Enciclopédia de João 7:49-49

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

jo 7: 49

Versão Versículo
ARA Quanto a esta plebe que nada sabe da lei, é maldita.
ARC Mas esta multidão, que não sabe a lei, é maldita.
TB Mas este povo que não entende a Lei é amaldiçoado.
BGB ἀλλὰ ὁ ὄχλος οὗτος ὁ μὴ γινώσκων τὸν νόμον ⸀ἐπάρατοί εἰσιν.
HD Mas essa turba, que não conhece a Lei, é maldita.
BKJ Mas esta multidão, que não sabe a lei, é maldita.
LTT Mas esta multidão- de- homens, que não estão sabendo a Lei, malditoS são eles."
BJ2 Mas este povo, que não conhece a Lei, são uns malditos!"
VULG sed turba hæc, quæ non novit legem, maledicti sunt.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de João 7:49

Isaías 5:21 Ai dos que são sábios a seus próprios olhos e prudentes diante de si mesmos!
Isaías 28:14 Ouvi, pois, a palavra do Senhor, homens escarnecedores que dominais este povo que está em Jerusalém.
Isaías 29:14 eis que continuarei a fazer uma obra maravilhosa no meio deste povo; uma obra maravilhosa e um assombro, porque a sabedoria dos seus sábios perecerá, e o entendimento dos seus prudentes se esconderá.
Isaías 65:5 E dizem: Retira-te, e não te chegues a mim, porque sou mais santo do que tu. Estes são uma fumaça no meu nariz, um fogo que arde todo o dia.
João 9:34 Responderam eles e disseram-lhe: Tu és nascido todo em pecados e nos ensinas a nós? E expulsaram-no.
João 9:40 Aqueles dos fariseus que estavam com ele, ouvindo isso, disseram-lhe: Também nós somos cegos?
I Coríntios 1:20 Onde está o sábio? Onde está o escriba? Onde está o inquiridor deste século? Porventura, não tornou Deus louca a sabedoria deste mundo?
I Coríntios 3:18 Ninguém se engane a si mesmo: se alguém dentre vós se tem por sábio neste mundo, faça-se louco para ser sábio.
Tiago 3:13 Quem dentre vós é sábio e inteligente? Mostre, pelo seu bom trato, as suas obras em mansidão de sabedoria.

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Principais acontecimentos da vida terrestre de Jesus

O grande ministério de Jesus na Galileia (Parte 3) e na Judeia

DATA

LUGAR

ACONTECIMENTO

MATEUS

MARCOS

LUCAS

JOÃO

32 d.C., depois da Páscoa

Mar da Galileia; Betsaida

Em viagem para Betsaida, Jesus alerta contra o fermento dos fariseus; cura cego

Mt 16:5-12

Mc 8:13-26

   

Região de Cesareia de Filipe

Chaves do Reino; profetiza sua morte e ressurreição

Mt 16:13-28

Mc 8:27–9:1

Lc 9:18-27

 

Talvez Mte. Hermom

Transfiguração; Jeová fala

Mt 17:1-13

Mc 9:2-13

Lc 9:28-36

 

Região de Cesareia de Filipe

Cura menino endemoninhado

Mt 17:14-20

Mc 9:14-29

Lc 9:37-43

 

Galileia

Profetiza novamente sua morte

Mt 17:22-23

Mc 9:30-32

Lc 9:43-45

 

Cafarnaum

Moeda na boca de um peixe

Mt 17:24-27

     

O maior no Reino; ilustrações da ovelha perdida e do escravo que não perdoou

Mt 18:1-35

Mc 9:33-50

Lc 9:46-50

 

Galileia–Samaria

Indo a Jerusalém, diz aos discípulos que abandonem tudo pelo Reino

Mt 8:19-22

 

Lc 9:51-62

Jo 7:2-10

Ministério de Jesus na Judeia

DATA

LUGAR

ACONTECIMENTO

MATEUS

MARCOS

LUCAS

JOÃO

32 d.C., Festividade das Tendas (Barracas)

Jerusalém

Ensina na Festividade; guardas enviados para prendê-lo

     

Jo 7:11-52

Diz “eu sou a luz do mundo”; cura homem cego de nascença

     

Jo 8:12–9:41

Provavelmente Judeia

Envia os 70; eles voltam alegres

   

Lc 10:1-24

 

Judeia; Betânia

Ilustração do bom samaritano; visita a casa de Maria e Marta

   

Lc 10:25-42

 

Provavelmente Judeia

Ensina novamente a oração-modelo; ilustração do amigo persistente

   

Lc 11:1-13

 

Expulsa demônios pelo dedo de Deus; sinal de Jonas

   

Lc 11:14-36

 

Come com fariseu; condena hipocrisia dos fariseus

   

Lc 11:37-54

 

Ilustrações: o homem rico insensato e o administrador fiel

   

Lc 12:1-59

 

No sábado, cura mulher encurvada; ilustrações do grão de mostarda e do fermento

   

Lc 13:1-21

 

32 d.C., Festividade da Dedicação

Jerusalém

Ilustração do bom pastor e o aprisco; judeus tentam apedrejá-lo; viaja para Betânia do outro lado do Jordão

     

Jo 10:1-39


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

jo 7:49
Sabedoria do Evangelho - Volume 4

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 28
CARLOS TORRES PASTORINO

JO 7:45-53


45. Voltaram, então, os empregados aos principais sacerdotes e fariseus, e estes lhes perguntaram: "Por que não o trouxestes"?


46. Responderam os empregados: "Nunca homem algum falou como fala esse homem".


47. Retrucaram-lhes os fariseus: "Acaso também fostes enganados?


48. Porventura creu nele alguma das autoridades, ou algum dos fariseus?


49. Mas este povo, que não conhece a lei, é amaldiçoado".


50. Nicodemos, um deles, que antes fora ter com Jesus, perguntou-lhes


51. "Porventura julga nossa lei um homem sem primeiro ouvi-lo e dele saber o que faz"?


52. Eles lhe responderam e disseram: "Acaso tu também és da Galileia? Pesquisa, e vê que da Galileia não se levanta profeta".


53. E cada um foi para sua casa.


JO 8:1


8:1 Mas Jesus foi para o monte das Oliveiras.


Narra-se o que ocorreu nos bastidores do Evangelho. Essa informação só pode ter sido obtida de testemunha que, por pertencer ao grupo, assistiu a cena íntima, passada intra muros. O próprio Nicodemos?


José de Arimateia, que também pertencia ao Sinédrio? Ou aquele "empregado" que era conhecido de João (JO 18:15)?


Os empregados (hypêretás, "servos, adjuntos") voltam de mãos vazias, fazendo um relatório verbal favorável a Jesus. Sobressai do texto a irritação que causou nos sacerdotes "principais" o fracasso da missão que fora confiada a seus empregados de confiança. Evidenciava-se a superioridade da honesta sinceridade dos servos, sobre a covardia dos "grandes" que pretendiam prender o Nazareno, sem imiscuirse pessoalmente no caso, afim de amanhã jurarem inocência, jogando a responsabilidade do ocorrido sobre o povo... Mas os simples são mais capazes de entender, e não possuem malícia: as palavras daquele homem eram sublimes! Ninguém jamais falara como ele! Não era possível prendê-lo...


Não podendo confessar suas intenções excusas, desafogam a irritação com sarcasmo, fazendo crer que se eles, os "chefes", não aceitam, é porque Jesus diz coisas que não servem: eles são a "medida", os" sábios" únicos capazes de julgar... Esse povo - am-ha-harés - é endemoninhado!


E a ironia ferina é vomitada até mesmo contra o companheiro Nicodemos, membro do Grande Conselho (JO 3:2), isto é, do grupo dirigente do Sinédrio e doutor da lei (JO 3:10). Suas palavras foram sensatas e, com ponderação, defendiam as prescrições legais (EX 23:1 e DT 1:11). No entanto, os ânimos exaltados e decepcionados respondem com uma injúria chamando-o de "galileu".


Segue-se ao desprezo uma demonstração de cegueira momentânea, causada pela raiva: "pesquisa (a Escritura) e vê que da Galileia não se levanta profeta", o que é uma inverdade, já que Jonas (2. º Reis,

14:25) era galileu; e o próprio Isaías (Isaías 8:23) estende à Galileia a glória messiânica. E isto sem contar o fato concreto (mas ignorado deles) de que Jesus não nasceu na Galileia, embora seus pais aí residissem; e aí tivesse sido Ele criado.


Nessa desarmonia vibratória, retira-se cada um para sua casa, enquanto Jesus sobe ao Monte das Oliveiras para meditar. Os grandes desníveis evolutivos notam-se até nos pequenos gestos corriqueiros.


O monte das Oliveiras fica perto de Jerusalém, da qual só o separa o Vale do Cedron. Era lugar calmo, solitário e silencioso, arborizado com a planta que simboliza a paz. Sempre que permanecia em Jerusal ém era hábito de Jesus retirar-se para lá à noite (cfr. MT 21:1:24:3:26:30).


O final do capítulo dá-nos conta, apenas, do que se passou "do lado de fora", para ensinar-nos que o procedimento dos homens é o mesmo em todos os tempos, e não devemos desanimar nem preocuparnos.


Não é o discípulo mais que seu Mestre e o que fizeram ao Mestre, farão também a Seus discípulos (cfr. MT 10:24-25).


Os humildes são os primeiros a atingir a compreensão, porque suas mentes estão limpas de vaidade.


Os grandes, dominados e inchados pelo orgulho das posições que ocupam, são como cegos e debaterse nas trevas, mas recusando a luz, mesmo quando a poderiam vislumbrar para recobrar a visão.


Perdem as melhores oportunidades, peados pelo convencimento de conhecer tudo; fecham raivosamente os olhos, trancam-se nos castelos arruinados de sua ignorância presunçosa, e ainda buscam destruir aqueles que lhes querem trazer a luz e aqueles que, deslumbrados pela Beleza, ouvem a doce e amorável voz do Espírito.


Enquanto os pequenos reconhecem por instinto a fala do Mestre e a acatam (cfr. JO 10:3), os autosuficientes só sabem julgar pelas aparências, pelas exterioridades, preocupando-se apenas com filiação, linhagem, riquezas, títulos acadêmicos, sem conseguir penetrar - porque têm a mente obtusa - os arcanos do conhecimento, as ideias imponderáveis, a santidade invisível.


