Enciclopédia de João 16:10-10

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

jo 16: 10

Versão Versículo
ARA da justiça, porque vou para o Pai, e não me vereis mais;
ARC Da justiça, porque vou para meu Pai, e não me vereis mais;
TB de justiça, porque vou para o Pai, e não me vereis mais;
BGB περὶ δικαιοσύνης δέ, ὅτι πρὸς τὸν ⸀πατέρα ὑπάγω καὶ οὐκέτι θεωρεῖτέ με·
HD A respeito da justiça porque estou indo para o Pai, e não mais me contemplareis.
BKJ da justiça, porque eu vou para meu Pai, e vós não me vereis mais;
LTT Concernente à justiça, porque Eu estou indo para o Meu Pai, e (então) não mais Me contemplais (atentamente, em detalhes);
BJ2 da justiça, porque vou para o Pai e não mais me vereis;[a]
VULG De justitia vero, quia ad Patrem vado, et jam non videbitis me.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 16:10

Isaías 42:21 O Senhor se agradava dele por amor da sua justiça; engrandeceu-o pela lei e o fez glorioso.
Isaías 45:24 De mim se dirá: Deveras no Senhor há justiça e força; até ele virão, mas serão envergonhados todos os que se irritarem contra ele.
Jeremias 23:5 Eis que vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo; sendo rei, reinará, e prosperará, e praticará o juízo e a justiça na terra.
Daniel 9:24 Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade, para extinguir a transgressão, e dar fim aos pecados, e expiar a iniquidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e ungir o Santo dos santos.
João 3:14 E, como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do Homem seja levantado,
João 5:32 outro que testifica de mim, e sei que o testemunho que ele dá de mim é verdadeiro.
Atos 2:32 Deus ressuscitou a este Jesus, do que todos nós somos testemunhas.
Atos 3:14 Mas vós negastes o Santo e o Justo e pedistes que se vos desse um homem homicida.
Atos 7:52 A qual dos profetas não perseguiram vossos pais? Até mataram os que anteriormente anunciaram a vinda do Justo, do qual vós agora fostes traidores e homicidas;
Atos 17:31 porquanto tem determinado um dia em que com justiça há de julgar o mundo, por meio do varão que destinou; e disso deu certeza a todos, ressuscitando-o dos mortos.
Romanos 1:17 Porque nele se descobre a justiça de Deus de fé em fé, como está escrito: Mas o justo viverá da fé.
Romanos 3:21 Mas, agora, se manifestou, sem a lei, a justiça de Deus, tendo o testemunho da Lei e dos Profetas,
Romanos 5:17 Porque, se, pela ofensa de um só, a morte reinou por esse, muito mais os que recebem a abundância da graça e do dom da justiça reinarão em vida por um só, Jesus Cristo.
Romanos 8:33 Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica.
Romanos 10:3 Porquanto, não conhecendo a justiça de Deus e procurando estabelecer a sua própria justiça, não se sujeitaram à justiça de Deus.
I Coríntios 1:30 Mas vós sois dele, em Jesus Cristo, o qual para nós foi feito por Deus sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção;
I Coríntios 15:14 E, se Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé.
II Coríntios 5:21 Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus.
Gálatas 5:5 Porque nós, pelo espírito da fé, aguardamos a esperança da justiça.
Filipenses 3:7 Mas o que para mim era ganho reputei-o perda por Cristo.
I Timóteo 3:16 E, sem dúvida alguma, grande é o mistério da piedade: Aquele que se manifestou em carne foi justificado em espírito, visto dos anjos, pregado aos gentios, crido no mundo e recebido acima, na glória.
Hebreus 10:5 Pelo que, entrando no mundo, diz: Sacrifício e oferta não quiseste, mas corpo me preparaste;
I Pedro 3:18 Porque também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus; mortificado, na verdade, na carne, mas vivificado pelo Espírito,

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

O CLIMA NA PALESTINA

CLIMA
À semelhança de outros lugares no mundo, a realidade climática dessa terra era e é, em grande parte, determinada por uma combinação de quatro fatores: (1) configuração do terreno, incluindo altitude, cobertura do solo, ângulo de elevação e assim por diante; (2) localização em relação a grandes massas de água ou massas de terra continental; (3) direção e efeito das principais correntes de ar; (4) latitude, que determina a duração do dia e da noite. Situada entre os graus 29 e 33 latitude norte e dominada principalmente por ventos ocidentais (oceânicos), a terra tem um clima marcado por duas estações bem definidas e nitidamente separadas. O verão é um período quente/seco que vai de aproximadamente meados de junho a meados de setembro; o inverno é um período tépido/úmido que se estende de outubro a meados de junho. É um lugar de brisas marítimas, ventos do deserto, terreno semidesértico, radiação solar máxima durante a maior parte do ano e variações sazonais de temperatura e umidade relativa do ar. Dessa forma, seu clima é bem parecido com certas regiões do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, conforme mostrado no gráfico da página seguinte.
A palavra que melhor caracteriza a estação do verão nessa terra é "estabilidade" Durante o verão, o movimento equatorial do Sol na direção do hemisfério norte força a corrente de jato (que permite a depressão e a convecção de massas de ar e produz tempestades) para o norte até as vizinhanças dos Alpes. Como consequência, uma célula estacionária de alta pressão se desenvolve sobre os Açores, junto com outra de baixa pressão, típica de monção, sobre Irã e Paquistão, o que resulta em isóbares (linhas de pressão barométrica) basicamente norte-sul sobre a Palestina. O resultado é uma barreira térmica que produz dias claros uniformes e impede a formação de nuvens de chuva, apesar da umidade relativa extremamente elevada. O verão apresenta o tempo todo um ótimo clima, brisas regulares do oeste, calor durante o dia e uma seca quase total. No verão, as massas de ar, ligeiramente resfriadas e umedecidas enquanto passam sobre o Mediterrâneo, condensam-se para criar um pouco de orvalho, que pode estimular o crescimento de plantas de verão. Mas as tempestades de verão são, em sua maioria, inesperadas (1Sm 12:17-18). Por outro lado, o inverno se caracteriza pela palavra "instabilidade". Nessa estação, massas de ar mais elevadas se aproveitam do caminho equatorial do Sol na direção do hemisfério sul e ficam tomadas de ar polar extremamente frio. A mistura dessas massas de ar pode criar várias correntes dominantes de alta pressão, e qualquer uma pode, imprevisivelmente, se chocar com o ar que serpenteia pela depressão mediterrânea.

1. A área de alta pressão atmosférica da Ásia é uma corrente direta de ar polar que pode chegar a 1.036 milibares. As vezes atravessa todo o deserto da Síria e atinge a terra de Israel, vindo do leste, com uma rajada de ar congelante e geada (Jó 1.19).
2. A área de alta pressão atmosférica dos Bálcãs, na esteira de uma forte depressão mediterrânea, consegue capturar a umidade de uma tempestade ciclônica e, vindo do oeste, atingir Israel com chuva, neve e granizo. Em geral esse tipo de sistema é responsável pela queda de chuva e neve no Levante (2Sm 23:20-1Cr 11:22; Jó 37:6; SL 68:14; Pv 26:1).
3. Uma área de alta pressão atmosférica um pouco menos intensa do Líbano pode ser atraída na direção do Neguebe e transportar tempestades de poeira que se transformam em chuva.


A própria vala do Mediterrâneo é uma zona de depressão relativamente estacionária, pela qual passam em média cerca de 25 tempestades ciclônicas durante o inverno. Uma corrente de ar mais quente leva cerca de quatro a seis dias para atravessar o Mediterrâneo e se chocar com uma dessas frentes. Caso essas depressões sigam um caminho mais ao sul, tendem a se desviar ao norte de Chipre e fazer chover pela Europa Oriental. Esse caminho deixa o Levante sem sua considerável umidade [mapa 21] e produz seca, que às vezes causa fome. 121 Contudo, quando seguem um caminho ao norte - e bem mais favorável - tendem a ser empurradas mais para o sul por uma área secundária de baixa pressão sobre o mar Egeu e atingem o Levante com tempestades que podem durar de dois a quatro dias (Dt 11:11-1Rs 18:43-45; Lc 12:54). O inverno é, então, a estação chuvosa (SI 29:1-11; Ct 2:11; At 27:12-28.2), que inclui igualmente "as primeiras e as últimas chuvas" (Dt 11:14; Jó 29.23; SI 84.6; Pv 16:15; )r 5.24; Os 6:3; Jl 2:23; Zc 10:1; Tg 5:7) .125 Os dias de chuva mais pesada coincidem com o período do clima mais frio, de dezembro a fevereiro (Ed 10:9-13; Jr 36:22), quando é frequente a precipitação incluir neve e granizo.
Em termos gerais, a precipitação aumenta à medida que se avança para o norte. Elate, junto ao mar Vermelho, recebe 25 milímetros ou menos por ano; Berseba, no Neguebe, cerca de 200 milímetros; Nazaré, na região montanhosa da Baixa Galileia, cerca de 680 milímetros; o jebel Jarmuk, na Alta Galileia, cerca de 1.100 milímetros; e o monte Hermom, cerca de 1.500 milímetros de precipitação (v. no mapa 19 as médias de Tel Aviv, Jerusalém e Jericó]. A precipitação também tende a crescer na direção oeste.
Períodos curtos de transição ocorrem na virada das estações: um entre o final de abril e o início de maio, e outro entre meados de setembro e meados de outubro. Nesses dias, uma massa de ar quente e abrasador, hoje conhecida popularmente pelo nome de "siroco" ou "hamsin", pode atingir a Palestina vinda do deserto da Arábia.127 Essa situação produz um calor tórrido e uma sequidão total, algo parecido com os ventos de Santa Ana, na Califórnia. Conhecida na Bíblia pelas expressões "vento oriental" (Ex 10:13; Is 27:8; Ir 18.17; Ez 19:12; Os 12:1-13.
15) e "vento sul" (Lc 12:55), às vezes um vento siroco pode durar mais de uma semana, ressecando vegetação mais frágil e causando mais do que uma ligeira irritação em seres humanos e animais. Os ventos orientais da Bíblia podiam fazer secar espigas (Gn 41:6), secar o mar (Ex 14:21), causar morte e destruição (Jó 1.19), carregar pessoas (Jó 27.21), naufragar navios (SI 48.7; Ez 27:26) e fazer as pessoas desfalecerem e perderem os sentidos (In 4.8). Em contraste, um "vento norte" favorecia e revigorava a vida (Jó 37.22; Pv 25:23). A palavra suméria para "vento norte" significa literalmente "vento favorável".

ARBORIZAÇÃO
Nos lugares onde a terra recebia chuva suficiente, a arborização da Palestina antiga incluía matas perenes de variedades de carvalho, pinheiro, terebinto, amendoeira e alfarrobeira (Dt 19:5-2Sm 18.6; 2Rs 2:24; Ec 2:6; Is 10:17-19). Mas o mais comum era a terra coberta pelo mato fechado e plantas arbustivas (maquis) típicas da bacia do Mediterrâneo (1s 17.15; 1Sm 22:5; Os 2:14). Com base em análises de uma ampla amostra de pólen e também de restos de plantas e sementes tirados do interior de sedimentos, o mais provável é que, na Antiguidade remota, a arborização original da Palestina fosse bem densa e às vezes impenetrável, exceto nas regiões sul e sudeste, que margeavam o deserto, Os dados atuais apontam, porém, para uma destruição cada vez maior daquelas florestas e vegetação, destruição provocada pelo ser humano, o que começou já por volta de 3000 a.C. Mas três períodos se destacam como particularmente danosos:

(1) o início da Idade do Ferro (1200-900 a.C.);
(2) o final dos períodos helenístico e romano (aprox. 200 a.C.-300 d.C.);
(3) os últimos 200 anos.


O primeiro desses ciclos de destruição é o que mais afeta o relato bíblico que envolve arborização e uso da terra. No início da Idade do Ferro, a terra da Palestina experimentou, em sua paisagem, uma invasão massiva e duradoura de seres humanos, a qual foi, em grande parte, desencadeada por uma leva significativa de novos imigrantes e pela introdução de equipamentos de ferro. As matas da Palestina começaram a desaparecer diante das necessidades familiares, industriais e imperialistas da sociedade. Na esfera doméstica, por exemplo, grandes glebas de terra tiveram de ser desmatadas para abrir espaço para a ocupação humana e a produção de alimentos (Js 17:14-18).
Enormes quantidades de madeira devem ter sido necessárias na construção e na decoração das casas (2Rs 6:1-7; Jr 10:3). Calcula-se que cada família necessitava de uma a duas toneladas de lenha por ano (Js 9:21-27; Is 44:14-17; Ez 15:1-8; Mc 14:54). E o pastoreio de rebanhos temporários de ovelhas e cabras teria arrancado plantas sazonais que eram suculentas, mas sem raiz profunda. Por sua vez, a ocupação da terra teria requerido o apoio de certas indústrias, muitas das quais exigiam enormes recursos de madeira que, com certeza, danificaram o delicado equilíbrio ecológico da Palestina. A madeira era queimada em fornos de cozimento e em fornalhas industriais. Era necessária para a produção e vitrificação de vidro e na manufatura de cal, gesso, tijolos, canos e tubos de terracota, utensílios de cozimento, ferramentas de ferro e tábuas de escrever (alguns textos eram, na realidade, gravados sobre tábuas de madeira). Certos subprodutos de madeira tinham utilidade industrial, como solventes de água, no curtimento e tingimento e na medicina.
Muita madeira era empregada na extração de pedras nas encostas de montanhas e no represamento de cursos d'água. Mais madeira era transformada em carvão para o trabalho de mineração, fundição e forja de metais 130 Grandes quantidades também eram consumidas em sacrifícios nos templos palestinos.
Por fim, ainda outras áreas de floresta eram devastadas como resultado do imperialismo antigo, fosse na produção de instrumentos militares (Dt 20:19-20), fosse em injustificadas atividades de guerra (2Rs 3:25; SI 83.14,15; Is 10:15-19; Jr 6:4-8), fosse no pagamento de tributo compulsório.131 Os efeitos do desmatamento foram marcantes e permanentes. Existem consideráveis indícios de que a concomitante perturbação das camadas superiores do solo da Palestina provocou uma erosão pelo vento e pela água bastante acelerada, com subsequente perda da fertilidade das camadas finas de solo nas encostas. Alguns conservacionistas do solo calculam que, como resultado do desmatamento ocorrido na 1dade do Ferro, mais de 90 centímetros de solo e subsolo foram irrecuperavelmente perdidos da Cadeia Montanhosa Central, o que fez com que a base rochosa de áreas significativas daquele terreno ficasse visível. Uma vez que as camadas superiores do solo foram seriamente comprometidas ou destruídas, os subsolos predominantemente improdutivos não conseguiram regenerar a arborização. Existem indícios convincentes de oscilações climáticas durante o período do Israel bíblico, mas praticamente nenhuma evidência de mudança significativa ou radical do clima. O desflorestamento desenfreado da região, com a consequente deterioração e deslocamento da camada superior fértil, provocou um desgaste gradual e inexorável do meio ambiente. O cenário mudou para pior e até mesmo os modernos esforços de reflorestamento ainda não se mostraram completamente bem-sucedidos.
É bem irônico que as atividades desenvolvidas pelos próprios israelitas tenham contribuído de forma significativa para essa diminuição do potencial dos recursos da terra, na Palestina da Idade do Ferro Antiga. O retrato da arborização da Palestina pintado pela Bíblia parece estar de acordo com esses dados. Embora haja menção frequente a certas árvores tradicionais que mais favorecem o comprometimento e a erosão do solo (oliveira, figueira, sicômoro, acácia, amendoeira, romázeira, terebinto, murta, bálsamo), a Bíblia não faz quase nenhuma referência a árvores que fornecem madeira de lei para uso em edificações (carvalho, cedro, cipreste e algumas espécies de pinheiro). E inúmeras vezes a mencão a estas últimas variedades tinha a ver com outros lugares - frequentemente Basã, monte Hermom ou Líbano (Iz 9.15; 1Rs 4:33; SI 92.12; Is 40:16; Ez 27:5-6; Zc 11:2). Aliás, o abastecimento aparentemente inesgotável de madeira pelo Líbano era famoso no mundo antigo; o Egito começou a importá-la já à época do Reino Antigo.133 Vários reis mesopotâmicos e assírios viajaram para o Líbano para conseguir cedro. Em particular, os reis assírios costumavam se vangloriar de que uma de suas maiores façanhas era terem escalado os cumes do Líbano e derrubado suas imensas árvores (Is 14:8).
Pelo fato de a Palestina praticamente não ter reservas de madeira de lei, Davi, quando se lançou a seus projetos de construção em Jerusalém, achou necessário fazer um tratado com Hirão, rei de Tiro (e.g., 25m 5.11; 1Cr 14:1). Quando deu início a seus inúmeros empreendimentos de construção, Salomão foi forçado a ratificar aquele tratado (1Rs 5:1-18; 7:2-12; 2Cr 2:1-16; 9:10-28). Fenícios de Tiro forneceram a Salomão tanto a matéria-prima quanto a tecnologia para construir sua frota de navios mercantes (1Rs 10:22; cf. Ez 27:5-9, 25-36). Durante todo o período da monarquia, a construção, mesmo em pequena escala, implicava conseguir no exterior a madeira de lei necessária, conforme Jeoás e Josias descobriram (2Rs 12:12-22.6). Certa vez, a madeira que estava sendo usada para construir uma cidade no Reino do Norte foi levada, como um ato de agressão, para construir cidades em Judá (2Cr 16:6).
A disponibilidade de madeira de lei nativa não melhorou no período pós-exílico. Como parte do decreto de Ciro, que permitiu aos judeus voltarem à sua terra para reconstruir o templo, o monarca persa lhes deu uma quantia em dinheiro com a qual deveriam comprar madeira no Líbano (Ed 3:7). Mas suspeita-se que, quando aquela madeira chegou a Jerusalém, foi desperdiçada em residências particulares, em vez de ser usada no templo (Ag 1:8, cp. v. 4). Mais tarde, quando Neemias foi ao rei Artaxerxes pedindo dispensa do cargo na corte para trabalhar para melhorar as condições de vida ao redor de Jerusalém, recebeu do rei cartas que lhe permitiram obter madeira para a reconstrução dos muros e portas da cidade (Ne 2:4-8). Ainda mais tarde, madeira necessária para a imensa empreitada de construção realizada por Herodes em Cesareia Marítima teve de ser importada, provavelmente da Itália. E até mesmo no século 19, quando Charles Warren precisou de tábuas de madeira para dar continuidade a seu trabalho arqueológico em Jerusalém, ele descobriu que madeira ainda estava entre os produtos mais escassos e mais caros da Palestina.

O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Inverno
O Clima no Oriente Médio no Inverno
Tabela do clima da Palestina
Tabela do clima da Palestina

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Allan Kardec

jo 16:10
A Gênese

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 17
Página: 386
Allan Kardec
Tendo vindo à sua terra natal, Jesus os instruía nas sinagogas, de sorte que, tomados de espanto, diziam: De onde lhe vieram essa sabedoria e esses milagres? – Não é o filho daquele carpinteiro? Não se chama Maria, sua mãe, e seus irmãos Tiago, José, Simão e Judas? Suas irmãs não se acham todas entre nós? De onde então lhe vêm todas essas coisas? – E assim faziam dele objeto de escândalo. Mas Jesus lhes disse: Um profeta só não é honrado em sua terra e na sua casa. – E não fez lá muitos milagres devido à incredulidade deles. (São Mateus, 13:54 a 58.)

Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

jo 16:10
Sabedoria do Evangelho - Volume 8

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 5
CARLOS TORRES PASTORINO

JO 16:1-15


1. "Isso vos revelei, para que não sejais enganados.

2. Tomar-vos-ão excomungados, mas vem a hora em que todo o que vos mata, julgará oferecer culto a Deus.

3. E farão isso a vós, porque não conheceram o Pai nem a mim.

4. Mas eu vos disse essas coisas para que, todas as vezes que vier a hora deles, vos lembreis delas, pois eu vo-lo disse. Não vos revelei desde o princípio, porque estava convosco.

5. Agora, porém, vou para quem me enviou, e nenhum de vós me pergunta: Aonde vais?

6. Mas porque vos disse isso, a tristeza encheu vosso coração.

7. Mas eu vos digo a verdade: convém a vós que eu vá, porque se não for, o Advogado não virá a vós; se porém, eu for, o enviarei a vós.

8. E, tendo ele vindo, provará ao mundo a respeito do erro, a respeito do ajustamento, a respeito do discernimento:

9. a respeito do erro, porque não me foram fiéis;

10. a respeito do ajustamento, porque vou para o Pai e já não me vedes;

11. a respeito do discernimento, porque o dominador deste mundo foi reconhecido.

12. Ainda muitas coisas tendo que vos dizer, mas não podeis compreender agora.

13. Mas todas as vezes que vier aquele, o Espírito verdadeiro, ele vos conduzirá a toda verdade, pois não falará por si mesmo, mas falará tudo o que ouvir e vos anunciará o (que está) por vir.

14. Ele transubstanciará o Eu, porque tomará do que é meu e vos anunciará.

15. Tudo quanto tem o Pai é do Eu; por isso eu disse que recebe do que é meu e vos anunciará".



Os ensinos (lógoi) ditados pelo Cristo nesse último encontro, antes do grande passo iniciático que ia dar, traz revelações precisas e sérias a respeito da Vida Maior, com recomendações para o comportamento da Individualidade e dos cuidados que deve ter com a personagem. Diz o Mestre que o fez para evitar que fossem enganados pelo modo de agir do mundo, na sucessão dos séculos.


O único ponto a lamentar é que, embora claramente avisados, justamente os que se diziam discípulos do Cristo ou cristãos, passaram a agir eles à maneira do mundo. E a advertência de que os cristãos "seriam excomungados" foi posta em prática pelos que assumiram as rédeas do poder eclesiástico, que começaram, eles, a excomungar os verdadeiros discípulos do Mestre.


E a advertência de que "todo o que vos mata julgará oferecer culto a Deus" cumpriu-se à risca. Seu início está nos Atos dos Apóstolos, quando o Sinédrio, em Jerusalém, começa a perseguição religiosa (Ato 6:8 até 8:2; 9:1-2; 22:3ss e 26:9ss), e continuou depois com os romanos (cfr. Tácito, Annales, 15,44) e ainda prosseguiu durante mais de mil anos por obra da igreja de Roma (cfr. a História da Inquisição). E já no Middrash, ao comentar NM 25:3, está escrito: "quem derrama o sangue de um ímpio, deve considerar-se como se tivesse oferecido um sacrifício" (cfr. Strack e Billerberck, o. c., tomo 2, pág. 565).


O aviso é dado para que em todas as ocasiões em que se levantarem as perseguições, nos recordemos dessa advertência, que também já fora dada no "Sermão do Monte" (MT 5:10-12): "Felizes os que forem perseguidos por causa da perfeição, porque deles é o reino dos céus. Felizes sois quando vos injuriarem, vos perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa: alegrai-vos e exultai, porque é grande vosso prêmio nos céus, pois assim perseguiram os profetas que existiram antes de vós" (Cfr. vol. 29, pág. 117).


Depois, para esclarecer melhor a lição, motiva a curiosidade deles: "nenhum de vós me pergunta aonde vou"? Ora, essa pergunta já fora anteriormente feita por duas vezes (por Pedro, em JO 13:36, e por Felipe, em JO 14:5). Aqui é uma insistência didática, para alertá-los quanto ao prosseguimento do ensino.


A partida corporalmente visível do Mestre entristece-os, pois não conseguem fazer substituir em seus corações o Cristo vivo, em lugar da matéria humana de Jesus. Mas é do interesse deles a partida.


Por que não poderia vir o Espírito verdadeiro, enquanto Jesus ali estivesse? Tomás de Aquino (S. Th. IIIa, q. 57, a. l, ad 3um) diz que se trata de uma condição de fé.


Mas lembremos de um pormenor: Cristo ali estava presente, na humanidade de Jesus Como O buscariam eles em si mesmos, se O tinham ali pertinho a conversar com eles? Daí as grandes realizações místicas, uma vez treinadas aos pés de um Mestre, deverem prosseguir com o discípulo afastado dele, a fim de experimentar sua força íntima.


O verbo elegein apresenta dois sentidos primordiais, sendo o primeiro mais amplamente empregado: "provar uma verdade"; deste decorre o segundo, como consequência inevitável: "provocar uma convic ção na mente do interlocutor" (o que não deixa de ser provar uma verdade que convença").


Aqui entramos em três pontos que precisam ser discutidos. As provas dadas referem-se a três assuntos que serão lançados ao longo dos séculos diante do "mundo", a fim de provar-lhe o erro tremendo em que labora.


As provas dirão respeito:
1. ao erro (perì hamartías), porque os próprios homens que se dizem cristãos não Lhe foram fiéis;

2. ao ajustamento (peri dikaiosynês) porque, indo para o Pai, já não será visto o Cristo através de Jesus, sendo indispensável o encontro com o Cristo interno de cada um, ajustando-se a criatura à Sua sintonia vibratória;

3. ao discernimento (perì kríseôs) porque o dominador (ho archôn) deste mundo foi discriminado, ou seja, reconhecido (kékretai de kríô), e apesar disso, os cristãos ainda o seguem totalmente enganados, sem discernir o caminho certo do errado. E então o Cristo, apesar de sacrificado, é o vitorioso (cfr. JO 3:15 e JO 12:31-32) e esmagará o dominador deste mundo (cfr. JO 12:31; JO 14:30; JO 16:11; 1JO, 2:13,14; 4:9 e 5:19).

Em relação aos verdadeiros discípulos, o Cristo lhes revelara tudo o que podiam suportar e compreender naquela ocasião (cfr. JO 15:15) mas "ainda tinha muitas coisas que dizer" (éti pollà échô humín légeín) que eles não entenderiam.


Essas coisas, eles as obteriam do Espírito verdadeiro, do Eu profundo, quando atingissem pessoalmente esse estágio evolutivo, pois o Eu, o Espírito, os guiaria a toda a Verdade" (eis tên alêtheían pâsan).


Essa é a construção que aparece nos códices A, B, K, Delta, Pi, Psi, e se encontra em Tertuliano, Basílio, Epifânio, Crisóstomo, Teodoro, Teodoreto, Eusébio, Cirilo de Jerusalém, Novaciano e Hilário, e mais testemunhos que trazem o acusativo, embora o verbo hodêgéô reja o dativo; e isso é o que explica a frase corrigida em áleph, D, I, W e theta, que trazem en têi alêtheíai pásei.


A afirmativa de 16:13 (confirmando 14:26) é a promessa de que toda a Verdade lhes será revelada pelo Eu profundo ou Espírito verdadeiro, que lembrará tudo o que já foi dito e ampliará essas verdades com conhecimentos mais profundos.


Aí temos, pois, a certeza de que a revelação não terminaria jamais, contrariando, portanto, frontalmente, o decreto do Concílio Vaticano I (cfr. E. D. n. º 1. 836) e o Decreto Lamentabili (cfr. E. D. n. º2. 021) que ensinaram, contra a afirmativa do Mestre, que "a revelação parou com a morte do último apóstolo". Ao contrário, diz o Cristo que "verdades novas" aparecerão, que não destruirão Seu ensino, antes, o confirmarão plenamente, pois tudo vem da mesma fonte, o Pai, quer o que nos foi dito pelo Cristo pela boca de Jesus (JO 7:17; 8. 26-40; 12:49 e 14:10), quer o que nos dirá o Espírito verdadeiro (JO 15:26).


Continuamos com a sublime lição, que cada vez mais aprofunda o assunto, explicando pormenores, penetrando profundidades místicas, elevando-se a altitudes divinas: só vão vê que não no queira.


O próprio Cristo, por meio de Jesus, e o próprio Eu de cada um de nós, pela voz silenciosa que em nosso âmago ressoa vibrante em ondas inaudíveis, avisa abertamente que todas as revelações que está fazendo têm a finalidade de evitar que sejamos enganados pelas vozes das sereias que nos convocam a unificar-nos com as coisas externas: uma igreja, uma imagem, uma bíblia, um médium, um Mestre.


Muitos engodos levantam-se ao longo de nossa caminhada, desviando-nos de nosso objetivo único: "uma só coisa é necessária" (LC 10:42), a interiorização que Maria de Betânia estava fazendo, buscando encontrar o Cristo dentro de si, enquanto permanecia sentada aos pés de Jesus.


Mas vem o aviso oportuníssimo: "sereis excomungados". Todo aquele que não quiser aderir "externamente" a uma igreja "externa", será excomungado por não conformar-se com as ordens emanadas das "autoridades", seguindo a maioria do rebanho. E mais que isso: será torturado e assassinado, buscando-se número de adeptos (quantidade) ao invés de elementos de alto valor intrínseco (qualidade).


Realmente, estes fariam sombra às autoridades com lindas vestes talares de seda e púrpura, cobrindo o vazio interior, quais "sepulcros caiados" (MT 23:27). E eles temem sempre perder as posições tão árdua e maquiavelicamente conseguidas.


Então, matem-se os verdadeiros cristãos "para maior glória de Deus", esse Deus que é propriedade deles, e que eles manobram a seu bel-prazer, decretando quem deve ir ou não para o "céu".


Tudo isto é feito, entretanto, porque eles desconhecem (não tem a gnose) do Pai nem do Filho, que falava através de Jesus e que poderia falar através deles, se Os conhecessem e se não estivessem tão absorvidos pelo barulho externo dos elogios mútuos, dos tambores da vaidade, das trombetas do orgulho e dos timbales do conhecimento.


O Cristo, para eles, ESTÁ MORTO. Tanto que só O representam, e só O mostram exânime e morto, pregado numa cruz, imóvel e calado, para que eles, "Seus representantes", possam manter-se nas cátedras, ditando normas, gozando a vida e recebendo as homenagens do povo e sobretudo dos governos.


Têm medo de deixar e propagar, entre o povo, o CRISTO VIVO, porque temem que, estando vivo, o Cristo fale diretamente às almas e eles percam o prestígio e sua "receita" diminua.


Mas eis que fomos avisados. E cada vez que olhamos esse comportamento esdrúxulo, devemos lembrarnos das palavras de advertência do Cristo em pessoa. Se ouvíssemos apenas nossa voz interna a esse respeito, poderíamos ter dúvidas se acaso não proviria ela do inimigo. Proferidas, porém, pelo Mestre dos mestres, temos a certeza de que vem do Pai.


* * *

Novamente recorda o Cristo que, com o sacrifício de Jesus na cruz, ao dar o quinto passo iniciático, Ele - o Cristo Cósmico, que Se revelava como Cristo Interno de Jesus - Se recolheria junto ao Pai; e instiga a atenção deles com a indagação: "E nenhum de vós me pergunta: aonde vais"? Depois assinala a tristeza que está morando no coração deles, pois não confiavam ainda no Cristo interno de cada um, e que Se manifestaria neles, o Espírito Verdadeiro, o Eu profundo. De fato, só teriam consciência plena dessa presença sublime, quando se retirasse da cena o intermediário visível e externo.


Portanto, é necessário e a eles convém que assim ocorra, pois se assim não acontecesse, nenhum deles conseguiria elevação pessoal, já que todos se encostariam em Jesus e Dele esperariam tudo.


Era preciso que Jesus saísse da presença física deles, como a ave que, ao ver os filhotes aptos a voar, se afasta do ninho, a fim de que, aguilhoados pela fome, eles levantem voo sozinhos na busca de alimento.


Saindo Jesus, cada um deles sentiria o aguilhão da fome espiritual, e então poderiam perceber em si mesmos a presença do Verdadeiro Espírito, o Advogado, que aprenderiam a chamar em seu socorro.


E quando tivessem alcançado esse ápice, em sua evolução humana, muita coisa seria compreendida, muita coisa que então não podia ainda ser dita, por falta de capacidade perceptora da parte deles e de experiência pessoal vivida.


Três coisas principais cita o Cristo, que acontecerão àqueles que tiverem obtido essa unificação crística: três coisas que realmente experimentaram todos os místicos, mesmo cristãos, mas que, ou se abstiveram de dizê-lo, ou tiveram a imprudência de revelá-lo. No primeiro caso, descobrimos que eles compreenderam essas três "provas" por meio de seu comportamento; no segundo, receberam o castigo do que falaram: foram sacrificados como hereges ou como apóstatas, pois jamais as autoridades eclesiásticas admitiram que alguém lhes dissesse que estavam laborando em erro.


Analisemos as provas que serão dadas:

1. ª - PROVARÁ AO MUNDO A RESPEITO DO ERRO, PORQUE NÃO FORAM FIÉIS AO CRISTO.


Essa revelação estarrecedora, que começaria a cumprir-se três séculos depois da ausência física de Jesus, é um dos pontos importantes e de maior eficiência se for compreendido, pois mostra ao cristão o caminho pelo qual pode libertar-se da escravidão a outros homens: "tereis a gnose da verdade, e a verdade vos libertará" (JO 8:32), deixando que o verdadeiro cristão experimente a "gloriosa liberdade dos Filhos de Deus" (RM 8:21), pois "Onde está o Espírito divino, aí está a liberdade" (2. ª Cor. 3:17). Qualquer jugo, de qualquer organização humana, eclesiástica, religiosa ou de qualquer natureza, cerceia a liberdade do cristão. Cada um tem que caminhar por si, livre, independente, absoluto, dentro da relatividade de seu plano evolutivo.


Ao encontrarmos, pois, o Cristo Cósmico, através de nosso Eu profundo ou Espírito verdadeiro, descobrimos o erro em que laboramos durante séculos ou milênios, em que vivemos mergulhados nas trevas da escravidão: vemos, em luz meridiana, que os que mais alto falam do Cristo, apregoando-se "cristãos" e "representantes do Cristo", não Lhe foram nem são fiéis, pois palmilham uma estrada falsa, que leva para longe da meta, pois carreia todos para fora de si mesmos, em atos externos, cultuando imagens, beijando os pés de "Santidades", extasiando-se diante de pompas coloridas e altissonantes, e esquecendo o local em que podemos encontrar facilmente o Cristo: no estábulo de nosso coração, cercado pelos animais de nossas paixões, ainda vivas e animalizadas.


Erro fatal, mas que tem a incomensurável virtude de fazer que os espíritos ainda não maduros, se vão acostumando aos atos de piedade, até que, pela experiência (pathê) viva em si mesmos, sintam no âmago de ser, qual o caminho certo da fidelidade total ao Cristo interno.


2. ª - PROVARA AO MUNDO A RESPEITO DO AJUSTAMENTO, POIS VOU PARA O PAI E JÁ NÃO ME VEDES


No vol. 29, pág. 122, demonstramos que o sentido de dikaiosyne não é apenas justiça, mas, nas lições iniciáticas de Jesus, é sobretudo AJUSTAMENTO. Modernamente, está generalizada a compreensão desta nossa afirmativa: uma sintonização bem JUSTA de nosso rádio receptor é aquela que se AJUSTA perfeitamente à frequência da onda da estação emissora, produzindo uma recepção em alta fidelidade. Assim, o ajustamento ao Cristo interno, pois a Ele devemos ajustar-nos como a mão na luva, como uma dentadura ao palato, como um parafuso à porca, como o êmbolo à seringa.


Esse ajustamento nosso ao Cristo interno é essencial, indispensável, insubstituível: porque, afastandose Jesus fisicamente e indo para o Pai o Cristo Nele manifestado, só com esse ajustamento perfeito podemos manter-nos na faixa vibratória certa, que nos revela a Verdade.


Embota durante milênios a humanidade, mesmo a dita "cristã", não tenha entendido isso, a verdade está clara e taxativa nas palavras do Mestre: bastaria atentar para o sentido místico dos termos empregados, ao invés de prender-se à letra gramatical usual no povo profano. Mas isso só é dado com a experiência vivida, como já o foi por tantos cristãos que, todavia, não tiveram a preocupação de explicálo, satisfazendo-se em viver o ensino para si mesmos. E com isso atingiram eles o ápice, mas o mundo profano continuou ignorando o sentido exato das palavras evangélicas.


3. ª - PROVARA AO MUNDO A RESPEITO DO DISCERNIMENTO, PORQUE O DOMINADOR


DÊSTE MUNDO FOI RECONHECIDO (ou discriminado). Ora, uma vez reconhecido o ditador do mundo, e discriminado o caminho certo do errado, não há desculpa para o lamentável engano que ainda predomina entre os cristãos. Sabem que o reino do antagonista é o mundo com suas vaidades e exterioridades; sabem que o corpo físico, ou melhor, a personagem intelectiva é o adversário mais ferrenho e rebelde do Espírito e, não obstante, deixam-se ludibriar pelos engodos do "Espírito mentiroso", e não seguem o "Espírito verdadeiro" que está no imo de cada um de nós. Mais: que é nosso verdadeiro EU.


Quando, pois, unificados com o Eu profundo, tivermos a certeza plena da Realidade do Todo, teremos a prova irrecusável de que só poderemos evoluir quando renunciarmos, até o âmago, às influências e encantos do "dominador deste mundo", que por nós já terá sido perfeitamente reconhecido: negaremos, então, a personagem transitória, tomaremos nossa cruz, e por ela elevaremos nossa consciência "atuar até a Individualidade eterna, aniquilando nosso eu pequeno e deixando que nosso verdadeiro Eu assuma o controle de tudo, sob a orientação do Cristo Interno. E então, mas só então, poderemos dizer que não é nosso eu pequeno que vive, mas é o Cristo que vive em nós (Cfr. GL 2:20).


Quanta coisa poderia ter sido ainda ensinada a nós pelo Cristo de Deus através de Jesus! Mas como pretendê-lo, se o atraso da humanidade era tão grande, que tudo foi interpretado mal pela maioria?


Daí ter que esperar o Espírito que as criaturas progredissem por meio do conhecimento científico, para então a elas novamente revelar-se em conceitos mais profundos e sólidos, como ocorreu, por exemplo, através da revelação que nos veio por meio de Pietro Ubaldi, na "Grande Síntese". Que teriam compreendido os discípulos de então, dessas verdades elevadas, baseadas numa ciência que só agora está sendo conquistada, vinte séculos depois deles?


Muitas coisas, sim, teria o Cristo que dizer através de Jesus. Mas não desanimemos: Ele no-las dirá por meio do Espírito verdadeiro, que é nosso Eu profundo, que "nos levará a toda a Verdade".


E isso, porque nosso Eu profundo "jamais falará por si mesmo - característica vaidosa do eu pequeno intelectualizado e cheio de empáfia - mas repetirá o que ouvir, revelando-nos o que virá".


O Cristo operará, em todos aqueles que a Ele se unificarem, uma transformação radical, uma troca de substância (transubstanciação) e o Eu profundo será unificado ao Cristo interno, e o Eu será transubstanciado na Divindade, e nos dirá o que tiver obtido diretamente do Cristo Cósmico e do Pai ou Verbo (o Som que dá a tônica para a existência dos universos no Todo e em suas partes infinitesimais. "Tudo o que o Pai tem, pertence também ao Eu". Essa revelação é uma das mais profundas e elevadas que nos foi até agora dada a conhecer. Mas pode compreender-se bem.


Sendo o Pai Aquele SOM que nos deu origem e ainda constitui a vibração que sustenta nossa vida, e sendo nós também uma vibração em processo de elevação lenta mas irresistível de subida de frequência, nós somos o Pai, porque somos Sua essência individuada e exteriorizada em nossa existência. E nada temos, que não seja o Pai em nós; e nada possui o Pai em Si, que não transmita a nós. E tudo isso, através do Cristo Cósmico, o Filho Unigênito, que constitui nossa essência profunda, já que o Cristo é, precisamente, o resultado vivo da vibração da Vida.


Então, tudo o que o Eu profundo trouxer à nossa mente, é recebido da tônica do Pai, através da vibração cristônica.


Que podemos ambicionar mais, na vida, do que atingir esse ápice divino?



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de João Capítulo 16 do versículo 1 até o 33
c. As Perseguições São Prometidas (Jo 16:1-4a). A frase freqüentemente repetida, Te-nho-vos dito essas coisas (1; Jo 14:25-15.11; 16.4,6,25,33), abre outra vez o tema das futuras perseguições. A razão para o aviso antecipado concedido aos discípulos é: para que vos não escandalizeis. A palavra traduzida como escandalizeis é skandalisthete, que significa "fazer com que seja pego ou caia, i.e., fazer pecar (o pecado pode consistir em uma quebra da lei moral, uma descrença ou a aceitação de falsos ensinos). A forma passiva pode também significar deixar que alguém seja levado a pecar, cair".' A tradu-ção da NASB apresenta: "que você seja impedido de tropeçar". Westcott diz que se trata da "imagem de tropeçar em algum obstáculo no caminho" (cf. Jo 9:22-34; Mt 15:12; Mac 4.17; 14.27,29; Lc 7:23-1 Jo 2:10).118 O aviso de perseguição (cf. Mt 5:11-12) era também uma advertência apropriada e necessária. Embora muito seja dito sobre a perseverança e o heroísmo dos primeiros cristãos, há evidências de que alguns caíram sob a pressão da perseguição. Plínio, o governador da Bitínia, examinou o povo para determinar se eles eram ou não cristãos. Ele escreveu para Trajano dizendo que alguns admitiram "ter sido cristãos, mas que o haviam deixado de ser há muitos anos, alguns há cerca de vinte anos"."9

Jesus foi específico e profético em sua declaração sobre o que aconteceria. Expul-sar-vos-ão das sinagogas; vem mesmo a hora em que qualquer que vos matar cuidará fazer um serviço a Deus (2). Sem dúvida, "eles" se referem aos judeus, e toda a declaração faz alusão "ao ódio assassino dos judeus".' A expulsão da sinagoga era temida por todo judeu devoto (Jo 9:22), e aqueles que confessavam a Cristo eram expulsos (9.34). Há um Midrash sobre Números 25:13 que declara: "Todo homem que derramar o sangue do ímpio será como alguém que oferece um sacrifício".' Pensava-se que a perseguição aos cristãos mesmo até a morte era um serviço, a oferta de um sacri-fício, a Deus (cf. Act 26:9-11). A razão para esta ação racionalizada e imoral da parte dos judeus já havia sido explicada pelo Senhor Jesus: não conheceram ao Pai nem a mim (3; Jo 15:21; cf. Lc 19:44). Dificilmente há uma desculpa por eles não o conhecerem, pois os judeus, de todos os povos, "deveriam conhecê-lo" (cf. Rm 9:4-5)."

Jesus teve um propósito especial ao revelar aos seus discípulos a futura persegui-ção. Aquele que conhece as dificuldades de antemão pode também preparar-se de ante-mão. Mas tenho-vos dito isso, a fim de que, quando chegar aquela hora [lit., "a hora deles"], vos lembreis de que já vo-lo tinha dito (4). "A frase 'chegar aquela hora', usada em outras passagens como uma referência à hora da crucificação (Jo 12:23-13.1; 16.32), está aqui estendida para incluir a hora da correspondente humilhação dos discípulos... Ele prediz a perseguição que eles sofrerão a fim de que a lembrança das suas palavras possa lhes proporcionar uma proteção adicionar.'

d. O Paracleto Prometido (16.4b-11). As advertências sobre as futuras persegui-ções e a promessa do Espírito Santo não foram concedidas aos discípulos no princípio porque Jesus estava com eles (4). Agora há motivos suficientes. Vou para aquele que me enviou (5). A ida de Jesus para o Pai é um tema que ocorre com freqüência nos últimos discursos (Jo 14:12-16.10,17,28). Anteriormente, os discípulos haviam per-guntado: "Para onde vais?" (Jo 13:36-14.5). Agora, no entanto, Jesus diz: e nenhum de vós me pergunta: Para onde vais? Sobre esta falta de entendimento espiritual ou até mesmo curiosidade salutar, Strachan diz: "O mundo espiritual em que Jesus es-tava prestes a entrar era, contudo, irreal e incerto para os discípulos". Desse modo, aplicando isto à cena contemporânea, ele continua: "O interesse exclusivo, hoje, no Jesus histórico, como distinto do Senhor ressurrecto e assunto, ainda exemplifica esta recusa a fazer a pergunta que Ele desejava que os seus discípulos fizessem: Para onde vais?"'

Foi inevitável que, na reiteração de Jesus de sua breve partida, a tristeza' enches-se os corações dos discípulos (6). Todavia, apesar da tristeza, digo-vos a verdade (7; cf. Rm 9:1-1 Tm 2.7). Ele é a Verdade (14,6) e o que Ele diz é verdade (Jo 1:17-8.40, 45-46). A verdade é: que vos convém ["é para a vossa vantagem", Weymouth] que eu vá (7). Quais são exatamente as vantagens? Há pelo menos quatro.

Aqui vemos "A Maravilha do Espírito que Habita dentro de Nós". 1. Na pessoa de Jesus o Espírito estava com os discípulos. Agora, o Espírito estará dentro deles (14,17) ; íntimo, precioso, pessoal, Ele é o próprio sopro da vida espiritual. 2. A encarnação, por sua própria natureza, estava sujeita aos limites do espaço, do tempo e da morte (Fp 2:6-8). Mas a vinda do Espírito saltaria as fronteiras da Palestina e os limites dos 33 anos e meio do calendário. Através da vitória de Cristo (16.33; 1 Co 15.57), a morte não teria domínio sobre o Espírito universal e eternamente presente. Westcott comenta: "A retira-da de sua Presença corporeamente limitada preparou de modo necessário o caminho para o reconhecimento de uma Presença universal"." 3. Há aqueles que dizem: "Teria sido maravilhoso estar com Jesus naquela ocasião, i.e., quando Ele estava na terra". Bernard diz: "Há uma educação melhor no discipulado do que aquela que pode ser fornecida por um Mestre visível... O discípulo mais corajoso e mais perfeito é aquele que pode andar pela fé, e não somente por vista" (cf. Jo 20:29).' 4. A familiaridade e o conheci-mento ainda melhores acerca de Jesus e de suas palavras são garantidos através da vinda do Espírito. A ausência do Filho seria preenchida, porém, ainda mais importante, a sua presença se tornaria completa e significativa.

Avinda do Paracleto' depende da partida de Jesus. Assim, há a premissa: se eu for, enviar-vo-lo-ei (7). "Jesus será capaz de fazer todas as coisas, pois Ele mesmo estará agora vivendo no Espírito na presença do Pai, que é a fonte da missão do Espírito" (Jo 15:26).129

A obra do Espírito Santo, quando ele vier (lit., "aquele, ao vir", 8), é cuidadosa-mente exposta para que os discípulos a entendam. Ele convencerá ("condenará", ASV; "trará convicção", Weymouth; "convencerá", Phillips; "repreenderá", Tyndale). Nesta variedade de traduções, fica evidente que a palavra grega elegxei possui dois significados básicos: "convencer", no sentido de provar ou demonstrar, e "condenar", no sentido de reprovar, corrigir ou castigar."' "A palavra é quase equivalente à palavra "expor", que tem precisamente o mesmo duplo sentido: exibir para a apreciação pública, explicar, desmascarar, mostrar, expressar reprovacão".131

vimos como a obra do Espírito é o seu testemunho do Filho (Jo 15:26) — sua função de ensinar e lembrar as palavras e ensinos de Jesus (Jo 14:26) — e a força interior constante e permanente que Ele é para o crente (Jo 14:16-17)." Mas neste papel Ele alcança o lado exterior do círculo de crentes até o mundo (8). No entanto, observe que Ele alcança o mundo somente quando vem aos crentes. É operando através dos crentes que o Espírito está convencendo e condenando aqueles que não crêem, aqueles que estão em rebelião contra Deus. Ele os convence do pecado, da justiça, e do juízo.

Ele convence do pecado, porque não crêem em Jesus (9). Em seus ensinos, Jesus deixou claro que a recusa a crer nele é equivalente a morrer em pecado (Jo 8:24). Assim, o Espírito mostra o que o pecado é em sua essência. Ele é "o egoísmo que se coloca longe de Deus e, portanto, contra Ele. Não é definido por nenhuma regra limitada, mas expressa um espírito geral. Crer em Deus é adotar o princípio da auto-entrega a Deus. Não crer em Deus é romper com o aspecto legal de dever e serviço que envolve um completo mal-entendido da essência do pecado"." Bernard comenta: "Ele é a pedra de toque do caráter moral para discernir Deus em Cristo" (cf. Jo 3:18-36; 20:30-31; Atos 2:36-37; 1 Jo 5:10)."

Ele convence da justiça, porque vou para meu Pai, e não me vereis mais (10). A palavra grega para "justiça", dikaiosune, só aparece aqui em João. É a qualidade do caráter moral que foi perfeitamente exibido em cada motivo e ato de Jesus, e que estava sempre de acordo com a vontade do Pai. "Jesus é o Justo (1 Jo 2:1), nenhum pecado pode ser encontrado nele (Jo 8:46-14.
30) "." Além disso, por causa da natureza e da vida sem pecado de Jesus, resta somente ao Espírito demonstrar e convencer os homens de que é possível viver uma vida justa neste mundo. "Esta revelação uma vez dada foi termina-da... Foi estabelecido, para todas as épocas, que através dela a estimativa de justiça de todos os homens poderia ser tentada"."

Ele convence do juízo, porque já o príncipe deste mundo está julgado (11)." Estas palavras descrevem sucintamente a luta cósmica entre o bem e o mal, Deus e Satanás, ao passo que dão a certeza do triunfo final de Deus e do bem. O príncipe deste mundo é a personificação do mal (Jo 8:44-13.27; 1 Co 2.8; 1 Jo 3:12). Seu destino está selado, pois o juízo já foi decretado (cf. Jo 3:18-12.31; 16.33; Ef 2:2-10; 1 Jo 2:13-14). "O Diabo está lutando uma batalha perdida"."

Nesta seção, vemos "O Dom do Espírito Santo". 1. Ele é dado especialmente aos crentes que não podem ter a presença física de Jesus (4). 2. Sua vinda significa, para o cristão, mais do que ter conhecido Jesus na carne (5-7). 3. Quando Ele vier aos cristãos, Deus poderá ter a sua obra completa neste mundo (8-11).

e. "O Espirito da Verdade" (Jo 16:12-15). Jesus aproximava-se do final de suas conver-sas com os discípulos. Mesmo assim, Ele disse: Ainda tenho muito que vos dizer (12), indicando as inesgotáveis riquezas de sua sabedoria e verdade para os homens. Ao mes-mo tempo, Ele colocava um alicerce para a obra do Espírito da verdade (13) que viria. Além disso, havia o fato da incapacidade dos discípulos de compreenderem a verdade espiritual, ou de a "suportarem" ainda que a entendessem (13 33:36-37; 14.17; 15:4-5). Mas há um que vem para guiar os discípulos. Mas' quando vier aquele Espírito da verdade, ele vos guiará em toda a verdade. A palavra grega para "guiará" é hodegesei e significa literalmente "conduzir ou guiar ao longo de um caminho". Assim, "Jesus é o Caminho em que os discípulos devem ser conduzidos pelo Espírito, e Ele também é a Verdade para a qual eles devem ser guiados"(cf. Nm 24:8; Dt 1:33; Sl 25:5-9; 143.10; Is 63:14).14' A expressão toda a verdade não faz alusão "a uma nova verdade adicional, mas... à verdade completa a respeito do que foi apresentado de forma concreta e concisa pelo Filho de Deus".' Fica também bastante claro, a partir do contexto, que a frase toda a verdade não deve ser interpretada para significar primeiramente as descobertas dos fatos científicos, ou ainda o conhecimento rapidamente expandido das obras de Deus na natureza, embora estes não devam ser excluídos (considere o testemunho do cientista negro, Dr. George Washington Carver, que simplesmente convidava Deus para ir com ele até o seu laboratório de pesquisa todas as manhãs). A direção do Espírito está, entretan-to, primeiramente relacionada com a obra, o ensino, a morte e a ressurreição de Jesus. Ele não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará [...] Ele me glorificará, porque há de receber do que é meu e vo-lo há de anunci-ar (13-15). Hoskyns comenta: "O poder do Espírito não consiste em revelações secretas e místicas, mas na pregação externa do evangelho, que faz com que os homens se afastem do mundo com repugnância e liguem-se à Igreja"."

Nos versículos 12:15, vemos "A Direção do Espírito". 1. O Espírito Santo é concedido aos seguidores de Cristo como um Guia espiritual (13). 2. Suas revelações vêm quando estamos prontos para elas, dia a dia, ao invés de virem de uma só vez (12). 3. Não há reino da verdade fechado à possibilidade da direção do Espírito (13). 4. Sua direção sem-pre está em harmonia com os ensinos de Jesus (14-15). 5. Seguir a liderança do Espírito Santo sempre resulta em honra e glória refletidas sobre o nosso Senhor e Salvador (14).

f A Tristeza Transformada em Alegria (16:16-24). Em uma linguagem repetitiva e pouco velada, Jesus falou aos discípulos sobre a sua morte e ressurreição. Um pouco, e não me vereis, e outra vez um pouco, e ver-me-eis, porquanto vou para o Pai (16). A frase e ver-me-eis deve referir-se às aparições pós-ressurreição de Jesus aos discípulos, mas foi provavelmente aplicável ao Pentecostes, como também à Parousia.143 A expressão um pouco sem dúvida alguma expressa a proximidade da Paixão e da Ressurreição (cf. Jo 7:33-13.33; 14.19). Pela primeira vez desde a colocação de Filipe em Jo 14:8, há uma pergunta entre os discípulos a respeito do significado da declaração de Jesus (17). Mesmo não falando abertamente, disseram: Que quer dizer isto: um pou-co? Não sabemos o que diz (18). Mas Jesus conhecia os seus homens (Jo 2:25) e o desejo que tinham de o interrogar (19). Pela quarta vez em 16-19, a declaração inicial de Jesus é dada — um pouco, e não me vereis, e outra vez um pouco, e ver-me-eis (19). Em três delas, aparece o verbo "ver". Nestes três casos, o primeiro "ver" no grego é theoreite e o segundo é opsesthe. O primeiro tem uma grande variedade de significados, mas é usado principalmente no sentido de observar, perceber, olhar com os olhos físicos,' enquanto o segundo é usado por João como "a visão das realidades espirituais".' Assim, muito habilmente — pelo uso de palavras similares, contudo diferentes — ali é mostrado o movimento do Senhor, da encarnação até a ressurreição e glorificação. Isto também proporciona a base para a mudança da tristeza para a alegria.

Sabendo completamente o que aconteceria nas poucas horas seguintes, Jesus disse aos discípulos: Na verdade, na verdade vos digo que vós chorareis e vos lamentareis, e o mundo se alegrará (20). Os inimigos de Cristo estariam certos de que tinham vencido a batalha e se ocupariam em celebrar (por pouco tempo), enquanto os discípulos, certos de que tudo estava perdido, se ocupariam dos "prantos e lamentações sonoros habituais no oriente após uma morte".'

Para ilustrar o ponto de que há "beleza nas cinzas", alegria na tristeza para o verda-deiro discípulo, Jesus usou a figura de uma mulher dando à luz uma criança. A mulher, quando está para dar à luz, sente tristeza, porque é chegada a sua hora; mas, depois de ter dado à luz a criança, já se não lembra da aflição, pelo prazer de haver nascido um homem [anthropos, "ser humano") no mundo (21).147 Da mesma forma que é chegada a hora da mulher, assim é a hora de Jesus (Jo 12:23-13.1). A questão de ambos é a nova vida. A dele é a vida da ressurreição, que trará alegria aos discípulos: mas outra vez vos verei, e o vosso coração se alegrará, e a vossa alegria, nin-guém vo-la tirará (22). "A alegria deles será estável... Eles terão inimigos, mas... seus inimigos não prevalecerão".'

Naquele dia, quando a alegria plena e permanente chegar aos discípulos, substitu-indo a sua tristeza, eles não perguntarão nada a Jesus ("não me farão nenhuma pergunta", NASB, 23; cf. vv. 17-19).A pergunta deles tomará outra forma: tudo quanto pedirdes a meu Pai, em meu nome, ele vo-lo há de dar. Muitos tradutores e alguns comentadores (Westcott, Macgregor) posicionam a frase em meu nome no final da sen-tença, onde o grego a coloca. Assim, "não só a oração é oferecida em nome de Cristo (24; 15.16), mas também a resposta é dada em seu nome".'

De uma maneira inigualável, a nova administração da oração que pertence à vida cheia do Espírito (23-24; 14:13 14:15-7) é a base para uma alegria que é completa (24). Esta é a oração que deve ser feita ao Pai (23) e pedida em nome de Jesus (24; cf. Jo 14:13-14, 26; 15.16; 16.26).1'

g. Vitória Assegurada (16:25-33). Pela sexta vez nos últimos discursos, a frase Dis-se-vos isso (25) é usada. Certamente algumas das palavras de Jesus foram proferidas por parábolas (figuras) — por exemplo, a videira (15:1-17) e a tristeza das dores de parto transformadas em alegria (16:16-24).151Mas chegaria o tempo (cf. v. 23, naquele dia) em que, em vez de parábolas, Ele abertamente falaria acerca do Pai (25). A palavra "falar" é apanggelo, no grego, e "marca a origem em vez do destino da mensagem". "2 A palavra "abertamente" é parresia, que significa "sinceridade, franqueza, clareza de discurso, que nada esconde e nada omite"."

Quando o crente ora em nome de Jesus, ele não deve fazê-lo com a idéia de que o Filho é o Intercessor que tem de rogar em favor do homem e aplacar a ira do Pai: não vos digo que eu rogarei por vós ao Pai (26). A palavra grega para "rogar" é erotao; "Ela expressa um pedido feito com base na comunhão, e é usada no evangelho somente com relação às petições do Senhor".1' Há razão suficiente para a declaração de Jesus: pois o mesmo Pai vos ama (27). Observe a palavra enfática "mesmo". Não deve haver ne-nhum erro quanto ao amor do Pai por seus filhos. A razão para a certeza deste amor é: vós me amastes e credes que saí de Deus. "Ter crido nesta bênção é ter aceitado a mensagem central do evangelho"."5

Em quatro frases compactas, Jesus entregou aos discípulos a sua "biografia" com-pleta. Saí do Pai — sua preexistência; vim ao mundo — sua encarnação; deixo o mundo (lit., "estou partindo") — sua morte; vou para o Pai (lit., "estou indo") — sua ascensão (28). Aqui, os discípulos estavam persuadidos de que o discurso claro substitu-íra a parábola (29), e afirmaram a sua certeza de que Jesus sabia tudo (30; cf. 2.25), a ponto de "não ser mais necessária nenhuma pergunta" (30, Phillips).' Por isso (cf. 1 Jo 2:3-5; 3.16,19,24; 4:9-10,13 17:5-2) cremos que saíste de Deus. (30)

As observações finais nos discursos são simultaneamente um exame da fé dos discí-pulos e uma predição asseguradora da vitória certa sobre as forças do mal. O próprio Senhor Jesus respondeu a sua pergunta, dirigindo-se aos discípulos: Credes, agora? (31) Eles tinham afirmado a sua crença, mas ainda havia tempos de provação pela fren-te. Na melhor hipótese, a sua fé era instável. Jesus lhes disse que se aproximava a hora (32; cf. Jo 12:23-13.
1) em que eles seriam dispersos, cada um para sua casa, e o deixariam só. Contudo, apesar de sua fé vacilante e de seu próprio senso de serem deixados sozi-nhos, o Senhor assegurou-os da firmeza do Pai: Ele está comigo (32) — e também lhes prometeu a paz (33).1" Para estes discípulos inseguros e instáveis, viria uma nova paz que estaria em grande contraste com as aflições... no mundo (33). Esta paz viria de um conhecimento claro dos fatos que se lhes tornaram conhecidos através do Senhor Jesus, e de uma fé firme nele. Assim, Ele pôde lhes dizer, quando o seu ministério público parecia ter fracassado:' eu venci o mundo (33). O verbo grego para "venci" é nenikeka, no tempo verbal perfeito, e indica um estado presente que é o resultado de uma ação passada. A vitória final está garantida! O pronome "eu" é um ego enfático, e aqui mostra que é a própria vitória pessoal de Jesus sobre o mundo — descrença, rebelião, pecado, morte — a base para a garantia da vitória final. Portanto, tende bom ânimo.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de João Capítulo 16 do versículo 1 até o 33
*

16:5

e nenhum de vós me pergunta. Embora Pedro tenha perguntado isto formalmente, e Tomé tenha feito praticamente o mesmo (13 36:14-5), suas perguntas tinham sido estimuladas mais pela perspectiva da partida de Jesus do que pelo desejo de saber a natureza e o significado da destinação de Jesus (v.6).

* 16:7

se eu não for. Ainda que as notícias da partida de Jesus perturbassem os discípulos, ela era necessária para que eles desfrutassem da permanente presença do Espírito.

* 16:8

convencerá o mundo do pecado. Esta é provavelmente não uma referência à convicção que leva ao arrependimento e à salvação, mas ao desmascaramento da inexcusável culpa da humanidade. Ver "Iluminação e Convicção", em 1Co 2:10.

* 16:9

do pecado. A incredulidade é um pecado especialmente sério.

* 16:11

do juízo. Satanás e todos os que ele governa serão finalmente condenados pela justiça divina, cujo veredito já foi apresentado.

* 16:13

ele vos guiará a toda verdade. Isto se refere à verdade a respeito de Deus, e não ao conhecimento temporal de todas as espécies. O Espírito guiou os escritores do Novo Testamento que prepararam a nova revelação escrita, que tomaria o seu lugar ao lado do Antigo Testamento. O Espírito lembrará os escritores do passado (14.26; os Evangelhos), interpretará o Evangelho para o presente (14.26; 15.26; Atos e Epístolas), e revelará coisas que ainda virão a acontecer (Ap 1:19).

* 16:14

Ele me glorificará. Desde que o plano da redenção está centrado em Cristo, este é o tema sobre o qual o Espírito concentrará o seu ensino (15.26).

* 16:16

Um pouco... um pouco. A primeira expressão refere-se indubitavelmente à crucificação, que tiraria Jesus de entre eles; a segunda, pode referir-se à ressurreição, à vinda do Espírito ou à Segunda Vinda de Cristo. A ressurreição se adequa melhor ao tempo imediato da profecia, a Segunda Vinda ajusta-se melhor ao pleno escopo da alegria referida.

* 16:17

Vou para o Pai. Os discípulos ligaram aquilo que Jesus disse no v. 10 com a afirmação do v. 16, e isso tornou mais difícil entender o sentido pretendido por Cristo, visto que uma afirmação se refere à Ascensão e a outra à Crucificação.

* 16:22

mas outra vez vos verei. Ver nota no v. 16.

e a vossa alegria ninguém poderá tirar. As bênçãos da redenção por Deus não podem ser canceladas por nenhum poder, humano ou satânico. O gracioso propósito de Deus assegura a continuação da alegria da salvação já neste mundo (10.28; Fp 1:6).

* 16:23

perguntareis... se pedirdes. Depois da Ascensão, os discípulos receberão a verdade revelada através do Espírito Santo. As orações serão dirigidas principalmente ao Pai, em nome de Cristo (num espírito de completo acordo com a vontade e propósitos de Cristo). Ver "Oração", em Lc 11:2.

* 16:24

Até agora. Suas orações eram demasiadamente tímidas à luz da salvação que eles iam logo conhecer.

* 16:26

e não vos digo que rogarei ao Pai por vós. Jesus não está dizendo que cessará de orar por eles (Rm 8:34; Hb 7:25; 1Jo 2:1). Ele está dizendo que os discípulos terão alcançado uma certa maturidade na oração, de modo que ele não necessitará de orar em lugar deles.

* 16:27

o próprio Pai vos ama. As Três Pessoas da Trindade estão unidas em seu amor pelos crentes (3.16). Os crentes respondem com fé e amor as três Pessoas da Trindade.

* 16:30

sabes todas as coisas. Só Deus é onisciente; os discípulos reconhecem a origem e a divindade de Cristo.

* 16:32

não estou só. Na maior parte de seus sofrimentos Cristo não estava sozinho. Mas seu clamor de dor "Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?" (Mt 27:46; Mc 15:34) torna claro que Jesus suportou uma real separação do Pai. Este foi o climax daquilo que ele suportou como portador do nosso pecado.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de João Capítulo 16 do versículo 1 até o 33
16.1-16 Nos últimos momentos com os discípulos, Jesus (1) advertiu-lhes da perseguição que viria, (2) disse-lhes onde, quando e por que se iria, e (3) assegurou-lhes que não os deixaria sozinhos, mas sim viria o Espírito. Jesus sabia o que lhes aguardava e não queria que a fé dos discípulos se comovesse nem destrua-se. Deus quer que saiba que não está sozinho. Conta com o Espírito Santo para lhe brindar consolo, lhe ensinar a verdade e ajudá-lo.

16:2 Saulo (que mais tarde se converteu no Paulo), sob a autoridade do supremo sacerdote percorria a terra procurando e perseguindo os cristãos. Estava convencido de que fazia o correto (At 9:1-2; At 26:9-11).

16:5 Apesar de que os discípulos perguntaram ao Jesus a respeito de sua morte (13 36:14-5), nunca questionaram seu significado. Principalmente se preocupavam com eles mesmos. Se Jesus se ia, o que aconteceria eles?

16:7 Se Jesus não tivesse levado a cabo a missão que deveu cumprir, não teria existido o evangelho. Se não tivesse morrido, não poderia ter limpo nossos pecados; não poderia ter ressuscitado nem derrotado à morte. Se não tivesse voltado para Pai, o Espírito Santo não teria podido vir. A presença de Cristo sobre a terra se limitava a um só sítio. Ir-se significava que poderia estar presente em todo mundo mediante o Espírito Santo.

16.8-11 E três tarefas importantes do Espírito Santo são: (1) convencer ao mundo de pecado e chamar o arrependimento, (2) revelar a norma de justiça de Deus a todo aquele que crie, porque Cristo já não estaria fisicamente presente na terra, e (3) demonstrar o julgamento de Cristo sobre Satanás.

16:9 Segundo o que diz Jesus, não acreditar no é pecado.

16.10, 11 A morte de Cristo na cruz pôs a nossa disposição uma relação pessoal com Deus. Quando confessamos nosso pecado, Deus nos declara justos e nos libera do castigo de nossos pecados.

16:13 A verdade a que nos guia o Espírito Santo é a verdade a respeito de Cristo. O Espírito também nos ajuda mediante paciente prática a discernir entre o bem e o mal.

16:13 Jesus disse que o Espírito Santo lhes diria "as coisas que terão que vir": a natureza de sua missão, a oposição a que se enfrentariam e o resultado final de seus esforços. Não entenderam por completo estas promessas até que o Espírito Santo veio depois da morte e ressurreição do Jesus. Então o Espírito Santo revelou verdades aos discípulos que eles escreveram nos livros que agora formam o Novo Testamento.

16:16 Jesus se referia a sua morte, para a qual solo faltavam umas horas, e a sua ressurreição três dias depois.

16:20 Que contraste entre os discípulos e o mundo! O mundo se regozijava enquanto os discípulos choravam, mas os discípulos o voltariam a ver (em três dias) e se regozijariam. Os valores do mundo freqüentemente se opõem aos valores de Deus. Isto pode fazer que os cristãos tenham a sensação de estar fora de ambiente. Mas mesmo que a vida seja difícil agora, um dia nos regozijaremos. Mantenha a vista posta no futuro e nas promessas de Deus!

16.23-27 Jesus fala de uma nova relação entre o crente e Deus. Antes, a gente se aproximava de Deus através dos sacerdotes. depois da ressurreição de Cristo, qualquer crente podia aproximar-se de Deus diretamente. nasceu um novo dia e agora todos os crentes são sacerdotes, falam com Deus pessoal e diretamente (veja-se Hb 10:19-23). Aproximamo-nos de Deus, não por mérito próprio, mas sim porque Jesus, nosso Supremo Sacerdote, tem-nos feito aceptos a Deus.

16:30 Os discípulos acreditaram as palavras do Jesus porque estavam convencidos de que O sabia tudo. Mas o que acreditavam sozinho era um primeiro passo para a grande fé que receberiam quando o Espírito Santo devesse viver neles.

16.31-33 Em nossa condição de cristãos, devêssemos saber que continuará a tensão com o mundo incrédulo que não se conforma a Cristo, nem a seu evangelho nem a seu povo. Ao mesmo tempo, podemos ter a expectativa de que nossa relação com Cristo produza paz e consolo porque conformamos ao.

16:32 Os discípulos se dispersaram depois da detenção do Jesus (veja-se Mc 14:50).

16:33 Essa noite, Jesus resumiu tudo o que lhes havia dito, enlaçando temas de 14:27-29; 16:1-4; e 16:9-11. Com estas palavras disse a seus discípulos que cobrassem ânimo. Apesar das lutas inevitáveis que deveriam enfrentar, não estariam sozinhos. Jesus tampouco abandona a nossas lutas. Se recordarmos que a vitória final já se obteve, podemos nos apropriar da paz de Cristo nos tempos mais difíceis.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de João Capítulo 16 do versículo 1 até o 33
E. PROMESSA DE AMBOS perseguição e o Consolador (16: 1-33)

1 Estas coisas vos tenho falado a vós, para que vos não deve ser levado a tropeçar. 2 Eles vos expulsarão das sinagogas:. Na verdade, a hora vem, que todo aquele que tiver matado você deve pensar em que for oferecido o serviço a Deus 3 E estes coisas que eles vão fazer, porque não conheceram ao Pai nem a mim. 4 Mas estas coisas vos tenho dito para que, quando a sua hora chegou, vos lembreis deles, como que eu lhe disse. E essas coisas que eu não vos disse desde o início, porque eu estava com você. 5 Mas agora vou para aquele que me enviou; e nenhum de vós me pergunta: Para onde vais? 6 Mas porque eu tenho dito estas coisas vos, se encheu de tristeza do seu coração. 7 Mas eu vos digo a verdade: convém-vos que eu vá; porque, se eu não for, o Consolador não virá para vós outros; mas se eu for, eu vou vo-lo enviarei. 8 E ele, quando ele vier, convencerá o mundo a respeito do pecado, da justiça e do juízo: 9 do pecado, porque não crêem em mim; 10 da justiça, porque vou para o Pai, e não me vereis mais; 11 do juízo, porque o príncipe deste mundo já está julgado. 12 Ainda tenho muito que vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora. 13 Quando vier, porém, o Espírito da Verdade, vier, ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará de si mesmo;mas o que tudo quanto ele deve ouvir, estes falará por ele e vos anunciará as coisas que estão por vir. 14 Ele me glorificará, porque tomará do meu, e declarar que a vós. 15 Todas as coisas que o Pai tem é meu; por isso eu vos disse que ele tira da mina, e deve declarar que a vós. 16 Um pouco, e não me vereis mais; . e outra vez um pouco, e me vereis 17 Alguns dos seus discípulos disseram uns aos outros: Que é isto que nos diz? Um pouco, e não me eis; e outra vez um pouco, e me vereis: e, porque eu vou para o Pai 18 Diziam pois: Que é isto que diz: Um pouco? Nós não sabemos o que ele diz. 19 Jesus percebeu que o queriam interrogar, e disse-lhes: Não vos perguntar entre si mesmos em relação a este, que eu disse: Um pouco, e não me vereis, e outra vez um pouco tempo, e me vereis? 20 Em verdade, em verdade, eu vos digo que haveis de chorar e lamentar, mas o mundo se alegrará; vós estareis tristes, mas a vossa tristeza se converterá em alegria. 21 A mulher, quando é em trabalho de parto os pesares, porque sua hora chegou: mas quando ela dado à luz a criança, já não se lembra da aflição, pelo gozo de haver um homem nascido no mundo. 22 E vós, pois, agora, tendes tristeza; mas eu vai vê-lo novamente, e seu coração se alegrará, ea vossa alegria ninguém tira de você. 23 E naquele dia, vós me perguntar qualquer dúvida. Em verdade, em verdade eu vos digo: Se me pedirdes alguma coisa do Pai, ele vo-lo concederá em meu nome. 24 Até agora nada pedistes em meu nome; pedi, e recebereis, para que a vossa alegria seja feita completo.

25 Estas coisas vos tenho falado a vós por enigmas: a hora vem, quando eu não mais vos falam por enigmas, mas deve dizer-lhe claramente do Pai. 26 Naquele dia pedireis em meu nome, e eu não vos digo que eu rogarei por vós ao Pai; 27 para o mesmo Pai vos ama, porque vós vos amei, me, e creram que eu vim do Pai. 28 Saí do Pai, e estou veio ao mundo:. outra vez deixo o mundo e vou para o Pai 29 Seus discípulos disseram: Eis que agora tu fala abertamente, e sem dizer escuro. 30 Agora conhecemos que sabes todas as coisas, e não necessitas de que qualquer homem deve perguntar-te: por isso cremos que saíste de Dt 31:1. ). Tudo o que pode ser conhecido ou escrito sobre apóstolos do Novo Testamento, incluindo o apóstolo Paulo, foi somente o início das perseguições que enchem os anais da História da Igreja. Assim, não surgiu o provérbio: "O sangue dos mártires é a semente da igreja".

Neste capítulo, o Espírito Santo é, novamente, como no cap. Jo 14:1 , denominado o Espírito da verdade . Sua vinda será com a finalidade de conduzir os homens à verdade. Neste Ele não vai trabalhar de forma autônoma, mas atuará como representante de Cristo, como Cristo foi o representante do Pai. Sua revelação da verdade será verdade o que diz respeito a Cristo, que continuará a ser central para todo o sistema de verdade, mesmo depois de sua partida do mundo (v. Jo 16:14 ). Deus Pai nos passou as rédeas de redenção ao Filho, que estarão representados no mundo pelo Espírito Santo. Em todo o arranjo do Espírito Santo, embora o pronome masculino é usado, permanece anônimo, o servo de Cristo.

Muitas verdades maravilhosas surgir desta breve declaração sobre o Espírito Santo. Ele é o Paráclito, Aquele que fica ao lado do cristão, para reforçar, para defender seu caso, para interceder por ele e para ser seu advogado. Ele é tão verdadeiramente Deus como quer o Pai ou o Filho. O Pai é mais claramente conhecido por meio do Filho, enquanto o Espírito faz continuamente o Filho conhecido. Jesus, o Filho é a mais alta revelação de Deus, porque n'Ele Deus se encarnou. O que o Espírito revela é sempre verdade como ela é em Jesus Cristo. Os ditames da verdade Espírito nunca se contradizem já revelado em Cristo como Ele é descrito nas Escrituras. A negligência do estudo e compreensão da vida e os ensinamentos de Jesus, e uma confiança demasiado independente em cima de uma interpretação própria da voz interior , levou a muita confusão por parte de pessoas boas e ao fanatismo grave por parte de outros . João em sua Primeira Epístola adverte seus leitores para "provar os espíritos, se são de Deus" (1Jo 4:1 ), que significa verdade para bem viver e não para todos os curiosidade intelectual. E ele, quando ele vier, convencerá o mundo a respeito do pecado, e da justiça, e do juízo (v. Jo 16:8 ). Ele convencerá o mundo do mundo dos homens em suas atividades pecaminosas-indiretamente através do cristão; o mundo como tal, não pode receber o Espírito (Jo 14:17 ). Isto coloca uma grande responsabilidade sobre o cristão a ser o canal, um canal dinâmico activa entre o céu ea terra, entre Cristo e do mundo. O Espírito convence o mundo do pecado, porque não crêem em mim; da justiça, porque vou para o Pai, e não me vereis mais; do juízo, porque o príncipe deste mundo já está julgado (vv. Jo 16:9-11 ). Várias interpretações foram dadas estas três razões para a obra do Espírito. O significado pode ser entendido melhor contra o pano de fundo o conflito entre Jesus e os judeus. Eles não tinha acreditado quando Ele alegou Deus como seu Pai; ao contrário, eles condenaram por isso. A obra do Espírito Santo é para mostrar que eles e todos os que seguem o seu exemplo está errado; para condená-los do pecado da descrença e da rejeição de Jesus; para convencê-los de que Jesus estava certo ao afirmar ser o Filho de Deus. E a obra culminante do Espírito é pronunciar sobre si o juízo que havia pronunciado sobre Jesus, porque Jesus por todos os homens são julgados. Mesmo Satanás foi julgado ea sentença foi aprovada em cima dele. Jesus disse: "o príncipe deste mundo está chegando. Ele não tem poder sobre mim "( Jo 14:30 , RSV). Pela Sua morte e ressurreição de Jesus ganhou vitória eterna sobre Satanás, e ele continua a ser um inimigo derrotado para todos os que confiam em Cristo. A obra do Espírito é fazer com que os homens moralmente conscientes dessas verdades e assim preparar o coração para o Evangelho.

O discurso atual contém material excelente para a compreensão da doutrina da Trindade. Pai, Filho e Espírito são especificadas, cada um desempenhando um papel separado, ainda, ao mesmo misturaram-time, cada um, por vezes, jogando o papel do outro, em alguns aspectos. Em relação à partida de Jesus e da vinda do Espírito encontramos o que aparecer na superfície a ser conflitantes conceitos. Nas palavras de Jesus: "O Pai ... vos dará outro Consolador" (Jo 14:16 ); "Eu venho a vós" (Jo 14:18 ); "Meu Pai o amará, e nós viremos a ele, e faremos nele morada" (Jo 14:23 ); "O Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome" (Jo 14:26 ); "Se eu for, eu vou vo-lo enviarei" (Jo 16:7 ). Este facto é a chave para a compreensão do problema. Deus revelou-se como Pai, como Filho e como Espírito. O Filho, Jesus, fez o conceito Pai familiar e introduziu o Espírito Santo, enquanto Ele lutou com os líderes religiosos de Seus dias para declarar e sustentar sua própria reivindicação de ser o Filho de Deus. A validade da crença em ambos, o Pai eo Espírito como doutrinas da fé cristã repousa sobre o fato de Cristo como Filho de Deus. A estrutura trinitária todo cai, se Jesus não ser divino; mas está, porque Ele é o Filho de Deus, ou Deus, o Filho. Trata-se, portanto, com três maneiras de conhecer a Deus: o conceito Pai, que torna o conceito Filho real e compreensível; a realidade do Filho encarnado; eo poder do Espírito Santo. E assim dizemos: Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo. Um não é mais do que o outro Deus. Deus não pode ser considerado meramente a soma total dos três; é melhor dizer que é assim que Deus escolheu para ser conhecido pelo homem.

A expressão popular da Trindade tende a igualar a Deus com o Pai e para tornar o Filho e as revelações Espírito do Pai. Esta não é a verdadeira Trindade como está expresso no Novo Testamento. Além disso, há uma tendência a falar do Pai, do Filho e do Espírito como três pessoas, de tal forma que o resultado é um Tritheism (três Deuses), em vez de uma Trindade (três-em-um só Deus). O problema surgiu a partir de um mal-entendido ou reinterpretação em termos mais modernos da palavra Pessoa utilizado nos credos antigos. O Concílio de Constantinopla (553) usou a expressão "A trindade da mesma essência [a realidade], uma divindade em três ... pessoas." Esta é uma representação clara do uso da pessoa no seu contexto eclesiástico cedo. Ao comentar sobre este termo em relação ao Credo de Atanásio (373) Felipe Schaff diz: "O termo persona é tomado nem no velho sentido de uma mera forma de manifestação ... ... nem no sentido moderno de um Estado independente ... individual, mas em . uma sensação que fica entre as duas concepções "No que diz respeito a cristologia da Calcedônia Creed ele diz," Cristo não é um duplo ser, com duas pessoas "O Catecismo Padrão da Igreja Metodista pergunta:". A Trindade é um mistério incompreensível? Quanto à forma de existência que é, mas como um fato revelado que não é "Schaff cita Agostinho como dizendo:" Deus é maior e mais verdadeiro em nossos pensamentos que em nossas palavras.; ele é maior e mais verdadeira do que na realidade em nossos pensamentos. "

O material acaba de ser apresentado não pretende ser uma explicação completa, mas é oferecido no interesse da compreensão e apreciação. Podemos conhecer a Deus apenas como Ele se fez conhecido. Devemos começar com o filho de três Pai e Espírito-e nela encontramos uma maravilhosa unidade que conhecemos como Deus. Esta é a teologia da Trindade de João.

O ensino de Jesus a respeito de sua saída do mundo tinha uma referência dupla: à Sua morte e Sua ascensão. Sobre o primeiro, disse: Um pouco, e não me vereis mais; e outra vez um pouco, e me vereis (v. Jo 16:16 ). Quando os discípulos perguntaram o significado desta afirmação, Jesus começou a descrever Sua ida e volta sem usar os termos "Crucificação" e "Ressurreição", que era o que ele queria dizer. Vós chorar e lamentar, mas o mundo se alegrará; vós estar tristes, mas a vossa tristeza se converterá em alegria (v. Jo 16:20 ). É evidente que Jesus estava falando da tristeza dos discípulos e da alegria dos judeus em sua morte, seguida pela alegria dos discípulos na ressurreição. Ele ilustrou ainda mais o seu significado em relação aos discípulos pelo caso da tristeza e dor do parto, que é sempre seguido pela alegria de uma nova vida começou. Nascimento e ressurreição são paralelas em que a vida é dada em ambas as experiências. No entanto, a alegria da ressurreição é maior do que a alegria do nascimento, pois é permanentementes vosso coração se alegrará, e vossa alegria ninguém tira de você (v. Jo 16:22 ). E então Jesus fez um pouco estranho, mas significativa, declaração: Naquele dia vós me perguntar qualquer dúvida. Mas se pedirdes alguma coisa do Pai, ele vo-lo concederá em meu nome (v. Jo 16:23 ). Muito pouca conversa entre Jesus e seus discípulos é registrado nos relatos evangélicos das aparições pós-ressurreição de Jesus. Nada é dito sobre a pessoa de Jesus, que tinha sido uma grande questão na mente de muitos e um problema em suas discussões com os fariseus. Ninguém perguntou-lhe essa pergunta depois da Ressurreição. Isso não quer dizer que a fé dos discípulos foi aperfeiçoado pela Ressurreição, mas não significam uma mudança de atitude da sua parte. "Quando o viram, o adoraram; mas alguns duvidaram "( Mt 28:17 ). "Eles estavam apavorados e atemorizados, pensavam que viam um espírito" (Lc 24:37 ). "Nenhum dos discípulos ousava perguntar-lhe: Quem és tu? sabendo que era o Senhor "( Jo 21:12 ). Havia perguntas em suas mentes sobre muitas coisas, mas Jesus não respondeu a nenhuma delas. Ele procurou apenas fazê-los perceber que Ele estava vivo novamente (Lc 24:38 ). As questões precisavam ser feitas, no entanto, e eles seriam pediu repetidas vezes para que precisavam ser respondidas; mas eles seriam feitas de uma maneira nova-inquiridora do Pai, em nome de Jesus ao invés de pedir o próprio Jesus (Jo 16:23 ). O resultado final seria o mesmo, mesmo que ele não estaria presente na carne, por causa da Sua união com o Pai; apenas o procedimento seria diferente.

Admitindo-se que Ele estava falando em parábolas ou linguagem figurativa, deixando os discípulos de compreender o significado depois de sua morte e ressurreição, Jesus assumiu a segunda referência à sua partida do mundo, Seu retorno ao Pai. Desta vez, ele falou, não por meio de parábolas, mas em linguagem muito simples, e desta vez, não de Sua indo e voltando, mas de Sua vinda e Seu indo. Saí do Pai e vim ao mundo; outra vez, eu deixar o mundo, e vou para o Pai (v. Jo 16:28 ). Finalmente há amanheceu sobre as mentes dos discípulos a verdade que Ele havia sido declarando o tempo todo: Por isso cremos que saíste de Deus , eles disseram. Esta resposta, sempre tão sincero e significativo, lembra a ocasião da primeira Páscoa, quando "muitos acreditavam", mas Jesus não "confiar em si mesmo" para eles, porque Ele sabia das limitações da sua expressão de fé. Nesta ocasião, também, Jesus sabia que a fé dos discípulos era limitado e inseguro. Credes agora? Ele disse. E referindo-se novamente para a crucificação, Ele lhes disse que eles iriam abandonar Ele e Ele iria ser deixado sozinho, exceto pela presença do Pai. Mas o Pai nunca o abandonaria (v. Jo 16:32 ). Aqui encontram-se tanto um fato e uma verdade: a fé que João atribuído aos discípulos de Jesus durante Sua vida nunca foi mais do que poderia ser gerada pelos sinais que operou como revelações de Sua verdadeira Pessoa; e sua fé não ir mais longe até que o Espírito tinha sido dado.

Depois de ler que Jesus estava confiante de que o Pai nunca iria deixá-lo sozinho, não se encontra neste Evangelho a nona horas grito da cruz: "Meu Deus, meu Deus, por que me desamparaste" (Mt 27:46 ). Conceito da unidade de Jesus com Deus, o Pai de João era muito forte. Esta expressão é, provavelmente, mais figurativa do que real, Mateus utilizado e como Jesus pronunciou-lo, sendo indicativo da grande sensação de solidão que Jesus experimentou na hora em que a vida estava escorregando de seu corpo.

Neste grande discurso aos Seus discípulos, Jesus levou-os frente a frente com o fato de que seu ministério estava no fim, que a sua morte estava próxima e seria violento, que seria de esperar para realizar a obra, que tinha começado, e que teria a presença do Espírito Santo para guiá-los e ajudá-los. Ele não podia prometer-lhes um momento fácil, mas ele podia e fez incentivá-los a acreditar que para o sucesso no sentido mais profundo e mais espiritual da palavra. Estas coisas vos tenho falado a vós, para que em mim tenhais paz. No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo - "ser encorajado" - Eu venci o mundo (v. Jo 16:33 ).


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de João Capítulo 16 do versículo 1 até o 33
Os discípulos não entendem por que Cristo tem de abandoná-los; assim, ele mostra-lhes que seu retorno para o Pai possibilita grandes bênçãos por causa da vinda do Espírito. Não se pode viver de forma cristã com a energia da carne. Para levar uma vida que glorifique Cristo, precisa-mos do Espírito de Deus. Nosso Se-nhor descreve como o Espírito opera por intermédio do crente.

  1. O Espírito condena o mundo (16:1-11)

O mundo não é amigo do cristão. Cristo advertiu os seus de que have-ría perseguição a fim de evitar que tropeçassem e caíssem quando ela viesse. O versículo 2 fala de um tipo de pessoa do qual Paulo, antes de sua conversão, é um bom exemplo. Cristo não lhes contou isso antes aos seus discípulos, porque estava com eles para protegê-los. Agora, ele dá- lhes essa Palavra com a finalidade de encorajá-los, pois está para deixá-los. Claro que Cristo já conversara com eles a respeito de perseguição (Mt 5:10-40), mas não explicara a origem (pessoas religiosas) e a razão (a igno-rância e o ódio do mundo) dela.

Agora, ele explica o trabalho que o Espírito fará no mundo por intermédio da igreja. O próprio fato de o Espírito estar no mundo repre-senta uma acusação contra o mun-do. Na verdade, Cristo devia estar no mundo reinando como Rei, mas este crucificou-o. Lembre-se que o Espírito vem para as pessoas de Deus, não para as do mundo per-dido (14:1 7). Ele está aqui e lembra a humanidade de seu pecado ter-rível. O Espírito condena o mundo de três formas:

  1. Pelo pecado (v. 9)

Esse é o pecado da descrença. O Espírito não condena o mundo dos pecados individuais, pois a consci-ência deve fazer isso (veja At 24:24-44).

  1. Pela justiça (v. 10)

Observe que isso não é a mesma coisa que injustiça, isto é, os peca-dos das almas perdidas. Cristo fala da condenação do mundo pelo Es-pírito, não do indivíduo descrente, embora haja uma aplicação pesso-al. A presença do Espírito no mundo comprova a justiça de Cristo, que re-tornou para o Pai. Cristo, enquanto esteve na terra, foi acusado de que-brar a lei, de ser um pecador e um impostor. No entanto, a presença do Espírito no mundo comprova que o Pai ressuscitou o Filho e recebeu-o de volta no céu.

  1. Pelo julgamento (v. 11)

Não confunda isso com o "Juízo vindouro" de At 24:25. Aqui, Cristo fala do julgamento na cruz, não de um julgamento futuro. Ele já falou de julgar Satanás e o mundo (12:31-32; veja também Cl 2:15). A presença do Espírito no mundo comprova que Satanás foi julgado e derrotado, ou ele estaria controlan-do o mundo.

Podemos aplicar esses três jul-gamentos ao descrente individual. O Espírito usa o testemunho cris-tão e a Palavra para convencer o cético a respeito de seu pecado de descrença, de sua necessidade de justiça e de que, já que pertence a Satanás, está do lado perdedor (Ef 2:1-49). Não há salvação sem a con-denação guiada pelo Espírito, pois ele usa a Palavra para condenar as almas perdidas.

  1. O Espírito instrui o cristão (16:12-15)

Provavelmente, os discípulos per-ceberam sua ignorância em relação à Palavra, e Cristo explicou-lhes o ministério de ensino do Espírito a fim de assegurá-los disso. Em 14:26 e 15:26, ele fala a respeito disso. A frase "não falará de si mesmo" (v. 13, NVI) não significa que o Espíri-to nunca fala nem chama a atenção para si mesmo. Ele escreveu a Bí-blia, e há centenas de referências a ele em suas páginas! A frase signifi-ca que o Espírito não ensinará o que lhe aprouver, mas seguirá a orien-tação do Pai e do Filho. O Espírito ensina-nos a verdade fundamentada na Palavra e glorifica a Cristo ao fa-zer isso. Guy King sugere três formas em que o Espírito glorifica a Cristo:

  1. ele escreveu um livro sobre ele;
  2. ele torna o crente igual a ele; (3) ele encontra uma noiva para ele.

