Enciclopédia de II Crônicas 28:18-18

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

2cr 28: 18

Versão Versículo
ARA Também os filisteus deram contra as cidades da campina e do sul de Judá, e tomaram Bete-Semes, Aijalom, Gederote, Socó e suas aldeias, Timna e suas aldeias e Ginzo e suas aldeias; e habitavam ali.
ARC Também os filisteus deram sobre as cidades da campina e do sul de Judá, e tomaram a Bete-Semes, e Aijalom, e a Gederote e a Socó, e os lugares da sua jurisdição, e a Timná, e os lugares da sua jurisdição, e a Ginzo, e os lugares da sua jurisdição: e habitaram ali.
TB Também os filisteus tinham invadido as cidades da Sefelá e do Neguebe de Judá, e tinham tomado a Bete-Semes, a Aijalom, a Gederote, e a Socó com suas aldeias, a Timna com suas aldeias e a Ginzo com suas aldeias, e ali habitaram.
HSB וּפְלִשְׁתִּ֣ים פָּשְׁט֗וּ בְּעָרֵ֨י הַשְּׁפֵלָ֣ה וְהַנֶּגֶב֮ לִֽיהוּדָה֒ וַֽ֠יִּלְכְּדוּ אֶת־ בֵּֽית־ שֶׁ֨מֶשׁ וְאֶת־ אַיָּל֜וֹן וְאֶת־ הַגְּדֵר֗וֹת וְאֶת־ שׂוֹכ֤וֹ וּבְנוֹתֶ֙יהָ֙ וְאֶת־ תִּמְנָ֣ה וּבְנוֹתֶ֔יהָ וְאֶת־ גִּמְז֖וֹ וְאֶת־ בְּנֹתֶ֑יהָ וַיֵּשְׁב֖וּ שָֽׁם׃
BKJ Os filisteus também invadiram as cidades da região baixa, e do sul de Judá, e conquistaram Bete-Semes, e Aijalom, e Gederote, e Socó com as suas aldeias, e Timna com as suas aldeias, também Ginzo e as suas aldeias; e eles ali habitaram.
LTT Também os filisteus tinham dado sobre as cidades das terras baixas e do sul de Judá, e tinham tomado a Bete-Semes, e a Aijalom, e a Gederote, e a Socó com os aldeias da sua jurisdição, e a Timna com as aldeias da sua jurisdição, e a Ginzo com as aldeias da sua jurisdição; e habitaram ali.
BJ2 Os filisteus fizeram incursões contra as cidades da Planície e do Negueb de Judá. Conquistaram Bet-Sames, Aialon, Gederot, Soco e seus arredores, Tamna e seus arredores, Gamzo e seus arredores e aí se estabeleceram.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Crônicas 28:18

Josué 15:10 Então, tornará este termo desde Baalá para o ocidente, até às montanhas de Seir, e passará ao lado do monte de Jearim da banda do norte; esta é Quesalom; e descerá a Bete-Semes, e passará por Timna.
Josué 15:41 e Gederote, e Bete-Dagom, e Naamá, e Maquedá: dezesseis cidades e as suas aldeias.
Josué 15:48 E nas montanhas: Samir, e Jatir, e Socó,
Juízes 14:1 E desceu Sansão a Timna; e, vendo em Timna a uma mulher das filhas dos filisteus,
I Samuel 6:9 Vede então: se subir pelo caminho do seu termo a Bete-Semes, foi ele que nos fez este grande mal; e, se não, saberemos que não nos tocou a sua mão, e que isso nos sucedeu por acaso.
II Crônicas 11:10 e a Zorá, e a Aijalom, e a Hebrom, que estavam em Judá e em Benjamim; cidades fortes.
Ezequiel 16:27 Pelo que eis que estendi a mão sobre ti, e diminuí a tua porção, e te entreguei à vontade dos que te aborrecem, as filhas dos filisteus, as quais se envergonhavam do teu caminho depravado.
Ezequiel 16:57 antes que se descobrisse a tua maldade? Agora, te tornaste, como ela, objeto do desprezo das filhas da Síria e de todos os que estavam ao redor dela, as filhas dos filisteus que te desprezavam em redor.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

A AMEAÇA FILISTÉIA

séculos XII a XI a.C.
QUEM ERAM OS FILISTEUS
Sem dúvida, os filisteus representavam a ameaça mais séria à nação de Israel. Em seu quinto ano de reinado - 1180 a.C. Ramsés Ill, rei do Egito, derrotou os "povos do mar" numa batalha naval corrida, provavelmente, na foz do Nilo. Seus atos foram registrados em relevos entalhados nas paredes do templo consagrado a Amon em Medinet Habu, na margem ocidental do Nilo, próximo a Tebas. Esses relevos mostram os povos do mar chegando no Egito em carroções e embarcações .com suas famílias e pertences (parte do povo se deslocou por terra, acompanhando a costa do Levante). Um dos grupos dos povos do mar, chamado de pereset, é retratado usando adornos para a cabeça feitos com penas ou pedaços de junco alinhados perpendicularmente a uma faixa horizontal. Esse grupo corresponde as filisteus do Antign Testamento.
Um dos símbolos pictográficos encontrados num disco de argila em Festo, Creta, datado do século XVII a.C., mostra um adorno para a cabeça bastante parecido com os de Medinet Habu. Esta semelhança e a referência de Amós a Caftor' como local de procedência dos filisteus indicam que eram um grupo de origem cretense. A designação Caftor é equiparada com o nome egípcio Keftyw ("Creta"). E provável que os filisteus tenham sido expulsos de Creta por outros povos do mar, cuja identidade não vem ao caso aqui. Porém, estudos de anéis anuais de árvores europeias e mudanças de nível em turfeiras e lagos sugerem a ocorrência de uma crise no clima da Europa c. 1200 a.C., fato que pode ter desencadeado as migrações.
Os egípcios afirmavam ter conquistado uma grande vitória em sua batalha contra os povos do mar. O Papiro de Harris de Ramsés IV (1153-1147 a.C.) - um papiro com 40 m de comprimento no qual se encontram registrados os acontecimentos do reinado de Ramsés III - declara: "Derrotei todos aqueles que ultrapassaram os fronteiras do Egito, vindos de suas terras. Aniquilei o povo danuna vindo de suas ilhas, os tiekker e os pereset (filisteus)... os sherden e os weshwesh do mar foram exterminados". Os filisteus derrotados se assentaram na planície costeira do sul da Palestina, daí o nome dessa região.

A CULTURA FILISTÉIA
À chegada dos filisteus na Palestina é marcada em termos arqueológicos por suas cerâmicas peculiares (Período Micênico HIC1b), bastante semelhantes a exemplares egeus. Os filisteus foram o primeiro povo a usar o ferro na Palestina e, portanto, arqueologicamente, sua chegada também é marcada pela transição da Idade do Bronze para a Idade do Ferro. Devido ao monopólio desse metal pelos filisteus, os israelitas se tornarem dependentes de seus ferreiros para afar ferramentas. Cinco cidades filistéias importantes foram fundadas na costa do Mediterrâneo ou próximo a esta: Gaza, Asquelom, Asdode, Ecrom e Gate. O governante da cidade era chamado, em hebraico, de seren, um termo usado apenas para governantes filisteus e associado, por meio da língua grega, à palavra "tirano".

SANSÃO
O juiz Sangar libertou Israel dos filisteus, mas quem recebe destaque é Sansão, o juiz com forças sobre-humanas demonstradas quando ele matou mil homens com a queixada de um jumento e carregou a porta da cidade de Gaza até o alto de um monte? que julgou sobre Israel durante doze anos.* Seu ponto fraco, a atração por mulheres estrangeiras, o levou a perder os cabelos, a força e a visão. Apesar de seus atos de heroísmo dramáticos, Sansão não livrou Israel da opressão filistéia.

SAMUEL
Os filisteus representavam uma ameaça inigualável.' Eram soldados disciplinados possuíam armas superiores às dos israelitas. Cansados de invadir e saquear periodicamente o território de Israel, procuraram conquistá-lo em caráter definitivo. Deslocando-se do litoral para o interior, ocuparam grande parte dos montes da região central. Foi nesse contexto que Samuel cresceu na cidade de Siló, na região montanhosa de Efraim. Ali ficava o tabernáculo, ao qual haviam sido acrescentadas algumas construções permanentes," formando um complexo chamado de "templo do Senhor"." Durante sua juventude, Samuel foi instruído pelo sacerdote idoso Eli. Ao atingir a idade adulta, Samuel foi reconhecido como profeta do Senhor em todo o Israel, desde Da até Berseba. Também atuou como juiz, percorrendo um circuito que incluía Betel, Gilgal, Mispa e Ramá, a cidade onde morava.

OS FILISTEUS TOMAM A ARCA
De acordo com o livro de Samuel, depois que os filisteus mataram quatro mil israelitas no campo de batalha em Afeca, o povo pediu que a arca da Aliança fosse trazida de Siló para o acampamento israelita em Ebenézer (possivelmente Izbet Sarteh). Quando os filisteus ouviram os gritos de júbilo dos israelitas, pensaram que um deus havia chegado ao acampamento de Israel. Na batalha subsequente, os israelitas foram massacrados: trinta mil soldados, inclusive os dois filhos rebeldes de Eli, morreram e a arca da aliança foi tomada. Ao receber essa notícia, Eli caiu da cadeira onde estava assentado, quebrou o pescoço e morreu. Sua nora também morreu durante o parto, exclamando: "Foi-se a glória de Israel" (1Sm 4:22).
jarro de cerveja filisteu, com coador embutido para remover as cascas da cevada. Asdode, século XIl a.C
jarro de cerveja filisteu, com coador embutido para remover as cascas da cevada. Asdode, século XIl a.C
O mapa mostra o circuito percorrido por Samuel nos montes ao norte de Jerusalém ao exercer a função de juiz.
O mapa mostra o circuito percorrido por Samuel nos montes ao norte de Jerusalém ao exercer a função de juiz.
A chegada dos filisteus A chegada dos filisteus na costa da Palestina foi parte de uma migração mais ampla de um grupo chamado de Povos do Mar, os quais o rei egipcio Ramsés Ill derrotou numa batalha naval na foz do rio Nilo, em 1180 a.C.
A chegada dos filisteus A chegada dos filisteus na costa da Palestina foi parte de uma migração mais ampla de um grupo chamado de Povos do Mar, os quais o rei egipcio Ramsés Ill derrotou numa batalha naval na foz do rio Nilo, em 1180 a.C.
esquife antropóide feito de argila, encontrado em Bete-Seá; século XIl a XI a.C.
esquife antropóide feito de argila, encontrado em Bete-Seá; século XIl a XI a.C.
batalha naval entre Ramsés Ill e os Povos do Mar (1180 a.C.). Relevo do templo de Amon em Medinet Habu, Egito. Os guerreiros filisteus são representados usando seus ornamentos característicos a cabeça.
batalha naval entre Ramsés Ill e os Povos do Mar (1180 a.C.). Relevo do templo de Amon em Medinet Habu, Egito. Os guerreiros filisteus são representados usando seus ornamentos característicos a cabeça.

