Enciclopédia de Daniel 6:1-1

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

dn 6: 1

Versão Versículo
ARA Pareceu bem a Dario constituir sobre o reino a cento e vinte sátrapas, que estivessem por todo o reino;
ARC E PARECEU bem a Dario constituir sobre o reino a cento e vinte presidentes, que estivessem sobre todo o reino;
TB Foi do agrado de Dario constituir sobre o reino cento e vinte sátrapas, que estivessem por todo o reino;
HSB שְׁפַר֙ קֳדָ֣ם דָּרְיָ֔וֶשׁ וַהֲקִים֙ עַל־ מַלְכוּתָ֔א לַאֲחַשְׁדַּרְפְּנַיָּ֖א מְאָ֣ה וְעֶשְׂרִ֑ין דִּ֥י לֶהֱוֺ֖ן בְּכָל־ מַלְכוּתָֽא׃
BKJ Dario achou por bem colocar sobre o reino cento e vinte príncipes, os quais deveriam estar sobre todo o reino;
LTT E pareceu bem a Dario constituir sobre o reino cento e vinte sátrapas, que estivessem sobre todo o reino; ①
BJ2 e Dario, o medo, tomou o poder, estando já com a idade de sessenta e dois anos.[x]

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Daniel 6:1

Êxodo 18:21 E tu, dentre todo o povo, procura homens capazes, tementes a Deus, homens de verdade, que aborreçam a avareza; e põe-nos sobre eles por maiorais de mil, maiorais de cem, maiorais de cinquenta e maiorais de dez;
Ester 1:1 E sucedeu, nos dias de Assuero (este é aquele Assuero que reinou, desde a Índia até à Etiópia, sobre cento e vinte e sete províncias);
Daniel 5:31 E Dario, o medo, ocupou o reino, na idade de sessenta e dois anos.
I Pedro 2:14 quer aos governadores, como por ele enviados para castigo dos malfeitores e para louvor dos que fazem o bem.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

A QUEDA DA BABILÔNIA E O DECRETO DE CIRO

562-537 a.C.
DEPOIS DE NABUCODONOSOR
Nabucodonosor faleceu em 562 a.C.e foi sucedido por seu filho, Evil-Merodaque (Amel- Marduque), que libertou Joaquim, o rei cativo de Judá. Evil-Merodaque ocupou o trono por apenas dois anos (562-560 a.C.) antes de ser assassinado por seu antigo general e cunhado Neriglissar (560-556 a.C.). Depois de um reinado de quatro anos, Neriglissar morreu e foi sucedido por seu filho, Labashi-Marduque (556 a.C.). Este foi assassinado pouco tempo depois e Nabonido (556-539 a.C.), que talvez tenha se casado com uma filha de Nabucodonosor, tomou o trono.

NABONIDO NA ARÁBIA
Nabonido nomeou seu filho, Bel-shar-usur (o rei Belsazar de Dn 5:1), regente e partiu para Tema, um oásis na região oeste do deserto árabe. Capturou Tema, exterminou a maioria dos habitantes e estabeleceu sua autoridade nesse local onde permaneceu dez anos, de 553 a 543 a.C.O motivo alegado para sua estadia foi a restauração do templo de Sin, o deus-lua, em Tema. Mas o que o levou, de fato, a passar tanto tempo longe da Babilônia? Talvez estivesse protegendo a rota de incenso que saía do lêmen e passava pelo oeste da Arábia, para evitar que caísse nas mãos do rei egípcio Amásis 1l (570-526 a.C.). Talvez sua devoção a Sin, o deus-lua, o tivesse distanciado dos sacerdotes de Marduque na Babilônia e lhe pareceu melhor não voltar para lá. Ou, ainda, talvez o rei babilônio estivesse enfermo. De acordo com a "Oração de Nabonido", dos "Manuscritos do Mar Morto" em Qumran, Nabonido foi afligido por úlceras malignas durante sete anos na cidade de Tema.

A QUEDA DA BABILÔNIA
Os judeus que creram na palavra protética de Jeremias se deram conta de que os setenta anos de exílio (calculados desde a primeira deportação em 605 .C.) preditos por ele estavam chegando ao fim.
Enquanto Nabonido estava na Arábia, uma nova potência mundial começou a surgir. Os medos e persas, sob o governo de Ciro II, se deslocaram para o norte e flanquearam os babilônios. Em 547 a.C., Ciro derrotou Creso de Lídia, no oeste da Turquia, e tomou sua capital, Sardes. Reconhecendo a ameaça crescente da Pérsia, Nabonido voltou para a Babilônia e, no final do verão de 539 a.C., os persas atacaram. Ciro derrotou os exércitos babilônios em Opis, junto ao rio Tigre. No décimo quarto dia de tisri (10 de outubro), Sipar foi capturada sem reagir e Nabonido fugiu. Na Babilônia, Belsazar não se senti ameaçado, pois os muros inexpugnáveis da cidade podiam resistir-a vários anos de cerco. Num gesto desafiador, Belsazar pediu que lhe trouxessem as taças de ouro e prata do templo do Senhor em Jerusalém e, pouco depois, uma inscrição misteriosa apareceu na parede do palácio real: "MENE, MENE, TEQUEL e PARSIM'". Daniel, então com cerca de oitenta anos de idade e aposentado de suas funções na corte, foi chamado para interpretar a mensagem. As palavras eram relacionadas a três pesos: mina, siclos e meia mina e incluía trocadilhos como PARSIM (singular PERES), uma referência aos persas.
A interpretação de Daniel - "MENE: Contou Deus o teu reino e deu cabo dele. TEQUEL: Pesado foste na balança e achado em falta. PERES: Dividido foi o teu reino e dado aos medos e aos persas" (Dn 5:26-28) - se cumpriu de imediato. "Naquela mesma note, foi morto Belsazar, rei dos caldeus. E Dario, o medo, com cerca de sessenta e dois anos, se apoderou do reino" (D 5:30-31). De acordo com a Crônica de Nabonido, no décimo sexto dia de tisri (12 de outubro), Ugbaru, o governador rebelde de Gútio (Assíria), e os exércitos de Ciro entraram na Babilônia sem travar uma única batalha.

DARIO, O MEDO
O livro de Daniel atribui a captura da Babilônia a "Dario, o medo". Alguns estudiosos O equiparam a Ugbaru, mas a Crônica de Nabonido registra a morte de Ugbaru em 6 de novembro daquele ano. Há quem identifique Dario com outro oficial, chamado Gubaru, que poderia ou não ser Ugbaru. No entanto, não há evidências específicas de que Ugbaru ou Gubaru fosse medo, chamado rei, que seu nome fosse Dario, filho de Xerxes e tivesse 62 anos de idade. Sabe-se, porém, que Ciro, o rei da Pérsia, tinha cerca de 62 anos quando se tornou rei da Babilônia e usava o título "rei dos medos". Assim, Dario, o medo, pode ser apenas outro nome para Ciro da Pérsia, sendo possível, nesse caso, traduzir Daniel 6:28 como: "Daniel, pois, prosperou no reinado de Dario, isto é, no reinado de Ciro, o persa". Apesar de Ciro também não ser filho de Xerxes, mas sim de Cambises, sua mãe, Mandane, era meda.

OS PERSAS TOMAM A BABILÔNIA
De acordo com os historiadores gregos Heródoto e Xenofonte, os persas desviaram o curso do rio Eufrates para Aqarquf, uma depressão próxima da Babilônia, atravessaram o rio com água pela altura das coxas e chegaram à dançando e se divertindo numa festa e Xenofonte afirma que os persas atacaram durante uma festa, quando toda Babilônia costumava beber e se divertir a noite toda". Assim, o banquete de Belsazar foi seu último ato antes de cair nas mãos do exército persa. O fato de Belsazar ser regente de Nabonido explica a oferta feita a Daniel para ser o terceiro no reino.
Ao que parece, Nabonido foi capturado e levado de volta à Babilônia. No terceiro dia de marquesvã (29 de outubro), Ciro entrou na Babilônia.

CIRO PUBLICA SEU DECRETO
Muitos habitantes da Babilônia ficaram satisfeitos com o fim do reinado de Nabonido e podemos acreditar nas palavras de Ciro registradas no "Cilindro de Ciro": "Todos os habitantes da Babilônia, bem como toda a terra da Suméria e Acádia, príncipes e governadores, se curvaram diante dele e beijaram seus pés, exultantes por serem seus súditos. Com o rosto resplandecente e grande alegria, o receberam como senhor, pois, graças ao seu socorro, haviam saído da morte para a vida e sido poupados de danos e calamidades" Ciro tratou bem os babilônios. Na verdade, ele procurou tratar com respeito todos os seus súditos leais, inclusive os judeus. Ciente da profecia de Jeremias, segundo a qual a desolação de Jerusalém duraria setenta anos, Daniel pediu a Deus para intervir? As orações de Daniel foram respondidas prontamente. Em 538 a.C., Ciro fez uma grande proclamação, registrada no final de 2Crônicas, o último livro da Bíblia hebraica: "Assim diz Ciro, rei da Pérsia: O SENHOR, Deus dos céus, me deu todos os reinos da terra e me encarregou de lhe edificar uma casa em Jerusalém, que está em Judá; quem entre vós é de todo o seu povo, que suba, e o SENHOR, seu Deus, seja com ele. 2Crônicas 36.23; Esdras 1:2-3a Cumpriu-se, desse modo, a predição feita pelo profeta Isaías aproximadamente 160 anos antes acerca de Ciro, o ungido do Senhor: "Que digo de Ciro: Ele é meu pastor e cumprirá tudo o que me apraz; que digo também de Jerusalém: Será edificada; e do templo: Será fundado." Isaías 44.28

DANIEL NA COVA DOS LEÕES
No terceiro ano de Ciro como rei da Babilônia (537 a.C.), quando o primeiro grupo de exilados regressou a Jerusalém, Daniel estava com pelo menos oitenta anos de idade e não voltou com eles. Talvez tenha se contentado em descansar nas palavras de Deus no final de sua profecia: "Tu, porém, segue o teu caminho até ao fim; pois descansarás e, ao fim dos dias, te levantarás para receber a tua herança" (Dn 12:13). Dario, o medo, se deixou levar por uma trama urdida por seus conselheiros e foi obrigado a condenar Daniel a ser lançado numa cova de leões. Porém, depois de passar a noite na cova, Daniel disse ao rei angustiado: "O meu Deus enviou seu anjo e fechou a boca aos leões". Do ponto de vista dos escritores bíblicos, da mesma forma como havia desencadeado os acontecimentos que permitiriam ao seu povo exilado deixar a Babilônia, Deus livrou seu servo justo, Daniel.
O relevo em pedra mostra o rei da Assíria caçando leões. Proveniente do palácio do rei Assurbanipal (669. 627 a.C). Nínive.
O relevo em pedra mostra o rei da Assíria caçando leões. Proveniente do palácio do rei Assurbanipal (669. 627 a.C). Nínive.
A estela encontrada na Babilônia mostra o rei babilônio Nabonido (556-539 a.C.) em pé, diante dos emblema das divindades Sin, Shamash e Ishtar.
A estela encontrada na Babilônia mostra o rei babilônio Nabonido (556-539 a.C.) em pé, diante dos emblema das divindades Sin, Shamash e Ishtar.
O Cilindro de Ciro, um relato babilônio da ascensão do rei persa Ciro ao trono da Babilônia em 539 a.C, descreve como Ciro foi bem recebido pelos babilônios.
O Cilindro de Ciro, um relato babilônio da ascensão do rei persa Ciro ao trono da Babilônia em 539 a.C, descreve como Ciro foi bem recebido pelos babilônios.
O Império Babilônio depois de Nabucodonosor Depois da morte de Nabucodonosor em 562 a.C., o Império Babilônio entrou em declínio e, por fim, foi capturado pelos persas sob o comando de Ciro em 539 a.C.
O Império Babilônio depois de Nabucodonosor Depois da morte de Nabucodonosor em 562 a.C., o Império Babilônio entrou em declínio e, por fim, foi capturado pelos persas sob o comando de Ciro em 539 a.C.

A RECONSTRUÇÃO DO TEMPLO

537-520 a.C.
SESBAZAR
De acordo com Esdras 2:64, um total de 42.360 judeus aceitaram o desafio de voltar a Jerusalém. Não se sabe ao certo a proporção que esse número representa em relação a todos os judeus exilados na Babilônia. O historiador Josefo diz que muitos não se mostraram dispostos a deixar seus bens para trás.' A volta dos judeus foi liderada por Sesbazar, o príncipe de Judá.? O povo levou consigo os utensílios do templo do Senhor que Nabucodonosor havia tirado de Jerusalém.' Sua jornada de volta a Jerusalém provavelmente foi realizada em 537 a.C.

OS ALICERCES DO TEMPLO SÃO LANÇADOS
Desse ponto em diante, Sesbazar sai de cena e seu lugar como líder de Judá é ocupado por Zorobabel, filho de Sealtiel e neto de Joaquim. Assim que chegaram, os judeus reconstruíram o altar e voltaram a oferecer sacrifícios. No ano seguinte, lançaram os alicerces do novo templo. O livro de Esdras registra emoções conflitantes: "E todo o povo jubilou com altas vozes, louvando ao SENHOR por se terem lançado os alicerces da sua casa. Porém muitos dos sacerdotes, e levitas, e cabeças de famílias, já idosos, que viram a primeira casa, choraram em alta voz [...] muitos, no entanto, levantaram as vozes com gritos de alegria."
Esdras 3:11b-12 Essa alegria durou pouco, pois, quando sua oferta para ajudar foi recusada, os descendentes dos povos reassentados em Samaria contrataram conselheiros para trabalhar contra os judeus e frustrar seus planos. Assim, as obras no templo ficaram paradas durante o restante do reinado de Ciro e de seu filho, Cambises II (530-522 a.C.), dezesseis anos, no total. Em 400 a.C., os samaritanos obtiveram autorização dos persas para construir um templo ao Senhor no monte Gerizim, próximo a Siquém

UM NOVO COMEÇO: DARIO, AGEU E ZACARIAS
A morte de Cambises em 522 a.C. foi seguida de uma luta pelo trono da Pérsia. Quem saiu vitorioso foi Dario, filho do sátrapa Histaspes e membro de uma linhagem secundária da família real. Sua ascensão ao trono da Pérsia é relatada na famosa inscrição em pedra de Behistun, ou Bisitun, a cerca de 30 km de Kermansha, no Irà. (Essa inscrição em babilônio, elamita e pers antigo foi usada para decifrar o sistema de escrita cuneiform da Mesopotâmia.) Em 520 a.C., quando Dario havia se firmado no poder, o Senhor levantou dois profetas: Ageu e Zacarias, para instar o povo a concluir o templo,5 Ageu foi objetivo e direto: "Acaso, é tempo de habitardes vós em casas apaineladas, enquanto esta casa permanece em ruínas? (Ag 1:4). O Senhor falou a Zacarias por meio de várias visões: "Esta é a palavra do Senhor a Zorobabel: Não por força nem por poder, mas pelo meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos. Quem és tu, ó grande monte? Diante de Zorobabel serás uma campina; porque ele colocará a pedra de remate, em meio a aclamações: Haja graça e graça para ela!" (Zc 4:6-7).
As obras sofreram mais atrasos quando Tatenai, O governador da província dalém do Eufrates, quis saber quem havia autorizado os judeus a reconstruir o templo. Felizmente para os judeus, uma cópia do decreto de Ciro foi encontrada na cidade de Ecbatana (atual cidade iraniana de Hamadà), na província da Média.
As palavras dos profetas surtiram o efeito desejado. As obras do templo foram reiniciadas no vigésimo quarto dia do sexto mês (21 de setembro de 520 a.C.) e completadas três anos e meio depois, no terceiro dia de adar (12 de março de 516 a.C.).° O templo de Zorobabel, uma construção menor e menos ornamentada do que o templo de Salomão, foi substituído posteriormente pelo templo suntuoso de Herodes. É possível que parte das pedras do templo de Zorobabel tenha sido preservada.

DARIO
Dario (522-486 a.C.) foi um rei guerreiro bem-sucedido. Seus grandes feitos são celebrados pelo historiador grego Heródoto de Halicarnasso (atual Bodrum, no sudoeste da Turquia). Usando uma ponte de barcos que atravessava o Bósforo até o norte da atual Istambul, Dario conquistou os citas do sudeste da Rússia e toda a região dos Bálcás que ficava ao sul do rio Danúbio. Também abriu um canal ligando o rio Nilo ao mar Vermelho e registrou suas obras em quatro estelas de granito vermelho.
Seu único insucesso foi a expedição contra a Grécia. Uma tempestade na costa próxima ao monte Atos, na região norte da Grécia, destruiu grande parte de sua frota. Em 490 a.C., as embarcações persas que resistiram à tempestade lançaram âncora na baía de Maratona, na costa leste da península de Ática, apenas 40 km de Atenas. Uma vez que não receberam ajuda dos espartanos, os atenienses tiveram de enfrentar os persas sozinhos. Conseguiram fazer os persas recuarem para o mar e capturaram sete de suas embarcações. Os persas deram meia volta e regressaram à Ásia. Exasperados com essa derrota, organizaram uma invasão muito maior sob o comando de Xerxes, filho de Dario (486 465 a.C.), dez anos depois.
Império Persa Os persas dominaram um império que começava no mar Egeu e se estendia até o rio Indo. O rei persa Cambises conquistou o Egito em 525 a.C., e os reis persas Dario e Xerxes empreenderam campanhas malogradas contra a Grécia em 490 e 480 a.C.
Império Persa Os persas dominaram um império que começava no mar Egeu e se estendia até o rio Indo. O rei persa Cambises conquistou o Egito em 525 a.C., e os reis persas Dario e Xerxes empreenderam campanhas malogradas contra a Grécia em 490 e 480 a.C.
Muro leste do Templo. Junção da construção herodiana esmerada (à esquerda) com partes edificadas anteriormente. Acredita-se que a parte mais antiga pertencia ao templo de Zorobabel.
Muro leste do Templo. Junção da construção herodiana esmerada (à esquerda) com partes edificadas anteriormente. Acredita-se que a parte mais antiga pertencia ao templo de Zorobabel.
Persépolis, onde se encontram as ruínas de Apadana, o salão de audiências de Dario I (522-486 a.C.).
Persépolis, onde se encontram as ruínas de Apadana, o salão de audiências de Dario I (522-486 a.C.).

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Daniel Capítulo 6 do versículo 1 até o 28
E. O REINADO DE DARio, o MEDO, Dn 6:1-28

O versículo final do capítulo 5 e o primeiro versículo do capítulo 6 nos introduzem ao novo governo. Embora Ciro fosse o conquistador, Dario, o medo, é apresentado como o monarca no poder na Babilônia. Parece que a política de Ciro era deixar a administração do governo nas mãos de outros, enquanto seguia em frente com novas conquistas.

Durante muitos anos um dos problemas cruciais do livro de Daniel tem sido a iden-tidade de Dario, o medo, o filho de Assuero (Dn 5:31-9.1). A história secular não fornece nenhum tipo de ajuda para solucionar esse problema. O mesmo se podia dizer de Belsazar, até que as inscrições cuneiformes começaram a revelar seus segredos. Josefo acreditava que Dario era filho de Astiages, conhecido pelos gregos por outro nome.' Isso significaria que ele era neto de Ciaxeres, o grande aliado medo de Nabucodonosor.

Alguns têm tentado identificar Dario com Gobrias, o general do exército de Ciro que venceu a Babilônia. Acredita-se que seu reinado foi breve. Mas, sua morte dentro de dois meses após a captura da Babilônia dificilmente apoiaria essa teoria.
Em seu livro Darius the Mede (Dario, o medo), John C. Whitcomb oferece fortes indí-cios que identificam Dario, o medo, com um Gubaru, cujo nome estava separado nos registros cuneiformes. Esse Gubaru é chamado de "Governador da Babilônia e do Distrito Além do Rio". Debaixo da autoridade de Ciro, Gubaru nomeou governadores para governar com ele na ausência de Ciro, que residia por longos períodos em sua capital em Ecbatana. Gubaru recebeu um poder praticamente ilimitado sobre a imensa satrapia da Babilônia. Mesmo no governo de Cambises, o filho de Ciro, Gubaru continuou a exercer sua autoridade!'

1. Avanço Político de Daniel ( Dn 6:1-3)

Na reorganização do governo, Dario seguiu a política liberal de Ciro e logo dividiu a responsabilidade da administração. A nomeação de 120 presidentes (1), sobre os quais foram colocados três príncipes (2), pode ter sido um arranjo temporário para assegurar a coleta regular dos impostos e manter um sistema de arrecadação e contabilidade. A breve explicação do versículo 2 parece indicar isso: aos quais esses presidentes des-sem conta, para que o rei não sofresse dano.

Dos três presidentes, Daniel se distinguiu. E Dario encontrou nele um espírito excelente (3) e planejava estender sua autoridade sobre todo o reino.

Daniel devia ter em torno de 85 anos ou talvez se aproximasse dos 90 anos. Ele tinha passado por diversas crises políticas. Agora, a sua reputação de homem íntegro e honesto chegara ao conhecimento dos novos governantes. Talvez informantes tenham aconselhado os novos governantes acerca da posição de Daniel na noite fatal da queda de Belsazar. Quaisquer que fossem as circunstâncias, o homem de Deus estava pronto para servir onde fosse necessário.

  • A Trama dos Presidentes (6:4-9)
  • Um homem de fidelidade e honestidade é desconcertante para maquinadores deso-nestos. Ver Daniel prestes a receber uma promoção que o colocaria acima deles era mais do que os príncipes e os presidentes podiam tolerar. Eles precisavam destruir Daniel a qualquer custo. O fracasso em encontrar falhas na administração de Daniel os fez buscar uma maneira de atacá-lo no seu ponto mais forte — sua religião e a lei do seu Deus (5).

    O rei foi ingênuo no que tange à sugestão dos inimigos de Daniel. Era bastante comum para os governantes dos medos e persas colocar-se no lugar de um dos seus deu-ses e requerer a adoração do povo. Dario sentiu-se lisonjeado em ser o centro da devoção religiosa por um mês, assim, assinou esta escritura e edito (9).

  • A Devoção Corajosa de Daniel (Dn 6:10-24)
  • A resposta de Daniel foi inequívoca. Alterar seus hábitos de devoção ou tornar secreta a sua relação com o seu Deus seria uma negação básica. Ele se punha de joelhos, e orava, e dava graças, diante do seu Deus, como também antes costumava fazer (10). Essa era uma lei que não tinha o direito de estar nos livros dos estatutos. Tornar uma questão de profunda consciência uma ilegalidade é uma grande traição contra o Deus dos céus. A questão da autoridade do estado e do direito da consciência individual tem se tor-nado crucial muitas vezes em nosso século iluminista E, semelhantemente a Daniel, ho-mens têm sido traídos por causa de uma posição de consciência. Os presidentes conspira-dores relataram a Dario: "Daniel, um dos exilados de Judá, não te dá ouvidos, ó rei, nem ao decreto que assinaste. Ele continua orando três vezes por dia" (13; NVI).

    O rei ficou triste quando percebeu as implicações da sua ação. Ele propôs dentro do seu coração livrá-lo (14) da armadilha legal na qual ambos haviam sido apanhados por intermédio dessa trama abominável. Os maquinadores pressionaram o rei de manei-ra cruel e desavergonhada (15). Eles pressionaram o rei a fazer o que sentia repugnância em fazer, ou seja, lançar Daniel na cova dos leões (16).

    A cova foi selada com o anel do rei (17), de tal modo que não havia chance de escapar. O rei retornou ao palácio, mas não para comer ou dormir. Dario passou a noite em jejum (18) e, sem dúvida, em oração a todos os deuses que conhecia. Ao amanhecer, o rei se apressou em ir à cova dos leões. A NVI traduz o versículo 20 da seguinte maneira: "Quando ia se aproxi-mando da cova, chamou Daniel com voz que revelava aflição: 'Daniel, servo do Deus vivo, será que o seu Deus, a quem você serve continuamente, pôde livrá-lo dos leões?' " (20).

    Desconsolado, ele tinha dito a Daniel na noite anterior: "Que o seu Deus, a quem você adora tão fielmente, o livre!" (16, Berkeley).
    A resposta de Daniel do fundo da cova foi o som mais maravilhoso que o rei desejava ouvir. Ó rei, vive para sempre! O meu Deus enviou o seu anjo e fechou a boca dos leões (21-22).

    A alegria do rei revela a estima que ele tinha por Daniel. E seu sentido de justiça é percebido em seu esforço para corrigir o erro que havia cometido, pela reversão imediata do édito e o castigo resoluto dos maquinadores perversos.

  • O Decreto de Dario (6:25-28)
  • Embora a reação imediata de Dario tenha sido de corrigir a injustiça que havia feito a Daniel e punir os verdadeiros ofensores, ele foi muito além disso. Ele reconheceu que a verdadeira injustiça tinha sido cometida contra o Deus de Daniel. Na verdade, o decreto que havia colocado Daniel na cova dos leões tinha proscrito a lei do Deus vivo (26) no reino dos medos e persas. Esse édito precisava ser neutralizado por um outro, amplo em seu alcance e específico em suas implicações. Assim, onde o primeiro édito proibia fazer uma oração a qualquer outro a não ser ao rei, o segundo ordenava reverência ao Deus de Daniel em todo o reino. Provavelmente, a verdadeira adoração não pode ser assegurada por um édito real, mas ela certamente pode ser encorajada. A ordem do rei e a declaração de louvor expõem a glória de Deus em termos quase tão abrangentes e claros quanto aquelas proclamadas pelo grande Nabucodonosor, o caldeu. O Deus de Daniel [...] ele é o Deus vivo e para sempre permanente, e o seu reino não se pode destruir; o seu domínio é até ao fim. Ele livra, e salva, e opera sinais e maravilhas no céu e na terra (26-27).

    O reconhecimento de Dano acerca do caráter sobrenatural do livramento de Daniel é manifesto em dois termos aramaicos usados no versículo 27 para descrever a obra de Deus — 'athiyn e thiymhiyn, sinais e maravilhas. O substantivo singular 'ath sugere "um sinal ou farol", ou seja, "um prodígio, um milagre ou sinal". A segunda palavra, temah, sugere "assombro, perplexidade, admiração", ou seja, "milagre, maravilha". O fato de aqueles animais selvagens famintos ficarem com as bocas fechadas, a ponto de deixar o homem de Deus ileso é, de fato, um milagre. Pouco tempo depois, aqueles mes-mos animais, libertos do poder que os impedia de atacar, esmigalharam os ossos daque-les que haviam desafiado a Deus. Esse tipo de milagre é totalmente inaceitável para aqueles que insistem em uma explanação natural para cada acontecimento. Mas para aqueles que aceitam a revelação de um Deus que é livre para agir dentro do seu próprio universo criado, esse milagre não é mais impossível do que qualquer outro ato que Ele escolheu para cumprir o seu propósito. Tanto o Antigo quanto o Novo Testamento estão repletos desse tipo de acontecimentos. Dessa forma podemos ver o tipo de Deus que servimos, o Deus vivo [...] para sempre permanente (26).

    No capítulo 6, podemos ver a "Coragem e suas Conseqüências".

    1) Coragem para ser fiel (1-10).

    2) Coragem testada (11-17).

    3) Coragem vindicada (18-23).

    4) O Reino de Deus fomentado (25-27) A. F. Harper.
    O versículo 28 relaciona os reinos de Daáo, o medo, e Ciro, o persa com Daniel, que serviu aos dois monarcas. A história deixa claro que esses monarcas eram co-re-gentes: Dario, o medo, servia na Babilônia sob o reinado de Ciro, que havia consolidado os reinos dos medos e persas e era seu governante reconhecido. Parece que Dano rei-nou no máximo dois anos. Outras referências mencionam apenas o primeiro ano de Dano (9.1; 11.1).


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Introdução ao Capítulo 6 do Livro de Daniel

    Daniel 6

    O livro de Daniel compõe-se essencialmente de seis histórias e quatro visões. As histórias ocupam os capítulos 1-6, e as visões os capítulos 7-12. Quanto a detalhes sobre esse arranjo, ver a seção “Ao Leitor”, parágrafos quinto e sexto, apresentada imediatamente antes do começo da exposição sobre Dn 1:1. Chegamos agora à mais bem conhecida das seis histórias, a sexta, Daniel na Cova dos Leões. Este capítulo divide-se naturalmente em três partes; vss. Dn 6:1-3; vss. Dn 6:4-24 e vss. Dn 6:25-28. Há poucas subdivisões notórias. Ofereço títulos introdutórios que projetam a essência das seções.

    O vs. Dn 6:1 é uma espécie de pós-escrito ao capítulo 5 e continua a falar em Dario, o medo. Mas não existe nenhuma evidência histórica, fora da Bíblia, para o governo de um homem com esse nome. Ver a discussão sobre esse Dario no vs. Dn 5:31.

    A história deste capítulo é similar à idéia do capítulo 3, que conta as aventuras dos três amigos hebreus de Daniel na fornalha de fogo. Eles foram libertados de uma situação desesperadora através de um milagre notável. Ver no Dicionário o artigo chamado Milagre. Dessa forma Daniel, ao enfrentar leões, foi capaz de sobreviver mediante intervenção divina. Essa é uma visão teísta (ver no Dicionário o artigo intitulado Teismo), que ensina que o Criador continua presente no mundo dos homens, punindo, recompensando e orientando os eventos. Contrastar isso com o Deísmo (ver o artigo no Dicionário), que supõe que a força criadora (pessoal ou impessoal) abandonou sua criação ao controle das leis naturais.

    “A lição desta história é a lição da lealdade aos mandamentos de Deus sobre a fé religiosa. Ele sempre honrará os que observarem —fielmente esses preceitos. A religião consiste não somente nas observâncias públicas, mas também nas devoções particulares. No cativeiro, os judeus tinham poucas oportunidades de realizar a parte pública de suas práticas cúlticas. Portanto, as devoções pessoais e particulares tiveram de ocupar o lugar da devoção pública. Potentados poderosos, ou mesmo grupos de pessoas, que manobravam o Estado ocasionalmente esforçaram-se por interferir na fé particular... Antioco Epifânio fez precisamente isso (ver I Macabeus 1.42; II Macabeus 6.6). No entanto, Deus pode intervir e realmente intervém em favor dos que permanecem fiéis. Ele pode humilhar e realmente humilha governantes poderosos” (Arthur Jeffery, in loc.).

    Este relato bíblico também tem por finalidade assegurar-nos que os judeus, embora oprimidos, foram ajudados por Yahweh e exaltados a despeito dos ataques pagãos, Os deuses e a idolatria pagã não podiam igualar tais feitos, pelo que o paganismo saiu derrotado, enquanto o judaísmo foi exaltado, por meio das seis histórias do autor sagrado (Dan. 1-6).


    Champlin - Comentários de Daniel Capítulo 6 versículo 1
    O conteúdo deste relato é muito semelhante ao do cap. Dn 3:1. Por se negar a cometer um ato de idolatria, Daniel se vê diante da necessidade de enfrentar a morte. Mas Deus o salva milagrosamente, como antes salvara aos três jovens lançados na fornalha. Ver Dn 3:1-30,

    Champlin - Comentários de Daniel Capítulo 6 do versículo 1 até o 3

    Daniel na Cova dos Leões (Dn 6:1-28)

    Prólogo (Dn 6:1-3)

    Dn 6:1

    Pareceu bem a Dario constituir sobre o reino. O autor sacro recupera aqui o fio de Dn 5:31, e agora nos diz como Dario, o medo, perpetrou um ato abominável contra o profeta Daniel, instigado pelas classes governantes invejosas do “cativo de Judá" que tinha subido tão alto no favor divino. Foi Dario I quem estabeleceu satrapias (isto é, províncias), cada qual com seu governador. Mas Dario aqui é o medo referido em Dn 5:31, onde apresento notas expositivas. Ver também o artigo no Dicionário, onde comento sobre Dario I (o primeiro da lista) e Dario, o medo (o quarto da lista). Em Dn 5:31 e no artigo mencionado, discuto os problemas históricos que circundam o Dario deste texto.

    A divisão do país em satrapias foi descrita por Heródoto (Hist. III.89-94), que afirmou que Dario I dividiu o reino em vinte divisões. Essa mesma informação figura em inscrições da época. As tradições judaicas, no entanto, aumentam esse número para 127 divisões (verEt 1:1; Et 8:9). Josefo então aumentou o número das satrapias para 120! (Antiq. X.Dn 11:4). É provável que os judeus usassem o termo “satrapias” em um sentido mais amplo do que faziam os persas. Note o leitor que o vs. Dn 6:1 deste capítulo dá o número judaico de 120 satrapias.

    Dn 6:2,Dn 6:3
    E sobre eles três presidentes.
    “Uma das primeiras responsabilidades de Dario foi reorganizar o reino da Babilônia recentemente conquistado. Ele nomeou 120 sátrapas (conforme Dn 3:2) para governar o reino e colocou-os sob as ordens de três administradores, um dos quais era Daniel. Os sátrapas eram responsáveis diante dos três presidentes ou administradores, talvez 40 sátrapas para cada presidente. Daniel foi um administrador extraordinário, em parte por causa de sua experiência de 39 anos sob Nabucodonosor (ver Dn 2:48). Assim sendo, Dario planejava torná-lo responsável pela administração do reino inteiro. Isso, naturalmente, criou atrito entre Daniel e os outros administradores e os 120 sátrapas" (J, Dwight Pentecost, in loc.).

    Daniel tinha um “espirito excelente”, provável alusão a como o espírito dos deuses (segundo a terminologia pagã) estava com ele (verDn 4:8,Dn 4:9,Dn 4:18), Cf. Dn 5:12, que nos transmite a mesma mensagem. Daniel era “preferido acima de outros administradores, ou, literalmente, brilhava mais do que eles”.


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Daniel Capítulo 6 do versículo 1 até o 28
    *

    6:1

    Dario. Ver nota em 5.31. Dario, o medo, não aparece nos informes históricos fora das Escrituras, e também não há intervalo de tempo entre Belsazar e Nabonido (5.1, nota) e a ascensão ao trono de Ciro, da Pérsia. Os estudiosos têm sugerido que "Dario, o medo" pode ter sido: um nome oficial para Ciro, o fundador do império persa (v. 28, nota); um título; ou uma designação de Gobrias, um general que foi infiel a Nabucodonosor e se bandeou para Ciro, posteriormente capturando a cidade da Babilônia. Ciro fez de Gobrias o governador dos territórios que os persas tomaram dos babilônios.

    *

    6:3

    nele havia um espírito excelente. Ver 1.17; 4.8 e 5.12.

    *

    6:5

    lei do seu Deus. Os adversários de Daniel sem querer, afirmaram não somente a sua integridade moral, mas também a natureza visível de sua piedade e dedicação ao Deus de Israel.

    *

    6:7

    concordaram. A inverdade dessa declaração era que Daniel também tinha concordado com a proposta. Esses oficiais mostraram-se hipócritas em sua aparente lealdade a Dario. O esquema deles foi a tentativa de manipular o imperador, visando o próprio desígnio deles.

    ... qualquer deus... e não a ti. A proposta pareceria a Dario como uma proposta mais política do que religiosa, servindo para consolidar a sua autoridade sobre territórios recém-conquistados.

    *

    6:8

    segundo a lei dos medos e dos persas. A imutabilidade da lei desses povos irmãos também é confirmada nos escritos extra-bíblicos. O efeito do decreto era criar um conflito, para Daniel, entre a lealdade a Deus e a obediência ao governo humano.

    * 6:10

    punha de joelhos. Ficar em pé pode ter sido uma postura regular em oração (13 23:30'>1Cr 23:30; Ne 9:2-5), enquanto que a posição de orar de joelhos era reservada para circunstâncias de solenidade específica (1Rs 8:54; Ed 9:5; Sl 95:6; Lc 22:41; At 7:60-9.40), por ser um sinal de humildade.

    como costumava fazer. É evidente que os hábitos de oração de Daniel tinham-se tornado públicos.

    *

    6:13

    dos exilados de Judá. Essa identificação étnica de Daniel talvez indique preconceitos contra os judeus, por parte dos outros oficiais de Dario (3.8).

    *

    6:14

    determinou consigo mesmo livrar a Daniel. Dario percebeu imediatamente que ele havia se tornado uma vítima das intrigas de seus próprios oficiais que queriam que Daniel caísse em uma armadilha. A lealdade de Dario a Daniel permaneceu inabalável.

    *

    6:16

    O teu Deus... que ele te livre. Contra sua própria vontade, Dario foi forçado a submeter-se ao decreto. Não obstante, ele confiava que o Deus de Daniel interviria em favor de seu servo fiel.

    * 6:17

    selou-a o rei com o seu próprio anel. Anéis de selar e cilindros de selar eram usados pelos assírios, babilônios e persas. O cilindro de selar era pressionado sobre a argila ainda mole, para deixar nela a marca do proprietário do selo. Romper esses selos era uma violação da lei.

    *

    6:22

    O meu Deus enviou o seu anjo. Possivelmente, embora isso não se faça necessário no contexto, temos aqui uma menção ao Anjo do Senhor. Ver nota em 3.28.

    *

    6:23

    o rei... mandou. Dario podia mandar tirar a Daniel da cova, sem violar o decreto, visto que as exigências da lei se tinham cumprido.

    *

    6:26

    um decreto. Conforme 2.47; 3.28,29; 4.2,3,34-37; 5:18-29. Tal como nas narrativas anteriores, Deus exibiu a sua soberania mediante o controle sobre a natureza e a história, sobre os reinos e os reis. O decreto é um testemunho eloqüente ao "Deus vivo" e seu reino indestrutível. Esse é um reconhecimento oficial ao Deus de Daniel, embora não reflita necessariamente a fé salvífica por parte de Dario.

    *

    6:28

    Daniel, pois, prosperou. Embora o governo imperial tenha trocado de mãos, o favor de Deus sustentou a Daniel e deu prosseguimento à sua autoridade.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Daniel Capítulo 6 do versículo 1 até o 28
    6.1-3 Daniel já tinha mais de oitenta anos e era um dos três altos funcionários do Darío. Estava trabalhando com pessoas que não acreditavam em seu Deus, e era mais eficiente e capaz que outros. O rei pagão se fixou nele, e Daniel ganhou um lugar de respeito. Uma das melhores forma de influenciar aos patrões que não são cristãos é trabalhando bem. Como representa você a Deus ante seu patrão?

    6.4, 5 Os oficiais ciumentos não puderam encontrar nada do que criticar ao Daniel, por isso atacaram sua religião. Se você encontra critica invejosas devido a sua fé, alegre se de que estejam criticando essa parte de sua vida. Possivelmente não achem mais remedeio que concentrar-se em sua religião. Sua resposta deve ser seguir acreditando e vivendo como se deve. Logo recorde que Deus tem as rédeas e está brigando essa batalha por você.

    6:8, 9 Em Babilônia, a palavra do rei era a lei. Entretanto, quando se criava uma lei no império medopersa, nem sequer o rei podia trocá-la. Darío era um bom governante, mas tinha um defeito fatal: era soberbo. Ao apelar a sua soberba, os homens lhe fizeram assinar uma lei em que se autonombraba deus durante trinta dias. Esta lei não podia ser quebrantada nem sequer por um funcionário tão importante como Daniel. Outro exemplo da natureza irrevogável das leis dos medos e persas aparece em Et 8:8.

    6:10 Apesar de que Daniel conhecia a lei contra a oração, seguiu orando três vezes ao dia "como de costume". Daniel tinha uma vida de oração disciplinada. Nossas orações freqüentemente são interrompidas não por ameaças, a não ser simplesmente pela pressão de nossas agendas. Não permita que as ameaças nem as pressões interrompam seu tempo de oração. Ore com regularidade, sem importar o que acontecer, porque a oração é sua conexão vital com Deus.

    6:16 Os leões rondavam a campina e os bosques da Mesopotamia, e os antigos lhes tinham grande respeito. Alguns reis caçavam leões por esporte. Os persas capturavam leões, e os mantinham em grandes parques aonde lhes alimentava e atendia. Também utilizavam aos leões para executar às pessoas. Mas Deus tem formas de liberar a seu povo (6,22) que um nem se imagina. É sempre prematuro ceder antes as pressões dos incrédulos porque Deus tem poderes que desconhecem. Até pode fechar bocas de leões.

    6:16 Até os incrédulos notaram a firmeza do Daniel. Durante sua vida de serviço, Daniel tinha demonstrado fiel devoção a Deus. O que podem os incrédulos dizer de seu vda?

    6.21-23 A pessoa que confia em Deus e lhe obedece é intocável até que Deus a leve. Confiar em Deus equivale a ter uma paz imensurável. Deus, que liberou ao Daniel, liberará-o a você. Confia nele até a morte?

    6.25-27 Nabucodonosor acreditou em Deus pela fidelidade do Daniel e seus amigos. Darío também estava convencido do poder de Deus devido a que Daniel foi fiel e Deus o resgatou. Apesar de que Daniel estava cativo em uma terra estranha, sua devoção a Deus foi um testemunho ante capitalistas governantes. Se você se encontrar em lugares novos, aproveite a oportunidade para falar do poder de Deus em sua vida. Seja fiel a Deus para que Deus possa utilizá-lo para alcançar a outros.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Daniel Capítulo 6 do versículo 1 até o 28
    F. Daniel na cova dos leões (6: 1-28)

    A estreita tie-up Dt 6:1)

    1 Pareceu bem a Dario constituir sobre o reino cento e vinte sátrapas, que estivessem por todo o reino; 2 e sobre eles três presidentes, dos quais Daniel era um; que estes sátrapas dessem conta-lhes, e que o rei não sofresse dano. 3 Então o mesmo Daniel se destaque principalmente os presidentes e os sátrapas, porque havia um espírito excelente nele; eo rei pensava constituí-lo sobre todo o reino.

    O problema de Dario, o medo é um dos mais difíceis no livro de Daniel. Ele tem desafiado os comentaristas para as idades, porque a história secular conhece ninguém com esse nome. Estudiosos liberais têm usado o problema para desacreditar o livro e justificar a sua datação do material no tempo dos Macabeus. A sua atitude é bem expressa por HH Rowley:

    A alegação do Livro de Daniel para ser uma obra de história, escrito por um bem informado contemporâneo, é quebrado além do reparo por essa ficção de Dario, o Medo.

    Por outro lado, João C. Whitcomb tomou um olhar cuidadoso sobre os textos antigos e apresentou uma defesa da posição conservadora, histórica, que é acadêmico e aceitável. Whitcomb identifica Dario, o Medo com Gubaru, a quem Cyrus nomeado "governador da Babilônia e da região além do rio." Este Gubaru não é a mesma pessoa que Ugbaru, o general de Ciro, que capturou a cidade de Babilônia para o governante persa. Na Crônica de Nabonido há dois nomes mencionados, sendo que ambos foram traduzidas como Gobryas pelos tradutores anteriores. Whitcomb tem se destacado entre os dois, observando que Gubaru foi feito governador da Babilônia, a província entre os rios, onde exerceu poderes régios. Esta identificação é mais sugestivo e harmoniza bem com tudo o que é mencionado sobre Dario, o medo no livro de Daniel (nota Dn 5:31 ; Dn 6:1:. 1f ; Dn 9:1)

    4 Então os presidentes e os sátrapas procuravam achar ocasião contra Daniel a respeito do reino; mas não podiam achar ocasião ou culpa, porque ele era fiel, e não houve qualquer erro ou falha encontrado nele. 5 Então estes homens disseram: Nunca acharemos ocasião alguma contra este Daniel, se não a procurarmos contra ele o lei do seu Dt 6:1)

    10 Quando Daniel soube que o edital estava assinado, entrou em sua casa (agora suas janelas estavam abertas em seu quarto em direção a Jerusalém); e ele punha de joelhos três vezes por dia, e orava, e dava graças diante do seu Deus, como também antes costumava fazer. 11 Então aqueles homens foram juntos, e acharam a Daniel orando e suplicando diante do seu Dt 12:1 Então aqueles homens foram juntos ao rei, e disse ao rei: Sabe, ó rei, que é uma lei dos medos e persas que nenhum interdito ou decreto que o rei estabelecer, se pode ser alterado.

    Vida de oração de Daniel é conhecido não só neste capítulo, mas ao longo do livro. Daniel orou corporativamente (Dn 2:17 ), privada (Dn 6:10 ), sinceramente (Dn 9:3 ), e poderosamente (Dn 10:12 ).

    O versículo 10 não deve ser interpretado no sentido de deliberada, desobediência desafiadora, mas que, no seu tempo regular de oração Daniel foi encontrado de joelhos. Sua vida de oração é ainda descrito como particular, ele entrou em sua casa ;modelado, três vezes ao dia ; de louvor, e dava graças diante do seu Deus e humilde, ele punha de joelhos. É este tipo de oração que é poderoso com Deus. Daniel sabia que ele deve gastar tempo em oração se ele fosse para ter poder para a crise que estava por vir. Portanto, ele não deixou de fora a hora e local de devoção pessoal, embora possa parecer que ele teria evitado o conflito ao fazê-lo. Nada pode substituir a comunhão com Deus.

    Os inimigos de Daniel estavam na mão para ver e ouvi-lo orar. Ele enfrentou Jerusalém, um costume entre os judeus do exílio. Então, com a palavra de mais de uma testemunha, os inimigos se apressou para o rei com o relatório.

    Porventura não assinaste um interdito? Desde há alguns dias se passaram, eles lembraram o rei do que tinha sido feito. O lembrete iria garantir a sua aprovação continuou antes que saltou sobre ele o nome do autor do crime. O rei lembrou-se e observou que a lei não poderia ser alterado.

    Daniel caso de ti não. A primeira acusação era difamar o relacionamento de Daniel com o rei; em seguida, eles passaram a acusá-lo sobre a lei quebrada: ele faz a sua oração, três vezes por dia. Mesmo inimigos de Daniel sabia quantas vezes ele orou; não havia nada de segredo sobre sua vida devocional.

    Darius estava indignado, que significa "muito angustiado", pois ele era amigável para Daniel. Ele trabalhou durante todo o dia para resgatá-lo, o que significa que ele colocou muitas coisas em movimento para efetuar uma mudança na situação; mas sem sucesso.

    4. Proteção de Deus (6: 16-24)

    16 Então o rei deu ordem, e trouxeram Daniel, e lançaram-no na cova dos leões. Agora falou o rei, disse a Daniel: O teu Deus, a quem tu continuamente serves, ele te livrará. 17 E uma pedra foi trazida e posta sobre a boca da cova; eo rei a selou com o seu anel e com o anel dos seus senhores; que nada pode ser mudado a respeito Dn 18:1 ). Daniel foi capaz de acreditar, porque ele estava morando em um relacionamento correto com Deus e os homens.

    Proteção de Deus se estendia do presente para o futuro, por ocasião da libertação de Daniel, o rei ordenou, e os inimigos de Daniel com suas famílias foram lançados na cova dos leões. Os críticos zombam isso, dizendo que os leões devem ter refeições tiveram nos próximos meses uma vez que os inimigos de Daniel foram um grande grupo entre os presidentes e os sátrapas. No entanto, é mais razoável pensar que apenas os líderes dos acusadores estavam tão castigado. Há pouco a ser adquirida através da leitura para a conta mais do que se afirma.

    Praise 5. Dario (6: 25-28)

    25 Então o rei Dario escreveu a todos os povos, nações e línguas que moram em toda a terra: Paz vos seja multiplicada. 26 Faço um decreto, pelo qual em todo o domínio do meu reino os homens tremam e temam perante o Deus de Daniel; porque ele é o Deus vivo, e permanece para sempre, eo seu reino tal, que não será ele destruiu; e seu domínio durará até o fim. 27 Ele livra e salva, e opera sinais e maravilhas no céu e na terra; foi ele quem livrou Daniel do poder dos leões.

    28 Portanto, este Daniel prosperou no reinado de Dario, e no reinado de Ciro, o persa.

    Darius foi sempre cordial em direção a Daniel. Com a libertação de seu conselheiro de confiança, o rei enviou uma carta de proclamação em todo o reino. A carta, que é chamado de um decreto, exortou os homens a tremer e medo perante o Deus de Daniel.O pensamento é que eles devem respeitar esta divindade junto com os outros a quem eles adoram. É evidente que Darius não se tinha retirado seu politeísmo, mas ainda foi condenado por suas crenças anteriores. No entanto, ele deu seis razões para impelir esta solicitação sobre os homens: (1) Deus é viva ; (2) Seu reino é eterno; (3) Seu domínio é até o fim ; (4) Ele livra e salva ; (5) Ele opera sinais e maravilhas ; e (6) Ele livrou Daniel do poder dos leões. A divindade que pode fazer essas obras poderosas deve ser respeitado mesmo por homens que não o conheço. Darius ficou impressionado, mas não convertido.

    O versículo 28 sugere que Daniel tinha mais alguns anos de serviço público após este tempo, pois ele prosperou em o reinado de Dario, até mesmo para o reinado de Ciro, o persa. A última frase fala do retorno de Ciro para a Babilônia depois de suas conquistas e seu reconhecimento como rei de todo o império. É significativo que a última visão de Daniel é datado no terceiro ano do reinado de Ciro (Dan. 10: 1 ). Enquanto não temos nenhum registro, é provável que Daniel faleceu durante o reinado de Ciro, ou a de seu filho, Cambises, tendo vivido uma vida longa e útil.


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Daniel Capítulo 6 do versículo 1 até o 28
    Esse capítulo relata um dia na vida do primeiro-ministro do Império Medo-Persa — o amado Daniel. Lembre-se que, nesse capítulo, Da-niel não é mais um adolescente, mas um homem na casa das.80 anos. Isso apenas comprova que a idade não é impedimento para servir a Cristo nem proteção contra tentações e provações. Daniel é fiel ao Senhor até a idade avançada, porque foi um jovem de fé e oração.

    1. A devoção do alvorecer

    Como o primeiro-ministro iniciava cada dia? Ele orava ao Senhor. Da-niel 6:10 informa que Daniel orava três vezes por dia em um "quarto de oração" no andar de cima de sua casa. Sl 55:17 anuncia: "À tar-de, pela manhã e ao meio-dia, farei as minhas queixas e lamentarei". Assim, Daniel iniciava o dia com o Senhor — e isso era algo bom. O inimigo estava em ação, e Daniel; enfrentaria um dos maiores testes de sua vida. Nosso Senhor aconselha: "Vigiai e orai". A oração não era algo acidental na vida de Daniel; era a coisa mais essencial. Ele tinha um local especial e horários espe-ciais para orar e, tenha certeza, ele conversava com o Senhor durante todo o dia. Não é de espantar que o Senhor o tenha chamado de "mui amado" (9:23; 10:11,19), expressão que, no Novo Testamento, ele reser-va para seu Filho. O caminhar fiel e a vida consistente de oração tor-naram Daniel um dos "filhos ama-dos" de Deus (leia com atenção Jo 14:21-43). Como é importante iniciar o dia com o Senhor. Abraão tinha esse hábito (Gn 19:27); assim como Davi (Sl 5:3) e nosso Senhor Jesus Cristo (Mc 1:35).

    II. O logro matinal (6:1-9)

    Deus honrou Daniel por sua fideli-dade, de modo que ele era pratica-mente o segundo governante da ter-ra. Na verdade, havia 124 pessoas envolvidas na liderança da terra: Dario, o rei, os três presidentes (sendo Daniel o primeiro) e 120 príncipes. Dario estava tão impres-sionado com Daniel que planejava torná-lo o segundo governante ofi-cial. O engrandecimento de Daniel na Babilônia comprova que o cren-te não precisa fazer concessões para ser bem-sucedido (Mt 6:33).

    Os outros 122 líderes não esta-vam muito satisfeitos com o sucesso de Daniel. Por um motivo: ele era judeu. Satanás sem-pre odiou os judeus e fez de tudo para persegui-los e eliminá-los. O perverso sempre odeia o justo. Com certeza, o devoto Daniel era hones-to e tomava muito cuidado com os assuntos do Estado, mas os outros líderes roubavam do rei e acoberta-vam seus furtos com contas falsas.

    Por isso, Dario reorganizou o gover-no a fim de "não ter prejuízo" (per-da). Os maus mentiram a respeito do povo de Deus. Eles disseram a Dario que todos os presidentes con-cordaram com o plano (v. 7), con-tudo Daniel não foi consultado. Como Dario foi insensato ao assinar um decreto sem consultar seu me-lhor presidente. Mas a história mos-tra que Dario deixava-se influenciar com facilidade pela lisonja.

  • A decisão noturna (6:10-13)
  • Daniel foi um dos primeiros a sa-ber sobre o novo decreto, e ele tinha de decidir o que fazer. Sem dúvida, seu caráter piedoso e seu caminhar espiritual já tinham deci-dido por ele: serviria ao Senhor e oraria a Jeová como sempre fizera. Ele poderia dar desculpas e fazer concessões. Poderia pensar: Todos estão fazendo isso. Além disso, ele era um homem idoso que servira fielmente ao Senhor durante toda a sua vida. Uma pequena concessão no final de sua vida não faria muito estrago. Afinal, ele não seria mais útil ao Senhor vivo do que mor-to? Não. Daniel recusou-se a fazer concessões. Antes, ele escolheu ser comido peIos~7êões a perdeF um - momento de oração/

    Os inimigos estavam vigiando quando Daniel foi para seu quarto de oração, em que as janelas ficavam sempre abertas ("Orai sem cessar."), e eles viram o ancião ajoelhar-se e levantar as mãos em direção a Je-rusalém. Eles o tinham pego. Toda-via, Daniel tinha o coração em paz. Ele estava orando, fazendo ações de graças e súplicas, e essa é a fórmula para encontrar paz (Fp 4:6-50). Essa oração não era por causa de um momento de crise. Daniel costuma-va orar desde adolescente. É sábio começar a formar hábitos espirituais desde jovem.

  • O desapontamento do entardecer (6:14-17)
  • O rei percebeu como fora insensa-to, mas mesmo seu poder e riqueza não podiam mudar a lei dos medos e dos__pgrsas. Deus não queria que Dario livrasse Daniel, esse era um privilégio que ele reservava para si mesmo. Daniel também não depen-dia do rei (Sl 146:1-19). Havia muito tempo, ele aprendera a confiar no Deus vivo. O Senhor não queria sal var Daniel. Ele queria tirá-lo dela.

  • A libertação noturna (6:18-23)
  • Que contraste entre o rei no palácio e Daniel na cova dos leões! Dario não tinha paz, contudo Daniel es-tava perfeitamente em paz consigo mesmo, com o Senhor e com os leões. Daniel estava em um lugar totalmente seguro, pois o Senhor estava lá com ele. Dario poderia ser morto por algum inimigo ali em seu quarto. Dario trabalhara nos dias anteriores para salvar Daniel do jul-gamento, no entanto ele não podia descumprir sua própria lei. Daniel apenas falou com o Deus do univer-so e recebeu todo o poder de que precisava para enfrentar a cova dos leões. De todas as maneiras, Daniel reinava como um rei, enquanto Da-rio era escravo.

    Foi a fé de Daniel no Senhor que o libertou (6:23; He 11:33). É surpreendente que ele tivesse qual-quer fé depois de viver em uma ter-ra pagã e idólatra por tantos anos. O segredo disso era sua comunhão diária com o Senhor. Ele tinha fé e foi fiel. Veja Salmos 1:8-1 7-24.

    Hoje, os cristãos enfrentam muitas tentações que os seduzem a fazer concessões e, com freqü- ência, parece que o caminho mais "seguro" é_seguhi^jriu]tidão. Con-tudo, esse é o caminho mais peri-goso. O único lugar realmente se-guro é a vontade do Senhor. Daniel sabia que era errado adorar o rei e orar a ele porque conhecia a Palavra de Deus. Ele preferia morrer obedecendo à Palavra do Senhor a viver fora da vontade dele. Sata-nás vem como um leão que ruge (1Pe 5:8-60), mas o Senhor liberta- nos se for para a glória dele. Nem sempre a vontade do Senhor é li-bertar seus filhos do perigo. Muitos cristãos deram a vida no lugar onde serviam. Mas que recompensa eles receberam! Leia Ap 2:10 com atenção.

  • A destruição matinal (6:24-28)
  • Nossa alma revolta-se ao pensamento de famílias inteiras, mesmo crianças, serem lançadas aos leões. No entan-to, essa era a lei da terra, a mesma lei que esses homens perversos ten-taram usar contra Daniel. Sem dúvi-da, foi trágico que os filhos inocentes deles tivessem de sofrer, entretanto essas eram as medonhas penalidades para o pecado. Cremos que as crian-ças que ainda não pudessem prestar contas de seus atos iam para o Se-nhor. Deus sempre vindica os seus. "O justo é libertado da angústia, e o perverso a recebe em seu lugar" (Pv 11:8). Leia Sl 37:1-19 se estiver sofrendo perseguição e tiver dúvidas sobre se Deus se importa com isso e creia nele da mesma forma que Da-niel confiou.

    Agora, sabemos por que Deus permitiu que Daniel passasse por essa experiência (vv. 25-27). Isso trouxe grande glória ao nome dele. Pedro devia ter Daniel em mente quando o Espírito levou-o a escrever 1Pe 3:10-60. Sempre que os cris-tãos vencem a tentação, eles glorifi-cam ao Senhor, mesmo que apenas os anjos e os demônios assistam a isso. Que nós, como Paulo, deseje-mos que Cristo seja engrandecido em nosso corpo, "quer pela vida, quer pela morte" (Fp 1:20).


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Daniel Capítulo 6 do versículo 1 até o 28
    6.1 Dario. Era um título além de ser um nome próprio, e parece que deriva das palavras persas para "Senhor" e "Rei". Quem entrou na cidade da Babilônia naquela noite de festa foi Ciro, que mais tarde passou a ser rei; Ez 6:28. Sobre o reino. Parece que aqui não se trata do império dos medos e dos persas, mas sim do reino da Babilônia que agora, fazia parte do império. Sátrapas. Pequenos governadores locais da província.

    6.2 Dano. Perda de impostos, que os 120 oficiais tinham a cobrar.

    6.3 Sobre todo o reino. Como governador geral da Babilônia.

    6.4 Procuravam ocasião. A história ensina-nos que eles tinham traído seu próprio rei abrindo as portas para os invasores. Não quiseram, portanto, que um favorito da velha família real regesse.

    6.5 Na lei do seu Deus. Procuravam um pretexto religioso. • N. Hom. O homem, sendo cínico, se entrega às ambições de Satanás, "o acusador dos irmãos"; que a própria virtude de sua vítima é considerada motivo justo para liquidá-la. Assim é que os fariseus fizeram com Jesus Cristo e assim é que o pecado dominando a carne faz com a lei de Deus (Rm 7:8-45). A mais angustiosa perseguição que o crente tem que enfrentar é justamente o plano dos homens de fazer sua virtude entrar em choque com o ambiente.

    6.7 Este decreto, que parece ter sido destinado a lisonjear o rei e voltar os olhos de todos para ele, é tão inocente, comparado com o decreto emitido pelo rei Nabucodonosor (3.15), que ele assinou.
    6.8 Lei dos medos e dos persas. O próprio rei era escravo da lei que assinava; isto era o costume do novo império. Se a lei maliciosamente atingisse ao favorito do monarca, Daniel, não haveria meios deste livrá-lo, como se verifica nos, vv. 12-16.

    6.10 Quando soube. Percebia que a lei fora planejada a atingir sua pessoa, pois jamais se envergonhara de adorar a Deus; os perigos da hora não abalariam aquele que até então fora fiel. Da Banda de Jerusalém. O que conservou o fervor religioso do povo na cidade estrangeira foi a esperança da restauração de Jerusalém e da vitória final da religião verdadeira (Ez 40 até 48).

    6.12 Que se não pode revogar. O rei não pode escapar à lei que vai condenar ao seu oficial favorito. Ainda não sabe de quem se trata.

    6.13 Não faz caso de ti. Uma mentira covarde, veja 3.12.

    6.16 Leões. Os persas adoravam o fogo; tinham meios de executar aos réus sem empregar a fornalha (3.6).

    6.22 Anjo. Compare 3.25. Inocência. Fé perante Deus, fidelidade para com o rei. O respeito mútuo foi sincero, vv. 16, 18, 20, 23.

    6.23 Porque crera no seu Deus. O próprio pagão não podia negar que houvera um milagre pelo qual justificou a fé do seu servo.

    6.24 Esmigalharam. Não haja dúvida de que os leões eram mesmo ferozes. Triste é a sorte da vítima da maledicência - muitíssimo pior é o castigo final dos falsos acusadores dos filhos de Deus.

    6.26 Decreto. Comp. Ez 3:29;Ez 4:1-27; Ez 5:29. As proclamações que os líderes civis têm feito em favor da religião pouco efeito fazem.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Daniel Capítulo 6 do versículo 1 até o 28
    VI. DANIEL NA COVA DOS LEÕES (6:1-28)

    1) Uma nova administração (5.31—6.5)
    5.31. Dario, o medo continua uma personagem problemática; v. Introdução, “Daniel e a história: 4”. Outras fontes citam Ciro como o que conquistou a Babilônia, dando-lhe em torno de 62 anos de idade na ocasião. 6.1. Os cento e vinte sátrapas causam um problema também, pois o número dado por registros persas e gregos está entre 20 e 30.

    Alguns autores gregos aplicam o termo vagamente a altos oficiais em geral, um uso visto por muitos eruditos aqui, comparando com as 127 províncias de Et 1:1, e observando o seu lugar depois de “prefeitos” no v. 7. Nada se sabe de detalhes da administração de Ciro. v. 2. três supervisores', essenciais na supervisão de um grupo tão grande, v. 35. O que pesou mais do que a associação de Daniel com o regime deposto foi a sua integridade e suas habilidades incomuns aos olhos do rei, e isso compreensivelmente suscitou o ciúme dos outros oficiais. A única forma de ataque deles consistia nas convicções pessoais de Daniel, chamadas de a lei do Deus dele, e “lei” é a palavra discutida no v. 8.


    2) A conspiração (6:6-9)

    O governo persa estimulava as religiões dentro das suas fronteiras, e a dinastia adorava Ahura-Mazda, conforme os ensinos de Zoroastro (seus descendentes atuais são os parses). O rei tinha funções sacerdotais em virtude do seu ofício; seria necessária a intervenção de altas autoridades para modificar a norma. Por isso, os inimigos de Daniel agiram com muita astúcia. Eles lisonjearam o rei ao evitar que qualquer pessoa fizesse um pedido que não fosse por intermédio dele, produzindo assim uma demonstração da autoridade dele em todas as esferas; os seus delegados seriam impotentes, como também os seus sacerdotes, sendo o rei o único mediador com o céu. Um prazo de 30 dias seria tempo suficiente para os conspiradores, e tornaria a proposta mais aceitável ao rei, pois não se estaria introduzindo um costume novo. Nesse período, o decreto seria obrigatório conforme a lei dos medos e dos persas, que não pode ser revogada. O uso de uma palavra persa para “lei”, dat, pode sugerir um conceito novo, talvez essa qualidade da irrevogabilidade; ela já foi usada acerca da lei de Deus (v. 5) e do decreto de Nabucodonosor (2.9 etc.), e é regularmente usada em Esdras e Ester. Recentemente, essa palavra foi encontrada numa inscrição aramaica pela qual o sátrapa da Lícia estabeleceu uma nova religião, conferindo às suas orientações o status de lei.


    3)    A execução (6:10-18)
    Sem se intimidar, Daniel continuou as suas devoções diárias de oração e adoração. Os seus inimigos observaram isso e o acusaram, suprimindo todos os seus aspectos positivos, destacando a sua origem de exilado estrangeiro. Dario percebeu que eram inflexíveis. Comentaristas citam um relato de Dario III que sentenciou um homem à morte: “imediatamente ele se arrependeu e se culpou por ter cometido um grande erro, mas não era possível desfazer o que havia sido feito por autoridade real” (Diodorus Siculus, Histórias 17.30). Tudo o que o rei podia fazer era esperar que o objeto da fé e das convicções de Daniel demonstrasse o seu valor, v. 16. cova dos leões-, os animais eram mantidos para que os reis pudessem caçar e matar, demonstrando assim o seu poder régio. E provável que a cova tenha sido uma caverna com uma pequena abertura no topo para introduzir o alimento etc. e um alçapão num ponto mais abaixo para a saída dos leões, com uma pedra [...] o rei a selow. o rei e seus oficiais estavam envolvidos, de modo que ninguém poderia interferir.


    4)    A vindicação (6:19-28)
    A simpatia do rei por Daniel o dominava; se Daniel estava seguro, seria somente pelo poder do Deus vivo (v. 20). v. 21. A resposta educada de Daniel é quase irônica: Daniel estava vivo, apesar do édito do rei, em virtude da intervenção do seu Deus; somente ele poderia dar vida longa aos vivos! v. 22. fui considerado inocente', de forma nenhuma, ele foi desleal ao rei, pois, ao recusar uma ordem errada, estava servindo bem ao rei. v. 24. Os acusadores foram castigados na forma que tinham maquinado para Daniel, os homens podem ser todos ou alguns dos 120 sátrapas; junto com as suas mulheres e os seus filhos está em concordância com a prática dos registros persas; a família é quem mais pode se beneficiar das atividades de um criminoso, e é a mais propensa a imitá-lo (conforme Et

    9:7-10; Js 7:24-6). v. 26,27. O novo decreto de Dario faz eco ao de Nabucodonosor em 4.3,34,35, colocando o Deus de Daniel acima de todos os outros com base na experiência. permanece (aram. qayyãm) mais tarde se tornou um título comum para Deus em círculos judeus e samaritanos. Ironicamente, a palavra aramaica está associada ao conceito de “estabelecer”, usado nos v. 8 e 15 a respeito do édito real que Deus acabara de derrubar, v. 28. Dario [...] Ciro: apresenta uma dificuldade histórica tratada na 1ntrodução, “Daniel e a história: 4”; talvez seria melhor ler “Dario, isto é, o reinado de Ciro” (nota de rodapé da NVI).


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Daniel Capítulo 6 do versículo 1 até o 28

    Dn 6:1, Jo 21:19; At 7:1; 1Pe 4:12, 1Pe 4:13; I Jo 3:12; Ap 1:9; Ap 13:1).

    O capítulo começa explicando a posição de destaque que Daniel tinha na Babilônia (vs. Dn 6:1-3). Logo a seguir fala-se de uma conspiração contra a sua vida (vs. Dn 6:4-9). Segue-se a oração modelo de Daniel (vs. Dn 6:10, Dn 6:11), depois a narrativa do sucesso aparente da conspiração (vs. Dn 6:11-17). O capítulo continua com a surpreendente resposta divina à oração e o fracasso da conspiração (vs. Dn 6:18-28).


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Daniel Capítulo 6 do versículo 1 até o 28
    Dn 6:3

    Dario nomeou 120 "sátrapas" ou "protetores-do-reino" para cuidar do novo país conquistado. Essa declaração não está fora de harmonia com a história secular. Desde que Daniel se distinguiu em sua posição (3), a inveja apareceu entre os outros e procuraram um meio de destruí-lo. Foram Juntos (6); essa frase pode ser melhor traduzida como "foram pactuados", isto é, agiram em harmonia. Fazer uma petição (7), isto é, um pedido religioso, visto que o rei seria considerado como único representante da deidade. Muitos críticos, por considerarem impossível tal ação durante os dias dos reis persas, acreditam que esse relato não é histórico. Entretanto, apesar de que possa haver certas dificuldades no relato, ao mesmo tempo o rei bem poderá ter sido vencido pela sutil lisonja da proposta e tenha cedido a ela. A insensata e iníqua decisão do rei, porém, não levou Daniel a ser infiel a Deus. Tendo continuado a orar (10), Daniel não se tornou culpado de ostentação, mas evidentemente assim orava para que pudesse ser visto somente por aqueles que desejavam espioná-lo.

    Tem sido levantada objeção contra o relato da cova dos leões, objeção essa edificada sobre a premissa de que a cova deve ter sido construída de maneira particular. Com toda a probabilidade havia uma abertura no alto, pela qual Daniel foi baixado na cova e pela qual mais tarde o rei falou com Daniel e, igualmente, uma abertura em um dos lados, pela qual as feras eram alimentadas. Provavelmente foi esta última entrada que foi fechada pela pedra e pelo selo; a abertura pelo alto evidentemente era alta demais para permitir que qualquer homem escapasse por ela. Na punição dos acusadores (24) não precisamos assumir, como no caso de alguns comentaristas, que 120 sátrapas juntamente com suas esposas e filhos, foram projetados na cova. O grupo de acusadores provavelmente era pequeno, e somente esses, como instigadores do ataque contra Daniel, indubitavelmente foram os únicos castigados. Note-se a frase aqueles homens que tinham acusado (isto é, caluniado) Daniel (24), que parece destacar os culpados dos restantes. Não é preciso imaginar que o autor desse nobre relato tenha introduzido um absurdo, afirmando que todos, os sátrapas e suas famílias foram lançados na cova e tivessem caído no poder dos leões antes de chegar ao fundo da cova.

    >Dn 6:28

    A exatidão do relato deve ser frisada, visto que, de acordo com o costume persa, os parentes de um homem eram punidos por causa de seu crime. O capítulo termina com uma declaração sobre a prosperidade de Daniel no reinado de Dario, e no reinado de Ciro, o persa (28). A designação de Ciro mostra que ele era de diferente descendência real da de Dario, que era medo. Entretanto, o reino sobre o qual ambos reinavam, era o mesmo; não houve primeiramente por um medo e então por um persa.


    Dicionário

    Bem

    substantivo masculino O que causa alegria e felicidade: desejar o bem.
    Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
    Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
    advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
    De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
    Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
    De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
    De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
    Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
    De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
    adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
    Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.

    substantivo masculino O que causa alegria e felicidade: desejar o bem.
    Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
    Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
    advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
    De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
    Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
    De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
    De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
    Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
    De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
    adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
    Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.

    [...] O bem é uma couraça contra o qual virão sempre se quebrar as armas da malevolência.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] para fazer o bem, o espírita não deve sondar a consciência e a opinião e, ainda que tivesse à sua frente um inimigo de sua fé, mas infeliz, deve vir em seu auxílio nos limites de suas faculdades. É agindo assim que o Espiritismo mostrará o que é e provará que vale mais do que o que lhe opõem.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    O bem é tudo o que é conforme à Lei de Deus [...]. Assim, fazer o bem é proceder de acordo com a Lei de Deus. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 630

    [...] fazer o bem não consiste, para o homem, apenas em ser caridoso, mas em ser útil, na medida do possível, todas as vezes que o seu concurso venha a ser necessário.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 643

    [...] é uma couraça contra a qual sempre se quebrarão as manobras da malevolência!...
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Os desertores

    [...] O bem que fazemos é conquista pessoal, mas ele vem partilhado pelos empréstimos de talentos da Bondade Divina, a fim de que nossos esforços não sucumbam diante da história de sombras que trazemos de experiências passadas. Para realizar o bem, é preciso a decisão íntima – eu quero fazer. Mas os resultados que porventura venham dessa prática, segundo Paulo, não nos pertencem. Uma visita fraterna, uma aula bem preparada em favor da evangelização infanto-juvenil, uma palestra amorosa que toque o coração dos ouvintes – tudo são ações cometidas pelo empenho individual, por uma decisão particular, mas cujas conseqüências devem ser depositadas na conta do Cristo, Fonte geradora dos recursos sutis em que nos apoiamos para realizar a tarefa.
    Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A luz é minha realização

    [...] é a única realidade eterna e absoluta em todo o Universo [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O problema do mal

    [...] é a única Realidade Absoluta, o destino final da Criação [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Os Espíritos podem retrogradar?

    O bem é a lei suprema do Universo e o alvo da elevação dos seres. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Resumo

    [...] Todo bem que se pode produzir é felicidade que se armazena.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17

    O bem é tudo quanto estimula a vida, produz para a vida, respeita e dignifica a vida.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 34

    O bem [...] não se circunscreve a limites nem se submete a nominações, escolas ou grupos. Como o oxigênio puro, a tudo vitaliza e, sem ele, a vida perece.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 18

    [...] O bem que distendemos pelo caminho é eterna semente de luz que plantamos no solo do futuro, por onde um dia chegarão nossos pés. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 8

    [...] saneador divino [...].
    Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 8

    [...] É uma conseqüência inevitável do que traz uma das características divinas: a imutabilidade.
    Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Tempo

    O bem é, por conseguinte, valioso recurso autopsicoterápico, que merece experimentado pelos encarnados.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 33

    [...] é a substância intrínseca de tudo quanto existe. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    O Bem Eterno é bênção de Deus à disposição de todos.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 28

    [...] todo bem realizado, com quem for e seja onde for, constitui recurso vivo, atuando em favor de quem o pratica.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 6

    [...] é o progresso e a felicidade, a segurança e a justiça para todos os nossos semelhantes e para todas as criaturas de nossa estrada [...], nossa decidida cooperação com a Lei, a favor de todos, ainda mesmo que isso nos custe a renunciação mais completa [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

    [...] constitui sinal de passagem livre para os cimos da Vida Superior [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

    [...] é o verdadeiro antídoto do mal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

    [...] é o único determinismo divino dentro do Universo, determinismo que absorve todas as ações humanas, para as assinalar com o sinete da fraternidade, da experiência e do amor. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

    [...] é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 35

    Não olvides, portanto, / Que possuis tão-somente / O que dás de ti mesmo / No amparo aos semelhantes, / Porque o bem que ofereces / Aos irmãos de jornada / É crédito de luz / A enriquecer-te a vida, / Nos caminhos da Terra / E nas bênçãos do Céu.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 20

    O Bem é a luz que deve consolidar as conquistas substanciais do nosso esforço e onde estiver o bem, aí se encontra o Espírito do Senhor, auxiliando-nos a soerguer os corações para as Esferas Superiores.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O Bem é o trabalho que aperfeiçoa.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O bem é porto seguro / Neste globo deescarcéus, / Pague o seu débito aomundo / E seja credor nos céus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o inamovível fundamento da Lei.[...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    [...] o bem real para nós será semprefazer o bem aos outros em primeirolugar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 2ª reunião-conversação

    Em suma, o bem é o Amor que sedesdobra, em busca da Perfeição noInfinito, segundo os Propósitos Divinos[...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Amor

    Estende a bondade a todos. / O bem é aglória da vida. / Enfermeiro sem cuidado/ Alarga qualquer ferida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 5

    Nunca te afastes do bem, / Que é a baseda Lei Divina. / O desejo é semprenosso, / Mas Deus é quem determina
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 30

    Todo bem, qualquer que ele seja, ébênção creditada a favor de quem opratica.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Merecimento maior

    [...] o bem genuíno será sempre o bemque possamos prestar na obra do bemaos outros. [...]O bem é luz que se expande, na medidado serviço de cada um ao bem de todos,com esquecimento de todo mal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Na lei do bem

    [...] A prática do bem ainda é a maior escola de aperfeiçoamento individual, porque conjuga em seus cursos a experiência e a virtude, o raciocínio e o sentimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 31

    [...] é a nossa porta redentora. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    [...] é o crédito infalível no livro da eternidade [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Religião dos Espíritos: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 18a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Amanhã

    O bem é o único dissolvente do mal, em todos os setores, revelando forças diferentes.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 62

    [...] praticar o bem, dando alguma coisa de nós mesmos, nas aquisições de alegria e felicidade para os outros, é o dom sublime por excelência [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    O bem é uma idéia-luz, descerrando à vida caminhos de elevação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 20

    [...] o bem [...] possui caráter divino e semelhante aos atributos do Pai Excelso, traz em si a qualidade de ser infinito em qualquer direção.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 44

    Bem e mal O bem semeia a vida, o mal semeia a morte. O primeiro é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade, o segundo é a estagnação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] todo bem é expansão, crescimento e harmonia e todo mal é condensação, atraso e desequilíbrio. O bem é a onda permanente da vida a irradiar-se como o Sol e o mal pode ser considerado como sendo essa mesma onda, a enovelar-se sobre si mesma, gerando a treva enquistada. Ambos personalizam o amor que é libertação e o egoísmo, que é cárcere.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 60


    Cento

    substantivo masculino Noventa mais dez (100); cem.
    Grupo de cem objetos; centena, cem.
    Diz-se desse número: ela vive na casa cento e dois.
    Que representa ou equivale essa quantidade: cento de quarenta gramas.
    Que ocupa a centésima posição: estou na página cento e vinte do livro.
    Gramática Usada em expressões de valor indeterminado, que não se pode numerar; inumerável: fiquei ouvindo a mesma história umas cento e cinquenta vezes!
    Etimologia (origem da palavra cento). Do latim centum.

    Constituir

    verbo transitivo direto e pronominal Fazer parte da essência de; ser essencial para a criação de; formar-se: duas ou mais substâncias constituem uma mistura; algumas misturas se constituem de várias substâncias.
    Reunir itens, componentes ou elementos para formar um todo: os ingredientes que constituem a receita; um teatro que se constitui de 5000 lugares.
    Ser a imagem ou a representação de; ser ou representar.
    verbo transitivo direto e transitivo direto predicativo Atribuir poderes a uma pessoa para que esta exerça determinada função, cargo, mandato etc.; eleger ou nomear: constituir um assessor; constituiu-a sua assessora.
    verbo transitivo direto Dar início a; tornar estável ou organizado; organizar ou estabelecer: estou precisando constituir família.
    verbo pronominal Atribuir a alguém ou a si próprio determinado cargo, posição direito etc.: constituiu-se detentor do saber.
    Etimologia (origem da palavra constituir). Do latim constituere.

    Constituir
    1) Colocar em certa posição (At 10:42).


    2) Formar (1Co 12:12, RA).


    Dario

    Dario [Rei ? Comandante ?] - Nome de reis da MÉDIA e da PÉRSIA.

    1) Dario, o MEDO, filho de Xerxes (hebraico ASSUERO 1: (Dn 5:31) e 9.1).

    2) Dario Histaspes, o quarto e maior dos reis persas, reinou de 521 a 486 a.C. (Ed 4:5). 3 Dario II, que morreu em 405 a.C. (Ne 12:22). Outros pensam que essa passagem se refira a Dario, o último rei da Pérsia, que reinou de 336 a 333 a.C. e que foi derrotado por ALEXANDRE 1.

    1 . Rei da Pérsia. Conhecido como Dario I ou “o Grande”, reinou sobre o Império Persa de 522 a 486 a.C. Aparece em Esdras 4:6; Ageu 1:1-15; geu 2:10 e Sofonias 1:1-7; ias 7:1 como o imperador que permitiu aos judeus reconstruir o Templo.

    2. Dario, o Medo, imperador sobre Babilônia nos dias de Daniel. Não deve ser confundido com o rei Dario citado em Daniel 9:1 e outras referências (veja n 1).

    Na verdade ele governava sob as ordens de Ciro, o fundador do Império Persa (Dn 6:28). Embora alguns teólogos o identifiquem como o próprio Ciro, é mais provável que fosse um governador descendente dos medos, conhecido como Gubaru (Gr. “Gobryas”).


    Três reis deste nome são mencionados no Antigo Testamento: 1. Dario, o Medo, que sucedeu no governo da Babilônia ao rei Belsazar. Nessa ocasião tinha ele 62 anos de idade (Dn 5:31 e seg.). Foi ele quem escolheu Daniel para ser um dos três presidentes que foram colocados à frente de 120 sátrapas – e, depois do miraculoso livramento do próprio Daniel na cova dos leões, publicou um decreto ordenando reverência ao Deus de Daniel em todos os seus domínios. Acha-se, de ordinário, identificado com Gobrias, governador da Média, que operou como representante de Ciro na tomada de Babilônia. 2. Dario, o filho de Histaspes, que foi proclamado rei do vasto império da Pérsia no ano de 521 a. C. Foi um dos maiores generais da antigüidade. Ele conduziu os seus vitoriosos soldados para aquém dos Balcãs e muito ao longo da costa setentrional da África – e para o lado do oriente chegou até às planícies do indo. Tentou, também, conquistar a Grécia, mas a derrota dos persas foi espantosa na batalha de Maratona (490 a.C.), que foi uma das mais decisivas na história da Humanidade. Durante os trinta e seis anos do seu reinado ele firmou e estendeu o reino, fundado por Ciro. os judeus viveram em prosperidade durante o reinado de Dario, na boa vontade do qual continuou a restauração do templo até ao seu acabamento (Ed 6:15). 3. Dario, o Persa (Ne 12:22), provavelmente Codomano, o último rei da Pérsia, que foi aniquilado por Alexandre Magno em 330 a. C.

    Nome Grego - Significado: O rico, o poderoso.

    Nome Grego - Significado: O rico, o poderoso.

    Parecer

    substantivo masculino Opinião especializada sobre alguma coisa: parecer médico.
    [Jurídico] Juízo sobre uma questão jurídica emitido em processo por um órgão público ou funcionário especializado: parecer legal.
    Opinião; modo de se expressar, de pensar; ação de julgar.
    Aparência; aspecto físico: funcionários de bom parecer.
    verbo predicativo e pronominal Assemelhar; possuir certa aparência: alguns animais parecem plantas; meu filho se parece com o avô; os filhos se parecem.
    verbo predicativo Aparentar; ter determinada característica ou marca: o livro parece ficção, mas é realidade.
    verbo transitivo indireto , transitivo indireto predicativo e intransitivo Aparecer de certo modo à opinião de alguém: pareceu ao padre que a igreja estava vazia; a aula de ontem pareceu-me ridícula; parece que o médico está doente.
    verbo intransitivo Ser verdadeiro ou realizável: parece que ele vai ganhar.
    Etimologia (origem da palavra parecer). Do latim paresco.is; parecere.

    Presidentes

    masc. e fem. pl. de presidente

    pre·si·den·te
    (latim praesidens, -entis, particípio presente de praesideo, -ere, comandar, governar)
    adjectivo de dois géneros e nome de dois géneros
    adjetivo de dois géneros e nome de dois géneros

    1. Que ou aquele que preside (ex.: sócia presidente; o presidente iniciou o discurso).

    nome de dois géneros

    2. Chefe de uma assembleia, congresso, tribunal, junta, etc.

    3. Título oficial do chefe de um Estado republicano.

    Nota: como substantivo, admite também um feminino menos usado: presidenta.

    Ver também dúvida linguística: presidente / presidenta.

    Reino

    substantivo masculino Nação ou Estado governado por príncipe reinante que tem título de rei ou de rainha; monarquia, reinado: o reino da Dinamarca.
    Conjunto das pessoas cujas funções estão subordinadas à aprovação do rei ou da rainha.
    Figurado Domínio, lugar ou campo em que alguém ou alguma coisa é senhor absoluto: esta casa é o reino da desordem.
    Figurado Conjunto do que ou de quem compartilha particularidades essenciais compondo algo único e homogêneo: aquele habita o reino da mentira!
    [Biologia] Divisão que enquadra e agrupa seres, sendo considerada a mais elevada de todas as divisões taxonômicas: os reinos são Animalia, Plantae, Fungi, Monera e Protista .
    [Biologia] Divisão que enquadra seres e coisas por relação de semelhança: reino animal, vegetal, mineral.
    [Regionalismo: Nordeste] Mistura de aguardente.
    expressão Religião Reino de Deus. Expressão evangélica que significa a atualização da realeza eterna de Deus.
    Religião Reino celeste, Reino eterno, Reino dos céus. Paraíso cristão, o céu.
    Etimologia (origem da palavra reino). Do latim regnum.

    Reino Território politicamente organizado, governado por um rei ou por uma rainha (1Rs 2:12); 10.1; (2Cr 22:12).

    Reino O âmbito de soberania de Deus. No Antigo Testamento e na literatura intertestamentária, a idéia do Reino aparece relacionada à intervenção de Deus na história através de seu messias. Essa mesma idéia permaneceu no judaísmo posterior. A crença na vinda do Reino constitui uma das doutrinas básicas do ensinamento de Jesus, que — não poucas vezes — refere-se a esse Reino em suas parábolas. O Reino já se manifestara com a vinda de Jesus e evidenciou-se em seus milagres e expulsões de demônios (Lc 11:20; 10,8-9). Não é deste mundo (Jo 18:36) e, por isso, não segue seu procedimento. A ética do Reino apresentada, por exemplo, no Sermão da Montanha (Mt 5:7) é totalmente diversa de qualquer norma humana e tem sido considerada, com justiça, inaplicável em uma sociedade civil. Se é possível viver, é graças ao amor de Deus e à sua vivência entre pessoas que compartilham essa mesma visão. O início do Reino é pequeno (Mt 13:31-33), contudo, apesar das dificuldades provocadas pelo Diabo e seus sequazes (13 24:30-36'>Mt 13:24-30:36-43), terá um final glorioso na Parusia de Jesus, após um tempo de grande tribulação e da pregação desse mesmo Reino no mundo inteiro (Mt 24:14). Desaparecerá então o domínio do diabo sobre o mundo e acontecerá a ressurreição, a recompensa dos que se salvaram e o castigo eterno dos condenados (13 1:23-24'>Mt 13:1-23:24-43; Mt 25:41-46). É oportuno ressaltar que todos esses aspectos coincidem com idéias sustentadas pelo judaísmo do Segundo Templo. Desde então, toda a humanidade é convidada a entrar no Reino (Mt 13:44-46). O Reino não pode ser confundido com a Igreja — como o demonstraram desenvolvimentos teológicos posteriores —, ainda que nesta se deva viver a vida do Reino.

    G. E. Ladd, El evangelio del reino, Miami 1985; Idem, Theology...; Idem, Crucial questions about the kingdom of God, 1952; J. Grau, Escatología...; J. Bright, The kingdom...; C. H. Dodd, Las parábolas del Reino, Madri 1974; J. Jeremías, Teología..., vol. I; N. Perrin, The Kingdom of God in the teaching of Jesus, Londres 1963; C. Vidal Manzanares, El Primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo...; Colectivo, Evangelio y Reino de Dios, Estella 1995.


    Vinte

    numeral Duas vezes dez: vinte crianças.
    Vigésimo: capítulo vinte.
    substantivo masculino O número vinte.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Daniel 6: 1 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E pareceu bem a Dario constituir sobre o reino cento e vinte sátrapas, que estivessem sobre todo o reino; ①
    Daniel 6: 1 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    539 a.C.
    H1768
    dîy
    דִּי
    quem, o qual, que indicação do genitivo
    (forasmuch)
    Partícula
    H1868
    Dârᵉyâvêsh
    דָּֽרְיָוֵשׁ
    Dario, o medo, o filho de Assuero, rei dos caldeus, que foi sucessor no reino babilônico
    (of Darius)
    Substantivo
    H1934
    hâvâʼ
    הָוָא
    ser / estar
    (Be)
    Verbo
    H324
    ʼăchashdarpan
    אֲחַשְׁדַּרְפַּן
    Os princípes
    (the princes)
    Substantivo
    H3606
    kôl
    כֹּל
    Porque
    (because)
    Substantivo
    H3969
    mᵉʼâh
    מְאָה
    cem
    (a hundred)
    Substantivo
    H4437
    malkûw
    מַלְכוּ
    realeza, reino, reinado
    (of the reign)
    Substantivo
    H5922
    ʻal
    עַל
    contra / diante
    (against)
    Prepostos
    H6243
    ʻesrîyn
    עֶשְׂרִין
    ()
    H6925
    qŏdâm
    קֳדָם
    antes
    (before)
    Prepostos
    H6966
    qûwm
    קוּם
    levantar, estar de pé
    (rose up)
    Verbo
    H8232
    shᵉphar
    שְׁפַר
    ser justo, ser decente, parecer bom, parecer agradável
    (It has seemed)
    Verbo


    דִּי


    (H1768)
    dîy (dee)

    01768 די diy (aramaico)

    aparentemente procedente de 1668; DITAT - 2673 part de relação

    1. quem, o qual, que indicação do genitivo
    2. aquele que, o que pertence a, aquilo conj
    3. que, porque

    דָּֽרְיָוֵשׁ


    (H1868)
    Dârᵉyâvêsh (daw-reh-yaw-vaysh')

    01868 דריוש Dar eyavesĥ (aramaico)

    correspondente a 1867; n pr m Dario = “senhor”

    1. Dario, o medo, o filho de Assuero, rei dos caldeus, que foi sucessor no reino babilônico depois da morte de Belsazar; provavelmente o mesmo mesmo que “Astíages”, o último rei dos medos (538 a.C.) (o mesmo que 1867 (1))
    2. Dario, o filho de Histaspes, o fundador da dinastia perso-ariana (521 a.C.)(o mesmo que 1867 (2))
    3. Dario II ou Dario III
      1. Dario II, Nothus (Ochus), era rei da Pérsia durante o período de Neemias (424/3-405/4 a.C.). Dario II é o mais provável porque ele é mencionado por Neemias e governou durante a época de Neemias
      2. Dario III, Codomano, era rei da Pérsia durante os seus últimos anos na época de Alexandre, o Grande, a quem se opunha (336 - 330 a.C.)

    הָוָא


    (H1934)
    hâvâʼ (hav-aw')

    01934 הוא hava’ (aramaico) ou הוה havah (aramaico)

    correspondente a 1933; DITAT - 2692; v

    1. vir a acontecer, tornar-se, ser, estar
      1. (Peal)
        1. vir a acontecer
        2. vir à existência, erguer-se, tornar-se, vir a ser
          1. deixar ficar conhecido (com particípio de conhecer)
        3. ser, estar

    אֲחַשְׁדַּרְפַּן


    (H324)
    ʼăchashdarpan (akh-ash-dar-pan')

    0324 אחשדרפן ’achashdarpan (aramaico)

    correspondente a 323; DITAT - 2569; n m

    1. sátrapa, um governador de uma província persa

    כֹּל


    (H3606)
    kôl (kole)

    03606 כל kol (aramaico)

    correspondente a 3605; DITAT - 2789; n m

    1. todo, tudo, a totalidade
      1. a totalidade de, tudo
      2. todo, toda, todos, todas, nenhum

    מְאָה


    (H3969)
    mᵉʼâh (meh-aw')

    03969 מאה ma’ah (aramaico)

    correspondente a 3967; DITAT - 2818; n f

    1. cem, uma centena

    מַלְכוּ


    (H4437)
    malkûw (mal-koo')

    04437 מלכו malkuw (aramaico)

    correspondente a 4438; DITAT - 2829c; n f

    1. realeza, reino, reinado
      1. realeza, reinado, autoridade real
      2. reino
      3. domínio (referindo-se ao território)
      4. reinado (referindo-se ao tempo)

    עַל


    (H5922)
    ʻal (al)

    05922 על ̀al (aramaico)

    correspondente a 5921; DITAT - 2908; prep

    1. sobre, em cima, por causa de, acima, para, contra
      1. sobre, em cima, por causa de, considerando, concernente a, em benefício de
      2. sobre (com verbos de dominação)
      3. acima, além (em comparação)
      4. para, contra (referindo-se a direção)

    עֶשְׂרִין


    (H6243)
    ʻesrîyn (es-reen')

    06243 עשרין ̀esriyn (aramaico)

    correspondente a 6242; DITAT - 2932a; n. m./f.

    1. vinte

    קֳדָם


    (H6925)
    qŏdâm (kod-awm')

    06925 קדם qodam (aramaico) ou קדם q edam̂ (aramaico) (Dn 7:13)

    correspondente a 6924; DITAT - 2966a; prep.

    1. antes, diante de
      1. diante de
      2. defronte de

    קוּם


    (H6966)
    qûwm (koom)

    06966 קום quwm (aramaico)

    correspondente a 6965, grego 2891 κουμι; DITAT - 2968; v.

    1. levantar, estar de pé
      1. (Peal)
        1. levantar de
        2. vir à cena (fig.)
        3. levantar (após inatividade)
        4. estar de pé
        5. resistir
      2. (Pael) edificar, estabelecer
      3. (Afel)
        1. edificar
        2. levantar
        3. estabelecer
        4. designar
      4. (Hofal) ser levado a levantar

    שְׁפַר


    (H8232)
    shᵉphar (shef-ar')

    08232 שפר sh ephar̂ (aramaico)

    correspondente a 8231; DITAT - 3046; v.

    1. ser justo, ser decente, parecer bom, parecer agradável
      1. (Peal) parecer bom, ser aceitável