Enciclopédia de Lamentações de Jeremias 2:9-9

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

lm 2: 9

Versão Versículo
ARA As suas portas caíram por terra; ele quebrou e despedaçou os seus ferrolhos; o seu rei e os seus príncipes estão entre as nações onde já não vigora a lei, nem recebem visão alguma do Senhor os seus profetas.
ARC Abateram as suas portas, ele destruiu e quebrou os seus ferrolhos: o seu rei e os seus príncipes estão entre as nações onde não há lei nem acham visão alguma do Senhor os seus profetas. Jode.
TB Sepultadas na terra estão as suas portas; ele destruiu e quebrou os ferrolhos dela.
HSB טָבְע֤וּ בָאָ֙רֶץ֙ שְׁעָרֶ֔יהָ אִבַּ֥ד וְשִׁבַּ֖ר בְּרִיחֶ֑יהָ מַלְכָּ֨הּ וְשָׂרֶ֤יהָ בַגּוֹיִם֙ אֵ֣ין תּוֹרָ֔ה גַּם־ נְבִיאֶ֕יהָ לֹא־ מָצְא֥וּ חָז֖וֹן מֵיְהוָֽה׃ ס
BKJ Os seus portões afundaram ao chão; ele destruiu e quebrou as suas barras; o seu rei e os príncipes estão no meio dos gentios; a lei não existe mais; os seus profetas também não encontram visão do SENHOR.
LTT As portas dela afundaram na terra; Ele destruiu e quebrou os ferrolhos dela (de Jerusalém); o rei dela e os seus príncipes estão entre os gentios, onde não lei, nem os seus profetas acham visão alguma do SENHOR.
BJ2 Por terra derrubou suas portas, destruiu e quebrou seus ferrolhos; seu rei e seus príncipes estão entre os pagãos: não há Lei! E seus profetas já não recebem visão de Iahweh.
VULG Defixæ sunt in terra portæ ejus, perdidit et contrivit vectes ejus ; regem ejus et principes ejus in gentibus : non est lex, et prophetæ ejus non invenerunt visionem a Domino.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lamentações de Jeremias 2:9

Deuteronômio 28:36 O Senhor te levará a ti e a teu rei, que tiveres posto sobre ti, a uma gente que não conheceste, nem tu nem teus pais; e ali servirás a outros deuses, feitos de madeira e de pedra.
II Reis 24:12 Então, saiu Joaquim, rei de Judá, ao rei de Babilônia, ele, e sua mãe, e seus servos, e seus príncipes, e seus eunucos; e o rei de Babilônia o levou preso, no ano oitavo de seu reinado.
II Reis 25:7 E aos filhos de Zedequias degolaram diante dos seus olhos; e vazaram os olhos a Zedequias, e o ataram com duas cadeias de bronze, e o levaram a Babilônia.
II Crônicas 15:3 E Israel esteve por muitos dias sem o verdadeiro Deus, e sem sacerdote que o ensinasse, e sem lei.
Neemias 1:3 E disseram-me: Os restantes, que não foram levados para o cativeiro, lá na província estão em grande miséria e desprezo, e o muro de Jerusalém, fendido, e as suas portas, queimadas a fogo.
Salmos 74:9 Já não vemos os nossos sinais, já não há profeta; nem há entre nós alguém que saiba até quando isto durará.
Jeremias 14:14 E disse-me o Senhor: Os profetas profetizam falsamente em meu nome; nunca os enviei, nem lhes dei ordem, nem lhes falei; visão falsa, e adivinhação, e vaidade, e o engano do seu coração são o que eles vos profetizam.
Jeremias 39:2 No ano undécimo de Zedequias, no quarto mês, aos nove do mês, se fez a brecha na cidade.
Jeremias 39:8 E os caldeus queimaram a casa do rei e as casas do povo e derribaram os muros de Jerusalém.
Jeremias 51:30 Os valentes de Babilônia cessaram de pelejar, ficaram nas fortalezas, desfaleceu a sua força, tornaram-se como mulheres; incendiaram as suas moradas, quebrados foram os seus ferrolhos.
Jeremias 52:8 Mas o exército dos caldeus seguiu o rei, e alcançaram Zedequias nas campinas de Jericó, e todo o seu exército se espalhou, abandonando-o.
Jeremias 52:14 E todo o exército dos caldeus que estavam com o capitão da guarda derribou todos os muros que rodeavam Jerusalém.
Lamentações de Jeremias 1:3 Judá passou ao cativeiro por causa da aflição e por causa da grandeza da sua servidão; habita entre as nações, não acha descanso; todos os seus perseguidores a surpreenderam nas suas angústias. Dálete.
Lamentações de Jeremias 4:15 Desviai-vos, bradavam eles. Imundo! Desviai-vos, desviai-vos, não toqueis; quando fugiram e erraram, disseram entre as nações: Nunca mais morarão aqui. Pê.
Lamentações de Jeremias 4:20 O respiro das nossas narinas, o ungido do Senhor, foi preso nas suas covas; dele dizíamos: Debaixo da sua sombra viveremos entre as nações. Chim.
Ezequiel 7:26 Miséria sobre miséria virá, e se levantará rumor sobre rumor; então, buscarão do profeta uma visão, mas do sacerdote perecerá a lei, e dos anciãos, o conselho.
Ezequiel 12:13 Também estenderei a minha rede sobre ele, e será apanhado no meu laço; e o levarei a Babilônia, à terra dos caldeus, mas não a verá, ainda que ali morrerá.
Ezequiel 17:20 Estenderei sobre ele a minha rede, e ficará preso no meu laço; e o levarei a Babilônia e ali entrarei em juízo com ele pela rebeldia com que se rebelou contra mim.
Oséias 3:4 Porque os filhos de Israel ficarão por muitos dias sem rei, e sem príncipe, e sem sacrifício, e sem estátua, e sem éfode ou terafins.
Amós 8:11 Eis que vêm dias, diz o Senhor Jeová, em que enviarei fome sobre a terra, não fome de pão, nem sede de água, mas de ouvir as palavras do Senhor.
Miquéias 3:6 Portanto, se vos fará noite, para que não haja profecia, e haverá trevas, para que não haja adivinhação, e se porá o sol sobre esses profetas, e o dia sobre eles se enegrecerá.

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Tabela: Profetas e Reis de Judá e de Israel (Parte 1)

Reis do Reino de duas tribos, ao sul Reino de Judá
997 a.C.

Roboão: 17 anos

980

Abias (Abião): 3 anos

978

Asa: 41 anos

937

Jeosafá: 25 anos

913

Jeorão: 8 anos

c. 906

Acazias: 1 ano

c. 905

Rainha Atalia: 6 anos

898

Jeoás: 40 anos

858

Amazias: 29 anos

829

Uzias (Azarias): 52 anos

Reis do Reino de dez tribos, ao norte Reino de Israel
997 a.C.

Jeroboão: 22 anos

c. 976

Nadabe: 2 anos

c. 975

Baasa: 24 anos

c. 952

Elá: 2 anos

Zinri: 7 dias (c. 951)

Onri e Tibni: 4 anos

c. 947

Onri (sozinho): 8 anos

c. 940

Acabe: 22 anos

c. 920

Acazias: 2 anos

c. 917

Jeorão: 12 anos

c. 905

Jeú: 28 anos

876

Jeoacaz: 14 anos

c. 862

Jeoacaz e Jeoás: 3 anos

c. 859

Jeoás (sozinho): 16 anos

c. 844

Jeroboão II: 41 anos

Lista de profetas

Joel

Elias

Eliseu

Jonas

Amós


Tabela: Profetas e Reis de Judá e de Israel (Parte 2)

Reis do reino de Judá (continuação)
777 a.C.

Jotão: 16 anos

762

Acaz: 16 anos

746

Ezequias: 29 anos

716

Manassés: 55 anos

661

Amom: 2 anos

659

Josias: 31 anos

628

Jeoacaz: 3 meses

Jeoiaquim: 11 anos

618

Joaquim: 3 meses e 10 dias

617

Zedequias: 11 anos

607

Jerusalém e seu templo são destruídos pelos babilônios durante o reinado de Nabucodonosor. Zedequias, o último rei da linhagem de Davi, é tirado do trono

Reis do reino de Israel (continuação)
c. 803 a.C.

Zacarias: reinado registrado de apenas 6 meses

Em algum sentido, Zacarias começou a reinar, mas pelo visto seu reinado não foi plenamente confirmado até c. 792

c. 791

Salum: 1 mês

Menaém: 10 anos

c. 780

Pecaías: 2 anos

c. 778

Peca: 20 anos

c. 758

Oseias: 9 anos a partir de c. 748

c. 748

Parece que foi somente em c. 748 que o reinado de Oseias foi plenamente estabelecido ou recebeu o apoio do monarca assírio Tiglate-Pileser III

740

A Assíria conquista Samaria e domina 1srael; o reino de Israel de dez tribos, ao norte, chega ao seu fim

Lista de profetas

Isaías

Miqueias

Sofonias

Jeremias

Naum

Habacuque

Daniel

Ezequiel

Obadias

Oseias


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Lamentações de Jeremias Capítulo 2 do versículo 1 até o 22
SEÇÃO II

CANÇÃO DE UM POVO QUEBRANTADO

Lamentações 2:1-22

Esse poema continua o tema geral do capítulo 1, uma lamentação pela cidade de Jerusalém. No entanto, esse capítulo parece ampliar seu escopo para incluir o povo de Israel em geral e Judá em particular. Como poema acróstico ele é quase idêntico em estilo ao capítulo 1, com a exceção de que a décima sexta e a décima sétima letra do alfabeto hebraico estão invertidas. Apesar disso, não há uma interrupção do pensamen-to. Esse fenômeno ocorre novamente nos capítulos 3:4. O capítulo 2 continua a suposi-ção teológica de que o castigo do povo é resultado direto da sua desobediência a Deus, e que seu castigo é plenamente merecido.

A. O ADVERSÁRIO DO Povo, 2:1-10

A terrível realidade da aflição de Sião é revelada. O relato detalhado indica que o autor foi testemunha ocular da catástrofe que ele descreve. A coisa surpreendente acerca do poema é que o Senhor é visto como o Antagonista ou Adversário de Judá. O autor descreve o que significa ter Deus como seu Inimigo. Isso ilustra a declaração do Novo Testamento: "Horrenda coisa é cair nas mãos do Deus vivo" (Hb 10:31). Isso é ainda mais espantoso quando esse aspecto é comparado com o amor contínuo de Deus pelo seu povo. Mas a admissão de que o nosso castigo vem da mão de Deus pode ser muito salutar quanto ao seu efeito. Ele pode marcar o início do arrependimento.

A ira do Senhor é uma coisa muito real e impressionante. No dia da sua ira (1) ocorreram inúmeros incidentes incomuns no meio do seu povo. Nuvens indicam uma calamidade de proporções gigantescas. Deus derribou [...] a glória de Israel (o Tem-plo), e não se lembrou do escabelo de seus pés (propiciatório). Ele derribou [...] as fortalezas [...] de Judá e desonrou o reino e os seus príncipes (2). Ele cortou [...] a força de Israel (3) ao retirar sua destra para defendê-los. Ao mesmo tempo destruiu o que era formoso à vista (o Templo) e devorou todos os seus palácios (5). Ele multi-plicou o pranto e a lamentação da filha de Judá.

As ações de Deus são vistas como um indicação da sua justiça. Ele não aprova o peca-do em nenhum lugar; Ele arrancou a sua cabana (barraca) com violência, e acabou com o escárnio que ocorria nas festas fixas e nos sábados em Judá (6). A expressão: como se fosse a de uma horta parece uma figura do poder de Deus e da insegurança humana; Deus destruiu o Templo de pedra como se fosse uma barraca temporária de um jardineiro feita de galhos e folhas. Mesmo o rei e o sacerdote experimentaram a vara da ira divina. Ele rejeitou o seu altar (7) e detestou o seu santuário, indicando que é necessário mais do que um ritual exterior para impedir o julgamento de um Deus santo. O grito do inimigo foi ouvido no lugar santo como em um dia de reunião solene. O rosto de Deus estava voltado contra Sião, de tal forma que fez planos para destruí-la e demarcou seus propósitos com um cordel (8). Antemuro e muro significavam toda a defesa da cidade. Conseqüentemente, as portas da cidade caíram por terra (9), seus ferrolhos (defesas) estão quebrados, o seu rei e os seus príncipes estão no exílio, os seus profetas estão sem visão, e a sua lei é suspensa. Os anciãos (10) se vestem com panos de saco, e lançam pó sobre a sua cabeça, e as virgens abaixam a sua cabeça envergonhadas.

B. AAGONIA DO Povo, 2:11-16

Enquanto o profeta apresenta a destruição fisica da cidade e da nação, a maré da emo-ção tem se elevado em sua alma. Quando se volta para contemplar a condição dos indivíduos envolvidos, não consegue refrear sua tristeza. Ele irrompe em um lamento pessoal em rela-ção àquilo que acabou de ver com seus próprios olhos (11). Essas palavras refletem o espírito compassivo do profeta (Jr 9:1-14.17). Ele clama em voz alta em seu imenso sofrimento: Meus olhos [...] minha alma [...] meu coração. A ACF traz: "Meus olhos [...] minhas entranhas [...] meu figado". Todas essas são expressões orientais de extrema angústia. Ele então relata o que seus olhos viram em relação ao sofrimento do seu povo. Com a cidade sendo destruída à sua volta, o compassivo profeta vê meninos e crianças de peito desfale-cendo de fome e doença. Pode-se ouvir seu clamor comovente, suplicando por comida às suas mães (12) ; e momentos depois derramam sua alma, i.e., expiram nos braços de suas mães.

No meio da sua aflição, o poeta tenta pensar em alguma catástrofe semelhante com a qual possa comparar a situação atual do povo. Ele esperava trazer consolo à nação sofredora (13), mas, infelizmente, não encontra nada que sirva de comparação com essa grande tristeza. Ela é incomensurável como o mar.

Jeremias então coloca seu dedo na verdadeira causa do problema; a catástrofe tem uma base moral. Essa ruína esmagadora tem sua origem nas visões e oráculos engano-sos dos falsos profetas (14). Eles não foram fiéis em expor a maldade do povo: "Seus profetas viram para ti vaidade e falsidade" (14, lit.). Sua falta de sinceridade em procla-mar a verdade de Deus resultou em expulsão e exílio. Jeremias chegou à raiz do proble-ma; a "morte" de uma nação ou de uma igreja sempre começa pelos seus líderes. Os profetas (cf. Jr 14:14-16; 23:9-40) são responsabilizados por toda a situação trágica, embora o povo não seja desculpado por sua disposição em se deixar desviar.

O poeta agora retrata o escárnio incontido que o povo de Judá e Jerusalém atura de todos os que passam (15). Mesmo os viajantes que não guardam nenhum ódio de Jeru-salém expressam surpresa e desprezo pela cidade outrora orgulhosa. Eles meneiam a cabeça e batem palmas, dizendo: É esta a cidade que denominavam perfeita em formosura? Os inimigos dos judeus, por outro lado, não mostram nenhum tipo de constrangimento. Eles assobiam e rangem os dentes em um prazer cruel, gritando: Certamente este é o dia que esperávamos (16).

C. A RESPOSTA DO Povo, 2:17-22

Em busca de uma solução, o profeta começa a exortar o povo. Ele leva o povo a lembrar que existe um governo moral operando no universo. Desde os dias da antigui-dade (17) o Senhor havia feito uma aliança com seu povo no Sinai. Naquele tempo Ele deu os mandamentos para o bem-estar da nação. Esses mandamentos continham tanto bênçãos quanto maldições. Ao longo dos séculos, Deus tem cumprido a sua palavra em todos os detalhes. Seu castigo agora era devido à falha deles em guardar seus manda-mentos. Ele não poupou ou teve pena do povo, para que Israel soubesse que as leis de Deus operam inexoravelmente na vida dos homens.

Mas visto que Deus é santo, Ele pune o pecado com grande severidade, mas também perdoa a todo aquele que se arrepende com um coração quebrantado e contrito. O Deus que aflige também cura. O profeta insiste em que a resposta para a situação deles é encon-trada na oração sincera e determinada. Nos versículos 18:19, ele apresenta o tipo de ora-ção que eles devem fazer em seus corações e com seus lábios. Na KJV não fica claro quem está se dirigindo a quem. Mais provável é que Jeremias esteja se dirigindo ao povo de Jerusalém. Num estilo oriental, que parece estranho à mente ocidental, o profeta se dirige ao muro destruído de Jerusalém como se ele representasse a cidade e seus habitantes. Eles são conclamados a clamar de dia e de noite (18) em súplica a Deus, para derramar lágrimas como um ribeiro, não se permitindo descanso algum. Sua exortação é refor-çada no versículo 19, em que os constrange a orar a noite toda e levantar as mãos em sua direção. Os judeus dividem a noite em três vigílias. A implicação é que o Deus que ouviu o clamor dos filhos de Israel no Egito (Êx 3:7) e ao longo da sua história, vai ouvi-los agora.

No versículo 20, o povo começa a suplicar ao Senhor. Eles oram: Vê, ó SENHOR, e considera a quem fizeste assim! Então segue uma oração de lamentação na qual eles enumeram todas as coisas trágicas que ocorreram: Hão de as mulheres comer [...] as crianças que trazem nos braços? Ou matar-se-á no santuário do Senhor o sa-cerdote? Jazem [...] pelas ruas o moço e o velho (21).

É uma triste narrativa de angústia e dor. Há, no entanto, nessa narrativa um pedido inferido (prontamente entendido pela mente primitiva) para que haja misericórdia e livra-mento. Eles acreditavam que Deus não podia ficar indiferente com a enumeração de todas essas afrontas contra os instintos naturais (20b), a santidade religiosa (
- 20c) e a vida hu-mana (21-22). E a fé deles em Deus estava correta. Ele nunca é indiferente com aqueles que são verdadeiramente penitentes. Dessa forma, o capítulo termina com uma velada expressão de esperança.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Lamentações de Jeremias Capítulo 2 do versículo 1 até o 19

Lm 2:1-22

Lm 2:1

Como cobriu o Senhor de nuvens. Jerusalém é de novo personificada como uma mulher, pois é a filha de Sião (ver virgem, filha de Judá, no vs. Lm 2:15). Ver no Dicionário o verbete chamado Filha de Sião. Essa mulher já estivera andando nas nuvens, mas agora estava debaixo de uma nuvem de condenação. Ela foi precipitada do céu à terra, foi humilhada e esmígalhada. O céu era bom demais para ela, embora ela tivesse elevadas pretensões. Ter sido ela destruída na terra, mediante queda, estava de acordo com seu estado pecaminoso. Ela fora antes o escabelo de Deus, o lugar onde Ele se manifestava na terra. No entanto, perdeu a posição e foi apagada da memória divina, por causa de sua idolatria-adultério-apostasia.

O Senhor derrubou por terra a grandeza de Israel, do céu para a terra. Ele não se lembrou do templo, Seu escabelo, no dia de Sua ira.

(NCV)
Lembremo-nos das palavras de Esclus, pathei mathos, que significam “é através do sofrimentos que uma pessoa aprende". Todos os julgamentos de Deus são remediais.

A arca da aliança era o escabelo de Deus porque ali Sua presença se manifestava. Ver 1Cr 28:2; Sl 99:5. Na destruição do templo, a arca se perdeu. O Targum faz o escabelo de Deus, neste caso, ser o templo de Jerusalém.

Nos países do Oriente Próximo e Médio, as mulheres usavam véus. Provavelmente é isso o que está por trás da figura da nuvem, aqui. Yahweh, pois, cobriu Jerusalém com um véu de vergonha e desprezo.

Lm 2:2,Lm 2:3
Devorou o Senhor todas as moradas de
Jacó. Jacó foi devorado. A ira divina é aqui retratada como um monstro que ataca sua presa, despedaçando-a e devorando seus pedaços mutilados. Havia fortalezas para proteger Jerusalém, mas elas se mostraram ineficazes porque Yahweh se tornou o General do exército babilônico, pelo que coisa alguma podia resistir ao ataque. Os governantes e o reino inteiro foram despedaçados e desonrados, tendo sido esmagados no chão pelos pés de Deus. Os governantes (príncipes) foram as vítimas notáveis da matança. Zedequias e seus subordinados, e a maior parte de sua família, foram levados ao cativeiro. Os filhos do rei foram executados diante de seus olhos. Em seguida, ele foi cegado e ficou apodrecendo em uma masmorra babilônica até a morte. Os príncipes judeus foram executados em Ribla. Ver Jer. 52:9-11. A ira feroz do Senhor foi uma grande conflagração que queimou tudo. Sua fúria foi como fogo consumidor (vs. 3), uma poderosa corrente que a tudo crestou. Jerusalém foi deixada desolada e essencialmente desabitada. Os poucos sobreviventes foram transportados para a Babilônia, onde a miséria continuou até o decreto misericordioso de Ciro, que os libertou, depois que o centro de poder foi transferido da Babilônia para a Média-Pérsia.

Toda a força de Israel. Ou seja, não restou a Israel nenhum poder. A figura foi extraída do fato de que certos animais usavam seus chifres (simbolos de poder) como armas ofensivas e defensivas. Conforme esta parte do versículo com 1Sm 2:10; Sl 132:17; Jr 48:25, Ao redor do mundo, cabeças de animais cornudos têm sido usadas para retratar poder, autoridade e majestade. Ver Dn 7:24.

Lm 2:4
Entesou o seu arco qual inimigo. Yahweh, que também é Sabaote, o General dos Exércitos, por algum tempo foi o líder do exército da Babilônia. O arco divino atirava flechas de terror, as quais traspassaram o exército e os habitantes de Judá com grande matança. Ele também empregou Sua espada (símbolo da guerra) e matou “o orgulho dos olhos de Judá’, ou seja, todos os elementos desejáveis, militares ou civis. A ira de Deus derramou-se como se caísse de um grande vaso, ou fluiu como um rio que tivesse sido derramado dos céus, varrendo todo o território de Judá. A torrente de fogo queimou todas as tendas de Israel, todas as habitações do povo. Alguns estudiosos retêm a forma singular, “a tenda” (conforme diz nossa versão portuguesa), dando a entender que o templo. O templo foi incendiado (verJr 52:13), mas não parece ser isso o que está em pauta aqui.

Lm 2:5

Tornou-se o Senhor como inimigo. Adonai recebeu o crédito por haver destruído Israel, visto que o teísmo bíblico (ver a respeito no Dicionário) retrata Deus a controlar os eventos da história humana. Ele atua em acordo com Sua lei moral, e Sua lei moral está alicerçada sobre a legislação mosaica. Desobedecer é ser castigado, afinal. Por 13 vezes no livro de Lamentações, o nome divino menos usado, Adonai, substitui o mais comum, Yahweh. Este versículo mostra uma dessas substituições, mas é uma exagerada sofisticação tentar encontrar uma razão para isso. Ver no Dicionário o verbete intitulado Deus, Nomes Bíblicos de. A idéia de devorar é aqui repetida. O monstro aniquilou sua vítima, Adonai aniquilou completamente a Judá. Suas fortalezas foram destruídas, conforme declarado no vs. Lm 2:2. A filha de Judá (chamada de filha de Sião, no vs. Lm 2:1) foi deixada a chorar e a lamentar-se, o que o capitulo Lm 1:1 ilustrou tão bem, com várias repetições. Ver os vss. Lm 2:20 e 21.

É coisa terrível quando Deus se torna inimigo de um homem. E isso é algo que o homem espiritual pode evitar.

O pranto e a lamentação. Estes dois substantivos hebraicos são formados da mesma raiz, pelo que são escritos e pronunciados de maneira similar."... uma lamentação realmente grande em vista da destruição de suas cidades, aldeias, vilas e seus habitantes” (John Gill, in loc.).

Lm 2:6
Demoliu com violência
o seu fabernáculo. Temos aqui a menção ao templo, que lembra o tempo em que o santuário era uma tenda móvel, além de fazer alusão às tendas da festa dos tabernáculos, quando o povo celebrava os lugares de habitação temporários durante os anos de perambulação pelo deserto. O templo, que parecia uma estrutura permanente, um agente de proteção, dando segurança ao povo israelita (ver Lam. 7:2-15; 26:2-11), mostrou não ser mais substancial que as estruturas temporárias e fracas da tenda da congregação. Na época da colheita, os agricultores construíam cabanas temporárias para fazer sombra, o que nos dá outra ilustração. As festas e celebrações determinadas terminaram abruptamente quando o templo foi reduzido a um montão de pedras. Os gritos de alegria das festividades transformaram-se em lamentos. A feroz ira de Yahweh obliterou a tudo, e tanto o rei quanto os sacerdotes foram desprezados, tornando-se vítimas, juntamente com o povo comum, dos ataques desfechados pelos babilônios. O que parecia permanente mostrou ser apenas uma “tenda de jardim” (NCV), uma estrutura temporária para o tempo da colheita, que os agricultores usavam como sombra e para guardar seus instrumentos agrícolas. Os pecados do povo tinham provocado esse tipo de situação.

Lm 2:7

Rejeitou o Senhor o seu altar. Yahweh (Adonai) foi o poder destruidor por trás das potências humanas que destruíram Jerusalém e o templo. Mas agora Adonai substitui o nome Yahweh, o que ocorreu 13 vezes neste livro. Mas o sentido em coisa alguma se altera pelo uso de nomes divinos diferentes. O altar do Senhor estava no templo, mas por causa da apostasia de Judá esse lugar foi desprezado pelo Ser divino e entregue para ser destruído pelos babilônios. As paredes de todos os edifícios importantes e de todos os edifícios privados foram niveladas. Um grande grito de desespero subiu do antigo local de sacrifícios, no lugar dos gritos de alegria que acompanhavam o culto. Alguns tomam esse clamor como se fossem os gritos de vitória dos babilônios, enquanto eles aniquilavam a tudo. “Os gritos dos inimigos, em seu triunfo... tomaram o lugar dos aleluias das festas solenes” (Ellicott, in loc.). Os sons dos instrumentos do templo usados no culto foram substituídos pelo tiniao das armas que se entrechocavam. O Targum diz que o povo de Jerusalém, chorando e orando, é que gritava, na aflição daquele momento terrível.

Lm 2:8

Intentou o Senhor destruir... Foi Yahweh quem determinou a destruição do lugar. Deus arruinou o lugar para castigar a idolatría-adultério-apostasia de Jerusalém. Ele derrubou as muralhas que protegiam a filha de Sião (ver sobre esse título no vs. Lm 2:1, e ver no Dicionário o artigo chamado Filha de Sião). Deus fez com que o lugar fosse destruído com seu prumo, que os homens usualmente usam nas construções. Ver Amós 7:7-9; 2Rs 21:13; 34.1. O uso do prumo fala de uma cuidadosa e completa destruição. Cada centímetro do lugar estava condenado. As muralhas e as defesas caíram juntamente, personalizadas e pintadas como clamando porque a Babilônia as tinha demolido, o que é um toque patético na descrição. Ver Hc 2:11; Lc 19:40.

Jerusalém, antes gloriosa, foi cuidadosamente demarcada para ser destruída pela “linha da devastação” (Adam Clarke, in loc.). “Os povos orientais usavam a linha de medir não apenas nas suas construções, mas também ao destruir edificações (ver 2Rs 21:13; Is 34:11). Isso implica uma rigidez que nada poupava, com a qual Yahweh aplicaria Sua punição" (Fausset, in loc.).

Lm 2:9,Lm 2:10

As suas portas caíram por terra, As portas da cidade, feitas de bronze, que davam a aparência de uma proteção confiável, caíram por terra diante das pancadas do inimigo. O hebraico original é vivido aqui, dizendo que as portas afundaram “no” chão, como se tivessem sido socadas de cima para baixo. As barras de proteção foram despedaçadas. O rei e os príncipes de Judá foram objetos especiais da ira dos babilônios. Os que não foram mortos acabaram cativos entre os gentios (ou seja, foram dispersos por todo o território babilõnico). A lei de Moisés cessou de funcionar juntamente com as instituições. Era a lei de Moisés que tornava Israel um povo distintivo (ver Deu. 4:4-8). O ofício profético foi abolido. Yahweh não continuou a conceder visões, para servir de instrumentos especiais que guiavam o povo. O versículo diz que as instituições religiosas de Judá foram aniquiladas com o material físico e os habitante do lugar, “Yahweh abandonou totalmente o Seu povo e não se manifestou mais a ele em nenhum sentido” (Theophile J. Meek, in loc.). “‘Aqui as condições lamentáveis são vistas como devidas principalmente ao fracasso dos líderes religiosos (conforme Lam. 4:12-16)” (William Pierson Merrill, in loc.). Cada tipo de pessoa que tinha uma posição de liderança, como o rei, os príncipes, os sacerdotes e os profetas, foi dizimada. O vs. Lm 2:10 descreve as várias cenas de lamentação. A filha de Sião estava sentada no chão, em típica posição de tristeza (ver 2:12,2:13).

Havia também o pano de saco (ver no Dicionário) e as cinzas lançadas sobre a cabeça, que eram símbolos comuns de lamentação. As jovens pendiam a cabeça até o chão. Ver no Dicionário o verbete chamado Filha de Sião, e ver também Lm 1:6; Lm 2:1,Lm 2:4.

Lm 2:11

Com lágrimas se consumiram os meus olhos. Os vss. Lm 2:11-19. Aqueles falsos profetas enganavam a si mesmos, e muitos tinham visões que distorciam a verdade dos fatos.

Os próprios místicos verdadeiros duvidam de suas visões, porque as visões são muito difíceis de interpretar e, com frequência, são guias duvidosos. Muitas visões, até de homens bons, nada são senão impulsos psíquicos não inspirados pelo Espírito de Deus. Ver no Dicionário o verbete chamado Visão (Visões). Ademais, podemos estar certos de que os falsos profetas mentiam desbragadamente, pois nem ao menos haviam tido visões. Esses falsos profetas diziam que não havería nenhum ataque nem cativeiro babilônico. E alguns deles tinham visões psíquicas para confirmar isso, como sonhos acordados. Outros meramente diziam ter recebido visões confirmadoras. Esses enganadores não desvendavam os pecados do povo, nem pregavam o arrependimento. Estavam por demais envolvidos na boa vida terrena. Não queriam ouvir falar em calamidades. Conforme Jer. 28:1-4,10-11; 29.29-32. Seus oráculos eram “falsos e enganadores” (Revised Standard Version). “Eles enganavam as pessoas” (NCV). Em vez de advertir o povo, proferiam lisonjas.

Lm 2:15

Todos os que passam pelo caminho batem palmas. O quarto retrato do profeta, descrevendo as misérias de Jerusalém, ocupa os vss. Lm 2:15-17). A beleza da cidade transformou-se em fraqueza e desolação. Quanto ao bater de palmas em derrisão, conforme 24:3-7 ; 27:23. Quanto ao sacudir escarnecedor da cabeça, ver 2Rs 19:21; Sl 44:14. Quanto a Jerusalém como alegria e beleza, ver Sl 48:2. Jerusalém, a Dourada, era agora um monte de ruínas. Destroços tomaram o lugar das riquezas.

Lm 2:16

Todos os teus inimigos. Continua aqui o quarto retrato. O profeta começou a chorar quando observou a desolação do lugar. Em vez de zombar, ele chorava diante do que via, embora estivesse plenamente cônscio de como a apóstata Jerusalém sofrerá justo julgamento às mãos de Yahweh. Eles colheram o que haviam semeado (Sl 6:7,Sl 6:8). Tal como a filha de Siâo (Lm 1:16), o profeta não encontrava consolo para sua tristeza. A desolação era como um vasto oceano que não admitia remédio algum (vs. Lm 2:13). Entrementes, os destruidores se regozijavam diante da destruição e da miséria, assobiando e rilhando os dentes em zombaria. Esses gestos eram acompanhados por gritos perversos de triunfo. “Nós engolímos Judá. Este era o dia pelo qual estávamos esperando. Finalmente, vimos o mesmo acontecer" (NCV). A cena pintada está cheia de ódio e perversão, revelando o coração debochado dos conquistadores. “A exultação do inimigo é expressa por cada característica na fisionomia e no ódio maligno, a boca aberta, os assobios, o rilhar dos dentes em ódio e ira" (Ellicott, in loc.).

Lm 2:17

Fez o Senhor o que intentou. O quarto retrato é completado pela segurança de que Yahweh era a causa real por trás da devastação de Jerusalém, por ser Ele o Sabaote, o General dos Exércitos, Aquele que liderava as tropas babilônicas. É posição do teísmo bíblico (ver a respeito no Dicionário) que o Criador continua presente em Sua criação, recompensando e punindo, intervindo nos negócios humanos, e que os homens se tornam instrumentos de suas obras. Em contraste, o deísmo (ver também no Dicionário) crê que a força criadora abandonou sua criação aos cuidados das leis naturais. Aqui, Yahweh deixa de lado toda a piedade, pois a hora da retribuição tinha chegado. Judá, nação idólatra, adúltera e apostatada, merecia o que os babilônios lhe serviam. O Senhor até fez o inimigo alegrar-se sobre suas obras temíveis. Em outras palavras, o que lemos no vs. Lm 2:16 foi inspirado por Yahweh! É difícil, para mentes treinadas no Novo Testamento, concordar com essa forma radical de teísmo, mas a lei da colheita segundo a semeadura é, realmente, terrível. Ver no Dicionário o verbete chamado Lei Moral da Colheita segundo a Semeadura.

Quanto aos atos sem dó de Yahweh, ver os vss. Lm 2:2 e 21; e também Lm 3:43. Em meio a tais descrições, devemos lembrar a nós mesmos que todos os juízos de Deus são meios de restauração, e não apenas de retribuição. O julgamento é um dedo da amorosa mão de Deus. Através do castigo, Deus pode fazer mais coisas do que por qualquer outro modo. Em meio a tantas cenas destruidoras do Antigo Testamento, temos de lembrar a verdade do que Orígenes disse; “Ver somente retribuição no juízo, e nenhum remédio, é descer a uma teologia inferior". Ver na Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia o verbete chamado Julgamento de Deus dos Homens Perdidos, onde sigo essa maneira de pensar.

Lm 2:18

O coração de Jerusalém clama ao Senhor. O quinto retrato do profeta sobre as misérias de Jerusalém ocupa os vss. Lm 2:18 e 19. O angustiado profeta encorajou incessante lamentação por parte do remanescente, como petição a Deus por misericórdia. Ele lhes ordenou que clamassem a Adonai, derramando diante Dele toda a tristeza. Talvez todo aquele choro e lamentação tocasse o coração de Deus e causasse uma medida de misericórdia. Por 13 vezes Adonai substitui o nome divino mais familiar, Yahweh, mas isso não implica nenhuma mudança no sentido. Ver no Dicionário o artigo chamado Deus, Nomes Bíblicos de. A filha de Sião (ver esse título no Dicionário, bem como uma lista de referências da personalização de Jerusalém, no vs.
11) foi chamada a chorar tão copiosa-mente a ponto de imitar um rio que flui noite e dia. A cidade foi invocada a não descansar e a não permitir que seus olhos parassem de chorar, porque assim poderia tocar o coração divino e receber alguma misericórdia.

As meninas de teus olhos. Diz aqui o hebraico, literalmente, “a filha de teu olho”, indicando a pupila (ver Sl 17:8). A pupila reflete imagens que podem ser vistas por outra pessoa, e tais imagens podem parecer pessoas em miniatura nos olhos de quem as vê. A pupila, neste caso, representa o olho, o qual é encorajado a continuar chorando, em uma oração a Deus rogando misericórdia.

Lm 2:19

Levanta-te, clama de noite. O choro não podia cessar nem mesmo à noite. A mulher tería de erguer-se e derramar suas lágrimas como se fossem um rio. Deveria continuar chorando nas várias vigílias da noite e levar suas lágrimas à presença de Adonai (ver sobre isso no vs. Lm 2:18). Ela teria de erguer as mãos em intensa oração, porquanto a vida de seus filhos foi apagada como a chuva de uma vela. Alguns poucos filhos continuavam vivos, mas estavam morrendo de fome. Podiam ser encontrados a chorar em todas as ruas e esquinas. Cr. as dolorosas descrições dos vss. Lm 2:10 e 11. Ver também Na 3:10.

No princípio das vigílias. Os hebreus dividiam a noite em três vigílias, mas os romanos a dividiam em quatro. Ver Jz 7:19. Ver no Dicionário o verbete chamado Vigílias. A noite é o tempo próprio para dormir e descansar. Para Jerusalém, todavia, a noite se tornara um tempo de lamentar as calamidades que tinham devastado a nação. Quanto ao ergueras mãos em oração, conforme Lm 3:41 e 1Tm 2:8. Esse é um gesto que significa súplica intensa.

MISERICÓRDIA NO MEIO DO DESESPERO

As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos porque as suas misericórdias não tem fim.

Lm 3:22

Longe de ti o fazeres tal cousa, matares o justo com o ímpio; como se o justo fosse igual ao ímpio; longe de ti. Não fará justiça o Juiz de toda a terra?

Gn 18:25

AINDA PODEMOS CONFIAR

Oh, podemos ainda confiar que de algum modo O bem será o alvo final do mal.
Das dores da natureza, dos pecados da vontade, Dos defeitos da dúvida, e das manchas de sangue.
Que nada caminha sem alvo,
Que nenhuma única vida será destruída,
Ou lançada como refugo no vazio,
Quando Deus completar a pilha.
Que nem um verme é ferido em vão,
Que nem uma mariposa com vão desejo É lançada em uma chama infrutífera.
Senão para servir o ganho de outra.
Eis que de coisa alguma sabemos;
Penso tão-somente confiar que o bem sobriverá Finalmente — de longe — finalmente, para todos,
E que todo inverno se tornará em primavera.
Assim se descortina o meu sonho:
Porém, quem sou eu?
Um infante a clamar à noite;
E sem linguagem, mas apenas com um clamor.
Alfred Lord Tennyson


Champlin - Comentários de Lamentações de Jeremias Capítulo 2 versículo 9
Entre as nações onde já não vigora a lei:
Isto é, no exílio (conforme 2Rs 24:8-17; 2Rs 25:11,2Rs 25:25-26), colocada aqui em paralelismo com a visão dos profetas (conforme Jr 18:18). Desse modo, nos vs. Lm 2:9-10; Ez 7:26-27.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Lamentações de Jeremias Capítulo 2 do versículo 1 até o 22
*

2.1-22 O segundo lamento sobre a perda da glória, por parte de Sião, tem começo, e o profeta retrata a ira do Senhor contra ela.

* 2:1

Como. Conforme 1.1 e nota.

Precipitou... a glória de Israel. A queda de Israel no desfavor divino é comparada a uma estrela cadente (Is 14:12).

e não se lembrou. Judá estava perplexa porque a promessa feita a Davi agora estava aparentemente sem valor (cf. Sl 89, especialmente os vs. 38-51). Isaías havia assegurado ao povo que Deus protegeria a Sião (p.ex., Is 37:35), e o povo de Judá tinha transformado em promessas absolutas essas palavras. Eles se tinham esquecido de que estavam na obrigação de guardar as condições da aliança divina firmada com eles (Êx 24:1-3).

do estrado de seus pés. Essa expressão, usada normalmente para indicar a arca da aliança (13 28:2'>1Cr 28:2: Sl 132:7), ou a terra (Is 66:1), é aqui aplicada a Sião (conforme Sl 99:5).

* 2:2

as fortalezas. A força das cidades fortificadas de Judá tinha simbolizado a bênção divina resultante da fidelidade de Judá à aliança (2Cr 10:4-12).

* 2:3

força de Israel. Em lugar de "força", o original hebraico fala em "chifre". Isso é uma metáfora que indica a força e a prosperidade (contrastar com o v. 17). A linguagem faz vívido contraste (a) entre Judá e seus inimigos, bem como (b) entre a vida de Judá, como deveria ser, e como era agora.

* 2:4

qual inimigo. 1.15, nota.

derramou o seu furor. A figura de linguagem de uma guerra santa foi tipicamente usada para o juízo divino contra a nação de Judá (Sl 69:24).

Entesou o seu arco. Ver Dt 32:42. As flechas terríveis que visavam os inimigos de Deus (Dt 32:42), agora visam o povo dele (Os 5:10; Jr 6:11; 7:20).

* 2:5

filha de Judá. Ver a nota em 1.6.

* 2:6

o seu tabernáculo... o lugar da sua congregação. Essas são referências ao templo.

o SENHOR... pôs em esquecimento... o sábado. 1.4, nota. Esta frase poderia ser traduzida por: "O Senhor fez as festas e os sábados coisas esquecidas em Sião", uma justiça irônica, pois primeiramente foi o povo que esqueceu os sábados (Am 8:5; Jr 17:19-27).

* 2:7

o seu altar... o seu santuário. O julgamento por Deus destruiu não somente o lugar onde ele habitava, mas também o meio de Israel aproximar-se dele em adoração. Os clamores dos inimigos triunfantes substituíram o clamor das assembléias que adoravam a Deus.

* 2:8

estendeu o cordel. Isso foi feito como se quisesse fazer o levantamento topográfico da cidade, com vistas à sua destruição (Is 34:11; Am 7:7,8).

* 2:9

lei... visão... os seus profetas. Não somente foram destruídas as instituições religiosas, mas o Senhor reteve suas revelações. A visão profética que acompanhava a pregação da Lei tinha cessado (Jr 8:8-10; 18:18; 1Sm 3:1).

* 2:10

os anciãos... pó... cilício... abaixam as cabeças. Esses são gestos convencionais de quem se lamenta (2:12,13; Lm 1:4).

* 2:11

Com lágrimas se consumiram os meus olhos. Conforme o sofrimento natural do poeta, por causa da agonia de seu povo, com as experiências de Jeremias (Jr 4:19); e note também os quadros de desolação que acompanham as expressões angustiadas do profeta (Jr 4:31).

* 2:11-12

os meninos e as crianças de peito... suas mães. O profeta ficava especialmente comovido diante da visão de crianças que padeciam.

* 2:13

para te consolar a ti. O significado dessa frase parece ser: "Que posso dizer-te sobre o sofrimento, tu que tanto tens sofrido?" Nenhuma resposta fácil ocorre a quem é testemunha de tristezas como aquelas.

consolar. Ver a nota em 1.2.

* 2:14

visões falsas. O pensamento avança, tendo partido do v.9. Agora os profetas aparecem como quem profetizou falsamente. O problema complexo da profecia falsa é um tema repetido nos livros proféticos (Jr 5:12,13; 23.9-40; 28). Dt 18:21,22 fornece-nos um critério por meio do qual os profetas podem ser julgados verdadeiros ou falsos.

* 2:15

a perfeição da formosura... a alegria de toda a terra? A beleza do lugar escolhido é extravagantemente expressa (Sl 50:2; 48:2), mas por zombadores que motejam das ruínas e da agonia de Jerusalém.

* 2:16

Devoramo-la. Nos vs. 2 e 5, o próprio Deus aparece como quem tinha devorado o seu povo. Conforme este versículo deixa claro, ele fizera isso usando os inimigos de Judá como seus agentes. Este versículo também deixa claro como as nações, orgulhosamente, atribuíram sua vitória sobre Judá às suas próprias forças.

* 2:17

cumpriu a ameaça que pronunciou desde os dias da antiguidade. Os propósitos de Deus no juízo foram declarados nas maldições segundo a aliança (Lv 26:23-39; Dt 28:15-68); o atual estado de Judá tinha acontecido em consonância com os propósitos conhecidos de Deus.

o poder. Ver a nota no v.3.

* 2:18

Ó muralha. Há uma forte ironia neste fútil clamor dirigido às muralhas de Jerusalém, um símbolo da força imaginária da nação.

de dia e de noite. Conforme Dt 28:67.

* 2:19

teus filhinhos. Ver a nota no v.12.

* 2:20

Hão de as mulheres comer o fruto de si mesmas. O tema do sofrimento das crianças inocentes atingiu o ápice do sentimento (Jr 19:9). Seu poder como um apelo a Deus é fomentado por se saber que Deus conhece o afeto maternal (Is 66:13). Tão extremo, por si mesmo, é o ultraje do sacrilégio: os ungidos do Senhor são mortos no seu santuário.

o sacerdote e o profeta? Quanto aos pecados dos sacerdotes e dos profetas, ver 4.13.

* 2:21

o moço e o velho. O horror da morte na juventude é contrastado com a bênção de atingir uma idade avançada (42:17).

* 2:22

terrores como num dia de solenidade. Esse contraste entre convocar para a alegria de uma festa e convocar para a desgraça é tremendamente poderoso.

terrores. ver Jr 6:25; 20:10.

no dia da ira do SENHOR. O poema termina por onde começou, sem qualquer alívio no retrato sombrio.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Lamentações de Jeremias Capítulo 2 do versículo 1 até o 22
2:6 O templo do rei Salomão (aqui chamado "loja" e "lugar aonde se congregavam") em Jerusalém representava a presença de Deus em seu povo (1Rs 8:1-11). O templo era o centro de adoração. Sua destruição simbolizava o rechaço de Deus por seu povo, já não viveria mais entre eles.

2:7 Nosso lugar de adoração não é tão importante para Deus como nosso tipo de adoração. Um templo pode ser formoso, mas se seu povo não segue a Deus sinceramente, derruba-se desde seu interior. O povo do Judá, apesar de seu formoso templo, rechaçava em suas vidas diárias o que proclamava em seus rituais de adoração. portanto, sua adoração se voltou uma farsa zombadora. Quando adora a Deus, diz palavras que realmente não quer dizer? Ora por ajuda que na verdade não acredita que possa chegar? Expressa amor Por Deus que em realidade não sente? Procure com seriedade a Deus e adquira uma visão renovada de seu amor e amparo. Logo adore-o com sinceridade.

2:9 Se perderam quatro símbolos e recursos poderosos de segurança: o amparo das portas da cidade, a liderança do rei e os príncipes, a direção da lei e a visão dos profetas. Com esses quatro fatores pressente o povo se adormeceu e caiu em um falso sentido de segurança e se acomodou a seus pecados. Mas agora que lhes tiram, confronta-se ao povo com a alternativa do arrependimento e da volta a Deus ou a continuar em seu caminho de sofrimento. Não utilize símbolos substitutos, inclusive os bons, para a realidade de uma relação viva e pessoal com Deus mesmo.

2:11 As lágrimas do Jeremías eram sinceras e estavam cheias de compaixão. A tristeza não significa que não tenhamos fé nem fortaleza. Não há nada de mau no pranto: Jesus mesmo sentiu tristeza e até chorou (Jo 11:35). Como reagimos ao desmoronamento de nossa sociedade e à degradação moral que nos rodeia? Isto pode que não seja tão óbvio como a invasão de um exército inimigo, mas a destruição é também certa. Nós também devemos nos comover profundamente quando virmos a decadência moral que nos rodeia.

2:14 Os falsos profetas estavam em todas partes nos dias do Jeremías. Deram "profecias" falsas e enganosas. Enquanto Jeremías advertia ao povo da destruição iminente e o comprido cativeiro que viria, os falsos profetas diziam que tudo partia bem e que o povo não devia temer. Todas as palavras do Jeremías se cumpriram porque era um verdadeiro profeta de Deus (Jr_14:14-16).

2:15 Bater as mãos, assobiar e mover despectivamente a cabeça eram símbolos de brincadeiras e mofas. Eram gestos depreciativos.

2:19 O capítulo 1 descreve a desolação de Jerusalém e pede a vingança de Deus sobre seus inimigos. O capítulo 2 inclui um chamado ao povo de Deus a derramar seus corações na presença do Senhor. O povo devia voltar-se de seus pecados, devia lamentar-se sinceramente por suas faltas contra Deus (3.40-42). O povo tinha muito por que chorar. devido a sua obstinada rebelião contra Deus, conduziram um grande sofrimento, sobre tudo sobre os inocentes. Foram estes sofrimentos culpa de Deus? Não, foi culpa do povo desobediente.

A pecaminosidad do povo trouxe sua destruição, mas tragicamente as conseqüências do pecado afetaram a todos, a bons e maus por igual.

2:19 O sofrimento e o pecado do povo deveu havê-lo levado a Senhor, suplicando com lágrimas seu perdão. Solo quando o pecado quebranta nossos corações Deus pode vir a nos resgatar. A simples vergonha pelos pecados não traz consigo o perdão, mas se clamarmos a Deus, O nos perdoará.

2.21, 22 Esta cena horrível se pôde ter evitado. Jeremías advertiu ao povo durante anos que este dia de destruição chegaria e lhe doeu na alma ver seu cumprimento. Sempre nos impactamos quando escutamos a respeito de uma tragédia que cai sobre inocentes. Entretanto, freqüentemente os espectadores inocentes são vítimas de julgamento sobre uma nação. O pecado causa grande tristeza e devastação a muitos.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Lamentações de Jeremias Capítulo 2 do versículo 1 até o 22

II. A NAÇÃO DESOLATE (Lm 2:1 ), nem caravaneiros (


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Lamentações de Jeremias Capítulo 2 do versículo 1 até o 22
2.1 Como. Uma palavra que no original expressa um grito de angústia ou de dor, que ocorre também no primeiro capítulo, iniciando o livro, que assim toma esta palavra por nome no hebraico. Foi o grito de três profetas:
1) De Moisés, porque levava o pesado fardo de agüentar as queixas do povo todo (Dt 1:12);
2) De Isaías, por causa da displicência e da depravação de Judá e de Jerusalém (Lm 1:1; Lm 2:1 e 4.1). Este poema divide-se em duas partes: vv. 1-10 descrevem a punição que Sião estava sofrendo, e vv. 11-12 são uma lamentação e uma prece. Estrado de seus pés. É o templo, e mais especificamente o propiciatório (1Cr 28:2). A expressão também se refere às vezes:
1) A terra (Is 66:1);
2) Ao santuário de Deus (Is 60:13; Ez 43:7; Sl 132:7);
3) Aos inimigos de Cristo (Sl 110:1; He 1:13 e 10.13).

2.2 Jacó. Nestes versículos, Jacó, Judá, Israel e Sião são diferentes nomes para o mesmo povo hebreu. Não se apiedou. Quem persiste no pecado aquentará o castigo divino. O Senhor tem sido paciente com seu povo, mas quando este abusa, da sua bondade, cessa sua misericórdia e começa seu julgamento (Rm 2:4-45).

2.3 Força. Lit.. "chifre" símbolo de poder e de coragem, que aqui se aplica ao rei, seus guerreiros e suas defesas. Quando o rei foi eliminado, "cortado", o povo ficou sem este representante físico do favor divino que agora se retirou.

2.6 Tabernáculo. Refere-se ao templo, embora a palavra traga a conotação de uma "barraca temporária", como a que se faz para os ceifeiros.

2.8 Estendeu o cordel. Marcar para a demolição (Is 34:11; Jl 7:7-30; 2Rs 21:132Rs 21:13).

2.9 Não vigora a lei. Não havendo mais templo, não era mais possível obedecer às leis sobre os sacrifícios.

2.10 Sentados em terra. Uma descrição do luto e da angústia. O imperador Vespasiano de Roma fez uma moeda para celebrar a derrota da Judéia (70 d.C.) onde figurava uma palmeira (símbolo da Judéia) e uma mulher sentada no chão com a cabeça nas mãos para representar a Jerusalém. A inscrição reza "Judea capta".

2.11 Alma. Veja 1.20. Coração. Lit. "fígado", símbolo de emoção forte e angustiosa. Veja Jr 11:20. Note-se como os nomes dos órgãos do corpo se usam para descrever as emoções.

2.14 Levantaram. A pregação dos falsos profetas não atacou a idolatria e a injustiça que levaram Jerusalém à destruição (Jr 14:14-24; Jr 23:9-24; Dt 30:1-5, 31.39; Dt 2:0) O aviso: a) os ramos naturais foram severamente julgados pela sua Desobediência, v. 17; b) o povo da Nova Aliança deve tomar cuidado para não repetir os erros dos israelitas, Rm 11:24.

2.17 Poder. lit.. "chifre" veja, Lm 2:3.

2.18 As meninas de teus olhos. Heb bath ayin (Sl 17:8). Alguns dizem que são lágrimas, outros que são as pupilas.

2.19 Vigílias. Naquela época, os hebreus dividiam a noite em três vigílias de quatro horas cada (Jz 7:19). No tempo do Novo Testamento, empregava-se o sistema de quatro vigílias de três horas cada (Mt 14:25).

2.20 Este versículo ensina-nos que se praticou o canibalismo por ocasião do cerco de Jerusalém em 586 a.C. (Jr 19:9). Veja Lv 26:29n. O pecado do povo levou-os a violar tanto a ordem moral de Deus, comendo seus próprios filhos, como também a ordem da Aliança Divina - os sacerdotes e os profetas estavam cometendo homicídio dentro do próprio santuário. Foi o pecado nacional que fez com que Deus permitisse estes sacrilégios.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Lamentações de Jeremias Capítulo 2 do versículo 1 até o 22
II. SEGUNDO LAMENTO (2:1-22)

1) Juízo na casa de Deus (2:1-9)
A segunda ode amplia a natureza da obra de destruição de Javé em Sião à medida que afeta tanto o povo escolhido quanto os lugares. Cada versículo retrata em detalhes a destruição terrível de todas aquelas instituições e bênçãos materiais que deveriam ter simbolizado as prerrogativas especiais da aliança de Sião com Javé. Esses símbolos, no entanto, são ilusórios quando a base do relacionamento de aliança está completamente ausente na devoção de Sião a Javé. Assim, cada um dos v. 1-8 começa de forma bem específica ao atribuir a terrível devastação de tudo que era precioso para Sião à ação de Javé, o seu Senhor soberano, v. 1. cobriu [...] com a nuvem da sua ira-, melhor seria traduzir por “desgraçou” (considerando ya‘ib derivado do verbo “ayin-yod” como o árabe ‘aba). Isso está em harmonia com o sentimento na seqüência, pois o esplendor de Israel foi lançado por terra. A expressão “Do céu, precipitou sobre a terra” (BJ) é usada para dar a entender a queda mais violenta imaginável (cf., e.g., Pv 25:3), enquanto o esplendor de Israel incluía todas as bênçãos concedidas tão generosamente por Deus a Israel que distinguiam esse povo de outras nações e significavam a eleição divina. Especialmente proeminentes entre essas bênçãos, estavam o templo e o seus utensílios, o estrado dos seus pés, mas nem isso fez Deus desviar sua ira. Os eleitos precisam aprender com freqüência que a eleição é muitas vezes uma bênção cara, pois Deus exerce um escrutínio especial sobre os seus eleitos, v. 2ss. Javé é retratado em seguida como um guerreiro furioso que, com o seu poder irresistível, deu cabo de tudo em que Judá confiava em relação ao futuro. E patético que o povo de Deus tenha deslocado e depositado a sua confiança em líderes (v. 2), poder (“chifre”), palácios (v. 5), fortalezas (v. 5) e até na morada de Deus (v. 6, agora o templo, o sinal exterior da presença de Deus) e seus oficiantes, e nas festas fixas (v. 6), em vez de confiarem no próprio Javé. Todas essas coisas são sem sentido se não há a verdadeira confiança e adoração; assim, o Senhor rejeitou o seu altar e abandonou o seu santuário (v. 7). Os gritos agora não são de festa, mas dos inimigos no próprio lugar santo — e foi o próprio Javé que fez isso! Aliás, assim como foi ele quem aprovou a construção original do complexo do templo (lRs 9.3), agora Javé “estendeu o prumo” (Esticou a trena-, conforme NTLH: “Ele fez o plano de destruição”) como um construtor para destruir de forma sistemática e intencional os muros da cidade de Sião. v. 9. a lei já não existe-, porque todos os responsáveis pelo ensino da lei (tôrãfi) ao povo de Deus foram para o exílio.


2) O custo da falsa confiança (2:10-13) v. 10. os líderes [...] de Sião [...] moças de Jerusalém-, a expressão provavelmente tem o

propósito de indicar toda a população da cidade. Eles são um grupo desprezível por quem o poeta chora, pois estão tão abatidos e desprovidos de bens materiais que não conseguem fazer nada, a não ser sentar e olhar seus filhos morrendo de fome. Não parece haver esperança nem remédio: Sua ferida é tão profunda quanto o oceano; quem pode curá-la? (v. 13).


3)    A fonte da falsa confiança (2:14-17)
A nação havia sido enganada por meio de visões [...] falsas e inúteis mediadas por profetas profissionais (conforme Jr 23:04ss; Dt 28:15ss).


4)    Javé, a verdadeira confiança de Sião (2:18-22)
v. 18. A primeira linha do v. 18 é difícil no TM. A VA (conforme ACF) reflete a dificuldade, enquanto a RSV recorreu a uma considerável emenda para produzir a sua versão (“Grite bem alto ao Senhor, ó filha de Sião”), e a NTLH (“Que as suas muralhas, ó Jerusalém, peçam ajuda do Senhor!”) pouco ajuda. Todo o versículo e o seguinte são, não obstante, uma conclamação à cidade para que seja séria na sua busca pelo próprio Senhor como a única fonte da sua confiança. Harrison, aliás, entende que o muro da cidade de Sião está em aposição a ao Senhor, simbolizando a sua força protetora para a cidade, v. 19. em favor da vida de seus filhos-, introduzindo a petição de Sião esboçada nos v. 20-22. A petição de Sião é um grito por misericórdia com base em um sentimento crescente de que tudo que ela se esforçou para produzir, profetas, sacerdotes, virgens e jovens, foi em vão — tudo está perdido porque No dia da ira do Senhor a fundação desse esforço foi falsa (lGo 3.10ss).


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Lamentações de Jeremias Capítulo 2 do versículo 1 até o 22

Lamentações 2

II. O Arruinado Lugar Santo de Sião. Lm 2:1-22.

A. Os Juízos de Jeová sobre os Baluartes e o Seu Santuário. Lm 2:1-10.


Moody - Comentários de Lamentações de Jeremias Capítulo 2 do versículo 6 até o 10

6-10. Demoliu com violência o seu tabernáculo. Isto é, seu Templo e suas sagradas instituições. Tabernáculo, assembléia, sábado, rei e sacerdotes - todos foram desprezados e violentamente destruídos. O Senhor se desfez do seu próprio altar, desprezou seu santuário, entregando às mãos inimigas a arca da aliança, e permitindo que o grito da vitória ressoasse na Casa de Jeová como o som de uma orgia. Em sua determinação de destruir o muro de Sião, o prumo do seu juízo fez que ambos, os baluartes e os muros, vacilassem e caíssem. As portas de Sião estão abaladas, suas trancas quebradas, seus nobres exilados; sua Lei revogada e já não é mais ensinada, e os seus profetas não têm mais revelações. Por isso os anciãos de Judá, em sua tristeza, assentam-se no chão em silêncio, com pó sobre as suas cabeças e sacos de estopa sobre os lombos; enquanto suas virgens abaixam as cabeças envergonhadas.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Lamentações de Jeremias Capítulo 2 do versículo 1 até o 9
II. SEGUNDA ODE Lm 2:1-22

a) O Senhor é um inimigo (Lm 2:1-9)

Fornecendo detalhes repulsivos sobre as cenas que ele mesmo havia testemunhado, o poeta descreve, nesta elegia, o dia da ira do Senhor (22). Até parecia que o próprio Deus se havia tornado inimigo figadal de Judá (5), pois todos aqueles terríveis acontecimentos eram apenas operações de Sua ira. Ele, e não meramente algum adversário humano, era o responsável por tais acontecimentos. O templo (a glória de Israel) e a arca com seu propiciatório (escabelo de seus pés; cfr. 1Cr 28:2), bem como os fortes e os palácios e as habitações humildes do povo, haviam sido derrubados por terra e destruídos (1-2). Até mesmo a sua cabana (o tabernáculo), o lugar dentre todos os lugares, de onde podia ser esperada confiadamente a misericórdia, havia sido arrancada com violência (6), assim demonstrando a incapacidade dos rituais exteriores para desviar os julgamentos de Deus contra um povo culpado. Deus "fez planos de destruição" (8): um notável testemunho sobre Sua atividade soberana. Nabucodonosor e seus exércitos babilônicos são completamente ignorados! A captura de Jerusalém, bem longe de ser uma derrota para Jeová, era uma vitória para Sua justiça. Ver Is 42:24 e segs. quanto à absoluta supremacia de Deus. A ira de Deus, seu desprazer judicial contra a iniqüidade, não é um termo vazio de significado, mas antes, é uma terrível realidade para aqueles que se tornam sujeitos à mesma. Esse fato torna ainda mais significativa a cruz de Cristo (Rm 3:25 e segs.).


Dicionário

Abater

Dicionário Bíblico
Fazer cair, Lançar por terra, Derrubar, Matar, Diminuir o prestígio, Deprimir.
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário de Sinônimos
cair, desmoronar, aluir, desabar, despenhar-se, precipitar-se, ruir, tombar. – Abater é baixar ou cair “a prumo – diz Bruns., – rápida e inesperadamente”: “Abateu o telhado”; “Abateu a terra em torno”. – Cair é, dos do grupo, o verbo de sentido mais geral: enuncia a ideia de deixar uma coisa, e mais ou menos rapidamente, o lugar em que estava para vir a lugar mais baixo. “Cai a casa; cai o balão que já estava no ar; caiu chuva; caiu um raio sobre a torre; caiu o chapéu de cima da mesa.” – Desmoronar é “ir desfazendo-se” (Bruns.) e caindo pouco a pouco; mas deve aplicar-se “só a coisas de grande volume, como grossos muros, vastas construções, montanhas”, etc. “Desmoronam-se castelos”; e até, no sentido figurado, “desmoronam-se esperanças ou ilusões”... – Aluir é abalar-se, desprender-se e sair do lugar em que estava”. “A parede aluiu com as chuvas”. – Desabar significa propriamente “abater em torno com fracasso”, cair “a aba ou a beira”. “Desabou a fachada de um edifício; desabou a barranca”, etc. – Despenhar- -se é vir abaixo desprendendo-se de grande altura (segundo a etimologia – “cair do alto de rochedo”). “Despenha-se a avalanche inundando toda a várzea”. – Precipitar-se é “lançar-se com violência de cima para baixo, cair com ímpeto em lugar profundo”. “Daquela medonha altura precipitou-se o monstro no abismo e desapareceu”. – Ruir é “cair, abater com estrondo”. “Ruiu todo o edifício abalando a redondeza”. “Ouvia-se cá de baixo o ruir dos cedros lá no Líbano”. – Tombar é “cair com fracasso, lançar-se para um lado estendendo-se”; e sugere a ideia de que é “volumosa a coisa que tomba”, ou a de que é “extraordinária e sensacional a queda”. Não se diria com propriedade: “Tombou-lhe dentre os dedos o charuto”; ou “Deixei tombar o lápis”. Mas diremos: “Tombam rochedos”; “Tombam árvores”; “Ouviu- -se a descarga e o mísero tombou...”
Fonte: Dicio

Dicionário de Sinônimos
deitar abaixo, derribar, demolir, destruir, arrasar, desfazer, desmanchar, derruir, arruinar, estragar, desmantelar, derrocar, aniquilar. – Compara assim, Bruns., o verbo abater e a forma perifrástica pôr ou deitar abaixo: “Diferençam-se em que abate-se uma coisa para que deixe de existir, e deita-se abaixo, tanto para esse fim, como para tornar a levantar, renovando ou transformando: manda-se abater a árvore que intercepta a vista, e deita-se abaixo aquela que se quer substituir; abate-se a fortaleza que não convém deixar de pé; deita-se abaixo a muralha que se quer reconstruir. – Entendemos que derribar, pelo menos tanto como abater, se aproxima de deitar abaixo. Derribar é “fazer cair, tirar de cima para baixo”. Tanto se derriba a árvore, como a muralha, como o castelo. – Demolir é “desfazer pouco a pouco uma vasta construção; e aproxima-se de destruir, que também significa propriamente “desfazer o que foi construído”. Mas esta ideia é melhor expressa ainda pelo primeiro, demolir. Podemos dizer sem grave ofensa à índole da língua: “A artilheria inimiga destruiu a colina” (isto é – “desarranjou-lhe a estrutura”); nem tanto, porém: “A artilheria demoliu”..., etc.; pois só é suscetível de demolir-se o que foi construído. – Destruir é, portanto, como dissemos, “fazer que uma coisa deixe de ser 24 Rocha Pombo o que era desarranjando-lhe a estrutura”. – Arrasar é “destruir completamente uma coisa (um edifício, uma cidade, uma floresta, um monte) até que fique rasa com o chão”. “Tito arrasou Jerusalém”. – Desfazer é, como bem define Aul., “mudar o estado de uma coisa de modo que não seja mais o que era”. É, portanto, verbo de sentido muito geral. Tanto se desfaz um muro, como se desfaz um nó, como se desfaz um exército, uma fortuna, um enredo, etc. – Desmanchar é também desfazer, mas sem ideia necessária de destruir. Não há dúvida que se desmancha uma intriga, como se desmancha um muro, uma cerca (isto é – se desfaz, ou mesmo – se destrói); mas podemos também desmanchar um aparelho, e até uma casa, conservando-lhes as peças para armá-las de novo. Derruir (ou deruir) é “pôr abaixo abalando, destruir com fracasso”. “Derruíram em poucas horas as muralhas do forte”. – Arruinar é “estragar e reduzir a ruínas”. “Arruinaram depressa todo um quarteirão da cidade”. – Estragar é “desfazer, ou mesmo destruir assolando”. “O bombardeio estragou enormemente a cidade”. – Desmantelar é, em geral, “desguarnecer um objeto daquilo que o protege ou que lhe é essencial; e em sentido mais restrito é estragar, demolir as fortificações de uma praça, ou os muros ou paredes de um edifício”. Desmantela-se uma fortaleza arruinando-lhe as muralhas; desmantela-se um exército desfazendo-lhe a parte mais forte, dividindo-o, privando-o de unidade de comando e de ação; desmantela-se uma corporação que se desagrega e fica sem ter quem a dirija e represente. – Derrocar (ou derocar) é “derribar com estrondo, demolir grandes moles (rochedos, montanhas, construções)”. Derrocam-se muralhas, como – figuradamente – se derrocam grandezas, instituições, etc. – Aniquilar é “destruir reduzindo a nada”. “Com tais erros aniquila-se a obra de muitas gerações”. “Carregando impetuosos, aniquilaram num momento o inimigo”.
Fonte: Dicio

Dicionário de Sinônimos
descontar, minuir, deminuir, deduzir, subtrair. – Abater, neste grupo, significa “deduzir de uma certa importância uma outra que se combinou não fosse paga”: Abateu 20 0/0 nas compras que fiz”; “É preciso abater do ordenado do mês o que corresponde aos dias da licença”. – Descontar é propriamente “deduzir de uma conta”, ou “deixar de meter em conta”; e por extensão: “abater de uma quantia uma outra que já foi paga ou que não deve ser paga”. “Que da soma maior do dote se descontaria todo o oiro, prata e joias que a infanta consigo levasse” (Fr. L. de Souza). “Descontam-se letras e outros papéis de crédito”. “Os títulos, ou as cédulas do tesouro a recolher já sofrem desconto” (e não abatimento). – Minuir é “fazer menor”; e deminuir (ou diminuir) é “fazer menor uma quantidade tirando dela uma outra quantidade”. Minuir é, portanto, quase o mesmo que “minguar ou fazer minguar”. “Vai o tempo inexorável minuindo aquela robustez”. “Do total a que chegou suponho que é preciso deminuir alguma coisa”. Deduzir dá “ideia genérica de abater, de tirar uma coisa da outra, quer se trate de quantias, quer de quantidades em geral”. “Deduzam da nossa dívida a importância dos serviços que temos prestado”. “Já deduziu da nota as parcelas que estavam marcadas”? – Subtrair é, aqui, o mesmo que deminuir, consistindo apenas a diferença entre os dois em “poder subtrair aplicar-se somente a números”.
Fonte: Dicio

Dicionário da Bíblia de Almeida
Abater Abalar, desanimar, enfraquecer (Pv 15:13; Lm 3:20).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
abater
v. 1. tr. dir. e pron. Abaixar(-se), descer(-se): A. o conceito de. O galho abate-se com o vento. 2. tr. dir. e pron. Derribar(-se), prostrar(-se). 3. tr. dir. Matar (reses). 4. tr. dir. Cortar, derrubar (árvores). 5. tr. dir. e pron. Humilhar(-se), rebaixar(-se). 6. tr. dir. e pron. Debilitar(-se), enfraquecer(-se). 7. tr. dir. e Intr. Descontar, diminuir (na altura, na intensidade, no preço). 8. Intr. e pron. Desmoronar, ir abaixo, cair.
Fonte: Priberam

Destruir

verbo transitivo direto Causar destruição; arruinar, demolir (qualquer construção): destruiu o prédio.
Fazer desaparecer; extinguir, exterminar, matar: destruir os insetos nocivos.
verbo transitivo direto e intransitivo Provocar consequências negativas, grandes prejuízos; arrasar: destruiu o país inteiro na guerra; a mentira destrói.
verbo transitivo indireto [Popular] Sair-se bem em; arrasar: destruir com as inimigas.
verbo transitivo direto e pronominal Derrotar inimigos ou adversários; desbaratar: destruir as tropas inimigas; o exército se destruiu rapidamente com o ataque.
Etimologia (origem da palavra destruir). Do latim destrure, “causar destruição”.

Ferrolhos

masc. pl. de ferrolho

fer·ro·lho |ô| |ô|
(latim veruculum, -i , pequeno dardo, talvez com influência de ferro)
nome masculino

1. Ferro corrediço com que se fecham portas, janelas, etc.

2. [Por extensão] Aldrava.

3. [Armamento] Peça metálica que trava a culatra de algumas armas de fogo.

4. [Futebol] Atitude ou posição defensiva. = RETRANCA


ferrolho queimado
[Jogos] Antigo jogo, praticado geralmente por rapazes.

Plural: ferrolhos |ô|.

Ha

hebraico: calor, queimado

Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
(Etm. Forma alte. de hectare).

Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
(Etm. Forma alte. de hectare).

Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
(Etm. Forma alte. de hectare).

Jode

Dicionário Bíblico
10 letra do alfabeto hebraico, sábio
Fonte: Dicionário Adventista

Dicionário da Bíblia de Almeida
Jode V. ALFABETO HEBRAICO 10.
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Lei

substantivo feminino Regra necessária ou obrigatória: submeter-se a uma lei.
[Jurídico] Ato da autoridade soberana que regula, ordena, autoriza ou veda: promulgar uma lei.
[Jurídico] Conjunto desses atos: a ninguém é lícito ignorar a lei.
[Física] Enunciado de uma propriedade física verificada de modo preciso: a lei da gravidade dos corpos.
Obrigação da vida social: as leis da honra, da polidez.
Autoridade imposta a alguém: a lei do vencedor.
expressão Lei divina. Conjunto dos preceitos que Deus ordenou aos homens pela revelação.
Leis de guerra. Conjunto das regras (tratamento dispensado a feridos, prisioneiros etc.) admitidas por numerosos Estados que se comprometeram a respeitá-las em caso de guerra.
Lei marcial. Lei que autoriza a intervenção armada em caso de perturbações internas.
Lei moral. Lei que nos ordena praticar o bem e evitar o mal.
Lei natural. Conjunto de normas de conduta baseadas na própria natureza do homem e da sociedade.
Lei orgânica. Lei relativa à organização dos poderes públicos, sem caráter constitucional.
Etimologia (origem da palavra lei). Do latim lex.legis, "consolidação".

substantivo feminino Regra necessária ou obrigatória: submeter-se a uma lei.
[Jurídico] Ato da autoridade soberana que regula, ordena, autoriza ou veda: promulgar uma lei.
[Jurídico] Conjunto desses atos: a ninguém é lícito ignorar a lei.
[Física] Enunciado de uma propriedade física verificada de modo preciso: a lei da gravidade dos corpos.
Obrigação da vida social: as leis da honra, da polidez.
Autoridade imposta a alguém: a lei do vencedor.
expressão Lei divina. Conjunto dos preceitos que Deus ordenou aos homens pela revelação.
Leis de guerra. Conjunto das regras (tratamento dispensado a feridos, prisioneiros etc.) admitidas por numerosos Estados que se comprometeram a respeitá-las em caso de guerra.
Lei marcial. Lei que autoriza a intervenção armada em caso de perturbações internas.
Lei moral. Lei que nos ordena praticar o bem e evitar o mal.
Lei natural. Conjunto de normas de conduta baseadas na própria natureza do homem e da sociedade.
Lei orgânica. Lei relativa à organização dos poderes públicos, sem caráter constitucional.
Etimologia (origem da palavra lei). Do latim lex.legis, "consolidação".

A palavra Torah, traduzida por lei, significa propriamente uma direção, que era primitivamente ritual. Usa-se o termo, nas Escrituras, em diversas acepções, segundo o fim e conexão da passagem em que ele ocorre. Por exemplo, algumas vezes designa a revelada vontade de Deus (Sl 1:2 – 19.7 – 119 – is 8:20 – 42.12 Jr 31:33). Também significa a instituição mosaica, como distinta do Evangelho (Mt 11:13 – 12.5 – Jo 1:17At 25:8), e por isso freqüentes vezes se considera a lei de Moisés como sendo a religião dos judeus (Mt 5:17Hb 9:19 – 10.28). outras vezes, num sentido mais restrito, significa as observâncias rituais ou cerimoniais da religião judaica (Ef 2:15Hb 10:1). É neste ponto de vista que o apóstolo S. Paulo afirma que ‘ninguém será justificado diante dele por obras da lei’ (Rm 3:20). A ‘lei gravada nos seus corações’, que Paulo menciona em Rm 2:15, é o juízo do que é mau e do que é justo, e que na consciência de cada homem Deus implantou. (*veja Justificação.) o princípio predominante da lei era a teocracia. o próprio Senhor era considerado como Rei – as leis foram por Ele dadas – o tabernáculo (e depois o templo) era considerado como Sua habitação – ali houve visíveis manifestações da Sua glória – ali revelou a Sua vontade – era ali oferecido o pão todos os sábados – ali recebeu os Seus ministros, e exerceu funções de Soberano. Com Deus tinham relação a paz e a guerra, questões estas determinadas sob todos os governos pela suprema autoridade (Dt 1:41-42Js 10:40Jz 1:1-2 – 1 Rs 12.24). A idolatria era uma traição. Por conseqüência, em relação aos judeus, era Jeová ao mesmo tempo Deus e Rei. (*veja Rei.) A teocracia tinha as suas externas manifestações. Deste modo, o tabernáculo, onde se realizou o culto público desde o Êxodo até ao reinado de Salomão, era não só o templo de Deus, mas também o palácio do Rei invisível. Era a ‘Sua santa habitação’ – era o lugar em que encontrava o Seu povo e com ele tinha comunhão, sendo portanto ‘o tabernáculo da congregação’. (*veja Tabernáculo.) Depois do tabernáculo veio o templo, harmonizando-se a suntuosidade do edifício e os seus serviços com as determinações divinas, e com o aumentado poder da nação.(*veja Templo.) Mas o Senhor, como Rei, não só tinha o Seu palácio, mas também tinha os Seus ministros e funcionários do Estado. Sacerdotes e levitas eram apartados para o Seu serviço. (*veja Sacerdote, Levitas.) Este governo de Deus era reconhecido por meio dos sacrifícios de várias espécies, realizados sob condições cuidadosamente definidas, exprimindo a propiciação, consagração e comunhão. (*veja Sacrifício.) os direitos divinos eram ainda reconhecidos por meio de certas festividades, que na sua variedade eram o sábado de todas as semanas, as três grandes festas anuais, o ano sabático, e além disso o jubileu, tudo isto levado a efeito com os seus fins espirituais e morais (*veja Festa (Dias de) Sabático (ano), Jubileu.) As especificadas determinações promulgadas em nome de Deus alcançavam plenamente a vida individual e nacional, mas não foi tudo decretado de uma só vez e num só lugar. Houve ordenações feitas no Egito (Êx 12:13) – no Sinai (Êx 19:20) – em Parã (Nm 15:1) – e nas planícies de Moabe (Dt 1:5). As enunciações vinham por vezes do tabernáculo (Lv 1:1). Que as prescrições da Lei tinham caído em desuso, pode provar-se não só pela decadência da religião e da moral no tempo dos reis, porém mais particularmente pela descoberta, no 18? ano do rei Josias, do ‘livro da Lei na casa do Senhor’ (2 Rs 22.8), e pelas reformas que se seguiram. (*veja Deuteronômio.) o sumário das ordenações desta Lei formava para toda a nação um código que, embora rigoroso, era salutar (Ne 9:13Ez 20:11Rm 7:12), e além disso agradável a uma mentalidade reta (Sl 119:97-100). As instituições cerimoniais, por exemplo, estavam maravilhosamente adaptadas às necessidades, tanto espirituais como materiais, de um povo nas condições do israelita. Porquanto
(1). eram, até certo ponto, regulamentos sanitários. E era isto um dos fins daquelas disposições, referentes às várias purificações, à separação dos leprosos, e à distinção de alimentos, etc.
(2). Serviam para perpetuar entre os israelitas o conhecimento do verdadeiro Deus, para manter a reverência pelas coisas santas, para a manifestação de sentimentos religiosos na vida de todos os dias, e em todas as relações sociais. Dum modo particular eram as festas sagradas fatores de valor para a consecução destes fins.
(3). Tinham, além disso, o efeito de evitar que os israelitas se tornassem estreitamente relacionados com as nações circunvizinhas (Ef 2:14-17). E assim deviam tantas vezes ter guardado o povo israelita da idolatria e corrupção, que campeavam em todo o mundo: deste modo conservou-se a nação inteiramente distinta dos outros povos, até que veio o tempo em que esta barreira já não era necessária.
(4). Estas observâncias tinham outros usos na sua simbólica significação. Em conformidade com o estado moral e intelectual do povo que não tinha ainda capacidade para prontamente alcançar as verdades divinas, eram as coisas espirituais representadas por objetos exteriores e visíveis. E assim, as idéias de pureza moral e de santidade divina eram comunicadas e alimentadas pelas repetidas abluções das pessoas e moradas – pela escolha de animais limpos para o sacrifício – pela perfeição sem mácula, que se requeria nas vítimas oferecidas – e pela limitação das funções sacerdotais a uma classe de homens que eram especialmente consagrados a estes deveres, e que se preparavam com repetidas purificações. Além disso, pela morte da vítima expiatória, para a qual o pecador tinha simbolicamente transferido os seus pecados pondo as mãos sobre a cabeça do animal e oferecendo a Deus o sangue que representava a vida, ensinava-se a importante verdade de que o pecado merecia um castigo extremo, que somente podia ser desviado sacrificando-se outro ser em substituição. E desta maneira, por meio de símbolos impressivos, lembravam-se constantemente os piedosos israelitas da justiça e santidade da violada Lei, da sua própria culpa, e de quanto necessitavam da misericórdia divina – e quando eram efe

[...] a lei é o amor, que há de continuamente crescer, até que vos tenha levado ao trono eterno do Pai. [...]
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

[...] A lei é uma força viva que se identifica conosco e vai acompanhando o surto de evolução que ela mesma imprime em nosso espírito. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pecado sem perdão

A lei é a consciência do delito. [...]A lei [...] é um freio para coibir o mal.[...] A lei personifica a justiça [...].
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Três grandes símbolos

A lei é conjunto eterno / De deveres fraternais: / Os anjos cuidam dos homens, / Os homens dos animais.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Os animais


Lei
1) Vontade de Deus revelada aos seres humanos em palavras, julgamentos, preceitos, atos, etc. (Ex 16:28); (Sl 119:2)

2) PENTATEUCO (Lc 24:44). 3 O AT (Jo 10:34); 12.34).

4) Os DEZ MANDAMENTOS (Ex 20:2-17); (Dt 5:6-21), que são o resumo da vontade de Deus para o ser humano. Cumprindo a lei, os israelitas mostravam sua fé em Deus. Jesus respeitou e cumpriu a lei e mostrou seu significado profundo (Mt 5:17-48). Ele resumiu toda a lei no amor a Deus e ao próximo (Mt 22:37-39). A lei mostra a maldade do ser humano, mas não lhe pode dar a vitória sobre o pecado (Rom 3—7). Assim, o propósito da lei é preparar o caminho para o evangelho (Gal

Lei Ver Torá.

Nações

Nações Ver Gentios.

Nações Designação geral dos povos não-israelitas (Ex 34:24; Lc 24:47). “Nação”, no singular, é usado também para Israel (Gn 12:2; Ex 19:6).

nação | s. f. | s. f. pl.
Será que queria dizer nações?

na·ção
nome feminino

1. Conjunto de indivíduos habituados aos mesmos usos, costumes e língua.

2. Estado que se governa por leis próprias.

3. Casta, raça.

4. Naturalidade, pátria.


nações
nome feminino plural

5. Religião Gentio, pagão (em relação aos israelitas).


direito das nações
Direito internacional.


Não

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

Portas

fem. pl. de porta
2ª pess. sing. pres. ind. de portar

por·ta
(latim porta, -ae)
nome feminino

1. Abertura para entrar ou sair.

2. Peça que fecha essa abertura.

3. Peça idêntica em janela, armário, etc.

4. Figurado Entrada; acesso; admissão.

5. Solução, expediente.

6. Espaço estreito e cavado por onde passa um rio.

7. Ponto onde se passa e que serve como de chave a outro mais distante.

8. [Informática] Ponto de ligação físico ou virtual usado na transmissão de dados.

9. [Tecnologia] Parte de um equipamento onde se liga um cabo ou uma ficha.

10. [Jogos] No jogo do monte, o desconto a favor do banqueiro quando os pontos ganham com a primeira carta que sai ao voltar o baralho.

adjectivo feminino e nome feminino
adjetivo feminino e nome feminino

11. [Anatomia] Diz-se de ou veia grossa que recebe o sangue do estômago, do baço, do pâncreas e dos intestinos, e que se distribui no fígado.


bater à porta de
Pedir auxílio a alguém.

Acontecer, surgir (ex.: infelizmente, a doença bateu-lhe à porta).

porta traseira
A que está na parede oposta à fachada.

fora de portas
Fora da cidade, ou vila, nos arrabaldes.

pela porta dianteira
Sem vergonha; francamente; usando de meios lícitos.

pela porta do cavalo
Usando de meios pouco lícitos.

porta de homem
Porta pequena inserida num portão ou numa porta grande, para dar passagem a pessoas, sem abrir esse portão ou porta grande.

porta de inspecção
O mesmo que porta de visita.

porta de visita
Abertura utilizada geralmente para permitir o acesso a sistemas de saneamento, de drenagem de águas ou esgotos, mas também de sistemas hidráulicos, eléctricos ou de telecomunicações. = CAIXA DE VISITA, PORTA DE INSPECÇÃO

porta do cavalo
Porta traseira de um edifício.

porta falsa
A que está disfarçada na parede.


por·tar 1 -
(latim porto, -are, levar, transportar)
verbo transitivo

1. Trazer consigo. = LEVAR, TRANSPORTAR

2. Estar vestido com. = TRAJAR, USAR, VESTIR

verbo pronominal

3. Ter determinado comportamento. = COMPORTAR-SE


por·tar 2 -
(porto + -ar)
verbo intransitivo

O mesmo que aportar.


Profetar

verbo intransitivo e transitivo direto Variação de profetizar.
Etimologia (origem da palavra profetar). Do latim prophetare.

Quebrar

verbo transitivo e intransitivo Reduzir a pedaços, por efeito de choque ou golpe.
Partir, romper, fragmentar.
Virar, dobrar, fazer ângulo (mudando de direção): quebrar à esquerda, na próxima esquina.
Tornar dócil (às rédeas), amansar (o animal).
Abalar, comover, causar pena: coisa de quebrar o coração da gente.
Interromper, pôr fim a, romper (o silêncio, a calma, o encanto).
Não obedecer a normas ou convenções: quebrar o protocolo.
Falir, abrir falência: a "Casa da Noiva" quebrou.
Figurado Quebrar a cabeça, empenhar-se, esforçar-se mentalmente por encontrar solução, por vencer uma dificuldade; ter aborrecimentos, ser incomodado.
Quebrar a cara, esbofetear, esmurrar (um desafeto); gír. sentir-se frustrado, decepcionado por não ter conseguido o que esperava; dar-se mal, malograr.
Quebrar a castanha (a alguém), humilhar, vencer (a obstinação, o orgulho de alguém).
Quebrar lanças por, pelejar em prol de.
Quebrar o jejum, comer ou beber estando em obrigação de jejum; fazer a primeira refeição do dia.

quebrar
v. 1. tr. dir., Intr. e pron. Separar (-se) em partes, violentamente (por efeito de queda ou pancada); reduzir(-se) a pedaços, fragmentar(-se), despedaçar(-se). 2. Intr. e pron. Partir-se, fender-se, rachar; romper-se, estalar. 3. tr. dir. Fraturar. 4. tr. dir. Fazer dobras em; vincar. 5. Intr. Desviar-se para; dobrar a esquina para . Pron Dobrar o corpo; requebrar-se aracotear-se. 7. Intr. Dar quebra, faltar no peso ou na medida. 8. Intr. Refletir-se, refratar-se (a luz ou o som). 9. tr. dir. Quebrantar, amansar, domar. 10. tr. ind. Perder o impulso, diminuir a violência do ímpeto (as ondas, o mar, o vento et)C. 11. tr. dir. Acabar com, destruir, fazer cessar, pôr termo a: Quebrar os laços ou vínculos de amizade. 12. tr. dir. Cortar as relações com algué.M 13. tr. dir. Infringir, violar. 14. tr. dir. Faltar ao cumprimento de (palavra ou promessa). 15. Intr. Abrir falência; falir.

Rei

Rei
1) Governador de um IMPÉRIO 1, (At 1:2), de um país (1Sm 8:5; Mt 2:1) ou de uma cidade-estado (Gn 14:2). Ocorrendo a morte do rei, um descendente seu o sucede no trono (1Rs 2:11-12).


2) Título de Deus (Ml 1:14) e de Jesus (Mt 21:5; Ap 7:14; 19.16).


3) Rei do Egito,
v. FARAÓ.


substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
Gramática Feminino: rainha.
Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.

substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
Gramática Feminino: rainha.
Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.

l. o título de rei, na significação de suprema autoridade e poder, usa-se a respeito de Deus (Sl 10:16 – 47.7 – 1 Tm 1.17). 2. Este título foi aplicado a Jesus Cristo, como rei dos judeus (Mt 27:11-37, e refs.). 3. No A.T. o título de rei emprega-se em um sentido muito lato, não só falando dos grandes potentados da terra, como os Faraós do Egito (Gn 41:46) e o rei da Pérsia (Ed 1:1), mas tratando-se também de pequenos monarcas, como o rei de Jericó (Js 2:2 – cp com Jz 1:7). 4. Também se usa o título: a respeito do povo de Deus (Ap 1:6) – e da morte, como quando se diz ‘rei dos terrores’ (18:14) – e do ‘crocodilo’, como na frase ‘é rei sobre todos os animais orgulhosos’ (41:34). 5. Na história dos hebreus sucedeu o governo dos reis ao dos juizes. A monarquia, existente nos povos circunvizinhos, foi uma concessão de Deus (1 Sm 8.7 – 12.12), correspondendo a um desejo da parte do povo. Esse desejo, que já havia sido manifestado numa proposta a Gideão (Jz 8:22-23), e na escolha de Abimeleque para rei de Siquém (Jz 9:6), equivalia à rejeição da teocracia (1 Sm 8.7), visto como o Senhor era o verdadeiro rei da nação (1 Sm 8.7 – is 33:22). A própria terra era conservada, como sendo propriedade divina (Lv 25:23). Todavia, não foi retirado o cuidado de Deus sobre o seu povo (1 Sm 12.22 – 1 Rs 6.13). A monarquia assim constituída era hereditária, embora a sucessão não fosse necessariamente pela linha dos primogênitos, pois Davi nomeou Salomão como seu sucessor de preferência a Adonias, que era o seu filho mais velho nessa ocasião. A pessoa do rei era inviolável (1 Sm 24.5 a 8 – 2 Sm 1.14). Quando a coroa era colocada na cabeça do monarca, ele formava então um pacto com os seus súditos no sentido de governá-los com justiça (2 Sm 5.3 – 1 Cr 11.3), comprometendo-se os nobres a prestar obediência – e confirmavam a sua palavra com o beijo de homenagem (1 Sm 10.1). os rendimentos reais provinham dos campos de trigo, das vinhas, e dos olivais (1 Sm 8.14 – 1 Cr 27.26 a 28), e do produto dos rebanhos (1 Sm 21.7 – 2 Sm 13.23 – 1 Cr 27.29 a 31 – 2 Cr 26.10), pertencendo aos reis a décima parte nominal do que produziam os campos de trigo, as vinhas, e os rebanhos (1 Sm 8.15 e 1l). A renda do rei também se constituía do tributo que pagavam os negociantes que atravessavam o território hebraico (1 Rs 10,15) – dos presentes oferecidos pelos súditos (1 Sm 10:27 – 16.20 – 1 Rs 10.25 – Sl 72:10) – e dos despojos da guerra e as contribuições das nações conquistadas (2 Sm 8.2,7,8,10 – 1 Rs 4.21 – 2 Cr 27.5). Além disso, tinha o rei o poder de exigir o trabalho forçado, o que era para ele causa de aumentarem os seus bens. Devia, também, Salomão ter auferido lucros das suas empresas comerciais pelo mar (1 Rs 1020 – Davi, rei em Hebrom (2 Sm 2.1 a 4). 22.17,18 – 2 Sm 1.15).

Reí

(Heb. “amigável”). Um dos homens que, junto com o sacerdote Zadoque e o profeta Natã, entre outros, permaneceram fiéis ao desejo de Davi de colocar seu filho Salomão no trono, como seu sucessor (1Rs 1:8). Outro filho do rei, Adonias, tentou usurpar o reino; Salomão, entretanto, seguiu cuidadosamente os conselhos de Natã e de Zadoque e garantiu seu direito à sucessão. Para mais detalhes, veja Natã.


Senhor

substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


Visão

substantivo feminino e masculino Sentido da vista; ação ou efeito de ver; capacidade de compreensão, assimilação e percepção visual de tudo que está presente no mundo exterior, concebida a partir da utilização dos olhos e do cérebro.
Ponto de vista; maneira de interpretar, perceber e representar situações cotidianas ou de qualquer natureza.
Qualquer coisa que possa ser vista ou compreendida.
Representação feita através de imagens que se transfiguram diante dos olhos ou do espírito, geralmente ocasionadas por alucinações ou delírios.
Manifestação representativa de espectro ou de um ser espiritual.
O que pode definir um sonho ou uma expectativa.
Pressuposição de eventos hipotéticos ou futuros; profecia divina: a visão do Espírito Santo; segundo a visão da cartomante.
[Zoologia] Pequeno animal da família da doninha cuja pelagem é muito utilizada na confecção de valiosas roupas femininas.
Etimologia (origem da palavra visão). Do latim visio.onis.

Este termo é empregado tanto no A.T., como no N.T., no sentido de uma manifestação, ou por sonho, ou doutra maneira, pela qual vem ao homem uma mensagem divina, como aconteceu com Abraão (Gn 15:1), Jacó (Gn 28:12), Moisés (Êx 3:2), Balaão (Nm 24:4-16), Ezequiel (37.1 a 14), etc. Aos profetas Deus falou ‘de vários modos’, revelando o maior número de vezes a Sua verdade, pela realização daquele estado sobrenatural das faculdades sensitivas, intelectuais e morais, a que as Escrituras chamam visão. É nesse estado que coisas longínquas, quanto ao tempo e ao lugar, ou meras representações simbólicas dessas coisas, se tornaram para a alma do Profeta vivas realidades, e, como tais, ele as descreve. Por esta razão as predições proféticas se chamam muitas vezes ‘visões’, isto é, coisas vistas, dando-se aos profetas o nome de ‘videntes’ (2 Cr 26.5 – is 1:1 – ob 1 – Hc 2:2-3 – etc.). Quanto às visões do N.T., *veja Mt 3:16 – 17.1 a 9 – At 2:2-3 – 7.55,56 – 9.3,10,12 – 10.3,19 – 16.9 – 18.9 – 22.17,18 – 23.11 – 2 Co 12.1 a 4. (*veja Profecias.)

No Espírito, a faculdade de ver é uma propriedade inerente à sua natureza e que reside em todo o seu ser, como a luz reside em todas as partes de um corpo luminoso. É uma espécie de lucidez universal que se estende a tudo, que abrange simultaneamente o espaço, os tempos e as coisas, lucidez para a qual não há trevas, nem obstáculos materiais. [...] No Espírito, como a faculdade de ver constitui um atributo seu, abstração feita de qualquer agente exterior, a visão independe da luz.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 247

[...] A faculdade de ver é um atributo essencial da alma, para quem a obscuridade não existe. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 257


Visão
1) Alguma coisa vista em sonho ou em transe e usada por Deus para comunicar uma mensagem a alguém (Is 1:1); (Am 1:1)

2) Forma de MAGIA pela qual se procura conhecer o futuro e obter conhecimentos ocultos (Lm 2:14); (Ez 13:6).

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
(de Jerusalém)
Lamentações de Jeremias 2: 9 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

As portas dela afundaram na terra; Ele destruiu e quebrou os ferrolhos dela (de Jerusalém); o rei dela e os seus príncipes estão entre os gentios, onde não lei, nem os seus profetas acham visão alguma do SENHOR.
Lamentações de Jeremias 2: 9 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

586 a.C.
H1280
bᵉrîyach
בְּרִיחַ
tranca
(bars)
Substantivo
H1471
gôwy
גֹּוי
nação, povo
(of the Gentiles)
Substantivo
H1571
gam
גַּם
também / além de
(also)
Advérbio
H2377
châzôwn
חָזֹון
visão
(vision)
Substantivo
H2883
ṭâbaʻ
טָבַע
afundar, afundar em, afogar, perfurar, assentar, afogar, estar estabelecido, estar plantado
(also are drowned)
Verbo
H3068
Yᵉhôvâh
יְהֹוָה
o Senhor
(the LORD)
Substantivo
H369
ʼayin
אַיִן
nada, não n
([there was] not)
Partícula
H3808
lôʼ
לֹא
não
(not)
Advérbio
H4428
melek
מֶלֶךְ
rei
(king)
Substantivo
H4672
mâtsâʼ
מָצָא
achar, alcançar
(he found)
Verbo
H5030
nâbîyʼ
נָבִיא
porta-voz, orador, profeta
([is] a prophet)
Substantivo
H6
ʼâbad
אָבַד
perecer, desvanecer, extraviar-se, ser destruído
(is destroyed)
Verbo
H7665
shâbar
שָׁבַר
quebrar, despedaçar
(to break)
Verbo
H776
ʼerets
אֶרֶץ
a Terra
(the earth)
Substantivo
H8179
shaʻar
שַׁעַר
porta
(in the gate)
Substantivo
H8269
sar
שַׂר
Os princípes
(The princes)
Substantivo
H8451
tôwrâh
תֹּורָה
lei, orientação, instrução
(and my laws)
Substantivo


בְּרִיחַ


(H1280)
bᵉrîyach (ber-ee'-akh)

01280 בריח b eriyacĥ

procedente de 1272; DITAT - 284b; n m

  1. tranca
    1. de madeira
    2. dos portões das cidades
  2. referindo-se a tribulação, uma fortaleza, referindo-se à terra como uma prisão (fig.)

גֹּוי


(H1471)
gôwy (go'-ee)

01471 גוי gowy raramente (forma contrata) גי goy

aparentemente procedente da mesma raiz que 1465; DITAT - 326e n m

  1. nação, povo
    1. nação, povo
      1. noralmente referindo-se a não judeus
      2. referindo-se aos descendentes de Abraão
      3. referindo-se a Israel
    2. referindo-se a um enxame de gafanhotos, outros animais (fig.) n pr m
    3. Goim? = “nações”

גַּם


(H1571)
gam (gam)

01571 גם gam

por contração de uma raiz não utilizada; DITAT - 361a; adv

  1. também, ainda que, de fato, ainda mais, pois
    1. também, ainda mais (dando ênfase)
    2. nem, nem...nem (sentido negativo)
    3. até mesmo (dando ênfase)
    4. de fato, realmente (introduzindo o clímax)
    5. também (de correspondência ou retribuição)
    6. mas, ainda, embora (adversativo)
    7. mesmo, realmente, mesmo se (com ’quando’ em caso hipotético)
  2. (DITAT) novamente, igualmente

חָזֹון


(H2377)
châzôwn (khaw-zone')

02377 חזון chazown

procedente de 2372; DITAT - 633a; n m

  1. visão
    1. visão (em estado de êxtase)
    2. visão (à noite)
    3. visão, oráculo, profecia (comunicação divina)
    4. visão (como título de um livro profético)

טָבַע


(H2883)
ṭâbaʻ (taw-bah')

02883 טבע taba ̀

uma raiz primitiva; DITAT - 789; v

  1. afundar, afundar em, afogar, perfurar, assentar, afogar, estar estabelecido, estar plantado
    1. (Qal) afundar, afogar
    2. (Pual) ser afundado
    3. (Hofal) fazer afundar

יְהֹוָה


(H3068)
Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

03068 יהוה Y ehovaĥ

procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

  1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
    1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

אַיִן


(H369)
ʼayin (ah'-yin)

0369 אין ’ayin

aparentemente procedente de uma raiz primitiva significando ser nada ou não existir; DITAT - 81; subst n neg adv c/prep

  1. nada, não n
    1. nada neg
    2. não
    3. não ter (referindo-se a posse) adv
    4. sem c/prep
    5. por falta de

לֹא


(H3808)
lôʼ (lo)

03808 לא lo’

ou לו low’ ou לה loh (Dt 3:11)

uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv

  1. não
    1. não (com verbo - proibição absoluta)
    2. não (com modificador - negação)
    3. nada (substantivo)
    4. sem (com particípio)
    5. antes (de tempo)

מֶלֶךְ


(H4428)
melek (meh'-lek)

04428 מלך melek

procedente de 4427, grego 3197 Μελχι; DITAT - 1199a; n m

  1. rei

מָצָא


(H4672)
mâtsâʼ (maw-tsaw')

04672 מצא matsa’

uma raiz primitiva; DITAT - 1231; v

  1. achar, alcançar
    1. (Qal)
      1. achar
        1. achar, assegurar, adquirir, pegar (algo que foi buscado)
        2. encontrar (o que está perdido)
        3. topar com, encontrar
        4. achar (uma condição)
        5. aprender, inventar
      2. achar
        1. achar
        2. detectar
        3. adivinhar
      3. surpreender, apanhar
        1. acontecer por acaso, encontrar, topar com
        2. atingir
        3. acontecer a
    2. (Nifal)
      1. ser achado
        1. ser encontrado, ser apanhado, ser descoberto
        2. aparecer, ser reconhecido
        3. ser descoberto, ser detectado
        4. estar ganho, estar assegurado
      2. estar, ser encontrado
        1. ser encontrado em
        2. estar na posse de
        3. ser encontrado em (um lugar), acontecer que
        4. ser abandonado (após guerra)
        5. estar presente
        6. provar que está
        7. ser considerado suficiente, ser bastante
    3. (Hifil)
      1. fazer encontrar, alcançar
      2. levar a surpreender, acontecer, vir
      3. levar a encontrar
      4. apresentar (oferta)

נָבִיא


(H5030)
nâbîyʼ (naw-bee')

05030 נביא nabiy’

procedente de 5012; DITAT - 1277a; n m

  1. porta-voz, orador, profeta
    1. profeta
    2. falso profeta
    3. profeta pagão

אָבַד


(H6)
ʼâbad (aw-bad')

06 אבד ’abad

uma raiz primitiva; DITAT - 2; v

  1. perecer, desvanecer, extraviar-se, ser destruído
    1. (Qal)
      1. perecer, morrer, ser exterminado
      2. perecer, desaparecer (fig.)
      3. ser perdido, extraviado
    2. (Piel)
      1. destruir, matar, causar perecer, entregar (como perdido), exterminar
      2. exterminar, eliminar, causar desaparecer, (fig.)
      3. causar extraviar-se, perder
    3. (Hifil)
      1. destruir, matar, exterminar
        1. referente ao juízo divino
      2. nome de reis (fig.)

שָׁבַר


(H7665)
shâbar (shaw-bar')

07665 ברש shabar

uma raiz primitiva; DITAT - 2321; v.

  1. quebrar, despedaçar
    1. (Qal)
      1. quebrar, arrombar ou derrubar, destroçar, destruir, esmagar, extinguir
      2. quebrar, romper (fig.)
    2. (Nifal)
      1. ser quebrado, ser mutilado, ser aleijado, ser arruinado
      2. ser quebrado, ser esmagado (fig)
    3. (Piel) despedaçar, quebrar
    4. (Hifil) irromper, dar à luz
    5. (Hofal) ser quebrado, ser despedaçado

אֶרֶץ


(H776)
ʼerets (eh'-rets)

0776 ארץ ’erets

de uma raiz não utilizada provavelmente significando ser firme; DITAT - 167; n f

  1. terra
    1. terra
      1. toda terra (em oposição a uma parte)
      2. terra (como o contrário de céu)
      3. terra (habitantes)
    2. terra
      1. país, território
      2. distrito, região
      3. território tribal
      4. porção de terra
      5. terra de Canaã, Israel
      6. habitantes da terra
      7. Sheol, terra sem retorno, mundo (subterrâneo)
      8. cidade (-estado)
    3. solo, superfície da terra
      1. chão
      2. solo
    4. (em expressões)
      1. o povo da terra
      2. espaço ou distância do país (em medida de distância)
      3. planície ou superfície plana
      4. terra dos viventes
      5. limite(s) da terra
    5. (quase totalmente fora de uso)
      1. terras, países
        1. freqüentemente em contraste com Canaã

שַׁעַר


(H8179)
shaʻar (shah'-ar)

08179 שער sha ar̀

procedente de 8176 no sentido original; DITAT - 2437a; n. m.

  1. porta
    1. porta (de entrada)
    2. porta (referindo-se ao espaço interno da porta, isto é, o mercado, marketplace, o lugar de reuniões públicas)
      1. cidade, aldeia
    3. porta (de palácio, castelo real, templo, átrio do tabernáculo)
    4. céus

שַׂר


(H8269)
sar (sar)

08269 שר sar

procedente de 8323; DITAT - 2295a; n. m.

  1. príncipe, governante, líder, chefe, comandante, oficial, capitão
    1. comandante, chefe
    2. vassalo, nobre, oficial (sob as ordens do rei)
    3. capitão, general, comandante (militar)
    4. chefe, líder, superintendente (de outras classes de funcionários)
    5. líderes, príncipes (referindo-se a ofícios religiosos)
    6. anciãos (referindo-se aos líderes representativos do povo)
    7. príncipes-mercadores (referindo-se à hierarquia dignidade)
    8. anjo protetor
    9. Soberano dos soberanos (referindo-se a Deus)
    10. diretor

תֹּורָה


(H8451)
tôwrâh (to-raw')

08451 תורה towrah ou תרה torah

procedente de 3384; DITAT - 910d; n. f.

  1. lei, orientação, instrução
    1. instrução, orientação (humana ou divina)
      1. conjunto de ensino profético
      2. instrução na era messiânica
      3. conjunto de orientações ou instruções sacerdotais
      4. conjunto de orientações legais
    2. lei
      1. lei da oferta queimada
      2. referindo-se à lei especial, códigos de lei
    3. costume, hábito
    4. a lei deuteronômica ou mosaica