OS VIZINHOS DE ISRAEL E JUDÁ

O LEGADO DE DAVI E SALOMÃO
Durante o reinado de Davi, Israel conquistou vários povos vizinhos, mas não todos. Ao norte, Hirão de Tiro e outros reis fenícios governavam uma faixa ao longo da costa do Mediterrâneo correspondente de forma aproximada a atual Líbano. Mais ao sul, também junto ao Mediterrâneo, os filisteus mantiveram sua independência. Do lado leste do rio Jordão e a leste e sul do mar Morto, Davi conquistou Amom, Moabe e Edom. Depois de derrotar Hadadezer de Zobá, Davi parece ter conseguido controlar parte da Síria até o rio Eufrates. Nos anos depois da morte de Salomão, essas regiões readquiriram sua independência.

AMOM
O centro do reino de Amom era a grande cidadela de Rabá- Amom (atual Amã, capital da Jordânia). Os amonitas eram descendentes de Ben-Ami, filho de Ló (sobrinho de Abraão) (com sua filha mais nova) A região a oeste que se estendia até o vale do Jordão entre os ribeiros Jaboque e Arnom era ocupada pelos amorreus.

MOABE
O reino de Moabe se concentrava no planalto entre o ribeiro de Arnom, que corria por um vale de até 500 m de profundidade, e o ribeiro de Zerede, a leste do mar Morto. Sua cidade mais importante era Quir-Haresete, a magnífica fortaleza de Kerak. A região ao norte do rio Arnom era chamada de Misor, ou campinas de Moabe. Os moabitas eram descendentes de Ló com sua filha mais vela. Rute, a bisavó de Davi, era moabita. Moabe era uma região conhecida pela criação de ovinos e, por algum tempo, teve de pagar a Israel um tributo anual de cem mil cordeiros e a lã de cem mil carneiros.

EDOM
Os edomitas eram descendentes de Esaú, o irmão mais velho de Jacó. Ocupavam o território ao sul do mar Morto e a sudeste do ribeiro de Zerede. Essa região montanhosa também era chamada de monte Seir, que significa "peludo", pois era coberta de uma vegetação densa constituída, em sua maior parte, de arbustos. Abrangia a Arabá, ou deserto de Edom, a grande depressão que liga o mar Morto ao mar Vermelho. Sua capital, Sela, pode ser identificada com Petra, a cidade que viria a ser conhecida como a espetacular capital rosada dos árabes nabateus.

A REGIÃO AO SUL DO MAR MORTO
Ao sul de uma linha imaginária entre Gaza e Berseba, estendendo-se para o leste até o sul do mar Morto, fica o deserto de Zim. Essa área extensa que constitui a parte norte do deserto do Sinai apresenta um índice pluviométrico anual inferior a 200 mm e, portanto, não pode ser usada para a agricultura. Judá procurou exercer controle sobre Edom e essa região. Os portos de Eziom-Geber (possivelmente Tell el-Kheleifeh) e Elate no norte do golfo de Ácaba permitiam que Judá tivesse acesso ao mar Vermelho e seu comércio valioso.

OS FILISTEUS
Quatro cidades filistéias, Ecrom, Asdode, Asquelom e Gaza, permaneceram independentes do controle de Israel e Judá. Apenas Gate foi controlada pelo reino de Judá.

O LÍBANO
Os montes da região norte da Galileia são separados das cadeias de montanhas do Líbano ao norte pelo vale profundo do rio Litani que desemboca no Mediterrâneo alguns quilômetros ao norte de Tiro. As montanhas de até 3.088 m de altura que passam cerca da metade do ano cobertas de neve explicam o nome "Líbano", que significa "branco". As coníferas e cedros do Líbano forneciam a madeira de melhor qualidade do Antigo Oriente Próximo, cobiçadas por reis da Mesopotâmia e do Egito, e também por Salomão, que adquiriu dessa região a madeira para o templo do Senhor em Jerusalém. A leste da cadeia de montanhas do Líbano encontra-se o vale de Becá. As montanhas formam uma barreira natural, impedindo que as chuvas cheguem ao vale onde o índice pluviométrico anual não passa de 250 mm. Os rios Orontes e Litani correm, respectivamente, ao longo do norte e do sul do vale para o mar Mediterrâneo. A leste de Becá fica a cadeia de montanhas do Antilíbano, cujo pico mais alto é o do monte Hermom (também chamado de Sirion ou Senir) com 2.814 m de altura. A costa mediterrânea do Libano possui

DO OUTRO LADO DO MAR
Os fenícios da costa do Líbano eram exímios marinheiros. Salomão contratou marujos de Hirão, rei de Tiro, para seus empreendimentos comerciais no mar Vermelho. Os israelitas, por sua vez, eram um povo ligado à terra que mostrava pouco entusiasmo pelo mar, como o salmista deixa claro: "Subiram até aos céus, desceram até aos abismos; no meio destas angústias, desfalecia-lhes a alma. Andaram, e cambalearam como ébrios, e perderam todo tino. Então, na sua angústia, clamaram ao Senhor, e ele os livrou das suas tribulações" (SI 107:26-28).

A SÍRIA
A leste da cadeia do Antilíbano fica o país chamado hoje de Síria. Este foi o nome que os romanos deram à região, que incluía a Palestina, quando Pompeu a conquistou em 63 .C. e a transformou numa província romana. No tempo do Antigo Testamento, a região ao redor de Damasco e mais ao norte era chamada de Hara. Davi firmou alianças com os reis arameus de Gesur (a leste do mar da Galileia) e Hamate. Conquistou Zoba (ao norte de Damasco), estendendo seu domínio até o rio Eufrates. Damasco recobrou sua independência durante o reinado de Salomão quando um certo Rezom passou a controlar a região. Ben-Hadade II, Hazael e Ben-Hadade IlI, reis posteriores de Damasco, entraram em conflito repetidamente com Israel, o reino do norte.

A LESTE DO JORDÃO
Basã e Gileade, a leste do rio Jordão, faziam parte da terra prometida, e, portanto, não eram vizinhos de Israel. Entretanto, a fim de fornecer uma descrição mais abrangente, devemos tratar dessas terras do outro lado do rio. Nessa região, os ventos frios do deserto que, no inverno, sopram sobre os montes orientais impedem o cultivo de oliveiras e, em alguns lugares, também de vinhas.

Vizinhos de Israel e Judá
Muitas nações vizinhas de Israel e Judá haviam. em algum momento, feito parte do reino de Davi.
Cidade de Petra, na Jordânia, escavada na rocha; talvez identificável com a cidade de Sela no Antigo Testamento. Aqui, uma vista do templo ou tumba nabatéia de el-Khazne.
Cedros nas montanhas do Líbano.

Vizinhos de Israel e Judá Muitas nações vizinhas de Israel e Judá haviam em algum momento, feito parte do reino de Davi.
Vizinhos de Israel e Judá Muitas nações vizinhas de Israel e Judá haviam em algum momento, feito parte do reino de Davi.
Cidade de Petra, na Jordânia, escavada na rocha; talvez identificável com a cidade de Sela no Antigo Testamento. Aqui, uma vista do templo ou tumba nabatéia de el-Khazne.
Cidade de Petra, na Jordânia, escavada na rocha; talvez identificável com a cidade de Sela no Antigo Testamento. Aqui, uma vista do templo ou tumba nabatéia de el-Khazne.
Cedros nas montanhas do Líbano.
Cedros nas montanhas do Líbano.

CIDADES DO MUNDO BÍBLICO

FATORES QUE INFLUENCIARAM A LOCALIZAÇÃO
Várias condições geográficas influenciaram a localização de assentamentos urbanos no mundo bíblico. Em termos gerais, nesse aspecto, eram cinco os principais fatores que podiam ser determinantes:


(1) acesso à água;
(2) disponibilidade de recursos naturais;
(3) topografia da região;
(4) topografia do lugar;
(5) linhas naturais de comunicação. Esses fatores não eram mutuamente excludentes, de sorte que às vezes era possível que mais de um influenciasse na escolha do lugar exato de uma cidade específica.


O mais importante desses fatores era a ponderação sobre o acesso à água, em especial antes da introdução de aquedutos, sifões e reservatórios. Embora seja correto afirmar que a água era um aspecto central de todos os assentamentos num ambiente normalmente árido, parece que a localização de algumas cidades dependeu exclusivamente disso. Dois exemplos são: Damasco (situada no sopé oriental dos montes Antilíbano, num vasto oásis alimentado pelos caudalosos rios Abana e Farfar (2Rs 5:12) e Tadmor (localizada num oásis luxuriante e fértil no meio do deserto Oriental). Devido à disponibilidade de água doce nesses lugares, aí foram encontrados assentamentos bem anteriores à aurora da história bíblica, e esses dois estão entre alguns dos assentamentos mais antigos ocupados ininterruptamente no mundo bíblico. Outras cidades foram estabelecidas de modo a estarem bem perto de recursos naturais. A localização de Jericó, um dos assentamentos mais velhos da antiga Canaã, é uma excelente ilustração. A Jericó do Antigo Testamento foi construída ao lado de uma fonte excepcionalmente grande, mas também é provável que a cidade tenha sido estabelecida ali porque aquela fonte ficava perto do mar Morto e de seus recursos de betume. O betume era um produto primário de grande valor, com inúmeros usos. Na Antiguidade remota, o mar Morto era uma das poucas fontes conhecidas desse produto, de sorte que o betume dali era recolhido e transportado por todo o Egito e boa parte do Crescente Fértil. Como consequência, uma motivação econômica inicialmente levou à região uma colônia de operários e logo resultou na fundação de uma povoação nas proximidades. De modo análogo, a localização da antiga cidade de Sardes, situada próxima da base do monte Tmolo e junto do ribeiro Pactolo, foi com certeza determinada pela descoberta de ouro naquele lugar, o que criou sua renomada riqueza.
Sabe-se de moedas feitas com uma liga de ouro e prata que foram cunhadas em Sardes já no sétimo século a.C.
A localização de algumas cidades se deveu à topografia da região. Já vimos como a posição de Megido foi determinada para controlar um cruzamento de estradas num desfiladeiro na serra do monte Carmelo. Da mesma maneira, a cidade de Bete-Horom foi posicionada para controlar a principal via de acesso para quem vai do oeste para o interior das montanhas de Judá e Jerusalém. A topografia regional também explica a posição de Corinto, cidade portuária de localizacão estratégica que se estendeu desordenadamente no estreito istmo de 5,5 quilômetros de terra que separa o mar Egeu do mar Adriático e forma a única ligação entre a Grécia continental e a península do Peloponeso.
Outras cidades estavam situadas de acordo com o princípio de topografia local. Com exceção do lado norte, em todos os lados Jerusalém estava rodeada por vales profundos com escarpas superiores a 60 metros. Massada era uma mesa elevada e isolada, cercada por penhascos rochosos e escarpados de mais de 180 metros de altura em alguns lugares.
A cidade de Samaria estava em cima de uma colina isolada de 90 metros de altura e cercada por dois vales com encostas íngremes. Como consequência da topografia local, essas cidades comumente resistiam melhor a ataques ou então eram conquistadas só depois de um longo período de cerco. Por fim, linhas naturais de comunicação podem ter determinado a localização de alguns assentamentos urbanos. Uma ilustracão clássica desse critério é Hazor - uma plataforma bastante fortificada, uma capital de província (Is 11:10) e um tell de 0,8 quilômetros quadrados que era um dos maiores de Canaã. A localização da cidade foi ditada pela posição e trajeto da Grande Estrada Principal. Durante toda a Antiguidade, Hazor serviu de porta de entrada para a Palestina e pontos mais ao sul, e com frequência textos seculares se referem a ela associando-a ao comércio e ao transporte. Da mesma forma, é muito provável que linhas de comunicação tenham sido o fator determinante na escolha do lugar onde as cidades de Gaza e Rabá/Ama vieram a ser estabelecidas.
Também é muito improvável que várias cidades menores iunto à via Inácia, a oeste de Pela (Heracleia, Lychnidos e Clodiana), tivessem se desenvolvido não fosse a existência e a localização dessa artéria de grande importância. E existem localidades ao longo da Estrada Real da Pérsia (tais como Ciyarbekir e Ptéria) cuja proeminência, se não a própria existência, deve-se à localizacão daquela antiga estrada. Como os fatores que determinavam sua localização permaneciam bem constantes. no mundo bíblico cidades tanto pequenas quanto grandes experimentavam, em geral, um grau surpreendente de continuidade de povoação. Mesmo quando um local era destruído ou abandonado por um longo período, ocupantes posteriores eram quase sempre atraídos pelo(s) mesmo(s) fator(es) que havia(m) sido determinante(s) na escolha inicial do lugar. Os colonos subsequentes tinham a satisfação de poder usar baluartes de tijolos cozidos, segmentos de muros ainda de pé, pisos de terra batida, fortificações, silos de armazenagem e poços. À medida que assentamentos sucessivos surgiam e caíam, e com frequência as cidades eram muitas vezes construídas literalmente umas em cima das outras, a colina plataforma (tell) em cima da qual se assentavam (Js 11:13; Jr 30:18-49.
2) ia ficando cada vez mais alta, com encostas mais íngremes em seu perímetro, o que tornava o local gradativamente mais defensável. Quando esse padrão se repetia com frequência, como é o caso de Laquis, Megido, Hazor e Bete-Sea, o entulho de ocupação podia alcançar 20 a 30 metros de altura.

A CORRETA IDENTIFICAÇÃO DE CIDADES ANTIGAS
Isso leva à questão da identificação de locais, o que é crucial para os objetivos de um atlas bíblico. A continuidade de ocupação é útil, mas a identificação segura de lugares bíblicos não é possível em todos os casos devido a dados documentais insuficientes e/ou a um conhecimento limitado da geografia. Muitos nomes não foram preservados e, mesmo quando um topônimo sobreviveu ou, em tempos modernos, foi ressuscitado e aplicado a determinado local, tentativas de identificação podem estar repletas de problemas. Existem casos em que um nome específico experimentou mudança de local. A Jericó do Antigo Testamento não ficava no mesmo lugar da Jericó do Novo Testamento, e nenhum dos dois. lugares corresponde à moderna Jericó. Sabe-se que mudanças semelhantes ocorreram com Siquém, Arade, Berseba, Bete-Sea, Bete-Semes, Tiberíades etc. Mudanças de nomes também acontecem de uma cultura para outra ou de um período para outro. A Rabá do Antigo Testamento se tornou a Filadélfia do Novo Testamento, que, por sua vez, transformou-se na moderna Amã. A Aco do Antigo Testamento se tornou a Ptolemaida do Novo Testamento, que, por sua vez, tornou-se a Acre dos cruzados.
A Siquém do Antigo Testamento se tornou a Neápolis do Novo Testamento, a qual passou a ser a moderna Nablus. E em alguns casos uma mudança de nome aconteceu dentro de um Testamento (e.g., Luz/Betel, Quiriate-Arba/Hebrom, Quiriate-Sefer/Debir e Laís/Dá). Frequentemente a análise desses casos exige uma familiaridade bastante grande com a sucessão cultural e as inter-relações linguísticas entre várias épocas da história da Palestina. Mesmo assim, muitas vezes a identificação do lugar continua difícil. Existe também o problema de homonímia: mais de um lugar pode ter o mesmo nome. As Escrituras falam de Afeque ("fortaleza") 143 no Líbano (Js 13:4), na planície de Sarom (1Sm 4:1), na Galileia (Js 19:30) e em Gola (1Rs 20:26-30). I Existe Socó ("lugar espinhoso") 45 na Sefelá (1Sm 17:1), em Judá (Is 15:48) e na planície de Sarom (1Rs 4:10). 16 Conforme ilustrado aqui, normalmente a homonímia acontece devido ao fato de os nomes dos lugares serem de sentido genérico: Hazor significa "terreno cercado", Belém significa "celeiro", Migdal significa "torre", Abel significa "campina", Gibeá significa "colina'", Cades significa "santuário cultual", Aim significa "fonte", Mispá significa "torre de vigia", Rimom significa "romã/ romázeira" e Carmelo significa "vinha de Deus". Por isso não é surpresa que, na Bíblia, mais de um lugar seja associado com cada um desses nomes. Saber exatamente quando postular outro caso de homonímia sempre pode ser problemático na criação de um atlas bíblico. Outra dimensão da mesma questão complexa acontece quando um mesmo nome pode ser aplicado alternadamente a uma cidade e a uma província ou território ao redor, como no caso de Samaria (1Rs 16:24, mas 1Rs 13:32), Jezreel (1Rs 18:45-46, mas Js 17:16), Damasco (Gn 14:15, mas Ez 27:18) ou Tiro (1Rs 7:13, mas 2Sm 24:7).
A despeito dessas dificuldades, em geral três considerações pautam a identificação científica de lugares bíblicos: atestação arqueológica, tradição ininterrupta e análise literária/ topográfica."7 A primeira delas, que é a mais direta e conclusiva, identifica determinada cidade por meio de uma inscrição desenterrada no lugar. Embora vários exemplos desse tipo ocorram na Síria-Mesopotâmia, são relativamente escassos na Palestina. Documentação assim foi encontrada nas cidades de Gezer, Arade, Bete-Sea, Hazor, Ecrom, Laquis, Taanaque, Gibeão, Dá e Mefaate.


Lamentavelmente a maioria dos topônimos não pode ser identificada mediante provas epigráficas, de modo que é necessário recorrer a uma das outras duas considerações. E possivel utilizar a primeira delas, a saber, a sobrevivência do nome, quando, do ponto de vista léxico, o nome permaneceu o mesmo e nunca se perdeu a identidade do local. Esse critério é suficientemente conclusivo, embora se aplique a bem poucos casos: Jerusalém, Hebrom, Belém e Nazaré. Muitos lugares modernos com nomes bíblicos são incapazes de oferecer esse tipo de apoio de tradição ininterrupta. Como consequência, tendo em vista as mudanças de nome e de lugar, isso suscita a questão óbvia - que continua sendo debatida em vários contextos - de até que ponto essas associações são de fato válidas. Aparentemente essas transferências não aconteceram de forma aleatória e impensada. Mudanças de localização parecem estar confinadas a um raio pequeno. Por exemplo, a Jericó do Antigo Testamento, a Jericó do Novo Testamento e a moderna Jericó estão todas dentro de uma área de apenas 8 quilômetros, e em geral o mesmo se aplica a outras mudanças de localização.
Ocasionalmente, quando acontece uma mudança de nome, o nome original do lugar é preservado num aspecto geográfico das proximidades. O nome Bete-Semes (T. er-Rumeilah) se reflete numa fonte contígua (Ain Shems); da mesma forma, Yabis, o nome moderno do uádi, é provavelmente uma forma que reflete o nome do local bíblico de Jabes(-Gileade], ao lado do qual ficava, na Antiguidade. Quando os dados arqueológicos proporcionam provas irrefutáveis do nome bíblico de um local, é bem comum que aquele nome se reflita em seu nome moderno. Por exemplo, a Gibeão da Bíblia é hoje em dia conhecida pelo nome de el-Jib; o nome Taanaque, que aparece na Bíblia, reflete-se em seu nome moderno de T. Tilinnik; a Gezer bíblica tem o nome refletido no nome moderno T. Jezer. Conquanto a associação de nomes implique alguns riscos, com frequência pode propiciar uma identificação altamente provável.
Um terceiro critério usado na identificação de lugares consiste em análise literária e topográfica. Textos bíblicos frequentemente oferecem uma pista razoavelmente confiável quanto à localização aproximada de determinado lugar. Um exemplo é a localização da Ecrom bíblica, uma das principais cidades da planície filisteia. As Escrituras situam Ecrom junto à fronteira norte da herança de Judá, entre Timna e Siquerom (Is 15:11), embora, na verdade, o local tenha sido designado para a tribo de Da (Is 19:43). Nesse aspecto, a sequência das cidades neste último texto é significativa: Ecrom está situada entre as cidades da Sefelá (Zorá, Estaol, Bete-Semes e Aijalom) e outras situadas nas vizinhanças de Jope, no litoral (Bene-Beraque e Gate-Rimom), o que fortalece a suposição de que se deve procurar Ecrom perto da fronteira ocidental da Sefelá (Js 19:41-42,45). Além do mais, Ecrom era a cidade mais ao norte dentro da área controlada pelos filisteus (Js 13:3) e era fortificada (1Sm 6:17-18). Por fim, Ecrom estava ligada, por uma estrada, diretamente a Bete-Semes e, ao que se presume, separada desta última por uma distância de um dia de viagem ou menos (1Sm 6:12-16). Desse modo, mesmo sem o testemunho posterior de registros neoassírios,149 Ecrom foi procurada na moderna T. Migne, um tell situado onde a planície Filisteia e a Sefelá se encontram, na extremidade do vale de Soreque, no lado oposto a Bete-Semes.
Ali, a descoberta de uma inscrição que menciona o nome do lugar bíblico confirmou a identificação.150 Contudo, existem ocasiões em que a Bíblia não fornece dados suficientes para identificar um lugar. Nesses casos, o geógrafo histórico tem de recorrer a uma análise de fontes literárias extrabíblicas, do antigo Egito, Mesopotâmia, Síria ou Ásia Menor. Alternativamente, a identificação de lugares é com frequência reforçada por comentários encontrados em várias fontes:


De qualquer maneira, mesmo quando todas essas exigências são atendidas, não se deve apresentar como definitiva a identificação de lugares feita apenas com base em análise topográfica. Tais identificações só devem ser aceitas tendo-se em mente que são resultado de uma avaliação probabilística.

Principais cidades da Palestina
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Principais sítios arqueológicos no mundo bíblico
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Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Gênesis e as viagens dos patriarcas

Informações no mapa

Carquemis

Alepo

Ebla

Hamate

Tadmor (Palmira)

Hobá

Sídon

Damasco

GRANDE MAR

Tiro

Asterote-Carnaim

Megido

Dotã

Siquém

Sucote

Penuel

Betel

Gileade

Belém

CANAÃ

Gaza

Hebrom

MOABE

Torrente do Egito

Gerar

Berseba

Poço de Reobote

Bozra

Sur

Poço de Beer-Laai-Roi

Gósen

Ramessés

Om

Mênfis

EGITO

Rio Nilo

Cades, En-Mispate

Deserto de Parã

EDOM, SEIR

Temã

Avite

El-Parã (Elate)

Harã

PADÃ-ARÃ

Rio Eufrates

Mari

ASSÍRIA

Nínive

Calá

Assur

Rio Hídequel (Tigre)

MESOPOTÂMIA

ELÃO

Babel (Babilônia)

SINEAR (BABILÔNIA)

CALDEIA

Ereque

Ur

Siquém

Sucote

Maanaim

Penuel, Peniel

Vale do Jaboque

Rio Jordão

Betel, Luz

Ai

Mte. Moriá

Salém (Jerusalém)

Belém, Efrate

Timná

Aczibe

Manre

Hebrom, Quiriate-Arba

Caverna de Macpela

Mar Salgado

Planície de Savé-Quiriataim

Berseba

Vale de Sidim

Neguebe

Zoar, Bela

?Sodoma

?Gomorra

?Admá

?Zeboim


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

SEFELÁ

Atualmente: ISRAEL
Região próxima aos rios Besor e Soreque, de solo muito apropriado para o cultivo de oliveiras, uvas e grãos. Suas cidades fortificadas foram: Laquis e BetSemes. Foi a histórica comarca de disputa entre os israelitas e filisteus e numa época posterior entre os grecos-sírios e os macabeus.
Mapa Bíblico de SEFELÁ


TAMNA

Cidade de origem da mulher filistéia de Sansão
Mapa Bíblico de TAMNA


JUDÁ

O Reino de Judá limitava-se ao norte com o Reino de Israel, a oeste com a inquieta região costeira da Filístia, ao sul com o deserto de Neguev, e a leste com o rio Jordão, o mar Morto e o Reino de Moabe. Sua capital era Jerusalém.
Mapa Bíblico de JUDÁ



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de II Crônicas Capítulo 28 do versículo 1 até o 27
8. Acaz, 732-716 a.C. (28:1-27)

Certamente a lição a se aprender com os reis é que hereditariedade e meio ambiente não são as únicas bases para o sucesso, quando se trata de servir ao Senhor. O mais importante é a resposta pessoal ou as escolhas de cada um. Houve casos em que bons reis tiveram filhos iníquos que os sucederam no governo. E houve também monarcas iníquos que tiveram filhos bons que os sucederam. Este é um relato mais sucinto do que aquele que encontramos em II Reis 16, exceto pelo registro da guerra. Admite-se que a cronolo-gia deste período é difícil, e por esta razão os estudiosos diferem em suas reconstruções.

  1. A ascensão e a apostasia (28:1-4). Acaz foi um rei iníquo que governou durante dezesseis anos, e que morreu ainda jovem, aos trinta e seis anos de idade. Ele fez ídolos para Baal, andou nos caminhos dos reis de Israel (2), queimou seus próprios filhos a Moloque no vale de Hinom, e participou da adoração licenciosa nas montanhas e bosques.
  2. Foi derrotado por Israel e pela Síria (28:5-25). Somos gratos pela adição dos deta-lhes a respeito desta guerra siro-efraimita (cf. II Reis 16 e Is 7).
  3. Derrotado por Rezim e Peca (28:5-7). A coalizão entre a Síria e Israel derrotou as forças de Acaz. Os sírios, sob o comando de Rezim, levaram muitos cativos à escravidão, e Peca matou 120.000 em um só dia, inclusive o filho do rei, Maaséias. Ele devia ser muito jovem nesta ocasião, pois o próprio Acaz morreu aos trinta e seis anos de idade'.
  4. Odede (ou Obede), o profeta (28:8-15). Quando os israelitas levavam 200:000 mulheres e crianças a Samaria, foram abordados por Obede, o profeta. Ele disse aos líderes do exército que suas vitórias só foram alcançadas devido aos pecados de Judá. Também lembrou-lhes que Deus só os usara para punir Judá, e não para aniquilar a nação; além do mais, os próprios pecados de Israel fizeram com que eles também estives-sem sujeitos ao juízo divino (8-11).

Os líderes que estavam em casa, em Efraim, concordaram com Obede. Eles alimen-taram, vestiram e cuidaram daqueles cativos. Permitiram que os mais enfraquecidos retornassem montados a Jericó, a cidade das palmeiras, perto da fronteira de Israel e Judá (12-15) (veja o mapa). A expressão os homens que foram apontados por seus nomes (15) significa "os homens já mencionados por seus nomes" (Berk.).

  1. Os edomitas e as invasões dos filisteus (28:16-19). Novamente os inimigos de Judá prevaleceram sobre a nação, por causa dos pecados praticados. Os filisteus invadi-ram e recapturaram muitas cidades, e os edomitas levaram muitos cativos.
  2. O apelo à Assíria (28.16,20-25). Para compensar os ataques do sul, Acaz apelou para a Assíria, ao norte. Mas Tiglate-Pileser (20) só trouxe mais problemas a Judá. De-pois que conquistou a Síria e Israel, ele também o obrigou a pagar-lhe tributos (20,21).

Em tudo isto, Acaz pecou ainda mais ao adorar os deuses da Síria, quando construiu altares em todos os cantos de Jerusalém e em cada cidade de Judá (25, ou "em todas as cidades de Judá"), e fechou o Templo de Deus (22-25; cf. 29.3,7).

c. A morte de Acaz (28.26,27). Acaz era tão iníquo que não foi sepultado com os reis, apesar de ter sido sepultado em Jerusalém. Ezequias, seu filho, reinou em seu lugar (27).


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de II Crônicas Capítulo 28 do versículo 1 até o 27
*

28.1-27

A narrativa sobre Acaz em 2Rs 16 é suplementada por 2 Crônicas. O reinado de Acaz contrasta violentamente com o reinado de seu pai (cap. 27, nota), e o relato enfoca como a infidelidade leva à derrota militar.

* 28:1

Acaz. Ele reinou com Jotão em 735—732 a.C., e então como monarca exclusivo por dezesseis anos, 732—716 a.C. Se ele tinha vinte anos quando assumiu o ofício real, tinha trinta e seis ao morrer, e teria apenas onze anos de idade quando nasceu seu filho, Ezequias (29.1). Algumas fontes antigas falam em "vinte e cinco anos", em lugar de "vinte", quanto à idade em que subiu ao trono.

* 28:3

queimou a seus próprios filhos. A apostasia de Acaz foi tão completa que ele praticou sacrifícios humanos. Ver Lv 18:21; Dt 12:31; 18:10; 2Rs 16:3; 17:17; 21:6. 23.10; 2Cr 33:6; Sl 106:37,38; Is 57:5; Jr 7:30,31; 19:5; 32:35; Ez 16:20,21; Mq 6:7.

* 28.5-15

Acaz foi derrotado na batalha como um juízo divino contra a sua flagrante apostasia (v. 5).

* 28:5

rei dos siros... rei de Israel. Rezim (rei da Síria) e Peca (rei de Israel) uniram suas forças contra Acaz (2Rs 16:5,6; Is 7:1-17).

* 28:9

Samaria. Voltando-se do seu usual foco de atenção sobre o reino do sul (Judá), o historiador relata que os cidadãos de Samaria, capital do reino do norte, obedeceram quando um profeta falou com eles. Essa obediência foi um contraste instrutivo com a apostasia de Judá, o reino do sul.

* 28:21

tomou despojos da Casa do SENHOR. Ver nota em 16.2.

não o ajudou. Tiglate-Pileser da Assíria (745—727 a.C.) deu a Judá algum alívio temporário das ameaças da Síria e de Israel (2Rs 16:7-9), mas Judá tornou-se subserviente à Assíria.

* 28:25

fez altos. Ver nota em 21.11.

* 28:26

no livro da História dos Reis. Ver Introdução a I Crônicas: Autor.

* 28:27

não o puseram nos sepulcros. Ver nota em 21.19.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de II Crônicas Capítulo 28 do versículo 1 até o 27
28:3 Imagine a monstruosa maldade de uma religião que oferece a meninos como sacrifícios. Deus permitiu que a nação fora conquistada como resposta às malvadas práticas do Acaz. Inclusive na atualidade, esta prática não foi eliminada. O sacrifício de meninos aos deuses cruéis da conveniência, a economia e o capricho, continua em instalações médicas esterilizadas, em números que assombrariam ao malvado Acaz. Se devemos permitir que os meninos vão a Cristo (Mt 19:14), primeiro devemos lhes permitir que venham ao mundo.

28:22 As dificuldades e as lutas podem devastar às pessoas, ou podem estimular o crescimento e a maturidade. Para o rei Acaz, as grandes prova o levaram a um colapso espiritual. Não precisamos reagir como Acaz. Quando enfrentarmos a problemas ou a uma tragédia, devemos recordar que os tempos difíceis nos dão a oportunidade de crescer (Jc 1:2-4). Quando em frente prova, não se além de Deus; volte-se para O. Contemple esses momentos como oportunidade para clamar a Deus por socorro.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de II Crônicas Capítulo 28 do versículo 1 até o 27
4. Acaz (28: 1-27 ; conforme 2Rs 16:1 Para mais uma vez os edomitas vieram, e feriram Judá, e levaram prisioneiros. 18 Também os filisteus tinham invadido as cidades da baixada e do sul de Judá, e tinham tomado Bete-Semes, Aijalom, Gederote e Soco e seus arrabaldes, Timna e suas aldeias dela, Gimzo também e seus arrabaldes; e habitaram Ap 19:1 Pois o Senhor humilhou Judá por causa de Acaz rei de Israel; pois ele tinha lidado desenfreadamente em Judá, e se rebelaram contra Jeová ferida. 20 E Tiglate-Pilneser rei da Assíria, veio a ele, e afligia, mas fortalecê- Lv 21:1 Para Acaz tirou uma parte para fora da casa do Senhor, e fora da casa do rei e dos príncipes, e deu ao rei da Assíria, mas não o ajudou.

22 E, no tempo da sua angústia ele ainda mais transgrediu contra o Senhor, este mesmo rei Acaz. 23 Pois sacrificou aos deuses de Damasco, que o feriram; e ele disse: Visto que os deuses dos reis da Síria os ajudam, portanto eu vou sacrificar a eles, para que possam me ajudar. Mas eles foram a ruína dele e de todo o Israel. 24 E ajuntou Acaz os utensílios da casa de Deus, e fez em pedaços os utensílios da casa de Deus, e fechou as portas da casa do Senhor; e fez para si altares em todos os cantos de Jerusalém.25 E em cada cidade de Judá fez altos para queimar incenso a outros deuses, e provocou a ira o Senhor, o Deus de seus pais. 26 Ora, o restante dos seus atos, e todos os seus caminhos, primeiro e último, eis que estão escritos no livro dos reis de Judá e Israel.27 E dormiu Acaz com seus pais, eo sepultaram na cidade, em Jerusalém; para eles trouxeram-lhe que não nos sepulcros dos reis de Israel; e Ezequias, seu filho, reinou em seu lugar.

Em Reis, Acaz é representado de acordo com o princípio deuteronômico de explicar a história de Israel, ou seja, que os resultados da desobediência na vinda do julgamento divino. Em Crônicas, no entanto, ele é descrito de acordo com o método do cronista de analisar a história de Israel, a saber, o da tentativa de chegar por trás das ocasiões históricas e dar a explicação religiosa para os eventos. "Fora dos materiais históricos, aqueles fatos que mostram como Acaz, apesar dos golpes pesados ​​que Jahve infligidos sobre ele, sempre pecou mais profundamente contra o Senhor ... são escolhidos. ..."

