1Cron 18:14-17 e de II Samuel 20:23-26; esta é, provavelmente, uma lista complementar dos conselheiros mais próximos.

  • Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de I Crônicas Capítulo 27 do versículo 1 até o 34
    *

    27.1-34

    O autor sagrado volta-se para questões de ordem militar (27.1-15), chefes tribais (27.16-24), superintendentes reais (27.25-31) e conselheiros reais (27.32-34). A extensa organização que Davi deu ao seu reino lançou as bases para o projeto do templo de Salomão (22.5, nota).

    * 27:1

    de mês em mês. Os deveres militares tinham uma rotatividade, tal como se dava com as responsabilidades sacerdotais (24.7-18, nota).

    * 27:2

    vinte e quatro mil. Ver nota em 12.23. Muitos oficiais citados aqui aparecem em listas semelhantes em 11:11-47 (conforme 2Sm 23:8-39).

    * 27.16-22

    tribos de Israel. Gade e Aser foram omitidas, talvez porque Efraim e as duas metades de Manassés foram contadas. O total permaneceu sendo doze.

    * 27:23-24

    Estes versículos referem-se ao recenseamento de Davi em 21.1—22.1 (2Sm 24). Por causa da reação divina ao recenseamento, a contagem nunca veio a tornar-se parte do registro oficial da corte.

    * 27.25-31

    Provavelmente tenhamos aqui uma lista parcial que indicava quantas propriedades e riquezas Davi havia adquirido nos preparativos para a construção do templo por Salomão (22.5, nota).

    * 27.32-34

    Uma lista dos mais íntimos conselheiros de Davi (18.14-17) ressalta a organização de Davi para Salomão construir o templo.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de I Crônicas Capítulo 27 do versículo 1 até o 34
    27:24 O registro das crônicas do rei Davi foi um documento histórico guardado nos arquivos reais junto a outros assuntos oficiais. Não se pôde preservar através do tempo. Veja-se 1Rs 14:19.

    27:33, 34 Quando Absalón se rebelou contra Davi, Ahitofel traiu ao Davi e se uniu à rebelião. Husai fingiu lealdade ao Absalón e seu conselho ocasionou a queda deste (2 Smamuel 15:31-17.23).


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de I Crônicas Capítulo 27 do versículo 1 até o 34
    J. ORGANIZAÇÃO DAVI DE AUTORIDADES CIVIS (27: 1-34)

    Não só Davi concentrar na organização religiosa do templo, mas ele também habilmente planejado a organização política do reino. Três classificações dos funcionários civis são discerníveis.

    1. Exército Captains (27: 1-15)

    1 Ora, os filhos de Israel segundo o seu número, a saber , os chefes dos pais casas e os chefes de mil e de cem, e os seus oficiais, que serviam o rei, em qualquer assunto dos cursos que entravam e saíam de mês em . mês, em todos os meses do ano de cada turma havia vinte e quatro mil 2 sobre a primeira turma, no primeiro mês, estava Jasobeão, filho de Zabdiel; e em sua turma havia vinte e quatro mil. 3 Ele era dos filhos . de Perez, o chefe de todos os chefes do exército para o primeiro Mt 4:1 Sobre a turma do segundo mês estava Dodai Aoí, e seu curso; e Miclote o governante; e em sua turma havia vinte e quatro mil. 5 O terceiro comandante do exército, para o terceiro mês, Benaías, filho do sacerdote Joiada, chefe:. e em sua turma havia vinte e quatro mil 6 Este é aquele Benaías que era o poderoso homem de trinta, e sobre os trinta; e de . sua turma era seu filho Amizabade 7 A quarta capitão para o quarto mês, era Asael, irmão de Joabe, e Zebadiah seu filho depois dele: e em sua turma havia vinte e quatro mil. 8 O quinto, para o quinto mês foi Samute o izraíta. e em sua turma havia vinte e quatro mil 9 O sexto capitão para o sexto mês, Ira, filho de Iques o tecoíta; em sua turma havia vinte e quatro mil. 10 O sétimo capitão para o sétimo mês era Helez pelonita, dos filhos de Efraim; e em sua turma havia vinte e quatro mil. 11 O oitavo capitão do oitavo mês, Sibecai, o husatita , do zeraítas:. e em sua turma havia vinte e quatro mil 12 O nono capitão para o nono mês, Abiezer, o anatotita, de Benjamim; e em sua turma havia vinte e quatro mil. 13 O décimo capitão do décimo mês foi Maharai o netofatita, dos zeraítas; e em sua turma havia vinte e quatro mil. 14 O décimo primeiro capitão para o décimo primeiro mês, Benaías, o piratonita, dos filhos de Efraim; e em sua turma havia vinte e quatro mil. 15 A XII capitão do duodécimo mês, Heldai, o netofatita, de Otniel; e em sua turma havia vinte e quatro mil.

    Esses capitães do exército tinham como responsabilidade a segurança do rei. Como o guarda real desses capitães rodado em seu serviço. Durante um período de um ano, todos eles tinham tomado o seu tempo de serviço.

    2. Princes Tribais (27: 16-24)

    16 Sobre as tribos de Israel: dos rubenitas era Eliezer, filho de Zicri o governante: de Simeão, Sefatias, filho de Maaca: 17 de Levi, Hasabias, filho de Quemuel: de Arão, Zadok: 18 de Judá, Eliú , um dos irmãos de Davi; sobre Issacar, Onri, filho de Michael:19 de Zabulão, Ismaías, filho de Obadias: de Naftali, Jerimote, filho de Azriel: 20 dos filhos de Efraim, Oséias, filho de Azazias: de da meia tribo de Manassés, Joel, filho de Pedaías: 21 da meia tribo de Manassés em Gileade, Ido, filho de Zacarias: de Benjamin, Jaasiel filho de Abner: 22 de Dan, Azarel, filho de Jeroão. Estes eram os chefes das tribos de Israel. 23 Mas Davi não levou o número dos de vinte anos para baixo, porque o Senhor tinha dito que havia de multiplicar a Israel como as estrelas do céu. 24 Joabe, filho de Zeruia, começou a série , mas não terminado; e veio ira para este sobre Israel; nem foi o número colocado na conta nas crônicas do rei Davi.

    Embora forte monarquia centralizada de Davi fez muito para reduzir a autoridade tribal, ele fez reconhecer a estrutura tribal da organização de Israel. O reconhecimento oficial foi por meio da nomeação de chefes tribais. Houve um total de treze príncipes.Duas tribos são omitidos da lista dos que têm príncipes tribais, ou seja, Gad e Asher. Nenhuma explicação é fornecida.

    3. Os oficiais reais (27: 25-34)

    25 E sobre os tesouros do rei estava Azmavete, filho de Adiel; sobre os tesouros dos campos, nas cidades e nas aldeias, e das torres, Jônatas, filho de Uzias: 26 e sobre os que faziam o trabalho do campo, na lavoura da terra, Ezri, filho de Quelube: 27 e sobre as vinhas, Simei, o ramatita; e sobre o aumento das vinhas para as adegas, Zabdi, o Shiphmite: 28 e ao longo dos oliveiras e do sicômoro -Árvores que estavam na baixada era Baal-Hanã, Gederite: sobre os armazéns do azeite, Joás: 29 e sobre o gado que se alimentaram em Sharon era Shitrai o Sharonite: e sobre o gado que estavam nos vales, Safate, filho de Adlai: 30 e ao longo dos camelos Obil o ismaelita; sobre as jumentas, Jedeías o meronotita e ao longo dos rebanhos foi Jaziz o Hagrite. 31 Todos estes foram os governantes do que tinha o rei Davi.

    32 Também JoNatan, o tio de Davi, era conselheiro, um homem de entendimento, e um escrivão, e Jeiel, filho de Hacmoni estava com os filhos do rei: 33 e Aitofel era conselheiro do rei, e Husai, o arquita era amigo do rei: 34 e depois de Aitofel, Joiada, filho de Benaia, e Abiatar o capitão do exército do rei era Joab.

    Os oficiais reais incluído mordomos dos tesouros reais, bem como gestores das vinhas, camelos, ovelhas e outros semelhantes. Todos estes foram os governantes da substância que era do rei Davi (v. 1Cr 27:31 ).

    Além dos stewards havia conselheiros. Como o nome indica, estes eram conselheiros do rei.


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de I Crônicas Capítulo 27 do versículo 1 até o 34
    1. Os protetores do templo e da terra (27:1-34)
    2. O exército (vv. 1-15)

    Mudamos agora da organização do templo para o governo civil, pois na nação de Israel ambos eram orde-nados por Deus e governados de acordo com sua lei divina. O exér-cito tinha 12 unidades, e cada uma servia durante um mês por ano. E claro que, se fosse necessário, essas unidades seriam rapidamente todas convocadas ao mesmo tempo.

    Se compararmos 1Cr 11:1 Oss com os nomes dos líderes apresentados nos versículos 2:15, veremos que os "homens valentes" de Davi comandavam o exército. Ele testara esses homens em várias ocasiões e sabia que podia confiar neles.

    1. Os servos civis (vv. 16-24)

    Não havia apenas soldados capazes para liderar cada uma das doze uni-dades do exército, mas também en-carregados competentes designados para as tribos de Israel (vv. 16-22). Davi tinha uma cadeia de comando na nação; dessa forma, cada tribo tinha um representante perante o rei. Na Bíblia, não há outro registro a respeito de Eliú, irmão de Davi (v. 18). Talvez essa seja uma varia-ção do nome "Eliabe" (1Co 2:13). Com frequência, usava-se a palavra hebraica "irmão" para qualquer pa-rente; contudo, imagina-se que uma lista oficial, como essa, visasse à exatidão.

    É interessante que um dos fi-lhos de Abner fosse um dos encarre-gados da confiança de Davi (v. 21).

    Abner tentou manter a dinastia de Saul após a morte deste e criou pro-blemas para Davi (2Sm 1:0;2Sm 3:0;2Sm 4:0). Davi obedeceu à ordenança deDt 24:16.

    C Os inspetores de Davi (vv. 25-34)

    Na sociedade moderna, os líderes governamentais têm de renunciar a qualquer coisa que provoque con-flito de interesses, mas isso não acontecia nas monarquias antigas. O rei era um homem muito rico, graças aos espólios de guerra, aos tributos pagos pelos governantes conquistados e ao lucro que tinham com suas terras. Para fazer justiça a Davi, temos de reconhecer que ele, como não se cobrava imposto dos cidadãos, tinha de usar boa parte dessas entradas para a administra-ção do próprio governo. Todas as propriedades tinham de ser supervi-sionadas; os trabalhadores, pagos; e os lucros, guardados.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de I Crônicas Capítulo 27 do versículo 1 até o 34
    27:2-15 O primeiro turno. Havia 12 "turnos" divididos em 24.000 cada. Cada "turno" servia um mês no ano. Os cabeças desses grupos eram figuras militares distintas, descritas em outro trecho, com alguma variação na soletração de seus nomes.

    27.3 Perez. Uma das duas principais divisões de Judá (2.4).

    27.5 Benaia. Homem violentíssimo, cujas proezas são registradas em 11:22-24 e 2Sm 23:20. Ver notas em 11.22.

    27.7 Asael... e depois dele Zebadias. Referência clara à morte prematura de Asael (11.26). Abner impôs-lhe um trágico fim (2Sm 2:18-10). Assim, quando os "turnos" começaram a funcionar, o filho de Asael se tornou chefe da divisão.

    27.8 Izraíta. A outra principal divisão de Judá (2.4).

    27.9 Tecoíta. De Tecoa, cidade de Judá, a cerca de a ao sul de Belém. Terra natal de Amós (Jl 1:1).

    27.12 Abiezer. 11.28; 2Sm 23:27. Anatotita. 6.60; Js 21:18; Jr 1:1; Jr 11:21; Jr 22:7-24. Nesses versículos são mencionados os conselheiros do rei, altos oficiais, sábios e honestos, que aconselhavam o rei na administração pública. Mas a Palavra de Deus era o principal conselheiro (Sl 119:24, 2Sm 15:31, sendo seu plano desfeito por Usai (15.32, 37;17.1 -16), suicidou-se (17.23).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de I Crônicas Capítulo 27 do versículo 1 até o 34
    b)    O exército (27:1-15)
    A lista enumera os comandantes das divisões. Cada um era chamado para servir durante um mês de cada vez. A lista é um paralelo próximo da lista dos principais guerreiros de Davi (conforme 11:11-47), mas aqui eles são comandantes de divisões cuja tarefa era servir ao rei em revezamentos mensais. Com base em ’elep (“mil”) significando uma unidade, há um total de 288 unidades, i.e., 24 unidades por mês. Se cada unidade tinha dez homens, o grupo mais parece uma segurança pessoal do que uma organização militar estratégica. Há mais identificação de relações familiares aqui do que no capítulo anterior, e as variantes sugerem uma fonte paralela mas independente dessa seção. O v. 4 provavelmente deveria trazer “Eleazar, o filho de Dodai, o aoíta”.

    c)    Governadores tribais (27:16-24)

    A lista de líderes tribais mantém o sistema Dt 12:0) e, por outro, Joabe não conseguiu concluir a contagem porque a ira de Deus havia caído sobre a nação. Isso fornece uma reflexão interessante acerca do relato Dt 21:5,Dt 21:6: nem mesmo uma tentativa de recenseamento, como está registrada aí, harmoniza-se facilmente com a declaração de confiança de Davi. v. 23. vinte anos\ parece ter sido a idade com que as pessoas em geral passavam a assumir suas responsabilidades civis. Conforme Nu 1:3 acerca de um limite de idade semelhante; essa era também a idade para participação completa nas atividades da comunidade de Cunrã (observe também 23.23).

    d)    As propriedades e os bens do rei (27:25-31)
    Aparentemente os administradores da coroa estavam preocupados principalmente com os depósitos reais em Jerusalém e nas províncias e também com a administração das propriedades da coroa (propriedades rurais, vinhas etc.). Parte disso começou a se desenvolver ainda nos dias em que Davi estava proscrito e foi em grande parte resultado de conquistas. Enquanto os despojos indefinidos eram dedicados a Deus, as terras e outros bens, como animais, eram mantidos para o uso da corte e exigiam um sistema complexo de administração. Não há indicação de que houvesse tributação no reinado de Davi, e as despesas eram cobertas com base na sua fortuna e patrimônio particulares.
    e)    O conselho particular do rei (27:32-34)
    Paralelamente ao crescente aparato da burocracia dos administradores e oficiais públicos, Davi também tinha um gabinete interno de conselheiros pessoais. O seu tio Jônatas é mencionado somente aqui na Bíblia. Ele e Jeiel (também somente aqui) eram responsáveis pela criação e educação dos filhos de Davi. Acerca de Aitofel, v. 2Sm 15.12; 16.15—17.23. Após o seu suicídio, foi sucedido por Joiada, filho de Benaia, conhecido somente dessa passagem. O título de Husai, amigo do rei, pode ter sido honorário, mas mais provavelmente incluía a função de um conselheiro pessoal especial. O sacerdote Abiatar havia sido associado de Davi durante muitos anos, mas não é mencionado aqui como sacerdote, o que provavelmente se deve à tendência do cronista de destacar a linhagem de Zadoque como o sacerdócio legítimo e também, talvez, à desgraça posterior de Abiatar na época da ascensão de Salomão.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de I Crônicas Capítulo 21 do versículo 1 até o 30

    C. Últimos Dias de Davi. 21:1 - 29:30.

    O pecado de Davi com Bate-Seba precipitou uma cadeia de crimes (cons. a licenciosidade de Amnom, na qualidade de "filho do rei", 2Sm 13:4), que se centralizaram à volta do príncipe Absalão e ocuparam o espaço de onze anos completos (2Sm 13:23, 2Sm 13:38; 2Sm 14:28; 2Sm 15:7, traduções com variantes), ou aproximadamente de 990 a 979 A.C. Tal conduta pouco exemplar contribuía pouco, contudo, para o propósito de Esdras de incorporar aos homens do seu tempo a piedade que caracterizou Davi nos melhores dias. Grande parte dos acontecimentos registrados em II Sm. 11-19 não encontram igualmente o paralelo na obra do cronista (cons. Introdução, Ocasião).

    Entre esses deve-se também incluir a revolta de Seba (II Sm. 20); de modo que não foi antes de 975 A.C., nos últimos anos da vida de Davi, que a análise histórica das Crônicas foi retomada. Apresenta então o decorrer do recenseamento de Davi (1Cr 21:1). Os resultados do gênio organizador de Davi, tanto na esfera religiosa (caps. 23-26) rumo na administração civil (cap. 1Cr 27:1), foram esboçados, seguidos de seu desafio final feito ao povo para que fosse fiel ao seu Deus (caps. 28-29). Só o capítulo 21 tem um paralelo direto em outra passagem das Escrituras.


    Moody - Comentários de I Crônicas Capítulo 27 do versículo 1 até o 34

    1Cr 27:1). I Crônicas 27, conseqüentemente, compreende: O sistema militar de Davi com doze batalhões do exército, cada um com o seu comandante, com seus 24.000 homens e o período de um mês de serviço ativo por ano (vs. 1Cr 27:1-15); sua organização regional por setores tribais, cada um com o seu príncipe (vs. 1Cr 27:16-25); e a sua administração central com executivos e "ministros" sobre a propriedade real (vs. 1Cr 27:25-34).


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de I Crônicas Capítulo 27 do versículo 1 até o 34
    g) Os dirigentes civis da nação (1Cr 27:1-13). Segundo algumas autoridades, temos aqui o número da guarda pessoal do rei, que a ser, de fato, constituída Pv 24:0 homens por mês, seria excessiva. Todavia, tal afirmação não vem no texto. Se considerarmos que estes componentes da guarda real podiam estar espalhados por todo o reino, o número tornar-se-á razoável. Deve-se notar que o versículo 7, com a sua referência a Asael, implica que esta divisão era já de longa data, embora talvez numa forma menos desenvolvida. Asael foi morto quando Davi era ainda rei em Hebrom (2Sm 2:19 e seguintes). Embora a grafia dos diversos nomes varie ligeiramente aqui e além, os doze chefes parecem provir todos da lista de heróis de Davi. Benaia, filho de Joiada, oficial maior e chefe (5), ou, segundo outra tradução, "Joiada, o sacerdote". Este poderia ser o Joiada de 1Cr 12:27. Uma vez, porém, que não existe qualquer outra indicação de que Benaias fosse sacerdote, é possível que se trate de um erro de copista devido a associação de idéias com 2Sm 8:18. Benaias atuava como carrasco de emergência (1Rs 2:25, 1Rs 2:29, 1Rs 2:34, 1Rs 2:46), função que só dificilmente se associaria à de um sacerdote.

    >1Cr 27:16

    2. OS PRÍNCIPES TRIBAIS (1Cr 27:16-13). Foram eles nomeados na altura do recenseamento; ver os versículos 23:24. Deparam-se-nos treze nomes. Zadoque representa provavelmente todo o povo. As duas metades da tribo de Manassés vem separadamente registradas. Gade e Aser são omitidos, possivelmente por defeito de transmissão do texto. Não é provável que isso fosse feito para conservar o número doze, pois ele já havia sido excedido com a introdução de Zadoque. Eliú (18); talvez Eliabe (1Sm 16:6; 1Cr 2:13, vindo neste último passo com a grafia Elia). De vinte anos e daí para baixo (23). A omissão dos que contavam menos de vinte anos segue a tradição do deserto (Nu 1:3), conforme vem implicado em 2Sm 24:9; 1Cr 21:5.

    >1Cr 27:25

    3. VÁRIOS FUNCIONÁRIOS REAIS (1Cr 27:25-13). São estes os administradores chefes das propriedades de Davi. Note-se que Obil (30) e Jaziz (31) são estrangeiros.

    >1Cr 27:32

    4. OS CONSELHEIROS DO REI (1Cr 27:32-13). Esta lista tem uma natureza algo diferente da dos funcionários de Davi (ver 1Cr 18:14-13; compare-se também com uma lista mais tardia, em 2Sm 20:23-10), embora alguns nomes sejam comuns a ambas; quando o são, figuram como conselheiros. Como a lista anterior, o fato de esta última vir no final do reinado de Davi nada tem de especial. Uma das personalidades que nela figuram já tinha morrido havia certo tempo. Jônatas, tio de Davi (32). Não vem mencionado em qualquer outro ponto. À luz de 1Cr 20:7, muitos comentadores prefeririam traduzir "sobrinho de Davi". É certo que o hebraico o permite, mas parece desnecessário e improvável, por razões de idade. Jeiel (32), evidentemente tutor dos filhos do rei. Husai... amigo do rei (33); compare-se com 2Sm 15:32 et al. Trata-se de um título oficial, provavelmente adotado e copiado do Egito. Aitofel (33); ver 2Sm 15:31 et al. Joiada, filho de Benaia (34); embora desconhecido, parece não haver motivo para inverter os termos e traduzir: Benaia, filho de Joiada. Por motivos de idade, é pouco provável que seja o conhecido filho de Benaia. Abiatar (34), presumivelmente o sacerdote do mesmo nome.


    Dicionário

    Davi

    Nome Hebraico - Significado: Amado.

    Dados Gerais

    Davi é o nome do maior rei de Israel e o ancestral humano do Senhor Jesus. Sua história, suas realizações e seus problemas receberam um tratamento extensivo, de I Samuel 16 a II Reis 1 e em I Crônicas 2:29. O significado do nome ainda é incerto. A conexão com a palavra acadiana dawidûm (chefe, comandante) é atraente, embora duvidosa. É mais provável que esteja associado com a raiz hebraica dwd (amor), para dar o significado de “amado”. Alguns sugerem que Davi seja um cognome real e que seu nome é Elanã (Heb. “Deus é gracioso”), o herói que matou Golias (2Sm 21:19). Embora essa solução possa resolver a aparente discrepância entre I Samuel 17, cujo texto relata que Davi matou Golias, e II Samuel 21:19, o qual menciona que foi Elanã quem matou o gigante, cria outro problema: por que então Elanã seria relacionado na lista dos heróis de Davi? Outra sugestão é feita a partir de I Crônicas 20:5, que identifica Elanã como o herói que matou Lami, irmão de Golias. Desde que não se tem certeza se foi em II Samuel 21:19 ou em I Crônicas 20:5 que houve uma corrupção textual, a identificação de Elanã é incerta.

    Antecedentes

    Davi era o mais novo dos oito filhos de Jessé, um efrateu de Belém (1Sm 17:11-12). Jessé era descendente da tribo de Judá e bisneto de Boaz e Rute, a moabita (Rt 4:18-22; cf. 1Cr 2:1-15; Mt 1:2-6; Lc 3:31-38).

    Na juventude, Davi cuidava dos rebanhos da família. Como pastor, aprendeu a cuidar dos animais, bem como a protegê-los dos predadores. Essa experiência o ensinou a depender do Senhor, conforme afirmou para Saul: “O Senhor que me livrou das garras do leão, e das garras do urso, me livrará da mão deste filisteu” (1Sm 17:37).

    Davi era também um bom músico. Quando Saul sofria de depressão e crises de melancolia, seus servos, conhecendo a reputação desse jovem, mandaram chamá-lo (1Sm 16:16). Um deles disse: “Vi um filho de Jessé, o belemita, que sabe tocar bem, e é forte e valente, homem de guerra, sisudo em palavras, e de boa aparência. E o Senhor é com ele” (v. 18). Esse texto relaciona várias características de Davi: seu talento musical, sua bravura, eloquência, boa aparência, mas, acima de tudo, a presença do Senhor em sua vida.

    Davi eleito por Deus para ser rei

    Davi era notável, tanto por seu amor a Deus como por sua aparência física (1Sm 16:12). Depois que Saul foi rejeitado por seus atos de desobediência (1Sm 15:26), o Senhor incumbiu Samuel da tarefa de ungir um dos filhos de Jessé. Os mancebos passaram um por vez diante do profeta, mas nenhum deles foi aprovado por Deus. Depois que os sete mais velhos foram apresentados a Samuel, ele não entendeu por que o Senhor o enviara a ungir um rei naquela casa. O profeta procurava um candidato que se qualificasse por sua estatura física. Afinal, anteriormente tinha dito ao povo que Saul preenchia os requisitos, devido à sua bela aparência: “Vedes o homem que o Senhor escolheu? Não há entre o povo nenhum semelhante a ele” (1Sm 10:24).

    Jessé disse a Samuel que seu filho mais novo, chamado Davi, ainda cuidava dos rebanhos. Depois que foi trazido diante do profeta, ele teve certeza que aquele jovem atendia aos padrões de Deus, pois “o Senhor não vê como vê o homem. O homem olha para o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração” (1Sm 16:7). Davi recebeu duas confirmações de sua eleição: Samuel o ungiu numa cerimônia familiar e o Espírito do Senhor veio sobre ele de maneira poderosa (v.13).

    Davi com Saul

    Os caps. 16 a 31 de I Samuel são uma antologia solta de histórias, que, como coletânea, receberam o título de “A história da exaltação de Davi”. O propósito dessas narrativas é defender Davi das acusações de ter agido de maneira subversiva, usurpando o trono da família de Saul, sendo responsável pelas mortes de Saul, Jônatas, Abner e Is-Bosete. Deus operava claramente em todas as circunstâncias da vida de Davi, que o elevaram da posição de pastor de ovelhas a músico no palácio do rei, de lutar contra animais selvagens até suas vitórias sobre os filisteus e de herói nacional a refugiado político.

    Primeiro, Davi foi convidado para servir ao rei Saul como músico. Saul sofria de melancolia, porque o Espírito do Senhor o abandonara (1Sm 16:14). Na corte, Davi agradou ao rei, o qual o nomeou seu escudeiro (v. 21).

    Segundo, Deus agiu rapidamente, quando os filisteus atacaram 1srael (1Sm 17). O gigante filisteu, chamado Golias, desafiava Saul e todo o Israel várias vezes por dia, por um espaço de 40 dias (1Sm 17:16). Aconteceu de Davi levar suprimentos para seus irmãos que estavam no acampamento de guerra e teve oportunidade de ouvir o desafio do gigante. Movido por seu zelo pelo Senhor, seu amor pelo povo e pela alta recompensa — riqueza, casamento com a filha do rei Saul e a isenção de pagar impostos — Davi apresentou-se como voluntário para enfrentar Golias naquela batalha. O Senhor estava com ele. Davi triunfou sobre o filisteu, ao matá-lo com uma funda e uma pedra (1Sm 17:50).

    Terceiro, Davi foi convidado para morar no palácio real (1Sm 18:2). Os membros da família do rei o amavam. “A alma de Jônatas ligou-se com a de Davi, e Jônatas o amou como à sua própria alma” (v. 1). Este filho de Saul chegou ao ponto de fazer uma “aliança” com Davi (v. 3). Como expressão de seu profundo amor e respeito pelo filho de Jessé, deu-lhe suas roupas e armadura (v. 4). Mical também amava Davi (v. 20).

    Como sempre acontece, quando muitas coisas boas surgem, a fortuna tornou-se em sina. A fama de Davi cresceu rapidamente. Por toda a nação, as mulheres louvavam seu nome e faziam comparações positivas entre o jovem e o rei: “Saul feriu os seus milhares, porém Davi os seus dez milhares” (1Sm 18:7). Esse contraste suscitou o ciúme do rei (v. 8). Ele sabia que seus dias como monarca estavam contados e tinha de proteger o trono para sua família. Assim começaram as atitudes de hostilidade explícita contra Davi. O narrador de I Samuel escreveu: “Daquele dia em diante, Saul trazia Davi sob suspeita” (v. 9).

    O ciúme de Saul deixou-o cego. Foi extremamente desleal, pois voltou atrás em sua promessa de dar a filha mais velha, Merabe, em casamento a Davi (1Sm 18:17). Exigiu que o jovem enfrentasse os filisteus em batalha, na esperança de que perdesse a vida. Davi, ainda relutante em aceitar casar-se com um membro da família real, procurou imediatamente agradar ao rei. Nesse meio tempo, Merabe foi dada a outro homem (1Sm 18:19). De maneira vil, Saul desafiou-o a demonstrar sua bravura e seu valor novamente, mediante a matança de 100 filisteus, como um tipo de dote. Estava aborrecido por ser obrigado a dar Mical como esposa para Davi, porque sabia que o Senhor estava com ele e via o amor da filha por Davi como traição contra seu reinado (1Sm 18:28).

    Quarto, por meio de sua amizade com o filho do rei, Davi foi avisado com antecedência do profundo ódio de Saul contra ele, bem como de seus planos de matá-lo. Jônatas amava de verdade o filho de Jessé (1Sm 19:1) e não se preocupava com suas proezas militares, nem com sua crescente popularidade. Intercedeu em favor dele e o convidou para voltar ao palácio (v. 7), mas gradualmente percebeu que seu pai realmente estava determinado a matá-lo. O rei fez algumas tentativas para eliminar Davi no palácio (v. 10) e até mesmo na própria casa do genro (v. 11). Davi e Jônatas foram obrigados a se separar. O filho do rei sabia que Davi corria risco de vida; compreendia também que Deus tinha um plano especial para a vida do amigo. Os dois fizeram uma aliança para toda a vida e se separaram (1Sm 20:16-42).

    Saul contra Davi

    Saul fez tudo para livrar-se de Davi. Expulso da corte, o filho de Jessé buscou refúgio junto a Aquis, rei filisteu de Gate. Temeroso de que a boa vontade do anfitrião mudasse a qualquer momento, foi para Adulão (1Sm 22). Ali, liderou um bando de foras-dalei. Trouxe sua família para a segurança de Moabe e retornou, a fim de enfrentar os perigos de sua vida de eLivros. Qualquer um que tentasse colaborar com Davi era morto por Saul, como aconteceu com os sacerdotes de Nobe (1Sm 21:22). Para onde quer que ele fosse, o rei ficava sabendo e o perseguia.

    Enquanto isso, o apoio a Davi crescia cada vez mais. Bandidos, muitos deles guerreiros habilidosos, reuniram-se a ele. Abiatar, um sacerdote que escapou do massacre em Nobe, e o profeta Gade também se uniram a Davi. Este, por suas muitas façanhas, fazia com que as pessoas ficassem em débito para com ele. Reduziu a ameaça dos filisteus, como fez, por exemplo, em Queila (1Sm 23). Ele e seu homens também tornaram-se defensores dos moradores de Judá que eram constantemente ameaçados por saqueadores estrangeiros e viviam da parte que recebiam das colheitas, rebanhos e do gado que ajudavam a proteger. Nem todos os criadores, porém, estavam dispostos a compartilhar com eles alguma coisa. Nabal, um rico fazendeiro, tinha recebido tal proteção de Davi e seus homens, mas era avarento demais para recompensá-los pelo trabalho (1Sm 25). O filho de Jessé ficou furioso, mas Abigail, esposa de Nabal, foi ao seu encontro com vários presentes. Depois da morte do marido, ela se tornou esposa de Davi (1Sm 25:42).

