Enciclopédia de Joel 1:1-1
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Livros
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Champlin
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Moody
- Francis Davidson
- Profetas Menores
- Dicionário
- Strongs
Perícope
jl 1: 1
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Palavra do Senhor que foi dirigida a Joel, filho de Petuel. |
ARC | PALAVRA do Senhor, que foi dirigida a Joel, filho de Petuel. |
TB | Palavra de Jeová que foi dirigida a Joel, filho de Petuel. |
HSB | דְּבַר־ יְהוָה֙ אֲשֶׁ֣ר הָיָ֔ה אֶל־ יוֹאֵ֖ל בֶּן־ פְּתוּאֵֽל׃ |
BKJ | A palavra do SENHOR, que veio a Joel, filho de Petuel. |
LTT | |
BJ2 | Palavra de Iahweh que foi dirigida a Joel, filho de Fatuel. |
VULG |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Joel 1:1
Referências Cruzadas
Jeremias 1:2 | A ele veio a palavra do Senhor, nos dias de Josias, filho de Amom, rei de Judá, no décimo terceiro ano do seu reinado. |
Ezequiel 1:3 | veio expressamente a palavra do Senhor a Ezequiel, filho de Buzi, o sacerdote, na terra dos caldeus, junto ao rio Quebar, e ali esteve sobre ele a mão do Senhor. |
Oséias 1:1 | Palavra do Senhor que foi dita a Oseias, filho de Beeri, nos dias de Uzias, Jotão, Acaz, Ezequias, reis de Judá, e nos dias de Jeroboão, filho de Joás, rei de Israel. |
Atos 2:16 | Mas isto é o que foi dito pelo profeta Joel: |
II Pedro 1:21 | porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo. |
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
JOEL
Introdução
A. O Nome e a Situação Histórica
O nome Joel (hb., Yoel) significa "Jeová é Deus". Com toda a probabilidade, Joel foi judeu natural do Reino de Judá e habitante de Jerusalém. Embora não haja provas, supõe-se que era sacerdote ou, pelo menos, um "profeta ligado ao templo".'
O contexto histórico da profecia foi uma época de pânico nacional em face das devas-tações de uma praga de gafanhotos sem paralelo na história. Na opinião do profeta, a praga era uma advertência solene de julgamento vindouro no "dia de Jeová", que é a idéia central do livro de Joel.
B. A Data da Composição
A data da profecia é questão de muita discussão entre os estudiosos da Bíblia. Le-vando em conta que há poucas ou nenhuma evidência externa, temos de tirar nossas conclusões do próprio texto. Joel não data sua profecia de acordo com o governo de um determinado rei, como fazem Oséias, Amós 1saías e outros; nem faz alusão específica a situações históricas que nos ajudam a estipular uma data.
É nitidamente claro que Joel cita ou é mencionado por outros profetas. Se for coloca-da em uma data anterior e Joel for o original, a profecia torna-se fonte de pensamentos sementeiros para muitos outros profetas. Se o livro foi escrito em data posterior, Joel se torna o resumo de grande parte do que foi expresso antes dele.'
A. F. Kirkpatrick faz excelente defesa da posição conservadora que data Joel em cerca de 830 a.C., durante a minoridade do rei Joás e a regência de Jeoiada, o sumo sacerdote. Tal intérprete baseia-se nos seguintes argumentos.'
C. As Idéias Centrais
O ensino de Joel gira em torno do "dia de Jeová". Nesse dia, durante certa con-juntura perigosa, o Senhor manifesta seu poder e majestade na destruição dos inimi-gos e na libertação daqueles que nele confiam. Sua abordagem é marcada por gran-des calamidades e fenômenos extraordinários na esfera da Natureza. O caráter do dia, se é de terror ou de bênção, dependerá da atitude do coração e da vida do indiví-duo em relação a Jeová.'
Outro ensino principal acha-se no derramamento do Espírito Santo. Em nenhuma outra parte do Antigo Testamento encontramos uma promessa tão abrangente cujo cum-primento significasse o cumprimento das palavras de Moisés: "Tomara que todo o povo do SENHOR fosse profeta, que o SENHOR lhes desse o seu Espírito!" (Nm
Joel nada fala sobre a pessoa do Messias. Na conjuntura final, é o próprio Jeová que interfere, quando julga as nações e liberta os judeus.
Por causa do destaque nos aspectos externos da religião,' Joel é censurado por des-prezar "o mais importante da lei". Mas não é verdade que não mostrou interesse pelas exigências morais, pois prometeu libertação não apenas sobre as observâncias externas, mas também com base na "tristeza segundo Deus [que] opera arrependimento para a salvação".'
Quando o estudante de Joel transcender o "particularismo nacional" do profeta, verá a mensagem permanente do livro que causou tamanha influência no Novo Testa-mento. Sob a revelação divina, Joel é capaz de sustentar um equilíbrio entre os ele-mentos externos e internos da religião. Deus se revela pelo seu Espírito como também pela Natureza. O texto profético dá a devida consideração à adoração formal e reputa o arrependimento e a fé (que são características interiores) como obrigações primárias do homem. Embora a promessa messiânica indique a limpeza do ambiente externo, a tônica central de Joel é a presença de Deus no meio de seu povo obediente e fiel. A contribuição mais significativa do profeta acha-se na promessa do derramamento do Espírito de Deus sobre todos os crentes. "No cumprimento desta promessa, a mais verdadeira experiência cristã do Senhor desde o Pentecostes é principalmente espiri-tual e pessoal e não formal e sacerdotal"»
A PRAGA DE GAFANHOTOS
E O DIA DE JEOVÁ
Joel
Esta é outra ocasião em que Joel começa com uma referência à fonte divina de sua profecia: Era a palavra do SENHOR que foi dirigida a Joel (1). Joel (Yahu ou Yahweh é Deus) era filho de Petuel (ou "Betuel", LXX). O significado do nome do pai é "franque-za" ou "sinceridade de Deus". Tudo o mais relacionado com a vida de Joel é conjectura baseada nas evidências internas do próprio texto.'
Ao servir-se do discurso direto, Joel ganha a atenção dos ouvintes. Ouvi isto, vós, anciãos, e escutai, todos os moradores da terra (2). O evento histórico é desconhe-cido e não há paralelo nas gerações precedentes. Por isso, o profeta espera uma resposta negativa às perguntas: Aconteceu isto em vossos dias? Ou também nos dias de vossos pais? Em seguida, dá a ordem para que a história não caia no esquecimento! Seus ouvintes tinham de contar a catástrofe aos filhos (3), netos e bisnetos. O profeta se dirigia aos moradores da terra (Jerusalém e Judá; cf. 14; Jl
A opinião geral é que a praga era real e não simbólica. As pessoas que observaram os hábitos e atividade destrutiva dos gafanhotos vêem na descrição de Joel um quadro preciso da ocasião em que o profeta usa para proclamar sua mensagem.
O quarto versículo faz uma descrição dos gafanhotos:
"O que ficou do gazam, o comeu o arbeh, e o que ficou do arbeh, o comeu o jelek, e o que ficou do jelek, o comeu o chasel".2
Das nove palavras hebraicas encontradas no Antigo Testamento usadas para refe-rir-se a gafanhoto, quatro ocorrem neste versículo: gazam, que significa "gafanhoto cortador"; arbeh, "gafanhoto infestante"; jelek ou yeleq, "gafanhoto saltador" e chasel ou hasil, "gafanhoto destruidor". Estes nomes não representam quatro espécies de gafanho-tos, mas são provavelmente quatro fases da vida do gafanhoto. A língua árabe tem um nome para cada uma das seis formas de vida do gafanhoto.'
A maioria dos livros e comentários recorre à praga de gafanhotos de 1915, ocorri-da em Jerusalém, para fazer uma descrição vívida do que deve ter acontecido nos dias de Joel.
Antes de os gafanhotos chegarem, as pessoas ouviram um barulho alto produ-zido pelo agitar de miríades de asas, semelhante ao ribombo distante das ondas (cf. Ap
O Sr. Aaronsohn, outra testemunha da praga de 1915, afirma que em menos de dois meses depois que apareceram, os gafanhotos tinham devorado toda folha verde e descascado os troncos das árvores, os quais ficaram brancos e sem vida, como esqueletos. Os campos, diz ele, foram pelados até ao solo. Até os bebês árabes deixa-dos por suas mães à sombra de alguma árvore, tiveram o rosto devorado antes que os gritos fossem ouvidos. Os nativos aceitaram a praga como julgamento justo por causa de sua maldade.'
Joel interpreta a calamidade como julgamento de Deus e conclama Judá ao arrepen-dimento. O profeta chama à sobriedade os ébrios e todos os que bebem vinho (5) para que compreendam a significação do castigo divino. É provável que o preço do vinho tenha subido astronomicamente como ocorre em tempos de pragas que pelam as videiras. Por conseguinte, não admira que os bebedores gemessem por mosto ("vinho novo", ECA; NTLH; NVI), ou porque inexistia ou porque não estava financeiramente ao seu alcance.
A profecia apresenta os gafanhotos como nação (6) poderosa, inumerável e com dentes de leão. A expressão tem queixadas de um leão velho é traduzida por "suas presas são de leoa" (NVI; cf. NTLH). Os gafanhotos destruíram as figueiras e videiras, e deixaram somente os troncos descascados e as trepadeiras. Até as cascas das árvores foram retalhadas, de forma que o dano não ficou limitado a um único ano.
C. A INVASÃO COMO TIPO, Jl
Agora, o chamado é endereçado a toda a nação, que tem de chorar e lamentar como a virgem que está cingida de pano de saco pelo marido (o noivo) da sua mocidade (8; cf. Is
Foi cortada a oferta de manjar e a libação (9), porque a fonte do trigo, do mosto ("vinho novo", ECA; NVI) e do óleo (10) foi destruída. Por isso, os sacerdotes, servos do SENHOR, estão entristecidos. Ao considerar que o sacrifício é impossível, há uma "suspensão prática da relação-concerto — um sinal de que Deus rejeitara seu povo". A descrição da desolação prossegue nos versículos
Agora surgem as implicações éticas da profecia. Há um chamado aos sacerdotes, os ministros do altar (13), para que dia e noite façam súplicas na presença do Senhor. Eles, por sua vez, devem conclamar os anciãos e todos os moradores desta terra ao arrependimento na Casa do SENHOR, vosso Deus (14). As ordens são: Santificai um jejum, quer dizer, estipulem um tempo de jejum como culto de oração ao Senhor na ausência dos sacrifícios matinais e vespertinos.'
No versículo 15, Joel apresenta a idéia central do livro: o dia de Jeová. Ah! Aquele dia! Porque o dia do SENHOR está perto e virá como uma assolação do Todo-poderoso. Junto com Amós, Joel interpreta esse dia em seu contexto atual como tempo de julgamento em Israel.'
"O 'dia do Senhor' é tão iminente que não há tempo para mais nada, exceto fazer as pessoas sentirem que a mão do Senhor está sobre elas, que esta calamidade é um ato de Deus que exige arrependimento e uma volta a Ele, de quem tinham se esquecido".8
Esse dia virá como a devastação dos gafanhotos — Yom Yehovah é o grande dia de Jeová, o Todo-poderoso, que destruirá tudo que se levanta contra Ele.
Jeová é o Senhor de tudo e expressa sua justiça mediante eventos da Natureza. Então, seria de se esperar que os versículos
A semente apodreceu debaixo dos seus torrões (17, ou seja, "no solo", BV), e "os celeiros estão em ruínas, os depósitos de cereal foram derrubados" (NVI). Aterra pastoril acabou, de forma que o gado (18) foi forçado a andar de um lado para o outro, em busca de água e pasto (I Reis
O primeiro capítulo se encerra com um clamor do coração do profeta pela ajuda do SENHOR (19). Visto que a Natureza e os animais (20) padecem, Joel brada ao Senhor que pode ajudar ambos (SI 36.6). Fogo e chama (19) são usados para indicar o calor ardente da seca ocasionada pela praga de gafanhotos.'"
