Enciclopédia de Lucas 3:3-3
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Notas de rodapé da Bíblia Haroldo Dutra
- Notas de rodapé da LTT
- Mapas Históricos
- Apêndices
- Livros
- Locais
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Champlin
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Moody
- Francis Davidson
- John MacArthur
- Barclay
- O Evangelho em Carne e Osso
- Notas de Estudos jw.org
- Dicionário
- Strongs
Perícope
lc 3: 3
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Ele percorreu toda a circunvizinhança do Jordão, pregando batismo de arrependimento para remissão de pecados, |
ARC | E percorreu toda a terra ao redor do Jordão, pregando o batismo de arrependimento, para o perdão dos pecados; |
TB | Ele percorreu toda a circunvizinhança do Jordão, pregando o batismo de arrependimento para remissão de pecados, |
BGB | καὶ ἦλθεν εἰς ⸀πᾶσαν περίχωρον τοῦ Ἰορδάνου κηρύσσων βάπτισμα μετανοίας εἰς ἄφεσιν ἁμαρτιῶν, |
HD | E toda a circunvizinhança do Jordão veio até ele, enquanto anunciava o mergulho do arrependimento para perdão dos pecados, |
BKJ | E ele percorreu toda a região ao redor do Jordão, pregando o batismo do arrependimento para remissão dos pecados; |
LTT | E ele |
BJ2 | E ele percorreu toda a região do Jordão, proclamando um batismo de arrependimento para a remissão dos pecados, |
VULG | Et venit in omnem regionem Jordanis, prædicans baptismum pœnitentiæ in remissionem peccatorum, |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lucas 3:3
Referências Cruzadas
Mateus 3:5 | Então, ia ter com ele Jerusalém, e toda a Judeia, e toda a província adjacente ao Jordão; |
Mateus 3:11 | E eu, em verdade, vos batizo com água, para o arrependimento; mas aquele que vem após mim é mais poderoso do que eu; não sou digno de levar as suas sandálias; ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo. |
Marcos 1:4 | Apareceu João batizando no deserto e pregando o batismo de arrependimento, para remissão de pecados. |
Lucas 1:77 | para dar ao seu povo conhecimento da salvação, na remissão dos seus pecados, |
João 1:28 | Essas coisas aconteceram em Betânia, do outro lado do Jordão, onde João estava batizando. |
João 1:31 | E eu não o conhecia, mas, para que ele fosse manifestado a Israel, vim eu, por isso, batizando com água. |
João 3:26 | E foram ter com João e disseram-lhe: Rabi, aquele que estava contigo além do Jordão, do qual tu deste testemunho, ei-lo batizando, e todos vão ter com ele. |
Atos 13:24 | tendo primeiramente João, antes da vinda dele, pregado a todo o povo de Israel o batismo do arrependimento. |
Atos 19:4 | Mas Paulo disse: Certamente João batizou com o batismo do arrependimento, dizendo ao povo que cresse no que após ele havia de vir, isto é, em Jesus Cristo. |
Atos 22:16 | E, agora, por que te deténs? Levanta-te, e batiza-te, e lava os teus pecados, invocando o nome do Senhor. |
As notas de rodapé presentes na Bíblia versão Haroldo Dutra são comentários e explicações adicionais fornecidos pelo tradutor para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas de rodapé são baseadas em pesquisas, análises históricas, culturais e linguísticas, bem como em outras referências bíblicas, a fim de fornecer um contexto mais profundo e uma interpretação mais precisa do significado original do texto. As notas de rodapé são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Notas de rodapé da Bíblia (HD) - Haroldo Dutra
Lit. “lavar, imergir, mergulhar”. Posteriormente, a Igreja conferiu ao termo uma nuance técnica e teológica para expressar o sacramento do batismo.
As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
Notas de rodapé da LTT
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
Região da Sefalá
VALE DO RIFTE DO JORDÃOAs forças geológicas dominantes que esculpiram as características mais proeminentes do Levante são mais visíveis no Vale do Rifte do Jordão. Estendendo-se para além do Levante, a fissura geológica é conhecida como Vale do Rifte Afro-Árabe. Um bloco rebaixado confinado por duas falhas geológicas paralelas começa no sudeste da Turquia e se estende para o sul, atravessando o Levante e chegando até o golfo de Ácaba. A partir daí, a fratura avança para o sul, numa linha que corre paralela ao mar Vermelho, até a Etiópia, resultando na separação entre a península Árabe e a África. Na base do mar Vermelho, a própria falha geológica se divide: um braço oriental faz separação entre, de um lado, a placa Árabe e, de outro, a placa Somali e o "Chifre da África" e se estende até as profundezas do oceano Indico; um braço ocidental começa a penetrar diagonalmente na Etiópia, Quênia, Uganda, Tanzânia, Malaui e Moçambique. Conhecida naqueles segmentos como o "Grande Vale do Rifte Africano", essa rachadura geológica é a responsável pela criação dos lagos mais alongados da África Oriental (Turkana, Alberto, Eduardo, Kivu, Tanganica, Malaui), pela formação do lago Vitória e por fazer a ilha de Madagascar se separar do continente africano, Aqui, entalhada na crosta terrestre, há uma falha geológica que, sozinha, estende-se continuamente por mais de 6.400 quilômetros - 60 graus de latitude ou cerca de um sexto da circunferência da Terra. Pelo que se sabe, essa falha representa também a mais profunda fissura na superfície da Terra, e o ponto mais profundo ao longo do corte continental fica às margens do mar Morto. Aí, ao lado da margem ocidental, uma sucessão de falhas secundárias, bem próximas umas das outras e que correm em paralelo com a falha principal, tem dado aos cientistas oportunidade de estudar e avaliar a profundidade de deslocamento. Perfurações demonstraram ocorrência de deslocamentos verticais que chegam
1) Há relatos de que, em 7 e 8 de dezembro de 1267, um abalo desmoronou o rochedo íngreme existente ao lado do rio Jordão, em Damiya, o que causou o represamento do Jordão durante cerca de 10 horas.
2) Por volta do meio-dia de 14 de janeiro de 1546, ocorreu um terremoto cujo epicentro foi perto da cidade samaritana de Nablus (Siquém), de novo interrompendo a vazão do rio Jordão - desta vez durante cerca de dois dias.
3) Em 1.° de janeiro de 1837, um forte terremoto, com múltiplos epicentros, atingiu Israel e Jordânia. Na Galileia, quatro mil moradores da cidade de Safed foram mortos, bem como outros mil nas regiões ao redor. Toda a aldeia de Gush Halav foi destruída. No centro de Israel, duas ruas residenciais desapareceram completamente em Nablus, e um hotel desabou em Jericó, provocando ainda mais mortes. Os dois lados do que atualmente é conhecido como ponte Allenby foram deslocados.
Até mesmo em Amã, a mais de 160 quilômetros de distância, há registros de muitos danos causados por esse tremor.
4) Em 11 de julho de 1927, houve um terremoto no início da tarde, seu epicentro parece ter sido em algum ponto do lado norte do mar MortoS Há informações de que esse tremor provocou o desabamento de um paredão de terra de 45 metros, próximo de Damiya. Esse desabamento destruiu uma estrada e represou o Jordão durante 21 horas e meia (embora esta seja uma informação de segunda mão que, em anos recentes, tem sido questionada). Não se pode excluir a possibilidade de que um acontecimento semelhante tenha ocorrido quando Israel atravessou o Jordão "a seco" (Js
Depois de fazer um levantamento do Vale do Rifte do Jordão como um todo, examinemos suas várias partes.
Primeiro, a uma altitude de 2.814 metros, o monte Hermom tem uma precipitação anual de 1.520 milímetros de chuva e permanece coberto de neve o ano todo (cp. Jr
Descendo pelas encostas ou borbulhando em seu sopé, existem centenas de fontes e regatos que se juntam para formar os quatro principais cursos d'água que dão origem ao Jordão. O curso d'água mais a oeste - Ayun (n. Bareighit) - surge perto da moderna Metulla, cidade fronteiriça israelense, e segue quase diretamente para o sul. Não longe dali, fica o curso maior, o rio Senir (n. Habani), que tem origem no lado ocidental do Hermom, em frente à aldeia libanesa de Hasbiyya. O rio Da/Leda nasce no sopé do sítio bíblico de Dá (n. Qadi), e o rio Hermom (n. Banias) aflora das cavernas próximas ao local da moderna Banyas. Quando, por fim, juntam-se para formar um único curso d'água perto do lago Hula, as águas já desceram a uma altitude aproximada de apenas 90 metros acima do nível do mar.
Prosseguindo seu fluxo descendente, as águas chegam ao mar da Galileia (Mt
1) ou simplesmente "o mar" (Mt
Flanqueado pela região montanhosa da Baixa Galileia a oeste e pelo Gola a leste, no mar da Galileia deve ter havido intensa atividade ao longo de todo o período bíblico.
Cafarnaum, próxima de onde passa a Grande Estrada Principal, revela indícios de ocupação já em 8000 a.C. e pelo menos 25 outros locais na Baixa Galileia foram ocupados já na 1dade do Bronze Inicial. Mas foi no período romano que a atividade humana na região alcançou o ápice. Os rabinos afirmavam: "O Senhor criou sete mares, mas o mar de Genesaré é seu deleite.
O mar da Galileia também deleitou Herodes Antipas, que, as suas margens, construiu a cidade de Tiberíades, com seus inúmeros adornos arquitetônicos de grandeza romana.
Nas proximidades, foram construídos banhos romanos em Hamate, um hipódromo em Magdala (Tariqueia), bem como muitas aldeias, casas suntuosas, muitas ruas pavimentadas e numerosas arcadas. Desse modo, na época do Novo Testamento, o mar estava experimentando tempos de relativa prosperidade, em grande parte relacionada com uma florescente indústria pesqueira que, estima-se, chegava a apanhar 2 mil toneladas de peixe. Em meados da década de 1980, quando o nível da água ficou bem baixo, descobriu-se mais de uma dúzia de portos romanos circundando o mar da Galileia. Essa prosperidade se reflete em vários incidentes narrados nos Evangelhos e que aconteceram perto do Mar. Por exemplo, a parábola de Jesus sobre um rico tolo que achou recomendável derrubar seus celeiros e construir outros ainda maiores foi proferida às margens do Mar (Lc
Há uma distância em linha reta de apenas 120 quilômetros separando o mar da Galileia e o mar Morto. No entanto, entre um e outro, o rio Jordão serpenteia por cerca de 240 quilômetros (observe-se, que é possível que, da Antiguidade bíblica para cá, tenha ocorrido uma mudanca no ponto em que o Jordão entra no mar da Galileia e no ponto em que dele sai). Aí o rebaixado Vale do Rifte, às vezes chamado de "o Ghor" ("depressão"), varia de largura, entre 3,2 e 6,4 quilômetros, embora alargue nas bacias de Bete-Sea e Jericó. O próprio Jordão corre ao longo do leito sinuoso mais baixo do Ghor - atravessando uma mata fechada, baixa e emaranhada de tamargueiras, álamos e oleandros, espinheiros pontudos e toras espalhadas e podres trazidas pela água (2Rs
Alguns textos bíblicos dão a entender que, na Antiguidade, animais selvagens habitavam essa mata fechada (1Sm
No fim de seu curso, o rio Jordão desaguava no mar Morto ou, tal como é chamado na Bíblia, mar Salgado (Gn
O mar Morto é um lago sem saída (sem acesso para os oceanos) que mede cerca de 16 quilômetros de largura, aproximadamente 80 quilômetros de comprimento e alcança uma profundidade de pouco mais de 300 metros em um ponto de sua bacia norte. Contrastando fortemente com isso, nos dias atuais a bacia rasa no sul não tem água, mas é quase certo que teve um mínimo de 3 a 9 metros de água durante toda a era bíblica. A altitude extremamente baixa do mar Morto cria uma imensa e extensa bacia de captação de aproximadamente 70 mil quilômetros quadrados, o que faz dele o maior sistema hidrológico do Levante em área. Antes da construção de açudes e da escavação de canais de drenagem nessa área de captação, durante o século 20.9 calcula-se que o mar Morto recebia um total de 2,757 bilhões de metros cúbicos anuais de água, o que teria exigido uma média diária de evaporação na ordem de 5,47 milhões de metros cúbicos a fim de manter um equilíbrio no nível da água. Antes que houvesse esses modernos esforços de conservação, o despejo de água apenas do sistema do rio Jordão era de cerca de 1,335 bilhão de metros cúbicos por ano, o que significa que, durante a maior parte da Antiguidade bíblica, o Baixo Jordão deve ter tido uma vazão com o volume aproximado de rios como o Colorado ou o Susquehanna, ao passo que, hoje, sua vazão é de apenas uma fração disso. O mar Morto também é o lago mais hipersalino do mundo.
A salinidade média dos oceanos é de 3,5%. O Grande Lago Salgado, nos Estados Unidos, tem aproximadamente 18% de sal, e a baía Shark, na Austrália, tem um índice de salinidade pouco superior a 20%. Mas vários fatores combinam para criar, no mar Morto, uma salinidade hídrica que vai de 26 a 35%: (1) ele é alimentado por alguns cursos d'água que têm uma salinidade incomum, passando por solo nitroso e fontes sulfurosas; (2) é contaminado pela adição de sais químicos encontrados na falha geológica que existe embaixo dele (cloreto de sódio, cloreto de cálcio. cloreto de potássio. brometo de magnésio); (3) é exposto à contaminação resultante da erosão do monte Sedom, que é um plugue de rocha salina muito profundo e massivamente poroso que se estende por 8 quilômetros ao longo de sua margem sudoeste. O elevado teor de sal impede a vida aquática no mar Morto.com exceção de uns poucos micro-organismos (bactérias simples, algas verdes e vermelhas, protozoários) descobertos recentemente Contudo, ao longo da história, os minerais do mar Morto às vezes levaram a um aumento do valor das propriedades ao redor. Pelo menos desde o período neolítico um produto primário bastante valorizado é o betume. uma forma de petróleo endurecido por meio da evaporação e oxidação. utilizado para vedar e colar, confeccionar cestos, na medicina e na fabricação de tijolos de barro. Betume do mar Morto foi empregado como conservante em múmias do Egito antigo. Durante o período do Novo Testamento, os nabateus controlavam o comércio do betume do mar Morto, e há uma teoria de que a ânsia de Cleópatra em controlar o comércio de betume estimulou seu desejo de governar a região ao redor do mar Morto.
Também havia grande procura pelo bálsamo do mar Morto, o perfume e medicamento mais apreciado no mundo clássico. Dizem que Galeno, o eminente médico do segundo século d.C. ligado ao famoso Asclépio, em Pérgamo, viajou de sua cidade na Ásia Menor até o mar Morto com o propósito específico de voltar com o "bálsamo verdadeiro" O cloreto de potássio, outro mineral do mar Morto, tornou-se popular no século 20 devido ao emprego na fabricação de fertilizantes químicos. Ao mesmo tempo, banhos nas fontes termominerais ao longo das margens do mar Morto tornaram-se um tratamento popular para vários problemas de pele, especialmente a psoríase. Com isso, talvez se possa dizer que, em tempos recentes, o mar Morto passou a viver. Na Antiguidade, porém, a descrição sinistra do precipício do mar Morto se reflete nas páginas das Escrituras. A destruição de Sodoma e Gomorra (Gn
19) ocorreu bem próximo desse mar. Embora haja interpretações diferentes sobre a natureza exata da destruição que caiu sobre as duas cidades, seja como erupção vulcânica seja como explosão espontânea de bolsões de betume abaixo da superfície do solo, colunas cársticas de sal (conhecidas como "mulher de L6") são um fenômeno frequente na região do mar Morto. Pode-se quase adivinhar que o deserto uivante ao redor do mar Morto deve ter proporcionado um refúgio apropriado para o fugitivo Davi (1Sm
Por outro lado, o profeta Ezequiel (47.1-12; Zc
148) vislumbrou um tempo quando até mesmo as águas salgadas do mar Morto passarão por uma recriação total e não serão mais sombrias e sem vida, mas estarão plenas de vitalidade. Começando com o Sebkha (pântanos salgados) ao sul do mar Morto, o Grande Vale do Rifte forma uma espécie de vala arredondada que se estreita até chegar ao golfo de Ácaba. Ali começa a se alargar de novo, na direção do mar Vermelho, e o golfo é flanqueado por encostas escarpadas e penhascos altos que superam os 750 metros de altura. Por sua vez, no golfo de Ácaba, a apenas 1,6 quilômetro de distância desses penhascos, há abismos cuja profundidade da água ultrapassa os
PLANALTO DA TRANSJORDÂNIA
A quarta zona fisiográfica, a que fica mais a leste, é conhecida como Planalto da Transjordânia. A região do planalto ladeia imediatamente a Arabá, e é chamada na Bíblia de "além do Jordão" (Gn
UMA TERRA SEM RECURSOS
A terra designada para o Israel bíblico possui bem poucos recursos físicos e econômicos. Ela não contem praticamente nenhum metal precioso (pequenas quantidades de minério de cobre de baixo valor e um pouco de ferro e manganês) e uma gama bem limitada de minerais (alguns da área do mar Morto tendem a evaporar). Descobriu-se gás natural no Neguebe. Apesar de repetidas afirmações em contrário, ali não foram encontrados campos significativos de petróleo. A terra tem escassos recursos de madeira de lei e não tem suprimento suficiente de água doce (v. seções seguintes sobre hidrologia e arborização).
![Região da Defalá Região da Defalá](/uploads/appendix/1667922116-a1.png)
![A falha Geológica afro-árabe A falha Geológica afro-árabe](/uploads/appendix/1667922116-a2.png)
![O Mar da Galileia O Mar da Galileia](/uploads/appendix/1667922116-a3.png)
![O Mar Morto O Mar Morto](/uploads/appendix/1667922116-a4.png)
Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.
Apêndices
Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus
As tabelas a seguir estão relacionadas aos mapas das viagens de Jesus e seu trabalho de pregação. As setas nos mapas não representam exatamente as rotas usadas, mas indicam principalmente a direção. O símbolo “c.” significa “cerca de” ou “por volta de”.
DATA |
LUGAR |
ACONTECIMENTO |
MATEUS |
MARCOS |
LUCAS |
JOÃO |
---|---|---|---|---|---|---|
3 a.C. |
Templo em Jerusalém |
Anjo Gabriel profetiza a Zacarias o nascimento de João Batista |
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c. 2 a.C. |
Nazaré; Judeia |
Anjo Gabriel profetiza a Maria o nascimento de Jesus; ela visita Elisabete |
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2 a.C. |
Região montanhosa da Judeia |
Nasce João Batista e recebe nome; Zacarias profetiza; João vive no deserto |
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2 a.C., c. 1.º de outubro |
Belém |
Nasce Jesus; “a Palavra se tornou carne” |
Jo |
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Perto de Belém; Belém |
Anjo anuncia as boas novas aos pastores; anjos louvam a Deus; pastores visitam o bebê Jesus |
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Belém; Jerusalém |
Jesus é circuncidado (8.º dia); seus pais o apresentam no templo (após 40.º dia) |
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1 a.C. ou 1 d.C. |
Jerusalém; Belém; Egito; Nazaré |
Visita dos astrólogos; família foge para o Egito; Herodes mata meninos de até dois anos; família volta do Egito e vai morar em Nazaré |
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12 d.C., Páscoa |
Jerusalém |
Jesus, aos 12 anos, faz perguntas aos instrutores no templo |
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Nazaré |
Volta a Nazaré; continua sujeito aos pais; aprende carpintaria; Maria cria mais quatro filhos, além de filhas (Mt |
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29 d.C., c. abril |
Deserto, rio Jordão |
João Batista inicia seu ministério |
Jo |
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.
Locais
JORDÃO
Atualmente: ISRAELConstitui a grande fenda geológica O Rift Valley, que se limita no sentido norte-sul, pela costa mediterrânea ao ocidente, e pela presença do grande deserto ao oriente, divide a região em duas zonas distintas: a Cisjordânia, entre o rio Jordão e o Mar Mediterrâneo, onde se localiza o atual Estado de ISRAEL e a Transjordânia entre o rio Jordão e o deserto Arábico, que corresponde a atual Jordânia. Neste vale, ocorre um sistema hidrográfico que desemboca no Mar Morto. As nascentes principais do rio Jordão são três. A primeira nasce em Bânias, no monte Hermom (2814 m), que é a última elevação da cordilheira do Antilíbano e serve de marco divisório entre Israel e Líbano. Neste vale ficava a cidade de Cesaréia de Filipe, capital da tetrarquia deste principe herodiano. A segunda nascente do Jordão, mais a oeste, é Ain Led dan, próximo às ruinas de Dâ (Tel Dan), hoje, um Parque Nacional. E a terceira é o Hasbani, arroio que desce de Begaa no Líbano. Os três formavam o lago Hule – hoje seco e com suas águas canalizadas. A seus lados emergem colinas verdes que dão início aos sistemas montanhosos da Galiléia e de Basã na Cisjordânia e na Transjordânia, respectivamente. A partir daí o Jordão se estreita numa paisagem de basaltos em plena fossa tectônica, e desce em corredeiras desde o nível do Mediterrâneo, até o Mar da Galiléia, a 211 metros abaixo do nível do mar. Fatos citados: a travessia para entrar em Canaâ no tempo de Josué, a cura de Naamã, a vida de João Batista, que nesse rio batizou Jesus.
![Mapa Bíblico de JORDÃO Mapa Bíblico de JORDÃO](/uploads/map/6244b928d64726244b928d6475.png)
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
A PREPARAÇÃO PARA O MINISTÉRIO DE CRISTO
Lucas
A. A PREGAÇÃO DE JOÃO
1. João 1nicia o Seu Ministério (3:1-6)
Os três Evangelhos Sinóticos tratam do ministério de João. Para uma argumenta-ção mais detalhada, veja os comentários sobre Mateus
No ano quinze do império de Tibério César (1). Somente Lucas tenta fixar a data do início do ministério de João, e ele o faz com considerável número de detalhes. Ele não somente fornece o ano específico do reinado do imperador romano na época, mas também cita os governadores ou tetrarcas encarregados de todas as divisões da região palestina. Embora ele inclua os sumos sacerdotes, fica claro que as datas são mais para os leitores gentios do que para os judeus. Esta datação específica e cuidadosa é também uma característica dos historiadores gregos' – uma das muitas evidências de que Lucas era grego, e não judeu.
A data fornecida assinala o começo do ministério de João, mas para Lucas este mi-nistério era simplesmente o prefácio ou a introdução ao ministério de Jesus. Era o acon-tecimento de abertura da "Grande Aventura". Marcos considerou o ministério de João como sendo "o Princípio do evangelho de Jesus Cristo..." (1.1).
A questão sobre quando foi este ano quinze do reinado de Tibério é um assunto que tem causado várias discussões. Tibério tornou-se imperador devido à morte de Augusto, em 14-15 d.C. Se o décimo quinto ano for contado a partir dessa data, corresponderia a 28-29 d.C. Mas isto significaria que Jesus era mais velho do que Lucas afirma que era (3.23), ou que havia nascido dois anos mais tarde do que normalmente se acredita que Ele nasceu (por volta de 4 a.C.). Alguns estudiosos argumentam que Lucas está contan-do o reinado de Tibério a partir de 11-12 d.C., quando ele passou a governar juntamente com o seu padrasto, Augusto. Esta tese tem sido atacada e acusada de não estar de acordo com a maneira como os historiadores romanos datavam os eventos na história romana — o costume era fixar a data no início do reinado de um imperador que estivesse na condição de único governante. Entretanto, Lucas não era um historiador romano, e há provas que mostram que o costume de datar desde o início de um governo conjunto era seguido no Oriente.' Como Lucas viveu, foi educado e escreveu no Oriente, é mais razoável supor que ele tenha seguido o costume oriental de datar os aconte-cimentos nos seus escritos. No exemplo atual, portanto, ele está datando desde o início do governo conjunto de Tibério e Augusto — 11-12 d.C. — e assim o ministério de João começou em 26-27 d.C.'
Sendo Pôncio Pilatos governador da Judéia. O seu título exato era "procura-dor". Ele ocupou este posto de 26 a 36 d.C. e era subordinado ao governador da Síria.
Sendo... Herodes, tetrarca da Galiléia. Este era Herodes Antipas, o filho de Herodes, o Grande, e irmão de Arquelau. Ele governou a Galiléia e a Peréia de 4 a.C. a 39 d.C. Tetrarca quer dizer "governador de um quarto". Originalmente, o termo era usado para designar um governador subordinado encarregado de uma quarta parte dos domínios do seu superior. Na época da narrativa de Lucas, a divisão matemática exata já não era tão respeitada.
Herodes, o Grande, dividiu o seu reino no seu testamento. A Judéia foi designada a Arquelau, cujo título era "etnarca" ("governador de um povo ou de uma nação"), um título um pouco mais elevado do que "tetrarca", o título dado àqueles que governavam as demais divisões do antigo reino de Herodes. Depois de seis anos de governo, Arquelau foi deposto e a Judéia foi anexada ao Império.
Seu irmão Filipe, tetrarca da Ituréia e da província de Traconites. Filipe era o melhor da família de Herodes. Ele governou de 4 a.C. a 34 d.C. A sua tetrarquia ficava a leste do Jordão e ao norte da Peréia. Lisânias era o tetrarca de Abilene, que ficava imediatamente ao norte da Ituréia e a sudoeste de Damasco (veja o mapa). Lisânias não é mencionado na história secular.'
Sendo Anás e Caifás sumos sacerdotes (2). Este fenômeno aparentemente es-tranho, de haver dois sumos sacerdotes ao mesmo tempo, é justificado pelo fato de Anás, o sumo sacerdote legítimo, ter sido deposto aproximadamente quinze anos antes por Valério Grato, o antecessor de Pilatos, mas continuou a ser considerado como sumo sacerdote pela maioria dos seus compatriotas. Durante este período, quatro outros tinham estado no cargo oficialmente, e o último deles era Caifás, o genro de Anás, que serviu de 17 a 36 d.C.
A recusa, por parte do povo, de reconhecer a deposição da Anás, sem dúvida se devia ao fato de que no sistema mosaico se supunha que os sumos sacerdotes tinham um cargo vitalício. Também é importante lembrar que não se esperava que o povo reconhecesse um ato de um oficial romano pagão (gentio) que destituiu um oficial religioso judeu. Nenhum judeu ortodoxo poderia admitir que um romano tivesse tal autoridade. Também é bastante possível que Anás, embora tendo uma posição não oficial como sumo sacerdote, estivesse ocupando a importante posição de nasi, ou presidente, do Sinédrio. Segundo o que está escrito no livro... do profeta Isaías (4). Esta passagem de Isaías, capítulo 40, é citada nos três Evangelhos Sinóticos, mas Lucas cita um trecho maior — uma parte do versículo 5 não é mencionada pelos outros dois evangelistas. Lucas também é mais fiel à Septuaginta do que os outros Sinóticos.
A expressão Todo vale se encherá, e se abaixará todo monte e outeiro (5), vem de Isaías
1) Os vales de vida ímpia devem ser preenchidos;
2) os montes e outeiros do orgulho e da hipocrisia deverão ser trazidos até o plano da verdadeira humil-dade;
3) os caminhos tortuosos e escabrosos deverão ser colocados em conformidade com a vontade do Rei.
Toda carne verá a salvação de Deus (6). Esta não é uma parte da passagem de Isaías 40, mas uma tradução livre de Isaías
Esta passagem sugere o pensamento: "Como se preparar para o novo nascimento". O texto seria Preparai o caminho do Senhor, 4; o "como" se encontra no versículo 5, que dá a prescrição de Deus:
1) Todo vale se encherá;
2) se abaixará todo... outeiro;
3) o que é tortuoso se endireitará;
4) os caminhos escabrosos se aplanarão. O versículo 6 dá o resultado desta preparação: Toda carne verá a salvação de Deus. Isto é o que acontece quando sobrevêm o verdadeiro avivamento.
- Um Pregador Destemido (3:7-9)
Para uma discussão sobre o conteúdo desta passagem, veja os comentários sobre Mateus
- O que Devo Fazer? (3:10-14)
Nestes versículos, João é mais o conselheiro do que o evangelista. Aqui ele lida com problemas característicos de grupos específicos — problemas que poderiam impedir ou atrapalhar a vida espiritual daqueles que os confrontavam.
E a multidão o interrogava... Que faremos, pois? E, respondendo ele... Quem tiver duas túnicas, que reparta com o que não tem... (10-11). A multidão significa, literalmente, "a massa". Eles representavam um grupo representativo da população, por isso a resposta de João era aplicável a todos — era um princípio universal. Este é o prin-cípio que agora chamamos de caridade cristã ou amor fraterno. O apóstolo João afirma a mesma verdade negativamente, quando diz: "Quem, pois, tiver bens do mundo e, vendo
- seu irmão necessitado, lhe cerrar o seu coração, como estará nele a caridade [ou o amor] de Deus?" (1 Jo
3: ). O oposto deste princípio é o egoísmo, que tanto desonra a Deus como é autodestrutivo. E quem tiver alimentos, que faça da mesma maneira. A comida e as roupas são as necessidades materiais mais básicas do homem, e o amor cristão não pode ficar indiferente na presença de alguém que não tenha essas coisas.17
Chegaram também uns publicanos... e disseram-lhe: ...que devemos fa-zer? (12). Aqui estava um grupo homogêneo que tinha uma fraqueza característica. Esta é a primeira menção feita aos publicanos na história dos Evangelhos, mas Lucas os traz freqüentemente à sua narrativa no restante do seu Evangelho. Estes arrecada-dores de impostos para os romanos geralmente eram detestados por uma dupla razão:
1) eles arrecadavam impostos para um poder estrangeiro que não era bem-vindo, e
2) quase sempre eram desonestos, cobrando mais do que era devido. A pergunta e o desejo deles no sentido de serem batizados indica que procuravam a salvação com sincerida-de. O fato de João não os condenar, como fez com os fariseus e os saduceus, confirma esta interpretação.
Não peçais mais do que aquilo que vos está ordenado (13). João deu a respos-ta perfeita, porque este era o antídoto perfeito para a fraqueza característica deles. Aqui percebemos a exigência da honestidade pessoal em todos os relacionamentos.
E uns soldados o interrogaram também, dizendo: E nós, que faremos? (14) E a resposta de João é, novamente, muito apropriada: A ninguém trateis mal, nem defraudeis e contentai-vos com o vosso soldo. Isto abrange as três tentações mais comuns dos soldados. Nas respostas de João aos publicanos e aos soldados, podemos ver uma das muitas evidências no Novo Testamento do fato de que Deus se propõe a revolu-cionar a sociedade, não por meio de uma mudança brusca da estrutura social exterior, mas por meio de uma revolução interior e pessoal, e pela renovação (pelo novo nascimen-to) dos indivíduos que compõem a sociedade. As mudanças sociais exteriores devem ser o resultado da mudança interior dos indivíduos.
4. Quem é João (3:15-17)
Para uma discussão completa sobre estes versículos, veja os comentários sobre Mateus
Nos versículos
1) com-paração: ambos foram batismos — atos, não processos;
2) Contraste: a água versus o fogo; o arrependimento versus o Espírito;
3) Conseqüência: nunca se apaga.
5. João e Herodes (3:18-20)
O versículo 18 é outro daqueles elos literários entre os acontecimentos que carac-terizam o Evangelho de Lucas e marcam a sua superioridade literária em relação aos outros dois Sinóticos. Lucas resume todo o resto da pregação de João nas muitas ou-tras coisas que ele pregava ao povo.
Sendo, porém, o tetrarca Herodes repreendido por ele... acrescentou a to-das as outras ainda esta, a de encerrar João num cárcere (19-20). Mateus dá esta informação muito mais tarde' — depois da morte de João — e somente com a finalidade de explicar a crença de Herodes de que Jesus era João ressuscitado dos mortos. Lucas, sendo novamente mais literário, usa esta informação como a conclusão da sua narrativa do ministério de João, apresentando-o, conseqüentemente, como uma unidade.
- O BATISMO DE JESUS, 3:21-22
Em sua narrativa do Batismo, Lucas é muito mais conciso que Mateus, e até mesmo ligeiramente mais conciso que Marcos. Para uma argumentação a respeito, veja os co-mentários sobre Mateus
- A GENEALOGIA DE JESUS, 3:23-38
Jesus...começava a ser de quase trinta anos (23). Esta era a idade com a qual os sacerdotes e os levitas iniciavam o seu serviço, e também aquela em que os escribas poderiam começar a ensinar legalmente. Jesus tinha atingido a idade em que Ele pode-ria iniciar o seu ministério público.
Sendo (como se cuidava) filho de José, e José, de Eli... (23). Aqui Lucas nos apresenta a genealogia de Jesus. O Evangelho de Mateus começa com uma genealogia, ao passo que Lucas a coloca aqui, no início do ministério público de Jesus. Este é o ponto em que Jesus se torna o principal Personagem da narrativa de Lucas. Os dois autores traçam a genealogia através de Davi, mas Mateus retrocede até Abraão, interessado na relação de Jesus com a nação de Israel, ao passo que Lucas retrocede até Adão. Ele apresenta Cristo não apenas como o Messias judeu prometido, o Filho de Davi, mas como o Salvador do mundo e o Filho de Adão. Outro contraste entre os dois relatos é o fato de que Mateus inicia a genealogia em Abraão e termina em Jesus, enquanto Lucas inicia em Jesus e retrocede para terminar em Adão e Deus.
Além destas três diferenças, existe outra que é mais difícil de explicar: os nomes nas duas listas diferem no período compreendido entre Davi e Cristo. Muitos estudiosos afir-mam que as duas listas fornecem a genealogia de José. Outros acreditam que a genealogia de Mateus corresponde aos antepassados de José, ao passo que a de Lucas corresponde aos de Maria. Godet traduziu a última metade do versículo 23 como: "sendo filho — pen-sava-se, de José — de Eli", ou seja, Jesus é identificado como o "filho" do seu avô materno, Elis . Conseqüentemente, esta é a genealogia de Maria.
Champlin
Genebra
3:1
A longa referência cronológica de Lucas começa com o ministério de João Batista, provavelmente cerca de 27-29 d.C.
Pôncio Pilatos. No seu testamento, Herodes, o Grande, deixou a Judéia para seu filho Arquelau, e outros territórios para seus filhos Filipe e Antipas. Porém, Arquelau governou tão mau, que os Romanos o removeram no ano 6 d.C. e indicaram seu próprio governador. Pôncio Pilatos foi o quinto governador da Judéia, servindo ali de 26-36 d.C.
tetrarca. Um tetrarca era um rei sem importância. “Herodes” aqui é Herodes Antipas. A região de Filipe ficava a nordeste do Mar da Galiléia. Nada mais é conhecido de Lisânias, mas Abilene ficava ao norte das outras regiões.
* 3:2
Os judeus tinham só um sumo sacerdote por vez. Anás tinha sido deposto pelos Romanos que, para o seu lugar, escolheram Caifás, seu genro. Os romanos cuidavam para que Caifás exercesse as funções oficiais, porém, muitos judeus ainda consideravam Anás o verdadeiro sumo sacerdote.
veio a palavra de Deus. A mensagem de João Batista não era dele mesmo, mas era a palavra dinâmica do próprio Deus.
* 3:3
batismo de arrependimento. Os judeus batizavam os gentios, se eles desejassem fazer parte do povo de Deus. A veemência da prática de João era uma forma de chamar os judeus a se submeterem ao rito que consideravam conveniente só para os gentios. João buscava uma mudança no coração dos judeus. Ver nota em Mt
* 3.4-6
Todos os quatro Evangelhos aplicam Isaías
* 3:7-8
Uma forte advertência é dirigida àqueles que reivindicavam a Abraão como pai. O fato de ser judeu não livraria ninguém do juízo vindouro.
* 3:9
está posto o machado à raiz. Esta frase aponta para um juízo certo e repentino.
fogo. Um símbolo de juízo.
* 3:11
A túnica era uma roupa de baixo; normalmente só uma era usada. João sugere que o homem que possui duas para seu uso deve dar a de reserva a alguém que não tem nenhuma, o mesmo fazendo com os alimentos.
* 3:12
publicanos. Os impostos romanos eram cobrados por agentes que pagavam pelo direito de cobrar impostos numa cidade. Eles pagavam aos Romanos aquilo que foi tratado e coletavam mais para o seu próprio salário. Eram fortemente tentados a se enriquecerem, coletando muito mais do que seria razoável. Os coletores judeus eram desprezados como colaboradores da força romana de ocupação. Eram excluídos da vida religiosa das sinagogas e do templo.
* 3:14
Como os coletores de impostos, os soldados eram tentados a usar sua posição para enriquecer-se. João aprecia a honestidade de todos. Todos os quatro Evangelhos tem um relato do ministério de João Batista, quando ele chamava o povo ao arrependimento como preparação para a vinda de Jesus. Só Lucas nos diz aquilo que João disse aos questionadores que queriam entender o que a mensagem de João significava para eles.
* 3:15
Especulações messiânicas estavam no ar, porém, João disse claramente que ele não era o Messias, pois um maior do que ele viria.
* 3:16
não sou digno de desatar-lhe as correias. Nas escolas rabínicas o aluno não pagava a seu professor. Exigia-se que ele prestasse serviços, mas não o de desatar as sandálias, que era considerado um trabalho muito servil. João coloca-se numa posição humilde.
fogo.
O batismo com fogo aponta para o juízo (v.9, nota). A pá “para limpar sua eira” é outro símbolo para o juízo (v.17). Trabalhadores usavam a pá para atirar grãos colhidos ao vento, deixando os grãos caírem diretamente no solo, e a palha voava para longe. E quando arrumavam a eira, a palha era queimada.
* 3:19-20
Herodes Antipas divorciou-se de sua esposa e casou-se com sua sobrinha Herodias, que era também sua cunhada (Mc
* 3:21
Jesus identificou-se com os pecadores por submeter-se ao batismo deles. Ver “O Batismo de Jesus”, em Marcos
* 3:22
Todos os quatro Evangelhos nos dizem que o Espírito Santo desceu sobre Jesus nesta ocasião. Pombas eram importantes no sistema sacrificial do Antigo Testamento. Dentro da cultura judaica, os pombos eram considerados carinhosos e dóceis. Nas Escrituras, o pombo é usado freqüentemente em figuras e comparações, nem sempre com o mesmo significado. Ver também Gn
* 3.23-38
A genealogia de Lucas difere da que está em Mateus (1.12-17), começando com Adão, ao invés de partir de Abraão. Alguns dos nomes diferem e a ordem também é diferente. Alguns sugerem que Mateus segue a linha de José e Lucas a de Maria; porém, Lucas, especificamente, começa com José. Pode ser que Mateus não esteja citando ancestrais diretos, mas àqueles que teriam estado legalmente na linhagem para o trono de Davi. Ambos os Evangelhos dão ênfase ao fato de que Jesus era descendente de Davi.
Matthew Henry
Wesley
A. o ministério de João Batista (3: 1-20)
1. um batismo de conversão (3: 1-6) 1 Agora, no décimo quinto ano do império de Tibério César, sendo Pôncio Pilatos governador da Judéia, Herodes tetrarca da Galiléia, seu irmão Filipe tetrarca da região da Ituréia e Traconites, e Lisânias tetrarca de Abilene, 2 no highpriesthood de Anás e Caifás, a palavra de Deus veio a João, filho de Zacarias, no deserto. 3 E ele percorreu toda a circunvizinhança do Jordão, pregando o batismo de arrependimento para a remissão dos pecados; 4 como está escrito no livro das palavras do profeta Isaías, A voz do que clama no deserto: Faça ye Preparai o caminho do Senhor, Endireitai as suas veredas. 5 Todo vale será aterrado, E toda montanha e colina serão abatidos; E a torto passa a ser em linha reta, E as formas em bruto lisa; 6 E toda a carne verá a salvação de Deus.Papel de Lucas como historiador aparece em foco nos dois primeiros versos deste capítulo. Não há nada parecido em outros Evangelhos. Nada menos do que cinco governantes mais dois sumos sacerdotes são mencionados, e, em seguida, o precursor do Messias. Assim, o palco está pronto para o início do ministério de Cristo. Ewald diz que Lucas é "o primeiro escritor que emoldura a história do Evangelho no grande história do mundo."
Tibério César foi o segundo imperador do Império Romano (AD 14-37). Ele era o enteado adotada de Augusto, o primeiro imperador (30 AC-AD 14), que governou em que Cristo nasceu. No primeiro um governante sábio e benevolente, ele tinha por esta altura se tornar cruel e tirânico. Lucas afirma que João Batista começou seu ministério no décimo quinto ano do reinado de Tibério. O problema é gerado aqui de saber se isso significa que o décimo quinto ano de seu único governo, que começou em AD fazendo 14, assim, o ministério de João Batista começar em ANÚNCIO Dt
Os versículos
Quando as multidões perguntou: O que devemos fazer (v. Lc
Os publicanos veio com a mesma pergunta em seus lábios. Estes eram os "coletores de impostos" daquele dia. Para eles o João disse, Extorquir não mais do que aquilo que é designado para você (v. Lc
Por último veio soldados (v. Lc
O versículo 15 é somente em Lucas. Ele indica a razão pela qual João fez as declarações encontradas nos seguintes versos. O Cristo significa "o Messias". As pessoas estavam se perguntando se talvez João Batista pode ser o Messias prometido.
Os versículos
Este incidente teve lugar na tarde (conforme Mt
B. O BATISMO DE JESUS ( Lc
Para a discussão deste incidente e seu significado, ver os comentários sobre Mt
Sobre o significado do Batismo, Miller tem que dizer isto: "Ele foi batizado pelos pecados dos outros. Is
Existem várias diferenças entre esta genealogia e ao encontrado em Mt
Outra diferença notável é o facto de os nomes entre Davi e Cristo não são o mesmo. Várias teorias têm sido propostas para explicar isso. Um que tem o apoio de muitos dos melhores estudiosos é que "Mateus dá descida legal de José como sucessor do trono de Davi", enquanto Lucas "dá verdadeira paternidade de José." Robertson, no entanto, acha que a "solução mais plausível ainda sugeriu faz Mateus dar a descida real do José, e Lucas a descida real do Maria. "Isto está de acordo com o fato de que as narrativas da infância em Mateus estão focados na experiência de José e aqueles no centro Lucas sobre Maria. A melhor explicação e defesa deste ponto de vista é que a apresentada por Godet. Ele iria traduzir a última parte do versículo 23 : "sendo um filho, como se pensava, de José-de Heli." Por isso, é a genealogia de Heli, o pai de Maria, que é seguido.
De acordo com interesse histórico de Lucas é a sua declaração-encontrada somente aqui, de que Jesus era cerca de trinta anos de idade, quando começou a ensinar (v. Lc
Wiersbe
- O construtor de estradas (3:1-6)
Deus deixou de lado grandes e poderosos governantes para entre-gar sua Palavra, no deserto, a um profeta judeu. Com certeza, a na-ção de Israel estava em um deser-to espiritual, e João levou-lhe as boas-novas a respeito do Messias e de seu reino. João não era ape-nas um profeta, mas era ele mesmo objeto de profecia (Is
At
No versículo 18, a palavra gre-ga traduzida por "exortação" sig-nifica "pregar as boas-novas". João era um evangelista que direcionava os pecadores para o Salvador. No versículo 3, a palavra "pregar" sig-nifica "anunciar a mensagem". João era o mensageiro que veio antes do Rei a fim de proclamar sua vinda ao povo.
João batizou Jesus com a fi-nalidade de apresentá-lo ao povo (Jo
Apenas Lucas menciona que Je-sus orou durante seu batismo (v. 21), e essa é a primeira das muitas oca-siões em que ora, conforme men-cionadas nesse evangelho (Lc
- O mártir (3:19-20)
Lucas não apresenta um relato com-pleto da prisão e do martírio de João Batista, porém, Mateus e Marcos o fazem (Mt
Nota sobre Lc
Russell Shedd
3.2 Anãs. Sumo sacerdote de 6-15 d.C., teve influência predominante sobre Caifás, seu genro, compartilhando ambos do poder. Veio a palavra de Deus, depois de 400 anos sem um profeta oficial, João foi o último dos profetas da Velha Aliança.
3.3 Batismo de arrependimento. O batismo é o sinal público de mudança interna. O arrependimento precede o batismo, que o sela e relembra futuras obrigações. Para remissão de pecados viria na salvação (Cristo. conforme v. 6) de Deus, que seria oferecida a todo o mundo e, por fim, trará seu julgamento sobre os rebeldes (7).
3.7 Víboras: longe de serem filhos reais de Abraão (Rm
• N. Hom. 3.8 Frutos dignos do Arrependimento são: 1 O reconhecimento da responsabilidade pessoal (8);
2) A prontidão nas boas obras (9);
3) A partilha com os necessitados (11);
4) A honestidade (13);
5) A mansidão, a verdade, e o contentamento (conforme 1Tm
3.12 Publicanos. Os desprezados cobradores de impostos, normalmente fraudulentos e opressores (conforme Lc
3.14 Maltrateis. "Intimidar", "usar a força com o objetivo de extorquir ou roubar". Denúncia. Acusar com o propósito de roubar.
3.16 O ministério de João era o arauto que, na prática oriental, precedia ao monarca para exortar o povo a preparar os caminhos (conforme 4, 5). o arrependimento era a preparação para a vinda de Cristo, que daria nova vida (o Espírito) aos corações preparados (conforme Jo
3.17 Trigo... palha. Deus, em relação aos homens, sempre faz separação entre as que na humildade querem Sua graça, e os rebeldes que preferem o pecado e seu salário. Inextinguível. Gr asbestõ, um fogo que, pela sua fúria, não pode ser apagado.
3.19 Herodes. Antipas, filho de Herodes, o Grande, que matou as crianças de Belém.
3.21 Jesus foi batizado. Depois do povo, para manifestar Sua identificação com os pecadores arrependidos e assinalar Sua consagração à obra que Deus lhe entregara (Jo
3.22 Desceu sobre Ele. O Espírito veio em forma corpórea para que os presentes pudessem reconhecer a Jesus como o Messias (conforme Is
3.23 Filho de Heli. Pode-se explicar as diferenças entre Mt 1 e Lc 3, segundo Machen, se virmos em Mt a linhagem legal de Davi, e em Lc a natural. Mateus se interessa pelo Seu parentesco com Abraão, mas Lucas pela solidariedade para com toda a humanidade em Adão.
3.38 Filho de Deus. Tanto aqui, como em toda a genealogia, a palavra "filho" não aparece, no grego. Aqui seria, lit., "...de Adão de Deus".
NVI F. F. Bruce
Com o cap. 3, começa a narrativa do ministério de Jesus no ponto em que Marcos começa o seu evangelho — a pregação de João Batista e o batismo do nosso Senhor.
1) O ministério de João (3:1-20)
Num ponto particularmente bem determinado da história (3.1,2), João choca os seus conterrâneos com sua pregação, cheia do fogo e da fidelidade dos oráculos dos profetas do AT. Ele os desafia a se arrependerem, a fazerem um reconhecimento público do seu arrependimento por meio do batismo e dá exemplos concretos do tipo de efeitos que deveriam ser visíveis na sua maneira de viver.
v. 1,2. A sincronização em seis pontos data, mas só aproximadamente, o ministério de João Batista (v. artigo “Pano de fundo histórico e político”, p. 1.043).
v. 3-20. Lucas tem o telato mais abrangente do ministério de João encontrado nos Evangelhos sinópticos (v.comentário de Mc
II. 10), mas acrescenta uma nota de urgência na fala de João; “o Reino dos céus está próximo” (3.2). Ele também registra mais detalhes do que Marcos acerca das advertências de João aos seus ouvintes: (a) tratando-os como raça de víboras, ele lhes recomenda com insistência que, se querem escapar do juízo vindouro, o arrependimento evidenciado pela conduta transformada vai ter mais utilidade do que o mero fato da sua posição privilegiada como filhos de Abraão, membros do povo escolhido de Deus. Em Mt
(b) Essa mensagem profética demandando justiça pessoal é reforçada por uma nota apocalíptica de urgência. O tempo é curto; “O machado já está posto à raiz das árvores” (Mt
Lucas, parecendo extrair da fonte que ele tem em comum com Mateus, faz todos esses mesmos acréscimos, exceto que ele aumenta a citação de Isaías para incluir os v. 4,5, como também o v. 3, e que ele omite o dito acerca da proximidade do reino e o fato (Mt
Por outro lado, ele acrescenta um trecho interessante que não se encontra em Mateus ou Marcos, registrando as sugestões práticas de João para a implementação do arrependimento genuíno. O povo em geral (multidão, v. 10) conhecia a responsabilidade que era colocada sobre eles de repartir com os vizinhos menos afortunados a comida ou as roupas que tivessem a mais do que o necessário. Os cobradores de impostos, geralmente desprezados e detestados como antipatrióticos testas-de-ferro, voluntariamente se colocando a serviço dos dominadores romanos ou te-trarcas judaicos para extorquir de forma ines-crupulosa e desonesta os seus compatriotas, enchendo os seus próprios bolsos, receberam a ordem de desempenhar as suas tarefas de forma justa e honesta. Soldados valentões e intimidadores deveriam se abster de apropriação sumária de bens dos outros e de juramentos falsos superficiais para encobrir os rastros dos seus atos. E interessante observar que não há nada de revolucionário nisso tudo; nem mesmo os cobradores de impostos recebem a ordem de abandonar a sua profissão. Essa é uma “ética interina” — um código de conduta enquanto se espera o dia da completa revelação do reino, quando os impostos romanos e muitas outras coisas serão eliminadas. Um pequeno ponto digno de observação é que, enquanto pressupomos com base no tom geral do relato de Mateus (e o de Marcos também) que o ministério de João ficou centralizado em um lugar, Lucas dá pistas de um ministério peripatético cobrindo uma área maior (v. 3). O quarto evangelho diz que João estava batizando em Betânia além do Jordão (1,28) e fala de ele agindo mais tarde num distrito da Samaria (3.23).
Batismo. O ritual do batismo não era coisa nova. A água, com frequência, é um símbolo de purificação no AT, e nessa época o batismo pode ter se tornado o modo em que os prosélitos convertidos ao judaísmo eram cerimonialmente aceitos na sua nova fé. T. W. Manson (The Servant-Messiah, 1953, p. 44-5) sugere que João estava convidando os judeus a confessarem que, em virtude de seus pecados, tinham perdido o direito ao status de filhos de Abraão e deveriam fazer um novo início assim como os prosélitos dentre os gentios.
V. 19,20. Lucas registra aqui o aprisionamento de João por Herodes, não mencionado em Mateus ou Marcos até que registrem a execução dele (v.comentário Dt
2) O batismo de Jesus (3.21,22)
O próprio Jesus se junta à multidão que está esperando o batismo, e ele mesmo é batizado, e logo em seguida o Espírito Santo desce e descansa sobre ele como pomba, e ouve-se uma voz do céu (v.comentário de Mc
v. 21. Esse é um dos trechos em que somente Lucas entre os Sinópticos registra que Jesus estava orando (v. Introdução, Características, 6, p. 1.184).
v. 22. Lucas acrescenta a expressão em forma corpórea para descrever a aparição da pomba. Plummer comenta corretamente: “Nada se ganha quando se admite algo visível e se rejeita a pomba. Compare as visões simbólicas concedidas por Javé a Moisés e aos outros profetas. Não ousamos afirmar que o Espírito Santo não possa revelar-se à vista humana, ou que ao fazê-lo não possa empregar a forma de uma pomba ou de línguas de fogo” (p. 99). Além disso, é compreensível que o Espírito Santo se manifestasse na forma de uma pomba. Isso está em concordância com todo o testemunho das Escrituras acerca dele.
3) A genealogia de Jesus (3:23-38)
As diferenças entre as duas genealogias do nosso Senhor dadas nos Evangelhos geram uma série de questões importantes. V. comentário de Mt
Moody
III. O Aparecimento do Salvador. 3:1 - 4:15.
A narrativa do ministério de João Batista, a genealogia e a tentação de Jesus tem o propósito de fornecer os antecedentes do Salvador que Lucas está apresentando. O batismo relaciona-o com a vida espiritual contemporânea sua; a genealogia confirma seu relacionamento com a raça humana; e a tentação prova sua competência em lidar com os problemas morais que a humanidade enfrenta.
Francis Davidson
Voz do que clama (4). O sentido geral da passagem citada de Is
Eu na verdade vos batizo com água (16). No original há uma ênfase tanto no &ld; eu&rd; como em &ld; com água&rd; . Isso era tudo quanto João podia fazer. Ele então aponta para o contraste entre o seu próprio batismo com água e o batismo do Messias com o Espírito Santo. Isto é notado em todos os Evangelhos (Mt
John MacArthur
17. Preparando o palco para Jesus (Lucas
Agora, no décimo quinto ano do império de Tibério César, quando Pôncio Pilatos era governador da Judéia, Herodes tetrarca da Galiléia, seu irmão Filipe tetrarca da região da Ituréia e Traconites, e Lisânias tetrarca de Abilene, no sumo sacerdócio de Anás e Caifás, a palavra de Deus veio a João, filho de Zacarias, no deserto. E ele percorreu toda a zona ao redor do Jordão, pregando um batismo de conversão para o perdão dos pecados; como está escrito no livro das palavras do profeta Isaías: "Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas. Cada ravina será preenchido, e cada montanha e serão abatidas; a torto se tornará em linha reta, e as estradas irregulares suavizar; e toda a carne verá a salvação de Deus '"(3: 1-6).
Nos capítulos
Durante trinta anos, cada um tinha vivido em reclusão. João "viveu nos desertos até o dia da sua manifestação a Israel" (1:80). Jesus viveu na obscura, fora do caminho, fora do caminho batido aldeia de Nazaré, onde "Ele continuou em sujeição" para seus pais (02:51). Apenas um seleto poucos, os que esperavam a consolação e redenção de Israel (02:25, 38), conhecia as verdadeiras identidades de João e Jesus. Desse pequeno grupo muitos, como Zacarias 1sabel, Simeão, Ana, e José, tinha provavelmente morreu por este tempo e passou a glória. Os anjos que anunciaram seus nascimentos há muito haviam retornado para o céu. Mas as três décadas de silêncio foram prestes a acabar. O início de João ministério público de João Batista também marcar o fim de um longo silêncio, até mesmo os quatro séculos de silêncio profético desde o tempo do último profeta, Malaquias (cerca de 430 AC ).
À medida que a cortina se ergueu sobre os ministérios de João e Jesus, Israel estava envolto em escuridão profunda. Foi o mais triste dos tempos politicamente. A nação se irritou sob o regime opressivo de idólatras pagãos. Israel, nação da aliança de Deus, era agora parte de uma província menor em uma região de remanso do poderoso Império Romano. Ele também foi o mais escuro dos tempos espiritualmente. O povo judeu foram esmagados sob o pesado fardo de um apóstata, legalista, religião hipócrita, dominado por líderes espirituais do mal (conforme corruptos Matt. 23: 1-33). Israel não tinha percebido que as promessas dos convênios abraâmicas e davídicos; eles possuíam nem a terra prometida pelo primeiro, nem o reino prometido por este último. Envolvido em legalismo, hipocrisia e ritual externo, o país também não conseguiu experimentar o novo bênçãos da aliança prometidas em Jeremias
O Antigo Testamento foi encerrada com a promessa da vinda do Messias (Ml
Finalmente, de acordo com Lc
Mover-se de o governante supremo do Império Romano à autoridade romana locais de maior patente, Lucas próxima introduziu Pôncio Pilatos , que tinha sido nomeado o quinto governador da Judéia por Tibério em AD 26 e manteve-se até que ele foi afastado do cargo em AD 36. Os Evangelhos e fontes extra-bíblicas retratar Pilatos como orgulhoso, arrogante e cínico (conforme Jo
O irmão de Antipas Filipe governou a região da Ituréia e Trachonitis (nordeste da Galiléia) de 4 BC para AD 34. Filipe foi considerado o melhor dos governantes de Herodes.
Pouco se sabe sobre o terceiro governante local mencionado por Lucas, Lysanias , o tetrarca de Abilene (a noroeste de Damasco). Rejeitam a infalibilidade da Bíblia usada para carregar Lucas com uma gafe histórica, afirmando que a única Lysanias conhecido na história havia morrido anos antes, em 36 AC inscrições foram encontradas, no entanto, que indicam um outro Lysanias tinha governado durante o reinado de Tibério (Darrell L. Bock, Lucas
Passando do secular para o campo religioso, Lucas colocou o início do ministério de João no sumo sacerdócio de Anás e Caifás , o que sugere que em algum sentido que ocupava o cargo de forma conjunta.Embora não oficialmente, o sumo sacerdote, Anás foi, todavia, a figura mais poderosa no estabelecimento religioso judaico. Ele tinha sido o sumo sacerdote do D.C 6 a AD 15, quando ele foi afastado do cargo por Valério Grato, predecessor de Pilatos como governador. Ele poderia ainda ser devidamente referido como sumo sacerdote (At
Além disso, depois de sua destituição do cargo cinco dos filhos de Anás e um de seus netos serviu como sumo sacerdote, assim como seu filho-de-lei de Caifás , que ocupava o cargo desde O D.C 18 a 36. Uma vez que altos sacerdotes foram nomeados e deposto no capricho dos romanos, invulgarmente longo mandato de Caifás atesta a sua habilidade como um político. Sua determinação implacável para preservar seu próprio status e poder pode ser visto em sua proposta de que Jesus ser executado (João
Annas estava orgulhoso, ambicioso e notoriamente gananciosos. A fonte principal de sua renda veio do templo. Ele recebeu uma parte dos recursos obtidos com a venda de animais para o sacrifício; apenas aqueles para venda no templo (por preços exorbitantes) seria aprovado como uma oferenda. Annas também tem um corte das taxas os cambistas cobradas para a troca de moeda estrangeira (somente dinheiro judeu poderia ser usado para pagar o imposto do templo; conforme Jo
Estes dois indivíduos miseráveis, como gananciosos e corruptos como os pagãos que eles desprezavam, exerceu enorme controle sobre o povo de Israel. Seu governo foi especialmente odioso, uma vez que eles corrompido sua autoridade ordenada por Deus (conforme Mt
Foi para o mundo desses sete homens que João e Jesus veio proclamar a Palavra de Deus. Quatro deles, Pilatos, Herodes, Anás, Caifás, que desempenham um papel importante no drama da vida, ministério e morte do Senhor. Todos eles simbolizavam a escuridão moral e espiritual que a luz do mundo (Jo
O CENÁRIO GEOGRÁFICO
a palavra de Deus veio a João, filho de Zacarias, no deserto. E ele percorreu toda a zona ao redor do Jordão, (3: 2b-3a)
Dificilmente se poderia ter imaginado um local menos auspicioso para o início do ministério público de João Batista, o filho de Zacarias , que o deserto . Certamente, o precursor do Messias seria esperado para fazer uma aparição dramática no templo, ou pelo menos em algum lugar, em Jerusalém. Não havia mais estéril, região desolada em Israel do que o deserto da Judéia (Mt
O AMBIENTE THEOLOGICAL
pregando um batismo de conversão para o perdão dos pecados; (3: 3b)
A mensagem de João de arrependimento e perdão é a única proclamada por todo verdadeiro pregador da verdade de Deus. É a boa notícia de que só fornece a esperança para um mundo amaldiçoado pelo pecado. A mensagem de João seria compreensível que ele estava pregando aos gentios. Mas, à primeira vista, parece um um desnecessário para Israel, cujo povo estavam mergulhados no Antigo Testamento.
A verdade é, no entanto, que Israel era religiosamente falido e precisava desesperAdãoente ouvir o chamado de João ao arrependimento. O povo judeu foram curados de sua propensão para a idolatria pelo cativeiro babilônico. Em seu lugar, no entanto, surgiu uma religião legalista, cujos seguidores acreditavam que podiam ganhar um relacionamento correto com Deus por meio de seus próprios esforços.
O Senhor Jesus Cristo denunciou que perspectiva perniciosa, falso no Sermão da Montanha. Ele declarou que ninguém pode ganhar a salvação por guardar a lei, uma vez que o padrão é a santidade absolutamente perfeito de Deus (Mt
Três realidades teológicas importantes caracterizada de João pregação . Ele ofereceu a esperança de perdão dos pecados . Como observado acima, o povo judeu foi pego em um sistema de obras justiça.Salvação, eles foram ensinados, veio de guardar a Lei, observando-se as tradições, e realizando os rituais. Mas a percepção de que eles não poderiam perfeitamente fazer essas coisas colocou um pesado fardo de culpa sobre eles. Jesus declarou que os líderes religiosos judeus "amarrar fardos pesados e os põem aos ombros dos homens, mas eles mesmos não estão dispostos a movê-los com tanto como um dedo" (Mt
No entanto, o povo judeu sabia que a nova aliança prometeu perdão. Em Jr
Bem-aventurado aquele cuja transgressão é perdoada, e cujo pecado é coberto! Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não imputa maldade, e em cujo espírito não há engano! ... Eu reconheci o meu pecado para você, e minha iniqüidade não escondi; Eu disse: "Eu vou confessar as minhas transgressões ao Senhor"; e tu perdoaste a culpa do meu pecado "(vv 1-2, 5.)..
"Prevalecem as iniqüidades contra mim", lamentou Davi, mas, em seguida, acrescentou: "mas as nossas transgressões, Você perdoa-lhes" (Sl
Assim como seu pai, Zacarias, havia profetizado (Lucas
Mas o perdão não vem senão para aqueles que reconhecem e se converter dos seus pecados; portanto, João também proclamou a necessidade de arrependimento . Esse conceito também estava familiarizado com o povo judeu. Isaías
"Portanto, eu vos julgarei, ó casa de Israel, cada um segundo a sua conduta", diz o Senhor Deus. "Arrependei-vos e desvie de todas as vossas transgressões, para que a iniqüidade não pode se tornar um obstáculo para você. Lançai de vós todas as vossas transgressões que cometestes e fazer-vos um coração novo e um espírito novo! Pois, por que você vai morrer, ó casa de Israel? Porque não tenho prazer na morte de ninguém que morre ", diz o Senhor Deus. "Portanto, arrependa-se e viver." (Conforme 33:19)
Arrependimento não é meramente uma mudança intelectual de mente sobre quem é Cristo, ou remorso superficial sobre as conseqüências do pecado. É uma viragem radical do pecado para Deus; um repúdio da velha vida e uma volta para Deus para a salvação da pena e do domínio do pecado. Em 1Ts
Em II Coríntios
Eu agora folgo, não porque fostes contristados, mas que fostes contristados para o ponto de arrependimento; para fostes contristados segundo a vontade de Deus, de modo que você pode não sofrer perda de qualquer coisa através de nós. Para a tristeza que está de acordo com a vontade de Deus produz um arrependimento sem pesar, levando a salvação, mas a tristeza do mundo produz morte. Para eis que veemência isto mesmo, esta tristeza segundo Deus, produziu em você: o que vindicação, que indignação, que temor, que saudades, que zelo, que vingança de errado! Em tudo o que você demonstrou estar inocentes no assunto.
Ele começou por distinguir remorso sobre as conseqüências do pecado da tristeza que produz arrependimento, observando que os coríntios a sua tristeza era "foram feitas triste ao ponto de arrependimento." "De acordo com a vontade de Deus", isto é, eles viram o seu pecado o mesma maneira que Deus faz. Essa "produção [d] um arrependimento sem pesar, levando a salvação", por sua vez, em oposição à "tristeza do mundo [que] produz a morte." O remorso sobre as conseqüências do pecado, que é pouco mais do que o orgulho ferido, decorrentes de serem capturados em um pecado, não pode produzir o arrependimento genuíno que resulta em perdão.
Paulo fechou a descrição do verdadeiro arrependimento, definindo-o em uma série de palavras ou frases. O primeiro sinal de arrependimento é "seriedade", uma busca ansiosa de justiça, que termina a indiferença de uma pessoa para o pecado e complacência sobre a sua condição perdida. "Vindication" de risc o desejo de limpar o próprio nome do estigma associado ao pecado. "Indignação" é justa raiva no pecado desonra traz para o santo nome de Deus. Ele anda de mãos dadas com "medo" de apenas juízo de Deus sobre o pecado e um "desejo" de ter um relacionamento com Ele de restaurado. O arrependimento também produz "zelo", um desejo apaixonado de justiça que faz com que os pecadores, ao longo de ver a justiça ser feita eo errado de seus pecados vingou e expiado. O desejo do Corinthians '"ser inocente no assunto", mostra que a pessoa que está verdadeiramente arrependido persegue agressivamente santidade.
O batismo em vista aqui não é o batismo cristão, que simboliza a morte, sepultamento e ressurreição de Jesus Cristo, porque ele ainda não tinha sido instituído. Nem de João batismo produtos perdão, pois nenhum ritual pode conseguir isso. E enquanto houve várias lavagens cerimoniais no Judaísmo (conforme He 6:2]. O machado já está posto à raiz das árvores; toda árvore que não dá bom fruto é cortada e lançada no fogo. Quanto a mim, eu te batizo com água para o arrependimento, mas aquele que vem depois de mim é mais poderoso do que eu, e eu não estou apto para remover suas sandálias; Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo. A sua pá ele tem na mão, e Ele irá limpar bem a sua eira; e Ele irá reunir seu trigo no celeiro, mas queimará a palha em fogo inextinguível. (Mat. 3: 7-12)
Mas os poucos (13
O AMBIENTE PROPHETICAL
como está escrito no livro das palavras do profeta Isaías: "Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas. Cada ravina será preenchido, e cada montanha e serão abatidas; a torto se tornará em linha reta, e as estradas irregulares suavizar; e toda a carne verá a salvação de Deus '"(3: 4-6).
Nada mais convincente demonstra controle de Deus sobre a história de profecia cumprida. Um tal profecia é Isaías
João cumpriu perfeitamente esta profecia. Ele era a voz ... clama no deserto , onde ele viveu a maior parte de sua vida e onde ele ministrava (veja a discussão sobre a configuração geográfica acima). Em consonância com o seu papel como precursor do Messias, João convidou as pessoas a fazer Preparai o caminho do Senhor , para endireitai as suas veredas . A imagem é de um monarca oriental em uma viagem de enviar um mensageiro à sua frente para se certificar as estradas foram limpos de detritos ou outros perigos. No processo ravina [s] iria ser preenchido em, montanha [s] e morro [s] abatido, tortuosos caminhos feitos em linha reta, e ... estradas irregulares feitas suave .
Capítulo 40, a fonte desta profecia, é um ponto crucial no livro de Isaías. Os primeiros trinta e nove capítulos foco principalmente nos próximos julgamentos de Deus sobre Israel e as nações vizinhas. As palavras do capítulo 40 de abertura "," Comfort, consolai o meu povo, diz o vosso Deus, "marcam uma dramática mudança no tom. A mensagem da profecia de Isaías mudou de julgamento para a salvação, que é o tema do resto do livro. O mesmo Deus que julgou a Israel por seus pecados, um dia, ter piedade dela; Seu propósito final para a nação não é julgamento, mas a salvação do remanescente crente, baseada em Sua graça imerecida (conforme Rom. 11: 1-32). O tema da reconfortante de Israel de Deus corre ao longo da última metade da profecia de Isaías (conforme 40: 6-11, 28-31; 41: 8-10, 13
Em última análise, o conforto de Deus de Israel culminará no reino milenar. A história humana vai acabar quando o Senhor Jesus Cristo estabelece o Seu reino terreno e reina sobre o mundo inteiro (Sl
Então, ele começou a dizer às multidões que estavam indo para fora para ser batizado por ele, "Raça de víboras, quem vos ensina a fugir da ira vindoura? Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento, e não começar a dizer a si mesmos: 'Temos por pai a Abraão, "pois eu vos digo que até destas pedras Deus pode suscitar filhos a Abraão. Na verdade, o machado já está posto à raiz das árvores; assim que cada árvore que não dá bom fruto é cortada e lançada no fogo. "E as multidões estavam questionando-o, dizendo:" Então, o que devemos fazer? "E ele respondia e dizer-lhes:" O homem que tem duas túnicas é compartilhar com quem não tem nenhuma; e aquele que tem alimento é fazer a mesma coisa. "E alguns cobradores de impostos também vieram para serem batizados, e disseram-lhe:" Mestre, o que devemos fazer? "E ele disse-lhes:" Recolha não mais do que o que você tem foi condenada a. "Alguns soldados foram interrogá-lo, dizendo:" E quanto a nós, o que devemos fazer? "E ele disse-lhes:" Não leve dinheiro de ninguém pela força, ou acusar alguém falsamente, e se contentar com seu salário. "Agora, enquanto as pessoas estavam em um estado de expectativa e todos estavam se perguntando em seus corações a respeito de João, sobre se ele era o Cristo, João respondeu e disse a todos:" Quanto a mim, eu te batizo com água ; mas One está chegando que é mais poderoso do que eu, e eu não sou digno de desatar a correia das sandálias; Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo. A sua pá ele tem na mão para limpar bem a sua eira, e recolher o trigo no seu celeiro; mas queimará a palha em fogo inextinguível "(3: 7-17).
Depois de definir o cenário para o ministério de João, em 3: 1-6 (ver a exposição desses versos no capítulo anterior deste volume), Lucas deu uma ilustração de que nos versículos
Em primeiro lugar e acima de tudo, João era um pregador de arrependimento, de chamar o povo de Israel para converterem dos seus pecados e abraçar o Messias. Arrependimento é o cerne da mensagem do evangelho; a salvação é concedida apenas àqueles que se arrependem de seus pecados e reconhecer Jesus Cristo como o único Salvador e Senhor (At
Mesmo a maioria dos que ouviram a pregação poderosa de João Batista e passou por seu batismo não conseguiu manifestar arrependimento genuíno. As vastas multidões (Mt
Em face do perigo sempre presente de falso arrependimento, é fundamental para ser capaz de distingui-lo de verdadeiro arrependimento. Seis marcas progressivas de verdadeiro arrependimento emergir desta passagem como necessário. Arrependidos 5erdadeiros deve refletir sobre o pecado pessoal, reconhecer a ira divina, rejeitar ritual religioso, revelam a transformação espiritual, renunciar a ascendência, e receber o Messias.
ARREPENDIDOS 5ERDADEIROS REFLITA SOBRE O PECADO PESSOAL
Como observado na discussão de 3: 4-5 no capítulo anterior deste volume, o ministério de João como precursor do Messias envolvido preparar os corações das pessoas para recebê-Lo. Nas palavras da profecia de Isaías, João era "a voz do que clama no deserto." Sua mensagem, "Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas" (v. 4), convidou o povo a preparar seus corações para receber o Messias. As imagens da profecia de Isaías retrata o trabalho de preparar um caminho através do deserto do coração. Como observado no capítulo anterior deste volume, preenchendo as imagens ravinas trazendo à luz os pecados ocultos do coração. Derrubando as montanhas e colinas simboliza a humilhação de orgulho pecaminoso. Fazendo as coisas escabrosos fala de arrumar qualquer coisa perversa, torcido, enganador, ou perigosa pela confissão e arrependimento. Finalmente, suavizando as estradas irregulares refere-se a remoção de qualquer entrave ou obstáculo, tal como o amor-próprio, a apatia, a indiferença, a luxúria, ou incredulidade, que possam obstruir a entrada do Senhor no coração. O verdadeiro arrependimento envolve uma negociação completa e total com o pecado em resposta ao trabalho de convencimento do Espírito Santo.
ARREPENDIDOS 5ERDADEIROS RECONHECER WRATH DIVINE
Então, ele começou a dizer às multidões que estavam indo para fora para ser batizado por ele ", Raça de víboras, (3: 7-A)
Um motivo legítimo para o arrependimento é o medo da ira de Deus. O pecado deve ser tratado não apenas porque cria problemas nesta vida, mas ainda mais por causa de suas profundas, conseqüências eternas. A mensagem de João às multidões que estavam saindo para ser batizado por ele incluídas advertências de que vem a ira de Deus (conforme Rm
Ouvintes de João estavam bem conscientes do que vem a ira de Deus, uma vez que era um tema constante dos profetas do Antigo Testamento. O termo familiar "o dia do Senhor", que retrata o julgamento futuro catastrófico de Deus dos ímpios, é explicitamente mencionada dezenove vezes no Antigo Testamento (Is
Essas iminentes dias históricos passados do Senhor eram apenas um prelúdio para o dia escatológico final do Senhor, que será ainda maior em extensão e mais terrível em sua destruição. No dia Antigo Testamento das passagens Senhor muitas vezes têm tanto um próximo e um cumprimento muito. Is
Decididamente nonsinner amigável caracterização de João da multidão como uma "raça de víboras" reflete a verdade sóbria que há mais para o arrependimento do que lutando para evitar os fogos da ira divina. Liderados por seus líderes religiosos (Mt
Como as multidões que se reuniram para ouvir João, as igrejas de hoje estão cheias de pessoas simplesmente atravessando os movimentos. Eles podem ser batizados como crianças, freqüentam serviços, realizar rituais, orar, ler a Bíblia, até mesmo servir como pastores e líderes da igreja. Mas penitência superficial não vai entregar ninguém da ira divina e julgamento.
ARREPENDIDOS 5ERDADEIROS REVELAR TRANSFORMAÇÃO ESPIRITUAL
Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento ... Na verdade, o machado já está posto à raiz das árvores; assim que cada árvore que não dá bom fruto é cortada e lançada no fogo. "E as multidões estavam questionando-o, dizendo:" Então, o que devemos fazer? "E ele respondia e dizer-lhes:" O homem que tem duas túnicas é compartilhar com quem não tem nenhuma; e aquele que tem alimento é fazer a mesma coisa. "E alguns cobradores de impostos também vieram para serem batizados, e disseram-lhe:" Mestre, o que devemos fazer? "E ele disse-lhes:" Recolha não mais do que o que você tem foi condenada a. "Alguns soldados foram interrogá-lo, dizendo:" E quanto a nós, o que devemos fazer? "E ele disse-lhes:" Não leve dinheiro de ninguém pela força, ou acusar alguém falsamente, e se contentar com seus salários ". (3: 8a, 9-14)
O arrependimento genuíno, inevitavelmente, manifestar-se em atitudes e comportamentos alterados; portanto, João desafiou quem vem a ser batizado para dar frutos em consonância com a sua professadaarrependimento . O apóstolo Paulo também desafiou as pessoas para provar a realidade do seu arrependimento. Ele descreveu seu ministério como um dos "indicando tanto aos de Damasco em primeiro lugar, e também em Jerusalém e depois por toda a região da Judéia, e até mesmo para os gentios, que se arrependessem e se convertessem a Deus, praticando obras adequadas para o arrependimento" (At
Nada disso era novo para o povo judeu. Em Isaías
Ai, nação pecadora, povo carregado de iniqüidade, descendência de malfeitores, filhos que agem de forma corrupta! Eles abandonaram o Senhor, desprezaram o Santo de Israel, eles se afastaram Dele. Onde você vai ser atingido novamente, como você continuar em sua rebelião? Toda a cabeça está enferma e todo o coração fraco.
Nos versículos
João seguiu sua exortação a arrepender-se com uma advertência sobre as consequências graves de não fazê-lo. Na verdade , ele declarou, o machado já está posto à raiz das árvores; portanto toda árvore que não produz bom fruto é cortada e lançada ao fogo . (. Jesus usou a mesma imagem gráfica para descrever o julgamento em Mt
O julgamento retratado aqui é dos indivíduos, como o singular de cada árvore sugere. Mas se número suficiente de indivíduos deixam de se arrepender, torna-se uma questão nacional. Foi o que aconteceu em Israel, quando a grande maioria do povo judeu rejeitou Jesus Cristo. Algumas décadas mais tarde, em AD 70 o machado do julgamento divino caiu. Os romanos saquearam Jerusalém, queimou o templo, e massacraram milhares de judeus, que foram atirados ao fogo da condenação eterna. O mesmo machado do julgamento divino cairá sobre todos os que não se arrependerem, tanto judeus e gentios (conforme Joel
Lucas então gravou as questões de dois grupos específicos. Quando alguns cobradores de impostos também veio a ser batizado e lhe perguntou: "Mestre, o que devemos fazer?" João disse-lhes: "Recolha não mais do que o que lhe foi ordenado a." Os cobradores de impostos eram odiados, vilipendiados, e desprezado por causa coletavam impostos para os opressores romanos. Desprezados como traidores e ladrões, eles foram afastados da vida religiosa judaica e proibidos de testemunhar em tribunal. João não encomendá-los a desistir de seus postos de trabalho, uma vez que não é errado para um governo de cobrar impostos (Mt
Soldados foram outro grupo propenso a abusar de sua autoridade para ganho egoísta. Estes soldados poderia ter sido sob a autoridade de Herodes Antipas ou Roma e pode também ter incluído alguns membros da polícia da Judéia. João deu-lhes três maneiras de se manifestar arrependimento genuíno. Primeiro, eles foram não para tirar dinheiro de ninguém pela força . O verbo traduzido tirar dinheiro à força significa literalmente "a tremer violentamente." Os soldados não eram, para usar linguagem contemporânea, para sacudir as pessoas para baixo para o dinheiro por meio de intimidação ou força.Também não foram eles para acusar ninguém falsamente . Eles não estavam a abusar da sua autoridade para torcer e perverter as provas em uma tentativa de extorquir dinheiro do inocente. Finalmente, João cobrado aos soldados que se contentar com seus salários , uma vez que não fazê-lo pode motivá-los a abusar do seu poder.
Ao selecionar os cobradores de impostos e soldados como exemplos de pessoas que se arrependeram, João estava fazendo o ponto geral que o verdadeiro arrependimento produz uma vida que se transforma de ser caracterizada pelo pecado a ser aferido por virtude.
ARREPENDIDOS 5ERDADEIROS RENUNCIE ANCESTRAIS
e não começam a dizer a si mesmos: 'Temos por pai a Abraão, "pois eu vos digo que até destas pedras Deus pode suscitar filhos a Abraão. (3: 8b)
O povo judeu basearam a sua esperança de salvação em grande parte de sua descendência de Abraão. Eles eram as pessoas a quem Deus havia prometido bênção, herdeiros das, irrevogável, incondicional, promessas eternas unilaterais feitas a Abraão e Davi. Eles contaram com a descida de Abraão para ganhar entrada para eles no reino. Como alguns deles orgulhosamente disse a Jesus: "Somos descendentes de Abraão" (Jo
Mas a salvação é individual, não corporativa. Jesus desafiou aqueles que alegou ser filhos de Abraão, "Se vocês são filhos de Abraão, fazeis as obras de Abraão" (Jo
Esforce-se para entrar pela porta estreita; para muitos, eu lhe digo, procurarão entrar e não poderão. Uma vez que o dono da casa se levanta e fecha a porta, e você começa a ficar de fora e bater à porta, dizendo: "Senhor, abre-se a nós!", Então Ele vai responder e dizer-lhe: "Eu não sei . de onde você é ", então você vai começar a dizer:" Nós comemos e bebemos na tua presença, e tu ensinaste nas nossas ruas ", e Ele dirá:" Eu digo a você, eu não sei de onde você é; afastar-me, todos os malfeitores. "Em que lugar haverá choro e ranger de dentes, quando virdes Abraão, Isaque e Jacó e todos os profetas no reino de Deus, mas vós lançados fora. (13
Nem era o homem rico na história do homem rico e Lázaro entregues a partir de inferno, alegando Abraão como seu pai (Lucas
De acordo com essa verdade bíblica, João advertiu seus ouvintes não para começar a dizer para si mesmos, Temos por pai a Abraão . Então João apontou que até destas pedras Deus pode suscitar filhos a Abraão . Sua declaração cáustica foi um duro golpe para o seu orgulho arrogante. Não havia nada de digno ou merecedor sobre eles; Deus poderia, se quisesse, fazer filhos de Abraão fora das rochas. E para além de arrependimento e salvação, seus corações estavam corações de pedra de qualquer maneira (Ez
ARREPENDIDOS 5ERDADEIROS RECEBER O MESSIAS
Agora, enquanto as pessoas estavam em um estado de expectativa e todos estavam se perguntando em seus corações a respeito de João, sobre se ele era o Cristo, João respondeu e disse a todos eles ", quanto a mim, eu te batizo com água; mas One está chegando que é mais poderoso do que eu, e eu não sou digno de desatar a correia das sandálias; Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo. A sua pá ele tem na mão para limpar bem a sua eira, e recolher o trigo no seu celeiro; mas queimará a palha em fogo inextinguível "(3: 15-17).
Este último ponto se move para além das coisas que acompanham a salvação para Aquele que por si só pode salvar, o Messias, o Senhor Jesus Cristo. As palavras de João poderosamente atestar que a vinda de um, o Messias, é Deus, pois Ele faz coisas que só Deus pode fazer.
Durante séculos o povo judeu havia desejado e aguardado a vinda do Messias. Mas agora as pessoas estavam em uma intensificada estado de expectativa por causa do ministério de João. Sua especulaçãosobre se ele era o Cristo , embora compreensível, foi equivocada. É verdade que João era profeta (Lc
DisReivindicaçãoer de João, Quanto a mim, eu te batizo com água; mas One está chegando que é mais poderoso do que eu, e eu não sou digno de desatar a correia das sandálias não só deixou claro que ele não era o Messias, mas também que ele era inferior a ele. João batizou na água do rio Jordão como uma confissão para fora de seu arrependimento. Mas o Messias, o One que está chegando , ou "o esperado" (Lucas
Os judeus estavam bem cientes de que, sob a nova aliança, Deus enviaria o Espírito para habitar aqueles que se arrependem (Ez
Poderoso apelo de João para o verdadeiro arrependimento é tão relevante e necessária hoje como quando ele deu. É dever de todo verdadeiro pregador da Palavra de Deus para avisar os seus ouvintes sobre o perigo de falso, superficial, o arrependimento não-poupança; arrependimento que é fundamentada em arrependimento egoísta sobre as conseqüências do pecado, em vez de um desejo de ser liberto do pecado, não consegue subjugar o amor ao pecado e iniciar uma paixão pela santidade, leva a uma maior pecado em uma tentativa hipócrita para manter a fachada de auto-justiça , produz auto-engano, leva a uma falsa segurança mortal, e, finalmente, endurece o coração, e cauteriza a consciência.
19. A ousadia de João Batista (Lucas
Assim, com muitas outras exortações ainda, anunciava o evangelho ao povo. Mas quando o tetrarca Herodes foi repreendido por ele por causa de Herodias, mulher de seu irmão, e por causa de todas as coisas más que Herodes tinha feito, Herodes também acrescentou esta a todos: ele trancou João na prisão. (3: 18-20)
Ao longo da história redentora pregadores destemidos pagaram o preço para corajosamente enfrentar o pecado. Ela deveria vir como nenhuma surpresa, então, que o Senhor Jesus Cristo, o maior pregador que já viveu (Jo
Na era postapostolic pregadores fiéis continuaram a enfrentar o martírio. Inácio foi martirizado em Roma, no início do segundo século. Diligentemente realizando seu ministério até o fim, ele escreveu uma série de cartas a várias igrejas enquanto ele estava sendo levado para Roma para a execução, exortando-os a permanecer firmes na fé. Policarpo, de frente para martydom em Esmirna no meio do segundo século, se recusou a renunciar a Cristo. "Oitenta e seis anos em que servi-Lo, e Ele nunca me fez qualquer lesão", respondeu ele. "Como então posso blasfemar meu Rei e meu Salvador?" Quando o procônsul ameaçaram queimá-lo vivo sem medo Policarpo respondeu: "Você me ameaçar com o fogo que queima por uma hora, e depois de um pouco se extingue, mas são ignorantes do fogo do juízo vindouro e do castigo eterno, reservado para os ímpios. Mas por que você ficasse? Levar adiante o que você quiser. "
João Crisóstomo, bispo de Constantinopla no século IV, foi, talvez, o maior pregador da igreja primitiva (o apelido Crisóstomo significa "Boca de ouro"). Ele foi exilado quando seu corajoso, pregação intransigente ofendido muitos dos ricos e poderosos, em Constantinopla (especialmente o vão Imperatriz Eudoxia). Não é mais capaz de pregar, Crisóstomo virou-se para a escrita. Tão poderoso e eficaz era o seu ministério contínuo que ele foi banido para um local mais remoto. Maltratado pelos soldados escoltavam, Crisóstomo ficou doente e morreu no caminho. Historiador Justo Gonzalez descreve a cena: "Quando ele percebeu que a morte estava próxima, ele pediu para ser levado a uma pequena igreja na beira da estrada. Lá ele teve comunhão, despedir-se aqueles em torno dele, e pregou seu sermão breve mas mais eloquente: "Em todas as coisas, glória a Deus. Amém "( O Story da Christianity [Peabody, Mass .: Prince, 1999), 1: 199-200).
Dois precursores medievais notáveis para a Reforma foram João Wycliffe e Jan Huss. Wycliffe (1329-1384), também chamado de "Estrela da Manhã da Reforma", foi um reformador Inglês que afirmaram que a Bíblia é a única autoridade em matéria de doutrina e prática. Ele procurou traduzi-lo em Inglês, para que mais pessoas pudessem lê-lo. Wycliffe ensinou que Cristo, e não o papa, era o cabeça da igreja, negou a doutrina católica romana da transubstanciação e (como Lutero mais tarde faria) opôs-se à concessão de indulgências (remissões de algumas ou todas as penas do purgatório, muitas vezes vendidos em a Idade Média para arrecadar dinheiro para a Igreja Católica). Wycliffe e seus seguidores, os lolardos, ajudou a pavimentar o caminho para a Reforma na 1nglaterra. Por sua oposição corajosa para o falso ensino de sua época, Wycliffe foi condenado e forçado a deixar sua posição em Oxford.
De Wycliffe mais jovem contemporâneo, o reformador tcheco Jan Huss (1373-1
415) pagou um preço mais íngreme por se opor alguns dos falsos ensinamentos da igreja romana. Huss, como Wycliffe, ensinava que a Bíblia, e não o papa, era a autoridade suprema. Ele também rejeitou indulgências. Quando o papa emitiu um decreto que proibia a pregação em capelas, como o que Huss pregado em, Huss ignorou e continuou a pregar. Para fazê-lo, ele foi excomungado. Huss foi convocado para comparecer perante o Conselho de Constança (1
415) e foi prometido salvo-conduto de e para o conselho pelo imperador do Sacro Império Romano. Mas Huss foi condenado e queimado na fogueira, a garantia do imperador do salvo-conduto, não obstante.
Entre as centenas de protestantes martirizados na 1nglaterra durante o reinado de Maria Tudor ("Bloody Maria") foi o grande pregador Hugh Latimer. Quando ele estava prestes a ser queimado na fogueira junto com o companheiro reformador Nicolas Ridley, Latimer disse-lhe: "Tende bom ânimo, Mestre Ridley, e jogar o homem; vamos esta luz do dia, tais uma vela pela graça de Deus na 1nglaterra que acredito que jamais se apagará. "
Nos tempos modernos, muitos pregadores fiéis da Palavra de Deus enfrentaram perseguição ou martírio em lugares como China, Oriente Médio, partes da África e da Índia, e em outros lugares. No entanto, como Paulo escreveu durante a sua prisão por causa de Cristo, "a palavra de Deus não está presa" (2Tm 2:9, Lc
Após ter dado exemplos de sua pregação e interagindo com as multidões nos versículos
Três palavras, "pregação", "Personalizar" e "perseguição", ajuda un dobre impacto de João.
PREGANDO
Assim, com muitas outras exortações ainda, anunciava o evangelho ao povo. (3:18)
Como observado no capítulo anterior deste volume, João ministrado por muitos meses no deserto da Judéia perto do rio Jordão. Grandes multidões se reuniram para ouvi-lo, ea especulação era galopante que ele poderia ser tão esperado Messias de Israel. João não era o Messias, mas ele pregou o evangelho para as pessoas , chamando-os de se arrepender e batizando aqueles que o fizeram em preparação para a vinda do Messias. Suas exortações expostos a maldade de seus corações, condenou a sua dependência de ritual e sua herança de Abraão para a salvação, e advertiu-os de que eles iriam enfrentar a ira eo julgamento de Deus, se não verdadeiramente e, evidentemente, se arrepender. Sua mensagem não se limitou aos judeus pessoas , no entanto, como a sua condenação de Herodes, um não-judeu, indica (ver a exposição de v. 19).
O ministério de João sobreposta a de Jesus, continuando por até seis meses após o batizou. Mas, como Jesus veio para a frente, o Seu ministério eclipsado João. Em João
2) e João estavam batizando, indicando a sobreposição em seus ministérios referidos acima. Tanto Mateus (4:
12) e Marcos (1,14) ir diretamente da tentação de Cristo para a prisão de João. O evangelho de João complementa o relato dos Evangelhos Sinópticos, revelando o que aconteceu entre esses dois eventos.
Perturbado pelas de seu mestre em declínio de popularidade, os discípulos de João ", disse-lhe: 'Rabi, aquele que estava contigo além do Jordão, do qual tens dado testemunho, eis que está batizando, e todos vão ter com ele'" (v. 26) . Embora seus discípulos podem ter perdido de vista o propósito do ministério de João, que era apontar Israel ao Messias, João não tinha. "Um homem não pode receber coisa", ele lembrou-lhes, "a menos que tenha sido dado a ele do céu. Vós sois as minhas testemunhas de que eu disse: 'Eu não sou o Cristo', mas, 'Eu fui enviado adiante dele' "(vv. 27-28). João viu Jesus crescente popularidade não como uma ameaça ao seu ministério, mas como o seu cumprimento. Para fazer o seu ponto perfeitamente claro, João disse a seus discípulos: "Ele [Jesus] cresça e que eu diminua" (v. 30).Então, nos versículos
Primeiro, Jesus teve uma origem celestial. Ele é aquele "que vem de cima [e] é acima de tudo" (v 31; conforme 6:33, 38, 50-51, 58; 08:42; 13:. 3; 16:28; 17: 8 ; 1Co
Em segundo lugar, Jesus é onisciente. Seu ensino é superior a qualquer outra pessoa, porque Ele é a fonte da revelação divina. "O que ele tem visto e ouvido" no reino celestial ", de que Ele testemunha" (v. 32).
Em terceiro lugar, o que Jesus disse foi sempre em completa harmonia com Deus, o Pai, de modo que "aquele que recebeu o seu testemunho, o seu selo a isso, que Deus é verdadeiro" (v. 33). Por outro lado, a rejeitar Jesus é chamar Deus de mentiroso (1Jo
Em quarto lugar, Jesus experimentou o poder do Espírito Santo de uma forma ilimitada; Deus deu a Jesus "o Espírito sem medida" (v. 34). Isso está em contraste com todos os outros que falava por Deus, até mesmo os profetas e os escritores inspirados das Escrituras. A sua capacidade de receber o poder do Espírito foi limitado por suas naturezas pecaminosas, humanos caídos. Mas desde que em Cristo "toda a plenitude da Divindade habita em forma corpórea" (Cl
Finalmente, só Jesus é o Salvador (At
Tendo dado esse testemunho final para o Messias, o Senhor Jesus Cristo, João desapareceu de cena. A obra do grande profeta tinha acabado.
PERSONALIZAR
Mas quando o tetrarca Herodes foi repreendido por ele por causa de Herodias, mulher de seu irmão, e por causa de todas as coisas más que Herodes tinha feito, (3:19)
Pregação ousada do João não só foi direcionado para grandes audiências, mas também para indivíduos específicos. Mesmo Herodes Antipas, tetrarca da Galiléia e Perea (veja a discussão Dt
Antipas e Herodias são uma reminiscência de outro casal malfadado, Acabe e Jezabel. "Como Acabe", escreve DA Carson, "Antipas era mau, mas fraco; e Herodias, como Jezebel, perverso e cruel "( Mateus, no Frank E. Gaebelein, ed, Comentário Bíblico do Expositor. [Grand Rapids: Zondervan, 1984], 8: 338). A fraqueza de Antipas, juntamente com a crueldade de Herodias assegurou que, eventualmente, os seus pecados só poderia trazer conseqüências desastrosas.
PRISÃO
Herodes também acrescentou esta a todos: ele trancou João na prisão. (3:20)
O casamento de Antipas para Herodias estava errado em vários aspectos. Primeiro, eles se divorciaram suas esposas para se casar com outro. Em segundo lugar, a sua relação também foi incestuoso, uma vez que ela era sua sobrinha. Por fim, o casamento de Antipas para ela era uma flagrante violação da lei mosaica, que explicitamente proibido um homem de se casar com a mulher de seu irmão (Lv
Embora ele estava chamando Herodes a arrepender-se por preocupação com sua alma, repreensão intransigente de João do casamento ilícito do casal foi explosivo politicamente. Como observado acima, Aretas já estava furioso que Antipas tinha se divorciado de sua filha se casasse com Herodias. Agora, o muito popular João Batista estava denunciando o seu pecado. Movendo-se para silenciar o pregador ousado, Herodes adicionado à sua já longa lista de iniqüidades o mais público de todos eles: ele trancou João na prisão .
Lucas termina a história de João lá, mas Mateus e Marcos gravar o último episódio sombrio de sua vida. Querendo executar João, mas com medo da reação das pessoas (Mt
No final, matando João não realizar qualquer coisa para Herodes e Herodíades. Como mencionado acima, que acabou perdendo tudo e foi para o exílio. E Herodes era assombrado pela culpa sobre o que ele tinha feito. Assim, quando os relatórios do ministério de Jesus chegou a ele, Herodes, exclamou: "Este é João Batista; ele ressuscitou dentre os mortos, e é por isso que os poderes miraculosos está no trabalho em si "(Mt
Humilde aceitação de seu papel subalterno de João é um exemplo para todos os pregadores (e todos os crentes) de humildade. João confrontively e sem medo falou a verdade, assim, cumprir com fidelidade a seu ministério. Ele ousAdãoente chamado para o arrependimento, não importa o que custou a ele. Em uma época de cócegas ouvido pregação (4 2 Tim: 3.) E pregadores de auto-promoção da (. Fp
20. A confirmação divina do Messias (Lucas
Agora, quando todas as pessoas foram batizadas, Jesus também foi batizado, e enquanto ele estava orando, o céu se abriu eo Espírito Santo desceu sobre ele em forma corpórea, como uma pomba e uma voz vinda do céu: "Tu és meu amado Filho, em você Estou bem satisfeito "(3: 21-22).
O tema central tanto profecia do Antigo Testamento e Novo Testamento a pregação é o Senhor Jesus Cristo. A Bíblia, especialmente os Evangelhos, é preenchido com testemunho a Ele (Lc
Não só o seu conhecimento onisciente, mas também as suas obras milagrosas testemunhou Jesus. Em Jo
Como condizente com aqueles escolhidos para serem suas testemunhas (At
Como foi observado nos capítulos anteriores deste volume, foi a missão de João Batista, o precursor do Messias, para dar testemunho de Jesus. João "veio como testemunha, para dar testemunho da luz" (Jo
Santos anjos deu testemunho da divindade do nosso Senhor (1:35; conforme Mt
Movendo-se para a Trindade, o Espírito Santo deu testemunho de Jesus. "Quando vier o Consolador, que eu vos enviarei da parte do Pai", Jesus disse aos seus discípulos ", isto é o Espírito da Verdade, que procede do Pai, Ele dará testemunho de mim" (Jo
Quando Ele, o Espírito da verdade vier, Ele vos guiará a toda a verdade; pois Ele não falará por sua própria iniciativa, mas o que Ele ouve, Ele vai falar; e Ele vai revelar a você o que está por vir. Ele me glorificará, porque há de receber meu e vai divulgá-la a você.
Pedro e os apóstolos declarados ao Sinédrio, "Ele [Cristo] é aquele que Deus exaltou a Sua mão direita como Príncipe e Salvador, para conceder a Israel o arrependimento e perdão dos pecados. E nós somos testemunhas destas coisas; e assim é o Espírito Santo, que Deus deu àqueles que lhe obedecem "(Act
Este é aquele que veio por água e sangue, Jesus Cristo; não só pela água, mas com a água e com o sangue. É o Espírito que dá testemunho, porque o Espírito é a verdade. Pois há três que dão testemunho: o Espírito, a água eo sangue; e os três estão de acordo. (I João
Mas de todas as testemunhas históricas do Novo Testamento a Jesus Cristo, o mais significativo foi Deus Pai. Em Jo
O testemunho de Deus é este, que Ele testemunhou a respeito de Seu Filho. Aquele que crê no Filho de Deus tem o testemunho em si mesmo; aquele que não acredita que Deus fez dele um mentiroso, porque não crê no testemunho que Deus deu a respeito de Seu Filho. E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna, e esta vida está em seu Filho. (I João
Na transfiguração os discípulos aterrorizados ouviu "a voz do Pai para fora da nuvem [dizendo]: 'Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo; ouvi-lo "(Mt
O relato de Mateus relata que João era extremamente relutantes em batizar Jesus (o verbo traduzido "para evitar" em Mt
De acordo com Jo
Quando chegaram a Cafarnaum, aqueles que cobrou o imposto de duas dracmas veio a Pedro e disse: "Será que o seu professor não pagar o imposto de duas dracmas?" Ele disse: "Sim." E quando ele entrou na casa, Jesus falou com ele primeiro, dizendo: "O que você acha, Simon? De quem cobram os reis da terra, recolher costumes ou pagamento do imposto, a partir de seus filhos ou dos estranhos? "Quando Pedro disse:" A partir de estranhos ", disse-lhe Jesus:" Então os filhos estão isentos. No entanto, para que nós não ofendê-los, vá para o mar e jogar em um anzol, tira o primeiro peixe que subir; e quando você abrir a boca, você vai encontrar um shekel. Avalie isso, e dar a eles para você e para mim ".
Como o Filho de Deus, Jesus era isento do pagamento do imposto do templo. Mas, para fazer o que as pessoas justas fazer, Ele pagou-lo mesmo assim.
Jesus vivendo uma vida perfeitamente justo não foi apenas uma demonstração da Sua divindade, mas também era absolutamente essencial para nossa salvação. Em 2Co
Até este ponto o batismo de Jesus tinha sido feito o mesmo que todos os outros. Mas o que aconteceu depois foi absolutamente transcendente e ao contrário de qualquer coisa que alguém lá naquele dia já tinha visto. Enquanto Jesus estava chegando para fora da água, ainda orando, o céu se abriu . Sempre que aconteceu na Escritura, ou Deus manifestou-Se, de alguma forma, falou, ou ambos. Em Ez
A UNÇÃO DO ESPÍRITO
eo Espírito Santo desceu sobre Ele em forma corpórea, como uma pomba, (3: 22a)
Que o Espírito Santo desceu e permaneceu (João
Uma maneira de entender essa capacitação é considerar que o Filho "esvaziou-se" (Fm
O Antigo Testamento também ensinou que Deus daria o Espírito para o Messias. Isaías
O Espírito do Senhor está sobre mim, porque o Senhor me ungiu para anunciar a boa nova aos pobres; Enviou-me a curar os quebrantados do coração, a proclamar liberdade aos cativos ea liberdade aos prisioneiros; para proclamar o ano favorável do Senhor eo dia da vingança do nosso Deus; para consolar todos os que choram.
Ao longo de toda a vida de Cristo, incluindo Seu desenvolvimento (Lc
DEPOIMENTO DO PAI
e uma voz vinda do céu: "Tu és o meu Filho amado, em Ti eu sou bem satisfeito." (3: 22b)
Gramatical, esta é a oração principal da passagem, e as que a precederam estão subordinados a ele. O testemunho do Pai ao Filho é o principal ponto de passagem. Audível do Pai voz do céu expressa Sua aprovação do Seu Filho amado , em quem Ele é continuamente bem satisfeito . Expressão de aprovação do Pai Jesus protege de qualquer mal-entendido a respeito de porque Ele foi batizado (veja a discussão no início deste capítulo). Se Jesus não fosse sem pecado, Ele não teria tido a aprovação de Deus, uma vez que os "olhos são tão puros para aprovar o mal, e [Ele] não pode olhar na maldade com favor" (Hc
Assim como fez aqui, o Pai, uma vez mais audível afirmar Sua aprovação da santa perfeição de Jesus na transfiguração (Mt
21. A linhagem Real do Messias (Lucas
Quando Ele começou Seu ministério, o próprio Jesus tinha cerca de trinta anos de idade, sendo, como era suposto, o filho de José, filho de Eli, filho de Matã, filho de Levi, filho de Melqui, filho de Janai , o filho de José, filho de Matatias, filho de Amós, filho de Naum, filho de HESLI, filho de Nagai, filho de Maate, filho de Matatias, filho de Semei, filho de Josech , filho de Joda, filho de Joanã, filho de Resa, filho de Zorobabel, filho de Salatiel, filho de Neri, filho de Melqui, filho de Adi, filho de Cosã, filho de Elmadã , filho de Er, filho de Josué, filho de Eliezer, filho de Jorim, filho de Matã, filho de Levi, filho de Simeão, filho de Judá, filho de José, o filho de Jonam , filho de Eliaquim, filho de Melea, filho de Menna, filho de Matata, filho de Natã, filho de Davi, filho de Jessé, filho de Obede, filho de Boaz, o filho de Salmon , filho de Naasson, filho de Aminadabe, filho de administrador, filho de Ram, filho de Esrom, filho de Perez, filho de Judá, filho de Jacó, filho de Isaque, filho de Abraão , filho de Tera, filho de Naor, o filho de Serugue, filho de Reu, filho de Peleg, filho de Heber, o filho de Selá, filho de Cainã, filho de Arfaxade, filho de Shem , filho de Noé, filho de Lameque, filho de Matusalém, filho de Enoque, o filho de Jared, filho de Maalalel, filho de Cainã, filho de Enos, filho de Seth, filho de Adão , o filho de Deus. (3: 23-38)
Há um interesse crescente hoje na genealogia, como as pessoas tentam traçar sua ascendência e descobrir o famoso e infame em suas árvores genealógicas. Para a maioria é meramente recreativo, um hobby motivados por simples curiosidade. Alguns, no entanto, fazê-lo a partir de um desejo de trazer sentido às suas vidas desconexas e construir o seu sentido de auto-estima. Fá-los sentir melhor sobre si mesmo para saber que, mesmo que eles não são significativos, eles estão ligados a alguém que estava.
Em busca de seus antepassados, as pessoas se debruçar sobre os dados do censo, obituários, e outros registros históricos. Alguns chegam a viajar para as cidades de origem ou países de seus antepassados para fazer a pesquisa, fazendo a genealogia um hobby caro para eles. Outros, como os mórmons, tem um motivo religioso para rastrear suas genealogias, gastando grandes somas de dinheiro e tempo pesquisando seus antepassados para que eles possam ser batizados por procuração para eles. Isso é um pré-requisito para os espíritos dos mortos para entrar no reino celestial, o nível mais alto dos céus em seu culto pseudo-teologia.
Genealogias eram legitimamente crítico para o povo de Israel. Primeiro, ascendência determinou a divisão original da terra de Canaã entre as doze tribos (conforme Num. 26: 53-55). Em segundo lugar, ascendência também estabeleceu o direito de herança de propriedade e tudo que foi com ele (servos, culturas, edifícios, etc.). Em terceiro lugar, ascendência formaram a base do princípio da redenção parente. Se um pobre homem foi forçado a vender sua propriedade, um dos seus parentes próximos era para comprá-lo (Lv
Genealogias desempenhar um papel significativo nas Escrituras, enraizando o relato bíblico da história. Devido à sua importância, os judeus mantiveram registros genealógicos muito cuidadosos, que sobreviveu até que os romanos saquearam Jerusalém e queimou o templo em AD 70. Na verdade, as genealogias registradas por Mateus e Lucas são provavelmente com base nesses registros públicos, que estavam ainda em existência quando eles escreveram. Além dos registros públicos oficiais, muitas famílias, sem dúvida, manteve registros genealógicos privadas. O Antigo Testamento contém numerosas genealogias (eg, Gn 4; 5; 10; 11; 1 Crônicas 1-9.). O Novo Testamento também alude à disponibilidade de registros genealógicos. Por exemplo, Anna é identificado como um membro da tribo de Aser (Lc
As genealogias de Jesus registrados por Mateus e Lucas provar que Ele não era um Messias auto-nomeado; um reformador equivocada apanhados em aclamação popular que começou a ter delírios de grandeza. Nem era apenas um bom professor de moral e ética, ou um revolucionário para derrubar o governo de Roma. Seus genealogias, traçando sua ascendência de volta através de Davi e Abraão a Adão e, finalmente, para o próprio Deus, mostrar que Jesus era legítimo rei de Israel.
Uma comparação entre as genealogias de Mateus e Lucas revela diferenças marcantes. Alguns refletem propósitos diferentes dos escritores. Mateus colocou sua genealogia, no início de seu evangelho onde ele se encaixa de forma cronológica sobre a vida de Cristo. Lucas, no entanto, inserido genealogia de Cristo depois, no contexto de suas credenciais messiânicas (ver a discussão acima). Não há mulheres na genealogia de Lucas, enquanto Mateus inclui cinco (contando a Maria). Genealogia de Lucas vai do presente para o passado; Mateus, do passado para o presente. Assim genealogia de Mateus começa com Abraão e avança no tempo, enquanto Lucas começa com Jesus e se move para trás no tempo para Adão. Genealogia de Mateus começa com Abraão, enquanto o primeiro nome (em ordem cronológica), em Lucas do é Adão. Os diferentes pontos de partida em suas genealogias refletem as diferentes Propositos dos dois escritores do Evangelho. Mateus escreveu principalmente para o povo judeu, então era natural para ele começar com Abraão, o pai da nação de Israel. Abordagem de Lucas foi mais universal. Ele estava preocupado para apresentar Jesus como o Filho do Homem, e demonstrar a sua solidariedade para com toda a raça humana. Por isso, ele tomou a genealogia de Cristo por todo o caminho de volta para Adão. A ênfase de Mateus em José, e Lucas sobre Maria (Lc
34) nos primeiros capítulos de seus evangelhos também reflete suas estratégias complementares.
Genealogia de Lucas, portanto, era mais do que a de Mateus, contendo setenta e sete nomes ao invés de quarenta e dois nomes na genealogia de Mateus. Nem genealogia foi pretende ser exaustiva, mas ambos são comprimidos ou abreviada. Genealogia de Mateus contém três grupos de catorze nomes, que era evidentemente feito para torná-lo mais fácil de memorizar. (Note-se que o termo "pai" na genealogia de Mateus não necessariamente denota uma relação de pai e filho, que pode ser usado no sentido mais geral de Ver, por exemplo Mateus 1 "ancestral".: 5; várias gerações deve ter decorrido entre Salmon, o marido de Raabe, que viveu durante a conquista da Terra Prometida, Josué, de Israel, e Boaz, que viveu muito mais tarde, durante o período dos juízes. Nota também o versículo 1, onde Jesus é referido como o filho [ie , descendente] de Davi e Abraão.) genealogia de Lucas também salta gerações. O termo repetido filho não aparece no texto grego; em cada par de nomes do primeiro indivíduo nomeado é meramente dito ser um descendente em algum sentido de o segundo (conforme também v 38;. Adão, obviamente, não era o filho de Deus no sentido físico).
Outras diferenças são mais significativas. Lucas identifica avô de Jesus como Eli , enquanto Mateus chama Jacó. Lucas traça ascendência de Jesus através de filho de Davi Nathan , enquanto Mateus traça-lo através de seu filho Salomão. Finalmente, embora os nomes, desde Abraão até Davi, são idênticos em ambos os genealogias (exceto que Mateus pula Admin), todos, mas dois dos nomes de Davi para José são diferentes. Foram propostas duas explicações possíveis para estas diferenças.
Alguns sustentam que ambas as genealogias são José, observando que o nome de Maria não aparece na genealogia de Lucas e que os judeus rastreada ascendência através de genealogia do pai, e não a mãe de (mas como Leon Morris ressalta: "Não temos nenhuma informação sobre a forma como uma genealogia seria contada quando não havia pai humano O caso é único. "[ O Evangelho Segundo São Lucas , Tyndale Comentários do Novo Testamento (Grand Rapids: Eerdmans, 1975), 100]). Eles explicam avós de Jesus diferentes (Eli em Lucas e Jacó em Mateus), bem como os diferentes nomes de Davi para José, invocando o princípio da lei do levirato (Gn
Embora plausível, esse ponto de vista é amplamente baseado em conjecturas absolutamente improvável (que Eli e Jacó eram meio-irmãos, e que um casamento levirate ocorreu). A muito melhor explicação é que Mateus registra a genealogia de José e Lucas Maria (Lucas omitiu o nome dela em deferência ao costume judeu). Os dois nomes diferentes dadas para o avô de Jesus, na verdade, referem-se a dois homens diferentes, pai de José, pai de Maria. As diferenças nos nomes de Davi para José são também de esperar, uma vez que as genealogias são aqueles de duas pessoas diferentes. Maria traçou sua ascendência através de Nathan, enquanto José traçou sua através de Salomão. Este ponto de vista também é consistente com os efeitos dos dois escritores, como mencionado acima. O desejo de Mateus para provar direito legal de Jesus para o trono de Davi levou-o a incluir a genealogia de José. Lucas dirigida a um público mais amplo, em grande parte, Gentil e assim deu actual descida de Jesus, física através de Maria. Finalmente, este ponto de vista explica como Jesus podia legitimamente ser o rei de Israel, apesar de ser um descendente de Jeconias (Mt
As genealogias de Mateus e Lucas concluir, sem dúvidas de que Jesus era um descendente de Davi. Nem mesmo sua amargos inimigos entre os líderes judeus negou isso. Eles certamente teria rejeitado Suas reivindicações messiânicas fora de mão se não tivesse sido, e silenciou as multidões que entusiasticamente gritou com a entrada triunfal: "Hosana ao Filho de Davi" (Mt
A SUPOSIÇÃO DE ANCESTRAIS JESUS '
sendo, como se cuidava, filho de José, (3: 23b)
Esta breve frase é de profundo significado teológico. Ele foi comumente suposto que Jesus era o filho de José , de forma compreensível, uma vez, tanto quanto a maioria das pessoas sabia, Jesus era apenas um dos de José e Maria crianças (conforme Mt
Como Lucas não conseguia pensar em acrescentar uma genealogia de José depois de dizer que Jesus só foi suposto para ser um filho de José, ou seja, um filho físico, o próprio Lucas ter mostrado no comprimento que esta suposição era errada, e que Jesus era um filho físico só de Maria, ainda não foi esclarecido por aqueles que acham a genealogia de José aqui. ( A Interpretação dos Evangelho de São Lucas .. [Minneapolis: Augsburg, 1946], 218-19 itálico no original)
A SIMILARIDADE DE DOIS ANCESTRAIS
Zorobabel ... Salatiel (03:27)
Os nomes de Eli (v. 23) para Rhesa (v. 27) e de Neri (v. 27) para Matata (v. 31) não aparecem em nenhum outro lugar nas Escrituras. Tudo o que se pode dizer deles é que eles eram nomes judeus comuns da época. Os nomes de Zorobabel e Salatiel imprensadas entre são conhecidos; na verdade, eles são os únicos dois nomes após a época de Davi que são comuns a ambas as genealogias de Lucas e Mateus.É possível que os nomes se referem a indivíduos diferentes, e que havia um pai chamado Salatiel e um filho chamado Zorobabel em ambas as genealogias. Ou um casamento levirato pode ser responsável por sua presença em ambas as genealogias. Zorobabel próprio pode ter sido o filho de um casamento levirato, desde 1Cr
A IMPORTÂNCIA DE QUATRO NOMES
Quatro nomes na genealogia resumir a pessoa de Jesus Cristo. Como um filho de Deus (v.
- 38b) pela criação, Adão deu Sua imagem intocada, não poluído, e incorrupto até que ele caiu em pecado. Que pecado desfigurava a imagem de Deus, de modo que nenhum dos descendentes de Adão eram verdadeiros filhos de Deus, da mesma maneira que ele tinha sido antes de pecar. Jesus em Sua humanidade, no entanto, era um homem como Adão tinha sido antes da queda; sem pecado, e perfeitamente com a imagem de Deus. Além disso, Jesus era o Filho de Deus, em Sua divindade, sendo da mesma essência que o Pai (Fm
Como o filho de Abraão (v. 34), Jesus é a semente prometida ao patriarca (Gl
Finalmente, como o filho de Davi (v. 31), Jesus "reinará pelos séculos dos séculos" (Ap
Sua ascendência real, confirmado por ambos os pais 'genealogias, é mais uma prova de Jesus credenciais messiânicas.
Barclay
João chama ao arrependimento — Luc. 3:7-18 A detenção de João — Luc. 3:19-20
Chega a hora para Jesus — Luc. 3:21-22 A linhagem de Jesus — Luc. 3:23-38
O CORREIO DO REI
Para Lucas a aparição de João Batista é um dos pontos em que a história muda. É assim tanto que se situa o momento com seis dados
diferentes.
- Tibério era o sucessor de Augusto e portanto o segundo dos imperadores romanos. Cerca dos anos 11 ou 12 d. C. Augusto o tornou
seu colega no poder imperial, mas não se tornou imperador único até o ano 14 d. C. O décimo quinto ano de seu reinado deve ter sido entre 28 e 29 d. C. Lucas começa situando a aparição de João no cenário mundial, o
cenário do Império Romano.
- Os três dados seguintes que Lucas dá se relacionam com a organização política da Palestina. O título tetrarca significa literalmente governador de uma quarta parte. Em províncias tais como Tessália e
Galácia, que estavam divididas em quatro seções ou áreas, o governador de cada uma delas era chamado tetrarca; mas mais tarde a palavra ampliou seu significado e se aplicou ao governador de qualquer parte.
Herodes o Grande morreu no ano 4 A. C., depois de ter reinado quarenta anos. Dividiu seu reinou entre três de seus filhos e em um primeiro momento os romanos aprovaram sua decisão.
- Dt Galiléia e Peréia a Herodes Antipas, quem reinou desde ano 4 A. C. até o ano 39 d. C. Portanto, Jesus viveu principalmente sob o reinado deste soberano e em seus domínios da Galiléia.
- Dt 1turéia e Traconites a Herodes Felipe, que reinou do 4 A. C. até 33 D. C. A cidade da Cesaréia de Felipe foi chamada assim por ele, porque ele a mandou construir.
- Deixou Judéia, Samaria e Edom a Arquelau. Um rei péssimo. Os judeus no final pediram aos romanos que o tirassem de seu cargo; e Roma, preocupada com os contínuos problemas da Judéia, instalou um procurador ou governador romano. Assim foi como os romanos
começaram a governar diretamente sobre a Judéia. Nesse momento era
governador Pilatos, que esteve no poder desde o ano 25 até 37 d. C. De modo que neste parágrafo Lucas nos dá uma visão panorâmica da divisão do reino que tinha pertencido a Herodes o Grande.
- Não sabemos virtualmente nada do Lisânias.
- Uma vez esclarecida a situação mundial e política da Palestina, Lucas relata a situação religiosa e se situa a aparição de João no momento em que Anás e Caifás eram sacerdotes. Nunca houve dois sumo sacerdotes ao mesmo tempo. Por que, então, Lucas nos oferece dois nomes? O sumo sacerdote era ao mesmo tempo a cabeça civil e religiosa da comunidade. Na antiguidade o posto tinha sido hereditário e tinha durado toda a vida.
Mas com a chegada dos romanos o posto era objeto de todo tipo de intrigas. O resultado foi que entre os anos 37 A. C. e 26 d. C. houve mais de vinte e oito sumo sacerdotes. Anás foi em realidade sumo sacerdote entre os anos
Os versículos
correio para que avisasse as pessoas que deviam preparar os caminhos.
Durante o serviço de coroação na Abadia do Westminster encontramos um paralelo moderno disto. Quando toda a congregação
estava sentada apareceu inesperadamente um grupo de limpadores com escovas e aspiradoras que começaram a limpar os tapetes de modo que estes estivessem absolutamente limpos para a chegada da rainha.
Assim, pois, João é considerado como o correio do Rei. Mas a preparação sobre a qual insistia, era uma preparação do coração e da
vida. Dizia: "O rei está por chegar, corrijam não seus caminhos, e sim suas vidas." Em nossas mãos está a tarefa perene de fazer com que a vida seja digna de ser vista pelo Rei.
JOÃO CHAMA AO ARREPENDIMENTO
Aqui nos defrontamos com a mensagem de João às pessoas. Em
nenhum outro lugar se nota tão claramente a diferença entre João e Jesus porque, qualquer que fosse a mensagem de João, não era evangélica. Não se tratava de boas novas; eram novas de terror. João tinha vivido no deserto. A face do deserto estava coberta de arbustos e matagais, assaz seca como isca. Algumas vezes uma faísca acendia a face do deserto e saíam de seus ninhos as víboras e as serpentes fugindo aterrorizadas das chamas ameaçadoras. João comparava a elas as pessoas que seriam batizadas. Os judeus não tinham a menor dúvida de que nos planos de Deus eles eram a nação mais favorecida. Sustentavam que Deus julgaria todas as nações com uma medida mas aos judeus com outra. Em realidade sustentavam que um homem estava livre de todo juízo simplesmente pela virtude de ser judeu. Um filho de Abraão estava livre de juízo. João lhes dizia que o privilégio racial não significava nada; que Deus julgava a vida e não a linhagem.
Há três pontos sobressalentes na mensagem de João.
- Demandava que os homens compartilhassem suas riquezas uns com outros. Era um evangelho social que estabelecia que Deus nunca absolverá ao homem que se contente tendo muito enquanto outros têm pouco.
- Ordenava ao homem não deixar seu trabalho, e sim trabalhar por sua própria salvação fazendo seu trabalho como devia ser feito. Que o coletor de impostos seja um bom funcionário, que um soldado seja um
bom defensor. O dever do homem era servir a Deus onde ele o tinha posto. João estava convencido de que em nenhuma parte se pode servir a Deus melhor que no trabalho diário.
- João estava seguro de que ele era só o precursor do Rei. Este estava por vir, e com ele o julgamento. A pá mencionada era uma grande pá chata de madeira; com ela os grãos eram lançados ao ar; os grãos pesados caíam ao chão e a palha voava. E assim como se separava a palha do grão, o Rei separaria os bons dos maus. De maneira que João pintava um quadro do juízo, mas se tratava de um juízo que um homem podia enfrentar com confiança se tinha saldado suas dívidas com seu vizinho, e se tinha realizado fielmente sua tarefa diária.
João foi um dos pregadores mais efetivos do mundo.
Uma vez Chalmers, quando o felicitaram por um sermão, disse: "Sim, mas o que fez?" Está claro que João pregava a ação e produzia
ação. Não se ocupava de sutilezas teológicas, mas sim da vida.
A DETENÇÃO DE JOÃO
João era um pregador da justiça tão direto e franco que não podia
senão correr perigo. Josefo, o historiador judeu, diz que a causa de sua detenção era que Herodes "temia que a grande influencia que João exercia sobre o povo lhe desse poder e inclinação para organizar uma rebelião, pois pareciam preparados a fazer algo que ele propusesse".
Isto sem dúvida é certo, mas o Novo Testamento nos dá uma causa muito mais pessoal e imediata. Herodes Antipas se casou com Herodias
e João o repreendia por isso. As relações envoltas neste casamento são extremamente complicadas. Herodes o Grande era um homem que se casou várias vezes. Herodes Antipas era filho do Herodes o Grande e de uma mulher chamada Maltake. Herodias era filha do Aristóbulo, que
também era filho de Herodes o Grande e de Mariana, chamada
comumente a asmonea. Como vimos, Herodes tinha dividido seu reino entre Arquelau, Herodes Antipas e Herodes Felipe. Tinha outro filho, também chamado Herodes, que era filho do Mariana, filha do sumo sacerdote. Este Herodes não teve parte do reino de seu pai e vivia em Roma. Casou-se com o Herodias. Era em realidade seu meio tio, porque o pai dela, Aristóbulo, e ele eram filhos de Herodes, mas de distintas mães. Herodes Antipas em uma de suas visitas a Roma, seduziu-a e se casou com ela, que era sua cunhada, por estar casada com seu meio irmão, e ao mesmo tempo sua sobrinha por ser filha de seu outro meio irmão, Aristóbulo. Todo este procedimento causou comoção à opinião judaica, já que era contrário à Lei, e inapropriado sob qualquer ponto de vista. É algo muito perigoso repreender a um tirano oriental, mas João o fez. O resultado foi que o prendeu e o encarcerou em um calabouço do castelo do Macário nas bordas do Mar Morto. Não podia haver nada mais cruel que tomar a esta criatura do deserto e encerrá-la em um calabouço. Finalmente foi decapitado para gratificar o ressentimento do Herodias (Mateus 14:5-12; Marcos 6:17-29).
É sempre perigoso dizer a verdade; e entretanto quem se une à verdade, poderá no momento terminar no cárcere ou no patíbulo, mas no final sairá vitorioso.
Uma vez, o conde do Morton, que era regente de Escócia, ameaçou a André Melville, o reformador. Disse-lhe: "Não haverá tranqüilidade neste país até que meia dúzia de homens como você sejam pendurados ou desapareçam do lugar." Melville lhe respondeu: "Senhor! Tratar a
seus cortesãos dessa maneira! Para mim tanto faz me apodrecer no ar ou na terra... Deus seja louvado; não está em suas mãos enforcar nem exilar sua verdade." Platão disse uma vez que um homem sábio sempre
preferirá sofrer equivocadamente que fazer coisas equivocadas.
Só devemos nos perguntar a nós mesmos se em última análise e em definitiva preferiremos ser Herodes Antipas ou João Batista.
CHEGA A HORA PARA JESUS
Os pensadores da Igreja procuraram sempre uma resposta ao seguinte problema: Por que Jesus foi para ser batizado por João? O
batismo de João era o batismo do arrependimento e cremos que Jesus não era pecador. Então, por que se oferece a si mesmo para esse batismo? Na igreja primitiva se sugeria às vezes, com um toque caseiro,
que o fez para agradar a Maria, sua mãe, e em resposta a seu pedido; mas precisamos de uma razão melhor que essa. Na vida de cada homem há certas etapas bem definidas, certas dobradiças sobre as quais gira toda a
sua vida. Assim foi na vida de Jesus, e cada tanto devemos nos deter e buscar ver a vida de Jesus como uma totalidade.
A primeira grande mudança, como já vimos, foi a visita ao templo quando tinha doze anos, momento em que descobriu sua relação sem
igual com Deus. No momento da aparição de João, Jesus tinha cerca de trinta anos (Lc
tomando cada vez mais consciência de sua condição sem igual. Entretanto, continuou sendo o carpinteiro do Nazaré. Deve ter sabido que chegaria o dia em que deveria dizer adeus a Nazaré e sair para
cumprir sua tarefa maior. Deve ter esperado que algum sinal mostrasse que esse dia tinha chegado. Agora, quando João apareceu o povo se reunia para ouvi-lo e ser batizado. Isto é, através de todo o país havia um
movimento sem precedentes rumo a Deus. Quando Jesus viu isto, soube que sua hora tinha chegado. Não era que tivesse consciência de pecado e precisasse arrepender-se. Era que sabia que nesse momento Ele também
devia identificar-se com esse movimento rumo a Deus. Para Jesus a aparição de João foi o chamado de Deus à ação; e seu primeiro passo foi identificar-se com o povo em sua busca de Deus.
Mas no batismo de Jesus algo aconteceu. Antes de que desse este
passo tremendo tinha que ter certeza de que sua atitude era correta; e no
momento do batismo Deus lhe falou. Não nos equivoquemos. O que aconteceu no batismo foi uma experiência pessoal de Jesus. A voz de Deus veio a Ele, e lhe disse que tinha tomado a decisão correta. Mas o que é mais – muito mais –, a mesma voz de Deus lhe indicou o caminho a seguir. Deus lhe disse: "Tu és meu Filho amado; em ti tenho complacência." Esta oração está composta por dois textos. Tu és meu filho amado – do Sl
A cruz não tomou a Jesus de surpresa; do momento em que tomou consciência de sua situação Ele a viu diante de si. O batismo mostra a
Jesus pedindo a aprovação de Deus e recebendo o destino da cruz.
A LINHAGEM DE JESUS
Esta passagem começa com uma declaração muito sugestiva. Diz-
nos que quando Jesus começou seu ministério não tinha menos de trinta anos de idade. Por que passou trinta anos em Nazaré quando tinha vindo a ser o Salvador do mundo? Diz-se tradicionalmente que José morreu bastante jovem e que Jesus precisou sustentar Maria e seus irmãos menores, e que só quando foram o suficientemente crescidos para tomar o negócio em suas mãos, Jesus se sentiu livre para deixar Nazaré e sair ao mundo. Seja isto certo ou não, três coisas se podem afirmar.
- Era essencial que Jesus levasse a cabo com a maior fidelidade as tarefas familiares mais limitadas antes de que Deus lhe confiasse a tarefa universal de salvar o mundo. Por sua fidelidade, sua responsabilidade,
sua realização das obrigações menores do lar, Jesus se preparou para sua
grande tarefa. Quando relatou a parábola dos Talentos, as palavras de Deus ao servo fiel foram: "Bem, servo bom e fiel; sobre pouco foste fiel, sobre muito te porei; entra no gozo de teu Senhor" (Mt
Quando a mãe do Sir James Barrier morreu, ele disse: "Posso olhar para trás e não ver nada que não tenha sido terminado."
Porque Jesus realizou fielmente as tarefas menores, foi-lhe dada a tarefa maior do mundo.
- Teve oportunidade de viver seus próprios ensinos. Se tivesse sido um professor sem lar, vagabundo, sem laços humanos nem obrigações que unissem a ninguém, os homens poderiam haver dito dele:
"Que direito tem de nos falar das obrigações e das relações humanas, se tu não as cumpriste?" Mas Jesus podia dizer a outros, não "Façam o que digo", e sim "Façam o que eu fiz."
Tolstoi era um homem que sempre falava de viver o caminho do amor; mas sua mulher escreveu duramente a respeito dele: "Há tão pouca ternura genuína nele; sua bondade não provém de seu coração, mas sim
de seus princípios. Suas biografias relatarão como ajudou aos trabalhadores a levar baldes de água, mas ninguém saberá jamais que nunca deu descanso à sua mulher e que nunca – nestes trinta e dois anos
- deu a seu filho um copo de água nem permaneceu cinco minutos ao lado de sua cama para me dar um pequeno descanso de minhas tarefas."
Nunca ninguém pôde dizer isso de Jesus. Viveu em seu lar o que pregava fora dele.
- Se Jesus queria ajudar aos homens devia saber como viviam. E por ter acontecido esses trinta anos no Nazaré, conhecia os problemas que surgiam no trabalho, da insegurança que ameaça o operário, do
cliente de mau caráter, do homem que não paga suas dívidas. É uma glória da encarnação saber que não existem problemas na vida que nós enfrentamos que Jesus também não tenha enfrentado.
Aqui encontramos a genealogia de Jesus dada por Lucas. Os judeus estavam interessados nas genealogias. Em especial as que pertenciam
aos sacerdotes, que tinham que provar que eram descendentes diretos de Arão, preservavam-se nos registros públicos. Nos tempos de Esdras e Neemias dois sacerdotes perderam seu posto porque não puderam exibir sua genealogia (Esdras 2:61-63; Neemias 7:63-65). Mas o problema desta genealogia é sua relação com a que aparece em Mateus
Os pontos em questão são os seguintes: só Lucas dá a seção entre Adão e Abraão; a seção de Abraão a Davi é a mesma em ambos; mas a parte entre David e José é quase completamente diferente.
Desde que os homens começaram a estudar o Novo Testamento tentaram explicar as diferenças.
- Diz-se que ambas as genealogias são simbólicas e que Mateus
dá a ascendência real de Jesus, enquanto que Lucas dá a sacerdotal.
- Uma das sugestões mais antigas é que Mateus dá em realidade a genealogia de José e Lucas a de Maria.
- A explicação mais engenhosa é a seguinte: em Mt
1: o pai do José é Jacó; em Lc16 3: é Eli. De acordo com a lei judaica do matrimônio de levirato (Dt23 25: ss.), se um homem morria5
seu irmão devia, se estava livre para fazê-lo, casar-se com a viúva e garantir a continuação da linha. Quando isto acontecia o filho deste matrimônio podia ser considerado como descendente do primeiro ou do
segundo marido. Sugere-se que a mãe de José se teria casado duas vezes. José seria em realidade filho de Eli, seu segundo marido, mas perante a lei o era de Jacó, o primeiro marido que tinha morrido. Sugere-se então que enquanto Jacó e Eli tinham a mesma mãe, tinham pais distintos e
que o pai de Jacó era descendente de Davi pela linha de Salomão, enquanto que o do Eli o era também, mas através do Natã. Esta engenhosa teoria significaria que ambas as genealogias são corretas. Em
realidade, tudo o que podemos dizer é que não sabemos.
Na genealogia que Lucas dá de Jesus se devem notar duas coisas.
- Dá ênfase à humanidade real de Cristo. Assinala o fato de que era um homem entre os homens. Não era um espectro nem um semideus.
Para salvar os homens se converteu no mais real de todos eles.
- Mateus chega até Abraão; Lucas o faz até Adão. Para Mateus, Jesus era uma posse dos judeus; para Lucas, era-o de toda a humanidade, porque traçou sua linhagem não até o fundador da nação judaica, e sim até o fundador da raça humana. Um dos grandes pensamentos de Lucas é apagar os limites nacionais e raciais até da genealogia de Jesus.
O Evangelho em Carne e Osso
10 . Uma mensagem radical para um mundo enlouquecido
A Palavra de Deus apesar da loucura
O texto descreve a situação política da época do início do ministério de Jesus, indicando jogos de interesse e até cargos desnecessários (tetrarcas). Podemos ter essas informações lendo comentários bíblicos, mas também não é difícil de fazer uma relação com a política de modo geral.
O breve comentário de Lucas também indica o jogo de interesses na esfera religiosa. Só deveria haver um sumo sacerdote, mas o conflito entre a influência de Roma e os interesses da elite judaica haviam mudado isso, de modo que havia, na época, dois sumos sacerdotes: um reconhecido por Roma e outro pelos judeus, embora fossem sogro e genro.
Acredito que essa situação fosse só a ponta do iceberg dos jogos de interesses políticos e religiosos da época, e é nesse contexto conturbado e corrupto que Deus busca seu representante no deserto. E é lá, afastado de todo esse jogo de interesses, o Senhor envia-lhe sua palavra.
É interessante que João até poderia vir a ser um sumo sacerdote por ser filho de sacerdote e da família de Arão por parte de mãe (Lc
O verdadeiro representante de Deus estava à margem da sociedade, anunciando a palavra de Deus diretamente às pessoas e chamando-as ao arrependimento. Por mais que os sistemas do mundo sempre estejam loucos, nada é empecilho para a palavra de Deus.
A Palavra de Deus nivelando as diferenças
A missão de João Batista era o cumprimento da profecia de Isaías (Is
Toda a loucura humana e suas consequências eram representadas por um terreno tortuoso e complicado, com muitos de altos e baixos, e com diversos perigos que impediriam qualquer um de chegar facilmente a qualquer lugar.
Entretanto a mensagem simples e radical de João derrubava esses obstáculos e colocava a todos diretamente diante de Deus e de sua vontade, preparando assim o caminho para o Senhor. Não havia grandes e pequenos; ricos e pobres; melhores e piores; nem vencedores e perdedores dos fúteis jogos de interesses. O que nivelava a todos era o fato de serem pecadores (Rm
Assim, sua mensagem era simples e direta, mas não fácil. As pessoas eram exortadas a se arrependerem e a demonstrarem frutos verdadeiros desse arrependimento, inclusive aquelas que achavam que já tinham méritos com Deus. A mensagem radical e niveladora de João declarava que suas qualidades genéticas ou religiosas não valiam nada diante de Deus e o que juízo era iminente.
Naquela época, o batismo já era administrado pelos judeus aos gentios que se convertiam, dando a ideia de purificação ritual para os que vinham de fora. Mas João ousava, por ordem de Deus, administrar aos próprios judeus, mostrando que eles também deveriam se arrepender. Não havia diferenças.
O verdadeiro reconhecimento do pecado - e seu arrependimento – nivelava a todos e deixava livre o caminho para Deus, que se revelaria no Messias.
A prática da Palavra radical: o próximo
O que significa “arrepender-se”? Esse é um daqueles termos que têm tantas explicações que acabam ficando com um sentido muito vago na mente das pessoas. E se o sentido é vago, imagine sua prática.
João não exortava apenas ao arrependimento, mas em darem frutos, ou seja, provas do arrependimento. É provável que muitos ali até gostassem da mensagem radical e do ritual do batismo, mas que não expressavam isso verdadeiramente em suas práticas. Participavam do ritual para fugir “da ira vindoura”, mas não deixavam que esse ritual realmente transformasse sua vida presente; a esses ele chamava de “raça de víboras”.
Alguns que ali estavam entenderam que dar frutos de arrependimento exigia ação, e quiseram saber claramente o que deviam fazer. Muitas religiões respondem a isso sugerindo remorso, penitência e até autoflagelação; outras sugerem algo envolvendo dinheiro e esforços mecânicos; e ainda há aquelas que parecem nem considerar o assunto. Entretanto a resposta de João era simples e direta, ligada ao cotidiano de cada um que perguntava. Eram respostas até óbvias e, por isso mesmo, difíceis.
Os que tinham roupa e comida a mais deveriam repartir com quem não tinha. Os que coletavam impostos deviam ser honestos com todos. Os soldados não deviam maltratar, extorquir ou dar denúncias falsas, especialmente com o objetivo de receberem suborno.
A ideia não era disfarçar alguns pecados com algumas atitudes boas, mas terem essas atitudes como frutos produzidos pelo arrependimento sincero, como Zaqueu viria a demonstrar mais tarde (Lc
Pense sobre a profundidade do arrependimento para que ele se manifeste em atitudes tão práticas do cotidiano. O mundo está tão enlouquecido que as atitudes mais simples parecem as mais complicadas.
Notas de Estudos jw.org
Dicionário
Arrependimento
Arrependimento é o sentimento de pesar por faltas cometidas, ou por um ato praticado. Neste último sentido se diz a respeito de Deus, como se vê em Gnremorso, pesar, contrição, atrição, compunção, penitência. – Segundo Lacerda, arrependimento “é o sentido pesar, a pena pungente de haver cometido erro ou culpa, acompanhado do desejo veemente de emenda e reparação. – Indica a palavra remorso, no sentido translato, o remordimento, a angústia que nos atormenta a consciência quando delinquimos, ou perpetramos algum grave delito. – Pesar é a recordação molesta e penosa causada pela falta que se cometeu. – Contrição é palavra religiosa, e significa a dor profunda e sincera de ter ofendido a Deus por ser quem é, e porque o devemos amar 27 E, no entanto, o uso autoriza o emprego desta palavra tratando-se de qualquer substância que dá perfume. 208 Rocha Pombo de todo o coração sobre todas as coisas. A contrição alcança-nos o perdão de Deus; o tempo diminui o pesar; a reparação aquieta o arrependimento; os remorsos, porém, perseguem o malvado impenitente até à sepultura”. – Atrição é quase o mesmo que contrição: é também termo de teologia, e exprime a ideia de que o atrito se impressiona mais com o castigo do que com a dor da consciência. – A compunção (define Bruns.) “é uma contrição levada ao mais alto grau, pois é a dor profunda (e amargurada) de ter ofendido a Deus, dor que não provém do receio do castigo, senão do verdadeiro amor divino...” – Penitência é ao mesmo tempo “a compunção, o arrependimento do contrito, com o desejo de sofrer penas que lhe resgatem a culpa cometida”.
[...] é apenas a preliminar indispensável à reabilitação, mas não é o bastante para libertar o culpado de todas as penas. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 5
[...] é o prelúdio do perdão, o alívio dos sofrimentos, mas porque Deus não absolve incondicionalmente, faz-se mister a expiação, e principalmente a reparação. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6
[...] arrepender-se significa sentir dor ou pesar (por faltas ou delitos cometidos); mudar de parecer ou de propósito; emendar-se; corrigir-se.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 41
O arrependimento não é a remissão total da dívida, é a faculdade, o caminho para redimi-la. E é nisso que consiste, segundo o código de Kardec, o perdão do Senhor.
Referencia: IMBASSAHY, Carlos• Religião: refutação às razões dos que combatem a parte religiosa em Espiritismo• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - O Paracleto
O arrependimento é, com efeito, um meio de chegar ao fim, de chegar à expiação produtiva, à atividade nas provações, à perseverança no objetivo. É uma venda que se rasga e que, permitindo ao cego ver a luz brilhante que tem diante de si, o enche do desejo de possuí-la. Mas, isso não o exime de perlustrar o seu caminho. Ele passa a ver melhor os obstáculos, consegue transpô-los mais rapidamente e com maior destreza e atinge mais prontamente o fim colimado. Nunca, porém, vos esqueçais desta sentença. A cada um de acordo com as suas obras. As boas apagam as más. Todavia, o Espírito culpado não pode avançar, senão mediante a reparação.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 3
[...] caminho para a regeneração e nunca passaporte direto para o céu [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3
A concepção instrumental do tipo ético é a que compreende a arte como um instrumento de elevação moral. [...]
Referencia: TOURINHO, Nazareno• A dramaturgia espírita• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Ética estética
[...] no plano da cultura, a Arte será sempre, e cada vez mais, a livre criação do ser humano em busca da beleza.
Referencia: TOURINHO, Nazareno• A dramaturgia espírita• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Epíl•
[...] A Arte é a mediunidade do Belo, em cujas realizações encontramos as sublimes visões do futuro que nos é reservado.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 30
A arte pura é a mais elevada contemplação espiritual por parte das criaturas. Ela significa a mais profunda exteriorização do ideal, a divina manifestação desse mais além que polariza as esperanças da alma.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 161
Arrependimento Decisão de mudança total de atitude e de vida, em que a pessoa, por ação divina, é levada a reconhecer o seu pecado e a sentir tristeza por ele, decidindo-se a abandoná-lo, baseando sua confiança em Deus, que perdoa (Mt
arrependimento s. .M 1. Ato de arrepender-se; pesar sincero de algum ato ou omissão. 2. Contrição. 3. Mudança de deliberação.
Arrependimento Em hebraico, o termo utilizado é “teshuváh”, que procede de uma raiz verbal que significa voltar ou retornar.
No Antigo Testamento, é um chamado constante dos profetas para afastar-se do mau caminho e viver de acordo com a Aliança. Em nenhum caso, indica a obtenção do perdão mediante o esforço humano, mas receber o perdão misericordioso de Deus para seguir uma vida nova de obediência a seus mandamentos.
Nos evangelhos, o conceito de arrependimento (“metanoia” ou mudança de mentalidade) é um conceito essencial, equivalente à conversão, que se liga ao profetismo do Antigo Testamento, mostrando-se distanciado do desenvolvimento do judaísmo posterior. Jesus insiste na necessidade de arrepender-se porque chegou o Reino de Deus (Mc
O arrependimento jamais é uma obra meritória, mas uma resposta ao chamado amoroso e imerecido de Deus (Lc
Batismo
substantivo masculino Sacramento que, segundo o cristianismo, retira o pecado original de quem o recebe, sendo a partir de então considerado cristão.Religião Batizado; a cerimônia em que alguém recebe esse sacramento.
Religião Ablução; ritual que consiste na lavagem dos pés para purificação ou iniciação.
Cerimônia através da qual um objeto é benzido, atribuindo-lhe geralmente um nome.
Admissão; ação de ser admitido em qualquer religião, seita, organização ou partido.
Capoeira. Cerimônia em que os alunos combatem publicamente com seus mestres ou colegas, passando a fazer parte daquela irmandade, confraria.
Por Extensão Adulteração; ação de adulterar, modificando o conteúdo de algo, geralmente falsificando ou cometendo fraude: batismo da gasolina.
De batismo. Indica, geralmente, o nome que alguém recebeu ao nascer: nome de batismo.
Etimologia (origem da palavra batismo). Do latim baptismus.i; pelo grego batptismós.
Rito cristão que simboliza a purificação do pecado e a identificação com Jesus. A aspersão, a imersão e a efusão são as três modalidades do batismo com água praticado hoje pelos cristãos.
João batizava os homens na água, e Jesus no Espírito – e o batismo de Jesus é a vida do Espírito, porque seu batismo é a palavra – e as palavras de Jesus são espírito e vida.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2
Esse batismo de fogo, pelo qual Jesus se mostrava ansioso, não era outra coisa senão a luta que os belos e nobres ideais do Cristianismo precisou enfrentar, e continua enfrentando, para que os privilégios, a tirania e o fanatismo venham a desaparecer da face da Terra, cedendo lugar a uma ordem social fundada na justiça, na liberdade e na concórdia.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 42
O batismo com o Espírito Santo é a comunhão com os Espíritos elevados que velam por vós; mas, para chegar a essa comunhão, era preciso, ao tempo da missão terrena de Jesus, e o é ainda, ser puro, cheio de zelo, de amor e de fé, como o eram os apóstolos fiéis.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1
O batismo em Espírito Santo é a assistência, a inspiração dos Espíritos purificados, concedidas pelo Cristo, em nome do Senhor, aos homens, que então as recebem mediunicamente e mesmo se comunicam com aqueles Espíritos nas condições e na proporção das mediunidades que lhes são outorgadas. [...]
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1
O batismo por meio da água, que João Batista administrou e que Jesus recebeu para ensinar pelo exemplo, comprovando assim que esse batismo não passava de uma figura, era, a um tempo, material e simbólico; material pela ablução do corpo; simbólico pelo arrependimento e pela humildade que a ablução consagrava e que tinham a proclamá-los a confissão pública que, diante de todos, cada uma fazia, em voz alta, dos seus pecados, isto é, de suas faltas, de suas torpezas, de todas as infâmias que podem germinar no coração humano. O batismo pela água era, pois, uma preparação para o batismo pelo Espírito Santo e pelo fogo, batismo este que vem de Deus e que o Cristo defere aos que dele se tornam dignos, concedendo-lhes a assistência e o concurso dos Espíritos purificados.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1
O batismo era o símbolo material da aliança entre os cristãos. [...] Ser batizado [...] é colocar-se a criatura, verdadeiramente, sob a proteção de Deus, sob a do Mestre, protetor e governador do planeta, e sob a influência, a inspiração dos bons Espíritos do Senhor. [...]
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 3
Os espiritistas sinceros, na sagrada missão de paternidade, devem compreender que o batismo, aludido no Evangelho, é o da invocação das bênçãos divinas para quantos a eles se reúnem no instituto santificado da família.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 298
Batismo Cerimônia em que se usa água e por meio da qual uma pessoa se torna membro de uma igreja cristã. O batismo é sinal de arrependimento e perdão (At
Batismo Rito de imersão em água, que simbolizava a consagração espiritual. Essa prática, igual à da ablução que às vezes é definida com esse mesmo termo, era comum entre os judeus (Ex
No tempo de Jesus, batizava-se em água corrente o prosélito procedente do paganismo, significando sua purificação da impureza idolátrica. Da mesma forma, os sectários do Mar Morto praticavam ritos relacionados com a imersão, ligados também a um simbolismo de purificação. Como no caso dos prosélitos, os essênios de Qumrán consideravam que a pessoa abandonava uma situação de perdição para entrar numa de salvação, embora a pertença a uma ou outra não estivesse definida em termos raciais ou nacionais, mas exclusivamente espirituais. Algo semelhante encontramos em João Batista. Este pregou um batismo como sinal de arrependimento para perdão dos pecados (Mc
Jesus recebeu o batismo de João, passando no curso do mesmo por uma experiência do Espírito Santo, que reafirmou sua autoconsciência de filiação divina e de sua messianidade (Mc
Quanto a Jesus assumir o batismo de João, parece haver uma identificação simbólica do messias sofredor com os pecadores chamados à conversão. Parece que os discípulos de João que começaram a seguir Jesus também batizaram (Jo
Os relatos sobre a ressurreição de Jesus mostram-no ordenando a seus discípulos a pregação do evangelho, cuja aceitação deve simbolizar-se mediante o batismo administrado com uma fórmula trinitária, que atribui um só nome comum ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo (Mt
G. Barth, El bautismo en el tiempo del cristianismo primitivo, Salamanca 1986; L. f. Badia, The Qumran Baptism and John the Baptist’s Baptism, Lanham 1980; G. R. Beasley-Murray, Baptism in the New Testament, Grand Rapids 1962; J. W. Dale, Baptizo, Bauconda 1991; J. Jeremias 1nfant Baptism in the First Four Centuries, Filadélfia 1962; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Diccionario de las tres religiones monoteístas...
Jordão
Jordão O rio mais importante da Palestina, embora não-navegável. Nasce na confluência dos rios das montanhas do Antilíbano, a 43 m acima do nível do mar, e flui para o sul, pelo lago Merom (2 m acima do nível do mar). Depois de percorrer 16 km, chega ao lago de Genesaré (212 m abaixo do nível do mar) e prossegue por 350 km (392 m abaixo do nível do mar) até a desembocadura no Mar Morto. Nas proximidades desse rio, João Batista pregou e batizou.E. Hoare, o. c.; f. Díez, o. c.
Jordão Rio principal da Palestina, que nasce no monte Hermom, atravessa os lagos Hulé e da Galiléia e desemboca no mar Morto. O Jordão faz muitas curvas, estendendo-se por mais de 200 km numa distância de 112 km, entre o lago da Galiléia e o mar Morto. O rio tem a profundidade de um a três m e a largura média de 30 m. Na maior parte de seu curso, o rio encontra-se abaixo do nível do mar, chegando a 390 m abaixo deste nível ao desembocar no mar Morto. O povo de Israel atravessou o rio a seco (Js 3); João Batista batizava nele, e ali Jesus foi batizado (Mat
o Jordão é essencialmente o rioda Palestina e o limite natural do país ao oriente. Caracteriza-se pela sua profundidade abaixo da superfície geral da região que atravessa, pela sua rápida descida e força da corrente em muitos sítios, e pela sua grande sinuosidade. Nasce nas montanhas da Síria, e corre pelo lago Merom, e pelo mar da Galiléia, desaguando, por fim, no mar Morto, depois de um percurso de quase 320 km. Nas suas margens não existe cidade alguma notável, havendo duas pontes e um considerável número de vaus, o mais importante dos quais é o Bete-Seã. Não é rio para movimento comercial ou para pesca. No seu curso encontram-se vinte e sete cachoeiras, e muitas vezes transbordam as suas águas. o Jordão é, pela primeira vez, nomeado em Gn
14) deve também ter sido por esses sítios. Dois outros milagres se acham em relação com o rio e são eles: a cura de Naamã (2 Rs 5.14), e o ter vindo à superfície das águas o machado (2 Rs 6.5,6). João Batista, durante o seu ministério, batizou ali Jesus Cristo (Mc
-
Percorrer
verbo transitivo direto Atravessar, andar ou se locomover ao longo de: percorreram a região litorânea do Brasil; percorreram um trajeto.Completar, concluir ou terminar algo: percorreu o território europeu.
Examinar rapidamente alguma coisa; analisar: percorreu a revista buscando receitas.
Fazer uma análise ou investigação; explorar: o biólogo percorreu várias teorias.
Etimologia (origem da palavra percorrer). O verbo percorrer tem sua origem no latim "percurrere", com o sentido de "correr sem interrupções".
Perdão
substantivo masculino Religião Remissão dos pecados.Ação de se livrar de uma culpa, de uma ofensa, de uma dívida; indulto.
Ação através da qual uma pessoa está dispensada do cumprimento de um dever ou de uma obrigação.
interjeição Expressão que se utiliza para pedir desculpa(s): perdão! Não tive a intenção de magoá-lo.
Etimologia (origem da palavra perdão). Do latim perdonet/perdonare/ per + donare.
o perdão que Deus dá ao que peca contra Ele é de vários modos representado. o pecado é coberto (Sl
9) – um ato perfeito da misericórdia de Deus (Sl
[...] o perdão cristão é aquele que lança um véu sobre o passado [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10, it• 15
[...] o envoltório da indulgência. [...]
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 4
Como nos explica Huberto Rohden [...] “em todas as línguas a palavra perdoar é um composto de dar ou doar. De maneira que perdoar quer dizer doar completamente, abrir mão de si mesmo, dar ou doar o próprio Eu a outrem; neste caso, o ofensor”. [...]
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 5
[...] é uma das maneiras que temos de mostrar amor ao próximo.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4
[...] Perdoar é não guardar mágoas e ressentimentos. Não revidar o mal com o mal.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4
O perdão, durante muito tempo, foi uma proposta evangélica da Teologia. Fazia parte das doutrinas e das virtudes teologais. Hoje, o perdão é terapêutico. Quem perdoa é saudável, quem não perdoa gera moléculas que agridem o sistema imunológico.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Conversa fraterna: Divaldo Franco no Conselho Federativo Nacional• Org• por Geraldo Campetti Sobrinho• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - perg• 11
O perdão é a prova máxima da perfeição espiritual. […]
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 7, cap• 6
O conceito de perdão, segundo o Espiritismo, é idêntico ao do Evangelho, que lhe é fundamento: concessão, indefinida, de oportunidades para que o ofensor se arrependa, o pecador se recomponha, o criminoso se libere do mal e se erga, redimido, para a ascensão luminosa. Quem perdoa, segundo a concepção espírita-cristã, esquece a ofensa. Não conserva ressentimentos. Ajuda o ofensor, muita vez sem que este o saiba.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando o Evangelho• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 20
Perdoar é esquecer todo mal, sem lembranças amargas, sem sanções, sem dependências de condicionamentos, sem menosprezo, sem desdéns velados ou ostensivos...
Referencia: SIMONETTI, Richard• A voz do monte• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - Para não complicar
[...] O perdão de Deus consiste na providencial concessão dos meios de resgate para todos os males praticados.
Referencia: VALENTE, Aurélio A• Sessões práticas e doutrinárias do Espiritismo: organização de grupos, métodos de trabalho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 9
[...] o perdão incondicional é a mensagem permanente do Cristo!
Referencia: VIEIRA, Waldo• De coração para coração• Pelo Espírito Maria Celeste• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 20
[...] o perdão sincero é uma grande conquista da alma.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 7
P Perdoar é o segredo sublime do triunfo, na subida para Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O perdão sincero é filho espontâneo do amor e, como tal, não exige reconhecimento de qualquer natureza.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 335
O perdão, em qualquer tempo, / É sempre um traço de luz, / Conduzindo a nossa vida / À comunhão com Jesus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - O perdão
Perdoar é olvidar a sombra, buscando a luz.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pensamento e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 25
[...] o perdão será sempre profilaxia segura, garantindo, onde estiver, saúde e paz, renovação e segurança.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pensamento e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 25
Ante o mal, eis a doutrina / Que serve a crentes e ateus: / Perdão é a melhor vingança / Nos estatutos de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13
[...] o perdão é o melhor remédio.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 30
Perdão Jesus apresentou-se investido da autoridade divina de perdoar os pecadores (Mt
Na gratidão pelo perdão recebido — e com o desejo de assemelhar-se ao Pai — o discípulo deve perdoar os pecados cometidos contra ele (Mt
Redor
redor s. .M 1. Arrabalde. 2. Circuito, contorno (mais usado no plural). 3. Roda, volta.Terra
substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
[Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
[Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.
substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
[Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
[Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.
os hebreus tinham vários nomes para terra, especialmente Adama e Eretz. Adama, isto é a terra vermelha (Gn
terreno, solo, campo. – Terra sugere ideia das qualidades, das propriedades da massa natural e sólida que enche ou cobre uma parte qualquer da superfície da terra. – Terreno refere-se, não só à quantidade, ou à extensão da superfície, como ao destino que se lhe vai dar, ou ao uso a que se adapta. – Solo dá ideia geral de assento ou fundamento, e designa a superfície da terra, ou o terreno que se lavra, ou onde se levanta alguma construção. – Campo é solo onde trabalha, terreno de cultura, ou mesmo já lavrado. Naquela província há terras magníficas para o café; dispomos apenas de um estreito terreno onde mal há espaço para algumas leiras e um casebre; construiu o monumento em solo firme, ou lançou a semente em solo ingrato; os campos já florescem; temos aqui as alegrias da vida do campo.
[...] berço de criaturas cuja fraqueza as asas da Divina Providência protege, nova corda colocada na harpa infinita e que, no lugar que ocupa, tem de vibrar no concerto universal dos mundos.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 23
O nosso mundo pode ser considerado, ao mesmo tempo, como escola de Espíritos pouco adiantados e cárcere de Espíritos criminosos. Os males da nossa Humanidade são a conseqüência da inferioridade moral da maioria dos Espíritos que a formam. Pelo contato de seus vícios, eles se infelicitam reciprocamente e punem-se uns aos outros.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3, it• 132
Disse Kardec, alhures, que a Terra é um misto de escola, presídio e hospital, cuja população se constitui, portanto, de homens incipientes, pouco evolvidos, aspirantes ao aprendizado das Leis Naturais; ou inveterados no mal, banidos, para esta colônia correcional, de outros planetas, onde vigem condições sociais mais elevadas; ou enfermos da alma, necessitados de expungirem suas mazelas através de provações mais ou menos dolorosas e aflitivas.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça
[...] é oficina de trabalho, de estudo e de realizações, onde nos cumpre burilar nossas almas. [...]
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Sede perfeitos
[...] é o calvário dos justos, mas é também a escola do heroísmo, da virtude e do gênio; é o vestíbulo dos mundos felizes, onde todas as penas aqui passadas, todos os sacrifícios feitos nos preparam compensadoras alegrias. [...] A Terra é um degrau para subir-se aos céus.
Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 11
O mundo, com os seus múltiplos departamentos educativos, é escola onde o exercício, a repetição, a dor e o contraste são mestres que falam claro a todos aqueles que não temam as surpresas, aflições, feridas e martírios da ascese. [...]
Referencia: EVANGELIZAÇÃO: fundamentos da evangelização espírita da infância e da juventude (O que é?)• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -
[...] A Terra é um mundo de expiações e provas, já em fase de transição para se tornar um mundo de regeneração.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4
[...] o Planeta terrestre é o grande barco navegando no cosmo, sacudido, a cada instante, pelas tempestades morais dos seus habitantes, que lhe parecem ameaçar o equilíbrio, a todos arrastando na direção de calamidades inomináveis. Por esta razão, periodicamente missionários e mestres incomuns mergulharam no corpo com a mente alerta, a fim de ensinarem comportamento de calma e de compaixão, de amor e de misericórdia, reunindo os aflitos em sua volta e os orientando para sobreviverem às borrascas sucessivas que prosseguem ameaçadoras.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente
Quando o homem ora, anseia partir da Terra, mas compreende, também, que ela é sua mãe generosa, berço do seu progresso e local da sua aprendizagem. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1
Assim se compreende porque a Terra é mundo de “provas e expiações”, considerando-se que os Espíritos que nela habitam estagiam na sua grande generalidade em faixas iniciais, inferiores, portanto, da evolução.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pensamento e perispírito
Apesar de ainda se apresentar como planeta de provas e expiações, a Terra é uma escola de bênçãos, onde aprendemos a desenvolver as aptidões e a aprimorar os valores excelentes dos sentimentos; é também oficina de reparos e correções, com recursos hospitalares à disposição dos pacientes que lhes chegam à economia social. Sem dúvida, é também cárcere para os rebeldes e os violentos, que expungem o desequilíbrio em processo de imobilidade, de alucinação, de limites, resgatando as graves ocorrências que fomentaram e praticaram perturbando-lhe a ordem e a paz.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Trilhas da libertação• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cilada perversa
O mundo conturbado é hospital que alberga almas que sofrem anemia de amor, requisitando as vitaminas do entendimento e da compreensão, da paciência e da renúncia, a fim de que entendimento e compreensão, paciência e renúncia sejam os sinais de uma vida nova, a bem de todos.
Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Hospital
[...] É um astro, como Vênus, como seus irmãos, e vagueia nos céus com a velocidade de 651.000 léguas por dia. Assim, estamos atualmente no céu, estivemos sempre e dele jamais poderemos sair. Ninguém mais ousa negar este fato incontestável, mas o receio da destruição de vários preconceitos faz que muitos tomem o partido de não refletir nele. A Terra é velha, muito velha, pois que sua idade se conta por milhões e milhões de anos. Porém, malgrado a tal anciania, está ainda em pleno frescor e, quando lhe sucedesse perecer daqui a quatrocentos ou quinhentos mil anos, o seu desaparecimento não seria, para o conjunto do Universo, mais que insignificante acidente.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 4a efusão
[...] Por se achar mais distante do sol da perfeição, o nosso mundozinho é mais obscuro e a ignorância nele resiste melhor à luz. As más paixões têm aí maior império e mais vítimas fazem, porque a sua Humanidade ainda se encontra em estado de simples esboço. É um lugar de trabalho, de expiação, onde cada um se desbasta, se purifica, a fim de dar alguns passos para a felicidade. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão
[...] A Terra tem que ser um purgatório, porque a nossa existência, pelo menos para a maioria, tem que ser uma expiação. Se nos vemos metidos neste cárcere, é que somos culpados, pois, do contrário, a ele não teríamos vindo, ou dele já houvéramos saído. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão
Nossa morada terrestre é um lugar de trabalho, onde vimos perder um pouco da nossa ignorância original e elevar nossos conhecimentos. [...]
Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -
[...] é a escola onde o espírito aprende as suas lições ao palmilhar o longuíssimo caminho que o leva à perfeição. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23
[...] o mundo, para muitos, é uma penitenciária; para outros, um hospital, e, para um número assaz reduzido, uma escola.
Referencia: Ó, Fernando do• Alguém chorou por mim• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2
[...] casa de Deus, na específica destinação de Educandário Recuperatório, sem qualquer fator intrínseco a impedir a libertação do homem, ou a desviá-lo de seu roteiro ascensional.
Referencia: Ó, Fernando do• Uma luz no meu caminho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1
[...] é uma estação de inverno, onde o Espírito vem preparar-se para a primavera do céu!
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pref•
Feito o planeta – Terra – nós vemos nele o paraíso, o inferno e o purgatório.O paraíso para os Espíritos que, emigra-dos de mundos inferiores, encontram naTerra, podemos dizer, o seu oásis.O inferno para os que, já tendo possuí-do mundos superiores ao planeta Terra,pelo seu orgulho, pelas suas rebeldias, pelos seus pecados originais a ele desceram para sofrerem provações, para ressurgirem de novo no paraíso perdido. O purgatório para os Espíritos em transição, aqueles que, tendo atingido um grau de perfectibilidade, tornaram-se aptos para guias da Humanidade.
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1
Antes de tudo, recorda-se de que o nosso planeta é uma morada muito inferior, o laboratório em que desabrocham as almas ainda novas nas aspirações confusas e paixões desordenadas. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a guerra
O mundo é uma escola de proporções gigantescas, cada professor tem a sua classe, cada um de nós tem a sua assembléia.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Colegas invisíveis
A Terra é o campo de ação onde nosso espírito vem exercer sua atividade. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Por que malsinar o mundo?
[...] é valiosa arena de serviço espiritual, assim como um filtro em que a alma se purifica, pouco a pouco, no curso dos milênios, acendrando qualidades divinas para a ascensão à glória celeste. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 1
A Terra inteira é um templo / Aberto à inspiração / Que verte das Alturas [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia da espiritualidade• Pelo Espírito Maria Dolores• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1985• - cap• 4
A Terra é a escola abençoada, onde aplicamos todos os elevados conhecimentos adquiridos no Infinito. É nesse vasto campo experimental que devemos aprender a ciência do bem e aliá-la à sua divina prática. Nos nevoeiros da carne, todas as trevas serão desfeitas pelos nossos próprios esforços individuais; dentro delas, o nosso espírito andará esquecido de seu passado obscuro, para que todas as nossas iniciativas se valorizem. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10
A Terra é uma grande e abençoada escola, em cujas classes e cursos nos matriculamos, solicitando – quando já possuímos a graça do conhecimento – as lições necessárias à nossa sublimação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53
O mundo atual é a semente do mundo paradisíaco do futuro. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 25
Servidores do Cristo, orai de sentinela! / Eis que o mundo sangrando é campo de batalha, / Onde a treva infeliz se distende e trabalha / O coração sem Deus, que em sombra se enregela.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
No macrocosmo, a casa planetária, onde evolvem os homens terrestres, é um simples departamento de nosso sistema solar que, por sua vez, é modesto conjunto de vida no rio de sóis da Via-Láctea.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
No mundo terrestre – bendita escola multimilenária do nosso aperfeiçoamento espiritual – tudo é exercício, experimentação e trabalho intenso.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O orbe inteiro, por enquanto, / Não passa de um hospital, / Onde se instrui cada um, / Onde aprende cada qual.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O mundo, com as suas lutas agigantadas, ásperas, é a sublime lavoura, em que nos compete exercer o dom de compreender e servir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O mundo é uma escola vasta, cujas portas atravessamos, para a colheita de lições necessárias ao nosso aprimoramento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Apesar dos exemplos da humildade / Do teu amor a toda Humanidade / A Terra é o mundo amargo dos gemidos, / De tortura, de treva e impenitência.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A Terra é o nosso campo de ação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A Terra é a nossa grande casa de ensino. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A Terra é uma escola, onde conseguimos recapitular o pretérito mal vivido, repetindo lições necessárias ao nosso reajuste.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A Terra, em si mesma, é asilo de caridade em sua feição material.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A Terra é o campo de trabalho, em que Deus situou o berço, o lar, o templo e a escola.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A Terra é a Casa Divina, / Onde a luta nos ensina / A progredir e brilhar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O mundo em que estagiamos é casa grande de treinamento espiritual, de lições rudes, de exercícios infindáveis.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é um grande magneto, governado pelas forças positivas do Sol. Toda matéria tangível representa uma condensação de energia dessas forças sobre o planeta e essa condensação se verifica debaixo da influência organizadora do princípio espiritual, preexistindo a todas as combinações químicas e moleculares. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22
O mundo é caminho vasto de evolução e aprimoramento, onde transitam, ao teu lado, a ignorância e a fraqueza.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71
O mundo não é apenas a escola, mas também o hospital em que sanamos desequilíbrios recidivantes, nas reencarnações regenerativas, através do sofrimento e do suor, a funcionarem por medicação compulsória.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Doenças da alma
O Universo é a projeção da mente divina e a Terra, qual a conheceis em seu conteúdo político e social, é produto da mente humana.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
O mundo é uma ciclópica oficina de labores diversíssimos, onde cada indivíduo tem a sua parcela de trabalho, de acordo com os conhecimentos e aptidões morais adquiridos, trazendo, por isso, para cada tarefa, o cabedal apri morado em uma ou em muitas existências.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Antíteses da personalidade de Humberto de Campos
A Terra é uma vasta oficina. Dentro dela operam os prepostos do Senhor, que podemos considerar como os orientadores técnicos da obra de aperfeiçoamento e redenção. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 39
A Terra é um plano de experiências e resgates por vezes bastante penosos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 338
A Terra deve ser considerada escola de fraternidade para o aperfeiçoamento e regeneração dos Espíritos encarnados.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 347
[...] é o caminho no qual a alma deve provar a experiência, testemunhar a fé, desenvolver as tendências superiores, conhecer o bem, aprender o melhor, enriquecer os dotes individuais.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 403
O mundo em que vivemos é propriedade de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Lembranças
[...] é a vinha de Jesus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29
[...] é uma escola de iluminação, poder e triunfo, sempre que buscamos entender-lhe a grandiosa missão.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33
[...] abençoada escola de dor que conduz à alegria e de trabalho que encaminha para a felicidade com Jesus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 28
Não olvides que o mundo é um palácio de alegria onde a Bondade do Senhor se expressa jubilosa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alegria
[...] é uma vasta oficina, onde poderemos consertar muita coisa, mas reconhecendo que os primeiros reparos são intrínsecos a nós mesmos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6
A Terra é também a grande universidade. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Do noticiarista desencarnado
Salve planeta celeste, santuário de vida, celeiro das bênçãos de Deus! ...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15
A Terra é um magneto enorme, gigantesco aparelho cósmico em que fazemos, a pleno céu, nossa viagem evolutiva.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8
[...] é um santuário do Senhor, evolutindo em pleno Céu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 12
Agradece, cantando, a Terra que te abriga. / Ela é o seio de amor que te acolheu criança, / O berço que te trouxe a primeira esperança, / O campo, o monte, o vale, o solo e a fonte amiga...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 33
[...] é o seio tépido da vida em que o princípio inteligente deve nascer, me drar, florir e amadurecer em energia consciente [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Evolução em dois mundos• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 13
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
εἰς
(G1519)
preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep
- em, até, para, dentro, em direção a, entre
ἔρχομαι
(G2064)
voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média]
- vir
- de pessoas
- vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
- aparecer, apresentar-se, vir diante do público
- metáf.
- vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
- ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
- ir, seguir alguém
Ἰορδάνης
(G2446)
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
ἁμαρτία
(G266)
de 264; TDNT - 1:267,44; n f
- equivalente a 264
- não ter parte em
- errar o alvo
- errar, estar errado
- errar ou desviar-se do caminho de retidão e honra, fazer ou andar no erro
- desviar-se da lei de Deus, violar a lei de Deus, pecado
- aquilo que é errado, pecado, uma ofença, uma violação da lei divina em pensamento ou em ação
- coletivamente, o conjunto de pecados cometidos seja por uma única pessoa ou várias
κηρύσσω
(G2784)
de afinidade incerta; TDNT - 3:697,430; v
- ser um arauto, oficiar como um arauto
- proclamar como um arauto
- sempre com sugestão de formalismo, gravidade, e uma autoridade que deve ser escutada e obedecida
publicar, proclamar abertamente: algo que foi feito
usado da proclamação pública do evangelho e assuntos que pertencem a ele, realizados por João Batista, por Jesus, pelos apóstolos, e outros mestres cristãos
μετάνοια
(G3341)
de 3340; TDNT - 4:975,636; n f
- como acontece a alguém que se arrepende, mudança de mente (de um propósito que se tinha ou de algo que se fez)
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
πᾶς
(G3956)
que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj
- individualmente
- cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
- coletivamente
- algo de todos os tipos
... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)
περίχωρος
(G4066)
ἄφεσις
(G859)
de 863; TDNT - 1:50 9,88; n f
- livramento da escravidão ou prisão
- remissão ou perdão, de pecados (permitindo que sejam apagados da memória, como se eles nunca tivessem sido cometidos), remissão da penalidade
βάπτισμα
(G908)
de 907; TDNT - 1:545,92; n n
- imersão, submersão
- de calamidades e aflições nas quais alguém é submergido completamente
- do batismo de João, aquele rito de purificação pelo qual as pessoas, mediante a confissão dos seus pecados, comprometiam-se a uma transformação espiritual, obtinham perdão de seus pecados passados e qualificavam-se para receber os benefícios do reino do Messias que em breve seria estabelecido. Este era um batismo cristão válido e foi o único batismo que os apóstolos receberam. Não há registro em nenhum outro lugar de que tenham sido alguma vez rebatizados depois do Pentecostes.
- do batismo cristão; um rito de imersão na água, como ordenada por Cristo, pelo qual alguém, depois de confessar seus pecados e professar a sua fé em Cristo, tendo nascido
de novo pelo Santo Espírito para uma nova vida, identifica-se publicamente com a comunhão de Cristo e a igreja.
Em Rm 6:3 Paulo afirma que fomos “batizados na sua morte”, significando que estamos não apenas mortos para os nossos antigos caminhos, mas que eles foram sepultados. Retornar a eles é tão inconcebível para um Cristão quanto para alguém desenterrar um cadáver! Em países islâmitas, um recém convertido tem poucos problemas com os muçulmanos até ser publicamente batizado. É então que os muçulmanos sabem que têm que dar um jeito nele e daí começa a perseguição. Ver também discussão sobre batismo no verbete 907.