Enciclopédia de Ageu 2:12-12

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ag 2: 12

Versão Versículo
ARA Se alguém leva carne santa na orla de sua veste, e ela vier a tocar no pão, ou no cozinhado, ou no vinho, ou no azeite, ou em qualquer outro mantimento, ficará isto santificado? Responderam os sacerdotes: Não.
ARC Se alguém leva carne santa na aba do seu vestido, e com a sua aba tocar no pão, ou no guisado, ou no vinho, ou no azeite, ou em qualquer outro mantimento, ficará este santificado? E os sacerdotes, respondendo, diziam: Não.
TB Se um homem trouxer na orla do seu vestido carne santa e tocar com a sua orla no pão, ou no guizado, ou no vinho, ou no azeite, ou em qualquer coisa de comer, acaso se tornará santa? Responderam os sacerdotes: Não.
HSB הֵ֣ן ׀ יִשָּׂא־ אִ֨ישׁ בְּשַׂר־ קֹ֜דֶשׁ בִּכְנַ֣ף בִּגְד֗וֹ וְנָגַ֣ע בִּ֠כְנָפוֹ אֶל־ הַלֶּ֨חֶם וְאֶל־ הַנָּזִ֜יד וְאֶל־ הַיַּ֧יִן וְאֶל־ שֶׁ֛מֶן וְאֶל־ כָּל־ מַאֲכָ֖ל הֲיִקְדָּ֑שׁ וַיַּעֲנ֧וּ הַכֹּהֲנִ֛ים וַיֹּאמְר֖וּ לֹֽא׃
BKJ Se alguém leva carne santa na borda de suas vestes, e com sua borda tocar no pão, ou na sopa, ou no vinho, azeite, ou em qualquer alimento, porventura ficará isto santificado? E os sacerdotes responderam e disseram: Não.
LTT Se alguém leva carne santa na orla das suas vestes, e com esta aba tocar no pão, ou no guisado, ou no vinho, ou no azeite, ou em outro qualquer mantimento, porventura ficará isto santificado?" E os sacerdotes responderam, e disseram: Não.
BJ2 "Se alguém leva carne santificada na orla de sua veste e toca, com a sua orla, em pão, comida, vinho, óleo ou qualquer alimento, tornar-se-á isto, por acaso, santo?" Os sacerdotes responderam: "Não!"
VULG Hæc dicit Dominus exercituum : Interroga sacerdotes legem, dicens :

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Ageu 2:12

Êxodo 29:37 Sete dias farás expiação pelo altar e o santificarás, e o altar será santíssimo; tudo o que tocar o altar será santo.
Levítico 6:27 Tudo o que tocar a sua carne será santo; se espargir alguém do seu sangue sobre a sua veste, lavarás aquilo sobre que caiu, no lugar santo.
Levítico 6:29 Todo varão entre os sacerdotes a comerá; coisa santíssima é.
Levítico 7:6 Todo varão entre os sacerdotes a comerá; no lugar santo se comerá; coisa santíssima é.
Ezequiel 44:19 E, saindo eles ao átrio exterior, ao povo, no átrio exterior, despirão as suas vestiduras com que ministraram, e as porão nas santas câmaras, e se vestirão de outras vestes, para que não santifiquem o povo estando com as suas vestiduras.
Mateus 23:19 Insensatos e cegos! Pois qual é maior: a oferta ou o altar, que santifica a oferta?

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Ageu Capítulo 2 do versículo 1 até o 23
SEÇÃO II

CHAMADA À MOTIVAÇÃO

Ageu 2:1-9

A segunda mensagem transmitida pelo profeta ocorreu após um lapso de aproxima-damente um mês. Pelo visto, os trabalhos estavam atrasados. A ocasião do discurso se dera, como na primeira vez, numa reunião pública. A data era o último dia da Festa dos Tabernáculos (Lv 23:33-36,39-43). O motivo para a redução da velocidade dos trabalhos era que o santuário tomara forma suficiente para as pessoas o compararem com o Tem-plo de Salomão, ao demonstrar uma diferença desanimadora. Viram que a construção atual era pobre em substituição ao edificio magnífico que estivera anteriormente no monte Sião. Foi para combater tal desânimo que o profeta se manifestou. "A nova palavra de Ageu é de mero incentivo. A consciência dos judeus fora atiçada pelo primeiro discurso, mas agora precisavam de esperança":

A. O ATRASO NOS TRABALHOS 2:1-5

As palavras do versículo 3 espelham o desânimo do povo e sua causa. Claro que só pequena proporção do povo vira a glória do Templo de Salomão. A maioria dos estudiosos acredita que as palavras deste versículo indicam que Ageu estava entre este grupo. Nesta ocasião, o profeta seria idoso, visto que o Templo fora destruído 70 anos antes.

Pusey faz uma descrição notável da magnificência do Templo de Salomão, que res-salta o contraste com esta casa simples de adoração:

Além da riqueza das esculturas no primeiro Templo, tudo que lhe era pertinen‑

te era revestido de ouro. Salomão revestiu o altar inteiro dentro do oráculo, os dois querubins, o chão da casa, as portas do Santo dos Santos e seus ornamentos; os entalhes de querubins e palmeiras, cobriu de ouro amoldado na madeira entalhada; o altar de ouro e a mesa de ouro, sobre o qual ficava o pão da proposição; os dez candelabros de puro ouro, com as flores, as lâmpadas e os tenazes de ouro; as taças, os espevitadores, as bacias, as colheres e os incensários de puro ouro, e as dobradi-ças de puro ouro para todas as portas do Templo. A varanda que ficava em frente da casa, de 20 côvados de largura por 120 de altura, foi revestida de ouro puro por dentro; a casa brilhava com pedras preciosas. [...] Foram empregados 600 talentos de ouro para revestir o Santo dos Santos. As câmaras superiores também eram de ouro, o peso dos pregos era de 50 siclos de ouro.'

Claro que a comunidade pobre dos exilados que voltaram não estaria preparada para duplicar semelhante edifício. Contudo, Ageu se dirige a Zorobabel, Josué e o povo (4), ao conclamá-los a se esforçarem ("sê forte", ARA). Estas palavras estariam cheias de significado especial quando o povo se lembrasse da história registrada no pri-meiro capítulo de Josué. Naquela ocasião, Deus falara com o que acabara de ser escolhi-do como sucessor de Moisés e líder de Israel (Js 1:6). Nesta também, diante da grande tarefa à mão, o Senhor dera a mesma exortação para fortalecer e encorajar: Esforçai-vos ("sê forte", ARA).

Talvez alguém critique Ageu por incentivar as pessoas a empreender a tarefa segun-do as próprias forças. Mas trata-se de interpretação errônea. Há dois lados da mensa-gem:
a) As pessoas têm de se esforçar e trabalhar (4; "sê forte" e "trabalhai", ARA) ; mas ao fazerem,
b) Deus promete: Eu sou convosco. Para os israelitas, a garantia mais forte da presença e poder de Jeová em ajudar era que o Senhor é o mesmo Deus que os libertara do Egito (5). Ageu, como a maioria dos profetas, lembra ao povo que Jeová fizera um concerto com eles, relação que jamais não quebrará.

"É surpreendente que a presença do Espírito seja usada como equivalente para o cumprimento do concerto da parte de Deus; a idéia impregna o Novo Testamento".3

Em 2:1-5, vemos "como enfrentar circunstâncias desanimadoras":

1) Não seja tolo -enfrente os fatos, 3;

2) Seja forte e corajoso, 4;

3) Relembre as promessas de Deus e a ajuda prestada em situações difíceis, 5a;

4) Preste atenção à promessa e reaja ao encorajamento de Deus: Eu sou convosco, diz o SENHOR dos Exércitos... o meu Espírito habita no meio de vós; não temais, 4,5 (A. F. Harper).

B. A PROFECIA, 2:6-9

Nesta passagem, temos a profecia que serviu de base de ânimo para as pessoas. Ainda uma vez, daqui a pouco, e farei tremer os céus, e a terra, e o mar, e a terra seca (6). Aqui, como ocorre tantas vezes na profecia, o futuro é condensado. Esta é uma visão de "audácia incrível que revela a fé invencível do profeta".4

Certos expositores entendem que as palavras: Ainda uma vez... farei tremer... a terra, dizem respeito ao grande terremoto ocorrido no monte Sinai, quando Deus iniciou o concerto. De certa forma, o Senhor manifestará sua glória uma vez mais e levará todas as nações a tremer em sua presença.

Muitos pensam que os cataclismos que Ageu prevê são cogitações das revoltas que então ocorriam no mundo persa durante o primeiro reinado de Dario. O profeta vê que estes motins são prelúdios da era messiânica. O quadro profético indicava que a era messiânica seria precedida por "aflições messiânicas".5

Neste caso, a era messiânica e sua glória estão associadas com o Templo. Ainda que estes exilados empobrecidos não tenham acesso a riqueza suficiente para igualar o Tem-plo de Salomão, Deus é o possuidor de toda a prata (8) e de todo o ouro.

Os comentaristas concordam que o desejado de todas as nações (7), traduzido no singular, é tradução enganosa, visto que o verbo está no plural e exige o sujeito no plural. J. Mcllmoyle expressa a posição conservadora com muita clareza: "Muitas são as pesso-as, sobretudo aquelas que encontraram Aquele que é a satisfação de todos os desejos, que gostariam de seguir os antigos expositores judeus e ver aqui uma referência pessoal ao Messias. Porém por mais grandiosa que fosse a verdade assim expressa, a dificuldade em traduzir essas palavras desse jeito afigura-se insuperável".

A Septuaginta traduz assim: "As coisas escolhidas"; ou pode ser traduzido por: "As coisas desejáveis de todas as nações" (cf. ARA). A referência é aos tesouros caros (cf. NVI; NTLH) que serão trazidos para embelezar o Templo (cf. Is 60:5: "As riquezas das nações a ti virão").

O profeta continua sua profecia de encorajamento e faz mais duas predições: A gló-ria desta última casa (o Templo em reconstrução) será maior do que a da primeira (o Templo de Salomão), e Deus dará paz (9).

Talvez o que engrandecerá o Templo sejam as esplêndidas ofertas de ouro e prata trazidas pelas nações. Mas esta idéia é bastante inadequada diante do fato de que o profeta reconhece que a verdadeira glória do Templo é a presença de Deus. Outrossim, o significado textual deste versículo não insinua duas casas, mas uma, em que a última é continuação da primeira. Esta verdade era literalmente concreta, visto que certas pare-des que restaram do antigo Templo tornaram-se parte do novo. A tradução literal diz assim: "A última glória desta casa será maior que a primeira".
"Em primeiro lugar", diz Perowne, "a glória aqui prometida é obviamente material: as coisas desejáveis, os presentes preciosos de todas as nações". Mas está indubitavelmente mais próximo da verdade quando acrescenta: "Mas inclui a glória espiritual sem a qual, aos olhos de Deus, o esplendor material é inaceitável e sem valor"!
Com a segunda promessa, o povo de Deus recebia a certeza da segurança em meio às convulsões de importância fundamental entre as nações.
Mas estas profecias se cumpriram? Marcus Dods observou que se cumpriram lite-ralmente, visto que os recursos para a construção não faltaram. Mas este não constituiu o maior cumprimento. O tributo das nações envolvia o reconhecimento de que este era o "centro visível do Reino de Deus e o lugar da sua manifestação".8

SEÇÃO III

CHAMADA À PACIÊNCIA

Ageu 2:10-19

Nesta seção, Ageu faz algumas perguntas aos sacerdotes. A mensagem veio três meses depois do início dos trabalhos e dois após a profecia anterior. Era outro meio de encorajar as pessoas ao trabalho, a fim de mostrar-lhes a necessidade de serem pacien-tes. O título da mensagem poderia ser "O Poder do Imundo" (G. A. Smith) e baseia-se no julgamento que os sacerdotes fizeram concernente às perguntas de Ageu. O profeta pede que eles "resolvam esta questão" (11, RSV). O original hebraico diz: "Pergunte à Torá". Neste caso, era uma decisão ("resolução", "ordem", "instrução") oral prevista pelo livro de Deuteronômio na eventualidade de não haver instrução escrita (Dt 17:8-13). Estas decisões ("sentenças") eram dadas na forma de interpretação fundamentada na matéria tradicional e ganhou o significado de "texto de normas técnicas". 1

Ageu fez duas perguntas: A peça de roupa que acondicionou a carne santa torna santo o que tocar? E os sacerdotes, respondendo, diziam: Não (12). A segunda per-gunta era: Aquilo que se tinha tornado impuro pelo contato com um corpo morto contamina o que tocar? Os sacerdotes responderam. A coisa ficará imunda (13).

O propósito das perguntas é mostrar que é muito mais fácil ficar imundo do que se tornar limpo — a pecaminosidade é mais contagiosa do que a santidade. A suma do argu-mento é que aquilo que era cerimonialmente santo não podia consagrar o que tocasse. Pelo contrário, o que era cerimonialmente imundo contaminava a pessoa em contato com isto e tudo o que ela tocasse também ficava imundo (Nm 19:11-22).

No versículo 14, Ageu faz a aplicação do ensinamento. Este povo refere-se aos ju-deus. Tudo o que ali oferecem indica especificamente o altar que fora erigido. Os judeus pensavam que o ritual ministrado na restauração do altar removia as negligênci-as e faltas cometidas. Mas Ageu prova que as coisas não são assim. As atividades que os judeus fizeram antes da construção do altar os contaminaram até o ponto de tornar imunda as suas ofertas.

É fácil ficar contaminado e difícil tornar-se limpo. Esta é a lição das respostas dos sacerdotes. As pessoas não devem pensar que a mera mudança de direção as livre das conseqüências de seus erros. O pecado pode ser perdoado, mas as conseqüências às vezes sempre estorvam. Por isso que era necessária a exortação à paciência. O povo tinha de lutar contra as dificuldades que o pecado criara. "Se o contato com uma coisa santa tem somente um efeito leve, mas o contato com uma coisa imunda tem um efeito muito maior, então os esforços em reconstruir o Templo têm de ter menos influência boa na condição dos judeus do que a influência má de toda a dedicação anterior voltada para si mesmos e os labores seculares".2

Após apresentar os princípios do governo de Deus e aplicá-los às pessoas, Ageu pas-sa a ilustrar a lição. Ele chama atenção aos 17 anos que passaram desde o retorno da Babilônia, com a seqüência de estações com colheitas ruins Deus ferira a lavoura com queimadura (17) e ferrugem, duas doenças preditas por Moisés como castigo pela desobediência (Dt 28:22). A saraiva também fora destrutiva para a videira.

Desde o dia em que se fundou o Templo do SENHOR (18), ou seja, desde que os judeus começaram a reconstruir, ainda não havia sinal natural de que a situação muda-ria. Estendemos que esta situação ainda era conseqüência dos resquícios da impureza, conforme indicam as respostas dos sacerdotes. Mas agora Deus quer mudar as circuns-tâncias do povo. Esta paráfrase dá uma interpretação clara dos versículos 18:19: "Mas agora, prestem atenção nisso: A partir de hoje, o 24 dia do mês [o dia 24 de quisleu, que corresponde a princípios de dezembro], dia em que foram colocados os alicerces do tem-plo, eu os abençoarei. Notem bem que lhes faço esta promessa antes mesmo de vocês começarem a levantar a estrutura do Templo, antes de terem colhido os cereais e antes de as uvas, os figos, as romãs e as azeitonas surgirem. A PARTIR DE HOJE EU OS ABENÇOAREI" (BV).

SEÇÃO IV

CHAMADA À FÉ

Ageu 2:20-23

A mensagem final de Ageu é dirigida somente a Zorobabel (21) e foi entregue no mesmo dia que o sermão precedente. Neste discurso, o profeta entende que este gover-nador é antecessor e tipo do verdadeiro Rei dos judeus. Para Zorobabel e — por meio dele — para a nação que representava, Deus faz uma promessa graciosa de segurança e preferência.'

Ageu vê a destruição do trono dos reinos (22; as potências mundiais), e repete a profecia de 2.6: Farei tremer os céus e a terra (21). Neste rebuliço, a posição de Zorobabel permanecerá segura e Deus firmará seu representante de confiança.

Zorobabel será o anel de selar (23) de Deus. Era um anel gravado em alto ou baixo-relevo com o nome do dono, que o guardava com cuidado extremo. Usava-se para imprimir um selo de autenticação, e tornava-se, então, símbolo de autoridade. Às vezes, um monar-ca oriental o dava para um ministro importante como sinal de confiança e autoridade (cf. Gn 41:42). A liderança de Zorobabel trará a marca característica da autoridade divina.

"As aspirações messiânicas que dantes estavam ligadas ao reino davídico, Ageu as transfere a Zorobabel, que, em virtude desta posição nomeada, torna-se um tipo de C risto".2

Muitas pessoas devem ter alimentado altas esperanças de que Zorobabel era de fato o rei messiânico, pois em nome do Senhor o profeta lhe fala: Eu te escolhi. Mas, como observa G. A. Smith, este anel de sinete de Jeová (Zorobabel) não foi reconhecido pelo mundo. Pelo visto, não despertou, sequer, a mínima atenção. Na realidade, o que temos aqui é a reafirmação da esperança messiânica judaica de um libertador divino proveni-ente da casa de Davi, que se assentaria no trono de Davi. Esta grande esperança atingiu o apogeu com o Filho de Davi — Jesus Cristo. O seu governo se elevará acima dos reinos caídos deste mundo e o seu trono será estabelecido para sempre. Amém.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Ageu Capítulo 2 do versículo 10 até o 14

Santidade e Imundícia (Ag 2:10-14)

Ag 2:10

Ao vigésimo quarto dia do mês nono, no segundo ano de Dario, velo a palavra do Senhor. Um novo discurso foi dado a Ageu no vigésimo quarto dia do nono mês. Conforme a nota cronológica de Ag 2:1. O ano continuava a ser o segundo do governo de Dario, o rei (Ag 1:1). Entre Ag 2:1 e Ag 2:10 escoaram-se cerca de dois meses. A data agora era o dia 25 de quisleu (18 de dezembro de 520 A. D.). Conforme também a nota cronológica de Zc 1:1. Zacarias, profeta contemporâneo de Ageu, iniciou seu ministério um mês antes desse novo discurso de Ageu. A nova mensagem de Ageu, como as outras, foi-lhe dada através da palavra de Yahweh, ou seja, foi inspirada; e Ageu foi seu porta-voz oficial. Portanto, houve autoridade tanto na mensagem como no porta-voz. Conforme Ag 1:3 e Ag 2:1, onde temos as mesmas indicações.

O povo de Judá se contaminara tanto por seus muitos pecados como pela negligência quanto a seus deveres espirituais, que incluíam a necessidade de reconstruir Jerusalém e o templo. Eles atolaram no egoísmo (Ag 1:4). O povo de Judá não observara as muitas leis concernentes ao que era limpo e ao que era imundo. Ver no Dicionário o verbete chamado Limpo e Imundo. Diversos tipos de infrações os anularam como edificadores apropriados e ministros do segundo templo.

Ag 2:11-12) não foi transmitido adiante. Esse mérito foi cancelado por sua negligência de um dever igualmente importante. Esse último ponto, entretanto, não é aqui destacado, mas é deixado para ser suprido pelos ouvintes do profeta".

Carne santa. Ou seja, a carne do animal sacrificado que fora oferecido a Yahweh.
Ag 2:13

Se alguém, que se tinha tornado impuro... ficará ela imunda? Se a pureza não se transmite aos objetos (qualquer tipo de alimento ou oferenda feita a Yahweh, como o pão, o vinho, o azeite etc.; vs. Ag 2:12), a imundícia era transmitida a todos os objetos tocados, O caso específico da contaminação é o toque em um cadáver. Isso tornava um homem impuro, e então qualquer coisa em que esse homem tocasse automaticamente ficava imunda, e não mais servia para o culto divino. Esse homem e os objetos tinham de ser purificados, antes que a vida pudesse continuar normalmente, quer a vida pessoal de um indivíduo, quer a vida do culto a Yahweh. Ver Lv 11:28; 22.4-7. A imundícia ritual era como uma doença contagiante imediatamente transferida a todos os objetos, mediante o toque. Ver a minha interpretação geral do presente contexto na citação de Ellicott, nas notas sobre o versículo anterior. Os sacerdotes deram as respostas corretas a ambas as indagações (sobre a não transferência da pureza e sobre a transferência da imundícia; vss. Ag 2:12 e 13), mas não se mostraram suficientemente sábios para ver que a imundícia geral, como a incorrida pela negligência espiritual de um dever, era uma imundícia real na qual, o povo, como um todo, havia caído.

Ag 2:14
Então prosseguiu Ageu: Assim é este povo. A negligência espiritual (a falha de construir o segundo templo) foi uma imundícia moral que infectou todo o povo de Judá. A imundícia havia sido transmitida a todos os aspectos da vida e também a todos os aspectos do culto divino, por parte daquele povo preguiçoso que se tornara imundo por causa do descuido em relação a um dever espiritual. Até suas oferendas, que fossem corretamente oferecidas, eram inaceitáveis enquanto aquele povo não construísse o segundo templo de Jerusalém. A missão havia sido entregue a eles, mas eles tinham ignorado esse fato e continuaram a viver, desfrutando seus pequenos prazeres, esquecidos da Casa do Senhor, a condição sine qua non da restauração de Jerusalém, capital do Novo Israel, após o cativeiro babilônico.

“Todo o culto externo deles e todos os sacrifícios que eles oferecessem, segundo a estimativa do Senhor, eram impuros e abomináveis, conforme eles mesmos eram abomináveis” (John Gill, in loc.). Conforme este versículo com Ed 3:3. Um altar fora construído para efetuar o sistema sacrificial na ausência do templo e de seus móveis e utensílios.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Ageu Capítulo 2 do versículo 1 até o 15
*

2.1-9 O Senhor novamente fala ao povo, desta vez encorajando-o a continuar construindo. Relatos acerca da suntuosidade do templo destruído de Salomão aparentemente foram a origem de desencorajamento (v. 3). O Senhor primeiramente assegurou-lhes de sua contínua presença no meio deles — uma promessa para o presente (vs. 4, 5). Em segundo lugar, ele garantiu-lhes acerca do objetivo futuro de seu projeto (vs. 6-9). Embora parecesse humilde em comparação, a glória deste templo iria finalmente exceder a do templo de Salomão, pois seria agraciada com a presença do próprio Messias (v. 9, nota).

*

2.1 sétimo mês... vigésimo-primeiro. 17 de outubro de 520 a.C. De acordo com Lv 23:33-43, este era o último dia da Festa dos Tabernáculos, durante a qual o povo de Deus devia se alegrar pela provisão divina para eles no deserto e as bênçãos da colheita. Não havia muito para se alegrar, todavia, visto que sua colheita havia sido insignificante (1.11).

* 2.2 ao resto do povo. O primeiro sermão de Ageu foi dirigido aos líderes porque eles tinham que iniciar o trabalho. O povo está incluído aqui porque esta mensagem pretendia encorajá-los na tarefa que tinham em mãos.

* 2.3 esta casa na sua primeira glória. Os versículos 1:3 sugerem que o povo estava desencorajado pela relativa falta de esplendor do novo templo (conforme 2Cr 3; 4) e pela dificuldade da tarefa diante deles.

* 2.4 sê forte. A repetição tripla acrescenta ênfase a essa ordem. Ordens semelhantes fizeram parte da construção do templo de Salomão. (13 22:13'>1Cr 22:13; 13 28:20'>28:20; conforme Gl 6:9).

eu sou convosco. A presença do Senhor e sua força sustentadora garantem o sucesso definitivo da empreitada deles.

*

2.5 da aliança que fiz convosco. As promessas da Aliança de Deus, feitas durante d Êxodo do Egito, agora asseguram o povo de sua presença (cf. Êx 33:12-17; Nm 11:16-17). Seu poderoso Espírito está presente, da mesma maneira que nos dias da grande libertação do Egito.

* 2.6 Ainda uma vez... farei abalar. Como é comum nos profetas, o futuro próximo e distante estão em foco. Aqui as referências à gloria do segundo templo estão justapostas com um quadro do julgamento universal final sobre o cosmos. Enquanto este abalo pode ser prefigurado pelos eventos políticos que ocorreram um pouco depois do tempo de Ageu (ex., a derrota dos persas pelos gregos), o abalo final da ordem criada ainda está por vir (Hb 12:26-28).

* 2.7 coisas preciosas de todas as nações. Ver referência lateral. Embora o termo hebraico traduzido por “coisas preciosas” (ou: “desejo”) possa referir-se a uma pessoa (i.e., o Messias), o contexto imediato aqui favorece uma referência a coisas desejadas por todas as nações (i.e., “coisas preciosas para eles”). O versículo 8 fala de tais coisas preciosas, e o decreto do rei Dario, durante cujo reinado Ageu ministrou, refere-se a coisas preciosas sendo contribuídas para o projeto de construção do templo (Ed 6:3-5, 8-9). Aqui Ageu provavelmente está ecoando a promessa de Isaías a respeito de um Israel enriquecido pela fartura das nações (Is 60:5). Em outras palavras, ele fala da era messiânica.

encherei de glória esta casa. A intenção de Deus é honrar a si mesmo pela manifestação de sua gloriosa presença perante “todas as nações.” Quando a presença de Deus enche o templo, as nações vêm para a luz (Is 2:3-5; 60:3).

* 2.8 a prata... o ouro. Sendo o possuidor soberano de todas as coisas (conforme Sl 24:1; 50.9-12), Deus realizará a sua própria glorificação bem como a herança do seu povo da riqueza das nações (Is 60:5). Ver nota no v. 7.

*

2.9 glória. Esta promessa de uma glória maior é cumprida em Cristo, a maior manifestação da presença e glória de Deus (Ml 3:1; Jo 1:14). Cristo concede a sua glória à sua igreja, o novo templo de Deus (Ef 2:21; 3:20, 21).

neste lugar, darei a paz. Esta paz (hebraico shalom) significa mais do que a simples ausência de conflito. Ela implica prosperidade e uma sensação de total bem-estar. Cristo concede a paz aos crentes hoje (Jo 14:27), mas o cumprimento definitivo e total aguarda pelo tempo quando o Senhor Deus Todo-poderoso e o Cordeiro forem o templo da Nova Jerusalém (Ap 21:22).

* 2.10 vigésimo-quarto dia do mês nono. A seqüência do tempo é importante para interpretar a terceira mensagem, que começa com uma nota de julgamento (vs. 10-14). O povo havia se arrependido e começado a trabalhar em 21 de setembro de 520 a.C. (1.15), e Ageu trouxe a mensagem de encorajamento em 17 de outubro do mesmo ano (2.1-9). Aqui, em 18 de dezembro, ele traz outra mensagem de condenação. O povo não tinha visto ainda a questão mais profunda — sua corrupção diante do santo Deus. Isto é coerente com o chamado de Zacarias de retorno ao Senhor, pronunciado depois de terem começado a trabalhar no templo (Zc 1:3-6).

* 2.11-14 Esta porção do terceiro sermão de Ageu, enfatizando a grave corrupção do povo e de seus esforços, desenvolve uma lição prática tomada da lei cerimonial mosaica. As questões dirigidas aos sacerdotes mostram que embora a santidade cerimonial não seja transferível (v. 12), a corrupção cerimonial o é (v. 13). Ageu então aplica aos seus ouvintes a lição das perguntas anteriores (v. 14). Eles corromperam o trabalho do templo e suas ofertas por que sua alienação de Deus era muito maior do que eles imaginavam. A mera presença de um templo reconstruído não iria torná-los santos como povo (conforme Jr 7:3-7); Deus exige mudança genuína de coração e vida, não apenas mera conformidade exterior.

* 2.15 Agora. Esta palavra assinala uma transição entre a acusação e a bênção. Apesar de seu passado corrompido, o santo Deus estava determinado a abençoá-los (v. 19).

*

2.17 Eu vos feri... saraiva. Este versículo baseia-se em Am 4:9. Desastres naturais como esse e a ausência de produtividade agrícola, o amargo fruto da desobediência à Aliança do Senhor (1.6, nota; Dt 28:22), eram o modo de Deus chamar a atenção do seu povo.

* 2.19 vos abençoarei. A graça de Deus supera o pecado e a corrupção do seu povo. Embora ele os discipline, no fim a misericórdia triunfa sobre o julgamento.

* 2.20-23 Este último dos sermões de Ageu, proferido no mesmo dia que o anterior (v. 10), retorna ao tema da glória do templo nos dias futuros (v. 6, nota). Novamente os eventos futuros estão em foco quando Ageu entrelaça alusões à vinda do Messias (v. 23) com referências ao abalo do cosmos e a vitória final de Deus sobre as nações (vs. 21, 22).

* 2.22 derribarei. Os poderes militares e políticos das nações finalmente se submeterão ao senhorio de Deus (Dn 2:44; 7:27).

*

2.23 Naquele dia. Ver nota em Zc 12:3.

servo meu. Zorobabel era o representante escolhido de Deus para realizar o seu trabalho. Isaías falou de um Servo maior que viria, o qual Zorobabel prenuncia (Is 42:10). Jesus é tanto descendente de Zorobabel (Mt 1:12) quanto Servo de Deus (At 4:27-30).

anel de selar. Este era um símbolo de autoridade e poder. Jeremias usa o termo para referir-se àquele que é precioso a Deus (Jr 22:24).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Ageu Capítulo 2 do versículo 1 até o 23
2.1-9 Esta é a segunda mensagem do Hageo, pronunciado durante a Festa dos Tabernáculos, em outubro de 520 a.C. Os anciões podiam recordar a incrível beleza do templo do Salomão, destruído 66 anos antes. Muitos se desalentaram devido a que a reconstrução era inferior a do Salomão. Mas Hageo os respirou com uma mensagem de Deus que revelava que o esplendor de seu templo ultrapassaria o do anterior. A parte mais importante do templo era a presença de Deus. Quinhentos anos mais tarde, Jesus caminharia nos átrios do templo.

2:4 "Esforcem-se e trabalhem". Judá já tinha retornado à adoração de Deus e O tinha prometido benzer seus esforços. Agora, era o tempo em que eles deviam trabalhar. Devemos ser pessoas de oração, estudar a Bíblia e render culto a Deus; mas à larga devemos fazer o que Deus tem em memore para nós. O quer trocar ao mundo por meio de nós. Deus deu a você uma tarefa para realizá-la na igreja, em seu trabalho e em sua casa. chegou o tempo no que deve esforçar-se e trabalhar!

2:5 Os israelitas tinham sido levados do cativeiro no Egito a sua Terra Prometida. Eram o povo escolhido de Deus, a quem O cuidava e guiava. Nunca os abandonou, apesar de seus pecados (Exodos 29:45-46).

2:6 Quando Deus prometeu estremecer a todas as nações com seu julgamento, estava falando tanto do julgamento presente sobre as nações malvadas como do julgamento futuro dos últimos dias.

2.6-9 A ênfase troca da reconstrução do templo em Jerusalém ao reino mundial do Messías sobre a terra. As palavras "daqui a pouco" não estão limitadas ao contexto histórico imediato; referem-se ao controle de Deus sobre a história: O pode atuar em qualquer momento que O escolha. Deus atuará em seu tempo (Hb_12:26-27).

2.7-9 O Desejado de todas as nações (literalmente, "os Tesouros" ou "aquele que é escolhido") tem dois significados possíveis: (1) refere-se ao Messías, Jesus, quem, 500 anos mais tarde, entraria no templo e o encheria com seu esplendor e sua paz. (2) Também pode referir-se à riquezas que fluiriam no templo, dadas como bênções para o povo de Deus.

2.8, 9 Deus queria que o templo fora reconstruído e O contava com os recursos para fazê-lo, mas necessitava mãos dispostas. Deus decidiu levar a cabo sua obra por meio das pessoas. O proporciona os recursos, mas mãos dispostas devem realizar a obra. Estão suas mãos à disposição da obra de Deus no mundo?

2.10-19 O exemplo dado nesta mensagem (dado em dezembro de 520 a.C.) esclarece que a santidade não afeta a outros, mas a contaminação sim. Agora que o povo estava começando a obedecer a Deus, O prometeu que os benzeria. Mas precisavam compreender que as atividades no templo não limpariam seu pecado; só o arrependimento e a obediência podiam limpá-lo. Se insistirmos em albergar más atitudes e pecados ou se mantivermos relações estreitas com gente pecadora, poluiremo-nos. A vida Santa virá unicamente quando formos facultados pelo Espírito Santo de Deus.

2:14 Quando um menino come molho de espaguete, não passa muito tempo para que a cara, as mãos e a roupa estejam vermelhas. O pecado e as atitudes egoístas produzem o mesmo resultado: mancham tudo o que tocam. Inclusive as boas obras que fazemos para Deus podem manchar-se por atitudes pecaminosas. O único remédio é a purificação de parte de Deus.

2.18, 19 O povo construiu os alicerces do templo e imediatamente Deus os benzeu. Não esperou até que o projeto fora terminado. Freqüentemente, Deus envia sua bênção quando damos nossos primeiro passos. O está preparado para nos benzer!

2.20-23 A mensagem final do Hageo reconhece que Hageo é somente um mensageiro que leva a palavra do Senhor. Está dirigido ao Zorobabel, o governador do Judá.

2:23 Se usava um anel com selo para garantir a autoridade e a autenticidade de uma carta. Servia como assina quando era estampado em cera suave em um documento escrito. Deus estava reafirmando e garantindo sua promessa de um Messías que viria da linha do Davi (Mt 1:17).

2:23 Deus fecha sua mensagem para o Zorobabel com esta afirmação tremenda: "Porque eu te escolhi!" tal proclamação é também para nós, cada um de nós fomos escolhidos Por Deus (Ef 1:4). Esta verdade deve nos fazer ver nosso valor aos olhos de Deus e nos deve motivar para que trabalhemos para O. Quando se sentir deprimido, recorde, "Deus me escolheu!"

2:23 A mensagem do Hageo para o povo procurava que reorganizassem suas prioridades, ajudá-los para que deixassem de preocupar-se e motivá-los para que construíram o templo. Ao igual a eles, freqüentemente colocamos nossa comodidade pessoal em uma prioridade mais alta que a obra de Deus e a verdadeira adoração.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Ageu Capítulo 2 do versículo 1 até o 23
II. O DESAFIO DE SER FORTE (Ag 2:1 , Lv 23:39 ). O contraste entre a colheita abundante de anos anteriores eo atual colheita escassa tenderia a levar ao desânimo. Também gostaria de acrescentar força para o contraste da glória do antigo templo e que, por um então em construção. Ageu, percebendo isso, é inspirado para enviar um desafio de encorajamento. Ele teve que contar com o fato de que o mais velho da comunidade se lembrou da antiga glória. Para que sua decepção no presente casa do Senhor impregnar os ajustando agora a trabalhar, ele grita: Seja forte, Zorobabel ..., ... ser forte, ... Josué, ... ser forte, todos os povos. Ele está incentivando-os a ser forte (chazaq , "ser firme") em seus espíritos (conforme Js 1:6 ). Esta fase da restauração seria concluído por Herodes, o Grande, no início da era cristã. Em um sentido mais amplo e mais espiritual, no entanto, que ela se cumpra apenas em Jesus Cristo no fim dos tempos (conforme He 12:25 ). Só então é que o povo de Deus verdadeiramente tem paz (v. Ag 2:9 ).

Com efeito, Ageu está dizendo: "Camaradas, ser forte. Não deixe que o desânimo e decepções impedi-lo em sua missão dada por Deus. Você está trabalhando com o Senhor dos exércitos, o todo-poderoso. Lembre-se que Deus sempre tem algo melhor para hoje do que em qualquer dia passado. Seja forte! Trabalhe! Não temais! "

III. O DESAFIO PARA CONSIDERAR (Ag 2:10 Está ainda semente no celeiro? sim, a videira, a figueira, e romã, e a oliveira não têm trazido; desde este dia vos abençoarei você .

O terceiro desafio veio no nono mês, no dia vinte e quatro, três meses após o trabalho no templo tinha sido retomada (conforme Ag 1:15 ). Aparentemente, estes três meses tinha sido gasto na limpeza e aperfeiçoar os fundamentos do templo, que havia sido iniciada 14 anos antes (conforme Ag 2:15. , Ag 2:18 com Ed 3:8 ). O nono mês, o nosso final de novembro e início de dezembro, foi o momento em que a chuva temporã regado a terra. Os últimos anos de colheita escassa tinha feito as pessoas profundamente ansioso. Então Ageu encorajou-os com o anúncio de que a conclusão das fundações marcou um ponto de viragem na sua prosperidade. Considere a partir de hoje e para trás (vv. Ag 2:15 , Ag 2:18 ). É verdade que foi um dia memorável! Antes ele tinha havido privação e quer; depois viria a prosperidade.

Nos versículos 10:14 , a palavra chave é imundo (usado quatro vezes). No versículo 14 , que designa a característica marcante de Judá. Nos versículos 15:19 , a palavra chave é considerar. Letargia e pecaminosidade no meio de Israel estavam contaminando seus corpos, sua adoração, suas orações, seus sacrifícios, suas culturas de tudo. Mas agora, por causa de sua obediência, a situação seria diferente. A partir deste dia eu vou te abençoe é a promessa do Senhor dos Exércitos. Considere o fato que Ele está prestes a fazer!

IV. O DESAFIO DE ACREDITAR (2: 20-23)

20 E a palavra do Senhor veio pela segunda vez a Ageu, aos vinte e quatro dias do mês, dizendo: 21 Fala a Zorobabel, governador de Judá, dizendo: Farei tremer os céus ea terra; 22 e eu vou derrubar o trono dos reinos; e destruirei a força dos reinos das nações; e eu vou derrubar os carros, e aqueles que montar neles; e os cavalos e os seus cavaleiros cairão, cada um pela espada do seu irmão. 23 Naquele dia, diz o Senhor dos Exércitos, se eu tomar a ti, ó Zorobabel, servo meu, filho de Sealtiel, diz o Senhor, e vontade fazer-te como um anel de selar; porque te escolhi, diz o Senhor dos exércitos.

A última mensagem de Ageu foi o de um indivíduo, Zorobabel, como a cabeça e representante da nação judaica, e como um tipo da vinda Rei, o Messias. Ele é dada a garantia de que, enquanto os reinos de todos os lados serão terrivelmente abalados (conforme vv.Ag 2:21 , Ag 2:22 ; Ag 1:15 Zech. , 21 ; Zc 2:9 ). Eu te escolhi, Ele diz. Zorobabel foi escolhido, assim como Davi foi escolhido, para estar na linha ancestral do Messias (conforme Mt 1:12 , Lc 3:27 ). Esta posição escolhida é o coração da bênção prometida: . Eu ... te farei como um anel de selar O anel de sinete era uma marca de grande honra de um rei nos dias antigos, evidenciando a confiança e conferindo autoridade (conforme Gn 41:41 ; 8: 2 ).Motorista afirma que as aspirações messiânicas que anexados anteriormente ao reino davídico são atribuídos por Ageu, a Zorobabel, que se torna, em virtude da posição, assim, dado a ele, um tipo de Cristo.

O que isso significa para a nação judaica? Escolha de Jeová de Zorobabel também inclui a escolha dos judeus como a nação da qual ele era cabeça. Assim Judá, escolhidos de Deus, é incentivada a descansar com segurança na certeza do favor de Deus como Ele desenvolve seus propósitos maravilhosos. Sabemos que a favor foi o presente do Salvador ao mundo.

Bibliografia

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Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Ageu Capítulo 2 do versículo 1 até o 23
II. Olhar para trás, em vez de olhar adiante (2:1 -9)

Em 21 de outubro, o último dia da Festa dos Tabernáculos (Lv 23:34), o povo já trabalhava havia, mais ou menos, sete semanas, quando Ageu fez seu segundo sermão. Esse de-veria ser um dia de muita alegria e louvor, no entanto foi um dia de de- sencorajamento e murmuração. Por quê? Porque o povo olhava para trás, em vez de olhar adiante. Dezesseis anos antes, quando lançaram a fun-dação do templo, um velho chorou porque se lembrou do templo de Salomão (Ed 3:12), e agora algumas pessoas sentiam-se desanimadas porque o templo novo não tinha o mesmo esplendor e glória.

Claro, a condição do povo era conseqüência de seus pecados, mas isso ainda não era motivo para olhar para trás. No trabalho de Deus, de-vemos, pela fé, olhar adiante. O Senhor disse aos líderes desenco-rajados: "Sê forte [...] não temais. Farei abalar o céu, a terra [...] e en-cherei de glória esta casa". Veja He- breus 12:26-29. Deus promete que a glória da última casa (o templo do reino do milênio) superará em mui-to a glória da casa antiga (o templo de Salomão). "E, neste lugar, darei a paz." O melhor ainda está por vir.

  • Fracassar em confessar os pecados (2:10-19)
  • As pessoas esperavam bênçãos ma-teriais no mesmo dia em que come-çaram a trabalhar no templo, con-tudo já era 24 de dezembro, e as coisas continuavam difíceis. Ageu explica por que o Senhor ainda não as abençoou: elas ainda estão imun-das, não confessaram seus pecados. O profeta explicou: você não pode dar a alguém sua santidade e saúde, mas pode dar sua imundícia e do-ença. Como o povo estava imundo, a obra dele era imunda (v. 14). Leia

    Zc 3:0), apenas um mês antes deAg 2:10-37. Deus podia lavar os pecados do povo apenas se ele se arrependesse.

    Deus promete abençoar a na-ção quando ela estiver purificada (v. 10). Não basta apenas fazermos o trabalho de Deus; é necessário que o façamos com mãos limpas e coração puro. Um dos maiores obstáculos na realização do traba-lho do Senhor é o pecado não con-fessado.

  • Ser descrente (2:20-23)
  • Essa mensagem final foi transmitida no mesmo dia da terceira mensa-gem e dirigia-se ao governador. Sem dúvida, Zorobabel precisou de um encorajamento especial quando di-rigiu o trabalho do Senhor. Satanás sempre ataca os líderes espirituais, e temos a obrigação de orar por eles e de trabalhar com eles. Talvez Zoro-babel visse os grandes impérios ini-migos à volta deles e temesse pelo futuro desse pequeno remanescen-te de judeus. As circunstâncias en-contram um jeito de nos desanimar quando temos de fazer o trabalho do Senhor.

    Todavia, Deus encorajou a fé do governador. A descrença sempre nos rouba as bênçãos do Senhor. O Senhor afirmou: "Farei abalar o céu e a terra; derribarei o trono dos rei-nos e destruirei a força dos reinos das nações [...]. Ó Zorobabel [...] te farei como um anel de selar, porque te escolhi". Como essa mensagem deve ter encorajado o governador e fortalecido sua fé!

    Zorobabel era ancestral de Je-sus Cristo. Seu nome consta das ge-nealogias de nosso Salvador no NT (veja Mt 1:12 e Lc 3:27). No Antigo Testamento, Zorobabel é um tipo, ou retrato, de Cristo. Essa passagem mostra Cristo como o anel escolhi-do, seu selo precioso. O anel fala de autoridade e honra. Deus deu autoridade a Zorobabel para termi-nar o templo; o Senhor deu também autoridade a seu Filho para salvar o perdido e construir seu templo, a igreja (Jo 1:7-1 -3).

    Que trabalho Deus o chamou para fazer antes do retorno de Cris-to? Você já o iniciou, mas ainda não o concluiu? Você sente-se desenco-rajado? Então, atente para estes pe-cados que retardam o trabalho do Senhor: pôr a si mesmo à frente do Senhor; olhar para trás, em vez de olhar para adiante; esconder os pe-cados e ser descrente. Mas observe a promessa magnífica que Deus nos faz: "Eu sou convosco" (1:13); "Não temais" (2:5); "... vos abençoarei" (2:1 9); "... te escolhi" (2:23). Reivin-dique a promessa deFp 1:6, levante-se e faça o serviço do Se-nhor!


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Ageu Capítulo 2 do versículo 1 até o 23
    2.1- 9 A terceira mensagem. Pouco mais de um mês mais tarde, uma boa parte do trabalho tinha sido feita no templo onde o profeta entregava sua terceira mensagem.

    2.3 De acordo comEd 3:12, muitos cabeças de famílias já idosos, que haviam visto o templo de Salomão antes de sua destruição pelos babilônios, derramaram lágrimas quando o alicerce tão pequeno foi lançado para o novo templo.

    2.4,5 Eles estavam desanimados, mas o Senhor os desafiou: ''sê forte"; "trabalhai', "não temais”. Deus busca a fidelidade; não requer tanto o nosso sucesso (1Co 4:2; 1Co 15:58). 2,:6-9 Este trecho trata de uma grande profecia acerca do futuro.

    2.7 Ainda que haja divergência de opinião sobre este versículo, o verbo virão, no plural (apoiado nos melhores textos originais), indica que coisas preciosas referem-se ao tesouro que os gentios virão trazer a casa do Senhor. Dificilmente referir-se-ia à vinda do Messias (conforme a frase, "o Desejado de todas as nações", na EREC). O cumprimento desta profecia se deu literalmente na reconstrução de Herodes, o Grande, quando tornou este edifício insignificante numa das maravilhas do mundo da antigüidade (conforme Jo 2:19, Jo 2:20).

    2.8 Minha... ouro. Todas as riquezas do mundo estão sob o controle do Senhor. Um dia prestaremos contas da nossa mordomia sobre todas as coisas emprestadas para nós pelo Criador.

    2.9 Neste lugar darei a paz. O significado final e completo desta promessa só se realizou por meio de Jesus Cristo que visitou muitas vezes este templo (reconstituído) 500 anos ma s tarde. Este tema da grande passagem de Paulo sobre a paz com Deus, oriunda da morte de Cristo na cruz (Ef 2:12-49).

    2:10-19 A quarta mensagem (10-13) A pergunta de Ageu acerca da contaminação e santificação, e a resposta. O pecado e a imundície são contagiosos, mas a santidade purifica.
    2.14 A aplicação. Todos os seus trabalhos e oferendas eram impuros porque eles se achavam nessa condição de impureza. Por isso a adversidade persiste. Com a retificação desta falta, Deus começaria "desde este dia” a abençoar o Seu povo (19).
    2:15-19 O Senhor desafia-os para prová-los; se eles abandonarem o mal, Ele será fiel e abençoará o seu povo.
    2:20-23 A quinta mensagem. A mensagem do Senhor a Zorobabel fala sobre a vinda do julgamento e faz a ele promessa de uma honra especial.

    2.21 Zorobabel é o representante da linhagem de Davi e, portanto, ancestral legítimo de Cristo, na carne (conforme Ag 1:1; Ed 5:1-15; Mt 1:12-40).

    2.2 A certeza do julgamento divino (Ez 2:34-27, Ez 2:44, Ez 2:45; Ap 19:11-66).

    2.23 O Senhor colocará Zorobabel num lugar de honra, através do Messias, porque o Senhor o havia escolhido para renovar o Seu pacto com a linhagem de Davi (2Sm 7:12).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Ageu Capítulo 2 do versículo 1 até o 23
    III. O PROPÓSITO UNIVERSAL DE DEUS (2:1-9)

    17 de outubro de 520 a.C.

    Quase um mês depois, a voz profética foi ouvida novamente. O momento era importante. Tempo suficiente havia passado para que o primeiro entusiasmo desvanecesse, e progresso suficiente havia sido feito para que o povo percebesse os seus próprios problemas práticos e limitações, e isso começou a desanimar os trabalhadores. Alguns homens idosos entre eles talvez até tivessem lembranças do antigo templo, e as lembranças desses idosos certamente acrescentaram brilho às coisas do antigo templo que estavam faltando no novo. Para todos eles, os longos anos de tradição e de associações sagradas do antigo templo devem ter estado lamentavelmente ausentes naquilo que suas mãos estavam agora formando. Deus, como sempre, está perto das dúvidas e fraquezas do seu povo.

    O encorajamento vem tanto em retrospectiva quanto em perspectiva. As mais profundas lembranças raciais do povo são agitadas por um lembrete das suas raízes nacionais no grande livramento do êxodo. O que eles viram acontecendo, a obra que suas próprias mãos estavam forjando, não deveria ser desprezado, pois era parte da sua longa experiência nacional da fidelidade e do amor leal do seu Deus. O paralelo é reforçado pela mensagem a Josué (v. 4), que faz eco ao encorajamento semelhante dado a outro Josué e a Israel quando entraram na terra prometida muitos séculos antes (Js 1:5,Js 1:6). Aquilo de que eles mesmos faziam parte era mais um exemplo do cumprimento tangível e visível das promessas antigas à sua raça. São também promessas que prefiguram as promessas mais amplas do evangelho (Mt 28:20; Jo 14:23-43).

    A retrospectiva conduz à perspectiva. O Senhor dos Exércitos (um nome de grande impacto que, evidentemente, era um dos favoritos de Ageu) era Senhor da terra e das nações. Assim como o templo de Salomão havia sido preenchido com riquezas de muitas nações, essa nova construção também seria enchida com os tesouros delas, até que suplantasse o seu predecessor. Não eram todos os tesouros da terra possessão do seu Deus (v. 8)?

    Observações, (a) A tradução do v. 7 em algumas versões (nr. da NVI: “o desejado de todas as nações”; assim também a ARC) traz nuanças messiânicas. Mesmo sendo uma tradução enganosa, e provavelmente incorreta, do sentido original evidente (v. “As versões antigas”, p. 17), nenhum cristão que lê esses versículos pode deixar de refletir que o tesouro e o esplendor, de que os contemporâneos de Ageu nem poderiam sonhar, iriam de fato honrar o lugar em que eles estavam trabalhando, na pessoa do humilde Filho do homem. Em sentido literal, os subsídios generosos de Dario já mencionados (v. Ed 6:8,Ed 6:9) teriam dado ao povo um sentimento incipiente do cumprimento da profecia: cumprimentos posteriores da profecia viriam séculos mais tarde por meio das esplêndidas extravagâncias com que o notório Herodes tentou comprar a lealdade dos judeus (v. Jo 2:20). Mas, para a compreensão cristã, o cumprimento supremo certamente foi quando o visitou aquele que não possuía tesouro terreno algum, e a rejeição de quem causou a sua destruição (Mt 24:1,Mt 24:2).

    (b) v. 9.paz: a palavra multifacctada shãlôm, abarcando paz, justiça e completude.

    IV. O FAVOR IMERECIDO DE DEUS (2:10-19)

    18 de dezembro de 520 a.C.

    Mais dois meses se passaram, e quase quatro desde a primeira profecia de Ageu. Esta próxima seção do livro contém o enigma mais difícil. Qual foi o pretexto e o tópico que causaram o estranho questionamento de rituais dos v. 10-14? Como vimos, alguns comentaristas sugeriram a solução de uma corrupção textual hipotética, e sugerem que os v. 15-19 estavam associados originariamente à segunda profecia, seguindo o v. 13 do cap. 1 (e fazendo a emenda do mês em 2.18). A sugestão tem apelo superficial; os versículos, à primeira vista, soam naturais Ap 1:13 (mas v.comentários a seguir), e os estranhos v. 10-14 então teriam de ser interpretados por Sl mesmos. Com base nisso, eles foram associados à tendência dos judeus que retornaram do exílio de se casar com os povos mistos da região (conforme Ed 9:1-15; Ne 13:23-16; mas, por outra razão qualquer, isso seria considerado um anacronismo aqui). Com base nesse tipo de interpretação, alguns comentaristas consideram Ageu o pai do exclusivismo judaico; um deles, aliás, cita a data dessa profecia como o “dia do nascimento do judaísmo” (G. Fohrer, Introduction to the Old Testament, p. 460).

    Como já observamos, no entanto, não há evidências nos manuscritos para essa reconstrução do livro, por atraente que seja. Não há nada explícito no trecho para associá-lo aos problemas de pureza racial e cultual, que podem muito bem ter se tornado proeminentes mais tarde. E igualmente possível, e no contexto certamente mais apropriado, associar o trecho com as circunstâncias que até aqui foram as mais destacadas na pregação de Ageu. Isso interpretaria a “impureza” como a lassidão e falta de propósito moral que ele já tinha buscado corrigir em 1:4-11. A indolência, como também a desmoralização e o desânimo gerais, são tão hostis e debilitantes como muitos pecados declarados. E exatamente nesse contexto que a percepção e a estatura proféticas de Ageu mostram sua verdadeira grandeza. O princípio cultual da transmissão da impureza ritual então se torna para ele uma lição ilustrativa prática do profundo princípio moral e do contágio mortal da disposição de ânimo decadente e da indiferença. Se é de validade duvidosa considerar o profeta o pai do exclusivismo judaico, certamente é plausível dar-lhe o crédito por formar parte considerável de um aspecto muito mais atraente do judaísmo: seu senso de propósito e direção morais. Ageu teria se sentido em casa com os evangélicos vitorianos!
    Há outras percepções importantes nesse texto. Preeminente é a consciência da ordem ética que permeia o conhecimento de Deus do profeta. Para Ageu, a vida tem de ser vivida com responsabilidade, e o homem presta contas a Deus cuja prerrogativa é a execução da justiça nos eventos comuns e nos relacionamentos da vida. Se muitos não enxergam a ligação entre as atitudes morais e as experiências materiais do homem, Ageu, ao contrário, anuncia um elo direto entre elas. Mas paralelo a essa percepção está o entendimento de que Deus é também um Deus de misericórdia e compaixão, pronto a recompensar e socorrer até mesmo a nação impura, embora seja impura em cada obra de suas mãos e em cada oferta que traz; basta a nação responder ao chamado de Deus. Assim, ele pode concluir essa quarta profecia com uma confirmação retumbante da promessa que estava incluída na sua primeira admoestação.
    Observações, (a) v. 19. ainda há alguma semente no celeiro?\ Essa frase pode ser usada de diversas formas. Como parte de um ditado de dezembro, lembra os seus ouvintes de que não há mais semente no depósito, mas já foi semeada, latente com a promessa da colheita que Deus prometeu; é um paralelo adequado com a afirmação seguinte segundo a qual as árvores ainda estão infrutíferas. Se tivesse sido um ditado de setembro (como exigiria a teoria segundo a qual essa seção do livro estaria fora de lugar), teria se referido à “semente” madura da colheita, pronta para ser armazenada, e com a afirmação seguinte significaria mais uma colheita frustrante.

    (b) v. 18. o dia em que os fundamentos do templo do Senhor foram lançados: Ed 3:10Ed 4:24 sugeriria que isso ocorreu em 537; mas também é possível que Ageu estava se referindo ao recomeço das obras que tinha ocorrido recentemente. A segunda alternativa tornaria um pouco mais plausível a teoria segundo a qual essa seção do livro está associada ao cap. 1. V.comentário acerca da ambigüidade da expressão em Joyce G. Baldwin, Haggai, Zechariah, Malachi. TOTC, p. 52-3.

    V. A MENSAGEM PESSOAL A ZOROBABEL (2:20-23)

    18 de dezembro de 520 a.C.
    A quinta profecia foi revelada no mesmo dia que a quarta. Dirigida pessoalmente a Zorobabel, o líder dos judeus e ele mesmo um príncipe da casa de Davi, forma um epílogo escatológico do livro, e, após o trauma do exílio, restabelece, com nuanças messiânicas, as antigas profecias de Deus em relação à linhagem de Davi.
    Nessa profecia, podemos perceber um resumo profético típico, v. 21. eu farei tremer..:. São palavras típicas do estabelecimento de uma nova era, um novo eon nos propósitos de Deus, caracterizado pela construção do novo templo. Apesar da derrota das nações da terra e do colapso da ordem existente num caos suicida, o servo escolhido de Deus vai permanecer inabalável, seguro como o anel na mão do próprio Deus. Ele na verdade vai ser a personificação visível da verdade de que Deus é o causador do juízo e que ele mesmo permanece inabalável, um fundamento seguro para a fé e a confiança em meio a mundos em colapso. E o mesmo tom com que Habacuque termina a sua profecia (Hc 3:17-35).

    Para o leitor cristão, os términos dos dois livros, um (Habacuque) escrito diante do colapso econômico esperado e o outro (Ageu) diante do colapso político, combinam para apontar para um homem: o Escolhido definitivo de Deus, o próprio Deus manifesto em carne.
    Observação. A profecia do anel de selar (v. 23), o símbolo do poder executivo, pois era a impressão do anel que selava a autoridade real sobre documentos emitidos no nome do rei, revoga o juízo pronunciado sobre o avô de Zorobabel, Jeconias (Jr 22:24). A revogação é confirmada pelo anúncio de que Zorobabel é meu servo, assim associando-o diretamente às grandes profecias do servo da tradição judaica.

    BIBLIOGRAFIA

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    Baldwin, J. G. Haggai, Zechariah, Malachi. TOTC. London, 1972.

    Jones, D. R. Haggai, Zechariah and Malachi. TC. London, 1962.

    Mason, R. The Books ofHaggai, Zechariah and Malachi. Cambridge, 1977.

    Wiseman, D. J. Haggai, in: NBCR. London, 1970.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Ageu Capítulo 2 do versículo 10 até o 19
    V. UM APELO A TODOS PARA QUE MEDITEM PROFUNDAMENTE Ag 2:10-19

    Dois meses se haviam passado desde a entrega da última mensagem. Enquanto isso, segundo podemos supor, o trabalho de reconstrução prosseguia e o povo era estimulado por uma nova voz que cooperava com a de Ageu, em seu apelo para que voltassem a Deus. Zacarias, por essa altura, já tinha lançado também seu apelo (Zc 1:1, Zc 1:3). Somente um novo amor a Deus impeliria o povo a um novo zelo na edificação de Sua casa. Os versículos 11:14 formam um pano de fundo para seus pensamentos, quando agora são solicitados a "considerar" seu caminho. Ver os versículos 15:18. Agora teriam de considerar sua vereda futura e não a passada.

    >Ag 2:11

    Pergunta agora aos sacerdotes (11). Dirige-te à fonte de autoridade apropriada. Certifica-te sobre as premissas, antes de tirares conclusões. Deus estava disposto a arrazoar com Seu povo. Cfr. Is 1:18. Os fatos aduzidos foram tirados de princípios bem conhecidos e estabelecidos na lei. Juntamente com Paulo, poderíamos talvez dizer: "Não vos ensina a própria natureza?" Sabemos que um toque daquilo que é poluído contamina o que é puro. Não obstante, um toque do que é puro, não pode purificar o contaminado (Lv 5:2). Assim é este povo (14). Note-se, outra vez, a separação dos contaminados-não "meu povo". O povo havia sido poluído pela desobediência e por sua letargia em reconstruir o templo. Por conseguinte, tudo quanto tocava ficava poluído e, conseqüentemente a bênção de Deus fora suspensa de seus esforços e possessões (ver versículos 16:17). Nenhuma ação boa pode merecer a suspensão da maldição; no entanto, tal é a maravilhosa graça de Deus e tal é Sua admirável recompensa para com aqueles que observam os Seus mandamentos, de Deus, começando mesmo no próprio dia em que lançaram os alicerces da casa do Senhor. O profeta pergunta: Há ainda semente no celeiro? (19). Não foi meramente mediante antecipação inteligente, baseada em sinais favoráveis de um ano bom, que Ageu foi capaz de predizer uma colheita abundante. Antes de a semente ser semeada ele já predizia boa colheita. A abundância da colheita do ano seguinte muito dependia das chuvas do nono mês em diante. "Não considereis a boa colheita mera coincidência", pleiteava Deus por intermédio de Seu profeta. "Marcai bem a data exata da alteração de vossas condições. Considerai que... desde este dia vos abençoarei" (19).


    Dicionário

    Aba

    substantivo feminino Parte destacável de algo que o completa; extremidade.
    Parte acessória de alguma coisa que nela está presa: a aba da mesa.
    Prolongamento que pode ser separado de; borda: aba do telhado.
    Extremidade curvada de algumas peças de vestuário: aba do boné.
    Terras limítrofes: as abas do rio.
    Parte do móvel a que se ligam as dobradiças: aba da porta.
    Pele de couro que fica dependurada no arreio.
    Parte inferior da montanha; sopé, falda: abas da montanha.
    Lugar anexo ou vizinho a outro.
    Figurado Algo ou alguém que serve de base, apoio, ajuda: viver na aba dos pais.
    substantivo feminino plural Vizinhança de um lugar, cidade, povoado: abas de Belo Horizonte.
    Etimologia (origem da palavra aba). De origem questionável.
    substantivo masculino Religião Título eclesiástico de igual importância ao do bispo ou abade.
    Etimologia (origem da palavra aba). Do siríaco abbâ, "pai"; pelo grego abbâ.
    substantivo feminino Tipo de agasalho sem mangas.
    Etimologia (origem da palavra aba). Do árabe abã.

    falda, base, orla, sopé; vertente, encosta, flanco, ilharga, lado, ladeira, declive, aclive, rampa. – Todas estas palavras designam “refegos, lados, parte pendente de alguma coisa”, e sugerem ideia de altitude, inclinação, etc. – Aba é a parte mais baixa e prolongada de um cone, de um monte, de um chapéu; falda (ou fralda) é também (na acepção em que a tomamos aqui) a parte inferior do monte: difere de aba porque acrescenta, à ideia de extremidade e inclinação, o sentido de forma irregular, ou de superfície dobrada...como as fraldas de uma camisa. – Sopé e orla designam a parte do monte que assenta no plano horizontal ocupado por ele: sopé é a porção do dito plano onde a montanha começa; orla é mais o recorte da aba, ou da parte onde a montanha começa a destacar-se do plano sobre que assenta. Base é toda a porção do plano horizontal que o monte abrange. – Encosta é toda a parte inclinada de um monte; e vertente adita à significação de encosta a ideia de origem de rio, de “vertidura de águas pluviais”. – Flanco e ilharga designam também os lados do monte, mas sugerindo uma ideia de amplitude; e o primeiro termo ainda se distingue do segundo por ser mais expressivo e mais belo, e por sugerir alguma coisa de fecundidade. – Declive (ou declívio) é a inclinação da encosta, do alto do monte para baixo; e aclive é também essa inclinação, mas considerada de baixo para cima. – Rampa e ladeira exprimem igualmente plano inclinado, com esta diferença: a ladeira (lado suave de colina ou monte) é menos áspera, mais fácil de subir; enquanto que a rampa nem sempre é acessível, pois pode ser tão íngreme que se torne de difícil ou mesmo impossível ascensão. Dizemos: “a ladeira da Glória”; “a rampa do Pão de Açúcar”. – Lado, ou lados designam apenas as partes opostas da montanha (ou de qualquer corpo) sem ideia alguma acessória.

    (Heb. “Pai”). Nome aplicado a Deus em três textos do Novo Testamento (Mc 14:36; Rm 8:15; Gl 4:6). Veja Deus (Pai).


    Aba Palavra que quer dizer “pai” em aramaico (Mc 14:36); (Rm 8:15).

    Pai. Esta palavra aramaica apareceno Evangelho de Marcos quando descreve a oração de Jesus em Getsêmani (14.36). Aparece, também, nas invocações a Deus, inspiradas pelo Espírito Santo em Romanos 8:15 e Gálatas 4:6. Em todos os casos a frase é colocada da seguinte maneira: ‘Aba, Pai’, estando o termo Aba, seguido do equivalente grego tomado talvez como complemento. Talvez não passe de modo de interpretação, pois não há o que explique o uso daquelas palavras no momento da oração. Provavelmente a invocação ‘Aba’, tenha se tornado sagrada pelo constante emprego de Jesus. Desta maneira, conservada pelos cristãos, que falavam grego, como uma espécie de nome próprio (Deus), sendo a designação ‘Pai’ uma adição natural.

    Abã

    (Heb. “irmão do que é inteligente”). Em I Crônicas 2:29, ele está listado como o filho de Abisur e de sua esposa Abiail, da tribo de Judá.


    Azeite

    substantivo masculino Óleo de oliva ou azeitona, muito usado em culinária.
    Óleo extraído de outros frutos, de plantas ou da gordura de certos animais.
    Estar com (ou nos) seus azeites, estar de mau humor, estar aborrecido.

    A principal fonte de azeite entre os judeus era a oliveira. Havia comércio de azeite com os negociantes do Tiro, os quais, provavelmente, o exportavam para o Egito, onde as oliveiras, na maior parte, não o produzem de boa qualidade. Foi na quantidade de 20.000 batos (2 Cr 2.10), ou 20 coros (1 Rs 5.11), o azeite fornecido por Salomão a Hirão. o comércio direto desta produção era, também, sustentado entre o Egito e a Palestina (1 Rs 5.11 – 2 Cr 2.10,15 – Ed 3:7is 30:6 – 57.9 – Ez 27:17os 12:1). A ‘oferta de manjares’, prescrita pela Lei, era, freqüentes vezes, misturada com azeite (Lv 2:4-7,15 -8.26,31 – Nm 7:19Dt 12:17 – 32.13 – 1 Rs 17.12,15 – 1 Cr 12.40 – Ez 16:13-19). o azeite estava incluído entre as ofertas de primeiros frutos (Êx 22:29 – 23.16 – Nm 18:12Dt 18:4 – 2 Cr 31,5) – e o seu dízimo era reclamado (Dt 12:17 – 2 Cr 31.5 – Ne 10:37-39 – 13.12 – Ez 45:14). o azeite ‘para a luz’ devia ser, por expressa ordenação, o azeite das azeitonas esmagadas no lagar (Êx25.6 – 27.20,21 -35.8 – Lv 24:2 – 1 Sm3.3 – 2 Cr 13.11 – Zc 4:3-12). Usava-se o azeite na consagração dos sacerdotes (Êx 29:2-23Lv 6:15-21), no sacrifício diário (Êx 29:40), na pu-rificação do leproso (Lv 14:10-18,21,24,28), e no complemento do voto dos nazireus (Nm 6:15). Certas ofertas deviam efetuar-se sem aquele óleo, como, por exemplo, as que eram feitas para expiação do pecado (Lv 5:11) e por causa de ciúmes (Nm 5:15). os judeus também empregavam o azeite para friccionar o corpo, depois do banho, ou antes de uma ocasião festiva, mas em tempo de luto ou dalguma calamidade abstinham-se de usá-lo. Nos banquetes dos egípcios havia o costume de ungir os hóspedes – os criados ungiam a cabeça de cada um na ocasião em que tomavam o seu lugar à mesa (Dt 28:40Rt 3:3 – 2 Sm 12.20 – 14.2 – Sl 23:5 – 92.10 – 104. 15 – is S1.3 – Dn 10:3Am 6:6Mq 6:15Lc 7:46). Também se aplicava o azeite externamente ou internamente como medicamento (is 1:6Mc 6:13Lc 10:34Tg 5:14). Geralmente era ele empregado nos candeeiros, que no Egito têm um depósito de vidro, onde primeiramente se derrama água: a mecha é feita de algodão, torcida em volta de uma palha (Mt 25:1-8Lc 12:35). o azeite indicava alegria, ao passo que a falta denunciava tristeza, ou humilhação (is 61:3Jl 2:19Ap 6:6). Muitas vezes é tomado simbolicamente o azeite por nutrição e conforto (Dt 32:13 – 33.24 – 29:6Sl 45:7 – 109.18 – is 61:3). (*veja Unção, oliveira.)

    Azeite Óleo tirado de azeitonas, as quais são produzidas pelas OLIVEIRAS. Era usado na alimentação (1Rs 17:12) e para pôr em ferimentos (Lc 10:34), para passar no corpo como cosmético (Sl 104:15), para iluminação (Mt 25:4), para a UNÇÃO 1, de doentes (Jc 5:14) e de hóspedes (Lc 7:46). Pela unção pessoas eram separadas para serviço especial (reis: (1Sm 10:1); profetas: (1Rs 19:15-16); e sacerdotes: (Ex 28:41) e também objetos sagrados (Act Exo 30:22-33).

    Azeite Alimento obtido da azeitona prensada. Além de alimento, na época de Jesus era utilizado para a iluminação (Mt 25:3ss.), como remédio (Lc 10:34; Mc 6:13) e como cosmético (Mt 6:17; Lc 7:46). O azeite da parábola das virgens (Mt 25:3ss.) simboliza a fidelidade espiritual dos discípulos que devem, nessa atitude, esperar a parusia.

    Carne

    Carne
    1) O tecido muscular do corpo dos seres humanos e dos animais (Gn 2:21)

    2) O corpo humano inteiro (Ex 4:7).

    3) O ser humano fraco e mortal (Sl 78:39).

    4) A natureza humana deixada à vontade e dominada pelos seus desejos e impulsos (Gl 5:19); 6.8;
    v. CARNAL).

    Carne O termo carne não tem uma significação unívoca nos evangelhos. A expressão “toda carne” refere-se ao conjunto de todos os seres humanos (Mt 24:22); “carne e sangue” designa o ser humano em suas limitações (Mt 16:17; 26,41) e “carne” também se refere — em contraposição a espírito — ao homem em seu estado de pecado (Jo 3:6). Finalmente “comer a carne e beber o sangue” de Jesus, longe de ser uma referência eucarística, significa identificar-se totalmente com Jesus, custe o que custar, pelo Espírito que dá a vida. A exigência dessa condição explica por que muitos que seguiam Jesus até esse momento abandonaram-no a partir de sua afirmação (Jo 6:53-58:63).

    substantivo feminino O tecido muscular do homem e dos animais, e principalmente a parte vermelha dos músculos.
    Particularmente, o tecido muscular dos animais terrestres que serve de alimento ao homem.
    Carne viva, o derma ou o tecido muscular posto a descoberto depois de arrancada ou cortada a epiderme.
    Figurado A natureza humana: a carne é fraca.
    O corpo humano: mortificar a carne.
    A polpa das frutas.
    Cor de carne, branco rosado.
    Nem peixe nem carne, diz-se de uma pessoa de caráter indeciso, que não tem opinião definida, ou de uma coisa insípida.
    São unha com carne, ou unha e carne, ou osso e carne, diz-se de duas pessoas que vivem em muita intimidade, que mutuamente comunicam seus pensamentos secretos.

    A carne é veículo transitório e abençoado instrumento para o espírito aprender na Academia terrestre através do processo incessante da evolução.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    A carne, de certo modo, em muitas circunstâncias não é apenas um vaso divino para o crescimento de nossas potencialidades, mas também uma espécie de carvão milagroso, absorvendo -nos os tóxicos e resíduos de sombra que trazemos no corpo substancial.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] A carne, em muitos casos, é assim como um filtro que retém as impurezas do corpo perispiritual, liberando-o de certos males nela adquiridos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

    A carne é a sagrada retorta em que nos demoramos nos processos de alquimia santificadora, transubstanciando paixões e sentimentos ao calor das circunstâncias que o tempo gera e desfaz.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Evangelho

    A carne terrestre, onde abusamos, é também o campo bendito onde conseguimos realizar frutuosos labores de cura radical, quando permanecemos atentos ao dever justo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - cap• 5


    A palavra hebraica do A.T., basar, tem freqüentemente o sentido literal de carne, ou seja do homem ou de animal (Gn 2:21 – 9.4 – Lv 6:10Nm 11:13), e também significa todas as criaturas vivas (Gn 6:13-17) – além disso tem a significação especial de Humanidade, sugerindo algumas vezes quanto é grande a fraqueza do homem, posta em confronto com o poder de Deus (Sl 65:2 – 78.39). No N. T. a palavra sarx é empregada da mesma maneira (Mc 13:20 – 26.41 – Hb 2:14 – 1 Pe 1.24 – Ap 17:16) S. Paulo põe habitualmente em contraste a carne e o espírito – e faz a comparação entre aquela vida de inclinação à natureza carnal e a vida do crente guiado pelo Espírito (Rm 7:5-25, 8.9 – Gl 5:17 – etc.). A frase ‘Carne e sangue’ (Mt 16:17Gl 1:16) é para fazer distinção entre Deus e o homem (*veja Alimento).

    substantivo feminino O tecido muscular do homem e dos animais, e principalmente a parte vermelha dos músculos.
    Particularmente, o tecido muscular dos animais terrestres que serve de alimento ao homem.
    Carne viva, o derma ou o tecido muscular posto a descoberto depois de arrancada ou cortada a epiderme.
    Figurado A natureza humana: a carne é fraca.
    O corpo humano: mortificar a carne.
    A polpa das frutas.
    Cor de carne, branco rosado.
    Nem peixe nem carne, diz-se de uma pessoa de caráter indeciso, que não tem opinião definida, ou de uma coisa insípida.
    São unha com carne, ou unha e carne, ou osso e carne, diz-se de duas pessoas que vivem em muita intimidade, que mutuamente comunicam seus pensamentos secretos.

    Guisado

    Guisado ENSOPADO (Gn 27:4), RC).

    guisado s. .M Picadinho de carne fresca ou de charque.

    Leva

    substantivo feminino Conjunto de pessoas; grupo, multidão, bando, agrupamento.
    Certa quantidade de alguma coisa; lote, grupo, remessa.
    Quantidade de coisas, pessoas ou animais que são transportados ao mesmo tempo: a primeira leva do gado chegará amanhã.
    [Náutica] Ato de levantar as âncoras do navio.
    [Náutica] Cabo fino que, ao passar por um furo na costa do navio, prende os agnanéus das portas.
    [Popular] Andadura do cavalo.
    Antigo Alistamento militar cujos indivíduos se apresentavam algemados em dupla.
    Etimologia (origem da palavra leva). Forma regressiva de levar.

    Leva Grupo; multidão (1Rs 5:13).

    Mantimento

    substantivo masculino Reunião dos gêneros usados na alimentação, dos gêneros alimentícios.
    Despesa com o necessário à sobrevivência: o mantimento de uma família.
    Figurado Satisfação; expressão de contentamento.
    Ação de manter, de conservar.
    Etimologia (origem da palavra mantimento). Manter - e + i + mento.

    Mantimento
    1) Alimento (Gn 1:29).


    2) Figuradamente, doutrina (Hc 5:14, RC).


    Não

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    Paô

    substantivo masculino [Brasil] Ave, do tamanho de pomba, negra, mas com o peito vermelho.

    substantivo masculino [Brasil] Ave, do tamanho de pomba, negra, mas com o peito vermelho.

    substantivo masculino [Brasil] Ave, do tamanho de pomba, negra, mas com o peito vermelho.

    Pão

    Em todos os tempos, mesmo nos maisremotos, foi o pão o principal alimento dos hebreus. Trigo e cevada, ou em separado, ou juntamente com outros grãos ou legumes, eram triturados ou pisados no pilão – misturava-se depois a farinha, com água, podendo deitar-se-lhe um pouco de sal, e por fim era cozida. Mais tarde começou a usar-se o fermento e substâncias aromáticas. Para fazer pão, amassava-se a farinha em gamelas, com as mãos ou com os pés, como os árabes ainda hoje fazem (Gn 18:6). A amassadura era, algumas vezes, feita numa peça circular de couro, que facilmente podia ser levantada e levada de terra em terra, como convinha a um povo nômade. Davam, às vezes, ao pão a forma de um bolo muito delgado, outras vezes tinha a espessura de um dedo. o processo de cozer o pão era rápido. Todas as manhãs era moído o trigo, e até se fazer o pão decorriam vinte minutos. Este era o pão asmo, que somente se usava em caso de necessidade (Gn 19:3), ou para fins cerimoniais. o pão fermentado requeria mais tempo, por causa da fermentação. Um pouco de massa do dia anterior era dissolvida em água, e com isto se misturava a farinha, sendo depois tudo bem amassado. Esperava-se, então, que a massa estivesse completamente levedada. o A.T. refere-se a três diferentes métodos de cozer o pão. Em 1 Rs 19.6 lê-se: ‘olhou ele e viu, junto à cabeceira um pão cozido sobre pedras em brasa.’ Este é, ainda hoje, o processo seguido pelos árabes. Sobre lajes acendia-se o lume com palha, ramos secos, e esterco de camelo. Quando a pedra estava bem quente, as cinzas eram removidas, sendo depois os bolos da massa postos sobre as pedras quentes, e as cinzas trazidas outra vez para o seu lugar. Passados alguns minutos, eram as cinzas novamente retiradas mas simplesmente pelo tempo necessário para se voltar o pão. Nas cidades havia padarias, havendo uma classe de padeiros profissionais. Mas geralmente possuía cada casa o seu próprio forno, que era um grande vaso de barro, no fundo do qual se acendia o lume. Quando estava aquecido, os pães era cozidos tanto na parte interior como na parte exterior daquele fogão. Nas pequenas povoações fazia-se uma cova no chão, revestindo-se o fundo e as paredes com uma camada de barro, a qual, com o fogo, se tornava dura e macia – a parte mais baixa oferecia boas condições de aquecimento para receber a massa para o pão. Em geral eram as mulheres que se ocupavam neste trabalho, mas os profissionais eram sempre homens. Em Jerusalém havia um bairro onde se fabricava o pão (Jr 37:21). (*veja Pão asmo.)

    Esse pão que, na prece do Pai Nosso, Jesus ensina-nos a pedir ao Criador, não é, pois, apenas o alimento destinado à mantença de nosso corpo físico, mas tudo quanto seja indispensável ao crescimento e perfectibilidade de nossa consciência espiritual, o que vale dizer, à realização do reino dos céus dentro de nós.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - O Pai Nosso

    [...] O pão é o alimento do corpo e a prece é o alimento da alma.
    Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 15

    O pão do corpo significa amor, trabalho e sacrifício do lavrador. O pão do espírito constitui serviço, esforço e renúncia do missionário do bem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -


    Pão
    1) Alimento feito de farinha, água e fermento e assado no forno (Jo 6:9)

    2) Alimento (Gn 3:19). 3 Alimento espiritual (Jo 6:31-35).

    Pão Alimento feito com farinha de cevada ou trigo e levedura. Às vezes, sua forma recordava a de uma pedra (Mt 4:3; 7,9; Lc 4:3; 11,11) e constituía o alimento básico da população judaica na época de Jesus (Mc 3:20; Lc 11:5; 14,15; 15,17).

    Compartilhar o pão significava a união dos que o comiam e, precisamente por isso, tinha conotações religiosas (Mt 14:19; 26,26; Mc 6:41; 14,22; Lc 9:16; 22,19; Jo 6:11; 13,18).

    Deus provê seus filhos do necessário pão cotidiano (Mt 6:11; Lc 11:3) e nesse sentido devem ser entendidos os milagres da multiplicação dos pães (Mt 14:13-21; 15,32-38). Também lhes proporciona o pão espiritual (Mt 14:20; Lc 22:16) — o próprio Jesus (Jo 6:35-47). A tendência é interpretar historicamente esta última passagem e à luz tanto da instituição da Nova Aliança (Mt 26:26 e par.) como da Eucaristia. O contexto parece indicar melhor que Jesus se refere a ele próprio e ao seu ensinamento que deve aceitar quem deseja ser seu discípulo (Jo 6:60ss.).


    Sacerdotes

    masc. pl. de sacerdote

    sa·cer·do·te
    (latim sacerdos, -otis)
    nome masculino

    1. Religião Pessoa que fazia sacrifícios às divindades.

    2. Religião Pessoa que ministra os sacramentos de uma igreja. = PADRE

    3. Figurado O que exerce profissão muito honrosa e elevada.


    sumo sacerdote
    Religião Pessoa que está no topo da hierarquia de uma igreja.

    Feminino: sacerdotisa.

    Veja Levitas.


    Santa

    santa s. f. 1. Mulher que a Igreja canonizou. 2. Mulher virtuosa, bondosa e inocente. 3. Imagem de mulher que foi canonizada.

    santa | s. f.
    fem. sing. de santo

    san·ta
    nome feminino

    1. Mulher que foi canonizada.

    2. Imagem dessa mulher.

    3. Figurado Mulher que reúne muitas virtudes.

    4. [Brasil] Peixe (espécie de arraia).


    santa Bárbara!
    Indica espanto e equivale a Deus nos acuda.


    san·to
    (latim sanctus, -a, -um, tornado sagrado ou inviolável)
    adjectivo
    adjetivo

    1. Relativo ao culto religioso. = SACRO, SAGRADOPAGÃO, PROFANO

    2. Que vive segundo a lei de Deus ou segundo preceitos religiosos.

    3. Dedicado a Deus.

    4. Bem-aventurado, sagrado.

    5. Que deve ser cumprido ou respeitado. = SAGRADO

    6. Religião Destinado ao culto ou a uma celebração religiosa, correspondo por vezes a um feriado (ex.: dia santo). = SANTIFICADO

    7. Religião Que precede o domingo de Páscoa (ex.: quinta-feira santa, sábado santo).

    8. Que inspira ou deve inspirar grande respeito ou veneração.

    9. Religião Usa-se antes do nome masculino de um santo começado por vogal (ex.: Santo António) ou antes de um nome feminino de uma santa (ex.: Santa Teresa). [Confrontar: são]

    10. Essencialmente puro; perfeito em tudo.

    11. Inocente; imaculado; inviolável.

    12. Eficaz; que cura.

    adjectivo e nome masculino
    adjetivo e nome masculino

    13. Que ou quem foi canonizado e santificado por uma igreja.

    14. Que ou quem morreu em estado de santidade.

    15. Que ou quem tem uma extraordinária bondade, tem qualidades superiores ou tem um comportamento irrepreensível.

    nome masculino

    16. Imagem ou representação de uma pessoa canonizada (ex.: comprou mais dois santos no antiquário).


    não haver santo que valha
    Não haver solução (ex.: com esta maré de azar, não há santo que nos valha).

    santo de casa não faz milagre
    O mesmo que santos da casa não fazem milagres

    santo de pau carunchoso
    O mesmo que santo de pau oco.

    santo de pau oco
    Estátua de madeira de um santo, oca por dentro.

    [Informal] Pessoa que finge ou parece ser o que não é. = FINGIDO, SONSO

    santos da casa não fazem milagres
    Expressão que se usa para indicar que é mais fácil contar com a ajuda de estranhos do que com a daqueles que nos são mais próximos.


    Santificado

    adjetivo Que conseguiu se tornar santo; característica ou atributo de quem se tornou santo; diz-se dos santos.
    Etimologia (origem da palavra santificado). Do latim sanctificatus.a.um.

    santificado adj. 1. Que se tornou santo. 2. Di-Zse dos dias consagrados ao culto.

    Tocar

    verbo transitivo direto , transitivo indireto e intransitivo Tocar em alguma coisa; pôr a mão em; pegar, apalpar: tocar uma flor; tocar com as mãos; produtos expostos, por favor, não tocar.
    verbo transitivo direto , bitransitivo, transitivo indireto e pronominal Colocar-se em contato com alguém; encontrar: minhas mãos tocaram nas dela; nossos lábios se tocaram.
    verbo transitivo direto , transitivo indireto e pronominal Mencionar algo ou alguém; referenciar: tocar num assunto delicado; tocar no cerne da questão; argumentos que não se tocam.
    verbo transitivo direto Atingir com um golpe de espada ou florete: tocar no adversário.
    Incitar usando alguma coisa, geralmente um chicote, espora etc,: tocar o rebanho.
    Expulsar pessoas ou animais de um lugar: tocar o cão para fora de casa.
    Estar próximo ou se aproximar de; atingir: suas mãos tocaram o céu.
    Confinar, estar junto de: minha casa toca com a dele.
    [Música] Executar um trecho de música: tocar uma valsa.
    Obter como incumbência, responsabilidade: à filha tocava a direção das empresas.
    [Popular] Seguir com algo; progredir: queria tocar a empresa da família.
    verbo transitivo indireto Alcançar um dado ponto, geralmente um limite: as demissões tocaram aos funcionários.
    Fazer parte de; pertencer: tocou ao filho as dívidas do pai.
    Ter relação com; dizer respeito: minha vida não toca a ninguém.
    Dar uma opinião quando não questionado; intrometer-se: minha ideologia não toca na sua.
    verbo transitivo direto e transitivo indireto [Náutica] Passar pelo porto no decorrer de uma viagem: o navio tocará Olinda amanhã; o cruzeiro tocaria no Rio de Janeiro antes de partir.
    verbo intransitivo e pronominal [Popular] Seguir numa determinada direção; andar: tocou o caminhão morro acima; tocou-se para outro país.
    verbo transitivo direto e intransitivo [Música] Tirar sons de um instrumento musical: tocar violino; parou a aula porque não sabia tocar.
    Dar aviso ou sinal por meio de toque ou som: vamos para a aula, que já tocou o fim do recreio; a sirene hoje não toca.
    verbo intransitivo Expressar por meio do som, de toques, avisos: o relógio hoje não tocou.
    Impressionar, comover: sua desgraça muito me tocou.
    verbo transitivo direto e bitransitivo Ligar para alguém: tocar o telefone; estou esperando o telefone tocar.
    verbo pronominal Encontrar-se, aproximar-se, pôr em contato: os extremos se tocam.
    Ficar ofendido com alguém; melindrar-se: tocava-se com as injustiças sociais.
    [Popular] Passar a entender, a perceber: menino que não se toca, meu Deus!
    [Popular] Demonstrar interesse por; querer saber ou se importar: ainda não se tocou sobre o divórcio.
    [Popular] Estar ligeiramente bêbado: essa cerveja já me tocou!
    expressão Estar tocado. Estar embriagado.
    Tocar na honra (de alguém). Falar mal de alguém.
    Pelo que me toca. Pela minha parte, por mim.
    Etimologia (origem da palavra tocar). De origem onomatopeica, provavelmente por influência do latim toccare.

    tocar
    v. 1. tr. dir. Aproximar (um corpo) de (outro). 2. tr. dir. e tr. ind. Pôr a mão em; apalpar, pegar. 3. tr. dir. e tr. ind. Pôr-se em contato com; roçar e.M 4. pron. Geo.M Ter um ponto comum de contato. 5. pron. Encontrar-se, pôr-se em contato. 6. pron. Aproximar-se, identificar-se, unir-se. 7. tr. dir. Bater em (o animal) para o fazer andar;chicotear, esporear. 8. tr. dir. Conduzir, espantar de um lugar para outro. 9. tr. dir. Atingir, chegar a. 10. tr. dir. Confinar com, estar contíguo a, estar junto de. 11. tr. dir. e Intr. Fazer soar, assoprando, tangendo ou percutindo. 12. Intr. Produzir música, executar peças musicais. 13. tr. dir. Dar sinal ou aviso por toques. 14. tr. dir. Executar em instrumento. 15. tr. dir. e tr. ind. Náut. Fazer escala e.M 16. tr. dir. e tr. ind. Mencionar, referir. 17. tr. ind. Caber por sorte; pertencer. 18. tr. ind. Dizer respeito a, interessar a. 19. tr. ind. Competir, pertencer. 20. tr. dir. e tr. ind. Causar abalo a; comover, sensibilizar. 21. Pr

    Veste

    substantivo feminino Roupa, vestuário, vestimenta.

    veste s. f. Peça de roupa, em geral aquela que reveste exteriormente o indivíduo; vestido, vestimenta.

    Vinho

    substantivo masculino Bebida alcoólica resultante da fermentação da uva sob efeito de certas leveduras.
    Essa bebida feita pela fermentação do sumo de outras frutas.
    Licor análogo, que se extrai de certas plantas.
    Coloração da uva ou cor do vinho tinto.
    Copo, cálice ou garrafa de vinho: comprei dois vinhos ontem.
    Figurado O que causa embriaguez; bebedeira: o vinho do seu sorriso.
    adjetivo Que tem a cor do vinho; roxo, arroxeado: vestido vinho.
    Diz-se dessa cor: seu vestido era vinho.
    expressão Vinho de mesa. Vinho que se costuma beber às refeições.
    Vinho doce. Vinho feito de uva bem madura, e que possui qualidades muito sacarinas.
    Vinho rascante. Vinho adstringente, que deixa certo travo na garganta.
    Vinho seco. Vinho que não é doce e possui sabor firme e são.
    Vinho tinto. Vinho de cor avermelhada.
    Vinho verde. Vinho ácido, produzido com uvas pouco maduras e pouco doces.
    Etimologia (origem da palavra vinho). Do latim vinum.i.

    o sumo das uvas produzia diversas espécies de vinho. Pisadas as uvas no lagar, corria o sumo para uma cuba. A esse sumo chamavam ‘vinho novo’ – e os judeus bebiam-no nesse estado – mas passado pouco tempo, principiava a fermentação. o vinho fermentado tinha diversos nomes. Algum era pouco melhor do que o vinagre, e formava a bebida comum dos operários, ou dos trabalhadores do campo durante o calor da colheita (Rt 2:14). Foi este o vinho, fornecido em enormes quantidades por Salomão, para os rachadores de lenha no Líbano (2 Cr 2.10). o vinagre que deram ao Salvador, quando estava na cruz (Mc 15:36), era provavelmente a ‘posca’, uma mistura de vinho e água que costumavam dar aos soldados romanos – e o vinho com mirra era uma bebida estupefaciente (*veja 23). o vinho não era somente misturado com água, mas também o aromatizavam algumas vezes (Sl 75:8Pv 9:2-5 – 23.30). o A.T. alude muitas vezes ao vício em que caíram os hebreus e outros povos da antigüidade, bebendo excessivamente, e também faz muitas referências às vergonhosas cenas de orgia por ocasião das festas, no tempo da vindima. igualmente, Belsazar e Xerxes tinham os seus ‘banquetes de vinho’ – Neemias aparece como copeiro de Artaxerxes – e Naum e Habacuque acusaram os ninivitas e os caldeus de serem vergonhosamente desregrados (Na 1.10 – 2.1 – 3.11 – Dn 5:1-2Hc 2:15-16). Em conformidade com estas passagens acham-se muitas vezes exemplificados, nas esculturas assírias, o uso e o abuso do fruto da vide. os profetas do oitavo século antes de Cristo referem-se freqüentemente aos banquetes, nos quais bebiam demasiadamente as classes mais ricas da comunidade. Amós descreve com viveza aquelas orgias dos príncipes de Samaria, que se estendiam sobre as camas de marfim e bebiam vinho por taças (6.4 a 6). oséias escreve que no dia do aniversário natalício do rei, os príncipes se tornaram doentes com a excitação do vinho (os 7:5) – e isaías exclamava (28.1): ‘Ai da soberba coroa dos bêbados de Efraim.’ o mesmo profeta denuncia os habitantes de Jerusalém deste modo: ‘Ai dos que se levantam pela manhã, e seguem a bebedice, e continuam até alta noite, até que o vinho os esquenta’ (is 5:11). Jesus Cristo, em Caná da Galiléia, mudou a água em vinho (Jo 2:9-10). Acham-se indicações no N.T. de que o vinho era algumas vezes bebido em excesso: (Jo 2:10At 2:13 – 1 Co 5.11 e 6.10 – Ef 5:18). Paulo (Rm 14:21) sugere a lei da abstinência para o bem-estar dos outros, mas recomenda um pouco de vinho a Timóteo, em vista da sua fraqueza física (1 Tm 5.23). (*veja Videira, Lagar de Vinho.)

    Vinho Bebida alcoólica resultante da fermentação natural do suco de uvas (Pv 20:1); (Ef 5:18).

    Vinho Ver Álcool.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Ageu 2: 12 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    , e disseram: Não.">Se alguém leva carne santa na orla das suas vestes, e com esta aba tocar no pão, ou no guisado, ou no vinho, ou no azeite, ou em outro qualquer mantimento, porventura ficará isto santificado?" E os sacerdotes responderam, e disseram: Não.
    Ageu 2: 12 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    520 a.C.
    H1320
    bâsâr
    בָּשָׂר
    carne
    (the flesh)
    Substantivo
    H2005
    hên
    הֵן
    Contemplar
    (Behold)
    Advérbio
    H3196
    yayin
    יַיִן
    vinho
    (wine)
    Substantivo
    H3548
    kôhên
    כֹּהֵן
    sacerdote, oficiante principal ou governante principal
    ([was] priest)
    Substantivo
    H3605
    kôl
    כֹּל
    cada / todo
    (every)
    Substantivo
    H3671
    kânâph
    כָּנָף
    asa, extremidade, beira, alado, borda, canto, veste
    (winged)
    Substantivo
    H376
    ʼîysh
    אִישׁ
    homem
    (out of man)
    Substantivo
    H3808
    lôʼ
    לֹא
    não
    (not)
    Advérbio
    H3899
    lechem
    לֶחֶם
    pão
    (bread)
    Substantivo
    H3978
    maʼăkâl
    מַאֲכָל
    Comida
    (food)
    Substantivo
    H413
    ʼêl
    אֵל
    até
    (unto)
    Prepostos
    H5060
    nâgaʻ
    נָגַע
    tocar, alcançar, bater
    (shall you touch)
    Verbo
    H5138
    nâzîyd
    נָזִיד
    áspero, rochoso
    (rough)
    Adjetivo - nominativo Feminino no Plural
    H5375
    nâsâʼ
    נָשָׂא
    levantar, erguer, carregar, tomar
    (to bear)
    Verbo
    H559
    ʼâmar
    אָמַר
    E disse
    (And said)
    Verbo
    H6030
    ʻânâh
    עָנָה
    E respondido
    (And answered)
    Verbo
    H6942
    qâdash
    קָדַשׁ
    consagrar, santificar, preparar, dedicar, ser consagrado, ser santo, ser santificado, ser
    (and consecrated)
    Verbo
    H6944
    qôdesh
    קֹדֶשׁ
    sagrado
    (holy)
    Substantivo
    H8081
    shemen
    שֶׁמֶן
    gordura, óleo
    (oil)
    Substantivo
    H899
    beged
    בֶּגֶד
    desonestidade, engano
    (and garments)
    Substantivo


    בָּשָׂר


    (H1320)
    bâsâr (baw-sawr')

    01320 בשר basar

    procedente de 1319; DITAT - 291a; n m

    1. carne
      1. referindo-se ao corpo
        1. de seres humanos
        2. de animais
      2. o próprio corpo
      3. órgão sexual masculino (eufemismo)
      4. parentesco, relações familiares
      5. carne como algo frágil ou errante (homem em oposição a Deus)
      6. todos os seres viventes
      7. animais
      8. humanidade

    הֵן


    (H2005)
    hên (hane)

    02005 הן hen

    um artigo primitivo; DITAT - 510 interj

    1. veja!, eis!, embora part hipotética
    2. se

    יַיִן


    (H3196)
    yayin (yah'-yin)

    03196 יין yayin

    procedente de uma raiz não utilizada significando efervescer, grego 3631 οινος; DITAT - 864; n m

    1. vinho

    כֹּהֵן


    (H3548)
    kôhên (ko-hane')

    03548 כהן kohen

    particípio ativo de 3547; DITAT - 959a; n m

    1. sacerdote, oficiante principal ou governante principal
      1. rei-sacerdote (Melquisedeque, Messias)
      2. sacerdotes pagãos
      3. sacerdotes de Javé
      4. sacerdotes levíticos
      5. sacerdotes aadoquitas
      6. sacerdotes araônicos
      7. o sumo sacerdote

    כֹּל


    (H3605)
    kôl (kole)

    03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

    procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

    1. todo, a totalidade
      1. todo, a totalidade de
      2. qualquer, cada, tudo, todo
      3. totalidade, tudo

    כָּנָף


    (H3671)
    kânâph (kaw-nawf')

    03671 כנף kanaph

    procedente de 3670; DITAT - 1003a; n f

    1. asa, extremidade, beira, alado, borda, canto, veste
      1. asa
      2. extremidade
        1. orla, canto (da veste)

    אִישׁ


    (H376)
    ʼîysh (eesh)

    0376 איש ’iysh

    forma contrata para 582 [ou talvez procedente de uma raiz não utilizada significando ser existente]; DITAT - 83a; n m

    1. homem
      1. homem, macho (em contraste com mulher, fêmea)
      2. marido
      3. ser humano, pessoa (em contraste com Deus)
      4. servo
      5. criatura humana
      6. campeão
      7. homem grande
    2. alguém
    3. cada (adjetivo)

    לֹא


    (H3808)
    lôʼ (lo)

    03808 לא lo’

    ou לו low’ ou לה loh (Dt 3:11)

    uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv

    1. não
      1. não (com verbo - proibição absoluta)
      2. não (com modificador - negação)
      3. nada (substantivo)
      4. sem (com particípio)
      5. antes (de tempo)

    לֶחֶם


    (H3899)
    lechem (lekh'-em)

    03899 לחם lechem

    procedente de 3898; DITAT - 1105a; n m

    1. pão, alimento, cereal
      1. pão
        1. pão
        2. cereal usado para fazer pão
      2. alimento (em geral)

    מַאֲכָל


    (H3978)
    maʼăkâl (mah-ak-awl')

    03978 מאכל ma’akal

    procedente de 398; DITAT - 85d; n m

    1. comida, fruto, alimento

    אֵל


    (H413)
    ʼêl (ale)

    0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

    partícula primitiva; DITAT - 91; prep

    1. para, em direção a, para a (de movimento)
    2. para dentro de (já atravessando o limite)
      1. no meio de
    3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
    4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
    5. em adição a, a
    6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
    7. de acordo com (regra ou padrão)
    8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
    9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

    נָגַע


    (H5060)
    nâgaʻ (naw-gah')

    05060 נגע naga ̀

    uma raiz primitiva; DITAT - 1293; v

    1. tocar, alcançar, bater
      1. (Qal)
        1. tocar
        2. bater
        3. alcançar, estender
        4. ser machucado
          1. ferido (particípio)
      2. (Nifal) ser ferido, ser derrotado
      3. (Piel) golpear
      4. (Pual) ser ferido (por doença)
      5. (Hifil) fazer tocar, alcançar, aproximar, chegar
        1. levar a tocar, aplicar
        2. alcançar, estender, atingir, chegar, vir
        3. aproximar (referindo-se ao tempo)
        4. acontecer (referindo-se ao destino)

    נָזִיד


    (H5138)
    nâzîyd (naw-zeed')

    05138 נזיד naziyd

    procedente de 2102; DITAT - 547d; n m

    1. comida fervida, sopa, prato de comida, coisa cozida ou fervida

    נָשָׂא


    (H5375)
    nâsâʼ (naw-saw')

    05375 נשא nasa’ ou נסה nacah (Sl 4:6)

    uma raiz primitiva; DITAT - 1421; v

    1. levantar, erguer, carregar, tomar
      1. (Qal)
        1. levantar, erguer
        2. levar, carregar, suportar, sustentar, agüentar
        3. tomar, levar embora, carregar embora, perdoar
      2. (Nifal)
        1. ser levantado, ser exaltado
        2. levantar-se, erguer-se
        3. ser levado, ser carregado
        4. ser levado embora, ser carregado, ser arrastado
      3. (Piel)
        1. levantar, exaltar, suportar, ajudar, auxiliar
        2. desejar, anelar (fig.)
        3. carregar, suportar continuamente
        4. tomar, levar embora
      4. (Hitpael) levantar-se, exaltar-se
      5. (Hifil)
        1. fazer carregar (iniqüidade)
        2. fazer trazer, ter trazido

    אָמַר


    (H559)
    ʼâmar (aw-mar')

    0559 אמר ’amar

    uma raiz primitiva; DITAT - 118; v

    1. dizer, falar, proferir
      1. (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
      2. (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
      3. (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
      4. (Hifil) declarar, afirmar

    עָנָה


    (H6030)
    ʻânâh (aw-naw')

    06030 ענה ̀anah

    uma raiz primitiva; DITAT - 1650,1653; v.

    1. responder, replicar, testificar, falar, gritar
      1. (Qal)
        1. responder, replicar
        2. testificar, responder como testemunha
      2. (Nifal)
        1. dar resposta
        2. ser respondido, receber resposta
    2. (Qal) cantar, exprimir de forma melodiosa
    3. (Qal) habitar

    קָדַשׁ


    (H6942)
    qâdash (kaw-dash')

    06942 קדש qadash

    uma raiz primitiva; DITAT - 1990; v.

    1. consagrar, santificar, preparar, dedicar, ser consagrado, ser santo, ser santificado, ser separado
      1. (Qal)
        1. ser colocado à parte, ser consagrado
        2. ser santificado
        3. consagrado, proibido
      2. (Nifal)
        1. apresentar-se sagrado ou majestoso
        2. ser honrado, ser tratado como sagrado
        3. ser santo
      3. (Piel)
        1. separar como sagrado, consagrar, dedicar
        2. observar como santo, manter sagrado
        3. honrar como sagrado, santificar
        4. consagrar
      4. (Pual)
        1. ser consagrado
        2. consagrado, dedicado
      5. (Hifil)
        1. separar, devotar, consagrar
        2. considerar ou tratar como sagrado ou santo
        3. consagrar
      6. (Hitpael)
        1. manter alguém à parte ou separado
        2. santificar-se (referindo-se a Deus)
        3. ser visto como santo
        4. consagrar-se

    קֹדֶשׁ


    (H6944)
    qôdesh (ko'-desh)

    06944 קדש qodesh

    procedente de 6942; DITAT - 1990a; n. m.

    1. separado, santidade, sacralidade, posto à parte
      1. separado, santidade, sacralidade
        1. referindo-se a Deus
        2. referindo-se a lugares
        3. referindo-se a coisas
      2. algo à parte, separado

    שֶׁמֶן


    (H8081)
    shemen (sheh'-men)

    08081 שמן shemen

    procedente de 8080, grego 1068 γεθσημανι; DITAT - 2410c; n. m.

    1. gordura, óleo
      1. gordura, obesidade
      2. azeite, azeite de oliva
        1. como produto, remédio ou ungüento
        2. usado para unção
      3. gordura (referindo-se à terra frutífera, vales) (metafórico)

    בֶּגֶד


    (H899)
    beged (behg'-ed)

    0899 בגד beged

    procedente de 898; DITAT - 198a; n m

    1. desonestidade, engano
    2. (CLBL) vestido, vestes (usada indiscriminadamente)