Enciclopédia de Provérbios 25:17-17

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

pv 25: 17

Versão Versículo
ARA Não sejas frequente na casa do teu próximo, para que não se enfade de ti e te aborreça.
ARC Retira o teu pé da casa do teu próximo, para que se não enfade de ti, e te aborreça.
TB Entra raras vezes na casa do teu próximo,
HSB הֹקַ֣ר רַ֭גְלְךָ מִבֵּ֣ית רֵעֶ֑ךָ פֶּן־ יִ֝שְׂבָּעֲךָ֗ וּשְׂנֵאֶֽךָ׃
BKJ Afasta os teus pés da casa do teu vizinho; para que ele não fique cansado de ti, e assim te odeie.
LTT Não estejam os teus pés frequentemente na casa do teu próximo; para que se não enfade de ti, e passe a te odiar.
BJ2 Teu pé seja raro na casa do teu próximo, para que ele não se enjoe de ti, e te odeie.
VULG Subtrahe pedem tuum de domo proximi tui, nequando satiatus oderit te.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Provérbios 25:17

Gênesis 19:2 E disse: Eis agora, meus senhores, entrai, peço-vos, em casa de vosso servo, e passai nela a noite, e lavai os vossos pés; e de madrugada vos levantareis e ireis vosso caminho. E eles disseram: Não! Antes, na rua passaremos a noite.
Juízes 19:18 E ele lhe disse: Passamos de Belém de Judá até aos lados da montanha de Efraim, de onde sou, porquanto fui a Belém de Judá; porém, agora, vou à casa do Senhor, e ninguém há que me recolha em casa,
Romanos 15:24 quando partir para a Espanha, irei ter convosco; pois espero que, de passagem, vos verei e que para lá seja encaminhado por vós, depois de ter gozado um pouco da vossa companhia.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Provérbios Capítulo 25 do versículo 1 até o 28
SEÇÃO IV

A COLEÇÃO DE EZEQUIAS DOS PROVÉRBIOS DE SALOMÃO
Provérbios 25:1-29.27

Devemos esta coletânea de 137 provérbios salomônicos a Ezequias, talvez o maior dos reis reformadores da história de Judá. Ezequias não somente conduziu o seu povo à reforma espiritual, mas a tradição atribui ao seu reinado um grande avivamento literá-rio. Ezequias era, indubitavelmente, um homem de grande interesse literário (cf. II Reis 18:18-37; Is 38:10-20). Durante o seu reinado ele tentou preservar o tesouro literário existente do seu povo, especialmente aquilo que provinha do maior sábio de Israel.

De acordo com o versículo que fornece o título à seção (25.1), os escribas de Ezequias transcreveram (lit.: "removeram de um documento para outro") estes provérbios de Salomão. Os ditos desta coletânea foram tomados de alguma antologia anterior (cf. I Reis 4:32) e são semelhantes aos da primeira grande seção de Provérbios 10:1-22.16). Não temos aqui discursos extensos, nem conexões lógicas entre muitos de seus dísticos, e não há nenhuma ordenação de conteúdo facilmente compreendida. R. B. Y. Scott, no entanto, fez uma ordenação tópica desta seção.'

A. PRIMEIRA COLEÇÃO, Pv 25:1-27.27

1. A respeito de Reis e da Corte (25:1-10)

Sobre a importância do versículo 1, veja os parágrafos introdutórios acima. Nos versículos 2:7, o sábio apresenta o rei com traços positivos, como o vice-rei de Deus. Embo-ra os caminhos de Deus sejam inescrutáveis, a glória dos reis (2) está na sua capacida-de de saber o que está se passando no seu reino. A sabedoria do rei é superior e nem sempre compreendida pelo seu povo (3). Como as melhores vasilhas são feitas apenas de prata refinada, assim o governo justo de um rei só pode ser estabelecido com os servos mais honrados (4-5). Os versículos 6:7 nos dão orientações acerca do comportamento na presença do rei. Jesus usou estas verdades numa parábola para ensinar uma lição acerca das atitudes de vida corretas e os perigos da auto-exaltação (cf. Lc 14:7-11).

Nos versículos 8:10, o sábio adverte contra o litígio precipitado. Isto pode conduzir a um veredicto desfavorável e à vergonha pública (8; cf. Pv 17:14; Mt 5:25). É melhor discutir esse tipo de questões em particular e não revelar coisas que poderiam envolver outras pessoas de forma prejudicial (9; Mt 18:15). O segredo (9) ou as palavras difamatórias não podem ser recolhidas e são faladas para a desonra da pessoa (10).

  • Quatro Belas Comparações (25:11-14)
  • A palavra dita a seu tempo e com a atitude correta é como maçãs de ouro em salvas de prata (11). Aceitar a repreensão ou o conselho sadio é tão valioso quanto gargantilhas de ouro fino (12). Cowles diz o seguinte acerca do versículo 13: "Água gelada num dia quente de verão nos dá o verdadeiro sentido dessa figura. Assim é um mensageiro confiável para os seus empregadores. Eles podem confiar nele e são revi-gorados pela fidelidade dele".2 No versículo 14, temos uma acusação contra a fala orgulhosa. Esta fala é tão frustrante como nuvens e ventos que não trazem chu-va. Assim o sábio descreve a pessoa que se gaba de sua generosidade quando na verdade não dá nada.

  • Conselhos Diversos acerca da Conduta Correta (25:15-28)
  • A paciência e a mansidão na hora de falar são armas surpreendentemente podero-sas (cf. Pv 15:1-16.14, 32; 1 Pe 3:15-16). A língua branda quebranta os ossos, ou: "A fala mansa quebra a resistência mais dura que um osso" (15, AT Amplificado). No versículo 16, temos um convite para o autocontrole e a moderação (cf. v. 27). Kidner comenta acertadamente: "Desde o Éden o homem tem tentado extrair a última gota da vida, como para ultrapassar o limite do 'basta' de Deus, até a náusea".3 No versículo 17, o princípio da moderação é aplicado aos relacionamentos sociais da pessoa. O mar-telo, ou a dava de guerra, e a espada e a flecha são usados para expressar o poder destruidor do falso testemunho. O texto hebraico do versículo 19 permite duas inter-pretações. Pode sugerir que a pessoa não deva depositar sua confiança no homem mau. Por outro lado, pode significar que o homem desleal não tem segurança alguma em tempos de provação (cf. 8:13-15).

    O versículo 20 nos diz que a leveza de espírito e a tristeza não podem andar juntas (cf. Dn 6:18; Rm 12:15). Em virtude das dificuldades do texto original, o versículo pode ser traduzido de diversas maneiras; destaca-se aqui a seguinte: "Como tirar a roupa num dia de frio, ou derramar vinagre numa ferida, é cantar com o coração entristecido" (NVI). Nos versículos 21:22, o sábio nos lembra de que a forma de vingança mais eficien-te é fazer o bem ao nosso inimigo Expressões neotestamentárias desse alto padrão ético podem ser encontradas no Sermão do Monte (Mt 5:44) e nos ensinos de Paulo (Rm 12:20).

    O mal da difamação é retratado como as conseqüências do vento norte (23) que traz a chuva desagradável. (AARC aqui diz: "o vento norte afugenta a chuva"; a maioria das versões, no entanto, traduz: "traz chuva" [ARA, NVI]; "gera a chuva".[BJ]). Língua fingida é literalmente: "uma língua de segredo", ou que fala por trás. Moffatt traduz assim o versículo:

    O vento norte traz a chuva; a calúnia traz olhares irados.

    Acerca do versículo 24, veja comentário de Pv 21:9. A comunicação era inadequada na-queles dias, assim as boas-novas (25) eram sempre muito bem-vindas (cf. Pv 25:13). No versículo 26, temos uma advertência contra a catástrofe da deserção espiritual. "Como uma nascente barrenta e uma fonte poluída é o homem que cede, cai e faz concessões em relação à sua integridade diante dos maus" (AT Amplificado). A primeira linha do versículo 27 expressa o pensamento do versículo 16. A segunda linha é de difícil tradução. Uma das melhores versões diz: "Comer mel demais não é bom, nem é honroso buscar a própria honra" (NVI). Na falta de autocontrole se mostra uma grande fraqueza. Tal homem é como a cidade [...] que não tem muros (28; veja comentário de Pv 16:32).


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Provérbios Capítulo 25 versículo 17
    Este v. amplia o ensinamento do anterior, de maneira que ambos podem ser considerados um só provérbio.

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Provérbios Capítulo 25 do versículo 1 até o 28
    *

    25:1

    provérbios de Salomão. Ver Introdução: Autor; nota em 1.1.

    Ezequias. Ele foi rei de Judá no tempo da destruição do reino do norte de Israel. Ezequias executou reformas rigorosas quanto às práticas religiosas corruptas de Judá. Esta introdução de uma nova seção do livro de Provérbios mostra que Ezequias não somente promoveu um retorno à lei de Moisés, mas também encorajou o movimento de sabedoria através da atividade literária.

    transcreveram. O desenvolvimento de uma classe escribal em Israel foi ditado pelas necessidades religiosas e administrativas da nação. A palavra hebraica aqui usada indica transmissão e pode significar submeter a tradição oral à forma escrita, ou então transcrever algo que já estava escrito.

    * 25:2 Desde a criação já se pode ver que a sabedoria de Deus ultrapassa todo o conhecimento humano (Sl 92:5; 147:5; Is 40:12-17; Rm 1:20). O rei, na qualidade de servo de Deus, fazia inquirições investigando quanto às questões que diziam respeito ao seu governo, e ele deve ser admirado por seu sucesso ao descobrir o que ele precisa saber (16.12-15; 20.8,26; 25.3,5 e notas).

    * 25:3

    insondável. O mesmo verbo usado no versículo dois foi usado aqui na forma negativa. O conhecimento que o rei havia adquirido através de esforços e das decisões reais baseados sobre esses esforços são reflexões do governo de Deus, alicerçado na sua sabedoria. Entende-se que o rei governava mediante a nomeação de Deus (conforme Rm 13:4).

    * 25:4-5

    Sem importar quão hábil seja o artífice, ele precisa ter um bom material com o qual trabalhar. Por semelhante modo, o rei precisa de uma sociedade expurgada de maus elementos, se ele tiver de estabelecer um governo justo. A boa ordem na sociedade não pode simplesmente ser ordenada do trono.

    * 25:6-7 A sabedoria da corte real observa um protocolo não-declarado. Ela repreende a vaidade pessoal e o interesse próprio que se exacerba e leva à humilhação. É melhor começarmos humildes e então sermos exaltados. Jesus adaptou essa instrução para falar de nosso lugar no reino de Deus (Lc 14:7-11).

    * 25:8

    a litigar. (Ver referência lateral). Esse princípio pode aplicar-se mais amplamente à necessidade de prudência no falar que reflite no caráter de outras pessoas.

    * 25.9

    não descubras o segredo de outrem. Não envolvas outros em uma disputa.

    * 25:10

    e não se te apegue a tua infâmia. A traição da confiança levará a uma reputação de deslealdade.

    * 25:11 Lit., "maçãs de ouro em salvas de prata, uma palavra aptamente dita". Esse tipo de comparação proverbial simplesmente coloca duas coisas ou mais lado a lado (conforme v. 18), deixando que o leitor solucione a natureza da comparação. A importância das palavras bem escolhidas, um tema de sabedoria comum, é iluminada por sua comparação com objetos de arte que são obras-primas.

    * 25:12 Uma comparação semelhante de idéias acha-se no v.11. Duas peças de joalheria são postas juntas como paralelo a uma boa relação entre a reprimenda do mestre sábio e um aluno receptivo. A comparação implícita diz que ou uma reprimenda é tão valiosa como finas jóias de ouro, ou que uma reprimenda sábia e um ouvido receptivo andam juntas, como jóias que se complementam.

    * 25:13

    Como o frescor de neve. O quadro não vê uma nevasca sem razão, que seria desastrosa para a colheita, e, sim, um refrigério (conforme o v. 25).

    * 25:14 Os habitantes da Palestina com freqüência tinham a experiência de nuvens que prometiam chuvas, mas que se mostravam secas (Jd 12). Tal provérbio pode ser aplicado hoje em dia àqueles que buscam exercer poder e influência, quer política quer pessoal, fazendo promessas que não são cumpridas.

    * 25:15

    A longanimidade. Ou seja, mostrando-se lento em irar-se e não reagindo às provocações.

    esmaga ossos. Mediante uma diplomacia gentil, uma forte resistência é quebrada.

    * 25:16-17 O que mui provavelmente eram declarações distintas foi aqui aglutinado para reforçar a mensagem que elas têm em comum: Deves saber quando parar; o mel é bom para qualquer pessoa, mas em exagero adoece a pessoa; a amizade entre vizinhos é boa, mas uma familiaridade excessiva pode abusar da privacidade alheia. Os relacionamentos precisam ser sabiamente definidos.

    *

    25:18 O falso testemunho pertence ao mesmo grupo que as armas de guerra, porquanto são todos instrumentos letais, usados para assaltar o bem-estar de outrem.

    * 25:20

    vinagre sobre feridas. Uma outra tradução possível é "vinagre sobre a soda" (um agente purificador como a soda para cozer). Da mesma maneira que tirar a capa de alguém ou derramar vinagre sobre feridas causa dor, assim também o faz a frivolidade na presença da tristeza (Sl 137:3,4; Rm 12:15).

    * 25.22

    amontoarás brasas vivas sobre a sua cabeça. O significado dessa metáfora deve ser determinado por seu contexto (ver o v. 21). O apóstolo Paulo (Rm 12:2) usa-a aqui como uma figura para vencer o mal com o bem. Sl 140:10 usa também essa frase como uma descrição do castigo. O sentido mais provável é a penitência através de um doloroso senso de vergonha. Alguns associam essa figura com um rito penitencial egípcio no qual brasas eram transportadas na cabeça para mostrar contrição. Mas este provérbio comenta sobre a recompensa divina: "O Senhor te retribuirá". Ver a nota em 1.7.

    À parte Êx 23:4,5, Israel raramente foi ordenado se mostrar bondoso para com seus inimigos. Provavelmente isso se dava por causa do significado dos adversários como aqueles que não somente se opunham ao reino de Deus, mas também ameaçavam a sobrevivência de Israel como o povo messiânico. Jesus desenvolveu as implicações do evangelho para o tratamento dos inimigos pessoais, em Mt 5:43-48.

    * 25:23 Note a inevitável relação de causa e efeito expressa em ambas as linhas.

    * 25:24 Ver 21.9 e nota.

    * 25:25 Quanto à forma deste provérbio, ver a nota no v. 11.

    *

    25:26

    o justo. Ver a nota em 8.18.

    *

    25:28 Esta comparação (ver o v. 11, nota) ilustra a vulnerabilidade da pessoa que perde o domínio próprio.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Provérbios Capítulo 25 do versículo 1 até o 28
    25:1 A história do rei Ezequías se relata em 2 Rseis 18:20; II Crônicas 29:32 e Isaías 36:39. Foi um dos poucos reis do Judá que honrou a Deus. Em contraste, seu pai Acaz literalmente cravou as portas do templo para que permanecessem fechadas. Ezequías restaurou o templo, destruiu os centros de idolatria e ganhou o respeito das nações vizinhas, muitas das quais levaram presentes a Deus devido ao Ezequías. Não é de surpreender-se que mandasse a copiar e lesse estes provérbios já que: "Em tudo que empreendeu no serviço da casa de Deus, de acordo com a lei e os mandamentos, procurou a seu Deus, fez-o de todo coração e foi prosperado" (2Cr 31:21).

    25:6, 7 Jesus fez deste provérbio uma parábola (veja-se Lc 14:7-11). Não devemos procurar honra para nós mesmos. É muito melhor que com fidelidade e discrição façamos o trabalho que Deus nos encomendou. Na medida que outros percebam a qualidade de nossas vidas, dirigirão para nós sua atenção.

    25:13 Freqüentemente é muito difícil encontrar gente confiável de verdade. Um empregado fiel ("mensageiro") é pontual, responsável, honesto e trabalhador. Esta valiosa pessoa ajuda a tirar algo da pressão que está sobre seu patrão. Averigúe o que deve fazer para facilitar o trabalho de seu patrão e realize-o.

    25:14 A maioria das Iglesias, organizações missionárias e grupos cristãos dependem das oferendas da gente para manter funcionando seus ministérios. Mas muitos dos que prometem dar, não o fazem. A Bíblia é muito clara sobre o efeito que isto tem nos que trabalham no ministério. Se você fizer uma promessa, cumpra-a.

    25:18 A mentira ("falso testemunho") é cruel. Seus efeitos podem ser permanentes como os de uma punhalada. A próxima vez que se sinta tentado a divulgar uma pequena intriga, imagine que fere a vítima dessas declarações com uma espada. Esta imagem pode impressionar o de tal maneira que guarde silêncio.

    25:21, 22 A vingança de Deus é mais eficaz e entretanto a mais difícil de fazer. Paulo citou este provérbio em Rm 12:19-21. Em Mt 5:44, Jesus nos animou a orar pelos que nos danificam. Ao devolver bem por mau, reconhecemos a Deus como o que salda toda conta e confiamos no como nosso Juiz.

    25:26 Aqui "o justo que cai diante do ímpio" significa jogar a um lado as normas do que é bom e o que é mau. Nenhum que se acomoda com o ímpio pode ajudar a alguém.

    25:27 Pensar na glória que se merece pode ser muito daninho. Pode amargurá-lo, desalentá-lo ou incomodá-lo, e não lhe dará a glória que acredita que deve ser dela. Aferrar-se ao que deveria ter recebido possivelmente lhe ocasione a perda da satisfação de saber o que fez todo o melhor que pôde.

    25:28 Mesmo que os muros da cidade limitavam os movimentos dos habitantes, o povo estava contente dos ter. Sem eles tivessem sido vulneráveis aos ataques de qualquer grupo de saqueadores que acontecesse. O domínio próprio nos limita, mas se necessita porque nos permite estar seguros. Uma vida inverificada é vulnerável a toda classe de ataques do inimigo. Pense no domínio próprio como se fora um muro construído para defendê-lo e protegê-lo.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Provérbios Capítulo 25 do versículo 1 até o 28
    IX. A segunda coleção de provérbios de Salomão (Pv 25:1)

    1 Também estes são provérbios de Salomão,

    que os homens de Ezequias, rei de Judá copiado.

    2 É a glória de Deus é encobrir as coisas;

    Mas a glória dos reis é descobri-las.

    3 Como o céu na altura, e a terra na sua profundidade,

    Então, o coração dos reis é insondável.

    4 Tirar a escória da prata,

    E lá vem à luz um vaso para o fundidor:

    5 Tira o ímpio da presença do rei,

    E seu trono se firmará na justiça.

    6 não Ponha-te para a frente, na presença do rei,

    E não está no lugar dos grandes;

    7 Para melhor é que te digam: Sobe aqui,

    De que deves ser humilhado na presença do príncipe,

    A quem os teus olhos viram.

    8 Não te apresses a litigar,

    Para que tu não sabe o que fazer no final da mesma,

    Quando teu próximo te confundir.

    9 Debate tua causa com o teu próximo a si mesmo ,

    E não revelar o segredo de outro;

    10 Lest o que ouve que insultam-te,

    E tua infâmia não se virar.

    11 Uma palavra dita a seu tempo

    É como maçãs de ouro em rede de prata.

    12 Como um brinco de ouro e gargantilhas de ouro fino,

    Então, é um sábio repreensor para o ouvido obediente.

    13 Como o frio da neve no tempo da colheita,

    Então, é um mensageiro fiel para com os que o enviam;

    Para ele refrigera o espírito dos seus senhores.

    14 Como nuvens e ventos que não trazem chuva,

    Então, é ele que se gaba de seus dons falsamente.

    15 Pela longanimidade se persuade o príncipe,

    Ea língua branda quebranta os ossos.

    16 Se achaste mel? comer tanto quanto é suficiente para ti,

    Para que não te preenchido com elas, e vomitar.

    17 Que o teu pé ser raramente em casa do teu próximo,

    Para que ele não estar cansado de ti, e te odeiam.

    18 Um homem que levanta falso testemunho contra o seu próximo

    É um Malho, e espada, e flecha aguda.

    19 A confiança no desleal, no tempo da angústia

    É como um dente quebrado, e um pé fora do Ct 1:1 ), que enfatiza a sua parte no movimento sabedoria, versículo 2 pontos que tal preocupação com a sabedoria é o verdadeiro negócio de reis. Matéria com naturalidade o sábio afirma que "mistério é parte integrante da idéia de Deus ... e sabedoria para que de um rei." Enquanto o Antigo Testamento muitas vezes reconhece o mistério e unknowableness de Deus (Ex 3:14. ; Dt 29:29 ; 11:7 . A última parte do versículo 7 é provavelmente mais significativo se anexado ao versículo 8 , como no RSV. Devemos lembrar que o versículo e capítulo numerações em nossa Bíblia não é original, tendo sido acrescentado nos tempos medievais, e muitas vezes não fazer o melhor sentido.

    Adicionando a última frase do versículo 7 com o versículo 8 , o RSV traduz: "O que os seus olhos viram, não apressadamente pôr em tribunal; para o que você vai fazer no final, quando o seu vizinho coloca a vergonha? "Isto pode ser tomado de duas formas, uma mais implícitas do que explícito. Em primeiro lugar, pode ser uma advertência contra tirar conclusões precipitadas, pois o que você acha que viu pode não ser toda a questão. Half-vista, como meias-verdades, pode ser completamente enganosa e enganosa.Má interpretação do que é visto pode levar a constrangimento e reprovação. É melhor agir lentamente, mesmo se você acha que já viu de forma rápida! Segundo, e mais implícita, este versículo pode ser um lembrete de que nenhum de nós é perfeito, e se nós rapidamente acusar alguém de um passo em falso, é bem possível que o acusado poderia trazer como válido, ou pelo menos tão embaraçoso, um acusação contra nós. Os esqueletos em nossos armários próprios, mesmo que sejam pecados há muito tempo perdoado e quase esquecidos, pode ser embaraçoso se eles são trazidos à tona novamente por aqueles que podem lutar de volta para nós.

    A advertência nos versículos 9:10 é, obviamente, um reflexo da experiência real, e é provavelmente um esforço para corrigir os erros comuns e dispendiosas que as pessoas fazem em discutir suas diferenças ou queixas. (1) Em vez de discutir a sua reclamação contra o teu próximo com todos os outros, discutir com seu vizinho primeira (v. Pv 25:9 ). Seus problemas particulares não deve ser feita de propriedade pública, a menos que você prosperar em piora dificuldades! (2) Não traia as confidências dos outros, mesmo que eles possam fortalecer seu lado da disputa. Não só você vai irritar a pessoa com quem você discutir, se você levar em o que alguém já disse, mas você vai perder a amizade de uma cujo confidências de ter traído (v. Pv 25:10 ). (3) Essa liberdade na fala, ou a falta de sabedoria, irá resultar em uma reputação como alguém que fala demais, uma reprovação que é difícil viver para baixo.

    Os versículos 11:12 são outra indicação de constante preocupação do homem sábio com as palavras certas a ser falado no momento certo, e no caminho certo. A prestação familiarizado Inglês do versículo 11 é um esforço digno pelos tradutores da Bíblia ReiTiago a fazer sentido a partir de um texto hebraico difícil. O significado provavelmente foi capturado, apesar de palavras específicas pode ser debatida. maçãs de ouro provavelmente significa uma fruta de cor ouro, como uma laranja ou damasco. "Imagens de prata" (KJV) deve se referir a um desenho intrincado em um objeto de prata (rede de prata ). Como ambos os versos implicam belos objetos de arte criados por artesãos, as seguintes implicações relativas palavras certas pode ser visto nestas fotos: (1) palavras certas são aquelas que são cuidadosamente planejado, pensado, bem projetado. (2) palavras certas são valiosos, desejável e digna. Eles não são fútil ou superficial. (3) palavras certas são apropriadas para o momento ou ocasião, como bons projetos de arte são apropriado para o material e propósito. (4) palavras certas são fáceis de ouvir e compreender, como bons projetos são fáceis de se ver e apreciar. (5) palavras certas são apreciados pelo ouvinte, como ornamentos ou jóias de ouro são apreciados por aqueles que os recebem.

    A ênfase no versículo 13 é sobre o prazer e refresco que o mensageiro fiel traz para aqueles que o mandam para a missão. É como o refresco que uma bebida fria (frio da neve) traria para aqueles que trabalham no calor de uma colheita de junho. O fato é que os mensageiros ou representantes não são sempre (1) leal à causa que representam, (2) de consciência sobre viver até os princípios da causa, (3) substitutos adequados para aqueles que os enviam, e (4) em causa que eles transmitem os verdadeiros sentimentos de cada lado para o outro, tanto para o partido que representam e para o partido a quem são enviados.

    O versículo 14 descreve o homem "ventosa" que fala alto e bom som sobre o que ele vai dar, mas que nunca realiza em suas promessas. Sua palestra ventoso é tão vazio como vento e as nuvens que não conseguem trazer chuva tão necessária. A gravidade da denúncia da fabricante de promessas vazias é realizado quando nos lembramos de que quando uma nuvem passa sobre a terra seca como a Palestina sem sair de chuva, é uma experiência muito decepcionante.

    O forte contraste que a segunda linha do versículo 15 fornece destina-se a apoiar a afirmação na primeira linha, que mesmo um governante é ou pode ser persuadido por paciência (ver Lc 18:1 ). O ponto é feita contrastar a suavidade da língua com adureza do osso, que é, no entanto, quebrado. Podemos traduzir a segunda linha: "Para uma língua macia pode quebrar algo que é duro como um osso."

    Os versículos 16:17 nos lembrar que mesmo as coisas boas pode ser ruim para nós, se eles são o espectáculo de em excesso. Mel, um dos mais saudável de todos os alimentos e, portanto, usado como um símbolo para a sabedoria (Pv 24:13 ), pode trazer em náusea se muito é comido ao mesmo tempo. Da mesma forma (v. Pv 25:17 ), visitando demasiadas vezes na casa de um amigo pode se tornar muito de uma coisa boa. Ele pode destruir a amizade se insistirmos em "vestindo a nossa bem-vindo." Muito de qualquer coisa é apenas muito ! É sempre melhor para acabar com o nosso comer ou de mel ou a nossa visita com nossos amigos quando ainda há um desejo saudável para mais.

    O ASV (como fazem a KJV e RSV) inverte a ordem das duas metades do versículo 18 do hebraico, que tem um Malho, e espada, e flecha aguda primeiro. A ordem hebraico tinha a intenção de enfatizar o efeito destrutivo que o falso testemunho tem como ele usa seus maus "talentos". (1) Ele é como um clube, que esmaga e paixões, não deixando nada todo ou em uma única peça. (2) Ele é como uma espada afiada, que corta as coisas em dois, contra o qual há pouca proteção. (3) Ele é como uma seta piercing, que não pode causar uma grande ferida, mas que mata do mesmo jeito. As palavras do mentiroso destrutivo pode ser esmagador, o corte ou perfuração .

    Outra imagem muito pitoresco é utilizado pelo homem sábio no versículo 19 como ele descreve a decepção que a fé no infiel traz. Nada é mais decepcionante, undependable e inútil do que um frouxo ou dente quebrado , ou um pé fora do comum! Seria melhor estar sem o dente infectado ou a pé inútil.

    O versículo 20 é difícil no original, e tem sido submetido a muitas sugestões por comentaristas. Qualquer que seja o homem sábio entende por referindo-se a remoção de uma peça de roupa com o tempo frio, e acrescentando vinagre para refrigerante, é como "cantando músicas alegres para o coração pesado" (Scott). Quando olhamos para as três ações descritas acima, parece haver uma semelhança primária: cada ação é contraditório com o bom senso comum, e mais inadequado. Cada ação é temerário e tende a destruir. Derramamento de roupas em resultados de clima frio em doença, vinagre colocar em refrigerante destrói ambos, e canções gays estão amargando a triste. A versão Confraria dá uma volta um pouco diferente para o verso: "Como uma mariposa na roupa, ou uma larva em madeira, tristeza rói o coração humano."

    Versos 21:22 estão familiarizados com a média cristã desde a cotação de Paulo delas em Romanos 0:20 . Aqui está a lição fundamental sobre o uso de bom para derrotar o mal, em que mostra o amor para aqueles que odeiam. As brasas de fogo não são tanto simbólico da ira e punição de Deus como eles são o símbolo de vergonha e arrependimento por parte daqueles que abusaram aqueles que agora tratá-los com amor.

    Verso 24 é quase idêntica à Pv 21:9 ), pode ser enjoado!

    O versículo 28 é bastante semelhante ao Pv 16:32 . A versão Confraria traduz o versículo 28 : "Como uma cidade aberta, sem defesas é o homem sem controlo sobre os seus sentimentos." O significado é claro!


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Provérbios Capítulo 25 do versículo 1 até o 28
    Enfatizaremos os versículos 15:35, em que o pai devoto adverte o filho do pecado da embriaguez. Estudaremos também outras pas-sagens bíblicas para mostrar que a Bíblia exalta a abstinência total. Há milhões de alcoólicos nos Estados Unidos e no mundo e mais milhões de pessoas que têm problemas com bebida. Pelo menos, 70% dos pro-blemas dos alcoólicos começaram na adolescência. Não é de admirar que as cervejarias e as destilarias foquem a maior parte de seu orça-mento anual na propaganda para o público jovem.

    I. A Bíblia adverte acerca das bebi-das fortes

    O pai preocupado diz ao filho o que acontecerá em sua vida se ele for escravo da bebida:

    1. Pobreza (vv. 20-21; 21:17)

    Com freqüência, a propaganda de bebida alcoólica mostra um homem distinto e dá a impressão de que o sucesso e a fortuna acompanham a bebida. No entanto, a bebida e a pobreza sempre andaram juntas. Os estadunidenses gastam bilhões de dólares por ano com bebidas al-coólicas. Muito desse dinheiro de-veria destinar-se ao vestuário, aos alimentos e à instrução das famílias

    I dos consumidores de bebida. Os al-coólicos perdem muitos dias de tra-balho por ano, o que custa às indús-trias milhões de dólares em horas/ homem, e tudo isso ajuda a aumen-tar os preços para todos os consu-midores, tanto para os que bebem quanto para os que não bebem.

    1. Pesares (vv. 29-32)

    O álcool é enganador (veja 20:1). Promete alegria, mas traz pesar; ele finge trazer vida, mas, na verdade, traz morte. Ele nunca deixou uma casa mais alegre ou uma pessoa mais saudável. Veja as conseqüên- cias do álcool: ais, pesares, rixas (ou brigas barulhentas), queixas, feridas, olhos vermelhos. Mais de 55% dos acidentes de carro envol-vem motoristas alcoolizados. Qual-quer pessoa que ache que a bebida alcoólica traz sucesso deve visitar as missões de resgate nas cidades ou ouvir os testemunhos na reunião dos Alcoólicos Anônimos local. O alcoolismo está em terceiro lugar na classificação de problemas de saú-de dos Estados Unidos, depois de doenças coronárias e câncer.

    1. Imoralidade (vv. 26-28,33)

    Muitas mulheres perderam a pure-za e o caráter por causa de bebida alcoólica, e muitos homens fizeram a mesma coisa. Com freqüência, o beber anda junto com a desobediência ao sétimo mandamento. O álcool não é um estimulante; é um narcótico que afeta o cérebro e faz a pessoa perder o controle. O álcool não é alimento; é um veneno. Quan-do os jovens perdem o controle, há muitas tentações que são sedutoras e levam ao pecado.

    1. Instabilidade (vv. 34-35)

    Que retrato vivido de um bêbado cambaleante! (E não há nada de en-graçado em um bêbado, indepen-dentemente do que os comediantes mostrem na televisão.) A bebida tira a estabilidade da pessoa; ela não consegue andar nem pensar direito. Por isso é que se adverte o rei de que não beba (Pv 31:4-20).

    1. Eternidade no inferno (1Co 6:9-46)

    Os bêbados vão para o inferno. Cla-ro que os bêbados podem ser salvos; veja o versículo 11. Todavia, uma vez que o álcool lança as garras so-bre a pessoa, pode se tornar muito difícil a conversão para Cristo. Pode ser que o bêbado pretenda crer em Cristo algum dia, mas ele pode mor-rer antes que esse dia chegue.

    1. A Bíblia exalta a abstinência total

    Tenha em mente que a palavra "vi-nho", na Bíblia, pode referir-se a vários tipos de bebida, até o sim-ples suco de uva. "Vinho novo" era o suco de uva que ainda não havia fermentado; veja Mt 9:14. As vezes, os judeus misturavam o vinho com condimentos ou outras bebidas de frutas (Is 5:22; Is 24:9). A Bíblia, com freqüência, menciona vinho e bebidas fortes em separado (Dt 14:26; Pv 20:1). Observe como a Bíblia exalta a abstinência total ao dar muitos exemplos:

    1. No deserto, os israelitas não bebiam vinho (Dt 29:6). Não usa-vam vinho na Páscoa (Êx 12:8-10), pois o vinho fermentado contém fermento, e o fermento era proibido. Mais tarde, introduziram o vinho na cerimônia. Isso não foi ordenado por Deus.
    2. Os sacerdotes não podiam beber quando estavam servindo no templo (Lv 10:8-10). Será que os cris-tãos de hoje, os sacerdotes do Novo Testamento (1Pe 2:5,1Pe 2:9), deveríam ter um padrão tão baixo quando servi-mos ao Senhor todos os dias?
    3. Os nazireus eram proibidos de beber vinho (Nu 6:1-4). João Batista era esse tipo de pessoa (Lc 1:15), e Jesus chamou-o de o maior pregador já nascido de mulher.
    4. Daniel recusou-se a seguir a multidão (Ez 1:5,Ez 1:8,Ez 1:16 e 10:3), e Deus honrou-o e promoveu-o. Compare isso com o bêbado Belsa- zar, emEz 5:0 ss.
    5. Paulo adverte os cristãos de não fazerem nada que leve seus ir-mãos tropeçarem (Rm 14:19-45). Veja também 1Co 8:13. Os "bebedores sociais" que pertencem à nossa igreja, como também os bê-bados de rua, apoiam uma indústria perversa, porque influenciam os ou-tros a beberem. Na verdade, o mem-bro da igreja que consome bebidas é uma propaganda melhor que o bebedor de sarjeta. Paulo contrasta o encher-se do Espírito e o embria-gar-se (Ef 5:18) e, em Cálatas 5:21, enumera a embriaguez como uma das obras da carne. Primeira a Timó-teo 5:23 refere-se ao uso medicinal do vinho em uma época em que os médicos não tinham remédios mo-dernos. Dizer que temos o direito de tomar álcool, porque é usado em alguns remédios, é tão razoá-vel quanto dizer que podemos usar morfina, ou algum outro narcótico, porque o dentista ou o cirurgião a usa em seus pacientes.
    6. Pedro concita os cristãos a se "abster(em) das paixões carnais, que fazem guerra contra a alma" (1Pe 2:11), e, já que a embriaguez é uma concupiscência da carne (Cl 5:21), a abstinência total é a melhor maneira de obedecer a essa admo- estação. Como a pessoa começa a vida de embriaguez? Ao tomar o primeiro drinque.
    7. Os profetas do Antigo Testa-mento vociferavam contra as bebi-das fortes. Hc 2:15 amaldi-çoa os que dão bebida para o com-panheiro; veja Is 5:11-23. Amós condena os judeus desocupados que bebem vinho em vasilhas por-que os cálices são muito pequenos (6:3-6).
    8. Jesus Cristo é nosso exemplo mais magnífico. "Mas Jesus não trans-formou água em vinho?" Sim, ele fez isso. Na verdade, deve-se permitir que qualquer pessoa que consiga fazer isso hoje beba o vinho. Jesus, no final de seu ministério, afirmou: "Desta hora em diante, não beberei deste fruto da videira" (Mt 26:29). Hoje, Jesus é totalmente abstêmio! Ele recusou o copo quando estava na cruz (Mc 1:5:23). Em geral, os que querem fazer de Jesus o "exemplo" que seguem em relação à bebida ci-tam versículos como Mt 11:18-40).

    Os japoneses têm um provér-bio: "Primeiro o homem toma um drinque; depois o drinque toma um drinque; a seguir, o drinque toma o homem". Qual é o rumo certo a adotar? Recuse o primeiro drinque e continue recusando-o pelo resto da vida.

    Desde o início, devemos perceber que há uma raiva justa contra o pecado que, em si mesma, não é pecaminosa. O versículo 23 ensina que o rosto irado silencia o mexe-rico. Jesus "olh[ou]-os ao redor, in-dignado" (Mq 3:5), e Paulo acon-selha: "Irai-vos e não pequeis" (Ef 4:26). Claro que devemos ficar ira-dos com o pecado, não com a pes-soa. Pv 27:4 adverte que a ira é cruel e impetuosa, ela pode levar a ferir fisicamente alguém e até a matar (Mt 5:22). Pais raivosos podem ferir o filho física e emo-cionalmente de forma permanente. A ira pecaminosa é da carne (Cl 5:19-21) e não realiza a vontade de Deus (Jc 1:19-59). Satanás tra-balha por meio de nossas palavras e atitudes raivosas (Ef 4:26-49), por isso o Senhor adverte-nos de pôr longe de nós a ira (Ef 4:31; Cl 3:8). Uma pessoa irada é um amigo peri-goso (Pv 22:24; Pv 29:22), e uma mu-lher irada é uma esposa ruim (Pv 21:9,Pv 21:19; Pv 25:24).

    Esse capítulo ensina-nos sobre como lidar com a ira em nossa vida e na dos outros.

    I. Paciência (Pv 25:8)

    É muito fácil ficarmos com raiva e entrarmos direto no assunto, sem pensar nem orar, no minuto em que ouvimos alguma coisa que nos per-turba. Nessa situação, a coisa certa a fazer é pensar sobre o assunto e esperar por Deus. Isso não significa procurar uma desculpa para passar por cima de algum pecado, embora o amor cubra muitas transgressões (Pv 10:12; Pv 12:16). Antes, significa agir com prudência e saber primei-ro o que a situação ou a atitude en-volve. Ser "longânimo" é uma bela dádiva de Deus (Pv 15:18); a pessoa que fica raivosa com facilidade faz loucuras (Pv 14:17). Sl 37:8 aconselha: "Deixa a ira, abandona o furor; não te impacientes; certa-mente, isso acabará mal". Portanto, antes de apressar-se, pare para orar e pensar. Tire um tempo para ler a Palavra do Senhor e deixe o Espírito de Deus dar-lhe paz interior.

    1. Privacidade (Pv 25:9-20)

    Nossa vontade imediata é contar para todo mundo e trazer todos para o nosso lado. No entanto, a Bíblia aconselha-nos a fazer exatamente o contrário disso: falar sozinho com a pessoa e não permitir que outros interfiram. EmMt 1:8:1 Mt 1:5 Mt 1:7, Jesus ordena que façamos isso. E, certamente, haveria poucas conten-das e cisões nas famílias e igrejas se seguíssemos essa política. É triste quando cristãos confessos contam algo para todos, menos para a pes-soa envolvida. Com certeza, é pre-ciso coragem e amor cristão para conversar sobre suas diferenças com um irmão ou irmã, mas essa é a forma que traz crescimento espiritual e glorifica a Cristo. Talvez vocês dois não possam resolver o assunto, en-tão peçam ajuda a duas ou três pes-soas espirituais. Se isso não resolver, a igreja deve se envolver no assun-to, e, se uma das partes se recusar a ouvir a igreja, ela deve ser discipli-nada. Rm 12:18 declara: "Se possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os homens". Infelizmente, há pessoas com quem não conseguimos viver de forma pa-cífica porque não obedecem à Pala-vra de Deus.

    1. Sabedoria (Pv 25:11-20)

    As palavras não são apenas o que ouvimos; elas são realidades vivas e poderosas que podem ajudar ou ferir. Em Pv 25:1 Pv 25:8, Salomão compara a mentira a três armas — a maça (alabarda), a espada e a fle-cha. Contudo, nos versículos 11- 14, ele afirma que as palavras po-dem ser frutos adoráveis ("maçãs de ouro" são cidras ou laranjas), ornamentos bonitos e o frescor da neve. Devemos usar as palavras certas e apresentá-las da forma cor-reta ao tratar de um assunto. Nos-sas palavras devem ser "dita[s] a seu tempo" e arranjadas como fru-tas adoráveis em uma salva de pra-ta. Veja 6:25.Pv 19:11 afirma que a discrição (prudência) torna o homem longânimo. Ape-nas o insensato expressa tudo que lhe vai na mente (Pv 29:11), pois a pessoa sábia pondera sobre o que dirá, como dirá e quando fará isso; vejaPv 15:23. Obviamen-te, essa sabedoria espiritual vem do Senhor (Jc 1:5).

    1. Brandura (Pv 25:15)

    Que contradição: "A língua branda esmaga ossos". Essa afirmação faz paralelo com Pv 15:1: "A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira". Nossa primeira reação à mesquinharia de alguém é também sermos mesqui-nhos, mas isso apenas acrescenta lenha à fogueira (veja 26:20-21). Veja também Jc 3:5. Ordenam- nos que não paguemos o mal com o mal (Rm 12:21), e que não ultra-jemos quem nos ultraja (1Pe 2:20-60).

  • Bondade (Pv 25:21-20)
  • A brandura leva à bondade; veja Rm 12:19-45, em que Paulo cita esses versículos e aplica-os aos cristãos do Novo Testamento. Em vez de acrescentar lenha à fogueira da raiva (Pv 26:20-20), ajudamos a apagar a fogueira ao demonstrar amor e bondade. Leia a ordem de Cristo em Mt 5:9-40. Se a pes-soa precisar de disciplina, Deus cuida do assunto: "A mim me per-tence a vingança; eu é que retribui-rei". Todavia, devemos ter cuidado em fazer esse tipo de obra pelo mo-tivo certo. Se tentarmos sujeitar a pessoa a nós ou suborná-la, Deus não nos abençoará. Mas se a amar-mos com sinceridade e quisermos ajudá-la, o Senhor nos honrará e recompensará. Claro que não de-vemos fazer essas boas ações com o objetivo de impressionar as pes-soas; Pv 21:14 afirma que elas devem ser secretas. Nessa pas-sagem, Salomão não sugere subor-no; antes, ele diz que a bondade é como o óleo que acalma as águas agitadas.

    1. Autocontrole (Pv 25:28)

    O autocontrole é o cerne da ques-tão: o cristão que tem autocontro-le não se deixa dominar pela raiva nem destrói os outros. Comparemos esses versículos com 16:32: "Melhor é o longânimo do que o herói da guerra, e o que domina o seu espíri-to, do que o que toma uma cidade". A pessoa que domina o próprio es-pírito, o reino interior, é melhor que a que domina o mundo. Alexandre, o Grande, foi capaz de dominar o mundo conhecido, mas não conse-guiu dominar a si mesmo. Claro que a única forma de conquistarmos o autocontrole é por meio do reina-do do Senhor Jesus Cristo em nossa vida. Nós "reinafmos] em vida" por meio de Cristo (Rm 5:17). O auto-controle (temperança) é um dos fru-tos do Espírito (Gl 5:22-48); a carne não gera autocontrole, pois está em luta com Deus.

    Conforme esboçado no início desse estudo, o autocontrole dá- nos a paciência que precisamos. Se desde o início do problema exerci-tamos o autocontrole, isso nos livra de todos os tipos de problemas fu-turos.Pv 1:7:14 compara o início da contenda com uma pe-quena fenda no dique. Se você não tiver cuidado, a fenda aumenta e terá de lidar com uma inundação. É mais fácil estancar o vazamento no início que controlar as águas impe-tuosas. Pv 30:33 apresenta uma imagem diferente: o bater do leite e o torcer do nariz. A lição é evidente: forçar a raiva e encorajar problemas gera apenas mais proble-mas. O autocontrole, gerado pelo Espírito, permite que o crente lide com paciência e sabedoria com es-ses assuntos.

    A capacidade de sentir raiva a respeito dos assuntos certos e da forma correta ajuda a construir o ca-ráter. Com certeza, temos de nos le-vantar contra a injustiça e o pecado. No entanto, a raiva torna-se destruti-va quando inflama o temperamento. A raiva justa é como o poder do va-por na caldeira. Se dirigida ao assun-to certo, produz muito benefício. A raiva injusta — perda da calma — é como o fogo na floresta que sai de controle e destrói muitas coisas boas. Sl 19:14 é uma boa oração para nós: "As palavras dos meus lábios e o meditar do meu coração sejam agra-dáveis na tua presença, Senhor, ro-cha minha e redentor meu!".


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Provérbios Capítulo 25 do versículo 1 até o 28
    25.2 Encobrir. Os caminhos de Deus no mundo, sendo insondáveis, encobertos, demonstram algo da soberania e glória de Deus; quanto aos reis da terra, devem examinar tudo e orar a Deus antes de tomarem qualquer atitude, para verificar se estão dentro da vontade divina.

    25.5 Justiça. Heb çedhãqâh, aquilo que é reto, direito, sem tortuosidade nem perversão; é o oposto da palavra ãwâh, "perverter" (mencionada em 13.5n; conforme 28.10n). Aqui, exprime "honestidade", "inocência", "exatidão".

    25.6,7 Conforme a Parábola de Jesus narrada em Lc 14:8-42, que ensina a humildade.

    25.9 De outrem. Isto seria a difamação, contrária ao oitavo mandamento (conforme 11.13, Jc 4:11. Envergonhar o inimigo em lhe pagando seu mal pelo bem é, talvez, a manifestação mais difícil de amor ao próximas mas realmente é desta maneira que Deus também nos quer levar ao arrependimento, pelos seus benefícios graciosos (Rm 2:41, Mt 5:44, Mt 5:45).

    25.23 Vento norte. A ilustração tem de ser ajustada a terras diferentes; em Israel este vento é o que traz a chuva. Língua fingido. Quem mais difama a seu próximo, normalmente dele fala bem, quando está em sua presença.

    25.25 País remoto. A própria pátria, da qual anda exilado.

    25.26 Fonte. A fonte a mais cristalina pode ser turvada " assim como o justo pode se deixar contaminar pelos perversos.

    25.27 Honra. Heb kãbbôdh, que tem a idéia de "ser pesado", "pesar bem na balança de valores reais" (conforme Jo 17:22). A tradução literal poderia ser: "da maneira pela qual o comer muito mel não é bom; assim tampouco a busca de glória, glória é". Há um duplo sentido pelo qual se diz: "assim também pesquisar assuntos pesados, um peso é". A falta desta honra ou glória, a desonra, tem uma palavra especial, heb qãlôn, da raiz qãlal, "diminuir-se", "ficar sem valor", e se traduz por "desonra" em 11.2, significando "inutilidade", "vergonha" e "desprezo". Ser avaliado em nada pelos homens é fonte de angústias e complexos; ser pesado por Deus e achado em falta, é a "condenação final (Ez 5:27-27; Mt 25:26-40).

    25.28 Domínio próprio. Lit. "conservar o espírito dentro de limites" ou "trancar o espírito". Dá idéia de abster-se não somente de vícios físicos, mas também de emoções e pensamentos vis. No NT, o domínio próprio é fruto do Espírito Santo (Gl 5:23, gr enkrateia, "segurar dentro de limites").


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Provérbios Capítulo 25 do versículo 1 até o 28
    VI. A EDIÇÃO DOS PROVÉRBIOS DE SALOMÃO FEITA POR EZEQUIAS (25.1—29.27)
    25.1. Estes são outros (v. 24,23) formam um apêndice à coletânea principal nos capítulos 10—24. compilados: he‘tiq, mais comumente “removidos”, de modo que a ênfase pode estar em ordenar mais do que em simplesmente transcrever, e isso é feito por meio do agrupamento de acordo com tópicos mais do que nas seções anteriores. Ezequias (716 —687 a.C.) é descrito como um rei de Judá dinâmico e (certamente acima de tudo) temente a Deus. Não há registro nos livros de Reis acerca do seu interesse literário, mas sua confiança no propósito de Deus para Jerusalém pode tê-lo levado a investigar sua história e os primeiros reis.

    v. 2-7. O reinado no mundo antigo tinha seus mistérios, e o rei tinha a aura de ser “mais do que uma pessoa comum”. A unção em Israel era um sinal tanto de subserviência a Deus quanto de graça de Deus (v.comentário Dt 16:10-5). Aí então o rei vai tentar descobrir as coisas e traduzir sua sabedoria num processo de depuração (v. 4) que firma o seu trono com justiça (v. 5). A modéstia na corte pode refletir lembranças estranhas da forma em que Salomão e Ezequias lidaram com pessoas arrogantes. Jesus transforma em parábola a necessidade da humildade em todas as coisas (Lc 14:10,Lc 14:11). O texto hebraico qualifica a autoridade como “alguém que os seus olhos viram”, mas a NVI segue o grego ao acrescentar essa cláusula ao v. 8, resultando no equilíbrio melhor entre os dois versículos, diante de uma autoridade: a NEB possivelmente traz o sentido correto: “dar lugar para um nobre” (i.e., diante de uma pessoa mais digna).

    v. 8-28. Um texto que trata principalmente de palavras, em disputa, no conselho, acerca de negócios, no direito, para animar, para irritar. A relação entre uma pessoa e outra é a maior parte da vida; assim, não é de admirar que em todas as culturas a sabedoria popular esteja repleta de conselhos acerca de como fazer amigos e influenciar pessoas.

    v. 8-12. A discussão calma é melhor do que a acusação aberta. Mt 5:25 destaca a mesma lição, e 22:21 estende isso a Deus. As pessoas que sempre estão dispostas a “chamar a imprensa” deveriam se lembrar dessa seção. Essa ação impetuosa pode fazer perder o momento de ouro de dar a palavra proferida no tempo certo e certamente vai fazer a outra pessoa ficar irada e indisposta a ouvir (v. 12). E uma lástima que parte da mídia moderna encoraje os experts do confronto, em vez de estimular a busca da repreensão dada com sabedoria. As imagens usadas nos v. 11, 12 são fascinantes e marcadas pela cortesia, bondade e força. Essas são as coisas que edificam os relacionamentos pessoais, v. 13, 14. Nos negócios, o mensageiro de confiança, embora comum e insípido, é preferível ao pitoresco mas ostentador e vazio. Os símiles agrícolas captam com exatidão a descrição de cada um deles. Segundo Samuel 18.1932 mostra os dois tipos, embora em situação menos agradável.

    v. 15,16. O poder da fala persuasiva já foi comentado (v.comentário de 16:21-24). “Como dizer” pode se tornar mais importante do que “O que dizer”. O v. 16 corrige o exagero da ênfase na retórica e na fala floreada (conforme v. 27). Tértulo (At 24:2-4) poderia ter tomado nota disso. E possível que o v. 16 seja uma advertência contra a ganância ou o abuso, mas o v. 27 parece ligar o mel com a fala.

    v. 17-22. Não faça visitas freqUentes-. o original traz aqui uma frase afirmativa; em outras palavras: “faça visitas raras”. É a única ocorrência de uma palavra cuja raiz é “precioso” (Is 13:12: “tornarei [...] mais raro do que” é praticamente a mesma coisa) no sentido de “raro”. Assim, a sutileza da expressão não fica clara. Talvez seria melhor traduzir por “Torne as suas visitas bem-vindas, um ‘prazer’ (raro) para o seu vizinho”. Aqui se trata tanto de modos quanto de freqüência. As vezes até as visitas pouco freqüentes de pessoas enfadonhas são demais. As amizades podem ser destruídas de forma violenta por meio do falso testemunho (v. 18), ou de forma dolorosa pela falta de confiança (v. 19) ou ainda de forma não pensada ao não se reconhecer o estado de espírito da outra pessoa (v. 20). A verdade, a confiança e a empatia são marcas da verdadeira amizade, v. 20. vinagre numa ferida', algumas versões trazem “vinagre sobre salitre” (ARC). O vinagre teria efeito neutralizador sobre o salitre. Os v. 21,22 (v.comentário de 20,22) não são exclusivos da sabedoria hebraica; os conselheiros da Babilônia (possivelmente mais antigos do que Salomão) aconselhavam: “Retribua o seu malfeitor com bondade [...] alimente-o”. (Confúcio, no entanto, não concordava: “Com o que, então, você vai retribuir o bem?”.) Esse é mais um exemplo (como 24,24) de um princípio reconhecido por muitos, mesmo que cumprido por poucos. V. uma aplicação bem-sucedida em 2Rs 6:20-12. e o Senhor recompensará voct isso novamente insere a virtude do bom senso num contexto mais amplo.

    v. 23-26. Palavras prejudiciais, palavras de ânimo e palavras mistas, a língua fingida (lit. “secreta”): uma que espalha fofocas e calúnias. O olhar irado talvez venha da pessoa caluniada, ou dos que acreditam no relato maldoso. (O vento norte não traz necessariamente a chuva na Palestina, de modo que a origem do ditado talvez esteja em outro lugar.) O v. 24 repete 21.9. A boa notícia pode ser trazida pelo mensageiro fiel (v. 13) e é tão en-corajadora ao receptor quanto o mensageiro é para quem o envia. Quando um justo [...] fraqueja (v. 26; “escorrega” como em Sl 94:18), o prejuízo é grande. O seu caráter geralmente bom dá crédito a seu compromisso, nascente poluída (v. usos da palavra em Is 57:20 e Ez 34:18): exatamente o oposto das águas tran-qüilas que o bom pastor encontra para o seu rebanho (Sl 23:2).

    v. 27. V.comentário do v. 16. O hebraico aqui é difícil de traduzir. A NVI faz uma tentativa. A RSV traduz a segunda linha por “assim economize nas palavras elogiosas”.
    v. 28. O oposto de 16.32. A imagem da cidade vulnerável é reveladora. O homem de temperamento explosivo está à mercê de todos.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Provérbios Capítulo 25 do versículo 1 até o 27

    V. Provérbios de Salomão, Editados pelos Homens de Ezequias. 25:1 - 29:27.

    A LXX insere 30:15 - 31:9 antes desta seção. O significado do título é obscuro. Começa como os títulos de Pv 1:1 e Pv 10:1, exceto que também estes fazem-nos pensar em Pv 24:23. Mas o que os homens de Ezequias fizeram? Reuniram, editaram ou transcreveram? O verbo "copiar" Significa "ser velho" ou "remover". Oesterley e Fritsch defendem que o significado de "copiar" é muito recente. Na verdade, tem sido usado em tempos pós-bíblicos, mas nossa prova em relação às atividades literárias não são suficientes para negar sua existência em épocas mais remotas. Toy diz que a referência a Ezequias não tem mais valor do que os títulos dos Salmos ou títulos dos livros proféticos! Podemos acrescentar, nem menos valor. Oesterley cita a tradição do Talmude que diz que Ezequias editou os Provérbios e o Eclesiastes. Ele explica a tradição asseverando que ela surgiu porque Ezequias tinha na corte um escriba notório, Sebna! (Is 37:2). Oesterley esquece que outros reis – como todos os reis – tinham escribas (2Sm 8:17; 1Rs 4:3) cujas obrigações eram aparentemente militares mais que literárias. Mas convocavam os soldados para o exército. É mais seguro apenas considerar este título pelo seu significado visível. Aparece na LXX e portanto é pelo menos anterior a 200 A.C.


    Moody - Comentários de Provérbios Capítulo 25 do versículo 16 até o 17

    16,17. Na casa do teu próximo. O versículo 16 serve de tela de fundo ao 17. Os dois versículos estão ligados pelos verbos fartar-se e enfadar-se, que no hebraico é um só.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Provérbios Capítulo 25 do versículo 1 até o 28
    VI. O SEGUNDO LIVRO DE SALOMÃO Pv 25:1-20. A quem já os teus olhos viram pertence ao vers. 8, e essas palavras devem ser lidas como: "o que teus olhos têm visto".

    O litígio é o assunto dos vers. 8-10. Litigar (8) quer dizer "pleitear em tribunal de justiça". A advertência é contra iniciar ações legais contenciosas e desaconselhadas, o que só poderá redundar em vergonha para a pessoa que as inicia.

    Os vers. 11-14 provêem quatro símiles. Apesar de aqui dizer maçãs, não podemos dizer com certeza qual a fruta em questão. O vers. 14 se refere ao homem que vive a vangloriar-se daquilo que dá, mas que, em realidade, coisa alguma dá. A advertência, no vers. 17, é claramente dirigida contra o abuso contra a hospitalidade de alguém. Depender de um homem indigno de confiança, quando vem a tribulação, é como andar com um pé deslocado (19). A vingança mais eficaz é fazer-se bem ao próprio inimigo (21-22; cfr. Mt 5:44; Rm 12:20). Com o vers. 24 cfr. Pv 21:9.


    Dicionário

    Aborrecer

    verbo transitivo direto e intransitivo Causar irritação ou sentir desagrado, aborrecimento; desagradar, entediar: sua burrice a aborrecia; a monotonia aborrece.
    verbo pronominal Ficar mal-humorado; contrariar-se: suas críticas me aborreciam.
    Brigar com alguém; desentender-se: aborreceu-se com seus amigos.
    verbo transitivo direto Sentir horror a; detestar: colegas preguiçosos aborrecem trabalhadores esforçados.
    verbo transitivo direto Deixar de ter interesse por; chatear, entediar: a reunião demorada aborreceu os funcionários.
    Etimologia (origem da palavra aborrecer). Do latim abhorrescere.

    Aborrecer é uma expressão que, na vossa linguagem, tem uma força, um vigor de que carece o termo que lhe corresponde no idioma hebraico e que neste passo foi empregado, significando apenas não fazer da vida objeto de culto, não sacrificar o que a honra, o respeito e o amor a Deus concitam o homem a ter em conta. O que Jesus quis dizer, servindo-se daquele vocábulo, foi que cumpre ao homem conservar a sua vida espiritual, para caminhar nas sendas que conduzem à perfeição.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4


    Aborrecer
    1) Sentir horror; detestar (Lv 19:17).


    2) Desgostar (Fp 3:1, RC).


    3) Desprezar (Gn 29:33, RC).


    Casa

    substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
    Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
    Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
    Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
    Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
    [Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
    Em costura, fenda usada para pregar botões.
    [Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
    [Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
    Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.

    substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
    Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
    Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
    Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
    Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
    [Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
    Em costura, fenda usada para pregar botões.
    [Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
    [Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
    Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.

    No sentido mais lato da palavra “baytith” emprega-se para significar qualquer habitação, fixa, ou mutável. Pode ter-se derivado de uma raiz que significa passar a noite. Também o tabernáculo de Deus, embora tenha sido apenas uma tenda, é, algumas vezes, chamado a casa, a residência de Deus. Pouca mudança tem havido no sistema de edificar casas no oriente. As ruas das cidades são geralmente estreitas, tendo, por vezes de um e de outro lado uma carreira de lojas. Por detrás destas estão as habitações. Se entrarmos numa das principais casas, passaremos, primeiramente, por um corredor, onde se vêem bancos de cada lado, e é ali que o senhor da casa recebe qualquer indivíduo, quando quer tratar dos seus negócios, sendo a poucas pessoas permitido passar adiante. Para além desta entrada, o privilegiado visitante é recebido no pátio, ou quadrângulo, que geralmente é pavimentado de mármore ou outra substância dura, e não tem cobertura. Este pátio dá luz e ar a vários compartimentos que têm portas para aquele quadrângulo. Com o fim de receber hóspedes, é o pavimento coberto de esteiras ou tapetes – e visto como estão seguros contra qualquer interrupção de fora, é o lugar mais próprio para recepções e diversões. o pátio é, geralmente, rodeado de um claustro, sobre o qual, quando acontece ter a casa mais de um andar, é levantada uma galeria para cada andar nas mesmas dimensões que o claustro, tendo uma balaustrada para impedir o povo de cair. As janelas que deitam para a rua são pequenas e altamente colocadas, sendo fechadas por meio de um sistema de tábuas furadas e esculpidas em vez de vidro. Deste modo fica oculto o morador, podendo, contudo, obter uma vista do que se passa fora. Todavia, as janelas dos andares superiores são, freqüentemente, de considerável grandeza, e construídas numa saliência para fora da parede da casa. Foi esta a espécie da janela pela qual foi atirada Jezabel por mandado de Jeú. Nas casas dos ricos a parte mais baixa das paredes é adornada de tapeçarias de veludo ou damasco, suspensas em ganchos, podendo esses ornamentos subir ou descer segundo se quer (Et 1:6). A parte superior das paredes é adornada de um modo mais permanente, ao passo que os tetos são, algumas vezes, feitos de madeira preciosa e odorífera (Jr 22:14). os sobrados destes esplêndidos quartos são cobertos de lajes pintadas, ou de pedra mármore. Algumas vezes eram feitos de estuque, coberto de ricos tapetes. Em todos os casos, os quartos de mulheres estão separados, embora a separação não fossem outros tempos tão estrita como é hoje entre os hebreus. Nas casas de certa pretensão havia um quarto para hóspedes. o telhado das casas orientais é quase sempre plano. Compõe-se de vigas de madeira, cobertas de pedra ou argamassa, para proteger os moradores contra o sol e as chuvas, e também, para lhes proporcionar um sítio muito agradável ao ar livre quando está bom o tempo. Em volta deste telhado há um parapeito, não muito alto, para segurança das pessoas (Dt 22:8). Na Palestina o povo dorme nos terraços da casa, durante o tempo de mais calor, em caramanchões feitos de ramos ou de junco (Ne 8:16). o quarto dos hóspedes é, algumas vezes, construído sobre o telhado, e como para este se sobe por uma escada exterior, pode o hóspede entrar ou sair sem comunicar-se com a família. Várias ocupações domésticas são efetuadas nestes lugares altos da casa, como estender a roupa para secar, e espalhar figos, uvas, etc., para se fazer passas. E algumas vezes também foram usados estes lugares para o culto idolátrico (2 Rs 23.12 – Jr 32:29). As tendas, usadas durante a Festa do Tabernáculo, eram levantadas sobre telhados planos, que eram também escolhidos para os moradores se lamentarem em ocasião de grande aflição. os fogões não existem nas casas orientais, mas a família serve-se de braseiros, acontecendo, também, acenderem o lume no pátio aberto. Todavia, a cozinha tinha uma elevação feita de tijolo, com cavidades, em que se fazia a necessária fogueira. Havia os lugares para cozinhar, aos quais se refere Ez 46:23. Além dos caramanchões para uso no verão, havia, também, compartimentos especialmente protegidos, que se usavam no tempo frio. As casas dos pobres no oriente são construções muito fracas, sendo as paredes feitas de barro, canas e junco (*veja 4:19). Pode o ladrão penetrar facilmente dentro destas habitações (24:16Mt 24:43). Algumas vezes estas moradas de barro, e mesmo de tijolo, constavam de uma sala somente, sendo ainda uma parte dela separada para o gado. o exterior de todas as casas, tanto dos ricos como dos pobres, apresenta uma fraca aparência. Nada mais se observa, geralmente, do que uma nua parede branca, com pequenas janelas, gelosias e uma simples porta. (*veja Tenda, Tabernáculo, Cabana.)

    morada, vivenda, palácio, palacete, tugúrio, teto, chalé, lar, fogo, canto, palheiro, palhoça, choupana, casebre, cabana, tenda, barraca, arribana, choça, colmo, habitação, mansarda, pardieiro, biombo, cômodo, prédio, solar, castelo. – Habitação é, de todos os vocábulos deste grupo, o mais genérico. De “ato de habitar”, que é o que significa propriamente esta palavra habitação, passou a designar também a própria casa, que se habita: casa, ou palácio, ou choupana, ou biombo – tudo será habitação. – Casa é “o edifício de certas proporções destinado à habitação do homem”; e por extensão, designa, em linguagem vulgar, toda parte onde se abrigam alguns animais: a casa do escaravelho; a casa dos coelhos, etc. – Morada é “à habitação onde se mora, ou onde se fica por algum tempo, onde alguém se aloja provisoriamente”. – Vivenda é a “habitação onde se vive”, e sugere a ideia da maior ou menor comodidade com que a gente aí se abriga e vive. Por isso, usa-se quase sempre com um adjetivo: bela vivenda; vivenda detestável. – Palácio é “o edifício de proporções acima do normal, grandioso e magnífico”. Palacete é diminutivo de palácio, designando, portanto, “prédio rico e elegante”. – Tugúrio (latim tugurium, de tegere “cobrir”) é “o abrigo onde qualquer vivente se recolhe, ou habitualmente ou por algum tempo”. Este nome dá-se também, por modéstia ou por falsa humildade, à própria habitação magnífica. – Teto (latim tectum, também de tegere) é quase o mesmo que tugúrio: apenas teto não se aplica a um abrigo de animais, e sugere melhor a ideia de conchego, de proteção, de convívio amoroso: “teto paterno”; “era-lhe o céu um teto misericordioso”. – Chalé é palavra da língua francesa, hoje muito em voga, significando “casa de escada exterior, no estilo suíço, ordinariamente revestida de madeira, cujo teto de pouca inclinação é coberto de feltro, asfalto ou ardósia, e forma grande saliência sobre as paredes”. (Aul.). – Lar é a “habitação considerada como abrigo tranquilo e seguro da família”. – Fogos é o nome que se dá, nas estatísticas, às casas habitadas de um distrito, de uma cidade, ou de uma povoação: “a aldeia vizinha não chega a ter cem fogos”. – Canto, aqui, é “o lugar, o sítio, a morada humilde e desolada, onde alguém como que se refugia afastando-se do mundo”. – Palheiro é propriamente o lugar onde se guarda palha: designa, portanto, neste grupo, “abrigo ou habitação muito rústica e grosseira”. – Palhoça é “pequena casa coberta de palha”. – Choupana é – diz Aul. – “casa rústica de madeira, ou de ramos de árvores para habitação de pastores”. – Cabana (do italiano capánna) é “casinha coberta de colmo ou de palha, onde se abrigam à noite os camponeses, junto ou no meio das roças ou lavouras”. – Casebre é “pequena casa velha e arruinada, onde mora gente muito pobre”. – Tenda é “armação coberta para abrigo provisório ou de passagem em caminho ou em campanha”. – Barraca é “tenda ligeira, coberta de tela de lona ordinariamente”. – Arribana é “palheiro que serve mais para guarda de animais e trem de viagem propriamente que para habitação, prestando-se quando muito para pernoite ao abrigo de intempéries”. – Choça é “habitação ainda mais rústica e grosseira que a choupana”. Dizemos que o selvagem procura a sua choça (e não, pelo menos com a mesma propriedade –, a sua choupana). – Colmo, aqui, é “o colmo tomado pela cabana que é dele coberta”. – Mansarda afasta-se um pouco do francês de que a tomamos (mansarde é propriamente água-furtada ou trapeira, isto é – o último andar de uma casa tendo a janela ou janelas já abertas no telhado): tem, no português usual, mais a significação de “habitação 256 Rocha Pombo humilde, incômoda e difícil, onde há pobreza”. – Pardieiro é – diz Aul. – “edifício velho e em ruínas”: “Já me cansam estas perpétuas ruínas, estes pardieiros intermináveis” (Garrett). – Biombo é “um pequeno recinto separado de uma sala por meio de tabique móvel, e que serve de dormitório, de gabinete”, etc. Costuma-se dizer: “vou para o meu biombo” para significar que se vai para casa. – Cômodo, aqui, é “uma parte de prédio que se aluga por baixo preço e por pouco tempo ordinariamente”. – Prédio (latim prœdium, do prœs “garante, penhor, fiador”) é propriamente “bem de raiz, propriedade real”; mas, aqui, designa “a casa que é nossa própria, a propriedade que consta da casa e do terreno onde está construída”. – Solar é “a propriedade (terras e casa) considerada como representando uma tradição de família, tendo passado por herança de pais a filhos desde alguns séculos”. – Castelo era antiga habitação fortificada, fora das cidades, e onde residiam os grandes senhores feudais. Hoje é “habitação nobre, luxuosa, onde se vive com opulência”.

    [...] Aqui [no mundo etéreo], temos o poder de moldar a substância etérea, conforme pensamos. Assim, também as nossas casas são produtos das nossas mentes. Pensamos e construímos. É uma questão de vibração do pensamento e, enquanto mantivermos essas vibra ções, conservaremos o objeto que, du rante todo esse tempo, é objetivo para os nossos sentidos.
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 10


    Casa Construção em que pessoas moram. Na Palestina as casas eram feitas de pedra. Os pobres viviam às vezes em cavernas. As pessoas errantes, que se deslocavam em busca de alimentos e de pastagens para os seus rebanhos, viviam em barracas feitas com peles de cabra ou de camelo (Gn 4:20). No litoral do mar Mediterrâneo construíam-se casas de barro. O teto era feito de palha e barro.

    Enfadar

    Enfadar Aborrecer; irritar (4:2).

    verbo transitivo direto e pronominal Provocar aborrecimento; sentir fastio; enfastiar-se: enfadava os alunos com assuntos antigos; enfadava-se com aulas longas.
    Ocasionar ou provocar incomodo e/ou irritação; irritar-se: o cheiro excessivo de flores, durante o almoço, enfadava os clientes; enfadava-se com aquele cheiro excessivo de flores.
    Etimologia (origem da palavra enfadar). De origem questionável.

