Enciclopédia de Números 24:3-3

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

nm 24: 3

Versão Versículo
ARA Proferiu a sua palavra e disse: Palavra de Balaão, filho de Beor, palavra do homem de olhos abertos;
ARC E alçou a sua parábola, e disse: Fala Balaão, filho de Beor, e fala o homem de olhos abertos;
TB Proferiu o seu discurso e disse:
HSB וַיִּשָּׂ֥א מְשָׁל֖וֹ וַיֹּאמַ֑ר נְאֻ֤ם בִּלְעָם֙ בְּנ֣וֹ בְעֹ֔ר וּנְאֻ֥ם הַגֶּ֖בֶר שְׁתֻ֥ם הָעָֽיִן׃
BKJ E ele proferiu a sua parábola, e disse: Fala Balaão, filho de Beor, e fala o homem de olhos abertos;
LTT E alçou a sua parábola, e disse: Fala, Balaão, filho de Beor, e fala o homem de olhos abertos;
BJ2 e ele pronunciou seu poema. Disse:[j] "Oráculo de Balaão, filho de Beor, oráculo do homem de olhar penetrante,[i]
VULG assumpta parabola, ait : Dixit Balaam filius Beor : dixit homo, cujus obturatus est oculus :

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Números 24:3

Números 22:31 Então, o Senhor abriu os olhos a Balaão, e ele viu o Anjo do Senhor, que estava no caminho, e a sua espada desembainhada na mão; pelo que inclinou a cabeça e prostrou-se sobre a sua face.
Números 23:7 Então, alçou a sua parábola e disse: De Arã me mandou trazer Balaque, rei dos moabitas, das montanhas do oriente, dizendo: Vem, amaldiçoa-me a Jacó; e vem, detesta a Israel.
Números 23:18 Então, alçou a sua parábola e disse: Levanta-te, Balaque, e ouve; inclina os teus ouvidos a mim, filho de Zipor.
Números 24:4 fala aquele que ouviu os ditos de Deus, o que vê a visão do Todo-Poderoso, caindo em êxtase e de olhos abertos:
Números 24:16 fala aquele que ouviu os ditos de Deus e o que sabe a ciência do Altíssimo; o que viu a visão do Todo-Poderoso, caído em êxtase e de olhos abertos:

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

A conquista da Transjordânia

século XV ou XIII a.C.
MOISÉS ENVIA ESPIAS
Guiado por uma nuvem provida pelo Senhor, Moisés conduziu seu povo a Cades-Barnéia (atuais fontes de Qudetrat) na região nordeste da península do Sinai. Dali, enviou doze homens para espiar a terra de Canaã, a qual o Senhor havia dado as israelitas.? Os espias atravessaram a terra toda, chegando até Reobe ao norte e, depois, voltaram do vale de Escol com romás e figos e um cacho de uvas pendurado numa vara carregada por dois homens.? Os espias ficaram impressionados com a fertilidade de Canaà, uma "terra que mana leite e mel", mas seu relatório não foi inteiramente favorável. As cidades de Canaá eram fortificadas e a terra devorava quem vivia nela. Os habitantes eram de estatura gigantesca e, em comparação com eles, os espias pareciam gafanhotos. Quando os israelitas ouviram esse relatório, gritaram em voz alta, choraram e murmuraram contra Moisés e Arão: "Tomara tivéssemos morrido na terra do Egito ou mesmo neste deserto! E por que nos traz o Senhor a esta terra, para cairmos à espada e para que nossas mulheres e nossas crianças sejam por presa? Não nos seria melhor voltarmos para o Egito?" (Nm 14:2-3). Dois espias, Josué e Calebe, estavam certos de que o Senhor ajudaria os israelitas a conquistar Canaã, mas a opinião dos outros dez espias prevaleceu, levando o Senhor a expressar seu desprazer a Moisés e Arão. Todos os murmuradores com vinte anos de idade ou mais morreriam no deserto. Os israelitas passariam quarenta nos vagando pelo deserto até que toda aquela geração tivesse morrido. Uma tentativa do povo de entrar em Canaà sem a permissão de Moisés redundou em fracasso e os amalequitas e cananeus perseguiram o exército israelita at Horma

A VOLTA A CADES-BARNÉIA
Trinta e oito anos depois os israelitas voltaram a Cades-Barnéia, onde Miriã, a irmã de Moisés, faleceu. Quando a nova geração começou a murmurar devido à falta de água, como seus pais haviam feito, o Senhor disse a Moisés para falar à rocha de modo a produzir água. Exasperado, Moisés feriu a rocha e a água jorrou, mas o Senhor o informou que, por não haver confiado que Deus demonstraria seu poder publicamente, Moisés não entraria na terra prometida."

EDOM NÃO DÁ PASSAGEM A ISRAEL
Ao invés de prosseguir em direção ao norte e lutar contra os povos locais para entrar em Canaã, os israelitas planejaram passar pelas terras a leste do mar Morto e do rio Jordão e entrar em Canaã pelo leste. Para seguir esse caminho teriam de entrar no território dos edomitas, os descendentes de Esaú, o irmão gêmeo de Jacó. Moisés enviou mensageiro pedindo passagem, mas o rei de Edom recusou, obrigando os israelitas a contornarem o território edomita. No monte Hor, Arão, irmão de Moisés, faleceu aos 123 anos de idade.

A DERROTA DE SEOM
Os israelitas atravessaram o vale de Zerede e se dirigiram ao vale do rio Arnom, na frontera com Moabe. Naquela época, grande parte do território moabita era governado por um rei amorreu chamado Seom. Além de recusar passagem aos israelitas, Seom os atacou em Jasa. Os livros de Números e Deuteronòmio no Antigo Testamento tratam dessa campanha e registram os acontecimentos de um ponto de vista claramente israelita, afirmando que Israel ocupou Hesbom, a capital de Scom, e destruiu completamente todas as cidades e habitantes do seu reino.

A DERROTA DE OGUE
Quando Moisés e o povo prosseguiram em direção ao norte, para a terra de Basã, a região a nordeste do mar da Galiléia, Ogue, rei de Basà, que reinava em Astarote, saiu à guerra em Edrei (Der'a) na Síria. Ogue foi derrotado e sessenta das suas cidades fortificadas com grandes muralhas, portas e ferrolhos passaram para as mãos dos israelitas. Mais uma vez 1srael destruiu completamente as cidades e todos os seus habitantes. O livro de Deuteronômio faz uma observação curiosa acerca da cama de Ogue, a qual, na época em que o livro foi escrito, ainda podia ser vista em Rabá dos amonitas, atual Amá. O móvel com 4 m de comprimento é descrito como um "leito de ferro". Uma tradução preferível é "decorado com ferro"; porém, tendo em vista vários sarcofagos de basalto terem sido encontrados em Basâ, outra interpretação sugerida "sarcófago de basalto". As vitórias dos israelitas sobre Seom e Ogue lhes deram um território amplo a leste do Jordão, uma base segura para preparar a campanha militar contra os povos do outro lado do rio Jordão. As tribos de Rúben e Gade e a meia tribo de Manassés receberam a garantia de que poderiam ocupar as terras a leste do Jordão desde que participassem da conquista de Canaá junto com as outras tribos de Israel.

BALAÃO
Em seguida, os israelitas acamparam nas campinas de Moabe (também chamadas de Sitim) defronte a cidade de Jerico, mas separadas dela pelo rio Jordão. Balaque, rei de Moabe, contratou um adivinhador chamado Balaão para proferir maldições contra os israelitas. Os mensageiros do rei foram buscar Balaão em Petor, na terra de Amav, ou seja, no vale de Sajur, entre Alepo e Carquemis, junto ao Eufrates, uma região correspondente, hoje, ao norte da Síria. Na verdade, todos os oráculos de Balaão registrados no livro de Números são bênçãos, e não maldições. Assim, quando se viu incapaz de amaldiçoar os israelitas, Balaão os seduziu ao culto a Baal e à imoralidade sexual com mulheres moabitas. Posteriormente, ele pagaria por isso com a vida." Este adivinhador, conhecido principalmente pelo episódio em que sua jumenta lhe falou, também aparece numa inscrição aramaica escrita em nanquim sobre gesso de Tell Deir Alla (chamada na Bíblia de Sucote) na atual Jordânia, datada de c. 800 a.C.O texto em questão mostra como a fama de Balaão era ampla.

DEUTERONÔMIO
Talvez devido à imoralidade e idolatria dos israelitas nas campinas de Moabe, Moisés considerou necessário repetir a lei à nova geração prestes a entrar na terra prometida. As palavras proferidas pelo líder de Israel nessa ocasião constituem o livro conhecido como Deuteronômio (um termo grego que significa "segunda lei" ou "lei repetida"). A segunda definição ("lei repetida") deve ser preferida, pois o livro é uma reiteração da lei já transmitida, e não uma segunda parte da mesma. A forma básica de Deuteronômio é semelhante à de Êxodo- Levítico. No final do livro, Moisés ensina um cântico ao povo para ajudá-los a lembrar das palavras do Senhor e obedecê-las e abençoa cada uma das doze tribos de Israel.

A MORTE DE MOISÉS
Deus ordenou que Moisés subisse o monte Nebo, defronte de Jerico, e visse a terra prometida. Devido à desobediência do líder de Israel em Cades-Barnéia, Deus não lhe permitiu entrar em Canaã. Do alto do monte Nebo (provavelmente o atual Jebel en-Neba, com 835 m de altura), Moisés pôde ver grande parte da terra prometida estendendo-se mais de 1.000 m abaixo dele, desde o pico branco e brilhante do monte Hermom, ao norte do mar da Galiléia, até Zoar, na extremidade sul do mar Morto. Também deve ter visto as cidades de Jerico, Jerusalém e Belém. No alto deste monte, aos cento e vinte anos de idade, Moisés faleceu inteiramente lúcido. De acordo com o autor do posfácio de Deuteronômio, o Senhor sepultou Moisés em Moabe, no vale defronte de Bete-Peor. "E ninguém sabe, até hoje, o lugar da sua sepultura (…..] Nunca mais se levantou em Israel profeta algum como Moisés, com quem o Senhor houvesse tratado face a face, no tocante a todos os sinais e maravilhas que, por mando do Senhor, fez na terra do Egito, a Faraó, a todos os seus oficiais e a toda a sua terra; e no tocante a todas as obras de sua poderosa mão e aos grandes e terríveis feitos que operou Moisés à vista de todo o Israel" (Dt 34:66-10-12).

A missão dos espias israelitas e a conquista da Transjordânia
A missão dos espias israelitas e a conquista da Transjordânia

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Números Capítulo 24 do versículo 1 até o 25
E. A TERCEIRA PROFECIA, 23:27-24.13

  1. O Prelúdio (23:27-24,2)

"Aí Balaque levou Balaão até o alto do monte Peor [outro lugar alto], no lado que dá para o deserto" (28, NTLH; cf. ARA). Fizeram o mesmo padrão de sacrifícios (29).

Porém, vendo Balaão que bem parecia aos olhos do SENHOR que abençoasse a Israel (1), não se afastou, como fizera anteriormente, mas olhou para a "planície de Moabe onde Israel estava acampado" (VBB, nota de rodapé). Vendo a organização metódica e harmo-niosa das tendas de Israel "tribo por tribo" (NTLH; cf. NVI), veio sobre ele o Espírito de Deus' (2).

  1. O Homem do Oráculo (24.3,4)

Este poema é menos regular que os outros e contém dificuldades que os estudiosos não conseguiram solucionar. É diferente dos primeiros dois no ponto em que não é dirigido a Balaque, mas assume a forma de verdadeira "profecia" (NTLH) ou "oráculo" (NVI). Balaão começa apresentando suas credenciais: "São estas as palavras [o orácu-lo] do homem que pode ver claramente" (3, NTLH; cf. NVI; "agora capaz de ver os propósitos e a vontade de Deus", ATA). Era a "palavra [o oráculo] daquele que ouve as palavras de Deus, daquele que vê a visão que vem do Todo-poderoso" (4, NVI). Balaão reivindicou autoridade divina para o que ia dizer, assumindo a postura dos profetas de dias posteriores.

  1. O Quadro de Israel (24:5-9)

Balaão, vendo as carreiras das tendas de Israel ordenadamente acampadas na pla-nície de Moabe, descreveu a cena em linguagem poética. Que boas são as tuas tendas, ó Jacó! Que boas as tuas moradas, ó Israel! (5). Comparou o alinhamento em ordem do acampamento com os ribeiros (6; "vales", ARA), uma série de amplas planícies fér-teis, jardins ao pé dos rios. Na mente de Balaão, este quadro era como os pomares do seu país nativo que se estendem ao longo do rio Eufrates, onde a árvore de aloés ou babosa era símbolo de magnificência verdejante. Mas, o que estava diante dele era a plantação do Senhor, não do homem. Havia uma fonte perpétua de vida, como as árvo-res de sândalo que têm as raízes junto às águas.

Em seguida, temos uma descrição do Israel do futuro. "Águas manarão de seus bal-des' (ARA) e a sua semente estará em muitas águas (7). Esta é indicação óbvia de prosperidade bem como de virilidade. A força da nação é ilustrada por sua supremacia sobre os inimigos: O seu rei se exalçará mais do que Agague, e o seu reino será levantado.

Balaão, então, continua com uma repetição aproximada de sua segunda profecia. Descreve a grandeza da nação que o Senhor tirou do Egito, "cujas forças são como as do boi selvagem" (ARA), que consumirá as nações, seus inimigos, e quebrará seus ossos, e com as suas setas os atravessará (8).

O quadro aqui retrata Israel como leão adormecido — sono do qual ninguém ousa despertá-lo —, satisfeito com sua incursão de caça. Esta descrição está em con-traste com 23.24, que mostra o grande poder do leão em tempos de guerra. Longe de ser afetado por maldições ou bênçãos de outrem, Israel é que é o padrão: Benditos os que te abençoarem, e malditos os que te amaldiçoarem (9). A história con-firmou o fato de que Deus, de maneira muito incomum, manteve a mão sobre este povo.

  1. O Despertar da Raiva de Balaque (24:10-13)

Ao término da profecia, a ira de Balaque (10) ardeu. Como indicação de desprezo, bateu palmas (27,23) e aconselhou Balaão que fugisse para casa (11). Trata-se de insight impressionante da parte de Balaque, o fato de ter creditado ao SENHOR a obstrução de Balaão receber a honra que os moabitas queriam lhe dar. Mas Balaão não se deixou abater. Manteve-se fiel ao compromisso inicial: Ainda que Balaque me desse a sua casa cheia de prata e ouro, não posso traspassar o mandado do SENHOR (13).

F. A QUARTA PROFECIA, 24:14-25

1. Uma Palavra de Despedida (24,14)

Antes de ir embora, de voltar a seu povo, Balaão fez uma profecia final, dizendo a Balaque o que este povo (Israel) fará ao teu povo (Moabe) nos últimos dias. Esta palavra veio sem os elaborados sacrifícios preliminares ou atos de adivinhação que tinham precedido as profecias anteriores. Avisar-te-ei é simplesmente "deixa-me te dizer" (Moffatt).

  1. Suas Credenciais (24.15,16)

Numa repetição da terceira profecia, Balaão falou de si mesmo. Disse que era al-guém cujos olhos são "perfeitos" (RSV, nota de rodapé; "vêem claramente", NVI; cf. NTLH), que "ouve as palavras de Deus", "possui o conhecimento do Altíssimo" e "vê a visão que vem do Todo-poderoso" (16, NVI).

  1. A Estrela que Vem de Jacó (24:17-19)

Balaão teve a visão de uma estrela que procederá de Jacó (17), o Rei que reinará em Israel no futuro — não agora... não de perto. No decorrer dos séculos, esta profe-cia foi considerada como visão do Messias, cujo nascimento seria marcado pelo apareci-mento de uma estrela do oriente (Mt 2:2). Balaão viu o surgimento de um cetro que "esmagará as frontes"' (NVI) dos moabitas, destruirá todos os filhos de Sete (17, "os filhos do orgulho"
15) e dominará (19) sobre seus inimigos.

  1. Os Oráculos Contra Certas Nações (24:20-25)
  2. A primeira nação mencionada nas visões de Balaão foi Edom (18), que se tornaria possessão de Israel. Esta profecia se cumpriu no tempo de Davi.
  3. Acerca dos amalequitas,' ele profetizou que este povo seria "destruído para sem-pre" (20, NTLH).
  4. Quanto aos queneus, embora a habitação fosse firme (21), a profecia diz que este povo seria consumido, até que Assur17 o levasse prisioneiro (22; "cativo", ARA).
  5. E, por fim, a respeito de Assur e Héber, profetizou Balaão que eles, por sua vez, pereceriam (24, ARA). Seriam destruídos para sempre (NTLH) sob o poder de um povo que, proveniente das costas de Quitim, viria em naus.

Com o término desta profecia, Balaão foi-se... ao seu lugar (25). Balaque se foi pelo seu caminho, abandonando, finalmente, o plano que tramara para trazer maldi-ção sobre Israel.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Números Capítulo 24 versículo 3
De olhos abertos:
Isto é, de mirada penetrante. Outra tradução possível:
de olhos fechados. Neste último caso, poderia tratar-se de uma visão em êxtase ou em sonhos, enquanto os olhos estavam fechados.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Números Capítulo 24 do versículo 1 até o 25
*

24.1-9

O terceiro oráculo de Balaão retrata as bênçãos que Deus planeja para Israel, terminando com uma maldição extraída da promessa feita a Abraão contra aqueles que o amaldiçoassem (v. 9; Gn 12:3).

* 24:4

a visão do Todo-Poderoso. A palavra hebraica traduzida por "Todo-Poderoso" (também no v. 16) é a palavra hebraica Shaddai, um nome divino associado com as narrativas patriarcais (Gn 17:1; 28:3; 35:11; 43:14; 48:3; 49:25) que também ocorre com frequência no livro de Jó.

* 24:7

Agague. 1Sm 15:32,33 relata a morte de um rei amalequita que tinha esse nome. Aqui Balaão pode referir-se a um antigo rei proeminente dos amalequitas que tinha esse mesmo nome. Também é possível que "Agague" fosse um título, assim como o título "Faraó" era usado por muitos governantes egípcios.

* 24:10-11

Balaque recusou-se a pagar ao profeta contratado o seu "salário de injustiça" — a "honra" que ele estava esperando (22.7; 2Pe 2:15).

* 24.15-19

Em seu quarto oráculo, Balaão predisse o futuro advento de um conquistador real que triunfaria sobre Moabe e Edom. Um cumprimento inicial dessas predições acha-se em 2Sm 8:2-14, que descreve a vitória de Davi sobre os moabitas e os edomitas. Mas essas realizações prefiguram as conquistas maiores de Cristo (p.ex., Cl 2:15; 1Co 15:25,26; Ap 20:10,14).

* 24.20-25

Em seus oráculos finais, Balaão predisse a queda das outras nações da região.

* 24:20

Amaleque. Ver notas em Êx 17:8,16.

* 24:21

queneus. Uma tribo nômade de trabalhadores em metal, encontrados na Palestina, do período patriarcal em diante (Gn 15:19). O sogro de Moisés é identificado tanto como um midianita quanto como sendo um queneu (Êx 2:16; Jz 1:16). Os recabitas em Jr 35 são também considerados descendentes dos queneus (13 2:55'>1Cr 2:55; Ne 3:14).

* 24:22

Assur. Na época, os assírios do norte da Mesopotâmia já eram considerados um importante poder militar, mas suas maiores conquistas seriam feitas séculos mais tarde (conforme Is 36).

* 24:24

Quitim. Ver referência lateral. O nome hebraico para a ilha de Chipre veio a representar a região mediterrânea a oeste da Palestina. Em Dn 11:30, essa palavra é usada para predizer os efeitos do poder marítimo de Roma.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Números Capítulo 24 do versículo 1 até o 25
24:1 Como Balaam era feiticeiro, procurava agouros ou sinais que o ajudassem a predizer o futuro. Nesta situação, entretanto, era claro que Deus mesmo era quem falava, de modo que Balaam não necessitava outros sinais, nem reais nem imaginadas.

24:7 Quem foi Agag? Agag era o título que lhe dava ao rei dos amalecitas, assim como Faraó era o título que lhe dava ao soberano do Egito. Saul, o primeiro rei do Israel, venceu ao Agag (1Sm 15:8). Balaam tinha profetizado corretamente a ruína dos velhos inimigos do Israel (Ex 17:14-16).

24:11 Apesar de que os motivos do Balaam não eram os corretos, neste momento atuou com integridade. A mensagem de Deus o tinha cheio de tal maneira que Balaam teve que falar a verdade. Ao fazê-lo, perdeu a recompensa que o tinha induzido a falar. O permanecer fiéis à Palavra de Deus pode nos custar promoções e vantagens a curto prazo. Mas os que escolhem a Deus e não ao dinheiro algum dia adquirirão a riqueza celestial infinita (Mt 6:19-21).

24.15-19 A estrela do Jacó se interpreta freqüentemente como uma referência ao Messías que teria que vir. Foi possivelmente esta profecia a que convenceu aos magos para que viajassem ao Israel em busca do menino Jesus (Mt 2:1-2). Parece estranho que Deus utilizasse a um feiticeiro como Balaam para predizer a vinda do Messías. Mas isto nos ensina que Deus pode utilizar algo ou qualquer pessoa para levar a cabo seus planos. Ao utilizar a um feiticeiro, Deus não está sugiriendo que a feitiçaria fora aceitável. A Bíblia a condenação em várias ocasiões (Ex 22:18; 2Cr 33:6; Ap 18:23). Entretanto, mostra que Deus é soberano sobre o bem e o mal.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Números Capítulo 24 do versículo 1 até o 25
SACRIFÍCIO F. Balaão terço (23: 27-24: 14)

27 Então disse Balaque a Balaão: Ora vem, eu te levar a outro lugar; porventura ele vai agradar a Deus para que possas amaldiçoa-o dali. 28 E Balaque levou Balaão ao cume de Peor, que dá para baixo em cima do deserto. 29 E Balaão disse a Balaque: Edifica-me aqui sete altares, e prepara-me aqui sete novilhos e sete carneiros. 30 E Balak fez como dissera Balaão, e ofereceu um novilho e um carneiro sobre cada altar. 1 Vendo Balaão que isso agradava a Jeová que abençoasse a Israel, não foi, como das outras vezes, a encontro dos encantamentos, mas voltou o rosto para o deserto. 2 E, levantando Balaão os olhos, e viu Israel acampado segundo as suas tribos; eo Espírito de Deus veio sobre Ec 3:1 E ele tomou a sua parábola, e disse:

Balaão, filho de Beor,

E o homem cujos olhos estavam fechados disse;

4 Ele aquele que ouve as palavras de Deus,

Quem vê a visão do Todo-Poderoso,

Caindo, e se lhe abrem os olhos:

5 Quão formosas são as tuas tendas, ó Jacó,

Os teus tabernáculos, ó Israel!

6 Como vales, elas se estendem;

Como jardins ao lado do rio, o,

Como lign-aloés que o Senhor plantou,

Como madeira de cedro junto às águas.

7 Água decorrem seus baldes,

E sua semente estará em muitas águas,

E o seu rei será maior do que Agag,

E o seu reino será exaltado.

8 Deus leva-o sair do Egito;

Ele tem como se fosse a força do boi selvagem;

Ele devorará as nações, seus adversários,

E deve quebrar os ossos,

E ferir -los completamente com suas flechas.

9 Agachou-se, deitou-se como um leão,

E, como uma leoa; quem o despertará?

Bem-aventurados sejam os que te abençoarem,

E amaldiçoados sejam os que te amaldiçoarem.

10 E a ira de Balaque se acendeu contra Balaão, e feriu as mãos; e Balac disse a Balaão, chamei-te para amaldiçoar os meus inimigos, e eis que já tens os abençoaste três vezes. 11 Agora, pois, refugia-te ao teu lugar: Eu pensei que para promover-te-ei uma grande honra; mas eis que o Senhor te privou dessa honra. 12 E Balaão disse a Balaque: Não falei eu também aos teus mensageiros, que me enviaste, dizendo: 13 Ainda que Balaque me desse a sua casa cheia de prata e de ouro, eu não posso ir além da palavra do Senhor, para fazer bem ou mal de meu próprio coração; ? o que o Senhor falar, isso falarei 14 E agora, eis que eu vou ao meu povo: vir, e eu vou anunciar-te o que este povo deve fazer para o teu povo nos últimos dias.

A fim de quebrar esta corrente de pensamento, Balak induz Balaão para visitar outro lugar alto (Mt. Peor), pensando que o Senhor pode mudar de idéia e permitir Balaão para amaldiçoar Israel. Mais uma vez, sete altares são construídas e os sacrifícios oferecidos. Parece que Balaão está agora convencido de que o Senhor quer que Israel abençoou, e ele não faz mais esforços para verificar se o Senhor mudou de idéia. Mais uma vez Balaão evita qualquer confronto direto com Balak recitando uma parábola poética descrevendo a favor Israel goza com o Senhor. Israel é comparado a um jardim by-side rio, e é forte e poderoso como uma leoa (vv. Nu 24:3-9 ). Depreende-se declarações proféticas de Balaão relativos a vitória de Israel sobre seus inimigos, que ele tinha idéias obtidas diretamente de Jeová. A força oculta, aparentemente, levou Balaão para dizer e fazer coisas que ele não quer fazer.

Balak tornou-se completamente revoltado com Balaão (v. Nu 24:10) e claramente diz a ele que ele tem abençoado Israel três vezes em vez de fazer o que ele havia sido condenado a fazer-maldição Israel. Balak diz Balaão para remover-se fora de seu país e ir para casa (v. Nu 24:11 ). Balaão diz Balak que ele não quis ir contra a palavra do Senhor para uma "casa cheia de prata e ouro."

PROFECIA G. Balaão AT PEOR (24: 15-25)

15 E, tomando a sua parábola, e disse:

Balaão, filho de Beor,

E o homem cujos olhos estavam fechados disse;

16 Ele diz, que ouve as palavras de Deus,

E conhece o conhecimento do Altíssimo,

Quem vê a visão do Todo-Poderoso,

Caindo, e se lhe abrem os olhos:

17 Eu o vejo, mas não agora;

Eu o contemplo, mas não de perto;

Porque brotará uma estrela procederá de Jacó,

E um cetro subirá de Israel,

E ferirá através das têmporas de Moabe

E destruirá todos os filhos de Sete.

18 E Edom será uma possessão,

Seir também será uma possessão, que eram seus inimigos;

Enquanto Israel faz proezas.

19 E de Jacó um dominará,

E destruirá os sobreviventes da cidade.

20 E ele olhou em Amaleque e proferiu a sua parábola, e disse:

Amaleque era a primeira das nações;

Mas o seu fim será a destruição.

21 E ele olhou sobre o queneu, e proferiu a sua parábola, e disse:

Forte é a tua habitação,

E o teu ninho está situado no rock.

22 No entanto Kain deve ser desperdiçado,

Até que Assur te leve por prisioneiro.

23 E, tomando a sua parábola, e disse:

Ai, quem viverá, quando Deus fizer isto?

24 Naus virão das costas de Quitim

E eles afligirão a Assur, e será afligida Eber;

E ele também será a destruição.

25 Então Balaão levantou-se, partiu e voltou para o seu lugar; e Balak também seguiu o seu caminho.

E ele tomou a sua parábola (v. Nu 24:15 ). Pela quarta vez Balaão encobre a questão de uma parábola poética em que ele prevê a queda de Moab, Edom, os amalequitas, Assur. É evidente que Balaão atinge uma nota messiânica nesta parábola (v. Nu 24:17 ). O episódio Balaão-Balak terminou agora e o profeta volta para casa. Clarke diz:

1. Parece ... que Balaão sabia e adoraram o Deus verdadeiro.

2. Que ele tinha sido um verdadeiro profeta ...

3. Que ele fez praticar alguns ramos ilícitas de conhecimento.

4. Que, embora ele era um crente no Deus verdadeiro, mas ele era avarento ", ele amou o prêmio da injustiça".

5. Que não parece que ... ele desejava para amaldiçoar Israel, quando ele descobriu que eles eram os servos do Deus verdadeiro.

6. Que é possível que ele não sabia esta em primeiro lugar. Balak lhe tinha dito que havia um povo numeroso que saiu do Egito ... saqueadores, hordas errantes, freeboaters.

7. Que assim que ele descobriu isso desagradou a Deus ele alegremente se ofereceu para devolver e não avançou até que ele não tinha apenas a permissão, mas a autoridade de Deus para prosseguir.

8. Que quando ele veio em vista do acampamento dos israelitas que ele não tentou fazer uso de qualquer meio de feitiçaria.

A verdade, no entanto, que Israel sofreu com a influência de Balaão. É evidente que o maior dano que Balaão trouxe sobre Israel estava em convencê-los a se casar entre os moabitas. Ao fazer isso, eles estabeleceram laços de sangue com os incrédulos e por sua vez, foram atraídos para sacrificar aos deuses moabitas. Foram as mulheres moabitas e não Balaão que realmente influenciou os israelitas a se extraviar.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Números Capítulo 24 do versículo 1 até o 25
  • A terceira visão — Israel e Canaã (Nu 24:1-4)
  • Dessa vez, Balaão não usou nenhum de seus encantamentos; em vez dis-so, o Espírito de Deus veio sobre ele e abriu-lhe os olhos. Essa visão descreve Israel desfrutando suas bênçãos na terra prometida, depois de derrotar as outras nações. Nes-sa visão, observe a ênfase sobre a água, um item precioso no deserto. Essa visão era mais do que Balaque podia suportar. Ele ameaça Balaão e afirma que "o Senhor" o impedira de receber riquezas e honra (vv. 10-11). Então, o profeta tem uma quar-ta visão.

  • A quarta visão — a glória futura de Israel (Nu 24:10-4)
  • Provavelmente, há duas formas de vermos essa mensagem simbólica. Com certeza, o rei Davi ajusta-se à descrição, já que derrotou os moabitas, os edomitas e outros povos (veja 2Sm 8:2,2Sm 8:14). Contudo, o cumprimento máximo está em Cristo, o Messias, a Estrela de Jacó e o Cetro de Israel. Israel domina-rá quando Cristo retornar e esta-belecer o Reino milenar. Os vários inimigos de Israel serão vencidos. VejaLc 1:68-42.

    Em suas quatro visões, Ba- laão apresenta uma bonita história de Israel, todo o caminho desde a eleição dele como nação até a exal-tação dele no Reino. Claro que po-demos transferir essas verdades para os crentes do Novo Testamento: es-colhidos por Deus, justificados (para que sejamos aceitos no amado), os quais receberam uma herança mag-nífica em Cristo e a quem lhes foi prometida a glória futura.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Números Capítulo 24 do versículo 1 até o 25
    24:1-14 Nesta terceira profecia, o próprio Balaão se deixou convencer, v. 1, dispensou a magia e começou a ter uma experiência mais profunda da vontade divina, profetizando com grande fervor, mas aquilo que serve para inspirar os fiéis sempre é um tropeço e uma ofensa aos pagãos, como se vê na reação de Balaque, v. 10. • N. Hom. O vigésimo quarto capítulo nos ensina:
    1) Quanta relutância há em reconhecer a verdade, v. 1;
    2) Palavras finas com desejos baixos acompanham ações indignas;
    3) O julgamento bíblico desses acontecimentos se lê em Dt 23:5; Js 13:22 e 24.10; Mq 6:5; 2Pe 2:15-61; Jd 1:11; Ap 4:0) Os característicos do Messias, vv. 17-19: o esplendor (a estrela); a realeza (o cetro), ,v. 17; a vitória (ferirá); a possessão, v. 18; e a autoridade ("o dominador") v. 19.

    24.9 Benditos os que te abençoarem. Israel faz parte da bênção dada a Abraão, Gn 12:3, e tudo se cumpre finalmente em Cristo (Gl 3:16). • N. Hom. Esta terceira bênção (vv. 3-9) nos ensina:
    1) O poder do Espírito Santo em inspirar até os desobedientes a levarem avante os propósitos divinos, v. 2 e Jo 11:49-43; Jo 2:0) Esta inspiração vem em palavras ditadas pelo próprio Deus, v. 4, que é o caso da Bíblia inteira;
    3) Aquilo que faz que uma pessoa ou uma nação seja considerada boa é o fato de estar viajando no caminho que Deus lhe indica, v. 5;
    4) O reino eterno de Deus é a herança dos fiéis, Ez 7:22; Ez 5:0) Aos fiéis pertence a bênção de Deus que vale para o tempo e para a eternidade, v. 9.

    24.16 Porém de olhos abertos. Muitos profetas pagãos caíram em transe, mas Balaão ainda conservava seus poderes mentais neste dado momento.

    24.17 Esta visão se refere à vinda de um Personagem num futuro distante: uma estrela é Cristo, que ilumina todo o sentido da vida e da religião, 2Pe 1:19. Um cetro. Primeiramente, é Davi, cuja vitória sobre Edom se descreve em 2Sm 8:2, 2Sm 8:14, mas depois, é o Filho de Davi de Quem Davi não passa de um mero precursor, Jesus Cristo, Rei dos Reis e Senhor dos Senhores. • N. Hom. O vigésimo quinto capítulo nos ensina:
    1) Os Aspectos do Pecado: a) a vitória. que se ganha no setor material pode causar a derrota no aspecto espiritual: Israel venceu o direito de morar nas campinas de Moabe (22.124.25), mas logo sucumbiu às tentações do ambiente pagão, 25.1; b) associação significativa entre os pecados da prostituição e da idolatria vv. 1-2; 1Co 6:13-46; c) As terríveis possibilidades do pecado espalhar-se, mesmo entre o povo de Deus; d) "O salário do pecado é a morte", Rm 6:23; Rm 2:0) Os aspectos da Expiação: a) Tem por base um zelo pela glória de Deus, v. 13;He 10:5-58; b) revela a retidão de Deus Rm 3:21-45; c) demonstra a atitude de Deus para com o pecado; d) é a própria Redenção, a Salvação por intermédio de um Substituto.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Números Capítulo 24 do versículo 1 até o 25
    g)    O terceiro oráculo de Balaão (24:1-9)
    Balaão desiste de sua magia (v. 1; conforme 23.23)
    e olha para o deserto, onde Israel está acampado nas campinas de Moabe (conforme 22.1). Ele vê Israel acampado, tribo por tribo (v. 2; cf. cap.
    2) e o Espírito de Deus veio sobre ele. E interessante observar que somente após ele abandonar a sua adivinhação se diz que o Espírito de Deus veio sobre ele, como se fosse um verdadeiro profeta de Israel. Em

    23.5,16, se diz simplesmente que o Senhor colocou uma mensagem na sua boca. Acerca de outros exemplos de homens indignos profetizando, conforme 1Sm 19:20-9; Jo 11:15. v. 3. oráculo', uma palavra em geral associada com o nome de Javé. vêem claramente: a palavra ocorre somente aqui e no v. 15 e o seu significado é incerto. Alguns estudiosos acham que os olhos dele estavam fechados em estado de êxtase, mas conforme o v. 4. A BJ traz: “oráculo do homem de olhar penetrante”, v. 4. Deus: hebraico ’El. Conforme 23.22,23. Todo-poderoso: hebraico shaddai, um nome pelo qual Deus se deu a conhecer aos patriarcas e que é especialmente encontrado em Jó (conforme Gn 17:1Ex 6:3; 5:17 etc.). Os tempos verbais no v. 4 talvez sugiram um costume, cai prostrado: conforme Ez 1:28; Ez 8:17,Ez 8:18; Ap 1:17. que vê com clareza: BJ: “os seus olhos se abrem”; cremos que se refere aqui à visão interior (cf. Ef 1:18). v. 6. corno vales: a NTLH escolhe um sentido raro da palavra, traduzindo: “fila de palmeiras”. jardins: conforme Is 1:30; Is 44:4; Is 58:11aloés: muito conhecido em virtude de sua fragrância (conforme Sl 45:8). plantados pelo Senhor: como o jardim do Éden (Gn 2:8). v. 7. Seus reservatórios de água transbordarão: “O povo é personificado como um homem carregando dois baldes transbordantes de água [...] aquela fonte principal de todas as bênçãos e prosperidade no oriente escaldante” (Keil). maior do que Agague-, parece que Agague era um nome genérico para o rei dos amalequi-tas, assim como “faraó” o era para os egípcios. A LXX traz “Gogue” (conforme Ez 38:1). Conforme o versículo 20 e 1Sm 15:8. Acerca de rei, conforme Gn 17.6; 35:11. A primeira parte do v. 8 repete

    23.22, e a segunda parte conduz ao leão do v. 9. flechas provavelmente se refere a armas de guerra em geral.

    h) Balaque dispensa Balaão (24:10-14)

    Balaque bate as palmas de suas mãos, o que era um sinal de raiva, desprezo ou desespero (conforme 27:23; Lm 2:15; Ez 21:17;

    22.13), e ordena que Balaão volte para casa. Balaão lembra Balaque das palavras Dt 22:18 e expressa a sua intenção de voltar para casa, mas antes disso ele vai pronunciar mais um oráculo acerca do que Israel vai fazer com Moabe nos últimos dias, ou dias futuros, expressões usadas constantemente na literatura bíblica posterior a respeito da época do Messias, mas épocas anteriores podem ser incluídas entre as que apontavam para aquela época.

    i) O quarto oráculo de Balaão (24.15
    24)
    O oráculo não trata somente de Moabe. E dividido em quatro partes que começam com as palavras pronunciou este oráculo (v. 15,20,

    21,23). A primeira trata de Moabe e Edom; a segunda, de Amaleque; a terceira, dos que-neus; e a quarta, de grandes potências mundiais. “Temos aqui uma série de profecias, começando com a aparição do Messias e terminando com a destruição do anticristo. Não há paralelo disso nas Escrituras, com exceção das visões de Daniel” (A. Edersheim, Bible History, v. 1, 1875, p. 31). Os v. 15,16 são iguais aos v. 3,4, a não ser pela palavras que possui o conhecimento do Altíssimo: conforme Gn

    14:19-22 e Dt 32:8. Balaão afirma que teve acesso aos conselhos secretos de Deus (cf. 15:8).

    (1) Uma estrela e um cetro (v. 17-19)

    A menção principal desses versículos pode ser referente a Davi, que derrotou Moabe e subjugou os idumeus (conforme 2Sm 8:2,2Sm 8:11-10Sl 60:8), mas, como o próprio Davi aponta para o filho maior do grande Davi, a profecia da estrela e do cetro também aponta para ele (conforme Gn 49:10; Sl 45:6; Mt 2:2; Ap 2:28; Ap 22:16). “Essa interpretação estava tão difundida entre os judeus que o pseudomessias que se levantou na época de Adriano, em quem até o rabi Akiba acreditou, assumiu o nome de Bar Cochba (Filho de uma Estrela) em con-seqüência dessa profecia” (Keil). A NTLH provavelmente está correta em interpretar cetro (lit. “vara”) como “cometa”. Moabe é naturalmente mencionado primeiro em virtude do desejo de Balaque de amaldiçoar Israel e depois Edom, o seu vizinho ao sul, porque também se opunha a eles (conforme 20.20,

    21). v. 17. frontes: ou “cantos” (da cabeça);

    conforme Jr 48:45. Se a tradução descendentes de Sete é aceitável, a referência é aparentemente a uma tribo desconhecida, aparentada dos moa-bitas. Alguns comentaristas judeus entendiam que se referia aos filhos de Sete, filho de Adão, i.e., a humanidade, mas isso não é adequado. Melhor é a expressão na nota de rodapé da NVI: “arrogantes” (conforme Jr 48:45), ou NEB: “filhos da discórdia”, “com o que se entende, de acordo com a analogia de Jacó e Israel (v. 17), Edom e Seir (v. 18), que os moabitas são homens que causam confusão e brigas” (Keil). Seir (v. 18), ou monte Seir, era o nome antigo de Edom (conforme Gn 32:3; 36:8Dt 2:1). Na época de Moisés, Israel não teve permissão para lutar contra Edom (conforme 20.21; Dt 2:4,Dt 2:5), mas no futuro isso será diferente. No v. 19, Balaão ainda está pensando principalmente em Edom, mas as palavras podem ter um significado mais amplo referindo-se ao domínio de Israel em geral e à destruição de todos os seus inimigos. A NEB traz: “ele destruirá o último sobrevivente de Ar” (v. comentário de 22.36), mas já se tratou de Moabe no v. 17. Albright traduziu de forma semelhante, mas ele pressupôs uma transposição e colocou as palavras após o v. 17.

    (2)    Amaleque (v. 20)

    De Peor, Balaão conseguia enxergar a região dos amalequitas que se localizava ao sul (conforme 13.29). o primeiro entre as nações\ Keil entendeu isso no sentido de que Amaleque foi a primeira nação a atacar Israel (conforme Ex 17:8


    16) — uma interpretação questionável. Balaão prediz a ruína final de Amaleque, destacando-se aqui o contraste entre primeiro e fim.

    (3)    Os queneus (v. 21,22)

    Da forma como está a tradução, aparentemente o significado é que, apesar da sua segurança aparente, os queneus serão arruinados e levados ao cativeiro pelos assírios ou simplesmente pelos “assuritas” (Gn 25:3). Outra tradução, no entanto, apoiada pelo Targum Palestino e por Keil diz: “Caim não será devastado até que Assur o leve cativo”. Ressalta-se que os queneus de que lemos em Juízes eram descendentes de Hobabe e amistosos com Israel (conforme Nu 10:29; Jz 1:16; Jz 4:11). Assim, podemos entender as palavras como predição de segurança longa e duradoura para eles em contraste com os amalequitas. Em ninho, há um jogo de palavras, pois qên em hebraico significa “ninho” (conforme Am 1:4). firmado na rocha\ não temos certeza de que fortaleza nas montanhas se fala aqui. Os altos de En-Gedi são uma possibilidade, como Sela, mais tarde Petra. “A palavra significa ‘ferreiro’, e a presença de cobre a sudeste do golfo de Acaba, a região dos queneus e midianitas, confirma essa interpretação” (J. A. Motyer, NBD).

    A referência a Assur nos v. 22,24 tem sido muito contestada. Em geral, se crê que se refira à Assíria, a forma grega de Assur. Albright eliminou a referência ao entender a palavra como um verbo, “eu olho”, evidentemente influenciado pelo seu desejo de limitar as referências a povos que estavam ativos nessa região no século XIII a.C. A NEB elimina a palavra no v. 22, mas não no v. 24. Alguns eruditos a têm associado a uma tribo local (conforme Gn 25:3), mas, como N. H. Snaith observou, “essa tribo é pequena demais aqui” (.NCentB); isso é verdade em relação ao v. 24, mas não ao v. 22. M. Noth aceitou a referência à Assíria, mas datou as palavras de época muito posterior à de Moisés. Se, no entanto, admitimos o elemento da profecia genuína, que os discursos de Balaão certamente afirmam ser, não vemos razão por que a referência à Assíria não pudesse ter validade aqui, mas há alguma incerteza na interpretação desses oráculos.

    (4) Juízos distantes (v. 23,24)

    Balaão enxerga juízos tão universais que ele duvida de que alguém vá sobreviver a eles (v. 23). A BJ traz: “Os povos do Mar se reúnem ao norte”; a NEB: “Ah, quem são esses que se reúnem no norte...?” Isso está baseado em reposicionamento dos sinais dia-críticos e em emenda textual, v. 24. Quitim: conforme Gn 10:4. “Parece que o nome veio a ser atribuído a toda a ilha de Chipre (Is 23:1,Is 23:12) e depois de forma mais geral à região costeira do Mediterrâneo Oriental. Na quarta visão de Daniel [...] ‘os navios de Quitim’ deve se referir a Roma” (T. C. Mitchell, NBD;

    conforme Ez 11:30). O Targum Onqelos traz “romanos” aqui; a Vulgata tem “trirremes da Itália”. Em IMacabeus 1.1; 8.5 Quitim é usado para se referir à Grécia. Héber, de onde se deriva “hebreu”, pode ser uma designação poética de Israel (conforme Gn 10:21,25; 11:14ss). A profecia pode estar se referindo à derrota dos assírios diante dos gregos e romanos, à aflição de Israel infligida por essas potências e à destruição subseqüente dos impérios grego e romano.

    E importante observar que o v. 23 não diz que Balaão viu Assur como viu Amaleque (v. 20) e os queneus (v. 21), pois os assírios ainda estavam no futuro distante. A referência da LXX a Ogue, retomada pela JB (a BJ em inglês), também é estranha. A NEB, seguindo a LXX, traz “invasores”, em vez de navios (v. 24); conforme NTLH: “inimigos nos seus navios”.

    j) Balaão e Balaque se separam (24.25)
    v. 25. voltou para casa: 31.16 sugere que ele não o fez imediatamente, mas permaneceu entre os midianitas. As palavras talvez signifiquem simplesmente que ele partiu em direção à sua terra, ou casa.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Números Capítulo 24 do versículo 3 até o 9
    f) O terceiro discurso (Nm 24:3-9).

    Maior ênfase se atribui agora às boas qualidades de Jacó (5) e às suas futuras vitórias (8). Agague (7) era provavelmente um nome comum aos reis dos amalequistas, como Faraó aos dos egípcios.


    Dicionário

    Abertos

    masc. pl. part. pass. de abrir
    masc. pl. de aberto

    a·brir -
    (latim aperio, -ire)
    verbo transitivo

    1. Fazer cessar o estado de fechado (ex.: abri as janelas). = DESCERRARENCERRAR, FECHAR

    2. Fazer cessar o estado de inactividade de certas coisas (ex.: os comerciantes já abriram as lojas).

    3. Desunir, alargar (ex.: abram alas).

    4. Fazer funcionar ou circular (ex.: hoje vieram abrir o gás).

    5. Destapar (ex.: não abras a panela de pressão).

    6. Desembrulhar ou rasgar (ex.: abre a prenda).

    7. Escavar para tornar fundo (ex.: abrir um buraco). = DESATERRAR, PERFURAR

    8. Tornar acessível (ex.: abriram a estrada). = DESIMPEDIR, DESOBSTRUIR

    9. Dar início a (ex.: o professor convidado abrirá a conferência). = COMEÇAR, INICIARENCERRAR

    10. Dar uma oportunidade de (ex.: isto abre novas perspectivas). = PROPORCIONAR

    11. Desapertar botões ou fecho (ex.: abriu o casaco). = DESAPERTARFECHAR

    12. Gravar (ex.: abrir um entalhe).

    verbo intransitivo

    13. Cessar de estar fechado (ex.: a loja abre às 15h).

    14. Deixar entrar; não impedir a acesso por uma porta (ex.: bati à porta e foi o miúdo que abriu).

    15. Rachar-se (ex.: a parede está a abrir).

    16. Desanuviar-se (ex.: a tarde vai abrir).

    17. Ter início (ex.: a época da caça já abriu). = COMEÇAR, PRINCIPIAR

    verbo pronominal

    18. Deixar de estar fechado (ex.: as rosas ainda não se abriram).

    19. Revelar os seus sentimentos (ex.: abre-te comigo). = DESABAFARFECHAR-SE

    20. Abrir fenda (ex.: o muro está a abrir-se). = FENDER-SE

    21. Estender-se (ex.: o airbag abriu-se com o embate).

    22. [Portugal, Informal] Soltar ventosidades pelo ânus. = PEIDAR-SE


    a abrir
    [Portugal, Informal] A grande velocidade (ex.: ele conduz sempre a abrir).


    a·ber·to |é| |é|
    (latim apertus, -a, -um, sem cobertura, aberto, exposto)
    adjectivo
    adjetivo

    1. Que não tem cobertura.

    2. Que não tem resguardo; livre, franco.

    3. Vasto, extenso.

    4. Desdobrado.

    5. Cortado, rasgado.

    6. Gravado.

    7. Não cicatrizado.

    8. Patente.

    9. Livre.

    10. Inaugurado.

    11. Vigilante.

    12. Que denota franqueza.

    13. Que se pronuncia com força e abrindo a boca.


    Alcar

    substantivo masculino Arbusto, da fam. das cistíneas, vulgarmente erva das sete sangrias.
    Etimologia (origem da palavra alcar). Do árabe al-cara.

    substantivo masculino Arbusto, da fam. das cistíneas, vulgarmente erva das sete sangrias.
    Etimologia (origem da palavra alcar). Do árabe al-cara.

    Alçar

    Suspender; elevar; erguer

    erguer, elevar, levantar. – “O último destes vocábulos – diz Roq. – é o gênero em que entram os outros como espécies”. Exprime ele a ideia de “pôr em alto, ou ao alto, tirar para cima, fazer subir”, etc. – Alçar é levantar o que está caído, ou uma coisa acima da sua posição ordinária, como os olhos, as mãos, a voz, etc. – Erguer é levantar pondo em pé, talvez endireitando, fazendo crescer para cima, como um edifício, etc. – Elevar é “pôr em lugar alto, em ordem eminente, exaltar a dignidades, etc.”

    Alçar Levantar (Gn 37:28); (Is 37:23).

    Balaão

    -

    Significação desconhecida, talvez devorador. Um adivinho ou profeta, a quem Balaque, rei de Moabe, ordenou que amaldiçoasse os israelitas. Era filho de Beor, e residia em Petor, na Mesopotâmia (Nm 22:5). Em lugar de amaldiçoar os inimigos de Balaque, ele, por instrução e impulso divinos, os abençoou, predizendo a futura grandeza de israel (Ne 13:2Mq 6:5 – 2 Pe 2.15 – Jd 11 – e Ap 2:14). Ainda que vivia entre os pagãos, tinha Balaão algum conhecimento do verdadeiro Deus, sendo, além disso, homem de grande inteligência, com fama de santidade e sabedoria. Era considerado profeta entre a sua gente, que, em conformidade com as idéias de muitas outras nações da antigüidade, tinha o curioso costume de entregar aos deuses destruidores os inimigos, antes de entrar em combate com ele. Balaão negociara com os seus dons especiais, como se mostra no fato de terem os mensageiros de Balaque levado consigo presentes para recompensarem o profeta pelos seus encantamentos, quando foram ter com ele a pedido do rei. os israelitas haviam começado as suas conquistas na Terra Santa, e por isso o rei de Moabe, com os midianitas, seus aliados, procurou por todos os meios deter o seu avanço. Todavia, Balaão, avisado por Deus, recusou, embora desejoso do seu lucro (2 Pe 2.15), levar a efeito o que o rei desejava – e só depois de ter ido a sua casa outra deputação mais importante é que ele resolveu partir. Mas isso era contra a vontade de Deus, que pela boca da jumenta fez de algum modo compreender a Balaão o seu mau passo. Viu-se depois o resultado deste fato. Não somos, porém, levados a crer que ele se tornou verdadeiro crente no Senhor, porque mais tarde vamos encontrá-lo empregando vilmente todos os esforços para conseguir a destruição dos israelitas (Nm 25). E morreu quando combatia pelos midianitas contra aqueles, que ele tinha pensado em amaldiçoar (Nm 31:8-16).

    Permanece como uma advertência quanto aos perigos de se permitir que um forasteiro (Balaão era de Petor, região do Eufrates) se infiltre e perversamente crie tumulto na comunidade de Deus. Esse falso profeta tipificou a situação de instabilidade de Israel no tempo de Moisés. A intervenção do legislador em favor do povo impedira a aniquilação da nação sob o juízo do Senhor (Nm 22:49). Após testemunhar uma grande vitória pelas mãos de Deus, os hebreus logo foram seduzidos pelas práticas dos moabitas (veja Números 25).

    De acordo com Números 22, Balaão foi convocado pelo rei Balaque, de Moabe. Deus interveio, mandando um anjo bloquear seu caminho. Há uma ironia no fato de que a jumenta reconheceu o ser angelical, como também a intervenção de Deus, enquanto Balaão nada percebeu. A história desse falso profeta é mais bem lembrada pelas palavras do animal, que mostrou maior sabedoria do que seu dono e era capaz de proferir oráculos mais sábios! Finalmente, Balaão foi autorizado a prosseguir sua jornada.

    Balaão experimentava uma comunicação privilegiada com Deus, que falava com o povo por meio dos oráculos; entretanto, da mesma maneira que os israelitas, ele acendeu a ira de Deus, com sua relutância em fazer “somente o que Eu te disser” (Nm 22:20s). Seduzido pela bajulação (Nm 22:17) e mais interessado em descobrir um meio de acomodar os interesses do que em prestar atenção aos oráculos que sairiam de sua própria boca, Balaão entrou para a tradição rabínica como um diplomata eficiente, mas enganador. Balaque não estava interessado nas palavras de Balaão (Nm 24:10s). De acordo com Números 31:8-16, esse falso profeta aconselhou os midianitas a atrair os israelitas para os pecados sexuais em Peor. Por essa razão, foi morto por Moisés e seus homens junto com os reis midianitas (Nm 31). A despeito da mistura de verdadeiros e falsos oráculos e da lealdade mista do profeta, Deus continuou a intervir, para guiar seu povo na vitória sobre seus inimigos.

    Dessa maneira, o episódio de Balaão tornou-se mais um exemplo da total soberania de Deus que opera para o bem de seu povo.

    II Pedro 2:15, Judas 11 e Apocalipse 2:14 advertem o povo de Deus quanto ao perigo de aceitarem em seu meio um pagão com uma maneira de falar suave e eloqüente, que se apóia em seu conhecimento como uma forma de religiosidade, e desvia-se para sua própria destruição. Uma aparência de piedade encobre convicções frágeis e superficiais, que podem ser compradas (Nm 22:17), e também um arrependimento superficial (v. 34), o qual tem vida curta.

    II Pedro 2:15-16 mostra Balaão como um homem de talento profético, mas com desejo de usar os dons de Deus, a fim de alcançar seus objetivos pessoais. Assim, o apóstolo alertou para o perigo das palavras “arrogantes de vaidade”, porque funcionam como uma cobertura para os desejos malignos. O cristão deve ser grato porque tal vaidade de coração será exposta no dia do julgamento (Jd 11). Para o apóstolo João, ao escrever à igreja em Pérgamo, o pior pecado não é de fato o da auto-engano, porque este no final será exposto. Pelo contrário, a maneira como Balaão foi induzido ao adultério espiritual por Balaque é muito pior (veja mais detalhes em Balaque). E, assim, o juízo mais rigoroso está reservado para os que conscientemente induzem outros ao erro. Como aconteceu com Balaão, as conseqüências do pecado finalmente os apanham (cf. Nm 31:8; Js 13:22). S.V.


    Balaão [Senhor do Povo ? Devorador ?] - Profeta da cidade de Petor, na MESOPOTÂMIA. Ele abençoou o povo de Israel, mas depois o levou ao pecado (Nu 22:5—24:
    2) 5; 31.8,16; (2Pe 2:15); (Jz 11).

    Beor

    hebraico: facho

    1. Pai de Belá, foi o primeiro rei de Edom, o qual reinou antes que a monarquia fosse estabelecida em Israel (Gn 36:32-1Cr 1:43).

    2. Sempre citado em conexão com seu filho Balaão, o vidente (Nm 22:5; Nm 24:15; Mq 6:9; etc.).


    Dissê

    1ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer
    3ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer

    di·zer |ê| |ê| -
    (latim dico, -ere)
    verbo transitivo

    1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

    2. Referir, contar.

    3. Depor.

    4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

    5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

    6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

    7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

    verbo intransitivo

    8. Condizer, corresponder.

    9. Explicar-se; falar.

    10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

    verbo pronominal

    11. Intitular-se; afirmar ser.

    12. Chamar-se.

    13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

    nome masculino

    14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

    15. Estilo.

    16. Maneira de se exprimir.

    17. Rifão.

    18. Alegação, razão.


    quer dizer
    Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

    tenho dito
    Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.


    Fala

    substantivo feminino Ato ou faculdade de falar.
    Alocução, discurso.
    Voz, palavra, frase.
    Expressão, comunicação, significado.
    Modo de falar, tom, estilo.
    Idioma, dialeto, jargão.
    Teatro Trecho de diálogo ou monólogo, dito de uma vez pelo mesmo ator.
    Linguística Atualização, peculiar a cada pessoa, da capacidade geral da linguagem. (Opõe-se à noção de língua.).

    Filho

    Nossos filhos são companheiros de vidas passadas que retornam ao nosso convívio, necessitando, em sua grande maioria, de reajuste e resgate, reconciliação e reeducação. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

    [...] todo filho é um empréstimo sagrado que, como tal, precisa ser valorizado, trabalhando através do amor e da devoção dos pais, para posteriormente ser devolvido ao Pai Celestial em condição mais elevada. [...]
    Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 1

    O filhinho que te chega é compromisso para a tua existência.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    [...] os filhos [...] são companheiros de vidas passadas que regressam até nós, aguardando corrigenda e renovação... [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 39

    Os filhos são doces algemas de nossa alma.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Os filhos não são almas criadas no instante do nascimento [...]. São companheiros espirituais de lutas antigas, a quem pagamos débitos sagrados ou de quem recebemos alegrias puras, por créditos de outro tempo. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49

    Os filhos são liames de amor conscientizado que lhes granjeiam proteção mais extensa do mundo maior, de vez que todos nós integramos grupos afins.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vida e sexo• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 2

    [...] Os filhos são as obras preciosas que o Senhor confia às mãos [dos pais], solicitando-lhes cooperação amorosa e eficiente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 135

    [...] os filhos são associados de experiência e destino, credores ou devedores, amigos ou adversários de encarnações do pretérito próximo ou distante, com os quais nos reencontraremos na 5ida Maior, na condição de irmãos uns dos outros, ante a paternidade de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 38


    Filho
    1) Pessoa do sexo masculino em relação aos pais (Gn 4:17)

    2) Descendente (Ml 3:6); (Lc 1:16). 3 Morador de um país (Am 9:7) ou de uma cidade (Jl 3:6).

    4) Membro de um grupo (2Rs 2:15), RC).

    5) Qualidade de uma pessoa (Dt 13:13), RC; (2Sm 3:34); (Mc 3:17); (Lc 10:6); (Jo 12:36).

    6) Tratamento carinhoso (1

    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

    Homem

    substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
    Pessoa do sexo masculino.
    Esposo, marido, companheiro.
    A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
    Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.

    substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
    Pessoa do sexo masculino.
    Esposo, marido, companheiro.
    A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
    Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.

    As principais palavras traduzidas por ‘homem’ no A.T. são :
    (1). Adam (Gn 1:26, etc.) É, também, um termo coletivo, que se emprega ‘por humanidade’, e que se distingue de Deus.
    (2). ish (Gn 2:24, etc.), um indivíduo do sexo masculino.
    (3). Enosh (Gn 6:4, etc.), a raça humana, como seres mortais.
    (4). Geber (Êx 10:11, etc.), homem na sua robustez. No N.T. as principais palavras são
    (1). Aner (Lc 1:27, etc.), homem da idade madura –
    (2). Anthropos (Mt 4:4, etc.), homem em oposição a animal.

    O homem é um pequeno mundo, que tem como diretor o Espírito e como dirigido o corpo. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 27

    O homem compõe-se de corpo e espírito [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3

    H [...] é o filho de suas obras, durante esta vida e depois da morte, nada devendo ao favoritismo: Deus o recompensa pelos esforços e pune pela negligência, isto por tanto tempo quanto nela persistir.
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6

    O homem é uma alma encarnada. Antes da sua encarnação, existia unida aos tipos primordiais, às idéias do verdadeiro, do bem e do belo; separa-se deles, encarnando, e, recordando o seu passado, é mais ou menos atormentada pelo desejo de voltar a ele.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•

    Há no homem três coisas: 1º – o corpo ou ser material análogo aos animais e animado pelo mesmo princípio vital; 2º – a alma ou ser imaterial, Espírito encarnado no corpo; 3º – o laço que prende a alma ao corpo, princípio intermediário entre a matéria e o Espírito.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    O homem é filho de suas próprias obras; e as diferenças humanas são filhas do uso que cada um faz da sua liberdade.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 18

    [...] é uma obra que glorifica seu incompreensível Autor.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] é, desde o princípio, o Verbo fora de Deus, a sucessão eterna, a mutabilidade sem término.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] é um ser progressivo e perfectível que sempre girará dentro da instabilidade. [...]
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 1

    O homem é, essencialmente, um Espírito imortal, que não desaparece, portanto, com a morte orgânica, com o perecimento do corpo físico. [...] O homem é um Espírito, que se utiliza de vários corpos materiais, os corpos físicos, e de um semimaterial, fluídico, o corpo astral ou perispírito, para realizar, em várias etapas, chamadas encarnações, a evolução, a que está sujeito, por sua própria natureza.
    Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2

    Sabemos hoje que o homem é um anjo nascente e que séculos correrão sobre séculos antes de finda a empresa de seu apuro.
    Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 21

    [...] é o homem um ser imortal, evolvendo incessantemente através das gerações de um determinado mundo, e, em seguida, de mundo em mundo, até a perfeição, sem solução de continuidade!
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A progressividade da revelação divina 4

    Urge compreendamos que, qualquer que seja a posição em que se achem situados, todos os homens são proletários da evolução e que a diversidade de funções no complexo social é tão indispensável à sua harmonia quanto às variadas finalidades dos órgãos o são ao equilíbrio de nosso organismo.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A lei de igualdade

    Contrariando a Teologia tradicional, a Doutrina Espírita nos ensina (no que, aliás, é apoiada pela Ciência) que o homem surgiu neste mundo, não como H H uma criatura perfeita, que veio a decair depois por obra de Satanás, mas como um ser rude e ignorante, guardando traços fortes de sua passagem pela animalidade. Criado, entretanto, à imagem e semelhança de Deus, possui, latentes, todos os atributos da perfeição, inclusive o Amor, carecendo tão-somente que os desenvolva.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 12

    [...] cada indivíduo é, espiritualmente, filho de si mesmo, ou melhor, traz, ao nascer, uma bagagem de boas ou más aquisições feitas em outras existências, que lhe constituem o caráter, o modo de ser todo pessoal [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 15

    Afirma Esquiros que cada um de nós é o autor e por assim dizer o obreiro de seus destinos futuros. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 1

    [...] O homem é o universo reduzido. Se cada um pudesse deixar-se narrar, teríamos a mais maravilhosa história do mundo.
    Referencia: DELGADO, América• Os funerais da Santa Sé• Pelo Espírito Guerra Junqueiro• Prefácio de Manuel Quintão• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Guerra Junqueiro

    O homem possui dois corpos: um de matéria grosseira, que o põe em relação com o mundo físico; outro fluídico, por meio do qual entra em relação com o mundo invisível.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] O homem é [...] o seu próprio juiz, porque, segundo o uso ou o abuso de sua liberdade, torna-se feliz ou desditoso. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 39

    Deus é o Espírito Universal que se exprime e se manifesta na Natureza, da qual o homem é a expressão mais alta.
    Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

    Todo homem é um espelho particular do Universo e do seu Criador. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O porquê da vida: solução racional do problema da existência• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

    [...] é a síntese de todas as formas vivas que o precederam, o último elo da longa cadeia de vidas inferiores que se desenrola através dos tempos. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

    [...] a observação dos fatos e a experiência provam que o ser humano não é somente um corpo material dotado de várias propriedades, mas também um ser psíquico, dotado de propriedades diferentes das do organismo animal.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 2

    Preferimos a definição de Bonald: “O homem é uma inteligência servida por órgãos”. Declaremo-lo: o homem é essencialmente espírito, quer o saiba quer o ignore. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

    [...] Sois constituídos por uma verdadeira multidão de seres grupados e submetidos pela atração plástica da vossa alma pessoal, a qual, do centro do ser, formou o corpo, desde o embrião, e reuniu em torno dele, no respectivo microcosmo, todo um mundo de seres destituídos ainda de consciência da sua individualidade.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 5a narrativa

    [...] é mordomo, usufrutuário dos talentos de que se encontra temporariamente investido na condição de H donatário, mas dos quais prestará contas. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17

    Os homens são espíritos em provas, como os vês, como os encontras.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    O homem não deve ser considerado como a máquina para o prazer, mas o ser eterno em contínuo processo de crescimento. O corpo é-lhe instrumento por ele mesmo – o Espírito que o habita – modelado conforme as necessidades que o promovem e libertam. A visão global do ser – Espírito, perispírito e matéria – é a que pode dar sentido à vida humana, facultando o entendimento das leis que a regem.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 16

    O grande e superior investimento da Divindade é o homem, na inexorável marcha da ascensão libertadora.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 22

    [...] o homem é o que pensa, o que faz e deseja.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 7

    [...] todos somos a soma dos próprios atos, na contabilidade das experiências acumuladas desde priscas eras que não lobrigamos tão cedo conhecer. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    O homem é, na verdade, a mais alta realização do pensamento divino, na Terra, caminhando para a glória total, mediante as lutas e os sacrifícios do dia-a-dia.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio – solução insolvável

    [...] O homem é um projetista de si mesmo com plena liberdade de, assim, autoprojetar-se. [...]
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

    [...] é o que ele mesmo pode ou quer ser; por isso, o homem é sempre um problema em si mesmo e também encerra em si a solução. [...]
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

    [...] O homem nasce imperfeito: chega a este mundo trazendo um duplo capital, o de suas faltas anteriores, que lhe cumpre expiar, ou de suas más tendências, que lhe cumpre reprimir; e o das virtudes adquiridas ou de aspirações generosas, que lhe cabe desenvolver. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 21a efusão

    Todos os homens são filhos de Deus, todos estão destinados a tornar-se anjos [...].
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 29a efusão

    [...] O homem, como dínamo psíquico, a que os complexos celulares se ajustam em obediência às leis que governam a matéria perispiritual, ainda é de compreensão muito difícil.
    Referencia: MICHAELUS• Magnetismo Espiritual• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    [...] o homem é aquilo que pensa. É a força do seu pensamento que modela os seus atos e, por conseguinte, o seu estado de espírito, sua posição evolutiva, e a melhor ou pior situação humana nas vidas que se encadeiam. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 21

    [...] o homem é, na essência, um Espírito imortal, cuja experiência e sabedoria se acumulam ao cabo de um rosário imenso de vidas, desde que começam a raiar nele os primeiros clarões da consH H ciência até que alcance os mais elevados graus de conhecimento e moral. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    [...] Será bom não esquecer que somos essência de Deus [...].
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    [...] Será necessário que o homem compreenda que, como parcela divina que é, veio ao mundo também para colaborar na obra de aperfeiçoamento do planeta em que vive, e essa colaboração certamente subentenderá auxílio às almas mais frágeis do que a dele, que gravitam ao seu lado nas peripécias da evolução. [...]
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    [...] somos o resultado das atividades do nosso passado, como hoje plantamos as sementes do nosso futuro.
    Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

    O homem, regra geral, é um ser milenarmente viciado em atitudes negativas, assimilando, assim, com lamentável freqüência, vibrações tóxicas que o desajustam espiritualmente, da mesma forma que sofre constantes distúrbios digestivos quem não faz uso de alimentação adequada.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Sintonia da atitude

    [...] o homem, apesar de sua aparência material, é essencialmente um ser espiritual e, como tal, seu destino não está jungido para sempre à matéria, mas apenas temporariamente.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 37

    Cada criatura humana é uma irradiação da Força Divina, independentemente de seu estágio evolutivo. [...]
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 7

    [...] é um Espírito eterno, continuando sua trajetória após o túmulo e voltando a viver neste mesmo mundo de aprendizado e resgates, onde os papéis individuais podem ser invertidos [...].
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 12

    [...] O homem é co-autor dessa entidade misteriosa que é ele mesmo. Nascemos de Deus, fonte inexaurível da vida, e renascemos todos os dias, em nós mesmos, através das transformações por que passamos mediante a influência da auto-educação, cumprindo-se assim aquele célebre imperativo de Jesus: Sede perfeitos como o vosso Pai celestial é perfeito.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

    [...] O homem é obra viva, inteligente e consciente de si própria. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 15

    O homem renovado para o bem é a garantia substancial da felicidade humana. [...] O homem, herdeiro do Céu, refletirá sempre a Paternidade Divina, no nível em que se encontra.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Informando o leitor

    No mundo assim também é: / O homem, na Humanidade, / É o viajor demandando / As luzes da eternidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - O carro

    Todos nós somos dínamos viventes, nos mais remotos ângulos da vida, com o infinito por clima de progresso e com a eternidade por meta sublime. Geramos H raios, emitimo-los e recebemo-los constantemente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O homem não é um acidente biológico na Criação. É o herdeiro divino do Pai Compassivo e Todo Sábio que lhe confere no mundo a escola ativa de elevação e aprimoramento para a imortalidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o legislador da própria existência e o dispensador da paz ou da desesperação, da alegria ou da dor de si mesmo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o homem, acima de tudo, é espírito, alma, vibração, e esse espírito, salvo em casos excepcionais, se conserva o mesmo após a morte do corpo, com idênticos defeitos e as mesmas inclinações que o caracterizavam à face do mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 30

    [...] Todos somos, por enquanto, espíritos imperfeitos, nos quadros evolutivos do trabalho que nos compete desenvolver e complementar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    Cada um de nós é um mundo por si, porque o Criador nos dotou a cada um de características individuais, inconfundíveis.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    O homem é inquilino da carne, com obrigações naturais de preservação e defesa do patrimônio que temporariamente usufrui.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Saúde

    Lembre-se que você mesmo é: o melhor secretário de sua tarefa, o mais eficiente propagandista de seusideais,a mais clara demonstração de seusprincípios,o mais alto padrão do ensino superiorque seu espírito abraça,e a mensagem viva das elevadas noçõesque você transmite aos outros.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 29

    Expurguemos a mente, apagando recordações indesejáveis e elevando o nível de nossas esperanças, porque, na realidade, somos arquitetos de nossa ascensão.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    Toda pessoa humana é aprendiz na escola da evolução, sob o uniforme da carne, constrangida ao cumprimento de certas obrigações [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Lugar depois da morte

    O homem encarnado na Terra [...] é uma alma eterna usando um corpo perecível, alma que procede de milenários caminhos para a integração com a verdade divina [...]. Somos, todos, atores do drama sublime da evolução universal, através do amor e da dor [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13

    Depois da morte física, o que há de mais surpreendente para nós é o reencontro da vida. Aqui [no plano espiritual] aprendemos que o organismo perispirítico que nos condiciona em matéria leve e mais plástica, após o sepulcro, é fruto igualmente do processo evolutivo. Não somos criações milagrosas, destinadas ao H H adorno de um paraíso de papelão. Somos filhos de Deus e herdeiros dos séculos, conquistando valores, de experiência em experiência de milênio a milênio. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3

    O homem terrestre não é um deserdado. É filho de Deus, em trabalho construtivo, envergando a roupagem da carne; aluno de escola benemérita, onde precisa aprender a elevar-se. A luta humana é sua oportunidade, a sua ferramenta, o seu livro.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - Novo amigo

    Cada homem é uma casa espiritual que deve estar, por deliberação e esforço do morador, em contínua modificação para melhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 133

    [...] é um anjo decaído, em conseqüência do mau uso que fez de seu livre-arbítrio [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Volta Bocage• Sonetos do Espírito de Manuel Maria de Barbosa du Bocage; com apreciação, comentários e glossário pelo prof• L• C• Porto Carreiro Neto• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Filhos do Eterno, todos somos cidadãos da eternidade e somente elevamos a nós mesmos, a golpes de esforço e trabalho, na hierarquia das reencarnações.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 46


    Homem
    1) Qualquer indivíduo pertencente à espécie animal racional (Gn 2:15). O ser humano é composto de corpo e alma. Foi criado à imagem e semelhança de Deus, podendo, por isso, ter comunhão com ele (Gn 1:26);
    v. IMAGEM DE DEUS).

    2) Os seres humanos; a humanidade (Gn 1:26), hebraico adham; (Ef 6:6). 3 Ser humano do sexo masculino (Pv 30:19).

    4) Ser humano na idade adulta (1Co 13:11).

    5) “Velho homem” é a nossa velha natureza humana pecadora (Rm 6:6) em contraste com o “novo homem”, que é a natureza espiritual do regenerado (Ef 2:15).

    6) “Homem interior” é o eu mais profundo (Rm 7:22) em contraste com o “homem exterior”

    Olhos

    -

    substantivo masculino Orgãos externos da visão: meus olhos enxergaram o pôr do sol.
    Figurado Excesso de zelo, de cuidado, de atenção: estou de olhos nisso!
    Figurado Aquilo que clarifica; luz, brilho.
    locução adverbial A olhos vistos. De modo evidente, claro; evidentemente.
    expressão Abrir os olhos de alguém. Dizer a verdade sobre alguma coisa.
    Falar com os olhos. Mostrar com o olhar seus sentimentos e pensamentos.
    Comer com os olhos. Olhar atenta e interesseiramente; cobiçar.
    Custar os olhos da cara. Ser muito caro.
    Ser todo olhos. Olhar muito atentamente.
    Etimologia (origem da palavra olhos). Plural de olho, do latim oculus.i.

    Parábola

    substantivo feminino Comparação desenvolvida em uma história curta, cujos elementos são eventos e fatos da vida cotidiana e na qual se ilustra uma verdade moral ou espiritual: parábola do filho pródigo.
    Geometria. Curva plana com os pontos estão igualmente distantes de um ponto fixo (foco) e de uma reta fixa (diretriz): fazer a bolinha descrever uma parábola.
    Etimologia (origem da palavra parábola). Do grego parabolé.és.

    É uma narrativa, imaginada ouverdadeira, que se apresenta com o fim de ensinar uma verdade. Difere do provérbio neste ponto: não é a sua apresentação tão concentrada como a daquele, contém mais pormenores, exigindo menor esforço mental para se compreender. E difere da alegoria, porque esta personifica atributos e as próprias qualidades, ao passo que a parábola nos faz ver as pessoas na sua maneira de proceder e de viver. E também difere da fábula, visto como aquela se limita ao que é humano e possível. No A.T. a narração de Jotào (Jz 9:8-15) é mais uma fábula do que uma parábola, mas a de Natã (2 Sm 12.1 a 4), e a de Joabe (14.5 a
    7) são verdadeiros exemplos. Em is 5:1-6 temos a semi- parábola da vinha, e, em 28.24 a 28, a de várias operações da agricultura. o emprego contínuo que Jesus fez das parábolas está em perfeita concordância com o método de ensino ministrado ao povo no templo e na sinagoga. os escribas e os doutores da Lei faziam grande uso das parábolas e da linguagem figurada, para ilustração das suas homílias. Tais eram os Hagadote dos livros rabínicos. A parábola tantas vezes aproveitada por Jesus, no Seu ministério (Mc 4:34), servia para esclarecer os Seus ensinamentos, referindo-se à vida comum e aos interesses humanos, para patentear a natureza do Seu reino, e para experimentar a disposição dos Seus ouvintes (Mt 21:45Lc 20:19). As parábolas do Salvador diferem muito umas das outras. Algumas são breves e mais difíceis de compreender. Algumas ensinam uma simples lição moral, outras uma profunda verdade espiritual. Neander classificou as parábolas do Evangelho, tendo em consideração as verdades nelas ensinadas e a sua conexão com o reino de Jesus Cristo.

    Parábolas, como sabemos, são narrações alegóricas, encerrando doutrina moral.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Parábolas evangélicas: à luz do Espiritismo• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Parábola das bodas

    [...] a parábola da semente lançada à terra é o emblema dos períodos que a humanidade terrena percorreu e transpôs na via do progresso, desde o aparecimento do homem na terra, assim como dos períodos que ela tem de percorrer e transpor para sua regeneração. [...]
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    As parábolas do Mestre Nazareno são lições imortais que nos ajudam a compreender a vida e cuja oportunidade e realidade poderemos constatar diariamente, nas peripécias da vida prática de cada um. [...]
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• À luz do Consolador• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB• 1997• - Panorama

    P
    Referencia:


    Parábola Geralmente história curta e, às vezes, comparação, baseada em fatos reais com o fim de ensinar lições de sabedoria, de moral ou de religião. No AT encontram-se algumas parábolas: (2Sm 12:1-4); 14:6-7; (Is 5:1-7); (Ez 19:1-9); cap. 23; 24:1-14. São 44 as parábolas de Jesus registradas nos Evangelhos, alistadas a seguir em ordem alfabética: o administrador desonesto (Lc 16:1-9); o amigo importuno (Lc 11:5-8); as bodas (Mt 22:1-14); o bom samaritano (Lc 10:29-37); a casa vazia (Mt 12:43-45); coisas novas e velhas (Mt 13:51-52); o construtor de uma torre (Lc 14:28-30); o credor incompassivo (Mt 18:23-35); o dever dos servos (Lc 17:7-10); as dez virgens (Mt 25:1-13); os dois alicerces (Mt 7:24-27); os dois devedores (Lc 7:40-43); os dois filhos (Mt 21:28-32); a dracma perdida (Lc 15:8-10); o fariseu e o publicano (Lc 18:9-14); o fermento (Mt 13:33); a figueira (Mt 24:32-33); a figueira estéril (Lc 13:6-9); o filho pródigo (Lc 15:11-32); a grande ceia (Lc 14:15-24); jejum e casamento (Lc 5:33-35); o joio (Mt 13:24-30,36-43); o juiz iníquo (Lc 18:1-8); os lavradores maus (Mt 21:33-46); os meninos na praça (Mt 11:16-19); a ovelha perdida (Lc 15:3-7); o pai vigilante (Mt 24:42-44); a pedra rejeitada (Mt 21:42-44); a pérola (Mt 13:45-46); os prim

    Parábola Este termo encerra diversos significados: pode ser uma comparação desenvolvida (daí “parábola” ou colocar em paralelo) e também designar formas literárias como a alegoria ou o enigma.

    Nos evangelhos, a parábola é uma expressão de estilo proverbial (Mt 15:15; Lc 4:23; 5,36); é também uma narração comparativa em que todos os elementos são comuns e reais na vida cotidiana, mas que adquirem no texto um conteúdo simbólico. O evangelho de João emprega mais o termo paroimia ou comparação (Jo 16:25.29), que costuma ter forma alegórica (Jo 10:6; 15,1ss.).

    C. H. Dodd, Las parábolas del Reino, Madri 1974; D. Flusser, Die rabbinischen Gleichnisse und der Gleichniserzähler Jesus, Berna 1981; J. Jeremias, Las parábolas...; Idem, Interpretación...; R. H. Stein, An Introduction to the Parables of Jesus, Filadélfia 1981; B. H. Young, Jesus and His Jewish Parables, Nova York 1989; D. Marguerat, Parábola, Estella 21994.


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    נָשָׂא מָשָׁל אָמַר נְאֻם בִּלעָם בֵּן בְּעוֹר נְאֻם גֶּבֶר עַיִן שָׁתַם
    Números 24: 3 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    ProferiuH5375 נָשָׂאH5375 H8799 a sua palavraH4912 מָשָׁלH4912 e disseH559 אָמַרH559 H8799: PalavraH5002 נְאֻםH5002 H8803 de BalaãoH1109 בִּלעָםH1109, filhoH1121 בֵּןH1121 de BeorH1160 בְּעוֹרH1160, palavraH5002 נְאֻםH5002 H8803 do homemH1397 גֶּבֶרH1397 de olhosH5869 עַיִןH5869 abertosH8365 שָׁתַםH8365 H8803;
    Números 24: 3 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1407 a.C.
    H1109
    Bilʻâm
    בִּלְעָם
    o filho de Beor, um homem dotado com o dom da profecia n pr loc
    (to Balaam)
    Substantivo
    H1121
    bên
    בֵּן
    crianças
    (children)
    Substantivo
    H1160
    Bᵉʻôwr
    בְּעֹור
    pai de Balaão
    (of Beor)
    Substantivo
    H1397
    geber
    גֶּבֶר
    homens
    (men)
    Substantivo
    H4912
    mâshâl
    מָשָׁל
    provérbio, parábola
    (his parable)
    Substantivo
    H5002
    nᵉʼum
    נְאֻם
    disse / dito
    (said)
    Substantivo
    H5375
    nâsâʼ
    נָשָׂא
    levantar, erguer, carregar, tomar
    (to bear)
    Verbo
    H559
    ʼâmar
    אָמַר
    E disse
    (And said)
    Verbo
    H5869
    ʻayin
    עַיִן
    seus olhos
    (your eyes)
    Substantivo
    H8365
    shâtham
    שָׁתַם
    (Qal) abrir
    (are open)
    Verbo


    בִּלְעָם


    (H1109)
    Bilʻâm (bil-awm')

    01109 בלעם Bil am̀

    provavelmente procedente de 1077 e 5971, grego 903 Βαλααμ; DITAT - 251b Balaão = “não do povo” n pr m

    1. o filho de Beor, um homem dotado com o dom da profecia n pr loc
    2. uma cidade em Manassés

    בֵּן


    (H1121)
    bên (bane)

    01121 בן ben

    procedente de 1129; DITAT - 254; n m

    1. filho, neto, criança, membro de um grupo
      1. filho, menino
      2. neto
      3. crianças (pl. - masculino e feminino)
      4. mocidade, jovens (pl.)
      5. novo (referindo-se a animais)
      6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
      7. povo (de uma nação) (pl.)
      8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
      9. um membro de uma associação, ordem, classe

    בְּעֹור


    (H1160)
    Bᵉʻôwr (beh-ore')

    01160 בעור B e ̂ owr̀

    procedente de 1197 (no sentido de queimar), grego 1007 βοσορ; n pr m Beor = “queimando”

    1. pai de Balaão
    2. pai de Belá, rei de Edom

    גֶּבֶר


    (H1397)
    geber (gheh'-ber)

    01397 גבר geber

    procedente de 1396; DITAT - 310a; n m

    1. homem, homem forte, guerreiro (enfatizando força ou habilidade para lutar)

    מָשָׁל


    (H4912)
    mâshâl (maw-shawl')

    04912 משל mashal

    aparentemente procedente de 4910 em algum sentido original de superioridade em ação mental; DITAT - 1258a; n m

    1. provérbio, parábola
      1. provérbio, dito proverbial, enigma
      2. provérbio
      3. símile, parábola
      4. poema
      5. sentenças de sabedoria ética, máximas éticas

    נְאֻם


    (H5002)
    nᵉʼum (neh-oom')

    05002 נאם n e’um̂

    procedente de 5001; DITAT - 1272a; n m

    1. (Qal) oráculo, declaração (de profeta)
      1. oráculo, declaração (de profeta em estado de êxtase)
      2. oráculo, declaração (nas outras ocorrências sempre precedendo um nome divino)

    נָשָׂא


    (H5375)
    nâsâʼ (naw-saw')

    05375 נשא nasa’ ou נסה nacah (Sl 4:6)

    uma raiz primitiva; DITAT - 1421; v

    1. levantar, erguer, carregar, tomar
      1. (Qal)
        1. levantar, erguer
        2. levar, carregar, suportar, sustentar, agüentar
        3. tomar, levar embora, carregar embora, perdoar
      2. (Nifal)
        1. ser levantado, ser exaltado
        2. levantar-se, erguer-se
        3. ser levado, ser carregado
        4. ser levado embora, ser carregado, ser arrastado
      3. (Piel)
        1. levantar, exaltar, suportar, ajudar, auxiliar
        2. desejar, anelar (fig.)
        3. carregar, suportar continuamente
        4. tomar, levar embora
      4. (Hitpael) levantar-se, exaltar-se
      5. (Hifil)
        1. fazer carregar (iniqüidade)
        2. fazer trazer, ter trazido

    אָמַר


    (H559)
    ʼâmar (aw-mar')

    0559 אמר ’amar

    uma raiz primitiva; DITAT - 118; v

    1. dizer, falar, proferir
      1. (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
      2. (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
      3. (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
      4. (Hifil) declarar, afirmar

    עַיִן


    (H5869)
    ʻayin (ah'-yin)

    05869 עין ̀ayin

    provavelmente uma palavra primitiva, grego 137 Αινων; DITAT - 1612a,1613; n f/m

    1. olho
      1. olho
        1. referindo-se ao olho físico
        2. órgão que mostra qualidades mentais
        3. referindo-se às faculdades mentais e espirituais (fig.)
    2. fonte, manancial

    שָׁתַם


    (H8365)
    shâtham (shaw-tham')

    08365 שתם shatham

    uma raiz primitiva; DITAT - 2481; v.

    1. (Qal) abrir
      1. significado incerto