Enciclopédia de Eclesiastes 5:7-7
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Livros
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Champlin
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Moody
- Francis Davidson
- Dicionário
- Strongs
Perícope
ec 5: 7
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Porque, como na multidão dos sonhos há vaidade, assim também, nas muitas palavras; tu, porém, teme a Deus. |
ARC | Porque, como na multidão dos sonhos há vaidades, assim também nas muitas palavras: mas tu teme a Deus. |
TB | Pois este é o resultado da multidão de sonhos, vaidades e muitas palavras; tu, porém, teme a Deus. |
HSB | כִּ֣י בְרֹ֤ב חֲלֹמוֹת֙ וַהֲבָלִ֔ים וּדְבָרִ֖ים הַרְבֵּ֑ה כִּ֥י אֶת־ הָאֱלֹהִ֖ים יְרָֽא׃ |
BKJ | Porque na multidão dos sonhos e nas muitas palavras, há também diversas vaidades; porém, teme tu a teu Deus. |
LTT | Porque, como na multidão dos sonhos há coisas- de- nenhum- valor, assim também nas muitas palavras; mas tu teme a Deus. |
BJ2 | Se numa província vês o pobre oprimido e o direito e a justiça violados, não fiques admirado: quem está no alto tem outro mais alto que o vigia, e sobre ambos há outros mais altos ainda. |
VULG |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Eclesiastes 5:7
Referências Cruzadas
Provérbios 23:17 | Não tenha o teu coração inveja dos pecadores; antes, sê no temor do Senhor todo o dia. |
Eclesiastes 3:14 | Eu sei que tudo quanto Deus faz durará eternamente; nada se lhe deve acrescentar e nada se lhe deve tirar. E isso faz Deus para que haja temor diante dele. |
Eclesiastes 5:3 | Porque da muita ocupação vêm os sonhos, e a voz do tolo, da multidão das palavras. |
Eclesiastes 7:18 | Bom é que retenhas isso e também disso não retires a tua mão; porque quem teme a Deus escapa de tudo isso. |
Eclesiastes 8:12 | Ainda que o pecador faça mal cem vezes, e os dias se lhe prolonguem, eu sei com certeza que bem sucede aos que temem a Deus, aos que temerem diante dele. |
Eclesiastes 12:13 | De tudo o que se tem ouvido, o fim é: Teme a Deus e guarda os seus mandamentos; porque este é o dever de todo homem. |
Isaías 50:10 | Quem há entre vós que tema ao Senhor e ouça a voz do seu servo? Quando andar em trevas e não tiver luz nenhuma, confie no nome do Senhor e firme-se sobre o seu Deus. |
Mateus 12:36 |
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
Um dos fatos da vida, com o qual o homem precisa contar, é que Deus é o Criador, o homem é o ser criado, e nós devemos assim responder a Deus. Adorá-lo num encontro face a face é nossa obrigação e oportunidade mais significativa.
1. Seja Reverente (5:1-3)
Guarda o teu pé (1) é expresso de maneira excelente por uma repreensão bem atual: "Cuidado onde pisa!" Existe uma sabedoria genuína no conselho do nosso prega-dor, mas precisa ser modificada pela revelação de Jesus do caráter de Deus. Se entende-mos que o versículo 1 está dizendo: "Seja reverente na presença de Deus", reconhecemos isso de maneira completa e satisfatória. Deus está acima e é santo; por essa razão, a admiração reverente requer que estejamos sempre entrando em sua presença. Inclina-te mais a ouvir indica uma atitude de receptividade. É sempre melhor ouvir o Espírito Santo do que estar muito concentrado em dizer a Deus o que queremos que Ele ouça: ouvir implica obediência; portando, traduzindo: "Aproximar-se para ouvir é melhor do que os tolos oferecerem sacrifícios" (Smith-Goodspeed; cf. 1 Sm 15.22). Os sacrifícios de tolos seriam qualquer aproximação irreverente e não sincera diante de Deus. Moffatt traduz a última oração do versículo 1 como: "Tudo que um tolo sabe é fazer o que é errado" — até mesmo na adoração.
Não te precipites com a tua boca (2) dá a entender que o silêncio respeitoso ou reverente e uma oração bem pensada são muito mais apropriados do que muitas frases faladas de forma litúrgica já padronizada. "Este provérbio [v. 3] tem como propósito mostrar que, assim como atividades em excesso levam a uma noite cheia de sonhos, assim também a verbosidade leva o homem a pronunciar tolices (heb. 'a voz do tolo') ".1° Cf. Tg
2. Cumpra os seus Votos (5:4-7)
Um voto é essencialmente um contrato com Deus. É o compromisso que fazemos com Ele, e é perigoso não se preocupar em cumprir tais promessas. A orientação é clara: Quando a Deus fizeres algum voto, não tardes em cumpri-lo [...] o que votares, paga-o (4). Melhor é que não votes do que votes e não pagues (5). Mas "melhor é prometer e pagar" (Berkeley, nota de rodapé, (oc cit.). Promessas feitas a Deus em mo-mentos de confronto com Ele, se cumpridas, têm poder para nos levar a novos níveis de devoção; mas uma promessa a Deus que é quebrada coloca em risco nossa posição diante dele e arruina gradativamente a estrutura básica do caráter (Dt
Tua carne (6) significa o próprio eu; conseqüentemente: "Não permitas que a tua boca te faça pecar" (Smith-Goodspeed). O anjo provavelmente seja uma referência ao sacerdote (Ml
Teme a Deus (7) é muitas vezes uma exortação bíblica sadia para se honrar e obe-decer a Deus. Se este é o significado aqui, isso pode perfeitamente ser considerado um bom resumo de toda seção. Todavia, Rankin" e outros dizem que essa não é uma repreen-são ao temor divino, mas é uma admoestação para não irritar um Deus tirano. Esta interpretação parece coerente com a maior parte da essência dos versículos
F. AJUSTANDO PROBLEMAS FINANCEIROS
1. Cobrando Responsabilidade de Autoridades Civis (5:8-9)
Os versículos
a) porque o que mais alto é do que os altos para isso atenta; isto é, na cobrança dos impostos cada funcionário público mais alto observa aquele que está abaixo e exige a prestação de contas dele. Há mais altos do que eles talvez queira dizer que sempre existe algum outro funcionário mais alto a ser satisfeito. Contudo, uma interpretação legítima seria
b) que a frase se refere ao próprio Deus. "Ao observar a escala hierárquica podemos, de acordo com a nossa visão, apenas ver 'os pode-res que existem' ou podemos enxergar acima deles Aquele que irá 'julgar os órfãos e oprimidos' (5110,18) ".12
O versículo 9 dá a entender que, apesar de tudo, a renda do trabalhador deve pagar os custos do governo, e inclusive os agricultores explorados pelo rei se encontram numa situação melhor do que os agricultores sem governo: "Um país prospera com um rei que tem o controle" (Moffatt ). É necessário o controle social em uma comunidade agrícola estabelecida, e muito mais controle é necessário onde milhões de pessoas moram em cidades abarrotadas.
Qoheleth diz que ainda que você seja sobrecarregado de impostos e não consiga acu-mular riquezas, não se angustie por isso. A riqueza é, na melhor das hipóteses, uma bênção ambígua. Fixar o coração em enriquecimento até que se torne sua maior preocu-pação é algo frustrante: O que amar o dinheiro nunca se fartará de dinheiro (10). "A não ser que a riqueza esteja na alma, os homens descem aos seus túmulos de mãos vazias". Jesus nos convida a relembrar que "a vida de qualquer não consiste na abun-dância do que possui" (Lc
Onde a fazenda (bens) se multiplica, aí se multiplicam também os que a comem (11). "Quanto maior a quantidade de carne, maior a quantidade de bocas [...] Quanto mais os homens possuem, melhor é a casa que almejam, maior o número de empregados que precisam contratar, maior o número de convidados que precisam entreter [...] e maior [o número de parasitas] que eles terão nas suas costas"." Qual é a utilidade de mais dinheiro se tudo que ele requer é mais trabalho árduo? Ao se empanturrarem e se preocuparem demais com sua saúde, os ricos também perdem seu sono. Mas doce é o sono do trabalhador (12), devido ao seu trabalho físico e falta de preocupações.
Tanto aqui como em todo lugar (2.21, 3.16, 4.13), Qoheleth está refletindo sobre um caso particular que ele observou, um mal que vi debaixo do sol (13). Esse mal particu-lar era um homem cujas riquezas foram mantidas para o seu próprio dano. Nesse caso, o seu dano surgiu devido à perda de sua riqueza "em um empreendimento infeliz" (14; Smith Goodspeed). Tendo perdido suas riquezas, o pai não tinha nenhum legado para deixar ao seu filho. O pronome "ele" (subentendido; v. 15) se refere mais ao pai do que ao filho. A última parte do versículo repete o fato óbvio que o acúmulo de riquezas é vaidade porque um homem não pode levar nada do seu trabalho com ele. Assim nu voltará significa que na morte do homem não havia nenhuma riqueza tangível para mostrar pela labuta da vida. Moffatt pergunta: "O que ele ganha por todos os seus esfor-ços vãos, gastando os seus dias em escuridão, em privações, profundas ansiedades, an-gústias e acessos de raiva?" (16-17).
