Enciclopédia de João 19:2-2
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Notas de rodapé da Bíblia Haroldo Dutra
- Livros
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Champlin
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Moody
- Francis Davidson
- John MacArthur
- Barclay
- Notas de Estudos jw.org
- Dicionário
- Strongs
Perícope
jo 19: 2
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Os soldados, tendo tecido uma coroa de espinhos, puseram-lha na cabeça e vestiram-no com um manto de púrpura. |
ARC | E os soldados, tecendo uma coroa de espinhos, lha puseram sobre a cabeça, e lhe vestiram uma veste de púrpura. |
TB | Os soldados, tendo tecido uma coroa de espinhos, puseram-lha na cabeça e vestiram-no com um manto de púrpura; |
BGB | καὶ οἱ στρατιῶται πλέξαντες στέφανον ἐξ ἀκανθῶν ἐπέθηκαν αὐτοῦ τῇ κεφαλῇ, καὶ ἱμάτιον πορφυροῦν περιέβαλον αὐτόν, |
HD | E os soldados, trançando uma coroa de espinhos, puseram-na em sua cabeça e vestiram-no com um manto púrpura. |
BKJ | E os soldados, entrelaçando uma coroa de espinhos, puseram-lha sobre a sua cabeça, e eles colocaram-lhe um manto de púrpura. |
LTT | E os soldados, havendo trançado uma coroa- louro proveniente- de- dentro- de espinheiros, a puseram sobre a cabeça dEle. E lançaram um manto de púrpura ao redor dEle. |
BJ2 | Os soldados, tecendo uma coroa de espinhos, puseram-na em sua cabeça e jogaram sobre ele um manto de púrpura. |
VULG | Et milites plectentes coronam de spinis, imposuerunt capiti ejus : et veste purpurea circumdederunt eum. |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 19:2
Referências Cruzadas
Salmos 22:6 | Mas eu sou verme, e não homem, opróbrio dos homens e desprezado do povo. |
Isaías 49:7 | Assim diz o Senhor, o Redentor de Israel, o seu Santo, à alma desprezada, ao que as nações abominam, ao servo dos que dominam: Os reis o verão e se levantarão; os príncipes diante de ti se inclinarão, por amor do Senhor, que é fiel, e do Santo de Israel, que te escolheu. |
Isaías 53:3 | Era desprezado e o mais indigno entre os homens, homem de dores, experimentado nos trabalhos e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum. |
Mateus 27:27 | E logo os soldados do governador, conduzindo Jesus à audiência, reuniram junto dele toda a coorte. |
Marcos 15:16 | E os soldados o levaram para dentro do palácio, à sala da audiência, e convocaram toda a coorte. |
Lucas 23:11 | E Herodes, com os seus soldados, desprezou-o, e, escarnecendo dele, vestiu-o de uma roupa resplandecente, e tornou a enviá-lo a Pilatos. |
João 19:5 | Saiu, pois, Jesus, levando a coroa de espinhos e a veste de púrpura. E disse-lhes Pilatos: Eis aqui o homem. |
As notas de rodapé presentes na Bíblia versão Haroldo Dutra são comentários e explicações adicionais fornecidos pelo tradutor para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas de rodapé são baseadas em pesquisas, análises históricas, culturais e linguísticas, bem como em outras referências bíblicas, a fim de fornecer um contexto mais profundo e uma interpretação mais precisa do significado original do texto. As notas de rodapé são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Notas de rodapé da Bíblia (HD) - Haroldo Dutra
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
- O Flagelo e a Zombaria (Jo
19: ). Mateus1-12 27: ) e Marcos26 15: ) indicam que o flagelo ocorreu depois de a crucificação ter sido decretada. O registro de João coloca-o como uma terceira tentativa, por parte de Pilatos, de eximir-se da responsabilidade ou de libertar Jesus (cf. Jo15 18: ). Quando os judeus escolheram a libertação de Barrabás, Pilatos, pois, tomou, então, a Jesus e o açoitou (1) "como uma punição que prova-velmente iria satisfazer os judeus".55 O açoite era, por si mesmo, uma provação sangrenta e terrivelmente dolorosa. "A vítima era amarrada, curvada sobre uma coluna baixa, e açoitada com tiras que tinham chumbo ou ossos em suas extremidades"."31-39
Pilatos cometeu um erro fatal com este ato, como fazem todos os que usam as opor-tunidades somente como uma base para os julgamentos morais. Ele mesmo estava per-suadido de que Jesus era completamente inocente (Jo
O que aconteceu a seguir foi "o jogo brutal de um soldado".' Os soldados, tecendo uma coroa de espinhos ["tecendo alguns espinhos em forma de coroa", Moffatt], lha puseram sobre a cabeça e lhe vestiram uma veste de púrpura (2), "provavelmente um manto militar, vermelho, como aqueles que eram usados pelos oficiais romanos".58 Tendo feito de Jesus uma visão ridícula e digna de pena, tanto quanto as suas más imaginações poderiam idealizar, eles se enfileiraram com um "Ave" (chaire) Salve, rei dos judeus! Então davam-lhe bofetadas (3), exibindo a tradicional crueldade tão típica dos antigos soldados.
Enquanto acontecia esta zombaria, Pilatos saiu novamente e anunciou aos judeus: Eis aqui vo-lo trago fora, para que saibais que não acho nele crime algum (4). E saiu, pois, Jesus, levando a coroa de espinhos e a veste de púrpura. E disse-lhes Pilatos: Eis aqui o homem (Ecce homo, 5). Pilatos pode ter tido a esperança de que a visão de Jesus com a roupa ridícula mostrasse quão tola era realmente a acusação de motim. Com a expressão Eis aqui o homem (idou ho anthropos), ele pode ter desejado dizer: "Vejam o pobre sujeito".59 Macgregor argumenta que Pilatos pretendia demonstrar desprezo por Jesus, chamando-o de "criatura". Ao mesmo tempo, ele admite que "o artigo definido (ho) confere dignidade e sugere que as palavras de Pilatos são uma profecia inconsciente da qualidade única de Jesus: 'Aqui está o Homem' — o Filho do Homem, o Homem por excelência predito pelos profetas".' Se Macgregor tiver razão, o Ecce homo de Pilatos é um título de desprezo e zombaria de um coração mau e de uma mente total-mente incapaz de reconhecer a verdade (Jo
Mas nem mesmo a visão do Jesus sem pecado naquela veste (ou manto) de escárnio e usando uma coroa de espinhos levou os principais dos sacerdotes e os servos
(6) a um humor conciliatório. Ao invés disso, gritaram, dizendo: Crucifica-o! Cruci-fica-o! Embora já se tivesse feito anteriormente (Jo
A resposta de Pilatos foi, ao mesmo tempo, uma zombaria dos judeus e uma afirma-ção da sua fé na inocência de Jesus. Tomai-o vós e crucificai-o. "Em um ataque de exasperação [ele desafia], os judeus superaram os seus poderes e assumiram com as suas próprias mãos a crucificação".' "Crucificai-o, se ousais!" Pela terceira vez, Pilatos declara que Jesus é inocente: nenhum crime acho nele (cf. Jo
Hoskyns observa: "Tanto Pilatos quanto os judeus são testemunhas inconscientes da verdade cristã. Pilatos proclama a falta de pecados de Jesus, e os judeus declaram a sua morte como sendo o cumprimento da lei"(cf. Jo
Aqui os judeus apresentam uma nova acusação. Como Pilatos não concorda com a acusação de motim, um assunto político, o assunto deverá ser levado ao terreno religioso.
Nós temos uma lei, e, segundo a nossa lei, deve morrer (7). A lei a que se faz referência é: "E aquele que blasfemar o nome do Senhor certamente morrerá; toda a congregação certamente o apedrejará" (Lv
E Pilatos, quando ouviu essa palavra, mais atemorizado ficou (8), ou ficou "supersticiosamente atemorizado"." Como afirma Macgregor: "Ele agora está dominado por aquele medo supersticioso que tão freqüentemente assombra os céticos".' Será que Pilatos havia "zombado de forma infame daquele que, de alguma maneira, havia sido enviado pela divindade nacional?""
Agora, movido pelo medo, não dos judeus, mas de uma Presença incerta, Pilatos entrou outra vez na audiência e disse a Jesus: De onde és tu? (9) Esta pergunta não se relacionava com a origem geográfica ou nacional de Jesus. Ele sabia que Jesus era um judeu, e da Galiléia (Lc
O silêncio digno de Jesus irritou Pilatos. Não me falas a mim? Ele estava indigna-do. A ordem literal das palavras e a tradução são: "A mim não está falando?" colocando assim ênfase em "a mim" Não sabes tu [lit., "Sabes, não sabes?"] que tenho poder para te crucificar e tenho poder para te soltar? (10) Não há nada mais imprudente e presunçoso do que a ignorância moral. É como a formiga dizendo ao elefante: "Afaste-se para um lado, se não quiser que eu o esmague com o meu pé".
Para colocar Pilatos no seu devido lugar, respondeu Jesus: Nenhum poder teri-as contra mim, se de cima te não fosse dado (11). A palavra para poder é exousia, que significa "liberdade ou poder para agir; direito, autoridade" .' O "direito de exercer autoridade de Pilatos era derivado e não inerente. O governo humano só é válido como expressão da vontade divina".' Bernard diz: "Não é um poder arbitrário que pode ser exercido caprichosamente sem culpa morar.' Comparando Jesus e Pilatos a esse respei-to, Strachan diz: "Jesus faz mais do que simplesmente afirmar o seu divino poder e a sua origem. Ele os assume. Em um contraste chocante, Pilatos afirma o seu poder".'
Aqui Jesus injeta um novo personagem no quadro. Aquele que me entregou a ti maior pecado tem. De quem Jesus está falando? Como a expressão entregou (ho paradous) é freqüentemente aplicada a Judas (cf. Jo
Completamente persuadido da inocência de Jesus (18.38; 19.4,6), e dominado pelo medo supersticioso (8), desde então, Pilatos procurava [lit., "estava procurando repeti-damente"] soltá-lo (12). A linguagem aqui sugere que houve outras tentativas — não registradas — de Pilatos para soltar Jesus. Mas nenhuma delas teve efeito. Os judeus gritavam ["continuavam gritando", Weymouth) ],77 dizendo: Se soltas este, não és ami-go do César! (lit., "um amigo de César"). Esta pode ter representado uma ameaça mais séria a Pilatos do que aparenta ser à primeira vista. "Amigo do imperador era um título oficial, como 'Conselheiro Privado', concedido a pessoas distintas"." Alguns, como por exem-plo, Strachan,79 julgam que Pilatos provavelmente tinha recebido esse título. Com esta ameaça pessoal a Pilatos, que envolvia o seu futuro político, os judeus repetiram a sua acusação de traição e motim contra Jesus. Qualquer que se faz rei é contra o César!
e. Pilatos Capitula (Jo
Sem dúvida, o significado é que Pilatos colocou Jesus sobre o tribunal, e não que ele se sentou para pronunciar o julgamento final na presença da multidão... esta interpretação torna a cena muito mais dramática e só ela já torna adequadas as palavras "Eis aqui o vosso rei"... Dramaticamente, os judeus são mostrados rejeitando o seu Rei. Pilatos faz uma última tentativa de remover o caso de seu tribunal; mas João não pensa no ridículo, e sim na profecia inconsciente: o Rei e Juiz é realmente Jesus.'
A maioria dos comentaristas rejeita esta opinião. Eles argumentam que o verbo assentar-se (ekathisen) é sempre usado por João na forma intransitiva, e assim é usado aqui. Bernard comenta: "É inconcebível que um procurador romano pudesse ter tão pou-ca consideração pela sua dignidade, estando prestes a proferir uma sentença de morte, como para fazer um gracejo do assunto"."
João foi cuidadoso para anotar o horário desta fase do episódio, tanto no contexto religioso quanto no temporal. E era a preparação [paraskeue] da Páscoa e quase à hora sexta (14). Marcos
Enquanto Jesus estava ali no Litóstrotos (lithostroton, lit., "um lugar coberto de pedras"), Pilatos disse aos judeus: Eis aqui o vosso rei. Uma interpretação desta afirmação é a de que Pilatos, inconsciente, embora oficialmente, pronunciou a verdade a respeito de Jesus. Ele é o Rei dos Reis e o Senhor dos Senhores!
Novamente os judeus bradaram: Tira! Tira! Crucifica-o! Disse-lhes Pilatos: Hei de crucificar o vosso rei? (15) Com grande sutileza, Pilatos tinha levado os judeus a uma posição onde eles profeririam um julgamento não somente a respeito de Jesus, mas sobre si mesmos (cf. Mt
Não existe registro de que Pilatos tenha pronunciado uma sentença formal de morte, mas pode-se concluir isto a partir do cenário (berra) e da pergunta de Pilatos: Hei de crucificar o vosso rei? (15) Embora o versículo 16 dê a entender que foram os judeus que receberam Jesus de Pilatos, e que o levaram (16),85 foram os soldados romanos que executaram a horrível tarefa ordenada pelo procurador romano, porém instigada pelos judeus.
Alexander Maclaren tem uma exposição da narrativa dos versículos
SEÇÃO VII
A CRUCIFICAÇÃO E O SEPULTAMENTO
A. A CRUCIFICAÇÃO, 19:17-37
1. As Cruzes (Jo
O caminho do pretório até o Gólgota é agora conhecido como a "Via Dolorosa", a "estrada da tristeza".' Ao longo desta estrada, Jesus levou às costas a sua cruz (17). O costume era que o homem condenado, rodeado por um quaterno de soldados romanos (quatro soldados), carregasse a sua cruz até o local da execução. "O fato de que Jesus carregou a própria cruz novamente sugere simbolicamente a natureza voluntária do seu sacrifício" (cf. Gn
No Gólgota, eles — i.e., os quatro soldados romanos — o crucificaram (18). Este tipo de execução foi chamado por Cícero de "a morte mais cruel e horrível... uma ação nefasta como esta não é possível de descrever com nenhuma palavra, pois não existe nenhuma adequada para descrevê-la".' Jesus foi executado como um criminoso comum, e havia dois criminosos com ele, um de cada lado, e Jesus no meio. João não apresenta a conversa entre Jesus e os ladrões (cf. Lc
Era costume que um título (titlon) — "o nome técnico da placa que exibia o nome do condenado, ou o seu crime, ou ambas as coisas" — fosse colocado em cima da cruz. Pilotos fez isto.' Ele escreveu: JESUS NAZARENO, REI DOS JUDEUS (19). Ele foi cuidado-so em escrever o título em hebraico, grego e latim, para que todos os judeus que passas sem pudessem ler, pois o lugar onde Jesus estava crucificado era próximo da cidade (20). O fato de o título estar escrito em três línguas representando a religião, a cultura e o governo era "uma profecia inadvertida do reinado universal de Cristo": "As-sim, Pilatos disse aos pagãos que o Senhor é Rei" (S194.10).8
Pilatos pretendia que o título fosse um ataque e um insulto aos judeus. Como espe-rado, os principais sacerdotes dos judeus objetaram. Eles disseram: Não escrevas, Rei dos judeus, mas que ele disse: Sou Rei dos judeus (21). A resposta de Pilatos ao pedido foi inflexível: O que escrevi escrevi (22). Os verbos idênticos gegrapha estão no tempo perfeito e aqui indicam "uma profecia verdadeira".9 O título, uma vez escrito e afixado na cruz, "era a expressão de uma decisão legar.'
2. Os Soldados (19:23-24)
As pessoas que na verdade crucificaram Jesus foram os quatro soldados romanos (um quaterno). A recompensa que eles recebiam para executar esta tarefa brutal era a roupa das vítimas. Não é provável que a recompensa viesse em grande quantidade dos dois ladrões. João, tendo aparentemente tomado notas especiais como uma teste-munha ocular, descreveu detalhadamente como os soldados dividiram o espólio. Eles tomaram as vestes de Jesus e fizeram quatro partes, para cada soldado uma parte, e também a túnica (23). Havia algo de especial com a sua túnica, pois era tecida toda de alto a baixo, não tinha costura ("em uma única peça", Weymouth). Vendo que dividir a túnica destruiria o seu valor, os soldados concordaram entre si: Não a rasguemos, mas lancemos sortes sobre ela, para ver de quem será ("para ver quem fica com ela", Phillips, 24). A túnica (chiton) era usada sob o manto, junto ao corpo.
O acordo dos soldados de não rasgar (schisomen é o verbo, e schisma é o substantivo cognato) a túnica parece ter uma significado especial para João. A mesma palavra é usada para descrever divisões e facções (Jo
Em tudo isto, João viu o cumprimento de Salmos
Estes jogadores, ao pé da cruz, dramatizam muito o fato de que em um sentido "Jesus apostou tudo na sua completa fidelidade a Deus; Ele apostou tudo na cruz".12 O poema de Studdert-Kennedy diz bem:
E, sentados, eles o observavam ali, Os soldados o fizeram;
Ali, enquanto jogavam os dados, Ele fez o seu sacrifício,
E morreu sobre a cruz para livrar
O mundo de Deus do pecado.
Ele também era um jogador, o meu Cristo,
Ele tomou a sua vida e apostou-a
Por um mundo redimido.
E antes que a sua agonia terminasse,
Antes que o sol se pusesse,
Coroando aquele dia com a sua coroa vermelha,
Ele soube que tinha vencido.'
- A Sua Mãe (Jo
19: )25-27
Os discípulos tinham abandonado o seu Mestre (16.32; 18.8), com a exceção de Pedro e João, durante a audiência perante o sumo sacerdote (18.15), e João na cruz (26). Mas havia um grupo de mulheres fiéis e amorosas que estavam junto à cruz de Jesus (25). Eram quatro: sua mãe, Maria; a irmã de sua mãe, que se acredita ser Salomé, mulher de Zebedeu, portanto a mãe de Tiago e João [14]; Maria, a mulher de Clopas, e Maria Madalena.
