Enciclopédia de Êxodo 4:19-19

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ex 4: 19

Versão Versículo
ARA Disse também o Senhor a Moisés, em Midiã: Vai, torna para o Egito, porque são mortos todos os que procuravam tirar-te a vida.
ARC Disse também o Senhor a Moisés em Midiã: Vai, volta para o Egito; porque todos os que buscavam a tua alma morreram.
TB Disse também Jeová a Moisés, em Midiã: Vai, volta para o Egito, porque são mortos todos os que procuravam tirar-te a vida.
HSB וַיֹּ֨אמֶר יְהוָ֤ה אֶל־ מֹשֶׁה֙ בְּמִדְיָ֔ן לֵ֖ךְ שֻׁ֣ב מִצְרָ֑יִם כִּי־ מֵ֙תוּ֙ כָּל־ הָ֣אֲנָשִׁ֔ים הַֽמְבַקְשִׁ֖ים אֶת־ נַפְשֶֽׁךָ׃
BKJ E disse o SENHOR a Moisés em Midiã: Vai, volta ao Egito, pois estão mortos todos os homens que procuravam tirar-te a vida.
LTT Disse também o SENHOR a Moisés em Midiã: "Vai, volta para o Egito; porque todos os homens que buscavam a tua vida morreram."
BJ2 Iahweh disse a Moisés, em Madiã: "Vai, volta para o Egito, porque estão mortos todos os que atentavam contra a tua vida!"
VULG Dixit ergo Dominus ad Moysen in Madian : Vade, et revertere in Ægyptum, mortui sunt enim omnes qui quærebant animam tuam.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Êxodo 4:19

Êxodo 2:15 Ouvindo, pois, Faraó este caso, procurou matar a Moisés; mas Moisés fugiu de diante da face de Faraó, e habitou na terra de Midiã, e assentou-se junto a um poço.
Êxodo 2:23 E aconteceu, depois de muitos destes dias, morrendo o rei do Egito, que os filhos de Israel suspiraram por causa da servidão e clamaram; e o seu clamor subiu a Deus por causa de sua servidão.
Mateus 2:20 dizendo: Levanta-te, e toma o menino e sua mãe, e vai para a terra de Israel, porque já estão mortos os que procuravam a morte do menino.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

Egito

do quarto milênio a 332 a.C.
A DÁDIVA DO NILO

Nas palavras do historiador grego Heródoto (Histórias, 2.5), o Egito é "uma dádiva do Nilo". Sem dúvida, se o Nilo não existisse, o Egito seria praticamente um deserto e não teria dado origem a uma das civilizações mais antigas do mundo. Com 6.670 km de extensão, o Nilo é o rio mais longo do mundo. Nasce de riachos como o Kagera que desemboca no lago Vitória, na Tanzânia. No Sudão, se junta aos seus principais afluentes, o Nilo Azul e o Atbara, dos planaltos da Etiópia. Cerca de 20 km ao norte da atual cidade do Cairo, o rio se divide em dois braços principais. Entre eles, estende-se o Delta plano e pantanoso. Antes da conclusão da represa de Assuá em 1968, o Nilo chegava ao seu nível mais baixo no mês de maio. Avolumado pela neve derretida das regiões mais altas e pelas chuvas de monção da África, as águas do rio subiam até setembro, depositando mais de cem milhões de toneladas de sedimentos na terra ao redor. As sementes plantadas depois da chia anual produziam uma safra em março.
O Nilo servia de calendário natural, dividindo o ano em três estações de quatro meses: a cheia, o "aparecimento" (quando a terra reaparecia à medida que as águas baixavam) e o calor intenso do verão. Também era uma via natural de transporte, pois sua correnteza levava os barcos rio abaixo, enquanto os ventos os impeliam rio acima. O deserto, por sua vez, protegia a terra do Egito de invasores estrangeiros.

O PERÍODO ARCAICO
Por volta de 3100 a.C., uma sucessão de culturas pré- históricas deu lugar a um governo unificado sore todo o Egito. Fontes gregas atribuem essa ocorrência a Menes. A pedra encontrada em Hierakonpolis, conhecida como "Paleta de Narmer" parece mostrar a união do Alto e Baixo Egito sob um único governante. Um lado mostra o rei, precedido de seus estandartes, usando a coroa vermelha do Baixo Egito e saindo para inspecionar os inimigos mortos. Na parte inferior, pode. se ver telinos de pescoços longos entrelaçados e o rei, representado na forma de um boi selvagem derrubando a porta de um povoado fortificado. O outro lado mostra o rei usando a coroa branca alta e de formato cônico do Alto Egito e ferindo um inimigo ajoelhado. Foi nesse período que surgiram os primeiros textos escritos, a saber, breves legendas indicativas inscritas em pedra e cerâmica. Essa ocorrência é aproximadamente contemporânea com a aparição da escrita cuneiforme (em formato de cunha) na Mesopotâmia. A relação entre as duas (caso exista) é controversa.
A escrita desenvolvida no Egito é chamada de hieroglífica (hieróglifo é um termo grego que significa "escrita sagrada").



O ANTIGO IMPÉRIO (OU REINO ANTIGO)
Os reis do Antigo Império são lembrados principalmente pela construção das pirâmides, tetraedros gigantescos de pedra usados para abrigar as múmias desses reis. A pirâmide mais antiga é a de Djoser (2691-2672 a.C.), um rei da terceira dinastia, construída em Sacara. Atribuída tradicionalmente ao arquiteto Imhotep, essa pirâmide tem uma base de 124 m por 107 m e 60 m de altura e apresenta seis estágios desiguais, daí ser chamada "A pirâmide escalonada".

Na quarta dinastia, três pirâmides colossais, as construções mais bem preservadas dentre as Sete Maravilhas do Mundo Antigo, foram levantadas em Gizé. Ao invés de serem escalonadas, apresentam suas laterais lisas, em forma de rampa. A maior das três é a Grande Pirâmide de Quéops (ou Khufu) (2593-2570 a.C.), com 230 m de cada lado da base e 146 m de altura. Ocupa uma área de 5.3 hectares e suas laterais possuem uma inclinação de quase 52 graus. Calcula-se que seja formada por cerca de 2,5 milhões de blocos de pedra, cada um pesando, em média, 2,5 toneladas, mas alguns com até 15 toneladas. Os blocos originais de pedra calcária usados como revestimento e os 9 m finais da pirâmide não existem mais.
A pirâmide de Quéfren (Khafre) (2562-2537 a.C.) é quase do mesmo tamanho, com 143 m de altura. A terceira pirâmide, de Miquerinos (Menkaure) é bem menor, com 66 m de altura. Perto das pirâmides, também se encontra a famosa esfinge, uma rocha esculpida pelos artífices de Quéfren com cabeça humana e corpo na forma de um leão deitado. Mede 73 m de comprimento por 23 m de altura e pouco mais de 4 m de largura máxima no rosto.

O PRIMEIRO PERÍODO INTERMEDIÁRIO
Entre c. 2136 e 2023 a.C., o Egito passou por seu primeiro período "intermediário", um período de conturbação social e infiltração de asiáticos, talvez decorrente de uma grave escassez de alimentos causada por várias estações sem chias no Nilo.


O MÉDIO IMPÉRIO (OU REINO MÉDIO)
De 1973 a 1795 a.C., o Egito foi governado pela poderosa décima segunda dinastia do Médio Império. Quatro reis chamados Amenemés e três chamados Sesóstris trouxeram grande prosperidade à terra. Sua capital era Mênfis e o subúrbio vizinho chamava-se Ithet-Tawy. As pirâmides da décima segunda dinastia são todas feitas de tijolos de barro e revestidas de pedra calcária. A de Sesóstris 1 em Lisht media 105 m quadrados, com 61 m de altura e laterais com 49 graus de inclinação.

O SEGUNDO PERÍODO INTERMEDIÁRIO
Entre 1795 e 1540 a.C., o Egito passou por mais um período "'intermediário" durante o qual foi governando pelos hicsos asiáticos que escolheram como capital a cidade de Avaris, na região leste do Delta.

O NOVO IMPÉRIO (OU NOVO REINO)
Em 1540 a.C., Ahmose I expulsou os hicsos e fundou a décima oitava dinastia. Tutmósis 3 (1479-1425 .C.) realizou dezoito campanhas militares na Síria-Palestina. Durante a décima oitava dinastia, a capital foi transferida para Tebas, no Alto Egito, onde foram construídos templos colossais, como o grande templo funerário da rainha Hatshepsut (1479-1457 aC.), a co-regente de Tutmósis, nas colinas a oeste de Iebas, em Deir-el- Bahri. Amenófis 4 (1353-1337 a.C.), também conhecido como Akhenaton, despertou grande interesse dos estudiosos devido à fé monoteísta instituída por ele e simbolizada pela adoração do disco solar (Aton). Também fundou uma nova capital, Akhetaton, conhecida hoje como Tell el- Amarna, cuja arte se caracterizava pelo realismo, abandonando as convenções antigas. Depois da morte de Amenófis 4, porém, Amarna e a adoração a Aton foram abandonados e os deuses e convenções tradicionais, bem como a supremacia de Teas foram restaurados.

Os reis do Novo Império foram sepultados no Vale dos Reis, nas colinas a oeste de Tebas, na margem oeste do Nilo. Todos os túmulos, exceto um, foram saqueados na antiguidade, mas túmulo de Tutankamon (1336-1327 a.C.), um faraó comparativamente menos importante, foi encontrado intacto pelo arqueólogo inglês Howard Carter em 1922. O túmulo continha um conjunto extraordinário de arcas, estátuas, carros, leitos funerários, vasos, jóias, uma adaga de ouro, arcos, uma trombeta e três tabuleiros de jogos. Sem dúvida, os objetos mais espetaculares são os relicários de madeira revestida de ouro, o sarcófago de ouro puro e a máscara funerária de ouro do rei, engastada com vidro azul e pedras semipreciosas.
A décima nona dinastia foi dominada por Ramsés I (1279-1213 a.C.), que realizou campanhas militares na Síria contra os hititas da região central da Turquia por vinte anos, período durante o qual foi travada a batalha inconclusiva de Qadesh (Tell Nebi Mend), em 1275 a.C. Essa batalha foi seguida, por fim, de um tratado de paz com os hititas em 1259 a.C.A capital de Ramsés era Pi-Ramesse, a atual Qantir, no Delta, da qual restam poucos vestígios. Sabe-se, porém, que muitas de suas pedras foram reutilizadas na construção de Tânis (a cidade de Zoã no Antigo Testamento), cerca de 20 km ao norte. O templo funerário gigantesco de Ramsés em Tebas, conhecido como Ramesseum e seu hipostilo em Karnak são testemunhas eloquentes do esplendor de seus projetos de construção. Em Abu Simbel, 280 km ao sul de Assuà, Ramsés I mandou esculpir em pedra maciça quatro estátuas enormes, cada uma com mais de 20 m de altura. Atrás delas, foi escavado na rocha um templo mortuário com um conjunto de saguões e câmaras. Devido à construção da represa de Assuà para criar o lago Nasser, entre 1964 e 1968, o templo foi dividido em mais de dois mil blocos gigantescos e transportado para outro local 65 m mais alto, a 210 m de distância do local original, hoje coberto de água.

O TERCEIRO PERÍODO INTERMEDIÁRIO (OU ÚLTIMO PERÍODO)
O Novo Império chegou ao fim com a morte de Ramsés IV em 1070 a.C. Daí em diante, o Egito passou por mais um período "intermediário", sendo governando, entre outros, por líbios, cuxitas (norte do Sudão) e assírios (norte do Iraque).

ACONTECIMENTOS POSTERIORES
Em 535 a.C., o Egito foi conquistado pelos persas, sob o comando de Cambises II. Em 322 a.C., foi tomado por Alexandre, o Grande, que fundou a cidade de Alexandria na foz do Nilo. Uma dinastia de fala grega, os ptolomeus, governou o Egito até que este foi incorporado a Império Romano em 30 a.C, e o grego se tornou a língua administrativa. A pedra de Roseta, um decreto de Ptolomeu V (196 .C.) lavrado em escrita hieroglífica e grego, foi a chave usada por J. F. Champollion para decifrar os hieróglifos em 1822.

 

Por Paul Lawrence

Quadro cronológico da história egípcia
Quadro cronológico da história egípcia
Egito Antigo: Principais cidades da civilização egípcia
Egito Antigo: Principais cidades da civilização egípcia

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

O nome divino nas Escrituras Hebraicas

 Tetragrama nas letras hebraicas usadas antes do exílio em Babilônia

O nome divino em letras hebraicas antigas, usadas antes do exílio babilônico

 Tetragrama nas letras hebraicas usadas depois do exílio em Babilônia

O nome divino em letras hebraicas usadas após o exílio babilônico

O nome divino, representado pelas consoantes hebraicas יהוה, ocorre quase 7 mil vezes nas Escrituras Hebraicas. Nesta tradução, essas quatro letras, chamadas de Tetragrama, são vertidas como “Jeová”. Esse é de longe o nome que mais aparece na Bíblia. Embora os escritores inspirados se refiram a Deus usando muitos títulos e termos descritivos, como “Todo-Poderoso”, “Altíssimo” e “Senhor”, o Tetragrama é o único nome pessoal usado por eles para identificar a Deus.

O próprio Jeová Deus orientou os escritores da Bíblia a usarem seu nome. Por exemplo, ele inspirou o profeta Joel a escrever: “Todo aquele que invocar o nome de Jeová será salvo.” (Joel 2:32) Deus também inspirou um salmista a escrever: “Que as pessoas saibam que tu, cujo nome é Jeová, somente tu és o Altíssimo sobre toda a terra.” (Salmo 83:18) Só nos Salmos — um livro de escritos poéticos que eram cantados e recitados pelo povo de Deus —, o nome divino ocorre cerca de 700 vezes. Então, por que o nome de Deus não aparece em muitas traduções da Bíblia? Por que esta tradução usa a forma “Jeová”? E o que significa o nome divino, Jeová?

Várias ocorrências do Tetragrama no livro de Salmos

Trechos dos Salmos num Rolo do Mar Morto, datado da primeira metade do primeiro século d.C. O texto tem o estilo das letras hebraicas usadas após o exílio babilônico, mas o Tetragrama ocorre várias vezes nas letras hebraicas antigas

Por que o nome de Deus não aparece em muitas traduções da Bíblia? Por várias razões. Alguns acham que o Deus Todo-Poderoso não precisa de um nome específico para identificá-lo. Outros provavelmente foram influenciados pela tradição judaica de evitar usar o nome de Deus por medo de profaná-lo. Ainda outros acreditam que, como ninguém pode saber com certeza a pronúncia exata do nome de Deus, é melhor usar um título, como “Senhor” ou “Deus”. No entanto, esses argumentos não têm base sólida pelos seguintes motivos:

Os que afirmam que o Deus Todo-Poderoso não precisa de um nome específico desconsideram o fato de que existem cópias antigas de Sua Palavra que trazem o nome pessoal de Deus; algumas dessas cópias são datadas de antes da época de Cristo. Conforme já mencionado, Deus inspirou os escritores de sua Palavra a incluir nela seu nome cerca de 7 mil vezes. Fica claro que ele quer que conheçamos e usemos o seu nome.

Os tradutores que removem o nome de Deus por respeito à tradição judaica se esquecem de um fato muito importante: embora alguns escribas judeus tenham se recusado a pronunciar o nome de Deus, eles não o removeram de suas cópias da Bíblia. Nos rolos antigos descobertos em Qumran, perto do mar Morto, o nome de Deus ocorre muitas vezes. Alguns tradutores da Bíblia dão uma indicação de onde o nome divino aparecia no texto original colocando em seu lugar o título “SENHOR”, em letras maiúsculas. Mas a questão é: Se esses tradutores reconhecem que o nome ocorre milhares de vezes nos textos originais, o que os faz pensar que podem substituir ou remover da Bíblia o nome de Deus? Quem eles acham que lhes deu autoridade para fazer essas alterações? Somente eles podem responder a essas perguntas.

Os que afirmam que o nome divino não deve ser usado porque não se sabe a pronúncia exata, não se importam em usar o nome Jesus. No entanto, os discípulos de Jesus no primeiro século pronunciavam o nome dele de uma forma bem diferente do modo como a maioria dos cristãos o pronuncia hoje. Entre os cristãos judeus, o nome de Jesus provavelmente era pronunciado Yeshúa‛, e o título “Cristo” era pronunciado Mashíahh, isto é, “Messias”. Os cristãos que falavam grego o chamavam de Iesoús Khristós; e os cristãos que falavam latim, Iésus Chrístus. Sob inspiração, foi registrada na Bíblia a tradução grega desse nome. Isso indica que os cristãos do primeiro século faziam o que era razoável: usavam a forma do nome mais comum em seu idioma. De modo similar, a Comissão da Tradução do Novo Mundo da Bíblia considera razoável usar a forma “Jeová”, mesmo que ela não tenha exatamente a mesma pronúncia que o nome divino tinha no hebraico antigo.

Por que a Tradução do Novo Mundo usa a forma “Jeová”? Em português, as quatro letras do Tetragrama (יהוה) são representadas pelas consoantes YHWH. O Tetragrama não tinha vogais, assim como todas as palavras escritas no hebraico antigo. Na época em que o hebraico antigo era o idioma do dia a dia, era fácil os leitores saberem que vogais deviam ser usadas.

Cerca de mil anos após as Escrituras Hebraicas terem sido completadas, eruditos judeus desenvolveram um sistema de sinais ou pontos que indicavam as vogais que deveriam ser usadas na leitura do idioma hebraico. Mas, naquela época, muitos judeus tinham a ideia supersticiosa de que era errado falar em voz alta o nome de Deus e por isso pronunciavam outras expressões em seu lugar. Assim, ao copiarem o Tetragrama, parece que eles combinavam as vogais dessas expressões com as quatro consoantes que representam o nome divino. É por esse motivo que os manuscritos com esses sinais vocálicos não ajudam a determinar como o nome de Deus era originalmente pronunciado em hebraico. Alguns acham que era pronunciado “Iavé” ou “Javé”, enquanto outros sugerem outras possibilidades. Um Rolo do Mar Morto que contém um trecho, em grego, de Levítico translitera o nome divino como Iao. Além dessa forma, antigos escritores gregos também sugerem a pronúncia Iae, Iabé e Iaoué. Mas não há motivos para sermos dogmáticos. Simplesmente não sabemos como os servos de Deus no passado pronunciavam esse nome em hebraico. (Gênesis 13:4; Êxodo 3:
15) O que sabemos é o seguinte: Deus usou seu nome muitas vezes ao se comunicar com seus servos, eles também o usavam ao se dirigir a ele e esse nome era usado sem restrição quando eles conversavam com outros. — Êxodo 6:2; 1 Reis 8:23; Salmo 99:9.

Então, por que esta tradução usa a forma “Jeová” do nome divino? Porque essa forma tem uma longa história em português.

O nome de Deus, Jeová

O nome de Deus em Gênesis 15:2 na tradução do Pentateuco de William Tyndale, 1530

A primeira edição da Bíblia completa em português em um só volume, a versão Almeida publicada em 1819, empregou milhares de vezes o nome de Deus na forma “JEHOVAH”. A comissão tradutora da Versão Brasileira (1
917) também decidiu usar a forma “Jehovah”, e na sua edição de 2010 a grafia foi atualizada para “Jeová”. A nota de rodapé de Êxodo 6:3 na tradução Matos Soares (oitava edição) declara: “O texto hebreu diz: ‘O meu nome Javé ou Jeová.’”

Formas similares do nome divino também são encontradas em outros idiomas. Por exemplo, a primeira ocorrência, em inglês, do nome pessoal de Deus em uma Bíblia foi em 1530, na tradução do Pentateuco de William Tyndale. Ele usou a forma “Iehouah”. Com o tempo, o idioma sofreu mudanças, e a grafia do nome divino foi modernizada.

Em sua obra Studies in the Psalms (Estudos dos Salmos), publicada em 1911, o respeitado erudito bíblico Joseph Bryant Rotherham usou o nome “Jehovah” em vez de “Yahweh”. Explicando o motivo, ele disse que queria empregar uma “forma do nome que fosse mais conhecida (e perfeitamente aceitável) aos leitores da Bíblia em geral”. Em sua obra Apostilas aos Dicionários Portugueses, de 1906, o filólogo e lexicógrafo português Gonçalves Viana declarou: “A forma Jeová, porém, já está tão usual, que seria pedantismo empregar Iavé, ou Iaué, a não ser em livros de pura filologia semítica ou de exegese bíblica.”

O Tetragrama

O Tetragrama YHWH: “Ele faz com que venha a ser”

 O verbo “vir a ser; tornar-se” em hebraico

O verbo HWH: “vir a ser; tornar-se”

O que significa o nome Jeová? O nome Jeová, em hebraico, é derivado de um verbo que significa “vir a ser; tornar-se”. Muitos eruditos acreditam que esse nome reflete a forma causativa desse verbo hebraico. Assim, a Comissão da Tradução do Novo Mundo da Bíblia entende que o nome de Deus significa “Ele faz com que venha a ser”. Visto que a opinião dos eruditos varia, não podemos ser dogmáticos sobre esse significado. No entanto, essa definição reflete bem o papel de Jeová como o Criador de todas as coisas e o Cumpridor do seu propósito. Ele não só fez com que o Universo e as criaturas inteligentes existissem, mas, com o desenrolar dos acontecimentos, ele também continua fazendo com que a sua vontade e o seu propósito se realizem.

Portanto, o significado do nome Jeová não se limita ao sentido transmitido pelo verbo relacionado encontrado em Êxodo 3:14, que diz: “Eu Me Tornarei O Que Eu Decidir Me Tornar”, ou “Eu Mostrarei Ser O Que Eu Mostrar Ser”. Essas palavras não descrevem o pleno sentido do nome de Deus. Na verdade, elas revelam apenas um aspecto da personalidade dele: o de se tornar o que for necessário, em cada circunstância, para cumprir seu propósito. Então, embora o nome Jeová inclua essa ideia, não está limitado ao que ele decide se tornar. O nome Jeová inclui também a ideia de que ele causa, ou faz acontecer, o que ele decidir em relação à sua criação e ao cumprimento de seu propósito.


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

EGITO

Atualmente: EGITO
País do norte da África, com área de 1.000.250 km2. A região mais importante do Egito é o fértil vale do Nilo, que situa-se entre dois desertos. O país depende do rio Nilo para seu suprimento de água. A agricultura se concentra na planície e delta do Nilo, mas não é suficiente para suprir a demanda interna. Turismo é uma importante fonte de renda para o país, da mesma forma, o pedágio cobrado pela exploração do Canal de Suez. A civilização egípcia é muito antiga, e ocorreu nas proximidades do delta do Nilo. Quando Abraão entrou em contato com os egípcios por volta de 2100-1800 a.C., essa civilização já tinha cerca de 1000 anos. José e sua família estabeleceram-se no Egito provavelmente por volta de 1720 a.C. e o êxodo aconteceu por volta de 1320 a.C. O uso de armas e ferramentas de cobre aumentou a grandeza do Egito e tornou possível a construção de edifícios de pedra lavrada. Nesta época foram reconstruídas as pirâmides, ato que deu aos reis construtores de tumbas, o título de faraó ou casa grande. No fim desse período a difusão da cultura alcançou proporções consideráveis, porém, a medida que se melhoravam as condições de vida. As disputas internas e a invasão dos hicsos, povos que vieram da Síria e de Israel, interromperam a expansão egípcia. As descobertas arqueológicas de fortificações desse período, apresentam etapas de expansão dos hicsos na região. Somente após a expulsão dos hicsos, os egípcios se aventuraram na conquista de territórios da Mesopotâmia, Síria, Israel, Chipre, Creta e ilhas do Mar Egeu. O Egito também sofreu pressão e invasão dos gregos, filisteus, etíopes, assírios, persas, macedônios e romanos.
Mapa Bíblico de EGITO


MADIÃ

Região a leste do Golfo de Ácaba
Mapa Bíblico de MADIÃ


MIDIÃ

Atualmente: ARÁBIA SAUDITA
Região próxima ao Golfo de Ácaba.
Mapa Bíblico de MIDIÃ



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Êxodo Capítulo 4 do versículo 1 até o 31
  1. Os sinais divinos (4:1-9). Moisés era muito humano, e sua fé ainda estava fraca. Ele disse acerca dos hebreus: Eis que me não crerão (1). Deus então pacientemente lhe deu mais garantias. Usando o cajado comum de pastor, Deus deu provas do seu poder sobrenatural (2,3) transformando a vara em cobra.

O segundo sinal para Moisés foi a mão que ficou leprosa (6,7). Se as pessoas não cressem no primeiro nem no segundo sinal, creriam no terceiro: a transformação das águas do rio em sangue quando fossem despejadas em terra seca (9).

Além do caráter miraculoso, estes sinais ensinavam lições importantes. A vara, sím-bolo do pastor ou trabalhador comum, quando entregue a Deus se torna maravilha e poder. A lepra, símbolo do pecado e corrupção no Egito, pode ser curada imediatamente pelo poder de Deus. O sangue, sinal de guerra e julgamento, garantia vingança pela maldade dos egípcios."

  1. O método divino (4:10-17). Depois de receber estes sinais, Moisés tinha todos os motivos para aceitar a tarefa de Deus e crer em sua palavra. Mas ainda não estava propenso a obedecer, dando mais uma desculpa: Sou pesado de boca e pesado de língua (10). Moisés não sentiu mudança alguma embora tivesse falado com Deus; ainda se sentia pesado de boca. Mas Deus lhe assegurou que a vitória seria dada por meio de Moisés (11,12), mesmo quando prometeu vencer o problema da incredulidade do povo. Moisés, porém, não estava convencido; a verdade é que ele não queria ir para o Egito. O significado do versículo 13 é: "Ah! Senhor! Envia outra pessoa" (cf. ARA).

Por causa disso, se acendeu a ira do SENHOR contra Moisés (14). Mas, o único castigo dado a Moisés foi o compartilhamento de liderança com Arão, seu irmão. Arão seria a boca (16), ou o porta-voz, e Moisés seria Deus, ou o profeta. Moisés parece que concordou com este arranjo, pois suas objeções cessaram. Deus respondeu a todos os receios deste homem. Mas o arranjo foi secundário em termos de qualidade e perfeição. Arão mostrou-se ser muito mais um obstáculo que uma ajuda (e.g., 32:1-25; Nm 12:1-2).

O segredo do sucesso de Moisés foi levar esta vara na mão (17). Neste capítulo, levar "A Vara de Deus" significa:

1) A rendição completa de si mesmo a Deus, 2-4;

2) O meio pelo qual as pessoas reconheceriam a presença de Deus, 5;

3) O canal pelo qual Deus mostraria seu poder, 17.

3. A Volta de Moisés para o Egito (4:18-31)

a) A prestação de contas (4:18-20). Moisés, agora submisso ao plano de Deus, pri-meiramente foi obter permissão de Jetro para ir embora e voltar ao Egito (18). Não lhe apresentou todas as razões para a mudança, mas o motivo que deu foi suficiente para obter aprovação. Seus irmãos eram as pessoas de sua nação, os israelitas. Jetro disse: Vai em paz. Deu liberdade a Moisés e, assim, não pôs impedimento ao plano de Deus.

Deus garantiu que as pessoas que procuravam a vida de Moisés estavam mortas (19). Moisés começou a viagem com sua mulher e dois filhos (20; cf. 18.3,4), embora pareça que depois do episódio da circuncisão (24-26), ele os tenha mandado de volta a Jetro (18,2) e prosseguido sozinho com Arão (29). É lógico que as palavras tornou à terra do Egito (20) é uma declaração geral que teve cumprimento no versículo 29. Pode ser traduzida por: "Pôs-se a voltar para a terra do Egito".24

b) A repetição da mensagem (4:21-23). Deus instruiu Moisés mais uma vez que, quando chegasse ao Egito, executasse as maravilhas diante de Faraó. Deus também lhe disse que endureceria o coração de Faraó para que o rei não deixasse o povo ir (21; ver comentários em 7.13 acerca do endurecimento do coração de Faraó). A vitória de Deus sobre este tirano não seria rápida, mas a vitória final seria do Senhor (cf. 3.20). Deus deu todas as oportunidades para Faraó obedecer. Logo o Senhor lhe avisaria que, visto que Israel era o primogênito (22) de Deus, a recusa em obedecer significaria morte aos primogênitos do rei (23). Pouco a pouco ficaria claro para Faraó que ele estava oprimindo o povo de Deus e a recusa era rebelião contra o Deus Todo-poderoso.

  1. A disciplina para Moisés (4:24-26). Estes três versículos são difíceis de interpretar. Embora Moisés estivesse obedecendo a Deus ao voltar para o Egito, algo estava errado. Deus instituíra o rito da circuncisão para todos os filhos de Israel. Parece que Moisés se circuncidou e executou o rito em seu primeiro filho. A reação de Zípora (25,26) indica forte desaprovação do ato e sugere que Moisés havia concordado em não circuncidar o segundo filho a fim de agradar a esposa. Mas Deus exigia obediência, e forçou Zípora a aceitar o que parece ter sido extrema aflição para o marido (24). A obediência trouxe cura para Moisés (26), mas o incidente ocasionou a volta de Zípora para a casa do pai (18.2).
  2. O relato a Arão (4.27,28). O Senhor instruiu Arão para que fosse ao encontro de Moisés, ao deserto (27). Deus fez o trabalho preparatório em ambos os irmãos. Talvez tenham se encontrado no monte Sinai depois da volta de Zípora para casa.

Moisés contou a Arão tudo que Deus lhe dissera, e também lhe falou sobre os sinais (28). O relato é breve, mas obviamente Arão aceitou a revelação que Deus dera a Moisés sem colocar nada em dúvida.

e) O relato para o povo (4:29-31). Os dois irmãos voltaram para o Egito e conclamaram uma reunião com os anciãos (os homens de liderança) dos filhos de Israel (29). Tendo Moisés contado a Arão as palavras de Deus no encontro que tiveram (28), foi Arão que falou todas as palavras e fez os sinais perante os olhos do povo (30). Como Deus prometera (3.18), o povo creu nas palavras e nos sinais (31). Era ocasião de alegria, quando estes hebreus oprimidos ficaram sabendo que Deus ouvira seus clamores e esta-va pronto para agir; eles inclinaram-se e adoraram.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Êxodo Capítulo 4 versículo 19
Conforme Ex 2:15,Ex 2:23.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Êxodo Capítulo 4 do versículo 1 até o 31
*

4.1-9

Ver "Milagres", em 1Rs 17:22.

* 4:1

Mas eis que. Temos aqui a terceira objeção de Moisés (3.11, nota). O povo de Israel precisaria ser persuadido. Seria uma tarefa difícil; mas Deus resolvera que Israel creria (3.18). Nada é dito acerca de convencer a Faraó (conforme 6.12).

* 4:2

mão. A palavra hebraica para "mão" com freqüência subentende poder. Contra a mão opressora do Egito (3.8; 14.30; 18.10), a poderosa mão de Deus se estenderia (3.19,20). Deus usaria a mão de Moisés para mostrar o seu poder. O cajado de Moisés tornar-se-ia o cajado de Deus (v. 20).

* 4:6

leprosa. Não a hanseníase, mas uma enfermidade cutânea comum da época. Deus mostrava aqui o seu poder de castigar e de curar.

* 4:9

rio. Ver referência lateral. Este sinal específico não foi necessário para Moisés e não foi usado, embora sua força transpareça na primeira praga (7.20). O rio Nilo era reverenciado como se fosse um deus, e era a origem da vida do Egito. Este sinal significaria a morte potencial do rio Nilo e, portanto, do Egito.

* 4:10

sou pesado de boca. Temos aqui a quarta objeção. Moisés não era homem fluente, mas Deus equipa aquele a quem ele chama (Jr 1:9). Deus estava ensinando a Moisés e a seus sucessores que dependessem dele quanto a seus dons. Se Deus fez a boca (v. 11), então ele pode capacitar o homem a usá-la.

* 4.13-16

Deixado sem qualquer desculpa, Moisés ainda tentava evitar ser comissionado. Mas o Senhor já havia convocado o irmão de Moisés, Arão. O relacionamento entre Moisés e Arão erradia luz sobre a natureza da profecia. Arão seria porta-voz de Moisés, da mesma maneira que um profeta era porta-voz de Deus (v. 16). Ver também 6.30 e 7.1.

* 4:17

sinais. As pragas são, novamente, previstas (3.20, nota). Esses mesmos feitos miraculosos seriam realizados com aquele mesmo cajado.

* 4:19

são mortos todos os que procuravam tirar-te a vida. Incluindo o Faraó egípcio (Introdução: Data e Ocasião).

* 4:20

filhos. Gérson (2,22) e Eliézer (18.4).

* 4:21

lhe endurecerei o coração. O endurecimento do coração de Faraó, por parte do Senhor, foi um castigo divino soberano. Acerca de Faraó é dito também que ele endureceu o próprio coração (8.15; Rm 9:17,18). Temos aqui o propósito de Deus de exibir seu poder sobre a hostilidade teimosa do rei, a fim de que seu povo soubesse que ele é o Senhor, o libertador deles (6.6-8).

* 4:22

Israel é meu filho, meu primogênito. O Senhor reivindica Israel como seu filho primogênito, seu amado, um título que, em última análise, se cumpriu na pessoa de Jesus Cristo (Mc 1:11). Essa reivindicação por Deus é a razão dele libertar seu povo e fazer com ele a aliança selada no Sinai ("para que ele me sirva", v. 23). Essa reivindicação resultou na ameaça de Deus contra o primogênito de Faraó (isto é, o primogênito do Egito).

* 4:24

o quis matar. O original hebraico não fica bem claro. Essas palavras ecoam o v. 23 e podem referir-se ao primogênito de Moisés, Gérson, e não ao próprio Moisés. Alternativamente, o ataque pode ter sido dirigido contra o próprio Moisés, talvez por ele não haver circuncidado o seu filho.

* 4:25

pedra aguda. Presumivelmente, um instrumento cerimonial. Zípora interveio a fim de circuncidar seu filho.

pés de Moisés. Lit., "seus pés"; a palavra "Moisés" foi suprida (conforme v. 24, nota). A conexão entre o ato de Zípora e o "esposo sanguinário" é incerta. A circuncisão, não menos do que a páscoa, requeria o derramamento de sangue para que houvesse purificação e proteção. O Senhor, o Deus dos pais, requer o sinal que ele dera a Abraão (Gn 17:10). Outros exemplos de confrontação divina no começo de uma missão incluem Gn 32:24 e Js 5:13.

* 4:27

te encontrares com Moisés. Dentro do estilo de narrativa do hebraico, essa declaração leva o leitor de volta no tempo para explicar o encontro entre Arão e Moisés, antes que Moisés deixasse a região do Sinai.

* 4:30

Arão. Doravante, Arão funcionaria como porta-voz de Moisés (vs. 13-16, nota).

* 4:31

creu. Agora os filhos de Israel criam, conforme Deus tinha dito que eles fariam (3.18). Eles adoravam a Deus louvando pelos seus cuidados.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Êxodo Capítulo 4 do versículo 1 até o 31
4:1 O temor do Moisés o causava sua antecipação. Estava preocupado por como ia responder o povo. Quase sempre antecipamos os sucessos e logo nos aterrorizamos pelo que pode sair mau. Deus não nos pede que vamos aonde O não proporcionou os meios para nos ajudar. Vá aonde O guie, confiando em que lhe dará o valor, a confiança, e os recursos no momento oportuno.

4.2-4 O cajado de um pastor era normalmente uma vara de madeira de um a dois metros com um gancho na ponta. O pastor o utilizava para caminhar, para guiar a seu rebanho, para matar serpentes e para outras muitas tarefas. Mesmo assim, era tão solo um pau. Mas Deus utilizou a simples vara que Moisés levava para lhe ensinar uma lição importante. Deus às vezes desfruta de muito usando coisas ordinárias com propósitos extraordinários. Quais são as coisas ordinárias de sua vida: sua voz, uma pluma, um martelo, uma vassoura, um instrumento musical? Embora seja fácil supor que Deus pode usar só os dons especiais, não deve impedir o uso que O faça das contribuições diárias que você possa fazer. Moisés nunca se imaginou o poder que seu simples cajado teria ao converter-se na vara de Deus.

4:6, 7 A lepra era uma das enfermidades mais temidas desse tempo. Não havia padre, e um grande sofrimento precedia a uma morte posterior. Moisés aprendeu que Deus podia provocar ou curar qualquer classe de problema. Moisés viu que Deus certamente tinha todo o poder e o estava comissionando para exercitá-lo a fim de tirar os hebreus do Egito.

4.10-13 Moisés suplicou a Deus que não o enviasse a esta missão. depois de tudo, não era um bom orador e provavelmente envergonharia tanto a Deus como a si mesmo. Mas Deus via o problema do Moisés de um modo completamente diferente. Tudo o que Moisés precisava era um pouco de ajuda e quem melhor que Deus podia ajudá-lo a dizer e a fazer as coisas corretamente. Deus criou sua boca e podia lhe dar as palavras a dizer. É muito fácil para nós olhar nada mais nossas debilidades, mas se Deus nos pede que façamos algo, ajudará-nos a realizar o trabalho. Se a tarefa incluir algumas de nossas áreas débeis, podemos estar seguros que O proporcionará as palavras, a fortaleza, o valor e a habilidade onde seja necessário.

4:14 Deus finalmente aceitou que Arão falasse pelo Moisés. Os sentimentos de incapacidade do Moisés eram tão fortes que não pôde confiar nem sequer na habilidade de Deus para ajudá-lo. Moisés teve que enfrentar-se a estes sentimentos profundos de incapacidade em muitas ocasiões. Quando enfrentamos a situações que são muito difíceis ou que nos causam temor, devemos estar dispostos a permitir que Deus nos ajude.

4:16 A frase "será para ele em lugar de Deus" significa que Moisés diria ao Arão o que este devia dizer, tal como Deus o havia dito a ele.

4.17-20 Moisés se agarrou fortemente a seu cajado de pastor quando saiu ao Egito para enfrentar a grande provocação de sua vida. Sua vara lhe proporcionava a segurança da presença de Deus e seu poder. Em meio da incerteza, algumas pessoas necessitam algo para equilibrá-los e lhes dar segurança. Para nos dar segurança em meio de grandes prova, Deus nos deu promessas em sua Palavra e exemplos de grandes heróis da fé. Qualquer cristão pode agarrar-se fortemente a elas.

4.24-26 Deus ameaçou matando ao Moisés porque não tinha circuncidado a seu filho. por que Moisés não o tinha feito? Recorde que tinha passado a metade de sua vida no palácio de Faraó e a outra metade no deserto do Madián. Possivelmente não estava muito familiarizado com as leis de Deus, especialmente porque todos os requisitos do pacto de Deus com o Israel (Gênese
17) não se tinham levado a cabo ativamente durante uns quatrocentos anos. Além disso, muitos eruditos acreditam que a esposa do Moisés, devido a seus antecedentes madianitas, opunha-se à circuncisão. Mas ele não podia servir efetivamente como libertador do povo de Deus até que tivesse completo as condições de seu pacto, e uma delas era a circuncisão. antes de que avançassem mais, Moisés e sua família tinham que obedecer completamente os mandamentos de Deus. Na lei do Antigo Testamento, o não circuncidar a um filho era perder as bênções de Deus para a gente mesmo e para sua família. Moisés logo aprenderia que desobedecer a Deus era ainda mais perigoso que enfrentar-se a um Faraó egípcio.

4:25, 26 por que fez Séfora a circuncisão? Muitos eruditos acreditam que pôde ter sido Séfora a que, como madianita que desconhecia os requisitos da circuncisão, tinha persuadido ao Moisés para que não circuncidasse a seu filho. Se impediu a ação, agora tinha que realizá-la. Também é possível que Moisés se sentisse doente ao permitir a desobediência e que Séfora tivesse que levar a cabo a circuncisão para salvar tanto a seu marido como a seu filho. Isto não a faria feliz, daqui seu comentário pouco adulador para o Moisés.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Êxodo Capítulo 4 do versículo 1 até o 31
c. A Prova do Call (4: 1-9)

1 E Moisés respondeu e disse: Mas eis que não me crerão, nem ouvirão a minha voz; pois dirão: O Senhor não te apareceu. 2 E o Senhor disse-lhe: Que é isso na tua mão? E ele disse: Uma vara. 3 E ele disse: Lança-a no chão. E deitou-a no chão, e ela se tornou uma serpente; e Moisés fugiu de diante dele. 4 E disse o SENHOR a Moisés: Estende a tua mão e pega-lhe pela cauda (e ele estendeu a mão e segurou-o, e se tornou em vara na sua mão); 5 que eles podem acreditar que o Senhor, o Deus de seus pais, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque eo Deus de Jacó, te apareceu. 6 E o Senhor disse-lhe, além disso, Põe agora a tua mão no teu seio. E ele colocou a mão em seu seio: e quando ele tirou, eis que a mão estava leprosa, branca como a neve. 7 E ele disse: Põe a tua mão no teu seio. (E ele pôs a mão no seu seio; e quando ele tomou-a do seu seio, eis que se tornara como a sua outra carne.) 8 E sucederá que, se eles não te crerem, nem atentarem a voz do primeiro sinal, crerão à voz do derradeiro sinal. 9 E ela deve vir a passar, se eles não vão acreditar a estes dois sinais, nem ouvirem a tua voz, então tomarás da água do rio, e derramá-lo sobre a terra seca; ea água que tomares do rio passa a ser o sangue sobre a terra seca.

Moisés não em breve ficar sem desculpas para não aceitar a missão divina. Mesmo que o Senhor foi com ele, e até mesmo com um novo nome de Deus para anunciar, as pessoas ainda podem não acreditar que o Senhor tinha aparecido a ele . Ele precisava de alguma evidência de que ele, pessoalmente, tinha recebido uma comissão do Senhor. Assim, o Senhor deu-lhe três sinais: a primeira utilizando vara simples de pastor, que ele carregava, ele tornar-se primeiro uma serpente e, em seguida, sendo alterado novamente em uma haste; o segundo usando apenas a mão e sua roupa, cobrindo sua pele em primeiro lugar com hanseníase e, em seguida, imediatamente curando-o do medo, e naquele tempo incurável, a doença; eo terceiro, como uma medida de emergência final, despejando água do Nilo em cima da terra e transformando-o em sangue. Moisés estava indo para estar lidando com um povo mergulhado na superstição, um povo cercado por uma nação pagã que praticava magia em todas as suas formas. O Senhor adaptado a evidência que Ele concedeu ao estado das pessoas, para que eles mais facilmente compreender e aceitar.

d. O compartilhamento do Call (4: 10-17)

10 Respondeu Moisés ao Senhor, Oh, Senhor, eu não sou eloqüente, nem outrora, nem depois que falaste a teu servo; porque eu sou pesado de boca e pesado de língua. 11 E o Senhor disse-lhe: Quem fez a boca do homem? ou quem faz um homemmudo, ou o surdo, ou o que vê, ou cego? Não sou eu, o Senhor? 12 Agora, pois, e eu serei com a tua boca e te ensinarei o que hás de falar. 13 E ele disse: Oh, Senhor, envia, peço-te, por mão daquele a quem tu hás de enviar. 14 E a ira do Senhor se acendeu contra Moisés, e disse: Não é Arão, teu irmão, o levita? Eu sei que ele pode falar bem. E também, eis que ele sai ao teu encontro; e, vendo-te, se alegrará em seu coração. 15 E tu lhe falarás, e porás as palavras na sua boca; e eu serei com a tua boca, e com a boca, e vai ensinar-lhe o que haveis de fazer. 16 E ele será o teu porta-voz ao povo; e ela deve vir a passar, que ele será para ti uma boca, e tu lhe serás como Dt 17:1) e nas maravilhas a serem operados sobre o Egito (Ex 3:20 ), Moisés saiu da presença de Deus para levar a cabo a tarefa atribuída a ele.

5. The Return of Moises (4: 18-31)

1. A Farewell terrível (4: 18-26)

18 E Moisés foi e voltou para Jetro, seu pai-de-lei, e disse-lhe: Deixa-me, peço-te, voltar a meus irmãos que estão no Egito, para ver se ainda vivem. E Jetro disse a Moisés: Vai em paz. 19 E disse o SENHOR a Moisés em Midiã: Vai, volta para o Egito; para todos os homens são mortos que procurava a tua morte. 20 E Moisés levou sua esposa e seus filhos, e os levou sobre um jumento, e ele voltou para a terra do Egito; e Moisés levou a vara de Deus na sua mão. 21 E Jeová disse a Moisés: Quando saíres de volta ao Egito, vê que faças diante de Faraó todas as maravilhas que tenho posto na tua mão; mas eu endurecerei o seu coração, e ele não vai deixar ir o povo. 22 E dirás a Faraó: Assim diz o Senhor: Israel é meu filho, meu primogênito: 23 e eu já te disse: Deixa ir o meu filho, que me sirva; e tu se recusou a deixá-lo ir: eis que eu matarei teu filho, o teu primogênito. 24 E aconteceu que, no caminho para o local de hospedagem, que o Senhor o encontrou, e quis matá-lo. 25 Em seguida, Zípora tomou uma pedra, e cortou o prepúcio de seu filho, e lançou-se a seus pés; e ela disse: Certamente um noivo de arte sangue tu a mim. 26 Então, ele deixá-lo sozinho. Então ela disse: Um noivo de sangue és tu , por causa da circuncisão.

Os estágios de despedida de Moisés para sua casa em Midian são dadas de uma forma bastante superficial, o que torna difícil interpretação positiva. Cinco cenas ou eventos diferentes estão incluídos: (1) a obtenção de Jethro de permissão para deixar (Ex 4:18), (2) uma nova comunicação de Jeová assegurando a Moisés que os do Egito, que havia tentado matá-lo agora estavam mortos (Ex 4:19 ), (4) um ainda mais a comunicação da parte do Senhor aconselhando Moisés de teimosia do Faraó (4: 21-23 ), e (5) uma incrível e experiência desconcertante em que a vida de Moisés só foi salvo, a circuncisão de um de seus filhos (4: 24-26 ). Algumas peças, especialmente o último, são tão breve e omitir muitos detalhes pertinentes que se torna extremamente difícil reconstruir exatamente o que aconteceu. Também é difícil ter certeza se os eventos são dadas em estrita ordem cronológica, ou se isso é apenas uma coleção de itens isolados conectados com a sua despedida.

Busca de permissão do Jethro Moisés para voltar para a sua casa é uma reminiscência de pedido semelhante de Jacó para Laban no final de seus primeiros 14 anos de serviço (Gn 30:25 ; Ex 7:7 ). Seu filho mais novo, não é mencionado em tudo, até a presente passagem pela referência aos filhos , e não se distingue pelo nome até Ex 18:4) é mais típico de um homem de 20 anos de idade do que de um homem de quarenta anos, e é prova de que seu desejo de ajudar seu povo não poderia facilmente ter sido contido por muito tempo. Ele também tornaria possível um período muito mais curto do exílio e da juventude de seus filhos no momento da sua partida. Mas isso requer uma grande dose de liberdade para interpretar as Escrituras, e colide contra a cronologia que temos vindo a seguir a data mais cedo do Êxodo para. A outra possibilidade é que Zípora era uma das filhas mais novas de Jethro, que ela não foi dada a Moisés até que muitos anos depois que ele chegou em Midiã, e que como Sara, Rebeca, Raquel, ela experimentou um longo período de esterilidade antes do nascimento de seus dois filhos. Em qualquer caso, Moisés montado los num jumento, tomou a sua vara que tinha se tornado a vara de Deus por determinação divina, e partiu para o Egito.

Mais uma vez o Senhor falou a Moisés, re-enfatizando a necessidade de sua exibição ao Faraó todas as maravilhas que o Senhor tinha colocado na mão de Moisés. É possível que isso incluía os três sinais apontados para Israel (4: 1-9 ), um dos quais ele é registrado como tendo demonstrado diante de Faraó (7: 8-13 ), mas também pode ter incluído as pragas que Deus havia mencionado por implicação (Ex 3:20) e, talvez, em comunicações não registrados pouco mais explicitamente. E o Senhor repetiu sua advertência de que, apesar de o poder divino Moisés poderia demonstrar diante de Faraó, que governante arrogante não deixou ir o povo (conforme Ex 3:19 ). De fato, Ele disse: eu vou endurecer o coração .

Essa previsão por Jeová apresenta uma linha muito importante de verdade, que é fundamental para toda a conta do Êxodo. Há referências frequentes ao endurecimento de Faraó do seu próprio coração e frequentes referências ao endurecimento do coração de Faraó de Jeová. Então, o velho problema da soberania de Deus versus a liberdade do homem é levantada. E uma referência por Paulo a experiência do faraó quando ilustrando a soberania divina na seleção e uso de homens (Rm. 9: 17-18 ), infelizmente, levou à interpretação equivocada por muitos de toda a questão. Endurecimento de Faraó tem sido apontada como evidência da eleição incondicional e predestinação de Deus de alguns para serem salvos e de outros para ser eternamente perdidos. E se o presente versículo é tirado do contexto, pode parecer que ser assim. Mas há muito mais a ser considerado. Em toda a conta de transações de Moisés com Faraó, há dezenove referências ao endurecimento de seu coração, em dez de que o Senhor é a fonte do endurecimento e em nove Faraó é a sua própria causa do endurecimento. Três raízes hebraicas são usadas para expressar este endurecimento do coração de Faraó. Chazaq é usado doze vezes. Basicamente, significa "crescer firme, forte", e, neste contexto, "a crescer forte, rígida, dura." Trata-se de um processo de tornar-se fixo em um estado de desobediência. kabed é usado seis vezes. Basicamente, significa "ser pesado, pesado", e, neste contexto, "ser insensível, que não responde." Refere-se a um estado em que há uma obstinada resistência à mudança. Qashah é usado apenas uma vez. Basicamente, significa "ser duro, severo, feroz." É a palavra comum no Antigo Testamento usado na frase "endureceu o pescoço." A imagem é de um animal que se recusa a obedecer às ordens de seu mestre, endurece a pescoço contra a ser rodado no sentido da escolha do mestre, perversamente insiste em sua própria maneira. Usando as palavras-chave, "endurecer", "obstinado", e "ser perverso" para indicar as três raízes diferentes, as referências dezenove pode ser analisada como segue:

Ex 4:21 -quando Moisés estava no caminho para o Egito, Deus predisse que Ele iria fazer o coração de Faraó duro .

Ex 7:3 -após o sinal das hastes, o coração de Faraó se endureceu .

Ex 7:14 -ao mesmo tempo, o Senhor descreve o coração de Faraó como obstinado .

Ex 7:22 -após a praga da água se transformou em sangue, o coração de Faraó se endureceu .

Ex 8:15 -após a praga das rãs, o Faraó fez seu coração obstinado .

Ex 8:19 -após a praga dos piolhos, o coração de Faraó se endureceu .

Ex 8:32 -após a praga das moscas, o Faraó fez seu coração obstinado .

Ex 9:7 -após a praga de furúnculos, Jeová fez o coração de Faraó duro .

Ex 9:34 -após a praga de granizo, o Faraó fez seu coração obstinado .

Ex 9:35 -e ao mesmo tempo, o coração de Faraó se difícil .

Ex 10:1 -após a praga de gafanhotos, Jeová fez o coração de Faraó duro .

Ex 10:27 -após a praga das trevas, o Senhor fez o coração de Faraó duro .

Ex 11:10 maneira -através de resumo, antes do assassinato do primeiro-nascido, é dito que o Senhor fez o coração de Faraó duro .

Ex 14:4 -o Senhor prediz a busca de Israel pelos egípcios no Mar Vermelho em si, declarando: "Eu vou fazer o coração dos egípcios duro . "

Vários fatos interessantes emergem desta análise. O Senhor, em Sua onisciência, anunciada sua endurecimento do coração de Faraó. Mas o processo de endurecimento em si foi iniciado pelo Faraó. Seis vezes, após a deglutição up de hastes de seus mágicos pela vara de Deus, e na sequência de cada uma das cinco primeiras pragas, declara-se que o seu coração se endureceu, que ele tornou obstinado, ou que era obstinado. Só depois disso, só depois os magos de Faraó tinha sido forçado a admitir que as maravilhas Moisés e Arão estavam realizando não eram meros truques de mágica, mas a obra de Deus, somente depois que o Senhor tinha evidenciado ainda mais seu poder, limitando as pragas a esses territórios fora do Goshen, protegendo, assim, Israel do dano, somente após o faraó tinha duas vezes quebrado sua promessa de deixar o povo ir somente depois de tudo isso é que ele finalmente disse que o Senhor fez o coração de Faraó duro. Assim, é claro que Deus endurece ninguém caprichosamente. Ele dá a cada homem uma ampla oportunidade para a obediência e arrependimento. Mesmo depois que o Senhor se juntou no endurecimento do coração de Faraó, o próprio Faraó teve mais uma oportunidade de contribuir para o processo. Assim, entende-se que ele poderia até então, virou-se em arrependimento. Mas, depois da dupla referência à sua teimosia após a sétima praga (9: 34-35 ), as Escrituras falam apenas do Senhor como a realização do processo de endurecimento. Sempre que o homem insiste em sua própria maneira, Deus lhe concede a liberdade. A coisa assustadora é que, enquanto o homem inicia o processo de endurecimento, ele não controla a velocidade com que, nem a medida em que, ele irá realizar o seu trabalho mortal. Assim como Deus deu-se o pagão às suas paixões, suas paixões, e uma mente-os réprobos mesmas coisas que eles insistiam em ter (Rm 1:24 , Rm 1:26 , Rm 1:28) -então Ele desistiu de Faraó para o coração teimoso ele insistiu em desenvolvimento. Ele cometeu ele irrevogavelmente ao destino que ele tinha escolhido. Faraó tinha sido honrado pelo Senhor em trazê-lo para o trono do Egito neste momento, quando ele poderia ter prestado inestimável serviço à causa da redenção humana (Rm 9:17 ). Mas sua desobediência teimosa significava que o Senhor pôde usá-lo apenas como um trágico exemplo da impotência do pecador maior orgulho antes que a ira de um Deus ofendido e irritado.

Alguém poderia perguntar por que o Senhor disse a Moisés com tanta antecedência sobre sua participação no endurecimento de Faraó sem equilibrar isso com uma revelação sobre parte do faraó nele. Keil e Delitzsch ter apropriadamente respondeu a esta pergunta. Moisés iria aprender em breve sobre a teimosia pessoal de Faraó. Mas ele precisava saber de antemão que esta não foi nenhuma surpresa para o Senhor, e que, de facto, ser utilizado para avançar Seu projeto para Israel. Assim, ele foi encorajado com antecedência para as decepções repetidas ele teria de suportar nas suas relações com o Faraó.

Foi em conexão com este incentivo antemão que o Senhor também revelou outra faceta de sua relação com Israel. Israel era o Seu filho , e seu filho de uma maneira peculiar, o primeiro-nascido . Esta foi uma referência à sua escolha de Israel para ser separado para Ele, para serem seus ajudantes na causa da redenção. E foi a base para a sua advertência mais solene ao faraó: Porque você não vai deixar meu filho primogênito ir livre, eu vou matar o seu filho primogênito. Este Moisés aviso foi realizar.

O último incidente na despedida de Moisés é que o que tornava um "miserável", e é um dos incidentes mais desconcertantes em todas as Escrituras. Os críticos, em sua análise do Pentateuco em diferentes documentos e estes por sua vez, em suas fontes antigas, são rápidos para classificar este como um dos pedaços mais antigos e primitivos do folclore de ser encontrado no Antigo Testamento. Mas com cuidado de preencher o fundo, um é capaz de chegar a, pelo menos, uma interpretação parcial, que é, em geral, fiel aos detalhes da história como um dado e também para as Escrituras como um todo. Casamento de Moisés ao Midianite Zípora reuniu dois indivíduos com bastante diferentes origens culturais. Na questão da circuncisão, por exemplo, o costume de povo de Moisés foi a circuncidar os meninos como os bebés, quando eram oito dias de idade. A não ser circuncidados fez uma pessoa sujeita à pena de morte, e parece provável que essa pena também foi exigido de um pai que não devem circuncidar seus filhos (Gênesis 17:9-14 ). O povo de Zípora também estavam acostumados a circuncisão, mas foi feito para um jovem como parte de sua preparação para o casamento. Devido a isso, a circuncisão de um bebê parecia-lhe bárbaro e cruel. Quando Gérson nasceu, Moisés aparentemente realizado o costume de Israel, quer ao longo das objecções da esposa ou antes de se tornar ciente deles. Mas quando Eliezer nasceu, Moisés não substituir sua oposição, e eles estavam indo para o Egito com o filho mais novo circuncidado. O Senhor tinha falado a Moisés sobre a Sua exigência de obediência de Faraó, eo custo de desobediência. Ele deve agora garantir a obediência explícita do líder designado de Seu povo. Quando a família acamparam em um oásis para a noite, o Senhor subitamente atacada Moises, de tal forma que a ameaçar sua vida. Isto pode ter sido por meio de uma doença aguda; ele pode ter sido de alguma forma corpórea, como o experimentado por Jacó quando ele lutou com o Senhor (Gn 32:24)

27 E disse o SENHOR a Arão: Vai ao deserto, ao encontro de Moisés. E ele foi e, encontrando-o no monte de Deus, e beijou-o. 28 E relatou Moisés a Arão todas as palavras do Senhor, com que o enviara, e todos os sinais com que o havia acusado. 29 E Moisés e Arão, e reuniu todos os anciãos dos filhos de Israel: 30 e Arão falou todas as palavras que o Senhor havia dito a Moisés e fez os sinais perante os olhos do povo. 31 E o povo acreditou: e quando ouviram que o Senhor havia visitado os filhos de Israel, e que ele tinha visto a sua aflição, inclinaram-se e adoraram.

Enquanto o Senhor estava guiando Moisés, Ele também estava guiando Arão. Ao seu comando, Arão foi para o deserto ao encontro de Moisés. O encontro, muito apropriadamente, ocorreu em Mt. Sinai, o monte de Deus . Houve a saudação habitual do beijo, e na partilha com Arão por Moisés de todas as palavras e todos os sinais com que Deus lhe tinha encomendado. Juntos, eles foram para o Egito. Lá, quando eles estavam reunidos os anciãos de Israel (estes eram os homens geralmente mais velhas, mas o termo aplicado aos chefes das várias tribos e clãs-líderes ou chefes), Arão falou-lhes todas as palavras do Senhor, e demonstrada diante deles os sinais que o Senhor tinha dado a Moisés, como prova de seu chamado (4: 1-9 ). E, assim como o Senhor tinha prometido (Ex 3:18) as pessoas acreditaram neles e inclinaram suas cabeças em agradecimento reverente para a lembrança e intervenção do Senhor em seu nome.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Êxodo Capítulo 4 do versículo 1 até o 31
  1. "Mas eis que não crerão" (Ex 4:1-9)

Contudo, Deus acabara de dizer que acreditariam nele (3:18), portanto essa afirmação não era nada além de total descrença. Deus fez dois milagres para Moisés—o bordão transformou-se em serpente, e a mão dele ficou leprosa. Essas seriam suas credenciais diante do povo. Deus pega o que temos à mão e usa isso, se apenas confiarmos nele. O bordão, por si mesmo, não seria nada, mas nas mãos de Deus transformou-se em poder. A própria mão de Moisés matara um homem, mas, no segundo milagre, Deus mostrou a Moisés que pode curar a fraqueza da carne e usá- lo para sua glória. As mãos dele não eram nada, mas nas mãos de Deus po-diam fazer maravilhas! Depois, Deus acrescentou um terceiro sinal —trans-formar a água em sangue. Esses sinais convenceríam o povo de Deus (Ex 4:29- 31), mas eram apenas imitados pelos egípcios ímpios (Ex 7:10-25).

  1. "Eu nunca fui eloqüente" (Ex 4:10-17)

Deus disse: "Eu Sou" — e tudo que Moisés dizia era: "Eu não sou!". Ele olhava para si mesmo e para suas fraquezas, em vez de olhar para Deus e seu poder. Nesse caso, Moi-sés argumentou que não era eloqüente. Contudo, o mesmo Deus que fizera sua boca podia usá-la. Deus não precisa de eloquência nem de oratória: ele precisa ape-nas de um vaso puro que possa se encher ''cõmTTua mensagem. No 'versículo 13, Mõises“cTãTríãrT/Envia aquele que hás de enviar, menos a mim". Essa atitude de descrença enraiveceu Deus, contudo ele de-signou Arão para ser ajudante de Moisés. Infelizmente, Arão, mais de uma vez, foi mais um obstáculo que uma ajuda! Ele levou a nação à idolatria (32:15-28) e murmurou '^ontra~Moisés (Nu 12:0). Deus teve de disciplinar Moisés (talvez, pela doença) para lembrá-lo de sua obrigação. Como ele poderia guiar Israel se fracassava em guiar a própria família nas coisas espi-rituais? Mais tarde, Moisés manda, sua família de volta para Midiã (veja 18:2).

  1. A liderança do Senhor (vv. 27-28)

Deus prometera que Arão viria (v. 14) e, agora, cumpria sua promes-sa. Ao mesmo tempo que Moisés e Arão tinham suas fraquezas e que cada um deles fracassou mais de uma vez com Deus, era uma grande ajuda para Moisés ter o irmão a seu lado. Eles encontraram-se no "mon-te de Deus", local onde Moisés vira a sarça ardente (3:1).

  1. A aceitação do povo (vv. 29-31)

Isso também é o cumprimento da Palavra de Deus (3:18). Infelizmen-te, esses mesmos judeus que rece-beram Moisés e inclinaram a cabe-ça para Deus, depois o odiaram e o criticaram por causa do aumento de trabalho que tiveram (5:19-23). É sábio não pôr nossas esperanças na reação das pessoas, pois, com frequência, ‘as pessoas deixam de cumprir seus compromissos.

  1. A ordem

Sete vezes nesse capítulo, Deus diz ao faraó: "Deixa ir o meu povo" (veja 5:1; 7:16; 8:1,20; 9:1,13 10:3). Essa ordem revela que Israel estava na escravidão, mas Deus queria-o livre para servir-lhe. Essa é a condição de todo pecador perdi-do: escravização ao mundo, à car-ne e ao mal (Ef 2:1-49).

"Quem é o Senhor para que lhe ouça eu a voz e deixe ir a Israel", foi a resposta do faraó à ordem de Deus (5:2). O mundo não respeita a Palavra de Deus, pois para ele são "palavras mentirosas" (5:9). Moisés e Arão apresentam a or-dem de Deus ao faraó, e o resulta-do foi mais escravidão para Israel! O pecador entrega-se à Palavra de Deus ou resiste a ela e endurece (veja 3:18-22 e 4:21-23). Em um sentido, Deus endureceu o co-ração do faraó ao apresentar-lhe suas reivindicações, mas o pró-prio faraó endureceu o coração ao resistir às reivindicações de Deus. O mesmo sol que derrete o gelo endurece o barro.

Infelizmente, o povo de Israel procurou o faraó em busca de aju-da, em vez de procurar o Senhor que prometera libertá-lo (5:15-19). Não é de admirar que os judeus não fossem capazes de concordar com Moisés (5:20-23) e o acusassem, em vez de encorajá-lo. Os crentes que não têm comunhão com Deus trazem pesar para seus líderes, em vez de ajuda. Com certeza, Moisés estava desencorajado, mas ele fez o que sempre é melhor — levou seu problema ao Senhor. No capítulo 6, Deus encorajou Moisés ao lem-brá-lo de seu nome (6:1-3), de sua aliança (6:4), de sua preocupação pessoal (6:
5) e de suas promessas fiéis (6:6-8). O "EU SOU" e "FAREI" de Deus são suficientes para derro-tar o inimigo! O propósito de Deus ao permitir que o faraó oprimisse Israel era fazer com que o mundo conhecesse o poder e a glória do Senhor (6:7; 7:5, 17; 8:10, 22; veja Rm 9:17).

Montou-se o cenário: o faraó recusou a ordem de Deus, e, ago-ra, o Senhor mandaria seu julga-mento sobre o Egito. Ele cumpriría sua promessa de Gênesis 12:3 de julgar as nações que perseguissem os judeus. Ele revelaria seu poder (9:16), sua ira (Sl 78:43-19) e sua grandeza, mostrando que os deuses do Egito eram falsos deuses, e que Jeová é o único Deus verdadeiro (12:12; Nu 33:4).

  1. O conflito

As dez pragas do Egito represen-tam muitas coisas: (1) eram um si-nal para Israel que lhe assegurava o poder e o cuidado de Deus, 7:3; (2) eram pragas de julgamento para o Egito a fim de punir seu povo por perseguir Israel e de mostrar a inu-tilidade dos deuses dele, 9:14; e (3) eram profecias de julgamentos por vir, conforme Apocalipse revela.

Observe a seqüência das pra-gas. Elas dividem-se em três grupos, com três pragas em cada grupo. A décima praga (morte dos primogê-nitos) foi a última:

  1. A água transforma-se em san-gue, Ex 7:14-25 (advertência em Ex 7:16)
  2. Rãs, 8:1 -15 (advertência em Ex 8:1)
  3. Piolhos, Ex 8:16-19 (sem adver-tência, e os magos não pude-ram copiar, Ex 8:1 8-19)
  4. Moscas, Ex 8:20-24 (advertência em Ex 8:20)
  5. Peste no gado, Ex 9:1-7 (adver-tência em Ex 9:1)
  6. Úlceras e tumores nas pesso-as, 9:8-12 (sem advertência, os magos foram afligidos, Ex 9:11)
  7. Chuva de pedras, fogo, 9:13- 35 (advertência em Ex 9:13)
  8. Gafanhotos, Ex 10:1-20 (adver-tência em Ex 10:3)
  9. Trevas espessas, Ex 10:21-23 (sem advertência, o faraó recusou-se a ver Moisés de novo, Ex 10:27-29)
  10. Morte dos primogênitos, Ex 11-.12 (o julgamento final).

Na verdade, as pragas eram uma declaração de guerra aos deuses do Egito (veja 12:12). Os egípcios adoravam o rio Nilo como um deus, porque esse rio era fonte de vida para eles (Dt 11:1 Dt 11:0-5); rãs (Ex 16:13); úlceras malignas e per-niciosas (16:2); chuva de pedras e fogo (Ex 8:7), gafanhotos (Ex 9:1 ss); e tre-vas (Ex 16:10).

Os magos egípcios consegui-ram copiar alguns dos milagres de Moisés — transformar o bordão em serpente (Ex 7:8-13), e a água, em san-gue (7:19-25), e fazer aparecer as rãs (Ex 8:5-7). Contudo, eles não con-seguiram transformar o pó em pio-lho (Ex 8:16-19). Em 2Tm 3:8-55, somos advertidos de que, nos últi-mos dias, falsos mestres se oporão a Deus ao imitar seus milagres. Veja II Tessalonicenses 2:9-10. Satanás é um falsificador que engana o mun-do perdido ao imitar o que Deus faz (2Co 11:1-47,2Co 11:13-47)

Deus exige separação total do mun-do, a amizade com o mundo é inimizade com Deus (Jc 4:4). Os egípcios poderiam se ofender se vissem os judeus sacrificar seu gado a Jeová, já que adoravam vacas. Os crentes devem sair "do meio deles" e separar-se (2Co 6:1 2Co 6:7, NVI).

  1. Não se afastar muito (Ex 8:28)

O mundo diz: "Não seja fanático!". "E bom ter religião, mas não leve isso a sério demais". Aqui, temos a tentação de ser "crentes limítrofes", os que tentam se manter próximos do mundo e de Deus ao mesmo tempo.

  1. Apenas os homens podem ir (Ex 10:7-11)

Isso significa deixar as mulheres e as crianças no mundo. A fé envolve toda a família, não apenas os ho-mens. É privilégio do marido e do pai liderar a família nas bênçãos do Senhor.

  1. Manter as posses no Egito (10:24-26)

Satanás ama segurar nossas rique-zas materiais para que não possa-mos usá-las para o Senhor. Tudo que temos pertence a Cristo. E Jesus disse-nos: "Onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração" (Mt 6:21). Que tragédia roubar a Deus ao deixar nossos "rebanhos e gados" para Satanás usar (Ml 3:8-39).

Moisés recusou fazer cada uma das concessões, pois não podia fazer concessões a Satanás e ao mundo e ainda agradar a Deus. Podemos pensar que vencemos ao pacificar o mundo, mas estamos enganados. Deus exige obediência total, separa-ção completa do mundo. Realizou- se isso com o sangue do cordeiro e a travessia do mar Vermelho, retratos da morte de Cristo na cruz e de nossa ressurreição com ele, libertando-nos "deste mundo perverso" (Gl 1:4).

  1. ponto principal dessa seção é o cordeiro. A Páscoa marca o nasci-mento da nação de Israel e sua li-bertação da escravidão. Esse grande evento também retrata Cristo e sua obra na cruz Jo 1:29; 1Co 5:7-46; 1Pe 1:18-60).

Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Êxodo Capítulo 4 do versículo 1 até o 31
4.1 Tão arraigada no coração humano é a incredulidade, que até no momento de receber uma visão de Deus, as dúvidas vicejam.
4.2 Um bordão. Deus sempre está pronto a nos encontrar nas coisas simples desta vida e nas fadigas diárias (Jo 4:7); abençoa os objetos comuns que usamos no trabalho (Jo 6:913)

• N. Hom. 4.3 Cobra. O bordão, símbolo de autoridade e de apoio, aparece por um momento na forma da serpente, símbolo das obras de Satanás. Semelhantemente, Jesus, o Cetro de Judá a quem os povos terão de obedecer (Gn 49:10), foi assumir a forma da carne pecaminosa, para a nossa justificação. Como Moisés fez o povo olhar para uma serpente de bronze na fé, para que se curasse da mordedura das serpentes do deserto (Nu 21:4-4), assim nós temos de olhar para Cristo, a fim de obtermos a salvação (Jo 3:14-43).