O Espírito pode ensinar qual-quer cristão que se entrega a Cris-to. Para saber como Deus pode ensinar o cristão humilde, leia Sal-mos 119:97-104. A disposição para aprender e para viver a Palavra é mais importante que a idade, a ex-periência ou a instrução da pessoa.

  1. O Espírito encoraja o cristão (16:16-22)

Os discípulos sentiam-se muito per-turbados e desencorajados com o fato de Cristo deixá-los. O versícu-lo 16 parece paradoxal: "Um pouco, e não mais me vereis; outra vez um pouco, e ver-me-eis". Ele tem um significado duplo. Primeiro, eles o verão após a ressurreição e também quando o Espírito vier para habitar neles. Eles mudarão a visão física pela espiritual. Hoje, os crentes vêem Jesus (He 2:9) por meio da Palavra de Deus ensinada pelo Espírito.

Cristo compara seu sofrimento com o nascimento de uma criança: dor lancinante seguida de alegria. Is 53:11 afirma: "Ele verá o fruto do penoso trabalho de sua alma". Os discípulos chorarão e lamenta-rão, mas essa tristeza se transfor-mará em alegria. Nossa angústia e nosso sofrimento de hoje se trans-formarão em alegria quando Cristo retornar. Cristo dá o tipo de alegria que o mundo não pode tirar.

  1. O Espírito ajuda o cristão a orar (16:23-33)

É provável que "naquele dia" refi-ra-se ao dia em que o Espírito vier e iniciar seu ministério entre eles. Os discípulos estavam acostuma-dos a levar suas questões e necessi-dades pessoalmente a Cristo. Após seu retorno para o céu, ele enviou o Espírito para ajudá-los a orar (Rm 8:26-45) e instruiu-os a orar ao Pai. A oração da Bíblia é ao Pai, por in-termédio do Filho, e no Espírito. O Pai quer responder aos nossos pe-didos (v. 27), por isso Cristo não precisa rogar a ele em nosso favor (v. 26).

A oração é um tremendo pri-vilégio! Examine essas outras pala-vras de Cristo a respeito da oração: Jo 14:13-43; Jo 15:7; Jo 15:1 Jo 15:6. O cren-te cresce em sua vida de oração à medida que permite que o Espírito lhe ensine a Palavra, pois a oração e a Palavra andam juntas. Judas 20 ordena que "orjemos] no Espírito Santo". Hoje, muitas orações são da carne, pois pedem coisas que não estão de acordo com a vontade de Deus (Jc 4:1-59). É maravilhoso permitir que o Espírito determine os motivos de nossas orações (Rm 9:1-45). O Espírito conhece a mente do Pai e leva-nos a orar pelas coisas que ele quer nos dar. Diz-se com muito acerto que orar não é vencer a relutância de Deus, mas apegar-se à boa vontade dele.

O testemunho dos discípulos deve ter alegrado o coração de Cris-to, mas ele advertiu-os de que eles o deixariam só (v. 32). No fim, mesmo o Pai abandonou Cristo na cruz! Que bênção ouvir o Senhor dizer: "Ten-de bom ânimo" (v. 33). Ele transmite paz e alegria a seus seguidores mes-mo quando está para ser preso e cru-cificado! Ele garante-lhes sua vitória: "Eu venci o mundo" (v. 33).
O Espírito tem um ministério especial em nossa vida. Será que realmente permitimos que ele faça seu trabalho?


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de João Capítulo 16 do versículo 1 até o 33
16.1 Escandalizeis. Lit. "tropeceis". Os discípulos não devem perder a coragem ao enfrentar as perseguições Judaicas (executadas "em nome de Deus", At 22:3, At 22:4)

16.3 Os salvos se distinguem do mundo pelo verdadeiro conhecimento de Deus (17,3) e de Sua vontade.
16.4 Hora (conforme Lc 22:53; Jo 17:1). A hora do Mundo perseguir os santos.

16.7 A conveniência da partida de Jesus para o Pai se percebe na formação do Corpo universal de Cristo por intermédio do Espírito Santo. O Consolador colocará à disposição dos crentes o amor e poder de Cristo como se Ele estivesse em toda parte junto com eles (Mt 18:20; Mt 28:20).

• N. Hom. 16:8-11 A Obra do Espírito é:
1) convencer o: mundo que o pecado fundamental é rejeitar a Cristo;
2) aplicar a justiça imputada pela morte e ressurreição de Cristo ao crente (Rm 4:25);
3) mostrar que o juízo que Cristo sofreu venceu a Satanás, o príncipe do mundo (33; 1Jo 5:0); c) profecia - "vos anunciará as coisas que hão de vir" (16.13).

16.13 Toda a verdade. Autenticidade de doutrina e prática se garantem pela revelação do Espírito por meio das Escrituras.

16.16 Jesus fala aqui de intervalo que passaria no túmulo e também do tempo entre a ascensão e a segunda vinda (17; Ap 3:11; Ap 22:7, Ap 22:12, Ap 22:20).

16,20 O mundo se alegraria com a morte de Cristo, mas a ressurreição e a segunda vinda transformarão essa alegria em tristeza (Ap 6:15-66). O contrário se dará com os filhos de Deus.

16.22 Vossa alegria. O gozo inabalável que domina o coração do crente é aquele que o Espírito suscita nesse coração (Gl 5:22).

16.23 Naquele dia se refere ao derramamento do Espírito no dia de Pentecostes. Então os discípulos passariam a depender completamente do Espírito.

16.25 Figuras. Conforme 10.6n. Vem a hora. Refere-se ao ensino de Jesus após a ressurreição (conforme Lc 24:27, Lc 24:45). Talvez haja também uma indicação para o ensino apostólico e profético do NT.

16.27 Vos amo (gr philei "tem afeição", "ser amigo"). Conforme 15:13 15:21-17n. O Pai ama a todos que amam ao Filho. Igualmente o Filho ama aqueles que amam a seus discípulos (Mt 25:31 ss)

16.28 A missão de Jesus foi revelar o Pai e compartilhar a vida eterna. Voltará para reinar sobre Sua Igreja (Ef 47:16).
16.30 Não precisas... pergunte. Conforme 2.25.

16.32 Dispersos. Conforme 6.66ss; Mt 26:31. A dispersão é conseqüência da incredulidade (cf. 14,1) e a falta de vigilância e oração (Mt 26:41; Mc 14:38). Paz vem pela fé (Fp 4:6, Fp 4:7, Fp 4:9).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de João Capítulo 16 do versículo 1 até o 33

5) Os discípulos, o mundo e o advogado (16:1-33)
v. 1 .para que vocês não venham a tropeçar. O tratamento que a jovem igreja receberia estava destinado a prover a causa mais forte de apostasia, como evidenciou a história da Igreja, v. 2. Vocês serão expulsos das sinagogas-, Conforme comentário Dt 9:22. O plural, como aqui na NVI, sugere que cada caso de expulsão será um ato direto de antagonismo, na experiência deles, contra Cristo (conforme 9.22). v. 4. a hora-, Conforme Lc 22:53. A hora do mundo vai chegar quando os homens descarregarem sua sede de vingança contra a Igreja de forma irrestrita, v. 5. nenhum de vocês me pergunta: “Para onde vais?”-. Tanto Pedro (conforme 13.36) quanto Tomé (conforme 14,5) já tinham de fato feito essa pergunta verbalmente. Mas aí foi em virtude do seu desânimo, mais do que em virtude de um real desejo de conhecer o destino de Jesus (conforme 14.6). v. 7. épara o bem de vocês que eu vou: Há um aspecto duplo nessas palavras. Em primeiro lugar, a partida de Cristo no corpo é tanto a condição necessária quanto a causa da união individual futura. Então, cada membro do seu corpo espiritual vai se tornar um santuário genuíno da divindade (conforme 1Co 3:16; 1Co 6:19). Em segundo lugar, será para a vantagem dos discípulos que o Espírito, quando for concedido, vai capacitar o ministério da Igreja, convencendo o mundo (conforme v. 8) com respeito ao seu estado diante de Deus.

v. 8. do pecado, da justiça e do juízo: O maior pecado é a incredulidade (v. 9). O retorno de Jesus ao Pai vai caracterizar a vindicação de sua vida justa aqui embaixo, e, visto que seu retorno ao Pai acontece via morte e ressurreição, ele pronuncia o juízo sobre o príncipe do mundo cujo domínio se mostra de forma mais clara na morte. Nessa sentença, está profetizado o poder espiritual da Igreja dentro do mundo e sobre ele. v. 13. ele os guiará a toda a verdade: Não vai haver nenhum princípio permanente ou fundamental que seja negligenciado no ministério do Espírito na 1greja, o que ouvir significa que o seu ministério sempre virá diretamente do Pai. o que está por vir. A profecia é uma função do Espírito. Isso não é meramente predição do futuro, próximo ou distante (Ap 1:1,Ap 1:19), mas um aspecto do ministério do Espírito como o penhor do que ainda está por vir. Há três funções do Espírito citadas nesse discurso (conforme 14.26; 16.13) em que as três fases da mensagem do NT parecem estar resumidas, isto é, história, doutrina e escatologia. v. 14. Ele me glorificará: O Espírito não usurpa a autoridade do Filho. Mas, visto que o Filho compartilha a autoridade do Pai na revelação, o Deus trino é retratado aqui em perfeita harmonia de operação. v. 16. um pouco mais, e me verão de novo:

As duas ocorrências de “um pouco mais” desse versículo podem ser entendidas como referência à mesma coisa. Há menos justificativa para entender a segunda como uma referência à parousia de Cristo. Se alguma coisa fosse distinguir as duas frases (gr. mikron), seria que João usa um verbo “ver” diferente em cada metade do versículo. O primeiro é seu uso normal do grego theorein, enquanto o segundo é o uso mais sugestivo do gr. opsesthai com sua inferência de visão beatífica (conforme 1.51; 3.35 e especialmente 11.40). Toda a declaração faz mais sentido quando compreendida como uma referência da passagem de Jesus da vista física e suas subseqüentes aparições pós-ressurreição. Sem dúvida, estamos corretos quando omitimos a primeira ocorrência de “porque vou para o Pai”, encontrada na ARC (conforme v. 17). No v. 17, os discípulos lembram a afirmação dos v. 5 e 10. Mas, quando Cristo reaparece, a sua tristeza certamente se transformará em alegria (v. 20; cf.

20.20). v. 22. ninguém lhes tirará essa alegria-. Assim como a nova vida dada por meio da geração e nascimento de uma criança enche a mãe com alegria mística, ajudando-a a vencer toda a aflição anterior, também a alegria da ressurreição, apesar de toda a perseguição do mundo, vai se tornar o fator principal na experiência cristã, v. 23. Naquele dia vocês não me perguntarão mais nada: “Perguntar” aqui parece ser usado de forma sinônima ao “perguntar” no v. 24, em que a afirmação se refere à aproximação direta de Deus que os crentes podem fazer à luz da exaltação do Filho. Se, por outro lado, há alguma diferença sutil de significado, a afirmação anterior se refere às perguntas angustiantes que foram se acumulando nos caps. 13—16, em contraste com as súplicas e orações que eles farão a partir de agora em nome de Jesus. A segunda metade do versículo seguinte poderia ser usada para endossar qualquer uma das duas interpretações do v. 23. v. 25. por meio de figuras (gr. en paroimiais)-. O texto da RSV poderia sugerir que Jesus está fazendo referência aos discursos do passado imediato. Mas a formulação pode bem significar que ele está falando do método de parábolas que ele empregava como um todo. A compreensão que eles tinham dessa mesma mensagem vai ser ampliada, em dias futuros, pela riqueza da experiência,

v. 27. o próprio Pai os ama: Conforme 15:12-17. Não se poderia dar maior ímpeto à oração do que essas palavras. Dessa forma singular, o Pai se torna conhecido, v. 28. Eu vim do Pai e entrei no mundo; agora dáxo o mundo e volto para o Pai\ A expressão Eu vim do Pai sugere que o v. 28a deveria estar ligado estreitamente com o v. 27b, continuando a afirmar o que os discípulos creram. Isso significaria, então, que os discípulos tinham aceito a missão divina de Jesus com todas as suas implicações. Se, no entanto, o v. 28 pode ser tomado separadamente do v. 27, torna-se uma cristalização da mensagem cristã. Em todo caso, essas palavras mostram quão aberta e francamente Jesus estava falando com os discípulos, v. 33. Eu lhes disse essas coisas para que em mim vocês tenham paz: Jesus não está interessado somente em prevenir a aflição deles para quando estiverem diante dos trágicos eventos algumas horas depois. Antes, todo o discurso pascal, e especialmente o do presente capítulo (conforme 16.1), foi designado especificamente para acalmar esses discípulos medrosos diante da provocação. O mundo, como a grande arena exterior da experiência humana, vai se mover para cá e para lá; mas no centro — em mim — está a bússola segura e estável orientando a vida deles para a paz de Deus. E, visto que a vontade do mundo já se revelou, Jesus já o podia considerar derrotado em princípio. Resta apenas o seu amor que ele vai derramar em oração por seus amigos e pelo mundo que ele veio resgatar.


John MacArthur

Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
John MacArthur - Comentários de João Capítulo 16 do versículo 1 até o 33

58. O Espírito Santo convence o mundo (João 16:1-11)

"Estas coisas vos tenho dito para que possam ser mantidos de tropeçar. Eles vão fazer você párias da sinagoga, mas uma hora está chegando para todos que mata-lo a pensar que ele está oferecendo o serviço a Deus. Essas coisas que eles vão fazer, porque eles não conheceram ao Pai nem a mim. Mas essas coisas que eu vos tenho dito, para que quando sua hora chegar, você pode se lembrar que eu te disse um deles. Essas coisas que eu não disse para você no começo, porque Eu estava com você Mas agora vou para aquele que me enviou;. e nenhum de vós me pergunta: 'Onde você está indo? " . Mas porque eu vos disse estas coisas para você, a tristeza encheu seu coração Mas eu vos digo a verdade, é a sua vantagem que eu vá, porque, se eu não for, o Consolador não virá a vós; mas se eu for, eu vo-lo enviarei E Ele, quando Ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo;. quanto ao pecado, porque não crêem em mim; e da justiça, porque eu vou para o Pai e você já não vê a mim; e do juízo, porque o príncipe deste mundo já está julgado ". (16: 1-11)

Os seguidores de Jesus Cristo sempre enfrentaram a hostilidade do mundo (um ponto que foi detalhada no capítulo 15 deste volume). Desde o início da Igreja, os apóstolos e aqueles intimamente associada com eles sofreu intensa perseguição. Eles foram ridicularizados, desprezados, denunciou, caçados, presos, espancados e presos. Muitos ainda pagou o preço final, dando suas vidas como mártires (a transliteração da palavra grega que significa "testemunhas") por causa de seu Salvador. Uma breve pesquisa de antiga tradição cristã revela que Pedro, André, Tiago, filho de Alfeu foram todos crucificado;Bartolomeu foi chicoteado até a morte e depois crucificado; Tiago, filho de Zebedeu, foi decapitado, como era Paulo; Tomé foi esfaqueado com lanças; Marcos foi arrastado até a morte pelas ruas de Alexandria; e Tiago, o meio-irmão de Jesus foi apedrejado por ordem do Sinédrio. Filipe também foi apedrejado até a morte. Outros, incluindo Mateus, Simão, o Zelote, Thaddeus, Timoteo, e Estevão, também foram mortos por seu compromisso inabalável com o Senhor. Como Clemente de Roma, um contemporâneo dos apóstolos que morreram cerca de AD 100, observou: "Através de inveja e ciúme, as maiores e mais justos pilares [da igreja] foram perseguidos e condenados à morte" ( Primeira Epístola de Clemente aos Corinthians, 5).

Nas gerações que se seguiram, a perseguição continuou. Sob os imperadores romanos dos três primeiros séculos, milhares de crentes fiéis foram presos, torturados e mortos. Um exemplo notável é a de Policarpo, o bispo de Esmirna idade. Cerca AD 160, ele foi preso por ser cristão, e em seguida, amarrado a uma estaca e queimados. Quando lhe pediram para negar a Cristo, Policarpo manteve-se firme."Oitenta e seis anos em que servi-Lo, e Ele nunca me fez qualquer lesão", ele respondeu resolutamente "Como então posso blasfemar meu Rei e meu Salvador?" ( Em relação ao martírio do Santo Policarpo,9). (Muito mais sobre a hostilidade da Roma Imperial em direção à igreja pode ser encontrada no capítulo 15 deste volume.)

A perseguição da verdadeira igreja voltou a atingir um passo de febre durante a Reforma Protestante. Consternado com a corrupção moral e doutrinária da Igreja Católica Romana e encorajado pelos ensinamentos claros da Escritura, os reformadores denunciaram o sistema católico de indulgências eo falso evangelho de obras justiça. A resposta do Roma foi cáustico e violento. Segundo o historiador protestante João Dowling, a Igreja Católica Romana condenado à morte mais de cinquenta milhões de "hereges" entre AD 606 (o nascimento do papado) e meados de 1800 ( History da catolicismo [New York: Edward Walker, 1845], 8: 541). Comentando sobre táticas assassinas de Roma, Martin Luther comentou: "Se a arte de hereges convincentes por fogo eram o caminho certo, em seguida, os executores seriam os médicos mais instruídos sobre a terra" ( Discurso à Nobreza Cristã da Nação Alemã, em Henry Clay Vedder, A Reforma na Alemanha [New York: Macmillan, 1914], 119).

Líderes piedosos como João Huss (c. 1369-1415), Hugh Latimer (c. 1485-1555), William Tyndale (1495-1536), Patrick Hamilton (1504-1
528) e George Wishart (1513-1
546) estão entre os martirizados pela fé. Quando a cadeia foi colocado em torno de João Huss, fixando-o para o jogo onde ele iria ser queimado, ele disse com um sorriso: "Meu Senhor Jesus Cristo foi amarrado com uma corrente mais forte do que isso por minha causa, e por que então eu deveria ter vergonha de este oxidado? " Quando perguntado se retratar, Huss recusou, dizendo: "O que eu ensinei com os meus lábios agora selar com o meu sangue" (João Fox, Livro dos Mártires de Fox [Filadélfia: JJ Woodward, 1830], 634). Ele morreu cantando um hino enquanto as chamas engoliu o corpo.

Em muitos lugares ao redor do mundo de hoje, os crentes continuam a enfrentar intensa perseguição. Controlados países muçulmanos são especialmente hostil em relação ao cristianismo (atualmente, especialmente no Oriente Médio e África), embora outras nações, como Estados comunistas também permanecem antagônicos. Embora os números exatos são difíceis de reconstruir, historiadores estimam o número de mártires cristãos no século passado para a casa das dezenas de milhões de pessoas. Um artigo de 1997 no New York Times informou que "mais cristãos morreram neste século simplesmente por serem cristãos do que nos primeiros séculos dezenove depois do nascimento de Cristo" (AM Rosenthal, "perseguindo os cristãos", New York Times, 11 de fevereiro de 1997, citando informações de Nina Shea, In do Leão Den [Nashville: Broadman & Holman, 1997]). Além disso, um número incalculável de crentes fiéis foram presos, espancados, ou de outra forma perseguidos curto da morte, tudo por conta de sua lealdade a Jesus Cristo.

O tema da perseguição, a qual Jesus introduzido em 15: 18-25, continua na seção do capítulo 16. abertura mas como ele tinha feito em 15: 26-27, o Senhor foi rápido para lembrar aos Seus discípulos que eles não teriam de enfrentar o hostilidade sozinho do mundo. O seu testemunho para o mundo seria acompanhada e capacitados pelo testemunho do Espírito Santo. O Espírito iria enfrentar o mundo, não só por testemunho a Jesus, mas também pela condenação pecadores de sua condição de coração verdadeiro. Porque o ajudante estava vindo para eles, os discípulos poderiam permanecer confiante, sabendo que, embora o sistema mundial seria sempre se opor a eles, muitos dentro desse sistema seria entregue a partir de sua escuridão e transferido para o reino da luz (conforme Cl 1:13 ).

Embora o conteúdo desta secção é semelhante ao do capítulo 15, há uma diferença subtil na ênfase. No capítulo 15, Jesus instruiu os discípulos sobre o que eles estavam a fazer (por exemplo, vv. 4,9,10,12,14,17-20). Mas no capítulo 16 Ele se concentrou no que Deus fizesse por eles através do poder habitação do Espírito Santo (eg, vv. 1-4,7,13-15). Ele iria consolar, fortalecer e ajudar os discípulos, no meio de seu conflito com o mundo. Como Leon Morris escreve:
A obra do Espírito Santo na igreja é feito no contexto de perseguição. O Espírito não é um guia e um ajudante para aqueles em um caminho reto perfeitamente capaz de gerir por conta própria. Ele vem para ajudar os homens apanhados no meio da batalha, e tentou além de suas forças. Jesus deixa bem claro que o caminho diante de seus seguidores é um disco e uma maneira difícil. ( O Evangelho Segundo João,O Novo Comentário Internacional sobre o Novo Testamento [Grand Rapids: Eerdmans, 1979], 692)

É a missão de ambos o Espírito Santo e os crentes a dar testemunho de Jesus (conforme 15: 26-27). O Espírito testifica aos crentes que o evangelho é verdadeiro (I João 2:20-21,1Jo 2:27; conforme 14:26; 16: 13-14), e, em seguida, capacita-los como eles proclamá-la para o mundo (At 1:8). Mais tarde naquela noite, quando Jesus foi preso, Sua previsão se concretizou:

Naquele tempo, Jesus disse à multidão: "Você saiu com espadas e varapaus para me prender, como faria a um salteador? Todo dia eu costumava sentar-se ensinando no templo e você não me prenderam. Mas tudo isso tem tomado coloque para cumprir as Escrituras dos profetas. " Então todos os discípulos o abandonaram e fugiram. (Mt 26:1) a uma promessa de rejeição e hostilidade.Este foi mais um em uma lista de coisas difíceis para eles acreditarem.

O Senhor continuou, descrevendo algumas das perseguições específica os discípulos teriam de enfrentar na próxima hora (um termo que no evangelho de João refere-se especialmente para os eventos relacionados com a morte, ressurreição e exaltação de Jesus [conforme 2: 4; 04:21 , 23; 5: 25,28; 07:30; 08:20; 12: 23,27; 13 1:16-25; 17: 1]). Para ser feitas párias da sinagoga significou muito mais do que apenas a ser proibidos de frequentar serviços religiosos. Aqueles que foram excomungados da sinagoga foram cortadas a partir de todos os aspectos religiosos, sociais e econômicas da sociedade judaica.Foram estigmatizados como traidores seu povo e seu Deus, e enfrentou a consequência provável de perder as duas de suas famílias e seus empregos. Não é de surpreender que está sendo unsynagogued foi muito temido (conforme 09:22; 12:42).

Mas ainda pior do que tal excomunhão, alguns dos seguidores de Cristo iria pagar com suas vidas (como foi observado anteriormente). Numa ironia amarga, os inimigos de Cristo, por vezes, acho que por matar cristãos que estão oferecendo o serviço a Deus (a palavra traduzida serviço é usada nas Escrituras para falar do culto, o culto ou [conforme Rm 9:4; conforme Fp 3:1; 1 Tm 1: 12-13. ).

Depois da conversão de Paulo, o inimigo se tornou o odiava; o caçador a caçado; e o perseguidor a perseguido. Em praticamente todas as cidades que visitou, Paulo enfrentou a oposição dos judeus, gentios, ou ambos, cumprindo assim a previsão do Senhor a respeito dele: "Eu vou mostrar a ele o quanto ele deve sofrer por causa do meu nome" (At 9:16). Em II Coríntios 11:22-27, o apóstolo resumidos como ele recebeu a "marca-marcas de Jesus" (Gl 6:17.) Que tão orgulhosamente deu:

São eles [os judaizantes falsos mestres] hebreus? Então estou I. São israelitas? Então estou I. Eles são descendentes de Abraão? Então estou I. Eles são servos de Cristo —I falam como se insano-I mais assim?; em muito mais trabalho, muito mais em prisões; em açoites, sem número, muitas vezes em perigo de morte. Cinco vezes recebi dos judeus uma quarentena de açoites. Três vezes fui açoitado com varas, uma vez fui apedrejado, três vezes sofri naufrágio, uma noite e um dia passei no abismo. Eu estive em deslocações frequentes, em perigos de rios, perigos de salteadores, perigos dos meus compatriotas, perigos dos gentios, perigos na cidade, perigos no deserto, perigos no mar, perigos entre falsos irmãos; Estive em trabalho de parto e fadigas, muitas noites sem dormir, em fome e sede, muitas vezes sem comida, frio e nudez. (2 Cor. 11: 22-27)

Como as pessoas poderiam aparentemente religiosas cometer tais atrocidades sob o disfarce de adorar a Deus? Essas coisas, Jesus explicou, eles vão fazer, porque eles não conheceram ao Pai nem a mim.Longe de servir a Deus, essas pessoas não em qualquer sentido conhecer o verdadeiro Deus ; ninguém que odeia Jesus Cristo ou Seus seguidores (1Jo 4:20; 1Jo 5:1; 1Jo 3:11Jo 3:1; Jo 14:7) . Deixar de conhecer a Deus é intencional, ignorância indesculpável (Rom. 1: 18-32), e aqueles que manifestá-lo não tem a vida eterna (conforme Rom. 10: 2-3).

No versículo 4 Jesus deu outra razão para a sua advertência aos discípulos. Estas coisas vos tenho dito para você, Ele lhes disse, de modo que quando sua hora chegar, você pode se lembrar que eu te disse um deles. A perseguição certamente viria, pois " todos os que querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos "(2Tm 3:12;. conforme At 14:22). Anos mais tarde, em sua primeira epístola, Pedro ecoou previsão do Senhor:

Amados, não se surpreender com o fogo ardente no meio de vós, que vem sobre vós para a sua análise, como se alguma coisa extraordinária vos estivesse acontecendo; mas na medida em que você compartilha os sofrimentos de Cristo, manter a alegria, para que também, na revelação de sua glória, vos alegrais com exultação. (I Pedro 4:12-13)

Mas ao invés de destruir a fé dos discípulos, a hostilidade que enfrentavam seria realmente aprofundar e fortalecer sua determinação, ao verem a predição do Senhor cumpriu (conforme Jo 14:29).

Jesus não precisava de dizer estas palavras de advertência aos discípulos , no início, porque Ele estava com eles. Durante Seu ministério, o Senhor não só protegido seus discípulos, mas também suportou o peso de ataques, algo do mundo Ele em breve fazer novamente para a última hora (18: 8-9). Porque Jesus estava lá para receber os assaltos a Si mesmo e para protegê-los, os discípulos não tinha experimentado a força da oposição eles enfrentam agora na sua ausência. Em passagens como Mateus 5:10-12 e 10: 24-25, Jesus se referiu a perseguição em termos gerais. Mas agora que Sua morte foi apenas algumas horas os discípulos seriam deixados para enfrentar a fúria do ódio do mundo. Essa realidade é o que levou este aviso explícito.

Jesus nunca anotado sobre a verdade quando ele veio para contar o custo de ser seu discípulo. Em Lucas 9:23-24 Ele disse: "Se alguém quer vir após mim, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-Me Pois quem quiser salvar a sua vida a perderá, mas quem perder a sua vida. por amor de mim, ele é o único que vai salvá-lo. " Mais tarde, ele contou uma parábola que ilustra essa verdade:

Para que um de vós, quando ele quer construir uma torre, não se senta primeiro a calcular o custo para ver se tem com que a acabar? Caso contrário, quando ele estabeleceu uma base e não a podendo acabar, todos os que observam que começam a zombar dele, dizendo: "Este homem começou a construir e não pôde acabar." Ou qual é o rei, quando ele sai ao encontro de outro rei na batalha, não se senta primeiro a considerar se ele é forte o suficiente com dez mil homens ao encontro do que vem contra ele com vinte mil? Caso contrário, enquanto o outro ainda está longe, ele envia uma delegação e pede condições de paz. Então, nenhum de vocês pode ser meu discípulo que não desistir de todos os seus bens próprios. (Lucas 14:28-33)

Cristo não oferecer Seus seguidores a maneira de conforto e facilidade, mas um caminho árduo e difícil. Embora o portão é pequeno e a estrada é estreita, é certamente vale a viagem extenuante, pois só "conduz à vida" e para a glória eterna (13 40:7-14'>Mt 7:13-14.). Assim, Paulo pôde escrever, no meio da multidão de suas provações, "Para momentânea, leve tribulação produz para nós um peso eterno de glória muito além de toda comparação" (2Co 4:17).

A consolação dos Discípulos

Mas agora vou para aquele que me enviou; e nenhum de vós me pergunta: 'Onde você está indo? " Mas porque eu vos disse estas coisas para você, a tristeza encheu seu coração. Mas eu vos digo a verdade, é a sua vantagem que eu vá; pois se eu não for, o Consolador não virá a vós; mas se eu for, eu vo-lo enviarei. (16: 5-7)

Estes versos apresentar um nítido contraste entre o desprendimento completo de Jesus e do egoísmo absoluto dos discípulos. Como a cruz apareceu cada vez maior, que deveria ter sido confortando-o. Ele deveria ter sido o seu foco, uma vez que tinha chegado o momento para que ele cumpra sua missão e voltar para o Pai, que enviou -Lo.