Após a rejeição, voltam à sua materialidade, a "suas casas" de pedra (cfr. vol. 1), pois são pigmeus que não podem olhar o céu acima dos telhados nem expandir-se na amplidão, subindo o Monte da Paz, onde meditam os iluminados pelo Espírito.



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de João Capítulo 7 do versículo 1 até o 53
E. O Novo DERRAMAMENTO, Jo 7:1-52

1. Jesus e os seus Irmãos (Jo 7:1-9)

E, depois disso [os eventos do cap. 6], Jesus andava [lit., "estava andandol pela Galiléia e já não queria andar pela Judéia, pois os judeus procuravam matá-lo (1). Isto leva o leitor de volta aos eventos de Jo 5:10-47, quando Jesus estava na Judéia. Como Ele tinha curado o homem enfermo no sábado, e declarara que Deus era o seu Pai, "os judeus ainda mais procuravam matá-lo" (5.18). Esta rejeição na Judéia explica o motivo por que Jesus foi para a Galiléia. A época da sua partida foi a primavera, antes da Páscoa (6.4), e Ele evidentemente ficou na Galiléia até o outono daquele mesmo ano. E estava próxima a festa dos judeus chamada de Festa dos Tabernáculos (2). Uma vez mais, o autor associa a atividade de Jesus em Jerusalém a uma das festas nacionais (cf. Jo 2:13-23; 5.1; 13.1). A Festa dos Tabernáculos era celebrada durante sete dias, no outono, e comemorava a peregrinação no deserto (Lv 23:33-43; Nm 29:12-39; Dt 16:13-17). Esta era uma das grandes festas dos judeus, superada apenas pela Páscoa. Josefo descreve-a como "uma festa extremamente santa e importante".72

Disseram-lhe, pois, seus irmãos: Sai daqui e vai para a Judéia, para que também os teus discípulos vejam as obras que fazes. Porque não há ninguém que procure ser conhecido que faça coisa alguma em oculto. Se fazes essas coisas, manifesta-te ao mundo (3-4). Alguns pensam que Seus irmãos pode ser uma referência aos "filhos das irmãs da sua mãe, Maria"' ou podem ser os filhos de José com uma esposa anterior.' Mas a melhor interpretação, e a mais simples, é assumir que eram filhos de José e Maria. A sugestão de partir pelas razões dadas era uma sutil tenta-ção para que o Senhor substituísse a vontade divina pelo aplauso e pelas exigências dos homens; para que Ele seguisse o calendário dos homens, e não os tempos indicados por Deus; "e que fizesse as coisas certas pelas razões erradas".' Neste Evangelho, o objetivo dos sinais, ou obras, é que as pessoas possam ver e crer. O pedido deles foi apenas: ...que os teus discípulos vejam as obras que fazes. Não é feita nenhuma menção à fé. Eles tinham entendido de forma completamente errada os motivos pelos quais Jesus realiza-va milagres. "Porque", disseram, "não há ninguém que procure ser conhecido [manifes-tamente] que faça coisa alguma em oculto" (4). A palavra aqui traduzida como "manifes-tamente" em algumas versões significa, literalmente, "com coragem". Que pensamento oposto ao espírito do Cristo na cruz!

Tanto naquela época quanto hoje, as coisas do Espírito devem ser percebidas espiri-tualmente. Assim, estes irmãos de Jesus não eram capazes de entender, "porque nem mesmo seus irmãos criam nele" (5).

A resposta de Jesus aos pedidos dos seus irmãos lhes declara a razão da sua falta de compreensão, e também a ordem divina da sua própria vida. O fracasso deles em enten-der devia-se a sua afinidade com o mundo, e a sua falta de sensibilidade em relação ao plano de Deus. Jesus lhes disse: "O vosso tempo sempre está pronto" (6) e O mundo não vos pode odiar (7).

Em um vívido contraste com esta atitude dos irmãos, está a própria consciência que Jesus tinha da vontade de Deus, e a sua submissão a ela. Ao pedido de que fosse à festa, Ele respondeu: Ainda não é chegado o meu tempo (6, cf. Jo 8:2-4; 7.30; 8.20; 12.23; 17.1). "A Festa dos Tabernáculos era uma festa de peculiar alegria pelos trabalhos reali-zados. Em uma festa como esta, Cristo não tinha lugar naquele momento".' Ao invés disso, era para a cruz que toda a vida de Cristo apontava. Hoskyns diz muito bem: "A época da sua Jerusalém é a época da sua morte, o Tempo que lhe foi dado pelo Par.' Os seus irmãos incrédulos tentaram persuadi-lo a procurar a aclamação dos homens, mas não conseguiam penetrar na verdade de que a Encarnação deve inevitavelmente ter a sua cruz. Estas diferenças entre o ponto de vista de Jesus e o dos seus irmãos evocavam diferentes reações por parte do mundo. O mundo não vos pode odiar, mas ele me odeia a mim, porquanto dele testifico que as suas obras são más (7).

De maneira similar, tais diferenças devem resultar em ações diferentes por parte de Jesus e de seus irmãos. Subi vós a esta festa; eu não subo ainda a esta festa, porque ainda o meu tempo não está cumprido (8). O significado deste versículo depende muito da negativa de Jesus, usada na sua declaração de propósito. A versão RSV em inglês, diz: "Eu não vou à festa". Isto, com base em boas evidências de manuscri-tos, ocasiona um problema, tendo em vista o fato de que Jesus mais tarde foi à festa (10).

Entretanto, também existem boas evidências de manuscritos (incluindo os primeiros testemunhos, Papiro
66) de que a negativa é "ainda não" (ouro). Como colabora para a coerência, esta leitura é provavelmente a que deve ser adotada.

  • Jesus Sai da Galiléia (7:10-13)
  • Mas, quando seus irmãos já tinham subido à festa, então, subiu ele tam-bém não manifestamente, mas como em oculto (10). Este é o "adeus" de Jesus à Galiléia, o cenário de grande parte do seu ministério público. Ele foi em oculto, não com o grande grupo de peregrinos que viajavam para a festa. A sua chegada à festa fez com que os judeus o procurassem (provavelmente os líderes hostis) ; também havia grande murmuração ("discussão dissimulada", Phillips) entre a multidão a res-peito dele. Diziam alguns: Ele é bom. E outros diziam: Não; antes, engana o povo (12). Nem mesmo a melhor avaliação do povo era suficientemente boa nem com-pletamente precisa. Jesus é mais do que um homem bom, e aqueles que o aclamam somente como tal deixaram de compreender o significado da sua encarnação, vida, crucificação, morte e ressurreição (cf. Mc 10:18). A acusação de que Ele estava "enga-nando o povo" foi feita muito provavelmente porque Ele curara o homem enfermo no sábado (5.10), e também por Ele ter afirmado que Deus era o seu Pai (Jo 5:17-18). Embora tivessem divergências nas avaliações que faziam acerca de Jesus, as pessoas estavam de acordo em sufocar os seus comentários a respeito dele: ninguém falava dele aber-tamente, por medo dos judeus (13).

  • Conversas durante a Festa (7:14-36).
  • a. Jesus Ensina o Povo (Jo 7:14-24). A festa propriamente dita durava sete dias; um oitavo dia era adicionado como uma convocação sagrada (Lv 23:36) e era chamado de "o grande dia da festa" (cf. Jo 7:37). A aparição de Jesus na festa provavelmente se deu no quarto dia, no meio da festa (14). Ele subiu... ao templo e ensinava (literalmente, "e Ele estava ensinando"). Esta é a primeira referência do Evangelho de João ao ensino de Jesus em Jerusalém.

    E os judeus maravilhavam-se, dizendo: Como sabe este letras, não as tendo aprendido? (15) Aqueles que fizeram esta pergunta, os judeus, eram da oposição a Je-sus (cf. Jo 5:16-18; 7.1,13 9:22-10.31). A implicação da pergunta não é que Jesus não fosse instruído, mas sim que, em comparação com o que eles aprendiam nas escolas rabínicas, Ele era alguém sem instrução, ignorante em relação à lei e aos seus significados. A pre-sunção do homem, baseada na sabedoria humana, é algo chocante!

    A resposta de Jesus identifica a fonte do seu ensino e ao mesmo tempo declara o seu relacionamento com o Pai. A minha doutrina não é minha, mas daquele que me enviou (16). O seu aprendizado e o seu ensino, em contraste com os dos judeus, têm origem e alicerces em Deus. Se algum homem questionar a veracidade da afirmação de Jesus poderá ser posto à prova. Se alguém quiser fazer a vontade dele, pela mesma doutrina [ensino], conhecerá se ela é de Deus ou se eu falo de mim mesmo (17). O teste absoluto e final da veracidade e autoridade é a vontade de Deus. O conhecimento da vontade de Deus e o cumprimento da sua vontade são coisas inseparáveis. A ação e a fé andam juntas.

    Aquele que fala e age com a autoridade de outra pessoa reflete o caráter daquele que ele representa, e simultaneamente dá crédito a sua própria veracidade e integridade. Assim, Jesus, enviado por Deus (16,28-29), não é como um professor que fala de si mesmo e busca a sua própria glória (18). Antes, o que busca a glória daquele que o enviou, esse é verdadeiro, e não há nele injustiça (lit., "falsidade"; 18).78

    Momentaneamente, Jesus abandonou o assunto — a defesa do seu direito e da sua capacidade para falar — e voltou-se para os seus oponentes. Foi um ataque em duas partes. Primeiramente, Ele fez a pergunta retórica: Não vos deu Moisés a lei?, segui-da pela devastadora acusação contra eles: E nenhum de vós observa a lei (19). Como evidência de que eles falhavam em respeitar a lei perfeitamente, Jesus citou a prática de circuncidar os meninos no oitavo dia, mesmo que fosse um sábado: no sábado circuncidais um homem (22). Em seguida, embora pudessem fazer julgamentos acer-tados onde estivessem envolvidas leis conflitantes, eles tinham feito julgamentos erra-dos quando havia valores reais em jogo. Se o homem recebe a circuncisão no sába-do, para que a lei de Moisés não seja quebrantada, indignais-vos contra mim, porque, no sábado, curei de todo um homem? (23) Os judeus, para observar a lei, reprimem um homem; Jesus, ao realizar uma obra (21)," satisfaz a lei mais elevada, libertando um homem. Uma ênfase na moralidade legalista pode levar facilmente a jul-gamentos errados que resultam na destruição dos verdadeiros valores. Como conseqüên-cia, aqui está o resumo de Jesus sobre o assunto: Não julgueis segundo a aparência, mas julgai segundo a reta justiça (24).

    No decorrer do debate, Jesus perguntou: Por que procurais matar-me? (19) Em-bora o povo negasse esta acusação (29), provavelmente em razão da falta de informações sobre os desígnios dos líderes religiosos, é evidente, como foi visto acima, que o plano para matar Jesus já estava sendo executado (1,25). Mas "o povo nada sabia disso"," i.e., os peregrinos da Galiléia ignoravam o fato.

    b. O Povo Reage (Jo 7:25-31). Então, alguns dos de Jerusalém diziam: Não é este o que procuram matar? E ei-lo aí está falando abertamente, e nada lhe dizem (25-26). Evidentemente, alguns dos líderes judeus em Jerusalém estavam entre o gru-po de pessoas com quem Jesus falava. De qualquer forma, eles conheciam o plano para matá-lo e estavam surpreendidos por verem que Ele era corajoso e aberto em suas palavras. Ainda mais surpreendente para o povo era o fato de que nada lhe diziam. Esta situação paradoxal levou o povo a fazer muitas perguntas. A primeira procurava estabelecer a identidade de Jesus como aquele que procuravam matar. A segunda le-vantou um problema: se Ele podia ou não falar aberta e corajosamente porque os governantes o reconheciam como o Messias. Sabem, verdadeiramente, os prínci-pes, que este é o Cristo? (26) A forma da pergunta no texto grego indica que o povo esperava uma resposta negativa. Era mais uma questão de dúvida e de interesse casu-al do que uma busca séria pela verdade. Para apoiar a sua dúvida, eles afirmaram conhecer a origem de Jesus — Nazaré. Todavia, bem sabemos de onde este é (27). Mas, sabiam eles realmente de onde Jesus tinha vindo? O seu conhecimento parcial levou-os a uma conclusão completamente equivocada sobre a verdadeira natureza de Jesus — sobre o fato de que Ele é o Messias, Jesus Cristo, o Filho de Deus (cf. Jo 8:14-9:29-30; 19.9; Hb 4:14).81 Eles também argumentaram que a vinda do Messias seria algo misterioso. Mas, quando vier o Cristo, ninguém saberá de onde ele é (27). Existe um provérbio judeu que diz: "Três coisas vêm de forma completamente inespe-rada: O Messias, um enviado de Deus, e um escorpião".82

    Em resposta à afirmação sobre a vinda do Messias, Jesus confirmou o conhecimento parcial que tinham a seu respeito, e declarou a sua origem: Clamava, pois (cf. Jo 7:37-12.44), Jesus no templo, ensinando e dizendo: Vós me conheceis e sabeis de onde sou; e eu não vim de mim mesmo, mas aquele que me enviou é verdadeiro, o qual vós não conheceis. Mas eu conheço-o, porque dele sou, e ele me enviou (28-29). Eles conseguiam ver a Encarnação; conheciam a origem humana de Jesus. Mas não conheciam o seu relacionamento com aquele que é verdadeiro (genuíno, real) e de quem Ele tinha vindo. Assim, eles não conheciam nem Jesus, o Cristo, nem aquele que o enviara, como qualquer judeu verdadeiro deveria ter conhecido (cf. Jo 14:9). Aqui, "Deus é descrito como... um Pai real, enviando um Filho real".' A expressão Dele (para) sou (29) implica "uma comunhão de ser entre o Pai e o Filho".'

    A reação do povo foi dividida. Alguns procuravam... prendê-lo (30) enquanto ou-tros creram nele (31). O primeiro grupo foi detido na sua ação porque ainda não era chegada a sua hora (30; cf. Jo 2:4-8.20; 12.23; 13 1:17-1). Neste Evangelho, a hora de Jesus é a sua morte, que resultaria "na hora da sua exaltação e glorificação, e no poder da luz sobre o poder das trevas".'

    Aqueles que creram nele o fizeram porque pensaram: Quando o Cristo vier, fará ainda mais sinais do que os que este tem feito? (31) "A razão dada... para a fé no Senhor pode ser considerada como tipicamente inadequada... mas a fé com base no nú-mero de sinais que Ele realizou é particularmente imperfeita"."

    c. A Tentativa de Prender Jesus (7:32-36). Ao ouvirem que a multidão murmura-va dele essas coisas [lit., eles "ouviram a multidão balbuciando essas coisas a respeito de Jesus", 31] os fariseus e os principais dos sacerdotes mandaram servidores para o prenderem (32). Esta é a primeira referência a uma tentativa organizada, pro-vavelmente instigada pelo Sinédrio, para levar Jesus à força.' Jesus enfrentou esta situ-ação extremamente tensa com "uma frase suficientemente enigmática para perturbar os seus inimigos, mas transparente, clara e significativa para apaziguar os leitores do Evan-gelho"." A sua resposta foi: Ainda um pouco de tempo estou convosco e, depois, vou para aquele que me enviou. Vós me buscareis e não me achareis (33-34). A frase um pouco de tempo, que aparece freqüentemente neste Evangelho (Jo 12:35-13.33; 14.19; 16.16), é histórica, pois se refere à brevidade da Encarnação, e é profética, visto que é uma advertência aos judeus de que o tempo que têm para reagir é curto. Embora Jesus tenha dito "buscai e encontrareis" (Mt 7:7), aqui avisava Ele que, mesmo na hora da aflição, a busca deles seria fútil, porque "a busca pode ser retardada por um período tão longo que a promessa já não possa mais ser reivindicada. Assim, a advertência aqui trata do perigo da demora"."

    E aonde eu estou vós não podeis vir (34). Muitos interpretaram esta frase como uma referência à ida de Jesus para o céu, o que provavelmente está correto. No entanto, uma cuidadosa comparação desta passagem com outras do texto de João, onde se expres-sa a mesma idéia (Jo 8:21-13.33, 36-37), indica que a intenção era um significado muito mais amplo. O verbo (com a negativa) não podeis significa literalmente "falta de poder" ou "falta de capacidade". Se o problema é estar onde Ele está, ou ser como Ele (cf. Jo 6:53), então a exigência é a santidade de coração, e isto só se consegue pelo Espírito de Deus, através de Cristo. Então aqui, "quando o Senhor está perante os seus oponentes, eles não podem ir até onde Ele está, porque não compartilham os seus pensamentos... a separa-ção dele é causada não pela distância no espaço, mas sim pela falta de similaridade de coração, de pensamento e de espírito"."

    As questões levantadas pelos judeus nos versículos 35:36 indicam que eles não entenderam o verdadeiro âmago da afirmação de Jesus. Apesar disso, a pergunta Irá, porventura, para os dispersos entre os gregos [os judeus espalhados pelos países gentios] e ensinará os gregos? (35) era altamente profética (cf. 11:49-52). Este foi pre-cisamente o curso tomado pelo cristianismo primitivo.

    4. O Último Dia da Festa (7:37-52)

    a. Rios de Agua Viva (7:37-39). O clímax do significado da vida, dos ensinos e da morte de Cristo, como relatado na Festa dos Tabernáculos, veio no último dia, o grande dia da festa (37). O fato de Jesus ter vindo a esta festa onde o povo estava agitado, erigindo tendas em memória da presença protetora e orientadora de Deus no deserto, recorda-nos que "o Verbo se fez carne" (1,14) e "verdadeiramente tabernaculou em meio ao seu povo".91

    O ritual do último dia da festa, que simbolizava a entrada dos israelitas em Canaã, era caracterizado por um plano cuidadosamente trabalhado. As multidões de peregrinos estavam em uma disposição festiva. Cada peregrino levava, na sua mão direita, o lulabh, um ramo de murta e um de salgueiro atados de cada lado de uma palmeira. Na sua mão esquerda estava o ethrog, ramos de árvores sagradas, a chamada árvore do paraíso, uma espécie de limoeiro (Lv 23:40). Os peregrinos dividiam-se em três grupos. Um prepara-va-se para o sacrifício matinal no Templo. Outro juntava os ramos de salgueiro para adornar o altar. O terceiro grupo, o mais importante, ia até o tanque de Siloé (cf. 9.7), de onde o sacerdote trazia água em um jarro dourado até o Templo, despejando-a na base do altar, como uma oferta líquida ou libação. Enquanto a água era derramada, o grande Halel (Si 113-118) era entoado em duas vozes.' Alguns pensam que foi imediatamente depois do rito simbólico de derramar a água, com a resposta em duas vozes, que Jesus pôs-se em pé e clamou, dizendo: Se alguém tem sede, que venha a mim e beba. Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios de água viva correrão do seu ventre (ou coração; 37-38).

    Este acontecimento no último dia, o grande dia da festa (37) ressalta diversas idéias de grande importância. Em primeiro lugar, temos Siloé (enviado), lembrando-nos que, na nova ordem, Jesus é o Enviado do Pai e pelo Pai (cf. Jo 3:17-34; 5.38; 6.29,57; 7.29; 8.24; 10.36; 11.42; 17.3,8,18,21,23,25), e Ele cumpre tudo o que já foi representado pelo tanque e pela cerimônia de derramamento da água. Em segundo lugar, pode-se ver que o que era externo e limitado, trazido do exterior para o Templo, agora se torna interno, dinâmico, fluente e abundante. Em seguida, a vida cheia do Espírito é caracterizada pela abundância, tanto com relação à sua Fonte, Jesus, a Rocha que foi golpeada e da qual flui a corrente da vida (Nm 20:8-1 Co 10.4), como em relação ao seu fluxo, que deve alcançar todos os homens em todas as nações (Lc 24:47-49; Atos 1:8). Finalmente, o relato anuncia o fato de que Jesus tornou o Pentecostes possível. "Todo o simbolismo da festa, começando com a colheita concluída, da qual era uma festa de ação de graças, apontando para o futuro... a cerimônia do derramamento de água era considerada de vital impor-tância, a ponto de dar à festa o nome de 'Casa do Derramamento de Água' e simbolizava derramamento do Espírito Santo"." Esta é a intenção óbvia do escritor do Evangelho, que comentou: E isso disse ele do Espírito, que haviam de receber os que nele cressem; porque o Espírito Santo ainda não fora dado, por ainda Jesus não ter sido glorificado (39).

