Enciclopédia de Levítico 25:33-33
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Mapas Históricos
- PALESTINA - TERRA PREPARADA POR DEUS
- PALESTINA - TERMINOLOGIA HISTÓRICA
- HIDROLOGIA, SOLO E CHUVAS NA PALESTINA
- Livros
- Locais
- Comentários Bíblicos
- Dicionário
- Strongs
Perícope
lv 25: 33
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Se o levita não resgatar a casa que vendeu, então, a casa comprada na cidade da sua possessão sairá do poder do comprador, no Jubileu; porque as casas das cidades dos levitas são a sua possessão no meio dos filhos de Israel. |
ARC | E, havendo feito resgate um dos levitas, então a casa comprada e a cidade da sua possessão sairão no jubileu: porque as casas das cidades dos levitas são a sua possessão no meio dos filhos de Israel. |
TB | Se um dos levitas remir uma casa, a casa que se vendeu (e a cidade da sua possessão), sairá do poder do comprador no Ano do Jubileu; pois as casas das cidades dos levitas são a sua possessão entre os filhos de Israel. |
HSB | וַאֲשֶׁ֤ר יִגְאַל֙ מִן־ הַלְוִיִּ֔ם וְיָצָ֧א מִמְכַּר־ בַּ֛יִת וְעִ֥יר אֲחֻזָּת֖וֹ בַּיֹּבֵ֑ל כִּ֣י בָתֵּ֞י עָרֵ֣י הַלְוִיִּ֗ם הִ֚וא אֲחֻזָּתָ֔ם בְּת֖וֹךְ בְּנֵ֥י יִשְׂרָאֵֽל׃ |
BKJ | E se um homem comprar dos levitas, então a casa que foi vendida e a cidade da sua possessão sairão no ano do jubileu; porque as casas das cidades dos levitas são a sua possessão entre os filhos de Israel. |
LTT | |
BJ2 | Se é um levita que sofre o efeito do direito de resgate, no jubileu ele deixará a propriedade vendida para voltar à sua casa na cidade em que ele tem um título de propriedade. |
VULG | si redemptæ non fuerint, in jubilæo revertentur ad dominos, quia domus urbium Levitarum pro possessionibus sunt inter filios 1sraël. |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Levítico 25:33
Referências Cruzadas
Números 18:20 | Disse também o Senhor a Arão: Na sua terra possessão nenhuma terás, e no meio deles nenhuma parte terás; eu sou a tua parte e a tua herança no meio dos filhos de Israel. |
Deuteronômio 18:1 | Os sacerdotes levitas, toda a tribo de Levi, não terão parte nem herança em Israel; das ofertas queimadas do Senhor e da sua herança comerão. |
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
PALESTINA - TERRA PREPARADA POR DEUS
FRONTEIRAS TEOLÓGICASMuito embora mais de um texto bíblico trate das fronteiras de Israel, continuam existindo perguntas importantes sobre a localização de três das quatro fronteiras. Talvez um ponto de partida adequado para uma análise dessas fronteiras seja o reconhecimento de que, com frequência, elas eram estabelecidas pelos acidentes topográficos naturais: o mar Morto, o mar da Galileia, o Mediterrâneo, as principais montanhas e rios etc. Isso sugere que, nas descrições de fronteiras, muitos segmentos menos conhecidos também poderiam estar situados em pontos geográficos naturais. A abordagem a seguir incluirá uma descrição de pontos definidos, uma análise de pontos de referência menos conhecidos, embora importantes, e algum exame das questões envolvidas. Cada segmento culminará com um sumário de para onde os dados parecem apontar.
FRONTEIRA OESTE
(Nm
1) Felizmente a fronteira oeste não apresenta nenhum problema de identificação. Começando no extremo norte da tribo de Aser (Js
FRONTEIRA NORTE
(Nm
FRONTEIRA LESTE
(Nm
3) ou quando atravessou o rio Arnom (Nm
1) e no Mishor ("planalto", Is
1. Deuteronômio 2-3 recapitula as vitórias obtidas contra Siom e Ogue e a entrega do território deles às duas tribos e meia de Israel. Essa entrega incluiu terras desde o Arnom até o monte Hermom, abarcando as terras do Mishor, de Gileade e de Basa até Saleca e Edrei (Dt
2. Por determinação de Deus, na designação das cidades de refúgio (Nm
3. As atitudes demonstradas por Moisés (Nm
32) e Josué (Is
22) são consistentes com essa tese. Embora no início Moisés tenha feito objeção quando confrontado com o pedido de herança na Transjordânia, é crucial entender a natureza de sua resposta. Ele destacou que havia sido um esforço nacional que levara ao controle israelita dos territórios orientais; qualquer diminuição de esforço poderia enfraquecer a resolução das tribos restantes e conduzir, em última instância, à condenação divina. Como resultado, Moisés estabeleceu uma pré-condição antes de as duas tribos e meia poderem receber a herança transiordaniana: seus homens armados deviam se juntar aos demais na luta para conquistar Canaã! A preocupação de Moisés não era que isso seria irreconciliável com o plano e propósitos de Deus, mas que houvesse justiça e se evitasse o desânimo. Mais tarde, quando as duas tribos e meia cumpriram o voto e a terra de Canaã foi conquistada, Josué, orientado por Deus, despachou aquelas tribos - com a bênção e a instrução do do Senhor - para a herança que tinham por direito.
E possível que se levante a objeção de que essa hipótese não se harmoniza com Números
FRONTEIRA SUL
(Nm
28) À questão crucial a decidir sobre a fronteira sul de Israel é onde essa fronteira encostava no mar Mediterrâneo. Isso acontecia no "rio" do Egito (o trecho mais a leste do delta do Nilo) ou no "ribeiro/uádi" do Egito (o u. el-Arish)? Todos os quatro textos bíblicos que delineiam a fronteira sul de Israel empregam o lexema nahal ("ribeiro/uádi") e não nahar ("rio").31 A expressão "o uádi [da terra) do Egito" ocorre em textos cuneiformes já da época de Tiglate-Pileser III e Sargão II, textos esses que descrevem ações militares ao sul de Gaza, mas não dentro do Egito.32 Na descrição de como Nabucodonosor tentou formar um exército para guerrear contra os medos, o livro de Judite (1.7-11) fornece uma lista detalhada de lugares: Cilícia, Damasco, as montanhas do Líbano, Carmelo, Gileade, Alta Galileia, Esdraelom, Samaria, Jerusalém... Cades, o uádi do Egito, Tafnes, Ramessés, Goshen, Mênfis e Etiópia. A sequência geográfica desse texto está claramente prosseguindo para o sul, situando então o uádi do Egito entre Cades (ou Cades-Barneia ou Cades de Judá) e Tafnes (T. Defana, um posto militar avançado na principal estrada entre a Palestina e o delta do Nilo) [v. mapa 33]. Também se deve observar que, em Isaías 27.12, a Lxx traduz nahal misrayim ("ribeiro/uádi do Egito") como Rhinocorura, a palavra grega que designa a colônia do período clássico que, hoje em dia, é ocupada pela cidadezinha de El-Arish .33 O vasto sistema do uádi el-Arish é o aspecto geográfico mais proeminente ao sul das áreas povoadas da Palestina. Ele tem um curso de quase 240 quilômetros antes de desaguar no mar Mediterrâneo cerca de 80 quilômetros ao sul de Gaza, drenando a maior parte do norte do Sinai, as regiões ocidentais do moderno Neguebe e parte do sul da Filístia . Às vezes, na descrição feita por geógrafos modernos, o uádi el-Arish está situado numa fronteira geológica natural entre o planalto do Neguebe e o Sinai.3 Todos esses dados favorecem a identificação do "ribeiro/uádi do Egito" que aparece na Biblia com o uádi el-Arish.35 Relacionada a esses dados está a questão da localização de Cades-Barneia. Ao longo da margem ocidental do moderno planalto do Neguebe, existem três fontes importantes que têm sido associadas com esse local: Ain Qadeis, Ain Qudeirat (cerca de 11 quilômetros a noroeste) e Ain Quseima (6 quilômetros ainda mais a noroeste). Todas as três fontes estão localizadas ao longo do limite geológico do u. el-Arish, nenhuma é claramente eliminada com base em restos de artefatos de cerâmica e cada uma oferece dados próprios a considerar quando se procura determinar a localização de Cades-Barneia. A candidatura de Ain Oadeis se fundamenta em três considerações: (1) Cades-Barneia aparece antes de Hazar-Hadar e Azmom nas duas descrições biblicas de fronteira (Nm
Agin Qudeirat tem a vantagem de um suprimento de água abundante, de longe o maior da região. E Ain Queima está localizada bem perto de um importante cruzamento de duas estradas que ligam o Neguebe ao Sinai e ao Egito . Por esse motivo, não é de surpreender que, num momento ou noutro, cada um dos três locais tenha sido identificado como Cades-Barneia. Com base nos textos bíblicos, infere-se que Israel acampou em Cades-Barneia a maior parte dos 40 anos (Dt
PALESTINA - TERMINOLOGIA HISTÓRICA
Infelizmente, na Antiguidade o sul do Levante não era conhecido por um único nome abrangente, mas por vários, dependendo de onde e de quando se fazia referência ao lugar.O contrário acontecia: uma gama de termos bíblicos e/ou seculares designava a terra do Israel bíblico, não sendo possível supor que algum deles correspondesse completamente às fronteiras teológicas de Israel (ou um ao outro) nem se podendo aplicar qualquer deles a todo o período da história bíblica sem criar algum anacronismo.
Na Antiguidade, em muitos casos, nomes que antes haviam sido usados para denotar uma divindade ou um grupo populacional importante foram simplesmente emprestados e reaplicados para designar a entidade geopolítica em que aquele grupo estava. Por exemplo, o nome "Canaa" derivou dos cananeus; o nome "Palestina" deve sua existência aos filisteus; e "(a terra de) Hatti" originalmente designava uma série de cidades-estados neo-hititas situadas aproximadamente entre Carquêmis e Damasco, cujos habitantes parecem ser descendentes de Hete (e.g., Gn
CANAÃ
O termo Canaa/cananeu(s) é bem atestado em boa parte dos textos do segundo milênio a.C.38 A julgar por esse uso, parece que Canaã era o termo convencional para designar o sul da área que o Egito controlava na Ásia, em contraste com Amurru (a terra dos amorreus, ao norte do rio el-Kabir). Canaã se estendia das cidades de Gaza e Ráfia, no sul, até tão ao norte quanto o vale do rio el-Kabir e a localidade de Sumra/Simyra.3 De modo que o quadro geral que surge é que as citações, tanto em textos do Oriente Próximo quanto na Bíblia, revelam uma notável semelhança quando delineiam os limites de Cana (v. acima a análise sobre as fronteiras teológicas de Israel). Essa afirmação pode ter consequências quanto à antiguidade e à essencial historicidade daquelas narrativas que mencionam as fronteiras de Israel.
Antes das descobertas arqueológicas em Nuzi, em geral se acreditava que a palavra "Canaa" derivava de um verbo semítico com o sentido de "curvar/curvar-se/ser baixo", porque os cananeus ocupavam a região baixa perto do mar, em contraste com a região montanhosa dos amorreus (Nm
Os textos antigos estão repletos de referências à grande consideração dada a quem se vestia de púrpura. Por ser natural, ao invés de produzida pelo homem, a tintura de múrex tinha valor elevado, pois nunca desbotava. A lucrativa indústria do múrex se concentrava ao norte de Cesareia, no Mediterrâneo, onde as águas do mar regularmente lançavam na praia uma grande quantidade dessas conchas. No local de uma antiga fábrica de tintura, em Tiro, foi encontrado um grande número de conchas*2 e, em Dor, também se encontraram claros indícios do processo de tingimento.43 Os nomes de certos lugares cananeus nos arredores oferecem ainda outros indícios de que o tingimento de múrex era uma atividade econômica essencial. Por exemplo, o nome "Sarepta" vem de um verbo que tem o sentido de "tingir" e o nome "Zobá" é derivado de um verbo que denota o tingimento de tecido. Às vezes a própria palavra "cananeu" é traduzida por "comerciante/mercador"* Como consequência, parece preferível entender Canaã como "a terra da púrpura" e "cananeus" como "o povo da terra da púrpura" (ideia a partir da qual o conceito de comércio poderia facilmente derivar). Textos gregos nos mostram que, no primeiro milênio a.C., os herdeiros culturais dessa indústria de tintura foram denominados fenícios, nome que deriva da palavra grega phoinix ("púrpura"). Mesmo no Novo Testamento aparentemente "cananeu" e "fenício" ainda eram designativos um tanto quanto equivalentes (Mt
PALESTINA
Por motivos que ainda não estão claros para nós, por volta de 1200 a.C. boa parte do mundo bíblico experimentou uma séria turbulência política, provocada em grande parte por hordas de invasores a que fontes egípcias se referem como "povos do mar" Há muito os estudiosos vêm cogitando sobre o que provocou esse movimento de cerca de 14 povos na direção sudeste: denyen, lukka, shardanu, masha, arinna, karkisha, pitassa, kashka, akawasha, tursha, sheklesh, peleset (filisteus), tjekker e weshesh (essas grafias são aproximadas). Embora dois ou três desses povos também apareçam em textos mais antigos do Levante ou do Egito, parece que por essa época houve uma migração bem vasta. Esses povos foram desalojados devido a uma mudança climática que causou escassez de alimento, à turbulência política que cercou a batalha de Troia ou à invasão da Grécia pelos dórios, ou a algum outro fator? Qualquer que tenha sido o motivo, é provável que, antes de chegar ao coração do Egito, vários contingentes de povos do mar tenham sido responsáveis pela queda do Império Hitita, cujo centro de poder ficava na Ásia Menor, pela captura da ilha de Chipre e pela devastação e/ou reocupação de muitas cidades em todo o Levante: Ugarit, Alalakh, Carquêmis, T. Sukas, Tiro, Sidom, Hazor, Aco, Dor e um grande número de lugares na planície da Filístia. Mas os egípcios resistiram aos povos do mar, e seus textos indicam que os filisteus foram repelidos do território egípcio na direção nordeste,15 onde mais tarde habitaram o sudoeste de Canaã, que se tornou conhecido como planície da Filístia. O local de onde os filisteus emigraram também continua sendo objeto de debate.1 A tradição bíblica de que procederam de Caftor (Creta) não é decisiva, porque aquele texto declara que os filisteus foram trazidos de Caftor da mesma maneira que os israelitas foram trazidos do Egito (Am
Hoje em dia às vezes se diz que, como designação da terra de Israel, o termo "Palestina" surgiu só em meados do segundo século d.C., quando, como castigo político pela revolta de Bar-Kochba, o imperador Adriano deliberadamente adotou o nome dos antigos inimigos de Israel - os filisteus - e apenas o latinizou para criar conotações pejorativas óbvias.
De acordo com esse ponto de vista, o uso mais antigo de "Palestina" foi propaganda feita pelos romanos com fortíssimas implicações políticas antijudaicas. Nesse caso, então, qualquer uso que se faça atualmente da palavra Palestina para se referir à história antes da época de Adriano é, na melhor das hipóteses, perigosamente anacrônico e historicamente errôneo e, na pior, antibíblico e até mesmo antijudaico. Existem, contudo, dados que apontam em outra direção.
Para começar, o nome Palestina aparece 13 vezes em textos neoassírios ainda do reinado de Adade-Nirari III (810-782 a.C.), Tiglate-Pileser III (744-727 a.C.) e Sargão II (721- 705 a.C.)." É improvável que qualquer uma dessas citações vislumbrasse a terra de Israel como um todo (em contraste com a região da Filístia). Na realidade, em um dos textos, Palestina aparece em contraste tanto com Israel (literalmente " terra de Onri") quanto com Edom.5 No entanto, em 11 casos a palavra Palestina é imediatamente precedida pelo indicador semântico para "terra/país", o que é uma indicação inconfundível de que a referência é a uma entidade geográfica distinta. De modo semelhante, uma estatueta egípcia com data presumível da 27. dinastia (945-715 a.C.) traz inscrição que faz referência a um "encarregado de Cana e Palestina" (escrita PIst). Nesse caso, o termo Palestina está sendo usado em contraste com o território de Canaã. Pode-se observar mais uma vez que o termo aparece definitivamente num contexto geográfico/provincial (e não político).
Mais relevantes para essa controvérsia são, porém, os resultados de uma pesquisa por computador que pode ser feita no Thesaurus linguae graecae (TLG; University of California, campus de Irvine). Uma pesquisa de "Palestina" como nome próprio em textos escritos antes do fim do primeiro século da era crista revelou 196 citações completas em textos gregos ou latinos (excluindo-se possíveis atestações parciais da palavra Parte das extensas ruínas arqueológicas do período Palácio Novo (aprox. 1700-1400 a.C.) em Zakros, no litoral sudeste de Creta. Alguns especialistas creem que o lugar de origem dos filisteus pode ter sido Creta.
ISRAEL
O nome Israel deriva, em última instância, do patriarca Jacó, cujo nome foi mudado para Israel (Gn
HIDROLOGIA, SOLO E CHUVAS NA PALESTINA
HIDROLOGIANão é nenhuma coincidência que o principal deus do Egito (Amom-Rá) era uma divindade solar, o que também era o caso do líder do panteão mesopotâmico (Marduque) 108 Em contraste, o grande deus de Canaã (Baal) era um deus da chuva/fertilidade. Aí está um mito com consequências profundas e de longo alcance para quem quisesse viver em Canaã, mito que controlava boa parte da cosmovisão cananeia e, às vezes, até o pensamento israelita. O mito é um reflexo direto de certas realidades hidrológicas dessa terra. Dito de modo simples, nunca é preciso chover no Egito nem na Mesopotâmia. Cada uma dessas terras antigas recebeu uma rica herança: um grande rio. Do Nilo e do Eufrates, respectivamente, as civilizações egípcia e mesopotâmica tiravam seus meios de subsistência, irrigavam suas plantações e davam água a seus rebanhos e manadas. Cada um desses rios fornecia um enorme suprimento de água doce, mais do que poderia ser consumido pelas sociedades que eles alimentavam e sustentavam. Enquanto houvesse chuva suficiente a centenas e centenas de quilômetros de distância, nas montanhas da Etiópia e Uganda (no caso do Nilo) e nas regiões montanhosas e acidentadas do leste da Turquia (no caso do Eufrates).
não seria necessário chover no Egito nem em boa parte da Mesopotâmia. E, na verdade, raramente chovia! Naquelas regiões, a sobrevivência dependia do sustento proporcionado por rios que podiam ser usados com proveito no ambiente parecido com o de uma estufa, criado pelo calor do sol ao longo de suas margens.
Num contraste gritante com isso, em Canaã a sobrevivência dependia justamente da chuva. Nessa terra não havia nenhum grande rio, e os parcos recursos fluviais eram incapazes de atender às necessidades dos habitantes. É certo que o rio Jordão atravessava essa terra, mas, do mar da Galileia para o sul. ele ficava numa altitude tão baixa e estava sempre tão cheio de substâncias químicas que, em essência, a sociedade cananeia estava privada do eventual sustento que o lordão poderia lhe proporcionar. Em meio à têndência histórica de civilizações surgirem ao longo das margens de rios, o Jordão aparece como evidente exceção Fora o lordão. em Canaã havia apenas um pequeno volume de água doce subterrânea. Na Antiguidade, o rio Jarcom, que se forma nas fontes perto de Afeque e deságua no Mediterrâneo logo ao norte de Jope, produzia umidade suficiente para forcar viajantes a se deslocarem mais para dentro do continente, mas só no século 20 seus recursos foram finalmente aproveitados. O rio Ouisom, que drena parte do vale de Jezreel antes de desaguar no Mediterrâneo, na altura da planície de Aco, na maior parte do ano é pouco mais do que um riacho. E o rio Harode, que deságua no lordão em frente de Bete-Sea, mana de uma única fonte situada no sopé do monte Gilboa. De modo que os cananeus e até mesmo a comunidade da aliança de Deus experimentariam, nessa terra, a sobrevivência ou a morte, colheitas boas ou más, a fertilidade ou a seca, justamente como consequência de tempestades que podiam lançar sua chuva numa terra que, de outra forma, era incapaz de suster a existência humana. Para os autores das Escrituras, um padrão recorrente, até mesmo estereotipado, é pregar que a fé produz bênçãos enquanto a falta de fé resulta em condenação. Talvez nada mais ressaltasse esse padrão com tanta força do que a dependência da chuva. Por exemplo, perto do momento de Israel se tornar nação, o povo foi instruído sobre as consequências da fé: "Se [.] guardardes os meus mandamentos [..) eu vos darei chuvas no tempo certo, a terra dará seu produto [...] Mas, se não me ouvirdes [...] farei que o céu seja para vós como ferro, e a terra, como bronze [...] a vossa terra não dará seu produto" (Lv
O autor bíblico passa então a fazer um contraste entre a fé e a fertilidade (v. 13-17). Na prática, sua mensagem era a de que, se os israelitas obedecessem aos mandamentos de Deus, ele lhes enviaria tanto as primeiras como as últimas chuvas, a fim de que o povo pudesse armazenar cereais, vinho e azeite. Mas, caso seus corações manifestassem falta de fé, na sua ira Deus trancaria os céus e não haveria nenhuma chuva. Então, parece claro que naquela terra a fertilidade dependia da fé e a própria vida estava em risco devido à falta de chuva, o que resultava em seca e fome. Ademais, os dois textos acima apresentam uma mensagem que é repetida em muitas outras passagens, em cada seção e gênero de literatura biblica: é Deus que, na sua benevolência - mediante a dádiva da bênção da chuva - sustenta a vida na terra da promessa (e.g., Dt
As vezes, na história de Israel, Deus ficou tão descontente com o comportamento de seu povo que não lhes deu nem a chuva nem o orvalho (e.g., 1Rs
Entretanto, no Israel antigo, onde a água era escassa e inacessível, exceto aquela proveniente do céu, em certas estações do ano o crescimento das plantações dependia totalmente da formação do orvalho. Isso era ainda mais válido quando uvas e figos estavam amadurecendo no início do outono, logo antes das "primeiras chuvas" 13 Em circunstâncias normais, a cada ano, a planície Costeira ao sul de Gaza, o vale de lezreel no centro (Iz 6:36-40), o elevado monte Carmelo e o Neguebe Ocidental experimentam - todos eles - cerca de 250 noites de orvalho. Alguns estudiosos têm, com bons motivos, chegado a afirmar que a conexão entre chuva, fé e vida pode ser a melhor explicação por que, depois de atravessarem o Jordão e passarem a residir em Canaã, os israelitas puderam apostatar com tanta rapidez e de modo tão completo. Talvez nenhuma geração de israelitas que viveu antes da época de Cristo tenha experimentado de forma mais convincente o elemento do milagre divino do que aqueles que participaram da ocupação de sua terra. Contudo, seus filhos e netos ficaram rápida e completamente fascinados pelo deus Baal e pelo baalismo cananeu (z 6:25-32; 15m 4:5-8; 1Rs
Ademais, o fracasso do baalismo cananeu em perceber que a variação das estações era governada pela inevitabilidade das leis da Natureza levou à crença de que o resultado das lutas cósmicas era incerto e que os seres humanos podiam manipulá-lo. Como consequência, quando desejavam que suas divindades realizassem certas ações, os cananeus acreditavam que podiam persuadi-las a isso, realizando eles próprios as mesmas ações num contexto cultual, uma prática conhecida hoje em dia como "magia imitativa ou simpática". Para eles, o triunfo contínuo de Baal equivalia à garantia de fertilidade duradoura. Esse desejo deu origem à prostituição cultual, em que, conforme acreditavam, as ações de um homem ou uma mulher consagrados a essa atividade ativamente antecipavam e causavam o intercurso de Baal com a terra e dele participavam (entendiam que a chuva era o sêmen de Baal). De acordo com a adoração da fertilidade em Canaã, quando Baal triunfava, as mulheres ficavam férteis, os rebanhos e manadas reproduziam em abundância e a lavoura era repleta de cereais. Os profetas, a começar por Moisés, atacaram fortemente a adoção indiscriminada dessa abominação (Dt
É muito provável que a expressão característica e mais comum que a Bíblia usa para descrever a herança de Israel - "terra que dá leite e mel" - trate igualmente dessa questão de dependência da chuva. Os ocidentais de hoje em dia conseguem ver, nessa metáfora, uma conotação de fertilidade e abundância exuberantes, de um paraíso autêntico ou de um jardim do Éden luxuriante. Mas a expressão pinta um quadro bem diferente. Para começar, o "princípio da primeira referência pode ser relevante para essa metáfora: quando a expressão surge pela primeira vez no cânon e na história de Israel, é especificamente usada para contrastar a vida de Israel no Egito com a vida tal como seria em Canaã (Êx 3.8,17). E, embora também se empregue a metáfora para descrever a terra da aliança de Deus com Israel (Dt
Os produtos primários envolvidos também parecem não apontar para a noção de fertilidade exuberante (cp. Is
Os produtos primários indicados na metáfora que descreve a terra têm de ser leite de cabra e mel de abelha: os dois itens são produtos de condições topográficas e econômicas idênticas (Is
É possível perceber o peso dessa última observacão quando se contrastam o leite e o mel com os produtos primários do Egito, citados na Bíblia (Nm
- pastores (1Sm
17: Rs 22.17; SI 23.1; IS40-1 13: .11: Ir 31.10: Ez20-40 34: : Am2 3: : Zc12 10: : Jo2 10: : Hb11 13: Pe 5.4):20-1 - ovelhas/cordeiros/bodes (Ex
12: ; Is3-5 7: Sm 8.17; 16.19; 2Sm24-1 7: ; Ne8 3: ; SI 44. 11: Is1 13: : Ir 506: 7c 137. M+ 12.11; 25.32,33; Jo14 1: ; 21.15,16; At29-36 8: ; Ap32 5: .22):12-21 - lobos (Is
11: .25; Mt6-65 7: ): e15 - rebanhos (Jz
5: Sm 17.34; Jó 24.2; Ct16-1 4: ; Is1 40: ; Jr11 6: .23; Ez3-51 34: ; Sf2.14; 1Pe12 5: ).2
Desse modo, dizer que a terra dava "leite e mel" servia a três propósitos básicos. A expressão: (1) descrevia a natureza distintamente pastoril do novo ambiente de Israel; (2) fazia um contraste entre aquele ambiente e o estilo de vida que Israel havia tido no Egito; (3) ensinava o povo que a fertilidade/ sobrevivência em sua nova terra seria resultado da fé e consequência da obediência. Os israelitas não seriam mais súditos egípcios vivendo no Egito, mas também não deveriam se tornar súditos cananeus vivendo em Canaã. Deviam ser o povo de Deus, povo que teria de viver uma vida de fé nesse lugar que Deus escolhera e que dependia tanto de chuva (as vezes denominada geopiedade). À luz dos difíceis condições hidrológicas da terra, a necessidade de conservar os escassos suprimentos de água devia ser determinante. Por esse motivo, a Bíblia está repleta de referências à água e a itens relacionados, com aplicações tanto positivas quanto negativas. Encontramos menção a:
- poços (Gn
21: :18-22; Jr19-26 6: :6-26);• cisternas (2Cr7-4 26: ; Is10 36: );16 - nascentes (Jr
9: ; Zc1 13: ):1 - fontes (Gn
16: ; Jz7 7: ; Pv1 5: ); água como instrumento de comunicação de uma verdade espiritual (Is15-16 12: ; Ap3-4 22: ); e17 - água como símbolo de bênção (Nm
24: ; Is6-7 41: ; 44.3,5), alegria (Is 35), deleite (SI 1:1-3) e até mesmo perfeição escatológica (Is17-20 43: ; Jr19-21 31: ; Ez10-14 47: ; Zc1-12 8: .8; Ap12-14 22: ). Em contrapartida, a ausência de água logo resultava numa terra árida e ressequida (SI 63.1; 143.6). As imagens geradas eram especialmente eloquentes: rios que ficaram secos (Ez1-2 30: ; Na 1.4);12 - água envenenada (Jr
23: );15 - nuvens sem água (Pv
25: ; Jd 12);14 - fontes que se tornaram pó (SI 107.33);
- fontes ressecadas (Os
13: );15 - nascentes secas (Jr
51: );36 - nascentes poluídas (Pv
25: );26 - cisternas vazias (Gn
37: ; cp. 1Sm24 13: ; Jr6 41: );9 - cisternas rompidas (Ir 2.13).
Na época do Novo Testamento, tecnologias hídricas gregas e romanas aliviaram em parte a dificílima situação de abastecimento de água para algumas cidades principais.
O Império Romano foi particularmente bem-sucedido em transportar água, às vezes por muitos quilômetros, desde sua(s) fonte(s) até as principais áreas urbanas. Uma tecnologia sofisticada criou aquedutos tanto abertos quanto fechados - canais de água que podiam ter várias formas de canalização (pedra, terracota, chumbo, bronze e até madeira). Alguns dos canais foram construídos acima da superfície e outros, abaixo.
Além do enorme trabalho exigido pelas imensas construções, esses sistemas também requeriam considerável capacidade e sofisticação de planejamento. Os romanos tiraram vantagem da força da gravidade, mesmo durante longas distâncias, em terreno irregular ou montanhoso. Em certos intervalos, colocaram respiradouros para reduzir problemas de pressão da água ou do ar e para possibilitar que os trabalhadores fizessem o desassoreamento. Também utilizaram sifões para permitir que a água subisse até recipientes acima de um vale adjacente, mas abaixo do nível da fonte da água. Junto com uma rede de aquedutos, os romanos criaram muitos canais abertos, comportas, redes de esgoto, diques e reservatórios de água.
Como resultado, a maioria da população urbana do Império Romano desfrutava de banhos públicos, latrinas e fontes. Alguns tinham acesso a piscinas e até mesmo lavagem de louça. Na Palestina em particular, introduziu-se o banho ritual (mikveh).
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.
Locais
ISRAEL
Atualmente: ISRAELPaís com área atual de 20.770 km2 . Localiza-se no leste do mar Mediterrâneo e apresenta paisagem muito variada: uma planície costeira limitada por colinas ao sul, e o planalto Galileu ao norte; uma grande depressão que margeia o rio Jordão até o mar Morto, e o Neguev, uma região desértica ao sul, que se estende até o golfo de Ácaba. O desenvolvimento econômico em Israel é o mais avançado do Oriente Médio. As indústrias manufatureiras, particularmente de lapidação de diamantes, produtos eletrônicos e mineração são as atividades mais importantes do setor industrial. O país também possui uma próspera agroindústria que exporta frutas, flores e verduras para a Europa Ocidental. Israel está localizado numa posição estratégica, no encontro da Ásia com a África. A criação do Estado de Israel, gerou uma das mais intrincadas disputas territoriais da atualidade. A criação do Estado de Israel em 1948, representou a realização de um sonho, nascido do desejo de um povo, de retornar à sua pátria depois de mil oitocentos e setenta e oito anos de diáspora. Esta terra que serviu de berço aos patriarcas, juízes, reis, profetas, sábios e justos, recebeu, Jesus o Senhor e Salvador da humanidade. O atual Estado de Israel teve sua origem no sionismo- movimento surgido na Europa, no século XIX, que pregava a criação de um país onde os judeus pudessem viver livres de perseguições. Theodor Herzl organizou o primeiro Congresso sionista em Basiléia, na Suíça, que aprovou a formação de um Estado judeu na Palestina. Colonos judeus da Europa Oriental – onde o anti-semitismo era mais intenso, começaram a se instalar na região, de população majoritariamente árabe. Em 1909, foi fundado na Palestina o primeiro Kibutz, fazenda coletiva onde os colonos judeus aplicavam princípios socialistas. Em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) votou a favor da divisão da Palestina em dois Estados: um para os judeus e outro para os árabes palestinos. Porém, o plano de partilha não foi bem aceito pelos países árabes e pelos líderes palestinos. O Reino Unido que continuava sofrer a oposição armada dos colonos judeus, decidiu então, encerrar seu mandato na Palestina. Em 14 de maio de 1948, véspera do fim do mandato britânico, os líderes judeus proclamaram o Estado de Israel, com David Bem-Gurion como primeiro-ministro. Os países árabes (Egito, Iraque, Síria e Jordânia) enviaram tropas para impedir a criação de Israel, numa guerra que terminou somente em janeiro de 1949, com a vitória de Israel, que ficou com o controle de 75% do território da Palestina, cerca de um terço a mais do que a área destinada ao Estado judeu no plano de partilha da ONU.
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
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OS ANOS SANTOS
No capítulo 23, o sábado como dia de descanso foi tratado com relação às festas sagradas. Agora, o mesmo princípio é válido para o sétimo ano (25:1-7) e o qüinquagésimo ano, período que coroa sete ciclos de sete anos (25:8-55).
A. O ANO SABÁTICO, 25:1-7
O princípio do sábado (2), instituição que parece ter sido exclusiva para Israel (ver cap. 23), é ampliado para os anos. A suspensão do trabalho no sétimo dia é umà consagração do tempo. A ordem é descansar durante todo o sétimo ano. O tempo, como todos os outros recursos, pertence a Deus. A observância do sétimo ano (4) ilustra o direito de Deus sobre o tempo de Israel e a exigência de que Israel confie nele para a provisão de suas necessidades. Referência a esta observância ocorre em Êxodo
6) e no tempo do rei Herodes (XIX, xvi, 2). Tácito também se refere a essa prática em sua obra intitulada História (5.4).
Os versículos
B. O JUBILEU, 25:8-55
A observância efetiva do Ano do Jubileu em Israel tem sido seriamente contestada. Há quem proponha que represente "a teorização sacerdotal e nunca uma política factual".- Snaith ressaltou que em II Reis
Este ano tinha de começar no mês sétimo, aos dez do mês, no Dia da Expiação (9), com o soar da trombeta do jubileu. Tinha de ser ano de soltura e liberdade na terra a todos os seus moradores (10). A terra e o povo recebiam um sábado (descan-so), e todas as propriedades que foram alienadas do dono original seriam devolvidas. Encontramos na história de Nabote ilustração do princípio exarado aqui. O rei Acabe queria comprar-lhe a vinha. Mas Nabote não a vendeu, porque, como herança da família. pertencia aos seus descendentes como também a ele (1 Rs 21.3).
Esta prática significava que a terra era avaliada conforme o número dos anos que faltava para o jubileu (15), para que ocorresse a transferência de propriedade. O preço de compra era determinado pelo número dos anos das novidades, ou seja, pelo número de colheitas e não pelo valor próprio da terra. Este era destaque extraordinário do ensino do Antigo Testamento de que a propriedade pertencia ao Senhor — a terra é minha (23). Ele a dera em custódia para certas famílias israelitas, e não se venderá permanentemente a outrem. Deus era o Dono permanente.
A propriedade dentro de cidade murada (29) era exceção a esta lei. Podia ser res-gatada pelo vendedor no prazo de um ano inteiro; caso contrário, ficava vendida inde-finidamente (30). Esta limitação de resgate não valia para as casas dos levitas, as quais ficavam em cidades. Suas propriedades poderiam ser resgatadas a qualquer hora por um levita (32), visto que tais cidades eram a única possessão dessas pessoas em Israel
O Ano do Jubileu também tinha de ser ano de liberação de escravos (35-55). Na introdução desta subdivisão acha-se uma mensagem que expressa preocupação pelos pobres em Israel (35). Se o indivíduo não podia se sustentar, esperava-se que um hebreu providenciasse que fosse sustentado. Sob o antigo concerto, não se devia aceitar usura (36; "juros", ARA; cf. NVI; NTLH) por dinheiro emprestado ao pobre. O sustento dos necessitados era manifestação de verdadeiro temor do Senhor. Deus exigia isto dos israelitas, visto que os tinha comprado da terra do Egito (38) e os sustentaria até que os estabelecesse na terra que lhes dera.
O hebreu que ficasse tão pobre a ponto de se vender para outro hebreu, não podia ser tratado como escravo (39), mas como jornaleiro (40; "trabalhador contratado", NVI) ou peregrino ("residente temporário", NVI) até o Ano do Jubileu. Deus disse: Não te assenhorearás dele com rigor (43), ou seja, "não os trate com crueldade" (NTLH), ou "com tirania" (ARA), ou com aspereza (cf. vv. 46,53). Os israelitas podiam possuir os não-hebreus como escravos (44) e dá-los como propriedade familiar (46). Tal não se fazia com os hebreus. Além disso, se em Israel o hebreu fosse comprado por um estrangeiro ou por um peregrino (47), esse hebreu poderia ser resgatado (48). Um parente o resga-taria por um preço consistente com o tempo que faltasse para chegar o Ano do Jubileu (50), quando então sairia livre sem pagamento. A razão dada para a vigência desta lei (55) é a mesma que se aplicava à propriedade. Os hebreus foram resgatados por Deus e eram propriedade exclusivamente divina. Não estava certo outro ser dono deles. Suas habilidades profissionais poderiam ser contratadas por outrem, mas eles poderiam ser possuídos somente por Deus que os resgatara. Não seria esta uma palavra para nós acerca da dignidade de todo filho de Deus e de nossa responsabilidade uns pelos outros?
Genebra
25.1-55
O Senhor demonstra ser o proprietário da Terra Prometida através de leis que impedem a exploração da terra e de seus ocupantes (v. 23, nota).
* 25.1-7
Da mesma maneira que o homem necessita de um dia de descanso, a terra sem fertilizantes precisava ficar em repouso por algum tempo. Ver as regulamentações similares em Êx
* 25:10
jubileu. Mais do que um ano para o descanso da terra, este era um ano em que todos os pobres que tinham caído em dívida recebiam a chance de um novo início. Os empréstimos eram perdoados. Terras que tivessem sido vendidas eram devolvidas aos seus proprietários originais, e os escravos recebiam alforria (v.40).
* 25:13
tornareis cada um à sua possessão. Deus protegia a sua dádiva de terras a cada família dentro da comunidade da aliança. Dessa maneira, ele conservava a estrutura da família, provendo a vida em perpetuidade para ela, e impedindo a exploração comercial de sua dádiva.
* 25:23
a terra é minha. Embora Deus tivesse dado a Israel o território como uma de suas boas dádivas, para ser desfrutado (Dt
* 25:25
Todas as vendas aqui descritas aconteceram por causa de adversidades. As terras não deviam ser vendidas permanentemente de uma família para outra.
* 25:26
Esperava-se que um parente comprasse as terras de um homem pobre, a fim de devolvê-la a ele. Seja como for, ele ou seus familiares as recebiam no Ano do Jubileu.
* 25:29-30
Em contraste com as terras dedicadas à agricultura, as casas dentro das cidades tinham que ser remidas dentro de um ano, ou a venda era considerada permanente.
* 25:36
Ver nota em Dt
* 25:39
Se um homem vendesse um filho ou filha à escravidão, por motivo de dívida, o escravo receberia liberdade após sete anos (Êx
Matthew Henry
Wesley
A lei do ano sabático estipulado que a terra possuída pelos hebreus deveria repousar durante um ano em cada sete anos. Não só houve grãos a serem semeadas, mas durante este tempo olivais e vinhas deviam permanecer autônoma.
Durante este ano, o que quer que a terra produziu por si só não era para ser colhido e armazenado como de costume pelo proprietário ou inquilino, mas era para ser deixada para o consumo público. O pobre, o escravo, bem como o estrangeiro pode participar dele livremente.
O motivo caridade era, de fato, uma das razões para esta prática (Ex
O ano sabático era para começar no final do sétimo mês eclesiástica de Israel (ver notas em 23: 23-25 ). Não se afirma, no entanto, quando o povo, após a sua chegada na Palestina, foram para começar seu cálculo para o sétimo ano para essa observância.Mas parece provável que eles não iria fazê-lo até que bastante geral possuíram a terra e as tribos se estabeleceram em suas porções (Js
Houve aparentemente não há encontros religiosos especiais necessárias, mas Dt
Todos os anos cinquenta, no encerramento do Dia do chifre trombetas da Expiação ram ressoou por toda a terra proclamando o ano do jubileu, assim chamada a partir da palavra hebraica yobhel , que significa "carneiro", cujo chifre foi usada na proclamação.As regras sabáticos para descansar a terra (. Vv 1-7) estavam em vigor durante este ano extraordinário; mas havia regulamentos adicionais que forneceram ainda maiores liberdades e mais liberdade.
(1) as suas regras de Observação (25: 8-22) 8 E te número sete semanas de anos, sete vezes sete anos; e haverá a ti os dias de sete semanas de anos, quarenta e nove anos. 9 Então te enviar no exterior a trombeta alto no décimo dia do sétimo mês; no dia da expiação fareis enviar ao exterior a trombeta por toda a vossa terra. 10 E vós santificam o quinquagésimo ano, e proclamar a liberdade em toda a terra até todos os seus habitantes: será um jubileu até você; e tornareis, cada um à sua possessão, e tornareis, cada um à sua família. 11 A jubileu deve Esse ano qüinquagésimo será para vós; não vos semeiam, nem colhem O que nascer de si mesmo, nem ajuntam as uvas . nele das vides não tratadas 12 Pois é um jubileu; santo será para vós; comereis o aumento dos mesmos para fora do campo. 13 Nesse ano do jubileu tornareis, cada um à sua possessão. 14 E se tu vender alguma coisa ao teu próximo, ou comprar de mão do teu próximo, não vos errado outra. 15 De acordo com o número de anos após os tu jubileu deverás buy do teu próximo, econforme o número de anos de colheitas que ele te venderá. 16 De acordo com a multidão dos anos hás de aumentar o preço da mesma, e de acordo com a raridade dos anos hás de diminuir o preço do mesmo; para o número de culturas que se queixa ele te vende. 17 e não haveis de errado outra; mas temerás o teu Deus; porque eu sou o Senhor vosso Deus. 18 Pelo que haveis de fazer os meus estatutos, e guardem os meus juízos e fazê-las; e haveis de habitar na terra em segurança. 19 E a terra dará o seu fruto, e comereis o seu preenchimento, e nela habitarão em segurança. 20 E se vos digo: Que havemos de comer o sétimo ano? eis que não havemos de semear nem fazer a nossa colheita; 21 então eu mandarei a minha bênção sobre vós no sexto ano, para que dê fruto por três anos. 22 E vós a semear o oitavo ano, e comer de as frutas, a antiga loja; até o nono ano, até que venha a colheita, comereis a velha.No ano do jubileu todas as terras revertido para a família original livre de ónus (vv. Lv
Para manter as leis sabáticas em relação à terra trouxe bênçãos especiais de Deus. Ele declarou que, no sexto ano anterior, para a observância do ano sabático que haveria uma "safra" de modo que pudessem estabelecer-se na loja. Se não houvesse, em seguida, suprimentos suficientes que podem ser obtidos a partir da terra inculta, ainda haveria muita comida para todos (vv. Lv
No ano de jubileu escravos foram libertados (. Vv 10 , 39-43 ), e os devedores foram absolvidos (Dt
O profeta Isaías (Is
Não era para ser exceção feita no caso de casas da cidade que não pertencem a levitas. Neste caso, se a casa não foi vendida resgatados no prazo de um ano que se tornaria o comprador em perpetuidade (vv. Lv
Se, no entanto, a casa de um levita eram para ser vendido, pode ser resgatado a qualquer momento, mesmo depois de um ano, tinham passado. E se não resgatados (v. Lv
Nenhum israelita era para ser autorizado a comprar um de seus irmãos como escravo. Um homem pobre foi, no entanto, de ser capaz de vender-se como um agente contratado por seis anos, ou até que o ano do jubileu, se o ano jubilar deve vir em primeiro lugar (vv. Lv
Era para ser admissível, no entanto, para os israelitas têm escravos entre os não-israelitas (vv. Lv
Wiersbe
(1) a terra pertencia a Deus, e ele tinha o direito de controlá-la (v. 23);
- o povo pertencia a Deus, porque ele o libertara da escravidão do Egito (vv. 38,42,55); e
3- os judeus eram uma família ("teu irmão") e deviam cuidar uns dos outros (vv. 25,35-36,39,49). Josué e o exército judeu conquistaram a terra de Canaã, mas Deus determinou a herança deles (Js
Esse capítulo foca estes três tó-picos relacionados à economia da nação.
O ano sabático (25:1-7,18-22)
O calendário judeu do Antigo Testa-mento funcionava em uma série de "setes". O sétimo dia da semana era o sábado (ou shabbath). Sete sema-nas depois da Páscoa era Pentecostes, e o sétimo mês do ano traz a Fes-ta das Trombetas, o Dia da Expiação e a Festa dos Tabernáculos. A cada sete anos, acontecia o "ano sabáti-co", e depois de sete anos sabáticos acontecia o Ano do Jubileu.
O ano sabático foi a forma de Deus permitir que a terra descansas-se e restaurasse sua produtividade. Nesse ano, o povo não podia ter a colheita regular, mas qualquer pes-soa podia comer os frutos dos cam-pos e dos pomares. Deus prometeu fornecer uma safra abundante no sexto ano, portanto observar o Ano Sabático era realmente um teste de fé para as pessoas. Era também uma expressão do amor do Senhor pelos pobres da terra (Êx
- O Ano do Jubileu (Lv
25: ,23-24)8-17
A palavra "jubileu" deriva-se da pa-lavra hebraica yobel, que significa "chifre de carneiro". Anunciava-se esse ano especial com o soar de trombetas no Dia da Expiação. As-sim, o ano iniciava-se com jejum e arrependimento, pois nesse dia a nação confessava seus pecados ao Senhor (Lv
Durante esse ano, a pessoa re-cuperava a terra que fora vendida. Assim, a terra não saía da família, ou clã. Em qualquer compra de pro-priedade judaica, calculava-se o preço até o próximo Ano do Jubileu, quando a terra voltaria para o pro-prietário original. Nesse cálculo, o fator principal era quanto alimento ela poderia produzir nesse período. A terra, como no ano sabático, de-veria descansar no Ano do Jubileu. As pessoas tinham de confiar na provisão de Deus para o ano sabá-tico (o 49-), para o Ano do Jubileu (502) e para o 512 ano, quando po-deríam semear de novo. Não have-ría colheita até o ano seguinte.
A terra não era propriedade das pessoas, portanto elas não podiam vendê-la em caráter permanente. Deus dera-lhes a terra (Gn
Nesse ano especial, liberta-vam-se os escravos, e, assim, eles reintegravam-se a suas famílias. O "Sino da Liberdade", na Filadélfia, tem uma gravação com a frase "Pro-clamareis liberdade na terra a todos os seus moradores" (v. 10).
O Ano do Jubileu relaciona-se à era do Reino em que Jesus Cristo rei-nará em glória e cumprirá as promes-sas feitas ao povo judeu. Leia Is
- O cuidado com o pobre (Lv
25: )25-55
Aplicava-se essa lei independente-mente de ser ano sabático ou Ano do Jubileu. Os versículos
- A casa na cidade (vv. 29-34)
Essa era uma propriedade muito va-liosa por causa da segurança que a cidade murada fornecia. Por essa razão, o vendedor tinha apenas o prazo de um ano para comprá-la de volta. Depois desse período, o pro-prietário poderia ficar com a pro-priedade pelo tempo que quisesse; e ela não voltaria para o proprietá-rio original no Ano do Jubileu. En-tretanto, essa regra não se aplicava às casas dos levitas. Pois o levita dava sua propriedade ao Senhor. VejaAt
- O irmão pobre (vv. 35-46)
Os judeus não deviam oprimir nem tirar vantagem uns dos outros em assuntos financeiros. Se empresta-vam dinheiro, não deviam cobrar juros; se vendiam alimento, não deviam ter lucro exorbitante. Veja
Ne
Russell Shedd
25:8-55 O ano de jubileu. Vinha depois de cada sétimo ano sabático, portanto no qüinquagésimo ano. Nesse ano, todos os escravos tinham sua liberdade restaurada, e todos os proprietários recebiam seus haveres em restituição, além de haver um cancelamento geral de todas as dívidas. Esta era uma excelente maneira de evitar os extremos de riqueza demasiada e de pobreza aviltante. O preço da terra vendida ou arrendada era baseada no número de anos durante os quais poderia ser usada até ao ano do jubileu, que começava no dia da expiação. Em Ezequiel, este ano foi chamado "ano da liberdade”, Ez
25:29-31 As casas das aldeias eram consideradas como parte da herança das famílias que receberam aquelas terras de Deus, na ocasião da divisão da terra. Ficavam dentro da herança da família, ou perto dela, e eram essenciais para se poder atender de perto todos os misteres agriculturais das heranças. As casas dentro das cidades podiam ter sido adquiridas para propósitos comerciais, ou por motivos do enriquecimento particular das famílias. As casas dos levitas não estavam incluídas neste regulamento, mesmo quando ficavam, dentro das cidades muradas. O ideal dos israelitas sempre era que cada um possuísse suficiente terreno, com casa, horta, pomar e curral, para seu sustento próprio. Qualquer mão de obra perita, ou qualquer viagem de negócios, seria um esforço extra para os que queriam "progredir".
25:39-42 Comparar com Êx
25.49 Parente. Heb gõ'el, que tem dois sentidos:
1) Redentor, alguém que liberta mediante um pagamento;
2) Vingador, alguém que exigia a prestação de contas por algum dano feito. Em ambos os casos, o gõ'el era um parente próximo, que cuidava dos interesses da família. O "Redentor" é um belo tipo de Cristo:
1) Redimia pessoas e heranças, Gl
NVI F. F. Bruce
10) O ano sabático e o jubileu (25:1-55)
Aqui temos ampliações do princípio do sábado. Tanto fontes bíblicas quanto pós-bí-blicas confirmam ao menos a observância do ano sabático por parte dos judeus (v. NBD, p. 1.043).
a) O ano sabático (25:1-7)
v. 2. O fato de que a própria terra deveria guardar um sábado para o Senhor mostra que o ano sabático tinha um propósito mais amplo do que a condição do solo. Em certo sentido, a instituição do ano sabático era uma afirmação sobre a quem, de fato, a terra pertencia (conforme v. 23, “porque ela [a terra] é minha”). O v. 5 proíbe a colheita sistemática do que cresce espontaneamente no ano sem cultivo, v. 6. A expressão ano de descanso refere-se ao que cresce espontaneamente; a produção não cultivada que surgira do que havia caído no chão durante a colheita anterior deveria estar disponível para todos. Ex 23.10,11 menciona somente os “pobres” e os “animais do campo” como beneficiários dessa instituição.
b) O ano do jubileu (25:8-12)
v. 8. Depois de sete vezes sete anos, vinha o ano sabático par excellence. v. 9. Em todo o país, deveriam fazer soar a trombeta no Dia da Expiação (que ocorria perto do ano novo; conforme 23,24) e assim anunciar a chegada do ano do jubileu. Esse era o ano mais importante em relação à reivindicação que Deus fazia do direito tanto sobre a terra (v. 23) quanto sobre o povo (v. 42); a terra não era cultivada (v. 11,12), a terra que tinha mudado de mãos era devolvida ao seu proprietário original (v. 13) e os escravos podiam recuperar a sua liberdade (v. 39ss). “Is
c) A legislação conseqüente acerca da propriedade (25:13-34)
v. 13. A terra voltava ao seu primeiro proprietário no ano do jubileu; em última instância, a terra era inalienável, v. 15. Isso significava que as transações eram reguladas de acordo com a proximidade do ano do jubileu, pois o que se comprava ou vendia na verdade era um “número de colheitas” (v. 16). Essas vendas geralmente ocorriam quando uma família caía em desgraça financeira, e a devolução automática da terra ao seu proprietário inicial limitava a duração da penúria ou insolvência. Os v. 14,17 são dirigidos àqueles que talvez sejam tentados a fazer fortuna com o infortúnio do seu próximo. O Senhor é o protetor dos destituídos (Dt
11) Recompensa e castigo (26:1-46) Embora não seja o capítulo conclusivo de Levítico, o cap. 26 é um desfecho adequado de todos os capítulos precedentes. Era prática muito difundida no Oriente Médio acrescentar uma série de bênçãos e maldições a um tratado ou documento legal com o fim de dissuadir as partes de quebrarem o acordo. E para esse fim as maldições eram mais importantes. E esse o caso aqui e em Dt 28, o exemplo bíblico mais conhecido desse fenômeno. Se o povo de Deus caminhar nos caminhos dele, vai desfrutar de bênçãos; se não o fizer, os problemas mais terríveis estão à espera deles.
Moody
II. Como Manter-se em Contato com Deus. 17:1 - 27:34.
Uma vez estabelecido o desejado relacionamento com Deus, este devia ser mantido. Os capítulos restantes apresentam claramente o meio do judeu individualmente andar, a fim de ser diferente dos pagãos e aceitável ao Senhor.
3) O Uso Santo dos Anos. Lv
Discute-se o Ano Sabático (vs. Lv
32-34. As idades dos levitas. No caso dos levitas, as leis do Ano do Jubileu que comumente se aplicavam à terra, eram também aplicadas às suas casas, quer estivessem em cidade murada quer não. Suas terras não podiam ser jamais vendidas.
Francis Davidson
1. COMO OBSERVÁ-LO (Lv
E se disserdes: Que comeremos no ano sétimo? (20). Deus admite que pudessem vir a ser levantadas objeções, mas sem qualquer fundamento. Ele promete enviar a Sua bênção sobre o povo no sexto ano. Também tem em vista o problema maior do ano do jubileu que seguia o ano sabático. Nota-se por três anos (21) e oitavo e nono anos (22).
2. A LEI DA REDENÇÃO (Lv
3. COMO TRATAR OS POBRES, OS ESTRANGEIROS E OS PEREGRINOS (Lv
A lei da libertação dos servos não era aplicada aos estrangeiros, que deviam ser tratados como escravos incapazes de beneficiarem da redenção (44-46). Mas as leis da redenção estendiam-se ao caso do que se vendesse a si próprio a um estranho ou a um peregrino, o qual, como se disse, teria de obedecer às prescrições da Lei, ou, pelo menos, não as transgredir. Em tais circunstâncias o israelita podia ser remido ou simplesmente ser posto em liberdade no ano do jubileu, e nunca tratado com severidade (47-54). A razão para esta diferença está em que os israelitas eram servos do Senhor, por Ele libertados da escravidão humana, sobretudo das mãos dos egípcios (35).
Dicionário
Casa
substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
[Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
Em costura, fenda usada para pregar botões.
[Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
[Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.
substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
[Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
Em costura, fenda usada para pregar botões.
[Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
[Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.
No sentido mais lato da palavra “baytith” emprega-se para significar qualquer habitação, fixa, ou mutável. Pode ter-se derivado de uma raiz que significa passar a noite. Também o tabernáculo de Deus, embora tenha sido apenas uma tenda, é, algumas vezes, chamado a casa, a residência de Deus. Pouca mudança tem havido no sistema de edificar casas no oriente. As ruas das cidades são geralmente estreitas, tendo, por vezes de um e de outro lado uma carreira de lojas. Por detrás destas estão as habitações. Se entrarmos numa das principais casas, passaremos, primeiramente, por um corredor, onde se vêem bancos de cada lado, e é ali que o senhor da casa recebe qualquer indivíduo, quando quer tratar dos seus negócios, sendo a poucas pessoas permitido passar adiante. Para além desta entrada, o privilegiado visitante é recebido no pátio, ou quadrângulo, que geralmente é pavimentado de mármore ou outra substância dura, e não tem cobertura. Este pátio dá luz e ar a vários compartimentos que têm portas para aquele quadrângulo. Com o fim de receber hóspedes, é o pavimento coberto de esteiras ou tapetes – e visto como estão seguros contra qualquer interrupção de fora, é o lugar mais próprio para recepções e diversões. o pátio é, geralmente, rodeado de um claustro, sobre o qual, quando acontece ter a casa mais de um andar, é levantada uma galeria para cada andar nas mesmas dimensões que o claustro, tendo uma balaustrada para impedir o povo de cair. As janelas que deitam para a rua são pequenas e altamente colocadas, sendo fechadas por meio de um sistema de tábuas furadas e esculpidas em vez de vidro. Deste modo fica oculto o morador, podendo, contudo, obter uma vista do que se passa fora. Todavia, as janelas dos andares superiores são, freqüentemente, de considerável grandeza, e construídas numa saliência para fora da parede da casa. Foi esta a espécie da janela pela qual foi atirada Jezabel por mandado de Jeú. Nas casas dos ricos a parte mais baixa das paredes é adornada de tapeçarias de veludo ou damasco, suspensas em ganchos, podendo esses ornamentos subir ou descer segundo se quer (Et
morada, vivenda, palácio, palacete, tugúrio, teto, chalé, lar, fogo, canto, palheiro, palhoça, choupana, casebre, cabana, tenda, barraca, arribana, choça, colmo, habitação, mansarda, pardieiro, biombo, cômodo, prédio, solar, castelo. – Habitação é, de todos os vocábulos deste grupo, o mais genérico. De “ato de habitar”, que é o que significa propriamente esta palavra habitação, passou a designar também a própria casa, que se habita: casa, ou palácio, ou choupana, ou biombo – tudo será habitação. – Casa é “o edifício de certas proporções destinado à habitação do homem”; e por extensão, designa, em linguagem vulgar, toda parte onde se abrigam alguns animais: a casa do escaravelho; a casa dos coelhos, etc. – Morada é “à habitação onde se mora, ou onde se fica por algum tempo, onde alguém se aloja provisoriamente”. – Vivenda é a “habitação onde se vive”, e sugere a ideia da maior ou menor comodidade com que a gente aí se abriga e vive. Por isso, usa-se quase sempre com um adjetivo: bela vivenda; vivenda detestável. – Palácio é “o edifício de proporções acima do normal, grandioso e magnífico”. Palacete é diminutivo de palácio, designando, portanto, “prédio rico e elegante”. – Tugúrio (latim tugurium, de tegere “cobrir”) é “o abrigo onde qualquer vivente se recolhe, ou habitualmente ou por algum tempo”. Este nome dá-se também, por modéstia ou por falsa humildade, à própria habitação magnífica. – Teto (latim tectum, também de tegere) é quase o mesmo que tugúrio: apenas teto não se aplica a um abrigo de animais, e sugere melhor a ideia de conchego, de proteção, de convívio amoroso: “teto paterno”; “era-lhe o céu um teto misericordioso”. – Chalé é palavra da língua francesa, hoje muito em voga, significando “casa de escada exterior, no estilo suíço, ordinariamente revestida de madeira, cujo teto de pouca inclinação é coberto de feltro, asfalto ou ardósia, e forma grande saliência sobre as paredes”. (Aul.). – Lar é a “habitação considerada como abrigo tranquilo e seguro da família”. – Fogos é o nome que se dá, nas estatísticas, às casas habitadas de um distrito, de uma cidade, ou de uma povoação: “a aldeia vizinha não chega a ter cem fogos”. – Canto, aqui, é “o lugar, o sítio, a morada humilde e desolada, onde alguém como que se refugia afastando-se do mundo”. – Palheiro é propriamente o lugar onde se guarda palha: designa, portanto, neste grupo, “abrigo ou habitação muito rústica e grosseira”. – Palhoça é “pequena casa coberta de palha”. – Choupana é – diz Aul. – “casa rústica de madeira, ou de ramos de árvores para habitação de pastores”. – Cabana (do italiano capánna) é “casinha coberta de colmo ou de palha, onde se abrigam à noite os camponeses, junto ou no meio das roças ou lavouras”. – Casebre é “pequena casa velha e arruinada, onde mora gente muito pobre”. – Tenda é “armação coberta para abrigo provisório ou de passagem em caminho ou em campanha”. – Barraca é “tenda ligeira, coberta de tela de lona ordinariamente”. – Arribana é “palheiro que serve mais para guarda de animais e trem de viagem propriamente que para habitação, prestando-se quando muito para pernoite ao abrigo de intempéries”. – Choça é “habitação ainda mais rústica e grosseira que a choupana”. Dizemos que o selvagem procura a sua choça (e não, pelo menos com a mesma propriedade –, a sua choupana). – Colmo, aqui, é “o colmo tomado pela cabana que é dele coberta”. – Mansarda afasta-se um pouco do francês de que a tomamos (mansarde é propriamente água-furtada ou trapeira, isto é – o último andar de uma casa tendo a janela ou janelas já abertas no telhado): tem, no português usual, mais a significação de “habitação 256 Rocha Pombo humilde, incômoda e difícil, onde há pobreza”. – Pardieiro é – diz Aul. – “edifício velho e em ruínas”: “Já me cansam estas perpétuas ruínas, estes pardieiros intermináveis” (Garrett). – Biombo é “um pequeno recinto separado de uma sala por meio de tabique móvel, e que serve de dormitório, de gabinete”, etc. Costuma-se dizer: “vou para o meu biombo” para significar que se vai para casa. – Cômodo, aqui, é “uma parte de prédio que se aluga por baixo preço e por pouco tempo ordinariamente”. – Prédio (latim prœdium, do prœs “garante, penhor, fiador”) é propriamente “bem de raiz, propriedade real”; mas, aqui, designa “a casa que é nossa própria, a propriedade que consta da casa e do terreno onde está construída”. – Solar é “a propriedade (terras e casa) considerada como representando uma tradição de família, tendo passado por herança de pais a filhos desde alguns séculos”. – Castelo era antiga habitação fortificada, fora das cidades, e onde residiam os grandes senhores feudais. Hoje é “habitação nobre, luxuosa, onde se vive com opulência”.
[...] Aqui [no mundo etéreo], temos o poder de moldar a substância etérea, conforme pensamos. Assim, também as nossas casas são produtos das nossas mentes. Pensamos e construímos. É uma questão de vibração do pensamento e, enquanto mantivermos essas vibra ções, conservaremos o objeto que, du rante todo esse tempo, é objetivo para os nossos sentidos.
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 10
Casa Construção em que pessoas moram. Na Palestina as casas eram feitas de pedra. Os pobres viviam às vezes em cavernas. As pessoas errantes, que se deslocavam em busca de alimentos e de pastagens para os seus rebanhos, viviam em barracas feitas com peles de cabra ou de camelo (Gn
Casas
(latim casa, -ae, cabana, casebre)
1. Nome genérico de todas as construções destinadas a habitação.
2. Construção destinada a uma unidade de habitação, geralmente unifamiliar, por oposição a apartamento. = MORADIA, VIVENDA
3.
Cada uma das divisões de uma habitação.
=
4. Local de habitação (ex.: pediram financiamento para a compra de casa própria). = DOMICÍLIO, LAR, MORADA, RESIDÊNCIA
5. Anexo a um edifício.
6. [Náutica] Compartimento destinado a máquinas ou equipamento especial (ex.: casa das máquinas).
7. Conjunto de pessoas da família ou de pessoas que habitam a mesma morada.
8. Conjunto de despesas com a habitação.
9. Estabelecimento comercial ou industrial (ex.: casa de chá, casa de fados, casa de hóspedes, casa de saúde). = EMPRESA, FIRMA
10.
Lotação de um estabelecimento comercial, geralmente de diversão ou
11.
Local ou instalação que se considera pertença de algo ou alguém (ex.:
12. Designação dada a algumas repartições ou instituições, públicas ou privadas (ex.: Casa da Moeda; Casa dos Açores). (Geralmente com inicial maiúscula.)
13.
Conjunto de pessoas que trabalham
14. Família pertencente à nobreza ou à realeza (ex.: casa de Bragança).
15.
Cada uma das divisões resultantes da
16. [Jogos] Escaninho do tabuleiro do gamão.
17.
Posição
18. Pequena abertura em peça de vestuário por onde entra um botão. = BOTOEIRA
19. Número arredondado aproximado (ex.: ele anda na casa dos 40).
20. Posição de um algarismo em relação aos outros que compõem um número (ex.: casa das unidades, casa das centenas, casa decimal).
21. [Encadernação] Espaço entre dois nervos, na lombada de um livro encadernado. = ENTRENERVO
casa comercial
Estabelecimento onde se
casa da adova
Antigo
Sala, nas cadeias, onde os presos passeavam e recebiam visitas.
casa da Joana
[Informal]
Aquela onde não há regras ou disciplina, onde reinam a confusão e a desordem.
casa da mãe Joana
[Informal]
O mesmo que casa da Joana.
Casa da Moeda
Instituição pública responsável pela cunhagem de moeda e impressão de cédulas de dinheiro de um país.
casa da sogra
[Informal]
O mesmo que casa da Joana.
casa de banho
Compartimento dotado de equipamento sanitário que permite realizar as necessidades fisiológicas e a higiene pessoal.
=
BANHEIRO, CASINHA
casa de
Prisão de menores.
=
REFORMATÓRIO
casa de farinha
[Brasil]
Lugar equipado com utensílios (triturador, prensa, peneira) e forno próprios para transformar a mandioca em farinha.
casa de jantar
casa de malta
Casa onde moram muitas pessoas de baixa condição e que não têm parentesco entre si.
casa de orate
Casa de malucos.
=
HOSPÍCIO
casa de passe
Habitação onde se pratica a prostituição.
=
BORDEL, PROSTÍBULO
casa de pasto
Estabelecimento modesto onde se servem comidas.
casa de penhores
Casa onde se empresta dinheiro sobre
casa de tolerância
Casa onde se pratica a prostituição.
Casa onde é possível alugar quartos para encontros amorosos.
casa lotérica
[Brasil]
Estabelecimento que comercializa
casa
Estabelecimento de
casa pia
Estabelecimento de caridade, onde se educam crianças pobres.
casa professa
Convento de religiosos professos.
de casa e pucarinho
[Portugal, Informal]
Diz-se de casal que faz vida em comum, sem laços de casamento (ex.: resolveram casar ao fim de dez anos de casa e pucarinho).
[Portugal, Informal] Diz-se das pessoas que partilham grande intimidade, que são muito próximas (ex.: amigos de casa e pucarinho).
deitar a casa abaixo
Fazer grande agitação a propósito de algo.
estar de casa e pucarinha
Ser hospedado e alimentado por alguém.
sentir-se em casa
Estar à vontade.
(casa + -ar)
1. Unir por casamento.
2. [Brasil] Fazer uma aposta. = APOSTAR
3. Unir-se por casamento.
4. Figurado Condizer, combinar.
Cidade
Desde o tempo em que a cidade de Jerusalém foi tomada por Davi, tornaram-se os hebreus, em grande parte, um povo habitante de cidades. As cidades eram, no seu maior número, muradas, isto é, possuíam uma muralha com torres e portas. Mas em volta da cidade, especialmente em tempos de paz, viam-se sem defesa os arrabaldes, aos quais se estendiam os privilégios da cidade. Em conformidade ao costume oriental, determinadas cidades deviam abastecer de certos produtos o Estado, para a construção de edifícios, fabricação de carros de guerra, armação de cavaleiros, e provisão da mesa real. Para manutenção dos levitas foram-lhes concedidas quarenta e oito cidades, espalhadas pelo país, juntamente com uma certa porção de terreno suburbano. Antes do cativeiro, o governo interno das cidades judaicas era efetuado por uma junta de anciãos (2 Rs 10.1), juntamente com juizes, devendo estes pertencer à classe sacerdotal. No tempo da monarquia parece que era nomeado, um governador ou presidente, sendo por ele mandados a diversos pontos do distrito os juízes, que, presumivelmente, levavam depois certas questões de dúvida a Jerusalém para serem resolvidas por um conselho de sacerdotes, levitas e anciãos. Depois do cativeiro, disposições semelhantes foram realizadas por Esdras para nomeação de juizes. Em muitas cidades orientais, destina-se grande espaço a jardins, e desta forma torna-se muito maior a extensão da cidade. A notável amplidão das cidades de Nínive e Babilônia pode assim, em parte, ser explicada. As ruas são, em geral, extremamente estreitas, raras vezes permitindo que dois camelos carregados passem um pelo outro. o comércio interno das cidades era sustentado, como hoje acontece, por meio de bazares. o profeta Jeremias fala-nos (37,21) da Rua dos Padeiros. os espaços abertos, junto às portas das cidades, eram, em tempos antigos, como ainda são hoje, usados pelos anciãos para suas assembléias, e pelos reis e juizes para reunião de cortes e constituição de tribunais e pelo povo para tratarem das suas regalias. Também se empregavam para exposição pública, quando era preciso castigar assim os culpados de certos delitos. Havia grandes trabalhos para abastecer de água as cidades, empregando-se reservatórios e cisternas que se enchiam com as águas pluviais, ou trazendo de distantes nascentes o precioso líquido por meio de aquedutos.substantivo feminino Povoação de maior amplitude e importância.
Aglomerado de pessoas que, situado numa área geograficamente delimitada, possui muitas casas, indústrias, áreas agrícolas; urbe.
A vida urbana, por oposição à rural: comportamentos da cidade.
Conjunto dos habitantes, do poder administrativo e do governo da cidade.
Grande centro industrial e comercial (em oposição ao campo).
Parte central ou o centro comercial de uma cidade.
Grupo de imóveis que têm a mesma destinação: cidade universitária.
[Popular] Grande formigueiro de saúvas.
Antigo Estado, nação.
expressão Cidade santa. Jerusalém.
Cidade aberta. Cidade não fortificada.
Cidade eterna. Roma, cidade italiana, na Europa.
Cidade dos pés juntos. Cemitério.
Ir para a cidade dos pés juntos. Morrer.
Direito de cidade. Na Antiguidade, direito que tinham os cidadãos, segundo a cidade ou o Estado a que pertenciam, de usufruir de algumas prerrogativas, caso preenchessem determinadas condições.
Etimologia (origem da palavra cidade). Do latim civitas, civitatis.
substantivo feminino Povoação de maior amplitude e importância.
Aglomerado de pessoas que, situado numa área geograficamente delimitada, possui muitas casas, indústrias, áreas agrícolas; urbe.
A vida urbana, por oposição à rural: comportamentos da cidade.
Conjunto dos habitantes, do poder administrativo e do governo da cidade.
Grande centro industrial e comercial (em oposição ao campo).
Parte central ou o centro comercial de uma cidade.
Grupo de imóveis que têm a mesma destinação: cidade universitária.
[Popular] Grande formigueiro de saúvas.
Antigo Estado, nação.
expressão Cidade santa. Jerusalém.
Cidade aberta. Cidade não fortificada.
Cidade eterna. Roma, cidade italiana, na Europa.
Cidade dos pés juntos. Cemitério.
Ir para a cidade dos pés juntos. Morrer.
Direito de cidade. Na Antiguidade, direito que tinham os cidadãos, segundo a cidade ou o Estado a que pertenciam, de usufruir de algumas prerrogativas, caso preenchessem determinadas condições.
Etimologia (origem da palavra cidade). Do latim civitas, civitatis.
Cidades
(latim civitas, -atis, condição de cidadão, direito de cidadão, conjunto de cidadãos, cidade, estado, pátria)
1.
Povoação que corresponde a uma categoria administrativa (em Portugal, superior a vila), geralmente caracterizada por um número elevado de habitantes, por elevada densidade populacional e por determinadas
2. [Por extensão] Conjunto dos habitantes dessa povoação.
3.
Parte dessa povoação, com alguma característica específica ou com um conjunto de edifícios e equipamentos destinados a determinada
4. Vida urbana, por oposição à vida no campo (ex.: ele nunca gostou da cidade).
5. História Território independente cujo governo era exercido por cidadãos livres, na Antiguidade grega. = CIDADE-ESTADO, PÓLIS
6. [Brasil] [Administração] Sede de município brasileiro, independentemente do número de habitantes.
7. [Brasil, Informal] Entomologia Vasto formigueiro de saúvas dividido em compartimentos a que chamam panelas.
(latim civitas, -atis, condição de cidadão, direito de cidadão, conjunto de cidadãos, cidade, estado, pátria)
1.
Povoação que corresponde a uma categoria administrativa (em Portugal, superior a vila), geralmente caracterizada por um número elevado de habitantes, por elevada densidade populacional e por determinadas
2. [Por extensão] Conjunto dos habitantes dessa povoação.
3.
Parte dessa povoação, com alguma característica específica ou com um conjunto de edifícios e equipamentos destinados a determinada
4. Vida urbana, por oposição à vida no campo (ex.: ele nunca gostou da cidade).
5. História Território independente cujo governo era exercido por cidadãos livres, na Antiguidade grega. = CIDADE-ESTADO, PÓLIS
6. [Brasil] [Administração] Sede de município brasileiro, independentemente do número de habitantes.
7. [Brasil, Informal] Entomologia Vasto formigueiro de saúvas dividido em compartimentos a que chamam panelas.
Então
advérbio Agora ou naquela circunstância: acabei então de perceber que havia sido enganada!Em determinada situação; nessa circunstância: o chefe está bem-humorado, então não há discussão.
Numa situação futura; num momento afastado do presente: você precisa se casar, então irá entender do que estou falando.
interjeição Que demonstra espanto; em que há admiração: então, você se casou?
Que se utiliza para animar (alguém): então, força!
substantivo masculino Período de tempo que passou: numa lembrança de então, recordou-se da juventude.
Etimologia (origem da palavra então). Do latim in + tunc/ naquele momento.
Feito
adjetivo Realizado, consumado; constituído.Adulto: homem feito.
conjunção Como, tal como: chorava feito criança.
locução adverbial De feito, O mesmo que de fato.
Feito Ato; obra (Sl
Filhós
substantivo masculino e feminino [Popular] Filhó. (Pl.: filhoses.).Israel
Israel Nome que Jacó recebeu após lutar com Deus — como hipóstase — em Jaboc (GnApós a derrota de Bar Kojba em 135 d.C., os romanos passaram a chamar esse território de Palestina, com a intenção de ridicularizar os judeus, recordando-lhes os filisteus, desaparecidos há muito tempo. Pelos evangelhos, compreende-se que a Igreja, formada por judeus e gentios que creram em Jesus, é o Novo Israel.
Y. Kaufmann, o. c.; m. Noth, Historia...; J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y las naciones, Madri 1979; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...
Israel [O Que Luta com Deus] -
1) Nome dado por Deus a Jacó (Gn
2) Nome do povo composto das 12 tribos descendentes de Jacó (Ex
3) Nome das dez tribos que compuseram o Reino do Norte, em contraposição ao Reino do Sul, chamado de Judá (1Rs
v. o mapa OS REINOS DE ISRAEL E DE JUDÁ).
4) Designação de todo o povo de Deus, a Igreja (Gl
Nome dado a Jacó depois que “lutou com Deus” em Peniel (Gn
Luta com Deus. Foi este o novo nome dado a Jacó, quando ele pedia uma bênção depois de ter lutado com o Anjo do Senhor em Maanaim (Gn
substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.
substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.
Jubileu
substantivo masculino Comemoração dos 50 anos de um fato importante ou marcante: o jubileu de um acordo, de um casamento, de uma organização.Religião Segundo o catolicismo, perdão dos pecados concedido pelo papa, a cada 25 anos, geralmente em datas festivas.
Por Extensão Celebração em que se concede esse perdão.
Por Extensão O dia em que se comemora o aniversário de algo ou de alguém.
[Informal] Grande intervalo de tempo.
Jubileu de Diamante, de Coral ou de Prata. Respectivamente, a comemoração do sexagésimo (60), do trigésimo quinto
(35). e do vigésimo quinto
(25). aniversário de um fato marcante.
Etimologia (origem da palavra jubileu). Do latim jubilaeus.i.
A ponta do carneiro. Chamava-se ano do Jubileu aquele que vinha depois de sete anos sabáticos (Lv
Jubileu V. ANO DO JUBILEU.
Levitas
Todos os sacerdotes do povo escolhido eram levitas, isto é, descendentes de Levi por Coate (segundo filho de Levi), e Arão. Mas Levi teve outros filhos, cujos descendentes ajudavam os sacerdotes, formavam a guarda do tabernáculo, e o transportavam de lugar para lugar (NmLevitas Descendentes de Levi, terceiro filho do patriarca Jacó, mas não de Aarão. Originalmente serviram no tabernáculo (Nu 3:5ss.). Durante a época de Jesus, realizavam tarefas de canto e música no templo e eram mantidos pelo dízimo ou maaser da comunidade. Jesus colocou um levita entre os protagonistas da parábola do bom samaritano (Lc
Meio
numeral A metade de uma unidade: dois meios valem um inteiro.substantivo masculino Ponto médio no espaço ou no tempo: o meio da praça.
O ambiente onde se vive: o meio influencia as pessoas.
Modo para se chegar a um fim; recurso: usou de meios desonestos.
Figurado Local onde se vive ou se exerce uma atividade: meio acadêmico.
Mais ou menos; nem muito, nem pouco: estou meio chateada hoje.
O que tende a ser possível; possibilidade: não há meio de obter isso!
Corpo ou ambiente em que se passam fenômenos especiais ou se desenvolvem microrganismos: um meio ácido.
substantivo masculino plural Bens, haveres, recursos: os fins justificam os meios.
adjetivo Que é a exata metade de um todo: meio litro; meia hora.
advérbio Pela metade, um tanto: porta meio aberta; era meio estranho.
Por meio de. Mediante, graças a:obteve o emprego por meio de fraude.
Etimologia (origem da palavra meio). Do latim medius.ii.
numeral A metade de uma unidade: dois meios valem um inteiro.
substantivo masculino Ponto médio no espaço ou no tempo: o meio da praça.
O ambiente onde se vive: o meio influencia as pessoas.
Modo para se chegar a um fim; recurso: usou de meios desonestos.
Figurado Local onde se vive ou se exerce uma atividade: meio acadêmico.
Mais ou menos; nem muito, nem pouco: estou meio chateada hoje.
O que tende a ser possível; possibilidade: não há meio de obter isso!
Corpo ou ambiente em que se passam fenômenos especiais ou se desenvolvem microrganismos: um meio ácido.
substantivo masculino plural Bens, haveres, recursos: os fins justificam os meios.
adjetivo Que é a exata metade de um todo: meio litro; meia hora.
advérbio Pela metade, um tanto: porta meio aberta; era meio estranho.
Por meio de. Mediante, graças a:obteve o emprego por meio de fraude.
Etimologia (origem da palavra meio). Do latim medius.ii.
Possessão
Possessão Ver Demônios.substantivo feminino Ação ou consequência de possuir.
Determinada coisa que se possui - objeto possuído.
História Área, território, terra possuída por um Estado - designado como domínio ou colônia: Angola foi possessão de Portugal.
Circunstância em que alguém está possuído por algo sobre-humano, por uma paixão, por um tormento, por uma obsessão etc.
Religião Expressão ou circunstância em que alguém está sob o efeito de forças sobre-humanas ou em estado de transe: ele estava em possessão de forças do mal.
plural Possessões.
Etimologia (origem da palavra possessão). Do latim possessio.onis.
Na possessão, em vez de agir exteriormente, o Espírito atuante se substitui, por assim dizer, ao Espírito encarnado; toma-lhe o corpo para domicílio, sem que este, no entanto, seja abandonado pelo seu dono, pois que isso só se pode dar pela morte. A possessão, conseguintemente, é sempre temporária e intermitente, porque um Espírito desencarnado não pode tomar definitivamente o lugar de um encarnado, pela razão de que a união molecular do perispírito e do corpo só se pode operar no momento da concepção.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 14, it• 47
Dava-se outrora o nome de possessão ao império exercido por maus Espíritos, quando a influência deles ia até a aberração das faculdades da vítima. A possessão seria, para nós, sinônimo da subjugação. Por dois motivos deixamos de adotar esse termo: primeiro, porque implica a crença de seres criados para o mal e perpetuamente votados ao mal, enquanto que não há senão seres mais ou menos imperfeitos, os quais todos podem melhorar-se; segundo, porque implica igualmente a idéia do apoderamento de um corpo por um Espírito estranho, de uma espécie de coabitação, ao passo que o que há é apenas constrangimento [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 241
[...] A subjugação, quando no paroxismo, é que vulgarmente dão o nome de possessão. É de notar-se que, nesse estado, o indivíduo tem muitas vezes consciência de que o que faz é ridículo, mas é forçado a fazê-lo, tal como se um homem mais vigoroso do que ele o obrigasse a mover, contra a vontade, os braços, as pernas e a língua.
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Manifestações dos Espíritos
O Espiritismo considera na gênese do fenômeno da possessão a faculdade mediúnica desgovernada e trata o caso pelo processo do diálogo com o Espírito possessor, buscando compreender suas razões para esclarecê-lo e libertá-lo da sua própria ignorância e confusão mental.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Sobrevivência e comunicabilidade dos Espíritos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 18
Imantação do Espírito a determinada pessoa, dominando-a física e moralmente.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 11
Possessão e subjugação caracterizam-se pelo inteiro controle do Espírito sobre o encarnado.
Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 8
A possessão de que falam os Evangelhos nos casos que relatam não era mais do que subjugação. Jesus se servia sempre das expressões em uso, de acordo com os preconceitos e as tradições, a fim de ser compreendido e, mais ainda, escutado. Independentemente da obsessão e da subjugação, quer corporal apenas, quer corporal e moral, há os casos, a que podeis chamar possessão, em que o Espírito do obsessor se substitui ao do encarnado no seu corpo, a fim de servir-se deste como se lhe pertencera. Tais casos são muito raros.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1
No caso de possessão, o domínio é mais completo. O Espírito obsessor como que se substitui ao do encarnado no seu corpo, donde, por assim dizer, expulsa o outro, para servir-se desse corpo, como se lhe pertencera, ficando a este ligada a vítima, apenas por um cordão fluídico, com o auxílio do perispírito. Combinando os fluidos do seu perispírito com os do perispírito do encarnado, o mau Espírito se introduz no instrumento corpóreo deste último e lhe imprime uma ação que é efeito daquela combinação fluídica. Essa substituição tanto pode dar-se no estado de vigília como no de sonambulismo do encarnado.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
O termo possessão, na literatura espírita mediúnica, é adotado com bastante P freqüência (vide, por exemplo, Nos domínios da mediunidade) e na prática designa aqueles casos realmente mais graves de obsessão. Seria, assim, o seu grau máximo.
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 3, cap• 8
Resgate
É o preço que se paga para obter uma pessoa ou coisa, que alguém conserva em seu poder. Tudo o que se dá em compensação de uma pessoa é o seu resgate, e assim se diz que um homem resgata a sua vida (Êx7) – e algumas espécies de sacrifícios podiam ser considerados como resgates, isto é, eram feitos em substituição da pessoa que fazia a oferta. Desta maneira se diz a respeito de Jesus Cristo que Ele deu a Sua vida ‘em resgate por muitos’ (Mt
Resgate é suor necessário com o pranto da consciência.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - No campo do espírito
Resgate Preço pago para libertação (Sl
Resgate Ver Redenção.
São
adjetivo Que se encontra em perfeito estado de saúde; sadio: homem são.Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
Aquele que está bem de saúde; saudável.
Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
Condição do que está completo, perfeito.
expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.
adjetivo Que se encontra em perfeito estado de saúde; sadio: homem são.
Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
Aquele que está bem de saúde; saudável.
Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
Condição do que está completo, perfeito.
expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.
são adj. 1. Que goza de perfeita saúde, sadio. 2. Completamente curado. 3. Salubre, saudável, sadio. 4. Que não está podre ou estragado. 5. Reto, justo. 6. Impoluto, puro; sem defeitos. 7. Ileso, incólume, salvo. 8. Justo, razoável. 9. Inteiro, intacto, sem quebra ou defeito (objeto). Sup. abs. sint.: saníssimo. Fe.M: sã. S. .M 1. Indivíduo que tem saúde. 2. A parte sã de um organismo.
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
בַּיִת
(H1004)
provavelmente procedente de 1129 abreviado; DITAT - 241 n m
- casa
- casa, moradia, habitação
- abrigo ou moradia de animais
- corpos humanos (fig.)
- referindo-se ao Sheol
- referindo-se ao lugar de luz e escuridão
- referindo-se á terra de Efraim
- lugar
- recipiente
- lar, casa no sentido de lugar que abriga uma família
- membros de uma casa, família
- aqueles que pertencem à mesma casa
- família de descendentes, descendentes como corpo organizado
- negócios domésticos
- interior (metáfora)
- (DITAT) templo adv
- no lado de dentro prep
- dentro de
בֵּן
(H1121)
procedente de 1129; DITAT - 254; n m
- filho, neto, criança, membro de um grupo
- filho, menino
- neto
- crianças (pl. - masculino e feminino)
- mocidade, jovens (pl.)
- novo (referindo-se a animais)
- filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
- povo (de uma nação) (pl.)
- referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
- um membro de uma associação, ordem, classe
גָּאַל
(H1350)
uma raiz primitiva; DITAT - 300; v
- redimir, agir como parente resgatador, vingar, reivindicar, resgatar, fazer a parte de um parente
- (Qal)
- agir como parente, cumprir a parte de parente mais próximo, agir como parente resgatador
- casando com a viúva do irmão a fim de lhe conceber um filho para ele, redimir da escravidão, resgatar terra, realizar vingança
- redimir (através de pagamento)
- redimir (tendo Deus como sujeito)
- indivíduos da morte
- Israel da escravidão egípcia
- Israel do exílio
- (Nifal)
- redimir-se
- ser remido
הוּא
(H1931)
uma palavra primitiva; DITAT - 480 pron 3p s
- ele, ela
- ele mesmo, ela mesma (com ênfase)
- retomando o suj com ênfase
- (com pouca ênfase seguindo o predicado)
- (antecipando o suj)
- (enfatizando o predicado)
- aquilo, isso (neutro) pron demons
- aquele, aquela (com artigo)
אֲחֻזָּה
(H272)
procedente do particípio passivo de 270; DITAT - 64a; n f
- possessão, propriedade
- terra
- possessão por herança
יֹובֵל
(H3104)
aparentemente procedente de 2986; DITAT - 835e; n m
- carneiro, chifre de carneiro, trombeta, corneta
- carneiro (somente em combinação)
- chifre de carneiro, trombeta
- Ano do jubileu (marcado pelo sopro das trombetas) (meton.)
יָצָא
(H3318)
uma raiz primitiva; DITAT - 893; v
- ir, vir para fora, sair, avançar
- (Qal)
- ir ou vir para fora ou adiante, ir embora
- avançar (para um lugar)
- ir adiante, continuar (para ou em direção a alguma coisa)
- vir ou ir adiante (com um propósito ou visando resultados)
- sair de
- (Hifil)
- fazer sair ou vir, trazer, liderar
- trazer
- guiar
- libertar
- (Hofal) ser trazido para fora ou para frente
יִשְׂרָאֵל
(H3478)
procedente de 8280 e 410, grego 2474
Israel = “Deus prevalece”
- o segundo nome dado a Jacó por Deus depois de sua luta com o anjo em Peniel
- o nome dos descendentes e a nação dos descendentes de Jacó
- o nome da nação até a morte de Salomão e a divisão
- o nome usado e dado ao reino do norte que consistia das 10 tribos sob Jeroboão; o reino do sul era conhecido como Judá
- o nome da nação depois do retorno do exílio
כִּי
(H3588)
uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj
- que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
- que
- sim, verdadeiramente
- quando (referindo-se ao tempo)
- quando, se, embora (com força concessiva)
- porque, desde (conexão causal)
- mas (depois da negação)
- isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
- mas antes, mas
- exceto que
- somente, não obstante
- certamente
- isto é
- mas se
- embora que
- e ainda mais que, entretanto
לֵוִיִּי
(H3881)
patronímico procedente de 3878; adj Levita = veja Levi “unido a”
- os descendentes de Levi, o terceiro filho de Jacó com Lia
- a tribo descendente de Levi separada especialmente por Deus para o seu serviço
מִמְכָּר
(H4465)
procedente de 4376; DITAT - 1194b; n m
- venda, produto, coisa vendida
מִן
(H4480)
ou
procedente de 4482; DITAT - 1212,1213e prep
- de, fora de, por causa de, fora, ao lado de, desde, acima, do que, para que não, mais que
- de (expressando separação), fora, ao lado de
- fora de
- (com verbos de procedência, remoção, expulção)
- (referindo-se ao material de qual algo é feito)
- (referindo-se à fonte ou origem)
- fora de, alguns de, de (partitivo)
- de, desde, depois (referindo-se ao tempo)
- do que, mais do que (em comparação)
- de...até o, ambos...e, ou...ou
- do que, mais que, demais para (em comparações)
- de, por causa de, através, porque (com infinitivo) conj
- que
עִיר
(H5892)
ou (no plural)
procedente de 5782 uma cidade (um lugar guardado por um vigia ou guarda) no sentido mais amplo (mesmo de um simples acampamento ou posto); DITAT - 1587a,1615; n m
- agitação, angústia
- referindo-se a terror
- cidade (um lugar de vigilância, guardado)
- cidade
אֲשֶׁר
(H834)
um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184
- (part. relativa)
- o qual, a qual, os quais, as quais, quem
- aquilo que
- (conj)
- que (em orações objetivas)
- quando
- desde que
- como
- se (condicional)
תָּוֶךְ
(H8432)
procedente de uma raiz não utilizada significando partir ao meio; DITAT - 2498; n. m.
- meio
- meio
- para dentro, pelo meio de (depois de verbos de movimento)
- entre (referindo-se a um grupo de pessoas)
- entre (referindo-se a objetos dispostos em pares)
- dentre (quando para tirar, separar, etc.)