Enciclopédia de Levítico 11:32-32

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

lv 11: 32

Versão Versículo
ARA E tudo aquilo sobre que cair qualquer deles, estando eles mortos, será imundo, seja vaso de madeira, ou veste, ou pele, ou pano de saco, ou qualquer instrumento com que se faz alguma obra, será metido em água e será imundo até à tarde; então, será limpo.
ARC E tudo aquilo sobre o que deles cair alguma cousa estando eles mortos, será imundo; seja vaso de madeira, ou vestido, ou pele, ou saco, qualquer instrumento, com que se faz alguma obra, será metido na água, e será imundo até à tarde; depois será limpo.
TB E tudo aquilo sobre que cair, qualquer deles, estando morto, será imundo; seja vaso de madeira, ou vestido, ou pele, ou saco, qualquer coisa que seja com que se faça alguma obra, deve ser metido na água e ficará imundo até à tarde; depois, será limpo.
HSB וְכֹ֣ל אֲשֶׁר־ יִפֹּל־ עָלָיו֩ מֵהֶ֨ם ׀ בְּמֹתָ֜ם יִטְמָ֗א מִכָּל־ כְּלִי־ עֵץ֙ א֣וֹ בֶ֤גֶד אוֹ־ עוֹר֙ א֣וֹ שָׂ֔ק כָּל־ כְּלִ֕י אֲשֶׁר־ יֵעָשֶׂ֥ה מְלָאכָ֖ה בָּהֶ֑ם בַּמַּ֧יִם יוּבָ֛א וְטָמֵ֥א עַד־ הָעֶ֖רֶב וְטָהֵֽר׃
BKJ Também será impuro tudo aquilo que cair sobre um destes, estando morto, seja algum vaso de madeira, ou veste, ou pele, ou saco, ou qualquer instrumento com que se faz algum trabalho, será colocado na água e será impuro até a tarde; depois, será purificado.
LTT E tudo aquilo sobre o que cair alguma coisa deles estando eles mortos será imundo; seja vaso de madeira, ou veste, ou pele, ou saco, qualquer instrumento, com que se faz alguma obra, será posto na água, e será imundo até o pôr do sol; depois será limpo.
BJ2 Todo objeto sobre o qual cair um deles, estando morto, se torna impuro: todo utensílio de madeira, veste, couro, saco, enfim, qualquer utensílio. Será lavado em água e ficará impuro até à tarde; depois ficará puro.
VULG et super quod ceciderit quidquam de morticinis eorum, polluetur, tam vas ligneum et vestimentum, quam pelles et cilicia : et in quocumque fit opus, tingentur aqua, et polluta erunt usque ad vesperum, et sic postea mundabuntur.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Levítico 11:32

Levítico 6:28 E o vaso de barro em que for cozida será quebrado; porém, se for cozida num vaso de cobre, esfregar-se-á e lavar-se-á na água.
Levítico 15:12 E o vaso de barro em que tocar o que tem o fluxo será quebrado; porém todo vaso de madeira será lavado com água.
Tito 2:14 o qual se deu a si mesmo por nós, para nos remir de toda iniquidade e purificar para si um povo seu especial, zeloso de boas obras.
Tito 3:5 não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas, segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo,

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

O CLIMA NA PALESTINA

CLIMA
À semelhança de outros lugares no mundo, a realidade climática dessa terra era e é, em grande parte, determinada por uma combinação de quatro fatores: (1) configuração do terreno, incluindo altitude, cobertura do solo, ângulo de elevação e assim por diante; (2) localização em relação a grandes massas de água ou massas de terra continental; (3) direção e efeito das principais correntes de ar; (4) latitude, que determina a duração do dia e da noite. Situada entre os graus 29 e 33 latitude norte e dominada principalmente por ventos ocidentais (oceânicos), a terra tem um clima marcado por duas estações bem definidas e nitidamente separadas. O verão é um período quente/seco que vai de aproximadamente meados de junho a meados de setembro; o inverno é um período tépido/úmido que se estende de outubro a meados de junho. É um lugar de brisas marítimas, ventos do deserto, terreno semidesértico, radiação solar máxima durante a maior parte do ano e variações sazonais de temperatura e umidade relativa do ar. Dessa forma, seu clima é bem parecido com certas regiões do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, conforme mostrado no gráfico da página seguinte.
A palavra que melhor caracteriza a estação do verão nessa terra é "estabilidade" Durante o verão, o movimento equatorial do Sol na direção do hemisfério norte força a corrente de jato (que permite a depressão e a convecção de massas de ar e produz tempestades) para o norte até as vizinhanças dos Alpes. Como consequência, uma célula estacionária de alta pressão se desenvolve sobre os Açores, junto com outra de baixa pressão, típica de monção, sobre Irã e Paquistão, o que resulta em isóbares (linhas de pressão barométrica) basicamente norte-sul sobre a Palestina. O resultado é uma barreira térmica que produz dias claros uniformes e impede a formação de nuvens de chuva, apesar da umidade relativa extremamente elevada. O verão apresenta o tempo todo um ótimo clima, brisas regulares do oeste, calor durante o dia e uma seca quase total. No verão, as massas de ar, ligeiramente resfriadas e umedecidas enquanto passam sobre o Mediterrâneo, condensam-se para criar um pouco de orvalho, que pode estimular o crescimento de plantas de verão. Mas as tempestades de verão são, em sua maioria, inesperadas (1Sm 12:17-18). Por outro lado, o inverno se caracteriza pela palavra "instabilidade". Nessa estação, massas de ar mais elevadas se aproveitam do caminho equatorial do Sol na direção do hemisfério sul e ficam tomadas de ar polar extremamente frio. A mistura dessas massas de ar pode criar várias correntes dominantes de alta pressão, e qualquer uma pode, imprevisivelmente, se chocar com o ar que serpenteia pela depressão mediterrânea.

1. A área de alta pressão atmosférica da Ásia é uma corrente direta de ar polar que pode chegar a 1.036 milibares. As vezes atravessa todo o deserto da Síria e atinge a terra de Israel, vindo do leste, com uma rajada de ar congelante e geada (Jó 1.19).
2. A área de alta pressão atmosférica dos Bálcãs, na esteira de uma forte depressão mediterrânea, consegue capturar a umidade de uma tempestade ciclônica e, vindo do oeste, atingir Israel com chuva, neve e granizo. Em geral esse tipo de sistema é responsável pela queda de chuva e neve no Levante (2Sm 23:20-1Cr 11:22; Jó 37:6; SL 68:14; Pv 26:1).
3. Uma área de alta pressão atmosférica um pouco menos intensa do Líbano pode ser atraída na direção do Neguebe e transportar tempestades de poeira que se transformam em chuva.


A própria vala do Mediterrâneo é uma zona de depressão relativamente estacionária, pela qual passam em média cerca de 25 tempestades ciclônicas durante o inverno. Uma corrente de ar mais quente leva cerca de quatro a seis dias para atravessar o Mediterrâneo e se chocar com uma dessas frentes. Caso essas depressões sigam um caminho mais ao sul, tendem a se desviar ao norte de Chipre e fazer chover pela Europa Oriental. Esse caminho deixa o Levante sem sua considerável umidade [mapa 21] e produz seca, que às vezes causa fome. 121 Contudo, quando seguem um caminho ao norte - e bem mais favorável - tendem a ser empurradas mais para o sul por uma área secundária de baixa pressão sobre o mar Egeu e atingem o Levante com tempestades que podem durar de dois a quatro dias (Dt 11:11-1Rs 18:43-45; Lc 12:54). O inverno é, então, a estação chuvosa (SI 29:1-11; Ct 2:11; At 27:12-28.2), que inclui igualmente "as primeiras e as últimas chuvas" (Dt 11:14; Jó 29.23; SI 84.6; Pv 16:15; )r 5.24; Os 6:3; Jl 2:23; Zc 10:1; Tg 5:7) .125 Os dias de chuva mais pesada coincidem com o período do clima mais frio, de dezembro a fevereiro (Ed 10:9-13; Jr 36:22), quando é frequente a precipitação incluir neve e granizo.
Em termos gerais, a precipitação aumenta à medida que se avança para o norte. Elate, junto ao mar Vermelho, recebe 25 milímetros ou menos por ano; Berseba, no Neguebe, cerca de 200 milímetros; Nazaré, na região montanhosa da Baixa Galileia, cerca de 680 milímetros; o jebel Jarmuk, na Alta Galileia, cerca de 1.100 milímetros; e o monte Hermom, cerca de 1.500 milímetros de precipitação (v. no mapa 19 as médias de Tel Aviv, Jerusalém e Jericó]. A precipitação também tende a crescer na direção oeste.
Períodos curtos de transição ocorrem na virada das estações: um entre o final de abril e o início de maio, e outro entre meados de setembro e meados de outubro. Nesses dias, uma massa de ar quente e abrasador, hoje conhecida popularmente pelo nome de "siroco" ou "hamsin", pode atingir a Palestina vinda do deserto da Arábia.127 Essa situação produz um calor tórrido e uma sequidão total, algo parecido com os ventos de Santa Ana, na Califórnia. Conhecida na Bíblia pelas expressões "vento oriental" (Ex 10:13; Is 27:8; Ir 18.17; Ez 19:12; Os 12:1-13.
15) e "vento sul" (Lc 12:55), às vezes um vento siroco pode durar mais de uma semana, ressecando vegetação mais frágil e causando mais do que uma ligeira irritação em seres humanos e animais. Os ventos orientais da Bíblia podiam fazer secar espigas (Gn 41:6), secar o mar (Ex 14:21), causar morte e destruição (Jó 1.19), carregar pessoas (Jó 27.21), naufragar navios (SI 48.7; Ez 27:26) e fazer as pessoas desfalecerem e perderem os sentidos (In 4.8). Em contraste, um "vento norte" favorecia e revigorava a vida (Jó 37.22; Pv 25:23). A palavra suméria para "vento norte" significa literalmente "vento favorável".

ARBORIZAÇÃO
Nos lugares onde a terra recebia chuva suficiente, a arborização da Palestina antiga incluía matas perenes de variedades de carvalho, pinheiro, terebinto, amendoeira e alfarrobeira (Dt 19:5-2Sm 18.6; 2Rs 2:24; Ec 2:6; Is 10:17-19). Mas o mais comum era a terra coberta pelo mato fechado e plantas arbustivas (maquis) típicas da bacia do Mediterrâneo (1s 17.15; 1Sm 22:5; Os 2:14). Com base em análises de uma ampla amostra de pólen e também de restos de plantas e sementes tirados do interior de sedimentos, o mais provável é que, na Antiguidade remota, a arborização original da Palestina fosse bem densa e às vezes impenetrável, exceto nas regiões sul e sudeste, que margeavam o deserto, Os dados atuais apontam, porém, para uma destruição cada vez maior daquelas florestas e vegetação, destruição provocada pelo ser humano, o que começou já por volta de 3000 a.C. Mas três períodos se destacam como particularmente danosos:

(1) o início da Idade do Ferro (1200-900 a.C.);
(2) o final dos períodos helenístico e romano (aprox. 200 a.C.-300 d.C.);
(3) os últimos 200 anos.


O primeiro desses ciclos de destruição é o que mais afeta o relato bíblico que envolve arborização e uso da terra. No início da Idade do Ferro, a terra da Palestina experimentou, em sua paisagem, uma invasão massiva e duradoura de seres humanos, a qual foi, em grande parte, desencadeada por uma leva significativa de novos imigrantes e pela introdução de equipamentos de ferro. As matas da Palestina começaram a desaparecer diante das necessidades familiares, industriais e imperialistas da sociedade. Na esfera doméstica, por exemplo, grandes glebas de terra tiveram de ser desmatadas para abrir espaço para a ocupação humana e a produção de alimentos (Js 17:14-18).
Enormes quantidades de madeira devem ter sido necessárias na construção e na decoração das casas (2Rs 6:1-7; Jr 10:3). Calcula-se que cada família necessitava de uma a duas toneladas de lenha por ano (Js 9:21-27; Is 44:14-17; Ez 15:1-8; Mc 14:54). E o pastoreio de rebanhos temporários de ovelhas e cabras teria arrancado plantas sazonais que eram suculentas, mas sem raiz profunda. Por sua vez, a ocupação da terra teria requerido o apoio de certas indústrias, muitas das quais exigiam enormes recursos de madeira que, com certeza, danificaram o delicado equilíbrio ecológico da Palestina. A madeira era queimada em fornos de cozimento e em fornalhas industriais. Era necessária para a produção e vitrificação de vidro e na manufatura de cal, gesso, tijolos, canos e tubos de terracota, utensílios de cozimento, ferramentas de ferro e tábuas de escrever (alguns textos eram, na realidade, gravados sobre tábuas de madeira). Certos subprodutos de madeira tinham utilidade industrial, como solventes de água, no curtimento e tingimento e na medicina.
Muita madeira era empregada na extração de pedras nas encostas de montanhas e no represamento de cursos d'água. Mais madeira era transformada em carvão para o trabalho de mineração, fundição e forja de metais 130 Grandes quantidades também eram consumidas em sacrifícios nos templos palestinos.
Por fim, ainda outras áreas de floresta eram devastadas como resultado do imperialismo antigo, fosse na produção de instrumentos militares (Dt 20:19-20), fosse em injustificadas atividades de guerra (2Rs 3:25; SI 83.14,15; Is 10:15-19; Jr 6:4-8), fosse no pagamento de tributo compulsório.131 Os efeitos do desmatamento foram marcantes e permanentes. Existem consideráveis indícios de que a concomitante perturbação das camadas superiores do solo da Palestina provocou uma erosão pelo vento e pela água bastante acelerada, com subsequente perda da fertilidade das camadas finas de solo nas encostas. Alguns conservacionistas do solo calculam que, como resultado do desmatamento ocorrido na 1dade do Ferro, mais de 90 centímetros de solo e subsolo foram irrecuperavelmente perdidos da Cadeia Montanhosa Central, o que fez com que a base rochosa de áreas significativas daquele terreno ficasse visível. Uma vez que as camadas superiores do solo foram seriamente comprometidas ou destruídas, os subsolos predominantemente improdutivos não conseguiram regenerar a arborização. Existem indícios convincentes de oscilações climáticas durante o período do Israel bíblico, mas praticamente nenhuma evidência de mudança significativa ou radical do clima. O desflorestamento desenfreado da região, com a consequente deterioração e deslocamento da camada superior fértil, provocou um desgaste gradual e inexorável do meio ambiente. O cenário mudou para pior e até mesmo os modernos esforços de reflorestamento ainda não se mostraram completamente bem-sucedidos.
É bem irônico que as atividades desenvolvidas pelos próprios israelitas tenham contribuído de forma significativa para essa diminuição do potencial dos recursos da terra, na Palestina da Idade do Ferro Antiga. O retrato da arborização da Palestina pintado pela Bíblia parece estar de acordo com esses dados. Embora haja menção frequente a certas árvores tradicionais que mais favorecem o comprometimento e a erosão do solo (oliveira, figueira, sicômoro, acácia, amendoeira, romázeira, terebinto, murta, bálsamo), a Bíblia não faz quase nenhuma referência a árvores que fornecem madeira de lei para uso em edificações (carvalho, cedro, cipreste e algumas espécies de pinheiro). E inúmeras vezes a mencão a estas últimas variedades tinha a ver com outros lugares - frequentemente Basã, monte Hermom ou Líbano (Iz 9.15; 1Rs 4:33; SI 92.12; Is 40:16; Ez 27:5-6; Zc 11:2). Aliás, o abastecimento aparentemente inesgotável de madeira pelo Líbano era famoso no mundo antigo; o Egito começou a importá-la já à época do Reino Antigo.133 Vários reis mesopotâmicos e assírios viajaram para o Líbano para conseguir cedro. Em particular, os reis assírios costumavam se vangloriar de que uma de suas maiores façanhas era terem escalado os cumes do Líbano e derrubado suas imensas árvores (Is 14:8).
Pelo fato de a Palestina praticamente não ter reservas de madeira de lei, Davi, quando se lançou a seus projetos de construção em Jerusalém, achou necessário fazer um tratado com Hirão, rei de Tiro (e.g., 25m 5.11; 1Cr 14:1). Quando deu início a seus inúmeros empreendimentos de construção, Salomão foi forçado a ratificar aquele tratado (1Rs 5:1-18; 7:2-12; 2Cr 2:1-16; 9:10-28). Fenícios de Tiro forneceram a Salomão tanto a matéria-prima quanto a tecnologia para construir sua frota de navios mercantes (1Rs 10:22; cf. Ez 27:5-9, 25-36). Durante todo o período da monarquia, a construção, mesmo em pequena escala, implicava conseguir no exterior a madeira de lei necessária, conforme Jeoás e Josias descobriram (2Rs 12:12-22.6). Certa vez, a madeira que estava sendo usada para construir uma cidade no Reino do Norte foi levada, como um ato de agressão, para construir cidades em Judá (2Cr 16:6).
A disponibilidade de madeira de lei nativa não melhorou no período pós-exílico. Como parte do decreto de Ciro, que permitiu aos judeus voltarem à sua terra para reconstruir o templo, o monarca persa lhes deu uma quantia em dinheiro com a qual deveriam comprar madeira no Líbano (Ed 3:7). Mas suspeita-se que, quando aquela madeira chegou a Jerusalém, foi desperdiçada em residências particulares, em vez de ser usada no templo (Ag 1:8, cp. v. 4). Mais tarde, quando Neemias foi ao rei Artaxerxes pedindo dispensa do cargo na corte para trabalhar para melhorar as condições de vida ao redor de Jerusalém, recebeu do rei cartas que lhe permitiram obter madeira para a reconstrução dos muros e portas da cidade (Ne 2:4-8). Ainda mais tarde, madeira necessária para a imensa empreitada de construção realizada por Herodes em Cesareia Marítima teve de ser importada, provavelmente da Itália. E até mesmo no século 19, quando Charles Warren precisou de tábuas de madeira para dar continuidade a seu trabalho arqueológico em Jerusalém, ele descobriu que madeira ainda estava entre os produtos mais escassos e mais caros da Palestina.

O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Inverno
O Clima no Oriente Médio no Inverno
Tabela do clima da Palestina
Tabela do clima da Palestina

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

MORTO

Atualmente: ISRAEL
O Mar Morto é um grande lago salgado, que possui 80 quilômetros de extensão, por 12 quilômetros de largura e está situado entre ISRAEL e Jordânia numa altitude de 400 metros abaixo do nível do mar. O Mar Morto pode ser comparado a um ralo que recebe todos os minerais que escorrem das montanhas vizinhas trazidos pela chuva: enxofre, potássio, bromo, fosfato, magnésio e sódio. A lama que se forma no fundo, é aproveitada para banhos e cosmética. Em suas águas, seis vezes mais salgadas do que as do oceano, vivem apenas microorganismos muito simples. Praticamente, não há vida.
Mapa Bíblico de MORTO



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Levítico Capítulo 11 do versículo 1 até o 47
SEÇÃO III

AS LEIS RELATIVAS À IMPUREZA CERIMONIAL

Levítico 11:1-15.33

Os israelitas tinham de ser um povo santo, porque estavam em concerto com o Senhor, o Santo. Esse concerto requeria que todas as áreas desse povo santo tinham de estar em conformidade com as exigências de Deus. Estas exigências, até onde diziam respeito à adoração, estavam explicadas minuciosamente em Levítico 1:7. O estabele-cimento do sacerdócio e o começo do ministério foram descritos na segunda seção (8-10). Os sacerdotes tinham de ensinar a diferença entre o santo e o profano, o limpo e o imundo (10.10). Esta terceira seção do livro revela o que o concerto significava nos as-suntos pertinentes à vida cotidiana (caps. 11-15). Esta revelação está em termos do que é limpo e do que não é. Trata de questões dietéticas, o contato com carcaças de animais e a impureza cerimonial de pessoas, roupas, mobília e casas. O propósito de todos este tópicos é declarado com todas as letras: para que Israel não se contaminasse (11.44).

A. A IMPUREZA CERIMONIAL CAUSADA POR ANIMAIS 11:1-47

As palavras-chave desta seção são limpo, imundo, abominação, contaminar, santifi-car e santo. Um rápido olhar pelo capítulo 11 para contar as ocorrências destas palavras ressalta o propósito desta subdivisão: fazer a diferença entre o limpo e o imundo. Nos capítulos 11:15, só a palavra "imundo" e variantes ocorrem 100 vezes.

A diferenciação feita nestes capítulos soa estranha ao homem hodierno que pouco lê e sabe do mundo antigo. Talvez o ponto mais importante não seja as especificações do que é limpo e imundo, mas a motivação subjacente que exigia a delineação de tais limi-tes. A verdade aqui é que Deus se preocupa com a vida total do seu povo, que nada está fora do interesse divino. Porém, segundo o entendimento exarado no Novo Testamento sobre as exigências de Deus, é óbvio que muitos itens mencionados não têm significação moral ou ética.

O texto de Gênesis 7:2 registra nitidamente que este costume de diferenciar o limpo e o imundo é muito mais antigo que Moisés. O estudo dos outros povos antigos revela um sistema semelhante. O provérbio: "A mesma coisa feita por duas pessoas não é a mesma coisa", tem sua aplicabilidade aqui. Eichrodt mostra que estas restrições, tão incomuns a nós, podem ter tido significação mais religiosa e, no final das contas, mais moral do que se pensa à primeira vista. Sua sugestão é que, por estas leis, tudo que tinha a ver com deuses estrangeiros ou seu culto era condenado como imundo Animais, como o porco, figuravam nos ritos sacrificatórios cananeus. Ratos, serpentes e lebres foram proibidos, porque os povos antigos os consideravam possuidores de poder mágico especial.'

Os povos antigos também reputavam que os processos da vida sexual e as práticas relacionadas aos mortos tinham significação mágica e espiritual. A identificação de deu-ses e deusas cananeus com a geração e o nascimento e dos deuses egípcios com o culto aos mortos ajudam a explicar as exigências legais nas coisas relativas a estas funções. Beber sangue como parte da adoração de certos animais, ou meio de induzir profecia extática, ou parte de rito orgíaco em contextos idólatras pode ter ligações com as leis pertinentes a sangue. Doenças que forçavam a separação das pessoas do grupo social e, por conse-guinte, extirpavam os israelitas da comunidade do Senhor, eram vistas como doenças contagiosas. Isto levou Eichrodt a concluir que esta pureza ritual seria nada mais que símbolo, uma expressão externa, da inteireza espiritual ou perfeição moral.' Lógico que podemos dizer que a igreja de hoje não demonstra capacidade suficiente para discrimi-nar entre o santo e o profano e entregar-se com determinação ao primeiro.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Levítico Capítulo 11 do versículo 1 até o 47
*

11:116:34

Nesses seis capítulos, Moisés explicou a diferença entre o que era cerimonialmente limpo e o que era cerimonialmente imundo. "Limpo" significa "apto para estar na presença de Deus"; "imundo" significa "impróprio para a presença de Deus". Qualquer pessoa que estivesse imunda ou tivesse entrado em contato com imundícia deveria abster-se da adoração pública, até que estivesse limpo. A idéia fundamental é que Deus é vida perfeita, ao passo que a essência da impureza é a morte. Criaturas normais e saudáveis eram limpas; mas criaturas anormais ou doentias, e, particularmente cadáveres, eram imundas. Anormalidades que sugeriam ou que poderiam levar à morte, eram sinais de impureza. A vida e a morte não podiam ser misturadas, pelo que o imundo jamais deveria tentar entrar na presença de Deus. Finalmente, é Cristo, o grande Mediador e Sumo Sacedote, que triunfa sobre a morte e a corrupção, em favor daqueles que nele confiam (1Co 15:20-28,50-57).

* 11.1-47

Moisés instrui aqui os israelitas acerca dos princípios de purificação, mostrando-lhes que embora todos os cadáveres sejam imundos (vs. 24,27,31-40), algumas criaturas, mesmo que tendo sido, perfeitamente saudáveis também devem ser consideradas imundas, em um sentido mais brando, por isso não devem ser comidas. Embora alguns dos animais proibidos se constituíssem numa possível ameaça à saúde (p.ex., os porcos, que são portadores de triquinose — infecção causada por vermes em estado larvar contidos em carne não cozida devidamente), essa classificação não está baseada simplesmente em motivos de saúde. Antes, esse princípio ensina verdades morais e espirituais básicas. Os animais carnívoros e as aves de rapina comem a carne com o seu sangue, algo proibido aos seres humanos (7.26). Tais animais e aves também entram em contato com cadáveres, que são imundos. As criaturas limpas simbolizam aqui os israelitas, enquanto que os animais imundos simbolizam os gentios. Somente animais domesticados e limpos podiam ser oferecidos em sacrifício, pois um animal sacrificado representava o ofertante. Ao restringir sua dieta a animais limpos, os israelitas eram relembrados de que Deus havia escolhido somente a Israel dentre todas as nações. Somente quando a nova aliança admitiu gentios à comunidade de Deus, foram abrogadas as leis alimentares (Mc 7:19; At 10:15).

* 11.2-8

Animais ruminantes e que tinham unhas fendidas eram animais limpos, desta forma podiam ser ingeridos. Outros animais eram imundos.

* 11.9-12

Somente peixes comuns, com barbatanas e escamas, eram limpos. Outras criaturas aquáticas eram imundas, e, portanto, não eram comestíveis.

* 11.13-19

Aves de rapina eram imundas, mas outras aves eram comestíveis.

* 11.20-23

Insetos saltadores podiam ser comidos (v. 21), mas não outros insetos.

* 11:44

Ver a nota teológica "Deus é Luz: Santidade e Justiça Divinas", índice.

* 11:45

sereis santos. A palavra "santo" significa "separado" ou “colocado à parte”. Somente Deus é intrinsecamente santo. Por natureza, ele é majestoso, espantoso e puro. Ele demonstrou sua santidade transcendental quando criou o mundo (Gn 1:1,3 e notas), por seus grandes atos na história, como a redenção de seu povo do Egito, e por suas leis perfeitas. A santidade de Israel derivava-se de seu relacionamento pactual ímpar com o único Deus verdadeiro e vivo. A aliança de Deus provia, entre outras coisas, leis morais e judiciais que refletiam os próprios padrões de retidão de Deus, bem como o sistema de sacrifícios que purificava seu povo do pecado. O pano-de-fundo imediato para essa designação de Israel como uma "nação santa" é o aparecimento do Senhor no monte Sinai; eles lavaram suas vestes, evitaram entrar em contato com o monte e abstiveram-se de contato sexual, como preparação para esse acontecimento único (Êx 19:10-15,21-24; Hb 12:18-21).

Jesus Cristo, o Mediador da Nova Aliança (Hb 8:6; 9:15; 12:24) também requer a perfeição (Mt 5:48). Mas ele provê a santidade ao Novo Israel mediante o seu perfeito sacrifício, que removeu, para sempre, os pecados de seu povo (Hb 9 e 10), como também por intermédio de seu Santo Espírito, que inscreve as leis morais de Deus em seus corações (2Co 3:3; conforme Jr 31:31-34). Sem essa santidade, ninguém verá a Deus (Hb 12:14).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Levítico Capítulo 11 do versículo 1 até o 47
11:8 Deus tinha proibido estritamente comer a carne de certos animais "imundos"; para assegurar-se disso, inclusive proibiu tocá-los. Queria que o povo estivesse completamente afastado daquelas coisas que O tinha proibido. Muito freqüentemente paqueramos com a tentação, pensando que ao menos estamos guardando tecnicamente o mandamento de não cometer pecado. Mas Deus quer que nos afastemos completamente de tudo pecado e de todas as tentações.

NADAB / ABIU

Alguns irmãos, como Caím e Abel ou Jacó e Esaú colocam ao outro em problemas. Nadab e Abiú se meteram ambos em problemas.

Mesmo que se sabe muito pouco de seus primeiros anos, a Bíblia provê abundante informação sobre o ambiente no que cresceram. Nascidos no Egito, foram testemunhas oculares dos atos poderosos de Deus no êxodo. Viram muitas vezes em ação a seu pai Arão, a seu tio Moisés, e a sua tia María. Tinham conhecimento de primeira mão da santidade de Deus como poucos homens o tinham tido, e pelo menos por um pouco de tempo, seguiram a Deus de todo coração (Lv 8:36). Mas em um momento crucial decidiram tratar com indiferença as instruções claras de Deus. As conseqüências de seu pecado foram tremendas, fotos instantâneas e surpreendentes para todos.

Corremos o perigo de cometer o mesmo engano que estes irmãos quando tomamos à ligeira a justiça e a santidade de Deus. Devemos nos aproximar de Deus de uma vez que entendemos que há um temor apropriado para O. Não esqueça que a oportunidade de conhecer deus pessoalmente está apoiada em um convite imerecido a um povo permanentemente indigno, não um presente que se dá por sentado. Incluem seus pensamentos a respeito de Deus um reconhecimento humilde de sua grande santidade?

Pontos fortes e lucros:

-- Filhos maiores do Arão

-- Candidatos principais para chegar a ser supremos sacerdotes depois de seu pai

-- Envoltos na consagração original do tabernáculo

-- Reconhecidos por fazer "todas as coisas que mandou Jeová" (Lv 8:36)

Debilidades e enganos:

-- Tomaram à ligeira as ordens diretas de Deus

Lição de sua vida:

-- O pecado tem conseqüências mortais

Dados gerais:

-- Onde: A península do Sinaí

-- Ocupação: Sacerdotes em treinamento

-- Familiares: Pai: Arão. Tio e tia: Moisés e María. Irmãos: Eleazar e Itamar

Versículos chave:

"Nadab e Abiú, filhos do Arão, tomaram cada um seu incensario, e puseram neles fogo, sobre o qual puseram incenso, e ofereceram diante do Jeová fogo estranho, que O nunca lhes mandou. E saiu fogo de diante do Jeová e os queimou, e morreram diante do Jeová" (Lv 10:1-2).

A história do Nadab e Abiú se encontra no Levítico 8:10. Também lhes menciona em Ex 24:1, Ex 24:9; Ex 28:1; Nu 3:2-4; Nu 26:60-61.

11:25 Para adorar, a gente precisava estar preparada. Havia alguns atos de desobediência, alguns atos naturais (tais como o parto, a menstruação, ou o sexo), ou alguns acidentes (tais como tocar um corpo morto ou doente) que fariam a uma pessoa ceremonialmente impura e portanto impedida de participar da adoração. Isto não implicava que tenham pecado ou fossem rechaçadas Por Deus, mas assegurava que toda adoração fora feita decentemente e com ordem. Este capítulo descreve muitas das situações intencionais ou acidentais que poderiam desqualificar a uma pessoa da adoração até que fora "desencardida" ou reabilitada. Uma pessoa tinha que estar preparada para a adoração. De igual maneira, não podemos viver como nos deseje muito durante a semana e logo correr no domingo para a presença de Deus. Devemos nos preparar através do arrependimento e a pureza.

11:44, 45 Este capítulo vai comer corretamente. Estes versículos oferecem uma chave para compreender todas as leis e regulações do Levítico. Deus queria que seu povo fora santo, (afastado, diferente, único) assim como O é santo. Sabia que tinham sozinho duas opções: apartar-se e ser santo, ou comprometer-se com seus vizinhos pagãos e chegar a ser corruptos. Por isso é que os tirou da idolatria do Egito e os apartou como uma nação única, dedicada a lhe adorar só ao e viver vistas morais. Este também é o motivo pelo qual desenhou leis e restrições para lhes ajudar a manter-se separados, tão social como espiritualmente, da maldade das nações pagãs que teriam que encontrar no Canaán. Os cristãos também são chamados a ser Santos (1Pe 1:15). Como os israelitas, devemos nos manter espiritualmente separados da maldade do mundo, mesmo que, a diferença deles nos acotovelemos com incrédulos cada dia. Não é uma tarefa fácil ser santo em um mundo ímpio, mas Deus não nos pede que o tentemos em nossas próprias forças. Mediante a morte de seu Filho, "para lhes apresentar Santos e sem mancha e irrepreensíveis diante Do" (Cl 1:22).

11:47 As designações limpo e imundo se usaram para definir a classe de animais que os israelitas podiam ou não comer. Havia várias razões para estabelecer esta dieta: (1) Assegurar a saúde da nação. Os mantimentos proibidos eram pelo general animais que rondavam no lixo e se alimentavam de animais mortos; portanto podiam transmitir enfermidades. (2) Para distinguir visivelmente ao Israel de outras nações. O porco, por exemplo, era um sacrifício comum das religiões pagãs. (3) Para evitar associações censuráveis. Quão animais andam ao mesmo nível chão, por exemplo, faziam pensar nas serpentes, que freqüentemente simbolizavam o pecado.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Levítico Capítulo 11 do versículo 1 até o 47
C. distintivo puros e impuros (Lv 11:15)

Os termos "clean" e "impuro", usado aqui não significam que os animais assim descritos foram sujo ou não sujo. O significado é que, para os israelitas eram próprio ou impróprio para o alimento, ou que o contato com os seus corpos mortos fez um israelita cerimonialmente impróprios para o culto e para a associação com outras pessoas. Esta não é a primeira menção de distinção entre essas duas classes de animais, por Noé era aparentemente ciente de alguns tal divisão (Gn 7:2)

1 E o Senhor disse a Moisés ea Arão, dizendo-lhes: 2 Fala aos filhos de Israel, dizendo: Estes são os seres vivos que podereis comer dentre todos os animais que há sobre a terra. 3 Tudo parteth o casco, e é clovenfooted, e cheweth rumina, entre os animais, que podereis comer. 4 No entanto estes não comereis dos que ruminam, ou dos que parte do casco: o camelo, porque cheweth rumina mas não parteth o casco, ele é para vós imunda. 5 E o coelho, porque rumina mas cheweth parteth não o casco, ele é para vós imunda. 6 E a lebre, porque cheweth rumina mas não parteth o casco, será imunda . vos 7 E o porco, porque ele parteth o casco, e é clovenfooted, mas não cheweth rumina, será imundo até você. 8 Da sua carne não vos deve comer, e os seus cadáveres não vos tocam; eles são impuros para vós.

9 Estes podereis comer de tudo o que há nas águas:. tudo o que tem barbatanas e escamas, nas águas, nos mares e nos rios, esse podereis comer 10 E tudo o que não tiver barbatanas e escamas, nos mares e nos rios, todo réptil das águas, e de todos os animais que vivem nas águas, são para vós uma abominação, 11 e eles serão para vós uma abominação; não comereis da sua carne, e seus cadáveres tereis em abominação. 12 Qualquer coisa que não tem barbatanas nem escamas, nas águas, será para vós uma abominação.

13 E estes tereis em abominação entre as aves; eles não devem ser consumidos, eles são uma abominação: a águia, e do Gier-águia, o Ospray, 14 e a pipa, eo falcão segundo a sua espécie, 15 todo corvo segundo a sua espécie, 16 o avestruz, e o night-falcão, eo mar-mew, o gavião segundo a sua espécie, 17 o bufo, o corvo marinho, a coruja, 18 ea coruja horned, e o pelicano, o abutre, 19 a cegonha , a garça segundo a sua espécie, a poupa eo morcego.

20 . Todos os insetos alados que andam sobre quatro pés são para vós uma abominação 21 entanto, isto comereis de todos os insetos alados que andam sobre quatro pés, que têm pernas sobre os seus pés, para saltar com elas sobre a terra; 22 mesmo estes deles podereis comer: o gafanhoto segundo a sua espécie, o gafanhoto devorador segundo a sua espécie, e o grilo segundo a sua espécie. 23 Mas todos os outros insetos alados que têm quatro pés, serão para vós uma abominação.

Os sinais distintivos desses animais consideradas próprias para alimentos foram selecionados de uma forma simples, prática que as pessoas comuns poderiam reconhecer facilmente. Eles caíram em quatro classes: quadrúpedes (vv. Lv 11:2-8 ); animais da água (vv:9-12 ); aves (vv. Lv 11:13-19 ); e insetos (vv. Lv 11:20-23 ).

Os admitidos por comida entre o primeiro grupo tinha duas marcas distintivas. Eles devem ser ruminantes e eles devem ter os cascos completamente dividido. Para ilustrar, quatro animais específicos são citados que são impuros, porque eles não atender a esses requisitos: o camelo, o coelho ou rock texugo, a lebre eo porco. O fato de que dois destes, Coney e lebre, na verdade não são ruminantes (ou seja, não rumina), embora suas mandíbulas são movimento em quase constante e assim dar essa aparência, sugere que a classificação dos animais é empírico, embora não estritamente científico (ver também Dt 14:4)

24 E por estes sereis imundos: qualquer que tocar a carcaça deles será imundo até a tarde; 25 e todo aquele que dá alguma coisa . do cadáver lavará as suas vestes, e será imundo até a tarde 26 Cada animal que o parteth casco, e não é clovenfooted, nem cheweth rumina, será para vós imunda: qualquer que tocar neles será imundo. 27 E tudo o que anda sobre as patas, entre todos os animais que vão de quatro, eles são impuros para vós: quem a tocar no seu cadáver será imundo até a tarde. 28 E aquele que dá a carcaça deles lavará as suas vestes, e será imundo até a tarde; eles serão para vós imundos.

29 E estes são os que vos serão imundos entre os animais que se arrastam sobre a terra: a doninha, o rato, o grande lagarto segundo a sua espécie, 30 o musaranho, o crocodilo da terra, e do lagarto, . e areia-lagarto, eo camaleão 31 Estes são os que vos serão imundos dentre todos os répteis.: todo aquele que Acaso, tocá-los, quando eles estão mortos, será imundo até a tarde Dt 32:1)

44 Pois eu sou o Senhor vosso Deus; santificai-vos, pois, e sede santos; porque eu sou santo: nem vós vos contamineis com nenhum animal rasteiro que se move sobre a terra. 45 Pois eu sou o Senhor, que te tirou da terra do Egito para ser o vosso Deus, sereis pois santos, porque eu sou santo.

46 Esta é a lei da besta, e da ave, e de toda criatura vivente que se move nas águas e toda criatura que se arrasta sobre a terra; 47 para fazer uma distinção entre o imundo eo limpo, e entre a coisa viva que se podem comer e os animais que não se podem comer.

Salubridade como alimento foi, sem dúvida, envolvido na seleção de animais puros. Saneamento foi, provavelmente, uma consideração na regulamentação relativas ao manuseio de animais mortos, etc. E não foi o fator de separação de Israel como um povo;para observar muitas dessas regras tornaria impossível para os israelitas se misturam livremente e intimamente com nações vizinhas. Se Israel compreendeu estes aspectos ou não, o fato de que Deus fez esses requisitos e insistiu em sua observância foi uma lembrança quase constante para as pessoas que estavam sob a autoridade divina.

Além disso, por estes regulamentos em assuntos temporais Deus estava ensinando Israel importantes verdades em relação a si mesmo e sua relação com Ele. Estas regras foram promulgadas por causa da aliança que prevaleceu entre Jeová e seu povo pelo qual Israel foi separado como servos particulares de Deus (Ex 19:2 ). Como povo de Deus (. Ex 22:31) os israelitas estavam a fim de evitar toda a impureza, a fim de que o Deus santo tabernáculo poder entre eles (v. Lv 11:45 ; Lv 15:31 ; 18: 1-5 ; 20: 22-26 ; Lv 26:11 ).Neste processo de ensino limpeza cerimonial falou de santidade (Ez 30:24. ; Lv 15:31. ; Ez 22:26. ; Is 35:8 ); e impureza cerimonial falou do pecado que somente Deus poderia remover (Lv 16:16. , Lv 16:30 ; Lv 5:3 ; 14:4 ; 2Cr 30:19. ; Is 4:1 ; Ez 36:25. , 29 ; Zc 3:4 , Cl 2:20 ); e insistir em aplicá-las a nós mesmos traz sem fim de problemas e confusão. No entanto, o princípio é que a verdadeira religião está preocupado não só com as coisas que têm uma natureza-fé visivelmente espiritual, doutrina e adoração, mas com toda a vida. O apóstolo Paulo expressou isso quando escreveu: "Portanto, quer comais, quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para a glória de Deus" (1Co 10:31. ).

As leis dietéticas em Israel indicam a preocupação de Deus para os corpos de seu povo, e recorda-nos que não podemos impunemente descuidadamente ignorar ou leis físicas negligência. Nossos corpos são, afinal, não a nossa. Eles são os templos do Espírito Santo (1Co 6:19 ). Eles também chamam a atenção para o fato de que, enquanto estamos a continuar uma vida normal e se misturam com nossos semelhantes, devemos ser separados deles em nossas atitudes e ações para o mal e para avaliações materialistas temporais deste mundo (2 Cor . 6: 14-18 ; Mt 6:33. ).

Essas leis, que visam ensinar os elementos nação hebraica de pureza e santidade, sugerem-nos que, se quisermos nos aproximar de Deus e espero para adorá-Lo na beleza da santidade, devemos estar espiritualmente clean-devamos ser salvos do pecado e da a corrupção deste mundo, santo, para dentro e justo sem (Jo 15:3 ; 1Jo 1:7 , Ef 5:26 ; He 10:2 , He 10:22 ).


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Levítico Capítulo 11 do versículo 1 até o 47
Da ênfase à expiação, nos capítu-los 1—10, Moisés volta-se agora para o tema da impureza. Nos ca-pítulos 11—15 e 17—22, ele ensi-na ao povo a diferença entre lim-po e imundo no que se refere ao alimento, ao nascimento, à morte, às doenças e aos relacionamentos pessoais. Os capítulos 21—22 ins-truem os sacerdotes em relação à responsabilidade que têm de man-ter-se separados do pecado e devo-tados ao Senhor.

Diretrizes para o povo de Deus (Lv 11)

A. A dieta do povo de Deus (w. 1-23)

Não sabemos quando o povo de Deus recebeu a lei sobre alimentos limpos e imundos, mas sabemos que foi na época de Noé (Gn 7:1- 10). Talvez isso fizesse parte dos en-sinamentos que Deus deu a Adão e Eva no jardim do Éden. Havia, no mínimo, duas razões para essa lei alimentar: (1) a saúde do povo de Deus e (2) a diferenciação de Israel, o povo separado. Muitos alimentos proibidos eram potencialmente peri-gosos para a saúde do povo em uma época em que não havia refrigera-ção nem recursos adequados para o cozimento dos alimentos. Veja Êxo-do 15:26 eDt 7:15. No entanto, o principal motivo para as restrições alimentares era lembrar os judeus diariamente, a cada re-feição, de que eles eram um povo separado e não deviam viver como as nações gentias que os rodeavam. Para mais informações, veja Deute-ronômio 14:1-20.

Essas leis alimentares foram dadas apenas aos judeus e foram abolidas com o cumprimento da Lei Mosaica em Jesus Cristo (Cl 2:11-51). Jesus deixou claro que essas leis eram temporárias e não determinavam a condição do co-ração (Mc 7:1-41). A igreja primiti-va dividiu-se a respeito dessas leis (Rm 14:1-45). Logo, porém, ele aprendeu que Deus fizera mu-danças drásticas. (Kosher vem da palavra hebraica que significa "cer-to, adequado". As pessoas em uma casa judia kosher comem apenas alimentos que Deus disse que eram certos e adequados.) Hoje, a igreja não considera a dieta alimentar um meio de salvação ou de santidade (Cl 2:20-31; 1Tm 4:1-54); e os cris-tãos não devem julgar uns aos outros em relação a esses assuntos. Ao mes-mo tempo que alguns alimentos não são bons sob o aspecto físico para algumas pessoas, não se deve trans-formar em prova de espiritualidade o que os cristãos comem ou bebem.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Levítico Capítulo 11 do versículo 1 até o 47
11.2 As restrições que se impuseram na dieta dos membros da teocracia hebraica tinham razão determinada, ou pela higiene, ou pela religião cumprida em Cristo; assim como acontece com todos os tipos, promessas e profecias do AT, At 10:14, At 10:15; At 15:28-44. Examinando bem a lista dos animais imundos, percebesse que em cada caso, uma ou mais das seguintes três considerações entra em pauta:
1) havia carne de animais ou pássaros imundos que se podia considerar doentia e imprópria, por razões sanitárias, pelo fato de se alimentarem de cadáveres em decomposição;
2) havia animais que eram intimamente ligados com os depravados cultos pagãos, como por exemplo o porco, que era oferecido aos deuses do mundo inferior;
3) havia no comportamento de alguns destes animais, algo desagradável, com associações nefandas, como no caso de todos os "animais que rastejam” (que é a expressão hebraica que nossa versão interpreta por "répteis") que se assemelham à serpente nos seus movimentos, e no caso dos morcegos, cuja moradia são as cavernas escuras e úmidas, e ainda odeiam a luz.

11.4 Imundo. Veja 10.10n. Nota-se que a palavra "pecado" raramente aparece junto com o conceito de "mundo", sendo que este pertence ao campo da observância cerimonial correta, e não da pureza ética. As leis contra a imundície enfatizavam a santidade de Deus.

11:5-6 Esta lista deve ser considerada como um guia simples e prático para o povo distinguir os alimentos puros dos impuros; definições cientificas quase não entram em pauta. O arganaz, heb shalan, latim hyrax syriacus, vivia nas covas e nas fendas das rochas (Sl 104:18), sendo tímido e indefeso (Pv 30:26). Os árabes os comem, mas não os oferecem aos hóspedes. A lebre, heb 'arnebheth era um animal pouco conhecido por ser silvestre, diferente do coelho que era domesticado.

11:13-19 Os pássaros que eram considerados imundos, normalmente têm carne fétida, por se alimentarem de cadáveres em decomposição; nem sempre se sabe definir, os nomes hebraicos dos pássaros, e o atual governo de Israel está se empenhando em verificar, até que ponto o canto, os hábitos ou a aparência da fauna alada daquela República dão uma pista para identificar aqueles nomes que lhes foram colocados há tantos milhares de anos. O quebrantosso (13) é um abutre que deixa cair os ossos das suas vítimas contra os rochedos para lha extrair o tutano. O corvo (15) inclui, dentre a sua espécie, a gralha (18), mas o corvo marinho (17) é o cormorão, que pertence à espécie de pelicano (18). A gaivota (16) é um pássaro marítimo, que às vezes vem em bandos para o interior. O mocho (17) é um tipo de coruja (16). O avestruz (16) já não se acha mais em Israel. A poupa (19) tem um penacho de plumas vermelhas. Vê-se que não há, nestes versículos, uma tentativa de oferecer uma lista cientificamente classificada.

11.22 Locusta. A locusta aqui mencionada até hoje se vende nos mercados árabes, seja por medidas, seja em molhos amarrados com linhas; conserva-se em sacos para a alimentação no inverno. É assada na brasa, ou cozida por fervura branda em manteiga, para depois ser comida com sal, especiarias e vinagre. Rejeitam-se a cabeça e as asas. A locusta pode ser dessecada, moída; e transformada em bolo. Os povos daquela região tinham bons motivos e ensejos para poderem definir exatamente todos os tipos de locusta que lhes estragavam os plantios, tornando-se em desgraça nacional como a que se descreve em Os 1:4-29. Séculos mais tarde, os rabinos definiram 80 tipos, mas a narrativa bíblica só em prega 9 termos hebraicos para a locusta, os quais os cientistas modernos estão tentando definir, achando que pode se tratar de várias épocas diferentes no crescimento da locusta. A tradução portuguesa menciona: locusta, grilo, gafanhoto migrador, gafanhoto devorador, gafanhoto cortador, gafanhoto destruidor.

11.27 Completamente sem casco, como o gato, o cachorro, etc.
11:31-33 A expressão enxame de criaturas se refere aos bichinhos que vivem nas casas, nas roupas ou nos utensílios domésticos. O vaso de barro era provavelmente um forninho quebrável.

11.41 Abominação. Heb sheqec. Tudo aquilo que é ofensiva a Deus e contrário ao Seu plano de proporcionar ao Povo Escolhido uma vida agradável a Ele, quer seja referente a itens proibindo comida considerada imunda, quer seja à idolatria, à prostituição e à desonestidade, conforme 2Rs 23:13n. Não se proíbe nenhuma qualidade de frutas ou de vegetais.

11.44 É muito significativo para se entender as relações do povo de Israel com Deus, que o motivo para se não comer aqueles alimentos, não era um tabu baseado no medo, antes era um desejo de honrar a Deus, cuja mão era vista na história nacional. A obediência àquelas regras os separava para o serviço de Deus, para assim os tornar o povo santo com quem o Senhor habitava.

11.47 Com a vinda de Cristo, as exigências cerimoniais mosaicas tornaram-se obsoletas. Disse Jesus:, "Não é o que entra pela boca que contamina o homem”, Mt 15:11, e o Apóstolo Paulo desenvolve este princípio em Cl 2:16-51, realçando Cristo como a realidade duradoura.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Levítico Capítulo 11 do versículo 1 até o 47
III. PURO E IMPURO (11.1—16.34)
As responsabilidades dos sacerdotes não estavam limitadas ao serviço no altar. Uma de suas tarefas era “fazer separação entre o santo e o profano, entre o puro e o impuro” (10.10), e com respeito a isso há orientações nos cap. 11—16. São tratados diversos aspectos da vida diária, e então o ritual para o Dia da Expiação, a cerimônia anual de purificação para o povo todo, fecha a seção.

1) Animais puros e impuros (11:1-47)

Esse capítulo trata de forma mais detalhada do que Dt 14:3-5 a questão da pureza e da impureza dos animais. As divisões primitivas são observadas: animais que vivem na terra (v. 2-8), os peixes (v. 9-12), as aves (13-19) e os insetos que têm asas (v. 20-23). É difícil encontrar um princípio coerente segundo o qual as criaturas foram declaradas puras ou impuras. Hábitos, características físicas, associações cúlticas detestáveis, considerações acerca de doenças crônicas — nenhum desses aspectos explica por Sl só a distinção que se faz. Outra linha de pensamento sugere que somente os representantes perfeitos das espécies eram considerados puros. Qualquer criatura híbrida era imperfeita e impura porque não se adequava a uma espécie. As categorias reconhecidas na criação animal também são consideradas reflexo da divisão tripartite da sociedade humana (impuro — puro — sacerdotal) apresentada em Levítico. V. a bibliografia sob Douglas (M.).

a)    Animais que vivem na terra (11:1-8)
v. 3. Os animais domésticos criados pelos israelitas deveriam satisfazer as exigências estabelecidas aqui. Dt 14:4,Dt 14:5 de fato dá uma lista de animais, domésticos e selvagens, que podiam ser usados na alimentação. O v. 4 apresenta um grupo de animais que não atendem a uma das exigências básicas e que por isso deveriam ser considerados impuros, v. 5. coelho-, a ARA diz “arganaz” (conforme Sl 104:18; Pv

30.26). v. 7. Comer carne de porco era considerado especialmente detestável (conforme Is 65:4; Is 66:17).

b)    Criaturas que vivem nas águas (11:9-12)
v. 9. Novamente são citados primeiro os critérios de aceitabilidade; aplicam-se tanto a peixes de água salgada quanto de água doce. v. 10. pequenas criaturas que povoam as águas-, o termo traduzido por que povoam é usado para denotar criaturas pequenas que vivem em grupos, seja no mar, seja na terra, seja no ar; aqui está delimitado por as águas.

c)    Aves (11:13-19)

As consideradas impuras são mencionadas (conforme Dt 14:12-5), mas a identificação segura em alguns casos é impossível; em termos gerais, são aves de rapina ou se alimentam de carne em decomposição. Os v. 13,14 mencionam diversas aves da ordem dos fal-coniformes. v. 15. corvo-, i.e., todas as aves pertencentes à família das corvidae. v. 16ss. Snaith (NCB) agrupa todas as aves desses versículos na família das strigidae, mas isso é bastante precário em vista das grandes diferenças de tradução entre as versões antigas e modernas.

d)    Insetos que têm asas (11:20-23)
v. 20. A proibição geral acerca dos or-tópteros é seguida por uma concessão (v. 21): ortópteros com pernas articuladas para saltar no chão, i.e., os saltadores, podiam ser comidos. v. 22. Esses são especificados como gafanhotos de diversas espécies; conforme Mt 3:4. No total, são usadas nove palavras diferentes para denotar gafanhotos no AT, representando várias espécies e diversos estágios de desenvolvimento (conforme NBD, p. 47). v. 23. A VA e a

NVI acrescentam outras para destacar o que sem dúvida é o sentido.

e)    Contato com cadáveres (11:24-28)
v. 24. Conforme v. 8. por meio delas refere-se ao

que segue, embora a NVI não deixe isso implícito. A NTLH define claramente quando diz: “nos seguintes animais” (v. NEB). O contato com um cadáver humano tornava alguém impuro por sete dias (Nu 19:11,Nu 19:16); a impureza causada pela carcaça de um animal durava somente até a tarde, quando começava o dia seguinte segundo o cômputo judaico, v. 25. carregar envolve contato mais próximo do que tocar, de forma que nesse caso as roupas dessa pessoa teriam de ser lavadas. O v. 26 provavelmente deve ser lido à luz dos v. 24,25, senão ele significa que o mero toque em um animal impuro, mesmo quando ainda vivo, tornava a pessoa impura (assim Noth). v. 27. de quatro pés podia descrever gatos, cães e ursos (conforme Snaith [NCentB, PCB] e Noth), ou até macacos, de acordo com Porter.

f)    Animais que se movem rente ao chão e cadáveres (11:29-47)
Não somente pessoas (v. 31) mas objetos (v. 32-38) eram passíveis de se tomar impuros por meio do contato com carcaças de uma série de pequenos animais de espécies de roedores e lacertílios. Essas criaturas existem em abundância em Israel, de forma que muitas vezes seria difícil evitar a situação considerada nesses versículos, v. 32. Deverá ser posto em água\ conforme v. 25. v. 33. quebrarão a vasilha-, conforme 6.28. v. 35. O forno deveria ser feito de argila (conforme comentário Dt 2:4). v. 36,37. A água e a semente eram preciosas e estavam em parte isentas das regras gerais, com exceção de que ocorria a impureza (v. 38) se a semente ficasse úmida e, pelo menos teoricamente, se tornava absorvente, v. 39. O contato com o cadáver de um animal puro que morre por Sl só torna uma pessoa impura, ainda mais se comer do animal morto ou carregar o cadáver (v. 40). v. 41ss. os v. 29-38 trataram da impureza transmitida pelo contato com animais — depois de mortos — que quando vivos têm o hábito de viver em grupos (ou, como na NVI, que se movem rente ao chão)-, agora acrescenta-se uma proibição geral acerca do uso desses animais para alimentação. O v. 42 fixa o que se quer dizer com que se move rente ao chão no versículo anterior, quer se arraste sobre o ventre refere-se a animais semelhantes a serpentes (conforme Gn 3:14). v. 44. Será que a ordem de ser santo deve restringir-se à pureza ritual, como se faz às vezes? “Sejam ritualmente puros como eu sou ritualmente puro” não parece adequado. Evitar a profanação por meio do contato com qualquer animal que se move rente ao chão parece apontar para verdades mais elevadas, v. 45. Deveríamos ao menos começar a pensar em conteúdo moral na segunda ocorrência da ordem. Agora ela está associada à libertação relatada do êxodo e à graça e eleição de Deus. Os v. 46,47 resumem o capítulo.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Levítico Capítulo 11 do versículo 1 até o 33

C. As Leis da Pureza. 11:1 - 15:33.

Os meios de manutenção e restauração da pureza cerimonial são apresentados nos capítulos seguintes. As instruções referem-se ao comer da carne dos animais, contato com os mortos (tanto seres humanos como animais), parto e imundícia das pessoas, vestimentas, mobiliário e casas. Embora um dos resultados de todos esses regulamentos fosse a preservação da saúde, não é a mesma coisa que dizer que a preservação da saúde fosse a motivação. As leis não podem ser assim racionalizadas. Em todas as nações e religiões da antiguidade encontra-se um contraste divisório entre a pureza e a imundícia de certas criaturas, substâncias e situações. Havia uma propriedade relacionada com algumas e uma impropriedade relacionada com outras. Não se declara nenhuma razão para tal especificação e ao que parece não havia necessidade disso. Não muitas destas restrições se aplicam aos dias de hoje, mas podem ser lidas com interesse e pode-se reconhecê-las como regulamentos que ajudavam a manter tanto a saúde física de Israel quanto, ao mesmo tempo, separála na qualidade de nação diferente das outras nações idólatras ao seu redor.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Levítico Capítulo 11 do versículo 1 até o 47
III. LEIS RELATIVAS À PURIFICAÇÃO Lv 11:1-15.33

Mais de uma centena de vezes deparamos nestes capítulos com o termo "imundo", no sentido de impuro ou profanado. Por outro lado, raramente ocorre a palavra "pecado", no sentido de crime ou maldade contra Deus. Qual a razão? Talvez para realçar mais o aspecto do que propriamente o lado moral de tais cerimônias, sem, no entanto, se considerar essa "imundície" como matéria de somenos importância, pois a desobediência a Deus constitui sempre pecado grave, quer o ato seja moral, quer simplesmente cerimonial. Imundo é oposto a santo; considera-se, nesse caso, "imundície" tudo o que repugna à santidade de Deus, seja uma mera cerimônia, como o tocar num cadáver, seja o crime mais hediondo contra a moral pública (cfr. Lv 18:20-25). Em muitos casos a imundície é transitória e podia durar apenas até à tarde (Lv 11:25); noutros requeria banhos apropriados e lavagem do vestuário. Noutros, ainda, exigia-se um determinado período de tempo e a apresentação duma oferta pelo pecado. Para se ser santo, era então indispensável sujeitar-se a cerimônias purificatórias.

Vejamos agora o número e a espécie de purificações exigidas pelas diferentes "imundícies" ou impurezas.

a) Impureza devido aos animais (Lv 11:1-47)

1. A ABSTINÊNCIA DE CARNES (Lv 11:1-23). Cfr. Dt 14:1-5 nota. De início enumeram-se as carnes dos animais que podem ou não comer-se, divididas em quatro espécies:

>Lv 11:2

Quadrúpedes (2-8). Destes, os ruminantes de casco fendido eram os únicos que podiam comer-se; exceção feita para o camelo, o coelho, a lebre e o porco, se bem que rigorosamente o coelho e a lebre não sejam ruminantes, mas roedores. Como não se trata duma descrição de caráter científico, apenas se quis indicar o que na prática se verifica, pois aqueles animais parecem que na realidade são ruminantes, por moverem contentemente as maxilas. Os animais limpos ou puros não são aqui mencionados (cfr. Gn 7:2), mas apenas em Dt 14:4, onde, aos três animais domésticos vulgares-o boi, a ovelha e a cabra-se adicionam mais sete ruminantes selvagens. A maioria dos israelitas viam-se assim sujeitos a uma dieta rigorosa uma vez que não podiam comer todos os animais domésticos.

>Lv 11:9

Peixes (9-12). Eram excluídos todos os que não tivessem barbatanas e escamas, como a lagosta, a enguia, todos os mariscos, etc.

>Lv 11:13

Aves (13-19). Especificando quais as que não deveriam ser utilizadas na alimentação dos israelitas (das aves estas abomináveis - 13), citam-se umas vinte, incluindo várias espécies. Em Dt 14:11, embora resumidamente, determina-se com precisão: "Toda a ave limpa comereis". E nada mais se acrescenta, a não ser uma lista idêntica à de Levítico. Incluindo nas aves limpas ou puras as pombas, as codornizes e os pardais, nada se diz a respeito dos ovos (cfr. Dt 22:6 e segs.). É de notar que muitas daquelas aves são de rapina, e outras alimentam-se de cadáveres, como o milhano e o abutre, o que constituía especial motivo de repugnância.

>Lv 11:1

Insetos (20-23). São todos os répteis que voam e que andam sobre quatro pés (20), quer dizer, andam como os quadrúpedes, embora na realidade a maioria dos chamados insetos se desloquem sobre seis patas, quando rastejam. Abre-se, todavia, uma exceção para quatro espécies de gafanhotos, distintos dos outros pelas longas patas adaptadas ao salto (21).

>Lv 11:24

2. O CONTACTO FÍSICO COM OS ANIMAIS (Lv 11:24-42). A palavra "cadáver" e a expressão "estando eles mortos", que freqüentemente encontramos, dão a entender que se trata só de animais mortos, não se sabendo bem como proceder quanto ao contacto com animais vivos como o camelo e o burro, pois neste caso não constituiria imundície ou impureza. E foi a partir dalguns destes textos que resultou noutros tempos uma cisão entre fariseus e saduceus, por considerarem estes últimos impureza o contacto com os animais, mesmo vivos. Os vers. 29-38 vêm ampliar o que ficou dito de 20-23, onde apenas se aludia à proibição dum modo genérico e às exceções feitas aos répteis. Destes consideram-se oito espécies como abomináveis (29-30), e frisa-se, sobretudo, o contacto com os cadáveres, pois é certo que não serviam para comer. Qualquer que os tocar, estando eles mortos, será imundo (31), mesmo que seja uma só partícula do cadáver (35-37). Mas compreende-se a proibição de comer a carne dos répteis, que se arrastavam sobre a terra (41), pela impureza que esse contacto podia trazer. Quanto ao termo invulgar "abominação" (siqqus) que aparece várias vezes neste capítulo, é de notar que se aplica ao uso dos peixes (10-12), das aves (13), dos insetos (20) e dos répteis (41 e 43), a confirmar que os vers. 24-38 se referem à impureza ocasionada pelo contacto com os animais mortos, e que o vers. 41 resume o capítulo das leis relativas à abstinência de carnes de animais.

>Lv 11:43

3. A SANTIDADE DO POVO ESCOLHIDO (Lv 11:43-47). À lei que regula as relações entre os homens e os animais, segue-se uma outra de maior importância: Porque eu sou o Senhor vosso Deus: portanto vós vos santificareis e sereis santos, porque eu sou santo... Porque eu sou o Senhor que vos faço subir da terra ao Egito, para que eu seja vosso Deus, e para que sejais santos, porque eu sou santo (44-45). Cfr. 1Pe 1:15-60. A importância da santidade relacionava-se, a princípio, com aquelas porções dos sacrifícios que pertenciam ao sacerdote e ao povo e ainda com o ritual da consagração de Arão e de seus filhos. Agora, porém, a imposição da santidade aplica-se sobretudo à vida quotidiana de todo o povo. Cfr. Lv 19:2; Lv 20:7-8; Lv 21:6-8, 15, 23; Lv 22:9, 16, 32 onde se notam as mesmas ou outras proibições.

E a concluir, aponta-se a razão máxima das sanções anteriores: Para fazer diferença entre o imundo e o limpo; e entre os animais que se podem comer e os animais que não se podem comer (47). Cfr. Lv 20:25-26. A primeira parte refere-se à impureza pelo contacto com o que é impuro ou imundo, sobretudo quando desprovido de vida; a segunda relaciona-se com os seres vivos que, podendo servir de alimento, são no entanto proibidos pela Lei.


Dicionário

Cair

verbo intransitivo Perder o equilíbrio, levar uma queda: ele quis correr e caiu.
Lançar de cima para baixo; precipitar: a chuva caiu.
Colocar num nível inferior: a bolsa de valores caiu.
Estar decadente; apresentar um declínio; decair: o ditador caiu.
Lançar com rapidez; atirar-se: cair aos pés de alguém.
Ser aprisionado: cair numa armadilha, cair em mãos inimigas.
Deixar de existir; sucumbir: caiu no campo de honra.
Ser arrastado, para baixo, pelo próprio peso: a cadeira caiu.
Ficar pendente: os cabelos caem-lhe sobre os ombros.
verbo transitivo indireto [Informal] Estar envolvido em; ter participação; participar: caiu na bandidagem.
Figurado Condenar com veemência; criticar: caiu sobre o réu com acusações.
[Informal] Estar encantado, apaixonado por; apaixonar: cair de amor.
verbo intransitivo Figurado Estar a ponto de terminar; declinar: cai o dia.
Destacar-se do que se estava ligado; soltar-se: as folhas caem.
Ter como acontecimento; chegar: esta festa cai numa quinta-feira.
Mudar de estado, de condição; tornar-se (como verbo de ligação): cair doente.
expressão Cair bem. Assentar bem, vir a propósito: o vestido lhe cai bem.
Cair em desgraça. Perder o apoio, a proteção, a simpatia.
Cair no esquecimento. Ser completamente esquecido.
Cair em ruínas. Desmoronar-se lentamente.
Etimologia (origem da palavra cair). Do latim cadere.

Coisa

substantivo feminino Tudo o que existe ou que pode ter existência (real ou abstrata).
O que pode ser alvo de apropriação: ele possui poucas coisas.
O que ocorre; acontecimento: o curso natural das coisas.
O que é real em oposição ao que é abstrato: quero coisas e não promessas.
[Popular] Negócio, troço; tudo o que não se quer designar pelo nome.
O que caracteriza um fato, evento, circunstância, pessoa, condição ou estado: essa chatice é coisa sua?
O assunto em questão; matéria: não me fale essas coisas! Viemos aqui tratar de coisas relevantes.
[Informal] Indisposição pessoal; mal-estar inesperado; ataque: estava bem, de repente me deu uma coisa e passei mal.
Etimologia (origem da palavra coisa). Do latim causa.

substantivo feminino Tudo o que existe ou que pode ter existência (real ou abstrata).
O que pode ser alvo de apropriação: ele possui poucas coisas.
O que ocorre; acontecimento: o curso natural das coisas.
O que é real em oposição ao que é abstrato: quero coisas e não promessas.
[Popular] Negócio, troço; tudo o que não se quer designar pelo nome.
O que caracteriza um fato, evento, circunstância, pessoa, condição ou estado: essa chatice é coisa sua?
O assunto em questão; matéria: não me fale essas coisas! Viemos aqui tratar de coisas relevantes.
[Informal] Indisposição pessoal; mal-estar inesperado; ataque: estava bem, de repente me deu uma coisa e passei mal.
Etimologia (origem da palavra coisa). Do latim causa.

Depois

advérbio Seguidamente; numa circunstância posterior: chegou depois das 21h.
Atrás; de modo posterior, na parte de trás: saiu depois da banda.
Ademais; em adição a: o tumulto foi desordeiro e, depois, se opôs ao governo.
Etimologia (origem da palavra depois). De origem questionável.

logo. – Segundo Lac. – “ambos estes advérbios indicam tempo que se segue ao atua1; porém logo designa termo mais próximo, e depois termo mais remoto. Logo ao sair da missa montaremos a cavalo; e depois de darmos um bom passeio, iremos jantar com teu tio”.

Faz

3ª pess. sing. pres. ind. de fazer
2ª pess. sing. imp. de fazer

fa·zer |ê| |ê| -
(latim facio, -ere)
verbo transitivo

1. Dar existência, ser autor de (ex.: fez uma obra notável). = CRIAR, OBRAR, PRODUZIR

2. Dar ou tomar determinada forma (ex.: façam uma fila). = FORMAR

3. Realizar determinada acção (ex.: fazer a limpeza; fazer uma cópia de segurança; fazer um gesto de atenção). = EFECTUAR, EXECUTAR

4. Agir com determinados resultados (ex.: fazer um erro; fazer um favor).

5. Fabricar (ex.: fizera um produto inovador).

6. Compor (ex.: fazer versos).

7. Construir (ex.: a construtora está a fazer uma urbanização).

8. Praticar (ex.: ele faz judo).

9. Ser causa de (ex.: esta imagem faz impressão). = CAUSAR, ORIGINAR, MOTIVAR, PRODUZIR, PROVOCAR

10. Obrigar a (ex.: fizeste-me voltar atrás).

11. Desempenhar um papel (ex.: fiz uma personagem de época; vai fazer de mau na novela). = REPRESENTAR

12. Ultimar, concluir.

13. Atingir determinado tempo ou determinada quantidade (ex.: a empresa já fez 20 anos; acrescentou uma maçã para fazer dois quilos). = COMPLETAR

14. Arranjar ou cuidar de (ex.: fazer a barba; fazer as unhas).

15. Tentar (ex.: faço por resolver os problemas que aparecem).

16. Tentar passar por (ex.: não se façam de parvos). = APARENTAR, FINGIR, SIMULAR

17. Atribuir uma imagem ou qualidade a (ex.: ele fazia da irmã uma santa).

18. Mudar para (ex.: as dificuldades fizeram-nos mais criativos ). = TORNAR

19. Trabalhar em determinada actividade (ex.: fazia traduções).

20. Conseguir, alcançar (ex.: fez a pontuação máxima).

21. Cobrir determinada distância (ex.: fazia 50 km por dia). = PERCORRER

22. Ter como lucro (ex.: nunca fizemos mais de 15000 por ano). = GANHAR

23. Ser igual a (ex.: cem litros fazem um hectolitro). = EQUIVALER

24. Exercer as funções de (ex.: a cabeleireira faz também de manicure). = SERVIR

25. Dar um uso ou destino (ex.: fez da camisola um pano do chão).

26. Haver determinada condição atmosférica (ex.: a partir de amanhã, vai fazer frio). [Verbo impessoal]

27. Seguido de certos nomes ou adjectivos, corresponde ao verbo correlativo desses nomes ou adjectivos (ex.: fazer abalo [abalar], fazer violência [violentar]; fazer fraco [enfraquecer]).

verbo pronominal

28. Passar a ser (ex.: este rapaz fez-se um homem). = TORNAR-SE, TRANSFORMAR-SE

29. Seguir a carreira de (ex.: fez-se advogada).

30. Desenvolver qualidades (ex.: ele fez-se e estamos orgulhosos).

31. Pretender passar por (ex.: fazer-se difícil; fazer-se de vítima). = FINGIR-SE, INCULCAR-SE

32. Julgar-se (ex.: eles são medíocres, mas fazem-se importantes).

33. Adaptar-se a (ex.: fizemo-nos aos novos hábitos). = ACOSTUMAR-SE, AFAZER-SE, HABITUAR-SE

34. Tentar conseguir (ex.: estou a fazer-me a um almoço grátis).

35. Cortejar (ex.: anda a fazer-se ao colega).

36. Iniciar um percurso em (ex.: vou fazer-me à estrada).

37. Levar alguém a perceber ou sentir algo (ex.: fazer-se compreender, fazer-se ouvir).

38. Haver determinada circunstância (ex.: já se fez noite).

39. Ter lugar (ex.: a entrega faz-se das 9h às 21h). = ACONTECER, OCORRER

nome masculino

40. Obra, trabalho, acção.


fazer das suas
Realizar disparates ou traquinices.

fazer por onde
Procurar a maneira de conseguir ou de realizar algo. = TENTAR

Dar motivos para algo.

fazer que
Fingir, simular (ex.: fez que chorava, mas depois sorriu).

não fazer mal
Não ter importância; não ser grave.

tanto faz
Expressão usada para indicar indiferença; pouco importa.


Imundo

Sob a Lei de Moisés, certos atos e condições acarretavam uma determinada impureza, tornando-se depois necessária uma purificação cerimonial ou sacrifício próprio. o estar imundo podia provir do parto (Lv
12) – da lepra (Lv 13:14) – de certas emissões (Lv
15) – de contato com os mortos (Nm 19:11-22 – 31.19,
20) ou com o corpo de um animal limpo, que morresse de alguma doença (Lv 11:39-40 – 17.15, 16 – 22,8) – e de certos atos no sacrifício da novilha vermelha (Nm 19:1-10). Logo que se observava a impureza, eram providenciadas certas formas de purificação (Lv 11:24-25, 28, 39, 40 – 15.5, 8, 21 – Nm 19:11-22). Quando alguém, estando imundo, não fazia conhecido o seu estado, e não tratava por isso da sua purificação, precisava oferecer um sacrifício de expiação do pecado. Na vida judaica dos tempos posteriores, foi imensa a significação espiritual dos ritos de purificação em inumeráveis formalidades, que eram empregadas (conf. Mc 7:2-8). (*veja Alimentação imunda.)

Imundo
1) Objeto, lugar ou pessoa que, por estarem cerimonialmente sujos, não podiam ser usados no culto de adoração a Deus ou não podiam tomar parte nele. A impureza ritual ou cerimonial podia ser resultado, por exemplo, de contato com sangue (Lv 15:25), com o corpo de um morto (Lv 22:4) ou com um alimento proibido (Jz 13:4). V. PURIFICAÇÃO.


2) Animal ou ave que não podiam ser comidos (Lv 11; At 10:14).


imundo adj. 1. Impuro, sujo. 2. Sórdido, indecente, imoral.

Instrumento

Instrumento Objeto ou meio para alcançar um fim (Gn 49:5; Rm 6:13).

substantivo masculino Aparelho que serve para executar uma obra ou fazer uma operação; ferramenta, utensílio, máquina: instrumento de mecânica.
Por Extensão Todo objeto que serve para auxiliar ou levar a efeito uma ação qualquer: instrumento de suplício.
Figurado O que é empregado para conseguir um resultado: servir de instrumento para a vingança de alguém.
[Música] Qualquer aparelho ou objeto do qual se consegue produzir sons: instrumentos musicais.
Figurado Quem intervem buscando um acordo; intermediário.
[Jurídico] Documento usado para registrar uma ação que tem efeitos jurídicos.
Etimologia (origem da palavra instrumento). Do latim instrumentum.i.

Limpo

adjetivo Sem mancha; asseado; desembaraçado de imundícies.
Mondado: terrenos limpos.
Expurgado, isento: vida limpa de mistérios.
Sereno, claro, desanuviado: céu limpo de outono.
[Brasil] Pop. Sem dinheiro, liso.
Estar limpo com alguém, gozar da confiança de alguém.
Tirar a limpo, averiguar, tirar as dúvidas.
Pôr em pratos limpos, evidenciar uma questão, ou assunto, aclarar os pontos duvidosos.
substantivo masculino [Brasil] Faixa de terreno em que não há vegetação.

Limpo
1) Livre de sujeira (Mt 27:59)

2) Objeto, lugar ou pessoa que, por estarem cerimonialmente puros, podiam ser usados ou tomar parte no culto de adoração a Deus (Is 66:20); (Lv 4:12); 13.6).

3) Que tem pureza moral (Sl 24:4).

4) Curado (2Rs 5:14), RA).

Madeira

substantivo feminino Parte lenhosa das árvores, constituída de fibras e vasos condutores da seiva bruta, e aproveitada em construção e trabalhos de carpintaria e marcenaria.
Madeira de lei, a que, por ser mais rija e mais resistente ao tempo e ao cupim, se emprega em construções de envergadura (vigamento das casas, mastreação e cascos de navios) e móveis. (As mais comuns madeiras de lei são o carvalho, o cedro, o jacarandá, o mogno, o gonçalo-alves, o pau-marfim, a sucupira, a peroba.).
Madeira-branca, V. MADEIRA-BRANCA.

Metido

metido adj. 1. Que se meteu; introduzido. 2. Apertado, entalado. 3. Abelhudo. 4. Que se faz passar por pessoa importante.

Mortos

masc. pl. part. pass. de matar
masc. pl. part. pass. de morrer
masc. pl. de morto

ma·tar -
(latim vulgar *mattare, do latim macto, -are, honrar os deuses, consagrar, imolar uma vítima, punir, destruir, matar)
verbo transitivo e intransitivo

1. Tirar a vida a; causar a morte a (ex.: foi condenado por matar várias pessoas; a lei pune severamente quem mata; a guerra naquele país já matou milhares de pessoas).

2. Abater (reses).

3. Causar aflição ou sofrimento a. = AFLIGIR

4. [Brasil] [Jogos] Meter a bola de bilhar no buraco.

verbo transitivo

5. Causar grande dano ou prejuízo a. = ARRUINAR

6. Causar devastação ou destruição (ex.: as chuvas fortes mataram a plantação). = DESTRUIR

7. Causar grande sofrimento a. = AFLIGIR, MORTIFICAR

8. Importunar; molestar (ex.: vocês matam-me com tantas perguntas).

9. Fazer perder a qualidade ou o valor (ex.: as cores escolhidas mataram o conjunto das pinturas).

10. Fazer desaparecer. = EXTINGUIR

11. Saciar (ex.: matar a sede).

12. Passar (tempo) ociosamente (ex.: matou tempo a ler uma revista).

13. Levar à exaustão; causar grande cansaço.

14. Decifrar ou resolver (charadas, enigmas, passatempos, etc.).

15. [Brasil, Informal] Não comparecer (no trabalho, nas aulas, etc.).

16. [Informal] Esvaziar, gastar ou consumir totalmente ou até ao fim (ex.: perguntou-lhe se podia matar o cigarro).

17. [Futebol] Amortecer o impacto (ex.: matar a bola com o peito).

18. [Angola, Informal] Vender fora dos circuitos legais a preços elevados.

verbo pronominal

19. Tirar a própria vida. = SUICIDAR-SE

20. Figurado Sacrificar-se, cansar-se.

21. Figurado Entregar-se por completo a uma actividade; esforçar-se muito para alguma coisa (ex.: matou-se para ter boas notas na escola).


a matar
Muito bem; na medida certa; na perfeição (ex.: essa roupa fica-lhe a matar).


mor·rer |ê| |ê| -
(latim vulgar morere, do latim morior, mori)
verbo intransitivo

1. Cessar de viver. = FALECER, FINAR-SE, PERECER

2. Secar-se.

3. Extinguir-se, acabar.

4. Figurado Sofrer muito; não medrar.

5. Não vingar.

6. Não chegar a concluir-se.

7. Desaguar.

8. Cair em esquecimento.

9. Definhar.

10. Perder o brilho.

11. Ter paixão (por alguma coisa).

12. Sentir algo com grande intensidade (ex.: morrer de fome; morrer de saudades).

nome masculino

13. Acto de morrer.

14. Morte.


mor·to |ô| |ô|
(latim mortuus, -a, -um)
adjectivo e nome masculino
adjetivo e nome masculino

1. Que ou o que morreu; que ou aquele que deixou de ter vida. = DEFUNTO, FALECIDOVIVO

adjectivo
adjetivo

2. Desprovido de vida (ex.: as pedras são coisas mortas).VIVO

3. Que não tem movimento ou actividade (ex.: a festa estava morta). = PARADOACTIVO, MOVIMENTADO

4. Que não tem vigor. = DEBILITADO, ENFRAQUECIDOFORTE, ROBUSTO, VIGOROSO

5. Que não é utilizado; que caiu em desuso (ex.: tradições mortas). = DESUSADO, OBSOLETO

6. Que já não se fala (ex.: língua morta).VIVO

7. Que não tem brilho ou cor (ex.: a pintura da parede está morta). = DESBOTADO, ESMAECIDO, PÁLIDOBRILHANTE, COLORIDO, VIVO

8. Desprovido de expressão (ex.: ela está com um olhar morto). = INEXPRESSIVO, INSÍPIDOEXPRESSIVO, VIVAZ, VIVO

9. Que secou ou murchou (ex.: as flores na jarra já estão mortas). = MURCHO, SECOVIÇOSO

10. Com grande vontade ou avidez (ex.: estava morto por ir viajar). = ANSIOSO, DESEJOSO, LOUCO

11. Que se extinguiu ou apagou (ex.: fogo morto). = APAGADO, EXTINTOACESO

12. Figurado Extremamente fatigado (ex.: estava morto por ter trabalhado o dia inteiro sem parar). = EXAUSTO


não ter onde cair morto
[Informal] Ser muito pobre.

nem morto
[Informal] De maneira nenhuma (ex.: não faço isso nem morta).

Plural: mortos |ó|.

masc. pl. part. pass. de matar
masc. pl. part. pass. de morrer
masc. pl. de morto

ma·tar -
(latim vulgar *mattare, do latim macto, -are, honrar os deuses, consagrar, imolar uma vítima, punir, destruir, matar)
verbo transitivo e intransitivo

1. Tirar a vida a; causar a morte a (ex.: foi condenado por matar várias pessoas; a lei pune severamente quem mata; a guerra naquele país já matou milhares de pessoas).

2. Abater (reses).

3. Causar aflição ou sofrimento a. = AFLIGIR

4. [Brasil] [Jogos] Meter a bola de bilhar no buraco.

verbo transitivo

5. Causar grande dano ou prejuízo a. = ARRUINAR

6. Causar devastação ou destruição (ex.: as chuvas fortes mataram a plantação). = DESTRUIR

7. Causar grande sofrimento a. = AFLIGIR, MORTIFICAR

8. Importunar; molestar (ex.: vocês matam-me com tantas perguntas).

9. Fazer perder a qualidade ou o valor (ex.: as cores escolhidas mataram o conjunto das pinturas).

10. Fazer desaparecer. = EXTINGUIR

11. Saciar (ex.: matar a sede).

12. Passar (tempo) ociosamente (ex.: matou tempo a ler uma revista).

13. Levar à exaustão; causar grande cansaço.

14. Decifrar ou resolver (charadas, enigmas, passatempos, etc.).

15. [Brasil, Informal] Não comparecer (no trabalho, nas aulas, etc.).

16. [Informal] Esvaziar, gastar ou consumir totalmente ou até ao fim (ex.: perguntou-lhe se podia matar o cigarro).

17. [Futebol] Amortecer o impacto (ex.: matar a bola com o peito).

18. [Angola, Informal] Vender fora dos circuitos legais a preços elevados.

verbo pronominal

19. Tirar a própria vida. = SUICIDAR-SE

20. Figurado Sacrificar-se, cansar-se.

21. Figurado Entregar-se por completo a uma actividade; esforçar-se muito para alguma coisa (ex.: matou-se para ter boas notas na escola).


a matar
Muito bem; na medida certa; na perfeição (ex.: essa roupa fica-lhe a matar).


mor·rer |ê| |ê| -
(latim vulgar morere, do latim morior, mori)
verbo intransitivo

1. Cessar de viver. = FALECER, FINAR-SE, PERECER

2. Secar-se.

3. Extinguir-se, acabar.

4. Figurado Sofrer muito; não medrar.

5. Não vingar.

6. Não chegar a concluir-se.

7. Desaguar.

8. Cair em esquecimento.

9. Definhar.

10. Perder o brilho.

11. Ter paixão (por alguma coisa).

12. Sentir algo com grande intensidade (ex.: morrer de fome; morrer de saudades).

nome masculino

13. Acto de morrer.

14. Morte.


mor·to |ô| |ô|
(latim mortuus, -a, -um)
adjectivo e nome masculino
adjetivo e nome masculino

1. Que ou o que morreu; que ou aquele que deixou de ter vida. = DEFUNTO, FALECIDOVIVO

adjectivo
adjetivo

2. Desprovido de vida (ex.: as pedras são coisas mortas).VIVO

3. Que não tem movimento ou actividade (ex.: a festa estava morta). = PARADOACTIVO, MOVIMENTADO

4. Que não tem vigor. = DEBILITADO, ENFRAQUECIDOFORTE, ROBUSTO, VIGOROSO

5. Que não é utilizado; que caiu em desuso (ex.: tradições mortas). = DESUSADO, OBSOLETO

6. Que já não se fala (ex.: língua morta).VIVO

7. Que não tem brilho ou cor (ex.: a pintura da parede está morta). = DESBOTADO, ESMAECIDO, PÁLIDOBRILHANTE, COLORIDO, VIVO

8. Desprovido de expressão (ex.: ela está com um olhar morto). = INEXPRESSIVO, INSÍPIDOEXPRESSIVO, VIVAZ, VIVO

9. Que secou ou murchou (ex.: as flores na jarra já estão mortas). = MURCHO, SECOVIÇOSO

10. Com grande vontade ou avidez (ex.: estava morto por ir viajar). = ANSIOSO, DESEJOSO, LOUCO

11. Que se extinguiu ou apagou (ex.: fogo morto). = APAGADO, EXTINTOACESO

12. Figurado Extremamente fatigado (ex.: estava morto por ter trabalhado o dia inteiro sem parar). = EXAUSTO


não ter onde cair morto
[Informal] Ser muito pobre.

nem morto
[Informal] De maneira nenhuma (ex.: não faço isso nem morta).

Plural: mortos |ó|.

Mortos EVOCAÇÃO DOS MORTOS

V. NECROMANCIA.


Obra

substantivo feminino O resultado da ação, ou do trabalho.
Edifício em construção.
[Popular] Excremento humano.
substantivo feminino plural Ações, atos humanos.
Reparos de certo vulto, em prédio, pontes, viadutos, estradas etc.

ESPÍRITA ver LIVRO ESPÍRITA, OBRA DE JESUS e EVANGELHO
Referencia:


Obra
1) Feito realizado por Deus ou por uma pessoa; trabalho (Gn 2:2; Ex 20:9; Mt 5:16).


2) Trabalho de ARTÍFICE (Ex 27:16).


Pele

substantivo feminino Órgão que recobre o corpo do homem e dos animais vertebrados, composto pela epiderme, camada superficial com função protetora, e pela derme, muitas vezes desdobrada numa hipoderme, que possui numerosas funções (tato, excreção, regulação térmica).
Couro destacado do corpo do animal: pele de raposa.
Parte exterior que recobre um fruto ou legume; casca: pele de kiwi.
Figurado Pessoa em questão: ninguém defendeu minha pele!
Parte nervosa e tendinosa das carnes comestíveis: frango sem pele.
Designação da cútis; tez.
expressão Entrar na pele de. Estar em lugar de outro.
Tirar a pele. Explorar.
Etimologia (origem da palavra pele). Do latim pelle, pellis.is.

substantivo feminino Órgão que recobre o corpo do homem e dos animais vertebrados, composto pela epiderme, camada superficial com função protetora, e pela derme, muitas vezes desdobrada numa hipoderme, que possui numerosas funções (tato, excreção, regulação térmica).
Couro destacado do corpo do animal: pele de raposa.
Parte exterior que recobre um fruto ou legume; casca: pele de kiwi.
Figurado Pessoa em questão: ninguém defendeu minha pele!
Parte nervosa e tendinosa das carnes comestíveis: frango sem pele.
Designação da cútis; tez.
expressão Entrar na pele de. Estar em lugar de outro.
Tirar a pele. Explorar.
Etimologia (origem da palavra pele). Do latim pelle, pellis.is.

Saco

substantivo masculino Receptáculo de pano, couro, papel, aberto por um lado (a boca).
Seu conteúdo: saco de trigo.
Antigo vestido de penitente.
Pequena mala.
[Brasil] Enseada pequena: saco de São Francisco.
(PE e BA) Grande corte, circular ou em forma de meia-lua, nos rebordos escarpados das serras.
(GO) Arco de círculo descrito por um rio.
[Anatomia] Cavidade recoberta por uma membrana.
[Brasil] Escroto.
Saco hernitário, porção do peritônio que é levada à frente do intestino, na hérnia.
Despejar o saco, dizer quanto sabe; desabafar-se.
[Chulismo] Estar de saco cheio, estar irritado, enfarado, não aturar mais.
Encher o saco, maçar, esgotar a reserva de tolerância ou de paciência.
Etimologia (origem da palavra saco). Do latim saccus.

substantivo masculino Receptáculo de pano, couro, papel, aberto por um lado (a boca).
Seu conteúdo: saco de trigo.
Antigo vestido de penitente.
Pequena mala.
[Brasil] Enseada pequena: saco de São Francisco.
(PE e BA) Grande corte, circular ou em forma de meia-lua, nos rebordos escarpados das serras.
(GO) Arco de círculo descrito por um rio.
[Anatomia] Cavidade recoberta por uma membrana.
[Brasil] Escroto.
Saco hernitário, porção do peritônio que é levada à frente do intestino, na hérnia.
Despejar o saco, dizer quanto sabe; desabafar-se.
[Chulismo] Estar de saco cheio, estar irritado, enfarado, não aturar mais.
Encher o saco, maçar, esgotar a reserva de tolerância ou de paciência.
Etimologia (origem da palavra saco). Do latim saccus.

Saco Objeto usado para conter CEREAIS ou alimentos (Gn 42:25). Tecidos de pêlos de cabra ou de camelo, os sacos, devidamente recortados, eram vestidos em tempos de tristeza (2Sm 3:31; 2Rs 6:30, RA) ou de arrependimento (Ne 9:1).

Seja

seja conj. Usa-se repetidamente, como alternativa, e equivale a ou: Seja um seja outro. Interj. Denota consentimento e significa de acordo!, faça-se!, vá!

Sera

abundância

Será

substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.
Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.

substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.
Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.

(Heb. “abundância”). Filha de Aser, a qual, juntamente com seus irmãos, é listada entre os que desceram ao Egito com Jacó (Gn 46:17; Nm 26:46-1Cr 7:30).


Tarde

Tarde Começo da noite ou fim da primeira vigília (Mt 28:1; Mc 11:19; 13,35).

tarde adv. 1. Fora do tempo ajustado, conveniente ou próprio. 2. Próximo à noite. S. f. Parte do dia entre as 12 horas e o anoitecer.

substantivo feminino Parte do dia que vai do meio-dia ao começo da noite: a tarde está linda.
advérbio Depois da hora marcada: chegou tarde à reunião.
A uma hora avançada da noite: dormiu tarde.
locução adverbial À tarde, depois do meio-dia e antes do anoitecer: trabalho à tarde.
Mais tarde, posteriormente, em ocasião futura: volte mais tarde.
Antes tarde do que nunca, expressão de agrado pelo que acontece depois de longamente esperado.
Figurado Ser tarde, já não haver remédio ou solução (para alguma coisa), por haver chegado fora de tempo: agora é tarde para arrependimento.

Vaso

substantivo masculino Recipiente côncavo, para líquidos, sólidos, flores etc.
Navio de grandes proporções, geralmente de guerra.
O mesmo que urinol.
[Anatomia] Canal em que circula o sangue ou a linfa. (Distinguem-se três espécies de vasos: as artérias, os capilares e as veias.).
Botânica Tubo condutor da seiva bruta.
[Física] Vasos comunicantes, conjunto de vasos interligados, nos quais um líquido se eleva à mesma altura, qualquer que seja a forma de cada um deles.

os hebreus tinham muitas formas deste objeto. Além do simples vaso de barro ou de metal, havia a panela para cozer carne (Êx 16:3). outras vezes trata-se de uma grande bacia, também empregada para lavar (Sl 60:8). outra palavra traduzida por vaso, era o “cheres”, que se usava para cozer qualquer coisa em fogo lento (Ez 4:9). o “dud” era outro utensílio de cozinha. o “saph” (Êx 12:22) era empregado para encerrar o sangue com que eram aspergidas as ombreiras das portas. o “kiyyor” (Êx 30:18) era uma pia de lavar. Mas tanto o kiyyor como o saph eram termos com que se designavam os vasos usados no ritual religioso. (*veja olaria.)

Vaso
1) Objeto próprio para conter líquidos (1Sm 10:1; At 1:7).


2) Figuradamente: a) Pessoa física (1Pe 3:7, RC). b) Pessoa que recebe o castigo de Deus (Rm 9:22;
v. NTLH) ou a sua misericórdia (Rm 9:23). c) Pessoa como instrumento de Deus (Rm 9:21; 2Co 4:7).


Veste

substantivo feminino Roupa, vestuário, vestimenta.

veste s. f. Peça de roupa, em geral aquela que reveste exteriormente o indivíduo; vestido, vestimenta.

água

substantivo feminino Líquido incolor, sem cor, e inodoro, sem cheiro, composto de hidrogênio e oxigênio, H20.
Porção líquida que cobre 2/3 ou aproximadamente 70% da superfície do planeta Terra; conjunto dos mares, rios e lagos.
Por Extensão Quaisquer secreções de teor líquido que saem do corpo humano, como suor, lágrimas, urina.
Por Extensão O suco que se retira de certos frutos: água de coco.
Por Extensão Refeição muito líquida; sopa rala.
[Construção] Num telhado, a superfície plana e inclinada; telhado composto por um só plano; meia-água.
[Popular] Designação de chuva: amanhã vai cair água!
Botânica Líquido que escorre de certas plantas quando há queimadas ou poda.
Etimologia (origem da palavra água). Do latim aqua.ae.

Água Líquido essencial à vida, o qual, por sua escassez, é muito valorizado na Palestina, onde as secas são comuns. Para ter água, o povo dependia de rios, fontes, poços e cisternas (Is 35:6).

Água Ver Ablução, Batismo, Novo nascimento.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Levítico 11: 32 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

E tudo aquilo sobre o que cair alguma coisa deles estando eles mortos será imundo; seja vaso de madeira, ou veste, ou pele, ou saco, qualquer instrumento, com que se faz alguma obra, será posto na água, e será imundo até o pôr do sol; depois será limpo.
Levítico 11: 32 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

1445 a.C.
H176
ʼôw
אֹו
ou
(or)
Conjunção
H1992
hêm
הֵם
eles / elas
(they)
Pronome
H2891
ṭâhêr
טָהֵר
ser limpo, ser puro
(and be clean)
Verbo
H2930
ṭâmêʼ
טָמֵא
ser impuro, tornar-se imundo, tornar-se impuro
(he had defiled)
Verbo
H3605
kôl
כֹּל
cada / todo
(every)
Substantivo
H3627
kᵉlîy
כְּלִי
artigo, vaso, implemento, utensílio
(jewels)
Substantivo
H4194
mâveth
מָוֶת
morte, moribundo, Morte (personificada), reino dos mortos
(the death)
Substantivo
H4325
mayim
מַיִם
água, águas
(of the waters)
Substantivo
H4399
mᵉlâʼkâh
מְלָאכָה
ocupação, trabalho, negócio
(his work)
Substantivo
H5307
nâphal
נָפַל
cair, deitar, ser lançado no chão, falhar
(And caused to fall)
Verbo
H5704
ʻad
עַד
até
(until)
Prepostos
H5785
ʻôwr
עֹור
pele, couro
(of skins)
Substantivo
H5921
ʻal
עַל
sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
([was] on)
Prepostos
H6086
ʻêts
עֵץ
árvore, madeira, tora, tronco, prancha, vara, forca
(tree)
Substantivo
H6153
ʻereb
עֶרֶב
a noite
(the evening)
Substantivo
H6213
ʻâsâh
עָשָׂה
E feito
(And made)
Verbo
H8242
saq
שַׂק
malha, pano de saco, saco
(sackcloth)
Substantivo
H834
ʼăsher
אֲשֶׁר
que
(which)
Partícula
H899
beged
בֶּגֶד
desonestidade, engano
(and garments)
Substantivo
H935
bôwʼ
בֹּוא
ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
(and brought [them])
Verbo


אֹו


(H176)
ʼôw (o)

0176 או ’ow

presume-se que seja a forma construta ou genitiva de או ’av forma abreviada para 185;

DITAT - 36; conjunção

  1. ou, em lugar de
    1. estabelecendo que a última opção é a preferida
    2. ou se, introduzindo um exemplo para ser visto a partir da ótica de um princípio específico
    3. (em séries consecutivas) ou...ou, quer...quer
    4. se porventura
    5. exceto, ou então
  2. porventura, não o mínimo (expressão), se, de outra forma, também, e, então

הֵם


(H1992)
hêm (haym)

01992 הם hem ou (forma alongada) המה hemmah

procedente de 1981; DITAT - 504; pron 3p m pl

  1. eles, estes, os mesmos, quem

טָהֵר


(H2891)
ṭâhêr (taw-hare')

02891 טהר taher

uma raiz primitiva; DITAT - 792; v

  1. ser limpo, ser puro
    1. (Qal)
      1. ser limpo (fisicamente - referindo-se a doença)
      2. ser cerimonialmente limpo
      3. purificar, estar moralmente limpo, feito limpo
    2. (Piel)
      1. limpar, purificar
        1. fisicamente
        2. cerimonialmente
        3. moralmente
      2. declarar limpo
      3. realizar a cerimônia de purificação
    3. (Pual) ser purificado, ser declarado limpo
    4. (Hitpael)
      1. purificar-se
        1. cerimonialmente
        2. moralmente
      2. apresentar-se para purificação

טָמֵא


(H2930)
ṭâmêʼ (taw-may')

02930 טמא tame’

uma raiz primitiva; DITAT - 809; v

  1. ser impuro, tornar-se imundo, tornar-se impuro
    1. (Qal) ser ou tornar-se impuro
      1. sexualmente
      2. religiosamente
      3. cerimonialmente
    2. (Nifal)
      1. poluir-se, ser corrompido
        1. sexualmente
        2. por idolatria
        3. cerimonialmente
      2. ser considerado impuro
    3. (Piel)
      1. corromper
        1. sexualmente
        2. religiosamente
        3. cerimonialmente
      2. pronunciar impuro, declarar impuro (cerimonialmente)
      3. profanar (o nome de Deus)
    4. (Pual) ser corrompido
    5. (Hitpael) estar impuro
    6. (Hotpael) estar corrompido

כֹּל


(H3605)
kôl (kole)

03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

  1. todo, a totalidade
    1. todo, a totalidade de
    2. qualquer, cada, tudo, todo
    3. totalidade, tudo

כְּלִי


(H3627)
kᵉlîy (kel-ee')

03627 כלי k eliŷ

procedente de 3615; DITAT - 982g; n m

  1. artigo, vaso, implemento, utensílio
    1. artigo, objeto (em geral)
    2. utensílio, implemento, aparato, vaso
      1. implemento (de caça ou guerra)
      2. implemento (de música)
      3. implemento, ferramenta (de trabalho)
      4. equipamento, canga (de bois)
      5. utensílios, móveis
    3. vaso, receptáculo (geral)
    4. navios (barcos) de junco

מָוֶת


(H4194)
mâveth (maw'-veth)

04194 מות maveth

procedente de 4191; DITAT - 1169a; n m

  1. morte, moribundo, Morte (personificada), reino dos mortos
    1. morte
    2. morte por violência (como penalidade)
    3. estado de morte, lugar da morte

מַיִם


(H4325)
mayim (mah'-yim)

04325 מים mayim

dual de um substantivo primitivo (mas usado no sentido singular); DITAT - 1188; n m

  1. água, águas
    1. água
    2. água dos pés, urina
    3. referindo-se a perigo, violência, coisas transitórias, revigoramento (fig.)

מְלָאכָה


(H4399)
mᵉlâʼkâh (mel-aw-kaw')

04399 מלאכה m ela’kaĥ

procedente da mesma raiz que 4397; DITAT - 1068b; n f

  1. ocupação, trabalho, negócio
    1. ocupação, negócio
    2. propriedade
    3. trabalho (algo feito)
    4. obra
    5. serviço, uso
    6. negócio público
      1. político
      2. religioso

נָפַל


(H5307)
nâphal (naw-fal')

05307 נפל naphal

uma raiz primitiva; DITAT - 1392; v

  1. cair, deitar, ser lançado no chão, falhar
    1. (Qal)
      1. cair
      2. cair (referindo-se à morte violenta)
      3. cair prostrado, prostrar-se diante
      4. cair sobre, atacar, desertar, cair distante, ir embora para, cair nas mãos de
      5. ficar aquém, falhar, desacordar, acontecer, resultar
      6. estabelecer, desperdiçar, ser oferecido, ser inferior a
      7. deitar, estar prostrado
    2. (Hifil)
      1. fazer cair, abater, derrubar, nocautear, deixar prostrado
      2. derrubar
      3. jogar a sorte, designar por sorte, repartir por sorte
      4. deixar cair, levar a falhar (fig.)
      5. fazer cair
    3. (Hitpael)
      1. lançar-se ou prostrar-se, lançar-se sobre
      2. estar prostrado, prostrar-se
    4. (Pilel) cair

עַד


(H5704)
ʻad (ad)

05704 עד ̀ad

propriamente, o mesmo que 5703 (usado como prep, adv ou conj); DITAT - 1565c prep

  1. até onde, até, até que, enquanto, durante
    1. referindo-se a espaço
      1. até onde, até que, mesmo até
    2. em combinação
      1. de...até onde, ambos...e (com ’de’, no sentido de origem)
    3. referindo-se ao tempo
      1. até a, até, durante, fim
    4. referindo-se a grau
      1. mesmo a, ao ponto de, até mesmo como conj
  2. até, enquanto, ao ponto de, mesmo que

עֹור


(H5785)
ʻôwr (ore)

05785 עור ̀owr

procedente de 5783; DITAT - 1589a; n m

  1. pele, couro
    1. pele (de homens)
    2. couro (de animais)

עַל


(H5921)
ʻal (al)

05921 על ̀al

via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

  1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
    1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
    2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
    3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
    4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
    5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
    6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
    7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
    8. para (como um dativo) conj
  2. por causa de, porque, enquanto não, embora

עֵץ


(H6086)
ʻêts (ates)

06086 עץ ̀ets

procedente de 6095; DITAT - 1670a; n m

  1. árvore, madeira, tora, tronco, prancha, vara, forca
    1. árvore, árvores
    2. madeira, gravetos, forca, lenha, madeira de cedro, planta de linho

עֶרֶב


(H6153)
ʻereb (eh'-reb)

06153 ערב ̀ereb

procedente de 6150; DITAT - 1689a; n. m.

  1. o anoitecer, noite, o pôr do sol
    1. o anoitecer, o pôr do sol
    2. noite

עָשָׂה


(H6213)
ʻâsâh (aw-saw')

06213 עשה ̀asah

uma raiz primitiva; DITAT - 1708,1709; v.

  1. fazer, manufaturar, realizar, fabricar
    1. (Qal)
      1. fazer, trabalhar, fabricar, produzir
        1. fazer
        2. trabalhar
        3. lidar (com)
        4. agir, executar, efetuar
      2. fazer
        1. fazer
        2. produzir
        3. preparar
        4. fazer (uma oferta)
        5. atender a, pôr em ordem
        6. observar, celebrar
        7. adquirir (propriedade)
        8. determinar, ordenar, instituir
        9. efetuar
        10. usar
        11. gastar, passar
    2. (Nifal)
      1. ser feito
      2. ser fabricado
      3. ser produzido
      4. ser oferecido
      5. ser observado
      6. ser usado
    3. (Pual) ser feito
  2. (Piel) pressionar, espremer

שַׂק


(H8242)
saq (sak)

08242 שק saq

procedente de 8264, grego 4526 σακκος; DITAT - 2282a; n. m.

  1. malha, pano de saco, saco
    1. saco (para grão)
    2. pano de saco
      1. vestimenta durante luto ou como humilhação
      2. material estendido sobre o qual se deita

אֲשֶׁר


(H834)
ʼăsher (ash-er')

0834 אשר ’aher

um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

  1. (part. relativa)
    1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
    2. aquilo que
  2. (conj)
    1. que (em orações objetivas)
    2. quando
    3. desde que
    4. como
    5. se (condicional)

בֶּגֶד


(H899)
beged (behg'-ed)

0899 בגד beged

procedente de 898; DITAT - 198a; n m

  1. desonestidade, engano
  2. (CLBL) vestido, vestes (usada indiscriminadamente)

בֹּוא


(H935)
bôwʼ (bo)

0935 בוא bow’

uma raiz primitiva; DITAT - 212; v

  1. ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
    1. (Qal)
      1. entrar, vir para dentro
      2. vir
        1. vir com
        2. vir sobre, cair sobre, atacar (inimigo)
        3. suceder
      3. alcançar
      4. ser enumerado
      5. ir
    2. (Hifil)
      1. guiar
      2. carregar
      3. trazer, fazer vir, juntar, causar vir, aproximar, trazer contra, trazer sobre
      4. fazer suceder
    3. (Hofal)
      1. ser trazido, trazido para dentro
      2. ser introduzido, ser colocado