Enciclopédia de Êxodo 19:7-7

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ex 19: 7

Versão Versículo
ARA Veio Moisés, chamou os anciãos do povo e expôs diante deles todas estas palavras que o Senhor lhe havia ordenado.
ARC E veio Moisés, e chamou os anciãos do povo, e expôs diante deles todas estas palavras, que o Senhor lhe tinha ordenado.
TB Veio Moisés e, convocados os anciãos do povo, expôs-lhes todas essas palavras que Jeová lhe ordenara.
HSB וַיָּבֹ֣א מֹשֶׁ֔ה וַיִּקְרָ֖א לְזִקְנֵ֣י הָעָ֑ם וַיָּ֣שֶׂם לִפְנֵיהֶ֗ם אֵ֚ת כָּל־ הַדְּבָרִ֣ים הָאֵ֔לֶּה אֲשֶׁ֥ר צִוָּ֖הוּ יְהוָֽה׃
BKJ E Moisés veio, e chamou os anciãos do povo, e colocou diante de suas faces todas essas palavras que o SENHOR lhe ordenara.
LTT E veio Moisés, e chamou os anciãos do povo, e expôs diante deles todas estas palavras, que o SENHOR lhe tinha ordenado.
BJ2 Veio Moisés, chamou os anciãos do povo e expôs diante deles todas estas palavras que Iahweh lhe havia ordenado.
VULG Venit Moyses : et convocatis majoribus natu populi, exposuit omnes sermones quos mandaverat Dominus.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Êxodo 19:7

Êxodo 3:16 Vai, e ajunta os anciãos de Israel, e dize-lhes: O Senhor, o Deus de vossos pais, o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó, me apareceu, dizendo: Certamente vos tenho visitado e visto o que vos é feito no Egito.
Êxodo 4:29 Então, foram Moisés e Arão e ajuntaram todos os anciãos dos filhos de Israel.
I Coríntios 15:1 Também vos notifico, irmãos, o evangelho que já vos tenho anunciado, o qual também recebestes e no qual também permaneceis;

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

O nome divino nas Escrituras Hebraicas

 Tetragrama nas letras hebraicas usadas antes do exílio em Babilônia

O nome divino em letras hebraicas antigas, usadas antes do exílio babilônico

 Tetragrama nas letras hebraicas usadas depois do exílio em Babilônia

O nome divino em letras hebraicas usadas após o exílio babilônico

O nome divino, representado pelas consoantes hebraicas יהוה, ocorre quase 7 mil vezes nas Escrituras Hebraicas. Nesta tradução, essas quatro letras, chamadas de Tetragrama, são vertidas como “Jeová”. Esse é de longe o nome que mais aparece na Bíblia. Embora os escritores inspirados se refiram a Deus usando muitos títulos e termos descritivos, como “Todo-Poderoso”, “Altíssimo” e “Senhor”, o Tetragrama é o único nome pessoal usado por eles para identificar a Deus.

O próprio Jeová Deus orientou os escritores da Bíblia a usarem seu nome. Por exemplo, ele inspirou o profeta Joel a escrever: “Todo aquele que invocar o nome de Jeová será salvo.” (Joel 2:32) Deus também inspirou um salmista a escrever: “Que as pessoas saibam que tu, cujo nome é Jeová, somente tu és o Altíssimo sobre toda a terra.” (Salmo 83:18) Só nos Salmos — um livro de escritos poéticos que eram cantados e recitados pelo povo de Deus —, o nome divino ocorre cerca de 700 vezes. Então, por que o nome de Deus não aparece em muitas traduções da Bíblia? Por que esta tradução usa a forma “Jeová”? E o que significa o nome divino, Jeová?

Várias ocorrências do Tetragrama no livro de Salmos

Trechos dos Salmos num Rolo do Mar Morto, datado da primeira metade do primeiro século d.C. O texto tem o estilo das letras hebraicas usadas após o exílio babilônico, mas o Tetragrama ocorre várias vezes nas letras hebraicas antigas

Por que o nome de Deus não aparece em muitas traduções da Bíblia? Por várias razões. Alguns acham que o Deus Todo-Poderoso não precisa de um nome específico para identificá-lo. Outros provavelmente foram influenciados pela tradição judaica de evitar usar o nome de Deus por medo de profaná-lo. Ainda outros acreditam que, como ninguém pode saber com certeza a pronúncia exata do nome de Deus, é melhor usar um título, como “Senhor” ou “Deus”. No entanto, esses argumentos não têm base sólida pelos seguintes motivos:

Os que afirmam que o Deus Todo-Poderoso não precisa de um nome específico desconsideram o fato de que existem cópias antigas de Sua Palavra que trazem o nome pessoal de Deus; algumas dessas cópias são datadas de antes da época de Cristo. Conforme já mencionado, Deus inspirou os escritores de sua Palavra a incluir nela seu nome cerca de 7 mil vezes. Fica claro que ele quer que conheçamos e usemos o seu nome.

Os tradutores que removem o nome de Deus por respeito à tradição judaica se esquecem de um fato muito importante: embora alguns escribas judeus tenham se recusado a pronunciar o nome de Deus, eles não o removeram de suas cópias da Bíblia. Nos rolos antigos descobertos em Qumran, perto do mar Morto, o nome de Deus ocorre muitas vezes. Alguns tradutores da Bíblia dão uma indicação de onde o nome divino aparecia no texto original colocando em seu lugar o título “SENHOR”, em letras maiúsculas. Mas a questão é: Se esses tradutores reconhecem que o nome ocorre milhares de vezes nos textos originais, o que os faz pensar que podem substituir ou remover da Bíblia o nome de Deus? Quem eles acham que lhes deu autoridade para fazer essas alterações? Somente eles podem responder a essas perguntas.

Os que afirmam que o nome divino não deve ser usado porque não se sabe a pronúncia exata, não se importam em usar o nome Jesus. No entanto, os discípulos de Jesus no primeiro século pronunciavam o nome dele de uma forma bem diferente do modo como a maioria dos cristãos o pronuncia hoje. Entre os cristãos judeus, o nome de Jesus provavelmente era pronunciado Yeshúa‛, e o título “Cristo” era pronunciado Mashíahh, isto é, “Messias”. Os cristãos que falavam grego o chamavam de Iesoús Khristós; e os cristãos que falavam latim, Iésus Chrístus. Sob inspiração, foi registrada na Bíblia a tradução grega desse nome. Isso indica que os cristãos do primeiro século faziam o que era razoável: usavam a forma do nome mais comum em seu idioma. De modo similar, a Comissão da Tradução do Novo Mundo da Bíblia considera razoável usar a forma “Jeová”, mesmo que ela não tenha exatamente a mesma pronúncia que o nome divino tinha no hebraico antigo.

Por que a Tradução do Novo Mundo usa a forma “Jeová”? Em português, as quatro letras do Tetragrama (יהוה) são representadas pelas consoantes YHWH. O Tetragrama não tinha vogais, assim como todas as palavras escritas no hebraico antigo. Na época em que o hebraico antigo era o idioma do dia a dia, era fácil os leitores saberem que vogais deviam ser usadas.

Cerca de mil anos após as Escrituras Hebraicas terem sido completadas, eruditos judeus desenvolveram um sistema de sinais ou pontos que indicavam as vogais que deveriam ser usadas na leitura do idioma hebraico. Mas, naquela época, muitos judeus tinham a ideia supersticiosa de que era errado falar em voz alta o nome de Deus e por isso pronunciavam outras expressões em seu lugar. Assim, ao copiarem o Tetragrama, parece que eles combinavam as vogais dessas expressões com as quatro consoantes que representam o nome divino. É por esse motivo que os manuscritos com esses sinais vocálicos não ajudam a determinar como o nome de Deus era originalmente pronunciado em hebraico. Alguns acham que era pronunciado “Iavé” ou “Javé”, enquanto outros sugerem outras possibilidades. Um Rolo do Mar Morto que contém um trecho, em grego, de Levítico translitera o nome divino como Iao. Além dessa forma, antigos escritores gregos também sugerem a pronúncia Iae, Iabé e Iaoué. Mas não há motivos para sermos dogmáticos. Simplesmente não sabemos como os servos de Deus no passado pronunciavam esse nome em hebraico. (Gênesis 13:4; Êxodo 3:
15) O que sabemos é o seguinte: Deus usou seu nome muitas vezes ao se comunicar com seus servos, eles também o usavam ao se dirigir a ele e esse nome era usado sem restrição quando eles conversavam com outros. — Êxodo 6:2; 1 Reis 8:23; Salmo 99:9.

Então, por que esta tradução usa a forma “Jeová” do nome divino? Porque essa forma tem uma longa história em português.

O nome de Deus, Jeová

O nome de Deus em Gênesis 15:2 na tradução do Pentateuco de William Tyndale, 1530

A primeira edição da Bíblia completa em português em um só volume, a versão Almeida publicada em 1819, empregou milhares de vezes o nome de Deus na forma “JEHOVAH”. A comissão tradutora da Versão Brasileira (1
917) também decidiu usar a forma “Jehovah”, e na sua edição de 2010 a grafia foi atualizada para “Jeová”. A nota de rodapé de Êxodo 6:3 na tradução Matos Soares (oitava edição) declara: “O texto hebreu diz: ‘O meu nome Javé ou Jeová.’”

Formas similares do nome divino também são encontradas em outros idiomas. Por exemplo, a primeira ocorrência, em inglês, do nome pessoal de Deus em uma Bíblia foi em 1530, na tradução do Pentateuco de William Tyndale. Ele usou a forma “Iehouah”. Com o tempo, o idioma sofreu mudanças, e a grafia do nome divino foi modernizada.

Em sua obra Studies in the Psalms (Estudos dos Salmos), publicada em 1911, o respeitado erudito bíblico Joseph Bryant Rotherham usou o nome “Jehovah” em vez de “Yahweh”. Explicando o motivo, ele disse que queria empregar uma “forma do nome que fosse mais conhecida (e perfeitamente aceitável) aos leitores da Bíblia em geral”. Em sua obra Apostilas aos Dicionários Portugueses, de 1906, o filólogo e lexicógrafo português Gonçalves Viana declarou: “A forma Jeová, porém, já está tão usual, que seria pedantismo empregar Iavé, ou Iaué, a não ser em livros de pura filologia semítica ou de exegese bíblica.”

O Tetragrama

O Tetragrama YHWH: “Ele faz com que venha a ser”

 O verbo “vir a ser; tornar-se” em hebraico

O verbo HWH: “vir a ser; tornar-se”

O que significa o nome Jeová? O nome Jeová, em hebraico, é derivado de um verbo que significa “vir a ser; tornar-se”. Muitos eruditos acreditam que esse nome reflete a forma causativa desse verbo hebraico. Assim, a Comissão da Tradução do Novo Mundo da Bíblia entende que o nome de Deus significa “Ele faz com que venha a ser”. Visto que a opinião dos eruditos varia, não podemos ser dogmáticos sobre esse significado. No entanto, essa definição reflete bem o papel de Jeová como o Criador de todas as coisas e o Cumpridor do seu propósito. Ele não só fez com que o Universo e as criaturas inteligentes existissem, mas, com o desenrolar dos acontecimentos, ele também continua fazendo com que a sua vontade e o seu propósito se realizem.

Portanto, o significado do nome Jeová não se limita ao sentido transmitido pelo verbo relacionado encontrado em Êxodo 3:14, que diz: “Eu Me Tornarei O Que Eu Decidir Me Tornar”, ou “Eu Mostrarei Ser O Que Eu Mostrar Ser”. Essas palavras não descrevem o pleno sentido do nome de Deus. Na verdade, elas revelam apenas um aspecto da personalidade dele: o de se tornar o que for necessário, em cada circunstância, para cumprir seu propósito. Então, embora o nome Jeová inclua essa ideia, não está limitado ao que ele decide se tornar. O nome Jeová inclui também a ideia de que ele causa, ou faz acontecer, o que ele decidir em relação à sua criação e ao cumprimento de seu propósito.


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Êxodo Capítulo 19 do versículo 1 até o 25
SEÇÃO III

O CONCERTO NO MONTE SINAI

Êxodo 19:1-24.18

Os israelitas chegaram ao lugar onde Deus queria fazer deles uma comunidade reli-giosa peculiarmente sua. Os meses "no monte Sinai realizaram duas coisas:

1) Israel recebeu a lei de Deus e instruções sobre o caminho de Deus; e

2) a multidão que saiu do Egito unificou-se no início de uma nação".' Este período é de grande importância para compreendermos a vontade de Deus revelada no cerne da lei.

As teorias críticas do século XIX, que negavam a existência do Tabernáculo e torna-vam a maioria destas leis mero reflexo de costumes vigentes em séculos posteriores. foram amplamente abandonadas nos últimos anos. Hoje em dia, a maioria dos estudio-sos admite que o âmago destas leis foi dado no monte Sinai por Moisés. Quem advoga que a lei é a revelação de Deus aceita que sua forma atual é substancialmente o teor recebido por Moisés. Mesmo quando os críticos negam esta idéia, não conseguem entrar em consenso sobre quais leis são mais recentes.'

A. O CONCERTO PROPOSTO POR DEUS, 19:1-25

1. A Apresentação do Concerto no Monte Sinai (19:1-8)

No terceiro mês depois da saída do Egito, os filhos de Israel chegaram ao deserto do Sinai (1; ver Mapa 3). A tradição judaica afirma que o dia foi o Pentecos-tes e que a Festa de Pentecostes comemorava o recebimento da lei. Porém, a expres-são hebraica no mesmo dia não é suficientemente específica para indicar um dia exato.

O relato da rápida resposta de Samuel ao que ele julgou ser a voz de Eli, e o reconhe-cimento de Eli de que Deus falava com o rapaz, é uma das histórias favoritas do Antigo Testamento. Samuel ainda não conhecia o Senhor (7) — em hebraico, yada, "conhe-cer", significa mais que o conhecimento intelectual (cf.comentário sobre 2,11) Implica em conhecimento pessoal. Até agora, Deus não tinha aparecido a Samuel com visões proféticas, embora o Senhor o preparasse para o lugar que deveria ocupar.

Em resposta às palavras de Samuel, Fala, Senhor, porque o teu servo ouve (9-10), ao quarto chamado do Senhor, Deus disse as suas primeiras palavras proféticas ao jovem. A esta altura nós podemos perceber a disposição para ouvir como uma condição para as palavras posteriores de Deus (cf. At 26:14-18). Aparentemente, houve algum tipo de aparição visual, pois o texto afirma, veio o Senhor, e ali esteve (10) — em hebraico, yatsab, "esteve", tipicamente quer dizer "apresentar-se perante" . A mensagem era simi-lar àquela trazida pelo homem de Deus, sem referência de nome, em 2:27-36, exceto que anunciava a proximidade da época do julgamento na casa de Eli. Vou eu a fazer (11) significa literalmente: "Eu estou fazendo". Os acontecimentos já naquela ocasião modela-vam aquilo que proporcionaria o cumprimento das predições feitas previamente. Inúme-ras traduções posteriores trazem "Eu irei fazer". Tinirão ambas as orelhas (11) era uma expressão comum que significava ouvir com horror e medo (cf. II Reis 21:12; Jr 19:3).

"Ouvindo o Chamado de Deus" é o tema dos versículos 1:10. As principais verdades são: (1) Deus está em silêncio quando a Sua Palavra não é conhecida, 1; (2) O chamado de Deus pode ser confundido, 2-7; (3) A Palavra de Deus é transmitida quando os seus servos ouvem, 8-10.
Como havia sido anunciado previamente, Eli deve compartilhar do destino dos seus filhos pecadores, embora ele mesmo tenha sido um homem virtuoso. O seu pecado foi não usar a sua autoridade para interromper ou pelo menos conter a conduta sacrílega dos dois, apesar de saber o que eles faziam de errado (13). Fazendo-se... execráveis — a Septuaginta diz "blasfemaram Deus". O problema tinha ultrapassado o "ponto sem re-torno", isto é, já era irreversível, e nem sacrifício nem oferta de manjares (14) pode-riam repará-lo. A repetição das palavras para sempre (13-14) indica a terrível certeza das ações poderosas de Deus. Parece que o primeiro aviso (2:27-36), embora expresso em um futuro absoluto, tinha o objetivo de ocasionar uma mudança na atitude de Eli com relação aos seus filhos (cf. o aviso de Jonas a Nínive, 3.4, e os seus resultados 3:10-4:1-2). Mas existe um fim definitivo para a rebelião impenitente, e um pecado para a morte, e para esse não há oração (1 Jo 5:16).

Somente com o firme pedido de Eli na manhã seguinte Samuel revelou-lhe a nature-za da mensagem que o Senhor tinha dado. Existe algo de patético e ainda assim nobre na maneira humilde como o sumo sacerdote aceita as tristes notícias de Samuel (18) 9.

O crescente reconhecimento, entre o povo de Israel, de que o Senhor estava com Samuel e fazia dele o Seu porta-voz, está indicado em 19-21. Cair em terra (19), isto é, "deixar de ocorrer, ou ser provada errada". Desde Dã até Berseba (20) é a típica manei-ra de descrever "a extensão e a amplitude da terra" (cf. Jz 20:1). Dã estava no extremo norte, Berseba era o ponto mais ao sul.

Profeta do Senhor (20). O registro de Atos 3:24: "E todos os profetas, desde Samuel, todos quantos depois falaram, também anunciaram estes dias", indica que Samuel foi o primeiro de uma nova ordem ou linhagem de profetas. A palavra nabi (provavelmente de compromisso, mas as promessas podem ser sinceras e nos lembrarão da responsabilida-de assumida. Se as pessoas tomarem decisões sem este temor religioso, seguirão o cami-nho da incredulidade.

Emoção religiosa não é coerção. Estas pessoas eram livres para aceitar ou rejeitar as propostas de Deus. O Senhor não força os homens a fazer um concerto com Ele, mas cria a atmosfera que possibilita a escolha favorável. Sem haver primeiro o trabalho de Deus,

  • homem nunca reage favoravelmente.
  • 2. A Santificação do Povo (19:9-15)

    O povo precisava se aprontar para desfrutar a maior experiência da vida humana -ouvir a voz de Deus. O Senhor disse a Moisés três coisas: Eis que eu virei a ti numa nuvem espessa; o povo ouvirá, falando eu contigo; e te crerá eternamente (9). Al-guns israelitas recusaram reconhecer Moisés como porta-voz de Deus; quando passavam por dificuldades, muitos em Israel hesitavam em confiar no servo de Deus. Apesar de tudo que Moisés dissera e fizera, os descrentes ainda afirmavam que era só a voz dele e que ele fazia mágicas. Mas agora estas pessoas "veriam" Deus na nuvem espessa e ouviriam a voz de Deus sem intermediários. Assim, Deus autenticaria as palavras de Moisés.

    De muitas formas é mesmo impossível acreditar que as palavras que uma pessoa fala são as palavras de Deus até ouvirmos pessoalmente Deus nos falar sem rodeios. Pelo que entendemos, os israelitas ouviam um som que não era a voz de Moisés, através do qual eles reconheciam Deus falando com eles (20.1; ver Dt 4:11-12). Para a maioria dos cristãos, a voz de Deus é ouvida pela voz do Espírito Santo no coração (Rm 8:16). Quando sua voz é ouvida, então a palavra de Deus através do homem, audível ou escrita. torna-se meio de fé. Ainda vigora a promessa relativa às pessoas que crêem em Moisés eternamente, visto que cristãos e judeus consideram Moisés o porta-voz de Deus.

    Para que Israel estivesse preparado para ouvir Deus diretamente, Moisés tinha de santificá-los hoje e amanhã (10). Esta santificação exterior, símbolo da pureza interior que só Deus dá (cf.comentários em 13.2), levaria dois dias inteiros. A limpeza externa abrangeria:

    1) Lavar o corpo,

    2) lavar as roupas e

    3) abster-se de relações sexuais.- Mesmo depois desta santificação, o povo tinha de ficar separado do monte por limites (12), ou cercas, para que nenhum homem ou animal tocasse o monte. Se tocasse, seria morto imediatamente. Se pessoa ou animal transpusesse a cerca, ninguém deveria tocar nessa pessoa ou nesse animal (13; cf. NTLH), pois fazer isso significaria toque direto no monte. Tal ofensor deveria ser morto a pedradas ou flechadas.

    Todos estes regulamentos tinham a função de ensinar ao povo a necessidade de santidade, a qualidade impressionante de Deus, e a exigência de absoluta obediência a Deus. A desatenção era intolerável; até um animal inocente teria de morrer se o dono não o mantivesse afastado do monte. Deus desceria diante dos olhos (11) do povo, mas este não deveria presumir intimidade com Ele. O caminho ainda não estava aberto para as pessoas irem à presença de Deus com ousadia (Hb 4:16).

    Embora no versículo 12 haja a proibição de subir o monte, algumas pessoas tinham a permissão de subir quando a buzina (13) soasse longamente. Pelo que deduzimos, as pessoas mencionadas no versículo 13 pertencem a um grupo especial; em outro momen-to, Moisés, os sacerdotes e os setenta anciãos (24.1,2) tiveram permissão de subir» Mes-mo assim, deveriam subir depois de ouvirem a buzina. O versículo alude ao ajuntamen to de pessoas quando Deus estava prestes a falar," embora o original hebraico signifique mais que isso. O sentido dos versículos 16:17 favorece a opinião de que a buzina chama-va Israel do acampamento para o pé do monte. Por isso, Moisés... santificou o povo (14; cf.comentários em 13.2).

    3. Deus no Monte Sinai (19:16-25)

    Com todas essas preparações e avisos, o povo estremeceu (16) quando Deus mani-festou sua presença. Chegara o momento de verem Deus, assim os israelitas puseram-se ao pé do monte (17). A experiência tinha o propósito de criar um verdadeiro temor de Deus nas pessoas e prepará-las para respeitar a lei de Deus.

    Além dos trovões e relâmpagos (16) e do sonido de buzina mui forte, a monta-nha estava em chamas; subia fumaça do fogo, como fumaça de um forno, e todo o monte tremia grandemente (18). Fumegava é melhor "estava coberto de fumaça" (NVI). Até Moisés tremeu de medo com a visão (Hb 12:21). Apesar de todo esse medo, com o clangor cada vez mais longo e forte da buzina, Moisés falava, e Deus lhe res-pondia em voz alta (19). A mesma voz que ele ouvira na sarça ardente agora falava do monte em som claro e apavorante que todos ouviam.

    Chamou o SENHOR a Moisés (20) para subir ao monte, ação proibida para os outros, e Moisés subiu. Quase imediatamente, Deus mandou Moisés de volta para re-forçar o aviso para o povo não traspassar os limites do monte santo (21). Os sacerdotes, que se chegam ao SENHOR (22), receberam uma mensagem especial. Quanto a san-tificar, ver os comentários no versículo 10 e em 13.2. Estas pessoas não eram os levitas, que ainda não tinham sido separados; eram provavelmente os primogênitos que exerci-am funções sacerdotais (ver 24.5).13 Talvez conjeturaram que tinham tanto direito quan-to Moisés de subir ao monte. Deus conhecia suas intenções, por isso ordenou que Moisés voltasse para evitar uma catástrofe. O SENHOR lançar-se sobre eles seria na forma de praga, ou com fogo ou morte direta, como no caso de Uzá (2 Sm 6.7,8).

    Moisés, desconhecedor das possíveis intenções do povo, lembrou Deus que todas as precauções foram tomadas e que ninguém subiria involuntariamente o monte Sinai i 23). Mas Deus sabia mais que Moisés; o servo do Senhor tinha de falar novamente para o povo que somente ele e Arão (24) poderiam subir. Aqui Deus está deixando claro que Ele escolhe quem quer, e que outros têm de permanecer em sua vontade. Também é importante discernir a voz de Deus e segui-la, mesmo quando achamos que não há peri-go. Deus conhece os corações dos homens e as pessoas não. Quanto a santifica-o (23), ver comentários em 13.2. Moisés (25) obedeceu, evitando assim uma tragédia.

    "A Santidade de Deus", revelada no capítulo 19:

    1) Requer santidade em quem se aproxima de Deus, 5,6,10,11;

    2) Separa Deus de todas a suas criaturas, 12,13;

    3) Mani-festa a presença de Deus em majestade aterrorizante, 16-20;

    4) Comunica-se com os pecadores, 7-9,21-25.


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Êxodo Capítulo 19 do versículo 1 até o 25
    *

    19:1

    vieram... Sinai. O deserto do Sinai ficava na seção sudeste da península do Sinai. O monte Sinai tem sido tradicionalmente identificado com o Jebel Musa, um monte com uma larga planície à sua base, que parece ajustar-se às evidências bíblicas (v. 2; conforme Dt 9:21, nota). O povo de Israel demorar-se-ia no Sinai por onze meses (Nm 10:11).

    * 19.3-6

    As palavras de Deus começam (v. 3) e terminam (v. 6) com uma instrução divina dada a Moisés. Entre elas há um sumário da fidelidade de Deus à aliança, bem como as responsabilidades pactuais de Israel.

    * 19:4

    e vos cheguei a mim. O livramento divino da escravidão não foi apenas libertação, mas também adoção. Deus livrou Israel e então os levou ao deserto, para conduzi-los a si, para fazer com que fossem dele (Gn 17:7, nota).

    * 19:5

    ouvirdes a minha voz, e guardardes a minha aliança. Esses termos resumem a reação humana apropriada à graciosa aliança com Deus (Gn 17:2, nota). A última frase (ver Gn 17:9,10; 1Rs 11:11; Sl 78:10; 103:18; 132:12; Ez 17:14) sempre refere-se à fidelidade a uma aliança previamente revelada. Visto que 6.4 refere-se ao êxodo como o cumprimento da aliança patriarcal, a revelação dada no monte Sinai deve também ser vista como uma extensão da Aliança abraâmica.

    propriedade peculiar. Conforme a frase seguinte o demonstra, Deus indica que Israel será seu tesouro pessoal, dentre tudo que existe (13 29:3'>1Cr 29:3). Pela eleição divina 1srael foi separado do mundo, que também pertence a Deus.

    * 19:6

    reino de sacerdotes e nação santa. Israel seria uma realeza sacerdotal, uma nação santa, separada do mundo tal como um sacerdote era dedicado na sociedade antiga. A ênfase, aqui, recai sobre o relacionamento de Israel com Deus, e não sobre qualquer ministério sacerdotal às nações, mas o relacionamento entre Israel e o Senhor também dá testemunho ao mundo. Os vs. 4-6a refletem a Aliança abraâmica de Gn 12:1-3. Aquilo que esta passagem preceitua para Israel, a Nova Aliança torna uma realidade para os crentes (1Pe 2:9-10; Ap 1:6; 5:10; 20:6).

    * 19:11

    estejam prontos para o terceiro dia. Disposições para assegurar a pureza ritual (lavando roupas, v. 10; abstenção de contatos sexuais, v. 15; Lv 15:18; 1Sm 21:4) que salvaguardariam a santidade do monte (vs. 12 e
    13) foram impostas em preparação para a teofania, uma manifestação visível especial da presença divina.

    descerá sobre o monte Sinai. O monte Sinai era o lugar do encontro do Senhor com o seu povo, e não a sua residência. O tabernáculo em breve seria sua habitação terrena.

    * 19:16

    Ao amanhecer do terceiro dia. Deus vem, conforme foi prometido, na manhã do terceiro dia. Nenhuma explicação natural dos vs. 16-19a (p.ex., uma erupção vulcânica) é suficiente. Essa foi uma manifestação divina na tempestade e no fogo.

    mui forte clangor de trombeta. Posteriormente, ocasiões especiais de adoração foram assinaladas pelo toque da trombeta (Nm 10:10).

    * 19:24

    sacerdotes. Isso pode referir-se àqueles que desempenhavam os deveres do sacerdócio antes do estabelecimento do sacerdócio levítico.



    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Êxodo Capítulo 19 do versículo 1 até o 25
    19:2, 3 O monte Sinaí (também chamado Horeb) é um dos lugares mais sagrados na história do Israel. Localizada na parte sul e central da península do Sinaí, esta montanha é onde Moisés se encontrou com Deus em uma sarça ardente, Deus fez seu pacto com o Israel e Elías escutou a Deus no som de um sussurro suave. Aqui Deus deu a seu povo as leis e guias para viver com retidão. Aprenderam as bênções potenciais da obediência (34.4-28) e as trágicas conseqüências da desobediência (34.32).

    19.4-6 Deus tinha um motivo para resgatar da escravidão aos israelitas. Agora estava preparado para lhes dizer qual era: Israel chegaria a ser um povo santo, uma nação de sacerdotes em que qualquer poderia aproximar-se de Deus livremente. Entretanto, não tomou muito tempo para que o povo corrompesse o plano de Deus. Então Deus estabeleceu aos levita como sacerdotes, representando o que deveria ter sido a nação inteira (Levítico 8:9). Mas com a vinda do Jesucristo, Deus estendeu uma vez mais seu plano a todos os crentes. Seremos um povo santo e "real sacerdócio" (1Pe 2:9). A morte e a ressurreição de Cristo, permitiu a cada um de nós nos aproximar de Deus com liberdade.

    19:5 por que escolheu Deus ao Israel como sua nação? Sabia que nenhuma nação na terra era o suficientemente boa para merecer ser chamada seu povo, seu "especial tesouro". Escolheu ao Israel, não por algo que tivessem feito, mas sim apesar das coisas más que fizeram e que fariam. por que queria ter uma nação especial na terra? Para representar seus caminhos, para ensinar sua Palavra e para ser uma presença salvadora no mundo. "Todas as nações da terra" seriam bentas através dos descendentes do Abraão (Gn 18:18). Gentis e reis viriam ao Senhor mediante o Israel, predisse Isaías (Is 60:3). Através da nação do Israel, nasceria o Messías, o escolhido de Deus. O escolheu uma nação e a colocou em um rigoroso programa de treinamento, para que algum dia pudesse ser um canal de suas bênções ao mundo inteiro.

    JETRO

    Pessoas como Jetro e Melquisedec -que não eram hebreus, mas entretanto, adoraram ao Deus verdadeiro- jogaram um papel muito importante no Antigo Testamento. Recordam-nos o compromisso de Deus com o mundo. Deus escolheu uma nação por meio da qual obraria; mas seu amor e interesse são para todas as nações!

    Os antecedentes religiosos do Jetro o prepararam, em vez de acautelá-lo para, ter fé em Deus. Quando viu e escutou o que Deus tinha feito pelos israelitas, sua resposta foi adorá-lo com todo seu coração. Mas também podemos pensar que durante quarenta anos como sogro do Moisés, Jetro tinha visto obrar a Deus moldando a um líder. Sua relação deveu ter sido muito próxima, já que Moisés aceitou prontamente seu conselho. Ambos se beneficiaram da relação. Jetro conheceu deus por meio do Moisés, e este recebeu hospitalidade, uma esposa e sabedoria do Jetro.

    O presente mais prezado que uma pessoa pode dar a outra é a fé em Deus. Mas esta fé se vê obstaculizada se a atitude do crente é: "Tenho o presente mais maravilhoso para ti, embora não tem nada com o que me retribuir". Os verdadeiros amigos dão e recebem entre si. A importância de transmitir o presente de uma relação com Deus não faz que o presente da outra pessoa seja insignificante. Mas bem, descobrimos que ao conduzir uma pessoa a Deus, aumentamos nossa sensibilidade do que Deus significa para nós. Quando damos o presente de Deus, O se dá ainda mais a nós.

    É, o que sabe de Deus, uma coleção de adivinhações, ou acaso tem uma relação viva com O? Só com uma relação vital pode transmitir a outros o entusiasmo de permitir que Deus guie sua vida. chegou ao ponto de dizer, junto com o Jetro: "Agora conheço que Jeová é maior que todos os deuses" (Ex 18:11)?

    Pontos fortes e lucros:

    -- Sogro do Moisés, chegou a reconhecer ao único Deus verdadeiro

    -- Era um mediador prático e um organizador

    Lições de sua vida:

    -- A supervisão e a administração são um trabalho de equipe

    -- O plano de Deus inclui a todas as nações

    Dados gerais:

    -- Onde: A terra do Madián e o deserto do Sinaí

    -- Ocupações: Pastor, sacerdote

    -- Familiares: Filha: Séfora. Genro: Moisés. Filho: Hobab

    Versículo chave:

    "E se alegrou Jetro de todo o bem que Jeová fazia ao Israel, ao havê-lo liberado de mão dos egípcios" (Ex 18:9).

    A história do Jetro se relata no Exodo 2:15-3.1; 18:1-27. Além disso lhe menciona em Jz 1:16.

    19.5-8 Em Gênese 15 e 17, Deus fez um pacto com o Abraão, prometendo que faria de seus descendentes uma grande nação. Agora essa promessa se estava cumprindo, reconfirmando seu pacto com a nação israelita, os descendentes do Abraão. Deus prometeu benzê-los e cuidá-los, o povo prometeu obedecê-lo; portanto o pacto estava selado. Mas as boas intenções do povo se dissiparam rapidamente. Fez você um compromisso com Deus? cumpriu com sua parte do trato?

    19.9-11 Ao Moisés lhe disse que consagrasse ao povo. Isto significava prepará-los física e espiritualmente para encontrar-se com Deus. A gente devia apartar do pecado e até das rotinas diárias comuns para poder dedicar-se a Deus. A ação de lavar-se e preparar-se servia para alistar suas mentes e corações. Quando nos encontramos com Deus para lhe adorar, deveríamos deixar de lado os interesses e preocupações da vida diária. Use seu tempo de preparação física para alistar sua mente a fim de encontrar-se com Deus.

    19:22 Ao afirmar "para que Jeová não faça neles estrago", o Senhor estava dizendo que destruiria a qualquer que não estivesse consagrado e preparado para encontrasse com O.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Êxodo Capítulo 19 do versículo 1 até o 25
    da Aliança (Ex 19:24)

    1. Introdução da Aliança (19: 1-8)

    1 No terceiro mês depois que os filhos de Israel haviam saído da terra do Egito, no mesmo dia chegaram ao deserto de Sinai. 2 E quando eles se retiraram Rephidim, e chegaram ao deserto de Sinai, eles acamparam no deserto; e não Israel acampados em frente do monte. 3 E subiu Moisés a Deus, eo Senhor chamou-o da montanha, dizendo: Assim falarás à casa de Jacó, e anunciarás aos filhos de Israel: 4 Vós tendes visto o que fiz aos egípcios, como vos levei sobre asas de águias, e vos trouxe a mim. 5 Agora, pois, se diligentemente ouvirdes a minha voz e guardardes a minha aliança, então sereis a minha possessão peculiar dentre todos os povos : porque toda a terra é minha: 6 e vós sereis para mim um reino de sacerdotes e uma nação santa. Estas são as palavras que falarás aos filhos de Israel. 7 E veio Moisés, e chamou os anciãos do povo, e expôs diante deles todas estas palavras que o Senhor lhe tinha ordenado. 8 E todo o povo respondeu a uma voz, Tudo o que o Senhor tem falado, faremos. E Moisés relatou as palavras do seu povo ao Senhor.

    Os filhos de Israel tinham apenas uma etapa de sua viagem para ir quando eles deixaram Refidim. Eles chegaram ao Sinai , no terceiro mês após a sua saída do Egito. Como observado em conexão com Ex 16:1)

    9 E disse o SENHOR a Moisés: Eis que eu virei a ti em uma nuvem espessa, para que o povo ouça, quando eu falar contigo, e também pode te creia para sempre. Moisés tinha anunciado as palavras do seu povo ao Senhor. 10 E disse o SENHOR a Moisés: Vai ao povo, e santifica-a-dia e amanhã, e lavem eles as suas vestes, 11 e estejam prontos para o terceiro dia; para o terceiro dia o Senhor descerá à vista de todo o povo sobre o monte Sinai. 12 E porás limites ao povo em redor, dizendo: Guardai-vos, para que não suba ao monte, nem toqueis o seu border; todo aquele que tocar o monte, certamente será morto; 13 nenhuma mão deve tocá-lo, mas ele será apedrejado ou asseteado; quer seja animal ou homem, não viverá: quando soar a buzina longamente, subirão ao monte. 14 E Moisés desceu do monte ao povo, e santificou o povo; e lavaram as suas vestes. 15 E disse ao povo: Estai prontos ao terceiro dia: não chegar perto de uma mulher.

    Depois que o Senhor e as pessoas tinham ambos expressaram a sua vontade de entrar em uma relação de aliança, o Senhor disse a Moisés que preparar o povo para uma reunião dos partidos da aliança. Ele estava indo para comparecer perante Israel em uma nuvem espessa, para que as pessoas possam ouvi-lo falar com Moisés e pode ganhar a confiança permanente no Moisés como porta-voz de Jeová. Mas antes que o encontro poderia ter lugar, as pessoas devem estar devidamente preparados. De acordo com as instruções dadas pelo Senhor a Moisés e sua aplicação por Moisés ao povo, esta preparação consistiu em quatro etapas: (1) a santificação de si próprios, aparentemente uma lavagem cerimonial de seus próprios corpos, (2) a lavagem também de suas roupas, (3) a abstenção por três dias a partir de relações sexuais (este parece ter sido um procedimento padrão no Antigo Testamento, como preparação para contato íntimo com o Senhor ou Seus coisas sagradas, 1Sm 21:4 , e também pode ter foram observados nos tempos do Novo Testamento, pelo menos por cristãos judeus, 1Co 7:5 ; Lv 19:2. ), a um inacessível (1Sm 6:20 ), aquele em contraste absoluto com o homem (Dn 11:9 ).

    É evidente que esta santidade de Deus podem ser comunicadas a outras pessoas e às coisas. Deus é separado de tudo o mais. Mas Ele pode chamar Suas criaturas através do abismo para estar mais perto dele ou até mesmo com Ele, separando-os de actividades comuns ou profanas e reservando-los totalmente para si mesmo. Ele pode, portanto, santificar o sábado, o terreno em que é uma sarça ardente com Seu fogo santo, mesmo a nação Ele escolhe para uma missão universal. Na verdade, o contato direto entre este Deus santo e qualquer pessoa ou coisa sempre muda a criatura-hallowing para o serviço de Deus o que pode ser equipado para o Seu uso, destruindo aquilo que não pode ou não vai ser assim equipada. É também evidente que há graus de esta santificação ou ser consagrado a Deus, Moisés e Arão pode subir a montanha a própria presença de Deus, os sacerdotes podem se aproximar do altar, mas não subir a montanha, e as pessoas enquanto santificados não pode mesmo tocar o monte, mas apenas ver a nuvem e ouvir a voz. Santidade, seja qual for o seu grau, inicialmente é uma questão de relacionamento ou posição.

    Como os filhos de Israel veio a entender a santidade separado de Deus, eles rapidamente reconhecido que uma parte importante desta separação foi Sua contradição absoluta de tudo o ímpio, pecador, ou imoral (Js 24:19 ). O pecado era a rebelião contra a sua vontade e ao contrário do seu próprio caráter, e, naturalmente, Ele foi, no mínimo, mais distintamente separado dele do que qualquer outra coisa. Assim, se uma pessoa era para ser separados para Deus, para ser santificado, ele deve não só ser cerimonialmente limpo de seu estado ímpio, mas também moral e espiritualmente limpos de seu estado pecaminoso. Essa concepção de santidade e santificação teares especialmente grande no Novo Testamento, e torna-se a base para a doutrina da inteira santificação pregado por João Wesley e seus seguidores. Mesmo aqui, o conceito de separação é fundamental e deve sempre avultam na experiência e na prática da santidade. Na medida em que o homem se separa, é a consagração, e na medida em que Deus completa a separação, é santificação-separação do pecado, do auto, do mundo, de tudo ao contrário de Deus, a justiça, a serviço de Deus, para o céu, para a própria natureza do próprio Deus.

    c. Ambiente da Aliança (19: 16-25)

    16 E sucedeu que, no terceiro dia, ao amanhecer, houve trovões e relâmpagos, e uma espessa nuvem sobre o monte, e uma voz de buzina mui forte, e todas as pessoas que estavam no arraial estremeceu. 17 E Moisés levou o povo fora do arraial ao encontro de Deus; e puseram-se na parte inferior do morro. 18 E o monte Sinai, toda ela, defumados, porque o Senhor descera sobre ele em fogo; ea fumaça subiu como a fumaça de uma fornalha, e todo o monte tremia grandemente. 19 E quando a voz da trombeta encerado mais alto e mais, Moisés falava, e Deus lhe respondia por uma voz. 20 Então o Senhor desceu sobre o monte Sinai, ao cume do monte; eo Senhor chamou Moisés para o topo do monte; e Moisés subiu. 21 E disse o SENHOR a Moisés: Desce, adverte ao povo, para que não se romper ao Senhor para ver, e muitos deles pereçam. 22 E que os sacerdotes . Também, que se aproxima de Jeová, santificar-se, para que o Senhor se lance sobre eles 23 E disse Moisés ao Senhor: O povo não poderá subir ao monte Sinai, porque tu nos cobrar, dizendo: Marca limites em cima do monte, e santifica .-la 24 E o Senhor disse-lhe: Vai, desce; e subirás tu, e Arão contigo;. Mas não os sacerdotes e as pessoas romper para chegar ao Senhor, para que ele não se lance sobre eles 25 Então Moisés desceu ao povo, e disse-lhes.

    Quando o período de preparação foi completa, o acampamento de Israel acordou com algumas inspiradoras vistas e sons. trovões e relâmpagos, e uma espessa nuvem coroou a montanha, e houve a explosão extremamente alto de um trompete , o sinal nomeado para reunir , mas aparentemente não soprado por lábios humanos. Agora fogo e fumaça apareceu em cima da montanha, e ele tremia grandemente . Alguns tentaram explicar estes fenômenos em termos de atividade tempestade ou terremoto e vulcão. Enquanto Deus poderia ter usado essas forças naturais para revelar a Sua presença, o registro parece indicar algo mais incomum do que isso. As pessoas ficaram impressionados, ao ponto de tremor, que Deus estava realmente encontrar com eles.

    Como a trombeta soava cada vez mais alto, chamado Moisés ao Senhor, eo Senhor o chamou para o topo da montanha. Mas, apesar das grandes preparações para observar a santidade da montanha, o Senhor ainda não estava satisfeito. Ele insistiu que Moisés voltar para o povo e salientar a importância de se hospedar em seus lugares designados. A pessoa que violou a ordem de Jeová e invadiram os santos recintos-upon-lhe o Senhor iria irromper . Se o infrator escapou da mão da punição humana (vv. Ex 19:12-13 ), ele não iria escapar da mão do julgamento divino.


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Êxodo Capítulo 19 do versículo 1 até o 25
    1. A sabedoria do mundo (Ex 18)

    Os estudiosos da Bíblia discordam em relação à interpretação desse capítulo, se a advertência de Jetro a Moisés é do Senhor ou da carne. Alguns apontam paraNu 11:0:8), mas devemos testar tudo pela Palavra de Deus (Is 8:20). Perguntamo-nos se a "sabe-doria mundana" de Jetro agradava a Deus, pois o próprio Jetro não ti-nha certeza disso (veja v. 23). Ele estava disposto a alegrar-se com tudo que o Senhor fizera (vv. 9-10), mas não estava disposto a acredi-tar que Deus podia ajudar Moisés com os fardos diários da vida. Moi-sés adotou o esquema de Jetro, e o povo concordou com isso (Dt 1:9), mas não temos garantia de que Deus aprovou o novo arranjo. Na verdade, em Números 11, a atitu-de de Deus sugere que aconteceu o contrário.

    Os crentes enfrentam ataques diretos e abertos da carne, como os de Amaleque (17:8-16), mas tam-bém enfrentam idéias sutis da car-ne, como as de Jetro. Certamente, Moisés podia fazer qualquer traba-lho que Deus o chamasse a fazer, pois Deus nos capacita para cum-prir suas ordens. Como temos faci-lidade em sentir pena de nós mes-mos, em sentir que ninguém cuida de nós, e em achar que Deus nos deu um fardo grande demais! Leia Is 40:31 para ver a solução de Deus para esse problema.

    1. Notas introdutórias: a importância da Lei

    Nenhum tópico foi mais mal-entendi-do entre os cristãos que a Lei de Moi-sés e sua aplicação hoje aos crentes do Novo Testamento. Confundir as alianças de Deus é interpretar erro-neamente a mente de Deus e perder as bênçãos dele; portanto, sábio é o crente que examina a Pàlavra a fim de estabelecer a posição e o propósito de todo o sistema mosaico.

    1. Nome

    As pessoas, iniciando com Êxo-Dt 19:0), estavam sob o sis-tema mosaico. Chama-se isso de "a Lei de Moisés", "a Lei" e, às vezes, de "a Lei de Deus". Com freqüência, a chamamos, por uma questão de conveniência, de "lei moral" (em relação aos Dez Mandamen-tos), de "a lei cerimonial" (em re-lação aos exemplos e aos símbolos que encontramos no sistema sacrificial) e de "a lei civil" (em relação às leis diárias que regem a vida do povo). Na verdade, parece que a Bíblia não faz distinção entre as leis "moral" e "cerimonial", já que definitivamente uma é parte da ou-tra. Por exemplo, encontramos o quarto mandamento, que trata do dia de sábado, na lei moral, em-bora, com certeza, faça parte do sistema cerimonial e também dos dias santos judeus.

    1. Propósitos

    Para entender a Lei, precisamos nos lembrar que Deus já fizera uma aliança eterna com os judeus por intermédio de Abraão, o pai deles (Gn 15). Ele prometeu-lhes suas bênçãos e deu-lhes a posses-são da terra de Canaã. Mais tarde, "acrescentou-se" a Lei Mosaica à aliança abraâmica, mas isso não a anula (Gl 3:13-48). A lei entrou lado a lado com a aliança anterior de Deus (Rm 5:20), contudo era uma medida provisória de Deus (Gl 3:19). O Senhor deu a Lei apenas a Israel para mostrar que eles eram o povo escolhido de Deus e sua na-ção santa (Êx 19:4-6; SI 147:1 9-20). Deus não deu a Lei para salvar as pessoas, pois é impossível ser sal-vo por guardar a Lei (Gl 3:11; Rm 3:20). Ele deu a Lei a Israel pelas seguintes razões:

    1. Revelar sua glória e santidade (Dt 5:22-5)
    2. Revelar a pecaminosidade do homem (Rm 7:7,Rm 7:13; 1Tm 1:0)

    O "aio" era um servo treinado e cuja tarefa era preparar as crianças para a vida adulta. Quando a criança ama-durece e torna-se adulta, recebe sua herança e não precisa mais do aio. Israel, sob a Lei, estava em sua "in-fância espiritual", mas ela preparava esse povo para a vinda de Cristo (Gl 3:23-48); a um jugo, porque traz servidão (At 15:10; Gl 5:1; Rm 8:3); a um aio, porque prepara Israel para a vinda de Cristo (Gl 3:23-48; He 10:1-58 e Rm 3:20-45); (3) dar justiça (Gl 2:21); (4) dar paz ao coração (He 9:9); e (5) dar vida (Gl 3:21).

    1. Cristo e a Lei

    "Porque a lei foi dada por intermé-dio de Moisés; a graça e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo" (Jo 1:17). Obviamente, há um contraste entre o sistema legalista de Moisés para Israel e a posição graciosa que o cristão tem no corpo de Cristo. Cristo nasceu sob a Lei (Gl 4:4-48) e cumpriu a Lei sob todos os aspectos (Mt 5:1 Mt 5:7). Vemos a pessoa e a obra dele na Lei (Lc 24:44-42). Ele é a finalidade da Lei para trazer justiça ao crente (Rm 10:1-45; Cl 2:13-51).

    1. O cristão e a Lei

    O Novo Testamento deixa muito claro que o cristão não está sob a Lei (Rm 6:14 e Gl 5:18), mas vive na esfera da graça. Em Cristo, mor-remos para a Lei (Rm 7:1-45) e libertamo-nos da Lei (Rm 7:5-45). Não podemos nos enredar de novo na escravidão da Lei (Gl 5:1-48), o que significaria sair da esfera da graça e viver como servo, não como filho.

    Isso significa que o cristão pode agir sem a Lei e ignorar as exigências santas de Deus? É claro que não! Os inimigos de Paulo lançaram-lhe essa acusação, porque ele enfatizou a posição gloriosa do crente em Cris-to (Rm 6:1). Em 2Co 3:0). Não tentamos obedecer a Deus na força da carne, porque isso é im-possível (Rm 7:14); a carne é fraca e pecaminosa e não pode se submeter à Lei. Mas nos consideramos mortos para o pecado (Rm 6:0; Jc 2:19)

  • Não fazer ídolos ou imagens (At 17:29; Rm 1:22-45; 1Jo 5:21; 1Co 10:7,1Co 10:14)
  • Não tomar o nome de Deus em vão (Jc 5:12; Mt 5:33-40 e 6:5-9)
  • Lembrar o dia de sábado
  • Em nenhum lugar do Novo Testa-mento, repete-se esse mandamento para que a igreja lhe obedeça hoje. Mt 12:0; Mt 5:21-40)

  • Não cometer adultério (Mt 5:27-40; 1Co 6:9-46)
  • Não dar falso testemunho (Cl 3:9; Ef 4:25)
  • Não cobiçar (Ef 5:3; Lc 12:15-42)
  • Observe estes "resumos da Lei" no Novo Testamento. Nenhum deles menciona o sábado: Mt 19:16-40; Lc 18:18-42. É claro que os "novos mandamentos" de amor são a motivação fundamental para o cristão de hoje Jo 13:34-43; Rm 13:9-45). O Espírito derrama esse amor em abun-dância em nosso coração (Rm 5:5). Assim, amamos a Deus e aos outros e, dessa forma, não precisamos do controle externo de uma lei em nossa vida. A antiga natureza não conhecia a Lei, e a nova natureza não precisa da Lei. O sábado era o dia especial de Deus para os judeus que estavam sob a Antiga Aliança, mas, para a igreja, que está sob a Nova Aliança, o Dia do Senhor é o dia especial de Deus. O sá-bado simboliza a salvação por meio de obras: seis dias de trabalho e, depois, descanso; o Dia do Senhor simboliza a salvação por meio da graça: primei-ro o descanso e, depois, o trabalho. O sábado, os sacrifícios, as leis alimenta-res, o sacerdócio e os cultos do tabernáculo acabaram todos em Cristo.

    Moisés, depois de dar a Israel a Lei de Deus, que está nos Dez Man-damentos, explicou e aplicou a Lei aos vários aspectos da vida do ho-mem. Onde quer que haja lei, deve haver interpretação e aplicação; de outra forma, a lei não é praticada e não pode ser útil de forma alguma. No início, eram os sacerdotes que ensinavam e praticavam a Lei em Israel, mas, em anos posteriores, os rabinos e os escribas tornaram-se os professores oficiais da Lei. Infe-lizmente, a interpretação deles era tão autoritária quanto a Lei original, e foi esse erro que Jesus expôs por meio de seus ensinamentos, em es-pecial no Sermão da Montanha (Mt 5:0). Para obter mais percepções a esse respeito, veja também Mar-cos 7.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Êxodo Capítulo 19 do versículo 1 até o 25
    19.4 Águia. O Êxodo tinha sido um arrebatamento dramático da terra da escravidão, para o povo estar livre para servir a Deus.

    19.5,6 Eis o conteúdo da aliança de Deus com os homens - separados, santificados, e salvos para servir, adorar e gozar de eterna graça com Deus.
    19.10 Purifica-o. A purificação é um rito específico para sacerdotes, e daí podemos ver a aplicação imediata da promessa de Deus mencionada no v. 6, e abraçada unanimemente pelo povo (8); que os que aceitam às promessas e aos preceitos de Deus, já são sacerdotes i.e., servem a Deus e são veículos para revelar a Palavra a terceiros (Vd as refs. bíblicas).

    19.12 Limites. Todos os pormenores e cuidados para evitar que o povo se aproxime do monte, são para inculcar, de maneira bem clara e dramática, na mente do povo presente, que existe uma barreira enorme entre Deus, que é Santo, e o homem pecaminoso. Ninguém pode compreender o sacrifício de Cristo, sem reconhecer que foi feito tudo, nesse, para transpor essa barreira.

    19.15 Mulher. Um espírito de castidade, reverência e meditação pode preparar o homem para receber a revelação de Deus. A vida diária precisa ser interrompida, de vez em quando, para um levantamento de nossa condição espiritual.

    19.16 Se estremeceu. Qualquer revelação da natureza de Deus faz estremecer nosso pequeno "eu" com seus vícios, seus temores, sua soberba e sua falta habitual de fé e de obediência.

    19.21 Não traspasse. Quem viveu em perpétua rebelião contra Deus, como foi o caso desses israelitas, desde a primeira ação de Moisés para libertá-los em nome de Deus, não poderia contemplar Sua glória sem ser consumido. Assim será no Dia do julgamento: os que não amaram a Deus na terra, não O conhecerão como Salvador, mas sim, como Juiz, naquele Dia.

    19.22 Também os sacerdotes. Os sacerdotes são humanos, com falhas humanas. Jesus é divino e sem falha (He 7:20-58).

    19.23 Consagra-o. Moisés não podia consagrar o monte: é a presença de Deus que o torna santo. Mas, como profeta de Deus, pode proclamar essa consagração e colocar limites ao seu redor. • N. Hom. A Epístola aos Hebreus nos ensina que a solenidade e a reverência desta ocasião, não se podem comparar em importância com aquilo que Deus fez para nós no monte, perto de Jerusalém, onde Jesus foi crucificado para fazer uma Aliança de graça, de perdão e de santificação com o ser humano, não baseada na virtude humana (Êx 19:8, 24.3), mas no sangue de Jesus (He 12:18-58). Compreendemos, pois, que os trovões (16) representam a ira de Deus, a nuvem protege o homem da luz Eterna, e a buzina é o chifre do carneiro, usado para convocar os adoradores, v. 13.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Êxodo Capítulo 19 do versículo 1 até o 25
    IV. A PROMULGAÇÃO DA LEI (19.1—24.18)

    1) A teofania no Sinai (19:1-25)

    Com a chegada dos israelitas ao Sinai (v.1,2), o propósito principal do êxodo estava sendo atingido (conforme 3.12). Mas antes havia preparativos a serem realizados. A teofania no monte sagrado não era uma experiência a ser vivida de forma leviana; grande parte do capítulo é dedicada à forma em que os israelitas se prepararam para receber a revelação divina. v. 2. Como já foi indicado, a localização do monte Sinai é uma questão muito debatida. A tradição pende a favor de Jebel Musa (“montanha de Moisés”) no sul da península do Sinai, embora as reivindicações a favor da vizinha Ras Essafsafeh também tenham sido bem fundamentadas por alguns eruditos. Alguns que pensam que Ex 19 descreve uma erupção vulcânica preferem localizar o monte no noroeste da Arábia, visto que “não há evidências a favor da existência de vulcões na península do Sinai” (Hyatt). No entanto, é questionável se o nosso capítulo está descrevendo atividade vulcânica. Ainda outros apresentam razões para localizar o monte na região de Cades-Barnéia, interpretando 3.18 no sentido de que o Sinai estava muito mais próximo da fronteira egípcia do que está o local tradicional. Esse ponto de vista introduz conflitos desnecessários entre os vários conjuntos de dados apresentados no AT. Uma identificação conclusiva é impossível; o fato importante é que houve um Sinai. v. 3. Qualquer sugestão de que se pensava que Deus habitava no monte Sinai é mal fundamentada se for baseada nesse versículo, v. 4. Conforme Dt 32:10,Dt 32:11. Podemos discernir um padrão de aliança (ou tratado) nos v. 4-8: proclamação dos atos salvíficos de Deus (v. 4), formulação das condições da aliança (v. 5,6), resposta do outro partícipe da aliança (v. 7,8). Conforme a introdução ao cap. 20. v. 5. meu tesouro pessoal: usado várias vezes em referência a tesouros do rei (lCr 29.3; Ec 2:8). É a palavra traduzida por “jóias” na 5A em Ml 3:17. Embora toda a terra seja minha: “monoteísmo implícito” (Stalker). Reivindicações grandes e sublimes eram feitas em nome dos deuses da Babilônia e da Assíria, mas os deuses não podiam se elevar acima dos sucessos militares dos seus devotos. Em contraste a isso, o Deus de Israel nunca foi mais soberano do que quando o seu povo estava exilado e desalojado da sua terra. v. 6. um reino de sacerdotes: a expressão é única no AT, mas conforme Is 61:6. A idéia não era que houvesse uma casta sacerdotal entre o povo; em vez disso, todo o povo deveria usufruir de privilégios sacerdotais e ao mesmo tempo cumprir uma função sacerdotal em relação aos outros povos. No NT, 1Pe 2:9 aplica esse termo à igreja, o “novo Israel” (conforme Ap 1:6; Ap 5:10; Ap 20:6).

    v. 9. confiar sempre em você: conforme 14.31. O v. 9b é quase igual ao v. 8b. v. 10. lavar. conforme as medidas de purificação aplicadas pelos levitas antes de se apresentarem ao Senhor (Nu 8:21). v. 11. Deus somente apareceu no monte Sinai; ele não habitava lá da forma em que os deuses de Safon e do Olimpo o faziam (conforme comentário do v. 3). v. 12,13. As regras eram necessárias em virtude do efeito de contágio da “santidade” da montanha; poderia ser contraída até indiretamente (v. 13). v. 15. Relações entre marido e mulher poderiam desqualificar uma pessoa de participar dos ritos sagrados (conforme 1Sm 21:5). O v. 16 retrata a teofania em termos de um temporal. Visto que o v. 18 parece referir-se a uma erupção vulcânica, tem-se argumentado com freqüên-cia que duas tradições distintas da teofania foram combinadas para produzir o presente relato. As duas idéias não são mutuamente excludentes, sendo ambas em grande parte representações convencionais da presença divina, v. 21. A advertência é repetida no v. 24 (conforme v. 12,13) para transmitir a necessidade absoluta de que todos se mantivessem nos limites demarcados, v. 22. sacerdotes'. seria de admirar se os israelitas não tivessem tido nenhum tipo de oficial religioso antes da consagração dos “sacerdotes levitas”. O termo talvez até seja usado de forma prolép-tíca em relação a Arão, Nadabe e Abiú, em consideração à sua indicação posterior para o sacerdócio (28.1; conforme 24.1,2,9ss). Em 24.5, “jovens” são instruídos a oferecer sacrifícios relacionados à cerimônia da aliança, fulminará'. conforme 2Sm 6:0, mas lá as versões antigas vêm para socorrer o texto.)


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Êxodo Capítulo 19 do versículo 1 até o 11

    A. Estabelecimento da Aliança no Sinai. 19:1 - 24:11.

    A história da chegada ao Sinai e à apresentação divina da Sua aliança, segue-se o assim chamado Livro da Aliança (caps. Ex 20:1), no qual se estipula o código básico. Depois segue-se a narrativa da ratificação da aliança pelo sacrifício e aspersão do sangue.


    Moody - Comentários de Êxodo Capítulo 19 do versículo 1 até o 38

    II. Israel no Sinai. 19:1 - 40:38.

    O ano da peregrinação ao Sinai teve dois resultados:
    1) Israel recebeu a Lei de Deus e foi instruída nos caminhos de Deus; e
    2) a multidão que escapou do Egito foi unificada, dando começo a uma nação. Este período é da maior importância para compreendermos a vontade e o propósito de Deus conforme revelado no restante do V.T. Este é o ponto central do que tão freqüentemente as Escrituras chamam de "a Lei". O registro da viagem ao Sinai e a doação da Lei ali, ocupam não só o restante do Êxodo, mas também o livro do Levítico e os primeiros capítulos de Números.

    A hipótese de Graf-Wellhausen, promulgada no século dezenove, que negou até mesmo a existência de um Tabernáculo, fez destas leis um simples reflexo dos costumes de séculos posteriores. Na primeira metade deste século temos um reverso desta filosofia, de modo que agora praticamente todos os mestres estão prontos a admitir que a estrutura e o coração da Lei são mosaicos. Críticos ainda insistem que a Lei, como nós a conhecemos aqui, foi modificada a partir do original e consideravelmente criticada em séculos posteriores. Embora não seja de todo impossível que conceitos e ordenanças fossem incluídos mais tarde, aqueles que consideram a Lei como uma revelação de Deus, aceitam-na na sua forma presente como sendo substancialmente aquilo que Moisés recebeu. Mesmo os críticos que negam isto teoricamente, acham que é difícil decidir qual das ordenanças teriam sido posteriormente acrescentadas.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Êxodo Capítulo 19 do versículo 1 até o 25
    V. A ENTREGA DA LEI, NO SINAI (Êx 19:1-24.18)

    a) Preparação para a recepção da lei do concerto (Êx 19:1-25)

    Moisés relembrou a promessa de Êx 3:12 e, sob orientação de Deus, levou o povo ao monte (2), no qual ele mesmo subiu (3) na expectativa de receber uma revelação especial. Deserto de Sinai (1) é a vasta região defronte do monte. O Sinai tem sido identificado como o Jebel Musa. Do monte (3). Provavelmente do meio da coluna de nuvem, que então descansava sobre o monte; conf. versículo 9. Sobre asas de águias (4). Ver Dt 32:11-5. Uma frase que expressa o terno cuidado de Deus por Seu povo, livrando-o de seus inimigos. Vos trouxe a mim (4). Para longe da influência pervertedora do Egito e para o conhecimento e a adoração do verdadeiro Deus.

    >Êx 19:5

    Minha propriedade peculiar (5). Em heb., segullah, que é traduzida em 1Cr 29:3 como "o ouro e a prata particular", aquilo que alguém tornou sua propriedade especial por meio de compra ou de outro esforço. Ver Dt 7:6 nota. Essa tornou-se uma freqüente designação de Israel, e então também da Igreja Cristã. Conf. Tt 2:14; 1Pe 2:9. Dando a Israel um lugar especial, em Seus propósitos, por causa disso Deus não rejeitou o resto de todos os outros povos, pois tudo é possessão Sua. Um reino sacerdotal (6). Mediante 1Pe 2:9 e Ap 1:6 compreendemos que pelo termo "reino" ficou entendido que cada pessoa em Israel deveria ser dotada de prerrogativas reais, sob um Soberano, o Senhor. Cada qual tinha igual privilégio de acesso a Deus, como sacerdotes, mas isso não evitava a nomeação de sacerdotes oficiais para os deveres do tabernáculo. Pela palavra "sacerdotal" talvez também ficasse subentendido que Israel devia agir como mediadora para conduzir as outras nações a Deus. Povo santo (6), isto é, separado das outras nações pelo fato de estar devotado ao Senhor, que é santo. Conf. Lv 11:44; 1Pe 1:16.

    >Êx 19:7

    Expôs diante deles... (7). Pelo lado humano, o concerto entre o Senhor e Israel estava baseado no consentimento voluntário do povo inteiro. Não lhes foi imposto. Para que o povo ouça (9). O próprio povo deveria tanto ver a manifestação da presença de Deus, na nuvem, como ouvir a Sua voz, a fim de que recebesse uma impressão duradoura e direta sobre a majestade do Senhor, e também a fim de que a lei que Moisés estava prestes a transmitir viesse como resultado de uma comunicação imediata da parte do próprio Deus.

    >Êx 19:10

    Santifica-os (10). A infinita santidade de Deus também deveria impressionar o povo mediante duas coisas. Primeira, a própria santificação deles: as ordenanças exteriores de lavagem de seus corpos e de suas vestes, e a abstinência de contacto sexual (conf. 1Co 7:5), simbolizavam a santidade interior sem a qual nenhum homem pode ver a Deus. Segunda, havia a cerca que os impediria, mesmo santificados, de tocarem no monte enquanto ele servisse de "santo dos santos", ou seja, o local da presença imediata de Deus (12). Diante dos olhos de todo o povo (11). Contudo, tudo quanto podiam suportar ver era a nuvem espessa que circundava a inaproximável glória de Deus (9). Tocará nele (13). "Nele", aqui, se refere ao homem ou animal que ultrapassasse o limite. Pondo as mãos sobre o tal, teriam de tocar na montanha. Portanto, o homem ou animal deveriam ser mortos à distância, com pedras ou flechas. A buzina (13). Esse era o sinal para Moisés e Aarão subirem ao monte (24). Uma chamada por meio de trombeta é o prelúdio normal de uma proclamação especial, particularmente de uma proclamação real. Aquele sonido particularmente terrível de buzina (16,19), acompanhado como foi por fenômenos sobrenaturais espantosos, anunciou uma manifestação divina, igualada em seu aspecto de efeito cataclísmico somente pela aparição do Senhor, no último dia. Conf. 1Ts 4:16; 1Co 15:52. Todo o monte de Sinai fumegava (18). Não se tratava meramente de nuvens com aparência de fumaça, mas da fumaça do fogo com o qual toda a montanha queimava. Ver Dt 4:12 nota.

    >Êx 19:21

    Desce... (21). O Senhor, tendo chamado Moisés até o alto da montanha, mandou-o novamente descer, para repetir de modo ainda mais enfático a advertência para que ninguém ultrapassasse as barreiras que tinham sido erigidas, a fim de olhar mais de perto o monte. Moisés disse que a repetição dessa ordem era desnecessária (23), mas Deus conhecia a intenção do povo, especialmente dos sacerdotes, que tinham a tendência de julgar-se mais santos que o resto; e Moisés obedeceu (25). Os sacerdotes (22). O sacerdócio levítico ainda não tinha sido instituído, mas certos indivíduos, provavelmente os primogênitos, tinham sido nomeados para os deveres sacerdotais; ver Êx 24:5.


    Dicionário

    Anciãos

    Nas primitivas formas de governo, eram revestidos de autoridade aqueles que, sendo já pessoas de idade e de reconhecida experiência, podiam tomar a direção dos negócios gerais como representantes do povo. Esta instituição não era, de maneira alguma, peculiar a israel: o Egito, Moabe e Midiã tinham os seus ‘anciãos’ (Gn 50:7Nm 22:7) – e de semelhante modo os gregos e os romanos. Na história do povo hebreu aparecem eles pela primeira vez antes do Êxodo (Êx 3:16-18 – 4.29 – 12,21) – e depois são, a cada passo, mencionados como representantes da comunidade, sendo eles um meio de que se servia o povo para comunicar-se com os dirigentes da nação – Moisés e Josué, os juizes e Samuel. Moisés, tendo sobre si o peso da administração da justiça, por conselho de Jetro, seu sogro, nomeou magistrados de vários graus de autoridade, delegando neles a resolução dos negócios, à exceção dos mais graves (Êx 18:13-26):pelo
    v. 12 é evidente que estes foram escolhidos dentre os ‘anciãos de israel’. Acham-se exemplos destas funções judicativas em Dt 19:12 – 21.2 – 22.15 – 25.7 – Js 20:4Rt 4:2. o capítulo 11 do livro dos Números narra-nos como Moisés, dirigido por Deus, nomeou um conselho de setenta anciãos para o auxiliarem e aliviarem. Como o Estado era essencialmente religioso, partilhavam os anciãos de israel do Espírito que estava em Moisés. Com este fato relaciona a tradição judaica a instituição do Sinédrio. Foram os anciãos de israel que pediram a Samuel que lhes desse um rei (1 Sm 8.6). Para se conhecer qual a sua influência no tempo da monarquia, *veja 2 Sm 3.17 – 6.3 – 17.4 – 1 Rs 8.1 – 12.6, etc. Depois do exílio, ainda continuaram a representar o povo (Ed 6:6-9 – 6.7,14 – 10.8). Para anciãos, sinônimo de presbíteros, no N.T., *veja igreja, Bispo e Presbítero

    Anciãos No Antigo Testamento, recebia esse nome aquele que sucedia ao pai — geralmente em virtude do direito de primogenitura — no governo da casa, clã ou tribo (1Rs 8:1-3; Jz 8:14-16). Desfrutavam de autoridade sobre o povo (Dt 27:1; Ed 10:8) e eram também representantes da nação em atos políticos (Jz 11:5-11; 1Sm 8:4; 2Sm 5:3) e religiosos (Lv 4:13-15; Js 7:6). Numa prática generalizada, os povoados contavam com uma administração civil e religiosa desempenhada por anciãos (Dt 19:12; 21,2; Rt 4:2-11; 1Sm 11:3; Ed 10:14). Essa instituição vigorou até o tempo de Jesus (Mt 15:2; 21,23; 26,3-47).

    R. de Vaus, Instituciones del Antiguo Testamento, Barcelona, 1985; C. Vidal Manzanares, Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...


    Diante

    advérbio Em frente ou à frente; em primeiro lugar: sentou-se diante.
    locução adverbial Em, por ou para diante. Num tempo futuro: de agora em diante tudo vai ser diferente.
    locução prepositiva Diante de. Localizado à frente de: colocou o livro diante do computador.
    Em companhia de: falou a verdade diante do júri.
    Como resultado de: diante das circunstâncias, decidiu pedir demissão.
    Etimologia (origem da palavra diante). De + do latim inante.

    Moisés

    substantivo masculino Espécie de cesta acolchoada que serve de berço portátil para recém-nascidos; alcofa.
    Religião Profeta que, para cristãos e judeus, foi responsável pela escritura dos dez mandamentos e dos cinco primeiros livros da Bíblia (Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio), sendo a junção destes o livro sagrado dos Judeus (a Torá ou Tora); nesta acepção, usar com letras maiúsculas.
    Etimologia (origem da palavra moisés). Do nome próprio Moisés, do hebraico "Moshe", talvez do termo egípcio "mesu",.

    Salvo das águas. (Êx 2:10) – mais provavelmente, porém, é termo egípcio, significando filho, criança. Foi o grande legislador dos hebreus, filho de Anrão e Joquebede, da tribo de Levi. Ele nasceu precisamente no tempo em que o Faraó do Egito tinha resolvido mandar matar todas as crianças recém-nascidas do sexo masculino, pertencentes à família israelita (Êx 2:1-4 – 6.20 – At 7:20Hb 11:23). A sua mãe colocou-o num ‘cesto de junco’, à borda do Nilo. A filha de Faraó, que o salvou, deu-lhe o nome de Moisés, e educou-o como seu filho adotivo, de maneira que pôde ele ser instruído em toda a ciência dos egípcios (Êx 2:5-10At 7:21-22). Quando depois é mencionado, já ele era homem. Vendo que um israelita recebia bastonadas de um egípcio, e julgando que ninguém o via, matou o egípcio e enterrou o cadáver na areia. Mas alguém tinha observado o ato, e Moisés, sabendo disto, fugiu para a terra de Midiã, onde casou com Zípora, filha de Jetro, chefe ou sacerdote das tribos midianitas, tornando-se pastor dos rebanhos de seu sogro (Êx 2:11-21At 7:29). Foi no retiro e simplicidade da sua vida de pastor que Moisés recebeu de Deus a ordem de ir livrar os filhos de israel. Resolveu, então, voltar para o Egito, acompanhando-o sua mulher e os seus dois filhos – mas não tardou muito que ele os mandasse para a casa de Jetro, permanecendo eles ali até que tornaram a unir-se em Refidim, quando ele estava à frente da multidão dos israelitas. Pouco depois de se ter separado da mulher e dos filhos, encontrou Arão que, em negociações posteriores, foi o orador, visto como Moisés era tardo na fala (Êx 4:18-31). A ofensa de Moisés em Meribá foi três vezes repetida (Nm 20:1-13 – 27,14) – não acreditava que a água pudesse sair da rocha por simples palavras – então, desnecessariamente, feriu a rocha duas vezes, revelando com isto uma impaciência indesculpável – não atribuiu a glória do milagre inteiramente a Deus, mas antes a si próprio e a seu irmão: ‘porventura faremos sair água desta rocha?’ Faleceu quando tinha 120 anos de idade, depois de lhe ter mostrado o Senhor, do cume do monte Nebo, na cordilheira de Pisga, a Terra Prometida, na sua grande extensão. Este ‘ o sepultou num vale, na terra de Moabe, defronte de Bete-Peor – e ninguém sabe, até hoje, o lugar da sua sepultura’ (Dt 34:6). o único traço forte do seu caráter, que em toda a confiança podemos apresentar, acha-se em Nm 12:3: ‘Era o varão Moisés mui manso, mais do que todos os homens que havia sobre a terra.’ A palavra ‘manso’ não exprime bem o sentido – a idéia que a palavra hebraica nos dá é, antes, a de ser ele ‘muito sofredor e desinteressado’. Ele juntou-se aos seus compatriotas, vivendo eles a mais terrível escravidão (Êx 2:11 – 5,4) – ele esqueceu-se de si próprio, para vingar as iniqüidade de que eram vítimas os hebreus (Êx 2:14) – quis que seu irmão tomasse a direção dos atos libertadores em lugar de ele próprio (Êx4,13) -além disso, desejava que toda a gente hebréia recebesse dons semelhantes aos dele (Nm 11:29). Quando lhe foi feito o oferecimento de ser destruído o povo, podendo ele ser depois a origem de uma grande nação (Êx 32:10), pediu, na sua oração a Deus, que fosse perdoado o pecado dos israelitas, ‘ae não, risca-me, peço-te, do livro que escreveste’ (Êx 32:32). (A respeito da conduta de Moisés na sua qualidade de libertador e legislador dos israelitas, vejam-se os artigos: Lei, Faraó, Pragas (as dez), Mar Vermelho, etc.)

    Moisés era filho de Anrão (da tribo de Levi) e Joquebede; era irmão de Arão e Miriã. Nasceu durante os terríveis anos em que os egípcios decretaram que todos os bebês do sexo masculino fossem mortos ao nascer. Seus pais o esconderam em casa e depois o colocaram no meio da vegetação, na margem do rio Nilo, dentro de um cesto de junco. A descoberta daquela criança pela princesa, filha de Faraó, foi providencial e ela salvou a vida do menino. Seu nome, que significa “aquele que tira” é um lembrete desse começo obscuro, quando sua mãe adotiva lhe disse: “Eu o tirei das águas”.

    Mais tarde, o Senhor o chamou para ser líder, por meio do qual falaria com Faraó, tiraria seu povo do Egito e o levaria à Terra Prometida. No processo desses eventos 1srael sofreu uma transformação, pois deixou de ser escravo de Faraó para ser o povo de Deus. Os israelitas formaram uma comunidade, mais conhecida como o povo da aliança, estabelecida pela graça e pela soberania de Deus (veja Aliança).

    O Antigo Testamento associa Moisés com a aliança, a teocracia e a revelação no monte Sinai. O grande legislador foi o mediador da aliança mosaica [do Sinai] (Ex 19:3-8; Ex 20:18-19). Esse pacto foi uma administração da graça e das promessas, pelas quais o Senhor consagrou um povo a si mesmo por meio da promulgação da Lei divina. Deus tratou com seu povo com graça, deu suas promessas a todos que confiavam nele e os consagrou, para viverem suas vidas de acordo com sua santa Lei. A administração da aliança era uma expressão concreta do reino de Deus. O Senhor estava presente com seu povo e estendeu seu governo especial sobre ele. A essência da aliança é a promessa: “Eu serei o vosso Deus e vós sereis o meu povo” (Ex 6:7; Dt 29:13; Ez 11:20).

    Moisés foi exaltado por meio de sua comunhão especial com o Senhor (Nm 12:68; Dt 34:10-12). Quando Arão e Miriã reclamaram contra a posição privilegiada que ele ocupava, como mediador entre Yahweh e Israel, ele nada respondeu às acusações (Nm 12:3). Pelo contrário, foi o Senhor quem se empenhou em defender seu servo (Nm 12:6-8).

    O Senhor confirmou a autoridade de Moisés como seu escolhido, um veículo de comunicação: “A ele me farei conhecer... falarei com ele...” (v. 6; veja Dt 18:18). Separou-o como “seu servo” (Ex 14:31; Dt 34:5; Js 1:1-2) — uma comunhão de grande confiança e amizade entre um superior e um subalterno. Moisés, de maneira sublime, permaneceu como servo de Deus, mesmo depois de sua morte; serviu como “cabeça” da administração da aliança até o advento da Nova aliança no Senhor Jesus Cristo (Nm 12:7; veja Hb 3:2-5). De acordo com este epitáfio profético de seu ministério, Moisés ocupou um lugar único como amigo de Deus. Experimentou o privilégio da comunhão íntima com o Senhor: “E o Senhor falava com Moisés” (Ex 33:9).

    A diferença fundamental entre Moisés e os outros profetas que vieram depois dele está na maneira direta pela qual Deus falava com este seu servo. Ele foi o primeiro a receber, escrever e ensinar a revelação do Senhor. Essa mensagem estendeu-se por todos os aspectos da vida, inclusive as leis sobre santidade, pureza, rituais, vida familiar, trabalho e sociedade. Por meio de Moisés, o Senhor planejou moldar Israel numa “comunidade separada”. A revelação de Deus os tornaria imunes às práticas detestáveis dos povos pagãos, inclusive a adivinhação e a magia. Esta palavra, dada pelo poder do Espírito, transformaria Israel num filho maduro.

    A posição e a revelação de Moisés prefiguravam a posição única de Jesus. O grande legislador serviu ao reino de Deus como um “servo fiel” (Hb 3:2-5), enquanto Cristo é “o Filho de Deus” encarnado: “Mas Cristo, como Filho, sobre a sua própria casa” (Hb 3:6). Moisés, como o Senhor Jesus, confirmou a revelação de Deus por meio de sinais e maravilhas (Dt 34:12; veja também Ex 7:14-11:8; 14:5 a 15:21).

    Embora Moisés ainda não conhecesse a revelação de Deus em Cristo, viu a “glória” do Senhor (Ex 34:29-35). O apóstolo Paulo confirmou a graça de Deus na aliança mosaica quando escreveu à igreja em Roma: “São israelitas. Pertencem-lhes a adoção de filhos, a glória, as alianças, a lei, o culto e as promessas. Deles são os patriarcas, e deles descende Cristo segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente. Amém” (Rm 9:4-5)

    Moisés, o maior de todos os profetas antes da encarnação de Jesus, falou sobre o ministério de outro profeta (Dt 18:15-22). Foi testemunha de Deus para Israel de que um cumprimento ainda maior os aguardava: “Moisés, na verdade, foi fiel em toda a casa de Deus, como servo, para testemunho das coisas que se haviam de anunciar” (Hb 3:5). A natureza desse futuro não era nada menos do que o resto que viria (Hb 4:1-13) em Cristo, por causa de quem Moisés também sofreu (Hb 11:26).

    A esperança escatológica da revelação mosaica não é nada menos do que a presença de Deus no meio de seu povo. A escatologia de Israel começa com as alianças do Senhor com Abraão e Israel. Moisés — o servo de Deus, o intercessor, o mediador da aliança — apontava para além de sua administração, para uma época de descanso. Ele falou sobre este direito e ordenou que todos os membros da comunidade da aliança ansiassem pelo descanso vindouro na celebração do sábado (heb. “descanso”), o sinal da aliança (Ex 31:14-17) e da consagração de Israel a uma missão sagrada (Ex 31:13), a fim de serem abençoados com todos os dons de Deus na criação (Dt 26:18-19; Dt 28:3-14). Moisés percebeu dolorosamente que o povo não entraria naquele descanso, devido à sua desobediência e rebelião (Dt 4:21-25). Ainda assim, falou sobre uma nova dispensação, aberta pela graça de Deus, da liberdade e da fidelidade (Dt 4:29-31; Dt 30:5-10: 32:39-43). Ele olhou para o futuro, para uma época de paz, tranqüilidade e plena alegria na presença de Deus, de bênção e proteção na Terra Prometida (Dt 12:9-10; Dt 25:19; Ex 33:14; Js 1:13).

    Essa esperança, fundamentada na fidelidade de Deus (Dt 4:31), é expressa mais claramente no testemunho final de Moisés, “o Hino do Testemunho” (Dt 32). Nele, o grande legislador recitou os atos do amor de Deus em favor de Israel (vv.1-14), advertiu contra a rebelião e o sofrimento que isso acarretaria (vv.15-35) e confortou os piedosos com a esperança da vingança do Senhor sobre os inimigos e o livramento do remanescente de Israel e das nações (vv. 36-43). Fez até uma alusão à grandeza do amor de Deus pelos gentios! (vv. 36-43; Rm 15:10).

    O significado escatológico do Hino de Moisés reverbera nas mensagens proféticas de juízo e de esperança, justiça e misericórdia, exclusão e inclusão, vingança e livramento. A administração mosaica, portanto, nunca tencionou ser um fim em si mesma. Era apenas um estágio na progressão do cumprimento da promessa, aliás, um estágio importantíssimo!

    Como precursor da tradição profética, Moisés viu mais da revelação da glória de Deus do que qualquer outro homem no Antigo testamento (Ex 33:18; Ex 34:29-35). Falou sob a autoridade de Deus. Qualquer um que o questionasse desafiava a autoridade do Senhor. Israel encontrava conforto, graça e bênção, porque em Moisés se reuniam os papéis de mediador da aliança e intercessor (Ex 32:1-34:10; Nm 14:13-25). Ele orou por Israel, falou ousadamente como seu advogado diante do Senhor e encorajou o povo a olhar além dele, próprio, para Deus (veja Profetas e Profecias). W.A.VG.


    Moisés Líder escolhido por Deus para libertar os israelitas da escravidão do Egito (Exo 2—18), para fazer ALIANÇA 1, com eles (Exo 19—24), para torná-los povo de Deus e nação independente (Exo 25—) (Num
    36) e para prepará-los a fim de entrarem na terra de Canaã (Deu 1—33). Nasceu de pais israelitas, mas foi adotado pela filha do faraó do Egito, onde foi educado (Ex 2:1-10); (At 7:22). Após colocar-se ao lado de seu povo e matar um egípcio, fugiu para MIDIÃ 2, onde se casou com Zípora (Ex 2:11-22) Passados 40 anos, Deus o chamou e o pôs como líder da libertação do povo de Israel (Exo
    3) Por mais 40 anos Moisés cumpriu o mandado de Deus e morreu às portas da terra de Canaã, no monte NEBO (Dt 34). Alguns estudiosos colocam a data da morte de Moisés em torno de 1440 a.C., e outros a colocam por volta de 1225 a.C., dependendo da posição sob

    Moisés Levita da casa de Amram (Ex 6:18.20), filho de Jocabed. Conforme o Antigo Testamento, deveria ser morto como conseqüência do decreto genocida do faraó (provavelmente Tutmósis 3, embora outros apontem Ramsés II) que ordenara a morte dos meninos israelitas. Deixado nas águas do Nilo por sua mãe, foi recolhido por uma irmã do faraó, que o educou (Êx 2). Após matar um egípcio que maltratava alguns israelitas, precisou exilar-se, indo viver na terra de Madiã (Ex 2:11-15). Nesse local foi pastor, teve esposa e filhos e recebeu uma revelação de Deus, que o enviava ao Egito para libertar Israel (Êx 3). Retornou então e, em companhia de seu irmão Aarão, tentou convencer o faraó (possivelmente Amenotep II, Menreptá, segundo outros) para que deixasse o povo sair. O fato aconteceu somente depois de uma série de pragas, especialmente após a última em que morreu seu primogênito (Êx 5:13). A perseguição que o monarca egípcio empreendeu teve um final desastroso no mar dos Juncos. A marcha de Israel pelo deserto levou-o até o Sinai, onde Moisés recebeu os Dez mandamentos, assim como um código de leis para regerem a vida do povo (Ex 20:32-34). Conforme o Talmude, foi também quando receberam a lei oral. A falta de fé do povo — manifestada na adoração de uma imagem em forma de bezerro enquanto Moisés estava no monte — malograria logo mais a entrada na Terra Prometida. Moisés morreu sem entrar nela e o mesmo sucedeu com a geração libertada do Egito, exceto Josué e Caleb.

    A figura de Moisés é de uma enorme importância e a ele se atribui a formação de um povo cuja vida centrar-se-ia no futuro, certamente com altos e baixos, mas em torno do monoteísmo.

    O judaísmo da época de Jesus considerava-o autor da Torá (Mt 22:24; Mc 7:10; 10,3ss.) e mestre de Israel (Mt 8:4; 23,2; Jo 7:22ss.). Jesus atribui-lhe uma clara importância quando se apresentou como messias (Jo 5:39-47). Lamentou que seu papel tivesse sido usurpado pelos escribas (Mt 23:2ss.) e que muitos citassem Moisés como excusa para sua incredulidade (Jo 7:28ss.). Jesus considerou-se superior a Moisés, a cuja Lei deu uma nova interpretação (Mt 5:17- 48). Essa visão — confirmada pela narrativa da Transfiguração (Mt 17:3) — aparece também no cristianismo posterior (Jo 1:17.45).

    J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y...; f. f. Bruce, Acts...; C. Vidal Manzanares, El Hijo de Ra, Barcelona 1992; Idem, El judeo-cristianismo...


    Ordenado

    adjetivo Que está em ordem: livros ordenados alfabeticamente.
    Figurado Que respeita a ordem; que é disciplinado; metódico.
    Religião Que ingressou no sacerdócio, que passou por uma ordenação religiosa.
    substantivo masculino Salário de um trabalhador regular; salário, remuneração: esperando o final do mês para receber meu ordenado.
    Qualquer remuneração em decorrência de um serviço oferecido.
    Etimologia (origem da palavra ordenado). Particípio de ordenar, do latim ordinare.

    Palavras

    fem. pl. de palavra

    pa·la·vra
    (latim parabola, -ae)
    nome feminino

    1. [Linguística] [Linguística] Unidade linguística com um significado, que pertence a uma classe gramatical, e corresponde na fala a um som ou conjunto de sons e na escrita a um sinal ou conjunto de sinais gráficos. = TERMO, VOCÁBULO

    2. Mensagem oral ou escrita (ex.: tenho que lhe dar uma palavra).

    3. Afirmação ou manifestação verbal.

    4. Permissão de falar (ex.: não me deram a palavra).

    5. Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: confiamos na sua palavra).

    6. Doutrina, ensinamento.

    7. Capacidade para falar ou discursar.

    interjeição

    8. Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso.


    dar a sua palavra
    Prometer, comprometer-se.

    de palavra
    Que cumpre aquilo que promete; em que se pode confiar (ex.: governante de palavra).SEM PALAVRA

    de poucas palavras
    Que fala pouco (ex.: herói de poucas palavras). = CALADOFALADOR

    palavra de ordem
    Palavra ou conjunto de palavras que serve para marcar uma posição para reivindicar algo, geralmente pela repetição.

    palavra de honra
    Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso (ex.: ninguém vende mais barato, palavra de honra!). = PALAVRA

    Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: dou-lhe a minha palavra de honra, não se vai arrepender). = PALAVRA

    palavra gramatical
    Gramática Palavra que não tem valor semântico ou referente externo e expressa uma relação gramatical, como, por exemplo, as preposições ou as conjunções.

    palavra primitiva
    Gramática Palavra que não é formada a partir de outra da mesma língua e que serve de base à formação de outras palavras.

    palavras cruzadas
    Jogo ou passatempo em que se deve preencher uma grelha de palavras que se entrecruzam de forma vertical e horizontal, a partir de pistas.

    passar a palavra
    Dizer a mais pessoas para que se conheça. = DIFUNDIR, DIVULGAR

    retirar a palavra
    Retractar-se.

    Não deixar continuar no uso da palavra, geralmente em assembleia deliberativa.

    sem palavra
    Que não cumpre aquilo que promete; em que não se pode confiar (ex.: homem sem palavra).DE PALAVRA

    tirar a
    (s): palavra
    (s): da boca de alguém
    Anteceder-se à fala de outra pessoa, dizendo o que ela prentendia dizer.

    última palavra
    Decisão definitiva (ex.: nós demos a nossa opinião, mas a última palavra é dele).

    voltar com a palavra atrás
    Negar o que disse anteriormente. = DESDIZER-SE

    Não cumprir o prometido. = DESDIZER-SE


    fem. pl. de palavra

    pa·la·vra
    (latim parabola, -ae)
    nome feminino

    1. [Linguística] [Linguística] Unidade linguística com um significado, que pertence a uma classe gramatical, e corresponde na fala a um som ou conjunto de sons e na escrita a um sinal ou conjunto de sinais gráficos. = TERMO, VOCÁBULO

    2. Mensagem oral ou escrita (ex.: tenho que lhe dar uma palavra).

    3. Afirmação ou manifestação verbal.

    4. Permissão de falar (ex.: não me deram a palavra).

    5. Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: confiamos na sua palavra).

    6. Doutrina, ensinamento.

    7. Capacidade para falar ou discursar.

    interjeição

    8. Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso.


    dar a sua palavra
    Prometer, comprometer-se.

    de palavra
    Que cumpre aquilo que promete; em que se pode confiar (ex.: governante de palavra).SEM PALAVRA

    de poucas palavras
    Que fala pouco (ex.: herói de poucas palavras). = CALADOFALADOR

    palavra de ordem
    Palavra ou conjunto de palavras que serve para marcar uma posição para reivindicar algo, geralmente pela repetição.

    palavra de honra
    Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso (ex.: ninguém vende mais barato, palavra de honra!). = PALAVRA

    Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: dou-lhe a minha palavra de honra, não se vai arrepender). = PALAVRA

    palavra gramatical
    Gramática Palavra que não tem valor semântico ou referente externo e expressa uma relação gramatical, como, por exemplo, as preposições ou as conjunções.

    palavra primitiva
    Gramática Palavra que não é formada a partir de outra da mesma língua e que serve de base à formação de outras palavras.

    palavras cruzadas
    Jogo ou passatempo em que se deve preencher uma grelha de palavras que se entrecruzam de forma vertical e horizontal, a partir de pistas.

    passar a palavra
    Dizer a mais pessoas para que se conheça. = DIFUNDIR, DIVULGAR

    retirar a palavra
    Retractar-se.

    Não deixar continuar no uso da palavra, geralmente em assembleia deliberativa.

    sem palavra
    Que não cumpre aquilo que promete; em que não se pode confiar (ex.: homem sem palavra).DE PALAVRA

    tirar a
    (s): palavra
    (s): da boca de alguém
    Anteceder-se à fala de outra pessoa, dizendo o que ela prentendia dizer.

    última palavra
    Decisão definitiva (ex.: nós demos a nossa opinião, mas a última palavra é dele).

    voltar com a palavra atrás
    Negar o que disse anteriormente. = DESDIZER-SE

    Não cumprir o prometido. = DESDIZER-SE


    Povo

    substantivo masculino Conjunto das pessoas que vivem em sociedade, compartilham a mesma língua, possuem os mesmos hábitos, tradições, e estão sujeitas às mesmas leis.
    Conjunto de indivíduos que constituem uma nação.
    Reunião das pessoas que habitam uma região, cidade, vila ou aldeia.
    Conjunto de pessoas que, embora não habitem o mesmo lugar, possuem características em comum (origem, religião etc.).
    Conjunto dos cidadãos de um país em relação aos governantes.
    Conjunto de pessoas que compõem a classe mais pobre de uma sociedade; plebe.
    Pequena aldeia; lugarejo, aldeia, vila: um povo.
    Público, considerado em seu conjunto.
    Quantidade excessiva de gente; multidão.
    [Popular] Quem faz parte da família ou é considerado dessa forma: cheguei e trouxe meu povo!
    substantivo masculino plural Conjunto de países, falando em relação à maioria deles: os povos sul-americanos sofreram com as invasões europeias.
    Designação da raça humana, de todas as pessoas: esperamos que os povos se juntem para melhorar o planeta.
    Etimologia (origem da palavra povo). Do latim populus, i “povo”.

    Senhor

    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


    Tinha

    Tinha Doença da pele (Lv 13;
    v. NTLH).

    Veio

    substantivo masculino Ducto, canal, fresta ou ramificação das mais variadas cores, formas ou tamanhos que são encontradas em pedras, madeiras ou em mármore.
    Por Extensão Sinal que se assemelha a uma estria, riscas irregulares; estria.
    Corrente de água que provém de rios; riacho.
    Mineralogia Camada que pode ser explorada; filão: veio de ouro.
    Figurado O que pode ser utilizado como fundamento para; o ponto central de; essência: o veio de uma teoria.
    Canal natural de água que se localiza abaixo da terra.
    Peça que move uma roda, eixo de ativação manual; manivela.
    Etimologia (origem da palavra veio). Veia + o.

    Veio
    1) Parte da mina onde se encontra o mineral; filão (28:1, RC).


    2) Riacho (28:11, RA).


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Êxodo 19: 7 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E veio Moisés, e chamou os anciãos do povo, e expôs diante deles todas estas palavras, que o SENHOR lhe tinha ordenado.
    Êxodo 19: 7 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1446 a.C.
    H1697
    dâbâr
    דָּבָר
    discurso, palavra, fala, coisa
    (and speech)
    Substantivo
    H2205
    zâqên
    זָקֵן
    velho
    ([were] old)
    Adjetivo
    H3068
    Yᵉhôvâh
    יְהֹוָה
    o Senhor
    (the LORD)
    Substantivo
    H3605
    kôl
    כֹּל
    cada / todo
    (every)
    Substantivo
    H428
    ʼêl-leh
    אֵלֶּה
    Estes [São]
    (These [are])
    Pronome
    H4872
    Môsheh
    מֹשֶׁה
    Moisés
    (Moses)
    Substantivo
    H5971
    ʻam
    עַם
    as pessoas
    (the people)
    Substantivo
    H6440
    pânîym
    פָּנִים
    o rosto
    (the face)
    Substantivo
    H6680
    tsâvâh
    צָוָה
    mandar, ordenar, dar as ordens, encarregar, incumbir, decretar
    (And commanded)
    Verbo
    H7121
    qârâʼ
    קָרָא
    E liguei
    (And called)
    Verbo
    H7760
    sûwm
    שׂוּם
    pôr, colocar, estabelecer, nomear, dispor
    (and he put)
    Verbo
    H834
    ʼăsher
    אֲשֶׁר
    que
    (which)
    Partícula
    H853
    ʼêth
    אֵת
    -
    ( - )
    Acusativo
    H935
    bôwʼ
    בֹּוא
    ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
    (and brought [them])
    Verbo


    דָּבָר


    (H1697)
    dâbâr (daw-baw')

    01697 דבר dabar

    procedente de 1696; DITAT - 399a; n m

    1. discurso, palavra, fala, coisa
      1. discurso
      2. dito, declaração
      3. palavra, palavras
      4. negócio, ocupação, atos, assunto, caso, algo, maneira (por extensão)

    זָקֵן


    (H2205)
    zâqên (zaw-kane')

    02205 זקן zaqen

    procedente de 2204; DITAT - 574b; adj

    1. velho
      1. velho (referindo-se aos seres humanos)
      2. ancião (referindo-se aos que têm autoridade)

    יְהֹוָה


    (H3068)
    Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

    03068 יהוה Y ehovaĥ

    procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

    1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
      1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

    כֹּל


    (H3605)
    kôl (kole)

    03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

    procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

    1. todo, a totalidade
      1. todo, a totalidade de
      2. qualquer, cada, tudo, todo
      3. totalidade, tudo

    אֵלֶּה


    (H428)
    ʼêl-leh (ale'-leh)

    0428 אל לה ’el-leh

    forma alongada de 411; DITAT - 92; pron p demonstr

    1. estes, estas
      1. usado antes do antecedente
      2. usado após o antecedente

    מֹשֶׁה


    (H4872)
    Môsheh (mo-sheh')

    04872 משה Mosheh

    procedente de 4871, grego 3475 Μωσης; DITAT - 1254; n pr m Moisés = “tirado”

    1. o profeta e legislador, líder do êxodo

    עַם


    (H5971)
    ʻam (am)

    05971 עם ̀am

    procedente de 6004; DITAT - 1640a,1640e; n m

    1. nação, povo
      1. povo, nação
      2. pessoas, membros de um povo, compatriotas, patrícios
    2. parente, familiar

    פָּנִים


    (H6440)
    pânîym (paw-neem')

    06440 פנים paniym plural (mas sempre como sing.) de um substantivo não utilizado פנה paneh

    procedente de 6437; DITAT - 1782a; n. m.

    1. face
      1. face, faces
      2. presença, pessoa
      3. rosto (de serafim or querubim)
      4. face (de animais)
      5. face, superfície (de terreno)
      6. como adv. de lugar ou tempo
        1. diante de e atrás de, em direção a, em frente de, adiante, anteriormente, desde então, antes de
      7. com prep.
        1. em frente de, antes de, para a frente de, na presença de, à face de, diante de ou na presença de, da presença de, desde então, de diante da face de

    צָוָה


    (H6680)
    tsâvâh (tsaw-vaw')

    06680 צוה tsavah

    uma raiz primitiva; DITAT - 1887; v.

    1. mandar, ordenar, dar as ordens, encarregar, incumbir, decretar
      1. (Piel)
        1. incumbir
        2. ordenar, dar ordens
        3. ordernar
        4. designar, nomear
        5. dar ordens, mandar
        6. incumbir, mandar
        7. incumbir, comissionar
        8. mandar, designar, ordenar (referindo-se a atos divinos)
      2. (Pual) ser mandado

    קָרָא


    (H7121)
    qârâʼ (kaw-raw')

    07121 קרא qara’

    uma raiz primitiva [idêntica a 7122 com a idéia de dirigir-se a uma pessoa ao encontrála]; DITAT - 2063; v.

    1. chamar, clamar, recitar, ler, gritar, proclamar
      1. (Qal)
        1. chamar, gritar, emitir um som alto
        2. chamar, gritar (por socorro), invocar (o nome de Deus)
        3. proclamar
        4. ler em voz alta, ler (para si mesmo), ler
        5. convocar, convidar, requerer, chamar e encarregar, designar, chamar e dotar
        6. chamar, nomear, colocar nome em, chamar por
      2. (Nifal)
        1. chamar-se
        2. ser chamado, ser proclamado, ser lido em voz alta, ser convocado, ser nomeado
      3. (Pual) ser chamado, ser nomeado, ser evocado, ser escolhido

    שׂוּם


    (H7760)
    sûwm (soom)

    07760 שום suwm ou שׁים siym

    uma raiz primitiva; DITAT - 2243; v.

    1. pôr, colocar, estabelecer, nomear, dispor
      1. (Qal)
        1. pôr, colocar, depositar, pôr ou depositar sobre, deitar (violentamente) as mãos sobre
        2. estabelecer, direcionar, direcionar para
          1. estender (compaixão) (fig.)
        3. pôr, estabelecer, ordenar, fundar, designar, constituir, fazer, determinar, fixar
        4. colocar, estacionar, pôr, pôr no lugar, plantar, fixar
        5. pôr, pôr para, transformar em, constituir, moldar, trabalhar, fazer acontecer, designar, dar
      2. (Hifil) colocar ou fazer como sinal
      3. (Hofal) ser posto

    אֲשֶׁר


    (H834)
    ʼăsher (ash-er')

    0834 אשר ’aher

    um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

    1. (part. relativa)
      1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
      2. aquilo que
    2. (conj)
      1. que (em orações objetivas)
      2. quando
      3. desde que
      4. como
      5. se (condicional)

    אֵת


    (H853)
    ʼêth (ayth)

    0853 את ’eth

    aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

    1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo

    בֹּוא


    (H935)
    bôwʼ (bo)

    0935 בוא bow’

    uma raiz primitiva; DITAT - 212; v

    1. ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
      1. (Qal)
        1. entrar, vir para dentro
        2. vir
          1. vir com
          2. vir sobre, cair sobre, atacar (inimigo)
          3. suceder
        3. alcançar
        4. ser enumerado
        5. ir
      2. (Hifil)
        1. guiar
        2. carregar
        3. trazer, fazer vir, juntar, causar vir, aproximar, trazer contra, trazer sobre
        4. fazer suceder
      3. (Hofal)
        1. ser trazido, trazido para dentro
        2. ser introduzido, ser colocado