Jl 1 oferece a oportunidade de entendermos as condições para o arrependi-mento nacional:
1) O inevitável julgamento de Deus sobre a nação por causa de suas transgressões, 1.15ss;
3) O chamado à oração, jejum e arrependimento pelos pecados da nação, 1.14;
3) A fonte de libertação está em Deus somente, 1.19a.
Champlin
Genebra
Autor O profeta Joel é identificado simplesmente como “Joel, filho de Petuel” (1.1). O vivo interesse de Joel por Jerusalém, em especial pelo templo, seus ministros e sacerdotes (p.ex., 1.9,13
Data e Ocasião É muito difícil estabelecer uma data para o livro de Joel, pois o texto não contém indicações claras de quando tenha sido escrito. Com o intuito de estabelecer essa data, foram analisados diversos indícios, como o vocabulário empregado no livro, comparações com outros livros proféticos, alusões históricas, sua localização no cânon, entre outros. Alguns estudiosos localizam o livro no século IX a.C., e outros no período que antecedeu o exílio dos judeus na Babilônia, durante o século VI a.C. No entanto, muitos estudiosos hoje em dia preferem datá-lo logo após o exílio, alguns sugerindo o período pós-exílico inicial (c. 520-500 a.C.), e outros propondo uma data mais recente, no século V ou mesmo no século IV a.C. A datação pós-exílica parece mais convincente, embora haja uma boa razão para concluirmos, como Calvino, que a datação do livro simplesmente não pode ser conhecida com certeza.
Características e Temas A unidade do livro de Joel foi desafiada pelos críticos da Bíblia no final do século XIX e no início do século XX. Esses críticos acreditavam que a seção que descreve os acontecimentos contemporâneos do profeta (1.1—2,17) e a que trata dos acontecimentos futuros (2.18—3,21) foram escritas por diferentes autores. Hoje, contudo, muitos desses estudiosos aceitam a unidade essencial do texto. Algumas características, como o tema recorrente do “dia do Senhor” (1.15; 2.1,2,11,31; 3,14) e outras frases idênticas ou bastante semelhantes que aparecem nas duas seções, (2.2 e 2.31; 2:10-11 e 3.16; 2.10 e 3.15; 2.11 e 31; 2.17 e 3.2; 2.27 e 3,17) apontam para a unidade do texto.
Através dos séculos os estudiosos se defrontaram com a polêmica questão de interpretar os gafanhotos no livro de Joel de maneira literal ou figurada. Historicamente, a grande maioria dos estudiosos tem compreendido os gafanhotos como símbolos dos inimigos futuros (p.ex., um manuscrito da Septuaginta [o Antigo Testamento grego] interpretou os quatro tipos de gafanhotos como símbolos dos egípcios, assírios, gregos e romanos). Contudo, estudos mais recentes vêem essas criaturas, pelo menos no capítulo 1, como insetos, realmente. Na verdade, Joel passa rapidamente da descrição precisa de uma devastação real por gafanhotos no capítulo 1 para uma descrição do exército do Senhor, terrível como um bando de gafanhotos, o que une o literal ao metafórico no capítulo 2. Tudo indica que a destruição por gafanhotos presenciada por Joel tornou-se veículo de sua profecia, proclamando a necessidade de conversão na expectativa do dia do Senhor, que se aproximava.
A mensagem central do livro de Joel diz respeito à iminência do dia do Senhor. Joel apresenta esse dia no contexto da então presente destruição da vegetação terrestre, uma destruição que era sinal do julgamento de Deus contra a comunidade da aliança. Somente a conversão a Deus poderia evitar o iminente dia do Senhor, que “viria como assolação do Todo-poderoso” (1.15). Nesse primeiro caso, portanto, Joel, como Amós (Am
Arrependimento é o tema-chave da mensagem profética de Joel. O chamado ao arrependimento não é oferecido apenas a um pequeno número da comunidade da aliança, mas a todo o povo de Deus, que é exortado a voltar para o Senhor: jovens e velhos, homens e mulheres; líderes e seguidores, e mesmo aqueles que pudessem ser isentados das responsabilidades comunitárias (mulheres que amamentavam e recém-casados
O livro de Joel tem ocupado um lugar de grande importância na vida da igreja. O Novo Testamento indica que Jesus e seus seguidores estavam familiarizados com os escritos de Joel. A influência do livro é mais evidente no Novo Testamento, em passagens que abordam o final dos tempos. Eles utilizam as figuras de linguagem realistas de Joel para descrever o dia do Senhor e a praga dos gafanhotos (p.ex., Mc
A igreja considera ainda hoje que os ensinamentos do livro de Joel sobre o dia do Senhor são uma importante fonte de esperança e encorajamento, por um lado, e uma admoestação, por outro. Em tempos de tristeza e tribulação, os cristãos têm encontrado consolação e esperança nas promessas sobre as bênçãos, a proteção e a justificação da comunidade da aliança do Senhor. Ao mesmo tempo, a descrição detalhada de Joel no tocante aos aspectos terríveis do dia do Senhor tem servido como uma advertência quanto à santidade de Deus e ao seu juízo, e como um chamado contínuo à conversão sincera e à santidade de vida.
Esboço de Joel
I. Introdução (1.1)
II. As crises que exigem arrependimento (1.2—2.17)
A. A recente devastação causada pelos gafanhotos e pela seca (1.2-20)
B. O futuro ataque dos exércitos de Deus (2.1-17)
III. As respostas do Deus da aliança (2.18—3.21)
A. A restauração física da terra (2.18-27)
B. A restauração espiritual do povo de Deus (2.28-32)
C. Juízo final (cap. 3)
1. Juízo sobre as nações (3.1-15)
2. Bênçãos sobre o povo de Deus (3.16-21)
Mapa da página 1384 em arquivo
Os profetas de Israel e de Judá. Durante o início da monarquia, Elias e Eliseu fixaram residência no reino do Norte. A cidade natal de Samuel, Ramá, era a base do seu circuito anual como profeta e juiz.
Dentre os profetas escritores, somente Oséias e Jonas eram do Norte. A localização da casa de Oséias é desconhecida. Jonas era de Gate-Hefer, mas seu ministério se estendia para além da sua pátria, para a cidade estrangeira de Nínive.
Alguns profetas moravam ao Sul, mas profetizavam no Norte. Amós de Tecoa pregava contra a adoração que o reino do norte realizava em Betel. A mensagem de Miquéias era endereçada a Israel e a Judá.
As mensagens de Isaías, Jeremias, Sofonias, Ezequiel, Ageu, Zacarias e Malaquias estenderam-se por um longo período de tempo, mas se concentraram na destruição, queda, ou posterior reconstrução de Jerusalém.
Não há informações geográficas sobre Joel, Obadias, e Habacuque. Tudo o que se sabe sobre Naum é que sua casa se localizava em Elcós.
1.1 Palavra do SENHOR. Este pequeno e simples título anuncia que o que se segue é a palavra do Senhor, e pode ser comparado com Jn
Joel. Seu nome significa “o Senhor é Deus.”
Petuel. Aqui temos a única ocorrência deste nome na Bíblia.
* 1.2-2.17 Dois problemas confrontam Judá como conseqüências de seus pecados: (a) a recente devastação da terra pelos gafanhotos (1.4-8) e a seca (1.10-12, 16-20); e (b) o ataque iminente à terra pelo exército do Senhor (2.1-17). Para que o povo seja liberto dessas calamidades, ele deve se arrepender de seus pecados e retornar ao Senhor.
* 1.2-20 Joel apela para os anciãos (v. 2), os bêbados (v. 5), os lavradores (v. 11), e os sacerdotes (v. 13) que ponderem acerca do significado da recente praga de gafanhotos e da seca, e se arrependam.
* 1.2 Ouvi... escutai. Esta série de determinações requer que o povo reconheça o significado pessoal e espiritual da invasão de gafanhotos. A repetição do pensamento nas primeiras duas linhas e nas duas linhas seguintes ilustram o paralelismo típico da poesia hebraica.
velhos. Esse termo designa os líderes comunitários e religiosos. O mesmo termo usado em 2.28 parece referir-se à idade.
todos os habitantes da terra. Toda a população de Judá e Jerusalém é chamada a escutar.
*
1.3 Narrai... filhos... outra geração. Os julgamentos de Deus, assim como as suas misericórdias, devem ser narradas às futuras gerações (cf. Dt
* 1.4 gafanhoto. As repetições poéticas em cada linha enfatizam a abrangência da destruição dos gafanhotos. A variedade dos nomes dos gafanhotos podem indicar as diferentes etapas do seu desenvolvimento, embora diferenças de cor ou diferenças de tipo e origem regional possam ser referidas aqui e em 2.25. Quando fosse entendido que os gafanhotos eram um instrumento de punição divina, o arrependimento deveria ser a reação apropriada (Dt
* 1.5 Ébrios, despertai-vos e chorai. O primeiro chamado para assumir uma atitude de mudança é dada aos bêbados. Esses representam a atitude de muitos que estão desatentos às coisas que têm significado espiritual. Somente aqueles que estão vigilantes são capazes de responder corretamente ao juízo divino.
* 1.6 minha terra. Pronomes pessoais são usados por todo o livro, e indicam o relacionamento pactual, que não só estabelece a relação entre o Senhor e a terra com suas vinhas e figueiras, mas também entre ele e o seu povo (1.7; 2.13
poderoso... leão. Os gafanhotos são comparados a uma nação invasora que tem paixão consumidora como a de um leão (conforme 2:4-9; Ap
*
1.7 vide... figueira. Os dentes dos gafanhotos destruíam as mais valiosas árvores da terra do Senhor.
* 1.8 Lamenta. A lamentação deve ser como a de uma jovem que perdeu seu amado antes do casamento.
pano de saco. Este material de tecido áspero era freqüentemente feito de pêlo de cabra e usado durante tempos de lamentação. Ver o v. 13; Gn
* 1.9 oferta de manjares e a libação. Estas ofertas, que deviam ser oferecidas duas vezes ao dia (Êx
* 1.10 cereal... vide... olivas. Os ingredientes necessários para as ofertas diárias tradicionalmente aparecem nesta ordem (2.19; Os
secou. A seca acompanhou a invasão de gafanhotos.
*
1.12 vide... figueira... romeira... palmeira... macieira. A citação desses cinco tipos de árvores procura nos conduzir à declaração climática de que todas as árvores do campo secaram.
já não há alegria. Numa economia agrícola, a alegria do homem murcha junto com a vegetação.
* 1.13 pano de saco... lamentai. São dadas instruções precisas aos sacerdotes sobre como responder pessoalmente ao juízo divino.
* 1.14 Promulgai um santo jejum. Os sacerdotes também devem exercer liderança na comunidade proclamando um jejum público a fim de que a nação inteira cessasse todas as suas atividades regulares por um certo tempo (provavelmente por um dia, Jz
* 1.15 o Dia do SENHOR. Uma expressão temática em Joel (1.15; 2.1, 11, 31; 3,14) e em outros livros proféticos do Antigo Testamento (Is
11) ele refere-se ao dia da ira do Senhor contra Israel, embora, posteriormente no livro, ele se refira à ira do Senhor contra as nações e a bênção do seu povo (2.31; 3.14). A grandiosidade da devastação aponta para um dia ainda mais sinistro de julgamento.
assolação do Todo-poderoso. Esta expressão pode ser traduzida como “poder do Todo-poderoso,” tomando-se o sentido da palavra hebraica shod (“destruição”) de shaddai (“o Todo-poderoso”; Is
*
1.16-18 Joel reenfatiza seu argumento sobre a iminência do dia do Senhor, lembrando seus ouvintes novamente acerca do julgamento por Deus, os sinais que podiam ser vistos nas condições áridas em volta deles.
* 1.19 A ti, ó SENHOR, clamo. O próprio profeta inicia a lamentação. A devastação vem do Senhor, e ele mesmo é a fonte da restauração.
*
1.20 animais do campo. Até mesmo os animais se juntam a Joel em seu pranto (Jó
fogo devorou. O juízo divino é freqüentemente representado como fogo (Dt
Matthew Henry
1. O dia das lagostas (1.1-2,27)
2. O dia do Jeová (2.28-3,21)
A praga de lagostas só era uma prova do julgamento que teria que vir no Dia do Senhor. Este é um chamado eterno ao arrependimento com uma promessa de bênção. Assim como o povo se enfrentou à tragédia da destruição de suas colheitas, também nós enfrentaremos um julgamento trágico se vivermos em pecado. Entretanto, a graça de Deus está ao alcance de nós, tão agora, como no dia que tem que vir.
Megatemas TEMA EXPLICAÇÃO IMPORTÂNCIA Castigo Ao igual a um exército destruidor de lagostas, o castigo de Deus pelo pecado é entristecedor, terrível e inevitável. Quando chegar, não haverá comida, nem água, nem amparo, nem escapamento. O dia para prestar contas a Deus pela forma em que vivemos se aproxima rapidamente. Deus é o único ao que lhe prestaremos contas, não à natureza, nem à economia, nem a um invasor estrangeiro. Não podemos ignorar nem ofender a Deus para sempre. Devemos pôr atenção a sua mensagem agora, ou mais tarde enfrentaremos a sua ira. Perdão Deus está disposto a perdoar e restaurar a todos os que se aproximem dele e se separem do pecado. Deus ama a seu povo e quer restaurá-lo lhe brindando uma relação adequada com ele. Deus nos perdoa quando nos arrependemos do pecado. Não é muito tarde para receber o perdão de Deus. O desejo maior de Deus é que você se volte para ele. Promessa do Espírito Santo Joel prediz o momento em que Deus derramará seu Espírito Santo sobre todas as pessoas. Será o começo de uma adoração renovada para os que acreditam nele, mas também será o começo do julgamento de todos os que o rechaçam. Deus está ao leme. A justiça e a restauração estão em suas mãos. O Espírito Santo confirma o amor de Deus por nós da mesma forma como o fez com os primeiros cristãos (Feitos 2). Devemos ser fiéis a Deus, e colocar nossas vidas sob a direção e o poder de seu Espírito SantoWesley
Por Claude A. Ries
Esboço
I. título e autor (OsIntrodução
I. AUTORIA
Devido ao fato de que o primeiro capítulo desta profecia é histórica, enquanto os outros capítulos são em grande parte apocalíptica, alguns críticos têm questionado se Joel escreveu todo o livro que leva seu nome. Rothstein faz 1: 1-2: 27 a obra de um autor cedo, durante o reinado do rei Joás, e 2: 28-3: 21 a obra de um autor mais tarde após o exílio, e em seguida, argumenta que Jl
Cornill descreve o livro como um compêndio de escatologia judaica tardia.
Orelli alega o contrário:
A escrita de Joel forma um todo muito bem arredondado e articulado, o profeta ter composto que no final desse episódio de sua vida. Marque o arranjo no encerramento. Só por excesso de procura essa unidade interna e externa poderia alguém tentativa de atribuir capítulos JlRaymond Calkins apoia este ponto de vista:
Poucos estudiosos questionam seriamente a unidade do livro de Joel. O fato de que o primeiro capítulo é distintamente histórica enquanto outras partes são apocalíptica não invalida autoria de todo o livro de Joel. É verdade que o capítulo 3 apresenta idéias e interesses muito diferentes daqueles nos capítulos anteriores, com o qual tem pouca conexão. No entanto, isso pode ser explicado assumindo que esta profecia foi escrita em um momento posterior e em circunstâncias diferentes. O livro inteiro pode-se considerar a ser o trabalho de Joel, filho de Petuel.II. DATA
A data do livro tem sido uma das conjecturas. No reinado do rei é dado, portanto, a data deve ser determinada em grande parte pela evidência interna. Como muitos dos pensamentos e expressões de Joel são dadas por uma série de outros profetas menores, concluiu-se que ele seja a fonte desses pensamentos, ou o mais recente coletor deles. A falta de referência à idolatria ou para os assírios e caldeus dá apoio a qualquer uma data muito cedo ou uma data muito tardia. Os estudiosos anteriores, e um número de conservadores de hoje, colocar a profecia ao redor do nono ou oitavo século AC , por exemplo, Credner (870-865 AC ), Winer, Ewald (hora de Jeoás), Delitzsch (ca. 860 AC ), Hitzig (870-860 AC ), Kleinert (875-850 AC ), Wilinsche (860-850 AC ), Steiner, Reuss (que oscila ao designar a data precisa), Hengstenberg e Bleek (tempo de Amos, ca . 800 AC ). A data de pós-exílico, favorecido em grande parte por causa da linguagem do livro, é defendida por motorista, Merx, Cornill, Beiver, e GA Smith. George L. Robinson admite: "A opinião crítica mais recente atribui a data para a geração seguinte a era dos Macabeus." Mas ele argumenta que no cânon hebraico e na Septuaginta, Joel é agrupado entre os primeiros, profetas pré-exílio, e que se tivesse sido escrito tarde, perto da hora de canonização ", ao que parece estranho que os autores do cânone deveria tê-lo considerado precoce."
III. ESTILO
Motorista descreve o estilo de Joel como "brilhante e flui", enquanto AB Davidson descreve-o como "um pouco de cultura e polido, de poderosa e original." Em ambas as partes do livro, GA Smith retrata o estilo como "fluente e clara." "Joel de estilo está em flagrante contraste ", diz GB Gray," a dos insensatos, para não dizer empolado, estilo de Ageu e os períodos de semi-rabínicas de Malaquias ". Em geral, o estilo de Joel é fresco, fluente, lírico, gráfico e além disso um beleza caseira de metáforas e ritmo.
Tal estilo é exatamente o que se poderia esperar de um homem como Joel. Um estudo de sua profecia revela-o a ser impetuoso, corajoso, dinâmico na fé, apaixonado, mas de uma proposta, perdoando espírito. Ele não possui o pensativo disposição, carinhoso de Oséias. Oséias era um homem "home". Joel era um homem "público". Oséias era um introvertido. Joel era uma pessoa extrovertida.
Estilo e personalidade de Joel são ambos revelados em sua exigência de que a sua mensagem seja seguido de acções. Sua escrita é carregado com os imperativos e cinquenta e sete deles em três capítulos. Eles são definitivamente voltada para fins específicos.
Como se avalia esses imperativos, parece que eles se dividem em três categorias: Rouse, Revive, Alegrai-vos. O primeiro capítulo é uma convocação para despertar de indiferenças e letargia, do mais jovem ao mais velho. Attendant ao ser despertado para a situação, deve haver um reavivamento no seu coração-relação com Deus. Para esta viragem de todo o coração a Ele, encontramos em Jl
IV. MENSAGEM
É o livro de Joel deve ser interpretado como um fato ou alegoria? Esta é a questão frequentemente levantada. É difícil aceitar a descrição de Joel como diferente de fato, se um é contar com as declarações simples das Escrituras. E se os gafanhotos do capítulo1 são reais, não vai a previsão dos capítulos apocalípticas que se seguem também ser real no tempo? Calkins responde bem a questão da finalidade da escrita de Joel com estas palavras:
O julgamento final de Deus sobre aqueles povos que se opuseram todos os princípios e da verdade a que o seu ser testemunhas. ... No final, só a verdade, somente a justiça prevalecerá. Quem se opõe a estes é dirigido para a destruição final. Foto de Joel do presente acórdão se aproxima da do Dia do Juízo Final do que qualquer outro nas Escrituras, antes de vir para o sétimo capítulo de Daniel. ... A verdadeira antítese não é entre Israel e as nações, mas entre os de qualquer nação que temem a Deus e aqueles que não o fazem.A mensagem de Joel é significativo por causa do que ele revelou sobre Deus. Para ele, Deus não era um mero borrão no distante lugar nenh1. Pegue sua visão de Deus revelada nas palavras que ele usa quando se fala de Deus. Há cerca de trinta tais expressões.
Deus do Joel é real. Ele é o Deus das forças da natureza e supernature. Ele é de suprema autoridade, um grande líder militar. Sua natureza é absoluta santidade, e exige um povo santo. O autor de leis imutáveis, Ele também é o Enforcer dessas leis, premiando aqueles que obedecem e punir aqueles que desobedecem. No entanto, ele é misericordioso, longânimo, misericordioso e cheio de amor e compaixão para com Seu povo errante. O homem é dada a opção de obedecer ou desobedecer, mas o direito de escolher as conseqüências não é dado aos desobedientes. No entanto, para os desobedientes, se arrependido, Deus vai reter o julgamento e dar misericórdia. Se o homem não está arrependido, o Deus de toda a justiça vai executar o juízo divino. Em outras palavras, Deus sempre tem a última palavra. Sua justiça deve sempre ser acolhida. Ele é um Deus de julgamento justo, mas, além disto um Deus de amor e graça.
V. ESTRUTURA E SIMBOLISMO
A fim de garantir uma compreensão abrangente do livro de Joel, o melhor é abordá-lo do ponto de vista as significativas palavras repetidas. Esta abordagem revela o que é salientado nas diversas seções do livro. É possível, em seguida, para seleccionar uma palavra all-inclusive respondendo às palavras característicos de cada seção, e, em seguida, para encontrar um símbolo que vai retratar concretamente o pensamento de que a seção.
Seção I (1: 1-2: 11)
(1) palavras características: choram, cortado, definhar, uivo, lamento, tremor, tremor.
(2) palavra All-inclusive: desolação.
(3) Símbolo: gafanhoto (Jl
(1) palavras característicos: choro, jejum, rasgando, arrependendo-se, oferecendo, santificar, vire.
(2) palavra All-inclusive: arrependimento.
(3) Símbolo: coração partido (Jl
Seção III (2: 18-32)
(1) palavras característicos: abundância, satisfeito, alegre-se, o medo não, força, excesso, ser entregue, a restauração.
(2) palavra All-inclusive: bênção.
(3) Símbolo: derramou-out navio (Jl
Seção IV (3: 1-16a)
(1) palavras característicos: juiz, guerra, espadas, lanças, rugido, agitação, retirar.
(2) palavra All-inclusive: recompensa.
(3) Símbolo: foice (Jl
Seção V (Jl
Não são essas seções de símbolos profecia de Joel de fases na vida espiritual? I. Desolation é a condição do pecador antes da conversão. II. O coração aluguel descreve o coração do pecador arrependido. III. O navio derramou-out é descritiva de uma vida cheia do Espírito Santo em ação. IV. A foice é descritiva de colheita de almas como ele testemunha do cristão e vê frutos. v. A fonte, transbordante, é a condição de um coração abençoado e usado por Deus.
A palavra-chave secundária é trompete (Jl
B. O Dia de Jeová
A expressão "o dia do Senhor", ocorre cinco vezes no livro (Jl
C. O Espírito derramou-Out
O profeta revela os dois lados do Pentecostes, o Espírito derramado sobre toda a carne, com as bênçãos de atendimento, e o fechamento desta idade com o seu terror e catástrofe para aqueles que não estão prontos. Nós estamos vivendo agora em que dia da graça do Espírito derramou-out. Não são os seus culminando dias se aproximando rapidamente? Ciência parece estar preparando o terreno para uma compreensão de que a grande provação cataclísmica, e Deus que desafiam, homens ímpios parecem estar acelerando a sua chegada. O povo de Deus são incentivados a "olhar para cima, ... porque a vossa redenção está próxima" (Lc
D. The Way of Prayer
Como pode um pecador encontrar a Deus, eo que acontece quando ele não encontrá-lo? Joel lindamente responde a estas perguntas.
1. A única saída
1. Clamar a Deus, Jeová (Jl
b. Como chorar? (2: 12-13 ): (1) girando (. conforme estilo Nu 7:1)
1. Deus dá (1) graça (2), a misericórdia, (3) paciência (4), a bondade, a (5) arrependimento.
b. O homem recebe (1) resposta de Deus, o fornecimento, a satisfação, a protecção, vv. 19-20 ; (2) grandes coisas de Deus, v. 21 ; (3) frutos, vv. 22 , 24 ; (4) e serôdia chuva, v. 23 ; (5) a restauração, v. 25 ; (6) abundância, satisfação e um coração de louvor e sem vergonha, v. 26 ; e (7) o conhecimento de que Deus está no meio, v. Jl
VII. O LIVRO AT A GLANCE
O tema do livro: o dia do Senhor
A paridade do livro: a praga de gafanhotos
O versículo chave do livro: Jl
A paridade do livro, ou seja, aquela em que o conteúdo do livro parecem cair, é a praga de gafanhotos. Este é vividamente descrita pela primeira vez aqui em Jl
O profeta apela a todos os habitantes, não importa o quão fútil ou espiritual, como indolente ou trabalhador, para ouvir. A ocasião para a sua mensagem é uma praga de gafanhotos, uma calamidade sem precedentes que se abateu sobre a nação. A rigor destrutivo é visto nas palavras do versículo 4 . Condensado a partir dos doze palavras hebraicas que compõem o verso, temos:
Remanescente do gnawer, o swarmer come; remanescente do swarmer, os come lapper; remanescente do lapper, o devorador come.Estes representam as sucessivas visitas de gafanhotos ao longo de períodos de tempo (Jl
Que o impacto da praga de gafanhotos pode ser suficientemente percebido, vamos também comparar a outra descrição gráfica dessa praga de gafanhotos em 2: 4-11 . A imagem aqui é mais forte. A marcha dos gafanhotos é retratado como um exército em equipamentos e disciplina (conforme Jl
Nos versos intervenientes (1: 5-2: 3) entre estas duas descrições vívidas da praga de gafanhotos é uma imagem composta de destruição e desolação. Isto descreve o julgamento de Deus sobre Judá.
2. Em uma Nação Devoradora (1: 5-7)
5 Despertai-vos, bêbados, e chorai; e lamento, todos os que bebeis vinho, por causa do vinho doce; . por isso é cortado de sua boca 6 Para uma nação subiu sobre a minha terra, poderosa e sem número; seus dentes são dentes de leão, e ele tem o jawteeth de uma leoa. 7 Ele tem minha vide uma assolação, e latiu minha figueira; deixou-o limpo nua, e lança-os fora; seus ramos são feitas branco.Os gafanhotos são aqui descrito como uma nação. Eles privar os habitantes de seus luxos mais valorizados. Toda a vegetação é desnudado e resíduos.
3. Em definhando Árvore, Vinha, e Field (1: 8-12)
8 Lamenta como a virgem que está cingida de saco, pelo marido da sua mocidade. 9 A oferta de cereais ea libação são cortadas a partir da casa do Senhor; os sacerdotes, ministros de Jeová, estão entristecidos. 10 O campo está assolado, ea terra chora;para o grão é destruído, o vinho novo se secou, enfraquece a óleo. 11 te envergonhes, ó vós lavradores, lamento, ó vinhateiros, sobre o trigo ea cevada; . para a colheita do campo pereceu 12 A vide se secou, e enfraquece a figueira; a romeira, a palmeira também, e da macieira, sim, todas as árvores do campo se secaram, para a alegria esmoreceu entre os filhos dos homens.Todo o trabalho pelos lavradores está perdido. Não resta refeição e vinho suficiente para levar adiante os sacrifícios.
4. Por Retido refeição- e Bebida-Offerings (1: 13-14)
13 Cinge-se com pano de saco , e lamentar-vos, sacerdotes; uivai, ministros do altar; Vem, deita a noite toda em pano de saco, ministros do meu Deus: para a oferta de cereais ea libação são retidas, da casa de teu DtO profeta vê na praga de gafanhotos um prenúncio do grande e terrível dia do Senhor: como a destruição do Todo-Poderoso que vem . Como Jeová representa o deus, assim que guarda o concerto Shaddai , o Todo-Poderoso, representa o Deus todo-poderoso (usados 31 vezes no livro de Jó). Recorde-se que uma seca geralmente atende a uma praga de gafanhotos, e com que resultados tristes: alimento cortado, alegria e regozijo da casa de nosso Deus cortado, sementes apodrecer, celeiros são discriminadas, bestas gemer, ovelhas estão desolados, pastagens queimadas, riachos ... secou, deixando sem água para o homem ou besta.
Wiersbe
A mensagem de Oséias cresce a partir de um sofrimento pessoal que ele teve na família. A mensa-gem de Joel cresce da calamidade nacional: a invasão da praga de gafanhotos. Junto com a praga de gafanhotos, há uma terrível seca (1:19-20), e a combinação dos dois eventos trouxe escassez absoluta para a terra. Joel tem uma mensa-gem para o povo de Judá, pois viu nessas calamidades a mão discipli- nadora do Senhor por causa dos pecados do povo. No entanto, ele olhou para além dos gafanhotos e viu outro "exército" — um exérci-to real de nações gentias atacando Jerusalém (3:2). Em outras palavras, Joel usou o julgamento imediato do Senhor (os gafanhotos) como uma ilustração do julgamento final, "o Dia do Senhor". Assim, o relato de Joel divide-se em duas partes: (1) a mensagem atual sobre a praga de gafanhotos (1:1—2:27); e (2) a mensagem futura a respeito do dia do Senhor (2:28—3:21).
Antes de nos voltarmos para essas duas mensagens, temos de compreender o que Joel quer di-zer com "Dia do Senhor". Ele usa a expressão cinco vezes: em 1:15; 2:1,11,31 e 3:14. Outros profetas também a usam (Is
A. Proclamação (1:1-20)
Joel dirige-se a diversos grupos dis-tintos de pessoas quando descreve a terrível praga e suas conseqüências devastadoras. Ele pergunta aos ve-lhos (vv. 1-4) se eles se lembram de uma tragédia igual a essa em épo-cas passadas. Não, eles não se lem-bram. Na verdade, eles contarão aos seus filhos e, até mesmo, aos seus bisnetos sobre esses acontecimen-tos horrorosos. O versículo 4 não apresenta quatro insetos diferentes, mas o gafanhoto em quatro estágios diferentes de crescimento. Existem umas 90 variedades de gafanhotos, e todas elas são bem capazes de arruinar uma nação. A seguir, Joel volta-se para os ébrios (vv. 5-7), que choram e uivam porque as vinhas estão destruídas e acabou o supri-mento de vinho. Depois, fala com os adoradores (vv. 8-10), que têm de ir ao templo de mãos vazias, porque não há sacrifícios para ofertar. Ele dirige-se aos lavradores (vv. 11-12), que uivam porque suas colheitas es-tão arruinadas. Por fim, Joel vira-se para os sacerdotes (vv. 13-14) e diz- lhes que jejuem e orem. Aqui chega-mos ao cerne da questão, pois Deus estava punindo a nação por causa do pecado. Contanto que o povo lhe obedeça, ele enviará a chuva e a colheita, mas, se lhe der as cos-tas, ele fará com que os céus sejam como bronze e destruirá as colhei-tas. Veja Dt
Russell Shedd
Análise
Uma invasão de gafanhotos havia devastado a terra de Judá. Quando Joel, filho de Petuel, meditava sobre essa calamidade, a Palavra do Senhor veio a ele. Joel se transformou em um grande profeta, proclamando ao seu povo o que subjazia, envolvido por Deus, naquela catástrofe. O livro que traz o seu nome registra o sermão de Joel nessa ocasião.
O profeta descreve a praga em termos de um exército humano que, locomovendo-se sempre, deixa para trás a terra crestada (1:4-12; 2:2-10). Nesse ataque de insetos, Joel compreende que Deus estava operando. De fato, aquele era o exército de Deus (2.11), e o dia de sua invasão é o Dia do Senhor - o dia do julgamento de Deus contra, um povo pecaminoso (1.15; 2.1, 11). O profeta exorta o povo a arrepender-se, e estende a esperança de que Deus suavizará e retirará o julgamento (1.14; 2:12-17).
Evidentemente o ministério de Joel foi mais bem sucedido do que o de muitos de outros profetas, pois a condescendência de Deus (2:18-27) indica que o povo se arrependeria. "Mas o exército
que vem do norte (isto é, os gafanhotos), eu o removerei para longe de vós... Restituir-vos-ei os anos que foram consumidos pelo gafanhoto migrador..." (2.20, 25). Essa é a certeza dada pelo profeta em nome de Deus.
O sermão de Joel, porém, ainda não estava terminado. Julgamentos mais severos aguardavam o mundo que não queria reconhecer a soberania de Deus nem aderir aos comuns padrões éticos das nações pagãs (3.2b-8). Deus concederá graciosamente o Seu santo Espírito a todo o Seu povo (2.28, 29), mas as nações gentílicas serão julgadas e castigadas (3.1, 2, 9-16). Dessa ira é que o povo de Deus será liberto (2.32). Então Judá e Jerusalém tomar-se-ão maravilhosamente prósperos e serão eternamente bem-aventurados com a presença divina (3:8-21).
Nesses termos é que Joel expressou a esperança humana e a promessa divina de que Deus, soberano em Seu mundo, ainda fará com que Sua vontade seja feita na terra, assim como é feita no céu. Os reinos deste mundo se tornarão "de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará pelos séculos dos séculos" (Ap
Autor
Sobre Joel, filho de Petuel, quase nada se conhece de definido. Joel significa "o Senhor é Deus", e era um nome hebraico bem comum nos tempos do Antigo Testamento. As muitas referências de Joel a Jerusalém (Os
Não se pode precisar a data da praga de gafanhotos que forma o pano de fundo desse livro. As autoridades diferem muito em usas opiniões a respeito da data da obra, pois alguns argumentam em favor de uma data antiga (talvez durante o reinado de Joás, perto do término do nono século a.C.); outros, porém, preferem uma data pós-exílica. O fato de que a praga de gafanhotos é chamada de "dia do Senhor" (frase essa empregada em tempos posteriores para designar o dia do juízo final) e o fato de que o livro foi colocado perto do início dos Profetas Maiores, parecem indicar que a data mais antiga é a mais provável. A mensagem do livro não está na dependência de sua data, e continua relevante para as atuais gerações.
1.8 Marido. O jovem noivo com o qual a moça está comprometida por meio da família já tem o título de marido (conforme Mt
1.9 Cortada. As nuvens de gafanhotos arruinaram a colheita, interrompendo as ofertas diárias regulares (Êx
1.16 Mantimento. A palavra é õkhel, "comida", mas não se refere somente à alimentação do povo. Refere-se, também, ao sustento do templo, do culto religioso e dos sacrifícios, conforme se vê em Mq
1.19 Pastos do deserto. Quer dizer "campos não cultivados" (Êx
NVI F. F. Bruce
PAUL E. LEONARD
Autoria
Joel, filho de Petuel, é uma personagem desconhecida fora do livro que leva o seu nome. O nome significa “Javé é Deus”, mas não está claro se ele recebeu o nome logo após o nascimento ou mais tarde como resposta ao seu ministério. Ele emergiu sem alarde do passado antigo de Israel, levou uma palavra clara à sua geração e forneceu às eras futuras um vislumbre breve mas perceptivo da vida espiritual do povo de Deus da sua época. Aí ele desapareceu, deixando para a posteridade uma memória vívida e uma percepção profética reconhecida por sucessivas gerações do povo de Deus como “A palavra do Senhor” (Os
Data
As estimativas do período da atividade profética de Joel variam amplamente, desde o século IX até o IV século a.C. Não há detalhes históricos específicos em que se possa fundamentar a decisão, por isso os argumentos se baseiam em grande parte em evidências internas. Os inimigos de Judá são identificados como Edom, Egito, Filístia ou Fenícia, oponentes da época pré-exílica. Algumas ênfases como o dia do Senhor, o derramamento do Espírito e a restauração final da nação são compartilhadas por profetas dos séculos 6 (Ezequiel) e VIII (Amós) a.C. Se Os
No final, aqueles que podem ter sido ferramentas de juízo sobre o desobediente povo de Deus serão eles mesmos julgados pelo mal que fizeram (3.19). No entanto, todos que buscarem refúgio no Senhor serão justificados (3.16ss), e a bênção de Javé vai repousar, de uma vez por todas, sobre o seu povo arrependido (3.17,18), porque “Javé habita em Sião” (3.20,21).
Significado e uso no NT
Embora esse seja um dos livros mais breves do ATOS, é ao mesmo tempo um dos mais profundos. Tanto na sua compreensão do relacionamento entre eventos históricos e expectativas supra-históricas do dia do Senhor, quanto no seu impacto sobre a teologia cristã primitiva, a sua influência dificilmente tem sido proporcional ao seu tamanho.
Como precursor da apocalíptica judaica, Joel compartilha três aspectos com esse gênero literário: (a) a ênfase num tema pastoril na descrição da nova era (conforme Os
Após as irrupções extáticas associadas aos eventos de Pentecoste, Pedro coloca Os
Acerca de outras referências do NT, provavelmente dependentes de Joel, v. Mc
3.15); 6.17 (Os
14.15,18 (Os
ANÁLISE
I. TITULO (1.1)
II. A PRAGA DOS GAFANHOTOS: PRELÚDIO DO JULGAMENTO (1.2—2.27)
1) A devastação da praga (1:2-20)
a) Uma calamidade sem precedentes (1.2,3)
b) A descrição da praga (1:4-12)
c) Chamado ao arrependimento (1:13-20)
2) A ameaça do juízo apocalíptico (2:1-27)
a) O dia do Senhor vai trazer destruição (2:1-11)
b) Chamado ao arrependimento (2:12-14)
c) O clamor por livramento (2:15-17)
d) A promessa da restauração (2:18-27)
III. A PROMESSA DO ESPÍRITO: O JULGAMENTO DO OPRESSOR (2.28—3.21)
1) O derramamento do Espírito (2.28,29)
2) Advertências e livramento (2:30-32)
a) Presságios do desastre (2.30,31)
b) A oportunidade para o livramento (2.32)
3) O julgamento das nações (3:1-16)
a) A descrição da acusação (3:1-3)
b) Tiro, Sidom e Filístia (3:4-8)
c) A descrição do julgamento (3:9-16)
IV. A RESTAURAÇÃO DO POVO DE DEUS (3:17-21)
Embora pouco se saiba acerca de Joel, filho de Petuel, a identificação de sua obra como a palavra do Senhor é de importância crucial. A autoridade que acompanha a sua mensagem é uma autoridade divina. A mensagem foi confiada a um indivíduo, que, como curador, foi responsável por transmiti-la ao povo. No cumprimento da sua tarefa, Joel confirma o seu chamado profético, anunciando à congregação a palavra do Senhor.
II. A PRAGA DOS GAFANHOTOS: PRELÚDIO DO JULGAMENTO (1.2—2.27)
1) A devastação da praga (1:2-20)
a) Uma calamidade sem precedentes (1.2,3)
Nem na memória dos homens idosos (anciãos destaca de forma apropriada a função de liderança desses homens), nem mesmo na memória dos seus pais havia a lembrança de um ataque de peste como esse. O desastre foi tão traumático que os pais são chamados a lembrar os detalhes a seus filhos a fim de que estes possam retransmitir o relato a seus netos, e estes, por sua vez, à geração seguinte. Estão abrangidas aqui cinco gerações, sugerindo a importância que a praga dos gafanhotos tinha para o profeta. Visto que esse tipo de infestação não é incomum no Oriente Médio, o significado especial desse incidente não está relacionado somente a sua severidade, mas também ao fato de que é considerado um prelúdio à devastação divina que o profeta vislumbra para o povo desobediente de Deus e as nações que o oprimiram,
b) A descrição da praga (1:4-12)
A linguagem usada para descrever a praga de gafanhotos reflete de forma exata os diversos estágios do crescimento e dos efeitos desses insetos tão destruidores. Grandes enxames chegam periodicamente do sul, e a região nativa do gafanhoto do deserto é o Sudão (IDE, 3, p. 144ss). Eles são capazes de migrar com o vento (Ex
v. 5. Um dos resultados imediatos da praga é que a colheita foi destruída. Não haverá vinho novo. A festa anual da colheita (Ex
v. 6. A infestação de gafanhotos é descrita figuradamente logo adiante como Uma nação, poderosa e inumerável que invadiu a minha terra. A sua força é descrita como a dos dentes de leão ou das presas de uma leoa. v. 7. O resultado do ataque é que as vidâras foram arrasadas, e as figueiras não foram somente arruinadas, mas dos seus galhos foi arrancada a casca.
O profeta agora convoca a nação a se lamentar, incluindo os seus sacerdotes e os seus agricultores, v. 8. Como a jovem virgem, que enviuvou antes que pudesse ser tomada como esposa pelo noivo da sua mocidade, o povo pranteia a sua perda. v. 9. O fracasso da colheita tornou impossível a continuação das ofertas diárias no templo do Senhor. Os sacerdotes [...] estão de luto porque são incapazes de realizar suas tarefas para manter a comunhão com Deus por meio dos sacrifícios em favor do povo. Nenhum desastre maior do que esse poderia assolar o povo de Deus. Como parte da aliança, o sacrifício diário de dois cordeiros era exigido (Ex
v. 11. Os agricultores e os produtores de vinho também se lamentam porque o cereal e as videiras estão destruídos. No entanto, o prejuízo causado pelos gafanhotos estende-se a todas as árvores do campo (v. 12), incluindo a figueira, a romãzeira, a palmeira e a macieira. A devastação é completa. Toda fonte de alimento foi afetada, e, além disso, Secou-se, mais ainda, a alegria dos homens.
c) Chamado ao arrependimento (1:13-20)
Uma nova seção, de natureza formal, é introduzida com a exortação aos sacerdotes, v. 13. Ponham vestes de luto [...] epranteiem [...] chorem alto, vocês que ministram perante o altar. O arrependimento é a resposta adequada ao desastre diante deles, e precisa começar com os líderes espirituais. O seu sustento e a sua função de representantes do povo diante de Deus estão em jogo. v. 14. Eles precisam decretar um jejum e convocar uma assembléia sagrada. Não é suficiente que os líderes se arrependam. Eles precisam reunir os anciãos e todo o povo no templo do Senhor e clamar a ele por misericórdia. A essa altura, o profeta adverte que a tristeza presente é somente um prelúdio de um perigo ainda mais desastroso, v. 15. o dia do Senhor está próximo: essa destruição veio do Todo-poderoso. Há um jogo de palavras no hebraico: o shõd que vem do Shaddai (conforme Is
Moody
INTRODUÇÃO
O Nome e a História Pessoal do Autor. O autor é intitulado "Joel, filho de Petuel" (Jl
A história pessoal de Joel está limitada ao que foi sugerido pela própria profecia. Embora mais outras treze pessoas do Velho Testamento tenham o nome de Joel, o profeta não pode ser identificado com nenhuma delas. Sua mensagem se relaciona principalmente com Jerusalém e Judá. Suas referências à terra e à cidade sugerem que ele foi cidadão da Palestina meridional e provavelmente habitante de Jerusalém (Veja "Sião, Jl
Data. Até agora os mestres não têm sido capazes de chegar a um acordo sobre a data do livro de Joel. Entretanto, das várias datas propostas, há duas sugestões principais :
1) Uma data precoce, durante o reinado de Joás (ou Jeoás) em Judá, em cerca de 830 A.C.
2) Uma data pós-exílica, em cerca de 400 A.C. – durante o período persa. Há alguns argumentos lógicos que apóiam esta data tardia. De um lado, não há referência no versículo-título (Jl
(Samaria), portanto evidentemente devia estar há muito extinto. Joel usa a palavra Israel em se tratando de Judá, o que nenhum profeta pré-exílico teria feito. O termo só era usado em relação às dez tribos do norte antes de 722 A.C. (a queda de Samaria). Os sacerdotes, não os nobres ou reis, foram os líderes da sociedade pós-exílica. A referência aos gregos em Jl
Autoria. O livro de Joel tem sido tradicionalmente aceito como a obra de um só autor. Contudo, em 1870 aproximadamente, M. Vernes sugeriu que 2:28 - 3:21 (na Bíblia Hebraica, caps. Jl
4) não foram escritos pelo autor de 1:2 - 2:27 (na Bíblia Hebraica, 1:1 - 2:18). Mais tarde, ele modificou seu ponto de vista e admitiu que o mesmo autor escreveu as duas seções; contudo, ele ainda afirmava que diferenças marcantes existiam entre ambas as seções. Outras tentativas menores também foram feitas para provar que o livro não é uma unidade literária. Nowack, Marti e outros que tiveram sucesso em contestar a validade desta. escola de pensamento defendem que Joel é uma unidade. O ponto de vista da alta crítica geralmente aceito hoje em dia é que Joel é o autor responsável pelo livro, masque modificações posteriores, expansões e interpolações podem ter ocorrido através dos séculos de transmissão das Escrituras.
Estilo. O estilo de Joel é clássico, fazendo lembrar o de Amós e Miquéias. Se Joel tomou emprestado abundantemente dos profetas que o precederam, ou se ele foi o poço do qual estes beberam, não podemos determinar com certeza; mas a afinidade literária é forte. Compare Jl
Ocasião. A ocasião imediata para a criação do livro foi a devastação da terra por uma praga dupla de locustas e uma seca. Em estilo poético de rara elegância e força, o profeta descreve a invasão das locustas na figura de um exército, sugerindo que elas são precursores do ''Dia do Senhor". Ele convoca todas as categorias sociais ao arrependimento, e files promete que se todos preencherem os requisitos de obediência a Deus, a terra será restaurada à sua antiga fertilidade. Também o Espírito de Deus será derramado sobre toda a carne, o povo da afiança triunfará finalmente sobre todos os seus inimigos, e haverá uma era de santidade e paz universal.
Ensinamentos. Que "o Dia do Senhor" está para vir é o ensino central do livro o dia quando o Senhor se manifestar pessoalmente na destruição dos seus inimigos e na exaltação dos seus amigos. Esse dia será acompanhado de grandes convulsões da terra e exibição de extraordinários fenômenos da natureza (Jl
COMENTÁRIO
Jl
1. Joel significa Yahweh (ou Jeová) é Deus. Petuel significa persuadido por Deus. No Oriente o uso do nome do pai serve de sinal de identificação. É análogo ao nosso uso de sobrenomes (cons. Os
Francis Davidson
INTRODUÇÃO
I. ESTILO
O livro de Joel é uma das gemas literárias do Antigo Testamento. É edificado com cuidado e efeito dramático e aqui e acolá, pelo livro inteiro, há belezas que brilham intensamente e até deslumbram a imaginação. W. G. Elmslie tem chamado atenção para o fato em The Expositor, Fourth Series, Vol. 3, pág. 162: "Se existe na Bíblia um livro que é uma obra prima de arte literária, é o livro de Joel. Há outros profetas que escreveram com maior paixão e maior poder, que se elevam a mais sublimes altitudes da revelação divina; mas dificilmente há um escritor do Antigo Testamento que tenha demonstrado empenho mais cuidadoso, detalhado e primoroso para dar polimento, remate e beleza à sua obra literária".
"O estilo de Joel é preeminentemente puro. Caracteriza-se pela fluência e regularidade nos ritmos, nas sentenças completas e na simetria dos paralelismos. Com o poder de Miquéias ele combina a ternura de Jeremias, a vivacidade de Naum e a sublimidade de Isaias" (A. R. Fausset).
II. DATA
O livro apresenta ao estudioso muitos problemas e talvez o primeiro e mais importante deles é determinar onde colocá-lo entre os outros profetas do Antigo Testamento. Essa dificuldade pode ser mais bem percebida quando se sabe que já foi colocado em quase todos os períodos da dispensação profética. Pelo simples fato que menção nenhuma é feita sobre a Assíria ou a Babilônia, é admitido que Joel tenha exercido seu ministério antes do levantamento da primeira ou depois do declínio da última. Por conseguinte, há concordância quase universal que o livro deva ser posto ou entre os primeiros livros dos profetas ou entre os últimos. É verdade que muitos eruditos modernos favorecem a data mais recente, mas isso de forma alguma é universalmente reconhecido e diversos fatores parecem sugerir que a data mais antiga está bem dentro dos limites da possibilidade. Entre esses fatores temos primeiramente o quadro do reino. Toda a menção ao rei é abafada quase ao máximo, o que confirmaria o ponto de vista que o período do livro foi o de Joás o qual, embora rei, ainda era menor de idade, quando Joiada agia como regente (2Rs
Em segundo lugar, além disso, não há qualquer referência ao reino do norte, tão próximo geograficamente e tão interrelacionado com Judá em período posterior. Se preferirmos a data mais antiga parece natural que, em vista de tudo quanto Judá havia sofrido às mãos de Atalia, a infame filha de Acabe (2Rs
Uma terceira característica que dá apoio à data mais antiga do livro é que as passagens condenatórias parecem ser uma relíquia dos dias mais combativos de Israel e não dos dias de seu período mais enfraquecido, quando declinava, condição que seria refletida no livro se a profecia pertencesse a data mais recente como querem alguns críticos.
Outro argumento em favor da data mais antiga é o que se encontra nas referências cruzadas que podem ser observadas entre as profecias de Joel e de Amós. Naturalmente que alguns têm argumentado que Joel emprestou dados de Amós; mas, devido ao caráter dessas várias referências é de arguir-se, se não conclusiva, provavelmente, que se deu justamente o oposto, ou seja, que Amós iniciou sua profecia onde Joel deixou a sua (cfr. Jl
Concluindo, há certo número de alusões a eventos históricos que, se corretamente interpretadas, parecem exigir a data mais antiga. Os
Tudo quanto dissemos não deve ser entendido como inferência que não existem argumentos a favor da colocação do livro de Joel entre os escritos após o retorno do cativeiro. As principais razões apresentadas em defesa dessa posição podem ser arranjadas como segue. Segundo dizem, a natureza geral da linguagem e do estilo, particularmente o fraseado de Os
O argumento que se baseia no estilo e na linguagem é, quando muito, extremamente falho, pois, no caso dos profetas, existem outros fatores, além dos puramente pessoais, a complicar a questão inteira. "Os remanescentes da literatura hebraica são muito parcos para por eles decidirmos com certeza o que era e o que não era possível em um período particular. A uniformidade da pontuação massorética obliterou muitas distinções de pronúncia, que teriam servido como indicações" (Kirkpatrick, op. cit., 72). A referência, em Os
A ausência de qualquer referência ao reino do norte também não pode ser considerada conclusiva; pois enquanto que esperanças de reunião foram mantidas por outros dos profetas anteriores, nenhum deles esteve tão próximo, quanto ao tempo, do amargo e cruel despotismo de Atalia, como Joel; e seria de esperar que quaisquer referências a essa parte da terra, da qual tinha vindo uma governante tão cruel e perversa, deveriam desaparecer em segundo plano. Além disso, em conexão com a ausência de reprovação contra as transgressões nacionais, não podemos assumir que os dias que se seguiram à volta do exílio foram livres de pecados dignos de ser acusados, tanto políticos como eclesiásticos. Esdras, Neemias e Malaquias encontraram muito contra o que falar. Tentar encaixar Joel nessa situação levanta tantas dificuldades quantas se propõe solucionar. O mesmo também pode ser dito a respeito do argumento de que a atitude inteira do livro é caracterizada por um nacionalismo fanático, que se manifestou mais tarde. Nada conclusivo pode ser derivado daí. De fato, esse argumento pode disparar pela culatra. Os profetas mais antigos ou fazem silêncio (Oséias) sobre a questão dos pagãos, ou se mostram interessados apenas em sua destruição final (Amós), enquanto que os mais recentes podem ver um remanescente sendo salvo, dentre cada nação debaixo do sol.
Quanto à predominância sacerdotal e a tendência ritualista que se afirma ser característica dos tempos pós-exílicos, é necessário dizer apenas que tal característica pode aparecer em toda época quando fenece a religião vital. Que isso não era fenômeno desconhecido nos dias dos primeiros profetas pode ser visto por Is
III. AUTOR
No tocante ao próprio Joel, pouco sabemos além do fato que ele era filho do Petuel (Os
IV. CIRCUNSTÂNCIAS
Aconteceu de tal modo que, na providência de Deus, a terra ficou literalmente desolada por uma praga de gafanhotos, havendo tal escassez de alimentos que provocou a descontinuação das ofertas de alimentos e das libações na casa de Deus (Os
Joel apareceu em Jerusalém para declarar que aquela invasão de gafanhotos era um quadro de uma visita de Deus, em ira e julgamento. Ele apelava em prol de um ato de arrependimento nacional, uma festa solene (Os
V. INTERPRETAÇÃO
A descrição acima, sobre o conteúdo do livro de Joel, pressupõe uma resposta a uma pergunta que não é universalmente admitida. Joel estava descrevendo uma real praga de gafanhotos, que então afligia a nação? Ou estava ele predizendo alguma praga semelhante que se verificaria no futuro? Ou estava antes predizendo que nações circunvizinhas invadiriam a terra do mesmo modo que a praga dos gafanhotos? Mesmo todas essas perguntas não exaurem as linhas possíveis de interpretação. Resta a última pergunta a respeito dos gafanhotos, se eles seriam ou não "gafanhotos escatológicos" e não históricos. Aqueles que afirmam ser esse o caso, declaram que em Joel não temos o caso de uma histórica invasão de gafanhotos; mas que tudo é ideal, místico e apocalíptico.
Pareceria, até mesmo para um leitor casual, que o primeiro capítulo, por exemplo, tem a clara intenção de ser histórico. G. A. Smith declara que "seus simbolismos são por demais vívidos, por demais reais, para terem natureza preditiva e mística. E a inteira interpretação apocalíptica se esbarra no mesmo versículo que a interpretação alegórica, a saber, Os
Por conseguinte, parece óbvio que, na visitação real dos gafanhotos, o profeta viu a aproximação de uma invasão de exércitos circunvizinhos. Os gafanhotos tinham vindo; as invasões ainda viriam. Além disso, parece evidente que, por essas coisas sobre as quais o profeta é impelido a falar, ele foi conduzido a referir-se aos juízos do "dia do Senhor", muito mais perscrutadores que qualquer praga física. O livro, portanto, é parcialmente histórico e parcialmente profético.
a) Descrição da praga dos gafanhotos (Os
Os versículos
Profetas Menores
JOEL
Joel morava na santa terra de Israel, terra da promissão, terra que mana leite e mel. Tudo indicava que Deus queria colocar naquela parcela de terra privilegiada uma variedade exuberante de frutas, de cereais e de legumes. Em toda a superfície do mundo seria difícil descobrir uma região, tão pequena como a de Israel, em que houvesse tanta diversidade climática. Eram cultivadas frutas tropicais na região do vale do Jordão, enquanto todo o litoral gozava de um clima mediterrâneo ideal que favorecia o cultivo altamente lucrativo da laranja, do pomelo e de outras frutas. Mais ao norte, perto da Galiléia, o vale de Esdraelom produzia uma abundância farta de cereais e comestíveis de toda espécie para as feiras das cidades.
Como crente em Javé, Joel atribuía sempre ao Senhor esta riqueza maravilhosa. Por ser a terra do Senhor, era natural esperar que ela produzisse como nenhuma outra. A bênção de Deus deveria cair sobre a terra banhada tanto de suor israelita como de preces piedosas.
Joel percebia a relação íntima entre a vida espiritual e a prosperidade material em Israel. É verdade que nem sempre é assim, como a história do justo patriarca Jó e seus sofrimentos nos ensina, mas, em geral, quem serve ao Senhor fielmente prospera materialmente. Joel sabia que a história do seu povo exemplificava o princípio, uma história que concorda com o ensino fundamental enunciado no famoso discurso final de Moisés:
"Se ouvires a voz do Senhor teu Deus, bendito serás ...
Será, porém, se não deres ouvido à voz do Senhor,
maldito serás no campo.
Maldito o teu cesto e a tua amassadeira . . .
Os teus céus sobre a tua cabeça serão de bronze
e a terra debaixo de ti será de ferro." (Dt
Joel amava ao Senhor, e tentava viver de maneira a receber as prometidas bênçãos para os fiéis, evitando qualquer desvio do caminho da verdade que acarretasse a maldição divina.
Acordou Joel numa madrugada de verão com o zumbir de um inseto. Levantando-se da cama, descobriu que quem perturbava o seu sono era um gafanhoto num hibisco, fora da janela. Com um rápido gesto da mão, Joel afugentou-o e foi deitar-se novamente. Momentos depois ouviu o mesmo som irritante, mas desta vez muito mais agudo. Voltando à janela, espantou-se ao observar o que parecia ser uma espessa nuvem negra no céu azulado. De relance, entendeu Joel que era uma nuvem de gafanhotos. Não perdeu tempo em acordar todos da casa, reconhecendo que estava em perigo iminente toda a plantação da fazenda. Em poucos minutos, os insetos vorazes esconderam a luz do sol pela densidade incrível de milhões de corpinhos em vôo. Em desespero, os agricultores chamaram homens, mulheres e crianças para tentarem afugentar o exército inumerável de gafanhotos.
As mandíbulas minúsculas dos insetos devoraram metodicamente cada folha de cada planta, de cada árvore. No momento em que a invasão atingiu a sua força máxima, o som da mastigação de milhões de insetos se assemelhou ao de um motor de usina. Em vão os habitantes horrorizados tentaram salvar as plantações, mas inexoravelmente o exército de gafanhotos digeriu incólume a inteira safra da região, deixando apenas os tristes esqueletos de árvores, de arbustos, de vides e de hortaliças.
Passado o flagelo destruidor, a negra fome deu na vista dos agricultores desesperados. Joel contemplou a destruição total da fonte de renda, e finalmente o horror da situação provocou nele uma indagação religiosa. Por que aconteceu tamanho desastre? Por que Deus permitiu que isto acontecesse? Qual o significado do acontecimento? Joel convidou todos os habitantes da terra a que refletissem sobre o desastre:
"Ouvi isto, vós, velhos, e escutai,
todos os habitantes da terra . . .
Narrai isto a vossos filhos,
e vossos filhos o façam a seus filhos,
e os filhos destes a outra geração." (Jl
Joel não deixou o sinistro roubar-lhe a fé. Tentou desvendar a razão por que Deus permitiu que o seu povo sofresse tanto prejuízo. E o fruto das suas cogitações foi conservado para toda a posteridade no livrinho que leva o seu nome.
No Oriente Médio o flagelo do gafanhoto não era novidade. O que impressionou Joel foi o fato de gafanhotos de diferentes tamanhos e espécies chegarem juntos como em aliança maldita:
"O que deixou o gafanhoto cortador comeu-o o gafanhoto migrador; o que deixou o migrador comeu-o o gafanhoto devorador; o que deixou o devorador comeu-o o gafanhoto destruidor." (Jl
O camponês Joel reconheceu quatro novidades de bicho na armada aérea que aniquilara a fazenda. Nunca houve caso parecido na História.
A perda total da safra causou o maior desespero em toda a região aflita. No entanto, na sua desolação profunda, alguns se lembraram com otimismo das próximas chuvas de verão. A natureza sempre procura recuperar o seu aspecto verdejante. Os que nutriam esta esperança profetizavam a chegada, quer cedo quer tarde, das chuvas estivais, que anualmente irrigavam a região.
Joel contemplou a vide desfolhada no quintal, e a figueira desnuda, que pareciam silhuetas implorando algumas gotas vivificadoras dum céu de bronze.
