Enciclopédia de Salmos 1:2-2

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

sl 1: 2

Versão Versículo
ARA Antes, o seu prazer está na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite.
ARC Antes tem o seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite.
TB Mas o seu prazer está na lei de Jeová,
HSB כִּ֤י אִ֥ם בְּתוֹרַ֥ת יְהוָ֗ה חֶ֫פְצ֥וֹ וּֽבְתוֹרָת֥וֹ יֶהְגֶּ֗ה יוֹמָ֥ם וָלָֽיְלָה׃
BKJ Mas o seu prazer está na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite.
LTT Antes tem o seu prazer na lei do SENHOR, e na Sua lei medita de dia e de noite.
BJ2 Pelo contrário: seu prazer está na lei de Iahweh, e medita[b] sua lei, dia e noite.
VULG sed in lege Domini voluntas ejus, et in lege ejus meditabitur die ac nocte.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Salmos 1:2

Josué 1:8 Não se aparte da tua boca o livro desta Lei; antes, medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer conforme tudo quanto nele está escrito; porque, então, farás prosperar o teu caminho e, então, prudentemente te conduzirás.
Jó 23:12 Do preceito de seus lábios nunca me apartei e as palavras da sua boca prezei mais do que o meu alimento.
Salmos 40:8 Deleito-me em fazer a tua vontade, ó Deus meu; sim, a tua lei está dentro do meu coração.
Salmos 88:1 Senhor, Deus da minha salvação, diante de ti tenho clamado de dia e de noite.
Salmos 104:34 A minha meditação a seu respeito será suave; eu me alegrarei no Senhor.
Salmos 112:1 Louvai ao Senhor! Bem-aventurado o homem que teme ao Senhor, que em seus mandamentos tem grande prazer.
Salmos 119:1 Bem-aventurados os que trilham caminhos retos e andam na lei do Senhor.
Salmos 119:11 Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti.
Salmos 119:15 Em teus preceitos meditarei e olharei para os teus caminhos.
Salmos 119:35 Faze-me andar na verdade dos teus mandamentos, porque nela tenho prazer.
Salmos 119:47 E alegrar-me-ei em teus mandamentos, que eu amo.
Salmos 119:72 Melhor é para mim a lei da tua boca do que inúmeras riquezas em ouro ou prata. Iode.
Salmos 119:92 Se a tua lei não fora toda a minha alegria, há muito que teria perecido na minha angústia.
Salmos 119:97 Oh! Quanto amo a tua lei! É a minha meditação em todo o dia!
Jeremias 15:16 Achando-se as tuas palavras, logo as comi, e a tua palavra foi para mim o gozo e alegria do meu coração; porque pelo teu nome me chamo, ó Senhor, Deus dos Exércitos.
Lucas 2:37 e era viúva, de quase oitenta e quatro anos, e não se afastava do templo, servindo a Deus em jejuns e orações, de noite e de dia.
Lucas 18:7 E Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que clamam a ele de dia e de noite, ainda que tardio para com eles?
Romanos 7:22 Porque, segundo o homem interior, tenho prazer na lei de Deus.
I Tessalonicenses 2:9 Porque bem vos lembrais, irmãos, do nosso trabalho e fadiga; pois, trabalhando noite e dia, para não sermos pesados a nenhum de vós, vos pregamos o evangelho de Deus.
I Timóteo 4:15 Medita estas coisas, ocupa-te nelas, para que o teu aproveitamento seja manifesto a todos.
II Timóteo 1:3 Dou graças a Deus, a quem, desde os meus antepassados, sirvo com uma consciência pura, porque sem cessar faço memória de ti nas minhas orações, noite e dia;
I João 5:3 Porque este é o amor de Deus: que guardemos os seus mandamentos; e os seus mandamentos não são pesados.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Salmos Capítulo 1 do versículo 1 até o 6
SEÇÃO I

LIVRO I: SALMOS DE DAVI
Salmos 1:41

Os quarenta e um salmos do Livro I são todos atribuídos a Davi, com a exceção dos Salmos 1:2-10; 33, que estão sem títulos. Somente o Livro V é mais extenso. Não existe uma ordem específica de organização nesta coleção de salmos. Uma série de títulos rela-ciona os salmos individuais a acontecimentos na vida de Davi, mas não estão organiza-dos em ordem cronológica.

SALMO 1: UM ESTUDO EM CONTRASTE, 1:1-6

O primeiro salmo pode ser considerado o prelúdio da coleção inteira. É bem possível que ele tenha sido composto com esse objetivo. Ele não contém um título, mas foi eviden-temente escrito e conhecido antes da época de Jeremias, visto que Jeremias 17:5-8 pare-ce ser uma paráfrase e expansão de uma parte deste salmo.

Este salmo é considerado um salmo sapiencial. Ele traça um contraste acentuado entre os justos e os ímpios que encontramos na literatura sapiencial. Ele demonstra o que tem sido chamado de "a doutrina da retribuição". Os justos prosperam e são felizes. Os ímpios são afligidos e têm uma vida curta. No entanto, conheciam-se exceções muito claras em casos individuais a essa regra. Mas o princípio geral era aceito como verdadei-ro e válido.

1. A Bênção dos Santos (1:1-3)

O homem piedoso é descrito, primeiramente, em termos do que ele não faz. Ele é bem-aventurado (1; asher) ou feliz. A LXX usa makarios, o mesmo termo grego encon-trado nas Bem-aventuranças em Mateus 5:3-11.

O justo é feliz naquilo que ele não faz. A religião consiste em mais do que aspectos negativos, mas ela também inclui essa faceta. Não é possível construir um prédio sem escavação; semelhantemente, não pode haver vida santa sem renúncia do mal. A felici-dade do justo consiste primeiramente no fato de que ele não anda segundo o conselho dos ímpios (hb., rashaim, os perversos). Kirkpatrick sugere que "se a noção primária da palavra hebraica rasha é inquietação (veja 3:17; Is 57:20-21), a palavra expressa de uma maneira clara a desarmonia que o pecado incutiu na natureza humana, afetando o relacionamento do homem com Deus, com o próximo e consigo mesmo".' Nem se detém no caminho dos pecadores. A forma intensa do termo traduzido por pecadores indi-ca que o autor tinha em mente transgressores habituais e determinados. Os escarnecedores, com freqüência descritos no livro de Provérbios, são "os ímpios da pior qualidade; eles são arrogantes, briguentos, injuriosos, inimigos da paz e ordem entre os homens e em suas comunidades, e zombadores da bondade".2

Existe um progresso inequívoco aqui, descrevendo o caminho que o justo evita com todo cuidado. Anda significa uma associação casual ou passageira com aqueles que es-tão fora de sintonia com Deus. Detém é uma comunhão contínua com pessoas que são continuamente pecaminosas em atitudes e atos. Assenta implica que a pessoa está à vontade no meio daqueles que zombam de Deus e da religião. A pessoa justa recusa-se a dar um passo sequer em direção a esse caminho inferior.

O caráter do justo é então descrito positivamente. Uma pessoa que é verdadeira-mente feliz faz o seguinte: Ela tem o seu prazer na lei do SENHOR (2), o ensino ou instrução de Javé. O termo hebraico torah tem um significado muito mais amplo do que é sugerido por "lei". Ela representa todo o caminho revelado de vida contido nos ensinos de Moisés e nos profetas e é usada paralelamente com a expressão "a palavra do Senhor". Estes termos são virtualmente sinônimos. O termo hebraico para medita vem da raiz que sugere o murmúrio (sussurro) daquele que está estudando à meia voz as palavras de um livro.' "A verdadeira felicidade não se encontra no próprio pensa-mento do homem, mas na vontade revelada de Deus".4 O cristão é "gerado, guiado e nutrido pela Bíblia".

Os resultados de uma vida justa são descritos por meio de símbolos conhecidos. Esse homem é como a árvore plantada junto a ribeiros de águas (3). A imagem é de uma árvore bem irrigada, favoravelmente colocada ("transplantada", Anchor) junto a um ri-beiro ou canal de irrigação, cultivada e cuidada, e, como conseqüência disso, frutífera. Esse não é um crescimento silvestre, que sobrevive por acaso. A menção de folhas que não caem e a abundância de água sugere que se tinha em mente uma tamareira. Nas palavras tudo quanto fizer o salmista abandona a figura da árvore e se refere diretamente ao justo. Está inferida, é claro, a idéia de que esse homem vai fazer aquelas coisas por meio das quais o Senhor o possa fazer prosperar.

2. A Carga do Pecador (1:4-6)

O pecador está em completo contraste com o justo. Os ímpios (4) são os rashaim do versículo 1. Ao contrário da árvore com raízes profundas, eles são como a moinha (palha) que o vento espalha. Esta é uma referência ao local de debulha onde a palha era batida e separada do trigo. Esse local geralmente ficava no topo de uma colina ou num lugar alto onde o vento soprava mais forte. O trigo e a palha juntos eram jogados para cima com pás. O trigo mais pesado caía no chão para então ser cuidadosamente recolhido, mas a palha leve e imprestável era levada pelo vento.

As pessoas ímpias são semelhantes à palha, sem raízes ou frutos, incapazes de sub-sistir no juízo (5). Os ímpios não conseguirão sobreviver ao julgamento do último dia nem ao julgamento contínuo do peneirar providencial de Deus do caráter humano. Nem resistirão os pecadores na congregação dos justos. Esses pecadores são persisten-tes e habituais, como no versículo 1. A congregação dos justos é o ideal bíblico para a verdadeira comunidade de fé. O propósito dos julgamentos atuais de Deus bem como do seu julgamento final no porvir (Mt 13:24-30, 36-43) é remover o mal e os malfeitores de sua Igreja.

Um resumo do contraste entre justo e ímpio no Salmo 1 pode ser observado no seu último versículo. A primeira parte do versículo 6, Porque o Senhor conhece o cami-nho dos justos, resume os versículos 1:3. A segunda parte resume os versículos 4:5. O Senhor conhece, não no sentido abstrato de estar ciente ou informado, mas no sentido concreto e pessoal de cuidar, aprovar, guiar e estar atento. É possível, em alguns contex-tos, traduzir yada, "conhecer", por "cuidar" ou "se importar". De modo inverso, o cami-nho dos ímpios perecerá, terminará em ruína, "caminhos da morte" (Pv 14:12). As primeiras e últimas palavras do salmo resumem o contraste que é traçado entre os jus-tos e os ímpios: bem-aventurado e perecerá.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Salmos Capítulo 1 versículo 2
O seu prazer:
A frase, em hebraico, implica algo mais que o simples prazer ou agrado; é vontade, anelo, adesão alegre e obediência motivada pelo amor.Sl 1:2 Lei:
A palavra hebraica torah, traduzida habitualmente por “lei”, significa antes “instrução” ou “ensinamento”. Essa “instrução”, que está contida, especialmente, nos primeiros cinco livros da Bíblia, não é concebida como um conjunto impessoal de mandamentos e preceitos, mas é palavra viva de Deus, que sai ao encontro das pessoas para manifestar-lhes a sua vontade e conduzi-las pelo caminho da vida e do bem. Conforme Sl 19:7-14; Sl 119:1.Sl 1:2 Js 1:8.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Salmos Capítulo 1 do versículo 1 até o 6
*

Sl 1 Como se fora o vestíbulo de um santuário, um dos relativamente poucos salmos de sabedoria introduz a coletânea inteira. Antes de ter uma conversa íntima com Deus, a atitude do leitor para com a lei de Deus precisa ser considerada. A pessoa reta ama e estuda a lei; mas a pessoa ímpia a odeia.

* 1:1

Bem-aventurado. Uma palavra mais enfática do que "feliz"; ser alguém um "bem-aventurado" é desfrutar do favor e da graça especiais de Deus.

Não anda... não se detém... nem se assenta... O homem justo é aqui descrito pelo que ele evita. Há uma progressão para baixo nos verbos "andar", "deter-se" e "assentar-se".

* 1:2

Antes, o seu prazer. O homem justo é descrito como alguém que ama a lei de Deus. "Lei" pode referir-se a um mandamento específico, mas também à Escritura inteira. A pessoa justa cresce, mediante uma aceitação obediente das Escrituras, que exprimem a vontade de Deus.

* 1:3

como árvore. Assim como José prosperou no Egito, assim sucederá ao justo. Ele é comparado a uma árvore luxuriante, sempre florescendo porque há água abundante próxima.

* 1:4

Os ímpios não são assim. O contraste é forte. Os ímpios são comparados a plantas mortas e sem raízes. Um sopro de vento os derruba.

* 1:6

o SENHOR conhece o caminho. Os dois caminhos nesta vida são determinados pela relação do indivíduo com o Senhor. O ideal da retidão tem cumprimento em Jesus Cristo.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Salmos Capítulo 1 do versículo 1 até o 6
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parQuando você se sinta:

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Triste: 13

"Destruído": 6; 63

Vingativo: 3; 7; 109

Enganado: 41

Quando se em frente a:

Assassinatos 6:46-83

Exito: 18; 112; 127; 128

Ateus: 10; 14; 19; 52; 53; 115

Heresia: 14

Calunia / insultos 7:15-35; 43; 120

Hipocrisia: 26; 28; 40; 50

Castigo: 6; 38; 39

Malvados 10:35-36; 49; 52; 109; 140

Competência: 133

Mentiras: 5; 12; 120

Crítica: 35; 56; 120

Morte: 6; 71; 90

Crueldade verbal: 35; 120

Perigo: 11

Decisões: 1; 119

Perseguição: 1; 3; 7; 56

Necessitados / doentes: 6; 139

Pobreza: 9; 10; 12

Discriminação: 54

Problemas: 34; 55; 86; 102; 142; 145

Dor: 23; 34

Tentação: 38; 141

Dúvidas: 34; 37; 94

Velhice: 71; 92

Inimigos 3:25-35; 41; 56; 59

Quando queira:

Aceitação: 139

Liderança: 72

Amizade: 16

Milagres: 60; 111

Comunhão com Deus: 5; 16; 25; 27; 37; 133

Oração: 5; 17; 27; 61 Peaz: 3; 4

Confiança: 46; 71

Conhecimento: 2; 8; 18; 19; 25; 29; 97; 103

Descanso: 23; 27

Perdão: 32; 38; 40; 51; 69; 86; 103; 130

Perspectiva: 2; 11

Amparo: 3; 4; 7; 16; 17; 18; 23; 27; 31; 91; 121; 125

Dinheiro: 15; 16; 17; 49

Respostas: 4; 17

Direção: 1; 5; 15; 19; 25; 32; 48

Sabedoria: 1; 16; 19; 64; 111

Esperança: 16; 17; 18; 23; 27

Salvação: 26; 37; 49; 126

Estabilidade: 11; 33; 46

Sanidade: 6; 41

Gozo: 9; 16; 28; 126

Santidade: 15; 25

Humildade: 19; 147

Sustento: 23

Inspiração: 19

Valor: 11; 42

Integridade: 24; 25

Vindicação: 9; 14; 28; 35; 109

Justiça: 2; 7

.

RACIOCINE PARA LER OS SALMOS

Encontrar consolo: Salmo 23

Encontrar-se com Deus intimamente: Salmo 103

Aprender uma nova oração: Salmo 136

Aprender uma nova canção: Salmo 92

Aprender mais a respeito de Deus: Salmo 24

Compreender-se a você mesmo com mais claridade: Salmo 8

Saber como ir a Deus diariamente: Salmo 5

Receber perdão de pecados: Salmo 51

Sentir-se valorado: Salmo 139

Compreender por que deve ler a Bíblia: Salmo 119

Elogiar a Deus: Salmo 145

Saber que Deus tem as rédeas: Salmo 146

Dar graças a Deus: Salmo 136

Agradar a Deus: Salmo 15

Saber por que deve adorar a Deus: Salmo 104

A Palavra de Deus se escreveu para ser estudada, compreendida e aplicada, e o livro de Salmos se disposta mais diretamente à aplicação. Compreendemos melhor os salmos quando deixam que nos caiam em cima e nos empapem como a chuva. Podemos ir aos salmos em busca de algo, mas cedo ou tarde encontraremos a Alguém. Quando lemos e nos aprendemos os salmos, gradualmente descobrimos que em grande medida já são parte de nós. Expressam em palavras nossas mais profundas feridas, desejos, pensamentos e orações. Pouco a pouco nos levam a ser o que Deus tinha pensado que fôssemos: gente que o ama e vive para O.

1:1 O escritor começa seu salmo elogiando o gozo de obedecer a Deus e não escutar aos que o desacreditam ou ridicularizam. Nossos amigos ou sócios podem ter uma influência profunda em nós, freqüentemente em forma muito sutil. Se insistirmos em ter amizade com os que se burlam do que Deus considera importante, veremo-nos levados para o pecado e nos voltaremos indiferentes à vontade de Deus. Esta atitude é igual à brincadeira. Edificam-no em sua fé seus amigos ou a destroem? Os amigos verdadeiros devem nos aproximar de Deus.

1.1ss Deus não julga às pessoas sobre a base da raça, sexo ou nacionalidade. Julga-a sobre a base de sua fé no e a resposta que dão a sua vontade revelada. Os que com diligência tratam de obedecer a vontade de Deus são como árvores sões que dão fruto e que têm grandes raízes (Jr_17:5-8) e Deus promete cuidá-los. A sabedoria de Deus guia suas vidas. Em contraste, os que não confiam no nem lhe obedecem têm vistas sem significado que o vento se leva como se fora pó.

Só existem dois caminhos na vida: o caminho da obediência a Deus ou o caminho da rebelião e destruição. Assegure-se de escolher o caminho de Deus porque sua eleição determinará onde passará a eternidade

1:2 Você pode aprender a seguir a Deus ao meditar em sua Palavra. Meditar significa acontecer tempo lendo e pensando no que tem lido. Além disso significa pensar aproxima em como trocar para viver como a Deus agrada. Conhecer e meditar a Palavra de Deus são os primeiros passos para aplicá-la a seu jornal viver. Se você quer seguir a Deus mais de perto, deve conhecer o que O diz.

1:2 Esta "lei do Jeová" se refere a toda as Escrituras: os primeiros cinco livros do Moisés, os profetas, e os outros escritos. Quanto mais conheçamos o ponto de vista da Palavra de Deus, mais recursos teremos para tomar nossas decisões diárias.

1.2, 3 Há um pingo muito simples de sabedoria nestes dois versículos. Quanto mais nos deleitamos na presença de Deus, mais frutífero seremos. Por outro lado, quanto mais permitamos que os que ridicularizam a Deus afetem nossos pensamentos e atitudes, mais nos separamos da fonte real de alimento espiritual. Devemos ter contato com os incrédulos se é que queremos lhes falar de Deus. Mas não devemos imitar sua conduta pecaminosa. Se você deseja se desesperar-se, passe tempo com os escarnecedores. Mas se deseja felicidad,cultive a amizade dos que amam a Deus e sua Palavra.

1:3 Quando as Escrituras prometem "e tudo o que fazem, prosperará", não significa que sejam imunes ao fracasso ou às dificuldades. Tampouco é uma garantia de saúde, riqueza e felicidade. O que a prosperidade significa nas Escrituras é isto: quando a sabedoria de Deus se aplica em nossas vidas, o fruto (resultados ou produtos derivados) que produz em nós será bom e receberá a aprovação de Deus. Assim como uma árvore absorve a água e produz muitos frutos, nós devemos absorver a Palavra de Deus, para produzir feitos e atitudes que o honrem. Para alcançar lucros que valham a pena, devemos ter a Palavra de Deus em nosso coração.

1:4 O felpa é a coberta exterior (ou casca) que se deve retirar para obter as sementes de grão que estão dentro. O felpa se retirava por meio de um processo chamado debulha e aventamiento. Depois que se cortavam as novelo, eram esmagadas, e logo as peças eram ventiladas ao ar. O felpa é muito leve e o mais mínimo vento o leva, enquanto que o grão bom cai na terra. O felpa é símbolo de uma vida infiel que vaga sem direção. O grão bom é símbolo de uma vida fiel que Deus pode utilizar. Entretanto nós, a diferença do grama, podemos escolher a d


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Salmos Capítulo 1 do versículo 1 até o 6
Sl 1:1 ), ele não pode realizar-se enquanto ele anda em pecado.

O salmista deixa claro que aquele que é abençoado (feliz, ajustado, percebendo-se) caracteriza-se pelo seguinte:

(1) Ele não ceder à tentação (compromisso) - não anda segundo o conselho dos ímpios . O primeiro passo para longe de Deus, mas geralmente começa com um ligeiro desvio.

(2) Ele não se rebelam contra Deus- nem se detém no caminho dos pecadores . Um pouco de afastamento de Deus persistiu em torna um rebelde contra Deus.

(3) Ele não despreza Deus e righteousness- nem se assenta na roda dos escarnecedores . Esta é a terceira fase da partida de Deus: quem comprometido com o pecado e continuou a se rebelar contra o Senhor agora senta-se em uma atitude fixa de rebelião, na verdade, desprezando o caminho de Deus e ridicularizando aqueles que andam aí. Adão Clarke diz:

A grande lição a ser aprendida com o todo é, o pecado é progressiva : um mal propensão ou ato leva a outra. Aquele que age por mau conselho, em breve poderá fazer maldades ; e quem se abandona a maldades , pode acabar com sua vida em total apostasia de Deus.

Muitos nunca chegar à terceira fase nesta vida, ainda são tão certamente perdido como aqueles que o fazem.

B. SEUS ASPECTOS POSITIVOS (Sl 1:2)

2 Mas o seu prazer está na lei do Senhor;

E na sua lei medita de dia e de noite.

3 Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas,

Isso dá o seu fruto na estação própria,

E cuja folha não vos cai;

E tudo quanto fizer prosperará.

Passando do pecado é apenas o começo da auto-realização. O salmista agora enfatiza suas características positivas:

(1) A contemplação da Palavra de Deus é o seu prazer. Ele ama a lei de Deus, porque ele ternamente ama a Deus e porque ele acredita que a lei divina de ter sido dada para o bem das criaturas de Deus. Operando de acordo com as leis para o qual ele foi feito, o homem encontra a liberdade. Como o escritor de outro salmo declara:

Então devo observar a tua lei continuamente

Para todo o sempre .

E eu andará em liberdade;

Por eu ter procurado os teus preceitos .

(Sl 119:44)

(2) A obediência à Palavra de Deus faz o seu futuro brilhante.

(A) A sua vida tem uma razão. A plantado árvore sugere tanto a finalidade e os cuidados de quem planta-lo. O homem obediente encontra esse fim e sabe que o cuidado.

(B) Ele dá fruto na estação própria. Não importa quão grave é a "seca" de problemas pode tornar-se, o homem que continua a encantar ... na lei do Senhor será alimentado pelas correntes de infinita graça até de velhice (Sl 92:14 ). Essa prosperidade não pode ser em áreas de desenvolvimento económico, social ou física; embora normalmente a manutenção da lei de Deus irá aumentar a sua prosperidade, aumentar a sua afinidade com pessoas boas, e melhorar a sua saúde física. Mas, seja como for, é certo que as coisas espirituais em tudo quanto fizer prosperará .

II. O CAMINHO DA frustração pessoal (Sl 1:4-6.)

4 Os ímpios não são assim,

Mas são como a palha que o vento driveth distância.

5 Por isso os ímpios não subsistirão no juízo,

Nem os pecadores na congregação dos justos.

6 Porque o Senhor conhece o caminho dos justos;

Mas o caminho dos ímpios perecerá.

Tendo esboçado brevemente o caminho da auto-realização, o salmista agora se volta para a alternativa de vida, o caminho da rebelião contra a lei de Deus.

A. É O QUE PRECEDE IN REVERSE

Com a análise enigmática diz ele, Os ímpios não são assim: o caminho da rebelião contra Deus leva à frustração.

B. ELE CONTINUA A PIORAR

Nota carece estes fatal:

(1) Eles são, sem caráter: como a palha que o vento driveth longe . Muito orgulhosa durante a vida a ceder à vontade divina, quando os ventos joeira de julgamento golpe, eles não terão essas qualidades que fazem um agradável a Deus.

(2) Eles serão sem justa causa: a ímpios não subsistirão no juízo . Basicamente, o salmista parece prever o julgamento final. Ele não deve ser assumido, no entanto, que o julgamento é reservado inteiramente para a vida futura.

(3) Eles serão sem companhia. Naquele dia eles vão estar plenamente conscientes de que eles que escolhem ficar com os pecadores, durante a vida não deve ficar na congregação dos justos na hora da morte.

(4) Eles serão sem aceitação. Isto é sugerido antiteticamente pelas palavras, o Senhor conhece o caminho dos justos; mas , etc.

(5) Eles serão sem segurança: o caminho dos ímpios perecerá .


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Salmos Capítulo 1 do versículo 1 até o 6
O tema desse salmo é a alegria do devoto e o julgamento do ímpio. Po-demos traduzir o versículo 1 desta forma: "Oh, a alegria do homem!". Em qualquer lugar da Bíblia, vemos que Deus dá alegria ao obediente (mesmo em meio à provação) e, no fim, sofrimento ao desobediente. O Senhor vê apenas duas pessoas nes-te mundo: a piedosa, que está "em Cristo", e a ímpia, que está "em Adão". Veja 1Co 1:5:22,49. Vejamos essas duas pessoas.

  1. A pessoa que Deus abençoa (Sl 1:1-19). O Senhor sempre quis que a raça hu-mana desfrutasse de suas bênçãos. Ef 1:3 afirma que os que crêem em Cristo são "abençoado[s] com toda sorte de bênção espiritual". Como somos ricos nele! Infelizmen-te, muitos cristãos não "possuirão as suas herdades" (Am 1:7) nem des-frutarão as bênçãos em Cristo. Esses versículos descrevem o tipo de cris-tão que Deus abençoa.

    1. A pessoa separada do mundo (v. 1)

    Compara-se a vida cristã a uma ca-minhada (veja Ef 4:1,Ef 4:17; Ef 5:2,Ef 5:8,Ef 5:15).

    Ela inicia-se com o passo de fé de crer em Cristo e prossegue quando damos passos de fé adicionais na obediência à sua Palavra. O cami-nhar envolve avanço, e os cristãos devem fazer progressos na aplicação das verdades bíblicas em sua vida di-ária. No entanto, o crente pode an-dar "nas trevas", afastado da vontade do Senhor (1Jo 1:5-62). As pessoas que Deus abençoa são cuidadosas em seu caminhar: embora elas este-jam no mundo, não são do mundo. Em contraste, não é necessária muita imaginação para pensar na pessoa que caminha perto do pecado, de-pois pensa a respeito dele e, por fim, senta-se para usufruir os "prazeres transitórios do pecado" (He 11:25). Vemos essa triste evolução na de-sobediência de Pedro. Jesus dissera que Pedro se afastasse Co 18:8), mas ele, em vez de fazer isso, caminha atrás de Jesus (18:15). A seguir, nós o vemos em meio a um grupo ao qual não deveria se unir (18:
    18) e logo de-pois estava sentado perto do fogo (Lc 22:55). Você sabe o que aconteceu: ele caminhou direto para a tentação e negou seu Senhor três vezes. Se os cristãos começam a ouvir os conse-lhos (avisos, planos) dos ímpios, logo adotam o caminho deles na vida e, no fim, concordam com eles.

    1. A pessoa embebida na Palavra (v. 2)

    As pessoas que Deus abençoa não se deleitam com o que pertence ao pecado e ao mundo; deleitam- se na Palavra do Senhor. É o amor à Bíblia e a obediência a ela que trazem bênçãos para a nossa vida. Veja Js 1:8. As pessoas que o Senhor abençoa não apenas lêem a Bíblia todos os dias, mas estudam- na, memorizam-na e meditam a res-peito dela dia e noite. A Palavra do Senhor controla a mente delas. Por isso, são guiadas pelo Espírito e ca-minham nele. Para a alma, a medi-tação representa a mesma coisa que a digestão para o corpo. Significa entender a Palavra, pensar cuidado-samente a respeito dela e aplicá-la a nossa vida, tornando-a uma parte de nossa pessoa interior. Veja Jere-mias 15:16, Ezequiel 3:3 e Apoca-lipse 10:9.

    1. A pessoa que fica próxima à água (v. 3)

    A água de beber é um símbolo do Espírito Santo de Deus Oo 7:37-39). Esse versículo compara o cristão à árvore que obtém água das nas-centes escondidas sob a areia seca. O mundo é um deserto que nunca satisfaz o crente consagrado. Deve-mos aprofundar nossas raízes espi-rituais nas coisas de Cristo, e delas tirar a água espiritual da vida. VejaJr 1:7-24; Sl 92:12-19. Não há frutos se a árvore não tiver raiz. Muitos cristãos preocupam-se mais com as folhas e os frutos que com as raízes, mas a raiz é a parte mais importante. A menos que os cristãos, todos os dias, passem um tempo em oração e no estudo da Palavra e permitam que o Espírito os alimente, eles secarão e morre-rão. O cristão que se vale da vida espiritual em Cristo será frutuoso e bem-sucedido na vida de fé. Quan-do os cristãos deixam de dar frutos, é porque alguma coisa aconteceu às raízes (Mc 11:12-41,Mc 11:20; e veja Lc 13:6-42). Que tipo de fruto devemos produzir?Veja Rm 1:13 e 6:22; Gl 5:22-48; He 13:15 e Cl 1:10.

    Nos versículos 1:3, obviamen-te, esse exemplo de perfeição é Je-sus Cristo. Ele é o Caminho (v. 1), a Verdade (v. 2) e a Vida (v. 3); veja Jo 14:6.

    1. A pessoa que Deus julga (Sl 1:4-19)

    "Não são assim." Isso significa que tudo que a pessoa devota usufrui e vivência não é verdade na vida do ímpio. Compara-se o devoto a uma árvore forte, permanente, bonita, útil, produtiva. Compara-se o ímpio à palha — ele não tem raízes, o ven-to sopra-o, é inútil para os planos de Deus e não é bonito nem produtivo. EmMt 3:10-40, João Batista usa uma imagem semelhante quando descreve Deus como o segador que limpa a eira e separa o trigo da palha. Ele "queimará a palha". Veja também Sl 35:5 e 21:18. É uma tragé-dia que as pessoas passem a vida na terra como palha e, no que se refere às coisas celestiais, não atinjam nada.

    Há um julgamento futuro? O versículo 5 informa que sim. É cla-ro que o Antigo Testamento não fornece a explicação completa a respeito do julgamento futuro como o Novo Testamento faz. Para o cren-te em Cristo, não há julgamento do pecado (Jo 5:24; Rm 8:1), mas para o ímpio há "certa expecta- ção horrível de juízo" (He 10:27). Ap 20:11-66 descreve esse julgamento do perdido. Não have-rá cristãos em cena, apenas os não- salvos. No julgamento, revelar-se-á o verdadeiro caráter dos perversos; eles serão vistos como palha, almas perdidas e indignas. Quando o ver-sículo 5 afirma que eles "não preva-lecerão" no julgamento, não quer dizer que serão absolvidos; antes, significa que não resistirão ao jul-gamento. Esses indivíduos, quando abrirem-se os livros, se ajoelharão para confessar os pecados e a ver-dade da Palavra e do Filho de Deus (Fp 2:9-50). Nunca $e permitirá que os ímpios entrem na congregação celestial dos justos, mesmo que na terra fossem membros de grupos re-ligiosos. VejaMt 7:21-40.

    Na Bíblia, a palavra "conhe-cer" significa muito mais que o en-tendimento intelectual de quando dizemos: "Conheço o nome dos 12 apóstolos". Além disso, ela abrange a noção de escolha e cuidado. "O

    Senhor conhece os que lhe perten-cem" (2Tm 2:19). "Conheço as mi-nhas ovelhas [...]. Assim como o Pai me conhece a mim, e eu conheço o Pai" Oo 10:14-15). A declaração de Cristo para o perdido é: "Nunca vos conheci" (Mt 7:23). O Senhor conhece o caminho do justo: ele planejou-o, marcou-o (Ef 2:10) e ele mantém os olhos no justo enquanto ele trilha esse caminho. A vida da pessoa devota é o plano eterno de Deus! O que ele diz, aonde vai, o que faz — tudo tem conseqüências eternas. Contudo, em relação ao ímpio, "cada um se desviou pelo caminho" (Is 53:6). A vereda do jus-to leva à glória (Pv 4:1 Pv 4:8), mas o ca-minho do ímpio perece.

    O versículo 6 apresenta-nos o conhecido ensinamento dos "dois caminhos". Jesus finalizou o Ser-mão do Monte com essa imagem (Mt 7:13ss), e ela é mencionada ao longo de Provérbios (Pv 2:20; Pv 4:14; Pv 4:24-20? Isso se inicia com a entrega ao Senhor, a entrega de tudo que somos e temos (Rm 12:1-45). Isso envolve passar tempo com a Palavra de Deus, lendo-a e medi-tando a respeito dela. Isso significa ter uma vida separada do mundo (não isolada, é claro, mas separa-da de suas profanações). Isso exige uma vida cujas raízes fixam-se nas riquezas do Senhor. Abençoada é a vida que traz satisfação aqui e na vida futura.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Salmos Capítulo 1 do versículo 1 até o 6
1.1- 3 A descrição do homem verdadeiramente feliz.
1.1 A descrição negativa daquilo que não faz. Nota-se o caminho do pecado, sempre piorando: anda, detém-se, assenta-se.
1.2 A descrição positiva daquilo que é. Seu deleite não está nos prazeres deste mundo, mas na Palavra de Deus.
1.3 O resultado deste tipo de vida: a vitalidade, como a de uma árvore, a estabilidade, sendo firmemente plantada, a produtividade, simbolizada pelo fruto da árvore; a prosperidade, em todos os seus atos.

1.4- 6 A descrição do homem ímpio, que está longe de Deus.
1.4 Contrasta-se fortemente com o homem feliz. Os ímpios são todos aqueles que estão fora de Cristo. São como a moinha que não tem vida nem conteúdo nem valor, e que facilmente é levada ao espaço.

1.5 O resultado da vida do ímpio: a punição eterna (conforme Ap 20:11-66).

1.6 Existem apenas dois caminhos, com dois destinos diferentes; é nossa atitude para com Cristo que determina nossa sorte eterna (conforme 1Jo 5:10-62; Jo 3:18).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Salmos Capítulo 1 do versículo 1 até o 6
SALMOS 1—41
são vazios, inúteis, instáveis e inconstantes; o caminho que escolhem inevitavelmente resulta em ruína. A divisão nítida da humanidade em justos (heb. saddtqím) e ímpios (heb. fsã‘im) — as duas palavras estão no plural — corresponde à distinção definitiva entre aqueles que têm um relacionamento correto com Deus, com sua lei e com as outras pessoas, e aqueles (israelitas ou gentios) que intencionalmente rejeitam esses padrões.

v. feliz: heb. ’ase (lit. “ó felicidades de”; provavelmente um plural de intensidade) deve ser diferenciado do heb. bãrúk (“abençoado”; v.comentário Dt 26:2). Significa o elogio a outra pessoa pela bênção que recebeu ou está para receber” (H. Hartnell, in: Weiser, p.
87) e pode ser parafraseado como “como é recompensadora a vida de...” (A. A. Anderson) ou “como é invejável o homem...” (W. Janzen; v. Anderson, p. 58). “Feliz” como na NVI e em algumas outras versões modernas não é inteiramente satisfatório; sugere por inferência um estado de espírito que depende de oportunidades e circunstâncias da vida, e não uma condição que resulta da bênção de Deus. zombadores: única ocorrência da palavra nos salmos, mas é comum na literatura sapiencial (conforme Pv 15:12). Em vez de ter prazer na lei de Deus, eles menosprezam essa lei e os que a seguem, v. 2. lei: heb. tôrãh\ lit. “instrução”,

“orientação” ou “ensino” (conforme Pv 8:8) e dos sacerdotes (Dt 17:8-5); em regulamentos específicos (e.g., Lv 6:9) e códigos de lei escritos (e.g., Êx 24:12; Dt 29:21); a certa altura, o termo passou a ser usado para denotar o Pen-tateuco (Ne 8:1) e até mesmo o AT como um todo (Rm 3:9). (V. tb.comentário de SJ119.) Aqui, provavelmente, é referência a um documento escrito que o homem justo (provavelmente um escriba ou um rei; cf. Dt 17:19) leria para Sl mesmo em voz baixa (medita é lit. “murmurar”) ou recitaria de memória. Inclui a idéia de que a intenção dele é pôr a lei em prática (conforme Dt 17:19; Js 1:8). v. 4. Acerca de peneirar e joeirar o trigo como símbolo de castigo divino, v. 21:18; Sl 35:5; Is 29:5. v. 5. julgamento', heb. mispãt pode denotar (como também “justiça”; v.comentário Dt 33:5) o ato ou lugar de decisão, o veredicto, a sentença, ou a execução da sentença, i.e., o castigo. Aqui pode ser uma referência ao juízo final do Dia de Javé (conforme Jz 3:2,Jz 3:14), mas mais provavelmente indica os atos contínuos de julgamento divino nos eventos da história (conforme Ez 23:24) ou o veredicto de Deus mediado por agentes humanos (conforme Dt 1:17). v. 6. aprova-, as versões em geral trazem “conhece” (ARA, ARC; interessante a tradução da CNBB: “o Senhor protege a caminhada dos justos”); a palavra significa lit. “conhece” e sugere relacionamento pessoal, interesse real, cuidado, orientação e até mesmo aprovação, como traz aqui a NVI (conforme Sl 139:1-19; Jl 3:2Jr 1:5; Na 1:7).


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Salmos Capítulo 1 do versículo 1 até o 3

1-3. O Caminho do Homem Justo. Bem-aventurado o homem. O Saltério começa com uma forte interjeição: Oh! que felicidade u do homem que segue o plano de Deus. Os verbos, anda, se detém, se assenta, descrevem os passos característicos do perverso que o justo evita: aceitação dos princípios dos ímpios, participação das práticas de pecadores declarados e finalmente a união com aqueles que zombam abertamente. Observe o paralelo triplo entre os três verbos e suas cláusulas modificadoras. A mudança então se faz da recusa negativa para o deleite positivo. Tal homem medita ou constantemente reflete nos ensinamentos divinos. Como resultado, ele se torna cada vez mais como uma "árvore transplantada", com as raízes nas realidades eternas. Vitalidade constante lhe é assegurada e o sucesso final é certo porque ele colocou a sua confiança firmemente em Deus.


Dúvidas

Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e Contradições da Bíblia, por Norman Geisler e Thomas Howe
Dúvidas - Comentários de Salmos Capítulo 1 versículo 2
Sl 1:2 - Os cristãos devem meditar, ou esta é uma prática budista?


PROBLEMA:
Davi declarou que o justo "medita de dia e de noite" (Sl 1:2). Entretanto, a meditação acha-se associada às religiões orientais, tais como o budismo e o hinduísmo, que são contrários ao cristianismo. Os cristãos devem então praticar + a meditação?


SOLUÇÃO:
Há uma diferença bastante significativa entre a meditação cristã e a meditação mística encontrada em muitas das religiões orientais, popularmente conhecidas no Ocidente como religiões da "Nova Era". As diferenças ficam evidenciadas no seguinte contraste:


NO CRISTIANISMO

NAS RELIGIÕES OCIDENTAIS

Objeto

Alguma coisa (Deus)

Nada (esvaziamento)

Propósito

Cultuar a Deus

Unir-se a Deus

Meio

Revelação divina

Intuição humana

Esfera

Por meio da razão

Além da razão

Poder

Pela graça de Deus

Pelo esforço humano

Experiência

Realidade objetiva

Puramente subjetiva

Estado imediato

Concentração

Relaxamento

(Veja Geisler e Amano, The Infiltration of the New Age [A Infiltração da Nova Era], Tyndale, 1989, p. 135.)

Há uma grande diferença entre esvaziar a mente para meditar em nada e preenchê-la com a Palavra de Deus para meditar no Deus vivo. Davi disse que meditava na "lei" de Deus-na Palavra, não num vazio, O seu propósito era ter uma comunhão espiritual com Yahveh, não uma união mística com Brahma ou com Tao, das religiões orientais. As duas formas de meditação são completamente diferentes.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Salmos Capítulo 1 do versículo 1 até o 6
LIVRO UM. SALMOS 1:41

Sl 1:0), referindo-se aqui à vontade de Deus revelada. A qualidade desta vida é como a de uma árvore crescendo junto a um curso perene de água que produz abundante fruto por causa daquele sustento oculto, mesmo quando os ventos quentes ressecam tudo o mais (cfr. Jr 17:8).

Aquela vida que não tem raiz, e que não tem absorvido energia dos recursos de Deus, não é mais do que moinha, tão leve e sem valor que o vento do Espírito rapidamente espalha e dispersa. Não subsistirão (5). Note-se o contraste disto com a posição daqueles que, no vers. 1, não andam segundo o conselho dos ímpios. O Senhor conhece (6); isto é, tem interesse nos justos e observa-os.


Dicionário

Antes

antes adv. 1. Em tempo anterior. 2. Em lugar anterior. 3. De preferência. 4. Em realidade, realmente. adj. Contado de então para trás (di-Zse de tempo): Dois anos antes.

Dia

substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

o ‘calor do dia’ (Mt 20:12) significa o tempo das nove horas, quando no oriente o sol resplandece vivamente no Céu. ‘Pela viração do dia’ (Gn 3:8) é justamente antes do sol posto. Antes do cativeiro, os judeus dividiam a noite em três vigílias: a primeira vigília durava até à meia-noite (Lm 2:19), a média ia da meia-noite até ao cantar do galo (Jz 7:19), e a da manhã prolongava-se até ao nascer do sol (Êx 14:24). No N.T., porém, há referências a quatro vigílias, divisão que os judeus receberam dos gregos e romanos: a primeira desde o crepúsculo até às nove horas (Mc 11:11Jo 20:19) – a segunda, desde as nove horas até à meia-noite (Mc 13:35) – a terceira, desde a meia-noite até às três da manhã (Mc 13:35) – e a quarta, desde as três horas até ao romper do dia (Jo 18:28). o dia achava-se dividido em doze partes (Jo 11:9). A hora terceira, a sexta, e a nona, eram consagradas à oração (Dn 6:10, At 2:15, e 3.1). Parte de um dia era equivalente nos cálculos ao dia todo (Mt 12:40). os judeus não tinham nomes especiais para os dias da semana, mas contavam-nos desde o sábado. Usa-se, também, a palavra ‘dia’, como significando dia de festa (os 7:5), e dia de ruína (18:20, e os 1:11). Deve ser notado que no cálculo da duração de um reinado, por exemplo, conta-se uma pequena parte do ano por um ano completo. E assim se um rei subia ao trono no último dia do ano, o dia seguinte era o princípio do segundo ano do seu reinado. (*veja Cronologia, Tempo, Ano.)

Entre os índios e em geral no Oriente, a palavra que trasladamos por dia tem uma significação primitiva, que corresponde exatamente ao termo caldeu sare, revolução.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - O Velho Testamento

[...] todo dia é também oportunidade de recomeçar, reaprender, instruir ou reerguer.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

Cada dia é oportunidade de ascensão ao melhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 58

[...] cada dia é um ramo de bênçãos que o Senhor nos concede para nosso aperfeiçoamento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

No livro da existência, cada dia é uma página em branco que confiarás ao tempo, gravada com teus atos, palavras e pensamentos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada dia é nova oportunidade de orar, de servir e semear. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada dia é desafio sereno da Natureza, constrangendo-nos docemente à procura de amor e sabedoria, paz e elevação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada dia é a oportunidade desvendada à vitória pessoal, em cuja preparação falamos seguidamente de nós, perdendo-lhe o valor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada dia é um país de vinte e quatro províncias. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada dia é oportunidade de realizar o melhor. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] o dia que deixas passar, vazio e inútil, é, realmente, um tesouro perdido que não mais voltará.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Diante do tempo

O dia e a noite constituem, para o homem, uma folha do livro da vida. A maior parte das vezes, a criatura escreve sozinha a página diária, com a tinta dos sentimentos que lhe são próprios, nas palavras, pensamentos, intenções e atos, e no verso, isto é, na reflexão noturna, ajudamo-la a retificar as lições e acertar as experiências, quando o Senhor no-lo permite.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41

[...] Cada dia é uma página que preencherás com as próprias mãos, no aprendizado imprescindível. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 31

[...] O dia constitui o ensejo de concretizar as intenções que a matinal vigília nos sugere e que à noite balanceamos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6


Dia
1) Período de 24 horas (Rm 8:36;
v. HORAS).


2) Tempo em que a terra está clara (Rm 13:12).


3) O tempo de vida (Ex 20:12).


4) Tempos (Fp 5:16, plural).


Dia O oposto à noite, à qual segue (Lc 21:37; Jo 9:4). Também espaço temporal de 24 horas. Os romanos contavam o dia de meia-noite a meia-noite — prática que perdura entre nós —, enquanto os judeus contemporâneos de Jesus iniciavam o dia com o surgimento da lua, concluindo-o no dia seguinte pela tarde. Para designar um dia completo, costumava-se empregar a expressão “noite e dia” (Mc 4:27; 5,5; Lc 2:37).

substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

Lei

[...] a lei é o amor, que há de continuamente crescer, até que vos tenha levado ao trono eterno do Pai. [...]
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

[...] A lei é uma força viva que se identifica conosco e vai acompanhando o surto de evolução que ela mesma imprime em nosso espírito. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pecado sem perdão

A lei é a consciência do delito. [...]A lei [...] é um freio para coibir o mal.[...] A lei personifica a justiça [...].
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Três grandes símbolos

A lei é conjunto eterno / De deveres fraternais: / Os anjos cuidam dos homens, / Os homens dos animais.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Os animais


Lei
1) Vontade de Deus revelada aos seres humanos em palavras, julgamentos, preceitos, atos, etc. (Ex 16:28); (Sl 119:2)

2) PENTATEUCO (Lc 24:44). 3 O AT (Jo 10:34); 12.34).

4) Os DEZ MANDAMENTOS (Ex 20:2-17); (Dt 5:6-21), que são o resumo da vontade de Deus para o ser humano. Cumprindo a lei, os israelitas mostravam sua fé em Deus. Jesus respeitou e cumpriu a lei e mostrou seu significado profundo (Mt 5:17-48). Ele resumiu toda a lei no amor a Deus e ao próximo (Mt 22:37-39). A lei mostra a maldade do ser humano, mas não lhe pode dar a vitória sobre o pecado (Rom 3—7). Assim, o propósito da lei é preparar o caminho para o evangelho (Gal

Lei Ver Torá.

A palavra Torah, traduzida por lei, significa propriamente uma direção, que era primitivamente ritual. Usa-se o termo, nas Escrituras, em diversas acepções, segundo o fim e conexão da passagem em que ele ocorre. Por exemplo, algumas vezes designa a revelada vontade de Deus (Sl 1:2 – 19.7 – 119 – is 8:20 – 42.12 Jr 31:33). Também significa a instituição mosaica, como distinta do Evangelho (Mt 11:13 – 12.5 – Jo 1:17At 25:8), e por isso freqüentes vezes se considera a lei de Moisés como sendo a religião dos judeus (Mt 5:17Hb 9:19 – 10.28). outras vezes, num sentido mais restrito, significa as observâncias rituais ou cerimoniais da religião judaica (Ef 2:15Hb 10:1). É neste ponto de vista que o apóstolo S. Paulo afirma que ‘ninguém será justificado diante dele por obras da lei’ (Rm 3:20). A ‘lei gravada nos seus corações’, que Paulo menciona em Rm 2:15, é o juízo do que é mau e do que é justo, e que na consciência de cada homem Deus implantou. (*veja Justificação.) o princípio predominante da lei era a teocracia. o próprio Senhor era considerado como Rei – as leis foram por Ele dadas – o tabernáculo (e depois o templo) era considerado como Sua habitação – ali houve visíveis manifestações da Sua glória – ali revelou a Sua vontade – era ali oferecido o pão todos os sábados – ali recebeu os Seus ministros, e exerceu funções de Soberano. Com Deus tinham relação a paz e a guerra, questões estas determinadas sob todos os governos pela suprema autoridade (Dt 1:41-42Js 10:40Jz 1:1-2 – 1 Rs 12.24). A idolatria era uma traição. Por conseqüência, em relação aos judeus, era Jeová ao mesmo tempo Deus e Rei. (*veja Rei.) A teocracia tinha as suas externas manifestações. Deste modo, o tabernáculo, onde se realizou o culto público desde o Êxodo até ao reinado de Salomão, era não só o templo de Deus, mas também o palácio do Rei invisível. Era a ‘Sua santa habitação’ – era o lugar em que encontrava o Seu povo e com ele tinha comunhão, sendo portanto ‘o tabernáculo da congregação’. (*veja Tabernáculo.) Depois do tabernáculo veio o templo, harmonizando-se a suntuosidade do edifício e os seus serviços com as determinações divinas, e com o aumentado poder da nação.(*veja Templo.) Mas o Senhor, como Rei, não só tinha o Seu palácio, mas também tinha os Seus ministros e funcionários do Estado. Sacerdotes e levitas eram apartados para o Seu serviço. (*veja Sacerdote, Levitas.) Este governo de Deus era reconhecido por meio dos sacrifícios de várias espécies, realizados sob condições cuidadosamente definidas, exprimindo a propiciação, consagração e comunhão. (*veja Sacrifício.) os direitos divinos eram ainda reconhecidos por meio de certas festividades, que na sua variedade eram o sábado de todas as semanas, as três grandes festas anuais, o ano sabático, e além disso o jubileu, tudo isto levado a efeito com os seus fins espirituais e morais (*veja Festa (Dias de) Sabático (ano), Jubileu.) As especificadas determinações promulgadas em nome de Deus alcançavam plenamente a vida individual e nacional, mas não foi tudo decretado de uma só vez e num só lugar. Houve ordenações feitas no Egito (Êx 12:13) – no Sinai (Êx 19:20) – em Parã (Nm 15:1) – e nas planícies de Moabe (Dt 1:5). As enunciações vinham por vezes do tabernáculo (Lv 1:1). Que as prescrições da Lei tinham caído em desuso, pode provar-se não só pela decadência da religião e da moral no tempo dos reis, porém mais particularmente pela descoberta, no 18? ano do rei Josias, do ‘livro da Lei na casa do Senhor’ (2 Rs 22.8), e pelas reformas que se seguiram. (*veja Deuteronômio.) o sumário das ordenações desta Lei formava para toda a nação um código que, embora rigoroso, era salutar (Ne 9:13Ez 20:11Rm 7:12), e além disso agradável a uma mentalidade reta (Sl 119:97-100). As instituições cerimoniais, por exemplo, estavam maravilhosamente adaptadas às necessidades, tanto espirituais como materiais, de um povo nas condições do israelita. Porquanto
(1). eram, até certo ponto, regulamentos sanitários. E era isto um dos fins daquelas disposições, referentes às várias purificações, à separação dos leprosos, e à distinção de alimentos, etc.
(2). Serviam para perpetuar entre os israelitas o conhecimento do verdadeiro Deus, para manter a reverência pelas coisas santas, para a manifestação de sentimentos religiosos na vida de todos os dias, e em todas as relações sociais. Dum modo particular eram as festas sagradas fatores de valor para a consecução destes fins.
(3). Tinham, além disso, o efeito de evitar que os israelitas se tornassem estreitamente relacionados com as nações circunvizinhas (Ef 2:14-17). E assim deviam tantas vezes ter guardado o povo israelita da idolatria e corrupção, que campeavam em todo o mundo: deste modo conservou-se a nação inteiramente distinta dos outros povos, até que veio o tempo em que esta barreira já não era necessária.
(4). Estas observâncias tinham outros usos na sua simbólica significação. Em conformidade com o estado moral e intelectual do povo que não tinha ainda capacidade para prontamente alcançar as verdades divinas, eram as coisas espirituais representadas por objetos exteriores e visíveis. E assim, as idéias de pureza moral e de santidade divina eram comunicadas e alimentadas pelas repetidas abluções das pessoas e moradas – pela escolha de animais limpos para o sacrifício – pela perfeição sem mácula, que se requeria nas vítimas oferecidas – e pela limitação das funções sacerdotais a uma classe de homens que eram especialmente consagrados a estes deveres, e que se preparavam com repetidas purificações. Além disso, pela morte da vítima expiatória, para a qual o pecador tinha simbolicamente transferido os seus pecados pondo as mãos sobre a cabeça do animal e oferecendo a Deus o sangue que representava a vida, ensinava-se a importante verdade de que o pecado merecia um castigo extremo, que somente podia ser desviado sacrificando-se outro ser em substituição. E desta maneira, por meio de símbolos impressivos, lembravam-se constantemente os piedosos israelitas da justiça e santidade da violada Lei, da sua própria culpa, e de quanto necessitavam da misericórdia divina – e quando eram efe

substantivo feminino Regra necessária ou obrigatória: submeter-se a uma lei.
[Jurídico] Ato da autoridade soberana que regula, ordena, autoriza ou veda: promulgar uma lei.
[Jurídico] Conjunto desses atos: a ninguém é lícito ignorar a lei.
[Física] Enunciado de uma propriedade física verificada de modo preciso: a lei da gravidade dos corpos.
Obrigação da vida social: as leis da honra, da polidez.
Autoridade imposta a alguém: a lei do vencedor.
expressão Lei divina. Conjunto dos preceitos que Deus ordenou aos homens pela revelação.
Leis de guerra. Conjunto das regras (tratamento dispensado a feridos, prisioneiros etc.) admitidas por numerosos Estados que se comprometeram a respeitá-las em caso de guerra.
Lei marcial. Lei que autoriza a intervenção armada em caso de perturbações internas.
Lei moral. Lei que nos ordena praticar o bem e evitar o mal.
Lei natural. Conjunto de normas de conduta baseadas na própria natureza do homem e da sociedade.
Lei orgânica. Lei relativa à organização dos poderes públicos, sem caráter constitucional.
Etimologia (origem da palavra lei). Do latim lex.legis, "consolidação".

substantivo feminino Regra necessária ou obrigatória: submeter-se a uma lei.
[Jurídico] Ato da autoridade soberana que regula, ordena, autoriza ou veda: promulgar uma lei.
[Jurídico] Conjunto desses atos: a ninguém é lícito ignorar a lei.
[Física] Enunciado de uma propriedade física verificada de modo preciso: a lei da gravidade dos corpos.
Obrigação da vida social: as leis da honra, da polidez.
Autoridade imposta a alguém: a lei do vencedor.
expressão Lei divina. Conjunto dos preceitos que Deus ordenou aos homens pela revelação.
Leis de guerra. Conjunto das regras (tratamento dispensado a feridos, prisioneiros etc.) admitidas por numerosos Estados que se comprometeram a respeitá-las em caso de guerra.
Lei marcial. Lei que autoriza a intervenção armada em caso de perturbações internas.
Lei moral. Lei que nos ordena praticar o bem e evitar o mal.
Lei natural. Conjunto de normas de conduta baseadas na própria natureza do homem e da sociedade.
Lei orgânica. Lei relativa à organização dos poderes públicos, sem caráter constitucional.
Etimologia (origem da palavra lei). Do latim lex.legis, "consolidação".

Meditar

verbo transitivo indireto e intransitivo Pensar muito sobre; refletir: meditar sobre um assunto; gosto de passar o tempo meditando.
verbo transitivo direto Estudar muito sobre alguma coisa, submeter à análise detalhada; ponderar, considerar: meditar as propostas de trabalho.
Planejar cuidadosamente; projetar: meditar os próximos anos no Brasil.
verbo intransitivo Religião Buscar, através da meditação, uma relação coisas divinas ou um afastamento das coisas terrenas.
Etimologia (origem da palavra meditar). Do latim meditare, por meditari.

Meditar Refletir; pensar (Sl 1:2).

Noite

substantivo feminino Espaço de tempo entre o pôr do sol e o amanhecer.
Escuridão que reina durante esse tempo.
[Popular] Diversão ou entretenimento noturna; vida noturna: ir para noite.
Falta de claridade; trevas.
Condição melancólica; melancolia.
Ausência de visão; cegueira.
expressão Noite fechada. Noite completa.
Ir alta a noite. Ser muito tarde.
Noite e dia. De maneira continuada; continuamente.
A noite dos tempos. Os tempos mais recuados da história.
Etimologia (origem da palavra noite). Do latim nox.ctis.

Não olvides que a própria noite na Terra é uma pausa de esquecimento para que aprendamos a ciência do recomeço, em cada alvorada nova.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

O dia e a noite constituem, para o homem, uma folha do livro da vida. A maior parte das vezes, a criatura escreve sozinha a página diária, com a tinta dos sentimentos que lhe são próprios, nas palavras, pensamentos, intenções e atos, e no verso, isto é, na reflexão noturna, ajudamo-la a retificar as lições e acertar as experiências, quando o Senhor no-lo permite.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41

[...] Qual acontece entre os homens, animais e árvores, há também um movimento de respiração para o mundo. Durante o dia, o hemisfério iluminado absorve as energias positivas e fecundantes do Sol que bombardeia pacificamente as criações da Natureza e do homem, afeiçoando-as ao abençoado trabalho evolutivo, mas, à noite, o hemisfério sombrio, magnetizado pelo influxo absorvente da Lua, expele as vibrações psíquicas retidas no trabalho diurno, envolvendo principalmente os círculos de manifestação da atividade humana. O quadro de emissão dessa substância é, portanto, diferente sobre a cidade, sobre o campo ou sobre o mar. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6


Noite Dividido em vigílias, o período que se estendia do pôr-do-sol ao amanhecer. Nos evangelhos, aparece como um tempo especialmente propício para a oração (Mc 1:35; Lc 6:12).

Prazer

substantivo masculino Sensação agradável de contentamento ou de alegria, normalmente relacionada à satisfação de um desejo, vontade ou necessidade; divertimento, diversão.
Demonstração de afabilidade; cortesia: temos o prazer de lhe entregar este prêmio.
Sensação de satisfação sexual.
Ação de se divertir; em que há divertimento.
verbo transitivo indireto , intransitivo e pronominal Provocar ou sentir uma sensação agradável.
Etimologia (origem da palavra prazer). Do latim placere.

[...] neste mundo é a fonte copiosa do sofrimento.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

[...] o prazer, freqüentemente, é produção de angústia [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 4


Senhor

substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


Tem

substantivo deverbal Ação de ter; ato de receber ou de passar a possuir alguma coisa: ele tem uma casa; a empresa tem muitos funcionários.
Gramática A grafia têm, com acento, refere-se à forma plural: eles têm uma casa; as empresas têm muitos funcionários.
Etimologia (origem da palavra tem). Forma Der. de ter.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Salmos 1: 2 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Antes tem o seu prazer na lei do SENHOR, e na Sua lei medita de dia e de noite.
Salmos 1: 2 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

979 a.C.
H1897
hâgâh
הָגָה
gemer, rosnar, proferir, cismar, resmungar, meditar, inventar, conspirar, falar
(but you shall meditate)
Verbo
H2656
chêphets
חֵפֶץ
deleite, prazer
([as great] delight)
Substantivo
H3069
Yᵉhôvih
יְהֹוִה
Deus
(GOD)
Substantivo
H3119
yôwmâm
יֹומָם
de dia, durante o dia subst
(by day)
Substantivo
H3588
kîy
כִּי
para que
(that)
Conjunção
H3915
layil
לַיִל
Noite
(Night)
Substantivo
H518
ʼim
אִם
se
(If)
Conjunção
H8451
tôwrâh
תֹּורָה
lei, orientação, instrução
(and my laws)
Substantivo


הָגָה


(H1897)
hâgâh (daw-gaw')

01897 הגה hagah

uma raiz primitiva [veja 1901]; DITAT - 467; v

  1. gemer, rosnar, proferir, cismar, resmungar, meditar, inventar, conspirar, falar
    1. (Qal)
      1. rosnar, resmungar, rugir
      2. proferir, falar
      3. meditar, inventar, imaginar, refletir
    2. (Poal) proferir
    3. (Hifil) murmurar

חֵפֶץ


(H2656)
chêphets (khay'-fets)

02656 חפץ chephets

procedente de 2654; DITAT - 712b; n m

  1. deleite, prazer
    1. deleite
    2. desejo, anseio
    3. o bom prazer
    4. aquilo em que alguém se deleita

יְהֹוִה


(H3069)
Yᵉhôvih (yeh-ho-vee')

03069 יהוה Y ehoviĥ

uma variação de 3068 [usado depois de 136, e pronunciado pelos judeus

como 430, para prevenir a repetição do mesmo som, assim como em outros lugares

3068 é pronunciado como 136]; n pr de divindade

  1. Javé - usado basicamente na combinação ‘Senhor Javé’
    1. igual a 3068 mas pontuado com as vogais de 430

יֹומָם


(H3119)
yôwmâm (yo-mawm')

03119 יומם yowmam

procedente de 3117; DITAT - 852a; adv

  1. de dia, durante o dia subst
  2. dia

כִּי


(H3588)
kîy (kee)

03588 כי kiy

uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

  1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
    1. que
      1. sim, verdadeiramente
    2. quando (referindo-se ao tempo)
      1. quando, se, embora (com força concessiva)
    3. porque, desde (conexão causal)
    4. mas (depois da negação)
    5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
    6. mas antes, mas
    7. exceto que
    8. somente, não obstante
    9. certamente
    10. isto é
    11. mas se
    12. embora que
    13. e ainda mais que, entretanto

לַיִל


(H3915)
layil (lah'-yil)

03915 ליל layil

ou (Is 21:11) ליל leyl também לילה lay elaĥ

procedente da mesma raiz que 3883; DITAT - 1111; n m

  1. noite
    1. noite (em oposição ao dia)
    2. referindo-se à escuridão, sombra protetora (fig.)

אִם


(H518)
ʼim (eem)

0518 אם ’im

uma partícula primitiva; DITAT - 111; part condicional

  1. se
    1. cláusula condicional
      1. referindo-se a situações possíveis
      2. referindo-se a situações impossíveis
    2. em juramentos
      1. não
    3. se...se, se...ou, se..ou...ou
    4. quando, em qualquer tempo
    5. desde
    6. partícula interrogativa
    7. mas antes

תֹּורָה


(H8451)
tôwrâh (to-raw')

08451 תורה towrah ou תרה torah

procedente de 3384; DITAT - 910d; n. f.

  1. lei, orientação, instrução
    1. instrução, orientação (humana ou divina)
      1. conjunto de ensino profético
      2. instrução na era messiânica
      3. conjunto de orientações ou instruções sacerdotais
      4. conjunto de orientações legais
    2. lei
      1. lei da oferta queimada
      2. referindo-se à lei especial, códigos de lei
    3. costume, hábito
    4. a lei deuteronômica ou mosaica