Enciclopédia de Lucas 14:26-26

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

lc 14: 26

Versão Versículo
ARA Se alguém vem a mim e não aborrece a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs e ainda a sua própria vida, não pode ser meu discípulo.
ARC Se alguém vier a mim, e não aborrecer a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs, e ainda também a sua própria vida, não pode ser meu discípulo.
TB Se alguém vem a mim e não aborrece a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs, e ainda a sua própria vida, não pode ser meu discípulo.
BGB Εἴ τις ἔρχεται πρός με καὶ οὐ μισεῖ τὸν πατέρα ⸀ἑαυτοῦ καὶ τὴν μητέρα καὶ τὴν γυναῖκα καὶ τὰ τέκνα καὶ τοὺς ἀδελφοὺς καὶ τὰς ἀδελφάς, ἔτι ⸀τε καὶ τὴν ⸂ψυχὴν ἑαυτοῦ⸃, οὐ δύναται ⸂εἶναί μου μαθητής⸃.
HD Se alguém vem a mim, e não odeia o próprio pai, a mãe, a mulher, os filhos, os irmãos, as irmãs, e ainda a sua própria alma, não pode ser meu discípulo.
BKJ Se algum homem vier a mim, e não aborrecer a seu pai, e mãe, e esposa, e filhos, e irmãos, e irmãs, sim, e também a sua própria vida, ele não pode ser meu discípulo.
LTT "Se qualquer homem vem a Mim e não aborrece 660 ao seu pai, e à mãe, e à esposa, e aos filhos, e aos irmãos, e às irmãs, e ainda também à sua própria vida, não pode Meu discípulo ser.
BJ2 "Se alguém vem a mim e não odeia[o] seu próprio pai e mãe, mulher,[p] filhos, irmãos, irmãs e até a própria vida, não pode ser meu discípulo.
VULG Si quis venit ad me, et non odit patrem suum, et matrem, et uxorem, et filios, et fratres, et sorores, adhuc autem et animam suam, non potest meus esse discipulus.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 14:26

Gênesis 29:30 E entrou também a Raquel e amou também a Raquel mais do que a Leia; e serviu com ele ainda outros sete anos.
Deuteronômio 13:6 Quando te incitar teu irmão, filho da tua mãe, ou teu filho, ou tua filha, ou a mulher do teu amor, ou teu amigo, que te é como a tua alma, dizendo-te em segredo: Vamos e sirvamos a outros deuses que não conheceste, nem tu nem teus pais,
Deuteronômio 21:15 Quando um homem tiver duas mulheres, uma a quem ama e outra a quem aborrece, e a amada e a aborrecida lhe derem filhos, e o filho primogênito for da aborrecida,
Deuteronômio 33:9 aquele que disse a seu pai e a sua mãe: Nunca o vi. E não conheceu a seus irmãos e não estimou a seus filhos, pois guardaram a tua palavra e observaram o teu concerto.
Jó 7:15 pelo que a minha alma escolheria, antes, a estrangulação; e, antes, a morte do que estes meus ossos.
Salmos 73:25 A quem tenho eu no céu senão a ti? E na terra não há quem eu deseje além de ti.
Eclesiastes 2:17 Pelo que aborreci esta vida, porque a obra que se faz debaixo do sol me era penosa; sim, tudo é vaidade e aflição de espírito.
Malaquias 1:2 Eu vos amei, diz o Senhor; mas vós dizeis: Em que nos amaste? Não foi Esaú irmão de Jacó? ? disse o Senhor; todavia amei a Jacó
Mateus 10:37 Quem ama o pai ou a mãe mais do que a mim não é digno de mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim não é digno de mim.
João 12:25 Quem ama a sua vida perdê-la-á, e quem, neste mundo, aborrece a sua vida, guardá-la-á para a vida eterna.
Atos 20:24 Mas em nada tenho a minha vida por preciosa, contanto que cumpra com alegria a minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus.
Romanos 9:13 Como está escrito: Amei Jacó e aborreci Esaú.
Filipenses 3:8 E, na verdade, tenho também por perda todas as coisas, pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; pelo qual sofri a perda de todas estas coisas e as considero como esterco, para que possa ganhar a Cristo
Apocalipse 12:11 E eles o venceram pelo sangue do Cordeiro e pela palavra do seu testemunho; e não amaram a sua vida até à morte.

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 660

Lc 14:26 "aborrece ao seu pai,...": isto é em sentido relativo, em comparação ao amor que tem pôr o Cristo Mt 10:37.


Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus

Ministério de Jesus ao leste do Jordão

DATA

LUGAR

ACONTECIMENTO

MATEUS

MARCOS

LUCAS

JOÃO

32 d.C., após a Festividade da Dedicação

Betânia do outro lado do Jordão

Vai ao local onde João batizava; muitos exercem fé em Jesus

     

Jo 10:40-42

Pereia

Ensina em cidades e aldeias, no caminho para Jerusalém

   

Lc 13:22

 

Aconselha a entrar pela porta estreita; lamenta por Jerusalém

   

Lc 13:23-35

 

Provavelmente Pereia

Ensina humildade; ilustrações: lugar mais destacado e convidados que deram desculpas

   

Lc 14:1-24

 

Calcular o custo de ser discípulo

   

Lc 14:25-35

 

Ilustrações: ovelha perdida, moeda perdida, filho pródigo

   

Lc 15:1-32

 

Ilustrações: administrador injusto; rico e Lázaro

   

Lc 16:1-31

 

Ensina sobre não ser causa para tropeço; perdão e fé

   

Lc 17:1-10

 

Betânia

Lázaro morre e é ressuscitado

     

Jo 11:1-46

Jerusalém; Efraim

Conspiração contra Jesus; ele se retira

     

Jo 11:47-54

Samaria; Galileia

Cura dez leprosos; explica como o Reino de Deus virá

   

Lc 17:11-37

 

Samaria ou Galileia

Ilustrações: viúva persistente, fariseu e cobrador de impostos

   

Lc 18:1-14

 

Pereia

Ensina sobre casamento e divórcio

Mt 19:1-12

Mc 10:1-12

   

Abençoa crianças

Mt 19:13-15

Mc 10:13-16

Lc 18:15-17

 

Pergunta do jovem rico; ilustração dos trabalhadores no vinhedo e mesmo salário

Mt 19:16–20:16

Mc 10:17-31

Lc 18:18-30

 

Provavelmente Pereia

Profetiza sua morte pela terceira vez

Mt 20:17-19

Mc 10:32-34

Lc 18:31-34

 

Pedido de posição no Reino para Tiago e João

Mt 20:20-28

Mc 10:35-45

   

Jericó

No caminho, cura dois cegos; visita Zaqueu; ilustração das dez minas

Mt 20:29-34

Mc 10:46-52

Lc 18:35Lc 19:28

 

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Allan Kardec

lc 14:26
O Evangelho Segundo o Espiritismo

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 23
Página: 349
Allan Kardec
Como nas suas pegadas caminhasse grande massa de povo, Jesus, voltando-se, disse-lhes: Se alguém vem a mim e não odeia a seu pai e a sua mãe, a sua mulher e a seus filhos, a seus irmãos e irmãs, mesmo a sua própria vida, não pode ser meu discípulo. E quem quer que não carregue a sua cruz e me siga, não pode ser meu discípulo. Assim, aquele dentre vós que não renunciar a tudo o que tem não pode ser meu discípulo. (Lucas 11V, 25 a 27 e 33)

Vinícius

lc 14:26
Nas Pegadas do Mestre

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 105
Página: 235
Vinícius

"Voltando-se Jesus para a grande multidão que o acompanhava, disse: Quem não colocar minha doutrina acima do pai, mãe, irmão, mulher e filhos e até da própria vida, não pode ser meu discípulo. Aquele que não transportar a sua cruz e não renunciar a tudo quanto tem, tão-pouco pode ser meu discípulo. Pois qual de vós, querendo construir uma torre, não se assenta primeiro a fazer as contas da despesa, para ver se tem com que acabar a obra? E Isto para não acontecer que, após haver lançado os alicerces, e não a podendo acabar, dê ensejo a ser escarnecido, dizendo-se: Aquele homem começou a construir e não pôde acabar. "


(Evangelho.)


Por aqui se vê que Jesus não se preocupava com o número avultado de prosélitos que porventura se reunissem em torno do ideal que anunciava. Ele queria homens compenetrados, convencidos e perfeitamente cônscios dos seus deveres, e da grande responsabilidade que assumiam perante Deus em suas próprias consciências. Pouco se lhe dava que a turba-multa inconsciente e curiosa que o seguia debandasse. A multidão que se move como as vagas impelidas pelo vento é irresponsável. Com a facilidade com que se entusiasma num momento dado, arrefece também diante do primeiro obstáculo a remover.


Jesus não pretendia arrebatar, mas convencer. Não hipnotizava atuando sobre os sentidos por meio de aparatosos ritualismos: dirigia-se à razão, falava aos corações.


Jamais intentou granjear adeptos iludindo-os com falazes promessas. Salientou bem as dificuldades que teriam a vencer, e precisou com a máxima clareza as condições que deveriam preencher os que quisessem ser seus discípulos. Não ocultou a escabrosidade do carreiro. Comparou-o mesmo com a trajetória do Calvário, determinando que cada um deve levar sua cruz, se quiser segui-lo.


Para ser ainda mais claro, aconselhou aqueles que pretendessem seguir-lhe as pegadas a medirem primeiramente suas forças, assim como o homem que, tendo em vista construir uma obra, deve balançar previamente seus haveres para evitar ridículos insucessos.


O verdadeiro Cristianismo, portanto, não se interessa pela quantidade, mas sim pela qualidade.



Diversos

lc 14:26
Caminhos de Volta

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 34
Francisco Cândido Xavier
Diversos

Lutas em casa, parentes contrários às nossas ideias — principalmente às ideias espíritas — às vezes com tantos contratempos em nosso desfavor, foram os assuntos que nos ocuparam a atenção em nossa reunião. Muitos companheiros opinando e muitos pareceres como que a se contradizerem. Seria justo deixá-los, os familiares divergentes, entregues a si mesmos, pois não nos esposam os pontos de vista? Seria melhor discutir com eles, lutar pela verdade? As trocas de ideias entre nós seguiam essa linha, quando O Livro dos Espíritos () nos deu à meditação a questão 221. No término do nosso encontro, Emmanuel, com a pontualidade de sempre, escreveu, mais sobre o tema de nossas conversações do que sobre o tema do livro.


DESCRENTES QUERIDOS

Comumente, somos defrontados pelos companheiros marcados por incompreensões do grupo doméstico, em matéria religiosa.

Aceitam os princípios do Cristianismo Redivivo, que os entes amados não admitem ainda.

Regozijam-se na certeza da sobrevivência, além da morte; reconfortam-se no trato com amigos espirituais domiciliados no Mais Além; edificam-se na ideia da reencarnação e compreendem os elevados misteres da mediunidade, mas sofrem o antagonismo de seres estimáveis transitoriamente incapazes de lhes compartilhar o mesmo nível de elevação e progresso.

Se isso te ocorre na experiência diária, não convertas a luz interior das convicções que te beneficiam em martelo que te espanque a estrutura familiar, comprometendo-lhe a segurança.

Empenha-te a servir na lavoura da libertação quanto possas; entretanto, se a fé que te orienta é motivo a desajustes crônicos, não abandones os descrentes queridos, a pretexto de exaltar a Obra de Deus.

Mantém o equilíbrio do lar, embora sem qualquer servidão que te anule o pensamento livre, sustentando a tranquilidade dos que te cercam e aplicando em casa, com discrição e silêncio, as lições que te compõem a crença e baseiam os raciocínios.

Talvez não possas comungar, de imediato, as tarefas renovadoras nas assembleias dos irmãos de trabalho, compromisso, mas podes exercer o dom de crer e servir ao lado da equipe caseira que te pede prática e testemunho.

Pais difíceis, em muitos casos, são credores exigentes a te solicitarem o resgate de débitos passados em serviço de renunciação permanente. Esposa e esposo, filhos e filhas, tanto quanto amigos e irmãos não só por vezes te cobram dívidas que ficaram à distância, nas trilhas do espaço e do tempo, como também quase sempre são criaturas, às quais prometeste assistência e apoio, antes do berço terrestre, em forma de sacrifício pessoal para se fazerem as criaturas providenciais que podem e devem ser.

Não menosprezes os familiares que a Lei Divina te confiou.

Quanto puderes, auxilia-os na compreensão gradativa da evolução e da vida.

Quando Jesus nos adverte a deixarmos os pais e os entes amados para conseguirmos ser seus discípulos, (Lc 14:26) não nos induzia a abandoná-los e sim nos pedia renunciarmos à felicidade de ser por eles compreendidos, de modo a amá-los, mais profundamente, qual Ele mesmo, o próprio Cristo, nos ama e sempre nos amou.



lc 14:26
Família

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 23
Francisco Cândido Xavier
Diversos

Declara o mandamento expresso da Lei Antiga:

— “Honrarás pai e mãe.” (Ex 20:12)

E Jesus, mais tarde, em complementação das verdades celestes, afirmou positivo:

— “Eu não vim destruir a Lei.” (Mt 5:17)

Entretanto, no decurso do apostolado divino, o Senhor chega a dizer:

— “Aquele que não renunciar ao seu pai e à sua mãe não é digno de ser meu discípulo.” (Lc 14:26)

Ao primeiro exame, surge aparente desarmonia nos textos da lição. Contudo, é preciso esclarecer que Jesus não nos endossaria qualquer indiferença para com os benfeitores terrenos que nos ofertam a bênção do santuário físico.

O Mestre exortava-nos simplesmente a desistir da exigência de sermos por eles lisonjeados ou mesmo compreendidos.

Prevenia-nos contra o narcisismo pelo qual, muitas vezes, no mundo, pretendemos converter nossos pais em satélites de nossos pontos de vista.

Devemos, sim, renunciar ao egoísmo de guardá-los por escravos de nossos caprichos, no cotidiano, a fim de que lhes possamos dignificar a presença, com a melhor devoção afetiva, perfumada de humildade pura e de carinho incessante.

Em tempo algum, pode um filho, por mais generoso, solver para com os pais a dívida de sacrifício e ternura a que se encontra empenhado.

A Terra não dispõe de recursos suficientes para resgatar os débitos do berço no qual retornamos em nome do Criador, para a regeneração ou elevação de nossos próprios destinos.

Lembra-te ainda do Mestre Incomparável confiando a divina guardiã de seus dias ao apóstolo fiel, diante da cruz e não te creias, em nome do Evangelho, exonerado da obrigação de honrar teus pais humanos, em todos os passos e caminhos do mundo, porque no devotamento incansável dos corações, que nos abrem na Terra as portas da vida, palpita, em verdade, o amor inconcebível do próprio Deus.



lc 14:26
Irmãos Unidos

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 18
Francisco Cândido Xavier
Diversos

Disse o Cristo: “Há muitas moradas na casa do Pai.” (Jo 14:2)

Sem Allan Kardec não perceberíamos que o Mestre relaciona os mundos que enxameiam na imensidade cósmica, a valerem por escolas de experiência, nos objetivos da ascensão espiritual.


Disse o Cristo: “Necessário é nascer de novo.” (Jo 3:7)

Sem Allan Kardec, não saberíamos que o Sublime Instrutor não se refere à mudança íntima da criatura, nos grandes momentos da curta existência física, e sim à lei da reencarnação.


Disse o Cristo: “Se a tua mão te escandalizar, corta-a; ser-te-á melhor entrar na vida aleijado que, tendo duas mãos, ires para o inferno.” (Mt 5:30)

Sem Allan Kardec, não concluiríamos que o Excelso Orientador se reporta às grandes resoluções da alma culpada, antes do renascimento no berço humano, com vistas à regeneração necessária, de modo a não tombar no sofrimento maior, em regiões inferiores ao planeta terrestre.


Disse o Cristo: (Lc 14:26) “Quem vier a mim e não deixar pai e mãe, filhos e irmãos, não pode ser meu discípulo.”

Sem Allan Kardec, não reconheceríamos que o Divino Benfeitor não nos solicita a deserção dos compromissos para com os entes amados e sim nos convida a renunciar ao prazer de sermos entendidos e seguidos por eles, de imediato, sustentando, ainda, a obrigação de compreendê-los e servi-los por nossa vez.


Disse o Cristo: “Perdoai não sete vezes, mas setenta vezes sete vezes.” (Mt 18:22)

Sem Allan Kardec, não aprenderíamos que o Mestre não nos inclina à falsa superioridade daqueles que anelam o Reino dos Céus tão somente para si próprios, e sim nos faz sentir que o perdão ê dever puro e simples, a fim de não cairmos indefinidamente nas grilhetas do mal.


Disse o Cristo: “Conhecereis a verdade e a verdade vos fará livres.” (Jo 8:32)

Sem Allan Kardec, desconheceríamos que o raciocínio não pode ser alienado em assuntos da fé e que a religião deve ser sentida e praticada, estudada e pesquisada, para que não venhamos a converter o Evangelho em museu de fanatismo e superstição.


Cristo revela.

Kardec descortina.


Diante, assim, do Três de Outubro que nos recorda o natalício do Codificador, enderecemos a ele, onde estiver, o nosso preito de reconhecimento e de amor, porquanto todos encontramos em Allan Kardec o inolvidável paladino de nossa libertação.




Emmanuel

lc 14:26
O Consolador

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

 — Na reunião de 31 de outubro de 1939, no Grupo Espírita “Luís Gonzaga”, de Pedro Leopoldo, um amigo do Plano Espiritual lembrou aos seus componentes a discussão de temas doutrinários, por meio de perguntas nossas à entidade de Emmanuel, a fim de ampliar-se a esfera dos nossos conhecimentos.


Consultado sobre o assunto, o Espírito Emmanuel estabeleceu um programa de trabalhos a ser executado pelo nosso esforço, que foi iniciado pelas duas questões seguintes:


— Apresentando o Espiritismo, na sua feição de Consolador prometido pelo Cristo, três aspectos diferentes: científico, filosófico, religioso, qual desses aspectos é o maior?

— “Podemos tomar o Espiritismo, simbolizado desse modo, como um triângulo de forças espirituais.

“A Ciência e a Filosofia vinculam à Terra essa figura simbólica, porém, a Religião é o ângulo divino que a liga ao Céu. No seu aspecto científico e filosófico, a doutrina será sempre um campo nobre de investigações humanas, como outros movimentos coletivos, de natureza intelectual que visam o aperfeiçoamento da Humanidade. No aspecto religioso, todavia, repousa a sua grandeza divina, por constituir a restauração do Evangelho de Jesus-Cristo, estabelecendo a renovação definitiva do homem, para a grandeza do seu imenso futuro espiritual.”


— A fim de intensificar os nossos conhecimentos relativamente ao tríplice aspecto do Espiritismo, poderemos continuar com as nossas indagações?

— “Podereis perguntar, sem que possamos nutrir a pretensão de vos responder com as soluções definitivas, embora cooperemos convosco da melhor vontade.

“Aliás, é pelo amparo recíproco que alcançaremos as expressões mais altas dos valores intelectivos e sentimentais.

“Além do túmulo, o Espírito desencarnado não encontra os milagres da sabedoria, e as novas realidades do Plano imortalista transcendem aos quadros do conhecimento contemporâneo, conservando-se numa esfera quase inacessível às cogitações humanas, escapando, pois, às nossas possibilidades de exposição, em face da ausência de comparações analógicas, único meio de impressão na tábua de valores restritos da mente humana.

“Além do mais, ainda nos encontramos num plano evolutivo sem que possamos trazer ao vosso círculo de aprendizado as últimas equações, nesse ou naquele setor de investigação e de análise. É por essa razão que somente poderemos cooperar convosco sem a presunção da palavra derradeira. Considerada a nossa contribuição nesse conceito indispensável de relatividade, buscaremos concorrer com a nossa modesta parcela de experiência, sem nos determos no exame técnico das questões científicas, no objeto das polêmicas da Filosofia e das religiões, sobejamente movimentados nos bastidores da opinião, para considerarmos tão somente a luz espiritual que se irradia de todas as coisas e o ascendente místico de todas as atividades do espírito humano dentro de sua abençoada escola terrestre, sob a proteção misericordiosa Deus.”



As questões apresentadas foram as mais diversas e numerosas. Todos os componentes do Grupo, bem como outros amigos espiritistas de diferentes pontos, cooperaram no acervo das perguntas, ora manifestando as suas necessidades de esclarecimento íntimo, no estudo do Evangelho, ora interessados em assuntos novos que as respostas de Emmanuel suscitavam.

Em seguida, o autor espiritual selecionou as questões, deu-lhes uma ordem, catalogou-as em cada assunto particularizado, e eis aí o novo livro.

Que as palavras sábias e consoladoras de Emmanuel proporcionem a todos os companheiros de doutrina o mesmo bem espiritual que nos fizeram, são os votos dos modestos trabalhadores do Grupo Espírita “Luís Gonzaga”, de Pedro Leopoldo, Minas Gerais.


Pedro Leopoldo, 8 de março de 1940.


lc 14:26
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Marcos

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 42
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

Declara o mandamento expresso da Lei Antiga:

— “Honrarás pai e mãe.” (Ex 20:12)

E Jesus, mais tarde, em complementação das verdades celestes, afirmou positivo:

— “Eu não vim destruir a Lei.” (Mt 5:17)

Entretanto, no decurso do apostolado divino, o Senhor chega a dizer:

— “Aquele que não renunciar ao seu pai e à sua mãe não é digno de ser meu discípulo.” (Lc 14:26)

Ao primeiro exame, surge aparente desarmonia nos textos da lição. Contudo, é preciso esclarecer que Jesus não nos endossaria qualquer indiferença para com os benfeitores terrenos que nos ofertam a bênção do santuário físico.

O Mestre exortava-nos simplesmente a desistir da exigência de sermos por eles lisonjeados ou mesmo compreendidos.

Prevenia-nos contra o narcisismo pelo qual, muitas vezes, no mundo, pretendemos converter nossos pais em satélites de nossos pontos de vista.

Devemos, sim, renunciar ao egoísmo de guardá-los por escravos de nossos caprichos, no cotidiano, a fim de que lhes possamos dignificar a presença, com a melhor devoção afetiva, perfumada de humildade pura e de carinho incessante.

Em tempo algum, pode um filho, por mais generoso, solver para com os pais a dívida de sacrifício e ternura a que se encontra empenhado.

A Terra não dispõe de recursos suficientes para resgatar os débitos do berço no qual retornamos em nome do Criador, para a regeneração ou elevação de nossos próprios destinos.

Lembra-te ainda do Mestre Incomparável confiando a divina guardiã de seus dias ao apóstolo fiel, diante da cruz e não te creias, em nome do Evangelho, exonerado da obrigação de honrar teus pais humanos, em todos os passos e caminhos do mundo, porque no devotamento incansável dos corações, que nos abrem na Terra as portas da vida, palpita, em verdade, o amor inconcebível do próprio Deus.



lc 14:26
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo Lucas

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 137
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

— Com a difusão da luz espiritual, alargará o homem a noção de pátria, de modo a abranger no mesmo nível todas as nações do mundo?

— A luz espiritual dará aos homens um conceito novo de pátria, de maneira a proscrever-se o movimento destruidor pelos canhões e balas homicidas.

Quando isso se verifique, o homem aprenderá a valorizar o berço em que renasceu, pelo trabalho e pelo amor, destruindo-se concomitantemente as fronteiras materiais e dando lugar à era nova da grande família humana, em que as raças serão substituídas pelas almas e em que a pátria será honrada, não com a morte, mas com a vida bem aplicada e bem vivida.


— A desigualdade verificada entre as classes sociais, no usufruto dos bens terrenos, perdurará nas épocas do porvir?

— A desigualdade social é o mais elevado testemunho da verdade da reencarnação, mediante a qual cada espírito tem sua posição definida de regeneração e resgate. Nesse caso, consideramos que a pobreza, a miséria, a guerra, a ignorância, como outras calamidades coletivas, são enfermidades do organismo social, devido à situação de prova da quase generalidade dos seus membros. Cessada a causa patogênica com a iluminação espiritual de todos em Jesus-Cristo, a moléstia coletiva estará eliminada dos ambientes humanos.


— Pode admitir-se, em Sociologia, o conceito de igualdade absoluta?

— A concepção igualitária absoluta é um erro grave dos sociólogos, em qualquer departamento da vida. A tirania política poderá tentar uma imposição nesse sentido, mas não passará das espetaculosas uniformizações simbólicas para efeitos exteriores, porquanto o verdadeiro valor de um homem está no seu íntimo, onde cada Espírito tem sua posição definida pelo próprio esforço.

Nessa questão existe uma igualdade absoluta de direitos dos homens perante Deus, que concede a todos seus filhos uma oportunidade igual nos tesouros inapreciáveis do tempo. Esses direitos são os da conquista da sabedoria e do amor, através da vida, pelo cumprimento do sagrado dever do trabalho e do esforço individual. Eis por que cada criatura terá o seu mapa de méritos nas sendas evolutivas, constituindo essa situação, nas lutas planetárias, uma grandiosa escala progressiva em matéria de raciocínios e sentimentos, em que se elevará naturalmente todo aquele que mobilizar as possibilidades concedidas à sua existência para o trabalho edificante da iluminação de si mesmo, nas sagradas expressões do esforço individual.


— Poderão os homens resolver sem atritos as chamadas questões proletárias?

— Sim, quando se decidirem a aceitar e aplicar os princípios sagrados do Evangelho. Os regulamentos apaixonados, as greves, os decretos unilaterais, as ideologias revolucionárias, são cataplasmas inexpressivas, complicando a chaga da coletividade.

O socialismo é uma bela expressão de cultura humana, enquanto não resvala para os pólos do extremismo.

Todos os absurdos das teorias sociais decorrem da ignorância dos homens relativamente à necessidade de sua cristianização. Conhecemos daqui os maus dirigentes e os maus dirigidos, não como homens ricos e pobres, mas como a avarentos e a revoltados. Nessas duas expressões, as criaturas operaram o desequilíbrio de todos os mecanismos do trabalho natural.

A verdade é que todos os homens são proletários da evolução e nenhum esforço de boa realização na Terra é indigno do espírito encarnado.

Cada máquina exige uma direção especial, e o mecanismo do mundo requer o infinito de aptidões e de conhecimentos.

Sem a harmonia de cada peça na posição em que se encontra, toda produção é contraproducente e toda boa tarefa impossível.

Todos os homens são ricos pelas bênçãos de Deus e cada qual deve aproveitar, com êxito, os “talentos” recebidos, porquanto, sem exceção de um só, prestarão um dia, além-túmulo, contas de seus esforços.

Que os trabalhadores da direção saibam amar, e que os da realização nunca odeiem. Essa é a verdade pela qual compreendemos que todos os problemas do trabalho, na Terra, representam uma equação de Evangelho.


— Reconhecendo-se o Estado como aparelhamento de leis convencionais, é justificável a sua existência, bem como a das classes armadas, que o sustentam no mundo?

— Na situação (ou condição) atual do mundo e considerando a heterogeneidade dos caracteres e das expressões evolutivas das criaturas, examinadas isoladamente, justifica-se a necessidade dos aparelhos estatais nas convenções políticas, bem como das classes armadas que os mantêm no orbe, como institutos de ordem para a execução das provas individuais, nas contingências humanas, até que o homem perceba o sentido de concórdia e fraternidade dentro das leis do Criador, prescindindo então da obrigatoriedade de certas determinações das leis humanas, convencionais e transitórias.


— Tem o Espiritismo um papel especial junto da Sociologia?

— Na hora atual da humanidade terrestre, em que todas as conquistas da civilização se subvertem nos extremismos, o Espiritismo é o grande iniciador da Sociologia, por significar o Evangelho redivivo que as religiões literalistas tentaram inumar nos interesses econômicos e na convenção exterior de seus prosélitos.

Restaurando os ensinos de Jesus para o homem e esclarecendo que os valores legítimos da criatura são os que procedem da consciência e do coração, a doutrina consoladora dos Espíritos reafirma a verdade de que a cada homem será dado de acordo com seus méritos, no esforço individual, dentro da aplicação da lei do trabalho e do bem; razão pela qual representa o melhor antídoto dos venenos sociais atualmente espalhados no mundo pelas filosofias políticas do absurdo e da ambição desmedida, restabelecendo a verdade e a concórdia para os corações.


— Como se deverá comportar o espiritista perante a política do mundo?

— O sincero discípulo de Jesus está investido de missão mais sublime, em face da tarefa política saturada de lutas materiais. Essa é a razão por que não deve provocar uma situação de evidência para si mesmo nas administrações transitórias do mundo. E, quando convocado a tais situações pela força das circunstâncias, deve aceitá-las não como galardão para a doutrina que professa, mas como provação imperiosa e árdua, onde todo êxito é sempre difícil. O espiritista sincero deve compreender que a iluminação de uma consciência é como se fora a iluminação de um mundo, salientando-se que a tarefa do Evangelho, junto das almas encarnadas na Terra, é a mais importante de todas, visto constituir uma realização definitiva e real. A missão da doutrina é consolar e instruir, em Jesus, para que todos mobilizem as suas possibilidades divinas no caminho da vida Trocá-la por um lugar no banquete dos Estados é inverter o valor dos ensinos, porque todas as organizações humanas são passageiras em face da necessidade de renovação de todas as fórmulas do homem na lei do progresso universal, depreendendo-se daí que a verdadeira construção da felicidade geral só será efetiva com bases legítimas no Espírito das criaturas.


— Como deveremos encarar a política do racismo?

— Se é justo observarmos nas pátrias o agrupamento de múltiplas coletividades, pelos laços afins da educação e do sentimento, a política do racismo deve ser encarada como erro grave, que pretexto algum justifica, porquanto não pode apresentar base séria nas suas alegações, que mal encobrem o propósito nefasto de tirania e separatividade.


— O “não matarás” alcança o caçador que mata por divertimento e o carrasco que extermina por obrigação?

— À medida que evolverdes no sentimento evangélico, compreendereis que todos os matadores se encontram em oposição ao texto sagrado. (Ex 20:13)

No grau dos vossos conhecimentos atuais, entendeis que somente os assassinos que matam por perversidade estão contra a lei divina. Quando avançardes mais no caminho, aperfeiçoando o aparelho social, não tolerareis o carrasco, e, quando estiverdes mais espiritualizados, enxergando nos animais os irmãos inferiores de vossa vida, a classe dos caçadores não terá razão de ser.

Lendo os nossos conceitos, recordareis os animais daninhos e, no íntimo, haveis de ponderar sobre a necessidade do seu extermínio. É possível, porém, que não vos lembreis dos homens daninhos e ferozes. O caluniador não envenena mais que o toque de uma serpente? O armamentista, ou o político ambicioso, que montam com frieza a maquinaria da guerra incompreensível, não são mais impiedosos que o leão selvagem?…

Ponderemos essas verdades e reconheceremos que o homem espiritual do futuro, com a luz do Evangelho na inteligência e no coração, terá modificado o seu ambiente de lutas, auxiliando igualmente os esforços evolutivos de seus companheiros do Plano inferior, na vida terrestre.


— Considerando a determinação positiva do “não julgueis”, (Lc 6:37) como poderemos discernir o bem do mal, sem julgamento?

— Entre julgar e discernir, há sempre grande distância. O ato de julgar para a especificação de consequências definitivas pertence à autoridade divina, porém, o direito da análise está instituído para todos os Espíritos, de modo que, discernindo o bem e o mal, o erro e a verdade, possam as criaturas traçar as diretrizes do seu melhor caminho para Deus.


— Em face da lei dos homens, quando em presença do processo criminal, deve dar-se o voto condenativo, em concordância com o processo-crime, ou absolver o réu em obediência ao “não julgueis”?

— Na esfera de nossas experiências, consideramos que, à frente dos processos humanos, ainda quando as suas peças sejam condenatórias, deve-se recordar a figura do Cristo junto da pecadora apedrejada, pois que Jesus estava também perante um júri. “Quem estiver sem pecado atire a primeira pedra” (Jo 8:7) — é a sentença que deveria lembrar, sempre, a nossa situação comum de Espíritos decaídos, para não condenar esse ou aquele dos nossos semelhantes. “Vai e não peques mais” (Jo 8:11) — deve ser a nossa norma de conduta dentro do próprio coração, afastando-se a erva do mal que nele viceje.

Nos processos públicos, a autoridade judiciária, como peça integrante da máquina do Estado no desempenho de suas funções especializadas, deve saber onde se encontra o recurso conveniente para o corretivo ou para a reeducação do organismo social, mobilizando, nesse mister, os valores de sua experiência e de suas responsabilidades.

Individualmente, porém, busquemos aprender que se podemos “julgar” alguma coisa, julguemo-nos, sempre, em primeiro lugar, como o irmão mais próximo daquele a quem se atribui um crime ou uma falta, a fim de estarmos acordes com Aquele que é a luz dos nossos corações.

Nas horas comuns da existência, procuremos a luz evangélica para analisar o erro e a verdade, discernir o bem e o mal; todavia, no instante dos julgamentos definitivos, entreguemos os processos a Deus, que, antes de nós, saberá sempre o melhor caminho da regeneração dos seus filhos transviados.


— O homem que guarda responsabilidades no cargos públicos da Terra responde, no Plano espiritual, pelas ordens que cumpre e faz cumprir?

— A responsabilidade de um cargo público, pelas suas características morais, é sempre mais importante que a concedida por Deus sobre um patrimônio material. Daí a verdade que, na vida espiritual, o depositário do bem público responderá sempre pelas ordens expedidas pela sua autoridade, nas tarefas da Terra.


— O preceito evangélico — “assim pois, aquele que dentre vós não renunciar a tudo o que tem, não pode ser meu discípulo” (Lc 14:26) — deve ser interpretado no sentido absoluto?

— Ainda esse ensino do Mestre deve ser considerado no seu divino simbolismo.

A fortuna e a autoridade humanas são também caminhos de experiências e provas, e o homem que as atirasse fora de si, arbitrariamente, procederia com a noção da irresponsabilidade, desprezando o ensejo do progresso que a Providência Divina lhe colocou nas mãos.

Todos os homens são usufrutuários dos bens divinos, e os convocados ao trabalho de administração desses bens devem encarar a sua responsabilidade como problema dos mais sérios da vida.

Renunciando ao egoísmo, ao orgulho, à fraqueza, às expressões de vaidade, o homem cumprirá a ordenação evangélica, e, sentindo a grandeza de Deus, único dispensador no patrimônio real da vida, será discípulo do Senhor em qualquer circunstância, por usar as suas possibilidades materiais e espirituais, sem os característicos envenenados do mundo, como intérprete sincero dos desígnios divinos para felicidade de todos.


— Como interpretar o movimento feminista na atualidade da civilização?

— O homem e a mulher, no instituto conjugal, são como o cérebro e o coração do organismo doméstico.

Ambos são portadores de uma responsabilidade igual no sagrado colégio da família; e se a alma feminina sempre apresentou um coeficiente mais avançado de espiritualidade na vida, é que, desde cedo, o espírito masculino intoxicou as fontes da sua liberdade, através de todas os abusos, prejudicando a sua posição moral no decurso das existências numerosas, em múltiplas experiências seculares.

A ideologia feminista dos tempos modernos, porém, com as suas diversas bandeiras políticas e sociais, pode ser um veneno para a mulher desavisada dos seus grandes deveres espirituais na face da Terra. Se existe um feminismo legítimo, esse deve ser o da reeducação da mulher para o lar, nunca para uma ação contraproducente fora dele. É que os problemas femininos não poderão ser solucionados pelos códigos do homem, mas somente à luz generosa e divina do Evangelho.


— Como conceituar o estado de espírito do homem moderno, que tanto se preocupa com o “estar bem na vida”, “ganhar bem” e “trabalhar para enriquecer”?

— Esse propósito do homem viciado, dos tempos atuais, constitui forte expressão de ignorância dos valores espirituais na Terra, onde se verifica a inversão de quase todas as conquistas morais.

Foi esse excesso de inquietação, no mais desenfreado egoísmo, que provocou a crise moral do mundo, em cujos espetáculos sinistros podemos reconhecer que o homem físico, da radiotelefonia e do transatlântico necessita de mais verdade que dinheiro, de mais luz de pão.



lc 14:26
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários ao Evangelho Segundo João

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 56
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

— Com a difusão da luz espiritual, alargará o homem a noção de pátria, de modo a abranger no mesmo nível todas as nações do mundo?

— A luz espiritual dará aos homens um conceito novo de pátria, de maneira a proscrever-se o movimento destruidor pelos canhões e balas homicidas.

Quando isso se verifique, o homem aprenderá a valorizar o berço em que renasceu, pelo trabalho e pelo amor, destruindo-se concomitantemente as fronteiras materiais e dando lugar à era nova da grande família humana, em que as raças serão substituídas pelas almas e em que a pátria será honrada, não com a morte, mas com a vida bem aplicada e bem vivida.


— A desigualdade verificada entre as classes sociais, no usufruto dos bens terrenos, perdurará nas épocas do porvir?

— A desigualdade social é o mais elevado testemunho da verdade da reencarnação, mediante a qual cada espírito tem sua posição definida de regeneração e resgate. Nesse caso, consideramos que a pobreza, a miséria, a guerra, a ignorância, como outras calamidades coletivas, são enfermidades do organismo social, devido à situação de prova da quase generalidade dos seus membros. Cessada a causa patogênica com a iluminação espiritual de todos em Jesus-Cristo, a moléstia coletiva estará eliminada dos ambientes humanos.


— Pode admitir-se, em Sociologia, o conceito de igualdade absoluta?

— A concepção igualitária absoluta é um erro grave dos sociólogos, em qualquer departamento da vida. A tirania política poderá tentar uma imposição nesse sentido, mas não passará das espetaculosas uniformizações simbólicas para efeitos exteriores, porquanto o verdadeiro valor de um homem está no seu íntimo, onde cada Espírito tem sua posição definida pelo próprio esforço.

Nessa questão existe uma igualdade absoluta de direitos dos homens perante Deus, que concede a todos seus filhos uma oportunidade igual nos tesouros inapreciáveis do tempo. Esses direitos são os da conquista da sabedoria e do amor, através da vida, pelo cumprimento do sagrado dever do trabalho e do esforço individual. Eis por que cada criatura terá o seu mapa de méritos nas sendas evolutivas, constituindo essa situação, nas lutas planetárias, uma grandiosa escala progressiva em matéria de raciocínios e sentimentos, em que se elevará naturalmente todo aquele que mobilizar as possibilidades concedidas à sua existência para o trabalho edificante da iluminação de si mesmo, nas sagradas expressões do esforço individual.


— Poderão os homens resolver sem atritos as chamadas questões proletárias?

— Sim, quando se decidirem a aceitar e aplicar os princípios sagrados do Evangelho. Os regulamentos apaixonados, as greves, os decretos unilaterais, as ideologias revolucionárias, são cataplasmas inexpressivas, complicando a chaga da coletividade.

O socialismo é uma bela expressão de cultura humana, enquanto não resvala para os pólos do extremismo.

Todos os absurdos das teorias sociais decorrem da ignorância dos homens relativamente à necessidade de sua cristianização. Conhecemos daqui os maus dirigentes e os maus dirigidos, não como homens ricos e pobres, mas como a avarentos e a revoltados. Nessas duas expressões, as criaturas operaram o desequilíbrio de todos os mecanismos do trabalho natural.

A verdade é que todos os homens são proletários da evolução e nenhum esforço de boa realização na Terra é indigno do espírito encarnado.

Cada máquina exige uma direção especial, e o mecanismo do mundo requer o infinito de aptidões e de conhecimentos.

Sem a harmonia de cada peça na posição em que se encontra, toda produção é contraproducente e toda boa tarefa impossível.

Todos os homens são ricos pelas bênçãos de Deus e cada qual deve aproveitar, com êxito, os “talentos” recebidos, porquanto, sem exceção de um só, prestarão um dia, além-túmulo, contas de seus esforços.

Que os trabalhadores da direção saibam amar, e que os da realização nunca odeiem. Essa é a verdade pela qual compreendemos que todos os problemas do trabalho, na Terra, representam uma equação de Evangelho.


— Reconhecendo-se o Estado como aparelhamento de leis convencionais, é justificável a sua existência, bem como a das classes armadas, que o sustentam no mundo?

— Na situação (ou condição) atual do mundo e considerando a heterogeneidade dos caracteres e das expressões evolutivas das criaturas, examinadas isoladamente, justifica-se a necessidade dos aparelhos estatais nas convenções políticas, bem como das classes armadas que os mantêm no orbe, como institutos de ordem para a execução das provas individuais, nas contingências humanas, até que o homem perceba o sentido de concórdia e fraternidade dentro das leis do Criador, prescindindo então da obrigatoriedade de certas determinações das leis humanas, convencionais e transitórias.


— Tem o Espiritismo um papel especial junto da Sociologia?

— Na hora atual da humanidade terrestre, em que todas as conquistas da civilização se subvertem nos extremismos, o Espiritismo é o grande iniciador da Sociologia, por significar o Evangelho redivivo que as religiões literalistas tentaram inumar nos interesses econômicos e na convenção exterior de seus prosélitos.

Restaurando os ensinos de Jesus para o homem e esclarecendo que os valores legítimos da criatura são os que procedem da consciência e do coração, a doutrina consoladora dos Espíritos reafirma a verdade de que a cada homem será dado de acordo com seus méritos, no esforço individual, dentro da aplicação da lei do trabalho e do bem; razão pela qual representa o melhor antídoto dos venenos sociais atualmente espalhados no mundo pelas filosofias políticas do absurdo e da ambição desmedida, restabelecendo a verdade e a concórdia para os corações.


— Como se deverá comportar o espiritista perante a política do mundo?

— O sincero discípulo de Jesus está investido de missão mais sublime, em face da tarefa política saturada de lutas materiais. Essa é a razão por que não deve provocar uma situação de evidência para si mesmo nas administrações transitórias do mundo. E, quando convocado a tais situações pela força das circunstâncias, deve aceitá-las não como galardão para a doutrina que professa, mas como provação imperiosa e árdua, onde todo êxito é sempre difícil. O espiritista sincero deve compreender que a iluminação de uma consciência é como se fora a iluminação de um mundo, salientando-se que a tarefa do Evangelho, junto das almas encarnadas na Terra, é a mais importante de todas, visto constituir uma realização definitiva e real. A missão da doutrina é consolar e instruir, em Jesus, para que todos mobilizem as suas possibilidades divinas no caminho da vida Trocá-la por um lugar no banquete dos Estados é inverter o valor dos ensinos, porque todas as organizações humanas são passageiras em face da necessidade de renovação de todas as fórmulas do homem na lei do progresso universal, depreendendo-se daí que a verdadeira construção da felicidade geral só será efetiva com bases legítimas no Espírito das criaturas.


— Como deveremos encarar a política do racismo?

— Se é justo observarmos nas pátrias o agrupamento de múltiplas coletividades, pelos laços afins da educação e do sentimento, a política do racismo deve ser encarada como erro grave, que pretexto algum justifica, porquanto não pode apresentar base séria nas suas alegações, que mal encobrem o propósito nefasto de tirania e separatividade.


— O “não matarás” alcança o caçador que mata por divertimento e o carrasco que extermina por obrigação?

— À medida que evolverdes no sentimento evangélico, compreendereis que todos os matadores se encontram em oposição ao texto sagrado. (Ex 20:13)

No grau dos vossos conhecimentos atuais, entendeis que somente os assassinos que matam por perversidade estão contra a lei divina. Quando avançardes mais no caminho, aperfeiçoando o aparelho social, não tolerareis o carrasco, e, quando estiverdes mais espiritualizados, enxergando nos animais os irmãos inferiores de vossa vida, a classe dos caçadores não terá razão de ser.

Lendo os nossos conceitos, recordareis os animais daninhos e, no íntimo, haveis de ponderar sobre a necessidade do seu extermínio. É possível, porém, que não vos lembreis dos homens daninhos e ferozes. O caluniador não envenena mais que o toque de uma serpente? O armamentista, ou o político ambicioso, que montam com frieza a maquinaria da guerra incompreensível, não são mais impiedosos que o leão selvagem?…

Ponderemos essas verdades e reconheceremos que o homem espiritual do futuro, com a luz do Evangelho na inteligência e no coração, terá modificado o seu ambiente de lutas, auxiliando igualmente os esforços evolutivos de seus companheiros do Plano inferior, na vida terrestre.


— Considerando a determinação positiva do “não julgueis”, (Lc 6:37) como poderemos discernir o bem do mal, sem julgamento?

— Entre julgar e discernir, há sempre grande distância. O ato de julgar para a especificação de consequências definitivas pertence à autoridade divina, porém, o direito da análise está instituído para todos os Espíritos, de modo que, discernindo o bem e o mal, o erro e a verdade, possam as criaturas traçar as diretrizes do seu melhor caminho para Deus.


— Em face da lei dos homens, quando em presença do processo criminal, deve dar-se o voto condenativo, em concordância com o processo-crime, ou absolver o réu em obediência ao “não julgueis”?

— Na esfera de nossas experiências, consideramos que, à frente dos processos humanos, ainda quando as suas peças sejam condenatórias, deve-se recordar a figura do Cristo junto da pecadora apedrejada, pois que Jesus estava também perante um júri. “Quem estiver sem pecado atire a primeira pedra” (Jo 8:7) — é a sentença que deveria lembrar, sempre, a nossa situação comum de Espíritos decaídos, para não condenar esse ou aquele dos nossos semelhantes. “Vai e não peques mais” (Jo 8:11) — deve ser a nossa norma de conduta dentro do próprio coração, afastando-se a erva do mal que nele viceje.

Nos processos públicos, a autoridade judiciária, como peça integrante da máquina do Estado no desempenho de suas funções especializadas, deve saber onde se encontra o recurso conveniente para o corretivo ou para a reeducação do organismo social, mobilizando, nesse mister, os valores de sua experiência e de suas responsabilidades.

Individualmente, porém, busquemos aprender que se podemos “julgar” alguma coisa, julguemo-nos, sempre, em primeiro lugar, como o irmão mais próximo daquele a quem se atribui um crime ou uma falta, a fim de estarmos acordes com Aquele que é a luz dos nossos corações.

Nas horas comuns da existência, procuremos a luz evangélica para analisar o erro e a verdade, discernir o bem e o mal; todavia, no instante dos julgamentos definitivos, entreguemos os processos a Deus, que, antes de nós, saberá sempre o melhor caminho da regeneração dos seus filhos transviados.


— O homem que guarda responsabilidades no cargos públicos da Terra responde, no Plano espiritual, pelas ordens que cumpre e faz cumprir?

— A responsabilidade de um cargo público, pelas suas características morais, é sempre mais importante que a concedida por Deus sobre um patrimônio material. Daí a verdade que, na vida espiritual, o depositário do bem público responderá sempre pelas ordens expedidas pela sua autoridade, nas tarefas da Terra.


— O preceito evangélico — “assim pois, aquele que dentre vós não renunciar a tudo o que tem, não pode ser meu discípulo” (Lc 14:26) — deve ser interpretado no sentido absoluto?

— Ainda esse ensino do Mestre deve ser considerado no seu divino simbolismo.

A fortuna e a autoridade humanas são também caminhos de experiências e provas, e o homem que as atirasse fora de si, arbitrariamente, procederia com a noção da irresponsabilidade, desprezando o ensejo do progresso que a Providência Divina lhe colocou nas mãos.

Todos os homens são usufrutuários dos bens divinos, e os convocados ao trabalho de administração desses bens devem encarar a sua responsabilidade como problema dos mais sérios da vida.

Renunciando ao egoísmo, ao orgulho, à fraqueza, às expressões de vaidade, o homem cumprirá a ordenação evangélica, e, sentindo a grandeza de Deus, único dispensador no patrimônio real da vida, será discípulo do Senhor em qualquer circunstância, por usar as suas possibilidades materiais e espirituais, sem os característicos envenenados do mundo, como intérprete sincero dos desígnios divinos para felicidade de todos.


— Como interpretar o movimento feminista na atualidade da civilização?

— O homem e a mulher, no instituto conjugal, são como o cérebro e o coração do organismo doméstico.

Ambos são portadores de uma responsabilidade igual no sagrado colégio da família; e se a alma feminina sempre apresentou um coeficiente mais avançado de espiritualidade na vida, é que, desde cedo, o espírito masculino intoxicou as fontes da sua liberdade, através de todas os abusos, prejudicando a sua posição moral no decurso das existências numerosas, em múltiplas experiências seculares.

A ideologia feminista dos tempos modernos, porém, com as suas diversas bandeiras políticas e sociais, pode ser um veneno para a mulher desavisada dos seus grandes deveres espirituais na face da Terra. Se existe um feminismo legítimo, esse deve ser o da reeducação da mulher para o lar, nunca para uma ação contraproducente fora dele. É que os problemas femininos não poderão ser solucionados pelos códigos do homem, mas somente à luz generosa e divina do Evangelho.


— Como conceituar o estado de espírito do homem moderno, que tanto se preocupa com o “estar bem na vida”, “ganhar bem” e “trabalhar para enriquecer”?

— Esse propósito do homem viciado, dos tempos atuais, constitui forte expressão de ignorância dos valores espirituais na Terra, onde se verifica a inversão de quase todas as conquistas morais.

Foi esse excesso de inquietação, no mais desenfreado egoísmo, que provocou a crise moral do mundo, em cujos espetáculos sinistros podemos reconhecer que o homem físico, da radiotelefonia e do transatlântico necessita de mais verdade que dinheiro, de mais luz de pão.




Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

lc 14:26
Sabedoria do Evangelho - Volume 4

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 29
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 8:19-22


19. E chegando um escriba, disse-lhe; "Mestre, seguir-te-ei para onde quer que fores".


20. E disse-lhe Jesus: "As raposas têm covis e as aves do céu, pousos; mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça".


21. Outro dos discípulos disse-lhe: "Senhor, deixa-me ir primeiro enterrar meu pai".


22. Porém Jesus disse-lhe: "Segue-me, e deixa os mortos enterrarem os seus próprios mortos".


LC 9:57-62


57. Enquanto estavam indo pela estrada, disselhe alguém: "Seguir-te-ei para onde quer que fores".


58. Jesus disse-lhe: "As raposas têm covis e as aves do céu, pousos; mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça".


59. A outro disse: "Segue-me". Ele, todavia, respondeu: "Deixa-me ir primeiro enterrar meu pai".


60. Retrucou-lhe Jesus e disse: "Deixa os mortos enterrarem os seus próprios mortos; tu porém vai, anuncia o reino de Deus".


61. Disse-lhe ainda outro: "Seguir-te-ei, Senhor; mas deixa-me primeiro despedir-me dos que estão em minha casa".


62. Respondeu-lhe Jesus: "Ninguém que olhe para trás depois de ter posto a mão no arado, é apto para o reino de Deus".


Nesta lição, privativa de Mateus e Lucas, podemos aprender o modo como devemos encarar a relação entre Mestre e discípulos.


O primeiro caso é de alguém (Mateus esclarece tratar-se de um escriba, profissão recrutada entre os fariseus), que espontaneamente se propõe a seguir Jesus, para onde quer que ele vá.


Qual seria sua intenção profunda? Jerônimo o acusa de "aproveitador": ut lucra ex operum miraculis quaereret (Patrol. Lat. v. 26 c. 53), isto é, "procurava lucros dos milagres operados". Mas isso é julgamento leviano e acusação graciosa. Duas hipóteses apresentam-se plausíveis; ou ele pretendia realmente ser discípulo para progredir (e neste caso a resposta de Jesus não o desanimaria); ou seu desejo era seguí-lo para escrever as lições que ele dava, quer para seu uso, quer para cedê-las a quem as desejasse, quer para levá-las aos fariseus, quer para "empregar-se", mediante pagamento, para exercer sua profissão.


Jesus limita-se a uma resposta que, no fundo, constitui uma recusa: ele não tem pousada fixa, não disp õe de um leito. Como empenhar-se em despesas com alguém? Não tendo conforto para si, não podia dispensá-lo a outrem. E o caso encerrou-se aí.


Mas o final é-nos desconhecido. Teria ele aceito as condições e acompanhado Jesus? Teria desanimado e se retirado? Tratar-se-ia de um dos doze por exemplo, Judas Iscariotes, cujo chamamento não aparece nos Evangelhos, e cujo ingresso no Colégio Apostólico talvez tenha sido por espontânea vontade?


O fato de só mais tarde aparecer o caso, depois de ter sido ele citado como discípulo nada imSABEDORIA DO EVANGELHO porta. Pode o evangelista só havê-lo recordado mais tarde e, desejando que não fosse esquecida a resposta do Mestre, tê-la registrado mesmo fora da ordem cronológica.


O segundo caso é diferente: trata-se de um chamado positivo de Jesus: "segue-me"! O discípulo convocado ao serviço solicita um adiamento: "deixa me primeiro enterrar meu pai". Que significado pode ter essa frase? Podia tratar-se de um pai idoso, e o discípulo, querendo obedecer ao mandamento "honrar pai e mãe", pede para atender ao pai, aguardando que ele passe para o outro lado da vida: sentir-seia então livre para seguir o Mestre. Podia tratar-se, ainda, de um caso real, de morte realmente ocorrida, e á espera para o sepultamento seria coisa de um a dois dias. Entretanto, pela resposta de Jesus, parece mais viável a primeira hipótese; "deixa que os mortos (encarnados) enterrem (cuidem) de seus mortos (encarnados); tu, porém, entrega-te à pregação do reino de Deus". Teria ele ido? Ou teria preferido ficar com o pai? Também aqui os evangelistas não esclarecem, deixando livre campo às especulações. Cirilo de Alexandria (Patrol. Graecav- 8. c. 1129) diz tratar-se do diácono Filipe (AT 6:5). Mas nenhuma prova aduz dessa opinião, que talvez fosse resultante de uma tradição corrente no Egito. Ora, Filipe foi o mistagogo do ministro da rainha Candace, da Etiópia (A-l8:27), país limítrofe do Egito.


O terceiro caso, apresentado apenas por Lucas, também parece ter sido a resposta a um chamado do Mestre. Ele aceita a tarefa, mas quer despedir-se dos seus. A resposta é dura: "se queres vir já, estás apto ao discipulato; mas se voltares os olhos para trás, não serves" (cfr. GN 19:26). A comparação com o lavrador procede: se quem guia o arado olha para trás, o sulco sai torto (cfr. Filp. 3:13-14).


Através de Jesus, o Cristo já manifestara as condições por Ele exigidas, para a aceitação de Seus discípulos amados. Esse ensino é agora exemplificado com três casos específicos, a fim de demonstrar a superioridade da união crística sobre três situações distintas e que, de modo geral, são as mais aduzidas para recusar-se o passo decisivo: e isso porque são três situações em que o homem tem a impressão de que se trata de três deveres fundamentais: o dever para consigo mesmo, o dever para com os genitores e o dever para com os familiares.


Cristo anula os três: o dever máximo diz respeito ao Espírito eterno, não à matéria transitória.


Por conseguinte, o ensino é dirigido para esclarecer que nem as obrigações para com o próprio corpo, nem para com os pais, nem para com esposa e filhos devem afastar o candidato do caminho espiritual.


O exemplo dado é o vivido pela personagem humana Jesus, que não tinha "uma pedra sequer para repousar a cabeça". E a lição prossegue com duas regras básicas: os vivos no Espírito não devem preocupar-se com os mortos na carne, isto é, os que vivem na individualidade, não podem prenderse a laços puramente carnais e sanguíneos (corpo físico e duplo etérico), mas à família espiritual divina (cfr. EF 2:19). Dirá ainda que é mister amá-lo mais que ao pai, à mãe, à esposa, aos filhos (cfr. LC 14:26 ou MT 10:37, vol. 3. º) para ser digno de dizer-se Seu discípulo.


Claro, portanto, o ensinamento, no plano místico.


No campo das iniciações, encontramos nesta lição três condições indispensáveis para a dedicação ao Caminho. São três das provas essenciais a superar quando se tem que passar do quarto para o quinto grau. A modificação da mente com transmentação requer desapego. Não é bem o caso do abandono ou de fuga, mas de não prender-se, de não inverter a ordem dos valores, de não julgar mais importante o que é menos importante.


Além disso, o pretendente ao quinto grau deve saber que não pode dar importância ao física próprio, nem ao alheio; que os profanos com seus hábitos, crenças, convencionalismos e preconceitos devem ser deixados a homenagear-se entre si; e que, finalmente, uma vez passado o quarto grau não pode mais voltar atrás! Esse é um passo decisivo: dado à frente, não há recuo possível. Mister, pois, meditar bem, examinar-se, medir as próprias forças, antes de arriscar-se. Uma queda depois, uma desistência, um "olhar para trás" saudoso, podem trazer consequências graves que talvez durem séculos.


Daí o provérbio latino corruptio optimi; pessima: " a queda do melhor, é a pior".


Cuidado portanto: não alimentar pretensões que não correspondam às possibilidades; não buscar provas acima das forças reais, não dar passos maiores que as pernas; "não por o chapéu onde a mão não alcança" ...


Deixe-se de lado a vaidade, o desejo de "parecer" aos outros mais do que se é realmente, de enganarse a si mesmo, julgando-se gigante quem ainda é pigmeu. Comedimento justo é melhor que desabalada corrida, arriscando-se a quedas fragorosas. A estrada do Espírito é árdua, íngreme, estreita, pavimentada de pedras pontiagudas e ladeadas de espinheiros: é preciso coragem e decisão inabalável, com prévio conhecimento das próprias capacidades.






FIM



lc 14:26
Sabedoria do Evangelho - Volume 6

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 1
CARLOS TORRES PASTORINO

LC 14:25-33


25. Saía com ele grande multidão e, voltando-se disse (Jesus) a eles:

26. "Se alguém vem a mim e não odeia seu pai, e a mãe, e a esposa, e os filhos, e os irmãos, e as irmãs, e até também a própria alma, não pode ser meu discípulo;

27. quem não carrega sua cruz e vem atrás de mim, não pode ser meu discípulo.

28. Quem de vós, pois, querendo edificar uma torre, primeiro não se senta a calcular o gasto, se tem para acabar?

29. Para que não suceda que, pondo o alicerce e não podendo terminar, os que vêem comecem a caçoar dele,

30. dizendo: "este homem começou a edificar e não pode terminar".

31. Ou que rei, saindo a lançar-se em guerra com outro rei, primeiro não senta, deliberando se é forte com dez mil, para enfrentar ao que vem com vinte mil contra ele?

32. Se não, estando ele ainda longe, envia uma legação, pedindo as (condições) para a paz 33. Assim, pois, qualquer de vós que não se destaca de todas as suas posses, não pode ser meu discípulo".



As "multidões" saíam, acompanhando Jesus, correndo atrás de Sua fascinante personalidade humana, maravilhadas com Seus poderes psíquicos, com Suas "palavras de amor" (LC 4:22; vol. 2), de sabedoria e autoridade. O Mestre observa os componentes do grupo: quantos ali estão a Ele se prendem somente por causa dos benefícios recebidos ou a receber... Não. Não é isso o que importa, não é isso que interessa. Não é imitá-Lo externamente, nas palavras e gestos. E algo mais profundo e misterioso.


Volta-Se, então, e mais uma vez fala, repisando temas já versados outras ocasiões, a fim de fixar responsabilidades e alertar contra entusiasmos fáceis e efêmeros. Já expusera longamente, certa feita, as condições essenciais para ser Seu discípulo (cfr. MT 16:24-28; MC 8:34-38; LC 9:23: -27; vol. 4).


Novamente frisa, com outras palavras, as condições indispensáveis para que possa alguém ingressar na senda do discipulado.


1. ª - "odiar" (míseô) os parentes, por mais próximos e queridos que sejam, e cita: "pai, mãe, esposa, filhos (em geral, dos dois sexos, tékna), irmãos, irmãs. Em MT 10:37 (vol. 3), são citados: pai, mãe, filho, nora e filha. E pelas palavras aí registradas por esse evangelista, compreendemos o sentido deste "odiar". Lá encontra-se: ho philôn patéra è mêtéra hyper emé, isto é, "o que ama o pai ou a mãe acima de mim" (mais que a mim). Trata-se, portanto, de dois termos de comparação entre dois amores, levada ao extremo exagero por metáfora, devido à exuberância do linguajar oriental.


2. ª - Não apenas os seres queridos "externos", mas até a própria alma (psyché), ou seja, sua personagem terrena. Em outro passo (MT 16:24; MC 8:34; LC 9:23; vol. 4) essa exigência é dita com a expressão "negue-se a si mesmo". Então, desligamento total de amores personativos externos e internos.


3. ª - Carregar sua cruz, já explicado no vol. 4.


4. ª - Caminhar após Ele (idem, ibidem).


5. ª - Calcular sua capacidade. Exigência que pela vez primeira aparece. Ou seja, fazer o indispensável balanço no que possua de compreensão, de cultura, intelectual, de conhecimento, para ver se tem possibilidade de iniciar e terminar o estudo e a "construção da torre".


6. ª - Calcular suas possibilidades, isto é, as forças de que dispõe para enfrentar um adversário numeroso e ferrenho.


7. ª - E última: destacar-se (o verbo grego apotássô é composto de tásso, "por no lugar devido", e apó, longe de"), ou seja, saber colocar nos devidos lugares, bem longe um do outro, o Espírito e os bens materiais (hypárchousin) ...


Para esclarecer de vez o sentido do vers. 26, vamos reler o Bhagavad-Gita. Arjuna vê, formados no exército que devia combater, "seus avós, sogros, tios, irmãos e primos com seus respectivos filhos e netos, seus camaradas, professores e amigos" (I,26 - por coincidência o mesmo número do artigo!) e assim fala: " Ó Krishna, ao ver estes meus parentes reunidos aqui, desejosos de lutar, meus membros cedem. arde-me a boca, meu corpo tirita, meus cabelos arrepiam-se, o arco me escorrega das mãos, a pele se me abrasa. Ó Krishna, não sou capaz de manter-me, os pensamentos se me confundem, vejo maus presságios. Não aspiro a vitória, nem a reino, nem a prazeres.


Mestres, tios, filhos e netos, avós, sogros, além de outros parentes - que inspiravam o desejo de império, alegria e prazeres - eles próprios estão aí, em ordem de batalha, renunciando à vida e à fortuna. Que valem, pois, reino, alegria, e mesmo a existência, ó Govinda’?


A esses guerreiros não quero matar, embora por eles seja eu morto, nem pelo domínio dos três mundos, quanto mais por causa desta Terra, ó matador de Madhu. ó Janárdana, que prazer pode advir a nós do assassínio dos filhos de Dhritarashtra? Só o erro se apossará de nós, por termos massacrado esses malfeitores. Portanto, não devemos matar esses filhos de Dhritarashtra, que são nossos parentes; como podemos nós, ó Madhava, ter felicidade, destruindo nossos próprios parentes? Embora eles, dominados pela ambição, não vejam mal em destruir a família, nem erro em hostilizar amigos. Mas, ó Janárdana, por que não recuarmos deste erro, já que percebemos claramente o mal em destruir a família"? (I, 28-

39).


No capítulo segundo, Krishna esclarece Arjuna de que todos esses "entes caros" são as exterioridades transitórias e ilusórias, os veículos inferiores da personagem terrena, com seus vícios (e, por isso, destruindo-os, realmente não há prazer em reinos nem em alegrias terrenas) mas que precisamos combater para atingir a essência íntima, o Eu verdadeiro: "esses corpos são perecíveis, (II,18). Mas o Eu é "eterno, onipresente, imutável, permanente, perpétuo" (II, 39), pois é no linguajar evangélico, o" reino dos céus ". A explicação é bastante clara. " O sábio, dotado de conhecimento, abandonando o fruto de suas ações, torna-se livre dos grilhões do berço e alcança o estado que está além de todo mal. Quando teu intelecto houver atravessado o pântano da ilusão, então, e só então atingirás a indiferença em relação às coisas ouvidas e por ouvir. Quando teu intelecto, agindo pelas várias opiniões antagônicas das Escrituras, se firma inabalavelmente no Eu, então atingirás a Yoga (auto-realização ou união com Deus)" (II, 51-53).


E continua: "Ó Partha, quando um homem chega a satisfazer-se apenas com o Eu pelo Eu, e baniu completamente todos os desejos da alma, então se diz que ele possui firme sabedoria.


Aquele cuja alma não se agita em calamidades, e que não aspira ao poder, e que está liberto do apego, do medo e da cólera é em verdade tido como um santo de firme sabedoria.


Aquele que é liberto de todo apego, e que não se rejubila ao receber o bem, nem se perturba ao receber o mal, tem sua sabedoria bem confirmada. Sua sabedoria começou a ficar bem filmada, quando ele retirou inteiramente seus sentidos dos objetos dos sentidos, como a tartaruga renuncia aos membros. O encarnado, pela prática da abstinência (não dando alimento aos sentidos), pode amortecer os sentimentos dos sentidos, mas os anseios ainda permanecem em seu coração; todos os anseios se abatem, quando tiver visto o Supremo. Ó filho de Kunti, os sentidos (parentes) são perigosos, chegam mesmo a arrastar à força o esp írito de um homem sensato que está lutando pela perfeição. O homem de firme sabedoria, tendo-o subjugado a todos eles (os sentidos, seus "parentes" mais caros) fica fixado em Mim, o Supremo, Aquele que tem os sentidos sob controle, tem a sabedoria bem firmada.


Cuidando dos objetos dos sentidos, o homem e torna apegado a eles. Do apego nasce o anseio, e do anseio a cólera. Da cólera nasce o delírio, e este causa a perda de memória. Com esta arruina-se a faculdade de escolha, e com a ruína desta faculdade o homem perece. Mas aquele que se domina alcança a paz e circula por entre os objetos com os sentidos controlados, isento de qualquer anseio ou aversão. Na paz, cessa a infelicidade e o espírito cheio de paz em breve se firma na sabedoria. Não há sabedoria para o instável nem para o que não medita. E como poderá haver ventura para quem não tem paz? O espírito que condescende com os sentidos indisciplinados e errantes, arrasta consigo sua sabedoria, exatamente como um barco na água é arrastado pelo vento. Portanto, ó poderosamente-armado, sabedoria firme é a daquele cujos sentidos estão bem afastados de todos os objetivos dos sentidos".


O ensinamento do Espírito, do Cristo, é um em todas as épocas e em todos os quadrantes, porque "há um só corpo e um só Espírito... um só Senhor, uma só fé, um só mergulho, um só Deus e Pai de todos, que está acima de todos, e é por todos e está em todos" (EF 4:3-6).


Fica, pois definitivamente explicado o sentido profundo e simbólico do verbo "odiar" neste trecho evangélico, tão incompreendido até hoje.


Mas passemos à interpretação do texto no campo iniciático.


Ainda uma vez encontramos preciosas lições de como deve preparar-se aquele que pretende ingressar na "Assembleia do Caminho", essa criação sublime de Mestre e Hierofante Divino, que veio pessoalmente instruir-nos. Vejamos as condições requeridas:

1 - Compreensão absoluta do desligamento total de tudo o que é terreno, como seu corpo, suas sensações, suas emoções, seu intelectualismo humano, com todos os seus agregados "animais", que a ele se colaram durante o percurso evolutivo pelos reinos inferiores: preguiça, sensualismo, paixões, vaidade e orgulho; de tão arraigados, com ele mesmo confundidos, são considerados "parentes consanguíneos: pai, mãe, esposa, filhos, irmãos, irmãs. Tudo o que constitui matéria, duplo etérico (sangue) e astral deve ser abandonado e como que "odiado", voltando-se o candidato na direção oposta: o "Espírito Puro". Como, de modo geral, o ambiente familiar é contrário a qualquer elevação espiritual do iniciado (e Jesus tinha experiência pessoal disso, cfr. MC 3:21 e MC 3:33-35), o candidato deve estar convicto de que, também, seu progresso espiritual está desligado de qualquer laço familiar, se for indispensável cortar os afetos (emoções) para dedicar-se integralmente ao Espírito. Muito mais fortes são as ligações espirituais, que as consanguíneas. A fraternidade espiritual é REAL E ETERNA, já que somos filhos do mesmo PAI ETERNO; ao passo que o parentesco sanguíneo é passageiro, de uma só encarnação, podendo, na seguinte, ser realizado em outro grupo, em outra terra, em outra raça.


2 - Entretanto, não são apenas os apegos externos que precisam ser cortados, mas até o do próprio eu pequeno, da personagem terrena transitória - o filho único tão querido - a própria "alma", com suas idiossincrasias, seus gostos, suas características temperamentais. Esse é o maior apego nosso. E não basta convencer-se disso, mas é preciso realizar (ou seja, páthein) experimentar, "sofrer" destaque total e passar a viver no Eu verdadeiro. Só realizando esses dois desligamentos é que o candidato poderá tornar-se discípulo. E aqui mais uma vez comprovamos o emprego da terminologia técnica das escolas iniciáticas: discípulo o que põe o pé na senda para iniciar a caminhada. Só após perlustrar o discipulado em seus graus primeiros (discípulo em provação e discípulo aceito) é que pode pretender o ingresso na iniciação. E dificilmente se obtém isso numa só existência terrena. Os próprios "Mestres de Sabedoria" continuam até hoje a denominar-se a Si mesmos. "Discípulos". Daí não acreditarmos em quem se chama a si próprio de "iniciado": quem o diz, não o é; porque quem verdadeiramente é iniciado, não o diz 3 - A terceira condição para ser discípulo-aceito, é receber com alegria o peso da própria cruz, que tem vários aspectos. Inicialmente, é a própria encarnação, quando a criatura se torna consciente de que se acha "pregado" na cruz de carne, limitado em suas possibilidades, grudado ao chão de matéria.


Mas, além desse peso, outros podem superpor-se: pobreza, falta de meios e de ambiente, aderentes incompreensivos, exploradores e abusadores, dores e sofrimentos, deficiências físicas humilhações e desprezos, perseguições e até morte. E, não obstante tudo isso, continuar firme o trajeto, sem abaterse nem desanimar.


4 - O passo seguinte é o de palmilhar a estrada que o Mestre exemplificou, com Sua humildade, Seu espírito de sacrifício, Sua dedicação integral ao serviço à humanidade, Sua união com o Pai, Seu amor sem condições a todos. "Vem atrás de mim" ou "segui-Lo", quando são frases proferidas pelo Cristo, significa realmente unir-se a Ele, buscá-lo por todos os meios, "mendigar o Espírito" com lágrimas, procurando "ajustar-se" com a sintonia crística, até unificação final.


5 - Para ingressar no discipulado, faz-se ainda mister capacidade cultural, a fim de bem compreender os ensaios, sem limitações nem distorções. Muitos há que desejam ardentemente ingressar como discípulosaceitos ou, até mesmo, atingir a iniciação. Inegavelmente, são, muitas vezes pessoas ardorosas de amor e ansiosas de perfeição. Mas não possuem as condições essenciais para isso, não têm conhecimento. Para iniciação são essenciais três condições pessoais: amor, amadurecimento e sabedoria (cfr. vol. 5) "Jesus crescia em sabedoria, amadurecimento e amor" (LC 2:5; vol. 1). Então, os que não conquistarem o conhecimento, e ainda precisarem dedicar-se ao estudo, não são cortados do espiritualismo: podem seguir a via devocional ou a via mística. Mas não a senda iniciática. A via devocional e a mística são linhas evolutivas pessoais, ao passo que a senda iniciática é grupal, e prepara a criatura para o magistério sacerdotal. Ora, sem cultura e conhecimento, como se poderá ensinar?


Há enorme perigo não apenas de desviar-se, mas, pior ainda, de afastar do rumo certo aqueles que neles confiam. Daí serem tão rigorosas as escolas que preparam discípulos para a iniciação na admissão de candidatos. Jesus, em diversas ocasiões - como esta agora - alerta quanto às condições indispensáveis para ingressar no discipulado: examine-se se tem capacidade intelectual desenvolvida, para que não inicie uma obra e se veja obrigado a parar na metade do caminho.


6 - Outro requisito para entrar na Escola é saber se conseguiu vitória, ou se está capacitado para obtê-la, contra os inimigos internos e externos. Em outras palavras, se seus instintos inferiores animais não estão mais fortes que sua capacidade de luta. O "rei" (o Espírito) precisa calcular suas forças, a fim de ver se são superiores às do "outro rei" (a personagem). Se forem inferiores as forças do Espírito, este "pede as condições de paz". Isto é (por exemplo) se a sensualidade predominar e o Espírito não tiver condições de sublimá-la, obedeça à força de sua personagem e se dedique à família, sem pensar em desapegar-se; se a violência do temperamento não pode ser dominada, afaste-se da senda nessa vida, e volte quando puder contar com o domínio de suas energias exuberantes. E assim por diante. Então, calcule bem suas possibilidades de luta e de vitória, antes de lançar-se ao combate, a fim de não arriscar-se a derrotas espetaculares que, além de descoroçoá-lo, podem trazer sérios prejuízos à instituição a que se filia. Daí o rigor que os instrutores manifestam, antes de receber alguém, e o longo período probacional a que são submetidos: comprovar que superaram todos os vícios.


Aqueles que ingressam na senda por sua alta recreação, de modo geral caem fragorosamente, quer desviando-se para a magia negra, quer aniquilando-se até na parte humana: corrúptio óptimi, péssima, ou seja, a corrupção do melhor, é a pior.


7 - Finalmente é mister destacar-se de todos os bens materiais, de todas as "posses" para que não seja por elas "possuído". Deverá ser capaz de dar tudo, e passar o resto da existência a mendigar seu sustento.


Ainda que isso não lhe seja exigido, no entanto deve ser capaz de fazê-lo sem sofrimento moral.


Portanto, desapego total...


Essas são as regras para todas as épocas e regiões do globo, sem exceção. Como vemos, encontramos no ensino crístico a orientação completa e integral. A única necessidade é saber interpretar Suas palavras de sabedoria, e não apenas fixar-se na letra fria e morta.



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Lucas Capítulo 14 do versículo 1 até o 35
3. A Cura no Sábado (14:1-6)

Entrando ele em casa de um dos principais dos fariseus (1). Este líder estava entre os fariseus mais graduados. Ele era possivelmente um membro do Sinédrio, ou ocupava uma elevada posição no Estado judaico, e que lhe dava poder e influência. Num sábado... para comer pão. Estas festas no dia de sábado eram comuns, e Jesus foi convidado para várias delas.' A única restrição feita nestas ocasiões era que a comida deveria ser preparada no dia anterior.

Eles o estavam observando. Esta é a primeira pista que temos de que seu anfi-trião tinha um motivo secreto para convidá-lo, e explica porque um fariseu de nível ele-vado convidaria Jesus para comer em sua companhia em tal ocasião. O preconceito e o ódio dos membros daquele partido em relação a Jesus tinham chegado a um ponto tão crítico, que procuravam a sua destruição. Esta é uma das muitas ocasiões em que os fariseus agiam como hipócritas — sempre fingindo ser amigos de Jesus para alcançar os seus objetivos malignos. Eles até mesmo colaboraram com inimigos tradicionais durante as suas campanhas contra o Senhor. A aceitação de um convite como este por parte de Jesus demonstrou coragem e amor. Ele sabia por experiência o perigo que correria, mas seu amor por todos os homens — incluindo os fariseus — não deixaria que Ele abrisse mão desta oportunidade. Poderia surgir uma chance de ajudar esse anfitrião até mesmo nes-ta fase final.

Estava ali diante dele um certo homem hidrópico (2). Estas palavras impli-cam um aparecimento súbito — ou pelo menos um súbito reconhecimento da situação por parte de Jesus. O homem foi obviamente trazido pelo anfitrião e seus comparsas como uma cilada para o Senhor. Sem qualquer preparação ou apresentação, ele apareceu pe-rante o Mestre. O fato da presença deste homem ser parte de uma trama contra Jesus está fortemente implícito na "observação" por parte dos fariseus (2). Isto também é evi-denciado pela imediata defesa de Jesus da sua prática de curar no sábado (3-6).

E Jesus... falou aos doutores da lei e aos fariseus, dizendo: É lícito curar no sábado? (3) Como os pássaros que esperam pela presa, estes predadores humanos espe-ravam que Jesus caísse em seu poder. Mas Jesus transferiu a responsabilidade a eles, através de sua pergunta. Eles se consideravam autoridades da lei. Mas a lei condenava tais atos de misericórdia? Não, e eles indubitavelmente enxergaram o âmago da questão do Mestre. Mas seus preconceitos e propósitos malignos os impediram de admitir.

Eles, porém, calaram-se. E tomando-o, o curou e despediu (4). Em circuns-tâncias normais os fariseus teriam respondido à pergunta de Jesus, tanto para esclare-cer seus ensinos neste ponto, como também para condenar Jesus. Mas ali seus sinistros intentos poderiam ser melhor servidos pelo silêncio. Eles evidentemente não queriam fazer ou dizer algo que evitasse a cura daquele homem. Eles queriam usar o que conside-ravam como desconsideração de Jesus pelo sábado como munição para a sua campanha de destruição. Jesus estava bem consciente dos desígnios deles, mas havia duas coisas mais importantes para Ele naquela hora do que a sua própria segurança: um princípio de justiça e um ser humano que estava sofrendo. O homem hidrópico não era um parti-dário daquela trama, mas um inocente sofredor que estava sendo usado por aquele ardi-loso anfitrião. O Mestre, sábio e bondoso como sempre, o curou e o despediu.

Qual será de vós o que, caindo-lhe num poço, em dia de sábado, o jumento ou o boi, o não tire logo? (5) Todos estes fariseus sabiam que o Mestre estava certo. Eles resgatariam imediatamente, mesmo no sábado, um animal que estivesse encurra-lado. Então, por que um homem que estava sofrendo não poderia ser curado? A única explicação para a inconsistência deles é que o preconceito e a vaidade estimulavam as suas atitudes. O preconceito das suas doutrinas religiosas fazia com que desconsiderassem as necessidades mais urgentes dos seres humanos. A ambição pelas riquezas representa-da no caso do animal encurralado, os tornava ávidos para tirar o animal do buraco. Em nenhum dos casos o amor e a bondade eram os motivos de suas atitudes.

E nada lhe podiam replicar sobre isso (6). No versículo 4 eles nada disseram porque o silêncio estava em harmonia com os seus desejos malignos. Aqui eles não podiam responder porque não tinham resposta alguma que não os incriminasse O Mestre curou o homem e silenciou os seus inimigos. Mas ao fazê-lo, abriu uma brecha entre ele e seus inimigos, aumentando a determinação daqueles homens de destruí-lo.

4. Regras para os Convidados (14:7-11)

E disse aos convidados uma parábola, reparando como escolhiam os pri-meiros assentos — literalmente, "lugares de honra" (7). O episódio da cura do homem hidrópico aconteceu imediatamente depois da chegada dos convidados, antes que tives-sem ocupado os seus lugares à mesa. Assim que o homem curado deixou a casa e o Mes-tre silenciou os seus críticos, os convidados escolheram os seus lugares. O egoísmo deles imediatamente mostrou como cada um — como crianças indisciplinadas — tentava conse-guir os lugares de maior honra. O Mestre presenciou a completa desconsideração deles tanto em relação à boa educação, quanto aos sentimentos alheios. Então o Senhor usou as atitudes daqueles homens como uma ocasião para ensiná-los, por meio de uma pará-bola (ou mais corretamente, um discurso parabólico), a atitude e a conduta adequadas dos convidados. Por meio destas regras para convidados Ele ensina uma atitude básica que devemos manter em todos os nossos relacionamentos humanos.

Quando por alguém fores convidado... não te assentes no primeiro lugar, para que não aconteça que esteja convidado outro mais digno do que tu... (8). Os melhores lugares são para os mais honoráveis, não para aqueles que possuem um ego mais exacerbado. O fato de que a honra deveria ser reservada para o verdadeiro mérito é tão amplamente reconhecido, que a afirmação por si mesma parece banal. Os homens freqüentemente ainda procuram e dão honra com pouca ou nenhuma consideração pelo mérito. Os fariseus eram notórios por procurarem sempre os melhores lugares; porém, eles ainda conheciam pouco sobre o tipo de personalidade que merece os lugares de hon-ra. De fato, a sede deles pelos primeiros lugares demonstrava a sua completa indignida-de, e cancelava qualquer mérito que pudessem vir a ter de outro modo.

Vindo o que te convidou a ti e a ele, te diga: Dá o lugar a este; e então, com vergonha, tenhas de tomar o derradeiro lugar... (9-10). O interesse próprio bem como o respeito pelo mérito deveriam ditar uma atitude mais humilde. A humilhação da desonra faria mais do que cancelar tanto o prazer como a honra do momento no lugar de destaque.

A atitude humilde não apenas evita o risco da humilhação, mas é sempre o caminho da exaltação. Se alguém se posiciona em um lugar inferior, provavelmente será promovi-do — se tiver qualquer mérito. Esta promoção trará uma honra superior à honra intrínse-ca do lugar que lhe for dado. Mas a atitude humilde deveria ser tomada, não porque funciona — traz honra — mas porque é a certa. A melhor forma de se manter sinceramente humilde é manter os olhos em Jesus. Se isto for feito, o verdadeiro mérito do Mestre irá, de longe, obscurecer qualquer mérito sem importância que qualquer pessoa possa sentir que lhe pertença, e o resultado natural será uma humildade genuína.

Porquanto, qualquer que a si mesmo se exaltar será humilhado, e aquele que a si mesmo se humilhar será exaltado (11). Aqui Jesus expande o seu ensino com relação à atitude e à conduta dos convidados a um princípio universal. O caminho que leva para cima é descendente, e o caminho que leva para baixo é ascendente — um paradoxo, mas uma verdade significativa. Visto que a auto-exaltação é maligna, ela só pode humilhar. E visto que a verdadeira humildade está em perfeita harmonia com o relacionamento Criador-criatura, ela só pode exaltar aquele que a pratica quanto ao caráter e com relação a Deus. Ela também sempre traz a exaltação perante os outros.

  1. As Regras para os Anfitriões (14:12-14)

E dizia também ao que o tinha convidado (12). Depois do seu discurso para os convidados, Jesus viu que alguma coisa precisava ser dita ao anfitrião. Ele podia ver que seu anfitrião era egoísta na escolha dos convidados, assim como os convidados eram egoístas ao escolherem os lugares de honra.

Quando deres um jantar ou uma ceia, não chames os teus amigos, nem os teus irmãos, nem os teus parentes, nem vizinhos ricos; para que... te seja isso recompensado. Isto não deve ser interpretado como uma proibição da prática de recepcionar amigos e parentes. Antes, fica claro que estas recepções não têm recompen-sas celestiais. Elas têm a sua compensação aqui — no prazer que se desfruta na ocasião, e na recompensa do convite que é feito a título de retribuição. Jesus está, então, conde-nando as razões egoístas de qualquer anfitrião. E o Senhor está condenando a justiça própria e a exclusividade egoísta dos fariseus que os impediam de ser bondosos e de ajudar todos aqueles que estivessem em necessidades — independentemente de raça, partido ou posição na vida. Talvez a pior característica da atitude dos fariseus é que ela era encorajada, e até mesmo exigida, pela religião que praticavam.

Mas, quando fizeres convite, chama os pobres, aleijados, mancos e cegos e serás bem-aventurado; porque eles não têm com que to recompensar; mas re-compensado serás na ressurreição dos justos (13-14). Em vista da atitude e da prática dos fariseus, esta sugestão soa como revolucionária. Mas, na realidade, não era. Os israelitas eram obrigados, pela lei de Moisés, a incluir os pobres, os estrangeiros, os órfãos, e as viúvas em suas festas (Dt 14:28-29; 16.11; 26:11-13). A menção que Jesus faz aqui em relação aos mandamentos de Deus a Moisés relembra a ênfase dada aos defici-entes físicos — os aleijados, os mancos, os cegos.

Visto que o motivo desta prática de ajudar sem egoísmo é o amor, e que não há chance de recompensa terrena, recompensado serás na ressurreição dos justos.

  1. A Parábola da Grande Ceia (14:15-24)

Esta parábola é bem similar ao casamento do filho do rei em Mateus 22:1-10. Mas não se trata da mesma parábola. Os fatos nas duas narrativas, assim como a geografia e as circunstâncias da narração, são diferentes. A história de Mateus foi relatada em Jerusalém, como uma entre várias das "Parábolas do Reino". A de Lucas foi contada na Peréia, na casa do chefe fariseu, onde Jesus foi recebido. A história de Mateus também é sobre a grande ceia dada por um certo homem, por ocasião do casamento de seu filho. A de Lucas fala de uma grande ceia oferecida por um certo homem. Se estas parábolas foram baseadas em um fato histórico, é possível que ambas tenham utilizado o mesmo episódio. Entretanto, parece óbvio que o Mestre as usou de modo diferente, e em ocasiões separadas.

Um dos que estavam com ele à mesa, disse-lhe: Bem-aventurado o que co-mer pão no Reino de Deus! (15). Este convidado estava impressionado com aquilo que o Mestre estava dizendo sobre o desprendimento de dar àqueles que têm maior necessi-dade, e também sobre a recompensa celestial. Ele parece sincero, e até desejoso, quando comenta sobre a bênção da divina recompensa — comer pão no Reino de Deus.

Se o convidado era um fariseu, como provavelmente era, isso nos lembra que nem todos os fariseus eram irresponsáveis para com a mensagem do Evangelho. Entretanto, é bem possível, e até provável, que ele ainda estivesse pensando que aqueles que comeri-am pão no Reino de Deus seriam os judeus. Esta probabilidade é dada quase como certa quando Jesus aproveita sua afirmação como ponto de partida para uma parábola que condena a atitude de exclusividade e falsa segurança.

Um certo homem fez uma grande ceia e convidou a muitos (16). O uso da imagem da festa para representar o Reino de Deus era comum entre os judeus nos dias de Jesus. Seus amigos convidados, sendo judeus influentes, facilmente entenderiam o seu significado. Jesus estava, com efeito, dizendo ao convidado que fez uma observação sobre a bênção de comer pão no reino de Deus: "Sim, será uma bênção participar do banquete celestial; mas você e os outros judeus estão confiantes demais quanto à sua inevitável participação naquele banquete".

O homem da parábola convidou a muitos. Este primeiro convite era amplo, mas exclusivo. Os pobres, aleijados e cegos não estavam incluídos. Na aplicação da parábo-la, os convidados foram os judeus. Isto era uma discriminação, mas os fariseus tinham, na verdade, restringido o convite ainda mais, devido ao seu legalismo negativo e exclusivismo egoísta.

Mandou o seu servo dizer aos convidados: Vinde, que já tudo está prepara-do. E todos à uma começaram a escusar-se (17-18). Este anfitrião tinha grandes razões e todo direito de esperar por aqueles que foram convidados para a festa. Apesar de se escusarem, a conduta deles era inescusável, e suas desculpas eram ridículas. Temos a impressão clara de que estes detalhes da história são propositadamente exagerados para se adequarem a uma aplicação espiritual, que é o propósito de Jesus ao expressar a parábola.

Tanto a recusa como as desculpas absurdas mostram que estes convidados estavam mostrando desprezo pelo dono da festa. Ninguém poderia confundir o desdém manifes-tado por eles. Suas atitudes foram tomadas como insultos pessoais, e tiveram indubitavelmente esta intenção.
Sob o tema "As Desculpas não Justificam", Maclaren destaca 3 pontos:
1) A estranha recusa unânime;

2) As fracas desculpas;

3) A verdadeira razão — eles não queriam ir.

Então, o pai de família, indignado, disse ao seu servo: Sai depressa pelas ruas e bairros da cidade e traze aqui os pobres, e os aleijados, e os mancos, e os cegos (21). Aqueles que faziam parte do segundo grupo de convidados ainda estavam na cidade, o que indica que eles representavam os judeus. Mas o fato de estarem nas ruas e bairros bem como sua frágil condição econômica e física aponta para judeus de menor poder aquisitivo — "publicanos e pecadores", assim como aqueles que eram literalmente os pobres e aleijados. Os fariseus considerariam todos esses como estando abaixo deles e muito longe de merecerem a atenção e o convite de Deus. Foi este grupo, entretanto, incluindo galileus simples que estavam presentes, que ouviu Jesus "de boa vontade" (ou "com prazer").

E disse o servo: Senhor, feito está como mandaste, e ainda há lugar (22). Os publicanos e pecadores, camponeses galileus e aleijados judeus não eram suficientes para lotar a casa de convidados. A sala do banquete ainda tinha muitos lugares vazios. Aqui a imagem vai decrescendo lentamente, e passamos a ver as verdadeiras condições do reino. Vemos seu tamanho vasto, vemos a ilimitada oportunidade para todos aqueles que têm a devida consideração pelo convite do dono da casa.

Sai pelos caminhos e atalhos (23). A terceira lista de convidados se estendia além da cidade — além de Israel, chegando até os gentios. Aqueles que eram considerados cães e errantes para os judeus estavam incluídos no convite final e universal.

E força-os a entrar. No cenário literal da parábola, isto simplesmente indica que estes últimos foram pressionados a aceitar o convite, para que a minha casa se en-cha. Mas em uma aplicação espiritual vemos o zelo evangelístico da igreja, assim como a pressão de convencimento do Espírito Santo em relação ao pecado que "empurrou" milhões de gentios para dentro do Reino. A injunção na parábola de forma alguma auto-riza ou justifica a conversão autocrática em massa e à força — de tribos ou nações inteiras — pelos reis antigos e medievais. Esta pressão deve ser a do amor, da lógica, e do poder de atração do Espírito Santo.

Porque eu vos digo que nenhum daqueles varões que foram convidados provará a minha ceia (24). O desprezo e o insulto trouxeram a recompensa apropria-da: a exclusão final e completa. A imagem da grande ceia também é quase esquecida aqui, e a aplicação do Mestre nos é trazida de forma plena. Isto pode ser visto no texto grego, nos versículos 23:24, onde o termo vos mencionado está no plural, enquanto o dono do banquete se refere ao servo no singular. O vos não pode ser o servo; o termo obviamente se refere àqueles a quem Jesus se dirigia. Minha ceia se torna mais do que um banquete oriental; torna-se o banquete no Reino celestial. Para uma discussão mais detalhada, veja os comentários sobre Mateus 22:1-10.

7. As Condições do Discipulado (14:25-33)

Ora, ia com ele uma grande multidão (25). À medida que Jesus se aproximava de Jerusalém, a multidão que o seguia aumentava. Em meio a esta multidão de pessoas estavam os discípulos verdadeiros, parasitas egoístas interessados em qualquer vanta-gem que Ele lhes pudesse trazer, e inimigos ávidos para destruí-lo. A conseqüência de-monstra claramente que o primeiro grupo era muito pequeno em comparação com os outros dois. Assim que as exigências de completa renúncia e total comprometimento se tornaram mais claramente compreendidas, o grupo dos discípulos que estava ao seu lado diminuiu; e enquanto a sua popularidade diminuía, seus inimigos aumentavam tanto em número quanto no vigor de sua oposição.

Se alguém vier a mim e não aborrecer a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs, e ainda também a sua própria vida, não pode ser meu discípu-lo (26). Jesus reconheceu a tríplice divisão da multidão. Ele esclareceu mais adiante as exigências do discipulado e, indubitavelmente, restringiu ainda mais o grupo dos discí-pulos sinceros. É claro que Ele não queria dizer que deveríamos literalmente odiar os nossos familiares. Isto estaria em completa desarmonia com os seus ensinos em outras passagens. Ele está usando esta linguagem forte para dizer que não se pode permitir que algum outro amor, obrigação ou relacionamento esteja entre o Mestre e os seus discípu-los. Qualquer coisa que se interponha entre o homem e Deus separa o seu relacionamen-to com o Senhor." Ou Cristo terá o primeiro lugar, ou não terá lugar algum em nosso coração e vida.

E qualquer que não levar a sua cruz e não vier após mim não pode ser meu discípulo (27). Veja os comentários sobre Mateus 10:38-16.24.

Qual de vós, querendo edificar uma torre, não se assenta primeiro a fazer as contas dos gastos...? (28) A palavra grega traduzida como torre é purgon, e significa "um lugar fortificado". Jesus provavelmente fazia referência às torres que eram construídas nas vinhas e nas propriedades do país para defesa e observação. A sentença, qual de vós, poderia indicar que a torre a que o Senhor se refere é aquela que os ouvintes de Jesus provavelmente construiriam. Alguns acham que Ele tinha em mente aqueles palácios construídos por Herodes, e por outros que tentavam imitá-lo,' mas que nun-ca eram financeiramente capazes de completar seus planos pretensiosos. Mas esta diferença quanto ao tipo de construção que Jesus tinha em mente não é importante, porque Ele estava enfatizando a importância de se calcular o custo antes de construir. As alter-nativas ao ato de calcular as despesas são a perda de tempo, a confusão, a perda de material e o dinheiro.

Começar a construir um edifício sem primeiro verificar se há fundos suficientes para terminar a obra, seria uma verdadeira tolice. Mas tomar o voto do discipulado de uma forma leviana e presunçosa é bancar o tolo de uma maneira mais profunda, e em um sentido mais trágico. Tal aceitação irreverente dos votos sagrados e das responsabi-lidades denuncia uma falta de entendimento ou uma desconsideração pela seriedade do passo. Ela poderia refletir o espírito do exclusivismo de justiça própria que era característico dos fariseus. A penalidade pelo fracasso de não se calcular o custo do discipulado não é uma mera perda temporária ou uma confusão pessoal. Ela envolve uma possível perda eterna para o envolvido, e um embaraço para a igreja cristã como um todo. Tam-bém dá ao inimigo a oportunidade para blasfemar, facilita que os descrentes duvidem das verdades do Evangelho, e aumenta a probabilidade de que muitos se percam.

Ou qual é o rei que, indo à guerra... não se assenta primeiro a tomar conse-lho sobre se com dez mil pode sair ao encontro do que vem contra ele com vinte mil? De outra maneira... manda embaixadores... (31-32). Jesus reforça a verdade abordada, expressando outra parábola que possui o mesmo significado. Nenhum rei merecedor do título que ostenta iria a uma guerra sem primeiro analisar a fundo o seu potencial de guerra. Calcular os custos em assuntos temporais é uma atividade que é feita para se determinar se é possível pagar o preço. Mas na questão do discipulado, o propósito é determinar a vontade de alguém. Deus entende que somos capazes de fazê-lo se de fato desejarmos fazê-lo.

Assim, pois, qualquer de vós que não renuncia a tudo quanto tem não pode ser meu discípulo (33). Aqui Jesus está repetindo a idéia contida nos versículos 26:27. Lá Ele expressou o custo do discipulado. Portanto (vv. 28-32), o Senhor proferiu duas parábolas para demonstrar a importância de se calcular os custos. Agora Ele repete, em outras palavras, qual é o custo do discipulado. Esta forma de discurso é um artifício hebraico usado tanto na poesia como na prosa. Primeiro se faz a proposição — então ela é demonstrada ou desenvolvida; a seguir, a proposição original é repetida com outras pala-vras ligeiramente diferentes.

Esta passagem aparentemente radical não indica que o discipulado imperfeito de muitos seguidores de Jesus foi de todo inválido. Ele está afirmando em termos absolutos as implicações do discipulado, implicações que nem sempre são vistas na conversão. Mas à medida que os homens seguem Jesus com sinceridade, Ele coloca estas questões sob um enfoque direto, mais cedo ou mais tarde. Portanto, o homem deve tomar uma decisão saudável: ou ele confirma e busca a perfeição do seu discipulado pagando o preço total, ou começará a estar entre dois pensamentos e se desviar, até que finalmente já não andará mais com Ele (Jo 6:66). Todos os crentes chegam, mais cedo ou mais tarde, a uma segunda grande crise de decisão. Esta é a encruzilhada da chamada para a completa santificação — não afirmada doutrinariamente nesta passagem, mas implícita pelos ter-mos absolutos do discipulado.

  1. O Sal Insípido (14:34-35)

Bom é o sal, mas, se ele degenerar, com que se adubará? Nem presta para a terra, nem para o monturo (34-35). O sal era um dos itens mais importantes da comi-da nos dias antigos. Sua principal utilidade era preservar a comida, e visto que a refrige-ração e os métodos modernos de embalagem eram desconhecidos, ele realizava uma fun-ção extremamente importante. Mas o sal só é bom, tanto para temperar como para pre-servar comida, se for salgado. Porém se perder a sua qualidade, ele se torna um dos materiais mais inúteis.

Assim também a religião passa a não valer nada se perder o seu elemento vital. Este elemento essencial não pode estar presente sem o auto-sacrifício e um comprometimento total com Cristo (para uma discussão mais profunda veja os comentários sobre Mt 5:13).


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Lucas Capítulo 14 versículo 26
Aborrece a seu pai:
Segundo um modo de falar, propriamente semítico, pode se fazer uma comparação estabelecendo um contraste absoluto; portanto, aborrecer é usado aqui no sentido comparativo de amar menos. Em Mt 10:37, a mesma idéia é expressa em forma de comparação.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Lucas Capítulo 14 do versículo 1 até o 35
*

14:1

eis que o estavam observando. Evidentemente para detectar qualquer violação da observância do Sábado.

* 14:2

hidrópico. Uma doença que causa o acúmulo de uma espécie de fluído nas cavidades do corpo (mencionado só aqui, no Novo Testamento).

* 14:3

É ou não é lícito. A lei de Moisés não proibia curar no Sábado, mas a “tradição dos anciãos” (Mc 2:16, nota) proibia o tratamento médico, a menos que houvesse risco de vida.

* 14:5

se o filho ou o boi. Ver referência lateral. Os judeus tirariam uma criança ou animal do poço, num sábado, ainda que isto tecnicamente fosse um trabalho. Seus atos, numa emergência, mostravam que atos de misericórdia eram lícitos no Sábado, e Jesus tinha realizado um ato de misericórdia.

* 14:10

Jesus não está dando conselho secular, mas advogando humildade genuína, como mostra o v.11 (conforme 18.4; Mt 23:12).

* 14:15

Bem-aventurado aquele. Uma expressão piedosa e convencional, talvez visando mudança de assunto.

* 14.16,17. Certamente, os convidados aceitaram o convite; de nenhum se diz que recusou. Um segundo convite, quando tudo estava pronto, era costume (conforme Et 5:8; 6:14).

* 14.18-20. As desculpas eram transparentemente desonestas, pois ninguém compra um campo ou bois sem um exame prévio e se alguém o fez, não haveria pressa — o campo e os bois estariam ali no dia seguinte. O homem que se casou podia citar Dt 24:5, mas isto livrava um homem do serviço militar e não de contatos sociais.

* 14.21-24

Esta parábola é uma profecia da extensão do evangelho àqueles que os fariseus consideravam indignos. Os “pobres, os aleijados, os cegos e os coxos” (v. 21) representam os Judeus desprezados, que não eram capazes de observar as leis tradicionais da pureza ritual (às vezes chamados “o povo da terra”), enquanto os de fora da cidade, ao longo dos “caminhos e atalhos” (v.23), representavam os gentios. A parábola conclui com uma advertência às elites de Israel, que rejeitam o Messias, pois elas não terão uma segunda chance.

* 14:26

aborrece. Isto significa amar menos (conforme Gn 29:31,33; Dt 21:15-17, onde “desprezada”, “preterida” e “aborrecida”, são traduções de uma palavra que significa “odiada”). O discipulado significa amar tanto ao Mestre, que todos os outros amores são como ódio por comparação.

* 14:27

tomar a sua cruz. Ver nota em 9:23-25.

* 14:28

Calcular o custo é importante antes de empreender qualquer projeto sério. A “torre” poderia ser uma torre de observação ou uma construção agrícola. É preciso “sentar-se” e avaliar o processo com cuidado e sem pressa.

* 14:34

sal. O sal era um agente condimentar e conservativo. O sal, naquele tempo, estava longe de ser puro e era possível que o cloreto de sódio se perdesse por lixiviação (principalmente pela ação da água das chuvas), deixando um resíduo totalmente inútil.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Lucas Capítulo 14 do versículo 1 até o 35
14.1-6 Em outra ocasião, convidaram ao Jesus à casa de um fariseu para discutir (7.36). Esta vez, um dos mais proeminentes o convidou com o propósito específico de apanhá-lo em algo que dissesse ou fizesse para prendê-lo. Possivelmente surpreenda ver o Jesus nos meios dos fariseus depois que os denunciasse muitas vezes, mas O não temia enfrentá-los, até sabendo que tinham como propósito surpreendê-lo no quebrantamento das leis.

14:2 Lucas, o médico, identifica a enfermidade deste homem: sofria hidropisia. Esta enfermidade se deve a uma acumulação anormal de líquido em tecidos e cavidades.

14.7-11 Jesus aconselhou às pessoas que não se apressassem a escolher assentos nas festas. A gente hoje atua com igual ansiedade para melhorar seu nível social, já seja por relacionar-se com certa classe de pessoas, usar um tipo de roupa que lhe dê nível ou por dirigir um automóvel custoso. A quem quer impressionar? Antes que procurar prestígio, procure um lugar no que possa servir. Se Deus quiser que sirva em altas esferas, O convidará a ocupar um lugar de importância.

14.7-14 Jesus ensinou duas lições aqui. Primeira, falou com os convidados lhes dizendo que não ocupassem os lugares de honra. O serviço é mais importante no Reino de Deus que o nível social. Segunda, dirigiu-se ao anfitrião lhe indicando que não fora elitista ao convidar. Deus brinda seu Reino a todos.

14:11 Como podemos nos humilhar? Algumas pessoas procuram aparentar humildade a fim de manipular a outros. Outros pensam que a humildade significa deixar-se esmagar. Mas a gente humilde de verdade se compara sozinho com Cristo, reconhece seu pecado, compreende suas limitações em habilidades, moral, lucros e conhecimentos. A humildade não é uma autodegradación, é uma afirmação realista e enfocada ao serviço.

14.15-24 O homem que estava com o Jesus viu a glória do Reino de Deus, mas falhou em sua visão para ser parte dele. A parábola do Jesus mostra como freqüentemente rechaçamos o convite de Deus a seu banquete pondo desculpas. Os negócios, o matrimônio, a riqueza ou outra coisa, podem ser a causa para resistir ou adiar a resposta ao convite de Deus. O convite de Deus é o mais importante, não importa que inconveniente tenhamos. desculpa-se para evitar responder ao chamado de Deus? Jesus nos recorda que o dia virá em que Deus deixará de convidá-lo e o fará a outros, então será muito tarde para entrar em banquete.

14.16ss Para uma festa, acostumava-se enviar dois convites: a primeira a anunciava, a segunda indicava que tudo estava preparado. Os convidados na parábola do Jesus ofenderam ao anfitrião ao desculpar-se quando lhes enviou o segundo convite. Na história do Israel, o primeiro convite de Deus veio através do Moisés e os profetas; a segunda veio mediante seu Filho. Os líderes religiosos aceitaram o primeiro convite. Acreditaram nos profetas, mas desprezaram a Deus ao não acreditar em seu Filho. Da maneira em que o amo da história enviou seu servo às ruas para que convidasse aos necessitados a participar do banquete, deste modo Deus enviou a seu Filho ao mundo de gente necessitada para anunciar que o Reino de Deus tinha chegado e estava ao seu dispor.

14.16ss Neste capítulo lemos palavras do Jesus contra os que procuram fila social e favor do trabalho árduo e até sofrido. Não percamos de vista o propósito de nossa humildade e auto sacrifício, um banquete cheio de gozo com nosso Senhor! Deus nunca nos pede padecer por amor ao sofrimento. Nunca nos pede deixar algo bom a menos que planeje substitui-lo com algo muito melhor. Não nos chama a nos unir ao para trabalhar no campo, a não ser para uma festa, uma festa de bodas, a ceia do Cordeiro (Ap 19:6-9), quando Deus e sua amada Igreja se unirão para sempre.

14:27 A audiência do Jesus estava bem inteirada do que significava levar a cruz. Quando os romanos foram executar a um criminoso, este tinha a obrigação de levar a cruz em que foram pendurá-lo. Isto mostrava submissão a Roma e além disso advertia aos observadores de que lhes era melhor submeter-se. Jesus ensinou para que as multidões avaliassem seu entusiasmo pelo. Insistiu a converter o superficial em algo profundo, do contrário retroceder. Seguir a Cristo significa submissão total ao, possivelmente até morrer pelo.

14.28-30 Quando um construtor não considera o custo ou não faz um orçamento em detalhes de sua obra, talvez a abandone sem terminar. Edificará sua vida cristã só em parte e logo a abandonará por não ter em conta o custo do que é uma entrega ao Jesus? Quais são esses custos? Um cristão pode enfrentar a perda de hierarquia social ou riqueza. Pode perder o controle sobre dinheiro, tempo ou profissão. Podem odiá-lo, separar o de sua família ou até sentenciá-lo a morte. Seguir a Cristo não significa uma vida isenta de problemas. Com verdadeiro interesse devemos considerar o custo de ser um discípulo de Cristo, ao grau de saber a que nos comprometemos e que mais tarde não sintamos a tentação de nos voltar atrás.

14:34 O sal pode perder seu sabor. Quando se umedece e logo se seca, não fica a não ser um resíduo insípido. Muitos cristãos se mesclam com o mundo e fogem do custo de ficar a favor de Cristo, mas O há dito que se os cristãos perderem seu distintivo sabor a sal, deixam de ter valor. Assim como o sal dá sabor e preserva os mantimentos, devemos preservar o bom no mundo, ajudar a que não se estrague e que mas bem traga um novo sabor à vida. Isto requer planejamento, disposição para o sacrifício e entrega tenaz ao Reino de Deus. Não é fácil chegar a ser "sal", mas se a fé cristã falha nesta função, falha ao representar a Cristo no mundo. Quanta sabor cristão pode dar você?


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Lucas Capítulo 14 do versículo 1 até o 35
6. Na casa de um chefe fariseu (14: 1-24)

1. A cura do homem com Dropsy (14: 1-6)

1 E sucedeu que, quando ele entrou na casa de um dos chefes dos fariseus no sábado para comer pão, eles o estavam observando. 2 E eis que estava ali diante dele um homem que tinha a hidropisia. 3 E Jesus falou aos advogados e fariseus, dizendo: É lícito curar no sábado, ou não? 4 Mas eles calaram-se. E ele o tomou, e curou-o e deixai-o ir. 5 E disse-lhes: Qual de vós terá um jumento ou o boi cair num poço, e não logo atraí-lo em um dia de sábado? 6 E eles não poderiam responder novamente a estas coisas.

Pela terceira vez (conforme Lc 7:36 ; Lc 11:37) Lucas (sozinho) menciona comer de Jesus na casa de um fariseu. Tendo em vista a farisaica oposição a Ele, isso parece um pouco surpreendente. Aceitação do convite de Cristo mostra o Seu generoso, espírito de perdão. Ele estava contente de ir a qualquer lugar que pudesse ser de ajuda. É uma sugestão para os cristãos de hoje que não se deve fugir oportunidades sociais para ministrar àqueles que de outra forma não ser alcançado e trouxe para o Reino.

Esta festa foi em um sábado . Comentários: "Farrar. Entretenimentos sábado de caráter luxuoso e alegre eram a regra entre os judeus, e foram mesmo considerado como um dever religioso ... toda a comida foi, porém, preparados no dia anterior" A refeição seguiu o culto da manhã na sinagoga, e assim foi comido cerca de meio-dia.

Enquanto Jesus esperava, eles estavam observando . Este verbo é usado quatro vezes nos Evangelhos e sempre dos fariseus que buscam aprisionar Cristo (conforme Lc 6:7 ; Mc 3:2. ). Esses líderes religiosos hipócritas estavam jogando a parte dos ímpios. E eis que estava ali diante dele -aparentemente colocados de modo que Jesus não poderia deixar de ver lamentável do homem condicionamento um homem que teve a hidropisia (v. Lc 14:2 ). Isso tinha a hidropisia é no grego tudo uma palavra (hydropikos) encontrado somente aqui no Novo Testamento. Ela vem da palavra para "água", que indica a natureza da doença- "uma efusão desproporcional de líquido aquoso nos tecidos ou cavidades do corpo." A palavra grega aqui era um termo que foi "amplamente utilizado por médicos de Hipócrates para a frente. "Esta é mais uma das muitas evidências de que o escritor deste Evangelho pode muito bem ter sido um médico.

Jesus, respondendo os pensamentos tácitas de Seus inimigos, disse aos advogados e fariseus -os advogados eram todos fariseus-É lícito curar no sábado, ou não? (v. Lc 14:3) Assim, o Mestre colocou Seus oponentes em um dilema inevitável . Se eles disseram "não" as pessoas ficariam ofendidas. Se eles disseram "Sim", eles nunca mais poderia opor-se a Sua cura em dia de sábado. Assim, eles calaram-se (v. Lc 14:4 ). "Foi o silêncio do orgulho splenetic e obstinação que enquanto secretamente convencido determinado a ainda não se convenceram. Mas tal silêncio era a Sua justificação pública completa. "Para dizendo nada que tacitamente deu permissão para Jesus para realizar os milagres, de acordo com a regra," O silêncio dá o seu consentimento. "

Assim, Cristo curou o homem e soltou. Em seguida, virou-se para os fariseus carrancudos e perguntou qual deles teria o jumento ou o boi -o melhor leitura grego parece ser "um filho ou (ainda) um boi", isto iria cair em um poço (ou "pit") e que não iria logoretirá-lo (conforme Mt 12:11 ). Por que então não deve Cristo ser compassivo para com este homem aflito e curá-lo no dia de sábado? Em face de tal lógica, não é surpreendente que eles não poderiam responder de novo para essas coisas (v. Lc 14:6 ).

b. Parábola dos ambiciosos hóspedes (14: 7-11)

7 E falou uma parábola para os que foram convidados, quando ele marcou como eles escolhiam os primeiros lugares; dizendo-lhes: 8 Quando fores convidado de qualquer homem para uma festa de casamento, não te assentes no chefe do banco; que nunca se ache um homem mais digno do que tu ser ordenado dele, 9 e que te mandou e ele deve vir e dizer-te: Dá o lugar a este; e tu virás com vergonha, tenhas de tomar o último lugar. 10 Mas, quando fores convidado, vai sentar-se no lugar mais baixo;que, quando aquele que o tem ordenado vem de ti, ele pode dizer a ti, Amigo, sobe mais para cima: então terás glória na presença de todos os que se sentam à mesa contigo. 11 Para todos que se exalta será humilhado; e que se humilha será exaltado.

A palavra parábola sugere que a "comparação" espiritual se destina. "Por meio de um conselho de prudência relativas à vida social comum Ele se comunica uma lição de verdadeira sabedoria a respeito da maior esfera da religião."

Jesus observou que os convidados que foram convidados para a festa na casa do fariseu estavam escolhendo os primeiros assentos , literalmente, "primeiros sofás." Aparentemente, o milagre de cura ocorreu antes dos convidados se mudou para as tabelas.Agora eles estavam selecionando os seus leitos, em que eles iriam reclinam, enquanto se come.

Cristo, então, admoestou-lhes que quando eles foram convidados para uma festa de casamento - ". primeiro sofá" "aqui representando todas as grandes funções sociais em que a ambição para a distinção é posta em jogo" -eles não eram para reclinar sobre o Por outro mais digno pode ter sido convidado, eo anfitrião, então, pedir o convidado auto-ambiciosa a desistir de seu lugar. O resultado seria constrangimento diante de toda a multidão, como o primeiro convidado tinha que se deslocar até ao lugar mais baixo(literalmente, "último lugar"). Assim, Jesus mostrou claramente a loucura de orgulho. A humildade não é apenas uma graça divina, mas está de acordo com o senso Ct 1:1 ). Ele mostrou que "o caminho para cima é para baixo", que "A soberba precede a destruição ea altivez do espírito precede a queda" (Pv 16:18 ). Linhas familiares de Alexander Pope se encaixam bem aqui:

Ele que está em baixo precisa temer nenhuma queda,

Ele que é baixa nenhum orgulho.

Aquele que é humilde nunca deve

Tenha Deus para ser seu guia.

c. Entreter os Pobres (14: 12-14)

12 E disse-lhe também que o tinha convidado: Quando deres um jantar, ou uma ceia, não convides os teus amigos, nem teus irmãos, nem os teus parentes, nem os vizinhos ricos; que nunca se ache eles também te digo mais uma vez, e uma recompensa ser feito de ti. 13 Mas quando deres um banquete, manda os pobres, os aleijados, os coxos e os cegos; 14 e serás bem-aventurado; porque eles não têm com que a recompensa de ti, tu serás recompensado na ressurreição dos justos.

Cristo também teve uma palavra para o seu exército, bem como para os convidados. Ele advertiu-lhe que quando ele fez um jantar ou uma ceia - "um almoço ou um jantar" (RSV) -ele não deve chamar (imperativo presente ", habitualmente chamamos") seusamigos ... irmãos ... parentes, nem os vizinhos ricos . Jesus não quis dizer que nunca se deve entreter seus parentes, mas que ele também deve mostrar hospitalidade aos necessitados. O pobre não tem dinheiro, nem os aleijados, os coxos, os cegos (v. Lc 14:13) a capacidade física, para fornecer entretenimento. Quem los entretidos seria abençoado palavra -Mesma como nas bem-aventuranças-e retribuiu ("pago de volta") na ressurreição dos justos (ou, "justo"). A última frase pode refletir a idéia de duas ressurreições (conforme 1Co 15:23. ; 1Co 1:1 Tessalonicenses 1Co 4:16. ; Ap 20:5 ). Ou pode simplesmente se referem ao caráter daqueles que entreter os pobres.

Livros foram escritos contendo a "conversa de mesa" de Martin Luther e, mais recentemente, de Karl Barth. Os dois últimos parágrafos, com a que se segue, pode ser chamado de "a conversa de mesa de Jesus."

d. Parábola da Grande Ceia (14: 15-24)

15 E quando um dos que estavam à mesa com ele, ouvindo estas coisas, ele disse-lhe: Bem-aventurado aquele que comer pão no reino de Dt 16:1 . Se alguém deseja uma lista mais detalhada será encontrado em Trench. Há pouca dúvida de que se trata de duas parábolas distintas: as diferenças superam as semelhanças. Plummer escreve:

A parábola de Mateus é um comentário sobre uma tentativa de prender Cristo (Mt 21:46 ), e conta a história de rebeldes condenados à morte por insultar e matando os mensageiros de sua soberania; este é um comentário sobre uma observação piedoso, talvez feito por ignorância ou hipocritamente, e conta a história de pessoas descorteses que, por indiferença, perdem as coisas boas para o qual foram convidadas. É muito menos severa no tom do que o outro; e até mesmo nas partes que são comuns aos dois tem muito pouca semelhança de texto ".

A ocasião da parábola é dada, neste caso, o que é incom1. Um dos convidados reclináveis ​​à mesa com Jesus disse: Bem-aventurado aquele que comer pão no reino de Deus (v. Lc 14:15 ). Isso reflete a crença judaica de que a era messiânica começaria com um grande banquete. Bem-aventurados são aqueles que teria o privilégio de participar dessa festa.

Em resposta, Jesus indicou que haveria muitos convidados para o banquete messiânico que iria deixar de estar lá, porque eles consideraram outras coisas mais importantes. Nem todos os que são chamados por Cristo aceitar.

A parábola fala de um homem que fez uma grande ceia - "festa" ou "banquete" (mesma palavra como "ceia" no v. Lc 14:12 ). Ele ordenou que muitos . Isto sugere a livre graça de Deus, que é generosamente oferecida a todos. No entanto, o contexto mostra que a principal aplicação é para os judeus. Eles foram os primeiros convidados para o banquete do Reino de Deus, através da pregação tanto João Batista e Jesus.

Na hora da ceia (literalmente, "na hora da festa") o homem enviou seu servo (em grego, "escravo") para dizer aos convidados que o banquete estava agora pronto (v. Lc 14:17 ). O costume de enviar um segundo convite ainda prevalece em alguns lugares, e é considerado uma parte importante da boa etiqueta. "Recusar-se a segunda convocação seria um insulto, o que é equivalente entre as tribos árabes a uma declaração de guerra."

Mas todos eles designação -geral para a hóspedes- convidados começaram a escusar-se (v. Lc 14:18 ). O primeiro tinha comprado um campo e deve vê-lo. Em seguida, outro tinha Comprei cinco juntas de bois e precisava provar-los. Ainda outro tinha acabado de casar e disse, eu não posso vir (v. Lc 14:20 ). Trench sugere que a primeira representa aqueles que estão eufóricos com as suas posses adquiridas, segundo aqueles que se sentem os cuidados desta vida, a terceira aqueles que querem desfrutar dos prazeres deste mundo, em vez de seguir a Cristo. A última está relacionada com a admoestação de Paulo em 1Co 7:29 , e todas as desculpas encontrar uma resposta adequada no versículo 26 , que segue esta parábola.

Quando o escravo disse a seu mestre o que os convidados havia dito, o mestre estava muito zangado. Ele disse a seu escravo para sair para as ruas e becos da cidade e traze aqui os pobres, os aleijados, os cegos e coxos (v. Lc 14:21 ;. conforme v Lc 14:13 ). O escravo logo relatou que ele havia cumprido este comando, e ainda há lugar (v. Lc 14:22 ). Em seguida, o mestre ordenou que seu escravo a ir para fora da cidade para os caminhos e atalhos e obrigá-los a entrar , para a sua casa deve ser preenchida (v. Lc 14:23 ). Isto tipifica o amor generoso de Deus em desejar todos os homens sejam salvos. Mas aqueles que foram convidados e se recusou a vir perderia a oportunidade de desfrutar da festa.

Parece lógico dizer que os convidados que rejeitaram a convocação representam os líderes da nação judaica, ou a maior parte dos judeus-que se recusaram a aceitar o convite de Cristo para o Reino. Os pobres e aflitos que foram trazidos das ruas e becos da cidade tipificam os judeus mais pobres ", as pessoas comuns" que ouviram Jesus de bom grado, os publicanos e as meretrizes (Mt 14:35 ). Aqueles que foram trazidos de fora da cidade representam os gentios que foram chamados e aceitou o convite do evangelho.

O significado central desta parábola é apontado claramente por TW Manson. Ele diz:

Jesus não quer ensinar aqui uma predestinação operando mecanicamente, o que determina desde toda a eternidade que deve ou não deve ser levado para o Reino. Nem ele proclamar a entrada do homem no reino é puramente seu próprio caso. Os dois pontos essenciais em seu ensino são de que ninguém pode entrar no Reino sem um convite de Deus, e que ninguém pode ficar de fora, mas por sua própria escolha deliberada.

7. Contando o custo (14: 25-35)

25 Ora, iam com ele grandes multidões, e ele virou-se e disse-lhes: 26 Se alguém vier a mim, e não aborrecer a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs, e também à própria vida, não pode ser meu discípulo. 27 Quem não leva a sua cruz e não me segue, não pode ser meu discípulo. 28 Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se senta primeiro a contagem o custo, para ver se tem com que a acabar? 29 Lest acaso, quando ele lhe pôs os alicerces, e não a podendo acabar, todos os que a virem comecem a zombar dele, 30 dizendo: Este homem começou a construir e não foi capaz para terminar. 31 Ou qual é o rei, como ele vai encontrar um outro rei na guerra, não se senta primeiro a consultar se ele está com dez mil homens poderá enfrentar o que vem contra ele com vinte mil? 32 caso contrário, enquanto o outro ainda longe, manda embaixadores, e as condições asketh de paz. 33 Assim, pois, seja ele quem for de vocês que renuncia nem tudo o que ele tem, não pode ser meu discípulo. 34 , portanto, sal é bom; mas, se mesmo o sal for insípido, com que se há de salgar? 35 Não presta nem para terra, nem para o monturo: homens expulsá-lo. Aquele que tem ouvidos para ouvir, ouça.

Aparentemente, a conversa na mesa terminou. Jesus está agora mais uma vez se aglomeravam por grandes multidões . Para eles, Ele virou-se e falou. Aludindo à parábola da grande ceia, Ele indicou que, se alguém ama alguém ou alguma coisa mais do que ele ama, ele não pode ser Seu discípulo (v. Lc 14:26 ). É óbvio que odeia aqui significa "ama menos." Jesus, que é o Amor encarnado, não é o autor do ódio. O que Ele está falando sobre um conflito de lealdades. Nosso primeiro compromisso deve ser sempre a Cristo, nunca a ninguém. Não podemos permitir que qualquer pessoa, não importa o quão próximo e querido, para vir entre nós e Ele.

O versículo 27 vai um passo além. Para ser um discípulo de Cristo significa que a pessoa deve tomar a sua cruz (conforme Mt 10:38 ). Isto significa submissão completa e contínua com a vontade de Deus. A cruz significa a morte para si mesmo, a fim de que a pessoa pode ser totalmente vivo a Cristo.

Depois de ter recordado no gráfico, termos quase chocante o custo forte, real do discipulado, Jesus passou a dar duas breves ilustrações da necessidade de contar o custo antes de começa-se a ser um discípulo. A primeira é a de um homem que quer construiruma torre (vv. Lc 14:28-30 ). A não ser que ele se senta primeiro e conta o custo, e garante que ele tem dinheiro suficiente para terminar, ele pode ficar com uma torre de meia-construído, que será um motivo de riso para aqueles que zombam de seu fracasso. O segundo é o de um rei que, indo à guerra contra outro rei (vv. Lc 14:31 , Lc 14:32 ). A menos que ele é a certeza de ser capaz de derrotar o seu inimigo que ele tinha melhor não lançar o ataque. Em vez disso, seria sensato para pedir a paz.

Então Jesus fez o pedido: Então, por isso seja ele quem for de vós que não renuncia a tudo quanto tem, não pode ser meu discípulo (v. Lc 14:33 ). Completa renúncia é o custo do discipulado. Renunciando posses tudo de uma não fará nenhum bem, a menos que se renuncia a si mesmo (conforme v. Lc 14:26 ). O dar-se dessa coisa ou aquela coisa em nossas vidas pode ser um sinal sinal de nossa consagração. Mas é preciso ir mais fundo do que isso. Deve ser uma rendição para dentro da nossa vontade à Sua vontade, da nossa maneira de Seu caminho, dos nossos desejos-pequenos e grandes-to Seu desejo supremo. Ele está dizendo: "Não a minha vontade, mas a tua seja feita".

À primeira vista, versículos 34:35 parecem estar sozinho, isolado de seu contexto. Mas um pouco de reflexão irá mostrar sua conexão. O Mestre ainda está lidando com o espírito de sacrifício que os discípulos devem ter (conforme Mt 5:13. ; Mc 9:49 , Mc 9:50 ).

Godet chama a atenção para as duas funções de sal-aromatizantes e preservação. Então ele diz: "Neste dupla relação, é o emblema do cheiro afiado e austero da santidade, da ação do evangelho sobre a vida natural, a insipidez e frivolidade dos quais são corrigidos pelo Espírito Divino."

A relação dessas palavras sobre o sal ao que precede é indicado pelo comentário de Plummer no versículo 35 . Ele diz: "sal insosso não é mesmo desta muita utilidade: discípulos e sem o espírito de auto-devoção são como ele."

Os versos finais deste capítulo contém uma severa advertência contra o perigo de retrocesso e apostasia (conforme He 6:4 ; He 10:26 ). A importância desta verdade é enfatizada pela repetição da expressão proverbial de Jesus: Aquele que tem ouvidos para ouvir, que ouça (conforme Mt 11:15. ; Mt 13:9 ; Mc 4:9 , 23 ; 7: 16 ; Lucas 8:8 ; Ap 2:7 , Ap 2:17 , Ap 2:29 ; Ap 2:6 , Ap 2:22 ; Ap 13:9 , Gl 2:20 . Gl 2:3. A terceira condição de discipulado tem relação com posses . Ele não pode ser um seguidor de Jesus que se considera como oproprietário de qualquer coisa ... não pode ser tal, até que ele renuncie tudo o que ele tem a disposição soberana do Senhor.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Lucas Capítulo 14 do versículo 1 até o 35
  1. Cristo, o Convidado (14:1-14)

Compartilhar refeições era algo im-portante na vida dos judeus e tornou- se uma parte importante da igreja viva (At 2:46). No Oriente, fazer as refei-ções juntos é um símbolo de amizade e um sinal de compromisso uns com os outros. No entanto, quando Jesus foi convidado para uma refeição de sábado, viu algo que partiu seu cora-ção e falou a respeito disso com eles.

  1. Eles ignoravam os necessitados (vv. 1-6)

Esse homem hidrópico seria uma isca para pegar Jesus? Se era, que maneira horrível de tratá-lo! Jesus curou o homem e silenciou seus acusadores. Que lástima que ainda hoje as pessoas estejam mais preo-cupadas em salvar animais que se-res humanos! Mais uma vez, Jesus violou deliberadamente as tradições do sábado (Lc 4:31-42; Lc 6:1-42 em mente quando falou essas palavras. O ver-sículo 11 é um princípio fundamen-tal das Escrituras (18:14; Mt 23:12; Jc 4:6,Jc 4:10; 1Pe 5:5; Pv 3:34).

  1. Eles esperavam retribuição (vv. 12-14)

A admoestação de Cristo ao anfitrião era: "Não costume convidar apenas aqueles que também podem convi-dá-lo". R. G. LeTourneau costuma-va dizer: "Se damos apenas porque vale a pena, não vale a pena". Nos-sos motivos têm de ser puros a fim de que nosso serviço honre a Deus e seja uma bênção para os outros (6:32-36). O companheirismo fun-damentado em competições egoís-tas não é, de forma alguma, o com-panheirismo cristão.

  1. Jesus, o Anfitrião (14:15-24)

Os judeus retratam seu reino futuro como um grande banquete em que os patriarcas são os convidados de honra (13 28:29; Is 25:6-23), e Jesus usou essa imagem para mostrar a importância de aceitarmos o convite de Deus para a "ceia da salvação". A salvação é uma celebração, não um funeral, pois tudo que precisamos já foi providenciado. Tudo que temos de fazer é aceitar o convite, comparecer e fartar-nos!

Quando um anfitrião planejava um banquete, dizia aos convida-dos o dia do banquete, mas não o horário. Ele tinha de saber quantas pessoas compareceríam a fim de providenciar carne e alimento sufi-ciente para todos. Perto da hora do banquete, os servos contavam o nú-mero de convidados. Lembre-se, os convidados dessa história já tinham concordado em ir ao banquete, mas não cumpriram sua promessa. A ati-tude e as desculpas deles eram uma terrível quebra de etiqueta e também um insulto ao anfitrião. Todos os três convidados apresentam desculpas fracas. No Oriente, as aquisições de propriedades são demoradas e com-plicadas, e como ele podería exami-nar a propriedade no escuro? Além disso, qualquer pessoa que compre dez bois sem testá-los antes é um tolo. Por fim, o evento realmente não dizia respeito à esposa do ter-ceiro homem, pois não era comum convidar mulheres para festas públi-cas. Era apenas uma desculpa!
O anfitrião tem duas reações: ele não permite que os convidados que inventam "desculpas" atrapa-lhem seus planos e chama outros para ocupar o lugar deles no ban-quete. Deus quer sua casa cheia, e, se os convidados não comparecem, ele chama outros.

  1. Jesus, o Mestre (14:25-35)

É importante observar o contraste entre os versículos 23:25. No que se refere à salvação, Deus quer que todos venham. No entanto, em rela-ção à disciplina, ele quer apenas os que pagarão o preço. Jesus não se impressionava com a grande mul-tidão que o seguia, pois conhecia o coração dessas pessoas. Ele esta-va fora de Jerusalém a caminho da cruz, e a multidão não estava prepa-rada para isso. É fácil ficar na mul-tidão, mas é difícil carregar a cruz. Depois que "entra[mosj" e encon-tramos a salvação (v. 23L temos de ir a ele e tomar nossa cruz iv. 26) e, depois, ir "após" ele em obediência à sua vontade (v. 27). Jesus é o An-fitrião na "ceia da salvação", mas é o nosso Mestre em nosso caminhar cristão de fé.

O construtor (vv. 28-30' e o rei (vv. 31-33) representam o Senhor Jesus, não o crente. Jesus está cons-truindo sua igreja e precisa utilizar os melhores materiais. Ele está em uma batalha e precisa dos melhores soldados. Somos o tipo de pessoa que ele pode usar na construção e na batalha? Se não formos discípu-los fiéis, ele não pode usar-nos para realizar sua obra. Observe a repe-tição da frase "Não pode ser meu discípulo" (vv. 26,27,33). Não há "não posso" para a ceia da salva-ção, exceto: "Não posso ir" (v. 20), o que, na verdade, significa: "Recuso-me a ir". No entanto, no que diz respeito ao discipulado, Deus estabelece as exigências e espera que as satisfaçamos. Ele procura os que são sal, no que diz respeito ao caráter (Mt 5:13), os que o aju-darão a influenciar o mundo caído (vv. 34-35).


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Lucas Capítulo 14 do versículo 1 até o 35
14.5 Filho. Outros bons manuscritas têm "jumento". Somente os essênios de Cunrã negariam a justificativa de salvar a vida no Sábado. A letra da lei no legalista nega o espírito da lei (conforme Rm 7:6), enquanto a autoridade do Espírito no coração produz a verdadeira justiça da lei (Rm 8:4).

14.9 Envergonhado. Jesus não está falando de boas maneiras, mas da vida espiritual, na qual a humildade é o primeiro requisito para a exaltação no juízo final (v. 11; conforme v. 14).

14.10 Honra. Deus não honrará os Seus filhos segundo a prática mundana de exaltar aos que têm influência nesta vida, mas segundo o exemplo de Cristo que Se ofereceu completamente, numa atitude de abnegação (Fp 2:08s; Rm 2:0, Jo 3:5); b) preferem trabalhar, a receber de graça (Ef 2:8,Ef 2:9); c) preferem buscar um casamento no mundo, às bodas no céu;
4) Rejeitar o convite é uma decisão que perdura toda a eternidade;
5) A vinda do reino depende de encher-se a casa (vv. 21 -23; conforme Rm 11:25).

14:18-20 Escusado. Eram desculpas falsas, uma vez que ninguém compra sem ver e o recém-casado devia levar sua esposa.

14.23 Caminhos... Refere-se aos gentios agregados aos crentes judeus.

14.26 Aborrece. "Aborrecer o maior desejo por qualquer afeição natural” (Leaney). Significa submeter tudo completamente, até mesmo a própria pessoa, no compromisso total corri Cristo (conforme 16.13).

14.27 Tomar a sua cruz. Seguindo o exemplo de Cristo, consagrar-se absolutamente, não em rebelião contra Roma, mas na causa do reino, até o martírio. Vier após mim. Em contraste com a vinda de Cristo para a salvação (conforme Mt 11:28), trata da vida diária do discípulo. • N. Hom. O preço do discipulado é rendição total a Cristo, em amor que:
1) É maior que a afeição familiar (v. 26);
2) É maior que o desejo de seguir nosso próprio caminho (v. 27);
3) É maior que o amor às possessões (33), Conforme o exemplo de PauloFp 3:8).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Lucas Capítulo 14 do versículo 1 até o 35
e) Jantar com um fariseu (14:1-24)
Ainda a caminho, Jesus aceitou o convite para uma refeição na casa de um fariseu no sábado. Depois de obter a reprovação do seu anfitrião ao curar um homem que sofria de hidropisia no dia de descanso, ele fala dos princípios da verdadeira hospitalidade e cortesia. Seu discurso inclui as parábolas da escolha dos lugares à mesa e do grande banquete.
(1) O homem com hidropisia (14:1-6)
Esse é último dos cinco milagres de misericórdia no sábado registrados nos Sinópticos — Lucas registra todos (4.31; 4.38; 6.6; 13.14 e o incidente presente). João acrescenta mais dois (5.10; 9.14).
v. 1. Jesus já havia aceitado convites de fariseus anteriormente, mesmo que eles constantemente se empenhassem em causar uma controvérsia com ele; aliás, nunca ouvimos que Jesus tenha recusado um convite desses. observavam-no atentamente-. Esse convite parece ter tido a sua motivação inconfessa. v. 2. O homem pode ter sido trazido para que pegassem Jesus numa armadilha, mas não era impossível, nem incomum, que pessoas não convidadas conseguissem entrar numa casa particular (conforme 7.37). Aliás, a expressão e o mandou embora do v. 4 antes sugere que ele veio para ser curado, e não como convidado, v. 3. Jesus respondeu à pergunta deles antes que fosse feita; conforme 18.22,23. v. 5. Se um de vocês tiver um filho ou um boi... (no lugar da palavra filho, outras autoridades antigas trazem “um jumento”). Seja qual for a leitura correta, em ambos os casos o ato de misericórdia deles, ao contrário do dele nessa ocasião, realmente seria para o próprio benefício deles. Contraste esse versículo com 13.15; lá, é uma questão de rotina de dar água ao gado; aqui, é um acidente.

(2) Lugares à mesa (14:7-14)

V. Pv 25:6,Pv 25:7. A cura do homem hidrópico parece ter acontecido enquanto os hóspedes estavam chegando. Quando é concluída, e o homem vai embora, os hóspedes começam a tomar seus lugares, alguns tentando sentar nos assentos de honra. Jesus, então, tira uma lição da situação para os hóspedes acerca da verdadeira humildade que é adequada aos seus seguidores e dirige ao anfitrião o conselho de que ele deveria convidar às suas festas pessoas socialmente inferiores que não tivessem a mínima condição de retribuir a hospitalidade, e não pessoas em posição social igual que pudessem fazê-lo.

v. 11. Esse versículo faz eco às palavras do Magnificat (1.52), citado novamente como um apêndice da parábola do fariseu e do pu-blicano (18,14) e em uma de suas disputas com os fariseus (Mt 23:12).

(3) A parábola do grande banquete (14:15-24)

A relação entre essa parábola e a do casamento do filho do rei (Mt 22:1-40) é tópico de perene discussão. As semelhanças são suficientemente marcantes para evocar comparações; as diferenças, suficientemente grandes para deixar claro que as duas parábolas são totalmente distintas. Os seus contextos são totalmente diferentes; a história de Lucas é evocada pelo comentário de um dos hóspedes: Feliz será aquele que comer no banquete do Reino de Deus (v. 15); o texto em Mateus segue a parábola da vinha e está no contexto da controvérsia com os fariseus. Em Lucas, Certo homem estava preparando um grande banquete (v. 16); em Mateus, um rei envia convites para o “banquete de casamento do seu filho”. Os convidados na parábola de Lucas simplesmente desprezam o convite (v. 18-20); na de Mateus, eles ridicularizam o convite e maltratam os servos. Em ambas as parábolas, os convites são refeitos e dirigidos a marginalizados e aflitos, mas na história de Mateus isso acontece somente após uma campanha militar punitiva contra os assassinos dos mensageiros.

v. 15. A exclamação do hóspede pode ter sido insincera ou meramente superficial. “Jesus questiona não o sentimento, que é irrepreensível, mas a sinceridade de quem fala, dizendo, na verdade; ‘Você fala bonito do Reino de Deus, mas você não quer dizer nada do que fala. Se você tivesse a oportunidade que professa desejar, sem dúvida a rejeitaria’ ” (T. W. Manson, Sayings, p. 129). v. 16,17. O segundo convite. “Era um costume reconhecido na época enviar um servo para reforçar o convite na época designada; conforme Et 6:14” (Creed, p. 191). Edersheim (v. II, p.
427) cita o Midrash (comentário rabínico) de Lm 4:2 como autoridade para o costume em Jerusalém de não se ir para uma festa, a não ser que o convite fosse reforçado, v. 1820. Todas as três desculpas mencionadas significam a mesma coisa — “Tenho coisas melhores a fazer”. A descortesia e a inadmissibilidade das desculpas estão no fato de que esses homens devem ter tido esses planos em mente no mínimo já quando receberam o convite pela primeira vez, que então não deveriam ter aceito. O casamento de um homem, é verdade, autorizava-o a tirar um ano de descanso de atividades sociais e militares (Dt 24:3); mas deveria ter sido educado a ponto de recusar o convite logo no início, v. 21. Os que receberam o primeiro convite, bem como também o segundo grupo, viviam na cidade; isso, provavelmente, significa que eram todos judeus. O primeiro grupo era dos abastados, a elite da nação, que não estavam interessados; agora os marginalizados e desprezados, os cobradores de impostos e pecadores, são trazidos, v. 23. Os caminhos e valados podem ter sido localizados fora da cidade, embora, de acordo com Arndt (no verbete phragmos\ “vagabundos e pedintes freqüentam cercas vivas e cercados em volta das casas”. Os gentios são agora incluídos no convite. obrigue-os (“força-os”, ARC): Na verdade, a força não é usada, mas os maiores meios de persuasão. Creed sugere “instar” ou “compelir”; a NEB traduz “faça-os entrar”; Ronald Knox, “Não lhes dê outra escolha, a não ser entrar”, v. 24. O castigo dos que tinham desprezado o convite foi a exclusão completa da festa. A parábola de Mateus tem um fim muito mais severo; os que maltrataram o mensageiro são destruídos, e a sua cidade é queimada; enquanto até no banquete de casamento o hóspede que não tem “veste nupcial” é lançado “para fora, nas trevas” (Mt 22:13,Mt 10:38). ama [...] mais do que-. Algumas versões trazem “aborrece” (raiz heb. para “odiar”). Precisa ser compreendido à luz do uso no AT. Ocorre com freqüência junto com “amar” em contextos em que claramente significa “amar menos” (Gn 29:31ss; Dt 21:15ss etc.). Não é que um homem precisa detestar os seus familiares, mas que eles devem tomar o segundo lugar, depois do Senhor, no seu coração.

v. 27. Conforme Mc 8:34. Um criminoso carregando a sua cruz para o local da execução não era uma cena incomum; o que é realmente surpreendente nesse dito é a relação entre essa forma de desprezo público e a reivindicação de ser o Messias.

(2)    O discipulado não pode ser aceito com leviandade (14:28-33)
Quem quer seguir Jesus precisa calcular o preço. “A parábola da construção da torre e do rei que está pensando em ir à guerra é um chamado à auto-avaliação [...] No exemplo menos importante do agricultor cujas instalações inacabadas [significado alternativo do gr. pyrgos, ‘torre’] fazem dele um objeto de ridículo, e no exemplo mais importante do rei que, ao planejar uma campanha, subestimou as forças do seu oponente e, por isso, precisa aceitar os termos de paz dele, Jesus faz o público entender a seguinte exortação: Não aja sem reflexão madura” (J. Jeremias, The Parables of Jesus, T.I., 1963, p. 196).

(3)    O discipulado precisa ser vivido de todo o coração (14.34,35)

Se for hesitante, vai ser tão insípido como o sal que perdeu o gosto. “O verdadeiro discípulo é como o sal; o discípulo hesitante, como sal sem gosto, é inútil” (Creed, p. 193). Mateus coloca essa analogia no Sermão do Monte. V.comentário de Mt 5:13.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Lucas Capítulo 14 do versículo 1 até o 35
Lc 14:1

2. UMA REFEIÇÃO DE SÁBADO EM UMA CASA DE FARISEU (Lc 14:1-42) -Nesta cena, que é típica de Lucas, vemos algo da vida mais íntima de Jesus, entre-portas, por assim dizer, bem como uma conversa familiar. Lá estava um homem hidrópico e todo o mundo observava para ver se Jesus o curaria no dia de sábado (2). A recusa dos doutores da lei e dos fariseus para responderem à Sua questão traiu a má fé que tinham (3-4). Depois de ter curado o homem e de tê-lo mandado embora, Ele expôs a hipocrisia deles levantando outra questão que também eles não foram capazes de responder (5-6). Jesus observou como os hóspedes escolhiam os principais lugares para si próprios e Ele lhes deu uma lição de humildade, revestindo-a na forma de uma recomendação para o auto-interesse inteligente (7-11). Depois, deu Ele a Seu hospedeiro uma lição de caridade com relação ao pobre e necessitado, prometendo-lhe uma recompensa na ressurreição dos justos (12-14). Isso levou um dos visitantes a receber uma observação com respeito à bênção de usufruir, com outros, da festa do reino de Deus. Jesus, então, falou da parábola da grande ceia, a fim de mostrar quão pouco era apreciado tal privilégio. O homem que havia preparado a ceia convidara a muitos, mas quando mandou um de seus servos para dizer-lhes que tudo estava pronto, eles começaram a se desculpar. A parábola salienta a indiferença dos judeus para com as coisas espirituais, sua rejeição ao evangelho, sua exclusão do reino, e o chamado subsequente dos gentios (15-24). Cfr. Mt 8:11-40.

>Lc 14:2

Ora (2). Este vers. descreve vividamente o reconhecimento imediato do Senhor com respeito ao significado completo da cena diante dEle. O vers. 11 é um dos pronunciamentos característicos de nosso Senhor; é repetido em Lc 18:14 e Mt 23:12. Ressurreição dos justos (14). À luz de Lc 20:35, esta expressão implica ou subentende urna ressurreição dupla, primeiramente a dos justos e depois a ressurreição da humanidade. Vinde, porque tudo já está preparado (17). Representa ela a primeira mensagem do Evangelho para a nação judaica, tal como foi pronunciada por João, o Batista, Jesus e Seus apóstolos (vide Mt 3:1-40) -À medida que Jesus terminava Sua viagem, grandes multidões O seguiam. Estavam dispostos a crer que Ele era mesmo o Messias, porém não compreenderam a natureza do reino e as condições do discipulado. Estas foram assinaladas por Jesus naquele momento. O discípulo de Jesus precisa levar a cruz após Ele (25-27). Ele precisa prever o custo de segui-Lo até o fim (28-32). É mister que ele renuncie a tudo quanto tem por amor de Cristo e que mantenha o espírito de auto-sacrifício, a fim de que o sal de sua vida não perca o seu sabor (33-35).

Ele voltando-Se, lhes disse (25); um toque dramático. Jesus fez um atentado deliberado para verificar o entusiasmo impensado das multidões. E não aborrece a seu pai, e mãe (26). Para ser tomado à luz de Mt 10:37 e Mt 15:4. Muitas vezes Jesus afirmou uma certa verdade de um modo espantoso e deixou-a para o senso comum de Seus ouvintes. Tomar a sua cruz (27). Aceitar o que deveria agüentar como um meio de entregar seu próprio "eu" à morte. Não renuncia a tudo quanto tem (33). No sentido de não mais ser dependente dele. O discípulo precisa renunciar a tudo quanto interferiria em sua dependência unicamente em Cristo. Cfr. Mt 10:38-40; Mt 16:24-40; Jo 12:25.


John MacArthur

Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
John MacArthur - Comentários de Lucas Capítulo 14 do versículo 1 até o 35

87. Enfrentando a hipocrisia dos Falsos Mestres (Lucas 14:1-14)

Aconteceu que, quando ele entrou na casa de um dos chefes dos fariseus no sábado para comer pão, eles o estavam observando de perto. E lá na frente dele estava um homem que sofre de hidropisia. E Jesus respondeu e falou para os advogados e os fariseus, dizendo: "É lícito curar no sábado, ou não?" Mas eles ficaram em silêncio. E Ele se apoderou dele e curou-o e mandou-o embora. E disse-lhes: "Qual de vocês vai ter um filho ou um boi queda em um poço, e não o tirará logo, mesmo em dia de sábado?" E eles poderiam fazer nenhuma resposta para isso. E ele começou a falar uma parábola para os convidados quando percebeu como eles haviam sido escolhendo os lugares de honra à mesa, dizendo-lhes: "Quando você for convidado por alguém para uma festa de casamento, não tome o lugar de honra , para alguém mais distinto do que você pode ter sido convidada por ele, e ele que o convidou ambos vão vir e dizer-lhe: 'Dê o seu lugar para este homem', e então em desgraça de continuar a ocupar o último lugar. Mas, quando fores convidado, vai e reclina no último lugar, para que, quando a pessoa que convidou você vem, ele pode dizer-lhe: 'Amigo, subir mais alto "; então você terá a honra, à vista de todos os que estão na mesa com você. Pois todo o que se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado. "E Ele também chegou a dizer para a pessoa que tinha convidado:" Quando você dá um almoço ou um jantar, não convide seus amigos ou seus irmãos ou seus parentes ou vizinhos ricos, caso contrário, eles também podem convidá-lo em troca, e que será o seu reembolso. Mas quando você der uma recepção, convida os pobres, os aleijados, os coxos, os cegos, e você será abençoado, uma vez que eles não têm os meios para pagar você; para você será reembolsado na ressurreição dos justos "(14: 1-14).

A Bíblia condena severamente falsos mestres como ganancioso (.. Is 56:11; Jr 6:13; Jr 8:10; Mq 3:1; 3 Phil: 18-19; II Pedro 2:1-3., 2Pe 2:14) emissários de Satanás, a quem Jesus disse afastar as pessoas do caminho estreito para o céu e, em vez atraí-los para o caminho largo para o inferno (13 40:7-15'>Mt 7:13-15.).

A Escritura não apoiar a inclusão, tolerância do erro, ea vontade de abraçar falsos mestres em nome do amor e da unidade que marca a igreja professa hoje. Ao contrário da Bíblia, usando a linguagem viva e poderosa, denuncia falsos mestres. Em uma litania de expressões gráficas, eles são chamados de cegos que nada sei ", cães mudos incapazes de latir, sonhadores deitado que gostam de sono" (Is 56:10)., Tolos dementes (Os 9:7), guias de cegos (Mt 15:14; conforme Mt 23:16), hipócritas (Mt 23:13), tolos (v. 17), sepulcros caiados cheios de ossos (v 27)., serpentes, raça de víboras, ladrões e salteadores (Jo 10:8), escravos de seus próprios apetites (Rm 16:18), vendedores ambulantes falsificadores da Palavra de Deus (2Co 2:17), falsos apóstolos, obreiros fraudulentos (2Co 11:13), servos de Satanás (v. 15), fornecedores de um evangelho diferente (Gal. 1: 6-8), cães, maus obreiros (Fp 3:2), cativos do diabo (v 26), enganadores (2... João 7), homens ímpios (Jd 1:4; Jr 14:15; Gal. 1: 8-9.; Ap 2:20-23).

Escritura condena severamente falsos mestres por causa do perigo mortal que representam para a alma eterna das pessoas. Eles muitos enganarão a partir da verdade da Palavra de Deus (Is 3:12; Is 9:16; Jr 14:13; 23:.. 26-27, Jr 23:32; Jr 50:6, Mt 23:15; Mt 24:4; Lc 11:46, Lc 11:52; Rom. 16: 17-18; Cl 2:4, Cl 2:18; 1 Tessalonicenses 2: 14-16; 2Tm 3:132Tm 3:13; Tt 1:10.. ; 2Jo 1:72Jo 1:7; Jr 8:11; 23: 21-22.; Lm 2:14, Ez 13:10, Ez 13:16, Ez 13:22)...

Um dos falsos mestres mais sinistros e mortais das últimas décadas foi Jim Jones, fundador do Templo do Povo. Jones era um comunista e ateu (assim como um viciado em drogas e predador sexual), que se deificado e afirmava ser a reencarnação de figuras religiosas e políticas como Jesus, Gandhi, Buda, e Lenin. Jones ridicularizado cristianismo bíblico, zombou o Deus das Escrituras, e ridicularizou a Bíblia como ele cinicamente procurado para promover sua agenda socialista marxista pela infiltração da Igreja (conforme Atos 20:29-30) "ídolo de papel.". Jones, eventualmente, levou seus seguidores para a Guiana, onde fundaram a liquidação Jonestown agora infame. Lá, em 18 de novembro de 1978, mais de 900 pessoas (tragicamente, pelo menos 200 delas crianças), morreu em um assassinato seguido de suicídio em massa ordenados por Jones.

O incidente Jonestown chocou o mundo. No entanto, a verdadeira tragédia não foi que tantas pessoas morreram fisicamente em uma selva sul-americana, mas que eles morreram eternamente. Enquanto alguns falsos mestres levar seus seguidores a morte física como Jim Jones fez, tudo levá-los à morte eterna.

Os líderes do povo judeu nos dias de Jesus foram descritas por ele como fazer as pessoas "duas vezes mais [filhos] do inferno como [si]" (Mt 23:15). O povo confiou neles e acreditavam que iriam levá-los para a salvação. Mas a verdade é que, ao invés, uma vez que teve durante a maior parte da história do Antigo Testamento, os líderes de Israel levou as pessoas para o julgamento eterno de Deus (conforme 13 24:42-13:29'>Lucas 13:24-29, 13 34:42-13:35'>34-35).

O chefe entre os falsos mestres de Israel eram os fariseus, um dos quatro principais seitas judaicas, juntamente com os saduceus (os ricos, sacerdotes de elite), os Zealots (revolucionários políticos que buscavam a independência de Roma), e os essênios (monásticos ascéticas). Os fariseus eram religiosos devotos, extremamente zelosos da lei mosaica (e suas próprias tradições extra-bíblicas [conforme Marcos 7:8-13]).

A seita surgiu durante o período intertestamental, nascida de uma revolta espiritual contra a influência do pensamento e da cultura grega e romana sobre o povo judeu. Eles pediram uma separação ("fariseu" provavelmente deriva de um verbo hebraico que significa "separar") do paganismo e um retorno a uma adesão estrita à lei do Velho Testamento. Os fariseus tinham nenhum interesse na política (ao contrário dos saduceus e os zelotes), nem foram os místicos (ao contrário dos essênios). Em contraste com os saduceus, que eram em sua maioria sacerdotes ou levitas ricos, os fariseus eram leigos, e, geralmente, veio da classe média. Embora em número reduzido (de acordo com o historiador judeu do primeiro século, Josephus, havia cerca de 6.000 na época de Herodes, o Grande), tinham ampla influência com as pessoas comuns, a quem ensinou a lei nas sinagogas locais. (Ironicamente, os fariseus viram aquelas pessoas comuns de uma forma condescendente como ignorantes da lei e abaixo deles [conforme Jo 7:49].) Eventualmente, as tradições rabínicas que os fariseus cada vez mais sobrepostas sobre o Antigo Testamento se tornou um fardo esmagador (Mt 23:4).

Os saduceus deixou de ser uma força na vida judaica após a destruição do templo no ano 70 dC e influência os Zealots 'desapareceu após a revolta de Bar Kochba (AD 132-35) foi esmagado, deixando os fariseus como a força dominante no judaísmo. Teologia dos fariseus foi em muitos aspectos biblicamente correto. Eles acreditavam na ressurreição (Atos 23:6-8), anjos (At 23:8; Mt 9:14; 12:. Mt 12:2; 23: 5-7, Mt 23:23; Lucas 11:38-39). Superficial, justiça externo Os fariseus, porém, ficou muito aquém das exigências que o Céu (Mt 5:20; Mt 23:28; Lc. 11: 39-40). Portanto, apesar de seu zelo pela lei, eles somaram apenas para "guias cegos" (Mt 15:14), que fizeram seus prosélitos duplamente digno do inferno para que eles próprios estavam indo.

Intimamente associada com os fariseus eram os escribas (05:21, 30; 6: 7; 11:53; 15: 2; 05:20 Matt 12:38-15:. 1; 23: 2, 13 15:23 , 25, 27, 29; Mc 7:1; Jo 8:3 se refere a "os escribas dos fariseus", e At 23:9) e Paulo (At 23:9; 11: 37-54), entrou na casa de um fariseu para comer pão (ou seja, ter uma refeição, o que teria sido preparado com antecedência, devido às restrições de sábado sobre a preparação de alimentos). Esta foi a casa de um dos chefes dos fariseus , possivelmente, o chefe da sinagoga local ou até mesmo um membro do Sinédrio. A refeição foi o meio-dia de sábado refeição, que teve lugar após a reunião da manhã na sinagoga. Este foi um encontro de muitos dos fariseus e dos escribas de elite.Constantemente buscando honra e prestígio, os fariseus associados apenas com aqueles que consideravam iguais ou que elevaria seu status. Eles nunca iria convidar para uma refeição aqueles a quem eles consideravam abaixo deles. Assim, eles ficaram chocados e horrorizados quando Jesus regularmente associado com os excluídos da sociedade judaica (Mateus 9:10-11; Lucas 15:1-2.). No entanto, por razões que em breve se tornará aparente, eles convidaram tanto Jesus, a quem eles odiavam, e um homem que era um pária desprezado.

O SETUP

eles estavam observando-o atentamente. E lá na frente dele estava um homem que sofre de hidropisia. (14: 1b-2)

Por causa da animosidade dos fariseus para com Ele, surge naturalmente a questão de por que Jesus foi convidado para a refeição. Por que Ele aceitou o convite é claro, era para apresentar mais uma vez o evangelho para aqueles pecadores religiosos que desesperAdãoente necessários salvação. Que os fariseus tinham sua própria agenda resulta da frase que eles estavam observando-o atentamente.Observando de perto ... traduz uma forma do verbo grego paratēreō , o que significa, "observar cuidadosamente", "para estar à procura", ou "prestar atenção a". Mas nos evangelhos a palavra assume um tom sinistro, e poderia ser traduzida, "espreitar", "espiar", "prestar atenção para uma oportunidade com intenção maliciosa" (conforme 14: 1; 20:20; Mc 3:2). Assim, na sua opinião, este homem era imoral e ritualmente impuro. Uma vez que nenhum fariseu teria tolerado tal pessoa contaminaram na refeição, eles obviamente planejava usá-lo para um propósito sinistro. E eles eram bastante certeza de que, com base em seu padrão de Jesus, vendo sua hidropisia, faria o que eles queriam.

E o que eles queriam era fazer com que Jesus a violar as suas restrições de sábado, curando o homem (conforme Lc 6:6-11; 13 10:42-13:17'>13 10:17). Em suas mentes retorcidas, isso confirmaria sua crença de que Ele não era de Deus. Esse pensamento incrivelmente intuitiva revela graficamente as profundezas de sua cegueira espiritual e da dureza dos seus corações escurecido pelo pecado. Na verdade, eles estavam desafiando Jesus para realizar um milagre para que pudessem justificar a rejeitá-Lo. Eles iriam ver a cura, na realidade, a própria prova de que Ele era Deus (conforme Jo 10:25, 37-38; 14: 10-11), como prova de que Ele não era nem Deus, nem da parte de Deus (Jo 9:16) . Eles acreditavam que ele era capacitado pelo diabo (Mt 12:24). Em uma demonstração impressionante de duplicidade e hipocrisia, estas auto-intitulados guardiães da lei rabínica, na verdade, foram encorajadores Jesus para quebrá-lo.

O SILENCIAMENTO

E Jesus respondeu e falou para os advogados e os fariseus, dizendo: "É lícito curar no sábado, ou não?" Mas eles ficaram em silêncio. E Ele se apoderou dele e curou-o e mandou-o embora. E disse-lhes: "Qual de vocês vai ter um filho ou um boi queda em um poço, e não o tirará logo, mesmo em dia de sábado?" E eles poderiam fazer nenhuma resposta para isso.(14: 3-6)

Jesus magistralmente virou o jogo sobre aqueles que procuravam prendê-lo e, em vez preso-los. Antes que Ele realizou a cura, pois sabia que ele iria, Ele respondeu a seu desafio à sua autoridade divina, como Senhor do sábado (Lc 6:5; At 18:17; At 21:30, At 21:33). As mãos do Senhor sobre ele não só mostrou compaixão para com o homem doente, deixando-o saber que ele não era um pária imundo, mas também não deixou nenhuma dúvida de que Ele mesmo era o curandeiro. Imediatamente e completamente a condição do homem foi curado e o excesso de fluidos desapareceu. Como o propósito de Cristo para ele foi realizado, Jesus mandou-o embora .O Senhor compassivamente entendeu que ele teria sido ansioso para compartilhar a boa notícia de sua cura com sua família e amigos.

Naquele momento, os fariseus deve ter pensado que seu plano tinha sucedido. Jesus tinha claramente violou suas restrições sábado por curar um homem que, por suas normas era sujo, pecaminoso, e sob julgamento divino. Mas antes que pudessem nivelar suas acusações Jesus, sabendo o que eles estavam pensando, posou uma nova pergunta. "Qual de vocês vai ter um filho ou um boi cair num poço," Ele lhes perguntou: "e não será imediatamente puxe-o para fora em um dia de sábado? " É claro que, se algum deles tinha um filho (por razões óbvias) ou um boi (por causa do custo financeiro de substituí-lo), que caiu em um poço que iria tirá-lo imediatamente , mesmo em um sábado dia . Eles nem sequer permitem que seus animais para ficar sem água no sábado (13.15). Por que, então, eles devem opor-se a Jesus chegar no sábado para salvar um homem se afogando em seus próprios fluidos?

Este não era o que os fariseus tinham imaginado. Seu plano para desacreditar Jesus tinha saído pela culatra. Humilhado pela exposição de sua hipocrisia do Senhor, eles poderiam fazer qualquer resposta aSeu desafio (conforme 13 17:20-26). As coisas estavam prestes a ficar pior para eles, no entanto, como o Senhor tomou a ofensiva, inventando uma história como sempre fazia, para condenar o seu orgulho e pedir humildade.

O STORY

E ele começou a falar uma parábola para os convidados quando percebeu como eles haviam sido escolhendo os lugares de honra à mesa, dizendo-lhes: "Quando você for convidado por alguém para uma festa de casamento, não tome o lugar de honra , para alguém mais distinto do que você pode ter sido convidada por ele, e ele que o convidou ambos vão vir e dizer-lhe: 'Dê o seu lugar para este homem', e então em desgraça de continuar a ocupar o último lugar. "Mas, quando fores convidado, vai e reclina no último lugar, para que, quando a pessoa que convidou você vem, ele pode dizer a vocês: 'Amigo, passe superior"; então você terá a honra, à vista de todos os que estão à mesa com você .... E Ele também chegou a dizer para a pessoa que tinha convidado: "Quando você dá um almoço ou um jantar, não convide seus amigos ou seus irmãos ou seus parentes ou vizinhos ricos, caso contrário, eles também podem convidá-lo em troca e que será o seu reembolso. Mas quando você der uma recepção, convida os pobres, os aleijados, os coxos, os cegos, e você será abençoado, uma vez que eles não têm os meios para pagar você; para você será reembolsado na ressurreição dos justos ". (14: 7-10, 12-14)

Depois de transformar tentativa dos fariseus prendê-lo contra eles e envergonhou-los em silêncio, Jesus usou uma parábola para enfrentar o seu orgulho e hipocrisia. Também houve misericórdia em suas palavras, que os desafiou a arrepender-se e entrar no reino.
Os fariseus podem ter sido silenciada, mas Jesus ainda tinha muito a dizer a eles. A parábola não é uma alegoria em que tudo tem um oculto, místico, significado espiritual, mas uma ilustração, analogia ou metáfora usada para fazer ou esclarecer um ponto. No sentido de que Jesus usou, parábolas são histórias terrenas que ilustram realidades celestes.

Os convidados eram, como mencionado acima, os escribas e fariseus, que não se misturam com aqueles que consideram seus inferiores. Enquanto eles estavam observando Ele (v. 1), Jesus tinha estado a observá-los. Como eles estavam em depósito para a refeição, ele percebeu como eles haviam sido escolhendo os lugares de honra à mesa . Um típico tabela seria em forma de U ou um arranjo de mesas separadas no meio da sala. Na cabeça foi o anfitrião, em cada lado dele os dois convidados mais honrados, e abaixo dos lados os restantes hóspedes, todos reclinada sobre três pessoas sofás. Quando os convidados entraram para esta refeição, houve uma precipitação inferior a sutil como eles começaram a escolher os lugares de honra à mesa , os mais próximos ao hospedeiro.

Tal comportamento foi consistente com o desejo insaciável dos fariseus a ser elevado aos olhos dos homens. Eles "Amor [d] o lugar de honra nos banquetes e os primeiros assentos nas sinagogas" (Mt 23:6), e "as respeitosas saudações nas praças" (Lc 11:43 ). Os convidados de honra foram os que haviam honrado o host (ou eram capazes de fazê-lo); o sistema de busca de honra do outro (Jo 5:44) baseou-se em movimento de vaivém. Toda a cena foi um exercício de auto-promoção.

Jesus deu Sua crítica do comportamento dos clientes no almoço em uma ilustração de uma festa de casamento -o mais importante de todos os eventos da comunidade. "Quando você é convidado por alguém para uma festa de casamento," Jesus disse a eles, "não tome a lugar de honra, para alguém mais distinto do que você pode ter sido convidada por ele, e ele que o convidou ambos vão vir e dizer-lhe: 'Dê o seu lugar para este homem', e então em desgraça de continuar a ocupar o último lugar . " Ansiosamente agarrar um lugar de honra poderia sair pela culatra se alguém mais distinto(e, portanto, mais capaz de retribuir ao host) tinha sido convidado . Nesse caso, o anfitrião faria o homem menos importante dar seu lugar para o mais importante, e, em seguida, em humilhação e desgraçao primeiro homem iria continuar a ocupar o último lugar , o menos honrado de todos. Um curso muito mais sábio de ação seria a de ir e reclina no último lugar , e depois ter o anfitrião dizer: "Amigo, subir mais alto." Isso resultaria em ainda mais honra, à vista de todos os que estavam participando do banquete. O princípio aqui é uma reminiscência do conselho de Salomão, em Provérbios 25:6-7: "Não reivindicar honra na presença do rei, e não ficar no lugar dos grandes; Porque é melhor que se pode dizer a você: "Venha até aqui", do que para você ser colocado mais baixo na presença do príncipe, a quem seus olhos viram. "

Mas Jesus não estava apenas aconselhando os fariseus sobre a etiqueta apropriada para ser um hipócrita bem sucedido. Na realidade, as suas palavras foram projetados para retratar aqueles que, em uma demonstração de orgulho espiritual e arrogância hipócrita, clamor para os principais lugares do reino de Deus (conforme Mc 10:35-40), apenas para ser enviado por Deus, o anfitrião do banquete do céu, para o lugar mais remoto em seu domínio.

Um tal candidato status era o fariseu em uma "parábola [Jesus disse] para algumas pessoas que confiavam em si mesmos que eram justos, e viram os outros com desprezo" (Lc 18:9; At 24:15), quando recebem sua recompensa eterna.

A ASSUNÇÃO

Pois todo o que se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado. (14:11)

Este é o axioma espiritual ou princípio subjacente exortações de Cristo para ambos os hóspedes e o host. Deus é a pessoa sem nome e poder que tanto humilha os soberbos (Pv 16:5, Is 2:17; Dn 4:37..) E exalta os humildes (Lucas 1:51-52; Jc 4:10; 1Pe 5:61Pe 5:6 o salmista escreveu: "Porque nem do oriente, nem do ocidente, nem do deserto vem a exaltação; mas Deus é o juiz;Ele põe um e outro exalta "(conforme Mt 23:12;. Lc 18:14). Honra e bênção no reino de Deus ilude aqueles que pensam que podem ganhá-lo; a salvação vem somente aos humildes (Mat. 5: 3-5). Aqueles inchado com o edema de orgulho não vai passar pela porta estreita que conduz à salvação.

Se Jesus explicou o significado da parábola para os convidados não é revelado, embora ele provavelmente fez. Sua referência à ressurreição dos justos teria deixado claro para eles que Ele estava falando do reino (conforme a declaração de um dos convidados no v. 15). No entanto, o Senhor não tinha a obrigação de explicar nada para aqueles que dura o coração rejeitaram (conforme 13 10:40-13:13'>Mt 13:10-13; Mt 11:25.).

Em qualquer caso, a sua mensagem é clara. Ninguém vai entrar no reino por mérito, boas obras, as obras de justiça, auto-promoção, o orgulho espiritual, ou fazer e cumprir as leis extra-bíblicas. A salvação vem somente para os humildes, os quebrantado e contrito que pleitear apenas por misericórdia e graça, e nada mais. Jesus descreveu-os como os pobres de espírito, que choram sobre seus pecados e são humildes (Mat. 5: 3-5). Eles são aqueles que obedeceram a exortação de Tiago para

Enviar portanto, a Deus. Mas resisti ao diabo, e ele fugirá de vós. Aproximem-se de Deus e Ele se aproximará de você. Purificai as mãos, pecadores; e purificai os corações, vós de espírito vacilante. Seja miserável e lamentar e chorar; se o vosso riso em pranto, ea vossa alegria em tristeza. Humilhai-vos na presença do Senhor, e ele vos exaltará. (Tiago 4:7-10)

Tal pessoa foi Paulo, um orgulhoso, fariseu zeloso, que eventualmente vieram a considerar suas realizações religiosos hipócritas como adubo (Fp 3:8)

Paulo entendeu que esses fariseus não o fez. O caminho para o reino não é por orgulho de auto-promoção, mas através discreto humildade e reconhecendo-se a ser um pecador miserável na necessidade de salvação graciosa de Deus fornecida através de Jesus Cristo.



88. Um convite à Grande Banquete de Deus (Lucas 14:15-24)

Quando uma das pessoas que estavam reclinados à mesa com ele ouviu isso, disse-lhe: "Bem-aventurado é todo aquele que vai comer pão no reino de Deus!" Mas Ele disse-lhe: "Um homem estava dando um grande jantar, e convidou a muitos; e na hora do jantar, ele mandou o seu servo dizer aos que tinham sido convidados: 'Vinde; para tudo já está preparado. "Mas todos eles tanto começou a dar desculpas. O primeiro disse-lhe: "Eu comprei um pedaço de terra e eu preciso ir para fora e olhar para ele; por favor, considere me desculpado.Outro disse: 'Comprei cinco juntas de bois e vou experimentá-los; por favor, considere me desculpado. Outro disse: 'Eu casei com uma mulher, e por essa razão, não posso ir. " E o escravo voltou e relatou isso ao seu mestre. Em seguida, o chefe da família ficou irritado e disse ao seu servo: Vá para fora de uma só vez para as ruas e becos da cidade e traze aqui os pobres, os aleijados, os cegos e os coxos. E o escravo disse: "Mestre, o que lhe ordenou que foi feito, e ainda há lugar '. E o mestre disse ao servo: Sai pelos caminhos e valados, e obriga-os a entrar, para que a minha casa se encha. Pois eu vos digo, nenhum daqueles homens que foram convidados provará a minha jantar '"(14: 15-24).

O quinquagésimo terceiro capítulo de Isaías descreve Jesus Cristo, o Servo do Senhor e Messias, como "um homem de dores e experimentado no sofrimento" (v. 3). O relato do Novo Testamento de Sua vida demonstra isso muito bem. Enquanto Jesus chorou (Lc 19:41; Jo 11:35) e foi entristecido (Mt 26:37-38; Mc 3:5; conforme Mt 8:11-12.;. 22: 2-14; Ap 19:9) e aderência às tradições, normas e rituais iria garantir um lugar para eles no banquete de Deus. Não só eles totalmente esperam ser naquela festa celeste, mas também para estar nos lugares de honra.

Jesus sempre procurou quebrar a esperança religiosa injustificada, e nunca incentivou falsa sensação de alguém de segurança, de modo que suposição equivocada de arrogante, chamado para a correção imediata e inconfundível. Seguindo o seu exemplo é essencial para toda a verdadeira evangelização. Aqueles com uma suposição infundada de que eles estão indo para o céu precisa saber que eles são fatalmente enganados. Para esperar o céu enquanto rejeita Jesus Cristo e Seu evangelho é o mais mortal e séria de todas as falsas esperanças (conforme Heb. 10: 26-31).

Ilustração de Jesus e sua aplicação foi um ataque direto ao auto-confiança delirante do povo judeu, em particular, os escribas e fariseus. Ela pode ser dividida em quatro pontos: o convite, as desculpas, a inclusão ea exclusão.

O CONVITE

Mas Ele disse-lhe: "Um homem estava dando um grande jantar, e convidou a muitos; e na hora do jantar, ele mandou o seu servo dizer aos que tinham sido convidados: 'Vinde; para tudo já está preparado. " (14: 16-17)

Em sua resposta a suposição presunçosa e errada do hóspede que ele e seus companheiros fariseus seria no reino, o Senhor se dirigiu a questão de quem realmente vai entrar no reino. Sua resposta foi na forma de outra parábola, relacionando as respostas dos convidados para um banquete. As palavras que descrevem este banquete são grandes e muitos , indicando um grande, grande, evento de gala, como a festa de casamento em outra das parábolas do Senhor, dada por um rei para homenagear o seu filho (Mateus. 22: 1-14). O anfitrião desta festa imaginária seria extremamente rico, para produzir um evento desta magnitude.

Os convites formais, pessoais para o jantar teria chegado em duas etapas para os convidados convidados. O primeiro, como convites, hoje, teria informado o destinatário que eles foram convidados para o evento. Ao contrário de convites modernos, no entanto, a data e hora exata não teria sido especificado devido às complexidades de preparar a festa. Quando tudo estava pronto, um segundo convite teria de notificar os clientes pré-convidados que o banquete estava prestes a começar. Assim, nesta história, quando a hora do jantar chegou, o anfitrião mandou o seu servo dizer aos que tinham sido convidados: 'Vinde; para tudo já está preparado. " O jantar ansiosamente esperada e aguardada estava prestes a começar.

AS DESCULPAS

Mas todos eles tanto começou a dar desculpas. O primeiro disse-lhe: "Eu comprei um pedaço de terra e eu preciso ir para fora e olhar para ele; por favor, considere me desculpado.Outro disse: 'Comprei cinco juntas de bois e vou experimentá-los; por favor, considere me desculpado. Outro disse: 'Eu casei com uma mulher, e por essa razão, não posso ir. " (14: 18-20)

A comida estava pronta, os convidados tinham sido notificados, eo banquete estava pronto para começar. Mas, em seguida, o impensável aconteceu. Chocante, inacreditavelmente os convidados, não apenas alguns, mas todos deles- começou a dar desculpas para não comparecer. Isto foi completamente contrária ao comportamento esperado. Ninguém convidado para um jantar extravagante por um hospedeiro rico teria se recusado a entrar, muito menos todos. Era tão absurdo quanto a ser incompreensível para os escribas Procura estado-e fariseus, que deve ter olhou para o Senhor em descrença.

Jesus deu três desculpas exemplo que aguçados o absurdo da situação, tornando-se óbvio que os convidados não tinham motivos racionais para se recusar a participar. A primeira protestou, "eu comprei um pedaço de terra e eu preciso ir para fora e olhar para lo; por favor considere-me dispensado. " Essa desculpa não faz sentido. Afinal, o pedaço de terra ainda estaria lá depois do banquete. E ninguém iria comprar o imóvel à vista incognoscível, então ele obviamente já tinha ido para fora para olhar para ele . Certamente vendo um campo não era mais atraente do que a honra e alegria que viria de participar do banquete.

A segunda desculpa era um absurdo: "Comprei cinco juntas de bois , um outro homem disse, e vou experimentá-los; por favor considere-me dispensado. " Mais uma vez, a experimentar os bois recém-comprado não era urgente, e poderia ter esperado até depois do banquete. E que não teria ele já experimentou os bois antes de comprá-los? Além disso, que este homem era capaz de pagar cinco juntas de bois sugere que ele era um homem razoavelmente rico; certamente um dos seus servos poderia ter testado os bois para ele. Por que não participar do banquete e ambos têm os bois e favor do anfitrião?

Outro oferecido um terceiro absurdo: '. Eu casei com uma mulher, e por essa razão, não posso ir " , dada a sua baixa visão das mulheres, os fariseus teria encontrado esta desculpa mais ridícula de todos.Na sociedade judaica do primeiro século, as mulheres não ditar a seus maridos o que eles poderiam fazer. Nem poderia a isenção Antigo Testamento do serviço militar e outros deveres para os homens recém-casados ​​(Dt 24:5.). Os convidados inicialmente disse sim ao convite de Deus; eles aceitaram a revelação do Antigo Testamento que eles eram o povo escolhido de Deus, e, portanto, entrar no reino (mesmo que eles rejeitaram e mataram os profetas; conforme Lc 13:34).

Na hora do jantar, que Jesus chamou de "ano favorável do Senhor" (Lc 4:19), o segundo convite foi entregue por João (Mt 3:2.). Tudo estava pronto. Mas, como os convidados ficcionais na ilustração de Jesus, os convidados se recusaram a participar. Eles não tinham interesse no banquete de Deus, se Jesus Cristo era a porta para a sala do banquete. Eles não estavam interessados ​​nele, ou a Sua mensagem. Quando apresentou o verdadeiro evangelho da salvação, eles procuravam matá-lo (Mt 26:59; Mc 14:1; Jo 11:53). E, assim como os convidados na ilustração, eles ofereceram desculpas tolas. Duas dessas desculpas tinha posses materiais envolvidos, o terceiro um relacionamento. Ambos os tipos de desculpas foram oferecidas ao longo da história por aqueles que estão mais interessados ​​nas coisas do mundo do que o convite de Deus para a salvação. Por essa razão, Jesus advertiu: "Se alguém vem a mim e não odeia seu próprio pai e mãe e esposa e filhos e irmãos, e irmãs, e até sua própria vida, não pode ser meu discípulo ... Então, nenhum dos 5ocê pode ser meu discípulo que não desistir de todos os seus próprios bens "(Lc 14:26, Lc 14:33; conforme a discussão sobre esses versos no capítulo 23 deste volume).

Como os convidados na ilustração, Israel disse sim ao convite original de Deus, e não para o segundo convite; eles disseram que sim às promessas de Deus, mas não ao Seu Filho. Desinteressado, indiferente, e auto-satisfeitos, eles se agarrou firmemente a sedução das riquezas e os cuidados deste mundo (08:14; conforme Mt 13:22; Marcos 4:18-19.) E perdeu banquete celestial de Deus. Como resultado, Deus estava irado com eles e os abandonou ao julgamento, deixando sua casa para os assolar (Lc 13:35). Julgamento espiritual vem em todos os incrédulos com a morte. Julgamento físico caiu sobre aquela geração em 70 dC, quando os romanos massacraram dezenas de milhares de judeus e destruíram o templo. Julgamento continua a cair em todos os que rejeitam o convite de Deus para a salvação em Jesus e, assim, desonrar o Seu Filho. Em Jo 3:36 João Batista avisou: "Aquele que crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece. "Paulo descreveu a eterna ira de Deus sobre os pecadores não resgatados quando escreveu aos Tessalonicenses,

Pois, afinal, é apenas justo para Deus retribuir com tribulação aos que vos atribulam, e dar alívio a vocês, que estão aflitos e para nós também, quando o Senhor Jesus será revelado do céu com seus anjos poderosos, em chama de fogo, lidando a retribuição àqueles que não conhecem a Deus e os que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus. Estes irão pagar a pena de destruição eterna, longe da presença do Senhor e da glória do seu poder. (II Tessalonicenses 1:6-9.)

Em vez de experimentar a Deus como anfitrião gracioso, aqueles que rejeitam o Seu convite para o banquete celestial um dia vai encará-lo como juiz soberano e para sempre ser excluído do Seu céu (Ap 20:10-15).

Mas o espiritualmente falida, desamparado, e humilde, simbolizada pela cidade (o remanescente judeu acreditar) e estrada (crentes gentios) moradores, serão incluídos no banquete. Estes são os pecadores arrependidos, que reconhecem que eles são indignos de entrar no reino de Deus. Eles representam aqueles que têm a atitude do publicano, que "nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, sê propício a mim, pecador!" (Lc 18:13 ). Eles são tão bem conscientes de sua indignidade que os mensageiros do evangelho vai ter que obrigá-los a vir; ou seja, para persuadir fortemente, exortar, e obrigá-los a responder ao convite de Deus para a salvação. O verbo traduzido por "obrigar" no versículo 23 é o mesmo usado em Mt 14:22, onde Jesus fez aos discípulos entrar em um barco, em At 26:11 de tentativas de Paulo antes de sua conversão para forçar os cristãos a blasfemar, em At 28:19), e aqueles que responderam com fé arrependido entrou reino eterno de Deus de salvação. Com raras exceções, no entanto, os fariseus, escribas, rabinos, sacerdotes, ea maioria do povo de Israel ao longo dos anos rejeitou o convite de Deus para a salvação. O resultado trágico de incredulidade e rejeição de Jesus, o Messias, é a perda da vida eterna no reino.

Não só o povo judeu, mas também todos os outros que se recusa o convite de Deus para a salvação serão excluídos do reino. Tal como as virgens loucas, eles serão deixados de fora no escuro, quando a noite cai no dia da oportunidade e a porta para o reino está fechada (Matt. 25: 1-12). Todos aqueles que rejeitam o Senhor Jesus Cristo ficarão de fora das bênçãos que Deus tem preparado no céu para aqueles que amam o Seu Filho: "As coisas que o olho não viu, eo ouvido não ouviu, e que não tenham entrado no coração do homem, tudo o que Deus tem preparado para aqueles que o amam "(1Co 2:9)

Agora grandes multidões estavam indo junto com Ele; e Ele virou-se e disse-lhes: "Se alguém vem a mim e não odeia seu próprio pai e mãe e esposa e filhos e irmãos, e irmãs, e até sua própria vida, não pode ser meu discípulo. Quem não carrega sua cruz e não me segue não pode ser meu discípulo. Para que um de vós, quando ele quer construir uma torre, não se senta primeiro a calcular o custo para ver se tem com que a acabar? Caso contrário, quando ele estabeleceu uma base e não a podendo acabar, todos os que observá-lo começar a ridicularizá-lo, dizendo: 'Este homem começou a construir e não pôde acabar.' Ou qual é o rei, quando ele sai ao encontro de outro rei na batalha, não se senta primeiro a considerar se ele é forte o suficiente com dez mil homens ao encontro do que vem contra ele com vinte mil? Caso contrário, enquanto o outro ainda está longe, ele envia uma delegação e pede condições de paz. Então, nenhum de vocês pode ser meu discípulo que não desistir de todos os seus bens próprios. Portanto, o sal é bom; mas se mesmo sal se tornar insípido, com o que ele vai ser temperado? É inútil, quer para o solo ou para adubo; ele é jogado fora. Aquele que tem ouvidos para ouvir, ouça "(14: 25-35).

O evangelho chama os pecadores a abnegação, desafiando-os a tomar a sua cruz cada dia e siga sem reservas ao Senhor Jesus Cristo (Lc 9:23). É centrada em Deus, não o homem-centrado, exige auto-humilhação, não o amor-próprio, auto-sacrifício, não auto-realização, e é espiritualmente focado, não psicologicamente motivado. Aqueles que respondem a ele voluntariamente submeter tudo ao Senhor Jesus Cristo.

Mas como observei no meu livro difícil de acreditar , o verdadeiro evangelho tem sido cada vez mais substituída por uma falsificação favorável ao consumidor:

O primeiro papel de sucesso de merchandising é dar aos consumidores o que eles querem. Se eles querem hambúrgueres maiores, fazer seus hambúrgueres maior. Designer de água engarrafada em seis sabores de frutas? Feito. Minivans com detentores de dez Cup? Dê-lhes vinte. Você tem que manter o cliente satisfeito. Você tem que modificar o seu produto e sua mensagem para atender às suas necessidades, se você quiser construir um mercado e chegar à frente da concorrência.
Hoje, este mesmo consumidor mind-set invadiu cristianismo. O culto da igreja é muito longo, você diz? Nós vamos reduzi-lo (um pastor garante seus sermões nunca vai durar mais de sete minutos!). Too formal? Vista seu agasalho. Muito chato? Espere até você ouvir a nossa banda!
E se a mensagem é muito conflituosa, ou muito crítico, ou muito exclusivo, assustador, inacreditável, difícil de entender, ou muito mais alguma coisa para o seu gosto, as igrejas em todos os lugares estão ansiosos para ajustar essa mensagem para torná-lo mais confortável. Esta nova versão do cristianismo faz de você um parceiro na equipe, um consultor de design na vida da igreja, e não acabar com old-fashioned autoridade, viagens de culpa, responsabilidade e moral absoluta.
Uma igreja suburbana enviou um mailer recentemente, prometendo uma "informal, descontraído, atmosfera casual", "grande música da nossa banda", e que aqueles que virão ", acredite ou não, mesmo se divertir." Isso é tudo ótimo se você é uma casa de café. Mas qualquer um que afirma ser chamando as pessoas para o evangelho de Jesus com as suas prioridades como é chamando-os a uma mentira.
É o cristianismo para os consumidores: o cristianismo Lite, o redirecionamento, enfraquecer, uma interpretação errada do evangelho bíblico, na tentativa de torná-lo mais palatável e popular. Gosto muito de ir para baixo e se instala luz. Parece-salve seus sentimentos e arranhar sua coceira; é sob medida para as suas preferências. Mas essa leveza nunca vai encher-se com a verdadeira economia de evangelho de Jesus Cristo, porque ele é projetado pelo homem e não Deus, e isso é oca e inútil. Na verdade, é pior do que inútil, porque as pessoas que ouvem a mensagem do cristianismo Lite acho que eles estão ouvindo o evangelho-pensar que estão sendo resgatados de eterno, de fato, eles estão sendo enganados quando tragicamente-julgamento.
O verdadeiro evangelho é um chamado à abnegação. Não é uma chamada para a auto-realização. E isso coloca em oposição ao evangelho evangélico contemporâneo, onde os ministros ver Jesus como um gênio utilitária. Você esfrega a lâmpada, e ele salta para fora e diz que você tem o que você quiser; você dar-lhe a sua lista e ele proporciona. (Nashville: Tomé Nelson, 2003, 1-2)
Em contraste com o "cristianismo Lite," o verdadeiro evangelho cristão não oferece o céu na terra, mas o céu no céu. Ela produz autênticos discípulos do Senhor Jesus Cristo, não cabides superficiais diante.Esta seção, como a tríplice repetição do termo "discípulo" (26 vv. 27,
33) indica, é sobre o que significa ser um verdadeiro seguidor de Cristo. É uma chamada evangelística por Jesus para vir a Ele (v 26)., Que há de vir depois dele (v 27.); para ser um discípulo de verdade, não um suposto, potencial, ou um periférico.
A palavra grega traduzida como "discípulo" ( Mathetes ) é um termo amplo que identifica um aluno ou um estudante. Na antiga cultura judaica, rabinos foram itinerante, viajando sobre acompanhados pelos seus discípulos. Embora Ele nunca foi reconhecido como um pelo estabelecimento religioso, Jesus foi muitas vezes chamado de um rabino (por exemplo, Mt 26:25; Mc 9:1; Mc 11:21; Mc 1:38 João 49:3-2; 04:31 ; 6:25; 9: 2; 11: 8), em parte porque, como os rabinos, Ele era um professor itinerante que tinha discípulos. Esses primeiros discípulos estavam em diversos níveis de compromisso, que vão desde o totalmente comprometida, ao nominalmente comprometidos, para os curiosos não confirmadas. Ao longo de seu ministério, Jesus fez os requisitos para ser um verdadeiro discípulo mais clara e expressa-los em termos mais absolutos. Como resultado, os discípulos superficiais começaram a abandonar Ele (Jo 6:60, Jo 6:66; conforme 13 42:8-14'>Lucas 8:13-14), especialmente porque a atitude de Israel em direção a Ele endureceu em incredulidade e rejeição. No momento em que seu ministério se aproximava do fim, Jesus tornou-se ainda mais definitiva sobre o discipulado. O termo "discípulo" sofreu uma metamorfose, e assumiu um significado mais puro, mais restrito, de modo que no livro de Atos, tornou-se sinônimo de "cristão" (11:26; conforme 26:
28) e descreveu os que foram verdadeiros crentes remidos em Jesus Cristo (6: 1-7; 9: 1, 10, 19; 9: 26,36, 38; 11:29; 13 52:14-20-22, 28; 15:10; 16 : 1; 18:23, 27; 19: 9, 30; 20: 1, 30; 21: 4, 16).

O capítulo anterior do evangelho de Lucas fechou com o pronunciamento do Senhor do juízo sobre a nação de Israel e seus líderes para rejeitá-Lo (ver a exposição de 13 34:35 no capítulo 20 deste volume).Mas Jesus ainda convidou os indivíduos a se tornarem Seus discípulos, como fez nesta passagem (conforme 12: 8; 18: 18-24). Esta seção vem em um ponto estratégico no evangelho de Lucas. É óbvio que as passagens anteriores de que os líderes religiosos judeus, confiantes em sua observância da lei, tradições e rituais, não sabia como ser salvo, e, portanto, não poderia levar as pessoas para a salvação (conforme 6:39; Matt . 23:15). Eles confiaram em suas cerimônias religiosas e conquistas morais, recusando-se a humilhar-se, o que resultou em seu ser impedido de entrar no reino (14:24), juntamente com todos os que os seguiram. Eles podem levar ninguém para a salvação. Eles só produziu "filhos do inferno" (Mt 23:15).

Em contraste com os líderes religiosos 'ignorância condenável, Lucas registra o ensinamento de Jesus com autoridade sobre o verdadeiro caminho da salvação. O Senhor usou várias metáforas para descrever a salvação, como entrar no Reino de Deus (18:24), que tem a vida eterna (18:18), e sendo por Ele confessou diante de Deus e dos santos anjos (12: 8-9). Aqui Ele equiparou a salvação com a tornar-se seu discípulo.

Alguns, no entanto, em erro grave, interpretar mal o ensinamento do Senhor aqui e negar que é um convite para a salvação. Eles sugerem que Jesus está se dirigindo aqui aqueles que já foram salvos, mas não discípulos a segui-lo; aqueles que tinham reconhecido Jesus Cristo como Salvador, mas não como Senhor. Jesus era, eles mantêm, chamando essas pessoas para mover para cima da salvação a um maior nível de compromisso e se tornar discípulos; terminologia confusa de Paulo, podemos dizer que Ele estava exortando-os a deixar de ser cristãos carnais e tornar-se cristãos espirituais (1Co 3:1), e que ele fez "não vir a chamar os justos, mas os pecadores, ao arrependimento "(Lc 5:32). ". Cristão" Como observado acima, no livro de Atos "discípulo" é usado como sinônimo de tornar-se assim um discípulo de Cristo não é para passar para um plano mais elevado na vida cristã, é para ser salvo; a passar da morte para a vida (Jo 5:24); das trevas para a luz (At 26:18); do reino de Satanás de Cristo (Cl 1:13). (Para uma discussão sobre o chamado debate senhorio, ver meus livros O Evangelho Segundo Jesus [edição revista e ampliada aniversário Grand Rapids:. Zondervan, 1988, 1993, 2008], e O Evangelho Segundo os Apóstolos [Nashville: Palavra , 1993, 2000]).

O que Jesus pediu nesta passagem é incrivelmente extremo. Ele não ligou para uma reforma, mas exigiu uma aquisição. Ele desafiou os pecadores, ao reconhecê-Lo como Senhor soberano, divino ditador, régua, controlador, rei e senhor. Jesus nunca ligou para ninguém para Oração um curto, a oração fácil de receber a vida eterna. Nem quis manipular alguém para tomar uma decisão emocional, ou dar uma falsa certeza da salvação para o interesse superficial. Ele nunca ensinou que o caminho para o céu é amplo e fácil, mas advertiu que "a porta é pequena e o caminho é estreito que conduz à vida, e poucos há que a encontrem" (Mt 7:14), e disse que as pessoas teriam de forçar seu caminho para ele (Lc 16:16). "Nem todo aquele que me diz: 'Senhor, Senhor', entrará no reino dos céus", ele advertiu, "mas aquele que faz a vontade de meu Pai que está no céu vai entrar" (Mt 7:21). Somente aqueles que continuam em Sua Palavra (Jo 8:31) e cujas vidas se manifestar o fruto da salvação (Jo 15:8). Em duas breves parábolas, Jesus comparou a salvação no reino de Deus a um tesouro escondido e uma pérola de grande valor, que as pessoas venderam tudo o que possuía para obter (13 44:40-13:46'>Mat. 13 44:46). Pode ser necessário abrir mão de famílias e bens para a sua causa e (Marcos 10:29-30) do evangelho, e enfrentar o ódio do mundo (João 15:18-19; 16: 1-3). O Senhor advertiu solenemente pretensos seguidores: "Se alguém quer vir após mim, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-Me" (Lc 9:23;. Conforme Mt 10:38; 16:24 —25), porque "Quem ama a sua vida perdê-la, e aquele que odeia a sua vida neste mundo, conservá-la para a vida eterna" (Jo 12:25).

Esta passagem não revela todos os aspectos da salvação verdade. Não menciona a santidade de Deus, o pecado humano, o juízo divino, a obra de Cristo na cruz de poupança, ou a salvação pela graça através da fé. Seu foco não é sobre os fatos objetivos do evangelho, mas sim a atitude subjetiva do radical, o compromisso extrema fé que deve existir nos corações daqueles que confiam em Cristo Salvadora. Aqueles que ficam aquém de tal compromisso com Ele perecerão eternamente (Mt 7:21-23; 8: 19-22.; 13 24:42-13:28'>Lucas 13:24-28). Céu aguarda aqueles que desistir de tudo; que se arrependem, levantar as mãos vazias de fé, e confessar Jesus como Senhor e a si mesmos como Seus servos que recebem o dom gratuito da salvação.

Este texto revela três coisas que marcam verdadeiros discípulos de Jesus Cristo: abandono das prioridades do passado, avaliação dos atuais poderes, e fidelidade a privilégios futuros.

ABANDONO DE PRIORIDADES DO PASSADO

Agora grandes multidões estavam indo junto com Ele; e Ele virou-se e disse-lhes: "Se alguém vem a mim e não odeia seu próprio pai e mãe e esposa e filhos e irmãos, e irmãs, e até sua própria vida, não pode ser meu discípulo. Quem não carrega sua cruz e não me segue não pode ser meu discípulo .... Então, nenhum de vocês pode ser meu discípulo que não desistir de todos os seus bens próprios. (14: 25-27, 33)

Jesus resumiu as prioridades do regenerado em três categorias gerais: auto, relacionamentos e posses. Mesmo nesta fase final, com a rejeição definido ea cruz apenas alguns meses de distância, Jesus ainda atraiu grandes multidões , que iam com Ele , como Ele fez sua última viagem a Jerusalém. O local exato do incidente não é conhecido (embora alguns sugerem que era a leste do Jordão em Perea). Este não foi o primeiro ensinamento de Jesus tinha feito nesta jornada. Muitos que ouviram seus ensinamentos, nesta ocasião, também ouviu seu discurso estendida que Lucas registra em 12: 1-13: 9. Essa instrução inclui vários outros componentes de sua pregação evangelística, como Sua convidando os ouvintes para evitar a influência da religião falsa (12: 1), entender que eles estão sob escrutínio de Deus (12: 2-3), temer a Deus como o juiz do pecado (12: 4-5), confessar Jesus como Senhor e Salvador (12: 8-9), ouvir o Espírito Santo (12: 10-12), abandonar o materialismo (12: 13-21), buscar a Deus de reino (12: 22-34), estar pronto para a segunda vinda (12: 35-48), resolver suas contas com Deus, antes que seja demasiado tarde (12: 54-59), e perceber que eles estão vivendo em tempo emprestado (13 1:9). Nesta seção sobre as prioridades mudaram radicalmente o Senhor chama para extrema devoção.

Em primeiro lugar, qualquer um que trata de Jesus para a salvação deve preferir Deus sobre a sua família. Vir a Cristo é uma terminologia para a expressão inicial da fé salvadora. Uma pessoa que faz isso, Jesus declarou, deve odiar o próprio pai e mãe e esposa e filhos e irmãos e irmãs . A frase sua própria sublinha a prioridade natural de afeto e normal para uma família. Salvação traz tumulto na casa como o novo crente tenta coexistir com não-crentes. Os membros da família que rejeitam o evangelho pode até banir aqueles que acreditam nele. Em Mateus 10:34-36 Jesus advertiu que as famílias seriam divididos sobre ele:

Não penseis que vim trazer paz à terra; Eu não vim trazer paz, mas espada. Porque eu vim para colocar um homem contra seu pai, a filha contra sua mãe, e uma filha-de-lei contra a mãe-de-lei; e os inimigos do homem serão os membros de sua família. (Conforme a exposição de Lucas 12:51-53, no capítulo 14 deste volume)

O ensinamento do Senhor, que é necessário odiar a família não é incompatível com mandamentos da Bíblia que as crianças estão a honrar os pais (Ex 20:12), os maridos amar suas esposas (Ef 5:25), esposas amam seus maridos (Tt 2:4: "Eu amava a Jacó; mas eu odiei Esaú "(conforme Rm 9:13). A questão não é que Deus tinha animosidade contra Esaú, mas sim que Ele preferiu Jacó, dando Sua promessa através dele. Da mesma forma, quando Gn 29:31 registros que Leah não era amada (o termo hebraico significa literalmente "odiado") por Jacó, isso não significa que ele desprezava e detestava, mas que ele amava Rachel mais (conforme Deut. 21:15 —17). Para odiar a família é a preferir Deus sobre eles, ao ignorar o que eles desejam se que entre em conflito com o que Deus requer; é amar a Deus mais e os menos. "Quem ama seu pai ou sua mãe mais que a mim não é digno de mim", disse Jesus, "e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim não é digno de mim" (Mt 10:37). Todos os outros amores deve estar subordinada a amar a Deus com todo o nosso coração, alma, mente e força (Lc 10:27).

As palavras de Jesus teria sido claramente entendida no contexto do primeiro século. Quando o povo judeu fez um compromisso com Jesus Cristo, eles muitas vezes alienar as suas famílias, como Darrell L. Bock observa:

Naquela época um judeu que fez uma escolha para Jesus iria alienar a sua família. Se alguém aceitação por parte da família mais do que um relacionamento com Deus desejado, nunca se pode vir a Jesus, dada a rejeição que inevitavelmente seguir. Em outras palavras, não poderia haver devoção casual para Jesus no primeiro século. A decisão por Cristo marcou uma pessoa e automaticamente veio com um custo. (Comparações contemporâneos podem ser vistos em certas configurações do Leste Europeu ex-comunistas, em países muçulmanos, ou em uma família asiática muito unidas.) O fenômeno ocidental moderno, onde uma decisão por Cristo é popular na comunidade social maior não era verdade de configuração de Jesus , o que dificulta a compreensão do significado de uma decisão de associar-se com Cristo. Hoje pode-se associar com Cristo, simplesmente porque é culturalmente adequada, e não por razões espirituais verdadeiros. Essa "decisão" era impossível no primeiro século. Se se escolheu para ser associado com Jesus, um recebeu uma reacção negativa, muitas vezes, a partir de dentro da casa. ( Lucas 9:51-24: 53 , Baker Exegetical Comentário do Novo Testamento [Grand Rapids: Baker, 1996], 1285)

Em segundo lugar, uma pessoa que viria a Jesus deve odiar até sua própria vida (conforme Jo 12:25), ou ele não pode ser seu discípulo . A chamada para a salvação é uma chamada para a auto-negação (conforme Lc 17:33); que marca o fim dos pecadores sendo as autoridades reinantes em suas vidas e pede para eles em vez de apresentar como escravos para a autoridade de Jesus como Senhor, Rei e Mestre. Esse altruísmo se estende até o ponto de morte, como próximo a declaração de Jesus, Quem não carrega sua própria cruz e não me segue não pode ser meu discípulo (conforme 9: 23-25; Mt 16:24.) deixa claro.O tesouro celeste é tão valioso (Mt 13:44), a pérola da salvação tão precioso (v. 46), que os verdadeiros discípulos estão dispostos a abrir mão de suas vidas, se Deus assim quiser, para ganhar a vida eterna.Jesus apela a completa auto-abandono.

Deve-se notar que este não é um meritório trabalho de pré-salvação que de alguma forma ganha justificação. Salvação, Paulo insistiu, é "pela graça ... mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus "(Ef 2:8). Mas a salvação não é para além da vontade do pecador. Jesus chamou as pessoas para "Arrependei-vos e crede no evangelho" (Mc 1:15), e advertiu os incrédulos, "A menos que você se arrependa, você todos de igual modo perecereis" (Lc 13:3). Pedro desafiou seus ouvintes a "se arrepender e voltar, para que seus pecados sejam cancelados away" (At 3:19), e Paulo pregou que "Deus agora declara a homens que todas as pessoas em todos os lugares se arrependam" (At 17:30; conforme At 26:20). Esses comandos pressupõe responsabilidade do pecador para obedecê-los, para o qual ele está habilitado pelo Espírito de Deus.

Finalmente, uma pessoa que iria ser de Cristo discípulo deve desistir de todos os seus bens próprios . A frase que nenhum de vocês inclui todos e a palavra tudo não engloba apenas o dinheiro, mas os bens materiais também. Não há exceções ou isenções a esses requisitos, não qualificados absolutos. Apotassō ( desistir ) significa, literalmente, "despedir-se de" (At 18:18, At 18:21;. 2Co 2:132Co 2:13), ou "para dizer adeus para "(Mc 6:46; Lc 9:61). Era a sua falta de vontade de se render suas posses que causaram o jovem rico a afastar-se de Cristo (Lucas 18:18-23) e ser eternamente perdidos. Jesus não está defendendo o socialismo, ou livrar-se de tudo e viver uma vida de pobreza. Seu ponto é que aqueles que seriam seus discípulos devem reconhecer que eles são mordomos de tudo e proprietários de nada. E se o Senhor lhes pediu para desistir de tudo o que eles estariam dispostos, porque a obediência amorosa é o seu maior dever e alegria. Leon Morris observa as implicações do ensinamento do Senhor:

A lição é simples. Jesus não quer seguidores que se apressam em discipulado sem pensar em que está envolvido. E Ele é clara sobre o preço. O homem que vem a Ele deve renunciar a tudo o que ele tem ....Estas palavras condenar toda tibieza. Jesus não é, naturalmente, desestimulando discipulado. Ele está advertindo contra um irreflectida, o apego fainthearted, a fim de que os homens podem saber a coisa real.Ele quer que os homens para contar o custo e contar todos perdidos por amor a Ele, para que possam entrar na alegria de discipulado cheia de sangue. ( O Evangelho Segundo São Lucas , Tyndale Comentários do Novo Testamento [Grand Rapids: Eerdmans, 1975], 236-37)

AVALIAÇÃO DOS PODERES PRESENTE

Para que um de vós, quando ele quer construir uma torre, não se senta primeiro a calcular o custo para ver se tem com que a acabar? Caso contrário, quando ele estabeleceu uma base e não a podendo acabar, todos os que observá-lo começar a ridicularizá-lo, dizendo: 'Este homem começou a construir e não pôde acabar.' Ou qual é o rei, quando ele sai ao encontro de outro rei na batalha, não se senta primeiro a considerar se ele é forte o suficiente com dez mil homens ao encontro do que vem contra ele com vinte mil? Caso contrário, enquanto o outro ainda está longe, ele envia uma delegação e pede condições de paz. (14: 28-32)

Estas duas ilustrações que demonstram a importância de compreender o sacrifício necessário para fazer um compromisso com Cristo. Como aconteceu com todas as ilustrações e parábolas de Jesus, ambos descrevem situações familiares aos seus ouvintes. O ponto é que as pessoas contam o custo antes de iniciar qualquer tarefa importante na vida. Quanto mais importante é para contar o custo antes de comprometer-se a Ele?
A primeira ilustração mostra um homem que contempla a construção de uma torre . Isto poderia ter sido uma torre de vigia para a proteção de seus inimigos, ou uma torre de armazenamento para os seus bens. Qualquer uma delas poderia ter sido um projeto de construção visível, e todos na comunidade teria sabido sobre ele. A preservação da honra e evitando trazendo vergonha para si mesmo e sua família foram elevados matérias no antigo Oriente Próximo. Assim, para este homem ter estabelecido uma base e , em seguida, não foi capaz de terminar teria vergonha trouxe. Teria ele fez a piada da comunidade, como todos os que vi a torre inacabada começou a ridicularizá-lo, dizendo: "Este homem (uma expressão de desprezo depreciativa; conforme 5:21; 7:39) começou a construir e foi não capaz de terminar ( ekteleō .; a completa ou totalmente terminar uma tarefa) "Para evitar um golpe devastador à sua honra e prestígio, um homem considerando a construção de uma torre iria se senta primeiro a calcular o custo para ver se ele tinha o suficiente para completá-lo .

Enquanto a primeira ilustração exibe um ato voluntário, o segundo descreve um homem empurrou involuntariamente em um dilema fora de seu controle. Jesus perguntou aos seus ouvintes a considerar umrei preparação ao encontro de outro rei comandando uma força maior para engajá-lo na batalha . Antes de enfrentar o rei de ataque em combate, será que ele não se senta primeiro a considerar se ele é forte o suficiente com dez mil homens ao encontro do que vem contra ele com vinte mil? Será que ele não avaliar o que a logística, o terreno, armas, eo que estratégica ou vantagens táticas pode compensar a superioridade numérica do adversário? Se não, para continuar com a batalha seria loucura suicida, tanto para o rei e os seus homens. Se ele não tinha nenhuma possibilidade de vitória, o seu recurso apenas sensato seria, enquanto o outro rei ainda está longe , para enviar uma delegação e negociar condições de paz .

Em ambas as histórias Jesus mostrou a sabedoria de avaliar cuidadosamente o compromisso envolvido em segui-Lo. Ele não queria, superficial, egoísta, seguidores, transitórios temporários impulsionado pela emoção, como os representados pelos solos rochosos e espinhosos na parábola do semeador (13 20:40-13:22'>Mat. 13 20:22). A verdadeira fé perseverar até o fim (Mc 13:13; conforme 1Jo 2:191Jo 2:19). João Stott escreve a respeito da importância de contar com o custo de compromisso,

A paisagem cristã está cheia de destroços de abandonados, torres-os meio-construídos ruínas de quem começou a construir e não conseguiu terminar. Para milhares de pessoas ainda ignoram o aviso do Cristo e se comprometem a segui-lo sem antes parar para refletir sobre o custo de fazê-lo. O resultado é o grande escândalo da cristandade hoje, chamado "Cristianismo nominal. ' Nos países em que a civilização cristã se espalhou, um grande número de pessoas se cobriram com um acervo considerável, mas fina, verniz de cristianismo. Eles se permitiram tornar-se um pouco envolvido; o suficiente para ser respeitável, mas não o suficiente para ser desconfortável. Sua religião é uma grande almofada e macio. Ele protege-los do desagrado duro da vida, ao alterar o seu lugar e forma a adequar a sua conveniência.Não admira que os cínicos falar de hipócritas na igreja e destituir a religião como escapismo. ( Cristianismo Básico [de Downer Grove, Ill .: Inter-Varsity, 1978], 108).

Evitando, falsa fé temporária exige que os pecadores honestamente avaliar seus motivos, examinar a autenticidade de seu arrependimento, e determinar se eles estão prontos para manter o compromisso de que Cristo exige de seus seguidores. Nenhuma dessas coisas, como mencionado acima, são obra de homens que podem ganhar a salvação, que é somente pela fé. Pelo contrário, são marcas distintivas da verdadeira fé, além de que é uma ilusão não-poupança (Tiago 2:14-26).

ALLEGIANCE A PRIVILÉGIOS FUTUROS

Portanto, o sal é bom; mas se mesmo sal se tornar insípido, com o que ele vai ser temperado? É inútil, quer para o solo ou para adubo; ele é jogado fora. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça. (14: 34-35)

À primeira vista, parece haver uma desconexão entre essas demonstrações de fechamento e os versos anteriores. Mas o uso do Senhor de portanto, para apresentá-los indica que ele era, de fato, fazer uma conexão. A conexão é que ser Suas preocupações discípulo não apenas relacionamentos passados ​​e presente compromisso, mas também futuro lealdade continuada.

Sal foi amplamente utilizado antes do advento da refrigeração como conservante. Ele também foi associado no Antigo Testamento com os convênios (Lv 2:13; Nu 18:19; 2 Crônicas 13:... 2Cr 13:5) e os sacrifícios (Lv 2:13; Esdras 6:9-10.; Ez. 43: 23-24). Sal normalmente não se degrada, ou então seria de pouco valor como conservante. Às vezes, porém, o sal da vizinhança do Mar Morto foi contaminado com gesso e, se não forem processados ​​corretamente, poderia perder a sua eficácia e se tornar insípido . Como pergunta retórica do Senhor, Se até mesmo sal se tornar insípido, com o que ele vai ser temperado? indica, esse sal é inútil ou para o solo (como adubo) ou para o monte de esterco (já que ele não iria se decompor). Só poderia ser usado para manter caminhos livre de vegetação, ou serjogado fora .

Esta ilustração mostra que Jesus não quer discípulos temporários, mas sim aqueles que se comprometerá a lealdade ao longo da vida a Ele. Apenas os discípulos podem ser usados ​​por Ele para o bem neste mundo. É verdade que ninguém perfeitamente mantém seu compromisso com o Senhor. Há momentos em que vacila devido a pressões da família, o egoísmo, o fascínio de bens materiais, ou quando os crentes se perguntar se eles têm a vontade de amar e obedecer ao Senhor até o fim. Momentos de falha, no entanto, não invalida a direcção do coração.
Por outro lado, os discípulos temporários são, em última análise inúteis para o Senhor. Como o sal contaminado, aqueles contaminados pelo mundanismo será jogado fora em juízo eterno (13 28:08-12 Matt 13:41-42., 50; 22: 12-13 25:30; Jo 15:6; Mt 13:9; Mc 4:23). É um apelo urgente para as pessoas a responder antes que seja tarde demais, eo julgamento de Jesus advertiu em Lc 8:10 cai e "vendo, não vejam, e ouvindo, não entendam."


Barclay

O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
Barclay - Comentários de Lucas Capítulo 14 do versículo 1 até o 35

Lucas 14

Sob o escrutínio de homens hostis — Luc. 14:1-6 A necessidade de humildade — Luc. 14:7-11

A caridade desinteressada - Luc. 14:12-14

O banquete do rei e seus convidados — Luc. 14:15-24 Sobre calcular o custo — Luc. 14:25-33

Lc 14:34Lc 14:35

SOB O ESCRUTÍNIO DE HOMENS HOSTIS

Lucas 14:1-6

No evangelho se relatam sete incidentes nos quais Jesus curou no sábado. No evangelho de Lucas já vimos a cura da sogra de Pedro (Lc 4:38); do homem com a mão seca (Lc 6:6); e da mulher que fazia dezoito

anos andava encurvada (Lc 13:14). João acrescenta a história da cura do paralítico na fonte da Betesda (Jo 5:9); e a do homem que tinha nascido cego (Jo 9:14). Marcos acrescenta mais uma: a cura do homem possuído pelo demônio na sinagoga de Cafarnaum (Mc 1:21). Qualquer um pensaria que tais atos teriam levado todos a amá-lo; mas a trágica realidade é que cada milagre de cura que Jesus obtinha em um sábado só fazia com que os escribas e fariseus estivessem mais seguros de que era um homem perigoso e irreligioso que quebrantava a Lei e que devia ser detido a qualquer custo. Se queremos compreender o que aconteceu a Jesus é essencial que lembremos que os judeus ortodoxos de sua época o viam como alguém que quebrantava a lei. Curava nos sábado, portanto trabalhava, e quebrantava a Lei.

Nesta ocasião um fariseu o convidou a comer num sábado. A lei tinha suas regras meticulosas e detalhadas a respeito das refeições no

sábado. É obvio, não se podia cozinhar em tal dia, já que isso teria sido trabalhar. Devia-se cozinhar na sexta-feira; e se era necessário manter a comida quente, devia fazer-lhe em tal forma que não se cozinhasse mais.

Portanto se estabelecia que para manter a comida quente para um sábado, não devia ser posta em "sedimento de azeite, sal, greda ou areia, já seja molhada ou seca, nem entre palha, pele de uva, felpa de lã nem

hortaliças, se estavam molhadas, embora se podia se estavam secas. Entretanto podia ser posta entre roupas, frutos, plumas de pomba e estopa de linho." Escribas e fariseus consideravam como religião a observância destas regras. Com razão não podiam compreender a Jesus!

Não é impossível que nesta ocasião os fariseus pusessem o homem hidrópico na casa, para ver o que Jesus faria. Estavam-no espreitando, e a palavra traduzida observavam, significa "espionagem interessada e

sinistra". Jesus estava sob vigilância.

Sem vacilar Jesus curou o homem. Sabia perfeitamente bem o que estavam pensando; e citou suas próprias leis e práticas. Os poços abertos

eram muito comuns na Palestina e muitas vezes causavam acidentes (Ex 21:33). Era perfeitamente lícito resgatar um animal que caísse

em um deles. Jesus, com consumada ousadia lhes pergunta assim como é correto ajudar a um animal num sábado pode ser incorreto ajudar a um homem.

Esta passagem nos diz algumas coisas a respeito de Jesus e seus inimigos.

  1. Mostra-nos a serenidade com que Jesus enfrentava a vida. Não há nada mais que angustiam que estar sob uma vigilância constante e crítica. Quando isto acontece a maioria das pessoas perdem a paciência

e, mais de uma vez, exasperam-se. Tornam-se irritáveis e poderá ter pecados piores que a irritabilidade, mas nenhum causa tanto dor e angústia. Mas até diante das coisas que teriam irritado os homens, Jesus

permanecia sereno. Se vivermos com Ele, Ele pode fazer com que nos pareçamos com Ele.

  1. Notemos que Jesus nunca rechaçou a hospitalidade de ninguém.

Até o fim manteve sua esperança nos homens. Esperar mudá-los e até atraí-los, pode ser que fosse a empresa mais desesperada para todas, mas nunca deixava passar uma oportunidade. Nem sequer rechaçava o convite de um inimigo. Está claro como a luz do dia que nunca conseguiremos fazer amigos a nossos inimigos se nos negarmos a nos encontrar e falar com eles.

  1. O que mais nos surpreende dos escribas e fariseus é sua assombrosa falta de sentido da proporção. Eram capazes de qualquer esforço para formular e obedecer suas insignificantes regras e normas; e no entanto consideravam um pecado aliviar a dor de uma pessoa doente, num dia de sábado. Se só pudéssemos fazer uma oração, faríamos bem em pedir que nos desse um sentido da proporção. As coisas que perturbam a paz das congregações poucas vezes são grandes e freqüentemente são trivialidades. As coisas que dividem os homens e destroem amizades, são a maioria das vezes pequenezes às quais nenhuma pessoa sensata daria importância em seus melhores momentos. As pequenas coisas podem aumentar tanto de tamanho que cheguem e

cobrir o horizonte. Só se pusermos as primeiras coisas em seu lugar, tudo ocupará o lugar que lhe corresponde – e o primeiro é o amor.

A NECESSIDADE DE HUMILDADE

Lucas 14:7-11

Jesus escolheu uma ilustração conhecida para enfatizar uma verdade eterna. Se um convidado pouco distinto chegava cedo a uma

festa e escolhia o melhor lugar, e logo o fazia um convidado mais importante e o homem que tinha usurpado o lugar tinha que deixá-lo, criaria-se uma situação mais embaraçosa. Se, por outro lado, alguém

ocupava deliberadamente o lugar mais escondido, e depois lhe pedia que ocupasse o posto mais distinto, sua humildade faria com que a honra fosse maior.

A humildade foi sempre uma das características inevitáveis dos

grandes homens. Quando Thomas Hardy era tão famoso que qualquer jornal teria pago com prazer enormes somas por seu trabalho, estava acostumado a lhes enviar algum poema; e sempre incluía um envelope selado para o caso de que seu manuscrito fosse rechaçado. Até em sua grandeza era o suficientemente humilde para pensar que seu trabalho podia lhe ser devolvido.

Há muitas histórias e lendas a respeito da humildade do professor Cairns. Nunca entrava primeiro a uma habitação ou a uma plataforma. Dizia sempre: "Você primeiro, eu o sigo." Uma vez, ao subir a uma plataforma houve um grande aplauso de boas-vindas. Ficou de pé na lateral e deixou que o que vinha atrás dele subisse primeiro, e ele começou a aplaudir também. Nunca sonhou que o aplauso fosse para ele; pensou que devia ser para outro homem. Só o homem pequeno se crê importante.

Como podemos reter nossa humildade?

  1. Podemos fazê-lo analisando os fatos. Por muito que saibamos, sabemos pouco comparado com a soma total de conhecimentos. Por

muito que obtenhamos, teremos obtido muito pouco no final. Por muito importantes que nos creiamos, quando a morte nos levar, ou quando nos retirarmos de nosso posto, a vida e o trabalho continuarão o mesmo.

  1. Podemos fazê-lo nos comparando com o perfeito. Quando vamos e vemos ou ouvimos a erudito, é quando nos damos conta do

pobre que é nossa atuação. Muitos homens decidiram queimar seus tacos de golfe depois de um dia de campeonato aberto. Muitos decidiram não aparecer mais em público depois de ter ouvido a um mestre executando

sua música.

Muitos pregadores se humilharam até o desespero quando ouviram falar com um verdadeiro santo de Deus. E se pusermos nossas vidas ao

lado da do Senhor de todo o bom, se virmos nosso pouco valor comparado com o esplendor de sua pureza sem mancha, então desaparecerá nosso orgulho e se encolherá nossa auto-imagem.

A CARIDADE DESINTERESSADA

Lucas 14:12-14

Eis aqui uma passagem penetrante, pois nos conclama a examinar os motivos que estão por trás de nossa generosidade, de nossa caridade e de tudo o que damos.

  1. Podemos dar por um sentido de obrigação. Como o que "jogou um centavo no prato da oferenda, e elevou humildemente os olhos ao céu, contente de ter pago o aluguel semanal de uma mansão celestial."

Nossa oferta pode ser dada a Deus e ao homem da mesma maneira em que pagamos nossos impostos – como a satisfação de uma obrigação desagradável e iniludível.

  1. Podemos dar puramente por motivos de interesse pessoal. Consciente ou inconscientemente podemos ver nossa oferta como um investimento. Pode ser que vejamos cada doação como um crédito a nosso favor em nossa conta corrente com Deus. Tal oferta, longe de ser

generosidade, é simplesmente um egoísmo racionalizado.

  1. Podemos dar para nos sentir superiores. Isto pode ser algo muito cruel. Pode ferir o que recebe, muito mais que um brusco rechaço. Quando damos assim nos postamos em nossa pequena eminência e olhamos para baixo. Até pode ser que acompanhemos nosso donativo com um breve e presumido sermão. Seria melhor não dar nada a dar meramente para gratificar nossa própria vaidade e nosso próprio desejo de poder. Os rabinos tinham um dito que dizia que a melhor forma de dar era quando o doador não sabia a quem dava, e o que recebia não sabia de quem o recebia.
  2. Podemos dar porque não podemos evitá-lo. Essa é a única forma em que devemos fazê-lo. A lei do Reino é a seguinte: quem dá para obter

um prêmio, não receberá nada; mas se der sem pensar nisso, seu prêmio é seguro. A única forma de dar verdadeiramente, é quando nossa dádiva provém do influxo incontrolável do amor.

Uma vez o Dr. Johnson descreveu cinicamente a gratidão como: "a viva sensação de favores vindouros". Esta mesma definição poderia aplicar-se a certas formas de dar. Deus deu porque amou tanto ao mundo

  1. e o mesmo nós devemos fazer.

O BANQUETE DO REI E SEUS CONVIDADOS

Lucas 14:15-24

Os judeus tinham uma série de repetidas imagens convencionais do que aconteceria quando Deus irrompesse na história, quando chegassem

os dias dourados da nova era. Uma delas era a imagem do banquete messiânico. Nesse dia Deus daria uma grande festa para seus escolhidos na qual, entre outras coisas, comeriam o Leviatã, o monstro do mar. O

homem que falou com Jesus estava pensando nesse banquete. Quando falou da felicidade daqueles que seriam convidados a esse banquete, estava pensando nos judeus, e só neles, porque os judeus ortodoxos comuns não poderiam ter sonhado nunca que os gentios e pecadores

tivessem um lugar na festa de Deus. Jesus sabia disso, e é por essa razão que ensinou esta parábola.

Na Palestina quando um homem fazia uma festa, anunciava-se o dia da mesma com muita antecipação; enviavam-se os convites e eram

aceitos; mas não se anunciava a hora; e quando chegava o dia e tudo estava preparado, enviavam-se os servos a chamarem os convidados. Aceitar o convite antecipadamente e logo rechaçá-lo era um insulto muito sério e grave. Na parábola, o anfitrião é Deus. Os convidados com

antecedência são os judeus.

Durante toda sua história estes tinham esperado o dia em que Deus irromperia, e quando o fez, rechaçaram tragicamente seu convite. Os

pobres das ruas e atalhos representam os coletores de impostos e pecadores que receberam a Jesus em uma forma muito distinta a dos ortodoxos. Aqueles que foram recolhidos dos caminhos e valados

representam os gentios para os quais havia ainda muito espaço na festa de Deus. Como disse Bengel, o grande comentarista: "Tanto a natureza como a graça aborrecem o vazio" e quando os judeus rechaçaram o

convite de Deus e deixaram sua mesa vazia, o convite passou aos gentios.

Há uma expressão nesta parábola que foi, desgraçadamente, mal

utilizada: “Sai ... e obriga a todos a entrar.”

Faz muito tempo Santo Agostinho utilizou esse texto como uma justificação da perseguição religiosa. Usou-o como uma defesa, ou até uma ordem, para obrigar as pessoas a aceitar a fé cristã. Foi utilizado

como uma defesa da Inquisição, do torniquete do potro de tortura, a ameaça de morte e prisão, as campanhas contra os hereges, e todas essas coisas que envergonham o cristianismo. A seu lado deveríamos pôr

sempre outro texto: "Porque o amor de Cristo nos constrange" (2Co 5:142Co 5:14). No Reino de Deus há uma só compulsão – a compulsão do amor.

Mas embora nesta parábola haja uma ameaça para os judeus que tinham rechaçado o convite de Deus, e uma gloriosa perspectiva para os

pecadores e os menosprezados e os gentios nunca que tinham sonhado receber nadar, existe nela verdades que permanecem sempre, e que são tão novas como hoje. Na parábola os convidados se desculparam, e nossas desculpas hoje não se diferenciam muito.

  1. O primeiro disse que tinha comprado um campo e tinha que ir vê-lo. Permitiu que as exigências dos negócios usurpassem os direitos de Deus. Ainda é possível que alguém esteja tão submerso neste mundo que não tenha tempo para adorar, e nem sequer para orar.
  2. O segundo disse que tinha comprado cinco juntas de bois, e tinha que prová-las. Permitiu que a novidade sobrepujasse os direitos de Cristo. Muitas vezes acontece que as novas posses atam tanto as pessoas

que não podem atender o chamado da adoração e de Deus. Há pessoas que compram um carro e logo dizem: "Estávamos acostumados a ir à Igreja nos domingos, mas agora que temos o carro vamos para fora todo

dia inteiro." É perigosamente fácil que um jogo novo, um novo entretenimento, ou até uma nova amizade nos tirem o tempo que deveria ser consagrado a Deus.

  1. O terceiro disse, possivelmente com mais razão que os outros: "Casei-me e não posso ir." Uma das maravilhosas leis misericordiosas do Antigo Testamento estabelecia que “Homem recém-casado não sairá à

guerra, nem se lhe imporá qualquer encargo; por um ano ficará livre em casa e promoverá felicidade à mulher que tomou.” (Dt 24:5). Sem dúvida este homem tinha presente esta lei. Uma das tragédias da vida é que as coisas boas, as melhores coisas, podem expulsar de nossa

vida o chamado de Deus. Não há coisa mais bela que o lar, e entretanto, este não foi criado para ser utilizado egoisticamente. Vivem melhor juntos os que vivem com Deus; servem melhor entre si aqueles que

também servem a seus concidadãos; a atmosfera de um lar é mais encantada quando os que vivem nele nunca esquecem que também são membros da grande família e casa de Deus.

O banquete do Reino

Antes de deixar esta passagem devemos notar que todo ela, do versículo 1 ao 25 tem que ver com festas e banquetes. É muito significativo que Jesus tenha pensado em seu Reino e em seu serviço

como uma festa. O símbolo do Reino era o mais alegre que a vida humana pode dar. Certamente esta é a condenação terminante do cristão que tem medo de divertir-se. Sempre houve certo tipo de cristianismo que tirou toda a cor da vida. Juliano falava desses cristãos de cara pálida

e peito erguido para quem brilhava o sol e nunca o viam. Swinburne caluniou a Jesus dizendo:

"Venceste, pálido galileo.

O mundo se tornou cinza com seu fôlego."

Ruskin, que foi criado em um lar rígido e estreito, conta que recebeu como presente um robô, e que uma tia piedosa tirou dele,

dizendo que os brinquedos não eram para os meninos cristãos. Um erudito tão grandioso, sadio, e chamado A. B. Bruce dizia que era

impossível conceber a Jesus quando menino brincando, nem sorrindo quando adulto. W. M. Macgregor, em suas Conferências Warrack, fala com o sarcasmo que dominava tão bem, a respeito de um dos poucos

enganos de João Wesley, quem tendo fundado uma escola em Kingswood, perto de Bristol, estabeleceu que não se permitiriam jogos na escola nem em seus pátios, porque: "quem joga quando menino, jogará quando adulto". Não tinha feriados. Os meninos se levantavam às

quatro da manhã e utilizavam a primeira hora do dia em oração e meditação, e as sextas-feiras jejuavam até as três da tarde. W. M. Macgregor caracteriza a todo o assunto como "um insensato desafio da

natureza". Devemos sempre lembrar que Jesus pensou no Reino como se fosse uma festa. Um cristão triste é uma contradição. Locke, o grande filósofo, definiu a risada como "uma glória repentina". Nenhum prazer

sadio está proibido ao cristão, porque é como alguém que está sempre em uma festa de bodas.

SOBRE CALCULAR O CUSTO

Lucas 14:25-33

Quando Jesus disse isto estava em caminho a Jerusalém. Sabia que ia em direção da cruz; mas as multidões que estavam com ele pensavam

que ia a caminho de um império. Por esta razão falou assim. Na forma mais vívida possível disse que o homem que o seguisse não obteria poderes nem glória terrestres, mas sim devia estar disposto a ser fiel até

o sacrifício das coisas mais apreciadas da vida, e a sofrer a agonia de um homem sobre a cruz. Não devemos tomar as palavras de Jesus literalmente, em forma fria e sem imaginação. A linguagem oriental é

sempre tão vívida como pode ser a mente humana. Quando Jesus nos diz que devemos odiar a nossos seres mais queridos, não o diz em sentido literal. Quer dizer que nenhum amor da vida pode ser comparado com o que devemos a Ele.

Há nesta passagem duas verdades muito sugestivas.

  1. É possível ser um seguidor de Jesus sem ser seu discípulo; seguir o acampamento sem ser um soldado do rei; ser um curioso em um

grande trabalho sem fazer nada. Uma vez uma pessoa estava falando com um grande erudito a respeito de um homem mais jovem. "Fulano me disse que foi aluno dele", disse. A resposta do professor foi

esmagadora: "Pode ser que tenha assistido a minhas aulas, mas não foi um de meus alunos." Há um mundo de diferença entre um estudante e outro que só vai às aulas. Uma das grandes desvantagens da igreja é que

nela há muitos seguidores de Jesus à distância e poucos verdadeiros discípulos.

  1. O primeiro dever de um cristão é calcular o custo de seguir a

Cristo. A torre que o homem ia construir era provavelmente a torre de uma vinha. Estas estavam equipadas com torres nas quais ficavam guardas contra os ladrões que podiam roubar a colheita. Um edifício sem terminar sempre é humilhante. Em todas as esferas da vida o homem é chamado a calcular o custo. Na introdução da cerimônia de casamento, o

pastor estabelece o que é o casamento e logo diz: "Portanto, o matrimônio não deve ser contraído por ninguém inconsideradamente, e sim com reverência e discrição, e no amor de Deus."

Em primeiro lugar o homem e a mulher devem considerar o custo. Nenhum homem pode converter-se em estudante a não ser que tenha em

conta o custo de sua aprendizagem. O mesmo acontece com o cristianismo. Mas se alguém se sente desanimado pelas altas demandas de Cristo lembre-se de que não terá que cumpri-las sozinho. Aquele que

chamou o caminho difícil percorrerá com ele cada passa do mesmo e estará ali no final para recebê-lo.

O SAL INSÍPIDO

Lc 14:34, Lc 14:35

Algumas vezes Jesus fala em tom ameaçador. Quando uma pessoa

está sempre refletindo, criticando e se queixando, sua irritação deixa de ter significado ou efeito. Mas quando alguém cujo acento é de amor de repente lança uma ameaça, estamos obrigados a ouvi-la. O que Jesus diz aqui é o seguinte: quando uma coisa perde sua qualidade essencial, e deixa de cumprir a tarefa essencial para a qual foi criada, torna-se inútil e não serve mais que para ser desprezada. Nesta passagem Jesus utiliza o sal como um símbolo da vida cristã.

Quais são, pois, suas qualidades essenciais? Na Palestina o sal tinha três usos característicos.

  1. Utilizava-se para preservar. O sal é um dos primeiros elementos utilizados para conservar. Os gregos estavam acostumados a dizer que o sal podia pôr uma alma nova nas coisas mortas. Sem sal o objeto se

apodrecia e estragava; com sal conservava sua frescura. Isto deve significar que o verdadeiro cristianismo deve atuar como um preservativo contra a corrupção deste mundo.

O indivíduo cristão deve ser a consciência de seus semelhantes; e a igreja a consciência da nação. O cristão deve ser tal que em sua presença

não se utilize uma linguagem duvidosa, nem se contem histórias questionáveis, nem se sugiram ações desonrosas. Deve ser como um limpador anti-séptico no círculo em que se move. A igreja deve ser tal que fale sem medo contra todos os males, e apóie corajosamente toda boa causa. Deve ser tal que nunca fique tranqüila por medo ou por favorecer os homens.

  1. O sal se utilizava para amadurecer. A comida sem sal pode ser repugnantemente insípida. O cristão, pois, deve ser o homem que dê

sabor à vida. O cristianismo que atua como uma sombra de tristeza e um pano úmido não é verdadeiro cristianismo. O cristão é o homem que, por sua coragem, sua esperança, sua alegria e sua bondade dá um novo sabor

à vida.

  1. O sal era utilizado como abono. Era usado para fazer mais fácil o crescimento das plantas boas. O cristão deve ser tal que permita que

seja mais fácil às pessoas serem boa e mais difícil serem más.

Todos conhecemos gente em cuja companhia há coisas que nós não faríamos nem poderíamos fazer; e igualmente conhecemos gente em cuja

companhia podemos nos rebaixar a fazer coisas que nós sozinhos não faríamos. Há almas encantadoras em cuja companhia é fácil ser valentes e bons e estar alegres. O cristão deve levar com ele certo hálito do céu no

qual floresçam as coisas encantadoras e se murchem as más.

Esta é a função de um cristão; se falha nela não há razão para que continue existindo; e já vimos que na economia de Deus a inutilidade convida ao desastre. Aquele que tem ouvidos para ouvir, ouça.


O Evangelho em Carne e Osso

Flávio Gouvêa de Oliveira, Pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil
O Evangelho em Carne e Osso - Comentários de Lucas Capítulo 14 do versículo 25 até o 35

76   . O preço do discipulado

Lc 14:25-35

 

Um confronto radical

 

Novamente Lucas menciona que grandes multidões acompanhavam Jesus. Isso poderia indicar sua popularidade e até confirmar sua mensagem pela quantidade de pessoas interessadas; pelo menos é o que muitos poderiam pensar, especialmente em nossa época, onde se acredita que o número de adeptos confirma a verdade que seguem. Mas, como Lucas já indicou em outras passagens, Jesus não se impressionava com isso, pelo contrário, ele confrontava a multidão com a mensagem séria e profunda que pregava.

Nesse momento Jesus “pega pesado” falando da renúncia que deveriam fazer em suas vidas se estivessem realmente interessados em segui-lo e não apenas em fazer parte de uma multidão de curiosos. E não se tratava da renúncia de algumas más atitudes, mas da própria família e até da própria vida! Como entender isso se a própria Bíblia ordena a honra conferida aos pais, a boa educação dos filhos e o bom relacionamento com os irmãos?! Era uma afirmação muito chocante para a multidão, como ainda é para nós hoje.

E, se por um lado, a afirmação choca, por outro pode levar quem já não tem um bom relacionamento com sua família a encontrar aqui uma válvula de escape para ignorá-la em nome da religião. Mas aí estarão caindo naquilo que Jesus também criticou no costume dos fariseus, os quais podiam dar o dinheiro que deveria ajudar aos pais como uma oferta ao templo, chamada “corbã” (conforme Mc 7:10-11), e assim estariam negligenciando tanto a família quanto o mandamento, ou seja, não é disso que Jesus estava falando.

Jesus está falando do momento mais importante e maduro de um indivíduo, o momento em que ele se responsabiliza por sua vida e seu caminhar, é quando chega à essência do que realmente o move. É a partir daí que ele será verdadeiramente discípulo. Nesse momento, nem mesmo a própria vida, ou a família, incluindo pais, filhos e irmãos, devem ser empecilhos para segui-lo. Como ele já havia ensinado, a busca pelo Reino e por sua justiça deveria vir em primeiro lugar (Lc 12:31), e era dentro dessa busca que as outras coisas seriam acrescentadas, inclusive a família e a própria vida. Ele também havia ensinado que quem perdesse a própria vida, encontrá-la-ia (Lc 9:24), e podemos inferir que o mesmo ocorre com a família. E aqui ele usa novamente a figura de se tomar a cruz para segui-lo. Trata-se de algo radical que confronta profundamente a motivação de quem está na multidão.

 

Cálculos necessários

 

Jesus pregava e recebia a todos indistintamente, por isso mesmo formava-se uma multidão em torno dele. Mesmo assim, ele não deixava de anunciar a seriedade daquilo que estava pregando, e da necessidade de tomarem uma atitude responsável com relação à realidade que anunciava. Para isso ele conta duas parábolas fazendo-os pensar sobre o que fariam nessas situações:

A primeira fala de um projeto pessoal: construir uma torre. Não era algo simples nem barato, como bem sabem aqueles que também empreendem qualquer construção atualmente. É necessário que se assente primeiro para calcular os custos, ou seja, não é algo que se consiga fazer precipitadamente ou apenas por impulso. É decepcionante começar coisas e não terminar: a pessoa passa uma imagem de não confiável para as outras, além de ser frustrante para si mesma. E, se é preciso levar a sério a construção de uma torre, quanto mais o caminho que definirá toda nossa vida e nossa relação com Deus! A negligência dessa seriedade leva aos escândalos do cristianismo nominal e do fanatismo inconsequente.

A segunda fala de algo mais urgente: um rei que vem com vinte mil soldados sobre outro que tem apenas dez mil. Na primeira parábola ainda poder-se-ia escolher não construir a torre, mas nesta exige-se uma resposta o quanto antes, pois o outro exército já está a caminho. Nesse caso deve-se calcular se será possível lutar com metade dos soldados, caso contrário é melhor antecipar uma negociação de paz. Jesus estava anunciando o reino de Deus, um reino que já estava presente nele, mas que ainda viria de maneira plena; um reino que agora era como um grão de mostarda, ou como fermento no meio da massa, mas que cresceria e tomaria tudo. Era uma realidade que já estava em marcha e era preciso que aquelas pessoas se posicionassem com relação a ele. Chegaria um momento que não haveria como serem apenas espectadores.

Falar em cálculos nos faz pensar sobre o que realmente é nosso tesouro, onde está o nosso coração. Faz-nos pensar sobre o que realmente vale a pena e pelo quê lutamos ou corremos. Jesus contou outras parábolas sobre negociantes que não hesitavam em vender tudo o que tinham pra comprar algo mais valioso (conforme 13 44:40'>Mt 13:44-46), por isso ele fala da renúncia de coisas que consideramos tão importantes em prol de algo maior que está a caminho.

No reino de Deus é que se encontra o valor das outras coisas, como a própria vida, a família, os projetos pessoais, etc.; ou seja, o sabor da vida. Caso se perca esse sabor, nada terá sentido nem valor, sendo apenas coisas jogadas fora, correria atrás do vento.



Notas de Estudos jw.org

Disponível no site oficial das Testemunhas de Jeová
Notas de Estudos jw.org - Comentários de Lucas Capítulo 14 versículo 26
odeia: Na Bíblia, a palavra “odiar” tem diversas variações de sentido. Ela pode indicar um sentimento maldoso de hostilidade que leva a pessoa a prejudicar outros ou pode se referir a um forte sentimento de aversão que leva a pessoa a evitar totalmente alguém ou alguma coisa. Mas em alguns casos ela pode significar simplesmente amar menos. Por exemplo, quando a Bíblia diz que Jacó ‘odiava’ Leia e amava Raquel, isso quer dizer que ele amava Leia menos do que amava Raquel. (Veja as notas de rodapé em Gn 29:31 e Dt 21:15.) E outras obras da literatura judaica antiga também usam a palavra “odiar” nesse sentido. Jesus com certeza não queria que seus seguidores odiassem literalmente a si mesmos e a seus parentes, já que isso iria contra o restante da Bíblia. (Compare com Mc 12:29-31 e Ef 5:28-29, 33.) Assim, neste contexto, a palavra para “odiar” poderia ser traduzida como “amar menos”.

vida: Ou: “alma”. O significado da palavra grega psykhé, que foi traduzida como “alma” nas edições anteriores da Tradução do Novo Mundo, varia de acordo com o contexto. Aqui, a palavra se refere à vida da pessoa. Assim, o que Jesus queria dizer era que seus verdadeiros discípulos precisavam amar a ele mais do que a si mesmos, chegando a ponto de dar sua vida se necessário. — Veja o Glossário, “Alma”.


Dicionário

Aborrecer

verbo transitivo direto e intransitivo Causar irritação ou sentir desagrado, aborrecimento; desagradar, entediar: sua burrice a aborrecia; a monotonia aborrece.
verbo pronominal Ficar mal-humorado; contrariar-se: suas críticas me aborreciam.
Brigar com alguém; desentender-se: aborreceu-se com seus amigos.
verbo transitivo direto Sentir horror a; detestar: colegas preguiçosos aborrecem trabalhadores esforçados.
verbo transitivo direto Deixar de ter interesse por; chatear, entediar: a reunião demorada aborreceu os funcionários.
Etimologia (origem da palavra aborrecer). Do latim abhorrescere.

Aborrecer é uma expressão que, na vossa linguagem, tem uma força, um vigor de que carece o termo que lhe corresponde no idioma hebraico e que neste passo foi empregado, significando apenas não fazer da vida objeto de culto, não sacrificar o que a honra, o respeito e o amor a Deus concitam o homem a ter em conta. O que Jesus quis dizer, servindo-se daquele vocábulo, foi que cumpre ao homem conservar a sua vida espiritual, para caminhar nas sendas que conduzem à perfeição.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4


Aborrecer
1) Sentir horror; detestar (Lv 19:17).


2) Desgostar (Fp 3:1, RC).


3) Desprezar (Gn 29:33, RC).


Ainda

advérbio Até este exato momento; até agora: o professor ainda não chegou.
Naquele momento passado; até então: eu fui embora da festa, mas minha mãe ainda ficou por lá.
Num instante recente; agora mesmo: ainda há pouco ouvi seus gritos.
Que tende a chegar num tempo futuro; até lá: quando ele voltar, ela ainda estará esperando.
Num certo dia; algum dia indeterminado: você ainda vai ser famoso.
Em adição a; mais: há ainda outras concorrentes.
No mínimo; ao menos: ainda se fosse rico, mas não sou.
De modo inclusivo; inclusive: gostava de todos os alunos, inclusive os mais bagunceiros.
Etimologia (origem da palavra ainda). Etm a + inda.

Discipulo

É discípulo o que aprende dealguém, ou o que segue os princípios de um Mestre, seja de Moisés (Jo 9:28), ou de João Batista (Mt 9:14), ou dos fariseus (Mt 22:16) – mas de um modo preeminente se dá a qualidade de discípulo, ou em geral aos que seguiam Jesus Cristo (Mt 10:42), ou de um modo restrito aos Apóstolos (Mt 10:1). A palavra é também aplicada a uma mulher, no caso de Dorcas (At 9:36). (*veja Escolas, Apóstolo.)

Discípulo

substantivo masculino Quem recebe disciplina ou instrução de outra pessoa; aluno.
Quem segue as ideias ou imita os exemplos de outro: discípulo de Hegel.
Religião Cada um dos apóstolos de Jesus que propagaram seus ensinamentos.
Pessoa que adota uma doutrina, filosofia, ideal: discípulos do capitalismo.
Aquele que dá continuidade ao trabalho de outra pessoa: discípulos de Saussure.
Etimologia (origem da palavra discípulo). Do latim discipulus.

Os seguidores do Cristo, por serem a luz do mundo, devem constituir-se em veículo da revelação divina a todos os povos e nações. Cada discípulo do Mestre, individualmente, deve ser um facho de luz a iluminar os homens no caminho para o céu, sendo necessário que, por seu intermédio, resplandeça a bondade e a misericórdia do Pai, pois é desígnio da Providência que a Humanidade receba as suas bênçãos através de instrumentos humanos.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Vós sois a luz do mundo

[...] Os discípulos de Jesus, hoje, são aqueles que lhe seguem as pegadas e que, esclarecidos pelo facho do Espiritismo, isto é, assistidos pelos Espíritos do Senhor, por essas virtudes dos céus, que se abalaram de lá e vieram à Terra, e por eles guiados, buscam a verdade nas suas palavras. [...]
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

Os discípulos fiéis de Jesus eram Espíritos elevados, que se não deixavam dominar pelo sentimento da animosidade pessoal, que, com segurança, julgavam do espírito e não do homem, visto que se achavam em condições de apreciar, pela inspiração que recebiam sob a influência e ação espíritas, o valor daqueles a quem se dirigiam. [...]
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

Os discípulos de Jesus, como já dissemos, eram Espíritos elevados, encarnados em missão, que aceitaram as condições rigorosas da primeira fase de suas existências humanas, da fase que lhes precedeu à vocação, a fim de concorrerem para a obra de redenção. [...]
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

[...] os discípulos da Boa Nova são, a seu turno, os mensageiros do seu amor [de Jesus], nos mais recônditos lugares do orbe terrestre. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 127

E o discípulo de Jesus é um combatente efetivo contra o mal, que não dispõe de muito tempo para cogitar de si mesmo, nem pode exigir demasiado repouso, quando sabe que o próprio Mestre permanece em trabalho ativo e edificante.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 94

O discípulo do Evangelho é alguém que foi admitido à presença do Divino Mestre para servir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 138

[...] O discípulo sincero, porém, é o trabalhador devotado que atinge a luz do Senhor, não em benefício de Jesus, mas, sobretudo, em favor de si mesmo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 133


Discípulo Pessoa que segue os ensinamentos de um mestre. No NT se refere tanto aos APÓSTOLOS (Mt 10:1) como aos cristãos em geral (At 6:1).

Filhós

substantivo masculino e feminino [Popular] Filhó. (Pl.: filhoses.).

Irmãos

-

Irmãs

-

Mulher

substantivo feminino Ser humano do sexo feminino, dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
Indivíduo cujas características biológicas representam certas regiões, culturas, épocas etc.: mulher mineira; mulher ruiva; as mulheres de Neandertal.
Aquela cujas características biológicas definem o ser feminino.
Menina que começa a apresentar fatores característicos da idade adulta; mulher-feita: sua filha já é uma mulher.
Aquela que atingiu a puberdade; moça, mocinha.
Aquela que deixou de ser virgem.
Companheira do cônjuge; esposa.
Figurado Pessoa indeterminada: quem é essa mulher?
Etimologia (origem da palavra mulher). Do latim mulier. mulieris.

substantivo feminino Ser humano do sexo feminino, dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
Indivíduo cujas características biológicas representam certas regiões, culturas, épocas etc.: mulher mineira; mulher ruiva; as mulheres de Neandertal.
Aquela cujas características biológicas definem o ser feminino.
Menina que começa a apresentar fatores característicos da idade adulta; mulher-feita: sua filha já é uma mulher.
Aquela que atingiu a puberdade; moça, mocinha.
Aquela que deixou de ser virgem.
Companheira do cônjuge; esposa.
Figurado Pessoa indeterminada: quem é essa mulher?
Etimologia (origem da palavra mulher). Do latim mulier. mulieris.

Entre os judeus, a igualdade social do homem e da mulher fazia contraste com os costumes que de um modo geral prevaleceram no oriente, especialmente em tempos mais modernos. As mulheres hebraicas ainda assim gozavam de considerável liberdade. Não eram encerradas dentro de haréns, nem eram obrigadas a aparecer de face coberta – misturavam-se com os homens e os jovens nos trabalhos e nas amenidades da vida simples. As mulheres efetuavam todo o trabalho da casa (*veja Mulher casada). iam buscar água e preparavam o alimento (Gn 18:6 – 24.15 – 2 Sm 13,8) – fiavam e faziam a roupa (Êx 35:26 – 1 Sm 2.19). Também se metiam em negócios (Pv 31:14-24). Participavam da maior parte dos privilégios da religião, e algumas chegaram a ser profetisas. (*veja Débora, Hulda, Miriã.) o lugar que as mulheres tomam no N. T. mostra o efeito igualador de um evangelho, no qual ‘não pode haver… nem homem nem mulher’ (Gl 3:28). Serviam a Jesus e a Seus discípulos (Lc 8:1-3 – 23,55) – participaram dos dons do Espírito Santo, no dia de Pentecoste(At2.1a4 – cf. 1,14) – e foram preeminentes em algumas das igrejas paulinas (At 16:14 – 17.4 – cf. Fp 4:2-3). o ponto de vista de S. Paulo a respeito da igualdade dos sexos aparece de um modo especial em 1 Co 7, não sendo inconsistente com isso o ato de reconhecer que a mulher deve estar sujeita a seu marido (Ef 5:21-33Cl 3:18-19 – cf. 1 Pe 3.1 a 9). Pelo que se diz em 1 Co 11.5, parece depreender-se que era permitido às mulheres, nas reuniões da igreja, praticar os seus dons de oração e profecia, embora o falar com a cabeça descoberta seja por ele condenado, apelando para a ordenação divina da sujeição da mulher ao homem 1Co 11:3-16). Mas na mesma epístola parece retirar a permissão 1Co 14:34-36) – e em 1 Tm 2.8 a 15 a proibição de ensinar na igreja é feita com maior severidade. Entre as mulheres mencionadas no cap. 16 da epistola aos Romanos, uma pelo menos, Febe, parece ter tido uma posição oficial, a de diaconisa, na igreja de Cencréia. A respeito dos serviços que deviam prestar as viúvas sustentadas pela igreja, vede a palavra Viúva.

[...] A mulher sinceramente espírita só poderá ser uma boa filha, boa esposa e boa mãe de família; por sua própria posição, muitas vezes tem mais necessidade do que qualquer outra pessoa das sublimes consolações; será mais forte e mais resignada nas provas da vida [...]. Se a igualdade dos direitos da mulher deve ser reconhecida em alguma parte, seguramente deve ser entre os espíritas, e a propagação do Espiritismo apressará, infalivelmente, a abolição dos privilégios que o homem a si mesmo concedeu pelo direito do mais forte. O advento do Espiritismo marcará a era da emancipação legal da mulher.
Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Instruções•••, 10

[...] A instituição da igualdade de direitos entre o homem e a mulher figura entre as mais adiantadas conquistas sociais, sejam quais forem, à parte das desfigurações que se observam nesta ou naquele ponto. É outro ângulo em que se configura claramente a previsão social da Doutrina. Há mais de um século proclama o ensino espírita: “a emancipação da mulher segue o progresso da civilização”. [...]
Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 36

A mulher de hoje é o mesmo Espírito de mulher do mundo primitivo, da época dos homens das cavernas e que nestes numerosos milênios foi acumulando as qualidades da inteligência e do sentimento, tendo como base de edificação da sua individualidade as funções específicas realizadas principalmente no lar, M junto ao marido e aos filhos. O Espírito feminino também se reencarnou em corpos de homem, adquirindo caracteres masculinos, mas em proporções bem menores. [...] O Espírito feminino, muito mais do que o Espírito masculino, foi adquirindo, através de suas atividades específicas na maternidade, nos trabalhos do reino doméstico, nos serviços e no amor ao marido, aos filhos e à família e nas profissões próprias, na sucessividade dos milênios, as qualidades preciosas: o sentimento, a humildade, a delicadeza, a ternura, a intuição e o amor. Estes valores estão em maior freqüência na mulher e caracterizam profundamente o sexo feminino. As belas qualidades do Espírito feminino no exercício da maternidade, fizeram surgir a imensa falange das “grandes mães” ou “grandes corações”, que é fruto de muitos trabalhos, amor e renúncia, no cumprimento correto de seus sagrados deveres, em milênios. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

Analisemos o que Jesus elucidou ao apóstolo Pedro, quando falou sobre a evolução do Espírito feminino. O Espírito Irmão X reporta [no livro Boa Nova]: “Precisamos considerar, todavia, que a mulher recebeu a sagrada missão da vida. Tendo avançado mais do que o seu companheiro na estrada do sentimento, está, por isso, mais perto de Deus que, muitas vezes, lhe toma o coração por instrumento de suas mensagens, cheias de sabedoria e de misericórdia”. [...] Se Jesus disse que a mulher está mais perto de Deus, é porque é do sentimento que nascem o amor e a humildade, e com maior facilidade o Espírito feminino adquiriu preciosos valores do coração para se elevar aos planos iluminados da Vida Superior. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

Nos problemas do coração, a mulher sempre ficou com a parte mais difícil, pois sempre foi a mais acusada, a mais esquecida, a mais ferida, a mais desprotegida e a mais sofredora, mesmo nos tempos atuais. [...] Apesar de todas essas ingratidões, perseguições e crueldades, em todos os tempos, para com a mulher, o Divino Mestre Jesus confia e reconhece nelas, mesmo as mais desventuradas e infelizes nos caminhos das experiências humanas, o verdadeiro sustentáculo de regeneração da Humanidade [...].
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

[...] A mulher é a alma do lar, é quem representa os elementos dóceis e pacíficos na Humanidade. Libertada do jugo da superstição, se ela pudesse fazer ouvir sua voz nos conselhos dos povos, se a sua influência pudesse fazer-se sentir, veríamos, em breve, desaparecer o flagelo da guerra.
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 55

A mulher é um espírito reencarnado, com uma considerável soma de experiências em seu arquivo perispiritual. Quantas dessas experiências já vividas terão sido em corpos masculinos? Impossível precisar, mas, seguramente, muitas, se levarmos em conta os milênios que a Humanidade já conta de experiência na Terra. Para definir a mulher moderna, precisamos acrescentar às considerações anteriores o difícil caminho da emancipação feminina. A mulher de hoje não vive um contexto cultural em que os papéis de ambos os sexos estejam definidos por contornos precisos. A sociedade atual não espera da mulher que ela apenas abrigue e alimente os novos indivíduos, exige que ela seja também capaz de dar sua quota de produção à coletividade. [...]
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

[...] Na revista de janeiro de 1866 [Revista Espírita], por exemplo, Kardec afirma que “[...] com a Doutrina Espírita, a igualdade da mulher não é mais uma simples teoria especulativa; não é mais uma concessão da força à franqueza, é um direito fundado nas mesmas Leis da Natureza. Dando a conhecer estas leis, o Espiritismo abre a era de emancipação legal da mulher, como abre a da igualdade e da fraternidade”. [...]
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

A Doutrina não oferece também respaldo às propostas que promovem a participação da mulher em atividades que possam comprometer a educação dos filhos. A meta do Espiritismo é a renovação da Humanidade, pela reeducação do indivíduo. E, sem dúvida, o papel da mulher é relevante para a obtenção dessa meta, já que é ela que abriga os que retornam à vida terrena para uma nova encarnação na intimidade do seu organismo, numa interação que já exerce marcante influência sobre o indivíduo. É ela também o elemento de ligação do reencarnante com o mundo, e o relacionamento mãe/filho nos primeiros anos de vida marca o indivíduo de maneira bastante forte [...].
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

A mulher é um Espírito reencarnado. Aporta a essa vida, trazendo em seu arquivo milhares de experiências pretéritas. São conhecimentos e vivências que se transformam em um chamamento forte para realizações neste ou naquele setor da atividade humana. Privá-la de responder a esse chamamento interior será, mais uma vez, restringir-lhe a liberdade, considerando-a um ser incapaz de tomar decisões, de gerir sua própria vida e, sobretudo, será impedi-la de conhecer-se e de crescer espiritualmente.
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

[...] A mulher é a estrela de bonança nos temporais da vida.
Referencia: WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco• Allan Kardec: meticulosa pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação• Rio de Janeiro: FEB, 1979-1980• 3 v• - v• 3, cap• 3, it• 3

[...] a mulher dentro [do lar] é a força essencial, que rege a própria vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A mulher é a bênção de luz para as vinhas do homem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é uma taça em que o Todo-Sábio deita a água milagrosa do amor com mais intensidade, para que a vida se engrandeça. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 39


Mulher Jesus tratou as mulheres com uma proximidade e uma familiaridade que chamou a atenção até de seus discípulos (Jo 4:27). São diversas as ocasiões em que falou com elas em público e mesmo em situações bastante delicadas (Mt 26:7; Lc 7:35-50; 10,38ss.; Jo 8:3-11).

Apresentou-as como exemplo (Mt 13:33; 25,1-13; Lc 15:8) e elogiou sua fé (Mt 15:28). Várias mulheres foram objeto de milagres de Jesus (Mt 8:14; 9,20; 15,22; Lc 8:2; 13,11) e se tornaram discípulas dele (Lc 8:1-3; 23,55). Nada conduziu Jesus a um idealismo feminista nem o impediu de considerar que elas podiam pecar exatamente como os homens (Mc 10:12). Também não estão ausentes dos evangelhos as narrativas referentes a mulheres de conduta perversa como Herodíades.

Não são poucos os simbolismos que Jesus emprega partindo de circunstâncias próprias da condição feminina, como a de ser mãe. Os evangelhos reúnem ainda referências muito positivas ao papel das mulheres em episódios como a crucifixão (Mt 27:55; Mc 15:40; Lc 23:49; Jo 19:25), o sepultamento de Jesus (Mt 27:61) e a descoberta do túmulo vazio (Mt 28:1-8).

Ver Herodíades, Isabel, Maria, Marta, Salomé.

A. Cole, o. c.; D. Guthrie, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...


Mãe

Mãe Os evangelhos reúnem numerosas referências à mãe relacionadas com a concepção (Lc 1:24.31.36; 2,21), a gravidez (Mt 1:18-23; Lc 2:5), o parto (Lc 1:13.57; 23,29), com a preocupação pelo futuro dos filhos (Mt 20:20) ou com sua dor pela morte deles (Mt 2:18). A atitude de Jesus com as mães foi muito positiva e as considerava — como o judaísmo de sua época — dignas de receber os benefícios oferecidos pela Lei de Deus e que eram, muitas vezes, omitidos, recorrendo-se a subterfúgios legalistas (Mt 15:4ss.; Mc 7:10-12).

É compreensível, pois, que Jesus expressasse sua compaixão pelas mães que estivessem amamentando quando acontecesse a destruição de Jerusalém (Mt 24:19; Mc 13:17; Lc 21:23). Mesmo tendo a maternidade em tão grande estima, não deixa de ser relevante que destacasse como mais importante do que sua mãe Maria tê-lo dado à luz cumprir a Palavra de Deus (Lc 11:27ss.). Jesus a manteve discretamente à parte de seu ministério (Lc 2:48; Jo 2:4) e afirmou que “sua Mãe” era aquela que punha em prática a vontade do Pai (Mt 12:46-50; Mc 3:31-35; Lc 8:19-21).

Em seu ensinamento, Jesus recorreu freqüentemente a símbolos extraídos da função materna. Assim, Deus é como uma mãe que deseja proteger e reunir seus filhos (Lc 19:41-44) e as dores do parto são símbolo da presente era, durante a qual os discípulos sofrem tribulação, mas que terminará com o triunfo do messias (Jo 16:21).


[...] é síntese de carinho, de abnegação, de ternura, de sacrifício, de labor sagrado, de imolação voluntária... é fragmentar o coração por diversos seres, continuando integral para o amor que consagra a todos eles.
Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 2

Mãe! aquela que ama o ser que Deus lhe enviou qual dádiva celeste, e a quem ela concede o atributo divino – a vida – olvidando todos os sofrimentos pelo amor que consagra a quem lhos fez padecer! Mãe! amiga incomparável dos arcanjos que quebram as asas ao deixar o Infinito constelado, para caírem no tétrico abismo da Terra – a mais extensa de todas as jornadas! – e os acolhe em seu generoso seio, beijando-os, desejando-lhes todas as venturas, todas as bênçãos celestiais, todas as alegrias mundanas! Mãe! aquela que padece as ingratidões dos filhos, chorando, suplicando ao Céu sempre e sempre auxílio, proteção para que sejam encaminhados ao bem e às venturas! Mãe! aquela que, na Terra, representa o próprio Criador do Universo, pois ela é quem nucleia eatrai a alma – fragmento divino, átomodo Pai Celestial – para torná-la movi-mentada, consciente pelo cérebro
Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 2

[...] é a excelsa criatura que, na Terra,representa diretamente o Criador doUniverso [...].[...] Mãe é guia e condutora de almaspara o Céu; é um fragmento da divin-dade na Terra sombria, com o mesmodom do Onipotente: plasmar seres vi-vos, onde se alojam Espíritos imortais,que são centelhas deíficas!
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 7,cap• 20

Mãe, é o anjo que Deus põe junto aohomem desde que ele entra no mundo[...].
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 20

Mãe, que é mãe? É um ser todo amor,todo ternura, todo meiguice, todosuavidade.Um ser que não tem vida própria, poisa sua vida é a do filho. Um ser que reú-ne todos os amores da Terra. Um serque, qual divina vestal, sabe sustentarsempre vivo o fogo sagrado do amor
Referencia: SURIÑACH, José• Lídia• Memórias de uma alma• Romance real de Adriano de Mendoza• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - Reminiscências

Mãe é alguém que se dilui na existênciados filhos, vendo o paraíso através dosseus olhos e existindo pelo ritmo dosseus corações, para elas transfigurados emsantuário de amor.
Referencia: VIEIRA, Waldo• De coração para coração• Pelo Espírito Maria Celeste• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 36

Mãe quer dizer abnegação, desvelo, ca-rinho, renúncia, afeto, sacrifício – amor – numa palavra. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mãe

[...] A mãe, em sua perfeição, é o verdadeiro modelo, a imagem viva da educação. A perfeita educação, na essência de sua natureza, em seu ideal mais completo, deve ser a imagem da mãe de família. [...]
Referencia: WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco• Allan Kardec: meticulosa pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação• Rio de Janeiro: FEB, 1979-1980• 3 v• - v• 1, cap• 14

Um coração materno, em toda parte, é um celeiro de luz.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Porque, ser mãe, minha irmã, / É ser prazer sobre as dores, / É ser luz, embora a estrada / Tenha sombras e amargores.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Ser mãe é ser anjo na carne, heroína desconhecida, oculta à multidão, mas identificada pelas mãos de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Ser mãe é ser um poema de reconforto e carinho, proteção e beleza.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 3

Mãe possui onde apareça / Dois títulos a contento: / Escrava do sacrifício, / Rainha do sofrimento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 48

Dizem que nosso Pai do Céu permaneceu muito tempo examinando, examinando... e, em seguida, chamou a Mulher, deu-lhe o título de Mãezinha e confiou-lhe as crianças. Por esse motivo, nossa Mãezinha é a representante do Divino Amor no mundo, ensinando-nos a ciência do perdão e do carinho, em todos os instantes de nossa jornada na Terra. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Mãezinha

[...] E olvidaste, porventura, que ser mãe é ser médium da vida? [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 16

Pela escritura que trago, / Na história dos sonhos meus, / Mãe é uma estrela formada / De uma esperança de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

Minha mãe – não te defino, / Por mais rebusque o abc... / Escrava pelo destino, / Rainha que ninguém vê.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Trovadores do Além: antologia• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 1, cap• 51


de matrem, caso acusativo do latim mater, pronunciado madre no português dos primeiros séculos, de onde veio comadre, pela formação cum matre, com a mãe; depois commatre, segunda mãe, madrinha, diminutivo de madre, em relação aos afilhados, isto é, aqueles que são tratados como filhos verdadeiros por quem cumpre a função da maternidade, como fazem a madrinha e a mãe adotiva, na falta da mãe biológica. Os étimos mata, em sânscrito; máter, em grego dórico; méter, no grego jônico e no ático; e as formas latinas mamma, seio, e mammare, mamar, revelam possível influência na sílaba inicial das palavras que designam a mãe em vários idiomas.

Esta palavra é, algumas vezes, usada na significação de metrópole, a ‘mãe’ ou cidade principal de um país ou de uma tribo – e outras vezes emprega-se compreendendo o povo todo (2 Sm 20.19 – is 50:1Gl 4:26Ap 17:5). ‘Mãe em israel’ foi um nome dado a Débora (Jz 5:7), querendo dizer a mulher que serviu a Deus na libertação do povo de israel.

substantivo feminino Aquela que gerou, deu à luz ou criou um ou mais filhos.
[Zoologia] Fêmea de animal que teve sua cria ou oferece proteção ao filhote que não é seu.
Figurado Quem oferece cuidado, proteção, carinho ou assistência a quem precisa.
Figurado Razão de algo ou o que dá origem a alguma coisa; causa: a preguiça é a mãe do ócio.
Figurado Lugar a partir do qual algo tem seu início e onde começa a se desenvolver ou difundir: a Grécia foi a mãe da civilização ocidental.
Figurado O que há de mais importante e a partir do qual os demais se originaram; principal.
Figurado Num jogo de futebol, jogador que favorece o time adversário: o goleiro foi uma mãe para o time oponente.
Borra que, no vinho ou vinagre, fica no fundo do recipiente; madre.
expressão Mãe do rio. Leito do rio cujas águas transbordam, alagando suas regiões ribeirinhas.
Etimologia (origem da palavra mãe). Do latim mater.

substantivo feminino Aquela que gerou, deu à luz ou criou um ou mais filhos.
[Zoologia] Fêmea de animal que teve sua cria ou oferece proteção ao filhote que não é seu.
Figurado Quem oferece cuidado, proteção, carinho ou assistência a quem precisa.
Figurado Razão de algo ou o que dá origem a alguma coisa; causa: a preguiça é a mãe do ócio.
Figurado Lugar a partir do qual algo tem seu início e onde começa a se desenvolver ou difundir: a Grécia foi a mãe da civilização ocidental.
Figurado O que há de mais importante e a partir do qual os demais se originaram; principal.
Figurado Num jogo de futebol, jogador que favorece o time adversário: o goleiro foi uma mãe para o time oponente.
Borra que, no vinho ou vinagre, fica no fundo do recipiente; madre.
expressão Mãe do rio. Leito do rio cujas águas transbordam, alagando suas regiões ribeirinhas.
Etimologia (origem da palavra mãe). Do latim mater.

Não

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

Pai

Pai Ver Abba, Deus, Família, Jesus, Trindade.

Pai Maneira de falar de Deus e com Deus. No AT Deus tratava o povo de Israel como seu filho (Ex 4:22); (Dt 1:31); 8.5; (Os 11:1). Jesus chamava Deus de “Pai” (Jo 5:17). Ele ensinou que todos aqueles que crêem nele são filhos de Deus (Jo 20:17). Ver também (Mt 6:9) e Rm

Os pais não são os construtores da vida, porém, os médiuns dela, plasmando-a, sob a divina diretriz do Senhor. Tornam-se instrumentos da oportunidade para os que sucumbiram nas lutas ou se perderam nos tentames da evolução, algumas vezes se transformando em veículos para os embaixadores da verdade descerem ao mundo em agonia demorada.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

Os pais humanos têm de ser os primeiros mentores da criatura. De sua missão amorosa decorre a organização do ambiente justo. Meios corrompidos significam maus pais entre os que, a peso P de longos sacrifícios, conseguem manter, na invigilância coletiva, a segurança possível contra a desordem ameaçadora.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 12

Os pais da Terra não são criadores, são zeladores das almas, que Deus lhes confia, no sagrado instituto da família.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Ser pai é ser colaborador efetivo de Deus, na Criação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 46

[...] [Os pais são os] primeiros professores [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 16


Esta palavra, além da sua significação geral, toma-se também na Escritura no sentido de avô, bisavô, ou fundador de uma família, embora remota. Por isso os judeus no tempo de Jesus Cristo chamavam pais a Abraão, isaque e Jacó. Jesus Cristo é chamado o Filho de Davi, embora este rei estivesse distante dele muitas gerações. Pela palavra ‘pai’ também se compreende o instituidor, o mestre, o primeiro de uma certa profissão. Jabal ‘foi o pai dos que habitam nas tendas e possuem gado’. E Jubal ‘foi o pai de todos os que tocam harpa e flauta’ (Gn 4:20-21). Também se emprega o termo no sentido de parentesco espiritual bom ou mau – assim, Deus é o Pai da Humanidade. o diabo é cognominado o pai da mentira (Jo 8:44). Abraão é o pai dos crentes. É igualmente chamado ‘o pai de muitas nações’, porque muitos povos tiveram nele a sua origem. Na idade patriarcal a autoridade do pai na família era absoluta, embora não tivesse o poder de dar a morte a seus filhos (Dt 21:18-21).

substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
Indivíduo em relação aos seus filhos.
Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
[Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
expressão Pai Eterno. Deus.
Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.

substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
Indivíduo em relação aos seus filhos.
Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
[Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
expressão Pai Eterno. Deus.
Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.

substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
Indivíduo em relação aos seus filhos.
Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
[Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
expressão Pai Eterno. Deus.
Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.

Pode

substantivo deverbal Ação de poder, de ter capacidade, direito ou autoridade para conseguir ou para realizar alguma coisa: ele não pode fazer este trabalho; ele tem todas as condições necessárias e pode se candidatar ao emprego.
Ação de estar sujeito a: o atleta pode se machucar durante o jogo.
Ação de ter controle sobre: o professor não pode com os alunos.
Gramática A grafia "pôde" é usada com o mesmo sentido, mas no passado.
Etimologia (origem da palavra pode). Forma Der. de poder.
substantivo deverbal Ação de podar, de cortar os ramos das plantas ou de aparar suas folhas: preciso que ele pode a videira.
Etimologia (origem da palavra pode). Forma Der. de podar.

Própria

adjetivo Relacionado ou pertencente a alguém: saiu em sua própria moto.
A mesma pessoa; em pessoa: pode falar comigo, sou a própria.
Particular de uma pessoa; inerente: maneira própria de falar.
Que pode ser utilizado para determinado propósito.
Em que há autenticidade; que é autêntico; verdadeira.
Etimologia (origem da palavra própria). Forma feminina de próprio.

Ser

verbo predicativo Possuir identidade, particularidade ou capacidade inerente: Antônia é filha de José; esta planta é uma samambaia; a Terra é um planeta do sistema solar.
Colocar-se numa condição ou circunstância determinada: um dia serei feliz.
Gramática Usado na expressão de tempo e de lugar: são três horas; era em Paris.
verbo intransitivo Pertencer ao conjunto dos entes concretos ou das instituições ideais e abstratas que fazem parte do universo: as lembranças nos trazem tudo que foi, mas o destino nos mostrará tudo o que será.
Existir; fazer parte de uma existência real: éramos os únicos revolucionários.
verbo predicativo e intransitivo Possuir ou preencher um lugar: onde será sua casa? Aqui foi uma igreja.
Demonstrar-se como situação: a festa será no mês que vem; em que lugar foi isso?
Existir: era uma vez um rei muito mau.
Ser com. Dizer respeito a: isso é com o chefe.
verbo predicativo e auxiliar Une o predicativo ao sujeito: a neve é branca.
Gramática Forma a voz passiva de outros verbos: era amado pelos discípulos.
Gramática Substitui o verbo e, às vezes, parte do predicado da oração anterior; numa oração condicional iniciada por "se" ou temporal iniciada por "quando" para evitar repetição: se ele faz caridade é porque isso lhe traz vantagens políticas.
Gramática Combinado à partícula "que" realça o sujeito da oração: eu é que atuo.
Gramática Seguido pelo verbo no pretérito perfeito composto: o ano é acabado.
substantivo masculino Pessoa; sujeito da espécie humana.
Criatura; o que é real; ente que vive realmente ou de modo imaginário.
A sensação ou percepção de si próprio.
A ação de ser; a existência.
Etimologia (origem da palavra ser). Do latim sedẽo.es.sẽdi.sessum.sedẽre.

O ser é uno mesmo quando no corpo ou fora dele. No corpo, ocorre a perfeita integração dos elementos que o constituem, e, à medida que se liberta dos envoltórios materiais, prossegue na sua unidade com os vestígios da vivência impregnados nos tecidos muito sutis do perispírito que o transmitem à essência espiritual.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

[...] o ser é fruto dos seus atos passados, para agir com as ferramentas da própria elaboração, na marcha ascendente e libertadora.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 5

[...] cada ser é um universo em miniatura, expansível pelo pensamento e pelo sentimento e que possui como atributo a eternidade.
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 8

[...] o ser é o artífice da sua própria desgraça ou felicidade, do seu rebaixamento ou elevação. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo


Vida

substantivo feminino Conjunto dos hábitos e costumes de alguém; maneira de viver: tinha uma vida de milionário.
Reunião daquilo que diferencia um corpo vivo do morto: encontrou o acidentado sem vida; a planta amanheceu sem vida.
O que define um organismo do seu nascimento até a morte: a vida dos animais.
Por Extensão Tempo que um ser existe, entre o seu nascimento e a sua morte; existência: já tinha alguns anos de vida.
Por Extensão Fase específica dentro dessa existência: vida adulta.
Figurado Tempo de duração de alguma coisa: a vida de um carro.
Por Extensão Reunião dos seres caracterizados tendo em conta sua espécie, ambiente, época: vida terrestre; vida marítima.
Figurado Aquilo que dá vigor ou sentido à existência de alguém; espírito: a música é minha vida!
Reunião dos fatos e acontecimentos mais relevantes na existência de alguém; biografia: descrevia a vida do cantor.
O que uma pessoa faz para sobreviver: precisava trabalhar para ganhar a vida.
Figurado O que se realiza; prática: vida rural.
Etimologia (origem da palavra vida). Do latim vita.ae.

[...] A vida humana é, pois, cópia davida espiritual; nela se nos deparam emponto pequeno todas as peripécias daoutra. Ora, se na vida terrena muitasvezes escolhemos duras provas, visandoa posição mais elevada, porque não ha-veria o Espírito, que enxerga mais lon-ge que o corpo e para quem a vidacorporal é apenas incidente de curtaduração, de escolher uma existênciaárdua e laboriosa, desde que o conduzaà felicidade eterna? [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 266

A vida vem de Deus e pertence a Deus,pois a vida é a presença de Deus emtoda parte.Deus criou a vida de tal forma que tudonela caminhará dentro da Lei deEvolução.O Pai não criou nada para ficar na es-tagnação eterna.A vida, em essência, é evolução. [...
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

V A vida é uma demonstração palmar de que o homem vem ao mundo com responsabilidades inatas; logo, a alma humana em quem se faz efetiva tal responsabilidade é preexistente à sua união com o corpo.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 17

[...] é um dom da bondade infinita [...].
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

[...] é uma aventura maravilhosa, através de muitas existências aqui e alhures.
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 16

[...] É o conjunto de princípios que resistem à morte.
Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2, Postulados e ensinamentos

A vida é uma grande realização de solidariedade humana.
Referencia: CASTRO, Almerindo Martins de• O martírio dos suicidas: seus sofrimentos inenarráveis• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

[...] o conjunto das funções que distinguem os corpos organizados dos corpos inorgânicos. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 1

[...] É a Criação... [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 2

A vida é uma idéia; é a idéia do resultado comum, ao qual estão associados e disciplinados todos os elementos anatômicos; é a idéia da harmonia que resulta do seu concerto, da ordem que reina em suas ações.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 2

A vida terrestre é uma escola, um meio de educação e de aperfeiçoamento pelo trabalho, pelo estudo e pelo sofrimento.
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Resumo

Cada vida terrena [...] é a resultante de um imenso passado de trabalho e de provações.
Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 18

[...] é um cadinho fecundo, de onde deves [o Espírito] sair purificado, pronto para as missões futuras, maduro para tarefas sempre mais nobres e maiores.
Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 14

[...] é uma vibração imensa que enche o Universo e cujo foco está em Deus.
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8

A vida é o bem maior que nos concede o Criador para o auto-aperfeiçoamento espiritual e somente o risco desse bem pode tornar admissível o sacrifício de uma vida que se inicia em favor de outra já plenamente adaptada à dimensão material e, por isso mesmo, em plena vigência da assunção dos seus compromissos para com a família e com a sociedade.
Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 6

[...] é um depósito sagrado e nós não podemos dispor de bens que nos não pertencem.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

A vida sem virtudes é lento suicídio, ao passo que, enobrecida pelo cumprimento do dever, santificada pelo amor universal, é o instrumento mais precioso do Espírito para o seu aperfeiçoamento indefinido.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

A vida é um sonho penoso, / Do qual nos desperta a morte.
Referencia: ERNY, Alfred• O psiquismo experimental: estudo dos fenômenos psíquicos• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 2

[...] é uma força organizadora, que pode contrariar a tendência da matéria à V V desorganização. É uma força organizadora e pensante, que integra a matéria e a organiza, visto que, sem ela, toda matéria fica desorganizada.
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 2

[...] é um turbilhão contínuo, cuja diretiva, por mais complexa que seja, permanece constante. [...] (66, t. 2, cap.
1) [...] é uma força física inconsciente, organizadora e conservadora do corpo.
Referencia: FRANCINI, Walter• Doutor Esperanto: o romance de Lázaro Luís Zamenhof, criador da língua internacional• Com cartaprefácio do Dr• Mário Graciotti, da Academia Paulista de Letras• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - 1a narrativa

Considerada a vida uma sublime concessão de Deus, que se apresenta no corpo e fora dele, preexistindo-o e sobrevivendo-o, poder-se-á melhor enfrentar os desafios existenciais e as dificuldades que surgem, quando na busca da auto-iluminação. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Impedimentos à iluminação

[...] é uma sinfonia de bênçãos aguardando teus apontamentos e comentários.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Tramas do destino• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 46

[...] é uma grande tecelã e nas suas malhas ajusta os sentimentos ao império da ordem, para que o equilíbrio governe todas as ações entre as criaturas.
Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 2, cap• 9

[...] é grande fortuna para quem deve progredir.
Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 3, cap• 7

Vidas são experiências que se aglutinam, formando páginas de realidade.
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Pról•

A vida física é oportunidade purificadora, da qual, em regra, ninguém consegue eximir-se. Bênção divina, flui e reflui, facultando aprimoramento e libertação.
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 1

[...] é o hálito do Pai Celeste que a tudo vitaliza e sustenta...
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 5

A vida terrena é um relâmpago que brilha por momentos no ambiente proceloso deste orbe, e logo se extingue para se reacender perenemente nas paragens siderais.
Referencia: GIBIER, Paul• O Espiritismo: faquirismo ocidental: estudo histórico crítico, experimental• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - L• 1, Na pista da verdade

[...] a nossa vida é um tesouro divino, que nos foi confiado para cumprir uma missão terrena [...].
Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - L• 9, cap• 1

[...] a vida humana é uma série ininterrupta de refregas e de desilusões...
Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - L• 9, cap• 22

[...] a vida humana é uma intérmina cadeia, uma corrente que se compõe de muitos elos, cada qual terminando no sepulcro, para de novo se soldar em ulterior encarnação até que o Espírito adquira elevadas faculdades, ou atinja a perfeição.
Referencia: GAMA, Zilda• Na sombra e na luz• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - L• 1, cap• 7

Vida e morte, uma só coisa, / Verdade de toda gente: / A vida é a flor que desponta / Onde a morte é uma semente.
Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - cap• 173

[...] Em suas evoluções, a vida nada mais é que a manifestação cada vez mais completa do Espírito. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão

A vida, portanto, como efeito decorrente de um agente (princípio vital) sobre a matéria (fluido cósmico), tem, por V sustentação, a matéria e o princípio vital em estado de interação ativa, de forma contínua. Decorrente da mesma fonte original – pois reside no fluido magnético animal, que, por sua vez, não é outro senão o fluido vital – tem, contudo, a condição peculiar de veicular o contato com o princípio espiritual.
Referencia: MELO, Jacob• O passe: seu estudo, suas técnicas, sua prática• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4

[...] é amor e serviço, com Deus. [...]
Referencia: Ó, Fernando do• A dor do meu destino• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 2

A vida é a mais bela sinfonia de amor e luz que o Divino Poder organizou.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13

Não vivi, pois a vida é o sentimento / De tudo o que nos toca em sofrimento / Ou exalta no prazer. [...] (185, Nova[...] é um combate insano e dolorido / Que temos de vencer. [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sursum

[...] A vida é mesmo ingente aprendizado, / Onde o aluno, por vez desavisado, / Tem sempre ensanchas de recomeçar [...].
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Renovação

A vida humana não é um conjunto de artifícios. É escola da alma para a realidade maior.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mostremos o Mestre em nós

[...] é a manifestação da vontade de Deus: vida é amor.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sigamo-lo

[...] A vida, na sua expressão terrestre, é como uma árvore grandiosa. A infância é a sua ramagem verdejante. A mocidade se constitui de suas flores perfumadas e formosas. A velhice é o fruto da experiência e da sabedoria. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Boa nova• Pelo Espírito Humberto de Campos• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 9

[...] é a harmonia dos movimentos, resultante das trocas incessantes no seio da natureza visível e invisível. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 8

A vida em si é conjunto divino de experiências. Cada existência isolada oferece ao homem o proveito de novos conhecimentos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 22

[...] é trabalho, júbilo e criação na eternidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 68

A vida é sempre a iluminada escola.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 16

A vida é essência divina [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 17

A vida por toda parte / É todo um hino de amor, / Serve a nuvem, serve o vale, / Serve o monte, serve a flor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 18

Lembrai-vos de que a vida é a eternidade em ascensão [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53

A oportunidade sagrada é a vida. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A vida é um campo divino, onde a infância é a germinação da Humanidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é a gloriosa manifestação de Deus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

V V A vida é máquina divina da qual todos os seres são peças importantes e a cooperação é o fator essencial na produção da harmonia e do bem para todos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A vida é um câmbio divino do amor, em que nos alimentamos, uns aos outros, na ternura e na dedicação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Patrimônio da criação e divindade de todas as coisas, é a vida a vibração luminosa que se estende pelo infinito, dentro de sua grandeza e de seu sublime mistério.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é caminho em que nos cabe marchar para a frente, é sobretudo traçada pela Divina Sabedoria.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A vida é uma escola e cada criatura, dentro dela, deve dar a própria lição. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 26

[...] é um grande livro sem letras, em que as lições são as nossas próprias experiências.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 3a reunião

A vida é uma corrente sagrada de elos perfeitos que vai do campo subatômico até Deus [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Notícias

A vida não é trepidação de nervos, a corrida armamentista ou a tortura de contínua defesa. É expansão da alma e crescimento do homem interior, que se não coadunam com a arte de matar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Apreciações

A vida é curso avançado de aprimoramento, através do esforço e da luta. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 54

A vida é processo de crescimento da alma ao encontro da Grandeza Divina.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71

E perceber o sentido da vida é crescer em serviço e burilamento constantes.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 173

[...] é um jogo de circunstâncias que todo espírito deve entrosar para o bem, no mecanismo do seu destino. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

Lembre-se de que a vida e o tempo são concessões de Deus diretamente a você, e, acima de qualquer angústia ou provação, a vida e o tempo responderão a você com a bênção da luz ou com a experiência da sombra, como você quiser.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 39

[...] é o carro triunfante do progresso, avançando sobre as rodas do tempo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13

Enquanto no corpo físico, desfrutas o poder de controlar o pensamento, aparentando o que deves ser; no entanto, após a morte, eis que a vida é a verdade, mostrando-te como és.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Espíritos transviados

A vida humana, pois, apesar de transitória, é a chama que vos coloca em contato com o serviço de que necessitais para ascensão justa. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

[...] afirmação de imortalidade gloriosa com Jesus Cristo!
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 8

[...] é uma longa caminhada para a vitória que hoje não podemos compreender. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Bilhete filial

V Todavia, é preciso lembrar que a vida é permanente renovação, propelindo-nos a entender que o cultivo da bondade incessante é o recurso eficaz contra o assédio de toda influência perniciosa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Religião dos Espíritos: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 18a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Tentação e remédio

[...] é um cântico de trabalho e criação incessantes. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 24

[...] é aprimoramento incessante, até o dia da perfeição [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 60

[...] toda a vida, no fundo, é processo mental em manifestação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 23

A vida constitui encadeamento lógico de manifestações, e encontramos em toda parte a sucessão contínua de suas atividades, com a influenciação recípro ca entre todos os seres, salientando-se que cada coisa e cada criatura procede e depende de outras coisas e de outras criaturas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 24


Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
εἰ τίς ἔρχομαι πρός μέ καί οὐ μισέω ἑαυτού πατήρ καί μήτηρ καί γυνή καί καί καί ἀδελφός καί ἀδελφή δέ ἔτι ἑαυτού ψυχή οὐ δύναμαι εἶναι μοῦ μαθητής
Lucas 14: 26 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Se algum homem vier a mim, e não aborrecer a seu pai, e mãe, e esposa, e filhos, e irmãos, e irmãs, sim, e também a sua própria vida, ele não pode ser meu discípulo.
Lucas 14: 26 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Janeiro de 30
G1135
gynḗ
γυνή
esposa
(wife)
Substantivo - feminino acusativo singular
G1410
dýnamai
δύναμαι
sétimo filho de Jacó através de Zilpa, serva de Lia, e irmão legítimo de Aser
(Gad)
Substantivo
G1438
heautoû
ἑαυτοῦ
cortar, talhar, picar, derrubar, separar, cortar em dois, raspar
(cut down)
Verbo
G1473
egṓ
ἐγώ
exilados, exílio, cativeiro
(captive)
Substantivo
G1487
ei
εἰ
se
(If)
Conjunção
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G2064
érchomai
ἔρχομαι
vir
(are come)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
G2089
éti
ἔτι
ainda
(any longer)
Advérbio
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3101
mathētḗs
μαθητής
filho do rei Acazias e o oitavo rei de Judá
([pertained] to Joash)
Substantivo
G3384
mḗtēr
μήτηρ
lançar, atirar, jogar, derramar
(I have cast)
Verbo
G3404
miséō
μισέω
odiar, detestar, perseguir com ódio
(shall hate)
Verbo - futuro do indicativo ativo - 2ª pessoa do singular
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3756
ou
οὐ
o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
(and Carmi)
Substantivo
G3962
patḗr
πατήρ
um lugar no sudeste da Palestina junto ao limite do território dos cananeus, próximo a
(unto Lasha)
Substantivo
G4314
prós
πρός
pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
(of Mezahab)
Substantivo
G5037
τέ
um homem do Carmelo que rejeitou os mensageiros de Davi, e morreu de choque quando
(Nabal)
Substantivo
G5043
téknon
τέκνον
candeeiro, candelabro
(the lampstand)
Substantivo
G5100
tìs
τὶς
alguém, uma certa pessoa
(something)
Pronome interrogatório / indefinido - neutro acusativo singular
G5590
psychḗ
ψυχή
ficar tempestuoso, enfurecer
(and was very troubled)
Verbo
G79
adelphḗ
ἀδελφή
(N
(and there wrestled)
Verbo
G80
adelphós
ἀδελφός
O Nifal é o “passivo” do Qal - ver 8851
(small dust)
Substantivo


γυνή


(G1135)
gynḗ (goo-nay')

1135 γυνη gune

provavelmente da raíz de 1096; TDNT - 1:776,134; n f

  1. mulher de qualquer idade, seja virgem, ou casada, ou viúva
  2. uma esposa
    1. de uma noiva

δύναμαι


(G1410)
dýnamai (doo'-nam-ahee)

1410 δυναμαι dunamai

de afinidade incerta; TDNT - 2:284,186; v

  1. ser capaz, ter poder quer pela virtude da habilidade e recursos próprios de alguém, ou de um estado de mente, ou através de circunstâncias favoráveis, ou pela permissão de lei ou costume
  2. ser apto para fazer alguma coisa
  3. ser competente, forte e poderoso

ἑαυτοῦ


(G1438)
heautoû (heh-ow-too')

1438 εαυτου heautou

(incluindo todos os outros casos)

de um pronome reflexivo que caiu em desuso e o caso genitivo (caso dativo ou acusativo) de 846; pron

  1. ele mesmo, ela mesma, a si mesmo, eles ou elas mesmos, a si próprios

ἐγώ


(G1473)
egṓ (eg-o')

1473 εγω ego

um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

  1. Eu, me, minha, meu

εἰ


(G1487)
ei (i)

1487 ει ei

partícula primária de condicionalidade; conj

  1. se

εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

ἔρχομαι


(G2064)
érchomai (er'-khom-ahee)

2064 ερχομαι erchomai

voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

  1. vir
    1. de pessoas
      1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
      2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
  2. metáf.
    1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
    2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
  3. ir, seguir alguém

Sinônimos ver verbete 5818


ἔτι


(G2089)
éti (et'-ee)

2089 ετι eti

talvez semelhante a 2094; adv

  1. ainda
    1. de tempo
      1. de algo que foi outrora, ao passo que agora um estado diferente de coisas existe ou começou a existir
      2. de uma coisa que continua no presente
        1. até, agora
      3. com negativas
        1. não mais, já não
    2. de grau e crescimento
      1. até, ainda
      2. além, mais, além disso

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

μαθητής


(G3101)
mathētḗs (math-ay-tes')

3101 μαθητης mathetes

de 3129; TDNT - 4:415,552; n m

  1. aprendiz, pupilo, aluno, discípulo

μήτηρ


(G3384)
mḗtēr (may'-tare)

3384 μητερ meter

aparentemente, palavra primária; TDNT - 4:642,592; n f

mãe

metáf. fonte de algo, pátria


μισέω


(G3404)
miséō (mis-eh'-o)

3404 μισεω miseo

da palavra primária misos (ódio); TDNT - 4:683,597; v

odiar, detestar, perseguir com ódio

ser odiado, detestado



(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


οὐ


(G3756)
ou (oo)

3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

  1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

πατήρ


(G3962)
patḗr (pat-ayr')

3962 πατηρ pater

aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m

  1. gerador ou antepassado masculino
    1. antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
    2. antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
      1. pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
    3. alguém avançado em anos, o mais velho
  2. metáf.
    1. o originador e transmissor de algo
      1. os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
      2. alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
    2. alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
    3. um título de honra
      1. mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
      2. membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
  3. Deus é chamado o Pai
    1. das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
    2. de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
      1. de seres espirituais de todos os homens
    3. de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
    4. o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
      1. por Jesus Cristo mesmo
      2. pelos apóstolos

πρός


(G4314)
prós (pros)

4314 προς pros

forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

em benefício de

em, perto, por

para, em direção a, com, com respeito a


τέ


(G5037)
(teh)

5037 τε te

partícula primária (enclítica) de conecção ou adição; partícula

não apenas ... mas também

tanto ... como

tal ... tal


τέκνον


(G5043)
téknon (tek'-non)

5043 τεκνον teknon

da raíz de 5098; TDNT - 5:636,759; n n

  1. descendência, crianças
    1. criança
    2. menino, filho
    3. metáf.
      1. nome transferido para aquele relacionamento íntimo e recíproco formado entre os homens pelos laços do amor, amizade, confiança, da mesma forma que pais e filhos
      2. em atitude amorosa, como usado por patrões, auxiliares, mestres e outros: minha criança
      3. no NT, alunos ou discípulos são chamados filhos de seus mestres, porque estes pela sua instrução educam as mentes de seus alunos e moldam seu caráter
      4. filhos de Deus: no AT do “povo de Israel” que era especialmente amado por Deus. No NT, nos escritos de Paulo, todos que são conduzidos pelo Espírito de Deus e assim estreitamente relacionados com Deus
      5. filhos do diabo: aqueles que em pensamento e ação são estimulados pelo diabo, e assim refletem seu caráter
    4. metáf.
      1. de qualquer que depende de, é possuído por um desejo ou afeição para algo, é dependente de
      2. alguém que está sujeito a qualquer destino
        1. assim filhos de uma cidade: seus cidadãos e habitantes
      3. os admiradores da sabedoria, aquelas almas que foram educadas e moldadas pela sabedoria
      4. filhos amaldiçoados, expostos a uma maldição e destinados à ira ou penalidade de

        Deus

Sinônimos ver verbete 5868 e 5943


τὶς


(G5100)
tìs (tis)

5101 τις tis

τις (Strong G5100) Sem acento, é um pronome indefinido, correspondente ao latin (aliquis, quis, quidam)

Possui relação com τíς (Strong G5101) Com acento, é um pronome interrogativo. Praticamente todos os pronomes interrogativos das línguas latinas (quis? quid? cur?): Como?, Onde?, Quem?, O Que?, Por que?

Fonte: Miudinho - Mateus 16:8 {Aluizio Elias}

ψυχή


(G5590)
psychḗ (psoo-khay')

5590 ψυχη psuche

de 5594; TDNT - 9:608,1342; n f

  1. respiração
    1. fôlego da vida
      1. força vital que anima o corpo e é reconhecida pela respiração
        1. de animais
        2. de pessoas
    2. vida
    3. aquilo no qual há vida
      1. ser vivo, alma vivente
  2. alma
    1. o lugar dos sentimentos, desejos, afeições, aversões (nosso coração, alma etc.)
    2. a alma (humana) na medida em que é constituída por Deus; pelo uso correto da ajuda oferecida por Deus, pode alcançar seu o seu mais alto fim e eterna e segura bemaventurança. A alma considerada como um ser moral designado para vida eterna
    3. a alma como uma essência que difere do corpo e não é dissolvida pela morte (distinta de outras partes do corpo)

ἀδελφή


(G79)
adelphḗ (ad-el-fay')

79 αδελφη adelphe

de 80; TDNT 1:144,22; n f

  1. irmã
  2. alguém ligado pelo laço da religião cristã, irmã na fé

ἀδελφός


(G80)
adelphós (ad-el-fos')

80 αδελφος adelphos

de 1 (como uma partícula conectiva) e delphus (o ventre);

TDNT 1:144,22; n m

  1. um irmão, quer nascido dos mesmos pais ou apenas do mesmo pai ou da mesma mãe
  2. tendo o mesmo antepassado nacional, pertencendo ao mesmo povo ou compatriota
  3. qualquer companheiro ou homem
  4. um fiel companheiro, unido ao outro pelo vínculo da afeição
  5. um associado no emprego ou escritório
  6. irmãos em Cristo
    1. seus irmãos pelo sangue
    2. todos os homens
    3. apóstolos
    4. Cristãos, como aqueles que são elevados para o mesmo lugar celestial