Apesar de seus antecessores no trono de Davi tinha governado com sucesso e prosperidade para cerca de três quartos de século VIII, Acaz voluntariamente apostatou de Jeová. Essa apostasia resultou em algumas das maiores derrotas militares e reveses econômicos que Judá já teve. Síria, Israel, Edom, Filístia, em trabalhos separados, trouxe derrotas humilhantes sobre Judá. Os fundamentos do cronista é clara: Porque o Senhor humilhou Judá por causa de Acaz, rei de Israel; pois ele tinha lidado desenfreadamente em Judá, e se rebelaram contra Jeová sore (v. 2Cr 28:19 ).

Em vez de retornar ao Senhor, Acaz profanou o Templo, removendo os tesouros sagrados, a fim de que ele poderia comprar a ajuda da Assíria (v. 2Cr 28:21 ). Em sua obstinação, Acaz se recusaram a adorar o Deus Todo-Poderoso. Em vez disso, ele adorava os deuses de seus opressores (v. 2Cr 28:23 ). Sua determinação obstinada em direção apostasia provocou a ira do Senhor (v. 2Cr 28:25 ). O juízo divino sobre obstinação teimosa de Acaz é explicação religiosa do cronista para o desastroso reinado de Acaz. É um aviso para todos.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de II Crônicas Capítulo 28 do versículo 1 até o 27
28.1 Acaz. Significa "ele agarrou". Reinou de 732 a 716 a.C. Uma inscrição de Tiglate-Pileser III; da Assíria, diz: "O tributo de Acaz, o judeu, recebi...". Esse rei estava se apegando a outros deuses e a outras forças, não buscando ao verdadeiro Deus.

28.2 Imagens fundidas. Essa forma de idolatria era característica dos hebreus, especialmente no reino do norte, mas Judá não se entregara à adoração das imagens, desde a época de Atalia (conforme 24.7).

28.3 Queimou a seus próprios filhos. Na história bíblica esta forma de sacrifício humano, o aspecto mais vil da decadência pagã, está ligada à adoração de Moloque, divindade amonita equivalente ao Baal dos fenício, cujo culto foi introduzido em Israel por Jezabel, esposa de Acabe e filha do rei e sumo-sacerdote dos sidônios.

28.4 São os lugares onde se adoravam às divindades da natureza, aos baalins, cujo culto se propagava entre os cananeus em geral.
28.5 Deus lançou mão do rei da Síria para punir a idolatria do povo, pecado que custara à nação a morte de 120.000 guerreiros (6). O salário do pecado sempre é a morte (Rm

б. 23).

28.7 Zicri. Não se sabe como este homem conseguiu se aproxima daqueles dois líderes, senão por ataque inesperado.

28.8 O exército de Israel ganhou a vitória, não pela superioridade das armas, mas como conseqüência do julgamento divino. Se o povo Judá tivesse confiado nas promessas vindas de Deus pelo profeta Isaías, nada te acontecido, mas Acaz as recusou, Is 7:1-23.

28.9 Odede. Heb "Estabelecido". Era um profeta verdadeiro e corajoso que o Senhor levantou do meio daquela nação iníqua e idólatra, numa hora em que estava chegando ao seu fim (foi destruída em 722 a.C.).

28:10-11 Deus irou-se porque Israel foi além da comissão que esta recebera, de punir a Judá, praticando a crueldade e escravizando seus irmãos.
28.13 Ainda sobraram bons elementos em Israel, que se arrependeram.

• N. Hom. 28.15 Este ato de amor para com os inimigos é singular, no Antigo Testamento. É um exemplo daquilo que Cristo ordena em Mt 5:44, e que ensina mediante a parábola do bom samaritano em Lc 10:25-42. É raro uma vitória bélica resultar em virtude, ou uma conquista resultar em consideração. A história da guerra raras vezes registra tratamento tão humano como esse, para com 200.000 cativos.

28.16 No seu desespero, Acaz apelou para os reis pagãos, em vez de recorrer a Deus pela fé e pela oração (conforme vv. 1 e 8). Os reis da Assíria. Este plural refere-se ao sistema assírio de vice-regentes.

28.17 Edomitas. Desfez-se assim a obra de Amazias (25.11, 14).

28.18 Habitavam. Estabeleceram bases militares para acossar a Judá.

28.19 O castigo de Acaz continua, mas este não se corrigiu, antes, entregou-se mais ainda à idolatria.
28.20 O socorro que vem dos poderes do mundo causa mais aflições.
28.21 As pessoas do mundo agem sempre assim: exigem tudo quanto se lhes pode dar, retribuindo com angústias e dificuldades ao doador.

28.23 Acaz chegou ao cúmulo de dar maior valor aos ídolos dos inimigos do seu povo do que ao próprio grande profeta nacional, Isaías, no decurso daquela crise (vd Is 7).

28.24 Por esse ato, o rei suspendeu o culto público que a nação prestava ao único Deus verdadeiro, privando sua nação da fonte de bênçãos.
28.25 O zelo do rei em promover religiões falsas é comparável ao zelo que Satanás inspira na promoção de heresias, infidelidades e práticas antibíblicas. O verdadeiro crente deve buscar em Cristo, um zelo ainda maior, para proclamar a verdade sobre o Senhor Jesus, a única vereda da salvação.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de II Crônicas Capítulo 28 do versículo 1 até o 27

12) O reinado de Acaz (28:1-27)
a) A natureza do reinado de Acaz (28:1-4)
“O nome Acaz é cercado de infâmia, como se pode ver nessa avaliação e, mais claramente ainda, nas menções que lsaías faz dele” (J.
M. Myers). O reinado de Acaz foi marcado pelo retorno completo às práticas religiosas dos cananeus, resultando na declaração do cronista de que ele andou nos caminhos dos reis de Israel (v. 2) — não poderia haver condenação maior. As declarações principais são extraídas de 2Rs 15:0; Jr 7:31).

b)    A guerra contra os sírios e os efirai-

mitas (28:5-25)

O pano de fundo dessa seção é 2Rs 15:37;

16.5 e Is 7. O ponto essencial da história é o Por isso do v. 5. A derrota de Judá representou o castigo divino por sua apostasia. A coalizão do Norte derrotou Acaz, matando grande número dos seus soldados, incluindo uma série de pessoas proeminentes do reino (v. 7), pois Judá havia abandonado o Senhor (v. 6). Segundo Reis 16:5 destaca o fato de que Jerusalém não foi capturada.

A história que vem depois da derrota de Acaz é o relato extraordinário dos v. 8-15, centrada na profecia de Odede. Ele não é mencionado em outro lugar, mas a história ilustra um dos temas do cronista segundo o qual, mesmo quando Javé exercia juízo, ele estava interessado em mostrar misericórdia. Os israelitas levaram um grande número de prisioneiros de Judá (v. 8). O profeta Odede não questiona a derrota de Judá; isso era juízo de Javé (v. 9), e Israel era simplesmente o instrumento da execução. Israel, no entanto, tinha passado dos limites do que era permis-sível e havia agido com fúria, e também com o propósito de escravizar homens e mulheres de Judá e Jerusalém (v. 10). Esse tipo de atitude resultaria no castigo sobre eles se não mudassem (v. 11). A palavra profética foi aceita, e os líderes efraimitas convenceram o exército a entregar os cativos (v. 12-14), que foram devolvidos ao Sul devidamente vestidos e alimentados (v. 15). E interessante que o cronista tenha mantido a expressão os seus irmãos (v. 11), uma indicação da fidelidade com que seguiu a sua fonte.

c)    O pedido de socorro à Assíria (28:16-21)

Acaz não aprendeu a lição da sua derrota e pediu socorro a homens, em vez de pedir ajuda a Deus, apesar da argumentação de Isaías (v. Is 7). A fraqueza de Acaz havia resultado no fato de que outros se aproveitaram da situação (v. 16-18) e se livraram da suserania de Judá. O pedido de ajuda a 77-glate-Pileser (v. 20) parece ter sido para reaver Edom e a Filístia, e não em defesa contra

Israel e Arã (Síria). Acaz, sem dúvida, esperava que a intervenção assíria resultasse na devolução deles a Judá, mas o cronista observa que a Assíria causou-lhe problemas em vez de ajudá-lo (v. 20). Aliás, a Assíria, embora viesse para silenciar a rebelião de Edom e da Filístia, não devolveu essas nações a Judá, mas as organizou como províncias assírias. Os recursos de Judá haviam sido severamente exauridos sem êxito algum em conseqüência dos erros de Acaz (v. 19).

d) O final do remado de Acaz (28.22
27)
Esses versículos nos dão mais detalhes acerca da apostasia total de Acaz, que, na época que passou por tantas dificuldades (v. 22), não se voltou para Javé, mas para os deuses da Síria, que foram considerados superiores por causa da vitória dos sírios e dos efraimitas (v. 23). O país todo foi entregue a práticas religiosas estrangeiras, os utensílios do templo foram destruídos, e o templo, fechado (v. 24, 25). O v. 24 parece uma ampliação de 2Rs

16.18. O fato que Acaz não foi sepultado nos túmulos dos reis de Israel (v. 27) provavelmente deve ser visto como mais um castigo por sua apostasia.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de II Crônicas Capítulo 28 do versículo 1 até o 27

II Crônicas 28


12) Acaz (743*-728* A.C.). 2Cr 28:1-27); e
2) sua subseqüente capitulação defensiva diante da Assíria, que o levou a ainda maior corrupção por causa do seu envolvimento com a idolatria de seus novos senhores (vs. 2Cr 28:16-27). Entre estes, o cronista insere um parágrafo falando de como o profeta Obede salvou um grupo de prisioneiros judeus das mãos de Efraim (vs. 2Cr 28:8-15), fato que não foi mencionado em II Reis.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de II Crônicas Capítulo 28 do versículo 1 até o 27
j) Acaz (2Cr 28:1-14).Ver 2Rs 15:1-12.

>2Cr 28:5

>2Cr 28:17

2. O ATAQUE SIRO-EFRAIMITA (2Cr 28:5-14). Ver 2Rs 16:5-12. Temos aqui, também, informações acerca dos idumeus e filisteus (17-18) e acerca do tratamento que Israel dispensou aos prisioneiros (6-15). Parece que alguns dos habitantes do reino do norte se converteram, mas quando já era demasiado tarde; compare-se com 2Rs 17:2 n. Apontados por seus nomes (15), ou nomeados. À cidade das palmeiras (15); comparar com Jz 1:16; Jz 3:13.

>2Cr 28:16

>2Cr 28:20

3. O APELO PARA A ASSÍRIA E SEU RESULTADO (2Cr 28:16, 2Cr 28:20-14. Aos reis da Assíria (16); uma tradução mais correta preferiria o singular. Tilgath-pilneser (20); Tiglate-Pileser (compare-se com 1Cr 5:6, 1Cr 5:26; 2Rs 15:19 n.). Opôs em aperto (20), sem dúvida pelo montante do tributo exigido. Sacrificou aos deuses de Damasco, que o feriram (23). Os versículos 22:23 são, na realidade, parentéticos e referem-se à época do ataque sírio; isto não tem qualquer ligação com 2Rs 16:10. Acaz... fez em pedaços os vasos da casa de Deus (24), passagem esta que, provavelmente, se refere ao incidente de 2Rs 16:17, com talvez outros objetos também; 2Cr 29:18-14 mostra que não tinha havido grande destruição dos vasos do templo. Acaz... fechou as portas da casa do Senhor (24). Conforme explicado nas notas de Reis, Acaz continuou a adorar Jeová à sua maneira, e 2Rs 16:12-12 indica claramente que os átrios do templo continuavam a ser usados. Acaz pode ter considerado impróprio para a adoração o santuário despido de imagens, suposição apoiada pelo uso continuado do templo na apostasia ainda pior de Manassés.


Dicionário

Aijalom

Lugar de gazelas. 1. Cidade dos coatitas (Js 21:24), dada à tribo de Dã (Js 19:42) – todavia, a tribo foi incapaz de desapossar os amorreus daquele lugar (Jz 1:35). Aijalom foi uma das cidades fortificadas pelo rei Roboão (2 Cr 11.10), durante os seus conflitos com o novo reino de israel – e a última notícia que temos dessa povoação é que os filisteus a tomaram e habitaram. A cidade tem sido identificada fora de dúvida, com a moderna Yalo, um pouco ao norte da estrada de Jafa e cerca de 23 km distante de Jerusalém. Está situada na encosta de um extenso monte, que forma o limite sul do belo vale das searas de trigo, e que agora tem o nome de Merj ibn”Amir – parece, pois, não haver razão para duvidar d e que esse é o antigo vale de Aijalom, onde se deu a derrota dos cananeus (Js 10:12). 2. Lugar de Zebulom, mencionado como sepultura de Elom, um dos juizes (Jz 12:12).

Aijalom Cidade situada na tribo de Dã (Js 19:42) e o vale que ficava perto dela (Js 10:12).

Ali

advérbio Naquele lugar: vou te deixar ali, perto da igreja.
Naquele tempo; então: até ali estávamos bem, foi depois que nos separamos.
Num local conhecido ou já mencionado: deixe os guarda-chuvas ali.
Nessa situação, momento, pessoa; naquilo: ninguém disse mais nada, ali tem algo errado!
Gramática Quando usado com um pronome pessoal ou demonstrativo intensifica a relação de identificação ou de proximidade: põe isso ali, por favor.
Etimologia (origem da palavra ali). Do latim ad illic.

lá, acolá, aí, além. – Ali diz propriamente – “naquele lugar”, tanto à vista como no sítio de que se acaba de tratar. – Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 161 Lá significa – “naquele outro lugar”; isto é – no lugar que não é o em que me encontro eu presentemente e que está distante de mim, na parte oposta àquela em que estou. – Aí quer dizer – “nesse lugar”; isto é – no lugar em que se encontra a pessoa a quem nos dirigimos. – Acolá diz – “ali, naquele lugar que está à vista, mas que não é o que eu ocupo, nem o que está ocupando a pessoa com quem falo”. – Além significa – “mais para diante, do outro lado de um lugar ou um acidente à vista, ou mesmo não visível”.

Bete

hebraico: casa

Bete V. ALFABETO HEBRAICO 2.

Campina

substantivo feminino Extensão de terrenos pouco acidentados e sem árvores.
Terreno sem desníveis; planície.
Terreno extenso e plano com vegetação herbácea.
Etimologia (origem da palavra campina). Campo + ina.

Campina Grande extensão de terra mais ou menos plana (Gn 13:10).

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MAR DA CAMPINA

V. MAR MORTO (Js 12:3).


Cidades

fem. pl. de cidade

ci·da·de
(latim civitas, -atis, condição de cidadão, direito de cidadão, conjunto de cidadãos, cidade, estado, pátria)
nome feminino

1. Povoação que corresponde a uma categoria administrativa (em Portugal, superior a vila), geralmente caracterizada por um número elevado de habitantes, por elevada densidade populacional e por determinadas infra-estruturas, cuja maioria da população trabalha na indústria ou nos serviços. = URBE

2. [Por extensão] Conjunto dos habitantes dessa povoação.

3. Parte dessa povoação, com alguma característica específica ou com um conjunto de edifícios e equipamentos destinados a determinada actividade (ex.: cidade alta; cidade universitária).

4. Vida urbana, por oposição à vida no campo (ex.: ele nunca gostou da cidade).

5. História Território independente cujo governo era exercido por cidadãos livres, na Antiguidade grega. = CIDADE-ESTADO, PÓLIS

6. [Brasil] [Administração] Sede de município brasileiro, independentemente do número de habitantes.

7. [Brasil, Informal] Entomologia Vasto formigueiro de saúvas dividido em compartimentos a que chamam panelas.


fem. pl. de cidade

ci·da·de
(latim civitas, -atis, condição de cidadão, direito de cidadão, conjunto de cidadãos, cidade, estado, pátria)
nome feminino

1. Povoação que corresponde a uma categoria administrativa (em Portugal, superior a vila), geralmente caracterizada por um número elevado de habitantes, por elevada densidade populacional e por determinadas infra-estruturas, cuja maioria da população trabalha na indústria ou nos serviços. = URBE

2. [Por extensão] Conjunto dos habitantes dessa povoação.

3. Parte dessa povoação, com alguma característica específica ou com um conjunto de edifícios e equipamentos destinados a determinada actividade (ex.: cidade alta; cidade universitária).

4. Vida urbana, por oposição à vida no campo (ex.: ele nunca gostou da cidade).

5. História Território independente cujo governo era exercido por cidadãos livres, na Antiguidade grega. = CIDADE-ESTADO, PÓLIS

6. [Brasil] [Administração] Sede de município brasileiro, independentemente do número de habitantes.

7. [Brasil, Informal] Entomologia Vasto formigueiro de saúvas dividido em compartimentos a que chamam panelas.


Filisteus

É desconhecida a significação, talvez querendo dizer imigrantes – os filisteus habitavam as terras baixas de Judá ao longo da costa, desde Jope até ao deserto de Gaza. o território tinha cinco divisões, cada uma das quais com a sua capital – Asdode ou Azoto, Gaza, Ascalom, Gate e Ecrom, sendo as duas últimas cidades situadas no interior. Estes cinco distritos formavam uma confederação de que Asdode era a capital federal (1 Sm 6,17) – e por isso foi para ali levada a arca (1 Sm 5.1). É muito incerta a DATA do estabelecimento deste povo em Canaã, mas eles venceram o Avim, tendo vindo de Caftor (Dt 2:23Jr 47:4Am 9:7). Quando os israelitas entraram no país, bem depressa estiveram em conflito com os filisteus, que obstinadamente resistiram aos invasores, obrigando uma parte da tribo de Dã a emigrar para as proximidades do monte Hermom (Jz 18). o poder dos filisteus aumentou durante o governo dos juizes e de Saul – foi Davi, que depois da morte do seu antecessor, de um modo notável uniu as tribos e os derrotou. (*veja Sansão.) A parte superior do território dos filisteus foi reclamada pelos descendentes de Efraim (1 Rs 15.27 – 16.15), que, contudo, não puderam expulsar os habitantes. A Filístia em nenhum tempo fez parte do Reino de israel (2 Rs 1.3 – 8,2) – jamais o seu povo deixou de atacar os israelitas, praticando terrivelmente a pilhagem, e prendendo os habitantes para vendê-los como escravos (1 Sm 10.5 – 13 3:17 – 14.21 – 23.1 – 28.1 – 29.11 – 31.1 a 12). Esta situação durou até que Tiglate-Pileser (734 a.C.) invadiu todo o país, subjugando os filisteus até Gaza. Alguns anos depois revoltaram-se contra Sargom (is
20) e Senaqueribe. Ezequias foi envolvido na luta, por ter recebido o rei de Ecrom, que antes tinha estado em boas relações com a Assíria. o rei Ezequias havia restabelecido sobre a Filístia, o poder que Salomão tinha adquirido (2 Rs 18.8). Nesta ação foi o rei de Judá auxiliado pelos egípcios que se apoderaram dos lugares baixos do país (is 19:18). Mas Senaqueribe, na guerra com os egípcios, tomou Ascalom. outras cidades se submeteram aos assírios, perdendo Ezequias, também, certas porções do seu território. Por muito tempo os assírios tiveram a cidade de Asdode em seu poder, até que os egípcios, sob Psamético i, a subjugou (Jr 25:20). Neco, o seguinte egípcio, quando voltava da batalha de Megido, conquistou Gaza. Ainda outra vez os filisteus ficaram esmagados entre as duas potências em luta, o Egito e a Caldéia, pois Nabucodonosor, percorrendo o país levou cativa, depois de grande mortandade, quase toda a população (Jr 47). o velho ódio dos filisteus para com os judeus se patenteou durante o cativeiro (Ez 25:15-17). Todavia, desde a volta do cativeiro, a história dos filisteus é absorvida nas lutas dos reinos vizinhos.

Filisteus Povo que habitava a planície da costa do mar Mediterrâneo em Canaã, desde Jope até o Sul de Gaza. Tinham cinco grandes cidades: Asdode, Gaza, Asquelom, Gate e Ecrom (Js 13:3). Os israelitas viviam sempre em luta contra eles.

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MAR DOS FILISTEUS

V. MEDITERRÂNEO, MAR (Ex 23:31).


Gederote

Dicionário Bíblico
currais
Fonte: Dicionário Adventista

Ginzo

Dicionário Bíblico
hebraico: abundante em sicomeros
Fonte: Dicionário Adventista

Habitar

verbo transitivo direto e transitivo indireto Morar; ter como residência fixa: habitava um apartamento novo; habitam em uma cidade pequena.
Figurado Permanecer; faz-ser presente: um pensamento que habitava sua mente; Deus habita na alma de quem crê.
verbo transitivo direto Povoar; providenciar moradores ou habitantes: decidiram habitar o deserto com presidiários.
Etimologia (origem da palavra habitar). Do latim habitare.

Habitar Morar (Sl 23:6; At 7:48).

Judá

1. Nascido em Padã-Arã, era o quarto filho de Jacó e Lia (Gn 29:35; Gn 35:23). Tornou-se o progenitor de uma das doze tribos de Israel. Pouco se sabe sobre ele; quando os irmãos decidiram matar José, Judá falou com eles e recusou-se a participar do assassinato de alguém de sua própria carne e sangue; sugeriu que o vendessem como escravo para os mercadores midianitas (Gn 37:26-27).

Em certa ocasião, Judá saiu para passar uns dias com seu amigo Hira, em Adulão, onde conheceu e casou-se com uma mulher filha de um cananeu chamado Sua. Teve vários filhos com ela (Gn 38:1-11). Um deles, chamado Er, era ímpio e foi morto pelo Senhor (v. 7). A esposa dele, cujo nome era Tamar, foi dada a seu irmão Onã, o qual recusou-se a ter filhos com ela. Ele também foi morto, por não obedecer ao Senhor nesta questão. Em vez de dá-la ao seu terceiro filho, Judá mandou-a para a casa de seu pai e lhe disse que levasse uma vida de viúva. Algum tempo depois, a esposa de Judá morreu e ele foi novamente visitar seu amigo Hira. Tamar, usando de um estratagema, seduziu o próprio sogro e engravidou. Quando soube de tudo, Judá reconheceu que não a tratara com justiça; por ser viúva, levou-a para sua casa, onde cuidou dela. Quando deu à luz, Tamar teve gêmeos: Perez e Zerá (Gn 38:26-30; Gn 46:12).

Há um grande contraste entre o pecado sexual de Judá, ao aproximar-se de uma mulher que se fazia passar por prostituta (Gn 38), e a fidelidade de José, o qual recusou-se a deitar com a esposa de Potifar. Todo o relato sobre Judá é narrado pelo escritor bem no meio da história do sofrimento de José, na prisão, devido ao seu comportamento íntegro (Gn 37:39-40).

Judá aparece novamente em cena quando os irmãos viajaram pela segunda vez ao Egito, a fim de comprar alimentos, durante a fome que assolava a humanidade. Ele lembrou ao pai que o primeiro-ministro do Egito avisara que não os receberia a menos que levassem o irmão mais novo, Benjamim, junto com eles (ainda não sabiam que era José, desejoso de ver o irmão). Judá prometeu ao pai que ele próprio se ofereceria como refém para que Benjamim regressasse do Egito em segurança. Sem dúvida, tanto Jacó como Judá percebiam que havia possibilidade de perderem mais um membro da família (Gn 43:8). Parece que ele se tornou o líder dos irmãos, nos contatos que tiveram com José (Gn 44:14-34). Finalmente, o governador revelou sua identidade e trouxe todos eles, inclusive Jacó, para viver no Egito. Judá levou todos os familiares para a terra de Gósen (Gn 46:28).

Quando estava próximo da morte, Jacó abençoou seus filhos e profetizou que Judá seria a maior de todas as tribos. Predisse que o cetro (símbolo da realeza) jamais se apartaria de sua mão (Gn 49:8-10).

Quando a terra de Canaã foi distribuída entre as tribos, no tempo de Moisés e de Josué, Judá recebeu como herança a região ao redor de Hebrom, ao sul de Jerusalém. A bênção de Jacó sobre este filho provou ser correta e duradoura. Judá permaneceu a tribo abençoada por Deus e, depois da invasão de Israel pelos assírios, tornou-se o reino abençoado por Deus. O rei Davi era descendente de Judá e entre os seus filhos, no futuro, estaria o Salvador Jesus. Desta maneira, o cetro seria estabelecido para sempre entre os descendentes de Judá (Lc 3:33).


2. Um dos levitas que se casaram com mulheres estrangeiras depois do retorno do exílio na Babilônia (Ed 10:23).


3. Filho de Senua, da tribo da Benjamim, foi colocado como segundo superintendente da cidade de Jerusalém, após o exílio na Babilônia (Ne 11:9).


4. Um dos levitas que ajudaram no ministério da música no Templo, após o retorno do exílio na Babilônia (Ne 12:8).


5. Um dos líderes da tribo de Judá que participaram do culto de dedicação dos muros de Jerusalém, quando a obra de reconstrução foi concluída, na época de Neemias (Ne 12:34).


6. Outro envolvido na celebração da festa de dedicação dos muros de Jerusalém, sob a liderança de Neemias (Ne 12:36). P.D.G.


Judá
1) Quarto filho de Jacó e Lia (Gn 29:35). Aparece como líder entre os irmãos (Gn 37:26-27); 43:3-10; 44:16-34). Casou com mulher cananéia (Gn 38:1-11) e foi pai de gêmeos com Tamar, sua nora (Gn 38:12-30). Recebeu de Jacó a bênção do CETRO (Gn 49:8-12). Foi antepassado de Davi (Rth 4:12,18-2)

2) e de Cristo (Mt 1:3)

2) Uma das 12 TRIBOS do povo de Israel, formada pelos descendentes de JUDÁ 1. Na divisão da terra, essa tribo recebeu a maior parte do sul da Palestina (Jos 15:1-12:2) 0-63).

3) Reino localizado no sul da Palestina. Foi formado quando as dez tribos do Norte se revoltaram contra Roboão e formaram o Reino de Israel sob o comando de Jeroboão I, em 931 a.C. (1Rs 12;
v. o mapa OS REINOS DE ISRAEL E DE JUDÁ). Durou até 587 a.C., quando Jerusalém, sua capital, foi tomada e arrasada pelos babilônios, e o povo foi levado ao CATIVEIRO (1Rs 12—22; 2Rs; (2Ch 11—36).

4) Nome usado em Esdras (5.8; 9.9), Neemias (2,7) e Ageu (1.1,14; 2,2) a fim de indicar a PROVÍNCIA para onde os

Louvor. É este um nome que em diversos lugares aparece com a forma de Judas e de Juda. E também a Judéia se chama Judá em certo número de exemplos. 1. Pela primeira vez ocorre em Gn 29:35 – é Lia que dá esse nome ao seu quarto filho quando disse: ‘Esta vez louvarei o Senhor. E por isso lhe chamou Judá.’ Nasceu em Harã, na Mesopotâmia. À exceção de José, ele figura mais vezes na história de israel do que qualquer dos seus irmãos. Foi ele que aconselhou a venda de José aos mercadores ismaelitas, querendo evitar a sua morte (Gn 37:26-27). Ele se nos apresenta como o diretor dos negócios da família e, como se diz em 1 Cr 5.2, ‘foi poderoso entre os seus irmãos’. Naquelas memoráveis viagens ao Egito, para comprar trigo, foi Judá que fez objeções ao fato de querer Jacó conservar Benjamim junto de si – e foi ele também que, oferecendo os seus próprios filhos como reféns, fez todos os esforços para trazer de novo Benjamim (Gn 43:3-10). Em todas as ocorrências dramáticas entre os filhos de israel e seu irmão José, bem como no caso de ser a família removida para o Egito, foi Judá quem sempre falou pelos outros. E Jacó reconheceu a ascendência de Judá sobre seus irmãos, o que se mostra nas últimas palavras que o patriarca lhe dirigiu: ‘os filhos de teu pai se inclinarão a ti’ (Gn 49:8-10). Judá teve cinco filhos, dois dos quais morreram novos. os outros três, Selá, Perez e Sera, foram com seu pai para o Egito (Gn 46:12). Estes filhos nasceram na Palestina numa parte do país, de que a família, já uma tribo, se apossou de novo, no tempo da conquista. (*veja Judá, Judéia.) 2. Levita do tempo de Zorobabel, que auxiliou a restaurar o templo (Ed 3:9). Provavelmente devia ler-se Hodavias. 3. Levita que mandou embora a sua mulher estranha (Ed 10:23). 4. Um indivíduo da tribo de Benjamim. o superintendente de uma parte de Jerusalém, no tempo de Neemias (Ne 11:9). 5. Levita, provavelmente o mesmo que Judá 2 (Ne 12:8). 6. Chefe dos que fizeram a dedicação dos muros, ou então, talvez, devamos compreender por esse nome a própria tribo (Ne 12:34). 7. Um sacerdote na dedicação dos muros (Ne 12:36).

-

Jurisdição

substantivo feminino Poder ou direito de julgar.
Competência ou capacidade para fazer algo: não opino sobre o que está fora da minha jurisdição.
Figurado Área de atuação de; alçada: sua jurisdição não se aplica aqui.
[Jurídico] Poder do Estado que, resultante de sua soberania, lhe confere competência para editar leis ou fazer justiça.
[Jurídico] Extensão territorial em que atua um juiz.
[Jurídico] Divisão menor em que se divide o poder judiciário: jurisdição civil.
Etimologia (origem da palavra jurisdição). Do latim jurisdictio.onis, "ato de administrar justiça".

Poder atribuído a uma autoridade para fazer cumprir determinada categoria de leis.

Jurisdição Área territorial dentro da qual uma autoridade exerce o seu poder (Lc 23:7).

Lugares

masc. pl. de lugar

lu·gar
(latim localis, -e, relativo a um lugar, local)
nome masculino

1. Espaço ocupado ou que pode ser ocupado por um corpo.

2. Ponto (em que está alguém).

3. Localidade.

4. Pequena povoação.

5. Trecho, passo (de livro).

6. Posto, emprego.

7. Dignidade.

8. Profissão.

9. Ocasião.

10. Vez.

11. Azo.

12. Dever, obrigação.

13. Situação, circunstâncias.

14. Posto de venda.


dar lugar a
Ser seguido de ou ser a causa de algo.

em lugar de
Em substituição de. = EM VEZ DE

em primeiro lugar
Antes de tudo, antes de mais nada.

haver lugar
O mesmo que ter lugar.

lugar do morto
Lugar ao lado do condutor num veículo ligeiro.

lugar de honra
O principal, o que se dá a quem se quer honrar.

lugar geométrico
Linha cujos pontos satisfazem às condições exigidas.

lugares tópicos
Lugares-comuns.

não aquecer o lugar
Não ficar muito tempo num local ou numa situação.

ter lugar
Tornar-se realidade, devido a uma acção ou a um processo. = ACONTECER, OCORRER

um lugar ao sol
Situação de privilégio ou de vantagem.

Confrontar: logar.

Mês

substantivo masculino Cada uma das 12 partes em que está dividido o ano civil.
Período de 30 dias, contados um após o outro: mês de férias.
Pagamento que se faz mensalmente; salário: hoje acerto seu mês.
Período de tempo entre uma data específica num mês que corresponde à mesma data no mês seguinte: de 24 de abril à 24 de maio, conta-se um mês!
[Popular] Período do mês em que se está menstruada; menstruação.
Mês Anomalístico. Período de tempo que a Lua leva para concluir sua órbita completa, partindo do periastro, em média de 27 dias, 13h 18min 33,1s.
Etimologia (origem da palavra mês). Do latim mensis.is.

Desde o tempo da Lei Mosaica o mêsentre os judeus era lunar sendo decidido que começasse por ocasião da lua nova. Abibe, o mês das ‘espigas de trigo’, era o primeiro mês do ano em comemoração do Êxodo (Êx 12:2) – e certamente a Páscoa caía neste mês. Abibe corresponde, em parte, ao nosso abril. Vejam-se os nomes dos diversos meses.

Mês O mês dos israelitas era lunar, tendo 29 ou 30 dias, e começava com a lua nova (Nu 28:14). V. CALENDÁRIO.

Mês 1. Mês lunar de, alternativamente, vinte e nove e trinta dias. Era designado por seu nome (os evangelhos não citam seus nomes) e por seu número, começando por nisã (março-abril).

2. Festa religiosa.


Soco

substantivo masculino Atitude de socar.
Murro. Ato de violência contra outrem. Consiste em bater com a mão fechada em alguém: ele me deu um soco no rosto.
Futebol. Punhada de mão fechada que o goleiro de um time de futebol utiliza para afastar a bola e proteger o gol.
Lúdico. Nos jogos de peões quando um peão entra em contato com outro formando com isso um pequeno orifício.
[Marinha] Local do pequeno mastro ou mastaréu acima da péga.
interjeição Tirar de soco. Ato do goleiro de afastar uma bola mais alta frente ao gol.

substantivo masculino Atitude de socar.
Murro. Ato de violência contra outrem. Consiste em bater com a mão fechada em alguém: ele me deu um soco no rosto.
Futebol. Punhada de mão fechada que o goleiro de um time de futebol utiliza para afastar a bola e proteger o gol.
Lúdico. Nos jogos de peões quando um peão entra em contato com outro formando com isso um pequeno orifício.
[Marinha] Local do pequeno mastro ou mastaréu acima da péga.
interjeição Tirar de soco. Ato do goleiro de afastar uma bola mais alta frente ao gol.

Socó

espinho

Sul

substantivo masculino Um dos quatro pontos cardeais, diretamente oposto ao norte.
Pólo astral.
Países ou regiões situadas na parte sul de um continente.
Vento que sopra do sul.
[Brasil] A parte do país que compreende os Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
adjetivo Relativo ao sul: vento sul.

substantivo masculino Um dos quatro pontos cardeais, diretamente oposto ao norte.
Pólo astral.
Países ou regiões situadas na parte sul de um continente.
Vento que sopra do sul.
[Brasil] A parte do país que compreende os Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
adjetivo Relativo ao sul: vento sul.

substantivo masculino Um dos quatro pontos cardeais, diretamente oposto ao norte.
Pólo astral.
Países ou regiões situadas na parte sul de um continente.
Vento que sopra do sul.
[Brasil] A parte do país que compreende os Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
adjetivo Relativo ao sul: vento sul.

Sul
1) Ponto cardeal (At 8:26).


2) O NEGUEBE (Sl 126:4).


Timna

1. Concubina de Elifaz, filha deEsaú (Gn 36:12). 2. irmã de Lotã, e filha de Seir, o horeu (Gn 36:22 – 1 Cr 1.39). 3. indivíduo principal, ou chefe do povo de Edom, que descendia de Esaú (Gn 36:40 – 1 Cr 1.51).4. Filho de Elifaz e neto de Esaú (1 Cr 1,36) – é, evidentemente, o mesmo que Coré, em Gn 36:16. 5. É hoje Tibna, 3 quilômetros ao ocidente de Ain Shems, perto do lugar onde o Wady Surar corre sobre a planície de Filístia – uma cidade da fronteira setentrional de Judá (Js 15:10), a qual foi cedida a Dã (Js 19:43) – mais tarde foi ocupada pelos filisteus (Jz 14:1-5), e de novo tomada no tempo de Acaz (2 Cr 28.18). 6. Cidade nas montanhas de Judá – sítio desconhecido (Gn 38:12-14Js 15:57).

1. Concubina de Elifaz, neto de Esaú (Gn 36:12). Tornou-se mãe de Amaleque. Era irmã de Lotã, um líder horeu (1Cr 1:36-39).

2. Chefe em Edom e descendente de Esaú (Gn 36:40-1Cr 1:51).


Timna Cidade situada na fronteira de Judá, perto de Bete-Semes (Jz 14:2).

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
II Crônicas 28: 18 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Também os filisteus tinham dado sobre as cidades das terras baixas e do sul de Judá, e tinham tomado a Bete-Semes, e a Aijalom, e a Gederote, e a Socó com os aldeias da sua jurisdição, e a Timna com as aldeias da sua jurisdição, e a Ginzo com as aldeias da sua jurisdição; e habitaram ali.
II Crônicas 28: 18 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

H1053
Bêyth Shemesh
בֵּית שֶׁמֶשׁ
uma cidade no sudoeste de Judá
(to Beth-shemesh)
Substantivo
H1323
bath
בַּת
filha
(and daughers)
Substantivo
H1450
Gᵉdêrôwth
גְּדֵרֹות
()
H1579
Gimzôw
גִּמְזֹו
uma cidade em Judá ao sul do caminho entre Jerusalém e Jope a qual foi tomada pelos
(Gimzo)
Substantivo
H3063
Yᵉhûwdâh
יְהוּדָה
Judá
(Judah)
Substantivo
H3427
yâshab
יָשַׁב
e morava
(and dwelled)
Verbo
H357
ʼAyâlôwn
אַיָּלֹון
cidade levítica em Dã, 14 milhas ou 25 km a noroeste de Jerusalém, mais tarde
(of Ajalon)
Substantivo
H3920
lâkad
לָכַד
capturar, tomar, apanhar
(and they took)
Verbo
H5045
negeb
נֶגֶב
território do sul, Neguebe, sul
(toward the south)
Substantivo
H5892
ʻîyr
עִיר
agitação, angústia
(a city)
Substantivo
H6430
Pᵉlishtîy
פְּלִשְׁתִּי
habitante da Filístia; descendentes de Mizraim que imigraram de Caftor (Creta?) para a
(Philistim)
Adjetivo
H6584
pâshaṭ
פָּשַׁט
despir, invadir, despojar, fazer uma incursão, investir, expandir
(that they stripped)
Verbo
H7755
Sôwkôh
שֹׂוכֹה
uma cidade nas terras baixas de Judá
(Socoh)
Substantivo
H8033
shâm
שָׁם
lá / ali
(there)
Advérbio
H8219
shᵉphêlâh
שְׁפֵלָה
terra baixa, vale
(and in the valley)
Substantivo
H853
ʼêth
אֵת
-
( - )
Acusativo
H8553
Timnâh
תִּמְנָה
uma cidade na divisa norte de Judá mais tarde designada a Dã
(to Timnath)
Substantivo


בֵּית שֶׁמֶשׁ


(H1053)
Bêyth Shemesh (bayth sheh'-mesh)

01053 בית שמש Beyth Shemesh

procedente de 1004 e 8121; n pr loc

Bete-Semes = “casa do sol” ou “templo do sol”

  1. uma cidade no sudoeste de Judá
  2. uma cidade em Naftali
  3. uma cidade em Issacar
  4. uma cidade no Egito

בַּת


(H1323)
bath (bath)

01323 בת bath

procedente de 1129 e 1121; DITAT - 254b n f

  1. filha
    1. filha, menina, filha adotiva, nora, irmã, netas, prima, criança do sexo feminino
      1. como forma educada de referir-se a alguém n pr f
      2. como designação de mulheres de um determinado lugar
  2. moças, mulheres
    1. referindo-se a personificação
    2. vilas (como filhas procedentes de cidades)
    3. descrição de caráter

גְּדֵרֹות


(H1450)
Gᵉdêrôwth (ghed-ay-rohth')

01450 גדרות G ederowtĥ

plural de 1448; n pr loc Gederote = “muros”

  1. uma cidade no território baixo de Judá

גִּמְזֹו


(H1579)
Gimzôw (ghim-zo')

01579 גמזו Gimzow

de derivação incerta; n pr loc Ginzo = “fértil em sicômoros”

  1. uma cidade em Judá ao sul do caminho entre Jerusalém e Jope a qual foi tomada pelos filisteus juntamente com suas aldeias no reinado de Acaz

יְהוּדָה


(H3063)
Yᵉhûwdâh (yeh-hoo-daw')

03063 יהודה Y ehuwdaĥ

procedente de 3034, grego 2448 Ιουδα e 2455 Ιουδας; DITAT - 850c; n pr m Judá = “louvado”

  1. o filho de Jacó com Lia
  2. a tribo descendente de Judá, o filho de Jacó
  3. o território ocupado pela tribo de Judá
  4. o reino composto pelas tribos de Judá e Benjamim que ocuparam a parte do sul de Canaã depois da nação dividir-se dois reinos após a morte de Salomão
  5. um levita na época de Esdras
  6. um supervisor de Jerusalém na época de Neemias
  7. um músico levita na época de Neemias
  8. um sacerdote na época de Neemias

יָשַׁב


(H3427)
yâshab (yaw-shab')

03427 ישב yashab

uma raiz primitiva; DITAT - 922; v

  1. habitar, permanecer, assentar, morar
    1. (Qal)
      1. sentar, assentar
      2. ser estabelecido
      3. permanecer, ficar
      4. habitar, ter a residência de alguém
    2. (Nifal) ser habitado
    3. (Piel) estabelecer, pôr
    4. (Hifil)
      1. levar a sentar
      2. levar a residir, estabelecer
      3. fazer habitar
      4. fazer (cidades) serem habitadas
      5. casar (dar uma habitação para)
    5. (Hofal)
      1. ser habitado
      2. fazer habitar

אַיָּלֹון


(H357)
ʼAyâlôwn (ah-yaw-lone')

0357 אילון ’Ayalown

procedente de 354; n pr loc Aijalom = “campo de cervos”

  1. cidade levítica em Dã, 14 milhas ou 25 km a noroeste de Jerusalém, mais tarde governada pelos amorreus, depois pelos benjamitas de Judá, e então pelos filisteus
  2. uma cidade de Zebulom, lugar desconhecido

לָכַד


(H3920)
lâkad (law-kad')

03920 לכד lakad

uma raiz primitiva; DITAT - 1115; v

  1. capturar, tomar, apanhar
    1. (Qal)
      1. capturar, apanhar
      2. capturar (referindo-se a homens) (fig.)
      3. tomar (por sorteio)
    2. (Nifal)
      1. ser capturado
      2. ser pego (referindo-se a homens em armadilha, cilada) (fig.)
    3. (Hitpael) agarrar um ao outro

נֶגֶב


(H5045)
negeb (neh'-gheb)

05045 נגב negeb

procedente de uma raiz não utilizada significando ser ressecado; DITAT - 1288a; n m

  1. território do sul, Neguebe, sul
    1. território do sul
      1. região do sul de Judá, fronteiras não especificadas
    2. sul

עִיר


(H5892)
ʻîyr (eer)

05892 עיר ̀iyr

ou (no plural) ער ̀ar ou עיר ̀ayar (Jz 10:4)

procedente de 5782 uma cidade (um lugar guardado por um vigia ou guarda) no sentido mais amplo (mesmo de um simples acampamento ou posto); DITAT - 1587a,1615; n m

  1. agitação, angústia
    1. referindo-se a terror
  2. cidade (um lugar de vigilância, guardado)
    1. cidade

פְּלִשְׁתִּי


(H6430)
Pᵉlishtîy (pel-ish-tee')

06430 פלשתי P elishtiŷ

gentílico procedente de 6429; adj.

filisteu = “imigrantes”

  1. habitante da Filístia; descendentes de Mizraim que imigraram de Caftor (Creta?) para a costa marítima de Canaã

פָּשַׁט


(H6584)
pâshaṭ (paw-shat')

06584 פשט pashat

uma raiz primitiva; DITAT - 1845; v.

  1. despir, invadir, despojar, fazer uma incursão, investir, expandir
    1. (Qal)
      1. despir, retirar
      2. invadir (o abrigo de alguém), fazer uma incursão
    2. (Piel) despir
    3. (Hifil)
      1. despir
      2. despir
      3. esfolar
    4. (Hitpael) despir-se de

שֹׂוכֹה


(H7755)
Sôwkôh (so-ko')

07755 שוכה Sowkoh ou שׁכה Sokoh ou שׁוכו Sowkow

procedente de 7753; n. pr. l. Socó = “cheio de arbustos”

  1. uma cidade nas terras baixas de Judá
  2. uma cidade na região montanhosa de Judá

שָׁם


(H8033)
shâm (shawm)

08033 שם sham

uma partícula primitiva [procedente do pronome relativo, 834]; lá (transferindo para tempo) então; DITAT - 2404; adv

  1. lá, para lá
    1. para lá (depois de verbos de movimento)
    2. daquele lugar, de lá
    3. então (como um advérbio de tempo)

שְׁפֵלָה


(H8219)
shᵉphêlâh (shef-ay-law')

08219 שפלה sh ephelaĥ

procedente de 8213; DITAT - 2445d; n. f.

  1. terra baixa, vale
    1. terra baixa
      1. faixa a oeste das montanhas da Judéia (termo técnico)
        1. Sefelá
      2. faixa próxima à costa norte do Carmelo

אֵת


(H853)
ʼêth (ayth)

0853 את ’eth

aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

  1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo

תִּמְנָה


(H8553)
Timnâh (tim-naw')

08553 תמנה Timnah

procedente de 4487; n. pr. l. Timna = “porção”

  1. uma cidade na divisa norte de Judá mais tarde designada a Dã
  2. uma cidade na região montanhosa de Judá