    Por duas vezes Davi teve oportunidade de vingar-se de Saul, mas, ao invés de matá-lo, poupou sua vida. Sua existência tornou-se tão opressiva que foi obrigado a buscar refúgio com Aquis, rei de Gate. Recebeu a cidade de Ziclague para morar com seus homens, de onde ajudava Saul a reduzir as forças dos filisteus (1Sm 27). Aquis tinha tamanha confiança na lealdade de Davi, que o levou consigo como parte de suas tropas numa batalha em Gilboa, contra os israelitas (1Sm 28). Os filisteus não deveriam ficar apreensivos pelo conflito de interesses; Davi lutaria contra seu próprio povo (1Sm 29). No entanto, ele retornou a Ziclague e descobriu que a cidade fora saqueada e incendiada e a população, levada cativa pelos amalequitas. Enquanto os filisteus esmagavam os israelitas no norte, Davi perseguiu os invasores e colocou um fim em suas hostilidades.

    Davi é exaltado ao reino

    Saul e Jônatas foram mortos na batalha em Gilboa (2Sm 1:4). Ao invés de comemorar este acontecimento, Davi chorou pelo rei e por seu amigo (2Sm 1:19-27). As notícias sobre a morte de Saul correram rápido, mas as reações foram bem diferentes em todo país. As tribos do Norte reconheceram 1s-Bosete, filho do rei, como o legítimo representante do trono (2Sm 2:8-9). A tribo de Judá permaneceu leal a Davi e separou-se da união, ao tornar Hebrom a capital do novo reino (2Sm 2:3-4).

    Não demorou muito para que o povo descobrisse a incompetência de Is-Bosete. Abner, seu comandante militar, junto com outros cidadãos importantes, procurou Davi e abriu negociações com ele, as quais foram interrompidas quando Joabe assassinou Abner, em vingança pela morte de seu irmão. O enfraquecimento do Norte encorajou a morte de Is-Bosete e as tribos voltaram à união sob o reino de Davi (2Sm 5:1-3).

    Esse reino, agora unificado, primeiro teve Hebrom como seu centro. Mas, desejoso de ter uma localização melhor e reconhecedor do problema estratégico gerado pela proximidade dos cananeus, Davi determinou a conquista de Jerusalém. A cidade nunca pertencera aos israelitas e localizava-se num ponto estratégico, em um cruzamento entre o leste e o oeste, o norte e o sul. Joabe, o comandante militar, liderou uma campanha bem-sucedida contra aquela localidade e a conquistou para o rei.

    Davi consolidou seu reino, ao fazer de Jerusalém sua capital administrativa. Era uma cidade neutra, pois não tinha qualquer ligação especial nem com as tribos do Norte nem com as do Sul (2Sm 5:9-10). O crescimento do poderio de Davi não passou despercebido. Hirão, rei de Tiro, enviou seus carpinteiros e pedreiros, a fim de construir um palácio para ele (2Sm 5:11). Esse ato firmou o relacionamento entre os dois reis. Por incrível que pareça, o fortalecimento da posição do filho de Jessé ameaçou a paz relativa de que Israel gozava. Os filisteus não perturbaram o país durante os dois primeiros anos do reinado de Davi. Com o crescimento de seu poder, entretanto, decidiram acabar com sua grande popularidade. O rei resistiu a cada ataque com sucesso e finalmente definiu a fronteira do reino na planície costeira (2Sm 5:19-25).

    Jerusalém como centro do reino de Davi

    A paz estabelecida em Israel encorajou Davi a persuadir as tribos a reconhecer Jerusalém como centro religioso, ao levar para lá a Arca da Aliança, o símbolo central do relacionamento e da aliança do povo com Deus (2Sm 6). (Veja o verbete Aliança.) Após encontrar descanso em Jerusalém, Davi buscou a aprovação do Senhor para providenciar um centro definitivo ao culto e à adoração em Israel, por meio da construção de um Templo (2Sm 7). Deus modificou a oferta de Davi, pois concedeu a ele uma “casa” (dinastia) e permitiu que seu filho construísse uma “casa” permanente para o Senhor. A promessa de uma dinastia foi incorporada a uma aliança de concessão. A proposta concedia a Davi um lugar perpétuo no reino de Deus, ao colocar sobre ele o privilégio de ser um “filho” de Deus. O Salmo 2 celebra a condição do filho como o que experimenta uma posição privilegiada e recebe autoridade para estabelecer o reino de Deus (veja Sl 72), submeter as nações, quando necessário pela força, e trazer as bênçãos do Senhor sobre todos os fiéis, em todas as partes da Terra. Essas promessas cumprem a aliança que Deus fez com Davi. O Pacto Davídico é uma administração soberana, feita pela graça, segundo a qual o Senhor ungiu Davi e sua casa para estabelecer seu reino e efetivamente trazer um reinado de paz, glória e bênção. Jesus e os apóstolos afirmaram que essas promessas encontram seu foco e recebem sua confirmação em Cristo (o “Messias”). Ele é o “ungido” que recebeu autoridade e poder (Mt 28:20; At
    2) do alto sobre toda a criação, inclusive a Igreja (Cl 1).

    Encorajado pelas promessas de Deus e feliz pela consolidação do destaque de Israel entre as nações, Davi seguiu adiante. Fortaleceu Jerusalém, desenvolveu uma administração de governo centralizada, expulsou as forças invasoras e foi agressivo no estabelecimento da paz em Israel. Subjugou os filisteus, moabitas, edomitas e amonitas (2Sm 12:29-31). Cobrou impostos dos arameus e das nações que decidiu não subjugar (2Sm 8;10). Depositou a maior parte dos tributos e espólios no fundo para a construção do Templo (2Sm 8:11-12). Embora fosse severo em sua justiça para com as nações, o rei foi generoso no trato com Mefibosete, filho de Jônatas. Providenciou-lhe um lugar e garantiu-lhe um sustento vitalício (2Sm 9). Provavelmente esse período foi marcado por uma severa crise de fome (2Sm 21:1). A dificuldade era tão grande que Davi pediu uma explicação ao Senhor. Foi-lhe revelado que a escassez de alimento era resultado do juízo de Deus, pelo equivocado zelo de Saul, ao tentar aniquilar os gibeonitas (2Sm 21:2), povo que buscara e recebera proteção de Israel, na época de Josué (Js 9:15-18-26). A morte de sete descendentes de Saul, sem incluir Mefibosete, satisfez a exigência de justiça feita pelos gibeonitas. Deus graciosamente removeu a maldição e renovou a terra com chuva abundante. Davi levou os ossos de Saul, Jônatas e dos sete que foram mortos e os enterrou na sepultura de Quis (2Sm 21:14).

    A queda de Davi

    A partir deste ponto, a história de Davi é uma mistura de tragédia e providência divina. Ele se tornou um personagem trágico. Elevado pela graça de Deus a uma posição de imenso poder, desejou ardentemente Bate-Seba, com quem teve relações sexuais; ao saber que estava grávida, tentou encobrir seu pecado, ordenou que Urias, o marido dela, fosse morto no campo de batalha e casou-se com ela legalmente (2Sm 11). O profeta Natã proferiu um testemunho profético, condenando a concupiscência e a cobiça de Davi e seu comportamento vil (2Sm 12). O rei confessou seu pecado e recebeu perdão (2Sm 12:13; cf. Sl 32:51), mas sofreu as conseqüências de sua perfídia pelo resto da vida. O bebê que nasceu da união com Bate-Seba ficou doente e morreu.

    Conseqüentemente, Davi experimentou instabilidade e morte em sua família. Amnom violentou a própria irmã, Tamar, e causou a desgraça dela (2Sm 13); foi assassinado por Absalão, irmão da jovem. Este fugiu para salvar a vida e permaneceu eLivros por dois anos. Davi almejava revê-lo e foi encorajado por Joabe, o qual o enganou, ao forçá-lo a seguiu um conselho que lhe fora dado por uma mulher de Tecoa. Esta, orientada por Joabe, fora ao rei pedindo proteção para o filho que assassinara o irmão. Joabe trouxe Absalão de volta, mas não ao palácio real. Depois de dois anos, o filho do rei voltou ao palácio, conquistou a simpatia do povo e pensou numa maneira de reconquistar o favor do pai (2Sm 14).

    Como resultado, Davi experimentou uma guerra civil dentro do país. Absalão tivera tempo para elaborar planos, a fim de perturbar a ordem. Durante quatro anos, preparara-se cuidadosamente para o momento em que o povo o apoiaria, em detrimento de seu velho pai. Absalão foi coroado rei em Hebrom e rapidamente partiu em direção a Jerusalém (2Sm 15). Davi saiu da capital com um grupo de seguidores e deixou vários conselheiros de confiança para trás (Abiatar, Zadoque e Husai). Husai dava conselhos equivocados a Absalão e enviava mensageiros a Davi, a fim de informar todos os movimentos dele (2Sm 17). A guerra trouxe resultados desastrosos para as forças do filho do rei, o qual morreu pendurado em uma árvore pelos cabelos. A vitória foi clara, mas Davi sofreu mais com a perda de Absalão do que sentiu alegria pela vitória.

    O rei voltou para Jerusalém com o apoio dos habitantes do Sul do país, os quais anteriormente haviam seguido Absalão. As tribos do Norte sentiram-se traídas pela falta de respeito demonstrada pelos moradores do Sul, pois elas também tinham apoiado o rei e dado a extensão de seu território nas mãos dele; por isso, precisavam ser ouvidas. A tribo de Judá alegou que o rei lhes pertencia e ofendeu os habitantes do Norte com a sua insolente arrogância (2Sm 19:40-43).

    Conseqüentemente, a união entre as tribos ficou enfraquecida ao extremo. A dissidência rapidamente cresceu e culminou em outra guerra civil, sob a liderança de Seba, filho de Bicri, da tribo de Benjamim. Davi enviou Amasa para recrutar guerreiros de Judá, a fim de sufocar a rebelião. Como este demorou muito a retornar, o rei comissionou Abisai para perseguir Seba. (Joabe perdera o favor do rei e o cargo, por ter matado Absalão, e agora estava sob as ordens de Abisai.) Quando Amasa, que se aliara a Seba, e Joabe se encontraram, este o matou e reassumiu o comando das tropas. Perseguiu a Seba até Abel-Bete-Maaca e sitiou a cidade. Uma mulher sábia salvou a cidade, ao comprometer-se a atirar a cabeça de Seba por cima do muro. Joabe retornou a Jerusalém como general, com o crédito de ter acabado com a rebelião (2Sm 20:23).

    Os últimos dias de Davi

    No término de sua vida, Davi tinha realizado o objetivo de solidificar Israel contra os filisteus, ao sudoeste; os edomitas, ao sudeste; os moabitas e amonitas, ao leste; e os arameus, ao norte. Havia estendido seu reino por todas as áreas da terra que fora prometida a Abraão (Gn 15:18-19). Desenvolveu uma administração eficiente, pela qual era capaz de governar esse vasto império. Um excelente exército era mantido constantemente de prontidão, para assegurar a paz e a estabilidade dentro do reino. Por causa de seu sucesso, Davi confiou em si mesmo e decidiu fazer um censo.

    Isso desagradou ao Senhor, que enviou uma praga contra o reino. O próprio rei foi o responsável pela morte de muitos inocentes. Por isso, comprou um campo e ofereceu um sacrifício a Deus, que expressava arrependimento por sua presunção. Esse local, a eira de Araúna, no futuro se tornaria o lugar onde Salomão construiria o Templo (2Sm 24:1-25).

    Davi ordenou que Salomão fosse ungido rei, após ouvir que seu filho Adonias fizera uma tentativa de usurpar o trono (1Rs 1:1-2:12). Preveniu o seu sucessor sobre várias pessoas que poderiam comprometer a estabilidade de seu reinado: Joabe, o comandante, e Simei, o rebelde (1Rs 2:8-9). Incumbiu-o de permanecer fiel a Deus, porque no Senhor estava a fonte do poder e a perpetuidade da dinastia.

    Conclusão

    Davi era humano, mas permaneceu fiel ao Senhor durante toda sua vida. Embora tenha pecado tragicamente contra Deus e o próximo, era um homem humilde. A sua força estava no Senhor, desde o princípio até o fim de seus dias. Os salmos atribuídos a ele falam desta verdade. Tal afirmação sobre sua confiança em Deus é também encontrada no final de II Samuel: “O Senhor é a minha rocha, a minha fortaleza e o meu libertador. Meu Deus é a minha rocha, em quem me refugio; o meu escudo, e força da minha salvação. Ele é o meu alto retiro, meu refúgio e meu Salvador — dos homens violentos me salvaste” (2Sm 22:2-3). Os cânticos compostos por ele também trazem a correlação entre a humildade, a obediência e a bondade de Deus. Conforme Davi escreveu: “Com o puro te mostras puro, mas com o perverso te mostras sagaz. Livras o povo humilde, mas teus olhos são contra os altivos, e tu os abates” (2Sm 22:27-28). O Senhor não apenas mostrou seu poder para Davi e seus contemporâneos, mas também comprometeu-se a proteger todo o seu povo por meio do ungido, que descenderia do referido rei. Essa é a essência da Aliança Davídica.

    Os escritores do NT testemunham sobre a conexão entre Davi e Cristo. A genealogia de Jesus recua até o filho de Jessé (Mt 1:1). Ele é o governante sobre o trono de Davi, cujo reino se estende até os confins da Terra. É o cabeça da Igreja (Cl 1:18) e trará todas as nações ao conhecimento de sua soberania (1Co 15:25; cf. At 2:35). Ele estabelecerá o reino de Deus sobre a Terra (1Co 15:27-28) e, por esse motivo, cumpre as promessas em benefício de todo o povo do Senhor, tanto judeus como gentios.

    W.A. e V.G.


    Davi [Amado] - O segundo rei do reino unido de Israel. Ele reinou de 1010 a 970 a.C. Tomou Jerusalém e a tornou a capital religiosa do reino. Levou a arca para lá (2Sa
    6) e organizou os serviços de adoração (1Ch 15—16). Ampliou o reino (2Sm 8:10-12) e ajuntou materiais para a construção do TEMPLO (1Ch 22). Foi governador, guerreiro, músico e poeta. E foi um dos antepassados de Jesus (Mt 1:1). V. SAMUEL, SEGUNDO LIVRO DE e o mapa OS REINOS DE SAUL, DAVI E S

    Davi O segundo rei de Israel (final do séc. XI e início do séc. X a.C.). De sua descendência viria o messias — daí ele ser chamado “Filho de Davi” (Mt 9:27; 12,23; 15,22; 20,30ss.; Mc 11:10) — que também deveria nascer em sua cidade natal: Belém (Mq 5:2). Tanto Lucas como Mateus relacionam Jesus com a estirpe messiânica e o fato deve ser reconhecido como histórico, ainda que seja bem provável que não fosse importante o ramo a que pertencia.

    Como outros tantos judeus de sua época, Jesus enfatizou a ascendência davídica do messias, o seu caráter preexistente, baseado em uma leitura peculiar do Salmo 110, que tem paralelos, entre outros, com os essênios de Qumrán (Mt 22:41ss.).


    o segundo e o mais ilustre dos reis de israel. Era filho de Jessé, bisneto de Rute, e nasceu em Belém, sendo o mais novo de uma família de dez. Davi, na sua mocidade, foi pastor, ocupação que nos países orientais era geralmente exercida pelos escravos, pelas mulheres, ou pelos íntimos da família. Apesar de tudo isto foi ungido por Samuel para ser rei de israel. Como era hábil tocador de harpa, foi chamado por Saul com o fim de suavizar a melancolia do infeliz monarca (1 Sm 16). o lugar do recontro de Davi com Golias foi Efes-Damim (1 Sm 17), que fica entre os montes da parte ocidental de Judá – e o ribeiro que corria entre dois exércitos era o Elá, ou ‘o Terebinto’, que hoje tem o nome de Wady Es-Sunt. A fama que Davi adquiriu pelo fato de ter vencido o gigante, se por um lado motivou o seu casamento com Mical, filha do rei, foi, também, causa de ter Saul maliciosos ciúmes do jovem guerreiro. Todavia, o rei nomeou Davi capitão da sua real guarda, posição somente inferior à de Abner, o general do exército, e à de Jônatas, o presuntivo herdeiro do trono. Davi e Jônatas vieram a ser dedicados amigos, mas a louca inveja e os maus intentos do rei arrastaram por fim Davi para o exílio. Ele foi ter primeiramente com o sacerdote Aimeleque, mas depois refugiou-se na corte de Aquis, o filisteu monarca de Gate, e dali pôde livrar-se, fingindo-se louco (1 Sm 19 a 21). Retirando-se de Gate, escondeu-se Davi na caverna de Adulão – e foi depois para uma fortaleza perto de En-Gedi – e mais tarde apareceu no bosque de Herete ao sul de Judá. Aqui se juntou a Davi um grupo de homens dedicados, que de boa vontade compartilhavam os seus perigos. É verdade que pertencer ao partido de Davi era uma situação perigosa, e isso se patenteou no assassinato de Aimeleque e dos sacerdotes que Doegue o idumeu, perpetrou por mandado de Saul (1 Sm 22). os amigos de Davi entraram na fortificada cidade de Queila, e esperava Saul apanhá-los ali de surpresa (1 Sm 23). Em contraste com a furiosa perseguição, movida contra Davi, manifesta-se a cavalheiresca atenção do fugitivo para com ‘o ungido do Senhor’, como se mostrou quando ele poupou a vida de Saul no deserto de En-Gedi (1 Sm 24), e no deserto de Zife (1 Sm 26). Foi para esta nobre disposição que Abigail apelou no caso do insensato Nabal (1 Sm 25). Por algum tempo achou Davi abrigo junto de Aquis, rei de Gate, e então Saul não o procurou mais (1 Sm 27.4). Na ausência de Davi, foi tomada Ziclague e incendiada pelos amalequitas – mas Davi perseguiu os invasores, derrotou-os, e assim pôde livrar do cativeiro muitas pessoas, entre as quais estavam as suas próprias mulheres (1 Sm 30). Depois da desastrosa batalha de Gilboa (1 Sm 31), proferiu Davi aquela tocante lamentação a respeito de Saul e Jônatas (2 Sm 1). Davi veio a ser, então, rei de Judá – foi ungido em Hebrom (2 Sm 2), e reinou ali por mais de sete Prolongada guerra houve entre a casa de Saul e a casa de Davi (2 Sm 3.1). Mas, depois do assassinato de is-Bosete, filho de Saul (2 Sm 4), ato que foi fortemente desaprovado por Davi, tornou-se ele rei de todo o povo de israel (2 Sm 5). Pensou, então, em conquistar uma fortaleza, a única que no centro daquela terra tinha resistido às forças do povo escolhido. Por meio de um repentino assalto foi tomada a cidade de Jebus, sendo daí para o futuro conhecida pelo seu antigo nome Jerusalém, e também pelo nome de Sião (2 Sm 5). Esta cidade foi grandemente fortificada, tornando-se a capital do reino. A arca foi transportada com grande solenidade de Quiriate-Jearim sendo construída uma nova tenda ou tabernáculo para recebê-la (2 Sm 6). A prosperidade continuou a bafejar as armas de Davi – mas no meio de tantos triunfos, quando o seu exército estava cercando Rabá, caiu ele nas profundezas do pecado, planejando a morte de Urias, depois de ter cometido adultério com Bate-Seba (2 Sm 11). Convencido da sua grave falta, arrependeu-se, implorando a misericórdia do Senhor, e foi perdoado – mas a parte restante da sua vida foi amargurada com questões de família. Absalão, seu filho muito amado, revoltou-se contra ele, e por algum tempo Davi teve de exilar-se – mas por fim morreu o ingrato e revoltado israelita, que tanto martirizou seu pai (2 Sm 15 a 18). o insensato procedimento do rei, na numeração do povo, enevoou ainda mais a vida de Davi (2 Sm 24). Finalmente, depois de ter Adonias pretendido o trono, abdicou Davi em favor de Salomão, confiando-lhe, além disso, a tarefa de edificar o templo, para o qual ele tinha reunido muitos materiais. E, depois das recomendações finais ao seu sucessor, descansou com seus pais, ‘e foi sepultado na cidade de Davi’ (1 Rs 1 e 2). A vida de Davi acha-se cheia de incidentes românticos e de contrastes surpreendentes. É, realmente, uma história humana, que manifesta tanto a fraqueza como a força de uma alma de extraordinária capacidade. o ter sido qualificado Davi como homem ‘segundo o coração de Deus’ (1 Sm 13.14 e At 13:22) não significa, de forma alguma, que Davi fosse homem perfeito, mas somente que ele era um agente escolhido do Senhor para os Seus profundos desígnios. os pecados de Davi foram causa de graves acontecimentos na sua vida, mas nele se via um homem que se humilhou a si mesmo em grande arrependimento na convicção de haver pecado (2 Sm 12). Sobre o caráter geral de Davi diz o deão Stanley o seguinte: ‘Tendo em vista a complexidade dos elementos que constituem o caráter de Davi, a paixão, a ternura, a generosidade, a altivez, as suas qualidades de soldado, pastor, poeta, estadista, sacerdote, profeta, rei – considerando ainda nesse homem extraordinário o amigo romântico, o guia cavalheiresco, o pai dedicado, não se encontra em todo o A.T. outra pessoa com a qual ele se possa comparar… É ele o tipo e a profecia de Jesus Cristo. Não se chama a Jesus o filho de Abraão, ou o filho de Jacó, ou o filho de Moisés, mas sim o ‘filho de Davi’.

    Eliú

    Ele é o meu Deus. 1. Filho de Baraquel, o buzita. Eliú, embora fosse o mais novo, interveio na controvérsia entre Jó e seus amigos, não sendo favorável ao patriarca Jó o seu juízo na questão (Jó caps. 32-37). 2. Um dos antepassados do profeta Samuel (1 Sm 1.1). 3. (1 Cr 12.20). 4. (1 Cr 26.7). 5. Um irmão de Davi, que foi chefe da tribo de Judá (1 Cr 27.18). (*veja Eliabe 3.)

    (Heb. “ele é meu Deus”). 1. Ancestral de Samuel (1Sm 1:1). Eliel, em I Crônicas 6:34; e Eliabe, em I Crônicas 6:27, podem referir-se à mesma pessoa.


    2. Um dos líderes da tribo de Manassés que desertou para unir-se a Davi em Ziclague (1Cr 12:20).


    3. Descendente de Obede-Edom, com reputação de capacidade e força no serviço do Senhor. Era coraíta, da tribo de Levi (1Cr 26:7).


    4. Um dos irmãos de Davi, Eliú era um oficial na tribo de Judá (1Cr 27:18). Eliabe, em I Samuel 16:6; uel 17:13-28; I Crônicas 2:13; II Crônicas 11:18 é a mesma pessoa.


    5. Filho de Baraquel, o buzita, da família de Rão, era um dos amigos de Jó que o aconselharam sobre sua doença e as perdas que sofrera. Ele estava furioso com os outros três amigos, pela incapacidade que demonstraram em refutar os argumentos do patriarca e persuadi-lo. Porque era mais jovem, primeiro ouviu os outros, enquanto buscavam explicar a Jó o que estava errado. Eliú não compreendia como o patriarca tinha a capacidade de afirmar sua inocência perante Deus, diante das tragédias que sofrera. Sugeriu como Jó podia demonstrar arrependimento diante do Senhor. Como os outros, entretanto, não via o que Deus podia ver, ou o que já sabia no fundo do seu coração: algo muito mais sério acontecia. Como os primeiros capítulos do livro revelam, Jó foi apanhado no meio de um desafio celestial. Ao permanecer fiel ao Senhor durante toda sua provação, ele demonstrou em sua própria vida o poder de Deus para guardar seu povo, não importa o que Satanás atire contra eles (32:2-37:24).

    S.C. e P.D.G.


    Eliú [El É Deus ou El É o Meu Deus]

    O mais jovem dos amigos de Jó (32:2-6; 34; 35; 36).


    Filho

    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

    Nossos filhos são companheiros de vidas passadas que retornam ao nosso convívio, necessitando, em sua grande maioria, de reajuste e resgate, reconciliação e reeducação. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

    [...] todo filho é um empréstimo sagrado que, como tal, precisa ser valorizado, trabalhando através do amor e da devoção dos pais, para posteriormente ser devolvido ao Pai Celestial em condição mais elevada. [...]
    Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 1

    O filhinho que te chega é compromisso para a tua existência.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    [...] os filhos [...] são companheiros de vidas passadas que regressam até nós, aguardando corrigenda e renovação... [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 39

    Os filhos são doces algemas de nossa alma.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Os filhos não são almas criadas no instante do nascimento [...]. São companheiros espirituais de lutas antigas, a quem pagamos débitos sagrados ou de quem recebemos alegrias puras, por créditos de outro tempo. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49

    Os filhos são liames de amor conscientizado que lhes granjeiam proteção mais extensa do mundo maior, de vez que todos nós integramos grupos afins.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vida e sexo• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 2

    [...] Os filhos são as obras preciosas que o Senhor confia às mãos [dos pais], solicitando-lhes cooperação amorosa e eficiente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 135

    [...] os filhos são associados de experiência e destino, credores ou devedores, amigos ou adversários de encarnações do pretérito próximo ou distante, com os quais nos reencontraremos na 5ida Maior, na condição de irmãos uns dos outros, ante a paternidade de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 38


    Filho
    1) Pessoa do sexo masculino em relação aos pais (Gn 4:17)

    2) Descendente (Ml 3:6); (Lc 1:16). 3 Morador de um país (Am 9:7) ou de uma cidade (Jl 3:6).

    4) Membro de um grupo (2Rs 2:15), RC).

    5) Qualidade de uma pessoa (Dt 13:13), RC; (2Sm 3:34); (Mc 3:17); (Lc 10:6); (Jo 12:36).

    6) Tratamento carinhoso (1

    Irmãos

    -

    Issacar

    Issacar [Recompensa ? Salário ?]


    1) Quinto filho de Jacó e Léia (Gn 30:17-18; 49:14-15).


    2) Tribo dos descendentes de Issacar (Nu 26:23).


    -

    (Heb. “há recompensa” ou “homem contratado”).


    1. Quinto filho de Jacó com sua esposa Lia, nasceu depois que ela, após cessar de conceber (Gn 29:35), comeu algumas mandrágoras, pois imaginava que tinham poderes de tornar uma mulher fértil (Gn 30:14-18). Issacar aparece na bênção de Jacó como “jumento forte, deitado entre dois fardos. Viu ele que o descanso era bom, e que a terra era deliciosa e baixou o ombro à carga, e sujeitouse ao trabalho servil” (Gn 49:14-15). Essa predição claramente relaciona-se com o segundo significado do nome, mencionado acima. Moisés profetizou que Issacar, junto com Zebulom, como tribos, participariam da indústria marítima e serviriam como local para a adoração pública (Dt 33:18-19). Onde e como isso foi realizado não se pode determinar com certeza.

    Por outro lado, Issacar como indivíduo é raramente mencionado, pois limita-se apenas a ser o fundador da tribo que leva seu nome. No arranjo do acampamento dos israelitas no deserto, sua tribo era colocada a leste, junto com as de Judá e Zebulom (Nm 2:3-9), descendentes respectivamente do irmão mais velho e do mais novo de Issacar (Gn 29:35; Gn 30:20).


    2. Sétimo filho de Obede-Edom, descendente de Coré; responsável pelos portões do Tabernáculo, na administração do rei Davi (1Cr 26:5). E.M.


    o portador do salário. l. o quinto filho de Jacó e Lia. o que sabemos da sua vida é que ele teve quatro filhos, Tola, Puva, Jó e Sinrom (Gn 46:13). Estes indivíduos foram fundadores de famílias importantes na sua tribo, sendo a sua posição ao oriente do tabernáculo durante a marcha no deserto (Nm 2:5). issacar ia com Judá e Zebulom à frente das tribos (Nm 10:15). Tinham as três tribos um estandarte em comum, no qual se achavam inscritos os seus nomes e a figura de um leãozinho. A tribo de issacar foi, também, uma das seis que foram nomeadas para assistirem à cerimônia da maldição e da bênção, no monte Gerizim (Dt 27:12). Apesar da desastrosa mortalidade em Peor, a tribo de issacar aumentou rapidamente durante a marcha para a Terra da Promissão, porque sendo no Sinai de õ4.400 o número dos seus combatentes, estava já em 145.600 no censo de Joabe (1 Cr 7.2 a 5). Quando os israelitas chegaram à Terra Prometida, recebeu esta tribo, na divisão das terras, algumas das melhores e mais férteis porções ao longo da grande planície ou vale de Jezreel, com a meia tribo de Manassés ao sul, Zebulom ao norte, formando o mar Mediterrâneo e o rio Jordão, respectivamente, os seus limites, ocidental e oriental (Js 19:17-23). (*veja Canaã.) Depois de se estabelecerem em Canaã, cessou quase inteiramente a conexão entre Judá e issacar, mas manteve-se perfeitamente até à dispersão o laço fraternal com Zebulom. A bênção de Jacó evidentemente tinha relação com a grande fertilidade da porção de issacar na Terra Prometida. ‘issacar é jumento de fortes ossos, de repouso entre os rebanhos de ovelhas. Viu que o repouso era bom, e que a terra era deliciosa – baixou os ombros à carga, e sujeitou-se ao trabalho servil’ (Gn 49:14-15). Eis aqui uma descrição pitoresca de um povo agrícola que vive pacificamente, feliz com a fecundidade da sua terra, desejando pagar o tributo aos seus violentos e saqueadores vizinhos do norte. No tempo de Davi, grande número da tribo tinha-se entregado a uma vida errante, tornando-se mercenários quando o seu auxilio era desejado (1 Cr 7.1 a 5). Pelo espaço de vinte e seis anos governaram o povo de israel reis de issacar. (*veja Baasa, Zinri, Canaã.) 2. Um porteiro ao serviço do tabernáculo, durante o reinado de Davi (1 Cr 26.5).

