Enciclopédia de Provérbios 24:6-6

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

pv 24: 6

Versão Versículo
ARA Com medidas de prudência farás a guerra; na multidão de conselheiros está a vitória.
ARC Porque com conselhos prudentes tu farás a guerra; e há vitória na multidão dos conselheiros.
TB Pois com prudência tu farás a guerra,
HSB כִּ֣י בְ֭תַחְבֻּלוֹת תַּעֲשֶׂה־ לְּךָ֣ מִלְחָמָ֑ה וּ֝תְשׁוּעָ֗ה בְּרֹ֣ב יוֹעֵֽץ׃
BKJ Porque com conselhos sábios tu farás a guerra; e na multidão de conselheiros há segurança.
LTT Com conselhos prudentes tu farás a guerra; e na multidão dos conselheiros segurança.
BJ2 pois é pelos cálculos que farás a guerra, e a vitória vem pelo grande número de conselheiros.
VULG quia cum dispositione initur bellum, et erit salus ubi multa consilia sunt.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Provérbios 24:6

Provérbios 11:14 Não havendo sábia direção, o povo cai, mas, na multidão de conselheiros, há segurança.
Provérbios 15:22 Onde não há conselho os projetos saem vãos, mas, com a multidão de conselheiros, se confirmarão.
Provérbios 20:18 Cada pensamento com conselho se confirma; e com conselhos prudentes faz a guerra.
Lucas 14:31 Ou qual é o rei que, indo à guerra a pelejar contra outro rei, não se assenta primeiro a tomar conselho sobre se com dez mil pode sair ao encontro do que vem contra ele com vinte mil?
I Coríntios 9:25 E todo aquele que luta de tudo se abstém; eles o fazem para alcançar uma coroa corruptível, nós, porém, uma incorruptível.
Efésios 6:10 No demais, irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder.
I Timóteo 6:11 Mas tu, ó homem de Deus, foge destas coisas e segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a paciência, a mansidão.
II Timóteo 4:7 Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

GUERRAS: ESTRATEGIAS, ARMAS E FORTALEZAS

AS GUERRAS NO ANTIGO TESTAMENTO
Logo em seus primeiros capítulos, a Bíblia registra um ato de violência: "Sucedeu que se levantou Caim contra Abel, seu irmão, e o matou" (Gn 4:8). A violência dos habitantes da terra antes do dilúvio é citada como uma dos principais motivos pelos quais o Senhor resolve destruir sua criação.' Devido à sua localização geográfica entre o Egito e o Oriente Próximo, a Palestina foi palco de inúmeras guerras. Para os autores bíblicos, porém, a guerra era, com frequência, um sinal da ira de Deus, um castigo pela desobediência dos israelitas: "O Senhor te fará cair diante dos teus inimigos; por um caminho, sairás contra eles, e, por sete caminhos, fugirás diante deles (….] O teu cadáver servirá de pasto a todas as aves dos céus e aos animais da terra; e ninguém haverá que os espante" (Dt 28:250-26).
Certas limitações foram impostos os israelitas com respeito à sua conduta na guerra. Ao cercar uma cidade, por exemplo, um exército não devia derrubar as árvores frutíferas. Porém, as guerras também são vistas sob outra ótica no Antigo Testamento. O Senhor ordenou que os israelitas destruíssem os cananeus, citando como motivo a perversidade desses povos.' Quem não cumpriu à risca as instruções de Deus para travar essa "guerra santa" sofreu consequências terríveis.

O EXÉRCITO ISRAELITA
O serviço militar era obrigação religiosa dos adultos do sexo masculino com mais de vinte anos de idade, mas os recém-casados, os medrosos e os de coração tímido, entre outros, eram dispensados. Saul reuniu homens de grande coragem para formar sua guarda pessoal. Davi tinha os seus "trinta" valentes (na verdade, eram trinta e sete) e um exército com duas partes distintas: uma força permanente constituída de soldados de carreira e uma milicia popular composta de reservistas. O rei também usava os serviços de mercenários estrangeiros: os queretitas (talvez cretenses), os peletitas e os geteus (filisteus).

O DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO
As guerras da antiguidade promoveram o desenvolvimento de novas armas e, conseqüentemente, de novas medidas defensivas para neutralizá-las, como mostram os três exemplos a seguir.

1. O ARCO COMPOSTO E A ARMADURA DE ESCAMAS
Figuras de arcos aparecem em vários monumentos do Egito e da Mesopotâmia do final do quarto milênio a.C.Mas o arco composto ou reforçado, constituído de quatro materiais diferentes - madeira, chifres e tendões ou nervos de animais e cola - possuía alcance muito mais longo (cerca de 300 a 400 m) e maior poder de penetração. A primeira imagem de um arco composto pode ser vista na estela do rei acádio Naram- Sin (2291-2255 a.C.), encontrada em Susã, no sudoeste do Irã, mas esse tipo de arma só se tornou comum na metade do segundo milênio .C. Seu uso mais amplo levou à criação da armadura de escamas, cujo exemplo mais antigo é proveniente de Nuzi, na Mesopotâmia e datado de 1500 a.C. Outro exemplo de uma armadura de escamas pode ser visto em uma pintura na parede do túmulo de Kenamun em Tebas, no Egito, datado do reinado de Amenófis 2 (1427-1401 a.CJ. E as próprias escamas foram encontradas em Tebas no palácio de Amenófis 3 (1391-1353 a.C.).

2. OS CARROS DE GUERRA E AS PORTAS DAS CIDADES
Existem evidências de carros de duas e quatro rodas puxados por onagros (burros selvagens) na Mesopotâmia desde 2800 a.C.e veículos desse tipo aparecem no Estandarte de Ur (c. 2500 a.C.). Construídos com rodas sólidas, eram lentos e difíceis de manobrar. Carros puxados por cavalos são mencionados em textos de Mari na Síria, datados do século XVIII aC. Consistiam, basicamente, em plataformas móveis para armas que podiam ser direcionadas rapidamente para áreas críticas da batalha. Eram veículos complexos, produzidos apenas por nações ricas com técnicas avançadas e seu uso era limitado a terrenos planos e regulares. Os egípcios e os hititas, as principais potências da metade do segundo milênio a.C., não tardaram em incorporá-los aos seus exércitos. Sua aparência é exemplificada claramente pelo famoso carro da tumba de Tutankamon (1336-1327 a.C.). Até a metade do segundo milênio a.C,, os atacantes se deslocavam na transversal pelas encostas dos montes onde ficavam as torres e se aproximavam da porta da cidade seguindo um percurso paralelo aos muros. A posição de o desenvolvimento dos carros, as portas da cidade podiam ser atacadas de frente, o que tornou obsoletas as portas em forma de "L". As portas foram estendidas de modo a conter várias câmaras, nas quais outras portas podiam ser acrescentadas. As portas duplas centrais tinham de ser largas o suficiente para permitir a passagem de carros, mas eram reforçadas por dentro com ferrolhos enormes. Torres foram acrescentadas aos muros, para que os defensores pudessem atingir os atacantes e fazer frente às rampas de terra que eram encostadas nas muralhas.
Apesar dos cananeus terem adotado os carros de guerra e os introduzido no Egito, os israelitas demoraram a incorporá-los ao seu exército. Sem dúvida, isto se deveu, em parte, ao fato de ocuparem uma região montanhosa. Quando derrotou Hadadezer, rei do estado arameu de Zobá, Davi tomou mil carros dele. Ao que parece, o rei de Israel não percebeu seu potencial militar ou, talvez, não quis ter gastos com forragem e estábulo, pois mandou jarretar ou aleijar quase todos os cavalos, deixando apenas cem intactos." Coube a Salomão desenvolver o uso de carros de guerra em seu reino. Acabe, rei de Israel (873 853 a.C.), forneceu dois mil carros para a coalizão da Síria e Palestina contra a Assíria na batalha de Qargar junto ao rio Orontes, na Síria, em 853 a.C.

3. OS ARÍETES E OS MUROS DAS CIDADES
A representação mais antiga de um ariete provavelmente se encontra nas pinturas de Beni Hasan, no Egito, datadas de c. 1900 a.C., mas apenas no século IX a.C.os assírios começaram a usar os aríetes com eficácia significativa. A extremidade de ferro do aríete podia ser impelida com força contra o muro e, uma vez alojada entre as pedras, podia ser movimentada de um lado para o outro para deslocá-las. O aríete era protegido dos defensores por uma estrutura comprida em forma de caixa e feita de madeira. Posteriormente, o ariete passou a ser suspenso da parte superior dessa estrutura, permitindo que fosse balançado para frente e para trás. No início da monarquia em Israel, as cidades eram protegidas por muros de "casamata". Dois muros paralelos com cerca de um metro e meio de espessura, afastados por um vão de aproximadamente dois metros, eram unidos por muros transversais em intervals regulars. Quando os assírios começaram a usar os aríetes, algumas cidades se cercaram com muros sólidos de 3 a 4 m de espessura. O muro da cidade de Mispa (Tell en-Nasbeh) possuía 600 m de extensão e dez torres com uma altura provável de 12m. Foi construído sobre uma rampa íngreme, o que sem dúvida era uma proteção adicional contra um ataque com aríetes.

A GUERRA NO NOVO TESTAMENTO
Ao contrário do Antigo Testamento, a guerra no Novo Testamento não é vista em termos políticos. A luta do cristão não é contra carne e sangue. E uma luta espiritual contra as forças do mal, travada nas regiões celestes. Os cristãos devem se revestir de toda a armadura de Deus a fim de permanecerem inabaláveis quando vier o dia mau." O exército romano chegou a controlar um império que se estendia desde o muro de Adriano no norte da Inglaterra até o Eufrates, chegando a ter de 25 a 35 legiões, cada uma com um máximo de seis mil soldados de infantaria. Uma legião era dividida em dez coortes, cada uma com cerca de seiscentos homens. A coorte era dividida em seis centúrias, comandadas por um centurião. As legiões eram apoiadas por unidades de cavalaria integradas por quinhentos homens. Alguns soldados desempenhavam funções especiais: escreventes, porta- estandartes, mensageiros, médicos, carrascos e cavalariços. Na primeira metade do século I a.C., havia três mil soldados em Cesaréia, na costa palestina do Mediterrâneo, e uma coorte (seiscentos homens) em Jerusalém, no forte de Antônia e no palácio do governador. Reforços eram enviados de Cesaréia durante as festas ou quando ocorriam agitações populares.
Guerra e fortalezas no Antigo Testamento O mapa mostra lugares de origem de alguns dos principais mercenários: os queretitas, peletitas e geteus (filisteus de Gate).
Guerra e fortalezas no Antigo Testamento O mapa mostra lugares de origem de alguns dos principais mercenários: os queretitas, peletitas e geteus (filisteus de Gate).
O rei egípcio Tutankamon (1336-1327) em seu carro de guerra. Pintura de um baú encontrado na tumba de Tutankamon.
O rei egípcio Tutankamon (1336-1327) em seu carro de guerra. Pintura de um baú encontrado na tumba de Tutankamon.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Provérbios Capítulo 24 do versículo 1 até o 34
3. Conselhos Sábios para um Filho (24:1-22)

Este capítulo começa com uma advertência contra a influência maligna das más companhias (1-2; cf. Pv 3:31-23.17; 24.19; Sl 37:1-8). Rapina (2) é "violência" (ARA) e fa-lam maliciosamente é "planejam maldade". Nos versículos 3:4, as vantagens da sabe-doria são exaltadas, independentemente de o significado ser literal ou simbólico do caráter de uma família ou de um homem (cf. Pv 9:1-14.1). Sabedoria, inteligência e conheci-mento como usados aqui e em todo o livro são praticamente sinônimos, e são usados como tais no paralelismo poético. Eles representam a percepção moral da pessoa, a sua habilidade de se relacionar corretamente com Deus, com as pessoas e com a vida. A sabedoria é necessária na estratégia militar (5-6; veja comentário de Pv 11:14). No versículo 7, a sabedoria é considerada um tesouro pelo qual o tolo não se dispõe a pagar o preço necessário, e por isso ele não pode falar na porta (a assembléia pública dos anciãos; veja comentário de 1:20-23).

A pessoa que maquina fazer o mal é um mestre de maus intentos (8) — um causa-dor de problemas. O conteúdo e a intenção dos planos do tolo são pecaminosos. A frase: O pensamento do tolo é pecado (9) pode ser traduzido também como: "Agora, o pecado é a maquinação da tolice" (Moffatt). Não somente Deus, mas também os homens conde-nam o escarnecedor como abominável. Se um homem se entrega no dia da angús-tia (10; tentação), ele revela a limitação da sua força ou coragem (10). Nos versículos 11-;12, temos uma advertência a todos que de maneira egoísta se negam a se envolver nos problemas dos outros. As palavras destinados à morte (11) se referem às pessoas ino-centes condenadas à morte por intrigas políticas ou que de outra forma estão em perigo extremo. O versículo 12 expõe a motivação egoísta da pessoa que não se envolve. Descar-ta completamente as desculpas superficiais que alguém poderia alegar para não demons-trar compaixão e oferecer ajuda aos aflitos (cf. Pv 12:14-24.29; Dt 22:1-4).

Nos versículos 13:14, por meio das figuras de mel (comer mel) e favo de mel, o mestre destaca os benefícios da sabedoria. Há prazer pessoal — doce ao teu paladar -em fazer a vontade de Deus (13; Sl 19:10). A sabedoria é recompensadora tanto no presente como no futuro (14; veja comentário de 3.13). O ímpio (15) é advertido a não fazer mal ao justo. Sete vezes cairá o justo (16) em dificuldades, não em pecado.

Cairá (hb. naphal) não traz a idéia de queda moral. Sete vezes é uma expressão hebraica que significa: "com freqüência". Mas os ímpios tropeçarão no mal: isto é, serão "es-magados" (Moffatt) por sua calamidade. Eles não têm os recursos interiores para ajudá-los a se recuperar como os têm os justos (cf. Sl 34:19; Mq 7:8).

É fato que o homem de Deus nunca deve se alegrar com a desgraça que cai sobre os seus inimigos (17; cf. Pv 17:5). Alegrar-se com as calamidades dos outros não é agradável a Deus e vai resultar na sua ira (18). Acerca de uma expressão neotestamentária dessa verdade, veja Romanos 11:18-21. Nos versículos 19:20, somos lembrados a não ter inveja dos pecadores, pois a sua prosperidade aparente não é duradoura — a lâmpada dos ímpios se apagará (veja comentário de Pv 7:9 e Pv 13:9). Nos versículos 21:22, temos uma admoestação acerca da submissão às autoridades constituídas (cf. Rm 13:1-7; 1 Pe 2.17). A frase com os que buscam mudanças (21) descreve os agitadores ou revolucionários políticos que mudam a sua lealdade. O versículo 22 é traduzido de diversas maneiras, sendo que uma das melhores versões é: "Pois terão repentina destruição, e quem pode imaginar a ruína que o Senhor e o rei podem causar?" (NVI).

D. ADMOESTAÇÕES ADICIONAIS, Pv 24:23-34

Também estes (23) pode significar: "Aqui há mais palavras dos sábios de Israel" (cf. NVI). Nos versículos 23:26, os mestres destacam a imparcialidade na administração da justiça. Ter respeito a pessoas ("parcialidade no julgar", ARA) era algo proibido na lei dos hebreus (cf. Lv 19:15; Dt 1:17-16.19). A expressão Beija com os lábios (26) pode significar que a pessoa que toma uma decisão correta vai ganhar respeito e afeição. No entanto, beijar na corte é algo que parece impróprio para alguns estudiosos. Eles prefe-rem traduzir a palavra "beijar" por "equipar". Assim o versículo 26 poderia significar que equipar os lábios de alguém com conhecimento o capacitaria a dizer palavras retas.

Sobre o versículo 27, Jones comenta: "O significado principal é que o casamento inclui a atenção especial para as responsabilidades de se prover o lar e o sustento. Estas necessidades devem ser supridas primeiro; então o casamento pode ter um bom funda-mento em que se pode edificar uma família".4 No versículo 28, temos uma advertência dirigida à falsa testemunha (veja comentário de 14.5). No versículo 29, o sábio de Israel fala contra o pecado da retaliação. Esta verdade é ampliada no Sermão do Monte (Mt 5:38-48). Nos versículos 30:34, temos mais uma acusação contra o preguiçoso (veja co-mentário de 6:6-11). O preguiçoso ouve a seguinte admoestação:

A pobreza virá sobre você como um ladrão, e a necessidade como um homem armado (34, RSV)


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Provérbios Capítulo 24 versículo 6
Pv 11:14; Pv 20:18.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Provérbios Capítulo 24 do versículo 1 até o 34
*

24:1-2

Ver o v. 19.

* 24:2

o seu coração maquina violência. Existem pessoas deliberadamente más que usam todo o seu intelecto e determinação para prejudicar o próximo.

* 24:3-4

sabedoria... inteligência... conhecimento. Essas três palavras são usadas como sinônimos da percepção e dos cuidados com os corretos relacionamentos. A verdadeira sabedoria aplica-se ao profissional hábil nas construções (tal como em Êx 36:1), aos relacionamentos humanos e à obtenção legítima da prosperidade material.

* 24:3

edifica-se a casa. "Casa" refere-se literalmente a uma casa na qual devemos viver, ou é uma metáfora para indicar a família, ou mesmo uma dinastia (2Sm 7:11,12).

* 24:4

bens. Ou as riquezas materiais (p.ex., as riquezas de Salomão), ou metaforicamente, a beleza de bons relacionamentos familiares.

* 24:5-6 Ver 11.14; 21.22 e notas.

* 24:7

alta demais. É inalcançável para os insensatos, por não se deixarem ensinar.

no juízo. Ou seja, no portão da cidade, o lugar tradicional para conselho ou julgamento.

* 24:8

mestre de intrigas lhe chamarão. Em uma sociedade bem ordenada, os valores sociais atuam beneficamente para suprimir o mal. Aqui aquele que planeja intrigas sai envergonhado.

* 24:9

Os desígnios do insensato são pecado. Ver v.2 e nota. A insensatez não é falta de intelecto, mas a rebelião ativa contra a verdade e a ordem que se deriva dele.

é abominável aos homens. Ver v.8 e nota.

* 24:10

A força moral do indivíduo é vista somente quando ele é verdadeiramente testado.

* 24:11-12

É melhor tratar destes dois versos juntos. Ninguém pode usar a desculpa de ignorância para evitar a responsabilidade ao outro em necessidade.

* 24.12

aquele que pesa os corações. A prestação de contas de alguém a Deus é ressaltada. Aqui é considerado o eterno mais do que as conseqüências meramente sociais na falha em ajudar os outros.

* 24.13

saboreia o mel. Esta referência ao mel não é meramente uma metáfora. Boa comida, uma parte da vida próspera, é um interesse de sabedoria (25.16; Ec 9:7,8; Ct 5:1).

* 24.14

sabe que assim é a sabedoria. A sabedoria sustenta nossa vida interior como o mel sustenta o corpo.

bom fruto. Isto é, esperança para o futuro (ver referência lateral; também 23.18 e nota).

* 24.15,16

A idéia é que Deus não permite ao injusto prosperar permanentemente. Por outro lado, o justo pode sofrer muitas adversidades, até que Deus, por fim, venha a vindicá-los.

* 24:17

não te alegres. Por si mesmo, este versículo faria perfeito sentido, ao subentender que a compaixão não deveria ser negada inteiramente a qualquer outro ser humano. Apesar do motivo citado no v. 18 parecer inicialmente ser vindicativo ensina que quando não demonstramos bondade para com um nosso inimigo, merecemos a ira de Deus mais do que o nosso inimigo.

* 24:19

aflijas. Lit., "ficar quente", ou seja, ficar agitado ou vexado.

nem tenhas inveja. Ver o v. 1.

* 24.20

não terá bom futuro. Ou seja, "esperança futura" (v. 14; 23.18 e nota).

* 24:21

Teme ao Senhor. Ver 1.7 e nota.

e ao rei. Na sociedade israelita, baseada na aliança, o rei tornava-se o exemplar de sabedoria e o agente do governo de Deus (conforme Dt 17:14-20 e notas).

* 24:22

a ruína que virá daqueles dois. Isto é, a justa retribuição de Deus e do rei.

* 24.23-25

A justiça é essencial. Uma sociedade bem ordenada, é aquela na qual a justiça é feita e é vista ser feita. Isso complementa as normas dadas nos vs. 21,22.

* 24:26

Como beijo nos lábios. Esta comparação com a mais íntima expressão de amizade, ilumina o valor de uma resposta justa e certa (conforme 27.6).

* 24:27

edifica a tua casa. Ou a estrutura física, ou a família (v. 3, nota). Ambas essas coisas requerem uma firme base econômica, como aquela que é provida pelos produtos da colheita, antes que possam ser feitas.

* 24:28-29

Se, conforme parece provável, esses dois versículos formam um par, há mais em jogo do que a necessidade de se evitar dar falso testemunho (6.16,19). A vingança nasce da ira e do calor da paixão. A perda do controle, descrito no v. 29, é o contrário do domínio próprio exigido pela sabedoria bíblica.

*

24.30-34 Ver 6:6-11 e notas.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Provérbios Capítulo 24 do versículo 1 até o 34
24:5 O atleta que pensa as coisas, quem avalia a situação e planeja as estratégias, avantaja a seu oponente fisicamente mais forte mas que não pensa. E a sabedoria, não os músculos, é o que sem dúvidas colocou ao homem a cargo do reino animal. Para ter um corpo forte fazemos exercícios com regularidade e comemos bem. Sofremos o mesmo para desenvolver a sabedoria? devido a que a sabedoria é parte vital da força, vale a pena alcançá-la.

24:6 Em qualquer decisão fundamental relacionada com os estudos, o matrimônio, a profissão, os filhos, etc., não é um signo de debilidade pedir conselho. mostra-se necedad ao não pedi-lo. Procure bons conselheiros antes de tomar uma grande decisão. Eles lhes poderão ajudar a ver outras possibilidades e avaliar sua eleição.

24:8 Pensar fazer o mal pode ser tão perverso como fazê-lo, já que o que pense determinará sua ação. Se não se fiscalizarem, os maus desejos nos conduzirão a pecar. Deus quer vistas puras, livres de pecado e pensar no mal destrói a pureza mesmo que não se efectúe a má ação. Possivelmente diga: "Então, melhor continúo e o faço porque já o pensei?" Não. Você pecou com sua atitude, mas ainda não danificou a outros. Detenha-se em seu caminho e peça a Deus que o perdoe e lhe troque o rumo.

24:17, 18 O rei Davi, pai do Salomão, negou-se a olhar com satisfação maligna a morte do Saul, seu inimigo de toda a vida (veja-se 2 Smamuel 1). Por outro lado, a nação do Edom se regozijou quando derrotaram ao Israel e Deus a castigou (Ob 1:12). Sentir satisfação com a desdita de outros é vingar-se e colocar-se no papel de Deus, quem é o único Juiz verdadeiro de toda a terra (veja-se Dt 32:35).

24:26 Um beijo nos lábios era amostra de verdadeira amizade. A gente freqüentemente pensa que seu dever é torcer a verdade para não ferir um amigo. Mas o que dá uma resposta sincera é um verdadeiro amigo.

24:27 Devemos fazer as coisas na ordem apropriada. Se um agricultor construir sua casa na primavera, perde a temporada de plantar e se passa um ano sem mantimentos. Se um homem de negócios investir seu dinheiro em uma casa enquanto seu negócio luta por crescer, pode perder ambos. É possível trabalhar duro e mesmo assim perdê-lo tudo se o tempo for inapropriado ou se os recursos para levá-lo a cabo não estão em seu devido lugar.

24:29 Esta é a versão ao reverso da Regra de Ouro (veja-se Lc 6:31). A vingança é a forma de atuar do mundo, mas não é a de Deus.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Provérbios Capítulo 24 do versículo 1 até o 34
3. Instruções-Continuação gerais (24: 1-22)

1 Não tenhas inveja dos homens malignos;

Nem desejo de estar com eles:

2 Para a sua opressão medita coração,

E os seus lábios falam maliciosamente.

3 Com a sabedoria é uma casa edificada;

E por entendimento ela se estabelece;

4 E pelo conhecimento se encherão as câmaras

Com todos os bens preciosos e agradáveis.

5 Um homem sábio é forte;

Sim, um homem de conhecimento multiplica poder.

6 Porque pela sábia orientação tu podes fazer a guerra;

E na multidão de conselheiros há segurança.

7 A sabedoria é demasiadamente alta para o tolo:

Ele não abre a boca na porta.

8 Aquele que cuida em fazer o mal,

Homens devem chamá-lo de um mal-maker.

9 O pensamento do insensato é pecado;

E o escarnecedor é abominável aos homens.

10 Se tu és fraco no dia da adversidade,

Tua força é pequena.

11 Livra os que estão sendo levados para a morte,

E aqueles que estão prontos para serem mortos ver que tu segurar.

12 Se disseres: Eis que não sabia que este;

Acaso, não aquele que pesa os corações não o percebe?

E aquele que guarda a tua alma, não leva o sabe?

E não retribuirá a cada um segundo a sua obra?

13 Meu filho, Come mel, porque é bom;

E os excrementos do favo de mel, que são doce ao teu gosto:

14 Então tu deverás conhecer a sabedoria para ser tua alma;

Se achaste-lo, em seguida, haverá uma recompensa,

E a tua esperança não será cortado.

15 Não te ponhas de emboscada, ó ímpio, contra a habitação do justo;

Não destruir o seu lugar de descanso:

16 Para um homem justo cai sete vezes, e se levantará;

Mas os ímpios são derrubados pela calamidade.

17 Não te alegres quando cair o teu inimigo,

E nem o teu coração ficar feliz quando ele for derrubado;

18 Lest Jeová vê-lo, e desagradá-lo,

E ele desviar a sua indignação dele.

19 Não te indignes por causa dos malfeitores;

Nem tenhas inveja dos ímpios:

20 Pois não haverá nenhuma recompensa ao homem mau;

A lâmpada dos ímpios se apagará.

21 Meu filho, teme o Senhor e contra o rei;

E empresa não com os que buscam mudanças:

22 Por sua calamidade de repente se levantará;

E a destruição de ambos, quem sabe isso?

Não há nenhuma indicação nos versículos 1:2 por que alguém teria inveja homens maus, mas o homem sábio é aqui mais definitivo em sua advertência contra tais inveja. Talvez tal inveja poderia decorrer da observação de que os maus muitas vezes são prósperos, fato que, por vezes, cega o observador para a fonte de tal prosperidade e as conseqüências disso. Tais homens maus estão a ser evitado ", pois eles não pensar em nada, mas criando o caos, e toda a sua conversa é sobre causando problemas" (v. Pv 24:2 , Scott). Contra (v. Pv 24:1) é melhor traduzida, "em direção".

A destruição e devastação dos ímpios (vv. Pv 24:1-2) é, então, confrontados nos versículos 3:6 com os efeitos construtivos de sabedoria (v. Pv 24:3 ). (1) A sabedoria se acumula e estabelece em bases sólidas. Isto é verdade para a casa , bem como a nossa casa, o total de nossas relações humanas. (2) Ele fornece o mobiliário adequado para esta casa, e enche a casa com o ambiente mais ideal espiritual e atitudes (v. Pv 24:4 ). (3) A sabedoria torna os homens fortes , cheios de força , muito superior ao dos homens maus e suas tramas (v.Pv 24:5 ). (4) A sabedoria torna possível o planejamento prudente para a auto-protecção contra os outros, o que resulta em segurança (v. Pv 24:6 ). A segunda metade do versículo 6 é encontrada também em Pv 11:14 .

Muito alto (v. Pv 24:7) deve significar algo como, "além da compreensão" (Scott). A porta é a porta da cidade, onde os anciãos se reuniram para fazer julgamentos sobre assuntos de importância para toda a comunidade. É de notar que, se é verdade que o tolo não abre a boca na porta , ele não deve ser muito tolo ele poderia ser ou ele pode ter sido! Talvez o homem sábio significa que a sabedoria é tão além do tolo que ele é incapaz de oferecer qualquer coisa para a discussão dos mais velhos.

Leia novamente os versículos 1:2 , juntamente com o versículo 8 . Moffatt também conecta versículos 8:9 : "Um homem que cava o mal, os homens chamam-lhe um conspirador. Ora, o pecado é o esquema de loucura, e os homens detestam os corruptores. "O ponto aqui é que a opinião pública, bem como a moral condena evildoing.

O versículo 10 parece ser uma advertência contra a estar preparado. Se enfraqueces provavelmente é melhor traduzida, "você deve relaxar." Quando a gente relaxar nossa vigilância em qualquer crise, nacional ou pessoal, tornamo-nos fracos e aberto ao derrotar por inimigos mais fracos.

Sem desculpas pode remover a responsabilidade (vv. Pv 24:11-12) para ajudar aqueles que sofrem injustamente, os que estão sendo arrastados para a morte. É inútil mesmo alegar ignorância da situação daqueles que estão sofrendo (Eis que sabíamos não este ).Às vezes a ignorância é intencional, e quando é, é pecado. O homem sábio nos lembra que não importa o que a nossa razão de não ajudar os oprimidos, Deus nos responsabilizará pela maneira como agiu ou deixou de agir (v. Pv 24:12 ).

Enquanto o homem sábio certamente aconselhar a ingestão de mel como uma prática saudável (v. Pv 24:13 ), a sua referência a ele aqui é simplesmente a título de ilustração, usando-o para mostrar que a sabedoria é para a alma, ou a personalidade todo, o mel é o sabor. Mel foi uma rara doce para os antigos israelitas, que não conheciam a abundância de açúcar como fazemos hoje. Wisdom era para ser procurado e para ser apreciado tanto como o mel era.

Os versículos 15:16 alertar aqueles que pensam que os justos são presa fácil de tomar um segundo pensamento. Os ímpios podem conspirar contra os justos, mas, embora o justo cai muitas (sete) vezes, ele sempre se levanta de novo e faz um retorno. O mal, no entanto, não têm recursos com os quais a enfrentar e vencer calamidade. O mal são superados pelas circunstâncias (calamidade ), bem como inimigos diretos, enquanto os justos são conquistados por nenhum dos dois, pois Deus está com eles.

O alto ideal de versos Pv 24:17-18 é um que poucos de nós ainda viver até, na realidade. Talvez a necessidade de essa alta atitude, bem como a sua dificuldade, é a razão pela qual o antigo rabino Samuel Ha-Qatan parece ter repetido nestes versos tantas vezes que eles vieram a ser ligado ao seu nome. Como Herford aponta, "Há muitas citações das Escrituras em Aboth mas apenas em um presente instância é uma Escritura adotado por um professor como o seu próprio." A implicação destes versos parece ser que a regozijar-se com a queda dos maus meios que levamos o direito de dizer que é mau e que deve ser punido. Só Deus é o juiz do mal e se é ou como deveria ser recompensado. Na verdade, a nossa alegria no dano feito para os outros pode ser pecado aos olhos de Deus, para que possam dar punição sobre nós. A abordagem positiva para com aqueles que são os inimigos, ou aqueles que nos maltratam, foi dada por Jesus: "Amai os vossos inimigos" (Mt 5:44. ), uma ordem direta de que não é mais fácil do que a palavra negativa do homem sábio. Mas é possível, se Cristo vive em nós e por nós. Ele já nos mostrou que isso pode ser feito!

O versículo 19 é muito parecido com o versículo 1 . O versículo 20 parece dar o raciocínio por trás desses versos. A prosperidade dos ímpios é realmente uma ficção, afinal. Tudo o que ele tem é limitada a esta vida fugaz. Ele não pode levá-la com ele. Os verdadeiros valores e prosperidade são os dos justos, que olhar com confiança para o futuro. A última parte do versículo 20 é encontrado também em Pv 13:9 ). Isso provavelmente significa que os versos seguintes são de uma outra coleção de ditos sábios, apenas arbitrariamente adicionado ao corpo principal de Provérbios.

O protesto do sábio contra parcialidade nos tribunais de justiça (. Vv 23-26) é introduzido na segunda metade do versículo 23 : Fazer acepção de pessoas no juízo não é bom , ou melhor, "Para mostrar parcialidade ... não é bom "(Confraria). É de notar que o protesto não se baseia tanto com a injustiça que será feito por parcialidade, mas sobre as más conseqüências que um juiz tais parcial fará recair sobre si mesmo. Quando ele diz que o culpado (mau ), "Você é inocente" (Tu és justo , v. Pv 24:24 ), o juiz parcial será regado com as maldições e denúncia da sociedade. Tal reação do público deveria ser, para a injustiça dos tribunais sempre dói o público em geral; eo público tem o dever de o juiz, para o litigante indevidamente favorecida, e para si mesmo, acima de tudo, para protestar fortemente. A nota similar é soado em Pv 17:15 , acrescentando que a condenação de Deus para aqueles que perverter a justiça. O homem sábio, no entanto, é tão positivo em seu louvor dos que "convencerá o malfeitor" (v. Pv 24:25 , Confraria). Ele beijou os lábios (v. Pv 24:26) é uma frase estranha que pode significar algo como. "Ele, com razão, usa os lábios", que dá, por exemplo, um direito ou apenas testemunha. Esta é a única referência do Antigo Testamento ao beijo na boca (geralmente é a mão ou o pé), por isso é provavelmente uma expressão simbólica aqui. Knox pode ajudar a nossa compreensão como ele interpreta este versículo: ". A palavra certa selos falado tudo como um beijo na boca"

"Tudo que é feito em sua devida ordem" parece ser o tema do versículo 27 . Embora a maioria dos intérpretes ler neste versículo a necessidade de uma preparação adequada antes do casamento e o estabelecimento de uma casa, pode ser tão facilmente aplicada a qualquer empresa grande e de valor. Casa (hebraico bayith) pode, é claro, significa "casa" também .

Os versículos 28:29 de condenar a testemunha injusto (ou, talvez, o falso acusador), que faz com que o seu pecado pior do que o necessário, porque ele faz com que a sua acusação de um desejo de vingança e danos. ". Expressa a idéia de moral mais elevado de seu tempo" O homem sábio aqui é, certamente, à frente de uma pessoa comum como ele os princípios que ele fala aqui foram eventualmente explicitado nos ensinamentos e da vida de Cristo (ver Mt 5:38) . É de se questionar se muitos de seus seguidores professos viver de acordo com seus ensinamentos, ou mesmo estes dito pelo homem sábio.

A seção final do capítulo (. Vv 30-34) é uma espécie de parábola, proporcionando um ambiente para os versículos 33:34 , praticamente repetidas aqui de Pv 6:10 (ver comentários de lá). A história é, na verdade, uma lição para aprender a sabedoria. Em primeiro lugar, há a exposição deliberada de um dos olhos ea mente para as experiências de outras pessoas (v. Pv 24:30 ). Não podemos saber se nós nos recusamos a ser confrontado com a verdade, seja ela de natureza feliz ou trágico. Não podemos escolher evitar sempre as dificuldades da vida. Em segundo lugar, há o impacto das experiências dos outros, vindo até nós através dos nossos olhos, nossos ouvidos, ou os nossos corações (v. Pv 24:31 ). Devemos observar cuidadosamente os detalhes do que vemos acontecendo ao nosso redor, os espinhos , as urtigas , o muro [s] ... quebrado. A não ser que realmente ver as trágicas consequências dos erros dos outros, é pouco provável que vamos aprender muito com estes erros. Em terceiro lugar, há a necessidade de ponderar bem (bem considerado) o significado de tudo que vimos até que ele pode falar suas lições para nós (instrução recebida ). Essas lições envolverá, inevitavelmente, a fazer e responder perguntas como "Por que?", "Como?", E "Para onde?" Em quarto lugar, há a declaração e de frente para o problema em causa, neste caso, a lição que a preguiça, inevitavelmente trazer pobreza e sofrimento. Implícita, é claro, é a idéia de que a lição foi aprendida: esforço consciente nunca será substituído em nossas vidas por preguiça e indiferença. Não há ninguém que possa servir os dois mestres.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Provérbios Capítulo 24 do versículo 1 até o 34
24.1 Malignos. Heb rããh, "mal". Este vocábulo está ligado à idéia de destruir, estragar, arruinar. O mal moral é tudo aquilo que causa dano, dor ou tristeza à coletividade, à Igreja, ao vizinho, um mal que se descreve em Mq 21:3. Há outra palavra traduzida por "Maligno", cuja raiz hãwwãh significa "desejar", "ter saudades", concebendo-se a "cobiça ardente" e a "concupiscência"; vê-se em 17.4 e 24.1. Para se entender como este característico procede do Diabo, do Maligno, que provoca violentos desejos que são uma fonte de pecados contra Deus, basta comp. Gn 3:6 1Jo 2:16.

24.4 Conhecimento. Heb da'ath. É o resultado de perceber e considerar. É ser colocado a par, ficar à altura, compreender, ser sábio. Para ter conhecimento, as afeições e a fé também entram em pauta (11.9n). Bens. Heb hôn, "substância", "riquezas". A raiz da palavra significa "estar em boas circunstâncias", "ter uma vida fácil". A raiz mais comum para; significar "ficar rico" é" ãshãr, que produz as palavras "enriquecer-se", .riquezas", e "rico" em 8.18; 10.4, 22; 23.4; a idéia básica desta raiz é "ter um caminho liso pela frente", "prosperar".

24.7 No juízo. O sentido também pode ser; na roda dos anciãos, pois tanto o juiz como o senado da cidade se achavam no portão principal. Ali, o insensato emudece e a sabedoria fala.

24.10 Uma possível tradução é: "Se és vagaroso (a preparares para ajudar a outrem), pouca força terás no dia da angústia". Há ainda um jogo de palavras: çãtâh, "angústia" (25.19n), e çar, "pequeno" ou "restrito". Ambas as palavras são da mesma raiz; "constringir".

• N. Hom. 24:10-12 Um apelo à evangelização:
1) exige coragem e dedicação porque os dias são maus e o tempo é curto (10; conforme Jo 4:35);
2) a obra é levar a mensagem de salvação aos que estão no caminho da destruição eterna (11);
3) A desculpa da ignorância da nossa comissão não e aceitável (12; conforme Ez 3:17-21; Mt 28:18-40; Rm 10:1115).

24.15 Justo. Heb çaddíq, "reto", veja 12.6n. Vem da raiz çadaq, "ser reto", "ter razão", "ganhar a causa", "ser justificado" e inclui até a idéia de "vitória". É a santidade de Deus, e Seu amor, ganhando a vitória contra nossas tendências pecaminosas. Refere-se, portanto, à justificação pela fé em Jesus Cristo, que se alia com o crente na causa e na luta contra Satanás, retirando a acusação até no dia do Julgamento (Hb 27:28).

24.16 Sete. É o "número integral" do antigo oriente (conforme Mt 18:21-40). Se levantará. Para pecados de fraqueza há perdão para quem se arrepende o crê no Salvador, e não há limites da parte de Deus, neste perdão. A sabedoria consta em reconhecer o erro e procurar o perdão.

24.18 Desvie dele a sua ira. Que até recai sobre o jubiloso maligno.

24.19 Não te aflijas. Lit. "não te esquentes".

24.23 Parcialidade. Acepção de pessoas por parte do juiz.

24.27 Depois edifica a tua casa. Deus quer que façamos uso de nossas faculdades mentais e hão procedamos com fatalismo, precipitadamente. Em Lc 14:28, Jesus pergunta: "Qual de vós, pretendendo construir uma torre não se assenta primeiro para calcular a despesa e verificar se tem os meios para a concluir?" O mesmo é necessário fazer antes de constituir uma família.

24.29 Pagarei a cada um. É expressa de maneira negativa, a mesma idéia que achamos em Mt 7:12 e Lc 6:31.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Provérbios Capítulo 24 do versículo 1 até o 34
Ditado 19. 24.1,2. V.comentário de
23:16-18. Lá a resposta é confie no Senhor e espere pelo futuro. Aqui é um apelo simples à reflexão acerca de quanto é errado fazer o mal, detalhado no v. 2. A motivação mais forte nem sempre é o interesse egoísta. A reação intuitiva contra a violência e a destruição pode mesmo assim ser muito forte.

Ditado 20. v. 3,4. V. 14.1. Os benefícios positivos da sabedoria, do discernimento e do conhecimento podem ser os acessórios literais da casa, ou simbolicamente o caráter e os relacionamentos da família que vive ali.

Ditado 21. v. 5,6. A sabedoria é melhor do que a força. V.comentário Dt 21:22. O v. 6a repete 20.18b; o v. 6b repete 11.14b.

Ditado 22. v. 7. Não somente na guerra, mas também nas assembléias (na “porta”, ARG), a sabedoria é essencial. O insensato não tem nada com que contribuir — e até assim é capaz de obter algum crédito (17.28). elevada demais (“exaltado” como em Is 6:1): a mesma palavra que “orgulhoso” (21.4), mostrando a linha fina entre glória e arrogância — exaltar a sabedoria é bom, mas o tom de voz em que o v. 7a é falado poderia mostrar uma opinião orgulhosa de Sl mesmo. Et 6:6): temos aqui mais transparência na fala e o apelo para a rejeição instintiva daquele que maquina e do aombador. é detestado-, em virtude das “más intenções” de 21.27 (v.comentário), uma ofensa moral que não pode ser desculpada.

Ditado 24. v. 10. O dia da dificuldade é o teste — um texto para os que gostam de viver “no limite”. Existe aqui um jogo de palavras, visto que dificuldade e limitada são palavras semelhantes no hebraico. Talvez o aperto não necessariamente tenha de paralisar a iniciativa.

Ditado 25. v. 11,12. A responsabilidade por outros. A resposta bíblica à pergunta “Sou eu o responsável por meu irmão?” é um constante “Sim!”, de Gn 4:9 a Ap 19:2. Aqui a desculpa (v.
- 12a) sugere que eles “não queriam se envolver”. Argumentos modernos mais plausíveis como “deixe as pessoas escolher por Sl mesmas” precisam ser testados à luz daquele que pesa os corações (v.comentário Dt 16:2). Segunda a Timóteo 2:24-26 e Jd 1:22 mostram uma aplicação desse princípio. Se os que estão sendo levados merecem isso ou não, precisam receber ajuda e apoio.

Ditado 26. v. 13,14. Comida doce para o corpo e a mente. V.comentário Dt 15:4. Acerca do v. 13, v. Sl 19:10. O v. 14b repete

23.18, provavelmente um erro de copista, visto que produz um ditado incomum (de três linhas) e não acrescenta nada à idéia de futuro.

Ditado 27. v. 15,16. O respeito pela pessoa é levado um estágio adiante para proteger o seu local de repouso. O poder de recuperação do justo é atribuído ao cuidado de Deus em Sl 37:23,Sl 37:24 e Mq 7:8. Segunda aos Corindos 4:9 mostra a experiência do NT.

Ditado 28. v. 17,18. Mais um ditado que contesta o estereótipo sanguinário do AT (v.comentário de 20.21 e do v. 29 a seguir). Novamente é a atitude interior que está em questão, e o Senhor vê isso. Essa reação a um inimigo pessoal precisa ser separada da alegria quando um tirano é derrubado (11.10b), embora seja difícil alcançar essa separação. Jesus nos dá um exemplo comovente pessoal (Jo 13:26) e coletivo (Lc 19:41-42). e desvie dele a sua ira-. sugerindo que vai rico-chetear sobre a cabeça do alegre espectador. As palavras de Ahikar: “Não inveje a prosperidade do seu inimigo e não se alegre diante da adversidade dele” ligam esse ditado com o v. 19.

Ditado 29. v. 19,20. V.comentário Dt 23:17,Dt 23:18 e 24.1,2. a lâmpada dos ímpios: v.comentário Dt 21:4. A ênfase está novamente no futuro.

Ditado 30. v. 21,22. Um apelo a favor da boa cidadania. Em Israel, o rei não era tão autocrático quanto nos sistemas políticos vizinhos, mas mesmo assim o ungido do Senhor deve ser honrado. Primeira a Pedro 2.17 aplica o princípio ao governo romano. A segunda linha talvez seja o corolário — os dissidentes talvez fossem indivíduos instáveis ou mesmo revolucionários. A destruição poderia surgir então dos que mudam ou do Senhor e do rei, sendo isso um paralelo veterotestamen-tário de Rm 13:1-45. A NTLH traz “Não se envolva com as pessoas que se revoltam contra eles, pois num instante elas podem se arruinar”. Há pouco que apóie a modificação completa do sentido para “Tema o Senhor e fique rico”.

V MAIS PALAVRAS DOS SÁBIOS (24:23-34)

Temos aqui uma coletânea isolada breve de instruções acrescentadas como um apêndice, incluindo um aforismo simples (v. 27), alguns ditados acerca da justiça (v. 23-26,28,29) e uma instrução em forma de história (v. 30-34) no estilo Dt 7:6-5.

v. 23-26. O clamor universal por justiça. amaldiçoado pelos povos [...] indignação das nações-, expressam apelos para uma reação universal contra juízes corruptos. A expressão na NEB “todas as nações [...] todos os povos” demonstra a força do argumento, embora não haja “todos” no hebraico. Esse princípio importante pode ser chamado de imperativo categórico, ou de bom senso, ou de lei inscrita no coração (Rm 2:15), e faz parte da contribuição do generoso Criador a todos. A Lei mosaica (e.g., Dt 16:18,Dt 16:19) lhe deu o contexto da aliança, em associação com o caráter de Deus (Ex 34:7), com uma compreensão mais abrangente da natureza e do lugar do homem no Universo. O v. 23 é semelhante a 18.5; 28.21, mas somente a metade do dístico sobreviveu, v. 26. beijo nos lábios'. Provérbios e o AT em geral conhecem tanto exemplos verdadeiros quanto traiçoeiros desse sinal de verdadeira amizade.

A lição aqui é que a resposta sincera é o sinal mais genuíno de amizade que a pessoa pode oferecer.

v. 28,29. Palavras e atitudes andam juntas. Se sem motivo significa “a não ser que você tenha de” (como em 3.30), ou “falsamente” (como no gr.), o ditado marca a seriedade de se mostrar evidências. A extensão para a motivação interior no v. 29 prefigura o argumento de Mt 5:21-40. V.comentário de 20.22.

v. 27. Bom conselho ao novo ocupante, mas com uma lição geral. Pense no futuro de forma produtiva antes de pensar no seu conforto. “construa” (nota de rodapé na NVI): significa mais do que construir a moradia básica (NEB: “estabeleça a casa e o lar”); pode incluir até constituir família (como na NVI aqui; Gn 30:3; 1Sm 2:35).

v. 30-34. Um exemplo maravilhoso de uma “história com uma moral” resumindo o que já foi dito acerca do preguiçoso (v.comentário Dt 6:16).


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Provérbios Capítulo 24 do versículo 3 até o 22
d) Estudos sobre a sabedoria e a loucura (Pv 24:3-22)

A aquisição da sabedoria e do conhecimento é comparada com a edificação e equipamento de mobílias de uma casa (3-4). A relação entre o conhecimento e o poder é esboçada (5-7); cfr. Pv 11:14; Pv 20:18). O tolo não ousa falar na porta, o centro dos negócios e transações legais (7). O vers. 11 apresenta um mandamento para que se ajude aqueles que estão em perigo de morrer, quer por motivo de julgamento injusto, ou, mais provavelmente, devido a opressão do pobre às mãos de homens ricos (conforme a opinião de Oesterley); ou, talvez, às mãos de uma sociedade ímpia tal como a que é pintada em Pv 1:10 e segs. Se esse dever for negligenciado, Deus saberá (12).

>Pv 24:16

Sete vezes cairá o justo (16); isto é, em calamidade, e não em pecado. Em contraste com o justo, que pode ser derrubado vez após vez, mas que de cada vez se recupera, o iníquo é "engolfado pela calamidade". Um simples desastre é suficiente para esmagar os iníquos. Assim mesmo, ninguém deve regozijar-se com a queda de um inimigo (17-18). Desvie dele a sua ira (18) "não deve ser entendido como a afirmar que Deus deixará de castigar um homem perverso porque outro homem se regozija pelo seu castigo; a forma completa da expressão é "se volte dele para ti", e a ênfase deve ser posta em "para ti"" (Toy). Mas, essa forma completa de expressão é negada por alguns comentaristas.

>Pv 24:21

Os vers. 21 e 22 falam "dos poderes que existem". As palavras, os que buscam mudanças (21) são muito incertas. A palavra é intransitiva, e o sentido de "revolucionários" não pode ser retirado do hebraico. A Septuaginta diz "não desobedeças a qualquer deles". É melhor ler conforme diz Toy: "Teme a Deus e ao rei; não ires a qualquer deles; pois a ruína que infligem é súbita, e a destruição que enviam não pode ser prevista". Cfr. 1Pe 2:17.


Dicionário

Farar

verbo transitivo direto [Gíria] Farejar; procurar, buscar, encontrar ou apanhar alguma coisa; tentar encontrar alguém através do faro.
Etimologia (origem da palavra farar). Faro + ar.

Guerra

substantivo feminino Luta armada entre nações ou entre partidos; conflito armado entre povos ou etnias diferentes, buscando impor algo pela força ou para proteger seus próprios interesses.
Combate armado; conflito: a manifestação terminou em guerra.
Qualquer luta sem armas: guerra ideológica, religiosa.
Conflito hostil: guerra entre escolas.
Luta declarada contra algo prejudicial: guerra à dengue.
expressão Guerra aberta. Hostilidade declarada, constante.
Guerra civil. Luta armada entre partidos da mesma nacionalidade.
Guerra fria. Hostilidade latente, que não eclodiu em conflito armado, nas relações internacionais, especialmente entre as grandes potências.
Guerra de nervos. Período de forte tensão entre indivíduos, nações ou partidos adversários.
Guerra química. Forma de guerra em que seriam empregados agentes químicos, biológicos ou radiológicos.
Guerra total. Guerra que abrange todas as atividades de um povo e visa a aniquilar o adversário.
Fazer guerra (a alguém). Opor-se constantemente a seus desígnios.
Homem de guerra. Perito na arte militar.
Nome de guerra. Pseudônimo pelo qual alguém é conhecido em determinados setores de sua atividade.
Guerra santa. Aquela levada a efeito em nome de razões religiosas.
Etimologia (origem da palavra guerra). Do germânico werra, “revolta, querela”.

substantivo feminino Luta armada entre nações ou entre partidos; conflito armado entre povos ou etnias diferentes, buscando impor algo pela força ou para proteger seus próprios interesses.
Combate armado; conflito: a manifestação terminou em guerra.
Qualquer luta sem armas: guerra ideológica, religiosa.
Conflito hostil: guerra entre escolas.
Luta declarada contra algo prejudicial: guerra à dengue.
expressão Guerra aberta. Hostilidade declarada, constante.
Guerra civil. Luta armada entre partidos da mesma nacionalidade.
Guerra fria. Hostilidade latente, que não eclodiu em conflito armado, nas relações internacionais, especialmente entre as grandes potências.
Guerra de nervos. Período de forte tensão entre indivíduos, nações ou partidos adversários.
Guerra química. Forma de guerra em que seriam empregados agentes químicos, biológicos ou radiológicos.
Guerra total. Guerra que abrange todas as atividades de um povo e visa a aniquilar o adversário.
Fazer guerra (a alguém). Opor-se constantemente a seus desígnios.
Homem de guerra. Perito na arte militar.
Nome de guerra. Pseudônimo pelo qual alguém é conhecido em determinados setores de sua atividade.
Guerra santa. Aquela levada a efeito em nome de razões religiosas.
Etimologia (origem da palavra guerra). Do germânico werra, “revolta, querela”.

A palavra "guerra", ensina a etimologia, procede do germânico werra (de onde virá igualmente o war inglês), cujo significado inicial não era o de conflito sangrento, mas algo mais na linha da discordância, que podia nascer de uma simples discussão verbal e chegar, no máximo, a um duelo.

As circunstâncias em que vivia o povo hebreu, levavam-no a freqüentes guerras, e pelas narrativas do A.T. se podem conhecer as condições sob as quais se pelejava nesses tempos. Antes de entrarem na luta, as nações pagãs consultavam os seus oráculos, adivinhos, necromantes, e também a sorte (1 Sm 28.3 a 10 – Ez 21:21). os hebreus, a quem eram proibidos atos deste gênero, costumavam, na primitiva parte da sua história, interrogar a Deus por meio de Urim e Tumim (Jz 1:1 – 20.27, 28 – 1 Sm 23.2 – 28.6 – 30.8). Também costumavam levar a arca para o campo (1 Sm 4.4 a 18 – 14.18). Depois do tempo de Davi, os reis que governavam na Palestina consultavam segundo a sua crença religiosa, ou segundo os seus sentimentos, os verdadeiros profetas, ou os falsos, com respeito ao resultado da guerra (1 Rs 22.6 a 13 – 2 Rs 19.2, etc.). Eram, também, oferecidos sacrifícios, e em virtude desses atos se dizia que os soldados se consagravam eles próprios à guerra (is 13:3Jr 6:4 – 51.27 – Jl 3:9 – ob 9). Há exemplos de formais declarações de guerra, e algumas vezes de prévias negociações (Jz 11:12-28 – 2 Rs 14.8 – 2 Cr 25,27) – mas isto nem sempre era observado (2 Sm 10.1 a 12). Quando o inimigo fazia uma incursão repentina, ou quando a guerra principiava inesperadamente, era dado ao povo o alarma por mensageiros mandados com rapidez a toda parte – e então soavam as trombetas de guerra, tremulavam os estandartes nos lugares mais altos, clamavam vozes reunidas sobre as montanhas, formando eco de cume para cume (Jz 3:27 – 6.34 – 7.22 – 19.29, 30 – 1 Sm 11.7,8 – is 5:26 – 13.2 – 18.3 – 30.17 – 62.10). As expedições militares começavam geralmente na primavera (2 Sm 11.1), e continuavam no verão, indo no inverno os soldados para os quartéis. Quanto aos exércitos romanos, permaneciam fumes e vigilantes em ordem de batalha, prontos a receber o golpe dos adversários: a esta prática pode haver alusões nas seguintes passagens: 1 Co 16.13 – Ef 6:14. os gregos, enquanto estavam ainda distantes do inimigo algumas centenas de metros, começavam o cântico de guerra: alguma coisa que a isto se assemelha, se vê em 2 Cr 20.21. Levantavam então vivas, o que também se fazia entre os hebreus (Js 6:5 – 1 Sm 17.52 – is 5:29-30 – 17.12 – Jr 4:19 – 25.30). o grito de guerra, em Jz 7:20, era ‘Espada pelo Senhor e por Gideão’. Nalguns exemplos soltavam clamores terríveis. A simples marcha dos exércitos com a suas armas, carros e atropeladoras corridas de cavalos, ocasionava uma confusão terrível, cujo barulho é comparado pelos profetas ao bramido do oceano e à queda de caudalosas correntes (is 9:5 – 17.12,13 – 28.2). os vitoriosos no combate ficavam extremamente excitados na sua alegria – as aclamações ressoavam de montanha para montanha (is 42:11 – 52.7, 8 – Jr 50:2Ez 7:1 – Na 1.15). o povo, guiado pelas mulheres, saía ao encontro dos conquistadores, com cânticos e danças (Jz 11:34-37 – 1 Sm 18.6, 7). Cânticos de vitória eram entoados em louvor aos vivos – e recitavam-se elegias pelos mortos (Êx 15:1-21Jz 5:1-31 – 2 Sm 1.17 a 27 – e 2 Cr 35.25). Levantavam-se monumentos em memória do triunfo obtido (1 Sm 7.12, e segundo alguns intérpretes, 2 Sm 8.13), e eram penduradas as armas do inimigo como troféus, no tabernáculo (1 Sm 31.10 – 2 Rs 11.10). os soldados merecedores de recompensas pelos seus feitos eram honrados com presentes, e proporcionava-se-lhes a ocasião de realizarem honrosos enlaces matrimoniais (Js 14 – 1 Sm 17.25 – 28.17 – 2 Sm 18.11).

[...] Ora, sendo a guerra uma contingência especial que tortura o indivíduo, causando-lhe desgostos sem conta, avanços e retrocessos freqüentes, gerando contrariedades, despertando paixões, pondo em comoção até as mais insignificantes fibras do coração, claro é que, como coisa natural, desse estado anormal há de o homem procurar libertar-se. Porque, se a guerra é o estado febril que determina o desassossego das criaturas; se é um acidente que se enquadra no plano da evolução dos seres, transitório, portanto, difícil não é compreender-se que o oposto dessa anormalidade fatigante e amarga, para os indivíduos e para os povos, tem que ser a paz.
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

[...] [As guerras são] grandes carmas coletivos, elas são sempre a resultante de atos e cometimentos passados, explicadas portanto como resgates do lorosos de povos e nações inteiras. [...]
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 57

[...] A guerra é a forma que tais acontecimentos [bruscos abalos, rudes provações] muitas vezes revestem, para soerguer os Espíritos, oprimindo os corpos. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 13

[...] é a prova máxima da ferocidade e da vindita humana [...].
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 3

As guerras, como todo tipo de violência humana, individual ou coletiva, não são resultantes da vontade de Deus, mas sim expressões do egoísmo e do orgulho imperantes nos mundos atrasados como o nosso.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 16

A guerra é sempre o fruto venenoso da violência.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49

A própria guerra, que exterminaria milhões de criaturas, não é senão ira venenosa de alguns homens que se alastra, por muito tempo, ameaçando o mundo inteiro.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 26

[...] a guerra será sempre o estado natural daqueles que perseveram na posição de indisciplina.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

[...] As guerras não constituem senão o desdobramento das ambições desmedidas. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 32

A guerra de ofensiva é um conjunto de idéias-perversidade, senhoreando milhares de consciências.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 20

[...] se a criatura deseja cooperar na obra do esclarecimento humano, recebe do plano espiritual um guarda vigilante – mais comumente chamado o guia, segundo a apreciação terrestre –, guarda esse, porém, que, diante da esfera extra-física, tem as funções de um zelador ou de um mordomo responsável pelas energias do medianeiro, sempre de posição evolutiva semelhante. Ambos passam a formar um circuito de forças, sob as vistas de Instrutores da Vida Maior, que os mobilizam a serviço da beneficência e da educação, em muitas circunstâncias com pleno desdobramento do corpo espiritual do médium, que passa a agir à feição de uma inteligência teleguiada.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Mecanismos da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 17


Guerra Atividade normal nos tempos do AT (2Sm 11:1). Os inimigos dos israelitas eram considerados inimigos de Deus (1Sm 30:26). Deus era representado como guerreiro, combatendo em favor de Israel (Ex 15:3); (Sl 24:8); (Is 42:13) ou usando a guerra para castigar Israel (Is 5:26-30); (Jr 5:15-17) e outras nações (Is 13; (Jr 46:1-10). Mas Isaías também profetizou uma era de paz (Is 2:1-5; 65:16-25). Nos tempos apostólicos, quando os romanos dominavam 1srael, a linguagem da guerra só aparece em METÁFORAS (Ef 6:11-17) e para descrever a batalha do fim dos tempos (Ap

Guerra O Antigo Testamento relata numerosas guerras das quais 1srael participou. Antes de entrar na guerra, os israelitas deviam consultar a Deus para conhecer sua vontade (Jz 20:23.27-28; 1Sm 14:37; 23,2; 1Rs 22:6) e pedir-lhe ajuda, caso a guerra fosse inevitável (1Sm 7:8-9; 13,12 etc.).

Contudo, no Antigo Testamento, vislumbra-se, em relação à guerra, uma atitude diferente da de outros povos contemporâneos. Para começar, existiam diversas razões normativas de isenção do serviço de armas (Dt 20:2-9). Também são criticadas as intenções de instrumentalizar Deus na guerra (1Sm
4) e uma pessoa da estatura de Davi é desqualificada para construir um templo para Deus, exatamente por ter sido um homem dedicado à guerra (1Cr 22:8). O desaparecimento da atividade guerreira é uma das características da era messiânica (Is 2:1ss e par.), cujo rei é descrito através de uma ótica pacifista (Zc 9:9ss.) e sofredora (13 53:12'>Is 52:13-53:12).

O judaísmo do Segundo Templo manifestou uma evidente pluralidade em relação à guerra. Junto com representantes pacifistas, os fariseus reuniram partidários da rebelião armada. Os saduceus opunham-se à guerra — mas não ao uso da violência — porque temiam que ela pudesse modificar o “status quo” que lhes era favorável (Jo 11:45-57). Os essênios abstinham-se da violência, mas esperavam uma era em que se juntariam à guerra de Deus contra os inimigos deste. Os zelotes — que não existiam na época de Jesus — manifestaram-se ardentes partidários da ação bélica contra Roma e contra os judeus, aos quais consideravam inimigos de sua cosmovisão.

O ensinamento de Jesus nega legitimidade a toda forma de violência (Mt 5:21-26; 5,38-48 etc.), até mesmo a empreendida em sua própria defesa (Jo 18:36) e refutou claramente o recurso à força (Mt 26:52ss.). Nesse sentido, as pretensões de certos autores para converter Jesus em um violento revolucionário exigem uma grande imaginação, porque nem as fontes cristãs nem as judaicas (certamente contrárias a ele e que poderiam aproveitar-se dessa circunstância para atacá-lo) nem as clássicas contêm o menor indício que justifique essa tese. De fato, como ressaltam alguns autores judeus, esta é uma das características originais do pensamento de Jesus e, na opinião deles, claramente irrealizável.

Assim fundamentado, não é de estranhar que os primeiros cristãos optaram por uma postura de não-violência e generalizada objeção de consciência, tanto mais porque consideravam todos os governos humanos controlados pelo diabo (Lc 4:1-8; 1Jo 5:19 etc.). Historicamente, essa atitude chegou até o início do séc. IV e se refletiu tanto no Novo Testamento como nos primeiros escritos disciplinares eclesiásticos, nas atas dos mártires (muitos deles executados por serem objetores de consciência) e nos estudos patrísticos.

Em relação à guerra, portanto, o cristão não pode apelar para o testemunho do Novo Testamento nem para a tradição cristã dos três primeiros séculos, somente para a elaboração posterior como a teoria da guerra justa de Agostinho de Hipona e outros.

W. Lasserre, o.c.; J. m. Hornus, It is not Lawful for me to Fight, Scottdale 1980; C. Vidal Manzanares, El judeocristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; Idem, Los esenios...; Idem, Diccionario de las tres...; J. Klausner, o. c.; G. Nuttal, o. c.; P. Beauchamp e D. Vasse, La violencia en la Biblia, Estella 1992.


Ha

Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
(Etm. Forma alte. de hectare).

Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
(Etm. Forma alte. de hectare).

Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
(Etm. Forma alte. de hectare).

hebraico: calor, queimado

Multidão

substantivo feminino Agrupamento de pessoas, de animais ou de coisas.
Grande número de; montão: multidão de roupa para passar!
Reunião das pessoas que habitam o mesmo lugar.
Parte mais numerosa de gente que compõe um país; povo, populacho.
Etimologia (origem da palavra multidão). Do latim multitudo.inis.

Vitoria

Vitoria

Vitória

substantivo feminino Ação ou efeito de vencer, de derrotar o inimigo, de sair triunfante numa briga ou numa competição.
Por Extensão Qualquer sucesso, êxito ou vantagem alcançada; triunfo, conquista.
Etimologia (origem da palavra vitória). Do latim victoria.ae.
substantivo feminino Carruagem para duas pessoas, com quatro rodas.
Etimologia (origem da palavra vitória). Do inglês Victoria, homenagem à rainha inglesa Vitória.

[...] cada passo que o ser avança em sua evolução é uma vitória. [...]
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 10


Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Provérbios 24: 6 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Com conselhos prudentes tu farás a guerra; e na multidão dos conselheiros segurança.
Provérbios 24: 6 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

950 a.C.
H3289
yâʻats
יָעַץ
avisar, consultar, dar conselho, aconselhar, tencionar, deliberar, planejar
(I will give you counsel)
Verbo
H3588
kîy
כִּי
para que
(that)
Conjunção
H4421
milchâmâh
מִלְחָמָה
de / da guerra
(of war)
Substantivo
H6213
ʻâsâh
עָשָׂה
E feito
(And made)
Verbo
H7230
rôb
רֹב
multidão, abundância, grandeza
(for multitude)
Substantivo
H8458
tachbulâh
תַּחְבֻּלָה
instrução, conselho, orientação, bom conselho, conselho (sábio)
(by his counsels)
Substantivo
H8668
tᵉshûwʻâh
תְּשׁוּעָה
salvação, livramento
(deliverance)
Substantivo


יָעַץ


(H3289)
yâʻats (yaw-ats')

03289 יעץ ya ats̀

uma raiz primitiva; DITAT - 887; v

  1. avisar, consultar, dar conselho, aconselhar, tencionar, deliberar, planejar
    1. (Qal)
      1. avisar, aconselhar, dar conselho, consultar
      2. conselheiro (particípio)
    2. (Nifal) fazer uma consulta, trocar conselhos, deliberar, aconselhar
    3. (Hitpael) conspirar

כִּי


(H3588)
kîy (kee)

03588 כי kiy

uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

  1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
    1. que
      1. sim, verdadeiramente
    2. quando (referindo-se ao tempo)
      1. quando, se, embora (com força concessiva)
    3. porque, desde (conexão causal)
    4. mas (depois da negação)
    5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
    6. mas antes, mas
    7. exceto que
    8. somente, não obstante
    9. certamente
    10. isto é
    11. mas se
    12. embora que
    13. e ainda mais que, entretanto

מִלְחָמָה


(H4421)
milchâmâh (mil-khaw-maw')

04421 מלחמה milchamah

procedente de 3898 (no sentido de luta); DITAT - 1104c; n f

  1. batalha, guerra

עָשָׂה


(H6213)
ʻâsâh (aw-saw')

06213 עשה ̀asah

uma raiz primitiva; DITAT - 1708,1709; v.

  1. fazer, manufaturar, realizar, fabricar
    1. (Qal)
      1. fazer, trabalhar, fabricar, produzir
        1. fazer
        2. trabalhar
        3. lidar (com)
        4. agir, executar, efetuar
      2. fazer
        1. fazer
        2. produzir
        3. preparar
        4. fazer (uma oferta)
        5. atender a, pôr em ordem
        6. observar, celebrar
        7. adquirir (propriedade)
        8. determinar, ordenar, instituir
        9. efetuar
        10. usar
        11. gastar, passar
    2. (Nifal)
      1. ser feito
      2. ser fabricado
      3. ser produzido
      4. ser oferecido
      5. ser observado
      6. ser usado
    3. (Pual) ser feito
  2. (Piel) pressionar, espremer

רֹב


(H7230)
rôb (robe)

07230 רב rob

procedente de 7231; DITAT - 2099c; n. m.

  1. multidão, abundância, grandeza
    1. multidão
      1. abundância, abundantemente
      2. numeroso
    2. grandeza

תַּחְבֻּלָה


(H8458)
tachbulâh (takh-boo-law')

08458 תחבלה tachbulah ou תחבולה tachbuwlah

procedente de 2254 como denominativo de 2256; DITAT - 596a; n. f.

  1. instrução, conselho, orientação, bom conselho, conselho (sábio)
    1. instrução, orientação
    2. conselho
      1. conselho bom ou sábio
      2. referindo-se aos ímpios

תְּשׁוּעָה


(H8668)
tᵉshûwʻâh (tesh-oo-aw')

08668 תשועה t eshuw ̂ ah̀ ou תשׂעה t eshu ̂ ah̀

procedente de 7768 no sentido de 3467; DITAT - 929e; n. f.

  1. salvação, livramento
    1. livramento (geralmente por Deus mediante agência humana)
    2. salvação (em sentido espiritual)