Enciclopédia de Êxodo 12:35-35
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Mapas Históricos
- Livros
- Locais
- Comentários Bíblicos
- Dicionário
- Strongs
Perícope
ex 12: 35
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Fizeram, pois, os filhos de Israel conforme a palavra de Moisés e pediram aos egípcios objetos de prata, e objetos de ouro, e roupas. |
ARC | Fizeram pois os filhos de Israel conforme à palavra de Moisés, e pediram aos egípcios vasos de prata, e vasos de ouro, e vestidos. |
TB | Fizeram também os filhos de Israel segundo as palavras de Moisés: pediram aos egípcios joias de prata, e joias de ouro, e vestidos. |
HSB | וּבְנֵי־ יִשְׂרָאֵ֥ל עָשׂ֖וּ כִּדְבַ֣ר מֹשֶׁ֑ה וַֽיִּשְׁאֲלוּ֙ מִמִּצְרַ֔יִם כְּלֵי־ כֶ֛סֶף וּכְלֵ֥י זָהָ֖ב וּשְׂמָלֹֽת׃ |
BKJ | E os filhos de Israel fizeram conforme a palavra de Moisés, e pediram dos egípcios joias de prata, e joias de ouro, e vestimentas, |
LTT | Fizeram, pois, os filhos de Israel conforme à palavra de Moisés, e pediram aos egípcios joias de prata, e joias de ouro, e roupas. |
BJ2 | Os filhos de Israel fizeram como Moisés havia dito, e pediram aos egípcios objetos de prata, objetos de ouro e roupas. |
VULG | Feceruntque filii Israël sicut præceperat Moyses : et petierunt ab Ægyptiis vasa argentea et aurea, vestemque plurimam. |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Êxodo 12:35
Referências Cruzadas
Gênesis 15:14 | Mas também eu julgarei a gente à qual servirão, e depois sairão com grande fazenda. |
Êxodo 3:21 | E eu darei graça a esse povo aos olhos dos egípcios; e acontecerá que, quando sairdes, não saireis vazios, |
Êxodo 11:2 | Fala agora aos ouvidos do povo, que cada varão peça ao seu vizinho, e cada mulher à sua vizinha, vasos de prata e 12vasos de ouro. |
Salmos 105:37 | Mas, a eles, os fez sair com prata e ouro, e entre as suas tribos não houve um só enfermo. |
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
PALESTINA - TERMINOLOGIA HISTÓRICA
Infelizmente, na Antiguidade o sul do Levante não era conhecido por um único nome abrangente, mas por vários, dependendo de onde e de quando se fazia referência ao lugar.O contrário acontecia: uma gama de termos bíblicos e/ou seculares designava a terra do Israel bíblico, não sendo possível supor que algum deles correspondesse completamente às fronteiras teológicas de Israel (ou um ao outro) nem se podendo aplicar qualquer deles a todo o período da história bíblica sem criar algum anacronismo.
Na Antiguidade, em muitos casos, nomes que antes haviam sido usados para denotar uma divindade ou um grupo populacional importante foram simplesmente emprestados e reaplicados para designar a entidade geopolítica em que aquele grupo estava. Por exemplo, o nome "Canaa" derivou dos cananeus; o nome "Palestina" deve sua existência aos filisteus; e "(a terra de) Hatti" originalmente designava uma série de cidades-estados neo-hititas situadas aproximadamente entre Carquêmis e Damasco, cujos habitantes parecem ser descendentes de Hete (e.g., Gn
CANAÃ
O termo Canaa/cananeu(s) é bem atestado em boa parte dos textos do segundo milênio a.C.38 A julgar por esse uso, parece que Canaã era o termo convencional para designar o sul da área que o Egito controlava na Ásia, em contraste com Amurru (a terra dos amorreus, ao norte do rio el-Kabir). Canaã se estendia das cidades de Gaza e Ráfia, no sul, até tão ao norte quanto o vale do rio el-Kabir e a localidade de Sumra/Simyra.3 De modo que o quadro geral que surge é que as citações, tanto em textos do Oriente Próximo quanto na Bíblia, revelam uma notável semelhança quando delineiam os limites de Cana (v. acima a análise sobre as fronteiras teológicas de Israel). Essa afirmação pode ter consequências quanto à antiguidade e à essencial historicidade daquelas narrativas que mencionam as fronteiras de Israel.
Antes das descobertas arqueológicas em Nuzi, em geral se acreditava que a palavra "Canaa" derivava de um verbo semítico com o sentido de "curvar/curvar-se/ser baixo", porque os cananeus ocupavam a região baixa perto do mar, em contraste com a região montanhosa dos amorreus (Nm
Os textos antigos estão repletos de referências à grande consideração dada a quem se vestia de púrpura. Por ser natural, ao invés de produzida pelo homem, a tintura de múrex tinha valor elevado, pois nunca desbotava. A lucrativa indústria do múrex se concentrava ao norte de Cesareia, no Mediterrâneo, onde as águas do mar regularmente lançavam na praia uma grande quantidade dessas conchas. No local de uma antiga fábrica de tintura, em Tiro, foi encontrado um grande número de conchas*2 e, em Dor, também se encontraram claros indícios do processo de tingimento.43 Os nomes de certos lugares cananeus nos arredores oferecem ainda outros indícios de que o tingimento de múrex era uma atividade econômica essencial. Por exemplo, o nome "Sarepta" vem de um verbo que tem o sentido de "tingir" e o nome "Zobá" é derivado de um verbo que denota o tingimento de tecido. Às vezes a própria palavra "cananeu" é traduzida por "comerciante/mercador"* Como consequência, parece preferível entender Canaã como "a terra da púrpura" e "cananeus" como "o povo da terra da púrpura" (ideia a partir da qual o conceito de comércio poderia facilmente derivar). Textos gregos nos mostram que, no primeiro milênio a.C., os herdeiros culturais dessa indústria de tintura foram denominados fenícios, nome que deriva da palavra grega phoinix ("púrpura"). Mesmo no Novo Testamento aparentemente "cananeu" e "fenício" ainda eram designativos um tanto quanto equivalentes (Mt
PALESTINA
Por motivos que ainda não estão claros para nós, por volta de 1200 a.C. boa parte do mundo bíblico experimentou uma séria turbulência política, provocada em grande parte por hordas de invasores a que fontes egípcias se referem como "povos do mar" Há muito os estudiosos vêm cogitando sobre o que provocou esse movimento de cerca de 14 povos na direção sudeste: denyen, lukka, shardanu, masha, arinna, karkisha, pitassa, kashka, akawasha, tursha, sheklesh, peleset (filisteus), tjekker e weshesh (essas grafias são aproximadas). Embora dois ou três desses povos também apareçam em textos mais antigos do Levante ou do Egito, parece que por essa época houve uma migração bem vasta. Esses povos foram desalojados devido a uma mudança climática que causou escassez de alimento, à turbulência política que cercou a batalha de Troia ou à invasão da Grécia pelos dórios, ou a algum outro fator? Qualquer que tenha sido o motivo, é provável que, antes de chegar ao coração do Egito, vários contingentes de povos do mar tenham sido responsáveis pela queda do Império Hitita, cujo centro de poder ficava na Ásia Menor, pela captura da ilha de Chipre e pela devastação e/ou reocupação de muitas cidades em todo o Levante: Ugarit, Alalakh, Carquêmis, T. Sukas, Tiro, Sidom, Hazor, Aco, Dor e um grande número de lugares na planície da Filístia. Mas os egípcios resistiram aos povos do mar, e seus textos indicam que os filisteus foram repelidos do território egípcio na direção nordeste,15 onde mais tarde habitaram o sudoeste de Canaã, que se tornou conhecido como planície da Filístia. O local de onde os filisteus emigraram também continua sendo objeto de debate.1 A tradição bíblica de que procederam de Caftor (Creta) não é decisiva, porque aquele texto declara que os filisteus foram trazidos de Caftor da mesma maneira que os israelitas foram trazidos do Egito (Am
Hoje em dia às vezes se diz que, como designação da terra de Israel, o termo "Palestina" surgiu só em meados do segundo século d.C., quando, como castigo político pela revolta de Bar-Kochba, o imperador Adriano deliberadamente adotou o nome dos antigos inimigos de Israel - os filisteus - e apenas o latinizou para criar conotações pejorativas óbvias.
De acordo com esse ponto de vista, o uso mais antigo de "Palestina" foi propaganda feita pelos romanos com fortíssimas implicações políticas antijudaicas. Nesse caso, então, qualquer uso que se faça atualmente da palavra Palestina para se referir à história antes da época de Adriano é, na melhor das hipóteses, perigosamente anacrônico e historicamente errôneo e, na pior, antibíblico e até mesmo antijudaico. Existem, contudo, dados que apontam em outra direção.
Para começar, o nome Palestina aparece 13 vezes em textos neoassírios ainda do reinado de Adade-Nirari III (810-782 a.C.), Tiglate-Pileser III (744-727 a.C.) e Sargão II (721- 705 a.C.)." É improvável que qualquer uma dessas citações vislumbrasse a terra de Israel como um todo (em contraste com a região da Filístia). Na realidade, em um dos textos, Palestina aparece em contraste tanto com Israel (literalmente " terra de Onri") quanto com Edom.5 No entanto, em 11 casos a palavra Palestina é imediatamente precedida pelo indicador semântico para "terra/país", o que é uma indicação inconfundível de que a referência é a uma entidade geográfica distinta. De modo semelhante, uma estatueta egípcia com data presumível da 27. dinastia (945-715 a.C.) traz inscrição que faz referência a um "encarregado de Cana e Palestina" (escrita PIst). Nesse caso, o termo Palestina está sendo usado em contraste com o território de Canaã. Pode-se observar mais uma vez que o termo aparece definitivamente num contexto geográfico/provincial (e não político).