"Fez da minha vide uma assolação,
destroçou a minha figueira,
tirou-lhe a casca, que lançou por terra;
os seus sarmentos se fizeram brancos." (Jl
Os camponeses aguardaram estoicamente as chuvas. Paulatinamente os dias se tornaram semanas. A terra requeimada rachou-se sob o calor do sol impiedoso. O gado morria nos campos. O povo começou a arrumar as malas, em demanda de qualquer lugar que tivesse escapado do flagelo duplo dos gafanhotos e da seca. Mas as chuvas aneladas não chegavam.
"Também todos os animais do campo bramam suspirantes por ti; porque os rios se secaram e o fogo devorou os pastos." (Jl
Como judeu piedoso, acostumado a dar o dízimo da safra do Senhor, Joel não estava em condições de trazer as tradicionais ofertas de manjares à casa do Senhor em Jerusalém. Por conseguinte, os sacerdotes e ministros iriam passar fome, e as solenidades exigidas pela santa lei não seriam mais observadas. Por isso Joel exclamou tristemente:
Uivai, ministros do altar! . . .
Passai a noite vestidos de sacos;
porque da casa do vosso Deus foram cortadas
a oferta de manjares e a libação." (Jl
Nesta situação crítica, Joel pediu que se anunciasse um santo jejum e oração (Jl
Pela oração e jejum o profeta conseguiu adivinhar o enigma do porquê da devastação da terra do Senhor. Joel esperou no Senhor, e recebeu uma visão que o esclareceu acerca do desastre. A desolação que o Senhor permitira na sua terra da promissão representava algo mais cósmico, que haveria de ocorrer no fim dos tempos. Simbolizava os acontecimentos estarrecedores do Dia do Senhor! A descida dos gafanhotos sobre uma pequena região da Palestina dá uma pálida idéia do que será a destruição quando o Senhor vier na sua glória como o Juiz do mundo! O vidente começou a entender o porquê da perda da safra e, acrisolada a sua alma no sofrimento, recebeu uma mensagem para todo o mundo.
"Perturbem-se todos os moradores da terra, porque o dia do Senhor vem, já está próximo, dia de escuridade e densas trevas, dia de nuvens e negridão!" (Jl
Na visão, Joel percebeu que a multidão dos gafanhotos representava um exército invencível com todos os seus aparelhos de guerra, destruindo tudo à sua frente.
"Diante dele a terra é como o jardim de Éden, mas atrás dele um deserto assolado. Nada lhe escapa". (Jl
O Dia do Senhor será um dia de juízo, e não de alegrias. Em Israel, o povo de Deus esqueceu-se deste aspecto da verdade. Era praxe falar do Dia do Senhor, como dia em que o povo do Senhor seria vitorioso. Esta interpretação triunfalista é popular na igreja de hoje. Esquece-se de que "nosso Deus é fogo consumidor" (Rm
Assim como todos os profetas e apóstolos, Joel aprendeu que Deus julgará o seu povo. Portanto exclamou:
"Sim, grande é o dia do SENHOR,
e mui terrível!
Quem o poderá suportar?" (Jl
À luz desta revelação, Joel conclamou o povo a se arrepender e a se converter:
"Ainda assim, agora mesmo diz o SENHOR: Convertei-vos a mim de todo o vosso coração; e isso com jejuns, com choro e pranto." (Jl
Não era suficiente ser povo do Senhor. Não bastava morar na terra santa. Era necessária a conversão integral ao Senhor. Os apelos à conversão na Bíblia se dirigem quase que exclusivamente ao povo de Deus! A genuína conversão significa a aceitação plena da vontade de Deus. é imprescindível manter,a atitude de constante obediência ao Senhor. Destarte, a conversão se renova a cada dia. Há pessoas que se dizem convertidas ao Senhor, mas cujas vidas não mostram evidência prática de submissão a Cristo. Se elas continuam na desobediência, há a possibilidade de nunca terem sido salvas, pois a condição para a salvação é a obediência a Cristo como Senhor. Por esta razão, as Escrituras repetem o convite impreterível: convertei-vos! Não é chocante ler no evangelho as palavras de Jesus ao apóstolo Pedro, depois de três anos de apostolado?:
"Quando te converteres, fortalece os teus irmãos." (Lc
Joel entendeu que a desastrosa visita dos gafanhotos prefigurava algo pior ainda, a invasão dum exército inimigo. É "o exército que vem do norte" (Jl
"Cada um vai no seu caminho
e não se desvia da sua fileira.
Não empurram uns aos outros.
Cada um segue o seu rumo;
arremetem contra lanças, e não
se detêm no seu caminho.
Assaltam a cidade, correm pelos muros,
sobem às casas; pelas janelas
entram como ladrão.
Diante deles treme a terra e os céus se abalam." (Jl
Não se sabe em que época viveu Joel. O texto não revela o contexto da época. Possivelmente o profeta exerceu o seu ministério antes da invasão assíria que findou a história do reino de Israel em 722 a.C. Outros optam pelo período antes da queda de Jerusalém em 587 a.C, e neste caso "o exército que vem do norte" seria o da Babilônia. Seja como for, o vidente inspirado enxergou além da calamidade militar, e perscrutou os segredos recônditos da futura história do povo de Deus.
O dia chegará em que o Senhor restabelecerá o seu povo novamente na terra santa com todos os privilégios e bênçãos divinos.
"Restituir-vos-ei os anos que foram
consumidos pelo gafanhoto . . .
Comereis abundantemente e vos fartareis,
e louvareis o nome do Senhor vosso Deus . . .
e o meu povo jamais será envergonhado." (Jl
O clarividente servo do Senhor reconheceu na promessa da chuva temporã e a seródia algo muito mais sublime do que a restauração da terra devastada pela seca. Para Joel as chuvas representam o derramamento torrencial do Espírito de Deus sobre a humanidade sequiosa. Num trecho luminoso, citado pelo apóstolo Pedro no dia de Pentecostes, Joel prenunciou o glorioso dia em que o Espírito Santo encheria cada coração, dando-lhe sonhos e visões. Qual chuva no sertão em tempo de seca, assim o Espírito do Senhor irriga a alma sedenta do homem. Com Jesus, os céus se abrem para derreter a plenitude do Espírito sobre todo aquele que crê. Feliz o dia para toda a humanidade quando João Batista testemunhou, dizendo:
"Vi o Espírito descer do céu como pomba e pousar sobre ele!" (Jo
Cumpriu-se ao pé da letra a profecia de Joel, quando Jesus prometeu a todos:
"Quem crer em mim, como diz a escritura,
do seu interior fluirão rios de água viva.
Isto ele disse com respeito ao Espírito que
haviam de receber os que nele cressem." (Jo
Que maravilha inédita que um simples homem do campo profetizou com exatidão os acontecimentos dos séculos vindouros! Mais maravilhoso ainda é o fato de que vislumbrou fenômenos que acompanharão o desdobramento do drama humano, ainda futuro nos últimos decênios do século XX!
A promessa do dom do Espírito foi citada por Pedro em At
"Mostrarei prodígios em cima no céu
e sinais em baixo na terra: sangue,
fogo e vapor de fumo.
O sol se converterá em trevas, e
a lua em sangue, antes que venha
o grande e glorioso dia do Senhor!" (At
Não há nenhuma indicação de que o sol se converteu em trevas, ou a lua em sangue, no dia de Pentecostes. Aquela parte da profecia de Joel não se cumpriu no tempo dos apóstolos, nem até hoje. Ainda são acontecimentos futuros. Serão os sinais da vinda de Cristo em poder e glória! Outro profeta, o santo apóstolo João, exilado em Patmos, escreveu anos depois do dia de Pentecostes, sobre a profecia de Joel!
"Vi quando o Cordeiro abriu o sexto selo, e
sobreveio grande terremoto.
O sol se tornou negro como saco de crina,
a lua toda como sangue." (Ap
O Espírito de Deus revelou a Joel coisas que aconteceriam mais de vinte e cinco séculos depois! Certamente, o verdadeiro Autor dos livros da Bíblia é o mesmo Espírito de Deus, que inspirou homens santos que, segundo Pedro, "falaram da parte de Deus movidos pelo Espírito Santo" (2Pe
O Dia do Senhor será terribilíssimo. Bem deve o homem pecador tremer com a vinda do Senhor da justiça e da glória. Mas Joel não deixou o homem atormentado pela expectativa da vinda do Juiz do mundo. Anunciou também o caminho da salvação! Pois Deus é amor, e quer o nosso bem, não desejando a morte do ímpio.
"E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo!" (Jl
Como dizia Santo Agostinho a respeito dos dois testamentos da Bíblia: "O Novo está escondido no Velho, e o Velho explicado no Novo". E aqui, num pequeno livro dum profeta menor, se encontra o mais puro evangelho! Verdade citada séculos depois por Paulo (Rm
O que começa como notícia de um desastre agrícoIa num quinhão da herança dos israelitas se torna um quadro em miniatura dos acontecimentos globais dos fins dos tempos. Inspirado novamente pelo Espírito de Deus, o vidente Joel ampliou a visão dada no capítulo 2. Rematando a sua mensagem de dimensões cósmicas ele passou a desofuscar mais o futuro remoto. Falou da gigantesca luta entre as nações, reunidas em redor da terra santa. Deus se vingará de todas as injustiças e atrocidades praticadas contra o seu povo (Jl
"Converterão as suas espadas em relhas de arados, e suas lanças em podadeiras." (Is
O que parece ser contradição na Bíblia se explica pela compreensão da escatologia: primeiro o Armagedom, com a mobilização de todos os recursos para fins bélicos, e depois a vitória final do Senhor, quando a paz voltará à terra em permanência.
Desde o tempo de Joel, cada geração considera a possibilidade de estar próximo o fim do mundo. No ocaso do segundo milênio da era cristã existe, pela primeira vez na história da raça humana, a possibilidade real de aniquilar-se o homem. Os Estados Unidos possuem mais de 10.000 bombas nucleares. O bombardeiro americano B-52 é capaz de entregar quatro bombas nucleares, equivalentes a 7.385 bombas parecidas com a bomba A lançada sobre Hiroshima! A União Soviética fabrica uma bomba nuclear cada 36 horas. Com este potencial mortífero, essas duas superpotências são capazes de aniquilar toda a vida na terra 15 vezes. Estes fatos nos levam a pensar que a profecia de Joel não tardará a cumprir-se . . .
Rematando a mensagem da última visão, Joel se projetou até o conflito fatídico do fim dos tempos:
A possibilidade dessa guerra estourar leva o homem a refletir sobre o porquê da vida, da morte, e do além-túmulo. Morre o homem apenas como animal? Joel lhe deu a resposta.
"Sabereis que eu sou o SENHOR vosso Deus, que habito em Sião, meu santo monte!" (Jl
A crise do fim do século XX não se resolverá nem pela política internacional, nem pelo progresso científico. O homem moderno precisa buscar a Deus, o Deus de Joel, o Deus da Bíblia. Por mais inteligente que seja, o homem não conseguiu ainda explicar sua própria razão-de-ser, mas conseguiu aumentar seu poder de tal forma que sua auto-destruição é uma possibilidade real. A dimensão espiritual abre-lhe novos horizontes, e o seu espírito, agriIhoado pelo materialismo, sobe finalmente nas asas da fé, para alcançar o mais alto zênite da espiritualidade, olhando para Jesus Cristo, o Senhor do universo. é este mesmo Senhor que o redime pela sua morte expiatória na cruz, ponto central do encontro entre o homem e Deus. O Espírito do Senhor inspirou Joel a salientar esta verdade básica na sua derradeira palavra profética:
"Eu expiarei o sangue
dos que foram expiados." (Jl
Abandonando teorias inadequadas para o encontro inevitável com a morte, aceitemos a única solução do problema humano, Jesus Cristo o Senhor e Salvador, que pela sua morte expiou o nosso pecado na cruz, e nos garantiu a vida eterna pela sua ressurreição.
"Multidões, multidões, no vale da decisão!" (Jl
Dicionário
Filho
substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
Nossos filhos são companheiros de vidas passadas que retornam ao nosso convívio, necessitando, em sua grande maioria, de reajuste e resgate, reconciliação e reeducação. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19
[...] todo filho é um empréstimo sagrado que, como tal, precisa ser valorizado, trabalhando através do amor e da devoção dos pais, para posteriormente ser devolvido ao Pai Celestial em condição mais elevada. [...]
Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 1
O filhinho que te chega é compromisso para a tua existência.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17
[...] os filhos [...] são companheiros de vidas passadas que regressam até nós, aguardando corrigenda e renovação... [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 39
Os filhos são doces algemas de nossa alma.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Os filhos não são almas criadas no instante do nascimento [...]. São companheiros espirituais de lutas antigas, a quem pagamos débitos sagrados ou de quem recebemos alegrias puras, por créditos de outro tempo. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49
Os filhos são liames de amor conscientizado que lhes granjeiam proteção mais extensa do mundo maior, de vez que todos nós integramos grupos afins.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vida e sexo• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 2
[...] Os filhos são as obras preciosas que o Senhor confia às mãos [dos pais], solicitando-lhes cooperação amorosa e eficiente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 135
[...] os filhos são associados de experiência e destino, credores ou devedores, amigos ou adversários de encarnações do pretérito próximo ou distante, com os quais nos reencontraremos na 5ida Maior, na condição de irmãos uns dos outros, ante a paternidade de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 38
Filho
1) Pessoa do sexo masculino em relação aos pais (Gn
2) Descendente (Ml
4) Membro de um grupo (2Rs
5) Qualidade de uma pessoa (Dt
6) Tratamento carinhoso (1
Joel
-o Senhor é Deus. l. o filho primogênito de Samuel (1 Cr 6.28). Sendo já Samuel de idade avançada, nomeou para juizes de israel a Joel e ao irmão deste, Abias – mas estes, pelo seu procedimento vergonhoso e corrupção na maneira de administrar, fizeram que se produzisse uma mudança de governo, e fosse ungido Saul para rei. Foi pai de Hemã, o cantor (1 Sm 8.2 – 1 Cr 6.33 – 15.17). 2. Príncipe de Simeão (1 Cr 4.35). 3. indivíduo da tribo de Rúben (1 Cr 5.4,8). 4. Chefe de Gade (1 Cr 5.12). 5. Chefe de issacar (1 Cr 7.3). 6. irmão de Natã, e um dos heróis de Davi (1 Cr 11.38). 7. Um levita (1 Cr 15.7,11) – talvez o mesmo que o do nº 8. 8. Um levita (1 Cr 23.8, e 26.22). 9. Príncipe da meia tribo de Manassés, ao ocidente do Jordão – ele viveu no tempo de Davi (1 Cr 27.20). 10. Coatita da tribo de Levi. Ele foi mandado representar a sua tribo, na solene purificação que precedeu a restauração do templo (2 Cr 29.12).11. Judeu que casou com uma mulher estranha (Ed
1. Além de sua identificação como “filho de Petuel” (Jl
Se a data é incerta, a audiência primária não é: Joel dirige sua mensagem a Judá, o reino do Sul, conforme registram muitas referências (Jl
O “dia do Senhor” mencionado por Joel foi interpretado por Pedro como o cumprimento em parte do que aconteceu no dia de Pentecostes, em Jerusalém, quando os discípulos de Jesus foram cheios do Espírito Santo (At
Por outro lado, o Novo Testamento usa o sentido mais comum do Antigo Testamento, de ira e juízo (Ap
2. Um dos dois filhos do profeta Samuel mencionados pelo nome; serviram como juízes, mas eram corruptos e não contavam com o apoio e a simpatia do povo (1Sm
3. Líder de um dos clãs da tribo de Simeão, tomou parte nas campanhas militares nos dias do rei Ezequias (1Cr
4. Descendente de Rúben, conhecido apenas como o pai de Semaías (1Cr
5. Um dos líderes da tribo de Gade; provavelmente viveu no século IX a.C. (1Cr
6. Ancestral de Hemã, do clã dos coatitas, da tribo de Levi, listado entre os músicos do Templo. Identificado somente como pai de um certo Elcana (1Cr
7. Descendente de Issacar, através de Tola e Uzi; era líder de uma família (1Cr
8. Um dos chamados “guerreiros valentes” do rei Davi; era irmão de um certo Natã (1Cr
9. Líder de um clã dos descendentes de Gérson, da tribo de Levi, no tempo do rei Davi. Foi indicado para ajudar a levar a Arca da Aliança para Jerusalém (1Cr
10. Oficial do exército de Davi, comandante das tropas da meia tribo de Manassés; descrito apenas como filho de Pedaías (1Cr
11. Levita do clã dos coatitas, filho de Azarias, fez parte do grupo incumbido de purificar o Templo, no reinado de Ezequias (2Cr
12. Descendente de Nebo, foi um dos judeus que se casaram com mulheres estrangeiras, após o exílio, e foram forçados por Esdras a se separar delas (Ed
13. Líder de uma província, na época de Neemias, responsável por um grupo de 928 pessoas da tribo de Benjamim, após o retorno do exílio na Babilônia (Ne
Joel [Javé É Deus] - O autor do livro profético que leva seu nome (v. JOEL, LIVRO DE).
Palavra
Palavra Esse conceito tem uma importância fundamental nos evangelhos. Jesus não menciona a palavra de Deus; apenas afirma “porém eu vos digo” (Mt14) para revelar o Pai e salvar o homem (Jo
Palavra
1) Expressão, falada ou escrita, de pensamento (Sl
2) Mensagem de Deus (Jr
3) As Escrituras Sagradas do AT, especialmente a LEI 2, (Sl 119).
4) A mensagem do evangelho (Gl
5) O VERBO (Jo
Do latim parabola, que significa “discurso” ou “fala”.
A palavra é um dom divino, quando acompanhada dos atos que a testemunhem [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 124
[...] O verbo é a projeção do pensamento criador.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 17
[...] a palavra é, sem dúvida, a continuação de nós mesmos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 17
A palavra é dom sagrado, / É a ciência da expressão / Não deve ser objeto / De mísera exploração.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] O verbo mal conduzido é sempre a raiz escura de grande parte dos processos patogênicos que flagelam a Humanidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9
O verbo gasto em serviços do bem é cimento divino para realizações imorredouras. Conversaremos, pois, servindo aos nossos semelhantes de modo substancial, e nosso lucro será crescente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3
Veículo magnético, a palavra, dessa maneira, é sempre fator indutivo, na origem de toda realização.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Palavra
O verbo é plasma da inteligência, fio da inspiração, óleo do trabalho e base da escritura.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Palavra
Em tudo quanto converses, / Toma o bem por tua escolta. / Toda palavra é um ser vivo / Por conta de quem a solta.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6
A palavra é o instrumento mágico que Deus nos confia.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23
[...] a palavra é precioso dom que Deus concede para auxílio ao nosso progresso geral, nossa felicidade e nossa alegria, mas jamais para o insulto e a afronta contra o que quer que seja dentro da Criação, nem mesmo ao mais abjeto verme, e ainda menos contra o Criador de todas as coisas [...].
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• À luz do Consolador• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB• 1997• - Blasfêmia
substantivo feminino Unidade linguística com significado próprio e existência independente, que pode ser escrita ou falada: expressou-se por meio de palavras; o texto deve conter somente 350 palavras.
Cada unidade linguística com significado, separada por espaços, ou intercalada entre um espaço e um sinal de pontuação.
Capacidade que confere à raça humana a possibilidade de se expressar verbalmente; fala.
Gramática Vocábulo provido de significação; termo.
Figurado Demonstração de opiniões, pensamentos, sentimentos ou emoções por meio da linguagem: fiquei sem palavras diante dela.
Afirmação que se faz com convicção; compromisso assumido verbalmente; declaração: ele acreditou na minha palavra.
Discurso curto: uma palavra de felicidade aos noivos.
Licença que se pede para falar: no debate, não me deram a palavra.
Gramática Conjunto ordenado de vocábulos; frase.
Figurado Promessa que se faz sem intenção de a cumprir (usado no plural): palavras não pagam contas.
Etimologia (origem da palavra palavra). Do latim parábola.ae; pelo grego parabolé.
substantivo feminino Unidade linguística com significado próprio e existência independente, que pode ser escrita ou falada: expressou-se por meio de palavras; o texto deve conter somente 350 palavras.
Cada unidade linguística com significado, separada por espaços, ou intercalada entre um espaço e um sinal de pontuação.
Capacidade que confere à raça humana a possibilidade de se expressar verbalmente; fala.
Gramática Vocábulo provido de significação; termo.
Figurado Demonstração de opiniões, pensamentos, sentimentos ou emoções por meio da linguagem: fiquei sem palavras diante dela.
Afirmação que se faz com convicção; compromisso assumido verbalmente; declaração: ele acreditou na minha palavra.
Discurso curto: uma palavra de felicidade aos noivos.
Licença que se pede para falar: no debate, não me deram a palavra.
Gramática Conjunto ordenado de vocábulos; frase.
Figurado Promessa que se faz sem intenção de a cumprir (usado no plural): palavras não pagam contas.
Etimologia (origem da palavra palavra). Do latim parábola.ae; pelo grego parabolé.
Petuel
Deus libertaPai do profeta Joel (Jl
Senhor
substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.
o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js
[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho
Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl
2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex
Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn
Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt
Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt
W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
בֵּן
(H1121)
procedente de 1129; DITAT - 254; n m
- filho, neto, criança, membro de um grupo
- filho, menino
- neto
- crianças (pl. - masculino e feminino)
- mocidade, jovens (pl.)
- novo (referindo-se a animais)
- filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
- povo (de uma nação) (pl.)
- referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
- um membro de uma associação, ordem, classe
דָּבָר
(H1697)
procedente de 1696; DITAT - 399a; n m
- discurso, palavra, fala, coisa
- discurso
- dito, declaração
- palavra, palavras
- negócio, ocupação, atos, assunto, caso, algo, maneira (por extensão)
הָיָה
(H1961)
uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v
- ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
- (Qal)
- ——
- acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
- vir a acontecer, acontecer
- vir a existir, tornar-se
- erguer-se, aparecer, vir
- tornar-se
- tornar-se
- tornar-se como
- ser instituído, ser estabelecido
- ser, estar
- existir, estar em existência
- ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
- estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
- acompanhar, estar com
- (Nifal)
- ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
- estar pronto, estar concluído, ter ido
יְהֹוָה
(H3068)
procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”
- o nome próprio do único Deus verdadeiro
- nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136
יֹואֵל
(H3100)
procedente de 3068 e 410, grego 2493
Joel = “Javé é Deus”
- filho de Petuel e o segundo dos 12 profetas menores com um livro que recebe o seu nome; provavelmente profetizou na época do rei Uzias de Judá
- filho mais velho de Samuel, o profeta, e pai de Hemã, o cantor
- um líder simeonita
- um rubenita
- um líder de Gade
- filho de Izraías e um líder de Issacar
- irmão de Natã, de Zoba, e um dos soldados das tropas de elite de Davi
- filho de Pedaías e um líder da meia tribo de Manassés que resideia a oeste do Jordão na época de Davi
- um filho de Nebo que retornou com Esdras e casou com uma esposa estrangeira
- um benjamita, filho de Zicri
- um levita
- um levita coatita no reinado de Ezequias
- um líder levita gersonita na época de Davi
- um levita gersonita, filho de Jeiel e um descendente de Ladã; talvez o mesmo que 13
אֵל
(H413)
partícula primitiva; DITAT - 91; prep
- para, em direção a, para a (de movimento)
- para dentro de (já atravessando o limite)
- no meio de
- direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
- contra (movimento ou direção de caráter hostil)
- em adição a, a
- concernente, em relação a, em referência a, por causa de
- de acordo com (regra ou padrão)
- em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
- no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)
פְּתוּאֵל
(H6602)
אֲשֶׁר
(H834)
um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184
- (part. relativa)
- o qual, a qual, os quais, as quais, quem
- aquilo que
- (conj)
- que (em orações objetivas)
- quando
- desde que
- como
- se (condicional)