4.22 Primogênito. Esta palavra mostra o amor com que Deus considera Seu povo escolhido, garantindo que a plenitude da natureza do Seu divino Ser seja empenhada nesta relação. Quem quer que se relacione pela fé viva com Cristo (Jo 15:1-43) está plenamente enquadrado neste amor (Jo 1:18; Jo 17:21 e 26).

4.24 O quis matar. O vaso escolhido de Deus, que vai realizar no mundo os propósitos divinos, não tem valor nenhum sem um espírito de absoluta obediência em todas as coisas. Aqui se trata da circuncisão, a cerimônia pela qual um filho macho recebia um sinal visível da Aliança feita entre Deus e Seu povo (Gn 17:9-14).

4.31 E o povo creu. Moisés fizera os três sinais que Deus lhe tinha concedido, tendo o apoio de Arão. Aceitando-os como portadores de uma mensagem de esperança o povo os aceitou. Mas ainda veremos que esta fé não está em condições de enfrentar a primeira perseguição, nem de mostrar lealdade absoluta.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Êxodo Capítulo 4 do versículo 1 até o 31

6) Um servo relutante (4:1-17)

Moisés talvez não tivesse dúvida alguma acerca da revelação de Deus que ele havia experimentado, mas percebeu que seus irmãos israelitas não seriam facilmente persuadidos do fato de que o Deus dos seus pais havia visitado mais uma vez o seu povo. “As visões não eram freqüentes” (1Sm 3:1) era tão verdadeiro em relação a esse período quanto o seria em relação aos últimos dias dos juízes. Por isso, Moisés levanta mais uma objeção ao projeto proposto por Deus. A objeção é silenciada com uma demonstração do poder de Deus, e Moisés é equipado com três sinais (v. 2-9) que seriam suficientes para confirmar as suas afirmações diante do seu próprio povo. v. 1. A réplica mordaz Dt 2:14 deve ter ecoado nos ouvidos de Moisés durante anos. Na primeira ocasião, ele “pensava que os seus irmãos compreenderiam que Deus o estava usando para salvá-los, mas eles não o compreenderam” (At 7:25). v. 2ss. A sua vara de pastor se transforma em serpente. A proeza tem semelhança superficial com o encantamento de serpentes como provavelmente era praticado no Egito naquela época; nesse caso, a vara se transforma em serpente antes que seja realizada a proeza mais conhecida (mas conforme 7.10ss). v. 5. Deus leva em consideração a condição triste e o ânimo abatido dos israelitas (contraste com Mc 8:12). v. 6,7. A cura instantânea da lepra — sem falar do surgimento dela — (v. acerca de lepra o comentário em Lv 13) deve ter impressionado tanto os egípcios quanto os israelitas. Contudo, não se fala da realização desse sinal diante do faraó. Sobre a aflição instantânea com lepra como juízo divino, leia Nm 12:915. Miriã havia questionado a singularidade da experiência de Moisés com Deus, exatamente o ponto que esses três sinais tinham o propósito de definir para todos os tempos, v. 9. A realização do terceiro sinal tinha de esperar até que Moisés voltasse ao Egito; ele não poderia testá-lo antes. Esse sinal, na verdade, era uma miniatura da primeira praga com que o Egito seria punido (conforme 7:14-24). v. 10. Moisés insiste no seu argumento de que Deus escolheu o homem errado. Jeremias também usou a desculpa de que não era bom no uso das palavras (Jr 1:6); Paulo, por outro lado, converteu essa desvantagem (2Co 10:10; 2Co 11:6) numa vantagem (lCo 1.172:1-5). Moisés até confessa a sua frustração porque sua falta de eloquência continua a mesma depois do seu encontro com Deus. Esse era o seu “espinho na carne”, embora não o fosse para Paulo; em ambos os casos, a sabedoria divina tinha as suas razões, v. 11. A resposta, nos termos mais abrangentes possíveis, é que toda condição humana está sob o controle de Deus (conforme Is 45:7). v. 14. o levita: a designação aqui talvez signifique mais do que simplesmente “descendente de Levi”; de outro modo, ela parece desnecessária, já que se trata do irmão de Moisés (mas v. as tentativas de explicação de Cassuto e Cole). se alegrará: Arão ao menos iria dar as boas-vindas a seu irmão e lhe daria apoio moral, v. 15. Mesmo assim, Moisés continua sendo aquele com quem Deus vai se comunicar, v. 16. Quando falarem com os israelitas, Moisés e Arão vão estar num relacionamento semelhante ao que há entre Deus e seus porta-vozes, os profetas (conforme 7.1).


7) Moisés retorna ao Egito (4:18-31) v. 18. Moisés não confidencia a Jetro a verdadeira razão da sua volta ao Egito, talvez porque ele ainda precisassé se convencer da viabilidade de sua missão, v. 19. Senhor tinha dito\ conforme o v. 27, com referência a Arão. Vê-se como Deus coordena os eventos já nesse estágio inicial da libertação, v. 20. e seus filhos-, além de Gérson (2,22) havia Eliézer (18.4); cp. os v. 19,20 com Mt 2:20, v. 21. Mas eu vou endurecer o coração dele-, embora o texto nos informe que o faraó endureceu o seu próprio coração (8.15,32; 9.34), não precisamos empacar diante das implicações da presente afirmação. Será que isso simplesmente reflete o fato de que “Deus é a primeira causa de todas as coisas” (conforme Cole e comentário do v. 11), ou devemos entender que Deus estava diretamente envolvido no fortalecimento da resistência do faraó? Sobre Deus está a responsabilidade final pelo bem-estar de alguns e o desconforto de outros, e ele pode arcar com essa responsabilidade (conforme Rm 9:14-45). v. 22,23. O faraó deve ser advertido logo no início acerca das consequências da não obediência às ordens divinas. Os v. 24ss contêm uma série de dificuldades e são objeto de diversos artigos e estudos, v. 24. Tendo aprendido, mesmo que tardiamente, que os seus inimigos no Egito já não podem lhe fazer mal, de repente Moisés percebe que a sua vida está em jogo, e isso por parte do Deus que lhe ordenou o retorno. Parece desaconselhável explicar a afirmação “o Senhor foi ao encontro de Moisés e tentou matá-lo” como se significasse que ele ficou seriamente doente. E verdade que a intervenção de Zípora salvou a vida dele, exatamente porque ela abrandou a ira de Deus (o Senhor o deixou, v. 26). A explicação tradicional do episódio, e que deve ser preferida, é que Moisés havia negligenciado a circuncisão de seu filho — talvez porque a família estava morando em Midiã? — e a questão foi levada à atenção dele de forma bastante convincente (conforme comentário Dt 6:5). v. 25. Zípora de alguma forma entendeu a causa do apuro em que estava seu marido e, com uma faca de pedra (cf. Js 5:2), realizou a circuncisão. Depois disso, o quadro é um tanto obscuro. Em vez de dizer que Zípora tocou os pés de Moisés, o hebraico diz que ela tocou “os pés dele”, o que poderia significar os pés de Moisés ou os pés do filho dele. pés também era um eufemismo para se referir aos órgãos genitais. A afirmação de Zípora (marido de sangue), repetida no v. 26 quase como se fosse um provérbio, poderia significar que o seu marido, que ela quase tinha perdido, estava seguro agora para ela com base num ritual de sangue. As palavras dela provavelmente não significam uma repreensão a Moisés, v. 27. A solidariedade fraternal marca a conduta de Arão nesse estágio (conforme Sl 133:1,Sl 133:2). v. 29ss. A.ajuda de Arão deve ter contribuído para conduzir à correta resposta dos israelitas.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Êxodo Capítulo 2 do versículo 1 até o 31

C. Preparação do Libertador. 2:1 - 4:31.

Na plenitude dos tempos, quando o opressor fazia o máximo para destruir Israel, Deus preparou os meios da salvação.


Moody - Comentários de Êxodo Capítulo 3 do versículo 1 até o 31


2) Chamada e Incumbência de Moisés. 3:1 - 4:31.

Tentando redimir Israel à sua maneira e na sua hora, Moisés fracassou. Mas na hora de Deus ele foi chamado para libertar à maneira de Deus e pelo poder de Deus.


Moody - Comentários de Êxodo Capítulo 4 do versículo 18 até o 31

18-31. A volta de Moisés ao Egito.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Êxodo Capítulo 4 do versículo 18 até o 31
c) Moisés retorna ao Egito (Êx 4:18-31)

Meus irmãos (18), isto é, parentes. Essa era uma parte, mas não o total, do propósito de Moisés ao retornar ao Egito. Vai, volta (19). Moisés ainda estava se demorando em cumprir a comissão dada por Deus. A vara de Deus (20), isto é, seu antigo cajado, ainda que agora dotado do poder divino.

>Êx 4:21

Endurecerei o seu coração (21). É dito que Faraó endureceu o seu próprio coração, ou que seu coração foi endurecido, em Êx 7:13 (ver anotação), Êx 7:14-22; Êx 8:15, 19, 32; Êx 9:7, 34-35; e também que Deus endureceu o coração de Faraó, em Êx 9:12; Êx 10:1, 20, 27; Êx 14:4, 8. Essa ação é predita em Êx 4:21; Êx 7:3. Note-se que esse endurecimento é primeiramente atribuído principalmente ao próprio Faraó, e mais diretamente a Deus só mais tarde. Deus não causa positivamente a rebeldia do homem contra Si, mas Ele conformou de tal maneira o coração do homem que, cada vez que ele se recusa a fazer a vontade de Deus torna-se menos responsivo à próxima chamada ou mandamento. A consciência, assim, torna-se menos sensível, e o coração se vai endurecendo. O homem endurece seu próprio coração, mas na linguagem bíblica, "os acontecimentos, quer físicos ou morais, que são o resultado inevitável do arranjo divino do universo, são referidos como se fossem operação direta de Deus" (Hertz). Em adição a essa significação da frase devemos notar que, tendo Faraó uma vez endurecido seu próprio coração, Deus o feriu diretamente com um endurecimento do qual era-lhe impossível ser renovado para o arrependimento (conf. He 6:4-58), tanto como uma penalidade como a fim de demonstrar sobre ele o Seu poder (Rm 9:17-45), conforme também ficou demonstrado tanto na queda do Faraó como na libertação do povo de Deus.

>Êx 4:22

Israel é meu filho, meu primogênito (22). Isso não subentende a suposta paternidade universal de Deus, como se as outras nações também fossem Seus filhos, mas significa que Israel foi primeiramente eleita para receber filiação espiritual "para que a bênção de Abraão chegasse aos gentios" (Gl 3:14). Ver Rm 8:14-45.

>Êx 4:24

Numa estalagem (24). Simplesmente um lugar de descanso. E o quis matar (24). Talvez por meio de uma enfermidade. Parece que isso foi um castigo por ele ter negligenciado quanto ao dever de circuncidar seu filho. Antes que Moisés pudesse apresentar os mandamentos de Deus perante Faraó e os israelitas, ele mesmo não podia omitir qualquer deles. Daquela maneira drástica Deus levou Moisés ao ponto da total obediência, a preparação necessária para poder ser ele usado em Seu serviço. Um esposo sanguinário (25). Em heb. hathan-damim, lit., "cortado com sangue". Essa expressão era aplicada a um jovem noivo, circuncidado antes do casamento. Estas palavras foram dirigidas a seu filho, denotando o cumprimento do rito do concerto, ou a seu marido, que assim lhe era restaurado como noivo. Qualquer que tenha sido a significação exata, seu ato anulou o divino desprazer. E desviou-se dele (26). Deus poupou Moisés. Foi provavelmente nessa altura que Moisés mandou de volta a Jetro sua esposa e seu filho (ver Êx 18:2-3). Os sinais (30) eram os milagres dos versículos 3:9.


Dicionário

Alma

substantivo feminino Princípio espiritual do homem que se opõe ao corpo.
Religião Composição imaterial de uma pessoa que perdura após sua morte; espírito.
Qualidades morais, boas ou más: alma nobre.
Consciência, caráter, sentimento: grandeza de alma.
Figurado Quem habita algum lugar; habitante: cidade de 20.000 almas.
Figurado Origem principal: esse homem era a alma do movimento.
Expressão de animação; vida: cantar com alma.
Condição essencial de: o segredo é a alma do negócio.
[Artilharia] O vazio interior de uma boca de fogo: a alma do canhão.
[Música] Pequeno pedaço de madeira que, colocado no interior de um instrumento de cordas, comunica as vibrações a todas as partes do instrumento: a alma de um violino.
Armação de ferro, de uma escultura modelada.
Etimologia (origem da palavra alma). Do latim anima.ae, sopro, ar, origem da vida.

O termo “alma” é a tradução do hebraico nephesh. Em Gênesis 2:7, o termo denota o homem como um ser vivente depois que o fôlego de vida penetrou no corpo físico, formado com os elementos da terra.  Nephesh enfatiza a individualidade existente em cada ser vivente e não representa parte de uma pessoa; é a própria pessoa, sendo, em muitos casos, traduzido exatamente como ‘pessoa’ (Gn 14:21; Nm 5:6; Dt 10:22; cf. Sl 3:2) ou “eu” (a própria pessoa) (Lv 11:43-1Rs 19:4; Is 46:2). O uso do termo grego psuche em o Novo Testamento é similar àquele de nephesh no Antigo. O corpo e a alma existem em conjunto; ambos formam uma união indivisível. A alma não tem existência consciente separada do corpo. Não existe qualquer texto que indique a possibilidade de a alma sobreviver ao corpo, mantendo-se como entidade consciente.

espírito, ânimo, eu, coração. – Segundo Roq., “alma, no entender de alguns etimologistas, vem de anima, termo latino que vem do grego anemos, “ar, sopro, alento”; outros, e talvez com mais razão, derivam a palavra alma do verbo latino alo... alere, “vivificar, nutrir”. Seja qual for sua etimologia, representa esta palavra, em sua significação mais lata, o princípio, a causa oculta da vida, do sentimento, do movimento de todos os seres viventes”. – Espírito é a palavra latina spiritus, de spiro... are, “respirar”, e vale o mesmo que sopro ou hálito, ar que se respira. Espírito difere de alma, primeiro em encerrar a ideia de princípio subtil, invisível que não é essencial ao outro vocábulo; segundo, em denotar inteligência, faculdades intelectuais ativas que àquele só são acessórias. Os filósofos materialistas têm querido negar à alma humana a qualidade de espiritual, mas nenhum se lembrou ainda de dizer que o espírito era matéria. Alma desperta ideia de substância simples, que anima ou animou o corpo, sendo que espírito só indica substância imaterial, inteligente e livre, sem relação nenhuma com o corpo. Deus, os anjos, os demônios são espíritos, mas não são almas; as substâncias espirituais que animaram os corpos humanos, ainda depois de separadas deles, chamam-se almas; e assim dizemos: as almas do Purgatório; almas do outro mundo, a que os franceses chamam revenants. Vieira disse, falando do demônio: “É espírito: vê as almas”. Os gregos designavam a alma pela palavra psyche, “que quer dizer respiração”, “sopro”; e davam-lhe a mesma extensão que nós damos à palavra alma... Daí vem chamar-se psicologia à parte da filosofia que trata da alma. No sentido figurado, alma refere-se aos atos, aos sentimentos, aos afetos; espírito, ao pensamento, à inteligência. Diz-se que um homem tem a alma grande, nobre, briosa; e que tem o espírito penetrante, profundo, vasto. Falando do homem, alma e espírito nem sempre são sinônimos perfeitos; isto é, nem em todos os casos se podem empregar indiferentemente, senão em alguns; tal é aquele de Vieira em que, querendo encarecer o valor da alma sobre o corpo, diz: “Tudo isto que vemos (no 166 Rocha Pombo homem) com os próprios olhos é aquele espírito sublime, ardente, grande, imenso – a alma (II, 71). – Ânimo é a mesma palavra latina animus, de anemos, grego, do mesmo modo que anima. Na sua significação primitiva vale o mesmo que alma, espírito; porém o uso tem preferido este vocábulo para designar a faculdade sensitiva e seus atos: representa, pois, quase sempre valor, esforço, ou intenção, vontade; e nisto se distingue de alma e espírito (se bem que nem sempre essencialmente). Segundo os afetos que o ânimo experimenta, pode ele ser baixo, abatido, humilde, vil, ou altivo, elevado, soberbo, nobre, esforçado: o que com propriedade (em muitos casos) não se poderia dizer de alma, e ainda menos de espírito”. Como notamos entre parênteses, nem sempre é de rigor a distinção que faz Roq. Também dizemos: espírito baixo ou altivo; alma esforçada ou abatida, vil ou soberba. – Em linguagem filosófica, eu é a alma, é o conjunto das faculdades que formam a individualidade psicológica. Particularmente, quando se considera a alma como ser pensante, ou quando nela se vê apenas a faculdade intelectual, chamamo-la espírito. – Coração só pode ser tido como sinônimo de alma e de espírito: de alma, quando exprime, como esta, “órgão dos afetos”; de espírito, quando é tomado como sede da fortaleza moral, da coragem etc.

[...] ser imaterial e individual que em nós reside e sobrevive ao corpo. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

A alma é um Espírito encarnado, sendo o corpo apenas o seu envoltório. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

[...] a alma, Espírito encarnado que tem no corpo a sua habitação [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 135

[...] o Espiritismo nos apresenta a alma, como um ser circunscrito, semelhante a nós, menos o envoltório material de que se despojou, mas revestido de um invólucro fluídico, o que já é mais compreensível e faz que se conceba melhor a sua individualidade. [...] As relações da alma com a Terra não cessam com a vida; a alma, no estado de Espírito, constitui uma das engrenagens, uma das forças vivas da Natureza; não é mais um ser inútil, que não pensa e já não age senão para si durante a eternidade; é sempre e por toda parte um agente ativo da vontade de Deus. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Discursos•••, 2

O principal agente da saúde, que a restitui quando perdida e a preserva, impedindo o desenvolvimento de qualquer enfermidade [...] é a alma.
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 9

[...] A alma, no curso da sua existência terrena e ainda por muito tempo após a morte do corpo, está bem revestida de uma forma, guarda bem uma identidade pessoal (e neste sentido é limitada), mas isso não impede que sua atividade seja, apesar de tudo, radiante e que esse estado de incessante irradiação se estenda desmedidamente na existência espiritual. [...]
Referencia: BOECHAT, Newton• Ide e pregai• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1989• -

[...] a alma, tal como o átomo, longe de ser uma estrutura simples, é um sistema dinâmico, formado por múltiplos elementos que, por assim dizer, gravitam em torno de um núcleo central (Aksakof).
Referencia: CERVIÑO, Jayme• Além do inconsciente• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

[...] ser concreto, dono de um organismo físico perfeitamente delimitado.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

[...] é una, e cada essência espiritual é individual, é pessoal. Nenhuma alma pode transmutar-se noutra, substituir outra. Portanto, uma unidade irredutível, que tem a existência em si.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

A alma é um ser transcendental.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 13

[...] um ser concreto, com individualidade, porque, mesmo durante a vida, é esse ser ao qual se deu o nome de alma ou de espírito, que pode separar-se do corpo e manifestar sua realidade objetiva nos fenômenos de desdobramento.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 13

[...] princípio independente da matéria, que dirige o corpo, e a que chamamos alma.
Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 1

[...] é uma realidade que se afirma pelo estudo dos fenômenos do pensamento; que jamais se a poderia confundir com o corpo, que ela domina; e que, quanto mais se penetra nas profundezas da fisiologia, tanto mais se revela, luminosa e clara, aos olhos do pesquisador imparcial, a existência de um princípio pensante.
Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 1

[...] a esta força que vela sobre o corpo e o conduz, chamamos alma.
Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 2

É o eu consciente que adquire, por sua vontade, todas as ciências e todas as virtudes, que lhe são indispensáveis para elevar-se na escala dos seres. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 3, cap• 3

[...] A alma do homem é que é o seu eu pensante e consciente.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

A alma é o princípio da vida, a causa da sensação; é a força invisível, indissolúvel que rege o nosso organismo e mantém o acordo entre todas as partes do nosso ser. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 10

A alma, princípio inteligente, centro da força, foco da consciência e da personalidade.
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 29

A [...] [é] um centro imperecível de força e de vida, inseparável de sua forma sutilíssima. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 4

A alma [...] vem de Deus; é, em nós, o princípio da inteligência e da vida. Essência misteriosa, escapa à análise, como tudo quanto dimana do Absoluto. Criada por amor, criada para amar, tão mesquinha que pode ser encerrada numa forma acanhada e frágil, tão grande que, com um impulso do seu pensamento, abrange o Infinito, a alma é uma partícula da essência divina projetada no mundo material.
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

Cada alma é um foco de vibrações que a vontade põe em movimento. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 20

A palavra alma e seus equivalentes em nossas línguas modernas (espírito, por exemplo) ou nas línguas antigas, como anima, animus (transcrição latina do grego), spiritus, atma, alma (vocábulo sânscrito ligado ao grego, vapor), etc. implicam todas a idéia de sopro; e não há dúvida de que a idéia de alma e de espírito exprimiu primitivamente a idéia de sopro nos psicólogos da primeira época. Psyche, mesmo, provém do grego, soprar.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

[...] a alma não é um sopro; é uma entidade intelectual.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

[...] a alma é uma substância que existe por si mesma.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 9

A alma é uma substância invisível, impalpável, imponderável, fora das nossas condições de observação física. Nossas medidas de espaço não lhe podem ser aplicadas do mesmo modo que as do tempo. Ela pode manifestar-se a centenas e milhares de quilômetros de distância. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 3, cap• 12

[...] a alma não é uma sucessão de pensamentos, uma série de manifestações mentais e, sim, um ser pessoal com a consciência de sua permanência.
Referencia: FLAMMARION, Camille• Deus na Natureza• Trad• de M• Quintão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - t• 3, cap• 2

Nossas almas não são puros Espíritos. São substâncias fluídicas. Agem e se comunicam entre si por meios materiais, porém matéria sutil, invisível, imponderável.
Referencia: FLAMMARION, Camille• Estela• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - No domínio do desconhecido

A alma é um ser intelectual, pensante, imaterial na essência. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 1a narrativa

[...] imaterial, imensurável, intransmissível, consciente. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 1a narrativa

[...] a alma é uma entidade individual, [...] é ela quem rege as moléculas para organizar a forma vivente do corpo humano.
Referencia: FLAMMARION, Camille• Urânia• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 1

[...] A alma é uma chama velada. Quando lhe colocamos os santos olhos do amor, ela esplende e ilumina. Quando a descuidamos, ela se entibia e morre...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Auto-iluminação

É a faculdade que Deus deu ao homem de se perpetuar pelo tempo afora e pelo Universo.
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 8

[...] a alma é atributo divino, criado por Deus, e espalhado, fragmentado, pelo Universo, tendo cada fragmento individualidade própria, ação independente, função definida, trajetória certa, e missão determinada [...].
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 28

A alma é que sente, que recebe, que quer, segundo as impressões que recebe do exterior, e mesmo independente delas, pois que também recebe impressões morais, e tem idéias e pensamentos sem a intervenção dos sentidos corporais.
Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• A loucura sob novo prisma: estudo psíquico-fisiológico• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

A alma é o princípio causal do pensamento; ou, antes, é ela quem pensa e o transmite pelo cérebro, seu instrumento.
Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• A loucura sob novo prisma: estudo psíquico-fisiológico• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

[...] a alma, o princípio inteligente que subsiste à morte da carne, que zomba das investigações materialistas, que escapa ao trabalho grosseiro das necropsias, que se não deixa encerrar nas quatro paredes negras do caixão funerário.
Referencia: Ó, Fernando do• Marta• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 15

A Alma ou Essência, parcela do Poder Absoluto, e, como este, eterna, imortal; sede de potências máximas, ou faculdades, que exatamente denunciam a sua origem, funções tais como a Inteligência, a Consciência, o Pensamento, a Memória, a Vontade, o Sentimento, e demais atributos que sobrevivem através da Eternidade e que da criatura hu mana fazem a imagem e a semelhança do seu Criador, pois Deus, o Ser Absoluto, possui estes mesmos atributos (além de muitos outros que ainda ignoramos), em grau supremo, enquanto que a criatura os possui em grau relativo, visto que é essência sua, sendo, portanto, a Alma, sede de tais atributos, o verdadeiro ser!
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

[...] a alma é luz que se eleva à grandeza divina.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Amar e servir• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mensagem

[...] A alma não é uma entidade metafísica, mas, sim, um centro imperecível de força e de vida, inseparável de sua forma sutilíssima. Preexistia ao nosso nascimento e a morte carece de ação sobre ela. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Joana D’arc

Nossa alma é um universo de sombras e claridades. Seu destino é a perfeição. [...]
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 8

A alma é a sede da vida. É ela que pensa, que sente, que imprime à matéria esta ou aquela forma, que dá ao rosto esta ou aquela expressão.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A letra e o espírito

[...] a alma humana é uma consciência formada, retratando em si as leis que governam a vida e, por isso, já dispõe, até certo ponto, de faculdades com que influir na genética, modificando-lhe a estrutura, porque a consciência responsável herda sempre de si mesma, ajustada às consciências que lhe são afins. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

A Toda alma é templo vivo, que guarda ilimitada reserva de sabedoria e amor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - O tempo

A alma humana, nestes vinte séculos de Cristianismo, é uma consciência esclarecida pela razão, em plena batalha pela conquista dos valores iluminativos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

[...] a alma é a sede viva do sentimento [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

[...] Intimamente justaposta ao campo celular, a alma é a feliz prisioneira do equipamento físico, no qual influencia o mundo atômico e é por ele influenciada, sofrendo os atritos que lhe objetivam a recuperação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25


Alma A parte não-material e imortal do ser humano (Mt 10:28), sede da consciência própria, da razão, dos sentimentos e das emoções (Gn 42:21;
v. IMORTALIDADE). Os dicotomistas entendem que o ser humano é corpo e alma, sendo espírito sinônimo de alma. Os tricotomistas acreditam que o ser humano é corpo, alma e espírito. “Alma vivente” quer dizer “ser vivo” (Gn 2:7). Na Bíblia muitas vezes a palavra “alma” é empregada em lugar do pronome pessoal: “Livra a minha alma da espada” quer dizer “salva-me da espada” (Sl 22:20, NTLH). Outras vezes “alma” em hebraico, quer dizer “pessoa” em português (Nu 9:13).

Alma Parte espiritual do homem, distinta de seu corpo. Embora o conceito bíblico esteja longe da rígida dicotomia entre corpo e alma que caracteriza, por exemplo, o hinduísmo ou o platonismo, o certo é que também existia a crença de uma categoria distinta do corpo que se identificava com o mais íntimo do ser. Assim aparece no Antigo Testamento como um “eu” espiritual que sobrevive consciente depois da morte (Is 14:9ss.; Ez 32:21ss.). Ainda que se insista que o pecado causa a morte da alma (Ez 18:4), isso não implica, em caso algum, a inconsciência ou aniquilação do sujeito. A morte física elimina seu corpo e destrói os planos que fizera (Sl 146:4), porém seu espírito volta-se para Deus (Ec 12:7), persistindo. A idéia da imortalidade da alma ainda era evidente durante o período intertestamentário e refletida, entre outros, pelo historiador judeu Flávio Josefo em seu “Discurso aos gregos acerca do Hades”. Os rabinos contemporâneos de Jesus — assim como o Talmude judeu posterior — insistiram também no conceito da imortalidade da alma e da sua sobrevivência consciente (para ser atormentada conscientemente na geena ou feliz no seio de Abraão) após a morte física. Em nossos dias, considera-se que a crença na imortalidade da alma é uma das doutrinas básicas do judaísmo, especialmente no seu setor reformado. Em um de seus ensinamentos mais conhecidos (Lc 16:19ss.), Jesus ressaltou que, no momento da morte, a alma da pessoa recebe um castigo ou uma recompensa consciente, e descreveu o primeiro em termos sensíveis como o fogo (Mc 9:47-48; Lc 16:21b-24), choro e ranger de dentes (Mt 8:12; 13 42:24-51 etc.) etc. Apesar de tudo, no ensinamento de Jesus não se considera a consumação escatológica concluída na resssurreição (Jo 5:28-29; Mt 25:46). Ao recusar a idéia do sono inconsciente das almas, da mortalidade da alma e da aniquilação, ao mesmo tempo que ressaltava a esperança da ressurreição, Jesus conservava a visão já manifestada no Antigo Testamento e, muito especialmente, no judaísmo do Segundo Templo, com exceções como a dos saduceus.

A. Cohen, o. c.; J. Grau, Escatología...; J. L. Ruiz de la Peña, La otra dimensión, Santander 1986; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Diccionario de las tres..; m. Gourges, El más allá en el Nuevo Testamento, Estella 41993.


Buscar

verbo transitivo direto Pesquisar; analisar com minúcia; examinar exaustivamente: buscava as melhores cidades europeias.
Esforçar-se excessivamente para encontrar algo ou alguém: buscava o conceito num livro; buscava o código postal da cidade.
Conseguir ou conquistar: buscava o incentivo do pai.
Empenhar; tentar obter algo com esforço: buscava a aprovação do pai.
Dirigir-se para; caminhar em direção a: os insetos buscam as plantas.
Imaginar; tentar encontrar uma saída mental: buscou se apaixonar.
verbo transitivo direto e bitransitivo Pegar; colocar as mãos sobre: o pai buscou os filhos; o menino buscou-lhe um copo de água.
verbo pronominal Utilizar-se de si mesmo para: buscou-se para a vitória.
Seguir a procura de alguém: buscavam-se na tempestade.
Etimologia (origem da palavra buscar). De origem controversa.

procurar. – Destes dois verbos diz muito judiciosamente Bruns.: “Pretendem alguns que em buscar há mais diligência ou empenho que em procurar: não nos parece que tenha fundamento essa distinção. Buscar inclui sempre a ideia de movimento por parte de quem busca; procurar não inclui nem exclui essa ideia. Busca-se ou procura-se por toda parte aquilo de que se necessita. Procura-se (mas não se busca) uma palavra no dicionário. O que nos parece Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 245 acertado estabelecer é que quem procura sabe que existe o que anda procurando; enquanto que aquele que busca ignora se há o que anda buscando. Um inquilino procura casa para onde mudar-se; um necessitado busca ou procura um emprego”.

Dissê

1ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer
3ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer

di·zer |ê| |ê| -
(latim dico, -ere)
verbo transitivo

1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

2. Referir, contar.

3. Depor.

4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

verbo intransitivo

8. Condizer, corresponder.

9. Explicar-se; falar.

10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

verbo pronominal

11. Intitular-se; afirmar ser.

12. Chamar-se.

13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

nome masculino

14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

15. Estilo.

16. Maneira de se exprimir.

17. Rifão.

18. Alegação, razão.


quer dizer
Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

tenho dito
Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.


Egito

substantivo masculino Designação da República Árabe do Egito localizada às margens do Rio Nilo, no continente Africano, sendo banhada tanto pelo Mar Vermelho quanto pelo Mediterrâneo.
Etimologia (origem da palavra Egito). De egipto; do grego aígypto; pelo latim aegyptus.

substantivo masculino Designação da República Árabe do Egito localizada às margens do Rio Nilo, no continente Africano, sendo banhada tanto pelo Mar Vermelho quanto pelo Mediterrâneo.
Etimologia (origem da palavra Egito). De egipto; do grego aígypto; pelo latim aegyptus.

do grego antigo "Aígyptos", que de acordo com Estrabão deriva de ("Aegeou yptios" - "a terra abaixo do Egeu). Isso se torna mais evidente na variação "Aeg'yptos". Alternativamente, deriva do nome egípcio para Memphis, significando "templo da alma de Ptah", uma das divindades egípcias.

Por toda a história da Bíblia, desde que Abraão desceu ao Egito para ali habitar (Gn 12:10) por causa da grande fome que havia em Canaã, até àquele dia em que José, a um mandado do Senhor, se levantou às pressas, e, tomando de noite o menino e sua mãe (Mt 2:14), partiu para o Egito, achamos estarem em constante comunicação os israelitas e os egípcios. Na Sagrada Escritura o nome genérico do Egito é Mizraim: o Alto Egito é algumas vezes chamado Patros (Cp is 11:11Jr 44:1Ez 29:14 com Dt 2:23Jr 47:4Ez 30:14-16). Uma designação poética do Egito é Raabe (Sl 87:4-89.10 – is 51:9). (*veja Raabe.) Na sua parte física é o Egito limitado ao norte pelo mar Mediterrâneo – ao noroeste pelo ribeiro El-Aris (o rio do Egito em Nm 34. 5), a fronteira da Palestina, e pelo deserto sírio ou arábico até ao golfo de Suez, e deste ponto para o sul tem por limite a costa ocidental do mar Vermelho, ficando a oeste das terras egípcias o deserto da Líbia. Desde os tempos mais remotos têm sido marcados os seus limites meridionais nas cataratas de Assuã, a antiga Siene. o comprimento do Egito está em grande desproporção com a sua largura, visto que sendo aquele de 800 km, esta varia entre 8 km pouco mais ou menos (terra cultivável) e cerca de 130 km, que é toda a largura da fronteira marítima do Delta. A bem conhecida e afamada fertilidade do solo do Egito provinha, e ainda hoje provém, da fertilizadora influência das inundações anuais do rio Nilo, fato que já é notado no Dt (11.10 a 12), quando ali se faz referência ao sistema de cultivar as terras por meio da irrigação. A Palestina, diz-nos a mesma passagem, era um país regado pelas chuvas, ao passo que o Egito tinha de ser laboriosamente regado pelo próprio homem – porquanto neste pais as chuvas não são freqüentes, dependendo a fertilidade do solo da cheia anual do Nilo. E tira-se todo o proveito possível desta cheia, para a rega das terras, por meio de canais e abertura de regos. Fazer canais e limpá-los era uma das formas da ‘dura servidão, em barro e em tijolos’ (Êx 1:14), com que eram amarguradas as vidas dos israelitas no Egito. Não somente dependiam das cheias do Nilo a prosperidade, as riquezas e a fertilidade do Egito, mas também a sua própria existência é devida à mesma causa. o limo é trazido nas correntes que descem das montanhas e planaltos da Abissínia e de sítios que estão muito para o interior da África, e durante as inundações anuais deposita-se ele nas terras. No período das cheias, todo o país parece um conjunto de lagos, canais, reservatórios, estando tudo isto separado por diques e estradas alteadas. E não é tanto a saturação do solo, como o que nele se deposita, que produz tão largas colheitas. Logo que baixam as águas, começa a lavoura. A semente é lançada no chão umedecido, ou mesmo sobre a água que ainda cobre um pouco a terra, e sob a ação do quentíssimo sol aparecem com tal rapidez a vegetação e os frutos que se pode fazer uma série de colheitas. A transformada aparência do país em virtude das cheias anuais é simplesmente assustadora. o que era seco deserto de areia e pó converte-se, num curto espaço de tempo, em belos campos cobertos de verdura. Tão inteiramente estavam os egípcios dependentes do rio Nilo, que eles o adoravam, prestando-lhe honras divinas, como sendo o primeiro de todos os seus deuses. Foi este culto pelo seu rio que tornou terrivelmente impressionante a praga das rãs e a da conversão das águas em sangue (Êx 7:15-25 – 8.1 a 15). o Egito, nas suas divisões políticas, achava-se dividido, desde tempos muito remotos, em nomos, ou distritos. Estes eram, outrora, praticamente reinos separados, sujeitos a um supremo governador, contando-se primitivamente trinta e seis, tendo cada um deles os seus especiais objetos de culto. Estes nomos foram diminuindo em número até que, no tempo de isaías, não havia, provavelmente, mais do que dois. Somente duas das divisões se acham mencionadas na Sagrada Escritura, Patros e Caftor. Com respeito a uma certa divisão, a terra de Gósen, era, pelo que se dizia, uma das mais ricas terras de pastagem do Baixo Egito. A significação do nome é desconhecida, mas talvez seja derivado de Guse, palavra árabe que significa ‘o coração’, querendo dizer o que é escolhido, ou o que é precioso (Gn 45:18 – e 47.11). Foi esta a província que José escolheu para ali estabelecer os seus parentes. Gósen ficava entre o braço mais oriental do Nilo, e a Palestina, e a Arábia. Fazia parte do distrito de Heliópolis, do qual era capital a notável om das Escrituras. (Vejam-se Gósen, e om.) Como era de esperar num país tão populoso como o Egito, havia muitas cidades, grandes e prósperas, dentro dos seus limites. Pouco sabemos das mais antigas povoações, a não ser o que tem sido respigado nos monumentos e inscrições dispersos. Tebas, uma das mais notáveis dessas cidades, era a antiga capital do Egito. Diz-se que esta famosa cidade foi edificada por Mizraim, filho de Cão, e neto de Noé. Foi também chamada Nô (Ez 30:14), Nô-Amom, e Dióspolis. Estava situada nas margens do Nilo, e era a sede do culto prestado ao deus Amom, achando-se enriquecida de magníficos templos e outros edifícios públicos. Quão grandiosa e forte era a cidade de Tebas, atesta-o a História, e a Sagrada Escritura o confirma (Na 3.8 a 10), quando a compara com Nínive, mas dando-lhe preeminência sobre essa cidade (*veja Nô). outras importantes cidades eram Zoã (Sl 78:12) – om, ou Heliópolis (Gn 41:45) – Pitom e Ramessés (Êx 1:11) – Sim (Ez 30:15) – Pi-Besete ou Bubastes (Ez 30:17) – Tafnes, ou Hanes (Jr 43:8is 30:4) – Migdol (Jr 46:14) – Mênfis ou Nofe, cuja riqueza e fama são atestadas por antigos escritores, que chegaram a marcar-lhe um lugar superior ao de Tebas, sendo ela a maior cidade dos Faraós, a mais bem conhecida dos hebreus, com grande número de referências na Bíblia – Seveno (Ez 29:10) – e Alexandria. os egípcios já haviam alcançado um alto grau de prosperidade, quanto à vida luxuosa e aos seus costumes num tempo em que todo o mundo ocidental se achava ainda envolto no barbarismo, antes mesmo da fundação de Cartago, Atenas e Roma. o seu sistema de governo era uma monarquia, que

Egito 1. País situado no nordeste da África. É também chamado de CAM (Sl 105:23). Suas terras são percorridas pelo maior rio do mundo, o Nilo. Foi um império poderoso no tempo do AT. Os hebreus viveram ali e ali foram escravizados, sendo libertados por intermédio de Moisés (Gn 46—Êx 19). A nação israelita sempre manteve contato com o Egito. Salomão se casou com a filha do FARAÓ (1Rs 3:1). V. o mapa O EGITO E O SINAI.

2. MAR DO EGITO. V. VERMELHO, MAR (Is 11:15).


Egito Nação onde os pais de Jesus se refugiaram (Mt 2:13-19), a fim de salvá-lo das ameaças de Herodes. O Talmude cita também a notícia de uma estada de Jesus nesse país, relacionando-a com a realização de seus milagres, os quais atribui à feitiçaria.

Midiã

Midiã
1) Filho de Abraão e Quetura (Gn 25:2).


2) Região localizada a leste do golfo de Ácaba (Ex 2:15-22).


Quarto filho de Abraão com sua esposa Quetura (Gn 25:2). Aparece numa lista de descendentes deste patriarca que, na narrativa de Gênesis 24:25, faz uma ligação entre a morte de Sara e a de Abraão (também 1Cr 1:32). Foi pai dos bem conhecidos midianitas.


Contenda

mídia | s. f.

mí·di·a
(inglês media)
nome feminino

1. [Brasil] Todo o suporte de difusão de informação (rádio, televisão, imprensa, publicação na 1nternet, videograma, satélite de telecomunicação, etc.) que constitui ao mesmo tempo um meio de expressão e um intermediário na transmissão de uma mensagem.

2. [Brasil] Conjunto dos meios de comunicação social.


mídia impressa
[Brasil] Jornais e revistas.

Nota: a forma média é mais comum em Portugal, usada como substantivo masculino plural.

Moisés

substantivo masculino Espécie de cesta acolchoada que serve de berço portátil para recém-nascidos; alcofa.
Religião Profeta que, para cristãos e judeus, foi responsável pela escritura dos dez mandamentos e dos cinco primeiros livros da Bíblia (Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio), sendo a junção destes o livro sagrado dos Judeus (a Torá ou Tora); nesta acepção, usar com letras maiúsculas.
Etimologia (origem da palavra moisés). Do nome próprio Moisés, do hebraico "Moshe", talvez do termo egípcio "mesu",.

Salvo das águas. (Êx 2:10) – mais provavelmente, porém, é termo egípcio, significando filho, criança. Foi o grande legislador dos hebreus, filho de Anrão e Joquebede, da tribo de Levi. Ele nasceu precisamente no tempo em que o Faraó do Egito tinha resolvido mandar matar todas as crianças recém-nascidas do sexo masculino, pertencentes à família israelita (Êx 2:1-4 – 6.20 – At 7:20Hb 11:23). A sua mãe colocou-o num ‘cesto de junco’, à borda do Nilo. A filha de Faraó, que o salvou, deu-lhe o nome de Moisés, e educou-o como seu filho adotivo, de maneira que pôde ele ser instruído em toda a ciência dos egípcios (Êx 2:5-10At 7:21-22). Quando depois é mencionado, já ele era homem. Vendo que um israelita recebia bastonadas de um egípcio, e julgando que ninguém o via, matou o egípcio e enterrou o cadáver na areia. Mas alguém tinha observado o ato, e Moisés, sabendo disto, fugiu para a terra de Midiã, onde casou com Zípora, filha de Jetro, chefe ou sacerdote das tribos midianitas, tornando-se pastor dos rebanhos de seu sogro (Êx 2:11-21At 7:29). Foi no retiro e simplicidade da sua vida de pastor que Moisés recebeu de Deus a ordem de ir livrar os filhos de israel. Resolveu, então, voltar para o Egito, acompanhando-o sua mulher e os seus dois filhos – mas não tardou muito que ele os mandasse para a casa de Jetro, permanecendo eles ali até que tornaram a unir-se em Refidim, quando ele estava à frente da multidão dos israelitas. Pouco depois de se ter separado da mulher e dos filhos, encontrou Arão que, em negociações posteriores, foi o orador, visto como Moisés era tardo na fala (Êx 4:18-31). A ofensa de Moisés em Meribá foi três vezes repetida (Nm 20:1-13 – 27,14) – não acreditava que a água pudesse sair da rocha por simples palavras – então, desnecessariamente, feriu a rocha duas vezes, revelando com isto uma impaciência indesculpável – não atribuiu a glória do milagre inteiramente a Deus, mas antes a si próprio e a seu irmão: ‘porventura faremos sair água desta rocha?’ Faleceu quando tinha 120 anos de idade, depois de lhe ter mostrado o Senhor, do cume do monte Nebo, na cordilheira de Pisga, a Terra Prometida, na sua grande extensão. Este ‘ o sepultou num vale, na terra de Moabe, defronte de Bete-Peor – e ninguém sabe, até hoje, o lugar da sua sepultura’ (Dt 34:6). o único traço forte do seu caráter, que em toda a confiança podemos apresentar, acha-se em Nm 12:3: ‘Era o varão Moisés mui manso, mais do que todos os homens que havia sobre a terra.’ A palavra ‘manso’ não exprime bem o sentido – a idéia que a palavra hebraica nos dá é, antes, a de ser ele ‘muito sofredor e desinteressado’. Ele juntou-se aos seus compatriotas, vivendo eles a mais terrível escravidão (Êx 2:11 – 5,4) – ele esqueceu-se de si próprio, para vingar as iniqüidade de que eram vítimas os hebreus (Êx 2:14) – quis que seu irmão tomasse a direção dos atos libertadores em lugar de ele próprio (Êx4,13) -além disso, desejava que toda a gente hebréia recebesse dons semelhantes aos dele (Nm 11:29). Quando lhe foi feito o oferecimento de ser destruído o povo, podendo ele ser depois a origem de uma grande nação (Êx 32:10), pediu, na sua oração a Deus, que fosse perdoado o pecado dos israelitas, ‘ae não, risca-me, peço-te, do livro que escreveste’ (Êx 32:32). (A respeito da conduta de Moisés na sua qualidade de libertador e legislador dos israelitas, vejam-se os artigos: Lei, Faraó, Pragas (as dez), Mar Vermelho, etc.)

Moisés era filho de Anrão (da tribo de Levi) e Joquebede; era irmão de Arão e Miriã. Nasceu durante os terríveis anos em que os egípcios decretaram que todos os bebês do sexo masculino fossem mortos ao nascer. Seus pais o esconderam em casa e depois o colocaram no meio da vegetação, na margem do rio Nilo, dentro de um cesto de junco. A descoberta daquela criança pela princesa, filha de Faraó, foi providencial e ela salvou a vida do menino. Seu nome, que significa “aquele que tira” é um lembrete desse começo obscuro, quando sua mãe adotiva lhe disse: “Eu o tirei das águas”.

Mais tarde, o Senhor o chamou para ser líder, por meio do qual falaria com Faraó, tiraria seu povo do Egito e o levaria à Terra Prometida. No processo desses eventos 1srael sofreu uma transformação, pois deixou de ser escravo de Faraó para ser o povo de Deus. Os israelitas formaram uma comunidade, mais conhecida como o povo da aliança, estabelecida pela graça e pela soberania de Deus (veja Aliança).

O Antigo Testamento associa Moisés com a aliança, a teocracia e a revelação no monte Sinai. O grande legislador foi o mediador da aliança mosaica [do Sinai] (Ex 19:3-8; Ex 20:18-19). Esse pacto foi uma administração da graça e das promessas, pelas quais o Senhor consagrou um povo a si mesmo por meio da promulgação da Lei divina. Deus tratou com seu povo com graça, deu suas promessas a todos que confiavam nele e os consagrou, para viverem suas vidas de acordo com sua santa Lei. A administração da aliança era uma expressão concreta do reino de Deus. O Senhor estava presente com seu povo e estendeu seu governo especial sobre ele. A essência da aliança é a promessa: “Eu serei o vosso Deus e vós sereis o meu povo” (Ex 6:7; Dt 29:13; Ez 11:20).

Moisés foi exaltado por meio de sua comunhão especial com o Senhor (Nm 12:68; Dt 34:10-12). Quando Arão e Miriã reclamaram contra a posição privilegiada que ele ocupava, como mediador entre Yahweh e Israel, ele nada respondeu às acusações (Nm 12:3). Pelo contrário, foi o Senhor quem se empenhou em defender seu servo (Nm 12:6-8).

O Senhor confirmou a autoridade de Moisés como seu escolhido, um veículo de comunicação: “A ele me farei conhecer... falarei com ele...” (v. 6; veja Dt 18:18). Separou-o como “seu servo” (Ex 14:31; Dt 34:5; Js 1:1-2) — uma comunhão de grande confiança e amizade entre um superior e um subalterno. Moisés, de maneira sublime, permaneceu como servo de Deus, mesmo depois de sua morte; serviu como “cabeça” da administração da aliança até o advento da Nova aliança no Senhor Jesus Cristo (Nm 12:7; veja Hb 3:2-5). De acordo com este epitáfio profético de seu ministério, Moisés ocupou um lugar único como amigo de Deus. Experimentou o privilégio da comunhão íntima com o Senhor: “E o Senhor falava com Moisés” (Ex 33:9).

A diferença fundamental entre Moisés e os outros profetas que vieram depois dele está na maneira direta pela qual Deus falava com este seu servo. Ele foi o primeiro a receber, escrever e ensinar a revelação do Senhor. Essa mensagem estendeu-se por todos os aspectos da vida, inclusive as leis sobre santidade, pureza, rituais, vida familiar, trabalho e sociedade. Por meio de Moisés, o Senhor planejou moldar Israel numa “comunidade separada”. A revelação de Deus os tornaria imunes às práticas detestáveis dos povos pagãos, inclusive a adivinhação e a magia. Esta palavra, dada pelo poder do Espírito, transformaria Israel num filho maduro.

A posição e a revelação de Moisés prefiguravam a posição única de Jesus. O grande legislador serviu ao reino de Deus como um “servo fiel” (Hb 3:2-5), enquanto Cristo é “o Filho de Deus” encarnado: “Mas Cristo, como Filho, sobre a sua própria casa” (Hb 3:6). Moisés, como o Senhor Jesus, confirmou a revelação de Deus por meio de sinais e maravilhas (Dt 34:12; veja também Ex 7:14-11:8; 14:5 a 15:21).

Embora Moisés ainda não conhecesse a revelação de Deus em Cristo, viu a “glória” do Senhor (Ex 34:29-35). O apóstolo Paulo confirmou a graça de Deus na aliança mosaica quando escreveu à igreja em Roma: “São israelitas. Pertencem-lhes a adoção de filhos, a glória, as alianças, a lei, o culto e as promessas. Deles são os patriarcas, e deles descende Cristo segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente. Amém” (Rm 9:4-5)

Moisés, o maior de todos os profetas antes da encarnação de Jesus, falou sobre o ministério de outro profeta (Dt 18:15-22). Foi testemunha de Deus para Israel de que um cumprimento ainda maior os aguardava: “Moisés, na verdade, foi fiel em toda a casa de Deus, como servo, para testemunho das coisas que se haviam de anunciar” (Hb 3:5). A natureza desse futuro não era nada menos do que o resto que viria (Hb 4:1-13) em Cristo, por causa de quem Moisés também sofreu (Hb 11:26).

A esperança escatológica da revelação mosaica não é nada menos do que a presença de Deus no meio de seu povo. A escatologia de Israel começa com as alianças do Senhor com Abraão e Israel. Moisés — o servo de Deus, o intercessor, o mediador da aliança — apontava para além de sua administração, para uma época de descanso. Ele falou sobre este direito e ordenou que todos os membros da comunidade da aliança ansiassem pelo descanso vindouro na celebração do sábado (heb. “descanso”), o sinal da aliança (Ex 31:14-17) e da consagração de Israel a uma missão sagrada (Ex 31:13), a fim de serem abençoados com todos os dons de Deus na criação (Dt 26:18-19; Dt 28:3-14). Moisés percebeu dolorosamente que o povo não entraria naquele descanso, devido à sua desobediência e rebelião (Dt 4:21-25). Ainda assim, falou sobre uma nova dispensação, aberta pela graça de Deus, da liberdade e da fidelidade (Dt 4:29-31; Dt 30:5-10: 32:39-43). Ele olhou para o futuro, para uma época de paz, tranqüilidade e plena alegria na presença de Deus, de bênção e proteção na Terra Prometida (Dt 12:9-10; Dt 25:19; Ex 33:14; Js 1:13).

Essa esperança, fundamentada na fidelidade de Deus (Dt 4:31), é expressa mais claramente no testemunho final de Moisés, “o Hino do Testemunho” (Dt 32). Nele, o grande legislador recitou os atos do amor de Deus em favor de Israel (vv.1-14), advertiu contra a rebelião e o sofrimento que isso acarretaria (vv.15-35) e confortou os piedosos com a esperança da vingança do Senhor sobre os inimigos e o livramento do remanescente de Israel e das nações (vv. 36-43). Fez até uma alusão à grandeza do amor de Deus pelos gentios! (vv. 36-43; Rm 15:10).

O significado escatológico do Hino de Moisés reverbera nas mensagens proféticas de juízo e de esperança, justiça e misericórdia, exclusão e inclusão, vingança e livramento. A administração mosaica, portanto, nunca tencionou ser um fim em si mesma. Era apenas um estágio na progressão do cumprimento da promessa, aliás, um estágio importantíssimo!

Como precursor da tradição profética, Moisés viu mais da revelação da glória de Deus do que qualquer outro homem no Antigo testamento (Ex 33:18; Ex 34:29-35). Falou sob a autoridade de Deus. Qualquer um que o questionasse desafiava a autoridade do Senhor. Israel encontrava conforto, graça e bênção, porque em Moisés se reuniam os papéis de mediador da aliança e intercessor (Ex 32:1-34:10; Nm 14:13-25). Ele orou por Israel, falou ousadamente como seu advogado diante do Senhor e encorajou o povo a olhar além dele, próprio, para Deus (veja Profetas e Profecias). W.A.VG.


Moisés Líder escolhido por Deus para libertar os israelitas da escravidão do Egito (Exo 2—18), para fazer ALIANÇA 1, com eles (Exo 19—24), para torná-los povo de Deus e nação independente (Exo 25—) (Num
36) e para prepará-los a fim de entrarem na terra de Canaã (Deu 1—33). Nasceu de pais israelitas, mas foi adotado pela filha do faraó do Egito, onde foi educado (Ex 2:1-10); (At 7:22). Após colocar-se ao lado de seu povo e matar um egípcio, fugiu para MIDIÃ 2, onde se casou com Zípora (Ex 2:11-22) Passados 40 anos, Deus o chamou e o pôs como líder da libertação do povo de Israel (Exo
3) Por mais 40 anos Moisés cumpriu o mandado de Deus e morreu às portas da terra de Canaã, no monte NEBO (Dt 34). Alguns estudiosos colocam a data da morte de Moisés em torno de 1440 a.C., e outros a colocam por volta de 1225 a.C., dependendo da posição sob

Moisés Levita da casa de Amram (Ex 6:18.20), filho de Jocabed. Conforme o Antigo Testamento, deveria ser morto como conseqüência do decreto genocida do faraó (provavelmente Tutmósis 3, embora outros apontem Ramsés II) que ordenara a morte dos meninos israelitas. Deixado nas águas do Nilo por sua mãe, foi recolhido por uma irmã do faraó, que o educou (Êx 2). Após matar um egípcio que maltratava alguns israelitas, precisou exilar-se, indo viver na terra de Madiã (Ex 2:11-15). Nesse local foi pastor, teve esposa e filhos e recebeu uma revelação de Deus, que o enviava ao Egito para libertar Israel (Êx 3). Retornou então e, em companhia de seu irmão Aarão, tentou convencer o faraó (possivelmente Amenotep II, Menreptá, segundo outros) para que deixasse o povo sair. O fato aconteceu somente depois de uma série de pragas, especialmente após a última em que morreu seu primogênito (Êx 5:13). A perseguição que o monarca egípcio empreendeu teve um final desastroso no mar dos Juncos. A marcha de Israel pelo deserto levou-o até o Sinai, onde Moisés recebeu os Dez mandamentos, assim como um código de leis para regerem a vida do povo (Ex 20:32-34). Conforme o Talmude, foi também quando receberam a lei oral. A falta de fé do povo — manifestada na adoração de uma imagem em forma de bezerro enquanto Moisés estava no monte — malograria logo mais a entrada na Terra Prometida. Moisés morreu sem entrar nela e o mesmo sucedeu com a geração libertada do Egito, exceto Josué e Caleb.

A figura de Moisés é de uma enorme importância e a ele se atribui a formação de um povo cuja vida centrar-se-ia no futuro, certamente com altos e baixos, mas em torno do monoteísmo.

O judaísmo da época de Jesus considerava-o autor da Torá (Mt 22:24; Mc 7:10; 10,3ss.) e mestre de Israel (Mt 8:4; 23,2; Jo 7:22ss.). Jesus atribui-lhe uma clara importância quando se apresentou como messias (Jo 5:39-47). Lamentou que seu papel tivesse sido usurpado pelos escribas (Mt 23:2ss.) e que muitos citassem Moisés como excusa para sua incredulidade (Jo 7:28ss.). Jesus considerou-se superior a Moisés, a cuja Lei deu uma nova interpretação (Mt 5:17- 48). Essa visão — confirmada pela narrativa da Transfiguração (Mt 17:3) — aparece também no cristianismo posterior (Jo 1:17.45).

J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y...; f. f. Bruce, Acts...; C. Vidal Manzanares, El Hijo de Ra, Barcelona 1992; Idem, El judeo-cristianismo...


Morrer

verbo intransitivo Cessar de viver, perder todo o movimento vital, falecer.
Figurado Experimentar uma forte sensação (moral ou física) intensamente desagradável; sofrer muito: ele parece morrer de tristeza.
Cessar, extinguir-se (falando das coisas morais).
Diz-se de um som que pouco se vai esvaecendo até extinguir-se de todo.
Desmerecer, perder o brilho; tornar-se menos vivo (falando de cores).
Aniquilar-se, deixar de ser ou de ter existência.

Mídia

mídia | s. f.

mí·di·a
(inglês media)
nome feminino

1. [Brasil] Todo o suporte de difusão de informação (rádio, televisão, imprensa, publicação na 1nternet, videograma, satélite de telecomunicação, etc.) que constitui ao mesmo tempo um meio de expressão e um intermediário na transmissão de uma mensagem.

2. [Brasil] Conjunto dos meios de comunicação social.


mídia impressa
[Brasil] Jornais e revistas.

Nota: a forma média é mais comum em Portugal, usada como substantivo masculino plural.

Senhor

substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


Vai

3ª pess. sing. pres. ind. de Ir
2ª pess. sing. imp. de Ir

Ir 2
símbolo

[Química] Símbolo químico do irídio.


ir 1 -
(latim eo, ire)
verbo transitivo , intransitivo e pronominal

1. Passar ou ser levado de um lugar para outro, afastando-se.VIR

verbo transitivo

2. Deslocar-se até um lugar para lá permanecer (ex.: foi para Londres quando tinha 10 anos).VIR

3. Deslocar-se a um local para fazer algo (ex.: amanhã quero ir ao cinema).

4. Andar, caminhar, seguir.

5. Ter certo lugar como destino (ex.: o avião vai para Casablanca).

6. Ser usado com determinado propósito (ex.: o dinheiro do subsídio de férias irá para a revisão do carro).

7. Formar um conjunto harmonioso (ex.: essas cores vão bem uma com a outra). = COMBINAR, DAR

8. Abranger, estender-se (ex.: o parque vai até ao outro lado da cidade).

9. Investir, chocar (ex.: o carro foi contra o poste).

10. [Informal] Tomar parte em. = PARTICIPAR

11. Ter decorrido ou passado (ex.: já lá vão cinco anos desde que a acção foi posta em tribunal).

12. Seguir junto. = ACOMPANHAR

13. Agir de determinada maneira (ex.: ir contra as regras).

14. Escolher determinada profissão ou área de estudos (ex.: ir para engenharia; ir para dentista).

15. Frequentar; ingressar (ex.: o menino já vai à escola). = ANDAR

verbo pronominal

16. Desaparecer, gastar-se (ex.: o salário foi-se; a minha paciência vai-se rápido).

17. Deixar de funcionar (ex.: o telemóvel foi-se). = AVARIAR

verbo intransitivo e pronominal

18. Morrer.

19. Deixar um local (ex.: os alunos já se foram todos). = PARTIRCHEGAR

verbo intransitivo

20. Ser enviado (ex.: a carta já foi).

verbo copulativo

21. Evoluir de determinada maneira (ex.: o trabalho vai bem). = DESENROLAR-SE

22. Dirigir-se para algum lugar em determinado estado ou situação (ex.: os miúdos foram zangados).

verbo auxiliar

23. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, para indicar tempo futuro ou passado (ex.: vou telefonar; onde foste desencantar estas roupas?).

24. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, precedido pela preposição a, ou seguido de um verbo no gerúndio, para indicar duração (ex.: o cão ia a saltar; o tempo vai passando).


ir abaixo
Desmoronar-se (ex.: o prédio foi abaixo com a explosão). = VIR ABAIXO

ir-se abaixo
Ficar sem energia ou sem ânimo.

ir dentro
[Portugal, Informal] Ser preso.

ou vai ou racha
[Informal] Expressão indicativa da determinação de alguém em realizar ou concluir algo, independentemente das dificuldades ou do esforço necessários. = CUSTE O QUE CUSTAR


Volta

substantivo feminino Ato ou efeito de voltar(-se).
Passeio rápido; giro: dar uma volta pela cidade.
Tira de pano branco, que cobre a dobra superior do cabeção de certos uniformes.
Curva de estrada ou caminho.
Devolução, troco.
Circuito, contorno: volta da Gávea.
Figurado Vicissitude, revés.
[Brasil] Pop. Cortar (uma) volta, passar dificuldades ou privações; enfrentar obstáculos.
locução adverbial Volta e meia, frequentemente, constantemente.

volta s. f. 1. Ato ou efeito de voltar(-se). 2. Regresso, retorno. 3. Movimento em torno; giro, circuito. 4. Extensão do contorno; circunferência. 5. Pequeno passeio; giro. 6. O que se dá para igualar uma troca. 7. Resposta, réplica; troco. 8. Mudança de opinião; reviravolta. 9. Sinuosidade. 10. Cada uma das curvas de uma espiral. 11. Curva numa estrada ou rua. 12. Meandro dos rios. 13. Espécie de colar, usado pelas mulheres. 14. Turvação de vinho. 15. Laço, laçada.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Êxodo 4: 19 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Vai, volta para o Egito; porque todos os homens que buscavam a tua vida morreram."">Disse também o SENHOR a Moisés em Midiã: "Vai, volta para o Egito; porque todos os homens que buscavam a tua vida morreram."
Êxodo 4: 19 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

1446 a.C.
H1245
bâqash
בָּקַשׁ
buscar, requerer, desejar, exigir, requisitar
(did you require it)
Verbo
H1980
hâlak
הָלַךְ
ir, andar, vir
(goes)
Verbo
H3068
Yᵉhôvâh
יְהֹוָה
o Senhor
(the LORD)
Substantivo
H3588
kîy
כִּי
para que
(that)
Conjunção
H3605
kôl
כֹּל
cada / todo
(every)
Substantivo
H4080
Midyân
מִדְיָן
filho de Abraão com Quetura e progenitor da tribo dos midianitas ou árabes
(Midian)
Substantivo
H413
ʼêl
אֵל
até
(unto)
Prepostos
H4191
mûwth
מוּת
morrer, matar, executar
(surely)
Verbo
H4714
Mitsrayim
מִצְרַיִם
um território ao nordeste da África, adjacente à Palestina, no qual flui o Nilo
(and Mizraim)
Substantivo
H4872
Môsheh
מֹשֶׁה
Moisés
(Moses)
Substantivo
H5315
nephesh
נֶפֶשׁ
alma, ser, vida, criatura, pessoa, apetite, mente, ser vivo, desejo, emoção, paixão
(that has)
Substantivo
H559
ʼâmar
אָמַר
E disse
(And said)
Verbo
H582
ʼĕnôwsh
אֱנֹושׁ
homem, homem mortal, pessoa, humanidade
(to the man)
Substantivo
H7725
shûwb
שׁוּב
retornar, voltar
(you return)
Verbo
H853
ʼêth
אֵת
-
( - )
Acusativo


בָּקַשׁ


(H1245)
bâqash (baw-kash')

01245 בקש baqash

uma raiz primitiva; DITAT - 276; v

  1. buscar, requerer, desejar, exigir, requisitar
    1. (Piel)
      1. procurar para encontrar
      2. procurar para assegurar
      3. procurar a face
      4. desejar, demandar
      5. requerer, exigir
      6. perguntar, pedir
    2. (Pual) ser procurado

הָלַךְ


(H1980)
hâlak (haw-lak')

01980 הלך halak

ligado a 3212, uma raiz primitiva; DITAT - 498; v

  1. ir, andar, vir
    1. (Qal)
      1. ir, andar, vir, partir, proceder, mover, ir embora
      2. morrer, viver, modo de vida (fig.)
    2. (Piel)
      1. andar
      2. andar (fig.)
    3. (Hitpael)
      1. percorrer
      2. andar ao redor
    4. (Nifal) liderar, trazer, levar embora, carregar, fazer andar

יְהֹוָה


(H3068)
Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

03068 יהוה Y ehovaĥ

procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

  1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
    1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

כִּי


(H3588)
kîy (kee)

03588 כי kiy

uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

  1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
    1. que
      1. sim, verdadeiramente
    2. quando (referindo-se ao tempo)
      1. quando, se, embora (com força concessiva)
    3. porque, desde (conexão causal)
    4. mas (depois da negação)
    5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
    6. mas antes, mas
    7. exceto que
    8. somente, não obstante
    9. certamente
    10. isto é
    11. mas se
    12. embora que
    13. e ainda mais que, entretanto

כֹּל


(H3605)
kôl (kole)

03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

  1. todo, a totalidade
    1. todo, a totalidade de
    2. qualquer, cada, tudo, todo
    3. totalidade, tudo

מִדְיָן


(H4080)
Midyân (mid-yawn')

04080 מדין Midyan

o mesmo que 4079, grego 3099 Μαδιαν;

Midiã ou midianitas = “conflito” n pr m

  1. filho de Abraão com Quetura e progenitor da tribo dos midianitas ou árabes
  2. a tribo descendente de Midiã n pr loc
  3. o território da tribo descendente de Midiã; localizado principalmente no deserto ao norte da península Árabe; terra para onde Moisés foi quando fugiu do faraó

אֵל


(H413)
ʼêl (ale)

0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

partícula primitiva; DITAT - 91; prep

  1. para, em direção a, para a (de movimento)
  2. para dentro de (já atravessando o limite)
    1. no meio de
  3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
  4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
  5. em adição a, a
  6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
  7. de acordo com (regra ou padrão)
  8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
  9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

מוּת


(H4191)
mûwth (mooth)

04191 מות muwth

uma raiz primitiva; DITAT - 1169; v

  1. morrer, matar, executar
    1. (Qal)
      1. morrer
      2. morrer (como penalidade), ser levado à morte
      3. morrer, perecer (referindo-se a uma nação)
      4. morrer prematuramente (por negligência de conduta moral sábia)
    2. (Polel) matar, executar, despachar
    3. (Hifil) matar, executar
    4. (Hofal)
      1. ser morto, ser levado à morte
        1. morrer prematuramente

מִצְרַיִם


(H4714)
Mitsrayim (mits-rah'-yim)

04714 מצרים Mitsrayim

dual de 4693; DITAT - 1235;

Egito ou Mizraim = “terra dos Cópticos” n pr loc

  1. um território ao nordeste da África, adjacente à Palestina, no qual flui o Nilo

    Egípcios = “dificuldades dobradas” adj

  2. os habitantes ou nativos do Egito

מֹשֶׁה


(H4872)
Môsheh (mo-sheh')

04872 משה Mosheh

procedente de 4871, grego 3475 Μωσης; DITAT - 1254; n pr m Moisés = “tirado”

  1. o profeta e legislador, líder do êxodo

נֶפֶשׁ


(H5315)
nephesh (neh'-fesh)

05315 נפש nephesh

procedente de 5314; DITAT - 1395a; n f

  1. alma, ser, vida, criatura, pessoa, apetite, mente, ser vivo, desejo, emoção, paixão
    1. aquele que respira, a substância ou ser que respira, alma, o ser interior do homem
    2. ser vivo
    3. ser vivo (com vida no sangue)
    4. o próprio homem, ser, pessoa ou indivíduo
    5. lugar dos apetites
    6. lugar das emoções e paixões
    7. atividade da mente
      1. duvidoso
    8. atividade da vontade
      1. ambíguo
    9. atividade do caráter
      1. duvidoso

אָמַר


(H559)
ʼâmar (aw-mar')

0559 אמר ’amar

uma raiz primitiva; DITAT - 118; v

  1. dizer, falar, proferir
    1. (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
    2. (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
    3. (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
    4. (Hifil) declarar, afirmar

אֱנֹושׁ


(H582)
ʼĕnôwsh (en-oshe')

0582 אנוש ’enowsh

procedente de 605; DITAT - 136a; n m

  1. homem, homem mortal, pessoa, humanidade
    1. referindo-se a um indivíduo
    2. homens (coletivo)
    3. homem, humanidade

שׁוּב


(H7725)
shûwb (shoob)

07725 שוב shuwb

uma raiz primitiva; DITAT - 2340; v.

  1. retornar, voltar
    1. (Qal)
      1. voltar, retornar
        1. voltar
        2. retornar, chegar ou ir de volta
        3. retornar para, ir de volta, voltar
        4. referindo-se à morte
        5. referindo-se às relações humanas (fig.)
        6. referindo-se às relações espirituais (fig.)
          1. voltar as costas (para Deus), apostatar
          2. afastar-se (de Deus)
          3. voltar (para Deus), arrepender
          4. voltar-se (do mal)
        7. referindo-se a coisas inanimadas
        8. em repetição
    2. (Polel)
      1. trazer de volta
      2. restaurar, renovar, reparar (fig.)
      3. desencaminhar (sedutoramente)
      4. demonstrar afastamento, apostatar
    3. (Pual) restaurado (particípio)
    4. (Hifil) fazer retornar, trazer de volta
      1. trazer de volta, deixar retornar, pôr de volta, retornar, devolver, restaurar, permitir voltar, dar em pagamento
      2. trazer de volta, renovar, restaurar
      3. trazer de volta, relatar a, responder
      4. devolver, retribuir, pagar (como recompensa)
      5. voltar ou virar para trás, repelir, derrotar, repulsar, retardar, rejeitar, recusar
      6. virar (o rosto), voltar-se para
      7. voltar-se contra
      8. trazer de volta à memória
      9. demonstrar afastamento
      10. reverter, revogar
    5. (Hofal) ser devolvido, ser restaurado, ser trazido de volta
    6. (Pulal) trazido de volta

אֵת


(H853)
ʼêth (ayth)

0853 את ’eth

aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

  1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo