Enciclopédia de Ezequiel 45:6-6

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ez 45: 6

Versão Versículo
ARA Para a possessão da cidade, de largura dareis cinco mil côvados e vinte e cinco mil de comprimento defronte da porção santa, o que será para toda a casa de Israel.
ARC E para possessão da cidade, de largura dareis cinco mil canas, e de comprimento vinte e cinco mil, defronte da oferta santa: o que será para toda a casa de Israel.
TB Para a possessão da cidade, dareis cinco mil canas de largura e vinte e cinco mil de comprimento, ao lado da oblação da santa porção, o que será para toda a casa de Israel.
HSB וַאֲחֻזַּ֨ת הָעִ֜יר תִּתְּנ֗וּ חֲמֵ֤שֶׁת אֲלָפִים֙ רֹ֔חַב וְאֹ֗רֶךְ חֲמִשָּׁ֤ה וְעֶשְׂרִים֙ אֶ֔לֶף לְעֻמַּ֖ת תְּרוּמַ֣ת הַקֹּ֑דֶשׁ לְכָל־ בֵּ֥ית יִשְׂרָאֵ֖ל יִהְיֶֽה׃
BKJ E designarei para a possessão da cidade, cinco mil de largura, e vinte e cinco mil de comprimento, defronte da oblação da santa porção; o que será para toda a casa de Israel.
LTT E para possessão da cidade, de largura dareis cinco mil canas, e de comprimento vinte e cinco mil, defronte da oblação da porção santa; o que será para toda a casa de Israel.
BJ2 Como patrimônio da cidade deixareis uma área de cinco mil côvados de largura por vinte e cinco mil de comprimento, junto à porção reservada para o santuário, a qual pertencerá a toda a casa de Israel.
VULG Et possessionem civitatis dabitis quinque millia latitudinis, et longitudinis viginti quinque millia, secundum separationem sanctuarii, omni domui Israël.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Ezequiel 45:6

Ezequiel 48:15 Mas as cinco mil, as que ficaram da largura diante das vinte e cinco mil, ficarão para o uso da cidade, para habitação e para arrabaldes; e a cidade estará no meio.
Ezequiel 48:30 E estas são as saídas da cidade, desde a banda do norte: quatro mil e quinhentas medidas.

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Medidas, pesos e dinheiro

Medidas para líquidos

Coro (10 batos / 60 hins)

220 l

Bato (6 hins)

22 l

Him (12 logues)

3,67 l

Logue (1⁄12 him)

0,31 l

Medidas para secos

Ômer (1 coro / 10 efas)

220 l

Efa (3 seás / 10 gomores)

22 l

Seá (31⁄3 gomores)

7,33 l

Gomor (14⁄5 cabo)

2,2 l

Cabo

1,22 l

Queniz

1,08 l

Medidas lineares

Cana longa (6 côvados longos)

3,11 m

Cana (6 côvados)

2,67 m

Braça

1,8 m

Côvado longo (7 larguras da mão)

51,8 cm

Côvado (2 palmos / 6 larguras da mão)

44,5 cm

Côvado curto

38 cm

1 estádio romano

1⁄8 milha romana=185 m

1 Dedo (1⁄4 largura da mão)

1,85 cm

2 Largura da mão (4 dedos)

7,4 cm

3 Palmo (3 larguras da mão)

22,2 cm


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

ISRAEL

Atualmente: ISRAEL
País com área atual de 20.770 km2 . Localiza-se no leste do mar Mediterrâneo e apresenta paisagem muito variada: uma planície costeira limitada por colinas ao sul, e o planalto Galileu ao norte; uma grande depressão que margeia o rio Jordão até o mar Morto, e o Neguev, uma região desértica ao sul, que se estende até o golfo de Ácaba. O desenvolvimento econômico em Israel é o mais avançado do Oriente Médio. As indústrias manufatureiras, particularmente de lapidação de diamantes, produtos eletrônicos e mineração são as atividades mais importantes do setor industrial. O país também possui uma próspera agroindústria que exporta frutas, flores e verduras para a Europa Ocidental. Israel está localizado numa posição estratégica, no encontro da Ásia com a África. A criação do Estado de Israel, gerou uma das mais intrincadas disputas territoriais da atualidade. A criação do Estado de Israel em 1948, representou a realização de um sonho, nascido do desejo de um povo, de retornar à sua pátria depois de mil oitocentos e setenta e oito anos de diáspora. Esta terra que serviu de berço aos patriarcas, juízes, reis, profetas, sábios e justos, recebeu, Jesus o Senhor e Salvador da humanidade. O atual Estado de Israel teve sua origem no sionismo- movimento surgido na Europa, no século XIX, que pregava a criação de um país onde os judeus pudessem viver livres de perseguições. Theodor Herzl organizou o primeiro Congresso sionista em Basiléia, na Suíça, que aprovou a formação de um Estado judeu na Palestina. Colonos judeus da Europa Oriental – onde o anti-semitismo era mais intenso, começaram a se instalar na região, de população majoritariamente árabe. Em 1909, foi fundado na Palestina o primeiro Kibutz, fazenda coletiva onde os colonos judeus aplicavam princípios socialistas. Em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) votou a favor da divisão da Palestina em dois Estados: um para os judeus e outro para os árabes palestinos. Porém, o plano de partilha não foi bem aceito pelos países árabes e pelos líderes palestinos. O Reino Unido que continuava sofrer a oposição armada dos colonos judeus, decidiu então, encerrar seu mandato na Palestina. Em 14 de maio de 1948, véspera do fim do mandato britânico, os líderes judeus proclamaram o Estado de Israel, com David Bem-Gurion como primeiro-ministro. Os países árabes (Egito, Iraque, Síria e Jordânia) enviaram tropas para impedir a criação de Israel, numa guerra que terminou somente em janeiro de 1949, com a vitória de Israel, que ficou com o controle de 75% do território da Palestina, cerca de um terço a mais do que a área destinada ao Estado judeu no plano de partilha da ONU.
Mapa Bíblico de ISRAEL



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Ezequiel Capítulo 45 do versículo 1 até o 25
b) Repartição da terra (Ez 45:1-7). Nessa passagem, temos uma farta simbologia que rompe fronteiras históricas e lógicas e fala em termos celestiais. Na restauração, a terra deverá ser repartida ao santuário, aos sacerdotes, ao príncipe (rei) e à própria cida-de. A terra deve ser repartida por sortes (1) ; a ordem das divisões mostra que sorte aqui não tem a idéia de acaso. Mas essa divisão da terra não foi usada em nenhum tempo antes de Ezequiel, nem depois dele. Como muitas das visões que o profeta observa, isso tem um cumprimento espiritual no reino eterno de Deus.

Podemos aprender diversas lições dessa passagem. Uma delas é que, da forma como a parte de terra para o santuário de Deus (2) vem em primeiro lugar nessa repartição, assim a parte de Deus sempre vem em primeiro lugar na questão de posses. E isso não é apenas uma obrigação. O que nós separamos para Deus é uma oferta (1, 6-7).

Uma outra lição é que os santuários de Deus são santos. Devemos dar a eles respeito e reverência, diferente de locais humanos comuns. Deveria haver uma área ao redor do templo, uni arrabalde (45.2; terreno aberto), onde nem os sacerdotes poderiam construir suas casas. Essa área deveria ter cinqüenta côvados ou cerca de 25 metros de largura.

Outro aspecto é que, da forma como Deus cuidava dos sacerdotes naqueles dias ao separar uma terra para eles (45.4), assim ele proverá pelos seus ministros em nossos dias. A última parte do versículo 5 é obscura e tem sido traduzida da seguinte forma: "essa será a propriedade deles para ali viverem" (NVI).

  • Imparcialidade e medidas coerentes (45:8-12). Uma outra lição é que Deus cuida dos pobres, que são tantos nesse mundo (em todas as épocas). Deus diz: os meus prín-cipes nunca mais oprimirão o meu povo (8; cf. Ez 34:1-31). Deus não estava dormindo quando Hitler e seus soldados escreveram uma página negra na história da humanida-de. Ele não está sonolento nos dias de hoje enquanto o seu povo é escarnecido na China e em tantos outros países. Deus nunca está contente quando os príncipes das nações oprimem algum povo. Ele tem uma maneira de cuidar dos seus — se não nesta vida, então na próxima — e em sujeitar os líderes mundiais à sua vontade final.
  • O interesse de Deus pelos pobres é mostrado mais adiante quando Ele diz aos prín-cipes: afastai a violência e a assolação ("opressão", NVI), e praticai juízo e justiça, e tirai as vossas imposições do meu povo, diz o Senhor JEOVÁ. Balanças justas [...] tereis (9-10). Os pobres não são mencionados diretamente, mas é bem provável que aqui o Senhor os tivesse em mente. Em seguida, são mencionadas diversas medidas, sendo que os equivalentes modernos de algumas são desconhecidos para nós.'

  • Uma ordem para adorar (Ez 45:13-46.24). Essa seção trata da ordem do sacrifício e adoração a ser restaurada no templo e na comunidade ideal. Não haverá separação entre religião e estado. O príncipe recebe terra e oferece holocaustos [...] e as ofertas de manjares, e [...] fará a expiação pelo pecado [...] da casa de Israel (45.17; veja também 46:1-12). A separação da igreja e estado na tradição americana não significa que o estado como tal deva estar separado da religião. Nós fazemos menção de Deus em nossa moeda e na saudação à nossa bandeira; templos religiosos são favorecidos por estarem isentos de impostos; também cedemos capelães às forças armadas. Mas a nação não tem nenhuma religião oficial. A liberdade de religião é a garantia do Artigo Um da constituição americana.
  • Provisões regulares eram estabelecidas para a purificação ritual do santuário (18). Isso deveria ser feito duas vezes ao ano, no início do primeiro (18) e do sétimo mês (25), correspondendo aproximadamente ao início do mês de abril até o primeiro dia de outubro do nosso ano. Tanto no Antigo como no Novo Testamento, o sangue (19) era o agente purificador.


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Ezequiel Capítulo 45 do versículo 1 até o 25
    *

    45.1-8

    A repartição de territórios será descrita, com maiores detalhes, no capítulo 47. A preocupação aqui é com os recintos sagrados. Ezequiel descreveu uma área sagrada no meio da terra, um quadrado com cerca de 13 km de lado (25 mil côvados), subdividido em três faixas de terra (conforme Ap 21:16). A zona norte (cerca de 68 km
    2) será separada para uso dos levitas. A zona central conterá o santuário e foi separada para os sacerdotes. A zona sul, com cerca da metade das dimensões das outras duas zonas, foi dada à própria cidade. A área a leste e a oeste do quadrado de 13 km de lado foi dada ao príncipe, enquanto que a área ao norte e ao sul será dividida entre as outras tribos. É interessante que, na visão de Ezequiel, o templo ficava fora da cidade propriamente dita.

    * 45:10

    justas. Ao que tudo indica, o uso de pesos e balanças falsos era comum (Lv 19:35,36; 13 5:25-16'>Dt 25:13-16; Pv 11:1; Am 8:5; Mq 6:10-12).

    * 45:11

    O efa e o bato. O efa era uma medida para secos com cerca de 22,7 l. O bato era uma medida para líquidos com cerca de 27,3 l.

    ômer. Dez batos ou efas perfaziam um ômer.

    * 45:12

    O siclo... uma mina. Um siclo era cerca de 11,34 g; uma mina de sessenta siclos seria cerca de 680 g. A mina normalmente tinha cinqüenta siclos.

    * 45:17

    Estarão a cargo do príncipe. Os príncipes de Israel também eram responsáveis para fazer oferendas em favor do povo (vs. 13-17). O povo trazia oferendas sob a forma de bens ao príncipe, o qual, por sua vez, fornecia-as ao santuário (conforme 2Cr 30:24). Ver notas em 37.24; 44.3.

    * 45.18-25 Estes regulamentos cobrem aspectos das observâncias cerimoniais no primeiro mês (Dia do Ano Novo, vs. 18-20) e do sétimo mês (Páscoa, vs. 21-24, e Tabernáculos, v.25). Essa legislação talvez apresente modificações de prática litúrgica mais antiga. Uma vez mais, à semelhança de Moisés, Ezequiel provê leis religiosas e cerimoniais a Israel (ver notas em 43.10,12).

    * 45:19

    altar. Compare o leitor a consagração do altar em Êx 29:35-37.

    * 45:24

    um him. Uma medida para líquidos com cerca de 4,5 l.



    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Ezequiel Capítulo 45 do versículo 1 até o 25
    45.1-7 A terra designada para o templo estava localizada no centro da nação. Deus é o centro da vida. Deve ser nossa máxima prioridade.

    45.8-12 A ambição e a extorsão eram dois dos principais pecados sociais da nação durante este tempo (veja-se Am 5:10-13). Na nova economia haveria abundância de terra para os "príncipes" (Am 45:7-8) e já não haveria bases para a cobiça. portanto, ordenava aos príncipes e ao povo ser retos e honestos, sobre tudo ao fazer negócios. Considere como mede seus bens, dinheiro ou serviços. Se lhe paga por hora de trabalho, assegure-se de trabalhar uma hora completa. Se vender uma tonelada de maçãs, assegure-se de que seja uma tonelada completa. Deus é totalmente digno de confiança e seus seguidores devem sê-lo também.

    45:17 As condições e as regulações para estas oferendas se descrevem em detalhe no Levítico 1:7.

    45:21 A Páscoa era uma festa anual de sete dias que Deus instituiu para que seu povo recordasse quando os liberou da escravidão do Egito. Nessa primeira noite de Páscoa, "o heridor" passou sobre as casas marcadas com sangue de cordeiro e só feriu as que não tinham marca (veja-se Exodo 11; 12).

    45:25 A esta festa anual celebrada em outubro lhe chama a Festa dos Tabernáculos. A mesma comemora o amparo que Deus deu a seu povo quando viajou pelo deserto do Egito para a terra prometida (vejam-se Lv 23:33-43; Dt 16:13-17).


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Ezequiel Capítulo 45 do versículo 1 até o 25

    D. O SERVIÇO NOVO (


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Ezequiel Capítulo 45 do versículo 1 até o 25
    45.1 Fazem-se primeiro as medidas dos terrenos e depois lançam-se sortes sobre eles; mas aquele que pertence ao templo e aos sacerdotes já tem predeterminada a sua sorte. Este território Dt 12:5 km Pv 5:0). O vivo protesto de Ezequiel se lança em forma simbólica nas medidas imutáveis que se tomam para as heranças tribais (48:1-7).

    45.10 A honestidade na distribuição e na cobrança dos gêneros alimentícios seria uma bênção em qualquer civilização.
    45.11 Estes são os pesos para distribuição da mercadoria: o efa (22 kg) para os secos, o bato (22 litros) para os molhados. O ômer é de 220 litros ou quilos.

    45.12 Estes são os valores para a cobrança da mercadoria; são pesos de prata: o siclo tendo 10 g, a gera tendo metade de um grama, e a mina tendo 500 g. Isto quer dizer que a moeda chamada de "cinco siclos" terá este peso em prata pura. O siclo seria equivalente a um dólar americano, pela poder aquisitivo, mas só 30 centavos pela prata.

    45.13 Aqui começa o relatório dos impostos a serem pagos ao príncipe, como se vê no v. 16. Do trigo e da cevada produzida pela colheita, uma parte entre sessenta irá para o príncipe, v. 13; do azeite será cobrado por um cento, v. 15. O príncipe seria mordomo da tesouraria nacional, cuidando da ordem cívica e das despesas do templo e das ofertas religiosas, v. 17.

    45.18 Este dia, primeiro de Nisã, não tem equivalente fixo em nosso calendário, porque os israelitas tinham doze meses lunares, e mais um mês extra, intercalado de quatro em quatro anos, para fazer Nisã cair na primavera local, março/abril. Esta data do ano novo foi estabelecida por ser o mês em que Deus libertara Seu povo da escravidão no Egito (Êx 12:2).

    45.20 Sétimo dia. Alguns entendem "sétimo mês", havendo, pois, um dia de expiação para iniciar cada metade do ano.

    45.21 A Páscoa. A festa estabelecida na hora do Êxodo do Egito (Êx 12:1-20). A oferta pelo pecado do v. 22 parece ser uma invocação, o que não é, pois o Cordeiro da Páscoa, sacrificado, simboliza a graça divina e que, não fora ela, Israel também poderia Ter sofrido grandes perdas na noite do Êxodo. O holocausto (23) é maior do que o prescrito na lei.

    45.25 No dia quinze. Esta é a festa dos tabernáculos.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Ezequiel Capítulo 45 do versículo 1 até o 25

    6) O distrito sagrado (45:1-8)

    Na nova distribuição da terra de Israel entre as tribos (conforme 48:1-7,23-29), deve haver uma área reservada do território nacional, um pouco ao sul do centro, que se estende do Mediterrâneo até o Jordão, com comprimento Dt 12:5 quilômetros. As orientações acerca desse distrito são dadas aqui e (em mais detalhes) em 48:8-22. No meio desse território, está o distrito sagrado, 12,5 quilômetros na direção leste—oeste, dividido em duas faixas paralelas Dt 5:0; contraste com Jl 8:5). A oferta do povo (imposto de renda) é estabelecido em uma sexagésima parte da colheita e uma de cada grupo de ovelhas; isso deve ser entregue ao príncipe, que é responsável para providenciar os sacrifícios públicos com base nessa oferta (v. 13-17).

    v. 11. A arroba e o pote\ “arroba” (heb. efd) era uma medida para secos, “pote” (heb. bato), para líquidos, medindo em torno Dt 20:0 gramas; o siclo era de 20 geras. Uma mina (20 gramas) era equivalente a 50 siclos;

    era convenientemente calculada com pesos de “dez e vinte e cinco e quinze siclos” (NEB). v. 17. ofertas derramadas-, libações de azeite de oliva (conforme v. 14,24).

    b)    O calendário sagrado (45:18-25). O calendário que Ezequiel havia conhecido no uso pré-exílico em Jerusalém (conforme Lv 23) será modificado consideravelmente. No dia l2 de nisã, na época do equinócio da primavera (que pode ter sido o dia de ano-novo de Ezequiel), o santuário deve ser purificado (lit. “des-pecalizado”) por meio de uma oferta pelo pecado (v. 18,19), e outro sacrifício com o mesmo propósito deve ser oferecido no dia 7 de nisã — ou melhor, como traz a LXX, “no primeiro dia do sétimo mês”, i.e., tisri (v. 20). A Páscoa do dia 14 de nisã, com a subsequente semana do pão sem fermento, permanece basicamente inalterada (v. 21-24), como também ocorre com a festa das cabanas seis meses mais tarde (v. 25), exceto que durante essas duas semanas de peregrinação o príncipe tem de prover a oferta pelo pecado, os holocaustos e a oferta de cereal (v. 22-25). As ofertas pelo pecado apresentadas nessa ocasião parecem tomar o lugar daquela oferta única anual pelos pecados no Dia da Expiação (Lv 23:26-32). Evidentemente, não há menção de Pentecoste (conforme Lv 23:15-21).


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Ezequiel Capítulo 40 do versículo 1 até o 35

    IV. Uma Visão da Comunidade Restaurada. 40:1 - 48:35.

    Primeiramente Ezequiel mencionou os pecados que provocaram a queda de Judá (caps. 1-24), e anunciou a humilhação de seus vizinhos hostis (caps. 25-32). Então ele descreveu a gloriosa restauração do seu povo à sua terra (caps. 33-39), sua regeneração (Ez 36:22-32) e a habitação do Senhor no seu meio para sempre (Ez 37:26-28). Como um vidente prático, sob a orientação divina, a próxima preocupação do profeta era dar atenção à organização da vida religiosa na comunidade restaurada (caps. 40-48).

    Estes capítulos finais apresentam vastas dificuldades. Os rabis do Talmude (Menahot
    - 45a) comentam que apenas o profeta Elias, que será o arauto da redenção final, é que elucidará as discrepâncias com as leis do Pentateuco e os termos que não aparecem em nenhum outro lugar. Além disso, dizem eles, se não fosse pelo Rabi Chanina ben Ezequias (Babylonian Talmud, Hagiga 13a), que explicou diversas dessas dificuldades, o livro de Ezequiel seria excluído do Cânon das Escrituras.

    Corrupções textuais e os desnorteantes detalhes arquitetônicos e rituais desconcertam o leitor. Mas o problema mais persistente é o da interpretação desses capítulos, sobre os quais mestres piedosos têm discordado através dos anos. Será que os múltiplos detalhes desta visão (Ez 40:2) pretendem ser atualizados em data futura? Que parte os sacrifícios sangrentos executarão em alguma futura economia (Ez 40:38-43; Ez 43:18-27; Ez 45:13-17; Ez 46:13-15)? Será que o sacerdócio de Zadoque, sem um sumo-sacerdote, funcionará novamente (Ez 40:45, Ez 40:46; Ez 42:13, Ez 42:14; 43:1827; Ez 44:15-31; Ez 45:18-20; Ez 46:19-24)? Quem é este príncipe e quais os seus filhos (44:3; 45:7-12, 13 17:21-24; 46:1-8, 12, 16-48)? Quem são os levitas decadentes (Ez 44:10-14), os estrangeiros incircuncisos excluídos do santuário (Ez 44:5, Ez 44:9) e os estrangeiros residentes que recebem propriedades (Ez 47:22, Ez 47:23)? Como os problemas geográficos se relacionam com
    1) as águas que brotam do Templo (Ez 47:1) e
    2) com a divisão da terra entre as doze tribos (13 48:29'>47:13 48:29) para serem explicados?

    A ênfase sobre as cerimônias, formas e instituições conduziram à acusação de que Ezequiel transformou os ideais dos profetas em leis e dogmas e assim veio a ser "o pai do Judaísmo". Ezequiel, é verdade, cria que a nova época exigia a expressão dos seus conceitos religiosos em forma concreta externa. A comunidade judia pós-exílica ainda precisava do Templo, dos sacerdotes e de sacrifícios. Duvidamos que tivesse sobrevivido sem eles. Como os profetas do século oitavo, Ezequiel estava interessado em uma vida justa (por exemplo, os caps. Ez 3:1; Ez 18:1; Ez 33:1). Os regulamentos dos capítulos 40-48 são destinados a um povo regenerado (cons. caps. 33-37).

    As interpretações da visão do templo basicamente aparecem sob duas categorias – a literal e a figurada. Damos abaixo um resumo das principais opiniões referentes à narrativa do templo na "Utopia política" ou "nomocracia" (o governo por meio de estatutos; de acordo com Joseph Salvador, citado em J. Clausner, The Messianic Idea in Israel, pág.
    131) de Ezequiel nos capítulos 40-48.


    Moody - Comentários de Ezequiel Capítulo 44 do versículo 1 até o 24

    B. Um Novo Culto de Adoração. 44:1 - 46:24.

    As ordenanças seguintes tratam de:
    1) quem podia ministrar no Templo (cap. Ez 44:1);
    2) as rendas dos sacerdotes, dos levitas e do príncipe, e as obrigações do príncipe para com o Templo (Ez 45:1-17); e
    3) as ofertas festivas e diárias no Templo, e as ofertas especiais do príncipe (45:18 - 46:24).


    Moody - Comentários de Ezequiel Capítulo 45 do versículo 1 até o 17

    Ezequiel 45


    2) As Porções da Terra para os Sacerdotes, os Levitas e o Príncipe. Ez 45:1-17.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Ezequiel Capítulo 45 do versículo 1 até o 25
    e) Oblações e ofertas (Ez 45:1-46.24)

    Uma oferta da terra deveria ser oferecida a Jeová (1), composta de um território com cerca Dt 29:0; 1Rs 21:19) é seguida por uma declaração sobre os padrões corretos de pesos e medidas (10-12), uma fonte de perpétua dificuldade, tanto naqueles como em tempos comparativamente modernos. Os vers. 13-17 esboçam os impostos que deveriam ser pagos ao príncipe para que fossem providos os sacrifícios regulares. Duas festividades anuais deveriam ser observadas, a Páscoa, no primeiro mês (21-24) e a festa da colheita ou dos tabernáculos, no sétimo mês (25). Uma espécie de dia de expiação deveria anteceder cada uma dessas festividades (18-20). No vers. 20 deve ser seguida a citação tirada da Septuaginta e aproveitada por algumas versões: "assim farás no sétimo mês, no primeiro dia do mês".


    Dicionário

    Canas

    canas | s. f. pl.
    cana | s. f. | s. f. pl.

    ca·nas
    nome feminino plural

    Imitação de torneio em que os cavaleiros combatiam armados de canas.


    ca·na
    (latim canna, -ae, junco, caniço, flauta pastoril)
    nome feminino

    1. Botânica Género de plantas da família das canáceas.

    2. Botânica Designação dada a várias plantas poáceas, marantáceas, etc., com colmo lenhoso.

    3. Botânica Caule dessas plantas.

    4. Botânica O mesmo que cana-de-açúcar.

    5. [Pesca] O mesmo que cana de pesca.

    6. [Informal] Osso comprido dos membros ou do nariz.

    7. [Informal] Prisão.

    8. [Linguagem poética] Flauta rústica.

    9. [Linguagem poética] Flecha (de caçador).

    10. [Brasil, Informal] Agente da autoridade. = POLÍCIA

    11. [Brasil, Informal] Força pública para manter a ordem. = POLÍCIA

    12. [Brasil, Informal] Situação complicada.


    canas
    nome feminino plural

    13. Antigo Torneio com lanças frágeis e sem ponta.


    cana de pesca
    [Pesca] Vara fina e flexível, à qual se liga uma linha em cuja extremidade está um anzol, utilizada para pescar.

    cana do nariz
    [Anatomia] Parte média superior do nariz.

    cana rachada
    Voz desafinada ou desagradável ao ouvido.

    de cana
    [Informal] Para a prisão (ex.: meteram-se no roubo e foram de cana).


    Casa

    substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
    Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
    Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
    Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
    Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
    [Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
    Em costura, fenda usada para pregar botões.
    [Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
    [Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
    Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.

    No sentido mais lato da palavra “baytith” emprega-se para significar qualquer habitação, fixa, ou mutável. Pode ter-se derivado de uma raiz que significa passar a noite. Também o tabernáculo de Deus, embora tenha sido apenas uma tenda, é, algumas vezes, chamado a casa, a residência de Deus. Pouca mudança tem havido no sistema de edificar casas no oriente. As ruas das cidades são geralmente estreitas, tendo, por vezes de um e de outro lado uma carreira de lojas. Por detrás destas estão as habitações. Se entrarmos numa das principais casas, passaremos, primeiramente, por um corredor, onde se vêem bancos de cada lado, e é ali que o senhor da casa recebe qualquer indivíduo, quando quer tratar dos seus negócios, sendo a poucas pessoas permitido passar adiante. Para além desta entrada, o privilegiado visitante é recebido no pátio, ou quadrângulo, que geralmente é pavimentado de mármore ou outra substância dura, e não tem cobertura. Este pátio dá luz e ar a vários compartimentos que têm portas para aquele quadrângulo. Com o fim de receber hóspedes, é o pavimento coberto de esteiras ou tapetes – e visto como estão seguros contra qualquer interrupção de fora, é o lugar mais próprio para recepções e diversões. o pátio é, geralmente, rodeado de um claustro, sobre o qual, quando acontece ter a casa mais de um andar, é levantada uma galeria para cada andar nas mesmas dimensões que o claustro, tendo uma balaustrada para impedir o povo de cair. As janelas que deitam para a rua são pequenas e altamente colocadas, sendo fechadas por meio de um sistema de tábuas furadas e esculpidas em vez de vidro. Deste modo fica oculto o morador, podendo, contudo, obter uma vista do que se passa fora. Todavia, as janelas dos andares superiores são, freqüentemente, de considerável grandeza, e construídas numa saliência para fora da parede da casa. Foi esta a espécie da janela pela qual foi atirada Jezabel por mandado de Jeú. Nas casas dos ricos a parte mais baixa das paredes é adornada de tapeçarias de veludo ou damasco, suspensas em ganchos, podendo esses ornamentos subir ou descer segundo se quer (Et 1:6). A parte superior das paredes é adornada de um modo mais permanente, ao passo que os tetos são, algumas vezes, feitos de madeira preciosa e odorífera (Jr 22:14). os sobrados destes esplêndidos quartos são cobertos de lajes pintadas, ou de pedra mármore. Algumas vezes eram feitos de estuque, coberto de ricos tapetes. Em todos os casos, os quartos de mulheres estão separados, embora a separação não fossem outros tempos tão estrita como é hoje entre os hebreus. Nas casas de certa pretensão havia um quarto para hóspedes. o telhado das casas orientais é quase sempre plano. Compõe-se de vigas de madeira, cobertas de pedra ou argamassa, para proteger os moradores contra o sol e as chuvas, e também, para lhes proporcionar um sítio muito agradável ao ar livre quando está bom o tempo. Em volta deste telhado há um parapeito, não muito alto, para segurança das pessoas (Dt 22:8). Na Palestina o povo dorme nos terraços da casa, durante o tempo de mais calor, em caramanchões feitos de ramos ou de junco (Ne 8:16). o quarto dos hóspedes é, algumas vezes, construído sobre o telhado, e como para este se sobe por uma escada exterior, pode o hóspede entrar ou sair sem comunicar-se com a família. Várias ocupações domésticas são efetuadas nestes lugares altos da casa, como estender a roupa para secar, e espalhar figos, uvas, etc., para se fazer passas. E algumas vezes também foram usados estes lugares para o culto idolátrico (2 Rs 23.12 – Jr 32:29). As tendas, usadas durante a Festa do Tabernáculo, eram levantadas sobre telhados planos, que eram também escolhidos para os moradores se lamentarem em ocasião de grande aflição. os fogões não existem nas casas orientais, mas a família serve-se de braseiros, acontecendo, também, acenderem o lume no pátio aberto. Todavia, a cozinha tinha uma elevação feita de tijolo, com cavidades, em que se fazia a necessária fogueira. Havia os lugares para cozinhar, aos quais se refere Ez 46:23. Além dos caramanchões para uso no verão, havia, também, compartimentos especialmente protegidos, que se usavam no tempo frio. As casas dos pobres no oriente são construções muito fracas, sendo as paredes feitas de barro, canas e junco (*veja 4:19). Pode o ladrão penetrar facilmente dentro destas habitações (24:16Mt 24:43). Algumas vezes estas moradas de barro, e mesmo de tijolo, constavam de uma sala somente, sendo ainda uma parte dela separada para o gado. o exterior de todas as casas, tanto dos ricos como dos pobres, apresenta uma fraca aparência. Nada mais se observa, geralmente, do que uma nua parede branca, com pequenas janelas, gelosias e uma simples porta. (*veja Tenda, Tabernáculo, Cabana.)

    morada, vivenda, palácio, palacete, tugúrio, teto, chalé, lar, fogo, canto, palheiro, palhoça, choupana, casebre, cabana, tenda, barraca, arribana, choça, colmo, habitação, mansarda, pardieiro, biombo, cômodo, prédio, solar, castelo. – Habitação é, de todos os vocábulos deste grupo, o mais genérico. De “ato de habitar”, que é o que significa propriamente esta palavra habitação, passou a designar também a própria casa, que se habita: casa, ou palácio, ou choupana, ou biombo – tudo será habitação. – Casa é “o edifício de certas proporções destinado à habitação do homem”; e por extensão, designa, em linguagem vulgar, toda parte onde se abrigam alguns animais: a casa do escaravelho; a casa dos coelhos, etc. – Morada é “à habitação onde se mora, ou onde se fica por algum tempo, onde alguém se aloja provisoriamente”. – Vivenda é a “habitação onde se vive”, e sugere a ideia da maior ou menor comodidade com que a gente aí se abriga e vive. Por isso, usa-se quase sempre com um adjetivo: bela vivenda; vivenda detestável. – Palácio é “o edifício de proporções acima do normal, grandioso e magnífico”. Palacete é diminutivo de palácio, designando, portanto, “prédio rico e elegante”. – Tugúrio (latim tugurium, de tegere “cobrir”) é “o abrigo onde qualquer vivente se recolhe, ou habitualmente ou por algum tempo”. Este nome dá-se também, por modéstia ou por falsa humildade, à própria habitação magnífica. – Teto (latim tectum, também de tegere) é quase o mesmo que tugúrio: apenas teto não se aplica a um abrigo de animais, e sugere melhor a ideia de conchego, de proteção, de convívio amoroso: “teto paterno”; “era-lhe o céu um teto misericordioso”. – Chalé é palavra da língua francesa, hoje muito em voga, significando “casa de escada exterior, no estilo suíço, ordinariamente revestida de madeira, cujo teto de pouca inclinação é coberto de feltro, asfalto ou ardósia, e forma grande saliência sobre as paredes”. (Aul.). – Lar é a “habitação considerada como abrigo tranquilo e seguro da família”. – Fogos é o nome que se dá, nas estatísticas, às casas habitadas de um distrito, de uma cidade, ou de uma povoação: “a aldeia vizinha não chega a ter cem fogos”. – Canto, aqui, é “o lugar, o sítio, a morada humilde e desolada, onde alguém como que se refugia afastando-se do mundo”. – Palheiro é propriamente o lugar onde se guarda palha: designa, portanto, neste grupo, “abrigo ou habitação muito rústica e grosseira”. – Palhoça é “pequena casa coberta de palha”. – Choupana é – diz Aul. – “casa rústica de madeira, ou de ramos de árvores para habitação de pastores”. – Cabana (do italiano capánna) é “casinha coberta de colmo ou de palha, onde se abrigam à noite os camponeses, junto ou no meio das roças ou lavouras”. – Casebre é “pequena casa velha e arruinada, onde mora gente muito pobre”. – Tenda é “armação coberta para abrigo provisório ou de passagem em caminho ou em campanha”. – Barraca é “tenda ligeira, coberta de tela de lona ordinariamente”. – Arribana é “palheiro que serve mais para guarda de animais e trem de viagem propriamente que para habitação, prestando-se quando muito para pernoite ao abrigo de intempéries”. – Choça é “habitação ainda mais rústica e grosseira que a choupana”. Dizemos que o selvagem procura a sua choça (e não, pelo menos com a mesma propriedade –, a sua choupana). – Colmo, aqui, é “o colmo tomado pela cabana que é dele coberta”. – Mansarda afasta-se um pouco do francês de que a tomamos (mansarde é propriamente água-furtada ou trapeira, isto é – o último andar de uma casa tendo a janela ou janelas já abertas no telhado): tem, no português usual, mais a significação de “habitação 256 Rocha Pombo humilde, incômoda e difícil, onde há pobreza”. – Pardieiro é – diz Aul. – “edifício velho e em ruínas”: “Já me cansam estas perpétuas ruínas, estes pardieiros intermináveis” (Garrett). – Biombo é “um pequeno recinto separado de uma sala por meio de tabique móvel, e que serve de dormitório, de gabinete”, etc. Costuma-se dizer: “vou para o meu biombo” para significar que se vai para casa. – Cômodo, aqui, é “uma parte de prédio que se aluga por baixo preço e por pouco tempo ordinariamente”. – Prédio (latim prœdium, do prœs “garante, penhor, fiador”) é propriamente “bem de raiz, propriedade real”; mas, aqui, designa “a casa que é nossa própria, a propriedade que consta da casa e do terreno onde está construída”. – Solar é “a propriedade (terras e casa) considerada como representando uma tradição de família, tendo passado por herança de pais a filhos desde alguns séculos”. – Castelo era antiga habitação fortificada, fora das cidades, e onde residiam os grandes senhores feudais. Hoje é “habitação nobre, luxuosa, onde se vive com opulência”.

    [...] Aqui [no mundo etéreo], temos o poder de moldar a substância etérea, conforme pensamos. Assim, também as nossas casas são produtos das nossas mentes. Pensamos e construímos. É uma questão de vibração do pensamento e, enquanto mantivermos essas vibra ções, conservaremos o objeto que, du rante todo esse tempo, é objetivo para os nossos sentidos.
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 10


    Casa Construção em que pessoas moram. Na Palestina as casas eram feitas de pedra. Os pobres viviam às vezes em cavernas. As pessoas errantes, que se deslocavam em busca de alimentos e de pastagens para os seus rebanhos, viviam em barracas feitas com peles de cabra ou de camelo (Gn 4:20). No litoral do mar Mediterrâneo construíam-se casas de barro. O teto era feito de palha e barro.

    substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
    Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
    Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
    Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
    Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
    [Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
    Em costura, fenda usada para pregar botões.
    [Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
    [Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
    Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.

    Cidade

    substantivo feminino Povoação de maior amplitude e importância.
    Aglomerado de pessoas que, situado numa área geograficamente delimitada, possui muitas casas, indústrias, áreas agrícolas; urbe.
    A vida urbana, por oposição à rural: comportamentos da cidade.
    Conjunto dos habitantes, do poder administrativo e do governo da cidade.
    Grande centro industrial e comercial (em oposição ao campo).
    Parte central ou o centro comercial de uma cidade.
    Grupo de imóveis que têm a mesma destinação: cidade universitária.
    [Popular] Grande formigueiro de saúvas.
    Antigo Estado, nação.
    expressão Cidade santa. Jerusalém.
    Cidade aberta. Cidade não fortificada.
    Cidade eterna. Roma, cidade italiana, na Europa.
    Cidade dos pés juntos. Cemitério.
    Ir para a cidade dos pés juntos. Morrer.
    Direito de cidade. Na Antiguidade, direito que tinham os cidadãos, segundo a cidade ou o Estado a que pertenciam, de usufruir de algumas prerrogativas, caso preenchessem determinadas condições.
    Etimologia (origem da palavra cidade). Do latim civitas, civitatis.

    substantivo feminino Povoação de maior amplitude e importância.
    Aglomerado de pessoas que, situado numa área geograficamente delimitada, possui muitas casas, indústrias, áreas agrícolas; urbe.
    A vida urbana, por oposição à rural: comportamentos da cidade.
    Conjunto dos habitantes, do poder administrativo e do governo da cidade.
    Grande centro industrial e comercial (em oposição ao campo).
    Parte central ou o centro comercial de uma cidade.
    Grupo de imóveis que têm a mesma destinação: cidade universitária.
    [Popular] Grande formigueiro de saúvas.
    Antigo Estado, nação.
    expressão Cidade santa. Jerusalém.
    Cidade aberta. Cidade não fortificada.
    Cidade eterna. Roma, cidade italiana, na Europa.
    Cidade dos pés juntos. Cemitério.
    Ir para a cidade dos pés juntos. Morrer.
    Direito de cidade. Na Antiguidade, direito que tinham os cidadãos, segundo a cidade ou o Estado a que pertenciam, de usufruir de algumas prerrogativas, caso preenchessem determinadas condições.
    Etimologia (origem da palavra cidade). Do latim civitas, civitatis.

    Desde o tempo em que a cidade de Jerusalém foi tomada por Davi, tornaram-se os hebreus, em grande parte, um povo habitante de cidades. As cidades eram, no seu maior número, muradas, isto é, possuíam uma muralha com torres e portas. Mas em volta da cidade, especialmente em tempos de paz, viam-se sem defesa os arrabaldes, aos quais se estendiam os privilégios da cidade. Em conformidade ao costume oriental, determinadas cidades deviam abastecer de certos produtos o Estado, para a construção de edifícios, fabricação de carros de guerra, armação de cavaleiros, e provisão da mesa real. Para manutenção dos levitas foram-lhes concedidas quarenta e oito cidades, espalhadas pelo país, juntamente com uma certa porção de terreno suburbano. Antes do cativeiro, o governo interno das cidades judaicas era efetuado por uma junta de anciãos (2 Rs 10.1), juntamente com juizes, devendo estes pertencer à classe sacerdotal. No tempo da monarquia parece que era nomeado, um governador ou presidente, sendo por ele mandados a diversos pontos do distrito os juízes, que, presumivelmente, levavam depois certas questões de dúvida a Jerusalém para serem resolvidas por um conselho de sacerdotes, levitas e anciãos. Depois do cativeiro, disposições semelhantes foram realizadas por Esdras para nomeação de juizes. Em muitas cidades orientais, destina-se grande espaço a jardins, e desta forma torna-se muito maior a extensão da cidade. A notável amplidão das cidades de Nínive e Babilônia pode assim, em parte, ser explicada. As ruas são, em geral, extremamente estreitas, raras vezes permitindo que dois camelos carregados passem um pelo outro. o comércio interno das cidades era sustentado, como hoje acontece, por meio de bazares. o profeta Jeremias fala-nos (37,21) da Rua dos Padeiros. os espaços abertos, junto às portas das cidades, eram, em tempos antigos, como ainda são hoje, usados pelos anciãos para suas assembléias, e pelos reis e juizes para reunião de cortes e constituição de tribunais e pelo povo para tratarem das suas regalias. Também se empregavam para exposição pública, quando era preciso castigar assim os culpados de certos delitos. Havia grandes trabalhos para abastecer de água as cidades, empregando-se reservatórios e cisternas que se enchiam com as águas pluviais, ou trazendo de distantes nascentes o precioso líquido por meio de aquedutos.

    Cinco

    numeral Numeral cardinal correspondente a cinco unidades.
    Quantidade que corresponde a 4 mais 1:5.
    Que representa essa quantidade: documento número cinco.
    Que ocupa a quinta posição; quinto: página cinco.
    Que expressa ou contém cinco unidades: sala com cinco alunos.
    substantivo masculino Representação desse número; em arábico: 5; em número romano: V.
    Carta, face do dado ou peça do dominó que tem marcados cinco pontos.
    Pessoa ou coisa que em uma série ocupa o quinto lugar.
    Etimologia (origem da palavra cinco). Do latim quinque.

    Comprimento

    substantivo masculino Dimensão que vai de uma extremidade à outra; tamanho.
    Que se refere ao tamanho de um objeto, de uma superfície.
    Tamanho de alguma coisa, medido de uma extremidade à outra.
    Por Extensão Altura: o comprimento de um terreno.
    Por Extensão Duração; extensão de tempo: comprimento de fala.
    [Álgebra] Valor numérico dos elementos; resultado numa permutação.
    [Geometria] Num paralelepípedo ou retângulo, refere-se a um dos lados.
    Etimologia (origem da palavra comprimento). Do rad. antigo comprir + mento.

    Defronte

    defronte adv. Em face; em frente de; face a face.

    Israel

    Nome dado a Jacó depois que “lutou com Deus” em Peniel (Gn 32:28-31). Veja Jacó.


    Israel Nome que Jacó recebeu após lutar com Deus — como hipóstase — em Jaboc (Gn 32:29). Derivado da raiz “sará” (lutar, governar), contém o significado de vitória e pode ser traduzido como “aquele que lutou com Deus” ou “o adversário de Deus”. Mais tarde o nome se estenderia aos descendentes de Jacó (Ex 1:9) e, com a divisão do povo de Israel após a morte de Salomão, passou a designar a monarquia do Reino do Norte, formada pela totalidade das tribos exceto a de Judá e Levi, e destruída pela Assíria em 721 a.C. A palavra designa também o território que Deus prometeu aos patriarcas e aos seus descendentes (Gn 13:14-17; 15,18; 17,18; 26,3-4; 28,13 35:12-48,3-4; 1Sm 13:19).

    Após a derrota de Bar Kojba em 135 d.C., os romanos passaram a chamar esse território de Palestina, com a intenção de ridicularizar os judeus, recordando-lhes os filisteus, desaparecidos há muito tempo. Pelos evangelhos, compreende-se que a Igreja, formada por judeus e gentios que creram em Jesus, é o Novo Israel.

    Y. Kaufmann, o. c.; m. Noth, Historia...; J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y las naciones, Madri 1979; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...


    Israel [O Que Luta com Deus] -

    1) Nome dado por Deus a Jacó (Gn 32:28)

    2) Nome do povo composto das 12 tribos descendentes de Jacó (Ex 3:16).

    3) Nome das dez tribos que compuseram o Reino do Norte, em contraposição ao Reino do Sul, chamado de Judá (1Rs 14:19);
    v. o mapa OS REINOS DE ISRAEL E DE JUDÁ).

    4) Designação de todo o povo de Deus, a Igreja (Gl 6:16).

    Luta com Deus. Foi este o novo nome dado a Jacó, quando ele pedia uma bênção depois de ter lutado com o Anjo do Senhor em Maanaim (Gn 32:28os 12:4). Depois é usado alternadamente com Jacó, embora menos freqüentemente. o nome era, primeiramente, empregado para designar a família deste patriarca, mas depois, libertando-se os hebreus da escravidão egípcia, aplicava-se de modo genérico ao povo das doze tribos (Êx 3:16). Mais tarde, porém, achamos a tribo de Judá excluída da nação de israel (1 Sm 11.8 – 1 Rs 12,16) a qual, desde que as tribos se revoltaram contra Roboão, se tornou o reino do Norte, constituindo o reino do Sul as tribos de Judá e Benjamim, com partes de Dã e Simeão. E isto foi assim até à volta do cativeiro. os que voltaram à sua pátria tomaram de novo o nome de israel, embora fosse um fato serem judeus a maior parte deles. Nos tempos do N.T. o povo de todas as tribos era geralmente conhecido pelo nome de judeus.

    substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
    Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
    Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.

    substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
    Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
    Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.

    Largura

    substantivo feminino Extensão tomada no sentido perpendicular ao comprimento.
    Qualquer plano apreciado quanto à sua dimensão transversal: largura do terreno.

    Mil

    numeral Dez vezes cem: dois mil homens; o ano dois mil a.C.
    Número indeterminado mas considerável: ele correu mil perigos.
    substantivo masculino Unidade da quarta ordem do sistema decimal, representando dez vezes cem unidades, ou seja, 103.
    Número composto de mil unidades.
    Cifra que representa um milhar.

    Mil
    1) Um MILHAR 1, (Gn 20:16)

    2) Unidade militar usada na organização das TRIBOS de Israel e do exército israelita (Nu 31:4-6).

    Oferta

    Oferta V. SACRIFÍCIOS E OFERTAS (Is 1:13).

    oferta s. f. 1. Ação de oferecer(-se); oferecimento. 2. Oblação, oferenda. 3. Retribuição de certos atos litúrgicos. 4. Dádiva. 5. Promessa. 6. Co.M Produto exposto a preço menor, como atrativo à freguesia.

    Possessão

    Possessão Ver Demônios.

    Na possessão, em vez de agir exteriormente, o Espírito atuante se substitui, por assim dizer, ao Espírito encarnado; toma-lhe o corpo para domicílio, sem que este, no entanto, seja abandonado pelo seu dono, pois que isso só se pode dar pela morte. A possessão, conseguintemente, é sempre temporária e intermitente, porque um Espírito desencarnado não pode tomar definitivamente o lugar de um encarnado, pela razão de que a união molecular do perispírito e do corpo só se pode operar no momento da concepção.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 14, it• 47

    Dava-se outrora o nome de possessão ao império exercido por maus Espíritos, quando a influência deles ia até a aberração das faculdades da vítima. A possessão seria, para nós, sinônimo da subjugação. Por dois motivos deixamos de adotar esse termo: primeiro, porque implica a crença de seres criados para o mal e perpetuamente votados ao mal, enquanto que não há senão seres mais ou menos imperfeitos, os quais todos podem melhorar-se; segundo, porque implica igualmente a idéia do apoderamento de um corpo por um Espírito estranho, de uma espécie de coabitação, ao passo que o que há é apenas constrangimento [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 241

    [...] A subjugação, quando no paroxismo, é que vulgarmente dão o nome de possessão. É de notar-se que, nesse estado, o indivíduo tem muitas vezes consciência de que o que faz é ridículo, mas é forçado a fazê-lo, tal como se um homem mais vigoroso do que ele o obrigasse a mover, contra a vontade, os braços, as pernas e a língua.
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Manifestações dos Espíritos

    O Espiritismo considera na gênese do fenômeno da possessão a faculdade mediúnica desgovernada e trata o caso pelo processo do diálogo com o Espírito possessor, buscando compreender suas razões para esclarecê-lo e libertá-lo da sua própria ignorância e confusão mental.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Sobrevivência e comunicabilidade dos Espíritos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 18

    Imantação do Espírito a determinada pessoa, dominando-a física e moralmente.
    Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 11

    Possessão e subjugação caracterizam-se pelo inteiro controle do Espírito sobre o encarnado.
    Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 8

    A possessão de que falam os Evangelhos nos casos que relatam não era mais do que subjugação. Jesus se servia sempre das expressões em uso, de acordo com os preconceitos e as tradições, a fim de ser compreendido e, mais ainda, escutado. Independentemente da obsessão e da subjugação, quer corporal apenas, quer corporal e moral, há os casos, a que podeis chamar possessão, em que o Espírito do obsessor se substitui ao do encarnado no seu corpo, a fim de servir-se deste como se lhe pertencera. Tais casos são muito raros.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    No caso de possessão, o domínio é mais completo. O Espírito obsessor como que se substitui ao do encarnado no seu corpo, donde, por assim dizer, expulsa o outro, para servir-se desse corpo, como se lhe pertencera, ficando a este ligada a vítima, apenas por um cordão fluídico, com o auxílio do perispírito. Combinando os fluidos do seu perispírito com os do perispírito do encarnado, o mau Espírito se introduz no instrumento corpóreo deste último e lhe imprime uma ação que é efeito daquela combinação fluídica. Essa substituição tanto pode dar-se no estado de vigília como no de sonambulismo do encarnado.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    O termo possessão, na literatura espírita mediúnica, é adotado com bastante P freqüência (vide, por exemplo, Nos domínios da mediunidade) e na prática designa aqueles casos realmente mais graves de obsessão. Seria, assim, o seu grau máximo.
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 3, cap• 8


    substantivo feminino Ação ou consequência de possuir.
    Determinada coisa que se possui - objeto possuído.
    História Área, território, terra possuída por um Estado - designado como domínio ou colônia: Angola foi possessão de Portugal.
    Circunstância em que alguém está possuído por algo sobre-humano, por uma paixão, por um tormento, por uma obsessão etc.
    Religião Expressão ou circunstância em que alguém está sob o efeito de forças sobre-humanas ou em estado de transe: ele estava em possessão de forças do mal.
    plural Possessões.
    Etimologia (origem da palavra possessão). Do latim possessio.onis.

    Santa

    santa | s. f.
    fem. sing. de santo

    san·ta
    nome feminino

    1. Mulher que foi canonizada.

    2. Imagem dessa mulher.

    3. Figurado Mulher que reúne muitas virtudes.

    4. [Brasil] Peixe (espécie de arraia).


    santa Bárbara!
    Indica espanto e equivale a Deus nos acuda.


    san·to
    (latim sanctus, -a, -um, tornado sagrado ou inviolável)
    adjectivo
    adjetivo

    1. Relativo ao culto religioso. = SACRO, SAGRADOPAGÃO, PROFANO

    2. Que vive segundo a lei de Deus ou segundo preceitos religiosos.

    3. Dedicado a Deus.

    4. Bem-aventurado, sagrado.

    5. Que deve ser cumprido ou respeitado. = SAGRADO

    6. Religião Destinado ao culto ou a uma celebração religiosa, correspondo por vezes a um feriado (ex.: dia santo). = SANTIFICADO

    7. Religião Que precede o domingo de Páscoa (ex.: quinta-feira santa, sábado santo).

    8. Que inspira ou deve inspirar grande respeito ou veneração.

    9. Religião Usa-se antes do nome masculino de um santo começado por vogal (ex.: Santo António) ou antes de um nome feminino de uma santa (ex.: Santa Teresa). [Confrontar: são]

    10. Essencialmente puro; perfeito em tudo.

    11. Inocente; imaculado; inviolável.

    12. Eficaz; que cura.

    adjectivo e nome masculino
    adjetivo e nome masculino

    13. Que ou quem foi canonizado e santificado por uma igreja.

    14. Que ou quem morreu em estado de santidade.

    15. Que ou quem tem uma extraordinária bondade, tem qualidades superiores ou tem um comportamento irrepreensível.

    nome masculino

    16. Imagem ou representação de uma pessoa canonizada (ex.: comprou mais dois santos no antiquário).


    não haver santo que valha
    Não haver solução (ex.: com esta maré de azar, não há santo que nos valha).

    santo de casa não faz milagre
    O mesmo que santos da casa não fazem milagres

    santo de pau carunchoso
    O mesmo que santo de pau oco.

    santo de pau oco
    Estátua de madeira de um santo, oca por dentro.

    [Informal] Pessoa que finge ou parece ser o que não é. = FINGIDO, SONSO

    santos da casa não fazem milagres
    Expressão que se usa para indicar que é mais fácil contar com a ajuda de estranhos do que com a daqueles que nos são mais próximos.


    santa s. f. 1. Mulher que a Igreja canonizou. 2. Mulher virtuosa, bondosa e inocente. 3. Imagem de mulher que foi canonizada.

    Sera

    abundância

    Será

    substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.
    Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
    Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
    Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.

    substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.
    Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
    Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
    Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.

    (Heb. “abundância”). Filha de Aser, a qual, juntamente com seus irmãos, é listada entre os que desceram ao Egito com Jacó (Gn 46:17; Nm 26:46-1Cr 7:30).


    Vinte

    numeral Duas vezes dez: vinte crianças.
    Vigésimo: capítulo vinte.
    substantivo masculino O número vinte.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Ezequiel 45: 6 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E para possessão da cidade, de largura dareis cinco mil canas, e de comprimento vinte e cinco mil, defronte da oblação da porção santa; o que será para toda a casa de Israel.
    Ezequiel 45: 6 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    H1004
    bayith
    בַּיִת
    casa
    (within inside)
    Substantivo
    H1961
    hâyâh
    הָיָה
    era
    (was)
    Verbo
    H2568
    châmêsh
    חָמֵשׁ
    cinco
    (five)
    Substantivo
    H272
    ʼăchuzzâh
    אֲחֻזָּה
    possessão, propriedade
    (possession)
    Substantivo
    H3478
    Yisrâʼêl
    יִשְׂרָאֵל
    Israel
    (Israel)
    Substantivo
    H3605
    kôl
    כֹּל
    cada / todo
    (every)
    Substantivo
    H505
    ʼeleph
    אֶלֶף
    mil
    (a thousand)
    Substantivo
    H5414
    nâthan
    נָתַן
    E definir
    (And set)
    Verbo
    H5892
    ʻîyr
    עִיר
    agitação, angústia
    (a city)
    Substantivo
    H5980
    ʻummâh
    עֻמָּה
    justaposição
    (Over against)
    Substantivo
    H6242
    ʻesrîym
    עֶשְׂרִים
    e vinte
    (and twenty)
    Substantivo
    H6944
    qôdesh
    קֹדֶשׁ
    sagrado
    (holy)
    Substantivo
    H7341
    rôchab
    רֹחַב
    ()
    H753
    ʼôrek
    אֹרֶךְ
    comprimento, extensão
    (the length)
    Substantivo
    H8641
    tᵉrûwmâh
    תְּרוּמָה
    contribuição, oferta
    (an offering)
    Substantivo


    בַּיִת


    (H1004)
    bayith (bah'-yith)

    01004 בית bayith

    provavelmente procedente de 1129 abreviado; DITAT - 241 n m

    1. casa
      1. casa, moradia, habitação
      2. abrigo ou moradia de animais
      3. corpos humanos (fig.)
      4. referindo-se ao Sheol
      5. referindo-se ao lugar de luz e escuridão
      6. referindo-se á terra de Efraim
    2. lugar
    3. recipiente
    4. lar, casa no sentido de lugar que abriga uma família
    5. membros de uma casa, família
      1. aqueles que pertencem à mesma casa
      2. família de descendentes, descendentes como corpo organizado
    6. negócios domésticos
    7. interior (metáfora)
    8. (DITAT) templo adv
    9. no lado de dentro prep
    10. dentro de

    הָיָה


    (H1961)
    hâyâh (haw-yaw)

    01961 היה hayah

    uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v

    1. ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
      1. (Qal)
        1. ——
          1. acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
          2. vir a acontecer, acontecer
        2. vir a existir, tornar-se
          1. erguer-se, aparecer, vir
          2. tornar-se
            1. tornar-se
            2. tornar-se como
            3. ser instituído, ser estabelecido
        3. ser, estar
          1. existir, estar em existência
          2. ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
          3. estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
          4. acompanhar, estar com
      2. (Nifal)
        1. ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
        2. estar pronto, estar concluído, ter ido

    חָמֵשׁ


    (H2568)
    châmêsh (khaw-maysh')

    02568 חמש chamesh masculino חמשׂה chamishshah

    um numeral primitivo; DITAT- 686a; n m/f

    1. cinco
      1. cinco (número cardinal)
      2. um múltiplo de cinco (com outro número)
      3. quinto (número ordinal)

    אֲחֻזָּה


    (H272)
    ʼăchuzzâh (akh-ooz-zaw')

    0272 אחזה ’achuzzah

    procedente do particípio passivo de 270; DITAT - 64a; n f

    1. possessão, propriedade
      1. terra
      2. possessão por herança

    יִשְׂרָאֵל


    (H3478)
    Yisrâʼêl (yis-raw-ale')

    03478 ישראל Yisra’el

    procedente de 8280 e 410, grego 2474 Ισραηλ; n pr m

    Israel = “Deus prevalece”

    1. o segundo nome dado a Jacó por Deus depois de sua luta com o anjo em Peniel
    2. o nome dos descendentes e a nação dos descendentes de Jacó
      1. o nome da nação até a morte de Salomão e a divisão
      2. o nome usado e dado ao reino do norte que consistia das 10 tribos sob Jeroboão; o reino do sul era conhecido como Judá
      3. o nome da nação depois do retorno do exílio

    כֹּל


    (H3605)
    kôl (kole)

    03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

    procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

    1. todo, a totalidade
      1. todo, a totalidade de
      2. qualquer, cada, tudo, todo
      3. totalidade, tudo

    אֶלֶף


    (H505)
    ʼeleph (eh'-lef)

    0505 אלף ’eleph

    suporte, o mesmo que 504; DITAT - 109a; n m

    1. mil
      1. como numeral
    2. mil, conjunto
      1. como um conjunto de homens sob um líder, tropas

    נָתַן


    (H5414)
    nâthan (naw-than')

    05414 נתן nathan

    uma raiz primitiva; DITAT - 1443; v

    1. dar, pôr, estabelecer
      1. (Qal)
        1. dar, conceder, garantir, permitir, atribuir, empregar, devotar, consagrar, dedicar, pagar salários, vender, negociar, emprestar, comprometer, confiar, presentear, entregar, produzir, dar frutos, ocasionar, prover, retribuir a, relatar, mencionar, afirmar, esticar, estender
        2. colocar, estabelecer, fixar, impor, estabelecer, designar, indicar
        3. fazer, constituir
      2. (Nifal)
        1. ser dado, ser concedido, ser providenciado, ser confiado a, ser garantido a, ser permitido, ser emitido, ser publicado, ser afirmado, ser designado
        2. ser estabelecido, ser posto, ser feito, ser imposto
      3. (Hofal)
        1. ser dado, ser concedido, ser abandonado, ser entregue
        2. ser colocado sobre

    עִיר


    (H5892)
    ʻîyr (eer)

    05892 עיר ̀iyr

    ou (no plural) ער ̀ar ou עיר ̀ayar (Jz 10:4)

    procedente de 5782 uma cidade (um lugar guardado por um vigia ou guarda) no sentido mais amplo (mesmo de um simples acampamento ou posto); DITAT - 1587a,1615; n m

    1. agitação, angústia
      1. referindo-se a terror
    2. cidade (um lugar de vigilância, guardado)
      1. cidade

    עֻמָּה


    (H5980)
    ʻummâh (oom-maw')

    05980 עמה ̀ummah

    procedente de 6004; DITAT - 1640f; n f

    1. justaposição
      1. usado somente como uma prep
        1. perto de, lado a lado com, ao lado de, paralelo com
        2. de acordo com, correspondente a, exatamente como, perto de
        3. correspondente a

    עֶשְׂרִים


    (H6242)
    ʻesrîym (es-reem')

    06242 שרים ̀esriym

    procedente de 6235; DITAT - 1711e; n. m./f.

    1. vinte, vigésimo

    קֹדֶשׁ


    (H6944)
    qôdesh (ko'-desh)

    06944 קדש qodesh

    procedente de 6942; DITAT - 1990a; n. m.

    1. separado, santidade, sacralidade, posto à parte
      1. separado, santidade, sacralidade
        1. referindo-se a Deus
        2. referindo-se a lugares
        3. referindo-se a coisas
      2. algo à parte, separado

    רֹחַב


    (H7341)
    rôchab (ro'-khab)

    07341 רחב rochab

    procedente de 7337; DITAT - 2143b; n. m.

    1. amplitude, largo, espacoso

    אֹרֶךְ


    (H753)
    ʼôrek (o'rek')

    0753 ארך ’orek

    procedente de 748; DITAT - 162a; n m

    1. comprimento, extensão
      1. comprimento físico
      2. de tempo
    2. abstenção, auto-controle (de paciência)

    תְּרוּמָה


    (H8641)
    tᵉrûwmâh (ter-oo-maw')

    08641 תרומה t eruwmaĥ

    ou תרמה t erumaĥ (Dt 12:11)

    procedente de 7311; DITAT - 2133i; n. f.

    1. contribuição, oferta
      1. oferta alçada
      2. qualquer oferta
      3. uma oferta para Deus
      4. uma oferta (referindo-se a cereal, dinheiro, etc.)
      5. contribuição