Enciclopédia de Lucas 14:13-13

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

lc 14: 13

Versão Versículo
ARA Antes, ao dares um banquete, convida os pobres, os aleijados, os coxos e os cegos;
ARC Mas, quando fizeres convite, chama os pobres, aleijados, mancos e cegos,
TB Pelo contrário, quando deres um festim, convida os pobres, os aleijados, os coxos e os cegos;
BGB ἀλλ’ ὅταν ⸂δοχὴν ποιῇς⸃, κάλει πτωχούς, ἀναπείρους, χωλούς, τυφλούς·
HD Mas, quando preparares uma recepção, convida pobres, mutilados, coxos, cegos
BKJ Mas, quando tu deres um banquete, chama os pobres, aleijados, mancos e cegos;
LTT Mas, quando fizeres tu um banquete, chama os pobres, os aleijados, os destituídos- de- pés, e os cegos;
BJ2 Pelo contrário, quando deres uma festa, chama pobres, estropiados, coxos, cegos;
VULG sed cum facis convivium, voca pauperes, debiles, claudos, et cæcos :

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 14:13

Deuteronômio 14:29 Então, virá o levita ( pois nem parte nem herança tem contigo), e o estrangeiro, e o órfão, e a viúva, que estão dentro das tuas portas, e comerão, e fartar-se-ão, para que o Senhor, teu Deus, te abençoe em toda a obra das tuas mãos, que fizeres.
Deuteronômio 16:11 E te alegrarás perante o Senhor, teu Deus, tu, e teu filho, e tua filha, e teu servo, e tua serva, e o levita que está dentro das tuas portas, e o estrangeiro, e o órfão, e a viúva, que estão no meio de ti, no lugar que escolher o Senhor, teu Deus, para ali fazer habitar o seu nome.
Deuteronômio 16:14 E na tua festa te alegrarás, tu, e teu filho, e tua filha, e teu servo, e tua serva, e o levita, e o estrangeiro, e o órfão, e a viúva, que estão das tuas portas para dentro.
Deuteronômio 26:12 Quando acabares de dizimar todos os dízimos da tua novidade, no ano terceiro, que é o ano dos dízimos, então, a darás ao levita, ao estrangeiro, ao órfão e à viúva, para que comam dentro das tuas portas e se fartem.
II Samuel 6:19 E repartiu a todo o povo e a toda a multidão de Israel, desde os homens até às mulheres, a cada um, um bolo de pão, e um bom pedaço de carne, e um frasco de vinho; então, foi-se todo o povo, cada um para sua casa.
II Crônicas 30:24 Porque Ezequias, rei de Judá, apresentou à congregação mil novilhos e sete mil ovelhas; e os príncipes apresentaram à congregação mil novilhos e dez mil ovelhas; e os sacerdotes se santificaram em grande número.
Neemias 8:10 Disse-lhes mais: Ide, e comei as gorduras, e bebei as doçuras, e enviai porções aos que não têm nada preparado para si; porque esse dia é consagrado ao nosso Senhor; portanto, não vos entristeçais, porque a alegria do Senhor é a vossa força.
Neemias 8:12 Então, todo o povo se foi a comer, e a beber, e a enviar porções, e a fazer grandes festas, porque entenderam as palavras que lhes fizeram saber.
Jó 29:13 A bênção do que ia perecendo vinha sobre mim, e eu fazia que rejubilasse o coração da viúva.
Jó 29:15 Eu era o olho do cego e os pés do coxo;
Jó 31:16 Se retive o que os pobres desejavam ou fiz desfalecer os olhos da viúva;
Provérbios 3:9 Honra ao Senhor com a tua fazenda e com as primícias de toda a tua renda;
Provérbios 14:31 O que oprime ao pobre insulta aquele que o criou, mas o que se compadece do necessitado honra-o.
Provérbios 31:6 Dai bebida forte aos que perecem, e o vinho, aos amargosos de espírito;
Isaías 58:7 Porventura, não é também que repartas o teu pão com o faminto e recolhas em casa os pobres desterrados? E, vendo o nu, o cubras e não te escondas daquele que é da tua carne?
Isaías 58:10 e, se abrires a tua alma ao faminto e fartares a alma aflita, então, a tua luz nascerá nas trevas, e a tua escuridão será como o meio-dia.
Mateus 14:14 E Jesus, saindo, viu uma grande multidão e, possuído de íntima compaixão para com ela, curou os seus enfermos.
Mateus 15:32 E Jesus, chamando os seus discípulos, disse: Tenho compaixão da multidão, porque já está comigo há três dias e não tem o que comer, e não quero despedi-la em jejum, para que não desfaleça no caminho.
Mateus 22:10 E os servos, saindo pelos caminhos, ajuntaram todos quantos encontraram, tanto maus como bons; e a festa nupcial ficou cheia de convidados.
Lucas 11:41 Dai, antes, esmola do que tiverdes, e eis que tudo vos será limpo.
Lucas 14:21 E, voltando aquele servo, anunciou essas coisas ao seu senhor. Então, o pai de família, indignado, disse ao seu servo: Sai depressa pelas ruas e bairros da cidade e traze aqui os pobres, e os aleijados, e os mancos, e os cegos.
Atos 2:44 Todos os que criam estavam juntos e tinham tudo em comum.
Atos 4:34 Não havia, pois, entre eles necessitado algum; porque todos os que possuíam herdades ou casas, vendendo-as, traziam o preço do que fora vendido e o depositavam aos pés dos apóstolos.
Atos 9:39 E, levantando-se Pedro, foi com eles. Quando chegou, o levaram ao quarto alto, e todas as viúvas o rodearam, chorando e mostrando as túnicas e vestes que Dorcas fizera quando estava com elas.
Romanos 12:13 comunicai com os santos nas suas necessidades, segui a hospitalidade;
I Timóteo 3:2 Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar;
I Timóteo 5:10 tendo testemunho de boas obras, se criou os filhos, se exercitou hospitalidade, se lavou os pés aos santos, se socorreu os aflitos, se praticou toda boa obra.
Tito 1:8 mas dado à hospitalidade, amigo do bem, moderado, justo, santo, temperante,
Hebreus 13:2 Não vos esqueçais da hospitalidade, porque, por ela, alguns, não o sabendo, hospedaram anjos.


Notas de rodapé da Bíblia (HD) - Haroldo Dutra

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão Haroldo Dutra são comentários e explicações adicionais fornecidos pelo tradutor para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas de rodapé são baseadas em pesquisas, análises históricas, culturais e linguísticas, bem como em outras referências bíblicas, a fim de fornecer um contexto mais profundo e uma interpretação mais precisa do significado original do texto. As notas de rodapé são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Lucas 14 : 13
preparares
Lit. “fizeres”.

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus

Ministério de Jesus ao leste do Jordão

DATA

LUGAR

ACONTECIMENTO

MATEUS

MARCOS

LUCAS

JOÃO

32 d.C., após a Festividade da Dedicação

Betânia do outro lado do Jordão

Vai ao local onde João batizava; muitos exercem fé em Jesus

     

Jo 10:40-42

Pereia

Ensina em cidades e aldeias, no caminho para Jerusalém

   

Lc 13:22

 

Aconselha a entrar pela porta estreita; lamenta por Jerusalém

   

Lc 13:23-35

 

Provavelmente Pereia

Ensina humildade; ilustrações: lugar mais destacado e convidados que deram desculpas

   

Lc 14:1-24

 

Calcular o custo de ser discípulo

   

Lc 14:25-35

 

Ilustrações: ovelha perdida, moeda perdida, filho pródigo

   

Lc 15:1-32

 

Ilustrações: administrador injusto; rico e Lázaro

   

Lc 16:1-31

 

Ensina sobre não ser causa para tropeço; perdão e fé

   

Lc 17:1-10

 

Betânia

Lázaro morre e é ressuscitado

     

Jo 11:1-46

Jerusalém; Efraim

Conspiração contra Jesus; ele se retira

     

Jo 11:47-54

Samaria; Galileia

Cura dez leprosos; explica como o Reino de Deus virá

   

Lc 17:11-37

 

Samaria ou Galileia

Ilustrações: viúva persistente, fariseu e cobrador de impostos

   

Lc 18:1-14

 

Pereia

Ensina sobre casamento e divórcio

Mt 19:1-12

Mc 10:1-12

   

Abençoa crianças

Mt 19:13-15

Mc 10:13-16

Lc 18:15-17

 

Pergunta do jovem rico; ilustração dos trabalhadores no vinhedo e mesmo salário

Mt 19:16–20:16

Mc 10:17-31

Lc 18:18-30

 

Provavelmente Pereia

Profetiza sua morte pela terceira vez

Mt 20:17-19

Mc 10:32-34

Lc 18:31-34

 

Pedido de posição no Reino para Tiago e João

Mt 20:20-28

Mc 10:35-45

   

Jericó

No caminho, cura dois cegos; visita Zaqueu; ilustração das dez minas

Mt 20:29-34

Mc 10:46-52

Lc 18:35Lc 19:28

 

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Allan Kardec

lc 14:13
O Evangelho Segundo o Espiritismo

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 13
Página: 225
Allan Kardec
Tende cuidado em não praticar as boas obras diante dos homens, para serem vistas, pois, do contrário, não recebereis recompensa de vosso Pai que está nos céus. Assim, quando derdes esmola, não trombeteeis, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem louvados pelos homens. Digo-vos, em verdade, que eles já receberam sua recompensa. Quando derdes esmola, não saiba a vossa mão esquerda o que faz a vossa mão direita; a fim de que a esmola fique em segredo, e vosso Pai, que vê o que se passa em segredo, vos recompensará. (Mateus 6:1-4)

Emmanuel

lc 14:13
Livro da Esperança

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 36
Página: 111
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“Mas quando fizeres convite, chama os pobres, aleijados, coxos e cegos.” — JESUS (Lc 14:13)


“Auxiliai os infelizes o melhor que puderdes.” — ()


Nas obras de assistência aos irmãos que nos felicitam com as oportunidades do serviço fraterno, em nome do Senhor, vale salientar a autoridade amorosa do Cristo que no-los recomendou.

Ao recebê-los à porta, intentemos ofertar-lhes algumas frases de conforto e bom ânimo, sem ferir-lhes o coração, ainda mesmo quando não lhes possamos ser úteis.

Visitando-lhes o lar, diligenciemos respirar-lhes o ambiente doméstico, afetuosamente, reconhecendo-nos, na intimidade da própria família, que nos merece respeito natural e cooperação espontânea, sem traços de censura.

Em lhes servindo à mesa, fujamos de reprovar-lhes os modos ou expressões, diferentes dos nossos, calando apontamentos desprimorosos e manifestações de azedume, o que lhes agravaria a subalternidade e a desventura.

Socorrendo-lhes o corpo enfermo ou dolorido, reflitamos nos seres que nos são particularmente amados e imaginemos a gratidão de que seríamos possuídos, diante daqueles que os amparassem nos constrangimentos orgânicos.

Se aceitamos a incumbência de provê-los nas filas organizadas para a distribuição de favores diminutos, preservemos o regulamento estabelecido, com lhaneza e bondade, sem fomentar impaciência ou tumulto; e, se alguns deles, depois de atendidos, voltarem a nova solicitação, recordemos os filhos queridos, quando nos pedem repetição do prato, e procuremos satisfazê-los, dentro das possibilidades em mão, sem desmerecê-los com qualquer reprimenda.

Na ocasião em que estivermos reunidos, em equipes de trabalho, a fim de supri-los, estejamos de bom humor, resguardando a disciplina sem intolerância e cultivando a generosidade sem relaxamento, na convicção de que, usando a gentileza, no veículo da ordem, é sempre possível situar os tarefeiros do bem, no lugar próprio, sem desaproveitar-lhes o concurso valioso.

Nós que sabemos acatar com apreço e solicitude a todos os representantes dos poderes transitórios do mundo e que treinamos boas maneiras para comportamento digno nos salões aristocráticos da Terra, saibamos também ser afáveis e amigos, junto dos nossos companheiros em dificuldades maiores.

Eles não são apenas nossos irmãos. São convidados de Cristo, em nossa casa, pelos quais encontramos ensejo de demonstrar carinho e consideração para com Ele, o Divino Mestre, — em pequeninos gestos de amor.



lc 14:13
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Lucas

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 131
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“Mas quando fizeres convite, chama os pobres, aleijados, coxos e cegos.” — JESUS (Lc 14:13)


“Auxiliai os infelizes o melhor que puderdes.” — ()


Nas obras de assistência aos irmãos que nos felicitam com as oportunidades do serviço fraterno, em nome do Senhor, vale salientar a autoridade amorosa do Cristo que no-los recomendou.

Ao recebê-los à porta, intentemos ofertar-lhes algumas frases de conforto e bom ânimo, sem ferir-lhes o coração, ainda mesmo quando não lhes possamos ser úteis.

Visitando-lhes o lar, diligenciemos respirar-lhes o ambiente doméstico, afetuosamente, reconhecendo-nos, na intimidade da própria família, que nos merece respeito natural e cooperação espontânea, sem traços de censura.

Em lhes servindo à mesa, fujamos de reprovar-lhes os modos ou expressões, diferentes dos nossos, calando apontamentos desprimorosos e manifestações de azedume, o que lhes agravaria a subalternidade e a desventura.

Socorrendo-lhes o corpo enfermo ou dolorido, reflitamos nos seres que nos são particularmente amados e imaginemos a gratidão de que seríamos possuídos, diante daqueles que os amparassem nos constrangimentos orgânicos.

Se aceitamos a incumbência de provê-los nas filas organizadas para a distribuição de favores diminutos, preservemos o regulamento estabelecido, com lhaneza e bondade, sem fomentar impaciência ou tumulto; e, se alguns deles, depois de atendidos, voltarem a nova solicitação, recordemos os filhos queridos, quando nos pedem repetição do prato, e procuremos satisfazê-los, dentro das possibilidades em mão, sem desmerecê-los com qualquer reprimenda.

Na ocasião em que estivermos reunidos, em equipes de trabalho, a fim de supri-los, estejamos de bom humor, resguardando a disciplina sem intolerância e cultivando a generosidade sem relaxamento, na convicção de que, usando a gentileza, no veículo da ordem, é sempre possível situar os tarefeiros do bem, no lugar próprio, sem desaproveitar-lhes o concurso valioso.

Nós que sabemos acatar com apreço e solicitude a todos os representantes dos poderes transitórios do mundo e que treinamos boas maneiras para comportamento digno nos salões aristocráticos da Terra, saibamos também ser afáveis e amigos, junto dos nossos companheiros em dificuldades maiores.

Eles não são apenas nossos irmãos. São convidados de Cristo, em nossa casa, pelos quais encontramos ensejo de demonstrar carinho e consideração para com Ele, o Divino Mestre, — em pequeninos gestos de amor.




André Luiz

lc 14:13
Os mensageiros

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 43
Francisco Cândido Xavier
André Luiz

Os preparativos espirituais para a reunião eram ativos e complexos.

Chegamos de regresso à residência de Dona Isabel, quando faltavam poucos minutos para as dezoito horas e já o salão estava repleto de trabalhadores em movimento.

Observando, com estranheza, determinadas operações, fiz algumas perguntas ao nosso orientador, que me esclareceu com bondade:

— Realizar uma sessão de trabalhos espirituais eficientes não é coisa tão simples. Quando encontramos companheiros encarnados, entregues ao serviço com devotamento e bom ânimo, isentos de preocupação, de experiências malsãs e inquietações injustificáveis, mobilizamos grandes recursos a favor do êxito necessário. Claro que não podemos auxiliar atividades infantis, nesse terreno. Quem não deseje cuidar de semelhantes obrigações, com a seriedade devida, poderá esperar fatalmente pelos Espíritos menos sérios, porquanto a morte física não significa renovação para quem não procurou renovar-se. Onde se reúnam almas levianas, aí estará igualmente a leviandade. No caso de Isabel porém, há que lhe auxiliar o esforço edificante. Em todos os setores evolutivos, é natural que o trabalhador sincero e eficiente receba recursos sempre mais vastos. Onde se encontre a atividade do bem, permanecerá a colaboração espiritual de ordem superior.

Calara-se o bondoso amigo.


Continuei reparando as laboriosas atividades de alguns irmãos que dividiam a sala, de modo singular, utilizando longas faixas fluídicas. Aniceto veio em socorro da minha perplexidade, explicando, atencioso:

— Estes amigos estão promovendo a obra de preservação e vigilância. Serão trazidas aos trabalhos de hoje algumas dezenas de sofredores e torna-se imprescindível limitar-lhes a zona de influenciação neste templo familiar. Para isso, nossos companheiros preparam as necessárias divisões magnéticas.

Observei, admirado, que eles magnetizavam o próprio ar.

Nosso instrutor, porém, informou, gentil:

— Não se impressione, André. Em nossos serviços, o magnetismo é força preponderante. Somos compelidos a movimentá-lo em grande escala.

E, sorrindo, concluiu:

— Já os sacerdotes do antigo Egito não ignoravam que, para atingir determinados efeitos é indispensável impregnar a atmosfera de elementos espirituais, saturando-a de valores positivos da nossa vontade. Para disseminar as luzes evangélicas aos desencarnados, são precisas providências variadas e complexas, sem o que, tudo redundaria em aumento de perturbações. Este núcleo é pequenino, considerado do ponto de vista material, mas apresenta grande significação para nós outros. É preciso vigiar, não o esqueçamos.

Enquanto as atividades de preparação espiritual seguiam intensas, Dona Isabel e Joaninha, noutra ordem de serviço, chegaram ao salão, dispondo arranjos diferentes. Usaram, largamente, a vassoura e o espanador. Revestiram a mesa de toalha muito alva e trouxeram pequenos recipientes de água pura.

A uma ordem de um dos superiores daquele templo doméstico, espalharam-se os vigilantes, em derredor da moradia singela. Nos menores detalhes, estava a nobre supervisão dos benfeitores. Em tudo a ordem, o serviço e a simplicidade.


Logo após alguns minutos além das dezoito horas, começaram a chegar os necessitados da Esfera invisível ao homem comum.

Se fosse concedida à criatura vulgar uma vista de olhos, ainda que ligeira, sobre uma assembleia de Espíritos desencarnados, em perturbação e sofrimento, muito se lhes modificariam as atitudes na vida normal. Nessa afirmativa, devemos incluir, igualmente, a maioria dos próprios espiritistas, que frequentam as reuniões doutrinárias, alheios ao esforço autoeducativo, guardando da espiritualidade uma vaga ideia, na preocupação de atender ao egoísmo habitual. O quadro de retificações individuais, após a morte do corpo, é tão extenso e variado que não encontramos palavras para definir a imensa surpresa.

Aqueles rostos esqueléticos causavam compaixão. Chegavam ao recinto aquelas entidades perturbadas, em pequenos magotes, seguidas de orientadores fraternais. Pareciam cadáveres erguidos do leito de morte. Alguns se locomoviam com grande dificuldade. Tínhamos diante dos olhos uma autêntica reunião de “coxos e estropiados”, segundo o símbolo evangélico. (Lc 14:13)

— Em maioria, — esclareceu Aniceto, — são irmãos abatidos e amargurados, que desejam a renovação sem saber como iniciar a tarefa. Aqui, poderemos observar apenas sofredores dessa natureza, porque o santuário familiar de Isidoro e Isabel não está preparado para receber entidades deliberadamente perversas. Cada agrupamento tem seus fins.


Com efeito, os recém-chegados estampavam profunda angústia na expressão fisionômica. As senhoras em pranto eram numerosas. O quadro consternava. Algumas entidades mantinham as mãos no ventre, calcando regiões feridas. Não eram poucas as que traziam ataduras e faixas.

— Muitos, — disse-nos o mentor, — não concordam ainda com as realidades da morte corporal. E toda essa gente, de modo geral, está prisioneira da ideia de enfermidade. Existem pessoas, e vocês, como médicos, as terão conhecido largamente, que cultivam as moléstias com verdadeira volúpia. Apaixonam-se pelos diagnósticos exatos, acompanham no corpo, com indefinível ardor, a manifestação dos indícios mórbidos, estudam a teoria da doença de que são portadoras, como jamais analisam um dever justo no quadro das obrigações diárias, e quando não dispõem das informações nos livros, estimam a longa atenção dos médicos, os minuciosos cuidados da enfermagem e as compridas dissertações sobre a enfermidade de que se constituem voluntárias prisioneiras. Sobrevindo a desencarnação, é muito difícil o acordo entre elas e a verdade, porquanto prosseguem mantendo a ideia dominante. Às vezes, no fundo, são boas almas, dedicadas aos parentes do sangue e aproveitáveis na esfera restrita de entendimento a que se recolhem, mas, no entanto, carregadas de viciação mental por muitos séculos consecutivos.

E num gesto diferente, nosso instrutor considerou:

— Demoramo-nos todos a escapar da velha concha do individualismo. A visão da universalidade custa preço alto e nem sempre estamos dispostos a pagá-lo. Não queremos renunciar ao gosto antigo, fugimos aos sacrifícios louváveis. Nessas circunstâncias, o mundo que prevalece para a alma desencarnada, por longo tempo, é o reino pessoal de nossas criações inferiores. Ora, desse modo, quem cultivou a enfermidade com adoração, submeteu-se-lhe ao império. É lógico que devemos, quando encarnados, prestar toda a assistência ao corpo físico, que funciona, para nós, como vaso sagrado, mas remediar a saúde e viciar a mente são duas atitudes essencialmente antagônicas entre si.

A palestra era magnificamente educativa; entretanto, o número crescente de entidades necessitadas chamava-nos à cooperação. Muitas choravam baixinho, outras gemiam em voz mais alta.

Depois de longa pausa, Aniceto advertiu:

— Vamos ao serviço. Para nós, cooperadores espirituais, os trabalhos já começaram. A prece e o esforço dos companheiros encarnados representarão o termo desta reunião de assistência e iluminação em Jesus Cristo.




[Os capítulos do n.° 43 ao 48, dizem respeito às observações e estudos efetuados por André Luiz em uma reunião de trabalhos espirituais na  residência de Dona Isabel.]



Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

lc 14:13
Sabedoria do Evangelho - Volume 5

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 34
CARLOS TORRES PASTORINO

LC 14:12-14


12. Dizia, também, ao que o convidara: "Cada vez que fazes um almoço ou jantar, não chames teus amigos, nem teus irmãos, nem teus parentes, nem vizinhos ricos, não suceda que eles te retribuam o convite e (isso) se torne retribuição para ti.

13. Mas cada vez que fazes recepção, convida mendigos, mutilados, coxos, cegos,

14. e feliz serás, porque não possam retribuir-te, pois serás retribuído na ressurreição dos justos".



A outra lição é muito mais dura, tanto que os exegetas procuram todos os meios para destruir-lhe a pureza original. A magnífica tradução dos monges de Maredsous manda "acrescentar" (!) no versículo 12, a palavra somente, isto é: "não convides somente teus amigos" ... Monsenhor Pirot (o. c. vol. 10, pág. 182) escreve: "o que diz, não é um conselho que deva ser seguido pessoalmente e à letra, mas uma comparação". E assim por diante.


Observamos que quando não interessa aos comentadores o ensino evangélico - talvez porque não possam ou não queiram compreendê-lo e praticá-lo - procuram de todos os modos torcer o original à sua maneira de pensar. Jesus só pode ensinar o que esteja de acordo com seu nível evolutivo. Negam o que supere esse gabarito. Mas o que devemos fazer é dizer exatamente o que aparece nos Evangelhos, e humildemente reconhecer que ainda não nos achamos suficientemente evoluídos para praticá-lo, por atraso nosso. Tenhamos a hombridade e a humildade de reconhecer nossas deficiências.


Imaginemos um aniversário de nosso filho, para o qual convidamos em geral os primos, parentes e amigos. Deveríamos, entretanto, convidar crianças pobres, aleijadas, apanhadas na rua ou nas favelas, ou de famílias sem fortuna. Quem tem a coragem de fazer isso?


Imaginemos um almoço de comemoração festiva em nossa residência. Convidar a quem? Aos pobres e deserdados, mendigos e cegos, aleijados e favelados. São sujos? Que melhor comemoração que darlhes de presente, por ocasião dessa data, um enxoval novo a cada um, e trazer alegria à vida miserável em que vivem? Mas quem tem coragem de agir assim?


Nós, que escrevemos, ainda não a temos. E no entanto essa é a ordem: clara, nítida, sem subterfúgios possíveis. E a felicidade virá, íntima e incalculável, não comparável a qualquer alegria terrena.


A frase "na ressurreição dos justos" pede algum raciocínio. Diz o grego: en têi anastásei tôn dikaíôn.


Ora, anástasis significa literalmente "o levantar-se", isto é, o "ficar em pé" (stasis) em cima (aná).


Portanto, o sentido pode ser duplo:

1. º - quando o espirito se levantar, com seu corpo astral, depois que o fisico-denso se desagregou na morte, a criatura terá a sintonia apta a sustentá-lo permanentemente no mundo astral entre os justos;


2. º - quando o espírito se levantar, com novo corpo físico-denso, em nova encarnação, a criatura terá a retribuição de um bom carma, como ocorre com os justos.


Ambas as interpretações são legítimas, dependendo do sentimento de cada um, segundo as palavras do texto original. E como sabemos que as Escrituras, em suas expressões, manifestam vários sentidos, podemos escolher o que preferirmos, inclusive concomitantemente os dois.


Penetrando mais em profundidade, além desses sentidos, podemos entrever aqui uma ordem de aplicar na prática os ensinos dados em outros locais: desapego das ligações de sangue e das riquezas, e coração aberto para receber todos os sofredores do corpo, da alma e do espírito.


Ordem de realizar tudo na vida, sem cogitar de recompensa nem de retribuição. Servir desinteressadamente.


Dar indistintamente. Pois só essa ação que não se prende aos frutos pode trazer real libertação do espírito, das amarras que o retém em baixo, na desagradável convivência com a massa de involuídos do pólo negativo do Antissistema.


A ação desinteressada garantirá aos que assim agem, a retribuição automática de uma elevação evolutiva, para atingir o nível dos " justos" (cfr. vol. 3 e vol. 4). Trata-se de uma terceira interpretação da frase: anástasis tôn dikaíôn: compreendemos, aqui, então, o genitivo como subjetivo, e não como objetivo.


Se para atingir o nível dos "justos" é necessária essa renúncia total aos frutos, que não será preciso SER, para alcançar o nível de "discípulos"? E como podemos ter a pretensão de dizer-nos "discípulos de Jesus", se ainda não VIVEMOS os ensinamentos dados?



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Lucas Capítulo 14 do versículo 1 até o 35
3. A Cura no Sábado (14:1-6)

Entrando ele em casa de um dos principais dos fariseus (1). Este líder estava entre os fariseus mais graduados. Ele era possivelmente um membro do Sinédrio, ou ocupava uma elevada posição no Estado judaico, e que lhe dava poder e influência. Num sábado... para comer pão. Estas festas no dia de sábado eram comuns, e Jesus foi convidado para várias delas.' A única restrição feita nestas ocasiões era que a comida deveria ser preparada no dia anterior.

Eles o estavam observando. Esta é a primeira pista que temos de que seu anfi-trião tinha um motivo secreto para convidá-lo, e explica porque um fariseu de nível ele-vado convidaria Jesus para comer em sua companhia em tal ocasião. O preconceito e o ódio dos membros daquele partido em relação a Jesus tinham chegado a um ponto tão crítico, que procuravam a sua destruição. Esta é uma das muitas ocasiões em que os fariseus agiam como hipócritas — sempre fingindo ser amigos de Jesus para alcançar os seus objetivos malignos. Eles até mesmo colaboraram com inimigos tradicionais durante as suas campanhas contra o Senhor. A aceitação de um convite como este por parte de Jesus demonstrou coragem e amor. Ele sabia por experiência o perigo que correria, mas seu amor por todos os homens — incluindo os fariseus — não deixaria que Ele abrisse mão desta oportunidade. Poderia surgir uma chance de ajudar esse anfitrião até mesmo nes-ta fase final.

Estava ali diante dele um certo homem hidrópico (2). Estas palavras impli-cam um aparecimento súbito — ou pelo menos um súbito reconhecimento da situação por parte de Jesus. O homem foi obviamente trazido pelo anfitrião e seus comparsas como uma cilada para o Senhor. Sem qualquer preparação ou apresentação, ele apareceu pe-rante o Mestre. O fato da presença deste homem ser parte de uma trama contra Jesus está fortemente implícito na "observação" por parte dos fariseus (2). Isto também é evi-denciado pela imediata defesa de Jesus da sua prática de curar no sábado (3-6).

E Jesus... falou aos doutores da lei e aos fariseus, dizendo: É lícito curar no sábado? (3) Como os pássaros que esperam pela presa, estes predadores humanos espe-ravam que Jesus caísse em seu poder. Mas Jesus transferiu a responsabilidade a eles, através de sua pergunta. Eles se consideravam autoridades da lei. Mas a lei condenava tais atos de misericórdia? Não, e eles indubitavelmente enxergaram o âmago da questão do Mestre. Mas seus preconceitos e propósitos malignos os impediram de admitir.

Eles, porém, calaram-se. E tomando-o, o curou e despediu (4). Em circuns-tâncias normais os fariseus teriam respondido à pergunta de Jesus, tanto para esclare-cer seus ensinos neste ponto, como também para condenar Jesus. Mas ali seus sinistros intentos poderiam ser melhor servidos pelo silêncio. Eles evidentemente não queriam fazer ou dizer algo que evitasse a cura daquele homem. Eles queriam usar o que conside-ravam como desconsideração de Jesus pelo sábado como munição para a sua campanha de destruição. Jesus estava bem consciente dos desígnios deles, mas havia duas coisas mais importantes para Ele naquela hora do que a sua própria segurança: um princípio de justiça e um ser humano que estava sofrendo. O homem hidrópico não era um parti-dário daquela trama, mas um inocente sofredor que estava sendo usado por aquele ardi-loso anfitrião. O Mestre, sábio e bondoso como sempre, o curou e o despediu.

Qual será de vós o que, caindo-lhe num poço, em dia de sábado, o jumento ou o boi, o não tire logo? (5) Todos estes fariseus sabiam que o Mestre estava certo. Eles resgatariam imediatamente, mesmo no sábado, um animal que estivesse encurra-lado. Então, por que um homem que estava sofrendo não poderia ser curado? A única explicação para a inconsistência deles é que o preconceito e a vaidade estimulavam as suas atitudes. O preconceito das suas doutrinas religiosas fazia com que desconsiderassem as necessidades mais urgentes dos seres humanos. A ambição pelas riquezas representa-da no caso do animal encurralado, os tornava ávidos para tirar o animal do buraco. Em nenhum dos casos o amor e a bondade eram os motivos de suas atitudes.

E nada lhe podiam replicar sobre isso (6). No versículo 4 eles nada disseram porque o silêncio estava em harmonia com os seus desejos malignos. Aqui eles não podiam responder porque não tinham resposta alguma que não os incriminasse O Mestre curou o homem e silenciou os seus inimigos. Mas ao fazê-lo, abriu uma brecha entre ele e seus inimigos, aumentando a determinação daqueles homens de destruí-lo.

4. Regras para os Convidados (14:7-11)

E disse aos convidados uma parábola, reparando como escolhiam os pri-meiros assentos — literalmente, "lugares de honra" (7). O episódio da cura do homem hidrópico aconteceu imediatamente depois da chegada dos convidados, antes que tives-sem ocupado os seus lugares à mesa. Assim que o homem curado deixou a casa e o Mes-tre silenciou os seus críticos, os convidados escolheram os seus lugares. O egoísmo deles imediatamente mostrou como cada um — como crianças indisciplinadas — tentava conse-guir os lugares de maior honra. O Mestre presenciou a completa desconsideração deles tanto em relação à boa educação, quanto aos sentimentos alheios. Então o Senhor usou as atitudes daqueles homens como uma ocasião para ensiná-los, por meio de uma pará-bola (ou mais corretamente, um discurso parabólico), a atitude e a conduta adequadas dos convidados. Por meio destas regras para convidados Ele ensina uma atitude básica que devemos manter em todos os nossos relacionamentos humanos.

Quando por alguém fores convidado... não te assentes no primeiro lugar, para que não aconteça que esteja convidado outro mais digno do que tu... (8). Os melhores lugares são para os mais honoráveis, não para aqueles que possuem um ego mais exacerbado. O fato de que a honra deveria ser reservada para o verdadeiro mérito é tão amplamente reconhecido, que a afirmação por si mesma parece banal. Os homens freqüentemente ainda procuram e dão honra com pouca ou nenhuma consideração pelo mérito. Os fariseus eram notórios por procurarem sempre os melhores lugares; porém, eles ainda conheciam pouco sobre o tipo de personalidade que merece os lugares de hon-ra. De fato, a sede deles pelos primeiros lugares demonstrava a sua completa indignida-de, e cancelava qualquer mérito que pudessem vir a ter de outro modo.

Vindo o que te convidou a ti e a ele, te diga: Dá o lugar a este; e então, com vergonha, tenhas de tomar o derradeiro lugar... (9-10). O interesse próprio bem como o respeito pelo mérito deveriam ditar uma atitude mais humilde. A humilhação da desonra faria mais do que cancelar tanto o prazer como a honra do momento no lugar de destaque.

A atitude humilde não apenas evita o risco da humilhação, mas é sempre o caminho da exaltação. Se alguém se posiciona em um lugar inferior, provavelmente será promovi-do — se tiver qualquer mérito. Esta promoção trará uma honra superior à honra intrínse-ca do lugar que lhe for dado. Mas a atitude humilde deveria ser tomada, não porque funciona — traz honra — mas porque é a certa. A melhor forma de se manter sinceramente humilde é manter os olhos em Jesus. Se isto for feito, o verdadeiro mérito do Mestre irá, de longe, obscurecer qualquer mérito sem importância que qualquer pessoa possa sentir que lhe pertença, e o resultado natural será uma humildade genuína.

Porquanto, qualquer que a si mesmo se exaltar será humilhado, e aquele que a si mesmo se humilhar será exaltado (11). Aqui Jesus expande o seu ensino com relação à atitude e à conduta dos convidados a um princípio universal. O caminho que leva para cima é descendente, e o caminho que leva para baixo é ascendente — um paradoxo, mas uma verdade significativa. Visto que a auto-exaltação é maligna, ela só pode humilhar. E visto que a verdadeira humildade está em perfeita harmonia com o relacionamento Criador-criatura, ela só pode exaltar aquele que a pratica quanto ao caráter e com relação a Deus. Ela também sempre traz a exaltação perante os outros.

  1. As Regras para os Anfitriões (14:12-14)

E dizia também ao que o tinha convidado (12). Depois do seu discurso para os convidados, Jesus viu que alguma coisa precisava ser dita ao anfitrião. Ele podia ver que seu anfitrião era egoísta na escolha dos convidados, assim como os convidados eram egoístas ao escolherem os lugares de honra.

Quando deres um jantar ou uma ceia, não chames os teus amigos, nem os teus irmãos, nem os teus parentes, nem vizinhos ricos; para que... te seja isso recompensado. Isto não deve ser interpretado como uma proibição da prática de recepcionar amigos e parentes. Antes, fica claro que estas recepções não têm recompen-sas celestiais. Elas têm a sua compensação aqui — no prazer que se desfruta na ocasião, e na recompensa do convite que é feito a título de retribuição. Jesus está, então, conde-nando as razões egoístas de qualquer anfitrião. E o Senhor está condenando a justiça própria e a exclusividade egoísta dos fariseus que os impediam de ser bondosos e de ajudar todos aqueles que estivessem em necessidades — independentemente de raça, partido ou posição na vida. Talvez a pior característica da atitude dos fariseus é que ela era encorajada, e até mesmo exigida, pela religião que praticavam.

Mas, quando fizeres convite, chama os pobres, aleijados, mancos e cegos e serás bem-aventurado; porque eles não têm com que to recompensar; mas re-compensado serás na ressurreição dos justos (13-14). Em vista da atitude e da prática dos fariseus, esta sugestão soa como revolucionária. Mas, na realidade, não era. Os israelitas eram obrigados, pela lei de Moisés, a incluir os pobres, os estrangeiros, os órfãos, e as viúvas em suas festas (Dt 14:28-29; 16.11; 26:11-13). A menção que Jesus faz aqui em relação aos mandamentos de Deus a Moisés relembra a ênfase dada aos defici-entes físicos — os aleijados, os mancos, os cegos.

Visto que o motivo desta prática de ajudar sem egoísmo é o amor, e que não há chance de recompensa terrena, recompensado serás na ressurreição dos justos.

  1. A Parábola da Grande Ceia (14:15-24)

Esta parábola é bem similar ao casamento do filho do rei em Mateus 22:1-10. Mas não se trata da mesma parábola. Os fatos nas duas narrativas, assim como a geografia e as circunstâncias da narração, são diferentes. A história de Mateus foi relatada em Jerusalém, como uma entre várias das "Parábolas do Reino". A de Lucas foi contada na Peréia, na casa do chefe fariseu, onde Jesus foi recebido. A história de Mateus também é sobre a grande ceia dada por um certo homem, por ocasião do casamento de seu filho. A de Lucas fala de uma grande ceia oferecida por um certo homem. Se estas parábolas foram baseadas em um fato histórico, é possível que ambas tenham utilizado o mesmo episódio. Entretanto, parece óbvio que o Mestre as usou de modo diferente, e em ocasiões separadas.

Um dos que estavam com ele à mesa, disse-lhe: Bem-aventurado o que co-mer pão no Reino de Deus! (15). Este convidado estava impressionado com aquilo que o Mestre estava dizendo sobre o desprendimento de dar àqueles que têm maior necessi-dade, e também sobre a recompensa celestial. Ele parece sincero, e até desejoso, quando comenta sobre a bênção da divina recompensa — comer pão no Reino de Deus.

Se o convidado era um fariseu, como provavelmente era, isso nos lembra que nem todos os fariseus eram irresponsáveis para com a mensagem do Evangelho. Entretanto, é bem possível, e até provável, que ele ainda estivesse pensando que aqueles que comeri-am pão no Reino de Deus seriam os judeus. Esta probabilidade é dada quase como certa quando Jesus aproveita sua afirmação como ponto de partida para uma parábola que condena a atitude de exclusividade e falsa segurança.

Um certo homem fez uma grande ceia e convidou a muitos (16). O uso da imagem da festa para representar o Reino de Deus era comum entre os judeus nos dias de Jesus. Seus amigos convidados, sendo judeus influentes, facilmente entenderiam o seu significado. Jesus estava, com efeito, dizendo ao convidado que fez uma observação sobre a bênção de comer pão no reino de Deus: "Sim, será uma bênção participar do banquete celestial; mas você e os outros judeus estão confiantes demais quanto à sua inevitável participação naquele banquete".

O homem da parábola convidou a muitos. Este primeiro convite era amplo, mas exclusivo. Os pobres, aleijados e cegos não estavam incluídos. Na aplicação da parábo-la, os convidados foram os judeus. Isto era uma discriminação, mas os fariseus tinham, na verdade, restringido o convite ainda mais, devido ao seu legalismo negativo e exclusivismo egoísta.

Mandou o seu servo dizer aos convidados: Vinde, que já tudo está prepara-do. E todos à uma começaram a escusar-se (17-18). Este anfitrião tinha grandes razões e todo direito de esperar por aqueles que foram convidados para a festa. Apesar de se escusarem, a conduta deles era inescusável, e suas desculpas eram ridículas. Temos a impressão clara de que estes detalhes da história são propositadamente exagerados para se adequarem a uma aplicação espiritual, que é o propósito de Jesus ao expressar a parábola.

Tanto a recusa como as desculpas absurdas mostram que estes convidados estavam mostrando desprezo pelo dono da festa. Ninguém poderia confundir o desdém manifes-tado por eles. Suas atitudes foram tomadas como insultos pessoais, e tiveram indubitavelmente esta intenção.
Sob o tema "As Desculpas não Justificam", Maclaren destaca 3 pontos:
1) A estranha recusa unânime;

2) As fracas desculpas;

3) A verdadeira razão — eles não queriam ir.

Então, o pai de família, indignado, disse ao seu servo: Sai depressa pelas ruas e bairros da cidade e traze aqui os pobres, e os aleijados, e os mancos, e os cegos (21). Aqueles que faziam parte do segundo grupo de convidados ainda estavam na cidade, o que indica que eles representavam os judeus. Mas o fato de estarem nas ruas e bairros bem como sua frágil condição econômica e física aponta para judeus de menor poder aquisitivo — "publicanos e pecadores", assim como aqueles que eram literalmente os pobres e aleijados. Os fariseus considerariam todos esses como estando abaixo deles e muito longe de merecerem a atenção e o convite de Deus. Foi este grupo, entretanto, incluindo galileus simples que estavam presentes, que ouviu Jesus "de boa vontade" (ou "com prazer").

E disse o servo: Senhor, feito está como mandaste, e ainda há lugar (22). Os publicanos e pecadores, camponeses galileus e aleijados judeus não eram suficientes para lotar a casa de convidados. A sala do banquete ainda tinha muitos lugares vazios. Aqui a imagem vai decrescendo lentamente, e passamos a ver as verdadeiras condições do reino. Vemos seu tamanho vasto, vemos a ilimitada oportunidade para todos aqueles que têm a devida consideração pelo convite do dono da casa.

Sai pelos caminhos e atalhos (23). A terceira lista de convidados se estendia além da cidade — além de Israel, chegando até os gentios. Aqueles que eram considerados cães e errantes para os judeus estavam incluídos no convite final e universal.

E força-os a entrar. No cenário literal da parábola, isto simplesmente indica que estes últimos foram pressionados a aceitar o convite, para que a minha casa se en-cha. Mas em uma aplicação espiritual vemos o zelo evangelístico da igreja, assim como a pressão de convencimento do Espírito Santo em relação ao pecado que "empurrou" milhões de gentios para dentro do Reino. A injunção na parábola de forma alguma auto-riza ou justifica a conversão autocrática em massa e à força — de tribos ou nações inteiras — pelos reis antigos e medievais. Esta pressão deve ser a do amor, da lógica, e do poder de atração do Espírito Santo.

Porque eu vos digo que nenhum daqueles varões que foram convidados provará a minha ceia (24). O desprezo e o insulto trouxeram a recompensa apropria-da: a exclusão final e completa. A imagem da grande ceia também é quase esquecida aqui, e a aplicação do Mestre nos é trazida de forma plena. Isto pode ser visto no texto grego, nos versículos 23:24, onde o termo vos mencionado está no plural, enquanto o dono do banquete se refere ao servo no singular. O vos não pode ser o servo; o termo obviamente se refere àqueles a quem Jesus se dirigia. Minha ceia se torna mais do que um banquete oriental; torna-se o banquete no Reino celestial. Para uma discussão mais detalhada, veja os comentários sobre Mateus 22:1-10.

7. As Condições do Discipulado (14:25-33)

Ora, ia com ele uma grande multidão (25). À medida que Jesus se aproximava de Jerusalém, a multidão que o seguia aumentava. Em meio a esta multidão de pessoas estavam os discípulos verdadeiros, parasitas egoístas interessados em qualquer vanta-gem que Ele lhes pudesse trazer, e inimigos ávidos para destruí-lo. A conseqüência de-monstra claramente que o primeiro grupo era muito pequeno em comparação com os outros dois. Assim que as exigências de completa renúncia e total comprometimento se tornaram mais claramente compreendidas, o grupo dos discípulos que estava ao seu lado diminuiu; e enquanto a sua popularidade diminuía, seus inimigos aumentavam tanto em número quanto no vigor de sua oposição.

Se alguém vier a mim e não aborrecer a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs, e ainda também a sua própria vida, não pode ser meu discípu-lo (26). Jesus reconheceu a tríplice divisão da multidão. Ele esclareceu mais adiante as exigências do discipulado e, indubitavelmente, restringiu ainda mais o grupo dos discí-pulos sinceros. É claro que Ele não queria dizer que deveríamos literalmente odiar os nossos familiares. Isto estaria em completa desarmonia com os seus ensinos em outras passagens. Ele está usando esta linguagem forte para dizer que não se pode permitir que algum outro amor, obrigação ou relacionamento esteja entre o Mestre e os seus discípu-los. Qualquer coisa que se interponha entre o homem e Deus separa o seu relacionamen-to com o Senhor." Ou Cristo terá o primeiro lugar, ou não terá lugar algum em nosso coração e vida.

E qualquer que não levar a sua cruz e não vier após mim não pode ser meu discípulo (27). Veja os comentários sobre Mateus 10:38-16.24.

Qual de vós, querendo edificar uma torre, não se assenta primeiro a fazer as contas dos gastos...? (28) A palavra grega traduzida como torre é purgon, e significa "um lugar fortificado". Jesus provavelmente fazia referência às torres que eram construídas nas vinhas e nas propriedades do país para defesa e observação. A sentença, qual de vós, poderia indicar que a torre a que o Senhor se refere é aquela que os ouvintes de Jesus provavelmente construiriam. Alguns acham que Ele tinha em mente aqueles palácios construídos por Herodes, e por outros que tentavam imitá-lo,' mas que nun-ca eram financeiramente capazes de completar seus planos pretensiosos. Mas esta diferença quanto ao tipo de construção que Jesus tinha em mente não é importante, porque Ele estava enfatizando a importância de se calcular o custo antes de construir. As alter-nativas ao ato de calcular as despesas são a perda de tempo, a confusão, a perda de material e o dinheiro.

Começar a construir um edifício sem primeiro verificar se há fundos suficientes para terminar a obra, seria uma verdadeira tolice. Mas tomar o voto do discipulado de uma forma leviana e presunçosa é bancar o tolo de uma maneira mais profunda, e em um sentido mais trágico. Tal aceitação irreverente dos votos sagrados e das responsabi-lidades denuncia uma falta de entendimento ou uma desconsideração pela seriedade do passo. Ela poderia refletir o espírito do exclusivismo de justiça própria que era característico dos fariseus. A penalidade pelo fracasso de não se calcular o custo do discipulado não é uma mera perda temporária ou uma confusão pessoal. Ela envolve uma possível perda eterna para o envolvido, e um embaraço para a igreja cristã como um todo. Tam-bém dá ao inimigo a oportunidade para blasfemar, facilita que os descrentes duvidem das verdades do Evangelho, e aumenta a probabilidade de que muitos se percam.

Ou qual é o rei que, indo à guerra... não se assenta primeiro a tomar conse-lho sobre se com dez mil pode sair ao encontro do que vem contra ele com vinte mil? De outra maneira... manda embaixadores... (31-32). Jesus reforça a verdade abordada, expressando outra parábola que possui o mesmo significado. Nenhum rei merecedor do título que ostenta iria a uma guerra sem primeiro analisar a fundo o seu potencial de guerra. Calcular os custos em assuntos temporais é uma atividade que é feita para se determinar se é possível pagar o preço. Mas na questão do discipulado, o propósito é determinar a vontade de alguém. Deus entende que somos capazes de fazê-lo se de fato desejarmos fazê-lo.

Assim, pois, qualquer de vós que não renuncia a tudo quanto tem não pode ser meu discípulo (33). Aqui Jesus está repetindo a idéia contida nos versículos 26:27. Lá Ele expressou o custo do discipulado. Portanto (vv. 28-32), o Senhor proferiu duas parábolas para demonstrar a importância de se calcular os custos. Agora Ele repete, em outras palavras, qual é o custo do discipulado. Esta forma de discurso é um artifício hebraico usado tanto na poesia como na prosa. Primeiro se faz a proposição — então ela é demonstrada ou desenvolvida; a seguir, a proposição original é repetida com outras pala-vras ligeiramente diferentes.

Esta passagem aparentemente radical não indica que o discipulado imperfeito de muitos seguidores de Jesus foi de todo inválido. Ele está afirmando em termos absolutos as implicações do discipulado, implicações que nem sempre são vistas na conversão. Mas à medida que os homens seguem Jesus com sinceridade, Ele coloca estas questões sob um enfoque direto, mais cedo ou mais tarde. Portanto, o homem deve tomar uma decisão saudável: ou ele confirma e busca a perfeição do seu discipulado pagando o preço total, ou começará a estar entre dois pensamentos e se desviar, até que finalmente já não andará mais com Ele (Jo 6:66). Todos os crentes chegam, mais cedo ou mais tarde, a uma segunda grande crise de decisão. Esta é a encruzilhada da chamada para a completa santificação — não afirmada doutrinariamente nesta passagem, mas implícita pelos ter-mos absolutos do discipulado.

  1. O Sal Insípido (14:34-35)

Bom é o sal, mas, se ele degenerar, com que se adubará? Nem presta para a terra, nem para o monturo (34-35). O sal era um dos itens mais importantes da comi-da nos dias antigos. Sua principal utilidade era preservar a comida, e visto que a refrige-ração e os métodos modernos de embalagem eram desconhecidos, ele realizava uma fun-ção extremamente importante. Mas o sal só é bom, tanto para temperar como para pre-servar comida, se for salgado. Porém se perder a sua qualidade, ele se torna um dos materiais mais inúteis.

Assim também a religião passa a não valer nada se perder o seu elemento vital. Este elemento essencial não pode estar presente sem o auto-sacrifício e um comprometimento total com Cristo (para uma discussão mais profunda veja os comentários sobre Mt 5:13).


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Lucas Capítulo 14 do versículo 1 até o 35
*

14:1

eis que o estavam observando. Evidentemente para detectar qualquer violação da observância do Sábado.

* 14:2

hidrópico. Uma doença que causa o acúmulo de uma espécie de fluído nas cavidades do corpo (mencionado só aqui, no Novo Testamento).

* 14:3

É ou não é lícito. A lei de Moisés não proibia curar no Sábado, mas a “tradição dos anciãos” (Mc 2:16, nota) proibia o tratamento médico, a menos que houvesse risco de vida.

* 14:5

se o filho ou o boi. Ver referência lateral. Os judeus tirariam uma criança ou animal do poço, num sábado, ainda que isto tecnicamente fosse um trabalho. Seus atos, numa emergência, mostravam que atos de misericórdia eram lícitos no Sábado, e Jesus tinha realizado um ato de misericórdia.

* 14:10

Jesus não está dando conselho secular, mas advogando humildade genuína, como mostra o v.11 (conforme 18.4; Mt 23:12).

* 14:15

Bem-aventurado aquele. Uma expressão piedosa e convencional, talvez visando mudança de assunto.

* 14.16,17. Certamente, os convidados aceitaram o convite; de nenhum se diz que recusou. Um segundo convite, quando tudo estava pronto, era costume (conforme Et 5:8; 6:14).

