Enciclopédia de Ezequiel 48:1-1

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ez 48: 1

Versão Versículo
ARA São estes os nomes das tribos: desde a parte extrema do norte, via Hetlom, até à entrada de Hamate, até Hazar-Enom, o limite norte de Damasco até junto de Hamate e desde o lado oriental até ao ocidente, Dã terá uma porção.
ARC E ESTES são os nomes das tribos: desde a parte extrema do norte, da banda do caminho de Hetlom, vindo para Hamate, Hazer-Enom, no termo de Damasco, para o norte, ao pé de Hamate: e terão a banda do oriente e do ocidente; Dã, uma porção.
TB Ora, estes são os nomes das tribos: no extremo norte, ao longo do caminho de Hetlom, para quem vai a Hamate, até Hazar-Enom, que fica junto ao termo de Damasco, para o norte e ao pé de Hamate (elas terão os seus limites ao oriente e ao ocidente), Dã terá uma porção.
HSB וְאֵ֖לֶּה שְׁמ֣וֹת הַשְּׁבָטִ֑ים מִקְצֵ֣ה צָפ֡וֹנָה אֶל־ יַ֣ד דֶּֽרֶךְ־ חֶתְלֹ֣ן ׀ לְֽבוֹא־ חֲמָ֡ת חֲצַ֣ר עֵינָן֩ גְּב֨וּל דַּמֶּ֤שֶׂק צָפ֙וֹנָה֙ אֶל־ יַ֣ד חֲמָ֔ת וְהָיוּ־ ל֧וֹ פְאַת־ קָדִ֛ים הַיָּ֖ם דָּ֥ן אֶחָֽד׃
BKJ Ora, estes são os nomes das tribos. Desde o extremo norte até a costa, desde o caminho de Hetlom, indo para Hamate, Hazar-Enom, a fronteira de Damasco ao norte, até a costa de Hamate; porque esses são os seus lados ao leste e oeste; a porção de Dã.
LTT "E estes são os nomes das tribos: desde o extremo norte, ao longo do caminho de Hetlom, indo para Hamate, até Hazar-Enom, limite de Damasco para o norte, ao pé de Hamate, terá Dã uma parte, desde o lado oriental até o ocidental.
BJ2 Estes são os nomes das tribos. No extremo norte, em direção a Hetalon, junto à entrada de Emat e Haser-Enã, limitando com Damasco ao norte, bem junto de Emat, desde o extremo oriental até o extremo ocidental:[q] Dã, uma porção.
VULG Et hæc nomina tribuum a finibus aquilonis, juxta viam Hethalon, pergentibus Emath, atrium Enan terminus Damasci ad aquilonem, juxta viam Emath : et erit ei plaga orientalis mare, Dan una.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Ezequiel 48:1

Gênesis 30:3 E ela disse: Eis aqui minha serva Bila; entra a ela, para que tenha filhos sobre os meus joelhos, e eu assim receba filhos por ela.
Êxodo 1:1 Estes, pois, são os nomes dos filhos de Israel, que entraram no Egito com Jacó; cada um entrou com sua casa:
Números 1:5 Estes, pois, são os nomes dos homens que estarão convosco: De Rúben, Elizur, filho de Sedeur;
Números 13:4 E estes são os seus nomes: Da tribo de Rúben, Samua, filho de Zacur;
Números 34:7 E este vos será o termo do norte: desde o mar Grande marcareis até ao monte Hor.
Josué 19:40 A sétima sorte saiu à tribo dos filhos de Dã, segundo as suas famílias.
Juízes 18:26 Assim, seguiram o seu caminho os filhos de Dã, e Mica, vendo que eram mais fortes do que ele, voltou e tornou-se a sua casa.
II Samuel 24:2 Disse, pois, o rei a Joabe, chefe do exército, o qual tinha consigo: Agora, rodeia por todas as tribos de Israel, desde Dã até Berseba, e numera o povo, para que eu saiba o número do povo.
I Reis 12:28 Pelo que o rei tomou conselho, e fez dois bezerros de ouro, e lhes disse: Muito trabalho vos será o subir a Jerusalém; vês aqui teus deuses, ó Israel, que te fizeram subir da terra do Egito.
Ezequiel 47:15 E este será o termo da terra, da banda do norte: desde o mar Grande, caminho de Hetlom, até à entrada de Zedade,
Ezequiel 47:20 E o termo do ocidente será o mar Grande, desde o termo do sul até à entrada de Hamate; este será o termo do ocidente.
Mateus 20:15 Ou não me é lícito fazer o que quiser do que é meu? Ou é mau o teu olho porque eu sou bom?
Apocalipse 7:4 E ouvi o número dos assinalados, e eram cento e quarenta e quatro mil assinalados, de todas as tribos dos filhos de Israel.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

As condições climáticas de Canaã

CHUVA
No tempo de Moisés e Josué, como nos dias de hoje, a chuva era de suma importância para o clima de Canaã "Porque a terra que passais a possuir não é como a terra do Egito, donde saístes, em que semeáveis a vossa semente e, com o pé, a regáveis como a uma horta; mas a terra que passais a possuir é terra de montes e de vales; da chuva dos céus beberá as águas" (Dt 11:10-11).
Os ventos prevalecentes vindos do mar Mediterrâneo que trazem consigo umidade são forçados a subir quando se deparam com os montes da região oeste e perdem essa umidade na forma de chuva. Passada essa barreira natural, os índices pluviométricos caem drasticamente e, alguns quilômetros depois, a terra se transforma em deserto. Esse fenômeno é exemplificado de forma clara pela comparação entre os índices pluviométricos anuais da cidade moderna de Jerusalém (cerca de 600 mm) com os de Jericó, apenas 20 km de distância (cerca de 160 mm).
O índice pluviométrico anual de Jerusalém é quase o mesmo de Londres, mas em Jerusalém concentra-se em cerca de cinquenta dias de chuva por ano, enquanto em Londres se distribui ao longo de mais ou menos trezentos dias. Em geral, esse índice aumenta em direção ao norte; assim, nos montes ao norte da Galileia a chuva pode chegar a 1.000 mm por ano. Por outro lado, nas regiões sul e leste da Palestina fica abaixo de 300 mm, condições nas quais a agricultura geralmente se torna impraticável.

MUDANÇAS CLIMÁTICAS
A terra de Canaã descrita no Antigo Testamento parece mais fértil do que hoje. A pastagem excessiva, especialmente por rebanhos caprinos, provocou a erosão e perda de fertilidade do solo. Sem dúvida, a terra está mais desmatada devido ao uso de madeira para a construção e combustível e à devastação provocada por inúmeras guerras e cercos.' No entanto, não há nenhuma evidência de que os índices pluviométricos atuais apresentem diferenças consideráveis em relação as dos tempos bíblicos. A erosão das encostas dos montes simplesmente aumentou o escoamento de água e, portanto, as tornou menos férteis.

O CALENDÁRIO DE CANAÃ
Normalmente, não ocorrem chuvas entre a segunda quinzena de maio e a primeira quinzena de outubro. Da segunda quinzena de junho à primeira quinzena de setembro, a vegetação seca sob o calor abafado do verão. A temperatura mais alta registrada na região foi de 51° C no extremo sul do mar Morto. As primeiras chuvas que normalmente começam a metade de outubro, mas podem atrasar até janeiro, amolecem o solo, permitindo o início da aragem. As principais culturas - o trigo e a cevada - eram semeadas nessa época. A chuva continua a cair periodicamente ao longo de todo o inverno, culminando com as chuvas serôdias em abril ou início de maio, que fazem os grãos dos cereais incharem pouco antes da colheita. A cevada era menos valorizada do que o trigo, mas tinha a vantagem de crescer em solos mais pobres e ser colhida mais cedo. A colheita da cevada Coincidia com a festa da Páscoa, no final de março ou em abril e a do trigo com a festa de Pentecoste, sete semanas depois. Uvas, azeitonas, figos e outras frutas eram colhidos no outono. O inverno pode ser frio e úmido, chegando a nevar. Uma quantidade considerável de neve cai sobre Jerusalém mais ou menos a cada quinze anos. A neve é mencionada várias vezes no Antigo Testamento. Por exemplo, um homem chamado Benaia entrou numa cova e matou um leão "no tempo da neve". Numa ocorrência extraordinária, uma chuva de granizo matou mais cananeus do que os israelitas com suas espadas. A chuva no nono mês (dezembro) causou grande aflição ao povo assentado na praça em Jerusalém.° No mesmo mês, o rei Jeoaquim estava assentado em sua casa de inverno diante de um braseiro aceso.• Era necessário usar o fogo para se aquecer até o início de abril, como se pode ver claramente no relato da negação de Pedro. Um problema associado à estação das chuvas, especialmente na região costeira e junto ao lago da Galileia, era o míldio, que na tradução portuguesa por vezes é chamado de "ferrugem". O termo se refere ao mofo em roupas e casas, um mal que devia ser erradicado, e também a uma doença que afetava as plantações.

SECAS
Em algumas ocasiões, o ciclo de chuvas era interrompido e a terra sofria grandes secas. A mais conhecida ocorreu no tempo de Elias e, sem dúvida, teve efeitos devastadores, como a grave escassez de alimentos.° Esse tipo de ocorrência havia sido predito pelo autor de Deuteronômio. A desobediência ao Senhor traria sua maldição sobre a terra: "Os teus céus sobre a tua cabeça serão de bronze; e a terra debaixo de ti será de ferro. Por chuva da tua terra, o Senhor te dará pó e cinza; dos céus, descerá sobre ti, até que sejas destruído" (Dt 28:23-24).

terra cultivável no vale de Dota
terra cultivável no vale de Dota
chuvas
chuvas
Temperaturas na Palestina
Temperaturas na Palestina
Temperaturas na Palestina
Temperaturas na Palestina

ESTRADAS E TRANSPORTE NO MUNDO BÍBLICO

UMA QUESTÃO DE RECONSTRUÇÃO
Uma questão legítima que poderá ser levantada é sobre a possibilidade de se chegar a uma ideia relativamente confiável dos sistemas de transportes existentes desde os tempos bíblicos mais antigos. Antes do período romano, praticamente se desconhece a existência de até mesmo um pequeno trecho de um caminho ou estrada pavimentado ligando cidades antigas. E não há atestação de que, antes desse período, tenham existido quaisquer mapas de estradas no Crescente Fértil. No entanto, apesar das questões extremamente variadas e complexas que precisam ser levadas em conta quando se aborda esse assunto de forma abrangente, estudiosos que têm procurado delinear estradas antigas tendem a seguir uma combinação de quatro tipos de indícios: (1) determinismo geográfico; (2) documentação escrita; (3) testemunho arqueológico; (4) marcos miliários romanos. Determinismo geográfico se refere aos fatores fisiográficos e/ou hidrológicos em grande parte imutáveis existentes no antigo mundo bíblico e que determinavam as rotas seguidas por caravanas, migrantes ou exércitos. Esses caminhos permaneceram relativamente inalterados durante longos períodos (exceto onde a geopolítica os impedia ou em casos isolados de circulação ilegal). Parece que, em geral, as regiões de baixada ou planície ofereciam menores obstáculos ao movimento humano e maior oportunidade para o desenvolvimento de redes de transporte ou movimentação de tropas. Em contraste, cânions profundos, cavados por rios que às vezes se transformavam em corredeiras, eram um obstáculo a ser evitado em viagens. Caso fossem inevitáveis, deviam ser atravessados a vau em lugares que oferecessem dificuldade mínima. As barreiras representadas por pântanos infestados de doenças, a esterilidade e o calor escaldante de zonas desérticas e as áreas estéreis de lava endurecida eram obstáculos descomunais, a serem evitados a qualquer custo.
Encostas de montanhas com florestas densas, muitas vezes com desfiladeiros sinuosos, eram regularmente cruzados em canais, por mais estreitos ou perigosos que eles fossem. Por sua vez, os trechos em que as serras podiam ser percorridas por grandes distâncias sem a interrupção de desfiladeiros ou vales tendiam a ser usados em viagens durante todos os períodos. A necessidade de se deslocar de uma fonte de água doce abundante a outra foi, durante todas as eras, um pré-requísito para viagens. De maneira que, muito embora não disponhamos de um mapa antigo do mundo bíblico, ainda assim é possível inferir logicamente e com alto grau de probabilidade a localização das principais estradas, em especial quando o princípio do determinismo geográfico pode ser suplementado por outros tipos de indício.
A documentação escrita ajuda com frequência a delinear uma estrada com maior precisão. Esse tipo de indício pode estar na Bíblia, em fontes extrabíblicas antigas, escritores clássicos, antigos itinerários de viagem, geógrafos medievais ou viajantes pioneiros mais recentes. Algumas fontes escritas buscam fazer um levantamento de uma área de terra ou traçar um itinerário e, para isso, empregam tanto medidas de distância quanto direções; citam a distância entre dois ou mais pontos conhecidos de uma forma que pode ser reconstruída apenas mediante a pressuposição de uma rota específica entre esses pontos. Às vezes, essas fontes podem descrever uma rota em termos do tipo de terreno no meio do caminho (ao longo de uma determinada margem de um rio; perto de um cânion, vau, poco de betume ou oásis; ao lado de um determinado canal, ilha ou montanha etc.) ou um ponto de interesse situado ao longo do caminho e digno de menção. Cidades ao longo de uma rota podem ser descritas como parte de um distrito em particular ou como contíguas a uma determinada província, partilhando pastagens comuns, enviando mensagens por meio de sinais de fogo ou ficando simultaneamente sob o controle de certo rei. Distâncias aproximadas entre cidades, junto com uma rota presumida, podem ser inferidas a partir de textos que falam de um rei ou de um mensageiro que toma sua ração diária no ponto A no primeiro dia, no ponto B no dia seguinte, no ponto C no terceiro dia e assim por diante. Um exército ou caravana pode receber certo número de rações diárias a fim de percorrer um determinado trajeto, ou o texto pode dizer que uma viagem específica levou determinado número de dias para terminar.

No conjunto, fontes textuais não foram escritas com o propósito de ajudar alguém a delinear com absoluta certeza o trajeto de estradas. São fontes que tratam de assuntos extremamente diversos. Os detalhes geográficos oferecidos são muitos, variados e às vezes incorretos. Elas não oferecem o mesmo grau de detalhamento para todas as regiões dentro do mundo bíblico. Mesmo assim, seu valor cumulativo é fundamental, pois, com frequência, dão detalhes precisos que permitem deduzir com bastante plausibilidade o curso de uma estrada ou oferecem nuanças que podem ser usadas com proveito quando combinadas com outros tipos de indícios. Além do determinismo geográfico e da documentação escrita, o testemunho arqueológico pode ajudar a determinar o curso de antigas estradas. Identificar uma cidade antiga mediante a descoberta de seu nome em dados arqueológicos escavados no lugar ajuda a esclarecer textos que mencionam o local e proporciona um ponto geográfico fixo. Porque Laís/Da (T. el-Qadi) foi identificada positivamente a partir de uma inscrição encontrada em escavações no local, uma especificidade maior foi automaticamente dada a viagens como as empreendidas por Abraão (Gn
14) ou Ben-Hadade (1Rs 15:2Cr 16). Mesmo nas vezes em que o nome de uma cidade antiga permanece desconhecido, é útil quando vestígios arqueológicos revelam o tipo de ocupação que pode ter havido no lugar. Por exemplo, um palácio desenterrado permite a inferência de que ali existiu a capital de um reino ou província, ao passo que um local pequeno, mas muito fortificado, pode indicar um posto militar ou uma cidade-fortaleza. Quando se consegue discernir uma sequência de lugares semelhantes, tal como a série de fortalezas egípcias da época do Reino Novo descobertas no sudoeste de Gaza, é possível traçar o provável curso de uma estrada na região. Numa escala maior, a arqueologia pode revelar padrões de ocupação durante períodos específicos. Por exemplo, na 1dade do Bronze Médio, muitos sítios em Canaã parecem ter ficado junto a vias de transporte consolidadas, ao passo que, aparentemente, isso não aconteceu com povoados da Idade do Bronze Inicial. Da mesma forma, um ajuntamento de povoados da Idade do Bronze Médio alinhou-se ao longo das margens do Alto Habur, na Síria, ao passo que não se tem conhecimento de um agrupamento assim nem imediatamente antes nem depois dessa era.
Esse tipo de informação é útil caso seja possível ligar esses padrões de ocupação às causas para ter havido movimentos humanos na área. De forma que, se for possível atribuir a migrações a existência desses sítios da Idade do Bronze Médio, e os locais de migração são conhecidos, os dados arqueológicos permitem pressupor certas rotas que tinham condições de oferecer pastagens para animais domesticados e alimentos para os migrantes, ao mesmo tempo que praticamente eliminam outras rotas. É claro que havia muitos fatores climatológicos e sociológicos que levavam a migrações na Antiguidade, mas o fato é que, enquanto viajavam, pessoas e animais tinham de se alimentar com aquilo que a terra disponibilizava.
Às vezes a arqueologia permite ligar o movimento de pessoas ao comércio. A arqueologia pode recuperar obietos estranhos ao local onde foram encontrados (escaravelhos egípcios, sinetes cilíndricos mesopotâmicos etc.) ou descobrir produtos primários não nativos do Crescente Fértil (estanho, âmbar, cravo, seda, canela etc.). Para deduzir o percurso de estradas, seria então necessário levar em conta o lugar de onde procedem esses objetos ou produtos primários, a época em que foram comercializados e a localização de mercados e pontos intermediários de armazenagem. Onde houve tal comércio, durante um longo período (por exemplo, a rota báltica do âmbar vindo da Europa, a rota da seda proveniente do sudeste asiático ou a rota de especiarias do oeste da Arábia Saudita), é possível determinar rotas de produtos primários razoavelmente estabelecidas. Com frequência essa informação arqueológica pode ser ligeiramente alterada por documentos escritos, como no caso de textos que tratam do itinerário de estanho e indicam claramente os locais de parada nesse itinerário através do Crescente Fértil, durante a Idade do Bronze Médio.
Outra possibilidade é, por meio da arqueologia, ligar a uma invasão militar movimentos humanos para novos lugares. Isso pode ocorrer talvez com a descoberta de uma grande estela comemorativa de vitória ou de uma camada de destruição que pode ser sincronizada com uma antemuralha de tijolos cozidos, construída encostada no lado externo do muro de uma cidade. As exigências da estratégia militar, a manutenção das tropas e a obtenção de suprimentos eram de tal monta que algumas regiões seriam quase invulneráveis a qualquer exército. Em tempos recentes, estudiosos que buscam delinear vias e estradas antigas passaram a se beneficiar da possibilidade de complementar seus achados arqueológicos com fotografias aéreas e imagens de satélite, podendo assim detectar vestígios ou até mesmo pequenos trechos de estradas que não foram totalmente apagados. Um quarto tipo de indício usado na identificacão de estradas antigas são os marcos miliários romanos, embora erigir marcos ao longo das estradas antedate ao período romano (Jr 31:21).153 Até hoie iá foram encontrados entre 450 e 500 marcos miliários romanos no Israel moderno. e quase 1.000 foram descobertos pela Ásia Menor 154 No Israel moderno, existem marcos miliários construídos já em 69 d.C.; no Líbano moderno, conhecem-se exemplares de uma data tão remota como 56 d.C. Por sua vez, marcos miliários da Ásia Menor tendem a ser datados de um período romano posterior, e não parece que a maioria das estradas dali tenha sido pavimentada antes da "dinastia flaviana", que comecou com Vespasiano em 69 d.C. - uma dura realidade que é bom levar em conta quando se consideram as dificuldades de viagem pela Ásia Menor durante a época do apóstolo Paulo.
Em geral, esses marcos miliários assinalam exatamente a localizacão de estradas romanas, que frequentemente seguiam o curso de estradas muito mais antigas. A localização e as inscricões dos marcos miliários podem fornecer provas de que certas cidades eram interligadas na mesma sequência registrada em textos mais antigos. Por exemplo, cerca de 25 marcos miliários localizados junto a 20 diferentes paradas foram descobertos ao longo de um trecho de uma estrada litorânea romana entre Antioquia da Síria e a Ptolemaida do Novo Testamento. Tendo em conta que algumas das mesmos cidades localizadas ao longo daquela estrada foram do acordo com textos assírios, visitadas pelo rei Salmaneser II 20 voltar de sua campanha militar em Istael (841 a.C.)
, os marcos miliários indicam a provável estrada usada pelo monarca assírio. Nesse caso, essa inferência s explicitamente confirmada pela descoberta do monumento a vitória de Salmaneser, esculpido num penhasco junto a co do rio Dos, logo ao sul da cidade libanesa de Biblos. De modo semelhante, esses mesmos marcos miliários permitem determinar as fases iniciais da famosa terceira campanha militar de Senaqueribe (701 a.C.), em que o monarca assírio se gaba de que "trancou Ezequias em ¡erusalém como a um pássaro numa gaiola". Igualmente, esses marcos de pedra permitem delinear o trajeto que Ramsés II, Ticlate-Pileser III, Esar-Hadom, Alexandre, o Grande, Cambises II, Céstio Galo, Vespasiano e o Peregrino de Bordéus percorreram em Canaã.

DIFICULDADES DE VIAGEM NA ANTIGUIDADE
Os norte-americanos, acostumados a um sistema de estradas interestaduais, ou os europeus, que percorrem velozmente suas autoestradas, talvez achem difícil entender a noção de viagem na Bíblia. Hoje, as viagens implicam uma "Jura realidade", com bancos estofados em couro, suspensão de braço duplo, revestimento de nogueira no interior do automóvel e sistemas de som e de controle de temperatura.
Uma vasta gama de facilidades e serviços está prontamente acessível a distâncias razoáveis. A maioria das estradas de longa distância tem asfalto de boa qualidade, boa iluminação, sinalização clara e patrulhamento constante. Centenas de cavalos de forca nos transportam com conforto e velocidade. Quando paramos de noite, podemos, com bastante facilidade, conseguir um quarto privativo com cama, TV a cabo, servico de internet. banheiro privativo com água quente e fria e outras facilidades. Em poucos instantes, podemos encontrar um grande número de restaurantes e lanchonetes, com variados alimentos que iá estarão preparados para nós. Podemos levar conosco música e leitura prediletas, fotografias de parentes, cartões de crédito e mudas de roupa limpa. Podemos nos comunicar quase que instantaneamente com os amigos que ficaram - temos ao nosso dispor fax, SMS, e-mail e telefone. E não prestamos muita atenção ao perigo de doenças transmissíveis ou à falta de acesso a medicamentos.
Como as viagens eram profundamente diferentes na época da Bíblia! Na Antiguidade, às vezes até as principais estradas internacionais não passavam de meros caminhos sinuosos que, depois das chuvas de inverno. ficavam obstruídos pelo barro ou não passavam de um lodacal e. durante os muitos meses de calor abafado e escaldante, ficavam repletos de buracos.
Em certos pontos daquelas estradas, os viajantes precisavam atravessar terreno difícil, quase intransponível. Quem viajava podia ter de enfrentar os riscos de falta de água, clima pouco seguro, animais selvagens ou bandoleiros.
Tais dificuldades e perigos ajudam a explicar por que, na Antiguidade, a maior parte das viagens internacionais acontecia em caravanas Viaiar em grupo oferecia alguma protecão contra intempéries e agentes estrangeiros. Um considerável volume de dados provenientes da Mesopotâmia e da Ásia Menor indica que, em geral, as caravanas eram grandes e quase sempre escoltadas por guardas de segurança armados para essa tarefa. Exigia-se que os caravanistas permanecessem estritamente na rota predeterminada. Não era incomum caravanas incluírem até 100 ou 200 jumentos, alguns carregando produtos preciosíssimos (cp. Gn 37:25; Jz 5:6-7; 1Rs 10:2; J6 6:18-20; Is 21:13-30.6; Lc 2:41-45). 156 Caravanas particulares são atestadas raras vezes na Antiguidade.
Viajantes ricos tinham condições de comprar escravos para servirem de guardas armados (Gn 14:14-15), mas pessoas mais pobres andavam em grupos ou então se incorporavam a um grupo governamental ou comercial, que se dirigia a um destino específico. Os dados também mostram que muitas viagens aconteciam sob a proteção da escuridão: viajar à noite livrava do calor sufocante do sol do meio-dia e diminuía a probabilidade de ser detectado por salteadores e bandoleiros.
Aliás, pode ser que a viagem à noite tenha contribuído diretamente para a ampla difusão do culto à Lua, a forma mais comum de religião em todo o Crescente Fértil.
Outro fator a se considerar sobre viagens por terra durante o período bíblico é a distância limitada que era possível percorrer num dia. Na realidade, as distâncias podiam variar devido a uma série de fatores: diferentes tipos de terreno, número e tipo de pessoas num determinado grupo de viajantes, tipo de equipamento transportado e alternância das estações do ano. Em função disso, o mundo antigo tinha conhecimento de distâncias excepcionais cobertas num único dia. Heródoto fez uma afirmação famosa sobre mensageiros viajando a grande velocidade pela Estrada Real da Pérsia Tibério percorreu a cavalo cerca de 800 quilômetros em 72 horas, para estar junto ao leito de seu irmão Druso, que estava prestes a morrer. 58 E alguns textos antigos contam que, durante o período romano, correios do império chegavam a percorrer, em média, quase 160 quilômetros por dia. Mas essas foram excecões raras no mundo bíblico e devem ser assim reconhecidas.
Os dados são, em geral, uniformes, corroborando que, no mundo bíblico, a iornada de um dia correspondia a uma distância de 27 a 37 quilômetros, com médias ligeiramente mais altas quando se viajava de barco rio abaixo. 16 Médias diárias semelhantes continuaram sendo, mais tarde, a norma em itinerários dos períodos clássico, árabe e medieval, do Egito até a Turquia e mesmo até o Irá. Mesmo cem anos atrás, relatos de alguns itinerários e viagens documentam médias diárias semelhantemente baixas. Vários episódios da Bíblia descrevem o mesmo deslocamento limitado em viagens:


Por outro lado, caso tivessem seguido o trajeto mais longo, acompanhando o rio Eufrates até Imar e, dali, prosseguido pela Grande Estrada Principal adiante de Damasco (a rota normal), teriam conseguido uma média diária mais típica. Distâncias diárias semelhantes também são válidas para o Novo Testamento. 163 Em certa ocasião, Pedro viajou 65 quilômetros de Jope a Cesareia e chegou no segundo dia ao destino (At 10:23-24). A urgência da missão do apóstolo permite inferir que ele pegou um caminho direto e não fez nenhuma parada intermediária (mais tarde, Cornélio disse que seus enviados levaram quatro dias para fazer a viagem de ida e volta entre Jope e Cesareia [At 10:30.) Em outra oportunidade, uma escolta militar levou dois dias de viagem para transportar Paulo às pressas para Cesareia (At 23:23-32), passando por Antipátride, uma distância de cerca de 105 quilômetros, considerando-se as estradas que os soldados mais provavelmente tomaram. Segundo Josefo, era possível viajar em três dias da Galileia a Jerusalém, passando pela Samaria (uma distância de cerca de 110 quilômetros).

A LOCALIZAÇÃO DAS PRINCIPAIS ESTRADAS
A GRANDE ESTRADA PRINCIPAL
Aqui chamamos de Grande Estrada Principal aquela que, no mundo bíblico, era, sem qualquer dúvida, a estrada mais importante. 165 Essa estrada ia do Egito à Babilônia e a regiões além, e, em todas as épocas, interligava de forma vital todas as partes do Crescente Fértil. A estrada começava em Mênfis (Nofe), perto do início do delta do Nilo, e passava pelas cidades egípcias de Ramessés e Sile, antes de chegar a Gaza, um posto fortificado na fronteira de Canaã. Gaza era uma capital provincial egípcia de extrema importância e, com frequência, servia de ponto de partida para campanhas militares egípcias em todo o Levante. Esse trecho sudoeste da estrada, conhecido pelos egípcios como "caminho(s) de Hórus", era de importância fundamental para a segurança do Egito. De Gaza, a estrada se estendia até Afeque/ Antipátride, situada junto às nascentes do rio Jarcom; essa efusão era um sério obstáculo ao deslocamento e forçava a maior parte do tráfego a se desviar continente adentro, isto é, para o leste. Prosseguindo rumo ao norte, a estrada se desviava das ameaçadoras dunas de areia e do pântano sazonal da planície de Sarom até que se deparava inevitavelmente com a barreira que era a serra do monte Carmelo. Gargantas que atravessavam a serra permitiam passar da planície de Sarom para o vale de Jezreel. A mais curta delas, hoje conhecida como estreito de Aruna (n. 'Iron), era a mais utilizada. O lado norte dessa garganta estreita dava para o vale de lezreel e era controlado pela cidade militar de Megido.
Em Megido, a estrada se dividia em pelo menos três ramais. Um levava para Aco, no litoral, e então seguia para o norte, acompanhando o mar até chegar a Antioquia da Síria. Um segundo ramal começava em Megido e se estendia na diagonal, cruzando o vale de Jezreel numa linha criada por uma trilha elevada de origem vulcânica. Passava entre os montes Moré e Tabor e chegava às proximidades dos Cornos de Hattin, onde virava para o leste, percorria o estreito de Arbela, com seus penhascos íngremes, e finalmente irrompia na planície ao longo da margem noroeste do mar da Galileia. Uma terceira opção saía de Megido, virava para o leste, seguia o contorno dos flancos do norte das serras do monte Carmelo e monte Gilboa, antes de chegar a Bete-Sea, uma cidade-guarnição extremamente fortificada. É provável que, durante a estação seca, esse trecho margeasse o vale, mas, nos meses de inverno, seguisse por um caminho mais elevado, para evitar as condições pantanosas. Em Bete-Sea, a Grande Estrada Principal dava uma guinada para o norte e seguia ao longo do vale do Jordão até chegar à extremidade sul do mar da Galileia, onde ladeava o mar pelo lado oeste, até chegar a Genesaré, perto de Cafarnaum. Durante a época do Novo Testamento, muitos viajantes devem ter cruzado o lordão logo ao norte de Bete-Seã e atravessado o vale do Yarmuk e o planalto de Gola, até chegar a Damasco.
De Genesaré, a Grande Estrada Principal subia a margem ocidental do Alto Jordão e chegava perto da preeminente cidade-fortaleza de Hazor, que protegia as áreas mais setentrionais de Canaã. Perto de Hazor, a estrada virava para o nordeste, na direção de Damasco, ficando próxima às saliências da serra do Antilíbano e tentando evitar as superfícies basálticas da alta Golã e do Haurã.
De Damasco, seguia um caminho para o norte que contornava as encostas orientais do Antilibano até chegar à cidade de Hamate, às margens do rio Orontes. Aí começava a seguir um curso mais reto para o norte, passando por Ebla e chegando a Alepo, onde fazia uma curva acentuada para o leste, na direção do Eufrates. Chegando ao rio, em Emar, a estrada então, basicamente, acompanhava o curso da planície inundável do Eufrates até um ponto logo ao norte da cidade de Babilônia, onde o rio podia ser atravessado a vau com mais facilidade.
Avançando daí para o sul, a estrada atravessava a região da Babilônia, passando por Uruque e Ur e, finalmente, chegando à foz do golfo Pérsico.

A ESTRADA REAL
Outra rodovia importante que atravessava as terras bíblicas era conhecida, no Antigo Testamento, como Estrada Real (Nm 20:17-21.
22) e, fora da Bíblia, como estrada de Trajano (via Nova Traiana). Foi o imperador Trajano que transformou essa rota numa estrada de verdade, no segundo século d.C. A estrada começava no golfo de Ácaba, perto de Eziom-Geber, e, em essência, seguia pelo alto do divisor de águas de Edom e Moabe, passado pelas cidades de Petra, Bora, Quir-Haresete, Dibom e Hesbom, antes de chegar a Amã
Saindo de Ama, atravessava os planaltos de Gileade e Basã para chegar até Damasco, onde se juntava à Grande Estrada Principal.

A ANTIGA ESTRADA ASSÍRIA DE CARAVANAS
Usada para o transporte comercial e militar de interesse assírio até a Ásia Menor, a Antiga Estrada Assíria de Caravanas é conhecida desde o início do segundo milênio a.C. A partir de quaisquer das cidades que serviram sucessivamente de capitais da Assíria, o mais provável é que a estrada avançasse para o oeste até chegar às vizinhanças do jebel Sinjar, de onde seguia bem na direção oeste e chegava à base do triângulo do rio Habur. A estrada então acompanhava o curso de um dos braços do Habur até além de T. Halaf, chegando a um lugar próximo da moderna Samsat, onde era possível atravessar mais facilmente o Eufrates a vau. Dali, a estrada seguia por um importante desfiladeiro nos montes Taurus (exatamente a oeste de Malatya), atravessava a planície Elbistan e, por fim, chegava à estratégica cidade hitita de Kanish. Uma extensão da estrada então prosseguia, atravessando o planalto Central da Anatólia e passando por aqueles lugares que, mais tarde, tornaram-se: Derbe, Listra, Icônio e Antioquia da Pisídia. Em sua descida para o litoral egeu, a estrada cruzava lugares que, posteriormente, vieram a ser: Laodiceia, Filadélfia, Sardes e Pérgamo. De Pérgamo, a estrada corria basicamente paralela ao litoral egeu e chegava à cidade de Troia, localizada na entrada da Europa.

VIAGEM POR MAR
As viagens marítimas no Mediterrâneo parecem não ter sofrido muita variação durante o período do Antigo Testamento. Com base em textos de Ugarit e T. el-Amarna, temos conhecimento de que, na 1dade do Bronze Final, existiram navios com capacidade superior a 200 toneladas. E, no início da Idade do Ferro, embarcações fenícias atravessavam o Mediterrâneo de ponta a ponta. Inicialmente, boa parte da atividade náutica deve ter ocorrido perto de terra firme ou entre uma ilha e outra, e, aparentemente, os marinheiros lançavam âncora à noite. A distância diária entre pontos de ancoragem era de cerca de 65 quilômetros (e.g., At 16:11-20,6,14,15). Frequentemente os primeiros navegadores preferiam ancorar em promontórios ou ilhotas próximas do litoral (Tiro, Sidom, Biblos, Arvade, Atlit, Beirute, Ugarit, Cartago etc.); ilhas podiam ser usadas como quebra-mares naturais e a enseada como ancoradouro. O advento do Império Romano trouxe consigo uma imensa expansão nos tipos, tamanhos e quantidade de naus, e desenvolveram-se rotas por todo o mundo mediterrâneo e além. Antes do final do primeiro século da era cristã, a combinação de uma força legionária empregada em lugares remotos, uma frota imperial naval permanente e a necessidade de transportar enormes quantidades de bens a lugares que, às vezes, ficavam em pontos bem distantes dentro do império significava que um grande número de naus, tanto mercantes quanto militares, estava singrando águas distantes. Desse modo, as rotas de longa distância criavam a necessidade de construir um sistema imperial de faróis e de ancoradouros maiores, com enormes instalações de armazenagem.

Rotas de Transporte do mundo bíblico
Rotas de Transporte do mundo bíblico
Rotas Marítimas do mundo Greco-Romano
Rotas Marítimas do mundo Greco-Romano
As estradas da Palestina
As estradas da Palestina

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Gênesis e as viagens dos patriarcas

Informações no mapa

Carquemis

Alepo

Ebla

Hamate

Tadmor (Palmira)

Hobá

Sídon

Damasco

GRANDE MAR

Tiro

Asterote-Carnaim

Megido

Dotã

Siquém

Sucote

Penuel

Betel

Gileade

Belém

CANAÃ

Gaza

Hebrom

MOABE

Torrente do Egito

Gerar

Berseba

Poço de Reobote

Bozra

Sur

Poço de Beer-Laai-Roi

Gósen

Ramessés

Om

Mênfis

EGITO

Rio Nilo

Cades, En-Mispate

Deserto de Parã

EDOM, SEIR

Temã

Avite

El-Parã (Elate)

Harã

PADÃ-ARÃ

Rio Eufrates

Mari

ASSÍRIA

Nínive

Calá

Assur

Rio Hídequel (Tigre)

MESOPOTÂMIA

ELÃO

Babel (Babilônia)

SINEAR (BABILÔNIA)

CALDEIA

Ereque

Ur

Siquém

Sucote

Maanaim

Penuel, Peniel

Vale do Jaboque

Rio Jordão

Betel, Luz

Ai

Mte. Moriá

Salém (Jerusalém)

Belém, Efrate

Timná

Aczibe

Manre

Hebrom, Quiriate-Arba

Caverna de Macpela

Mar Salgado

Planície de Savé-Quiriataim

Berseba

Vale de Sidim

Neguebe

Zoar, Bela

?Sodoma

?Gomorra

?Admá

?Zeboim


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

Atualmente: ISRAEL
Dã -
Mapa Bíblico de DÃ


DAMASCO

Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:33.5, Longitude:36.3)
Nome Atual: Damasco
Nome Grego: Δαμασκός
Atualmente: Síria
Uma das cidades mais antigas do mundo. Gênesis 15:2; Atos 9:2
Mapa Bíblico de DAMASCO


HAMATE

Atualmente: SÍRIA
Cidade Síria. Próxima ao rio Orontes: Amós 6:2
Mapa Bíblico de HAMATE



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Ezequiel Capítulo 48 do versículo 1 até o 35
5. Esperança por meio de Águas Vivas (Ez 47:1-12)

A repartição da terra que começou a ser descrita em Ez 45:1-8 continua em Ez 47:13-48.35. Mas aqui encontramos um interlúdio poético acerca de águas refrescantes para as nações. Elas vinham de debaixo do umbral da casa (Templo), para o oriente (1) ; essa água da redenção vinha de baixo, da banda do sul do altar. Em sua visão, Ezequiel foi levado para observar a corrente de água fluindo através do Templo. Visto que a água estava fluindo do lado sul, o profeta foi levado para fora pelo caminho da porta do norte [...] até a porta exterior (2), e então para o leste, seguindo a corren-teza das águas.

O rio se torna cada vez mais largo, mas sem que afluentes despejassem suas águas nesse rio — algo evidentemente milagroso e simbólico. O guia angelical faz o profeta testar a profundidade do rio num intervalo de mil côvados (cerca de quinhentos metros) à medida que o rio deixa o Templo e vai em direção ao topo do monte Sião. Na primeira vez, as águas batiam nos tornozelos (3), depois davam pelos joelhos (4), em seguida na altura dos lombos; e, finalmente, as águas eram profundas, águas que se devi-am passar a nado, ribeiro pelo qual não se podia passar (5). A visão nos faz lem-brar da redenção. Havia uma grande abundância de árvores [...] de uma e de ou-tra banda (7), sugerindo a árvore da vida descrita no jardim de Adão; e toda criatura vivente que vier por onde quer que entrarem esses dois ribeiros viverá (9).

A região oriental e a campina (8) referem-se ao vale profundo do Jordão, especi-almente a área entre o mar da Galiléia e o mar Morto. As águas do mar referem-se às águas salgadas do mar Morto. En-Gedi e En-Eglaim (10) referem-se a pontos de pesca-ria nas margens ao norte e noroeste do mar Morto (Berkeley, nota de rodapé). O mar Grande seria o Mediterrâneo. O versículo 11 é traduzido da seguinte forma: "Mas os charcos e os pântanos não ficarão saneados; serão deixados para o sal" (NVI).

Outros profetas também viram rios simbólicos. Joel havia dito: "todos os rios de Judá estarão cheios de águas; e sairá uma fonte da Casa do SENHOR e regará o vale de Sitim" (Jl 3:18). Não muito tempo depois da época do ministério de Ezequiel, Zacarias, o profeta da paz que sonhava durante os dias da reconstrução do Templo, diz: "Naquele dia, também acontecerá que correrão de Jerusalém águas vivas, metade delas para o mar oriental, e metade delas até ao mar ocidental" (Zc 14:8). Bem depois, o João do Apocalipse, evidentemente se referindo ao rio de Ezequiel, vê o "rio puro da água da vida" (Ap 22:1). Sem dúvida, o que Ezequiel vê, e o que outros profetas viram, é o reinado crescente de Deus nos corações dos homens, a crescente redenção que flui de Cristo e refresca todos os que são atingidos por ela.

Os profetas nem sempre compreendiam o significado pleno das coisas que viam. Mas da nossa vantajosa posição podemos ver que muitos deles estavam se referindo a Cristo. Em Atos lemos: "A este dão testemunho todos os profetas, de que todos os que nele crêem receberão o perdão dos pecados pelo seu nome" (Atos 10:43). Ele era "a Luz de tudo que viam".' Kirkpatrick diz: "A função da profecia era preparar o povo para a sua chegada. A função da profecia era testemunhar a respeito dele".27 Acerca desse assunto Andrew Blackwood diz: "Os profetas alcançaram o ponto mais elevado quando aponta-ram os olhos cansados dos homens para o Redentor".' E acrescenta: "O grande motivo para estudarmos os profetas é que eles prepararam o caminho para a vinda de Cristo".29 Acerca dos profetas de Deus até mesmo o liberal A. C. Knudson diz: "Esses homens não eram meramente pregadores de arrependimento. Eles eram arautos da vinda do reino de Deus".3° A maioria dos judeus deixou de reconhecer o Messias quando Ele veio, mas no seu Talmude consta: "Todos os profetas profetizaram acerca dos dias do Messias".31

Esse sonho nunca morre. Ele nem ao menos desvanece. Malaquias, o último profeta do Antigo Testamento, o Sócrates hebraico, que fazia perguntas e as respondia em segui-da, está tão certo quanto todos os outros de que "o sol da justiça se levantará trazendo cura em suas asas" (M14.2, NVI). Ele é "o Desejado de todas as nações" em Ageu 2:7; "luz para alumiar as nações", e certamente a "glória de [todo] Israel" (Lc 2:32). Esse era basicamente o motivo do fogo ardente nos ossos dos profetas (Jr 20:9). Esse era o aspecto mais importante do precioso legado que eles deixaram. Cristo sabia que Ezequiel e todos os outros haviam falado a respeito dele, porque "começando por Moisés e por todos os profetas, explicava-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras" (Lc 24:27).

"O Rio da Redenção de Deus" é o assunto de Ez 47:1-12. Esse rio simbólico é seme-lhante a outros rios de redenção nas Escrituras (J12.18; Zc 14:18; Ap 22:1).

1) Esse rio flui do Templo — e hoje da Igreja (1, 2).

2) Ele continua aumentando (3-5), incluindo sempre mais pessoas à medida que as gerações passam.

3) Ele é plenamente refrescan-te, incluindo toda criatura vivente que entrar nesses dois ribeiros; há também subprodutos: toda sorte de árvore de uma banda e de outra dará fruto e haverá muitíssimo peixe (9-12).

6. Lições Oriundas de Situações Temporais (Ez 47:13-48.
35)

Ezequiel era realmente um homem de muitas visões (Ez 1:1-28; 3:1-3; 8.1; 11.25; 12.27; 37:1-14; 40:1-4; 47:1-12). E uma visão podia lhe ocorrer quase em qualquer tempo. A visão acerca do crescente ribeiro da redenção parece tê-lo apanhado no meio do seu esbo-ço prosaico da divisão da terra no tempo da restauração. Essa visão nos leva a uma das passagens mais sublimes do Antigo Testamento. Após a descrição dessa visão, no entan-to, ele desce do ápice do êxtase e volta a se ocupar com o mesmo assunto costumeiro.

Talvez quiséssemos que ele fosse "removido" enquanto estava no monte Evereste da glória. Mas a vida não é composta apenas de visões. E como muitas vezes a vida não é "removida" quando uma pessoa está no ápice de uma experiência com Deus, assim Ezequiel desce do monte e retorna para a vida corriqueira e conclui o que havia começa-do anteriormente. O sentido desse texto final é bastante evidente, não requerendo expli-cações exegéticas detalhadas para torná-lo mais claro.

Na Babilônia, Ezequiel visualizou a restauração na terra de Israel e aqui apresen-ta um possível reassentamento das doze tribos. Em Ez 47:13 ele diz: José terá duas partes. Isso se refere às duas tribos, ou seja, os dois filhos de José, Efraim e Manassés. Nos versículos 14:20, Ezequiel descreve detalhadamente as fronteiras gerais da Terra Prometida. A fronteira ao norte ficava próxima de Damasco (17). No lado leste, a fronteira desce até Gileade ao longo do rio Jordão e do lado leste do mar Morto (18). A fronteira ao sul se voltava para o oeste passando por Cades (19) e dali para o mar Grande (mar Mediterrâneo). A costa mediterrânea era a fronteira ocidental. Ezequiel viu que as bênçãos materiais de Deus não estavam limitadas a Israel, e que esse povo não deveria ser egoísta — aos estrangeiros que peregrinam no meio de vós [...] dareis a sua herança (22-23).

Em Ez 48:1-7 e nos versículos 23:27, lemos acerca da divisão tribal. A listagem vai do norte para o sul. Uma comparação dessa divisão com a que predominava nos tempos dos juízes mostra um paralelismo geral. Ezequiel vê na banda do norte e Issacar, Zebulom e Gade na banda do sul.

Os versículos 8:22 expandem a descrição de Ezequiel em Ez 45:1-8 acerca das áreas a serem repartidas para o Templo, os sacerdotes, os levitas e o rei.

Nos versículos 30:35, Ezequiel teve uma visão da Cidade Santa que é um vislumbre da visão que João teve da cidade "quadrangular" (Ap 21:9-16), com três portas em cada um dos quatro lados.

Alguns significados não podem passar despercebidos nesses versículos finais. Um aspecto importante é que mesmo que Deus demore em cumprir as suas promessas, elas se cumprirão no tempo dele se os homens submeterem os seus caminhos à vontade dele. Além do mais, essas promessas serão cumpridas de tal maneira que ninguém será negli-genciado; o interesse de Deus pelo estrangeiro e pelas tribos individuais confirma isso.
Outra lição importante a ser aprendida é que embora Deus seja um Deus de reden-ção no sentido eterno, Ele também é um Deus que se importa com as questões temporais. A fé judaico-cristã não é uma fé que nega o mundo, que olha para as necessidades co-muns dos homens e as considera sem importância. A religião bíblica é realista. Ela afir-ma que a pessoa que se volta para Deus neste mundo e o serve com fidelidade é aquela que viverá com o Criador na eternidade.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Ezequiel Capítulo 48 versículo 1
A visão do futuro inclui finalmente uma distribuição da terra, que corrige a antiga divisão realizada no tempo de Josué (Js 14:22). Além das partes correspondentes às doze tribos, a nova divisão delimita a região reservada ao SENHOR (v. 9), que compreende a área do templo e as porções dos sacerdotes e levitas. A uma respeitosa distância da região sagrada (ver Ez 45:1,), deverão estar os terrenos para a cidade e as possessões dos príncipes.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Ezequiel Capítulo 48 do versículo 1 até o 35
*

48.1-29 Na visão de Ezequiel, a repartição da terra entre as tribos é diferente daquilo que foi historicamente dividido. A cada tribo foi repartida uma faixa horizontal de terras, ligada com as fronteiras oriental e ocidental. A posição das esposas de Jacó e das tribos individuais parecem ser os fatores determinantes na disposição das tribos: conforme Nm 2 e 3. As tribos mais do norte (Dan, Aser e Naftali) eram tradicionalmente localizadas no norte; a tribo mais ao sul (Gade, v.27), historicamente foi uma tribo do norte. Essas quatro tribos são os filhos da serva Zilpa, de Lia, e da serva Bila, de Raquel (Gn 30:3-8,10-13). Como tais, elas estão localizadas nas extremidades externas das repartições tribais, de acordo com a visão de Ezequiel.

Judá será a tribo ao norte mais próxima da área sagrada, no centro da terra (vs. 8-22; 45:1-8). Historicamente, Judá era uma tribo do sul; ao apresentar a tribo de Davi como parte das tribos do norte, Ezequiel podia estar dizendo que o norte fará “parte de Davi" (2Sm 20:1; 1Rs 12:16; 2Cr 10:16). Judá, pois, acha-se no lugar de honra que teria pertencido ao primogênito de Jacó, Rúben; Rúben ficará imediatamente ao norte de Judá. Em seguida estão as duas tribos de José: Efraim e Manassés, descendentes de Jacó através da esposa favorita, Raquel.

A tribo ao sul mais próxima da área sagrada é Benjamim. Seu lugar reflete a posição favorecida de Raquel e equilibra a posição privilegiada das tribos de José, no norte. As três tribos remanescentes (Simeão, Issacar e Zebulom) são descendentes de Lia. Issacar, Zebulom e Benjamim historicamente tinham territórios alocados ao norte.

* 48.8-22 Esta descrição é uma elaboração de 45:1-8.

* 48:11

filhos de Zadoque. Ver nota em 44.15.

* 48.30-35 A cidade terá doze portas com os nomes das doze tribos (conforme Ap 21:12-14). Visto que uma das portas se chama Levi; Efraim e Manassés são substituídos por seu pai, José.

*

48.35

O SENHOR Está Ali. Desde o começo do Antigo Testamento, Deus revelou a sua intenção de estar com o seu povo. Ele andava e conversava com eles no jardim do Éden, e veio habitar nos santuários edificados no meio deles. A promessa de um filho chamado Emanuel prenunciava um dia em que Deus estaria "conosco" (Is 7:14). O Novo Testamento termina mais ou menos como termina o livro de Ezequiel. João também descreveu a cidade de Deus, bem como um tempo quando Deus viverá com os seres humanos (Ap 21:3); e ele terminou seu livro com a oração que diz: "Amém. Vem, Senhor Jesus" (Ap 22:20).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Ezequiel Capítulo 48 do versículo 1 até o 35
48.1ss A terra se dividiria em treze porções paralelas (uma por cada tribo, mais uma Santa) que se estenderiam do Jordão ou desde mar Morto até o Mediterrâneo. A divisão da terra mostra que no Reino de Deus há um lugar para todos os que acreditam e obedecem ao único Deus verdadeiro (veja-se Jo 14:1-6).

48:28 O Mar Grande é o Mediterrâneo.

48:35 O livro do Ezequiel começa com uma descrição da santidade de Deus, que o Israel desprezou e passou por cima. Como resultado, a presença de Deus abandonou o templo, a cidade e o povo. O livro termina com uma visão detalhada do novo templo, da nova cidade e do novo povo: todos demonstrando a santidade de Deus. As pressões diárias da vida podem nos persuadir para que nos concentremos no aqui e o agora, e portanto nos esqueçamos de Deus. Por essa razão a adoração é tão importante: aparta nosso olhar das preocupações atuais, dá-nos uma perspectiva da santidade de Deus e nos permite olhar para seu Reino futuro. A presença de Deus faz que tudo seja glorioso e a adoração nos leva ante sua presença.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Ezequiel Capítulo 48 do versículo 1 até o 35

2. Divisão da Terra (


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Ezequiel Capítulo 48 do versículo 1 até o 35
48:1-7 Ezequiel conhece bem os montes de Israel (6.13 36:1-15). Não é por ignorância que faz as divisas por linhas retas, desprezando as leis da atual geografia local, da mesma maneira que o plano do templo despreza os contornos da montanha sobre a qual seria edificado. É que sua visão é de uma ordem espiritual que focaliza mais a bem-aventurança celestial do que a ordem cívica ou física na terra. Isto não quer dizer que uma visão da santidade das coisas de Deus na eternidade não seja também um mandamento aos homens para se santificarem. "Santos sereis, porque eu, o Senhor vosso Deus, sou santo", Lv 19:2 , Toda revelação da natureza de Deus, por intermédio de: profecias, preceitos, visões, revelações e ensinamentos, é um convite à plena comunhão com Ele.

48.8 Um lado do território de Israel tem sete tribos, porque o outro lado, com cinco tribos (23-29), tem de caber num espaço menor. Isto acontece porque Jerusalém, a sede espiritual do novo Israel, não está no meio do país, mas sim bem no sul. Entre as doze tribos, temos todo o conjunto Dt 25:0 Pv 25:0 côvados, um quadrado perfeito que, tendo o templo bem no centro, se divide entre os sacerdotes, os levitas e a cidade Santa. O resto do espaço que ficou da área retangular de Israel pertence ao príncipe, cujo território se estende ao mar Morto de um lado, e ao Mediterrâneo do outro lado, tendo assim uma "fatia" igual às doze tribos (cede, porém, a parte central ao templo com seus arrabaldes).

48.13 Estes 25.000 côvados formam um lado do conjunto quadrado descrito na nota acima o lado do norte. A faixa menor ocupa todo o lado sul deste quadrado (15).
48.17 Os arredores. A medida de 250 côvados a cada lado completa um quadrado de

5.000 Pv 5:0 côvados que toca na largura da faixa da cidade, 15. O comprimento da faixa, 25.000 côvados completa-se com sítios dos cidadãos (18).

48.21 Ezequiel, que desenhou Jerusalém numa pedra (4:1-3), que revelou tanta lógica (18:5-18), que gostou tanto da ordem, devia ter feito uma planta antes de colocar a visão celestial que tivera sobre o pergaminho de escritor sagrado. O leitor deve também ter uma planta para consultar, senão, as descrições serão difíceis de se seguir.
48.23 Benjamim. O caçula da família de Israel, o filho que nascera de Raquel antes de morrer (Gn 35:16-20).

48.30 As saídas. O tabernáculo no deserto tinha uma ordem fixa para a disposição das tribos ao redor dele, três portas de cada lado, uma para cada tribo, Ap 21:12-66. Assim se vê como as disposições da Bíblia não falham: apontam em primeiro lugar para as coisas visíveis na terra, e refletem as coisas eternas nos céus.

• N. Hom. 48.35 O Senhor Está Ali. A história do Êxodo se encerra com a promessa da presença real de Deus ao lado dos Seus fiéis (Êx 40:38). O evangelho encerra-se com a vocação missionária acompanhada pela promessa da presença real de Jesus (Mt 28:1820). A visão da história da Igreja e do mundo até a consumação final encerra-se com a promessa da Segunda Vinda de Cristo (Ap 22:21). A profecia de Ezequiel, cheia de preceitos, e promessas, contendo a chave da história dos impérios da época, e apontando na direção da santificação total do povo de Deus, apresenta, como soma total das suas visões, a promessa da comunhão dos crentes com Deus.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Ezequiel Capítulo 48 do versículo 1 até o 35
c)    As áreas das tribos e a área reservada (48:1-29). A terra deve ser dividida em 13 áreas paralelas, cada uma se estendendo do Mediterrâneo para o Jordão e o mar Morto. Uma dessas (descrita em detalhes nos v. 8-22) é a área reservada já especificada em 45:1-8, incluindo o “distrito sagrado”, a cidade com as suas terras adjacentes e a propriedade do príncipe; as outras são divididas entre as 12 tribos seculares, e as tribos de Manassés e Efraim têm uma área cada uma (conforme 47.13). Sete áreas tribais ficam ao norte da área reservada, e cinco, ao sul dela. A ordenação dos territórios tribais diverge da apresentada em registros anteriores do ATOS; em especial, Benjamim agora está ao sul de Judá (com a área reservada entre eles), ao passo que antes ficava ao norte (com Jerusalém no meio).

Nada é dito acerca da largura na direção norte—sul dessas 12 áreas tribais, se era a mesma para todas as tribos ou se havia diferenças entre elas, de modo que não se pode tirar conclusão exata a respeito da área reservada e da cidade santa; em todo caso, essa divisão diagramática da terra não estimula cálculos geográficos exatos. Foram feitas tentativas por meio desse tipo de cálculos para mostrar que Siquém, e não Jerusalém, deveria ser o local do novo templo. Seria incrível que um sacerdote de Jerusalém, como era Ezequiel, tivesse sugerido uma proposta tão revolucionária sem chamar atenção especial para ela ou mesmo sem justificá-la.

10) A cidade santa (48:30-35)
A localização da cidade santa foi dada em 45.6; agora as suas medidas são dadas, junto com um relato das suas portastrês portas em cada lado, 12 no total, cada uma denominada segundo uma das tribos de Israel, como as 12 portas da nova Jerusalém de João (Ap

21.12,13). Ezequiel, talvez propositadamente, se abstém de chamar a nova cidade de Jerusalém: daquele momento em diante, o nome da cidade será \Yahweh-shammah\ o Senhor está aqui (v. 35) — e isso é razão suficiente para chamá-la de cidade santa.

Jeová a moldou em sangue,
O sangue do seu Filho encarnado;
Ali habitam os santos, antes inimigos de Deus,
Os pecadores que ele chama de seus.
Ali, embora cercados por todos os lados,
Mas muito amados e bem protegidos,
De era em era eles negaram
A maior força da terra e do inferno.
Que a terra se arrependa e o inferno se desespere,
Essa cidade tem uma defesa segura;
O seu nome é chamado “O Senhor está aqui”,
E quem tem o poder de expulsá-lo daí?

Como William Cowper reconheceu nessas linhas, a profecia de Ezequiel faz parte da Bíblia cristã, e como tal dá testemunho de Cristo. As lições cristãs da nova comunidade de Ezequiel são desenvolvidas completamente em Apocalipse. João retrata a “Cidade Santa, a nova Jerusalém” que é a comunidade glorificada do povo de Deus. Visto que essa comunidade como tal é a habitação de Deus entre os homens (Ap 21:2,Ap 21:3), não há necessidade de um templo separado. Se, como Ezequiel diz, “O Senhor está aqui”, então aos olhos de João “o Senhor Deus todo-pode-roso e o Cordeiro são o seu templo” (Ap 21:22). Na ordem atual de acordo com o evangelho, o novo templo, a nova comunidade e a nova cidade de Ezequiel são todos concretizados de forma semelhante naquela “morada de Deus por seu Espírito” (Ef 2:22) que antecipa a realização do eterno propósito quando, na plenitude dos tempos, todas as coisas são unidas debaixo de Cristo como a sua verdadeira cabeça (Ef 1:9,Ef 1:10; Ef 3:9,Ef 3:10). 43

BIBLIOGRAFIA
Comentários

'Carley, K. W. The Book of the Prophet Ezekiel. CBC. Cambridge, 1974.

Cooke, G. A. The Book of Ezekiel. ICC. Edinburgh, 1936.

Craigie, P. C. Ezekiel. Daily Study Bible. Edinburgh, 1983.

Eichrodt, W. Ezekiel: A Commentary. T. I. London, 1970.

Fairbairn, P. An Exposition of Ezekiel. Edinburgh, 1851; reimpr., Grand Rapids, 1960. Greenberg, M. Ezekiel. 2 v., AB. Graham City, 1983-2000.

'Stalker, D. M. G. Ezekiel. TC. London, 1968. 'Taylor, J. B. Ezekiel. TOTC. London, 1969. 'Wevers, J. W. Ezekiel. NcentB. London, 1969. Zimmerli, W. Ezekiel. 2 v., T. I. Hermeneia, Philadelphia, 1979-1983.

Outras obras

Ackroyd, P. R. Exile and Restoration. London, 1968. Carley, K. W. Ezekiel among the Prophets. London, 1975.

Ellison, H. L. Ezekiel: The Man and his Message. London, 1956.

Guthrie, T. The Gospel of Ezekiel. Edinburgh, 1863. Howie, C. G. The Date and Composition of Ezekiel. Philadelphia, 1950.

Newberry, T. The Temples of Solomon and Ezekiel. London, 1887.

Robinson, H. W. Two Hebrew Prophets: Studies in Hosea and Ezekiel. London, 1948.

Rowley, H. H. The Book of Ezekiel in Modern Study. In: Men of God, London, 1963, p. 169210.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Ezequiel Capítulo 40 do versículo 1 até o 35

IV. Uma Visão da Comunidade Restaurada. 40:1 - 48:35.

Primeiramente Ezequiel mencionou os pecados que provocaram a queda de Judá (caps. 1-24), e anunciou a humilhação de seus vizinhos hostis (caps. 25-32). Então ele descreveu a gloriosa restauração do seu povo à sua terra (caps. 33-39), sua regeneração (Ez 36:22-32) e a habitação do Senhor no seu meio para sempre (Ez 37:26-28). Como um vidente prático, sob a orientação divina, a próxima preocupação do profeta era dar atenção à organização da vida religiosa na comunidade restaurada (caps. 40-48).

Estes capítulos finais apresentam vastas dificuldades. Os rabis do Talmude (Menahot
- 45a) comentam que apenas o profeta Elias, que será o arauto da redenção final, é que elucidará as discrepâncias com as leis do Pentateuco e os termos que não aparecem em nenhum outro lugar. Além disso, dizem eles, se não fosse pelo Rabi Chanina ben Ezequias (Babylonian Talmud, Hagiga 13a), que explicou diversas dessas dificuldades, o livro de Ezequiel seria excluído do Cânon das Escrituras.

Corrupções textuais e os desnorteantes detalhes arquitetônicos e rituais desconcertam o leitor. Mas o problema mais persistente é o da interpretação desses capítulos, sobre os quais mestres piedosos têm discordado através dos anos. Será que os múltiplos detalhes desta visão (Ez 40:2) pretendem ser atualizados em data futura? Que parte os sacrifícios sangrentos executarão em alguma futura economia (Ez 40:38-43; Ez 43:18-27; Ez 45:13-17; Ez 46:13-15)? Será que o sacerdócio de Zadoque, sem um sumo-sacerdote, funcionará novamente (Ez 40:45, Ez 40:46; Ez 42:13, Ez 42:14; 43:1827; Ez 44:15-31; Ez 45:18-20; Ez 46:19-24)? Quem é este príncipe e quais os seus filhos (44:3; 45:7-12, 13 17:21-24; 46:1-8, 12, 16-48)? Quem são os levitas decadentes (Ez 44:10-14), os estrangeiros incircuncisos excluídos do santuário (Ez 44:5, Ez 44:9) e os estrangeiros residentes que recebem propriedades (Ez 47:22, Ez 47:23)? Como os problemas geográficos se relacionam com
1) as águas que brotam do Templo (Ez 47:1) e
2) com a divisão da terra entre as doze tribos (13 48:29'>47:13 48:29) para serem explicados?

A ênfase sobre as cerimônias, formas e instituições conduziram à acusação de que Ezequiel transformou os ideais dos profetas em leis e dogmas e assim veio a ser "o pai do Judaísmo". Ezequiel, é verdade, cria que a nova época exigia a expressão dos seus conceitos religiosos em forma concreta externa. A comunidade judia pós-exílica ainda precisava do Templo, dos sacerdotes e de sacrifícios. Duvidamos que tivesse sobrevivido sem eles. Como os profetas do século oitavo, Ezequiel estava interessado em uma vida justa (por exemplo, os caps. Ez 3:1; Ez 18:1; Ez 33:1). Os regulamentos dos capítulos 40-48 são destinados a um povo regenerado (cons. caps. 33-37).

As interpretações da visão do templo basicamente aparecem sob duas categorias – a literal e a figurada. Damos abaixo um resumo das principais opiniões referentes à narrativa do templo na "Utopia política" ou "nomocracia" (o governo por meio de estatutos; de acordo com Joseph Salvador, citado em J. Clausner, The Messianic Idea in Israel, pág.
131) de Ezequiel nos capítulos 40-48.


Moody - Comentários de Ezequiel Capítulo 47 do versículo 1 até o 35

C. Uma Nova Terra Santa. 47:1 - 48:35.

Depois de uma descrição da corrente que dá vida à terra (Ez 47:1-12), indica-se os limites da terra (Ez 47:13-23) e a disposição das tribos dentro dela (Ez 48:1-35).


Moody - Comentários de Ezequiel Capítulo 48 do versículo 1 até o 35

Ezequiel 48


3) A Disposição das Tribos na Terra. Ez 48:1-35.

a) Sete Tribos ao Norte da Porção Sagrada. Ez 48:1-7.

Sete tribos – Dã, Aser, Naftali, Manassés, Efraim, Rúben e Judá – receberiam tiras de terra de leste a oeste a partir das fronteiras ao norte até a terra da Porção Sagrada. As dificuldades físicas e topográficas são ignoradas.

b) A Porção Sagrada. Ez 48:8-22.

Quanto a uma descrição paralela veja 45:1-8a. Uma tira de terra de 25.000 côvados de largura que ia da fronteira oriental à ocidental da terra foi separada para uso sagrado. No centro dela ficava o distrito santo (vs.


Dúvidas

Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e Contradições da Bíblia, por Norman Geisler e Thomas Howe
Dúvidas - Comentários de Ezequiel Capítulo 48 versículo 1

EZEQUIEL 40:48 - Como estas profecias podem ser entendidas literalmente, se o NT declara que o sistema de sacrifícios foi abolido com a morte de Cristo?

PROBLEMA:
Ezequiel parece prever que, no período messiânico, o sistema de sacrifícios usado pelos judeus antes do tempo de Jesus será restabelecido (capítulos 40-48). Entretanto, o NT em geral e o livro de Hebreus em particular são enfáticos em declarar que Cristo, por um único sacrifício, de uma vez para sempre eliminou a necessidade do sacrifício de animais (He 10:1-9).

SOLUÇÃO: Há duas interpretações básicas desta passagem das escrituras. Alguns a vêem espiritualmente; outros, literalmente.Os que argumentam em favor de uma interpretação espiritual acham que esses sacrifícios não devem ser considerados de forma literal, mas como símbolos ou projeções do que foi cumprido no sacrifício totalmente suficiente de Cristo na cruz (He 1:1-2). Tais pessoas dão as seguintes razões em defesa de sua posição:

1 -

O NT ensina que Cristo cumpriu e aboliu o sistema de sacrifícios e o sacerdócio do AT (He 8:8-10).

2 -

O livro de Apocalipse descreve a cidade celestial futura sem templos e sem sacrifícios, com apenas Cristo, o Cordeiro (Ap 21:22-27). 4j

4 -

O NT fala da Igreja como sendo o Israel espiritual, na qual as previsões do AT se cumprem (GI Ef 6:16; He 8:8-10).

Os que se opõem a esta argumentação salientam, primeiro, que ela viola o modo de interpretação histórico-gramatical normal, que atenta para o correto uso das palavras. Além disso, em vez de interpretar o texto do AT como foi escrito, quer interpretá-lo, ilegitimamente, à luz do NT. Argumentam ainda que os sacrifícios previstos por Ezequiel poderiam estar apontando para antes da Cruz, assim como o AT aponta para depois dela.

A interpretação literal contempla a real restauração do templo e do sistema de sacrifícios, assim como Ezequiel previu, que se cumpriria durante o reinado de Cristo sobre a terra no milênio (Ap 20:1; Rm 9:3-4). As promessas específicas para Abraão e para a sua descendência na carne, tais como a Terra Prometida (Gn 12:1-3), não se cumprem na 1greja, mas permanecem para ser ainda cumpridas no futuro (Rm 11:1). Sendo assim, então não há por que não considerar a profecia sobre os sacrifícios como literal também.

  • O AT não preconizou como os judeus e os gentios se uniriam (conforme Ef 3:4-6), mas certamente divisou que os gentios seriam abençoados (Is 11:10-16). O que Ezequiel nos apresenta não exclui esta última revelação (conforme Cl 1:26).
  • O livro de Hebreus fala da abolição dos sacrifícios de animais apenas no sentido expiatório, não no sentido memorial.

  • Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Ezequiel Capítulo 48 do versículo 1 até o 35
    Ez 48:1

    A disposição da terra (Ez 48:1-35) é denominada pela posição do templo e seus terrenos; sete tribos foram colocadas ao norte da oblação (1-7) e cinco foram colocadas ao sul (23-29). Isso, juntamente com a transferência das "duas tribos e meia" do leste do Jordão para o lado ocidental, envolverá uma alteração na partilha para não ser mais como nos tempos antigos (cfr. Js 13:17). Digno de atenção especial é a remoção de Judá, do sul para o norte. Tem sido sugerido que "as tribos descendentes de Léia e Raquel são loteadas mais próximas da oblação que as tribos descendentes de Bilha e Zilpa (Gn 35:23-26), como se as posições mais privilegiadas fossem determinadas pela pureza relativa de sangue" (I. C. C., pág. 531).

    >Ez 48:8

    A oblação (8-22) já foi descrita em Ez 45:1-8. Em ambos os capítulos deveríamos ler, provavelmente, cúbitos em lugar de canas no concernente às medidas; ver notas sobre Ez 45:1-8 e cfr. 42:15-20 nota. Pode-se inferir que Jerusalém será habitada por membros vindos de todas as tribos de Israel (19). Ezequiel dá atenção especial à oblação, à área da cidade e à própria cidade como tendo a forma de um quadrado (20,15,16). Essa característica também impressionou o apóstolo João, o qual, porém adicionou que a altura da cidade também tinha a mesma medida que seu comprimento e largura, fazendo, dessa maneira, com que a cidade tivesse o formato de um cubo perfeito, um tremendo "santíssimo" (Ap 21:16). As portas, semelhantemente, têm lugar na cidade descrita por João (cfr. os vers. 30-34 com Ap 21:12-66), mas entre elas haveria doze alicerces apostólicos (Ap 21:14); a cidade é uma instituição cristã, e não judaica!

    A descrição inteira sobre a terra e o povo no reino de Deus termina, apropriadamente, com uma declaração sobre o nome dado à Cidade de Deus, Jehovah Shammah, O Senhor está ali (35). O desenvolvimento desse tema é o deleite constante do escritor apocalíptico do Novo Testamento, que por muitas e muitas vezes menciona a presença de Deus como o principal motivo da alegria da cidade celestial (Ap 21:1-66, 7, 22-23; Ez 22:3-5).

    G. R. Beasley-Murray.


    Dicionário

    Banda

    substantivo feminino Lado, parte: da banda do mar.
    Faixa ou fita larga que serve para ligar, segurar alguma coisa.
    Listra larga de diferente cor ou estofo na borda do vestido; franja.
    [Heráldica] Talim que atravessa diagonalmente o escudo, do ângulo direito de cima ao ângulo esquerdo de baixo.
    [Arquitetura] Bossagem cercada de um filete ou moldura.
    Cinta vermelha, azul ou de outras cores que trazem certas autoridades, magistrados etc.
    Fita larga que os condecorados com grã-cruzes de certas ordens militares trazem a tiracolo.
    Corporação de músicos.
    Pôr de banda, deixar, pôr de lado.
    De banda a banda, de lado a lado.
    [Brasil] Comer da banda podre, passar privações, curtir desenganos.
    À banda, descaído para o lado: usar o chapéu à banda.
    Banda do cidadão, banda de frequência à volta de 27 MHz, utilizada para comunicações entre particulares.

    charanga, fanfarra, filarmônica, orquestra, música. – Música é, aqui, “o termo genérico aplicável a todo grupo de músicos que executam alguma composição musical”. – Banda é uma corporação de músicos pertencente a algum batalhão, ou mesmo a algum estabelecimento público: a banda da polícia; a banda do regimento, ou do batalhão naval. – Charanga é a banda formada só com instrumentos metálicos. Fanfarra é o mesmo que charanga. – Filarmônica é a banda de música particular, ou feita e mantida por alguma associação. – Orquestra é o conjunto de professores que executam altas peças de música em concerto, ou em teatros. Não se poderia dizer – orquestra militar, ou orquestra do batalhão, nem mesmo – orquestra popular; como não seria a ninguém permitido arriscar esta monstruosidade: a banda do teatro lírico.

    Banda
    1) Lado (Gn 2:8)

    2) Margem (Nu 21:13), RC).

    Caminho

    substantivo masculino Faixa de terreno para trânsito de pedestres ou de veículos; estrada.
    Figurado Meio de alcançar um resultado; direção: o caminho do sucesso.
    Espaço a percorrer de um lugar para outro: a linha reta é o caminho mais curto entre dois pontos.
    Roteiro de viagem; itinerário: vou pelo caminho mais curto.
    Modo como uma sequência de acontecimentos ocorre; tendência: neste país a educação segue pelo caminho errado.
    Antigo Rumo marítimo: o caminho das Índias.
    expressão Caminho de ferro. Via de comunicação que utiliza veículos sobre trilhos de ferro entre cidades, países etc.; estrada de ferro.
    Etimologia (origem da palavra caminho). Do latim camminus; de origem celta.

    Esta palavra aparece na Bíbliano sentido de via, de estrada (Gn 16:7Nm 14:25 – Mc 10. 32). Muitas vezes o termo ‘caminho’ significa os simples hábitos da vida – ‘endireitai os vossos caminhos’ – ‘todo ser vivente havia corrompido o seu caminho na terra’ (Gn 6:12 – 19.31 – Jr 32:19). ‘Caminho do Senhor’ quer dizer o que Ele é em relação a nós: ‘os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos’ (is 55:8). ir ‘pelo caminho de todos os da terra’ (Js 23:14) significa estar para morrer, na sua viagem para a sepultura. Caminho duro representa o caminho dos pecadores (Jz 2:19). Jesus Cristo é chamado o Caminho (Jo 14:6), pois que é por Ele somente que os crentes obtêm a comunicação com o Pai. Estas expressões ‘o Caminho’, ‘este Caminho’, usavam-se a respeito da crença e prática cristãs (At 9:2 – 19.9,23 – 22.4 – 24.14,22), talvez para contrastar com o sistema judaico de regras para a vida diária, chamadas Halacote ou Caminhos.

    estrada, via, trilha, raia, vicina, carreiro, azinhaga, picada, senda, vereda, atalho. – Todas estas palavras têm de comum a propriedade de designar “espaço aberto conduzindo de um lugar a outro”. – Caminho não sugere mais que a ideia de “espaço ou trilho livre entre dois pontos”. – Estrada é “caminho largo, construído com mais ou menos arte, e de modo que se preste ao tráfego de veículos”. Há estradas de rodagem, estradas de ferro, etc. Por influência do francês, já se diz também – caminho de ferro. – Via só dá ideia do meio de comunicação entre um e outro ponto. É assim que tanto dizemos – via terrestre, como – via marítima, ou fluvial (e não – estrada, nem mesmo caminho). – Trilha (ou trilho) é caminho estreito, aberto por entre obstácu- 248 Rocha Pombo lo. Nesta acepção, trilha é vocábulo mais próprio e mais usado do que trilho, pois este designa melhor o sulco, a passagem rápida para transpor um embaraço. – Raia é, aqui, “uma curta trilha destinada a jogos de corrida”. – Vicina é termo pouco usado, empregando-se, em vez dele, a locução – caminho vicinal – para indicar os “pequenos caminhos, que levam de um caminho geral ou de uma estrada, para os lugares vizinhos”. – Carreiro é “caminho estreito, aberto pelo tráfego de carros”. – Azinhaga é também “caminho estreito”, mas sugere a ideia de “complicado e escuso”. – Picada é “trilha mal aberta em floresta, cortando-se apenas as árvores, numa certa direção”. – Senda, se se atende à respetiva origem (do latim semita de semis + iter) deve significar “meio caminho”, ou caminho muito estreito por onde mal pode passar-se. Não se compreende como é tão usada esta palavra na frase – a senda..., e até – “a larga” senda do progresso... Talvez só se explique isso pela beleza fônica do vocábulo. – Vereda é “trilha tão maldistinta que apenas parece marcar o rumo seguido”. – Atalho é “caminho estreito, trilha, azinhaga por onde se evitam as longas curvas do caminho geral”.

    O caminho celeste é o dia que o Pai nos concede, quando aproveitado por nós na prática do bem. Cada hora, desse modo, transforma-se em abençoado trecho dessa estrada divina, que trilharemos até o encontro com a grandeza e a perfeição do Supremo Criador, e cada oportunidade de bom serviço, durante o dia, é um sinal da confiança de Deus, depositada em nós. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O caminho oculto• Pelo Espírito Veneranda• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 19


    Caminho CAMINHO DO SENHOR

    Nomes dados à religião dos primeiros cristãos e ao seu modo de vida (At 19:9; 22.4).


    Caminho A estrada que conduz à vida eterna. Jesus ensinou que não existia uma pluralidade de caminhos; apenas que ele era o único que levava ao Pai (Jo 14:4-6). Em termos humanos, esse caminho é tão estreito que segui-lo é impossível sem uma prévia conversão (Mt 7:13ss.; Mt 5:20; 18,8ss.; 25,21.23).

    Da

    contração Combinação da preposição de com o artigo ou pronome demonstrativo feminino a.
    Tendo em conta o que foi dito anteriormente: esta prova é da Joana.
    Sobre algo ou alguém já mencionado inicialmente num período: uma ação parecida da que ela participou.
    Sobre o que não se sabe; daquela: não fale da aluna desta maneira.
    Etimologia (origem da palavra da). Contração da preposição "de" + art. def. ou pronome dem. "a".

    contração Combinação da preposição de com o artigo ou pronome demonstrativo feminino a.
    Tendo em conta o que foi dito anteriormente: esta prova é da Joana.
    Sobre algo ou alguém já mencionado inicialmente num período: uma ação parecida da que ela participou.
    Sobre o que não se sabe; daquela: não fale da aluna desta maneira.
    Etimologia (origem da palavra da). Contração da preposição "de" + art. def. ou pronome dem. "a".

    contração Combinação da preposição de com o artigo ou pronome demonstrativo feminino a.
    Tendo em conta o que foi dito anteriormente: esta prova é da Joana.
    Sobre algo ou alguém já mencionado inicialmente num período: uma ação parecida da que ela participou.
    Sobre o que não se sabe; daquela: não fale da aluna desta maneira.
    Etimologia (origem da palavra da). Contração da preposição "de" + art. def. ou pronome dem. "a".

    Damasco

    Damasco Capital da Síria (1Rs 15:18; At 9:1-25).

    A mais importante e uma das mais antigas cidades da Síria, situada numa fértil planície, quase circular, com 48 km. de diâmetro – é banhada pelo Barada e o Awaj (Abana e Farfar). Dista de Jerusalém para o nordeste 218 km. Foi, por séculos, um centro comercial (Ez 27:18-47.16 a 18). Já era conhecida no tempo de Abraão, e foi terra natal do seu mordomo Eliezer (Gn 14:35-15.2). A não ser no curto período de tempo em que Damasco esteve sujeita a Davi e Salomão, era esta cidade a capital do reino independente da Síria, e com esta nação está a sua história estreitamente ligada. Foi conquistada a cidade de Damasco pelo rei Davi, sendo obrigada a pagar um certo tributo (2 Sm 8.5,6 – e 1 Cr 1S.5 a
    7) – mas no tempo de Salomão foi retomada por um guerreiro de nome Rezom (1 Rs 11.23 a 25). Ben-Hadade i, rei da Síria, sendo subornado por Asa, rei de Judá, quebrou a sua aliança com Baasa, e invadiu o reino de israel (1 Rs 15.18 a 20 – 2 Cr 16.2 a 4), continuando a guerra com israelitas no tempo de onri (1 Ra 20.34). Ben-Hadade ii cercou Samaria, mas sem resultado, no tempo do rei Acabe – depois voltou, mas foi de novo posto em debandada, firmando, porém, uma aliança com Acabe (1 Rs 20.1 a 34). Três anos mais tarde foi a guerra renovada, tendo sido Acabe derrotado e morto (1 Rs 22.1,37). o general Naamã foi mandado de Damasco à Samaria para curar-se da lepra (2 Rs 5). Pela segunda vez foi cercada a cidade de Samaria por Ben-Hadade, mas em vão (2 Rs 6.24). Hazael foi visitado por Eliseu em Damasco, e designado como sucessor de Ben-Hadade (2 Rs 8.7 a 15). Este mesmo Hazael foi derrotado pelos assírios, mas alcançou vitória contra Jorão e Acazias (2 Rs 8.28,29). os sírios assolaram a terra de israel ao oriente do Jordão, no reinado de Jeú (2 Rs 10.32, 33 – e Am 1:3-5) – cercaram e tomaram Gate (2 Rs 12.17 e Am 6:2) – ameaçaram Jerusalém (2 Rs 12.18 – 2 Cr 24,23) – oprimiram israel no reinado de Jeoacaz (2 Rs 13 3:7-22). Ben-Hadade iii foi também um rei opressor – mas perdeu as cidades que Hazael tinha tomado (2 Rs 13.25), ficando Jeoás vitorioso conforme o vaticínio de Eliseu (2 Rs 13 14:19) – também Jeroboão atacou a cidade de Damasco (2 Rs 14.28). Rezim, juntamente com Peca, rei de israel, atacou Jerusalém não sendo bem sucedido, mas levou numerosos cativos e recuperou Elate (2 Rs 16.5,6 – 2 Cr 28.5 – e is 7:1-9). Tiglate-Pileser, rei da Assíria, instigado por Acaz, tomou Damasco, matou Rezim e transportou para Quir os habitantes desta cidade, como tinha sido predito por Amós – e assim terminou o reino de Damasco (2 Rs 16.9 a 12 – is 17:1-3Jr 49:23-27Am 1:5). Nos tempos do N.T. fazia Damasco parte do reino de Aretas, um árabe que conservava o seu poder, estando sujeito aos romanos (2 Co 11.32). Foi perto daquela cidade que se deu a conversão de S. Paulo (At 9). Damasco gozou de prosperidade comercial, quase sem interrupção, e ainda hoje é uma cidade que tem para cima de 100.000 habitantes. A planície produz nozes, romãs, figos, ameixas, damascos, limões, peras e maçãs – e nos arredores existem famosas vinhas. o trânsito por Damasco foi em todos os tempos mais lucrativo do que propriamente o seu comércio direto. As caravanas entre o Egito e a Síria, e entre Tiro e Assíria e o oriente passavam geralmente, todas elas por Damasco. (*veja Ben-Hadade e Hazael.)

    substantivo masculino Fruto dourado semelhante ao pêssego, porém menor e com pele mais lisa.
    Tanto o damasco fresco quanto o seco podem ser comidos crus ou cozidos em geléias, tortas e pudins. Do caroço do damasco fabrica-se um licor.O damasqueiro atinge cerca de 9m de altura. É árvore de clima ameno. Floresce precocemente, por isso não pode ser cultivado em regiões sujeitas às geadas de primavera. O damasqueiro é originário da Ásia, de onde foi trazido para o Brasil. É cultivado de Minas Gerais ao Rio Grande do Sul, especialmente nos planaltos.

    fazer justiça

    (Heb. “juiz” ou “julgamento”). O mais velho dos dois filhos que Jacó teve com Bila, serva de Raquel (Gn 30:5-6). De acordo com o relato sobre seu nascimento, Raquel comemorou o evento declarando: “Julgou-me Deus” (Heb. danannî); “por isso lhe chamou Dã”. O nome expressou assim uma situação particular na vida de Raquel e mais tarde também serviu de testemunho do favor de Deus quanto a sua esterilidade.

    Dã não é mais citado individualmente, mas a tribo que recebeu seu nome é mencionada com frequencia, a maioria das vezes de forma negativa. Quando os danitas não conseguiram ocupar a terra que receberam na partilha de Canaã, viajaram bem para o norte, derrotaram e expulsaram a população de Laís e se fixaram ali (próximos da moderna cidade de Tell Dã), onde estabeleceram um culto idólatra (Jz 18). Dã, juntamente com Betel, foi mais tarde escolhida pelo rei Jeroboão como sede de seu novo centro de adoração, para que o povo não subisse a Jerusalém (1Rs 12:29). Talvez por esse motivo não seja mencionada no livro de Apocalipse, na distribuição das terras entre as tribos, no final dos tempos (Ap 7:5-8).

    Ao abençoar os filhos no leito de morte, Jacó disse: “Dã julgará o seu povo”. Falou também que “Dã será serpente junto ao caminho” (Gn 49:16-17). Moisés, ao proferir sua bênção sobre os israelitas, não foi muito generoso, ao referir-se a Dã como um “leãozinho; saltará de Basã” (Dt 33:22).

    E.M.


    [Juiz] -

    1) Um dos filhos de Jacó (Gn 30:6)

    2) A TRIBO de Dã e o seu território (Nu 1:39). 3 Uma cidade no extremo Norte da terra de Israel (Jz 20:1).

    Enom

    fonte (em aramaico)

    Enom [Fontes]

    Lugar onde João Batista batizava, perto de Salim (Jo 3:22-23).


    Extrema

    substantivo feminino O lugar mais distante ou o último alcançado pela vista.
    Etimologia (origem da palavra extrema). Feminino de extremo.
    substantivo masculino plural Palavra com que, em futebol, designamos simultaneamente o extrema-direita e o extrema-esquerda.

    Hamate

    -

    Fortaleza ou recinto sagrado. Cidade e reino da alta Síria, no vale de orontes – sendo a ‘entrada de Hamate’ na extremidade norte do Líbano, trata-se do sítio que fica entre a montanha e a cordilheira de Bargilus (Nusairiyeh) ao norte. Era o limite daquele território, cedido aos israelitas (Nm 13:21), ainda que a verdadeira possessão estava muito abaixo desse limite. No tempo de Davi, o nome aparece de novo, quando o rei Toi mandou felicitar ao rei israelita por ter derrotado Hadadezer, o seu inimigo comum (2 Sm 8.9,10). Que Hamate fazia parte dos domínios de Salomão, depreende-se do fato de ter o sábio rei edificado ali cidades-armazéns (2 Cr 8.4 – *veja também 2 Rs 14.28). Por morte de Salomão, tornou-se outra vez estado livre, e conservou a sua independência até que o rei Jeroboão a tomou, destruindo as suas fortificações (2 Rs 14.28). Mais tarde fez parte do império da Assíria (2 Rs 18.34 – is 10:9), passando depois para o poder dos caldeus no tempo de Zedequias (Jr 39:5 – 49.23 – 52.9,27). Não somente era um importante centro comercial, mas também se tornara notável em virtude do seu sistema de irrigação por meio de grandes rodas, que faziam subir a água do rio orontes para ser levada à cidade alta. É hoje conhecida pelo nome de Hama.

    Hamate Cidade e reino situado na Síria, no vale do rio Orontes (2Sm 8:9).

    Hazer

    hebraico: cercado

    -

    Hetlom

    Esconderijo

    Nomes

    masc. pl. de nome

    no·me |ô| |ô|
    (latim nomen, -inis)
    nome masculino

    1. Palavra que designa pessoa, animal ou coisa (concreta ou abstracta).

    2. Denominação.

    3. Apelido.

    4. Prenome.

    5. Alcunha.

    6. Nomeada.

    7. Fama.

    8. Poder, autoridade.

    9. Gramática Palavra que pertence à classe de palavras que designa seres ou coisas, concretos ou abstractos, estados, processos ou qualidades. = SUBSTANTIVO


    chamar nomes
    [Informal] Proferir insultos (ex.: evitem chamar nomes aos colegas; não vale chamar nomes). = INJURIAR, INSULTAR

    em nome de
    Da parte de.

    Em atenção a.

    nome comum
    Nome que designa um elemento de uma classe ou categoria, não designando um indivíduo ou uma entidade única e específica, por oposição a nome próprio.

    nome de código
    Nome ou designação com que se esconde o nome ou designação de algo ou alguém.

    nome de fantasia
    Nome que alguém adopta a seu bel-prazer.

    nome de guerra
    pseudónimo.

    nome feio
    Palavra indecorosa ou ofensiva. = PALAVRÃO

    nome predicativo
    Gramática Palavra que qualifica ou determina o sujeito e que completa a significação do verbo.

    nome próprio
    Nome que designa um indivíduo ou uma entidade única e específica e que é geralmente escrito com inicial maiúscula, por oposição a nome comum.

    Confrontar: nume.

    Ver também dúvida linguística: pronúncia de nome.

    Norte

    substantivo masculino Um dos quatro pontos cardeais, em direção da estrela Polar. (Abrev.: N.) (O norte está situado na direção do eixo de rotação terrestre, de tal forma que um observador, situado no ponto em que esse eixo corta a Terra e olhando para cima de sua cabeça, vê as estrelas se deslocarem no sentido inverso ao dos ponteiros de um relógio.).
    Parte do globo terrestre ou de um país situado na direção desse ponto.
    [Brasil] Região constituída dos Estados do Amazonas, Pará, Acre, Amapá, Roraima e Rondônia.
    Fam. Perder o norte, perder a direção, não saber mais onde se está, desnortear-se.

    substantivo masculino Um dos quatro pontos cardeais, em direção da estrela Polar. (Abrev.: N.) (O norte está situado na direção do eixo de rotação terrestre, de tal forma que um observador, situado no ponto em que esse eixo corta a Terra e olhando para cima de sua cabeça, vê as estrelas se deslocarem no sentido inverso ao dos ponteiros de um relógio.).
    Parte do globo terrestre ou de um país situado na direção desse ponto.
    [Brasil] Região constituída dos Estados do Amazonas, Pará, Acre, Amapá, Roraima e Rondônia.
    Fam. Perder o norte, perder a direção, não saber mais onde se está, desnortear-se.

    Ocidente

    substantivo masculino Lado do horizonte onde o sol se põe; poente; oeste; ocaso.
    Parte do mundo que está do lado em que o sol se põe (grafado com letra maiúscula).
    Geografia Lado esquerdo de um mapa ou de uma carta geogrática.
    Geografia Designação comum usada para se referir à Europa ocidental, setentrional e meridional, aos Estados Unidos da América e ao Canadá.
    Conjunto de Estados do pacto do Atlântico.
    Etimologia (origem da palavra ocidente). A palavra ocidente deriva do latim "occidens, entis", do verbo “occidere”, com o sentido de descer, pôr-se, falando dos astros.

    Ocidente Lado ou parte da terra em que o sol se põe (Gn 13:14); (Mt 8:11).

    Oriente

    substantivo masculino Direção em que o olhar enxerga o nascer do sol; lado do horizonte em que é possível ver o nascer do sol.
    Um dos quatro pontos cardeais que corresponde ao Leste (lado do horizonte onde nasce o sol).
    Geografia Lado direito de uma carta geográfica.
    Geografia Conjunto dos países situados a leste da Europa do qual fazem parte a Ásia, parte da África e a própria Europa.
    Nome pelo qual, na maçonaria, se designam as lojas.
    Etimologia (origem da palavra oriente). Do latim oriens.entis.

    os hebreus exprimiam o oriente, ocidente, Norte e Sul por palavras que significavam ‘adiante’, ‘atrás’, ‘à esquerda’, ‘à direita’, em conformidade da posição da pessoa que está com a sua face para o lado onde nasce o sol (23:8-9). Por oriente eles freqüentemente querem dizer, não somente a Arábia Deserta, e as terras de Moabe e Amom, que ficam ao oriente da Palestina, mas também Assíria, Mesopotâmia, Babilônia e Caldéia, embora estes países estejam situados mais ao norte do que ao oriente da Judéia. Balaão, Ciro, e também os magos que visitaram Belém quando Jesus nasceu, diz-se terem vindo do oriente (Nm 23:7is 46:11Mt 2:1). ‘os povos do oriente’ são, em particular, as várias tribos desertas ao oriente da Palestina (Jz 6:3).

    Oriente LESTE (Gn 2:14); (Mt 2:2).

    Oriente 1. O mundo situado do outro lado do Jordão (Mt 2:1; 8,11; 24,27).

    2. Em sentido simbólico, a luz que vem depois da escuridão (Mt 4:16) e o astro ou sol de justiça (Lc 1:78).


    Parte

    substantivo feminino Porção; qualquer parcela de um todo: parte poluída da floresta.
    Quinhão; porção atribuída a cada pessoa na divisão de algo: dividiu a herança em duas partes.
    Local; território não determinado: gosta de caminhar em toda parte.
    Lado; região ou área demarcada: a criminalidade está na parte afastada da cidade.
    Responsabilidade; tarefa a cumprir: a parte do chefe é pagar os salários.
    Cada um dos lados de um acordo ou litígio: não houve acordo entre as partes; as partes formaram uma empresa.
    Aviso; anúncio feito oral ou verbalmente: deram parte da sociedade aos familiares.
    Queixa; delação de um crime ou irregularidade: deram parte da empresa à polícia.
    [Música] Cada elemento que compõe a estrutura de uma composição: parte de uma melodia.
    Não confundir com: aparte.
    Etimologia (origem da palavra parte). Do latim pars.tis.

    Porção

    substantivo feminino Parte de alguma coisa; parcela, fração: porção de terra.
    Quantidade reduzida de algo; bocado, dose: porção de batatas.
    Parte destinada a alguém em específico: porção da herança.
    [Popular] Excesso de alguma coisa: tinha uma porção de dívidas!
    Quantidade de algo com um propósito específico; ração.
    Etimologia (origem da palavra porção). Do latim portio.onis.

    substantivo masculino Parte terminal do membro inferior que assenta no chão.
    Designação da pata, falando-se de animais.
    Parte inferior de algo sobre a qual descansa o seu peso; base: pé de mesa.
    Figurado Circunstância em que se encontra algo: em que pé anda o trabalho?
    Botânica Parte do tronco ou do caule de um vegetal que mais se aproxima do solo; o próprio vegetal: dez pés de roseiras.
    Parte da cama oposta à cabeceira.
    Cada uma das unidades que compõe um par de sapatos ou de meias.
    Cada uma das unidades métricas do verso quantitativo: verso de seis pés.
    Unidade de comprimento divisível em doze polegadas, de extensão variável conforme o país; no Brasil corresponde a 0,3248.
    [Poética] Linha de texto poético na literatura oral dos cantadores brasileiros.
    [Zoologia] Órgão rastejador musculoso e mole dos moluscos.
    locução adverbial Pé ante pé. De modo lento, devagar; cautelosamente.
    Etimologia (origem da palavra ). Do latim pes, pedis.

    substantivo masculino Parte terminal do membro inferior que assenta no chão.
    Designação da pata, falando-se de animais.
    Parte inferior de algo sobre a qual descansa o seu peso; base: pé de mesa.
    Figurado Circunstância em que se encontra algo: em que pé anda o trabalho?
    Botânica Parte do tronco ou do caule de um vegetal que mais se aproxima do solo; o próprio vegetal: dez pés de roseiras.
    Parte da cama oposta à cabeceira.
    Cada uma das unidades que compõe um par de sapatos ou de meias.
    Cada uma das unidades métricas do verso quantitativo: verso de seis pés.
    Unidade de comprimento divisível em doze polegadas, de extensão variável conforme o país; no Brasil corresponde a 0,3248.
    [Poética] Linha de texto poético na literatura oral dos cantadores brasileiros.
    [Zoologia] Órgão rastejador musculoso e mole dos moluscos.
    locução adverbial Pé ante pé. De modo lento, devagar; cautelosamente.
    Etimologia (origem da palavra ). Do latim pes, pedis.

    Regar com o pé (Dt 11:10) refere-sea um método de irrigação, que se praticava no Egito. os campos eram divididos em porções de terreno, com 4,5 metros de comprimento e 1.80 de largura, separados uns dos outros por pequenas elevações de terra. A água era levada dos fossos para os canais, formados nessas elevações. Bastava fazer uma depressão com o dedo do pé na terra amontoada, para que a água caísse no tabuleiro. E depois de ter corrido suficientemente, o aldeão empurrava outra vez a terra com o pé, abrindo caminho à água para outro lugar. E desta maneira ficava enfim todo o campo regado. Cp.com Pv 21:1. Descalçar as sandálias ou os sapatos era um sinal de respeito e de reverência (Êx 3:5), e além disso um sinal de luto (Ez 24:17). Era costume lavar os pés dos estrangeiros que chegavam de viagem, porque geralmente caminhavam descalços, ou usavam sandálias, estando por isso os pés quentes, doridos e empoeirados. Não se deve esquecer que em muitas ocasiões, principalmente nas estações secas, ou em sítios desertos do país, era a água cara por ser pouca – e concedê-la para fins de limpeza não era de forma alguma um meio barato de prestar um serviço. Nas casas abastadas eram as abluções efetuadas por escravos, como sendo serviço humilde. E por isso foi certamente grande a lição de humildade dada pelo nosso Salvador, quando lavou os pés aos Seus discípulos (Jo 13:5).

    V. ALFABETO HEBRAICO 17.

    São

    adjetivo Que se encontra em perfeito estado de saúde; sadio: homem são.
    Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
    Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
    Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
    Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
    Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
    Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
    Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
    substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
    Aquele que está bem de saúde; saudável.
    Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
    Condição do que está completo, perfeito.
    expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
    Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
    substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
    Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.

    adjetivo Que se encontra em perfeito estado de saúde; sadio: homem são.
    Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
    Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
    Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
    Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
    Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
    Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
    Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
    substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
    Aquele que está bem de saúde; saudável.
    Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
    Condição do que está completo, perfeito.
    expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
    Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
    substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
    Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.

    são adj. 1. Que goza de perfeita saúde, sadio. 2. Completamente curado. 3. Salubre, saudável, sadio. 4. Que não está podre ou estragado. 5. Reto, justo. 6. Impoluto, puro; sem defeitos. 7. Ileso, incólume, salvo. 8. Justo, razoável. 9. Inteiro, intacto, sem quebra ou defeito (objeto). Sup. abs. sint.: saníssimo. Fe.M: sã. S. .M 1. Indivíduo que tem saúde. 2. A parte sã de um organismo.

    Termo

    substantivo masculino Ponto de finalização ou de conclusão de; término: o termo da viagem.
    Maneira ou estado em que alguma coisa se encontra, num momento determinado: nestes termos, não aceito a venda.
    Conteúdo escrito: os termos do contrato; termo de responsabilidade.
    Limite que se estabelece em relação a alguma coisa; marco: desejava por um termo ao casamento.
    Representação de um vocábulo; palavra: não entendo, quando você fala nesses termos.
    Expressão própria de uma área do conhecimento: termos médicos.
    Gramática O que possui função numa oração.
    [Jurídico] Tempo de abertura ou finalização de uma questão jurídica; aquilo que determina a formalização de um processo; prazo.
    Limite geográfico ou circunvizinhança; espaço.
    Etimologia (origem da palavra termo). Do latim terminus.
    substantivo masculino Pronuncia-se: /térmo/. Garrafa térmica.
    Etimologia (origem da palavra termo). Thermós.é.ón.

    Limite; marco

    Termo
    1) Divisa; fronteira (Ez 47:13).


    2) País (Jr 31:17).


    3) Palavra (Lc 20:2, RA).


    4) Fim (2Co 8:11, RA).


    Vindo

    adjetivo Chegado; que apareceu, surgiu, veio ou chegou.
    Procedente; que teve sua origem em: clientes vindos da China; carro vindo de Paris.
    Etimologia (origem da palavra vindo). Do latim ventus.a.um.

    vindo adj. 1. Que veio. 2. Procedente, proveniente, oriundo.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Ezequiel 48: 1 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    "E estes são os nomes das tribos: desde o extremo norte, ao longo do caminho de Hetlom, indo para Hamate, até Hazar-Enom, limite de Damasco para o norte, ao pé de Hamate, terá Dã uma parte, desde o lado oriental até o ocidental.
    Ezequiel 48: 1 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    H1366
    gᵉbûwl
    גְּבוּל
    a fronteira
    (the border)
    Substantivo
    H1834
    Dammeseq
    דַּמֶּשֶׂק
    conduzir, ser líder, ir adiante
    (related)
    Verbo - Pretérito Imperfeito do indicativo médio ou passivo - 3ª pessoa do plural
    H1835
    Dân
    דָּן
    o quinto filho de Jacó, o primeiro de Bila, serva de Raquel
    (Dan)
    Substantivo
    H1870
    derek
    דֶּרֶךְ
    o caminho
    (the way)
    Substantivo
    H1961
    hâyâh
    הָיָה
    era
    (was)
    Verbo
    H2574
    Chămâth
    חֲמָת
    a cidade principal da parte alta da Síria no vale de Orontes n pr m
    (to Lebo-hamath)
    Substantivo
    H259
    ʼechâd
    אֶחָד
    um (número)
    (the first)
    Adjetivo
    H2704
    Chătsar ʻÊynân
    חֲצַר עֵינָן
    ()
    H2855
    Chethlôn
    חֶתְלֹן
    ()
    H3027
    yâd
    יָד
    a mão dele
    (his hand)
    Substantivo
    H3220
    yâm
    יָם
    mar
    (Seas)
    Substantivo
    H413
    ʼêl
    אֵל
    até
    (unto)
    Prepostos
    H428
    ʼêl-leh
    אֵלֶּה
    Estes [São]
    (These [are])
    Pronome
    H6285
    pêʼâh
    פֵּאָה
    canto, beira, lado, parte, extremidade
    (corners)
    Substantivo
    H6828
    tsâphôwn
    צָפֹון
    norte (referindo-se a direção), para o norte
    (northward)
    Substantivo
    H6921
    qâdîym
    קָדִים
    oriente, vento oriental
    (with the east wind)
    Substantivo
    H7097
    qâtseh
    קָצֶה
    fim, extremidade
    (after the end)
    Substantivo
    H7626
    shêbeṭ
    שֵׁבֶט
    vara, bordão, ramo, galho, clava, cetro, tribo
    (The scepter)
    Substantivo
    H8034
    shêm
    שֵׁם
    O nome
    (The name)
    Substantivo
    H935
    bôwʼ
    בֹּוא
    ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
    (and brought [them])
    Verbo


    גְּבוּל


    (H1366)
    gᵉbûwl (gheb-ool')

    01366 גבול g ebuwl̂ ou (forma contrata) גבל g ebul̂

    procedente de 1379; DITAT - 307a; n m

    1. fronteira, território
      1. fronteira
      2. território (porção de terra contida dentro dos limites)
      3. região, território (da escuridão) (fig.)

    דַּמֶּשֶׂק


    (H1834)
    Dammeseq (dam-meh'-sek)

    01834 דמשק Dammeseq ou דומשׁק Duwmeseq ou דרמשׁק Darmeseq

    de origem estrangeira, grego 1154 δαμασκος; n pr loc Damasco = “em silêncio está o tecelão de pano de saco”

    1. uma antiga cidade comercial, capital da Síria, localizada na planície oriental do Hermom, 205 km (130 milhas) ao nordeste de Jerusalém

    דָּן


    (H1835)
    Dân (dawn)

    01835 דן Dan

    procedente de 1777; n pr m Dã = “um juiz”

    1. o quinto filho de Jacó, o primeiro de Bila, serva de Raquel
    2. a tribo descendente de Dã, o filho de Jacó n pr loc
    3. uma cidade em Dã, o ponto de referência mais ao norte da Palestina

    דֶּרֶךְ


    (H1870)
    derek (deh'-rek)

    01870 דרך derek

    procedente de 1869; DITAT - 453a; n m

    1. caminho, estrada, distância, jornada, maneira
      1. estrada, caminho, vereda
      2. jornada
      3. direção
      4. maneira, hábito, caminho
      5. referindo-se ao curso da vida (fig.)
      6. referindo-se ao caráter moral (fig.)

    הָיָה


    (H1961)
    hâyâh (haw-yaw)

    01961 היה hayah

    uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v

    1. ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
      1. (Qal)
        1. ——
          1. acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
          2. vir a acontecer, acontecer
        2. vir a existir, tornar-se
          1. erguer-se, aparecer, vir
          2. tornar-se
            1. tornar-se
            2. tornar-se como
            3. ser instituído, ser estabelecido
        3. ser, estar
          1. existir, estar em existência
          2. ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
          3. estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
          4. acompanhar, estar com
      2. (Nifal)
        1. ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
        2. estar pronto, estar concluído, ter ido

    חֲמָת


    (H2574)
    Chămâth (kham-awth')

    02574 חמת Chamath

    procedente da mesma raiz que 2346; Hamate = “fortaleza” n pr loc

    1. a cidade principal da parte alta da Síria no vale de Orontes n pr m
    2. pai da casa de Recabe

    אֶחָד


    (H259)
    ʼechâd (ekh-awd')

    0259 אחד ’echad

    um numeral procedente de 258; DITAT - 61; adj

    1. um (número)
      1. um (número)
      2. cada, cada um
      3. um certo
      4. um (artigo indefinido)
      5. somente, uma vez, uma vez por todas
      6. um...outro, aquele...o outro, um depois do outro, um por um
      7. primeiro
      8. onze (em combinação), décimo-primeiro (ordinal)

    חֲצַר עֵינָן


    (H2704)
    Chătsar ʻÊynân (khats-ar' ay-nawn')

    02704 חצר עינן Chatsar Eynaǹ

    procedente de 2691 e o mesmo que 5881; n pr loc Hazar-Enã = “vila das fontes”

    1. uma cidade junto à fronteira nordeste de Canaã; o mesmo que 2703

    חֶתְלֹן


    (H2855)
    Chethlôn (kheth-lone')

    02855 חתלן Chethlon

    procedente de 2853; n pr loc

    Hetlom = “esconderijo”

    1. um lugar na fronteira do norte da Palestina; localização desconhecida

    יָד


    (H3027)
    yâd (yawd)

    03027 יד yad

    uma palavra primitiva; DITAT - 844; n f

    1. mão
      1. mão (referindo-se ao homem)
      2. força, poder (fig.)
      3. lado (referindo-se à terra), parte, porção (metáfora) (fig.)
      4. (vários sentidos especiais e técnicos)
        1. sinal, monumento
        2. parte, fração, porção
        3. tempo, repetição
        4. eixo
        5. escora, apoio (para bacia)
        6. encaixes (no tabernáculo)
        7. um pênis, uma mão (significado incerto)
        8. pulsos

    יָם


    (H3220)
    yâm (yawm)

    03220 ים yam

    procedente de uma raiz não utilizada significando rugir; DITAT - 871a; n m

    1. mar
      1. Mar Mediterrâneo
      2. Mar Vermelho
      3. Mar Morto
      4. Mar da Galiléia
      5. mar (geral)
      6. rio poderoso (Nilo)
      7. o mar (a bacia grande no átrio do templo)
      8. em direção ao mar, oeste, na diração oeste

    אֵל


    (H413)
    ʼêl (ale)

    0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

    partícula primitiva; DITAT - 91; prep

    1. para, em direção a, para a (de movimento)
    2. para dentro de (já atravessando o limite)
      1. no meio de
    3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
    4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
    5. em adição a, a
    6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
    7. de acordo com (regra ou padrão)
    8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
    9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

    אֵלֶּה


    (H428)
    ʼêl-leh (ale'-leh)

    0428 אל לה ’el-leh

    forma alongada de 411; DITAT - 92; pron p demonstr

    1. estes, estas
      1. usado antes do antecedente
      2. usado após o antecedente

    פֵּאָה


    (H6285)
    pêʼâh (pay-aw')

    06285 פאה pe’ah

    procedente de 6311; DITAT - 1725a; n. f.

    1. canto, beira, lado, parte, extremidade
      1. canto
      2. lado

    צָפֹון


    (H6828)
    tsâphôwn (tsaw-fone')

    06828 צפון tsaphown ou צפן tsaphon

    procedente de 6845; DITAT - 1953b; n. f.

    1. norte (referindo-se a direção), para o norte
      1. norte
      2. para o norte

    קָדִים


    (H6921)
    qâdîym (kaw-deem')

    06921 קדים qadiym ou קדם qadim

    procedente de 6923; DITAT - 1988d; n. m.

    1. oriente, vento oriental
      1. oriente (referindo-se a direção)
      2. vento oriental

    קָצֶה


    (H7097)
    qâtseh (kaw-tseh')

    07097 קצה qatseh ou (somente negativo) קצה qetseh

    procedente de 7096; DITAT - 2053a,2053c; n. m.

    1. fim, extremidade
      1. fim, boca, extremidade
      2. fronteira, arredores
      3. o todo (expressão abreviada para o que está incluído entre extremidades)
      4. no fim de (determinado tempo)

    שֵׁבֶט


    (H7626)
    shêbeṭ (shay'-bet)

    07626 שבט shebet

    procedente de uma raiz não utilizada com o provável sentido ramificar; DITAT - 2314a; n. m.

    1. vara, bordão, ramo, galho, clava, cetro, tribo
      1. vara, bordão
      2. cabo (referindo-se a espada, dardo)
      3. bordão (apetrecho de um pastor)
      4. bastão, cetro (sinal de autoridade)
      5. clã, tribo

    שֵׁם


    (H8034)
    shêm (shame)

    08034 שם shem

    uma palavra primitiva [talvez procedente de 7760 com a idéia de posição definida e conspícua; DITAT - 2405; n m

    1. nome
      1. nome
      2. reputação, fama, glória
      3. o Nome (como designação de Deus)
      4. memorial, monumento

    בֹּוא


    (H935)
    bôwʼ (bo)

    0935 בוא bow’

    uma raiz primitiva; DITAT - 212; v

    1. ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
      1. (Qal)
        1. entrar, vir para dentro
        2. vir
          1. vir com
          2. vir sobre, cair sobre, atacar (inimigo)
          3. suceder
        3. alcançar
        4. ser enumerado
        5. ir
      2. (Hifil)
        1. guiar
        2. carregar
        3. trazer, fazer vir, juntar, causar vir, aproximar, trazer contra, trazer sobre
        4. fazer suceder
      3. (Hofal)
        1. ser trazido, trazido para dentro
        2. ser introduzido, ser colocado