Enciclopédia de Daniel 4:10-10

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

dn 4: 10

Versão Versículo
ARA Eram assim as visões da minha cabeça quando eu estava no meu leito: eu estava olhando e vi uma árvore no meio da terra, cuja altura era grande;
ARC Eram assim as visões da minha cabeça, na minha cama: eu estava olhando, e vi uma árvore no meio da terra, cuja altura era grande;
TB Desta maneira eram as visões da minha cabeça, estando eu na minha cama: eu vi, e eis uma árvore no meio da terra, e era grande a sua altura.
HSB וְחֶזְוֵ֥י רֵאשִׁ֖י עַֽל־ מִשְׁכְּבִ֑י חָזֵ֣ה הֲוֵ֔ית וַאֲל֥וּ אִילָ֛ן בְּג֥וֹא אַרְעָ֖א וְרוּמֵ֥הּ שַׂגִּֽיא׃
BKJ Assim foram as visões da minha cabeça em minha cama: eu olhei e observei uma árvore no meio da terra, e a sua altura era grande.
LTT Eis, pois, as visões da minha cabeça, estando eu na minha cama: Eu estava assim olhando, e vi uma árvore no meio da terra, cuja altura era grande;
BJ2 Eu continuava a contemplar as visões da minha cabeça, sobre o meu leito, quando vi um Vigilante,[i] um santo que descia do céu

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Daniel 4:10

Salmos 37:35 Vi o ímpio com grande poder espalhar-se como a árvore verde na terra natal.
Isaías 10:33 Mas eis que o Senhor Jeová dos Exércitos desbastará os ramos com violência, e os de alta estatura serão cortados, e os altivos serão abatidos.
Jeremias 12:2 Plantaste-os, e eles arraigaram-se; avançam, dão também fruto; chegado estás à sua boca, mas longe do seu coração.
Ezequiel 31:3 Eis que a Assíria era um cedro no Líbano, de ramos formosos, de sombrosa ramagem e de alta estatura, e o seu topo estava entre os ramos espessos.
Daniel 4:5 Tive um sonho, que me espantou; e as imaginações na minha cama e as visões da minha cabeça me turbaram.
Daniel 4:20 A árvore que viste, que cresceu e se fez forte, cuja altura chegava até ao céu, e que foi vista por toda a terra;

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

O CLIMA NA PALESTINA

CLIMA
À semelhança de outros lugares no mundo, a realidade climática dessa terra era e é, em grande parte, determinada por uma combinação de quatro fatores: (1) configuração do terreno, incluindo altitude, cobertura do solo, ângulo de elevação e assim por diante; (2) localização em relação a grandes massas de água ou massas de terra continental; (3) direção e efeito das principais correntes de ar; (4) latitude, que determina a duração do dia e da noite. Situada entre os graus 29 e 33 latitude norte e dominada principalmente por ventos ocidentais (oceânicos), a terra tem um clima marcado por duas estações bem definidas e nitidamente separadas. O verão é um período quente/seco que vai de aproximadamente meados de junho a meados de setembro; o inverno é um período tépido/úmido que se estende de outubro a meados de junho. É um lugar de brisas marítimas, ventos do deserto, terreno semidesértico, radiação solar máxima durante a maior parte do ano e variações sazonais de temperatura e umidade relativa do ar. Dessa forma, seu clima é bem parecido com certas regiões do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, conforme mostrado no gráfico da página seguinte.
A palavra que melhor caracteriza a estação do verão nessa terra é "estabilidade" Durante o verão, o movimento equatorial do Sol na direção do hemisfério norte força a corrente de jato (que permite a depressão e a convecção de massas de ar e produz tempestades) para o norte até as vizinhanças dos Alpes. Como consequência, uma célula estacionária de alta pressão se desenvolve sobre os Açores, junto com outra de baixa pressão, típica de monção, sobre Irã e Paquistão, o que resulta em isóbares (linhas de pressão barométrica) basicamente norte-sul sobre a Palestina. O resultado é uma barreira térmica que produz dias claros uniformes e impede a formação de nuvens de chuva, apesar da umidade relativa extremamente elevada. O verão apresenta o tempo todo um ótimo clima, brisas regulares do oeste, calor durante o dia e uma seca quase total. No verão, as massas de ar, ligeiramente resfriadas e umedecidas enquanto passam sobre o Mediterrâneo, condensam-se para criar um pouco de orvalho, que pode estimular o crescimento de plantas de verão. Mas as tempestades de verão são, em sua maioria, inesperadas (1Sm 12:17-18). Por outro lado, o inverno se caracteriza pela palavra "instabilidade". Nessa estação, massas de ar mais elevadas se aproveitam do caminho equatorial do Sol na direção do hemisfério sul e ficam tomadas de ar polar extremamente frio. A mistura dessas massas de ar pode criar várias correntes dominantes de alta pressão, e qualquer uma pode, imprevisivelmente, se chocar com o ar que serpenteia pela depressão mediterrânea.

1. A área de alta pressão atmosférica da Ásia é uma corrente direta de ar polar que pode chegar a 1.036 milibares. As vezes atravessa todo o deserto da Síria e atinge a terra de Israel, vindo do leste, com uma rajada de ar congelante e geada (Jó 1.19).
2. A área de alta pressão atmosférica dos Bálcãs, na esteira de uma forte depressão mediterrânea, consegue capturar a umidade de uma tempestade ciclônica e, vindo do oeste, atingir Israel com chuva, neve e granizo. Em geral esse tipo de sistema é responsável pela queda de chuva e neve no Levante (2Sm 23:20-1Cr 11:22; Jó 37:6; SL 68:14; Pv 26:1).
3. Uma área de alta pressão atmosférica um pouco menos intensa do Líbano pode ser atraída na direção do Neguebe e transportar tempestades de poeira que se transformam em chuva.


A própria vala do Mediterrâneo é uma zona de depressão relativamente estacionária, pela qual passam em média cerca de 25 tempestades ciclônicas durante o inverno. Uma corrente de ar mais quente leva cerca de quatro a seis dias para atravessar o Mediterrâneo e se chocar com uma dessas frentes. Caso essas depressões sigam um caminho mais ao sul, tendem a se desviar ao norte de Chipre e fazer chover pela Europa Oriental. Esse caminho deixa o Levante sem sua considerável umidade [mapa 21] e produz seca, que às vezes causa fome. 121 Contudo, quando seguem um caminho ao norte - e bem mais favorável - tendem a ser empurradas mais para o sul por uma área secundária de baixa pressão sobre o mar Egeu e atingem o Levante com tempestades que podem durar de dois a quatro dias (Dt 11:11-1Rs 18:43-45; Lc 12:54). O inverno é, então, a estação chuvosa (SI 29:1-11; Ct 2:11; At 27:12-28.2), que inclui igualmente "as primeiras e as últimas chuvas" (Dt 11:14; Jó 29.23; SI 84.6; Pv 16:15; )r 5.24; Os 6:3; Jl 2:23; Zc 10:1; Tg 5:7) .125 Os dias de chuva mais pesada coincidem com o período do clima mais frio, de dezembro a fevereiro (Ed 10:9-13; Jr 36:22), quando é frequente a precipitação incluir neve e granizo.
Em termos gerais, a precipitação aumenta à medida que se avança para o norte. Elate, junto ao mar Vermelho, recebe 25 milímetros ou menos por ano; Berseba, no Neguebe, cerca de 200 milímetros; Nazaré, na região montanhosa da Baixa Galileia, cerca de 680 milímetros; o jebel Jarmuk, na Alta Galileia, cerca de 1.100 milímetros; e o monte Hermom, cerca de 1.500 milímetros de precipitação (v. no mapa 19 as médias de Tel Aviv, Jerusalém e Jericó]. A precipitação também tende a crescer na direção oeste.
Períodos curtos de transição ocorrem na virada das estações: um entre o final de abril e o início de maio, e outro entre meados de setembro e meados de outubro. Nesses dias, uma massa de ar quente e abrasador, hoje conhecida popularmente pelo nome de "siroco" ou "hamsin", pode atingir a Palestina vinda do deserto da Arábia.127 Essa situação produz um calor tórrido e uma sequidão total, algo parecido com os ventos de Santa Ana, na Califórnia. Conhecida na Bíblia pelas expressões "vento oriental" (Ex 10:13; Is 27:8; Ir 18.17; Ez 19:12; Os 12:1-13.
15) e "vento sul" (Lc 12:55), às vezes um vento siroco pode durar mais de uma semana, ressecando vegetação mais frágil e causando mais do que uma ligeira irritação em seres humanos e animais. Os ventos orientais da Bíblia podiam fazer secar espigas (Gn 41:6), secar o mar (Ex 14:21), causar morte e destruição (Jó 1.19), carregar pessoas (Jó 27.21), naufragar navios (SI 48.7; Ez 27:26) e fazer as pessoas desfalecerem e perderem os sentidos (In 4.8). Em contraste, um "vento norte" favorecia e revigorava a vida (Jó 37.22; Pv 25:23). A palavra suméria para "vento norte" significa literalmente "vento favorável".

ARBORIZAÇÃO
Nos lugares onde a terra recebia chuva suficiente, a arborização da Palestina antiga incluía matas perenes de variedades de carvalho, pinheiro, terebinto, amendoeira e alfarrobeira (Dt 19:5-2Sm 18.6; 2Rs 2:24; Ec 2:6; Is 10:17-19). Mas o mais comum era a terra coberta pelo mato fechado e plantas arbustivas (maquis) típicas da bacia do Mediterrâneo (1s 17.15; 1Sm 22:5; Os 2:14). Com base em análises de uma ampla amostra de pólen e também de restos de plantas e sementes tirados do interior de sedimentos, o mais provável é que, na Antiguidade remota, a arborização original da Palestina fosse bem densa e às vezes impenetrável, exceto nas regiões sul e sudeste, que margeavam o deserto, Os dados atuais apontam, porém, para uma destruição cada vez maior daquelas florestas e vegetação, destruição provocada pelo ser humano, o que começou já por volta de 3000 a.C. Mas três períodos se destacam como particularmente danosos:

(1) o início da Idade do Ferro (1200-900 a.C.);
(2) o final dos períodos helenístico e romano (aprox. 200 a.C.-300 d.C.);
(3) os últimos 200 anos.


O primeiro desses ciclos de destruição é o que mais afeta o relato bíblico que envolve arborização e uso da terra. No início da Idade do Ferro, a terra da Palestina experimentou, em sua paisagem, uma invasão massiva e duradoura de seres humanos, a qual foi, em grande parte, desencadeada por uma leva significativa de novos imigrantes e pela introdução de equipamentos de ferro. As matas da Palestina começaram a desaparecer diante das necessidades familiares, industriais e imperialistas da sociedade. Na esfera doméstica, por exemplo, grandes glebas de terra tiveram de ser desmatadas para abrir espaço para a ocupação humana e a produção de alimentos (Js 17:14-18).
Enormes quantidades de madeira devem ter sido necessárias na construção e na decoração das casas (2Rs 6:1-7; Jr 10:3). Calcula-se que cada família necessitava de uma a duas toneladas de lenha por ano (Js 9:21-27; Is 44:14-17; Ez 15:1-8; Mc 14:54). E o pastoreio de rebanhos temporários de ovelhas e cabras teria arrancado plantas sazonais que eram suculentas, mas sem raiz profunda. Por sua vez, a ocupação da terra teria requerido o apoio de certas indústrias, muitas das quais exigiam enormes recursos de madeira que, com certeza, danificaram o delicado equilíbrio ecológico da Palestina. A madeira era queimada em fornos de cozimento e em fornalhas industriais. Era necessária para a produção e vitrificação de vidro e na manufatura de cal, gesso, tijolos, canos e tubos de terracota, utensílios de cozimento, ferramentas de ferro e tábuas de escrever (alguns textos eram, na realidade, gravados sobre tábuas de madeira). Certos subprodutos de madeira tinham utilidade industrial, como solventes de água, no curtimento e tingimento e na medicina.
Muita madeira era empregada na extração de pedras nas encostas de montanhas e no represamento de cursos d'água. Mais madeira era transformada em carvão para o trabalho de mineração, fundição e forja de metais 130 Grandes quantidades também eram consumidas em sacrifícios nos templos palestinos.
Por fim, ainda outras áreas de floresta eram devastadas como resultado do imperialismo antigo, fosse na produção de instrumentos militares (Dt 20:19-20), fosse em injustificadas atividades de guerra (2Rs 3:25; SI 83.14,15; Is 10:15-19; Jr 6:4-8), fosse no pagamento de tributo compulsório.131 Os efeitos do desmatamento foram marcantes e permanentes. Existem consideráveis indícios de que a concomitante perturbação das camadas superiores do solo da Palestina provocou uma erosão pelo vento e pela água bastante acelerada, com subsequente perda da fertilidade das camadas finas de solo nas encostas. Alguns conservacionistas do solo calculam que, como resultado do desmatamento ocorrido na 1dade do Ferro, mais de 90 centímetros de solo e subsolo foram irrecuperavelmente perdidos da Cadeia Montanhosa Central, o que fez com que a base rochosa de áreas significativas daquele terreno ficasse visível. Uma vez que as camadas superiores do solo foram seriamente comprometidas ou destruídas, os subsolos predominantemente improdutivos não conseguiram regenerar a arborização. Existem indícios convincentes de oscilações climáticas durante o período do Israel bíblico, mas praticamente nenhuma evidência de mudança significativa ou radical do clima. O desflorestamento desenfreado da região, com a consequente deterioração e deslocamento da camada superior fértil, provocou um desgaste gradual e inexorável do meio ambiente. O cenário mudou para pior e até mesmo os modernos esforços de reflorestamento ainda não se mostraram completamente bem-sucedidos.
É bem irônico que as atividades desenvolvidas pelos próprios israelitas tenham contribuído de forma significativa para essa diminuição do potencial dos recursos da terra, na Palestina da Idade do Ferro Antiga. O retrato da arborização da Palestina pintado pela Bíblia parece estar de acordo com esses dados. Embora haja menção frequente a certas árvores tradicionais que mais favorecem o comprometimento e a erosão do solo (oliveira, figueira, sicômoro, acácia, amendoeira, romázeira, terebinto, murta, bálsamo), a Bíblia não faz quase nenhuma referência a árvores que fornecem madeira de lei para uso em edificações (carvalho, cedro, cipreste e algumas espécies de pinheiro). E inúmeras vezes a mencão a estas últimas variedades tinha a ver com outros lugares - frequentemente Basã, monte Hermom ou Líbano (Iz 9.15; 1Rs 4:33; SI 92.12; Is 40:16; Ez 27:5-6; Zc 11:2). Aliás, o abastecimento aparentemente inesgotável de madeira pelo Líbano era famoso no mundo antigo; o Egito começou a importá-la já à época do Reino Antigo.133 Vários reis mesopotâmicos e assírios viajaram para o Líbano para conseguir cedro. Em particular, os reis assírios costumavam se vangloriar de que uma de suas maiores façanhas era terem escalado os cumes do Líbano e derrubado suas imensas árvores (Is 14:8).
Pelo fato de a Palestina praticamente não ter reservas de madeira de lei, Davi, quando se lançou a seus projetos de construção em Jerusalém, achou necessário fazer um tratado com Hirão, rei de Tiro (e.g., 25m 5.11; 1Cr 14:1). Quando deu início a seus inúmeros empreendimentos de construção, Salomão foi forçado a ratificar aquele tratado (1Rs 5:1-18; 7:2-12; 2Cr 2:1-16; 9:10-28). Fenícios de Tiro forneceram a Salomão tanto a matéria-prima quanto a tecnologia para construir sua frota de navios mercantes (1Rs 10:22; cf. Ez 27:5-9, 25-36). Durante todo o período da monarquia, a construção, mesmo em pequena escala, implicava conseguir no exterior a madeira de lei necessária, conforme Jeoás e Josias descobriram (2Rs 12:12-22.6). Certa vez, a madeira que estava sendo usada para construir uma cidade no Reino do Norte foi levada, como um ato de agressão, para construir cidades em Judá (2Cr 16:6).
A disponibilidade de madeira de lei nativa não melhorou no período pós-exílico. Como parte do decreto de Ciro, que permitiu aos judeus voltarem à sua terra para reconstruir o templo, o monarca persa lhes deu uma quantia em dinheiro com a qual deveriam comprar madeira no Líbano (Ed 3:7). Mas suspeita-se que, quando aquela madeira chegou a Jerusalém, foi desperdiçada em residências particulares, em vez de ser usada no templo (Ag 1:8, cp. v. 4). Mais tarde, quando Neemias foi ao rei Artaxerxes pedindo dispensa do cargo na corte para trabalhar para melhorar as condições de vida ao redor de Jerusalém, recebeu do rei cartas que lhe permitiram obter madeira para a reconstrução dos muros e portas da cidade (Ne 2:4-8). Ainda mais tarde, madeira necessária para a imensa empreitada de construção realizada por Herodes em Cesareia Marítima teve de ser importada, provavelmente da Itália. E até mesmo no século 19, quando Charles Warren precisou de tábuas de madeira para dar continuidade a seu trabalho arqueológico em Jerusalém, ele descobriu que madeira ainda estava entre os produtos mais escassos e mais caros da Palestina.

O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Inverno
O Clima no Oriente Médio no Inverno
Tabela do clima da Palestina
Tabela do clima da Palestina

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Daniel Capítulo 4 do versículo 1 até o 37

C. O JULGAMENTO PESSOAL DE NABUCODONOSOR, Dn 4:1-37

  1. Atribuição de Louvor ao Deus Altíssimo (4:1-3)

O quarto capítulo de Daniel tem sido descrito como o documento governamental mais marcante dos tempos antigos. Iniciando com a inscrição Nabucodonosor, rei (1), esse documento falava com autoridade imperial a todos os povos, nações e línguas. Sem expressar vergonha ou apresentar desculpas, essa proclamação exaltava a Deus, o Altíssimo (2). Poucos líderes mundiais em qualquer época têm sobrepujado Nabucodonosor em dar glória a Deus ou em expressar de forma correta seu sublime caráter. Esse capítulo bem poderia ser chamado de "Teodicéia do Imperador" — uma vindicação sublime dos julgamentos de Deus e sua justiça.

Como são grandes os seus sinais,

como são poderosas as suas maravilhas!

O seu reino é um reino eterno;

o seu domínio dura de geração em geração (3, NVI).

  1. Um Sonho Perturbador (4:4-18)

Não há uma indicação clara acerca do período no reinado de Nabucodonosor em que essa experiência humilde e esclarecedora veio a ele. Keil sugere que ela ocorreu "no período final do seu reinado, depois de ter participado de muitas guerras para a funda-ção e estabelecimento do seu império mundial, mas também, após concluir a maior parte das suas construções esplêndidas".5

Não havia nada em seu ambiente que trouxesse profunda satisfação ao rei. Ele ha-via varrido o mundo com suas conquistas. Ele tinha sido altamente bem-sucedido como projetista e construtor, tanto na Babilônia como em todo seu vasto império. Agora, em casa, estava sossegado [...] e florescente no seu palácio (4). Mas sua paz e satisfação foram quebradas por um sonho que o perturbou profundamente. Como ele havia feito anteriormente em uma ocasião semelhante, convocou todos os sábios de Babilônia (6). Mas, apesar de toda sua sabedoria e ostentação eles não fizeram saber (7) o misté-rio ao rei. Não está inteiramente claro se Daniel foi chamado nessa primeira convocação.

Talvez ele tenha sido propositadamente excluído pelo rei até que a maioria dos sábios tivesse a oportunidade de provar o que eles eram capazes de fazer. Mas, por fim, en-trou na minha presença Daniel (8). Dele, o rei testificou: eu sei que há em ti o espírito dos deuses santos (9).

O rei tinha visto em seu sonho uma árvore (10) que crescia cada vez mais de maneira que a sua altura chegava até ao céu (11) e parecia cobrir toda a terra. Sua folhagem era tão formosa e o fruto tão abundante que provia alimento e sombra para todos (12) — homens, aves e animais do campo. Então, um ser celestial chamado de vigia, um santo (13) apareceu e quebrou o silêncio com uma ordem poderosa: Derribai a árvore, e cortai-lhe os ramos, e sacudi as suas folhas, e espalhai o seu fruto (14).

O mensageiro celestial continuou a mostrar detalhes específicos do sonho amedrontador, o qual soava como um presságio de julgamento. E, na verdade, era um julgamento, mas um julgamento temperado com misericórdia. Porque Nabucodonosor estava em rota de colisão, mas Deus seria fiel a ele.
Keil' sugere que é possível que na identificação do rei do decreto dos vigiadores (17) haja uma alusão à antiga teologia babilônica. Na hierarquia das deidades havia trinta deuses conselheiros servindo cinco grandes deuses planetários. Quinze deles eram encarregados pelo mundo superior e quinze pelo mundo inferior. A cada dez dias um mensageiro de cada conselho visitava o outro mundo e trazia uma palavra. Mas, inde-pendentemente da limitação teológica que Nabucodonosor tivesse tido, ele veio a conhe-cer um Deus superior, o Altíssimo, que tem domínio sobre os reinos dos homens.

3. A Interpretação de Daniel (Daniel 4:19-27)

Quando os filósofos e cientistas pagãos da corte desistiram de interpretar o sonho e estavam em completa confusão, Daniel foi introduzido e saudado pelo rei com deferência respeitosa, reveladora de sua alta estima por esse servo de Deus. Tu podes; pois há em ti o espírito dos deuses santos (18), disse o rei. Mas Daniel, quando ouviu o sonho, foi dominado por um grande espanto e ficou sem falar durante uma hora. Então, encorajado pelo rei, ele expressou o motivo do seu espanto: Senhor meu, o sonho seja contra os que te têm ódio, e a sua interpretação, para os teus inimigos (19).

A enorme árvore era, na verdade, o próprio rei. Seu crescimento e força estupenda apresentavam um quadro exato do seu grande poder. A tua grandeza cresceu e che-gou até ao céu, e o teu domínio, até à extremidade da terra (22). Mas o resultado trágico era que essa grandeza estava com os dias contados. O rei, conhecido em toda a terra pela sua capacidade, perderia a razão e se arrastaria pelo chão como um animal do campo. Ele, que era honrado como o maior entre os seres humanos, perderia sua condi-ção de humano e se tornaria como um boi que se alimenta de ervas. Até que passem sobre ele sete tempos (23) indicava sete anos de insanidade para o rei.

Mas no meio desse presságio chocante de julgamento, que para o rei deve ter soado mais terrível do que a morte, veio a garantia da infinita fidelidade e misericór-dia de Deus. Embora a árvore fosse cortada, o tronco (23; "toco", NVI) foi deixado para reviver e crescer novamente. Além disso, ele foi cercado de cadeias de ferro e de bronze, um símbolo da firmeza e constância da promessa de Deus de sobrevivên-cia e restauração. No final da sua interpretação, Daniel estava parado diante do rei rogando para que ele se arrependesse dos seus pecados de injustiça e opressão, a fim de que Deus prolongasse a sua tranqüilidade (27).

  1. Cumprimento e Destronização (Dn 4:28-33)

A falha de Nabucodonosor em prestar atenção e voltar-se para Deus por meio de um arrependimento genuíno é um reflexo ilustrativo da fraqueza e perversidade humanas. Doze meses (29) se passaram e a visão apavorante desvaneceu-se. Talvez a visão não viesse a se tornar realidade.

Certo dia, em um momento de glorificação própria, o rei começou a se exultar pelas suas grandes realizações. Enquanto caminhava pelo "terraço do palácio real" (NVI), de-baixo dos seus pés estava o edificio mais esplêndido que a Babilônia já tinha visto, ador-nado em ouro com ladrilhos lustrosos de cores brilhantes. Próximo do palácio ficava a montanha artificial e os mágicos jardins suspensos construídos para a sua rainha das montanhas da Média. Esta era a grande Babilônia (30). De uma pequena cidade de um lado do rio Eufrates o rei havia dobrado sua área para os dois lados do rio. Ele a havia enchido com novas construções e templos com uma arquitetura distinta. Ele a havia cercado com muros conhecidos pela sua altura e largura. Parelhas de carruagens podiam correr lado a lado sobre esses muros. Cerca de 210 quilômetros desses muros cercavam a cidade. Cem aberturas, com portões de bronze, controlavam o acesso à cida-de. Do lado de fora dos muros ficava um reservatório de cerca de 220 quilômetros de circunferência, conservando e controlando as águas do Eufrates. Canais para navegação e irrigação cobriam toda a área. Diques e represas alinhavam o Eufrates até o mar, e diversos quebra-mares tornavam o Golfo Pérsico seguro para a navegação.

Com esse tipo de visão enchendo a sua mente, podemos imaginar a soberba do rei. Aquele que já tinha tudo glorificou-se a si mesmo: Não é esta a grande Babilônia que eu edifiquei

para glória da minha magnificência? (30). Inflado de amor-próprio, a ponto de explodir, ele ruiu em um abismo de trevas espirituais e mentais.

O interlúdio de insanidade de Nabucodonosor aqui relatado não é conhecido em nenhuma outra fonte, como bem podemos entender. Qualquer referência a esse fato nas fontes babilônicas seria cuidadosamente apagada depois que o rei recuperou a sua sani-dade e posição. O orgulho extremo do monarca foi castigado por meio de um julgamento fulminante e humilhante A forma específica de demência que atingiu o rei Nabucodonosor é conhecida como licantropia.

  1. Restauração (Dn 4:34-37)

Esse capítulo encerra de maneira apropriada a narração do rei acerca da sua recu-peração e sua declaração de louvor ao Deus Altíssimo. Como Deus havia prometido, seu reino foi preservado. Seu ministério de conselheiros, do qual Daniel provavelmente fazia parte, administrou o reino durante os "sete tempos" (32) da incapacidade do rei. Se esses sete tempos representavam sete anos, como a maioria dos comentaristas interpreta, isso mostra algo da consideração e estima que os subordinados do rei tinham por ele, bem como a providência fiel de Deus em inclinar os seus corações nesse sentido.

Talvez alguns se perguntem: Por que Deus permitiu a restauração? Ou, então: Por que Deus garantiu essa restauração a um autocrata tão egocêntrico como Nabucodonosor? Não foi para que Deus pudesse revelar a sua glória por meio desse homem?

Deus tinha planejado essa experiência como uma disciplina especial de aprendizado para Nabucodonosor. Seu propósito especial era, nas palavras de Daniel: até que co-nheças que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens e o dá a quem quer (25). E nós lemos que a recuperação ocorreu quando eu, Nabucodonosor, levan-tei os meus olhos ao céu (34).

O rei tinha aprendido bem a sua lição. Tudo que sabia acerca de Deus até então, muito ou pouco, ele agora expressa por meio de um louvor profundo. A natureza do Deus Altíssimo distingue-se em claro contraste ao paganismo e superstição daqueles dias. Nesse texto vemos revelados:
1) A eternidade de Deus — ao que vive para sempre (34).

2) Sua soberania — cujo domínio é um domínio sempiterno, e cujo reino é de geração em geração.
3) Sua onipresença — segundo a sua vontade, ele opera com

  1. exército do céu e os moradores da terra (35).

    4) Sua onipotência — não há quem possa estorvar a sua mão e lhe diga: Que fazes?.
    5) Sua justiça — "Porque tudo o que ele faz é certo, e todos os seus caminhos são justos" (37, NVI).

Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Daniel Capítulo 4 versículo 10
Uma árvore no meio da terra, cuja altura era grande:
O profeta Ezequiel também compara o faraó com um imenso cedro do Líbano abatido por Deus por causa da sua soberba (Ez 31:2-11; conforme Is 14:4-20; Ez 28:1-19).

Champlin - Comentários de Daniel Capítulo 4 do versículo 10 até o 17

O Sonho e Sua Interpretação (Dn 4:10-27)

Dn 4:10

Eram assim as visões da minha cabeça. Em contraste com a história do capítulo 2, Daniel não foi solicitado a recuperar a visão do rei, para então interpretá-la. O rei lembrava o sonho, pelo que a tarefa de Daniel foi apenas de interpretá-lo. O rei tinha consciência de seu sonho-visão, uma árvore grande e impressionante cujo topo chegava ao céu, quase fora de vista. Os sonhos e as visões geralmente operam através do fomento do tamanho. Isso nos diz: “Olhai para essa árvore gigantesca” e prepara a nossa mente para algo grande. Os símbolos dos sonhos e das visões são idênticos, pelo que a pessoa capaz de interpretar sonhos também é capaz de interpretar visões. Conforme esta passagem com Eze. 31:3-14, onde a visão do grande cedro é mais ou menos parecida. O rei da Assíria está em vista aqui. Heródoto (Hist. VII.
19) conta uma visão de Xerxes, na qual ele viu a si mesmo coroado com os ramos de uma oliveira que enchia a terra inteira. Uma árvore é uma figura comum que representa um homem, no Antigo Testamento. Ver Sl 1:3; Sl 37:35 e Jr 17:18. Havia um conceito oriental sobre a árvore mundial, que era retratada como se crescesse do umbigo da terra. Essa árvore subia até o alto da cúpula da taça invertida do firmamento. O rei e seu reino, naturalmente, eram a grande árvore de seu tempo, mas nenhuma árvore era permanente, a despeito de sua glória.

Dn 4:11

Crescia a árvore, e se tornava forte. A imensa árvore florescia. Seus ramos chegavam aos céus; ela era tão alta que podia ser vista de qualquer ponto da terra. Era a árvore universal. Coisa alguma se comparava a ela; toda outra vegetação era minúscula. Nada era tão tirânico, tão diabólico, tão poderoso e tão todo-governante como aquela árvore. Suas raízes enchiam a terra; seus galhos ocupavam o céu. A Septuaginta diz que o sole a lua nela habitavam, e dali davam luz ao mundo inteiro. Conforme Is 14:14: “Subirei acima das mais altas nuvens, e serei semelhante ao Altíssimo”.

Dn 4:12

A sua folhagem era formosa. A maciça árvore tinha grande quantidade de folhas pelas quais respirava. Essas folhas eram bonitas de ser vistas e saíam de ramos que produziam toda a espécie de frutos bons, em abundância. Os animais dos campos faziam sob a árvore suas covas, e as aves do céu punham seus ninhos próximos a seus ramos. Conforme Ez 17:23 e 31.6.0 significado dessa visão é que todo o mundo, com todas as suas nações e povos, tornaram-se dependentes daquela gigantesca árvore, que supria a todos, sendo o poder dominante que sujeitara a si mesmo todos os povos.

Dn 4:13,Dn 4:14

No meu sonho quando eu estava no meu leito. Enquanto o rei observava, viu um extraordinário fenômeno manifestar-se nos altos céus. Um vigilante, um ser santo e divino, desceu do céu. Esse vigilante não gostou do que viu, e ordenou que a árvore fosse decepada e que seus ramos fossem desnudados — a dispersão de seus frutos e a expulsão dos vários animais que tinham feito da árvore o seu quartel-general. A palavra aqui traduzida por vigilante vem de uma raiz que significa “estar acordado”. A tradução da Vulgata Latina é “vigilante”. Os vigilantes eram uma classe especial de anjos, na angelologia dos hebreus, pelo que a moderna tradução da NCV diz aqui “anjo”, em lugar de “vigilante”. A destruição, que poupou apenas a cepa da árvore (para que pudesse crescer novamente), não fala de como a Babilônia foi conquistada pelos medos e persas, mas somente da queda de poder temporário de Nabucodonosor, por causa de sua insanidade. Ele voltaria a ocupar o trono. Crescería de novo, depois de ter aprendido sua lição. Ver os vss. 23 ss. O vs. 25 fornece a estranha distorção de que o rei é que foi expulso do trono, por ser ele a árvore, ao passo que a descrição se ajusta melhor ao final do império babilônico, com o fim da dependência do mundo a esse império.

Dn 4:15

Mas a cepa com as raízes deixai na terra. A árvore, embora tivesse sido decepada e aparentemente destruída, precisava viver novamente e cumprir o propósito de Deus para ela e para todos os envolvidos. Portanto, a cepa foi deixada. Algumas árvores podem regenerar-se a partir de um toco, enquanio outras não podem fazê-lo. Algumas pessoas podem dizer-nos quais árvores são essas, mas não me darei ao trabalho de consultá-las. O toco da árvore falava em restauração, mas o ato de amarrar a árvore com cadeias de ferro e bronze fala da divina restrição, sem importar o tempo envolvido. Alguns estudiosos vêem nessas palavras a garantia de que o trono do rei ficaria guardado para ele: o reino seria amarrado e fortalecido com esse propósito. Outros vêem a idéia da severidade na punição simbolizada por três correntes e apontam para Dt 28:48; Jr 1:18 e Mq 4:12. É provável que se faça aqui referência às experiências restringidoras, humilhantes e rigorosas que os homens passaram durante o tempo da insanidade de Nabucodonosor. A interpretação que se segue não comenta especificamente esse item, mas a própria história o ilustra.

Seja como for, Nabucodonosor tornou-se semelhante a um animal que vivesse no campo, desprotegido em relação ao orvalho do céu, vivendo entre a tenra relva e usando-a como alimento. O homem perdera o poder do raciocínio, a principal distinção do homem, e tornou-se como os animais do campo.

Dn 4:16
Mude-se-lhe o coração.
A mente extraordinária do rei foi mudada para tornar-se a mente de um animal irracional. Sete tempos (anos) passaram por ele, significando que a sua insanidade duraria esse período. A Septuaginta e Josefo (Antiq. X.Dn 10:6) interpretaram esses tempos como anos. Conforme Dn 7:25. O número sete naturalmente é significativo, subentendendo um teste perfeito e completo ordenado pelo Ser divino para produzir mudança no rei. Seria necessária uma semana de anos para devolver ao rei o bom senso espiritual.

Dn 4:17

Esta sentença é por decreto dos vigilantes. Aqui vigilante torna-se vigilantes, e santo torna-se santos, sendo provável que esteja em vista a classe de anjos assim chamados. Ver as notas sobre o vs. Dn 4:13. Aqui os vigilantes são vistos como uma espécie de concilio celeste, tomando decisões que afetam os homens. Eles têm o poder de baixar decretos. Naturalmente, subordinam-se ao Deus Altíssimo (ver as notas em Dn 3:26). Esse título divino — Deus Altíssimo — ocorre por treze vezes neste livro. Listei as referências no vs. Dn 4:13. O Deus Altíssimo é visto como tendo uma espécie de conselho de consulta, conceito que pertencia ao judaismo posterior. Ver Senhedrin, 38. Nessa mesma obra, em 94a, temos esse conselho fazendo oposição ao próprio Deus! Mas isso está fora da linha principal da fé judaica. Conforme 1:6,1:12; 2:1,2:7; Sl 89:6,Sl 89:7; Jr 23:18, onde encontramos idéias similares.

O Julgamento Divino Estava Chegando. A lição de que Deus é o verdadeiro Rei do mundo deve ser aprendida por homens altivos, entre os quais se destacava Nabucodonosor. Deus dá poder a quem Ele quer, e tira esse poder quando isso Lhe parece bem. Isso reflete o Teísmo (ver a respeito no Dicionário). O Criador não abandonou Sua criação (conforme afirma o Deismo). Pelo contrário, Ele está presente para recompensar, punir e intervir. Ele é soberano. Ver no Dicionário o artigo denominado Soberania de Deus.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Daniel Capítulo 4 do versículo 1 até o 37
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4:1

O rei Nabucodonosor. Esse incidente final, no livro de Daniel, associado com Nabucodonosor deve ser colocado perto do fim do seu reinado de quarenta e três anos, quando seus projetos de construção estavam terminados e o seu poder estava no auge (conforme vs. 4, 30). Ele representa o mais poderoso reino da terra (vs. 10-12, nota) em oposição ao governo do Deus Altíssimo. Os registros babilônicos de longos períodos de ausência e de atos blasfemos por parte do rei Nabonido (governou entre 556 e 539 a.C.; 5.1, nota) assemelha-se, de algumas maneiras, à narrativa de Daniel sobre Nabucodonosor. Uma outra composição escrita, chamada "Oração de Nabonido", foi descoberta entre os Papiros do Mar Morto, (documentos escondidos antes do ano 70 d.C. por uma comunidade judaica em Qumran e encontrados em 1947). Essa "oração" também é semelhante àquilo que Daniel disse sobre Nabucodonosor. Nabonido foi separado da sociedade por um período de sete anos, tendo sido restaurado com a ajuda de um exilado judeu após a confissão de seus pecados. Entretanto, a sua aflição é descrita como uma forma de enfermidade da pele, e não como um distúrbio mental.

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4:2

Deus, o Altíssimo. Ver notas em 2.47; 3.26.

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4:3

Quão grandes. A confissão de Nabucodonosor, neste versículo e nos vs. 34 e 35 comunica o tema central do livro de Daniel, a saber, a absoluta soberania do Deus de Israel.

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4:6-7

Ver notas em 1.20 e 2.2.

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4:8

Beltessazar. Ver nota em 1.7.

o espírito dos deuses. O Espírito Santo era o autor imediato do extraordinário poder de Daniel para conhecer e interpretar segredos (2.19, nota). As palavras de Nabucodonosor concordam com isso, embora ele pudesse estar pensando em um outro deus conhecido por ele, e não no Deus de Daniel.

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4.10-12

Uma árvore. Ver Ez 31 quanto a uma extensa descrição da Assíria que usa a figura de uma árvore. Um simbolismo imaginário é usado tanto com relação a indivíduos justos quanto indivíduos ímpios, e também sobre nações (Sl 1:3; 37:35; 52:8; 92:12; Jr 11:16,17 e 17.8).

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4:11

a sua altura chegava até ao céu. A palavra "céus" é um vocábulo chave neste capítulo. Embora o reino de Nabucodonosor chegasse em sua altura, da terra ao céu, os céus condenavam o seu orgulho, relembrando-lhe que sua autoridade e até sua sanidade mental eram dádivas de Deus.

*

4:13

vigilante. Um nome usado somente aqui no Antigo Testamento para indicar um anjo.

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4:16

e lhe seja dado coração de animal. O distúrbio mental mediante o qual uma pessoa se imagina um animal é chamado de "zoantropia" (um nome composto das palavras gregas que significam "animal" e "homem").

passem sobre ela sete tempos. Isso significa sete períodos de duração não-especificada (conforme vs. 23 e
25) como estações, anos ou meses.

*

4:22

és tu, ó rei. Com essa declaração, mais ou menos como Natã fizera com Davi (2Sm 12:7), Daniel aplicou o sonho a Nabucodonosor.

*

4:25

a tua morada será com os animais do campo. Com detalhes nítidos, Daniel explicou como a mente de Nabucodonosor entraria em colapso. Ele seria privado de seu trono, e perderia a sua dignidade de ser humano, criado para controlar os animais, e não para imitá-los.

o Altíssimo tem domínio. O propósito da humilhação de Nabucodonosor era o de compelí-lo a reconhecer a soberania de Deus.

* 4:26

o teu reino tornará a ser teu. A Nabucodonosor foi prometido que a despeito da severidade e a duração de sua enfermidade, ele recuperaria o trono, quando reconhecesse a soberania de Deus.

que o céu domina. Ver referência lateral. Essa é a primeira vez nas Escrituras onde a palavra "céu" é usada como substituição para "Deus" (4.37). Conforme Mt 5:3 com Lc 6:20.

*

4.34,35,37

Embora Nabucodonosor confesse a soberania de Deus, ele não confessa a crença que o Deus de Israel é o único Deus. Ver nota teológica, "Deus Reina: A Soberania Divina", índice .

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4:37

Rei do céu. Esse título ímpar sintetiza o tema do capítulo: o governo divino, exercido do céu (vs. 3,26 e notas).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Daniel Capítulo 4 do versículo 1 até o 37
4.2, 3 Embora Nabucodonosor elogiou ao Deus do Daniel, não acreditava plenamente no nem se submetia unicamente ao. Muita gente vai à igreja e utiliza um vocabulário espiritual, mas no fundo não acreditam em Deus nem lhe obedecem. Profissão não sempre é sinônimo de posse. até que ponto suas crenças estão ao mesmo tempo de sua obediência?

4:17 Os babilonios acreditavam em vigilantes, seres espirituais que cuidavam o universo. Nabucodonosor explicou que estes mensageiros estavam anunciando o que aconteceria a ele e por que.

4:19 Quando Daniel compreendeu o sonho do Nabucodonosor, ficou pasmado. Como podia estar tão profundamente angustiado pelo destino do Nabucodonosor, o rei culpado da destruição de sua casa e de sua nação? Daniel o tinha perdoado, e por isso Deus podia utilizar ao Daniel. Muito freqüentemente quando alguém nos faz mal, nos faz muito difícil esquecer o passado. Provavelmente até nos alegremos de que essa pessoa sofra. Perdoar é deixar o passado atrás. você pode amar a alguém que o feriu? Peça ajuda a Deus para perdoar, esquecer e amar. Possivelmente Deus possa utilizar o de uma maneira extraordinária na vida dessa pessoa!

4.23ss Embora o mundo inteiro pensava que Nabucodonosor era um rei poderoso (até divino), Deus demonstrou que era um homem comum. Deus humilhou ao Nabucodonosor para demonstrar que O, não Nabucodonosor, era o Senhor das nações. O orgulho possivelmente seja uma das tentações mais perigosas. Não deixe que seus triunfos lhe façam te esquecer de Deus.

4.27-33 Daniel lhe implorou ao rei que trocasse, e Deus lhe concedeu doze meses para que o fizesse. Tristemente, não houve arrependimento no orgulhoso coração deste rei, e o sonho se cumpriu.

4:34 Os reis da antigüidade tratavam de não mencionar suas debilidades nem suas derrotas em seus monumentos e em seus registros oficiais. Entretanto, a partir dos registros do Nabucodonosor, podemos inferir que por um tempo durante seus quarenta e três anos de reinado não governou. No registro bíblico se explicam a soberba do Nabucodonosor e o castigo que recebeu.

4:36 A peregrinação do Nabucodonosor com Deus é um dos tema deste livro. Em 2.47, reconheceu que Deus revelava sonhos ao Daniel. Em 3.28, 29 elogiou a Deus por liberar aos três hebreus. A pesar do reconhecimento do Nabucodonosor de que Deus existe e obra grandes milagres, em 4.30 vemos que ainda não reconhecia a Deus como Senhor. Podemos reconhecer que Deus existe e que realiza grandiosos milagres, mas Deus não vai moldar nossas vidas até que o reconheçamos como Senhor.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Daniel Capítulo 4 do versículo 1 até o 37
D. Nabucodonosor DOENÇA (4: 1-37)

Enquanto alguns têm pensado que este capítulo está na forma de uma carta, ele se parece mais com o relatório de uma entrevista concedida após o evento. Em relatório, o capítulo é escrito por Daniel, que permite que o rei para falar na primeira pessoa nas passagens que dizem que o rei fez (vv. Dn 4:1-18 ), mas quem usa a terceira pessoa durante a gravação que aconteceu com o rei (vv. Dn 4:28-33 ). O evento, evidentemente, ocorreu no final do reinado de Nabucodonosor, que reinou entre 605-562 AC A LXX lançamento do evento no décimo oitavo ano de Nabucodonosor, mas não há nenhuma evidência substancial para isso, já que na época Nabucodonosor estava envolvido na captura de Jerusalém (587 AC ).

1. Prefácio: O Edital do Rei (4: 1-3)

1 O rei Nabucodonosor, a todos os povos, nações e línguas que moram em toda a terra: Paz. vos sejam multiplicadas, 2 Isto pois parecia bom para mim. 3 Quão grandes são os seus sinais! a mim, para mostrar os sinais e maravilhas que Deus, o Altíssimo, tem feito, e quão poderosas as suas maravilhas! O seu reino é um reino eterno, e seu domínio de geração em geração.

O primeiro parágrafo contém um édito do rei convidando todas as pessoas a reconhecer e ouvir o relatório. O rei foi certamente auxiliado por Daniel na elaboração do edital, pois contém muito coloração religiosa. Desde a forma de o edital é um testemunho, é adequado para muito do que estar na primeira pessoa.

Nabucodonosor, o rei. A forma de saudação se assemelha a outros saudações provenientes da Babilônia e reis persas do período. A paz vos sejam multiplicadas. A saudação é judeu, mas se preparado por Daniel, isso é compreensível.

Ele tem parecia bom para mim. Desde o sonho e sua realização foram eventos sobrenaturais, o rei reconheceu a mão de Deus em sua vida. Em sua humildade, ele queria dar glória a Deus. Deus Altíssimo é o mesmo nome da divindade que Nabucodonosor usado em Dn 3:26 quando se fala do Deus de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego (veja nota lá).

Quão grandes são os seus sinais O terceiro verso é quase uma réplica do Sl 145:13)

1. O relatório de um Sonho (4: 4-9)

4 Eu, Nabucodonosor, estava sossegado em minha casa, e próspero no meu palácio. 5 Tive um sonho que me espantou; e os pensamentos na minha cama e as visões da minha cabeça me perturbaram. 6 Portanto expedi um decreto para trazer todos os sábios de Babilônia diante de mim, para que pudessem dar a conhecer a mim a interpretação do sonho. 7 Então entraram os magos, os encantadores, caldeus e os adivinhadores; e eu contei o sonho diante deles; mas eles não me fazerem saber a sua interpretação. 8 Mas no último Daniel entrou na minha presença, cujo nome era Beltessazar, segundo o nome do meu deus, e no qual há o espírito dos deuses santos; e eu disse o sonho diante dele, dizendo , 9 Beltessazar, chefe dos magos, porque eu sei que o espírito dos santos deuses está em ti, e nenhum mistério te, dize-me as visões do meu sonho que eu já vi, e o interpretação.

A história de Nabucodonosor começa com a condição de paz que prevaleceu para a última parte do seu reinado após suas conquistas foram concluídas. Paz e prosperidade cuidou dele quando ele se sentou em segurança no seu trono. Mas seu contentamento foi quebrado por um sonho, as circunstâncias de que ele continua a se relacionar. De algum modo, o rei pareceu reconhecer um sonho divino de um comum, pois ele estava com medo, assim como em um momento anterior (Dn 2:1)

10 Eram assim as visões da minha cabeça, estando eu na minha cama: eu vi, e eis uma árvore no meio da terra; e que a sua altura foi ótimo. 11 A árvore cresceu, e se fez forte, cuja altura chegava até o céu, e era vista até o fim de toda a terra. 12 A sua folhagem era formosa, eo seu fruto abundante, e havia nela sustento para todos: os animais do campo achavam sombra debaixo dela, e as aves do céu faziam morada nos seus ramos, e toda a carne se mantinha. 13 Eu estava olhando nas visões da minha cabeça na minha cama, e eis que um vigia, um santo, descia do céu. 14 Ele clamou em alta voz e disse assim, Cortai a árvore, e cortou-lhe os ramos, sacudi as suas folhas e espalhai o seu fruto: deixe os animais fugir de debaixo dela, e as aves dos seus ramos.15 No entanto deixassem o tronco com as suas raízes na terra, mesmo com uma cinta de ferro e de bronze, na erva do campo; e seja molhado do orvalho do céu, e seja a sua porção com os animais na erva da terra: 16 deixe seu coração ser alterado a partir do homem, e deixar o coração de um animal ser-lhe dada; e sete vezes passem sobre ele. 17 Esta sentença é por decreto dos vigias, e por mandado dos santos; com a intenção de que os vivos saibam que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens, eo dá a quem quer, e colocou-se sobre ele o menor dos homens. 18 Este sonho eu, rei Nabucodonosor, temos visto; e tu, Beltessazar, dize a interpretação, porquanto todos os sábios do meu reino não puderam fazer-me saber a interpretação; mas tu és capaz;para o espírito dos santos deuses está em ti.

A conta do sonho contém duas partes: a descrição da árvore e do decreto do observador ou um santo. A árvore é o item central do sonho; o decreto diz o que vai acontecer com a árvore.

Eu vi, e eis uma árvore. A árvore estava parado sozinho no meio da terra:. cuja altura era grande Tanto em fontes do Antigo Testamento e no secular escrevendo a árvore é um símbolo de alguma pessoa importante (nota parábola de Jotão, para os cidadãos de Siquém, 9 Jz 7:21. ). Ezequiel, também, compara o rei da Assíria, um cedro do Líbano (Ez. 31: 3-14 ). Na Babilônia, uma das inscrições de Nabucodonosor compara a cidade para uma grande árvore frondosa. Heródoto, historiador grego, compara Xerxes a uma oliveira cujos ramos se espalhar sobre a terra (História , VII, 19).

A árvore cresceu e era forte. No decorrer do sonho da árvore deve ter subiu rapidamente e assumiu uma aparência formidável. Pode ser visto a partir do horizonte mais distante. O que um símbolo apropriado para o rei que controlava a terra!

Versículo Dn 4:12 caracteriza a árvore quanto à sua aparência e produtividade. Era justo, deu muito fruto, e forneceu abrigo tanto para os animais e as aves. Uma vez que Daniel havia identificado a árvore como o rei Nabucodonosor, estas características seria muito evidente. O rei da Babilônia era o pai e protetor de todos os súditos de seu império.

Nabucodonosor continua o relato do sonho, relatando que ele viu um vigia, um santo, significando "um ser celestial", embora ele usa sua própria terminologia pagã. O ser celestial clamou em alta voz e disse assim: Cortai a árvore . ... A árvore estava a ser cortada e dispersas, mas um toco era permanecer. O coto era ficar no campo com os animais, com uma faixa com uma banda de bronze e ferro, para ser molhado com o orvalho.

O versículo 16 sugere a interpretação, observando que seu coração estava a ser alterado a partir do homem. Isso só pode aplicar-se ao rei, para quem o coto é um símbolo. E deixar o coração de um animal ser-lhe dada. A frase indica algo da doença ou a loucura que estava por vir sobre o rei. Assim, uma dica quanto à interpretação é dada na conta do sonho como o ser celestial desdobra-lo. É muito provável que o rei estava parcialmente consciente de que o sonho tinha referência a si mesmo.

E deixe sete vezes passem sobre ele. A frase nunca é claramente interpretado pelo contexto. Não é claro se sete vezes refere-se a sete semanas, meses, anos ou algum outro período de tempo. A maioria dos comentaristas identificá-lo com um ano.

Versículo Dn 4:17 estados do propósito do julgamento. Enquanto os observadores e o santo transmitir a mensagem, é o próprio Deus que decreta o julgamento. Sua finalidade é ensinar que Deus é Aquele que define e dispõe de governantes terrenos.

3. Interpretação de Daniel (4: 19-27)

1. O Significado (4: 19-26)

19 Então Daniel, cujo nome era Beltessazar, ficou mudo por um tempo, e os seus pensamentos o perturbaram. Respondeu o rei e disse: Beltessazar, não deixe que o sonho, nem a sua interpretação, thee problemas. Respondeu Beltessazar, e disse: Senhor meu, seja o sonho para os que te odeiam, ea sua interpretação para os teus adversários. 20 A árvore que viste, que cresceu, e se fez forte, cuja altura chegava até o céu, e era vista até toda a terra; 21 cujas folhas eram formosas, eo seu fruto abundante, e havia nela sustento para todos; em que os animais do campo habitou, e em cujos ramos as aves do céu tinham a sua habitação: 22 és tu, ó rei, que cresceste, e tornar-se forte; pois a tua grandeza cresceu, e chegou até o céu, eo teu domínio até a extremidade da terra. 23 E quanto ao que viu o rei, um vigia, um santo, que descia do céu, e dizendo: Cortai a árvore, e destruí-lo; no entanto, deixar o tronco com as suas raízes na terra, mesmo com uma cinta de ferro e de bronze, na erva do campo, e seja molhado do orvalho do céu; e seja a sua porção com os animais do campo, até sete vezes passem sobre ele; 24 esta é a interpretação, ó rei, e é o decreto do Altíssimo, que é vindo sobre o rei meu senhor: 25 que tu serás tirado dentre os homens, ea tua morada será com os animais do campo, e tu serás comer erva como os bois, e serás molhado do orvalho do céu, e sete vezes sobre ti passarão; até que conheças que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens, eo dá a quem quer. 26 E quanto ao que eles deixassem o tronco com as raízes da árvore; teu reino voltará para ti, depois que tu tiveres conhecido que o céu reina.

A resposta de Daniel ao rei incluiu um olhar perturbado, a interpretação do sonho, e uma exortação ao arrependimento. Como um homem de Deus, ele era sensível ao rei, ao sonho, e para o Deus a quem servia.

Em seguida, Daniel ... ficou mudo por um tempo. A interpretação do sonho foi imediatamente dado a ele e estava em dúvida, de pé entre seus bons desejos para o rei ea terrível significado da interpretação. Nabucodonosor estava ciente da perplexidade, dizendo: Não deixe o sonho, nem a sua interpretação, thee problemas. cortesia Tanto o rei e admiração de Daniel para o rei fica em pé esta troca de declarações. Em seguida, Daniel passou.

A árvore que viste . ... Daniel repete textualmente a descrição da árvore. É a ti, ó rei, que cresceu e se tornar forte. A árvore do sonho era um símbolo do rei Nabucodonosor, que no decorrer de trinta a quarenta anos havia conquistado o Oriente Próximo, construiu a magnífica cidade de Babilônia, e estendeu o reino para o mundo então conhecido. Will Durant diz dele:

Ele viveu quase até suas esperanças, pois, embora analfabeta e não inquestionavelmente sane, tornou-se o governante mais poderoso de seu tempo no Oriente Médio, e o maior guerreiro, estadista e construtor em toda a sucessão de reis babilônicos após se Hammurabi.

Esta é a interpretação. Depois de recitar a próxima parte do sonho, Daniel continua com o seu significado, dando glória a Deus, porque o decreto é do Altíssimo. Daniel usa o nome de Deus, que o rei tinha usado, mas ele queria que ele saber que o vigia, um santo eram do próprio Deus. Enquanto o rei tinha usado terminologia pagã, Daniel usa-lo apenas para acomodar a interpretação ao rei.

A árvore de corte era um símbolo da queda do rei: . serás tirado dentre os homens, ea tua morada será com os animais do campo Embora seja improvável que as palavras de interpretação foram totalmente compreendidos pelo rei, eles deveria tê-lo avisado de alguma calamidade iminente. As três frases, expulsos de homens, morar com os animais, e comer erva como os bois, fazer ponto, à luz do cumprimento, em alguma aberração mental.

O tempo do juízo é mencionado novamente como sete vezes e até que conheças que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens.

A interpretação termina com uma referência para o coto. Teu reino será certifique-se de ti é melhor traduzida, "teu reino permanecerão para ti." O julgamento não deve durar todo o comprimento do reinado do rei, mas ele receber o reino de volta antes do final de sua vida.

A chave para a interpretação é o pensamento de que o orgulho deve ser humilhado diante do grande Deus do universo. Que Nabucodonosor era um rei orgulhoso é testemunhado não só por esta passagem, mas também pelos registros da Babilônia.

b. The Message (Dn 4:27)

27 Portanto, ó rei, aceita o meu conselho para ti, e quebrar os teus pecados pela justiça, e as tuas iniqüidades, usando de misericórdia com os pobres; se pode haver prolongue a tua tranqüilidade.

Depois de interpretar o sonho, Daniel exorta o rei a mudar seu modo de vida; ele insiste: Quebre os teus pecados pela justiça, ou seja, Daniel não está prometendo o rei uma vida de salvação pelas obras, mas pedindo uma reforma moral "cessar de pecar e realizar a justiça.". A promessa não é que o julgamento será evitado, mas que haverá um alongamento dos dias de paz. Justiça e misericórdia são qualidades necessárias governos terrestres para que possam refletir o padrão divino de governo. Daniel, como os outros profetas antes dele, não tinha medo de proclamar a mensagem da justiça aos homens em lugares altos.

4. de Nabucodonosor Insanity (4: 28-33)

28 Tudo isso veio sobre o rei Nabucodonosor. 29 No final de doze meses, quando passeava no palácio real de Babilônia. 30 falou o rei e disse: Não é esta a grande Babilônia que eu edifiquei para a morada real, ? pela força do meu poder e para a glória da minha majestade 31 Ainda estava a palavra na boca do rei, quando caiu uma voz do céu, dizendo : Ó rei Nabucodonosor, para ti se diz: O reino tem desviado de ti: 32 e serás tirado dentre os homens; ea tua morada será com os animais do campo; serás comer erva como os bois; e sete vezes sobre ti passarão; até que conheças que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens, eo dá a quem quer. 33 Na mesma hora a palavra se cumpriu sobre Nabucodonosor, e foi tirado dentre os homens, e comia erva como os bois, e seu corpo foi molhado do orvalho do céu, até que lhe cresceu o cabelo como de águias penas , e as suas unhas como as das aves garras .

Como o capítulo representa uma entrevista com o rei, não se poderia esperar, o rei para ensaiar na primeira pessoa os detalhes da doença. Portanto, eles são lançados a terceira pessoa pelo repórter. O parágrafo primeiro afirma o cumprimento geral do sonho, então descobre os detalhes, revelando a verdade do provérbio: "A soberba precede a ruína, ea altivez do espírito precede a queda" (Pv 16:18 ).

A realização do sonho veio 12 meses depois de ter sido vivida e interpretada, enquanto Nabucodonosor foi . passeava sobre o palácio real de Babilônia Em um poderoso vangloriar o rei declarou: ? Não é esta a grande Babilônia que eu edifiquei ... Durant explica:

Nabucodonosor passou os pedágios deste comércio, os tributos desses sujeitos, e os impostos de seu povo, em embelezar o seu capital e saciar a fome dos sacerdotes. Quase todos os tijolos até agora recuperadas a partir do site da Babilônia conter a inscrição orgulhoso: "Eu sou Nabucodonosor, rei da Babilônia."

Quando o orgulho do homem atingiu o seu pico, o juízo de Deus caiu. A voz do céu falou com o coração ea mente do rei, ó rei Nabucodonosor ... O reino tem desviado de ti (conforme Lc 12:16 ). Estas palavras fizeram saber ao rei a realização do sonho; ele não estava em dúvida quanto ao significado do evento.

Na mesma hora a palavra se cumpriu. A aflição do rei é conhecida como licantropia, uma aflição mental em que o doente pensa que é um animal. Às vezes ele é denominado boanthropy, quando o paciente se vê como uma vaca ou boi. Este é mais quase a natureza do caso do rei, para a conta é clara- comia erva como os bois.

Os críticos do livro de Daniel alegaram que não há registro de qualquer aflição na vida de Nabucodonosor, e que a situação mais de perto se aplica a Nabonido. No entanto, como estudiosos conservadores têm apontado desde a época de Hengstenberg, há duas referências tradicionais que fazem alusão a alguma doença estranha na vida de Nabucodonosor. Um vem de Abydenus através de Eusébio e fala do desaparecimento do rei Nabucodonosor, depois de desfrutar de um momento de êxtase em seu telhado e proferindo uma previsão a respeito de uma mula persa. Outra de Berossus estados, "Após o início da parede do qual falei, Nabuchadonosor adoeceu e morreu, após um reinado de 43 anos." A semelhança destas tradições, com o recorde de Daniel encontra a sua melhor explicação em um evento comum .

5. Conclusão: O Testemunho do Rei (4: 34-37)

34 E, ao fim dos dias, eu, Nabucodonosor, levantei os meus olhos ao céu, e meu entendimento voltou a mim, e eu bendisse o Altíssimo, e louvei, e glorifiquei ao que vive para sempre; porque o seu domínio é um domínio eterno, e seu reino é de geração em geração; 35 e todos os moradores da terra são reputados em nada; e ele o faz de acordo com a sua vontade no exército do céu e os moradores da terra; e ninguém pode deter a mão, nem lhe dizer: Que fazes? 36 Ao mesmo tempo o meu entendimento voltou a mim; e para a glória do meu reino, minha majestade e brilho voltou a mim; e os meus conselheiros e os meus senhores procuraram a mim; e fui restabelecido no meu reino, e excelente grandeza foi-me acrescentada. 37 Agora eu, Nabucodonosor, louvo e exalto e glorifico ao Rei do céu; para todas as suas obras são verdade, e os seus caminhos justos; e aqueles que andam na soberba ele é capaz de humilhar.

Depois da nota de cumprimento, o registro da entrevista novamente pega o testemunho pessoal do rei. Dois itens destacam-se: o que o rei fez, e o que Deus fez em restaurar o rei à sua antiga posição.

O rei testemunhou, eu ... levantei os meus olhos ao céu. ... eu bendisse o Altíssimo. ... Eu louvei e glorifiquei ao que vive para sempre. Estes sugerem reconhecimento, adoração e glorificação de Deus, cujo domínio é eterno e cuja vontade é onipotente. Se um rei pagão, que encontrou a sanidade é capaz de louvar a Deus em linguagem exaltada como este, quanto mais a cristãos que foram resgatados por Deus em Cristo!

Não só o rei fazer alguma coisa, mas Deus estava ativo em restaurar a sanidade e poder ao monarca destronado. compreensão Minas voltou a mim significa restauração à sanidade e saúde. Como resultado disto, o rei foi restaurada para o seu trono, sua majestade, e seus conselheiros. Em uma explosão de fechamento de exultação ele declara: Agora eu ... louvor e exaltar e homenagear o Rei do Céu. O orgulho foi humilhado eo monarca pagão reconhece o Deus da verdade e da justiça. A lição é simples, mas muitas vezes difícil de aprender, Deus está sempre no trono e controla a mente do homem, bem como as rédeas da história. Tanto a saúde e santidade estão em suas mãos. É de se presumir que outro não arrebatar o trono de Nabucodonosor neste momento porque Daniel, que estava ao lado do rei, preservado para o monarca.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Daniel Capítulo 4 do versículo 1 até o 37
Esse capítulo é um documento ofi-cial babilônio, escrito pelo próprio rei. É a história da conversão dele, e que história! Lembre-se que a história foi escrita sete anos após a experiência; portanto, os versícu-los 1:3-37 são o testemunho pú-blico de Nabucodonosor a respeito do que Deus fez a ele e por ele. Trataremos desses versículos no fim de nosso estudo. Agora, o relato do sonho do rei.

I. O sonho recebido (4:4-18)

Deus enviou esse sonho ao rei em uma época de paz e de prosperi-dade, pois esse sonho era realmen-te uma admoestação divina que o alertava para o fato de que, no fim, seus pecados o alcançariam. Ele sentia-se seguro, mas era uma fal-sa segurança, semelhante à que Je-sus cita na parábola do fazendeiro rico (Lc 12:15-42). O julgamento de Deus cairá quando este mundo perverso repousar em "paz e segu-rança" (1Co 5:3). O único descanso e a única paz verdadeira estão em Jesus Cristo.

O sonho foi este: ele viu uma árvore imensa que cobria a terra toda. Os pássaros e animais se re-fugiavam debaixo dela. E ele ouviu uma voz angélica dizer: "Derribai a árvore". A árvore foi cortada, mas a cepa foi deixada na erva úmida, ata-da com ferro e bronze durante "sete tempos". É desnecessário dizer que o rei ficou muito perturbado com o sonho, ainda mais por já ter recebi-do outro sonho que tratava do futu-ro de seu reino.

O rei reuniu seus homens sá-bios, porém eles não foram capazes de explicar o sonho. Lembre-se do orgulho deles no capítulo 2: "Dize o sonho a teus servos, e daremos a interpretação". Bem, o rei contou- lhes esse sonho, e eles não soube-ram explicá-lo. A sabedoria mun-dana fez com que se vangloriassem de grande sabedoria, contudo eles não podiam entender nem explicar as coisas de Deus (1Co 2:14-46). O rei sabia que apenas um homem podia resolver o problema — Da-niel, o homem do Senhor. Assim, ele chamou Daniel e contou-lhe o sonho que o deixara perplexo. Na-bucodonosor tinha poder, riqueza e glória, mas era incapaz de desven-dar o futuro. O cristão mais pobre é, de longe, mais rico que ele, pois na Palavra temos o projeto de Deus para o futuro.

II. O sonho revelado (4:19-27)

Deus usou Daniel para ser a "luz nas trevas", pois o Senhor revelou o significado do sonho a ele. Mas a revelação deixou o profeta atônito por algum tempo. Talvez por causa do longo tempo de espera pela história do rei. Ficou claro para Da-niel que a mensagem do sonho era séria. Ele não a considerou levia-namente nem a transmitiu desaten-tamente. O verdadeiro profeta está sempre em consonância com sua mensagem, ele sente o peso dela e transmite a Palavra de Deus com fidelidade. Muitas pessoas pensam que a sabedoria e o conhecimento espirituais sempre transmitem ale-gria e testemunho; no entanto, às vezes, trazem sofrimento e silêncio. Leia Ez 10:1-27 e veja a reação do profeta em relação aos 70 anos de cativeiro.

Não é difícil apreender a expli-cação do sonho. A árvore representa Nabucodonosor e seu grande reino (vv. 20-22). Deus, com freqüência, usa uma árvore para retratar um rei-no; por exemplo, em Ezequiel 31 e Mt 13:31-40. A árvore é um bom símbolo de um reino terreno porque está enraizada na terra e de-pende dela para alimento e estabi-lidade. Os animais e as aves que se refugiam sob a árvore e se alimen-tam de seus frutos representam as outras nações que procuram a pro-teção da Babilônia. Com certeza, a Babilônia transformara-se em um reino grande e poderoso. Todavia, isso não era motivo para Nabucodo-nosor vangloriar-se, pois fora Deus quem lhe dera o trono e o reino. Essa era a lição que o rei aprendería de forma difícil.

O "vigilante" e o "santo" é um anjo do Senhor designado para trabalhar no reino babilônio. Da-niel 10:4-20 informa que os anjos são muito ativos em assuntos das nações do mundo. O anjo anun-ciou: "Cortai a árvore", e isso que-ria dizer que o rei Nabucodonosor perdería o trono. Que experiência para o rei! Na verdade, durante sete anos, ele não viveria como ho-mem, mas como um animal. A ár-vore seria cortada, e a cinta de fer-ro impediría seu crescimento, mas o julgamento não seria permanen-te. Após sete anos, Nabucodonosor seria humano de novo, voltaria a raciocinar e subiria ao seu trono em grande glória.

Por que Deus operava dessa maneira na vida do rei? Para ensinar- lhe a humildade. Lembre-se que, na estátua do sonho do rei, a cabeça dele era de ouro, e, no capítulo 3, o rei fez uma estátua toda de ouro a fim de atrair adoração e louvor para si mesmo. Deus mostraria a esse monarca orgulhoso que, de fato, em seu coração ele era um animal. Na verdade, no capítulo 7, Daniel terá uma visão que mostra que todos os impérios não são nada além de ani-mais selvagens. Daniel advertiu o rei de que se arrependesse e mudasse seus caminhos. Ele implorou: "Por-tanto, ó rei, aceita o meu conselho e põe termo, pela justiça, em teus pe-cados e em tuas iniqüidades [...] e talvez se prolongue a tua tranqüili- dade". Afinal, Deus falara com o rei em duas ocasiões distintas — pelo sonho do capítulo 2 e pelo episódio da fornalha, no capítulo 3 — e é pe-rigoso fechar os ouvidos para Deus.

  • O sonho realizado (4:28-37)
  • Aconteceu como Daniel previu. Deus deu um ano para Nabucodo- nosor meditar a respeito da admoes- tação e afastar-se de seus pecados, porém o rei não prestou atenção à advertência. Na verdade, ele se or-gulhava cada vez mais de suas reali-zações. Veja Ec 8:11 e Pro-vérbios 29:1. Todavia, chegou o dia em que o julgamento caiu sobre ele, e a verdadeira natureza bestial do rei revelou-se para todos. Homens tiraram-no do palácio, e ele viveu por sete anos como um animal do campo, comendo ervas como os bois. Quando o Senhor quer humi-lhar um rei orgulhoso, ele faz isso com rapidez e de forma radical.

    Isso não durou para sempre. Após sete anos, Nabucodonosor converteu-se. O primeiro passo (o rei relata) foi: "Levantei os olhos ao céu" (v. 34). Que pena que ele não tenha levantado os olhos para o céu muito antes! "Eu bendisse o Altíssi-mo, e louvei". Com certeza, isso soa como um homem cuja vida mudou pela fé no Senhor. O rei aprendera sua lição: ele não era nada, Deus é tudo. Os versículos 34:35 relatam as várias doutrinas práticas que Nabuco-donosor aprendeu com essa experi-ência de humildade. É trágico que os governantes atuais não consigam ver que não são nada e que Deus é tudo. O versículo 17 afirma essa lição com clareza: "O Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens.

    Voltemos aos versículos 1:3. Eis o poderoso ditador discursando para todas as pessoas do mundo e envian-do-lhes paz. Com certeza, Nabuco-donosor não era conhecido por suas atividades pacíficas, pois era um ho-mem cruel de guerra. O versículo 1 quase parece uma epístola de Pedro, ou de Paulo, do Novo Testamento. Nos versículos 2:3, observe como ele dá toda a glória a Deus e refere-se à grandiosidade do Senhor. De novo, isso não parece coisa desse ditador pagão. Apenas sete anos antes, ele dissera: "Não é esta a grande Babi-lônia que eu edifiquei?". Ele vanglo-riava-se de seu poder e de sua ma-jestade, sem uma sílaba de louvor a Deus ou gratidão ao Senhor. Bem, agora tudo mudou. O rei escreve um documento oficial em que dá testemunho pessoal do que Deus fez por ele. O versículo 37 apresenta a declaração máxima do documento: "Agora, pois, eu, Nabucodonosor, louvo, exalço e glorifico ao Rei do céu" — não mais a Nabucodono-sor — que "pode humilhar aos que andam na soberba". Nesse capítulo, não temos uma visão antecipada do que acontecerá às nações nos últi-mos dias? No momento em que elas se vangloriarem de sua grandiosida-de e glória, Deus mandará sete anos de julgamento medonho sobre elas e as humilhará. A seguir, no fim do período da tribulação, Cristo retor-nará à terra e estabelecerá seu rei-no. As nações que confiaram nele entrarão no reino glorioso, as outras serão expulsas. Os crentes, como Nabucodonosor, serão convertidos do orgulho e da descrença e desfru-tarão a bênção de Deus.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Daniel Capítulo 4 do versículo 1 até o 37
    4.1 Este capítulo está na forma de um depoimento do próprio rei.
    4.2 A declaração deste versículo e também a do seguinte, contêm tanta linguagem dos fiéis na boca de um rei pagão, que muitos duvidam do valor histórico do trecho - mas isto é ignorar que influência Daniel teve no Palácio real.
    4.5 Mais um sonho à noite: se as atividades do rei, e as honras que recebera, fizeram-no afastar-se de Deus, tinha, então, Deus, todos os meios de alcançá-lo a sós, Ap 2:23;Sl 139:1-19.

    4.13 Um vigilante. Uma palavra que indica um ser sem corpo mortal; que nunca dorme, que reconhecemos como um anjo de Deus.

    4.14 A perda de todas as características de nobreza e autoridade em Nabucodonosor.
    4.15 A cepa. O restante, básico, como se lê em Is 6:13.

    4.16 Coração. É comum nos sonhos que o símbolo inanimado passe de súbito a ter uma aplicação pessoal. Sete tempos. Sete anos.

    4.17 Eis aqui o conteúdo da lição que o grande rei ainda precisava aprender; eis o motivo justo e benigno de um castigo tão forte.
    4.19 Atônito. Daniel tinha verdadeira estima por Nabucodonosor, que um grande homem tem por outro. Se o livro de Daniel tivesse sido escrito pelos fundadores da seita dos fariseus, segundo a teoria popular, não teriam eles inventado tal amizade entre os dois.

    4.22 És tu, ó rei. Desde o princípio, o rei devia ter reconhecido que ele mesmo era visado na mensagem noturna, daí seu espanto.

    4.23 Atado com cadeias. A expressão é aplicável tanto à maneira de proteger uma árvore valiosa, como a de preservar um maníaco.

    4.25 O rei será acometido de distúrbio mental que o fará fugir da vida humana e escolher a de um irracional - assim aquele que ficava bêbado com os louvores dos homens também vai ser ensinado por Deus a ser racional e sábio nas coisas eternas, até compreender a natureza da Providência divina e o domínio de Deus. • N. Hom. A mensagem do sonho podia ter desviado o rei do seu caminho de soberba, polo conselho do profeta (v. 27), mas o seu grande orgulho (v. 30) exigiu uma grande cura feita pelo Médico dos médicos (v. 33), pois se alguém diz que a tortura teria sido cruel demais, então só Nabucodonosor é que tem o direito de se queixar, mas ei-lo dando glória a Deus, v. 37. Devemos estar prontos a, ver no sofrimento a oportunidade, de Deus nos guiar pela Sua mão até a os céus.
    4.26 O céu domina. Insista-se muito na lição a ser aprendida pelo rei: a doutrina da providência divina e da mordomia humana de coisas que pertencem a Deus, ao céu, segundo esta expressão.

    4.27 Tuas iniqüidades. Daniel se mostrara verdadeiro profeta em anunciar a solução divina para o problema do rei, e agora não podia deixar de, sendo profeta, avisar ao rei contra os terríveis efeitos dos seus pecados de injustiça social.

    4.29 Doze meses. Houve a possibilidade do arrependimento.

    4.30 Glória do minha majestade. O rei está reivindicando dois qualificativos: que tradicionalmente se reservam ao próprio Deus.

    4.31 Já passou. Um provérbio inglês diz que a soberba, precede a uma queda, mas aqui se vê que a queda já está definida pela soberba.

    4.33 É o único versículo que o rei não podia ter escrito, pois ele nem deve ter sabido o que lhe aconteceu quando Deus lhe tirou a capacidade de pensar e lhe deixou sem meios de comunicação com os homens.
    4.34 Bendisse o Altíssimo. A verdadeira adoração que provém da experiência própria, não se tratando, pois, apenas da influência dos três de seus oficiais 3:29.

    4.35 A linguagem de Isaías, que tinha profetizado o cativeiro do povo de Deus e sua libertação final (Is 40:17; Is 43:13; Is 45:9).

    4.36 Buscaram-me. Os oficiais do império recomeçaram a recorrer a ele como rei. Não quer dizer que a ilustre monarca tinha sido abandonado na floresta. Restabelecido. Era do interesse dos grandes conservar o mesmo rei, ainda que doente, pois a queda do rei significava a queda de toda a hierarquia.

    4.37 Humilhar. Deus tem poder para converter o coração humano.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Daniel Capítulo 4 do versículo 1 até o 37
    IV. A LOUCURA DE NABUCODONOSOR
    (4:1-37)
    Numa carta a seus súditos, Nabucodonosor explica por que ele havia decidido adorar o Deus de um povo pequeno, subjugado e deportado (v. 1-3). Os v. 19-33 estão numa narrativa em terceira pessoa, contrastando com a primeira pessoa dos versículos iniciais e finais; a mudança pode ter sido usada para efeitos dramáticos.

    1) O sonho do rei (4:4-18)
    Quando tudo estava bem, mais um sonho pressagioso afligiu o rei; dessa vez, ele conseguiu lembrar o sonho, mas os seus experts ficaram perplexos novamente. Como alto oficial de Estado, Daniel foi chamado por último, tratado pelo rei pelo seu nome babilónico (também nos v. 9,18,19); conforme 1.7 acerca da declaração orgulhosa em homenagem ao nome do meu deus, e o espírito dos santos deuses: “inspirado”; o plural “deuses” provavelmente está correto, v. 10-12. Anteriormente, havia sido uma enorme imagem; agora, era uma grande árvore o objeto central, em cada caso representando o próprio rei. Uma árvore viçosa e exuberante representava a prosperidade (conforme Sl 1:3), atraindo os homens e os animais em busca de abrigo e descanso, v. 13. uma sentinela, um anjo: o v. 17 mostra que ele era um agente da Trindade, reflexo celestial dos serviços de informação dos reis terrenos, como em Zc 1:10; Zc 3:10, com poder de agir com base no que observava, v. 14. A sentença foi severa, mas não fatal, visto que permaneceu um toco (v. 15); conforme Is 6:13. presos...-. evoca diversas explicações. Se a personificação da frase seguinte já começou, o que talvez se esteja sugerindo são as restrições mentais da loucura; se a árvore continua, uma proteção contra danos, ou um artifício para impedir o crescimento. Nenhuma dúvida do significado ficou nas palavras seguintes Ele será molhado..., e daí o desespero do rei. v. 16. sete tempos-, o aram. de “tempos” significa “um período específico”, indefinido nesse caso; nada há que favoreça anos (versus épocas) ou qualquer outra medida de tempo. v. 17. para que todos os que vivem saibam-. toca no efeito mais abrangente, produzido pelo rei, que decide divulgar esse relato. Ninguém poderia saber sem uma interpretação confiável.


    2) A interpretação (4:19-27)
    A hesitação agora foi de Daniel, quando percebeu a mensagem aterradora do sonho, v. 19. Ele respondeu ao encorajamento elegante do rei, com estilo apropriado à corte, dando pistas sutis de um prognóstico desfavorável. v. 20,21. Daniel repetiu a descrição, exceto pela expressão na qual havia alimento para todos, para aumentar o impacto do seu veredicto, és tu, ó rei. v. 22-26. Há um pouco de lisonja convencional nessa caracterização (conforme 2.38), pois Nabucodonosor estava consciente dos perigos da Média no leste e dos gregos no oeste, fora do seu domínio. Por maior que fosse, o rei estava sujeito ao decreto do Altíssimo. A árvore era uma metáfora; a metamorfose do homem seria real. o teu reino te será devolvido quando reconheceres..:, a experiência seria real, desagradável, mas essencial para que o orgulho do rei não voltasse à tona, e teria a promessa de segurança depois desse período, os Céus dominam-, esse é o exemplo mais antigo desse termo que representa a Deus, amplamente usado em anos posteriores, e.g., Lc 15:18. v. 27. A interpretação conclui com uma exortação para que ele se comportasse como se esperava dos reis, aliás, como nas suas inscrições Nabucodonosor afirma ter feito. Talvez, então, continues a viver em paz: é melhor entender essa expressão como referência ao tempo após o rei ter reconhecido o Altíssimo, como Young entende, e não como um arrependimento que poderia anular o decreto. Porteous observa que Nabucodonosor “recebeu a verdade principal que ele tinha de aprender sem interpretação, mas uma verdade geral tem pouca influência, a não ser que seja apropriada pelo indivíduo. Nabucodonosor precisa primeiro aprender humildade antes que possa se apropriar realmente da verdade geral da soberania de Deus”.


    3) O cumprimento (4:28-37) v. 29. Doze meses não tinham produzido mudança do cenário. Com a evidência do seu poder diante dos seus pés, o rei falou palavras semelhantes àquelas gravadas em milhares de tijolos das suas construções e em inscrições mais longas e jactanciosas. v. 31. veio do céu uma voz: não houve mediador humano, v. 33. A sentença [...] cumpriu-se: o mestre dos homens preferiu a postura dos servos do homem, os animais; todo o cuidado e interesse pessoal tinham desaparecido. O rei viveu em campo aberto, longe dos seus semelhantes (conforme 39:5-18), sofrendo de uma enfermidade conhecida na medicina como licantropia, um tipo de esquizofrenia. Os babilônios consideravam esse comportamento um sinal da ira divina, v. 34. A doença durou o tempo anunciado e teve o seu efeito desejado. O rei orou a Deus, e foi restaurado à sanidade, sendo o reconhecimento da preeminência de Deus o único caminho para a sanidade de qualquer homem. O louvor que Nabucodonosor presta a Deus amplia as suas palavras iniciais: o governo de Deus não é limitado pela morte, nem os seus desejos, contrariados por seus súditos, v. 36. Vendo que ele estava no seu perfeito juízo, aperfeiçoado, aliás, os nobres mostraram-se ansiosos por uma audiência, e a reputação do rei melhorou, v. 37. Todo o propósito da enfermidade foi concluído com a declaração final do rei. o Rei dos céus é uma expressão singular no ATOS, embora seja um título comum dos deuses babilónicos, os deuses cujo poder nunca havia sido percebido dessa forma.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Daniel Capítulo 4 do versículo 1 até o 37

    Dn 4:1.

    Começando com uma pequena saudação (vs. Dn 4:1-3), seguida das palavras do próprio rei sobre as circunstâncias na cone (vs. Dn 4:4-9), ele apresenta a narrativa de um sonho (vs. Dn 4:10-18), que Daniel interpretou (vs, 19-27), e que se cumpriu nas experiências humilhantes de Nabucodonosor (vs. Dn 4:28-33), seguidas de maneira feliz pela recuperação e restauração do rei (vs. Dn 4:34-37).


    Moody - Comentários de Daniel Capítulo 4 do versículo 10 até o 11


    3) Narrativa do Sonho. Dn 4:10-18). Nabucodonosor amava as árvores do Líbano. Registros existentes falam de suas viagens para vê-las e trazer sua madeira para a Babilônia (Wady Brissa Inscription. Boutflower, op. cit., in loco). Cons. Ez. 31:3-18, 12. Cons. Mt 13:31, Mt 13:32.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Daniel Capítulo 4 do versículo 1 até o 18
    IV. SEGUNDO SONHO INTERPRETADO POR DANIEL Dn 4:1-37

    a) O sonho de Nabucodonosor (Dn 4:1-18)

    A doxologia (1-3), com a qual tem início o quarto capítulo, apresenta algumas dificuldades, visto que sua linguagem exibe familiaridade com o pensamento bíblico, e alguns mantêm que isso é de estranhar, tendo vindo da parte de um monarca pagão. Não nos devemos esquecer, todavia, que Daniel exercia influência sobre o rei e que a linguagem teocrática do edito provavelmente se deve à influência de Daniel.

    >Dn 4:8

    Nabucodonosor assevera que havia tido um sonho que os caldeus não tinham podido interpretar, mas que Daniel, no qual há o espírito dos deuses santos (8) havia interpretado o sonho. Essa frase particular poderia ser parafraseada como "aquilo que pertence à verdadeira deidade pode ser encontrado em Daniel". Talvez o motivo pelo qual o rei não convocou Daniel imediatamente tenha sido, não que ele se esquecera de Daniel, mas por haver percebido que o sonho dizia respeito à humilhação que teria de sofrer nas mãos do Deus de Daniel. Ele nada queria ter com o Deus de Daniel, até que fosse obrigado a apelar para Ele, impelido por necessidade extrema.

    >Dn 4:10

    Nos versículos 10:18 é relatado o conteúdo do sonho. No meio da terra (10); isto é, a árvore ocupava sobre a terra uma posição central que assim atraía a atenção. Evidentemente o rei reconheceu a si mesmo nesse simbolismo. Um vigia, um santo (13); isto é, um vigia que era santo; somente um indivíduo é referido aqui. A linguagem é própria do paganismo, pois foi o rei quem falou. Provavelmente o rei, ao mencionar o vigia, se referia aos anjos que conhecia devido à religião babilônica. No versículo 16 o tronco da árvore é personificado. Seu coração deveria ser transformado "para" o que não era humano. Isso seria feito até que passem sobre ele sete tempos (ou períodos de tempo, cuja duração não é declarada). Visto que a duração do tempo não é revelada, não nos assiste o direito de identificar a duração em termos de anos. O rei interpreta o decreto como tendo sido originado nos santos (17), mas essa interpretação pagã é repudiada por Daniel, que afirma tratar-se do decreto do Altíssimo que viera sobre o rei (24).


    Dicionário

    Altura

    substantivo feminino Qualidade do que é alto.
    Dimensão vertical de um corpo: a altura de um edifício.
    Lugar elevado, eminência, monte: da altura, viam-se as luzes da cidade.
    [Matemática] A perpendicular que, num triângulo ou num tetraedro, é baixada do vértice até o lado ou a face oposta.
    O comprimento dessa perpendicular numa figura geométrica.
    Momento, ocasião: dançavam, mas nessa altura a festa acabou.
    Céu, firmamento: o pensamento subiu à altura ou às alturas.
    Altura barométrica, a da coluna de mercúrio a partir do zero da graduação do instrumento.
    [Astronomia] Altura de um astro, ângulo que o sentido da sua revolução forma com o plano horizontal. (A altura de um astro é o complemento de sua distância zenital.).
    Altura de som, sensação auditiva ligada à frequência das vibrações sonoras.
    Estar à altura, ter alguém as qualidades necessárias para o bom desempenho de um emprego ou missão, para enfrentar determinada situação.
    Perder altura, baixar, cair.
    Ganhar altura, ascender, subir.
    Cair das alturas, decepcionar-se.

    Assim

    advérbio Deste modo, desta forma: assim caminha a humanidade.
    Igual a, semelhante a; do mesmo porte ou tamanho de: não me lembro de nenhum terremoto assim.
    Em que há excesso; em grande quantidade: havia gente assim!
    Do mesmo tamanho; desta altura: o meu filho já está assim.
    conjunção Portanto; em suma, assim sendo: você não estudou, assim não conseguiu passar no vestibular.
    Gramática Utilizado para dar continuidade ao discurso ou na mudança de pensamento: vou ao cinema amanhã; assim, se você quiser, podemos ir juntos.
    locução adverbial De valor concessivo-adversativo. Assim mesmo, mesmo assim ou ainda assim; apesar disso, todavia, entretanto: advertiram-no várias vezes, mesmo assim reincidiu.
    locução interjeição Assim seja. Queira Deus, amém; oxalá.
    expressão Assim ou assado. De uma maneira ou de outra.
    Assim que. Logo que: assim que ele chegar vamos embora!
    Assim como. Bem como; da mesma maneira que: os pais, assim como os filhos, também já foram crianças.
    Etimologia (origem da palavra assim). Do latim ad sic.

    Cabeça

    substantivo feminino Extremidade superior do corpo do homem e anterior do de um animal, que contém o cérebro e os órgãos de vários sentidos: a cabeça compõe-se do crânio e da face.
    Especialmente, o crânio: quebrar a cabeça.
    Tudo quanto tem alguma relação de situação ou de forma com a cabeça: cabeça de alfinete.
    Começo: a cabeça de um capítulo.
    Parte de um órgão mecânico ou de um conjunto que tem ação particular.
    Figurado Espírito, imaginação: ter uma coisa na cabeça.
    Razão, sangue-frio: perder a cabeça.
    Indivíduo: pagar tanto por cabeça.
    Vida: isso custou-lhe a cabeça.
    Caráter, inteligência: boa, má cabeça.
    Vontade: seguir sua própria cabeça.
    Direção, autoridade: a cabeça de uma empresa.
    Militar Elemento mais avançado de uma coluna.
    Perder a cabeça, não se dominar; exaltar-se.
    Ter a cabeça no lugar, ter juízo, bom senso.
    Baixar a cabeça, humilhar-se, envergonhar-se.
    Curvar a cabeça, submeter-se.
    De cabeça, de memória.
    Virar a cabeça, perturbar mentalmente; fazer adotar outras opiniões.
    substantivo masculino Chefe: o cabeça da revolução.

    substantivo feminino Extremidade superior do corpo do homem e anterior do de um animal, que contém o cérebro e os órgãos de vários sentidos: a cabeça compõe-se do crânio e da face.
    Especialmente, o crânio: quebrar a cabeça.
    Tudo quanto tem alguma relação de situação ou de forma com a cabeça: cabeça de alfinete.
    Começo: a cabeça de um capítulo.
    Parte de um órgão mecânico ou de um conjunto que tem ação particular.
    Figurado Espírito, imaginação: ter uma coisa na cabeça.
    Razão, sangue-frio: perder a cabeça.
    Indivíduo: pagar tanto por cabeça.
    Vida: isso custou-lhe a cabeça.
    Caráter, inteligência: boa, má cabeça.
    Vontade: seguir sua própria cabeça.
    Direção, autoridade: a cabeça de uma empresa.
    Militar Elemento mais avançado de uma coluna.
    Perder a cabeça, não se dominar; exaltar-se.
    Ter a cabeça no lugar, ter juízo, bom senso.
    Baixar a cabeça, humilhar-se, envergonhar-se.
    Curvar a cabeça, submeter-se.
    De cabeça, de memória.
    Virar a cabeça, perturbar mentalmente; fazer adotar outras opiniões.
    substantivo masculino Chefe: o cabeça da revolução.

    l. Esta palavra é muitas vezes empregada figuradamente na Sagrada Escritura. Cristo é a cabeça da igreja (Cl 1:18) em virtude de sua eminência e da sua influência, comunicando vida, saúde, força a cada crente. o marido é, também, a cabeça da mulher (Gn 3:16), com respeito à preeminência do sexo (1 Pe 3,7) e à excelência do conhecimento 1Co 14:35). A pedra que os edificadores rejeitaram foi feita a cabeça (a principal pedra) do ângulo (Sl 118:22). 2. Nas visões de Ezequiel os sacerdotes piedosos costumavam cortar rente o cabelo de suas cabeças, mas não com a navalha de barba – e faziam isso como sinal de varonilidade, e com o fim de evitar aqueles costumes do sacerdócio pagão (Ez 44:20). (*veja Cabelo.)

    Cabeça A parte superior ou anterior do corpo do ser humano e dos animais. Em sentido figurado, “chefe” (Ef 4:15); 5.23). “Ter a cabeça exaltada” quer dizer “vencer” (Sl 27:6). Rapar a cabeça era sinal de tristeza (1:20) ou de voto (Nu 6:9); (At 18:18). V. IMPOSIÇÃO DE MÃOS e MENEAR.

    Cama

    substantivo feminino Móvel no qual a pessoa se deita para dormir; leito.
    Qualquer objeto sobre o qual uma pessoa ou um animal se deita para dormir: cama de feno.
    Colchão, enxerga ou barra de leito.
    Lugar macio sobre o qual se colocam frutas ou objetos frágeis.
    Parte do fruto de planta rasteira que assenta na terra.
    Estar de cama, estar doente, acamado, sem poder levantar-se.
    Fazer a cama a alguém, fazer intrigas, dar más informações a respeito de uma pessoa, com o fim de lhe criar embaraços.

    substantivo feminino Móvel no qual a pessoa se deita para dormir; leito.
    Qualquer objeto sobre o qual uma pessoa ou um animal se deita para dormir: cama de feno.
    Colchão, enxerga ou barra de leito.
    Lugar macio sobre o qual se colocam frutas ou objetos frágeis.
    Parte do fruto de planta rasteira que assenta na terra.
    Estar de cama, estar doente, acamado, sem poder levantar-se.
    Fazer a cama a alguém, fazer intrigas, dar más informações a respeito de uma pessoa, com o fim de lhe criar embaraços.

    As camas, no oriente, sempre foram de uma forma mais simples do que na Europa. os colchões, ou colchas estofadas, eram usados para dormir, sendo colocados sobre o divã que era uma pequena elevação, no sobrado do quarto, e que se achava coberto de um tapete no inverno e de uma fina esteira no verão. Fazia-se uso de almofadas em lugar de travesseiros. Estas camas não se conservavam feitas, sendo enrolados os colchões e colocados num armário até à noite. E por esta razão se compreendem melhor as palavras de Jesus, dirigidas ao paralítico: ‘toma o teu leito’ (Mt 9:6). o divã tinha uma subida de vários degraus, e servia para as pessoas se sentarem durante o dia, sendo o canto o lugar de honra (Am 3:12). No verão era suficiente cobri-lo com um delgado cobertor, ou mesmo com qualquer peça de vestuário exterior, que se usava de dia (1 Sm 19.13). Quando as pessoas eram pobres, esse vestuário era, geralmente, o que lhe servia de cama – e por isso a lei providenciava para que não fosse conservado em penhor depois do pôr do sol (Dt 24:13). (*veja Quarto de Cama.).

    Cama Móvel em que se dorme. Os pobres dormiam no chão, sobre suas próprias roupas (Dt 24:12-13).

    Era

    Era Período longo de tempo que começa com uma nova ordem de coisas (Lc 20:35, RA).

    outro

    substantivo feminino Época fixa a partir da qual se começam a contar os anos.
    Figurado Época notável em que se estabelece uma nova ordem de coisas: a era romântica; a era espacial.
    Período histórico que se sobressai por suas características próprias, por situações e acontecimentos importantes.
    Qualquer intervalo ou período de tempo; século, ano, época.
    expressão Era Cristã. Tempo que se inicia a partir do nascimento de Jesus Cristo.
    Era Geológica. Cada uma das cinco grandes divisões da história da Terra.
    Etimologia (origem da palavra era). Do latim aera.

    Eram

    3ª pess. pl. pret. imperf. ind. de ser

    ser |ê| |ê| -
    (latim sedeo, -ere, estar sentado)
    verbo copulativo

    1. Serve para ligar o sujeito ao predicado, por vezes sem significado pleno ou preciso (ex.: o dicionário é útil).

    2. Corresponder a determinada identificação ou qualificação (ex.: ele era muito alto; ela é diplomata).

    3. Consistir em.

    4. Apresentar como qualidade ou característica habitual (ex.: ele é de manias; ela não é de fazer essas coisas).

    5. Estar, ficar, tornar-se.

    6. Exprime a realidade.

    7. Acontecer, ocorrer, suceder.

    8. Equivaler a determinado valor, custo ou preço (ex.: este relógio é 60€).

    verbo transitivo

    9. Pertencer a (ex.: o carro é do pai dele).

    10. Ter como proveniência (ex.: o tapete é de Marrocos).

    11. Preferir ou defender (ex.: eu sou pela abolição da pena de morte).

    verbo intransitivo

    12. Exprime a existência.

    13. Acontecer, suceder (ex.: não sei o que seria, se vocês se fossem embora).

    14. Indica o momento, o dia, a estação, o ano, a época (ex.: já é noite; são 18h00).

    verbo auxiliar

    15. Usa-se seguido do particípio passado, para formar a voz passiva (ex.: foram ultrapassados, tinha sido comido, fora pensado, será espalhado, seríamos enganados).

    nome masculino

    16. Aquilo que é, que existe. = ENTE

    17. O ente humano.

    18. Existência, vida.

    19. O organismo, a pessoa física e moral.

    20. Forma, figura.


    a não ser que
    Seguido de conjuntivo, introduz a condição para que algo se verifique (ex.: o atleta não pretende mudar de clube, a não ser que a proposta seja mesmo muito boa).

    não poder deixar de ser
    Ser necessário; ter forçosamente de ser.

    não poder ser
    Não ser possível.

    não ser para graças
    Não gostar de brincadeiras; ser valente.

    o Ser dos Seres
    Deus.

    qual é
    [Brasil, Informal] Expresão usada para se dirigir a alguém, geralmente como provocação (ex.: qual é, vai sair da frente ou não?).

    ser alguém
    Ser pessoa importante e de valia.

    ser com
    Proteger.

    ser dado a
    Ter inclinação para.

    ser da gema
    Ser genuíno.

    ser de crer
    Ser crível; merecer fé.

    ser humano
    O homem. = HUMANO

    ser pensante
    O homem.


    Erã

    Um dos netos de Efraim e filho de Sutela. Tornou-se líder do clã dos eranitas.


    Grande

    adjetivo De tamanho maior ou fora do normal: cabeça grande.
    Comprido, extenso ou longo: uma corda grande.
    Sem medida; excessivo: grandes vantagens.
    Numeroso; que possui excesso de pessoas ou coisas: uma grande manifestação; uma grande quantia de dinheiro.
    Que transcende certos parâmetros: grande profundeza.
    Que obteve fortes consequências: grande briga; grandes discussões.
    Forte; em que há intensidade: grande pesar.
    Com muita eficiência: a água é um grande medicamento natural.
    Importante; em que há importância: uma grande instituição financeira.
    Adulto; que não é mais criança: o menino já está grande.
    Notável; que é eficiente naquilo que realiza: um grande músico.
    Cujos atributos morais e/ou intelectuais estão excesso: grande senhor.
    Magnânimo; que exprime um comportamento nobre.
    Fundamental; que é primordial: de grande honestidade.
    Que caracteriza algo como sendo bom; positivo: uma grande qualidade.
    Que é austero; rígido: um grande problema.
    Território circundado por outras áreas adjacentes: a Grande Brasília.
    substantivo masculino Pessoa que se encontra em idade adulta.
    Quem tem muito poder ou influência: os grandes estavam do seu lado.
    Etimologia (origem da palavra grande). Do latim grandis.e.

    Meio

    numeral A metade de uma unidade: dois meios valem um inteiro.
    substantivo masculino Ponto médio no espaço ou no tempo: o meio da praça.
    O ambiente onde se vive: o meio influencia as pessoas.
    Modo para se chegar a um fim; recurso: usou de meios desonestos.
    Figurado Local onde se vive ou se exerce uma atividade: meio acadêmico.
    Mais ou menos; nem muito, nem pouco: estou meio chateada hoje.
    O que tende a ser possível; possibilidade: não há meio de obter isso!
    Corpo ou ambiente em que se passam fenômenos especiais ou se desenvolvem microrganismos: um meio ácido.
    substantivo masculino plural Bens, haveres, recursos: os fins justificam os meios.
    adjetivo Que é a exata metade de um todo: meio litro; meia hora.
    advérbio Pela metade, um tanto: porta meio aberta; era meio estranho.
    Por meio de. Mediante, graças a:obteve o emprego por meio de fraude.
    Etimologia (origem da palavra meio). Do latim medius.ii.

    numeral A metade de uma unidade: dois meios valem um inteiro.
    substantivo masculino Ponto médio no espaço ou no tempo: o meio da praça.
    O ambiente onde se vive: o meio influencia as pessoas.
    Modo para se chegar a um fim; recurso: usou de meios desonestos.
    Figurado Local onde se vive ou se exerce uma atividade: meio acadêmico.
    Mais ou menos; nem muito, nem pouco: estou meio chateada hoje.
    O que tende a ser possível; possibilidade: não há meio de obter isso!
    Corpo ou ambiente em que se passam fenômenos especiais ou se desenvolvem microrganismos: um meio ácido.
    substantivo masculino plural Bens, haveres, recursos: os fins justificam os meios.
    adjetivo Que é a exata metade de um todo: meio litro; meia hora.
    advérbio Pela metade, um tanto: porta meio aberta; era meio estranho.
    Por meio de. Mediante, graças a:obteve o emprego por meio de fraude.
    Etimologia (origem da palavra meio). Do latim medius.ii.

    Terra

    substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
    Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
    Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
    País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
    Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
    Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
    Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
    [Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
    [Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
    expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
    Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
    Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
    Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
    Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
    Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.

    substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
    Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
    Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
    País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
    Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
    Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
    Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
    [Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
    [Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
    expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
    Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
    Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
    Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
    Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
    Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.

    os hebreus tinham vários nomes para terra, especialmente Adama e Eretz. Adama, isto é a terra vermelha (Gn 1:25), denota, muitas vezes, terra arável (Gn 4:2). o termo é, também, empregado a respeito de um país, especialmente a Palestina (Gn 47:19Zc 2:12). Quando Naamã pediu uma carga de terra que dois mulos pudessem levar (2 Rs 5.17), ele foi influenciado pela idéia pagã de que o Senhor era um deus local, podendo apenas ser adorado com proveito no seu nativo solo. Eretz é a terra em oposição ao céu, ou a terra seca como distinta do mar (Gn 1:1-10). A palavra é, também, aplicada a toda a terra (Gn 18:18), ou a qualquer divisão dela (Gn 21:32), e mesmo ao chão que uma pessoa pisa (Gn 33:3). A frase ‘profundezas da terra’ (is 44:23) significa literalmente os vales, os profundos recessos, como as cavernas e subterrâneos, e figuradamente a sepultura. No N.T., além do termo vulgar ‘terra’, que corresponde às várias significações já apresentadas, há uma palavra especial que significa ‘ terra habitada’ (Lc 4:5Rm 10:18 – etc.), usando-se esta expressão de um modo especial a respeito do império Romano. Terra, num sentido moral, é oposta ao que é celestial e espiritual (*veja Jo 3:31 – 1 Co 15.47 a 49 – Tg 3:15, etc.).

    terreno, solo, campo. – Terra sugere ideia das qualidades, das propriedades da massa natural e sólida que enche ou cobre uma parte qualquer da superfície da terra. – Terreno refere-se, não só à quantidade, ou à extensão da superfície, como ao destino que se lhe vai dar, ou ao uso a que se adapta. – Solo dá ideia geral de assento ou fundamento, e designa a superfície da terra, ou o terreno que se lavra, ou onde se levanta alguma construção. – Campo é solo onde trabalha, terreno de cultura, ou mesmo já lavrado. Naquela província há terras magníficas para o café; dispomos apenas de um estreito terreno onde mal há espaço para algumas leiras e um casebre; construiu o monumento em solo firme, ou lançou a semente em solo ingrato; os campos já florescem; temos aqui as alegrias da vida do campo.

    [...] berço de criaturas cuja fraqueza as asas da Divina Providência protege, nova corda colocada na harpa infinita e que, no lugar que ocupa, tem de vibrar no concerto universal dos mundos.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 23

    O nosso mundo pode ser considerado, ao mesmo tempo, como escola de Espíritos pouco adiantados e cárcere de Espíritos criminosos. Os males da nossa Humanidade são a conseqüência da inferioridade moral da maioria dos Espíritos que a formam. Pelo contato de seus vícios, eles se infelicitam reciprocamente e punem-se uns aos outros.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3, it• 132

    Disse Kardec, alhures, que a Terra é um misto de escola, presídio e hospital, cuja população se constitui, portanto, de homens incipientes, pouco evolvidos, aspirantes ao aprendizado das Leis Naturais; ou inveterados no mal, banidos, para esta colônia correcional, de outros planetas, onde vigem condições sociais mais elevadas; ou enfermos da alma, necessitados de expungirem suas mazelas através de provações mais ou menos dolorosas e aflitivas.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça

    [...] é oficina de trabalho, de estudo e de realizações, onde nos cumpre burilar nossas almas. [...]
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Sede perfeitos

    [...] é o calvário dos justos, mas é também a escola do heroísmo, da virtude e do gênio; é o vestíbulo dos mundos felizes, onde todas as penas aqui passadas, todos os sacrifícios feitos nos preparam compensadoras alegrias. [...] A Terra é um degrau para subir-se aos céus.
    Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 11

    O mundo, com os seus múltiplos departamentos educativos, é escola onde o exercício, a repetição, a dor e o contraste são mestres que falam claro a todos aqueles que não temam as surpresas, aflições, feridas e martírios da ascese. [...]
    Referencia: EVANGELIZAÇÃO: fundamentos da evangelização espírita da infância e da juventude (O que é?)• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -

    [...] A Terra é um mundo de expiações e provas, já em fase de transição para se tornar um mundo de regeneração.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    [...] o Planeta terrestre é o grande barco navegando no cosmo, sacudido, a cada instante, pelas tempestades morais dos seus habitantes, que lhe parecem ameaçar o equilíbrio, a todos arrastando na direção de calamidades inomináveis. Por esta razão, periodicamente missionários e mestres incomuns mergulharam no corpo com a mente alerta, a fim de ensinarem comportamento de calma e de compaixão, de amor e de misericórdia, reunindo os aflitos em sua volta e os orientando para sobreviverem às borrascas sucessivas que prosseguem ameaçadoras.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    Quando o homem ora, anseia partir da Terra, mas compreende, também, que ela é sua mãe generosa, berço do seu progresso e local da sua aprendizagem. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    Assim se compreende porque a Terra é mundo de “provas e expiações”, considerando-se que os Espíritos que nela habitam estagiam na sua grande generalidade em faixas iniciais, inferiores, portanto, da evolução.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pensamento e perispírito

    Apesar de ainda se apresentar como planeta de provas e expiações, a Terra é uma escola de bênçãos, onde aprendemos a desenvolver as aptidões e a aprimorar os valores excelentes dos sentimentos; é também oficina de reparos e correções, com recursos hospitalares à disposição dos pacientes que lhes chegam à economia social. Sem dúvida, é também cárcere para os rebeldes e os violentos, que expungem o desequilíbrio em processo de imobilidade, de alucinação, de limites, resgatando as graves ocorrências que fomentaram e praticaram perturbando-lhe a ordem e a paz.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Trilhas da libertação• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cilada perversa

    O mundo conturbado é hospital que alberga almas que sofrem anemia de amor, requisitando as vitaminas do entendimento e da compreensão, da paciência e da renúncia, a fim de que entendimento e compreensão, paciência e renúncia sejam os sinais de uma vida nova, a bem de todos.
    Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Hospital

    [...] É um astro, como Vênus, como seus irmãos, e vagueia nos céus com a velocidade de 651.000 léguas por dia. Assim, estamos atualmente no céu, estivemos sempre e dele jamais poderemos sair. Ninguém mais ousa negar este fato incontestável, mas o receio da destruição de vários preconceitos faz que muitos tomem o partido de não refletir nele. A Terra é velha, muito velha, pois que sua idade se conta por milhões e milhões de anos. Porém, malgrado a tal anciania, está ainda em pleno frescor e, quando lhe sucedesse perecer daqui a quatrocentos ou quinhentos mil anos, o seu desaparecimento não seria, para o conjunto do Universo, mais que insignificante acidente.
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 4a efusão

    [...] Por se achar mais distante do sol da perfeição, o nosso mundozinho é mais obscuro e a ignorância nele resiste melhor à luz. As más paixões têm aí maior império e mais vítimas fazem, porque a sua Humanidade ainda se encontra em estado de simples esboço. É um lugar de trabalho, de expiação, onde cada um se desbasta, se purifica, a fim de dar alguns passos para a felicidade. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão

    [...] A Terra tem que ser um purgatório, porque a nossa existência, pelo menos para a maioria, tem que ser uma expiação. Se nos vemos metidos neste cárcere, é que somos culpados, pois, do contrário, a ele não teríamos vindo, ou dele já houvéramos saído. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão

    Nossa morada terrestre é um lugar de trabalho, onde vimos perder um pouco da nossa ignorância original e elevar nossos conhecimentos. [...]
    Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -

    [...] é a escola onde o espírito aprende as suas lições ao palmilhar o longuíssimo caminho que o leva à perfeição. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    [...] o mundo, para muitos, é uma penitenciária; para outros, um hospital, e, para um número assaz reduzido, uma escola.
    Referencia: Ó, Fernando do• Alguém chorou por mim• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    [...] casa de Deus, na específica destinação de Educandário Recuperatório, sem qualquer fator intrínseco a impedir a libertação do homem, ou a desviá-lo de seu roteiro ascensional.
    Referencia: Ó, Fernando do• Uma luz no meu caminho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

    [...] é uma estação de inverno, onde o Espírito vem preparar-se para a primavera do céu!
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pref•

    Feito o planeta – Terra – nós vemos nele o paraíso, o inferno e o purgatório.O paraíso para os Espíritos que, emigra-dos de mundos inferiores, encontram naTerra, podemos dizer, o seu oásis.O inferno para os que, já tendo possuí-do mundos superiores ao planeta Terra,pelo seu orgulho, pelas suas rebeldias, pelos seus pecados originais a ele desceram para sofrerem provações, para ressurgirem de novo no paraíso perdido. O purgatório para os Espíritos em transição, aqueles que, tendo atingido um grau de perfectibilidade, tornaram-se aptos para guias da Humanidade.
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Antes de tudo, recorda-se de que o nosso planeta é uma morada muito inferior, o laboratório em que desabrocham as almas ainda novas nas aspirações confusas e paixões desordenadas. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a guerra

    O mundo é uma escola de proporções gigantescas, cada professor tem a sua classe, cada um de nós tem a sua assembléia.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Colegas invisíveis

    A Terra é o campo de ação onde nosso espírito vem exercer sua atividade. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Por que malsinar o mundo?

    [...] é valiosa arena de serviço espiritual, assim como um filtro em que a alma se purifica, pouco a pouco, no curso dos milênios, acendrando qualidades divinas para a ascensão à glória celeste. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 1

    A Terra inteira é um templo / Aberto à inspiração / Que verte das Alturas [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia da espiritualidade• Pelo Espírito Maria Dolores• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1985• - cap• 4

    A Terra é a escola abençoada, onde aplicamos todos os elevados conhecimentos adquiridos no Infinito. É nesse vasto campo experimental que devemos aprender a ciência do bem e aliá-la à sua divina prática. Nos nevoeiros da carne, todas as trevas serão desfeitas pelos nossos próprios esforços individuais; dentro delas, o nosso espírito andará esquecido de seu passado obscuro, para que todas as nossas iniciativas se valorizem. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    A Terra é uma grande e abençoada escola, em cujas classes e cursos nos matriculamos, solicitando – quando já possuímos a graça do conhecimento – as lições necessárias à nossa sublimação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53

    O mundo atual é a semente do mundo paradisíaco do futuro. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 25

    Servidores do Cristo, orai de sentinela! / Eis que o mundo sangrando é campo de batalha, / Onde a treva infeliz se distende e trabalha / O coração sem Deus, que em sombra se enregela.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No macrocosmo, a casa planetária, onde evolvem os homens terrestres, é um simples departamento de nosso sistema solar que, por sua vez, é modesto conjunto de vida no rio de sóis da Via-Láctea.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No mundo terrestre – bendita escola multimilenária do nosso aperfeiçoamento espiritual – tudo é exercício, experimentação e trabalho intenso.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O orbe inteiro, por enquanto, / Não passa de um hospital, / Onde se instrui cada um, / Onde aprende cada qual.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo, com as suas lutas agigantadas, ásperas, é a sublime lavoura, em que nos compete exercer o dom de compreender e servir.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo é uma escola vasta, cujas portas atravessamos, para a colheita de lições necessárias ao nosso aprimoramento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Apesar dos exemplos da humildade / Do teu amor a toda Humanidade / A Terra é o mundo amargo dos gemidos, / De tortura, de treva e impenitência.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é o nosso campo de ação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é a nossa grande casa de ensino. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é uma escola, onde conseguimos recapitular o pretérito mal vivido, repetindo lições necessárias ao nosso reajuste.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra, em si mesma, é asilo de caridade em sua feição material.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é o campo de trabalho, em que Deus situou o berço, o lar, o templo e a escola.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é a Casa Divina, / Onde a luta nos ensina / A progredir e brilhar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo em que estagiamos é casa grande de treinamento espiritual, de lições rudes, de exercícios infindáveis.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é um grande magneto, governado pelas forças positivas do Sol. Toda matéria tangível representa uma condensação de energia dessas forças sobre o planeta e essa condensação se verifica debaixo da influência organizadora do princípio espiritual, preexistindo a todas as combinações químicas e moleculares. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    O mundo é caminho vasto de evolução e aprimoramento, onde transitam, ao teu lado, a ignorância e a fraqueza.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71

    O mundo não é apenas a escola, mas também o hospital em que sanamos desequilíbrios recidivantes, nas reencarnações regenerativas, através do sofrimento e do suor, a funcionarem por medicação compulsória.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Doenças da alma

    O Universo é a projeção da mente divina e a Terra, qual a conheceis em seu conteúdo político e social, é produto da mente humana.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    O mundo é uma ciclópica oficina de labores diversíssimos, onde cada indivíduo tem a sua parcela de trabalho, de acordo com os conhecimentos e aptidões morais adquiridos, trazendo, por isso, para cada tarefa, o cabedal apri morado em uma ou em muitas existências.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Antíteses da personalidade de Humberto de Campos

    A Terra é uma vasta oficina. Dentro dela operam os prepostos do Senhor, que podemos considerar como os orientadores técnicos da obra de aperfeiçoamento e redenção. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 39

    A Terra é um plano de experiências e resgates por vezes bastante penosos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 338

    A Terra deve ser considerada escola de fraternidade para o aperfeiçoamento e regeneração dos Espíritos encarnados.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 347

    [...] é o caminho no qual a alma deve provar a experiência, testemunhar a fé, desenvolver as tendências superiores, conhecer o bem, aprender o melhor, enriquecer os dotes individuais.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 403

    O mundo em que vivemos é propriedade de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Lembranças

    [...] é a vinha de Jesus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    [...] é uma escola de iluminação, poder e triunfo, sempre que buscamos entender-lhe a grandiosa missão.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

    [...] abençoada escola de dor que conduz à alegria e de trabalho que encaminha para a felicidade com Jesus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 28

    Não olvides que o mundo é um palácio de alegria onde a Bondade do Senhor se expressa jubilosa.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alegria

    [...] é uma vasta oficina, onde poderemos consertar muita coisa, mas reconhecendo que os primeiros reparos são intrínsecos a nós mesmos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6

    A Terra é também a grande universidade. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Do noticiarista desencarnado

    Salve planeta celeste, santuário de vida, celeiro das bênçãos de Deus! ...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

    A Terra é um magneto enorme, gigantesco aparelho cósmico em que fazemos, a pleno céu, nossa viagem evolutiva.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    [...] é um santuário do Senhor, evolutindo em pleno Céu.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 12

    Agradece, cantando, a Terra que te abriga. / Ela é o seio de amor que te acolheu criança, / O berço que te trouxe a primeira esperança, / O campo, o monte, o vale, o solo e a fonte amiga...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 33

    [...] é o seio tépido da vida em que o princípio inteligente deve nascer, me drar, florir e amadurecer em energia consciente [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Evolução em dois mundos• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 13


    Vi

    1ª pess. sing. pret. perf. ind. de ver

    ver |ê| |ê| -
    (latim video, -ere)
    verbo transitivo

    1. Exercer o sentido da vista sobre.

    2. Olhar para.

    3. Presenciar, assistir a.

    4. Avistar; enxergar.

    5. Encontrar, achar, reconhecer.

    6. Observar, notar, advertir.

    7. Reparar, tomar cuidado em.

    8. Imaginar, fantasiar.

    9. Calcular, supor; ponderar, inferir, deduzir.

    10. Prever.

    11. Visitar.

    12. Escolher.

    13. Percorrer.

    14. Provar.

    15. Conhecer.

    verbo pronominal

    16. Olhar-se.

    17. Encontrar-se.

    nome masculino

    18. Parecer; juízo; opinião (ex.: no ver dele, isto é inadmissível).

    19. O acto de ver.


    a meu ver
    Na minha opinião.

    até mais ver
    Fórmula de despedida usada quando se pensa ou espera voltar a ver a
    (s): pessoa
    (s): a quem é dirigida.
    = ATÉ À VISTA, ATÉ MAIS

    a ver vamos
    Expressão usada para indicar que se espera ou se deve esperar pelo desenrolar dos acontecimentos.

    ver-se e desejar-se
    Estar muito aflito, muito embaraçado (ex.: o tenista viu-se e desejou-se para ganhar ao adversário).


    Ver também a dúvida linguística: ter a ver com / ter a haver.

    árvore

    substantivo feminino Planta lenhosa cujo caule, ou tronco, fixado no solo com raízes, é despido na base e carregado de galhos e folhas na parte superior.
    Mecânica. Eixo usado para transmitir um movimento ou para transformá-lo: árvore de cames.
    Árvore genealógica, quadro que dá, sob forma de árvore com suas ramificações, a filiação dos membros de uma família.
    [Anatomia] Árvore da vida, parte interna e ramificada do cerebelo, cuja seção figura uma árvore.
    [Psicologia] Teste da árvore, teste projetivo dos retardamentos e das perturbações da personalidade, que se revelam no desenho de uma árvore executada pelo indivíduo.
    Árvore de Natal, árvore que se arma na noite de Natal, na sala principal da casa, e de cujos ramos pendem presentes e brindes.

    Em quase todos os países há certas árvores tidas como sagradas, e a Palestina não faz exceção. Não é raro ver ali árvores a que estão presos alguns pedaços de pano, como sinal da oração que aí foi feita por certos adoradores, pois se pensa que elas possuem uma sagrada virtude para afastar doenças. Esta reverência recua a tempos remotíssimos, muito antes dos patriarcas, e explica alguns casos em que se faz especial menção das árvores. o aserá (*veja Bosque), que é um tronco ou poste, não é mais que a forma convencional de uma árvore, e como tal se acha em conexão com um falso culto.

    Árvore Símbolo do ser humano, que deve dar bons frutos — a conversão — para não ser lançado ao fogo (Mt 3:10; 7,17ss.; 12,33; Lc 3:9; 6,43ss.).

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Daniel 4: 10 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Eis, pois, as visões da minha cabeça, estando eu na minha cama: Eu estava assim olhando, e vi uma árvore no meio da terra, cuja altura era grande;
    Daniel 4: 10 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    582 a.C.
    H1459
    gav
    גַּו
    no meio
    (in the middle)
    Substantivo
    H1934
    hâvâʼ
    הָוָא
    ser / estar
    (Be)
    Verbo
    H2370
    chăzâʼ
    חֲזָא
    ver, observar
    (for us to see)
    Verbo
    H2376
    chêzêv
    חֵזֵו
    visão, aparência
    (vision)
    Substantivo
    H363
    ʼîylân
    אִילָן
    trazer à mente, lembrar, advertir
    (having remembered)
    Verbo - Particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Passivo - nominativo masculino Singular
    H431
    ʼălûw
    אֲלוּ
    ()
    H4903
    mishkab
    מִשְׁכַּב
    trabalhar junto, ajudar no trabalho, ser parceiro no labor
    (working with [them])
    Verbo - particípio no presente Ativo - Genitivo Masculino Singular
    H5922
    ʻal
    עַל
    contra / diante
    (against)
    Prepostos
    H7217
    rêʼsh
    רֵאשׁ
    o chefe
    (the chief)
    Substantivo
    H7314
    rûwm
    רוּם
    ()
    H7690
    saggîyʼ
    שַׂגִּיא
    muitos
    (many)
    Adjetivo
    H772
    ʼăraʻ
    אֲרַע
    a Terra
    (the earth)
    Substantivo


    גַּו


    (H1459)
    gav (gav)

    01459 גו gav (aramaico)

    correspondente a 1460; DITAT - 2650; n m

    1. meio, o interior

    הָוָא


    (H1934)
    hâvâʼ (hav-aw')

    01934 הוא hava’ (aramaico) ou הוה havah (aramaico)

    correspondente a 1933; DITAT - 2692; v

    1. vir a acontecer, tornar-se, ser, estar
      1. (Peal)
        1. vir a acontecer
        2. vir à existência, erguer-se, tornar-se, vir a ser
          1. deixar ficar conhecido (com particípio de conhecer)
        3. ser, estar

    חֲזָא


    (H2370)
    chăzâʼ (khaz-aw')

    02370 חזא chaza’ (aramaico) ou חזה chazah (aramaico)

    correspondente a 2372; DITAT - 2725; v

    1. ver, observar
      1. (Peal)
        1. ver
        2. ver, observar, testemunhar
        3. observar (em sonho ou visão)
        4. costumeiro, decente (passivo)

    חֵזֵו


    (H2376)
    chêzêv (khay'-zev)

    02376 חזו chezev (aramaico)

    procedente de 2370; DITAT - 2725a; n m

    1. visão, aparência
      1. visão
      2. aparência

    אִילָן


    (H363)
    ʼîylân (ee-lawn')

    0363 אילן ’iylan (aramaico)

    correspondente a 356; DITAT - 2570; n m

    1. árvore

    אֲלוּ


    (H431)
    ʼălûw (al-oo')

    0431 אלו ’aluw (aramaico)

    provavelmente forma alongada de 412; DITAT - 2578; interj

    1. eis!, eis que!

    מִשְׁכַּב


    (H4903)
    mishkab (mish-kab')

    04903 משכב mishkab (aramaico)

    correspondente a 4904; DITAT - 3029a; n m

    1. leito, cama

    עַל


    (H5922)
    ʻal (al)

    05922 על ̀al (aramaico)

    correspondente a 5921; DITAT - 2908; prep

    1. sobre, em cima, por causa de, acima, para, contra
      1. sobre, em cima, por causa de, considerando, concernente a, em benefício de
      2. sobre (com verbos de dominação)
      3. acima, além (em comparação)
      4. para, contra (referindo-se a direção)

    רֵאשׁ


    (H7217)
    rêʼsh (raysh)

    07217 ראש re’sh (aramaico)

    correspondente a 7218; DITAT - 2983; n. m.

    1. líder, cabeça
      1. cabeça (de homem)
      2. cabeça (como sede de visões)
      3. líder
      4. suma (conteúdo essencial)

    רוּם


    (H7314)
    rûwm (room)

    07314 רום ruwm (aramaico)

    procedente de 7313; DITAT - 2992a; n. m.

    1. altura

    שַׂגִּיא


    (H7690)
    saggîyʼ (sag-ghee')

    07690 שגיא saggiy’ (aramaico)

    correspondente a 7689; DITAT - 3004a; adj.

    1. grande, muito
      1. grande
      2. muito, muitos adv.
    2. excessivamente

    אֲרַע


    (H772)
    ʼăraʻ (ar-ah')

    0772 ארע ’ara (aramaico)̀

    correspondente a 776; DITAT - 2610; n m

    1. terra, mundo, chão