Mas nenhum deles foi ainda preocupado o suficiente sobre o Senhor que lhe perguntassem: "Onde você está indo?" Embora ambos Pedro (13:
36) e Tomé (14:
5) lhe pediu mais cedo para onde estava indo, ponto do Senhor era que as suas perguntas refletiram uma preocupação para si e não uma preocupação para ele. Essas consultas anteriores eram mais de um protesto contra a Sua abandoná-los do que uma expressão de interesse genuíno no que ele estava prestes a experimentar. Como RCH Lenski explica:

Pergunta de Pedro em 13:36 era de um tipo diferente; era apenas uma exclamação egoísta que não queria ouvir falar de Jesus indo embora sozinho. E a afirmação de Tomé em 14: 5 não era nada, mas uma expressão de desânimo e apatia de espírito com o pensamento de Jesus 'indo embora, deixando os discípulos para seguir mais tarde uma forma que Tomé sentiu que ele não sabia. ( A Interpretação dos Evangelho de São João [repr .; Peabody, Mass .: Hendrickson, 1998], 1078-1079; conforme DA Carson, O Evangelho Segundo João, O Pillar New Testament Commentary [Grand Rapids: Eerdmans, 1991] , 532-33)

Porque Jesus tinha dito estas coisas (sobre a vinda perseguição) para eles, tristeza tinha enchido o coração dos discípulos. Seus pensamentos não estavam voltadas para o que este momento significa para Jesus, mas apenas sobre o que significava para eles. Mas em vez de serem consumidos com ansiedade, eles deveriam ter sido preenchido com alegria saber que a missão terrena de Jesus estava quase acabando e seu retorno à glória celestial próximo. Como ele já havia repreendeu-os: "Se você me amou, você teria se alegrou porque eu vou para o Pai" (14:28).

Na realidade, a tristeza dos discípulos era completamente injustificada. A verdade é que ele foi para a sua vantagem de que Jesus fosse embora. Obviamente, para além do propiciatório, a morte sacrificial de Jesus na cruz, não haveria expiação pelos seus pecados. Mas, além disso, se Jesus se não for, o Consolador (o Espírito Santo) que não vem para eles. Mas , se o Senhor deixou, Ele iria enviá-Lo paraeles. Jesus prometeu que quando o Espírito Santo veio, Ele lhes daria a vida eterna (7: 37-39), habitá-los (14: 16-17), instruí-los (e através deles todos os crentes [14:26]), capacitá-los no seu testemunho, e ativar para eles as promessas de Deus (ver 15: 26-27 e o comentário sobre esses versos no capítulo anterior deste volume).

Há pelo menos duas razões pelas quais o Espírito Santo não veio até depois da morte, ressurreição e ascensão de Cristo. Em primeiro lugar, o ministério do Espírito é revelar a pessoa e obra de Cristo. Isso não era totalmente possível até depois de Cristo terminou Sua obra de redenção na cruz e ascendeu à Sua glória no céu. Em segundo lugar, o Pai deu o Espírito para a igreja para reivindicar a fidelidade de Seu Filho na conclusão da obra da salvação em Sua morte e ressurreição (conforme Jo 7:39; Gl 3:14.). Em seu sermão no dia de Pentecostes, Pedro, depois de se referir à morte e ressurreição de Cristo (Atos 2:23-32), declarou: "Portanto, tendo sido exaltado à mão direita de Deus, e tendo recebido do Pai a promessa do Espírito Santo, que Ele derramou isto que você quer ver e ouvir "(v. 33).

A condenação pelo Espírito

E Ele, quando Ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo; quanto ao pecado, porque não crêem em mim; e da justiça, porque vou para o Pai, e você já não vê Me;e do juízo, porque o príncipe deste mundo já está julgado. (16: 8-11)

O Espírito Santo não faz ministro só aos crentes, mas também para o mundo incrédulo. Embora a palavra condenado judicialmente implica uma conotação negativa, teologicamente ministério de convencimento do Espírito é um passo extremamente positivo. Seu objetivo é trazer os pecadores a um conhecimento salvífico de Jesus Cristo.

Ninguém pode ser salvo sem condenação e regenerar a obra do Espírito. A Bíblia ensina que todas as pessoas são por natureza rebela contra Deus e hostil a Jesus Cristo. Eles são "mortos em [suas] delitos e pecados" (Ef 2:1). "E alienado e hostil em mente, envolvidos em atos malignos" (Cl 1:21); cegado por Satanás, para que eles não podem compreender a verdade espiritual (2Co 4:4). Nessa condição, eles são impotentes; eles são incapazes de acreditar na verdade e são mesmo culpados de suprimi-la (1 Rom:. 18-32). Em Jo 6:44 Jesus declarou: "Ninguém pode vir a mim se o Pai que me enviou não o trouxer". Em uma descrição gráfica da total incapacidade do homem decaído para buscar a Deus por conta própria, Paulo escreveu:

Não há justo, nem um sequer; não há quem entenda, não há quem busque a Deus; todos se extraviaram, à uma se fizeram inúteis; não há ninguém que faça o bem, não há sequer um. A sua garganta é um sepulcro aberto, com as suas línguas manter enganando, o veneno de víbora está nos seus lábios; cuja boca está cheia de maldição e amargura; Os seus pés são ligeiros para derramar sangue, destruição e miséria estão em seus caminhos, e o caminho da paz eles não conheceram. Não há temor de Deus diante de seus olhos. (Rom. 3: 10-18)

O mundo odeia Jesus Cristo, porque pecaminosidade odeia justiça, imperfeição odeia perfeição, e "domínio das trevas" odeia "o reino do Seu Filho amado" (Cl 1:13; conforme Jo 3:19). É o ministério do Espírito Santo para penetrar corações mergulhados no pecado, para superar a resistência dos pecadores ao evangelho, e trazê-los por meio de salvar a fé no Senhor Jesus Cristo, para a comunhão com Deus.

Para isso, o Espírito deve quebrar o poder do pecado que escraviza as pessoas (Jo 8:34), e o amor de iniqüidade que os mantém em rebelião contra Deus. Jesus já havia dito aos discípulos que o Espírito-lhe testemunho para o mundo (15:26). Além disso testemunho externo, o Espírito também condena os corações dos pecadores. Quando Ele vier , no dia de Pentecostes, Jesus disse, o Espírito convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo.

O início do ministério de economia do Espírito Santo para o perdido é revelada nesta palavra condenado. A palavra pode descrever condenação em sentido judicial, como um criminoso que for condenado por delitos (conforme o seu uso em Jc 2:9). É a missão do Espírito para apresentar a verdade sobre Jesus Cristo ao mundo (15:26); aqueles que rejeitam a verdade será considerado culpado e julgados pelo Filho e Pai (5: 22,27,30).

O Espírito Santo convence o mundo a respeito de três coisas: . pecado e da justiça e do juízo A forma singular de hamartias (PECADO) não se refere ao pecado em geral, mas especificamente para o pecado final de recusando-se a acreditar em Jesus Cristo. É que o pecado que, finalmente, condena as pessoas, uma vez que todos os outros são perdoados quando uma pessoa acredita Salvadora n'Ele (conforme Mt 12:31-32.). Em Jo 3:18 Jesus disse: "Quem crê Nele (Cristo) não é julgado;. Aquele que não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus" Em 5:40 Ele repreendeu aqueles que estavam "dispostos a chegar a [Ele], para que [eles podem] tem a vida." Ele avisou solenemente os judeus incrédulos: "Se você acredita que eu sou, morrereis nos vossos pecados" (Jo 8:24). O único problema que determina o destino eterno das pessoas é como eles reagem a ministério de convencimento do Espírito sobre o seu próprio pecado e da prestação de perdão pela graça através de Jesus Cristo.

Em segundo lugar, Jesus disse aos discípulos, "o Espírito Santo convence o mundo da justiça, porque vou para o Pai, e você já não vê Me. " A justiça aqui é o que pertence a Jesus Cristo, por natureza, como o santo Filho de Deus. Este é o outro lado do ponto anterior; Não só o incrédulos Espírito condenado de seu pecado, mas também da necessidade de ter a perfeita justiça de Cristo (conforme Mt 5:20, Mt 5:48).Quando a sua malícia em relação a Sua santidade sem pecado, o pecado é visto com mais verdade para o mal detestável que é. E o pecador é cara-a-cara com a impossibilidade de salvação por todo o esforço, o trabalho, ou a realização, ele pode fazer.

A declaração do Senhor, porque eu vou para o Pai, e você já não vê Me, fornece a prova suprema de sua justiça: Sua aceitação à presença do Pai. Hc 1:13 diz de Deus, "Seus olhos são tão puros para aprovar o mal, e você não pode olhar na maldade com favor." Quando o Pai "o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome" (Fp 2:9; conforme Rom 3: 21-22; Rm 4:5; Rm 5:21; 1Co 1:301Co 1:30; 2Co 5:212Co 5:21)...Deus justifica os pecadores quando Ele responde seus pecados ter sido pago por morte de Cristo e a justiça de Cristo é creditado a eles por Sua graça.

Finalmente, o Espírito Santo convence o mundo do juízo, porque o príncipe deste mundo já está julgado. julgamentos do mundo estão erradas e mal, como foi supremamente demonstrado por sua rejeição do Filho de Deus. Mas, enquanto o mundo é incapaz de julgar com justiça (conforme 7:24), o Espírito sempre faz isso. Ele convence as pessoas de sua falsa avaliação de Jesus Cristo.

príncipe deste mundo é Satanás (12:31; 14:30; 1Jo 5:19). Ele tem já foram julgados e lançados do céu junto com o resto dos anjos que se rebelaram com ele (Apocalipse 12:7-9; conforme Lc 10:18). Ele foi totalmente derrotado na cruz (Cl 2:15; He 2:14; 1Jo 3:81Jo 3:8). Nesse meio tempo, ele vai sobre como o deus deste século, buscando capturar e devorar almas. A séria advertência para aqueles que abraçam o sistema mundial é que desde que seu governante não vai escapar do julgamento, tampouco se não se arrependerem. O destino do Diabo garante o julgamento de todo pecador impenitente.

Há apenas duas respostas possíveis para o trabalho de convencimento do Espírito: o arrependimento ou rejeição. Desde aqueles que rejeitam a convicção do Espírito virá hostilidade para com os seguidores de Cristo. O fim deles é a "destruição eterna, longe da presença do Senhor e da glória do seu poder" (2Ts 1:9)

"Eu tenho muito mais coisas para dizer para você, mas você não pode suportar agora Mas quando Ele, o Espírito da verdade vier, Ele vos guiará a toda a verdade;. Pois Ele não falará por sua própria iniciativa, mas o que quer Ele ouve, Ele falará;. e Ele vai revelar a você o que está por vir Ele me glorificará, porque há de receber meu e vai divulgá-la a você Todas as coisas que o Pai tem é meu;. Por isso eu disse que Ele leva de Minas e vai divulgá-la a você. " (16: 12-15)

Apesar de ter vivido em uma época em que os livros foram escritos e laboriosamente copiados à mão, Salomão ainda observou que "a escrita de muitos livros é interminável" (Ec 12:12). Na era moderna de prensas de impressão de alta velocidade, o filete de livros publicados a cada ano tornou-se um torrent. Mas dos incontáveis ​​milhões de livros que foram escritos, a Bíblia permanece verdadeiramente única.Só ele é a Palavra de Deus, inspirada pelo Espírito de Deus e investido com o poder ea autoridade de Deus. Como tal, é infalível, inerrante e autoritária, suficiente e eficaz. Salmos 19:7-11 declara da Palavra de Deus,

A lei do Senhor é perfeita, e refrigera a alma; o testemunho do Senhor é fiel, e dá sabedoria aos símplices. Os preceitos do Senhor são retos e alegram o coração; o mandamento do SENHOR é puro e ilumina os olhos. O temor do Senhor é limpo, e permanece para sempre; os juízos do Senhor são verdadeiros; eles são inteiramente justos. Eles são mais desejáveis ​​do que o ouro, sim, do que muito ouro fino; e mais doces do que o mel eo destilar dos favos. Além disso, por eles o teu servo é advertido; em os guardar há grande recompensa.

O valor da Bíblia é insuperável. Como a Palavra de Deus, é para ser acreditado (. Sl 119:42,Sl 119:67,Sl 119:101,Sl 119:105,Sl 119:133), estudou (Sl 119:1:.. Sl 119:169; 2Tm 2:152Tm 2:15), honrado (. Sl 119:38, Sl 119:140, Sl 119:162), e defendeu (Fp 1:16; 1Pe 3:151Pe 3:15; Jd 1:3; 2Cr 34:212Cr 34:21; 35:.. 2Cr 35:6; Is 1:10; Is 28:14; Jr 1:1; Jn 1:1; Mq 1:1; Rm 9:17 com Ex . 9:16; Gl 3:8) . Não só apóstolos considerar o Antigo Testamento como Escritura (conforme 3:18; 4:25; 8: 32,35; 17: 2,11; 18: 24,28; Rom 12; 4:. Rm 4:3; Rm 9:17 ; Rm 10:11; Rm 11:2; Gl 3:1,Gl 3:22; Gl 4:30; 1Tm 5:181Tm 5:18; 2Tm 3:162Tm 3:16; Jc 2:8; 1Pe 2:61Pe 2:6; conforme 2Sm 23:22Sm 23:2; Ez 11:5; Mc 12:36; At 28:25; He 1:1; He 9:8; 1 Pedro 1 : 10-11).

O Novo Testamento também atesta a sua própria inspiração. Em 1Tm 5:18 Paulo escreveu: "Porque a Escritura diz:" Você não deve focinho do boi quando debulha, "e" O trabalhador é digno do seu salário. "" A primeira citação é do Antigo Testamento (Deut . 25: 4). Mas a segunda, que Paulo também se refere como Escritura, é tirado de Lc 10:7). Pedro assim declarado escritos inspirados de Paulo para ser Escritura.

O próprio Paulo estava consciente de que o que ele escreveu em suas cartas inspiradas foi Escritura. "Se alguém pensa que ele é um profeta ou espiritual", ele desafiou o rebelde, indisciplinado Corinthians ", deixá-lo reconhecer que as coisas que vos escrevo são mandamentos do Senhor" (1Co 14:37;. Conforme 13 2:47-13:3'>2 Cor. 13 2:3; 1Ts 2:131Ts 2:13).. Mais cedo, nessa carta, Paulo havia escrito,

Agora nós não recebemos o espírito do mundo, mas o Espírito que provém de Deus, para que possamos conhecer as coisas dadas livremente a nós por Deus, que também falamos, não com palavras ensinadas pela sabedoria humana, mas em ensinadas pelo Espírito, combinando pensamentos espirituais com palavras espirituais. (2: 12-13)
O livro do Apocalipse afirma semelhante para ser inspirado por Deus. Em sua abertura versículo ele declara-se a ser "a Revelação de Jesus Cristo, que Deus lhe deu para mostrar aos seus servos, as coisas que brevemente devem acontecer; e enviou e comunicada pelo seu anjo ao seu servo João "(1: 1). Na carta à igreja de Éfeso, o Senhor Jesus Cristo disse: "Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas" (2: 7). Em 19: 9 um anjo declarou: "Estas são as verdadeiras palavras de Deus", enquanto em 21: 5, o próprio Deus reiterou que "estas palavras são fiéis e verdadeiras."
A Bíblia, em sua totalidade, de forma inequívoca afirma ser a Palavra de Deus. Mas pode-se verificar que o pedido? O apoio fatos podem ser empacotado para demonstrar que a Bíblia é divinamente inspirada? Para responder a essas perguntas, várias linhas de evidência pode ser pesquisada.
Em primeiro lugar, considero notável unidade da Bíblia. Críticos deliciar em apontar "buracos na trama" (inconsistências nas linhas da história) de filmes, programas de TV e novelas. Mas, embora a Bíblia foi escrita durante um período de cerca de 1.600 anos por quarenta ou mais autores humanos a partir de uma grande diversidade de backgrounds-incluindo reis, sacerdotes, médicos, pescadores, pastores, teólogos, estadistas, cobradores de impostos, soldados, escribas e os agricultores-it não contém "buracos na trama." Os fatos e verdades da Bíblia específicas são perfeitamente consistente do início ao fim, o que significa a veracidade da sua pretensão de ser de autoria do Deus onisciente e verdadeiro.

Um segundo argumento para a veracidade da Bíblia é a sua precisão científica Enquanto ele não tinha a intenção de ser um tratado científico, suas descrições de fatos observáveis ​​e processos naturais são totalmente precisos. Isso é óbvio, uma vez que o autor é também o criador de tudo que existe e sabe como as coisas realmente são. Por exemplo, Is 55:10 descreve o ciclo hidrológico: "A chuva ea neve descem do céu e para lá não tornam sem molhar a terra" (conforme 36:1 diz que Deus "tem inscrito um círculo na superfície das águas no limite da luz e da escuridão", descrevendo assim a Terra como um globo circular. Da mesma forma, 38:14 compara a terra para um selo cilíndrico rolou argila mole, indicando que ele gira sobre seu eixo, e Is 40:22 declara que Deus "fica acima do círculo da terra."

A Bíblia também registra verdades desconhecidas até o advento das descobertas científicas modernas. Gn 22:17 compara o número de estrelas para o número de grãos de areia na praia, enquanto Jeremias disse que há tantas estrelas que não podem ser contados (Jr 33:22). No entanto, menos de cinco mil estrelas são visíveis a olho-dificilmente um, incontável número esmagador nu. Mas o uso de modernos telescópios poderosos, os astrônomos estimam que existam pelo menos 100 bilhões de estrelas em nossa galáxia e bilhões mais em inúmeras outras galáxias.

A primeira e segunda leis da termodinâmica são fundamentais para toda a ciência. Mas, embora eles não foram formuladas até o início da revolução industrial, ambos estão implicados pela Escritura. A primeira lei estabelece que a energia é conservada; isto é, pode nem ser criada, ou destruída. Gênesis 2:2-3 dá a razão que a energia não pode ser criada: a atividade criadora de Deus cessou, enquanto seu trabalho de preservar a Sua criação (Cl 1:17; He 1:3). A desobediência de Adão e Eva não só mergulhou a raça humana para a ruína do pecado, mas também teve um efeito catastrófico sobre o universo físico. "A criação foi submetida à inutilidade", escreveu Paulo, "não por sua vontade, mas por causa daquele que a sujeitou, na esperança ... Porque sabemos que toda a criação geme e sofre as dores de parto, até ao presente" (Rm 8:20). (Para mais exemplos de rigor científico da Bíblia, ver Henry M. Morris, a base bíblica para a ciência moderna [Grand Rapids: Baker, 1984]).

Exatidão histórica da Bíblia, repetidamente verificado por descobertas arqueológicas, oferece mais uma prova de sua veracidade. Um dos "resultados garantidos" do século XIX-racionalista bíblica maior crítica foi que os hititas, mencionado quase cinquenta vezes no Antigo Testamento, tinha na verdade nunca existiu. Descobertas arqueológicas desde então (incluindo a exumação de 10.000 tabletes de argila nas ruínas da cidade capital hitita), no entanto, revelaram grandes quantidades de informação sobre a sua história, cultura, religião e idioma. O Império Hitita, centrada na Ásia Menor, é agora conhecido por ter sido extensa, e poderoso o suficiente para ter desafiado Egito militarmente.

Céticos incrédulos afirmam que o livro de Daniel foi escrito durante o período dos Macabeus (século II AC ), depois de muitos dos eventos que profetiza já tinha ocorrido. Mas há várias cópias de Daniel entre os Manuscritos do Mar Morto (descobertos em Qumran), o mais antigo namoro com apenas cerca de meio século depois de os críticos alegam Daniel foi escrito. Assim, a data do segundo século para o livro torna-se insustentável, uma vez que a comunidade que produziu os Manuscritos do Mar Morto claramente considerado como um profeta Daniel em seus próprios escritos, algo que não teria feito se a meros 50 anos se passaram desde que o livro de Daniel foi escrita. A única conclusão razoável é que ela foi composta muito mais cedo (no século VI AC ). Comentando sobre as profecias de Daniel, especialista em linguagem formado em Harvard Gleason Archer explica,

A evidência lingüística de Qumran torna a explicação racional para Daniel não é sustentável [ou seja, que ele foi escrito tarde, no século II]. É difícil ver como qualquer estudioso pode defender este ponto de vista e manter a respeitabilidade intelectual. (Gleason L. Archer, Encyclopedia da Dificuldades da Bíblia [Grand Rapids: Zondervan, 1982], 24)

Resumindo a arqueologia contribuição tem feito para comprovar a exatidão histórica da Bíblia, o arqueólogo JA Thompson escreve:
É perfeitamente verdadeiro dizer que a arqueologia bíblica tem feito um grande negócio para corrigir a impressão de que estava no exterior no final do [XIX] século e no início da [XX] século, que a história bíblica foi de confiabilidade duvidosa em muitos lugares. Se uma impressão destaca-se mais claramente do que qualquer outra hoje, é que em todas as mãos a historicidade global da tradição do Antigo Testamento é admitido. Neste contexto, as palavras de WF Albright pode ser citado: "Não pode haver dúvida de que a arqueologia confirmou a historicidade substancial da tradição do Antigo Testamento". (A Bíblia e Arqueologia [. rev ed, Grand Rapids:. Eerdmans, 1987], 4-5)

Uma peça ainda mais dramática de evidências de que a Bíblia é a Palavra de Deus se cumpre a profecia. Nenhum ser humano pode prever os acontecimentos do futuro, mas os escritores da Bíblia previu eventos futuros com precisão detalhada que é impossível atribuir a mera percepção humana, a antecipação, ou coincidência. Odds astronómicas existem contra seu ser cumpridas por acaso; Ainda profecias bíblicas se tornar realidade. Entre eles estão as centenas de profecias do Velho Testamento cumpridas na vinda de Jesus Cristo. (Para um tratamento detalhado de profecias cumpridas nas Escrituras, ver Josh McDowell, Evidência que Exige um Veredito, Vol. 1 [San Bernardino, Calif .: Aqui está a Vida, 1986]; João Ankerberg et al., O Case for Jesus o Messias [ . Eugene, Oreg, Harvest House, 1989; Tiago E. Smith, O que a Bíblia ensina sobre o Prometido Messias [Nashville: Tomé Nelson, 1993]; e Alfred Edersheim, O Vida and Times de Jesus o Messias [Grand Rapids: Eerdmans, 1974], 2: 710-41).

Mas de toda a evidência que demonstra que a Bíblia é a Palavra de Deus, nenhuma é mais importante do que o testemunho do Senhor Jesus Cristo. Os documentos do Novo Testamento, contendo Seu testemunho são os documentos mais bem atestados de antiguidade. Há muito mais manuscritos antigos do Novo Testamento na existência hoje do que de qualquer outra escritura antiga, e o intervalo de tempo entre eles e os documentos originais é muito mais curto. Assim, "para ser cético em relação ao texto resultante dos livros do Novo Testamento é a de permitir que todos os da antiguidade clássica a escorregar no esquecimento, para não existem documentos do período antigo são bem atestada bibliograficamente como o Novo Testamento" (João Warwick Montgomery, História eo cristianismo[Downers Grove, Ill .: InterVarsity 1974], 29; conforme FF Bruce, Os documentos do Novo Testamento: Eles são de confiança? [Downers Grove Ill .: InterVarsity de 1973.]).

Como o Deus encarnado que não pode errar e só fala a verdade, (conforme Jo 5:18; Jo 8:58; 10: 30-33), Jesus estabeleceu a veracidade e autoridade das Escrituras. Citando-o mais de sessenta vezes, Ele ensinou que todo o Antigo Testamento é a infalível Palavra oficial de Deus. Ele declarou que "a Escritura não pode ser anulada" (Jo 10:35), e que "é mais fácil para o céu ea terra para passar longe do que por um golpe de uma letra da lei para falir" (Lc 16:17; cf . Mt 5:18). Jesus estava absolutamente certo de que "todas as coisas que estão escritas através dos profetas acerca do Filho do Homem vai ser realizado" (Lc 18:31; conforme Lc 24:44).

Cristo também confirmou a historicidade de inúmeras pessoas e acontecimentos do Antigo Testamento, incluindo "encontro com Deus na sarça ardente (Marcos 0:26), Moisés Moisés recebimento da Lei (Jo 7:19), o fornecimento de maná para Israel de Deus (João 6:31-32), a serpente de bronze, através da qual os israelitas eram curados de picada de cobra (Jo 3:14), a missão de Jonas a Nínive, inclusive o fato de ter sido engolido por uma grande criatura do mar (Matt. 12: 39-41) , a rainha da visita de Sabá a Salomão (Mt 12:42), o ministério de Elias para a viúva de Sarepta (Lc 4:25), e profecia de Daniel das setenta semanas (Mt 24:15). Jesus também acreditava que Genesis 1:11 registra eventos históricos reais, em contraste com muitas pessoas hoje que vêem esses capítulos como mito ou alegoria Ele ensinou que Adão e Eva foram criados no início da história (Mc 10:6.), A destruição de Sodoma (Lc 17:29), a morte da esposa de Lot (Lc 17:32), bem como a existência dos patriarcas (Mt 8:11; Jo 8:56).

Ou Jesus sabia que a Escritura era sem erro e disse que era, ou Ele não sabia, e disse que era quando ele não está; ou Ele sabia que não era livre de erro, e mentiu. No primeiro caso, Ele é Deus; no segundo caso, ele não é Deus; No terceiro caso, Ele é o diabo!
Mas Jesus fez mais do que apenas autenticar a revelação já dada no Antigo Testamento. Ele também prometeu revelar novas verdades aos discípulos por meio do Espírito Santo, cuja pós-Pentecostes ministério Ele vinha discutindo desde 15:26. Esta passagem, com a promessa de mais revelação dada pelo Espírito, é a pedra angular da mesma secção. Ele revela a necessidade, a extensão ea meta da revelação do Espírito Santo.

A Necessidade de Revelação do Espírito Santo

"Eu tenho muito mais coisas para dizer para você, mas você não as podeis suportar agora. (16:12)

À primeira vista, parece surpreendente que, após três anos de Jesus instrução intensiva ainda temos muito mais coisas a dizer para os discípulos (conforme Jo 21:25). E se Ele o fez, por que Ele não aproveitar esta oportunidade para dizer-lhes o que eles ainda precisava saber? A razão, como o Senhor passou a explicar, foi a de que eles não poderiam suportar essas verdades naquela época. Isso foi em parte porque eles foram superados com tristeza, porque Ele estava deixando-os (16: 6). A razão mais importante do que a sua tristeza, no entanto, foi a incapacidade dos discípulos de compreender o significado da cruz, a ressurreição ea ascensão antes que esses eventos ocorreram.

Como a maioria de seus compatriotas judeus, os discípulos viram o Messias como um libertador político e militar. Eles esperavam que Ele expulsou os odiados romanos, restaurar a soberania nacional de Israel, e trazer o reino messiânico com o cumprimento de todas as promessas do Antigo Testamento. Eles simplesmente não podia compreender o conceito de um Messias morrendo, que não veio para derrotar os romanos, mas para vencer o pecado ea morte.

Por exemplo, após a transfiguração ", como eles estavam descendo do monte, [Jesus] deu [Pedro, Tiago e João] ordens de não se relacionar com ninguém o que tinham visto, até que o Filho do Homem ressuscitou dos mortos. Eles apoderou-se que a declaração, discutindo uns com os outros o que ressuscitar dos mortos significava "(Marcos 9:9-10). Mais tarde nesse capítulo Jesus estava "ensinando a Seus discípulos e dizer-lhes: 'O Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens, e eles vão matá-lo;. E quando Ele foi morto, ele ressuscitará três dias depois' Mas eles não entendiam esta declaração, e eles estavam com medo de pedir a Ele "(vv. 31-32). No caminho para Jerusalém pela última vez, Jesus

tomou à parte os Doze e disse-lhes: "Eis que estamos subindo para Jerusalém, e todas as coisas que estão escritas através dos profetas acerca do Filho do Homem vai ser realizado. Para Ele será entregue aos gentios, e será ridicularizado e maltratado e cuspido, e depois de terem açoitou, eles vão matá-lo;. e ao terceiro dia Ele ressuscitará " Mas os discípulos não entenderam nada dessas coisas, e o significado desta declaração foi escondido deles, e eles não compreender as coisas que foram ditas. (Lucas 18:31-34)

Jesus previu sua ressurreição em João 2:15-21. Mas não foi até "Ele foi ressuscitado dentre os mortos, [que] os Seus discípulos lembraram-se de que Ele disse isso, e ... creram na Escritura e na palavra que Jesus tinha falado" (v 22; conforme 20: 9). . João 0:16 diz sobre a entrada triunfal: "Estas coisas Seus discípulos não entendiam no primeiro, mas quando Jesus foi glorificado, então se lembraram de que isto estava escrito dele, e que eles haviam feito essas coisas a Ele."

Jesus também não deu os discípulos outra revelação, porque além de habitação do Espírito, eles não tinham o poder tanto de entender e viver as implicações dessa revelação. Mas depois veio o Espírito Santo no dia de Pentecostes, os discípulos estavam prontos para receber a outra revelação de que precisavam.

A extensão da Revelação do Espírito Santo

Mas quando Ele, o Espírito da verdade vier, Ele vos guiará a toda a verdade; (16: 13a)

O agente de outra revelação de Cristo aos discípulos seria o Espírito da verdade. Além de ativar 'promessas nos discípulos, convencendo o mundo do pecado, e confortando Jesus Cristo seguidores, o Espírito também orientar os discípulos para toda a verdade . Essa promessa, como a Dt 14:26, refere-se a revelação sobrenatural do Espírito relativa pessoa e ensinamento de Cristo. Ele serve como pré-autenticação dos escritores do Novo Testamento do Senhor; do Espírito Santo, que inspirou o Antigo Testamento (veja a discussão acima), que também inspiram o Novo. Em I Coríntios 2:9-10 Paulo escreveu sobre a inspiração dos escritores do Novo Testamento do Espírito,

Assim como está escrito: "As coisas que o olho não viu eo ouvido não ouviu, e que não entraram no coração do homem, tudo o que Deus tem preparado para aqueles que O amam." Mas Deus no-lo revelou pelo Espírito; porque o Espírito penetra todas as coisas, até mesmo as profundezas de Deus.
Somente o Espírito Santo, pois Ele é Deus, sabe tudo o que Deus sabe, e, portanto, está qualificado para revelar a verdade divina para o homem.
Porque é impossível para o Espírito da verdade para inspirar erro, a Bíblia é inerrante (conforme Jo 17:17). Para argumentar o contrário é uma afronta à natureza santa de Deus, que a inspirou. Inspiração inclui toda a Escritura (2Tm 3:16), e se estende até as mesmas palavras usadas pelos escritores (1Co 2:13; conforme 2Sm 23:22Sm 23:2; conforme Dt 4:2; Prov. 30: 5-6.)

Porque Apocalipse descreve todo o movimento da história a partir do fim da era apostólica ao estado eterno, para adicionar a ele seria adicionar a Escritura:
As porções preditivos projectar a partir da vida de João todo o caminho para o estado eterno. Qualquer tipo de declaração profética iria invadir o domínio desta cobertura enquadra no conceito de adição ou subtração do conteúdo do Apocalipse. Assim, o último livro da Bíblia é também o produto final da profecia NT. Também marca o fechamento do cânon NT desde o dom profético foi o meio escolhido por Deus para comunicar os livros inspirados do cânone. (Robert L. Tomé, Apocalipse 8:22: Um comentário exegético [Chicago: Moody, 1995], 517)

Escritura foi dada "para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra" (2Tm 3:17.); portanto, não há necessidade de qualquer outra revelação para substituir ou complementá-lo.

A promessa do Senhor que o Espírito vai guiar os crentes a toda a verdade tem a referência principal para os escritores do Novo Testamento. Mas também se estende em um sentido secundário para a obra do Espírito Santo de iluminação (conforme 1 Cor. 2: 10-16). Ele instrui e ensina os crentes a partir das Escrituras inspiradas, como João observa:

Mas você tem a unção do Santo, e todos vocês sabem .... Quanto a vós, a unção que vós recebestes dele, fica em vós, e não tendes necessidade de que alguém vos ensine; mas como a sua unção vos ensina todas as coisas, e é verdadeira, e não é uma mentira, e assim como ela vos ensinou, você permanecer nele. (1Jo 2:20)

Isso não significa, é claro, eliminar a necessidade de o estudo diligente que é um pré-requisito para "maneja bem a palavra da verdade" (2Tm 2:15), especialmente porque há coisas "difíceis de entender, que os indoutos e distorça instável "(2Pe 3:16). Mas o estudo da Bíblia além de ser cheio do Espírito Santo (Ef 5:18) e andar no Espírito (Gl 5:16., Gl 5:25) é infrutífera.

O Objetivo da Revelação do Espírito

pois Ele não falará por sua própria iniciativa, mas o que Ele ouve, Ele vai falar; e Ele vai revelar a você o que está por vir. Ele me glorificará, porque há de receber meu e vai divulgá-la a você. Todas as coisas que o Pai tem é meu; por isso eu disse que Ele toma meu e vai divulgá-la a você "(16: 13b-15).

Durante Sua encarnação do Senhor Jesus Cristo não agiu por iniciativa própria, mas sempre fez a vontade do Pai (conforme Jo 5:19; Jo 7:16; 8: 26-29; Jo 14:10). Na unidade insondável da Trindade, o Espírito do mesmo modo não falará por sua própria iniciativa, mas o que Ele ouve, Ele vai falar. Assim como o Filho, o Espírito age sempre em completa harmonia com o Pai (conforme Rom. 8:26 —27). Assim, a liderança do Espírito Santo será sempre consistente com vontade revelada de Deus na Bíblia; Ele nunca vai levar ninguém a violar os princípios da Palavra de Deus. Quando ele fala, Ele fala através das Escrituras que Ele inspirou. Afinal, para "ser cheio do Espírito" (Ef 5:18.) Começa com deixar "a palavra de Cristo ricamente habitar com-in you" (Cl 3:17; compare Efésios 5:18-6: 9.com Cl 3:16-4: 1) uma vez que a "espada do Espírito" é a "palavra de Deus" (Ef 6:17; conforme Rm 8:1), o Espírito tem de trabalhar na vida das pessoas para que possam mudar seus pontos de vista tanto da Bíblia (a Palavra escrita) e Jesus Cristo (o Verbo encarnado). Essa obra soberana no coração e na mente convence os homens e mulheres que a Bíblia é de Deus, que todas as suas palavras são confiáveis, e que a sua mensagem sobre Jesus Cristo é, de fato, a boa notícia da salvação.

O verdadeiro crente ama a Palavra de Deus (conforme João 8:31-32.; Jo 14:15; 2Ts 2:102Ts 2:10; 1 João 5:2-3) e acredita que por causa da obra do Espírito Santo (1 Cor . 2: 4-5,14-16; conforme Mt 16:16-17; Jo 6:1; Gal. 1: 15-16). Evidências confirmar e validar esse dom divino da confiança na Sagrada Escritura.

60. Transformando tristeza em alegria (João 16:16-24)

"Um pouco mais, e você não verá mais Me; e outra vez um pouco, e você vai ver-me." Alguns de seus discípulos, em seguida, disseram uns aos outros: "O que é esta coisa que Ele está nos dizendo:" Um pouco, e você não vai me ver; e outra vez um pouco, e você vai ver-me ", e," porque eu ir para o Pai '? " Então, eles estavam dizendo: "Que é isso que Ele diz:" Um pouco mais '? Nós não sabemos o que Ele está falando. " Jesus sabia que eles queriam interrogá-lo, e disse-lhes: "Vocês estão juntos deliberar sobre o assunto, que eu disse:" Um pouco, e você não vai me ver, e outra vez um pouco, e você vai ver-me ? Em verdade, em verdade vos digo que, que você vai chorar e lamentar, mas o mundo se alegrará; você vai se lamentar, mas a vossa tristeza se converterá em alegria Sempre que uma mulher está em trabalho de parto ela tem dor, porque a sua hora. Chegou, mas quando ela dá à luz a criança, já não se lembra da aflição, porque a alegria que uma criança tenha nascido para o mundo Por isso você também tem dor agora;. mas vou vê-lo novamente, e seu coração alegrai-vos, e ninguém vai tirar a vossa alegria longe de você. Naquele dia você não vai questionar-me sobre qualquer coisa. verdade, em verdade vos digo que, se pedirdes ao Pai alguma coisa em meu nome, Ele vai dar a você . Até agora vocês pediram nada em meu nome; pedi e recebereis, para que a vossa alegria seja completa ". (16: 16-24)

A maioria das pessoas pode suportar um julgamento se pode ver um fim. A falta de esperança é a agonia final do sofrimento, uma vez que "a esperança adiada entristece o coração" (Pv 13:12). No meio de sua ensaios Job lamentou: "Os meus dias são mais velozes do que a lançadeira do tecelão, e chegam ao fim sem esperança .... Onde está agora a minha esperança? E quem respeita a minha esperança? ... Ele me quebra em todos os lados, e eu me vou; e Ele arrancou a minha esperança, como uma árvore "(7:6; 19:10). Durante um momento de grande turbulência pessoal, o salmista desafiou o seu coração com estas palavras: "Por que você está em desespero, ó minha alma? E por que tem de se tornar perturbada dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei pela ajuda da Sua presença "(Sl 42:5; Sl 119:76; conforme Sl 23:4,Sl 119:52; Isa . 12: 1; 40: 1; 49:13 51:3-12; 61: 2; 66:13; Mt 5:4). Deus conforta Seus filhos deprimidos (2Co 7:6 promessas ", certamente há um futuro, e sua esperança não será cortado "(conforme 24:14). Tais promessas em última análise apontam para o céu. Embora esta vida pode estar cheia de ensaios, os crentes podem esperar com confiança no descanso eterno que os espera após a morte (Ap 21:1-4; conforme Hb 4:9-11.). Apesar dos muitos sofrimentos que o apóstolo Paulo suportou (2 Cor. 11: 23-28), ele expressou sua perspectiva esperançosa com estas palavras: "Para momentânea luz aflição produz para nós um peso eterno de glória muito além de toda comparação" (2Co 4:17; conforme 1 Tim. 4: 8-10)..

Durante os setenta anos de cativeiro na Babilônia (Jr 29:10; Dn 9:2). Em Jr 31:17 Ele acrescentou: "Há esperança para o teu futuro, diz o Senhor, e os seus filhos vão voltar ao seu próprio território! '" Durante o cativeiro recordando a compaixão de Deus deu a Jeremias esperança:

 

Disto me recordarei na minha mente,
Portanto, tenho esperança.
Misericórdias do Senhor, na verdade nunca cessam,
Porque as suas misericórdias nunca falham.
Renovam-se cada manhã;
Grande é a tua fidelidade.
"O Senhor é a minha parte", diz a minha alma,

"Portanto, eu tenho esperança Nele." (Lam. 3: 21-24)

 

Durante Sua encarnação, Jesus Cristo modelado a compaixão de Deus por ferir, entristecendo pessoas. Em Mt 15:32 "Jesus chamou os seus discípulos, e disse: 'Eu me sinto compaixão pelo povo, porque eles têm permanecido comigo há três dias, e não tem nada para comer, e eu não quero mandá-los embora com fome, pois poderia desmaiar no caminho "" movido de compaixão "com a situação dos dois cegos," Jesus tocou-lhes os olhos, e imediatamente recuperaram a vista e seguiu-o "(Mt 20:34.). Mc 1:41 registros que de novo ", movido de compaixão, Jesus estendeu a mão, tocou [um leproso], e disse-lhe: 'Estou disposto; será purificado." Mais tarde, no evangelho de Marcos, "Jesus ... serra uma grande multidão, e ele sentiu compaixão por eles, porque eram como ovelhas sem pastor; e começou a ensinar-lhes muitas coisas "(6:34). Lucas 7:12-15 registra reação de compaixão do Senhor para a tragédia de uma viúva que acabara de perder seu único filho:

Agora, como Ele se aproximou da porta da cidade, um homem morto estava sendo realizado, o filho único de sua mãe, e ela era uma viúva; e uma multidão considerável da cidade estava com ela. Quando o Senhor a viu, sentiu compaixão por ela, e disse-lhe: "Não chores". E Ele veio e tocou no caixão; e os portadores chegou a um impasse. E Ele disse: "Jovem, eu te digo, levanta-te!" O morto sentou-se e começou a falar. E Jesus o entregou à sua mãe.

Por causa do Seu amor perfeito e completo para os discípulos (13: 1), Jesus desinteressAdãoente (conforme Fl 2: 3-8.) Passou a maior parte desta última noite com eles confortando-os em sua tristeza (conforme 14: 1,18 —19,27; 15:11). Na verdade, eles deveriam ter sido confortando-Lo como Ele enfrentou o calvário da cruz, agora só uma questão de horas de distância Eles também devem ter ficado contente por ele, pois ele estava voltando para o seu lugar de glória na mão direita do Pai (Atos 2:32-33; At 5:31; 7: 55-56; Rm 8:34; Ef 1:20; Cl 3:1; He 1:3; He 10:12; He 12:2). Em vez disso, caracteristicamente visualizar eventos de sua própria perspectiva egocêntrica, os discípulos ficaram impressionados com a dor e uma sensação de perda iminente (conforme 16: 6).

Claro, eles devem ter pensado melhor. Em várias ocasiões, Jesus lhes tinha dito que ele um dia morrer e ressuscitar (Mt 12:39-40; Mt 16:21; Mt 20:19; Mc 8:31; Mc 9:31; Lc 9:22; Lc 18:33). Um dia, "enquanto eles estavam se reunindo na Galiléia, Jesus disse-lhes:" O Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens, e eles vão matá-lo, e Ele será levantado no terceiro dia "' (Mateus 17:22-23.). Enquanto na estrada para Jerusalém, Jesus disse de forma semelhante aos discípulos: "Eis que subimos a Jerusalém, eo Filho do Homem vai ser entregue aos sumos sacerdotes e os escribas, e eles o condenarão à morte e entregá-lo . entregarão aos gentios Zombarão Ele e cuspir nele, e açoitá-lo e matá-lo, e três dias depois ele ressuscitará "(Marcos 10:33-34). Embora Jesus com freqüência em relação a notícia de que ele morreria com o fato de que Ele ressuscitaria, os discípulos não entender completamente o que a ressurreição significava até depois que ele ocorreu. Assim, quando predisse Sua ressurreição em Jo 2:19, não foi até depois "Ele foi ressuscitado dentre os mortos, [que] os Seus discípulos lembraram-se de que Ele disse isso, e creram na Escritura e na palavra que Jesus tinha dito" (Jo 2:22; conforme Lc 24:8 no capítulo 17 deste volume). Cristo veio para eles através do ministério do Espírito Santo, que é o "Espírito de Cristo" (Rm 8:9; 1Pe 1:111Pe 1:11.) E revela Cristo (13 43:16-15'>João 16:13-15). A presença do Senhor com o Seu povo através do Espírito é permanente, como Sua promessa: "Eis que estou convosco todos os dias" (Mt 28:20), indica. O envio do Espírito deveria ocorrer depois que Ele ascendeu ao lado direito do Pai; Era, ele disse, "porque eu vou para o Pai" (v. 17). Este defende o ponto de vista apenas declarou.

Perplexidade dos discípulos

Alguns de seus discípulos, em seguida, disseram uns aos outros: "O que é esta coisa que Ele está nos dizendo:" Um pouco, e você não vai me ver; e outra vez um pouco, e você vai ver-me ", e," porque eu ir para o Pai '? " Então, eles estavam dizendo: "Que é isso que Ele diz:" Um pouco mais '? Nós não sabemos o que Ele está falando. " Jesus sabia que eles queriam interrogá-lo, e disse-lhes: "Vocês estão juntos deliberar sobre o assunto, que eu disse:" Um pouco, e você não vai me ver, e outra vez um pouco, e você vai ver-me "? (16: 17-19)

Os discípulos não tinha sido ouvido desde então a pergunta de Judas em 14:22, mas a declaração enigmática de Jesus no versículo 16 assustou-los fora de seu silêncio. Recusando-se a interrogá-lo abertamente (conforme Marcos 9:31-32), talvez porque ele tinha acabado de lhes disse: "Eu tenho muito mais coisas para dizer para você, mas você não as podeis suportar agora" (v. 12), alguns dos Seus discípulos disseram então um para o outro: "O que é esta coisa que Ele está nos dizendo:" Um pouco, e você não vai me ver; e outra vez um pouco, e você vai ver-me ", e," porque eu vou para o Pai '? ... O que é isso que Ele diz: "Um pouco mais'? Nós não sabemos o que Ele está falando." Eles tiveram um tempo difícil o suficiente se confrontar com a realidade de que Jesus estava prestes a morrer (ver a exposição Dt 16:12 no capítulo 18 deste volume); Suas palavras, 'um pouco mais, e você não vai me ver; e outra vez um pouco, e você vai ver-me, ' deixou-as totalmente desnorteado.Somando-se a sua confusão foi a declaração do Senhor , porque eu vou para o Pai (conforme vv 5,10;. 7:33; 14:12, 28), parecia contraditório. O comentador suíço do século XIX Frederic Louis Godet apropriAdãoente resumidos perplexidade dos discípulos: ". Onde para nós todos é claro, para eles tudo era misteriosa Se Jesus deseja encontrou o reino messiânico, por que ir embora se ele não gostaria que,? por que voltar? " ( Comentário ao Evangelho de João [repr .; Grand Rapids: Kregel, 1978], 875).

Com Sua visão onisciente nos corações dos homens (conforme 1: 47-48; 2: 24-25; 4: 17-18.; 6:64; 21:17; 12:25 Matt; Lc 5:22; Lc 6:8.).

A parábola ilustrativa

Verdade, em verdade eu vos digo, que você vai chorar e lamentar, mas o mundo se alegrará; você vai se lamentar, mas a vossa tristeza se converterá em alegria. Sempre que uma mulher está em trabalho de parto ela tem dor, porque chegada a sua hora; mas quando ela dá à luz a criança, já não se lembra da aflição, porque a alegria que uma criança tenha nascido para o mundo. Portanto, você também tem dor agora; mas eu vos tornarei a ver, e seu coração se alegrará, e ninguém vai tirar a vossa alegria longe de você. (16: 20-22)

A frase solene amém amém (verdadeiramente, verdadeiramente) ressalta a importância de que o Senhor estava prestes a dizer para os discípulos (conforme v 23; 1:51; 3:. 3,5,11; 5: 19,24,25 ; 6: 26,32,47,53; 8: 34,51,58; 10: 1,7; 12:24; 13 16:20-21,38; 14:12; 21:18). Os seguidores de Jesus em breve iria chorar e lamentar sobre sua morte (conforme 20:11; Lucas 24:17-21), mas o mundo, os líderes judeus, ea nação apóstata que tão radicalmente contra Ele iria se alegrar.

Mas a alegria "inimigos de Cristo sobre a Sua morte seria de curta duração. Os líderes judeus haviam prometido zombeteiramente a acreditar em Jesus se Ele desceu da cruz (Mt 27:42). Mas quando Ele fez o milagre muito maior de ressuscitar dos mortos, eles se recusaram a acreditar. Em vez disso, eles rapidamente preparou uma conspiração para encobrir a ressurreição, subornar os soldados para espalhar a mentira de que o corpo de Jesus tinha sido roubado enquanto eles estavam dormindo (Mat. 28: 11-15). Em seguida, os líderes judeus tentou desesperAdãoente, mas inutilmente, para suprimir os apóstolos de pregar a ressurreição (Atos 4:1-21; 5: 17-18,27-42).

Enquanto a alegria do mundo sobre a morte de Cristo se voltaria para desânimo, justamente o oposto seria o caso com os discípulos. Seu sofrimento, Jesus garantiu-lhes, será transformado em alegria. O Senhor não estava dizendo que o evento que causa a sua tristeza seria substituído por um evento produzindo alegria, mas, sim, que o mesmo evento (a cruz) que causou o seu pranto seria a causa de sua alegria As sombras escuras da tristeza e dor expressos pela cruz fugiu antes que a luz brilhante e glorioso da ressurreição e da vinda do Espírito no dia de Pentecostes (Atos 2:4-47). Essa luz também fez com que os discípulos para ver a cruz em sua perspectiva correta, tornando-se uma fonte inesgotável de alegria para eles (conforme v 22;. At 13:52). Como Paulo exultou: "Mas longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo" (Gl 6:14). A cruz é fundamental para toda a alegria cristã, porque é a base da redenção.

Um exemplo vivo de um evento que, inicialmente, provoca dor, mas em última análise, traz alegria é o parto. A realidade que uma mulher em trabalho de parto ... ... tem dor decorre da maldição edênico que Deus pronunciou na véspera no rescaldo da queda. Gn 3:16 registra que "à mulher [Deus] disse: 'Eu multiplicarei grandemente a dor no parto, na dor darás à luz filhos'" (conforme Sl 48:6; Jr 6:24; Jr 22:23; Jr 49:24; Jr 50:43; Mq 4:1; Rm 14:17; 1 Tessalonicenses 1:... 1Ts 1:6) seria permanente. Nada pode desfazer a obra da graça operou na vida dos crentes através do poder da cruz.

A Santíssima Promise

"Naquele dia, você não vai questionar-me sobre qualquer coisa verdade, em verdade vos digo que, se pedirdes ao Pai alguma coisa em meu nome, Ele vai dar a você Até agora vocês pediram nada em meu nome..; perguntar e você receberá, para que a vossa alegria seja completa. " (16: 23-24)

No dia em que os discípulos ver novamente o Senhor (v. 23), e sua tristeza se transforma em alegria, eles não vão questionar a Ele sobre qualquer coisa. Isso sugere ainda que o dia não pode ser a ressurreição (conforme a discussão do v. 16, supra ). Os discípulos, sem dúvida, fez muitas perguntas durante os quarenta dias entre a ressurreição ea ascensão de que o Senhor gastos "falando das coisas concernentes ao reino de Deus" (At 1:3), sua relação com o Pai seja esclarecido (conforme João 14:8-9), e eles iriam perceber por que razão foi a sua vantagem para ele ir embora e enviar o Espírito (Jo 16:7 no capítulo 9 deste volume, a orar em nome de Jesus é não usar seu nome como uma fórmula, ritualisticamente tacheada no final de uma oração para garantir o seu sucesso. Pelo contrário, é para orar por aquilo que é consistente com a pessoa e vontade de Cristo, e afirmar sua completa dependência dEle para suprir todas as necessidades, com o objetivo de que Ele seja glorificado na resposta. Essa oração era novo para os discípulos, que até esse ponto tinha pediu nada em Jesus ' nome. Eles tinham ou pediram o próprio Jesus, ou orou ao Pai. Mas agora Jesus exortou-os, Peça e você receberá, em seguida, acrescentou a bendita promessa para que a vossa alegria seja completa. respondeu a oração, com base na obra consumada de Jesus Cristo e pulando de uma vida obediente (15: 10-11 ), é uma força poderosa para transformar a tristeza em alegria.

Mesmo em face de seus próprios sofrimentos inimagináveis, Jesus compassivamente rebateu a ansiedade de seus discípulos com conforto e esperança. Ele prometeu-lhes que a dor do momento resultaria em sua profunda alegria; e também assegurou-lhes que, embora ele estava indo embora, eles veriam novamente, logo na chegada do Espírito Santo. Embora Ele em breve subir para o Pai, Ele estaria com eles "sempre, até o fim dos tempos" (Mt 28:20).

61. Três Virtudes dos Cardeais cristãos (João 16:25-33)

"Estas coisas vos tenho dito para você em linguagem figurada; uma hora vem, quando eu não vou mais falar com você em linguagem figurada, mas irá dizer-lhe claramente do Pai Naquele dia pedireis em meu nome, e eu faço. Não digo que vou solicitar do Pai em seu nome;. para o próprio Pai vos ama, porque você amou-me e ter acreditado que eu saí do Pai Saí do Pai e vim ao mundo ; Eu estou deixando o mundo novamente e vou para o Pai ". Seus discípulos disseram: "Eis, agora Você está falando claramente e não estiver usando uma figura de linguagem Agora sabemos que Você sabe todas as coisas, e não têm necessidade para qualquer um a questionar Você;. Por isso cremos que saíste de Deus. " Jesus respondeu-lhes: "Vocês acreditam agora Eis que vem a hora, e já chegou, para você ser dispersos, cada um à sua própria casa, e para deixar-me sozinho,? E ainda assim eu não estou só, porque o Pai está comigo Estas coisas vos tenho dito, para que em mim tenhais paz no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo;.. Eu venci o mundo ". (16: 25-33)

Porque Deus é o Deus da verdade (Ex 34:6.) Que não pode mentir (Tt 1:2.), Segue-se que a Sua Palavra também é verdadeiro e livre de error— sendo absolutamente certo em todos os comandos e preciso em tudo o que descreve (Sl 119:1:. Sl 119:142; Jo 17:17). É verdade, não só quando se trate de questões espirituais e morais, mas também em matéria de ciência e história. O Deus que criou o universo (Gn 1:1) e que orquestra história humana para os Seus propósitos (Is 46:10; At 17:26) é o mesmo Deus que se revelou na Escrituras. Há, portanto, um campo unificado de conhecimento entre a revelação geral do Deus Criador encontrados no mundo natural (conforme Sl. 19: 1-6) e a revelação de Seu plano de salvação e julgamento encontrada na Bíblia (conforme Ps . 19: 7-10). Porque Deus é o seu autor, a Sua Palavra revela Sua perfeição e carrega a Sua autoridade, o que significa que a verdade que ela revela é absoluta.

Mas o pós-modernismo rejeita esse conceito. Um dos legados do racionalismo trabalhada pelos filósofos do Iluminismo foi a divisão artificial do reino da verdade em duas esferas completamente distintas.Por um lado, é o mundo dos fatos, de objetivo, de conhecimento público que é vinculativo para todos e é verificável racionalmente Por outro lado é o reino dos valores, que vistas pós-modernismo como assuntos particulares, subjetivas de preferência pessoal, não necessariamente racional nem verificável. O antigo reino engloba ciência, história, ea razão humana autônoma. Religião, a moral e as artes são relegados para o domínio privado de valores; eles são vistos como nada mais do que preferências culturalmente condicionados, sem direito a ser considerado objetivo ou universalmente vinculativo.
Este ponto de vista dividida de verdade criou uma esquizofrenia intelectual profundo no homem moderno. Naturalismo científico diz que ele não é nada mais do que uma máquina bioquímica sofisticado, com uma mente que não é nada mais do que um "três quilos de computador feito de carne", como disse um cientista. Mas essa noção não encontra ressonância na mente humana, porque os homens são feitos à imagem de Deus, e não pode viver de modo coerente com uma visão mecanicista materialista tal de si mesmos. Eles não podem deixar de se comportar como se as pessoas têm valor e dignidade, bem como a liberdade de fazer escolhas, mesmo que tais crenças contradizem sua visão de mundo naturalista. Como Nancy Pearcey explica,
O dilema pós-moderna pode ser resumida dizendo que a ética depende da realidade de algo que a ciência materialista declarou ser irreal ... . Essa é a tragédia da era pós-moderna: As coisas que mais importam na liberdade de vida e dignidade significando e significado-foram reduzidos a nada, mas ficções úteis. Wishful thinking. Misticismo irracional. ( total Verdade [Wheaton: Crossway, 2005], 107.110 em itálico no original.).

A consequência de tudo isso é um mundo sombrio de desesperança e desespero. As pessoas anseiam por muito significado, sentido e propósito em suas vidas que sua visão de mundo não pode lhes oferecer.Como resultado, eles recorrem a irracionais "saltos de fé", procurando desesperAdãoente por alguma experiência, sentimento, intuição, ou idéia para acreditar e para viver, para dar-lhes esperança e significado. Mas todos eles conseguem fazer é cortando fora de si "cisternas rotas, que não retêm as águas" (Jr 2:13). Os prazeres do mundo que buscam incansavelmente nunca pode satisfazê-los (conforme Ecl. 2: 1-26). A esperança real, a experiência do amor genuíno, e um verdadeiro senso de propósito na vida vem somente através de acreditar em "o evangelho da glória do Deus bendito" (1Tm 1:11).

Fé, esperança e amor são, portanto, fundamental para a fé cristã. É que a tríade de virtudes cristãs (conforme 1Co 13:13; 1 Tessalonicenses 1:.. 1Ts 1:3; 1Ts 5:8), "Pedro", falando para o resto ", disse-lhe:" Explique-nos a parábola '"(v. 15). Isso levou a repreensão do Senhor, "Você ainda está com falta de entendimento também?" (V. 16). Mateus 16 registra outro exemplo de sua incompreensão. Nessa ocasião, "os discípulos aproximaram-se do outro lado do mar, mas eles haviam esquecido de levar pão", um descuido que fez com que eles entendam mal advertência de Jesus: "Cuidado e guardai-vos do fermento dos fariseus e dos saduceus" (vv. 5-6). Falta o ponto inteiramente ", eles começaram a discutir isso entre si, dizendo:" Ele disse isso porque nós não trouxemos pão '"(v. 7). Repreendendo-os para a sua obtusidade, Jesus disse-lhes:

Vocês, homens de pouca fé, por que discutir entre vós que você não tem pão? Você ainda não entender ou lembrar os cinco pães para os cinco mil, e como cestas muitos completa você pegou? Nem dos sete pães para os quatro mil, e de quantos cestos completa você pegou? Como é que você não entende que eu não falar com você a respeito do pão? Mas cuidado com o fermento dos fariseus e dos saduceus. (Vv. 8-11)
Foi só então que eles "entenderam que Ele não disse para ter cuidado com o fermento do pão, mas da doutrina dos fariseus e saduceus" (v. 12).

Novamente ", como eles estavam descendo do monte [após a transfiguração], Ele deu [a Pedro, Tiago e João] ordens de não se relacionar com ninguém o que tinham visto, até que o Filho do Homem ressuscitou dos mortos. Eles apoderou-se que a declaração, discutindo uns com os outros o que ressuscitar dos mortos significava "(Marcos 9:9-10). Falando de sua morte iminente, Jesus disse aos discípulos: "O Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens, e eles vão matá-lo, e quando ele foi morto, ele ressuscitará três dias depois" (Mc 9:31). Não foi até Jesus "foi ressuscitado dentre os mortos [que] os Seus discípulos lembraram-se de que Ele disse isso, e ... creram na Escritura e na palavra que Jesus tinha falado" (v 22)..Além disso, eles não conseguiram entender o significado da entrada triunfal ", mas quando Jesus foi glorificado, então se lembraram de que isto estava escrito dele, e que eles haviam feito essas coisas para ele" (João 0:16). Apenas alguns momentos anteriores nessa mesma noite, os discípulos tinham sido confundido por Jesus declarações "," Um pouco, e você não vai me ver; e outra vez um pouco, e você vai ver-me ", e," porque eu .? ir para o Pai '"Então, eles estavam dizendo:" Que é isso que Ele diz: Um pouco' Nós não sabemos o que Ele está falando "(16: 17-18).

Em algumas ocasiões inicial falta de compreensão dos discípulos era devido ao fato de que o Senhor tinha falado com eles em linguagem figurada . Paroimia (linguagem figurada) refere-se a velada, apontou, enigmáticos, enigmático provérbios-afirmações de que o significado não é imediatamente aparente, mas deve ser diligentemente procurou para fora. O objetivo de tais ditos era judgmentally e misericordiosamente (conforme Lucas 12:47-48) velar a verdade dos incrédulos, que são cegos espiritualmente, como resultado de sua própria incredulidade e rebelião (conforme Mt 15:14; 23.: 16-26; Jo 9:1). Quando os discípulos perguntaram-Lhe: "Por que lhes falas em parábolas?" (Mt 13:10), Jesus respondeu:

Para você que foi concedido conhecer os mistérios do reino dos céus, mas a eles não lhes foi concedido. Por que tem, dar-lhe mais será dado, e terá em abundância; mas quem não tem, até aquilo que tem lhe será tirado dele. Portanto eu lhes falo em parábolas; porque enquanto vendo, não vêem, e, ouvindo, não ouvem, nem entendem. Em seu caso, a profecia de Isaías está sendo cumprida, que diz: "Você vai continuar a audiência, mas não vai entender, você vai continuar a ver, mas não vai perceber, porque o coração deste povo tornou-se monótona, com os ouvidos eles quase não ouvir, e eles fecharam os olhos, caso contrário eles iriam ver com os olhos, ouvir com os ouvidos, e entenda com o coração e retorno, e eu os cure. " (Vv 11-15;.. Conforme vv 34-35)

Até mesmo os discípulos, como mencionado acima, não conseguiu entender muito do ensinamento de Jesus até que Ele explicou a eles (conforme Mt 13:1 ; João 1:1-2,Jo 1:18; Jo 3:35; 5: 17-20,36-37,Jo 5:43; Jo 6:27,Jo 6:57; 8: 16-19,Jo 8:28,Jo 8:38,Jo 8:42, Jo 8:54; Jo 10:15,Jo 10:30,Jo 10:38; 12: 49-50; Jo 13:1,Jo 14:20,Jo 14:28,Jo 14:31; 15: 9-10,Jo 15:15; Jo 16:15, Jo 16:17: 5, Jo 16:21,24-25; Jo 20:21) e o amor do Pai por eles (conforme Jo 14:21, Jo 14:23; Jo 16:27; Rm 5:8; Gl 4:1; Hebreus 1:1-3; 1Jo 3:11Jo 3:1).

Naquele dia, Jesus prometeu, você vai pedir em meu nome, e eu não digo a você que eu vou solicitar do Pai em seu nome; para o próprio Pai vos ama, porque você me amou. Essa declaração esclarece o que significa orar em Jesus ' nome (conforme as exposições 13 5:14-14'>de 14: 13-14; Dt 15:16 e 16: 23-24 nos capítulos anteriores deste volume). Isso não significa que os crentes pedir a Jesus para solicitação do Pai em seu nome, como se o Pai eram indiferentes às suas solicitações. Se isso fosse tudo que orar em nome de Jesus significava, seria um privilégio inestimável. Mas o privilégio completo crentes têm é a de fazer seus pedidos diretamente ao Pai de acordo com a vontade do Filho. Eles têm esse privilégio, porque o próprio Pai ama -los, porque eles amaram Cristo-amor que eles demonstram através de sua obediência a Ele (Jo 3:36; 14:. Jo 14:21,Jo 14:23; He 5:9 ; 1 Pedro 1: 1-2 Para uma discussão aprofundada da relação de obediência à fé salvadora, ver meus livros. O Evangelho Segundo Jesus,rev ed [Grand Rapids: Zondervan, 1994], e.. O Evangelho Segundo o Apóstolos [Nashville: Tomé Nelson, 1993,2000]).

Uma das falsidades horrendas do catolicismo romano é que Deus é indiferente e cruel, Jesus está comprometida com a justiça, mas Maria é compassivo, como são os santos menores. Assim, para recorrer a eles é o melhor. Isso é uma mentira, uma vez que os crentes têm acesso direto a seu Pai, que os ama, porque eles estão em Jesus Cristo (1Jo 4:10), que também ama-los perfeitamente (Jo 13:1; Ef 2:18) .O autor de Hebreus exortou seus leitores,

Portanto, uma vez que temos um grande sumo sacerdote que penetrou os céus, Jesus, o Filho de Deus, retenhamos firmemente a nossa confissão. Para não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas, mas Aquele que foi tentado em todas as coisas como nós somos, mas sem pecado. Portanto, vamos aproximar-nos com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna. (Heb. 4: 14-16)

 

Portanto, irmãos, temos plena confiança para entrar no santuário, pelo sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que Ele inaugurou para nós através do véu, isto é, pela sua carne, e uma vez que temos um grande sacerdote sobre a casa de Deus, cheguemo-nos com verdadeiro coração, em plena certeza de fé, tendo os corações purificados da má consciência, eo corpo lavado com água pura. (Heb. 10: 19-22)

O rasgar do véu em frente ao Santo dos Santos (Mt 27:51) simbolizava que o caminho para a presença de Deus está aberta através da morte de Cristo.

A doutrina bíblica do sacerdócio de todos os crentes (1Pe 2:9; Rm 8:34; Rm 7:25 Heb;. Conforme 1. João 2:1-2).

Como observado acima, o motivo do Pai por permitir que os crentes acesso a ele é que ele ama -los. ama traduz uma forma do verbo phileo , que é o amor de fundo, cuidar afeto. É o amor de emoção, o que é consistente com ágape , que é o amor da vontade. phileo descreve o amor dos pais por seus filhos e os filhos de seus pais (Mt 10:37) e de amigos para o outro (Jo 11:3). Deus ama ( ágape ) pecadores (Jo 3:16), mas expressa um carinho especial, paternal ( phileo ) para Seus filhos-tanto que Ele enviou Seu Filho para morrer como sacrifício pelos seus pecados (5 Rom:. 8; I João 4:9-10). Por causa do que eles podem corajosamente e sem medo entrar em Sua presença em total confiança, como crianças para as quais Ele se importa profundamente (conforme Rm 8:15; Gl 4:6; Mc 9:37; Jo 4:34; 5:. Jo 5:24,Jo 5:30; Jo 6:38,Jo 6:44; Jo 7:29; Jo 8:26, Jo 8:29; Jo 9:4; Jo 13:20; Jo 16:5,Jo 17:23) afirma a divindade de Cristo (Jo 1:1), e para além de abraçar essa doutrina, ninguém pode ser salvo . (Para uma defesa da divindade de Cristo, ver Jo 11:1 [Chicago: Moody, 2006], caps 1,15.). Jesus advertiu aqueles que o rejeitaram ", Por isso eu vos disse que morrereis em vossos pecados, porque se não crerdes que Eu sou Ele [ie, o Senhor do Antigo Testamento;. Conforme Ex 3:14] você vai morrer em vossos pecados "(Jo 8:24). Para rejeitar a verdade bíblica de que Jesus Cristo é Deus em carne humana é acreditar em outro evangelho falso e condenatório (1 Gal: 6-9.). É para ser enganado por Satanás e "desviaram da simplicidade e pureza de devoção a Cristo" (2Co 11:3; 1Jo 4:3; Jo 9:29) e colocou-se sob o julgamento de Deus.

A razão pela qual Cristo veio ao mundo foi para fazer o trabalho de resgate. Antes de seu nascimento, o anjo disse a seu pai terreno, José, "[Maria] dará à luz um filho e lhe porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos seus pecados" (Mt 1:21).. O Senhor definiu a sua missão, quando disse: "O Filho do Homem veio buscar e salvar o que estava perdido" (Lc 9:10), e "O Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos "(Mt 20:28). Poucos dias anteriores à data da entrada triunfal de Jesus tinha dito: "Agora a minha alma está perturbada; e que direi: 'Pai, salva-me desta hora" Mas para este fim Eu vim para esta hora .... eu? não vim para julgar o mundo, mas para salvar o mundo "(Jo 12:27).

O resto do Novo Testamento reafirma a verdade que Cristo veio para redimir os pecadores perdidos. João escreveu: "Por isso o amor de Deus se manifestou em nós, que Deus enviou seu Filho unigênito ao mundo, para que pudéssemos viver por meio dele .... Nós vimos e testemunhamos que o Pai enviou seu Filho para ser o Salvador do mundo "(1Jo 4:9). "É uma declaração de confiança, aceitação plena merecedores", afirmou Paulo ", que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores" (1Tm 1:15). Aos Gálatas, ele escreveu: "Mas, quando chegou a plenitude do tempo, Deus enviou o seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para que Ele possa remir os que estavam sob a lei, para que recebêssemos a adoção de filhos "(Gal. 4: 4-5).

A declaração do Senhor, eu estou deixando o mundo de novo e vou para o Pai, completa um resumo extremamente concisa do evangelho no versículo 28. Jesus, o Filho de Deus, foi enviado ao mundo pelo Pai para realizar a obra da redenção, e tendo feito isso, voltou ao seu lugar de glória com o Pai. Jesus desejava voltar para o Pai, e muitas vezes falou dele (por exemplo, Jo 7:33; Jo 14:12; Jo 16:5; Jo 17:11; conforme Jo 13:3; conforme v 31; Zc 13:1 ). Mas depois veio o espírito, os discípulos corajosamente proclamar a verdade sobre Jesus Cristo (por exemplo, Atos 2:22-36; 3: 12-26), apesar da feroz oposição (por exemplo, Atos 4:1-21; 5: 17-40 ).

Embora os discípulos iria deixar a Ele só, Jesus seria não estar sozinho em tudo, porque o Pai estava sempre com Ele (conforme 8,29) —exceto quando Ele estava levando o pecado na cruz. A realidade que Deus "fez Aquele que não conheceu pecado, o pecado por nós, para que nos tornássemos justiça de Deus em Cristo" (2Co 5:21), fez com que Jesus gritar: "Meu Deus, meu Deus, por que me desamparaste? "(Mt 27:46). Naquele momento, "o Senhor agradou moê-lo" porque ele era "tornar [ndo] a si mesmo como uma oferta pela culpa" (Is 53:10). Assim, "Ele mesmo levou o pecado de muitos, e pelos transgressores intercedeu" (12 v.) De tal forma que muitos têm sido justificadas porque Ele pagou o preço por suas iniqüidades (v. 11).

Esperança

Estas coisas vos tenho dito, para que em mim tenhais paz. No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; Eu venci o mundo. (16:33)

Compreender o amor de Deus e colocando sua fé nele-Os coisas de que Cristo tinha apenas falado com os discípulos-traz paz , apesar da hostilidade do mundo e do implacável tribulação que ele traz. Estas palavras foram ditas apenas uma noite depois de nosso Senhor tinha dito aos discípulos como muita tribulação não era para ser no mundo antes de seu retorno:

E Ele disse: "Veja por que você não está enganado;". O tempo está próximo "para muitos virão em meu nome, dizendo: 'Eu sou Ele', e, Não vá atrás deles Quando ouvirdes falar de guerras e tumultos, não vos assusteis;. Para estas coisas devem ocorrer primeiro, mas o fim não segue imediatamente "Então Ele continuou, dizendo-lhes:" Porquanto se levantará nação contra nação e reino contra reino, e haverá grandes terremotos, e em vários lugares pragas e fomes, e haverá também coisas espantosas, e grandes sinais do céu Mas antes de todas essas coisas, e quando impuserem as mãos sobre você e vos perseguirão, entregando-vos. . às sinagogas e aos cárceres, levando-o à presença de reis e governadores, por causa do meu nome Ele vai levar a uma oportunidade para o seu testemunho Então, faça-se suas mentes não se preparar com antecedência para se defender;. para eu lhe darei a palavra e sabedoria que nenhum dos seus adversários será capaz de resistir ou refutar. Mas você vai ser traído até pelos pais, irmãos, parentes e amigos, e eles vão colocar alguns de vocês até a morte, e sereis odiados de todos por causa do meu nome. No entanto, não um fio de cabelo da vossa cabeça. Pela vossa constância que você vai ganhar suas vidas. Mas, quando virdes Jerusalém cercada de exércitos, então reconhecer que sua desolação está próximo. Então, os que estiverem na Judeia fujam para os montes, e aqueles que estão no meio da cidade deve sair, e aqueles que estão no país não deve entrar na cidade; porque estes são dias de vingança, para que todas as coisas que estão escritas serão cumpridas. Ai das que estiverem grávidas e das que estão amamentando bebês naqueles dias; pois haverá grande aflição na terra e ira contra este povo; e eles vão cair pelo fio da espada e serão levados cativos para todas as nações; . e Jerusalém será pisada pelos gentios, até que os tempos dos gentios se completem "(Lucas 21:8-24)

Ainda assim, em meio a tudo isso, os crentes vão desfrutar divina paz. Isso é motivo mais do que suficiente para tomar coragem e ter esperança. A esperança do crente está no Senhor (31:24 Pss; 38:15; 39: 7.; 42: 5,11; 43: 5; 62: 5; 71: 5; 130: 7; 146: 5; Lm 3:24; 1Tm 1:11Tm 1:1:.. Sl 119:49; Sl 130:5:.. Sl 119:166; Ef 1:18; Ef 4:4; He 1:1; He 9:26; 1Pe 2:241Pe 2:24; 1Jo 3:51Jo 3:5; 1 Cor. 15:. 1Co 15:26,54-55; 2Tm 1:102Tm 1:10), e Satanás (Gn 3:15; Cl 2:15; He 2:14; 1Jo 3:81Jo 3:8; 1 Jo 4:1; Ap 2:7,Ap 2:17,Ap 2:26; Ap 3:5,Ap 3:21; Ap 21:7).

Após a ressurreição ea vinda do Espírito no dia de Pentecostes, os discípulos seriam radicalmente transformado de homens de medo para homens de coragem. Embora eles abandonaram Jesus, na noite em que foi preso, eles corajosamente diante os líderes judeus menos de dois meses depois. Em Atos 2, os Doze (com Matthias substituir Judas 1scariotes) "todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito lhes concedia que falassem" (v. 4). Nada mais do que Pedro, que negou Cristo por três vezes (Marcos 14:66-72), assumiu publicamente "a sua posição com os onze, levantou a voz e declarou" às multidões em Jerusalém que se arrependessem (v 14;. conforme v. 42). Um pouco mais tarde, ele e João curaram um coxo no templo (At 3:6). Observando sua coragem, os líderes judeus ficaram admirados. "Agora, como eles observaram a confiança de Pedro e João e entendeu que eram homens iletrados e incultos, ficaram maravilhados" (v. 13).

Essa mesma coragem e ousadia sobrenatural se reflete nos exemplos de Estevão (Atos 7:54-60), Filipe (8: 5, 26-30), Ananias (9: 10-19), Barnabas (13:46), Silas (16:25), Apolo (18: 25-26), e Paulo (26: 19-21). Cheios do Espírito Santo e marcado por convicção pessoal, esses homens não foram intimidados pelas ameaças do mundo. Em vez disso, eles corajosamente proclamou a verdade do evangelho e se alegrou quando eles foram perseguidos (conforme 5:41), tendo por certo a promessa de que "maior é o que está em vós do que aquele que está no mundo" (1Jo 4:4). Eles não precisam temer a perseguição ou até mesmo a morte, porque sabem que "o Deus da esperança" (Rm 15:13). E Jesus Cristo ", a esperança da glória" (Cl 1:27; conforme 1Tm 1:11Tm 1:1).

Significativamente, as últimas palavras de Jesus aos seus discípulos no cenáculo, antes de Oração por eles e partir para Getsêmani, eram palavras de amor, fé e esperança. Em face de sua maior julgamento nos próximos dias, o Senhor lembrou-lhes essas três verdades fundamentais verdades que seria posteriormente marcam seus ministérios para o resto de suas vidas e também marcam todos os santos para segui-los. Após ter feito tudo que podia para prepará-los para o que estava prestes a acontecer, Jesus agora se transformou em oração ao Pai, sabendo que só ele poderia realmente proteger os discípulos nas horas seguintes.


Barclay

O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
Barclay - Comentários de João Capítulo 16 do versículo 1 até o 33

João 16

Advertência e desafio — Jo 16:1-4a

Quando João escrevia seu Evangelho, era inevitável que alguns cristãos se apartassem porque a perseguição tinha caído sobre a Igreja. O Apocalipse condena os covardes e os incrédulos (Ap 21:8). Quando na época de Trajano, o governador da Bitínia, Plínio, interrogava as pessoas para averiguar se eram cristãos, escreveu ao

Imperador para dizer que alguns reconheciam "que foram cristãos mas que deixaram de sê-lo muitos anos antes, alguns fazia até vinte anos". Inclusive no meio do heroísmo da Igreja primitiva, houve pessoas cuja fé não foi o suficientemente forte para tolerar a perseguição e cuja fortaleza não foi bastante para permanecer no bom caminho

Jesus o previu e o advertiu antes que acontecesse. Não queria que ninguém pudesse dizer que não sabia o que lhe esperava ao tornar-se cristão.
Quando se perseguiu a Tyndale e seus inimigos queriam matá-lo porque buscava dar a Bíblia em inglês às pessoas, disse com toda calma: "Jamais esperei outra coisa." Jesus ofereceu a glória aos homens mas também lhes ofereceu uma cruz.
Fez referência a dois tipos de perseguições. Seriam excomungados das sinagogas. Isto era algo muito terrível para um judeu. A sinagoga, a casa de Deus, ocupava um lugar muito especial na vida dos judeus Alguns rabinos chegavam a afirmar que a oração não surtia efeito a menos que fosse pronunciada na sinagoga. Mas havia algo mais. Pode ser que um estudioso ou um teólogo de renome não necessite o contato com outras pessoas. Pode ser capaz de viver sozinho e isolado tendo por única companhia os grandes pensamentos e aventuras de sua mente. Mas os discípulos eram homens simples; necessitavam a camaradagem de seu próximo. Necessitavam da sinagoga e seu culto. Seria muito duro viver sozinhos, isolados, rechaçados por outros, sem que ninguém lhes abrisse as portas de seu casa.
Como dizia Joana d'Arc, às vezes os homens devem aprender que "é melhor estar sozinhos com Deus". Às vezes, a solidão entre os homens é o preço que se deve pagar para manter a amizade com Deus. Jesus disse que os homens pensariam que rendiam serviço a Deus ao matar a seus discípulos. A palavra que emprega para referir-se ao serviço é latreia e essa é a palavra que se usava para designar o serviço que oferecia o sacerdote no altar e no próprio de Deus. É o termo usual para referir-se ao serviço religioso, o serviço sagrado de Deus.

Uma das tragédias da religião é que com muita freqüência os homens criam que serviam a Deus ao perseguir àqueles que consideravam hereges. Ninguém creu servir a Deus de maneira mais autêntica que Paulo quando tentava eliminar o nome de Jesus e varrer a Igreja (Atos 26:9-11). Os torturadores e os juízes da Inquisição espanhola deixaram após si um nome odiado e desprezado. Entretanto, estavam absolutamente convencidos de que serviam a Deus ao torturar os "hereges" para que aceitassem o que eles denominavam a fé verdadeira. Segundo seu ponto de vista o que faziam não era nada menos que evitar que as pessoas fossem para o inferno.

"Liberdade", disse Madame Roland, "quantos crimes se cometeram em seu nome!" E isso também se aplica à religião. Como disse Jesus, acontece porque os homens não reconhecem a Deus nem a Jesus. A tragédia da Igreja é que com muita freqüência os homens trabalharam para propagar sua idéia da religião; creram que possuíam a exclusividade da verdade e a graça de Deus. O esmagador é que isso mesmo acontece em nossos dias. Isso é justamente o que constitui a barreira que impede que se unam as Igrejas. Sempre haverá perseguição, o que não significa necessariamente morte, tortura e execuções, mas a exclusão e o exílio da casa de Deus enquanto os homens creiam que é um só o caminho que conduz a Ele.
Não há dúvida de que Jesus sabia como tratar aos homens. O que dizia era o seguinte: "Ofereço-lhes a tarefa mais dura do mundo. Ofereço-lhes algo que destruirá seus corpos e lhes arrancará o coração. São vocês o suficientemente grandes para aceitá-la?"
Todo mundo conhece a proclama do Garibaldi a seus soldados depois do sítio de Roma em 1849: "Soldados, todos nossos esforços contra poderes superiores foram vãos. Não tenho nada a lhes oferecer senão de fome, sede, fadiga e morte; mas convoco a todos os que amam a seu país para que se unam a mim." E centenas deles se uniram a ele.
Quando os espanhóis empreenderam a conquista da América, Pizarro ofereceu uma opção a seus homens. Podiam escolher entre a riqueza do Peru com seus perigos ou a relativa pobreza do Panamá com sua segurança. Riscou uma linha na areia com a espada e disse: "Camaradas, daquele lado estão a pobreza, a fadiga, a nudez, a tormenta, a deserção e a morte; deste lado está o conforto. Ali está o Peru com suas riquezas; aqui está o Panamá com sua pobreza. Que cada um escolha o que convém mais a um bravo castelhano. No que a mim respeita, vou ao sul." Houve um momento de silêncio e dúvida. Logo, um velho piloto e doze soldados caminharam para o mesmo lado que Pizarro. Com eles começou o descobrimento e a conquista do Peru.

Jesus ofereceu e continua oferecendo, não o caminho à comodidade mas sim à glória. Ainda deseja homens que estejam dispostos a arriscar— se com os olhos bem abertos em seu nome.

A OBRA DO ESPÍRITO SANTO

João 16:4b-11

Os discípulos estavam afligidos e angustiados pela dor. A única coisa que sabiam era que perderiam a Jesus. Entretanto, Jesus lhes disse que, em última instância, isso era o melhor que lhes podia suceder porque quando Ele fosse embora viria o Espírito Santo, o Consolador. Enquanto Ele tivesse corpo não podiam levá-lo a todas partes, sempre deveriam despedir-se; enquanto tivesse corpo não podia chegar à mente, ao coração, convencer os homens do mundo inteiro, estava confinado pelas limitações humanas do espaço e do tempo. Pelo contrário, no Espírito não existiam as limitações. Em qualquer lugar que vá o homem, o Espírito o acompanha; o Espírito chama os homens em toda parte do mundo. A vinda do Espírito seria o cumprimento da promessa: “Eis que eu estou convosco todos os dias até o fim do mundo.” (Mt 28:20, TB). O Espírito seria uma companhia ininterrupta aos homens, e o seria para sempre. Daria ao pregador cristão poder e efetividade em qualquer lugar que falasse.

Aqui nos encontramos com uma síntese quase perfeita da obra do Espírito. Para referir-se a tal obra João emprega a palavra elegchein. Este termo não tem tradução exata em nenhuma palavra de nosso idioma. É empregada para referir-se ao interrogatório que se faz a uma testemunha, ou a alguém que é julgado ou a um opositor durante uma discussão. Sempre implica a idéia de interrogar alguém até que vê e reconhece seus enganos ou aceita o peso de algum argumento que não viu antes. Os gregos, por exemplo, costumam empregar esta palavra para referir-se à ação da consciência sobre a mente ou o coração de alguém. É evidente que tal interrogatório pode ter dois resultados: pode condenar o acusado pelo crime que cometeu ou pelo mal que fez, ou pode convencê-lo da debilidade de sua posição e a força da posição a qual se havia oposto até esse momento. Nesta passagem precisamos ter em mente ambos os sentidos: condenar e convencer. Agora vejamos o que diz Jesus que fará o Espírito Santo.

  1. O Espírito Santo condenará os homens por seu pecado. Quando os judeus crucificaram a Jesus não criam que cometiam pecado; pensavam que estavam servindo a Deus. Entretanto, quando, mais adiante, pregava-se a história dessa crucificação se compungiram de coração (At 2:37). Quando lhes foi apresentado o relato, eles tiveram repentinamente a terrível convicção de ter pecado, convenceram-se de que a crucificação foi o crime mais tremendo da história e que quem o provocou tinha sido seu pecado.

O que é o que dá ao homem o sentido do pecado? O que é o que faz com que o homem se sinta pequeno ao defrontar-se com a cruz?
Conta-se que um missionário relatava a história de Cristo em uma aldeia indígena utilizando slides projetados sobre a parede branqueada de uma das casas da aldeia. Quando passou a imagem da cruz um índio se adiantou, como se alguma força incontrolável o impulsionasse e exclamou: "Desce! Sou eu quem deveria estar ali, não você."
Não podemos conhecer nossa necessidade de um Salvador se carecermos do sentido de pecado. Por que a imagem de um homem crucificado como um criminoso faz dois mil anos na Palestina comove e abre os corações dos homens ao longo dos séculos até nossos dias? Essa

é a obra do Espírito Santo. A influência do Espírito Santo no coração do

*

homem o condena por seu pecado.

  1. O Espírito Santo convencerá os homens da justiça. O que significa isto? Seu significado se esclarece quando vemos que os homens se convencerão da justiça de Jesus Cristo. Crucificaram a Jesus como se fosse um criminoso. Julgaram-no, acharam-no culpado, os judeus o viram como um herege malvado e os romanos como um personagem perigoso. Deram-lhe o castigo que deviam padecer os piores criminosos, marcaram-no como um delinqüente e um inimigo de Deus. O que foi o que mudou as coisas? O que levou os homens verem o Filho de Deus nesse homem crucificado como sucedeu ao centurião (Mt 27:54) e a Paulo no caminho a Damasco (Atos 9:1-9)? Quando pensamos nisso, é surpreendente que os homens depositem sua confiança eterna em um criminoso judeu crucificado. O que é que convence os homens que este judeu crucificado é o Filho de Deus? Essa é a obra do Espírito Santo. É o Espírito Santo quem convence os homens da absoluta justiça de Cristo, apoiada pelo fato da ressurreição de Jesus e de sua volta ao Pai.
  2. O Espírito Santo convence os homens do juízo. Sobre a cruz está condenado, julgado e derrotado o mal. O que é o que nos faz sentir o que só podemos chamar o perigo de Deus? O que é que enfrenta o homem com a certeza do juízo? Por que o homem não tem que fazer o que quiser? O que é que o faz sentir seguro de que tem o juízo pela frente? Essa é a obra do Espírito Santo. O Espírito Santo é quem nos outorga a convicção interior e inamovível de que todos deveremos nos defrontar com o juízo de Deus.

É importante destacar que a versão inglesa que emprega Barclay diz que o Espírito Santo condena o mundo de pecado e o convence da justiça e do juízo. Tanto a versão Almeida atualizada (1995) como a Bíblia de Jerusalém falam, pelo contrário, de convencer o mundo do pecado, da justiça e do juízo. — Nota do tradutor.

(4) Entretanto, resta algo mais que João não menciona nesse momento. Uma vez que estamos condenados por nosso pecado, uma vez que nos convencemos da justiça de Jesus e do juízo por vir, o que é que nos faz sentir seguros de que na cruz de Cristo está nossa salvação e que com Cristo somos perdoados e nos salvamos do juízo? Essa também é a obra do Espírito Santo. O Espírito Santo é quem nos convence e nos faz sentir seguros de que nesta imagem crucificada também podemos encontrar a nosso Salvador e Senhor. O Espírito Santo nos condena por nosso pecado e nos convence de que temos um Salvador.

O ESPÍRITO DA VERDADE

João 16:12-15

Para Jesus, o Espírito Santo é o Espírito de verdade e sua obra suprema é levar a verdade de Deus aos homens. Temos um nome especial para denominar este ato de levar a verdade de Deus aos homens: chamamo-lo revelação. Não há nenhum outra passagem no Novo Testamento que nos mostre o que poderíamos denominar os princípios da revelação com maior clareza que este.

  1. A revelação por essência, é um processo progressivo. Jesus sabia muitas coisas mas não as podia dizer todas a seus discípulos nesse momento porque não eram capazes de recebê-las. Só se pode dizer a cada pessoa o que ela pode compreender. Todo ensino, toda revelação deve adequar-se à capacidade que cada um tem para recebê-la. Quando queremos ensinar álgebra a um menino não começamos pelo teorema dos binômios mas sim avançamos lentamente até ele. Não começamos com o complexo quando desejamos lhe ensinar geometria mas sim nos aproximamos do difícil de maneira gradual.

Quando ensinamos latim ou grego a um jovem não partimos das passagens mais difíceis para traduzir mas sim de orações fáceis e simples. O mesmo acontece com a revelação de Deus aos homens. É uma revelação gradual. Deus pode ensinar aos homens aquilo que são capazes de aprender. Este fato fundamental tem certas conseqüências.

  1. Explica as partes do Antigo Testamento que às vezes nos preocupam e desalentam. Nesse momento, essa era toda a verdade de Deus que os homens podiam entender. Tomemos um exemplo: em muitas passagens do Antigo Testamento se fala de fazer desaparecer os inimigos e destruir a fazenda e os homens, as mulheres e os meninos quando se conquista uma cidade. Por trás de todas estas passagens existe uma noção muito importante: a idéia de que Israel não devia correr o risco de manchar-se com alguma religião pagã e inferior. Antes de arriscar tal mancha e infecção, era preciso destruir aos que não adoravam o Deus verdadeiro. Quer dizer que os judeus tinham compreendido o fato de que era preciso proteger a qualquer preço a pureza da religião. Mas, nesse momento desejavam conservar essa pureza destruindo os infiéis. Quando veio Jesus, os homens compreenderam que a forma de conservar essa pureza era mediante a conversão dos pagãos, guiando-os para Deus. O povo do Antigo Testamento compreendeu uma grande verdade, mas só entendeu uma parte, uma faceta dessa verdade. Assim deve ser a revelação; Deus só pode revelar aquilo que o homem pode entender.
  2. É uma prova de que a revelação de Deus não tem fim. Um dos os enganos que estão acostumados a cometer os homens é identificar a revelação de Deus unicamente com a Bíblia. Isso significaria que a partir do ano 120 depois de Cristo, que foi quando se escreveu o último livro do Novo Testamento, Deus cessou que falar, que depois disso não houve mais revelação. O Espírito de Deus sempre está ativo, Deus sempre se revela a si mesmo. É certo que a verdade suprema e insuperável de Deus chegou em Jesus Cristo mas Jesus não é uma imagem de um livro, é uma pessoa viva e nEle continua a revelação de Deus. Deus continua nos guiando para que compreendamos cada vez mais o que significa Jesus. Deus não é um Deus que nos falou até o ano 120 e que agora permanece em silêncio. Continua revelando sua verdade aos homens.
  3. Veremos isso com toda clareza se pensarmos no segundo princípio da revelação que contém esta passagem. A revelação de Deus aos homens é uma revelação de toda a verdade, da verdade total. É muito incorreto pensar que a revelação de Deus se limita ao que poderíamos denominar a verdade teológica. Os teólogos e os pregadores não são as únicas pessoas inspiradas. Quando um poeta entrega aos homens uma grande mensagem empregando palavras que superam o passo do tempo, esse homem está inspirado.

Quando H. F. Lyte escreveu as palavras do Abide with me (Mora comigo) não sentia que as estivesse compondo, escrevia como se alguém as ditasse. Um grande músico trabalha sob uma inspiração. Quando Hãndel relata como escreveu o Coro de Aleluia para o Messias, afirma: "Vi que os céus se abriam e contemplei o grande Deus branco sentado sobre o trono."

Quando um cientista descobre algo que salvará as vidas dos homens e reduzirá seus sofrimentos, quando alguém descobre um novo tratamento, uma droga nova, que levará vida e esperança à humanidade que sofre, trata-se de uma revelação de Deus. De fato, acontece de maneira visível. Pode acontecer que alguém pensa e pensa, busca até o cansaço e experimenta uma e outra vez. Chega a um ponto morto. O pensamento humano não pode avançar mais. Chegou a uma porta fechada. E nesse momento a solução do problema ilumina sua mente. Não o pensou, foi dado. Quando seu pensamento tinha chegado ao limite, Deus entrou em sua mente. Seria algo ridículo pensar na revelação de Deus exclusivamente em termos teológicos. Toda verdade é a verdade de Deus e a revelação de toda verdade é obra do Espírito Santo.

  1. Isto nos leva a outro princípio da revelação. Tudo o que é revelado provém de Deus. Deus é tanto quem possui como quem dá toda verdade. A verdade não é um descobrimento dos homens, é um dom de Deus. É a verdade de Deus que o Espírito Santo nos entrega. A verdade não é algo que criamos mediante os processos do pensamento; é algo que já está ali esperando para ser descoberta, algo do qual nos apropriamos, mas não o criamos. Por trás de toda verdade está Deus.
  2. A revelação significa tomar as coisas de Jesus e revelar seu significado para nós. A grandeza de Jesus radica em sua inesgotabilidade. Ninguém compreendeu jamais tudo o que Jesus quis dizer. Ninguém pôde desentranhar todo o sentido de seus ensinos. Ninguém sabe o que significam para a vida e para a fé, para o indivíduo e para o mundo inteiro, para a sociedade e para o país. A revelação é um contínuo abrir do significado e o sentido de Jesus Cristo.

Essa é a essência da questão. A revelação não nos chega de nenhum livro, credo ou palavra impressa. Chega-nos mediante uma pessoa viva. Quanto mais perto de Jesus vivamos, mais o conheceremos. Quanto mais nos pareçamos com Ele, mais será o que nos possa dizer. Para desfrutar de sua revelação devemos aceitar sua autoridade. A submissão a Cristo e o conhecimento de Cristo vão de mãos dadas. Deus só pode revelar sua verdade ao homem que lhe pertence apesar de que às vezes alguém é um recipiente escolhido por Deus sem sabê-lo.

A TRISTEZA QUE SE CONVERTE EM ALEGRIA

João 16:16-24

Aqui Jesus dirige seu olhar mais além do momento presente rumo à idade nova que virá. Ao fazê-lo, faz uso de uma concepção que tinha raízes muito profundas no pensamento judeu. Os judeus criam que o tempo estava dividido em duas idades: a era e a era que estava por vir. A era atual era completamente má e estava condenada. A era que viria era a idade de ouro de Deus. Entre ambas foi, antes da chegada do Messias que traria a nova era, estava o Dia do Senhor. Seria um dia tremendo, o mundo se desintegraria, todas as coisas se convulsionariam e logo amanheceria a idade de ouro. Os judeus tinham o costume de chamar a esse tempo intermediário tremendo "o trabalho de parte dos dias do Messias".

Empregavam, de fato, a imagem da dor do parto que precede à chegada de toda vida nova ao mundo. O Antigo Testamento e a literatura escrita entre ambos os Testamentos estão infestados de imagens que descrevem esta época intermediária. “Eis que vem o Dia do SENHOR, dia cruel, com ira e ardente furor, para converter a terra em assolação e dela destruir os pecadores” (Is 13:9). “Perturbem-se todos os moradores da terra, porque o Dia do SENHOR vem, já está próximo; dia de escuridade e densas trevas, dia de nuvens e negridão!” (Joel 2:1-2). "E a honra se tornará em vergonha e a força se humilhará e se destruirá a probidade e a beleza se converterá em fealdade" (2 Baruque 27). “Mas o Dia do Senhor virá como o ladrão de noite, no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão, e a terra e as obras que nela há se queimarão.” (2Pe 3:10). Essa era a imagem dos dores de parto da vinda do Messias.

Jesus conhecia as Escrituras; conhecia estas imagens; estavam presentes em sua mente e em sua memória. E agora dizia a seus discípulos: "Vou deixá-los, mas voltarei. Chegará o dia quando começar meu reino e chegar meu Reinado. Mas antes disso vocês terão que passar por coisas terríveis com um sofrimento semelhante a de dores de parto. Não obstante, se perseverarem com fé e passarem por esse tempo tremendo, as bênçãos serão preciosas." Depois disso, Jesus passou a esboçar a vida do cristão que suporta o sofrimento.

  1. O sofrimento se converterá em gozo. Pode chegar um momento em que ser cristão não parece produzir mais que dor enquanto pareceria que pertencer ao mundo só produz alegria. Mas chega um dia quando se invertem os papéis. A alegria despreocupada do mundo se converte em sofrimento e o aparente sofrimento do cristão se converte em alegria. O cristão sempre deve lembrar, quando sua fé lhe custa caro, que esse não é o fim de tudo, que depois da dor vem a alegria.
  2. Haverá duas coisas muito valiosas sobre esta alegria cristã.

(a) Ninguém poderá jamais tirá-la de nós. Será independente das contingências e as mudanças do mundo. Nenhuma atividade ou ataque do homem poderá tocá-la. É um fato muito certo que em todas as épocas, as pessoas que sofriam de maneira tremenda falaram de momentos doces passados com Cristo. A alegria que o mundo proporciona está à sua mercê. A alegria que brinda Jesus é independente de algo que possa fazer o mundo. Não depende do que este dá ou saca pois só depende da presença de Cristo e seu único fundamento é Deus.
(b) Será completa. O que caracteriza à vida é que em suas maiores alegrias sempre há um elemento de finitude. Sempre falta algo. Pode ser que de algum modo existe um sentimento de pesar ou a noção de que uma nuvem íntima pode arruiná-lo, ou que sempre tenhamos presente que não pode durar muito tempo. Na alegria cristã, a alegria da presença de Cristo e da vida vivida com Ele, não há nenhuma mistura, nenhum vestígio de imperfeição. É perfeita e completa.

  1. Na alegria cristã a pessoa se esquece da dor que a precedeu. A mãe se esquece da dor diante da maravilha de seu filho. O mártir esquece sua agonia na glória do céu. Se a fidelidade custar muito, o homem que a experimenta esquecerá seu preço na alegria de estar com Cristo para sempre e na alegria muito simples de ter-se demonstrado fiel.
  2. O conhecimento será total. Disse Jesus: “Naquele dia, nada me perguntareis”. Nesta vida sempre subsistem as perguntas sem resposta e os problemas sem solução. Em última instância, nesta vida sempre devemos partir pela fé e não pelo que vemos. Devemos aceitar constantemente coisas que não compreendemos. Só percebemos fragmentos da verdade e vemos esboços de Deus. Entretanto, na era por vir com Cristo conheceremos tudo. Quando estivermos totalmente com Cristo terminará o tempo das perguntas e chegará o momento das respostas.
  3. Haverá uma nova relação com Deus. Quando conhecemos real e verdadeiramente a Deus podemos ir a Ele e lhe pedir ou lhe perguntar algo. Sabemos que a porta está aberta, sabemos que é o Pai e que seu coração é todo amor. Somos como meninos que jamais duvidam de que seu pai se alegra ao vê-los e que podem falar com ele quanto queiram. Jesus diz que nessa relação pediremos algo.

Mas pensemo-lo em termos humanos, que são as únicas coisas que conhecemos. Quando um menino ama e confia em seu pai sabe muito bem que em alguma oportunidade seu pai não lhe satisfará algum pedido porque seu amor e seu conhecimento são superiores aos do menino. Podemos chegar a estabelecer uma relação tão íntima com Deus que podemos levar a Ele todas nossas coisas mas sempre devemos terminar nossa prece com estas palavras: "Faça-se a tua vontade."

  1. Essa nova relação é possível por intermédio de Jesus. Existe em seu nome. Devido a quem é Jesus e ao que Ele fez, nossa alegria é indestrutível e perfeita, nosso conhecimento é completo, um novo caminho se abre para o coração de Deus. Tudo o que temos veio a nós através de Jesus Cristo. Em seu nome pedimos e recebemos, aproximamo-nos e somos recebidos.

O ACESSO DIRETO

João 16:25-28

A versão Almeida Revista e Corrigida (1
995) diz que até agora Jesus falou com seus discípulos em parábolas. A palavra empregada é paroimia: Este termo se emprega para referir-se às parábolas de Jesus mas basicamente se refere a algo difícil de entender, algo cujo sentido está velado para o ouvinte casual, algo que exige reflexão para que se esclareça seu sentido. Pode-se usar, por exemplo, para referir-se às sentenças de sábios que são tão breves que a mente deve desentranhar suas poucas palavras plenas de sentido. Também se pode empregar para falar de uma adivinhação cujo sentido cada um deve averiguar como melhor possa. O que Jesus diz é o seguinte: "Até agora lhes dei chaves e indicações; estive dando a verdade coberta por um véu; disse coisas que vocês deviam pensar para descobrir seu sentido; mas agora direi a verdade sem rodeios." Então lhes diz diretamente que veio de Deus e que retomava para Ele. Eis aqui uma afirmação tremenda: Jesus assegura que não é senão o Filho de Deus e que para Ele a cruz não significa a morte como um criminoso mas o seu caminho de volta a Deus.

Mas logo Jesus diz algo que jamais devemos esquecer. Diz que podem aproximar-se diretamente a Deus porque Ele os ama. Afirma que Ele não precisa levar os pedidos dos discípulos a Deus: podem fazê-lo por si mesmos. Esta é a prova final de algo que nunca devemos esquecer. Estamos acostumados a pensar com muita freqüência em um Deus zangado e em um Jesus amável.
Muito freqüentemente se apresenta o que Jesus fez de maneira tal que parece que alguma atitude sua mudou a atitude de Deus para com os homens e o converteu em um Deus que ama em lugar de um Deus que julga. Mas aqui Jesus diz: "Podem ir a Deus porque Deus os ama" e o diz antes da cruz. Jesus não morreu para mudar a Deus e convertê-lo em amor; morreu para nos dizer que Deus é amor. Não veio porque Deus odiava tanto o mundo mas sim porque o amava tanto. Por trás de todas as coisas está o amor de Deus e nunca o teríamos sabido se Jesus não nos dissesse isso. Jesus trouxe aos homens o amor de Deus.

Diz-lhes que seu obra está concluída. Veio do Pai e agora, pelo caminho da cruz, volta para Pai. E fica aberto para todos os homens o caminho para Deus. Seu privilégio é tão imenso que Jesus não precisa levar as preces dos homens a Deus, podem levá-las eles próprios.

Quem ama a Cristo é amado por Deus.

CRISTO E SEUS DONS

João 16:29-33

Aqui vemos de uma maneira estranha como os discípulos terminaram rendendo-se a Jesus. De repente deram um salto e creram por completo porque, como eles mesmos disseram, deram-se conta de que Jesus não necessitava que ninguém lhe perguntasse nada. O que quiseram dizer com isso? Nos versículos 17:18 os encontramos discutindo as palavras de Jesus e intrigados sobre seu significado. A partir do versículo 19 Jesus começa a responder a suas perguntas sem lhes perguntar quais eram. Dito de outro modo, Jesus podia ler seus corações como se fossem um livro aberto. Essa é a razão pela qual creram nele: sentiram-se diante de alguém que sabia tudo a respeito deles antes de que o dissessem. Para Jesus, o coração dos homens estava totalmente aberto. Podia responder à pergunta não formulada e ocupar-se do problema não expresso.

Um viajante que passeava pela Escócia faz muito tempo descreveu a dois pregadores aos quais ouviu. Disse a respeito de um deles: "Mostrou-me a glória de Deus". Sobre o outro, comentou: "Mostrou-me todo meu coração". Jesus podia fazer ambas as coisas. Foi seu conhecimento de Deus e do coração humano o que convenceu a seus discípulos de que era o Filho de Deus. Ninguém conheceu jamais a Deus e aos homens como Jesus o fez.

Mas Jesus era realista. Disse-lhes que, apesar de sua crença, chegaria o momento quando o abandonariam. Possivelmente este é o aspecto mais extraordinário da personalidade de Jesus Conhecia a debilidade dos homens, sabia que fracassavam, sabia que o abandonariam na hora de maior necessidade e, apesar de tudo, os amava. E o mais maravilhoso é que continuava confiando neles. Conhecia o pior aspecto dos homens e entretanto continuava amando-os e confiando neles. É muito possível que uma pessoa perdoe a alguém e, apesar disso, deixe bem estabelecido que não está disposto a voltar a confiar nele. Jesus, pelo contrário, disse: "Sei que em sua debilidade vocês me abandonarão; entretanto, sei que serão conquistadores". Jamais viu o mundo tal combinação de confiança e perdão. Que lição encontramos nisto! Jesus nos ensina a perdoar e a confiar na pessoa que cometeu o engano.

Esta passagem estabelece com toda clareza quatro coisas sobre Jesus.

  1. A solidão de Jesus. Os homens o abandonariam. Não obstante, nunca estava sozinho porque tinha a Deus. Ninguém está sozinho em uma causa justa, sempre está com Deus. Ninguém é abandonado por completo, Deus nunca abandona o homem bom. É justamente em uma situação desse tipo quando percebemos o caráter precioso de Deus porque nunca nos damos conta do valor de um amigo até que o necessitamos como jamais necessitamos nada nem ninguém no mundo.
  2. O perdão de Jesus. Já refletimos sobre isto. Sabia que seus amigos o abandonariam e entretanto, não os sancionou antes de que o fizessem nem mostrou ressentimento depois. Amava os homens com todas as suas fraquezas; via os homens e os amava tal como eram. O amor deve ter os olhos bem abertos. Se idealizarmos a alguém, se cremos que não tem nenhum defeito, estamos condenados a nos sentir defraudados. Não devemos amar a uma pessoa ideal, mas à pessoa de carne e osso, tal como é.
  3. A simpatia de Jesus. Aqui há um versículo que, à primeira vista, parece estar fora de lugar: “Estas coisas vos tenho dito para que tenhais paz em mim.” Quer indicar o seguinte: se Jesus não tivesse predito a fraqueza dos discípulos, quando estes percebessem mais tarde como lhe tinham falhado e abandonado poderiam ter caído no desespero mais total e absoluto. Entretanto, o advertiu antes de que acontecesse. É como se tivesse dito: "Sei o que acontecerá; digo-o agora, não devem pensar que sua infidelidade me produziu alguma surpresa. Sabia que aconteceria e isso não muda absolutamente o amor que sinto para com vocês. Quando pensarem nisso mais adiante não se desesperem." Aqui temos a piedade e o perdão divinos. Jesus não pensava na dor que sentiria pelo pecado dos homens mas sim no que experimentariam esses mesmos homens.

Às vezes significaria uma grande diferença que pensássemos menos na dor que outros nos infligiram e dedicássemos mais tempo a pensar em que medida o fato de nos haver ferido lhes produziu arrependimento e dor no coração.

  1. O dom de Jesus. E o dom de Jesus é a coragem e a conquista. Em muito pouco tempo se demonstraria algo irrefutável aos discípulos. Veriam que o mundo podia fazer todo o mal de que era capaz a Jesus e, apesar disso, não conseguiria vencê-lo. Veriam o mundo fazendo o pior possível na crucificação; veriam que Jesus seria invencível quando ressuscitasse. E Jesus diz: "O triunfo que obterei também pode ser o de vocês. O mundo me fez o pior e saí vitorioso. A vida pode fazer de vocês o pior e vocês também podem triunfar. Vocês também podem possuir a coragem e a conquista da cruz".

Dicionário

Justiça

substantivo feminino Particularidade daquilo que se encontra em correspondência (de acordo) com o que é justo; modo de entender e/ou de julgar aquilo que é correto.
O ato de reconhecer o mérito de (algo ou de alguém): a polícia vai fazer justiça neste caso.
Reunião dos organismos que compõem o poder judiciário.
Conjunto de indivíduos que fazem parte da prática da justiça: a justiça precisa buscar melhores condições de trabalho.
Cada uma das seções responsáveis pela administração da justiça; alçada, foro ou instância: Justiça Eleitoral.
Etimologia (origem da palavra justiça). Do latim justitia.ae.

Cumprimento das exigências de um relacionamento correto com ele, apagando a culpa deles e lhes creditando justiça (Rm 3:21-22), ajudando-os assim a dedicar-se em prol daquilo que ele declara justo (Rm 6:11-13).

A justiça consiste em cada um respeitar os direitos dos demais. [...] o critério da verdadeira justiça está em querer cada um para os outros o que para si mesmo quereria e não em querer para si o que quereria para os outros, o que absolutamente não é a mesma coisa. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 875 e 876

Educado, o sentimento de justiça será o sentimento salvador do indivíduo. Sentimento superior por excelência, no ser humano, ele sobrepuja a todos os outros e, por ser o que se apresenta com maior energia para a ação do indivíduo, é que na justiça procuram apoiar-se todas as injustiças que se cometem.
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 3

J J [...] é o santo nome e a senha que desde o princípio dos tempos vêm escritos em todos os espaços e até na mais diminuta criação do Altíssimo. [...] é a Lei Suprema da Criação, sem que deixe de ser, do mesmo modo, o amor, formando com a justiça um todo perfeito.
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6

[...] A justiça é, acima de tudo, amor que corrige e sabedoria que educa.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 12

[...] É a força harmônica, uma coordenação funcional, adequada da sociedade.
Referencia: LOBO, Ney• Estudos de filosofia social espírita• Rio de Janeiro: FEB, 1992• -

A verdadeira justiça não é a que pune por punir; é a que castiga para melhorar. Tal a justiça de Deus, que não quer a morte do pecador, mas que ele se converta e viva. Por o terem compreendido assim, foi que os nossos jurisconsultos chegaram a formular estes magníficos axiomas: É imoral toda pena que exceda a gravidade do delito. – É imoral toda pena que transpira vingança, com exclusão da caridade. – É imoral a pena quando, por sua natureza, não tende a fazer que o culpado se emende.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 17a efusão

[...] o sentimento de justiça [...] é [...] o pensamento correto refletindo a eqüidade e a misericórdia que fluem de Cima.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 44

Na definição da Doutrina Espírita, a justiça consiste em respeitar cada um os direitos dos demais. Não somente os direitos consagrados nas legislações humanas, mas todos os direitos natu rais compreendidos no sentido amplo de justiça.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17

[...] é fundamento do Universo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 17

[...] a justiça é sempre a harmonia perfeita.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

[...] a justiça, por mais dura e terrível, é sempre a resposta da Lei às nossas próprias obras [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jornada acima

A justiça é uma árvore estéril se não pode produzir frutos de amor para a vida eterna.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz acima• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

[...] a justiça esclarecida é sempre um credor generoso, que somente reclama pagamento depois de observar o devedor em condições de resgatar os antigos débitos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

Todos nós precisamos da justiça, porque a justiça é a lei, em torno de situações, pessoas e coisas; fora dela, a iniqüidade é capaz de premiar o banditismo, em nome do poder. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

Justiça Divina [...] a Justiça de Deus [...] é a própria perfeição.
Referencia: Ó, Fernando do• Almas que voltam• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Epíl•

[...] A Justiça do Pai é equânime e ninguém fica impune ou marginalizado diante de suas leis, mas, ela é, sobretudo, feita de amor e misericórdia, possibilitando ao faltoso renovadas ensanchas de redenção [...].
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 11


Justiça
1) Atributo pelo qual, ao tratar com as pessoas, Deus age de acordo com as normas e exigências da perfeição de sua própria natureza (Sl 119:142). Por isso Deus castiga tanto os incrédulos (Dt 33:21); (Sl 96:13) como o seu próprio povo (Sl 50:5-7); (Is 28:17) e, com imparcialidade, socorre os necessitados (Dt 10:17-18); (Sl 72:2)

2) Ato pelo qual Deus, em sua graça e em conformidade com a sua ALIANÇA, selada com o sofrimento, morte e ressurreição de Cristo, perdoa as pessoas fracas, perdidas e sem justiça própria, aceitando-as através da fé (Rm 3:21-26); (1Co 1:30); (2Co 5:21). 3 Qualidade que leva os cristãos a agirem corretamente, de acordo com os mandamentos de Deus (Mq 6:8); (Rom 6:13,19); Ef

Justiça Nos evangelhos, o termo se reveste de vários significados:

1. A ação salvadora de Deus (Mt 3:15; 21,32), que se manifesta gratuita e imerecidamente (Mt 20ss.).

2. A justificação que Deus faz do pecador, em virtude da fé em Jesus (Mt

9,13; Mc 2:17; Lc 5:32).

3. O comportamento justo de uma pessoa (Mt 6:1ss.), que não deve ter finalidades exibicionistas, que caracteriza os seguidores de Jesus (Mt 6:33) e é fruto do arrependimento. Tal como a praticam certos religiosos — como os escribas e fariseus — é insuficiente para se entrar no Reino dos Céus (Mt 5:20).

Ela parte realmente não do desejo de se ganhar a salvação pelos próprios méritos, mas da gratuidade porque nós já a recebemos.

K. Barth, o. c.; J. Driver, Militantes...; C. Vidal Manzanares, De Pentecostés...


Maís

substantivo masculino Variedade de milho graúdo, bem desenvolvido.
Não confundir com: mais.
Etimologia (origem da palavra maís). Do espanhol maíz.

Não

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

Pai

substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
Indivíduo em relação aos seus filhos.
Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
[Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
expressão Pai Eterno. Deus.
Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.

substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
Indivíduo em relação aos seus filhos.
Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
[Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
expressão Pai Eterno. Deus.
Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.

substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
Indivíduo em relação aos seus filhos.
Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
[Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
expressão Pai Eterno. Deus.
Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.

Esta palavra, além da sua significação geral, toma-se também na Escritura no sentido de avô, bisavô, ou fundador de uma família, embora remota. Por isso os judeus no tempo de Jesus Cristo chamavam pais a Abraão, isaque e Jacó. Jesus Cristo é chamado o Filho de Davi, embora este rei estivesse distante dele muitas gerações. Pela palavra ‘pai’ também se compreende o instituidor, o mestre, o primeiro de uma certa profissão. Jabal ‘foi o pai dos que habitam nas tendas e possuem gado’. E Jubal ‘foi o pai de todos os que tocam harpa e flauta’ (Gn 4:20-21). Também se emprega o termo no sentido de parentesco espiritual bom ou mau – assim, Deus é o Pai da Humanidade. o diabo é cognominado o pai da mentira (Jo 8:44). Abraão é o pai dos crentes. É igualmente chamado ‘o pai de muitas nações’, porque muitos povos tiveram nele a sua origem. Na idade patriarcal a autoridade do pai na família era absoluta, embora não tivesse o poder de dar a morte a seus filhos (Dt 21:18-21).

Os pais não são os construtores da vida, porém, os médiuns dela, plasmando-a, sob a divina diretriz do Senhor. Tornam-se instrumentos da oportunidade para os que sucumbiram nas lutas ou se perderam nos tentames da evolução, algumas vezes se transformando em veículos para os embaixadores da verdade descerem ao mundo em agonia demorada.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

Os pais humanos têm de ser os primeiros mentores da criatura. De sua missão amorosa decorre a organização do ambiente justo. Meios corrompidos significam maus pais entre os que, a peso P de longos sacrifícios, conseguem manter, na invigilância coletiva, a segurança possível contra a desordem ameaçadora.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 12

Os pais da Terra não são criadores, são zeladores das almas, que Deus lhes confia, no sagrado instituto da família.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Ser pai é ser colaborador efetivo de Deus, na Criação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 46

[...] [Os pais são os] primeiros professores [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 16


Pai Maneira de falar de Deus e com Deus. No AT Deus tratava o povo de Israel como seu filho (Ex 4:22); (Dt 1:31); 8.5; (Os 11:1). Jesus chamava Deus de “Pai” (Jo 5:17). Ele ensinou que todos aqueles que crêem nele são filhos de Deus (Jo 20:17). Ver também (Mt 6:9) e Rm

Pai Ver Abba, Deus, Família, Jesus, Trindade.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
περί δέ δικαιοσύνη ὅτι ὑπάγω πρός μοῦ πατήρ καί οὐκέτι μέ θεωρέω ἔτι
João 16: 10 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

da justiça, porque eu vou para meu Pai, e vós não me vereis mais;
João 16: 10 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

6 de Abril de 30
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1343
dikaiosýnē
δικαιοσύνη
justiça
(righteousness)
Substantivo - feminino acusativo singular
G1473
egṓ
ἐγώ
exilados, exílio, cativeiro
(captive)
Substantivo
G2334
theōréō
θεωρέω
algumas vilas oa leste do Jordão, em Gileade ou Basã, que foram tomadas por Jair, filho
(Havoth-jair)
Substantivo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3754
hóti
ὅτι
para que
(that)
Conjunção
G3765
oukéti
οὐκέτι
não mais
(no longer)
Advérbio
G3962
patḗr
πατήρ
um lugar no sudeste da Palestina junto ao limite do território dos cananeus, próximo a
(unto Lasha)
Substantivo
G4012
perí
περί
um dos soldados das tropas de elite de Davi
(Mebunnai)
Substantivo
G4314
prós
πρός
pai de Matrede e avô de Meetabel, a esposa de Hadade, o último rei mencionado de
(of Mezahab)
Substantivo
G5217
hypágō
ὑπάγω
conduzir sob, trazer
(Get you away)
Verbo - presente imperativo ativo - 2ª pessoa do singular


δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

δικαιοσύνη


(G1343)
dikaiosýnē (dik-ah-yos-oo'-nay)

1343 δικαιοσυνη dikaiosune

de 1342; TDNT - 2:192,168; n f

  1. num sentido amplo: estado daquele que é como deve ser, justiça, condição aceitável para Deus
    1. doutrina que trata do modo pelo qual o homem pode alcançar um estado aprovado por Deus
    2. integridade; virtude; pureza de vida; justiça; pensamento, sentimento e ação corretos
  2. num sentido restrito, justiça ou virtude que dá a cada um o que lhe é devido

ἐγώ


(G1473)
egṓ (eg-o')

1473 εγω ego

um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

  1. Eu, me, minha, meu

θεωρέω


(G2334)
theōréō (theh-o-reh'-o)

2334 θεωρεω theoreo

de um derivado de 2300 (talvez por adicão de 3708); TDNT - 5:315,706; v

  1. ser um espectador, ver, observar
    1. olhar atentamente, ter uma visão de, examinar
      1. ver mentalmente, considerar
  2. ver
    1. perceber com os olhos, desfrutar da presença de alguém
    2. discernir, distinguir
    3. averiguar, descobrir pela procura

Sinônimos ver verbete 5848


καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅτι


(G3754)
hóti (hot'-ee)

3754 οτι hoti

neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

  1. que, porque, desde que

οὐκέτι


(G3765)
oukéti (ook-et'-ee)

3765 ουκετι ouketi também (separadamente) ουκ ετι ouk eti

de 3756 e 2089; adv

  1. não mais, nem mais, já não mais

πατήρ


(G3962)
patḗr (pat-ayr')

3962 πατηρ pater

aparentemente, palavra raiz; TDNT - 5:945,805; n m

  1. gerador ou antepassado masculino
    1. antepassado mais próximo: pai da natureza corporal, pais naturais, tanto pai quanto mãe
    2. antepassado mais remoto, fundador de uma família ou tribo, progenitor de um povo, patriarca: assim Abraão é chamado, Jacó e Davi
      1. pais, i.e., ancestrais, patriarcas, fundadores de uma nação
    3. alguém avançado em anos, o mais velho
  2. metáf.
    1. o originador e transmissor de algo
      1. os autores de uma família ou sociedade de pessoas animadas pelo mesmo espírito do fundador
      2. alguém que tem infundido seu próprio espírito nos outros, que atua e governa suas mentes
    2. alguém que está numa posição de pai e que cuida do outro de um modo paternal
    3. um título de honra
      1. mestres, como aqueles a quem os alunos seguem o conhecimento e treinamento que eles receberam
      2. membros do Sinédrio, cuja prerrogativa era pela virtude da sabedoria e experiência na qual se sobressaíam; cuidar dos interesses dos outros
  3. Deus é chamado o Pai
    1. das estrelas, luminares celeste, porque ele é seu criador, que as mantém e governa
    2. de todos os seres inteligentes e racionais, sejam anjos ou homens, porque ele é seu criador, guardião e protetor
      1. de seres espirituais de todos os homens
    3. de cristãos, como aqueles que através de Cristo tem sido exaltados a uma relação íntima e especialmente familiar com Deus, e que não mais o temem como a um juiz severo de pecadores, mas o respeitam como seu reconciliado e amado Pai
    4. o Pai de Jesus Cristo, aquele a quem Deus uniu a si mesmo com os laços mais estreitos de amor e intimidade, fez conhecer seus propósitos, designou para explicar e propagar entre os homens o plano da salvação, e com quem também compartilhou sua própria natureza divina
      1. por Jesus Cristo mesmo
      2. pelos apóstolos

περί


(G4012)
perí (per-ee')

4012 περι peri

da raiz de 4008; TDNT - 6:53,827; prep

  1. a respeito de, concernente a, por causa de, no interesse de, em torno de, junto a

πρός


(G4314)
prós (pros)

4314 προς pros

forma fortalecida de 4253; TDNT - 6:720,942; prep

em benefício de

em, perto, por

para, em direção a, com, com respeito a


ὑπάγω


(G5217)
hypágō (hoop-ag'-o)

5217 υπαγω hupago

de 5259 e 71; TDNT - 8:504,1227; v

conduzir sob, trazer

retirar-se, ir embora, partir