Enciclopédia de Salmos 105:17-17

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

sl 105: 17

Versão Versículo
ARA Adiante deles enviou um homem, José, vendido como escravo;
ARC Mandou perante eles um varão, que foi vendido por escravo: José,
TB Enviou diante deles um homem;
HSB שָׁלַ֣ח לִפְנֵיהֶ֣ם אִ֑ישׁ לְ֝עֶ֗בֶד נִמְכַּ֥ר יוֹסֵֽף׃
BKJ Enviou um homem perante eles, José, que foi vendido como escravo;
LTT Enviou adiante deles um homem, José, que foi vendido por escravo;
BJ2 enviou um homem à sua frente: José, vendido como escravo.
VULG Aperta est terra, et deglutivit Dathan, et operuit super congregationem Abiron.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Salmos 105:17

Gênesis 37:27 Vinde, e vendamo-lo a estes ismaelitas; e não seja nossa mão sobre ele, porque ele é nosso irmão, nossa carne. E seus irmãos obedeceram.
Gênesis 37:36 E os midianitas venderam-no no Egito a Potifar, eunuco de Faraó, capitão da guarda.
Gênesis 39:1 E José foi levado ao Egito, e Potifar, eunuco de Faraó, capitão da guarda, varão egípcio, comprou-o da mão dos ismaelitas que o tinham levado lá.
Gênesis 45:4 E disse José a seus irmãos: Peço-vos, chegai-vos a mim. E chegaram-se. Então, disse ele: Eu sou José, vosso irmão, a quem vendestes para o Egito.
Gênesis 45:7 Pelo que Deus me enviou diante da vossa face, para conservar vossa sucessão na terra e para guardar-vos em vida por um grande livramento.
Gênesis 50:20 Vós bem intentastes mal contra mim, porém Deus o tornou em bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar em vida a um povo grande.
Atos 7:9 E os patriarcas, movidos de inveja, venderam a José para o Egito; mas Deus era com ele.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

José

do início à metade do segundo milênio a.C.

O FILHO PREDILETO

Os capítulos 37:39-50 do livro de Gênesis relatam a história de José, o filho predileto de Jacó. Trata-se de um relato emocionante. Como sinal do favor de seu pai, José recebeu dele uma túnica. Não se sabe ao certo o que havia de especial nessa vestimenta. Tradicionalmente, o termo que se retere a ela é traduzido por "túnica talar de várias cores", uma conjetura tão plausível quanto qualquer outra, mas, ainda assim, uma conjetura.
losé deixou seus irmãos ainda mais irados ao descrever para eles dois sonhos nos quais seus irmãos, pai e mãe se curvavam diante dele. José, na época com dezessete anos de idade, foi enviado pelo pai para visitar os irmãos mais velhos que estavam apascentando seus rebanhos perto de Siquém. Os irmãos invejosos o venderam para alguns ismaelitas,' também chamados de midianitas,? que estavam passando. O rapaz foi vendido por vinte silos de prata, o preço médio de um escravo na primeira metade do segundo milênio a.C. Na segunda metade do segundo milênio a.C., esse valor havia subido para trinta siclos e, no primeiro milênio a.C., era de cinquenta ou sessenta silos. Assim, o valor em questão pode ser considerado prova de que a história reflete com exatidão os preços do início do segundo milênio a.C. Ao ver a túnica de José manchada de sangue, Jacó chegou à conclusão equivocada de que o filho estava morto.

JOSÉ NO EGITO
No Egito, José foi vendido a Potifar, comandante da guarda do faraó.3 Achou favor aos olhos de Potifar que o colocou para administrar sua casa, mas, depois de se desentender com a esposa de seu senhor, foi mandando para a prisão. Mesmo preso, José prosperou e interpretou os sonhos do copeiro- chefe e do padeiro-chefe do faraó. Dois anos depois, o próprio faraó consultou José ao saber do seu dom de interpretar sonhos. * A interpretação que José deu ao sonho do faraó - sete anos de abundância, seguidos de sete anos de fome - convenceu o soberano do Egito, que encarregou José de administrar a colheita, armazenagem e distribuição de alimentos de lodo o seu reino. O faraó colocou seu anel de sinete no dedo de José, o vestiu com roupas de linho fino e pôs um colar de ouro em seu pescoço. Enquanto José passava com seu carro, homes clamavam diante dele: Abrek, uma palavra de significado incerto, para a qual se sugerem as traduções "Abri caminho!" ou "Inclinai-vos!" Não existe nenhuma evidência arqueológica direta dos sete anos de abundância e dos sete anos de escassez, mas, sem dúvida, essa grande fome afetou outras regiões além do Egito, pois os irmãos mais velhos de José desceram de Canaà ao Egito em busca de alimento." Vestido como um egípcio e se comunicando por meio de um intérprete, José não foi reconhecido pelos irmãos. Ao perceber que teria tempo de sobra para analisar as intenções de seus irmãos, José providenciou para que o caçula também estivesse presente quando ele revelasse sua verdadeira identidade. Por fim, a família toda, inclusive Jacó, ainda aturdido com essa reviravolta, se mudou para o Egito.

OS 1SRAELITAS SE ASSENTAM NO EGITO
Sabe-se de outros povos de origem semítica palestina que foram ao Egito durante o Médio Império. O Túmulo de Khnumhotep (c. 1900 a.C.) em Beni Hasan, no Médio Egito, mostra 37 asiáticos, liderados por um semita chamado Absha, se dirigindo ao Egito a fim de fazer comércio, provavelmente transportando para lá matérias- primas usadas na produção de pintura para os olhos, como o sulfato de antimônio em pó. Os israelitas se assentaram na região de Gósen, cuja localização exata é desconhecida, sabendo-se com certeza apenas que ficava no leste do Delta e era considerada a melhor região da terra. De acordo com Gênesis 47:11, Jacó e sua família receberam propriedades "no melhor da terra, na terra de Ramessés". Esta cidade é um local amplo, conhecido hoje como Qantir, que abrange uma área de aproximadamente mil hectares na região leste do Delta. Sem dúvida, seu nome é originário do grande faraó egípcio Ramsés I (1279-1213 a.C). Assim, parece provável que o nome Ramsés tenha sido incluído no texto no tempo desse faraó ou depois. losé morreu com centro e dez anos de idade e foi embalsamado.* No Egito, essa era a idade ideal que um homem podia atingir, como comprovam textos desde o final do Antigo Império até o período ptolomaico. Ultrapassava consideravelmente a idade ideal dos israelitas que, de acordo com Salmos 90:10 era setenta anos. O primeiro livro da Bíblia que começou afirmando, "No princípio, criou Deus os céus e a terra", termina descrevendo a morte e embalsamamento de José, que foi colocado num caixão no Egito.

 

Por Paul Lawrence

 

Referencias:

Gênesis 37:27
Gênesis 37:28
Gênesis 39:1
Gênesis 41:14
Gênesis 42:1-7
Gênesis 46:6
Gênesis 26-27
Gênesis 46:34;
Gênesis 47:6
Gênesis 50:26

A viagem de José para o Egito
A viagem de José para o Egito

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Salmos Capítulo 105 do versículo 1 até o 45
SALMO 105: AS OBRAS MARAVILHOSAS DE DEUS, 105:1-45

O Livro IV dos Salmos conclui com dois salmos históricos nos quais as lições do passado são usadas para corrigir e encorajar o povo de Deus. Os Salmos 78:107-104 e 136 também ilustram esse modelo de composição. A conexão entre os Salmos 105:106 está no poder e na fidelidade de Deus em contraste com o fracasso do povo. Encontramos Salmos 105:1-5 em I Crônicas 16:8-22, onde é atribuído a Davi na ocasião da vinda da Arca da Aliança para Jerusalém.

A "alegria na adoração" e "a condução divina da história" são as importantes ênfases do salmo de acordo com Oesterley.51 Morgan observa: "A palavra-chave no salmo é o pronome 'Ele'. Por meio da constante repetição, ele mostra o pensamento mais elevado na mente do cantor. É o pensamento da atuação permanente de Deus em todas as expe-riências pelas quais seu povo passou"."

  1. Glória ao Nome Santo de Deus (105:1-6)

A estrofe de abertura é um chamado à adoração que convoca o povo a louvar e orar com base na memória das obras maravilhosas de Deus. As ordens são: "Dêem graças" (1; NVI) ; invocai o seu nome: fazei conhecidas as suas obras entre os povos [...] Cantai-lhe (2), falai [...] Gloriai-vos no..., alegre-se (3), Buscai (4) ; Lembrai-vos (5). Os motivos para o louvor são as obras do Senhor (1) ; as suas maravilhas (2) ; as maravilhas que ele fez (5), seus prodígios e os juízos da sua boca. A convocação é feita aos descendentes de Abraão, seu servo e aos filhos de Jacó, seus escolhidos (6).

  1. Deus dos Patriarcas (105:7-22)

O poeta traça a história do seu povo até os tempos de Abraão e a época dos patriar-cas. Embora os juízos (soberania ou governo) do Senhor estejam em toda a terra (7), Ele é de forma específica o Deus do concerto (aliança) do seu povo perpetuamente (8). A expressão até milhares de gerações tem sua origem em Deuteronômio 7:9, em que ela está especificamente relacionada com o amor eletivo de Deus por Israel. O paralelismo desse versículo deixa claro que essa expressão deve ser entendida como um sinônimo de perpetuamente. O concerto (aliança) foi feito com Abraão [...] Isaque (9), e com Jacó e seus descendentes (10). O concerto continha a promessa da posse da terra de Canaã por limite ("quinhão", ARA) da sua herança (11). Quer o concerto seja conside-rado condicional, quer incondicional, promessa ou profecia, isso tem dividido os intérpre-tes em dois campos distintos. Nomes eminentes podem ser citados para apoiar cada uma das posições. O NT ressalta a idéia de que, em última análise, o concerto com Israel é cumprido no novo pacto (aliança) por meio de Cristo (cf. Atos 13:16-34; Rm 2:28-29; 4:12-17,22-25; Gl 3:7-28; 4:28-29; Hb 10:15-22).

O autor destaca a proteção de Deus concedida aos patriarcas enquanto eram estran-geiros na terra que lhes foi prometida (12-15). Por amor deles Deus repreendeu reis (14) ; cf. Gênesis 12:14-20; 20:1-16; 26:6-11. Meus ungidos (15) indica homens separa-dos e consagrados com óleo, como ocorria com os reis e sacerdotes. Meus profetas é um uso amplo do termo, no sentido de que Deus falou aos patriarcas e por meio deles.

O versículo 16 marca uma transição do período patriarcal para a estabelecimento de Israel no Egito. A narrativa histórica é encontrada em Gênesis 37:39-47. A última parte do versículo é interpretada por Moffatt como: "destruindo todo o sustento dos egíp-cios". Perowne comenta: "A fome em Canaã não foi por acaso. Isso foi obra do Senhor. (Cf. 2 Rs 8.1; Am 5:1; Ag 1:11). A posição de José no Egito não foi mero acaso; Deus o havia enviado para lá e ele próprio reconhece nisso a mão de Deus (Gn 45:5) "." A palavra do SENHOR o provou (19) refere-se ao contraste entre sua posição de servo na casa de Potifar e sua prisão, e a promessa comunicada pelos sonhos registrada em Gênesis 37:5-11. A fé pode ser provada no período de espera entre a promessa e a posse do que foi prometido. O retrato da exaltação de José é traçado em termos impressionantes (20-22). A expressão instruir os seus anciãos lembra o exemplo prudente de José em guardar mantimentos durante os anos da abundância (Gn 41:46-49).

  1. Deus e os Egípcios (105:23-36)

Estes versículos descrevem a história dos israelitas no Egito desde a vinda de Jacó até o Êxodo. O crescimento fascinante do povo é descrito como obra de Deus (23-24). Terra de Cam (23), como em 78.51, é uma descrição poética do Egito (cf. Gn 10:6). Mudou o coração deles para que aborrecessem o seu povo (25) deveria ser enten-dido da mesma maneira que o endurecimento do coração de Faraó, como resultado do seu próprio endurecimento (Êx 8:15-32; 9.34). Moffatt traduz os versículos 24:25 da se-guinte forma: "Deus multiplicou sobremodo o seu povo até que excedessem em número os egípcios, que passaram a odiar seu povo, para tratar astutamente os seus servos". As pragas são descritas, como no Salmo 78, sem dar importância à ordem da sua ocorrência em Êxodo 7:12. Tem-se conjeturado que a nona praga aparece aqui em primeiro lugar (trevas,
28) porque foi essa que finalmente trouxe convicção às mentes dos egípcios de modo mais completo, embora a morte do primogênito tenha sido necessária para conven-cer o faraó.54A última parte do versículo 28: elas não foram rebeldes à sua palavra parece provar esse ponto. Seus termos (31,33) refere-se às fronteiras do seu territó-rio. Fogo abrasador, na sua terra (32) também pode ser traduzido como: "raios que incendiaram sua terra" (Berkeley). Moffatt interpreta as primícias de todas as suas forças (36) como "todos os filhos mais velhos". A rebelião dos egípcios foi quebrada. O efeito cumulativo de todas as pragas foi demonstrar a superioridade do Deus de Israel sobre os deuses do Egito.

  1. Deus e o Êxodo (105:37-45)

O Êxodo do Egito é descrito nos versículos 37:39, com pouca atenção aos eventos no tempo do deserto (40-41). Não houve um só enfermo (37) tem sido interpretado como: "Não houve um errante em suas fileiras" (Smith-Goodspeed) ou: "Não havia um só invá-lido" (ARA). Não lemos nada acerca da rebelião de Israel nessa passagem. O cumprimen-to da promessa de Deus a Abraão na posse da Terra Prometida por parte de Israel é o ponto culminante do salmo (42-45). Louvai ao SENHOR (45) é "Aleluia" (hb. Hallelu-Yah). O que pode parecer parcial na omissão dos elementos desfavoráveis na história é equilibrado no Salmo 106.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Salmos Capítulo 105 versículo 17
Gn 37:28; Gn 45:5.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Salmos Capítulo 105 do versículo 1 até o 45
*

Sl 105

Ao passo que o Salmo 104 louva os atos de Deus na criação do mundo, este cântico medita sobre os seus atos na história contínua do mundo. Os primeiros quinze versículos são citados (juntamente com Sl 96 e parte do Sl 106) em 13 16:0'>1Cr 16, talvez indicando o uso deste salmo na adoração.

* Sl 105:1 entre os povos. Israel não podia esconder sua luz "debaixo do alqueire" (Mt 5:15). O verdadeiro povo de Deus presta por todo mundo testemunho jubiloso sobre a graça divina.

* 105:2

narrai todas as suas maravilhas. Estão em pauta aqueles atos de graça e de juízo que Deus realiza ao longo da História. Deus entra na História e age graciosamente em favor de seu povo, notavelmente através da vida, da morte, da ressurreição e da ascensão de seu Filho unigênito.

* 105:4

buscai perpetuamente a sua presença. Que os crentes busquem viver na presença do Senhor. O salmista com freqüência testificava sobre o horror associado à perda da amizade de Deus (Sl 22:1; 28:1).

* 105:5

Lembrai-vos. Lembrar-se das obras de Deus é mais do que rememorar os acontecimentos; significa reagir com fé e obediência ao que elas significam.

* 105:8

Lembra-se perpetuamente. Uma vez mais (v. 5) as lembranças envolvem fazer, tanto quanto saber. Neste caso, Deus age no presente baseado nas promessas feitas a Abraão.

sua aliança. A aliança específica aqui em foco é o pacto abraâmico (Gn 12:1-3; 15 e 17).

* 105:9-10

a Isaque... a Jacó. Deus reafirmou seu relacionamento segundo a aliança com os descendentes de Abraão. Ver Gn 26:3.

* 105:11

Dar-te-ei a terra de Canaã. Ver Gn 15:17-20.

* 105:12

forasteiros. Abraão, Isaque e Jacó viveram na Terra Prometida como estrangeiros. Eles perambulavam de lugar para lugar na terra de Canaã.

* 105:14

repreendeu a reis. Ver Gn 12:10-20; 26.

* 105:15

os meus profetas. Abraão é referido como um profeta, em Gn 20:7.

* 105.16-22 Deus promoveu José a uma posição de autoridade, no Egito.

* 105:16

Fez vir fome. Deus dirigiu os acontecimentos no Egito, de tal modo que quando veio a fome, ameaçando aquele país, José já estava no poder, capaz de conservar "muita gente em vida" (Gn 50:20).

* 105:23

Então, Israel entrou no Egito. Ver Gn 46.

na terra de Cam. Um outro nome para o Egito.

* 105:28

Enviou trevas. O salmista enfatiza aqui a nona praga do Egito, mencionando-a primeiro.

* 105:31

moscas e piolhos. Estas são a terceira e a quarta pragas, na ordem inversa de sua ocorrência real no Egito.

* 105:32

saraiva. A quinta e a sexta pragas não são mencionadas neste salmo. A praga da saraiva foi a sétima.

* 105:36

os primogênitos. Esta foi a décima e final praga, depois da qual o Egito permitiu que Israel saísse de Gósen.

* 105:37

com prata e ouro. Podemos ver aqui a grande misericórdia e a generosidade de Deus. Como nação escravizada pelo Egito, Israel tinha poucas posses. Através das pragas, no entanto, Deus lançou o temor nos corações dos egípcios, pelo que não somente deixaram que Israel saísse do Egito, mas dispuseram-se a entregar seus objetos valiosos para encorajar a saída (Êx 12:33-36).

* 105:40

pão do céu. O maná. A misericórdia providencial de Deus foi além de tirar os israelitas do Egito — ele proveu para eles no deserto, dando-lhes o que comer e o que beber.

* 105:42

sua santa palavra. A aliança com Abraão incluía a promessa de que Deus faria de Israel "uma grande nação" (Gn 12:2).

* 105:45

para que lhe guardassem os preceitos. O relacionamento entre Deus e seu povo segundo a aliança foi estabelecido e mantido por Deus exclusivamente por meio de sua graça. Seu povo (e, de fato, toda a humanidade) tem o dever de corresponder, não meramente por meio da observância formal de mandamentos específicos, mas apropriadamente, com todo o seu ser (Mc 12:29-34; conforme 10.20-22).



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Salmos Capítulo 105 do versículo 1 até o 45
105.1ss Os primeiros quinze versículos deste salmo também se encontram em 1Cr 16:8-22 onde se cantam como parte da celebração do Davi ao levar o arca do pacto a Jerusalém. Outros três salmos também são hinos que falam da história do Israel: 78, 106 e 136.

105:4, 5 Se parecer que Deus está muito longe, persista em sua busca. Deus recompensa a quem o busca com sinceridade (Hb_11:6). Jesus prometeu: "Procurem, e acharão" (Mt 7:7). Davi sugeriu um método valioso para encontrar a Deus: familiarizar-se com a forma em que O ajudou a seu povo no passado. A Bíblia narra a história do povo de Deus. Ao procurar em suas páginas descobriremos a um Deus amoroso que espera que o encontremos.

105.6-11 A nação do Israel, o povo que Deus usou para revelar suas leis à humanidade, descendia do Abraão. Deus escolheu ao Abraão e lhe prometeu que seus descendentes viveriam na terra do Canaán (agora chamada o Israel) e que seriam tão numerosos que não se poderiam contar (Gn 17:6-8). O filho do Abraão foi Isaque, o filho deste Jacó. Estes três homens se consideram os patriarcas ou fundadores do Israel. Deus os benzeu devido a sua fé (veja-se Hb 11:8-21).

105.23-25 Foi Deus o que provocou que os egípcios odiassem aos israelitas? Deus não é o autor do mal, mas os escritores da Bíblia não sempre distinguem entre a ação final de Deus e os passos intermédios. portanto, ao benzer Deus aos israelitas, os egípcios chegaram a odiá-los (Ex 1:8-22). devido a que Deus benzeu aos israelitas, diz-se que O também causou o ódio dos egípcios para eles. Deus usou sua animosidade como médio para tirar os israelitas do Egito.

105:45 O propósito de Deus em salvar aos israelitas era "para que guardassem seus estatutos e cumprissem suas leis". Muito freqüentemente usamos nossas vidas e liberdade para nos agradar a nós mesmos, mas deveríamos honrar a Deus. Esse é o propósito do para nossas vidas e o que motivou que nos desse sua Palavra.

A HISTÓRIA NO LIVRO DOS SALMOS

Para os primeiros ouvintes, os salmos históricos eram vívidos avisos dos fatos passados de Deus pelo bem do Israel. Estes cânticos históricos se escreveram com o propósito de que se transmitissem lições importantes às gerações futuras. Elogiam as muitas promessas que Deus fez e cumpriu com fidelidade, além disso faziam uma recontagem da infidelidade do povo.

Não podemos ler esta história antiga sem refletir na forma tão constante em que o povo de Deus fracassou em aprender do passado. Muitas vezes lhe deram as costas aos exemplos recentes da fidelidade e do perdão de Deus, solo para inundar-se de novo no pecado. Deus pode usar estes salmos para nos recordar quão freqüentemente fazemos exatamente o mesmo: tendo todas as razões para viver para Deus, decidimos justamente o contrário: viver para tudo menos para Deus. Se puséssemos mais atenção à história de Deus", não cometeríamos tantos enganos em nossas próprias histórias.

Os salmos históricos incluem: 68; 78; 95; 105; 106; 111; 114; 135; 136; 149.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Salmos Capítulo 105 do versículo 1 até o 45
Sl 105:1; Rm 10:13). Invocadle de conformidad con su gloria histórica manifestada: según el ejemplo de Abrahám, quien cuantas veces Dios adquiría un nombre para sí mismo, guiándole, invocaba en solemne adoración el nombre del Señor (Gn 12:8; Gn 13:4). pueblos(Gn 18:49). maravillas(Gen Sl 103:7).

3, 4. Sólo con buscar en verdad el favor de Dios es posible alcanzar la verdadera felicidad, y su fortaleza es la única fuente de protección (conforme el Sl 32:11; el Sl 40:16). gloriaos … nombreGloriaos en sus perfecciones. El mundo se jacta de sus caballos y sus carros contra la Iglesia de Dios arrojada por tierra; pero nuestra esperanza está en su nombre, eso es, en el poder y amor de Dios para con su pueblo, manifiestos en las liberaciones de antaño.

5, 6. juicios de su bocaSus fallos judiciales a favor de los justos y en contra de los malos.

7. Más bien, “El, Jehová, es nuestro Dios.” Su título, Jehová, expresa que él, el Ser inmutable, autoexistente, lleva las cosas a cabo: eso es, cumple sus promesas, y por tanto no desamparará a su pueblo. Es Dios especialmente de su pueblo, pero no obstante, es Dios sobre todos.

8-11. El pacto fué ratificado muchas veces. mandóordenó (Sl 68:28). palabracorresponde a alianza (pacto) de la frase paralela, a saber, la palabra de la promesa, la que, según el v. Sl 105:10, propuso como ley inviolable. generacionesperpetuamente. Alusión verbal a Dt 7:9 (conforme Ex 20:6).

10, 11. Aludiendo a la promesa hecha a Jacob (Gn 28:13). De todo el conjunto de las promesas de Dios, una sola se subraya aquí, a saber, la tocante a la posesión de Canaán. Todo gira alrededor de ésta. Las maravillas y los juicios tienen por finalidad el cumplimiento de esta promesa.

12-15. pocos hombres en númeroaludiendo a las palabras de Jacob (Gn 34:30): “Yo, siendo pocos en número.” “Cuando no eran sino pocos en número: muy pocos en verdad, y extranjeros en ella” (Versión Inglesa) (conforme Is 1:9). extranjerosforasteros en la tierra de su futura habitación, como en tierra extraña (He 11:9).

13-15. de gente en gentey así de un peligro a otro; ya en Egipto, ya en el desierto, y por fin, en Canaán. Aunque eran unos pocos extranjeros, peregrinando entre varias naciones, Dios los protegía. castigóo reprendió. los reyesFaraón en Egipto y Abimelec de Gerar (Gn 12:17; Gn 20:3). No toquéisconforme Gn 26:11, donde Abimelec dice de Isaac, “El que toque a este hombre o a su mujer, de seguro será muerto.” mis ungidoslos especialmente consagrados a mí (Sl 2:2). El patriarca era el profeta, sacerdote y rey de su familia. mis profetasen sentido semejante (conforme Gn 20:7). Los “ungidos” son aquellas vasijas de Dios, consagradas a su servicio, “en los cuales (como dijo Faraón a José, Gn 41:38) está el Espíritu de Dios.” (Hengstenberg.)

16. Dios ordenó el hambre. “Llamó al hambre,” como si fuera un siervo, presto a venir al llamado de Dios. Conforme las palabras del centurión, respecto a la enfermedad como sierva de Dios (Mt 8:8; Lv 26:26; Is 3:1) sobre la tierraa saber, Canaán (Gn 41:54).

17-21. José fué enviado de Dios (Gn 45:5). con grillos( Gn 40:3). en hierro … su personalit., su alma, o bien él (Gn 16:10) entró en hierros, y fué encadenado a su dolor (conforme el Sl 3:2; el Sl 11:1). Se señala a José como tipo propio de los “aprisionados en aflicción y en hierros” (Sl 107:10). El “alma” se usa por toda la persona, por cuanto el alma del cautivo sufre aun más que el cuerpo. llegó su palabraSu profecía (Gn 41:11, Jz 13:17; 1Sm 9:6, explican esta dicción). el dichoo decreto de Jehová le probópor las aflicciones que ordenó que padeciera antes de su elevación (Gn 41:40, Gn 41:44, donde se habla no de un encadenamiento literal, sino del mandamiento de obediencia. Se refiere al v. Sl 105:18. El alma que alguna vez se ató a sí misma, ahora ata a otros, aun a príncipes. La misma atadura moral se asigna a los santos (Gen Sl 149:8). enseñara sabiduríala razón de su ensalzamiento por Faraón fué su sabiduría (Gn 41:39), a saber, en el orden político y buena ordenación del reino.

23-25. Israel … Jacobeso es, Jacob mismo, como el v. Sl 105:24 habla de “su pueblo”. Sin embargo, él llegó con toda su casa (Gn 46:6.) tierra de Chamo sea, Egipto (Gen Sl 78:51). Volvió el corazón de ellosDios dirige los actos libres de los hombres (conforme 1Sm 10:9). Cuando Saúl “tornó su hombro para partir de Samuel (el profeta), Dios le tornó (marginal) a otro corazón” (conforme Ex 1:8, etc.). Cualquier mal que el malo concibe en contra del pueblo de Dios, Dios lo restringe aun en el corazón, de modo que no haga ni un solo plan sino el que Dios permita. Así dice Isaías (Exo Is 43:17) que fué Dios quien sacó el ejército de Faraón para que persiguiera a Israel hasta su propia destrucción (Ex 4:21; Ex 7:3). Moisés … Aarón … escogiólos dos fueron lo que eran por la divina elección (Exo Sl 78:70).

27. palabraso cosas (en el hebreo) de sus señales; eso es, las maravillas de su poder (Exo Sl 145:5 marginal). Conforme “palabras de iniquidades,” el mismo hebraísmo en el Sl 65:3 marginal.

28-36. La novena plaga se destaca aquí por ser peculiarmente maravillosa. no fueron rebeldesMoisés y Aarón puntualmente obedecieron a Dios (He 11:27) (conforme Ex 7:1), la plaga literal de las tinieblas (Ex 10:22: “Yo daré vuestra lluvia en su tiempo.” Su “don” a los enemigos de Israel es de una clase muy diferente del que da a su pueblo.

33. de su términopor toda su tierra (Lev Sl 78:54).

34. pulgónlit., lamador, insecto devorador.

36. los primogénitosEl clímax ascendente pasa del alimento del hombre hasta el hombre mismo. El lenguaje aquí es cita del Sl 78:51.

37. con plata y ororegalados por los egipcios, en reconocimiento de la deuda de los trabajos forzados (conforme Ex 12:35). enfermoni uno no apto para la marcha. Conforme “armados,” equipados, organizados, cual ejército en marcha (Ex 13:18; Is 5:27).

38. (Conforme Ex 12:33; Dt 11:25).

39. por cubiertaen el sentido de protección (conforme Ex 13:21; Nu 10:34). En las arenas calientes del desierto la nube protegía a la congregación del calor del sol: emblema del favor de Dios de proteger a su pueblo, según interpreta Isaías (Is 4:5, Is 4:6; conforme Nu 9:16).

42-45. Las razones de estos tratos son: (1) la fidelidad de Dios a su pacto, “su santa promesa” de Canaán, es la fuente de donde fluían tantos actos de maravillosa bondad a su pueblo (conforme los vv. Sl 105:8, Sl 105:11). Ex 2:24 es el texto fundamental. (Hengstenberg). (2) Para que ellos fuesen obedientes. El cumplimiento por Abrahám de los mandatos de Dios fué el objeto de su pacto con él (Gn 18:19), como lo fué también del pacto con Israel, para que observasen sus estatutos. su santa palabraeso es, su alianza confirmada a Abraham. las laboreslos frutos de las labores de ellos; su grano y sus viñas (Jos 21:43-45).


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Salmos Capítulo 105 do versículo 1 até o 45
105.1- 45 Um salmo, baseado na revelação de Deus através da história do Seu povo, incluindo um relato sobre como Deus o tirara da escravidão no Egito.

105.1- 15 Estes versículos são a primeira das duas partes do salmo de Davi que cantou ao trazer a arca de Deus para Jerusalém; a outra metade se acha no Sl 96:0).

105.9 Juramento. Esta aliança é de promessas que foram repetidas na vida de cada Patriarca, nestes termos: "Na tua descendência serão benditas as nações da terra" (Gn 22:17-18).

105.12 Daqui até v. 15 vai um resumo da vida dos Patriarcas, enquanto peregrinavam como pequena família (Gn 12:38).
105.16 Fome. Foi a fome que levou os descendentes de Abraão a buscarem trigo no Egito (Gn 42), fome que fazia parte do plano de Deus de separar para Si Mesmo o Seu povo escolhido (conforme Êx 19:5).

105.17 José. Foi o instrumento que Deus tinha preparado para acolher Seu povo no Egito (conforme 17-22 com Gn 37:45, esp. 45.5).

105.18 Grilhões. Sofreu pela justiça (conforme Ef 6:20).

105.19 Profecia. Os sonhos de José a seu próprio respeito (Gn 37:5-18). Provado. Quando os sonhos que os dois servos de Faraó tiveram foram corretamente interpretados por José, foi aprovado como verdadeiro profeta de Deus.

105.22 José recebeu poder civil e religioso.
105.23 Israel. O nome que Deus deu a Jacó, que foi herdado pelos seus descendentes. Com. Em Gn 10:6 o povo do Egito (Mizraim) consta como descendência, de Cam, filho de Noé.

105.25 Mais uma vez (veja v. 16), Deus trouxe a desgraça aparente, a fim de prosseguir com os Seus desígnios graciosos (Rm 8:28).

105.26 Aqui começa a história do Êxodo do Egito (conforme 26-38 com Êx 1:12). • N. Hom. Moisés e Arão eram servos de Deus, escolhidos por Ele (26), munidos de poder (27), e revestidos de obediência à Palavra de Deus (28). Olhando para essas vidas, podemos extrair o modelo para cada crente e especialmente para os líderes.
105.36 Primogênitos. Esta última praga foi o que determinara a saída dos israelitas do Egito; os próprios egípcios os ajudaram.

105.37 Inválido. Compare Sl 103:31 com a, nota.

105.39 As vicissitudes do povo, no deserto se descrevem em poucas palavras até v. 45. O Sl 106:0 trata do assunto por extenso, enquanto o 105 se dedica mais a descrever o poder de Deus nos milagres.

105.40 Pão do céu. Tanto o maná que se achava na terra como as codornizes que caíram do céu fizeram parte do alimento que Deus proveu milagrosamente para Seu povo. • N. Hom. É importante notar que todos os milagres eram sinais de Deus, isto é, eram precedidos e seguidos pela proclamação da vontade de Deus. Cada milagre de Jesus era uma parte dinâmica da proclamação do evangelho e da autenticação da divindade de Cristo.

105.42 As maravilhas que Deus mostra ao Seu povo baseiam-se na Sua aliança imutável (8, 9; Sl 89:28-19).

105.45 O motivo destas maravilhas é a preparação de um povo particularmente de Deus, zeloso de boas obras (1Pe 2:9-60; Tt 2:11 -14).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Salmos Capítulo 105 do versículo 1 até o 45
Sl 105:0 - DEUS É FIEL

O povo de Deus se encontra para adorá-lo. Esse salmo foi designado para ser um meio do seu louvor. O seu tema geral é a fidelidade de Deus para com as suas promessas (v. 8,42). A história sagrada de Israel é esboçada de tal forma que destaca a lição espiritual de que ele é absolutamente confiável e capaz de salvar e proteger.

O chamado ao louvor (v. 1-6)

Israel recebe o convite para dar graças a Deus e adorá-lo. Parte dessa adoração seria de testemunhos da salvação, não individual mas nacional. Ele deve relembrar a criação histórica desse seu povo da aliança, como faz esse salmo, e gravá-la no coração. Além das suas fronteiras, há nações pagãs, mas Israel é um enclave em que o verdadeiro Deus é adorado. Eles sabem que o nome dele é digno de adoração, pois ele revelou a eles seu caráter pessoal e seus propósitos. Assim, são chamados a se encontrar com ele com alegria e ação de graças e apreciar de forma renovada o seu poder e buscar sua presença. Portadores contemporâneos de uma herança viva que remonta aos dias de Abraão, eles têm o privilégio de olhar com gratidão para o tempo da sua fundação espiritual quando foram estabelecidos como o povo de Deus.

A aliança concernente à terra prometida (v. 7-11)

Javé é o Deus da aliança de Israel (conforme Ex 20:2). Para estabelecer sua aliança, ele fez uso da sua autoridade universal, moldando os destinos do Egito para o benefício de Israel. Se o seu povo é exortado a lembrar (v. 5, heb. zitru), ele nunca precisa ser exortado a lembrar da sua promessa aos patriarcas (v. 8, heb. zãkar). Uma parte essencial dessa promessa repetida diz respeito à terra de Canaã como possessão destinada a Israel (conforme Gn 17:826:3; 28:13).

Esperando pela promessa (v. 12-25)

Para muitas gerações, a promessa foi uma questão de fé, e não de vista. Para os patriarcas apátridas, um punhado de estrangeiros nômades espalhados entre os diversos Estados cananeus, a esperança era um sonho inalcan-çável. Mas, já naquela época, Deus estava agindo, protegendo os ancestrais do seu povo e preparando tudo para o cumprimento da sua promessa. Quando reis como o faraó ou Abimeleque punham em perigo a sucessão, ele intervinha e os protegia como sacrossantos (Gn 12:17; 20:3). Embora os ancestrais tenham sido forçados a deixar a terra, como se a promessa tivesse sido cancelada, ele na verdade estava controlando a natureza e a história de acordo com os seus propósitos. Ele pavimentou a estrada por meio da carreira de José. A experiência de José foi a de Israel em miniatura. Mesmo tendo recebido a promessa de grandeza futura (Gn 37:5-11), ele teria de passar com paciência por sofrimentos e provações antes que tudo se tornasse realidade.

Por meio da vida desse indivíduo, Deus estava encorajando seu povo a continuar com os olhos fixos na esperança maior. Ele usou a posição de José como meio de preservar e abençoar seu povo (cf Gn 45:7,8). Á bênção divina, como em muitas ocasiões, veio em forma de fecundidade física (conforme 127.3 e comentário), assim cumprindo um outro elemento da promessa aos patriarcas, não mencionado antes (conforme Gn 12:2; 22:17). Esses eram sinais para encorajar os antepassados de Israel e sustentá-los em meio a infortúnios ainda por vir. Deus era soberano até com respeito à inimizade dos egípcios; de forma paradoxal, ela foi o meio usado para mais tarde cumprir o seu plano de bênção.

O prelúdio poderoso para o cumprimento (v. 26-36)
Se José havia sido o homem de Deus em uma crise anterior (v. 16,17), Moisés e Arão foram levantados por Deus para essa emergência. Deus revelou o seu poder no Egito com o propósito de executar seus planos embutidos na aliança (conforme v. 7). As pragas foram ordenadas por ele, uma a uma, em retaliação à rebelião do vassalo egípcio contra esse Senhor das nações.

Indo para casa (v. 37-45)
O êxodo significou o início de Israel como povo e anunciou a aurora do dia da promessa.
A bênção de Deus era evidente então na forma de riquezas materiais e capacitação física. Ele havia deixado muito claro ao Egito que os israelitas não eram um povo qualquer, mas que estavam debaixo da sua proteção. Ele prosseguiu em supri-los de maneira abundante nas suas necessidades diárias. O salmo destaca o tema básico segundo o qual essa experiência era a expressão da fidelidade de Deus para com a sua antiga promessa.
Os israelitas foram libertos do Egito com cânticos alegres nos lábios (Ex 15) e com júbilo que ecoariam ao longo dos séculos até que a geração presente retomasse o tema por meio dessa canção (v. 3). Canaã e os seus recursos finalmente lhes pertenciam, não conquistados por seus próprios méritos, mas concedidos como dádivas de Deus (conforme Dt 6:10,Dt 6:11). Redimidos pela iniciativa de Deus e receptores da graça divina, o que os israelitas ainda poderiam fazer? Nada, a não ser mostrar sua gratidão ao se conformarem com a vontade revelada de Deus, impelidos pela fidelidade

dele. O louvor religioso (conforme v. 1-6) e a obediência moral deveriam ser as respostas gêmeas à obra concluída pelo Deus da sua aliança, que tinha cumprido sua promessa.

Não é difícil traduzir esse salmo para a prática cristã. Na festa sagrada da ceia do Senhor, o povo de Deus é exortado a lembrar o estabelecimento de uma nova aliança, prometida por meio de Jeremias muito tempo antes (1Co 11:25,1Co 11:26). A morte e a ressurreição de Jesus são os pontos centrais da revelação dos seus propósitos para a igreja, e precisam ser valorizados e apreciados como eternamente válidos e relevantes para a vida contemporânea. A carta aos Hebreus retoma o tema específico do salmo e lhe dá uma conotação cristã. A promessa a Abraão não foi esgotada pelo fato de Israel ter ocupado temporariamente a terra. Canaã é uma sombra da realidade, um país celestial, que deve ser o destino final do povo de Deus da antiga e da nova alianças (Hb 3:7—4.11; He 11:13-58,He 11:40; conforme Lc 1:72,Lc 1:73).

v. 28-36. A ordem e o número das pragas de Ex 7:12 são citados de forma diferente aqui: a nona é mencionada em primeiro lugar, e a quinta e a sexta são omitidas.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Salmos Capítulo 105 do versículo 16 até o 25

16-25. As Experiências da Peregrinação. Fez vir fome. Também fora do comum é esta referência a Deus como causa direta da fome que levou a família israelita para o Egito. O salmista está primeiramente enfatizando a parte de Deus em tudo o que aconteceu: Fez vir uma fome, enviou um homem (José), experimentou-o, permitiu que assumisse o poder, fez aumentar o seu povo, provocou o ódio dos egípcios contra Israel. De acordo com a idéia generalizada do V.T, o salmista ignora causas secundárias.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Salmos Capítulo 105 do versículo 16 até o 24
c) José e o estabelecimento no Egito (16-24)

Note-se que foi Deus que chamou a fome (16) que liderou o poder de José e a presença de Israel, no Egito. Puseram em ferros (18). José esteve aprisionado até... que chegou a sua palavra (19); isto é, ou a palavra de José à sua família (cfr. Gn 37:10), ou, mais provavelmente, a palavra de Deus dita a José em seus primeiros sonhos a respeito de sua supremacia. Foi e conhecimento dessa afirmação de Deus que serviu de fator tão poderoso no período de teste e de espera de José. Quanto aos detalhes nos vers. 20-22 ver Gn 41. O ter descido Jacó à terra de Cão (23; cfr. Sl 78:51) foi um ponto notável na história do povo escolhido (cfr. At 7:14-15). O vers. 24 se baseia em Êx 1:7, mas o salmista destaca novamente o fato que foi Deus (ele) Quem fez aquelas coisas sucederem.


Dicionário

Adiante

adiante adv. 1. Na dianteira, na frente, na vanguarda, em primeiro lugar. 2. No lugar imediato. 3. No futuro. 4. Posteriormente, sucessivamente. Antôn.: atrás.

Escravo

substantivo masculino Indivíduo que está ou foi privado de sua liberdade, sendo submetido à vontade de outrem, definido como propriedade.
Por Extensão Dependente; quem não se consegue livrar da influência de: escravo do álcool; escravo do trabalho.
Figurado Quem trabalha exageradamente ou vive para trabalhar.
Figurado Servo; quem trabalha como ajudante, criado.
Figurado Pessoa muito leal e dedicada.
adjetivo Próprio da pessoa escrava: hábitos escravos; trabalho escravo.
Diz-se da pessoa escava: sujeito escravo.
Gramática Coletivos: quilombo, escravaria ou queira.
Etimologia (origem da palavra escravo). Do latim slavus.sclavus.

Escravo Pessoa que não tem liberdade por estar dominada por outra pessoa. Nos tempos bíblicos havia escravidão em toda parte. Entre os israelitas os escravos eram bem tratados e tinham a oportunidade de comprar a sua liberdade (Ex 21:5, RA; Lv 25:47-55). Um israelita podia chegar a ser escravo por não poder pagar as suas dívidas (Lv 25:39), por haver roubado e não poder restituir o que roubou (Ex 22:2-3) ou por ter nascido de pais escravos (Ex 21:4). A mensagem do amor de Cristo fez com que a escravidão acabasse nos países cristãos (Fp 6:5-9; Gl 3:28).

Escravo Aquele que é propriedade de outro. Em sentido figurado nos evangelhos, aplica-se a quem se submete a Deus ou a outro soberano (Mt 18:23; 22,3; 25,14; Lc 1:38; 2,29). Contudo, do emprego do termo se pode depreender, pelo menos indiretamente, como era a situação dos escravos na sociedade judaica da época (Mt 8:9; 18,27.34; 24,45; 25,30; Lc 17:7-10; Jo 15:15).

José

Nome Hebraico - Significado: Aquele que acrescenta.

Nome Hebraico - Significado: Aquele que acrescenta.

Ele (o Senhor) acrescenta. 1. Filho do patriarca Jacó e de Raquel – nasceu em Padã-Arã, depois de – por muito tempo, ter Raquel esperado em vão por um filho (Gn 30:1-22 a 24). os filhos da mulher favorita de Jacó foram José e Benjamim, sendo cada um deles particular objeto da profunda afeição de seus pais. Em virtude desta parcialidade surgiram acontecimentos de grande importância. Na primeira referência que a José se faz depois do seu nascimento, é ele um rapaz de dezessete anos, dileto filho de Jacó, tendo já este patriarca atravessado o rio Jordão, e havendo fixado em Canaã a sua residência. Raquel já tinha morrido, e por esta razão era de Jacó que pendia o cuidado dos dois filhos favoritos, e também por ser ainda jovem, servia José de portador de recados para seus irmãos mais velhos, que estavam longe, guardando os rebanhos – e, andando ele vestido com roupa superior à deles, era isso motivo de grande ofensa para os filhos de Jacó. Talvez o seu pai tivesse feito a ‘túnica de muitas cores’ com as suas próprias mãos, em conformidade com o costume ainda em voga entre os beduínos. E explica-se assim o ódio e o ciúme daqueles moços. Tanto a sua mãe como ele próprio tinham sido colocados desde o princípio em lugar de honra. Era Raquel a verdadeira esposa – e por isso só ela é nomeada como ‘mulher de Jacó’ na genealogia, que vem no cap. 46 de Gênesis. Além disso, a retidão de José era tal que eles reconheciam a sua própria inferioridade, comparando as suas vidas com a de José, mais pura e mais tranqüila. E então acontecia que ele levava a seu pai notícias dos maus feitos de seus irmãos (Gn 37:2). Mas parece que foi a ‘túnica talar de mangas compridas’ que fez que o ódio de seus irmãos se manifestasse em atos (Gn 37:3). Mais insuportável se tornou José para com os seus irmãos quando ele lhes referiu os sonhos que tinha tido (Gn 37:5-11). Não tardou muito que se proporcionasse a oportunidade de vingança. os irmãos de José tinham ido apascentar os seus rebanhos em Siquém, a 80 km de distância – e querendo Jacó saber como estavam seus filhos, mandou José ali para trazer notícias dos pastores. Mas como estes já se tinham retirado para Dotã, para ali também se dirigiu José, andando mais 24 km. Tinha bebido pela última vez do poço de Jacó. Dotã era uma importante estação, que ficava na grande estrada para caravanas, que ia de Damasco ao Egito. Havia, por aqueles sítios, ricas pastagens, estando a terra bem suprida de cisternas ou poços. Eram estas cisternas construídas na forma de uma garrafa, estreitas por cima e largas no fundo, estando muitas vezes secas, mesmo no inverno. E também eram empregadas para servirem de prisão. Naquela região foi encontrar José os seus irmãos, que resolveram tirar-lhe a vida (Gn 37:19-20). Mas Rúben, ajudado por Judá, fez todo o possível para o salvar, e isso conseguiu, não podendo, contudo, evitar que ele fosse vendido como escravo (Gn 37:36). os compradores eram negociantes ismaelitas ou midianitas, os quais, tendo dado por José vinte peças de prata, tomaram a direção do Egito (Gn 37:25-28,36). Entretanto os irmãos de José levaram a seu pai a túnica de mangas compridas, com manchas de sangue de uma cabra, para fazer ver que alguma fera o havia devorado. José foi levado ao Egito e vendido como escravo a Potifar, oficial de Faraó (Gn 39:1). Bem depressa ganhou a confiança de seu senhor, que lhe entregou a mordomia da sua casa (Gn 39:4). Depois disto foi José tentado pela mulher de Potifar, permanecendo, contudo, fiel a Deus e a seu senhor (Gn 39:8-9) – sendo falsamente acusado pela dona da casa, foi lançado numa prisão (Gn 39:20). o carcereiro-mor tratava José com certa consideração (Gn 39:21) – e no seu encarceramento foi o moço israelita feliz na interpretação dos sonhos de dois companheiros de prisão, o copeiro-mor e o padeiro-mor de Faraó (Gn 40). o copeiro-mor, quando o rei precisou de um intérprete para os seus sonhos, contou ao monarca que tinha conhecido na prisão um jovem de notável sabedoria (Gn 41:1-13). Em conseqüência disto foi José chamado, afirmando ele que só como instrumento do Altíssimo Deus podia dar a devida interpretação (Gn 41:16). Explicado o sonho de Faraó, ele aconselhou o rei a respeito das providências que deviam ser tomadas, por causa da fome que ameaçava afligir o Egito. Faraó recebeu bem os seus conselhos, e colocou-o na posição própria do seu tino e sabedoria, dando-lhe, além disso, em casamento a filha do sacerdote de om (Gn 41:37-45). Nesta ocasião foi-lhe dado por Faraó um nome novo, o de Zafenate-Panéia. Durante os sete anos de abundância, preparou-se José para a fome, pondo em reserva uma quinta parte do trigo colhido (Gn 41:34-47 a 49). os governadores egípcios, em épocas anteriores à do governo de José, vangloriavam-se de terem providenciado de tal maneira que nos seus tempos não tinha havido escassez de gêneros. Mas uma fome de sete anos era acontecimento raríssimo, e tão raro que num túmulo de El-kad se acha mencionado um caso daquele gênero em certa inscrição, na qual o falecido governador da província declara ter feito a colheita dos frutos, e distribuído o trigo durante os anos de fome. Se trata da mesma fome, deve este governador, cujo nome era Baba, ter operado sob a suprema direção de José – porquanto está expressamente fixado no Sallier Papyrus que o povo da terra traria os seus produtos a Agrepi (o Faraó do tempo de José) em Avaris (Hanar). Mas com tantos cuidados não se esqueceu o governador israelita do seu Deus e dos seus parentes. os seus dois filhos, Manassés e Efraim, nasceram antes da fome. Tendo-lhes dado nomes hebraicos, mostrou que o seu coração estava ainda com o seu próprio povo, e que, de um modo especial, era fiel ao Deus de seus pais (Gn 41. 50 a 52). Com efeito, os acontecimentos foram tão maravilhosamente dispostos, que ele veio novamente a relacionar-se com a sua família. A fome foi terrível na terra de Canaã, e Jacó olhou para o Egito, como sendo o país donde lhe havia de vir o socorro (Gn 42:1-6). A descrição da visita dos filhos do patriarca ao Egito, e o fato de serem eles reconhecidos por José, tudo isso se lê em Gn 42:45. Não

1. Veja José, o filho de Jacó.


2. Veja José de Nazaré.


3. José, o pai de Jigeal, da tribo de Issacar. Jigeal foi um dos doze homens enviados por Moisés do deserto de Parã para espiar a terra de Canaã (Nm 13:7).


4. Mencionado em I Crônicas 25:2, era um dos filhos de Asafe. Imediatamente abaixo da liderança de seu pai e sob as ordens diretas do rei Davi (v. 1), estava entre os levitas que profetizavam e lideravam o ministério da música nos cultos no Templo. Foi o líder do primeiro grupo de músicos levitas e componentes do coral que ministrou no Templo (v. 9).


5. Um dos descendentes de Bani. Após o exílio na Babilônia, Secanias confessou a Esdras que muitos homens da tribo de Judá, até mesmo descendentes dos sacerdotes, tinham-se casado com mulheres de outras nações. Esdras levou o povo ao arrependimento e fez com os judeus um pacto de obedecer e servir ao Senhor (Ed 10:2). José é mencionado em Esdras 10:42 como um dos que se divorciaram das esposas estrangeiras.


6. Líder da casa de Sebanias, uma família sacerdotal do tempo de Neemias (Ne 12:14).


7. Ancestral de Jesus, listado na genealogia que vai de Jesus até Adão. Era filho de Matatias e pai de Janai (Lc 3:24).


8. Outro ancestral de Jesus, listado na mesma genealogia. Era filho de Jonã e pai de Judá (Lc 3:30).


9. Um dos irmãos de Jesus, é mencionado pelo nome em Marcos 6:3 e na passagem paralela em Mateus 13:55. Na narrativa, Cristo havia chegado a Nazaré e começado a ensinar na sinagoga. Ambos os evangelhos registram a surpresa da multidão diante da sabedoria demonstrada por Jesus. As pessoas estavam particularmente atônitas porque todos conheciam sua família, que até aquele momento ainda estava entre eles. Então perguntaram: “Não é este o filho do carpinteiro? E não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos Tiago, José, Simão e Judas? Não estão entre nós todas as suas irmãs? Donde, pois, lhe veio tudo isto? E escandalizavam-se nele” (Mt 13:55-57). Lamentavelmente, devido à falta de fé deles, Jesus não fez muitos milagres na cidade e declarou que o profeta não tem honra no meio de seu povo. Para mais detalhes sobre os irmãos de Cristo, veja Simão. P.D.G.


10. José de Arimatéia era um membro do Sinédrio que se tornou discípulo de Jesus. Depois que Cristo foi crucificado, ajudou a tirar seu corpo da cruz e permitiu que fosse sepultado num túmulo de sua propriedade. Todos os evangelhos mencionam o seu nome apenas uma vez, nas passagens referentes ao sepultamento de Jesus.

Ele era da cidade de Arimatéia, na Judéia (Lc 23:51). Além de ser rico (Mt 27:57), era também um membro influente do concílio de líderes judaicos (Mc 15:43); entretanto, desejava o Reino de Deus (v. 43) e opôs-se ao veredito do Sinédrio contra Jesus (Lc 23:51).

Este “homem bom e justo” (Lc 23:50) superou seu medo (Jo 19:38), declarou-se publicamente discípulo de Jesus Cristo e pediu seu corpo a Pôncio Pilatos; generosamente, preparou-o para o sepultamento (vv. 39,40) e então o colocou num túmulo recentemente aberto num jardim (vv. 41,42), de sua propriedade. Essas circunstâncias cumpriram a profecia de que o Messias estaria “com o rico na sua morte” (Is 53:9). A.B.L.


11. “José, chamado Barsabás, que tinha por sobrenome o Justo”. Candidato à vaga de Judas 1scariotes entre os apóstolos; perdeu para Matias (At 1:23). Veja também Justo.


12. Veja Barnabé. José era um levita de Chipre, geralmente chamado de Barnabé, nome que lhe foi dado pelos apóstolos. Chamado de José somente em Atos 4:36.


13. Mencionado somente em conexão com sua mãe Maria, a qual estava presente na crucificação e no sepultamento de Jesus. Era irmão de Tiago, o menor (Mt 27:56; Mc 15:40-47).


14. Mencionado na genealogia que vai de Jesus até Adão, como pai de Semei e filho de Jodá (Lc 3:26).


José [Deus Aumenta ? Ele Acrescenta ?] -

1) Filho de Jacó e Raquel (Gn 30:22-24). Foi vendido ao Egito pelos irmãos (Gen 37), onde, após uma série de dificuldades, tornou-se ministro de Faraó (Gen 39—41). Salvou os próprios irmãos e seu pai da fome, trazendo-os para Gósen, no Egito (Gen 42—47). Morreu com 110 anos, e seus ossos foram levados a Siquém (Js 24:32)

2) Marido de Maria, mãe de Jesus, e descendente de Davi (Mt 1:16—2:23). Era carpinteiro (Mt 13:55). 3 Homem rico de Arimatéia, membro do SINÉDRIO e discípulo de Jesus. Ele cedeu seu túmulo par

José Filho de Jacó ou Eli, esposo de Maria e pai legal de Jesus (Mt 1; Lc 3:23; 4,22; Jo 1:45; 6,42). Pertencia à família de Davi, mas com certeza de um ramo secundário. Sua ocupação foi a de “tekton” (carpinteiro, ou melhor, artesão) (Mt 13:55). Casado com Maria, descobriu que ela estava grávida e, inicialmente, pensou em repudiá-la em segredo, possivelmente para evitar que ela fosse morta como adúltera. Finalmente contraiu matrimônio com ela e, após o nascimento de Jesus, foi para o Egito para salvá-lo de Herodes. Depois que este morreu, regressou à Palestina, estabelecendo-se na Galiléia. Ainda vivia quando Jesus completou doze anos e se perdeu no Templo, porém sua morte deve ter antecedido o ministério público de Jesus, porque os evangelhos não mais o mencionaram.

Jerônimo atribuiu-lhe a paternidade dos chamados irmãos de Jesus, aos quais se faz referência em Mt 13:54-55 e Mc 6:3, todavia considerando-os fruto de um matrimônio anterior ao contraído com Maria.


Mandar

verbo transitivo direto , transitivo indireto e intransitivo Determinar ou exigir que alguém faça alguma coisa: mandar o filho fazer as tarefas; mandar em alguém; em casa, a mãe é quem manda.
verbo transitivo direto , transitivo indireto, intransitivo e pronominal Usar do poder que tem para; dominar: o chefe manda na empresa; ninguém manda nela; passa a vida mandando; não se manda em quem não se conhece.
verbo transitivo direto e bitransitivo Aconselhar o melhor para; preceituar, prescrever: a família mandou o filho para o exterior; sua consciência lhe mandou parar.
verbo bitransitivo Fazer com que algo chegue a algum lugar; enviar, remeter, expedir: mandar encomendas pelo correio.
Dar por encargo ou incumbência: mandar o professor corrigir as provas.
Oferecer como presente; presentear: minha avó mandou doces ao filho.
Atribuir uma responsabilidade a alguém: mandou o filho em seu nome.
Designar alguém para algum ofício, tarefa, trabalho: mandou a filha ao açougue.
Enviar ou encaminhar um assunto, sentido, propósito certo; mandar ao pai os meus sentimentos pelo divórcio.
Arremessar alguma coisa; atirar: mandou a bola longe.
[Popular] Aplicar golpes; desferir: o sujeito mandou-lhe um tapa na cara!
verbo transitivo direto Fazer uma indicação de alguém para que essa pessoa faça alguma coisa, ou represente alguém; delegar: mandar o funcionário como representante da empresa.
verbo pronominal Partir inesperada e frequentemente; sair de um lugar: mandaram-se dali.
expressão Mandar em testamento. Deixar em testamento; legar, dispor.
Mandar bugiar. Despedir com desprezo, fazer retirar.
Mandar às favas. Ser indiferente; não dar importância: mandei às favas aquele comentário.
Etimologia (origem da palavra mandar). Do latim mandare.

Varão

substantivo masculino Homem, sujeito adulto; pessoa do sexo masculino.
Por Extensão Aquele que é corajoso, esforçado; quem age sem medo; viril.
Por Extensão Quem é merecedor de respeito, de admiração; ilustre.
adjetivo Pertencente ao sexo masculino: filho varão.
Etimologia (origem da palavra varão). Do latim varro.onis.
substantivo masculino Vara grande feita em metal ou ferro: varão de cortina.
Armação de metal usada para proteger algo; grade: varão para portão.
Etimologia (origem da palavra varão). Vara + ão.

Varão Indivíduo do sexo masculino (Gn 2:23; Jo 1:30).

Vendido

vendido adj. 1. Que se vendeu. 2. Adquirido por venda. 3. Peitado, subornado. 4. Pop. Corrompido; transviado. 5. Contrafeito, contrariado. 6. Espantado, esquivo. S. .M Aquele que se vendeu.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Salmos 105: 17 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Enviou adiante deles um homem, José, que foi vendido por escravo;
Salmos 105: 17 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

H3130
Yôwçêph
יֹוסֵף
José
(Joseph)
Substantivo
H376
ʼîysh
אִישׁ
homem
(out of man)
Substantivo
H4376
mâkar
מָכַר
vender
(Sell)
Verbo
H5650
ʻebed
עֶבֶד
escravo, servo
(a servant)
Substantivo
H6440
pânîym
פָּנִים
o rosto
(the face)
Substantivo
H7971
shâlach
שָׁלַח
enviar, despedir, deixar ir, estender
(he put forth)
Verbo


יֹוסֵף


(H3130)
Yôwçêph (yo-safe')

03130 יוסף Yowceph

futuro de 3254, grego 2501 Ιωσηφ; n pr m

José = “Javé adicionou”

  1. o filho mais velho de Jacó com Raquel
  2. pai de Jigeal, que representou a tribo de Issacar entre os espias
  3. um filho de Asafe
  4. um homem que casou com uma esposa estrangeira na época de Esdras
  5. um sacerdote da família de Sebanias na época de Neemias

אִישׁ


(H376)
ʼîysh (eesh)

0376 איש ’iysh

forma contrata para 582 [ou talvez procedente de uma raiz não utilizada significando ser existente]; DITAT - 83a; n m

  1. homem
    1. homem, macho (em contraste com mulher, fêmea)
    2. marido
    3. ser humano, pessoa (em contraste com Deus)
    4. servo
    5. criatura humana
    6. campeão
    7. homem grande
  2. alguém
  3. cada (adjetivo)

מָכַר


(H4376)
mâkar (maw-kar')

04376 מכר makar

uma raiz primitiva; DITAT - 1194; v

  1. vender
    1. (Qal)
      1. vender
      2. vendedor (particípio)
    2. (Nifal)
      1. ser vendido
      2. vender-se
      3. ser dado à morte
    3. (Hitpael) vender-se

עֶבֶד


(H5650)
ʻebed (eh'-bed)

05650 עבד ̀ebed

procedente de 5647; DITAT - 1553a; n m

  1. escravo, servo
    1. escravo, servo, servidor
    2. súditos
    3. servos, adoradores (referindo-se a Deus)
    4. servo (em sentido especial como profetas, levitas, etc.)
    5. servo (referindo-se a Israel)
    6. servo (como forma de dirigir-se entre iguais)

פָּנִים


(H6440)
pânîym (paw-neem')

06440 פנים paniym plural (mas sempre como sing.) de um substantivo não utilizado פנה paneh

procedente de 6437; DITAT - 1782a; n. m.

  1. face
    1. face, faces
    2. presença, pessoa
    3. rosto (de serafim or querubim)
    4. face (de animais)
    5. face, superfície (de terreno)
    6. como adv. de lugar ou tempo
      1. diante de e atrás de, em direção a, em frente de, adiante, anteriormente, desde então, antes de
    7. com prep.
      1. em frente de, antes de, para a frente de, na presença de, à face de, diante de ou na presença de, da presença de, desde então, de diante da face de

שָׁלַח


(H7971)
shâlach (shaw-lakh')

07971 שלח shalach

uma raiz primitiva; DITAT - 2394; v

  1. enviar, despedir, deixar ir, estender
    1. (Qal)
      1. enviar
      2. esticar, estender, direcionar
      3. mandar embora
      4. deixar solto
    2. (Nifal) ser enviado
    3. (Piel)
      1. despedir, mandar embora, enviar, entregar, expulsar
      2. deixar ir, deixar livre
      3. brotar (referindo-se a ramos)
      4. deixar para baixo
      5. brotar
    4. (Pual) ser mandado embora, ser posto de lado, ser divorciado, ser impelido
    5. (Hifil) enviar