* 14.18-20. As desculpas eram transparentemente desonestas, pois ninguém compra um campo ou bois sem um exame prévio e se alguém o fez, não haveria pressa — o campo e os bois estariam ali no dia seguinte. O homem que se casou podia citar Dt 24:5, mas isto livrava um homem do serviço militar e não de contatos sociais.

* 14.21-24

Esta parábola é uma profecia da extensão do evangelho àqueles que os fariseus consideravam indignos. Os “pobres, os aleijados, os cegos e os coxos” (v. 21) representam os Judeus desprezados, que não eram capazes de observar as leis tradicionais da pureza ritual (às vezes chamados “o povo da terra”), enquanto os de fora da cidade, ao longo dos “caminhos e atalhos” (v.23), representavam os gentios. A parábola conclui com uma advertência às elites de Israel, que rejeitam o Messias, pois elas não terão uma segunda chance.

* 14:26

aborrece. Isto significa amar menos (conforme Gn 29:31,33; Dt 21:15-17, onde “desprezada”, “preterida” e “aborrecida”, são traduções de uma palavra que significa “odiada”). O discipulado significa amar tanto ao Mestre, que todos os outros amores são como ódio por comparação.

* 14:27

tomar a sua cruz. Ver nota em 9:23-25.

* 14:28

Calcular o custo é importante antes de empreender qualquer projeto sério. A “torre” poderia ser uma torre de observação ou uma construção agrícola. É preciso “sentar-se” e avaliar o processo com cuidado e sem pressa.

* 14:34

sal. O sal era um agente condimentar e conservativo. O sal, naquele tempo, estava longe de ser puro e era possível que o cloreto de sódio se perdesse por lixiviação (principalmente pela ação da água das chuvas), deixando um resíduo totalmente inútil.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Lucas Capítulo 14 do versículo 1 até o 35
14.1-6 Em outra ocasião, convidaram ao Jesus à casa de um fariseu para discutir (7.36). Esta vez, um dos mais proeminentes o convidou com o propósito específico de apanhá-lo em algo que dissesse ou fizesse para prendê-lo. Possivelmente surpreenda ver o Jesus nos meios dos fariseus depois que os denunciasse muitas vezes, mas O não temia enfrentá-los, até sabendo que tinham como propósito surpreendê-lo no quebrantamento das leis.

14:2 Lucas, o médico, identifica a enfermidade deste homem: sofria hidropisia. Esta enfermidade se deve a uma acumulação anormal de líquido em tecidos e cavidades.

14.7-11 Jesus aconselhou às pessoas que não se apressassem a escolher assentos nas festas. A gente hoje atua com igual ansiedade para melhorar seu nível social, já seja por relacionar-se com certa classe de pessoas, usar um tipo de roupa que lhe dê nível ou por dirigir um automóvel custoso. A quem quer impressionar? Antes que procurar prestígio, procure um lugar no que possa servir. Se Deus quiser que sirva em altas esferas, O convidará a ocupar um lugar de importância.

14.7-14 Jesus ensinou duas lições aqui. Primeira, falou com os convidados lhes dizendo que não ocupassem os lugares de honra. O serviço é mais importante no Reino de Deus que o nível social. Segunda, dirigiu-se ao anfitrião lhe indicando que não fora elitista ao convidar. Deus brinda seu Reino a todos.

14:11 Como podemos nos humilhar? Algumas pessoas procuram aparentar humildade a fim de manipular a outros. Outros pensam que a humildade significa deixar-se esmagar. Mas a gente humilde de verdade se compara sozinho com Cristo, reconhece seu pecado, compreende suas limitações em habilidades, moral, lucros e conhecimentos. A humildade não é uma autodegradación, é uma afirmação realista e enfocada ao serviço.

14.15-24 O homem que estava com o Jesus viu a glória do Reino de Deus, mas falhou em sua visão para ser parte dele. A parábola do Jesus mostra como freqüentemente rechaçamos o convite de Deus a seu banquete pondo desculpas. Os negócios, o matrimônio, a riqueza ou outra coisa, podem ser a causa para resistir ou adiar a resposta ao convite de Deus. O convite de Deus é o mais importante, não importa que inconveniente tenhamos. desculpa-se para evitar responder ao chamado de Deus? Jesus nos recorda que o dia virá em que Deus deixará de convidá-lo e o fará a outros, então será muito tarde para entrar em banquete.

14.16ss Para uma festa, acostumava-se enviar dois convites: a primeira a anunciava, a segunda indicava que tudo estava preparado. Os convidados na parábola do Jesus ofenderam ao anfitrião ao desculpar-se quando lhes enviou o segundo convite. Na história do Israel, o primeiro convite de Deus veio através do Moisés e os profetas; a segunda veio mediante seu Filho. Os líderes religiosos aceitaram o primeiro convite. Acreditaram nos profetas, mas desprezaram a Deus ao não acreditar em seu Filho. Da maneira em que o amo da história enviou seu servo às ruas para que convidasse aos necessitados a participar do banquete, deste modo Deus enviou a seu Filho ao mundo de gente necessitada para anunciar que o Reino de Deus tinha chegado e estava ao seu dispor.

14.16ss Neste capítulo lemos palavras do Jesus contra os que procuram fila social e favor do trabalho árduo e até sofrido. Não percamos de vista o propósito de nossa humildade e auto sacrifício, um banquete cheio de gozo com nosso Senhor! Deus nunca nos pede padecer por amor ao sofrimento. Nunca nos pede deixar algo bom a menos que planeje substitui-lo com algo muito melhor. Não nos chama a nos unir ao para trabalhar no campo, a não ser para uma festa, uma festa de bodas, a ceia do Cordeiro (Ap 19:6-9), quando Deus e sua amada Igreja se unirão para sempre.

14:27 A audiência do Jesus estava bem inteirada do que significava levar a cruz. Quando os romanos foram executar a um criminoso, este tinha a obrigação de levar a cruz em que foram pendurá-lo. Isto mostrava submissão a Roma e além disso advertia aos observadores de que lhes era melhor submeter-se. Jesus ensinou para que as multidões avaliassem seu entusiasmo pelo. Insistiu a converter o superficial em algo profundo, do contrário retroceder. Seguir a Cristo significa submissão total ao, possivelmente até morrer pelo.

14.28-30 Quando um construtor não considera o custo ou não faz um orçamento em detalhes de sua obra, talvez a abandone sem terminar. Edificará sua vida cristã só em parte e logo a abandonará por não ter em conta o custo do que é uma entrega ao Jesus? Quais são esses custos? Um cristão pode enfrentar a perda de hierarquia social ou riqueza. Pode perder o controle sobre dinheiro, tempo ou profissão. Podem odiá-lo, separar o de sua família ou até sentenciá-lo a morte. Seguir a Cristo não significa uma vida isenta de problemas. Com verdadeiro interesse devemos considerar o custo de ser um discípulo de Cristo, ao grau de saber a que nos comprometemos e que mais tarde não sintamos a tentação de nos voltar atrás.

14:34 O sal pode perder seu sabor. Quando se umedece e logo se seca, não fica a não ser um resíduo insípido. Muitos cristãos se mesclam com o mundo e fogem do custo de ficar a favor de Cristo, mas O há dito que se os cristãos perderem seu distintivo sabor a sal, deixam de ter valor. Assim como o sal dá sabor e preserva os mantimentos, devemos preservar o bom no mundo, ajudar a que não se estrague e que mas bem traga um novo sabor à vida. Isto requer planejamento, disposição para o sacrifício e entrega tenaz ao Reino de Deus. Não é fácil chegar a ser "sal", mas se a fé cristã falha nesta função, falha ao representar a Cristo no mundo. Quanta sabor cristão pode dar você?


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Lucas Capítulo 14 do versículo 1 até o 35
6. Na casa de um chefe fariseu (14: 1-24)

1. A cura do homem com Dropsy (14: 1-6)

1 E sucedeu que, quando ele entrou na casa de um dos chefes dos fariseus no sábado para comer pão, eles o estavam observando. 2 E eis que estava ali diante dele um homem que tinha a hidropisia. 3 E Jesus falou aos advogados e fariseus, dizendo: É lícito curar no sábado, ou não? 4 Mas eles calaram-se. E ele o tomou, e curou-o e deixai-o ir. 5 E disse-lhes: Qual de vós terá um jumento ou o boi cair num poço, e não logo atraí-lo em um dia de sábado? 6 E eles não poderiam responder novamente a estas coisas.

Pela terceira vez (conforme Lc 7:36 ; Lc 11:37) Lucas (sozinho) menciona comer de Jesus na casa de um fariseu. Tendo em vista a farisaica oposição a Ele, isso parece um pouco surpreendente. Aceitação do convite de Cristo mostra o Seu generoso, espírito de perdão. Ele estava contente de ir a qualquer lugar que pudesse ser de ajuda. É uma sugestão para os cristãos de hoje que não se deve fugir oportunidades sociais para ministrar àqueles que de outra forma não ser alcançado e trouxe para o Reino.

Esta festa foi em um sábado . Comentários: "Farrar. Entretenimentos sábado de caráter luxuoso e alegre eram a regra entre os judeus, e foram mesmo considerado como um dever religioso ... toda a comida foi, porém, preparados no dia anterior" A refeição seguiu o culto da manhã na sinagoga, e assim foi comido cerca de meio-dia.

Enquanto Jesus esperava, eles estavam observando . Este verbo é usado quatro vezes nos Evangelhos e sempre dos fariseus que buscam aprisionar Cristo (conforme Lc 6:7 ; Mc 3:2. ). Esses líderes religiosos hipócritas estavam jogando a parte dos ímpios. E eis que estava ali diante dele -aparentemente colocados de modo que Jesus não poderia deixar de ver lamentável do homem condicionamento um homem que teve a hidropisia (v. Lc 14:2 ). Isso tinha a hidropisia é no grego tudo uma palavra (hydropikos) encontrado somente aqui no Novo Testamento. Ela vem da palavra para "água", que indica a natureza da doença- "uma efusão desproporcional de líquido aquoso nos tecidos ou cavidades do corpo." A palavra grega aqui era um termo que foi "amplamente utilizado por médicos de Hipócrates para a frente. "Esta é mais uma das muitas evidências de que o escritor deste Evangelho pode muito bem ter sido um médico.

Jesus, respondendo os pensamentos tácitas de Seus inimigos, disse aos advogados e fariseus -os advogados eram todos fariseus-É lícito curar no sábado, ou não? (v. Lc 14:3) Assim, o Mestre colocou Seus oponentes em um dilema inevitável . Se eles disseram "não" as pessoas ficariam ofendidas. Se eles disseram "Sim", eles nunca mais poderia opor-se a Sua cura em dia de sábado. Assim, eles calaram-se (v. Lc 14:4 ). "Foi o silêncio do orgulho splenetic e obstinação que enquanto secretamente convencido determinado a ainda não se convenceram. Mas tal silêncio era a Sua justificação pública completa. "Para dizendo nada que tacitamente deu permissão para Jesus para realizar os milagres, de acordo com a regra," O silêncio dá o seu consentimento. "

Assim, Cristo curou o homem e soltou. Em seguida, virou-se para os fariseus carrancudos e perguntou qual deles teria o jumento ou o boi -o melhor leitura grego parece ser "um filho ou (ainda) um boi", isto iria cair em um poço (ou "pit") e que não iria logoretirá-lo (conforme Mt 12:11 ). Por que então não deve Cristo ser compassivo para com este homem aflito e curá-lo no dia de sábado? Em face de tal lógica, não é surpreendente que eles não poderiam responder de novo para essas coisas (v. Lc 14:6 ).

b. Parábola dos ambiciosos hóspedes (14: 7-11)

7 E falou uma parábola para os que foram convidados, quando ele marcou como eles escolhiam os primeiros lugares; dizendo-lhes: 8 Quando fores convidado de qualquer homem para uma festa de casamento, não te assentes no chefe do banco; que nunca se ache um homem mais digno do que tu ser ordenado dele, 9 e que te mandou e ele deve vir e dizer-te: Dá o lugar a este; e tu virás com vergonha, tenhas de tomar o último lugar. 10 Mas, quando fores convidado, vai sentar-se no lugar mais baixo;que, quando aquele que o tem ordenado vem de ti, ele pode dizer a ti, Amigo, sobe mais para cima: então terás glória na presença de todos os que se sentam à mesa contigo. 11 Para todos que se exalta será humilhado; e que se humilha será exaltado.

A palavra parábola sugere que a "comparação" espiritual se destina. "Por meio de um conselho de prudência relativas à vida social comum Ele se comunica uma lição de verdadeira sabedoria a respeito da maior esfera da religião."

Jesus observou que os convidados que foram convidados para a festa na casa do fariseu estavam escolhendo os primeiros assentos , literalmente, "primeiros sofás." Aparentemente, o milagre de cura ocorreu antes dos convidados se mudou para as tabelas.Agora eles estavam selecionando os seus leitos, em que eles iriam reclinam, enquanto se come.

Cristo, então, admoestou-lhes que quando eles foram convidados para uma festa de casamento - ". primeiro sofá" "aqui representando todas as grandes funções sociais em que a ambição para a distinção é posta em jogo" -eles não eram para reclinar sobre o Por outro mais digno pode ter sido convidado, eo anfitrião, então, pedir o convidado auto-ambiciosa a desistir de seu lugar. O resultado seria constrangimento diante de toda a multidão, como o primeiro convidado tinha que se deslocar até ao lugar mais baixo(literalmente, "último lugar"). Assim, Jesus mostrou claramente a loucura de orgulho. A humildade não é apenas uma graça divina, mas está de acordo com o senso Ct 1:1 ). Ele mostrou que "o caminho para cima é para baixo", que "A soberba precede a destruição ea altivez do espírito precede a queda" (Pv 16:18 ). Linhas familiares de Alexander Pope se encaixam bem aqui:

Ele que está em baixo precisa temer nenhuma queda,

Ele que é baixa nenhum orgulho.

Aquele que é humilde nunca deve

Tenha Deus para ser seu guia.

c. Entreter os Pobres (14: 12-14)

12 E disse-lhe também que o tinha convidado: Quando deres um jantar, ou uma ceia, não convides os teus amigos, nem teus irmãos, nem os teus parentes, nem os vizinhos ricos; que nunca se ache eles também te digo mais uma vez, e uma recompensa ser feito de ti. 13 Mas quando deres um banquete, manda os pobres, os aleijados, os coxos e os cegos; 14 e serás bem-aventurado; porque eles não têm com que a recompensa de ti, tu serás recompensado na ressurreição dos justos.

Cristo também teve uma palavra para o seu exército, bem como para os convidados. Ele advertiu-lhe que quando ele fez um jantar ou uma ceia - "um almoço ou um jantar" (RSV) -ele não deve chamar (imperativo presente ", habitualmente chamamos") seusamigos ... irmãos ... parentes, nem os vizinhos ricos . Jesus não quis dizer que nunca se deve entreter seus parentes, mas que ele também deve mostrar hospitalidade aos necessitados. O pobre não tem dinheiro, nem os aleijados, os coxos, os cegos (v. Lc 14:13) a capacidade física, para fornecer entretenimento. Quem los entretidos seria abençoado palavra -Mesma como nas bem-aventuranças-e retribuiu ("pago de volta") na ressurreição dos justos (ou, "justo"). A última frase pode refletir a idéia de duas ressurreições (conforme 1Co 15:23. ; 1Co 1:1 Tessalonicenses 1Co 4:16. ; Ap 20:5 ). Ou pode simplesmente se referem ao caráter daqueles que entreter os pobres.

Livros foram escritos contendo a "conversa de mesa" de Martin Luther e, mais recentemente, de Karl Barth. Os dois últimos parágrafos, com a que se segue, pode ser chamado de "a conversa de mesa de Jesus."

d. Parábola da Grande Ceia (14: 15-24)

15 E quando um dos que estavam à mesa com ele, ouvindo estas coisas, ele disse-lhe: Bem-aventurado aquele que comer pão no reino de Dt 16:1 . Se alguém deseja uma lista mais detalhada será encontrado em Trench. Há pouca dúvida de que se trata de duas parábolas distintas: as diferenças superam as semelhanças. Plummer escreve:

A parábola de Mateus é um comentário sobre uma tentativa de prender Cristo (Mt 21:46 ), e conta a história de rebeldes condenados à morte por insultar e matando os mensageiros de sua soberania; este é um comentário sobre uma observação piedoso, talvez feito por ignorância ou hipocritamente, e conta a história de pessoas descorteses que, por indiferença, perdem as coisas boas para o qual foram convidadas. É muito menos severa no tom do que o outro; e até mesmo nas partes que são comuns aos dois tem muito pouca semelhança de texto ".

A ocasião da parábola é dada, neste caso, o que é incom1. Um dos convidados reclináveis ​​à mesa com Jesus disse: Bem-aventurado aquele que comer pão no reino de Deus (v. Lc 14:15 ). Isso reflete a crença judaica de que a era messiânica começaria com um grande banquete. Bem-aventurados são aqueles que teria o privilégio de participar dessa festa.

Em resposta, Jesus indicou que haveria muitos convidados para o banquete messiânico que iria deixar de estar lá, porque eles consideraram outras coisas mais importantes. Nem todos os que são chamados por Cristo aceitar.

A parábola fala de um homem que fez uma grande ceia - "festa" ou "banquete" (mesma palavra como "ceia" no v. Lc 14:12 ). Ele ordenou que muitos . Isto sugere a livre graça de Deus, que é generosamente oferecida a todos. No entanto, o contexto mostra que a principal aplicação é para os judeus. Eles foram os primeiros convidados para o banquete do Reino de Deus, através da pregação tanto João Batista e Jesus.

Na hora da ceia (literalmente, "na hora da festa") o homem enviou seu servo (em grego, "escravo") para dizer aos convidados que o banquete estava agora pronto (v. Lc 14:17 ). O costume de enviar um segundo convite ainda prevalece em alguns lugares, e é considerado uma parte importante da boa etiqueta. "Recusar-se a segunda convocação seria um insulto, o que é equivalente entre as tribos árabes a uma declaração de guerra."

Mas todos eles designação -geral para a hóspedes- convidados começaram a escusar-se (v. Lc 14:18 ). O primeiro tinha comprado um campo e deve vê-lo. Em seguida, outro tinha Comprei cinco juntas de bois e precisava provar-los. Ainda outro tinha acabado de casar e disse, eu não posso vir (v. Lc 14:20 ). Trench sugere que a primeira representa aqueles que estão eufóricos com as suas posses adquiridas, segundo aqueles que se sentem os cuidados desta vida, a terceira aqueles que querem desfrutar dos prazeres deste mundo, em vez de seguir a Cristo. A última está relacionada com a admoestação de Paulo em 1Co 7:29 , e todas as desculpas encontrar uma resposta adequada no versículo 26 , que segue esta parábola.

Quando o escravo disse a seu mestre o que os convidados havia dito, o mestre estava muito zangado. Ele disse a seu escravo para sair para as ruas e becos da cidade e traze aqui os pobres, os aleijados, os cegos e coxos (v. Lc 14:21 ;. conforme v Lc 14:13 ). O escravo logo relatou que ele havia cumprido este comando, e ainda há lugar (v. Lc 14:22 ). Em seguida, o mestre ordenou que seu escravo a ir para fora da cidade para os caminhos e atalhos e obrigá-los a entrar , para a sua casa deve ser preenchida (v. Lc 14:23 ). Isto tipifica o amor generoso de Deus em desejar todos os homens sejam salvos. Mas aqueles que foram convidados e se recusou a vir perderia a oportunidade de desfrutar da festa.

Parece lógico dizer que os convidados que rejeitaram a convocação representam os líderes da nação judaica, ou a maior parte dos judeus-que se recusaram a aceitar o convite de Cristo para o Reino. Os pobres e aflitos que foram trazidos das ruas e becos da cidade tipificam os judeus mais pobres ", as pessoas comuns" que ouviram Jesus de bom grado, os publicanos e as meretrizes (Mt 14:35 ). Aqueles que foram trazidos de fora da cidade representam os gentios que foram chamados e aceitou o convite do evangelho.

O significado central desta parábola é apontado claramente por TW Manson. Ele diz:

Jesus não quer ensinar aqui uma predestinação operando mecanicamente, o que determina desde toda a eternidade que deve ou não deve ser levado para o Reino. Nem ele proclamar a entrada do homem no reino é puramente seu próprio caso. Os dois pontos essenciais em seu ensino são de que ninguém pode entrar no Reino sem um convite de Deus, e que ninguém pode ficar de fora, mas por sua própria escolha deliberada.

7. Contando o custo (14: 25-35)

25 Ora, iam com ele grandes multidões, e ele virou-se e disse-lhes: 26 Se alguém vier a mim, e não aborrecer a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs, e também à própria vida, não pode ser meu discípulo. 27 Quem não leva a sua cruz e não me segue, não pode ser meu discípulo. 28 Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se senta primeiro a contagem o custo, para ver se tem com que a acabar? 29 Lest acaso, quando ele lhe pôs os alicerces, e não a podendo acabar, todos os que a virem comecem a zombar dele, 30 dizendo: Este homem começou a construir e não foi capaz para terminar. 31 Ou qual é o rei, como ele vai encontrar um outro rei na guerra, não se senta primeiro a consultar se ele está com dez mil homens poderá enfrentar o que vem contra ele com vinte mil? 32 caso contrário, enquanto o outro ainda longe, manda embaixadores, e as condições asketh de paz. 33 Assim, pois, seja ele quem for de vocês que renuncia nem tudo o que ele tem, não pode ser meu discípulo. 34 , portanto, sal é bom; mas, se mesmo o sal for insípido, com que se há de salgar? 35 Não presta nem para terra, nem para o monturo: homens expulsá-lo. Aquele que tem ouvidos para ouvir, ouça.

Aparentemente, a conversa na mesa terminou. Jesus está agora mais uma vez se aglomeravam por grandes multidões . Para eles, Ele virou-se e falou. Aludindo à parábola da grande ceia, Ele indicou que, se alguém ama alguém ou alguma coisa mais do que ele ama, ele não pode ser Seu discípulo (v. Lc 14:26 ). É óbvio que odeia aqui significa "ama menos." Jesus, que é o Amor encarnado, não é o autor do ódio. O que Ele está falando sobre um conflito de lealdades. Nosso primeiro compromisso deve ser sempre a Cristo, nunca a ninguém. Não podemos permitir que qualquer pessoa, não importa o quão próximo e querido, para vir entre nós e Ele.

O versículo 27 vai um passo além. Para ser um discípulo de Cristo significa que a pessoa deve tomar a sua cruz (conforme Mt 10:38 ). Isto significa submissão completa e contínua com a vontade de Deus. A cruz significa a morte para si mesmo, a fim de que a pessoa pode ser totalmente vivo a Cristo.

Depois de ter recordado no gráfico, termos quase chocante o custo forte, real do discipulado, Jesus passou a dar duas breves ilustrações da necessidade de contar o custo antes de começa-se a ser um discípulo. A primeira é a de um homem que quer construiruma torre (vv. Lc 14:28-30 ). A não ser que ele se senta primeiro e conta o custo, e garante que ele tem dinheiro suficiente para terminar, ele pode ficar com uma torre de meia-construído, que será um motivo de riso para aqueles que zombam de seu fracasso. O segundo é o de um rei que, indo à guerra contra outro rei (vv. Lc 14:31 , Lc 14:32 ). A menos que ele é a certeza de ser capaz de derrotar o seu inimigo que ele tinha melhor não lançar o ataque. Em vez disso, seria sensato para pedir a paz.

Então Jesus fez o pedido: Então, por isso seja ele quem for de vós que não renuncia a tudo quanto tem, não pode ser meu discípulo (v. Lc 14:33 ). Completa renúncia é o custo do discipulado. Renunciando posses tudo de uma não fará nenhum bem, a menos que se renuncia a si mesmo (conforme v. Lc 14:26 ). O dar-se dessa coisa ou aquela coisa em nossas vidas pode ser um sinal sinal de nossa consagração. Mas é preciso ir mais fundo do que isso. Deve ser uma rendição para dentro da nossa vontade à Sua vontade, da nossa maneira de Seu caminho, dos nossos desejos-pequenos e grandes-to Seu desejo supremo. Ele está dizendo: "Não a minha vontade, mas a tua seja feita".

À primeira vista, versículos 34:35 parecem estar sozinho, isolado de seu contexto. Mas um pouco de reflexão irá mostrar sua conexão. O Mestre ainda está lidando com o espírito de sacrifício que os discípulos devem ter (conforme Mt 5:13. ; Mc 9:49 , Mc 9:50 ).

Godet chama a atenção para as duas funções de sal-aromatizantes e preservação. Então ele diz: "Neste dupla relação, é o emblema do cheiro afiado e austero da santidade, da ação do evangelho sobre a vida natural, a insipidez e frivolidade dos quais são corrigidos pelo Espírito Divino."

A relação dessas palavras sobre o sal ao que precede é indicado pelo comentário de Plummer no versículo 35 . Ele diz: "sal insosso não é mesmo desta muita utilidade: discípulos e sem o espírito de auto-devoção são como ele."

Os versos finais deste capítulo contém uma severa advertência contra o perigo de retrocesso e apostasia (conforme He 6:4 ; He 10:26 ). A importância desta verdade é enfatizada pela repetição da expressão proverbial de Jesus: Aquele que tem ouvidos para ouvir, que ouça (conforme Mt 11:15. ; Mt 13:9 ; Mc 4:9 , 23 ; 7: 16 ; Lucas 8:8 ; Ap 2:7 , Ap 2:17 , Ap 2:29 ; Ap 2:6 , Ap 2:22 ; Ap 13:9 , Gl 2:20 . Gl 2:3. A terceira condição de discipulado tem relação com posses . Ele não pode ser um seguidor de Jesus que se considera como oproprietário de qualquer coisa ... não pode ser tal, até que ele renuncie tudo o que ele tem a disposição soberana do Senhor.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Lucas Capítulo 14 do versículo 1 até o 35
  1. Cristo, o Convidado (14:1-14)

Compartilhar refeições era algo im-portante na vida dos judeus e tornou- se uma parte importante da igreja viva (At 2:46). No Oriente, fazer as refei-ções juntos é um símbolo de amizade e um sinal de compromisso uns com os outros. No entanto, quando Jesus foi convidado para uma refeição de sábado, viu algo que partiu seu cora-ção e falou a respeito disso com eles.

  1. Eles ignoravam os necessitados (vv. 1-6)

Esse homem hidrópico seria uma isca para pegar Jesus? Se era, que maneira horrível de tratá-lo! Jesus curou o homem e silenciou seus acusadores. Que lástima que ainda hoje as pessoas estejam mais preo-cupadas em salvar animais que se-res humanos! Mais uma vez, Jesus violou deliberadamente as tradições do sábado (Lc 4:31-42; Lc 6:1-42 em mente quando falou essas palavras. O ver-sículo 11 é um princípio fundamen-tal das Escrituras (18:14; Mt 23:12; Jc 4:6,Jc 4:10; 1Pe 5:5; Pv 3:34).

  1. Eles esperavam retribuição (vv. 12-14)

A admoestação de Cristo ao anfitrião era: "Não costume convidar apenas aqueles que também podem convi-dá-lo". R. G. LeTourneau costuma-va dizer: "Se damos apenas porque vale a pena, não vale a pena". Nos-sos motivos têm de ser puros a fim de que nosso serviço honre a Deus e seja uma bênção para os outros (6:32-36). O companheirismo fun-damentado em competições egoís-tas não é, de forma alguma, o com-panheirismo cristão.

  1. Jesus, o Anfitrião (14:15-24)

Os judeus retratam seu reino futuro como um grande banquete em que os patriarcas são os convidados de honra (13 28:29; Is 25:6-23), e Jesus usou essa imagem para mostrar a importância de aceitarmos o convite de Deus para a "ceia da salvação". A salvação é uma celebração, não um funeral, pois tudo que precisamos já foi providenciado. Tudo que temos de fazer é aceitar o convite, comparecer e fartar-nos!

Quando um anfitrião planejava um banquete, dizia aos convida-dos o dia do banquete, mas não o horário. Ele tinha de saber quantas pessoas compareceríam a fim de providenciar carne e alimento sufi-ciente para todos. Perto da hora do banquete, os servos contavam o nú-mero de convidados. Lembre-se, os convidados dessa história já tinham concordado em ir ao banquete, mas não cumpriram sua promessa. A ati-tude e as desculpas deles eram uma terrível quebra de etiqueta e também um insulto ao anfitrião. Todos os três convidados apresentam desculpas fracas. No Oriente, as aquisições de propriedades são demoradas e com-plicadas, e como ele podería exami-nar a propriedade no escuro? Além disso, qualquer pessoa que compre dez bois sem testá-los antes é um tolo. Por fim, o evento realmente não dizia respeito à esposa do ter-ceiro homem, pois não era comum convidar mulheres para festas públi-cas. Era apenas uma desculpa!
O anfitrião tem duas reações: ele não permite que os convidados que inventam "desculpas" atrapa-lhem seus planos e chama outros para ocupar o lugar deles no ban-quete. Deus quer sua casa cheia, e, se os convidados não comparecem, ele chama outros.

  1. Jesus, o Mestre (14:25-35)

É importante observar o contraste entre os versículos 23:25. No que se refere à salvação, Deus quer que todos venham. No entanto, em rela-ção à disciplina, ele quer apenas os que pagarão o preço. Jesus não se impressionava com a grande mul-tidão que o seguia, pois conhecia o coração dessas pessoas. Ele esta-va fora de Jerusalém a caminho da cruz, e a multidão não estava prepa-rada para isso. É fácil ficar na mul-tidão, mas é difícil carregar a cruz. Depois que "entra[mosj" e encon-tramos a salvação (v. 23L temos de ir a ele e tomar nossa cruz iv. 26) e, depois, ir "após" ele em obediência à sua vontade (v. 27). Jesus é o An-fitrião na "ceia da salvação", mas é o nosso Mestre em nosso caminhar cristão de fé.

O construtor (vv. 28-30' e o rei (vv. 31-33) representam o Senhor Jesus, não o crente. Jesus está cons-truindo sua igreja e precisa utilizar os melhores materiais. Ele está em uma batalha e precisa dos melhores soldados. Somos o tipo de pessoa que ele pode usar na construção e na batalha? Se não formos discípu-los fiéis, ele não pode usar-nos para realizar sua obra. Observe a repe-tição da frase "Não pode ser meu discípulo" (vv. 26,27,33). Não há "não posso" para a ceia da salva-ção, exceto: "Não posso ir" (v. 20), o que, na verdade, significa: "Recuso-me a ir". No entanto, no que diz respeito ao discipulado, Deus estabelece as exigências e espera que as satisfaçamos. Ele procura os que são sal, no que diz respeito ao caráter (Mt 5:13), os que o aju-darão a influenciar o mundo caído (vv. 34-35).


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Lucas Capítulo 14 do versículo 1 até o 35
14.5 Filho. Outros bons manuscritas têm "jumento". Somente os essênios de Cunrã negariam a justificativa de salvar a vida no Sábado. A letra da lei no legalista nega o espírito da lei (conforme Rm 7:6), enquanto a autoridade do Espírito no coração produz a verdadeira justiça da lei (Rm 8:4).

14.9 Envergonhado. Jesus não está falando de boas maneiras, mas da vida espiritual, na qual a humildade é o primeiro requisito para a exaltação no juízo final (v. 11; conforme v. 14).

14.10 Honra. Deus não honrará os Seus filhos segundo a prática mundana de exaltar aos que têm influência nesta vida, mas segundo o exemplo de Cristo que Se ofereceu completamente, numa atitude de abnegação (Fp 2:08s; Rm 2:0, Jo 3:5); b) preferem trabalhar, a receber de graça (Ef 2:8,Ef 2:9); c) preferem buscar um casamento no mundo, às bodas no céu;
4) Rejeitar o convite é uma decisão que perdura toda a eternidade;
5) A vinda do reino depende de encher-se a casa (vv. 21 -23; conforme Rm 11:25).

14:18-20 Escusado. Eram desculpas falsas, uma vez que ninguém compra sem ver e o recém-casado devia levar sua esposa.

14.23 Caminhos... Refere-se aos gentios agregados aos crentes judeus.

14.26 Aborrece. "Aborrecer o maior desejo por qualquer afeição natural” (Leaney). Significa submeter tudo completamente, até mesmo a própria pessoa, no compromisso total corri Cristo (conforme 16.13).

14.27 Tomar a sua cruz. Seguindo o exemplo de Cristo, consagrar-se absolutamente, não em rebelião contra Roma, mas na causa do reino, até o martírio. Vier após mim. Em contraste com a vinda de Cristo para a salvação (conforme Mt 11:28), trata da vida diária do discípulo. • N. Hom. O preço do discipulado é rendição total a Cristo, em amor que:
1) É maior que a afeição familiar (v. 26);
2) É maior que o desejo de seguir nosso próprio caminho (v. 27);
3) É maior que o amor às possessões (33), Conforme o exemplo de PauloFp 3:8).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Lucas Capítulo 14 do versículo 1 até o 35
e) Jantar com um fariseu (14:1-24)
Ainda a caminho, Jesus aceitou o convite para uma refeição na casa de um fariseu no sábado. Depois de obter a reprovação do seu anfitrião ao curar um homem que sofria de hidropisia no dia de descanso, ele fala dos princípios da verdadeira hospitalidade e cortesia. Seu discurso inclui as parábolas da escolha dos lugares à mesa e do grande banquete.
(1) O homem com hidropisia (14:1-6)
Esse é último dos cinco milagres de misericórdia no sábado registrados nos Sinópticos — Lucas registra todos (4.31; 4.38; 6.6; 13.14 e o incidente presente). João acrescenta mais dois (5.10; 9.14).
v. 1. Jesus já havia aceitado convites de fariseus anteriormente, mesmo que eles constantemente se empenhassem em causar uma controvérsia com ele; aliás, nunca ouvimos que Jesus tenha recusado um convite desses. observavam-no atentamente-. Esse convite parece ter tido a sua motivação inconfessa. v. 2. O homem pode ter sido trazido para que pegassem Jesus numa armadilha, mas não era impossível, nem incomum, que pessoas não convidadas conseguissem entrar numa casa particular (conforme 7.37). Aliás, a expressão e o mandou embora do v. 4 antes sugere que ele veio para ser curado, e não como convidado, v. 3. Jesus respondeu à pergunta deles antes que fosse feita; conforme 18.22,23. v. 5. Se um de vocês tiver um filho ou um boi... (no lugar da palavra filho, outras autoridades antigas trazem “um jumento”). Seja qual for a leitura correta, em ambos os casos o ato de misericórdia deles, ao contrário do dele nessa ocasião, realmente seria para o próprio benefício deles. Contraste esse versículo com 13.15; lá, é uma questão de rotina de dar água ao gado; aqui, é um acidente.

(2) Lugares à mesa (14:7-14)

V. Pv 25:6,Pv 25:7. A cura do homem hidrópico parece ter acontecido enquanto os hóspedes estavam chegando. Quando é concluída, e o homem vai embora, os hóspedes começam a tomar seus lugares, alguns tentando sentar nos assentos de honra. Jesus, então, tira uma lição da situação para os hóspedes acerca da verdadeira humildade que é adequada aos seus seguidores e dirige ao anfitrião o conselho de que ele deveria convidar às suas festas pessoas socialmente inferiores que não tivessem a mínima condição de retribuir a hospitalidade, e não pessoas em posição social igual que pudessem fazê-lo.

v. 11. Esse versículo faz eco às palavras do Magnificat (1.52), citado novamente como um apêndice da parábola do fariseu e do pu-blicano (18,14) e em uma de suas disputas com os fariseus (Mt 23:12).

(3) A parábola do grande banquete (14:15-24)

A relação entre essa parábola e a do casamento do filho do rei (Mt 22:1-40) é tópico de perene discussão. As semelhanças são suficientemente marcantes para evocar comparações; as diferenças, suficientemente grandes para deixar claro que as duas parábolas são totalmente distintas. Os seus contextos são totalmente diferentes; a história de Lucas é evocada pelo comentário de um dos hóspedes: Feliz será aquele que comer no banquete do Reino de Deus (v. 15); o texto em Mateus segue a parábola da vinha e está no contexto da controvérsia com os fariseus. Em Lucas, Certo homem estava preparando um grande banquete (v. 16); em Mateus, um rei envia convites para o “banquete de casamento do seu filho”. Os convidados na parábola de Lucas simplesmente desprezam o convite (v. 18-20); na de Mateus, eles ridicularizam o convite e maltratam os servos. Em ambas as parábolas, os convites são refeitos e dirigidos a marginalizados e aflitos, mas na história de Mateus isso acontece somente após uma campanha militar punitiva contra os assassinos dos mensageiros.

v. 15. A exclamação do hóspede pode ter sido insincera ou meramente superficial. “Jesus questiona não o sentimento, que é irrepreensível, mas a sinceridade de quem fala, dizendo, na verdade; ‘Você fala bonito do Reino de Deus, mas você não quer dizer nada do que fala. Se você tivesse a oportunidade que professa desejar, sem dúvida a rejeitaria’ ” (T. W. Manson, Sayings, p. 129). v. 16,17. O segundo convite. “Era um costume reconhecido na época enviar um servo para reforçar o convite na época designada; conforme Et 6:14” (Creed, p. 191). Edersheim (v. II, p.
427) cita o Midrash (comentário rabínico) de Lm 4:2 como autoridade para o costume em Jerusalém de não se ir para uma festa, a não ser que o convite fosse reforçado, v. 1820. Todas as três desculpas mencionadas significam a mesma coisa — “Tenho coisas melhores a fazer”. A descortesia e a inadmissibilidade das desculpas estão no fato de que esses homens devem ter tido esses planos em mente no mínimo já quando receberam o convite pela primeira vez, que então não deveriam ter aceito. O casamento de um homem, é verdade, autorizava-o a tirar um ano de descanso de atividades sociais e militares (Dt 24:3); mas deveria ter sido educado a ponto de recusar o convite logo no início, v. 21. Os que receberam o primeiro convite, bem como também o segundo grupo, viviam na cidade; isso, provavelmente, significa que eram todos judeus. O primeiro grupo era dos abastados, a elite da nação, que não estavam interessados; agora os marginalizados e desprezados, os cobradores de impostos e pecadores, são trazidos, v. 23. Os caminhos e valados podem ter sido localizados fora da cidade, embora, de acordo com Arndt (no verbete phragmos\ “vagabundos e pedintes freqüentam cercas vivas e cercados em volta das casas”. Os gentios são agora incluídos no convite. obrigue-os (“força-os”, ARC): Na verdade, a força não é usada, mas os maiores meios de persuasão. Creed sugere “instar” ou “compelir”; a NEB traduz “faça-os entrar”; Ronald Knox, “Não lhes dê outra escolha, a não ser entrar”, v. 24. O castigo dos que tinham desprezado o convite foi a exclusão completa da festa. A parábola de Mateus tem um fim muito mais severo; os que maltrataram o mensageiro são destruídos, e a sua cidade é queimada; enquanto até no banquete de casamento o hóspede que não tem “veste nupcial” é lançado “para fora, nas trevas” (Mt 22:13,Mt 10:38). ama [...] mais do que-. Algumas versões trazem “aborrece” (raiz heb. para “odiar”). Precisa ser compreendido à luz do uso no AT. Ocorre com freqüência junto com “amar” em contextos em que claramente significa “amar menos” (Gn 29:31ss; Dt 21:15ss etc.). Não é que um homem precisa detestar os seus familiares, mas que eles devem tomar o segundo lugar, depois do Senhor, no seu coração.

v. 27. Conforme Mc 8:34. Um criminoso carregando a sua cruz para o local da execução não era uma cena incomum; o que é realmente surpreendente nesse dito é a relação entre essa forma de desprezo público e a reivindicação de ser o Messias.

(2)    O discipulado não pode ser aceito com leviandade (14:28-33)
Quem quer seguir Jesus precisa calcular o preço. “A parábola da construção da torre e do rei que está pensando em ir à guerra é um chamado à auto-avaliação [...] No exemplo menos importante do agricultor cujas instalações inacabadas [significado alternativo do gr. pyrgos, ‘torre’] fazem dele um objeto de ridículo, e no exemplo mais importante do rei que, ao planejar uma campanha, subestimou as forças do seu oponente e, por isso, precisa aceitar os termos de paz dele, Jesus faz o público entender a seguinte exortação: Não aja sem reflexão madura” (J. Jeremias, The Parables of Jesus, T.I., 1963, p. 196).

(3)    O discipulado precisa ser vivido de todo o coração (14.34,35)

Se for hesitante, vai ser tão insípido como o sal que perdeu o gosto. “O verdadeiro discípulo é como o sal; o discípulo hesitante, como sal sem gosto, é inútil” (Creed, p. 193). Mateus coloca essa analogia no Sermão do Monte. V.comentário de Mt 5:13.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Lucas Capítulo 14 do versículo 1 até o 35
Lc 14:1

2. UMA REFEIÇÃO DE SÁBADO EM UMA CASA DE FARISEU (Lc 14:1-42) -Nesta cena, que é típica de Lucas, vemos algo da vida mais íntima de Jesus, entre-portas, por assim dizer, bem como uma conversa familiar. Lá estava um homem hidrópico e todo o mundo observava para ver se Jesus o curaria no dia de sábado (2). A recusa dos doutores da lei e dos fariseus para responderem à Sua questão traiu a má fé que tinham (3-4). Depois de ter curado o homem e de tê-lo mandado embora, Ele expôs a hipocrisia deles levantando outra questão que também eles não foram capazes de responder (5-6). Jesus observou como os hóspedes escolhiam os principais lugares para si próprios e Ele lhes deu uma lição de humildade, revestindo-a na forma de uma recomendação para o auto-interesse inteligente (7-11). Depois, deu Ele a Seu hospedeiro uma lição de caridade com relação ao pobre e necessitado, prometendo-lhe uma recompensa na ressurreição dos justos (12-14). Isso levou um dos visitantes a receber uma observação com respeito à bênção de usufruir, com outros, da festa do reino de Deus. Jesus, então, falou da parábola da grande ceia, a fim de mostrar quão pouco era apreciado tal privilégio. O homem que havia preparado a ceia convidara a muitos, mas quando mandou um de seus servos para dizer-lhes que tudo estava pronto, eles começaram a se desculpar. A parábola salienta a indiferença dos judeus para com as coisas espirituais, sua rejeição ao evangelho, sua exclusão do reino, e o chamado subsequente dos gentios (15-24). Cfr. Mt 8:11-40.

>Lc 14:2

Ora (2). Este vers. descreve vividamente o reconhecimento imediato do Senhor com respeito ao significado completo da cena diante dEle. O vers. 11 é um dos pronunciamentos característicos de nosso Senhor; é repetido em Lc 18:14 e Mt 23:12. Ressurreição dos justos (14). À luz de Lc 20:35, esta expressão implica ou subentende urna ressurreição dupla, primeiramente a dos justos e depois a ressurreição da humanidade. Vinde, porque tudo já está preparado (17). Representa ela a primeira mensagem do Evangelho para a nação judaica, tal como foi pronunciada por João, o Batista, Jesus e Seus apóstolos (vide Mt 3:1-40) -À medida que Jesus terminava Sua viagem, grandes multidões O seguiam. Estavam dispostos a crer que Ele era mesmo o Messias, porém não compreenderam a natureza do reino e as condições do discipulado. Estas foram assinaladas por Jesus naquele momento. O discípulo de Jesus precisa levar a cruz após Ele (25-27). Ele precisa prever o custo de segui-Lo até o fim (28-32). É mister que ele renuncie a tudo quanto tem por amor de Cristo e que mantenha o espírito de auto-sacrifício, a fim de que o sal de sua vida não perca o seu sabor (33-35).

Ele voltando-Se, lhes disse (25); um toque dramático. Jesus fez um atentado deliberado para verificar o entusiasmo impensado das multidões. E não aborrece a seu pai, e mãe (26). Para ser tomado à luz de Mt 10:37 e Mt 15:4. Muitas vezes Jesus afirmou uma certa verdade de um modo espantoso e deixou-a para o senso comum de Seus ouvintes. Tomar a sua cruz (27). Aceitar o que deveria agüentar como um meio de entregar seu próprio "eu" à morte. Não renuncia a tudo quanto tem (33). No sentido de não mais ser dependente dele. O discípulo precisa renunciar a tudo quanto interferiria em sua dependência unicamente em Cristo. Cfr. Mt 10:38-40; Mt 16:24-40; Jo 12:25.


John MacArthur

Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
John MacArthur - Comentários de Lucas Capítulo 14 do versículo 1 até o 35

87. Enfrentando a hipocrisia dos Falsos Mestres (Lucas 14:1-14)

Aconteceu que, quando ele entrou na casa de um dos chefes dos fariseus no sábado para comer pão, eles o estavam observando de perto. E lá na frente dele estava um homem que sofre de hidropisia. E Jesus respondeu e falou para os advogados e os fariseus, dizendo: "É lícito curar no sábado, ou não?" Mas eles ficaram em silêncio. E Ele se apoderou dele e curou-o e mandou-o embora. E disse-lhes: "Qual de vocês vai ter um filho ou um boi queda em um poço, e não o tirará logo, mesmo em dia de sábado?" E eles poderiam fazer nenhuma resposta para isso. E ele começou a falar uma parábola para os convidados quando percebeu como eles haviam sido escolhendo os lugares de honra à mesa, dizendo-lhes: "Quando você for convidado por alguém para uma festa de casamento, não tome o lugar de honra , para alguém mais distinto do que você pode ter sido convidada por ele, e ele que o convidou ambos vão vir e dizer-lhe: 'Dê o seu lugar para este homem', e então em desgraça de continuar a ocupar o último lugar. Mas, quando fores convidado, vai e reclina no último lugar, para que, quando a pessoa que convidou você vem, ele pode dizer-lhe: 'Amigo, subir mais alto "; então você terá a honra, à vista de todos os que estão na mesa com você. Pois todo o que se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado. "E Ele também chegou a dizer para a pessoa que tinha convidado:" Quando você dá um almoço ou um jantar, não convide seus amigos ou seus irmãos ou seus parentes ou vizinhos ricos, caso contrário, eles também podem convidá-lo em troca, e que será o seu reembolso. Mas quando você der uma recepção, convida os pobres, os aleijados, os coxos, os cegos, e você será abençoado, uma vez que eles não têm os meios para pagar você; para você será reembolsado na ressurreição dos justos "(14: 1-14).

A Bíblia condena severamente falsos mestres como ganancioso (.. Is 56:11; Jr 6:13; Jr 8:10; Mq 3:1; 3 Phil: 18-19; II Pedro 2:1-3., 2Pe 2:14) emissários de Satanás, a quem Jesus disse afastar as pessoas do caminho estreito para o céu e, em vez atraí-los para o caminho largo para o inferno (13 40:7-15'>Mt 7:13-15.).

A Escritura não apoiar a inclusão, tolerância do erro, ea vontade de abraçar falsos mestres em nome do amor e da unidade que marca a igreja professa hoje. Ao contrário da Bíblia, usando a linguagem viva e poderosa, denuncia falsos mestres. Em uma litania de expressões gráficas, eles são chamados de cegos que nada sei ", cães mudos incapazes de latir, sonhadores deitado que gostam de sono" (Is 56:10)., Tolos dementes (Os 9:7), guias de cegos (Mt 15:14; conforme Mt 23:16), hipócritas (Mt 23:13), tolos (v. 17), sepulcros caiados cheios de ossos (v 27)., serpentes, raça de víboras, ladrões e salteadores (Jo 10:8), escravos de seus próprios apetites (Rm 16:18), vendedores ambulantes falsificadores da Palavra de Deus (2Co 2:17), falsos apóstolos, obreiros fraudulentos (2Co 11:13), servos de Satanás (v. 15), fornecedores de um evangelho diferente (Gal. 1: 6-8), cães, maus obreiros (Fp 3:2), cativos do diabo (v 26), enganadores (2... João 7), homens ímpios (Jd 1:4; Jr 14:15; Gal. 1: 8-9.; Ap 2:20-23).

Escritura condena severamente falsos mestres por causa do perigo mortal que representam para a alma eterna das pessoas. Eles muitos enganarão a partir da verdade da Palavra de Deus (Is 3:12; Is 9:16; Jr 14:13; 23:.. 26-27, Jr 23:32; Jr 50:6, Mt 23:15; Mt 24:4; Lc 11:46, Lc 11:52; Rom. 16: 17-18; Cl 2:4, Cl 2:18; 1 Tessalonicenses 2: 14-16; 2Tm 3:132Tm 3:13; Tt 1:10.. ; 2Jo 1:72Jo 1:7; Jr 8:11; 23: 21-22.; Lm 2:14, Ez 13:10, Ez 13:16, Ez 13:22)...

Um dos falsos mestres mais sinistros e mortais das últimas décadas foi Jim Jones, fundador do Templo do Povo. Jones era um comunista e ateu (assim como um viciado em drogas e predador sexual), que se deificado e afirmava ser a reencarnação de figuras religiosas e políticas como Jesus, Gandhi, Buda, e Lenin. Jones ridicularizado cristianismo bíblico, zombou o Deus das Escrituras, e ridicularizou a Bíblia como ele cinicamente procurado para promover sua agenda socialista marxista pela infiltração da Igreja (conforme Atos 20:29-30) "ídolo de papel.". Jones, eventualmente, levou seus seguidores para a Guiana, onde fundaram a liquidação Jonestown agora infame. Lá, em 18 de novembro de 1978, mais de 900 pessoas (tragicamente, pelo menos 200 delas crianças), morreu em um assassinato seguido de suicídio em massa ordenados por Jones.

O incidente Jonestown chocou o mundo. No entanto, a verdadeira tragédia não foi que tantas pessoas morreram fisicamente em uma selva sul-americana, mas que eles morreram eternamente. Enquanto alguns falsos mestres levar seus seguidores a morte física como Jim Jones fez, tudo levá-los à morte eterna.

Os líderes do povo judeu nos dias de Jesus foram descritas por ele como fazer as pessoas "duas vezes mais [filhos] do inferno como [si]" (Mt 23:15). O povo confiou neles e acreditavam que iriam levá-los para a salvação. Mas a verdade é que, ao invés, uma vez que teve durante a maior parte da história do Antigo Testamento, os líderes de Israel levou as pessoas para o julgamento eterno de Deus (conforme 13 24:42-13:29'>Lucas 13:24-29, 13 34:42-13:35'>34-35).

O chefe entre os falsos mestres de Israel eram os fariseus, um dos quatro principais seitas judaicas, juntamente com os saduceus (os ricos, sacerdotes de elite), os Zealots (revolucionários políticos que buscavam a independência de Roma), e os essênios (monásticos ascéticas). Os fariseus eram religiosos devotos, extremamente zelosos da lei mosaica (e suas próprias tradições extra-bíblicas [conforme Marcos 7:8-13]).

A seita surgiu durante o período intertestamental, nascida de uma revolta espiritual contra a influência do pensamento e da cultura grega e romana sobre o povo judeu. Eles pediram uma separação ("fariseu" provavelmente deriva de um verbo hebraico que significa "separar") do paganismo e um retorno a uma adesão estrita à lei do Velho Testamento. Os fariseus tinham nenhum interesse na política (ao contrário dos saduceus e os zelotes), nem foram os místicos (ao contrário dos essênios). Em contraste com os saduceus, que eram em sua maioria sacerdotes ou levitas ricos, os fariseus eram leigos, e, geralmente, veio da classe média. Embora em número reduzido (de acordo com o historiador judeu do primeiro século, Josephus, havia cerca de 6.000 na época de Herodes, o Grande), tinham ampla influência com as pessoas comuns, a quem ensinou a lei nas sinagogas locais. (Ironicamente, os fariseus viram aquelas pessoas comuns de uma forma condescendente como ignorantes da lei e abaixo deles [conforme Jo 7:49].) Eventualmente, as tradições rabínicas que os fariseus cada vez mais sobrepostas sobre o Antigo Testamento se tornou um fardo esmagador (Mt 23:4).

Os saduceus deixou de ser uma força na vida judaica após a destruição do templo no ano 70 dC e influência os Zealots 'desapareceu após a revolta de Bar Kochba (AD 132-35) foi esmagado, deixando os fariseus como a força dominante no judaísmo. Teologia dos fariseus foi em muitos aspectos biblicamente correto. Eles acreditavam na ressurreição (Atos 23:6-8), anjos (At 23:8; Mt 9:14; 12:. Mt 12:2; 23: 5-7, Mt 23:23; Lucas 11:38-39). Superficial, justiça externo Os fariseus, porém, ficou muito aquém das exigências que o Céu (Mt 5:20; Mt 23:28; Lc. 11: 39-40). Portanto, apesar de seu zelo pela lei, eles somaram apenas para "guias cegos" (Mt 15:14), que fizeram seus prosélitos duplamente digno do inferno para que eles próprios estavam indo.

Intimamente associada com os fariseus eram os escribas (05:21, 30; 6: 7; 11:53; 15: 2; 05:20 Matt 12:38-15:. 1; 23: 2, 13 15:23 , 25, 27, 29; Mc 7:1; Jo 8:3 se refere a "os escribas dos fariseus", e At 23:9) e Paulo (At 23:9; 11: 37-54), entrou na casa de um fariseu para comer pão (ou seja, ter uma refeição, o que teria sido preparado com antecedência, devido às restrições de sábado sobre a preparação de alimentos). Esta foi a casa de um dos chefes dos fariseus , possivelmente, o chefe da sinagoga local ou até mesmo um membro do Sinédrio. A refeição foi o meio-dia de sábado refeição, que teve lugar após a reunião da manhã na sinagoga. Este foi um encontro de muitos dos fariseus e dos escribas de elite.Constantemente buscando honra e prestígio, os fariseus associados apenas com aqueles que consideravam iguais ou que elevaria seu status. Eles nunca iria convidar para uma refeição aqueles a quem eles consideravam abaixo deles. Assim, eles ficaram chocados e horrorizados quando Jesus regularmente associado com os excluídos da sociedade judaica (Mateus 9:10-11; Lucas 15:1-2.). No entanto, por razões que em breve se tornará aparente, eles convidaram tanto Jesus, a quem eles odiavam, e um homem que era um pária desprezado.

O SETUP

eles estavam observando-o atentamente. E lá na frente dele estava um homem que sofre de hidropisia. (14: 1b-2)

Por causa da animosidade dos fariseus para com Ele, surge naturalmente a questão de por que Jesus foi convidado para a refeição. Por que Ele aceitou o convite é claro, era para apresentar mais uma vez o evangelho para aqueles pecadores religiosos que desesperAdãoente necessários salvação. Que os fariseus tinham sua própria agenda resulta da frase que eles estavam observando-o atentamente.Observando de perto ... traduz uma forma do verbo grego paratēreō , o que significa, "observar cuidadosamente", "para estar à procura", ou "prestar atenção a". Mas nos evangelhos a palavra assume um tom sinistro, e poderia ser traduzida, "espreitar", "espiar", "prestar atenção para uma oportunidade com intenção maliciosa" (conforme 14: 1; 20:20; Mc 3:2). Assim, na sua opinião, este homem era imoral e ritualmente impuro. Uma vez que nenhum fariseu teria tolerado tal pessoa contaminaram na refeição, eles obviamente planejava usá-lo para um propósito sinistro. E eles eram bastante certeza de que, com base em seu padrão de Jesus, vendo sua hidropisia, faria o que eles queriam.

E o que eles queriam era fazer com que Jesus a violar as suas restrições de sábado, curando o homem (conforme Lc 6:6-11; 13 10:42-13:17'>13 10:17). Em suas mentes retorcidas, isso confirmaria sua crença de que Ele não era de Deus. Esse pensamento incrivelmente intuitiva revela graficamente as profundezas de sua cegueira espiritual e da dureza dos seus corações escurecido pelo pecado. Na verdade, eles estavam desafiando Jesus para realizar um milagre para que pudessem justificar a rejeitá-Lo. Eles iriam ver a cura, na realidade, a própria prova de que Ele era Deus (conforme Jo 10:25, 37-38; 14: 10-11), como prova de que Ele não era nem Deus, nem da parte de Deus (Jo 9:16) . Eles acreditavam que ele era capacitado pelo diabo (Mt 12:24). Em uma demonstração impressionante de duplicidade e hipocrisia, estas auto-intitulados guardiães da lei rabínica, na verdade, foram encorajadores Jesus para quebrá-lo.

O SILENCIAMENTO

E Jesus respondeu e falou para os advogados e os fariseus, dizendo: "É lícito curar no sábado, ou não?" Mas eles ficaram em silêncio. E Ele se apoderou dele e curou-o e mandou-o embora. E disse-lhes: "Qual de vocês vai ter um filho ou um boi queda em um poço, e não o tirará logo, mesmo em dia de sábado?" E eles poderiam fazer nenhuma resposta para isso.(14: 3-6)

Jesus magistralmente virou o jogo sobre aqueles que procuravam prendê-lo e, em vez preso-los. Antes que Ele realizou a cura, pois sabia que ele iria, Ele respondeu a seu desafio à sua autoridade divina, como Senhor do sábado (Lc 6:5; At 18:17; At 21:30, At 21:33). As mãos do Senhor sobre ele não só mostrou compaixão para com o homem doente, deixando-o saber que ele não era um pária imundo, mas também não deixou nenhuma dúvida de que Ele mesmo era o curandeiro. Imediatamente e completamente a condição do homem foi curado e o excesso de fluidos desapareceu. Como o propósito de Cristo para ele foi realizado, Jesus mandou-o embora .O Senhor compassivamente entendeu que ele teria sido ansioso para compartilhar a boa notícia de sua cura com sua família e amigos.

Naquele momento, os fariseus deve ter pensado que seu plano tinha sucedido. Jesus tinha claramente violou suas restrições sábado por curar um homem que, por suas normas era sujo, pecaminoso, e sob julgamento divino. Mas antes que pudessem nivelar suas acusações Jesus, sabendo o que eles estavam pensando, posou uma nova pergunta. "Qual de vocês vai ter um filho ou um boi cair num poço," Ele lhes perguntou: "e não será imediatamente puxe-o para fora em um dia de sábado? " É claro que, se algum deles tinha um filho (por razões óbvias) ou um boi (por causa do custo financeiro de substituí-lo), que caiu em um poço que iria tirá-lo imediatamente , mesmo em um sábado dia . Eles nem sequer permitem que seus animais para ficar sem água no sábado (13.15). Por que, então, eles devem opor-se a Jesus chegar no sábado para salvar um homem se afogando em seus próprios fluidos?

Este não era o que os fariseus tinham imaginado. Seu plano para desacreditar Jesus tinha saído pela culatra. Humilhado pela exposição de sua hipocrisia do Senhor, eles poderiam fazer qualquer resposta aSeu desafio (conforme 13 17:20-26). As coisas estavam prestes a ficar pior para eles, no entanto, como o Senhor tomou a ofensiva, inventando uma história como sempre fazia, para condenar o seu orgulho e pedir humildade.

O STORY

E ele começou a falar uma parábola para os convidados quando percebeu como eles haviam sido escolhendo os lugares de honra à mesa, dizendo-lhes: "Quando você for convidado por alguém para uma festa de casamento, não tome o lugar de honra , para alguém mais distinto do que você pode ter sido convidada por ele, e ele que o convidou ambos vão vir e dizer-lhe: 'Dê o seu lugar para este homem', e então em desgraça de continuar a ocupar o último lugar. "Mas, quando fores convidado, vai e reclina no último lugar, para que, quando a pessoa que convidou você vem, ele pode dizer a vocês: 'Amigo, passe superior"; então você terá a honra, à vista de todos os que estão à mesa com você .... E Ele também chegou a dizer para a pessoa que tinha convidado: "Quando você dá um almoço ou um jantar, não convide seus amigos ou seus irmãos ou seus parentes ou vizinhos ricos, caso contrário, eles também podem convidá-lo em troca e que será o seu reembolso. Mas quando você der uma recepção, convida os pobres, os aleijados, os coxos, os cegos, e você será abençoado, uma vez que eles não têm os meios para pagar você; para você será reembolsado na ressurreição dos justos ". (14: 7-10, 12-14)

Depois de transformar tentativa dos fariseus prendê-lo contra eles e envergonhou-los em silêncio, Jesus usou uma parábola para enfrentar o seu orgulho e hipocrisia. Também houve misericórdia em suas palavras, que os desafiou a arrepender-se e entrar no reino.
Os fariseus podem ter sido silenciada, mas Jesus ainda tinha muito a dizer a eles. A parábola não é uma alegoria em que tudo tem um oculto, místico, significado espiritual, mas uma ilustração, analogia ou metáfora usada para fazer ou esclarecer um ponto. No sentido de que Jesus usou, parábolas são histórias terrenas que ilustram realidades celestes.

Os convidados eram, como mencionado acima, os escribas e fariseus, que não se misturam com aqueles que consideram seus inferiores. Enquanto eles estavam observando Ele (v. 1), Jesus tinha estado a observá-los. Como eles estavam em depósito para a refeição, ele percebeu como eles haviam sido escolhendo os lugares de honra à mesa . Um típico tabela seria em forma de U ou um arranjo de mesas separadas no meio da sala. Na cabeça foi o anfitrião, em cada lado dele os dois convidados mais honrados, e abaixo dos lados os restantes hóspedes, todos reclinada sobre três pessoas sofás. Quando os convidados entraram para esta refeição, houve uma precipitação inferior a sutil como eles começaram a escolher os lugares de honra à mesa , os mais próximos ao hospedeiro.

Tal comportamento foi consistente com o desejo insaciável dos fariseus a ser elevado aos olhos dos homens. Eles "Amor [d] o lugar de honra nos banquetes e os primeiros assentos nas sinagogas" (Mt 23:6), e "as respeitosas saudações nas praças" (Lc 11:43 ). Os convidados de honra foram os que haviam honrado o host (ou eram capazes de fazê-lo); o sistema de busca de honra do outro (Jo 5:44) baseou-se em movimento de vaivém. Toda a cena foi um exercício de auto-promoção.

Jesus deu Sua crítica do comportamento dos clientes no almoço em uma ilustração de uma festa de casamento -o mais importante de todos os eventos da comunidade. "Quando você é convidado por alguém para uma festa de casamento," Jesus disse a eles, "não tome a lugar de honra, para alguém mais distinto do que você pode ter sido convidada por ele, e ele que o convidou ambos vão vir e dizer-lhe: 'Dê o seu lugar para este homem', e então em desgraça de continuar a ocupar o último lugar . " Ansiosamente agarrar um lugar de honra poderia sair pela culatra se alguém mais distinto(e, portanto, mais capaz de retribuir ao host) tinha sido convidado . Nesse caso, o anfitrião faria o homem menos importante dar seu lugar para o mais importante, e, em seguida, em humilhação e desgraçao primeiro homem iria continuar a ocupar o último lugar , o menos honrado de todos. Um curso muito mais sábio de ação seria a de ir e reclina no último lugar , e depois ter o anfitrião dizer: "Amigo, subir mais alto." Isso resultaria em ainda mais honra, à vista de todos os que estavam participando do banquete. O princípio aqui é uma reminiscência do conselho de Salomão, em Provérbios 25:6-7: "Não reivindicar honra na presença do rei, e não ficar no lugar dos grandes; Porque é melhor que se pode dizer a você: "Venha até aqui", do que para você ser colocado mais baixo na presença do príncipe, a quem seus olhos viram. "

Mas Jesus não estava apenas aconselhando os fariseus sobre a etiqueta apropriada para ser um hipócrita bem sucedido. Na realidade, as suas palavras foram projetados para retratar aqueles que, em uma demonstração de orgulho espiritual e arrogância hipócrita, clamor para os principais lugares do reino de Deus (conforme Mc 10:35-40), apenas para ser enviado por Deus, o anfitrião do banquete do céu, para o lugar mais remoto em seu domínio.

Um tal candidato status era o fariseu em uma "parábola [Jesus disse] para algumas pessoas que confiavam em si mesmos que eram justos, e viram os outros com desprezo" (Lc 18:9; At 24:15), quando recebem sua recompensa eterna.

A ASSUNÇÃO

Pois todo o que se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado. (14:11)

Este é o axioma espiritual ou princípio subjacente exortações de Cristo para ambos os hóspedes e o host. Deus é a pessoa sem nome e poder que tanto humilha os soberbos (Pv 16:5, Is 2:17; Dn 4:37..) E exalta os humildes (Lucas 1:51-52; Jc 4:10; 1Pe 5:61Pe 5:6 o salmista escreveu: "Porque nem do oriente, nem do ocidente, nem do deserto vem a exaltação; mas Deus é o juiz;Ele põe um e outro exalta "(conforme Mt 23:12;. Lc 18:14). Honra e bênção no reino de Deus ilude aqueles que pensam que podem ganhá-lo; a salvação vem somente aos humildes (Mat. 5: 3-5). Aqueles inchado com o edema de orgulho não vai passar pela porta estreita que conduz à salvação.

Se Jesus explicou o significado da parábola para os convidados não é revelado, embora ele provavelmente fez. Sua referência à ressurreição dos justos teria deixado claro para eles que Ele estava falando do reino (conforme a declaração de um dos convidados no v. 15). No entanto, o Senhor não tinha a obrigação de explicar nada para aqueles que dura o coração rejeitaram (conforme 13 10:40-13:13'>Mt 13:10-13; Mt 11:25.).

Em qualquer caso, a sua mensagem é clara. Ninguém vai entrar no reino por mérito, boas obras, as obras de justiça, auto-promoção, o orgulho espiritual, ou fazer e cumprir as leis extra-bíblicas. A salvação vem somente para os humildes, os quebrantado e contrito que pleitear apenas por misericórdia e graça, e nada mais. Jesus descreveu-os como os pobres de espírito, que choram sobre seus pecados e são humildes (Mat. 5: 3-5). Eles são aqueles que obedeceram a exortação de Tiago para

Enviar portanto, a Deus. Mas resisti ao diabo, e ele fugirá de vós. Aproximem-se de Deus e Ele se aproximará de você. Purificai as mãos, pecadores; e purificai os corações, vós de espírito vacilante. Seja miserável e lamentar e chorar; se o vosso riso em pranto, ea vossa alegria em tristeza. Humilhai-vos na presença do Senhor, e ele vos exaltará. (Tiago 4:7-10)

Tal pessoa foi Paulo, um orgulhoso, fariseu zeloso, que eventualmente vieram a considerar suas realizações religiosos hipócritas como adubo (Fp 3:8)

Paulo entendeu que esses fariseus não o fez. O caminho para o reino não é por orgulho de auto-promoção, mas através discreto humildade e reconhecendo-se a ser um pecador miserável na necessidade de salvação graciosa de Deus fornecida através de Jesus Cristo.



88. Um convite à Grande Banquete de Deus (Lucas 14:15-24)

Quando uma das pessoas que estavam reclinados à mesa com ele ouviu isso, disse-lhe: "Bem-aventurado é todo aquele que vai comer pão no reino de Deus!" Mas Ele disse-lhe: "Um homem estava dando um grande jantar, e convidou a muitos; e na hora do jantar, ele mandou o seu servo dizer aos que tinham sido convidados: 'Vinde; para tudo já está preparado. "Mas todos eles tanto começou a dar desculpas. O primeiro disse-lhe: "Eu comprei um pedaço de terra e eu preciso ir para fora e olhar para ele; por favor, considere me desculpado.Outro disse: 'Comprei cinco juntas de bois e vou experimentá-los; por favor, considere me desculpado. Outro disse: 'Eu casei com uma mulher, e por essa razão, não posso ir. " E o escravo voltou e relatou isso ao seu mestre. Em seguida, o chefe da família ficou irritado e disse ao seu servo: Vá para fora de uma só vez para as ruas e becos da cidade e traze aqui os pobres, os aleijados, os cegos e os coxos. E o escravo disse: "Mestre, o que lhe ordenou que foi feito, e ainda há lugar '. E o mestre disse ao servo: Sai pelos caminhos e valados, e obriga-os a entrar, para que a minha casa se encha. Pois eu vos digo, nenhum daqueles homens que foram convidados provará a minha jantar '"(14: 15-24).

O quinquagésimo terceiro capítulo de Isaías descreve Jesus Cristo, o Servo do Senhor e Messias, como "um homem de dores e experimentado no sofrimento" (v. 3). O relato do Novo Testamento de Sua vida demonstra isso muito bem. Enquanto Jesus chorou (Lc 19:41; Jo 11:35) e foi entristecido (Mt 26:37-38; Mc 3:5; conforme Mt 8:11-12.;. 22: 2-14; Ap 19:9) e aderência às tradições, normas e rituais iria garantir um lugar para eles no banquete de Deus. Não só eles totalmente esperam ser naquela festa celeste, mas também para estar nos lugares de honra.

Jesus sempre procurou quebrar a esperança religiosa injustificada, e nunca incentivou falsa sensação de alguém de segurança, de modo que suposição equivocada de arrogante, chamado para a correção imediata e inconfundível. Seguindo o seu exemplo é essencial para toda a verdadeira evangelização. Aqueles com uma suposição infundada de que eles estão indo para o céu precisa saber que eles são fatalmente enganados. Para esperar o céu enquanto rejeita Jesus Cristo e Seu evangelho é o mais mortal e séria de todas as falsas esperanças (conforme Heb. 10: 26-31).

Ilustração de Jesus e sua aplicação foi um ataque direto ao auto-confiança delirante do povo judeu, em particular, os escribas e fariseus. Ela pode ser dividida em quatro pontos: o convite, as desculpas, a inclusão ea exclusão.

O CONVITE

Mas Ele disse-lhe: "Um homem estava dando um grande jantar, e convidou a muitos; e na hora do jantar, ele mandou o seu servo dizer aos que tinham sido convidados: 'Vinde; para tudo já está preparado. " (14: 16-17)

Em sua resposta a suposição presunçosa e errada do hóspede que ele e seus companheiros fariseus seria no reino, o Senhor se dirigiu a questão de quem realmente vai entrar no reino. Sua resposta foi na forma de outra parábola, relacionando as respostas dos convidados para um banquete. As palavras que descrevem este banquete são grandes e muitos , indicando um grande, grande, evento de gala, como a festa de casamento em outra das parábolas do Senhor, dada por um rei para homenagear o seu filho (Mateus. 22: 1-14). O anfitrião desta festa imaginária seria extremamente rico, para produzir um evento desta magnitude.

Os convites formais, pessoais para o jantar teria chegado em duas etapas para os convidados convidados. O primeiro, como convites, hoje, teria informado o destinatário que eles foram convidados para o evento. Ao contrário de convites modernos, no entanto, a data e hora exata não teria sido especificado devido às complexidades de preparar a festa. Quando tudo estava pronto, um segundo convite teria de notificar os clientes pré-convidados que o banquete estava prestes a começar. Assim, nesta história, quando a hora do jantar chegou, o anfitrião mandou o seu servo dizer aos que tinham sido convidados: 'Vinde; para tudo já está preparado. " O jantar ansiosamente esperada e aguardada estava prestes a começar.

AS DESCULPAS

Mas todos eles tanto começou a dar desculpas. O primeiro disse-lhe: "Eu comprei um pedaço de terra e eu preciso ir para fora e olhar para ele; por favor, considere me desculpado.Outro disse: 'Comprei cinco juntas de bois e vou experimentá-los; por favor, considere me desculpado. Outro disse: 'Eu casei com uma mulher, e por essa razão, não posso ir. " (14: 18-20)

A comida estava pronta, os convidados tinham sido notificados, eo banquete estava pronto para começar. Mas, em seguida, o impensável aconteceu. Chocante, inacreditavelmente os convidados, não apenas alguns, mas todos deles- começou a dar desculpas para não comparecer. Isto foi completamente contrária ao comportamento esperado. Ninguém convidado para um jantar extravagante por um hospedeiro rico teria se recusado a entrar, muito menos todos. Era tão absurdo quanto a ser incompreensível para os escribas Procura estado-e fariseus, que deve ter olhou para o Senhor em descrença.

Jesus deu três desculpas exemplo que aguçados o absurdo da situação, tornando-se óbvio que os convidados não tinham motivos racionais para se recusar a participar. A primeira protestou, "eu comprei um pedaço de terra e eu preciso ir para fora e olhar para lo; por favor considere-me dispensado. " Essa desculpa não faz sentido. Afinal, o pedaço de terra ainda estaria lá depois do banquete. E ninguém iria comprar o imóvel à vista incognoscível, então ele obviamente já tinha ido para fora para olhar para ele . Certamente vendo um campo não era mais atraente do que a honra e alegria que viria de participar do banquete.

A segunda desculpa era um absurdo: "Comprei cinco juntas de bois , um outro homem disse, e vou experimentá-los; por favor considere-me dispensado. " Mais uma vez, a experimentar os bois recém-comprado não era urgente, e poderia ter esperado até depois do banquete. E que não teria ele já experimentou os bois antes de comprá-los? Além disso, que este homem era capaz de pagar cinco juntas de bois sugere que ele era um homem razoavelmente rico; certamente um dos seus servos poderia ter testado os bois para ele. Por que não participar do banquete e ambos têm os bois e favor do anfitrião?

Outro oferecido um terceiro absurdo: '. Eu casei com uma mulher, e por essa razão, não posso ir " , dada a sua baixa visão das mulheres, os fariseus teria encontrado esta desculpa mais ridícula de todos.Na sociedade judaica do primeiro século, as mulheres não ditar a seus maridos o que eles poderiam fazer. Nem poderia a isenção Antigo Testamento do serviço militar e outros deveres para os homens recém-casados ​​(Dt 24:5.). Os convidados inicialmente disse sim ao convite de Deus; eles aceitaram a revelação do Antigo Testamento que eles eram o povo escolhido de Deus, e, portanto, entrar no reino (mesmo que eles rejeitaram e mataram os profetas; conforme Lc 13:34).

Na hora do jantar, que Jesus chamou de "ano favorável do Senhor" (Lc 4:19), o segundo convite foi entregue por João (Mt 3:2.). Tudo estava pronto. Mas, como os convidados ficcionais na ilustração de Jesus, os convidados se recusaram a participar. Eles não tinham interesse no banquete de Deus, se Jesus Cristo era a porta para a sala do banquete. Eles não estavam interessados ​​nele, ou a Sua mensagem. Quando apresentou o verdadeiro evangelho da salvação, eles procuravam matá-lo (Mt 26:59; Mc 14:1; Jo 11:53). E, assim como os convidados na ilustração, eles ofereceram desculpas tolas. Duas dessas desculpas tinha posses materiais envolvidos, o terceiro um relacionamento. Ambos os tipos de desculpas foram oferecidas ao longo da história por aqueles que estão mais interessados ​​nas coisas do mundo do que o convite de Deus para a salvação. Por essa razão, Jesus advertiu: "Se alguém vem a mim e não odeia seu próprio pai e mãe e esposa e filhos e irmãos, e irmãs, e até sua própria vida, não pode ser meu discípulo ... Então, nenhum dos 5ocê pode ser meu discípulo que não desistir de todos os seus próprios bens "(Lc 14:26, Lc 14:33; conforme a discussão sobre esses versos no capítulo 23 deste volume).

Como os convidados na ilustração, Israel disse sim ao convite original de Deus, e não para o segundo convite; eles disseram que sim às promessas de Deus, mas não ao Seu Filho. Desinteressado, indiferente, e auto-satisfeitos, eles se agarrou firmemente a sedução das riquezas e os cuidados deste mundo (08:14; conforme Mt 13:22; Marcos 4:18-19.) E perdeu banquete celestial de Deus. Como resultado, Deus estava irado com eles e os abandonou ao julgamento, deixando sua casa para os assolar (Lc 13:35). Julgamento espiritual vem em todos os incrédulos com a morte. Julgamento físico caiu sobre aquela geração em 70 dC, quando os romanos massacraram dezenas de milhares de judeus e destruíram o templo. Julgamento continua a cair em todos os que rejeitam o convite de Deus para a salvação em Jesus e, assim, desonrar o Seu Filho. Em Jo 3:36 João Batista avisou: "Aquele que crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece. "Paulo descreveu a eterna ira de Deus sobre os pecadores não resgatados quando escreveu aos Tessalonicenses,

Pois, afinal, é apenas justo para Deus retribuir com tribulação aos que vos atribulam, e dar alívio a vocês, que estão aflitos e para nós também, quando o Senhor Jesus será revelado do céu com seus anjos poderosos, em chama de fogo, lidando a retribuição àqueles que não conhecem a Deus e os que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus. Estes irão pagar a pena de destruição eterna, longe da presença do Senhor e da glória do seu poder. (II Tessalonicenses 1:6-9.)

Em vez de experimentar a Deus como anfitrião gracioso, aqueles que rejeitam o Seu convite para o banquete celestial um dia vai encará-lo como juiz soberano e para sempre ser excluído do Seu céu (Ap 20:10-15).

Mas o espiritualmente falida, desamparado, e humilde, simbolizada pela cidade (o remanescente judeu acreditar) e estrada (crentes gentios) moradores, serão incluídos no banquete. Estes são os pecadores arrependidos, que reconhecem que eles são indignos de entrar no reino de Deus. Eles representam aqueles que têm a atitude do publicano, que "nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, sê propício a mim, pecador!" (Lc 18:13 ). Eles são tão bem conscientes de sua indignidade que os mensageiros do evangelho vai ter que obrigá-los a vir; ou seja, para persuadir fortemente, exortar, e obrigá-los a responder ao convite de Deus para a salvação. O verbo traduzido por "obrigar" no versículo 23 é o mesmo usado em Mt 14:22, onde Jesus fez aos discípulos entrar em um barco, em At 26:11 de tentativas de Paulo antes de sua conversão para forçar os cristãos a blasfemar, em At 28:19), e aqueles que responderam com fé arrependido entrou reino eterno de Deus de salvação. Com raras exceções, no entanto, os fariseus, escribas, rabinos, sacerdotes, ea maioria do povo de Israel ao longo dos anos rejeitou o convite de Deus para a salvação. O resultado trágico de incredulidade e rejeição de Jesus, o Messias, é a perda da vida eterna no reino.

Não só o povo judeu, mas também todos os outros que se recusa o convite de Deus para a salvação serão excluídos do reino. Tal como as virgens loucas, eles serão deixados de fora no escuro, quando a noite cai no dia da oportunidade e a porta para o reino está fechada (Matt. 25: 1-12). Todos aqueles que rejeitam o Senhor Jesus Cristo ficarão de fora das bênçãos que Deus tem preparado no céu para aqueles que amam o Seu Filho: "As coisas que o olho não viu, eo ouvido não ouviu, e que não tenham entrado no coração do homem, tudo o que Deus tem preparado para aqueles que o amam "(1Co 2:9)

Agora grandes multidões estavam indo junto com Ele; e Ele virou-se e disse-lhes: "Se alguém vem a mim e não odeia seu próprio pai e mãe e esposa e filhos e irmãos, e irmãs, e até sua própria vida, não pode ser meu discípulo. Quem não carrega sua cruz e não me segue não pode ser meu discípulo. Para que um de vós, quando ele quer construir uma torre, não se senta primeiro a calcular o custo para ver se tem com que a acabar? Caso contrário, quando ele estabeleceu uma base e não a podendo acabar, todos os que observá-lo começar a ridicularizá-lo, dizendo: 'Este homem começou a construir e não pôde acabar.' Ou qual é o rei, quando ele sai ao encontro de outro rei na batalha, não se senta primeiro a considerar se ele é forte o suficiente com dez mil homens ao encontro do que vem contra ele com vinte mil? Caso contrário, enquanto o outro ainda está longe, ele envia uma delegação e pede condições de paz. Então, nenhum de vocês pode ser meu discípulo que não desistir de todos os seus bens próprios. Portanto, o sal é bom; mas se mesmo sal se tornar insípido, com o que ele vai ser temperado? É inútil, quer para o solo ou para adubo; ele é jogado fora. Aquele que tem ouvidos para ouvir, ouça "(14: 25-35).

O evangelho chama os pecadores a abnegação, desafiando-os a tomar a sua cruz cada dia e siga sem reservas ao Senhor Jesus Cristo (Lc 9:23). É centrada em Deus, não o homem-centrado, exige auto-humilhação, não o amor-próprio, auto-sacrifício, não auto-realização, e é espiritualmente focado, não psicologicamente motivado. Aqueles que respondem a ele voluntariamente submeter tudo ao Senhor Jesus Cristo.

Mas como observei no meu livro difícil de acreditar , o verdadeiro evangelho tem sido cada vez mais substituída por uma falsificação favorável ao consumidor:

O primeiro papel de sucesso de merchandising é dar aos consumidores o que eles querem. Se eles querem hambúrgueres maiores, fazer seus hambúrgueres maior. Designer de água engarrafada em seis sabores de frutas? Feito. Minivans com detentores de dez Cup? Dê-lhes vinte. Você tem que manter o cliente satisfeito. Você tem que modificar o seu produto e sua mensagem para atender às suas necessidades, se você quiser construir um mercado e chegar à frente da concorrência.
Hoje, este mesmo consumidor mind-set invadiu cristianismo. O culto da igreja é muito longo, você diz? Nós vamos reduzi-lo (um pastor garante seus sermões nunca vai durar mais de sete minutos!). Too formal? Vista seu agasalho. Muito chato? Espere até você ouvir a nossa banda!
E se a mensagem é muito conflituosa, ou muito crítico, ou muito exclusivo, assustador, inacreditável, difícil de entender, ou muito mais alguma coisa para o seu gosto, as igrejas em todos os lugares estão ansiosos para ajustar essa mensagem para torná-lo mais confortável. Esta nova versão do cristianismo faz de você um parceiro na equipe, um consultor de design na vida da igreja, e não acabar com old-fashioned autoridade, viagens de culpa, responsabilidade e moral absoluta.
Uma igreja suburbana enviou um mailer recentemente, prometendo uma "informal, descontraído, atmosfera casual", "grande música da nossa banda", e que aqueles que virão ", acredite ou não, mesmo se divertir." Isso é tudo ótimo se você é uma casa de café. Mas qualquer um que afirma ser chamando as pessoas para o evangelho de Jesus com as suas prioridades como é chamando-os a uma mentira.
É o cristianismo para os consumidores: o cristianismo Lite, o redirecionamento, enfraquecer, uma interpretação errada do evangelho bíblico, na tentativa de torná-lo mais palatável e popular. Gosto muito de ir para baixo e se instala luz. Parece-salve seus sentimentos e arranhar sua coceira; é sob medida para as suas preferências. Mas essa leveza nunca vai encher-se com a verdadeira economia de evangelho de Jesus Cristo, porque ele é projetado pelo homem e não Deus, e isso é oca e inútil. Na verdade, é pior do que inútil, porque as pessoas que ouvem a mensagem do cristianismo Lite acho que eles estão ouvindo o evangelho-pensar que estão sendo resgatados de eterno, de fato, eles estão sendo enganados quando tragicamente-julgamento.
O verdadeiro evangelho é um chamado à abnegação. Não é uma chamada para a auto-realização. E isso coloca em oposição ao evangelho evangélico contemporâneo, onde os ministros ver Jesus como um gênio utilitária. Você esfrega a lâmpada, e ele salta para fora e diz que você tem o que você quiser; você dar-lhe a sua lista e ele proporciona. (Nashville: Tomé Nelson, 2003, 1-2)
Em contraste com o "cristianismo Lite," o verdadeiro evangelho cristão não oferece o céu na terra, mas o céu no céu. Ela produz autênticos discípulos do Senhor Jesus Cristo, não cabides superficiais diante.Esta seção, como a tríplice repetição do termo "discípulo" (26 vv. 27,
33) indica, é sobre o que significa ser um verdadeiro seguidor de Cristo. É uma chamada evangelística por Jesus para vir a Ele (v 26)., Que há de vir depois dele (v 27.); para ser um discípulo de verdade, não um suposto, potencial, ou um periférico.
A palavra grega traduzida como "discípulo" ( Mathetes ) é um termo amplo que identifica um aluno ou um estudante. Na antiga cultura judaica, rabinos foram itinerante, viajando sobre acompanhados pelos seus discípulos. Embora Ele nunca foi reconhecido como um pelo estabelecimento religioso, Jesus foi muitas vezes chamado de um rabino (por exemplo, Mt 26:25; Mc 9:1; Mc 11:21; Mc 1:38 João 49:3-2; 04:31 ; 6:25; 9: 2; 11: 8), em parte porque, como os rabinos, Ele era um professor itinerante que tinha discípulos. Esses primeiros discípulos estavam em diversos níveis de compromisso, que vão desde o totalmente comprometida, ao nominalmente comprometidos, para os curiosos não confirmadas. Ao longo de seu ministério, Jesus fez os requisitos para ser um verdadeiro discípulo mais clara e expressa-los em termos mais absolutos. Como resultado, os discípulos superficiais começaram a abandonar Ele (Jo 6:60, Jo 6:66; conforme 13 42:8-14'>Lucas 8:13-14), especialmente porque a atitude de Israel em direção a Ele endureceu em incredulidade e rejeição. No momento em que seu ministério se aproximava do fim, Jesus tornou-se ainda mais definitiva sobre o discipulado. O termo "discípulo" sofreu uma metamorfose, e assumiu um significado mais puro, mais restrito, de modo que no livro de Atos, tornou-se sinônimo de "cristão" (11:26; conforme 26:
28) e descreveu os que foram verdadeiros crentes remidos em Jesus Cristo (6: 1-7; 9: 1, 10, 19; 9: 26,36, 38; 11:29; 13 52:14-20-22, 28; 15:10; 16 : 1; 18:23, 27; 19: 9, 30; 20: 1, 30; 21: 4, 16).

O capítulo anterior do evangelho de Lucas fechou com o pronunciamento do Senhor do juízo sobre a nação de Israel e seus líderes para rejeitá-Lo (ver a exposição de 13 34:35 no capítulo 20 deste volume).Mas Jesus ainda convidou os indivíduos a se tornarem Seus discípulos, como fez nesta passagem (conforme 12: 8; 18: 18-24). Esta seção vem em um ponto estratégico no evangelho de Lucas. É óbvio que as passagens anteriores de que os líderes religiosos judeus, confiantes em sua observância da lei, tradições e rituais, não sabia como ser salvo, e, portanto, não poderia levar as pessoas para a salvação (conforme 6:39; Matt . 23:15). Eles confiaram em suas cerimônias religiosas e conquistas morais, recusando-se a humilhar-se, o que resultou em seu ser impedido de entrar no reino (14:24), juntamente com todos os que os seguiram. Eles podem levar ninguém para a salvação. Eles só produziu "filhos do inferno" (Mt 23:15).

Em contraste com os líderes religiosos 'ignorância condenável, Lucas registra o ensinamento de Jesus com autoridade sobre o verdadeiro caminho da salvação. O Senhor usou várias metáforas para descrever a salvação, como entrar no Reino de Deus (18:24), que tem a vida eterna (18:18), e sendo por Ele confessou diante de Deus e dos santos anjos (12: 8-9). Aqui Ele equiparou a salvação com a tornar-se seu discípulo.

Alguns, no entanto, em erro grave, interpretar mal o ensinamento do Senhor aqui e negar que é um convite para a salvação. Eles sugerem que Jesus está se dirigindo aqui aqueles que já foram salvos, mas não discípulos a segui-lo; aqueles que tinham reconhecido Jesus Cristo como Salvador, mas não como Senhor. Jesus era, eles mantêm, chamando essas pessoas para mover para cima da salvação a um maior nível de compromisso e se tornar discípulos; terminologia confusa de Paulo, podemos dizer que Ele estava exortando-os a deixar de ser cristãos carnais e tornar-se cristãos espirituais (1Co 3:1), e que ele fez "não vir a chamar os justos, mas os pecadores, ao arrependimento "(Lc 5:32). ". Cristão" Como observado acima, no livro de Atos "discípulo" é usado como sinônimo de tornar-se assim um discípulo de Cristo não é para passar para um plano mais elevado na vida cristã, é para ser salvo; a passar da morte para a vida (Jo 5:24); das trevas para a luz (At 26:18); do reino de Satanás de Cristo (Cl 1:13). (Para uma discussão sobre o chamado debate senhorio, ver meus livros O Evangelho Segundo Jesus [edição revista e ampliada aniversário Grand Rapids:. Zondervan, 1988, 1993, 2008], e O Evangelho Segundo os Apóstolos [Nashville: Palavra , 1993, 2000]).

O que Jesus pediu nesta passagem é incrivelmente extremo. Ele não ligou para uma reforma, mas exigiu uma aquisição. Ele desafiou os pecadores, ao reconhecê-Lo como Senhor soberano, divino ditador, régua, controlador, rei e senhor. Jesus nunca ligou para ninguém para Oração um curto, a oração fácil de receber a vida eterna. Nem quis manipular alguém para tomar uma decisão emocional, ou dar uma falsa certeza da salvação para o interesse superficial. Ele nunca ensinou que o caminho para o céu é amplo e fácil, mas advertiu que "a porta é pequena e o caminho é estreito que conduz à vida, e poucos há que a encontrem" (Mt 7:14), e disse que as pessoas teriam de forçar seu caminho para ele (Lc 16:16). "Nem todo aquele que me diz: 'Senhor, Senhor', entrará no reino dos céus", ele advertiu, "mas aquele que faz a vontade de meu Pai que está no céu vai entrar" (Mt 7:21). Somente aqueles que continuam em Sua Palavra (Jo 8:31) e cujas vidas se manifestar o fruto da salvação (Jo 15:8). Em duas breves parábolas, Jesus comparou a salvação no reino de Deus a um tesouro escondido e uma pérola de grande valor, que as pessoas venderam tudo o que possuía para obter (13 44:40-13:46'>Mat. 13 44:46). Pode ser necessário abrir mão de famílias e bens para a sua causa e (Marcos 10:29-30) do evangelho, e enfrentar o ódio do mundo (João 15:18-19; 16: 1-3). O Senhor advertiu solenemente pretensos seguidores: "Se alguém quer vir após mim, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-Me" (Lc 9:23;. Conforme Mt 10:38; 16:24 —25), porque "Quem ama a sua vida perdê-la, e aquele que odeia a sua vida neste mundo, conservá-la para a vida eterna" (Jo 12:25).

Esta passagem não revela todos os aspectos da salvação verdade. Não menciona a santidade de Deus, o pecado humano, o juízo divino, a obra de Cristo na cruz de poupança, ou a salvação pela graça através da fé. Seu foco não é sobre os fatos objetivos do evangelho, mas sim a atitude subjetiva do radical, o compromisso extrema fé que deve existir nos corações daqueles que confiam em Cristo Salvadora. Aqueles que ficam aquém de tal compromisso com Ele perecerão eternamente (Mt 7:21-23; 8: 19-22.; 13 24:42-13:28'>Lucas 13:24-28). Céu aguarda aqueles que desistir de tudo; que se arrependem, levantar as mãos vazias de fé, e confessar Jesus como Senhor e a si mesmos como Seus servos que recebem o dom gratuito da salvação.

Este texto revela três coisas que marcam verdadeiros discípulos de Jesus Cristo: abandono das prioridades do passado, avaliação dos atuais poderes, e fidelidade a privilégios futuros.

ABANDONO DE PRIORIDADES DO PASSADO

Agora grandes multidões estavam indo junto com Ele; e Ele virou-se e disse-lhes: "Se alguém vem a mim e não odeia seu próprio pai e mãe e esposa e filhos e irmãos, e irmãs, e até sua própria vida, não pode ser meu discípulo. Quem não carrega sua cruz e não me segue não pode ser meu discípulo .... Então, nenhum de vocês pode ser meu discípulo que não desistir de todos os seus bens próprios. (14: 25-27, 33)

Jesus resumiu as prioridades do regenerado em três categorias gerais: auto, relacionamentos e posses. Mesmo nesta fase final, com a rejeição definido ea cruz apenas alguns meses de distância, Jesus ainda atraiu grandes multidões , que iam com Ele , como Ele fez sua última viagem a Jerusalém. O local exato do incidente não é conhecido (embora alguns sugerem que era a leste do Jordão em Perea). Este não foi o primeiro ensinamento de Jesus tinha feito nesta jornada. Muitos que ouviram seus ensinamentos, nesta ocasião, também ouviu seu discurso estendida que Lucas registra em 12: 1-13: 9. Essa instrução inclui vários outros componentes de sua pregação evangelística, como Sua convidando os ouvintes para evitar a influência da religião falsa (12: 1), entender que eles estão sob escrutínio de Deus (12: 2-3), temer a Deus como o juiz do pecado (12: 4-5), confessar Jesus como Senhor e Salvador (12: 8-9), ouvir o Espírito Santo (12: 10-12), abandonar o materialismo (12: 13-21), buscar a Deus de reino (12: 22-34), estar pronto para a segunda vinda (12: 35-48), resolver suas contas com Deus, antes que seja demasiado tarde (12: 54-59), e perceber que eles estão vivendo em tempo emprestado (13 1:9). Nesta seção sobre as prioridades mudaram radicalmente o Senhor chama para extrema devoção.

Em primeiro lugar, qualquer um que trata de Jesus para a salvação deve preferir Deus sobre a sua família. Vir a Cristo é uma terminologia para a expressão inicial da fé salvadora. Uma pessoa que faz isso, Jesus declarou, deve odiar o próprio pai e mãe e esposa e filhos e irmãos e irmãs . A frase sua própria sublinha a prioridade natural de afeto e normal para uma família. Salvação traz tumulto na casa como o novo crente tenta coexistir com não-crentes. Os membros da família que rejeitam o evangelho pode até banir aqueles que acreditam nele. Em Mateus 10:34-36 Jesus advertiu que as famílias seriam divididos sobre ele:

Não penseis que vim trazer paz à terra; Eu não vim trazer paz, mas espada. Porque eu vim para colocar um homem contra seu pai, a filha contra sua mãe, e uma filha-de-lei contra a mãe-de-lei; e os inimigos do homem serão os membros de sua família. (Conforme a exposição de Lucas 12:51-53, no capítulo 14 deste volume)

O ensinamento do Senhor, que é necessário odiar a família não é incompatível com mandamentos da Bíblia que as crianças estão a honrar os pais (Ex 20:12), os maridos amar suas esposas (Ef 5:25), esposas amam seus maridos (Tt 2:4: "Eu amava a Jacó; mas eu odiei Esaú "(conforme Rm 9:13). A questão não é que Deus tinha animosidade contra Esaú, mas sim que Ele preferiu Jacó, dando Sua promessa através dele. Da mesma forma, quando Gn 29:31 registros que Leah não era amada (o termo hebraico significa literalmente "odiado") por Jacó, isso não significa que ele desprezava e detestava, mas que ele amava Rachel mais (conforme Deut. 21:15 —17). Para odiar a família é a preferir Deus sobre eles, ao ignorar o que eles desejam se que entre em conflito com o que Deus requer; é amar a Deus mais e os menos. "Quem ama seu pai ou sua mãe mais que a mim não é digno de mim", disse Jesus, "e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim não é digno de mim" (Mt 10:37). Todos os outros amores deve estar subordinada a amar a Deus com todo o nosso coração, alma, mente e força (Lc 10:27).

As palavras de Jesus teria sido claramente entendida no contexto do primeiro século. Quando o povo judeu fez um compromisso com Jesus Cristo, eles muitas vezes alienar as suas famílias, como Darrell L. Bock observa:

Naquela época um judeu que fez uma escolha para Jesus iria alienar a sua família. Se alguém aceitação por parte da família mais do que um relacionamento com Deus desejado, nunca se pode vir a Jesus, dada a rejeição que inevitavelmente seguir. Em outras palavras, não poderia haver devoção casual para Jesus no primeiro século. A decisão por Cristo marcou uma pessoa e automaticamente veio com um custo. (Comparações contemporâneos podem ser vistos em certas configurações do Leste Europeu ex-comunistas, em países muçulmanos, ou em uma família asiática muito unidas.) O fenômeno ocidental moderno, onde uma decisão por Cristo é popular na comunidade social maior não era verdade de configuração de Jesus , o que dificulta a compreensão do significado de uma decisão de associar-se com Cristo. Hoje pode-se associar com Cristo, simplesmente porque é culturalmente adequada, e não por razões espirituais verdadeiros. Essa "decisão" era impossível no primeiro século. Se se escolheu para ser associado com Jesus, um recebeu uma reacção negativa, muitas vezes, a partir de dentro da casa. ( Lucas 9:51-24: 53 , Baker Exegetical Comentário do Novo Testamento [Grand Rapids: Baker, 1996], 1285)

Em segundo lugar, uma pessoa que viria a Jesus deve odiar até sua própria vida (conforme Jo 12:25), ou ele não pode ser seu discípulo . A chamada para a salvação é uma chamada para a auto-negação (conforme Lc 17:33); que marca o fim dos pecadores sendo as autoridades reinantes em suas vidas e pede para eles em vez de apresentar como escravos para a autoridade de Jesus como Senhor, Rei e Mestre. Esse altruísmo se estende até o ponto de morte, como próximo a declaração de Jesus, Quem não carrega sua própria cruz e não me segue não pode ser meu discípulo (conforme 9: 23-25; Mt 16:24.) deixa claro.O tesouro celeste é tão valioso (Mt 13:44), a pérola da salvação tão precioso (v. 46), que os verdadeiros discípulos estão dispostos a abrir mão de suas vidas, se Deus assim quiser, para ganhar a vida eterna.Jesus apela a completa auto-abandono.

Deve-se notar que este não é um meritório trabalho de pré-salvação que de alguma forma ganha justificação. Salvação, Paulo insistiu, é "pela graça ... mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus "(Ef 2:8). Mas a salvação não é para além da vontade do pecador. Jesus chamou as pessoas para "Arrependei-vos e crede no evangelho" (Mc 1:15), e advertiu os incrédulos, "A menos que você se arrependa, você todos de igual modo perecereis" (Lc 13:3). Pedro desafiou seus ouvintes a "se arrepender e voltar, para que seus pecados sejam cancelados away" (At 3:19), e Paulo pregou que "Deus agora declara a homens que todas as pessoas em todos os lugares se arrependam" (At 17:30; conforme At 26:20). Esses comandos pressupõe responsabilidade do pecador para obedecê-los, para o qual ele está habilitado pelo Espírito de Deus.

Finalmente, uma pessoa que iria ser de Cristo discípulo deve desistir de todos os seus bens próprios . A frase que nenhum de vocês inclui todos e a palavra tudo não engloba apenas o dinheiro, mas os bens materiais também. Não há exceções ou isenções a esses requisitos, não qualificados absolutos. Apotassō ( desistir ) significa, literalmente, "despedir-se de" (At 18:18, At 18:21;. 2Co 2:132Co 2:13), ou "para dizer adeus para "(Mc 6:46; Lc 9:61). Era a sua falta de vontade de se render suas posses que causaram o jovem rico a afastar-se de Cristo (Lucas 18:18-23) e ser eternamente perdidos. Jesus não está defendendo o socialismo, ou livrar-se de tudo e viver uma vida de pobreza. Seu ponto é que aqueles que seriam seus discípulos devem reconhecer que eles são mordomos de tudo e proprietários de nada. E se o Senhor lhes pediu para desistir de tudo o que eles estariam dispostos, porque a obediência amorosa é o seu maior dever e alegria. Leon Morris observa as implicações do ensinamento do Senhor:

A lição é simples. Jesus não quer seguidores que se apressam em discipulado sem pensar em que está envolvido. E Ele é clara sobre o preço. O homem que vem a Ele deve renunciar a tudo o que ele tem ....Estas palavras condenar toda tibieza. Jesus não é, naturalmente, desestimulando discipulado. Ele está advertindo contra um irreflectida, o apego fainthearted, a fim de que os homens podem saber a coisa real.Ele quer que os homens para contar o custo e contar todos perdidos por amor a Ele, para que possam entrar na alegria de discipulado cheia de sangue. ( O Evangelho Segundo São Lucas , Tyndale Comentários do Novo Testamento [Grand Rapids: Eerdmans, 1975], 236-37)

AVALIAÇÃO DOS PODERES PRESENTE

Para que um de vós, quando ele quer construir uma torre, não se senta primeiro a calcular o custo para ver se tem com que a acabar? Caso contrário, quando ele estabeleceu uma base e não a podendo acabar, todos os que observá-lo começar a ridicularizá-lo, dizendo: 'Este homem começou a construir e não pôde acabar.' Ou qual é o rei, quando ele sai ao encontro de outro rei na batalha, não se senta primeiro a considerar se ele é forte o suficiente com dez mil homens ao encontro do que vem contra ele com vinte mil? Caso contrário, enquanto o outro ainda está longe, ele envia uma delegação e pede condições de paz. (14: 28-32)

Estas duas ilustrações que demonstram a importância de compreender o sacrifício necessário para fazer um compromisso com Cristo. Como aconteceu com todas as ilustrações e parábolas de Jesus, ambos descrevem situações familiares aos seus ouvintes. O ponto é que as pessoas contam o custo antes de iniciar qualquer tarefa importante na vida. Quanto mais importante é para contar o custo antes de comprometer-se a Ele?
A primeira ilustração mostra um homem que contempla a construção de uma torre . Isto poderia ter sido uma torre de vigia para a proteção de seus inimigos, ou uma torre de armazenamento para os seus bens. Qualquer uma delas poderia ter sido um projeto de construção visível, e todos na comunidade teria sabido sobre ele. A preservação da honra e evitando trazendo vergonha para si mesmo e sua família foram elevados matérias no antigo Oriente Próximo. Assim, para este homem ter estabelecido uma base e , em seguida, não foi capaz de terminar teria vergonha trouxe. Teria ele fez a piada da comunidade, como todos os que vi a torre inacabada começou a ridicularizá-lo, dizendo: "Este homem (uma expressão de desprezo depreciativa; conforme 5:21; 7:39) começou a construir e foi não capaz de terminar ( ekteleō .; a completa ou totalmente terminar uma tarefa) "Para evitar um golpe devastador à sua honra e prestígio, um homem considerando a construção de uma torre iria se senta primeiro a calcular o custo para ver se ele tinha o suficiente para completá-lo .

Enquanto a primeira ilustração exibe um ato voluntário, o segundo descreve um homem empurrou involuntariamente em um dilema fora de seu controle. Jesus perguntou aos seus ouvintes a considerar umrei preparação ao encontro de outro rei comandando uma força maior para engajá-lo na batalha . Antes de enfrentar o rei de ataque em combate, será que ele não se senta primeiro a considerar se ele é forte o suficiente com dez mil homens ao encontro do que vem contra ele com vinte mil? Será que ele não avaliar o que a logística, o terreno, armas, eo que estratégica ou vantagens táticas pode compensar a superioridade numérica do adversário? Se não, para continuar com a batalha seria loucura suicida, tanto para o rei e os seus homens. Se ele não tinha nenhuma possibilidade de vitória, o seu recurso apenas sensato seria, enquanto o outro rei ainda está longe , para enviar uma delegação e negociar condições de paz .

Em ambas as histórias Jesus mostrou a sabedoria de avaliar cuidadosamente o compromisso envolvido em segui-Lo. Ele não queria, superficial, egoísta, seguidores, transitórios temporários impulsionado pela emoção, como os representados pelos solos rochosos e espinhosos na parábola do semeador (13 20:40-13:22'>Mat. 13 20:22). A verdadeira fé perseverar até o fim (Mc 13:13; conforme 1Jo 2:191Jo 2:19). João Stott escreve a respeito da importância de contar com o custo de compromisso,

A paisagem cristã está cheia de destroços de abandonados, torres-os meio-construídos ruínas de quem começou a construir e não conseguiu terminar. Para milhares de pessoas ainda ignoram o aviso do Cristo e se comprometem a segui-lo sem antes parar para refletir sobre o custo de fazê-lo. O resultado é o grande escândalo da cristandade hoje, chamado "Cristianismo nominal. ' Nos países em que a civilização cristã se espalhou, um grande número de pessoas se cobriram com um acervo considerável, mas fina, verniz de cristianismo. Eles se permitiram tornar-se um pouco envolvido; o suficiente para ser respeitável, mas não o suficiente para ser desconfortável. Sua religião é uma grande almofada e macio. Ele protege-los do desagrado duro da vida, ao alterar o seu lugar e forma a adequar a sua conveniência.Não admira que os cínicos falar de hipócritas na igreja e destituir a religião como escapismo. ( Cristianismo Básico [de Downer Grove, Ill .: Inter-Varsity, 1978], 108).

Evitando, falsa fé temporária exige que os pecadores honestamente avaliar seus motivos, examinar a autenticidade de seu arrependimento, e determinar se eles estão prontos para manter o compromisso de que Cristo exige de seus seguidores. Nenhuma dessas coisas, como mencionado acima, são obra de homens que podem ganhar a salvação, que é somente pela fé. Pelo contrário, são marcas distintivas da verdadeira fé, além de que é uma ilusão não-poupança (Tiago 2:14-26).

ALLEGIANCE A PRIVILÉGIOS FUTUROS

Portanto, o sal é bom; mas se mesmo sal se tornar insípido, com o que ele vai ser temperado? É inútil, quer para o solo ou para adubo; ele é jogado fora. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça. (14: 34-35)

À primeira vista, parece haver uma desconexão entre essas demonstrações de fechamento e os versos anteriores. Mas o uso do Senhor de portanto, para apresentá-los indica que ele era, de fato, fazer uma conexão. A conexão é que ser Suas preocupações discípulo não apenas relacionamentos passados ​​e presente compromisso, mas também futuro lealdade continuada.

Sal foi amplamente utilizado antes do advento da refrigeração como conservante. Ele também foi associado no Antigo Testamento com os convênios (Lv 2:13; Nu 18:19; 2 Crônicas 13:... 2Cr 13:5) e os sacrifícios (Lv 2:13; Esdras 6:9-10.; Ez. 43: 23-24). Sal normalmente não se degrada, ou então seria de pouco valor como conservante. Às vezes, porém, o sal da vizinhança do Mar Morto foi contaminado com gesso e, se não forem processados ​​corretamente, poderia perder a sua eficácia e se tornar insípido . Como pergunta retórica do Senhor, Se até mesmo sal se tornar insípido, com o que ele vai ser temperado? indica, esse sal é inútil ou para o solo (como adubo) ou para o monte de esterco (já que ele não iria se decompor). Só poderia ser usado para manter caminhos livre de vegetação, ou serjogado fora .

Esta ilustração mostra que Jesus não quer discípulos temporários, mas sim aqueles que se comprometerá a lealdade ao longo da vida a Ele. Apenas os discípulos podem ser usados ​​por Ele para o bem neste mundo. É verdade que ninguém perfeitamente mantém seu compromisso com o Senhor. Há momentos em que vacila devido a pressões da família, o egoísmo, o fascínio de bens materiais, ou quando os crentes se perguntar se eles têm a vontade de amar e obedecer ao Senhor até o fim. Momentos de falha, no entanto, não invalida a direcção do coração.
Por outro lado, os discípulos temporários são, em última análise inúteis para o Senhor. Como o sal contaminado, aqueles contaminados pelo mundanismo será jogado fora em juízo eterno (13 28:08-12 Matt 13:41-42., 50; 22: 12-13 25:30; Jo 15:6; Mt 13:9; Mc 4:23). É um apelo urgente para as pessoas a responder antes que seja tarde demais, eo julgamento de Jesus advertiu em Lc 8:10 cai e "vendo, não vejam, e ouvindo, não entendam."


Barclay

O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
Barclay - Comentários de Lucas Capítulo 14 do versículo 1 até o 35

Lucas 14

Sob o escrutínio de homens hostis — Luc. 14:1-6 A necessidade de humildade — Luc. 14:7-11

A caridade desinteressada - Luc. 14:12-14

O banquete do rei e seus convidados — Luc. 14:15-24 Sobre calcular o custo — Luc. 14:25-33

Lc 14:34Lc 14:35

SOB O ESCRUTÍNIO DE HOMENS HOSTIS

Lucas 14:1-6

No evangelho se relatam sete incidentes nos quais Jesus curou no sábado. No evangelho de Lucas já vimos a cura da sogra de Pedro (Lc 4:38); do homem com a mão seca (Lc 6:6); e da mulher que fazia dezoito

anos andava encurvada (Lc 13:14). João acrescenta a história da cura do paralítico na fonte da Betesda (Jo 5:9); e a do homem que tinha nascido cego (Jo 9:14). Marcos acrescenta mais uma: a cura do homem possuído pelo demônio na sinagoga de Cafarnaum (Mc 1:21). Qualquer um pensaria que tais atos teriam levado todos a amá-lo; mas a trágica realidade é que cada milagre de cura que Jesus obtinha em um sábado só fazia com que os escribas e fariseus estivessem mais seguros de que era um homem perigoso e irreligioso que quebrantava a Lei e que devia ser detido a qualquer custo. Se queremos compreender o que aconteceu a Jesus é essencial que lembremos que os judeus ortodoxos de sua época o viam como alguém que quebrantava a lei. Curava nos sábado, portanto trabalhava, e quebrantava a Lei.

Nesta ocasião um fariseu o convidou a comer num sábado. A lei tinha suas regras meticulosas e detalhadas a respeito das refeições no

sábado. É obvio, não se podia cozinhar em tal dia, já que isso teria sido trabalhar. Devia-se cozinhar na sexta-feira; e se era necessário manter a comida quente, devia fazer-lhe em tal forma que não se cozinhasse mais.

Portanto se estabelecia que para manter a comida quente para um sábado, não devia ser posta em "sedimento de azeite, sal, greda ou areia, já seja molhada ou seca, nem entre palha, pele de uva, felpa de lã nem

hortaliças, se estavam molhadas, embora se podia se estavam secas. Entretanto podia ser posta entre roupas, frutos, plumas de pomba e estopa de linho." Escribas e fariseus consideravam como religião a observância destas regras. Com razão não podiam compreender a Jesus!

Não é impossível que nesta ocasião os fariseus pusessem o homem hidrópico na casa, para ver o que Jesus faria. Estavam-no espreitando, e a palavra traduzida observavam, significa "espionagem interessada e

sinistra". Jesus estava sob vigilância.

Sem vacilar Jesus curou o homem. Sabia perfeitamente bem o que estavam pensando; e citou suas próprias leis e práticas. Os poços abertos

eram muito comuns na Palestina e muitas vezes causavam acidentes (Ex 21:33). Era perfeitamente lícito resgatar um animal que caísse

em um deles. Jesus, com consumada ousadia lhes pergunta assim como é correto ajudar a um animal num sábado pode ser incorreto ajudar a um homem.

Esta passagem nos diz algumas coisas a respeito de Jesus e seus inimigos.

  1. Mostra-nos a serenidade com que Jesus enfrentava a vida. Não há nada mais que angustiam que estar sob uma vigilância constante e crítica. Quando isto acontece a maioria das pessoas perdem a paciência

e, mais de uma vez, exasperam-se. Tornam-se irritáveis e poderá ter pecados piores que a irritabilidade, mas nenhum causa tanto dor e angústia. Mas até diante das coisas que teriam irritado os homens, Jesus

permanecia sereno. Se vivermos com Ele, Ele pode fazer com que nos pareçamos com Ele.

  1. Notemos que Jesus nunca rechaçou a hospitalidade de ninguém.

Até o fim manteve sua esperança nos homens. Esperar mudá-los e até atraí-los, pode ser que fosse a empresa mais desesperada para todas, mas nunca deixava passar uma oportunidade. Nem sequer rechaçava o convite de um inimigo. Está claro como a luz do dia que nunca conseguiremos fazer amigos a nossos inimigos se nos negarmos a nos encontrar e falar com eles.

  1. O que mais nos surpreende dos escribas e fariseus é sua assombrosa falta de sentido da proporção. Eram capazes de qualquer esforço para formular e obedecer suas insignificantes regras e normas; e no entanto consideravam um pecado aliviar a dor de uma pessoa doente, num dia de sábado. Se só pudéssemos fazer uma oração, faríamos bem em pedir que nos desse um sentido da proporção. As coisas que perturbam a paz das congregações poucas vezes são grandes e freqüentemente são trivialidades. As coisas que dividem os homens e destroem amizades, são a maioria das vezes pequenezes às quais nenhuma pessoa sensata daria importância em seus melhores momentos. As pequenas coisas podem aumentar tanto de tamanho que cheguem e

cobrir o horizonte. Só se pusermos as primeiras coisas em seu lugar, tudo ocupará o lugar que lhe corresponde – e o primeiro é o amor.

A NECESSIDADE DE HUMILDADE

Lucas 14:7-11

Jesus escolheu uma ilustração conhecida para enfatizar uma verdade eterna. Se um convidado pouco distinto chegava cedo a uma

festa e escolhia o melhor lugar, e logo o fazia um convidado mais importante e o homem que tinha usurpado o lugar tinha que deixá-lo, criaria-se uma situação mais embaraçosa. Se, por outro lado, alguém

ocupava deliberadamente o lugar mais escondido, e depois lhe pedia que ocupasse o posto mais distinto, sua humildade faria com que a honra fosse maior.

A humildade foi sempre uma das características inevitáveis dos

grandes homens. Quando Thomas Hardy era tão famoso que qualquer jornal teria pago com prazer enormes somas por seu trabalho, estava acostumado a lhes enviar algum poema; e sempre incluía um envelope selado para o caso de que seu manuscrito fosse rechaçado. Até em sua grandeza era o suficientemente humilde para pensar que seu trabalho podia lhe ser devolvido.

Há muitas histórias e lendas a respeito da humildade do professor Cairns. Nunca entrava primeiro a uma habitação ou a uma plataforma. Dizia sempre: "Você primeiro, eu o sigo." Uma vez, ao subir a uma plataforma houve um grande aplauso de boas-vindas. Ficou de pé na lateral e deixou que o que vinha atrás dele subisse primeiro, e ele começou a aplaudir também. Nunca sonhou que o aplauso fosse para ele; pensou que devia ser para outro homem. Só o homem pequeno se crê importante.

Como podemos reter nossa humildade?

  1. Podemos fazê-lo analisando os fatos. Por muito que saibamos, sabemos pouco comparado com a soma total de conhecimentos. Por

muito que obtenhamos, teremos obtido muito pouco no final. Por muito importantes que nos creiamos, quando a morte nos levar, ou quando nos retirarmos de nosso posto, a vida e o trabalho continuarão o mesmo.

  1. Podemos fazê-lo nos comparando com o perfeito. Quando vamos e vemos ou ouvimos a erudito, é quando nos damos conta do

pobre que é nossa atuação. Muitos homens decidiram queimar seus tacos de golfe depois de um dia de campeonato aberto. Muitos decidiram não aparecer mais em público depois de ter ouvido a um mestre executando

sua música.

Muitos pregadores se humilharam até o desespero quando ouviram falar com um verdadeiro santo de Deus. E se pusermos nossas vidas ao

lado da do Senhor de todo o bom, se virmos nosso pouco valor comparado com o esplendor de sua pureza sem mancha, então desaparecerá nosso orgulho e se encolherá nossa auto-imagem.

A CARIDADE DESINTERESSADA

Lucas 14:12-14

Eis aqui uma passagem penetrante, pois nos conclama a examinar os motivos que estão por trás de nossa generosidade, de nossa caridade e de tudo o que damos.

  1. Podemos dar por um sentido de obrigação. Como o que "jogou um centavo no prato da oferenda, e elevou humildemente os olhos ao céu, contente de ter pago o aluguel semanal de uma mansão celestial."

Nossa oferta pode ser dada a Deus e ao homem da mesma maneira em que pagamos nossos impostos – como a satisfação de uma obrigação desagradável e iniludível.

  1. Podemos dar puramente por motivos de interesse pessoal. Consciente ou inconscientemente podemos ver nossa oferta como um investimento. Pode ser que vejamos cada doação como um crédito a nosso favor em nossa conta corrente com Deus. Tal oferta, longe de ser

generosidade, é simplesmente um egoísmo racionalizado.

  1. Podemos dar para nos sentir superiores. Isto pode ser algo muito cruel. Pode ferir o que recebe, muito mais que um brusco rechaço. Quando damos assim nos postamos em nossa pequena eminência e olhamos para baixo. Até pode ser que acompanhemos nosso donativo com um breve e presumido sermão. Seria melhor não dar nada a dar meramente para gratificar nossa própria vaidade e nosso próprio desejo de poder. Os rabinos tinham um dito que dizia que a melhor forma de dar era quando o doador não sabia a quem dava, e o que recebia não sabia de quem o recebia.
  2. Podemos dar porque não podemos evitá-lo. Essa é a única forma em que devemos fazê-lo. A lei do Reino é a seguinte: quem dá para obter

um prêmio, não receberá nada; mas se der sem pensar nisso, seu prêmio é seguro. A única forma de dar verdadeiramente, é quando nossa dádiva provém do influxo incontrolável do amor.

Uma vez o Dr. Johnson descreveu cinicamente a gratidão como: "a viva sensação de favores vindouros". Esta mesma definição poderia aplicar-se a certas formas de dar. Deus deu porque amou tanto ao mundo

  1. e o mesmo nós devemos fazer.

O BANQUETE DO REI E SEUS CONVIDADOS

Lucas 14:15-24

Os judeus tinham uma série de repetidas imagens convencionais do que aconteceria quando Deus irrompesse na história, quando chegassem

os dias dourados da nova era. Uma delas era a imagem do banquete messiânico. Nesse dia Deus daria uma grande festa para seus escolhidos na qual, entre outras coisas, comeriam o Leviatã, o monstro do mar. O

homem que falou com Jesus estava pensando nesse banquete. Quando falou da felicidade daqueles que seriam convidados a esse banquete, estava pensando nos judeus, e só neles, porque os judeus ortodoxos comuns não poderiam ter sonhado nunca que os gentios e pecadores

tivessem um lugar na festa de Deus. Jesus sabia disso, e é por essa razão que ensinou esta parábola.

Na Palestina quando um homem fazia uma festa, anunciava-se o dia da mesma com muita antecipação; enviavam-se os convites e eram

aceitos; mas não se anunciava a hora; e quando chegava o dia e tudo estava preparado, enviavam-se os servos a chamarem os convidados. Aceitar o convite antecipadamente e logo rechaçá-lo era um insulto muito sério e grave. Na parábola, o anfitrião é Deus. Os convidados com

antecedência são os judeus.

Durante toda sua história estes tinham esperado o dia em que Deus irromperia, e quando o fez, rechaçaram tragicamente seu convite. Os

pobres das ruas e atalhos representam os coletores de impostos e pecadores que receberam a Jesus em uma forma muito distinta a dos ortodoxos. Aqueles que foram recolhidos dos caminhos e valados

representam os gentios para os quais havia ainda muito espaço na festa de Deus. Como disse Bengel, o grande comentarista: "Tanto a natureza como a graça aborrecem o vazio" e quando os judeus rechaçaram o

convite de Deus e deixaram sua mesa vazia, o convite passou aos gentios.

Há uma expressão nesta parábola que foi, desgraçadamente, mal

utilizada: “Sai ... e obriga a todos a entrar.”

Faz muito tempo Santo Agostinho utilizou esse texto como uma justificação da perseguição religiosa. Usou-o como uma defesa, ou até uma ordem, para obrigar as pessoas a aceitar a fé cristã. Foi utilizado

como uma defesa da Inquisição, do torniquete do potro de tortura, a ameaça de morte e prisão, as campanhas contra os hereges, e todas essas coisas que envergonham o cristianismo. A seu lado deveríamos pôr

sempre outro texto: "Porque o amor de Cristo nos constrange" (2Co 5:142Co 5:14). No Reino de Deus há uma só compulsão – a compulsão do amor.

Mas embora nesta parábola haja uma ameaça para os judeus que tinham rechaçado o convite de Deus, e uma gloriosa perspectiva para os

pecadores e os menosprezados e os gentios nunca que tinham sonhado receber nadar, existe nela verdades que permanecem sempre, e que são tão novas como hoje. Na parábola os convidados se desculparam, e nossas desculpas hoje não se diferenciam muito.

  1. O primeiro disse que tinha comprado um campo e tinha que ir vê-lo. Permitiu que as exigências dos negócios usurpassem os direitos de Deus. Ainda é possível que alguém esteja tão submerso neste mundo que não tenha tempo para adorar, e nem sequer para orar.
  2. O segundo disse que tinha comprado cinco juntas de bois, e tinha que prová-las. Permitiu que a novidade sobrepujasse os direitos de Cristo. Muitas vezes acontece que as novas posses atam tanto as pessoas

que não podem atender o chamado da adoração e de Deus. Há pessoas que compram um carro e logo dizem: "Estávamos acostumados a ir à Igreja nos domingos, mas agora que temos o carro vamos para fora todo

dia inteiro." É perigosamente fácil que um jogo novo, um novo entretenimento, ou até uma nova amizade nos tirem o tempo que deveria ser consagrado a Deus.

  1. O terceiro disse, possivelmente com mais razão que os outros: "Casei-me e não posso ir." Uma das maravilhosas leis misericordiosas do Antigo Testamento estabelecia que “Homem recém-casado não sairá à

guerra, nem se lhe imporá qualquer encargo; por um ano ficará livre em casa e promoverá felicidade à mulher que tomou.” (Dt 24:5). Sem dúvida este homem tinha presente esta lei. Uma das tragédias da vida é que as coisas boas, as melhores coisas, podem expulsar de nossa

vida o chamado de Deus. Não há coisa mais bela que o lar, e entretanto, este não foi criado para ser utilizado egoisticamente. Vivem melhor juntos os que vivem com Deus; servem melhor entre si aqueles que

também servem a seus concidadãos; a atmosfera de um lar é mais encantada quando os que vivem nele nunca esquecem que também são membros da grande família e casa de Deus.

O banquete do Reino

Antes de deixar esta passagem devemos notar que todo ela, do versículo 1 ao 25 tem que ver com festas e banquetes. É muito significativo que Jesus tenha pensado em seu Reino e em seu serviço

como uma festa. O símbolo do Reino era o mais alegre que a vida humana pode dar. Certamente esta é a condenação terminante do cristão que tem medo de divertir-se. Sempre houve certo tipo de cristianismo que tirou toda a cor da vida. Juliano falava desses cristãos de cara pálida

e peito erguido para quem brilhava o sol e nunca o viam. Swinburne caluniou a Jesus dizendo:

"Venceste, pálido galileo.

O mundo se tornou cinza com seu fôlego."

Ruskin, que foi criado em um lar rígido e estreito, conta que recebeu como presente um robô, e que uma tia piedosa tirou dele,

dizendo que os brinquedos não eram para os meninos cristãos. Um erudito tão grandioso, sadio, e chamado A. B. Bruce dizia que era

impossível conceber a Jesus quando menino brincando, nem sorrindo quando adulto. W. M. Macgregor, em suas Conferências Warrack, fala com o sarcasmo que dominava tão bem, a respeito de um dos poucos

enganos de João Wesley, quem tendo fundado uma escola em Kingswood, perto de Bristol, estabeleceu que não se permitiriam jogos na escola nem em seus pátios, porque: "quem joga quando menino, jogará quando adulto". Não tinha feriados. Os meninos se levantavam às

quatro da manhã e utilizavam a primeira hora do dia em oração e meditação, e as sextas-feiras jejuavam até as três da tarde. W. M. Macgregor caracteriza a todo o assunto como "um insensato desafio da

natureza". Devemos sempre lembrar que Jesus pensou no Reino como se fosse uma festa. Um cristão triste é uma contradição. Locke, o grande filósofo, definiu a risada como "uma glória repentina". Nenhum prazer

sadio está proibido ao cristão, porque é como alguém que está sempre em uma festa de bodas.

SOBRE CALCULAR O CUSTO

Lucas 14:25-33

Quando Jesus disse isto estava em caminho a Jerusalém. Sabia que ia em direção da cruz; mas as multidões que estavam com ele pensavam

que ia a caminho de um império. Por esta razão falou assim. Na forma mais vívida possível disse que o homem que o seguisse não obteria poderes nem glória terrestres, mas sim devia estar disposto a ser fiel até

o sacrifício das coisas mais apreciadas da vida, e a sofrer a agonia de um homem sobre a cruz. Não devemos tomar as palavras de Jesus literalmente, em forma fria e sem imaginação. A linguagem oriental é

sempre tão vívida como pode ser a mente humana. Quando Jesus nos diz que devemos odiar a nossos seres mais queridos, não o diz em sentido literal. Quer dizer que nenhum amor da vida pode ser comparado com o que devemos a Ele.

Há nesta passagem duas verdades muito sugestivas.

  1. É possível ser um seguidor de Jesus sem ser seu discípulo; seguir o acampamento sem ser um soldado do rei; ser um curioso em um

grande trabalho sem fazer nada. Uma vez uma pessoa estava falando com um grande erudito a respeito de um homem mais jovem. "Fulano me disse que foi aluno dele", disse. A resposta do professor foi

esmagadora: "Pode ser que tenha assistido a minhas aulas, mas não foi um de meus alunos." Há um mundo de diferença entre um estudante e outro que só vai às aulas. Uma das grandes desvantagens da igreja é que

nela há muitos seguidores de Jesus à distância e poucos verdadeiros discípulos.

  1. O primeiro dever de um cristão é calcular o custo de seguir a

Cristo. A torre que o homem ia construir era provavelmente a torre de uma vinha. Estas estavam equipadas com torres nas quais ficavam guardas contra os ladrões que podiam roubar a colheita. Um edifício sem terminar sempre é humilhante. Em todas as esferas da vida o homem é chamado a calcular o custo. Na introdução da cerimônia de casamento, o

pastor estabelece o que é o casamento e logo diz: "Portanto, o matrimônio não deve ser contraído por ninguém inconsideradamente, e sim com reverência e discrição, e no amor de Deus."

Em primeiro lugar o homem e a mulher devem considerar o custo. Nenhum homem pode converter-se em estudante a não ser que tenha em

conta o custo de sua aprendizagem. O mesmo acontece com o cristianismo. Mas se alguém se sente desanimado pelas altas demandas de Cristo lembre-se de que não terá que cumpri-las sozinho. Aquele que

chamou o caminho difícil percorrerá com ele cada passa do mesmo e estará ali no final para recebê-lo.

O SAL INSÍPIDO

Lc 14:34, Lc 14:35

Algumas vezes Jesus fala em tom ameaçador. Quando uma pessoa

está sempre refletindo, criticando e se queixando, sua irritação deixa de ter significado ou efeito. Mas quando alguém cujo acento é de amor de repente lança uma ameaça, estamos obrigados a ouvi-la. O que Jesus diz aqui é o seguinte: quando uma coisa perde sua qualidade essencial, e deixa de cumprir a tarefa essencial para a qual foi criada, torna-se inútil e não serve mais que para ser desprezada. Nesta passagem Jesus utiliza o sal como um símbolo da vida cristã.

Quais são, pois, suas qualidades essenciais? Na Palestina o sal tinha três usos característicos.

  1. Utilizava-se para preservar. O sal é um dos primeiros elementos utilizados para conservar. Os gregos estavam acostumados a dizer que o sal podia pôr uma alma nova nas coisas mortas. Sem sal o objeto se

apodrecia e estragava; com sal conservava sua frescura. Isto deve significar que o verdadeiro cristianismo deve atuar como um preservativo contra a corrupção deste mundo.

O indivíduo cristão deve ser a consciência de seus semelhantes; e a igreja a consciência da nação. O cristão deve ser tal que em sua presença

não se utilize uma linguagem duvidosa, nem se contem histórias questionáveis, nem se sugiram ações desonrosas. Deve ser como um limpador anti-séptico no círculo em que se move. A igreja deve ser tal que fale sem medo contra todos os males, e apóie corajosamente toda boa causa. Deve ser tal que nunca fique tranqüila por medo ou por favorecer os homens.

  1. O sal se utilizava para amadurecer. A comida sem sal pode ser repugnantemente insípida. O cristão, pois, deve ser o homem que dê

sabor à vida. O cristianismo que atua como uma sombra de tristeza e um pano úmido não é verdadeiro cristianismo. O cristão é o homem que, por sua coragem, sua esperança, sua alegria e sua bondade dá um novo sabor

à vida.

  1. O sal era utilizado como abono. Era usado para fazer mais fácil o crescimento das plantas boas. O cristão deve ser tal que permita que

seja mais fácil às pessoas serem boa e mais difícil serem más.

Todos conhecemos gente em cuja companhia há coisas que nós não faríamos nem poderíamos fazer; e igualmente conhecemos gente em cuja

companhia podemos nos rebaixar a fazer coisas que nós sozinhos não faríamos. Há almas encantadoras em cuja companhia é fácil ser valentes e bons e estar alegres. O cristão deve levar com ele certo hálito do céu no

qual floresçam as coisas encantadoras e se murchem as más.

Esta é a função de um cristão; se falha nela não há razão para que continue existindo; e já vimos que na economia de Deus a inutilidade convida ao desastre. Aquele que tem ouvidos para ouvir, ouça.


O Evangelho em Carne e Osso

Flávio Gouvêa de Oliveira, Pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil
O Evangelho em Carne e Osso - Comentários de Lucas Capítulo 14 do versículo 1 até o 14

75   . O banquete que realmente importa

Lc 14:15-24

 

Vamos mudar de assunto?

 

As palavras de Jesus no jantar, denunciando o comportamento tanto de convidados como de anfitriões, devem ter, no mínimo, gerado aquele silêncio desconfortável. Sua última frase falava sobre esperar apenas pela recompensa na ressurreição dos justos, o que os levaria a servir àqueles que não poderiam lhes recompensar, exemplificados por Jesus como: os pobres, os aleijados, os coxos e os cegos.

Um dos presentes procurou mudar, ou pelo menos, atenuar o assunto, ressaltando apenas as palavras de Jesus que mais se relacionavam com sua religiosidade, isto é, a participação no reino de Deus. De tudo o que Jesus falou, foi apenas essa frase final que o homem ressaltou. É como se sua esperança religiosa não tivesse nenhuma conexão com as duras críticas que Jesus havia feito; era como se a participação no Reino fosse apenas uma esperança distante, sem implicações para o presente.

Quantas vezes nossa religiosidade ainda usa esse expediente diante de assuntos bíblicos que podem nos comprometer? Quantas vezes ignoramos questões práticas ensinadas por Jesus, escondendo-nos atrás de conceitos mais etéreos e aparentemente mais sagrados?

É então que Jesus lhes apresenta o ensino mais profundo, que usaria até mesmo a situação criticada como exemplo. Ele vinha denunciando suas más intenções com relação aos jantares que davam; agora a exclamação daquele homem mostrava que, apesar disso, criam no reino de Deus; então Jesus une tudo isso num profundo ensinamento apresentado numa parábola.

 

A parábola do pouco caso

 

A parábola falava também sobre um grande banquete, o qual até foi aceito no primeiro convite, mas rejeitado no segundo. Naquela época era comum que houvesse dois convites, um avisando sobre o dia em que seria o jantar e outro no próprio dia para reforçar o convite e avisar que tudo já estava preparado.

Ao que tudo indica, aqueles homens haviam aceitado no primeiro convite, mas na hora da participação, desprezaram o banquete, dando as desculpas mais esfarrapadas: quem compraria um campo sem vê-lo? E mesmo que fizesse isso, por que precisaria vê-lo naquele momento? O mesmo se pode perguntar com relação às juntas de bois. E não é estranho que o casamento daquele último convidado não tenha sido levado em conta no primeiro convite? O que impedia agora a participação? O que ficava claro era que nenhum deles estava realmente interessado no referido banquete, ainda que tenham aceitado no princípio.

O anfitrião fica irado com a desfeita e até falta de palavra daqueles convidados e manda que o servo busque outras pessoas para participarem de seu banquete já preparado. Essas pessoas a serem chamadas são aquelas que nunca teriam esse privilégio, eram marginalizados que estariam jogados pelas ruas e becos da cidade: pobres, aleijados, cegos e coxos. Não tendo ainda o número suficiente, mandou que o servo fosse aos caminhos e atalhos, fora da cidade, chegando até a obrigar que alguns desvalidos participassem (o que seria necessário, visto que muitos deles nem sequer acreditariam que alguém estivesse dando um jantar dessa magnitude para eles).

A casa ficaria cheia, sem espaço para aqueles que fizeram pouco caso do primeiro convite.

 

A lição desconcertante

 

A lição era óbvia, tendo o contexto em que estavam como base. Jesus havia criticado a atitude daqueles homens em sempre buscarem os primeiros lugares e em darem jantares esperando serem convidados para outros, num jogo de interesses e prestígio sociais. Entretanto, embora um tenha afirmado que era “Bem-aventurado aquele que comer pão no reino de Deus”, eram eles mesmos que estavam rejeitando o banquete do Reino ao rejeitarem Jesus, como fica claro em várias outras passagens.

As desculpas para essa rejeição eram tão fracas quanto às da própria parábola, mostrando que ainda que tivessem o discurso de que consideravam bem-aventurados os que viessem a participar do reino de Deus, não davam o devido valor a isso em sua prática de vida. Essa é uma lição que os religiosos ainda têm muito que aprender atualmente.

Jesus também havia ensinado que eles deveriam dar banquetes para quem não poderia lhes recompensar: “os pobres, os aleijados, os coxos e os cegos” (conforme v. 13), e na parábola era exatamente essas categorias de pessoas que eram chamadas até com insistência para participarem do banquete. Esses termos serviam para caracterizar as pessoas que eram rejeitadas pela religião em geral e, inclusive, no sentido literal, já que essas doenças eram vistas também como maldições.

Os fariseus frequentemente criticavam Jesus por andar, comer e beber com pecadores, e aí estava a explicação do porquê de ele agir assim, o que também era uma condenação aos que se achavam previamente convidados para o banquete real, mas que, na prática, o rejeitavam.

Será que realmente somos muito diferentes daqueles fariseus?



Dicionário

Cegos

masc. pl. de cego

ce·go |é| |é|
(latim caecus, -a, -um)
adjectivo e nome masculino
adjetivo e nome masculino

1. Que ou quem está privado do sentido de visão ou tem uma visão muito reduzida. = INVISUAL

2. Que ou quem não percebe o que é perceptível para quase todos.

adjectivo
adjetivo

3. Que tem a visão perturbada.

4. Figurado Que tem o raciocínio perturbado (ex.: cego de raiva). = ALUCINADO, DESVAIRADO

5. Deslumbrado.

6. Que não tem em conta todas as circunstâncias ou consequências (ex.: medidas cegas).

7. Que não sabe discernir o bem do mal.

8. Estúpido, ignorante.

9. Que não tem limites ou restrições (ex.: obediência cega). = ABSOLUTO, INCONDICIONAL

10. Que está tapado, entupido ou entulhado (ex.: cano cego).

11. Que não se conhece bem.

12. Que não recebe luz.

13. [Portugal, Informal] Que está sob o efeito do álcool ou de drogas.

14. [Arquitectura Construção] [Arquitetura Construção] Que não tem janelas ou aberturas (ex.: empena cega; parede cega).

15. Em que há escuridão (ex.: noite cega). = ESCURO, TENEBROSO

16. Diz-se do alambique que tem só um cano.

17. [Náutica] Diz-se do baixio ou escolho que está sempre debaixo de água.

nome masculino

18. [Anatomia] O mesmo que ceco.


Chama

substantivo feminino Mistura luminosa, incandescente e gasosa que, junto de luz e de energia térmica, se forma com o fogo, numa combustão.
Por Extensão Incêndio; fogo excessivo e permanente: o prédio estava em chamas!
Por Extensão Luz; em que há luminosidade: a chama do lampião iluminava o sarau.
Figurado Entusiasmo; excesso de vigor, de paixão: a chama da juventude.
Etimologia (origem da palavra chama). Do latim flamma.ae.
substantivo feminino Chamada; ação de chamar, de dizer o nome de uma pessoa, esperando que ela responda: chama o garçom, por favor!
[Brasil] Atrativo; o que se destaca em relação aos demais.
substantivo masculino Pio; instrumento musical de sopro que imita o canto.
Aves. Pássaro que se amarra pelo pé para atrair outro para a armadilha.
Etimologia (origem da palavra chama). Forma regressiva de chamar.

flama, labareda, fogueira, incêndio, lume, fogo; faísca, fagulha, chispa, centelha. – Chama é, segundo Lacerda, “a parte mais luminosa do fogo, e que se levanta em forma piramidal acima do corpo que arde. – Flama tem a mesma significação (é a forma erudita do latim flamma, de que chama é a forma popular), porém é palavra preferível para o estilo culto, porque a palavra chama se tornou vulgar. – Labareda designa grande chama, que se eleva e ondeia em línguas de fogo. – Lume exprime propriamente o que dá luz e claridade; e fogo, o que causa calor, queima e abrasa. No uso vulgar confundem-se estas palavras; mas, no sentido translato, deve notar-se com cuidado a diferença que há entre uma e outra. Dizemos – o lume da razão, mas não se pode dizer – o fogo da razão. Dizemos – o fogo da mocidade, mas não se dirá – o lume da mocidade. É certo que se diz – o lume, ou – o fogo dos olhos; mas é porque nos olhos há estas duas propriedades, pois que, ou cintilam e dão luz, como o lume; ou queimam, e comunicam o calor e ardor da paixão, como o fogo. Todavia, é mais correto dizer – o fogo, do que – o lume dos olhos. – Fogueira é, por assim dizer, o resultado do fogo: é o fogo aplicado à matéria combustível (e a esta circunscrito – como diz muito bem Bruns.); é essa matéria acesa, em ala, e grande labareda ou brasido”. – Incêndio é “grande fogo ou fogueira que se alastra e devora”. – Faísca, fagulha, chispa e centelha designam todas “pequenas porções de fogo ou de matéria inflamada que se desprendem de fogo maior”. – Chispa dá ideia da rapidez com que a partícula ardente se desprende; e centelha dá ideia da luz produzida pela fagulha (e é como se se dissesse – partícula de chama).

Convite

Dicionário Comum
substantivo masculino Solicitação de presença ou convocação que se faz a alguém para que essa pessoa compareça, esteja presente ou participe de alguma coisa: o convite já foi feito?
Modo usado para fazer essa solicitação: convite para festas.
Bilhete com o qual se consegue entrar gratuitamente num evento ou espetáculo.
Aquilo que incentiva alguém a fazer algo: convite à caridade.
Pequena licitação através da qual alguém faz a convocação direta dos concorrentes, para a aquisição de um bem ou serviço.
Antigo Grande refeição solene; banquete.
Ação ou efeito de convidar, de pedir o comparecimento de alguém.
Etimologia (origem da palavra convite). Do latim convitare.
Fonte: Priberam

Mancos

Dicionário Comum
masc. pl. de manco

man·co
(latim mancus, -a, -um, maneta, privado de mão ou de braço)
adjectivo e nome masculino
adjetivo e nome masculino

1. Que ou quem tem um membro, geralmente um dos membros inferiores, a menos ou o tem estropiado ou defeituoso. = ALEIJADO

2. Que ou quem tem um andar irregular. = CAMBADO, COXO

adjectivo
adjetivo

3. [Por extensão] Diz-se do móvel a que falta uma perna.

4. Figurado Imperfeito, defeituoso (por falta de parte necessária).

nome masculino

5. [Marinha] Peça curva entalhada nos gios.

Confrontar: manso.
Fonte: Priberam

Pobres

masc. e fem. pl. de pobre

po·bre
(latim pauper, -eris)
adjectivo de dois géneros
adjetivo de dois géneros

1. Que aparenta ou revela pobreza (ex.: ambiente pobre). = HUMILDELUXUOSO, RICO

2. Que é mal dotado, pouco favorecido.

3. Que tem pouca quantidade (ex.: dieta pobre em gorduras).RICO

4. Que produz pouco (ex.: solos pobres).RICO

5. Figurado Que revela pouca qualidade (ex.: graficamente, o filme é muito pobre).RICO

adjectivo de dois géneros e nome de dois géneros
adjetivo de dois géneros e nome de dois géneros

6. Que ou quem não tem ou tem pouco do que é considerado necessário, vital. = NECESSITADO

7. Que ou quem tem poucos bens ou pouco dinheiro.RICO

8. Que ou quem desperta compaixão, pena (ex.: pobres crianças; nem sei como é que aquela pobre aguenta a situação). = COITADO, INFELIZ

nome de dois géneros

9. Pessoa que pede esmola (ex.: ainda há muitos pobres na rua). = MENDIGO, PEDINTE


pobre de espírito
Simplório, ingénuo, tolo.

Superlativo: paupérrimo ou pobríssimo.

Pobres Embora de diferentes necessidades, era considerável o número de pobres na Palestina do tempo de Jesus.

Em primeiro lugar os diaristas, que ganhavam cerca de um denário por dia (Mt 20:2.9; Tb 5:15), incluindo-se as refeições (B. M, 7,1).

Em segundo lugar, estavam os que viviam do auxílio alheio e compreendiam: os escribas (Ec 38:24; 39,11; P. A. 4,5; 1,13; Yoma 35b bar; Mt 10:8-10; Mc 6:8; Lc 8:1-3; 9,3; 1Co 9:14); os rabinos como Shamai (Shab 31a), Hilel (Yoma 35b bar), Yojanan ben Zakkay (Sanh 41a; Sifré Dt 34:7; Gen R 100:11 sobre 50:14), R. Eleazar bem Sadoc (Tos. Besa 3:8), Abbá Shaul ben Batnit (Tos. Besa 3:8; Besa 29a bar) e Paulo (At 18:3).

É possível que essa precariedade econômica explique, pelo menos em parte, que houvesse fariseus que aceitavam subornos (Guerra Jud., I, 29,2) e que os evangelhos às vezes os acusem de avareza (Lc 16:14) e ladroagem (Mc 12:40; Lc 20:47). Na base da pobreza, estavam os mendigos, que não eram poucos. Os doentes — como os enfermos de lepra — que mendigavam nas cidades ou nas suas imediações eram consideravelmente numerosos (Pes 85b; San 98a).

Alguns milagres de Jesus aconteceram em lugares típicos de mendicância (Mt 21:14; Jo 9:1.8; 8,58-59; 5,2-3). Sem dúvida, muitas vezes tratava-se de espertalhões fingindo invalidez para obterem esmola (Pea 8:9; Ket 67b-
- 68a) ou que viviam aproveitando-se das bodas e das circuncisões (Sem 12; Tos Meg 4:15).

Jesus teve seguidores desta parte da população. Tendo-se em conta que o sacrifício de purificação de sua mãe era o dos pobres (Lc 2:24; Lv 12:8), sabe-se que Jesus procedia de uma família pobre, não tinha recursos (Mt 8:20; Lc 9:58), não levava dinheiro consigo (Mt 17:24-27; Mc 12:13-17; Mt 22:15-22; Lc 20:24) e vivia de ajuda (Lc 8:1-3). É importante observar que nem Jesus nem seus seguidores valorizaram a pobreza material, mas sim uma cosmovisão que indicava sua pertença à categoria escatológica dos “anawin”, os pobres espirituais ou pobres humildes que esperavam a libertação proveniente de Deus e unicamente de Deus. Certamente Jesus e seus discípulos desfrutaram de um grande poder de atração sobre os indigentes; não bastava, porém, ser pobre para associar-se a eles e tampouco parece que essa indigência fosse uma recomendação especial. Integrar-se ao número dos seguidores de Jesus dependia da conversão, de uma decisão vital, seguida de uma mudança profunda de vida, não relacionada ao “status” social.

O círculo dos mais próximos a Jesus possuía uma bolsa comum (Jo 13:29); disso não se deduz, porém, uma idéia de pobreza, pois esses fundos eram empregados não só para cobrir os gastos como também destinados a dar esmolas aos pobres. A “pobreza” preconizada por Jesus não se identificava, portanto, com a miséria e sim com uma simplicidade de vida e uma humildade de espírito que não questionava as posses de cada um, mas alimentava a solidariedade e a ajuda aos demais, colocando toda sua fé na intervenção de Deus. Os discípulos não eram pobres no sentido material, mas no de “humildade”: tratava-se mais da pobreza espiritual do que da econômica e social. Essa idéia contava com profundas raízes na teologia judaica. Nesse sentido, encontramos referências em Is 61:1: os de coração abatido, que buscam a Deus (Sl 22:27; 69,33 etc.), cujo direito é violado (Am 2:7), mas a quem Deus escuta (Sl 10:17), ensina o caminho (Sl 25:9), salva (Sl 76:10) etc. Tudo isso faz que os “anawim” louvem a Deus (Sl 22:27), alegrem-se nele (Is 29:19; Sl 34:3; 69,33) e recebam seus dons (Sl 22:27; 37,11) etc.

Os “anawim” não são, pois, os pobres simplesmente, mas os pobres de Deus (Sf 2:3ss.). (Ver nesse sentido: R. Martin-Achard, “Yahwé et les ânawim:” ThZ 21, 1965, pp. 349-357.) A Bíblia dos LXX assume tanto essa interpretação que pobre é traduzido não somente como “ptojós” e “pénes”, mas também por “tapeinós” (humilde) e “prays” (manso) e seus derivados. Realmente, a palavra “anaw” no Antigo Testamento tem um significado ambivalente. Enquanto em alguns casos só se refere ao necessitado (Is 29:19; 61,1; Am 2:7 etc.), em outros equivale a “humilde” (Nu 12:3; Sl 25:9; 34,3; 37,11; 69,32 etc.). O mesmo pode dizer-se de “ebion” (Jr 20:13) e de “dal” (Sf 3:12), cujo significado pode ser tanto necessitado como humilde.

Dentro desse quadro de referências, os “pobresanawim” não são senão todos os que esperam a libertação de Deus porque sabem que não podem esperá-la de mais ninguém. A eles, especialmente, é anunciado o evangelho (Mt 11:5; Lc 4:18).

E. Jenni e C. Westermann, “3Aebyon” e “Dal” em Diccionario Teológico manual del Antiguo Testamento, Madri 1978, I, e Idem, “`Nh” em Ibidem, II; W. E. Vine, “Poor” em Expository Dictionary of Old and New Testament Words, Old Tappan 1981; C. Vidal Manzanares, “Pobres” em Diccionario de las Tres Religiones, Madri 1993; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


Quando

advérbio Denota ocasião temporal; em qual circunstância: disse que a encontraria, mas não disse quando.
Numa interrogação; em que momento no tempo: quando será seu casamento? Preciso saber quando será seu casamento.
Em qual época: quando partiram?
advérbio Rel. Em que: era na quadra quando as cerejeiras floriam.
conjunção Gramática Inicia orações subordinadas adverbiais denotando: tempo, proporção, condição e concessão.
conjunção [Temporal] Logo que, assim que: irei quando puder.
conjunção Prop. À medida que: quando chegaram ao hotel, tiveram muitos problemas.
conjunção [Condicional] Se, no caso de; acaso: só a trata bem quando precisa de dinheiro.
conjunção Conce. Embora, ainda que: vive reclamando quando deveria estar trabalhando.
locução conjuntiva Quando quer que. Em qualquer tempo: estaremos preparados quando quer que venha.
locução conjuntiva Quando mesmo. Ainda que, mesmo que, ainda quando: iria quando mesmo lho proibissem.
Etimologia (origem da palavra quando). Do latim quando.

quando adv. Em que época, em que ocasião, em que tempo. Conj. 1. Posto que. 2. Mas.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
ἀλλά ὅταν ποιέω δοχή καλέω πτωχός ἀνάπηρος χωλός τυφλός
Lucas 14: 13 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Mas, quando tu deres um banquete, chama os pobres, aleijados, mancos e cegos;
Lucas 14: 13 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Janeiro de 30
G1403
dochḗ
δοχή
um arcanjo; o anjo que Deus usou para enviar mensagens de grande importância para a
(Gabriel)
Substantivo
G235
allá
ἀλλά
ir, ir embora, ir de uma parte para outra
(is gone)
Verbo
G2564
kaléō
καλέω
chamar
(you will call)
Verbo - futuro do indicativo ativo - 2ª pessoa do singular
G3752
hótan
ὅταν
o 7o
(and Carcas)
Substantivo
G376
anápēros
ἀνάπηρος
homem
(out of man)
Substantivo
G4160
poiéō
ποιέω
fazer
(did)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
G4434
ptōchós
πτωχός
reduzido à pobreza, mendicância; que pede esmola
(poor)
Adjetivo - nominativo Masculino no Masculino no Plurak
G5185
typhlós
τυφλός
cego
(blind [men])
Adjetivo - nominativo Masculino no Masculino no Plurak
G5560
chōlós
χωλός
coxo
(lame)
Adjetivo - nominativo Masculino no Masculino no Plurak


δοχή


(G1403)
dochḗ (dokh-ay')

1403 δοχη doche

de 1209; TDNT - 2:54,146; n f

  1. festa, banquete

ἀλλά


(G235)
allá (al-lah')

235 αλλα alla

plural neutro de 243; conj

  1. mas
    1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
    2. uma objeção
    3. uma exceção
    4. uma restrição
    5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
    6. introduz uma transição para o assunto principal

καλέω


(G2564)
kaléō (kal-eh'-o)

2564 καλεω kaleo

semelhante a raiz de 2753; TDNT - 3:487,394; v

  1. chamar
    1. chamar em alta voz, proferir em alta voz
    2. convidar
  2. chamar, i.e., chamar pelo nome
    1. dar nome a
      1. receber o nome de
      2. dar um nome a alguém, chamar seu nome
    2. ser chamado, i.e., ostentar um nome ou título (entre homens)
    3. saudar alguém pelo nome

Sinônimos ver verbete 5823


ὅταν


(G3752)
hótan (hot'-an)

3752 οταν hotan

de 3753 e 302; partícula

  1. quando, sempre que, contanto que, tão logo que

ἀνάπηρος


(G376)
anápēros (an-ap'-ay-ros)

376 αναπηρος anaperos αναπειρος

de 303 (no sentido de intensidade) e peros (mutilado); adj

  1. inválido nos membros do corpo, mutilado, aleijado
  2. ferido em, privado de, algum membro do corpo

ποιέω


(G4160)
poiéō (poy-eh'-o)

4160 ποιεω poieo

aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v

  1. fazer
    1. com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
    2. ser os autores de, a causa
    3. tornar pronto, preparar
    4. produzir, dar, brotar
    5. adquirir, prover algo para si mesmo
    6. fazer algo a partir de alguma coisa
    7. (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
      1. (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
      2. (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
    8. tornar alguém manifesto, conduzi-lo
    9. levar alguém a fazer algo
      1. fazer alguém
    10. ser o autor de algo (causar, realizar)
  2. fazer
    1. agir corretamente, fazer bem
      1. efetuar, executar
    2. fazer algo a alguém
      1. fazer a alguém
    3. com designação de tempo: passar, gastar
    4. celebrar, observar
      1. tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
    5. cumprir: um promessa

Sinônimos ver verbete 5871 e 5911


πτωχός


(G4434)
ptōchós (pto-khos')

4434 πτωχος ptochos

de πτωσσω ptosso (rastejar, semelhante a 4422 e o substituto de 4098); TDNT - 6:885,969; adj

  1. reduzido à pobreza, mendicância; que pede esmola
  2. destituído de riqueza, influência, posição, honra
    1. humilde, aflito, destituído de virtudes cristãs e riquezas eternas
    2. desamparado, impotente para realizar um objetivo
    3. pobre, indigente
  3. necessitado em todos os sentidos
    1. com respeito ao seu espírito
      1. destituído da riqueza do aprendizado e da cultura intelectual que as escolas proporcionam (pessoas desta classe mais prontamente se entregam ao ensino de Cristo e mostram-se prontos para apropriar-se do tesouro celeste)

Sinônimos ver verbete 5870


τυφλός


(G5185)
typhlós (toof-los')

5185 τυφλος tuphlos

de 5187; TDNT - 8:270,1196; adj

cego

mentalmente cego


χωλός


(G5560)
chōlós (kho-los')

5560 χωλος cholos

aparentemente, palavra primária; adj

  1. coxo
    1. privado de um pé, aleijado