As primeiras palavras que Jesus disse na cruz, registradas por João, foram dirigidas à sua mãe. Jesus, vendo ali sua mãe e que o discípulo a quem ele amava estava presente, disse à sua mãe: Mulher, eis aí o teu filho (26). Jesus orara pelo perdão daqueles que o tinham crucificado (Lc
A palavra que Jesus dirigiu a sua mãe — Mulher — não é nem fria nem brusca, como talvez possa parecer nesta tradução (ver o comentário sobre 2.4). Evidentemente, João estava presente, dando-lhe o seu consolo e conforto. Os dois "eis" — eis aí o teu filho e eis aí tua mãe (27) — deram tanto a Maria quanto a João instruções a respeito do seu relacionamento futuro. João deveria cuidar da mãe de Jesus. E desde aquela hora o discípulo a recebeu em sua casa.
- "Está Consumado" (Jo
19: )28-30
João fornece uma ambientação teológica profunda para as palavras de Jesus: Te-nho sede (28). Mesmo neste momento da morte, Jesus está plenamente consciente e dedicado ao cumprimento da sua missão. Sabendo (eidos, cf. Jo
Os soldados devem ter trazido um vaso (um jarro, um cântaro) cheio de vinagre (oxos, 29). Este "oxos ou possa era o vinho azedo, a bebida usual dos legionários"." Quan-do Jesus disse Tenho sede, encheram de vinagre uma esponja e, pondo-a num hissopo, lha chegaram à boca. Tendo em vista o fato de que hissopo não é uma planta com um caule suficientemente resistente para suportar uma esponja molhada, este texto apre-sentou alguns problemas. Há um manuscrito do século XI que traz a palavra hyssa, a palavra grega para a lança de um soldado, ao invés de hyssopo, hissopo. Strachan" e Bernard' sustentam que esta interpretação resolve o problema. Por outro lado, Hoskyns aceita a leitura mais autenticada, e vê no uso de hissopo (cf. Lv
Com notável precisão e adequada dignidade, João descreve o final. Quando Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado [tetelestai]. E, inclinando a cabeça, entre-gou o espírito (pneuma, "o seu espírito", 30). "Todas as frases neste versículo enfatizam a voluntariedade do seu sacrifício"." O fato de o verbo tetelestai, que significa "tornar completo, no sentido de um objetivo determinado", estar no tempo perfeito, fornece du-pla ênfase à idéia da realização completa. O plano da redenção está completo no sentido histórico, e está perfeitamente adequado para satisfazer todas as necessidades do ho-mem pecador. "Tetelestai não é um grito de alívio de que tudo terminou; é um grito de vitória"(cf. Mt
5. A Fonte Aberta (Jo
Era um costume romano abandonar os cadáveres na cruz, deixando-os aos cães e abutres. Mas havia uma lei judaica que "proibia deixar um corpo no local da execução de um dia para outro"." Por essa razão, e porque era a preparação, i.e., a véspera do sába-do," os judeus... rogaram a Pilatos que quebrassem as pernas das vítimas, e fos-sem tirados (31). Esta prática brutal, conhecida como crurifragium, era usada como um meio de apressar a morte. Ela envolvia a quebra das pernas das vítimas com uma grande marreta. Os soldados fizeram isto com os dois ladrões que foram crucificados com Jesus (32). Mas, vindo a Jesus e vendo-o já morto, não lhe quebraram as pernas (33). João registra aqui o cumprimento das Escrituras: Nenhum dos seus ossos será quebrado (36; cf. Êx
Mas João viu mais do que isto, pois embora não lhe quebrassem as pernas... um dos soldados lhe furou o lado com uma lança [logche],27 e logo saiu sangue e água (34)." Hoskyns opina que a água e o sangue são símbolos dos dois sacramentos; o Batismo e a Ceia do Senhor. Ele diz:
João percebeu que a purificação (a água) e a nova vida (o sangue) corriam do sacrifício completo do Cordeiro de Deus... e, além disso, como os benefícios do sacri-fício no calvário são apropriados pelo cristão fiel quando ele renasce do céu através da água e do Espírito (3:3-5) — a morte de Cristo, a efusão do Espírito (v. 30), o sangue, e a água são declarados como a verdadeira instituição do Batismo cristão e da Ceia do Senhor".'
Westcott vê isto como "um sinal da vida na morte, que mostra tanto a sua verdadei-ra humanidade quanto — "de alguma maneira misteriosa" — a permanência da sua vida humana... quando estava suspenso na cruz, Ele foi mostrado abertamente como sendo a fonte do duplo poder de purificação e vivificação, que se seguiu a sua morte e vida"."
Para este autor, parece que o sangue e a água são uma testemunha da obra comple-ta do Encarnado. Foi visto que João usa consistentemente a água como um símbolo da-quilo que há de melhor no judaísmo, o qual Jesus veio cumprir (ver os comentários sobre Jo
João conclui as suas observações sobre a perfuração do corpo do nosso Senhor, res-saltando que tudo isto aconteceu como uma parte do cumprimento das Escrituras: Ve-rão aquele que traspassaram (37; cf. Zc
B. O SEPULTAMENTO, Jo
Na hora da indescritível humilhação e sujeição à morte por parte de Jesus, dois de seus discípulos secretos, membros da aristocracia judaica, vieram a público. Como é verdade que "Cristo na cruz tem um poder maior até do que Jesus, o Rabi, para 'atrair os homens' a si" (Jo
Primeiro, havia José de Arimatéia.32 Embora fosse um membro do Sinédrio, ele não tinha consentido com a morte de Jesus (Lc
Nicodemos é descrito como aquele que anteriormente... de noite (cf; 3,2) com a implicação de que houve outras visitas subseqüentes. Ele também era um membro do Sinédrio. Talvez Nicodemos fosse um homem tímido, pois foi José que enfrentou Pilatos para assegurar a permissão necessária. Ele devia ser realmente muito rico, pois quase cem libras' de um composto de mirra e aloés seriam muito custosas. O que ele levou foi "a expressão da homenagem de um homem rico".' As especiarias eram uma mistura da goma da árvore da mirra e madeira de aloés em pó.
O modo judaico de sepultar não envolvia o embalsamamento do corpo, nem a cre-mação, mas o envolvimento "do corpo do morto em lençóis, colocando especiarias entre as dobras do tecido. Nicodemos trouxe especiarias suficientes para o sepultamento de um rei"."
Eles sepultaram o corpo de Jesus no horto, num sepulcro novo... naquele lugar onde fora crucificado (41). Parece que o fizeram com alguma pressa por causa da Páscoa que rapidamente se aproximava — o dia da preparação dos judeus (42). O fato de o sepulcro estar perto tornou a tarefa mais fácil de realizar.
Sob o título "José e Nicodemos", Alexander Maclaren discute 38-42: 1. O discipulado secreto e as suas causas (38-39) ; 2. Os sofrimentos do discipulado secreto — depois disso (38) ; 3. A cura para a covardia — tomaram, pois, o corpo de Jesus (40).
Champlin
Genebra
19:1
e mandou açoitá-lo. O açoite Romano era cruel e, às vezes, fatal. O chicote tinha fragmentos de metal ou de ossos para lacerar a carne.
* 19:5
Eis o homem. Um modo natural de Pilatos apresentar o acusado, mas providencialmente uma afirmação significativa. Jesus é o último Adão, que sumariza tudo aquilo que a humanidade poderia e deveria ser.
* 19:6
os principais sacerdotes... gritaram. Em seu ódio contra Jesus, os principais sacerdotes tornam-se os líderes da turba.
eu não acho nele crime algum. Pela terceira vez Pilatos proclama a inocência de Jesus (18.38; 19.4; conforme Lc
* 19:7
ele deve morrer. O apelo é para acusação de blasfêmia, um delito capital na lei judaica (Lv
* 19:9
Mas Jesus não lhe deu resposta. A submissão de Jesus à prisão e ao julgamento é a parte de sua entrega de si mesmo como sacrifício.
* 19:11
Nenhuma autoridade terias sobre mim. Jesus sabe que o plano soberano de Deus inclui mesmo a impiedade de seus acusadores e a covardia de Pilatos. Ver também as palavras de Pedro (At
* 19:12
não és amigo de César. "Amigo de César" era um título reconhecido para os apoiadores políticos do imperador. Os judeus ameaçam Pilatos com a sugestão de que ele será considerado traidor de Roma, se soltasse alguém que se diz rei.
* 19.14
parasceve pascal. Isto é entendito como sendo a quinta-feira antes da Páscoa (Mt
Eis aqui o vosso rei. No fim, Pilatos refere-se a Jesus como o "Rei dos Judeus". Pode ser que este tenha sido o último esforço de Pilatos para abrandar os judeus, mas se foi esta a sua intenção, ele fracassou. Mais tarde Pilatos mandou afixar este título na cruz (v.19).
* 19:15
Não temos rei, senão César. Eles ignoraram ou não se lembraram de que Deus era o seu Rei.
* 19:18
onde o crucificaram. Ver Mt
e com ele outros dois. Dois criminosos foram crucificados ao mesmo tempo que Jesus, em cumprimento à profecia (Is
* 19:19
escrito era. Os quatro Evangelhos registram a inscrição de Pilatos com pequenas diferenças, talvez porque a inscrição era em três línguas. A forma de João, com o nome de "Jesus Nazareno" tem um sabor semítico. Era costume afixar uma inscrição, dando a razão para a execução. Ao mesmo tempo, o letreiro de Pilatos era um anúncio público da realeza de Cristo.
* 19.21-22
Os principais sacerdotes diziam. Eles consideraram a inscrição como uma ofensa à sua nação, e Pilatos pode ter pretendido isso mesmo, mas recusou-se a mudar.
* 19:23
túnica. Tais túnicas não eram incomuns no mundo antigo. A questão importante não é o valor da túnica, porém a profunca humilhação de Jesus, de quem tudo foi tirado, quando ele se ofereceu a si mesmo. É também o cumprimento do Sl
* 19:25
E junto à cruz. Este pode ser o mesmo Cléopas mencionado em Lc
* 19:26
Mulher, eis aí teu filho. "Mulher" não é uma forma grosseira de tratar, em Aramaico (2.4, nota). Mesmo no meio da morte, na cruz, como o Mediador da Nova Aliança, Jesus cumpre seu dever como Filho de Maria, num esplêndido exemplo de obediência à letra e ao espírito do quinto mandamento. Num momento de intenso sofrimento físico e angústia mental, o Senhor pensou nos outros, como é mostrado nas primeiras declarações da cruz (Lc
* 19.28-30
Está consumado. A pior prova, a de suportar no lugar de seu povo o juízo de Deus contra o pecado (Mt
* 19:31
não ficassem os corpos na cruz. Isto, cerimonialmente, contaminaria a terra (Dt
a preparação. Ver nota no v. 14.
que se lhes quebrassem as pernas. Respirar era tão difícil a um crucificado, que se as pernas não ajudassem a manter o tronco suspenso, a morte ocorreria rapidamente.
* 19:34
lhe abriu o lado com uma lança. Este ato prova que Jesus não estava em coma, mas estava morto, como mostram as preparações para o sepultamento (vs.39-40) e a especificação de um determinado túmulo (v.41). Tanto a preservação de seus ossos intactos (v. 33) como o ferimento do seu lado cumprem as Escrituras do Antigo Testamento (vs. 36,37; Sl
sangue e água. João dá ênfase a esta evidência física de que Jesus era realmente um ser humano e que ele estava morto. Tem sido sugerido que a ruptura do coração, causada pela extrema agonia, é indicada aqui, mas recentes pesquisas médicas têm mostrado que um tal trauma só ocorre quando o coração já está comprometido por doença. Outros vêem um significado simbólico relacionado com 1Jo
* 19:38
José de Arimatéia. Um apoiador secreto de Jesus mencionado em todos os quatro Evangelhos em conexão com o sepultamento de Jesus; mas em nenhum outro lugar no Novo Testamento. Ver nota em Lucas
Matthew Henry
Wesley
Mas, como os animais que têm um gosto de sangue e chorar por mais, a multidão gritou, Crucifica-o, crucifica-o ! Jesus ficou em silêncio e calma ao seu destino continuou a ser discutido no calor das paixões ignóbeis. Em grande desgosto Pilatos respondeu:Tomai-o vós, e crucificá-lo (Jo
A crucificação era uma forma de punição capital, que os romanos reservado para escravos e provinciais condenados. Cidadãos romanos nunca foram crucificados. Era costume de forçar o homem condenado a carregar a sua própria cruz, embora às vezes ele carregava apenas a viga, talvez por causa de sua condição enfraquecida após abuso, como Jesus sofreu. Os Sinópticos dizer que Simão de Cirene carregou a cruz de Cristo (Mt
O site do Gólgota (hebraico) ou Calvário (Latin) não foi conclusivamente identificados, mas foi fora (He 13:12 ), ou perto da cidade de Jerusalém (v. Jo
A esperança do Antigo Testamento para um rei da Casa de Davi foi cumprida em Jesus, embora Pilatos não sabia que quando ele ordenou a inscrição colocada na cruz, e, embora os judeus não querem reconhecer o fato. João acredita que a morte de Cristo cumpriu a profecia de várias maneiras. Quando os soldados tinham quebrado as pernas dos dois criminosos, a fim de garantir a sua morte precoce, eles encontraram Jesus já estava morto e não lhe quebraram as pernas. Isso estava de acordo com o decreto-lei que nenhum osso do cordeiro pascal deve ser quebrado (Êx
Além dos quatro soldados, havia quatro mulheres perto da cruz de Jesus, também o discípulo que ele amava ... , que era presumivelmente João. Havia Maria, mãe de Jesus e sua irmã sem nome, Maria, mulher de Cléofas, e Maria Madalena. Por alguma razão desconhecida João bastante frequência fez menção de pessoas que ele não revelou o nome. Quem era essa irmã de Maria? A resposta pode estar envolvido nas palavras dramáticas de Jesus dizendo a João para se tornar um filho a sua mãe. Isto parece uma coisa natural para Jesus a dizer, porque Ele tinha irmãos. Mas, à luz da sua atitude para com Jesus em Cafarnaum (7: 1-5 ), eles podem ter sido filhos de José de um casamento anterior e, portanto, não os filhos de Maria. E se a irmã sem nome de Maria foram Salomé, esposa de Zebedeu e mãe de João, seria muito natural para Jesus para, assim, voltar-se para seu primo João, na hora da sua morte. Parece plausível que Maria, a Virgem Mãe, passou seus últimos anos de vida na casa de sua irmã e família.
Não foi até Jesus sabia que todas as coisas estão agora conseguido que ele voltou sua atenção para suas próprias necessidades e pediu uma bebida para saciar sua sede. Alguns vinagre estava próximo para tais ocasiões, e os soldados, por bondade, molhe uma esponja e levou-a aos lábios. Então, ele disse: Está consumado: E, inclinando a cabeça, entregou o espírito (v. Jo
Torna-se cada vez mais claro que o relato da Paixão continua que o Sinédrio judaico não estava em busca de justiça, o que permite um julgamento justo e honestamente acreditar que Jesus era digno de morte. Se assim for, eles teriam sido conteúdo para deixar o cuidado Pilatos para o caso em seu próprio caminho. Nem eles eram agindo inteiramente pelos ditames da sua religião. Eles estavam em busca de expressão para os impulsos diabólicos que surgiram dentro deles por causa de sua reação aos ensinamentos e afirmações de Jesus. Sua rejeição desses ensinamentos desencadeou paixões que eram auto-condenação e auto-reveladora, e que clamavam por expressão. Sua perversidade foi demonstrada por uma petulância insistente que nunca estava satisfeito. Eles haviam sido impaciente com manipulação de Pilatos do julgamento; queixaram sobre o título colocado na cruz; e agora eles estavam exigindo que Pilatos tem pernas dos três homens condenados quebrado, e os corpos enterrados de forma a não profanar o sábado judaico. Não era obrigatório para quebrar as pernas de pessoas crucificadas, para os soldados não o fez para Jesus quando o encontraram já morto. Era o costume romano de deixar corpos em seus cruzamentos para se decompor e servir como espetáculos de justiça romana. Era necessário que Jesus ser sepultado; assim, não haveria provas tangíveis da Ressurreição de seguir. Mas, para os judeus, mesmo o corpo morto de Jesus foi um problema para eles, e, provavelmente, uma picada a más consciências. Eles devem tê-lo removido e enterrado. João escreveu como alguém que sabia que tudo estava sendo o que Deus havia planejado. Sua escrita neste momento prove a sua pretensão de ser uma testemunha ocular. Ele observou que os soldados não lhe quebraram as pernas de Jesus, e que, quando eles lhe furou o lado com uma lança tanto sangue e água saiu. João escreveu sobre o que tinha visto. O sangue pode ser pensado para simbolizar Redenção e da purificação de água.
João não depreciar o valor do que é comumente chamado de discipulado secreto. Quando observamos homens como Nicodemos e José de Arimatéia, parece que seu discipulado pode ter sido tão eficaz quanto o de alguns dos Doze, a diferença não ser na qualidade de sua fidelidade, mas nas situações em que demonstrou-se . É raramente, ou nunca, justo julgar outro é experiência cristã por sua vocação ou status na vida. As ações falam mais alto que palavras. Como diz um velho ditado diz:
Você nunca pode dizer a profundidade do poço por o comprimento da alça sobre a bomba. Ambos os homens demonstraram ousadia considerável em face de condições explosivas-José, pedindo para que o corpo de Jesus e Nicodemos em seu preparando o corpo para o enterro. Fora da devoção a Jesus eles resgataram o corpo contra os soldados, e deu-lhe um enterro honroso de acordo com os costumes judaicos, tanto quanto foi possível. Que parte de qualquer dos discípulos imediatos teve neste procedimento não é conhecido. Eles tinham sido tão perto de Jesus que a crucificação chocou; eles não poderiam undertsand um clímax tão rápido e trágico para o ministério de seu líder. Para os discípulos, Jesus e crucificação não pertencemos um ao outro. Eles precisavam se afastar, a fim de ganhar perspectiva. Por outro lado, José e Nicodemos foram atraídos para Jesus pela tragédia da crucificação. Eles não estavam tão altamente emotionalized como os outros eram e, portanto, poderia pensar mais claramente e agir com maior racionalidade. Era o fim de João para dar a melhor interpretação possível das atitudes de todos os envolvidos na morte de Jesus, incluindo até mesmo Pilatos e Judas 1scariotes. No caso dos judeus que ele deu crédito onde o crédito era devido; para, no encerramento de sua conta do ministério público de Jesus João afirmou que , mesmo dos governantes muitos creram nele (0:42 ).
Wiersbe
Talvez Pi latos pensasse que açoitar Cristo (o que era ilegal) comovesse o coração das pessoas e, assim, estas o quisessem libertar depois disso. No entanto, elas tinham coração duro (12:
40) e estavam determinadas a destruí-lo. Pilatos errou ao permitir que os soldados ridicularizassem Cristo pondo nele uma coroa, um manto e "na mão direita, um cani- ço" (Mt
Os judeus o acusaram de quebrar a lei porque afirmou ser Deus (veja 10:33). No entanto, Jesus provou ser o Senhor em seus milagres e em suas mensagens. Todavia, os pecadores de coração endurecido estavam deter-minados a eliminá-lo e negaram-se a examinar as evidências.
No versículo 9, por que Cristo não responde à pergunta de Pila-tos? Porque Pilatos não obedeceu à verdade que já recebera, e Deus não revela mais verdade até que obedeçamos ao que já nos deu. No versículo 10, a ostentação de Pila-tos foi, na verdade, sua sentença de condenação! Ele devia ter libertado Cristo, pois tinha autoridade para isso e sabia que ele era inocente (19:4)! Cristo repreende Pilatos ao lembrá-lo de que toda autoridade vem de Deus (veja Rm
Eles clamaram: "Não temos rei, senão César!" (v. 15). Em 6:15, os judeus queriam fazer de Cristo o rei deles e, em 12:13, eles o aclamaram como rei, mas agora o rejeitam. Essa é a terceira crise do evangelho de João (veja a lista de crises na suges-tão de esboço do relato de João).
Pilatos tinha "a última palavra", pois escreveu o título para a cruz: "JESUS NAZARENO, O REI DOS JUDEUS". Os romanos costumavam pendurar uma placa no pescoço do prisioneiro, com o motivo da acusa-ção, que depois pregavam na cruz, acima da cabeça dele. O "crime" de Cristo foi declarar-se rei! As três línguas em que foi escrito o título representavam as três grandes áreas da vida humana: religião (hebraico), filosofia e cultura (grego) e lei (la-tim). O título fala do pecado univer-sal, pois as três maiores nações do mundo participaram da morte dele.
A religião, a filosofia e a lei não sal-vam o pecador perdido. O título também fala do amor universal — "Deus amou ao mundo de tal ma-neira". Além disso, o título anuncia a salvação para todo o mundo, pois Cristo é a sabedoria de Deus para os gregos, o poder dele para os judeus, e a justiça dele cumpre sua lei santa (1Co
João registra apenas três das sete declarações que Cristo fez do alto da cruz. Ele é cuidadoso na obser-vação do cumprimento das Escritu-ras: no sorteio da túnica tecida sem costura (SI 22:18), no vinagre que lhe dão para beber (SI 69:
21) e na ferida com lança do lado sem que-brar qualquer osso (SI 34:20 com Êx
Cristo, por fim, rompeu todos os seus laços familiares terrenos quan-do entregou Maria e João um ao outro. Foi Cristo quem controlou a situação, não Maria. Admiramos a devoção de Maria em ir até a cruz (Lc
A frase "Tenho sede" fala da ago-nia física e espiritual de Cristo, pois ele sofreu o tormento do inferno por nossos pecados. Ele sentiu sede para que nunca a sintamos. No texto gre-go, a frase "Está consumado" corres-ponde a uma palavra, tetelestai. Era uma palavra comum que os nego-ciantes usavam para dizer: "O preço está pago". Os pastores e os sacerdo-tes a usavam quando encontravam uma ovelha perfeita, pronta para o sacrifício, e Cristo morreu como o Cordeiro perfeito de Deus. Os ser-vos usavam essa palavra para dizer aos senhores que haviam terminado o trabalho. Cristo, o Servo perfeito, terminara a obra que o Pai lhe dera. Cristo abriu mão de sua vida de boa vontade e, de propósito, entregou-a em favor de seus amigos.
Os judeus não estavam interessados em compaixão ou no horror de seus crimes; queriam apenas impedir a violação de suas leis sabáticas! O fato de os soldados não quebrarem as pernas de Cristo para apressar sua morte comprova que ele já es-tava morto. O sangue e a água sim-bolizam dois aspectos da salvação: o sangue para a expiação da culpa do pecado, e a água para lavar a mancha do pecado. O sangue fala de justificação, e a água, de santifi-cação. Os dois devem sempre andar juntos, pois os que crêem no sangue de Cristo para salvá-los devem levar uma vida pura diante do mundo que vigia.
Pelo versículo 35, deduzimos que João deixou Maria em casa dele e voltou para a cruz. Ficar com Cris-to era mais importante que cuidar de Maria. No evangelho de João, a primeira vez que vemos Maria, ela está em uma alegre festa de casa-mento (2:1-11); na última, na dolo-rosa execução de Jesus.
Deus preparou Nicodemos e José, dois membros do Sinédrio, para sepultar o corpo de Jesus. Se-não, provavelmente jogariam seu corpo no monte de lixo do lado de fora de Jerusalém. Is
Não devemos criticar José de Arimatéia por ser um "discípulo se-creto", pois vemos como Deus usou ele e Nicodemos para realizar seus propósitos. O conselho os impediría de cuidar do corpo de Cristo, se a fé deles fosse pública. José e Nicodemos se contaminaram para a Páscoa quan-do tocaram o corpo morto de Cristo. Todavia, eles não se importaram, pois criam no Cordeiro de Deus!
O Cordeiro de Deus deu a vida pelos pecados do mundo. Sua obra na terra estava terminada, e ele des-cansou no sábado.
Russell Shedd
19.5 Eis a homem. Quem, a essa altura, poderia ter percebido que, nesse Homem, Deus ;restaurava o propósito original da Criação?
19.7 A lei a que os judeus se referiam, era a lei contra blasfêmia. Pilatos ficou aterrorizado porque Filho de Deus (Divi Filius) era um título do imperador romano. Também era supersticioso (conforme Mt
19.11 Nenhuma autoridade existe que não tenha sua base na soberania de Deus (cf.Rm
19.12 Pilatos, o procurador romano na Palestina, estava envolvido com problemas. Seus erros políticos e administrativos juntos com a impossibilidade de se defender perante o imperador motivaram sua capitulação diante da pressão dos judeus.
19.13 Pavimento (gr lithostrõton) já foi identificado pelos arqueólogos confirmando assim a exatidão deste evangelho.
19.14 Parasceve. Era dia de preparar os cordeiros antes de celebrar a Páscoa, após o pôr-do-sol, quando se iniciava o novo dia. Hora sexta. Os evangelhos sinóticos nos informam que Jesus foi crucificado cerca das nove horas da sexta-feira. João talvez usa a marcação romana que começava a meia-noite. Seriam seis horas da manhã.
19.17 Ele próprio, carregando a sua cruz, como Isaque que carregou a lenha do holocausto em Gn
19.20 Este título anunciava o motivo da condenação da vítima à morte. Pilatos que ficou convencido da inocência de Jesus colocou a acusação de sedição, i.e., que Ele era um inimigo do estado. As três línguas do titulo mostram que Jesus é de fato o rei do mundo, uma vez que os judeus rejeitaram seu próprio Messias (conforme 1.11; 11.52; 12.32).
19.22 Pilatos, pela consciência culpada, não permitia que a ironia do título fosse removida.
19.23,24 O cumprimento de Sl
19.25 Juntando Mc
19.26,27 Discípulo amado. Pela tradição se supõe que ele foi João, a autor deste evangelhos Tua mãe. É provável que José, marido de Maria, já tivesse morrido. • N. Hom. Exclamações reveladoras:
1) "Eis o homem” (5).
2) "Eis o vosso rei” (14).
3) "Eis aí o teu filho" (26).
4) "Eis aí tua mãe" (27).
19.28 Tenho sede. Jesus era verdadeiro homem. Contraria a teoria gnóstica que afirmava que o Cristo divino veio sobre Jesus quando foi batizado e o deixou quando morreu. Mas Jesus era realmente humano (conforme 4,7) e divino inseparavelmente. Aquele que sofreu a sede na cruz ofereceu Sua vida para saciar a sede espiritual do mundo (7:37-39).
19.30 Está consumado. Conforme 4.34; 17.4. Rendeu o espírito. Jesus morreu voluntariamente (10.18), não como mártir, mas como sacrifício de infinito valor (Is
19.34 Sangue e água. Este acontecimento é um sinal que confirmou a humanidade real de Jesus e sua morte. Aponta simbolicamente também para a água batismal e o vinho-sangue da Ceia (conforme 4.14; 6:53-56; 7:37-39; 13
19.38 José era líder entre os judeus e membro do Sinédrio junto com Nicodemos (39). Compare Mc
19.39 Cem libras (i.e., mais de 32 kg de especiarias aromáticas). Nicodemos evidentemente era rico (conforme 3:1-21; 7.50s).
19.41 Um jardim. Só João nos informa do local do sepulcro e sua proximidade do Calvário. O pecado original e a morte originaram-se no jardim do Éden. A redenção e a vida eterna também tiveram início num jardim.
NVI F. F. Bruce
v. 5. Eis o homem!: O momento mais doloroso até esse ponto. O apelo final aos sentimentos mais nobres dos judeus não passa despercebido. João, além disso, registra isso como parte da mensagem cristã; aqui, em Jesus, a perfeição da humanidade é retratada tragicamente no ponto do seu auto-sacrifício. Talvez, também, esteja em vista aqui o propósito antidocético do evangelista, v. 6. Levem-no vocês: Pilatos está determinado a exasperar os judeus ao máximo. Ele sabe que eles não têm autoridade para crucificá-lo; mas, ao exigirem a crucificação, entregaram Jesus aos romanos para que estes decidam, v. 7. Temos uma lei [...] ele deve morrer. Conforme Lv
v. 11. Não terias nenhuma autoridade sobre mim, se esta não te fosse dada de cima: Jesus quer dizer que Pilatos é uma ferramenta sob controle divino (conforme Rm
v. 15. Não temos ré, senão César. São palavras que constituem a maior apostasia dos judeus de todos os tempos. Assim, “Israel abdicou da sua posição singular sob a soberania imediata de Deus” (C. K. Barrett, p. 454; conforme 1Sm
3) A crucificação e o sepultamento de Jesus (19:17-42)
v. 17. Levando a sua própria cruz-, Conforme Mc
v. 23. Esta [a túnica], porém era sem costura-. Não há razão para supor que Jesus tenha usado essa túnica com significado proposital; mas o fato de João enxergar alguma conexão com a túnica do sumo sacerdote já é outra questão (conforme Ex
v. 30. Está consumado (gr. tetelestai): Esse é o momento em que Jesus entrou completamente em todas as fases da existência humana desde o nascimento até a morte. Assim, a sua obra está concluída — a obra que o Pai lhe deu para realizar. Mais do que isso, ele entrega o seu espírito por meio do qual, consciente e voluntariamente, se ofereceu sem manchas a Deus (conforme He 9:14). v. 31. Preparação'. Cf. comentários dos v. 14 e 41; e de 18.28. sábado especialmente sagrado: Porque coincidia com a Páscoa no calendário do templo, v. 34. sangue e água: Em vista dos comentários do evangelista acerca disso (conforme versículo seguinte), podemos interpretar seu registro desses detalhes como parte do seu esquema para estabelecer a absoluta humanidade do Salvador. A morte rápida de Jesus foi fora do comum (conforme Mc
v. 37. Olharão para aquele que traspassaram: Conforme Zc
v. 38. José de Arimatéia: Como Nicodemos, ele era membro do Sinédrio (conforme Mc
Moody
Jo
Uma coroa de espinhos. Foi zombaria da parte dos soldados, por causa da alegada realeza de Jesus. Há quem pense que esta coroa fosse feita das pontudas folhas da tamareira, relacionando-a assim com as palmeiras quando Jesus entrou em Jerusalém. Considerando que a palmeira era um símbolo das esperanças de independência dos judeus até os dias dos Macabeus, esta atitude dos soldados teria sido a rude resposta de Roma aos judeus como um todo. Do ponto de vista bíblico pode-se dizer que os espinhos expressam a maldição do pecado (Gn
Um manto de púrpura. Muitas vezes associado à realeza. Assim vestido, Jesus tornou-se um objeto de divertimento e abuso dos soldados.
Francis Davidson
4. A CRUCIFICAÇÃO (Jo
A desumanidade dos soldados contrasta com o pesar das mulheres ao pé da cruz. Estão ali Maria, outra irmã, talvez Salomé, Maria a mulher de Cleofas e Maria Madalena (25). Jesus contempla sua mãe e encomenda-a aos cuidados do "discípulo amado". Doravante, este discípulo ampara-a (27). Jesus deixa à margem os próprios filhos, ainda incrédulos, de Maria sua mãe.
Depois de um intervalo, Jesus, sabendo que Sua missão estava cumprida, disse: Tenho sede! (28). Os soldados lhe trazem à boca uma esponja molhada em vinagre. Depois de tomar o vinagre, Jesus brada: Está consumado! (30), inclina a cabeça e rende o espírito.
Por ser a véspera do sábado, os líderes dos judeus desejam que os corpos sejam removidos. Para apressar a morte, era costume quebrar as pernas dos malfeitores. Isto foi feito no caso dos dois ladrões, porém Jesus já estava morto. Um soldado abre o lado de Jesus com uma lança e logo saiu sangue e água (34). Há diversas interpretações da significação da efusão de sangue e água. Não há razão para duvidar da veracidade do testemunho do evangelista. Trata-se claramente de algo miraculoso, que não admite explicações apenas naturais. O sangue e a água representam a missão redentora e purificadora de Jesus, efetuada por meio do derramamento do Espírito (30). Cfr. 1Jo
A decisão de não quebrar as pernas de Cristo, tanto como o penetrar da lança no seu lado, cumpriram profecias do Velho Testamento (Sl
5. A SEPULTURA (Jo
John MacArthur
71. Jesus diante de Pilatos-Parte 2: Terceira fase do julgamento civil (João
"Mas você tem um costume que eu vos solte alguém por ocasião da páscoa; quereis então que eu solte o rei dos judeus?" Então, eles tornaram a clamar, dizendo: "Este não, mas Barrabás." Barrabás era um ladrão. Pilatos então tomou Jesus e mandou açoitá-lo. E os soldados trançaram uma coroa de espinhos, puseram-lha na cabeça, e colocar um manto de púrpura sobre Ele; e eles começaram a vir até ele e dizer: "Salve, rei dos judeus!" e dar-Lhe dá um tapa na cara. Pilatos saiu outra vez e disse-lhes: "Eis que eu estou trazendo-o para você para que você saiba que eu não encontrar nenhuma culpa nele." Jesus veio em seguida, para fora, trazendo a coroa de espinhos eo manto de púrpura. Disse-lhes Pilatos: "Eis o homem!" Assim, quando os chefes dos sacerdotes e os oficiais viram, eles gritaram, dizendo: "Crucifica!" Pilatos disse-lhes: "Tomai-o vós e crucificá-lo, porque eu não acho culpa nEle." Os judeus responderam-lhe: "Nós temos uma lei, e segundo esta lei ele deve morrer, porque Ele se fez por ser o Filho de Deus." Portanto, quando Pilatos ouviu essa declaração, ele foi ainda mais medo; e ele entrou outra vez no pretório e perguntou a Jesus: "Onde está você?" Mas Jesus não lhe deu resposta. Então Pilatos disse-lhe: "Você não fala comigo? Você não sabe que eu tenho autoridade para libertá-lo, e eu tenho autoridade para te crucificar?" Jesus respondeu: "Você não teria nenhuma autoridade sobre mim, se não tivesse sido dado do alto, por esta razão ele quem me entregou a ti, maior pecado tem." Como resultado deste Pilatos feitos esforços para libertá-lo, mas os judeus clamavam, dizendo: "Se soltas este homem, não és amigo de César;. A todos que se faz para ser um rei contra César" Portanto, quando Pilatos ouviu estas palavras, trouxe Jesus para fora e sentou-se na cadeira de juiz em um lugar chamado Pavimento, e em hebraico, Gábata. Agora era o dia de preparação para a Páscoa; era cerca da hora sexta. E ele disse aos judeus: "Eis o vosso Rei!" Então eles gritaram: "Fora com ele, embora com-o, crucifica-O!" Disse-lhes Pilatos: "Hei de crucificar o vosso rei?" Os sumos sacerdotes responderam: "Não temos rei, senão César". Assim, ele, em seguida, entregou-o a eles para ser crucificado. (18: 39-19: 16)
Através dos séculos, o debate tem sido travado sobre quem foi o responsável pela morte de Jesus Cristo. Alguns culpam os romanos, já que eles são os únicos que condenados e executados Ele (Mt
O Deus de Abraão, Isaque e Jacó, o Deus de nossos pais, glorificou seu servo Jesus, a quem vós entregastes e rejeitado na presença de Pilatos, quando ele havia decidido soltá-lo. Mas você renegou o Santo e Justo, e pediu um assassino a conceder a você, mas condenado à morte o Príncipe da vida, aquele a quem Deus ressuscitou dentre os mortos, um fato de que nós somos testemunhas. (13
Pedro e João declarou corajosamente ao Sinédrio que Jesus era o único "a quem vocês crucificaram" (At
A verdade é que, humanamente falando, os romanos tiveram um papel, enquanto os judeus eram os instigadores que arcam com a maior culpa pela morte de Cristo. Mas a verdadeira responsabilidade não depende exclusivamente com qualquer um deles; O que colocá-lo na cruz era própria determinação de Deus para castigar o Seu Filho por todos os pecados de todos os que poderia ser salvo. João Batista saudaram como o "Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo!" (Jo
Em última análise, Cristo não morreu por causa de quaisquer intenções humanas, esquemas, ou ações, mas por causa da vontade do Pai. No mesmo sermão no qual Israel indiciado pela morte de Jesus, Pedro, no entanto, afirmou que ele tinha sido "entregues ao longo do plano pré-determinado e presciência de Deus" (At
Mas o controle soberano de Deus de eventos não dispensa indivíduos de responsabilidade por suas ações. Esta passagem dá conta da última fase do julgamento civil de Cristo (João omite audição do Senhor diante de Herodes Antipas [Lucas
Assim como fez durante todo o seu evangelho, João apresentou a majestade e dignidade do Senhor Jesus Cristo, assim como Ele foi espancado, injustamente condenado à morte, e levado para ser crucificado.O apóstolo fez isso, contrastando-o com o fraco e vacilante Pilatos, que perdeu a compostura, seu controle sobre os eventos, e foi pressionado para sentenciar um homem inocente morrer. A história da queda de Pilatos revela suas propostas não alienar o caso, seu pânico fatal como eventos fora de controle, e produziu seu pronunciamento final da sentença de morte contra o Senhor Jesus Cristo.
Propostas não de Pilatos
"Mas você tem um costume que eu vos solte alguém por ocasião da páscoa; quereis então que eu solte o rei dos judeus?" Então, eles tornaram a clamar, dizendo: "Este não, mas Barrabás." Barrabás era um ladrão. Pilatos então tomou Jesus e mandou açoitá-lo. E os soldados trançaram uma coroa de espinhos, puseram-lha na cabeça, e colocar um manto de púrpura sobre Ele; e eles começaram a vir até ele e dizer: "Salve, rei dos judeus!" e dar-Lhe dá um tapa na cara. Pilatos saiu outra vez e disse-lhes: "Eis que eu estou trazendo-o para você para que você saiba que eu não encontrar nenhuma culpa nele." Jesus veio em seguida, para fora, trazendo a coroa de espinhos eo manto de púrpura. Disse-lhes Pilatos: "Eis o homem!" Assim, quando os chefes dos sacerdotes e os oficiais viram, eles gritaram, dizendo: "Crucifica!" Pilatos disse-lhes: "Tomai-o vós e crucificá-lo, porque eu não acho culpa nEle." Os judeus responderam-lhe: "Nós temos uma lei, e segundo esta lei ele deve morrer, porque Ele se fez por ser o Filho de Deus." (18: 39-19: 7)
Pilatos já tinha tentado, sem sucesso, para livrar-se deste caso explosivo. Em 18:31 ele tinha metade zombeteiramente disse aos líderes judeus: "Tomai-o vós, e julgai-o segundo a vossa lei." Os judeus se recusaram, pois, como eles foram forçados a admitir: "Nós não estão autorizados a colocar alguém à morte." Pilatos então tentou transferir o caso para Herodes Antipas, que governou região natal de Jesus da Galiléia (Lc
Infelizmente Pilatos subestimou a determinação, os principais sacerdotes e inconstância da sua torcida. A visão de Jesus, um prisioneiro amarrado, desamparado dos romanos, deixou claro que ele não estava indo para satisfazer as suas expectativas messiânicas e expulsar seus opressores. Isso permitiu que os principais sacerdotes persistentes para manipular o público (enquanto Pilatos estava temporariamente preocupado com uma mensagem de sua esposa;. Mt
7) e Lucas (23:19), note que ele era um assassino (conforme At
Pilatos foi rapidamente ficando sem opções. Quase plaintively ele perguntou à multidão: "Então, o que devo fazer com Jesus, chamado Cristo?" Com uma só voz "todos eles disseram: 'Crucifica-O!'" (Mt
Flagelação era uma forma terrivelmente cruel de punição. A vítima foi despido, amarrado a um poste e espancado por vários torturadores, por sua vez.
A lei judaica definir o número máximo de golpes em quarenta (Dt
Não contente com selvaticamente batendo Jesus, de Pilatos soldados trançaram uma coroa de espinhos e colocá-lo na cabeça. Esta nova indignidade, uma coroa falsa na imitação das coroas desgastadas na ocasião por César, adicionado ao sofrimento do Senhor. As pontas afiadas teria cortado profundamente em sua cabeça, aumentando a sua dor e sangramento. Eles também colocar um manto de púrpura sobre Ele (provavelmente uma das capas dos soldados), em zombar imitação das vestes reais usadas pelos reis. Mateus registra que os soldados também colocar uma cana na mão direita, imitando o cetro transportada por soberanos. Tendo assim equipado Jesus na caricatura de um rei, eles continuaram seu jogo sádico por "[ajoelhado]-se diante dele e [zombando] Ele, dizendo: Salve, Rei dos Judeus! '" (Mt
Enquanto isso, Pilatos saiu do Pretório novamente, o que implica que ele tinha olhava com aprovação de seus soldados abusou Jesus, e disse para a multidão, "Eis que estou trazendo-o para fora para você, para que saibais que não acho culpa em Ele ". Mais uma vez, Pilatos afirmou inocência de Jesus (conforme 18:38), o pronunciamento de que aumenta a injustiça que ele tinha acabado de permissão para ser infligida ao Senhor. Naquele momento Jesus ... saiu, ainda vestindo a coroa de espinhos eo manto de púrpura os soldados tinham vestiram-in.
Theatrically sarcasticamente, disse-lhes Pilatos: "Eis o homem!" Jesus, sangrando pela flagelação e da coroa de espinhos, com o rosto machucado e inchado de ser espancado por soldados de Pilatos, parecia tudo menos um rei. Pilatos esperava esta figura espancado e patético seria saciar sua sede de sangue e provocar a simpatia da multidão. Sua designação de Jesus como o homem , em vez de "o Rei", como no versículo 14 (conforme v 15;. 18:39), salientou aos judeus sua visão de que Jesus não representava nenhum perigo, tanto para eles ou para Roma.
Mais uma vez, Pilatos julgou mal a profundidade do desprezo dos líderes judeus para Jesus. A visão do corpo machucado e sangrando do Senhor apenas aguçou o apetite. Como tubarões de detecção de sangue na água, quando os chefes dos sacerdotes e os oficiais viram, eles gritaram, dizendo: "Crucifica!"
Isso foi o suficiente para Pilatos. Desgostoso com atitude insensível dos judeus e querendo simplesmente para se livrar de Jesus, Pilatos disse-lhes: "Tomai-o vós e crucificá-lo, porque eu não acho culpa nEle." Os pronomes enfáticos Ele e vos sublinhar exasperação de Pilatos. Ele de fato disse-lhes: "Você tomar -Lo e crucificá-lo, eu não quero mais nada a ver com Ele. " A declaração é um non sequitur; o governador é, na realidade, dizendo: "Tome este homem e crucificá-lo, porque eu encontrá-Lo não culpado" Se Pilatos foi oficialmente concedendo-lhes o direito de executar Jesus ou simplesmente zombando deles novamente não é clara; talvez ele sabia que os judeus não crucificar pessoas. Mas que Pilatos teria sequer mencionar concedendo-lhes o direito de pena capital, uma das prerrogativas mais zelosamente guardados de Roman regra é mais um sinal de que ele estava perdendo o controle.
Pilatos pode ter sido completamente com os judeus, mas eles não estavam completamente com ele. Percebendo que agora tinham a vantagem, os judeus responderam-lhe: "Nós temos uma lei, e segundo esta lei ele deve morrer." Eles sabiam que Pilatos ainda estava tentando fugir do assunto e passar a bola de volta para eles, e eles teriam nada disso. Lembraram Pilatos que já havia julgado Jesus de acordo com a lei judaica e considerou-o culpado e merecedor de morte. Parte da genialidade da forma romana de ocupação em todo o império era conceder autonomia em matéria civil para as nações conquistadas.Governadores provinciais romanas eram esperados para manter o controle sem deixar de preservar as leis locais, na medida em que eles não entrem em conflito com as prioridades de Roma. Os judeus exigiu novamente que Pilatos reconhecimento de seus direitos legais e condenar Jesus a ser executada.
A taxa específica de que os judeus interposto contra Jesus, que Ele se fez por ser o Filho de Deus, finalmente revelou as suas verdadeiras motivações. Após ter tentado, sem sucesso, obter Jesus condenou por motivos políticos como um rebelde, eles agora queria Pilatos para condená-lo com base na lei religiosa judaica. Evidentemente, eles tinham em mente Lv
Tomando-o com ele, Pilatos entrou no pretório novamente e disse a Jesus: "Onde está você?" A pergunta não tinha nada a ver com a residência terrena de Jesus; Pilatos já sabia que Ele era um galileu (Lucas
Irritado com o silêncio de Jesus Pilatos disse-lhe: "Você não fala comigo?" Ele foi insultado a aparente falta de respeito por sua dignidade e poder. do Senhor "Você não sabe", gabou-se, "que eu tenho autoridade para liberar Você, e eu tenho autoridade para te crucificar? " Ele pode ter tido o direito, mas ele não tem a coragem de fazer qualquer um. Mas, como notas Leon Morris,
A pergunta é esclarecedora. Em última instância, foi Pilatos sozinho quem poderia dizer "Crucifica" ou "Release", e este reconhecimento sincero de que torna sem sentido de todos os turnos para que ele recorreu na tentativa de evitar tomar uma decisão. Em última análise, ele não poderia evitar a responsabilidade e estas palavras mostram que no fundo ele deve ter percebido isso. ( O Evangelho Segundo João, O Novo Comentário Internacional sobre o Novo Testamento [Grand Rapids: Eerdmans, 1979], 796-97)
Jactância arrogante de Pilatos não era verdade. Quebrando seu silêncio, Jesus respondeu: "Você não teria nenhuma autoridade sobre mim, se não tivesse sido dado do alto" (isto é, de Deus). Embora ele fosse um agente moral responsável e responsável por suas ações, Pilatos não tinha controle total sobre os eventos relacionados com o Filho de Deus. Nada do que acontece, até mesmo a morte de Jesus Cristo, está fora da soberania de Deus. Confrontado com a oposição e do mal, Jesus tomou o conforto em controle soberano do Pai de eventos (conforme 6: 43-44,65).
Embora Pilatos era culpado por seus atos, houve um que deu ainda maior culpa-o um que entregou a Ele para Pilatos, Jesus declarou, maior pecado tem. O Senhor não estava se referindo a Judas, que não entregaram a Pilatos, mas aos judeus que fez. A referência é particularmente para Caifás, que mais do que ninguém era responsável por entregar Jesus ao governador romano. Ele era mais culpados do que Pilatos por pelo menos duas razões. Primeiro, ele tinha visto a esmagadora evidência de que Jesus era o Messias e Filho de Deus; Pilatos não tinha. Além disso, foi Caifás que, humanamente falando, tinha colocado Pilatos na posição que ele estava em Como DA Carson observa: "Pilatos continua a ser responsável por seu covarde, decisão judicial politicamente motivada;. Mas ele não deu início ao julgamento ou a engenharia do traição que trouxe Jesus para dentro do campo "( O Evangelho Segundo João, O Pillar New Testament Commentary [Grand Rapids: Eerdmans, 1991], 602).
Apesar do custo adicional de blasfêmia, o governador não se convenceram de que Jesus era culpado de alguma coisa digna de morte. Portanto Pilatos feitos esforços para libertá-lo, seja por novas tentativas de raciocínio com a multidão, ou preparando-se para declará-lo inocente. Mas suas tentativas foram levados a um fim abrupto. Percebendo que eles falharam em convencer Pilatos de culpa de Jesus e com medo de que o governador estava indo para libertá-lo, os judeus clamavam, dizendo: "Se soltas este homem, não és amigo de César; todo aquele que se faz para ser um rei contra César ". Aqui está mais um corrupto, hipócrita ironia, uma vez que o ódio dos judeus de todo o império romano, certamente, indicaram que eles próprios eram nada, mas os amigos de César. Esta foi a última gota para Pilatos;dos judeus ameaça implícita finalmente o dominou. Ele não podia correr o risco de lhes apresentar um relatório ao imperador que ele havia lançado um revolucionário especialmente aquele que fez a si mesmo para ser um rei em oposição a César. Vários dos atos insensatos de Pilatos já tinha enfurecido os judeus e causou tumulto na Palestina. O olho de Roma estava sobre ele, e ele não se atreveu a arriscar outra reviravolta. O imperador nesse tempo, Tibério, era conhecido por sua natureza desconfiada e vontade de exigir uma punição cruel sobre seus subordinados. Pilatos temia por sua posição, os seus bens, mesmo para sua vida. Ele sentiu que ele não tinha escolha, mas agora a ceder aos desejos dos judeus e pronunciar a sentença que exigiu.
Pronunciamento final de Pilatos
Portanto, quando Pilatos ouviu estas palavras, trouxe Jesus para fora e sentou-se na cadeira de juiz em um lugar chamado Pavimento, e em hebraico, Gábata. Agora era o dia de preparação para a Páscoa; era cerca da hora sexta. E ele disse aos judeus: "Eis o vosso Rei!" Então eles gritaram: "Fora com ele, embora com-o, crucifica-O!" Disse-lhes Pilatos: "Hei de crucificar o vosso rei?" Os sumos sacerdotes responderam: "Não temos rei, senão César". Assim, ele, em seguida, entregou-o a eles para ser crucificado. (19: 13-16)
Depois de ouvir as palavras que os judeus tinham gritado com ele, Pilatos trouxe Jesus para fora de dentro da Praetorium. Em preparação para a passagem formalmente sentença sobre ele, ele sentou-se no trono de julgamento em um lugar chamado Pavimento, e em hebraico, Gábata. Ironicamente, Pilatos proferida sentença sobre Aquele a quem o Pai havia concedido todo o julgamento (Jo
O momento supremo para o qual toda a história redentora apontou tinha chegado, então João cuidadosamente, definir de forma dramática a cena. Era . o dia de preparação para a Páscoa O tempo era quase a hora sexta, ou no final da manhã, aproximando-se do meio-dia. Esta declaração apresenta uma aparente dificuldade, porque de acordo com o relato de Marcos, Jesus foi crucificado na terceira hora (09:12). Mas, como Andreas Köstenberger escreve: "Como as pessoas relacionadas com o tempo estimado para o mais próximo marca de três horas, a qualquer momento entre 9h00 e meio-dia pode ter levado uma pessoa a dizer um evento ocorreu no terço (09:
12) ou a sexta hora (12:
12) "( João, Baker Exegetical Comentário sobre o Novo Testamento [Grand Rapids: Baker, 2004], 538). DA Carson adverte contra ", insistindo em um grau de precisão em Marcos e João, que, em dias antes de relógios, não poderia ter sido alcançado" ( João, 605).
Em uma declaração sarcástica final, Pilatos insultado os judeus novamente, dizendo-lhes: "Eis o vosso Rei!" Esta era sua maneira de zombando deles, sugerindo que este batido, bloody, homem impotente era tudo o rei que mereciam. Enfurecidos, eles gritaram: "Fora com ele, embora com-o, crucifica-O!" Ou em zombaria continuou, ou talvez buscando uma última vez para escapar de seu dilema, disse-lhes Pilatos: "Hei de crucificar o vosso rei?" Em um chilling ato de hipocrisia atroz os sumos sacerdotes responderam: "Não temos rei, senão César." Embora disse com duplicidade flagrante a ironia foi que não havia verdade em sua declaração; tendo rejeitado o seu Rei messiânico, eles ficaram com apenas César como seu rei. Em mais uma ironia mais amarga aqueles que tinham falsamente acusado de blasfêmia Jesus cometeu um ato de blasfêmia do seu próprio, uma vez que só Deus era verdadeiro Rei de Israel (conforme Jz
Todas as opções esgotadas, Pilatos reconheceu a derrota e entregou Jesus a eles para ser crucificado. João não está dizendo que os judeus tomaram a custódia física de Jesus; Soldados romanos iria realizar a crucificação real. Pelo contrário, a sensação é de que Pilatos "entregue Jesus aos seus [dos judeus] irá" (Lc
O dilema de Pilatos, expressa na sua pergunta: "Então, o que devo fazer com Jesus, chamado Cristo?" (Mt
72. A crucificação de Jesus Cristo (João
Tomaram, pois, Jesus e Ele saiu, tendo sua própria cruz, para o lugar chamado de Lugar da Caveira, que em hebraico se chama Gólgota. Ali o crucificaram, e com ele outros dois homens, um de cada lado, e Jesus no meio. Pilatos escreveu também uma inscrição e colocá-lo na cruz. Foi escrito: "Jesus, o Nazareno, O REI DOS JUDEUS." Portanto, muitos dos judeus leram essa inscrição, porque o lugar onde Jesus foi crucificado era próximo da cidade; e estava escrito em hebraico, latim e em grego. Assim, os principais sacerdotes dos judeus diziam a Pilatos: "Não escrevas 'O Rei dos Judeus', mas para que Ele disse: 'Eu sou o Rei dos judeus'". Pilatos respondeu: "O que eu escrevi, escrito ". Então os soldados, quando eles tinham crucificado Jesus, tomaram as suas vestes exteriores e fizeram quatro partes, uma parte para cada soldado e também a túnica; agora a túnica era sem costura, tecida em uma única peça. Então eles disseram uns aos outros: "Não vamos rasgá-lo, mas deitemos sorte sobre ela, para decidir quem será"; este foi para cumprir a Escritura: "Eles dividiram minhas vestes exteriores entre eles, e para minha roupa lançaram sortes." Por isso, os soldados fizeram estas coisas. Mas estava junto à cruz de Jesus estavam sua mãe, a irmã de sua mãe, Maria, mulher de Cléofas, e Maria Madalena. Quando Jesus viu sua mãe, em seguida, e que o discípulo a quem ele amava estava por perto, ele disse à sua mãe: "Mulher, eis o teu filho!" Depois disse ao discípulo: "Eis a tua mãe!" A partir daquela hora, o discípulo recebeu-a em sua própria casa. Depois disso, Jesus, sabendo que todas as coisas já havia sido realizado, para cumprir a Escritura, disse: "Tenho sede". Um vaso cheio de vinagre estava ali; assim que colocar uma esponja embebida de vinagre cima de um ramo de hissopo e trouxe-o até a sua boca. Portanto, quando Jesus tomou o vinagre, disse: "Está consumado!" E, inclinando a cabeça, entregou o espírito. (19: 17-30)
A crucificação do Senhor Jesus Cristo é o clímax da história da redenção, o ponto focal do plano de salvação. Foi porque Deus "nos amou e enviou seu Filho para propiciação pelos nossos pecados" (1Jo
Mas, enquanto a cruz era a expressão suprema do amor redentor de Deus, era também a manifestação final da depravação do homem; o pecado mais flagrante contra a luz divina, de amor e graça. Jesus "suportou tamanha oposição dos pecadores contra si mesmo" (He 12:3), o tempo em que a serpente feriria o calcanhar (Gn
O tema da cruz, percorre todo o evangelho de João. Pecado condena a humanidade à morte espiritual, o que resulta na separação eterna de Deus na punição interminável do inferno. Em 8:24 Jesus solenemente advertiu: "A menos que você acredita que eu sou, morrereis nos vossos pecados." Em 3:36 João Batista acrescentou: "Aquele que crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece." (Conforme Rm
Os injusta, iníqua julgamentos simulados do Senhor Jesus Cristo tinham acabado. Embora ele declarou repetidas vezes que Jesus era inocente de qualquer crime, Pilatos, intimidado por ameaça dos líderes judeus para denunciá-lo a Roma (19:12), cedeu às suas exigências e "entregou-o a eles para ser crucificado" (19 : 16).
Como ele contou a história da crucificação, João, como foi o caso durante todo o seu evangelho, estava preocupado em apresentar Jesus Cristo em toda a sua majestade e glória. Em consonância com esse tema, João não se concentrar em recursos de sofrimento físico de Cristo (como nenhum dos Evangelhos fazer), ou a maldade da crucificação (como por exemplo Mateus faz). Em vez disso, João concentra em quatro aspectos da cruz que enfatizam a magnificência da pessoa de Cristo: os cumprimentos específicos da profecia, a legenda escrita por Pilatos, o amor abnegado de Jesus, e seu conhecimento sobrenatural e controle soberano de eventos.
Os cumprimentos específicos
Tomaram, pois, Jesus e Ele saiu, tendo sua própria cruz, para o lugar chamado de Lugar da Caveira, que em hebraico se chama Gólgota. Ali o crucificaram, e com ele outros dois homens, um de cada lado, e Jesus no meio .... Então os soldados, quando eles tinham crucificado Jesus, tomaram as suas vestes exteriores e fizeram quatro partes, uma parte para cada soldado e também a túnica; agora a túnica era sem costura, tecida em uma única peça. Então eles disseram uns aos outros: "Não vamos rasgá-lo, mas deitemos sorte sobre ela, para decidir quem será"; este foi para cumprir a Escritura: "Eles dividiram minhas vestes exteriores entre eles, e para minha roupa lançaram sortes." Por isso, os soldados fizeram estas coisas. (19: 17-18,23-25a)
Esses versos parecem à primeira vista, ser mera narrativa histórica, uma descrição simples da crucificação de Jesus. Mas os detalhes factuais são realmente rica em cumprimento das profecias do Antigo Testamento, tanto verbais e tipológicos. Jesus Cristo cumpriu todas as promessas de redenção contidas no Antigo Testamento. "Porque todos os que são as promessas de Deus", escreveu Paulo, "Nele são sim" (2Co
Depois de Pilatos pronunciou a sentença sobre ele (19:16; Lc
À medida que os soldados o levaram Jesus foi tendo sua própria cruz, que era um procedimento padrão Roman. O condenado foi forçado a levar a travessa em seus ombros como ele foi levado pelas ruas até o local da execução. A visão de uma parte espancado ensanguentado, prisioneiro aterrorizado contábil do instrumento de sua própria execução ilustrado que o crime não compensa Desde o tempo dos pais da igreja, os intérpretes têm visto no de Cristo levando a cruz uma alusão a Isaque que, como Jesus, carregou nas costas da madeira que teriam sido utilizados no seu sacrifício (Gn
O local de execução era o lugar chamado Lugar da Caveira, que em hebraico se chama Gólgota, ou em latim, Calvário Alguns acreditam que o local foi assim chamado porque era um lugar onde os crânios poderia ser encontrado em torno de mentir. Não há nenhuma evidência de que tal era o caso, no entanto, e para deixar partes de cadáveres insepultos violaria a lei judaica (Dt
A crucificação era considerada como a forma mais horrível, vergonhoso da execução, sendo uma reservada para os escravos, bandidos, prisioneiros de guerra, e sublevados. Foi um castigo tão terrível que nenhum cidadão romano podia ser crucificado, exceto mediante autorização do próprio imperador (Andreas J. Köstenberger, João, Baker Exegetical Comentário do Novo Testamento [Grand Rapids: Baker, 2004], 543). Crucificação originou na Pérsia, e tinha descido para os romanos através dos fenícios e cartagineses. Os romanos tinham aperfeiçoou a arte de prolongar a agonia da vítima quando foi lentamente torturado até a morte. A maioria pendurado em seus cruzamentos para os dias, antes de sucumbir à exaustão, desidratação, choque ou asfixia, quando a vítima já não podia levantar-se em uma posição onde ele conseguia respirar.
João, no entanto, como os escritores da Evangelhos Sinópticos (27:35; Matt. Mc
Crucificação de Jesus cumpriu várias profecias do Antigo Testamento. A primeira vem de um incidente durante a peregrinação no deserto de Israel. Depois eles se queixaram contra Moisés: "O Senhor enviou serpentes entre as pessoas e elas morderam o povo, de modo que muitas pessoas de Israel morreu" (Nu 21:6 Jesus se referiu ao incidente como uma previsão tipológica de sua própria morte: "Como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do Homem seja levantado". Em 8:28 Jesus falou novamente de ser levantado em Sua morte: "Quando você levantar o Filho do Homem, então sabereis que eu sou, e que nada faço por mim mesmo, mas falo destas coisas como o Pai me ensinou. " O Senhor previu a maneira de sua morte pela terceira vez, ao declarar: "E eu, quando for levantado da terra, atrairei todos a mim" (12:32). Como João explicou: "Ele estava dizendo isso para indicar o tipo de morte com que Ele foi para morrer" (v 33; conforme 18: 31-32.). Era óbvio, então, que o Senhor não poderia ser condenado à morte pelos judeus. A forma judaica de execução (quando os romanos permitido) era o apedrejamento, que envolveu jogando uma pessoa para baixo, não levantando-o. A crucificação de Jesus Cristo pelos romanos especificamente cumpriu tanto a imagem de Números 21 e as previsões do próprio Senhor.
Um quadro ainda mais gráfico da crucificação de Cristo vem do Salmo 22. Notavelmente Davi, que não tinha conhecimento da crucificação, escreveu uma vívida descrição de séculos a crucificação de Cristo antes de acontecer. O grito do Senhor de abandono e desespero "," Eli, Eli, lamá sabactâni ? isto é, "Meu Deus, Meu Deus, por que me desamparaste?" (Mt
Mas eu sou um verme e não um homem, opróbrio dos homens e desprezado do povo. Todos os que me vêem zombam de mim; eles se separam com o lábio, eles abanam a cabeça, dizendo: "Comprometa-se com o Senhor; livre-o, deixe-o resgatá-lo, porque tem prazer nele."
O paralelo com Mateus
E os que passavam lançavam abuso na dele, meneando a cabeça e dizendo: "Você, que está indo para destruir o templo e reconstruí-lo em três dias, salva-se! Se tu és o Filho de Deus, desce da cruz." Da mesma forma, os principais sacerdotes Além disso, juntamente com os escribas e os anciãos, foram zombando dele e dizendo: "Salvou os outros, Ele não pode salvar a si mesmo Ele é o Rei de Israel;. Deixemo-lo agora descer da cruz, e nós crerem nEle Ele confia em Deus;. permitir que Deus salvá-lo agora, se Ele tem prazer nele; '. Eu sou o Filho de Deus "pois Ele disse:"
O salmo compara aqueles amontoando abuso em Jesus a "fortes touros" (v. 12), despedaça e que ruge leões (13 v.), Limpeza cães (v. 16), e bois selvagens (v. 21).
Davi também retratou o tormento físico o Senhor iria aguentar. Ele sofreu exaustão (v. 14): a posição não natural do seu corpo fez com que seus ossos para ser fora do comum (v. 14) e colocar pressão sobre o coração (v. 14). O versículo 15 fala de Sua força não violenta e sede; versículo 16 das unhas através de suas mãos e pés (conforme Zc
As ações dos soldados depois de terem crucificado Jesus também cumpriu as palavras do Salmo 22. O pelotão de execução normalmente consistia de quatro soldados sob o comando de um centurião (Mt
Embora os soldados agiram por motivos puramente egoístas, suas ações promoveu o plano soberano de Deus e validado precisão bíblica, cumprindo a profecia Como observa João, o que eles fizeram foi para cumprir a Escritura (Sl
Jesus não foi crucificado sozinho, com ele estavam outros dois homens, um de cada lado, e Jesus no meio. Eles eram ladrões (Mt
O Superscription
Pilatos escreveu também uma inscrição e colocá-lo na cruz. Foi escrito: "Jesus, o Nazareno, O REI DOS JUDEUS." Portanto, muitos dos judeus leram essa inscrição, porque o lugar onde Jesus foi crucificado era próximo da cidade; e estava escrito em hebraico, latim e em grego. Assim, os principais sacerdotes dos judeus diziam a Pilatos: "Não escrevas: O rei dos judeus", mas que ele disse: 'Eu sou o Rei dos judeus' ". Pilatos respondeu:" O que eu escrevi, escrevi . " (19: 19-22)
Era costume que um ser criminoso levado para ser crucificado ser precedido por um homem carregando um cartaz. Nessa placard seria escrito o crime pelo qual o condenado seria executado. Muitas vezes, ele iria ser aposta transversal do homem. Mas desde que Jesus era inocente, não houve crime de colocar o placard. E Pilatos, decidiu dar um tiro de despedida para os líderes judeus, tomando vingança sobre eles para chantageá-lo a ordenar a morte de Jesus. Ele escreveu uma inscrição e colocá-lo em Jesus ' cruz acima de sua cabeça (conforme Mt
À medida que o governador tinha antecipado corretamente, os principais sacerdotes dos judeus foram enfurecido por ser tão abertamente ridicularizado e começou a dizer a Pilatos: "Não escrevas 'O Rei dos Judeus', mas para que Ele disse:" Eu sou o rei do Judeus '. " A inscrição era uma afronta a eles por vários motivos. Em primeiro lugar, embora eles certamente não eram leais a César como tinham fingiu ser (19:15), os príncipes dos sacerdotes veementemente rejeitado Jesus como seu rei. Que a inscrição o identificou como Nazareno (ou seja, de Nazaré) fez o insulto pior. Nazaré era uma aldeia da Galiléia insignificante, cujos habitantes rústico eram desprezados com desdém e desprezo pelos judeus sofisticados. Quando Filipe animAdãoente informou a Natanael: "Achamos aquele de quem Moisés escreveu na Lei, e os Profetas escreveu-Jesus de Nazaré, filho de José" (Jo
Assim, os principais sacerdotes exigiram que Pilatos mudar o fraseio a inscrição. "Não escreva: 'O Rei dos Judeus'", eles insistiram, "mas que ele disse: 'Eu sou o Rei dos Judeus'." Eles queriam o governador de mudar o fraseio para que Cristo parece ser um impostor. Mas Pilatos, sem dúvida saboreando sua frustração, sem rodeios recusou. Demitiu-los com a resposta curta, "O que escrevi, escrevi."
Aqui, novamente, é um exemplo de Deus usando homens pecadores para cumprir Seus propósitos soberanos. Nem Pilatos nem os líderes judeus acreditavam que Jesus era o rei de Israel. No entanto, a animosidade entre eles asseguraram que o governador iria escrever uma inscrição proclamando que Jesus era o Rei de Israel, como de fato Ele é. Ele é o "Rei dos reis e Senhor dos senhores" (Ap
A Expressão de Amor Altruísta
Mas estava junto à cruz de Jesus estavam sua mãe, a irmã de sua mãe, Maria, mulher de Cléofas, e Maria Madalena. Quando Jesus viu sua mãe, em seguida, e que o discípulo a quem ele amava estava por perto, ele disse à sua mãe: "Mulher, eis o teu filho!" Depois disse ao discípulo: "Eis a tua mãe!" A partir daquela hora, o discípulo recebeu-a em sua própria casa.(19: 25b-27)
A conjunção adversativa mas apresenta um forte contraste entre a indiferença dos soldados (v. 25-A), que foram jogos de roupas de Cristo (e, por implicação, o ódio zombando dos governantes [Lc
O número de mulheres no grupo é disputado, mas havia mais provável quatro (conforme DA Carson, O Evangelho Segundo João, O Pillar New Testament Commentary [Grand Rapids: Eerdmans, 1991], 615-16; William Hendriksen, New Comentário Testamento: O Evangelho de João [Grand Rapids, Baker, 1954], 2: 431-32). Jesus ' mãe, Maria, estava lá. Este foi o tempo que Simeon tinha avisado há muito tempo viria, quando a espada atravessaria a alma dela como ela assistiu seu Filho sofrer (Lc
Maria era uma mulher de virtude singular, ou ela nunca teria sido escolhida para ser a mãe do Senhor Jesus Cristo. Para que o papel que ela merece respeito e honra (conforme Lc
Uma comparação de Mt
Pouco se sabe sobre Maria, mulher de Cléofas. Ela era a "outra Maria" que mantiveram uma vigília no túmulo de Jesus com Maria Madalena (Mt
Maria Madalena aparece em destaque nas contas da ressurreição de Cristo (20: 1-18; Mt
O único homem entre o grupo se reuniram no pé da cruz foi o próprio João, o discípulo a quem Jesus amava (conforme 13
A partir de um vaso cheio de vinagre que estava nas proximidades, um dos espectadores (provavelmente um dos soldados, ou pelo menos alguém agindo com a sua aprovação) colocar uma esponja embebida de vinagre cima de um ramo de hissopo (conforme Ex
Após ter tomado o vinagre, Jesus disse: "Está consumado!" (gr. tetelestai ). Na verdade, o Senhor gritou essas palavras com um grito alto (Mt
Sua missão cumprida, havia chegado a hora de Cristo para entregar sua vida. Portanto, após "gritando em alta voz ..." Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito "(Lc
Não há palavras humanas, não importa quão eloquente, pode expressar adequAdãoente o significado da morte de Cristo. Mas as palavras do hino familiar "No Calvário" expressar a gratidão a cada crente sente:
Anos que passei na vaidade e orgulho,
Cuidado não meu Senhor foi crucificado,
Saber não era para mim Ele morreu
No Calvário.
Misericordia houve grande, e de graça estava livre;
Pardon havia multiplicado para mim;
Há minha alma sobrecarregada encontrado liberdade,
No Calvário.
Pela Palavra de Deus, finalmente, o meu pecado eu aprendi,
Então eu tremia ao direito que eu tinha rejeitado,
Até minha alma culpada implorando virou
Para o Calvário
Agora eu giv'n para Jesus ev'rything;
Agora é de bom grado possui-lo como meu Rei;
Agora minha alma arrebatada só pode cantar
Do Calvário.
O, o amor que desenhou o plano de salvação!
O, a graça que trouxe para baixo para o homem!
O, o poderoso abismo que Deus fez extensão
No Calvário!
73. O Salvador vence a morte (João
Então os judeus, porque era o dia da preparação, de modo que os corpos não ficassem na cruz no sábado (para que o sábado era um dia de alta), pediram a Pilatos que suas pernas fossem quebradas, e que eles possam ser tomadas distância. Então os soldados vieram e quebraram as pernas ao primeiro e ao outro que como ele fora crucificado; Mas, vindo a Jesus, vendo que já estava morto, não lhe quebraram as pernas. Mas um dos soldados lhe furou o lado com uma lança, e imediatamente sangue e água saiu. E aquele que o viu testificou, eo seu testemunho é verdadeiro; e ele sabe que ele está dizendo a verdade, para que também vós creiais. Por estas coisas aconteceu para cumprir a Escritura, "Não é um osso dele será quebrado." E outra vez a Escritura diz: "Hão-de olhar para Aquele que trespassaram». Depois destas coisas, José de Arimatéia, que era discípulo de Jesus, mas um segredo, por medo dos judeus, rogou a Pilatos que lhe permitisse tirar o corpo de Jesus; e Pilatos permissão. Então, ele veio e tirou Seu corpo. Nicodemos, que tinha chegado primeiro a Ele, de noite, também veio, trazendo uma mistura de mirra e aloés, cerca de cem libras. Então, eles tiraram o corpo de Jesus e envolveram-no em panos de linho com as especiarias, como é o costume de sepultamento dos judeus. Agora, no lugar onde Ele foi crucificado havia um jardim, e no jardim um sepulcro novo, em que ninguém tinha ainda sido sepultado.Por isso por causa do dia da Preparação dos judeus, uma vez que o túmulo estava perto, puseram a Jesus. Ora, no primeiro dia da semana, Maria Madalena foi cedo para o túmulo, enquanto ainda estava escuro, e viu a pedra já retirado do túmulo. Então, ela correu e foi ter com Simão Pedro e ao outro discípulo a quem Jesus amava, e disse-lhes: «Levaram o Senhor do sepulcro, e não sabemos onde o puseram." Então Pedro eo outro discípulo saíram, e eles estavam indo para o túmulo. Os dois foram correndo juntos; mas o outro discípulo correu à frente mais rápido do que Pedro e chegou primeiro ao sepulcro; e, abaixando-se, viu os panos de linho ali; mas ele não ir E assim Simão Pedro também veio, o seguia, e entrou no túmulo.; e viu os panos de linho ali, ea toalha de rosto que tinha sido sobre a sua cabeça, não estava com os panos de linho, mas enrolado num lugar à parte. Então o outro discípulo, que chegara primeiro ao sepulcro, em seguida, também entrou, e viu e creu. Porque ainda não entendiam a Escritura, que era necessário que ressuscitasse dos mortos.Então os discípulos partiram novamente para suas próprias casas. (19: 31-20: 10)
Uma certeza indiscutível da vida é que um dia vai acabar. "O homem, que é nascido de mulher", lamentou Job, "é de curta duração e cheia de turbulência Como uma flor que ele vem e cernelha foge também como a sombra e não permanece.." (Jó
Morte lança sua longa sombra (conforme Sl
Poder de Cristo sobre a morte foi manifestado em sua morte
Então os judeus, porque era o dia da preparação, de modo que os corpos não ficassem na cruz no sábado (para que o sábado era um dia de alta), pediram a Pilatos que suas pernas fossem quebradas, e que eles possam ser tomadas distância. Então os soldados vieram e quebraram as pernas ao primeiro e ao outro que como ele fora crucificado; Mas, vindo a Jesus, vendo que já estava morto, não lhe quebraram as pernas. Mas um dos soldados lhe furou o lado com uma lança, e imediatamente sangue e água saiu. E aquele que o viu testificou, eo seu testemunho é verdadeiro; e ele sabe que ele está dizendo a verdade, para que também vós creiais. Por estas coisas aconteceu para cumprir a Escritura, "Não é um osso dele será quebrado." E outra vez a Escritura diz: "Hão-de olhar para Aquele que trespassaram». (19: 31-37)
Um dos aspectos mais inquietantes da morte é o elemento surpresa. Morte freqüentemente vem de repente e inesperAdãoente, deixando palavras não ditas, planeja inacabados, sonhos a realizar, e espera por cumprir.
Esse não foi o caso com Jesus, no entanto. A morte não pode surpreender, porque ele controla. Em 10: 17-18 Ele declarou: "Eu dou a minha vida para que eu possa levá-la novamente Ninguém ma tira de mim, mas eu a dou por mim mesmo tenho autoridade para a dar,.. e eu tenho autoridade para retomá-la. Este mandamento recebi de meu Pai ". A seção anterior do evangelho de João fechado com Cristo dando voluntário Sua vida como tinha dito que faria. Tendo completado a obra da redenção, Jesus clamou: "Está consumado!" e, depois de fazer isso ", ele abaixou a cabeça e entregou o espírito" (19:30).Morte já havia tentado, sem sucesso, levar sua vida em muitas ocasiões (por exemplo, 5: 16-18; 7: 1; 08:37, 40,59; 10:31; 11:53; 02:16 Matt, Lc
Como observado no capítulo anterior deste volume, Jesus morreu muito antes do que era normal para as vítimas da crucificação. Ele foi crucificado na terceira hora, ou 09h00 (Mc
Em um ato de flagrante, a hipocrisia nauseante, os judeus, porque era o dia da preparação, de modo que os corpos não ficassem na cruz no sábado (para que o sábado era um dia de alta), pediram a Pilatos que suas pernas pode ser . quebrado, e que eles podem ser levados Estava ficando no final da tarde no dia da preparação (para o sábado, ou seja, sexta-feira). Eles estavam preocupados que os corpos de Jesus e os dois ladrões não permanecer na cruz no sábado, que começou no pôr do sol. Os romanos geralmente deixado os corpos dos indivíduos crucificados a apodrecer, ou ser comido por limpeza pássaros ou animais. Isso especial sábado era um dia de alta (porque era o sábado da semana da Páscoa), aumentando a preocupação dos líderes judeus, que, evidentemente, resultou de Deuteronômio
Quebrar as pernas de pessoas crucificadas (um procedimento conhecido como crurifragium ) foi feito quando havia uma razão para apressar a morte de uma pessoa crucificada. Envolveu quebrando as pernas da vítima com um martelo de ferro. Esse procedimento horrível apressou a morte, em parte, do choque e perda de sangue adicional, mas o mais importante, trazendo em asfixia. As vítimas já não podia usar as pernas para ajudar a levantar-se para cima para respirar, por isso, quando a força de seus braços cederam, eles sufocada.
Depois de Pilatos concedeu o pedido dos judeus, os soldados vieram e quebraram as pernas ao primeiro e ao outro que como ele fora crucificado; Mas, vindo a Jesus, vendo que já estava morto, não lhe quebraram as pernas. Mas só para ter certeza de que Ele estava morto, um dos soldados lhe furou o lado com uma lança, e imediatamente sangue e água saiu. Os soldados eram especialistas em determinar a morte; era parte de seu trabalho. Eles não tinham nada a ganhar mentindo sobre a morte de Jesus. Seu testemunho, e que de seu comandante (Marcos
Ao desistir de sua vida quando ele fez, nosso Senhor garantiu que os soldados cumpriu a profecia De acordo com Ex
Sua morte precoce também o levou a ser perfurado para ter certeza de que estava morto. Esse ato incomum de perfurar o lado de Jesus foi essencial para cumprir a profecia; como novamente outra Escritura diz: "Hão-de olhar para Aquele que trespassaram". O apóstolo citado Zc
Eu derramarei sobre a casa de Davi e sobre os habitantes de Jerusalém, o Espírito de graça e de súplicas, para que eles olharão para mim, a quem traspassaram; e eles vão chorar por ele, como quem pranteia por um filho único, e chorarão amargamente por Ele como o choro amargo ao longo de um primogênito.
Que Deus disse que "eles olharão para mim, a quem traspassaram" afirma que Jesus era Deus encarnado. O cumprimento final desta profecia será na segunda vinda de Cristo, quando o remanescente arrependido de Israel se lamentarão sobre rejeitar e matar seu Rei (conforme Ap
Apenas João relata que no lugar onde Ele foi crucificado havia um jardim, e no jardim um sepulcro novo, em que ninguém ainda havia sido posto. Mateus revela que o túmulo estava próprio túmulo de José (Mt
José e Nicodemos foram motivadas pela necessidade de concluir o seu trabalho antes do sábado começou. Mas havia uma razão mais importante que o Senhor precisava ser enterrado antes do pôr do sol. Em Mt
Barclay
Jesus é condenado à crucificação — Jo
Já refletimos sobre a imagem da multidão neste juízo contra Jesus. Também meditamos sobre a imagem de Pilatos. Agora devemos nos ocupar do personagem central de tudo este drama: Jesus. Aqui apresenta a Jesus mediante uma série de pinceladas geniais.
- Primeiro e principal, ninguém pode ler este relato sem perceber a majestade absoluta de Jesus. Não se sente absolutamente que o estão julgando. Quando alguém enfrenta a Jesus não é a Ele a quem se julga mas à pessoa que o confronta. Pilatos pode ter tratado muitas das coisas dos judeus com um desprezo arrogante, mas não foi assim como tratou a
Jesus. À medida que lemos o relato não podemos deixar de sentir que Jesus é quem controla a situação e que Pilatos se sente esmagado e intrigado em uma situação que não pode compreender. A majestade de Jesus nunca brilhou com tanto esplendor como quando os homens o julgaram.
- Aqui Jesus nos fala sem rodeios sobre seu reino. Estabelece que tal reino não pertence a este mundo. Em Jerusalém, a atmosfera sempre era explosiva; durante a época da páscoa era como pólvora. Os romanos sabiam e durante esses dias mandavam tropas de reforço a Jerusalém. Mas Pilatos jamais tinha mais de três mil homens sob seu mando. Alguns estariam em Cesaréia, seus quartéis; alguns estariam de guarda em Samaria; não pode ter havido mais de algumas centenas de homens em Jerusalém. Se Jesus quisesse organizar uma rebelião, se quisesse armar um batalhão de seguidores e lutar, poderia fazê-lo com facilidade. Entretanto, aqui Jesus estabelece que é um rei e esclarece que seu reino não se baseia na força nem nas armas mas sim existe nos corações dos homens. Jamais negaria que seu objetivo era a conquista, mas se tratava da conquista do amor.
- Aqui Jesus nos diz por que veio a este mundo. Devia dar testemunho da verdade. Devia dizer aos homens a verdade a respeito de Deus, a verdade a respeito dos próprios homens e a verdade sobre a vida. Como o expressou Emerson:
Quando se vão os semideuses,
Chegam os deuses.
Tinham terminado os dias das adivinhações, das buscas na escuridão e das verdades pela metade. Devia dizer a verdade aos homens. Esta é uma das grandes razões pelas quais devemos aceitar ou rechaçar a Cristo. Não há meias tintas com a verdade. Ou a aceitamos ou a rechaçamos. E Cristo é a verdade.
- Aqui vemos a heróica coragem física de Jesus. Pilatos o fez açoitar. Quando se açoitava a alguém, este era atado a um poste de maneira tal que as costas ficavam expostas. O látego era uma longa correia de couro, com partes de chumbo e pedaços de osso afiados. Literalmente arrancava pedaços de pele das costas. Poucos permaneciam conscientes até o final, alguns morriam e muitos enlouqueciam. Jesus passou por tudo isso. E depois disso, Pilatos o tirou até onde estava a multidão e disse: "Vejam! O homem!" Aqui temos um dos duplos sentidos de João. A intenção original de Pilatos deve ter sido despertar a piedade do povo. "Olhem!", disse, "Vejam esta pobre criatura ferida e a sangrar! Olhem a este despojo humano! Acaso podem desejar levar a uma morte absolutamente desnecessária a uma criatura como esta?" Mas inclusive enquanto pronunciava estas palavras quase podemos ver como muda o tom de sua voz e como entra em seus olhos uma expressão de surpresa. E em lugar de dizê-lo com desprezo, para despertar a piedade da multidão, diz com um sentimento de maravilha e admiração que não pode ocultar. A palavra que Pilatos empregou é ho anthropos que é o termo que usam os gregos para referir-se a um ser humano. Mas pouco tempo depois os pensadores gregos empregavam o mesmo termo para falar do homem celestial, do homem ideal, perfeito, o modelo de humanidade. Sempre é certo que seja o que for que digamos ou deixemos de dizer a respeito de Jesus, seu absoluto heroísmo não tem comparação. Aqui temos, na verdade, um homem.
JESUS É CONDENADO À CRUCIFICAÇÃO
João
- Mais uma vez vemos neste juízo contra Jesus o caráter espontâneo de sua morte e o supremo controle de Deus. Só uma vez Pilatos apela a uma ameaça que mais que isso é uma advertência. Pilatos advertiu a Jesus que tinha poder para libertá-lo e para crucificá-lo. A resposta de Jesus foi que Pilatos carecia de todo poder com exceção do que lhe outorgasse Deus. O estranho a respeito de todo o relato da crucificação é que nunca, de principio a fim, aparece como a história de um homem apanhado em uma série de circunstâncias inexoráveis sobre as quais ninguém exercia controle. Nunca aparece como o relato de um homem a quem se encurralou até sua morte. Jamais aparece como a história de um homem a quem se matou: é o relato de Alguém cujos últimos dias foram uma procissão triunfante rumo ao objetivo da cruz.
- E aqui também temos a imagem terrível do silêncio de Jesus. Chegou o momento quando Jesus não tinha resposta para Pilatos. Houve outros momentos quando se manteve em silêncio. Ele o fez diante do sumo sacerdote (Mt
26: ; Mc63 14: ). Manteve silêncio diante de Herodes (Lc61 23: ). Manteve silêncio quando as autoridades judias verteram suas acusações contra Ele diante de Pilatos (Mt9 27: ; Mc14 15: ). Às vezes nos acontece, ao falar com outras pessoas, que já não é possível a discussão, o debate ou a argumentação porque não há nada em comum entre nós e eles. Não há mais nada a dizer. Nós não os compreendemos e eles não nos compreendem. É como se falássemos outra língua. Isso acontece quando os homens falam, em realidade, outra linguagem mental e espiritual. É tremendo quando Jesus se mantém em silencio diante do homem. Não pode haver nada mais terrível para a mente do homem que estar tão fechada pelo orgulho e a determinação de fazer sua própria vontade que não haja nada que Jesus possa dizer que o faça revisar sua posição.5 - Por último, é possível que nesta cena do juízo haja uma culminação estranha e dramática que, de existir, é um exemplo esplêndido da ironia dramática de João.
A cena aparece no final quando se diz que Pilatos levou a Jesus fora. Segundo nossa tradução Pilatos saiu a um lugar chamado Pátio ou Gabatá, que pode significar um pátio de mosaico de mármore, e se sentou na poltrona do juízo. Esta poltrona era o bema sobre o qual se sentava o magistrado para pronunciar suas decisões oficiais. Agora, o verbo que se emprega para sentar-se é kathizein e pode ser transitivo ou intransitivo. Pode significar que alguém se sinta ou que sinta a outro em um lugar determinado. Há uma possibilidade de que aqui signifique que Pilatos, em um último gesto de brincadeira, tenha levado fora a Jesus, vestido com o luxo tremendo do velho manto púrpura e com a frente rodeada por uma coroa de espinhos e as gotas de sangue causados por ela manchando sua frente, tenha-o sentado na poltrona do juízo, e com um movimento do braço tenha dito: "Tenho que crucificar o rei de vocês?"
O Evangelho apócrifo de Pedro diz que ao zombar de Jesus o sentaram na poltrona do juízo dizendo, "Julga com equanimidade, rei de Israel." Justino mártir também diz que puseram a Jesus na poltrona do juízo e disseram: "Julgue-nos". Pode ser que Pilatos escarneceu de Jesus dando-lhe o lugar do juiz. Se foi assim, se realmente o sentou na poltrona do juiz para zombar dele, que ironia terrível! O que fez como brincadeira era a verdade. E um dia aqueles que escarneceram de Jesus como juiz o enfrentariam nessa situação e se lembrariam.
De maneira que nesta cena dramática do juízo vemos a majestade imutável de Jesus, sua coragem incomovível e a aceitação serena da cruz. Nunca manifestou tanto sua realeza como quando os homens fizeram o pior possível para humilhá-lo.
JESUS É CONDENADO À CRUCIFICAÇÃO
João
Analisamos as personalidades principais no juízo de Jesus. Os judeus com seu ódio, Pilatos com o passado que o torturava e Jesus com a serenidade de sua majestade real. Mas havia outras pessoas nos arredores do drama, por assim dizer. Eram os soldados.
Quando Jesus caiu em suas mãos para que o açoitassem, divertiram— se com sua zombaria cruel. Era um rei? Pois, que tivesse manto e coroa. De maneira que lhe puseram um velho manto púrpura e uma coroa de espinhos ao redor da fronte e o esbofetearam com sanha. Brincavam algo muito comum entre as pessoas da antiguidade.
Em sua obra A respeito de Flacco, Filo nos fala de algo muito similar que faziam as multidões em Alexandria. "Havia um demente chamado Carabas que não sofria o tipo de loucura selvagem e animal — porque esta não se pode ocultar nem os que a padecem nem os que os observam — mas com o tipo mais suave e tranqüilo. Era costume passar dias e noites desnudo pelas ruas, sem proteger-se do calor nem do frio, convertido em um brinquedo de meninos e jovens folgazões. Uniam-se para levar o pobre desgraçado ao ginásio e, situando-o em algum lugar alto para que todos pudessem vê-lo, achatavam uma parte de casca e o punham sobre sua cabeça, envolviam o tapete ao redor de seu corpo como se fosse um manto e alguém que via uma pequena parte de papiro atirado na rua o alcançava como se fosse um cetro. E quando se converteu em um rei com todo o ornamento, como se fosse um ator de teatro, alguns jovens se colocavam a cada lado como guardas de honra. Logo se aproximavam outros, alguns para saudá-lo, outros para lhe pedir favores, outros para lhe pedir coisas de interesse público. Logo, das multidões que o rodeavam surgia um grito 'Marin', o nome que, conforme se diz, emprega-se para denominar os reis da Síria."
É tremendo pensar que os soldados tratavam a Jesus como uma banda de jovens trataria um idiota.
Entretanto, de todas as pessoas implicadas no juízo de Jesus, os menos culpados são os soldados porque ao menos eles não sabiam o que faziam. O mais provável é que viessem de Cesaréia e que não soubessem do que se tratava toda essa questão. Para eles, Jesus não era mais que um criminoso qualquer. Em seu caso, era certo que não sabiam o que faziam.
Mas aqui temos outro exemplo da ironia dramática de João. Os soldados o disfarçaram de rei quando na verdade Ele era o único Rei. Por trás da brincadeira havia uma verdade eterna.
O CAMINHO RUMO À CRUZ
Não havia morte mais terrível que a morte por crucificação. Até os próprios romanos a contemplavam com um sentimento de horror. Cícero declarou que era "a morte mais cruel e horrível". Tácito disse que era uma morte "indescritível".
Originalmente, a crucificação era um método empregado pelos persas. Possivelmente a usavam porque para os persas a terra era sagrada e não quereriam poluí-la com o corpo de um criminoso ou de alguém que tinha vivido mau. De maneira que o cravavam a uma cruz e o deixavam morrer ali, os abutres e os corvos faziam o resto. Os cartagineses copiaram a crucificação dos persas e os romanos a tiraram dos primeiros. Na Itália nunca se empregou esse método; só foi usava nas províncias e quando se tratava de escravos. Era impensável que um cidadão romano padecesse semelhante morte.
Diz Cícero: "É um crime atar um cidadão romano; é um crime mais grave ainda que o açoitem; é quase um parricídio que o matem; o que direi da morte na cruz? Uma ação tão nefasta como essa não se pode descrever com palavras porque não existem as palavras para fazê-lo." Foi essa morte, a mais temida no mundo antigo, a que se aplicava a escravos e criminais, a morte que padeceu Jesus.
A rotina da crucificação sempre era igual. Uma vez que se ouviu o caso e se condenou o criminoso, o juiz pronunciava a sentença fatal: ”Ibis ad crucem”, "Irá à cruz." A sentença se cumpria nesse mesmo momento. O criminoso era posto no meio de um quaternion, uma companhia de quatro soldados romanos. A cruz era posta sobre seus próprios ombros.
É preciso lembrar que os açoites sempre precediam à crucificação e quão terrível era esse castigo. Com freqüência era preciso atar e empurrar o criminoso com o passar do caminho para mantê-lo em pé pois tropeçava todo o tempo. Na frente dele caminhava um oficial com um cartaz no qual estava escrito o crime pelo qual ia morrer. Era levado pela maior quantidade de ruas possível no caminho rumo à cruz. Havia duas razões para isso. Havia uma razão cruel: que a maior quantidade de gente possível o visse para que soubessem que não valia a pena cometer crimes e que aprendessem ao ver a sorte de outros. Mas também havia uma razão piedosa. Levava-se o cartaz diante do condenado e se escolhia o caminho longo porque se qualquer pessoa quisesse testemunhar a seu favor podia fazê-lo. Nesse caso, detinha-se a procissão e se voltava a julgar o caso.
O lugar de execução em Jerusalém se denominava O Lugar da Caveira; em hebraico: Gólgota. Calvário é a palavra latina que designa O Lugar da Caveira. Deva ter estado fora das muralhas da cidade porque era ilícito crucificar a alguém dentro dos limite da cidade. Não sabemos com segurança onde estava. Deu-se mais de uma razão para explicar o estranho e lúgubre nome de Lugar da Caveira. Uma lenda afirmava que levava esse nome porque ali estava enterrada a caveira de Adão. Também se sugere que levava esse nome porque estava tapetada com as caveiras dos criminosos crucificados. Isso não é muito provável. A lei romana estabelecia que o criminoso devia pendurar da cruz até morrer de fome, de sede e de exposição aos elementos; esta tortura acostumava durar vários dias. Mas segundo a Lei judia era preciso tirar os corpos e enterrá-los ao anoitecer. Segundo a lei romana os corpos não se enterravam, simplesmente eram atirados para que as aves de rapina e os cães de rua se encarregassem deles. Mas isso seria ilegal aos olhos da Lei judia e nenhum lugar judaico podia estar semeado de caveiras. O mais provável é que o lugar recebeu esse nome porque estava localizado sobre uma colina com forma de caveira. Era um nome lúgubre para um lugar onde se faziam coisas lúgubres.
De maneira que Jesus saiu, machucado e a sangrar, com a carne esmigalhada pelos açoites, carregando sua própria cruz, rumo ao lugar onde teria que morrer.
O CAMINHO RUMO À CRUZ
João
Nesta passagem há mais dois elementos que devemos assinalar. A inscrição sobre a cruz de Jesus estava em hebraico, latim e grego. Estes eram os três grandes idiomas do mundo antigo e representavam a três nações importantes. Na economia de Deus, cada nação tem algo que ensinar ao mundo e estas três nações representavam três grandes contribuições ao mundo e à seu historia. Grécia ensinou ao mundo a beleza da forma e do pensamento. Roma lhe ensinou a lei e o bom governo. O povo hebreu ensinou ao mundo a religião e o culto ao Deus verdadeiro. A consumação destas três coisas se encarna em Jesus. Nele estava a beleza e o pensamento supremo de Deus. Nele estava a lei e o Reino de Deus. Nele estava a imagem de Deus. Todas as buscas do mundo encontravam sua consumação nele. É simbólico que as três grandes línguas do mundo o chamassem Rei.
Não há a menor dúvida de que Pilatos pôs esta inscrição sobre a cruz para irritar e incomodar os judeus. Acabavam de dizer que seu único rei era César; tinham rechaçado de maneira absoluta aceitar a Jesus como seu rei. E Pilatos, a título de zombaria, pôs essa inscrição sobre a cruz de Jesus. Os líderes judeus lhe pediram uma e outra vez que a tirasse e Pilatos se negou a fazê-lo. "O que escrevi", disse, " escrevi." Aqui está Pilatos o severo, o inflexível, aquele que se nega a aceitar o menor pedido dos judeus. Fazia tão pouco tempo que fora débil, vacilara a respeito de se devia crucificar a Jesus ou não. No fim das contas, este mesmo Pilatos aceitou que o atropelassem, que o pressionassem e o chantageassem para que cumprisse a vontade dos judeus. Foi muito estrito quanto à inscrição, foi muito fraco sobre a decisão a respeito da cruz.
Um dos estranhos paradoxos da vida é que podemos ser inflexíveis a respeito das coisas que não são muito importantes enquanto somos bastante fracos quando se trata de coisas que são importantes. Podemos finca o pé e nos negar a mudar de parecer a respeito de alguma pequenez e possivelmente aceitemos com debilidade algo em que se lança algum princípio vital. Se Pilatos superasse as táticas de chantagem dos judeus e se não aceitasse a coerção mediante a qual o queriam obrigar a satisfazer seus desejos com respeito a Jesus, poderia ter passado à história como
um de seus homens mais fortes e grandes. Mas como claudicou no fundamental e se manteve firme no que carecia de importância, seu nome representa a vergonha. Pilatos foi o homem que assumiu uma posição firme nas coisas que não o mereciam e muito tarde.
OS JOGADORES AO PÉ DA CRUZ
Já vimos que um quaternion de quatro soldados escoltava ao criminoso até o lugar de execução. Um dos prêmios que recebiam esses soldados que presenciavam a execução era a roupa da vitima. Todo judeu levava cinco vestimentas: os sapatos, o turbante, o cinturão, a túnica e o manto exterior. Havia quatro soldados e cinco artigos. Atiravam os jogo de dados para cada um deles e ficava a túnica interior. Era uma túnica sem costura de um solo tecido. Se a cortavam em quatro pedaços a inutilizavam de maneira que voltaram a atirar os jogo de dados para decidir quem ficava com ela. Assim foi como os soldados jogaram pé da cruz. Há muitos elementos nesta imagem tão vivida.
- Studdert Kennedy escreveu um poema sobre esta cena. Os soldados eram jogadores e, em certo sentido, Jesus também o era. Jesus jogou tudo em sua absoluta fidelidade a Deus: jogou-se tudo na cruz. A cruz foi seu último chamado, e o maior, aos homens e o último e maior de obediência a Deus.
E, sentados, observaram-no,
Olhavam-no os soldados;
Ali, enquanto jogavam dados,
Ele ofereceu seu sacrifício,
E morreu sobre a cruz para libertar O mundo de Deus do pecado.
Também ele era um jogador, meu Cristo.
Tomou sua vida e a lançou Para redimir um mundo.
E antes de culminar sua agonia,
Antes se pôr o sol,
Coroando o dia com seu aro carmesim,
Soube que tinha ganho.
Em certo sentido, todo cristão é um jogador porque deve apostar tudo em nome de Cristo.
- Não há outra imagem que demonstre com tanta eloqüência a indiferença do mundo para com Cristo. Ali, sobre a cruz, Jesus agonizava e, aí mesmo, ao pé da cruz, os soldados lançavam os dados como se não nada acontecia.
Um artista pintou um quadro. Mostra a Cristo de pé com os braços abertos, as mãos perfuradas pelos pregos, em uma cidade moderna, enquanto as multidões passam apressadas. Nenhuma só pessoa se detém um minuto para olhá-lo, com exceção de uma jovem enfermeira. Debaixo do quadro há uma pergunta: “Não vos comove isto, a todos vós que passais pelo caminho?” (Lm
- Nesta imagem há mais dois elementos que devemos assinalar. Existe uma lenda que diz que Maria mesmo teceu a túnica sem costura e a presenteou a seu Filho quando saiu ao mundo. Se isso for certo, e pode sê-lo pois era um costume muito generalizado entre as mães judias, a imagem destes soldados insensíveis e incapazes de compreender que jogam dados pela túnica de Jesus que era um presente de sua mãe, adquire um pateticismo e uma dor dobrada.
- Não obstante, em tudo isto há algo semi-oculto. Diz-se que a túnica de Jesus não tinha costura e era de um só tecido de cima abaixo. Essa é a descrição exata da túnica que vestia o sumo sacerdote. Lembremos a função do sacerdote. Sua tarefa era funcionar como laço entre Deus e o homem.
A palavra latina que designa o sacerdote é pontifex que significa o construtor de pontes. A função do sacerdote era construir uma ponte entre Deus e o homem. Ninguém fez isso como Jesus. Foi o sumo sacerdote perfeito mediante quem os homens chegam a Deus.
Vimos em reiteradas oportunidades que as afirmações de João têm um duplo sentido: um significado superficial e outro mais rico e mais profundo. Quando João nos fala da túnica sem costura de Jesus não se limita a nos dar uma descrição da roupa que usava o Mestre. Diz-nos que Jesus é o Sacerdote perfeito que abre o caminho perfeito que leva a todos os homens à presença de Deus.
- Por último, podemos notar que neste incidente João encontra o cumprimento de uma profecia do Antigo Testamento. Lê nele a frase do salmista: “Repartem entre si as minhas vestes e sobre a minha túnica deitam sortes” (Sl
22: ).18
O AMOR DE UM FILHO
No final, Jesus não estava completamente sozinho. Ao pé da cruz estavam as quatro mulheres que amavam a Jesus. Alguns comentaristas explicam sua presença dizendo que nessa época as mulheres tinham tão pouca importância e eram tão desprezadas que ninguém levava em conta as discípulas e que, em conseqüência, estas mulheres não corriam nenhum risco ao estar perto da cruz.
Sem dúvida, trata-se de uma explicação fraca e inconseqüente. Sempre era arriscado estar perto de alguém que era um criminoso tão perigoso para o governo romano para merecer a cruz. Sempre é perigoso demonstrar nosso amor por alguém a quem a ortodoxia olha como pecador e herege.
A presença destas mulheres ao pé da cruz não se devia ao fato de que ninguém as levava em conta mas ao fato eterno de que o amor perfeito afugenta o temor.
Quando as observamos vemos que se trata de um grupo estranho. Sobre uma delas, Maria a esposa de Clopas, não sabemos nada. Mas sabemos algo sobre as outras três.
- Ali estava Maria, a mãe de Jesus. Possivelmente Maria não podia entender mas podia amar. Seu presencia ali era a coisa mais natural do mundo para uma mãe. Aos olhos da lei Jesus podia ser um criminoso mas era seu filho. Como disse Kipling:
Se me pendurassem no topo mais alto,
Minha mãe, oh, minha mãe!
Sei qual amor me seguiria até ali,
Minha mãe, oh, minha mãe!
Se me afogasse no mar mais profundo,
Minha mãe, oh, minha mãe!
Sei que lágrimas chegariam até mim,
Minha mãe, oh, minha mãe!
Se me condenasse o corpo e a alma,
Minha mãe, oh, minha mãe!
Sei que orações me salvariam,
Minha mãe, oh, minha mãe!
O amor eterno do coração da mãe está em Maria ao pé da cruz.
- Ali estava a irmã da mãe de Jesus. No Evangelho de João não a nomeia mas ao estudar as passagens paralelas (Mc
15: ; Mt40 27: ) não fica nenhuma dúvida de que se trata do Salomé, a mãe dos filhos de Zebedeu quer dizer, a mãe de Tiago e João. Agora, o estranho é que Jesus fez uma observação muito severa e definitiva a Salomé. Em uma ocasião se aproximou de Jesus para lhe pedir que desse a seus filhos o lugar de honra em seu reino (Mt56 20: ), e Jesus lhe ensinou quão equivocados eram esses pensamentos ambiciosos e que seu caminho passava pelo cálice amargo.20
Salomé era a mulher a quem Jesus desafiou e, entretanto, estava ali, na cruz. Seu presença fala muito a seu favor e a favor de Jesus. Demonstra que Salomé tinha a humildade cheia de amor para aceitar a observação de Jesus e para amar sem reticências. Mostra-nos que Jesus podia fazer admoestar a alguém de maneira tal que através de sua observação brilhava o amor. A presença do Salomé nos ensina a dar e receber uma advertência e uma observação.
- Ali estava Maria Madalena. Tudo o que sabemos dela é que Jesus expulsou dela sete demônios (Mc
16: ; Lc9 8: ). Maria Madalena não podia esquecer nunca o que Jesus fez por ela. Seu amor a salvou e o amor que ela sentia não podia morrer jamais. O lema de Maria, escrito em seu coração era: "Não esquecerei o que fez por mim."2
Mas nesta passagem há algo que possivelmente seja o mais bonito de todo o relato evangélico. Quando Jesus viu Maria, sua mãe, ali não pôde menos que pensar nos dias por vir. Não podia deixá-la em mãos de seus irmãos porque estes ainda não criam nEle (Jo
Há algo imensamente comovedor no fato de que na agonia da cruz, quando a salvação do mundo estava no fio da navalha, Jesus pensasse na solidão de sua mãe quando Ele já não estivesse com ela. Jesus nunca esqueceu suas obrigações. Era o filho maior de Maria e, até no momento de seu batalha cósmica não esqueceu as coisas singelas do lar. Até o final do dia, inclusive na cruz, Jesus pensava mais nas tristezas de outros que nas suas.
O FINAL TRIUNFANTE
Nesta passagem, João nos confronta com duas coisas a respeito de Jesus.
- Confronta-nos com seu sofrimento humano. Quando estava na cruz, conheceu a agonia da sede.
Quando João escreveu seu Evangelho, ao redor do ano 100 D.C., apareceu uma certa tendência no pensamento religioso e filosófico. É conhecida pelo nome de gnosticismo. Uma das grandes doutrinas desta escola é que o espírito é completamente bom e a matéria é absolutamente má. A partir desta crença, os gnósticos tiravam certas conclusões. Uma delas era que Deus, que é espírito puro, não podia assumir um corpo visto que este é matéria e a matéria é má. Portanto, ensinavam que Jesus nunca teve um corpo real. Diziam que só foi um fantasma com forma humana na qual o Espírito de Deus se fez presente. Diziam, por exemplo, que quando Jesus caminhava não deixava rastros porque era puro espírito em um corpo fantasma. Diziam que Deus, em realidade, nunca pode sofrer e que, portanto, Jesus jamais padeceu nenhum sofrimento, que tinha passado por toda a experiência da cruz sem nenhuma dor.
Quando os gnósticos pensavam desse modo criam que honravam a Deus e a Jesus, mas o que faziam, em realidade, era destruir a Jesus. Se Jesus devia redimir o homem, devia tornar-se um deles. Tinha que converter-se no que nós somos para poder nos converter no que Ele é. Essa é a razão pela qual João insiste que Jesus padeceu sede. Queria mostrar que Jesus era verdadeiramente um ser humano e que passou, em realidade, pela agonia e pela dor da cruz. João se ocupa especialmente de enfatizar a verdadeira humanidade, a qualidade de homem e o verdadeiro sofrimento de Jesus.
- Mas, ao mesmo tempo, João nos confronta com o triunfo de Jesus. Quando comparamos os quatro Evangelhos encontramos algo muito esclarecedor. Os outros três Evangelhos não nos dizem que Jesus afirmou: “Está consumado!” Mas sim nos dizem que morreu com um grande grito nos lábios (Mt
27: ; Mc50 15: ; Lc37 23: ). João, pelo contrário, não fala do grande grito mas diz que as últimas palavras de Jesus foram: “Está consumado!” A explicação desta diferença é que o grito profundo e as palavras “Está consumado!” são a mesma coisa. “Está consumado!” se expressa com uma só palavra em grego, tetelestai, e Jesus morreu com uma exclamação de triunfo em seus lábios. Não disse “Está consumado!” em tom de derrota, disse-o como alguém que grita de alegria porque obteve a vitória. Jesus parecia estar destroçado em uma cruz mas sabia que a vitória era sua.46
A última oração desta passagem esclarece ainda mais tudo isto. João diz que Jesus inclinou a cabeça e entregou seu espírito. A palavra que João emprega é a que se poderia usar ao dizer que alguém reclina a cabeça sobre o travesseiro. Para Jesus a luta tinha terminado e a batalha estava ganha e já na cruz conheceu a alegria da vitória e o descanso de alguém que terminou sua tarefa e pode descansar em paz, tranqüilidade e satisfação.
Devemos assinalar mais duas coisas nesta passagem. João localiza a frase de Jesus "Tenho sede" como o cumprimento de um versículo do Antigo Testamento. Pensava no Sl
O segundo elemento que devemos notar é outra das coisas ocultas de João. João nos diz que puseram a esponja com vinagre em um hissopo. Agora, um hissopo não é algo que se costuma a usar com esse fim pois não era mais que um caule, um pasto duro, que não tinha mais de sessenta centímetros de comprimento. É tão pouco provável que foi empregado que alguns especialistas pensaram que se trata de uma confusão com uma palavra muito semelhante que significa lança. Mas João escreveu hissopo e isso foi o que quis dizer.
Quando remontamos muitos séculos até a primeira páscoa, naquela noite quando os filhos de Israel abandonaram sua escravidão no Egito lembremos que o anjo da morte devia sair durante a noite e matar todos os filhos varões primogênitos dos egípcios. Lembremos que os israelitas deviam matar o cordeiro pascal e manchar as portas de suas casas com o sangue desse cordeiro de maneira que o anjo vingador da morte passasse por alto seus lares. E as instruções eram: “Tomai um molho de hissopo, molhai-o no sangue que estiver na bacia e marcai a verga da porta e suas ombreiras com o sangue que estiver na bacia.” (Ex
A ÁGUA E O SANGUE
Em um detalhe os judeus eram mais misericordiosos que os romanos. Quando os romanos crucificavam segundo seu costume, deixavam a vítima morrer na cruz embora demorasse dias em fazê-lo. Podia estar pendurado durante dias inteiros no calor do Sol do meio-dia e no frio da noite, torturado pela sede, os insetos, as moscas que se metiam nas feridas das costas causadas pelos açoites. Muito freqüentemente as pessoas morriam enlouquecidas na cruz. Os romanos tampouco enterravam os crucificados. Limitavam-se a atirá-los e deixavam que as aves de rapina, os corvos e os cães se ocupassem dos cadáveres. A lei judia, pelo contrário, era diferente. Segundo ela: “Se alguém houver pecado, passível da pena de morte, e tiver sido morto, e o pendurares num madeiro, o seu cadáver não permanecerá no madeiro durante a noite, mas, certamente, o enterrarás no mesmo dia” (Deut. 21:22-23).
O Mishna, a Lei dos escribas, estabelece: "Quem quer que permita que os mortos permaneçam expostos durante toda a noite, transgride uma ordem específica." E, de fato, encarregava-se ao Sinédrio que tivesse dois sepulcros preparados para aqueles que tinham merecido a pena de morte se não fossem enterrados nas tumbas de seus pais. Nesta oportunidade, era até mais importante que não se permitisse que os corpos permanecessem pendurados da cruz durante toda a noite porque no dia seguinte era sábado e um sábado muito especial pois era o da páscoa.
Empregava-se um método muito nefasto para desfazer-se dos criminosos que não morriam em seguida. Golpeavam-lhes as pernas até que morriam. Isso foi o que se fez com os homens que foram crucificados com Jesus. Jesus não sofreu a mesma sorte pois já estava morto. João vê esse fato como o cumprimento de outra passagem do Antigo Testamento. Ordenava-se que não se devia romper nenhum osso do Cordeiro Pascal (Nu 9:12). Mais uma vez, João vê Jesus como o Cordeiro pascal que libera seu povo da morte.
Por último, vem um incidente estranho. Quando os soldados viram que Jesus já estava morto não lhe quebraram os ossos com a lança mas sim um deles, provavelmente para certificar-se de que Jesus estava realmente morto, cravou-lhe uma lança no flanco. E saiu sangue e água. João adjudica uma importância especial a este fato. Vê nele o cumprimento da profecia de Zc
Em primeiro lugar, nos perguntemos o que foi que aconteceu. Não podemos estar seguros mas pode ser que Jesus tenha morrido, literalmente, porque seu coração foi destroçado. É obvio que normalmente um corpo morto não sangra. Sugeriu-se que o que aconteceu foi que as experiências de Jesus, físicas e emocionais, foram tão tremendas que lhe rompeu o coração. Quando aconteceu isso, o sangue do coração se misturou com o fluido do pericárdio que o rodeia. A lança do soldado rasgou o pericárdio e brotou a mistura do sangue com o fluido do pericárdio. Seria algo muito assustador provar que Jesus morreu com o coração destroçado, no sentido literal do termo.
Entretanto, embora assim fosse por que João o acentua tanto?
- Para João se tratava da prova definitiva, irrefutável, de que Jesus era um homem verdadeiro com um corpo real. Aqui estava a resposta para os gnósticos com suas idéias de fantasmas, espíritos e uma humanidade irreal. Esta era a prova de que Jesus era osso de nosso osso e carne de nossa carne.
- Não obstante, para João isto era mais que uma prova da humanidade de Jesus. Era o símbolo dos dois grandes sacramentos da Igreja. Um deles se baseia na água: o batismo, o outro parte do sangue: o sacramento da Ceia do Senhor com seu cálice de vinho vermelho como o sangue. A água do batismo é o sinal da graça purificadora de Deus em Jesus Cristo. O vinho da Ceia do Senhor é o símbolo do sangue vertido para salvar aos homens de seus pecados. Para João, a água e o sangue que brotaram do lado de Cristo eram o símbolo da água purificadora do batismo e do sangue, igualmente purificadora, que se comemora e experimenta na Eucaristia. Nesse lúgubre incidente, João vê um símbolo e um sinal, uma antecipação da graça purificadora e do perdão que emanam de Jesus Cristo e de sua cruz.
Como escreveu Toplady:
Rocha de anos, atalho para mim,
Deixa-me esconder em ti;
Permite que a água e o sangue,
Que brotou de teu lado,
Seja a dupla cura do pecado,
Purifica-me de seu culpa e de seu poder.
OS ÚLTIMOS DONS DE JESUS
De maneira que Jesus morreu e o que era preciso fazer devia realizar-se logo porque o sábado estava perto e durante esse dia não se podia fazer nenhum trabalho. Os amigos de Jesus eram pobres e não lhe poderíam oferecer um enterro adequado; mas nesse momento aparecem duas pessoas em cena.
Apresenta-se José de Arimatéia. Sempre foi discípulo de Jesus. Era um homem importante e formava parte do Sinédrio. Até esse momento tinha mantido sua condição de discípulo em segredo porque temia dá-la a conhecer. Aparece Nicodemos. Os judeus tinham o costume de envolver os mortos em tecidos de linho e pôr especiarias aromáticas entre as dobras do tecido. Nicodemos levou especiarias suficientes para enterrar a um rei. De maneira que José lhe deu um sepulcro e Nicodemos lhe proporcionou roupas para usar dentro do sepulcro.
Aqui temos elementos de tragédia e de glória.
- O elemento de tragédia. Tanto Nicodemos como José eram membros do Sinédrio mas eram discípulos em segredo. Podem ter ocorrido duas coisas: ou não estavam presentes na reunião do Sinédrio que interrogou a Jesus e que formulou as acusações contra Ele ou permaneceram em silêncio durante todo o processo.
Quão diferentes teriam sido as coisas para Jesus se entre todas as vozes condenatórias e insultantes tivesse surgido uma em seu apoio! Quão diferente teria sido ver lealdade em um rosto entre tantas caras envenenadas e cruéis! Mas Nicodemos e José tinham medo. Acontece tão freqüentemente que deixamos nossas honras para quando a pessoa já está morta. Quanto mais importante teria sido a lealdade em vida que um sepulcro novo e uma veste digna de um rei na morte! Uma flor em vida tem mais valor que todas as coroas do mundo depois da morte. Uma palavra de amor, louvor e agradecimento em vida vale mais que todos os panegíricos do mundo depois de morto.
- Mas também temos um elemento de glória. A morte de Jesus operou algo em José e Nicodemos que nem sequer sua vida pôde obter. Tão logo Jesus morreu na cruz, José esqueceu seu temor e enfrentou o governador romano com seu pedido do corpo de Jesus. Tão logo Jesus morreu, Nicodemos estava preparado com um tributo que todos podiam ver. Desapareceu a covardia, o medo, a dúvida, o ocultação prudente. Os que experimentaram temor quando Jesus estava vivo testemunharam a seu favor de maneira visível a todo mundo quando morreu. Não fazia uma hora que Jesus estava morto na cruz quando se cumpriu sua própria profecia: “E eu, quando for levantado da terra, atrairei todos a mim mesmo” (Jo
12: ). Pode acontecer que o silêncio ou a ausência de Nicodemos no Sinédrio produziu dor a Jesus mas não há dúvida que soube como deixaram de lado seus temores depois da cruz e seu coração se alegrava porque o poder da cruz tinha começado a agir e começava a atrair os homens a Ele. Até nesse momento tinha começado a agir o magnetismo da cruz, seu poder já tinha começado a converter o covarde em um herói e o homem indeciso em alguém que fez uma opção irrevogável por Cristo.32
Notas de Estudos jw.org
o vestiram com um manto púrpura: Veja a nota de estudo em Mc
Dicionário
Cabeça
substantivo feminino Extremidade superior do corpo do homem e anterior do de um animal, que contém o cérebro e os órgãos de vários sentidos: a cabeça compõe-se do crânio e da face.Especialmente, o crânio: quebrar a cabeça.
Tudo quanto tem alguma relação de situação ou de forma com a cabeça: cabeça de alfinete.
Começo: a cabeça de um capítulo.
Parte de um órgão mecânico ou de um conjunto que tem ação particular.
Figurado Espírito, imaginação: ter uma coisa na cabeça.
Razão, sangue-frio: perder a cabeça.
Indivíduo: pagar tanto por cabeça.
Vida: isso custou-lhe a cabeça.
Caráter, inteligência: boa, má cabeça.
Vontade: seguir sua própria cabeça.
Direção, autoridade: a cabeça de uma empresa.
Militar Elemento mais avançado de uma coluna.
Perder a cabeça, não se dominar; exaltar-se.
Ter a cabeça no lugar, ter juízo, bom senso.
Baixar a cabeça, humilhar-se, envergonhar-se.
Curvar a cabeça, submeter-se.
De cabeça, de memória.
Virar a cabeça, perturbar mentalmente; fazer adotar outras opiniões.
substantivo masculino Chefe: o cabeça da revolução.
l. Esta palavra é muitas vezes empregada figuradamente na Sagrada Escritura. Cristo é a cabeça da igreja (Cl
Cabeça A parte superior ou anterior do corpo do ser humano e dos animais. Em sentido figurado, “chefe” (Ef
substantivo feminino Extremidade superior do corpo do homem e anterior do de um animal, que contém o cérebro e os órgãos de vários sentidos: a cabeça compõe-se do crânio e da face.
Especialmente, o crânio: quebrar a cabeça.
Tudo quanto tem alguma relação de situação ou de forma com a cabeça: cabeça de alfinete.
Começo: a cabeça de um capítulo.
Parte de um órgão mecânico ou de um conjunto que tem ação particular.
Figurado Espírito, imaginação: ter uma coisa na cabeça.
Razão, sangue-frio: perder a cabeça.
Indivíduo: pagar tanto por cabeça.
Vida: isso custou-lhe a cabeça.
Caráter, inteligência: boa, má cabeça.
Vontade: seguir sua própria cabeça.
Direção, autoridade: a cabeça de uma empresa.
Militar Elemento mais avançado de uma coluna.
Perder a cabeça, não se dominar; exaltar-se.
Ter a cabeça no lugar, ter juízo, bom senso.
Baixar a cabeça, humilhar-se, envergonhar-se.
Curvar a cabeça, submeter-se.
De cabeça, de memória.
Virar a cabeça, perturbar mentalmente; fazer adotar outras opiniões.
substantivo masculino Chefe: o cabeça da revolução.
Coroa
As coroas são constantemente mencionadas na Sagrada Escritura, e representam várias palavras de significação diferente. No A.T. acham-se designadas: a coroa ou a orla de ouro em volta dos ornamentos do tabernáculo (Êxv. 28.36,37) – a usada pelo rei (2 Sm 1,10) – e, mais freqüentemente, o diadema real (2 Sm 12.30). Emprega-se, também, simbolicamente, tanto a coroa sagrada (Sl
diadema. – Coroa, “segundo a origem latina, significa geralmente adorno de flores, etc.com que se enfeita a cabeça; e particularmente o ornato circular de oiro, prata, etc., com que os reis cingem a cabeça, como emblema da sua dignidade. – Diadema, conforme a origem grega, significa propriamente a faixa branca com que antigamente os reis cingiam a cabeça. – Coroa emprega-se às vezes no sentido de reino, e para designar as prerrogativas reais, o Estado, etc.; porém diadema nunca designa senão a insígnia real com que se cinge a cabeça”. (Lac.)
Coroa Ornamento circular usado na cabeça em sinal de autoridade ou de vitória (2Cr
substantivo feminino Ornamento em forma circular, para cingir a cabeça, como enfeite ou sinal de distinção: coroa de louros; coroa real.
Pessoa do soberano; dinastia soberana; governo de um soberano.
Ornamento circular que, colocado sobre a cabeça, denota importância, soberania, nobreza: a rainha e sua coroa.
Por Extensão O que se assemelha, tem o mesmo aspecto ou formato da coroa.
[Popular] Círculo sem cabelo que se forma na cabeça.
Cume ou parte mais alta de; cimo: coroa da montanha.
Face superior de um diamante.
[Zoologia] Perda de pelo no joelho do cavalo, por machucado ou doença.
[Zoologia] Tufo circular de penas, na cabeça de algumas aves.
Religião Parte do rosário composta por 7 padre-nossos e 70 ave-marias.
Botânica Apêndice circular entre a corola e os estames de algumas flores.
substantivo masculino e feminino [Popular] Pessoa que não é jovem, mas também não é velha; pessoa de meia-idade.
Etimologia (origem da palavra coroa). Do latim corona.ae.
substantivo feminino Ornamento em forma circular, para cingir a cabeça, como enfeite ou sinal de distinção: coroa de louros; coroa real.
Pessoa do soberano; dinastia soberana; governo de um soberano.
Ornamento circular que, colocado sobre a cabeça, denota importância, soberania, nobreza: a rainha e sua coroa.
Por Extensão O que se assemelha, tem o mesmo aspecto ou formato da coroa.
[Popular] Círculo sem cabelo que se forma na cabeça.
Cume ou parte mais alta de; cimo: coroa da montanha.
Face superior de um diamante.
[Zoologia] Perda de pelo no joelho do cavalo, por machucado ou doença.
[Zoologia] Tufo circular de penas, na cabeça de algumas aves.
Religião Parte do rosário composta por 7 padre-nossos e 70 ave-marias.
Botânica Apêndice circular entre a corola e os estames de algumas flores.
substantivo masculino e feminino [Popular] Pessoa que não é jovem, mas também não é velha; pessoa de meia-idade.
Etimologia (origem da palavra coroa). Do latim corona.ae.
substantivo feminino Ornamento em forma circular, para cingir a cabeça, como enfeite ou sinal de distinção: coroa de louros; coroa real.
Pessoa do soberano; dinastia soberana; governo de um soberano.
Ornamento circular que, colocado sobre a cabeça, denota importância, soberania, nobreza: a rainha e sua coroa.
Por Extensão O que se assemelha, tem o mesmo aspecto ou formato da coroa.
[Popular] Círculo sem cabelo que se forma na cabeça.
Cume ou parte mais alta de; cimo: coroa da montanha.
Face superior de um diamante.
[Zoologia] Perda de pelo no joelho do cavalo, por machucado ou doença.
[Zoologia] Tufo circular de penas, na cabeça de algumas aves.
Religião Parte do rosário composta por 7 padre-nossos e 70 ave-marias.
Botânica Apêndice circular entre a corola e os estames de algumas flores.
substantivo masculino e feminino [Popular] Pessoa que não é jovem, mas também não é velha; pessoa de meia-idade.
Etimologia (origem da palavra coroa). Do latim corona.ae.
Espinhos
(latim spinus, -us)
1. Botânica Toda a saliência aguda e picante que nasce do lenho, resultante da modificação de um ramo, de um pecíolo, de uma raiz, e que reveste certas plantas (ex.: árvore de espinhos).
2. Botânica Excreção dura e aguda que nasce da casca de alguns vegetais, da qual facilmente se pode separar. = ACÚLEO
3. Planta com picos ou espinhos (ex.: o caminho está cheio de espinhos). = ESPINHEIRO
4. [Zoologia] Cerda rija de alguns animais, como o ouriço-do-mar ou o ouriço-cacheiro.
5. Ponta aguçada. = PICO, PUA
6. Fragmento de madeira que se enterra na carne. = FARPA
7. Figurado Aquilo que causa sofrimento, cuidado, aflição.
8. Dificuldade, embaraço, problema.
estar sobre espinhos
Estar muito impaciente; ter muitas dores.
Púrpura
substantivo feminino Corante de um vermelho escuro, extraído atualmente da cochonilha.Cor vermelha.
Estofo tinto com essa cor.
Vestimenta régia.
Figurado A dignidade real.
Dignidade de cardeal.
Símbolo da riqueza e da realeza. A tinta de púrpura, altamente valorizada no mundo antigo, era obtida de vários moluscos comuns na Fenícia (nome que significa terra da púrpura).
Púrpura
1) Tecido caro, vermelho-arroxeado, usado pelos antigos como símbolo de riqueza e alta posição social (Ap
2) Cor vermelho-arroxeada (Ex
Soldados
(solda + -ar)
1. Unir peças metálicas por meio de uma composição metálica que se funde; fechar com solda.
2. Ligar dois ou mais elementos ou coisas, formando um todo ou uma unidade. = PEGAR, UNIR
3. [Agricultura] Variedade de cereja.
(particípio de soldar)
1. Que se soldou.
2. Unido com solda.
(italiano soldato)
1. Militar sem graduação.
2. [Por extensão] Qualquer militar.
3.
Figurado
O que milita numa bandeira qualquer ou que serve um partido ou
soldado da paz
Indivíduo do corpo especializado em extinção de incêndios ou em apoio a acidentes.
=
BOMBEIRO
soldado raso
Militar que não é graduado.
Veste
substantivo feminino Roupa, vestuário, vestimenta.veste s. f. Peça de roupa, em geral aquela que reveste exteriormente o indivíduo; vestido, vestimenta.
Vestir
verbo transitivo Cobrir com roupa ou veste: vestir uma criança.Usar roupa de (certo tecido): vestir seda ou lã.
Dar vestuário a; fornecer roupas a: vestir os pobres.
Adornar, enfeitar.
vestir
v. 1. tr. dir. Cobrir (o corpo) com roupa; envolver em roupa; ajustar as vestes ao corpo de. 2. Intr. e pron. Pôr veste; trajar. 3. tr. dir. Fazer ou talhar roupa para. 4. tr. dir. Socorrer com roupa. 5. tr. dir. Calçar (luvas). 6. tr. dir. Adornar, atapetar, revestir. 7. pron. Cobrir-se, revestir-se. 8. tr. dir. Disfarçar, encobrir. 9. pron. Disfarçar-se.
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
ἐκ
(G1537)
preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep
- de dentro de, de, por, fora de
ἄκανθα
(G173)
provavelmente do mesmo que 188; n f
- espinho, espinheiro, arbusto espinhoso
- arbusto, roseira brava, sarça, planta espinhosa
ἐπιτίθημι
(G2007)
ἱμάτιον
(G2440)
de um suposto derivado de ennumi (vestir); n n
- vestimenta (de qualquer tipo)
- vestimentas, i.e. a capa ou o manto e a túnica
vestimenta exterior, capa ou o manto
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
κεφαλή
(G2776)
da palavra primária kapto (no sentido de ligar); TDNT - 3:673,429; n f
- cabeça, de seres humanos e freqüentemente de animais. Como a perda da cabeça destrói a vida, esta palavra é usada em frases relacionadas com a pena capital e extrema.
- metáf. algo supremo, principal, proeminente
- de pessoas, mestre senhor: de um marido em relação à sua esposa
- de Cristo: Senhor da Igreja
- de coisas: pedra angular
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
περιβάλλω
(G4016)
πλέκω
(G4120)
palavra raiz; v
- entrançar, torçer, tecer
πορφυροῦς
(G4210)
de 4209; adj
- púrpura, tingido de púrpura, feito de tecido púrpuro
στέφανος
(G4735)
de uma palavra aparentemente primária stepho (torcer ou enrolar); TDNT - 7:615,1078; n m
- coroa
- símbolo de realeza ou (em geral) de posição exaltada
- grinalda ou guirlanda que era dada como prêmio aos vencedores nos jogos públicos
- metáf. a bem-aventurança eterna que será concedida como prêmio ao genuínos servos de Deus e de Cristo: a coroa (de flores) que é a recompensa da retidão
- aquilo que é ornamento e honra para alguém
στρατιώτης
(G4757)
de um suposto derivado do mesmo que 4756; TDNT - 7:701,1091; n m
soldado (comum)
metáf. um campeão da causa de Cristo
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo