Enciclopédia de Mateus 14:17-17
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Gematria
- Apêndices
- Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus
- Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus
- A última semana de Jesus na Terra (Parte 1)
- Livros
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Moody
- Francis Davidson
- John MacArthur
- Barclay
- Notas de Estudos jw.org
- Dicionário
- Strongs
Perícope
mt 14: 17
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Mas eles responderam: Não temos aqui senão cinco pães e dois peixes. |
ARC | Então eles lhe disseram: Não temos aqui senão cinco pães e dois peixes. |
TB | Replicaram-lhe: Não temos aqui senão cinco pães e dois peixes. |
BGB | οἱ δὲ λέγουσιν αὐτῷ· Οὐκ ἔχομεν ὧδε εἰ μὴ πέντε ἄρτους καὶ δύο ἰχθύας. |
HD | Então, eles lhe dizem: Não temos aqui senão cinco pães e dois peixes. |
BKJ | E eles lhe disseram: Nós não temos aqui senão cinco pães e dois peixes. |
LTT | Eles |
BJ2 | Ao que os discípulos responderam: "Só temos aqui cinco pães e dois peixes". Disse Jesus: |
VULG | Responderunt ei : Non habemus hic nisi quinque panes et duos pisces. |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Mateus 14:17
Referências Cruzadas
Números 11:21 | E disse Moisés: Seiscentos mil homens de pé é este povo, no meio do qual estou; e tu tens dito: Dar-lhes-ei carne, e comerão um mês inteiro. |
Salmos 78:19 | E falaram contra Deus e disseram: Poderá Deus, porventura, preparar-nos uma mesa no deserto? |
Mateus 15:33 | E os seus discípulos disseram-lhe: Donde nos viriam num deserto tantos pães, para saciar tal multidão? |
Mateus 16:9 | |
Marcos 6:37 | Ele, porém, respondendo, lhes disse: |
Marcos 8:4 | E os seus discípulos responderam-lhe: Donde poderá alguém satisfazê-los de pão aqui no deserto? |
Lucas 9:13 | Mas ele lhes disse: |
João 6:5 | Então, Jesus, levantando os olhos e vendo que uma grande multidão vinha ter com ele, disse a Filipe: |
Gematria é a numerologia hebraica, uma técnica de interpretação rabínica específica de uma linhagem do judaísmo que a linhagem Mística.
Gematria
cinco (5)
Valor numérico da 5a letra hebraica (Hei), a qual representa a geração da vida, o poder da divisão gerando a multiplicação. É a união da água com o fogo e o sopro da vida, que são os componentes necessários para a concepção de um ser humano. Também pode ser a força que faz parar as influências negativas. Alude a alegria da pessoa com o Criador. Outrossim, conforme o Pirke Avot, é a idade em que a criança está apta ao estudo da Torá.
Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.
Apêndices
Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus
DATA |
LUGAR |
ACONTECIMENTO |
MATEUS |
MARCOS |
LUCAS |
JOÃO |
---|---|---|---|---|---|---|
31 ou 32 d.C. |
Região de Cafarnaum |
Ilustrações sobre o Reino |
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Mar da Galileia |
Acalma tempestade |
Mt |
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Região de Gadara |
Manda demônios para os porcos |
|||||
Provavelmente Cafarnaum |
Cura mulher que tinha fluxo de sangue; ressuscita filha de Jairo |
|||||
Cafarnaum (?) |
Cura cegos e mudo |
|||||
Nazaré |
Novamente rejeitado em sua cidade |
|||||
Galileia |
Terceira viagem à Galileia; expande a obra enviando apóstolos |
Mt |
||||
Tiberíades |
Herodes corta a cabeça de João Batista; fica perplexo com Jesus |
|||||
32 d.C., perto da Páscoa (Jo |
Cafarnaum (?); lado NE do mar da Galileia |
Apóstolos voltam da pregação; Jesus alimenta 5 mil homens |
||||
Lado NE do mar da Galileia; Genesaré |
Povo quer fazer de Jesus rei; anda sobre o mar; cura muitas pessoas |
|||||
Cafarnaum |
Diz que é “o pão da vida”; muitos ficam chocados e o abandonam |
|||||
32 d.C., depois da Páscoa |
Provavelmente Cafarnaum |
Tradições invalidam a Palavra de Deus |
||||
Fenícia; Decápolis |
Cura filha de mulher siro-fenícia; alimenta 4 mil homens |
Mc |
||||
Magadã |
Não dá sinal, exceto o de Jonas |
Mt |
Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus
DATA |
LUGAR |
ACONTECIMENTO |
MATEUS |
MARCOS |
LUCAS |
JOÃO |
---|---|---|---|---|---|---|
33 d.C., 8 de nisã |
Betânia |
Jesus chega seis dias antes da Páscoa |
||||
9 de nisã |
Betânia |
Maria derrama óleo na cabeça e nos pés de Jesus |
||||
Betânia–Betfagé–Jerusalém |
Entra em Jerusalém montado num jumento |
|||||
10 de nisã |
Betânia–Jerusalém |
Amaldiçoa figueira; purifica o templo novamente |
||||
Jerusalém |
Principais sacerdotes e escribas tramam matar Jesus |
|||||
Jeová fala; Jesus profetiza sua morte; descrença de judeus cumpre profecia de Isaías |
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11 de nisã |
Betânia–Jerusalém |
Lição sobre figueira que secou |
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Templo em Jerusalém |
Sua autoridade é questionada; ilustração dos dois filhos |
|||||
Ilustrações: lavradores assassinos, banquete de casamento |
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Responde a perguntas sobre Deus e César, ressurreição, maior mandamento |
||||||
Pergunta se Cristo é filho de Davi |
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Ai dos escribas e fariseus |
||||||
Vê a contribuição da viúva |
||||||
Monte das Oliveiras |
Fala sobre o sinal de sua presença |
|||||
Ilustrações: dez virgens, talentos, ovelhas e cabritos |
||||||
12 de nisã |
Jerusalém |
Judeus tramam matá-lo |
||||
Judas combina a traição |
||||||
13 de nisã (tarde de quinta-feira) |
Jerusalém e proximidades |
Prepara a última Páscoa |
||||
14 de nisã |
Jerusalém |
Celebra a Páscoa com os apóstolos |
||||
Lava os pés dos apóstolos |
A última semana de Jesus na Terra (Parte 1)
Chega a Betânia seis dias antes da Páscoa
João 11:55– jo
Come com Simão, o leproso
Maria derrama nardo sobre Jesus
Judeus vão ver Jesus e Lázaro
João 12:2-11
NASCER DO SOLEntrada triunfal em Jerusalém
Ensina no templo
João 12:12-19
PÔR DO SOLPassa a noite em Betânia
NASCER DO SOLVai cedo a Jerusalém
Purifica o templo
Jeová fala desde o céu
João 12:20-50
PÔR DO SOLEnsina no templo usando ilustrações
Condena os fariseus
Vê contribuição da viúva
No monte das Oliveiras, profetiza a queda de Jerusalém e dá sinal de sua futura presença
PÔR DO SOLLivros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
Herodes, o tetrarca, (1) que havia construído a cidade de Tiberíades no lado oci-dental do lago da Galiléia para ser a sua capital, era o governador da Galiléia e da Peréia. Filho de Herodes, o Grande, e de uma mulher samaritana, ele era chamado de Antipas; portanto, seu nome correto era Herodes Antipas. Ele governou de 4 a.C. até 38 d.C. A palavra tetrarca significa literalmente "governador de uma quarta parte", mas tinha um sentido geral de governador de uma pequena região.
Quando Herodes ouviu a fama de Jesus como um Operador de Maravilhas, disse aos seus criados2: Este é João Batista (2). Sua consciência ainda o atormentava porque havia matado o santo profeta. Ele acreditava que somente João podia realizar os mila-gres que haviam sido atribuídos a Jesus. Herodes havia mandado capturar, amarrar e prender João por causa de Herodias (3), porque o profeta lhe havia dito: Não te é lícito possuí-la (4).
Herodes Antipas era casado com a filha de Aretas, rei dos árabes nabateus. Mas em uma visita a Roma, ele se hospedou na casa do seu meio-irmão Filipe e se apaixonou pela cunhada, levando-a consigo para a Galiléia. Sabendo do acontecido, sua primeira esposa fugiu para a casa do pai e este enviou um exército que derrotou Herodes Antipas. De acordo com Josefo, muitos judeus consideravam essa derrota como um castigo divino lançado contra o tetrarca por ter matado João.'
Depois que João foi preso, Antipas, querendo matá-lo, temia o povo (5). Aparen-temente, isso parece ir de encontro com a afirmação de Marcos (conforme está escrito no texto grego) : "E Herodias o espiava e queria matá-lo, mas não podia; porque Herodes temia a João, sabendo que era varão justo e santo; e guardava-o com segurança e fazia muitas coisas, atendendo-o, e de boa vontade o ouvia" (Mac 6:19-20). Mas é preciso lembrar novamente que Mateus tinha o hábito de observar as coisas de longe, omitindo detalhes e incluindo apenas observações gerais. Parece não haver dúvida de que Antipas queria mandar executar João. Carr inclui esse útil comentário: "A narrativa de Marcos nos dá um quadro das intrigas internas da corte e provas do forte questionamento de alguma testemunha ocular dos fatos".4
Herodias suportou a situação por algum tempo. Ela esperava uma ocasião apropri-ada para submeter o profeta aos seus desígnios assassinos. Finalmente chegou o momento — o dia natalício de Herodes. Com toda a esperteza e malícia que uma mulher inteligente consegue acumular, ela formulou o seu plano. Estava tão desesperada para realizar esse feito covarde que se dispôs a desgraçar sua filha (Salomé) aconselhando -a executar uma dança sensual à frente de um grupo de homens embriagados.
Sua astúcia foi recompensada. Herodes, bêbado e apaixonado, prometeu, com juramento dar à jovem tudo o que pedisse (7). Ela, instruída previamente por sua mãe (8), pediu a cabeça de João Batista em um prato. Mas esse relato parece estar em conflito com a afirmação de Marcos de que a jovem saiu e perguntou à sua mãe o que deveria pedir (Mac 6.24). A solução do problema é simplesmente corrigir a tradução de Mateus. A frase instruída previamente deve ser traduzida como "incitada"- ou "instigada". De acordo com o seu costume de fazer generalizações, Mateus simplesmente afirma que Salomé agiu instigada pela mãe. Marcos, seguindo sua própria característi-ca, preenche os detalhes de que ela saiu e consultou sua mãe.
O rei (9), título de cortesia para o tetrarca, ficou triste. Isso está de acordo com o quadro que Marcos fez de Antipas, onde diz que ele talvez gostasse de João secretamente e talvez também tivesse medo dele. Mas, por causa dos convidados, Herodes manteve sua promessa e ordenou a execução. A cabeça de João Batista foi oferecida à jovem e ela a ofereceu à mãe (11). Seu corpo foi enterrado pelos discípulos entristecidos (12). O ódio humano havia vencido a batalha.
Essa dramática história pode ser facilmente resumida. Podemos pensar em:
1) A filha dançando;
2) O déspota embriagado;
3) O ato covarde.
B. MILAGRES POSTERIORES, Mt
1. Mais de Cinco Mil Foram Alimentados (Mt
A alimentação de mais de cinco mil pessoas tem a característica de ser o único mila-gre de Jesus que foi registrado nos quatro Evangelhos. Ele também é encontrado em Marcos
Quando Jesus, provavelmente nas vizinhanças de Cafarnaum, ouviu sobre o assassi-nato de João Batista, ele atravessou o lago da Galiléia, em um barco, chegando até a sua margem oriental. Era um lugar tranqüilo, um lugar deserto (13), isto é, uma área desabitada. Tanto Ele como os seus discípulos precisavam de descanso, e de uma mudança.
Mas quando as multidões souberam para onde Ele tinha ido, o seguiram à pé, ou "por terra", dando a volta na extremidade norte do lago. É possível medir a velocidade de um barco da época: talvez as pessoas tenham conseguido fazer um percurso de 13 quilômetros, enquanto os discípulos, remando, percorreram cerca de 10 quilômetros.
Quando Jesus desceu do barco, encontrou uma grande multidão à sua espera. Ao invés de se aborrecer com a sua presença, Ele foi possuído ("dominado") de íntima compaixão para com ela e curou os seus enfermos (14).
Quando anoiteceu, os discípulos se aproximaram de Jesus lembrando que a hora do jantar já havia passado: a hora é já avançada (15). Melhor seria enviar a multi-dão embora para que as pessoas pudessem ir para as vilas mais próximas, e comprar comida.
A réplica de Jesus foi a seguinte: Dai-lhes vós de comer (16). Os discípulos protes-taram. Havia apenas cinco pães e dois peixes (17). Esses pães tinham o tamanho e a forma de uma pequena panqueca ou de um biscoito plano. A soma total das provisões disponíveis correspondia exatamente ao lanche de um menino (Jo
Mas os discípulos haviam feito esse cálculo sem levar em conta o seu Mestre. Ele pediu que esse lanche simples lhe fosse trazido (18). Depois de mandar que a multidão se assentasse (19; o termo grego é "reclinar") sobre a erva — Marcos diz que a erva era "verde", mostrando que era primavera — Jesus tomou os cinco pães e os dois peixes, os abençoou, e, partindo... deu-os aos discípulos que, por sua vez, os distribuíram à multidão.
Um aspecto digno de nota é que os discípulos executaram a ordem de Cristo. Eles realmente alimentaram a multidão quando se associaram a Jesus nesse ato. O que cada cristão pode aprender é que, não importa o quanto sua tarefa lhe pareça impossível, com a ajuda divina tudo pode ser feito. "Porque para Deus nada é impossível" (Lc
Todas as pessoas comeram e saciaram-se (20). O verbo chortazo (ficaram satisfei-tas) vem do substantivo chortos, "grama". Era usado principalmente para animais pas-tando. O quadro geral é do gado comendo até ficar saciado e depois se deitando satisfeito sobre a grama. Arndt e Gingrich dizem que no modo passivo (como aqui) ele significa "comer até se encher, até ficar satisfeito".5 Essa é a ênfase aqui. Todas essas pessoas comeram o suficiente, até ficarem "satisfeitas". Essa é a melhor tradução.
Dos pedaços que sobejaram — nos cestos dos discípulos e provavelmente em uma pilha sobre a grama limpa em frente a Jesus — eles levantaram doze cestos cheios. Isto é, cada apóstolo foi capaz de encher o cesto do seu lanche com alimento para o dia seguinte.
A multidão que foi alimentada compunha-se de quase cinco mil homens (21). So-mente Mateus, o estatístico, acrescenta, além das mulheres e das crianças. Se a multidão fosse composta por peregrinos prontos para comparecer à celebração da Pás-coa, haveria poucas mulheres e crianças (Jo
2. Jesus Caminha Sobre as Águas (Mt
O Mestre imediatamente ordenou aos seus discípulos que partissem. O verbo é bastante forte, significando "obrigar, forçar". Arndt e Gingrich sugerem aqui a tradução:
"Ele fez com que os seus discípulos embarcassem".7 Por quê? João tem a resposta: "Sa-bendo, pois, Jesus que haviam de vir arrebatá-lo, para o fazerem rei, tornou a retirar-se, ele só, para o monte" (Jo
Ele não queria que os seus discípulos permanecessem em um ambiente tão revoluci-onário, nem queria que a Sua presença desse motivo para tal movimento. Ele não estava ali para estabelecer um reino político em oposição ao governo de Roma, mas para estabe-lecer o seu Reino espiritual no coração dos homens. Jesus percebeu o fato de que esses inconstantes galileus estavam prontos para dar início a outra revolta contra Roma. Por-tanto, ordenou que os seus discípulos se retirassem do local, dispensou a multidão e partiu para orar a sós.
E, chegada já a tarde (23) corresponde exatamente à frase grega "quando já era noite" (15). Mas, neste intervalo, a alimentação de mais de cinco mil pessoas já havia acontecido. Essa atividade deve ter durado pelo menos uma ou duas horas. Como pode-mos, então, harmonizar essas duas expressões de tempo? A resposta se encontra na dis-tinção entre a "primeira tarde" (que começa por volta das 3 horas da tarde) e a "segunda tarde" (que acontece depois do pôr-do-sol). A palavra para tarde significa, literalmente, "uma hora mais avançada".
A frase como um todo (23) significa "quando ficou tarde". Arndt e Gingrich sugerem: "Muitas vezes o contexto torna mais fácil decidir exatamente qual é o tempo que se pretende, se antes ou depois do pôr-do-sol".8
Quando chegou a noite, Jesus estava sozinho no monte. Enquanto isso, o barco esta-va no nfeio do mar (24) — aproximadamente na metade do lago. O texto grego de M'Neile diz: "Longe da terra, a muitos estádios". Isso está admiravelmente de acordo com a afir-mação de João de que os discípulos haviam remado cerca de vinte e cinco ou trinta está-dios (Jo
O barco estava sendo açoitado pelas ondas. Carr comenta: "Essa expressão é muito enérgica, 'torturado pelas ondas', contorcendo-se nos espasmos da agonia, por assim di-zer".9 O Lago da Galiléia é famoso por suas repentinas e terríveis tempestades. O escri-tor deste livro nunca se esqueceu da tempestade que enfrentou nesse mesmo lago em 1953. Parecia que o barco de pesca iria certamente afundar cada vez que despencava em uma profunda depressão que se formava entre ondas gigantescas. Porém, rangendo, gemendo, tremendo todo, ele conseguiu atravessar as ondas sucessivas, enquanto tor-rentes de água inundavam a proa.
O potente motor desse moderno barco de pesca fazia com que ele continuasse a na-vegar para frente. Mas os discípulos tinham que se contentar em lutar inutilmente com seus remos para enfrentar o forte vento contrário que vinha do norte.
Quando as coisas pioraram, na quarta vigília da noite (das 3 às 6 horas da madrugada), Jesus se aproximou, caminhando por cima do mar (25). Os discípulos assus-taram-se (26), melhor dizendo, "ficaram apavorados" — pensando que Ele fosse um espírito ou um fantasma (em grego, phantasma). Tomados de terror por causa da tempesta-de e apavorados pela aparição, eles gritaram. O verbo significa "gritar, berrar, bradar".1°
Jesus os tranqüilizou imediatamente com as palavras: Tende bom ânimo, sou eu; não temais (27). A redação grega diz, literalmente: "Tenham coragem, sou eu, parem de ter medo". Essa ainda é a mensagem de Cristo em meio às tempestades da vida.
Esse é um episódio singular, encontrado apenas em Mateus. Pedro ficou tão intriga-do ao ver Jesus caminhando sobre as águas, que disse: Senhor, se és tu, manda-me ir ter contigo por cima das águas (28). Essa frase está de acordo com a natureza impul-siva de Pedro. Como diz M'Neile àqueles que duvidam da veracidade da história: "Um forte ponto a favor da história é o seu fiel reflexo do caráter do apóstolo"»
Confiante, Pedro respondeu ao convite do Mestre: Vem (29), e começou a cami-nhar sobre as águas. O texto grego mais antigo diz: "Pedro caminhou sobre as águas e veio a Jesus".
Aparentemente, ele havia quase alcançado Cristo antes de perder a fé. Mas sentin-do o vento forte (30), mais precisamente, os seus efeitos, ele se atemorizou. Começan-do a ir para o fundo — esse enérgico verbo composto significa "afundar no mar profun-do"' 2 - ele gritou, Senhor, salva-me.
Imediatamente, Jesus, estendendo a mão, segurou-o (31) — literalmente, "apa-nhou-o". Isso mostra que Pedro estava à distância de um braço. Gentilmente, o Mestre repreendeu seu ambicioso discípulo pela sua pequena fé. Parecia que a fé de Pedrio era bastante grande quando ele saiu do barco e pisou na água. Mas, ela devia estar mistura-da com alguma presunção.
Logo que entrou no barco junto com Pedro, Cristo acalmou o vento (32). A raiz grega sugere "tornou-se exausto, fadigado".
Os discípulos que estavam no barco se aproXimaram e o adoraram como o Filho de Deus (33). Para eles, a sua presença e poder eram prova da sua divindade.
Depois de atravessar para a outra banda do lago, do leste para o oeste, eles desembarcaram em Genesaré (34). Esta era uma planície que se estendia por aproxi-madamente cinco quilômetros ao longo da margem ocidental do lago da Galiléia, perto da sua extremidade norte, e que alcançava a largura de dois quilômetros e meio em direção ao interior. Josefo descreve essa área com muito entusiasmo por ser extrema-mente fértil.'
Era uma região densamente povoada, e logo a multidão se reuniu novamente para ser curada. Os doentes imploravam a permissão de ao menos tocar a orla da sua veste (36). Essa orla do manto judeu é descrita em Números
A frase todos os que a tocavam ficavam sãos é representada por uma única palavra grega. É uma expressão forte e que sugere uma cura completa.
Genebra
14:3
Herodes... mulher de Filipe, seu irmão. Ver notas sobre Mc
* 14:6
a filha de Herodias. Filha de um casamento anterior ao do seu casamento com Herodes Filipe. Segundo Jesefo, historiador judeu, o nome da filha era Salomé e ela, posteriormente, se casou com outro filho de Herodes, o Grande: Felipe, tetrarca de Ituréia e de Traconites (Lc
* 14:13
ouvindo isto. De acordo com o v. 2, já tinha transcorrido um tempo suficiente após a morte de João Batista, para as notícias dos milagres de Jesus chegarem até Herodes. Jesus ouviu a respeito das renovadas perguntas de Herodes.
* 14.15-21
Do mesmo modo como Deus providenciou maná no deserto para Israel, assim Jesus providenciou pão para o povo, numa região remota. Jesus desafiou os discípulos a providenciarem alimento para a multidão, então os tornou ministros de sua provisão (vs. 16, 19).
* 14:25
quarta vigília. Entre 3 e 6 horas da manhã.
* 14:30
Conforme Sl
* 14:33
Filho de Deus. Este título reconhece a messianidade de Jesus e a manifestação do seu poder divino (16.16, nota).
Matthew Henry
Wesley
Tetrarca literalmente significa "governante de uma quarta parte" e foi usado nos círculos romanos gregos e, em seguida, para aquele que rege a tetrarquia. Mas, finalmente, veio a ser usado livremente para o governante de um pequeno território. Herodes, o tetrarca era governador da Galiléia e Perea. Ele foi um dos três filhos de Herodes, o Grande, que receberam partes do antigo domínio de seu pai (Lc
Herodes teria gostado de ter executado João, mas tinha medo de fazê-lo, porque as multidões considerado João profeta. No entanto, Herodias estava assistindo por uma oportunidade. Ela aproveitou a festa de aniversário de Herodes e teve sua filha entrar e dança antes de os convidados. Herodes ficou encantado e prometeu dar à menina o que ela desejar. No instigation- de sua mãe a ser apresentada (v. Mt
Herodes é chamado o rei . Na verdade, ele não possuía este título, mas ficou popularmente conhecido como que por seu povo. O rei entristeceu-se (v. Mt
Os discípulos de João pegou o cadáver sem cabeça e deu-lhe um enterro decente. Em seguida, eles foram e disse Jesus . Seu próprio líder tinha ido embora. Quantos deles transferiram sua lealdade a Cristo-a quem João tinha apontado eles, não é dito.
A lição do incidente é clara. Herodes poderia parar a língua do pregador, mas ele não podia ainda a voz da consciência dentro. O fantasma de João Batista subiu para assombrar sua alma culpada.
2. Cinco Mil Fed (14: 13-21) 13 Jesus, ouvindo isto , retirou-se dali num barco, para um lugar deserto, apartado; e quando as multidões, ouvindo dele , seguiram-no a pé desde as cidades. 14 E ele saiu, e viu uma grande multidão, e ele teve compaixão deles e curou os seus enfermos. 15 E, quando já era tarde, os discípulos aproximaram-se dele, dizendo: O lugar é deserto, eo tempo já é passado; . enviar as multidões, para que vão às aldeias, e comprem comida para si 16 Mas Jesus lhes disse: Eles não têm necessidade de ir embora; . dai-lhes vós de comer 17 E eles lhe disseram: Não temos aqui senão cinco pães e dois peixes. 18 E ele disse: Trazei-os aqui para mim. 19 E mandou que a multidão se assentasse sobre a erva; e ele tomou os cinco pães e os dois peixes e, erguendo os olhos ao céu, os abençoou, e freio e deu os pães aos discípulos, e os discípulos à multidão. 20 Todos comeram e se fartaram; e tomaram-se que que se manteve ao longo dos pedaços, doze cestos cheios. 21 E os que comeram foram cerca de cinco mil homens, além de mulheres e crianças.Quando Jesus ouviu o que tinha acontecido Ele retirou-se. Micklem diz: "a ação anterior por Herodes tinha solicitado uma aposentadoria mais cedo, Mt
Pode-se esperar que o Mestre se ressentir com a sua presença. Em vez disso, Ele teve compaixão deles e curou os que estavam doentes.
Como tarde caía, os discípulos ficaram preocupados. Quem ia para alimentar esta multidão? Seria melhor para enviá-los, antes de escurecer, para as aldeias vizinhas para o alimento. Mas a resposta do Mestre foi: Dai-lhes vós de comer (v. Mt
Como é que eles fazem isso? Simplesmente, cooperando com Cristo. Ele abençoou e partiu os pães, enquanto os discípulos servido a multidão. Para facilitar a Jesus servindo comandou as pessoas a sentar-se -o grego diz "recline" - sobre a grama . No final da refeição, os discípulos encheram suas doze almoço cestas com os fragmentos quebrados que sobraram. Assim, eles tiveram a sua própria comida para o dia seguinte.
Este incidente envolve desafio e estímulo para o trabalhador cristão. Deve-se dar a Cristo todos os seus recursos. Mas quando ele faz isso, ele descobre que o Mestre multiplica o que nada em uma abundante oferta parece.
3. Medo e Faith (14: 22-27) 22 Logo em seguida obrigou os discípulos a entrar no barco, e passar adiante dele para o outro lado, até que ele deveria enviar as multidões. 23 E depois que ele despedia as multidões, subiu ao monte para orar à parte : e quando já era tarde, ele estava lá sozinho. 24 E o barco estava já no meio do mar, açoitado pelas ondas; porque o vento era contrário. 25 Mas, à quarta vigília da noite, ele foi ter com eles, andando sobre o mar. 26 E os discípulos, vendo-o andando sobre o mar, assustaram-se, dizendo: É um fantasma; E gritaram com medo. 27 Mas logo Jesus falou-lhes, dizendo: Tende bom ânimo; é I; não temais.A razão pela qual Jesus constrangidos ou "obrigado" Seus discípulos a embarcar em um barco e ir para a outra margem, enquanto Ele despedia a multidão é sugerido no Evangelho de João (Jo
A expressão quando já era tarde (v. Mt
O lago da Galiléia é de cerca de seis ou sete quilômetros de diâmetro, perto de sua extremidade norte. O barco estava no meio do mar (v. Mt
Na quarta vigília da noite (3: 00-6: 00 AM) Jesus se aproximou, andando sobre o mar. Como é natural, quando os discípulos o viram, ficaram perturbados (v. Mt
Imediatamente Jesus chamou-lhes: "Tende coragem; é I; parar de ter medo "(v. Mt
Este incidente é registrado apenas em Mateus, que parece mostrar um interesse especial em Pedro. Ele o chama de o "primeiro" dos apóstolos (Mt
Para chegar a Jesus (v. Mt
Alguns questionaram a credibilidade de um milagre como um homem que anda sobre a água. Plummer tem respondido a objeção assim: "O que nos é dito nesses quatro versos (28-31) é tão em harmonia com o personagem de Pedro, é tal uma antecipação da sua conduta de um ano depois, e é tão bela em si mesma como uma ilustração do caminho de Cristo de lidar com seus apóstolos, para que possamos considerá-lo com segurança, além do poder de qualquer cristão cedo para inventar ".
A lição deste incidente é bem expressa nestas palavras:
Em que situação de Pedro, como em um drama sagrado, vemos representados graficamente a experiência espiritual de muitos dos discípulos de Cristo, quando eles estão em "águas profundas". Enquanto eles olham firmemente para Jesus, o seu coração está forte e seus passos são firmes. Mas no momento em que eles olham para longe, e ocupar-se com as suas dificuldades, como visto para além da sua força, eles tremem e começar a afundar. Seu naufrágio recorda à sua mente a presença do muito presente; e, portanto, o piercing grito, Senhor, salva-me! O Senhor dá ouvidos, e ouve, e os livra. 5. Mobiliário Saúde (14: 34-36) 34 E quando eles tinham atravessado, chegaram à terra a Genesaré. 35 E quando os homens daquele lugar o conheceram, mandaram por toda aquela circunvizinhança, e trouxeram-lhe todos os enfermos; 36 e rogaram -lhe que apenas os deixasse tocar a orla do seu manto; e quantos o tocavam ficavam curados.Genesaré é o nome de uma planície cerca de três quilômetros de comprimento e um quilômetro e meio de largura, localizada perto da extremidade norte da costa ocidental do lago da Galiléia. Ele tinha a reputação de ser um dos lugares mais férteis da Palestina.
Aqui Jesus foi novamente cercado por uma multidão de pessoas que buscavam tirar proveito do seu poder de cura. Pediram para ser autorizado a tocar somente a orla do seu manto (v. Mt
Mateus afirma que todos aqueles que tocaram foram curados. Este é um composto forte, sugerindo que eles foram totalmente curado.
Wiersbe
- Perseguição (1—12): os servos de Cristo sofrerão e morrerão por ele.
- Provisão (13—21): os servos de Cristo minis-tram o pão da vida ao homem.
- Proteção (22—36): Cris-to ora por seus servos e os salva.
- Perseguição (14:1-12)
João estava na prisão havia muitos meses (veja 4:
12) e, sem dúvida, foi martirizado poucas semanas antes dos eventos registrados aqui. (Ob-serve que os versículos
O nome "Herodes" era comum, e é fácil confundir os diferentes He-rodes do Novo Testamento. "Hero-des, o Grande" foi o que matou as crianças (2:16-18). "Herodes Anti- pas" é o filho mais jovem de Hero-des, o Grande. Ele não era realmen-te rei, mas apenas um tetrarca — o governador de um quarto do reino. Ele é o Herodes que matou João Ba-tista e diante do qual Jesus ficou ca-lado (Lc
Agora, completava-se o minis-tério de João. Ele anunciou a vinda do Rei e pregou fielmente a verdade de Deus. Cristo deve crescer, e ele diminuir (Jo
- Provisão (14:13-21)
Jesus retira-se (v. 13). Houve várias ra-zões para sua retirada: (1) o relato da morte de João; (2) o crescente antago-nismo de Herodes; (3) os discípulos precisavam de um descanso após a viagem de pregação (veja Mc
Jo
Aqui, temos uma bela pintura da igreja de hoje. Cristo está orando no monte, enquanto os discípulos enfrentam a tempestade no lago. Hoje, Jesus está no céu interceden-do por nós, enquanto enfrentamos as tempestades de pecado na terra. Sua vinda parece distante; porém, na hora mais escura (na quarta vi-gília — 3-6 da manhã), ele vem até eles! Ele acalma a tempestade e le-va-os em segurança até o destino (Jo
A experiência de Pedro dá-nos a aplicação pessoal. Pedro pôde ca-
minhar sobre as águas porque creu na palavra de Cristo: "Vem!" (v. 29). "E, assim, a fé vem pela pregação, e a pregação, pela palavra de Cris-to" (Rm
Esta era será de tempestades para a igreja. Tenha em mente que os discípulos estão na tempestade não por que desobedeceram ao Se-nhor (como Jonas), mas por que lhe obedeceram. Ao obedecermos à Pa-lavra do Senhor, enfrentamos sofri-mento e perseguição, mas Cristo ora por nós e logo virá para nos levar para casa. O segredo é a fé. Dúvida e temor sempre andam juntos; fé e paz não se separam. Não sejamos cristãos "de pequena fé"!
Dessa forma, esse capítulo in-teiro mostra o curso desta era. O Rei retira-se e há perseguição contra seus servos. Ele distribui o precioso Pão da vida ao mundo faminto por intermédio de seus servos. Seus ser-vos passam por tempestades e pro-vações, porém Cristo retornará para dar-lhes paz e salvá-los do inimigo. Aleluia! Que Salvador!
Russell Shedd
14.3 O cárcere da fortaleza de Maquero, perto do mar Morto, era bem visível, se olhado do magnífico palácio de Herodes Antipas. Duas masmorras escuras, fortes e profundas podem ser vistas até hoje. Ali ficara o profeta, que ministrara ao ar livre, durante um ano inteiro.
14.4 O caso envolve certas complicações de divórcio e incesto. Herodias era descendente de Herodes, o Grande, e esposa de Herodes Filipe, de quem se divorciou para se casar com Herodes Antipas, seu tio. Este, para a receber como nova esposa, divorciou-se de sua esposa anterior que era filha de Aretas, rei da Arábia, dá porção então chamada Nabatéia.
14.12 Anunciaram a Jesus. Esperavam talvez que Jesus, finalmente agisse como um Messias militar, sendo provocado a intervir com poderes sobrenaturais. Ou, talvez simplesmente passariam a ficar com Jesus.
14.13.14 Jesus, ao atravessar o mar da Galiléia, indo de Cafarnaum para Betsaida Júlia deixava os territórios de Herodes Antipas, e entrava numa parte deserta do Território de Filipe.
14.14 Compadeceu-se. O povo, vendo Jesus partir no barco, andou uns 8 km pela região deserta em busca das Suas bênçãos. Sobre o milagre, veja Lc
1) A compaixão de Cristo-
2) O direito de todos receberem (conforme Mc
3) Gratidão pelo poder e generosidade de Deus (Sl
4) A cooperação dos discípulos (conforme sua cooperação no testemunho, At
5) A fartura de bênçãos (conforme Jo
6) Economia - não deixar de fazer bom uso de tudo o que Deus nos dá (Mt
14.21 Mulheres e crianças. Umas centenas, talvez.
14.22 Compeliu. Decerto era para escudar os discípulos de serem arrebatados pela tentação de querer ver a Jesus como Rei (Jo
14.23 Orar sozinha. O segredo de como se pode ser guiado mais efetivamente por Deus do que pelos exemplos e pensamentos dos homens.
14.25 Quarta vigília. Entre três e seis horas da manhã. A primeira processava-se das 18 às 21 h; a segunda das 21 às 24; e a terceira ia até às 3. Andando por sobre o mar Tem domínio sobre o mar aquele que o criou.
14.34 Genesaré. A planície sobre a qual se situava Cafarnaum.
NVI F. F. Bruce
V.comentário de Mc
A multiplicação dos pães para 5 mil (14:13-21)
V.comentário de Mc
Jesus caminhando sobre a água (14:22-33)
V.comentário de Mc
Geralmente, se culpa Pedro por ter tentado andar sobre a água, mas ele obteve a permissão de Jesus. Ele caminhou por um pequeno trecho com o vento nas suas costas. Pedro reparou no vento por meio da espuma produzida pelas ondas. Ele tinha praticamente alcançado Jesus quando foi tomado pelo medo, e ele e Jesus devem ter caminhado de volta para o barco juntos contra o vento forte da tempestade.
A cura em Genesaré (14:34-36)
V.comentário de Mc
v. 36. na borda do seu manto: V.comentário Mt
Moody
III. O Ministério de Jesus Cristo. 4:12 - 25:46.
A análise de Mateus do ministério de Cristo foi baseada sobre quatro áreas geográficas facilmente notáveis: Galiléia (Mt
10) A Retirada de Jesus após a Decapitação de Jo
O interesse de Herodes em relação às notícias sobre Jesus foi considerado pelo nosso Senhor como sinal para afastar-se. A ordem de Mateus, que antes era comumente por tópicos, agora começa a ficar cronológica até o fim.
16-18. Dai-lhes vós mesmos de comer. Colocando essa responsabilidade sobre os discípulos, Cristo pretendia despertar neles a consciência de que a associação com ele incluía provisão para todas as necessidades. André mencionou o rapaz com os cinco pães e dois peixes, mas ele parecia completamente inconsciente das possibilidades divinas (Jo
Francis Davidson
John MacArthur
82. O medo de Cristo (Mateus
Naquele tempo Herodes, o tetrarca, ouviu a notícia sobre Jesus, e disse aos seus servos: "Este é João Batista; ele ressuscitou dentre os mortos, e é por isso que os poderes miraculosos estão trabalhando nele." Pois, quando Herodes tinha João preso, ele amarrou-o, e colocá-lo na prisão por causa de Herodias, mulher de seu irmão Filipe. Para João dizia-lhe: "Não te é lícito possuí-la." E, embora ele queria matá-lo, mas temia o povo, porque eles o viam como um profeta. Mas, quando o aniversário de Herodes veio, a filha de Herodias dançou diante deles e agradou a Herodes. Então, ele prometeu com juramento dar-lhe tudo o que ela perguntou. E, tendo sido instigada por sua mãe, ela disse: "Dá-me aqui num prato a cabeça de João Batista". E embora ele ficou aflito, o rei ordenou que se lhe desse por causa do juramento, e por causa de seus convidados do jantar. E enviou e decapitou João no cárcere. E a sua cabeça foi trazida num prato, e dada à jovem; e ela a levou a sua mãe. E os seus discípulos vieram e levaram o corpo e enterrou-o; e eles foram e contaram a Jesus.
Agora, quando Jesus, ouvindo isto, retirou-se dali num barco, e para um lugar solitário por si mesmo; e quando as multidões, ouvindo isto, seguiram-no a pé desde as cidades. (14: 1-13)
CI Scofield referido de forma adequada para os eventos de Mateus
Nesta conta do assassinato de João Batista vemos o segundo dos oito registros de incidentes Mateus. O primeiro retratou rejeição de Jesus pelas pessoas ressentidas de sua cidade natal, Nazaré, que foram profundamente ofendido que um homem que haviam conhecido como meramente filho de um carpinteiro me atreveria a enfrentá-los e até mesmo a proclamar-se o Messias (13
O segundo incidente, registrado neste texto, links rejeição Herodes, o tetrarca de Jesus com a execução de João Batista. Como o primeiro incidente, este ilustra o evangelho de cair em solo duro e pedregoso que a verdade salvadora de Deus não pode penetrar. A primeira história lida com uma cidade que rejeitou a Cristo; Este lida com um homem que rejeita. A primeira lida com as pessoas comuns; Este lida com um rei terreno que se opõe ao rei divino. A primeira lida com o tratamento do próprio Messias; Este lida com o tratamento de precursor do Messias. O primeiro trata de rejeição com base em ressentimento ciumento; Este lida com a rejeição baseada no medo. Atrás de ambas as rejeições era o orgulho egoísta comum do coração humano descrente.
Este relato verdadeiro é mais incrível do que a novela mais bizarra. É uma história de infidelidade, o divórcio, novo casamento, o incesto, a intriga política, inveja, rancor, vingança, lascívia, a luxúria, o frio de coração, a crueldade, a brutalidade, a violência, o remorso ímpio, eo pranto dos deuses. Mas, acima de tudo, é a história de medo sem Deus e do poder de tal medo de confundir, enganar, corromper, destruir, e maldito. Em nenhum lugar na Bíblia é a verdade "O temor do homem traz um laço" (Pv
O ponto focal deste breve episódio é a reação de Herodes a Jesus. Então, em um flashback de eventos anteriores, o motivo para a reação de Herodes é dado e é seguido por resposta de Jesus a atrocidade trás esse motivo.
Reação de Herodes
Naquele tempo Herodes, o tetrarca, ouviu a notícia sobre Jesus, e disse aos seus servos: "Este é João Batista; ele ressuscitou dentre os mortos, e é por isso que os poderes miraculosos estão trabalhando nele." (14: 1-2)
Kairos ( tempo ) se refere a uma época especial ou período de tempo e, neste contexto, indica a temporada geral, quando Jesus estava enfrentando crescente hostilidade e rejeição. Ele havia sido ministrando por cerca de um ano, ensinando, pregando e realizando muitos sinais e prodígios-cura todo tipo de doença, ressuscitando os mortos, e expulsando os demônios. A cronologia exata é difícil de determinar, masque o tempo provável cobriu o ano e meio a dois anos logo após o batismo de Jesus.
Embora o tetrarca Herodes não era judeu e tinha pouco interesse por elas ou sua religião, ele finalmente ouviu a notícia sobre Jesus . O termo tetrarca tecnicamente designado um "governante de uma quarta parte", mas passou a ser usado como um título geral para qualquer governante subordinada de uma província romana ou região. Ele não era um verdadeiro rei no sentido de que seu pai, Herodes, o Grande, era; mas ele cobiçava o título e foi muitas vezes chamado por ele (conforme v. 9). Ele viria a pedir o imperador Calígula para proclamá-lo rei, mas foi recusado. Ele era um potentado relativamente menor na Palestina que tinha pouco poder ou influência de fora de sua própria jurisdição.
Herodes, o tetrarca era um filho de Herodes, o Grande por sua quarta esposa, Malthake, um samaritano, e era um meio-irmão de Herodes Filipe, filho da terceira mulher de seu pai, Mariamne a Boethusian.Herodes, o Grande, era um Idumean; e porque ele não só era um gentio, mas era um descendente de Esaú e havia se casado com um samaritano, que havia sido especialmente desprezado pelos judeus. Seus atrocidades-tal de sangue frio, como o fato de ter todos os membros do Sinédrio condenado à morte por se atrever a desafiar sua autoridade, sua com pelo menos uma de suas esposas e dois de seus filhos executados, e sua matar todos os bebês do sexo masculino de Belém em uma tentativa frustrada de tentar destruir o Messias tornou-o mais ainda odiava.
Na história secular , o tetrarca Herodes era conhecido como Herodes Antipas e, após a morte de seu pai, Herodes, o Grande, os romanos dividiam o reino (que compreendia maior parte da Palestina), entre três de seus muitos filhos. Os dois, além Antipas estavam seu irmão Arquelau (ver Mt
Na época , o tetrarca Herodes ouviu a notícia sobre Jesus , Herodes, o Grande, tinha morto há muito tempo, e isso Herodes estava em seu trigésimo segundo ano de governo. Ele passou a maior parte do ano em seu palácio em Tiberíades, na costa sudoeste do Mar da Galiléia. Mas ele também passou um tempo considerável no palácio enorme fortaleza seu pai havia construído em Machaerus, sete milhas a leste da ponta norte do Mar Morto.
É interessante que, embora Jesus ministrou na Galiléia mais do que em qualquer outra região, não há nenhuma evidência de que Ele visitou ou mesmo passou por Tiberíades. Foi a uma curta distância de Cafarnaum, Nazaré, Cana, e muitos outros lugares Jesus foi, mas, tanto quanto sabemos que Ele nunca pôs os pés naquela cidade. O Senhor pode ter evitado Tiberias a fim de não despertar a atenção prematuramente de Herodes. E ele pode ter sido por essa razão, juntamente com desdém geral do rei pagão para os judeus e sua preocupação com a vida de luxo, que Herodes parecia estar tanto tempo em ouvir a notícia sobre Jesus .
Quando ele finalmente ouviu a respeito de Jesus , Herodes ficou muito angustiado. Como ele explicou aos seus servos , ele pensou Jesus era João Batista , que tinha ressuscitado dos mortos . Devido a assombrando culpa por ter assassinado João, Herodes tinha medo que ele tinha voltado dos mortos para se vingar.
Aprendemos com Lucas, que essa noção não se originou com Herodes, mas que ele tinha "ouvido falar de tudo o que estava acontecendo, e ele ficou muito perplexo, porque foi dito por alguns que João tinha ressuscitado dos mortos, e por alguns de que Elias teve apareceu, e por outros, que um dos antigos profetas tinha ressuscitado "(Lc. 9: 7-8; conforme Mt
Motivo de Herodes
Pois, quando Herodes tinha João preso, ele amarrou-o, e colocá-lo na prisão por causa de Herodias, mulher de seu irmão Filipe. Para João dizia-lhe: "Não te é lícito possuí-la." E, embora ele queria matá-lo, mas temia o povo, porque eles o viam como um profeta. Mas, quando o aniversário de Herodes veio, a filha de Herodias dançou diante deles e agradou a Herodes. Então, ele prometeu com juramento dar-lhe tudo o que ela perguntou. E, tendo sido instigada por sua mãe, ela disse: "Dá-me aqui num prato a cabeça de João Batista". E embora ele ficou aflito, o rei ordenou que se lhe desse por causa do juramento, e por causa de seus convidados do jantar. E enviou e decapitou João no cárcere. E a sua cabeça foi trazida num prato, e dada à jovem; e ela a levou a sua mãe. (14: 3-11)
Estes versos são um flashback de eventos que começaram um ano ou mais cedo, pouco antes de Jesus começou o seu ministério, com o tempo , quando Herodes tinha prendido João, ... amarraram-no, e colocá-lo na prisão (Veja Mt
Antes do nascimento de João, o anjo declarou que ele seria "grande diante do Senhor, e ... ser cheio do Espírito Santo, enquanto ainda no ventre de sua mãe" (Lc
A quase único tema da pregação de João foi: "Arrependei-vos, porque o Reino dos céus está próximo" (Mt
Ambos Herodes e Herodíades se irritam a presunção do profeta, e ela, mais do que ele, queria matá-lo. Se não fosse que Herodes temia o povo, porque o considerava um profeta , João teria sido executado imediatamente.
João não era nem um nem compromiser um diplomata. Seu único medo era do Senhor, e ele não mais hesitou confrontando Herodes e Herodíades com sua maldade do que ele tinha hesitado confrontar os fariseus e saduceus impenitentes a quem ele chamou de uma raça de víboras (Mt
Da passagem em Marcos 6, bem como pelo fato de que Herodes ficou aflito com o pedido de Herodias para a cabeça de João (Mt
Em seu guloso, estupor luxurioso o rei tinha sido facilmente levado por sua esposa e sua filha intrigas sedutor. Ele havia perdido toda a dignidade, toda a sensibilidade, eo pouco que desejo para o direito que ele possa ter tido. Querendo aparecer o benfeitor magnânimo diante de seus convidados, ele se encaixotados e agora estava completamente vulnerável à sua esposa conivente.
E embora ele ficou aflito, o rei ordenou que se lhe desse por causa do juramento, e por causa de seus convidados do jantar . Não era que a palavra do rei era respeitado e que para quebrar seus juramentos iria manchar sua reputação, porque ele era conhecido por sua desonra e duplicidade. Mas, no antigo Oriente Próximo uma promessa feita com juramento era considerado sagrado e inviolável (conforme Mt
Herodes ficou aflito , mas sua tristeza não tinha nada a ver com remorso pelo pecado ou com o arrependimento genuíno. Como Pilatos, quem sabia que Jesus era inocente e teria libertou exceto a pressão continuada pelos líderes judeus (Lc
Rapidamente e friamente João foi decapitado em seu celular e sua cabeça foi trazida num prato, e dada à jovem; e ela a levou a sua mãe . Horrível e macabro como aquele ato era, essas coisas não eram incomuns naqueles dias. Potentados tinha vida e poder de morte sobre seus súditos e prisioneiros, e que o poder foi exercido com freqüência e raramente questionada. Herodias tinha um antepassado chamado Alexander Junius, que realizou uma festa na qual ele tinha oitocentos rebeldes crucificados antes que os convidados reunidos. Enquanto os homens estavam pendurados em suas cruzes, suas esposas e filhos foram mortos na frente de seus olhos.
Uma comentários Writer ", Quando o prato foi trazido com a cabeça sangramento nela, sem dúvida [Salome] tomou delicAdãoente em suas mãos para que uma gota de que deveria manchar a, e ela tropeçou fora de sua mãe como se tendo-lhe algum escolha prato de comida da mesa do rei. Não era incomum para trazer a cabeça de alguém que havia sido morto com a pessoa que pedi-lo, como uma prova segura de que o comando tinha sido obedecido. " Relata-se que quando a cabeça de Cícero foi levado para Fulvia, mulher de Antony, que ela cuspiu nele, puxou sua língua para fora e levou hairpin através dele. A igreja primitiva Padre Jerônimo acreditava que é o que Herodias fez com a cabeça de João. Essa barbárie especial não pode ser verificada, mas não teria sido o menos fora do personagem para Herodias ter feito uma coisa tão medonho.
Fascinação mórbida de Herodes com João e com o miraculoso e sobrenatural tinha nada a ver com a busca genuína após a verdade e, certamente, nada a ver com a busca de salvação. Foi a curiosidade religiosa de incredulidade que é inexpugnável para a verdade, o amor, ou a graça de Deus.
Depois de Herodes tinha João decapitado, ele perguntou sobre Jesus e "continuou a tentar vê-Lo" (Lc
No maior de ironia ", Herodes e Pilatos se tornaram amigos uns com os outros naquele mesmo dia; pois antes tinha sido em inimizade um com o outro" (23:12). Dois homens cruéis e ex-inimigos agora construiu uma amizade em torno do laço comum de crucificar o Filho de Deus!
Herodes rejeitaram a Cristo, e Cristo rejeitado Herodes. Por medo de uma mulher, por medo de sua reputação, por medo de seus pares, por medo de seu trono e para a falta de temor a Deus, ele danado sua alma para sempre.
A resposta de Jesus
E os seus discípulos vieram e levaram o corpo e enterrou-o; e eles foram e contaram a Jesus.
Agora, quando Jesus, ouvindo isto, retirou-se dali num barco, e para um lugar solitário por si mesmo; e quando as multidões, ouvindo isto, seguiram-no a pé desde as cidades. (14: 12-13)
Em um belo final de uma cena feia, os discípulos de João vieram e levaram o corpo e enterrou-o . É difícil imaginar a dor que deve ter sentido em levar a decapitado corpo da pessoa que eles tanto amava e tinha seguido fielmente. Ele era um grande e piedoso homem, que tinha sido seu amigo e professor, aquele sob cuja pregação de fogo tinham confessado e abandonado seus próprios pecados e sob cuja inspiração e direção que eles tinham talvez levado outros ao arrependimento.
Possivelmente seguinte instrução anterior de João, os discípulos , em seguida, fui e contaram a Jesus o que tinha acontecido. João foi profundamente amado por Jesus , e Jesus, ouvindo isto, retirou-se dali num barco, para um lugar solitário por si mesmo . Como Marcos explica mais detalhAdãoente, Jesus foi por ele mesmo com os Seus discípulos, a quem ele pediu para ir com ele "" para um lugar deserto e descansai um pouco "(Por lá haviam muitas pessoas indo e vindo, e eles não têm sequer tempo para comer) "Mc
Alguns comentaristas sugerem que Jesus deixou a área por medo de conhecer o mesmo destino de João; mas se João não tinha medo de Herodes, Jesus certamente não era. E por que Jesus queria escapar de uma ameaça que era apenas potencial, quando Ele sabia que, não muitos meses depois, ele ia a pé de bom grado a uma morte certa? Se Jesus deixou escapar possível prisão por Herodes, foi apenas porque isso não estava no plano ou calendário do Pai para Filho.
João Batista foi o primeiro mártir a morrer por Cristo, e parece certo que Jesus aproveitou a oportunidade para se preparar ainda mais os seus discípulos para o que estava por vir para eles. O próprio Cristo seria o próximo a morrer; e todos os outros doze (incluindo Matthias, o substituto de Judas) martírio aparentemente sofria, com exceção de João, que morreu no exílio.
Embora os cristãos em muitas partes do mundo de hoje tem relativa liberdade de praticar e propagar sua fé, muitos crentes estão sofrendo um destino como João. Quando eles se converter ao cristianismo, suas famílias renegá-los, declará-los para ser morto, e às vezes até matá-los. Incontáveis milhares perdem seus empregos, sua liberdade de culto, e até mesmo o direito de ensinar a fé para os seus próprios filhos. Muitos estão presos, torturados, exilados, e difamado publicamente. Mas como João Batista, eles não vão negar seu Senhor para salvar os seus direitos, a sua liberdade, ou suas vidas.
83. A alimentação miraculosa (Mateus
E quando Ele foi desembarcar, viu uma grande multidão e sentiu compaixão por ela, curou os seus enfermos. E quando já era noite, os discípulos aproximaram-se dele, dizendo: "O lugar é deserto, eo tempo já é passado, assim enviar as multidões, para que vão às aldeias, e comprar comida para si mesmos." Mas Jesus lhes disse: "Eles não precisam ir embora;! Dai-lhes vós de comer" E eles disseram-lhe: "Não temos aqui senão cinco pães e dois peixes." E Ele disse: "Trazei-Me." E ordenando as multidões para reclinar-se na grama, tomou os cinco pães e os dois peixes, e olhando para o céu, abençoou a comida, e quebrar os pães Ele os deu aos discípulos, e os discípulos deram às multidões, e todos comeram e ficaram satisfeitos. E eles pegaram o que sobrou dos pedaços, doze cestos cheios. E havia cerca de cinco mil homens que comiam, além de mulheres e crianças. (14: 14-21)
O fato de que a alimentação dos cinco mil é o único dos muitos milagres de Jesus registradas nos quatro evangelhos, atesta a sua importância única. Em cada relato evangélico este milagre é colocado no clímax do ministério do Senhor.
Quando Jesus começou Seu grande ministério na Galiléia, foi quase totalmente público. O Senhor procurou a multidão, indo de cidade em cidade e de cidade em cidade, proclamando o evangelho do reino a todos que quisessem ouvir. O rei se manifestou abertamente diante do povo de Israel e ofereceu-lhes a oportunidade de recebê-Lo como seu Senhor.
Mas desde os primeiros dias, os líderes religiosos estavam céticos; e logo tornou-se hostil e, em última instância hostil. A mensagem de Jesus mais clara "tornou-se, quanto maior as chamas de sua oposição queimado. Com a morte de João Batista e do medo de Herodes que Jesus era João retornou dos mortos, o antagonismo político também estava se tornando manifesto. Herodes sentiu-se ameaçado por Jesus tal como tinha sido, de João Batista; e ele não teria hesitado fazendo para Jesus o que ele tinha feito para João.
A reação das pessoas foi mixado e inconstante. Embora os cidadãos de Nazaré por duas vezes rejeitou Jesus por causa de sua familiaridade com Ele, como um menino e jovem, a maioria das pessoas ainda estavam fascinados por seus milagres. Com o milagre da criação de comida para alimentar a multidão de cinco mil, a popularidade de Jesus atingiu o seu auge como as pessoas tentaram levá-lo à força para ser seu rei e libertador (Jo
Como a oposição política e religiosa tornou-se mais intensa e a lealdade das multidões mais vacilantes, Jesus começou a passar menos tempo em tempo pública e mais em privado com os seus discípulos.Durante o último ano de sua vida, dedicou a maior parte de sua atenção para os doze anos, preparando-os para o que estava para acontecer com ele na crucificação e para o que viria logo depois que acontecer com eles como eles embarcaram em sua tarefa de assentar a base para a sua igreja.
Quando os discípulos de João Batista trouxe a notícia da morte de João a Jesus, Ele retirou-se da área de Cafarnaum para que pudesse ficar sozinho com seus próprios discípulos (14 Matt: 13a; conforme Mc
Jesus também precisava de refresco. Mesmo que toda a reação a ele tinha sido positivo, Ele teria sido fisicamente esgotado depois de uma agenda tão rigorosa do ensino e da cura. A crescente oposição de seus inimigos, a inconstância das multidões, e o mal-entendido e continuou a imaturidade dos seus discípulos fizeram a drenagem imensuravelmente pior.
E as multidões, ouvindo dizer que Jesus tinha ido para o outro lado do mar da Galiléia ", seguiram-no a pé desde as cidades" (Mt
Façanhas de Piedade
E quando Ele foi desembarcar, viu uma grande multidão e sentiu compaixão por ela, curou os seus enfermos. (14:14)
Como Jesus , ao desembarcar, viu uma grande multidão , cujos homens sozinho numerados de cinco mil ", além de mulheres e crianças" (v. 21). Porque as mulheres pareciam especialmente desenhada para Jesus, é provável que muitos deles se reuniram em grupos ou com seus pais e irmãos em adição àqueles que vieram com seus maridos e filhos. As crianças foram consideradas uma grande bênção do Senhor, ea maioria das famílias naqueles dias eram grandes. Portanto, não é razoável estimar que a multidão global ultrapassou vinte e cinco mil.
A inclinação normal teria sido a de ignorar as pessoas e continuar ou ter demitido a multidão , dizendo-lhes que não há curas ou outros sinais seriam realizadas. Teria sido fácil para ir tão longe para as colinas que a maioria das pessoas não poderia ter seguido ou para voltar para o barco e ir para um local onde eles não seriam descobertos.
Mas Jesus não seguiu as inclinações humanas habituais e, embora Ele estava exausto e em grande necessidade de repouso, ele foi atraído para eles, porque Ele sentiu compaixão por eles . Splanchnizomai(ter compaixão ) significa, literalmente, a ser movido em um de intestinos, ou vísceras, onde os antigos consideravam as emoções e sentimentos para residir. O Filho de Deus não era remoto ou frio e calculista e de análise das necessidades dos homens, mas ficou profundamente comovido com o sofrimento, confusão, desespero e perdição espiritual daqueles que o cercam. Jesus sentiu a dor, experimentando a angústia genuína para o sofrimento dos outros, fossem eles crente ou descrente, judeu ou gentio, homem ou mulher, jovem ou velho, rico ou pobre. Ele deve ter sentido tanto quanto Ele fez quando se aproximou o túmulo de Lázaro e chorou (Jo
Ao olharmos para trás na cena do nosso ponto de vista de dois mil anos, parece impossível que mesmo quando Jesus lhes disse: "Eles não precisam ir embora; dai-lhes vós de comer!" a idéia de sua alimentação o povo milagrosamente não entrou mentes dos discípulos. Vendo mais longe do que os seus próprios recursos, eles responderam: Não temos aqui senão cinco pães e dois peixes . Parece ter exigido tão pouca fé e ter sido tão natural para os discípulos a esperar Jesus para alimentar a multidão. Mas eles eram como uma pessoa que está na frente de Niagara Falls e pergunta onde ele pode encontrar uma bebida. Eles estavam cara a cara com o poder supremo no universo e ainda eram cegos espiritualmente. Eles sabiam disso, mas eles não sabem disso. Tinha alguém lhes perguntou se Jesus poderia fazer uma coisa dessas, a resposta teria sido um unhesitating e unânime: "É claro que pode!" Mas, mesmo quando solicitado pela sugestão de Jesus, viram a sua própria falta, em vez de Sua suficiência.
Somos tentados a pensar que, se tivéssemos sido lá, o nosso primeiro pensamento teria sido a de pedir a Jesus para alimentar as multidões, como Ele provou-se capaz de fazer centenas de vezes. O que poderia ter sido uma solução mais óbvia do que ter o Filho de Deus criar comida para alimentar esta multidão, assim como ele tinha criado vinho para os convidados do casamento em Caná? Isso dificilmente teria sido um desafio impossível para Aquele que curou todo tipo de doença, levantou os mortos, expulsai os demônios, andou sobre as águas, e instantaneamente acalmou uma tempestade feroz. No entanto, quantas vezes cada crente enfrentou uma crise que parecia enorme e intransponível e deixou de considerar o poder do Senhor?
Apesar de dois anos de uma caminhada com o Senhor, ouvi-lo pregar a verdade de Deus e vê-Lo demonstrar poder milagroso, os doze eram muito espiritualmente maçante para ver o óbvio. Eles estavam procurando apenas com seus olhos humanos e só em recursos humanos.
O Display da Power
E Ele disse: "Trazei-Me." E ordenando as multidões para reclinar-se na grama, tomou os cinco pães e os dois peixes, e olhando para o céu, abençoou a comida, e quebrar os pães Ele os deu aos discípulos, e os discípulos deram às multidões, e todos comeram e ficaram satisfeitos. E eles pegaram o que sobrou dos pedaços, doze cestos cheios. E havia cerca de cinco mil homens que comiam, além de mulheres e crianças. (14: 18-21)
Aqui é o foco principal da história, em que os discípulos 'embotamento de perspectiva é rejeitado por Jesus' exibição de poder.
Sem dúvida, com tristeza em seus olhos, Jesus disse: "Trazei-Me", referindo-se os pães e os peixes. Ele tinha de dizer aos discípulos a fazer o que, por esta altura, deve ter sido uma segunda natureza para eles. Ele estava dizendo, com efeito, "Eu sabia que você não tem comida ou dinheiro suficiente para alimentar o povo, e eu sabia que você não tinha nenhuma maneira de consegui-lo. Eu nunca esperei que você alimentá-los a partir de seus próprios recursos ou pelo seu próprio poder. Em pedindo-lhe para alimentá-los eu estava pedindo para você confiar em mim. Sem ter que te dizer, eu estava lhe dando a oportunidade de trazer para mim o pouco que tinha e confia em mim para o resto. "
A costa nordeste do Mar da Galiléia é muitas vezes bonito e verde com grama na primavera do ano. Mas, em vez de sentar-se, as pessoas foram se levantando, a fim de ver, ouvir e Jesus melhor. Ele, portanto, ordenou que a multidão se reclina na grama , para tornar-se mais confortável e para fazer a distribuição dos alimentos mais fácil. Sentou-los prasiai prasiai (que literalmente significa "jardim cama por cama do jardim"), em grupos de cem e de cinqüenta (Mc
As pessoas provavelmente teve pouca ou nenhuma idéia por que eles estavam tão cuidadosamente sentados em grupos. Os discípulos deve ter adivinhado por que, mas eles ainda não sabiam como. Quando as pessoas se sentam, Jesus tomou os cinco pães e os dois peixes ; Mas antes que ele realizou o milagre Ele havia planejado o tempo todo, olhando para o céu, abençoou a comida , dando graças a Seu Pai celestial (Jo
Então o Senhor quebrou os pães e deu-os aos discípulos , que, por sua vez, deu à multidão, e todos eles comeram . Não nos é dito exatamente em que momento o milagre aconteceu. Aparentemente, foi uma multiplicação contínua que ocorreu como os discípulos caminhavam entre os grupos de distribuição de alimentos. Os homens não poderiam ter realizado recipientes grandes o suficiente para armazenar todos os alimentos, mesmo com ele dividido em doze partes. Não houve alarde e nenhuma mudança dramática de pouco a muito. O milagre foi praticamente invisível, a sua magnitude sendo evidente apenas como milhares de pessoas todos comeram .
Chortazō (estar satisfeito ) foi utilizado de animais que ficaram no comedouro até que não queria mais nada para comer. Jesus usa o mesmo termo nas bem-aventuranças quando Ele promete que os que têm fome e sede de justiça "devem ser satisfeitas" (Mt
A grande multidão que dia era composta por três grupos: os doze discípulos, o remanescente crente entre as multidões, e que a grande maioria dos incrédulos. Em relação a cada grupo, podemos discernir muitas lições espirituais.
Os doze foram estabelecidos. Os doze discípulos foram objeto de constante preocupação, instrução e treinamento de Jesus. Foi sobre os seus ombros que o estabelecimento de Sua igreja logo cairia, e Ele sabia que o tempo da sua formação para essa tarefa era curto. A partir deste um incidente sozinho, Ele ensinou-lhes uma série de princípios e verdades importantes.
Em primeiro lugar, deu-lhes o exemplo de se retirar do perigo desnecessário. Martírio ou qualquer outro tipo de sofrimento que é procurado como uma forma de auto-glória não é suportado por causa do Senhor. Os discípulos também aprenderam a importância do descanso e de solidão, mesmo quando no meio de servir ao Senhor. Às vezes, como aqui, resto não pode ser alcançado na forma ou no momento que preferir; mas sim, o Senhor, em Sua humanidade não escapou da necessidade de descanso, conforto e relaxamento. Os doze aprendeu a importância de passar um tempo longe do trabalho com aqueles com quem se trabalha. Colegas de trabalho precisam de tempo especial em conjunto para apoiar um ao outro e compartilhar necessidades e sentimentos.
Jesus também confirmou a necessidade dos discípulos para mostrar compaixão para com aqueles que precisam, mesmo quando o pobre são inconstantes e indignos. O Filho de Deus abnegAdãoente atendeu às necessidades da multidão naquele dia, embora soubesse que a maioria deles em breve iria perder o interesse nele e cair. Ele ensinou-lhes que, tão importante quanto o descanso e lazer são, por vezes, estes devem ser sacrificados para satisfazer as necessidades ainda mais importante dos outros. O crente não tem direitos inalienáveis à liberdade e benefícios pessoais. Tudo o que temos, incluindo nossas próprias necessidades e direitos, devem ser dispensável no serviço aos outros em nome de Cristo (Veja 1 Cor. 9).
Jesus ensinou aos discípulos que, para atender às necessidades físicas dos outros, eles também foram para ministrar a verdade do reino. A "evangelho social" que não testemunhar a necessidade dos homens para a salvação espiritual através de Cristo não é o evangelho em tudo (Veja Gal. 1: 6-9).
Jesus ensinou seus discípulos a fazer as coisas de uma forma ordenada e cuidadosa, assim como Deus faz (1Co
Jesus também demonstrou grande generosidade de Deus em prover comida suficiente para toda pessoa de estar plenamente satisfeito, mas com uma economia de mordomia que permitiu que nenhum desperdício. O nosso é um Deus de providência abundante, que não dá stingily. O ministério dos servos de Deus também deve ser caracterizado por dar sem reserva ou medida, considerando as necessidades dos outros antes de nossa própria. Antes que os discípulos sabiam que os alimentos seriam deixados para eles, eles obedientemente deu tudo o que tinham para as multidões. Assim como a comida não começam a se multiplicar até depois dos discípulos começou a distribuí-lo, as suas próprias necessidades não foram satisfeitas até que se encontraram as necessidades dos outros. O pouco de comida Jesus entregou aos discípulos foi muito aquém do suficiente para alimentar até doze homens. Foi o almoço de um garotinho. Mas em obediência a Jesus, que deram a mesmo o pouco que tinham.
A suprema lição para os discípulos era aprender a confiar em Deus para suprir o que parece impossível. Mesmo depois de ter ponderado todos os dias sobre a instrução de Jesus para eles para alimentar a multidão si, a idéia de recorrer a Ele não entrou suas cabeças. Como a maioria de nós, eles ainda estavam inclinados a procurar em todos os lugares, mas a Ele, mesmo depois de ter experimentado tantos milagres anteriores. E dentro dessa lição foi a lição que, embora Deus é perfeitamente capaz de fazer a Sua obra sem nós e sem o que temos, Ele escolhe para nós e os nossos parcos recursos utilizar para ampliar a Sua bondade e Seu poder.
Plano de redenção de Deus envolve a testemunha, o trabalho, e os meios de aqueles que pertencem a Ele. Em Sua infinita sabedoria, o Senhor se manifesta mais plenamente o seu poder através da nossa fraqueza e sua abundância através da nossa pobreza (1 Cor. 1: 26-29). Deus usa as pequenas coisas para uma maior eficácia do que as coisas que são pensados para ser o maior e mais promissor.
Como diz a canção, "Little torna-se muito na mão do Mestre." Deus usou o choro de um bebê para mover o coração da filha de Faraó e um cajado de pastor para operar grandes milagres no Egito. Ele usou um menino e seu estilingue para matar Golias e derrotar o exército filisteu. Ele usou uma viúva pobre para sustentar Elias e uma jovem a liderar o leproso Naamã a Eliseu. Ele usou a jumenta de Balaão para ensinar Sua verdade e uma queixada de burro outro para matar mil homens. Ele usou uma criança para ensinar seus discípulos a humildade, e ele usou o almoço de um menino para alimentar vinte e cinco mil pessoas.
O remanescente fiel foi confirmada. Entre a enorme multidão foram alguns que já havia confiado em Cristo para a salvação e que O seguiam para o outro lado do lago não para ser curado ou entretido mas para ser espiritualmente abençoada. Havia também aqueles que procuraram e receberam a salvação. No dia seguinte, alguns deles perguntou a Jesus: "O que devemos fazer, para que possamos realizar as obras de Deus?" e implorou: "Senhor, dá-nos sempre desse pão" (Jo
Os que rejeitam incrédulos foram revelados. De longe, a maior quantidade de solo em que o evangelho do reino caíram naquele dia foi difícil e espinhosa. A maioria das pessoas não viu nada mais do que aquilo que parecia uma incrível façanha de magia. Eles viram a Jesus humano claramente, mas eles não podiam ver o divino Filho de Deus em tudo. Eles tiveram seus estômagos cheios até a satisfação que teve nunca antes experimentada; mas eles não têm tanto como um gosto de o Pão da Vida. Eles deixaram fisicamente preenchido, mas espiritualmente vazia. Porque eles tinham recebido grande luz de Deus, mas a escuridão preferida, eles foram para casa mais longe Dele e em pecado maior do que quando entraram. Eles vieram lá para o que Jesus poderia dar-lhes; mas os seus corações incrédulos, auto-indulgente os impediu de receber o Seu maior presente de todos.
84. Adorando o Filho de Deus (Mateus
E imediatamente Ele fez os discípulos a entrar no barco, e passar adiante dele para o outro lado, enquanto ele despedia as multidões. E depois que Ele despedia as multidões, subiu ao monte para orar à parte; e quando era noite, estava ali sozinho. E o barco estava já muitos estádios longe da terra, golpeado pelas ondas; porque o vento era contrário. Mas, à quarta vigília da noite, Ele veio para eles, andando por sobre o mar. E quando os discípulos o viram andando sobre o mar, eles estavam assustados, dizendo: "É um fantasma!" E gritaram com medo. Mas logo Jesus, falou-lhes, dizendo: "Coragem, sou eu, não tenha medo." E respondeu-lhe Pedro, e disse: "Senhor, se és tu, manda-me ir ter contigo sobre as águas". E Ele disse: "Vem!" E Pedro, descendo do barco, andou sobre as águas e foi na direção de Jesus. Mas, vendo o vento, ficou com medo e, começando a submergir, clamou, dizendo: "Senhor, salva-me!" E logo Jesus, estendendo a mão, segurou-o, e disse-lhe: "Ó gente de pouca fé, por que duvidaste?" E quando eles entraram no barco, o vento parou. E os que estavam no barco o adoraram, dizendo: "Tu és o Filho de Deus!" (14: 22-33)
O auge dessa passagem é a adoração de Jesus pelos discípulos como eles confessaram: "Você é o Filho de Deus" (v. 33). Embora o Pai tinha dito isso de Jesus em Seu batismo (3:
17) e até mesmo os demônios em Gadara abordados como o Filho de Deus (8:29), mas esta foi a primeira vez que os doze inequivocamente declarou seu Mestre para ser de Deus Filho.
Dentro dos eventos de Mateus
Prova de sua autoridade divina
E imediatamente Ele fez os discípulos a entrar no barco, e passar adiante dele para o outro lado, enquanto ele despedia as multidões. E depois que Ele despedia as multidões, subiu ao monte para orar à parte; e quando era noite, estava ali sozinho. (14: 22-23)
A primeira afirmação da divindade de Jesus nesta ocasião foi sua demonstração de autoridade divina. O fato de que Jesus fez os discípulos a entrar no barco sugere fortemente que eles estavam relutantes em deixá-lo e, talvez, tinha discutido com ele sobre isso. Assim que os cinco mil homens, além de mulheres e crianças, foram alimentados e os doze cestos de sobras pegou, a multidão disse: "Este é verdadeiramente o profeta que devia vir ao mundo" e "eles pretendiam vir e levá-lo à força para fazê-lo rei "(João
Os discípulos, sem dúvida, pensei que o reconhecimento da multidão era muito atrasada e regozijou-se que Jesus foi finalmente ser reconhecido como o Messias, o Rei vindouro que iria derrubar a Herodes e Roma e estabelecer Israel em seu lugar de direito na liderança mundial. O próprio Jesus lhes havia ensinado a orar para o reino de vir (Mt
Os discípulos também foram provavelmente pensando nas altas posições que teriam como principais administradores de Jesus no reino e do prestígio e poder desses escritórios traria. Sofreram indiferença e indignidades com o Senhor por cerca de dois anos, enquanto vivendo da mão para a boca. Agora que a multidão estava em seu auge, em apoio de Jesus, que hora melhor poderia haver para fazer seu primeiro movimento público em direção ao trono? Parece certo que o Judas mundana, egocêntrico, e ambiciosa, em particular, teria estimulado fortemente esse tipo de pensamento entre os seus condiscípulos.
Conhecendo os seus pensamentos e a crescente influência da multidão sobre eles, Jesus os removeu da solicitação mal ordenando-os a entrar no barco, e passar adiante dele para o outro lado . Pelo menos em parte por causa de sua susceptibilidade aos planos políticos do povo, Ele fez os discípulos sair.
João identifica o destino específico sobre o outro lado como Cafarnaum (06:
24) e Marcos como Genesaré (06:53), uma planície pequeno e fértil na costa ocidental do Mar da Galiléia, entre Cafarnaum e Magdala. Foi uma curta viagem através da ponta do norte do mar, que a maior parte dos discípulos tinha feito muitas vezes. Mas eles resistiram deixando agora, não só por causa do entusiasmo da multidão para fazer Jesus rei, mas também porque não queria ser separado de Jesus. Embora fossem fracos na fé e facilmente influenciável, que, no entanto eram profundamente dedicado ao Senhor e sentia incompleta e vulnerável quando Ele não estava com eles. Podem também não queria deixar, em seguida, porque podia sentir a partida vento a soprar e foram cautelosos em fazer mesmo que curta viagem depois de escurecer com o mau tempo.
Mas, independentemente das razões para a sua relutância, os discípulos ficou no barco e partiram. Eles estavam sob a autoridade do Senhor, mas Ele não tem que usar força sobrenatural para fazê-los sair.Sua palavra firme foi suficiente, e é a seu crédito que eles obedeceram. Quando Ele disse-lhes para atravessar adiante dele para o outro lado , que é o que eles fizeram.
Jesus também demonstrou sua autoridade divina sobre as multidões, que, apesar de suas grandes números (provavelmente vinte e cinco mil ou mais), não poderia fazer Jesus fazer qualquer coisa contrária ao plano de Seu Pai e vontade. Depois que Ele enviou os discípulos a caminho de Cafarnaum, ele despedia as multidões bem. Eles estavam determinados a fazê-lo rei em sua própria maneira e para seus próprios fins, mas não puderam. Sem argumento ou alarde, Ele simplesmente dispersaram as multidões , e eles colocaram para baixo para a noite sempre que podiam perto de Betsaida Julias, a poucos quilômetros do interior a partir da costa nordeste do lago.
Jesus tem autoridade sobre os destinos de todos os homens, inclusive o seu julgamento final (Jo
Seja qual for pensamentos Satanás pode ter tentado colocar em sua mente, Jesus virou as costas para que o mal assim como fez em todos os outros. Foi então que surgiu diante de Seu Pai celestial para Oração. Em um sentido que Ele fez comemorar uma vitória, mas foi sobre a tentação, não Roma; e ele voltou sua atenção para o Pai celestial, a quem se juntou em íntima, de comunhão refrescante. Como no Garden, Ele, sem dúvida, ansiava por ser restaurado à comunhão gloriosa Ele tinha com o Pai antes que o mundo ainda entrou em existência (Jo
Por esta altura já era a segunda noite do dia, que durou seis horas — nove horas. As multidões foram alimentados durante a noite anterior (Mt
Prova de sua Conhecimento Divino
E o barco estava já muitos estádios longe da terra, golpeado pelas ondas; porque o vento era contrário. Mas, à quarta vigília da noite, Ele veio para eles, andando por sobre o mar.(14: 24-25)
A segunda prova da divindade de Jesus foi Sua demonstração do conhecimento divino. Em obediência ao seu comando os discípulos haviam entrado no barco e foi para o outro lado do mar da Galiléia. Logo depois que eles deixaram, no entanto, um vento violento entrou em erupção, e eles foram pegos muitos estádios longe da terra . A estádios foi de cerca de um oitavo de milha, e João nos informa que osmuitos estádios somaram vinte e cinco ou trinta (no texto grego), ou "cerca de três ou quatro milhas" Jo
Porque em uma viagem normal, através da extremidade norte do Mar da Galiléia, o barco não teria viajado mais do que uma ou duas milhas da costa, em qualquer ponto, a tempestade tinha, obviamente, levou-a a vários quilômetros ao sul, para o meio do lago. Os discípulos e sua pequena embarcação estavam sendo golpeado pelas ondas , e o vento era contrário , empurrando-os cada vez mais longe do seu destino e cada vez mais perto de desastres. Quer ou não o barco tinha uma vela, que teria sido inútil aos ventos fortes e ondas lançando. O único meio de movimento foi remo, e eles estavam desesperAdãoente "forçando os remos" (Mc
Os discípulos já estavam confusos, frustrados, desiludidos e decepcionados que Jesus lhes tinha mandado embora. Embora eles devem ter se perguntado por que Ele enviou-os para a morte certa, a doze são para ser admirado por sua obediência e perseverança. Embora a noite estava escura, o mar tormentoso, ea situação aparentemente sem esperança, eles estavam fazendo o seu melhor para fazer o que o Senhor ordenou. A pior parte foi que Jesus não estava com eles. Durante uma tempestade semelhante, eles haviam despertado Ele e Ele "repreendeu os ventos eo mar, que se tornou perfeitamente calmo" (Mt
Jesus sabia da sua situação muito antes de acontecer, e Ele não tem que se apressar longe de oração, a fim de chegar a tempo para ajudar. A tempestade e os discípulos foram igualmente em Suas mãos, e Ele sabia de antemão exatamente o que Ele faria com ambos.
A noite foi dividida em quatro relógios, ou turnos. O primeiro foi de seis para nove, o segundo de nove a doze, o terceiro 12-3, eo quarto de três para seis. A quarta vigília da noite , portanto, incluído o tempo pouco antes do amanhecer, indicando os discípulos tinham estado na mar durante pelo menos nove horas, a maior parte do tempo de luta a tempestade de vento.
Jesus esperou um longo tempo antes de ele veio a eles , assim como Ele esperou até que Lázaro estava morto há vários dias antes de vir para Betânia. Em ambos os casos, Ele poderia ter vindo mais cedo do que Ele fez e em ambos os casos ele poderia ter realizado o milagre que se seguiu sem estar presente, assim como havia feito na cura o servo do centurião (Mt
Os discípulos deveriam ter sido regozijando com Davi que, "Se eu fizer a minha cama no mais profundo abismo, lá estás também. Se eu tomar as asas da alva, se me detenho nos confins dos mares, ainda lá a tua mão será me guiará ea tua destra de lançar mão de mim "(Sl
Mas nas exigências da noite, os doze tinham esquecido esses salmos e poder do Senhor em que exultam. Eles tinham pouca confiança de que o Senhor, que tinha conhecido tudo sobre o sofrimento de seu povo no Egito e não abandoná-los, foi relevante naquela tempestade. Eles viram nenhuma relação entre a sua situação e do fato de que Deus havia providenciado um substituto para Isaque quando ele enfrentou a morte.
Os discípulos tinham até esquecido a própria garantia de Jesus de que seu Pai celestial sabia todas as suas necessidades antes de lhe perguntaram (Mt
Mas Jesus não tinha esquecido os discípulos, e Ele veio até eles através do próprio perigo que ameaçava destruir eles, andando sobre o mar . Ele usou o julgamento como sua trilha. Ele não podia ver fisicamente-los da montanha ou através da escuridão da tempestade, mas Ele sabia exatamente onde eles estavam. A visão de Deus não é como o nosso, porque "Os olhos do Senhor estão em todo lugar, contemplando os maus e os bons." (Pv
Muitos intérpretes liberais insistem que os discípulos só pensaram que viram Jesus andando sobre a água como seu cansado e assustado mentes truques jogado sobre eles. Mas teria sido quase impossível para todos os doze deles para experimentar simultaneamente a mesma aparição imaginado. E tal explicação dificilmente explica o fato de que Jesus de alguma forma entrou no barco com eles, e que, assim como Ele fez a tempestade cessou instantaneamente. Os escritores fazem questão de o fato de que o barco era uma grande distância da costa. Nenhum dos dois, como alguns sugerem, poderiam os discípulos viram Jesus andando na praia, enquanto parecendo estar caminhando sobre a água, mesmo em plena luz do dia. Ou eles mentiram ao relatar o evento ocorreu ou como eles dizem que sim.
Por causa da escuridão, a névoa do vento e das ondas, a fadiga de remo, eo medo de que já agarrou-los por causa da tempestade, eles não reconhecem Jesus quando Ele lhes apareceu. Marcos relata que "todos o viram" (Mc
Embora Jesus estava testando a fé dos discípulos, Ele entendeu sua fragilidade. Ele acalmou o medo, dizendo simplesmente, Coragem, sou eu; não tenha medo . Apesar dos ventos furiosos, as ondas de golpe contra o barco, e suas mentes atingidas pelo medo, eles imediatamente reconheceu a voz de seu Mestre.
Ele não era o momento para uma explicação de por que ele estava lá, do que Ele planeja fazer a seguir, ou de por que Ele não tivesse vindo mais cedo. Era hora de dar coragem , para acalmar a tempestade que se alastrou dentro dos discípulos, antes mesmo de acalmar a que assola sem.
Jesus não andou sobre a água para ensinar os discípulos como fazê-lo. Pedro tentou e não conseguiu; e não há registro de qualquer um dos outros sempre a fazê-lo em tudo. O propósito do Senhor era para demonstrar a vontade amorosa de fazer o que for necessário para salvar Seus filhos. Ele não tem que andar na água para salvá-los, mas a Sua isso deu-lhes uma lembrança inesquecível do poder e da extensão de Sua proteção divina. Não era para ensiná-los a andar sobre a água, mas a ensinar-lhes que Deus pode e vai agir em nome de Sua própria.
Nós nunca iremos nos encontrar em um lugar onde Cristo não pode encontrar-nos; e nenhuma tempestade é muito grave para que Ele nos salvar dele. Ele protege o seu próprio, a quem Ele nunca vai deixar ou abandonar (Js
Então os discípulos que estavam relutantes em deixar Jesus e ir para Cafarnaum obedecida por remando para a tempestade que sabia que ia acontecer, e Jesus honrou sua fidelidade. Quando eles são crentes no lugar de obediência estão no lugar de segurança, não importa quais sejam as circunstâncias. O local de segurança não é o lugar de circunstância favorável, mas o lugar da obediência à vontade de Deus.
Prova de seu amor divino
E respondeu-lhe Pedro, e disse: "Senhor, se és tu, manda-me ir ter contigo sobre as águas". E Ele disse: "Vem!" E Pedro, descendo do barco, andou sobre as águas e foi na direção de Jesus. Mas, vendo o vento, ficou com medo e, começando a submergir, clamou, dizendo: "Senhor, salva-me!" E logo Jesus, estendendo a mão, segurou-o, e disse-lhe: "Ó gente de pouca fé, por que duvidaste?" (14: 28-31)
A quarta prova da divindade de Jesus foi a Sua manifestação do amor divino. Embora andar de Marcos e João relatório de Jesus na água, apenas Mateus narra o incidente relativo Pedro.
Pedro se não refletem dúvida de que ele realmente foi o seu Senhor, porque ir para a água para se juntar a um fantasma não identificado foi a última coisa que Pedro teria feito. Ele era naturalmente impetuoso e impetuoso, e mais de uma vez o seu excesso de confiança o colocou em problemas, incluindo problemas com o Senhor. Mas teria levado mais de audácia para este pescador ao longo da vida para se aventuraram na água sem o benefício de um barco, porque ninguém a bordo melhor conhecia os perigos de tempestades Galilee do que Pedro. Ele provavelmente tinha sido jogado na água, às vezes por ventos fortes ou ondas e tinha visto outros experimentam o mesmo trauma. Ele não era bobo, e é altamente improvável que impetuosidade teria tão facilmente substituído sua razão e cuidado instintivo.
Parece muito mais provável que Pedro estava muito feliz em ver Jesus e que sua preocupação suprema era para ser de forma segura com ele. Mere impetuosidade poderia tê-lo levado a saltar para fora do barco, esperando Jesus de alguma forma para vir em seu socorro. Mas ele sabia melhor, e, portanto, ele pediu ao Senhor, manda-me ir ter contigo sobre as águas . Ele sabia que Jesus tinha o poder para capacitá-lo a andar sobre a água , mas ele não se atreveria a tentar a façanha sem Sua instrução expressa. Pedido de Pedro foi um ato de carinho edificada na fé confiante. Ele não pediu para andar sobre a água por uma questão de fazer algo espetacular, mas porque era o caminho para chegar a Jesus.
Pedro fez muitas coisas para as quais ele pode ser criticada. Mas às vezes é criticado por coisas que refletem o amor, coragem e fé, tanto quanto brashness ou covardia. Por exemplo, embora ele negou o Senhor enquanto no pátio durante o julgamento de Jesus, ele foi, no entanto, ali, tão perto dele como ele poderia obter. O resto dos discípulos estavam longe de ser encontrada. No Monte da Transfiguração, a sugestão de Pedro foi imprudente, mas foi solicitado pela devoção sincera: "Senhor, é bom para nós estarmos aqui; se queres, farei aqui três tendas: uma para ti, outra para Moisés, e outra para Elias "(Mt
Revelador de Jesus a Pedro para vir confirma motivo certo do discípulo. Jesus nunca convida, muito menos comandos, uma pessoa para fazer qualquer coisa pecaminosa. Nem ele é sempre uma festa para orgulho ou presunção. Com a maior de compaixão, Jesus disse a Pedro para vir , muito satisfeito que ele queria estar com o seu Senhor.
Por mais que qualquer outra coisa, que era o grande amor de Pedro por Cristo que o líder dos discípulos fez. Ele parece ter sido o mais próximo de Cristo, e é sempre chamado em primeiro lugar nas listas dos doze. Assim como o Senhor nunca rejeita fé fraca, mas aceita-a e constrói sobre ele, Ele também nunca rejeita amor fracos e imperfeitos. Com muita paciência e cuidado Ele toma o amor de seus filhos e, por meio de provações e dificuldades, assim como sucessos e vitórias, baseia-se que o amor em maior conformidade com o Seu próprio amor.
Jesus dizendo a Pedro: " Vem! " Foi um ato de amor. João declarou: "Nós viemos a saber, e cremos no amor que Deus tem por nós." Na verdade, ele continua a dizer: "Deus é amor" (1Jo
Cristãos refletir mais perfeitamente seu Pai celestial quando eles estão amando, especialmente para o outro. "Se alguém diz:" Eu amo a Deus, e odiar a seu irmão, é um mentiroso ", João continua a explicar;"Para aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê" 1Jo
Embora Pedro foi sincero, ele não compreender a realidade ou a extremidade do que ele estava pedindo para fazer. Desde a relativa segurança do barco a façanha não parecia tão terrível; mas uma vez quePedro saiu do barco, andou sobre as águas e foi na direção de Jesus , a situação parecia radicalmente diferente. Pedro tomou temporariamente os olhos do Senhor e, vendo o vento, ficou com medo e, começando a submergir, clamou, dizendo: "Senhor, salva-me!" Sua fé foi suficiente para levá-lo para fora do barco, mas não foi suficiente para levá-lo através da água.
A fé é fortalecida por seu ser levado para extremidades nunca enfrentou antes. Esse reforço é fundamental para o crescimento cristão e maturidade. "Bem-aventurado o homem que suporta a provação", diz Tiago; "Pela primeira vez ele tenha sido aprovado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor prometeu aos que o amam" (Jc 1:12). O Senhor nos leva tão longe como a nossa fé vai, e quando termina, começamos a afundar. É então que chamamos a Ele e Ele demonstra novamente sua fidelidade e seu poder, e nossa fé aprende a estender esse muito mais longe. Como nós confio Deus na fé que temos, descobrimos suas limitações; mas também descobrir o que ainda pode se tornar.
Quando Pedro estava começando a afundar , ele provavelmente estava completamente vestido e teria tido grande dificuldade nadando através das ondas altas. E em seu susto que ele conseguia pensar em nada além de afogamento. Mas assim que ele gritou ... "Senhor, salva-me ", ele estava seguro, porque logo Jesus, estendendo a mão, segurou-o .
Quando Jesus repreendeu-o, dizendo: homens de pequena fé, por que duvidaste ? Pedro deve ter se perguntado com a pergunta. O motivo de sua dúvida parecia óbvio. Ele era osso cansado de remar maior parte da noite, morrendo de medo pela tempestade e, em seguida, com o que ele pensava que era um fantasma, e agora parecia que ele estava prestes a afogar-se antes que ele pudesse chegar ao Senhor. Ele nunca tinha estado em uma situação dessas antes, e pode ser que a sua realmente caminhando alguns metros sobre a água adicionada ao seu estado de choque.
Mas a fé fraca de Pedro foi melhor do que nenhuma fé; e, como no pátio quando ele negou o Senhor, pelo menos, ele estava lá e não retendo como o resto. Ele, pelo menos, encaminhou-se para Jesus, e quando ele vacilou, o Senhor tirou-lhe o resto do caminho
Jesus tinha sido intercedendo por Pedro e os outros enquanto estava na montanha, e agora Ele veio diretamente em seu auxílio no meio da tempestade. O Senhor vai adiante de nós e Ele vai conosco. Quando ficamos frustrados, ansiosa, confusa e assustada, Satanás tenta-nos a perguntar por que Deus permite que tais coisas aconteçam para seus filhos. E se mantivermos nossa atenção sobre as coisas que vão começar a afundar tão seguramente como Pedro fez. Mas se nós clamamos ao Senhor por ajuda, Ele virá em nosso socorro tão certamente como fez com Pedro.
Pedro, um dia de gravação, "Em qual exultais, ainda que agora por um pouco de tempo, sendo necessário, você tem sido afligido por várias provações, para que a prova da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro que é perecível, mesmo que provado pelo fogo, pode ser encontrada a resultar em louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo "1 Ped. 1: 6-7.
Prova de seu poder divino
E quando eles entraram no barco, o vento parou. (14:32)
O milagre mais espetacular foi realizado sem Jesus dizer uma palavra ou levantar a mão. No momento em que Ele e Pedro entrou no barco com os outros discípulos, o vento parou . Era como se o ventoestava simplesmente à espera de um milagre para ser concluído; e quando ele havia servido ao seu propósito, ele parou .
Assim como instantaneamente ", o barco chegou à terra para onde iam" (Jo
No entanto, naquele momento esses mesmos corações foram suavizadas e aqueles olhos abertos, pois nunca tinha sido antes, e os que estavam no barco o adoraram, dizendo: "Tu és o Filho de Deus!"Eles estavam agora mais do que simplesmente maravilhado, como o multidões e eles se sempre tivesse sido. Eles foram levados espanto passado para adoração, que é o que os sinais e milagres de Jesus foram destinados a produzir. Por fim, eles estavam começando a ver Jesus como Aquele a quem Deus o exaltou soberanamente e em quem Ele deu o nome que está acima de todo nome, e em cujo nome "se dobre todo joelho dos que estão nos céus e na terra, e sob a terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai. " (Filipenses
85. Adoração vasia: Confundindo as tradições dos homens com a doutrina de Deus (Mateus
E quando eles tinham atravessado, chegaram a terra em Genesaré. E quando os homens daquele lugar o reconheceram, mandaram por toda aquela zona circundante e trouxeram-lhe todos os enfermos; e eles começaram a suplicar-lhe que os deixasse tocar a orla do seu manto; e todos quantos o tocavam ficavam curados.
Então alguns fariseus e escribas foi ter com Jesus de Jerusalém, dizendo: "Por que os teus discípulos transgridem a tradição dos anciãos? Pois não lavam as mãos quando comem pão." E ele, respondendo, disse-lhes: "E por que vocês mesmos transgredir o mandamento de Deus por causa da vossa tradição? Porque Deus disse:" Honra teu pai e tua mãe "e" Aquele que fala mal do pai ou da mãe, deixe— ele ser condenado à morte. " Mas você diz: "quem disser a seu pai ou a sua mãe:" Qualquer coisa de meus que você poderia ter sido ajudado por ter sido dado a Deus ", ele não é para homenagear o seu pai ou a sua mãe." E, assim, você invalidado a palavra de Deus por causa da vossa tradição. Vós, hipócritas, com razão profetizou Isaías acerca de vós, dizendo: 'Este povo me honra com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. Mas em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos dos homens. "E depois que ele chamou a multidão para Ele, Ele lhes disse:" Ouvi, e compreender. Não é o que entra pela boca contamina o homem, mas o que sai da boca , isso contamina o homem. " Em seguida, vieram os discípulos e disse-lhe: "Você sabe que os fariseus ficaram ofendidos quando ouviram esta afirmação?" Ele, porém, respondendo, disse: "Toda planta que meu Pai celestial não plantou será arrancada Deixai-os;. Eles são guias cegos E se um cego guiar outro cego, ambos cairão em um buraco.. " E Pedro, respondendo, disse-lhe: "Explica-nos a parábola." E Ele disse: "Você ainda está com falta de entendimento também? Não compreendeis que tudo o que entra pela boca passa para o estômago, e é eliminado? Mas as coisas que saem da boca vêm do coração, e é isso que contamina O homem para fora do coração procedem os maus pensamentos, homicídios, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos e difamações Estas são as coisas que contaminam o homem;... mas o comer sem lavar as mãos não contamina o homem " (14: 34-15: 20)
Um dos comandos supremos de Deus é: "Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão" (Ex
Até as cerimônias e cultos próprio Deus tinha ordenado se tornou inaceitável, porque eles foram oferecidos hipocritamente e sem significado. Isaías continuou: "Lavai-vos, tornar-se limpos; remover o mal de seus atos de minha vista Cessar de fazer o mal, aprendei a fazer o bem, buscar a justiça, convencerá o implacável, defender o órfão, defendei a causa da viúva Venha agora.. e argüi-me, diz o SENHOR: ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, eles serão como a lã "(vv 16-18.).
A menos que o coração do adorador é limpa e purificada, ele não pode adorar a Deus de modo aceitável, porque ele não pode adorar a Deus com honestidade e sinceridade. A pessoa com um coração pecaminoso se opõe a Deus e não é possível que ele adora, com razão. Isaías termina sua profecia com muito o mesmo aviso quando ele começa-lo: ". Para esse olharei, para aquele que é humilde e contrito de espírito e que treme da minha palavra, mas aquele que mata um boi é como aquele que mata um homem, aquele que sacrifica um cordeiro é como o que quebra o pescoço a um cão; ele quem oferece uma oblação é como aquele que oferece sangue de porco; quem queima incenso é como quem abençoa um ídolo "(Is
. Através de Amos, o Senhor proclamou a mesma mensagem: "Eu odeio, desprezo as vossas festas, nem me deliciar-se com as vossas assembléias solenes Mesmo que você tem a oferecer-se para mim holocaustos, ofertas de alimentos, não vou aceitá-los, e eu não vai sequer olhar para as ofertas pacíficas de vossos animais cevados Afasta de mim o estrépito dos teus cânticos,. Eu não vou nem ouvir o som de suas harpas Mas deixar que a justiça corra como água ea rectidão como um ribeiro perene ". (Amós
Em Mateus
A maioria dos líderes religiosos já foram abertamente hostis a Jesus e que tinha sido tramando por algum tempo como matá-lo (12:14). Mas para não antagonizar as pessoas comuns que ainda seguiam Jesus, os líderes primeiro tentou desacreditá-lo antes que eles abertamente atacou.
No presente passagem Jesus confronta o sistema religioso judaico de Sua cabeça dia em diante, mostrando, acima de tudo, o vazio e inutilidade da sua adoração. Ao fazê-lo, Ele cristaliza ainda mais o conflito irreconciliável entre o Seu evangelho e esse sistema. À medida que o conflito se desenrola, Jesus é visto pela primeira vez como o Curador compassivo (14: 34-36), em seguida, como o Juiz condena (15: 1-9), e, finalmente, como a correção de Professores (vv 10-20.).
O Healer Compassivo
E quando eles tinham atravessado, chegaram a terra em Genesaré. E quando os homens daquele lugar o reconheceram, mandaram por toda aquela zona circundante e trouxeram-lhe todos os enfermos; e eles começaram a suplicar-lhe que os deixasse tocar a orla do seu manto; e todos quantos o tocavam ficavam curados. (14: 34-36)
Depois que Jesus entrou no barco com Pedro, a tempestade parou imediatamente (Mt
Jesus provavelmente pretendia passar algum tempo lá sozinha com seus discípulos; mas novamente Seus planos foram interrompidos, pois quando os homens daquele lugar o reconheceram, mandaram por toda aquela zona circundante e trouxeram-lhe todos os enfermos . Embora Jesus já tinha curado milhares de pessoas nessa área geral, havia, obviamente, ainda muitos outros que estavam doentescom várias aflições.
A confiança do povo em poderes milagrosos de Jesus estava agora tão firmemente estabelecido que eles começaram a suplicar-lhe que os deixasse tocar a orla do seu manto . Eles podem ter ouvido falar da mulher com a hemorragia que havia sido curada por esse ato (Mt
Mas Jesus queria fazer muito mais para eles. Acima de tudo, Ele queria curar seus corações pelo pecado doente. Naquele mesmo dia, Ele ofereceu-se a eles como o pão da vida que desceu do céu, o que para comer faria com que eles nunca mais fome ou sede novamente e dar-lhes a vida eterna (João
Embora ele não retê-lo a partir deles, Jesus ficou aflito que as pessoas procuraram não mais dele do que a cura física. Porque não pedir uma refeição completa, Ele não recusar-lhes um pedaço de pão. Porque não pedir ajuda espiritual, Ele não recusá-los física. Apesar de sua superficialidade, a ingratidão, e egocentrismo, Ele misericordiosamente os curou, a fim de revelar o coração compassivo de Deus.
Barclay
O trágico drama de João Batista — Mat. 14:1-12
A queda de Herodes — Mat. 14:1-12 (cont.)
Compaixão e poder — 13
13
A operação de um milagre — 13
No momento da tribulação — Mat. 14:22-27
Desfalecimento e recuperação — Mat. 14:28-33
O ministério de Cristo — Mat. 14:34-36
O TRÁGICO DRAMA DE JOÃO BATISTA
Este é o relato do trágico drama da morte de João Batista. E, tal como o relata Mateus, os personagens do drama se perfilam com clareza.
- Ali está o próprio João. No que respeita a Herodes, João tinha dois defeitos. (a) Era muito popular entre o povo. Josefo também relata a história da morte de João e o faz deste ponto de vista. Josefo escreve (Antiguidades dos judeus, 18.5.2): "Quando foram muitos os que se congregaram a seu redor, porque se sentiam muito comovidos por suas palavras, Herodes, que temia que a enorme influência que João exercia sobre o povo o fizesse pensar e inclinar-se à rebelião (porque o povo parecia disposto a fazer algo que ele os aconselhasse), pensou que, ao matá-lo, evitaria qualquer mal que pudesse causar e não procuraria dificuldades ao perdoar a um homem que poderia induzi-lo a arrepender— se quando já era muito tarde. Por isso o enviaram prisioneiro, pelo temperamento suspeito de Herodes, a Macaero... e ali o mataram." Do ponto de vista do Josefo o que provocou a morte do João foi a inveja suspeita do Herodes. Como qualquer outro tirano débil, suspeito e atemorizado, Herodes não podia pensar em outra maneira de tratar com um possível rival senão a morte. (b) Mas os autores dos evangelhos vêem a história de outra perspectiva. Não é uma história diferente, é a mesma história relatada de outro ponto de vista. Tal como eles o viam, Herodes matou a João porque este dizia a verdade. Sempre é perigoso contradizer a um tirano e isso foi justamente o que João fez. Os fatos eram muito simples. Herodes Antipas estava casado com uma filha do rei dos árabes nabateos. Tinha um irmão em Roma que também se chamava Herodes. Os evangelistas chamam Herodes Felipe ao segundo Herodes. Pode ser que seu nome completo fosse Herodes Felipe ou possivelmente se confundiram devido às complicadas relações matrimoniais dos Herodes. Este Herodes que residia em Roma era um indivíduo rico que não tinha nenhum reino próprio. Em uma visita que fez a Roma Herodes Antipas seduziu à mulher de seu irmão e a convenceu de que abandonasse a seu marido e se casasse com ele. Para poder fazê-lo, teve que abandonar a sua própria mulher coisa que acarretou, como veremos mais adiante, conseqüências desastrosas. Além do aspecto moral do assunto, Herodes tinha quebrado duas leis mediante sua conduta. Divorciou-se de sua mulher sem nenhuma razão e se casou com sua cunhada coisa que, segundo a lei judia, era uma das relações proibidas. João o acusou sem titubear. No Oriente sempre é perigoso acusar a um tirano e, com sua atitude, João assinou sua própria sentença de morte. João era um homem que assinalava o mal em qualquer lugar que o visse.
Quando John Knox defendia seus princípios contra a rainha Maria da Inglaterra, esta lhe perguntou se considerava correto resistir a autoridade dos governantes. Sua resposta foi: "Se os príncipes ultrapassarem seus limites, senhora, podem ser resistidos e inclusive destronados." O mundo deve muito aos homens que expuseram suas vidas e tiveram a coragem de dizer até a reis e rainhas, que há uma lei moral que não podiam quebrantar impunemente.
- Ali estava Herodias. Como veremos mais adiante esta mulher foi a ruína de Herodes em todo sentido embora não carecia de um certo sentido de grandeza. No momento nos limitaremos a assinalar o seguinte: Herodias carregava uma culpa tripla. Era uma mulher de moral dissipada e infiel. Era uma mulher vingativa que alimentava sua ira para mantê-la viva e que estava disposta a vingar-se, inclusive quando a acusava com justiça. E, o que possivelmente seja o pior aspecto, era uma mulher que não duvidava em rebaixar-se a usar a sua própria filha para levar a cabo seus projetos de vingança. Já teria sido bastante mau que tivesse procurado formas de vingar-se do representante de Deus que a enfrentava com sua culpa. Mas foi muito pior que usasse a sua filha para seus propósitos nefastos e a convertesse em um pecador semelhante a ela mesma. Pouco se pode dizer em favor de uma mãe que suja a sua filha com uma culpa para obter um fim pessoal pecaminoso.
- Ali estava Salomé, a filha de Herodias. Salomé deve ter sido jovem, possivelmente teria dezesseis ou dezessete anos. Não importa no que se converteu mais adiante, neste caso a moça pecou mais porque deixou-se induzir a fazê-lo que por sua própria vontade. Deve ter experimentado um pouco de vergonha. Encontramo-nos frente a uma princesa real que atuava como bailarina. Os bailes destas moças eram sugestivos e imorais. O fato de uma princesa real dançar em público já é surpreendente. Herodias não se importava em pecar contra a modéstia e rebaixar sua filha, se com isto podia vingar-se de um homem que a tinha acusado com toda justiça.
A QUEDA DE HERODES
Mateus
- No quarto lugar da lista de personagens aparece o próprio Herodes. Ele é chamado de tetrarca. Literalmente tetrarca significa governador da quarta parte; mas chegou a empregar-se a palavra para designar, como aqui, a qualquer governante subordinado de uma parte de um país. Herodes o Grande tinha tido muitos filhos. Ao morrer, dividiu o território em três partes e, com o consentimento dos romanos, deixou-o em mãos de três de seus filhos. Deixou a Arquelau a Judéia e Samaria, a Felipe ficou o território setentrional de Traconites e Ituréia. Ao Herodes Antipas, o personagem desta história, tocou-lhe Galiléia e Peréia. Herodes Antipas não era, de nenhum ponto de vista, um rei excepcionalmente mau. Mas nesta oportunidade Herodes entrou em um caminho que o levaria à ruína total. Podemos assinalar três coisas sobre Herodes.
- Tinha uma consciência culpada. Quando Jesus adquiriu certa proeminência Herodes chegou à conclusão imediata de que se tratava do João que havia ressuscitado. Orígenes faz uma sugestão muito interessante sobre isto. Assinala que, de fato, havia uma relação estreita entre Maria, mãe de Jesus, e Isabel, mãe de João (Lc
1: ). Quer dizer que Jesus e João eram parentes carnais. E menciona uma tradição segundo a qual João e Jesus se pareciam muito, coisa que é muito provável. Se isto era verdade, a consciência culpada de Herodes deve lhe ter feito sentir que tinha mais fundamentos para experimentar temor. Herodes é a grande prova de que ninguém pode livrar-se de um pecado eliminando o homem que o confrontou com tal pecado. Há algo que se chama consciência que, mesmo que se elimine o acusador humano, não se pode silenciar o divino.36 - A ação de Herodes é típica de um homem fraco. Herodes cumpriu uma promessa tola e desobedeceu uma lei fundamental. Tinha prometido a Salomé dar-lhe qualquer coisa que lhe pedisse, sem imaginar o que estava por lhe pedir. Sabia muito bem que conceder seu pedido e manter essa promessa significava quebrantar uma lei muito mais importante. E entretanto, preferiu manter a promessa porque era muito fraco para reconhecer seu engano. Herodes sentia mais temor diante dos caprichos de uma mulher que diante duma lei moral. Temia a mais crítica e possivelmente a zombaria de seus convidados, que a voz da consciência. Herodes era um homem que podia manter uma posição firme nas coisas más, embora soubesse muito bem o que era o correto. E essa firmeza é sinal, não de poder, mas de fraqueza.
- Já dissemos que neste caso a atitude de Herodes foi o princípio de sua ruína, e é certo. O resultado de sua sedução de Herodias e seu divórcio de sua própria mulher, foi que Aretas, o pai de sua mulher, e governador dos nabateos, sentiu-se profundamente ofendido pela ofensa que Herodes tinha feito à sua filha. Atacou a Herodes e o venceu. O comentário do Josefo é o seguinte: "Alguns judeus sentiram que a destruição do exército de Herodes provinha de Deus e que era algo muito justo, como castigo pelo que Herodes fazia a João, a quem chamavam o Batista" (Antiguidades dos Judeus, 18.5.2). Em realidade, Herodes só se salvou indo ao poder romano, para que lhe ajustassem os problemas.
Desde o começo a aliança ilegal e imoral de Herodes com Herodias não lhe trouxe mais que complicações. Mas a influência de Herodias não parou aí. Passaram os altos e chegou Calígula ao trono romano. Felipe, que fora tetrarca de Traconites e Ituréia, morreu e Calígula deu a província a outro membro da família Herodes, Agripa. Junto com a província lhe deu o título de rei. O fato de Agripa ser chamado rei causou uma amarga inveja a Herodias. Josefo diz: "Não foi capaz de dissimular o profundo mal-estar provocado pela inveja que sentia" (Antiguidades dos judeus, 18.7.1).
A conseqüência de sua inveja foi que incitou a Herodes a ir a Roma e pedir a Calígula que concedesse a ele também o título de rei, porque Herodias propôs-se converter-se em rainha. "Vamos a Roma", disse, "e não pouparemos desvelos nem gastos, nem de prata nem de ouro, visto que não se pode guardar para nada mais proveitoso que a obtenção de um reino." Herodes não sentia desejos de agir, era naturalmente preguiçoso e também previa problemas sérios. Mas esta mulher persistente fez sua própria vontade. Herodes se preparou para partir para Roma, mas Agripa enviou mensageiros que se adiantaram com a acusação de que Herodes se preparava para rebelar-se contra Roma. O resultado foi que Calígula acreditou na acusação de Agripa e tirou de Herodes sua província junto com todo o dinheiro e a deu a Agripa. Também exilou Herodes na longínqua Gália onde adoeceu até sua morte. De maneira que foi por culpa de Herodias que Herodes perdeu sua fortuna e seu reino, e arrastou uma penosa existência nas lonjura da Gália.
Aqui foi onde Herodias mostrou seu único rasgo de grandeza e magnanimidade. De fato, era irmã de Agripa, e Calígula lhe disse que não tinha intenções de lhe tirar sua fortuna pessoal e que, por consideração a Agripa pensava perdoá-la e portanto não precisava acompanhar seu marido ao exílio. Herodias respondeu: "Vós, Imperador, atuais de maneira magnífica e digna de vós no que me ofereceis, mas o amor que professo a meu marido impede de fazer uso do favor que me outorgais, porque não é justo que eu, que o acompanhei na prosperidade, não compartilhe sua desgraça" (Antiguidades dos Judeus, 18.7.2). E Herodias acompanhou Herodes ao exílio.
Se alguma vez houve uma prova clara de que o pecado traz seu próprio castigo, essa prova é Herodes. Foi um dia desgraçado aquele em que Herodes seduziu ao Herodias pela primeira vez. Esse ato de infidelidade provocou o assassinato do João e ao final chegou o desastre no qual o perdeu tudo, exceto a mulher que o amava e que o tinha arruinado.
COMPAIXÃO E PODER
Galiléia deve ter sido um lugar onde era difícil estar sozinho e afastar-se da multidão. É uma região pequena; não tem mais de oitenta quilômetros de norte a sul e quarenta de leste a oeste. Josefo nos diz que nessa época havia 204 cidades e aldeias, nenhuma das quais tinha uma população de menos de 15.000 habitantes. Em um lugar tão densamente povoado não era fácil apartar-se das pessoas por um período muito longo. Mas do outro lado do lago era muito tranqüilo e em sua parte mais larga este não tinha mais que doze quilômetros. Os amigos de Jesus eram pescadores e não era difícil embarcar em um de seus barcos e procurar tranqüilidade na margem oriental do lago. Isso foi o que Jesus fez ao tomar conhecimento da morte do João.
Havia três razões muito simples e naturais pelas quais Jesus podia desejar estar sozinho. Era humano e precisava descansar. Nunca se lançava temerariamente ao perigo, e era conveniente afastar-se para não correr a mesma sorte de João prematuramente. E, o mais importante, ao aproximar-se cada vez mais à cruz sabia que devia encontrar-se com Deus antes de encontrar-se com os homens. Jesus procurava descanso para seu corpo e vigor para sua alma em lugares apartados. Mas não podia consegui-lo. Seria fácil ver o bote que se afastava e deduzir para onde se dirigia. E as multidões se reuniram à margem, dando a volta ao lago, e o esperavam do outro lado quando chegou. De maneira que Jesus os curou e quando chegou a tarde lhes deu de comer antes que empreendessem o longo caminho a suas casas. São poucos os milagres de Jesus tão reveladores como este.
- Fala-nos da compaixão de Jesus. Quando Jesus viu a multidão experimentou compaixão até o mais profundo de seu ser. Isso é algo muito maravilhoso. Jesus tinha ido em busca de paz, silêncio e quietude e em lugar disto encontrou uma vasta multidão pedindo com ardor o que pudesse lhes dar. Facilmente poderia ter-se sentido contrariado pela presença da multidão; poderia sentir que eram um estorvo, e poderia tê— lo demonstrado com toda facilidade. Que direito tinham de invadir sua vida particular com suas constantes exigências? Acaso não podia ele ter silêncio, descanso e tranqüilidade? Mas Jesus não era assim. De maneira que, longe de senti-los como um incômodo, compadeceu-se deles.
Premanand, o grande cristão que tinha sido um rico hindu e pertencente à casta mais alta, diz em sua autobiografia: "Como na antiguidade, nossa mensagem atual ao mundo não cristão é a mesma, que Deus se importa." Se for assim, nunca devemos estar muito ocupados em receber as pessoas e nunca devemos aparentar senti-lo como uma carga e um estorvo.
"Minha própria experiência", diz Premanand, "ensinou-me que quando eu ou algum missionário ou sacerdote hindu demonstramos impaciência ou pressa ante algum visitante educado e inteligente, fosse cristão ou não, e deixávamos transparecer que tínhamos pressa ou que era nossa hora de almoçar ou de tomar o chá, e que não podíamos nos atrasar, suas perguntas se perdiam e não os voltávamos a ver."
Jamais devemos tratar as pessoas com um olho no relógio como se estivéssemos desejando nos livrar deles o mais rápido possível. Premanand passa a relatar um incidente que, sem exagerar, pode ter mudado todo o curso da propagação do cristianismo em Bengala.
"Em alguma parte se relata como o primeiro bispo metropolitano da Índia não recebeu o desaparecido Pandit Iswar Chandar Vidyasagar de Bengala, devido a formalidades oficiais. Pandit foi enviado como representante oficial da comunidade hindu de Calcutá para estabelecer relações diplomáticas com o bispo e com a Igreja. Vidyasagar, que era o fundador de um colégio hindu em Calcutá e um reformador social, autor e educador de renome, voltou desiludido por não ter podido manter a entrevista e formou um poderoso partido de cidadãos cultos e abastados de Calcutá para opor-se à Igreja e ao bispo e para evitar a propagação do cristianismo... A formalidade não observada por quem se reconhecia funcionária da igreja cristã, transformou um amigo em um inimigo."
Que oportunidade se perdeu para Cristo porque a vida particular de uma pessoa não podia ser interrompida exceto através dos canais oficiais! Jesus jamais considerou que uma pessoa fosse algo incômodo, nem sequer quando todo seu corpo pedia descanso e tranqüilidade e seus seguidores tampouco devem fazê-lo,
- Neste relato vemos que Jesus dá testemunho de que todos os dons são de Deus. Tomou a refeição e pronunciou uma bênção. A oração que diziam os judeus antes das refeições era muito simples: "Bendito és tu, Jeová nosso Deus, Rei do universo, que faz brotar o pão da terra." Essa deve ter sido a oração que Jesus pronunciou porque era a que diziam todas as famílias judias. Aqui vemos Jesus mostrando que o que ele traz para os homens são os dons de Deus. A graça da gratidão para com os homens é algo incomum; é menos comum ainda para com Deus.
O LUGAR DO DISCÍPULO NA OBRA DE CRISTO
13
- Este milagre nos fala com toda clareza sobre o lugar do discípulo na obra de Cristo. O relato diz que Jesus deu aos discípulos e os discípulos deram à multidão. Nesse dia Jesus operou por meio de seus discípulos e o segue fazendo até agora. Uma e outra vez nos confrontamos com a verdade que está no coração da Igreja. É certo que o discípulo fica desamparado sem o Senhor, mas também é certo que o Senhor fica desamparado sem o discípulo. Se Jesus quer levar algo a cabo, se quiser que se instrua a um menino ou que se ajude a uma pessoa, deve conseguir alguém que o faça.
Jesus necessita pessoas por meio das quais possa agir e falar. Na primeira época de suas averiguações, Premanand entrou em contato com o bispo Whitley em Ranchi. Escreve:
"O bispo lia a Bíblia comigo todos os dias, e às vezes eu lia bengali com ele e falávamos em bengali. Quanto mais tempo vivia com o bispo mais me aproximava dele, e descobri que sua vida revelava a Cristo, e seus atos e palavras me facilitavam a compreensão dos fatos e as palavras de Cristo que lia todos os dias na Bíblia. Tive uma nova visão de Cristo quando vi sua vida de amor, de sacrifício e de negação de si mesmo na vida cotidiana do bispo. De fato, converteu-se na epístola de Cristo para mim."
Jesus Cristo necessita discípulos por meio dos quais possa agir, e mediante quem sua verdade e seu amor possam entrar na vida de outros. Necessita homens a quem possa dar para que eles possam dar a outros. Sem esses homens não pode operar e nossa tarefa é virmos a ser esses homens.
Seria fácil sentir-se desalentado e afligido por uma tarefa de semelhante magnitude e envergadura. Mas há outro elemento neste relato que nos alenta. Quando Jesus disse a seus discípulos que alimentassem a multidão responderam que tudo o que tinham eram cinco pães e dois peixes. E entretanto, com o que lhe ofereceram, Jesus fez um milagre. Jesus impõe a cada um de nós a tarefa tremenda de comunicá-la aos homens, mas não nos exige esplendores, qualidades e magnificências que não possuímos. Diz-nos: "Venha a mim como você está, por pouco que você tenha; traga-me o que você tem, por pouco que seja, e o usarei em grande medida em meu serviço." Um pouco sempre é muito nas mãos de Cristo.
- No final do milagre está esse estranho pequeno toque a respeito de que se recolheram os pedaços. Inclusive quando com um milagre se alimentava suntuosamente as pessoas, não se desperdiçava nada. Aqui devemos assinalar algo. Deus dá aos homens com magnificência, mas nunca é correto desperdiçar os dons de Deus. Deus dá generosamente mas uma extravagância dilapidadora nunca está certo. O dom generoso de Deus e nosso emprego inteligente desse dom devem ir de mãos dadas.
A OPERAÇÃO DE UM MILAGRE
13
Há pessoas que lêem os milagres de Jesus e não experimentam nenhuma necessidade de entender. Deixemo-los imperturbáveis na doce simplicidade de sua fé. Há outros que lêem e suas mentes se fazem perguntas e sentem que devem compreender. Não se envergonhem os tais porque Deus se aproxima para defrontar-se com o espírito que se faz perguntas. Mas qualquer que seja a forma em que nos aproximemos dos milagres de Jesus, há uma coisa indubitável. Jamais devemos tomá-los como algo que aconteceu; sempre devemos vê-los como algo que acontece. Não são acontecimentos isolados na história:
são
demonstrações do poder sempre atuante e contínuo de Jesus Cristo.
Há três maneiras de ver este milagre.
- Podemos vê-lo como uma simples multiplicação de pães e peixes. Isso seria muito difícil de entender e seria algo que aconteceu uma vez e que nunca voltou a repetir-se neste mundo; se o virmos deste modo, fiquemos tranqüilos mas tampouco sejamos críticos nem condenemos a qualquer pessoa que sinta que deve compreendê-lo de outra forma.
- Muita gente viu um sacramento neste milagre. Sentem que os que estiveram presentes só receberam uma minúscula partícula de comida, porém com essa quantidade se sentiram fortalecidos e satisfeitos para a viagem. Sentem que não se tratou de uma refeição na qual a multidão se sentou e satisfez seu apetite físico, mas sim foi uma refeição na qual ingeriram o alimento espiritual de Cristo. Se for assim, trata-se de um milagre que se torna a repetir cada vez que nos sentamos à Mesa do Senhor. Nesse momento recebemos o alimento espiritual que nos leva a empreender com passo mais firme e com maior vigor o caminho da vida que conduz a Deus.
- Há aqueles que viram neste milagre algo que em um sentido é perfeitamente natural e que, entretanto, de outro ponto de vista é um verdadeiro milagre e algo muito precioso. Imaginemos a cena. Ali está a multidão, é tarde, sentem fome. Mas é provável, em realidade, que a grande maioria da multidão tenha empreendido uma viagem através do lago sem levar nada de comer? Não levariam algo consigo, embora fosse muito pouco? Tinha chegado a tarde e sentiam fome. Mas também eram egoístas. E ninguém queria mostrar o que tinha por temor a ter que compartilhá-lo e ficar com pouca comida para si. Antes de compartilhar suas escassas provisões as guardavam em suas bolsas. Então Jesus e seus discípulos deram o exemplo. Começou a compartilhar o que eles tinham com uma bênção, um convite e um sorriso. E nesse momento todos começaram a compartilhar o que tinham levado e antes de que se dessem conta do que acontecia havia comida suficiente para todos.
Se isso foi o que aconteceu, não se trata de um milagre de multiplicação de pães e peixes. Foi o milagre da conversão de gente egoísta em gente generosa pela intervenção de Cristo. Foi o milagre do nascimento do amor em corações mesquinhos. Foi o milagre de homens e mulheres que mudaram pela operação de um pouco de Cristo neles que fez desaparecer o egoísmo de seus corações. Se sucedeu assim, então Cristo os alimentou consigo mesmo no sentido mais real, e enviou a seu Espírito a habitar em seus corações.
Não importa como entendamos este milagre. Uma coisa é indubitável — quando Cristo está presente, os que estão cansados encontram descanso e as almas famintas encontram alimento.
NO MOMENTO DA TRIBULAÇÃO
A lição desta parábola é abundante e preciosamente clara; o que aconteceu em realidade está muito longe de ser claro. Em primeiro lugar, situemo-nos no incidente em seu cenário.
Depois de alimentar a multidão Jesus se despediu de seus discípulos. Mateus diz que os fez embarcarem no bote e irem na frente dEle. À primeira vista parece estranha a palavra fez ou obrigou, mas se nos referimos ao relato que João dá do incidente é provável que encontremos a explicação. João diz que depois de alimentar a multidão, a multidão quis aproximar-se e fazê-lo rei à força (Jo
Quando ficou sozinho foi ao monte a orar e já era de noite. Os discípulos tinham empreendido a volta através do lago. Levantou-se uma tempestade repentina das que costumavam ocorrer no lago e lutavam contra o vento e as ondas mas não adiantou muito. Já entrada a noite, Jesus começou a caminhar pela margem do lago para chegar ao outro lado. Mateus já nos disse que quando alimentou a multidão Jesus se assegurou que se sentassem sobre a relva. Isso nos diz que deve ter sido primavera. É muito provável que tenha acontecido perto do tempo da Páscoa, em meados de abril. Se for assim, deve ter havido Lua cheia. Nos tempos antigos a noite se dividia em quatro vigílias — de seis da tarde a nove da noite, de nove a doze da noite, de doze a três da manhã, e de três a seis da manhã. De maneira que às três da manhã, enquanto Jesus caminhava por uma elevação de terreno ao norte do lago viu com toda clareza o barco que lutava com as ondas e desceu à margem para ajudar os discípulos.
É neste momento quando fica difícil saber o que foi que aconteceu. Nos versículos
Mas não importa qual das duas interpretações do grego escolhamos. O sentido e o significado são evidentes. Na hora da necessidade dos discípulos Jesus foi até eles. Quando o vento era-lhes contrário sua força e a vida era uma luta, Jesus estava ali para ajudá-los. Logo que tinha surgido a necessidade, Jesus já estava ali para ajudar e salvar.
Na vida freqüentemente o vento nos é contrário. Há momentos em que estamos contra ele e a vida se converte em uma luta desesperada conosco mesmos, com nossas circunstâncias, nossas tentações, nossas tristezas, nossas decisões. Em seus momentos, nenhum homem deve lutar sozinho, porque Jesus chega a ele através das tormentas da vida, com a mão estendida para salvar, e com sua voz clara e tranqüila que nos incita a ter coragem e não temer.
Não importa como interpretemos este incidente, de qualquer modo é muito mais que a simples história do que Jesus fez uma vez durante uma tempestade na Palestina. É o sinal e o símbolo do que Ele sempre faz pelos seus, quando o vento sopra contrário, e quando corremos perigo de nos sentir afligidos pelas tormentas da vida.
DESFALECIMENTO E RECUPERAÇÃO
Nenhuma outra passagem do Novo Testamento nos revela de maneira mais completa o caráter do Pedro. Diz-nos três coisas sobre ele.
- Pedro se inclinava a agir por impulsos e sem pensar o que fazia. O erro de Pedro era que uma e outra vez agia sem enfrentar a situação em sua totalidade e sem calcular os riscos. Faria exatamente o mesmo mais adiante quando assegurou uma lealdade eterna, incomovível, sem hesitações a Jesus (Mateus
26: ), e logo negou o nome de seu Senhor. E entretanto, há pecados mais graves que esse, porque todo o problema de Pedro consistia em que obedecia a seu coração. E embora fracassando às vezes, seu coração sempre estava certo e o instinto de seu coração sempre era o amor.33-35 - Como vimos, devido ao fato de que agia por impulsos, Pedro com freqüência cometia erros e sofria. Jesus sempre insistia em que o homem devia enfrentar a situação em toda sua crueldade antes de agir (Lucas
9: ; Mateus57-58 16: ). Jesus era completamente honesto com os homens, sempre os fazia ver quão difícil era segui-lo antes de que empreendessem o caminho cristão. Uma boa medida dos fracassos cristãos se deve a que se age movido por um impulso emocional sem calcular os riscos.24-25
(2) Mas, em última instância, Pedro nunca fracassava, porque no momento de seu fracasso se aferrava a Cristo. O maravilhoso nele é que cada vez que fracassava voltava a levantar-se, e deve ter sido certo que seus fracassos o aproximavam cada vez mais de Jesus Cristo. Como se tem dito com muita certeza, um santo não é um homem que nunca cai, um santo é um homem que se levanta e segue para frente cada vez que cai. Os fracassos do Pedro o incitavam a amar cada vez mais a Jesus Cristo.
Estes versículos terminam com outra grande verdade eterna. Quando Jesus entrou no barco o vento amainou. A grande verdade é que, em qualquer lugar que está Cristo, a tempestade mais violenta se torna em calmaria.
Em seu livro Consider Him, Olive Wyon cita algo da correspondência de São Francisco de Sales. São Francisco tinha notado um costume nos distritos rurais onde vivia. Havia visto com muita freqüência uma faxineira das granjas que ia tirar água de um poço. Também tinha notado que antes de levantar o cubo cheio de água sempre punha uma parte de madeira dentro. Um dia se aproximou da moça e perguntou: "Por que você faz isso?". Ela o olhou com surpresa e lhe respondeu como se se tratasse de algo que se dava por subentendido: "Por que? Para evitar que se derrame a água... para mantê-la quieta..." Quando escrevia a um amigo mais adiante o bispo contou esta história e acrescentou:
"Do mesmo modo, quando seu coração se sinta
desassossegado e inquieto ponha a cruz no centro para mantê-lo tranqüilo." Em todos os momentos de tormenta e tribulação a presença de Cristo e o amor que emana da cruz trazem serenidade, paz e calma.
O MINISTÉRIO DE CRISTO
Esta é só uma das passagens quase descoloradas do evangelho de Mateus que sirvam de relação entre outras duas mais importantes. Trata— se de uma ou duas orações no relato evangélico que alguém pode passar por alto com facilidade sem lhe dar importância. Entretanto, é muito revelador.
- Nesta passagem há certa beleza. Apenas Jesus aparecia em algum lugar os homens se amontoavam a seu redor e clamavam por sua ajuda; e Ele jamais a negava. Curava a todos. Não somos informados que ensinasse ou pregasse; só se relata que curou os doentes. O mais tremendo a respeito de Jesus é que ensinava aos homens como era Deus mostrando-lhes como era. Não dizia aos homens que Deus se preocupava com eles, Ele o mostrava. Serve de muito pouco pregar o amor de Deus com palavras se não se mostrar o amor de Deus por meio de atos.
- Mas também há um elemento trágico nesta passagem. Ninguém pode ler esta passagem sem notar nela o fato cru de que havia centenas de milhares de pessoas que só desejavam a Jesus pelo que podiam extrair dEle. Uma vez que tinham recebido a cura que procuravam não estavam dispostos a ir mais longe. Sempre aconteceu que as pessoas querem os privilégios do cristianismo sem suas responsabilidades. Sempre aconteceu que muitos de nós só lembramos de Deus quando precisamos dEle. A ingratidão é o mais horrível dos pecados; e não há outro pecado de que sejam culpados os homens com mais freqüência e com maior insistência que o pecado de ingratidão para com Deus e Jesus Cristo.
Notas de Estudos jw.org
Peixes e pães
Entre os peixes encontrados em Israel estão alguns tipos de brema, carpa, perca e tilápia. As pessoas costumavam comer peixe assado na brasa ou desidratado com sal. Todos os dias as pessoas assavam pão feito de farinha de trigo ou cevada recém-moídos. Era comum fazer o pão sovando apenas uma massa de farinha e água, sem fermento. Esse tipo de pão é chamado em hebraico de matstsáh.
Texto(s) relacionado(s): Mt
Dicionário
Aqui
advérbio Neste lugar: aqui não há preconceitos raciais.A este lugar: jamais voltarei aqui.
Nesta ocasião, neste momento, agora: nunca simpatizei com ele, e aqui o digo sem rebuços.
locução adverbial Aqui e ali, ora num lugar, ora noutro; esparsamente.
cá. – Escreve Roq., que estes dois advérbios“ valem o mesmo que ‘este lugar’, ou ‘neste lugar’ onde se acha a pessoa que fala. A diferença entre os dois consiste em que aqui designa o lugar de um modo absoluto, e sem referência alguma a outro lugar;
v. g.: Aqui vivo, aqui estou, etc. Cá tem maior extensão, pois além de designar o lugar onde se está, acrescenta por si só a exclusão de outro lugar determinado (lá) que direta ou indiretamente se contrapõe àquele em que nos achamos. Vivo aqui; janto aqui – supõe, só e absolutamente, o lugar onde vivo e onde janto, sem excluir determinadamente outro lugar, e sem sugerir a menor ideia de dúvida, preferência, ou relação alguma respetivamente a outro. Mas – janto hoje cá; esta noite durmo cá – exclui determinadamente o lugar onde costumo jantar ou dormir. No estilo familiar entende-se – aqui por ‘nesta casa’; pois quando alguém diz – F. jantou aqui ontem; ou – passou ontem aqui a noite – é como se dissesse – jantou, passou a noite ‘nesta casa’. Quando cá se contrapõe a lá indica a terra ou o lugar em que estamos comparando com outro de que já falamos, e a que nos referimos como se vê no ditado vulgar – Cá e lá más fadas há”.
Cinco
numeral Numeral cardinal correspondente a cinco unidades.Quantidade que corresponde a 4 mais
Que representa essa quantidade: documento número cinco.
Que ocupa a quinta posição; quinto: página cinco.
Que expressa ou contém cinco unidades: sala com cinco alunos.
substantivo masculino Representação desse número; em arábico: 5; em número romano: V.
Carta, face do dado ou peça do dominó que tem marcados cinco pontos.
Pessoa ou coisa que em uma série ocupa o quinto lugar.
Etimologia (origem da palavra cinco). Do latim quinque.
Dois
numeral Um mais um (2); o número imediatamente após o 1; segundo.Equivalente a essa quantidade: dois carros na garagem.
Segundo dia do mês: dia um, dia dois.
Segundo elemento numa contagem, série, lista.
substantivo masculino Algarismo que representa esse número (2).
Nota dois: tirei dois no exame.
Carta do baralho, marcada com dois pontos: o dois de ouros.
Etimologia (origem da palavra dois). Do latim duos; pelo espanhol dos.
Então
advérbio Agora ou naquela circunstância: acabei então de perceber que havia sido enganada!Em determinada situação; nessa circunstância: o chefe está bem-humorado, então não há discussão.
Numa situação futura; num momento afastado do presente: você precisa se casar, então irá entender do que estou falando.
interjeição Que demonstra espanto; em que há admiração: então, você se casou?
Que se utiliza para animar (alguém): então, força!
substantivo masculino Período de tempo que passou: numa lembrança de então, recordou-se da juventude.
Etimologia (origem da palavra então). Do latim in + tunc/ naquele momento.
Não
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
Paes
--
Peixes
(latim piscis, -is)
1. [Zoologia] Animal vertebrado que nasce e vive na água e que respira por guelras.
2. [Informal] Mulher vistosa.
3. [Brasil, Informal] Pessoa que é privilegiada por ser protegida de outra. = PEIXINHO
4. [Astronomia] Constelação zodiacal. (Geralmente com inicial maiúscula.)
5.
[Astrologia]
Signo do Zodíaco, entre Aquário e
6. [Astrologia] Indivíduo desse signo. = PISCIANO
falar aos peixes
[Informal]
Vomitar.
pregar aos peixes
[Informal]
Perder tempo a dar conselhos a quem não presta atenção ou falar a quem não percebe ou quem despreza o que se lhe diz.
=
PREGAR NO DESERTO
Pães
-Senão
preposição Com exclusão de; exceto: os professores, senão o novato, chegaram.conjunção Caso contrário; de outra maneira: use o casaco, senão vai ficar resfriado.
Oposição em relação a; mas: não conseguiu o emprego, senão críticas.
substantivo masculino Pequeno defeito; falha: não há beleza sem senão.
Etimologia (origem da palavra senão). Se + não.
senão conj. Aliás, de outra forma, de outro modo, quando não.
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
δύο
(G1417)
numeral primário; n indecl
- dois, par
εἰ
(G1487)
partícula primária de condicionalidade; conj
- se
ἔχω
(G2192)
incluindo uma forma alternativa
- ter, i.e. segurar
- ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
- ter, i.e., possuir
- coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
- usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
- julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
- segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
- estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa
ἰχθύς
(G2486)
de afinidade incerta; n m
- peixe
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
μή
(G3361)
partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula
- não, que... (não)
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
οὐ
(G3756)
palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula
- não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa
πέντε
(G4002)
número primário; n indecl
- cinco
ὧδε
(G5602)
da forma adverbial de 3592; adv
- aqui, para este lugar, etc.
ἄρτος
(G740)
de 142; TDNT - 1:477,80; n m
- alimento preparado com farinha misturada com água e assado
- os israelitas o preparavam como um bolo retangular ou aredondado, da grossura aproximada de um polegar, e do tamanho de um prato ou travessa. Por isso não era para ser cortado, mas quebrado
- pães eram consagrados ao Senhor
- pão usado nos ágapes (“festas de amor e de de comunhão”) e na Mesa do Senhor
- comida de qualquer tipo
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo