Enciclopédia de II Crônicas 25:26-26

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

2cr 25: 26

Versão Versículo
ARA Ora, os mais atos de Amazias, tanto os primeiros como os últimos, porventura, não estão escritos no Livro da História dos Reis de Judá e de Israel?
ARC Quanto ao mais dos sucessos de Amazias, tanto os primeiros como os últimos, eis que porventura não estão escritos no livro dos reis de Judá e de Israel?
TB Ora, o resto dos atos de Amazias, tanto os primeiros como os últimos, não estão escritos no Livro dos Reis de Judá e de Israel?
HSB וְיֶ֙תֶר֙ דִּבְרֵ֣י אֲמַצְיָ֔הוּ הָרִאשֹׁנִ֖ים וְהָאַחֲרוֹנִ֑ים הֲלֹא֙ הִנָּ֣ם כְּתוּבִ֔ים עַל־ סֵ֥פֶר מַלְכֵי־ יְהוּדָ֖ה וְיִשְׂרָאֵֽל׃
BKJ Ora, o restante dos atos de Amazias, os primeiros e os últimos, não estão escritos no livro dos reis de Judá e de Israel?
LTT Quanto ao restante dos atos de Amazias, tanto os primeiros como os últimos, eis que, porventura, não estão escritos no livro- rolo dos reis de Judá e de Israel?
BJ2 O resto da história de Amasias, do começo ao fim, não está escrito nos livros dos Reis de Judá e de Israel?

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Crônicas 25:26

II Reis 14:15 Ora, o mais dos atos de Jeoás, o que fez, e o seu poder, e como pelejou contra Amazias, rei de Judá, porventura, não estão escritos no livro das Crônicas dos Reis de Israel?
II Crônicas 20:34 Ora, o resto dos atos de Josafá, tanto os primeiros como os últimos, eis que está escrito nas notas de Jeú, filho de Hanani, que as inseriu no livro da história dos reis de Israel.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

OS PATRIARCAS: AS EVIDÊNCIAS BÍBLICAS

Início do segundo milênio a.C.

UM CONTEXTO CRONOLÓGICO

Gênesis 12:50 trata da relação de Deus com um homem, Abraão, e seus descendentes: Isaque, Jacó (Israel) e seus doze filhos, dos quais José é o mais destacado. É difícil situar os "patriarcas", como costumam ser chamados, num período histórico exato. Para isso, é preciso considerar, em grande medida, a data fornecida para um acontecimento posterior da história bíblica, a saber, o êxodo, para o qual são definidas duas datas (como veremos em detalhes mais adiante).
Uma das datas para o êxodo é 1447 a.C.' Considerando-se que os israelitas permaneceram no Egito durante 430 anos, pode-se concluir que Jacó e seus filhos chegaram ao Egito em 1877 a.C. Assim, Abraão deve ter nascido na metade do século XXII a.C.
A outra data para o êxodo é c. 1270 a.C. Aceitando-se os mesmos dados mencionados acima, Abraão deve ter nascido por volta de 2000 a.C.
Alguns estudiosos também consideram que a estadia de Israel no Egito foi mais curta e situam os patriarcas num período posterior (mais próximo de nossa época), entre os séculos 20 e XVI a.C., a Média Idade do Bronze II.

ABRÃO VIAJA DE UR PARA HARÀ Tera, o pai de Abrão (como ele era conhecido naquele tempo), deixou "Ur dos caldeus"* e se assentou em Harà, na fronteira norte da Mesopotâmia, 32 km a sudeste da atual cidade turca de Urfa. Para alguns, Ur e Urfa se referem ao mesmo lugar, mas, nesse caso, Abrão teria voltado pelo mesmo caminho de onde veio antes de partir para Canaâ. Na verdade, a designação "Ur dos caldeus" resolve a questão. Os caldeus foram um povo que viveu no sul do Iraque do final do segundo milênio em diante.
Assim, Ur dos caldeus deve ser identificada com a cidade famosa de Ur, no sul do Iraque, conhecida hoje como Tell el- Muqayyar. Ur era um dos centros de uma civilização sofisticada vários séculos antes de Abraão, como indicam o Cemitério Real de Ur e o zigurate (templo em forma de torre) de Ur-Nammu, datados respectivamente de c. 2500 a.C. e 2113-2096 a.C.

ABRÃO VIAJA DE CANAÁ PARA O EGITO

Quando Abrão estava com cerca de 75 anos de idade, ele respondeu ao chamado de Deus para deixar seu país, seu povo e a casa de seu pai e se dirigir à terra que o Senhor lhe mostraria.* Abrão foi para Canaã, a terra prometida, mas uma grave escassez de alimento o levou a buscar refúgio no Egito. Lá, sua esposa Sarai (chamada posteriormente de Sara) chamou a atenção do Faraó.

EM CANAÃ

Ao voltar a Canaã, Abrão se tornou extremamente rico em rebanhos, prata e ouro. Tinha tantos rebanhos que precisou se separar de seu sobrinho, Ló, o qual escolheu armar suas tendas próximo a Sodoma, cujos habitantes eram conhecidos por sua grande perversidade. De acordo com Gênesis 19:24-25, "fez o Senhor chover enxofre e fogo, da parte do Senhor, sobre Sodoma e Gomorra. E subverteu aquelas cidades, e toda a campina". Não há dúvidas que Sodoma e Gomorra ficavam próximas, ou talvez debaixo, do atual mar Morto, mas é impossível determinar a localização exata das duas cidades proporção extraordinária de sal (25 por cento) do mar Morto pode ser evidência dessa calamidade.
Abrão (Pai exaltado) se tornaria Abraão (Pai de muitos)." ¡ Agar, a serva de Sara, lhe deu à luz Ismael e a própria Sara lhe deu à luz Isaque (o filho da promessa).° Quando Sara faleceu em Quiriate-Arba (atual Hebrom), Abraão comprou de Efrom, o heteu, um campo com uma caverna e ali sepultou a esposa. Posteriormente, Abraão, seu filho Isaque, Rebeca, esposa de Isaque, seu filho Jacó e Lia, a esposa de Jacó, também foram sepultados nesse local.
Isaque reabriu os poços que haviam sido cavados por Abraão no vale de Gerar e, de acordo com João 4:5-6, Jacó cavou um poço em Sicar, próximo a Siquém.
Fica evidente que os patriarcas eram homens de grande riqueza e influência em Canaã. Abrão tinha trezentos e dezoito "homens dos mais capazes" à sua disposição.' Aliás, a expressão "homens dos mais capazes" é bastante antiga, pois também aparece em textos egípcios de execração (maldição) do final do século XIX a.C. Os patriarcas se casaram com parentas: Isaque se casou com Rebeca, sobrinha neta de seu pai, e Jacó se casou com suas primas Lia e Raquel. Essas três mulheres eram da região de Harã, também chamada Harâ- Naharaim e Pada-Arã.

 

 

Por Paul Lawrence


Árvore genealógica dos patriarcas
Árvore genealógica dos patriarcas
Viagem de Abraão: Saiu de Ur, no sul do Iraque em direção a Harã.
Viagem de Abraão: Saiu de Ur, no sul do Iraque em direção a Harã.

PALESTINA - DISTRITOS GEOPOLÍTICOS

Antes de nos envolvermos numa análise mais aprofundada dos aspectos topográficos naturais da Palestina, é necessário definir e, em poucas palavras, delinear certos termos que as Escrituras usam para designar as várias subdivisões geográficas e/ou geopolíticas da terra. Mas, para isso, será proveitoso introduzir, primeiro, dois vocábulos geográficos modernos que, às vezes, são empregados para designar essa terra: Cisjordânia ("deste lado o lado ocidental do rio Jordão") e Transjordânia ("do outro lado [o lado oriental] do rio Jordão"). Já vimos como, em várias épocas, o rio Jordão serviu de fronteira tanto geográfica quanto política. E, antes de prosseguir, é fundamental entender a natureza temporária dessas subdivisões. As fronteiras de um distrito específico podem ter variado ao longo dos séculos, e não é possível estabelecê-las com precisão em cada período. Esse problema é especialmente agravado quando se tenta determinar as fronteiras de um distrito que existiu durante um longo período da história bíblica, talvez durante mais de um milênio. Além do mais, é necessário levar em conta que uma mesma área geográfica frequentemente tinha nomes diferentes em períodos diferentes.

CISJORDÂNIA
De uma perspectiva geopolítica, pode-se dizer que a Cisiordânia esteve dividida em quatro distritos durante a maior parte da história bíblica. Indo do norte para o sul, essas quatro secções foram: Fenícia, Galileia, Samaria e Judá/Judeia.

FENÍCIA
No Antigo Testamento, a Fenícia é em geral definida como uma área litorânea estreita, que se estendia por cerca de 200 quilômetros, desde o rio el-Kabir até o monte Carmelo, e, no lado oriental, era flanqueada pelas montanhas do Líbano e da Galileia. Na época do Novo Testamento, o monte Carmelo já havia caído nas mãos de monarcas de Tiro,62 de sorte que, para o lado sul, a Fenícia chegava até a planície de Dor. A Fenícia foi o cenário de dois milagres da Bíblia: em Sarepta, Eliseu ressuscitou o filho de uma viúva, o qual havia parado de respirar (1Rs 17:8-24), e, na região de Tiro e Sidom, Jesus curou a filha de uma mulher siro-fenícia (Mc 7:24-30). A Fenícia também recebeu várias das primeiras viagens apostólicas.

GALILEIA
Imediatamente a leste da região sul da Fenícia, ficava o distrito da Galileia, o território mais setentrional que o Israel antigo chegou a ocupar. A área central da Galileia se estendia do rio Litani e da região de Dá, no norte, até o vale de Jezreel, no sul, medindo cerca de 80 quilômetros de norte a sul e uns 40 quilômetros de leste a oeste. Em todas as épocas, o distrito esteve dividido por um estreito vale lateral que acompanhava uma falha geológica que saía de Aco/Ptolemaida, rumava para o leste e chegava até a moderna Rosh Pinna (apenas cerca de 16 quilômetros ao norte do mar da Galileia). Esse vale de Beth Kerem divide a Galileia em duas subdivisões: Alta Galileia e Baixa Galileia.3 A distinção é geográfica e não administrativa. O terreno acidentado e praticamente intransponível da Alta Galileia chega a mais de 1.000 metros de altitude, e parte de sua região central é a mais elevada de toda a Cisiordânia (o iebel Jarmuk fica mais de 1.200 metros acima do nível do mar). Na Baixa Galileia, os cumes ficam abaixo de 600 metros de altura. A maioria das referências à Galileia, inclusive todas as do Novo Testamento, é à Baixa Galileia. Por causa de sua localização no norte, a Galileia talvez fosse mais vulnerável à assimilação cultural e ao domínio militar (Is 9:1; Mt 4:15-16; 2Rs 15:29). Embora a Galileia tenha sido habitada pelas tribos de Naftali, Issacar, Zebulom e talvez parte de Aser durante o período da ocupação, a partir do cativeiro babilônico (1Rs 9:10-14) a sua população gentílica passou a ser majoritária. Por isso, o distrito era suspeito tanto do ponto de vista ideológico (Jo 1:46; cp. 7.41,52) quanto do linguístico (Mt 26:73b). Apesar disso, a Galileia se tornou muito importante, igualmente, para judeus e cristãos. Para os judeus, após a destruição de Jerusalém em 70 d.C., a cidade de Tiberíades se converteu, pouco a pouco, no centro da erudição talmúdica; ali o Sinédrio se reuniu pela última vez e a Mishná foi editada; ali se concentraram as famílias de Ben Asher e Ben Naphtali, da tradição massorética; ali também o venerado Códice Aleppo (a mais antiga e mais completa Bíblia hebraica existente) foi criado e é onde se encontram os túmulos dos sábios judeus Maimônides, rabino Akiva e Johanan ben Zekkai. Para os cristãos, a Galileia foi um centro das atividades de Jesus. Ele passou a infância no pacato vilarejo de Nazaré, baseou seu ministério no importante centro de Cafarnaum e, o que talvez seja o mais interessante, ali realizou a maioria de seus milagres públicos.

SAMARIA
Ao sul da Galileia, fica a terceira subdivisão: Samaria. Anteriormente era conhecida como região montanhosa de Efraim (Is 17:15-19.50; Jz 3:27-4.5; 1Sm 1:1-9.4; 1Rs 4:8-2Rs 5,22) e não deve ser confundida com a região montanhosa de Judá (v. a seguir). Por fim, o distrito de Samaria ganhou esse nome devido à terceira e última capital do Reino do Norte (1Rs 16:24). A região central de Samaria se estendia da borda do vale de Jezreel, rumo ao sul, chegando até as proximidades de uma linha topográfica natural que, saindo de Jericó para o oeste, passava pelo uádi Makkuk e ia até Ofra. A partir dali, a fronteira avancava além de Betel e Bete-Horom Superior, onde começava sua descida até Aijalom (cp. ]s 10.11,12) para, então, terminar na planície Costeira, em frente de Gezer. Assim, a Samaria abrangia uma área aproximada de 65 quilômetros de norte a sul e uns 50 quilômetros de leste a oeste (com base na descrição feita por Josefo, infere-se que a Samaria do Novo Testamento foi ligeiramente reduzida em sua área ao sul) 64 O centro geográfico natural de Samaria era a cidade de Siquém, situada no vale entre o monte Ebal e o monte Gerizim, e adjacente à atual cidade de Nablus. Ali a principal estrada rumo ao norte procedente de Jerusalém (estrada da Serra Central) se conectava com uma estrada secundária (estrada lateral de Efraim), que ligava Samaria tanto ao Mediterrâneo quanto ao rio Jordão. Por isso, não é de surpreender que Siquém tenha testemunhado períodos de ocupação prolongada que remontam a 4000 a.C. Durante boa parte do segundo milênio a.C., Siquém competiu com Jerusalém pela supremacia sobre a Palestina central. Esse local foi o primeiro lugar onde Abraão erigiu um altar e adorou ao Senhor em Canaã (Gn 12:6); onde os ossos de José finalmente encontraram descanso (Is 24:32; cp. Gn 50:25-26: Êx 13.19): onde, pela primeira vez 1srael tentou instituir a monarquia (Iz 9); onde aconteceu a divisão da monarquia unida de Israel (1Rs 12:1-16): onde esteve localizada a primeira capital do reino setentrional de Israel (1Rs 12:25) e onde lesus confrontou uma mulher iunto ao poco (Jo 4:5). Embora ofuscada pela cidade de Samaria durante a maior parte do período da monarquia dividida, a ascendência de Siquém foi reafirmada depois que os assírios deram fim ao Reino do Norte, em 722 a.C. Cativos estrangeiros foram estabelecidos em cidades samaritanas (2Rs 17:24-34). Alguns dos refugiados adotaram vários elementos da fé judaica e, com o tempo, passaram a se considerar judeus (e.g., Ed 4:2). Mas sua tentativa de se tornarem membros da comunidade judaica foi em grande medida repudiada pelos judeus pós-exílicos, o que gerou uma hostilidade religiosa que durou todo o restante do período bíblico (Lc 9:52-53; Jo 4:9-8.48). Assim mesmo, o samaritanismo sobreviveu aos séculos. Um relato medieval localizou em Damasco cerca de 400 samaritanos. Estimativas atuais sobre a população samaritana em Israel vão de 550 a 800 pessoas que, todos os anos, continuam a celebrar a Páscoa no alto do monte Gerizim, o monte sagrado deles (Jo 4:20).

JUDÁ
A quarta principal subdivisão geopolítica da Cisiordânia era Judá, que relatos históricos mais antigos chamavam de região montanhosa de Judá (Js 11:21-15.48; 20.7; 21.11; cp. 2C 21.11; 27.4; Lc 1:65). De acordo com II Reis 23:8, Judá ia de Geba, uma cidade estratégica localizada cerca de 8 quilômetros ao norte de Jerusalém, até tão ao sul quanto Berseba (Zc 14:10). Assim, quando compreendido também no contexto do limite norte de Israel na cidade de Da, isso está de acordo com a fórmula recorrente no Antigo Testamento ("de Da até Berseba"), que denota as fronteiras efetivas da região central de Israel (Jz 20:1-1Sm 3.20 2Sm 3:10-17.11; 24.2,15; 1Rs 4:25). Ainda é possível delinear especificamente a região central de Judá a partir de seu eixo lateral, indo para o leste até a descida abrupta para o deserto de Judá (Jesimom [Nm 21:20; cp. 1Sm 26:1 - Haquila, em frente de Jesimom]) e para o oeste até a descida íngreme e rochosa que termina num valado estreito que a separa da Sefelá (v. a seguir). A região central de ludá media não mais de 80 quilômetros de norte a sul e apenas uns 30 quilômetros de leste a oeste. Só raramente Judá atraiu o interesse dos construtores de impérios, pois era um território bem pequeno, em grande parte constituído de amplas áreas de terra incultivável, que ficava bastante isolado das rotas internacionais e nunca experimentou prosperidade material independente. Um estudioso descreveu Judá como uma terra isolada que promovia um estilo de vida pastoril e era o ambiente para fortalezas, altares e vilarejos.

IDUMEIA
Além das quatro principais entidades geopolíticas da Cisjordânia, a província da Idumeia desempenhou um papel secundário na política do período pós-exílico e do Novo Testamento. Idumeia é o nome grego aplicado especificamente a refugiados edomitas que fugiram para o noroeste para evitar a crescente pressão feita por seus vizinhos nabateus. Embora oscilasse bastante, ora separado da Judeia, ora a ela reanexado, o território idumeu chegou a cobrir a região que vai de Bete-Zur, perto de Hebrom, até Berseba, sua extremidade sul, e do mar Morto até os limites da planície da Filístia. Por fim, governantes macabeus subjugaram a Idumeia. Um deles (Alexandre laneu) nomeou Antipatro, um chefe local, para governar a região. É irônico que Herodes, o Grande, no devido tempo descendesse de Antípatro. Na condição de "rei dos judeus" (Mt 2:1), Herodes não se dispôs muito a descentralizar sua autoridade.

TRANSJORDÂNIA
A Transjordânia do Antigo Testamento é constituída de cinco entidades geopolíticas. Do norte para o sul, elas são. Basa, Gileade, Mishor, Moabe e Edom. O termo "Transjordânia" define especificamente a área que vai do monte Hermom até o golfo de Ácaba (cerca de 400 quilômetros de distância) e do vale do Jordão até as margens do deserto Oriental (entre 50 e 130 quilômetros). A natureza geopolítica dessa região é, na realidade, muito mais complicada do que a da vizinha Cisjordánia. Tentar, numa única análise, tratar da Transiordânia tanto do Antigo quanto do Novo Testamento é possível apenas em parte e, com certeza, trata-se de uma tarefa suscetível a imprecisão. Mas também aqui o propósito básico é fornecer a localização aproximada de entidades geopolíticas mencionadas nas Escrituras.

BASÃ
Basà significa "terra frutífera/plana" (Js 9:10-1Rs 4.13; 2Rs 10:33) e é o nome do território que as forças de Israel tomaram do controle de Ogue (Nm 21:33-35). Incluía 60 cidades muradas (Dt 3:4-5) e foi designado para Manassés Oriental (Dt 3:13). Do norte para o sul, Basa se estendia por aproximadamente 55 quilômetros, do monte Hermom (Js 12:45) até o rio Yarmuk,67 e, para o leste, chegava até Quente (Nm 32:42) e Salca (Dt 3:10), cidades situadas no monte Haura. Na época do Novo Testamento, a região ao norte do Yarmuk consistia basicamente nas províncias que formavam a tetrarquia de Herodes Filipe, filho de Herodes, o Grande.

GILEADE
A segunda entidade básica da Transjordânia é Gileade. Embora pareça que a Bíblia às vezes empregue essa palavra num sentido genérico, referindo-se a toda a Transiordânia ocupada (Dt 34:1-4; Js 22:9), a entidade geopolítica Gileade designa especificamente o domo elevado, montanhoso e ovalado que, do ponto de vista topográfico, é uma extensão oriental da elevação de Samaria (Jz 10:4-1Sm 13 7:25m 2.9; 2Rs 10:33). Esse domo começa a se elevar a apenas uns poucos quilômetros ao sul do Yarmuk e se estende na direção sul, chegando aproximadamente até o uádi Husban. que deságua no Jordão em frente a Jericó.
Longitudinalmente, o domo de Gileade era dividido por um desfiladeiro profundo, escavado pelo rio Jaboque, que separou Gileade em duas metades (cp. Js 12:5-13.31, a metade norte; Dt 3:12; Is 12:2, a metade sul). Na fronteira oriental, é possível delimitar Gileade apenas negativamente: não incluía a terra de Amom (Nm 21:23-24; Jz 11:13; cp. 1Sm 11:1-4), de modo que, em seu quadrante sudeste, não alcançava o deserto Oriental.
Em contraste com o significado do nome de seus vizinhos ao norte (Basa significa "terra plana") e ao sul (Mishor significa "planalto/chapada*), o provável significado do nome Gileade (terra acidentada") pode ajudar a esclarecer suas fronteiras.
Assim delineada, a região montanhosa de Gileade (Gn 31:21-23,25; Dt 3:12) cobria uma área de aproximadamente 55 quilômetros de norte a sul e não mais de uns 50 quilômetros de leste a oeste. Quase todo o norte de Gileade se tornou parte da herança de Manassés Oriental, ao passo que o sul foi entregue à tribo de Gade . A totalidade do domo foi de fato colonizada por Israel, provavelmente porque a altitude elevada permitia chover o suficiente para criar condições para um pouco de florestamento, agricultura e criação de animais (2Sm 18:6; Nm 32:1-4, 16,26; Js 22:8). Embora não saibamos sua exata natureza, o "bálsamo de Gileade", que tinha propriedades medicinais, era muito valorizado na Antiguidade (Jr 8:22-46.11; cp. Gn 37:25). Muitas cidades gregas que haviam sido estabelecidas durante o período alexandrino formaram um núcleo transjordaniano de oposição (em grande parte malsucedida) à independência judaica obtida pelos asmoneus. Mas, quando as legiões de Pompeu deram fim ao domínio asmoneu, muitas daquelas cidades foram devolvidas a seus compatriotas helênicos. Em alguns casos, certas cidades consideraram necessário constituir ligas para proteção mútua contra os vizinhos não gregos, assim como também estavam unidas em termos econômicos e sociais. Uma dessas confederações, conhecida como Decápolis ("dez cidades"), era constituída de localidades situadas principalmente ao longo das estradas comerciais do centro e do norte da Transiordânia.
Esse grupo é mencionado tanto na Bíblia (Mt 4:25: Mc 5:20-7.
31) quanto em fontes clássicas. No período do Novo Testamento, as cidades provavelmente incluíam, do norte para o sul, Damasco, Rafana, Canata, Hipos, Gadara, Citópolis, Pela, Diom, Gerasa e Filadélfia? Embora o propósito de uma confederação helenística assim tão pouco estruturada se choque com qualquer tentativa de definir fronteiras geográficas claras, é possível concluir que a região central da Decápolis se estendia transversalmente à região montanhosa de Gileade.

MISHOR
Ao sul da Gileade do Antigo Testamento, ficava o Mishor ("planalto", p. ex., Dt 3:10-4.43; Js 20:8), que se estendia por cerca de 40 quilômetros, desde Hesbom (Is 13:10) e Medeba (Is 13:16), no norte, até as cidades de Aroer (Is 13:9) e Dibom (Jr 48:22), situadas no sul, logo ao norte do cânion do Arnom e perto da Estrada Real. Outras cidades localizadas no Mishor eram Nebo (Ir 48.22). Sitim (onde os israelitas tiveram relações sexuais ilícitas com mulheres moabitas INm 25:1s.|).
Bete-Peor (perto de onde Moisés foi sepultado [Is 13:20; Dt 34:6] e onde Balaão pronunciou suas bêncãos desfavoráveis [Nm 22:41-23.13,141) e Bezer, uma das cidades israelitas de refúgio (Dt 4:43). O Mishor se tornou a heranca da tribo de Rúben. No entanto, como do ponto de vista geográfico o Mishor ficava a meio caminho entre a região central de Israel e a região central de Moabe, a luta para controlá-lo teve início ainda no período dos juízes (Jz 3:12-30, implícito). prosseguindo na época da monarquia unida (1Sm 14:47;25m 8.2,12) e chegando até os dias de Acabe e do rei moabita Messa. Mas, no pensamento dos profetas, o controle israelita da região do Mishor havia sido cedido aos mobitas (Is 15:1-9; 16.8,9; Jr 48:1-5,21-25,34-36,45-47; Ez 25:8-11). E provável que esse vaivém político ajude a explicar por que, apesar de descenderem do primogênito de Jacó (Gn 29:32-49.3,4), os rubenitas aparentemente foram incapazes de desempenhar um papel importante na história posterior de Israel.

MOABE/PEREIA
O planalto mais elevado que, partindo do Arnom, estendia-se para o sul, chegando até o ribeiro de Zerede, era a região mais importante e central do território moabita, tendo como capital a cidade de Quir-Haresete (2Rs 3:25; Is 16:7; cp. Nm 22:36; Is 15:1 ['Quir de Moabe", que é a forma encontrada na ARA, significa "cidade de Moabe"|). Durante o período do Novo Testamento, o distrito da Pereia? ocupava a região ocidental daquilo que havia sido o Mishor e Moabe. O historiador Josefo escreveu que, no norte, o distrito de Pereia chegava até a cidade de Pela e, no sul, até Maqueronte (uma cidade-fortaleza de onde se avistava o mar Morto e onde Herodes Antipas decapitou João Batista). Além disso, Josefo relata que Pereia começava no rio Jordão e ia para o leste, chegando até Filadélfia, e informa que a capital da Pereia era Gadara (T. Gadur, que não se deve confundir com a Gadara da Decápolis [Umm Qeis]) 73 Causam perplexidade as fronteiras norte e leste informadas por Josefo, pois tanto Pela quanto Filadélfia faziam parte da região da Decápolis. Talvez sua descrição signifique que as fronteiras das cidades-estados de Pela e Filadélfia encostavam na Pereia. De qualquer maneira, os geógrafos bíblicos justificadamente seguem critérios arqueológicos e topográficos, estabelecendo a fronteira oriental basicamente numa linha norte-sul que começa no norte, nas vizinhanças do jebel Munif, no alto Arnom. Parece que, dali, a fronteira norte acompanhou os contornos a jusante do uádi Yabis até sua foz no rio Jordão, em frente a Enom.

EDOM
O último distrito transiordaniano a ser listado é Edom, às vezes conhecido como Seir (Gn 32:3; Nm 24:18: Jz. 5.4; Is 21:11) ou monte Seir (Gn 14:6; Dt 1:2-2.5). Edom designa a terra e o reino situados no alto da estreita e longa cadeia de montanhas imponentes que, partindo do ribeiro de Zerede, dirige-se para o sul, quase até o golfo de Ácaba. No entanto, as terras centrais de Edom, saindo do ribeiro de Zerede, estendiam-se para o sul por cerca de 110 quilômetros até um planalto de onde se avista o uádi Hasma, parte de uma enorme dissecação no solo recoberta de areia, a qual se estendia na direção sudeste e era a porta de entrada para o sul da Arábia. A maioria dos cumes de Edom ultrapassa os 1:200 metros acima do nível do mar e, em mais da metade de sua extensão longitudinal, o terreno elevado fica acima dos 1:500 metros. E esse cenário assustador ficava claramente limitado, a oeste, pela Arabá e, a leste, pelas planícies do deserto Oriental. O resultado é que Edom propriamente dito media apenas 16 a 24 quilômetros num eixo leste-oeste, tendo, ao longo da serra altaneira, uma série de fortalezas e cidades que basicamente acompanhavam a Estrada Real. A combinação de fortificações tanto naturais quanto feitas pelo homem tornava Edom uma barreira intransponível para tráfego lateral. Cerca de 40 quilômetros ao sul de Zerede, uma falha geológica criou um cánion que, partindo da A rabá, abre-se em leque para o leste por mais ou menos 14 quilômetros. No fim desse uádi notável, ficava a antiga Punom, um centro importante de mineração de cobre e onde, de acordo com a Biblia (Nm 33:42), os israelitas acamparam durante a viagem de Cades-Barneia para as planícies de Moabe. Moisés solicitou ao rei de Edom permissão para que Israel atravessasse o território edomita para chegar à Estrada Real (Nm 20:14-21). Mas o rei rejeitou o pedido, o que exigiu que o grupo israelita vigiasse cerca de 160 quilômetros a mais por terreno árido e num calor escaldante, apenas para desviar de Edom (Dt2.1-8).
Sem dúvida, essa derrota psicológica foi relacionada com o incidente das "serpentes ardentes" (Nm 21:4-9; 33:42-49), em que Moisés foi forçado a erguer uma serpente de cobre nesse deserto. Com base no contexto geográfico, é possível entender por que a recusa do rei edomita não foi desafiada, apesar de ser improvável que os edomitas fossem numericamente superiores aos israelitas. Os penhascos imensos e as gargantas íngremes de Edom, mesmo nas encostas menos escarpadas do desfiladeiro de Punom, eram um alvo inacessível que, por capricho edomita, continuaria em esplêndido isolamento (Ob3). Situado junto às montanhas edomitas ocidentais e cerca de 32 quilômetros ao sul de Punom, há um cânion que se parece com uma cratera e contém as impressionantes ruínas de Petra, a fabulosa capital do Reino Nabateu, mais tarde ocupada pelos romanos.? Embora não se saiba quais foram seus ancestrais, os nabateus vieram a ocupar Edom no terceiro século a.C. e, já no primeiro século a.C., sua influência era sentida desde Damasco até Gaza e também até o interior da Arábia. Boa parte de seu poder era resultado do controle que exerciam sobre parte de uma lucrativa rede comercial que, àquela época, estendia-se do interior da atual Arábia Saudita até o Mediterrâneo Ocidental Chegava-se a Petra através de um estreito corredor de cerca de 1.600 metros, flanqueado em ambos os lados por elevados penhascos perpendiculares que, em alguns lugares, quase se tocavam. A bacia onde se situava a cidade propriamente dita era cercada de desfiladeiros de arenito, nos quais foram escavados estruturas e túmulos daquilo que, na Antiguidade, foi uma cidade de grande riqueza.
Por cerca de 65 quilômetros para o sul a partir da região central de Edom, descendo do uádi Hasma para o uádi Yutm, próximo ao golfo de Ácaba, fica uma cadeia bem estreita de intransitáveis montanhas de granito. Essas montanhas de Midia elevam-se a alturas que chegam perto de 1.750 metros acima do nível do mar. Nessa região, vestígios arqueológicos revelam uma cultura totalmente distinta de sua contraparte palestina e que é, às vezes, descrita como midianita. É nesta "cultura midianita que alguns estudiosos acreditam que Moisés talvez tenha se refugiado quando fugiu do faraó e ali serviu a seu sogro, um sacerdote de Midia (Ex 2:15-17:3.1).

Distritos do Antigo Testamento
Distritos do Antigo Testamento
Distritos do Novo Testamento
Distritos do Novo Testamento

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

ISRAEL

Atualmente: ISRAEL
País com área atual de 20.770 km2 . Localiza-se no leste do mar Mediterrâneo e apresenta paisagem muito variada: uma planície costeira limitada por colinas ao sul, e o planalto Galileu ao norte; uma grande depressão que margeia o rio Jordão até o mar Morto, e o Neguev, uma região desértica ao sul, que se estende até o golfo de Ácaba. O desenvolvimento econômico em Israel é o mais avançado do Oriente Médio. As indústrias manufatureiras, particularmente de lapidação de diamantes, produtos eletrônicos e mineração são as atividades mais importantes do setor industrial. O país também possui uma próspera agroindústria que exporta frutas, flores e verduras para a Europa Ocidental. Israel está localizado numa posição estratégica, no encontro da Ásia com a África. A criação do Estado de Israel, gerou uma das mais intrincadas disputas territoriais da atualidade. A criação do Estado de Israel em 1948, representou a realização de um sonho, nascido do desejo de um povo, de retornar à sua pátria depois de mil oitocentos e setenta e oito anos de diáspora. Esta terra que serviu de berço aos patriarcas, juízes, reis, profetas, sábios e justos, recebeu, Jesus o Senhor e Salvador da humanidade. O atual Estado de Israel teve sua origem no sionismo- movimento surgido na Europa, no século XIX, que pregava a criação de um país onde os judeus pudessem viver livres de perseguições. Theodor Herzl organizou o primeiro Congresso sionista em Basiléia, na Suíça, que aprovou a formação de um Estado judeu na Palestina. Colonos judeus da Europa Oriental – onde o anti-semitismo era mais intenso, começaram a se instalar na região, de população majoritariamente árabe. Em 1909, foi fundado na Palestina o primeiro Kibutz, fazenda coletiva onde os colonos judeus aplicavam princípios socialistas. Em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) votou a favor da divisão da Palestina em dois Estados: um para os judeus e outro para os árabes palestinos. Porém, o plano de partilha não foi bem aceito pelos países árabes e pelos líderes palestinos. O Reino Unido que continuava sofrer a oposição armada dos colonos judeus, decidiu então, encerrar seu mandato na Palestina. Em 14 de maio de 1948, véspera do fim do mandato britânico, os líderes judeus proclamaram o Estado de Israel, com David Bem-Gurion como primeiro-ministro. Os países árabes (Egito, Iraque, Síria e Jordânia) enviaram tropas para impedir a criação de Israel, numa guerra que terminou somente em janeiro de 1949, com a vitória de Israel, que ficou com o controle de 75% do território da Palestina, cerca de um terço a mais do que a área destinada ao Estado judeu no plano de partilha da ONU.
Mapa Bíblico de ISRAEL


JUDÁ

O Reino de Judá limitava-se ao norte com o Reino de Israel, a oeste com a inquieta região costeira da Filístia, ao sul com o deserto de Neguev, e a leste com o rio Jordão, o mar Morto e o Reino de Moabe. Sua capital era Jerusalém.
Mapa Bíblico de JUDÁ



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de II Crônicas Capítulo 25 do versículo 1 até o 28

5. Amazias, 796-767 a.C. (25:1-28)

Este capítulo é um paralelo de II Reis 14:1-20 exceto pelo material encontrado em 5--10 e 12-16.

a. A ascensão (25:1-14). Amazias começou a reinar com a idade de vinte e cinco anos, e governou durante vinte e nove anos. Ele seguiu os caminhos instáveis de seu pai, Joás. Começou a fazer a vontade de Deus, porém não com coração inteiro (2). Apesar do fato de ter matado todos os servos que tinham assassinado seu pai, o cronista relata que ele poupou os filhos deles, conforme ordenado em Deuteronômio 24:16. No entanto, ele logo se tornou um idólatra e perseguiu os profetas.

  • A vitória sobre Edom (25:5-13). Amazias organizou seu exército de acordo com as famílias, e recrutou 300.000 homens acima de vinte anos de idade. Ele contratou mercená-rios do Reino do Norte — 100.000 soldados — por 100 talentos de prata. Este era um peque-no contingente quando comparado ao exército de Asa ou Josafá (cf. 14.8; 17.14ss). Ele foi avisado por um homem de Deus que não deveria utilizar os homens do norte, que não eram tementes nem fiéis ao Senhor, descritos como os filhos de Efraim (7). Deus te fará cair diante do inimigo (8) ; esta seria a sua sentença caso levasse consigo os efraimitas.
  • Amazias considerou cuidadosamente esta advertência, enviou o exército do norte para casa, e dirigiu-se ao vale do Sal (11), ao sul do mar Morto. Ali ele derrotou os inimigos, os edomitas do monte Seir, e saiu completamente vitorioso, ao ferir 20.000 inimigos (11,12). Os mercenários do norte, furiosos por terem sido dispensados, saquearam as cidades de Judá (13) em seu caminho de volta a Samaria e mataram 3:000 homens.

  • A idolatria de Amazias (25:14-16). Tal pai, tal filho — Amazias trouxe de volta os deuses dos edomitas, e queimou incenso a eles, assim como faziam os governantes pa-gãos (cf. 1 Sm 5.1,2). Novamente, um profeta o repreendeu; mas desta vez ele recusou o conselho, uma atitude que trouxe a sua própria destruição. A frase: Puseram-te por conselheiro do rei? (16) também pode ser lida como "Não fizemos de ti o conselheiro do rei?" (Smith-Goodspeed).
  • A guerra com Joás, de Israel (25:17-24). Evidentemente Amazias queria uma pro-va e uma satisfação pelo modo que os mercenários haviam agido (13). Viram-se face a face (21), significa "enfrentaram-se em uma batalha". O resultado foi uma vergonhosa derrota para Judá. Joás levou Amazias em cativeiro, destruiu parte do muro de Jerusa-lém e levou consigo o tesouro do Templo (23,24).
  • Resumo e morte (25:25-28). Amazias viveu quinze anos após a morte do rei de Israel, Joás. Finalmente, seu próprio povo o levou ao exílio em Laquis, a sudoeste de Jeru-salém, e mais tarde mataram-no ali. E o trouxeram... (à) cidade de Davi, ou seja, trouxeram-no a Jerusalém, sobre cavalos, e o sepultaram (28; cf. II Reis 14:20-2 Cron 24.1).

  • Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de II Crônicas Capítulo 25 do versículo 1 até o 28
    *

    25.1-28 O relato do reinado de Amazias (796—767 a.C.) deve ser comparado com 2Rs 14. Note que a guerra contra Edom ficou registrada somente em Crônicas (vs. 5-16). O autor das Crônicas mostra como as alianças com os estrangeiros, a reação contra as instruções dos profetas e a idolatria afetam a segurança militar de Israel. O relato descreve fidelidade e infidelidade e é muito parecido com o que se conta sobre Joás e Uzias (22.10—24.27, nota).

    * 25.1-13

    Acazias não era devotado ao Senhor de todo o coração, mas ele reagiu adequadamente à advertência profética (20.20, nota).

    * 25:4

    livro de Moisés. Ver 13 16:40'>1Cr 16:40.

    * 25:5-6

    trezentos mil... cem mil. Quanto a essas grandes quantidades, ver nota em 13 12:23'>1Cr 12:23.

    * 25:7

    não deixes ir contigo o exército de Israel. O profeta, uma vez mais, condena uma aliança com o reino do norte (16.2, nota).

    o SENHOR não é com Israel... Efraim. Abias tinha expressado uma opinião semelhante acerca do reino do norte (13 9:10).

    * 25:8

    Deus tem força. De uma forma típica, o homem de Deus proclamou a necessidade de confiar unicamente no poder divino nas batalhas (16.2, nota).

    * 25:10

    a ira deles contra Judá. Embora Amazias tivesse obedecido à palavra profética, os mercenários do norte ficaram irados. Embora tivessem sido pagos, eles tinham perdido sua chance de obter despojos (conforme o v. 13).

    * 25:12

    todos foram esmigalhados. Amazias seguiu as instruções de Moisés quanto à guerra santa (13 5:20-18'>Dt 20:13-18).

    * 25:13

    Samaria. Uma cidade não-identificada de Judá, e não a melhor conhecida capital do reino do norte.

    * 25.14

    trouxe consigo os deuses. Em contraste com a obediência anterior de Amazias (v. 12), ele agora desobedecia às instruções de Moisés (Êx 20:3; Dt 7:25) e o exemplo de Davi (13 14:12'>1Cr 14:12), trazendo os deuses dos edomitas para Jerusalém. Eventualmente, ele acabou adorando a esses deuses.

    * 25:15-16

    Em contraste com seu arrependimento anterior diante da palavra profética (25.7-10), Amazias rejeitou o profeta e recebeu uma advertência severa (20.20, nota).

    * 25:16

    Deus resolveu destruir-te. Ver nota em 13 28:9'>1Cr 28:9.

    * 25:20

    isto vinha de Deus. A soberania de Deus inclui o endurecimento dos corações dos pecadores, de modo que não mais atendem os avisos (13 21:1'>1Cr 21:1, nota; conforme Êx 3:19; 4:12; 7:3,4).

    * 25.22-24

    A derrota de Amazias contrasta com a sua vitória anterior (vs. 11-13).

    * 25:26

    no livro da História dos Reis. Ver Introdução a I Crônicas: Autor.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de II Crônicas Capítulo 25 do versículo 1 até o 28
    25:2 Exteriormente Amasías fez o correto mas interiormente, freqüentemente, se resintió pelo que devia fazer. No melhor dos casos, sua obediência foi com relutância. Quando o profeta prometeu a liberação de Deus, Primeiro Amasías se queixou sobre o dinheiro que se perdeu (25.9). Valorou o êxito militar mais que a vontade de Deus. Devemos descobrir em nossos corações qualquer resistência a obedecer a Deus e desarraigá-la. O obedecer a contra gosto não é a obediência que Deus deseja.

    JOAS

    Todos os pais desejam que seus filhos tomem decisões corretas. Mas para fazê-lo, os filhos devem aprender primeiro a tomar suas próprias decisões. Tomar decisões equivocadas os ajuda a aprender a tomar as corretas. Se os pais decidirem tudo por seus filhos, anulam a capacidade destes de tomar decisões corretas quando estiverem sozinhos. Este problema afetou seriamente ao rei Joás. Teve excelentes conselhos, mas nunca cresceu. voltou-se tão dependente do que lhe dizia que sua eficácia se viu limitada à qualidade de seus conselheiros.

    Quando Joás tinha um ano, sua avó Atalía decidiu dar morte a todos seus descendentes em um intento desesperado por apoderar do trono. Joás foi o único sobrevivente, resgatado e escondido por sua tia Josaba e por seu tio Joiada. O trabalho da Joiada como sacerdote fez possível manter oculto ao Joás no templo durante seis anos. Nesse momento, Joiada fez os acertos para derrocar a Atalía e coroar ao Joás. Durante muitos anos, Joiada tomou a maior parte das decisões pelo Joás. Quando morreu o ancião sacerdote, foi sepultado no cemitério dos reis como um tributo pelo papel que desempenhou.

    Mas depois da morte da Joiada, Joás não soube o que fazer. Escutou conselhos que o levaram a fazer o mal. Inclusive, ao pouco tempo, ordenou a morte do Zacarías, filho da Joiada. depois de alguns meses, o exército do Joás foi totalmente derrotado pelos sírios. Jerusalém se salvou só devido a que Joás despojou ao templo de seus tesouros e os entregou como suborno. Finalmente, os próprios oficiais do rei o assassinaram. Em contraste com a Joiada, Joás não foi enterrado junto com os reis, nem sequer aparece na lista da genealogia de Cristo no Novo Testamento.

    Assim como Joás foi tão dependente da Joiada, há muito pouca evidência de que alguma vez tenha estabelecido uma dependência real com o Deus ao que Joiada obedeceu. Como muitos meninos, o conhecimento que Joás tinha de Deus era de segunda mão. Era um começo, mas o rei necessitava sua própria relação com Deus para sobreviver e rechaçar as mudanças no conselho que recebeu.

    Seria muito fácil criticar o fracasso do Joás se não fora pelo fato de que freqüentemente caímos na mesma armadilha. Quão freqüentemente atuamos à luz de um mau conselho sem considerar a Palavra de Deus?

    Pontos fortes e lucros:

    -- Levou a cabo grandes reparações no templo

    -- Foi fiel a Deus enquanto viveu Joiada

    Debilidades e enganos:

    -- Permitiu que a idolatria continuasse entre seu povo

    -- Utilizou os tesouros do templo para subornar ao rei Hazael de Síria

    -- Matou ao Zacarías, filho da Joiada

    -- Permitiu que seus conselheiros se separassem de Deus ao povo

    Lições de sua vida:

    -- Um começo bom e prometedor pode ver-se arruinado por um final perverso

    -- Até o melhor conselheiro é ineficaz se não nos ajudar a tomar decisões soube

    -- Como indivíduos, somos responsáveis pelo que fazemos, sem importar quão úteis ou prejudiciais sejam outros

    Dados gerais:

    -- Onde: Jerusalém

    -- Ocupação: Rei do Judá

    -- Familiares: Pai: Ocozías. Mãe: Sibia. Avó: Atalía. Tia: Josabet. Tio: Joiada. Filho: Amasías. Primo: Zacarías

    -- Contemporâneos: Jehú, Hazael

    Versículos chave:

    "Morto Joiada, vieram os príncipes do Judá e ofereceram obediência ao rei; e o rei os ouviu. E desampararam a casa do Jeová o Deus de seus pais, e serviram aos símbolos da Asera e às imagens esculpidas. Então a ira de Deus veio sobre o Judá e Jerusalém por este seu pecado" (2Cr 24:17-18).

    A história do Joás se relata em 2 Rseis 11:1-14.23 e II Crônicas 22:11-25.25.

    25:9, 10 Amasías fez um acordo econômico com soldados israelitas, lhes oferecendo um pagamento por brigar para ele (25.6). Mas antes de entrar em batalha, Amasías os enviou de retorno com o dinheiro, devido à advertência do profeta. Apesar de que lhe custou caro, sabiamente se deu conta de que o dinheiro não valia a ruína que podia originar a aliança. O que tivesse feito você? O dinheiro nunca deve ser um obstáculo para tomar decisões corretas. A bênção de Deus não tem preço, vale muito mais que qualquer quantidade de dinheiro.

    UZIAS

    Nunca estamos tão perto de nosso fracasso como durante nossos maiores êxitos. Não poder reconhecer o papel que Deus joga em nossos lucros faz que se voltem fracassos. Uzías (chamado também Assaria) foi um rei notavelmente bem-sucedido. Seus lucros lhe conduziram grande fama. Teve êxito tanto na guerra como na paz, ao planejar e ao pôr em prática, ao construir e ao plantar.

    Uzías superestimou sua própria importância em obter grandes façanhas. Fez bem tantas coisas que uma soberba consumidora invadiu gradualmente sua vida, como a lepra que finalmente destruiu seu corpo. Ao tratar de atuar como sacerdote, tomou um papel que Deus não tinha querido para ele. Não só se esqueceu de tudo o que Deus lhe tinha dado, mas também também de que Deus dá certas funções a outros, que ele precisava respeitar.

    A soberba do Uzías estava arraigada em sua falta de gratidão. Não temos registro algum de que este rei tenha mostrado agradecimento a Deus pelas dádivas maravilhosas que recebeu. Possivelmente nossos lucros não se comparem com os do Uzías, mas mesmo assim temos uma dívida de gratidão a Deus por nossa vida mesma. Se Deus não receber a glória por seus êxitos, não deveria olhar sua vida de maneira diferente?

    Pontos fortes e lucros:

    -- Agradou a Deus durante seus primeiros anos como rei

    -- Bem-sucedido guerreiro e construtor de cidades

    -- Grande habilidade para organizar e delegar

    -- Reinou durante cinqüenta e dois anos

    Debilidades e enganos:

    -- Desenvolveu uma atitude soberba por suas grandes façanhas

    -- Tratou de executar os deveres sacerdotais, em direta desobediência a Deus

    -- Não tirou muitos símbolos de idolatria do país

    Lições de sua vida:

    -- A falta de gratidão a Deus pode levar a soberba

    -- Até as pessoas mais bem-sucedidas devem reconhecer o papel que Deus dá a outros em suas vidas

    Dados gerais:

    -- Onde: Jerusalém

    -- Ocupação: Rei do Judá

    -- Familiares: Pai: Amasías. Mãe: Jecolías. Filho: Jotam.

    -- Contemporâneos: Isaías, Amós, Oseas, Jeroboam, Zacarías

    Versículos chave:

    "E fez em Jerusalém máquinas inventadas por engenheiros, para que estivessem nas torres e nos baluartes, para arrojar setas e grandes pedras. E sua fama se estendeu longe, porque foi ajudado maravilhosamente, até fazer-se poderoso. Mas quando já era forte, seu coração se enalteceu para sua ruína; porque se rebelou contra Jeová seu Deus, entrando no templo do Jeová para queimar incenso no altar do incenso" (2Cr 26:15-16).

    A história do Uzías se relata em 2Rs 15:1-7 onde lhe chama Azarías e 2Cr 26:1-23. Além disso lhe menciona em Is 1:1; Is 6:1; Is 7:1; Os 1:1; Am 1:1; Zc 14:5.

    25:14 depois da vitória, Amasías retornou e queimou incenso para os ídolos. Somos muito suscetíveis a pecar depois de grandes vitórias. É então que nos sentimos confiados, relaxados e preparados para celebrar. Se no entusiasmo baixamos as defesas, Satanás pode nos atacar com toda classe de tentações. Quando você ganhe, tome cuidado. depois das cúpulas das montanhas, vêm os vales.

    25:15 Amasías cometeu um engano muito parvo ao adorar aos deuses da nação que acabava de conquistar. Impressionado pelas façanhas dos edomitas, adorou a seus ídolos! Quão parvo foi servir aos deuses de um inimigo derrotado. Nós cometemos o mesmo engano do Amasías quando corremos atrás do dinheiro, prestígio ou poder. Ao reconhecer a vacuidade dos desejos do mundo, podemos nos liberar do desejo de segui-los.

    25:18 Nesta parábola, Judá é o pequeno cardo e o exército israelita é o cedro. Amasías estava orgulhoso de ter derrotado ao Edom. Queria derrotar ao Israel, mas Joás lhe advertiu que não atacasse. Amasías tinha mais ambição que habilidade, e pagou por eles quando foi completamente derrotado. Não permita que a ambição e o orgulho entrem em sua vida, porque eles podem fazê-lo esquecer a Deus.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de II Crônicas Capítulo 25 do versículo 1 até o 28
    E. O GOVERNO DOS REIS davídica durante o oitavo século antes de Cristo (2Cr 25:28 ; conforme 2Rs 14:1 ; conforme 2Rs 14:7 ; conforme II Reis 14:8-16)

    17 Então Amazias, rei de Judá, tomado conselho, mandou dizer a Jeoás, filho de Jeoacaz, filho de Jeú, rei de Israel, dizendo: Vem, vamos olhar um ao outro na face. 18 E Jeoás, rei de Israel, enviou a Amazias, rei de Judá, dizendo: O cardo que estava no Líbano mandou dizer ao cedro que estava no Líbano, dizendo: Dá tua filha ao meu filho por mulher; e lá passou por uma fera que estava no Líbano, e pisou o cardo. 19 Tu dizes: Eis que tu tens ferido Edom; e teu coração eleva-te até gloriares agora em casa;Por que serias se meter a tua mágoa, para teres queda, mesmo que tu, e Judá contigo?

    20 Amazias, porém, não quiseram ouvir; pois era de Deus, que ele poderia entregá-los nas mãos de seus inimigos , porque eles buscaram os deuses de Edom. 21 Então Joás, rei de Israel, subiu; e ele e Amazias, rei de Judá, viram-se face a face em Bete-Semes, que está em Jd 1:22 E Judá foi derrotado diante de Israel; e fugiu cada um para a sua tenda. 23 E Jeoás, rei de Israel, tomou a Amazias, rei de Judá, filho de Joás, filho de Jeoacaz, em Bete-Semes, e levou a Jerusalém, e derrubou o muro de Jerusalém, desde a porta de Efraim até a porta da esquina, quatrocentos côvados. 24 E ele pegou todo o ouro e prata, e todos os utensílios que foram encontrados na casa de Deus com Obede, e os tesouros da casa do rei, e os reféns, e voltou para Samaria.

    25 E Amazias, filho de Joás, rei de Judá, depois da morte de Jeoás, filho de Jeoacaz, rei de Israel, quinze anos. 26 Ora, o restante dos atos de Amazias, primeiro e último, eis que, porventura não estão escritos no livro da reis de Judá e Israel? 27 Agora, a partir do momento em que Amazias se desviou de seguir ao Senhor, conspiraram contra ele em Jerusalém; e ele fugiu para Laquis porém enviaram após ele até Laquis, e ali o mataram. 28 E o trouxeram sobre cavalos eo sepultaram junto a seus pais, na cidade de Judá.

    Então Amazias, rei de Judá, tomado conselho, mandou dizer a Jeoás ... dizendo: Vem, vamos olhar um outro no rosto (v. 2Cr 25:17 ). Esta expressão oriental única era essencialmente um desafio. Amaziah ousou Joás para um encontro cara-a-cara. Era um ultimato com conotações bélicas. Amaziah foi excesso de confiança. Flushed com vitória sobre Edom, ele estava ansioso para expandir o seu poder para o norte sobre o Reino do Norte.

    No entanto, Amazias havia se envolvido em idolatria desde sua conquista de Edom, e Deus o havia alertado por meio de Seu profeta. No entanto, o rei arrogante prosseguiu com seus planos para a guerra, mas encontrou desastre no campo de batalha. Avisos despercebido muitas vezes resultam em desastres.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de II Crônicas Capítulo 25 do versículo 1 até o 28
    25.1 Amazias, i.e., "Força do Senhor"; reinou de 796 a 767 a.C.
    25.2 Não, porém, com inteireza de coração. Permitiu que os cultos no templo continuassem funcionando, e não adorou a outro deus senão ao Verdadeiro, mas carecia de zelo e dedicação pessoal; era morno (conforme Ap 3:15, Ap 3:16).

    25.3,4 Assim aplicara a lei de Moisés; que condena à morte o homicida.
    25.5,6 Amazias desejou ser um grande general, por isso aumentou seu exército com mercenários do reino do Norte (Israel). Isto também fora uma importação de influências idólatras. Os cem talentos de prata pesariam umas três toneladas.

    25.7 Nessa época, Israel não estava em comunhão com Deus; portanto, o Senhor não queria se aliasse com a apostasia do Norte. Em qualquer época e em qualquer ocasião, Deus tem homens para proclamar sua mensagem fielmente e sem temor. Aqui, o profeta anônimo encorajou o rei a viver à altura do seu próprio nome ("Força do Senhor").
    25.9 É melhor sofrer a perda do dinheiro aplicado contra a vontade de Deus, do que teimar em continuar na desobediência e sofrer maiores perdas. Obedecer a Deus, por mais custoso que seja, traz lucro.
    25.10 A ira. Cumprir a vontade de Deus pode ofender aos filhos do mundo. Neste caso, os soldados estavam esperando saquear grandes despojos, na invasão dos edomitas; perdendo aquela oportunidade, revelaram o caráter típico de mercenários de quem só serve em troca de vantagens pessoais: despojaram seus próprios irmãos e aliados (13).

    25.11 Animou-se. Depois de ter obedecido à mensagem de Deus, trazida pelo profeta, o rei viu-se em melhores condições para prosseguir seu empreendimento, e foi abençoado com uma grande vitória. Filhos de Seir. Os habitantes da região de Seir, os edomitas, que desde a época de Davi até ao Cativeiro, eram fracos vizinhos dos israelitas.

    25.14 Os deuses dos filhos de Seir. Os edomitas adoravam o Sol de várias formas e com vários ritos.

    25.16 Rejeitar a mensagem do profeta de Deus era o ponto preponderante do reinado de Amazias, cujo declínio não se fez por esperar; quem começa morno na religião (v. 2n), facilmente se torna rebelde contra Deus; a falta de dedicação é grande passo para a apostasia.
    25.17 Embriagado pelo entusiasmo por seu parco poder e por algum sucesso militar, Amazias entregara-se a uma batalha desastrosa contra Israel.
    25.18 Esta é uma das poucas parábolas que há no Antigo Testamento; significa que os presunçosos são derrotados justamente na hora de sua jactância em querer ser algo importante.
    25.19 Jeoás sabia que a luta provocaria muitas perdas.
    25.20 Isto vinha de Deus. Muitas vezes a intervenção divina em punir o pecador ou em abençoar aos fiéis manifesta-se aparentando fatos normais da vida humana, mas que, na realidade, emanaram da vontade de Deus.

    25.22,23 Esta derrota foi humilhante, sofrida no própria centro de Judá, tendo sido a fortaleza de Jerusalém arrombada para não mais servir de centro de excursões bélicas foi permitida por Deus, para revelar Sua ira contra a idolatria de Amazias.

    25.24 levou tudo o que conseguiu achar, e até mesmo, certamente, os utensílios preciosos, fabricados por ordem do rei Joás, pai de Amazias (24.14). Outras coisas foram ocultadas e apanhadas depois pelos assírios (28,21) e pelos invasores babilônios, dois séculos mais tarde (2Rs 25:13-12).

    25.27 Deixou de seguir ao Senhor. Muitas pessoas piedosas dentre os príncipes e o povo reconheceram quão vazia era a religião e a política do rei, e já não mais podiam tolerar sua apostasia; levantaram-se numa revolução política e religiosa. Laquis. Cidade antiga de importância estratégica na história. Foi escavada pelos arqueólogos que descobriram ali valiosas informações sobre a vida daquela época (32.9; vd NDB).

    25.28 Como Joás (24.26), não recebeu um lugar entre os sepulcros reais.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de II Crônicas Capítulo 25 do versículo 1 até o 28

    9) O reinado de Amazias (25:1-28)

    A narrativa segue 2Rs 14:1-12 em termos gerais, mas a parte central da história, relacionada à campanha contra os edomitas nos v. 5-16, só é brevemente mencionada em 2Rs

    14.7. O cronista novamente teve acesso claro a outras fontes de informação além do que se tornou conhecido como os livros canônicos de Reis.
    a) A ascensão de Amazias (25:1-14)
    A introdução define o caráter do rei como alguém que fez o que Senhor aprova, mas isso é qualificado quase imediatamente: mas não de todo o coração (v. 2). Assim, o autor já espera o fracasso posterior do rei. A execução dos assassinos do seu pai ocorreu assim que ele conseguiu se fortalecer como rei, mas, de acordo com a lei de Deuteronômio (Dt 24:16; conforme também Jr 31:29,Jr 31:30 e Ez 18:1,19,20), ele não estendeu esse castigo a suas famílias. Precisamos observar a diferença entre o castigo humano, que não pode ir além do indivíduo culpado, e o castigo divino, que pode se estender a toda a família em virtude de alguns pecados, como no caso de Acã.

    b) A campanha contra os edomitas (25.15,16)

    A breve menção dessa campanha em 2Rs 14:7 é aumentada consideravelmente pelo cronista. O uso que fez de uma fonte alternativa surgiu, sem dúvida, do grande interesse religioso contido nessa narrativa.

    Amazias preparou-se para a campanha reorganizando o seu exército e fazendo um recenseamento militar (v. 5), evidentemente um procedimento-padrão (conforme lCr 21.; 2Cr 14:8), mas o TM traz Cidade de Judá. As duas estão corretas, visto que Jerusalém era conhecida como a “Cidade de Judá” na Crônica Babilónica.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de II Crônicas Capítulo 25 do versículo 1 até o 28

    2Cr 25:1) só recebe rápida menção.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de II Crônicas Capítulo 25 do versículo 1 até o 28
    g) Amazias (2Cr 25:1-14). Ver 2Rs 14:1-12.

    >2Cr 25:5

    2. A VITÓRIA SOBRE EDOM (2Cr 25:5-14). Compare-se com 2Rs 14:7. O recenseamento de Amazias (5) acusou considerável declínio desde os tempos de Asa (2Cr 14:8). Também de Israel tomou a soldo cem mil varões valentes (6). À luz de 2Rs 13:7, é evidente que temos aqui, uma vez mais, algarismos redondos sinônimos de um grande número. Israel, a saber, com os filhos de Efraim (7). O termo "Israel" vem assim definido por ser normalmente aplicado ao reino do sul em Crônicas. A Septuaginta parece indicar deturpação no versículo 8. Tal como o temos, diz ele a Amazias que, faça este rei o que fizer, será derrotado. Certas traduções podem ter razão ao fazerem uma pequena inserção e preferirem: "Vai sozinho, desfere o teu próprio golpe, sê corajoso na batalha; Deus não te deixará cair perante o inimigo".

    >2Cr 25:11

    Ao vale do sal (11); compare-se com 2Sm 8:13; provavelmente o vale que corre a sul do Mar Morto. A identificação usual de Sela (2Rs 14:7) com Petra está longe de ser segura, sobretudo por não haver indícios de Jocteel (2Rs 14:7), nome depois posto a Sela e relacionado com Petra. Dez mil (12); a razão do massacre de dez mil cativos não nos é indicada, mas veja-se Jl 1:11, que pertence a uma época não muito posterior. É provável que a vitória de Amazias lhe desse apenas o domínio da estrada até Elate (2Rs 8:22, n.; 14.22, n.). Os mercenários tinham regressado encolerizados à pátria (10). Ao chegarem a Samaria (13), e sendo informados de que Amazias estava em Edom, assaltaram Judá. Embora os três mil, em certas traduções, pareçam referir-se às cidades, tanto a gramática hebraica como a região de Judá nos vedam tal interpretação; entenda-se "feriram três mil homens".

    >2Cr 25:14

    3. A IDOLATRIA DE AMAZIAS (2Cr 25:14-14). Este trecho não ocorre em Reis, mas vem uma sugestão em 2Rs 14:3. A Bíblia nunca se preocupa com justificar as ações de alguém, mas apenas com essas ações. A atitude algo desdenhosa de Amazias ante o aviso profético (16) mostra que ele encarou todo o incidente por outro prisma. No seu entender deformado, Jeová (ver Apêndice I do livro de Reis) era o Deus supremo, mas, mesmo assim, um deus entre outros. A sua vitória sobre os edomitas provara apenas o triunfo de Jeová sobre os deuses de Edom (acerca dos quais não temos quaisquer informações). No entanto, eram deuses, apesar da sua derrota e, assim, levou as suas imagens para Jerusalém (14) para privar os edomitas do seu auxílio. Mas os deuses, mesmo cativos, merecem respeito e, por isso, prostrou-se diante deles e queimou-lhes incenso (14). Todavia, isso não era, para Amazias, equivalente a uma rejeição de Jeová. Para os profetas, Jeová era único e colocar outros deuses ao seu lado ou, até, abaixo d’Ele, era sinônimo de O rejeitar.

    >2Cr 25:17

    4. O ENCONTRO DE AMAZIAS COM JOÁS (2Cr 25:17-14). Ver 2Rs 14:8-12, passagem virtualmente idêntica. E, tendo tomado conselho, Amazias (17); foi este o desencaminhamento divino (compare-se com 1Rs 22:19-11).

    >2Cr 25:25

    5. SUMÁRIO DO REINADO DE AMAZIAS (2Cr 25:25-14, passo virtualmente idêntico.


    Dicionário

    Amazias

    Fortaleza do SENHoR. l. oitavorei de Judá, que, tendo vinte e cinco anos de idade, sucedeu a seu pai Joás, que tinha sido assassinado pelos seus servos (2 Rs 12 e 14). Declarou guerra aos edomitas, derrotou-os no vale do Sal, ao sul do mar Morto, e tomou-lhes a sua capital, Sela ou Petra g Cr 25). Amazias realizou cerimônias religiosas em honra dos deuses deste último país e por causa deste ato de idolatria principiaram os infortúnios no seu reinado. Foi inteiramente derrotado na batalha de Bete-Semes por Jeoás, rei de israel, a quem tinha provocado, e por quem foi preso e conduzido às portas de Jerusalém, que caiu sem resistência (2 Rs 14.13). No 27º ano do seu reinado foi Amazias assassinado por conspiradores em Laquis, para onde se tinha retirado, fugindo de Jerusalém (2 Cr 26.27). 2. Sacerdote de Betel, que mandou a Jeroboão acusações contra o profeta Amós, e esforçou-se em levá-lo de israel para Judá (Am 7:10 – *veja 1 Rs 12.25 a 33). 3. Um dos ‘filhos de Simeão’, mencionado em 1 Cr 4.34. 4. Um levita (1 Cr 6.46).

    Amazias [Fortaleza de Javé]


    1) Nono rei de Judá, que reinou 14 ou 15 anos (796-781 a.C.), depois de Joás, seu pai (2Rs 14). Os 15 anos de 2Rs 14:17 completam os 29 anos do vers. 1.


    2) Sacerdote idólatra de Betel no reinado de Jeroboão II (Am 7:10-17).


    (Heb. “o Senhor é poderoso”).


    1. Filho de Joás e o nono rei de Judá. Seu reinado de 29 anos é resumido em II Reis 12:21; eis 14:1-3 e II Crônicas 25:1: “Fez o que era reto aos olhos do Senhor, ainda que não como seu pai Davi” (2Rs 14:3). Do ponto de vista positivo, Amazias executou os assassinos de seu pai; porém, poupou a vida dos filhos deles em obediência à Lei de Deus (2Rs 14:6). Atacou os edomitas e capturou Petra, a capital (Am 1:11). Ele, contudo, não seguiu inteiramente seu ancestral Davi: “Tão-somente os altos se não tiraram; o povo ainda sacrificava e queimava incenso nos altos” (2Rs 14:4). Essa tolerância pecaminosa para com a religião pagã mais tarde levou-o a ofender ainda mais a Deus, quando aceitou os deuses edomitas em Jerusalém (2Cr 25:14). Essa atitude foi condenada pelo profeta (2Cr 25:15): “Por que buscaste deuses que a seu povo não livraram das tuas mãos?” No final, Amazias tornouse escravo, quando Deus o entregou nas mãos de Jeoás, rei de Israel; além de Amazias e seu povo serem capturados, Jeoás também saqueou o Templo e levou todos os utensílios de ouro e de prata (2Cr 25:20-24).

    A queda de Amazias é atribuída ao desafio presunçoso e insensato que lançou ao rei Jeoás, o qual, ao executar o juízo de Deus, saqueou Jerusalém e levou vários reféns para Samaria. Posteriormente, os próprios oficiais de Amazias conspiraram contra ele, perseguiram-no até Laquis e o mataram (2Rs 14:19-20; 2Cr 25:27-28).

    Foi sepultado em Jerusalém.


    2. Levita, descendente de Merari, fazia parte do grupo de músicos nomeados por Davi (1Cr 6:45).


    3. Sacerdote de Jeroboão II, opôs-se ao profeta Amós e tentou silenciá-lo, usando a autoridade do rei (Am 7:10-17).


    4. Membro da tribo de Simeão, um dos príncipes que se estabeleceram em Gedor (1Cr 4:34-39). S.V.


    Atos

    masc. plu. de actoato

    ac·to |át| a·to |át| |át|
    (latim actus, -us, movimento, impulso, empurrão, impetuosidade, direito de passagem, medida agrária)
    nome masculino

    1. Acção (feita ou por fazer) considerada na sua essência ou resultado.

    2. [Por extensão] Feito, facto.

    3. Fórmula religiosa.

    4. [Teatro] Divisão principal das peças de teatro.

    5. Prova universitária de fim de ano ou de curso.

    6. [Regionalismo] Representação teatral. = AUTO


    acto contínuo
    Logo a seguir. = IMEDIATAMENTE

    acto falhado
    [Psicanálise] Engano verbal que pode revelar um conflito entre a intenção e o inconsciente. = PARAPRAXIA, PARAPRÁXIS

    acto falho
    [Brasil] [Psicanálise] O mesmo que acto falhado.


    • Grafia alterada pelo Acordo Ortográfico de 1990: ato.
    • Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: acto.


    • Grafia no Brasil: ato.

    Como

    assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).

    como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.

    Eis

    advérbio Aqui está; veja, perceba, olhe: eis o prêmio que tanto esperava.
    Eis que/quando. De maneira inesperada; subitamente: eis que, inesperadamente, o cantor chegou.
    Etimologia (origem da palavra eis). De origem questionável.

    Escritos

    masc. pl. part. pass. de escrever
    masc. pl. de escrito

    es·cre·ver |ê| |ê| -
    verbo transitivo

    1. Pôr, dizer ou comunicar por escrito.

    2. Encher de letras.

    3. Compor, redigir.

    4. Ortografar.

    5. Figurado Fixar, gravar.

    6. [Brasil] Passar uma multa a. = MULTAR

    verbo transitivo e pronominal

    7. Dirigir-se por escrito a alguém.

    verbo intransitivo

    8. Representar o pensamento por meio de caracteres de um sistema de escrita.

    9. Formar letras.

    10. Ser escritor.

    11. [Brasil] Cambalear ou ziguezaguear.

    verbo pronominal

    12. Corresponder-se, cartear-se.


    es·cri·to
    (particípio de escrever)
    nome masculino

    1. Papel em que há letras manuscritas.

    2. Bilhete.

    3. Ordem por escrito.

    4. Pedaço de papel branco colado em porta ou janela para indicar que o espaço está para alugar (ex.: o primeiro andar do prédio da esquina tem escritos nas janelas). [Mais usado no plural.]

    adjectivo
    adjetivo

    5. Que se escreveu.

    6. Representado em caracteres de escrita.

    7. Determinado.

    8. [Portugal: Trás-os-Montes] Receita de curandeiro ou de bruxo.


    estava escrito
    Tinha de ser.


    Escritos V. HAGIÓGRAFA.

    História

    substantivo feminino Reunião e análise das informações ou dos conhecimentos sobre o passado e sobre o desenvolvimento da humanidade, de um povo, de uma ciência ou arte; de uma cultura, região ou de um indivíduo determinado: história da matemática; história do Brasil.
    A disciplina escolar ou ciência que contempla essa análise.
    Sucessão dos acontecimentos ou fatos que caracterizam uma ação.
    Narrativa; narração de aventura individual e própria.
    Reunião das informações acerca de um indivíduo ou coisa.
    O futuro definido como julgador das ações individuais: a história o condenará.
    Exposição de circunstâncias, características ou êxitos, relativas a certo objeto merecedor de destaque público.
    Etimologia (origem da palavra história). Do grego historía.as; pelo latim historia.ae.

    substantivo feminino Reunião e análise das informações ou dos conhecimentos sobre o passado e sobre o desenvolvimento da humanidade, de um povo, de uma ciência ou arte; de uma cultura, região ou de um indivíduo determinado: história da matemática; história do Brasil.
    A disciplina escolar ou ciência que contempla essa análise.
    Sucessão dos acontecimentos ou fatos que caracterizam uma ação.
    Narrativa; narração de aventura individual e própria.
    Reunião das informações acerca de um indivíduo ou coisa.
    O futuro definido como julgador das ações individuais: a história o condenará.
    Exposição de circunstâncias, características ou êxitos, relativas a certo objeto merecedor de destaque público.
    Etimologia (origem da palavra história). Do grego historía.as; pelo latim historia.ae.

    Vem do grego e significa "testemunha". É um termo genérico geralmente aplicado em referência a ocorrências passadas, como, por exemplo, "História geológica da terra". Como campo de estudo, o termo 'História' se refere a historia humana, a qual é um registro evolutivo das sociedades humanas.

    fastos, anais, legenda; lenda, epopeia; relação, narrativa, narração, crônica, notícia, exposição, histórico, descrição, conta, informação, apontamentos, memória, comentário, monografia, epanáforas, biografia, vida, anedota; conto, historieta, fábula, romance, novela, apólogo, alegoria, prosopopeia, parábola. – Todos estes termos sugerem ideia de registro ou fixação (por meio da palavra escrita) de sucessos, ou de concepções mais ou menos verossímeis. – História, fastos, anais. História, na acepção em que tomamos aqui o vocábulo, é o mais vasto e compreensivo, e o mais nobre de todos os que se aproximam neste artigo. Mesmo sob o ponto de vista científico, a história tem a grandeza da obra de arte. “O seu objeto não é recolher tudo – escreve Condillac (cit. Laf.) – não é recolher tudo, mas escolher os fatos que melhor possam explicar a origem das leis, dos governos, das artes, das ciências; os usos, o caráter, os costumes dos povos, as causas da grandeza e da decadência dos impérios. Tudo nela deve ser ligado; tudo deve apresentar, quanto possível, um perfeito encadeamento dos sucessos: exige ela, portanto, muito método; e, além disso, reflexões curtas, vistas extensas, estilo claro, preciso, exposição rápida, quadros bem desenhados e bem coloridos”. Assim entendida, a história não se confunde nem com os sinônimos do subgrupo. Fastos designa “registro de acontecimentos notáveis”. Entre os romanos era uso marcar à margem dos calendários os grandes dias em que se haviam passado os fatos mais extraordinários, que se rememoravam com festas públicas. De sorte que nos fastos de um povo não figuram sucessos que podem ficar-lhe muito bem nos anais; pois estes são apenas o registro anual de fatos, segundo a ordem cronológica, e sem preocupação de nenhuma ordem. – Legenda, lenda, epopeia. Legenda, aqui, é “narrativa brilhante, maravilhosa, de fato ou fatos extraordinários”. Lenda é forma oriunda (contracta) de legenda; e foi, no sentido, também desfigurada, pois lenda é mais “invenção, conto fantástico (sobre personagens ou fatos reais) do que propriamente narrativa de fatos memoráveis”. Dizemos: a legenda de Hércules, de d. Henrique, a legenda do marechal; e – lenda da rainha santa, a lenda do Caramuru. Epopeia é a narração de façanhas heroicas, de empreendimentos grandiosos, feita quase sempre em versos: aproxima-se, portanto, mais de legenda, e mesmo de história, que de lenda. Dizemos: a “epopeia da conquista”, aludindo a tudo que na história da conquista houve de excepcional como esforço e valor humano. Dizemos: a “epopeia dos Bárbaros”; a “epopeia da navegação”. Não dizemos, porém –, a “epopeia do cativeiro” ou – a “epopeia dos grandes crimes”. – Relação, narrativa, 422 Rocha Pombo narração, crônica, notícia, exposição, histórico, memória, comentários, epanáforas, monografia, descrição, informação, conta. Relação é “o ato de referir singelamente um sucesso, ou de dar conta de uma incumbência”; narrativa é a “relação feita com mais arte, com certa unidade”; narração é o “ato de narrar, o modo, o processo, o método de expor”; crônica e a “narração, minuciosa mas menos cuidada”, de fatos verdadeiros, feita segundo a ordem dos tempos”; notícia é a “exposição resumida, sucinta de um fato, de um país, de uma coisa”; exposição é o “ato de expor, de explanar, sem outro intuito que não seja o de esclarecer elementos de juízo”; histórico é “simples narração de um fato que se julga digno de ser incorporado à história”; memória é o “arquivamento, de um fato ou vários fatos, já sob um ponto de vista, ou com intuito de dar testemunho deles perante os vindoiros”; comentário, ou comentários, como é mais usual, são “memórias em que se discutem, controvertem, e apuram fatos”; monografia é “tratado ou estudo sob ponto de vista histórico, científico, moral, etc., de um assunto, ou de um ponto de ciência, de história, etc., reunindo todos os dados possíveis sobre esse assunto”; epanáfora (ou também epanáforas) é o mesmo que “relação enfática de sucessos que, se não se consideram propriamente heroicos, pelo menos como fazendo honra a um povo, ou a uma época”; descrição é o “ato de dar conhecimento de um fato, ou o desenho literário de um sucesso, ou de um fato, em termos exatos e precisos”; informação é a “notícia que deve inspirar fé”; assim como conta é a “informação que se dá por dever de ofício ou de encargo”; e apontamentos são as notas pessoais que tomamos sobre um fato. Fazem-se, ou dão- -se: – a relação de uma viagem; – a narrativa de uma aventura elegante, ou de uma bela façanha; – a narração de uma desgraça; – a crônica de uma cidade, ou de uma corte, ou de uma instituição; – a notícia de um acontecimento; – a exposição de um caso a elucidar; – o histórico de um feito de armas; – a memória de sucessos de que fomos testemunha; – o comentário, ou comentários de um fato, de uma campanha; – a monografia de um distrito, de uma planta, de um metal; – a epanáfora, ou as epanáforas de uma época; – a descrição de uma paisagem, ou de uma ocorrência; – a informação que se nos pediu ou ordenou; – a conta daquilo a que nos obrigamos; – o apontamento, ou os apontamentos acerca do que num sucesso mais nos interessa. – Biografia, vida, anedota. Biografia e vida não parecem que sejam, como pensam alguns, sinônimos perfeitos. Biografia é a “simples descrição da vida de alguém”. Mesmo os homens menos ilustres têm a sua biografia; mas só se escreve a vida de um grande homem. Vida, nesta acepção, é muito mais nobre, e parece estar para o indicado sinônimo como está história para historiografia ou para crônica. Diríamos: biografia de Cabral, ou de Tomé de Souza; vida de Napoleão, ou do Dante, pois, tratando destes, não lhes faríamos a simples biografia, mas destacaríamos o que eles fizeram de grande e que os caracteriza como tipos históricos. Anedota é a “narração concisa de um fato ou de um incidente acerca de uma pessoa, e que lhe deixa em revelo uma qualidade, ou um defeito característico”. Conto, fábula, alegoria, apólogo, parábola, historieta, novela, romance, prosopopeia. Conto é a “narração de um sucesso, fictício em parte, ou tendo um fundo de verdade, ou pelo menos quase sempre verossímil, e exprimindo, ou dando, como num traço firme, rápido e colorido, um nobre conceito”; fábula, segundo a definição clássica, é “uma curta narrativa de pura imaginação, sob cuja forma se inculca uma verdade”; – alegoria é a “forma de dizer uma coisa por alusão, coisa diferente do termo Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 423 que se enuncia”; – apólogo e parábola são “espécies de alegorias”. O apólogo, mais extenso que a fábula, “faz falar os animais, os homens, as coisas inanimadas, e ainda os seres abstratos”. O mérito do apólogo consiste em “ocultar o sentido moral até o instante mesmo da conclusão, que se chama moralidade”, distinguindo-se por isto da alegoria, a qual “não necessita de explicar a verdade que encerra”. É assim o apólogo muito semelhante à fábula; e segundo Roq., em linguagem comum, usam-se indiferentemente estas duas palavras, ainda que apólogo seja a mais erudita. Parábola é “uma espécie de alegoria mais elevada, profunda e dificilmente inteligível, por ter sempre um sentido espiritual, anagógico. Sabe-se como Jesus, que sempre ensinou por meio de parábolas, precisava de as explanar depois aos próprios discípulos”. Prosopopeia é discurso pretensioso ou composição declamatória, que se aproxima do apólogo, ou que tem deste alguma coisa. Na prosopopeia, tanto falam pessoas como animais, plantas, ou mesmo coisas inanimadas. É mais uma figura de retórica que propriamente um gênero de composição: “O rochedo, ferido, clamou comovendo toda a montanha: – eia, divindade!...” Historieta só difere de anedota por não ter, como esta, pelo menos nem sempre, um fundo de verdade. Novela é um gênero literário mais extenso que o conto; o romance é ainda de mais vastas proporções que a novela. Qualquer destes gêneros pode tratar de fatos reais, ou puramente imaginários, contanto que verossímeis.

    A história é a bíblia sagrada das noções de direitos e deveres isolados dos povos, objetivando-se a construção do progresso universal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -


    Israel

    Nome dado a Jacó depois que “lutou com Deus” em Peniel (Gn 32:28-31). Veja Jacó.


    Israel [O Que Luta com Deus] -

    1) Nome dado por Deus a Jacó (Gn 32:28)

    2) Nome do povo composto das 12 tribos descendentes de Jacó (Ex 3:16).

    3) Nome das dez tribos que compuseram o Reino do Norte, em contraposição ao Reino do Sul, chamado de Judá (1Rs 14:19);
    v. o mapa OS REINOS DE ISRAEL E DE JUDÁ).

    4) Designação de todo o povo de Deus, a Igreja (Gl 6:16).

    Israel Nome que Jacó recebeu após lutar com Deus — como hipóstase — em Jaboc (Gn 32:29). Derivado da raiz “sará” (lutar, governar), contém o significado de vitória e pode ser traduzido como “aquele que lutou com Deus” ou “o adversário de Deus”. Mais tarde o nome se estenderia aos descendentes de Jacó (Ex 1:9) e, com a divisão do povo de Israel após a morte de Salomão, passou a designar a monarquia do Reino do Norte, formada pela totalidade das tribos exceto a de Judá e Levi, e destruída pela Assíria em 721 a.C. A palavra designa também o território que Deus prometeu aos patriarcas e aos seus descendentes (Gn 13:14-17; 15,18; 17,18; 26,3-4; 28,13 35:12-48,3-4; 1Sm 13:19).

    Após a derrota de Bar Kojba em 135 d.C., os romanos passaram a chamar esse território de Palestina, com a intenção de ridicularizar os judeus, recordando-lhes os filisteus, desaparecidos há muito tempo. Pelos evangelhos, compreende-se que a Igreja, formada por judeus e gentios que creram em Jesus, é o Novo Israel.

    Y. Kaufmann, o. c.; m. Noth, Historia...; J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y las naciones, Madri 1979; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...


    Luta com Deus. Foi este o novo nome dado a Jacó, quando ele pedia uma bênção depois de ter lutado com o Anjo do Senhor em Maanaim (Gn 32:28os 12:4). Depois é usado alternadamente com Jacó, embora menos freqüentemente. o nome era, primeiramente, empregado para designar a família deste patriarca, mas depois, libertando-se os hebreus da escravidão egípcia, aplicava-se de modo genérico ao povo das doze tribos (Êx 3:16). Mais tarde, porém, achamos a tribo de Judá excluída da nação de israel (1 Sm 11.8 – 1 Rs 12,16) a qual, desde que as tribos se revoltaram contra Roboão, se tornou o reino do Norte, constituindo o reino do Sul as tribos de Judá e Benjamim, com partes de Dã e Simeão. E isto foi assim até à volta do cativeiro. os que voltaram à sua pátria tomaram de novo o nome de israel, embora fosse um fato serem judeus a maior parte deles. Nos tempos do N.T. o povo de todas as tribos era geralmente conhecido pelo nome de judeus.

    substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
    Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
    Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.

    substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
    Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
    Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.

    Judá

    -

    Louvor. É este um nome que em diversos lugares aparece com a forma de Judas e de Juda. E também a Judéia se chama Judá em certo número de exemplos. 1. Pela primeira vez ocorre em Gn 29:35 – é Lia que dá esse nome ao seu quarto filho quando disse: ‘Esta vez louvarei o Senhor. E por isso lhe chamou Judá.’ Nasceu em Harã, na Mesopotâmia. À exceção de José, ele figura mais vezes na história de israel do que qualquer dos seus irmãos. Foi ele que aconselhou a venda de José aos mercadores ismaelitas, querendo evitar a sua morte (Gn 37:26-27). Ele se nos apresenta como o diretor dos negócios da família e, como se diz em 1 Cr 5.2, ‘foi poderoso entre os seus irmãos’. Naquelas memoráveis viagens ao Egito, para comprar trigo, foi Judá que fez objeções ao fato de querer Jacó conservar Benjamim junto de si – e foi ele também que, oferecendo os seus próprios filhos como reféns, fez todos os esforços para trazer de novo Benjamim (Gn 43:3-10). Em todas as ocorrências dramáticas entre os filhos de israel e seu irmão José, bem como no caso de ser a família removida para o Egito, foi Judá quem sempre falou pelos outros. E Jacó reconheceu a ascendência de Judá sobre seus irmãos, o que se mostra nas últimas palavras que o patriarca lhe dirigiu: ‘os filhos de teu pai se inclinarão a ti’ (Gn 49:8-10). Judá teve cinco filhos, dois dos quais morreram novos. os outros três, Selá, Perez e Sera, foram com seu pai para o Egito (Gn 46:12). Estes filhos nasceram na Palestina numa parte do país, de que a família, já uma tribo, se apossou de novo, no tempo da conquista. (*veja Judá, Judéia.) 2. Levita do tempo de Zorobabel, que auxiliou a restaurar o templo (Ed 3:9). Provavelmente devia ler-se Hodavias. 3. Levita que mandou embora a sua mulher estranha (Ed 10:23). 4. Um indivíduo da tribo de Benjamim. o superintendente de uma parte de Jerusalém, no tempo de Neemias (Ne 11:9). 5. Levita, provavelmente o mesmo que Judá 2 (Ne 12:8). 6. Chefe dos que fizeram a dedicação dos muros, ou então, talvez, devamos compreender por esse nome a própria tribo (Ne 12:34). 7. Um sacerdote na dedicação dos muros (Ne 12:36).

    1. Nascido em Padã-Arã, era o quarto filho de Jacó e Lia (Gn 29:35; Gn 35:23). Tornou-se o progenitor de uma das doze tribos de Israel. Pouco se sabe sobre ele; quando os irmãos decidiram matar José, Judá falou com eles e recusou-se a participar do assassinato de alguém de sua própria carne e sangue; sugeriu que o vendessem como escravo para os mercadores midianitas (Gn 37:26-27).

    Em certa ocasião, Judá saiu para passar uns dias com seu amigo Hira, em Adulão, onde conheceu e casou-se com uma mulher filha de um cananeu chamado Sua. Teve vários filhos com ela (Gn 38:1-11). Um deles, chamado Er, era ímpio e foi morto pelo Senhor (v. 7). A esposa dele, cujo nome era Tamar, foi dada a seu irmão Onã, o qual recusou-se a ter filhos com ela. Ele também foi morto, por não obedecer ao Senhor nesta questão. Em vez de dá-la ao seu terceiro filho, Judá mandou-a para a casa de seu pai e lhe disse que levasse uma vida de viúva. Algum tempo depois, a esposa de Judá morreu e ele foi novamente visitar seu amigo Hira. Tamar, usando de um estratagema, seduziu o próprio sogro e engravidou. Quando soube de tudo, Judá reconheceu que não a tratara com justiça; por ser viúva, levou-a para sua casa, onde cuidou dela. Quando deu à luz, Tamar teve gêmeos: Perez e Zerá (Gn 38:26-30; Gn 46:12).

    Há um grande contraste entre o pecado sexual de Judá, ao aproximar-se de uma mulher que se fazia passar por prostituta (Gn 38), e a fidelidade de José, o qual recusou-se a deitar com a esposa de Potifar. Todo o relato sobre Judá é narrado pelo escritor bem no meio da história do sofrimento de José, na prisão, devido ao seu comportamento íntegro (Gn 37:39-40).

    Judá aparece novamente em cena quando os irmãos viajaram pela segunda vez ao Egito, a fim de comprar alimentos, durante a fome que assolava a humanidade. Ele lembrou ao pai que o primeiro-ministro do Egito avisara que não os receberia a menos que levassem o irmão mais novo, Benjamim, junto com eles (ainda não sabiam que era José, desejoso de ver o irmão). Judá prometeu ao pai que ele próprio se ofereceria como refém para que Benjamim regressasse do Egito em segurança. Sem dúvida, tanto Jacó como Judá percebiam que havia possibilidade de perderem mais um membro da família (Gn 43:8). Parece que ele se tornou o líder dos irmãos, nos contatos que tiveram com José (Gn 44:14-34). Finalmente, o governador revelou sua identidade e trouxe todos eles, inclusive Jacó, para viver no Egito. Judá levou todos os familiares para a terra de Gósen (Gn 46:28).

    Quando estava próximo da morte, Jacó abençoou seus filhos e profetizou que Judá seria a maior de todas as tribos. Predisse que o cetro (símbolo da realeza) jamais se apartaria de sua mão (Gn 49:8-10).

    Quando a terra de Canaã foi distribuída entre as tribos, no tempo de Moisés e de Josué, Judá recebeu como herança a região ao redor de Hebrom, ao sul de Jerusalém. A bênção de Jacó sobre este filho provou ser correta e duradoura. Judá permaneceu a tribo abençoada por Deus e, depois da invasão de Israel pelos assírios, tornou-se o reino abençoado por Deus. O rei Davi era descendente de Judá e entre os seus filhos, no futuro, estaria o Salvador Jesus. Desta maneira, o cetro seria estabelecido para sempre entre os descendentes de Judá (Lc 3:33).


    2. Um dos levitas que se casaram com mulheres estrangeiras depois do retorno do exílio na Babilônia (Ed 10:23).


    3. Filho de Senua, da tribo da Benjamim, foi colocado como segundo superintendente da cidade de Jerusalém, após o exílio na Babilônia (Ne 11:9).


    4. Um dos levitas que ajudaram no ministério da música no Templo, após o retorno do exílio na Babilônia (Ne 12:8).


    5. Um dos líderes da tribo de Judá que participaram do culto de dedicação dos muros de Jerusalém, quando a obra de reconstrução foi concluída, na época de Neemias (Ne 12:34).


    6. Outro envolvido na celebração da festa de dedicação dos muros de Jerusalém, sob a liderança de Neemias (Ne 12:36). P.D.G.


    Judá
    1) Quarto filho de Jacó e Lia (Gn 29:35). Aparece como líder entre os irmãos (Gn 37:26-27); 43:3-10; 44:16-34). Casou com mulher cananéia (Gn 38:1-11) e foi pai de gêmeos com Tamar, sua nora (Gn 38:12-30). Recebeu de Jacó a bênção do CETRO (Gn 49:8-12). Foi antepassado de Davi (Rth 4:12,18-2)

    2) e de Cristo (Mt 1:3)

    2) Uma das 12 TRIBOS do povo de Israel, formada pelos descendentes de JUDÁ 1. Na divisão da terra, essa tribo recebeu a maior parte do sul da Palestina (Jos 15:1-12:2) 0-63).

    3) Reino localizado no sul da Palestina. Foi formado quando as dez tribos do Norte se revoltaram contra Roboão e formaram o Reino de Israel sob o comando de Jeroboão I, em 931 a.C. (1Rs 12;
    v. o mapa OS REINOS DE ISRAEL E DE JUDÁ). Durou até 587 a.C., quando Jerusalém, sua capital, foi tomada e arrasada pelos babilônios, e o povo foi levado ao CATIVEIRO (1Rs 12—22; 2Rs; (2Ch 11—36).

    4) Nome usado em Esdras (5.8; 9.9), Neemias (2,7) e Ageu (1.1,14; 2,2) a fim de indicar a PROVÍNCIA para onde os

    Livro

    Livro Reunião de folhas escritas de PERGAMINHO ou de PAPIRO (Jr 30:2).

    O livro é sempre o grande e maravilhoso amigo da Humanidade. [...]
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 37

    Um livro que nos melhore / E nos ensine a pensar, / É luz acesa brilhando / No amor do Eterno Lar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O livro que instrui e consola é uma fonte do céu, transitando na Terra.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O livro edificante é o templo do Espírito, onde os grandes instrutores do passado se comunicam com os aprendizes do presente, para que se façam os Mestres do futuro.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] O livro é sempre uma usina geradora de vibrações, no paraíso dos mais sublimes ideais da Humanidade, ou no inferno das mais baixas ações das zonas inferiores.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O livro cristão é alimento da vida eterna.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Veículo do pensamento, confia-nos a luz espiritual dos grandes orientadores do passado.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O livro edificante é sempre um orientador e um amigo. É a voz que ensina, modifica, renova e ajuda.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O bom livro é tesouro de amor e sabedoria. Na sua claridade, santificamos a experiência de cada dia, encontramos horizontes novos e erguemos o próprio coração para a vida mais alta.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o livro é realmente uma dádiva de Deus à Humanidade para que os grandes instrutores possam clarear o nosso caminho, conversando conosco, acima dos séculos e das civilizações. É pelo livro que recebemos o ensinamento e a orientação, o reajuste mental e a renovação interior.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - A história do livro

    Vaso revelador retendo o excelso aroma / Do pensamento a erguer-se esplêndido e bendito, / O livro é o coração do tempo no Infinito, / Em que a idéia imortal se renova e retoma.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - O livro

    O livro edificante é sementeira da Luz Divina, / aclarando o passado, / L L orientando o presente / e preparando o futuro...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O bom livro

    [...] é o comando mágico das multidões e só o livro nobre, que esclarece a inteligência e ilumina a razão, será capaz de vencer as trevas do mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Fenômenos e livros

    O livro que aprimora é um mentor que nos guia.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 2

    Livro dos Espíritos
    (O): O Livro dos Espíritos, a primeira obra que levou o Espiritismo a ser considerado de um ponto de vista filosófico, pela dedução das conseqüências morais dos fatos; que considerou todas as partes da Doutrina, tocando nas questões mais importantes que ela suscita, foi, desde o seu aparecimento, o ponto para onde convergiram espontaneamente os trabalhos individuais. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    [...] Escrito sem equívocos possíveis e ao alcance de todas as inteligências, esse livro será sempre a expressão clara e exata da Doutrina e a transmitirá intacta aos que vierem depois de nós. As cóleras que excita são indícios do papel que ele é chamado a representar, e da dificuldade de lhe opor algo mais sério. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    O Livro dos Espíritos. Contém a Doutrina completa, como a ditaram os Próprios Espíritos, com toda a sua filosofia e todas as suas conseqüências morais. É a revelação do destino do homem, a iniciação no conhecimento da natureza dos Espíritos e nos mistérios da vida de além-túmulo. Quem o lê compreende que o Espiritismo objetiva um fim sério, que não constitui frívolo passatempo.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 35

    [...] O Livro dos Espíritos teve como resultado fazer ver o seu alcance filosófico [do Espiritismo]. Se esse livro tem algum mérito, seria presunção minha orgulhar-me disso, porquanto a Doutrina que encerra não é criação minha. Toda honra do bem que ele fez pertence aos sábios Espíritos que o ditaram e quiseram servir-se de mim. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Resposta de Allan Kardec durante o Banquete•••

    O Livro dos Espíritos contém os princípios da Doutrina Espírita, expostos de forma lógica, por meio de diálogo com os Espíritos, às vezes comentados por Kardec, e, embora constitua, pelas importantes matérias que versa, o mais completo tratado de Filosofia que se conhece, sua linguagem é simples e direta, não se prendendo a preciosismos de sistemas dificilmente elaborados, tão ao gosto dos teólogos e exegetas escriturísticos, na sua improfícua e estéril busca das causas primeiras e finais. Os assuntos tratados na obra, com a simplicidade e a segurança das verdades evangélicas, distribuem-se homogeneamente, constituindo, por assim dizer, um panorama geral da Doutrina, desenvolvida, nas suas facetas específicas, nos demais volumes da Codificação, que resulta, assim, como um todo granítico L e conseqüente, demonstrativo de sua unidade de princípios e conceitos, características de sua grandeza.
    Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Postulados e ensinamentos

    [...] O Livro dos Espíritos é um repositório de princípios fundamentais de onde emergem inúmeras tomadas para outras tantas especulações, conquistas e realizações. Nele estão os germes de todas as grandes idéias que a Humanidade sonhou pelos tempos afora, mas os Espíritos não realizam por nós o nosso trabalho. Em nenhum outro cometimento humano vê-se tão claramente os sinais de uma inteligente, consciente e preestabelecida coordenação de esforços entre as duas faces da vida – a encarnada e a desencarnada. Tudo parece – e assim o foi – meticulosamente planejado e escrupulosamente executado. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Nas fronteiras do Além• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    [...] não é obra de fantasia; ele contém o resumo da sabedoria milenar dos povos, as grandes idéias e descobertas que os homens fizeram ao longo de muitos milênios de especulação e depois ordenaram no mundo espiritual, para nos ensinarem apenas a essência.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 22

    O Livro dos Espíritos, condensando a filosofia do Espiritismo, oferece a chave explicativa dos aparentemente inexplicáveis fenômenos humanos.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 7

    [...] O Livro dos Espíritos é um conjunto de sínteses fecundas que servem de ponto de partida para futuros desdobramentos. De fato, nessa obra encontramos tratados todos os assuntos de interesse humano, mas de forma sintética, exigindo que saibamos deduzir dos textos dos Espíritos os desdobramentos coerentes com as idéias que eles nos trouxeram. [...]
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

    [...] a obra básica de uma filosofia que modificaria as concepções estacionárias em que se conservava a Humanidade.
    Referencia: WANTUIL, Zêus• As mesas girantes e o Espiritismo• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    A primeira edição de O Livro dos Espíritos [...] era em formato grande, in-8o, com 176 páginas de texto, e apresentava o assunto distribuído em duas colunas. Quinhentas e uma perguntas e respectivas respostas estavam contidas nas três partes em que então se dividia a obra: “Doutrina Espírita”, “Leis Morais”, “Esperanças e Consolações”. A primeira parte tem dez capítulos; a segunda, onze; e a terceira, três. Cinco páginas eram ocupadas com interessante índice alfabético das matérias, índice que nas edições seguintes foi cancelado.
    Referencia: WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco• Allan Kardec: meticulosa pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação• Rio de Janeiro: FEB, 1979-1980• 3 v• - v• 2

    Livro dos Médiuns
    (O): O Livro dos Médiuns. Destina-se a guiar os que queiram entregar-se à prática das manifestações, dando-lhes conhecimento dos meios próprios para se comunicarem com os Espíritos. É um guia, tanto para os médiuns, como para os evocadores, e o complemento de O Livro dos Espíritos.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 35

    L L [...] a segunda obra da Codificação, publicada em 1861 (janeiro), que englobava, outrossim, as “Instruções Práticas sobre as Manifestações Espíritas”, publicadas em 1858, e era, conforme esclarece Allan Kardec, a continuação de O Livro dos Espíritos. A edição definitiva é a 2a, de outubro de 1861. Lê-se no frontispício da obra que ela “contém o ensino especial dos Espíritos sobre a teoria de todos os gêneros de manifestações, os meios de comunicação com o mundo invisível, o desenvolvimento da mediunidade, as dificuldades e os escolhos que se podem encontrar na prática do Espiritismo.” [...] Nesse livro se expõe, conseqüentemente, a parte prática da Doutrina, mediante o estudo sistemático e perseverante, como queria Kardec, de sua rica e variada fenomenologia, com base na pesquisa, por método científico próprio, o que não exclui a experimentação e a observação, enfim, todos os cuidados para se evitar a fraude e chegar-se à evidência dos fatos. Mais de cem anos depois de publicado, O Livro dos Médiuns é ainda o roteiro seguro para médiuns e dirigentes de sessões práticas e os doutrinadores encontram em suas páginas abundantes ensinamentos, preciosos e seguros, que a todos habilitam à nobre tarefa de comunicação com os Espíritos, sem os perigos da improvisação, das crendices e do empirismo rotineiro, fruto do comodismo e da fuga ao estudo.
    Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Postulados e ensinamentos

    [...] constitui a base do aprendizado espírita, no que toca, especificamente, ao problema mediúnico.
    Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 4


    os primeiros livros tinham a forma de blocos e tabuinhas de pedra, de que se faz freqüente menção nas Escrituras. os escritos, geralmente memoriais de grandes e heróicos feitos, eram gravados na pedra. Jó queria que as suas palavras ficassem permanentemente registadas, quando ele desejou – ‘Que, com pena de ferro, e com chumbo, para sempre fossem esculpidas na rocha!’ (19:24).outras substâncias eram usadas para registar pensamentos ou fazer qualquer comunicação a um amigo de longe, como as folhas de chumbo, as tabuinhas de madeira, as placas de madeira delgada ou de marfim, cobertas de uma camada de cera, onde facilmente se podia escrever com o estilo, podendo facilmente também apagar-se a escrita os livros de maior duração são aqueles que têm sido encontrados nas escavações da antiga Babilônia. Têm a forma de tijolos de barro e de chapas, sendo uns cilíndricos, outros com lados planos, e ainda outros de feitio oval. Alguns estão metidos numa caixa de barro, e todos estão cobertos de uma tênue escritura, feita em barro macio, por meio do estilo, sendo depois endurecidos no forno. Estes livros variam em tamanho, sendo a sua espessura de dois a vários centímetros, e não ficando sem ser utilizada nenhuma parte da superfície. Nestes tijolos escreviam-se poemas, lendas, narrações de batalhas, façanhas de reis, transações comerciais, e contratos. (*veja Babilônia.) outra forma antiga de livro era o rolo. Este era feito de papiro, de pano de linho, ou de peles especialmente preparadas, para o traçamento de caracteres. o papiro era manufaturado no Egito, empregando-se a haste da cana, que abundantemente crescia nas margens do Nilo. Era uma substância frágil, mesmo depois de muito cuidado na sua fabricação – e embora haja nos nossos museus amostras da mais remota antigüidade, a sua preservação somente se deve a terem sido hermeticamente selados em túmulos, ou enterrados profundamente debaixo da areia seca do deserto. Este papel de papiro ainda se usava na idade Média. Mas entre os hebreus, aquela substância que especialmente se empregava na confecção dos seus livros, ou, melhor, dos seus rolos, era o pergaminho. Estes rolos eram de vários comprimentos e espessuras, embora geralmente tivessem trinta centímetros de largura. os grandes rolos, como os da Lei, eram postos em duas varinhas, sendo numa delas enrolado o pergaminho, ficando a outra apenas presa sem ser enrolada. Quando não estavam em uso, os rolos eram cuidadosamente metidos em estojos para não se deteriorarem. o pergaminho empregado nestes livros era feito de peles, e preparado com todo o cuidado – muitas vezes vinha ele de Pérgamo, onde a sua fabricação chegou a alta perfeição. Desta cidade é que derivou o seu nome. A indústria de pergaminho só atingiu um alto grau dois séculos antes de Cristo, embora a arte fosse conhecida já no tempo de Moisés (Êx 26:14). Algumas vezes estes rolos de pergaminho eram coloridos, mas fazia-se isso somente para os de mais alto preço. As livrarias, que continham estes livros, não eram certamente como as nossas, com as suas ordens de estantes. E, na verdade, os livros eram tão raros, e era tão elevado o seu preço, que somente poucos indivíduos é que tinham alguns, sendo estes guardados em caixas, ou em estojos redondos. Todavia, encontravam-se livrarias de considerável grandeza, encerrando muitas e valiosas obras, e documentos públicos. (*veja Alexandria, Babilônia.) Livros particulares eram algumas vezes fechados com o selo (is 29. 11 – Ap 5:1-3), tendo a marca do possuidor.

    O termo "livro" nos remete, em várias línguas, a palavras relativas a árvores. Na maioria das línguas latinas (libro em espanhol e italiano, livre em francês) veio do latim liber, a fina camada fibrosa entre a casca e o tronco da árvore que, depois de seca, pode ser usada para escrever (e realmente era, num passsado longínquo). Já nas línguas de origem anglo germânicas (book em inglês, Buch em alemão e boek em holandês) o termo advém de bokis, nome da árvore que hoje se chama beech em inglês, da qual se faziam tábuas onde eram escritas as runas, uma antiga forma de escrita da Europa do Norte.

    substantivo masculino Conjunto de folhas impressas e reunidas em volume encadernado ou brochado.
    Obra em prosa ou verso, de qualquer extensão, disponibilizada em qualquer meio ou suporte: livro bem escrito; livro eletrônico.
    Divisão menor contida numa obra maior: livro dos salmos.
    [Literatura] Divisão de uma obra, especialmente de uma epopeia.
    Caderno de registro das operações comerciais de; livro-caixa.
    Figurado Conjunto de saberes, usado como instrução, ou como fonte de ensino: livro de sabedoria.
    Etimologia (origem da palavra livro). Do latim liber.bri.

    Maís

    substantivo masculino Variedade de milho graúdo, bem desenvolvido.
    Não confundir com: mais.
    Etimologia (origem da palavra maís). Do espanhol maíz.

    Não

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    Porventura

    advérbio Demonstra que o falante expressa, no plano hipotético, o teor da oração que pretende modificar; por hipótese, por acaso: se porventura ela aparecer, você me chama?
    Em frases interrogativas, geralmente em interrogações retóricas; por casualidade: o professor é porventura o escritor deste livro? Porventura seguiremos unidos até o final?
    Etimologia (origem da palavra porventura). Por + ventura.

    Primeiros

    masc. pl. de primeiro

    pri·mei·ro
    adjectivo
    adjetivo

    1. Que precede a todos (na série do tempo, do lugar ou da ordem).

    2. O mais antigo.

    3. Anterior, primitivo.

    4. O melhor e mais notável.

    5. O mais rico e opulento.

    6. Essencial, fundamental, principal.

    7. Inicial, rudimentar.

    nome masculino

    8. O que está em primeiro lugar (no espaço ou no tempo).

    9. Indica aquele de vários indivíduos de quem se falou antes dos outros.

    advérbio

    10. Antes de tudo.

    11. Antes de todos; na dianteira de todos; em primeiro lugar.


    de primeiro
    Primeiramente, antes de tudo ou de todos.

    primeiro que
    Antes que.


    Reis

    livro da historia dos reis

    Reis PRIMEIRO LIVRO DOS

    Livro que continua a contar a história dos reis israelitas começada nos dois livros de Samuel. Este livro se divide em três partes:


    1) A morte de Davi e o começo do reinado de Salomão (1—2).


    2) O reinado de Salomão (3—11).


    3) A divisão da nação em dois reinos, o do Norte (Israel) e o do Sul (Judá), e a história dos reis que governaram até a metade do século nono a.C. Neste livro é contada a história do profeta Elias, que combateu os profetas de BAAL (12—22).

    ============================

    REIS, SEGUNDO LIVRO DOS

    Livro que conta a história dos dois reinos, sendo uma continuação de 1Rs. Pode ser dividido em duas partes:


    1) A história dos dois reinos, desde o ano 850 a.C. até a queda de Samaria e o fim do Reino do Norte em 721 a.C. (1—17).


    2) A história do Reino do Sul, desde 721 a.C. até a conquista e a destruição de Jerusalém por NABUCODONOSOR, em 586 a.C., ficando Gedalias como governador de Judá (18—25).


    Réis

    substantivo masculino plural Moeda antiga; unidade monetária brasileira que também circulava em Portugal, com várias cédulas e moedas facionadas entre mil réis.
    Não confundir com: reis.
    Etimologia (origem da palavra réis). Plural de real.

    substantivo masculino plural Moeda antiga; unidade monetária brasileira que também circulava em Portugal, com várias cédulas e moedas facionadas entre mil réis.
    Não confundir com: reis.
    Etimologia (origem da palavra réis). Plural de real.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    II Crônicas 25: 26 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Quanto ao restante dos atos de Amazias, tanto os primeiros como os últimos, eis que, porventura, não estão escritos no livro- rolo dos reis de Judá e de Israel?
    II Crônicas 25: 26 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    796 a.C.
    H1697
    dâbâr
    דָּבָר
    discurso, palavra, fala, coisa
    (and speech)
    Substantivo
    H2005
    hên
    הֵן
    Contemplar
    (Behold)
    Advérbio
    H3063
    Yᵉhûwdâh
    יְהוּדָה
    Judá
    (Judah)
    Substantivo
    H314
    ʼachărôwn
    אַחֲרֹון
    atrás, seguinte, subseqüente, ocidental
    (after)
    Adjetivo
    H3478
    Yisrâʼêl
    יִשְׂרָאֵל
    Israel
    (Israel)
    Substantivo
    H3499
    yether
    יֶתֶר
    restante, excesso, resto, remanescente, excelência
    (the excellency)
    Substantivo
    H3789
    kâthab
    כָּתַב
    escrever, registrar, anotar
    (Write)
    Verbo
    H3808
    lôʼ
    לֹא
    não
    (not)
    Advérbio
    H4428
    melek
    מֶלֶךְ
    rei
    (king)
    Substantivo
    H558
    ʼĂmatsyâh
    אֲמַצְיָה
    um rei de Judá, filho de Joás, pai de Azarias
    (Amaziah)
    Substantivo
    H5612
    çêpher
    סֵפֶר
    livro n m
    ([is] the book)
    Substantivo
    H5921
    ʻal
    עַל
    sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
    ([was] on)
    Prepostos
    H7223
    riʼshôwn
    רִאשֹׁון
    primeiro, primário, anterior
    (in the first)
    Adjetivo


    דָּבָר


    (H1697)
    dâbâr (daw-baw')

    01697 דבר dabar

    procedente de 1696; DITAT - 399a; n m

    1. discurso, palavra, fala, coisa
      1. discurso
      2. dito, declaração
      3. palavra, palavras
      4. negócio, ocupação, atos, assunto, caso, algo, maneira (por extensão)

    הֵן


    (H2005)
    hên (hane)

    02005 הן hen

    um artigo primitivo; DITAT - 510 interj

    1. veja!, eis!, embora part hipotética
    2. se

    יְהוּדָה


    (H3063)
    Yᵉhûwdâh (yeh-hoo-daw')

    03063 יהודה Y ehuwdaĥ

    procedente de 3034, grego 2448 Ιουδα e 2455 Ιουδας; DITAT - 850c; n pr m Judá = “louvado”

    1. o filho de Jacó com Lia
    2. a tribo descendente de Judá, o filho de Jacó
    3. o território ocupado pela tribo de Judá
    4. o reino composto pelas tribos de Judá e Benjamim que ocuparam a parte do sul de Canaã depois da nação dividir-se dois reinos após a morte de Salomão
    5. um levita na época de Esdras
    6. um supervisor de Jerusalém na época de Neemias
    7. um músico levita na época de Neemias
    8. um sacerdote na época de Neemias

    אַחֲרֹון


    (H314)
    ʼachărôwn (akh-ar-one')

    0314 אחרון ’acharown ou (forma contrata) אחרן ’acharon

    procedente de 309; DITAT - 68e; adj

    1. atrás, seguinte, subseqüente, ocidental
      1. atrás, extremidade posterior, ocidental (referindo-se a localização)
      2. mais tarde, subseqüente, o último, último (referindo-se a tempo)

    יִשְׂרָאֵל


    (H3478)
    Yisrâʼêl (yis-raw-ale')

    03478 ישראל Yisra’el

    procedente de 8280 e 410, grego 2474 Ισραηλ; n pr m

    Israel = “Deus prevalece”

    1. o segundo nome dado a Jacó por Deus depois de sua luta com o anjo em Peniel
    2. o nome dos descendentes e a nação dos descendentes de Jacó
      1. o nome da nação até a morte de Salomão e a divisão
      2. o nome usado e dado ao reino do norte que consistia das 10 tribos sob Jeroboão; o reino do sul era conhecido como Judá
      3. o nome da nação depois do retorno do exílio

    יֶתֶר


    (H3499)
    yether (yeh'-ther)

    03499 יתר yether

    de 3498; DITAT - 936a; n m

    1. restante, excesso, resto, remanescente, excelência
      1. restante, remanescente
      2. restante, resto, outra parte
      3. excesso
      4. abundantemente (adv)
      5. abundância, afluência
      6. superioridade, excelência

    כָּתַב


    (H3789)
    kâthab (kaw-thab')

    03789 כתב kathab

    uma raiz primitiva; DITAT - 1053; v

    1. escrever, registrar, anotar
      1. (Qal)
        1. escrever, inscrever, gravar, escrever em, escrever sobre
        2. anotar, descrever por escrito
        3. registrar, anotar, gravar
        4. decretar
      2. (Nifal)
        1. ser escrito
        2. ser anotado, ser registrado, estar gravado
      3. (Piel) continuar a escrever

    לֹא


    (H3808)
    lôʼ (lo)

    03808 לא lo’

    ou לו low’ ou לה loh (Dt 3:11)

    uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv

    1. não
      1. não (com verbo - proibição absoluta)
      2. não (com modificador - negação)
      3. nada (substantivo)
      4. sem (com particípio)
      5. antes (de tempo)

    מֶלֶךְ


    (H4428)
    melek (meh'-lek)

    04428 מלך melek

    procedente de 4427, grego 3197 Μελχι; DITAT - 1199a; n m

    1. rei

    אֲמַצְיָה


    (H558)
    ʼĂmatsyâh (am-ats-yaw')

    0558 אמציה ’Amatsyah ou אמציהו ’Amatsyahuw

    procedente de 553 e 3050; n pr m Amazias = “Javé é poderoso”

    1. um rei de Judá, filho de Joás, pai de Azarias
    2. um sacerdote de Betel durante o reinado de Jeroboão II
    3. pai de Josa, da tribo de Simeão
    4. um cantor levita do tabernáculo nos dias de Davi

    סֵפֶר


    (H5612)
    çêpher (say'-fer)

    05612 ספר cepher ou (fem.) ספרה ciphrah (Sl 56:8)

    procedente de 5608; DITAT - 1540a,1540b n f

    1. livro n m
    2. carta, documento, escrito, livro
      1. carta
        1. carta (de instrução), ordem escrita, comissão, requerimento, decreto escrito
      2. documento legal, certificado de divórcio, contrato de compra, acusação escrita, sinal
      3. livro, rolo
        1. livro de profecias
        2. registro genealógico
        3. livro da lei
        4. livro (de poemas)
        5. livro (dos reis)
        6. livros do cânon, escritura
        7. livro de registro (de Deus)
      4. aprendizado pelos livros, escrita
        1. ser apto a ler (depois do verbo ’conhecer’)

    עַל


    (H5921)
    ʻal (al)

    05921 על ̀al

    via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

    1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
      1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
      2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
      3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
      4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
      5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
      6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
      7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
      8. para (como um dativo) conj
    2. por causa de, porque, enquanto não, embora

    רִאשֹׁון


    (H7223)
    riʼshôwn (ree-shone')

    07223 ראשון ri’shown ou ראשׂן ri’shon

    procedente de 7221; DITAT - 2097c adj.

    1. primeiro, primário, anterior
      1. anterior (referindo-se ao tempo)
        1. ancestrais
        2. coisas antigas
      2. o mais à frente (referindo-se à localização)
      3. primeiro (no tempo)
      4. primeiro, principal (segundo o grau) adv.
    2. primeiro, antes, antigamente, no princípio