Mais relevantes para essa controvérsia são, porém, os resultados de uma pesquisa por computador que pode ser feita no Thesaurus linguae graecae (TLG; University of California, campus de Irvine). Uma pesquisa de "Palestina" como nome próprio em textos escritos antes do fim do primeiro século da era crista revelou 196 citações completas em textos gregos ou latinos (excluindo-se possíveis atestações parciais da palavra Parte das extensas ruínas arqueológicas do período Palácio Novo (aprox. 1700-1400 a.C.) em Zakros, no litoral sudeste de Creta. Alguns especialistas creem que o lugar de origem dos filisteus pode ter sido Creta.
ISRAEL
O nome Israel deriva, em última instância, do patriarca Jacó, cujo nome foi mudado para Israel (Gn
HIDROLOGIA, SOLO E CHUVAS NA PALESTINA
HIDROLOGIANão é nenhuma coincidência que o principal deus do Egito (Amom-Rá) era uma divindade solar, o que também era o caso do líder do panteão mesopotâmico (Marduque) 108 Em contraste, o grande deus de Canaã (Baal) era um deus da chuva/fertilidade. Aí está um mito com consequências profundas e de longo alcance para quem quisesse viver em Canaã, mito que controlava boa parte da cosmovisão cananeia e, às vezes, até o pensamento israelita. O mito é um reflexo direto de certas realidades hidrológicas dessa terra. Dito de modo simples, nunca é preciso chover no Egito nem na Mesopotâmia. Cada uma dessas terras antigas recebeu uma rica herança: um grande rio. Do Nilo e do Eufrates, respectivamente, as civilizações egípcia e mesopotâmica tiravam seus meios de subsistência, irrigavam suas plantações e davam água a seus rebanhos e manadas. Cada um desses rios fornecia um enorme suprimento de água doce, mais do que poderia ser consumido pelas sociedades que eles alimentavam e sustentavam. Enquanto houvesse chuva suficiente a centenas e centenas de quilômetros de distância, nas montanhas da Etiópia e Uganda (no caso do Nilo) e nas regiões montanhosas e acidentadas do leste da Turquia (no caso do Eufrates).
não seria necessário chover no Egito nem em boa parte da Mesopotâmia. E, na verdade, raramente chovia! Naquelas regiões, a sobrevivência dependia do sustento proporcionado por rios que podiam ser usados com proveito no ambiente parecido com o de uma estufa, criado pelo calor do sol ao longo de suas margens.
Num contraste gritante com isso, em Canaã a sobrevivência dependia justamente da chuva. Nessa terra não havia nenhum grande rio, e os parcos recursos fluviais eram incapazes de atender às necessidades dos habitantes. É certo que o rio Jordão atravessava essa terra, mas, do mar da Galileia para o sul. ele ficava numa altitude tão baixa e estava sempre tão cheio de substâncias químicas que, em essência, a sociedade cananeia estava privada do eventual sustento que o lordão poderia lhe proporcionar. Em meio à têndência histórica de civilizações surgirem ao longo das margens de rios, o Jordão aparece como evidente exceção Fora o lordão. em Canaã havia apenas um pequeno volume de água doce subterrânea. Na Antiguidade, o rio Jarcom, que se forma nas fontes perto de Afeque e deságua no Mediterrâneo logo ao norte de Jope, produzia umidade suficiente para forcar viajantes a se deslocarem mais para dentro do continente, mas só no século 20 seus recursos foram finalmente aproveitados. O rio Ouisom, que drena parte do vale de Jezreel antes de desaguar no Mediterrâneo, na altura da planície de Aco, na maior parte do ano é pouco mais do que um riacho. E o rio Harode, que deságua no lordão em frente de Bete-Sea, mana de uma única fonte situada no sopé do monte Gilboa. De modo que os cananeus e até mesmo a comunidade da aliança de Deus experimentariam, nessa terra, a sobrevivência ou a morte, colheitas boas ou más, a fertilidade ou a seca, justamente como consequência de tempestades que podiam lançar sua chuva numa terra que, de outra forma, era incapaz de suster a existência humana. Para os autores das Escrituras, um padrão recorrente, até mesmo estereotipado, é pregar que a fé produz bênçãos enquanto a falta de fé resulta em condenação. Talvez nada mais ressaltasse esse padrão com tanta força do que a dependência da chuva. Por exemplo, perto do momento de Israel se tornar nação, o povo foi instruído sobre as consequências da fé: "Se [.] guardardes os meus mandamentos [..) eu vos darei chuvas no tempo certo, a terra dará seu produto [...] Mas, se não me ouvirdes [...] farei que o céu seja para vós como ferro, e a terra, como bronze [...] a vossa terra não dará seu produto" (Lv
O autor bíblico passa então a fazer um contraste entre a fé e a fertilidade (v. 13-17). Na prática, sua mensagem era a de que, se os israelitas obedecessem aos mandamentos de Deus, ele lhes enviaria tanto as primeiras como as últimas chuvas, a fim de que o povo pudesse armazenar cereais, vinho e azeite. Mas, caso seus corações manifestassem falta de fé, na sua ira Deus trancaria os céus e não haveria nenhuma chuva. Então, parece claro que naquela terra a fertilidade dependia da fé e a própria vida estava em risco devido à falta de chuva, o que resultava em seca e fome. Ademais, os dois textos acima apresentam uma mensagem que é repetida em muitas outras passagens, em cada seção e gênero de literatura biblica: é Deus que, na sua benevolência - mediante a dádiva da bênção da chuva - sustenta a vida na terra da promessa (e.g., Dt
As vezes, na história de Israel, Deus ficou tão descontente com o comportamento de seu povo que não lhes deu nem a chuva nem o orvalho (e.g., 1Rs
Entretanto, no Israel antigo, onde a água era escassa e inacessível, exceto aquela proveniente do céu, em certas estações do ano o crescimento das plantações dependia totalmente da formação do orvalho. Isso era ainda mais válido quando uvas e figos estavam amadurecendo no início do outono, logo antes das "primeiras chuvas" 13 Em circunstâncias normais, a cada ano, a planície Costeira ao sul de Gaza, o vale de lezreel no centro (Iz 6:36-40), o elevado monte Carmelo e o Neguebe Ocidental experimentam - todos eles - cerca de 250 noites de orvalho. Alguns estudiosos têm, com bons motivos, chegado a afirmar que a conexão entre chuva, fé e vida pode ser a melhor explicação por que, depois de atravessarem o Jordão e passarem a residir em Canaã, os israelitas puderam apostatar com tanta rapidez e de modo tão completo. Talvez nenhuma geração de israelitas que viveu antes da época de Cristo tenha experimentado de forma mais convincente o elemento do milagre divino do que aqueles que participaram da ocupação de sua terra. Contudo, seus filhos e netos ficaram rápida e completamente fascinados pelo deus Baal e pelo baalismo cananeu (z 6:25-32; 15m 4:5-8; 1Rs
Ademais, o fracasso do baalismo cananeu em perceber que a variação das estações era governada pela inevitabilidade das leis da Natureza levou à crença de que o resultado das lutas cósmicas era incerto e que os seres humanos podiam manipulá-lo. Como consequência, quando desejavam que suas divindades realizassem certas ações, os cananeus acreditavam que podiam persuadi-las a isso, realizando eles próprios as mesmas ações num contexto cultual, uma prática conhecida hoje em dia como "magia imitativa ou simpática". Para eles, o triunfo contínuo de Baal equivalia à garantia de fertilidade duradoura. Esse desejo deu origem à prostituição cultual, em que, conforme acreditavam, as ações de um homem ou uma mulher consagrados a essa atividade ativamente antecipavam e causavam o intercurso de Baal com a terra e dele participavam (entendiam que a chuva era o sêmen de Baal). De acordo com a adoração da fertilidade em Canaã, quando Baal triunfava, as mulheres ficavam férteis, os rebanhos e manadas reproduziam em abundância e a lavoura era repleta de cereais. Os profetas, a começar por Moisés, atacaram fortemente a adoção indiscriminada dessa abominação (Dt
É muito provável que a expressão característica e mais comum que a Bíblia usa para descrever a herança de Israel - "terra que dá leite e mel" - trate igualmente dessa questão de dependência da chuva. Os ocidentais de hoje em dia conseguem ver, nessa metáfora, uma conotação de fertilidade e abundância exuberantes, de um paraíso autêntico ou de um jardim do Éden luxuriante. Mas a expressão pinta um quadro bem diferente. Para começar, o "princípio da primeira referência pode ser relevante para essa metáfora: quando a expressão surge pela primeira vez no cânon e na história de Israel, é especificamente usada para contrastar a vida de Israel no Egito com a vida tal como seria em Canaã (Êx 3.8,17). E, embora também se empregue a metáfora para descrever a terra da aliança de Deus com Israel (Dt
Os produtos primários envolvidos também parecem não apontar para a noção de fertilidade exuberante (cp. Is
Os produtos primários indicados na metáfora que descreve a terra têm de ser leite de cabra e mel de abelha: os dois itens são produtos de condições topográficas e econômicas idênticas (Is
É possível perceber o peso dessa última observacão quando se contrastam o leite e o mel com os produtos primários do Egito, citados na Bíblia (Nm
- pastores (1Sm
17: Rs 22.17; SI 23.1; IS40-1 13: .11: Ir 31.10: Ez20-40 34: : Am2 3: : Zc12 10: : Jo2 10: : Hb11 13: Pe 5.4):20-1 - ovelhas/cordeiros/bodes (Ex
12: ; Is3-5 7: Sm 8.17; 16.19; 2Sm24-1 7: ; Ne8 3: ; SI 44. 11: Is1 13: : Ir 506: 7c 137. M+ 12.11; 25.32,33; Jo14 1: ; 21.15,16; At29-36 8: ; Ap32 5: .22):12-21 - lobos (Is
11: .25; Mt6-65 7: ): e15 - rebanhos (Jz
5: Sm 17.34; Jó 24.2; Ct16-1 4: ; Is1 40: ; Jr11 6: .23; Ez3-51 34: ; Sf2.14; 1Pe12 5: ).2
Desse modo, dizer que a terra dava "leite e mel" servia a três propósitos básicos. A expressão: (1) descrevia a natureza distintamente pastoril do novo ambiente de Israel; (2) fazia um contraste entre aquele ambiente e o estilo de vida que Israel havia tido no Egito; (3) ensinava o povo que a fertilidade/ sobrevivência em sua nova terra seria resultado da fé e consequência da obediência. Os israelitas não seriam mais súditos egípcios vivendo no Egito, mas também não deveriam se tornar súditos cananeus vivendo em Canaã. Deviam ser o povo de Deus, povo que teria de viver uma vida de fé nesse lugar que Deus escolhera e que dependia tanto de chuva (as vezes denominada geopiedade). À luz dos difíceis condições hidrológicas da terra, a necessidade de conservar os escassos suprimentos de água devia ser determinante. Por esse motivo, a Bíblia está repleta de referências à água e a itens relacionados, com aplicações tanto positivas quanto negativas. Encontramos menção a:
- poços (Gn
21: :18-22; Jr19-26 6: :6-26);• cisternas (2Cr7-4 26: ; Is10 36: );16 - nascentes (Jr
9: ; Zc1 13: ):1 - fontes (Gn
16: ; Jz7 7: ; Pv1 5: ); água como instrumento de comunicação de uma verdade espiritual (Is15-16 12: ; Ap3-4 22: ); e17 - água como símbolo de bênção (Nm
24: ; Is6-7 41: ; 44.3,5), alegria (Is 35), deleite (SI 1:1-3) e até mesmo perfeição escatológica (Is17-20 43: ; Jr19-21 31: ; Ez10-14 47: ; Zc1-12 8: .8; Ap12-14 22: ). Em contrapartida, a ausência de água logo resultava numa terra árida e ressequida (SI 63.1; 143.6). As imagens geradas eram especialmente eloquentes: rios que ficaram secos (Ez1-2 30: ; Na 1.4);12 - água envenenada (Jr
23: );15 - nuvens sem água (Pv
25: ; Jd 12);14 - fontes que se tornaram pó (SI 107.33);
- fontes ressecadas (Os
13: );15 - nascentes secas (Jr
51: );36 - nascentes poluídas (Pv
25: );26 - cisternas vazias (Gn
37: ; cp. 1Sm24 13: ; Jr6 41: );9 - cisternas rompidas (Ir 2.13).
Na época do Novo Testamento, tecnologias hídricas gregas e romanas aliviaram em parte a dificílima situação de abastecimento de água para algumas cidades principais.
O Império Romano foi particularmente bem-sucedido em transportar água, às vezes por muitos quilômetros, desde sua(s) fonte(s) até as principais áreas urbanas. Uma tecnologia sofisticada criou aquedutos tanto abertos quanto fechados - canais de água que podiam ter várias formas de canalização (pedra, terracota, chumbo, bronze e até madeira). Alguns dos canais foram construídos acima da superfície e outros, abaixo.
Além do enorme trabalho exigido pelas imensas construções, esses sistemas também requeriam considerável capacidade e sofisticação de planejamento. Os romanos tiraram vantagem da força da gravidade, mesmo durante longas distâncias, em terreno irregular ou montanhoso. Em certos intervalos, colocaram respiradouros para reduzir problemas de pressão da água ou do ar e para possibilitar que os trabalhadores fizessem o desassoreamento. Também utilizaram sifões para permitir que a água subisse até recipientes acima de um vale adjacente, mas abaixo do nível da fonte da água. Junto com uma rede de aquedutos, os romanos criaram muitos canais abertos, comportas, redes de esgoto, diques e reservatórios de água.
Como resultado, a maioria da população urbana do Império Romano desfrutava de banhos públicos, latrinas e fontes. Alguns tinham acesso a piscinas e até mesmo lavagem de louça. Na Palestina em particular, introduziu-se o banho ritual (mikveh).
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.
Locais
ISRAEL
Atualmente: ISRAELPaís com área atual de 20.770 km2 . Localiza-se no leste do mar Mediterrâneo e apresenta paisagem muito variada: uma planície costeira limitada por colinas ao sul, e o planalto Galileu ao norte; uma grande depressão que margeia o rio Jordão até o mar Morto, e o Neguev, uma região desértica ao sul, que se estende até o golfo de Ácaba. O desenvolvimento econômico em Israel é o mais avançado do Oriente Médio. As indústrias manufatureiras, particularmente de lapidação de diamantes, produtos eletrônicos e mineração são as atividades mais importantes do setor industrial. O país também possui uma próspera agroindústria que exporta frutas, flores e verduras para a Europa Ocidental. Israel está localizado numa posição estratégica, no encontro da Ásia com a África. A criação do Estado de Israel, gerou uma das mais intrincadas disputas territoriais da atualidade. A criação do Estado de Israel em 1948, representou a realização de um sonho, nascido do desejo de um povo, de retornar à sua pátria depois de mil oitocentos e setenta e oito anos de diáspora. Esta terra que serviu de berço aos patriarcas, juízes, reis, profetas, sábios e justos, recebeu, Jesus o Senhor e Salvador da humanidade. O atual Estado de Israel teve sua origem no sionismo- movimento surgido na Europa, no século XIX, que pregava a criação de um país onde os judeus pudessem viver livres de perseguições. Theodor Herzl organizou o primeiro Congresso sionista em Basiléia, na Suíça, que aprovou a formação de um Estado judeu na Palestina. Colonos judeus da Europa Oriental – onde o anti-semitismo era mais intenso, começaram a se instalar na região, de população majoritariamente árabe. Em 1909, foi fundado na Palestina o primeiro Kibutz, fazenda coletiva onde os colonos judeus aplicavam princípios socialistas. Em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) votou a favor da divisão da Palestina em dois Estados: um para os judeus e outro para os árabes palestinos. Porém, o plano de partilha não foi bem aceito pelos países árabes e pelos líderes palestinos. O Reino Unido que continuava sofrer a oposição armada dos colonos judeus, decidiu então, encerrar seu mandato na Palestina. Em 14 de maio de 1948, véspera do fim do mandato britânico, os líderes judeus proclamaram o Estado de Israel, com David Bem-Gurion como primeiro-ministro. Os países árabes (Egito, Iraque, Síria e Jordânia) enviaram tropas para impedir a criação de Israel, numa guerra que terminou somente em janeiro de 1949, com a vitória de Israel, que ficou com o controle de 75% do território da Palestina, cerca de um terço a mais do que a área destinada ao Estado judeu no plano de partilha da ONU.
![Mapa Bíblico de ISRAEL Mapa Bíblico de ISRAEL](/uploads/map/6244b5ec13eaf6244b5ec13eb1.png)
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
LIBERTAÇÃO E VITÓRIAS
A. A PÁSCOA, 12:1-36
A libertação de Israel do Egito foi acontecimento extraordinário que sempre seria lembrado por Israel. O termo páscoa tem vários sentidos. O acontecimento em si era a passagem de Deus sobre os filhos de Israel quando o destruidor matasse os primogênitos egípcios (23,27). A festa na época do acontecimento chamava-se a Páscoa do SENHOR (11). Israel celebraria esta festa todos os anos por memória (14). A palavra páscoa é usada para descrever todas estas três situações.
1. As Instruções de Moisés acerca da Primeira Festa da Páscoa (12:1-13)
Deus instituiu um ano novo para Israel. O ano se iniciava costumeiramente no outo-no com o mês de tisri. Mas agora, o primeiro dos meses do ano religioso seria abibe (13.4), seis meses antes do começo do ano civil.' Depois do exílio, o mês de abibe tornou-se conhecido por nisã.'
Moisés tinha de instruir os israelitas a tomar um cordeiro para cada casa (3) aos dez deste mês de abibe. O versículo 3 fica mais claro assim: "Cada homem arranjará um cordeiro para sua família paterna, um cordeiro para cada casa" (VBB). Se o cordeiro fosse muito para uma só família, os vizinhos deviam se reunir de acordo com a quantida-de de pessoas para que um cordeiro fosse comido (4). A escolha do cordeiro quatro dias antes da festa (cf. v. 6) era para observar o animal. O animal não devia apresentar má-cula (5) e tinha de ter menos de um ano de idade. O animal mais novo indicava inocên-cia. Este cordeiro (seh) podia ser uma ovelha ou cabrito, embora na prática só se usas-sem ovelhas.'
No décimo quarto dia, o cordeiro seria morto à tarde (6, lit., "entre as tardes"). Podia significar entre o pôr-do-sol e o cair da noite ou entre o declínio do sol e o pôr-do-sol. Lange acreditava que era no começo da tarde, pois assim haveria mais tempo para as atividades pascais.' Moffatt traduz: "Todo membro da comunidade de Israel matará o cordeiro entre o pôr-do-sol e o cair da noite". O povo colocaria o sangue do cordeiro em ambas as ombreiras e na verga da porta (7), ou seja, "nos batentes dos lados e de cima das portas das casas" (NTLH). Podia ser uma janela guarnecida de treliça que ficava em cima da porta.' Os israelitas comeriam a carne à noite, depois de tê-la assada ao fogo (8). O texto não identifica as ervas amargosas, mas eram tradicionalmente endívia (tipo de chicória), agrião, pepino, rábano, alface e salsa. O cordeiro era assado inteiro com a cabeça, os pés e a fressura (9) ou as entranhas. "Os comentaristas judeus dizem que os intestinos eram tirados, lavados e limpos, e depois colocados de volta no lugar; assavam o cordeiro em um tipo de forno".' Nada ficava do cordeiro até pela ma-nhã seguinte; o que não era comido deveria ser queimado (10).
Podemos entender os detalhes dos versículos
1) Era puro e imaculado, 5;
2) Morreu no final da tarde, 6;
3) Aplica seu sangue no coração dos crentes, 7;
4) Torna-se o Substituto para o portador da ira de Deus, 8,9;
5) Tem de ser recebido totalmente pelo crente, 10. Deve ser recebido sem o fermento do pecado e em tristeza de arrependimento segundo Deus, 8.
Enquanto comiam, os israelitas deviam estar prontos para a viagem, com as longas vestes reunidas e presas nos lombos com cinta (11).7 Deviam estar com os sapatos nos pés e o cajado na mão, enquanto comiam às pressas — ação pelo menos em parte simbólica da prontidão do cristão pela volta de Cristo. Durante a noite, Deus feriria os egípcios e executaria juízos em todos os deuses do Egito (12). Os egípcios reputariam a morte de todos os animais primogênitos do Egito como julgamento sobre seus deuses.'
O sangue vos será por sinal que Deus veria e não feriria quem estivesse na casa onde o sangue fora aspergido (13).
2. As Festas da Comemoração (12:14-20)
Este dia, o décimo quarto do mês de abibe, foi separado por Deus como estatuto perpétuo (14) para Israel. Era uma lembrança anual da grande libertação do Egito. Tinha de ser celebrada para sempre. Só em Cristo esta ordenação foi verdadeiramente cumprida eternamente. Os cristãos celebram a Ceia do Senhor, o memorial pelo Cordei-ro de Deus que foi morto. Esta prática continuará até que seja observada de novo no Reino de Deus (Mt
A Festa da Páscoa ocorria imediatamente antes da Festa dos Pães Asmos (17). Não é preciso considerar que os versículos
A Festa dos Pães Asmos durava sete dias, começando no dia seguinte à Páscoa. No primeiro e no último dia da festa haveria santa convocação (ajuntamento sagrado), nos quais não se trabalhava (16). Estes dois dias não eram sábados no sentido exato da palavra, mas dias de adoração. A festa era uma lembrança do êxodo, a saída do Egito. Exércitos (17), melhor "hostes" (ARA).
A importante lição desta festa era a completa separação do fermento. Não deveria haver fermento no pão e nem mesmo nas casas (18,19). Toda pessoa que comesse fermento (de forma persistente e consciente) seria cortada da congregação de Israel, quer dizer, perderia os privilégios e direitos de israelita.' Esta ordem se aplicava ao israelita de nascen-ça — o natural da terra — e ao estrangeiro que se juntava ao povo de Israel por escolha. Para os israelitas, o pão não levedado era sinal de que entraram numa nova vida com Deus, livres dos males do Egito. O fermento é tipo de corrupção causada por fermentação!' Simbo-liza a velha vida de pecado e a natureza pecaminosa no homem. Paulo escreveu• "Alimpai-vos, pois, do fermento velho. [...] Pelo que façamos festa, não com [...] o fermento da maldade e da malicia, mas com os asmos da sinceridade e da verdade" 1Co
Agora Moisés estava pronto para comunicar o que Deus lhe dissera. Como é neces-sário o homem de Deus saber em primeira mão qual é mensagem a entregar! Deviam usar um molho de hissopo para aplicar o sangue do cordeiro na verga da porta, e em ambas as ombreiras (22). Esta planta era muito "apropriada para aspergir san-gue" e "por seu uso freqüente para este propósito veio a ser símbolo de purificação espi-ritual" (cf. S151.7).13 A ordem era para que os israelitas esperassem até à manhã para saírem da casa onde o sangue fora aspergido (22).
Moisés assegurou aos anciãos que o Senhor passaria sobre Israel quando fosse ferir os egípcios com o destruidor (23). O primogênito não seria atingido quando Deus visse o sangue. Era necessário providenciar o sangue e que este fosse aspergido — fato signi-ficativo para nossos dias em referência à expiação de Cristo (1 Pe 1.18,19). Este culto (25, a atividade da noite) seria renovado anualmente como lembrança, ou lição prática, para os filhos (24-27). Quando os israelitas se inteiraram dos planos de Deus, inclina-ram-se e adoraram (27). A promessa de Deus de favorecê-los com exclusividade os fez humildes e despertou neles emoções santas. Tendo encontrado Deus na adoração, foram os filhos de Israel e fizeram...como o SENHOR ordenara (28).
Como Deus predissera, todos os primogênitos na terra do Egito foram feridos à meia-noite (29). Em vez de "serva" (11.5), que foi mencionada como a condição social mais baixa na profecia, agora diz o cativo que estava no cárcere. Talvez houvesse pouca diferença em termos de posição social entre eles.
Faraó deve ter sabido que ocorreria esta praga, porque Moisés lhe falara (11.4,5), mas seu coração duro o cegou para as coisas sobre as quais não deveria ter dúvida. Porém, quando se deu a calamidade, não houve escusa da verdade — os primogênitos estavam mortos. Ocorreu um grande clamor; em toda casa havia um filho morto (30). Enquanto ainda era noite, Faraó chamou a Moisés e a Arão e ordenou — não só lhes permitiu — que saíssem do Egito, levando tudo consigo (31,32). Esta ordem foi dada por desespero e não por consentimento livre. Suas palavras: Abençoai-me também a mim. expressavam o desejo de evitar mais calamidades. Temos aqui humilhação extrema "sem contrição de coração".14 Visto Moisés ter dito que não veria mais Faraó (10.29), imagina-mos que foram os servos de Faraó que entregaram a mensagem a Moisés.
Não só Faraó e seus servos, mas todos os egípcios apertavam ao povo israelita para que fossem logo embora. "Os egípcios pressionavam o povo para que se apressasse em sair do país" (NVI). Temiam que todos fossem mortos (33). A tradução de Moffatt do versículo 34 indica a pressa com que o povo de Israel saiu: "Assim o povo agarrou apres-sadamente a massa, antes mesmo de levedar, e embrulhou as amassadeiras nas roupas, levando-as nos ombros". Já haviam pedido jóias dos egípcios em tamanha quantidade que os egípcios ficaram empobrecidos (35,36). Temos a impressão que muitos ajudaram 1srael a se aprontar antes mesmo da Páscoa. Agora insistiam que fossem depressa. Foi assim que Israel fugiu da escravidão egípcia depois de espantosa noite de vitória. O verbo hebraico sha'el ("pediram",
35) pode ser traduzido igualmente por "pediram" ou "exigiram". Os hebreus tinham a receber quantia considerável em salários pelo trabalho involuntário e não pago.
A vitória de Deus para Israel trouxe "A Grande Salvação" observada nos versículos
2) A proteção: O SENHOR passou sobre as casas dos filhos de Israel, 27,29,30 (cf. ARA) ;
3) A provisão: O SENHOR deu graça ao povo, 31-36.
B. O ÊXODO
1. A Partida do Egito (12:37-42)
a) O número dos que se puseram em marcha (12:37-39). No dia seguinte à noite da morte dos primogênitos dos egípcios, partiram os filhos de Israel para Sucote (37). Não sabemos a localização certa deste lugar, embora fosse viagem curta de um dia de Ramessés para o leste em direção ao mar Vermelho (ver Mapa 3). Deve ter sido tarefa custosa levar este grande grupo a um ponto central; talvez tivessem feito um planejamento para quando o momento da vitória chegasse.
Muita controvérsia gira em torno da questão do número de israelitas que saiu do Egito. Os estudiosos liberais, pouco propensos a considerar providência milagrosa, re-cusam-se a aceitar um número alto como implica o montante de seiscentos mil ho-mens:5 Contestam a possibilidade de a população israelita aumentar tanto levando em conta o tempo decorrido e as condições adversas descritas. Também rejeitam a possibilidade de tantas pessoas sobreviverem no deserto. Existe a indicação de que a palavra hebraica que se refere a mil (elep) "possa ser traduzida por 'clã' ou 'família', como ocorre em outros lugares da Bíblia (e.g., Jz
Mas considerando a bênção especial de Deus, aceitamos que Israel crescera a uma população estimada de quase três milhões de pessoas.' Sob o poder especial de Deus, as provisões no deserto teriam sido adequadas.
A mistura de gente (38) que partiu com Israel eram egípcios que se ligaram a Israel e sua religião; também eram escravos estrangeiros que, por esse meio, buscavam liberdade, e pessoas que tinham se casado com os hebreus. Mais tarde, essa gente se tornou tropeço para Israel (Nm
A partida súbita do Egito pegou os israelitas até certo ponto desprevenidos, pois não haviam preparado comida (39) para a viagem. Só comeram bolos asmos. Este era o tipo de alimento que deveriam comer por sete dias durante a festa comemorativa (15).
b) A data da partida (12:40-42). O tempo que os filhos de Israel habitaram no Egito foi de quatrocentos e trinta anos (40). O autor não especifica se toda essa estadia foi só no Egito, ou também incluía o tempo na Palestina. Paulo (G1 3,17) dá a entender que a lei foi dada 430 anos depois de Abraão. Mas Estêvão (Atos
Que noite inesquecível! "Essa foi a noite em que o SENHOR ficou vigiando" (NTLH) ; manteve seus filhos sob observação cuidadosa (42). No futuro, todas as gerações de israelitas a celebrariam como "noite da vigília". Para Israel, foi como o dia em que nasce-ram de novo; os cristãos o celebram como o dia feliz em que seus pecados foram lavados pelo sangue de Jesus!
2. A Lei da Páscoa (12:43-13,2)
Moisés recebeu mais instruções pertinentes à celebração da Festa da Páscoa:
1) O filho de estrangeiro não deveria comer a Páscoa (43) ;
2) estrangeiros e servos, depois de circuncidados, tornavam-se israelitas e poderiam comer a Páscoa (44,48) ;
3) deviam comer o cordeiro numa casa e nada dele poderia ser levado para fora da casa (46) ;
4) não podiam quebrar osso algum do cordeiro (46) ;
5) a mesma lei se aplicava ao natural e ao estrangeiro (49).
Os últimos três pontos enfatizam a unidade na comunhão. Não devia haver divisão na congregação de Israel — o cordeiro era um e o povo era um. Assim, em Cristo todos são um; as divisões não têm lugar em seu corpo 1Co 1;2;3).
A resposta dos israelitas foi imediata (50). A recente vitória tornou seus corações obedientes. Quando Deus trabalha, a vitória é completa. Exércitos (51), melhor "tur-mas" (NVI) ou "tribos" (NTLH). Mas as bênçãos de Deus dadas a um povo trazem res-ponsabilidades. Visto que o Senhor poupara homens e animais, agora estes deveriam ser consagrados a Ele (2). Deus pediu a estes homens que lhe dessem o que lhe era devido. O verbo santificar conforme é usado aqui e ao longo do Antigo Testamento tem o significado de "consagrar ou separar" para propriedade especial de Deus, tendo paralelo no significado do Novo Testamento que inclui pureza moral (Ef
Genebra
12:2
O primeiro mês do ano hebraico chamava-se abibe (março/abril). Este versículo parece registrar a instituição desse novo calendário religioso, como comemoração do Êxodo. Um calendário baseado no outono é atestado em 23.16 e 34.22, embora essas passagens possam refletir um calendário agrícola não-oficial. No calendário posterior babilônico (baseado na primavera), o mês de abibe é chamado nisã (Ne
* 12:5
sem defeito. Ver referência lateral. Tal como todos os sacrifícios de Israel (p.ex., Lv
* 12:6
O sacrifício ocorria ao pôr-do-sol (Dt
* 12:7
sangue. O sangue simboliza a vida de uma vítima (Lv
* 12:8-9
A refeição da páscoa devia ser comida às pressas — o cordeiro assado por inteiro e acompanhado pelos pães asmos. As ervas amargosas relembravam o amargor dos sofrimentos da escravidão no Egito (1.14).
* 12:11
Páscoa do Senhor. A palavra hebraica aqui traduzida por "páscoa" é de etimologia incerta. O sentido de "passar por cima" é atestado aqui, e, provavelmente, em Is
A observância da páscoa é a mais antiga das festas judaicas e era celebrada por ocasião do crepúsculo do décimo quarto dia do primeiro mês (12.6), e durante 7 dias sucessivos (do dia 15 ao dia 21). Mais tarde os participantes vestiam-se como quem ia viajar, para celebrar a saída de Israel do Egito, com pressa e ansiedade. A prática das perguntas rituais feitas pelos filhos, durante a celebração da páscoa foi um desenvolvimento posterior, arraigado nos vs. 26 e 27.
Mais tarde houve provisões para uma segunda páscoa, menos importante, a ser observada pelos membros da comunidade que tivessem perdido a celebração inicial (Nm
* 12:12
primogênitos. Os primogênitos, em quem as esperanças de cada família estavam investidas, tinham o direito de herança. Nenhuma epidemia ou acidente poderia ter sido tão seletivo.
executarei juízo sobre todos os deuses do Egito. A morte dos primogênitos dos seres humanos e dos animais constituía um julgamento contra o panteão dos egípcios, pois, muitos dos animais sagrados (que simbolizavam os deuses) foram mortos. Outrossim, a incapacidade das divindades egípcias de proteger os habitantes do país ficou plenamente demonstrada diante de todos.
* 12:15
fermento. O fermento, como um produto da colheita do ano anterior era considerado um símbolo de corrupção. Nenhum sacrifício oferecido pelos israelitas continha fermento.
* 12:19
eliminado da congregação de Israel. Ver nota em Lv
* 12:22
hissopo. O hissopo era uma espécie de manjerona usada nas cerimônias de purificação (Lv
* 12:24
Ver "Os Sacramentos", em Mt
* 12:26
vossos filhos vos perguntarem. Ver nota no v. 11. Nas celebrações da páscoa entre os judeus, nos dias de hoje, a criança mais jovem faz a pergunta ritual, e o pai da família recita a história do Êxodo (conforme 13.8).
* 12:31
Levantai-vos... ide, servi. A tríplice ordem sublinha a urgência de Faraó. Ele reconhece a derrota.
* 12:32
abençoai-me também a mim. A bênção que Faraó buscava presumivelmente serviria para contrabalançar a temível maldição que havia caído sobre o Egito.
* 12:36
encontrasse favor. Essas ações confirmam a declaração em 11.3.
* 12:37
de Ramessés para Sucote. Ver nota em 1.11. Sucote não pode ser precisamente localizada, mas deve ter ficado no delta oriental, possivelmente no Tell El Masqutah, no Wadi Tumilate. As rotas costeiras para Canaã (13,17) eram mais curtas, mas eram bem guardadas.
seiscentos mil a pé, somente de homens. Homens em idade militar (v. 41, nota; conforme Nm
* 12:38
misto de gente. Talvez minorias perseguidas ou outros escravos tenham subido com eles, além de outros grupos semitas. Por certo, também estavam incluídos egípcios que se tinham unido por casamento com os israelitas, e até mesmo egípcios tementes a Deus (conforme 9.19; 12.48; Is
* 12:40
quatrocentos e trinta anos. Ver Gn
* 12:41
hostes. O termo hebraico denota uma organização militar (v. 37, nota).
* 12.43-49
Essa explicação adicional sobre as regras da páscoa, enfoca a restrição da cerimônia à comunidade da aliança com Deus, e foi ocasionada pela menção de não-israelitas que deixaram o Egito juntamente com Israel (v. 38). Somente membros da aliança que fossem circuncidados podiam participar.
* 12:46
numa só casa. Nenhuma porção dessa carne podia ser levada para fora da casa, onde os que estavam fora da aliança com Deus tivessem acesso à mesma.
osso. Nenhum osso do cordeiro pascal poderia ser quebrado, talvez como um símbolo da unidade da aliança. Tal como acontecia ao Cordeiro Pascal, e contra o costume dos romanos, nenhum osso de Jesus foi quebrado por ocasião de sua crucificação (Jo
Matthew Henry
Wesley
O anúncio de Israel da praga final é registrado como um longo conjunto de instruções para escapar dela, como dado pelo Senhor a Moisés, e um jogo mais curto, como dada por Moisés aos anciãos de Israel. Envolvidos nestas instruções, é claro, foi o estabelecimento de uma das grandes festas nacionais de Israel, a Páscoa. Quanto mais tempo um conjunto de instruções não precisa ser pensado como tendo sido recebida por Moisés entre o tempo da sua visita ao Faraó, que terminou em Ex
As instruções envolveu a criação de um calendário religioso de Israel. O seu calendário anterior, que continuou como o seu calendário civil, começou no outono, no mês de Tisri , que corresponde aproximadamente com a última quinzena de setembro e na primeira metade de Outubro (ver Ex
As instruções necessárias à obtenção de um, ano-velho cordeiro ou cabrito perfeito para cada família. Se a família era muito pequeno, foi se juntar com uma família vizinha. Eventualmente, o mínimo foi fixado em dez pessoas para o cordeiro. Era para ser morto no décimo quarto dia , à tarde , ou como o hebraico diz que, "entre as duas noites." Este foi diversas vezes interpretado como sendo entre o primeiro alongamento perceptível das sombras na parte da tarde e pôr do sol, ou entre o pôr e escuridão total.Mais tarde, foi feito 03:00-05:00 O sangue do sacrifício era para ser colocada acima e em ambos os lados da porta de cada casa israelita, a ser aplicada por um bando de hissopo , uma videira-like que cresceu nas fendas de paredes (1Rs
As palavras do Senhor a Moisés também incluiu instruções relativas à Festa religiosa dos Pães Ázimos (vv. Ex
O motivo para o assassinato inicial dos cordeiros, e o significado da festa que comemorou fosse para ser encontrada na décima praga. Homens e animais primeiro-nascidos do Egito deviam ser mortos naquela noite. Uma vez que este incluiu a casa de Faraó, que era considerado um deus, e uma vez que muitos dos falsos deuses do Egito foram simbolizados por vários animais, Deus agora dar o golpe mais significativa de seu conflito com estas falsas divindades, a execução de sentenças contra todos os deuses do Egito. Apenas as casas que tinham o sinal de sangue sobre eles seriam "passou por cima". Assim, a festa iria servir como um memorial vivo ao longo de todas as gerações vindouras para a libertação milagrosa da nação por Jeová, tanto quanto ao assassinato dos egípcios e a preservação de Israel. Moisés fez o memorial ainda mais significativo quando, pela primeira vez, ele instruiu as pessoas a usar as perguntas de seus filhos para dar-lhes instrução religiosa (vv. Ex
Um cristão não pode deixar de ver na Páscoa e na Festa dos Pães Ázimos algo mais do que um memorial a libertação de Israel do Egito. O Novo Testamento sugere um significado mais profundo. Somos informados de que os dias de festas judaicas eram "uma sombra das coisas que estão por vir" (Cl
A décima praga foi marcadamente diferente dos outros nove. A nove haviam sido basicamente calamidades naturais, calamidades naturais que Deus transformou em milagres por Sua previsão e momento exato, a sequência inexorável em que uma calamidade seguiu outro para um grau sem paralelo, ea intensidade extrema com que eles atingiram. Que eles eram a obra de Deus, qualquer coração unrebellious poderia facilmente ver. Mas o Faraó recusou-se a ver. Assim, o golpe final deve ser um que não poderia ser explicada em qualquer outra base da que foi a obra do Senhor. Assim, em relação a esta praga não há virtualmente nenhuma referência a qualquer fenômeno natural. Jeová declarou que ele mesmo passaria pelo Egito, ferindo e execução de acórdãos (Ex
Quando o Senhor feriu os primogênitos, a reação de Faraó foi imediata. Ele e todos os seus cortesãos e todos os egípcios surgiu no meio da noite e começou o seu pranto. Ele, pessoalmente, ordenou a Moisés e Arão para chegar a Israel da terra imediatamente, levando com eles seus rebanhos e manadas, e surpreendentemente acrescentou um pedido de uma bênção-a comedown estranho para um deus humano! Os egípcios em geral aderiram em instando-os a se apressar para fora da terra, pois temiam que a morte se estenderia para além do primeiro-nascido para incluir toda a nação se a obediência não foi imediata. E quando Israel, sob o comando do Senhor (Ex
Israel foi acompanhado por uma multidão mista , quando subiram do Egito, levando consigo grandes rebanhos e manadas de vários animais. A multidão mista provavelmente incluía descendentes de escravos não-israelitas que tinham acompanhado Jacó e seus filhos ao Egito, outras tribos semitas que foram estagiavam no Egito, e outros que, por diversas razões queriam deixar o Egito. A confusão de um grande grupo de pessoas, tendo passado anos na escravidão, sendo acompanhado por outros de diversas origens, encaminhado para fora, na escuridão da noite, e começou em uma viagem em áreas desconhecidas, deve ter sido realmente grande. Eles deixaram Goshen ou a terra de Ramsés para Sucot , tanto a área na extremidade leste do Wadi Tumilat, o vale que vai do Nilo para Lake Timsah, ou especificamente uma cidade situada no atual Tell-el-Maskhutah, 10 milhas a leste de Pithom, nessa área.