    Um sermão para o Domingo de Pentecostes, intitulado "O Pentecostes Profetizado", pode ser claramente visualizado aqui. 1. O Pentecostes simbolizado (37) ; 2. Pentecostes significa ter o Espírito de Deus dentro de si (37-38) ; 3. Pentecostes é vida, a vida de Deus, abundante (38).

    b. Reações Divididas (7:40-52). A afirmação de Jesus de ser a completa Fonte da satisfação dos mais profundos anseios do ser humano encontrou reações variadas entre o povo. Alguns diziam: Verdadeiramente, este é o Profeta. Outros diziam: Este é o Cristo (40-41). Devido a estas avaliações conflitantes a respeito da Pessoa e da natureza de Jesus, alguns tentaram resolver o problema através da aplicação das profecias messiânicas: Vem, pois, o Cristo da Galiléia? Não diz a Escritura que o Cristo vem da descendência de Davi e de Belém, da aldeia de onde era Davi? (41-42; cf. Sl 132:11; Jr 23:5; Mq 5:2). As Escrituras citadas estavam corretas e eram verdadeiras; mas, como é freqüente, o povo deixou de investigar os fatos relativos à origem de Jesus, e só baseou as suas conclusões em rumores. Portanto, considerando somente a metade da verdade, eles chegaram a conclusões erradas, e entre o povo havia dissensão por causa dele (43). Os ânimos se elevaram tanto que alguns deles queriam prendê-lo [lit., "pegá-lo com intenções hostis"], mas ninguém lançou mão dele (44).

    Entre aqueles que tinham ouvido Jesus no Templo, estavam os oficiais comissionados pelos principais dos sacerdotes e fariseus, para prendê-lo (32). Quando estes homens foram se reportar aos superiores, os principais dos sacerdotes e fariseus perguntaram: Por que o não trouxestes? Responderam os servidores: Nunca homem algum falou assim como este homem (45-46). Tendo ouvido as palavras de Jesus, eles fica-ram impotentes em sua presença (cf. Jo 18:1-9)." Os homens maus, com más intenções, estão sujeitos aos planos e propósitos de Deus, e até mesmo as suas mais poderosas realizações ocorrem sempre e somente dentro da vontade permissiva de Deus. A resposta simples e positiva dos oficiais não conseguiu, de maneira alguma, suavizar a malícia destes iníquos. As perguntas retóricas feitas aos oficiais poderiam ser traduzidas literal-mente como: "Não é possível que vocês também tenham sido enganados, não é mesmo? Nenhum dos superiores [provavelmente o Sinédrio] ou dos fariseus acreditou nele, não é verdade?" (47-48) Até mesmo os oficiais cujas vidas são altamente regradas precisam tomar uma decisão pessoal quando estão diante da pergunta: O que farei com Cristo? Nenhum ser moral pode fugir a esta questão. A afirmação, Mas esta multidão, que não sabe a lei, é maldita (49) reflete a confiança que os judeus têm na lei para a salvação. As pessoas que não conheciam a Lei (Torá, Mishnah) estavam sujeitas ao jul-gamento de Deus.

    Mas entre os superiores havia alguém que estava interessado na justiça e que tam-bém conhecia pessoalmente a Jesus. Nicodemos, que era um deles (o que de noite [ou, "antes"] fora ter com Jesus), disse-lhes: Porventura, condena a nossa lei um homem sem primeiro o ouvir e ter conhecimento do que faz? (50-51; cf. Dt 1:16; Êx 23:1). Isto representava um desafio à afirmação dos fariseus em 48-49. Aqui estava um superior que conhecia a lei e que, embora um pouco debilmente, posicionou-se em defesa de Jesus. A reação dos fariseus: És tu também da Galiléia? (52) era uma zom-baria, porque sabiam perfeitamente bem que Nicodemos não era da Galiléia. E a auto-defesa posterior que aqueles homens expressaram, evidentemente causada pela ira, não era a verdade. Examina e verás que da Galiléia nenhum profeta surgiu (52). Como aqueles homens foram capazes de ignorar Jonas, Oséias, Naum e outros profetas do norte? As explosões de emoção não trazem a expressão da verdade!