4. Apegue-se à Riqueza Frouxamente (5:18-20)
Aqui está o próprio julgamento do Pregador em relação à atitude certa com respeito ao dinheiro. "Veja! O que descobri por mim mesmo ser preferível e melhor é que ele coma e beba e descubra o prazer em todo o trabalho em que tanto se esforça" (18, Berkeley). Isso é o quanto a fórmula para uma vida agradável de Eclesiastes consegue chegar perto de ser totalmente realista. É muito melhor para o homem aproveitar o seu trabalho e os frutos dele do que se inquietar e se preocupar com isso. Até mesmo o homem que possui riquezas e fazenda (bens; v. 19) não deveria se tornar obcecado por elas. O ideal é o homem se manter interessado, atarefado e ocupado de maneira construtiva não importa quantas riquezas possua. Mas novamente causa arrepios a "fascinação quase mórbida pela morte"14 que o autor tem. A melhor motivação que ele consegue dar à atividade é que o homem "não deve pensar com freqüência acerca da brevidade da sua vida" (Berkeley).
A atitude de se apegar à riqueza frouxamente é boa, mas melhor ainda é essa atitu-de acompanhada de uma fé cristã radiante! Rylaarsdam escreve: "Para Qoheleth todos os valores humanos são relativizados porque nenhum deles é o meio para o fim do homem. Nessa consideração ele antecipa o ponto de vista de Paulo; o que ele carece é de clareza e convicção, apresentadas posteriormente, a respeito desse fim e do amor e do poder de Deus pelos quais ele é obtido".15 Quando essa é uma parte real da fé e vida do homem, Deus verdadeiramente lhe responde na alegria do seu coração (20).
Champlin
Guarda o teu pé, quando entrares na casa de Deus. Cuida bem do que fizeres quando fores ao tenalo de Jerusaiém realizar os teus sacrifícios, rituais e votos. Quando estiveres ali, poderás ser arrebatado com um falso entusiasmo e terminar oferecendo um sacrifício de tolos, isto é, um voto errado, que não possas cumprir, ou que, se for cumprido, te prejudicará. O triste filósofo não estava degradando os sacrifícios de animais como se fossem tolos. Mas alguns considerariam sanguinários esses sacrifícios, e os que os oferecem, insensatos, já que eram bons apenas na aparência, pois tinham a toda espécie de perversões e corrupções no coração. “Esses oferecem sacrifícios por seus pecados, mas, como tolos, não se afastam deles" (Adam Clarke, in loc.).
Chegar-se para ouvir. Ou seja, é melhor obter instruções dos ministros que estão nos templos, o que já seria razão suficiente para evitar votos tolos.
Não te precipites com a tua boca. Como fica claro, temos aqui um homem estulto que se entusiasma e faz um voto precipitado. O homem imaginário fala na presença de Deus, porquanto está fazendo uma promessa ou um voto no templo. Ele exagera e promete aquilo que não pode cumprir. Os hebreus levavam muito a sério a questão dos votos. No caso de Jefté, ele acabou sacrificando a própria filha, a fim de cumprir uma promessa que fizera em campo de batalha, “caso Yahweh lhe desse a vitória”. Ele prometeu que, se obtivesse a vitória sobre o inimigo, sacrificaria a primeira coisa que viesse em sua direção, quando se aproximasse de casa. E, então, aconteceu o inconcebível: sua filha se aproximou. O insensato Jefté sentiu que tinha de cumprir o voto tolo, temendo que Yahweh nunca mais o favorecesse em seus empreendimentos. Ver Juí. 11:1-12.7.
Este versículo não se declara contra o muito falar (como fazem os pagãos) em suas orações, conforme alguns comentadores supõem. Ver Mc
Porque dos muitos trabalhos vêm os sonhos. As muitas atividades durante o dia provocam uma noite repleta de sonhos, mas tudo não passa de vaidade, Os sonhos excessivos consistem apenas na tentativa de aliviar a mente das ansiedades do dia. Por isso mesmo, os insensatos tornam-se conhecidos por outros excessos, como falar em demasia e fazer votos precipitados mediante palavras ousadas, que não se baseiam na realidade, da mesma forma que os sonhos também não são a vida real. Naturalmente, o triste filósofo não sabia muita coisa sobre a teoria dos sonhos, considerando-os todos triviais e vãos (vs. Ec
Quando a Deus fizeres algum voto, não tardes em cumprí-lo. Os votos são questões sérias e devem ser feitos com toda a sinceridade, seletivamente, em harmonia com a capacidade de se cumprir aquilo que se prometeu. Um homem deve pagar seus votos assim que puder. O pagamento dos votos, quando excessivamente adiado, não é válido. Um homem fez um voto e descobriu que não podia cumpri-lo, assim adiou o pagamento, na esperança de que houvesse uma mudança de circunstâncias que o capacitasse a cumprir suas promessas. Por conseguinte, ele espera e espera, mas nada sucede, porquanto ele prometeu para além de seus meios. Esse homem mostrou ser um insensato, mas Deus não se apraz com tais homens nem favorece tais indivíduos na administração diária de Sua providência,
Conclusão. Faze teus votos com moderação; cumpre os teus votos, o mais imediatamente possível. Se assim o fizeres, poderás esperar o favor de Deus. Cf. Deu. 23:21-23, que diz essencialmente a mesma coisa. Conforme Eclesiástico 18.22 e Is
Melhor é que não votes do que votes e não cumpras. É prático, moral e espiritualmente melhor não nos envolvermos na questão dos votos, se não podemos cumprir nossas promessas. Fazer votos não era requerido na lei de Moisés; eles podiam ser uma adição valiosa à piedade básica, mas tinham de ser aplicados com cautela. A “autoconsagração" pode ser boa. Um homem pode acrescentar algo à sua espiritualidade, impondo algumas coisas a si mesmo, embora a lei básica de Moisés não requeresse tais coisas. Esse compromisso, entretanto, é algo sério, e não devemos abusar. Está o leitor lembrado do homem que se lançou ao projeto de construir uma torre, mas acabou ficando sem dinheiro? Ele terminou sendo ridicularizado por todos (ver Lc
Não consintas que a tua boca te faça culpado. A boca pode levar uma pessoa a cair em pecado. Ver quanto ao uso próprio e impróprio da língua, em Pv
Diante do mensageiro de Deus. Isto pode significar que o homem fará seu discurso de desculpas e mentiras na presença do Senhor; o mais provável, porém, é que se trate de um mensageiro encaminhado para fazer a coleta do dinheiro, como um sacerdote enviado da parte do templo. Ver Ml
Ec
Como na multidão dos sonhos há vaidade. Assim como uma multidão de sonhos traz vaidades à mente humana, também o muito falar, na formação de votos, leva um homem ao nada, conforme explicado nos comentários sobre o versículo anterior. Além disso, o ato, em si mesmo, é próprio dos insensatos e vaidade. “Na multidão dos sonhos há futilidade e ruína no dilúvio das palavras” (possível tradução do versículo).
Teme a Deus. Poderiamos interpretar o “temor ao Senhor", a piedade padronizada dos hebreus, que é a essência da espiritualidade do Antigo Testamento (ver Pv
Tradução provável.
Genebra
5.1-7
O sumário do livro de Eclesiastes (12,13) expande a exortação para se temer a Deus (v. 7), o princípio aqui destacado por Salomão.
*
5:2
tua boca. Os pensamentos do coração são expressos nas palavras que saem da boca. Deus julgará essas palavras (Mt
*
5:4-5
algum voto. Alguma promessa específica feita a Deus (Dt
*
5:6
tua boca. Ver nota no v. 2.
mensageiro. A palavra hebraica assim traduzida também pode ser traduzida por "anjo". E também poderia referir-se a um sacerdote que servisse no templo (Ml
*
5.8-17 A ganância é responsável por muitos dos aspectos prejudiciais das riquezas.
*
5:8
não te maravilhes. A opressão e a injustiça são inevitáveis (4.1-3).
*
5.10-12
Quem ama o dinheiro. A ganância é insaciável e furta o sono do indivíduo; o contentamento, entretanto, provê descanso (1Tm
*
5.13-17 Salomão ponderou as tragédias das riquezas não-usadas e perdidas. Tudo quanto não for perdido "através do infortúnio", deve ser deixado para trás por ocasião da morte. O labor terreno parece ser inútil.
*
5.18—6.7
Deus distribui soberanamente as riquezas.
*
5:18
boa. A intenção de Deus é que o povo desfrute dos benefícios de seu trabalho como uma devida recompensa por seu labor.
*
5:19
a quem Deus conferiu. A capacidade de desfrutar do labor terreno não se deriva de uma força humana estóica, mas da graça conferida por Deus, a ricos e a pobres (v. 12) igualmente.
Matthew Henry
Wesley
A honestidade do Pregador e sua determinação de ver a vida como ela é deve ser evidente agora. Ele destemidamente examinou a vida dele, e recusou-se a encobrir qualquer coisa de novo com uma falsa piedade. Ele olhou para o sentido e de propósito, e se decepcionou. O prazer, trabalho, riqueza e sabedoria falharam em responder às suas perguntas. Suas observações têm agravado o problema. O homem e os animais, o homem sábio e tolo, todos chegado a um fim semelhante. A melhor coisa para um homem parece ser a de viver a vida ao máximo, como ele é capaz, para trabalhar, e reverenciar a Deus. A vida é um ciclo wearying a partir do qual o homem não pode escapar. Algumas coisas têm valor. A sabedoria é melhor do que a loucura. Indústria é admirável.Companheirismo é melhor do que a solidão. Mas mesmo a segurança de um rei é temporário. Há algo transitório e incerto sobre a vida. Parece ser a vaidade e correr atrás do vento. Aqui, o pregador chega a um ponto baixo de pessimismo. Não pense, porém, que ele é agnóstico ou unreligious. Ainda há muito que ele acredita, e ao qual ele se apega teimosamente. Há somente um Deus refletida em Eclesiastes, e ele é soberano e deve ser temido. Se ele nunca chegou a mais plena fé que isso, o Pregador ainda seriam separados por um abismo surpreendente de todos os escritores não-bíblicos com quem tantas vezes foi comparado. Ele cruzou a divisão do paganismo politeísta ao monoteísmo ético. Ele não está entre aqueles em quem a revelação não brilhou. Esta não deve ser esquecido. Agora, no início do capítulo 5 vemos a sua atitude para com Deus começando a mostrar através de novo. Um homem deve ter muito cuidado com a sua relação com a divindade. Discurso religioso não é nenhum substituto para a obediência e honestidade.
Guarda o teu pé é uma forma normal em hebraico para dizer um para ficar de guarda. Um não se atrevem a ser descuidado na casa de Deus. A palavra hear em hebraico é muitas vezes usado com o sentido de obey . Isso é verdade aqui. Ritual religioso ou falar que não é coerente com a conduta de um é perigoso. É o sacrifício de tolos. É muito significativo que, no Antigo Testamento ser religioso nunca é encarado como útil em si mesmo. Pode até ser um obstáculo ou perigoso. Conduta religiosa com um espírito errado complica um pouco do que ajuda o relacionamento com o Senhor.
Não há nenhuma familiaridade com Deus no Preacher. Ele é influenciado por sua compreensão de Deus como soberano, transcendente, e outros . A criatura tem que caminhar com cuidado antes dele, e nunca devemos esquecer o abismo que os separa eternamente. O homem nunca será mais do que o homem, e Deus sempre será Deus. Aqui (Ec
Estes dois versos são extremamente difíceis de interpretar. As referências a um maior do que a alta ea maior do que eles poderiam ser interpretadas como referindo-se a um governo oriental com sua burocracia tirânica em que cada funcionário relógios outro, a fim de proteger a sua própria apreciação do despojo ilegítimo. A palavra hebraica para maravilhar-se muitas vezes é usado no sentido de "ser surpreendido, estupefato, perplexo." À luz deste e no parágrafo anterior com a sua descrição de Deus no céu, a referência poderia ser a Deus com uma implicação que Ele acabará por julgar o malfeitor. O nono versículo é um dos mais difíceis em todo o livro. Se o texto for corrupto, tornou-se tão cedo desde a Septuaginta parece apoiar o texto hebraico aqui. Ele pode estar se referindo ao valor em ter um rei que está consciente da importância da agricultura na vida de uma nação. É importante notar aqui a preocupação social do pregador, como evidenciado por sua atitude em relação à opressão dos pobres e da partida de justiça e retidão pelos poderosos. Esta novamente lembra Amos.
I. de dinheiro e seus perigos (5: 10-6: 12) 10 Quem ama o dinheiro não se fartará de prata; . nem o que ama a abundância, com aumento: também isso era vaidade 11 Quando se multiplicam os bens, se têm multiplicado os comem; e que proveito tem o seu dono, salvar a contemplação deles com os olhos? 12 O sono do trabalhador é doce, quer coma pouco quer muito; mas a plenitude do rico não o deixa dormir. 13 Há um grave mal que vi debaixo do sol, ou seja , riquezas foram guardadas por seu dono para o seu próprio dano: 14 e as mesmas riquezas se perderam por qualquer má aventura; e se ele gerou um filho, não há nada em sua McO Pregador agora se volta para a sua própria experiência para falar sobre a falha de riqueza para satisfazer (compare isso com o capítulo 2 ). Todos os homens parecem desejar riqueza, mas, inevitavelmente, descobrir que ele não satisfaz quando ganhou.Quanto mais riqueza acumula um, maior a demanda de material sobre o proprietário. O único valor que vem da riqueza é o prazer egoísta que um homem recebe em olhar para os seus bens. Os encargos que a riqueza traz normalmente superam isso. Eles tendem a roubar um homem de valores que não podem ser comprados, valores como a paz de espírito e tranquilidade de espírito que se refletem em sono profundo. Em 6: 1-6 o escritor retorna a este tema.
2. As incertezas (5: 13-17)Qoheleth não ignorou as incertezas da vida. A falha das fontes normais de segurança é óbvio para ele. Ele observou que o dinheiro nem sempre traz proteção. A aposta na vida significa que o homem rico que se espera que saia muito para seu filho pode encontrar a si mesmo e seu filho de mãos vazias. A tragédia em que isso seria muito mais pungente sentida no Oriente, de que Qoheleth fazia parte. Se a riqueza não pode garantir um homem aqui, é ainda mais inútil em termos de outro mundo. Nenhum homem pode levá-lo com ele. No final da vida terrena a labuta, a dor, o vexame, a dor e privação que foram suportadas para assegurar tal riqueza dificilmente parece valer a pena, se a obtenção de riqueza que exigiu o sacrifício de mais coisas eternas. Um homem pode achar que ele tem trabalhado para o vento.
3. Qual Então é bom? (5: 18-20)Após a observação tão realista e aparentemente pessimista da vida, a questão de saber se existe algum bem real em tudo. O pregador pode ser pessimista quanto muito, mas ele não é realmente um pessimista. Agora, ele conclui, à luz das observações até o momento, de que há algo de bom. Um homem coma e beba, e goze o fruto das suas fadigas, e olhar com um pouco de prazer em seu trabalho por causa dos valores que o trabalho traz. Os poucos dias que um homem tem são um dom de Deus e deve ser apreciado e desfrutado como tal. Existem alguns estudiosos que vêem aqui um traço de epicurismo. O pregador é simplesmente ser realista sobre as pequenas alegrias da vida, assim como ele tem sido realista sobre suas decepções. Não é verdade que a pessoa que aprecia as pequenas coisas da vida a mais é muitas vezes o único que tem o menor deles, ou então aquele que tem sido mais próximo de perdê-los? The Preacher é apontar a alegria que deve ser encontrado nas mais pequenas coisas na vida se a pessoa está disposta a viver no presente e deixar o futuro ser a província da preocupação de Deus e não a fonte de ansiedade humana.
Observe a atitude do autor para com Deus nesta seção. Deus é o doador de coisas boas da vida. Ele não é apenas o Um distante no céu, sem se preocupar com o homem. Deus é o Doador . Muito do que dar é para a própria alegria do homem. A palavraRespondeu no versículo 20 ocorre em Ec
Wiersbe
Esses capítulos discutem o sentido da riqueza. Por que uma pessoa é rica e outra, pobre? Por que há in-justiça e desigualdade no mundo? Porque Deus tem um plano para nós, a fim de que não confiemos nas riquezas incertas, mas no Se-nhor. Não viva para as riquezas, mas use-as de acordo com a vonta-de do Senhor.
Russell Shedd
5.2 Boca. Tiago dedica ao bom uso da boca, ou da língua, o que é o mesmo, os trechos
1:19-26 e 3:2-10.
5.4 Quando... fizeres algum voto. Sejamos cuidadosos! Antes não fazer voto algum do que fazê-lo, talvez em hipocrisia ou em impulso emotivo e não guardá-lo!
5.8 Outro mais alto. Não esqueçamos que o rei Salomão é quem afirma isto; é evidente que também os reis e altas autoridades têm alguém a quem devem prestações de contas.
5.10 O princípio do descontentamento é exigir da vida mais do que se pode merecer; o âmago da pobreza é insistir em gastar mais do que se pode ganhar.
5.12 Doce é o sono. Resultado da boa consciência do dever cumprido. O trabalho cansa o corpo é garante um sono sadio e consciência tranqüila.
5.13 Riquezas que... guardam para a próprio dano. Não fazem o devido uso daquilo que Deus lhes confiou, mas egoístas, guardam-no para si. A estes as riquezas trazem dano (conforme Lc
5.18 Conforme vv. 18-20 e 6.11, 12. Tentou seis caminhos, mas todos se mostraram becos sem saída (1:12-5.9). Isto o faz chegar à sua conclusão final, em 12.13, 14.
5.19 Dom de Deus. O contentamento, a correta aplicação dos bens concedidos por Deus, sejam estes muitos ou poucos, enfim. Tanto os bens como seu uso salutar são dons de Deus.
NVI F. F. Bruce
1) Conselhos sobre a religião (5:1-7)
E natural que, ao tratar dos aspectos práticos da vida, o autor, sendo mestre, tivesse algo a dizer acerca de questões religiosas. Em primeiro lugar, ele adverte contra a participação impensada em rituais no templo. É um tolo quem oferece sacrifícios sem a compreensão do que está fazendo ou o desejo de aprender as implicações da sua religião (5.1). A pessoa que pensa em fazer um voto precisa pensar no seu voto com cuidado antes de pronunciá-lo diante do Todo-poderoso. Palavras precipitadas vão levar a um voto insensato, assim como trabalho demais leva a uma noite de sonhos tolos (v. 2,3). Os votos não são compulsórios, mas, uma vez feitos, precisam ser honrados. Apresentar desculpas ao oficiante do templo acerca de um voto quebrado não vai ajudar a pessoa a escapar do castigo de Deus (v. 4-6). Por isso, há mais razão ainda para temer a Deus e evitar a língua irresponsável (v. 7).
5.1. seja reverente-, heb. “guarde o seu pé”. Tome cuidado. Lembre-se que você está indo adorar a Deus. ouvir, implica compreensão. v. 3. Não é incomum um autor citar um provérbio conhecido em sua totalidade, embora esteja interessado principalmente em apenas uma parte do provérbio (nesse caso, a última parte), v. 6. mensageiro-, provavelmente o sacerdote ou oficiante cuja responsabilidade era coletar os pagamentos devidos ao templo, v. 7. O texto parece ter sofrido na sua transmissão. Pode ser um provérbio, usado de modo semelhante ao do v. 3. Seria então apropriado em relação aos v. 4-6, assim como o v. 3 é em relação aos v. 1,2.
2) A riqueza é inútil sem o contentamento (5.8—6.12)
O autor agora prossegue e observa os perigos criados pela ganância. Ressalta que os benefícios imaginários da riqueza, às vezes adquirida desonestamente, às vezes mal usada, não são nada mais que ilusão. Para começar, ele cita a corrupção no governo. Cada oficial extorque quanto pode, visto que outros oficiais nos escalões acima dele estão esperando sua comissão dos lucros. Por isso, não é de admirar que os que sofrem mais nesse sistema sejam os indefesos e pobres (v. 8). Visto que toda a terra cultivada é sujeita a taxas do governo, os oficiais avarentos têm muitas oportunidades de pegar a sua parte dos lucros (v. 9).
A riqueza, porém, não satisfaz, porque, quanto mais um homem tem, mais ele quer.
O rico vê a sua prosperidade aumentar só para gastá-la com outros. Ele fica acordado de noite, preocupado, enquanto o trabalhador dorme profundamente (v. 10-12). Ele pode até perder sua riqueza acumulada em um empreendimento malsucedido, acabando por não ter nada para passar ao seu filho, apesar de uma vida inteira de trabalho duro (v. 13
17). A vida é curta, e o homem deve encontrar o prazer nas coisas que Deus lhe deu — comida, posses, trabalho. Essa é a vontade de Deus. A alegria vem dele (v. 18-20).
Moody
IV. Palavras de Conselho (A). Ec
Aqui estão diversas palavras de conselho sobre o culto apropriado. O autor recomenda cautela e brevidade nas orações (Ec
Francis Davidson
Guarda o teu pé (1). O sentido é excelentemente transmitido pela moderna expressão: "Cuidado por onde andas!" Anjo (6). O Sacerdote ou ministro. Por que razão se iraria Deus...? (6). É preeminentemente contra a infelicidade humana que se manifesta a ira de Deus.
2. DO MAGISTRADO CIVIL (Ec
O que mais alto é do que os altos (8). O termo é ambíguo, talvez intencionalmente. Olhando para o alto da escada da autoridade, segundo nossa visão, podemos ver apenas "os poderes que existem", ou então podemos ver, acima dele. Aquele que fará "justiça ao órfão e ao oprimido, a fim de que o homem, que é da terra, não prossiga mais em usar da violência" (Sl
Dicionário
Assim
advérbio Deste modo, desta forma: assim caminha a humanidade.Igual a, semelhante a; do mesmo porte ou tamanho de: não me lembro de nenhum terremoto assim.
Em que há excesso; em grande quantidade: havia gente assim!
Do mesmo tamanho; desta altura: o meu filho já está assim.
conjunção Portanto; em suma, assim sendo: você não estudou, assim não conseguiu passar no vestibular.
Gramática Utilizado para dar continuidade ao discurso ou na mudança de pensamento: vou ao cinema amanhã; assim, se você quiser, podemos ir juntos.
locução adverbial De valor concessivo-adversativo. Assim mesmo, mesmo assim ou ainda assim; apesar disso, todavia, entretanto: advertiram-no várias vezes, mesmo assim reincidiu.
locução interjeição Assim seja. Queira Deus, amém; oxalá.
expressão Assim ou assado. De uma maneira ou de outra.
Assim que. Logo que: assim que ele chegar vamos embora!
Assim como. Bem como; da mesma maneira que: os pais, assim como os filhos, também já foram crianças.
Etimologia (origem da palavra assim). Do latim ad sic.
Como
como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).
Deus
substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
substantivo masculino O ser que está acima de todas as coisas; o criador do universo; ser absoluto, incontestável e perfeito.
Religião Nas religiões monoteístas, uma só divindade suprema, o ser que criou o universo e todas as coisas que nele existem.
Figurado Aquilo que é alvo de veneração; ídolo.
Figurado Sujeito que está acima dos demais em conhecimento, beleza.
Religião Ente eterno e sobrenatural cuja existência se dá por si mesmo; a razão necessária e o fim de tudo aquilo que existe.
Religião Cristianismo. Designação da santíssima trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
Religião Nas religiões politeístas, mais de uma divindade superior, a divindade masculina.
Etimologia (origem da palavra deus). Do latim deus.dei.
Do latim deus, daus, que significa “ser supremo” ou “entidade superior”.
i. os nomes de Deus. A palavra portuguesa Deus, que tem a mesma forma na língua latina, representa alguns nomes da Bíblia, referentes ao Criador.
(a): o termo de uso mais freqüente é Elohim, que restritamente falando, é uma forma do plural, derivando-se, presumivelmente, da palavra eloah. Mas, embora seja plural, é certo que, quando se refere ao único verdadeiro Deus, o verbo da oração, de que Elohim é o sujeito, e o nome predicativo vão quase invariavelmente para o singular. As principais exceções são quando a pessoa que fala, ou aquela a quem se fala, é um pagão (Gn
(b): El, provavelmente ‘o único que é forte’, também ocorre freqüentemente. E encontra-se este nome com adições: El-Elyon, ‘o Deus Altíssimo’ (Gn
(c): Adonai, Senhor, ou Superior. Esta palavra e as duas precedentes eram empregadas quando se queria significar o Deus da Humanidade, sem especial referência ao povo de israel.
(d): Todavia, Jeová, ou mais propriamente Jahveh, o Senhor, o Ser que por Si mesmo existe, o Ser absoluto, que é sempre a Providência do Seu povo, designa Aquele que num especial sentido fez o pacto com o povo de israel.
(e): outro nome, ou antes, titulo, ‘o Santo de israel’ (is
(f): Pai. Nas primitivas religiões semíticas, este termo, enquanto aplicado aos deuses, tinha uma base natural, pois que os povos acreditavam que eram descendentes de seres divinos. Todavia, no A.T. é Deus considerado como o Pai do povo israelita, porque Ele, por atos da Sua misericórdia, o constituiu em nação (Dt
ii. A doutrina de Deus. Certas considerações nos são logo sugeridas sobre este ponto.
(a): Em nenhuma parte da Bíblia se procura provar a existência de Deus. A crença no Criador é doutrina admitida. Nunca houve qualquer dúvida a respeito da existência da Divindade, ou da raça humana em geral. Entre os argumentos que podemos lembrar para provar a existência do Criador, devem ser notados: a relação entre causa e efeito, conduzindo-nos à grande Causa Primeira – a personalidade, a mais alta forma de existência que se pode conceber, de sorte que uma Causa Primeira, que carecesse de personalidade, seria inferior a nós próprios – a idéia de beleza, de moralidade, de justiça – o desejo insaciável, inato em nós, de plena existência que nunca poderia ser satisfeita, se não houvesse Aquele Supremo Ser, Luz, Vida e Amor, para onde ir.
(b): Deus é um, e único (Dt
(c): Deus é o Criador e o Conservador de tudo (Gn
(d): Estamos, também, sabendo mais com respeito à relação de Deus para conosco, como governador e conservador de tudo. Relativamente a este assunto há duas verdades, nenhuma das quais deverá excluir a outra:
(1). Ele é transcendente, isto é, superior ao universo, ou acima dele (*veja is
(2). É igualmente importante notar que Deus é imanente, isto é, está na matéria, ou com ela. Nesta consideração, nós e todos os seres vivemos Nele (At
iii. A adoração a Deus. Se a religião é, na verdade, uma necessidade natural, o culto é sua forma visível. Porquanto, embora possamos supor a priori que nos podemos colocar na presença da Divindade sem qualquer sinal exterior, é isto, contudo, tão incompatível como a natureza humana, e tão contrário às exigências da religião, visto como esta pede a adoração a Deus com toda a nossa complexa personalidade, que não é possível admitir-se tal coisa. É certo que Jesus Cristo disse: ‘Deus é Espirito – e importa que os seus adoradores o adorem em espirito e em verdade’ (Jo
Introdução
(O leitor deve consultar também os seguintes verbetes: Cristo, Espírito Santo, Jesus, Senhor.) O Deus da Bíblia revela-se em sua criação e, acima de tudo, por meio de sua Palavra, as Escrituras Sagradas. De fato, a Bíblia pode ser definida como “a autorevelação de Deus ao seu povo”. É importante lembrar que as Escrituras mostram que o conhecimento que podemos ter de Deus é limitado e finito, enquanto o Senhor é infinito, puro e um Espírito vivo e pessoal, ao qual ninguém jamais viu. Freqüentemente a Bíblia usa antropomorfismos (palavras e ideias extraídas da experiência das atividades humanas, emoções, etc.) numa tentativa de nos ajudar a entender melhor Deus. Esse recurso pode ser realmente muito útil, embora o uso de descrições e termos normalmente aplicados aos seres humanos para referir-se ao Senhor eterno e infinito sempre deixe algo a desejar. Alguém já disse que “conhecer a Deus”, até o limite de que somos capazes por meio de sua Palavra, é o cerne da fé bíblica. De acordo com as Escrituras, todas as pessoas, durante toda a história, estão de alguma maneira relacionadas com o Senhor, seja numa atitude de rebelião e incredulidade, seja de fé e submissão.
Homens e mulheres existem na Terra graças ao poder criador e sustentador de Deus; a Bíblia ensina que um dia todos estarão face a face com o Senhor, para o julgamento no final dos tempos. A natureza de Deus e seus atributos são, portanto, discutidos de diversas maneiras nas Escrituras Sagradas, de modo que Ele será mais bem conhecido por meio da forma como se relaciona com as pessoas. Por exemplo, aprende-se muito sobre Deus quando age no transcurso da história, em prol do sustento e da defesa de seu povo, e leva juízo sobre os que pecam ou vivem em rebelião contra Ele. Muito sabemos sobre o Senhor por meio dos nomes aplicados a Ele na Bíblia e quando sua criação é examinada e discutida. Acima de tudo, aprendemos de Deus quando estudamos sobre Jesus, o “Emanuel” (Deus conosco).
As seções seguintes proporcionam apenas um resumo do que a Bíblia revela sobre Deus. Uma vida inteira de estudo, fé e compromisso com o Senhor, por intermédio de Cristo, ainda deixaria o crente ansioso por mais, especialmente pelo retorno de Jesus, pois concordamos com a declaração do apóstolo Paulo: “Agora conheço em parte; então conhecerei como também sou conhecido” (1Co
A existência do único Deus
A Bíblia subentende a existência de Deus. Não há discussão alguma sobre isso em suas páginas, pois trata-se de um livro onde o Senhor revela a si mesmo. Somente o “tolo”, a pessoa maligna e corrupta, diz “no seu coração: Não há Deus” (Sl
Os escritores dos Salmos e os profetas também proclamaram que somente o Senhor é Deus e que Ele pré-existe e auto-subsiste. O Salmo
No Novo Testamento, novamente a autoexistência eterna de Deus é subentendida: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo
Como em João 1, mencionado anteriormente, é no Novo Testamento que aprendemos sobre Jesus e começamos a entender mais sobre o próprio Deus, sua preexistência e sua auto-existência. Colossenses
O Deus criador
A autoexistência de Deus, bem como sua eternidade, também são sinalizadas na criação, a qual Ele fez do “ex nihilo” (a partir do nada; veja Gn 1; Rm
O ato de Deus na criação é descrito em muitos lugares da Bíblia. De maneira notável, Gênesis
No NT, o escritor da carta aos Hebreus lembra os crentes que “pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que o visível não foi feito do que se vê” (Hb
Essa obra da criação, a qual necessita do poder sustentador do Senhor, proporciona a evidência da soberania e do poder de Deus sobre todas as coisas. Ele está presente em todos os lugares, a fim de sustentar e vigiar sua criação, realizar sua justiça, amor e misericórdia, trazer à existência e destruir, de acordo com sua vontade e seus propósitos. A doxologia de Romanos
O Deus pessoal
O Criador do Universo e de todas as coisas, que sustém o mundo e todas as pessoas, revela-se a si mesmo como um “Deus pessoal”. A palavra “pessoal” não é aplicada a Ele em nenhum outro lugar da Bíblia e é difícil nossas mentes finitas assimilarem o que essa expressão “pessoal” significa, ao referir-se ao Senhor. Ainda assim, é dessa maneira que Ele é consistentemente revelado. Deus é um ser auto-existente e autoconsciente. Qualidades que indicam um ser pessoal podem ser atribuídas a Deus. Ele é apresentado como possuidor de liberdade, vontade e propósitos. Quando colocamos esses fatores na forma negativa, o Senhor nunca é descrito nas Escrituras da maneira que as pessoas o apresentam hoje, como uma energia ou uma força sempre presente. Deus revela a si mesmo como um ser pessoal no relacionamento entre Pai, Filho e Espírito Santo (veja mais sobre a Trindade neste próprio verbete) e em seu desejo de que seu povo tenha um relacionamento real com o “Deus vivo”. Sua “personalidade”, é claro, é Espírito e, portanto, não está limitada da mesma maneira que a humana. Porque é pessoal, entretanto, seu povo pode experimentar um relacionamento genuíno e pessoal com Ele. Deus, por ser bom, “ama” seu povo e “fala” com ele. O Senhor dirige os seus e cuida deles. O Salmo
O Deus providencial
Já que Deus é eterno, auto-existente e o Criador do Universo, não é de admirar que um dos temas mais freqüentes na Bíblia refira-se à soberana providência do Senhor. Deus é visto como o rei do Universo, o que fala e tudo acontece, que julga e as pessoas morrem, que mostra seu amor e traz salvação. Ele é o Senhor (veja Senhor) que controla o mundo e exige obediência. Busca os que farão parte de seu povo. É neste cuidado providencial por seu mundo e seu povo que mais freqüentemente descobrimos na Bíblia os grandes atributos divinos de sabedoria, justiça e bondade. Aqui vemos também sua verdade e seu poder. As Escrituras declaram que Deus tem o controle total sobre tudo, ou seja, sobre as pessoas, os governos, etc. Ele é chamado de Rei, pois estabelece reinos sobre a Terra e destrói-os, de acordo com seu desejo. Sua soberania é tão grande, bem como sua providência, em garantir que sua vontade seja realizada, que mesmo o mal pode ser revertido e usado pelo Senhor, para realizar seus bons propósitos.
Os escritores da Bíblia demonstram com convicção que Deus governa sobre toda a criação; assim, os conceitos do destino e do acaso são banidos. À guisa de exemplo, uma boa colheita não acontece por acaso, mas é providenciada pelo Senhor. É Deus quem promete: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite” (Gn
A Bíblia preocupa-se muito em mostrar a providência de Deus, que pode ser vista no seu relacionamento com seu povo (veja 2 Cr 16.9). Paulo fala sobre isso quando diz: “Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm
Em nenhum outro contexto o cuidado providencial de Deus pode ser visto com tanta clareza como na provisão da salvação para o seu povo, por meio da morte expiatória de Jesus Cristo. A ação mais perversa de Satanás e o mais terrível de todos os pecados cometidos pelos seres humanos levaram à crucificação do Filho de Deus. Isso, porém, fora determinado pela vontade de Deus, e Ele reverteu aquele ato terrível para proporcionar expiação a todo aquele que se voltar para o Senhor (At
A providência do Senhor também é vista na maneira como chama as pessoas para si. Toda a Trindade está envolvida nesta obra de atrair e cuidar do povo de Deus (Jo
O Deus justo
A Bíblia mostra-nos um Senhor “justo”. Isso faz parte de sua natureza e tem que ver com sua verdade, justiça e bondade. Em termos práticos, o reconhecimento da justiça de Deus nas Escrituras permite que as pessoas confiem em que sua vontade é justa e boa e podem confiar nele para tomar a decisão ou a ação mais justa. Ele é justo como Juiz do mundo e também na demonstração de sua misericórdia. Mais do que isso, sua vontade eterna é inteiramente justa, íntegra e boa. É uma alegria para homens e mulheres pecadores saberem que podem voltar-se para um Deus justo e receber misericórdia. É motivo de temor para os que se rebelam que o justo Juiz julgará e condenará.
O povo de Deus (“o povo justo”, formado pelos que foram perdoados por Deus) freqüentemente apela para sua justiça. Por exemplo, o salmista orou, para pedir misericórdia ao Senhor, quando parecia que as pessoas más prevaleciam. Achou estranho que os perversos prosperassem quando o “justo” padecia tanto sofrimento. Portanto, apelou para a justiça de Deus, para uma resposta ao seu dilema: “Tenha fim a malícia dos ímpios, mas estabeleça-se o justo. Pois tu, ó justo Deus, sondas as mentes e os corações” (Sl
Por vezes, entretanto, o povo de Deus tentou questionar o Senhor, quando parecia que Ele não os ajudava, ou estava do lado de outras nações. A resposta de Deus era que, se o Senhor lhes parecia injusto, é porque eles haviam-se entregado à incredulidade e ao pecado. As ações do Senhor são sempre justas, mesmo quando resultam em juízo sobre seu próprio povo. Veja, por exemplo, Ezequiel
v. 29): “Dizeis, porém: O caminho do Senhor não é justo. Ouvi agora, ó casa de Israel: Não é o meu caminho justo? Não são os vossos caminhos injustos?”.
Deus pode ser visto como justo em tudo o que faz. Isso se reflete em sua Lei, a qual é repetidamente definida como “justa” (Sl 119; Rm
Enquanto o povo de Deus ora, vê a justiça divina em seus atos de misericórdia e socorro para com eles e em seu juízo sobre os inimigos; assim, reconhecem que a justiça do Senhor permite que Ele traga disciplina sobre eles, quando pecam. Em II Crônicas 12, o rei Roboão e os líderes de Israel finalmente foram obrigados a admitir que, por causa do pecado e da rebelião deles contra Deus, Faraó Sisaque teve permissão para atacar Judá e chegar até Jerusalém. Deus os poupou da destruição somente quando se humilharam e reconheceram: “O Senhor é justo” (v. 6). Na época do exílio babilônico, os líderes tornaram-se particularmente conscientes deste aspecto da justiça de Deus. Daniel expressou dessa maneira: “Por isso, o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós, porque justo é o Senhor, nosso Deus, em todas as obras que faz; contudo, não obedecemos à sua voz” (Dn
Os profetas olhavam adiante para ver a revelação da justiça de Deus no futuro reino do Messias: “Vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, um rei que reinará e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra” (Jr
Ao falar sobre os últimos dias e o retorno de Cristo, quando Deus vindicará seu nome diante de todo o mundo, inclusive os ímpios, será sua justiça que uma vez mais será notada e levará seu povo, que está ansioso por essa revelação, a louvá-lo (Ap
O Deus amoroso
É justo que haja uma seção separada sobre este atributo, o mais maravilhoso do Senhor da Bíblia, ainda que tradicionalmente o amor de Deus seja visto como um aspecto de sua “bondade”. Várias vezes as Escrituras dizem que o Senhor “ama” ou mostra “amor” à sua criação, especialmente para o seu povo. É parte da natureza de Deus, pois ele é “bom” e é “amor”. O Senhor faz o que é bom (2Sm
Deus é a fonte da bondade. Tiago
A bondade de Deus, tão freqüentemente chamada de seu “amor”, é vista de muitas maneiras neste mundo. É evidente que no universo é algo generalizado, ou na manutenção da própria vida, da justiça, da ordem na criação, ou mesmo na provisão da luz do Sol e da chuva, do tempo de semear e de colher (Sl
Os que buscam a Deus experimentam sua bondade e amor, pois encontram sua salvação (Lm
A salvação de Deus para seu povo é sua mais profunda e fantástica demonstração de bondade e amor. Jesus foi oferecido pelo Pai como sacrifício pelo pecado de todo o que crê. Talvez o mais famoso versículo da Bíblia, João
O amor de Deus também é visto por seu povo na maneira como Ele dá o seu Espírito Santo, de tal forma que todos possam conhecê-lo e responder-lhe em amor (Rm
“Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef
O Deus salvador
O amor de Deus é visto proeminentemente em sua salvação por meio de Jesus (“Jesus” significa “o Senhor salva”; veja Jesus). O Senhor é corretamente descrito como “Deus salvador”. A Bíblia ensina que toda a humanidade é pecadora e necessita de redenção, que só é efetivada pela ação salvadora de Deus. O AT refere-se ao Senhor como “Libertador”, “Redentor” e “Salvador”, tanto da nação como dos indivíduos. Ambos necessitam de perdão, se não querem receber juízo. Uma lição necessária à compreensão de todas as pessoas é que somente Deus é Todo-poderoso, soberano e justo; portanto, o único que pode salvar: “E não há outro Deus senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim” (Is
A promessa que Deus faz ao seu povo é que “quando clamarem ao Senhor, por causa dos opressores, ele lhes enviará um salvador e um defender, que os livrará” (Is
Aquele acontecimento histórico proporcionou às gerações futuras uma evidência de que Deus tem o poder para salvar e libertar; essa verdade tornou-se a base em que podiam apelar para o Senhor salvá-los e livrá-los novamente em outras situações adversas (Êx
Assim como precisavam de uma redenção física e libertação, os israelitas necessitavam também de perdão dos pecados; nisto também o Senhor provou ser o Salvador e Redentor do seu povo. Louvavam o seu nome pelo seu perdão e sabiam que podiam submeter-se à justiça de Deus e que Ele os salvaria (Dt
Os profetas olhavam para o futuro, para o dia em que um Salvador e Redentor viria para o povo de Deus: “O Redentor virá a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o Senhor” (Is
Jesus foi o cumprimento de tais promessas. Ele era o Deus Salvador que veio à Terra para salvar e redimir. Quando seu nascimento foi anunciado, sua atividade salvadora e redentora imediatamente dominou as palavras dos anjos, de Zacarias e de Maria. As profecias concernentes à salvação do povo de Deus, com o advento do rei da linhagem de Davi, são anexadas às promessas do perdão de pecados e salvação do juízo de Deus. Toda a “história da salvação”, como alguns a têm chamado, chega ao seu grande clímax com o advento daquele que seria chamado de “Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt
O Deus salvador é revelado plenamente em Jesus. Nele, e em ninguém mais, há salvação (Lc
A meditação sobre quem é o Senhor sempre tem levado à doxologia; assim, Judas 25 expressa o louvor a Deus como Salvador, por meio de Jesus Cristo: “Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.
O Deus Pai
Conforme já vimos, Deus é bom e é amor; portanto, é também “Pai”. Ele é a fonte de todas as coisas e, nesse sentido, é Pai. É o Pai da criação de Israel — o povo da sua aliança e dos cristãos. Acima de tudo, ele é o Pai de seu único Filho Jesus Cristo. Numa época em que muitas vezes se pergunta se o Senhor realmente deveria ser chamado de “Pai”, pois isso pode parecer uma postura “machista”, é importante notar novamente que Deus é Espírito. Portanto, é totalmente errado descrevê-lo como masculino ou feminino. De fato, lemos sobre o Pai como o Deus “que te gerou” (Dt
Primeiro, Deus é ocasionalmente referido, num sentido genérico, como Pai de todas as pessoas, pois elas são geradas por Ele (Ml
O fato de Deus apresentar-se como Pai de Israel significa que tem o direito de esperar em resposta uma sincera comunhão com o filho. Lamentavelmente, na maior parte do tempo, encontrou um povo rebelde. Deus diz em Isaías
Deus também é o Pai do rei de Israel, de uma maneira especial, pois ele representa o povo. A aliança que o Senhor fez com o rei Davi estabeleceu que Deus seria o “Pai” dos descendentes dele: “Eu serei seu Pai e ele será meu filho”. O salmista destaca esse tema. Por exemplo, o Salmo
Deus é “Pai” unicamente de Jesus, o qual é descrito como “o Filho unigênito de Deus” (veja Jesus). Esta filiação está relacionada ao seu nascimento virginal (Lc
O acesso a Deus como “Pai” só é possível por meio de Cristo: “Ninguém vem ao Pai, senão por mim”, disse Jesus (Jo
Deus como Pai de todos os cristãos é o complemento de sua paternidade a ser mencionada aqui. O Senhor é o Pai de todo o que tem fé em Cristo. Parte da plenitude da salvação, aplicada aos crentes pelo Espírito Santo, é a condição de “adoção” de filhos (Rm
Novamente, a única resposta apropriada por parte do cristão, diante da ideia de ser feito filho de Deus, é o louvor: “Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo seus filhos! O mundo não nos conhece porque não o conheceu. Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque assim como é, o veremos” (1Jo
Os nomes de Deus
Enquanto nas modernas culturas ocidentais o nome realmente só é usado para distinguir uma pessoa de outra, os registrados na Bíblia são utilizados para representar totalmente a pessoa ou indicar aspectos de seu caráter ou de seu objetivo na vida (veja seção Os nomes e seus significados na 1ntrodução). Em nenhum outro lugar isso pode ser visto mais claramente do que na expressão “nome do Senhor”, que ocorre aproximadamente 100 vezes nas Escrituras. É uma frase que sintetiza o que nunca pode ser totalmente resumido — ou seja, o próprio Deus.
O Nome. Quando Gênesis
Assim, uma referência ao “Nome” do Senhor leva consigo uma indicação da própria natureza de Deus. Em Êxodo
Quando a Bíblia fala em “invocar” o nome de Deus, geralmente é num contexto de exortação para se adorar ao Senhor totalmente, em toda a vida e vê-lo como o Deus soberano e transcendente que é: pessoal, amoroso e fiel, que está presente em todas as áreas de seu domínio (2Rs
Fazer alguma coisa no “nome do Senhor” é realizar algo no lugar do próprio Deus ou fazer com todo o endosso de sua presença e em obediência à sua ordem. Dessa maneira, os sacerdotes e levitas ministravam “no nome do Senhor” e os profetas falavam “no nome do Senhor”; não que eles alegassem ser Deus, mas isso significava que falavam e operavam com sua total autoridade e poder por trás deles. Até o mesmo o rei Davi lutou “em nome do Senhor” (Dt
É interessante notar que no NT o “nome” pertence a Jesus, para lembrar os textos do AT que se referiam a tudo o que Deus é. Se o nome é de Deus e Jesus é chamado pelo “nome”, então tudo o que pertence a Deus está em Jesus e tudo o que Deus é, Cristo também é (compare Joel
Em adição a essa maneira abrangente de referir-se à plenitude de Deus, vários nomes específicos são atribuídos ao Senhor na Bíblia e nos ajudam a entendê-lo melhor. Diferentemente de todos os “nomes”, eles enfatizam aspectos da natureza e do caráter de Deus, a fim de afirmar e enriquecer o que já foi mencionado anteriormente.
El, Elohim. Um nome comum usado para o Senhor e geralmente traduzido como “Deus” (Elohim é a forma plural). A raiz deste vocábulo provavelmente significa “poder”. Este termo era utilizado em outras culturas e religiões para descrever uma grande divindade. Na Bíblia, porém, o nome é aplicado ao único Deus — “El Elohe Israel”, [Deus, o Deus de Israel] (Gn
A forma plural às vezes refere-se a outros deuses, mas também é usada na Bíblia para o único Deus, embora o termo esteja no plural. A forma plural indica a plenitude do Senhor. Ele é totalmente distinto das pessoas criadas, em seu ser (Nm
O vocábulo “El” também aparece em formas como “El Shaddai” (Deus Todo-poderoso”; Gn
Yahweh (o Senhor). O vocábulo Yahweh, que geralmente é traduzido como “Senhor”, em nossas versões da Bíblia em Português, tem sido corretamente chamado de “o nome da aliança de Deus”. Foi por este título que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó escolheu revelar-se a Moisés (Êx
v. 15). Yahweh, portanto, significa algo como “Ele é” ou talvez “Ele traz à existência”.
Como o nome revelado de Deus, o título “Yahweh” trazia uma declaração da existência contínua do Senhor e sua presença permanente com seu povo. Foi Ele quem se apresentou a Moisés e ao povo de Israel através das gerações como o Deus da aliança, o que sempre seria fiel às suas promessas em favor de seu povo. Foi sob este nome que o povo da aliança adorou a Deus. No NT, os cristãos entenderam que o Senhor da aliança era Jesus Cristo e, assim, ideias e atributos do AT que pertenciam a Yahweh foram trazidos e aplicados a Jesus. Para uma discussão mais detalhada do grande significado deste nome, veja Senhor.
Adonai (Senhor). Com o significado de “Senhor” ou “Mestre”, este termo é aplicado a seres humanos em posição de autoridade. Quando relacionado a Deus, entretanto, geralmente é usado junto com o nome Yahweh. Isso apresenta algumas dificuldades na tradução. Não é fácil ler a frase “O senhor senhor”! Assim, geralmente traduz-se como “Senhor Deus” (2Sm
Rocha. A fidelidade, a confiabilidade e a graça salvadora do Deus da aliança são ocasionalmente descritas por meio do epíteto “Rocha” (Dt
Outros nomes. Embora algumas vezes sejam tomados como nomes, muitos outros termos aplicados a Deus são adjetivos. São usados para descrever o Senhor, atribuir louvor ao seu nome e diferenciá-lo dos deuses pagãos. Juízes
Jeová. Este termo é pouco citado nas modernas versões da Bíblia. Deve, contudo, ser mencionado aqui como um nome que ainda sobrevive em algumas traduções. É suficiente dizer que, em hebraico, o termo YHWH aparece e, na maioria das vezes, é traduzido como SENHOR, em nossas versões, ou colocam-se vogais e assim lê-se Yahweh (o que alguns colaboradores deste volume têm feito). Jeová deriva de uma leitura equivocada de Yahweh. O pano de fundo do problema com o nome “Jeová” é explicado no verbete Senhor.
A Trindade
O cristianismo tradicionalmente argumenta que muitas evidências bíblicas revelam Deus em três pessoas distintas. Para alguns, tal definição do Senhor tem causado sérios problemas. A história da Igreja é permeada pelo surgimento de seitas que não reconheciam Jesus Cristo como Deus ou que se recusavam a aceitar a visão trinitária do Senhor; outras não viam um dos componentes da Trindade como totalmente Deus, ou negavam que houvesse distinções entre as três pessoas. Outros grupos estão totalmente fora do ensino bíblico e entram efetivamente no mundo do triteísmo, uma noção negada explicitamente na Bíblia, como, por exemplo, na oração da “Shema” (Dt
Alguns sugerem que “o anjo do Senhor” também deve ser identificado com Deus e ainda assim é distinto dele (Êx
No NT, aspectos da doutrina da Trindade surgem primeiro quando os discípulos e seguidores de Jesus reconhecem as obras e as palavras de Deus nas atitudes de Jesus. Realmente, o problema dos líderes religiosos daquela época foi justamente que algumas das coisas que Cristo fazia e dizia só seriam feitas e ditas por Deus; portanto, eles alegavam que Jesus blasfemava, ao tentar passar por Deus. Por exemplo, Cristo perdoou os pecados do paralítico, algo que os escribas acreditavam que somente Deus era capaz de fazer; portanto, era uma blasfêmia. Jesus então demonstrou sua autoridade divina, ao curar o homem completamente (Mt
Em todo o NT, ambos, o Espírito Santo e Jesus, são apresentados como seres divinos. João
São também interessantes as passagens do NT onde os escritores apostólicos aplicam a Jesus o nome de Yahweh do AT (Senhor). Veja, por exemplo, Romanos
Em muitas passagens bíblicas, a ideia do Deus trino é no mínimo implícita nos textos do NT, se não explícita. O batismo de Jesus envolveu o Filho, o Pai e o Espírito Santo (Mt
As Escrituras revelam uma figura de Deus em três pessoas e a isso nós chamamos de “Trindade”. O Pai não é maior do que o Filho e ambos são distintos do Espírito Santo, embora exista um ensino claro tanto no AT como no NT de que Deus é único. Existem três pessoas, mas apenas um Senhor. Tal ensino, quando apresentado em conjunto, implica um modo de existência longe do que nossa mente humana possa entender. É por esta razão que todas as analogias humanas invariavelmente fracassam quando se trata de explicar o que significa a Trindade.
Os cristãos estão convencidos de que negar essa doutrina é renunciar à clara evidência bíblica sobre o próprio Deus. Um escritor resumiu o ensino bíblico dessa maneira: “A doutrina da Trindade não explica plenamente o misterioso caráter de Deus. Pelo contrário, estabelece as fronteiras, fora das quais não devemos andar... Isso exige que sejamos fiéis à revelação bíblica que em um sentido Deus é um e num sentido diferente ele é três” (R. C. Sproul).
Conclusão
O Deus da Bíblia é revelado como Eterno, Majestoso, Transcendente, Onipotente e Onisciente. Também é descrito como o Criador de todo o Universo e das pessoas e, neste contexto, revela a si mesmo em sua Palavra como um Deus pessoal, amoroso e soberano, um Deus justo, verdadeiro e íntegro. Deus é revelado como o Pai, o Filho e o Espírito Santo. É o Deus presente com seu povo (Emanuel, Deus conosco) e atuante em toda a criação, embora de modo algum seja absorvido por ela, como certas religiões orientais ensinam. Embora seja um Deus santo, separado e distinto da criação e das criaturas, não permite que o mundo se perca totalmente em seu pecado, sem nenhuma esperança de redenção; pelo contrário, revela a si mesmo como um Deus de amor que salva e redime todo aquele que o busca. Sua graça salvadora é vista claramente em sua vinda aqui na Terra: Jesus, o Filho de Deus, veio para ser o Salvador e Redentor da humanidade. Esta dádiva é experimentada por meio de sua Palavra (a Bíblia) e da presença do Espírito Santo no coração e na vida daqueles que crêem nele. Quanto mais a Bíblia é lida, fica mais claro que todo o seu povo é exortado repetidamente a cantar louvores ao Deus Todo-poderoso que, embora seja transcendente, está presente, a fim de sustentar, cuidar e salvar. “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos jubilosos e imaculados diante da sua glória, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para todo o sempre. Amém”.
P.D.G.
Deus [hebr. El, Elah, Eloah, Elohim; gr. theós]
O nome mais geral da Divindade (Gn
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NOMES DE DEUS
Nas Escrituras Sagradas Deus é chamado por vários nomes e cognomes (títulos), que seguem alistados na ordem decrescente do número de ocorrências:
1) SENHOR (hebr. JAVÉ, ???? - Gn
2) DEUS (Gn
3) SENHOR DOS EXÉRCITOS (Jr
5) SENHOR (propriamente dito - Sl
6) SANTO de ISRAEL (Is
7) ALTÍSSIMO (Gn
8) Todo-poderoso (Gn
9) Deus Vivo (Os
10) Rei (Sl 24; 1Tm
11) Rocha (Dt
12) REDENTOR (Jó
13) SALVADOR (Sl
15) O Poderoso (Gn
16) O PRIMEIRO E O ÚLTIMO (Ap
17) ETERNO DEUS (Is
18) Pastor (Gn
19) ANCIÃO DE DIAS (Dn
20) O Deus de BETEL (Gn
21) O Deus Que Vê (Gn
Deus O judaísmo apresentava uma visão estritamente monoteísta da divindade. As afirmações a respeito que aparecem no Antigo Testamento não podem ser mais explícitas. Antes e depois dele não houve nem haverá outros deuses (Is
Foi ele quem entregou a Torá a Moisés no Sinai (Êx
Deste Deus se esperava que enviaria seu messias e que no final dos tempos ressuscitaria os justos e injustos, proporcionando recompensa eterna aos primeiros e castigo vergonhoso e consciente aos segundos (Dn
Nos evangelhos encontramos uma aceitação de todas essas afirmações. Deus é único (Mc
18) e nele se deve confiar sem sombra de dúvida (Mt
Esse monoteísmo com o qual Deus é contemplado no Novo Testamento encontra-se, não obstante, selecionado através da fé na Trindade, que afirma uma pluralidade de pessoas no âmago da única divindade. Existem precedentes da crença na divindade do messias no judaísmo, assim como da atuação de Deus em várias pessoas. De fato, o judeu-cristianismo posterior — tal como registra o Talmude — apenas se referiu a elas para defender sua essência judaica. Assim, no Antigo Testamento, atribui-se ao Messias o título divino de El-Guibor (Is
Nos evangelhos encontramos de fato afirmações nesse sentido que não podem ser consideradas equívocas. Por exemplo: Jesus é denominado Deus (Jo
Tem-se discutido se todos esses enfoques procedem realmente do próprio Jesus ou se, ao contrário, devem ser atribuídos à comunidade primitiva. Também se questiona o seu caráter judaico.
Atualmente, sabemos que esses pontos de vista não se originaram do helenismo, mas do judaísmo contemporâneo de Jesus (m. Hengel, A. Segal, C. Vidal Manzanares etc.). A característica que difere o cristianismo das outras doutrinas é afirmar essa hipóstase do Deus único, encarnado em Jesus. A este também retrocede todas as interpretações sobre sua pessoa. Para essa interpretação, defendem-se passagens de indiscutível autenticidade histórica, como a de Lc
m. Hengel, El Hijo de Dios, Salamanca 1978; A. Segal, Paul, The Convert, New Haven e Londres 1990; m. Gilbert - J. N. Aletti, La Sabiduría y Jesucristo, Estella; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo palestino...
Ha
hebraico: calor, queimadoSímb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
(Etm. Forma alte. de hectare).
Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
(Etm. Forma alte. de hectare).
Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
(Etm. Forma alte. de hectare).
Multidão
substantivo feminino Agrupamento de pessoas, de animais ou de coisas.Grande número de; montão: multidão de roupa para passar!
Reunião das pessoas que habitam o mesmo lugar.
Parte mais numerosa de gente que compõe um país; povo, populacho.
Etimologia (origem da palavra multidão). Do latim multitudo.inis.
Palavras
(latim parabola, -ae)
1.
[Linguística]
[
2. Mensagem oral ou escrita (ex.: tenho que lhe dar uma palavra).
3. Afirmação ou manifestação verbal.
4. Permissão de falar (ex.: não me deram a palavra).
5. Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: confiamos na sua palavra).
6. Doutrina, ensinamento.
7. Capacidade para falar ou discursar.
8. Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso.
dar a sua palavra
Prometer, comprometer-se.
de palavra
Que cumpre aquilo que promete; em que se pode confiar (ex.: governante de palavra).
≠
SEM PALAVRA
de poucas palavras
Que fala pouco (ex.: herói de poucas palavras).
=
CALADO
≠
FALADOR
palavra de ordem
Palavra ou conjunto de palavras que serve para marcar uma posição para reivindicar algo, geralmente pela repetição.
palavra de honra
Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso (ex.: ninguém vende mais barato, palavra de honra!).
=
PALAVRA
Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: dou-lhe a minha palavra de honra, não se vai arrepender). = PALAVRA
palavra gramatical
Gramática
Palavra que não tem valor semântico ou referente externo e expressa uma relação gramatical, como, por exemplo, as preposições ou as conjunções.
palavra primitiva
Gramática
Palavra que não é formada a partir de outra da mesma língua e que serve de base à formação de outras palavras.
palavras cruzadas
Jogo ou passatempo em que se deve preencher uma grelha de palavras que se entrecruzam de forma vertical e horizontal, a partir de pistas.
passar a palavra
Dizer a mais pessoas para que se conheça.
=
DIFUNDIR, DIVULGAR
retirar a palavra
Não deixar continuar no uso da palavra, geralmente em
sem palavra
Que não cumpre aquilo que promete; em que não se pode confiar (ex.: homem sem palavra).
≠
DE PALAVRA
tirar a
(s): palavra
(s): da boca de alguém
Anteceder-se à fala de outra pessoa, dizendo o que ela prentendia dizer.
última palavra
Decisão definitiva (ex.: nós demos a nossa opinião, mas a última palavra é dele).
voltar com a palavra atrás
Negar o que disse anteriormente.
=
DESDIZER-SE
Não cumprir o prometido. = DESDIZER-SE
(latim parabola, -ae)
1.
[Linguística]
[
2. Mensagem oral ou escrita (ex.: tenho que lhe dar uma palavra).
3. Afirmação ou manifestação verbal.
4. Permissão de falar (ex.: não me deram a palavra).
5. Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: confiamos na sua palavra).
6. Doutrina, ensinamento.
7. Capacidade para falar ou discursar.
8. Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso.
dar a sua palavra
Prometer, comprometer-se.
de palavra
Que cumpre aquilo que promete; em que se pode confiar (ex.: governante de palavra).
≠
SEM PALAVRA
de poucas palavras
Que fala pouco (ex.: herói de poucas palavras).
=
CALADO
≠
FALADOR
palavra de ordem
Palavra ou conjunto de palavras que serve para marcar uma posição para reivindicar algo, geralmente pela repetição.
palavra de honra
Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso (ex.: ninguém vende mais barato, palavra de honra!).
=
PALAVRA
Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: dou-lhe a minha palavra de honra, não se vai arrepender). = PALAVRA
palavra gramatical
Gramática
Palavra que não tem valor semântico ou referente externo e expressa uma relação gramatical, como, por exemplo, as preposições ou as conjunções.
palavra primitiva
Gramática
Palavra que não é formada a partir de outra da mesma língua e que serve de base à formação de outras palavras.
palavras cruzadas
Jogo ou passatempo em que se deve preencher uma grelha de palavras que se entrecruzam de forma vertical e horizontal, a partir de pistas.
passar a palavra
Dizer a mais pessoas para que se conheça.
=
DIFUNDIR, DIVULGAR
retirar a palavra
Não deixar continuar no uso da palavra, geralmente em
sem palavra
Que não cumpre aquilo que promete; em que não se pode confiar (ex.: homem sem palavra).
≠
DE PALAVRA
tirar a
(s): palavra
(s): da boca de alguém
Anteceder-se à fala de outra pessoa, dizendo o que ela prentendia dizer.
última palavra
Decisão definitiva (ex.: nós demos a nossa opinião, mas a última palavra é dele).
voltar com a palavra atrás
Negar o que disse anteriormente.
=
DESDIZER-SE
Não cumprir o prometido. = DESDIZER-SE
Sonhos
substantivo masculino plural As imagens, ideias, pensamentos ou fantasias que, normalmente sem nexo ou lógica, se apresentam à mente durante o sono.Ver também: sonho.
Etimologia (origem da palavra sonhos). Plural de sonho.
Temer
verbo transitivo direto , transitivo indireto, intransitivo e pronominal Ter ou expressar muito medo, fobia, temor; recear: tememos um desastre ecológico; não se deve temer das medidas de austeridade; o corajoso não teme; não se teme as injustiças da vida.verbo transitivo indireto Expressar receios, preocupação; preocupar-se: temia pela morte da mãe.
verbo transitivo direto Por Extensão Demonstrar muito respeito, obediência ou reverência por: temia dogmas religiosos.
Etimologia (origem da palavra temer). Do latim timerere.
recear, suspeitar, desconfiar. – Temer, aqui, é “crer na probabilidade de um mal ou contratempo qualquer: temo que ele se desdiga; temo que me censurem”. – Recear é temer o engano, a falsidade, o mal que outrem nos pode fazer, ou o prejuízo que nos pode causar, sem que, porém, tenhamos grandes fundamentos que justifiquem o nosso receio: receamos que não venha; os escarmentados receiam tudo de todos. – Suspeitar é formar um mau juízo em virtude de indícios ou antecedentes: “suspeito que ele me engana”. (Bruns.) – Parece haver, do último para o primeiro, uma perfeita gradação na força expressiva destes verbos: suspeitamos desconfiando, isto é, inquietando-nos ligeiramente; receamos preocupando-nos; tememos pondo-nos em guarda, quase afligindo-nos. – Desconfiar é menos que recear e temer, mas é mais que suspeitar. Desconfia aquele que tem já algum motivo um tanto sério para, conquanto, esse motivo não atinja diretamente a pessoa ou coisa de que se desconfia. No meio de bandidos desconfiaríamos de um santo. Desconfiaríamos de um homem de bem que convivesse com velhacos. O marechal confiava desconfiando.
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
דָּבָר
(H1697)
procedente de 1696; DITAT - 399a; n m
- discurso, palavra, fala, coisa
- discurso
- dito, declaração
- palavra, palavras
- negócio, ocupação, atos, assunto, caso, algo, maneira (por extensão)
הֶבֶל
(H1892)
procedente de 1891; DITAT - 463a n m
- vapor, fôlego
- fôlego, vapoor
- vaidade (fig.) adv
- em vaão
חֲלֹום
(H2472)
procedente de 2492; DITAT - 663a; n m
- sonho
- sonho (comum)
- sonho (com significado profético)
יָרֵא
(H3372)
uma raiz primitiva; DITAT - 907,908; v
- temer, reverenciar, ter medo
- (Qal)
- temer, ter medo
- ter admiração por, ser admirado
- temer, reverenciar, honrar, respeitar
- (Nifal)
- ser temível, ser pavoroso, ser temido
- causar espanto e admiração, ser tratado com admiração
- inspirar reverência ou temor ou respeito piedoso
- (Piel) amedrontar, aterrorizar
- (DITAT) atirar, derramar
כִּי
(H3588)
uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj
- que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
- que
- sim, verdadeiramente
- quando (referindo-se ao tempo)
- quando, se, embora (com força concessiva)
- porque, desde (conexão causal)
- mas (depois da negação)
- isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
- mas antes, mas
- exceto que
- somente, não obstante
- certamente
- isto é
- mas se
- embora que
- e ainda mais que, entretanto
אֱלֹהִים
(H430)
plural de 433; DITAT - 93c; n m p
- (plural)
- governantes, juízes
- seres divinos
- anjos
- deuses
- (plural intensivo - sentido singular)
- deus, deusa
- divino
- obras ou possessões especiais de Deus
- o (verdadeiro) Deus
- Deus
רֹב
(H7230)
procedente de 7231; DITAT - 2099c; n. m.
- multidão, abundância, grandeza
- multidão
- abundância, abundantemente
- numeroso
- grandeza
רָבָה
(H7235)
uma raiz primitiva; DITAT - 2103,2104; v.
- ser ou tornar-se grande, ser ou vir a ser muitos, ser ou tornar-se muito, ser ou vir a ser numeroso
- (Qal)
- tornar-se muitos, tornar-se numeroso, multiplicar (referindo-se a pessoas, animais, objetos)
- ser ou tornar-se grande
- (Piel) alargar, aumentar, tornar-se muitos
- (Hifil)
- tornar muito, tornar muitos, ter muitos
- multiplicar, aumentar
- fazer muito para, fazer muito a respeito de, transgredir grandemente
- aumentar sobremaneira ou excessivamente
- tornar grande, aumentar, fazer muito
- (Qal) atirar
אֵת
(H853)
aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida
- sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo