Enciclopédia de Marcos 13:9-9
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Notas de rodapé da Bíblia Haroldo Dutra
- Notas de rodapé da LTT
- Apêndices
- Livros
- Parábolas e Ensinos de Jesus
- Quando Voltar a Primavera
- Sabedoria do Evangelho - Volume 5
- Sabedoria do Evangelho - Volume 7
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Champlin
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Moody
- Francis Davidson
- John MacArthur
- Barclay
- Notas de Estudos jw.org
- Dicionário
- Strongs
Perícope
mc 13: 9
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | |
ARC | Mas olhai por vós mesmos, porque vos entregarão aos concílios e às sinagogas; sereis açoitados, e sereis apresentados ante presidentes e reis, por amor de mim, para lhes servir de testemunho. |
TB | Estai vós de sobreaviso; pois vos hão de entregar aos tribunais, e sereis açoitados nas sinagogas e haveis de comparecer diante dos reis e governadores por minha causa, para lhes servir de testemunho. |
BGB | βλέπετε δὲ ὑμεῖς ἑαυτούς· ⸀παραδώσουσιν ὑμᾶς εἰς συνέδρια καὶ εἰς συναγωγὰς δαρήσεσθε καὶ ἐπὶ ἡγεμόνων καὶ βασιλέων σταθήσεσθε ἕνεκεν ἐμοῦ εἰς μαρτύριον αὐτοῖς. |
HD | Olhai por vós mesmos! Eles vos entregarão aos sinédrios e sereis açoitados nas sinagogas; sereis apresentados a governantes e reis, por minha causa, em testemunho para eles. |
BKJ | Mas fiquem atentos por vós mesmos; porque eles vos entregarão aos conselhos, e nas sinagogas sereis açoitados; e sereis levados perante governadores e reis por minha causa, para um testemunho contra eles. |
LTT | |
BJ2 | Ficai de sobreaviso. Entrega-vos-ão aos sinédrios e as sinagogas, e sereis açoitados, e vos conduzirão perante governadores e reis por minha causa, para dardes testemunho perante eles. |
VULG |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Marcos 13:9
Referências Cruzadas
Mateus 10:17 | |
Mateus 23:34 | |
Mateus 24:9 | |
Marcos 1:44 | E disse-lhe: |
Marcos 6:11 | |
Marcos 13:5 | E Jesus, respondendo-lhes, começou a dizer: |
Lucas 9:5 | |
Lucas 21:16 | |
João 15:20 | |
João 16:2 | |
Atos 4:1 | E, estando eles falando ao povo, sobrevieram os sacerdotes, e o capitão do templo, e os saduceus, |
Atos 5:17 | E, levantando-se o sumo sacerdote e todos os que estavam com ele (e eram eles da seita dos saduceus), encheram-se de inveja, |
Atos 6:11 | Então, subornaram uns homens para que dissessem: Ouvimos-lhe proferir palavras blasfemas contra Moisés e contra Deus. |
Atos 7:54 | E, ouvindo eles isto, enfureciam-se em seu coração e rangiam os dentes contra ele. |
Atos 9:1 | E Saulo, respirando ainda ameaças e mortes contra os discípulos do Senhor, dirigiu-se ao sumo sacerdote |
Atos 9:13 | E respondeu Ananias: Senhor, de muitos ouvi acerca deste homem, quantos males tem feito aos teus santos em Jerusalém; |
Atos 9:16 | |
Atos 12:1 | Por aquele mesmo tempo, o rei Herodes estendeu as mãos sobre alguns da igreja para os maltratar; |
Atos 16:20 | E, apresentando-os aos magistrados, disseram: Estes homens, sendo judeus, perturbaram a nossa cidade. |
Atos 21:11 | e, vindo ter conosco, tomou a cinta de Paulo e, ligando-se os seus próprios pés e mãos, disse: Isto diz o Espírito Santo: Assim ligarão os judeus, em Jerusalém, o varão de quem é esta cinta e o entregarão nas mãos dos gentios. |
Atos 21:31 | E, procurando eles matá-lo, chegou ao tribuno da coorte o aviso de que Jerusalém estava toda em confusão. |
Atos 22:19 | E eu disse: Senhor, eles bem sabem que eu lançava na prisão e açoitava nas sinagogas os que criam em ti. |
Atos 23:1 | E, pondo Paulo os olhos no conselho, disse: Varões irmãos, até ao dia de hoje tenho andado diante de Deus com toda a boa consciência. |
Atos 24:1 | Cinco dias depois, o sumo sacerdote, Ananias, desceu com os anciãos e um certo Tértulo, orador, os quais compareceram perante o governador contra Paulo. |
Atos 25:1 | Entrando, pois, Festo na província, subiu dali a três dias de Cesareia a Jerusalém. |
I Coríntios 4:9 | Porque tenho para mim que Deus a nós, apóstolos, nos pôs por últimos, como condenados à morte; pois somos feitos espetáculo ao mundo, aos anjos e aos homens. |
II Coríntios 11:23 | São ministros de Cristo? (Falo como fora de mim.) Eu ainda mais: em trabalhos, muito mais; em açoites, mais do que eles; em prisões, muito mais; em perigo de morte, muitas vezes. |
Filipenses 1:29 | Porque a vós vos foi concedido, em relação a Cristo, não somente crer nele, como também padecer por ele, |
II Tessalonicenses 1:5 | prova clara do justo juízo de Deus, para que sejais havidos por dignos do Reino de Deus, pelo qual também padeceis; |
Apocalipse 1:9 | Eu, João, que também sou vosso irmão e companheiro na aflição, e no Reino, e na paciência de Jesus Cristo, estava na ilha chamada Patmos, por causa da palavra de Deus e pelo testemunho de Jesus Cristo. |
Apocalipse 2:10 | |
Apocalipse 2:13 | |
Apocalipse 6:9 | E, havendo aberto o quinto selo, vi debaixo do altar as almas dos que foram mortos por amor da palavra de Deus e por amor do testemunho que deram. |
As notas de rodapé presentes na Bíblia versão Haroldo Dutra são comentários e explicações adicionais fornecidos pelo tradutor para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas de rodapé são baseadas em pesquisas, análises históricas, culturais e linguísticas, bem como em outras referências bíblicas, a fim de fornecer um contexto mais profundo e uma interpretação mais precisa do significado original do texto. As notas de rodapé são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Notas de rodapé da Bíblia (HD) - Haroldo Dutra
As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
Notas de rodapé da LTT
os religiosos e poderosos, em Israel. # KJB, Stephanus 1550
Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.
Apêndices
Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus
DATA |
LUGAR |
ACONTECIMENTO |
MATEUS |
MARCOS |
LUCAS |
JOÃO |
---|---|---|---|---|---|---|
33 d.C., 8 de nisã |
Betânia |
Jesus chega seis dias antes da Páscoa |
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9 de nisã |
Betânia |
Maria derrama óleo na cabeça e nos pés de Jesus |
||||
Betânia–Betfagé–Jerusalém |
Entra em Jerusalém montado num jumento |
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10 de nisã |
Betânia–Jerusalém |
Amaldiçoa figueira; purifica o templo novamente |
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Jerusalém |
Principais sacerdotes e escribas tramam matar Jesus |
|||||
Jeová fala; Jesus profetiza sua morte; descrença de judeus cumpre profecia de Isaías |
||||||
11 de nisã |
Betânia–Jerusalém |
Lição sobre figueira que secou |
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Templo em Jerusalém |
Sua autoridade é questionada; ilustração dos dois filhos |
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Ilustrações: lavradores assassinos, banquete de casamento |
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Responde a perguntas sobre Deus e César, ressurreição, maior mandamento |
||||||
Pergunta se Cristo é filho de Davi |
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Ai dos escribas e fariseus |
||||||
Vê a contribuição da viúva |
||||||
Monte das Oliveiras |
Fala sobre o sinal de sua presença |
|||||
Ilustrações: dez virgens, talentos, ovelhas e cabritos |
||||||
12 de nisã |
Jerusalém |
Judeus tramam matá-lo |
||||
Judas combina a traição |
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13 de nisã (tarde de quinta-feira) |
Jerusalém e proximidades |
Prepara a última Páscoa |
||||
14 de nisã |
Jerusalém |
Celebra a Páscoa com os apóstolos |
||||
Lava os pés dos apóstolos |
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Mat. | Marc. | Luc. | Luc. | João | ||
Ev. | Ev. | Ev. | At. | Ev. | Totais | |
1. tò pneuma tò hágion | 1 | 3 | 2 | 15 | 21 | |
2. pneuma hágion | 3 | 1 | 7 | 17 | 1 | 29 |
3. tò hágion pneuma | 2 | 7 | 9 | |||
4. tò pneuma | 4 | 2 | 2 | 11 | 10 | 29 |
5. pneuma | 3 | 2 | 4 | 6 | 15 | |
totais | 11 | 6 | 15 | 54 | 17 | 103 |
O evangelista resume, neste trecho, uma série de ensinamentos, de que só escreveu o esquema mas como sempre em linguagem comum, embora deixando claro indícios para os que possuíssem a "chave" poderem descobrir outras interpretações da orientação dada pelo Mestre.
No atual estágio da humanidade, conseguimos descobrir pelo menos três interpretações, senão a primeira a exotérica que vimos acima.
A segunda interpretação que percebemos refere-se às orientações deixadas em particular aos discípulos da Escola Iniciática "Assembleia do Caminho". E, antes de prosseguir, desejamos citar uma frase de Monsenhor Pirot (o. c. vol. 10, pág 158). Ainda que católico, parece inconscientemente concordar com a nossa tese (vol. 4) e escreve: "Seus discípulos teriam podido ser tentados a organizar círculos fechados, só comunicando a alguns apenas a plena iniciação que tinham recebido".
A contradição flagrante do início do trecho demonstra à evidência que algo de oculto existe nas palavras escritas. Com efeito, é dito que "se supercongregavam (epi + syn + ágô) dezenas de milhares de povo ", a ponto de "se pisarem mutuamente, uns por cima dos outros" e, no entanto acrescenta que" falou a seus discípulos" apenas! Como? Difícil de entender, se não lermos nas entrelinhas a realidade, de que modo falou apenas a alguns, no meio de uma multidão.
No âmbito fechado da Escola Iniciática é compreensível. Às instruções que dava o Mestre aos discípulos encarnados, compareciam também os discípulos desencarnados, que se preparavam para reencarnar, a fim de, nos próximos decênios, continuar a obra dos Evangelizadores de então. O que o evangelista notou é que esses espíritos desencarnados compareciam "as dezenas de milhares" (cálculo estimativo, pela aparência, já que é bem difícil aos encarnados, mesmo videntes, contar o número de desencarnados que se apresentam em bloco numa reunião). Sendo desencarnado, eram visto, juntos (syn), uns como que "por cima" dos outros (epi). pisando-se (literalmente katapatéô é "pisar em cima") ou seja, uns espíritos mais no alto outros mais em baixo. Compreendendo assim, fica clara a descrição e verdadeira.
Seguem se as instruções dadas aos iniciados:
1) Precisam. primeiro que tudo (prôton) tomar cuidado com o fermento que é a hipocrisia do tipo dos fariseus, e que, mesmo iniciando-se pequenina, cresce assustadoramente com o decorrer do tempo.
Em outras palavras, eles mesmos devem ser verdadeiros, demonstrando o que são; e não apresentar-se falsamente com um adiantamento espiritual que não possuem ainda. Sinceridade, sem deixar que os faça inchar um convencimento irreal. Honestidade consigo mesmo e com os outros, analisando-se para se não ficarem supondo mais do que são na realidade. Naturalidade, não agindo de um modo quando sós e de outro quando observados.
2) A segunda instrução refere-se aos ensinamentos propriamente ditos. Da mesma forma que não adianta exteriorizar algo que não exista na realidade íntima, porque tudo virá à tona cedo ou tarde, desmascarando o hipócrita, o mentiroso, assim também de nada valerá querer manter secretos
—quando o tempo for chegado - os ensinos iniciáticos que ali estão sendo dados. Haverá gente que se arvorará em "dono" do ensino do Cristo, interpretando-o somente à letra e combaterá, perseguindo abertamente ou por portas travessas, os que buscam revelar a Verdade desses ensinos.
Nada disso terá resultado. A Verdade surgirá por si mesma, tudo o que estiver oculto será revelado, às vezes pelas pessoas menos credenciadas, e todos, com o tempo terão acesso à verdadeira interpretação. O que está dito "na adega" (en tois tamieíois), será apregoado por cima dos tetos; tudo o que foi ensinado nas trevas, será ouvido na luz plena da Imprensa. Preparem-se, pois, porque os que se supõem "donos" do assunto, encarnados ou desencarnados, se levantarão dispostos a destruir as revelações. Não haja susto, nem medo, porque não os atingirão.
3) Sobre isso versa a terceira instrução, esclarecendo perfeitamente que o HOMEM NÃO É SEU CORPO. Por isso, podem os perseguidores da Verdade lançar nas masmorras, torturar, queimar e assassinar nas fogueiras das inquisições os corpos de todos eles: a Verdade permanecerá de pé, íntegra inatingível e indestrutível. "Eles" matam apenas os corpos e nada mais podem fazer, embora se arvorem o poder que eles mesmos se atribuem ridiculamente de condenar ao inferno eterno.
Mas isso é apenas vaidade e convencimento tolos e vazios. São palavras sem fundamento real.
E o Mestre, o Hierofante e Rei, Sumo Sacerdote da "Assembleia do Caminho", assume o tom carinhoso para falar "a seus amigos", e diz que só há um que deve ser temido: aquele que tem o poder real de lançar a criatura na "geena" deste vale de lágrimas, em novas encarnações compulsórias. E o único que possui essa capacidade é o Eu Profundo, o Cristo Interno que, ao verificar que não progredimos como devêramos, nos mergulha de novo neste "vale dos gemidos", em nova encarnação de aprendizado.
Porque tudo o que geralmente chamamos "resgate" é, na realidade, nova tentativa de aprendizado, embora doloroso. O Espirito que erra numa vida, em triste experiência, por sair do rumo, e comete desatinos, voltará mais outra ou outras vezes para repetir a mesma experiência em que fracassou, a ver se aprende a evitá-la e se se resolve a comportar-se corretamente, reiniciando a caminhada no rumo certo. Se alguém comete injustiças ou crueldades que prejudiquem aos outros, voltará na vida seguinte à "geena" para assimilar a lição de experimentar em si mesmo o que fez a outrem. Verá quanto dói em si mesmo o que fez os outros sofrerem. Mas isso não é castigo, nem mesmo, sob certos aspectos é resgate: trata-se de APRENDIZADO, de experiências práticas, único modo de que a Vida dispõe para ensinar: a própria vida. A esse Eu Profundo, Cristo-em-nós, devemos temer. É nosso Mestre - nosso "único Mestre (MT 23:10) - e Mestre severo que nos ensina de fato, cumprindo Sua tarefa à risca, sem aceitar "pistolões". E, para não incorrer em sua justa e inflexível atuação, temos que ouvir-Lhe as intuições, com a certeza absoluta de que Ele está vigilante a cada minuto segundo, plenamente desperto, sem distrações nem enganos, e permanece ativo em cada célula, em cada fio de cabelo.
4) Por que temer, então, os perseguidores das personagens transitórias, que nascem já destinadas a desaparecer, que se materializam somente durante mínima fração de tempo, para logo se desmaterializarem?
Cada fio de cabelo está contado e numerado (êríthmêntai) por esse mesmo Cristo que está em nós, em cada célula, em cada cabelo, em cada passarinho, por menor e mais comum que seja, em cada inseto, em cada micróbio: em tudo. Se a Divindade que está EM TUDO e EM TODOS cuida das coisas minúsculas e sem importância (cinco são vendidos por dois vinténs) como não cuidará de nós, SEUS AMIGOS, já muito mais evoluídos e com o psiquismo desenvolvido, com o Espírito apto a reconhecê-Lo?
5) Depois dessa lição magnífica, passa o evangelista a resumir outro ensino, no qual tornamos a encontrar o mesmo verbo homologéô que interpretamos como "sintonizar". Aqui também cabe esse mesmo sentido. Todo aquele que, em seu curso de iniciação, tiver conseguido sintonizar com o Cristo Interno ("comigo") durante a encarnação terrena ("perante os homens"), esse terá confirmada, quando atingir o grau de liberto das encarnações humanas a sintonia de Filho do Home "entre os Espíritos de Luz", já divinizados, que se tornaram Anjos ou Mensageiros de Deus.
Mas se não conseguiu essa sintoma, negando o Cristo e ligando-se à matéria (Antissistema) "será renegado" pelos Espíritos Puros, e terá que reencarnar: não alcançou a sintoma, a frequência vibratória da libertação definitiva. Em sua volta à carne, continuará o trabalho de aprendizado e treinamento iniciático, até que chegue a esse ápice, que é a meta de todos nós.
6) A instrução seguinte é o resumo do que já foi exposto em Mateus e Marcos, com o mesmo sentido.
Mas Lucas, nesta esquematização, abreviou demais a lição. Felizmente as anotações dos dois outros discípulos nos permitem penetrar bem nitidamente o pensamento do Mestre.
7) A última instrução deste trecho é uma garantia a todos os discípulos que se iniciaram na Escola de Jesus. As perseguições virão. Os interrogatórios serão realizados com incrível abuso de poder e falsidade cruel e ironia sarcástica, por indivíduos que revelam possuir cérebros cristalizados em carapaças de fanatismo. Não importa. O Espírito será iluminado pelo Cristo Interno, e as respostas, embora não aceitas, virão à luz, para exemplo e lição.
Mas percebemos terceira interpretação: O Cristo Interno, Eu Profundo, dirige-se ao Espírito da própria criatura e à personagem.
Sendo a personagem, de fato, constituída de trilhões de células, cada qual com sua mente, não há exagero nem hipérbole na anotação de Lucas. São mesmo "dezenas de milhares de multidão que se aglomeram, pisando umas sobre as outras". Não obstante, o Cristo se dirige às mais evoluídas, capazes de entendimento por terem o psiquismo totalmente desenvolvido: o intelecto, que é o "parlamento representativo" das mentes de todas as células e órgãos.
Resumamos a série de avisos e instruções dadas em relação aos seis principais planos de consciência da personagem encarnada, através do intelecto, que é onde funciona a "consciência atual". Recomenda que:
1. º - não assuma, no físico as atitudes falsas da hipocrisia farisaica, de piedade inexistente, de sorrisos que disfarçam esgares de raiva;
2. º - quanto às sensações do duplo, não adiantará escondê-las: serão reveladas: e as palavras faladas em segredo serão ouvidas, e as sensações furtadas às escondidas no escuro, virão à luz: tudo o que fazemos, fica registrado no plano astral;
3. º - quanto às emoções do astral, lembre-se de que constitui o astral das células e órgãos um grup "amigo", pois durante milênios acompanham a evolução da criatura. Mas que não se emocione no caso de alguém fazer-lhe perder o físico através da morte, porque não será destruído o astral. Devem temer-se as coisas que coagem a novamente lançá-lo na "geena", no sofrimento das encarnações dolorosas: os vícios, os gozos infrenes, os desejos incontrolados, as ambições desmedidas, a sede de prazeres, os frêmitos de raiva. No entanto, apesar de tudo, o Eu Profundo controla tudo, até os fios de cabelo, e portanto ajudará a recuperação total, não abandonando ninguém;
4. º - o próprio intelecto deve buscar ardorosamente a sintoma com Ele, o Cristo, a fim de que receba a indispensável elevação ao plano mental abstrato, e não permaneça mais preso ao plano astral animalesco.
Mas se não for conseguida a sintonia, porque negou o Cristo Interno, ficará preso à parte inferior da animalidade, e permanecerá renegado diante da Mente, mensageira divina;
5. º - o Espírito individualizado não se importe com os ensinos errados que forem dados contra as criaturas humanas, contra os homens: mas que jamais se rebele nem blasfeme contra o Espírito, já puro e perfeito, porque o que Ele faz, mesmo as dores, está sempre certo;
6. º - a Mente não se amedronte, quando convocada a responder perante autoridades perseguidoras: o Espírito puro do Cristo Interno jamais a abandonará, e na hora do perigo lhe inspirará tudo o que deve transmitir como defesa e resposta às inquirições.
Outras interpretações devem existir, mas não nas alcançamos ainda. O fato, porém, é que essas já são suficientes como normas de vida e de comportamento para todos aqueles que desejam penetrar no caminho e segui-lo até o fim.
Sabedoria do Evangelho - Volume 7
Categoria: Outras Obras
Capítulo: 20
CARLOS TORRES PASTORINO
MT 24:3-14
MC 13:3-13 3. Estando ele sentado no monte das Oliveiras, defronte do templo, perguntaramlhe em particular Pedro, e Tiago, e João e André;
LC 21:5-19
Na opinião unânime dos comentadores, este trecho é reputado um dos mais difíceis dos Evangelhos.
Sabemos pela narrativa de Marcos que os quatro discípulos, que foram os primeiros a ser admitidos na Escola (JO 1:14-20) - Pedro e André (irmãos) Tiago e João (irmãos) - fizeram a Jesus a pergunta de esclarecimento a respeito da previsão da destruição do templo; em Mateus, porém, a indagação tem duas fases:
a) quais os sinais que precederão a destruição do templo;
b) quais os que assinalarão o término do eon ou ciclo (que as traduções vulgares interpretam com "fim do mundo").
Observemos que no original não está escrito télos toú kósmou (fim do mundo), mas synteleía toú aiônos (término do eon ou ciclo). Os israelitas opunham ôlâm hazzêh ("este eon") a ólâm habbâ ("o outro ou o próximo eon").
Entre as primeiras comunidades ("centros") cristãs, teve muita voga a crença de que a mudança de eon se daria muito breve, com a "chegada" (parusia) de Jesus (cfr. vol. 3, vol. 4 e vol. 6).
A palavra parusia (grego parousía) tem o sentido preciso de "presença" ou "chegada". Já desde três séculos antes de Cristo designava as visitas triunfais de reis e imperadores às cidades de seus domínios ou não: "chegavam" tornando-se "presentes". Os cristãos aplicavam o termo ao "retorno de Jesus à Terra, que era aguardado para aquela época tanto que a demora desanimou a muitos que, por isso, abandonaram o cristianismo.
As interpretações deste trecho são várias:
- 1 - Trata-se apenas do fim do ciclo, dizem, entre outros, Irineu, Hilário, Apolinário, Teodoro de Mopsuesto, Gregório o Grande, etc .
- 2 - Tem duas fases distintas, uma referente à destruição de Jerusalém (vers. 4 a 22), outra ao término do ciclo (verss. 23 a 51), é a opinião de Borsa, João Crisóstomo e muitos modernos.
- 3 - As duas referências se misturam, sem divisão nítida, pensam Agostinho, Beda, Knabenbauer, Battifol, Lagrange, Durand e muitos outros modernos.
Maldonado (o. c. pág. 475) afirma que os apóstolos fizeram as duas perguntas confuse (confusamente) e que Jesus respondeu também confusamente, para que ninguém soubesse quando seria o "fim do mundo". O raciocínio peca pela base, já que as perguntas foram nitidamente duas e em sequência lógica.
Em segundo lugar, não é digno de um "mestre" esclarecer "confusamente a seus discípulos, ainda que esses fizessem confusão nas perguntas, o que não é o caso: isso revelaria falsidade no ensino, hipótese que não pode sequer ser aventada em relação a Jesus. Eis as palavras do jesuíta: existimabant apostoli haec esse conjuncta: finem templi et finem mundi; noluit Christus hunc illis errore erípere, isto é, "julgaram os apóstolos serem simultâneos esses dois acontecimentos: o fim do templo e o fim do mundo; Cristo não quis tirá-los desse erro".
Preferimos aceitar a explicação mais lógica, de que a "mistura" foi feita pelos narradores, dentro do estilo profético clássico, que encontramos em Isaías (8:21; 13:13; 19:2, etc.), em Ezequiel (5:12, etc.), em muitos outros apocalipses e até, modernamente, em Nostradamus.
Analisemos o trecho, dentro da interpretação generalizada, respigando alguns tópicos: Vers. 5 - "Muitos virão (apoiados) sobre meu nome", e não apenas "muitos virão em meu nome". Não se refere somente aos que se apresentam como representantes do Cristo, "em nome dele", mas daqueles que falam dizendo-se "O Cristo", fundamentados na autoridade desse nome. O grego não diz en onómatí, mas claramente epi tôí onómati mou. Encontramos exemplos dessa mesma época: Simão o Mago (AT 8:9-11); Teudas, sob o procurador Fadus (Fl. Josefo, Ant. Jud., 20. 5. 1); outros cujos nomes não nos foram conservados (Bell. JD 2. 13. 4); outro sob o procurador Félix (Bell. JD 2. 13. 5 e Ant. JD 20. 8. 6 e 10).
Vers. 6 e 7- Guerras e lutas entre nações. Nessa época sabemos de muitas: nas Gálias (Víndex e Virginius), no Danúbio, na Germânia, na Bretanha, com os Partos (Tácito, Annales, 12, 13; 13, 6 a 8; Suetônio, Nero, 39). Lutas em 68 entre Galba, Oton, Vitélia e Vespasiano (Tácito, Historiae, 1, 2,1); lutas na Palestina (Bell. JD 2. 12. 1 e Ant. JD 18. 9. 1); revoluções sob Cumano (entre 48 e 52), sob Gessio Floro (entre 64 e 66); massacres entre gregos e judeus em Cesareia, em Ascalon, em Ptolemaida, em Tiro, em Hipos, em Gadara, em Damasco, em Alexandria: "cada cidade parecia dividida em dois campos inimigos" (Bell. JD 2. 17. 10 e 18, e 1 a 8). A opinião de Tácito também é valiosa e insuspeita (1).
(1) Tácito (Historiae, I, 2, 1-6) assim descreve essa época: Opus adgredior opímum cásibus, atrox proeliis, discors seditiónibus, ipsa etiam pace saevum: quattuor príncipes ferro interempti trina bella civilia, plura externa ac plerumque permixta; prosperae in oriente, adversae in occidente res; turbatum llyricum, Galliae nutantes, perdómita Britannia et statim missa; coortae in nos Sarmatarum ac Sueborum gentes, nobilitatus cládibus mutuis Dacus, mota prope etiam Parthorum arma falsi Neronis ludibrio. Iam vero Italia novis cladibus vel post longam saeculorum seriem repetitis adflicta: haustae aut óbrutae urbes, fecundissima Campaniae ora; et urbs incendiis vastata, consumptis antiquissimis delubris, ipso Capitólio civium manibus incenso" Pollutae caerimoniae, magna adulteria; plenum exiliis mare, infecti caedibus scopuli. Atrocius in urbe saevitum: nobilitas, opes, omissi gestique honores pro crimine et ob virtutes certissimum exitium. Nec minus praemia delatorum invisa quam scelera, cum alii sacerdotia et consulatus ut spolia adepti, procurationes alii et interiorem potentiam, agerent verterem cuncta odio et terrore. Corruptl in dominos servi, in patronos liberti; et quibus deeral inimicus per amicos oppressi.
Para os poucos treinados em latim, eis a tradução: "Empreendo uma obra fecunda em catástrofes, atroz de combates, discordante pelas sedições, sendo cruel a própria paz: quatro príncipes mortos pela Espada, três guerras civis, muitas estrangeiras e outras mistas; êxitos no oriente, derrotas no ocidente; perturbada a Ilíria, cambaleantes as Gálias, a Bretanha dominada e logo perdida; Suevos e Sármatas revoltadas contra nós; o Dácio celebrado pelas nossas derrotas e pelas deles; os próprios Partos quase pegando em armas por engano de um falso Nero. Além disso, a Itália afligida por novas calamidades, que se repetiam após longa série de séculos; cidades engolidas ou arrasadas no litoral tão fértil da Campânia; Roma desolada por incêndios, vendo consumir-se os mais antigos santuários; o próprio Capitólio queimado pela mão dos cidadãos; a religião profanada, adultérios escandalosos, o mar coberto de exilados, os rochedos tintos de sangue.
Mais atroz na cidade a crueldade: a nobreza, a fortuna, as honras, a recusa mesmo das honras tida como crimes, e a morte como preço da virtude. Os prêmios dos delatores tão odiosos quanto os crimes, pois uns tomavam como despojos o sacerdócio ou o consulado, outros a procuradoria e o poder palaciano, tudo derrubando pelo ódio ou pelo terror. Os escravos corrompidos contra seus senhores, os libertos contra seus protetores, e os que não tinham inimigos, opressos por seus amigos".
Todo esse aparato de horrores não denota, entretanto, o fim: é apenas "o princípio das dores de parto" (no original: archê ôdínôn), não simples "dores". O termo é técnico, exprimindo uma dor que tem, como resultado, um evento feliz: uma dor que provoca um avanço, uma criação física ou mental.
As acusações entre cristãos são atestadas por Tácito (2).
(2) Também aqui Tácito (Annales, XV, 44, 4-6) nos esclarece com os seguintes palavras após descrever o incêndio de Roma: Ergo abolendo rumori Nero súbdidit reos et quaesitissimis poenis adfecit quos per flagitia invisos vulgus Christianos appellabat.
Auctor nominis ejus Christus, Tiberio imperitante per procuratorem Pontium Pilatum supplicio adfectus erat; repressaque in praesens exitiabilis superstitio rursvm erumpebat, non modo per Judaeam, originem ejus mali, sed per urbem etiam quo cuncta úndique atrocia aut pudenda confluunt celebranturque. Igitur primum correpti qui fatebantur, deinde indicio corum multitudo ingens haud proinde in crimine incendii quam odio humani generis convicti sunt. Isso significa: "Assim para abolir os boatos, Nero supôs culpados e infligiu tormentos refinados àqueles que, odiados por suas ações, o povo chamava Cristãos. O autor desse nome, Cristo, fora supliciado pelo procurador Pôncio Pilatos no império de Tibério. Reprimida no presente, a detestável superstição novamente irrompia, não só na Judeia, onde nascera, mas pela própria Roma, aonde chegam de todas as partes e são celebrados os cultos mais horrorosos e vergonhosos. Foram primeiro presos os que confessavam, depois, por indicação deles, enorme multidão, acusados não tanto pelo crime do incêndio, como de ódio pelo gênero humano".
Quanto à divulgação da Boa Nova, Paulo escreveu (RM 10:18): "Sua voz espalhou-se por toda a Terra e suas palavras às extremidades do mundo habitado". Realmente, no texto não é dito que o Evangelho será pregado "em todo o mundo" (hólôi tôi kósmôi) mas em "toda a Terra habitada" (hólêi têi oikouménêi). Essa palavra (donde deriva "ecumênico") era usada entre os gregos para exprimir o território deles, em oposição ao dos bárbaros; entre os romanos, era o império romano, em oposição aos demais povos.
Nessa mesma época, entre 30 e 70, temos notícias de tremores de terra na Ásia menor, na Assíria, na Macedônia, em Creta, na Itália: em 61 e 62 na Laodicéia, Colosso e Hierápolis; em 63, com a erupção do Vesúvio, em Nápoles, Herculanum e mais três cidades menores; o incêndio de Roma em 64 (cfr. Tácito, Annales, 14,16; Sêneca, Quaestiones Naturales, 6, 1; Fl. Josefo, Bell. JD 4. 4. 5). A fome, sob Cláudio, assolou Roma e Palestina (cfr. At 11:28 e Ant. JD 20. 5. 2).
O comparecimento ante os tribunais também é abundantemente citada não só pelos autores profanos, como no Novo Testamento: discípulos presos (AT 4:3 e AT 5:18-40); citados perante o Sinédrio (AT 8:1-3 ; 9:1, 2, 21; 26:10; 28:22; RM 15:30-31); Tiago é condenado e decapitado (AT 12:2); Pedro é preso e condenado (AT 12:3-17); Paulo é apedrejado em Listra (AT 14:18), é açoitado e preso em Filipos (AT 16:22-24); fica preso quatro anos em Jerusalém (AT 21:33) em Cesareia (AT 24:27) em Roma (AT 28:23, AT 28:30-31); é levado diante do procônsul Gálio (AT 18:14), do Sinédrio de Jerusalém (AT 23), de Félix (AT 24:25), de Festus (AT 25:9) do rei Agripa (AT 26) e de Nero (2TM 4:17-19).
Aí temos, pois, um apanhado que justifica a interpretação corrente do trecho, de que os acontecimentos previstos se referem ao mundo exterior da personagem, às ações que vêm de fora.
O segundo comentário ainda é bem mais difícil. Que sentido REAL está oculto, sob essas palavras enigmáticas?
O aviso inicial é de uma clareza ofuscante: "Vede que ninguém vos desvie do caminho certo" (1). O comentarista sente-se perplexo e assustado, temeroso de incorrer nesse aviso prévio de cuidar-se, para não se deixar levar por fantasias.
(1) Não podemos considerar errada a tradução que fazem as versões vulgares do verbo planáô, po "enganar"; mas o sentido preciso desse verbo, "desviar do caminho certo" é muito mais expressivo e corresponde bem melhor ao que se diz no contexto.
Oremos, suplicando que a inspiração não nos falte, e que não distorçamos a luz que nos vem do Alto, a fim de não nos desviarmos nem tirarmos os outros do caminho certo.
Assistimos ao trabalho da Individualidade para fazer evoluir a personagem, com seus veículos rebeldes, produto do Antissistema. A figuração do Cristo diante da multidão simboliza bem a individualidade a falar através da Consciência, para despertar a multidão de pequenos indivíduos, representados pelo governo central, que é o intelecto. Imbuído de todo negativismo antagônico, o intelecto leva a personagem a rejeitar as palavras da Verdade que para ela, basicamente situada no polo oposto, soam falsas e absurdas. O Espírito esforça-se por explicar, responde às dúvidas: esclarece os equívocos, todavia nada satisfaz ao intelecto insaciável de noções de seu plano, onde vê tudo distorcido pela refração que a matéria confere à ideia espiritual, quando esta penetra em seu meio de densidade mais pesada. Quando verifica que não tem argumentos capazes para rebater o que ouve, rebela-se definitivamente e interrompe qualquer ligação com o Eu interno, voltando-se para as coisas exteriores, supondo que a matéria (as pedras) possam anular a força do Espírito. Diante de tal atitude violenta e inconquistável, a Individualidade esconde-se, isto é, volta a seu silêncio, abandonando a si mesma a personagem, e sai do templo, ou seja, larga a personagem e passa a viver no Grande-Todo, no UNO, indivisível, sem deixar contudo de vivificar e sustentar a vida daquela criatura mesma que a rejeitou com a violência. Um dos casos, talvez, em que, temporária ou definitivamente, a Individualidade pode desprender-se da personagem que, por não querer aceitar de modo algum o ensino, continuará sozinha a trajetória (cfr. vol. 4), tornando-se "psíquica", mas "não tendo Espírito" (Judas, 19).
NOTA DO AUTOR
A partir deste ponto, podemos oferecer a nossos leitores bases mais seguras em nossa tradução do texto original grego.
Até a página anterior, seguimos o NOVUM TESTAMENTUM GRAECE, de D. Eberhard Nestle e D. Erwin Nestle; o NOVI TESTAMENTI BIBLIA GRAECA ET LATINA, de J . M. Bover; a "S. Bible Poliglotte" de Vigouroux; as versões da Escola Bíblica de Jerusalém, da Abadia de Maredsous, a "Versão Brasileira" a Vulgata de Wordsworth e White, e a Análise de Max Zerwick, que eram os textos mais bem informados (só nos faltava o texto de Merck, mas a edição de Bover o colaciona).
Agora, todavia, conseguimos receber o recentíssimo volume THE GREEK NEW TESTAMENT, de Kurt Aland (da Univ. de Munster, Westfalia), Matthew Black (da Univ. de St. Andrews), Bruce M. Metzger (do Univ. de Princeton) e Allen Wikgren (da Univ. de Chicago), com larga colaboração de especialistas de cada setor, de forma a ser um texto realmente autorizado.
A publicação foi feita em 1967, pela United Bible Societies, de Londres (que reúne as Soc.
Bíblicas Americana, Inglesa estrangeira, Escocesa, Neerlandesa e de Wurttemberg). Traz todas as variantes dos papiros, dos códices unciais, dos minúsculos, da ítala e da vulgata, dos lecionários, das versões antigas (siríacas, coptas, góticas, armênias, etiópicas, georgionas, núbias) dos Pais do Igreja, e de todos os editores, trazendo até as descobertas mais recentes nesse campo. Isso permite ao tradutor apoiar-se com maior segurança em seu trabalho, podendo analisar as variantes e avaliar os pesos de cada manuscrito ou tradução, tirando conclusões mais fiéis ao original.
Daqui em diante, pois, seguiremos o texto grego cessa edição. E como prometemo-nos o REVER, à sua luz, e com os dados mais recentes, tudo o que até agora foi traduzido e publicado qualquer novo testemunho que nos leve a modificar nossa opinião expendida, honestamente a divulgaremos oportunamente, para que continue, neste trabalho audaciosamente iniciado, a mesma qualidade básica essencial: honestidade sincera.
A tradução que sozinho empreendemos do original grego, sob nosso responsabilidade pessoal única, não se filia a nenhuma corrente religioso antiga ou moderna. O que pretendemos é conseguir penetrar o sentido reaI, dentro do grego, transladando-o para o português, sem preocupação de concordar nem de discordar com quem quer que seja.
Também não pretendemos ser dogmáticos nem saber mais que outros, mas honestamente dizemos o que pensamos, como estudiosos, trazendo mais uma achega depois de quase cinquenta anos de estudos especializados nesta existência. Mas estamos dispostos a aceitar qualquer crítica e rever qualquer ponto que nos seja provado que foi mal interpretado por nós.
Só pedimos uma coisa: que nos seja reconhecida a honestidade com que trabalhamos e a sinceridade pessoal com que sentimos e nos expressamos.
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
Esse capítulo tem sido considerado por alguns como "um dos mais difíceis... do Novo Testamento para o entendimento do leitor moderno".' De certa forma isso é verdade, por algumas razões. Sua linguagem reflete idéias judaicas e também a história que o povo daquela época entendia, mas que são muito estranhas para nós. Além disso, pelo menos dois temas encontram-se interligados: profecias relativas à destruição de Jerusalém e advertências sobre a segunda vinda de Cristo. Também existem previsões sobre a perse-guição, e advertências sobre perigos que deverão surgir nos últimos dias. Como resulta-do, esse capítulo é muitas vezes apontado como sendo uma composição de expressões autênticas de Jesus mescladas com um apocalipse judaico-cristão (uma "revelação") es-crito na véspera da destruição de Jerusalém. É emocionante ler os comentários de estu-diosos como Barclay e Cranfield, que consideram todo o capítulo como sendo genuíno.'
- A Destruição Iminente (Marcos 13
1: )2
A ocasião para o discurso foi uma exclamação de admiração de um dos seus discí-pulos (1), quando o grupo estava deixando o recinto do Templo. Mestre, olha que pe-dras e que edifícios! O Templo de Herodes era reconhecido como uma das maravilhas do mundo. Diz-se que algumas de suas pedras tinham 12 metros de comprimento por 3,5 metros de altura e 5,5 metros de largura. Situados em uma elevação, de frente para o lado oeste e em direção ao monte das Oliveiras, os edifícios do complexo do Templo eram impressionantes.' No coração de cada judeu leal existia um profundo amor pela casa de Deus na colina de Sião:
Quão amáveis são os teus tabernáculos, Senhor dos Exércitos!
A minha alma está anelante e desfalece pelos átrios do Senhor (Sl
No entanto, aquele sólido edifício representava uma implacável oposição ao Profeta de Nazaré. Aquele que "é maior do que o templo" (Mt
- Perguntas e Respostas a Respeito do Fim (Marcos 13
3: )8
No caminho habitual de Jerusalém para Betânia, Jesus e seus discípulos chegaram ao monte das Oliveiras, defronte do templo (3), isto é, do lado oposto ao templo, do outro lado do Vale de Cedrom, cerca de oitocentos metros do lado oriental. Este era um monte associado à expectativa Messiânica (cf. Zc
Assentando-se Jesus, o "círculo íntimo" (Pedro, Tiago e João) e também o fiel André (3) perguntaram em particular quando essas coisas (4) iriam acontecer e que sinal poderiam esperar para lhes assegurar do seu cumprimento. Era muito natu-ral que os discípulos associassem a destruição do templo a uma série de acontecimentos do fim do mundo (Mt
Os discípulos, assim como muitas outras pessoas desde essa época, queriam um sinal inquestionável de que seria necessário vigiar. Jesus lhes deu não um, mas muitos sinais. "O propósito desta resposta não era transmitir qualquer informação esotérica, mas fortalecer e sustentar a fé."' Existe certa curiosidade a respeito de tais assuntos que é puramente intelectual, e também existe uma discrição divina na revelação de eventos futuros (cf. At
Jesus preveniu os seus discípulos contra "impostores, comoções, calamidades".' Muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo (6).48 A fé cristã pode ser mais que uma sã doutrina, mas nunca será menos que isso. As heresias subvertem a fé.
Falsos Messias (por exemplo, Bar Cochba, em 132 d.C.), guerras (7), terremotos (8; Pompéia e Laodicéia nos anos
3. A Preparação Para a Perseguição (Marcos 13
Jesus podia prever que seus seguidores iriam experimentar uma amarga oposição, muitas vezes de fontes dolorosas. Ele procurou prepará-los. Quatro vezes neste capítulo o Senhor disse olhai ou vede (5, 9, 23,
33) : "Tome cuidado"... "Esteja preparado"... "Esteja alerta" (NEB). Essa advertência é relevante para todas as épocas. O perigo de uma derrota espiritual está sempre presente. Existe uma verdade que é freqüentemente esquecida, de que "o papel da igreja cristã durante esse século é inquestionavelmente o de sofrer. A conveniência e a prosperidade do mundo... sempre exerceram um efeito de pressão e enfraquecimento sobre ela".'
As primeiras gerações de cristãos enfrentaram uma intensa perseguição, primeiro por parte dos judeus e depois dos gentios, como está indicado aqui e em Atos. Os concí-lios (9) locais, ou sinédrios, tinham autoridade para julgar e punir as heresias através dos flagelos. A medida que o Evangelho se propagava, os discípulos eram levados ante governadores e reis, em Nome de Cristo, para lhes servir de testemunho (literal-mente, "a eles").' Devemos notar que no Livro de Atos a maior parte das pregações não foi feita perante audiências receptivas, mas em tribunais e perante ouvintes pouco ami-gáveis. Paulo é o exemplo clássico desse fato, e considerava sua prisão uma abertura providencial para a pregação do Evangelho de Cristo (cf. Atos
A seguir ocorrem instruções especialmente direcionadas ao período apostólico, e advertências contra traições familiares. Quando forem entregues às autoridades, "os crentes não devem ser solícitos de antemão pelo que vão dizer".53 Mais tarde, os mártires seriam cuidadosamente preparados para sua provação. Essa palavra não é um encorajamento para o descuido na preparação dos sermões!
Será que a nossa época já se esqueceu das palavras de Jesus: E sereis aborrecidos por todos por amor do meu nome (13) ? Deixe um homem de Deus incomodar quais-quer sentimentos escondidos como ignorância, preconceito ou maldade — de âmbito pes-soal ou social — e ele irá enfrentar a sinistra e impassível face do ódio. É nestas ocasiões que a perseverança se torna uma virtude e um dever. Aquele que perseverar até o fim, "até o último grau",' será salvo.
4. A Abominação da Profanação (Marcos 13
Já foi observado que os dois temas, a destruição de Jerusalém e a chegada do fim, estão interligados no capítulo 13. Os comentaristas geralmente concordam que a seção à nossa frente se refere especialmente à devastação de Jerusalém. Entretanto, parece pru-dente considerar a presença de uma dupla referência nessas palavras, quando Jesus viu no fim da Cidade Santa um retrato dos últimos julgamentos e, finalmente, o fim de todas as coisas. A profecia pode ser, ao mesmo tempo, uma exteriorização do pensamento de Deus, e um prognóstico do propósito de Deus. "Aqui o julgamento de Deus para com os judeus é quase insensivelmente encaixado no julgamento de Deus em relação a toda a humanidade no fim dos tempos."'
A abominação do assolamento, ou a "abominação da desolação" (14) é uma reminiscência de Daniel
Tão urgente era o perigo, que era necessário se apressar. E o que estiver sobre o telhado (15) não deve descer pela escada e tomar coisa alguma de sua casa. Aqueles que estivessem trabalhando no campo (16) não deveriam voltar atrás para suas casas para pegar outra veste, por mais necessário que fosse para enfrentar o frio da noite. Essa fuga desesperada seria especialmente difícil para as grávidas. Por causa das pesadas chuvas que iriam alagar os uádis e o rio Jordão, eles deveriam orar (18) para que a sua fuga não ocorresse no inverno. Essa advertência de Jesus evidentemente salvou a comunidade cristã da Judéia. "Pouco antes do ano 70 d.C., os cristãos de Jerusalém tiveram realmente que escapar dessa maneira e Eusébio, o historiador da igreja primitiva, nos conta que eles fugiram para Pella, na Peréia, a oeste do Jordão.""
Registros contemporâneos confirmam a aflição ou "tribulação" (19, ASV) 58 daque-les dias. Josefo registra" os horrores do cerco de Jerusalém no ano 70 d.C.como um dos acontecimentos mais horríveis de toda a história. À medida que as multidões se compri-miam na cidade, os romanos literalmente os empurravam à morte pela fome. Aproxima-damente 100.000 foram capturados e mais de um milhão de pessoas morreram em grande agonia. Talvez em resposta às orações dos crentes (por causa dos escolhidos,
20) em Pella (veja acima), o Senhor... abreviou aqueles dias, como havia feito na época do Antigo Testamento (2 Sm 24.16; Is
Podemos nos lembrar da "referência dupla" mencionada no início dessa seção. A visão profética dos acontecimentos futuros e a conseqüente redução do tempo ficaram bem evidentes aqui. Os juízos dos últimos dias foram previstos na tribulação daqueles dias; e nas advertências contra os falsos cristos (22) está o conselho para termos cuida-do com os falsos profetas no final dos tempos. "Dessa maneira, o aspecto escatológico foi previsto nas crises da história, onde os castigos divinos são, por assim dizer, ensaios do castigo final. O cumprimento desses versículos se encontra no passado, no presente e no futuro."6°
Fomos prevenidos e devemos estar alertas. ...vede; eis que de antemão vos te-nho dito tudo (23).
- A Parousia (Marcos 13
24: )27
Esses versículos são geralmente considerados como uma descrição da Segunda Vin-da de Cristo, a parousia ("presença" ou "vinda", o principal termo no Novo Testamento para a segunda vinda de Jesus). Sua linguagem contém imagens estranhas para nós, porém familiares aos discípulos. Jesus não criou esses símbolos, mas empregou uma terminologia profética e apocalíptica bastante conhecida (Is
Em que medida estas palavras devem ser entendidas literalmente é uma questão que está dividindo os mais destacados comentaristas.
No drama apocalíptico do nosso século atômico-espacial, essas imagens passaram a ser perfeitamente possíveis. A segunda vinda de nosso Senhor será certamente um acon-tecimento cataclísmico.
Em todo caso, depois daquela aflição (24; um resumo da totalidade dos sofrimen-tos pelos quais a igreja passou), o Filho do Homem (26; Dn
- A Lição da Figueira (Marcos 13
28: )31
A figueira (28), uma visão bastante comum na Palestina, junto com "todas as árvo-res" (Lc
Ao que poderia estar se referindo a expressão todas essas coisas? Parece que, em primeiro lugar, a referência seria à queda de Jerusalém, um trágico evento que aconte-ceu antes da morte dos membros daquela geração. Entretanto, também está implícita a iminência do fim. A vinda de Cristo em carne e osso era um "dia D". Sua vinda em glória será o "dia V". "Desde a encarnação, os homens têm vivido nos últimos dias.' Para uma discussão mais profunda sobre esse assunto, veja as observações feitas em Mateus
7. A Virtude da Vigilância (Marcos 13
A intenção desse último parágrafo do Discurso das Oliveiras, assim como de todo o capítulo, é de ordem prática e moral. O propósito do "Pequeno Apocalipse", como esse discurso foi muitas vezes chamado, "não é especulativo, mas prático, não tendo a finali-dade de nos permitir prever o futuro, mas sim levar-nos a interpretar o presente, não para satisfazermos a curiosidade, mas para libertar-nos da perplexidade"."
Essas coisas podem ser destacadas: primeiro, o Senhor certamente voltará' (36) ; segundo, ninguém (32), nem os anjos, nem mesmo o Filho," poderá saber quando; terceiro, portanto todos nós devemos vigiar, estar alertas, orar e estar preparados para o seu repentino retorno.
A enfática assertiva do versículo 32, de que absolutamente ninguém poderá saber aquele dia e hora, deve silenciar aqueles que procuram determinar essa data. No en-tanto, alguns entendem que existe algum jogo de palavras em relação ao ano da Parousia; na opinião destes, o ano pode ser conhecido, mesmo que o dia e a hora não possam! A condenação dos ímpios é absolutamente justa. Porém, Não sabeis quando chegará o tempo (33).
O exemplo do porteiro (34-45) transmite a mensagem de Jesus. Os porteiros do Templo ficavam de guarda a noite toda, e tinham a obrigação de estar vigilantes e aler-tas. "Qualquer guarda encontrado dormindo em serviço era açoitado ou tinha suas ves-tes incendiadas"' (cf. Ap
O que Jesus disse aos seus discípulos, Ele diz a todos: Vigiai (37).
O conteúdo desse capítulo pode ser resumido da seguinte forma:
1) A Previsão da Destruição do Templo, 1-8;
2) A Paciência na Perseguição, 9-23;
3) A Preparação Para a Volta de Cristo, 24-37.
Champlin
Tribunais judaicos locais, que se reuniam nas sinagogas.Mc
Genebra
13
* 13:1
Que pedras, que construções. Herodes, o Grande, começou a reconstruir o templo no ano 19 a.C., usando mármore e ouro como materiais de decoração. O átrio exterior media cerca de quatrocentos e cinqüenta e sete metros de comprimento por duzentos e setenta e quatro metros de largura e era cercada por muros de pedras brancas maciças, algumas das quais mediam aproximadamente cinco metros de comprimento por um metro de altura. Em cima destes muros havia magníficos claustros cobertos ou caminhos com forros de madeira ricamente entalhados.
* 13:2
Não ficará pedra sobre pedra. Jerusalém foi saqueada e o templo foi queimado e destruído no ano 70 d.C., por Tito, general romano (depois feito imperador). O Arco de Tito, comemorando a sua vitória, ainda existe em Roma.
* 13:3
Pedro, Tiago, João e André lhe perguntaram em particular. Marcos nos informa que este ensino é parte da instrução especial dada aos Doze (4.10, 11; 8.29).
* 13:4
quando sucederão estas coisas. A pergunta dos discípulos tem em vista a predita destruição do templo. A resposta de Jesus parece incluir tanto este evento específico como o tempo que conduz à Vinda do Filho do homem (v. 26, conforme Mt
* 13:6
Muitos virão. No ano 130 d.C. Bar Korba — líder de uma rebelião judaica contra os romanos — reivindicava ser o Messias e era aceito como tal por seus seguidores, e a lista (de supostos messias) tem crescido desde então.
Sou eu. Esta expressão é também o nome de Deus (Êx
* 13:7
o fim. De acordo com o texto paralelo (Mt
* 13:8
dores. Ver referência lateral. Os judeus esperavam um período de sofrimento antes da vinda do Messias e o descreviam deste modo, como Paulo faz em Rm
* 13:9
sinagogas. Os tribunais da sinagoga tinham o direito de ordenar açoites, limitados a quarenta golpes (Dt
* 13:10
pregado a todas as nações. O tempo entre a ressurreição de Cristo e sua Segunda Vinda não é simplesmente um tempo de sofrimento e perseguição, mas um tempo de graça e evangelização por toda terra, em cumprimento da profecia de Is
* 13:11
com o que haveis de dizer. Esta é uma promessa de assistência especial em tempo de necessidade, mais do que uma referência ao ministério do Espírito entre os Doze, ao estabelecer a sua proclamação de Jesus (Jo
* 13:13
perseverar até o fim. Ver nota no v. 7. Esta afirmação pode também significar o fim da vida de cada pessoa. Uma tal perseverança é, freqüentemente, associada ao sofrimento (Rm
será salvo. Esta perseverança não é para merecer a salvação, mas é a prova de que a verdadeira salvação, em certo sentido, já aconteceu (Rm
* 13:14
o abominável da desolação. Dn
quem lê entenda. Esta frase pode ser uma observação de Marcos (indicando que ele sabia que a destruição do templo já havia ocorrido) ou pode expressar o desejo de Jesus de que seus ouvintes, como leitores do Antigo Testamento, percebessem que ele estava citando Dn
fujam para os montes. Quando os romanos, em sua marcha para Jerusalém, no ano 69 d.C. saquearam Qunrã, os membros desta comunidade esconderam seus manuscritos em cavernas, no alto das montanhas, acima do Mar Morto. Eusébio, historiador da igreja, no século quarto, afirma que os cristãos deixaram Jerusalém, naquele tempo, e fundaram a Igreja em Pella, a leste do Jordão, cerca de sessenta e quatro a oitenta quilômetros ao norte de Jerusalém.
* 13:19
tribulação como nunca houve. O historiador romano Tácito e o historiador judeu Josefo descrevem a destruição do templo como uma catástrofe de dimensões sobrenaturais, com exércitos aparecendo no céu e uma voz sobrenatural. Segundo Josefo, o sofrimento foi sem paralelo.
* 13:20
por causa dos eleitos. O povo de Deus (vs. 22, 27).
abreviou. Esta expressão pode referir-se ao período limitado que durou a destruição do templo, ou a um período semelhante antes da Segunda Vinda, ou a ambos os períodos (v. 4, nota).
* 13:21
Eis aqui o Cristo. Ver nota no v. 6.
* 13:22
sinais e prodígios. Jesus associa estes sinais a manifestações messiânicas, mesmo reconhecendo que tais manifestações são fraudulentas.
* 13:24
naqueles dias. Uma vez que que este é um termo técnico do Antigo Testamento para designar os “últimos dias” (Jr
o sol escurecerá. Ainda que esta frase, freqüentemente, se refira ao tempo do julgamento cósmico e final de Deus (Is
* 13:26
vir nas nuvens. As nuvens, às vezes, significam a presença divina (Êx
* 13:27
dos quatro ventos. Uma forma poética de afirmar a universalidade do novo povo de Deus.
* 13:28
figueira. Não parece haver qualquer sentido simbólico específico nesta “figueira” (sentido tal como o ressurgimento da nação de Israel), uma vez que a passagem paralela de Lucas (21,29) acrescenta “e todas as árvores”. Jesus está simplesmente dizendo que exatamente como há sinais daquilo que ocorre no campo natural, assim será no campo espiritual.
* 13:30
esta geração. Para o evento da destruição do templo, a frase se refere à geração da época do próprio Jesus.
* 13:31
Passará o céu e a terra. Jesus torna suas palavras iguais às palavras das Escrituras, com valor eterno (conforme Mt
* 13:32
nem o Filho. Jesus tinha consciência de seu relacionamento único com o Pai, como Filho eterno, contudo, havia uma limitação no seu conhecimento, durante sua encarnação. Aquilo que o Pai não lhe revelou quanto ao futuro, ele não sabia. Nesse sentido, o homem Jesus (o Filho considerado em sua natureza humana) não era onisciente.
* 13:35
se à tarde. Ver 6.48, nota.
Matthew Henry
Wesley
O Sermão do Monte, assim chamada porque pronunciou sobre o Monte das Oliveiras, é encontrada em todos os três Evangelhos sinópticos (ver Lc
Novamente Marcos é mais específico do que Mateus. Este último diz "os discípulos" (Mt
Mais uma vez, Jesus diz: Acautelai-vos, (v. Mc
Mais uma vez, Marcos é mais detalhado do que Mateus. Ele registra a advertência de Cristo que Seus seguidores será entregue (ou, traído) para conselhos (Sinedrios), e batido nas sinagogas (que também serviu como tribunais locais), e levados perantegovernadores e reis . Os dois primeiros referem-se a perseguição aos judeus, os dois últimos para Gentile. Paulo estava diante dos governadores Felix e Festus, assim como o rei Agripa. Para lhes servir de testemunho sugere que essas perseguições iria realmente dar oportunidade para um testemunho de Cristo (conforme Lc
Quando traído e levados perante governadores, os discípulos não deviam estar ansiosos quanto ao que eles deveriam dizer. O Espírito Santo os guiaria quando chegasse a hora. (Isto não tem nada a dizer sobre a preparação para a pregação.) Paralelo de Mateus com os versículos 9 , 11 e 12 é encontrado em Mt
A primeira declaração do versículo 13 é um surpreendente. Por que todos os homens odeiam os seguidores de Jesus? A resposta é que o caminho de Cristo corta à direita em frente a maneira do mundo, e isso faz com que o conflito inevitável. Aqueles que não estão dispostos a entregar as suas vontades e tomar o caminho da vida cristã se ressentem da presença de discípulos do Mestre. Eles mostram seu ressentimento em ódio e alguma forma de perseguição.
Somente aqueles será salvo que perseverarem até o fim (v. Mc
A principal aplicação desta passagem parece ser a destruição de Jerusalém em AD 70. A abominação da desolação é considerado por alguns para se referir à profanação horrível que teve lugar durante o cerco romano, quando um exército de Zealots massacraram seus companheiros judeus na área do templo. Josefo dá uma vívida descrição deste e relata que houve um antigo oráculo no sentido de que, quando os próprios judeus seriam "poluir o templo de Deus," a cidade seria capturado e queimado o santuário.
Quando os cristãos viram este sinal ocorrer, eles estavam a fugir para as montanhas (ver em Mt
Seria muito difícil para gestantes e nutrizes (v. Mc
A palavra tribulação (v. Mc
Mais uma vez vem a admoestação, vós vede (v. Mc
Mateus e Marcos estão intimamente paralelo nesta secção (ver notas sobre Mt
No que diz respeito a Sua vinda nas nuvens (v. Mc
As palavras desta parábola são dadas em linguagem quase idêntica em Mateus e Marcos (ver notas sobre Mt
Pela quarta vez neste capítulo (. Conforme vv Mc
O versículo 34 dá apenas uma dica de parábola de Mateus dos Talentos (Mt
O relato de Marcos do Sermão do Monte fecha com uma repetição enfática da palavra-chave deste message- relógio . O versículo 35 começa com ele, e ele é a última palavra do verso Mc
Os avisos de quatro vezes na última parte do versículo 35 referem-se às quatro vigílias da noite, adotadas pelos judeus dos romanos. Estes encerrada às 09:00, meia-noite, 03h00, e 06h00 Assim mesmo, meia-noite, cantar do galo , e de manhã foram nomes apropriados.
Nos agitados, dias incertos de meados do século XX, as palavras do Sermão do Monte tomar um significado adicional. Já não se pode dizer que tudo vai continuar como sempre tem. Descobertas e invenções siga nos saltos de cada um com vertiginosa rapidez.Nunca se sabe o que esperar quando se desdobrando o jornal da manhã. "Em dias como estes" a coisa mais necessária é a de vigiar e orar, estar sempre pronto para o retorno de nosso Senhor.
Wiersbe
25) era o encora-jamento exato que precisavam para permanecer fiéis ao Senhor. O ser-mão foca os últimos dias e descreve a primeira parte (13
O templo estava deserto (Mt
Os versículos
A ênfase é no conhecimento (vv. 28-29) e na atenção (vv. 33-35,37). A parábola da figueira enfatiza o que sabemos (seu retorno está pró-ximo), e a dos servos realça o que não sabemos (quando ele virá). "Ao começarem estas coisas a su-ceder", assim, quando virmos al-guns dos sinais da tribulação sur-girem em nosso horizonte, sabere-mos que o tempo se aproxima (Lc
No versículo 30, é provável que a expressão "esta geração" refira-se às pessoas vivas na época em que tudo isso acontecer. Em 8:12,38; 9:19; 13:30, observe como Jesus usou a palavra "geração". A nação de Israel não será destruída, apesar da perversidade do homem e do programa anti-semita de Satanás.
Russell Shedd
13.3 André. Irmão de Pedra, aparece no círculo mais chegado a Cristo.
13.4 Todas elas. O complexo de eventos relacionados com a destruição do templo e de Jerusalém (2).
13.5 Os sinais apresentados por Jesus não têm a finalidade de nos fornecer um calendário detalhado de todos os eventos que deverão culminar com Sua vinda. Cristo, aliás, adverte contra falsos sinais.
13.6 Em meu nome. Pretendendo ocupar o lugar do Messias prometido, alguns reivindicarão os titulas Jawheh "eu sou", ou talvez "eu sou o Cristo".
13
13
13.10 Todas as nações. Gr ethne "gentios", "nações". Os gentios, ouvirão o evangelho, e não apenas os judeus (conforme Ap
13
13.28 Figueira, Por causa da expressão, "e todas as árvores", em Lc
13.30 Esta geração. O cumprimento das profecias relativas à destruição de Jerusalém foi visto pela geração contemporânea de Jesus. Ademais, por mais que demore a volta de Cristo, sabemos que os crentes que morreram não desaparecerão; aguardarão seguros pelo dia de Sua vinda e pela ressurreição dos justos.
13.32 Ao crente não é oferecida a capacidade de saber, de antemão, o dia da volta de Cristo. Deve estar sempre pronto e vigilante.
• N. Hom. 13
1) Por quê? - a) o tempo é incerto, e b) há o perigo de dormirmos,
2) Como? - a) esperando Sua breve chegada; b) estar sempre pronto para se encontrar com Ele; c) viver de tal modo que não importo quando ele venha (v. 35; 1Jo
13.37 Vigiai. Nesta única palavra, incluem-se todas as obrigações que o discípulo de Cristo deve cumprir, até que cheque a Sua volta.
NVI F. F. Bruce
(Textos paralelos: Mt
“Mc
(b) O discurso em si (v. 5-37)
Proponho aqui que a chave para a compreensão desse discurso está na afirmação de Jesus no v. 30: Eu lhes asseguro que não passará esta geração até que todas estas coisas aconteçam, que ele em seguida endossou com a declaração íntensamente solene do v. 31, afirmando (com o uso de uma expressão idiomática hebraica) que até se céu e terra passarem, suas palavras (e esta declaração, supostamente, em particular) nunca passarão. Tudo, portanto, que Jesus predisse até esse ponto no seu discurso, declarou que seria cumprido durante os quarenta anos seguintes (entendendo a palavra “geração” no seu sentido normal e natural); e de fato se cumpriu. O ensino nesse discurso acerca da segunda vinda de Jesus está restrito às afirmações dos v. 32-37, e a mudança de assunto é indicada pelo fato de a palavra estas nos v. 29 e 30 ser substituída no v. 32 pela expressão “daquele [dia]” (conforme ARA: “Mas a respeito daquele dia...”). Nos v. 5-14, Jesus prenunciou a ocorrência de diversos acontecimentos que, apesar das concessões que alguns estudiosos poderiam fazer na sua interpretação, não deveriam ser considerados como precursores imediatos da destruição do templo. Todos eles de fato aconteceram durante os quarenta anos seguintes. A natureza do sinal indicando a iminência da destruição do templo (e qual foi, por conseqüência, acerca do qual os discípulos tinham perguntado no v. 4) foi descrita por Jesus no v. 14a como sendo o “sacrilégio terrível” no lugar onde não deve estar, que, na afirmação correspondente no versículo de Lucas (Lc
12.9. A afirmação do v. 27 pode estar relacionada ao ímpeto crescente do evangelismo mundial que seguiria os eventos de 70 d.G. (conforme a linguagem de Sl
Moody
VI. Conclusão do Ministério de Cristo em Jerusalém. 11:1 - 13:37.
Nesta seção Marcos registrou os últimos atos e ensinamentos do Salvador antes da sua paixão. Todos esses acontecimentos tiveram lugar em Jerusalém e nos seus arredores. Aqui aconteceu a "Entrada Triunfal" e a purificação do Templo (Mc
C. O Apocalipse do Jardim das Oliveiras. Mc
O discurso pronunciado no Jardim das Oliveiras aconteceu na terçafeira depois que se acabaram as controvérsias com os líderes judeus nos átrios do templo. Pode ser dividido da seguinte forma: as perguntas dos discípulos (Mc
Francis Davidson
1. A PERGUNTA DOS QUATRO DISCÍPULOS (Mc
2. ADVERTÊNCIAS AOS DISCÍPULOS (Mc
3. AS DUAS GRANDES CRISES PROFETIZADAS (Mc
Alguns consideram os vers. 21-23 como parelha dos vers. 5-7, hauridos de outra fonte e refletindo uma posição doutrinária da igreja primitiva consoante 2Ts
Nesta altura, Jesus fala da segunda crise magna, ainda futura, a saber, a vinda com glória do Filho do Homem. Colhe-se que este acontecimento segue logo após a tribulação dos vers. 14-23, o que confirma novamente a impressão de que o sentido destes versos não se cumpre cabalmente com a guerra de 70 A. D., mas possui uma significação escatológica. É difícil dizer se a linguagem dos vers. 24-25 é simbólica na sua alusão às convulsões políticas e internacionais. Assim a entendia a maioria dos comentadores do último meio século, mas agora, na era atômica, muito que, outrora, foi classificado confiantemente como literatura apocalíptica, se nos apresenta sob o aspecto da verdade sóbria e da realidade apavorante. Seria positivamente anticientífico afirmar que estas declarações não possam representar objetivamente fenômenos causados por distúrbios cósmicos antes da vinda de Cristo. Verão o filho do homem vir nas nuvens (26): referência inequívoca a Ez
4. PARÁBOLAS E EXORTAÇÕES À VIGILÂNCIA (Mc
John MacArthur
62. A dura realidade dos Últimos Dias (13
Como ele estava saindo do templo, um dos seus discípulos disseram-lhe: "Mestre, eis que pedras maravilhosas e que maravilhoso edifícios!" E Jesus disse-lhe: "Você está vendo estes grandes edifícios? Nenhuma pedra será deixada sobre outra que não será demolida. "Como Ele estava sentado no Monte das Oliveiras, defronte do templo, Pedro, Tiago e João e André estavam questionando-lhe em particular:" Dize-nos quando sucederão estas coisas e qual será o sinal quando todas estas coisas estão indo para ser cumprida? "E Jesus começou a dizer-lhes:" Vede que ninguém vos engane. Muitos virão em meu nome, dizendo: 'Eu sou Ele!' e enganarão a muitos. Quando ouvirdes falar de guerras e rumores de guerras, não se assuste; essas coisas devem ter lugar; mas que ainda não é o fim. Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino; haverá terremotos em vários lugares; também haverá fomes. Essas coisas são o princípio das dores. Mas tenha em sua guarda; para eles vos entregarão aos tribunais, e você vai ser chicoteado nas sinagogas, e você estará diante de governadores e reis, por minha causa, como um testemunho para eles. O evangelho deve ser primeiramente pregado a todas as nações. Quando eles prendê-lo e entregá-lo, não vos preocupeis com o que haveis de dizer; mas, o que for dado naquela hora; porque não sois vós que falais, mas é o Espírito Santo. Irmão entregará à morte o irmão, e um pai a seu filho; e filhos se levantarão contra os pais e tê-los levado à morte. E sereis odiados de todos por causa do meu nome, mas aquele que perseverar até o fim, será salvo "(13
Embora o Senhor Jesus foi enviado "às ovelhas perdidas da casa de Israel" (Mt
O segundo desses ataques do templo ocorreu na terça-feira da Semana da Paixão (Marcos
Como Jesus deixou os pátios do templo na quarta-feira, ele fez um pronunciamento final de julgamento sobre o judaísmo apóstata (13: 2). Em seguida, enquanto sentado no Monte das Oliveiras olhando de volta para o edifício monumental que se tornou o símbolo de que a apostasia, Ele explicou aos seus discípulos o que deve ocorrer antes do fim da idade e do estabelecimento do Seu reino terrestre (vv. 5ss .).A longa instrução Jesus deu em 13
O povo judeu do tempo de Jesus esperava a chegada do Messias, para inaugurar imediatamente em Seu reino, quebrando o jugo do imperialismo romano e subjugar os inimigos de Israel. Quando João Batista apareceu no deserto, que declara que o reino dos céus estava próximo (Mt
Essas expectativas entusiasmados foram compartilhadas pelos discípulos de Jesus, que da mesma forma "que o reino de Deus ia aparecer imediatamente" (Lc
Nesta passagem (13
A destruição do Templo
Como ele estava saindo do templo, um dos seus discípulos disseram-lhe: "Mestre, eis que pedras maravilhosas e que maravilhoso edifícios!" E Jesus disse-lhe: "Você está vendo estes grandes edifícios? Nenhuma pedra será deixada sobre outra que não será demolida "(13
Ter se engajado em um dia inteiro de ensino no templo, entregando Sua instrução final para o povo (conforme 12: 1-37) e de emissão de uma denúncia pungente aos líderes religiosos (12: 38-40.; Conforme 13
A enormidade do templo de pedra de Herodes, combinada com a sua magnificência e esplendor, tornou difícil imaginar que tal um edifício seria destruído. Mas Jesus disse-lhe: "Você está vendo estes grandes edifícios? Nenhuma pedra será deixada sobre outra que não será demolida. " Na realidade, a beleza externa do templo era um monumento à religião apóstata, não muito diferente de um túmulo caiado (conforme Mt
Em AD 70, as palavras de Jesus foram literalmente e precisamente cumprida quando Deus trouxe a Jerusalém o exército romano sob Tito 5espasiano para destruir a cidade e todo o complexo do templo. À medida que os instrumentos humanos da ira divina, os romanos acendiam fogueiras maciças que causaram as pedras a desmoronar-se devido ao calor intenso. No momento em que eles terminaram o desmantelamento do templo, tendo levado todo o ouro e jogado o entulho restante em Vale do Cedron, tudo o que restou foram enormes pedras fundamentais que formaram fundamentos para o muro de contenção sob o monte do templo, elementos que não estavam parte da própria estrutura do templo. Como o Senhor previu com precisão perfeita, o templo e seus edifícios circundantes foram completamente demolidas sob o julgamento de Deus.
A decepção de muitos
Como Ele estava sentado no Monte das Oliveiras, defronte do templo, Pedro, Tiago e João e André estavam questionando-lhe em particular: "Dize-nos quando sucederão estas coisas e qual será o sinal quando todas estas coisas vão ser cumpridas ? "E Jesus começou a dizer-lhes:" Vede que ninguém vos engane. Muitos virão em meu nome, dizendo: 'Eu sou Ele!' e enganarão a muitos. (13
Após atravessar o Vale do Cedron e subiu o Monte das Oliveiras, Jesus e os discípulos a olhar para o complexo do templo. Como Jesus estava sentado no monte das Oliveiras, defronte do templo, Pedro, Tiago e João e André estavam questionando-lhe em particular. Estes dois pares de irmãos composta do círculo mais íntimo dos discípulos de Jesus. Tendo ouvido a profecia da destruição do templo, eles estavam ansiosos para saber mais sobre o que o futuro reservava. Assim, eles lhe perguntaram: "Dize-nos quando sucederão estas coisas e qual será o sinal quando todas estas coisas vão ser cumpridas?" De acordo com a passagem paralela em Mt
Versículo 5 marca o início real do Sermão do Monte, na qual Jesus explicou o que teria lugar em todo o mundo, com uma ênfase especial sobre os eventos que precedem imediatamente Seu retorno à Terra.Já terem previsto a demolição iminente do templo e suas operações (v. 2), Jesus mudou seu foco para o futuro distante, nos versículos
Em resposta à pergunta dos discípulos, o Senhor delineou algumas dores específicos de nascimento, ou de sinais de alerta, que precederiam Sua volta. Em primeiro lugar, como Jesus começou a explicar a eles, o mundo vai ser submetido a implacável engano por fraudes espirituais. Ele lhes disse: "Vede que ninguém vos engane. Muitos virão em meu nome, dizendo: 'Eu sou Ele!' e enganarão a muitos. "O imperativo ver traduz uma forma da palavra grega blepō . Neste contexto, significa mais do que simplesmente "ver", mas tem o sentido de "cuidado" ou ". Tomar cuidado" Nos versículos
A devastação do mundo
Quando ouvirdes falar de guerras e rumores de guerras, não se assuste; essas coisas devem ter lugar; mas que ainda não é o fim. Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino; haverá terremotos em vários lugares; também haverá fomes. Essas coisas são o princípio das dores. (13
Como Jesus continuou a articular as dores do parto que precederão seu retorno, ele descreveu a devastação global resultante de ambos os conflitos humanos e desastres naturais. As guerras e rumores de guerras entre nações e reinos têm sido uma realidade através de todas as gerações, incluindo o presente. Mas, de acordo com analogia do aumento das dores de Cristo, essas catástrofes vai aumentar em magnitude e intensidade perto do fim desta era. Tão ruim quanto essas realidades dolorosas são, os crentes não precisam ter medo, porque essas coisas devem ocorrer de acordo com o plano soberano de Deus para o mundo, e mesmo que não é o fim. Não é mais ainda por vir. Como Jesus explicou, se levantará nação contra nação, e reino contra reino. No entanto, esses incêndios, não importa o quão frequente ou intenso, só prenunciar o conflito final, clímax quando as nações do mundo vão convergir em Israel, e Cristo voltará para libertar seu povo e estabelecer Seu reino (conforme Dn
Além das dores da guerra, haverá terremotos em vários lugares. Em seu relato paralelo, Lucas registra que estes serão "grandes terremotos" (Lc
Olhei, havendo aberto o sexto selo, e houve um grande terremoto; O sol se tornou negro como saco de crina, a lua toda tornou-se como sangue; e as estrelas do céu caíram sobre a terra, como a figueira lança seus figos verdes quando abalada por um vento forte. O céu estava se separaram como um livro que se enrola; e todos os montes e ilhas foram removidos dos seus lugares. (Apocalipse
Um terremoto depois, registrado em Ap
Houve um grande terremoto, como não tinha havido desde que o homem passou a ser sobre a terra, tão grande terremoto foi, e tão poderoso. A grande cidade foi dividida em três partes, e as cidades das nações caíram. A grande Babilônia se lembrou Deus, para lhe dar o cálice do vinho do furor da sua ira. E toda a ilha fugiu, e os montes não foram encontrados. (Ap
Essa turbulência global vai alterar drasticamente topografia tanto da terra e sua organização geopolítica. Mas é uma parte necessária do juízo de Deus sobre o mundo no final dos tempos.
Além de guerras e terremotos, também haverá fomes ao longo da história, uma realidade que novamente prefigura a devastação final do fim. Durante a tribulação, a fome vai contribuir para a milhares de milhões de mortes como um quarto da população do mundo perece (conforme Apocalipse
Como o Senhor delineou a realidade de futuras guerras, terremotos, e fomes, que prenunciam os desastres da tribulação final, Ele acrescentou que estas coisas são o princípio das dores. A metáfora de dores do parto, uma referência para as contrações vividos por uma mulher em trabalho de parto, foi muitas vezes utilizado pelos antigos escritores judeus para se referir ao fim dos tempos (conforme 1 Ts 5: 1-3.).Inicialmente, as contrações de uma gestante são separados e um pouco leve. Mas como o momento do parto se aproxima, eles intensificam tanto em frequência e gravidade. Os desastres que atualmente marcam a história humana são meramente previews de muito mais coisas horríveis que estão por vir. Eles são suaves em comparação com a devastação que resultará do juízo de Deus no fim dos tempos.
A aflição de perseguição
Mas tenha em sua guarda; para eles vos entregarão aos tribunais, e você vai ser chicoteado nas sinagogas, e você estará diante de governadores e reis, por minha causa, como um testemunho para eles. O evangelho deve ser primeiramente pregado a todas as nações. Quando eles prendê-lo e entregá-lo, não vos preocupeis com o que haveis de dizer; mas, o que for dado naquela hora; porque não sois vós que falais, mas é o Espírito Santo. Irmão entregará à morte o irmão, e um pai a seu filho; e filhos se levantarão contra os pais e tê-los levado à morte. E sereis odiados de todos por causa do meu nome. (13
Jesus já tinha avisado os seus discípulos sobre a angústia que eles enfrentariam por ser fiel a Ele. Em Mateus
Nesta ocasião, o Senhor explicou que Seus seguidores seriam maltratados e atacados por ambos os antagonistas judeus e gentios. Referindo-se a perseguição aos judeus, Ele advertiu: "Mas estar na sua guarda; . para eles vos entregarão aos tribunais, e você vai ser chicoteado nas sinagogas " Os tribunais de Israel se reuniu em sinagogas, onde os casos foram julgados por juízes e punições locais, muitas vezes tomou a forma de flagelação (conforme At
Ao longo da história da igreja, até o presente momento, inúmeros crentes seguir os passos de Paulo e os outros apóstolos por fielmente suportar sofrimentos e maus-tratos por amor do Senhor Jesus Cristo.Como Paulo disse a Timóteo: "Todos os que querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos" (2Tm 3:12). O livro de Apocalipse revela que a maior perseguição da história ocorrerá pouco antes do retorno do Senhor, como a animosidade em relação a Deus e ao evangelho intensifica sob a liderança da final e mais influente Anticristo. Naqueles dias, muitos vão morrer por causa de Cristo. O apóstolo João contou a visão daqueles crentes martirizados em Apocalipse
Vi debaixo do altar as almas daqueles que tinham sido mortos por causa da palavra de Deus, e por causa do testemunho que tinham mantido; e clamou com grande voz, dizendo: "Até quando, ó Senhor, santo e verdadeiro, Você vai abster-se de julgar e vingar o nosso sangue dos que habitam sobre a terra?" E foram dadas a cada um deles um branco robe; e foi-lhes dito que eles devem descansar um pouco mais, até que o número de seus conservos e seus irmãos que iam ser mortos assim como haviam sido, seria concluída também. (Apocalipse
Apesar da oposição e perseguição crentes satânicos têm sofrido no passado e irá enfrentar no futuro, o Senhor prometeu que a mensagem da salvação pela graça mediante a fé no Senhor Jesus Cristo iria continuar a se espalhar por todo o mundo. Segundo explicou, O evangelho deve ser primeiramente pregado a todas as nações antes de chegar o fim (conforme Mt
À luz do que vem a perseguição, Jesus deu a seus seguidores uma promessa pessoal: Quando eles prendê-lo e entregá-lo, não vos preocupeis com o que haveis de dizer; mas, o que for dado naquela hora; porque não sois vós que falais, mas é o Espírito Santo. Os salões da história da igreja está cheia de exemplos de pessoas para as quais foi cumprida essa promessa, como o Espírito de Deus capacitou os crentes a enfrentar os seus adversários com postura extraordinária, constância e fidelidade. Tal fidelidade começou com Pedro e João, que, depois de ser preso por pregar no templo, dirigiu-se ao Sinédrio com coragem e confiança sobrenatural (At
No versículo 12, Jesus acrescentou que a perseguição Seus seguidores teriam de enfrentar, tanto em toda a história da igreja e na tribulação final, que freqüentemente se originam de membros de suas próprias famílias. Ele disse aos Seus discípulos, irmão entregará à morte o irmão, e um pai a seu filho; e filhos se levantarão contra os pais e tê-los levado à morte. Aqueles que seguem a Cristo devem estar dispostos a suportar a perseguição de até mesmo seus amigos mais íntimos e familiares. Como o Senhor observou, que a perseguição pode ser tão intensa que resulta em morte. Mas nem mesmo a morte pode parar a propagação do evangelho. Ao longo da história, o Senhor tem usado a execução indevida de cristãos como um poderoso testemunho para o mundo ver. Ele vai fazê-lo novamente na tribulação (conforme Apocalipse
A libertação dos Crentes
E sereis odiados de todos por causa do meu nome, mas aquele que perseverar até o fim, será salvo. (13: 13b)
Por isso o mundo odeia os crentes é porque ele odeia o Senhor Jesus. Como ele mesmo explicou, e sereis odiados de todos por causa do meu nome. Em Jo
A advertência do Senhor foi amarrado a uma promessa: ., mas aquele que perseverar até o fim, será salvo Alguns indevidamente interpretado esta frase como ensinar que a salvação pode ser conquistada através da perseverança. Mas que faria a salvação depende de boas obras, um ponto do Novo Testamento nega repetidamente (conforme Atos
Motivado por seu amor por Cristo, os verdadeiros discípulos de bom grado sofrer por amor a Ele, considerando-o uma alegria para fazê-lo (conforme At
Mesmo durante o período da tribulação, quando a perseguição mortal contra os crentes atinge o seu ápice, aqueles que realmente pertencem a Cristo vai perseverar, apesar de muitos se tornarão mártires. Em uma imagem gloriosa de sua fidelidade e recompensa posterior, o livro do Apocalipse descreve esses santos da tribulação com estas palavras:
Estes são os que vêm da grande tribulação, e lavaram as suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro. Por esta razão, eles estão diante do trono de Deus; e eles servem de dia e de noite no seu templo;e aquele que está assentado sobre o trono estenderá o seu tabernáculo sobre eles. Eles deixarão de fome, nem sede mais; nem o sol batia neles, nem calor algum; para o Cordeiro que está no meio do trono os apascentará e os guiará para as fontes da água da vida; e Deus lhes enxugará toda lágrima de seus olhos. (Ap
Apesar da decepção que vem, desastres, e de angústia, as palavras do Senhor assegurou a Seus discípulos que nem todo mundo iria desertar. O evangelho iria prevalecer. Durante o resto da história, e até mesmo no período final da tribulação, Deus estaria no trabalho nos corações de seus eleitos: salvá-los do pecado, capacitando-os para o serviço, e preservá-los para a glória (conforme Mc
Estes aos que predestinou, também os chamou; e estes aos que chamou, também justificou; e estes aos que justificou, também glorificou ... Pois estou convencido de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem o presente, nem o futuro, nem as potestades, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra coisa criada, será capaz de separar [crentes] do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor. (Rm
63. O Futuro da Tribulação (13
Mas quando você vê a abominação da desolação estar onde não deve estar (quem lê, entenda), então os que estiverem na Judeia fujam para os montes. A pessoa que estiver sobre o telhado não desça, ou ir para conseguir alguma coisa da sua casa; e quem estiver no campo não volte atrás para pegar o casaco. Mas ai das que estiverem grávidas, e para aqueles que estão amamentando bebês naqueles dias! Mas oro para que isso não aconteça no inverno. Por esses dias vai ser um momento de tribulação, tal como nunca ocorreu desde o princípio da criação, que Deus criou, até agora, e nunca será. Se o Senhor não abreviasse aqueles dias, nenhuma vida se salvaria; mas por causa dos eleitos, a quem Ele escolheu, abreviou os dias. E então, se alguém vos disser: "Eis aqui o Cristo"; ou, "Eis que Ele está lá"; não acredito que ele; Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas se levantarão e mostrarão sinais e maravilhas, para enganar, se possível, até os escolhidos. Mas tome cuidado; Eis que eu vos disse tudo com antecedência. (13
A segunda vinda de Jesus Cristo é uma das mais intrigantes e provocativas temas da Bíblia, e ambos os crentes e não crentes devem considerar cuidadosamente suas implicações eternas. Para os crentes, a volta do Senhor é a realização da promessa de Deus e da sua esperança. Aqueles que amam o Senhor Jesus estão constantemente "à procura de bem-aventurada esperança ea manifestação da glória de [sua] grande Deus e Salvador, Jesus Cristo" (Tt
Em 13
As atividades do Senhor na quarta-feira começou com um dia inteiro de ensino no pátio do templo. Depois de pronunciar julgamento sobre o próprio edifício e as pessoas envolvidas na forma apóstata da religião, passou a abrigar (v. 2), Jesus saiu de Jerusalém com seus discípulos. Eles passaram o Portão Leste, através do vale de Kidron, e subir a encosta do Monte das Oliveiras. De lá, eles poderiam olhar para trás e ver as pedras de mármore ainda brilhando ao brilho desaparece da noite. Declaração anterior do Senhor do julgamento em que maciço maravilha solicitado uma pergunta na mente de Pedro, André, Tiago e João. Eles lhe perguntaram em particular: "Quando sucederão estas coisas?" (V. 4). Os discípulos de Jesus queriam saber não só sobre a vinda de demolição do templo, mas também sobre os sinais do fim dos tempos (conforme Mt
A Bíblia descreve a tribulação como um tempo de devastação universal, em que a ira plena de Deus será desencadeada em toda a terra (conforme 09:27 Dan;. Rev. 6-16). Será também um momento de mal absoluto, como o poder de restrição normal do Espírito Santo contra o mal é retirado (2Ts
Nesta seção (13
A perversão do Anticristo
Mas quando você vê a abominação da desolação estar onde não deve estar (quem lê, entenda) (13: 14a)
Depois de descrever as dores do parto iniciais, Jesus mudou seu foco para um grande evento que irá notificar a todos que eles estão no momento final da tribulação: eles vão . ver a abominação da desolação estar onde não deve ser No relato paralelo de Mateus, Jesus observou que a abominação da desolação era que "o que foi dito por intermédio de Daniel o profeta, estar no lugar santo" (Mt
A palavra traduzida abominação (do grego termo bdelugma ; juntamente com os seus equivalentes em hebraico shiqquwts e tow'ebah ) refere-se ao que é detestável, sujo, imoral, blasfemo, e abominável a Deus (por exemplo, Lev. 18: 22-29; Dt
O livro de Daniel menciona a abominação da desolação três vezes (09:27; 11:31; 12:11). Em Dn
Mas a profanação do templo por Antíoco IV foi apenas um prenúncio do futuro perversão do Anticristo. Dn
Durante esse tempo, o Anticristo abertamente blasfemar contra Deus, elevando "a si mesmo acima de todo o chamado Deus ou é objeto de adoração, de forma que ele toma seu lugar no templo de Deus, apresentando-se como sendo Deus" (2Ts
Como observado no capítulo anterior deste volume, as advertências dadas por Cristo no discurso Olivet não foram destinados para os Doze especificamente, mas para os crentes que estarão vivos no final dos tempos, quando estas coisas ocorram. Esta interpretação é reforçada pela exortação para que o leitor entenda. Isto não é para os discípulos de escuta, mas para os futuros leitores das Escrituras. Nos anos imediatamente antes da segunda vinda, as pessoas vão ler as palavras de Jesus e, percebendo que eles estão no meio da tribulação final, ser equipado para entender e suportar as provações de que o problema incomparável.
O Panico do Povo
então os que estiverem na Judeia fujam para os montes. A pessoa que estiver sobre o telhado não desça, ou ir para conseguir alguma coisa da sua casa; e quem estiver no campo não volte atrás para pegar o casaco. Mas ai das que estiverem grávidas, e para aqueles que estão amamentando bebês naqueles dias! Mas oro para que isso não aconteça no inverno.(13: 14b-18)
Durante a tribulação final, o povo judeu será particularmente agredido. A instrução de Jesus aos que um dia vai experimentar os eventos que visam directamente Israel é simples e clara: Saia imediatamente!Quando a profanação do futuro templo de Jerusalém pelo Anticristo tem lugar, em seguida, aqueles que estiverem na Judeia fujam para os montes. A única reação seguro para a abominação da desolação é fugir de Jerusalém com urgência, porque o massacre iminente será tão grave . Como as pessoas mais próximas ao templo, as pessoas que vivem em Jerusalém e Judéia na época vão encontrar-se em maior perigo do Anticristo. Embora ele vai afirmar seu domínio mortal sobre todo o mundo, a sua ira serão destinadas especialmente ao povo judeu, juntamente com os crentes em todos os lugares. A palavra fugir(a forma do verbo grego phuegō ) está relacionado com o termo Inglês "fugitivo". À luz da ameaça iminente, a única esperança para os moradores de Jerusalém será a abandonar a cidade e se esconder nas montanhas.
Ao descrever esses eventos do fim dos tempos, o profeta Zacarias declarou que apenas um terço da população judaica que vive na Judéia em que o tempo vai sobreviver (13
A fúria do Anticristo contra Israel irá produzir um holocausto muito mais grave do que o ataque romano em Jerusalém, em AD 70. Embora seja verdade que muitos dos habitantes de Jerusalém fugiram para as montanhas quando os exércitos de Roma atacou, sua fuga só antecipou o vôo futuro, que terá lugar no final. Detalhes importantes de ambos o Sermão do Monte e outras profecias bíblicas não foram cumpridas em AD 70, tais como a destruição das nações que atacam Jerusalém (Zc. 12: 8-9), o retorno visível de Cristo (Zc
Mais uma vez enfatizando a urgência de que a situação futura, Jesus acrescentou: Aquele que está sobre o telhado não deve ir para baixo, ou ir para conseguir alguma coisa da sua casa. O perigo de escalada vai ser tão grande que não pode haver tempo a perder , nem mesmo para ir para dentro de uma casa para recolher pertences pessoais. No antigo Israel, a maioria das casas foram construídas com um telhado plano que agiu como um terraço ao ar livre, com escadas que levam para baixo do lado de fora da casa. Nas primeiras horas da noite, muitas vezes as pessoas se reuniram em seus telhados para relaxar do dia e desfrutar do clima mais frio. Jesus advertiu que qualquer pessoa que passa a ser em seu último andar, quando ele ouve sobre a abominação da desolação deve fugir da cidade imediatamente.Ele não deve mesmo levar alguns minutos para recuperar itens de dentro de sua casa, uma vez que o perigo vai aumentar exponencialmente a cada momento que passa. Por essa mesma razão, a pessoa que estiver no campo não volte atrás para pegar o casaco. Ele deveria deixar isso para trás e fugir. Aqueles que não podem fazer uma fuga rápida, como aqueles que estão grávidas e aqueles que são os bebês de enfermagem, vão encontrar-se em uma posição extremamente precária naqueles dias. Sua incapacidade de se mover rapidamente aumentará o risco de captura e morte. Contudo, aqueles que fazem parte do remanescente eleito de Deus serão protegidos por Ele como eles vão se esconder.
Comparado a outros lugares do mundo, os invernos em Israel são geralmente leves embora ele faz ocasionalmente neve em Jerusalém. (Em média, a cidade experimenta uma grande tempestade de neve a cada poucos anos.) No entanto, quando Jesus pediu, Ore para que isso não aconteça no inverno, Seu ponto era simplesmente que qualquer impedimento, mesmo tempo inclemente, retardaria a fuga dos que tentam a fugir. Porque a ameaça será tão grande, qualquer obstáculo incluindo-frio, chuva ou neve vai elevar o perigo.
A proteção de Deus
Por esses dias vai ser um momento de tribulação, tal como nunca ocorreu desde o princípio da criação, que Deus criou, até agora, e nunca será. Se o Senhor não abreviasse aqueles dias, nenhuma vida se salvaria; mas por causa dos eleitos, a quem Ele escolheu, abreviou os dias. E então, se alguém vos disser: "Eis aqui o Cristo"; ou, "Eis que Ele está lá"; não acredito que ele; Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas se levantarão e mostrarão sinais e maravilhas, para enganar, se possível, até os escolhidos. Mas tome cuidado; Eis que eu vos disse tudo com antecedência. (13
Como mencionado acima, a abominação da desolação vai marcar o ponto médio da tribulação final de sete anos. A segunda metade desse período de tribulação (chamado de "grande tribulação" por Jesus em Mt
Como Jesus passou a explicar, se o Senhor não abreviasse aqueles dias, nenhuma vida se salvaria; mas por causa dos eleitos, a quem Ele escolheu, abreviou os dias. O julgamento de Deus sobre a terra, incluindo Sua permitindo a fúria do Anticristo contra os judeus e os santos, fará com que a grande tribulação um momento ímpar de terror. Na verdade, ele vai ser tão insuportável que o próprio Deus vai cortá-lo curto. O verbo encurtado (a forma da palavra grega koloboō ) significa "a terminar abruptamente" ou "para parar imediatamente." Em vez de submeter a terra a um período prolongado de qualquer julgamento divino ou tirania satânica, Deus predeterminou para pôr fim a a devastação antes de toda a raça humana é destruída. Por isso, ele irá limitar a grande tribulação de um período de três anos e meio (Dn
As palavras de Jesus destacar a relação entre a responsabilidade humana e da soberania divina. Por um lado, os crentes são ordenados a não ser enganados por falsos profetas, mas a perseverar até o fim (Mc
O terror dos últimos dias, como horrível como ele vai ser, não vai durar indefinidamente. Como a próxima passagem revela (13
Então eu vi tronos, e assentaram-se sobre eles, e fez justiça a eles. E vi as almas daqueles que foram degolados por causa do testemunho de Jesus e por causa da palavra de Deus, e aqueles que não adoraram a besta nem a sua imagem, e não receberam o sinal em suas testas nem em suas mãos ; e eles vieram à vida e reinaram com Cristo durante mil anos ... Bem-aventurado e santo é aquele que tem uma parte na primeira ressurreição; sobre esses a segunda morte não tem poder, mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo e reinarão com ele durante mil anos. (Ap
64. O retorno de Cristo (13
"Mas naqueles dias, depois daquela tribulação, o sol escurecerá, a lua não dará a sua claridade, as estrelas cairão do céu, e os poderes que estão nos céus serão abalados. Então eles verão o Filho do homem vindo nas nuvens com grande poder e glória. E, em seguida, ele enviará os anjos e reunirá os seus escolhidos desde os quatro ventos, da extremidade mais distante da Terra até o fim extremidade do céu. Aprendei a parábola da figueira: quando o seu ramo tem concurso já se tornou e brota folhas, sabeis que está próximo o verão. Mesmo assim, você também, quando virdes acontecer estas coisas, reconhecer que ele está próximo, às portas. Em verdade vos digo que, esta geração não passará até que todas estas coisas aconteçam. O céu ea terra passarão, mas as minhas palavras não passarão. Mas a respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o Filho, senão somente o Pai.Acautelai-vos, manter em estado de alerta; para que você não sabe quando o tempo determinado virá. É como um homem longe em uma viagem, que ao sair de sua casa e colocando seus escravos no comando, atribuindo a cada um a sua tarefa, também ordenou ao porteiro que ficar em alerta. Portanto, estar em alerta-para que você não sabe quando o dono da casa está vindo, seja à noite, à meia-noite, ou quando o galo cantar, ou, no caso de manhã em que ele deveria vir de repente e encontrá-lo dormindo . O que eu digo para vocês, eu digo a todos: "Fique alerta! '" (13
A volta do Senhor Jesus Cristo representa o apogeu da história humana. É a bem-aventurada esperança (Tito
Era quarta-feira à noite da Semana da Paixão. Durante a maior parte do dia, Jesus estava ensinando no templo (Marcos
. O Staging O pano de fundo cósmico para momento mais culminante da história será escuridão total, depois de Deus apaga o sol, a lua e as estrelas (conforme Zacarias
Cerca de cem anos antes de Isaías, o profeta Joel semelhante declarou:
Diante deles a terra treme,
Os céus tremer,
O sol ea lua escurecem
E as estrelas perdem o seu brilho.
O Senhor levanta a sua voz diante do seu exército;
Certamente que a sua acampamento é muito grande,
Para forte é aquele que realiza a Sua palavra.
O dia do Senhor é realmente grande e muito terrível,
E quem o poderá suportar? ...
O sol se converterá em trevas
E a lua em sangue
Antes do grande e terrível dia do Senhor vem. (Joel
Outros profetas semelhante previsto os eventos devastadores que ocorrerão durante a grande tribulação (conforme Ez
O Sign. Contra a escuridão total desse tempo, de repente e vibrantemente "o Senhor Jesus será revelado do céu com seus anjos poderosos, em chama de fogo" (2Ts
E eis que, com as nuvens do céu
Um como um Filho do Homem estava chegando,
E Ele veio até o Ancião dos Dias
E foi apresentado diante dele.
E foi-lhe dado o domínio,
Glória e um reino,
Que todos os povos, nações e homens de todas as línguas
Pode servi-Lo.
Seu domínio é um domínio eterno
Que não passará;
E o Seu reino é um
O que não será destruído.
Vindo sobre as nuvens, como se fossem uma carruagem divina (conforme Sl
O apóstolo João descreveu a majestade e poder da volta de Jesus com estas palavras:
E vi o céu aberto, e eis um cavalo branco, eo que estava assentado sobre ele chama-se Fiel e Verdadeiro, e em justiça julga e salários guerra. Seus olhos eram como chama de fogo, e sobre a sua cabeça havia muitos diademas; e Ele tem um nome escrito nele que ninguém conhece, senão ele mesmo. Ele está vestido com um manto tinto de sangue, eo seu nome se chama o Verbo de Deus. E os exércitos que estão no céu, vestidos de linho fino, branco e limpo, seguiam em cavalos brancos. De sua boca saía uma espada afiada, para que com ele Ele pode derrubar as nações, e ele as regerá com vara de ferro; e Ele pisa o lagar do vinho do furor da ira de Deus, o Todo-Poderoso. E no seu manto e na sua coxa tem escrito o nome: "Rei dos reis e Senhor dos senhores." Então eu vi um anjo em pé no sol, e clamou com grande voz, dizendo a todas as aves que voar pelo meio do céu: "Vinde, ajuntai para a grande ceia de Deus, de modo que você pode comer a carne dos reis, ea carne de comandantes e carnes de poderosos, carnes de cavalos e dos que se sentar em cima delas e da carne de todos os homens, homens livres e escravos, pequenos e grandes. "E vi a besta, e os reis da terra, e os seus exércitos reunidos para fazerem guerra àquele que estava montado no cavalo e contra o seu exército. E a besta foi apreendido, e com ela o falso profeta que realizou os sinais de sua presença, com que enganou os que receberam o sinal da besta e os que adoraram a sua imagem; Estes dois foram lançados vivos no lago de fogo que arde com enxofre. E os demais foram mortos com a espada que veio da boca do que estava assentado sobre o cavalo, e todas as aves se fartaram das suas carnes. (Ap
Com justiça perfeita e absoluta autoridade, o Senhor Jesus vai executar julgamento sobre os seus inimigos (II Tessalonicenses
Após os inimigos de Cristo são vencidos, em seguida, ele enviará os anjos e reunirá os seus escolhidos desde os quatro ventos, da extremidade mais distante da Terra até o fim extremidade do céu.Com a explosão de "uma grande trombeta" (Mt
Analogia simples de Cristo
Aprendei a parábola da figueira: quando o seu ramo tem concurso já se tornou e brota folhas, sabeis que está próximo o verão. Mesmo assim, você também, quando virdes acontecer estas coisas, reconhecer que ele está próximo, às portas. Em verdade vos digo que, esta geração não passará até que todas estas coisas aconteçam. (13
Jesus continuou usando uma ilustração simples para enfatizar a resposta adequada às suas palavras de advertência. Ele disse a seus discípulos: Aprendei a parábola da figueira. O imperativo aprendertraduz uma forma do verbo grego mantano , transmitindo a ideia de aceitar algo como verdadeiro e aplicá-lo à vida. Figueiras, abundantes em Israel, eram comumente usados como ilustrações (conforme Jz
Nesta ocasião, Jesus novamente referenciado uma figueira para fazer um ponto diferente. O relato paralelo em Lc
A analogia familiar foi explicado para ilustrar características do retorno do Senhor: . Mesmo assim, você também, quando virdes acontecer estas coisas, reconhecer que ele está próximo, mesmo à portaDa mesma forma que se pode prever a chegada do verão com base sobre a chegada de árvore de folhas na primavera, assim os crentes no final da época vai ser capaz de antecipar a volta de Cristo, quando presenciar essas coisas -ou seja, os acontecimentos catastróficos Jesus tinha acabado previstos marcaria o futuro tribulação.
O pronome você não se refere aos discípulos diretamente. Como os profetas do Antigo Testamento, que comumente falou na segunda pessoa quando predizer os acontecimentos distantes (conforme Isaías
Como explicado nos capítulos anteriores, a geração a que Jesus se referia não pode ser o Doze ou a geração de judeus que viveram durante o primeiro século. Apesar de que a geração de judeus fizeram testemunhar a destruição do templo no D.C 70, eles podem não ser os descritos no versículo 30, porque não experimentou as catástrofes sem precedentes da grande tribulação (vv. 19, 24-25) nem eles testemunhar a retorno visível de Jesus Cristo (v. 26). Esses eventos, bem como a geração que vai estar vivo quando eles ocorrem, ainda estão no futuro.
Sovereign Autoridade de Cristo
O céu ea terra passarão, mas as minhas palavras não passarão. (13:31)
O Senhor ressaltou a absoluta certeza de Sua promessa profética, dizendo aos discípulos que, apesar de o céu ea terra passarão, Suas palavras sobre esta matéria não passará. A declaração de Jesus destacou duas realidades teológicas fundamentais, ou seja, que este mundo é temporário e que a Sua Palavra é infalível.
A Bíblia é clara que a Terra não é um planeta permanente. Como o apóstolo Pedro lembrou aos seus leitores:
Mas o dia do Senhor virá como um ladrão, no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos serão destruídos com o calor intenso, ea terra e as obras serão queimadas. Uma vez que todas estas coisas são para ser destruído, desta forma, que tipo de pessoas não deveis ser em conduta e piedade sagrado, esperando e apressando a vinda do dia de Deus, por causa do qual os céus serão destruídos por incineração, e os elementos se desfarão abrasados! Mas de acordo com a sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, nos quais habita a justiça. (II Pedro
O apóstolo João semelhante descreveu a destruição deste universo presente com estas palavras: "E vi um grande trono branco, eo que estava assentado sobre ele, de cuja presença a terra eo céu fugiram, e não se achou lugar para eles" (Ap
Como Jesus lembrou Seus discípulos, a Sua Palavra é permanente e não pode falhar (conforme Is
Solene Admonition de Cristo
Mas a respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o Filho, senão somente o Pai. Acautelai-vos, manter em estado de alerta; para que você não sabe quando o tempo determinado virá. É como um homem longe em uma viagem, que ao sair de sua casa e colocando seus escravos no comando, atribuindo a cada um a sua tarefa, também ordenou ao porteiro que ficar em alerta. Portanto, estar em alerta-para que você não sabe quando o dono da casa está vindo, seja à noite, à meia-noite, ou quando o galo cantar, ou, no caso de manhã em que ele deveria vir de repente e encontrá-lo dormindo . O que eu digo para vocês, eu digo a todos: "Fique alerta! '" (13
Para os crentes no presente, a revelação nas Escrituras do fim dos tempos é verdade esperançoso; mas para as pessoas vivas quando ocorrem estes eventos futuros, esta profecia assume extrema urgência.Como Ele declarou quatro vezes nos versos finais de Marcos 13, as pessoas em que a geração deve ficar em alerta (vv. 33, 34, 35, 37). Quando eles vêem os sinais que Jesus descritos, eles devem reconhecer que seu retorno é quase em cima deles.
Mas isso vai ser precedido por sinais visíveis, o momento exato da segunda vinda não será revelado a ninguém. Como Jesus explicou, porém, ao dia ou da hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o Filho, mas somente o Pai. Embora o seu calendário é fixo no plano do Pai (At
Jesus ilustrou a imprevisibilidade da segunda vinda, explicando, É como um homem longe em uma viagem, que ao sair de sua casa e colocar seus escravos no comando, atribuindo a cada um a sua tarefa, também ordenou ao porteiro que ficar em alerta. analogia de Jesus contou com o proprietário de um imóvel que deixou sua casa para viajar para o exterior por um período indeterminado de tempo. Antes de sair, ele confiou cada um de seus empregados domésticos com direitos específicos que ele instruiu-os a executar enquanto ele estava fora. Esperava-se que fazê-lo com uma atitude de diligência e vigilância, sabendo que o retorno para casa de seu mestre poderia ser a qualquer momento.
A implicação para os crentes no futuro tribulação é que aqueles que pertencem a Cristo devem , portanto, estar em alerta-para eles não sabem quando o dono da casa está vindo, se, à noite, à meia-noite, ou quando o galo cantar , ou, no caso de manhã em que ele deveria vir de repente e encontrar -los a dormir. Como porteiros obedientes, eles devem manter vigilância constante, de modo que eles são preparados de disponibilidade para acolher o Mestre em sua chegada. O Roman relógio de doze horas, das 6:12 PM às 6:12 AM , consistiu em quatro períodos de três horas. Esses intervalos foram identificadas pelas quando terminou: à noite , às 9:12 PM , da meia-noite às 12:12 AM , o tempo em que o galo cante às 3:12 AM , e de manhã às 6:12 AM ponto de Jesus era que a Sua retorno pode ocorrer em qualquer altura, mesmo no meio da noite. Conseqüentemente, os crentes que estão vivos naqueles dias finais devem precaver-se contra qualquer tentação em direção a complacência espiritual, distração ou sono:; (conforme 13
Esteja atento, para que os vossos corações não serão sobrecarregados com dissipação e embriaguez e as preocupações da vida, e esse dia não virá sobre ti de repente como uma armadilha; para isso virá sobre todos os que habitam sobre a face de toda a terra. Mas mantenha em alerta em todos os momentos, Orando para que você possa ter força para escapar de todas estas coisas que estão prestes a acontecer, e estar em pé diante do Filho do Homem.
Essas palavras incluem um convite para a salvação, pela fé no Senhor Jesus Cristo, para que a futura geração viva durante a grande tribulação. Somente aqueles que resistir às tentações do mundo (incluindo dissipação, embriaguez, e os cuidados deste mundo), e coloque a sua fé no Salvador, será poupado eterna destruição do juízo de Deus e congratulou-se na presença da glória de Cristo para sempre .
Assim, em resposta à pergunta dos discípulos sobre o fim dos tempos, o Senhor Jesus explicou que Ele voltaria depois de um longo período da história mundial, que culminará em um período final, catastrófica de tribulação global. Jesus prevenido cuidadosamente a futura geração que vai testemunhar esses eventos finais, incluindo a ascensão do Anticristo e sua profanação do templo, que o fim está próximo.
Embora os eventos previstos no Sermão do Monte ainda são o futuro, a sua verdade serve para instruir cada geração de crentes ao longo da história da igreja. Por um lado, ela serve como um lembrete vívido de que as coisas deste mundo são temporárias (conforme II Pedro
Barclay
As coisas por vir
A ruína de uma cidade — 13
13
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Os perigos dos últimos dias — 13
13
13
AS COISAS POR VIR
O capítulo 13 de Marcos é um dos capítulos mais difíceis do Novo Testamento para a compreensão do leitor moderno. Isto é assim porque é um dos capítulos mais judaicos da Bíblia. De princípio a fim se desenvolve dentro da história e as idéias judaicas. Em todo ele Jesus emprega termos e figuras muito familiares para os judeus de seus dias, mas que são muito estranhas, em realidade desconhecidas, para muitos leitores modernos. Mesmo assim, não é possível desprezar este capítulo e passá-lo por alto, porque nele temos a fonte de muitas idéias a respeito da Segunda Vinda de Jesus.
A dificuldade desta doutrina é que hoje em dia ou ela é desdenhada completamente e nem sequer se pensa nela, ou se perde completamente o equilíbrio e chega a ser para alguns virtualmente a única doutrina da fé cristã. Talvez estudando cuidadosamente este capítulo possamos chegar a um conceito são, sábio e correto desta doutrina.
Acima de tudo veremos o pano de fundo judaico com o qual deve ler-se este capítulo. Logo tentaremos analisar os diversos elementos que o compõem. Depois o estudaremos seção por seção, como de costume. E, finalmente, buscaremos extrair dele as grandes verdades permanentes e válidas que devem ser recordadas sempre.
Marcos (William Barclay)
O Dia do Senhor
Todo este capítulo deve ser lido tendo em mente uma coisa temos que voltar uma e outra vez sobre isto porque sem isso há muito no Novo Testamento que é ininteligível. Os judeus nunca duvidaram de que eram o povo escolhido, e nunca duvidaram de que algum dia ocupariam no mundo o lugar que, segundo seu modo de ver, o povo escolhido merecia e teria que ocupar no final. Fazia muito que tinham abandonado a idéia de que alguma vez poderiam alcançar essa posição por meios humanos, e confiavam em que no fim Deus interviria diretamente na história e ganharia para eles.
O dia da intervenção de Deus era o Dia do Senhor. Antes do Dia do Senhor haveria uma temporada de terror e tribulações. Seria uma época tremenda na qual o mundo seria sacudido até seus alicerces e viria o julgamento. Mas seria seguida por um mundo novo e uma nova era e uma nova glória. Em um sentido esta idéia é o produto de um invencível otimismo. O judeu estava completamente seguro de que Deus irromperia. Em outro sentido, era produto de um turvo pessimismo, pois se apoiava na idéia de que este mundo era completamente mau e a única coisa suficiente seria sua completa destruição e a emergência de um mundo novo. Não esperavam nenhuma reforma. Esperavam uma remodelação completa e recriação de todo o esquema das coisas.
Vejamos alguns das passagens do Antigo Testamento sobre o Dia do Senhor. Amós escreve (Am
Começamos com as profecias de Jesus que predizem a ruína de Jerusalém. O templo construído por Herodes era uma das maravilhas do mundo. Começou a ser construído nos anos
Em vez de nivelar a cúspide da montanha se formou uma sorte de grande plataforma levantando muros de blocos maciços que encerravam toda a área. Sobre esses muros se estendia uma plataforma, reforçada por pilares sobre os quais se distribuía o peso da superestrutura.
Josefo nos diz que algumas dessas pedras tinham treze metros de comprimento por quatro de alto e seis de largura. Seriam algumas dessas pedras imensas as que motivaram o assombro dos discípulos galileus. A entrada mais magnífica ao templo era a do ângulo Sudoeste. Aqui, entre a cidade e a colina do templo se estendia o Vale do Tiropeion, cruzado por uma ponte maravilhosa. Cada arco tinha uns quatorze metros e em sua construção se empregaram algumas pedras de oito metros de comprimento. O vale corria a não menos de setenta e cinco metros por baixo. A largura da brecha que passava por cima da ponte era de uns cento e vinte metros e a própria ponte tinha um comprimento de dezessete metros. A ponte conduzia diretamente ao Pórtico Real. Este consistia em uma dupla fila de colunas fortes, todas de doze metros de altura, e todas cortadas de um sólido bloco de mármore.
Do edifício do templo mesmo, o Lugar Santo, diz Josefo:
"Agora, à face exterior do templo em sua frente não lhe faltava nada que pudesse surpreender as mentes ou os olhos dos homens, porque estava toda recoberta de placas de ouro de muito peso, e, aos primeiros raios do Sol, refletia um esplendor ardente e para que os que se obrigavam a olhar tinham que apartar seus olhos, como o teriam feito diante dos raios do próprio Sol. Mas este templo aparecia aos estrangeiros, quando estavam à distância, como uma montanha coberta de neve, porque aquelas partes do mesmo que não estavam recobertas eram extremamente brancas... Daquelas pedras, algumas eram de quarenta e cinco cotovelos de comprimento, cinco de altura e seis de largura".
Um cotovelo equivale a quarenta e cinco centímetros.
Todo esse esplendor era o que tanto impressionava os discípulos. O templo parecia o máximo da arte e das realizações humanas, e parecia tão vasto e sólido que perduraria para sempre. E Jesus fez a assombrosa declaração de que chegaria o dia em que nenhuma dessas pedras ficaria sobre outra. Em menos de cinqüenta anos a profecia de Jesus se cumpriu tragicamente.
A AGONIA DE UMA CIDADE
13
Aqui Jesus antecipa algo do tremendo terror do cerco e a queda final de Jerusalém. Sua advertência foi que quando vissem os primeiros sinais disso, os habitantes deveriam fugir a tempo, sem guardar nem a recolher suas roupas ou buscar salvar seus bens. Em realidade, o povo fez precisamente o contrário. amontoaram-se em Jerusalém e a morte os alcançou em formas muito terríveis até para pensar nelas.
A frase abominação desoladora tem origem no livro de Daniel (Dn
Em relação com isto, o autor de 1 Macabeus diz (1:54): “No dia quinze do mês de Kisleu, do ano cento e quarenta e cinco, o rei fez construir, sobre o altar dos holocaustos, a abominação da desolação.
Também nas outras cidades de Judá erigiram-se altares.” As frases a abominação da desolação e a profanação que espanta, originalmente descreviam o ídolo pagão e tudo o que o acompanhava, com que Antíoco tinha profanado o templo. A profecia de Jesus é que o mesmo vai acontecer outra vez. E aconteceu quase literalmente no ano 40 D.C. Calígula era então imperador romano. Era epilético e realmente estava louco. Mas ele insistia em que era um deus. Ouviu que no templo de Jerusalém não havia imagens e projetou colocar sua própria estátua no Lugar Santo. Seus conselheiros lhe advertiram que não o fizesse, porque sabiam que se o fizesse estalaria na Palestina uma sangrenta guerra civil. Ele era obstinado, mas felizmente morreu em 41 d. C. antes de poder levar a cabo seu plano de profanação.
O que Jesus quer dizer quando fala da abominação desoladora? Nos dias de Jesus os homens esperavam não só o Messias, mas também esperavam a emergência de uma potência que seria a encarnação do mal, uma potência que reuniria a seu redor tudo o que estava contra Deus. Paulo chamou a essa potência o homem do pecado (2Ts
Finalmente, no ano 70 D.C. Jerusalém caiu ante o sítio do exército de Tito, que depois seria imperador de Roma. Os horrores desse sítio constituem uma das páginas mais negras da história. O povo da campina se amontoou em Jerusalém. Tito não teve outra alternativa que render a cidade por fome. A questão se complicou pelo fato de que até em momentos tão terríveis havia seitas e facções dentro da própria cidade, Jerusalém estava em perigos de fora e de dentro. Josefo relata a história desse terrível cerco no quinto livro das guerras dos judeus. Diz-nos que foram tomados
"Logo a fome ampliou seu avanço e devorou as pessoas por casas e famílias. Os aposentos altos estavam cheios de mulheres e meninos morrendo de inanição. As ruas da cidade estavam cheias dos cadáveres dos anciãos. Os meninos e jovens vagavam ao redor dos mercados como sombras, todos inchados pela fome, e caíam mortos em qualquer lugar sua miséria se apoderava deles. Quanto a sepultá-los, os que estavam doentes não eram capazes de fazê-lo, e os que estavam sãos e corajosos se desanimavam pela grande quantidade de mortos, e a incerteza sobre quando eles próprios morreriam, porque muitos morriam enquanto estavam enterrando a outros, e muitos foram a seus próprios ataúdes antes da hora fatal. Não havia lamentos nestas calamidades... a fome confundia todas as paixões naturais... Um profundo silêncio e uma sorte de noite letal havia se apoderado da cidade".
Para piorar as coisas, estavam os inevitáveis profanadores que saqueavam aos mortos. Josefo fala turvamente de como, quando não se conseguiam nem umas ervas, "algumas pessoas chegavam a tão terríveis extremos como procurar nos esgotos e nos montões de esterco, e comer o esterco que achavam, usando para alimentar-se, coisa que antes não podiam nem ver". Traça um quadro terrível de homens mastigando o couro de correias e sapatos, e conta a história estremecedora de uma mulher que matou e assou a seu filho, e ofereceu parte dessa terrível comida a alguns que lhe pediram de comer.
A profecia que Jesus fez dos dias terríveis que aguardavam Jerusalém se cumpriu completamente. Aqueles que procuraram segurança na cidade morreram por centenas de milhares, e só se salvaram os que seguiram seu conselho e fugiram às montanhas.
O CAMINHO DIFÍCIL
Chegamos agora às advertências de próximas perseguições. Jesus nunca deixou em dúvida a seus seguidores de que tinham escolhido um caminho difícil. Ninguém podia dizer que não tinha conhecido de antemão as condições do serviço de Cristo.
O ser entregues aos concílios e ser açoitados nas sinagogas se refere à perseguição judaica. Em Jerusalém havia o grande Sinédrio, a corte suprema dos judeus, mas cada povo e aldeia tinham seu Sinédrio local. Ante esses Sinédrios locais seriam julgados os hereges confessos, e seriam açoitados publicamente nas sinagogas. Os governadores e reis se referem a processos ante os tribunais romanos, tais como o que Paulo enfrentou perante Félix, Festo e Agripa.
O certo é que os cristãos eram maravilhosamente fortalecidos em seus julgamentos. Quando lemos sobre os julgamentos dos mártires, embora freqüentemente eram homens ignorantes e iletrados, a impressão que tiramos é que eram os juízes e não os cristãos os que eram julgados. A fé cristã capacitava as pessoas mais humildes a temer tanto a Deus que jamais temiam enfrentar a homem algum.
Também era certo que alguns às vezes eram traídos por membros de sua própria família. Uma das calamidades do antigo império romano eram os informantes (delatores). Havia quem, em seu afã de ganhar o favor das autoridades, não vacilavam em trair a seus próprios parentes. Este deve ter sido o golpe mais cruel de todos. Diz-se que na Alemanha do Hitler foi preso alguém por defender a liberdade. Suportou a prisão e as torturas com estoicismo e fortaleza, e finalmente, com seu espírito incólume, foi deixado em liberdade. Pouco depois se suicidava. Outros se perguntavam por que se teria suicidado depois de sair em liberdade. Mas os que o conheciam bem sabiam o motivo: tinha descoberto que a pessoa que o tinha delatado era seu próprio filho. A traição de seu próprio sangue o tinha afetado em uma forma que não tinha podido obter a crueldade de seus inimigos.
Devemos assinalar que esta hostilidade familiar e doméstica era um dos números comuns no catálogo de terror dos dias últimos e terríveis dos judeus. "Os amigos se atacarão uns aos outros repentinamente" (4 Ed
Era certo que os cristãos eram odiados. Tácito fala do cristianismo como uma maldita superstição. Suetônio o chamou uma nova e má superstição. A razão principal para esse ódio era a forma em que o cristianismo rompia os laços familiares.
Naqueles dias era certo que alguém tinha que amar a Cristo mais que a pai ou mãe ou filho ou filha. Mas o assunto se complicava pelo fato de que os cristãos eram muito caluniados. E não cabe dúvida de que os judeus faziam muito para fomentar essas calúnias. A calúnia mais séria era a acusação de canibalismo, uma acusação que se apoiava nas palavras do sacramento que tinham que comer a carne de Cristo e beber seu sangue.
Nisto, como em outras coisas, quem persevera até o fim é o que é salvo. A vida não é um breve salto. É uma carreira de maratona. Não é um só combate. É uma longa campanha.
O Dr. G. J. Jeffrey conta de um homem famoso que não permitiu que se escrevesse sua biografia nos dias de sua celebridade, enquanto estava ainda vivo. "Vi cair a muitos no último lance da carreira", dizia.
A vida nunca está segura até que chega ao final do caminho.
Bunyan viu que da mesma porta do céu saía um caminho ao inferno. Quem perseverar até o fim, este será salvo.
OS PERIGOS DOS ÚLTIMOS DIAS
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Jesus estava bem consciente de que, antes de vir o fim, se levantariam hereges e tergiversadores da verdade. Não passou muito tempo antes, que a Igreja tivesse seus hereges. Três são as causas principais da heresia.
- O desejo de construir uma doutrina a gosto do próprio povo. A mente humana tem uma capacidade infinita para tecer fantasias. Em uma famosa sentença, o salmista disse: "Disse o néscio em seu coração, 'Não há Deus'." Agora, o néscio a que se referia o salmista não o era no sentido de que carecesse de inteligência. Era um néscio moral. Alguém que, como dizemos, estava-se fazendo néscio. Sua declaração de que não há Deus se devia a que não queria que o houvesse. Se havia Deus, pior para ele. Portanto, eliminava a Deus de sua doutrina e de seu universo.
Uma classe particular de heresia sempre esteve conosco. É a heresia do antinomianismo. O antinomiano começa com o princípio de que a Lei foi abolida: e em um sentido tem razão. Segue dizendo que não há mais que a graça, e outra vez, em um sentido tem razão. Logo passa a argumentar como nos mostra Paulo em Rm
O mesmo livro diz:
"E virá assombro sobre os habitantes da terra. E planejarão guerrear uns contra os outros, cidade contra cidade, lugar contra lugar, povo contra povo, e reino contra reino". (Mc
Os Oráculos Sibilinos prevêem que:
"Um rei captura a outro rei e se apodera de sua terra, e as nações arrasam a outras nações e os potentados e os governantes fogem todos a outra terra, e a terra se muda em homens e um império bárbaro arrasa a Helas e despoja a rica terra de sua riqueza, e os homens se encontram face a face em luta" (3:633-647).
Segundo Baruc tem as mesmas idéias. Em 27:5-13 este livro assinala doze coisas que precederão à nova era:
"Na primeira parte haverá o começo de comoções. Na segunda parte virão os assassinatos dos grandes. Na terceira parte a queda de muitos pela morte. Na quarta parte o envio da espada. Na quinta parte fome e seca. Na sexta parte terremotos e terrores. ... (aqui há um branco no manuscrito)... Na oitava parte uma multidão de espectros e ataques de espíritos malignos. Na nona parte a queda de fogo. Na décima parte rapinas e muita opressão. Na décima primeira parte impiedade e falta de castidade. Na décima segunda parte confusão pela mescla de todas as coisas expressas."
"Todos os habitantes da terra serão impulsionados um contra o outro."
(48:32)
"E se odiarão um a outro,
E se provocarão um a outro a brigar.
"E acontecerá que o que saia ileso da guerra morrerá no terremoto, E o que saia a salvo do terremoto morrerá no fogo,
E o que saia a salvo do fogo será destruído pela fome."
É bem evidente que quando Jesus falou de guerras e rumores de guerra usou imagens que eram parte integrante dos sonhos judeus sobre o futuro.
- O Dia do Senhor seria precedido pelo escurecimento do Sol e da Lua. O próprio Antigo Testamento está cheio de referências a este fato (Am
8: ; Jl9 2: ; Jl10 3: ; Ezequiel15 32: ; Is7-8 13: ; Is10 34: ). Deste modo estava cheia delas a literatura popular dos dias do Jesus:4
"Então, repentinamente, o Sol brilhará de noite,
E a Lua de dia.
As marchas das estrelas trocarão." (4 Esdras
2 Baruc 32:1 fala do "tempo em que o poderoso sacudirá a toda a criação". Os Oráculos Sibilinos (3:796-806) fala de um tempo em que "aparecerão espadas de noite no céu estrelado, à posta do Sol e ao amanhecer... e todo o fulgor do Sol desaparecerá do céu ao meio dia, e os raios da Lua brilharão e chegarão à Terra, e das rochas virei um sinal, jorrando arroios de sangue." A Ascensão de Moisés prevê um tempo em que:
"Os chifres do Sol serão quebrados e ele será tornado em trevas,
E a Lua não dará sua luz, e se tornará completamente em sangue,
E o círculo das estrelas será perturbado." (Mc
Mais uma vez, é evidente que Jesus está empregando a linguagem popular que todos conheciam.
- Normalmente era parte do imaginário que os judeus seriam reunidos novamente na Palestina, dos quatro cantos da Terra. O mesmo Antigo Testamento está cheio desta idéia (Is
27: ; 35:8-10; (Mq13 7: ; Zacarias12 10: ).6-11
A idéia é sustentada deste modo na literatura popular:
"Soprem trombeta em Sião para convocar os santos,
Façam ouvir em Jerusalém a voz daquele que traz boas novas,
Porque Deus teve piedade de Israel ao visitá-los.
Para nas alturas, ó Jerusalém, e contempla a teus filhos,
Do Este e o Oeste serão congregados pelo Senhor".
(Salmos do Salomão Mc
Nesta passagem deve-se notar especialmente duas coisas:
- Às vezes se sustenta que quando Jesus disse que estas coisas teriam que acontecer nessa geração, equivocou-se. Mas é evidente que teve razão, porque esta sentença não se refere à sua Segunda Vinda. Não poderia ter sido assim, quando imediatamente depois diz que ninguém sabe quando acontecerá. Refere-se às profecias de Jesus sobre a queda de Jerusalém e a destruição do templo, que se cumpriram com excesso.
- Jesus diz que não sabe o dia nem a hora em que retornará. Havia coisas que Ele mesmo deixava sem perguntar, nas mãos de Deus. Não pode haver maior advertência e recriminação para aqueles que calculam datas e esquemas quanto a quando Jesus voltará. Certamente é pouco menos que blasfêmia que inquiramos no que nosso Senhor se conformava ignorando.
- De modo que Jesus tira uma conclusão prática. Nós somos como homens que sabem que seu amo tem que vir, mas não sabem quando. Vivemos à sombra da eternidade. Mas isto não é razão para uma espera aterrorizada e histérica. Significa, sim, que devemos terminar e completar dia a dia nossa obra. Significa que devemos viver de tal maneira que não importe quando venha. Dá-nos a grande tarefa a fazer de cada dia de nossa vida um dia digno de que Ele veja, e estar preparados para enfrentá-los em qualquer momento face a face. Toda a vida se converte em uma preparação para nosso encontro com o Rei.
Começamos dizendo que este capítulo era difícil, mas que no final tinha verdades permanentes a nos ensinar. Quais são algumas dessas verdades?
- Diz-nos que só o homem de Deus pode penetrar os segredos da história. Jesus viu a sorte de Jerusalém. Outros eram cegos a ela, mas Ele a via. Para ser um verdadeiro estadista, um homem deve ser um homem de Deus. Para dirigir seu país um homem deve ele próprio ser dirigido por Deus. Somente o homem que conhece a Deus pode compreender algo do plano de Deus.
- Diz-nos duas coisas a respeito da doutrina da Segunda Vinda.
- Diz-nos que essa doutrina contém um fato que só podemos esquecer ou menosprezar por nosso próprio risco.
- Diz-nos que recordemos que as imagens em que está envolta é o imaginário da própria época de Jesus, e que é inútil especular com relação a ela, quando Jesus mesmo se conformava com não saber. A única coisa de que podemos estar certos é que a história parte para alguma parte. Chegará a uma consumação.
- Diz-nos que a mais insensata de todas as coisas é esquecer a Deus e nos inundar na Terra. O homem sábio é o que nunca esquece que deve estar preparado quando receber o chamado. Se vive lembrando isto, para ele o fim não será o terror, e sim eterno alegria.
Notas de Estudos jw.org
Dicionário
Amor
substantivo masculino Sentimento afetivo que faz com que uma pessoa queira o bem de outra.Sentimento de afeição intensa que leva alguém a querer o que, segundo ela, é bonito, digno, esplendoroso.
Sentimento afetivo; afeição viva por; afeto: o amor a Deus, ao próximo.
Sentimento de afeto que faz com que uma pessoa queira estar com outra, protegendo, cuidando e conservando sua companhia.
Pessoa amada: coragem, meu amor!
Sentimento apaixonado por outra pessoa: sinto amor por você.
Pessoa muito querida, agradável, com quem se quer estar: minha professora é um amor!
Inclinação ditada pelas leis da natureza: amor materno, filial.
Gosto vivo por alguma coisa: amor pelas artes.
Sentimento de adoração em relação a algo específico (real ou abstrato); esse ideal de adoração: amor à pátria; seu amor é o futebol.
Excesso de zelo e dedicação: trabalhar com amor.
Mitologia Designação do Cupido, deus romano do amor.
Religião Sentimento de devoção direcionado a alguém ou ente abstrato; devoção, adoração: amor aos preceitos da Igreja.
Etimologia (origem da palavra amor). Do latim amor.oris, "amizade, afeição, desejo intenso".
inclinação da alma e do coração; objecto da nossa afeição; paixão; afecto; inclinação exclusiva
O amor resume a doutrina de Jesus toda inteira, visto que esse é o sentimento por excelência, e os sentimentos são os instintos elevados à altura do progresso feito. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 11, it• 8
[...] O amor é a lei de atração para os seres vivos e organizados. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 888a
[...] O amor é sentimento tão sublime que, na vivência de seu infinito panorama de realizações, acaba por consumar a moral, libertando o homem da necessidade dela. Somente quem ama não precisa mais agir como se amasse [...].
Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O amor é a minha lei
[...] o amor é a melhor das religiões, e a única que pode conduzir à felicidade celeste.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2
[...] é a chama que purifica e o bálsamo que consola. [...]
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2
[...] O amor não está limitado aos momentos fugazes da relação sexual. Pode surgir o amor, porque são dois corações e não somente dois corpos em comunhão, mas uma fração muito diminuta do amor, pois a união sexual não tem a capacidade de manifestar toda a amplitude do amor de que as almas necessitam para viverem em paz e alegria, em meio às lutas e trabalhos. Toda afetividade sexual é como se fora uma única gota de amor, diante do oceano de amor de que precisamos para vivermos e sermos mais felizes. Quem procura manifestar o amor somente na relação sexual é como alguém que quisesse sobreviver recebendo somente um raio de sol por um minuto diário, ficando o resto do tempo na escuridão e no congelamento. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16
[...] é a Suprema Lei Divina [...].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 12
[...] o único dogma de redenção: o Amor.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pref• da nova ed• francesa
[...] verdadeiro princípio do Cristianismo – o amor, sentimento que fecunda a alma, que a reergue de todo o abatimento, franqueia os umbrais às potências afetivas que ela encerra, sentimento de que ainda pode surgir a renovação, a regeneração da Humanidade.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8
O amor é a celeste atração das almas e dos mundos, a potência divina que liga os Universos, governa-os e fecunda; o amor é o olhar de Deus! [...] O amor é o sentimento superior em que se fundem e se harmonizam todas as qualidades do coração; é o coroamento das virtudes humanas, da doçura, da caridade, da bondade; é a manifestação na alma de uma força que nos eleva acima da matéria, até alturas divinas, unindo todos os seres e despertando em nós a felicidade íntima, que se afasta extraordinariamente de todas as volúpias terrestres.
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 49
[...] amor é a juventude da Criação. Em amando, todos os seres adquirem a candura das crianças. Nada tão puro, con fiante, nobre, simples, simultaneamente, como as aspirações do amor, é ele a igualdade, a fraternidade, o progresso; é a união das raças inimigas; é a lei do Universo, porque é também atração. [...]
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11
Nas bases de todo programa educativo, o amor é a pedra angular favorecendo o entusiasmo e a dedicação, a especialização e o interesse, o devotamento e a continuidade, a disciplina e a renovação [...].
Referencia: EVANGELIZAÇÃO espírita da infância e da juventude na opinião dos Espíritos (A)• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• Separata do Reformador de out• 82• - q• 5
O amor, sem dúvida, é hálito divino fecundando a vida, pois que, sem o amor, a Criação não existiria. Nos vórtices centrais do Universo, o amor tem caráter preponderante como força de atração, coesão e repulsão que mantém o equilíbrio geral. [...] Inserto no espírito por herança divina, revela-se a princípio como posse que retém, desejo que domina, necessidade que se impõe, a fim de agigantar-se, logo depois, em libertação do ser amado, compreensão ampliada, abnegação feliz, tudo fazendo por a quem ama, sem imediatismo nem tormento, nem precipitação. Sabe esperar, consegue ceder, lobriga entender sempre e sempre desculpar. O amor é tudo. Resume-se em amar.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 21
Somente o amor, portanto, possui o elemento de sustentação e fortaleci-cimento para dar vida e manter o brilho, o calor que a aquece e a mantém. Este A recurso indispensável apresenta-se em forma de autocompreensão em torno dos deveres que devem ser atendidos em relação a si mesmo, ao próximo e a Deus.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Impedimentos à iluminação
O Mestre Nazareno [...] preceituou o amor como fundamental e situou-o na mais elevada condição de mediador entre os homens e o Pai, sendo a força transformadora que tudo modifica e salva. Através do amor o Espírito logra domar a inquietude da mente, submetendo-a aos ditames do sentimento, por que ele ajuda a superar a razão fria, os cálculos dos interesses vis. Mediante a óptica do amor, o vitorioso é sempre aquele que cede em favor do seu próximo desde que se sinta envolvido pela necessidade de ajudá-lo. [...] O amor altera os paradigmas da mente, que se apóia em pressupostos falsos que elege como refúgio, como recurso de segurança, longe dos interesses da solidariedade e do progresso geral. O amor proporciona à compaixão as excelentes alegrias do bem-fazer e do seguir adiante sem aguardar qualquer tipo de recompensa, qual ocorreu na referida Parábola do Bom Samaritano. Além de auxiliar o caído, levou-o no seu animal, seguindo, porém, a pé, hospedou-o, pagando as despesas e comprometendo-se a liberar outras quaisquer, que porventura viessem a existir, ao retornar da viagem... A compaixão converteu-se em amor ao seu próximo como a si mesmo.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Compaixão, amor e caridade
O amor é luz inapagável que dimana doPai.Somente através do amor o ser humanoencontrará a razão fundamental da suaexistência e do processo da sua evolução
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Compaixão, amor e caridade
O amor, no período das dependências fisiológicas, é possessivo, arrebatado, físico, enquanto que, no dos anelos espirituais, se compraz, libertando; torna-se, então, amplo, sem condicionamentos, anelando o melhor para o outro, mesmo que isto lhe seja sacrificial. Um parece tomar a vida e retê-la nas suas paixões, enquanto o outro dá a vida e libera para crescer e multiplicar-se em outras vidas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 19
[...] o amor é fonte inexaurível, à disposição de quantos desejam felicidade e paz. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 7
[...] sendo sol, o amor é vida que anula e subtrai as forças nefastas, transformando-as.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 9
[...] é geratriz de paz a engrandecer e libertar as almas para os vôos sublimes da vida...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1
[...] O amor, sempre presente, é carga santificante que reduz o peso das dores e ameniza o ardor das aflições, chegando de mansinho e agasalhando-se no ser.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 7
[...] é o permanente haver, em clima de compensação de todas as desgraças que por acaso hajamos semeado, recompensando-nos o espírito pelo que fizermos em nome do bem e realizarmos em prol de nós mesmos.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 1, cap• 3
[...] O amor, em qualquer esfera de expressão, é bênção de Deus. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 1, cap• 6
O amor é a força motriz do universo: a única energia a que ninguém opõe resistência; o refrigério para todas as ardências da alma: o apoio à fragilidade e o mais poderoso antídoto ao ódio.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Trilhas da libertação• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Terapia desobsessiva
O Amor é qual primavera: / Chega e espalha pelo chão / Gotas de sol indicando / O homem velho em redenção.
Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - cap• 28
Meu amigo, guarde bem: / Amor é boa vontade; / Não se mede no relógio, / Nem guarda expressão de idade.
Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - cap• 48
[...] O amor, em que a paz canta o seu hino, é o oásis onde o viandante, sequioso de bondade, mitiga a sua sede; onde o desgraçado, ansioso de perdão encontra o seu sossego; onde o infeliz, faminto de carinho, satisfaz a sua fome. É o céu azul que cobre o deserto da vida, onde o orgulho, o egoísmo, a vaidade, o ódio, não são estrelas que norteiam o incauto viajante humano.
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 4
[...] o amor é um milagre que podemos realizar em nome do Cristo.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Diálogo com as sombras: teoria e prática da doutrinação• 20a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4
[...] o amor é a resposta a todas as nossas especulações e mazelas. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23
[...] Sabemos hoje, no contexto do Espiritismo, que o reinado do amor é mais do que uma esperança, por mais bela que seja; é uma fatalidade histórica da evolução, que vai emergindo lentamente, à medida que o Espírito se desembaraça das suas imperfeições. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23
[...] o Amor é símbolo de fraternidade e beleza de sentimentos [...].
Referencia: Ó, Fernando do• Almas que voltam• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3
[...] o amor é a lâmpada maravilhosa que ilumina a consciência, é o elixir da eterna beleza, é o filtro do esquecimento de nós mesmos e que cria, ao mesmo tempo, em nossas almas, sentimentos de mais justiça e eqüidade para a grande família humana. [...]
Referencia: Ó, Fernando do• Marta• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 2
[...] Este é que é o nosso principal guia em todo o nosso trabalho.
Referencia: OWEN, G• Vale• A vida além do véu: as regiões inferiores do céu• Trad• de Carlos 1mbassahy• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 5
O amor é a emanação do infinito amor de Deus; é o sentimento que nos sobreleva ao nível ordinário da vida, neste planeta de provações, purificando nossas almas para merecermos as graças do Eterno Pai [...].
Referencia: PALISSY, Codro• Eleonora• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2
Entre os seres racionais — é o Amor o mais perfeito construtor da felicidade interna, na paz da consciência que se afeiçoa ao Bem. Nas relações humanas, é o Amor o mais eficaz dissolvente da incompreensão e do ódio.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 14
A [...] o Amor é, com efeito, o supremo bem que redime a Humanidade.
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Recordações da mediunidade• Obra mediúnica orientada pelo Espírito Adolfo Bezerra de Menezes• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8
O amor – eis a lei; os Evangelhos, a prática do amor – eis os profetas, os intérpretes dos Evangelhos. [...]
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1
[...] O amor é a fonte donde brotam todas as virtudes com que deveis fertilizar a vossa existência, tornando-a capaz de dar bons frutos. [...]
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 3
Amemos esse Amor – clarão divino / em cuja claridade excelsa e pura / veremos, ouviremos, sentiremos / o Espírito de Deus!
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Amor
O amor é sempre a força milagrosa / Que, embora o mal, reergue, educa e exprime / O futuro da Terra lacrimosa.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Pelo amor
O amor é a lei divina que governa a vida... / Afasta o preconceito e vibra, alma querida, / na luz do coração!
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Amor no céu
[...] O amor é um princípio divino da nossa natureza, crescendo à medida que dá e reparte, e é a fonte de uma sã e perene alegria [...].
Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 2
[...] é o único antídoto contra esse mal que grassa de maneira tão avassaladora: a obsessão. [...] a necessidade primordial do espírito é o amor, para se ver curado das enfermidades que o prejudicam.
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 4, cap• 2
O amor, como comumente se entende na Terra, é um sentimento, um impulso do ser, que o leva para outro ser com o desejo de unir-se a ele. Mas, na realidade, o amor reveste formas infinitas, desde as mais vulgares até as mais sublimes. Princípio da vida universal, proporciona à alma, em suas manifestações mais elevadas e puras, a intensidade de radiação que aquece e vivifica tudo em roda de si; é por ele que ela se sente estreitamente ligada ao Poder Divino, foco ardente de toda a vida, de todo amor. O amor é uma força inexaurível, renova-se sem cessar e enriquece ao mesmo tempo aquele que dá e aquele que recebe. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O amor
[...] O amor é um fenômeno que se aprende e de que o homem pode ser educado para descobrir dentro de si mesmo seu potencial de afetividade. Cada pessoa tem o potencial para o amor. Mas o potencial nunca é percebido sem esforço. [BUSCAGLIA, Léo. Amor, p. 60.] O modelo já foi dado por Jesus, precisaremos aprender com a criança a libertar a criança que guardamos dentro de nós mesmos.
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Infância – tempo de semear
[...] O simples fato de que o amor seja, no dizer de Jesus, a síntese de todos os ensinos que conduzem à plenitude de ser e, conseqüentemente, à felicidade, pode nos facultar a compreensão precisa da importância dele em nossas vidas. A ausência da interação amorosa na in fância é calamitosa para o desenvolvimento do indivíduo, como pudemos constatar. É na inter-relação afetiva com os nossos semelhantes que podemos tornar-nos capazes de amar conforme o modelo exemplificado pelo Cristo.
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Um velho caminho
Amor é o princípio que emana de Deus, a causa da vida. Inspira a gratidão e o reconhecimento ao Criador, espraiando-se por todas as coisas, pela criação inteira, sob múltiplas formas. Amar ao próximo é uma conseqüência do amor a Deus. Toda a doutrina ensinada pelo Cristo resume-se no Amor, a Lei Divina que abrange todas as outras.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 31
[...] O amor é sempre um sentimento digno, e enobrece todo aquele que o sente no íntimo do coração. [...]
Referencia: SURIÑACH, José• Lídia• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• Romance seguido de Alda, por Amauri Fonseca• - cap• 1
[...] O Amor é a fonte divinal, cuja linfa, pura e cristalina, atravessa a correnteza bravia das paixões materiais. [...]
Referencia: SURIÑACH, José• Lídia• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• Romance seguido de Alda, por Amauri Fonseca• - cap• 1
O amor vitorioso na esperança e no entendimento é o sol de Deus, dentro da vida...
Referencia: VIEIRA, Waldo• De coração para coração• Pelo Espírito Maria Celeste• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 14
[...] O amor puro é abastança para o necessitado, saúde para o enfermo, vitória para o vencido!... [...]
Referencia: VIEIRA, Waldo• De coração para coração• Pelo Espírito Maria Celeste• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 28
A lei por excelência, da qual decorrem as demais, como simples modalidades, é o Amor.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Vinde a mim
[...] O amor é o sentimento por excelência. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Culto à virtude
[...] O amor é o eterno fundamento da educação. [...]
Referencia: WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco• Allan Kardec: meticulosa pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação• Rio de Janeiro: FEB, 1979-1980• 3 v• - v• 1, cap• 19
[...] é a sagrada finalidade da vida. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 15
[...] Nosso amor é, por enquanto, uma aspiração de eternidade encravada no egoísmo e na ilusão, na fome de prazer e na egolatria sistemática, que fantasiamos como sendo a celeste virtude. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 14
[...] Divino é o amor das almas, laço eterno a ligar-nos uns aos outros para a imortalidade triunfante, mas que será desse dom celeste se não soubermos renunciar? O coração incapaz de ceder a benefício da felicidade alheia é semente seca que não produz.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6
[...] é o meio de cooperarmos na felicidade daqueles a quem nos devotamos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 7
[...] é entendimento, carinho, comunhão, confiança, manifestação da alma que pode perdurar sem qualquer compromisso de ordem material [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2
[...] o amor é a única dádiva que podemos fazer, sofrendo e renunciando por amar...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 13
A Lei de Deus é sempre o Amor. Amor é luz que envolve o Universo, é o éter A vivificador, é a afeição dos espíritos dedicados, é a alegria dos bons, é a luta que aperfeiçoa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O amor é o sol que nos aquece e ilumina.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Não vale a existência pelo simples viver. Vale a vida pelo aperfeiçoamento, pela amplitude, pela ascensão. E o guia de nossa romagem para os cimos a que nos destinamos é sempre o Amor, que regenera, balsamiza, ajuda, esclarece, educa e santifica.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O acaso não nos atira nos braços uns dos outros. Todos estamos unidos para determinados fins, salientando que o amor puro é sempre meta invariável que nos compete atingir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O amor é a divina moeda que garante os bens do céu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Amor que salva e levanta / É a ordem que nos governa. / Na lide em favor de todos, / Teremos a vida eterna.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Os amores no santuário doméstico são raízes inextirpáveis no coração.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] O amor é a força divina, alimentando-nos em todos os setores da vida [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8
O Amor, sublime impulso de Deus, é a energia que move os mundos: Tudo cria, tudo transforma, tudo eleva. Palpita em todas as criaturas. Alimenta todas as ações.[...] É a religião da vida, a base do estí-mulo e a força da Criação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Amor
Amor é perdão infinito, esquecimento de todo mal, lâmpada de silencioso serviço a todos, sem distinção, alimentada pelo óleo invisível da renúncia edificante...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - De longe
Jesus veio até nós a fim de ensinar-nos, acima de tudo, que o Amor é o caminho para a Vida Abundante.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 67
[...] o amor é o laço de luz eterna que une todos os mundos e todos os seres da imensidade; sem ele, a própria criação infinita, não teria razão de ser, porque Deus é a sua expressão suprema... [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6
[...] A severidade pertencerá ao que instrui, mas o amor é o companheiro daquele que serve. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1
[...] O amor é sol divino a irradiar-se através de todas as magnificências da alma.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 13
[...] O verdadeiro amor é a sublimação em marcha, através da renúncia. Quem não puder ceder, a favor da alegria da criatura amada, sem dúvida saberá querer com entusiasmo e carinho, mas não saberá coroar-se com a glória do amor puro. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 14
[...] o maior sustentáculo das criaturas é justamente o amor. [...] Todo siste ma de alimentação, nas variadas esferasda vida, tem no amor a base profunda.[...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - cap• 18
O amor é a lei própria da vida e, sob oseu domínio sagrado, todas as criaturase todas as coisas se reúnem ao Criador,dentro do plano grandioso da unidadeuniversal.Desde as manifestações mais humildesdos reinos inferiores da Natureza,observamos a exteriorização do amor emsua feição divina. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 322
[...] O amor é luz de Deus, ainda mes-mo quando resplandeça no fundo doabismo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 31
O amor puro é o reflexo do Criador emtodas as criaturas.Brilha em tudo e em tudo palpita namesma vibração de sabedoria e beleza.É fundamento da vida e justiça de todaa Lei.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pensamento e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 30
Guarda, porém, o amor puro eesplendente, / Que o nosso amor, agorae eternamente, / É o tesouro que o tem-po nunca leva...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tempo e amor
[...] divina herança do Criador para to-das as criaturas [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 57
O amor é assim como um sol / De gran-deza indefinida, / Que não dorme, nemdescansa / No espaço de nossa vida.Amor é devotamento, / Nem sempresó bem-querer. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2
O amor a que se refere o Evangelho éantes a divina disposição de servir com alegria, na execução da Vontade do Pai, em qualquer região onde permaneçamos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 90
O amor, porém, é a luz inextinguível.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 162
Toda criatura necessita de perdão, como precisa de ar, porquanto o amor é o sustento da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 77
Na marcha ascendente para o Reino Divino, o Amor é a Estrada Real. [...] [...] o Amor é Deus em tudo. [...] o amor é a base da própria vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 78
[...] é a essência do Universo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Sexo e destino• Pelo Espírito André Luiz• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Prece no limiar
Deus criou o homem para a felicidade. Entretanto, para alcançar essa felicidade o homem tem de amar, tem de sentir dentro do coração os impulsos espontâneos do bem em suas múltiplas manifestações, porque tudo quanto existe, por ser obra de Deus, é expressão do amor divino, que, assim, está na essência de cada coisa e de cada ser, dando-lhes a feição própria do seu valor, no conjunto da criação.
Referencia: MENDES, Indalício• Rumos Doutrinários• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Amemos a vida
Amor Sentimento de apreciação por alguém, acompanhado do desejo de lhe fazer o bem (1Sm
Amor Ver Ágape, Sexo.
Do latim, amare, amor.
Entregar
verbo transitivo direto e bitransitivo Passar para as mãos de alguém; dar algo a alguém; dar: entregar correspondência; entregar cartões para os funcionários.Passar algo para alguém mediante pagamento; vender: entregar um bem por dinheiro.
Devolver algo que não lhe pertencia; restituir: entregar as canetas para os donos; entregar aos filhos seus presentes.
Denunciar um crime; denunciar: entregar os bandidos para os policiais.
Dar para que alguém proteja, cuide; cuidar: entregou o filho à mãe.
verbo pronominal Dedicar por inteiro: entregou-se ao sofrimento.
Não seguir adiante com; desistir, render: o combatente entregou-se ao adversário.
Dedicar-se a outra pessoa emotiva ou sexualmente: entregou-se à namorada.
Etimologia (origem da palavra entregar). Do latim integrare.
Governadores
(latim gubernator, -oris, timoneiro, piloto)
1. Que governa.
2.
Aquele que tem o governo, a
governador civil
Autoridade superior do distrito.
Reis
livro da historia dos reisReis PRIMEIRO LIVRO DOS
Livro que continua a contar a história dos reis israelitas começada nos dois livros de Samuel. Este livro se divide em três partes:
1) A morte de Davi e o começo do reinado de Salomão (1—2).
2) O reinado de Salomão (3—11).
3) A divisão da nação em dois reinos, o do Norte (Israel) e o do Sul (Judá), e a história dos reis que governaram até a metade do século nono a.C. Neste livro é contada a história do profeta Elias, que combateu os profetas de BAAL (12—22).
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REIS, SEGUNDO LIVRO DOS
Livro que conta a história dos dois reinos, sendo uma continuação de 1Rs. Pode ser dividido em duas partes:
1) A história dos dois reinos, desde o ano 850 a.C. até a queda de Samaria e o fim do Reino do Norte em 721 a.C. (1—17).
2) A história do Reino do Sul, desde 721 a.C. até a conquista e a destruição de Jerusalém por NABUCODONOSOR, em 586 a.C., ficando Gedalias como governador de Judá (18—25).
Réis
substantivo masculino plural Moeda antiga; unidade monetária brasileira que também circulava em Portugal, com várias cédulas e moedas facionadas entre mil réis.Não confundir com: reis.
Etimologia (origem da palavra réis). Plural de real.
substantivo masculino plural Moeda antiga; unidade monetária brasileira que também circulava em Portugal, com várias cédulas e moedas facionadas entre mil réis.
Não confundir com: reis.
Etimologia (origem da palavra réis). Plural de real.
Servir
verbo transitivo direto e intransitivo Prestar serviços; cumprir determinados deveres e funções: servir a pátria; passou a vida a servir.Ter utilidade; dar auxílio; auxiliar, ajudar: servir um colega; dedicou sua vida à caridade, viveu de servir.
verbo bitransitivo Pôr na mesa: servir a sopa; servir o jantar aos filhos.
verbo transitivo direto Causar uma sensação prazerosa; satisfazer: servir as paixões.
Oferecer algo; dar: servir uísque e salgadinhos.
Prover com o necessário; abastecer: bomba que serve o reservatório.
Vender algo; fornecer: esta casa serve os melhores produtos.
verbo transitivo indireto Ocupar o lugar de; desempenhar as funções de; substituir: servir de pai aos desamparados.
verbo intransitivo Ser útil; convir, importar: em tal momento o saber serve muito.
Ter serventia, utilidade: estas coisas não servem mais para nada.
[Esporte] Lançar a bola no início de um jogo de tênis.
verbo pronominal Fazer uso de; usar: servir-se do compasso.
Tomar uma porção (comida ou bebida): servir-se do bom e do melhor.
Tirar vantagens de; aproveitar-se: servir-se dos ingênuos.
Etimologia (origem da palavra servir). Do latim servire.
Servir, no sentido cristão, é esquecer de si mesmo e devotar-se amorosamente ao auxílio do próximo, sem objetivar qualquer recompensa, nem mesmo o simples reconhecimento daqueles a quem se haja beneficiado.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Parábolas evangélicas: à luz do Espiritismo• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Parábola dos primeiros lugares
Serve e passa, esquecendo o mal e a treva, / Porque o dom de servir / É a força luminosa que te eleva / Às bênçãos do porvir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Servir é criar simpatia, fraternidade e luz.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Servir Os discípulos de Jesus podem servir somente a Deus, já que qualquer outro serviço faria com que deixassem o Senhor (Mt
Testemunho
substantivo masculino Declaração feita pela testemunha, pela pessoa que estava presente ou viu algum acontecimento ou crime; depoimento.O que pode ser usado para comprovar a veracidade ou existência de algo; prova.
Registro que se faz com o intuito de fundamentar algo, geralmente uma uma passagem da própria vida: testemunho religioso; comprovação.
Geologia Os restos ou aquilo que resta de antigas superfícies destruídas pelo efeito da erosão.
Ação ou efeito de testemunhar, de manifestar algo por palavras ou gestos.
Etimologia (origem da palavra testemunho). Do latim testimonium.
Testemunho
1) Declaração de uma TESTEMUNHA 1, (Ex
2) Declaração; afirmação (Jo
Testemunho Ver Apóstolos, Espírito Santo, Evangelho, Mártir.
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
δέ
(G1161)
partícula primária (adversativa ou aditiva); conj
- mas, além do mais, e, etc.
δέρω
(G1194)
palavra raíz; v
- esfolar, tirar a pele
- bater, espancar, golpear
ἑαυτοῦ
(G1438)
(incluindo todos os outros casos)
de um pronome reflexivo que caiu em desuso e o caso genitivo (caso dativo ou acusativo) de 846; pron
- ele mesmo, ela mesma, a si mesmo, eles ou elas mesmos, a si próprios
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
εἰς
(G1519)
preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep
- em, até, para, dentro, em direção a, entre
ἕνεκα
(G1752)
de afinidade incerta; prep
a fim de que, por causa de, para
por esta causa, conseqüentemente
ἐπί
(G1909)
uma raíz; prep
sobre, em cima de, em, perto de, perante
de posição, sobre, em, perto de, acima, contra
para, acima, sobre, em, através de, contra
ἡγεμών
(G2232)
de 2233; n m
- qualquer líder, guia, governador, prefeito, presidente, chefe, general, comandante, soberano
- um “legatus Caesaris”, um oficial que administra uma província em nome e com a autoridade do imperador romano
- governador de uma província
- procurador, oficial vinculado a um procônsul ou a um proprietário e a cargo do fisco imperial
- em causas relacionadas a estes impostos, ele administrava a justiça. Também nas províncias menores, que eram por assim dizer apêndice das maiores, desempenhava as funções de governador da província. Tal era a relação do procurador da Judéia com o governador da Síria.
- primeiro, líder, chefe
- de uma cidade principal, tal como a capital da região
ἵστημι
(G2476)
uma forma prolongada de uma palavra primária
- causar ou fazer ficar de pé, colocar, pôr, estabelecer
- ordenar ficar de pé, [levantar-se]
- na presença de outros, no meio, diante de juízes, diante dos membros do Sinédrio;
- colocar
- tornar firme, fixar, estabelecer
- fazer uma pessoa ou algo manter o seu lugar
- permanecer, ser mantido íntegro (de família, um reino), escapar em segurança
- estabelecer algo, fazê-lo permanecer
- segurar ou sustentar a autoridade ou a força de algo
- colocar ou pôr numa balança
- pesar: dinheiro para alguém (porque antigamente, antes da introdução da moeda, era costume pesar os metais)
- permanecer
- ficar de pé ou próximo
- parar, permanecer tranqüilo, permanecer imóvel, permanecer firme
- da fundação de uma construção
- permanecer
- continuar seguro e são, permanecer ileso, permanecer pronto ou preparado
- ser de uma mente firme
- de qualidade, alguém que não hesita, que não desiste
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
μαρτύριον
(G3142)
de um suposto derivado de 3144; TDNT - 4:474,564; n n
- testemunho
παραδίδωμι
(G3860)
de 3844 e 1325; TDNT - 2:169,166; v
- entregar nas mãos (de outro)
- tranferir para a (própria) esfera de poder ou uso
- entregar a alguém algo para guardar, usar, cuidar, lidar
- entregar alguém à custódia, para ser julgado, condenado, punido, açoitado, atormentado, entregue à morte
- entregar por traição
- fazer com que alguém seja levado por traição
- entregar alguém para ser ensinado, moldado
- confiar, recomendar
- proferir verbalmente
- comandos, ritos
- proferir pela narração, relatar
- permitir
- quando produza fruto, isto é, quando sua maturidade permitir
- entregar-se, apresentar-se
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
συναγωγή
(G4864)
da (forma reduplicada de) 4863; TDNT - 7:798,1108; n f
- ajuntamento, recolhimento (de frutas)
- no NT, uma assembléia de homens
- sinagoga
- assembléia de judeus formalmente reunidos para ofertar orações e escutar leituras e exposições das escrituras; reuniões deste tipo aconteciam todos os sábados e dias de festa; mais tarde, também no segundo e quinto dia de cada semana; nome transferido para uma assembléia de cristãos formalmente reunidos para propósitos religiosos
- as construções onde aquelas assembléias judaicas solenes eram organizadas. Parece ser que as sinagogas tiveram sua origem durante o exílio babilônico. Na época de Jesus e dos apóstolos, cada cidade, não apenas na Palestina, mas também entre os gentios, se tivesse um considerável número de habitantes judeus, tinha pelo menos uma sinagoga. A maioria das sinagogas nas grandes cidades tinha diversas, ou mesmo muitas. As sinagogas eram também usadas para julgamentos e punições.
συνέδριον
(G4892)
de um suposto derivado de um composto de 4862 e a raiz de 1476; TDNT - 7:860,1115; n n
- assembléia (esp. de magistrados, juízes, embaixadores), seja convergido a deliberar ou julgar
- qualquer sessão ou assembléia ou povo que delibera ou adjudica
- Sinédrio, o grande concílio de Jerusalém, que consiste de setenta e um membros, a saber, escribas, anciãos, membros proeminentes das famílias dos sumo-sacerdotes, o presidente da assembléia. As mais importantes causas eram trazidas diante deste tribunal, uma vez que os governadores romanos da Judéia tinham entregue ao Sinédrio o poder de julgar tais causas, e de também pronunciar sentença de morte, com a limitação de que uma sentença capital anunciada pelo Sinédrio não era válida a menos que fosse confirmada pelo procurador romano.
- tribunal ou concílio menor que cada cidade judaica tinha para a decisão de casos menos importantes.
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo
βασιλεύς
(G935)
provavelmente de 939 (através da noção de fundamento do poder); TDNT - 1:576,97; n m
- líder do povo, príncipe, comandante, senhor da terra, rei
βλέπω
(G991)
um palavra primária; TDNT - 5:315,706; v
- ver, discernir, através do olho como orgão da visão
- com o olho do corpo: estar possuído de visão, ter o poder de ver
- perceber pelo uso dos olhos: ver, olhar, avistar
- voltar o olhar para algo: olhar para, considerar, fitar
- perceber pelos sentidos, sentir
- descobrir pelo uso, conhecer pela experiência
- metáf. ver com os olhos da mente
- ter (o poder de) entender
- discernir mentalmente, observar, perceber, descobrir, entender
- voltar os pensamentos ou dirigir a mente para um coisa, considerar, contemplar, olhar para, ponderar cuidadosamente, examinar
- sentido geográfico de lugares, montanhas, construções, etc.: habilidade de localizar o que se está buscando