Nota é tomada pelo escritor de Êxodo que Israel deixou o Egito depois de estar em 430 anos. Em Gn
Um grave problema surge em conexão com o Êxodo, para o escritor diz que cerca de seiscentos mil ... homens, além de crianças (e mulheres) e uma grande mistura de número indefinido saiu do Egito. Isso significaria um mínimo absoluto de dois milhões de pessoas e mais provável até três ou quatro milhões. Este número é extremamente difícil de aceitar, e não simplesmente a partir da base da razão humana, mas também a partir da declaração planície de outras Escrituras. A população total do Egito foi de apenas cerca de sete milhões de tão tarde quanto o tempo de Cristo e é muito provável que ele não era maior se tão grande na época do Êxodo. Isto significaria que Israel teria sido tão grande quanto o equilíbrio da população do Egito, e dificilmente poderia ter sido mantido em cativeiro, desde que eles eram. Além disso, a terra de Goshen era apenas uma pequena parte do Egito, o Wadi Tumilat nos tempos modernos de apoio apenas de quatro mil nômades para doze mil agricultores. Os oásis da Península do Sinai pode cuidar de apenas cerca de cinco mil nômades. E enquanto Deus milagrosamente forneceu comida para Israel em suas viagens através da Península, ele só é registrado três vezes que Ele milagrosamente deu-lhes água, e nunca está registrado que Ele milagrosamente fornecido pasto para os seus rebanhos, que são retratados no versículo 38 como sendo bastante numerosos em proporção ao número de israelitas. Além disso, Israel é constantemente mencionado como sendo pequena em número, em comparação com outras nações. Em Dt
A questão não é simplesmente um dos crença em milagres. É claro que o Deus onipotente pode fazer qualquer coisa que quiser fazer. A questão não é se ele poderia, mas se Ele o fez. O testemunho claro da Escritura na opinião do presente do escritor é que Ele não o fez. Como, então, explicar esses números? O erudito crítico simplesmente diz: "Os números não nos vêm de testemunhas oculares; e tradição, no curso dos anos, muito exagerados os números. "O estudioso evangélico não pode aceitar o registro do próprio Êxodo como qualquer outra coisa, mas a de uma testemunha ocular. Por outro lado, ele observa que, como já foi mencionado anteriormente, os números hebreus foram originalmente simbolizada pelas letras do alfabeto. O extremamente próximo semelhança de algumas letras faria números o ponto mais provável para copiar os erros para ocorrer. Uma explicação sugerida pela primeira vez por WM Flinders Petrie é que a palavra hebraica 'elef não precisa ser traduzido aqui como mil . Ela tem esse significado em certos contextos, mas em outros, refere-se a uma unidade de combate a homens. Eventualmente, estas unidades foram padronizados Ct
Wiersbe
- O cordeiro escolhido (12:1-5)
Os judeus têm um calendário reli-gioso e outro civil, e a Páscoa mar-ca o início do ano religioso deles. A morte do cordeiro traz um novo início, assim como a morte de Cris-to traz um novo início para o crente pecador.
- Escolhido antes de ser morto
Separava-se o cordeiro Nu 10:0).
- Imaculado
O cordeiro devia ser macho e sem defeitos, um retrato do perfeito Cor-deiro de Deus, sem mácula e sem defeito (1Pe
- Testado
As pessoas, Dt
- O cordeiro morto (Ex
12: )6-7
Um cordeiro vivo é algo adorável, mas não pode salvar! Não somos salvos pelo exemplo de Cristo ou por sua vida; somos salvos pela morte dele. Leia He 9:22 e Levítico
Deviam marcar a porta das casas com o sangue do cordeiro (12:21-28). Em 12:22, a palavra "verga" pode significar "soleira", portanto marcavam o espaço vazio na soleira da porta com o sangue do cordeiro. Depois, aplicava-se o sangue na verga de cima da porta e nos batentes laterais. Ninguém que saísse da casa pisaria sobre o san-gue (veja He 10:29). Cristo foi mor-to Nu 14:0), e, emJo
- O cordeiro deve ser comido (Ex
12: ,43-51)8-20
Com freqüência, negligenciamos essa parte importante da Páscoa, a Festa dos Pães Asmos. Na Bíblia, le-vedura (fermento) retrata o pecado: ele trabalha em silêncio, ele corrom-pe e cresce e só pode ser removido com fogo. Na época da Páscoa, os judeus têm de tirar todo fermento de casa e não podem comer pão com fermento durante sete dias. Paulo aplica isso aos cristãos em 1 Corín- tios 5; leia o capítulo com atenção.
O sangue do cordeiro é sufi-ciente para salvar da morte, mas as pessoas devem se alimentar com o cordeiro a fim de se fortalecerem para a peregrinação. A salvação é apenas o início. Temos de nos ali-mentar de Cristo a fim de termos forças para segui-lo. Os cristãos são peregrinos (v. 11), sempre prontos a se mover quando o Senhor ordena. Eles deviam assar o cordeiro no fogo, o que fala do sofrimento de Cristo na cruz. Não devem deixar nada para comer depois. As sobras não satis-fazem o crente, pois precisamos do Cristo inteiro. Precisamos da obra completa da cruz. Além disso, as sobras estragam, e isso desonra o tipo, pois Cristo não vê corrupção (SI 16:10). Infelizmente, muitas pessoas recebem o Cordeiro como salvação da morte, mas não se alimentam dia-riamente dele.
Os versículos
- O cordeiro da confiança (Ex
12: -42)21
Foi necessário ter fé para libertar- se naquela noite! Os egípcios pen-savam que todas essas coisas eram tolices, mas a Palavra de Deus fa-lou, e isso era suficiente para Moi-sés e seu povo. Por favor, lembre- se de que o povo foi salvo pelo sangue e garantido pela Palavra (v. 12). Sem dúvida, muitos judeus salvos pelo sangue não "se sen-tiam seguros", exatamente como hoje temos santos que duvidam da Palavra de Deus e preocupam- se em perder a salvação. Deus fez exatamente o que dissera que fa-ria. E os egípcios apressavam os judeus para que deixassem a ter-ra, exatamente como Deus dissera que fariam (Ex
Russell Shedd
12.8 Ervas amargas. Certos congêneres da alface. Talvez por falta de meios de cozinhar e temperar, ou talvez pela necessidade de recolher ervas do campo, em vez de comprarem verduras.
12.12 Os deuses. Quase todos os ídolos do Egito eram semelhantes a algum animal, com feições humanas. A morte do primogênito de cada tipo de animal mostrará a falibilidade e a impotência das "divindades" que haviam de protegê-los.
12.14 Memorial. Os versículos
12.15 Eliminada. A punição é grave, mas, na Bíblia, o fermento freqüentemente simboliza o pecado, a podridão (Lc
12.36 Despojaram. Não pelo roubo, mas pelo favor, foi que os israelitas ganharam daqueles que não tinham seus corações endurecidos e que aprenderam algo das revelações de Deus (9.20; 10.7).
12.37 Sucote. Parece ser a cidade de Pitom, bem ao norte do Mar Vermelho. As grandes estradas centrais, guardadas por fortificações, se achavam muito mais para a norte (cf. 13.17). Parece que até dois mil anos atrás, o Mar Vermelho se estendia quase até lá.
12.38 Misto de gente. Talvez aventureiros, curiosos e pessoas deslocadas por causa das dez pragas.
12.42 Se observará. Juntamente com a história da redenção vêm as instruções para servir e adorar ao Redentor.
12.43 Ordenança. Os versículos
NVI F. F. Bruce
1) A instituição da Páscoa (12:1-28)
A libertação dos israelitas da escravidão no Egito passou a ser comemorada em dois festivais anuais. Visto que a Páscoa era seguida imediatamente da festa dos pães sem fermento, as duas festas foram às vezes tratadas como uma (e.g., Dt
34.25. A carne não poderia ser disponibilizada para uso profano, v. 11. apressadamente também sugere uma medida de agitação. Is
2) O êxodo (12:29-51) v. 29. Tentativas de encontrar uma causa natural para essa última praga estão fadadas ao fracasso, se levarmos a sério a afirmação de que os primogênitos foram afetados e que tanto seres humanos quanto animais foram incluídos nisso. v. 32. O rei não tem alternativa, a não ser concordar com as condições estabelecidas por Moisés e Arão. A sua solicitação anterior a Moisés e Arão de interceder por ele diante de Deus (10.17), ele agora acrescenta o pedido da bênção deles. v. 35,36. Conforme 11.2. v. 37. Ramessés é a mesma Ramessés Dt
E. Naville afirmou que Sucote é Pitom (cf. comentário Dt
Moody
2) A Décima Praga – o Juízo de Deus Sobre o Egito. Ex
Esta praga foi como as outras, uma epidemia natural aumentada e sobrenaturalmente orientada, ou foi mais do que isto? A repetida ênfase na declaração de que foi a operação do Senhor (Ex
Francis Davidson
De noite (31). Tão grande era a aflição dos egípcios que Faraó fez um apelo imediato a Moisés. Provavelmente Moisés em realidade não se apresentou a Faraó. Ver Êx
Quatrocentos e trinta anos (40). Isso corresponde à cifra arredondada de 400 anos, em Gn
Dicionário
Conforme
segundo. – “Estas duas palavras – diz Roq. – não são frases adverbiais como quer o autor dos sinônimos (refere-se a fr. F. de S. Luiz): são, sim, advérbios, ou Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 309 antes preposições, que correspondem à latina secundum; e com elas explica-se a conformidade de uma coisa com outra. Conforme, no entanto, supõe a coisa mais exata e indispensável; e segundo supõe-na menos absoluta, ou mais voluntária. – Dou-o conforme o recebi; fica conforme estava (isto é: exatamente como estava, ou como me tinham dado). João vive segundo lhe dita seu capricho; fala segundo lhe dá na cabeça. – Nos dois primeiros exemplos não se pode usar da voz segundo, porque não explicaria uma conformidade tão absoluta e exata, como exige aquela ideia; nem nos segundos se pode usar com propriedade da voz conforme, porque daria à ideia uma conformidade demasiado exata, e menos livre e voluntária, do que se quer dar a entender. – Esta diferença se faz mais perceptível quando a conformidade, que se quer explicar com a proposição, se apoia só numa probabilidade ou numa opinião; pois em tal caso se vê claramente a impropriedade do uso da preposição conforme, que nunca pode explicar uma conformidade duvidosa, sem uma notável impropriedade. – É verdade, segundo dizem; chove, segundo creio (e não: é verdade, conforme dizem; chove, conforme creio).” – Dos mesmos vocábulos havia dito fr. F. de S. Luiz: “São frases adverbiais, que exprimem uma relação de conformidade, conveniência, congruência, etc.; mas conforme é mais próprio para exprimir a rigorosa conformidade; segundo, para exprimir a conveniência, congruência, etc. O escultor deve fazer a estátua conforme o modelo que se lhe dá; e ampliar ou estreitar as dimensões, segundo o local em que há de ser colocada (as formas devem ser idênticas às do modelo; as dimensões devem ser convenientes ao local). O homem de juízo obra segundo as circunstâncias, e a conjunção das coisas; mas sempre conforme as máximas da razão e da sã moral (quer dizer: as ações do homem de juízo devem ter uma relação de perfeita conformidade com as regras da moral, e uma relação de justa congruência com as circunstâncias dos tempos e das coisas). Deus há de julgar os homens conforme os invariáveis princípios da sua eterna justiça, e segundo as boas, ou más ações, que eles tiverem praticado durante a sua vida, etc.”adjetivo Que possui a forma semelhante; que possui a mesma forma: vestidos conformes.
Que se assemelha; semelhante: o projeto está conforme com o modelo.
Em que há conformidade; concordante: pontos de vista conforme.
Na medida certa; nos termos exatos: o documento está conforme.
Ajustado às particularidades de alguém ou ao valor de alguma coisa; condigno: uma medicação conforme à doença; um representante conforme ao dono.
Que está de acordo com: estar conforme com uma oferta de salário.
Que é conformado; que se resigna; resignado está conforme ao medo.
conjunção Que estabelece uma relação de acordante com; segundo: foi um mal-entendido, conforme se observou.
[Brasil] No instante em que: conforme o vento passava, as árvores caiam.
À medida que: conforme os convidados iam chegando, os atores escondiam-se.
preposição Que estabelece uma relação acordante com; segundo: realizou o trabalho conforme o projeto.
De maneira proporcional a; proporcionalmente: o valor foi cobrado conforme a tabela.
Etimologia (origem da palavra conforme). Do latim conformis.e.
Egípcios
-Filhós
substantivo masculino e feminino [Popular] Filhó. (Pl.: filhoses.).Israel
substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.
substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.
Luta com Deus. Foi este o novo nome dado a Jacó, quando ele pedia uma bênção depois de ter lutado com o Anjo do Senhor em Maanaim (Gn
Nome dado a Jacó depois que “lutou com Deus” em Peniel (Gn
Israel [O Que Luta com Deus] -
1) Nome dado por Deus a Jacó (Gn
2) Nome do povo composto das 12 tribos descendentes de Jacó (Ex
3) Nome das dez tribos que compuseram o Reino do Norte, em contraposição ao Reino do Sul, chamado de Judá (1Rs
v. o mapa OS REINOS DE ISRAEL E DE JUDÁ).
4) Designação de todo o povo de Deus, a Igreja (Gl
Israel Nome que Jacó recebeu após lutar com Deus — como hipóstase — em Jaboc (Gn
Após a derrota de Bar Kojba em 135 d.C., os romanos passaram a chamar esse território de Palestina, com a intenção de ridicularizar os judeus, recordando-lhes os filisteus, desaparecidos há muito tempo. Pelos evangelhos, compreende-se que a Igreja, formada por judeus e gentios que creram em Jesus, é o Novo Israel.
Y. Kaufmann, o. c.; m. Noth, Historia...; J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y las naciones, Madri 1979; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...
Moisés
Moisés Líder escolhido por Deus para libertar os israelitas da escravidão do Egito (Exo 2—18), para fazer ALIANÇA 1, com eles (Exo 19—24), para torná-los povo de Deus e nação independente (Exo 25—) (Num36) e para prepará-los a fim de entrarem na terra de Canaã (Deu 1—33). Nasceu de pais israelitas, mas foi adotado pela filha do faraó do Egito, onde foi educado (Ex
3) Por mais 40 anos Moisés cumpriu o mandado de Deus e morreu às portas da terra de Canaã, no monte NEBO (Dt 34). Alguns estudiosos colocam a data da morte de Moisés em torno de 1440 a.C., e outros a colocam por volta de 1225 a.C., dependendo da posição sob
Moisés Levita da casa de Amram (Ex
A figura de Moisés é de uma enorme importância e a ele se atribui a formação de um povo cuja vida centrar-se-ia no futuro, certamente com altos e baixos, mas em torno do monoteísmo.
O judaísmo da época de Jesus considerava-o autor da Torá (Mt
J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y...; f. f. Bruce, Acts...; C. Vidal Manzanares, El Hijo de Ra, Barcelona 1992; Idem, El judeo-cristianismo...
Moisés era filho de Anrão (da tribo de Levi) e Joquebede; era irmão de Arão e Miriã. Nasceu durante os terríveis anos em que os egípcios decretaram que todos os bebês do sexo masculino fossem mortos ao nascer. Seus pais o esconderam em casa e depois o colocaram no meio da vegetação, na margem do rio Nilo, dentro de um cesto de junco. A descoberta daquela criança pela princesa, filha de Faraó, foi providencial e ela salvou a vida do menino. Seu nome, que significa “aquele que tira” é um lembrete desse começo obscuro, quando sua mãe adotiva lhe disse: “Eu o tirei das águas”.
Mais tarde, o Senhor o chamou para ser líder, por meio do qual falaria com Faraó, tiraria seu povo do Egito e o levaria à Terra Prometida. No processo desses eventos 1srael sofreu uma transformação, pois deixou de ser escravo de Faraó para ser o povo de Deus. Os israelitas formaram uma comunidade, mais conhecida como o povo da aliança, estabelecida pela graça e pela soberania de Deus (veja Aliança).
O Antigo Testamento associa Moisés com a aliança, a teocracia e a revelação no monte Sinai. O grande legislador foi o mediador da aliança mosaica [do Sinai] (Ex
Moisés foi exaltado por meio de sua comunhão especial com o Senhor (Nm
O Senhor confirmou a autoridade de Moisés como seu escolhido, um veículo de comunicação: “A ele me farei conhecer... falarei com ele...” (v. 6; veja Dt
A diferença fundamental entre Moisés e os outros profetas que vieram depois dele está na maneira direta pela qual Deus falava com este seu servo. Ele foi o primeiro a receber, escrever e ensinar a revelação do Senhor. Essa mensagem estendeu-se por todos os aspectos da vida, inclusive as leis sobre santidade, pureza, rituais, vida familiar, trabalho e sociedade. Por meio de Moisés, o Senhor planejou moldar Israel numa “comunidade separada”. A revelação de Deus os tornaria imunes às práticas detestáveis dos povos pagãos, inclusive a adivinhação e a magia. Esta palavra, dada pelo poder do Espírito, transformaria Israel num filho maduro.
A posição e a revelação de Moisés prefiguravam a posição única de Jesus. O grande legislador serviu ao reino de Deus como um “servo fiel” (Hb
Embora Moisés ainda não conhecesse a revelação de Deus em Cristo, viu a “glória” do Senhor (Ex
Moisés, o maior de todos os profetas antes da encarnação de Jesus, falou sobre o ministério de outro profeta (Dt
A esperança escatológica da revelação mosaica não é nada menos do que a presença de Deus no meio de seu povo. A escatologia de Israel começa com as alianças do Senhor com Abraão e Israel. Moisés — o servo de Deus, o intercessor, o mediador da aliança — apontava para além de sua administração, para uma época de descanso. Ele falou sobre este direito e ordenou que todos os membros da comunidade da aliança ansiassem pelo descanso vindouro na celebração do sábado (heb. “descanso”), o sinal da aliança (Ex
Essa esperança, fundamentada na fidelidade de Deus (Dt
O significado escatológico do Hino de Moisés reverbera nas mensagens proféticas de juízo e de esperança, justiça e misericórdia, exclusão e inclusão, vingança e livramento. A administração mosaica, portanto, nunca tencionou ser um fim em si mesma. Era apenas um estágio na progressão do cumprimento da promessa, aliás, um estágio importantíssimo!
Como precursor da tradição profética, Moisés viu mais da revelação da glória de Deus do que qualquer outro homem no Antigo testamento (Ex
Salvo das águas. (Êx
substantivo masculino Espécie de cesta acolchoada que serve de berço portátil para recém-nascidos; alcofa.
Religião Profeta que, para cristãos e judeus, foi responsável pela escritura dos dez mandamentos e dos cinco primeiros livros da Bíblia (Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio), sendo a junção destes o livro sagrado dos Judeus (a Torá ou Tora); nesta acepção, usar com letras maiúsculas.
Etimologia (origem da palavra moisés). Do nome próprio Moisés, do hebraico "Moshe", talvez do termo egípcio "mesu",.
Ouro
substantivo masculino [Química] Elemento químico, metálico e de muito valor, com número atômico 79; representado por Au.Esse metal precioso, brilhante e de cor amarela: moeda de ouro.
Figurado Demonstração de riqueza: aquela família é puro ouro!
Figurado Cor amarela e brilhante: rio que reluz a ouro.
substantivo masculino plural Um dos naipes do baralho, com forma de losango e cor vermelha.
expressão Coração de ouro. Coração generoso.
Nadar em ouro. Ser muito rico, viver na opulência.
Ouro de lei. Ouro cujos quilates são determinados por lei.
Ouro fino. Ouro sem liga.
Ouro branco. Liga de ouro, paládio e cobre; no Brasil, o algodão, considerado como fonte de riqueza.
Ouro vermelho. Liga de ouro e cobre.
Pagar a peso de ouro. Pagar muito caro.
Figurado Mina de ouro. Fonte de riquezas, de grandes benefícios, de negócios consideráveis e seguros.
Valor ouro. Valor de um objeto expresso numa unidade monetária conversível em ouro.
Nem tudo que reluz é ouro (provérbio). As exterioridades, as riquezas aparentes nem sempre correspondem à realidade.
Etimologia (origem da palavra ouro). Do latim aurum.i.
Do latim "aurum", ouro, radicado em "aur", palavra pré-romana que já designava o metal precioso. O gramático latino Sextus Pompeius Festus, que viveu no século I, já registra a forma popular "orum", praticada pelos funcionários do Império Romano em suas províncias, inclusive em Portugal e na Espanha. Isso explica que em português seja "ouro", em espanhol "oro", em francês "or", em italiano "oro". Apenas o latim clássico conservou a inicial "a". Todas as línguas-filhas apoiaram-se no latim coloquial.
o uso do ouro era comum entre os hebreus. Várias partes do templo, dos ornatos, e dos utensílios eram cobertos deste precioso metal (Êx
50) – e muitos vasos dos ricos, bem como os seus ornamentos pessoais e insígnias dos seus cargos, eram de ouro. ofir (Jó
Ouro Metal precioso que Israel conhecia desde a Antigüidade. Mateus incluiu-o entre os presentes ofertados ao Menino pelos magos (Mt
Palavra
substantivo feminino Unidade linguística com significado próprio e existência independente, que pode ser escrita ou falada: expressou-se por meio de palavras; o texto deve conter somente 350 palavras.Cada unidade linguística com significado, separada por espaços, ou intercalada entre um espaço e um sinal de pontuação.
Capacidade que confere à raça humana a possibilidade de se expressar verbalmente; fala.
Gramática Vocábulo provido de significação; termo.
Figurado Demonstração de opiniões, pensamentos, sentimentos ou emoções por meio da linguagem: fiquei sem palavras diante dela.
Afirmação que se faz com convicção; compromisso assumido verbalmente; declaração: ele acreditou na minha palavra.
Discurso curto: uma palavra de felicidade aos noivos.
Licença que se pede para falar: no debate, não me deram a palavra.
Gramática Conjunto ordenado de vocábulos; frase.
Figurado Promessa que se faz sem intenção de a cumprir (usado no plural): palavras não pagam contas.
Etimologia (origem da palavra palavra). Do latim parábola.ae; pelo grego parabolé.
substantivo feminino Unidade linguística com significado próprio e existência independente, que pode ser escrita ou falada: expressou-se por meio de palavras; o texto deve conter somente 350 palavras.
Cada unidade linguística com significado, separada por espaços, ou intercalada entre um espaço e um sinal de pontuação.
Capacidade que confere à raça humana a possibilidade de se expressar verbalmente; fala.
Gramática Vocábulo provido de significação; termo.
Figurado Demonstração de opiniões, pensamentos, sentimentos ou emoções por meio da linguagem: fiquei sem palavras diante dela.
Afirmação que se faz com convicção; compromisso assumido verbalmente; declaração: ele acreditou na minha palavra.
Discurso curto: uma palavra de felicidade aos noivos.
Licença que se pede para falar: no debate, não me deram a palavra.
Gramática Conjunto ordenado de vocábulos; frase.
Figurado Promessa que se faz sem intenção de a cumprir (usado no plural): palavras não pagam contas.
Etimologia (origem da palavra palavra). Do latim parábola.ae; pelo grego parabolé.
Do latim parabola, que significa “discurso” ou “fala”.
A palavra é um dom divino, quando acompanhada dos atos que a testemunhem [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 124
[...] O verbo é a projeção do pensamento criador.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 17
[...] a palavra é, sem dúvida, a continuação de nós mesmos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 17
A palavra é dom sagrado, / É a ciência da expressão / Não deve ser objeto / De mísera exploração.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] O verbo mal conduzido é sempre a raiz escura de grande parte dos processos patogênicos que flagelam a Humanidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9
O verbo gasto em serviços do bem é cimento divino para realizações imorredouras. Conversaremos, pois, servindo aos nossos semelhantes de modo substancial, e nosso lucro será crescente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3
Veículo magnético, a palavra, dessa maneira, é sempre fator indutivo, na origem de toda realização.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Palavra
O verbo é plasma da inteligência, fio da inspiração, óleo do trabalho e base da escritura.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Palavra
Em tudo quanto converses, / Toma o bem por tua escolta. / Toda palavra é um ser vivo / Por conta de quem a solta.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6
A palavra é o instrumento mágico que Deus nos confia.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23
[...] a palavra é precioso dom que Deus concede para auxílio ao nosso progresso geral, nossa felicidade e nossa alegria, mas jamais para o insulto e a afronta contra o que quer que seja dentro da Criação, nem mesmo ao mais abjeto verme, e ainda menos contra o Criador de todas as coisas [...].
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• À luz do Consolador• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB• 1997• - Blasfêmia
Palavra
1) Expressão, falada ou escrita, de pensamento (Sl
2) Mensagem de Deus (Jr
3) As Escrituras Sagradas do AT, especialmente a LEI 2, (Sl 119).
4) A mensagem do evangelho (Gl
5) O VERBO (Jo
Palavra Esse conceito tem uma importância fundamental nos evangelhos. Jesus não menciona a palavra de Deus; apenas afirma “porém eu vos digo” (Mt
14) para revelar o Pai e salvar o homem (Jo
Prata
substantivo feminino Elemento químico que se caracteriza por ser precioso e metálico.Gramática Representado pelo símbolo: Ag.
Por Extensão Prataria; reunião dos objetos constituídos por prata.
Por Extensão A moeda feita em prata; moeda de prata.
Por Extensão Brasil. Informal. Uma quantia em dinheiro; o próprio dinheiro.
Etimologia (origem da palavra prata). Do latim platta.
Prata Metal precioso que era utilizado para trabalhos de joalheria e fabricação de moedas como o siclo (Mt
Vestes
Do Lat. vestesVestuário; fato; vestido; véstia; vestidura sacerdotal.
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
בֵּן
(H1121)
procedente de 1129; DITAT - 254; n m
- filho, neto, criança, membro de um grupo
- filho, menino
- neto
- crianças (pl. - masculino e feminino)
- mocidade, jovens (pl.)
- novo (referindo-se a animais)
- filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
- povo (de uma nação) (pl.)
- referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
- um membro de uma associação, ordem, classe
דָּבָר
(H1697)
procedente de 1696; DITAT - 399a; n m
- discurso, palavra, fala, coisa
- discurso
- dito, declaração
- palavra, palavras
- negócio, ocupação, atos, assunto, caso, algo, maneira (por extensão)
זָהָב
(H2091)
procedente de uma raiz não utililizada significando tremular a luz; DITAT - 529a; n m
- ouro
- como metal precioso
- como uma medida de peso
- referindo-se a brilho, esplendor (fig.)
יִשְׂרָאֵל
(H3478)
procedente de 8280 e 410, grego 2474
Israel = “Deus prevalece”
- o segundo nome dado a Jacó por Deus depois de sua luta com o anjo em Peniel
- o nome dos descendentes e a nação dos descendentes de Jacó
- o nome da nação até a morte de Salomão e a divisão
- o nome usado e dado ao reino do norte que consistia das 10 tribos sob Jeroboão; o reino do sul era conhecido como Judá
- o nome da nação depois do retorno do exílio
כְּלִי
(H3627)
procedente de 3615; DITAT - 982g; n m
- artigo, vaso, implemento, utensílio
- artigo, objeto (em geral)
- utensílio, implemento, aparato, vaso
- implemento (de caça ou guerra)
- implemento (de música)
- implemento, ferramenta (de trabalho)
- equipamento, canga (de bois)
- utensílios, móveis
- vaso, receptáculo (geral)
- navios (barcos) de junco
כֶּסֶף
(H3701)
procedente de 3700; DITAT - 1015a; n m
- prata, dinheiro
- prata
- como metal
- como ornamento
- como cor
- dinheiro, siclos, talentos
מִצְרִי
(H4713)
procedente de 4714; adj
Egípcio(s) ou egípcia(s) = veja Egito “dificuldades dobradas”
- egípcio - um habitante ou cidadão do Egito
- um egípcio
- o egípcio
מֹשֶׁה
(H4872)
עָשָׂה
(H6213)
uma raiz primitiva; DITAT - 1708,1709; v.
- fazer, manufaturar, realizar, fabricar
- (Qal)
- fazer, trabalhar, fabricar, produzir
- fazer
- trabalhar
- lidar (com)
- agir, executar, efetuar
- fazer
- fazer
- produzir
- preparar
- fazer (uma oferta)
- atender a, pôr em ordem
- observar, celebrar
- adquirir (propriedade)
- determinar, ordenar, instituir
- efetuar
- usar
- gastar, passar
- (Nifal)
- ser feito
- ser fabricado
- ser produzido
- ser oferecido
- ser observado
- ser usado
- (Pual) ser feito
- (Piel) pressionar, espremer
שָׁאַל
(H7592)
uma raiz primitiva; DITAT - 2303; v.
- perguntar, inquirir, pedir emprestado, pedir esmola
- (Qal)
- perguntar, pedir
- pedir (um favor), emprestar
- indagar, inquirir de
- inquirir, consultar (referindo-se à divindade, oráculo)
- buscar
- (Nifal) perguntar-se, pedir licença para ausentar-se
- (Piel)
- indagar, indagar cuidadosamente
- pedir esmolas, praticar a mendicância
- (Hifil)
- ser dado mediante solicitação
- conceder, transferir para, permitir que alguém peça (com êxito), conceder ou emprestar
(mediante pedido), conceder ou transferir para
שִׂמְלָה
(H8071)
talvez por permuta com o fem. de 5566 (com a idéia de uma capa na forma do objeto que está debaixo); DITAT - 2270a; n. f.
- coberta, capa, manta, roupa, traje, vestimenta, um pano