Enciclopédia de Jonas 2:7-7

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

jn 2: 7

Versão Versículo
ARA Quando, dentro de mim, desfalecia a minha alma, eu me lembrei do Senhor; e subiu a ti a minha oração, no teu santo templo.
ARC Quando desfalecia em mim a minha alma, eu me lembrei do Senhor; e entrou a ti a minha oração, no templo da tua santidade.
TB Quando, dentro de mim, desfalecia a minha alma, lembrei-me de Jeová;
HSB בְּהִתְעַטֵּ֤ף עָלַי֙ נַפְשִׁ֔י אֶת־ יְהוָ֖ה זָכָ֑רְתִּי וַתָּב֤וֹא אֵלֶ֙יךָ֙ תְּפִלָּתִ֔י אֶל־ הֵיכַ֖ל קָדְשֶֽׁךָ׃
BKJ Quando minha alma desfalecia em mim, lembrei-me do SENHOR; e minha oração entrou a ti, no teu santo templo.
LTT Quando desfalecia dentro de mim a minha alma, lembrei-me do SENHOR; e entrou a Ti a minha oração, no Teu santo Templo.
BJ2 Eu desci até às raízes das montanhas,[i] à terra cujos ferrolhos estavam atrás de mim para sempre. Mas tu fizeste subir da fossa a minha vida, Iahweh, meu Deus.
VULG Ad extrema montium descendi ; terræ vectes concluserunt me in æternum : et sublevabis de corruptione vitam meam, Domine Deus meus.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Jonas 2:7

I Samuel 30:6 E Davi muito se angustiou, porque o povo falava de apedrejá-lo, porque o ânimo de todo o povo estava em amargura, cada um por causa dos seus filhos e das suas filhas; todavia, Davi se esforçou no Senhor, seu Deus.
II Crônicas 30:27 Então, os sacerdotes e os levitas se levantaram e abençoaram o povo; e a sua voz foi ouvida, porque a sua oração chegou até à sua santa habitação, aos céus.
Salmos 11:4 O Senhor está no seu santo templo; o trono do Senhor está nos céus; os seus olhos estão atentos, e as suas pálpebras provam os filhos dos homens.
Salmos 18:6 Na angústia, invoquei ao Senhor e clamei ao meu Deus; desde o seu templo ouviu a minha voz e aos seus ouvidos chegou o meu clamor perante a sua face.
Salmos 20:7 Uns confiam em carros, e outros, em cavalos, mas nós faremos menção do nome do Senhor, nosso Deus.
Salmos 22:14 Como água me derramei, e todos os meus ossos se desconjuntaram; o meu coração é como cera e derreteu-se dentro de mim.
Salmos 27:13 Pereceria sem dúvida, se não cresse que veria os bens do Senhor na terra dos viventes.
Salmos 42:5 Por que estás abatida, ó minha alma, e por que te perturbas em mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei na salvação da sua presença.
Salmos 42:11 Por que estás abatida, ó minha alma, e por que te perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei. Ele é a salvação da minha face e o meu Deus.
Salmos 43:5 Por que estás abatida, ó minha alma? E por que te perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei. Ele é a salvação da minha face e Deus meu.
Salmos 65:4 Bem-aventurado aquele a quem tu escolhes e fazes chegar a ti, para que habite em teus átrios; nós seremos satisfeitos da bondade da tua casa e do teu santo templo.
Salmos 77:10 E eu disse: isto é enfermidade minha; e logo me lembrei dos anos da destra do Altíssimo.
Salmos 119:81 Desfaleceu a minha alma, esperando por tua salvação; mas confiei na tua palavra.
Salmos 143:5 Lembro-me dos dias antigos; considero todos os teus feitos; medito na obra das tuas mãos.
Isaías 50:10 Quem há entre vós que tema ao Senhor e ouça a voz do seu servo? Quando andar em trevas e não tiver luz nenhuma, confie no nome do Senhor e firme-se sobre o seu Deus.
Lamentações de Jeremias 3:21 Disso me recordarei no meu coração; por isso, tenho esperança. Hete.
Jonas 2:4 E eu disse: Lançado estou de diante dos teus olhos; todavia, tornarei a ver o templo da tua santidade.
Miquéias 1:2 Ouvi, todos os povos, presta atenção, ó terra, em tua plenitude, e seja o Senhor Jeová testemunha contra vós, o Senhor, desde o templo da sua santidade.
Habacuque 2:20 Mas o Senhor está no seu santo templo; cale-se diante dele toda a terra.
II Coríntios 1:9 Mas já em nós mesmos tínhamos a sentença de morte, para que não confiássemos em nós, mas em Deus, que ressuscita os mortos;
Hebreus 12:3 Considerai, pois, aquele que suportou tais contradições dos pecadores contra si mesmo, para que não enfraqueçais, desfalecendo em vossos ânimos.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Jonas Capítulo 2 do versículo 1 até o 10
C. JONAS NO FUNDO DO MAR, Jonas 2:1-9

Esta passagem, composta depois que o profeta saiu de dentro do peixe, registra a oração que Jonas (1) fez ao SENHOR, seu Deus, das entranhas do peixe. Foi escrito na forma poética. Embora haja confissão de pecado e promessa de obedecer a Deus, é em grande parte um salmo de louvor e adoração por Deus ter libertado Jonas da morte por afogamento nas profundezas do mar.

O fato de Jonas orar num lugar tão pouco auspicioso, e receber uma resposta, nos fala que podemos transformar qualquer lugar – qualquer lugar mesmo – em um santuá-rio particular. Não há lugar em que oração e louvor sejam impróprios.
Da angústia de Jonas, em sua aflição de espírito e sofrimento físico e mental, ele clamou ao SENHOR (2). A invocação eficaz a Deus não é necessariamente com a voz, mas com o coração. O ventre do inferno seria a parte mais secreta do sheol ou as profundezas, a região das trevas e da morte, a sepultura. As águas profundas lhe eram como sepultura, pois foi contado entre os mortos (cf. Sl 88:3-12). Vários salmos começam com semelhante situação, como por exemplo, Sl 18:5-120.1; 142.1. O texto de Lamentações 3:55-58 também fala da oração em tempos de profunda angústia.

O profeta relata detalhadamente, e em termos vívidos, os horrores da experiência quando Deus o lançou no profundo, no coração dos mares (3; cf. NTLH; ver SI 42:7-9). Mas já no início do relato, admite que não chegou a tais extremos por acaso. Tudo lhe ocorreu pela ação de Deus. Ele confessa ao Senhor: Tu me lançaste no profundo (3a). É motivo de alegria saber que todas as coisas — até as aflições ou angústias — vêm ou pela ação direta de Deus ou por sua vontade permissiva. O Senhor tem um propósito para cada um nós, um objetivo que assegura um futuro bom para nós e glória para si mesmo.

Muitas vezes a nuvem que nos envolve hoje

Serve só para clarear todos os nossos dias futuros. (N. do T.)

Jonas comprara a passagem para Társis no intuito de afastar-se deliberadamente da presença de Deus. Mas em face da morte, mudou de opinião (4). Parte de seus temo-res surgiu do fato de que sabia que estava fora das vistas do Senhor, fora da sua vonta-de e fora do seu favor. Então declarou: "Fui lançado da Tua presença" (LXX; cf. NTLH). Esta tradução dá a entender que perdera toda a esperança de voltar a ver o Templo, que, para o judeu piedoso, simbolizava a própria presença de Deus: "Será que vou voltar a ver o santo Templo outra vez?" (LXX; cf. BV). A tradução: "Banido estou de diante dos teus olhos; todavia tornarei a olhar para o teu santo Templo" (ECA), indica arrependimento e propósito sincero de voltar a adorar a Deus de todo o coração. A Versão Bíblica de Berkeley sugere ainda mais. Jonas declara: "Fui expulso das tuas vistas", mas parece que tinha fé de ser salvo da morte, pois proclama: "Mas verei nova-mente o teu santo Templo" (cf. lançado estou de diante dos teus olhos; todavia, tornarei a ver o Templo da tua santidade).

Não há como saber qual destas traduções expressa mais exatamente o sentimento do profeta nas águas profundas. Mas todas são claras em mostrar que Jonas tinha mu-dado de opinião e se arrependido por ter fugido do chamado divino. "A presença de Deus, que antes considerara um peso e da qual desejara fugir, agora que conseguiu o que que-ria, percebe que é o sentimento mais amargo estar fora dela. Dera as costas a Deus, assim o Senhor o abandonara, ao tornar o pecado dele o seu castigo".4

Como era desesperadora a situação! "As águas me cercaram, ameaçando-me a vida", disse ele; "as algas marinhas se enrolaram em minha cabeça" (5, VBB; cf. Sl. 69.2). O profeta perdeu toda a esperança. "Afundei até à base das montanhas, a uma terra cujas trancas me aprisionaram para sempre" (6, Moffatt). Mas se alegra no fato de Deus, em sua misericórdia, tê-lo libertado: Mas tu livraste a minha vida da perdição, ó SE-NHOR, meu Deus (6). Este testemunho tem um grande paralelo no salmo 16.10, citado por Pedro em Atos 2:27.

A Septuaginta oferece um vislumbre do arrependimento angustiante que enchia o coração de Jonas: "Contudo, ó Senhor meu Deus, tu restauraste minha vida arruinada" (6c). Os desviados têm motivos para alimentar esperança. As ondas do desejo mau os engoliram. Mas se, como Jonas, se humilharem, voltarem do pecado para Deus, da deso-bediência para a obediência, então o Senhor lhes promete que se voltará para eles. A vida arruinada pode ser restaurada.

Quando desfalecia em mim a minha alma (7) pode significar que o profeta ficou inconsciente. Quando voltou a si, instintivamente orou (cf. Sl 139:18). Agora é grato, por Deus ter-lhe respondido a oração. Conscientizou-se de que seguir outra coisa que não seja o Senhor é observar as vaidades vãs (8), ou seja, os "ídolos inúteis" (NVI). Eles não podem fazer o que prometem e só causam a separação entre o homem e Deus, nossa fonte de misericórdia. Muitos fazem um deus do intelecto, do orgulho, da ambição, da avareza ou da obstinação. Jonas nos advertiria: "Os que adoram ídolos inúteis abrem mão da graça que poderia ser deles" (8, VBB). Em outras palavras: "Os que prestam considera-ção a ídolos vãos renunciam à verdadeira lealdade" (RSV; cf. ECA; NVI). O profeta, que estabelecera o ídolo da obstinação, arrancou-o do coração e prometeu adorar e obedecer somente a Jeová, pois só nele há salvação (9).

Desta experiência de Jonas muito aprendemos sobre "a oração eficaz":

1) Quando orar, 1;

2) Onde orar, 2-6;

3) A quem orar, 7,8; e

4) Pelo que orar, 9.

D. A LIBERTAÇÃO DE JONAS, Jonas 2:10

Logo após Jonas confessar seu pecado e reconhecer que Deus é o único meio de libertação e salvação, falou, pois, o SENHOR ao peixe, e ele vomitou a Jonas na terra. A narrativa não nos diz onde o profeta foi libertado, mas agora está livre para fazer a obra de Deus. Aprendera pela pior maneira que fugir da vontade do Senhor com o intuito de evitar tarefas difíceis sempre nos envolve em maiores dificuldades.

Por esta experiência no mar, Jonas tornou-se "o profeta de Cristo, não nas pala-vras, mas nos sofrimentos pessoais, cujo significado típico, embora lhe fosse desconhe-cido (1 Pe 1:10-12), nos é revelado pelo Espírito Santo. Sua passagem do navio para o sepulcro escuro, mas vivo, e dali de volta à luz depois de três dias, mostra a descida do Senhor da cruz de madeira para o sepulcro escuro, e dali sua ascensão à vida depois do mesmo número de dias, de forma mais intensa do que a predição em palavras dos mesmos eventos".5 O texto de Mateus 12:38-41 deve ser considerado sob esta ótica. Indica que o único sinal que Deus dá para o mundo pecador é a ressurreição de Jesus Cristo (cf. Rm 4:25-1 Co 15; 1 Tes 4.14).

Há quem considere o episódio de Jonas no mar e o estômago do peixe, conforme relatado neste capítulo, algo tão totalmente incrível que só lhes resta rejeitar o relato como história (veja Introdução). Mas não há dúvida de que a obra divina de disciplina, preservação e restauração de Jonas foi um milagre. Mas se reconhecemos que Deus é o Criador e Sustentador do universo, então temos de esperar sua intervenção milagrosa. "Os milagres faziam parte da revelação redentora. Por meio deles, o verdadeiro Deus dos céus e da terra manifestou sua superioridade sobre os deuses das nações e o seu controle total sobre a criação".6

As Escrituras relatam muitos incidentes — até acontecimentos vitais para a nos-sa salvação — que não podem ser explicados pela filosofia e ciência humanas. Ler a Palavra de Deus sem fé é não entender sua mensagem. Mas se, pela fé, aceitarmos como verdadeiro o que a Bíblia ensina sobre os postulados da criação, providência, pecado e salvação, os milagres tornam-se uma necessidade autêntica, uma necessi-dade da graça.

Mas entre os que aceitam o livro de Jonas como história, há quem se concentra tanto nos detalhes singulares da história do peixe que não nota a verdadeira mensagem que Deus quis transmitir. Para evitar este erro, temos de manter em mente que o propósito principal dos milagres narrados na Bíblia não é mera exibição de poder para provar a existência do Senhor. O propósito é mostrar a atitude de Deus para com os homens e indicar a resposta conseqüente que todos devem dar a Deus. Gillett disse: "Como fenô-menos religiosos, os milagres não devem ser vistos como prova da existência de Deus; mas como revelações acerca de Deus":


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Jonas Capítulo 2 do versículo 1 até o 10

Jn 2:1-10

Então Jonas, do ventre do peixe, orou. Jonas agora estava períeitamente desperto, tanto física quanto espiritualmente. Contrastar comJn 1:5. Em seu desespero, seu espírito foi renovado, e ele começou a buscar a Yahweh, sua única esperança, Ele tinha esperança em meio a uma situação desesperadora, mas não sabia por qual modus operandiseria salvo. Portanto, lançou sua alma nas mãos de Yahweh, rogando por sua vida, para que, “de alguma maneira”, um evento miraculoso lhe desse continuação de vida. O que Jonas disse por certo reflete seu arrependimento e subentende que ele concordava em ir a Nínive, completar sua missão, caso fosse salvo daquela situação de extremo perigo. A oração de Jonas disse respeito ao livramento, que lhe foi dado (vs. Jn 2:10); mas os vss, 2-9 constituem um salmo de agradecimento por causa da graça divina que lhe fora conferida. “Poeticamente, Jonas narrou a história de seu livramento” (John D. Hannah, in loc.). Conforme com o cântico de Ana, em I Sam. 2:1-10, que tem uma introdução similar. Note o leitor o uso do nome divino, Elohim, o Poder, o único que poderia libertá-lo.

Deus me ordenou ir, quando eu queria ficar.
Não sei dizer por qual razão
Ele me ordenou que ficasse, quando eu queria ir.
“Seja feita a Tua vontade", disse eu.
Não mais perguntarei por qual razão,
Embora eu não possa perceber
A estrada à frente, por Seu caminho sigo.
Pois, embora eu não o saiba, Ele o sabe.
Ele escolherá para mim o meu caminho.

Jn 2:2

Na minha angústia clamei ao Senhor. O vs. Jn 2:1 deste capítulo pede o livramento. O vs. Jn 2:10 tem a resposta positiva de Yahweh. Os vss. Jn 2:2-9 são um hino de agradecimento pela graça obtida. No ventre do grande peixe, Jonas estava em extrema aflição, buscando alívio e livramento, embora seu caso fosse desesperador. Mas, no instante em que Yahweh ouviu seu grito de angústia, o caso de Jonas deixou de ser desesperador. Por assim dizer, Jonas clamou do fundo do sheol, embora não tivesse morrido nem descido até ali. Mas sua situação era tão desesperadora como se ele tivesse afundado abaixo da superfície da terra e entrado na câmara subterrânea das almas que partiram deste mundo. Conforme Sl 120:1 com a primeira parte deste versículo, e ver também Sl 18:6. O trecho de Is 5:14 oferece um paralelo quase perfeito. O Sl 6:5 pinta o sheol a escancarar sua boca enorme para engolir os príncipes deste mundo com toda a sua pompa.

Jn 2:3

Pois me lançaste no profundo, no coração dos mares. Este versículo narra poeticamente a informação prestada em Jn 1:15.0 que os marinheiros tinham feito é agora atribuído a Yahweh, que foi o Poder por trás do lançamento de Jonas nas águas do mar. A vontade do Senhor estava por trás do ato, pois Ele mesmo o havia requerido, em face da desobediência do profeta. O mar era profundo e melancólico, temível em seu aspecto e incansável em seu esforço ganancioso de devorar para sempre quem nele caísse, Os dilúvios de um oceano inteiro (o mar Mediterrâneo) submergiram o infeliz Jonas. Era um fraco homem contra um poderoso mar. As ondas do mar passaram por cima dele. Em breve ele ter-se-ia afogado. O fato de que o grande peixe o engoliu foi para ele um “alívio”, porquanto o arrebatou daquelas ondas sem misericórdia, se pudermos imaginar um ato de misericórdia que tirasse Jonas da situação de desespero em que ele agora se encontrava. Usualmente, quando oramos, fazemos uma idéia de como Deus responderá. Mas aqueles que estão totalmente desesperados precisam lançar seus problemas a Deus, em oração, deixando com Ele os detalhes.

Lançastes-me no mar.
Afundei, afundei no profundo mar.

As águas me cercaram por todos os lados.

Tuas poderosas ondas fluíam por sobre mim.

(NCV)

Conforme este versículo com Sl 42:7, que também tem uma linha sobre as ondas e os vagalhões. Parece estar na mente do autor sagrado o Salmo 42, onde temos o clamor de Israel no exílio. Jonas, na verdade, estava passando por seu “exílio” especial de Yahweh, que culminou nas águas do mar Mediterrâneo. Ver também Sl 88:7.

Jn 2:4

Então disse: Lançado estou de diante dos teus olhos. Embora fora da vista, Jonas não estava fora da mente divina, pelo que, em sua imaginação, volveu os olhos para o Santo Templo de Jerusalém e ergueu sua desesperada petição. Ele estava confiando na graça e no amor de Yahweh, pois não tinha nada mais em que agarrar-se. Seu clamor foi: “Tal qual estou, sem fazer apelo... “. Como o desobediente profeta ansiou por estar, naquele momento, em Jerusalém, no templo de Deus, onde poderia renovar seus votos e mudar o curso de sua vida. Nínive era preferível ao ventre do grande peixe, sem importar quão desagradável ir a Nínive deva ter parecido para ele, “Banido por Deus por causa do pecado de desobediência, o profeta deu provas de seu arrependimento e de fé renovada” (John D. Hannah). Talvez o “templo" aqui referido seja a residência celestial de Deus (Sl 11:4). Talvez o profeta estivesse olhando na direção do céu, esperando encontrar Yahweh alí, pois somente o Senhor era capaz de livrá-lo do ventre do grande peixe. Conforme este versículo comSl 31:22.

Jn 2:5
As águas me cercaram até à alma. Este versículo é uma repetição essencial do vs. Jn 2:3, mas agora temos o detalhe peculiar das “algas”, que se enrodilharam na cabeça de Jonas, quando ele afundava no mar. Elas se embaraçaram na sua cabeça, tornando fútil qualquer tentativa de voltar à superfície. O profeta tinha sido apanhado na armadilha desesperadora de seu sepulcro de água, e se não fosse Deus... Jonas fez uma viagem aterrorizante ao mergulhar nas águas do mar.

Jn 2:6
Até aos fundamentos dos montes.
Continua aqui o terror da descrição. Ele desceu aos fundamentos dos montes. Sabemos que o mar oculta cadeias montanhosas. A referência, entretanto, provavelmente é à noção dos hebreus de que a terra flutuava sobre grandes águas subterrâneas, havendo colunas que se afundavam no imenso mar, abaixo do mar natural e visível. Além disso, a taça invertida do firmamento repousaria, segundo se concebia, sobre as montanhas, em seus pontos extremos. Quanto a uma ilustração dessa idéia, ver no Dicionário o artigo chamado Astronomia, onde ofereço um esquema da situação que os antigos imaginavam.

Cujos ferrolhos se correram sobre mim. Provavelmente estão em vista aqui as trancas do hades. O infeliz Jonas escorregou (figuradamente) até o fundo do sheol, a câmara subterrânea abaixo da superfície da terra, e foi apanhado naquele lugar, cujos portões se cerraram sobre ele. Mas talvez o profeta tenha dito somente que chegou aos portões do hades, mas sem entrar. Pois aquele que ali entrasse não mais poderia sair. Jesus, em Sua descida ao hades, naturalmente, por ser o próprio Criador, quebrou essa regra. Ele mostrou como se pode sair dali. Ver na Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia o artigo chamado Descida de Cristo ao Hades. Por assim dizer, Jonas foi livrado da entrada do sheol, o que pode acontecer a todo homem, pela graça e amor de Deus, pois Seu nome é Yahweh (o Deus eterno), o qual é Elohim (o Poder), suficiente para toda e qualquer tarefa. “Pensei que estava trancado para sempre na prisão”(NCV). Jesus tem as chaves que abrem o hades e, graciosamente, as utiliza no caso de toda a alma arrependida. Conforme este versículo com Is 38:17.

Jn 2:7

Quando dentro em mim desfalecia a minha alma. Este versículo revisa idéias dos vss. Jn 2:1,Jn 2:2 e 4 deste capítulo. Estando já a “desmaiar”, o profeta relembrou-se do Senhor, em Seu templo, e elevou sua oração para o santo monte de Deus, de onde poderia vir a ajuda. Quando sua vida já se estava esgotando, Jonas voltou-se para a Fonte da vida e pediu moratória. Sua alma foi “avassalada” (conforme diz o hebraico original). Conforme Sl 142:3 e Sl 143:4, onde a mesma palavra é usada. A separação física não separou Jonas de Yahweh, espiritualmente falando. Ademais, Yahweh sabia o que sucedia e estava disposto a ajudar a Jonas, à base do arrependimento. Assim sendo, Jonas fez uma oração como se fosse um enviado (a oração foi personificada), visto que não poderia subir pessoalmente, o que forma excelente figura simbólica que ilustra o triunfo do espírito: ver Sl 42:6 e Sl 73:26. Um tempo de tribulação fecha a esperança do lado de fora, mas a fé revive essa esperança. Nem mesmo a prisão do sheol foi capaz de reter Jonas.

Jn 2:8
Os que se entregam à idolatria vã...
Os ídolos são deuses que nada representam e, verdadeiramente, para eles Jonas não se voltou quando seu caso era desesperador. Os homens que buscam tais coisas esqueceram toda a leaidade verdadeira ao Ser divino. Portanto, nada devem esperar “do alto”. Jó também abandonou a lealdade a Yahweh por algum tempo, mas depois voltou, desejando renovar os seus votos. Jonas quase perdeu sua parte no pacto que Yahweh estabelecera com Israel, mas se retirou desse desastre.

Jn 2:9
Mas com a voz do agradecimento eu te oferecerei sacrifício. Retornando a Yahweh e sendo libertado por Ele de todas as suas tribulações — oh! Senhor, concede-nos tal graça! —, Jonas levantou a voz em uma oferta de ações de graças e trouxe os sacrifícios apropriados para uma oferenda de agradecimento. Em seguida, renovou seus votos a Yahweh, Ele tinha sido libertado de maneira espetacular e assim comprometeu-se a cumprir a missão que lhe fora entregue, começando pela pregação que ele tinha de fazer em Nínive. Seu sacrifício não visava obter o favor de Deus. A oração que ele fez como embaixador do Senhor (vs. Jn 2:7) conseguiu realizar isso. Ele ofereceu sacrifícios de louvor e ações de graças, e fez votos, seguindo os rituais dos hebreus piedosos. “Somente Ele é o Salvador; somente Ele é o Libertador. Pois toda a salvação vem do Senhor" (Adam Clarke, in loc.). Ver no Dicionário os artigos chamados Sacrifícios e Ofertas; Gratidão; Ação de Graças e Louvor.

Jn 2:10

Falou, pois, o Senhor ao peixe, e este vomitou a Jonas na terra.

O Livramento.

O vs. Jn 2:1 deste capítulo pede o livramento, e este versículo conta que o livramento foi concedido a Jonas. Yahweh, que tinha preparado o grande peixe para devorar o profeta, agora instruiu o animal a vomitar o pobre homem, porquanto sua parte no drama tinha sido cumprida. Conforme Jr 51:44, onde encontramos o quadro de Babilônia, o Monstro (Jr 51:34), que vomitou as nações que tinha engolido. O livramento do exílio é ilustrado por meio dessa figura simbólica. Assim Jonas foi livrado de seu exílio da sanidade, quando então pôde renovar seus votos e prosseguir para cumprir sua missão. Alguns estudiosos supõem que Jonas tenha morrido, mas sua morte foi revertida ao ponto de ele ressuscitar. Metaforicamente, isso é então aplicado à ressurreição de Jesus, após Sua permanência no sheol (Sl 16:10). Esses tipos parecem legítimos, um idéia reforçada em Mt 12:40. Entretanto, não precisamos supor que Jonas tenha morrido e então ressuscitado para tornar esse tipo válido,

Esse é o maior dos temas cantado peios séculos;
É o maior dos temas para uma língua mortal.
É o maior dos temas sobre os quais o mundo já cantou:
“Nosso Deus é capaz de livrar-nos".
Ele é capaz de livrar-te.
Ele é capaz de livrar-te.
Embora oprimido pelo pecado,
Vai a Ele em busca de descanso.
Ele pode libertar-te.

(W. A. Ogden)


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Jonas Capítulo 2 do versículo 1 até o 10
*

2.1-10 A resposta de Jonas ao julgamento divino é expressa na forma de um salmo de ação de graças (v. 9). O lamento do profeta concentra-se no caráter desesperador de sua situação usando termos típicos nas descrições poéticas da morte ou da proximidade à morte. Em sua difícil situação, ele volta os seus olhos para o santo templo do Senhor, o sinal físico da presença salvífica do Senhor no meio do seu povo. Esse salmo é um testemunho comovente para o coração de Israel e para o coração do profeta, mas ele ainda tinha muito que aprender. Sua visão da misericórdia de Deus ainda era pequena.

* 2.1 Jonas... orou. Assim como o estilo das narrativas do Antigo Testamento, a história de Jonas é interrompida com um poema (vs. 2-9), um salmo de ações de graça e celebração pela libertação e misericórdia do Senhor. A estrutura literária é típica de um salmo de ação de graças: (a) petição por livramento (2.2); (b) exposição do problema (2.3-6); (c) descrição da libertação (2.6, 7); e (d) louvor pela libertação (2.8, 9).

*

2.2 clamei... e ele me respondeu. Usando o modelo poético de paralelismo, o salmo de Jonas é apresentado em dois versos que falam da oração do profeta e da resposta do Senhor. Jonas reconhece que ele foi resgatado “do ventre do abismo” (uma sepultura nas profundezas do mar).

* 2.3-6 Esses versículos contém uma vívida lembrança da angústia da proximidade da morte, suas causas, e seus resultados. O sofrimento de Jonas era resultado do julgamento pelo Senhor de sua desobediência. O quadro do sepulcro é apresentado vividamente: o envolvimento nas algas marinhas, o silêncio das águas profundas, e as ondas passando por cima da vítima.

* 2.4 lançado estou de diante dos teus olhos. Para o profeta, o supremo terror da morte era a separação da presença do Senhor (Sl 88:4, 5, 10-12).

tornarei, porventura, a ver o teu santo templo? O templo de Jerusalém era a localização terrena da presença divina. Jonas desejava ardentemente a comunhão com Deus que o templo proporcionava. O profeta lamenta agora ter perdido a mesma presença divina de que ele antes havia procurado evadir-se (1.3, 10).

* 2.6 Desci. Jonas estava à porta da morte. Sua lenta e silenciosa descida através das profundezas, como uma viagem ao submundo, o tinha conduzido às “portas da morte” (Sl 9:13).

fizeste subir da sepultura a minha vida. Aqui “sepultura” é usada para descrever o domínio da morte (33:22, 24; Sl 49:9; Is 51:14). Apesar da situação sem esperança, o arrependido profeta é resgatado do domínio da morte e restaurado à comunhão com Deus.

*

2.7 eu me lembrei do SENHOR. O contexto indica que essa oração foi respondida; a importância e eficácia da oração é novamente enfatizada, como no v. 2 (conforme Hb 4:16).

* 2.8 Os que se entregam à idolatria vã. Lembrando-se da ineficácia das orações dos marinheiros e da dos seus deuses (1.5), Jonas condena aqueles que colocam a sua fé em ídolos.

* 2.9 Ao SENHOR pertence a salvação! Como Josué antes dele (Js 24:14, 15), Jonas declara sua lealdade ao Senhor e o exalta como a única fonte de salvação e livramento. Em conceder a salvação a Jonas, o Senhor levou o profeta da desobediência ao arrependimento; em conceder a salvação aos ninivitas, ele os levará da idolatria à fé (3.5-10); em conceder salvação aos gentios, ele soberanamente os leva à fé e ao arrependimento (At 11:17-18).

*

2.10 Falou, pois, o SENHOR...este vomitou a Jonas. Novamente a criação responde com obediência às ordens soberanas do Criador (1.4, 15, 17). O peixe, que poderia ter sido a arma mortífera de Deus, pela graça se tornou em instrumento de libertação.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Jonas Capítulo 2 do versículo 1 até o 10
2.1ss Esta é uma oração de agradecimento, não uma petição de liberação. Jonás simplesmente estava agradecido de não haver-se afogado. Foi sacado de uma forma espetacular e o sobressaltava pensar que tinha escapado da morte. Até dentro do peixe, Deus escutou a oração do Jonás. Podemos orar em qualquer parte e a qualquer hora, que Deus nos ouvirá. Nosso pecado nunca é muito grande, nem nossa dificuldade muito imensa, para Deus.

2.1-7 Jonás disse: "Quando minha alma desfalecia em mim, lembrei-me do Jeová" (2.7). Freqüentemente fazemos o mesmo. Quando todo vai bem, tendemos a nos esquecer de Deus; mas quando não há esperança, clamamos ao. Este tipo de relação com Deus conduz a uma vida espiritual não muito firme, com altas e baixas. Um compromisso com Deus firme e diário promove uma sólida relação com O. Procure deus nas boas e nas más, e terá uma vida espiritual mas vigorosa.

2:2 Jonás fala de sua experiência no ventre do peixe como se tivesse estado morto já.

2:8 Nos enganamos quando vamos em detrás de algo que toma o lugar de Deus, o qual é vaidade porque resulta sempre em tolice e equivale a renunciar à misericórdia de Deus. Que nada tome jamais o lugar que Deus deve ocupar em nossa vida.

2:9 Obviamente Jonás não estava em posição de regatear com Deus. Por isso mas bem lhe deu as obrigado por lhe salvar a vida. Nossos problemas devem nos levar a nos agarrar de Deus, não a regatear com O para que nos tire da dor. Podemos elogiar e dar graças a Deus pelo que já tem feito por nós, e por seu amor e misericórdia.

2:9 Foi necessário um milagre de liberação para que Jonás fizesse o que Deus lhe tinha mandado. Como profeta, Jonás estava obrigado a obedecer a voz de Deus, mas tinha tratado de evitar suas responsabilidades. Esta vez prometeu cumprir seus votos. A história do Jonás começa com uma tragédia, mas pior tragédia tivesse sido se Deus o deixa seguir fugindo. Quando souber que Deus quer que você faça algo, não fuja. Possivelmente Deus não o detenha como o fez com o Jonás.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Jonas Capítulo 2 do versículo 1 até o 10
II. A ORAÇÃO E LIBERTAÇÃO de Jonas (Ob 2:1 ), nenhum lugar é muito distante ou escuro para o penitente para ser ouvido.

B. Jonas HOPE, enquanto em um angustiante situação (2: 2-9)

2 E ele disse:

I chamado em razão da minha aflição ao Senhor,

E ele me respondeu;

Fora do ventre do inferno gritei,

E tu ouviste a minha voz.

3 Porque tu o fizeste me lançou na profundidade, no coração dos mares,

E o dilúvio estava ao redor de mim;

Todas as tuas ondas e as tuas vagas passaram por cima de mim.

4 E eu disse: Lançado estou de diante dos teus olhos;

No entanto, vou olhar para o teu santo templo.

5 As águas me cercaram até à alma;

O profundo me cercou;

As algas se enrolaram na minha cabeça.

6 Eu desci até os fundamentos dos montes;

A terra, com seus bares fechados em cima de mim para sempre;

No entanto, tu fizeste subir a minha vida da perdição, ó Senhor meu Deus.

7 Quando desfalecia a minha alma dentro de mim, me lembrei de Jeová;

E a minha oração chegou a ti, no teu santo templo.

8 Eles esse respeito falsas vaidades

Deixam a sua misericórdia.

9 Mas eu te oferecerei sacrifício com a voz do agradecimento;

Eu vou pagar o que me prometeram.

A salvação é do Senhor.

Várias facetas da situação de Jonas foram extremamente angustiante: (1) Ele estava fora da vontade de Deus e da comunhão (v. Jn 2:4 ), sendo culpada diante do seu Criador. (2) Ele estava em grave perigo físico, tendo sido engolido por um grande peixe. (3) Ele não estava cumprindo a missão para a qual havia sido chamado. (4) Ele estava sem esperança (v. Jn 2:7-A ); uma morte rápida aguardava.

Mas quando ele começou a fazer o inventário sua situação era mais surpreendente do que parecia à primeira vista. Ele ainda podia respirar. Os sucos digestivos do monstro em que se encontrava não estavam destruindo seu corpo; verifica-se que os ácidos não foram sequer queimando seus olhos! O calor do corpo do peixe não era insuportável. Jonas estava passando por um milagre; o Todo-Poderoso estava preservando-o! Ele viu agora que foi Deus que o escalou para a profundidade, no coração dos mares. ... as tuas ondas e as tuas vagas passaram por cima de mim.

Nos dias de obediência de Jonas que ele tinha escolhido o Senhor acima de todos os ídolos que seus colegas israelitas adoravam (conforme 1Rs 12:25 ); Agora, seu coração se transforma novamente em direção ao templo do Deus verdadeiro (v. Jn 2:7)

10 E o Senhor falou ao peixe, e ele vomitou a Jonas na terra seca.

Por todos os ditames da razão, Jonas deveria ter morrido; mas Deus não era nada com ele: através de Jonas, Nínive deve ser avisado, e todas as gerações futuras devem ser ensinados a lição da misericórdia de Deus. Aquele que não conhece a impossibilidade causou o peixe a se sentir mal e siga em direção à costa. Exatamente no momento certo, o Senhor falou ao peixe, e ele vomitou Jonas na terra seca, muito vivo, e um homem mais sábio.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Jonas Capítulo 2 do versículo 1 até o 10
II. Arrependimento — a lição com o perdão de Deus (2)

Primeiro, Jonas recebe disciplina da mão amorosa de Deus. Ele reco-nhece que foi a mão do Senhor que o lançou no mar, não a dos mari-nheiros (v. 3). É importante que re-conheçamos o trabalho do Senhor quando passamos por provação ou, angústia por causa do nosso peca-do (SI 11 9:67). Para conhecer o sig-nificado da disciplina divina, leia He 12:5-58. A seguir, Jonas ar-repende-se de seus pecados, e, afi-nal de contas, esse é o objetivo da disciplina — trazer-nos ao lugar de arrependimento e de confissão. Ele perde a presença do Senhor (2:4; veja SI 51:11), admite que acredi-tou nas mentiras do demônio (v. 8) e mostra arrependimento verdadeiro por seus pecados (v. 9). Em fé, ele pede perdão a Deus por seus peca-dos, olhando em direção ao templo (v. 4), como os judeus do Antigo Testamento tinham de fazer (2Cr 6:36-14). Essa passagem equivale a 1Jo 1:9 para nós. Deus purificou Jonas e deu-lhe outra chance.

De acordo com He 12:5-58 há varias maneiras de o cristão responder à disciplina do Senhor: podemos menosprezá-la, como Jo-nas fez durante três dias, e recusar- nos a confessar; podemos desani-mar e desistir; ou podemos sofrer a disciplina do Senhor, confessar os pecados e crer nele para fazer com que tudo redunde para o nosso bem e para a glória dele. Rebelar-se con-tra a mão de Deus é procurar pro-blema. Jonas submeteu-se, orou e confiou, e o Senhor perdoou-o.



Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Jonas Capítulo 2 do versículo 1 até o 10
2:2-6 Jonas estava com certeza de morrer nas profundezas do mar.
2.7 Eu me lembrei do Senhor. O desespero, seguido pela fé, numa situação tão difícil, ajudou Jonas a ser treinado como o missionário que ele era.

2.8 Abandonam aquele que lhes é misericordioso. Os idólatras e os desobedientes se afastam da fonte da misericórdia, que é o próprio Deus (conforme Sl 16:11; Sl 34:8; Sl 36:9; Is 55:7).

2.9 O que votei pagarei. Jonas já reconhecia que a obediência, que conserva a comunhão com Deus, vale muito mais, do que a satisfação da vontade própria, da alegria da carne, que inevitavelmente leva à desgraça.

2.10 O peixe só restaurou Jonas à terra, depois de em seu coração se ter restaurado o desejo de pôr em prática a sua vocação missionária. Agora estava em condições físicas e espirituais para ouvir a palavra do Senhor que lhe veio a Segunda vez (3.1), uma palavra mansa que oferecia uma segunda oportunidade. Foi perdoado da desobediência do passado, havendo então uma verdadeira submissão da parte de Jonas.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Jonas Capítulo 2 do versículo 1 até o 10
II. CAPÍTULO 2: O Senhor SALVA O DESOBEDIENTE JONAS DA MORTE POR AFOGAMENTO
Ao passo que o restante do livro está em prosa, esse capítulo em termos lingüísticos é poesia, um salmo em quartetos na medida elegíaca com uma parelha acrescentada no final. Por isso, alguns têm sugerido que esse capítulo foi acrescentado ao texto posteriormente, mas não há evidência textual de que em alguma época o livro tenha circulado sem o salmo que é encontrado na mesma forma e posição no nosso manuscrito hebraico mais antigo, um rolo do mar Morto dos Doze Profetas datado do século II d.C.
v. 1. Jonas orou ao Senhor: é paralelo de

4.2, que também se refere a angústias anteriores sofridas por Jonas (conforme Landes, cujo trabalho acerca de Jonas é digno de estudo), v. 2. clamei [...] me respondeu [...] gritei [...] ouviste: os tempos verbais no passado indicam que o texto da primeira oração não é dado (conforme v. 7). Portanto, esse salmo é a segunda oração de Jonas. Jonas já havia lamentado, clamado por ajuda e expresso o arrependimento, mas esse salmo agora expressa a gratidão de Jonas porque escapou do afogamento e sobreviveu aos três dias na barriga do peixe e, mais importante, que ele está novamente “na presença do Senhor”. Isso responde à objeção daqueles que acham que o salmo de gratidão é inadequado para a situação desagradável e desconfortável de Jonas. O autor propositadamente nem sempre é cronológico (conforme 4.2 quando Jonas explica por que não queria ir a Nínive). Do ventre da morte. é igual a “do mundo dos mortos” (NTLH), uma expressão singular, v. 3. todas as tuas ondas e vagas passaram sobre mim: as quatro palavras heb. assim traduzidas também estão em Sl 42:7, um salmo de Corá: não está claro quem está citando quem. Um profeta embebido dos salmos estaria propenso a fazer eco da linguagem deles em suas orações, v. 4. expulso da tua presença: isso ajuda a entender 1.3 como uma experiência mais subjetiva experimentalmente, do que uma verdade teológica objetiva. Jonas expressa isso como algo passado, pois, tendo se arrependido, ele agora está consciente da presença do Senhor novamente enquanto ora dentro do peixe.

v. 5. águas [...] me envolveram: como para Noé no Dilúvio, e Moisés, no mar Vermelho, a expressão denota ser engolido na morte, as algas marinhas se enrolaram em minha cabeça é uma expressão singular, embora a palavra heb. súph para alga marinha seja encontrada em outros textos; e.g., Yãm süph (mar Vermelho). Seria possível que essa descrição tão vívida retratasse experimentalmente as vísceras do grande peixe? v. 6. terra embaixo, cujas trancas me aprisionaram para sempre, a “terra que tem o portão trancado para sempre” (NTLH). v. 7. teu santo templo-, também no v. 4; isso provavelmente não é uma referência ao templo literal em Jerusalém (Jonas vinha do Reino do Norte), mas ao templo celestial de Is 6:0), possivelmente um chavão conhecido; expressões semelhantes são usadas por Oséias, o contemporâneo posterior de Jonas (Dn 10:4;

12.11). v. 9. salvação-, a forma heb. é intensa — a salvação poderosa vem do Senhor. Isso poderia ser considerado o tema de todo o livro; uma descrição da salvação, graça e arrependimento.

v. 10. Acerca de comparações interessantes entre a experiência de Jonas e a do Senhor Jesus, v. D. W. B. Robínson (NBCR) concernentes a esses versículos.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Jonas Capítulo 2 do versículo 7 até o 9

C. Pagando Votos. Jn 2:7-9. O livramento de Jonas fez brotar em seu coração o desejo de expressar a gratidão a Deus de alguma forma.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Jonas Capítulo 2 do versículo 1 até o 10
III. A ORAÇÃO DE JONAS, NO VENTRE DO PEIXE Jn 2:1-10

Nesta seção, Jonas descreve sua experiência, atribuindo a salvação a Jeová e então foi devolvido à terra. Talvez o relato queira que observemos o contraste na posição de Jonas: ele, que estando no navio, aparentemente se recusava a levantar-se e invocar o nome de seu Deus (Jo 1:6), agora sentia-se constrangido a orar ao Senhor seu Deus, das entranhas do peixe (Jo 2:1).

A oração de Jonas, um salmo em métrica hebraica elegíaca, de vez em quando é declarada como uma inserção estranha. Não obstante, é muito apropriada em seu contexto e não necessitamos de duvidar que seu conteúdo essencial pertença à ocasião à qual é atribuída, mesmo que sua forma poética pertença ao período de reflexão, após o livramento do profeta. Algumas de suas frases relembram frases em outros salmos, mas, considerando a oração como um todo, é distinto de qualquer dos salmos existentes. Note-se, todavia, que se trata de um salmo de agradecimento a Jeová que livrou o profeta do Seol (morte), e não como alguns críticos parecem pensar que deveria ser, uma oração para ser salvo do peixe.

Primeiramente Jonas descreve como, em sua desesperada situação, ruiu sua resistência voluntária a Jeová, e quando o horror de sua situação o impressionou ele clamou em desespero a seu Deus. (Cfr. o grito espontâneo de Pedro, em Mt 14:30). O ventre do inferno (2) é o lugar dos mortos (Seol) (a palavra usada aqui para ventre é diferente da que é usada para ventre do peixe) cujos habitantes eram considerados como cortados da mão de Deus para nunca mais serem lembrados por Ele (Sl 88:5; ler este Salmo inteiro que dá uma descrição sobre o Seol, o que tornará mais compreensível o horror de Jonas).

>Jn 2:4

Há certas bases para pensar-se que a segunda porção do versículo 4 deveria ser levemente corrigida para que lesse: "Como tornarei a ver...?" Jonas estava, realmente, em desesperada situação. O templo da tua santidade (4), aqui como no versículo 7, simboliza o lugar da presença de Jeová, de onde Jonas havia fugido. Isso forma um contraste extremo com o ventre do inferno. Em qualquer que tenha sido o santuário em que Jonas estivesse acostumado a adorar em Israel, é provável que aquele que adorava o Deus do céu estava aqui pensando sobre o templo da tua santidade como "céus, assento da tua habitação" (1Rs 8:39).

>Jn 2:7

A seqüência de pensamento, nos versículos 2:7, sugere que após a desesperada oração, Jonas foi dominado pela água e pela pressão das profundezas, e que a próxima coisa de que tomou consciência foi de que simplesmente ainda estava vivo. Se tivermos de considerar que seu agradecimento foi proferido perto do término do período de três dias, podemos supor que durante a maior parte do tempo anterior ele estava desmaiado, como talvez já se encontrava quando foi tragado pelo grande peixe. Nesse caso, ele passou pela outra experiência referida em Sl 139:18: "quando acordo ainda estou contigo".

>Jn 2:6

>Jn 2:8

Devemos notar, entretanto, que embora Jonas estivesse agora pronto para receber o mandado de Deus, não havia qualquer evidência que sentia compaixão pelos ninivitas. Sua experiência quanto à misericórdia de Deus apenas o confirmou em sua crença que aqueles que observam as vaidades vãs (isto é, adoram deuses falsos ou ídolos), deixam a sua própria misericórdia (isto é, separam-se de Jeová, a única verdadeira fonte de socorro para eles) (8). Essa evidência sobre o exclusivismo de Jonas, mesmo em meio às misericórdias de Jeová, fornece um ponto a mais para a repreensão do Senhor a Jonas, no capítulo 4. Essa atitude, entretanto, não era peculiar a Jonas. O Sl 139:0 nos dá, uma vez mais um paralelo. Anote a transição semelhante de pensamento ali, do versículo 18 para os versículos 19 e segs.

Este salmo de Jonas se reveste de importância especial à luz da referência que Jesus fez a ele, em Mt 12:40; pois a natureza da semelhança entre a experiência de Jonas e a de Cristo pode ser mais claramente observada aqui. Assim, Jesus, que é maior que Jonas, o verdadeiro Servo e Profeta de Jeová, chegou ao extremo do sofrimento humano (por causa da desobediência de outros). O que Jonas suportou em figura" (He 11:19 -uma figura semelhante de morte) Jesus suportou em realidade. Em sua "aflição" Ele desceu ao "ventre do inferno" e as "vagas de Deus passaram sobre Ele" (cfr. Is 53:0).

Não obstante, o sepultamento de Jesus não somente denotou a extrema intensidade de Sua paixão (conforme estabelece o Credo: "Ele desceu aos infernos", isto é, ao Hades ou Seol); mas igualmente destacou a realidade de Seu livramento, da morte para a vida. Estude-se o sermão pentecostal de Pedro, em At 2:0, citado por Pedro em At 2:27: "porque não deixarás a minha alma na morte, nem permitirás que o teu Santo veja corrupção".


Dicionário

Alma

substantivo feminino Princípio espiritual do homem que se opõe ao corpo.
Religião Composição imaterial de uma pessoa que perdura após sua morte; espírito.
Qualidades morais, boas ou más: alma nobre.
Consciência, caráter, sentimento: grandeza de alma.
Figurado Quem habita algum lugar; habitante: cidade de 20.000 almas.
Figurado Origem principal: esse homem era a alma do movimento.
Expressão de animação; vida: cantar com alma.
Condição essencial de: o segredo é a alma do negócio.
[Artilharia] O vazio interior de uma boca de fogo: a alma do canhão.
[Música] Pequeno pedaço de madeira que, colocado no interior de um instrumento de cordas, comunica as vibrações a todas as partes do instrumento: a alma de um violino.
Armação de ferro, de uma escultura modelada.
Etimologia (origem da palavra alma). Do latim anima.ae, sopro, ar, origem da vida.

O termo “alma” é a tradução do hebraico nephesh. Em Gênesis 2:7, o termo denota o homem como um ser vivente depois que o fôlego de vida penetrou no corpo físico, formado com os elementos da terra.  Nephesh enfatiza a individualidade existente em cada ser vivente e não representa parte de uma pessoa; é a própria pessoa, sendo, em muitos casos, traduzido exatamente como ‘pessoa’ (Gn 14:21; Nm 5:6; Dt 10:22; cf. Sl 3:2) ou “eu” (a própria pessoa) (Lv 11:43-1Rs 19:4; Is 46:2). O uso do termo grego psuche em o Novo Testamento é similar àquele de nephesh no Antigo. O corpo e a alma existem em conjunto; ambos formam uma união indivisível. A alma não tem existência consciente separada do corpo. Não existe qualquer texto que indique a possibilidade de a alma sobreviver ao corpo, mantendo-se como entidade consciente.

espírito, ânimo, eu, coração. – Segundo Roq., “alma, no entender de alguns etimologistas, vem de anima, termo latino que vem do grego anemos, “ar, sopro, alento”; outros, e talvez com mais razão, derivam a palavra alma do verbo latino alo... alere, “vivificar, nutrir”. Seja qual for sua etimologia, representa esta palavra, em sua significação mais lata, o princípio, a causa oculta da vida, do sentimento, do movimento de todos os seres viventes”. – Espírito é a palavra latina spiritus, de spiro... are, “respirar”, e vale o mesmo que sopro ou hálito, ar que se respira. Espírito difere de alma, primeiro em encerrar a ideia de princípio subtil, invisível que não é essencial ao outro vocábulo; segundo, em denotar inteligência, faculdades intelectuais ativas que àquele só são acessórias. Os filósofos materialistas têm querido negar à alma humana a qualidade de espiritual, mas nenhum se lembrou ainda de dizer que o espírito era matéria. Alma desperta ideia de substância simples, que anima ou animou o corpo, sendo que espírito só indica substância imaterial, inteligente e livre, sem relação nenhuma com o corpo. Deus, os anjos, os demônios são espíritos, mas não são almas; as substâncias espirituais que animaram os corpos humanos, ainda depois de separadas deles, chamam-se almas; e assim dizemos: as almas do Purgatório; almas do outro mundo, a que os franceses chamam revenants. Vieira disse, falando do demônio: “É espírito: vê as almas”. Os gregos designavam a alma pela palavra psyche, “que quer dizer respiração”, “sopro”; e davam-lhe a mesma extensão que nós damos à palavra alma... Daí vem chamar-se psicologia à parte da filosofia que trata da alma. No sentido figurado, alma refere-se aos atos, aos sentimentos, aos afetos; espírito, ao pensamento, à inteligência. Diz-se que um homem tem a alma grande, nobre, briosa; e que tem o espírito penetrante, profundo, vasto. Falando do homem, alma e espírito nem sempre são sinônimos perfeitos; isto é, nem em todos os casos se podem empregar indiferentemente, senão em alguns; tal é aquele de Vieira em que, querendo encarecer o valor da alma sobre o corpo, diz: “Tudo isto que vemos (no 166 Rocha Pombo homem) com os próprios olhos é aquele espírito sublime, ardente, grande, imenso – a alma (II, 71). – Ânimo é a mesma palavra latina animus, de anemos, grego, do mesmo modo que anima. Na sua significação primitiva vale o mesmo que alma, espírito; porém o uso tem preferido este vocábulo para designar a faculdade sensitiva e seus atos: representa, pois, quase sempre valor, esforço, ou intenção, vontade; e nisto se distingue de alma e espírito (se bem que nem sempre essencialmente). Segundo os afetos que o ânimo experimenta, pode ele ser baixo, abatido, humilde, vil, ou altivo, elevado, soberbo, nobre, esforçado: o que com propriedade (em muitos casos) não se poderia dizer de alma, e ainda menos de espírito”. Como notamos entre parênteses, nem sempre é de rigor a distinção que faz Roq. Também dizemos: espírito baixo ou altivo; alma esforçada ou abatida, vil ou soberba. – Em linguagem filosófica, eu é a alma, é o conjunto das faculdades que formam a individualidade psicológica. Particularmente, quando se considera a alma como ser pensante, ou quando nela se vê apenas a faculdade intelectual, chamamo-la espírito. – Coração só pode ser tido como sinônimo de alma e de espírito: de alma, quando exprime, como esta, “órgão dos afetos”; de espírito, quando é tomado como sede da fortaleza moral, da coragem etc.

[...] ser imaterial e individual que em nós reside e sobrevive ao corpo. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

A alma é um Espírito encarnado, sendo o corpo apenas o seu envoltório. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

[...] a alma, Espírito encarnado que tem no corpo a sua habitação [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 135

[...] o Espiritismo nos apresenta a alma, como um ser circunscrito, semelhante a nós, menos o envoltório material de que se despojou, mas revestido de um invólucro fluídico, o que já é mais compreensível e faz que se conceba melhor a sua individualidade. [...] As relações da alma com a Terra não cessam com a vida; a alma, no estado de Espírito, constitui uma das engrenagens, uma das forças vivas da Natureza; não é mais um ser inútil, que não pensa e já não age senão para si durante a eternidade; é sempre e por toda parte um agente ativo da vontade de Deus. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Discursos•••, 2

O principal agente da saúde, que a restitui quando perdida e a preserva, impedindo o desenvolvimento de qualquer enfermidade [...] é a alma.
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 9

[...] A alma, no curso da sua existência terrena e ainda por muito tempo após a morte do corpo, está bem revestida de uma forma, guarda bem uma identidade pessoal (e neste sentido é limitada), mas isso não impede que sua atividade seja, apesar de tudo, radiante e que esse estado de incessante irradiação se estenda desmedidamente na existência espiritual. [...]
Referencia: BOECHAT, Newton• Ide e pregai• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1989• -

[...] a alma, tal como o átomo, longe de ser uma estrutura simples, é um sistema dinâmico, formado por múltiplos elementos que, por assim dizer, gravitam em torno de um núcleo central (Aksakof).
Referencia: CERVIÑO, Jayme• Além do inconsciente• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

[...] ser concreto, dono de um organismo físico perfeitamente delimitado.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

[...] é una, e cada essência espiritual é individual, é pessoal. Nenhuma alma pode transmutar-se noutra, substituir outra. Portanto, uma unidade irredutível, que tem a existência em si.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

A alma é um ser transcendental.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 13

[...] um ser concreto, com individualidade, porque, mesmo durante a vida, é esse ser ao qual se deu o nome de alma ou de espírito, que pode separar-se do corpo e manifestar sua realidade objetiva nos fenômenos de desdobramento.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 13

[...] princípio independente da matéria, que dirige o corpo, e a que chamamos alma.
Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 1

[...] é uma realidade que se afirma pelo estudo dos fenômenos do pensamento; que jamais se a poderia confundir com o corpo, que ela domina; e que, quanto mais se penetra nas profundezas da fisiologia, tanto mais se revela, luminosa e clara, aos olhos do pesquisador imparcial, a existência de um princípio pensante.
Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 1

[...] a esta força que vela sobre o corpo e o conduz, chamamos alma.
Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 2

É o eu consciente que adquire, por sua vontade, todas as ciências e todas as virtudes, que lhe são indispensáveis para elevar-se na escala dos seres. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 3, cap• 3

[...] A alma do homem é que é o seu eu pensante e consciente.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

A alma é o princípio da vida, a causa da sensação; é a força invisível, indissolúvel que rege o nosso organismo e mantém o acordo entre todas as partes do nosso ser. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 10

A alma, princípio inteligente, centro da força, foco da consciência e da personalidade.
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 29

A [...] [é] um centro imperecível de força e de vida, inseparável de sua forma sutilíssima. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 4

A alma [...] vem de Deus; é, em nós, o princípio da inteligência e da vida. Essência misteriosa, escapa à análise, como tudo quanto dimana do Absoluto. Criada por amor, criada para amar, tão mesquinha que pode ser encerrada numa forma acanhada e frágil, tão grande que, com um impulso do seu pensamento, abrange o Infinito, a alma é uma partícula da essência divina projetada no mundo material.
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

Cada alma é um foco de vibrações que a vontade põe em movimento. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 20

A palavra alma e seus equivalentes em nossas línguas modernas (espírito, por exemplo) ou nas línguas antigas, como anima, animus (transcrição latina do grego), spiritus, atma, alma (vocábulo sânscrito ligado ao grego, vapor), etc. implicam todas a idéia de sopro; e não há dúvida de que a idéia de alma e de espírito exprimiu primitivamente a idéia de sopro nos psicólogos da primeira época. Psyche, mesmo, provém do grego, soprar.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

[...] a alma não é um sopro; é uma entidade intelectual.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

[...] a alma é uma substância que existe por si mesma.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 9

A alma é uma substância invisível, impalpável, imponderável, fora das nossas condições de observação física. Nossas medidas de espaço não lhe podem ser aplicadas do mesmo modo que as do tempo. Ela pode manifestar-se a centenas e milhares de quilômetros de distância. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 3, cap• 12

[...] a alma não é uma sucessão de pensamentos, uma série de manifestações mentais e, sim, um ser pessoal com a consciência de sua permanência.
Referencia: FLAMMARION, Camille• Deus na Natureza• Trad• de M• Quintão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - t• 3, cap• 2

Nossas almas não são puros Espíritos. São substâncias fluídicas. Agem e se comunicam entre si por meios materiais, porém matéria sutil, invisível, imponderável.
Referencia: FLAMMARION, Camille• Estela• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - No domínio do desconhecido

A alma é um ser intelectual, pensante, imaterial na essência. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 1a narrativa

[...] imaterial, imensurável, intransmissível, consciente. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 1a narrativa

[...] a alma é uma entidade individual, [...] é ela quem rege as moléculas para organizar a forma vivente do corpo humano.
Referencia: FLAMMARION, Camille• Urânia• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 1

[...] A alma é uma chama velada. Quando lhe colocamos os santos olhos do amor, ela esplende e ilumina. Quando a descuidamos, ela se entibia e morre...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Auto-iluminação

É a faculdade que Deus deu ao homem de se perpetuar pelo tempo afora e pelo Universo.
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 8

[...] a alma é atributo divino, criado por Deus, e espalhado, fragmentado, pelo Universo, tendo cada fragmento individualidade própria, ação independente, função definida, trajetória certa, e missão determinada [...].
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 28

A alma é que sente, que recebe, que quer, segundo as impressões que recebe do exterior, e mesmo independente delas, pois que também recebe impressões morais, e tem idéias e pensamentos sem a intervenção dos sentidos corporais.
Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• A loucura sob novo prisma: estudo psíquico-fisiológico• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

A alma é o princípio causal do pensamento; ou, antes, é ela quem pensa e o transmite pelo cérebro, seu instrumento.
Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• A loucura sob novo prisma: estudo psíquico-fisiológico• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

[...] a alma, o princípio inteligente que subsiste à morte da carne, que zomba das investigações materialistas, que escapa ao trabalho grosseiro das necropsias, que se não deixa encerrar nas quatro paredes negras do caixão funerário.
Referencia: Ó, Fernando do• Marta• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 15

A Alma ou Essência, parcela do Poder Absoluto, e, como este, eterna, imortal; sede de potências máximas, ou faculdades, que exatamente denunciam a sua origem, funções tais como a Inteligência, a Consciência, o Pensamento, a Memória, a Vontade, o Sentimento, e demais atributos que sobrevivem através da Eternidade e que da criatura hu mana fazem a imagem e a semelhança do seu Criador, pois Deus, o Ser Absoluto, possui estes mesmos atributos (além de muitos outros que ainda ignoramos), em grau supremo, enquanto que a criatura os possui em grau relativo, visto que é essência sua, sendo, portanto, a Alma, sede de tais atributos, o verdadeiro ser!
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

[...] a alma é luz que se eleva à grandeza divina.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Amar e servir• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mensagem

[...] A alma não é uma entidade metafísica, mas, sim, um centro imperecível de força e de vida, inseparável de sua forma sutilíssima. Preexistia ao nosso nascimento e a morte carece de ação sobre ela. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Joana D’arc

Nossa alma é um universo de sombras e claridades. Seu destino é a perfeição. [...]
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 8

A alma é a sede da vida. É ela que pensa, que sente, que imprime à matéria esta ou aquela forma, que dá ao rosto esta ou aquela expressão.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A letra e o espírito

[...] a alma humana é uma consciência formada, retratando em si as leis que governam a vida e, por isso, já dispõe, até certo ponto, de faculdades com que influir na genética, modificando-lhe a estrutura, porque a consciência responsável herda sempre de si mesma, ajustada às consciências que lhe são afins. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

A Toda alma é templo vivo, que guarda ilimitada reserva de sabedoria e amor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - O tempo

A alma humana, nestes vinte séculos de Cristianismo, é uma consciência esclarecida pela razão, em plena batalha pela conquista dos valores iluminativos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

[...] a alma é a sede viva do sentimento [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

[...] Intimamente justaposta ao campo celular, a alma é a feliz prisioneira do equipamento físico, no qual influencia o mundo atômico e é por ele influenciada, sofrendo os atritos que lhe objetivam a recuperação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25


Alma A parte não-material e imortal do ser humano (Mt 10:28), sede da consciência própria, da razão, dos sentimentos e das emoções (Gn 42:21;
v. IMORTALIDADE). Os dicotomistas entendem que o ser humano é corpo e alma, sendo espírito sinônimo de alma. Os tricotomistas acreditam que o ser humano é corpo, alma e espírito. “Alma vivente” quer dizer “ser vivo” (Gn 2:7). Na Bíblia muitas vezes a palavra “alma” é empregada em lugar do pronome pessoal: “Livra a minha alma da espada” quer dizer “salva-me da espada” (Sl 22:20, NTLH). Outras vezes “alma” em hebraico, quer dizer “pessoa” em português (Nu 9:13).

Alma Parte espiritual do homem, distinta de seu corpo. Embora o conceito bíblico esteja longe da rígida dicotomia entre corpo e alma que caracteriza, por exemplo, o hinduísmo ou o platonismo, o certo é que também existia a crença de uma categoria distinta do corpo que se identificava com o mais íntimo do ser. Assim aparece no Antigo Testamento como um “eu” espiritual que sobrevive consciente depois da morte (Is 14:9ss.; Ez 32:21ss.). Ainda que se insista que o pecado causa a morte da alma (Ez 18:4), isso não implica, em caso algum, a inconsciência ou aniquilação do sujeito. A morte física elimina seu corpo e destrói os planos que fizera (Sl 146:4), porém seu espírito volta-se para Deus (Ec 12:7), persistindo. A idéia da imortalidade da alma ainda era evidente durante o período intertestamentário e refletida, entre outros, pelo historiador judeu Flávio Josefo em seu “Discurso aos gregos acerca do Hades”. Os rabinos contemporâneos de Jesus — assim como o Talmude judeu posterior — insistiram também no conceito da imortalidade da alma e da sua sobrevivência consciente (para ser atormentada conscientemente na geena ou feliz no seio de Abraão) após a morte física. Em nossos dias, considera-se que a crença na imortalidade da alma é uma das doutrinas básicas do judaísmo, especialmente no seu setor reformado. Em um de seus ensinamentos mais conhecidos (Lc 16:19ss.), Jesus ressaltou que, no momento da morte, a alma da pessoa recebe um castigo ou uma recompensa consciente, e descreveu o primeiro em termos sensíveis como o fogo (Mc 9:47-48; Lc 16:21b-24), choro e ranger de dentes (Mt 8:12; 13 42:24-51 etc.) etc. Apesar de tudo, no ensinamento de Jesus não se considera a consumação escatológica concluída na resssurreição (Jo 5:28-29; Mt 25:46). Ao recusar a idéia do sono inconsciente das almas, da mortalidade da alma e da aniquilação, ao mesmo tempo que ressaltava a esperança da ressurreição, Jesus conservava a visão já manifestada no Antigo Testamento e, muito especialmente, no judaísmo do Segundo Templo, com exceções como a dos saduceus.

A. Cohen, o. c.; J. Grau, Escatología...; J. L. Ruiz de la Peña, La otra dimensión, Santander 1986; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Diccionario de las tres..; m. Gourges, El más allá en el Nuevo Testamento, Estella 41993.


Desfalecer

Desfalecer
1) Perder as forças; enfraquecer (Gn 42:28; 2Co 4:1).


2) Desmaiar (Gn 47:13; Mt 15:32).


desfalecer
v. 1. tr. dir. Tirar as forças; enfraquecer. 2. tr. ind. e Intr. Desmaiar. 3. tr. ind. e Intr. Esmorecer, prostrar-se.

Entrar

verbo intransitivo Passar para dentro, introduzir-se, penetrar: entrar sem convite.
Recolher-se à casa.
Intrometer-se, intervir, interferir: não entre em briga de marido e mulher.
Invadir.
Encaixar-se, ajustar-se: a chave não entra na fechadura.
Ser admitido, adotar uma profissão, fazer parte de: entrar para a Academia, o magistério, um partido.
Ser um dos elementos constituintes de: entra muito orgulho no seu procedimento.
Iniciar: entrar em negociações, entrar na matéria.

Oração

substantivo feminino Prece sob forma de meditação; reza.
Religião Curta prece litúrgica enunciada nas horas canônicas e na missa.
Discurso com alguma moral; sermão; fala.
Gramática Conjunto de palavras ordenadas segundo normas gramaticais, com sentido completo; proposição; enunciado de um juízo.
expressão Oração fúnebre. Discurso público pronunciado em honra do morto.
Etimologia (origem da palavra oração). Do latim oratio, onis “discurso, prece”.

A oração cristã baseia-se na convicção de que o Pai Celeste, que tem providencial cuidado sobre nós (Mt 6:26-30 – 10.29,30), que é ‘cheio de terna misericórdia’ (Tg 5:11), ouvirá e responderá às petições dos seus filhos da maneira e no tempo que Ele julgue melhor. A oração deve, então, ser feita com toda a confiança (Fp 4:6), embora Deus saiba de tudo aquilo que necessitamos, antes de Lhe pedirmos (Mt 6:8-32). A Sua resposta pode ser demorada (Lc 11:5-10) – talvez a oração seja importuna (Lc 18:1-8), e repetida, como no caso de Jesus Cristo (Mt 26:44) – pode a resposta não ser bem o que se pediu (2 Co 12.7 a
9) – mas o crente pode pôr toda a sua ansiedade de lado, descansando na paz de Deus (Fp 4:6-7). Não falando na oração relacionada com o culto, ou na oração em períodos estabelecidos (Sl 55:17Dn 6:10), orava-se quando e onde era preciso: dentro do ‘grande peixe’ (Jn 2:1) – sobre os montes (1 Rs 18.42 – Mt 14:23) – no terraço da casa (At 10:9) – num quarto interior (Mt 6:6) – na prisão (At 16:25) – na praia (At 21:5). o templo era, preeminentemente, a ‘casa de oração’ (Lc 18:10), e todos aqueles que não podiam juntar-se no templo com os outros adoradores, voltavam-se para ele, quando oravam (1 Rs 8.32 – 2 Cr 6.34 – Dn 6:10). Notam-se várias posições na oração, tanto no A. T.como no N. T.: Em pé (1 Sm 1.10,26 – Lc 18:11) – de joelhos (Dn 6:10Lc 22:41) – curvando a cabeça, e inclinando-a à terra (Êx 12:27 – 34,8) – prostrado (Nm 16:22Mt 26:39). Em pé ou de joelhos, na oração, as mãos estavam estendidas (Ed 9:5), ou erguidas (Sl 28:2 – cp.com 1 Tm 2.8). As manifestações de contrição e de dor eram algumas vezes acompanhadas de oração (Ed 9:5 – Lc 18. 13). A oração intercessora (Tg 5:16-18) é prescrita tanto no A.T.como no N.T. (Nm 6:2342:8is 62:6-7Mt 5:44 – 1 Tm 2.1). Exemplos de oração medianeira aparecem nos casos de Moisés (Êx 32:31-32), de Davi (2 Sm 24.17 – 1 Cr 29.18), de Estêvão (At 7:60) – de Paulo (Rm 1:9). Solicitações para oração intercessora se encontram em Êx 8:8, Nm 21:7 – 1 Rs 13.6 – At 8:24, Rm 15:30-32 – e as respostas a essas orações em Êx 8:12-13, e Nm 21:8-9 – 1 Rs 13.6 – At 12:5-8. Cp com 2 Co 12.8. o próprio exemplo de Jesus a respeito da oração é decisivo. Ele indicou o fundamento sobre o qual repousa a crença na oração, e que é o cuidado providencial de um Pai onisciente (Mt 7:7-11) – Ele ensinou aos discípulos como deviam orar (Mt 6:5-15Lc 11:1-13) – assegurou-lhes a certeza da resposta de Deus a uma oração reta (Mt 7:7 – 18.19 – 21.22 – Jo 15:7, e 16.23,24) – associou a oração com a vida de obediência (Mc 14:38Lc 21:36) – também nos anima a sermos persistentes e mesmo importunos na oração (Lc 11:5-8, e 18.1 a
7) – procurou os lugares retirados para orar (Mt 14:23 – 26.36 a 46 – Mc 1:35Lc 5:16). Ele fez uso da oração intercessora na súplica, conhecida pela designação da Sua alta oração sacerdotal (Jo
17) – orou durante a agonia da cruz (Mt 27:46Mc 15:34Lc 23:34-46). A oração em nome de Cristo é autorizada pelo próprio Jesus (Jo 14:13-14, e 15,16) e por S. Paulo (Ef 5:20Cl 3:17). o Espírito Santo também intercede por nós (Rm 8:26).

[...] A oração, a comunhão pelo pensamento com o universo espiritual e divino é o esforço da alma para a beleza e para a verdade eternas; é a entrada, por um instante, nas esferas da vida real e superior, aquela que não tem termo.
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 24

A oração é o exilir de longa vida que nos proporciona os recursos para preservar os valores de edificação, perseverando no trabalho iluminativo. É o Amor indiscriminado, a todos, mesmos aos inimigos – o que não quer dizer anuência com os seus despropósitos –, é impositivo de emergência para lograrmos a Paz.
Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 17

[...] O gemido da alma e o sorriso do espírito. Ela é o queixume do aflito e o suspiro do crente! Idioma universal, falado por todos os povos em relação a Deus!
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

[...] Oração não é palavra, é sentimento. Um olhar da alma, fixo no céu, vale mais que mil rosários rezados rotineiramente. [...]
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

A oração [...] é possuidora do elã que conduz a Deus, necessariamente à paz. [...] Deus conhece a todos e a tudo, tendo medida exata do valor de cada qual. Somente a atitude digna, leal, corajosa e elevada do filho que fala ao Pai produz uma ressonância que o alcança, propiciando a resposta que é detectada por aquele que ora. [...] A oração real consiste em abrir-se a boca (os, oris) da alma, a fim de expressar-se o que as palavras não conseguem traduzir, mas que os sentimentos falam de maneira incomum, utilizando a linguagem do amor. No amor, portanto, está a fórmula ideal para comunicar-se com Deus, exteriorizando-se emoções e necessidades, relatando-se aflições e sonhos não tornados realidade, para análise da sua infinita compreensão. No silêncio que se fará inevitável, porque as decisões elevadas dispensam palavrório perturbador, será captada a resposta em forma de harmonia interior, de paz no coração que acalma as ansiedades e refrigera a ardência das paixões. Concomitantemente, inarticulada voz enunciará em resposta como sendo fundamental para a vitória o amor a si mesmo – em forma de autoconfiança, de burilamento moral, de auto-iluminação, de transformação de conduta para melhor. Este auto-amor torna-se vital, porquanto nele está a chave para a decifração de todas as incógnitas da existência. [...] A oração proporciona paz, mas somente quando se acalmam as angústias é que se pode orar, desta forma encontrando-se Deus, identificando-o, dele recebendo a inspiração de forma que a existência adquira o encantamento e a plenitude que lhe são destinados.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Oração e paz

[...] é o lubrificante da máquina da vida.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 36

A oração é sempre o fio invisível e sublime pelo qual a alma ascende a Deus e o Pai penetra o homem.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Tramas do destino• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11

[...] É um alívio às nossas penas, um desafogo às nossas mágoas, uma esperança na nossa dor.
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2

[...] é um recurso pedagógico que não pode ser desprezado, mas desde que desprovido da conotação sobrenatural, mística ou supersticiosa. [...]
Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 4

[...] é o único refúgio do homem nas tremendas lutas da adversidade. [...]
Referencia: Ó, Fernando do• A dor do meu destino• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 2

É sempre certo que a prece, por singela e pequenina que se irradie de um coração sincero, adquire potências grandiosas, capazes de se espraiarem pelo infinito até alcançar o seio amantíssimo do Eterno. Uma corrente suntuosa de valores psíquicos se estabelece então entre o ser que ora e as entidades celestes incumbidas da assistência espiritual aos homens terrenos e aos Espíritos vacilantes e inferiores. [...] Afigura-se então a súplica, a oração, a uma visita do ser que ora aos planos espirituais superiores. Pode o infeliz que ora obter em si próprio progresso suficiente para se tornar afim com aqueles planos. Sua personalidade, levada pela força das vibrações que sua mente emite, desenha-se à compreensão da entidade vigilante, a qual o atende, e torna-se por esta contemplada tal como é, seja a oração partida de um ser encarnado ou de um desencarnado. É certo que seus amigos do Invisível Superior conhecem de há muito suas necessidades reais, mas será necessário que a alma, encarnada ou não, que permanece em trabalhos de arrependimento e resgates, testemunhe a Deus o valor da sua fé, da sua perseverança nas provações, da boa disposição para o progresso, da sinceridade dos projetos novos que começa a conceber, da vontade, enfim, de se afinar com a Suprema Vontade! [...]
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Nas voragens do pecado• Pelo Espírito Charles• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• -

Oração – sintonia com os planos superiores.
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 3, cap• 3

[...] é ligação com a Espiritualidade Maior, é comunhão com os benfeitores espirituais. [...]
Referencia: SIMONETTI, Richard• A voz do monte• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - Para não complicar

A oração, em essência, expressa sentimentos. [...]
Referencia: SIMONETTI, Richard• A voz do monte• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - Como orar

A oração é luz na alma refletindo a luz divina.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 4

A oração, acima de tudo, é sentimento.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 26

[...] é recurso mais imediato para as criaturas ainda distantes das esferas propriamente celestiais.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Falsas idéias

[...] a oração sincera estabelece a vigilância e constitui o maior fator de resistência moral, no centro das provações mais escabrosas e mais rudes.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 245

[...] é uma escada solar, reunindo a Terra ao Céu..
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 40

A oração é uma fonte em que podemos aliviar a alma opressa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A oração é o remédio milagroso, que o doente recebe em silêncio.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A oração é o fio misterioso, que nos coloca em comunhão com as esferas divinas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A oração é o único sistema de intercâmbio positivo entre os servos e o Senhor, através das linhas hierárquicas do Reino Eterno.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A oração é um bálsamo que cura nossas chagas interiores.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A oração é um altar, em que ouvimos a voz divina através da consciência.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A oração é um templo, em cuja doce intimidade encontraremos paz e refúgio.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A oração é a nossa escada de intercâmbio com o Céu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é prodigioso banho de forças, tal a vigorosa corrente mental que atrai. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

[...] o culto da oração é o meio mais seguro para a nossa influência [dos Espíritos superiores]. A mente que se coloca em prece estabelece um fio de intercâmbio natural conosco...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11

[...] é o remédio eficaz de nossas moléstias íntimas. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 31

Não nos esqueçamos de que possuímos na oração a nossa mais alta fonte de poder, em razão de facilitar-nos o acesso ao Poder Maior da Vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 62

[...] é compromisso da criatura para com Deus, compromisso de testemunhos, esforço e dedicação aos superiores desígnios. Toda prece, entre nós, deve significar, acima de tudo, fidelidade do coração. Quem ora, em nossa condição espiritual, sintoniza a mente com as esferas mais altas e novas luzes lhe abrilhantam os caminhos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 14

A oração é o meio imediato de nossa comunhão com o Pai Celestial.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Pensamentos

A oração é divina voz do espírito no grande silêncio. Nem sempre se caracteriza por sons articulados na conceituação verbal, mas, invariavelmente, é prodigioso poder espiritual comunicando emoções e pensamentos, imagens e idéias, desfazendo empecilhos, limpando estradas, reformando concepções e melhorando o quadro mental em que nos cabe cumprir a tarefa a que o Pai nos convoca. [...] a oração tecida de harmonia e confiança é força imprimindo direção à bússola da fé viva, recompondo a paisagem em que vivemos e traçando rumos novos para a vida superior.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 98

A oração que nasce do amor é uma luz que a alma humana acende no mundo, estendendo irradiações e bênçãos que ninguém pode conhecer, enquanto se demora no corpo de carne terrestre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - Adenda

Contato com o Infinito, toda oração sincera significa mensagem com endereço exato [...] Oração é diálogo. Quem ora jamais monologa. Até a petição menos feliz tem resposta que lhe cabe, procedente das sombras.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 9

[...] a oração, qualquer que seja o nosso grau de cultura intelectual, é o mais elevado toque de indução para que nos coloquemos, para logo, em regime de comunhão com as esferas superiores. De essência divina, a prece será sempre o reflexo positivamente sublime do Es640 pírito, em qualquer posição, por obrigá-lo a despedir de si mesmo os elementos mais puros de que possa dispor. No reconhecimento ou na petição, na diligência ou no êxtase, na alegria ou na dor, na tranqüilidade ou na aflição, ei-la exteriorizando a consciência que a formula, em efusões indescritíveis, sobre as quais as ondulações do Céu corrigem o magnetismo torturado da criatura, insulada no sofrimento educativo da Terra, recompondo-lhe as faculdades profundas. A mente centralizada na oração pode ser comparada a uma flor estelar, aberta ante o Infinito, absorvendo-lhe o orvalho nutriente de vida e luz. Aliada à higiene do espírito, a prece representa o comutador das correntes mentais, arrojando-as à sublimação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Mecanismos da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 25


Oração Uma aproximação da pessoa a Deus por meio de palavras ou do pensamento, em particular ou em público. Inclui confissão (Psa 51), adoração (Sl 95:6-9); (Ap 11:17), comunhão (Sl 103:1-8), gratidão (1Tm 2:1), petição pessoal (2Co 12:8) e intercessão pelos outros (Rm 10:1). Para ser atendida, a oração requer purificação (Sl 66:18), fé (He 11:6), vida em união com Cristo (Jo 15:7), submissão à vontade de Deus (1(Jo 5:14-15); (Mc 14:32-36) , direção do Espírito Santo (Jud 20), espírito de perdão (Mt 6:12) e relacio

Oração Comunicação verbal ou simplesmente mental com Deus. Nos evangelhos, a oração é considerada como algo espontâneo e o próprio “Pai-nosso” de Mt 6 não parece ter sido concebido como uma fórmula. A oração permite — e também exige — a intercessão de Jesus (Jo 14:13).

A postura e o tempo não têm especial importância na oração, pois orações são feitas de pé (Mc 11:25), de joelhos (Lc 22:41), prostrado por terra (Mc 14:35), continuamente (Lc 18:1) e nas refeições (Mt 15:36). Jesus não indicou um lugar específico para orar, podendo-se orar ao ar livre (Mc 1:35) ou em casa (Mt 6:6). Evite-se, naturalmente, o exibicionismo (Mt 6:5-15) e a repetição contínua de fórmulas (Mt 6:7). Essa oração — que deve ser estendida aos inimigos (Mt 5:44) — sustentase na fé pela qual Deus provê o necessário para atender todas as necessidades materiais (Mt 6:25-34). Na oração, existe a segurança de ser ouvido (Mt 7:7; Mc 11:23ss.; Jo 14:13; 15,16; 16,23-26) e, especialmente, a relação paterno-filial com Deus (Mt 6:6).

J. Driver, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeu-cristianismo...; Idem, Diccionario de las tres...


Quando

quando adv. Em que época, em que ocasião, em que tempo. Conj. 1. Posto que. 2. Mas.

advérbio Denota ocasião temporal; em qual circunstância: disse que a encontraria, mas não disse quando.
Numa interrogação; em que momento no tempo: quando será seu casamento? Preciso saber quando será seu casamento.
Em qual época: quando partiram?
advérbio Rel. Em que: era na quadra quando as cerejeiras floriam.
conjunção Gramática Inicia orações subordinadas adverbiais denotando: tempo, proporção, condição e concessão.
conjunção [Temporal] Logo que, assim que: irei quando puder.
conjunção Prop. À medida que: quando chegaram ao hotel, tiveram muitos problemas.
conjunção [Condicional] Se, no caso de; acaso: só a trata bem quando precisa de dinheiro.
conjunção Conce. Embora, ainda que: vive reclamando quando deveria estar trabalhando.
locução conjuntiva Quando quer que. Em qualquer tempo: estaremos preparados quando quer que venha.
locução conjuntiva Quando mesmo. Ainda que, mesmo que, ainda quando: iria quando mesmo lho proibissem.
Etimologia (origem da palavra quando). Do latim quando.

Santidade

É por assim dizer o atributo essencial de Deus. Encerra a idéia de seu mistério, de sua glória e majestade, de sua bondade e fidelidade. O termo hebreu kadosh significa “separar”, é o ser absolutamente distinto, que inspira respeito e adoração, não conflitante com a confiança, sobretudo desde que Jesus se dirige sempre a ele como Pai e nos ensina a chamá-lo assim.

A santidade do homem consiste antes de tudo na posse da graça de Deus que o transforma em seu interior fazendo-o participar da santidade e do ser de Deus.


Santidade
1) Atributo de Deus (Pai, Filho e Espírito) pelo qual ele é moralmente puro e perfeito, separado e acima do que é mau e imperfeito (Ex 15:11); (Sl 29:2); (He 12:10)

2) Qualidade do membro do povo de Deus que o leva a se separar dos pagãos, a não seguir os maus costumes deste mundo, a pertencer somente a Deus e a ser completamente fiel a ele (1Ts 3:13). 3 No AT, separação de coisas ou pessoas para Deus e para o culto. Eram santos os sacerdotes (Lv 21:6-8), os NAZIREUS (Nu 6:5-8), Canaã (Zc 2:12), Jerusalém (Is 52:1), o Templo (Sl 11:4), os altares, o óleo e os utensílios do culto (Ex 30:25-29) , os sacrifícios (Ex 28:38)

Santidade Ver Santo.

Senhor

substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


Templo

substantivo masculino Edifício consagrado ao culto religioso; igreja.
Local em que se realizam as sessões da maçonaria.
Nome de uma ordem religiosa Ver templários.
Figurado Lugar digno de respeito: seu lar é um templo.

Vamos fazer a descrição de trêstemplos em Jerusalém – o templo de Salomão – o templo reedificado sob a direção de Neemias – e o templo de Herodes. 1. Templo de Salomão. A edificação do templo foi a grande tarefa do reinado de Salomão. A madeira empregada na construção foi trazida do Líbano pelos operários fenícios, que em grande número foram empregados nesta obra, e outras semelhantes. Preparou-se o emadeiramento antes de ser levado até ao mar, sendo depois feita a sua condução em navios até Jope, e deste porto de mar até Jerusalém, numa distância apenas de 64 km, mais ou menos (1 Rs 5.9). Semelhantemente, as grandes pedras eram cortadas, cinzeladas, e cuidadosamente marcadas antes de serem mandadas para Jerusalém. Foram empregados neste trabalho milhares de operários. Havia 160.000 palestinos divididos em duas classes: a primeira compreendia israelitas nativos, dos quais 30:000, ou aproximadamente 1 por 44 da população vigorosa do sexo masculino, foram arregimentados para aquela obra numa ‘leva’. Estes homens trabalhavam em determinados espaços de tempo, funcionando 10.000 durante um mês, depois do que voltavam por dois meses para suas casas. A segunda classe de operários (1 Rs 5.15 – 2 Cr 2.17,18), era constituída por 150.000 homens, dos quais 70:000 eram carregadores, e 80.000 serradores de pedra. os da primeira dasse, sendo hebreus, eram trabalhadores livres, que trabalhavam sob a direção de inteligentes artífices de Hirão, ao passo que os da outra classe, que eram os representantes dos antigos habitantes pagãos da Palestina, eram realmente escravos (1 Rs 9.20,21 – 2 Cr 2.17,18 – 8.7 a 9). Além destes homens foram nomeados 3:300 oficiais (1 Rs 5.16), com 550 ‘chefes’ (1 Rs 9.23), dos quais 250 eram, na verdade, israelitas nativos (2 Cr 8.10). o contrato entre Salomão e Hirão era assim: Salomão devia dar providências para a manutenção e salário dos homens de Hirão, que haviam de receber certa quantidade de trigo batido, cevada, vinho e azeite (2 Cr 2,10) – ao passo que, enquanto os materiais para a edificação fossem requisitados, impunha Hirão, por esse beneficio, uma contribuição anual de 20.000 medidas de trigo, e 20 medidas do melhor azeite do mercado. A Fenícia dependia principalmente da Palestina para seu abastecimento de pão e azeite (Ez 27:17At 12:20). o mestre de obras, que o rei Hirão mandou, chamava-se Hirão-Abi, um homem que descendia dos judeus, pela parte da mãe (2 Cr 2.13,14). o templo estava voltado para o oriente – quer isto dizer que os adoradores, entrando pela parte oriental, tinham em frente o Lugar Santíssimo e olhavam para o ocidente – e, com efeito, sendo o véu desviado para o lado, a arca na parte mais funda do Santuário era vista, estando voltada para o oriente. Entrando, pois, pelo lado oriental, o crente achar-se-ia no vestíbulo, que ocupava toda a largura do templo, isto é, cerca de 9 metros, com uma profundidade de 10,5 metros. Propriamente o Santuário tinha 27 metros de comprimento, por 9 de largura, e 13,5 de altura – constava do Santo Lugar e do Santo dos Santos. Estas medições dizem respeito ao interior – se se quiser saber qual seria a área do templo, temos já de considerar para a avaliação as paredes e a cadeia circunjacente de construções laterais. Estas câmaras serviam para armazenagem dos vasos sagrados – também, talvez, de quartos de dormir para uso dos sacerdotes que estavam de serviço no templo. Era a entrada nessas câmaras por uma porta, que estava ao meio do frontispício do sul, de onde também havia uma escada de caracol que ia ter aos compartimentos superiores (1 Rs 6.8). As janelas do próprio templo, que deviam estar acima do telhado das câmaras, eram de grades, não podendo ser abertas (1 Rs 6.4). os objetos mais proeminentes no vestíbulo eram dois grandes pilares, Jaquim e Boaz, que Hirão formou por ordem de Salomão (1 Rs 7.15 a 22). Jaquim (‘ele sustenta’) e Boaz (‘nele há força’), apontavam para Deus, em Quem se devia firmar, como sendo a Força e o Apoio por excelência, não só o Santuário, mas também todos aqueles que ali realmente entravam. o vestíbulo dava para o Santo Lugar por meio de portas de dois batentes. Estas portas eram feitas de madeira de cipreste, sendo os seus gonzos de ouro, postos em umbrais de madeira de oliveira. Tinham a embelezá-las diversas figuras esculpidas de querubins entre palmeiras, e por cima delas botões de flor a abrir e grinaldas. Dentro do Santuário todos os móveis sagrados eram de ouro, sendo os exteriores feitos de cobre. o sobrado, as paredes (incrustadas, se diz, de pedras preciosas), e o teto eram cobertos de ouro. Tudo isto devia luzir com grande brilho à luz dos sagrados candelabros, sendo dez, e de ouro puro, os que estavam no Santo Lugar, cada um deles com sete braços: havia cinco do lado direito e cinco do lado esquerdo, em frente do Santo dos Santos (1 Rs 7.49). A entrada para o Santo dos Santos estava vedada por um véu ‘de estofo azul, púrpura, carmesim e linho fino’, e bordados nele se viam querubins (2 Cr 3.14). Entre os castiçais estava o altar do incenso, feito de madeira de cedro, e coberto de ouro (1 Rs 6.20,22 – 7,48) – e colocados à direita e à esquerda estavam dez mesas de ouro com os pães da proposição (2 Cr 4.8). os instrumentos necessários para o uso desta sagrada mobília eram, também, de ouro puro (1 Rs 7.49,50). Passava-se do Santo Lugar para o Santo dos Santos por portas de dois batentes, feitas de madeira de oliveira. Dentro do Santo dos Santos estava a arca, a mesma que tinha estado no tabernáculo. Salomão mandou pôr do lado setentrional da mesma arca e do lado do sul duas gigantescas figuras de querubim, esculpidas em madeira de oliveira, e revestidas de ouro. Cada um deles tinha a altura de 4,5 metros, e os dois com as suas asas estendidas, cobrindo o propiciatório, tinham a largura de 4,5 metros. Saía-se do vestíbulo para o átrio interior, ou ‘pátio dos sacerdotes’ (1 Rs 6.36 – 2 Cr 4.9). Era este um pavimento, formado de grandes pedras, como também o era o ‘pátio grande’ do povo (2 Cr 4.9). No ‘pátio dos sacerdotes’ estava o altar dos holocaustos (1 Rs 8.64), de bronze, com 4,5 metros de altura, sendo a base de 9 me

igreja (igrejório, igrejário, igrejinha, igrejola), basílica, ermida, capela, delubro, fano, edícula, santuário. – Segundo S. Luiz, “convêm estes vocábulos (os três primeiros) em exprimir a ideia genérica de lugar destinado para o exercício público da religião; mas com suas diferenças”. – Templo refere-se diretamente à divindade; igreja, aos fiéis; basílica, à magnificência, ou realeza do edifício. – Templo é propriamente o lugar em que a divindade habita e é adorada. – Igreja é o lugar em que se ajuntam os fiéis para adorar a divindade e render-lhe culto. Por esta só diferença de relações, ou de modos de considerar o mesmo objeto, vê-se que templo exprime uma ideia mais augusta; e igreja, uma ideia menos nobre. Vê-se ainda que templo é mais próprio do estilo elevado e pomposo; e igreja, do estilo ordinário e comum. Pela mesma razão se diz que o coração do homem justo é o templo de Deus; que os nossos corpos são templos do Espírito Santo, etc.; e em nenhum destes casos poderia usar-se o vocábulo igreja. – Basílica, que significa própria e literalmente “casa régia”, e que na antiguidade eclesiástica se aplicou às igrejas por serem casas de Deus, Rei Supremo do Universo – hoje se diz de algumas igrejas principais, mormente quando os seus edifícios são vastos e magníficos, ou de fundação régia. Tais são as basílicas de S. Pedro e de S. João de Latrão em Roma; a basílica patriarcal em Lisboa, etc. Quando falamos das falsas religiões, damos às suas casas de oração, ou o nome geral de templo, ou os nomes particulares de mesquita, mochamo, sinagoga, pagode, etc., segundo a linguagem dos turcos e mouros, dos árabes, judeus, gentios, etc. – Igreja e basílica somente se diz dos templos cristãos, e especialmente dos católicos romanos”. – Os vocábulos igrejário, igrejório, igrejinha e igrejola são diminutivos de igreja, sendo este último, igrejola, o que melhor exprime a ideia da insignificância do edifício. A primeira, igrejário, pode aplicar-se ainda com a significação de – “conjunto das igrejas de uma diocese ou de uma cidade”. – Ermida Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 473 é propriamente igrejinha em paragem desolada; e também pequeno, mas belo e artístico templo em aldeia, ou povoado. – Capela é “propriamente a sala destinada ao culto, o lugar onde se faz oração nos conventos, nos palácios, nos colégios, etc. Em sentido mais restrito, é pequena igreja pobre de bairro, de fazenda, de sítio, ou de povoação que não tem ainda categoria eclesiástica na diocese”. – Delubro = templo pagão; capela de um templo; e também o próprio ídolo. – Fano – pequeno templo pagão; lugar sagrado, onde talvez se ouviam os oráculos. – Edícula = pequena capela ou ermida dentro de um templo ou de uma casa; oratório, nicho. – Santuário = lugar sagrado, onde se guardam coisas santas, ou onde se exercem funções religiosas.

[...] O templo é a casa onde se reúnem os que prestam culto à divindade. Não importa que se lhe chame igreja, mesquita, pagode ou centro. É sempre o local para onde vão aqueles que acreditam no Criador e que em seu nome se agregam, se unem, se harmonizam.
Referencia: IMBASSAHY, Carlos• Religião: refutação às razões dos que combatem a parte religiosa em Espiritismo• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - Def•

Templo de fé é escola do coração.
Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Templo de fé

Templo é o Universo, a Casa de Deus tantas vezes desrespeitada pelos desatinos humanos.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Desvios da fé

A rigor, os homens deviam reconhecer nos templos o lugar sagrado do Altíssimo, onde deveriam aprender a fraternidade, o amor, a cooperação no seu programa divino. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 65

O templo é obra celeste no chão planetário objetivando a elevação da criatura [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19


Templo Edifício construído no monte Moriá, em Jerusalém, no qual estava centralizado o culto a Javé em Israel. Substituiu o TABERNÁCULO. O primeiro Templo foi construído por Salomão, mais ou menos em 959 a.C., e destruído pelos babilônios em 586 a.C. (2Rs 25:8-17). O Templo propriamente dito media 27 m de comprimento por 9 de largura por 13,5 de altura. Estava dividido em duas partes: o LUGAR SANTÍSSIMO (Santo dos Santos), que media 9 m de comprimento, e o LUGAR SANTO, que media 18 m. Encostados nos lados e nos fundos do Templo, havia três andares de salas destinadas a alojar os sacerdotes e servir como depósito de ofertas e de objetos. Na frente havia um PÓRTICO, onde se encontravam duas colunas chamadas Jaquim e Boaz. No Lugar Santíssimo, onde só o sumo sacerdote entrava uma vez por ano, ficava a ARCA DA ALIANÇA, cuja tampa era chamada de PROPICIATÓRIO. No Lugar Santo, onde só entravam os sacerdotes, ficavam o ALTAR de INCENSO, a mesa dos PÃES DA PROPOSIÇÃO e o CANDELABRO. Do lado de fora havia um altar de SACRIFÍCIOS e um grande tanque de bronze com água para a purificação dos sacerdotes. Em volta do altar estava o pátio (ÁTRIO) dos sacerdotes (1Rs 5—7; a NTLH tem as medidas em metros). A construção do segundo Templo foi feita por Zorobabel. Começou em 538 a.C. e terminou em 516 a.C., mais ou menos (Ed 6). O terceiro Templo foi ampliado e embelezado por Herodes, o Grande, a partir de 20 a.C. Jesus andou pelos seus pátios (Jo 2:20). As obras só foram concluídas em 64 d.C. Nesse Templo havia quatro pátios: o dos sacerdotes, o dos homens judeus, o das mulheres judias e o dos GENTIOS. No ano 70, contrariando as ordens do general Tito, um soldado romano incendiou o Templo, que nunca mais foi reconstruído. No seu lugar está a mesquita de Al Acsa. O Templo da visão de Ezequiel é diferente dos outros (Ez 40—46).

Templo Santuário destinado ao culto divino. No judaísmo, estava situado em Jerusalém. O primeiro foi construído por Salomão, em torno de 950 d.C., e substituiu o tabernáculo portátil e os santuários locais. Levantado sobre o monte do templo, identificado como o monte Moriá, tinha uma superfície de 30x10x15m aproximadamente. Entrava-se por um pórtico ladeado por dois pilares de bronze denominados Jaquin e Booz e, em seu interior, havia um vestíbulo (ulam), uma sala principal (hekal) e o Santíssimo (Debir), ao qual só o Sumo Sacerdote tinha acesso uma vez por ano, no dia de Yom Kippur. Dentro do Templo, destinado às tarefas do culto, estavam o altar para os sacrifícios, a arca e os querubins, a menorah de ouro e a mesa para a exposição do pão.

Os sacerdotes ou kohanim realizavam o culto diário no Hekal, existindo no pátio do Templo exterior uma seção reservada para eles (ezrat cohanim). Nos outros dois pátios havia lugar para os homens (ezrat 1srael) e para as mulheres de Israel (ezrat nashim). Esse Templo foi destruído no primeiro jurbán.

Reconstruído depois do regresso do exílio babilônico (c. 538-515 a.C.), passou por uma ambiciosa remodelação feita por Herodes (20 a.C.), que incluía uma estrutura duplicada da parte externa. Durante esse período, o Sumo Sacerdote desfrutou de considerável poder religioso, qual uma teocracia, circunstância desastrosa para Israel à medida que a classe sacerdotal superior envolvia-se com a corrupção, o roubo e a violência, conforme registram as próprias fontes talmúdicas.

Destruído no ano 70 pelos romanos, dele apenas restou o muro conhecido por Muro das Lamentações. A sinagoga viria a suprir, em parte, o Templo como centro da vida espiritual.

Jesus participou das cerimônias do Templo, mas condenou sua corrupção (Mt 5:23ss.; 12,2-7; 23,16-22; Lc 2:22-50). Anunciou sua destruição (Mt 23:38ss.; 24,2; 26,60ss.; 27,39ss.), o que não pode ser considerado “vaticinium ex eventu” já que, entre outras razões, está registrado em Q, que é anterior a 70 d.C. Essa destruição, prefigurada pela purificação do Templo (Mt 21:12ss. e par.), aconteceria por juízo divino. O episódio recolhido em Mt 27:51 e par. — que, curiosamente, conta com paralelos em alguma fonte judaica — indica que a existência do Templo aproximava-se do seu fim.

J. Jeremias, Jerusalén...; A. Edersheim, El Templo...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; Idem, Diccionario de las tres...


Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Jonas 2: 7 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Quando desfalecia dentro de mim a minha alma, lembrei-me do SENHOR; e entrou a Ti a minha oração, no Teu santo Templo.
Jonas 2: 7 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

760 a.C.
H1964
hêykâl
הֵיכָל
palácio, templo, nave, santuário
(of the temple)
Substantivo
H2142
zâkar
זָכַר
lembrar, recordar, trazer à mente
(And remembered)
Verbo
H3069
Yᵉhôvih
יְהֹוִה
Deus
(GOD)
Substantivo
H413
ʼêl
אֵל
até
(unto)
Prepostos
H5315
nephesh
נֶפֶשׁ
alma, ser, vida, criatura, pessoa, apetite, mente, ser vivo, desejo, emoção, paixão
(that has)
Substantivo
H5848
ʻâṭaph
עָטַף
voltar-se
(But if were feeble)
Verbo
H5921
ʻal
עַל
sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
([was] on)
Prepostos
H6944
qôdesh
קֹדֶשׁ
sagrado
(holy)
Substantivo
H853
ʼêth
אֵת
-
( - )
Acusativo
H8605
tᵉphillâh
תְּפִלָּה
oração
(prayer)
Substantivo
H935
bôwʼ
בֹּוא
ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
(and brought [them])
Verbo


הֵיכָל


(H1964)
hêykâl (hay-kawl')

01964 היכל heykal

provavelmente procedente de 3201 (no sentido de capacidade); DITAT - 493; n m

  1. palácio, templo, nave, santuário
    1. palácio
    2. templo (palácio de Deus como rei)
    3. corredor, nave (referindo-se ao templo de Ezequiel)
    4. templo (referindo-se ao templo celestial)

זָכַר


(H2142)
zâkar (zaw-kar')

02142 זכר zakar

uma raiz primitiva; DITAT - 551; v

  1. lembrar, recordar, trazer à mente
    1. (Qal) lembrar, recordar
    2. (Nifal) ser trazido à lembrança, ser lembrado, estar no pensamento, ser trazido à mente
    3. (Hifil)
      1. fazer lembrar, relembrar
      2. levar a relembrar, manter na lembrança
      3. mencionar
      4. registrar
      5. fazer um memorial, fazer lembrança

יְהֹוִה


(H3069)
Yᵉhôvih (yeh-ho-vee')

03069 יהוה Y ehoviĥ

uma variação de 3068 [usado depois de 136, e pronunciado pelos judeus

como 430, para prevenir a repetição do mesmo som, assim como em outros lugares

3068 é pronunciado como 136]; n pr de divindade

  1. Javé - usado basicamente na combinação ‘Senhor Javé’
    1. igual a 3068 mas pontuado com as vogais de 430

אֵל


(H413)
ʼêl (ale)

0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

partícula primitiva; DITAT - 91; prep

  1. para, em direção a, para a (de movimento)
  2. para dentro de (já atravessando o limite)
    1. no meio de
  3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
  4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
  5. em adição a, a
  6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
  7. de acordo com (regra ou padrão)
  8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
  9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

נֶפֶשׁ


(H5315)
nephesh (neh'-fesh)

05315 נפש nephesh

procedente de 5314; DITAT - 1395a; n f

  1. alma, ser, vida, criatura, pessoa, apetite, mente, ser vivo, desejo, emoção, paixão
    1. aquele que respira, a substância ou ser que respira, alma, o ser interior do homem
    2. ser vivo
    3. ser vivo (com vida no sangue)
    4. o próprio homem, ser, pessoa ou indivíduo
    5. lugar dos apetites
    6. lugar das emoções e paixões
    7. atividade da mente
      1. duvidoso
    8. atividade da vontade
      1. ambíguo
    9. atividade do caráter
      1. duvidoso

עָטַף


(H5848)
ʻâṭaph (aw-taf')

05848 עטף ̀ataph

uma raiz primitiva; DITAT - 1605,1606,1607; v

  1. voltar-se
    1. (Qal) voltar-se, virar (para cobrir)
  2. envolver-se
    1. (Qal) envolver-se, cobrir
  3. definhar, ser frágil, enfraquecer
    1. (Qal) definhar, ser frágil
    2. (Nifal) desfalecer
    3. (Hifil) mostrar fraqueza
    4. (Hitpael) enfraquecer, desmaiar

עַל


(H5921)
ʻal (al)

05921 על ̀al

via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

  1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
    1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
    2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
    3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
    4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
    5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
    6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
    7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
    8. para (como um dativo) conj
  2. por causa de, porque, enquanto não, embora

קֹדֶשׁ


(H6944)
qôdesh (ko'-desh)

06944 קדש qodesh

procedente de 6942; DITAT - 1990a; n. m.

  1. separado, santidade, sacralidade, posto à parte
    1. separado, santidade, sacralidade
      1. referindo-se a Deus
      2. referindo-se a lugares
      3. referindo-se a coisas
    2. algo à parte, separado

אֵת


(H853)
ʼêth (ayth)

0853 את ’eth

aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

  1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo

תְּפִלָּה


(H8605)
tᵉphillâh (tef-il-law')

08605 תפלה t ephillaĥ

procedente de 6419; DITAT - 1776a; n. f.

  1. oração
    1. oração

    2. fazer uma oração
    3. casa de oração
    4. ouvir oração
    5. em títulos de Salmos (referindo-se à oração poética ou litúrgica)

בֹּוא


(H935)
bôwʼ (bo)

0935 בוא bow’

uma raiz primitiva; DITAT - 212; v

  1. ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
    1. (Qal)
      1. entrar, vir para dentro
      2. vir
        1. vir com
        2. vir sobre, cair sobre, atacar (inimigo)
        3. suceder
      3. alcançar
      4. ser enumerado
      5. ir
    2. (Hifil)
      1. guiar
      2. carregar
      3. trazer, fazer vir, juntar, causar vir, aproximar, trazer contra, trazer sobre
      4. fazer suceder
    3. (Hofal)
      1. ser trazido, trazido para dentro
      2. ser introduzido, ser colocado