    Judá

    -

    Louvor. É este um nome que em diversos lugares aparece com a forma de Judas e de Juda. E também a Judéia se chama Judá em certo número de exemplos. 1. Pela primeira vez ocorre em Gn 29:35 – é Lia que dá esse nome ao seu quarto filho quando disse: ‘Esta vez louvarei o Senhor. E por isso lhe chamou Judá.’ Nasceu em Harã, na Mesopotâmia. À exceção de José, ele figura mais vezes na história de israel do que qualquer dos seus irmãos. Foi ele que aconselhou a venda de José aos mercadores ismaelitas, querendo evitar a sua morte (Gn 37:26-27). Ele se nos apresenta como o diretor dos negócios da família e, como se diz em 1 Cr 5.2, ‘foi poderoso entre os seus irmãos’. Naquelas memoráveis viagens ao Egito, para comprar trigo, foi Judá que fez objeções ao fato de querer Jacó conservar Benjamim junto de si – e foi ele também que, oferecendo os seus próprios filhos como reféns, fez todos os esforços para trazer de novo Benjamim (Gn 43:3-10). Em todas as ocorrências dramáticas entre os filhos de israel e seu irmão José, bem como no caso de ser a família removida para o Egito, foi Judá quem sempre falou pelos outros. E Jacó reconheceu a ascendência de Judá sobre seus irmãos, o que se mostra nas últimas palavras que o patriarca lhe dirigiu: ‘os filhos de teu pai se inclinarão a ti’ (Gn 49:8-10). Judá teve cinco filhos, dois dos quais morreram novos. os outros três, Selá, Perez e Sera, foram com seu pai para o Egito (Gn 46:12). Estes filhos nasceram na Palestina numa parte do país, de que a família, já uma tribo, se apossou de novo, no tempo da conquista. (*veja Judá, Judéia.) 2. Levita do tempo de Zorobabel, que auxiliou a restaurar o templo (Ed 3:9). Provavelmente devia ler-se Hodavias. 3. Levita que mandou embora a sua mulher estranha (Ed 10:23). 4. Um indivíduo da tribo de Benjamim. o superintendente de uma parte de Jerusalém, no tempo de Neemias (Ne 11:9). 5. Levita, provavelmente o mesmo que Judá 2 (Ne 12:8). 6. Chefe dos que fizeram a dedicação dos muros, ou então, talvez, devamos compreender por esse nome a própria tribo (Ne 12:34). 7. Um sacerdote na dedicação dos muros (Ne 12:36).

    1. Nascido em Padã-Arã, era o quarto filho de Jacó e Lia (Gn 29:35; Gn 35:23). Tornou-se o progenitor de uma das doze tribos de Israel. Pouco se sabe sobre ele; quando os irmãos decidiram matar José, Judá falou com eles e recusou-se a participar do assassinato de alguém de sua própria carne e sangue; sugeriu que o vendessem como escravo para os mercadores midianitas (Gn 37:26-27).

    Em certa ocasião, Judá saiu para passar uns dias com seu amigo Hira, em Adulão, onde conheceu e casou-se com uma mulher filha de um cananeu chamado Sua. Teve vários filhos com ela (Gn 38:1-11). Um deles, chamado Er, era ímpio e foi morto pelo Senhor (v. 7). A esposa dele, cujo nome era Tamar, foi dada a seu irmão Onã, o qual recusou-se a ter filhos com ela. Ele também foi morto, por não obedecer ao Senhor nesta questão. Em vez de dá-la ao seu terceiro filho, Judá mandou-a para a casa de seu pai e lhe disse que levasse uma vida de viúva. Algum tempo depois, a esposa de Judá morreu e ele foi novamente visitar seu amigo Hira. Tamar, usando de um estratagema, seduziu o próprio sogro e engravidou. Quando soube de tudo, Judá reconheceu que não a tratara com justiça; por ser viúva, levou-a para sua casa, onde cuidou dela. Quando deu à luz, Tamar teve gêmeos: Perez e Zerá (Gn 38:26-30; Gn 46:12).

    Há um grande contraste entre o pecado sexual de Judá, ao aproximar-se de uma mulher que se fazia passar por prostituta (Gn 38), e a fidelidade de José, o qual recusou-se a deitar com a esposa de Potifar. Todo o relato sobre Judá é narrado pelo escritor bem no meio da história do sofrimento de José, na prisão, devido ao seu comportamento íntegro (Gn 37:39-40).

    Judá aparece novamente em cena quando os irmãos viajaram pela segunda vez ao Egito, a fim de comprar alimentos, durante a fome que assolava a humanidade. Ele lembrou ao pai que o primeiro-ministro do Egito avisara que não os receberia a menos que levassem o irmão mais novo, Benjamim, junto com eles (ainda não sabiam que era José, desejoso de ver o irmão). Judá prometeu ao pai que ele próprio se ofereceria como refém para que Benjamim regressasse do Egito em segurança. Sem dúvida, tanto Jacó como Judá percebiam que havia possibilidade de perderem mais um membro da família (Gn 43:8). Parece que ele se tornou o líder dos irmãos, nos contatos que tiveram com José (Gn 44:14-34). Finalmente, o governador revelou sua identidade e trouxe todos eles, inclusive Jacó, para viver no Egito. Judá levou todos os familiares para a terra de Gósen (Gn 46:28).

    Quando estava próximo da morte, Jacó abençoou seus filhos e profetizou que Judá seria a maior de todas as tribos. Predisse que o cetro (símbolo da realeza) jamais se apartaria de sua mão (Gn 49:8-10).

    Quando a terra de Canaã foi distribuída entre as tribos, no tempo de Moisés e de Josué, Judá recebeu como herança a região ao redor de Hebrom, ao sul de Jerusalém. A bênção de Jacó sobre este filho provou ser correta e duradoura. Judá permaneceu a tribo abençoada por Deus e, depois da invasão de Israel pelos assírios, tornou-se o reino abençoado por Deus. O rei Davi era descendente de Judá e entre os seus filhos, no futuro, estaria o Salvador Jesus. Desta maneira, o cetro seria estabelecido para sempre entre os descendentes de Judá (Lc 3:33).


    2. Um dos levitas que se casaram com mulheres estrangeiras depois do retorno do exílio na Babilônia (Ed 10:23).


    3. Filho de Senua, da tribo da Benjamim, foi colocado como segundo superintendente da cidade de Jerusalém, após o exílio na Babilônia (Ne 11:9).


    4. Um dos levitas que ajudaram no ministério da música no Templo, após o retorno do exílio na Babilônia (Ne 12:8).


    5. Um dos líderes da tribo de Judá que participaram do culto de dedicação dos muros de Jerusalém, quando a obra de reconstrução foi concluída, na época de Neemias (Ne 12:34).


    6. Outro envolvido na celebração da festa de dedicação dos muros de Jerusalém, sob a liderança de Neemias (Ne 12:36). P.D.G.


    Judá
    1) Quarto filho de Jacó e Lia (Gn 29:35). Aparece como líder entre os irmãos (Gn 37:26-27); 43:3-10; 44:16-34). Casou com mulher cananéia (Gn 38:1-11) e foi pai de gêmeos com Tamar, sua nora (Gn 38:12-30). Recebeu de Jacó a bênção do CETRO (Gn 49:8-12). Foi antepassado de Davi (Rth 4:12,18-2)

    2) e de Cristo (Mt 1:3)

    2) Uma das 12 TRIBOS do povo de Israel, formada pelos descendentes de JUDÁ 1. Na divisão da terra, essa tribo recebeu a maior parte do sul da Palestina (Jos 15:1-12:2) 0-63).

    3) Reino localizado no sul da Palestina. Foi formado quando as dez tribos do Norte se revoltaram contra Roboão e formaram o Reino de Israel sob o comando de Jeroboão I, em 931 a.C. (1Rs 12;
    v. o mapa OS REINOS DE ISRAEL E DE JUDÁ). Durou até 587 a.C., quando Jerusalém, sua capital, foi tomada e arrasada pelos babilônios, e o povo foi levado ao CATIVEIRO (1Rs 12—22; 2Rs; (2Ch 11—36).

    4) Nome usado em Esdras (5.8; 9.9), Neemias (2,7) e Ageu (1.1,14; 2,2) a fim de indicar a PROVÍNCIA para onde os

    Micael

    -

    (Miguel)

    (Heb. “quem é como Deus?”).


    1. Pai de Setur, um dos homens enviados por Moisés para espiar a terra de Canaã (Nm 13:13).


    2. Líder de clã, foi chefe de um dos sete grupos da tribo de Gade que se estabeleceram na região de Gileade e Basã (1Cr 5:13).


    3. Ancestral do personagem registrado no item 2 acima, filho de Jesisai (1Cr 5:14).


    4. Filho de Baeséias, da tribo de Levi; foi ancestral de Asafe (1Cr 6:40).


    5. Um dos filhos de Izraías, da tribo de Issacar, na qual foi um dos chefes (1Cr 7:3).


    6. Um dos filhos de Berias; portanto, um dos líderes na tribo de Benjamim. Vivia em Aijalom e está listado na genealogia do rei Saul (1Cr 8:16).


    7. Listado como um dos guerreiros de Davi em Ziclague, pertencia à tribo de Manassés (1Cr 12:20).


    8. Pai de Onri, um dos oficiais da tribo de Issacar, durante o reinado de Davi (1Cr 27:18).


    9. Um dos filhos do rei Jeosafá, de Judá. Era irmão de Jeorão, o qual, ao suceder o pai no trono (2Cr 21:2), mandou matar todos os irmãos (v. 4).


    10. Pai de um certo Zebadias, o qual retornou do exílio na Babilônia com 80 membros de sua família, junto com Esdras (Ed 8:8). P.D.G.


    Onri

    Adorador do Senhor. 1. Rei de israel e pai de Acabe. Quando o seu nome aparece pela primeira vez na Sagrada Escritura, no ano de 890 a.C., é ele comandante chefe, sob o governo do rei Elá. Sendo este assassinado por Zinri, foi onri proclamado rei pelos seus soldados – e indo onri atacar Zinri, em Tirza, conquistou esta cidade. Quanto a Zinri, pereceu nas chamas do seu palácio, dentro do qual ele reunia a sua corte, como rei de israel. Tibni e Jorão não aceitaram a supremacia de onri, seguindo-se uma guerra civil, que durou quatro anos. Ficando onri vitorioso, reinou pelo espaço de seis anos em Tirza – transferiu depois a sua residência para Samaria, onze quilômetros distantes de Siquém, sendo ali rei por mais seis anos. onri fez um tratado com Ben-Hadade i, rei de Damasco, entregando-lhe algumas cidades da fronteira, e tomando as suas medidas para a residência de uma colônia siríaca, em Samaria. Acabe, seu filho, casou com Jezabel, filha de um importante príncipe da Fenícia, e deste modo os males provenientes do culto a Baal foram introduzidos no reino de israel. Além disso, durante o reinado de onri, permaneceu Betel como capital religiosa do país, continuando ali o culto do bezerro, introduzido por Jeroboão. Miquéias, pelo ano 730 a. C., denunciou a política e a religião de onri sob o nome de ‘os estatutos de onri’ (1 Rs 16.15 a 26 – 20.34 – Mq 6:16). 2. Neto de Benjamim (1 Cr 7.8). 3. Um descendente de Judá (1 Cr 9.4). 4. Chefe da tribo de issacar, no reinado de Davi (1 Cr 27.18).

    1. Sexto rei de Israel (reino do Norte), o qual governou por 12 anos, de 885 a 873 a.C. As principais informações sobre seu reinado encontram-se em I Reis 16:15-28. Chegou ao trono numa época de instabilidade em Israel. Tirza era a capital do reino do Norte, onde Elá, filho de Baasa, reinara por apenas dois anos. Ao que parece, este tinha reputação de bêbado (v. 9) e talvez isso o tenha levado à deposição por um de seus oficiais — Zinri (v. 10), que usurpou o trono e matou toda a família de Baasa, em cumprimento da palavra do Senhor por todos os seus pecados (vv. 12,13). Onri, o comandante do exército de Israel, encontrava-se com suas tropas perto de Gibetom, uma cidade dos filisteus; sem dúvida preparava-se para atacá-la quando ouviu as notícias de que Zinri assassinara Elá e assumira o trono. Os oficiais do exército proclamaram Onri como rei, voltaram e sitiaram Tirza. Após sete dias como governante (v. 15), Zinri suicidou-se e Onri tornou-se o rei.

    Parece, entretanto, que nem todos os israelitas seguiram imediatamente a Onri: metade do povo apoiou Tibni como rei (v. 21). As tropas de Onri, porém, eram mais fortes — Tibni foi morto e Onri então reinou absoluto sobre todo o Israel, quando restaurou parcialmente a lei e a ordem e acalmou a nação.

    Onri comprou a colina de Samaria, de Semer (para mais detalhes veja Semer), e ali construiu a capital do país, onde mais tarde foi sepultado (vv. 24,28). A força das fortificações da cidade era legendária e exigiu três anos para ser conquistada pelos assírios. Pouco se sabe sobre esse rei, exceto que foi mais perverso “aos olhos do Senhor” do que todos os que foram antes dele, até mesmo Jeroboão, filho de Nebate. Adorava e encorajava a adoração de ídolos, um ponto que foi lembrado na profecia de Miquéias (6:16). A mã influência dessa dinastia afetou até mesmo o reino do Sul. Acazias, de Judá, era filho de Atalia, neta de Onri. Sob a influência da mãe, ele também “fez o que era mau aos olhos do Senhor” (2Cr 22:2-4; 2Rs 8:26). Finalmente, Onri morreu e seu filho Acabe o sucedeu no trono de Israel (1Rs 16:28-30). Esta dinastia durou quase 50 anos.


    2. Filho de Bequer e neto de Benjamim (1Cr 7:6-8)


    3. Mencionado em I Crônicas 9:4 como filho de Inri e pai de Amiúde, por tanto, descendente de Perez. Depois do exílio na Babilônia, estava entre os primeiros membros da tribo de Judá que retornaram para Jerusalém.


    2. Filho de Micael, foi administrador na tribo de Issacar durante o reinado de Davi (1Cr 27:18). P.D.G.


    Onri [Javé Distribui ? Impetuoso ?] - General que se tornou o sexto rei de Israel. Reinou mal durante 12 anos (885-874 a.C.), em lugar de Zinri (1Rs 16:15-28).

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    I Crônicas 27: 18 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Sobre Judá, era Eliú, dos irmãos de Davi; sobre Issacar, era Onri, filho de Micael;
    I Crônicas 27: 18 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    979 a.C.
    H1121
    bên
    בֵּן
    crianças
    (children)
    Substantivo
    H1732
    Dâvid
    דָּוִד
    de Davi
    (of David)
    Substantivo
    H251
    ʼâch
    אָח
    seu irmão
    (his brother)
    Substantivo
    H3063
    Yᵉhûwdâh
    יְהוּדָה
    Judá
    (Judah)
    Substantivo
    H3485
    Yissâˢkâr
    יִשָּׂשכָר
    o 9o. filho de Jacó e o 5o. de Lia, sua primeira esposa, e progenitor de uma tribo com o
    (Issachar)
    Substantivo
    H4317
    Mîykâʼêl
    מִיכָאֵל
    מיכאל Miyka’el
    (of Michael)
    Substantivo
    H453
    ʼĔlîyhûw
    אֱלִיהוּ
    o homem mais jovem que repreendeu Jó e seus três amigos
    (of Elihu)
    Substantivo
    H6018
    ʻOmrîy
    עׇמְרִי
    rei do reino do Norte, de Israel, sucessor do rei Elá do qual fora o comandante do
    (made Omri)
    Substantivo


    בֵּן


    (H1121)
    bên (bane)

    01121 בן ben

    procedente de 1129; DITAT - 254; n m

    1. filho, neto, criança, membro de um grupo
      1. filho, menino
      2. neto
      3. crianças (pl. - masculino e feminino)
      4. mocidade, jovens (pl.)
      5. novo (referindo-se a animais)
      6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
      7. povo (de uma nação) (pl.)
      8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
      9. um membro de uma associação, ordem, classe

    דָּוִד


    (H1732)
    Dâvid (daw-veed')

    01732 דוד David raramente (forma plena) דויד Daviyd

    procedente do mesmo que 1730, grego 1138 δαβιδ; DITAT - 410c; n pr m Davi = “amado”

    1. filho mais novo de Jessé e segundo rei de Israel

    אָח


    (H251)
    ʼâch (awkh)

    0251 אח ’ach

    uma palavra primitiva; DITAT - 62a; n m

    1. irmão
      1. irmão (mesmos pais)
      2. meio-irmão (mesmo pai)
      3. parente, parentesco, mesma tribo
      4. um em relação a outro (relacionamento recíproco)
      5. (fig.) referindo-se a semelhança

    יְהוּדָה


    (H3063)
    Yᵉhûwdâh (yeh-hoo-daw')

    03063 יהודה Y ehuwdaĥ

    procedente de 3034, grego 2448 Ιουδα e 2455 Ιουδας; DITAT - 850c; n pr m Judá = “louvado”

    1. o filho de Jacó com Lia
    2. a tribo descendente de Judá, o filho de Jacó
    3. o território ocupado pela tribo de Judá
    4. o reino composto pelas tribos de Judá e Benjamim que ocuparam a parte do sul de Canaã depois da nação dividir-se dois reinos após a morte de Salomão
    5. um levita na época de Esdras
    6. um supervisor de Jerusalém na época de Neemias
    7. um músico levita na época de Neemias
    8. um sacerdote na época de Neemias

    יִשָּׂשכָר


    (H3485)
    Yissâˢkâr (yis-saw-kawr')

    03485 יששכר Yissaskar

    procedente de 5375 e 7939, grego 2466 Ισσαχαρ;

    Issacar = “há recompensa” n pr m

    1. o 9o. filho de Jacó e o 5o. de Lia, sua primeira esposa, e progenitor de uma tribo com o seu nome
    2. um levita coreíta, o 7o. filho de Obede-Edom e porteiro do templo n pr col
    3. a tribo descendente de Issacar, o filho de Jacó n pr loc
    4. o território alocado aos descendentes de Issacar quando estes entraram na terra de Canaã

    מִיכָאֵל


    (H4317)
    Mîykâʼêl (me-kaw-ale')

    04317 מיכאל Miyka’el

    procedente de 4310 e (com prefixo derivativo de) 3588 e 410, grego 3413 Μιχαηλ; n pr m

    Micael ou Miguel = “aquele que é semelhante a Deus”

    1. um dos principais arcanjos, ou até mesmo o primeiro descrito como aquele que defende os filhos de Israel em tempos de conflito
    2. um aserita, pai de Setur, um dos 12 espias de Israel
    3. um dos gaditas que se estabeleceram na terra de Basã
    4. outro gadita, antepassado de Abiail
    5. um levita gersonita, antepassado de Asafe
    6. um dos 5 filhos de Izraías, da tribo de Issacar
    7. um benjamita dos filhos de Berias
    8. um dos capitães de Manassés que juntou-se a Davi em Ziclague
    9. pai ou antepassado de Onri, chefe da tribo de Issacar no reinado de Davi
    10. um dos filhos de Josafá que foram assassinados por Jeorão, o irmão mais velho
    11. pai ou antepassado de Zebadias, dos filhos de Sefatias

    אֱלִיהוּ


    (H453)
    ʼĔlîyhûw (el-ee-hoo')

    0453 אליהוא ’Eliyhuw ou (forma completa) אליהו ’Eliyhuw’

    procedente de 410 e 1931; n pr m Eliú = “Ele é meu Deus”

    1. o homem mais jovem que repreendeu Jó e seus três amigos
    2. um efraimita, bisavô de Samuel
    3. um soldado manassita e líder de Davi
    4. filho de Semaías e porteiro dos coreítas
    5. irmão de Davi

    עׇמְרִי


    (H6018)
    ʻOmrîy (om-ree')

    06018 עמרי ̀Omriy

    procedente de 6014; n. pr. m.

    Onri = “pupilo do SENHOR”

    1. rei do reino do Norte, de Israel, sucessor do rei Elá do qual fora o comandante do exército; governou por 12 anos e foi sucedido por seu infame filho Acabe
    2. um dos filhos de Bequer, o filho de Benjamim
    3. um descendente de Perez, o filho de Judá
    4. filho de Micael e líder da tribo de Issacar nos dias de Davi