Enciclopédia de I Crônicas 9:22-22
Índice
Perícope
1cr 9: 22
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Todos estes, escolhidos para guardas das portas, foram duzentos e doze. Estes foram registrados pelas suas genealogias nas suas respectivas aldeias; e Davi e Samuel, o vidente, os constituíram cada um no seu cargo. |
ARC | Todos estes, escolhidos para serem porteiros dos umbrais, foram duzentos e doze: e foram estes, segundo as suas aldeias, postos em suas genealogias; e Davi e Samuel, o vidente, os constituíram no seu cargo. |
TB | Todos estes que eram escolhidos para guardar as portas eram em número de duzentos e doze. Estes foram contados por genealogias nas suas aldeias, e Davi e Samuel, o vidente, constituíram-nos no seu cargo de confiança. |
HSB | כֻּלָּ֤ם הַבְּרוּרִים֙ לְשֹׁעֲרִ֣ים בַּסִּפִּ֔ים מָאתַ֖יִם וּשְׁנֵ֣ים עָשָׂ֑ר הֵ֤מָּה בְחַצְרֵיהֶם֙ הִתְיַחְשָׂ֔ם הֵ֣מָּה יִסַּ֥ד דָּוִ֛יד וּשְׁמוּאֵ֥ל הָרֹאֶ֖ה בֶּאֱמוּנָתָֽם׃ |
BKJ | Todos estes que foram escolhidos para serem porteiros nos portões foram duzentos e doze. Estes foram considerados pelas suas genealogias, nas suas aldeias, aos quais Davi e Samuel, o vidente, ordenaram ao seu ofício. |
LTT | Todos estes, escolhidos para serem guardas das portas, foram duzentos e doze; e foram estes, segundo as suas aldeias, postos em suas genealogias; e Davi e Samuel, o vidente, os constituíram nos seus respectivos cargos. |
BJ2 | Os porteiros dos limiares pertenciam todos à elite; eram duzentos e doze. Estavam agrupados em suas aldeias. Foram eles que Davi e Samuel, o vidente, estabeleceram, devido à sua fidelidade. |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Crônicas 9:22
Referências Cruzadas
I Samuel 9:9 | (Antigamente em Israel, indo qualquer consultar a Deus, dizia assim: Vinde, e vamos ao vidente; porque ao profeta de hoje antigamente se chamava vidente.) |
I Crônicas 9:16 | e Obadias, filho de Semaías, filho de Galal, filho de Jedutum; e Berequias, filho de Asa, filho de Elcana, morador das aldeias dos netofatitas. |
I Crônicas 9:25 | E seus irmãos estavam nas suas aldeias e, no sétimo dia, de tempo em tempo, entravam a servir com eles. |
I Crônicas 9:31 | E Matitias, dentre os levitas, o primogênito de Salum, o coraíta, tinha cargo da obra que se fazia em assadeiras. |
I Crônicas 23:1 | Sendo, pois, Davi já velho e cheio de dias, fez a Salomão, seu filho, rei sobre Israel. |
I Crônicas 25:1 | E Davi, juntamente com os capitães do exército, separou para o ministério os filhos de Asafe, e de Hemã, e de Jedutum, para profetizarem com harpas, e com alaúdes, e com saltérios; e este foi o número dos homens aptos para a obra do seu ministério: |
I Crônicas 26:1 | Quanto às divisões dos porteiros, dos coraítas foi Meselemias, filho de Coré, dos filhos de Asafe. |
I Crônicas 28:13 | e das turmas dos sacerdotes, e dos levitas, e de toda obra do ministério da Casa do Senhor, e de todos os utensílios do ministério da Casa do Senhor. |
I Crônicas 28:21 | E eis que aí tens as turmas dos sacerdotes e dos levitas para todo o ministério da Casa de Deus; estão também contigo, para toda obra, voluntários com sabedoria de toda espécie para todo ministério, como também todos os príncipes e todo o povo, para todos os teus mandados. |
II Crônicas 31:15 | E debaixo das suas ordens estavam Éden, e Miniamim, e Jesua, e Semaías, e Amarias, e Secanias, nas cidades dos sacerdotes, para distribuírem com fidelidade a seus irmãos, segundo as suas turmas, tanto aos pequenos como aos grandes; |
II Crônicas 31:18 | como também conforme as genealogias, com todas as suas crianças, e suas mulheres, e seus filhos, e suas filhas, por toda a congregação, porque, com fidelidade, estes se santificavam nas coisas consagradas. |
Neemias 11:25 | E, quanto às aldeias, com as suas terras, alguns dos filhos de Judá habitaram em Quiriate-Arba e nos lugares da sua jurisdição; e em Dibom e nos lugares da sua jurisdição; e em Jecabzeel e nas suas aldeias, |
Neemias 11:36 | E alguns dos levitas habitaram nos repartimentos de Judá e de Benjamim. |
Neemias 12:28 | E se ajuntaram os filhos dos cantores, tanto da campina dos arredores de Jerusalém como das aldeias de Netofa, |
Neemias 12:44 | Também, no mesmo dia, se nomearam homens sobre as câmaras, para os tesouros, para as ofertas alçadas, para as primícias e para os dízimos, para ajuntarem nelas, das terras das cidades, as porções designadas pela Lei para os sacerdotes e para os levitas; porque Judá estava alegre por causa dos sacerdotes e dos levitas que assistiam ali. |
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
A AMEAÇA FILISTÉIA
Sem dúvida, os filisteus representavam a ameaça mais séria à nação de Israel. Em seu quinto ano de reinado - 1180 a.C. Ramsés Ill, rei do Egito, derrotou os "povos do mar" numa batalha naval corrida, provavelmente, na foz do Nilo. Seus atos foram registrados em relevos entalhados nas paredes do templo consagrado a Amon em Medinet Habu, na margem ocidental do Nilo, próximo a Tebas. Esses relevos mostram os povos do mar chegando no Egito em carroções e embarcações .com suas famílias e pertences (parte do povo se deslocou por terra, acompanhando a costa do Levante). Um dos grupos dos povos do mar, chamado de pereset, é retratado usando adornos para a cabeça feitos com penas ou pedaços de junco alinhados perpendicularmente a uma faixa horizontal. Esse grupo corresponde as filisteus do Antign Testamento.
Um dos símbolos pictográficos encontrados num disco de argila em Festo, Creta, datado do século XVII a.C., mostra um adorno para a cabeça bastante parecido com os de Medinet Habu. Esta semelhança e a referência de Amós a Caftor' como local de procedência dos filisteus indicam que eram um grupo de origem cretense. A designação Caftor é equiparada com o nome egípcio Keftyw ("Creta"). E provável que os filisteus tenham sido expulsos de Creta por outros povos do mar, cuja identidade não vem ao caso aqui. Porém, estudos de anéis anuais de árvores europeias e mudanças de nível em turfeiras e lagos sugerem a ocorrência de uma crise no clima da Europa c. 1200 a.C., fato que pode ter desencadeado as migrações.
Os egípcios afirmavam ter conquistado uma grande vitória em sua batalha contra os povos do mar. O Papiro de Harris de Ramsés IV (1153-1147 a.C.) - um papiro com 40 m de comprimento no qual se encontram registrados os acontecimentos do reinado de Ramsés III - declara: "Derrotei todos aqueles que ultrapassaram os fronteiras do Egito, vindos de suas terras. Aniquilei o povo danuna vindo de suas ilhas, os tiekker e os pereset (filisteus)... os sherden e os weshwesh do mar foram exterminados". Os filisteus derrotados se assentaram na planície costeira do sul da Palestina, daí o nome dessa região.
A CULTURA FILISTÉIA
À chegada dos filisteus na Palestina é marcada em termos arqueológicos por suas cerâmicas peculiares (Período Micênico HIC1b), bastante semelhantes a exemplares egeus. Os filisteus foram o primeiro povo a usar o ferro na Palestina e, portanto, arqueologicamente, sua chegada também é marcada pela transição da Idade do Bronze para a Idade do Ferro. Devido ao monopólio desse metal pelos filisteus, os israelitas se tornarem dependentes de seus ferreiros para afar ferramentas. Cinco cidades filistéias importantes foram fundadas na costa do Mediterrâneo ou próximo a esta: Gaza, Asquelom, Asdode, Ecrom e Gate. O governante da cidade era chamado, em hebraico, de seren, um termo usado apenas para governantes filisteus e associado, por meio da língua grega, à palavra "tirano".
SANSÃO
O juiz Sangar libertou Israel dos filisteus, mas quem recebe destaque é Sansão, o juiz com forças sobre-humanas demonstradas quando ele matou mil homens com a queixada de um jumento e carregou a porta da cidade de Gaza até o alto de um monte? que julgou sobre Israel durante doze anos.* Seu ponto fraco, a atração por mulheres estrangeiras, o levou a perder os cabelos, a força e a visão. Apesar de seus atos de heroísmo dramáticos, Sansão não livrou Israel da opressão filistéia.
SAMUEL
Os filisteus representavam uma ameaça inigualável.' Eram soldados disciplinados possuíam armas superiores às dos israelitas. Cansados de invadir e saquear periodicamente o território de Israel, procuraram conquistá-lo em caráter definitivo. Deslocando-se do litoral para o interior, ocuparam grande parte dos montes da região central. Foi nesse contexto que Samuel cresceu na cidade de Siló, na região montanhosa de Efraim. Ali ficava o tabernáculo, ao qual haviam sido acrescentadas algumas construções permanentes," formando um complexo chamado de "templo do Senhor"." Durante sua juventude, Samuel foi instruído pelo sacerdote idoso Eli. Ao atingir a idade adulta, Samuel foi reconhecido como profeta do Senhor em todo o Israel, desde Da até Berseba. Também atuou como juiz, percorrendo um circuito que incluía Betel, Gilgal, Mispa e Ramá, a cidade onde morava.
OS FILISTEUS TOMAM A ARCA
De acordo com o livro de Samuel, depois que os filisteus mataram quatro mil israelitas no campo de batalha em Afeca, o povo pediu que a arca da Aliança fosse trazida de Siló para o acampamento israelita em Ebenézer (possivelmente Izbet Sarteh). Quando os filisteus ouviram os gritos de júbilo dos israelitas, pensaram que um deus havia chegado ao acampamento de Israel. Na batalha subsequente, os israelitas foram massacrados: trinta mil soldados, inclusive os dois filhos rebeldes de Eli, morreram e a arca da aliança foi tomada. Ao receber essa notícia, Eli caiu da cadeira onde estava assentado, quebrou o pescoço e morreu. Sua nora também morreu durante o parto, exclamando: "Foi-se a glória de Israel" (1Sm
![jarro de cerveja filisteu, com coador embutido para remover as cascas da cevada. Asdode, século XIl a.C jarro de cerveja filisteu, com coador embutido para remover as cascas da cevada. Asdode, século XIl a.C](/uploads/appendix/1665690346-1a.png)
![O mapa mostra o circuito percorrido por Samuel nos montes ao norte de Jerusalém ao exercer a função de juiz. O mapa mostra o circuito percorrido por Samuel nos montes ao norte de Jerusalém ao exercer a função de juiz.](/uploads/appendix/1665690346-2a.png)
![A chegada dos filisteus A chegada dos filisteus na costa da Palestina foi parte de uma migração mais ampla de um grupo chamado de Povos do Mar, os quais o rei egipcio Ramsés Ill derrotou numa batalha naval na foz do rio Nilo, em 1180 a.C. A chegada dos filisteus A chegada dos filisteus na costa da Palestina foi parte de uma migração mais ampla de um grupo chamado de Povos do Mar, os quais o rei egipcio Ramsés Ill derrotou numa batalha naval na foz do rio Nilo, em 1180 a.C.](/uploads/appendix/1665690346-3a.png)
![esquife antropóide feito de argila, encontrado em Bete-Seá; século XIl a XI a.C. esquife antropóide feito de argila, encontrado em Bete-Seá; século XIl a XI a.C.](/uploads/appendix/1665690346-4a.png)
![batalha naval entre Ramsés Ill e os Povos do Mar (1180 a.C.). Relevo do templo de Amon em Medinet Habu, Egito. Os guerreiros filisteus são representados usando seus ornamentos característicos a cabeça. batalha naval entre Ramsés Ill e os Povos do Mar (1180 a.C.). Relevo do templo de Amon em Medinet Habu, Egito. Os guerreiros filisteus são representados usando seus ornamentos característicos a cabeça.](/uploads/appendix/1665690346-5a.png)
AS CONQUISTAS DE DAVI
Davi ficou arrasado com a notícia da morte do rei Saul e de seu filho Jônatas no monte Gilboa. Quando um amalequita he contou como havia ajudado o rei Saul a cometer suicídio, Davi ordenou. sua execução. Desse modo, deixou claro que não sentiu nenhuma satisfação com a morte de Saul e que considerou o amalequita responsável pelo assassinato do ungido do Senhor. Em seguida, Davi se dirigiu a Hebrom, onde foi ungido rei de Judá. Ele tinha trinta anos de idade. Em Hebrom, Davi reinou sobre Judá por sete anos e meio.
ISBOSETE É COROADO REI DE ISRAEL
Ao invés de reconhecer Davi, Abner, o comandante do exército de Saul, colocou o único filho sobrevivente de Saul no trono de Israel. (Israel, neste caso, é o território ocupado pelas tribos do norte e por Benjamim. Porém, tendo em vista a vitória dos filisteus, é difícil dizer ao certo quanto desse território estava sob controle israelita.) Em II Samuel, esse filho de Saul é chamado de Isbosete, que significa "homem de vergonha", um nome nada apropriado para um rei. Em 1Crônicas 8.33 aparece seu nome verdadeiro, Esbaal, "homem de Baal", que foi alterado pelos escribas de Samuel. Diz-se que o reinado de Isbosete durou dois anos, durante os quais houve conflitos entre os seus homens e os de Davi. Quando Abner desertou para o lado de Davi, o poder de Isbosete se enfraqueceu e o rei de Israel foi assassinado por dois dos seus oficiais. Mais uma vez, desejoso de se eximir de qualquer cumplicidade, Davi mandou executar os assassinos. As tribos do norte foram a Hebrom e ali ungiram Davi como rei sobre todo o Israel.
DAVI TRATA DA AMEAÇA FILISTÉIA
A existência dos governos rivais de Isbosete e Davi era conveniente aos interesses dos filisteus, ao passo que o poder centralizado em Davi representava uma ameaça mais séria. Assim, um exército filisteu se reuniu no vale de Refaim, perto de Jerusalém, que era ainda um encrave jebuseu e, portanto, sob controle dos cananeus. objetivo era isolar Davi de seus novos aliados do norte em seu ponto mais vulnerável. Davi derrotou os filisteus nesse local não apenas uma, mas duas vezes. Depois da segunda vitória, feriu os filisteus desde Gibeão até Gezer, pondo fim ao seu domínio sobre Israel.
DAVI CONQUISTA JERUSALÉM
O encrave jebuseu chamado posteriormente Jerusalém dividia o território de Davi em duas partes: Israel, ao norte, e Judá, ao sul. Cercada por vales profundos de três lados e provida de boas fontes de água, a cidade contava com um grande potencial defensivo, daí não ter sido conquistada pelos israelitas até então. Tendo em vista sua localização central, também seria uma excelente capital para Davi, aceitável tanto para Israel quanto para Judá.
Davi tomou Jerusalém usando seu exército pessoal, mas o relato bíblico não fornece detalhes.
A referência a um canal subterrâneo sugere que Davi conhecia um túnel secreto, talvez aquele que liga a fonte de Giom, do lado de fora das muralhas, ao interior da cidade.' Davi se mudou para Jerusalém e, como o nome "Cidade de Davi" deixa claro, a cidade passou a ser considerada sua propriedade pessoal.
A ARCA DA ALIANÇA CHEGA EM JERUSALÉM
Depois de capturarem a arca da aliança, os filisteus a haviam levado para as cidades filistéias de Asdode, Gate e Ecrom. Quando a população de Asdode foi afligida com tumores, a arca foi enviada a Bete-Semes, em território israelita, num carro puxado por duas vacas e sem nenhum condutor. De lá, foi transportada para Quiriate- Jcarim. Davi decidiu levar a arca para Jerusalém. Na primeira tentativa, Uzá foi morto quando estendeu a mão para segurar a arca. A segunda tentativa foi bem sucedida e cercada de festividades ao som de harpas, liras, adutes, sistros e cimbalos; Davi dançou com todas as suas forças. Uma tenda foi levantada para receber a arca e foram nomeados sacerdotes para realizar os sacrifícios exigidos pela lei. Assim, Jerusalém se tornou não apenas a capital política do reino de Davi, mas também o seu centro religioso, apesar do Senhor ter revelado por meio do profeta Natâ que não caberia a Davi, mas sim a um de seus filhos, construir um templo permanente para abrigar a arca.
AS GUERRAS DE DAVI
Davi realizou uma série de campanhas militares agressivas contra as nações vizinhas. É difícil determinar a seqüência cronológica exata de suas batalhas, mas, no final, Davi assumiu o controle de um império de tamanho considerável. Quando os amonitas humilharam os embaixadores israelitas raspando metade da barba e rasgando metade da roupa de cada um, Joabe, o comandante do exército de Davi, cercou Rabá (atual Ama), a capital de Amom. Os amonitas contrataram mercenários dos estados arameus de Bete-Reobe, Zobá e Tobe, ao norte. loabe expulsou os arameus, mas eles se reagruparam e voltaram com um novo exército. Davi deslocou suas tropas para Helà (talvez a atual Alma, no sul da Síria) e derrotou os arameus, matando seu comandante, Sobaque. Enquanto Joabe deu continuidade ao cerco a Rabá, Davi voltou a Jerusalém e, por essa época, cometeu adultério com Bate-Seba e ordenou que seu marido, o heteu Urias, fosse morto. Além de ter seu nome denegrido por esses atos, Davi recebeu uma repreensão severa do profeta Natâ. Por fim, Rabá foi tomada, o povo da cidade foi sujeitado a trabalhos forçados e a coroa amonita repleta de jóias, pesando cerca de 34 kg, foi colocada, provavelmente apenas por alguns instantes, sobre a cabeça de Davi. Davi derrotou os moabitas, poupando um terço deles e matando os outros dois terços. Davi talvez, mais precisamente, Joabe e Abisai matou dezoito mil edomitas no vale do Sal, na Arabâ, ao sul do mar Morto e colocou guarnições em todo Edom. Em seguida, o rei de Israel voltou sua atenção para Hadadezer, monarca do reino arameu de Zobá, e tomou dele mil carros. Considerando-se que Davi jarretou ou aleijou todos os cavalos que puxavam os carros, poupando apenas cem animais, ele parecia não considerar os carros importantes para os seus próprios exércitos. Os israelitas ainda travavam a maior parte de suas batalhas à pé. Quando os arameus de Damasco socorreram Hadadezer de Zobá, Davi os derrotou e colocou guarnições em Damasco. O reino de Davi se estendeu do ribeiro do Egito (Wadi el- Arish) até perto do rio Eufrates.
ISRAEL ACUMULA RIQUEZAS
Davi tomou como espólio de Hadadezer escudos de ouro e uma grande quantidade de bronze. Toí, o rei arameu de Hamate, certamente ficou satisfeito com a derrota de Zobá e, ansioso para firmar uma relação amigável com Davi, enviou seu filho Jorão a fim de parabenizá-lo e presenteá-lo com ouro, prata e bronze. Talmai, o rei arameu de Gesur, deu a mão de sua filha Maaca em casamento a Davi. Hirão, o rei da cidade costeira fenícia de Tiro, também Tiro, considerou importante manter relações amigáveis com Davi e, além de toras de cedro, enviou carpinteiros e canteiros, que construíram um palácio para Davi em Jerusalém.
As conquistas de Davi
Depois de subir ao trono, Davi realizou varias campanhas de conquista de território estrangeiro e levou a arca da aliança para Jerusalém, a nova capital do seu reino.
![As conquistas de Davi As conquistas de Davi](/uploads/appendix/1665757922-1a.png)
![Escavações de um muro de arrimo da "cidade de Davi" em Jerusalém, datado do século X a.C. Escavações de um muro de arrimo da "cidade de Davi" em Jerusalém, datado do século X a.C.](/uploads/appendix/1665757922-2a.png)
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
Aqui a informação se refere à comunidade em Jerusalém nos tempos do pós-exílio e à repetição dos antepassados e descendentes de Saul. Nesta passagem, como em Neemias
A menção às quatro classes (2) procura separar os leigos dos clérigos — os israelitas em geral, dos sacerdotes, levitas e netineus (porteiros).
Chamar a atenção a Efraim e Manassés (3) parece ter o objetivo de rejeitar a reivindicação dos samaritanos como os verdadeiros sobreviventes daquelas tribos. Mui-tos desses habitantes do norte se uniram a Judá (cf. 2 Cr 15.9; 34,9) 2'.
Evidentemente, o cronista aqui não está preocupado com os sumos sacerdotes. Mas a frase no versículo 11, maioral da casa de Deus, se refere em II Crônicas
Em Neemias
Este registro parece encurtar aquele encontrado em 1 Crônicas 26:1-19. Aqui são enfatizadas as obrigações de alguns dos levitas, em conexão com o Templo. O termo "netineu" foi aplicado aos levitas na época de Moisés (Nm
19) e também a um dos dois grupos designados para ajudar os levitas, os midianitas e os gibeonitas (Nm
Os utensílios do ministério... por conta (28) evidentemente significa os utensíli-os caros que eram numerados (ou seja, contados) e levados e trazidos com grande cuida-do quando necessário.
Em I Reis
5. A Família de Saul (9:35-44)
Esta passagem é idêntica à de 8:29-38 e forma uma transição e introdução ao reinado de Davi. Muitos estudiosos pensam que ambos se originam dos mesmos documentos'.
Genebra
9.1-34
Este capítulo contém um resumo seletivo dos israelitas que compunham a primeira comunidade daqueles que retornaram do exílio na Babilônia. Grande parte deste material também aparece em Ne 11.
* 9:1
Todo o Israel. As listas das tribos de Israel representam a nação inteira de Israel. O povo histórico de Deus e seus territórios são apresentados como um modelo para a comunidade daqueles que retornariam do exílio na Babilônia (11.1; 2Cr
* 9:2
suas próprias possessões. O relato enfatiza que os judeus que retornaram da Babilônia readquiriram as terras que eram legitimamente deles.
os israelitas, os sacerdotes, os levitas e os servos do templo. As listas que se seguem (9.4-34) cobrem cada uma dessas categorias, excetuando os "servos do templo", que podem ter sido descendentes dos gibeonitas (Js
* 9:3
Judá... Benjamim... Efraim e Manassés. Considera-se que os reinos norte e sul se reuniram sob Ezequias (2Cr
* 9.4-6
Aqueles que pertenciam à tribo de Judá são tidos como filhos de Judá: Perez (9.4), Selá (9.5 — "silonitas", provavelmente representam os "selanitas"; conforme 2.3; 4:21-23; e Nm
* 9.15,16,33
Asafe... Jedutum. Levitas encarregados da música (6.39; 9.33; 16.41,42). A proeminência deles nesta lista reflete a importância da música na adoração (15.16 e nota).
* 9:16
netofatitas. Netofá era uma cidade a cerca de 5 km ao sul de Belém (Ne
* 9:17
porteiros.
Há uma lista de porteiros em 13
* 9.28-34
Os levitas realizavam uma variedade de funções no templo. Isenção especial era feita quanto aos músicos (15.16, nota).
* 9:39
Saul. O autor sagrado, a essa altura, já havia estabelecido a identidade, a ordem e o território do povo de Deus por meio de listas e genealogias. Sua próxima tarefa, que ocuparia muitas páginas, era dar um retrato da monarquia unida. A monarquia unida é apresentada como um ideal para a comunidade dos exilados que tinham retornado da Babilônia, engajados na restauração do reino em seus próprios dias. Em lugar do longo registro da ascensão e queda de Saul que há nos livros de Samuel, os livros de Crônicas simplesmente relatam a genealogia de Saul (9.35-44), e a transferência de autoridade de Saul para Davi (10.1-14) antes de voltar-se para a história de Davi (caps. 11—
29) e de Salomão (2Cr 1—9).
Matthew Henry
Wesley
Esta lista de antepassados de Saul, bem como seus descendentes é dado como o prelúdio imediato à história do cronista de Davi e sua dinastia (conforme 8: 29-40 ).
Russell Shedd
9.2 Os primeiros habitadores. Quatro classes de judeus voltaram do exílio, a saber:
1) Leigos, conhecidos pelo nome étnico e geral de israelitas;
2) Sacerdotes;
3) Levitas;
4) Servos do templo, que eram também conhecidos pelo nome de netinins, dado por Davi. Literalmente, significava "dados", como os homens de Midiã (Nu 31:47) e de Gibeom (Js
9.3 Alguns dos filhos de Judá. Cumprimento de Dn
9.5 Silonitas. Com Perez e Zerá, uma das famílias de liderança de Judá (Nu 26:20).
9.10 Parecem ser nomes da primeira, segunda, vigésima-primeira e vigésima-quarta ordens de sacerdotes, estabelecidas por Davi (1Cr
9.11 Azarias. Sua data é de cerca de 600 a.C. pouco antes do cativeiro (6.13).
9.12 Malquias. Quinta ordem de Davi (24.9). Imer. Décima sexta ordem de Davi (24.14).
9.14 Merari. Um dos três filhos de Levi.
9.15,16 Asafe... Jedutum. Dois dos músicos chefes de Davi, em 1 000 a.C.
9:17-34 Nesses parágrafos se desenvolve a idéia de que Davi estabelecera, com a ajuda de Samuel, todos os arranjos do templo e seus cultos, efetuados em tempos pós-exílicos. Visto que Davi, na realidade, não edificara o templo, deve ter utilizado a tenda da congregação (tabernáculo) o santuário volante que precedeu o templo.
9.19 Corá. Embora morto pelo Senhor, seu clã continuara sendo parte importante da divisão coatita de Levi (6:22-28).
9.20 Eleazar. Filho e sucessor de Arão mo sacerdócio, no deserto.
9.21 Zacarias. Porteiro no tempo de Davi (26.2).
9.26 As câmaras e os tesouros. O ofício de porteiro correspondia ao de um guardião de hoje em dia. O fato que havia sempre... quatro porteiros significa que, provavelmente, havia quatro rodízios por dia, e desse modo, sempre havia 1 guarda em serviço, pelo dia e à noite.
9.31 Sertãs. Quanto às ofertas de manjares. Ver Lv
9.32 Pães da proposição. Lit. "fileiras de pão", tal como em Lv
9.35- 44 Repetição da genealogia de Saul, dada em 8:29-38, em antecipação do capítulo dez e seus acontecimentos.
9.35- 44 Repetição da genealogia de Saul, de 8:29-38, a qual antecede os acontecimentos do cap. 10.
9.35 Jeiel. Talvez Abiel 1Sm
NVI F. F. Bruce
9) Os cidadãos de Jerusalém e suas redondezas (9:2-44)
Esse capítulo pode ser dividido em três partes principais. Em primeiro lugar, há uma lista dos que encabeçaram as primeiras famílias que voltaram (v. 2-9). Aparentemente havia entre eles representantes das antigas tribos do Norte (Efraim e Manassés), mas o texto não apresenta detalhes. Em seguida, vêm detalhes amplos das famílias sacerdotais e levíticas com observações acerca de suas responsabilidades (v. 10-34). servidores do templo (n'tinim, v. 2) são também citados na classificação geral, mas não são apresentadas listas deles. Esse título é restrito à obra do cronista no AT, e o grupo provavelmente representa os descendentes dos que foram levados cativos nas diversas guerras, especialmente as de Davi e Salomão, consagrados a Deus e por isso usados como escravos do templo em diversas tarefas servis. Os versículos finais (v. 35-44) são quase idênticos a 8:29-38 e fornecem um relato acerca dos ancestrais de Salomão, com uma introdução à seção narrativa que começa no cap. 10.
A relação entre esse capítulo e Ne 11 sempre tem apresentado problemas. As duas listas correspondem de forma muito próxima nos nomes dos sacerdotes e levitas. Nos outros aspectos, há divergências consideráveis, mas parece provável que derivam de uma mesma lista original de todos os chefes de famílias que retornaram do exílio. Uma comparação detalhada entre as duas listas encontra-se em J. M. Myers ad loc.
A expressão o líder encarregado (v. 11) descrevia tanto líderes civis quanto religiosos. Os chefes de famílias sacerdotais são todos citados como homens capazes (v. 13), expressão que pode ser explicada de diversas formas como experts (i.e., no serviço do templo) ou como homens de posição. Parece ter havido uma escala de 24 horas de guardas das portas (v. 17). Os principais guardas das portas foram designados de acordo com os quatro pontos cardeais (v. 24) e eram auxiliados de tempos em tempos, ou melhor, “dia e noite” (v. 25), por aqueles que viviam fora da cidade (em seus povoados), que serviam durante uma semana de cada vez.
E possível que toda essa seção de 8.29 a 9.33 seja uma adição posterior ao texto. O v. 34 é quase idêntico a 8.28 e ocorre lá como aqui como versículo de transição entre as genealogias levíticas e a família de Saul.
Moody
1Cr
Francis Davidson
Deve-se notar que não se faz qualquer esforço para relacionar os nomes constantes deste capítulo com as genealogias pormenorizadas dos capítulos precedentes. Os primeiros dão o quadro geral em que se desenrola a história das determinações divinas; as últimas acentuam que a comunidade pós-exílica era uma seqüência legítima da anterior.
O versículo 1 parece ser mais um sumário dos capítulos anteriores do que uma introdução à seção que se segue.
No livro dos reis de Israel; e os de Judá (1), como na Septuaginta e na 5ulgata. O versículo 2 é quase incompreensível tal como se apresenta, sendo mais fácil entendê-lo como uma condensação de Ne
Dos filhos de Efraim e Manassés (3). Embora faltem pormenores, são provavelmente mencionados de forma especial como resposta à pretensão samaritana de serem os samaritanos os representantes dessas tribos. 2Cr
Silonitas (5), isto é, selanitas (Nu 26:20), descendentes de Selá. Compare-se com 1Cr
Maioral da casa de Deus (11). O sentido não é claro, mas provavelmente não se trata de um sumo-sacerdote. Comparar com 2Cr
* Merari (14); "Buni" (Ne
2. OS PORTEIROS E SEUS DEVERES (1Cr
Porteiros (17); talvez se pretenda distinguir entre os porteiros e os guardas dos umbrais tabernáculo (19). Muitos comentadores pensam que a intenção do cronista é estabelecer contraste com o versículo 14 e que os porteiros não eram levitas, mas isto é improvável; ver capítulo 26 e 9.26 nota.
Até àquele tempo (18), isto é, até ao tempo do cronista; não se implica qualquer transformação. Os arraiais (18), isto é, o templo (ver também 2Cr
Com o qual era o Senhor (20); traduza-se: "que o Senhor esteja com ele"! Tais expressões eram muito comuns no judaísmo pós-exílico quando se aludia aos mortos ilustres. Tenda da congregação (21), ou "tenda do encontro", não, como o contexto sugere, o tabernáculo, mas a tenda que, no tempo de Davi, abrigava a arca. Zacarias (21); ver 1Cr
Davi e Samuel, o vidente (22). A explicação mais simples pareceria ser que, enquanto que a instituição dos porteiros remontava ao tempo de Moisés (19), o complexo templo a ser construído por Salomão exigiria muito mais trabalho. O mesmo se aplicava aos cantores levitas. Não se sabe ao certo o papel de Samuel; todavia, é razoável supor que tivesse preparado Davi, de tempos a tempos, para as suas futuras responsabilidades de rei, ou que lhe tivesse legado, até, conselhos escritos. A não ser assim, a iniciativa de Davi nesta esfera de organização não é fácil de compreender; todavia, veja-se o Apêndice I de Reis, Seção VI, "O Rei em Israel".
Eram levitas (26). Ver o comentário sobre o versículo 17. A interpretação mais natural é que a ordem inferior dos porteiros não era constituída por levitas, mas o teor geral desta passagem não o sugere, nem tão pouco era assim nos tempos do Novo Testamento. Parece ser mais seguro presumir que a compressão do original resultou em falta de clareza no texto.
Alguns deles (28); isto poderia referir-se aos porteiros, mas, uma vez que os versículos que se seguem não podem dizer-lhes respeito, é melhor partir do princípio de que temos aqui o começo de um esboço muito resumido de alguns dos principais deveres dos levitas e, até, dos sacerdotes (30). O texto dos versículos
3. GENEALOGIA DA CASA DE SAUL (1Cr
Dicionário
Aldear
verbo transitivo Dividir em aldeias.Congregar, reunir formando aldeias.
[Brasil] Reunir (índios) em aldeamentos.
Cargo
cargo s. .M 1. Encargo, incumbência. 2. Função pública. 3. Responsabilidade. 4. Despesa. 5. Obrigação.Constituir
verbo transitivo direto e pronominal Fazer parte da essência de; ser essencial para a criação de; formar-se: duas ou mais substâncias constituem uma mistura; algumas misturas se constituem de várias substâncias.Reunir itens, componentes ou elementos para formar um todo: os ingredientes que constituem a receita; um teatro que se constitui de 5000 lugares.
Ser a imagem ou a representação de; ser ou representar.
verbo transitivo direto e transitivo direto predicativo Atribuir poderes a uma pessoa para que esta exerça determinada função, cargo, mandato etc.; eleger ou nomear: constituir um assessor; constituiu-a sua assessora.
verbo transitivo direto Dar início a; tornar estável ou organizado; organizar ou estabelecer: estou precisando constituir família.
verbo pronominal Atribuir a alguém ou a si próprio determinado cargo, posição direito etc.: constituiu-se detentor do saber.
Etimologia (origem da palavra constituir). Do latim constituere.
Constituir
1) Colocar em certa posição (At
2) Formar (1Co
Davi
Nome Hebraico - Significado: Amado.o segundo e o mais ilustre dos reis de israel. Era filho de Jessé, bisneto de Rute, e nasceu em Belém, sendo o mais novo de uma família de dez. Davi, na sua mocidade, foi pastor, ocupação que nos países orientais era geralmente exercida pelos escravos, pelas mulheres, ou pelos íntimos da família. Apesar de tudo isto foi ungido por Samuel para ser rei de israel. Como era hábil tocador de harpa, foi chamado por Saul com o fim de suavizar a melancolia do infeliz monarca (1 Sm 16). o lugar do recontro de Davi com Golias foi Efes-Damim (1 Sm 17), que fica entre os montes da parte ocidental de Judá – e o ribeiro que corria entre dois exércitos era o Elá, ou ‘o Terebinto’, que hoje tem o nome de Wady Es-Sunt. A fama que Davi adquiriu pelo fato de ter vencido o gigante, se por um lado motivou o seu casamento com Mical, filha do rei, foi, também, causa de ter Saul maliciosos ciúmes do jovem guerreiro. Todavia, o rei nomeou Davi capitão da sua real guarda, posição somente inferior à de Abner, o general do exército, e à de Jônatas, o presuntivo herdeiro do trono. Davi e Jônatas vieram a ser dedicados amigos, mas a louca inveja e os maus intentos do rei arrastaram por fim Davi para o exílio. Ele foi ter primeiramente com o sacerdote Aimeleque, mas depois refugiou-se na corte de Aquis, o filisteu monarca de Gate, e dali pôde livrar-se, fingindo-se louco (1 Sm 19 a 21). Retirando-se de Gate, escondeu-se Davi na caverna de Adulão – e foi depois para uma fortaleza perto de En-Gedi – e mais tarde apareceu no bosque de Herete ao sul de Judá. Aqui se juntou a Davi um grupo de homens dedicados, que de boa vontade compartilhavam os seus perigos. É verdade que pertencer ao partido de Davi era uma situação perigosa, e isso se patenteou no assassinato de Aimeleque e dos sacerdotes que Doegue o idumeu, perpetrou por mandado de Saul (1 Sm 22). os amigos de Davi entraram na fortificada cidade de Queila, e esperava Saul apanhá-los ali de surpresa (1 Sm 23). Em contraste com a furiosa perseguição, movida contra Davi, manifesta-se a cavalheiresca atenção do fugitivo para com ‘o ungido do Senhor’, como se mostrou quando ele poupou a vida de Saul no deserto de En-Gedi (1 Sm 24), e no deserto de Zife (1 Sm 26). Foi para esta nobre disposição que Abigail apelou no caso do insensato Nabal (1 Sm 25). Por algum tempo achou Davi abrigo junto de Aquis, rei de Gate, e então Saul não o procurou mais (1 Sm 27.4). Na ausência de Davi, foi tomada Ziclague e incendiada pelos amalequitas – mas Davi perseguiu os invasores, derrotou-os, e assim pôde livrar do cativeiro muitas pessoas, entre as quais estavam as suas próprias mulheres (1 Sm 30). Depois da desastrosa batalha de Gilboa (1 Sm 31), proferiu Davi aquela tocante lamentação a respeito de Saul e Jônatas (2 Sm 1). Davi veio a ser, então, rei de Judá – foi ungido em Hebrom (2 Sm 2), e reinou ali por mais de sete Prolongada guerra houve entre a casa de Saul e a casa de Davi (2 Sm 3.1). Mas, depois do assassinato de is-Bosete, filho de Saul (2 Sm 4), ato que foi fortemente desaprovado por Davi, tornou-se ele rei de todo o povo de israel (2 Sm 5). Pensou, então, em conquistar uma fortaleza, a única que no centro daquela terra tinha resistido às forças do povo escolhido. Por meio de um repentino assalto foi tomada a cidade de Jebus, sendo daí para o futuro conhecida pelo seu antigo nome Jerusalém, e também pelo nome de Sião (2 Sm 5). Esta cidade foi grandemente fortificada, tornando-se a capital do reino. A arca foi transportada com grande solenidade de Quiriate-Jearim sendo construída uma nova tenda ou tabernáculo para recebê-la (2 Sm 6). A prosperidade continuou a bafejar as armas de Davi – mas no meio de tantos triunfos, quando o seu exército estava cercando Rabá, caiu ele nas profundezas do pecado, planejando a morte de Urias, depois de ter cometido adultério com Bate-Seba (2 Sm 11). Convencido da sua grave falta, arrependeu-se, implorando a misericórdia do Senhor, e foi perdoado – mas a parte restante da sua vida foi amargurada com questões de família. Absalão, seu filho muito amado, revoltou-se contra ele, e por algum tempo Davi teve de exilar-se – mas por fim morreu o ingrato e revoltado israelita, que tanto martirizou seu pai (2 Sm 15 a 18). o insensato procedimento do rei, na numeração do povo, enevoou ainda mais a vida de Davi (2 Sm 24). Finalmente, depois de ter Adonias pretendido o trono, abdicou Davi em favor de Salomão, confiando-lhe, além disso, a tarefa de edificar o templo, para o qual ele tinha reunido muitos materiais. E, depois das recomendações finais ao seu sucessor, descansou com seus pais, ‘e foi sepultado na cidade de Davi’ (1 Rs 1 e 2). A vida de Davi acha-se cheia de incidentes românticos e de contrastes surpreendentes. É, realmente, uma história humana, que manifesta tanto a fraqueza como a força de uma alma de extraordinária capacidade. o ter sido qualificado Davi como homem ‘segundo o coração de Deus’ (1 Sm 13.14 e At
Dados Gerais
Davi é o nome do maior rei de Israel e o ancestral humano do Senhor Jesus. Sua história, suas realizações e seus problemas receberam um tratamento extensivo, de I Samuel 16 a II Reis 1 e em I Crônicas
Antecedentes
Davi era o mais novo dos oito filhos de Jessé, um efrateu de Belém (1Sm
Na juventude, Davi cuidava dos rebanhos da família. Como pastor, aprendeu a cuidar dos animais, bem como a protegê-los dos predadores. Essa experiência o ensinou a depender do Senhor, conforme afirmou para Saul: “O Senhor que me livrou das garras do leão, e das garras do urso, me livrará da mão deste filisteu” (1Sm
Davi era também um bom músico. Quando Saul sofria de depressão e crises de melancolia, seus servos, conhecendo a reputação desse jovem, mandaram chamá-lo (1Sm
Davi eleito por Deus para ser rei
Davi era notável, tanto por seu amor a Deus como por sua aparência física (1Sm
Jessé disse a Samuel que seu filho mais novo, chamado Davi, ainda cuidava dos rebanhos. Depois que foi trazido diante do profeta, ele teve certeza que aquele jovem atendia aos padrões de Deus, pois “o Senhor não vê como vê o homem. O homem olha para o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração” (1Sm
Davi com Saul
Os caps. 16 a 31 de I Samuel são uma antologia solta de histórias, que, como coletânea, receberam o título de “A história da exaltação de Davi”. O propósito dessas narrativas é defender Davi das acusações de ter agido de maneira subversiva, usurpando o trono da família de Saul, sendo responsável pelas mortes de Saul, Jônatas, Abner e Is-Bosete. Deus operava claramente em todas as circunstâncias da vida de Davi, que o elevaram da posição de pastor de ovelhas a músico no palácio do rei, de lutar contra animais selvagens até suas vitórias sobre os filisteus e de herói nacional a refugiado político.
Primeiro, Davi foi convidado para servir ao rei Saul como músico. Saul sofria de melancolia, porque o Espírito do Senhor o abandonara (1Sm
Segundo, Deus agiu rapidamente, quando os filisteus atacaram 1srael (1Sm 17). O gigante filisteu, chamado Golias, desafiava Saul e todo o Israel várias vezes por dia, por um espaço de 40 dias (1Sm
Terceiro, Davi foi convidado para morar no palácio real (1Sm
Como sempre acontece, quando muitas coisas boas surgem, a fortuna tornou-se em sina. A fama de Davi cresceu rapidamente. Por toda a nação, as mulheres louvavam seu nome e faziam comparações positivas entre o jovem e o rei: “Saul feriu os seus milhares, porém Davi os seus dez milhares” (1Sm
O ciúme de Saul deixou-o cego. Foi extremamente desleal, pois voltou atrás em sua promessa de dar a filha mais velha, Merabe, em casamento a Davi (1Sm
Quarto, por meio de sua amizade com o filho do rei, Davi foi avisado com antecedência do profundo ódio de Saul contra ele, bem como de seus planos de matá-lo. Jônatas amava de verdade o filho de Jessé (1Sm
Saul contra Davi
Saul fez tudo para livrar-se de Davi. Expulso da corte, o filho de Jessé buscou refúgio junto a Aquis, rei filisteu de Gate. Temeroso de que a boa vontade do anfitrião mudasse a qualquer momento, foi para Adulão (1Sm 22). Ali, liderou um bando de foras-dalei. Trouxe sua família para a segurança de Moabe e retornou, a fim de enfrentar os perigos de sua vida de eLivros. Qualquer um que tentasse colaborar com Davi era morto por Saul, como aconteceu com os sacerdotes de Nobe (1Sm
Enquanto isso, o apoio a Davi crescia cada vez mais. Bandidos, muitos deles guerreiros habilidosos, reuniram-se a ele. Abiatar, um sacerdote que escapou do massacre em Nobe, e o profeta Gade também se uniram a Davi. Este, por suas muitas façanhas, fazia com que as pessoas ficassem em débito para com ele. Reduziu a ameaça dos filisteus, como fez, por exemplo, em Queila (1Sm 23). Ele e seu homens também tornaram-se defensores dos moradores de Judá que eram constantemente ameaçados por saqueadores estrangeiros e viviam da parte que recebiam das colheitas, rebanhos e do gado que ajudavam a proteger. Nem todos os criadores, porém, estavam dispostos a compartilhar com eles alguma coisa. Nabal, um rico fazendeiro, tinha recebido tal proteção de Davi e seus homens, mas era avarento demais para recompensá-los pelo trabalho (1Sm 25). O filho de Jessé ficou furioso, mas Abigail, esposa de Nabal, foi ao seu encontro com vários presentes. Depois da morte do marido, ela se tornou esposa de Davi (1Sm
Por duas vezes Davi teve oportunidade de vingar-se de Saul, mas, ao invés de matá-lo, poupou sua vida. Sua existência tornou-se tão opressiva que foi obrigado a buscar refúgio com Aquis, rei de Gate. Recebeu a cidade de Ziclague para morar com seus homens, de onde ajudava Saul a reduzir as forças dos filisteus (1Sm 27). Aquis tinha tamanha confiança na lealdade de Davi, que o levou consigo como parte de suas tropas numa batalha em Gilboa, contra os israelitas (1Sm 28). Os filisteus não deveriam ficar apreensivos pelo conflito de interesses; Davi lutaria contra seu próprio povo (1Sm 29). No entanto, ele retornou a Ziclague e descobriu que a cidade fora saqueada e incendiada e a população, levada cativa pelos amalequitas. Enquanto os filisteus esmagavam os israelitas no norte, Davi perseguiu os invasores e colocou um fim em suas hostilidades.
Davi é exaltado ao reino
Saul e Jônatas foram mortos na batalha em Gilboa (2Sm
Não demorou muito para que o povo descobrisse a incompetência de Is-Bosete. Abner, seu comandante militar, junto com outros cidadãos importantes, procurou Davi e abriu negociações com ele, as quais foram interrompidas quando Joabe assassinou Abner, em vingança pela morte de seu irmão. O enfraquecimento do Norte encorajou a morte de Is-Bosete e as tribos voltaram à união sob o reino de Davi (2Sm
Esse reino, agora unificado, primeiro teve Hebrom como seu centro. Mas, desejoso de ter uma localização melhor e reconhecedor do problema estratégico gerado pela proximidade dos cananeus, Davi determinou a conquista de Jerusalém. A cidade nunca pertencera aos israelitas e localizava-se num ponto estratégico, em um cruzamento entre o leste e o oeste, o norte e o sul. Joabe, o comandante militar, liderou uma campanha bem-sucedida contra aquela localidade e a conquistou para o rei.
Davi consolidou seu reino, ao fazer de Jerusalém sua capital administrativa. Era uma cidade neutra, pois não tinha qualquer ligação especial nem com as tribos do Norte nem com as do Sul (2Sm
Jerusalém como centro do reino de Davi
A paz estabelecida em Israel encorajou Davi a persuadir as tribos a reconhecer Jerusalém como centro religioso, ao levar para lá a Arca da Aliança, o símbolo central do relacionamento e da aliança do povo com Deus (2Sm 6). (Veja o verbete Aliança.) Após encontrar descanso em Jerusalém, Davi buscou a aprovação do Senhor para providenciar um centro definitivo ao culto e à adoração em Israel, por meio da construção de um Templo (2Sm 7). Deus modificou a oferta de Davi, pois concedeu a ele uma “casa” (dinastia) e permitiu que seu filho construísse uma “casa” permanente para o Senhor. A promessa de uma dinastia foi incorporada a uma aliança de concessão. A proposta concedia a Davi um lugar perpétuo no reino de Deus, ao colocar sobre ele o privilégio de ser um “filho” de Deus. O Salmo 2 celebra a condição do filho como o que experimenta uma posição privilegiada e recebe autoridade para estabelecer o reino de Deus (veja Sl 72), submeter as nações, quando necessário pela força, e trazer as bênçãos do Senhor sobre todos os fiéis, em todas as partes da Terra. Essas promessas cumprem a aliança que Deus fez com Davi. O Pacto Davídico é uma administração soberana, feita pela graça, segundo a qual o Senhor ungiu Davi e sua casa para estabelecer seu reino e efetivamente trazer um reinado de paz, glória e bênção. Jesus e os apóstolos afirmaram que essas promessas encontram seu foco e recebem sua confirmação em Cristo (o “Messias”). Ele é o “ungido” que recebeu autoridade e poder (Mt
2) do alto sobre toda a criação, inclusive a Igreja (Cl 1).
Encorajado pelas promessas de Deus e feliz pela consolidação do destaque de Israel entre as nações, Davi seguiu adiante. Fortaleceu Jerusalém, desenvolveu uma administração de governo centralizada, expulsou as forças invasoras e foi agressivo no estabelecimento da paz em Israel. Subjugou os filisteus, moabitas, edomitas e amonitas (2Sm
A queda de Davi
A partir deste ponto, a história de Davi é uma mistura de tragédia e providência divina. Ele se tornou um personagem trágico. Elevado pela graça de Deus a uma posição de imenso poder, desejou ardentemente Bate-Seba, com quem teve relações sexuais; ao saber que estava grávida, tentou encobrir seu pecado, ordenou que Urias, o marido dela, fosse morto no campo de batalha e casou-se com ela legalmente (2Sm 11). O profeta Natã proferiu um testemunho profético, condenando a concupiscência e a cobiça de Davi e seu comportamento vil (2Sm 12). O rei confessou seu pecado e recebeu perdão (2Sm
Conseqüentemente, Davi experimentou instabilidade e morte em sua família. Amnom violentou a própria irmã, Tamar, e causou a desgraça dela (2Sm 13); foi assassinado por Absalão, irmão da jovem. Este fugiu para salvar a vida e permaneceu eLivros por dois anos. Davi almejava revê-lo e foi encorajado por Joabe, o qual o enganou, ao forçá-lo a seguiu um conselho que lhe fora dado por uma mulher de Tecoa. Esta, orientada por Joabe, fora ao rei pedindo proteção para o filho que assassinara o irmão. Joabe trouxe Absalão de volta, mas não ao palácio real. Depois de dois anos, o filho do rei voltou ao palácio, conquistou a simpatia do povo e pensou numa maneira de reconquistar o favor do pai (2Sm 14).
Como resultado, Davi experimentou uma guerra civil dentro do país. Absalão tivera tempo para elaborar planos, a fim de perturbar a ordem. Durante quatro anos, preparara-se cuidadosamente para o momento em que o povo o apoiaria, em detrimento de seu velho pai. Absalão foi coroado rei em Hebrom e rapidamente partiu em direção a Jerusalém (2Sm 15). Davi saiu da capital com um grupo de seguidores e deixou vários conselheiros de confiança para trás (Abiatar, Zadoque e Husai). Husai dava conselhos equivocados a Absalão e enviava mensageiros a Davi, a fim de informar todos os movimentos dele (2Sm 17). A guerra trouxe resultados desastrosos para as forças do filho do rei, o qual morreu pendurado em uma árvore pelos cabelos. A vitória foi clara, mas Davi sofreu mais com a perda de Absalão do que sentiu alegria pela vitória.
O rei voltou para Jerusalém com o apoio dos habitantes do Sul do país, os quais anteriormente haviam seguido Absalão. As tribos do Norte sentiram-se traídas pela falta de respeito demonstrada pelos moradores do Sul, pois elas também tinham apoiado o rei e dado a extensão de seu território nas mãos dele; por isso, precisavam ser ouvidas. A tribo de Judá alegou que o rei lhes pertencia e ofendeu os habitantes do Norte com a sua insolente arrogância (2Sm
Conseqüentemente, a união entre as tribos ficou enfraquecida ao extremo. A dissidência rapidamente cresceu e culminou em outra guerra civil, sob a liderança de Seba, filho de Bicri, da tribo de Benjamim. Davi enviou Amasa para recrutar guerreiros de Judá, a fim de sufocar a rebelião. Como este demorou muito a retornar, o rei comissionou Abisai para perseguir Seba. (Joabe perdera o favor do rei e o cargo, por ter matado Absalão, e agora estava sob as ordens de Abisai.) Quando Amasa, que se aliara a Seba, e Joabe se encontraram, este o matou e reassumiu o comando das tropas. Perseguiu a Seba até Abel-Bete-Maaca e sitiou a cidade. Uma mulher sábia salvou a cidade, ao comprometer-se a atirar a cabeça de Seba por cima do muro. Joabe retornou a Jerusalém como general, com o crédito de ter acabado com a rebelião (2Sm
Os últimos dias de Davi
No término de sua vida, Davi tinha realizado o objetivo de solidificar Israel contra os filisteus, ao sudoeste; os edomitas, ao sudeste; os moabitas e amonitas, ao leste; e os arameus, ao norte. Havia estendido seu reino por todas as áreas da terra que fora prometida a Abraão (Gn
Isso desagradou ao Senhor, que enviou uma praga contra o reino. O próprio rei foi o responsável pela morte de muitos inocentes. Por isso, comprou um campo e ofereceu um sacrifício a Deus, que expressava arrependimento por sua presunção. Esse local, a eira de Araúna, no futuro se tornaria o lugar onde Salomão construiria o Templo (2Sm
Davi ordenou que Salomão fosse ungido rei, após ouvir que seu filho Adonias fizera uma tentativa de usurpar o trono (1Rs
Conclusão
Davi era humano, mas permaneceu fiel ao Senhor durante toda sua vida. Embora tenha pecado tragicamente contra Deus e o próximo, era um homem humilde. A sua força estava no Senhor, desde o princípio até o fim de seus dias. Os salmos atribuídos a ele falam desta verdade. Tal afirmação sobre sua confiança em Deus é também encontrada no final de II Samuel: “O Senhor é a minha rocha, a minha fortaleza e o meu libertador. Meu Deus é a minha rocha, em quem me refugio; o meu escudo, e força da minha salvação. Ele é o meu alto retiro, meu refúgio e meu Salvador — dos homens violentos me salvaste” (2Sm
Os escritores do NT testemunham sobre a conexão entre Davi e Cristo. A genealogia de Jesus recua até o filho de Jessé (Mt
W.A. e V.G.
Davi [Amado] - O segundo rei do reino unido de Israel. Ele reinou de 1010 a 970 a.C. Tomou Jerusalém e a tornou a capital religiosa do reino. Levou a arca para lá (2Sa
6) e organizou os serviços de adoração (1Ch 15—16). Ampliou o reino (2Sm
Davi O segundo rei de Israel (final do séc. XI e início do séc. X a.C.). De sua descendência viria o messias — daí ele ser chamado “Filho de Davi” (Mt
Como outros tantos judeus de sua época, Jesus enfatizou a ascendência davídica do messias, o seu caráter preexistente, baseado em uma leitura peculiar do Salmo 110, que tem paralelos, entre outros, com os essênios de Qumrán (Mt
Doze
numeral Número que corresponde a 10 maisQue representa essa quantidade: fila número doze.
Que ocupa a décima segunda posição: página doze.
Que contém ou expressa essa quantidade: prateleira com doze livros.
substantivo masculino Aquele ou aquilo que tem o duodécimo lugar.
Representação gráfica dessa quantidade; em arábico: 12; em número romano: XII.
Etimologia (origem da palavra doze). Do latim dodece; do latim duodecim.
Doze OS DOZE
V. APÓSTOLO (Mt
Doze O número das tribos de Israel que Jesus fez coincidir com o dos apóstolos (Mt
Duzentos
numeral Duas vezes cem; número imediatamente superior ao 199; (200); a quantidade que representa esse número: tenho duzentos reais no banco.Designado pelo número 200: empresa número duzentos.
Diz-se desse número numa sequência: carro duzentos.
Correspondente à essa quantidade; diz-se do que tem esse valor medido ou pesado: boi com duzentos quilos.
substantivo masculino A designação desse número: o duzentos estava apagado nesse texto.
Etimologia (origem da palavra duzentos). Do latim ducenti.ae.a.
Porteiros
(latim portarius, -a, -um)
1. Indivíduo encarregado de guardar a porta ou a entrada de uma casa, de um conjunto de instalações ou de um estabelecimento, ou encarregado de controlar as entradas e saídas, de receber correspondência e ou de fornecer informações.
2. Pregoeiro de leilões ou de almoedas judiciais.
3. Antigo Cobrador de direitos reais.
Postos
(latim pono, ponere)
1. Deixar ficar algo num local ou levar algo até lá. = COLOCAR ≠ RETIRAR, TIRAR
2. Colocar, dispor.
3. Depositar.
4. Usar uma peça de vestuário ou de calçado. = CALÇAR, VESTIR
5. Adornar com.
6. Aplicar, assentar.
7. Empregar.
8. Colocar dentro (ex.: pôs a mão no bolso). = INTRODUZIR, METER
9. Incutir.
10.
Fazer chegar a um sítio (ex.: o
11. Estabelecer.
12. Fazer consistir.
13. Cifrar.
14. Imputar.
15. Fixar.
16. Lançar (em leilão).
17. Apostar.
18. Concorrer com.
19. Gastar, demorar-se.
20. Impor.
21. Atribuir, notar.
22. Mostrar, expor.
23. Incluir.
24. Intercalar.
25. Escrever (ex.: ponha a frase no futuro).
26. Supor.
27. Propor; formular.
28. Atribuir (ex.: já puseste nome ao gato?).
29. Fazer ficar (ex.: o miúdo põe o avô bem-disposto). = DEIXAR
30. Expelir (o ovo).
31. Colocar-se.
32. Dedicar-se.
33. Aventurar-se.
34. Exercitar-se.
35. Pousar (a ave).
36. Deslocar-se para.
37. Chegar a (ex.: pões-te em casa num instante).
38. Ficar (ex.: ponho-me boa depressa).
39. Desaparecer na linha do horizonte (ex.: o sol hoje põe-se às 19h35).
40.
Dar início a determinada
41.
Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, precedido pela preposição a, para indicar início da
42. Declínio de um astro no horizonte. = OCASO
43.
44.
45. Disposição.
1. Designativa de várias relações: modo (ex.: por força), causa (ex.: por doença), meio (ex.: por terra ou por água), tempo (ex.: por um ano), etc.
por que
[Brasil]
Usa-se para questionar a causa de algo (ex.: Por que você fez isso?).
por quê
[Brasil]
Por que razão (ex.: você ficou furioso por quê?).
Confrontar: pôr.
1. Vestido, enfeitado.
2. Lugar em que está um militar de serviço.
3. Corpo da guarda.
4. Qualquer lugar ocupado por tropa.
5. Graduação militar.
6. Emprego, cargo, dignidade.
7. Lugar de venda.
8. [Brasil] Casa numa fazenda onde habita o guarda.
9. [Marinha] Lugar destinado a um navio de uma esquadra.
a postos
Preparado ou pronto para algo; cada um
posto avançado
A força militar mais próxima do inimigo.
posto de sentinela
O lugar onde a sentinela está colocada e além do qual não lhe é permitido passar.
posto de trabalho
Emprego.
posto que
Ainda que, bem que; embora, apesar de.
Expressão que indica causa. = DADO QUE, VISTO QUE
posto de gasolina
Estabelecimento comercial de abastecimento de combustível.
=
BOMBA DE GASOLINA
Samuel
--
Filho de Elcana e Ana. Seu pai era descendente de Levi, embora não da linhagem sacerdotal de Arão (1Cr
Samuel foi o elo de ligação entre a época de Moisés/Josué e a de Davi/Salomão. Depois da morte de Moisés, Israel teve a garantia de que o Senhor estava com eles por meio da revelação que passou a Josué (Js
No período que se seguiu à morte de Josué 1srael rebelou-se contra o Senhor e muitas vezes experimentou o abandono divino. Moisés (Dt), Josué (Js
Deus levantou Samuel nesse período de crise na história de Israel. Ele serviu ao povo como juiz, sacerdote e profeta. Como o último juíz (At
O sacerdote Samuel
Samuel começou seu serviço no Tabernáculo em Silo ainda muito jovem. Mesmo ao lado dos filhos de Eli, cujo comportamento obsceno era bem conhecido (1Sm
A profecia a respeito do juízo de Deus sobre a família de Eli cumpriu-se durante uma campanha militar contra os filisteus. Os filhos deste sacerdote, Hofni e Finéias, levaram a Arca da Aliança para a frente de batalha (1Sm 4). Ambos foram mortos e o objeto sagrado, capturado pelos inimigos. Ao ouvir sobre a morte dos filhos e o que acontecera à Arca, Eli caiu da cadeira onde estava sentado e morreu. A morte de Eli e de seus filhos e a vergonha pelo fato de a Arca da Aliança ter-se transformado em um troféu de guerra causaram o fim de Silo como centro religioso em Israel. A desolação do lugar chocou a nação e a reverberação do evento podia ser bem sentida até no século VI, quando Jeremias disse: “Ide agora ao meu lugar, que estava em Silo, onde, no princípio, fiz habitar o meu nome, e vede o que lhe fiz, por causa da maldade do meu povo Israel” (Jr
Embora não fosse descendente de Arão, Samuel serviu como sacerdote após o término da dinastia de Eli. Este aspecto de sua vida, entretanto, foi obscurecido por sua liderança como profeta e juiz em Israel. As facetas múltiplas de seu ministério foram mostradas juntas na narrativa da assembléia de Mispa. Samuel convocou os israelitas e exortou-os ao arrependimento, orou por eles e ofereceu um sacrifício em seu favor (1Sm 7), pelo que Deus os ajudou no ataque contra os filisteus. A vitória foi celebrada com a colocação de uma pedra memorial em Mispa (1Sm
Como Moisés, Samuel orou pelo povo (1Sm
O profeta/vidente Samuel
Samuel é considerado o primeiro profeta (At
Foi reconhecido como “servo” de Deus, por meio de quem o Senhor falou com seu povo individualmente (1Sm
O Juiz Samuel
Samuel foi um juiz fiel, o qual viveu a teocracia ideal, deu forma à vida política de Israel, unificou as tribos e obteve vitória contra os filisteus (1Sm
O centro de sua liderança foi seu local de nascimento, Ramá (1Sm
so para Israel. A providência divina trouxe Saul à vida de Samuel. Este jovem chegara a Ramá para perguntar ao profeta sobre o paradeiro das jumentas de seu pai. Apoiado por Deus, Samuel secretamente ungiu Saul como rei de Israel (1Sm 9). O Senhor também colocou-o como figura central da nação, depois que foi escolhido numa assembléia pública em Mispa, onde o rei foi determinado por meio de sorteio (1Sm 10). Deus selou a questão quando Saul demonstrou seu valor na batalha, ao ser bem-sucedido na luta contra os filisteus. Sua ambição pessoal, entretanto, contrastava com o serviço abnegado prestado por Samuel e no final levou-o completamente para longe da vontade de Deus. O Senhor queria a obediência do rei, enquanto Saul tentava agradar a Deus com ofertas. Em certa ocasião, desafiou as instruções de Samuel de exterminar completamente os amalequitas, pois guardou parte dos rebanhos e poupou a vida do próprio rei. Esse incidente ocasionou uma ruptura entre os dois e resultou na rejeição de Saul como rei de Israel: “Tem o Senhor tanto prazer em holocaustos e sacrifícios, como em que se obedeça à sua palavra? Obedecer é melhor do que sacrificar, e atender melhor é do que a gordura de carneiros. Pois a rebelião é como o pecado de feitiçaria, e a obstinação é como a iniqüidade de idolatria. Porquanto rejeitaste a palavra do Senhor, ele também te rejeitou, para que não sejas rei” (1Sm
A remoção da família de Saul de uma dinastia permanente na liderança de Israel abriu a possibilidade para outro rei. Davi foi o homem escolhido por Deus. Tinha um coração voltado para o Senhor e era totalmente diferente de Saul, o qual, com sua estatura e aparência máscula, fazia uma impressionante figura de rei. A escolha de Davi, o pastor/músico, foi a confirmação do Senhor para Samuel, que, ao ter dúvidas sobre a monarquia em Israel e ao advertir previamente o povo sobre o governo autocrático do rei, foi encorajado pela escolha divina de um homem piedoso.
Samuel passou para o segundo plano, enquanto Saul lutava com Davi para ocupar a cena principal. O rei tinha ciúme do jovem Davi, cujos atos de heroísmo eram comentados por todo o povo. Saul fez todos os esforços para matar o ungido de Deus, na esperança de deixar o trono para Jônatas, seu filho. Samuel não teve o privilégio de viver o bastante para ver Davi subir ao trono. Morreu, foi sepultado e lamentado por toda a nação.
Samuel é novamente mencionado antes da morte de Saul. O rei, com medo da batalha contra os filisteus, tentou falar com o profeta por meio de uma médium de En-Dor. Esta foi usada pelo diabo, que lhe falou sobre a morte iminente de Saul. Dias depois ele morreu na batalha, juntamente com três de seus filhos (1Sm
Samuel foi um fiel servo do Senhor. Seu nome é mencionado no Novo Testamento entre os heróis da fé (Hb
(Heb. “ouvido por Deus”).
1. Veja Samuel.
2. Filho de Amiúde, indicado pelo Senhor como o representante de Simeão. Após a conquista de Canaã, sua tarefa seria a de organizar a distribuição do território dado ao povo entre os vários clãs e famílias de sua tribo (Nm
Samuel [Nome de Deus ou Deus Ouve]
Último dos JUÍZES 2, PROFETA e SACERDOTE. Ungiu Saul e Davi como reis (1Sm 1—25).
=========================
SAMUEL, PRIMEIRO LIVRO DE
Livro que descreve a passagem do período dos JUÍZES 2, para o dos reis: SAMUEL foi o último juiz; SAUL e DAVI foram os dois primeiros reis do reino unido de Israel. O livro ensina que a obediência traz bênçãos, enquanto que a desobediência leva à desgraça.
=========================
SAMUEL, SEGUNDO LIVRO DE
Livro que é a continuação de 1Sm. Nele se conta a história de DAVI, que foi primeiramente rei de Judá, no Sul (1—4), e depois de toda a nação, incluindo Israel, no Norte (5—24). Davi, homem de profunda fé e dedicação a Deus, venceu os inimigos, firmou-se no poder e estendeu o reino. Mas ele cometeu pecados de crueldade e violência. Todavia, advertido pelo profeta Natã, ele confessou os seus pecados e aceitou o castigo de Deus. Davi marcou presença como rei de Israel, tanto que, mais tarde, em tempos de sofrimento, o povo pedia um rei que fosse “um filho de Davi”, que fosse igual a ele (Jr
Segundo
numeral Numa série, indica ou ocupa a posição correspondente ao número dois.adjetivo De qualidade inferior ou menos importante; secundário: artigos de segunda ordem.
Que apresenta semelhanças de um modelo, tipo ou versão anterior; rival, cópia: atriz se acha a segunda Fernanda Montenegro.
Que pode se repetir posteriormente; novo: segunda chance.
Cuja importância está condicionada a algo ou alguém melhor: é a segunda melhor aluna.
[Música] Que, num canto ou ao reproduzir um instrumento musical, produz sons graves: segunda voz.
substantivo masculino Algo ou alguém que está na segunda posição: não gosto de ser o segundo em minhas competições.
Curto espaço de tempo: já chego num segundo!
[Esporte] Pessoa que presta auxílio ou ajuda o boxeador.
[Geometria] Medida do ângulo plano expressa por 1/60 do minuto, sendo simbolizada por ”.
[Física] Medida de tempo que, no Sistema Internacional de Unidades, tem a duração de 9.192.631.770 períodos de radiação, sendo simbolizada por s.
Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundum, “que ocupa a posição dois”.
preposição Em conformidade com; de acordo com; conforme: segundo o juiz, o goleiro é realmente culpado.
conjunção Introduz uma oração que expressa subordinação, e conformidade com o que foi expresso pela oração principal: segundo vi, este ano teremos ainda mais problemas climatéricos.
Introduz uma oração que expressa subordinação, indicando proporcionalidade em relação à oração principal; à medida que: segundo o contar dos dias, ia ficando ainda mais inteligente.
Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundum, do verbo segundar.
advérbio De modo a ocupar o segundo lugar.
Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundo.
hebraico: o segundo
(Lat. “segundo”). Junto com Aristarco, Segundo era um cristão da igreja em Tessalônica que se uniu a Paulo em sua última jornada pela Grécia e finalmente de volta a Jerusalém. Ao que parece foi um dos representantes daquela igreja que levou os donativos coletados para os pobres em Jerusalém (At
Vidente
adjetivo, substantivo masculino e feminino Que, ou quem vê; que, ou quem tem visão (por opos. a cego).substantivo masculino e feminino Diz-se de, ou pessoa dotada de vidência.
Pessoa que profetiza acontecimentos futuros. Profeta. O que transmite a palavra de Deus (1Sm
Vidente Pessoa que recebe, em visões, a mensagem de Deus. Nos tempos antigos os PROFETAS eram chamados de “videntes” (1Sm
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
בָּרַר
(H1305)
uma raiz primitiva; DITAT - 288; v
- purificar, selecionar, polir, escolher, depurar, limpar ou tornar brilhante testar ou provar
- (Qal)
- depurar, purificar
- escolher, selecionar
- limpar, deixar brilhante, polir
- testar, provar
- (Nifal) purificar-se
- (Piel) purificar
- (Hifil)
- purificar
- polir flechas
- (Hitpael)
- purificar-se
- mostrar-se puro, justo, bondoso
דָּוִד
(H1732)
הֵם
(H1992)
procedente de 1981; DITAT - 504; pron 3p m pl
- eles, estes, os mesmos, quem
חָצֵר
(H2691)
procedente de 2690 no seu sentido original; DITAT - 722a,723a; n m
- pátio, área cercada
- áreas cercadas
- pátio
- residência estabelecida, povoado, vila, cidade
יָחַשׂ
(H3187)
uma raiz primitiva; DITAT - 862; v
- (Hitpael) reconhecer genealogicamente, registrar em uma genealogia, registrar, ser registrado
יָסַד
(H3245)
uma raiz primitiva; DITAT - 875; v
- fundar, fixar, estabelecer, lançar alicerce
- (Qal) fundar, estabelecer, começar
- (Nifal)
- fixar ou assentar-se juntos, reunir em conclave
- ser fundado
- (Piel)
- fundar
- estabelecer, designar, ordenar
- (Pual) ser fundado, ser colocado
- (Hofal) ser fundado
כֹּל
(H3605)
מֵאָה
(H3967)
propriamente, um numeral primitivo; cem; DITAT - 1135; n f
- cem
- como um número isolado
- como parte de um número maior
- como uma fração - um centésimo (1/100)
אֱמוּנָה
(H530)
procedente de 529; DITAT - 116e; n f
- firmeza, fidelidade, estabilidade
סַף
(H5592)
procedente de 5605, no seu sentido original conter; DITAT - 1538a,1538b; n m
- pano de mesa, bacia, taça, tigela
- bacia, taça
- soleira, umbral
- soleira, umbral, guarda da porta
עָשָׂר
(H6240)
רָאָה
(H7200)
uma raiz primitiva; DITAT - 2095; v.
- ver, examinar, inspecionar, perceber, considerar
- (Qal)
- ver
- ver, perceber
- ver, ter visão
- examinar, ver, considerar, tomar conta, verificar, aprender a respeito, observar, vigiar, descobrir
- ver, observar, considerar, examinar, dar atenção a, discernir, distinguir
- examinar, fitar
- (Nifal)
- aparecer, apresentar-se
- ser visto
- estar visível
- (Pual) ser visto
- (Hifil)
- fazer ver, mostrar
- fazer olhar intencionalmente para, contemplar, fazer observar
- (Hofal)
- ser levado a ver, ser mostrado
- ser mostrado a
- (Hitpael) olhar um para o outro, estar de fronte
שֹׁועֵר
(H7778)
part. ativo de 8176; DITAT - 2437b; n. m.
- guarda da porta, porteiro
שְׁמוּאֵל
(H8050)
procedente do part. pass. de 8085 e 410, grego 4545
- filho de Elcana com sua esposa Ana e juiz ou profeta de Israel durante os dias de Saul e Davi
- filho de Amiúde e príncipe da tribo de Simeão, escolhido para dividir a terra de Canaã entre as tribos.
- filho de Tola e neto de Issacar.
שְׁנַיִם
(H8147)
dual de 8145; DITAT - 2421a; n. dual m./f.; adj.
- dois
- dois (o número cardinal)
- dois, ambos, duplo, duas vezes
- segundo (o número ordinal)
- em combinação com outros números
- ambos (um número dual)