    Não

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    Próximo

    adjetivo Localizado a uma pequena distância: trabalha num apartamento próximo.
    O que ocorre de imediato; imediatamente após; seguinte: próximo trabalho; próxima cidade.
    Que pode acontecer a qualquer momento: o fim do casamento está próximo.
    Que aconteceu recentemente; recente: a demissão ainda está muito próxima.
    Diz-se da pessoa que fazer parte da mesma família; parente próximo.
    Com excesso de intimidade; íntimo: grupo próximo de primos.
    Que se parece ou se assemelha; análogo.
    substantivo masculino Aquilo que sucede; o que aparece em seguida: quem será o próximo candidato?
    Qualquer indivíduo que pode ser considerado como um semelhante; semelhante: querer bem o próximo.
    advérbio Em local perto: vive próximo.
    Etimologia (origem da palavra próximo). Do latim proximus.a.um.

    Próximo
    1) Que está perto (Mt 24:33).


    2) Ser humano; pessoa (Lv 19:18; Rm 15:2).


    Próximo No pensamento judeu, o próximo era o israelita não ligado por laços de parentesco (Lv 17:3; 19,11-13 16:18) e, como concessão, o estrangeiro residente no meio do povo de Israel (Lv 17:8-10:13; 19,34). A grande inovação de Jesus é que o próximo — a quem se deve amar — inclui também o inimigo (Mt 5:43-48). A pergunta essencial deixa de ser “Qual é o meu próximo?” para tornar-se “Acaso não sou eu o seu próximo?” (Lc 10:29-37).

    substantivo masculino Parte terminal do membro inferior que assenta no chão.
    Designação da pata, falando-se de animais.
    Parte inferior de algo sobre a qual descansa o seu peso; base: pé de mesa.
    Figurado Circunstância em que se encontra algo: em que pé anda o trabalho?
    Botânica Parte do tronco ou do caule de um vegetal que mais se aproxima do solo; o próprio vegetal: dez pés de roseiras.
    Parte da cama oposta à cabeceira.
    Cada uma das unidades que compõe um par de sapatos ou de meias.
    Cada uma das unidades métricas do verso quantitativo: verso de seis pés.
    Unidade de comprimento divisível em doze polegadas, de extensão variável conforme o país; no Brasil corresponde a 0,3248.
    [Poética] Linha de texto poético na literatura oral dos cantadores brasileiros.
    [Zoologia] Órgão rastejador musculoso e mole dos moluscos.
    locução adverbial Pé ante pé. De modo lento, devagar; cautelosamente.
    Etimologia (origem da palavra ). Do latim pes, pedis.

    substantivo masculino Parte terminal do membro inferior que assenta no chão.
    Designação da pata, falando-se de animais.
    Parte inferior de algo sobre a qual descansa o seu peso; base: pé de mesa.
    Figurado Circunstância em que se encontra algo: em que pé anda o trabalho?
    Botânica Parte do tronco ou do caule de um vegetal que mais se aproxima do solo; o próprio vegetal: dez pés de roseiras.
    Parte da cama oposta à cabeceira.
    Cada uma das unidades que compõe um par de sapatos ou de meias.
    Cada uma das unidades métricas do verso quantitativo: verso de seis pés.
    Unidade de comprimento divisível em doze polegadas, de extensão variável conforme o país; no Brasil corresponde a 0,3248.
    [Poética] Linha de texto poético na literatura oral dos cantadores brasileiros.
    [Zoologia] Órgão rastejador musculoso e mole dos moluscos.
    locução adverbial Pé ante pé. De modo lento, devagar; cautelosamente.
    Etimologia (origem da palavra ). Do latim pes, pedis.

    Regar com o pé (Dt 11:10) refere-sea um método de irrigação, que se praticava no Egito. os campos eram divididos em porções de terreno, com 4,5 metros de comprimento e 1.80 de largura, separados uns dos outros por pequenas elevações de terra. A água era levada dos fossos para os canais, formados nessas elevações. Bastava fazer uma depressão com o dedo do pé na terra amontoada, para que a água caísse no tabuleiro. E depois de ter corrido suficientemente, o aldeão empurrava outra vez a terra com o pé, abrindo caminho à água para outro lugar. E desta maneira ficava enfim todo o campo regado. Cp.com Pv 21:1. Descalçar as sandálias ou os sapatos era um sinal de respeito e de reverência (Êx 3:5), e além disso um sinal de luto (Ez 24:17). Era costume lavar os pés dos estrangeiros que chegavam de viagem, porque geralmente caminhavam descalços, ou usavam sandálias, estando por isso os pés quentes, doridos e empoeirados. Não se deve esquecer que em muitas ocasiões, principalmente nas estações secas, ou em sítios desertos do país, era a água cara por ser pouca – e concedê-la para fins de limpeza não era de forma alguma um meio barato de prestar um serviço. Nas casas abastadas eram as abluções efetuadas por escravos, como sendo serviço humilde. E por isso foi certamente grande a lição de humildade dada pelo nosso Salvador, quando lavou os pés aos Seus discípulos (Jo 13:5).

    V. ALFABETO HEBRAICO 17.

    Retira

    retira | s. f.
    3ª pess. sing. pres. ind. de retirar
    2ª pess. sing. imp. de retirar

    re·ti·ra
    (derivação regressiva de retirar)
    nome feminino

    [Pouco usado] Acto ou efeito de retirar ou de se retirar. = RETIRADA


    re·ti·rar -
    (re- + tirar)
    verbo transitivo

    1. Puxar para trás.

    2. Cessar de conceder.

    3. Tirar.

    4. Desviar.

    5. Obter.

    verbo intransitivo e pronominal

    6. Ir-se embora.

    7. Afastar-se, sair, fugir, bater em retirada.

    8. Recolher-se.

    9. Desistir, deixar de prosseguir.

    10. Abandonar.

    11. Tirar-se da presença de.

    12. [Tipografia] Imprimir o verso da folha.


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Provérbios 25: 17 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Não estejam os teus pés frequentemente na casa do teu próximo; para que se não enfade de ti, e passe a te odiar.
    Provérbios 25: 17 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    950 a.C.
    H1004
    bayith
    בַּיִת
    casa
    (within inside)
    Substantivo
    H3365
    yâqar
    יָקַר
    estimar, ser prezado, ser de valor, ser precioso, ser custoso, ser tido em alta conta
    (and set by)
    Verbo
    H6435
    pên
    פֵּן
    para mais informações
    (lest)
    Conjunção
    H7272
    regel
    רֶגֶל
    (of her foot)
    Substantivo
    H7453
    rêaʻ
    רֵעַ
    outro
    (another)
    Substantivo
    H7646
    sâbaʻ
    שָׂבַע
    estar satisfeito, estar farto, estar cheio, estar empanturrado
    (to the full)
    Verbo
    H8130
    sânêʼ
    שָׂנֵא
    odiar, ser odioso
    (of those who hate)
    Verbo


    בַּיִת


    (H1004)
    bayith (bah'-yith)

    01004 בית bayith

    provavelmente procedente de 1129 abreviado; DITAT - 241 n m

    1. casa
      1. casa, moradia, habitação
      2. abrigo ou moradia de animais
      3. corpos humanos (fig.)
      4. referindo-se ao Sheol
      5. referindo-se ao lugar de luz e escuridão
      6. referindo-se á terra de Efraim
    2. lugar
    3. recipiente
    4. lar, casa no sentido de lugar que abriga uma família
    5. membros de uma casa, família
      1. aqueles que pertencem à mesma casa
      2. família de descendentes, descendentes como corpo organizado
    6. negócios domésticos
    7. interior (metáfora)
    8. (DITAT) templo adv
    9. no lado de dentro prep
    10. dentro de

    יָקַר


    (H3365)
    yâqar (yaw-kar')

    03365 יקר yaqar

    uma raiz primitiva; DITAT - 905; v

    1. estimar, ser prezado, ser de valor, ser precioso, ser custoso, ser tido em alta conta
      1. (Qal)
        1. ser precioso, ser altamente valorizado, ser estimado, ser custoso
        2. ser tido em alta conta
      2. (Hifil) tornar algo precioso

    פֵּן


    (H6435)
    pên (pane)

    06435 פן pen

    procedente de 6437; DITAT - 1780 conj.

    1. para que não, não, que não adv.
    2. para que não

    רֶגֶל


    (H7272)
    regel (reh'-gel)

    07272 רגל regel

    procedente de 7270; DITAT - 2113a; n. f.

      1. pé, perna
      2. referindo-se a Deus (antropomórfico)
      3. referindo-se a serafins, querubins, ídolos, animais, mesa
      4. conforme o ritmo de (com prep.)
      5. três vezes (pés, ritmos)

    רֵעַ


    (H7453)
    rêaʻ (ray'-ah)

    07453 רע rea ̀ou ריע reya ̀

    procedente de 7462; DITAT - 2186a; n. m.

    1. amigo, companheiro, camarada, outra pessoa
      1. amigo, amigo íntimo
      2. colega, concidadão, outra pessoa (sentido secundário)
      3. outro, um outro (expressão de reciprocidade)

    שָׂבַע


    (H7646)
    sâbaʻ (saw-bah')

    07646 שבע saba ̀ou שׁבע sabea ̀

    uma raiz primitiva; DITAT - 2231; v.

    1. estar satisfeito, estar farto, estar cheio, estar empanturrado
      1. (Qal)
        1. estar farto (de comida)
        2. estar farto, estar satisfeito com, estar cheio, ter a porção de alguém, ter o desejo satisfeito
        3. ter em excesso, estar empanturrado, estar empanturrado com
          1. estar enfastiado de (fig.)
      2. (Piel) satisfazer
      3. (Hifil)
        1. satisfazer
        2. enriquecer
        3. saciar, saturar (com algo indesejado)

    שָׂנֵא


    (H8130)
    sânêʼ (saw-nay')

    08130 שנא sane’

    uma raiz primitiva; DITAT - 2272; v.

    1. odiar, ser odioso
      1. (Qal) odiar
        1. referindo-se ao homem
        2. referindo-se a Deus
        3. abominador, quem odeia, inimigo (particípio) (substantivo)
      2. (Nifal) ser odiado
      3. (Piel) o que odeia (particípio)
        1. referindo-se a pessoas, nações, Deus, sabedoria