Enciclopédia de II Crônicas 33:14-14

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

2cr 33: 14

Versão Versículo
ARA Depois disto, edificou o muro de fora da Cidade de Davi, ao ocidente de Giom, no vale, e à entrada da Porta do Peixe, abrangendo Ofel, e o levantou mui alto; também pôs chefes militares em todas as cidades fortificadas de Judá.
ARC E depois disto edificou o muro de fora da cidade de Davi, ao ocidente, de Giom, no vale, e à entrada da porta do peixe, e à roda, até Ofel, e o levantou mui alto; também pôs oficiais valentes em todas as cidades fortes de Judá.
TB Ora, depois disso, edificou um muro do lado de fora da Cidade de Davi, ao ocidente de Giom, no vale, até a entrada da Porta dos Peixes; fê-lo passar ao redor de Ofel e levantou-o muito alto. Pôs capitães do exército em todas as cidades fortificadas de Judá.
HSB וְאַחֲרֵי־ כֵ֡ן בָּנָ֣ה חוֹמָ֣ה חִֽיצוֹנָ֣ה ׀ לְעִיר־ דָּוִ֡יד מַעְרָבָה֩ לְגִיח֨וֹן בַּנַּ֜חַל וְלָב֨וֹא בְשַׁ֤עַר הַדָּגִים֙ וְסָבַ֣ב לָעֹ֔פֶל וַיַּגְבִּיהֶ֖הָ מְאֹ֑ד וַיָּ֧שֶׂם שָֽׂרֵי־ חַ֛יִל בְּכָל־ הֶעָרִ֥ים הַבְּצֻר֖וֹת בִּיהוּדָֽה׃
BKJ Ora, depois disso ele edificou um muro na parte externa da cidade de Davi, sobre o lado oeste de Giom, no vale, a saber, na entrada do portão do peixe, e que cercava Ofel, e se erguia a grande altura, e colocou capitães de guerra em todas as cidades fortificadas de Judá.
LTT E depois disto edificou o muro de fora da cidade de Davi, ao ocidente de Giom, no vale, e à entrada da porta do peixe, e o fez circundar ao redor de Ofel, e o levantou muito alto; também pôs capitães de guerra em todas as cidades fortificadas de Judá.
BJ2 Depois disso, ele restaurou a muralha externa da Cidade de Davi, a oeste do Gion, no vale, até a porta dos Peixes; ela rodeava o Ofel e ele a elevou a uma grande altura. Pôs também generais em todas as cidades fortificadas de Judá.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Crônicas 33:14

I Reis 1:33 E o rei lhes disse: Tomai convosco os servos de vosso senhor, e fazei subir a meu filho Salomão na mula que é minha, e fazei-o descer a Giom.
I Reis 1:45 E Zadoque, o sacerdote, e Natã, o profeta, o ungiram rei em Giom e dali subiram alegres, e a cidade está alvoroçada; este é o clamor que ouviste.
II Crônicas 11:11 E fortificou essas fortalezas, e pôs nelas maiorais, e armazéns de víveres, e de azeite, e de vinho.
II Crônicas 17:19 Estes estavam a serviço do rei, afora os que o rei tinha posto nas cidades fortes por todo o Judá.
II Crônicas 27:3 Ele edificou a Porta Alta da Casa do Senhor e edificou muito sobre o muro de Ofel.
II Crônicas 32:5 E ele se fortificou, e edificou todo o muro quebrado até às torres, e levantou o outro muro para fora, e fortificou a Milo na Cidade de Davi, e fez armas e escudos em abundância.
II Crônicas 32:30 Também o mesmo Ezequias tapou o manancial superior das águas de Giom e as fez correr por baixo para o ocidente da Cidade de Davi, porque Ezequias prosperou em toda a sua obra.
Neemias 3:3 E a Porta do Peixe edificaram os filhos de Hassenaá, a qual emadeiraram, e levantaram as suas portas com as suas fechaduras e os seus ferrolhos.
Neemias 3:26 e os netineus, que habitavam em Ofel, até defronte da Porta das Águas, para o oriente, e até à torre alta.
Neemias 12:39 e desde a Porta de Efraim, e desde a Porta Velha, e desde a Porta do Peixe e a Torre de Hananel e a Torre de Meá até à Porta do Gado; e pararam à Porta da Prisão.
Sofonias 1:10 E, naquele dia, diz o Senhor, far-se-á ouvir uma voz de clamor desde a Porta do Peixe, e um uivo desde a segunda parte, e grande quebranto desde os outeiros.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

JUDÁ

O Reino de Judá limitava-se ao norte com o Reino de Israel, a oeste com a inquieta região costeira da Filístia, ao sul com o deserto de Neguev, e a leste com o rio Jordão, o mar Morto e o Reino de Moabe. Sua capital era Jerusalém.
Mapa Bíblico de JUDÁ



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de II Crônicas Capítulo 33 do versículo 1 até o 25

C. O TERCEIRO CICLO NA HISTÓRIA DE JUDÁ, 33:1-35.27

Este período é o do mais baixo nível da degradação moral sob o governo de Manassés, e também o último ímpeto por uma vida espiritual adequada sob o governo de Josias. Na verdade, a morte deste rei marca o final da monarquia davídica autônoma, porque os monarcas do quarto ciclo foram todos vassalos dos impérios egípcio ou caldeu.

1. Manassés, 687-642 a.C. (33:1-20)

O reinado de Manassés foi registrado como o governo mais longo e iníquo quan-do comparado a qualquer um dos dezenove reis e uma rainha que governaram Judá. Ele parece ter sido um co-regente com seu pai aproximadamente no período de 696 a 687 a.C.

  1. Ascensão e excessiva idolatria (33:1-9). Manassés começou a reinar com doze anos de idade e reinou durante cinqüenta e cinco anos; participou de todas as abominações dos gentios (2). Neste aspecto, ele só foi superado por Acaz, que era o arquiidólatra de Judá. Ele construiu altares para Baal nos altos (3) ; construiu altares idólatras na pró-pria casa de Deus (4,5) ; queimou seus filhos como sacrifícios nas fogueiras de Hinom e consultou feiticeiras e espiritualistas (6) ; chegou a esculpir uma imagem para o Templo com a finalidade de substituir a verdadeira adoração a Deus (7). Sob seu governo, o povo ultrapassou até mesmo as nações pagãs em termos de iniqüidade (9; cf. II Reis 21:1-9, que é quase um paralelo literal).
  2. Cativeiro, arrependimento e restauração (33:10-13). Esta passagem é um adicio-nal feito pelo cronista ao conteúdo encontrado em Reis. O povo trilhou um caminho de iniqüidade, e somente a prisão do rei foi capaz de interromper sua espiral descendente. Espinhais (11) também significa "ganchos". O rei assírio, Esar-Hadom, é mostrado em um monumento encontrado perto de Beirute, na Síria, puxando dois prisioneiros por meio de anéis ou ganchos nos lábios destes'. Manassés reconheceu a sua própria iniqüidade, arrependeu-se e entregou-se ao Deus de Israel. O Senhor o restaurou ao seu trono em Jerusalém. Então reconheceu Manassés que o Senhor é Deus (13).
  3. Os atos de Manassés (33:14-20)

(1) O esforço pela reforma (33:14-17). Manassés então tentou incentivar um reavivamento para compartilhar a sua nova fé em Deus, e para ser um bom rei. Mas seus anos de degradação foram difíceis de superar. O povo evidentemente pensou que, por ser um homem idoso, já estivesse cansado de pecar. A idade às vezes resolve o problema de alguns atos exteriores e visíveis; porém nunca é capaz, por si só, de transformar o cora-ção. Esta é a obra de Deus.

O rei deu início às suas reformas: (a) reconstruiu o muro perto de Ofel na Porta do Peixe (
- 14a) ; (b) colocou uma unidade militar em todas as cidades fortes (muradas) de Judá (
- 14b) ; (c) retirou os ídolos e os altares do Templo e de toda a Jerusalém e destruiu-os (15) ; (d) reparou o altar do Senhor e ofereceu sacrifícios (16) — mas nenhu-ma oferta pelo pecado é mencionada! Ainda o povo sacrificava nos altos, mas so-mente ao Senhor, seu Deus (17).

Na história do pecado e do arrependimento de Manassés existe um padrão universal a ser visto. Aqui se encontram: (1) Rigorosas acusações e advertências de Deus, 9,10; (2) Uma punição debaixo da misericórdia, 11; (3) Arrependimento, 12; (4) Perdão e restaura-ção, 13; (5) Nova vida e serviço a Deus, 14-16 (Maclaren).

(2) A morte de Manassés (33:18-20). Manassés morreu e foi sepultado em sua casa (20; cf. 2 Rs 21.18, "no jardim de sua própria casa, no jardim de Uzá"), e Amom, seu filho, reinou em seu lugar. A conversão de Manassés, no final de sua vida, teve pouco efeito sobre o seu povo ou sobre o seu filho.

2. Amom,, 642-640 a.C. (33:21-25)

  1. Ascensão (33.21). Amom, cujo nome veio de uma divindade egípcia, sentou-se no trono de seu pai aos vinte e dois anos de idade, e reinou apenas dois anos (cf. II Reis 21:19-26).
  2. Seu caráter (33.22,23). Como no caso de Manassés e Acaz, o nome da mãe de Amom não é mencionado. Certamente nenhuma mulher teria ficado orgulhosa de qual-quer um destes três homens. Amom não se humilhou perante o Senhor, como Manassés, seu pai, se humilhara (23), mas o ultrapassou em suas transgressões e pecados ao adorar os antigos ídolos pagãos.
  3. A morte de Amom (33.24,25). Os servos de Amom o mataram em sua casa (24). O cronista não nos informa sobre a fonte da história, nem o local de seu sepultamento. Os servos culpados foram mortos e Josias, seu filho, foi feito rei. Era um povo iníquo e idólatra. Eles teriam se encaixado melhor no período de anarquia da época dos juízes, do que no período do grande reavivamento promovido por Ezequias e que havia ocorrido a apenas meio século.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de II Crônicas Capítulo 33 do versículo 1 até o 25
*

33.1-20

Este retrato de Manassés forma um notável contraste com 2Rs 21:1-18. A dura condenação de Manassés (2Rs 21:10-16) foi omitida, e, em lugar disso, há o relato sobre seu exílio, arrependimento, retorno e reformas (vs. 11-17). O escritor de Reis culpou Manassés pela queda de Jerusalém (2Rs 21:11-15). Sabedor disso, o historiador das Crônicas encorajou seus leitores ao mostrar que até o pior dos pecadores pode ser perdoado e restaurado através do arrependimento, da humildade e da oração.

* 33:1

Manassés... cinqüenta e cinco anos. Ele reinou entre 696 e 642 a.C., o mais longo de todos os reinados em Judá.

* 33:2

as abominações dos gentios. Note a repetição desse tema no v. 9. Ver a avaliação similar de Acaz (28.3). Os pecados de Manassés foram tão grandes que ele se tornou merecedor de destruição, tanto quanto os cananeus aos quais Deus destruiu durante a conquista (Gn 15:16).

* 33:4

meu nome. Ver v. 7 e nota em 13 13:6'>1Cr 13:6.

* 33:6

queimou seus filhos como oferta. Essa é outra terrível similaridade entre Manassés e Acaz (28.3, nota; 33.2, nota).

* 33.8

Moisés. Ver nota em 13 16:40'>1Cr 16:40.

* 33:10

Falou o SENHOR. O historiador abrevia a descrição mais completa, que há em 2Rs 21:10-15.

* 33.11-13

O autor adiciona um relato sobre o exílio, o arrependimento e a volta de Manassés.

* 33:11

rei da Assíria. Ou Esar-Hadom (681 - 669 a.C.) ou Assurbanipal (669 - 627 a.C.).

à Babilônia.

É possível que Manassés se tivesse envolvido na rebelião (652—648 a.C.) de Shamash-Shun-Ukim, da Babilônia, contra o rei assírio, Assurbanipal. O cativeiro de Manassés, na Babilônia, e seu retorno à Terra Prometida podia lembrar os leitores originais de sua própria deportação e de sua recente restauração.

* 33:12-13

A oração e a restauração de Manassés estiveram em harmonia com a dedicação do templo por Salomão (6.36-39) e a resposta de Deus a ela (7.14, nota).

* 33.14-16 Quanto a reformas similares, ver 17:1-6.

* 33:14

O historiador registra os projetos de construção de Manassés como um sinal da bênção divina.

* 33:15

todos os altares. O autor de Reis registrou que Josias teve que destruir os altares que Manassés havia erigido (2Rs 23:12). Ao que parece, as reformas de Manassés foram incompletas.

* 33:18-19

na História dos reis de Israel... História de Hozai. Ver Introdução a I Crônicas: Autor.

* 33:20

sepultado na sua própria casa. Ver nota em 21.19.

* 33.21-25

Ver 2Rs 21:19-26.

* 33:21

Amom... dois anos. Ele reinou de 642 a 640 a.C.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de II Crônicas Capítulo 33 do versículo 1 até o 25
33:6 "Observava os tempos, olhava em agouros" se refere às feitiçarias realizadas utilizando o poder recebido de espíritos malignos. Adivinhação é predizer o futuro através de presságios.

33:11 Entre 652 e 648 a.C., a cidade de Babilônia se rebelou contra Assíria. A rebelião foi sufocada, mas Assíria pôde ter suspeitado que Manasés a teria apoiado. Isto pode explicar por que Manasés foi levado a Babilônia para ser julgado e não ao Nínive, a capital Assíria.

33.12, 13 Em uma lista de reis corruptos, Manasés estaria perto do topo. Sua vida é um catálogo de feitos malvados que incluíram a idolatria, o sacrifício de seus próprios filhos, e a profanação do templo. À larga, entretanto, deu-se conta de seus pecados e clamou por perdão a Deus. E Deus o escutou. Se Deus pôde perdoar ao Manasés, com segurança pode perdoar a qualquer. encontra-se arrasado por uma culpabilidade entristecedora? Dúvida que alguém possa perdoar o que tem feito? Anime-se, até a hora da morte, ninguém está fora do alcance do perdão de Deus.

33:17 Apesar de que o povo só adorava a Deus, adorava-o em forma incorreta. Deus lhe havia dito que fizessem sacrifícios só em certos lugares (Dt 12:13-14). Isto evitava que pudessem trocar sua forma de adoração e o protegia contra influências perigosas de práticas religiosas pagãs. Infelizmente, o povo continuou usando estes lugares de adoração, sem dar-se conta de que (1) estava adotando práticas às que Deus se opunha, e (2) estes lugares foram contra a Lei de Deus. Estavam mesclando crenças pagãs na adoração a Deus. Mesclar idéias religiosas conduz à confusão a respeito de quem é Deus em realidade. Devemos tomar cuidado de que influências seculares sutis não distorçam nossas práticas de adoração.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de II Crônicas Capítulo 33 do versículo 1 até o 25
G. O GOVERNO DOS REIS davídica DURANTE O PRIMEIRO SEMESTRE DE século VII aC (33: 1-25)

1. Manassés (33: 1-20 ; conforme 2Rs 21:1 ; conforme II Reis 21:19-26)

21 Amom tinha vinte e dois anos de idade quando começou a reinar; e reinou dois anos em Jerusalém. 22 E fez o que era mau aos olhos do Senhor, como fizera Manassés, seu pai; e Amom sacrificou a todas as imagens esculpidas que Manassés, seu pai, tinha feito, e as serviu. 23 E ele não se humilhou perante o Senhor, como Manassés, seu pai havia se humilhado; mas esta mesma Amon os seus delitos. 24 E seus servos conspiraram contra ele, e colocá-lo à morte em sua própria casa. 25 Mas o povo da terra matou todos eles que conspiraram contra o rei Amom; e as pessoas da terra fez Josias, seu filho, rei em seu lugar.

Veja as notas sobre a passagem paralela em Reis.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de II Crônicas Capítulo 33 do versículo 1 até o 25
33.1 Manassés. Reinou de 587 a 642 a.C., e teve mais dez anos de co-regência. Seu nome significa "esquecendo", e é isto mesmo que fez: esqueceu-se de Deus, tomando-se o mais perverso dos reis de Judá. O seu longo reinado de perversidades envenenara os últimas abras de Judá, cuja má influência ainda imperava quando da queda de Jerusalém (597 a.C.), conforme se vê em Jr 15:4.

33.3 Empenhou-se em desfazer a obra de seu pai, que libertara a Judá e até mesmo a Israel da idolatria. Exército dos céus. O Sol, a lua e as estrelas, inclusive as constelações que se mencionam nos horóscopos de hoje, são um remanescente da adoração pagã aos corpos celestes, adoração essa expressamente proibida em Dt 4:19 e 17.3.

33.5 Em vez de adorar ao Senhor dos Exércitos, limitou-se a prestar culto aos exércitos e à criatura (Rm 1:25).

33.6 Queimou seus filhos. Era comum no paganismo a tentativa de buscar o favor dos deuses pela oferta dos próprios filhos. Agoureiro. O heb nehesh dá a idéia de "encetar um ato premeditado", "conjeturar o significado de agouros, presságios e sinais". Necromantes. Aqueles que presumiam comunicar-se com os mortos. Feitiçaria. Raiz heb kishsheph - "cortar", especificamente plantas e raízes para curas e encantamentos. O próprio rei praticava tais abominações e promoveu-as em Judá (v. 9).

33.7 No próprio lugar reservado para o culto ao verdadeiro Deus, Manassés colocara um poste-ídolo, para profaná-lo; só a Reforma de Josias conseguiu removê-lo de lá (2Rs 23:6). Menciona-se também nos vv. 13 e 18. Hozai. Talvez um plural heb da palavra hõzeh, com o significado de "meus videntes”, possivelmente os profetas responsáveis pela compilação dos livros dos Reis.

33.21 Amom. Significa "constante". Felizmente, seu reinado foi de curta duração de 642 a 640 a.C., pois assimilou os piores exemplos que seu pai deixara e não aproveitou a lição de Manassés, após a conversão deste (22-23).

33.25 Sabedor das promessas que Deus fizera a Davi (2Sm 7:8-10), o povo desejou conservar a linhagem daquele rei. Decerto, os que deram o golpe desejariam aproveitar para escolher um rei de entre eles.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de II Crônicas Capítulo 33 do versículo 1 até o 25

14) O reinado de Manassés (33:1-20)

O compilador de II Reis não tinha uma palavra boa para dizer a respeito de Manassés. O cronista, no entanto, nos proporciona um relato do arrependimento de Manassés que não pode ser encontrado em outro lugar. Ele também usou isso para tirar uma lição importante para o povo do seu tempo. O reinado de Manassés é inicialmente um reinado de total apostasia e uma inversão completa das práticas de Ezequias. As razões disso podem bem ter sido políticas. A reforma de Ezequias foi uma manifestação do espírito de liberdade no país que conduziu à insurreição aberta contra o jugo da Assíria enfraquecida nessa época. Manassés, no entanto, enfrentou uma situação muito diferente. No início do seu reinado, a Assíria estava no pico do seu poder, e até o Egito tinha sido levado para debaixo do seu controle. A apostasia de Manassés foi quase certamente propositada e refletia a sua subserviência à Assíria. A história do cronista, no entanto, com o seu registro de arrependimento, talvez seja reflexo de uma situação posterior quando a Assíria, sob pressão dos medos e dos países ao norte do império, não conseguiu dar muita atenção ao oeste. Por consequência, embora Judá talvez não tenha se envolvido ativamente nas rebeliões dessa época, é possível que pelo menos Manassés tenha tido simpatia pela causa dos rebeldes. Um retorno ao culto a Javé pode assim refletir, da mesma maneira que a reforma de Ezequias, o espírito de rebelião entre o povo.

Os v. 1-9 dão um relato da apostasia do início do reinado de Manassés; seguem muito de perto o texto paralelo de 2Rs 21:1-12. O registro das práticas detestáveis (v. 2) indica que a apostasia de Manassés ocorreu basicamente para reintroduzir a religião cananéia que havia sido removida anteriormente. Embora a referência aos exércitos celestes (v. 5) fosse considerada geralmente uma indicação de idolatria assíria, há evidências suficientes de que essa adoração também fazia parte das religiões fenícia e cananéia. O v. 10 indica que a voz da profecia ainda podia ser ouvida, que o Senhor falou a Manassés e a seu povo, mas a mensagem teve pouca utilidade e, com base em 2Rs 21:16, parece ter sido recebida com violência. O resultado foi um período de castigo, o jugo assírio foi mais uma vez imposto à terra, e Manassés foi forçado a se submeter a ele. Esse ato de submissão (v. 11) muito provavelmente ocorreu em Nínive. A palavra Babilônia deve ser genérica, referindo-se à região da Mesopotâmia, e não à cidade específica da Babilônia, que não era a capital assíria. Esse evento talvez possa ser datado do ano 672 a.C., na época em que Esar-Hadom apresentou uma série de tratados de vassalagem na cerimônia de posse do príncipe herdeiro Assurbanipal. Representantes de todos os países que eram leais à Assíria foram reunidos no palácio real de Nínive e lá foram obrigados a fazer uma série de juramentos para apoiar o príncipe herdeiro após a morte do seu pai. O nome Manassés ocorre em inscrições de Esar-Hadom e de Assurbanipal. (Por outro lado, Esar-Hadom, ao contrário do seu pai, respeitava a Babilônia e pode bem ter recebido visitantes estrangeiros lá.)

O retorno de Manassés a Jerusalém é considerado pelo cronista um resultado do seu arrependimento. Ele humilhou-se muito diante do Deus dos seus antepassados (v. 12), e por isso Deus ouviu a sua oração e o trouxe de volta a Jerusalém. O autor dos livros de Reis não sabe nada desse arrependimento, e Jeremias também não dá indicação alguma disso e parece sugerir que o seu pecado continuou durante todo o reinado (Jr 15:4). Por outro lado, como já foi sugerido, uma mudança na própria Assíria pode ter resultado no afastamento da lealdade assíria e no retorno à atitude mais nacionalista com a qual estaria associada a adoração a Javé. O ponto principal da seção, no entanto, é a mensagem religiosa que o cronista destacou, usando Manassés como o tipo do exílio de todo o Judá. Em virtude de sua impiedade, foi levado cativo, mas, quando se arrependeu, recebeu permissão para voltar para um período de restauração. O cronista pode ter usado o episódio como uma alegoria de Israel no exílio. Em virtude de seu pecado, Israel tinha sido levado para a Babilônia, mas agora voltou para a terra. Era essencial que o povo continuasse com essa atitude de arrependimento para manter a restauração.

Os v. 14-17 registram os resultados do arrependimento de Manassés que podem ser observados na fortificação adicional das defesas da cidade, o que também sugere um ato de rebelião contra o seu suserano, no caso a Assíria. Isso aconteceu simultaneamente à remoção dos ídolos e altares pagãos do templo e à restauração da adoração a Javé na cidade. Os v. 18-20 são simplesmente um resumo das suas atividades restantes com o registro das fontes de que o cronista obteve os seus dados.

15)    O reinado de Amom (33:21-25)
O cronista dedica pouca atenção a esse
rei ímpio, somente cinco versículos. Ele destaca o aspecto de que Amom seguiu os passos do seu pai, inclusive os seus males e sua apostasia. O resultado foi que os seus oficiais conspiraram contra ele e o assassinaram (v. 24). A crise que resultou da revolta no palácio foi conduzida pelo povo (“povo da terra”; ARA, ARC, BJ etc.), os proprietários de terras que haviam agido anteriormente e agiriam novamente no futuro, em tempos de crise, para garantir a continuidade da dinastia de Davi. A situação e o significado exatos desses eventos não estão totalmente claros, em virtude da nota muito breve que o cronista fez aqui.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de II Crônicas Capítulo 12 do versículo 1 até o 16

B. Os Reis de Judá. 12:1 - 36:16.

Os dezenove homens e unta mulher que ocuparam o trono de Davi de 930 a 586 A.C. voltaram em caráter desde o mais forte e melhor ao mais fraco e pior. O destino de cada nação é determinada grandemente pelo calibre de seus líderes e isto se notou marcadamente em Israel, onde a mão de Deus interveio e manifestou-se mais claramente do que em qualquer outro lugar. O cronista encoraja assim os homens dos seus dias à consagração, demonstrando com os milagrosos livramentos que Deus operou no passado em Judá como "a fé é a vitória" que vence o mundo (2Cr 20:20).

Contudo, ao mesmo tempo, e com os mesmos dados históricos, ele adverte-os contra o compromisso com o mundo, contra a indiferença à Lei, e contra o afastamento do Senhor. Pois o padrão fundamental da história de Judá é o da deterioração religiosa. O pecado se torna tão entranhado que nem mesmo um Josias consegue inverter a correnteza que leva para baixo: "Subiu a ira do Senhor contra o seu povo, e não houve remédio algum" (2Cr 36:16). Deus pode rejeitar o Seu povo que antes reconheceu! Em certos pontos II Cr. 12:1 - 36:16 corresponde a 1Rs 14:22 - 2Rs 24:20. A maior parte de Reis, entretanto, foi omitida, como por exemplo as vidas dos profetas e toda a história do Israel do norte (cons. Introdução, Ocasião). Mas para Judá o cronista fornece exemplos estimulantes de fé e livramento que não têm paralelo na narrativa mais resumida de Reis.


Moody - Comentários de II Crônicas Capítulo 33 do versículo 1 até o 20

II Crônicas 33


14) Manassés (696* -641*A.C.). 2Cr 33:1-20, fazendo paralelo com 2Rs 21:1-18). Em seus últimos anos, problemas pessoais o levaram ao arrependimento, embora tardio para produzir efeito na nação (2Cr 33:11-20; não há nenhuma narrativa correspondente em Reis).


Dúvidas

Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e Contradições da Bíblia, por Norman Geisler e Thomas Howe
Dúvidas - Comentários de II Crônicas Capítulo 33 versículo 14
2Cr 33:10-17- Por que o arrependimento de Manasses é registrado aqui, mas nenhuma menção disso é feita no livro de II Reis?


PROBLEMA:
Segundo este texto, um pouco antes do seu retorno, Manassés arrependeu-se do seu pecado e reinstituiu o culto ao Senhor, em Judá. Entretanto, o relato da carreira de Manassés tal como é encontrado em 2Rs 21:1).

Embora o povo dedicasse os seus sacrifícios ao Senhor, eles ainda estavam cometendo pecado, porque os sacrifícios deveriam ser feitos no templo, não nos lugares altos, que anteriormente haviam sido altares a falsos deuses. A despeito dos esforços de Manassés, o povo não se dedicava totalmente ao Senhor.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de II Crônicas Capítulo 33 do versículo 1 até o 20
m) Manassés (2Cr 33:1-14. Quanto aos versículos 1:10, ver 2Rs 21:1-12; Crônicas omite os pormenores da mensagem de Deus. No versículo 6 lemos filhos, enquanto que Reis diz "filho". É possível que não devemos insistir neste pormenor, aceitando antes a linguagem nos seus termos gerais. No vale do filho de Hinom (6); compare-se com Jr 7:31. Crônicas, que acentua o aspecto religioso, omite as matanças (2Rs 21:16).

No final do seu reinado (648-647 a.C.) houve uma revolta contra Assurbanipal a favor do irmão deste, vice-rei em Babilônia. Quer Manassés estivesse verdadeiramente implicado quer existissem simples suspeitas, foi levado "entre os espinhais", amarrado com cadeias e levado para Babilônia (11). Quanto a este costume, ver 2Rs 19:28 n. Assurbanipal estava em Babilônia provavelmente por causa da rebelião que se acabara de dominar. Só decorrido algum tempo pôde voltar-se para o ocidente e, assim, Manassés foi levado já numa fase bastante tardia do seu reinado para Babilônia e o resto desse reinado depois do seu regresso deve ter sido muito breve. Isto explica por que razão o seu arrependimento e reforma (12-13 15:17) não vêm mencionados em Reis e não deixaram impressão duradoura. Deve-se notar também que Crônicas não menciona a remoção dos altares dos exércitos celestes. Tendo aceitado outrora esses sinais do domínio assírio, não ousaria rejeitá-los agora. A sua oração ao seu Deus (18), ... e a sua oração (19). A oração de Manassés nos apócrifos não tem o direito de ser considerada autêntica. O versículo 14 não pode ser interpretado com segurança por não conhecermos suficientemente bem a Jerusalém anterior ao exílio.


Dicionário

Alto

adjetivo Referente a altura ou altitude; elevado: morro alto.
Que é importante; ilustre: altos cargos.
De teor arrojado, heróico: altos feitos.
Que é excessivo; exagerado: preço alto.
Afastado no tempo; remoto: alta antiguidade.
[Gíria] Que está embriagado; bêbedo: saiu da festa alto!
Que expressa altivez; soberbo.
substantivo masculino Lugar elevado; altura, céu: 35 metros de alto.
O que está no cume; cimo, topo: no alto do monte.
[Música] Contralto; voz ou vozes mais agudas de um coro.
[Música] Instrumento de cordas; viola.
advérbio De maneira elevada; numa grande altura: o pássaro voava alto.
Cujo som ou voz estão num grau elevado: falava muito alto.
De modo intenso, ousado, determinado: jogou alto no mercado financeiro.
interjeição Ordem dada para a suspensão da marcha.
locução adverbial Por alto, superficialmente: falei o assunto por alto.
Ter altos e baixos, ser irregular, desigual: a vida está cheia de altos e baixos.
Etimologia (origem da palavra alto). Do latim altus.a.um.

Cidade

substantivo feminino Povoação de maior amplitude e importância.
Aglomerado de pessoas que, situado numa área geograficamente delimitada, possui muitas casas, indústrias, áreas agrícolas; urbe.
A vida urbana, por oposição à rural: comportamentos da cidade.
Conjunto dos habitantes, do poder administrativo e do governo da cidade.
Grande centro industrial e comercial (em oposição ao campo).
Parte central ou o centro comercial de uma cidade.
Grupo de imóveis que têm a mesma destinação: cidade universitária.
[Popular] Grande formigueiro de saúvas.
Antigo Estado, nação.
expressão Cidade santa. Jerusalém.
Cidade aberta. Cidade não fortificada.
Cidade eterna. Roma, cidade italiana, na Europa.
Cidade dos pés juntos. Cemitério.
Ir para a cidade dos pés juntos. Morrer.
Direito de cidade. Na Antiguidade, direito que tinham os cidadãos, segundo a cidade ou o Estado a que pertenciam, de usufruir de algumas prerrogativas, caso preenchessem determinadas condições.
Etimologia (origem da palavra cidade). Do latim civitas, civitatis.

substantivo feminino Povoação de maior amplitude e importância.
Aglomerado de pessoas que, situado numa área geograficamente delimitada, possui muitas casas, indústrias, áreas agrícolas; urbe.
A vida urbana, por oposição à rural: comportamentos da cidade.
Conjunto dos habitantes, do poder administrativo e do governo da cidade.
Grande centro industrial e comercial (em oposição ao campo).
Parte central ou o centro comercial de uma cidade.
Grupo de imóveis que têm a mesma destinação: cidade universitária.
[Popular] Grande formigueiro de saúvas.
Antigo Estado, nação.
expressão Cidade santa. Jerusalém.
Cidade aberta. Cidade não fortificada.
Cidade eterna. Roma, cidade italiana, na Europa.
Cidade dos pés juntos. Cemitério.
Ir para a cidade dos pés juntos. Morrer.
Direito de cidade. Na Antiguidade, direito que tinham os cidadãos, segundo a cidade ou o Estado a que pertenciam, de usufruir de algumas prerrogativas, caso preenchessem determinadas condições.
Etimologia (origem da palavra cidade). Do latim civitas, civitatis.

Desde o tempo em que a cidade de Jerusalém foi tomada por Davi, tornaram-se os hebreus, em grande parte, um povo habitante de cidades. As cidades eram, no seu maior número, muradas, isto é, possuíam uma muralha com torres e portas. Mas em volta da cidade, especialmente em tempos de paz, viam-se sem defesa os arrabaldes, aos quais se estendiam os privilégios da cidade. Em conformidade ao costume oriental, determinadas cidades deviam abastecer de certos produtos o Estado, para a construção de edifícios, fabricação de carros de guerra, armação de cavaleiros, e provisão da mesa real. Para manutenção dos levitas foram-lhes concedidas quarenta e oito cidades, espalhadas pelo país, juntamente com uma certa porção de terreno suburbano. Antes do cativeiro, o governo interno das cidades judaicas era efetuado por uma junta de anciãos (2 Rs 10.1), juntamente com juizes, devendo estes pertencer à classe sacerdotal. No tempo da monarquia parece que era nomeado, um governador ou presidente, sendo por ele mandados a diversos pontos do distrito os juízes, que, presumivelmente, levavam depois certas questões de dúvida a Jerusalém para serem resolvidas por um conselho de sacerdotes, levitas e anciãos. Depois do cativeiro, disposições semelhantes foram realizadas por Esdras para nomeação de juizes. Em muitas cidades orientais, destina-se grande espaço a jardins, e desta forma torna-se muito maior a extensão da cidade. A notável amplidão das cidades de Nínive e Babilônia pode assim, em parte, ser explicada. As ruas são, em geral, extremamente estreitas, raras vezes permitindo que dois camelos carregados passem um pelo outro. o comércio interno das cidades era sustentado, como hoje acontece, por meio de bazares. o profeta Jeremias fala-nos (37,21) da Rua dos Padeiros. os espaços abertos, junto às portas das cidades, eram, em tempos antigos, como ainda são hoje, usados pelos anciãos para suas assembléias, e pelos reis e juizes para reunião de cortes e constituição de tribunais e pelo povo para tratarem das suas regalias. Também se empregavam para exposição pública, quando era preciso castigar assim os culpados de certos delitos. Havia grandes trabalhos para abastecer de água as cidades, empregando-se reservatórios e cisternas que se enchiam com as águas pluviais, ou trazendo de distantes nascentes o precioso líquido por meio de aquedutos.

Cidades

fem. pl. de cidade

ci·da·de
(latim civitas, -atis, condição de cidadão, direito de cidadão, conjunto de cidadãos, cidade, estado, pátria)
nome feminino

1. Povoação que corresponde a uma categoria administrativa (em Portugal, superior a vila), geralmente caracterizada por um número elevado de habitantes, por elevada densidade populacional e por determinadas infra-estruturas, cuja maioria da população trabalha na indústria ou nos serviços. = URBE

2. [Por extensão] Conjunto dos habitantes dessa povoação.

3. Parte dessa povoação, com alguma característica específica ou com um conjunto de edifícios e equipamentos destinados a determinada actividade (ex.: cidade alta; cidade universitária).

4. Vida urbana, por oposição à vida no campo (ex.: ele nunca gostou da cidade).

5. História Território independente cujo governo era exercido por cidadãos livres, na Antiguidade grega. = CIDADE-ESTADO, PÓLIS

6. [Brasil] [Administração] Sede de município brasileiro, independentemente do número de habitantes.

7. [Brasil, Informal] Entomologia Vasto formigueiro de saúvas dividido em compartimentos a que chamam panelas.


fem. pl. de cidade

ci·da·de
(latim civitas, -atis, condição de cidadão, direito de cidadão, conjunto de cidadãos, cidade, estado, pátria)
nome feminino

1. Povoação que corresponde a uma categoria administrativa (em Portugal, superior a vila), geralmente caracterizada por um número elevado de habitantes, por elevada densidade populacional e por determinadas infra-estruturas, cuja maioria da população trabalha na indústria ou nos serviços. = URBE

2. [Por extensão] Conjunto dos habitantes dessa povoação.

3. Parte dessa povoação, com alguma característica específica ou com um conjunto de edifícios e equipamentos destinados a determinada actividade (ex.: cidade alta; cidade universitária).

4. Vida urbana, por oposição à vida no campo (ex.: ele nunca gostou da cidade).

5. História Território independente cujo governo era exercido por cidadãos livres, na Antiguidade grega. = CIDADE-ESTADO, PÓLIS

6. [Brasil] [Administração] Sede de município brasileiro, independentemente do número de habitantes.

7. [Brasil, Informal] Entomologia Vasto formigueiro de saúvas dividido em compartimentos a que chamam panelas.


Davi

Nome Hebraico - Significado: Amado.

o segundo e o mais ilustre dos reis de israel. Era filho de Jessé, bisneto de Rute, e nasceu em Belém, sendo o mais novo de uma família de dez. Davi, na sua mocidade, foi pastor, ocupação que nos países orientais era geralmente exercida pelos escravos, pelas mulheres, ou pelos íntimos da família. Apesar de tudo isto foi ungido por Samuel para ser rei de israel. Como era hábil tocador de harpa, foi chamado por Saul com o fim de suavizar a melancolia do infeliz monarca (1 Sm 16). o lugar do recontro de Davi com Golias foi Efes-Damim (1 Sm 17), que fica entre os montes da parte ocidental de Judá – e o ribeiro que corria entre dois exércitos era o Elá, ou ‘o Terebinto’, que hoje tem o nome de Wady Es-Sunt. A fama que Davi adquiriu pelo fato de ter vencido o gigante, se por um lado motivou o seu casamento com Mical, filha do rei, foi, também, causa de ter Saul maliciosos ciúmes do jovem guerreiro. Todavia, o rei nomeou Davi capitão da sua real guarda, posição somente inferior à de Abner, o general do exército, e à de Jônatas, o presuntivo herdeiro do trono. Davi e Jônatas vieram a ser dedicados amigos, mas a louca inveja e os maus intentos do rei arrastaram por fim Davi para o exílio. Ele foi ter primeiramente com o sacerdote Aimeleque, mas depois refugiou-se na corte de Aquis, o filisteu monarca de Gate, e dali pôde livrar-se, fingindo-se louco (1 Sm 19 a 21). Retirando-se de Gate, escondeu-se Davi na caverna de Adulão – e foi depois para uma fortaleza perto de En-Gedi – e mais tarde apareceu no bosque de Herete ao sul de Judá. Aqui se juntou a Davi um grupo de homens dedicados, que de boa vontade compartilhavam os seus perigos. É verdade que pertencer ao partido de Davi era uma situação perigosa, e isso se patenteou no assassinato de Aimeleque e dos sacerdotes que Doegue o idumeu, perpetrou por mandado de Saul (1 Sm 22). os amigos de Davi entraram na fortificada cidade de Queila, e esperava Saul apanhá-los ali de surpresa (1 Sm 23). Em contraste com a furiosa perseguição, movida contra Davi, manifesta-se a cavalheiresca atenção do fugitivo para com ‘o ungido do Senhor’, como se mostrou quando ele poupou a vida de Saul no deserto de En-Gedi (1 Sm 24), e no deserto de Zife (1 Sm 26). Foi para esta nobre disposição que Abigail apelou no caso do insensato Nabal (1 Sm 25). Por algum tempo achou Davi abrigo junto de Aquis, rei de Gate, e então Saul não o procurou mais (1 Sm 27.4). Na ausência de Davi, foi tomada Ziclague e incendiada pelos amalequitas – mas Davi perseguiu os invasores, derrotou-os, e assim pôde livrar do cativeiro muitas pessoas, entre as quais estavam as suas próprias mulheres (1 Sm 30). Depois da desastrosa batalha de Gilboa (1 Sm 31), proferiu Davi aquela tocante lamentação a respeito de Saul e Jônatas (2 Sm 1). Davi veio a ser, então, rei de Judá – foi ungido em Hebrom (2 Sm 2), e reinou ali por mais de sete Prolongada guerra houve entre a casa de Saul e a casa de Davi (2 Sm 3.1). Mas, depois do assassinato de is-Bosete, filho de Saul (2 Sm 4), ato que foi fortemente desaprovado por Davi, tornou-se ele rei de todo o povo de israel (2 Sm 5). Pensou, então, em conquistar uma fortaleza, a única que no centro daquela terra tinha resistido às forças do povo escolhido. Por meio de um repentino assalto foi tomada a cidade de Jebus, sendo daí para o futuro conhecida pelo seu antigo nome Jerusalém, e também pelo nome de Sião (2 Sm 5). Esta cidade foi grandemente fortificada, tornando-se a capital do reino. A arca foi transportada com grande solenidade de Quiriate-Jearim sendo construída uma nova tenda ou tabernáculo para recebê-la (2 Sm 6). A prosperidade continuou a bafejar as armas de Davi – mas no meio de tantos triunfos, quando o seu exército estava cercando Rabá, caiu ele nas profundezas do pecado, planejando a morte de Urias, depois de ter cometido adultério com Bate-Seba (2 Sm 11). Convencido da sua grave falta, arrependeu-se, implorando a misericórdia do Senhor, e foi perdoado – mas a parte restante da sua vida foi amargurada com questões de família. Absalão, seu filho muito amado, revoltou-se contra ele, e por algum tempo Davi teve de exilar-se – mas por fim morreu o ingrato e revoltado israelita, que tanto martirizou seu pai (2 Sm 15 a 18). o insensato procedimento do rei, na numeração do povo, enevoou ainda mais a vida de Davi (2 Sm 24). Finalmente, depois de ter Adonias pretendido o trono, abdicou Davi em favor de Salomão, confiando-lhe, além disso, a tarefa de edificar o templo, para o qual ele tinha reunido muitos materiais. E, depois das recomendações finais ao seu sucessor, descansou com seus pais, ‘e foi sepultado na cidade de Davi’ (1 Rs 1 e 2). A vida de Davi acha-se cheia de incidentes românticos e de contrastes surpreendentes. É, realmente, uma história humana, que manifesta tanto a fraqueza como a força de uma alma de extraordinária capacidade. o ter sido qualificado Davi como homem ‘segundo o coração de Deus’ (1 Sm 13.14 e At 13:22) não significa, de forma alguma, que Davi fosse homem perfeito, mas somente que ele era um agente escolhido do Senhor para os Seus profundos desígnios. os pecados de Davi foram causa de graves acontecimentos na sua vida, mas nele se via um homem que se humilhou a si mesmo em grande arrependimento na convicção de haver pecado (2 Sm 12). Sobre o caráter geral de Davi diz o deão Stanley o seguinte: ‘Tendo em vista a complexidade dos elementos que constituem o caráter de Davi, a paixão, a ternura, a generosidade, a altivez, as suas qualidades de soldado, pastor, poeta, estadista, sacerdote, profeta, rei – considerando ainda nesse homem extraordinário o amigo romântico, o guia cavalheiresco, o pai dedicado, não se encontra em todo o A.T. outra pessoa com a qual ele se possa comparar… É ele o tipo e a profecia de Jesus Cristo. Não se chama a Jesus o filho de Abraão, ou o filho de Jacó, ou o filho de Moisés, mas sim o ‘filho de Davi’.

Dados Gerais

Davi é o nome do maior rei de Israel e o ancestral humano do Senhor Jesus. Sua história, suas realizações e seus problemas receberam um tratamento extensivo, de I Samuel 16 a II Reis 1 e em I Crônicas 2:29. O significado do nome ainda é incerto. A conexão com a palavra acadiana dawidûm (chefe, comandante) é atraente, embora duvidosa. É mais provável que esteja associado com a raiz hebraica dwd (amor), para dar o significado de “amado”. Alguns sugerem que Davi seja um cognome real e que seu nome é Elanã (Heb. “Deus é gracioso”), o herói que matou Golias (2Sm 21:19). Embora essa solução possa resolver a aparente discrepância entre I Samuel 17, cujo texto relata que Davi matou Golias, e II Samuel 21:19, o qual menciona que foi Elanã quem matou o gigante, cria outro problema: por que então Elanã seria relacionado na lista dos heróis de Davi? Outra sugestão é feita a partir de I Crônicas 20:5, que identifica Elanã como o herói que matou Lami, irmão de Golias. Desde que não se tem certeza se foi em II Samuel 21:19 ou em I Crônicas 20:5 que houve uma corrupção textual, a identificação de Elanã é incerta.

Antecedentes

Davi era o mais novo dos oito filhos de Jessé, um efrateu de Belém (1Sm 17:11-12). Jessé era descendente da tribo de Judá e bisneto de Boaz e Rute, a moabita (Rt 4:18-22; cf. 1Cr 2:1-15; Mt 1:2-6; Lc 3:31-38).

Na juventude, Davi cuidava dos rebanhos da família. Como pastor, aprendeu a cuidar dos animais, bem como a protegê-los dos predadores. Essa experiência o ensinou a depender do Senhor, conforme afirmou para Saul: “O Senhor que me livrou das garras do leão, e das garras do urso, me livrará da mão deste filisteu” (1Sm 17:37).

Davi era também um bom músico. Quando Saul sofria de depressão e crises de melancolia, seus servos, conhecendo a reputação desse jovem, mandaram chamá-lo (1Sm 16:16). Um deles disse: “Vi um filho de Jessé, o belemita, que sabe tocar bem, e é forte e valente, homem de guerra, sisudo em palavras, e de boa aparência. E o Senhor é com ele” (v. 18). Esse texto relaciona várias características de Davi: seu talento musical, sua bravura, eloquência, boa aparência, mas, acima de tudo, a presença do Senhor em sua vida.

Davi eleito por Deus para ser rei

Davi era notável, tanto por seu amor a Deus como por sua aparência física (1Sm 16:12). Depois que Saul foi rejeitado por seus atos de desobediência (1Sm 15:26), o Senhor incumbiu Samuel da tarefa de ungir um dos filhos de Jessé. Os mancebos passaram um por vez diante do profeta, mas nenhum deles foi aprovado por Deus. Depois que os sete mais velhos foram apresentados a Samuel, ele não entendeu por que o Senhor o enviara a ungir um rei naquela casa. O profeta procurava um candidato que se qualificasse por sua estatura física. Afinal, anteriormente tinha dito ao povo que Saul preenchia os requisitos, devido à sua bela aparência: “Vedes o homem que o Senhor escolheu? Não há entre o povo nenhum semelhante a ele” (1Sm 10:24).

Jessé disse a Samuel que seu filho mais novo, chamado Davi, ainda cuidava dos rebanhos. Depois que foi trazido diante do profeta, ele teve certeza que aquele jovem atendia aos padrões de Deus, pois “o Senhor não vê como vê o homem. O homem olha para o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração” (1Sm 16:7). Davi recebeu duas confirmações de sua eleição: Samuel o ungiu numa cerimônia familiar e o Espírito do Senhor veio sobre ele de maneira poderosa (v.13).

Davi com Saul

Os caps. 16 a 31 de I Samuel são uma antologia solta de histórias, que, como coletânea, receberam o título de “A história da exaltação de Davi”. O propósito dessas narrativas é defender Davi das acusações de ter agido de maneira subversiva, usurpando o trono da família de Saul, sendo responsável pelas mortes de Saul, Jônatas, Abner e Is-Bosete. Deus operava claramente em todas as circunstâncias da vida de Davi, que o elevaram da posição de pastor de ovelhas a músico no palácio do rei, de lutar contra animais selvagens até suas vitórias sobre os filisteus e de herói nacional a refugiado político.

Primeiro, Davi foi convidado para servir ao rei Saul como músico. Saul sofria de melancolia, porque o Espírito do Senhor o abandonara (1Sm 16:14). Na corte, Davi agradou ao rei, o qual o nomeou seu escudeiro (v. 21).

Segundo, Deus agiu rapidamente, quando os filisteus atacaram 1srael (1Sm 17). O gigante filisteu, chamado Golias, desafiava Saul e todo o Israel várias vezes por dia, por um espaço de 40 dias (1Sm 17:16). Aconteceu de Davi levar suprimentos para seus irmãos que estavam no acampamento de guerra e teve oportunidade de ouvir o desafio do gigante. Movido por seu zelo pelo Senhor, seu amor pelo povo e pela alta recompensa — riqueza, casamento com a filha do rei Saul e a isenção de pagar impostos — Davi apresentou-se como voluntário para enfrentar Golias naquela batalha. O Senhor estava com ele. Davi triunfou sobre o filisteu, ao matá-lo com uma funda e uma pedra (1Sm 17:50).

Terceiro, Davi foi convidado para morar no palácio real (1Sm 18:2). Os membros da família do rei o amavam. “A alma de Jônatas ligou-se com a de Davi, e Jônatas o amou como à sua própria alma” (v. 1). Este filho de Saul chegou ao ponto de fazer uma “aliança” com Davi (v. 3). Como expressão de seu profundo amor e respeito pelo filho de Jessé, deu-lhe suas roupas e armadura (v. 4). Mical também amava Davi (v. 20).

Como sempre acontece, quando muitas coisas boas surgem, a fortuna tornou-se em sina. A fama de Davi cresceu rapidamente. Por toda a nação, as mulheres louvavam seu nome e faziam comparações positivas entre o jovem e o rei: “Saul feriu os seus milhares, porém Davi os seus dez milhares” (1Sm 18:7). Esse contraste suscitou o ciúme do rei (v. 8). Ele sabia que seus dias como monarca estavam contados e tinha de proteger o trono para sua família. Assim começaram as atitudes de hostilidade explícita contra Davi. O narrador de I Samuel escreveu: “Daquele dia em diante, Saul trazia Davi sob suspeita” (v. 9).

O ciúme de Saul deixou-o cego. Foi extremamente desleal, pois voltou atrás em sua promessa de dar a filha mais velha, Merabe, em casamento a Davi (1Sm 18:17). Exigiu que o jovem enfrentasse os filisteus em batalha, na esperança de que perdesse a vida. Davi, ainda relutante em aceitar casar-se com um membro da família real, procurou imediatamente agradar ao rei. Nesse meio tempo, Merabe foi dada a outro homem (1Sm 18:19). De maneira vil, Saul desafiou-o a demonstrar sua bravura e seu valor novamente, mediante a matança de 100 filisteus, como um tipo de dote. Estava aborrecido por ser obrigado a dar Mical como esposa para Davi, porque sabia que o Senhor estava com ele e via o amor da filha por Davi como traição contra seu reinado (1Sm 18:28).

Quarto, por meio de sua amizade com o filho do rei, Davi foi avisado com antecedência do profundo ódio de Saul contra ele, bem como de seus planos de matá-lo. Jônatas amava de verdade o filho de Jessé (1Sm 19:1) e não se preocupava com suas proezas militares, nem com sua crescente popularidade. Intercedeu em favor dele e o convidou para voltar ao palácio (v. 7), mas gradualmente percebeu que seu pai realmente estava determinado a matá-lo. O rei fez algumas tentativas para eliminar Davi no palácio (v. 10) e até mesmo na própria casa do genro (v. 11). Davi e Jônatas foram obrigados a se separar. O filho do rei sabia que Davi corria risco de vida; compreendia também que Deus tinha um plano especial para a vida do amigo. Os dois fizeram uma aliança para toda a vida e se separaram (1Sm 20:16-42).

Saul contra Davi

Saul fez tudo para livrar-se de Davi. Expulso da corte, o filho de Jessé buscou refúgio junto a Aquis, rei filisteu de Gate. Temeroso de que a boa vontade do anfitrião mudasse a qualquer momento, foi para Adulão (1Sm 22). Ali, liderou um bando de foras-dalei. Trouxe sua família para a segurança de Moabe e retornou, a fim de enfrentar os perigos de sua vida de eLivros. Qualquer um que tentasse colaborar com Davi era morto por Saul, como aconteceu com os sacerdotes de Nobe (1Sm 21:22). Para onde quer que ele fosse, o rei ficava sabendo e o perseguia.

Enquanto isso, o apoio a Davi crescia cada vez mais. Bandidos, muitos deles guerreiros habilidosos, reuniram-se a ele. Abiatar, um sacerdote que escapou do massacre em Nobe, e o profeta Gade também se uniram a Davi. Este, por suas muitas façanhas, fazia com que as pessoas ficassem em débito para com ele. Reduziu a ameaça dos filisteus, como fez, por exemplo, em Queila (1Sm 23). Ele e seu homens também tornaram-se defensores dos moradores de Judá que eram constantemente ameaçados por saqueadores estrangeiros e viviam da parte que recebiam das colheitas, rebanhos e do gado que ajudavam a proteger. Nem todos os criadores, porém, estavam dispostos a compartilhar com eles alguma coisa. Nabal, um rico fazendeiro, tinha recebido tal proteção de Davi e seus homens, mas era avarento demais para recompensá-los pelo trabalho (1Sm 25). O filho de Jessé ficou furioso, mas Abigail, esposa de Nabal, foi ao seu encontro com vários presentes. Depois da morte do marido, ela se tornou esposa de Davi (1Sm 25:42).

Por duas vezes Davi teve oportunidade de vingar-se de Saul, mas, ao invés de matá-lo, poupou sua vida. Sua existência tornou-se tão opressiva que foi obrigado a buscar refúgio com Aquis, rei de Gate. Recebeu a cidade de Ziclague para morar com seus homens, de onde ajudava Saul a reduzir as forças dos filisteus (1Sm 27). Aquis tinha tamanha confiança na lealdade de Davi, que o levou consigo como parte de suas tropas numa batalha em Gilboa, contra os israelitas (1Sm 28). Os filisteus não deveriam ficar apreensivos pelo conflito de interesses; Davi lutaria contra seu próprio povo (1Sm 29). No entanto, ele retornou a Ziclague e descobriu que a cidade fora saqueada e incendiada e a população, levada cativa pelos amalequitas. Enquanto os filisteus esmagavam os israelitas no norte, Davi perseguiu os invasores e colocou um fim em suas hostilidades.

Davi é exaltado ao reino

Saul e Jônatas foram mortos na batalha em Gilboa (2Sm 1:4). Ao invés de comemorar este acontecimento, Davi chorou pelo rei e por seu amigo (2Sm 1:19-27). As notícias sobre a morte de Saul correram rápido, mas as reações foram bem diferentes em todo país. As tribos do Norte reconheceram 1s-Bosete, filho do rei, como o legítimo representante do trono (2Sm 2:8-9). A tribo de Judá permaneceu leal a Davi e separou-se da união, ao tornar Hebrom a capital do novo reino (2Sm 2:3-4).

Não demorou muito para que o povo descobrisse a incompetência de Is-Bosete. Abner, seu comandante militar, junto com outros cidadãos importantes, procurou Davi e abriu negociações com ele, as quais foram interrompidas quando Joabe assassinou Abner, em vingança pela morte de seu irmão. O enfraquecimento do Norte encorajou a morte de Is-Bosete e as tribos voltaram à união sob o reino de Davi (2Sm 5:1-3).

Esse reino, agora unificado, primeiro teve Hebrom como seu centro. Mas, desejoso de ter uma localização melhor e reconhecedor do problema estratégico gerado pela proximidade dos cananeus, Davi determinou a conquista de Jerusalém. A cidade nunca pertencera aos israelitas e localizava-se num ponto estratégico, em um cruzamento entre o leste e o oeste, o norte e o sul. Joabe, o comandante militar, liderou uma campanha bem-sucedida contra aquela localidade e a conquistou para o rei.

Davi consolidou seu reino, ao fazer de Jerusalém sua capital administrativa. Era uma cidade neutra, pois não tinha qualquer ligação especial nem com as tribos do Norte nem com as do Sul (2Sm 5:9-10). O crescimento do poderio de Davi não passou despercebido. Hirão, rei de Tiro, enviou seus carpinteiros e pedreiros, a fim de construir um palácio para ele (2Sm 5:11). Esse ato firmou o relacionamento entre os dois reis. Por incrível que pareça, o fortalecimento da posição do filho de Jessé ameaçou a paz relativa de que Israel gozava. Os filisteus não perturbaram o país durante os dois primeiros anos do reinado de Davi. Com o crescimento de seu poder, entretanto, decidiram acabar com sua grande popularidade. O rei resistiu a cada ataque com sucesso e finalmente definiu a fronteira do reino na planície costeira (2Sm 5:19-25).

Jerusalém como centro do reino de Davi

A paz estabelecida em Israel encorajou Davi a persuadir as tribos a reconhecer Jerusalém como centro religioso, ao levar para lá a Arca da Aliança, o símbolo central do relacionamento e da aliança do povo com Deus (2Sm 6). (Veja o verbete Aliança.) Após encontrar descanso em Jerusalém, Davi buscou a aprovação do Senhor para providenciar um centro definitivo ao culto e à adoração em Israel, por meio da construção de um Templo (2Sm 7). Deus modificou a oferta de Davi, pois concedeu a ele uma “casa” (dinastia) e permitiu que seu filho construísse uma “casa” permanente para o Senhor. A promessa de uma dinastia foi incorporada a uma aliança de concessão. A proposta concedia a Davi um lugar perpétuo no reino de Deus, ao colocar sobre ele o privilégio de ser um “filho” de Deus. O Salmo 2 celebra a condição do filho como o que experimenta uma posição privilegiada e recebe autoridade para estabelecer o reino de Deus (veja Sl 72), submeter as nações, quando necessário pela força, e trazer as bênçãos do Senhor sobre todos os fiéis, em todas as partes da Terra. Essas promessas cumprem a aliança que Deus fez com Davi. O Pacto Davídico é uma administração soberana, feita pela graça, segundo a qual o Senhor ungiu Davi e sua casa para estabelecer seu reino e efetivamente trazer um reinado de paz, glória e bênção. Jesus e os apóstolos afirmaram que essas promessas encontram seu foco e recebem sua confirmação em Cristo (o “Messias”). Ele é o “ungido” que recebeu autoridade e poder (Mt 28:20; At
2) do alto sobre toda a criação, inclusive a Igreja (Cl 1).

Encorajado pelas promessas de Deus e feliz pela consolidação do destaque de Israel entre as nações, Davi seguiu adiante. Fortaleceu Jerusalém, desenvolveu uma administração de governo centralizada, expulsou as forças invasoras e foi agressivo no estabelecimento da paz em Israel. Subjugou os filisteus, moabitas, edomitas e amonitas (2Sm 12:29-31). Cobrou impostos dos arameus e das nações que decidiu não subjugar (2Sm 8;10). Depositou a maior parte dos tributos e espólios no fundo para a construção do Templo (2Sm 8:11-12). Embora fosse severo em sua justiça para com as nações, o rei foi generoso no trato com Mefibosete, filho de Jônatas. Providenciou-lhe um lugar e garantiu-lhe um sustento vitalício (2Sm 9). Provavelmente esse período foi marcado por uma severa crise de fome (2Sm 21:1). A dificuldade era tão grande que Davi pediu uma explicação ao Senhor. Foi-lhe revelado que a escassez de alimento era resultado do juízo de Deus, pelo equivocado zelo de Saul, ao tentar aniquilar os gibeonitas (2Sm 21:2), povo que buscara e recebera proteção de Israel, na época de Josué (Js 9:15-18-26). A morte de sete descendentes de Saul, sem incluir Mefibosete, satisfez a exigência de justiça feita pelos gibeonitas. Deus graciosamente removeu a maldição e renovou a terra com chuva abundante. Davi levou os ossos de Saul, Jônatas e dos sete que foram mortos e os enterrou na sepultura de Quis (2Sm 21:14).

A queda de Davi

A partir deste ponto, a história de Davi é uma mistura de tragédia e providência divina. Ele se tornou um personagem trágico. Elevado pela graça de Deus a uma posição de imenso poder, desejou ardentemente Bate-Seba, com quem teve relações sexuais; ao saber que estava grávida, tentou encobrir seu pecado, ordenou que Urias, o marido dela, fosse morto no campo de batalha e casou-se com ela legalmente (2Sm 11). O profeta Natã proferiu um testemunho profético, condenando a concupiscência e a cobiça de Davi e seu comportamento vil (2Sm 12). O rei confessou seu pecado e recebeu perdão (2Sm 12:13; cf. Sl 32:51), mas sofreu as conseqüências de sua perfídia pelo resto da vida. O bebê que nasceu da união com Bate-Seba ficou doente e morreu.

Conseqüentemente, Davi experimentou instabilidade e morte em sua família. Amnom violentou a própria irmã, Tamar, e causou a desgraça dela (2Sm 13); foi assassinado por Absalão, irmão da jovem. Este fugiu para salvar a vida e permaneceu eLivros por dois anos. Davi almejava revê-lo e foi encorajado por Joabe, o qual o enganou, ao forçá-lo a seguiu um conselho que lhe fora dado por uma mulher de Tecoa. Esta, orientada por Joabe, fora ao rei pedindo proteção para o filho que assassinara o irmão. Joabe trouxe Absalão de volta, mas não ao palácio real. Depois de dois anos, o filho do rei voltou ao palácio, conquistou a simpatia do povo e pensou numa maneira de reconquistar o favor do pai (2Sm 14).

Como resultado, Davi experimentou uma guerra civil dentro do país. Absalão tivera tempo para elaborar planos, a fim de perturbar a ordem. Durante quatro anos, preparara-se cuidadosamente para o momento em que o povo o apoiaria, em detrimento de seu velho pai. Absalão foi coroado rei em Hebrom e rapidamente partiu em direção a Jerusalém (2Sm 15). Davi saiu da capital com um grupo de seguidores e deixou vários conselheiros de confiança para trás (Abiatar, Zadoque e Husai). Husai dava conselhos equivocados a Absalão e enviava mensageiros a Davi, a fim de informar todos os movimentos dele (2Sm 17). A guerra trouxe resultados desastrosos para as forças do filho do rei, o qual morreu pendurado em uma árvore pelos cabelos. A vitória foi clara, mas Davi sofreu mais com a perda de Absalão do que sentiu alegria pela vitória.

O rei voltou para Jerusalém com o apoio dos habitantes do Sul do país, os quais anteriormente haviam seguido Absalão. As tribos do Norte sentiram-se traídas pela falta de respeito demonstrada pelos moradores do Sul, pois elas também tinham apoiado o rei e dado a extensão de seu território nas mãos dele; por isso, precisavam ser ouvidas. A tribo de Judá alegou que o rei lhes pertencia e ofendeu os habitantes do Norte com a sua insolente arrogância (2Sm 19:40-43).

Conseqüentemente, a união entre as tribos ficou enfraquecida ao extremo. A dissidência rapidamente cresceu e culminou em outra guerra civil, sob a liderança de Seba, filho de Bicri, da tribo de Benjamim. Davi enviou Amasa para recrutar guerreiros de Judá, a fim de sufocar a rebelião. Como este demorou muito a retornar, o rei comissionou Abisai para perseguir Seba. (Joabe perdera o favor do rei e o cargo, por ter matado Absalão, e agora estava sob as ordens de Abisai.) Quando Amasa, que se aliara a Seba, e Joabe se encontraram, este o matou e reassumiu o comando das tropas. Perseguiu a Seba até Abel-Bete-Maaca e sitiou a cidade. Uma mulher sábia salvou a cidade, ao comprometer-se a atirar a cabeça de Seba por cima do muro. Joabe retornou a Jerusalém como general, com o crédito de ter acabado com a rebelião (2Sm 20:23).

Os últimos dias de Davi

No término de sua vida, Davi tinha realizado o objetivo de solidificar Israel contra os filisteus, ao sudoeste; os edomitas, ao sudeste; os moabitas e amonitas, ao leste; e os arameus, ao norte. Havia estendido seu reino por todas as áreas da terra que fora prometida a Abraão (Gn 15:18-19). Desenvolveu uma administração eficiente, pela qual era capaz de governar esse vasto império. Um excelente exército era mantido constantemente de prontidão, para assegurar a paz e a estabilidade dentro do reino. Por causa de seu sucesso, Davi confiou em si mesmo e decidiu fazer um censo.

Isso desagradou ao Senhor, que enviou uma praga contra o reino. O próprio rei foi o responsável pela morte de muitos inocentes. Por isso, comprou um campo e ofereceu um sacrifício a Deus, que expressava arrependimento por sua presunção. Esse local, a eira de Araúna, no futuro se tornaria o lugar onde Salomão construiria o Templo (2Sm 24:1-25).

Davi ordenou que Salomão fosse ungido rei, após ouvir que seu filho Adonias fizera uma tentativa de usurpar o trono (1Rs 1:1-2:12). Preveniu o seu sucessor sobre várias pessoas que poderiam comprometer a estabilidade de seu reinado: Joabe, o comandante, e Simei, o rebelde (1Rs 2:8-9). Incumbiu-o de permanecer fiel a Deus, porque no Senhor estava a fonte do poder e a perpetuidade da dinastia.

Conclusão

Davi era humano, mas permaneceu fiel ao Senhor durante toda sua vida. Embora tenha pecado tragicamente contra Deus e o próximo, era um homem humilde. A sua força estava no Senhor, desde o princípio até o fim de seus dias. Os salmos atribuídos a ele falam desta verdade. Tal afirmação sobre sua confiança em Deus é também encontrada no final de II Samuel: “O Senhor é a minha rocha, a minha fortaleza e o meu libertador. Meu Deus é a minha rocha, em quem me refugio; o meu escudo, e força da minha salvação. Ele é o meu alto retiro, meu refúgio e meu Salvador — dos homens violentos me salvaste” (2Sm 22:2-3). Os cânticos compostos por ele também trazem a correlação entre a humildade, a obediência e a bondade de Deus. Conforme Davi escreveu: “Com o puro te mostras puro, mas com o perverso te mostras sagaz. Livras o povo humilde, mas teus olhos são contra os altivos, e tu os abates” (2Sm 22:27-28). O Senhor não apenas mostrou seu poder para Davi e seus contemporâneos, mas também comprometeu-se a proteger todo o seu povo por meio do ungido, que descenderia do referido rei. Essa é a essência da Aliança Davídica.

Os escritores do NT testemunham sobre a conexão entre Davi e Cristo. A genealogia de Jesus recua até o filho de Jessé (Mt 1:1). Ele é o governante sobre o trono de Davi, cujo reino se estende até os confins da Terra. É o cabeça da Igreja (Cl 1:18) e trará todas as nações ao conhecimento de sua soberania (1Co 15:25; cf. At 2:35). Ele estabelecerá o reino de Deus sobre a Terra (1Co 15:27-28) e, por esse motivo, cumpre as promessas em benefício de todo o povo do Senhor, tanto judeus como gentios.

W.A. e V.G.


Davi [Amado] - O segundo rei do reino unido de Israel. Ele reinou de 1010 a 970 a.C. Tomou Jerusalém e a tornou a capital religiosa do reino. Levou a arca para lá (2Sa
6) e organizou os serviços de adoração (1Ch 15—16). Ampliou o reino (2Sm 8:10-12) e ajuntou materiais para a construção do TEMPLO (1Ch 22). Foi governador, guerreiro, músico e poeta. E foi um dos antepassados de Jesus (Mt 1:1). V. SAMUEL, SEGUNDO LIVRO DE e o mapa OS REINOS DE SAUL, DAVI E S

Davi O segundo rei de Israel (final do séc. XI e início do séc. X a.C.). De sua descendência viria o messias — daí ele ser chamado “Filho de Davi” (Mt 9:27; 12,23; 15,22; 20,30ss.; Mc 11:10) — que também deveria nascer em sua cidade natal: Belém (Mq 5:2). Tanto Lucas como Mateus relacionam Jesus com a estirpe messiânica e o fato deve ser reconhecido como histórico, ainda que seja bem provável que não fosse importante o ramo a que pertencia.

Como outros tantos judeus de sua época, Jesus enfatizou a ascendência davídica do messias, o seu caráter preexistente, baseado em uma leitura peculiar do Salmo 110, que tem paralelos, entre outros, com os essênios de Qumrán (Mt 22:41ss.).


Depois

logo. – Segundo Lac. – “ambos estes advérbios indicam tempo que se segue ao atua1; porém logo designa termo mais próximo, e depois termo mais remoto. Logo ao sair da missa montaremos a cavalo; e depois de darmos um bom passeio, iremos jantar com teu tio”.

advérbio Seguidamente; numa circunstância posterior: chegou depois das 21h.
Atrás; de modo posterior, na parte de trás: saiu depois da banda.
Ademais; em adição a: o tumulto foi desordeiro e, depois, se opôs ao governo.
Etimologia (origem da palavra depois). De origem questionável.

Edificar

verbo transitivo direto Erguer ou elevar uma construção de acordo com uma estrutura pré-estabelecida e com o auxílio dos materiais necessários: edificar um apartamento.
Desenvolver uma ideologia, uma teoria etc.; instituir: edificar uma nova doutrina religiosa.
verbo transitivo direto , intransitivo e pronominal Ser levado ou conduzido em direção ao aperfeiçoamento moral e/ou religioso; conduzir à virtude: o conhecimento edifica o ser humano; livros educativos edificam; edificavam-se indo ao teatro regularmente.
Etimologia (origem da palavra edificar). Do latim aedificare.

Edificar
1) Construir (2Sm 7:5); (Mt 7:24)

2) Elevar social e espiritualmente (1Co 10:23); (1Ts 5:11).

Entrada

substantivo feminino Ação de entrar.
Possibilidade de entrar; acesso: entrada gratuita.
Lugar por onde se entra.
Começo, início; introdução; abertura.
Quantia com que se começa uma jogada ou partida (no jogo de cartas).
Parte da cabeça, acima das têmporas, destituída de cabelo, como sinal de calvície.
Prato servido depois da sopa ou dos frios, e antes das carnes.
Mecanismo que permite a transferência de uma informação exterior à memória de um computador.
Na compra de mercadorias a prazo, primeira parcela, geralmente paga no ato da abertura do crédito ou ao receber a mercadoria.

Fora

advérbio Na parte exterior; na face externa.
Em outro local que não aquele em que habitualmente se reside.
Em país estrangeiro; no exterior: minha irmã vive fora.
interjeição Voz áspera para expulsar alguém de um recinto, vaiar ou patear interpretação teatral ou musical, discurso político etc.
preposição Com exclusão de; além de; exceto: deram-lhe todo o dinheiro, fora os lucros, que foram depositados.
substantivo masculino Erro grosseiro; rata, fiasco: aquele erro foi o maior fora da minha vida.
Expressão de ignorância: não fala nada interessante, é um fora atrás do outro.
Não aceitação de; recusa.
locução prepositiva Fora de. Sem: fora de propósito.
Distante de: fora da cidade.
Do lado externo: fora de casa.
expressão Dar fora em. Não aceitar ficar com alguém; romper namoro.
Dar um fora. Cometer um erro grosseiro.
Levar um fora. Ser rejeitado; sofrer recusa.
Etimologia (origem da palavra fora). Do latim foras.

Fortes

masc. e fem. pl. de forte
masc. pl. de forte

for·te
(latim fortis, forte)
adjectivo de dois géneros
adjetivo de dois géneros

1. Que tem força.

2. Rijo.

3. Robusto.

4. Que pode com muito peso.

5. Possante.

6. Que oferece resistência.

7. Consistente, sólido.

8. Intenso.

9. Violento.

10. Que tem um som alto e bastante audível (ex.: voz forte). = SONORO

11. Poderoso.

12. Animoso, varonil.

13. Bem defendido; fortificado.

14. Rico.

15. Carregado.

16. Alcoólico (ex.: bebida forte).

17. Substancioso.

18. Difícil de digerir.

19. Difícil de sofrer.

20. Conveniente.

nome masculino

21. Obra de fortificação defendida por artilharia.

22. Homem forte de ânimo.

23. Auge, pino; ocasião de maior força ou intensidade.

24. Coisa em que se sobressai.

25. Parceiro que, no voltarete, compra cartas em seguida ao feitio.

26. [Numismática] Antiga moeda de prata, do tempo de D. Dinis.

27. [Pintura] Parte onde as cores são mais escuras.

advérbio

28. Com força.

29. Com intensidade.


forte e feio
[Informal] Com muita intensidade (ex.: atacar forte e feio).


masc. e fem. pl. de forte
masc. pl. de forte

for·te
(latim fortis, forte)
adjectivo de dois géneros
adjetivo de dois géneros

1. Que tem força.

2. Rijo.

3. Robusto.

4. Que pode com muito peso.

5. Possante.

6. Que oferece resistência.

7. Consistente, sólido.

8. Intenso.

9. Violento.

10. Que tem um som alto e bastante audível (ex.: voz forte). = SONORO

11. Poderoso.

12. Animoso, varonil.

13. Bem defendido; fortificado.

14. Rico.

15. Carregado.

16. Alcoólico (ex.: bebida forte).

17. Substancioso.

18. Difícil de digerir.

19. Difícil de sofrer.

20. Conveniente.

nome masculino

21. Obra de fortificação defendida por artilharia.

22. Homem forte de ânimo.

23. Auge, pino; ocasião de maior força ou intensidade.

24. Coisa em que se sobressai.

25. Parceiro que, no voltarete, compra cartas em seguida ao feitio.

26. [Numismática] Antiga moeda de prata, do tempo de D. Dinis.

27. [Pintura] Parte onde as cores são mais escuras.

advérbio

28. Com força.

29. Com intensidade.


forte e feio
[Informal] Com muita intensidade (ex.: atacar forte e feio).


Giom

Regato. 1. Um dos rios do Éden (Gn 2:13). 2. o lugar onde Salomão foi ungido e proclamado rei (1 Rs 1.33, 38, 45), no vale do Cedrom, ao oriente de Jerusalém (2 Cr 33,14) – havia ali uma nascente, cujas águas foram desviadas para a cidade de Davi, à aproximação do exército assírio (2 Cr 32.30).

Giom [Ribeirão]


1) Um dos quatro rios do Éden (Gn 2:13).


2) Fonte que abastecia Jerusalém (2Cr 32:30).


Judá

-

Louvor. É este um nome que em diversos lugares aparece com a forma de Judas e de Juda. E também a Judéia se chama Judá em certo número de exemplos. 1. Pela primeira vez ocorre em Gn 29:35 – é Lia que dá esse nome ao seu quarto filho quando disse: ‘Esta vez louvarei o Senhor. E por isso lhe chamou Judá.’ Nasceu em Harã, na Mesopotâmia. À exceção de José, ele figura mais vezes na história de israel do que qualquer dos seus irmãos. Foi ele que aconselhou a venda de José aos mercadores ismaelitas, querendo evitar a sua morte (Gn 37:26-27). Ele se nos apresenta como o diretor dos negócios da família e, como se diz em 1 Cr 5.2, ‘foi poderoso entre os seus irmãos’. Naquelas memoráveis viagens ao Egito, para comprar trigo, foi Judá que fez objeções ao fato de querer Jacó conservar Benjamim junto de si – e foi ele também que, oferecendo os seus próprios filhos como reféns, fez todos os esforços para trazer de novo Benjamim (Gn 43:3-10). Em todas as ocorrências dramáticas entre os filhos de israel e seu irmão José, bem como no caso de ser a família removida para o Egito, foi Judá quem sempre falou pelos outros. E Jacó reconheceu a ascendência de Judá sobre seus irmãos, o que se mostra nas últimas palavras que o patriarca lhe dirigiu: ‘os filhos de teu pai se inclinarão a ti’ (Gn 49:8-10). Judá teve cinco filhos, dois dos quais morreram novos. os outros três, Selá, Perez e Sera, foram com seu pai para o Egito (Gn 46:12). Estes filhos nasceram na Palestina numa parte do país, de que a família, já uma tribo, se apossou de novo, no tempo da conquista. (*veja Judá, Judéia.) 2. Levita do tempo de Zorobabel, que auxiliou a restaurar o templo (Ed 3:9). Provavelmente devia ler-se Hodavias. 3. Levita que mandou embora a sua mulher estranha (Ed 10:23). 4. Um indivíduo da tribo de Benjamim. o superintendente de uma parte de Jerusalém, no tempo de Neemias (Ne 11:9). 5. Levita, provavelmente o mesmo que Judá 2 (Ne 12:8). 6. Chefe dos que fizeram a dedicação dos muros, ou então, talvez, devamos compreender por esse nome a própria tribo (Ne 12:34). 7. Um sacerdote na dedicação dos muros (Ne 12:36).

1. Nascido em Padã-Arã, era o quarto filho de Jacó e Lia (Gn 29:35; Gn 35:23). Tornou-se o progenitor de uma das doze tribos de Israel. Pouco se sabe sobre ele; quando os irmãos decidiram matar José, Judá falou com eles e recusou-se a participar do assassinato de alguém de sua própria carne e sangue; sugeriu que o vendessem como escravo para os mercadores midianitas (Gn 37:26-27).

Em certa ocasião, Judá saiu para passar uns dias com seu amigo Hira, em Adulão, onde conheceu e casou-se com uma mulher filha de um cananeu chamado Sua. Teve vários filhos com ela (Gn 38:1-11). Um deles, chamado Er, era ímpio e foi morto pelo Senhor (v. 7). A esposa dele, cujo nome era Tamar, foi dada a seu irmão Onã, o qual recusou-se a ter filhos com ela. Ele também foi morto, por não obedecer ao Senhor nesta questão. Em vez de dá-la ao seu terceiro filho, Judá mandou-a para a casa de seu pai e lhe disse que levasse uma vida de viúva. Algum tempo depois, a esposa de Judá morreu e ele foi novamente visitar seu amigo Hira. Tamar, usando de um estratagema, seduziu o próprio sogro e engravidou. Quando soube de tudo, Judá reconheceu que não a tratara com justiça; por ser viúva, levou-a para sua casa, onde cuidou dela. Quando deu à luz, Tamar teve gêmeos: Perez e Zerá (Gn 38:26-30; Gn 46:12).

Há um grande contraste entre o pecado sexual de Judá, ao aproximar-se de uma mulher que se fazia passar por prostituta (Gn 38), e a fidelidade de José, o qual recusou-se a deitar com a esposa de Potifar. Todo o relato sobre Judá é narrado pelo escritor bem no meio da história do sofrimento de José, na prisão, devido ao seu comportamento íntegro (Gn 37:39-40).

Judá aparece novamente em cena quando os irmãos viajaram pela segunda vez ao Egito, a fim de comprar alimentos, durante a fome que assolava a humanidade. Ele lembrou ao pai que o primeiro-ministro do Egito avisara que não os receberia a menos que levassem o irmão mais novo, Benjamim, junto com eles (ainda não sabiam que era José, desejoso de ver o irmão). Judá prometeu ao pai que ele próprio se ofereceria como refém para que Benjamim regressasse do Egito em segurança. Sem dúvida, tanto Jacó como Judá percebiam que havia possibilidade de perderem mais um membro da família (Gn 43:8). Parece que ele se tornou o líder dos irmãos, nos contatos que tiveram com José (Gn 44:14-34). Finalmente, o governador revelou sua identidade e trouxe todos eles, inclusive Jacó, para viver no Egito. Judá levou todos os familiares para a terra de Gósen (Gn 46:28).

Quando estava próximo da morte, Jacó abençoou seus filhos e profetizou que Judá seria a maior de todas as tribos. Predisse que o cetro (símbolo da realeza) jamais se apartaria de sua mão (Gn 49:8-10).

Quando a terra de Canaã foi distribuída entre as tribos, no tempo de Moisés e de Josué, Judá recebeu como herança a região ao redor de Hebrom, ao sul de Jerusalém. A bênção de Jacó sobre este filho provou ser correta e duradoura. Judá permaneceu a tribo abençoada por Deus e, depois da invasão de Israel pelos assírios, tornou-se o reino abençoado por Deus. O rei Davi era descendente de Judá e entre os seus filhos, no futuro, estaria o Salvador Jesus. Desta maneira, o cetro seria estabelecido para sempre entre os descendentes de Judá (Lc 3:33).


2. Um dos levitas que se casaram com mulheres estrangeiras depois do retorno do exílio na Babilônia (Ed 10:23).


3. Filho de Senua, da tribo da Benjamim, foi colocado como segundo superintendente da cidade de Jerusalém, após o exílio na Babilônia (Ne 11:9).


4. Um dos levitas que ajudaram no ministério da música no Templo, após o retorno do exílio na Babilônia (Ne 12:8).


5. Um dos líderes da tribo de Judá que participaram do culto de dedicação dos muros de Jerusalém, quando a obra de reconstrução foi concluída, na época de Neemias (Ne 12:34).


6. Outro envolvido na celebração da festa de dedicação dos muros de Jerusalém, sob a liderança de Neemias (Ne 12:36). P.D.G.


Judá
1) Quarto filho de Jacó e Lia (Gn 29:35). Aparece como líder entre os irmãos (Gn 37:26-27); 43:3-10; 44:16-34). Casou com mulher cananéia (Gn 38:1-11) e foi pai de gêmeos com Tamar, sua nora (Gn 38:12-30). Recebeu de Jacó a bênção do CETRO (Gn 49:8-12). Foi antepassado de Davi (Rth 4:12,18-2)

2) e de Cristo (Mt 1:3)

2) Uma das 12 TRIBOS do povo de Israel, formada pelos descendentes de JUDÁ 1. Na divisão da terra, essa tribo recebeu a maior parte do sul da Palestina (Jos 15:1-12:2) 0-63).

3) Reino localizado no sul da Palestina. Foi formado quando as dez tribos do Norte se revoltaram contra Roboão e formaram o Reino de Israel sob o comando de Jeroboão I, em 931 a.C. (1Rs 12;
v. o mapa OS REINOS DE ISRAEL E DE JUDÁ). Durou até 587 a.C., quando Jerusalém, sua capital, foi tomada e arrasada pelos babilônios, e o povo foi levado ao CATIVEIRO (1Rs 12—22; 2Rs; (2Ch 11—36).

4) Nome usado em Esdras (5.8; 9.9), Neemias (2,7) e Ageu (1.1,14; 2,2) a fim de indicar a PROVÍNCIA para onde os

Levantar

verbo transitivo direto e pronominal Pôr ao alto; erguer: levantar uma mesa; levantou-se do sofá.
verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Erguer do chão; dar mais altura a; apanhar, hastear: levantar uma casa, uma bandeira; levantou um muro na sala; o carro não se levanta sozinho!
verbo transitivo direto e intransitivo Aumentar a intensidade de; reforçar: levantou a voz; sua voz levantou.
verbo bitransitivo Levar na direção mais alta; elevar: levantar a cabeça para ver melhor.
verbo transitivo direto Expor como uma ideia; sugerir: levantar questões.
Espalhar em várias direções; dispersar: o carro levantou muita poeira.
Incentivar uma rebelião; revoltar: discursos inflamados levantaram o povo.
Reunir em grande quantidade; arrecadar: levantar recursos para a igreja.
Passar a possuir; receber: foi ao banco e levantou vultosa soma.
Dar por findo; encerrar: levantar a sessão.
Elogiar muito algo ou alguém; enaltecer: levantou seus feitos no livro.
Elevar-se nos ares (o avião); voar: levantar voo.
verbo intransitivo Deixar de chover: o tempo levantou.
verbo pronominal Pôr-se de pé; erguer-se; acordar: levanto-me cedo.
Voltar a ter boa saúde: levantei-me depois daquela doença.
Exaltar-se; manifestar-se: a opinião pública facilmente se levanta.
Levantar-se contra alguém; insultar: meu filho se levantou contra mim.
Erguer-se no horizonte: o Sol ainda não se levantou.
verbo transitivo direto predicativo Eleger uma pessoa em detrimento dos demais: Canudos levantou Antônio Conselheiro seu líder.
Etimologia (origem da palavra levantar). Do latim levantare, "erguer".

Mui

advérbio Antigo Em grande quantidade; muito: mui tardiamente.
Gramática Forma apocopada de muito.
Etimologia (origem da palavra mui). Forma derivada de muito.

Muro

substantivo masculino Obra de alvenaria, adobe, taipa, tijolo etc., destinada a cercar um recinto, a proteger um povoado ou cidade, ou separar um lugar de outro.
Murada.
Por Extensão Tudo que possa servir para separar uma coisa de outra, ou defendê-la.
Figurado Defesa, proteção, auxílio.
Figurado Obstáculo intransponível.
Lugar cerrado para guardar colmeias.
Ver parede.

Ocidente

substantivo masculino Lado do horizonte onde o sol se põe; poente; oeste; ocaso.
Parte do mundo que está do lado em que o sol se põe (grafado com letra maiúscula).
Geografia Lado esquerdo de um mapa ou de uma carta geogrática.
Geografia Designação comum usada para se referir à Europa ocidental, setentrional e meridional, aos Estados Unidos da América e ao Canadá.
Conjunto de Estados do pacto do Atlântico.
Etimologia (origem da palavra ocidente). A palavra ocidente deriva do latim "occidens, entis", do verbo “occidere”, com o sentido de descer, pôr-se, falando dos astros.

Ocidente Lado ou parte da terra em que o sol se põe (Gn 13:14); (Mt 8:11).

Ofel

-

elevação

Ofel Uma área que ficava ao sul de Jerusalém (2Cr 27:3).

Oficiais

-

2ª pess. pl. pres. ind. de oficiar
masc. e fem. pl. de oficial

o·fi·ci·ar -
(ofício + -ar)
verbo transitivo

1. [Direito] Dirigir um ofício a alguém.

verbo transitivo e intransitivo

2. Religião Celebrar ofício religioso.


o·fi·ci·al
(latim officialis, -e)
nome masculino

1. Operário de ofício que trabalha sob as ordens do mestre. (Feminino: oficiala.)

nome de dois géneros

2. [Militar] Militar de qualquer graduação superior à de sargento.

3. [Administração] Funcionário cujo posto é acima de aspirante e abaixo de chefe (ex.: oficial de secretaria).

4. Dignitário condecorado com uma ordem honorífica.

adjectivo de dois géneros
adjetivo de dois géneros

5. Proposto pela autoridade ou pelo governo.

6. Que dimana de ordens do governo ou dos seus agentes.

7. Relativo ao alto funcionalismo.

8. Solene.

9. Próprio das repartições públicas.

10. Apoiado pelo governo.

11. Burocrático.

12. Que tem carácter de ofício.


oficial de dia
[Militar] Oficial que, na ausência do comando, é responsável pelo funcionamento da unidade militar durante 24 horas.

oficial de diligências
O mesmo que oficial de justiça.

oficial de justiça
Funcionário de tribunal judicial ou que está encarregado de fazer cumprir ordens judiciais. = ESBIRRO, MALSIM, MEIRINHO

oficial marinheiro
Mestre, contramestre ou guardião (na marinha de guerra).


Peixe

substantivo masculino Animal vertebrado aquático, de corpo coberto de escamas, que se desloca na água, principalmente com a ajuda de nadadeiras, respira por guelras e cuja reprodução é ovípara.
[Popular] Alguém que recebe proteção de outra pessoa; protegido, peixinho.
substantivo masculino plural [Astrologia] No zodíaco, a décima segunda e última constelação (entre Aquário e Áries).
[Astrologia] Décimo segundo signo do zodíaco, de 20 de fevereiro a 21 de março.
expressão Como um peixe na água. À vontade, no seu elemento.
Pregar aos peixes. Falar em vão.
Não ser carne nem peixe. Não ter opinião definida, não ser pró nem contra.
Nada ter com o peixe. Não ter nada com a questão.
Vender o seu peixe. Tratar dos seus interesses zelosamente.
Etimologia (origem da palavra peixe). Do latim piscis.is.

substantivo masculino Animal vertebrado aquático, de corpo coberto de escamas, que se desloca na água, principalmente com a ajuda de nadadeiras, respira por guelras e cuja reprodução é ovípara.
[Popular] Alguém que recebe proteção de outra pessoa; protegido, peixinho.
substantivo masculino plural [Astrologia] No zodíaco, a décima segunda e última constelação (entre Aquário e Áries).
[Astrologia] Décimo segundo signo do zodíaco, de 20 de fevereiro a 21 de março.
expressão Como um peixe na água. À vontade, no seu elemento.
Pregar aos peixes. Falar em vão.
Não ser carne nem peixe. Não ter opinião definida, não ser pró nem contra.
Nada ter com o peixe. Não ter nada com a questão.
Vender o seu peixe. Tratar dos seus interesses zelosamente.
Etimologia (origem da palavra peixe). Do latim piscis.is.

Peixe Alimento não poucas vezes considerado humilde (Mt 7:10; 14,17-19; 15,34-36; 17,27; Lc 5:6-9; 24,42; Jo 21:6.8.11). Às vezes era consumido seco (Jo 6:9-11; 21,9-13). Jesus utiliza-o como símbolo dos homens recolhidos para o juízo de Deus (Mt 13:47-50).

Porta

Porta Abertura que permite a entrada em um edifício. Em sentido simbólico, Jesus é a única porta que nos permite entrar na vida eterna (Jo 10:7-9). Os seres humanos devem evitar as portas largas (Mt 7:13-14), que só conduzem à perdição.

substantivo feminino Abertura através da qual as pessoas entram e saem de um lugar.
Peça de madeira ou metal, que gira sobre gonzos, destinada a fechar essa abertura.
Prancha móvel usada em uma abertura desse tipo.
Essa prancha pode encaixar-se em dobradiças, deslizar em um sulco, girar em torno de um pivô como um eixo vertical, ou dobrar-se como uma sanfona.

As portas das casas, bem como asdas cidades, eram de madeira, de ferro, ou de cobre (1 Sm 4.18 – At 12:10-13). As portas das cidades eram os lugares de maior afluência do povo para negócios, processos judiciais, conversação, e passatempo na ociosidade (Gn 19:1Dt 17:5-25.7 – Rt 4:1-12 – 2 Sm 15.2 – 2 Rs 7.1 – Ne 8:129:7Pv 31:23Am 5:10-12,15). Como remanescente do velho costume e linguagem oriental, ainda hoje se chama Sublime Porta ao conselho ou governo de Constantinopla. As portas das cidades continham escritórios à entrada. Eram de dois batentes – cerravam-se com fechaduras e ainda se seguravam com barras de ferro. A porta Formosa do templo (At 3:2) era inteiramente feita de cobre de Corinto, sendo necessários vinte homens para a fechar.

substantivo feminino Abertura através da qual as pessoas entram e saem de um lugar.
Peça de madeira ou metal, que gira sobre gonzos, destinada a fechar essa abertura.
Prancha móvel usada em uma abertura desse tipo.
Essa prancha pode encaixar-se em dobradiças, deslizar em um sulco, girar em torno de um pivô como um eixo vertical, ou dobrar-se como uma sanfona.

Pós

elemento de composição Elemento de composição de palavras (prefixo) que dá a ideia do que é posterior, do que ocorre após, no espaço e no tempo: pós-graduação, após a graduação.
Prefixo que atribui um juízo de valor negativo, desvalorizando o conceito ao qual está ligado: pós-verdade.
Etimologia (origem da palavra pós). Do latim post, depois.

elemento de composição Elemento de composição de palavras (prefixo) que dá a ideia do que é posterior, do que ocorre após, no espaço e no tempo: pós-graduação, após a graduação.
Prefixo que atribui um juízo de valor negativo, desvalorizando o conceito ao qual está ligado: pós-verdade.
Etimologia (origem da palavra pós). Do latim post, depois.

Roda

substantivo feminino Objeto mais ou menos circular; círculo.
Qualquer dispositivo mecânico de forma circular; disco, prato.
Figurado Giro feito por pessoa ou coisa; volta, rodada.
Grupo de pessoas dispostas em círculo: brincar de roda.
As pessoas que vivem habitualmente em torno de alguém; grupo de pessoas, círculo: roda de milionários.
Espaço, duração de um período de tempo: a roda do ano.
Alta roda, círculo de pessoas da alta burguesia e da aristocracia.
Roda de água, de pás ou hidráulica, a que é movida pela água e que serve para transmitir movimento a um maquinismo, a um moinho.
Roda dentada, a que tem filetes em toda a sua circunferência, à semelhança de dentes.
Roda dos expostos, ou simplesmente roda, espécie de armário gigante que existia nas portarias dos orfanatos e creches, onde se deixavam as crianças abandonadas.
Meter (ou pôr) na roda, enjeitar uma criança.
Poética Roda fatal, destino, fado, má sorte.
Roda de fogo, a que tem buscapés ou foguetes em toda a sua circunferência, nos quais se pega fogo para fazê-la girar.
Em certos jogos carteados, principalmente no pôquer, últimas rodadas.
Roda da fortuna, nas antigas loterias, roda que continha os números que designavam por sorte os premiados.
Roda de vento, roda com pás movidas pelo vento, usada em moinhos.
locução adverbial De roda, em volta, em círculo.
locução prepositiva Em roda de, à roda de, em torno de, em volta de: sentar-se em roda da fogueira.

roda s. f. 1. Mec. Peça circular, de madeira ou metal, que gira em torno de um eixo, fixo ou móvel, destinada a vários fins, como locomoção de veículos, movimento de rotação em máquinas etc. 2. Por ext. Tudo aquilo que tem forma circular. 3. Círculo. 4. Amplidão em torno. 5. Giro. 6. Figura circular; disco. 7. Folguedo infantil, em que crianças, em círculo, de mãos dadas, giram na mesma direção ao compasso de cantigas características. 8. Enfeite de renda em toda a largura dos vestidos. 9. A extensão da barra de uma peça de vestuário: A roda da saia. 10. Grupo de pessoas em forma de círculo. 11. Grupo ou sociedade de pessoas; classe: Alta roda.

Vale

substantivo masculino Geografia Depressão ou planície entre montes ou no sopé de um monte.
Várzea ou planície à beira de um rio.
Depressão alongada, mais ou menos larga, cavada por um rio ou geleira.
Etimologia (origem da palavra vale). Do latim valles; vallis,is.
substantivo masculino Documento que garante o valor de um empréstimo ou retirada em dinheiro.
Documento que serve como pagamento de um serviço, especialmente transporte ou refeição, aos funcionários; ticket: vale-refeição, vale-transporte.
Valor que se recebe antes do pagamento do salário.
Num comércio, documento que substitui o troco, quando este faltar.
Etimologia (origem da palavra vale). Forma derivada do verbo valer.
interjeição Até já; forma de se despedir, dizer adeus.
expressão Figurado Vale de lágrimas. Mundo como local de sofrimento.
Vale de Josafá. Lugar onde os mortos, segundo as Escrituras, irão ressuscitar após o juízo final.
Etimologia (origem da palavra vale). De origem questionável.

substantivo masculino Geografia Depressão ou planície entre montes ou no sopé de um monte.
Várzea ou planície à beira de um rio.
Depressão alongada, mais ou menos larga, cavada por um rio ou geleira.
Etimologia (origem da palavra vale). Do latim valles; vallis,is.
substantivo masculino Documento que garante o valor de um empréstimo ou retirada em dinheiro.
Documento que serve como pagamento de um serviço, especialmente transporte ou refeição, aos funcionários; ticket: vale-refeição, vale-transporte.
Valor que se recebe antes do pagamento do salário.
Num comércio, documento que substitui o troco, quando este faltar.
Etimologia (origem da palavra vale). Forma derivada do verbo valer.
interjeição Até já; forma de se despedir, dizer adeus.
expressão Figurado Vale de lágrimas. Mundo como local de sofrimento.
Vale de Josafá. Lugar onde os mortos, segundo as Escrituras, irão ressuscitar após o juízo final.
Etimologia (origem da palavra vale). De origem questionável.

A Palestina é um território de montes e vales, e por isso encontramos muitas povoações com o nome do vale ou da serra, onde foram fundadas. Geralmente, quando se menciona um vale, com mais propriedade quer dizer-se ‘desfiladeiro’ ou ‘ravina’, porquanto a natureza abrupta e escabrosa dos montes da Palestina e a estreiteza do espaço entre muitas serras tornam esses nomes mais apropriados. Em alguns sítios o vale representa o Sefelá, ou terra baixa, que é o território ondulado que fica entre a região montanhosa e a planície marítima (Js 9:1 – 10.40 – 1 Rs 10.27). (*veja Palestina.)

Vale Extensão longa e baixa da terra que fica entre COLINAS ou montanhas (Is 40:4).

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
II Crônicas 33: 14 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

E depois disto edificou o muro de fora da cidade de Davi, ao ocidente de Giom, no vale, e à entrada da porta do peixe, e o fez circundar ao redor de Ofel, e o levantou muito alto; também pôs capitães de guerra em todas as cidades fortificadas de Judá.
II Crônicas 33: 14 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

H1129
bânâh
בָּנָה
E feito
(and made)
Verbo
H1219
bâtsar
בָּצַר
juntar, restringir, cercar, fortificar, tornar inacessível, murar
(will be impossible)
Verbo
H1361
gâbahh
גָּבַהּ
ser alto, ser exaltado
(and he was higher)
Verbo
H1521
Gîychôwn
גִּיחֹון
um dos quatro rios do Jardim do Éden
([is] Gihon)
Substantivo
H1709
dâg
דָּג
()
H1732
Dâvid
דָּוִד
de Davi
(of David)
Substantivo
H2346
chôwmâh
חֹומָה
a parede / o muro
(the wall)
Substantivo
H2428
chayil
חַיִל
força, poder, eficiência, fartura, exército
(their wealth)
Substantivo
H2435
chîytsôwn
חִיצֹון
que se relaciona com uma conciliação ou expiação, obter aplacamento ou poder expiador,
(a propitiation)
Substantivo - neutro acusativo singular
H3063
Yᵉhûwdâh
יְהוּדָה
Judá
(Judah)
Substantivo
H310
ʼachar
אַחַר
depois de / após
(after)
Advérbio
H3605
kôl
כֹּל
cada / todo
(every)
Substantivo
H3651
kên
כֵּן
tão / assim
(so)
Adjetivo
H3966
mᵉʼôd
מְאֹד
muito
(very)
Adjetivo
H4628
maʻărâb
מַעֲרָב
()
H5158
nachal
נַחַל
no Vale
(in the valley)
Substantivo
H5437
çâbab
סָבַב
virar, voltar, desviar, retornar, rodear, percorrer ou circundar, cercar, mudar de direção
(compasses)
Verbo
H5892
ʻîyr
עִיר
agitação, angústia
(a city)
Substantivo
H6077
ʻÔphel
עֹפֶל
()
H7760
sûwm
שׂוּם
pôr, colocar, estabelecer, nomear, dispor
(and he put)
Verbo
H8179
shaʻar
שַׁעַר
porta
(in the gate)
Substantivo
H8269
sar
שַׂר
Os princípes
(The princes)
Substantivo
H935
bôwʼ
בֹּוא
ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
(and brought [them])
Verbo


בָּנָה


(H1129)
bânâh (baw-naw')

01129 בנה banah

uma raiz primitiva; DITAT - 255; v

  1. construir, reconstruir, estabelecer, fazer continuar
    1. (Qal)
      1. construir, reconstruir
      2. construir uma casa (i.e., estabelecer uma família)
    2. (Nifal)
      1. ser construído
      2. ser reconstruído
      3. estabelecido (referindo-se a exilados restaurados) (fig.)
      4. estabelecido (tornado permanente)
      5. ser constituído (de esposa sem filhos tornando-se a mãe de uma família através dos filhos de uma concubina)

בָּצַר


(H1219)
bâtsar (baw-tsar')

01219 בצר batsar

uma raiz primitiva; DITAT - 270; v

  1. juntar, restringir, cercar, fortificar, tornar inacessível, murar
    1. (Qal)
      1. cortar
      2. fortalecer, cortar, tornado inacessível (particípio pass)
      3. segredos, mistérios, coisas inacessíveis (substantivo)
    2. (Nifal) ser retido
    3. (Piel) fortalecer

גָּבַהּ


(H1361)
gâbahh (gaw-bah')

01361 גבה gabahh

uma raiz primitiva; DITAT - 305; v

  1. ser alto, ser exaltado
    1. (Qal)
      1. ser alto, elevado, alto (tamanho)
      2. ser exaltado
      3. ser elevado
        1. ser elevado (referindo-se aos caminhos de Javé - no bom sentido)
        2. ser soberbo, ser arrogante (mau sentido)
    2. (Hifil) tornar alto, exaltar

גִּיחֹון


(H1521)
Gîychôwn (ghee-khone')

01521 גיחון Giychown ou (forma contrata) גחון Gichown

procedente de 1518; DITAT - 345a; n pr m Giom = “irrompendo”

  1. um dos quatro rios do Jardim do Éden
  2. uma fonte próxima a Jerusalém onde se deu a unção e a proclamação de Salomão como rei

דָּג


(H1709)
dâg (dawg)

01709 דג dag ou (forma plena) דאג da’g (Ne 13:16)

procedente de 1711; DITAT - 401a; n m

  1. peixe

דָּוִד


(H1732)
Dâvid (daw-veed')

01732 דוד David raramente (forma plena) דויד Daviyd

procedente do mesmo que 1730, grego 1138 δαβιδ; DITAT - 410c; n pr m Davi = “amado”

  1. filho mais novo de Jessé e segundo rei de Israel

חֹומָה


(H2346)
chôwmâh (kho-maw')

02346 חומה chowmah

particípio ativo de uma raiz não utilizada aparentemente significando juntar; DITAT - 674c; n f

  1. muro

חַיִל


(H2428)
chayil (khah'-yil)

02428 חיל chayil

procedente de 2342; DITAT - 624a; n m

  1. força, poder, eficiência, fartura, exército
    1. força
    2. habilidade, eficiência
    3. fartura
    4. força, exército

חִיצֹון


(H2435)
chîytsôwn (khee-tsone')

02435 חיצון chiytsown

procedente de 2434; DITAT - 627b; adj

  1. exterior, externo, para fora

יְהוּדָה


(H3063)
Yᵉhûwdâh (yeh-hoo-daw')

03063 יהודה Y ehuwdaĥ

procedente de 3034, grego 2448 Ιουδα e 2455 Ιουδας; DITAT - 850c; n pr m Judá = “louvado”

  1. o filho de Jacó com Lia
  2. a tribo descendente de Judá, o filho de Jacó
  3. o território ocupado pela tribo de Judá
  4. o reino composto pelas tribos de Judá e Benjamim que ocuparam a parte do sul de Canaã depois da nação dividir-se dois reinos após a morte de Salomão
  5. um levita na época de Esdras
  6. um supervisor de Jerusalém na época de Neemias
  7. um músico levita na época de Neemias
  8. um sacerdote na época de Neemias

אַחַר


(H310)
ʼachar (akh-ar')

0310 אחר ’achar

procedente de 309; DITAT - 68b, 68c; adv prep conj subst

  1. depois de, atrás (referindo-se a lugar), posterior,

    depois (referindo-se ao tempo)

    1. como um advérbio
      1. atrás (referindo-se a lugar)
      2. depois (referindo-se a tempo)
    2. como uma preposição
      1. atrás, depois (referindo-se a lugar)
      2. depois (referindo-se ao tempo)
      3. além de
    3. como uma conjunção
    4. depois disso
    5. como um substantivo
      1. parte posterior
    6. com outras preposições
      1. detrás
      2. do que segue

כֹּל


(H3605)
kôl (kole)

03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

  1. todo, a totalidade
    1. todo, a totalidade de
    2. qualquer, cada, tudo, todo
    3. totalidade, tudo

כֵּן


(H3651)
kên (kane)

03651 כן ken

procedente de 3559; DITAT - 964a,964b adv

  1. assim, portanto, estão
    1. assim, então
    2. assim
    3. portanto
    4. assim...como (em conjunto com outro adv)
    5. então
    6. visto que (em expressão)
    7. (com prep)
      1. portanto, assim sendo (específico)
      2. até este ponto
      3. portanto, com base nisto (geral)
      4. depois
      5. neste caso adj
  2. reto, justo, honesto, verdadeiro, real
    1. reto, justo, honesto
    2. correto
    3. verdadeiro, autêntico
    4. verdade!, certo!, correto! (em confirmação)

מְאֹד


(H3966)
mᵉʼôd (meh-ode')

03966 מאד m e ̂ od̀

procedente da mesma raiz que 181; DITAT - 1134 adv

  1. extremamente, muito subst
  2. poder, força, abundância n m
  3. grande quantidade, força, abundância, extremamente
    1. força, poder
    2. extremamente, grandemente, muito (expressões idiomáticas mostrando magnitude ou grau)
      1. extremamente
      2. em abundância, em grau elevado, excessivamente
      3. com grande quantidade, grande quantidade

מַעֲרָב


(H4628)
maʻărâb (mah-ar-awb')

04628 מערב ma arab̀ ou (fem.) מערבה ma arabah̀

procedente de 6150, no sentido de sombra; DITAT - 1689b; n m

  1. lugar do pôr-do-sol, oeste, em direção ao ocidente

נַחַל


(H5158)
nachal (nakh'-al)

05158 נחל nachal ou (fem.) נחלה nachlah (Sl 124:4) ou נחלה nachalah (Ez 47:19; 48.28)

procedente de 5157 no seu sentido original; DITAT - 1343a,1343b; n m

  1. torrente, vale, vau, vale de torrente
    1. torrente
    2. vale de torrente, vau (como leito de um curso de água)
    3. poço (de mina)
  2. palmeira
    1. sentido incerto

סָבַב


(H5437)
çâbab (saw-bab')

05437 סבב cabab

uma raiz primitiva; DITAT - 1456; v

  1. virar, voltar, desviar, retornar, rodear, percorrer ou circundar, cercar, mudar de direção
    1. (Qal)
      1. virar, rodear, circundar, mudar
      2. marchar ou andar ao redor, ir parcialmente ao redor, ir aos arredores, dar uma volta, fazer um circuito, percorrer, circundar, cercar
    2. (Nifal)
      1. voltar-se, cercar, dar a volta
      2. ser mudado de direção para
    3. (Piel) rodear, mudar, transformar
    4. (Poel)
      1. cercar, circundar
      2. aproximar-se, rodear
      3. marchar, vaguear
      4. fechar, envolver
    5. (Hifil)
      1. virar, fazer virar, voltar, reverter, dar volta, mudar para, retornar
      2. fazer voltar, circundar, cercar
    6. (Hofal)
      1. ser mudado
      2. ser cercado

עִיר


(H5892)
ʻîyr (eer)

05892 עיר ̀iyr

ou (no plural) ער ̀ar ou עיר ̀ayar (Jz 10:4)

procedente de 5782 uma cidade (um lugar guardado por um vigia ou guarda) no sentido mais amplo (mesmo de um simples acampamento ou posto); DITAT - 1587a,1615; n m

  1. agitação, angústia
    1. referindo-se a terror
  2. cidade (um lugar de vigilância, guardado)
    1. cidade

עֹפֶל


(H6077)
ʻÔphel (o'-fel)

06077 עפל ̀Ophel

o mesmo que 6076; DITAT - 1662a; n pr loc Ophel = “monte”

  1. uma cadeia de montanhas em Jerusalem, fortificadas para a defesa da cidade

שׂוּם


(H7760)
sûwm (soom)

07760 שום suwm ou שׁים siym

uma raiz primitiva; DITAT - 2243; v.

  1. pôr, colocar, estabelecer, nomear, dispor
    1. (Qal)
      1. pôr, colocar, depositar, pôr ou depositar sobre, deitar (violentamente) as mãos sobre
      2. estabelecer, direcionar, direcionar para
        1. estender (compaixão) (fig.)
      3. pôr, estabelecer, ordenar, fundar, designar, constituir, fazer, determinar, fixar
      4. colocar, estacionar, pôr, pôr no lugar, plantar, fixar
      5. pôr, pôr para, transformar em, constituir, moldar, trabalhar, fazer acontecer, designar, dar
    2. (Hifil) colocar ou fazer como sinal
    3. (Hofal) ser posto

שַׁעַר


(H8179)
shaʻar (shah'-ar)

08179 שער sha ar̀

procedente de 8176 no sentido original; DITAT - 2437a; n. m.

  1. porta
    1. porta (de entrada)
    2. porta (referindo-se ao espaço interno da porta, isto é, o mercado, marketplace, o lugar de reuniões públicas)
      1. cidade, aldeia
    3. porta (de palácio, castelo real, templo, átrio do tabernáculo)
    4. céus

שַׂר


(H8269)
sar (sar)

08269 שר sar

procedente de 8323; DITAT - 2295a; n. m.

  1. príncipe, governante, líder, chefe, comandante, oficial, capitão
    1. comandante, chefe
    2. vassalo, nobre, oficial (sob as ordens do rei)
    3. capitão, general, comandante (militar)
    4. chefe, líder, superintendente (de outras classes de funcionários)
    5. líderes, príncipes (referindo-se a ofícios religiosos)
    6. anciãos (referindo-se aos líderes representativos do povo)
    7. príncipes-mercadores (referindo-se à hierarquia dignidade)
    8. anjo protetor
    9. Soberano dos soberanos (referindo-se a Deus)
    10. diretor

בֹּוא


(H935)
bôwʼ (bo)

0935 בוא bow’

uma raiz primitiva; DITAT - 212; v

  1. ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
    1. (Qal)
      1. entrar, vir para dentro
      2. vir
        1. vir com
        2. vir sobre, cair sobre, atacar (inimigo)
        3. suceder
      3. alcançar
      4. ser enumerado
      5. ir
    2. (Hifil)
      1. guiar
      2. carregar
      3. trazer, fazer vir, juntar, causar vir, aproximar, trazer contra, trazer sobre
      4. fazer suceder
    3. (Hofal)
      1. ser trazido, trazido para dentro
      2. ser introduzido, ser colocado