    F. A SEÇÃO SOBRE O ADULTÉRIO, Jo 7:53-8.11

    Os doze versículos desta seção não são encontrados em nenhum dos mais antigos manuscritos unciais, exceto Bezae (D), um manuscrito do século VI. Dois manuscritos (L e Delta) dos séculos 8 e IX os omitem, mas deixam um espaço em branco. Eles apare-cem na 5ulgata de Jerônimo (do final do século IV) e em algumas versões posteriores siríacas e cópticas. No entanto, nenhum dos comentaristas gregos, durante mil anos depois de Cristo, faz menção a eles. Entre eles estão Orígenes e Crisóstomo. Uma análise cuidadosa do vocabulário e do estilo parece mostrar que eles não são de João. Parece também evidente que o texto foi mal transmitido no processo de cópia; nos textos onde esses versículos aparecem, "as várias leituras são mais numerosas do que em qualquer outra parte do Novo Testamento"." Em diferentes manuscritos, eles se encontram depois de 7.36; 21.24 e Lucas 21:38. No texto grego de Nestle, eles estão em uma nota de rodapé, como também na versão RSV em inglês.

    Entretanto, não há nada na narrativa que coloque em dúvida a autenticidade ou a historicidade desta seção. Como diz Bernard, "se parece com as histórias dos Sinóticos sobre Jesus; a sua ternura e seriedade indicam que representa fielmente o que Jesus disse e fez quando uma mulher, que havia pecado contra a castidade, foi trazida à sua presença"." Assim, o evento pode muito bem ser usado com propósitos homiléticos.
    Vamos ao episódio. E cada um foi para sua casa (53). As divisões e as diferenças tinham sido tão profundas que agora, em um sentido muito literal, cada um tomou o seu caminho Isto fica evidente pelo fato de que Jesus foi para o monte das Oliveiras (1). Aqui é feita a única referência a este monte no quarto Evangelho.


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de João Capítulo 7 versículo 49
    Dt 27:26; Dt 28:15; Sl 119:21.

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de João Capítulo 7 do versículo 1 até o 53
    *

    7:2

    Festa... dos Tabernáculos. Era a festa mais longa do ano judaico (durava sete dias) e seguia-se ao Ano Novo Judaico e ao Dia da Expiação (Yon Kippur, Lv 23; Dt 16). Era uma celebração da graciosa provisão de Deus para os israelitas no deserto, e ao término da colheita do ano. Havia um cerimonial de água corrente (comemorando a provisão de água no deserto, Nm 20:2-13) e o ritual de acender lâmpadas. A primeira destas cerimônias oferece base para a proclamação de Jesus nos vs. 37, 38 e a segunda deu fundamento à sua afirmação em 8.12.

    * 7.3, 5, 10

    seus irmãos. Conforme 2.12; Mt 12:46. Alguns dos irmãos posteriormente creram em Jesus (At 1:14).

    * 7:6

    O meu tempo. Ver vs. 8, 30; 2.4; 8.20; 12.23; 13 1:17-1; Mt 26:18; Mc 14:41. Tais passagens mostram a preocupação de Jesus em conformar-se ao plano de Deus.

    * 7:7

    o mundo. A humanidade em sua oposição a Deus e a seu propósito.

    más. Os que praticam o mal se ressentem de serem desmascarados pelo bem (3.19,20).

    * 7:8

    eu, por enquanto, não subo. Jesus, na verdade, depois vai à Festa. Seus irmãos pediram-lhe que se apresentasse abertamente às multidões. Jesus, no entanto, assevera que ainda não está pronto para manifestar-se publicamente.

    * 7:13

    por ter medo dos judeus. Esta não é uma referência a todos aqueles que eram descendentes naturais de Abraão. Mais do que isso, o termo se refere aos líderes e oficiais que eram hostis a Jesus.

    * 7:15

    sem ter estudado. Jesus não era conhecido por ter sido ensinado por algum rabino, contudo seu conhecimento e sabedoria pasmavam aqueles que o ouviam (conforme 3.2; Mt 7:28; Lc 2:47).

    * 7:16

    e sim daquele que me enviou. Jesus indica a fonte do seu ensino. Sua mensagem não se origina com ele mesmo, mas vem de seu Pai.

    * 7:17

    conhecerá. A verdadeira percepção da natureza do ensino divino de Cristo é assegurada àqueles que diligentemente anseiam fazer a vontade de Deus (Sl 25:14).

    * 7:18

    por si mesmo. Um contraste é estabelecido entre os mensageiros por si mesmos e Jesus, cujo princípio orientador é ser leal à sua missão (12.49). Ver 1.14,17; 14.6; 18.37; 2Co 11:10; Ap 3:7, 14; 19:11 — passagens onde Cristo e sua mensagem são identificados com a verdade. Isto também é dito a respeito de Deus Pai (7.28; 8.26; 17.3; Sl 31:5; Is 65:16; Rm 3:4; 1Ts 1:9; 1Jo 5:20; Ap 6:10; 15:3; 16:7), e do Santo Espírito (14.17; 15.26; 16.13; 1Jo 4:6; 5:6). O mesmo se aplica às Escrituras e à pregação apostólica (17.17; Sl 119:30, 43, 138, 142, 151, 160; Ef 1:13; Cl 1:5; 2Tm 2.15; Tg 1:18). Este é um forte contraste com Satanás, que é “mentiroso” (8.44).

    * 7:19

    Moisés a lei. A bênção de ter recebido a lei como a revelação da vontade de Deus (cf Sl 103:7; Rm 3:2; 9:4) torna-se uma ruína através da desobediência (Rm 7:7-12).

    * 7:20

    tens demônio. Compare 8:48-52; 10:19-20; Mt 12:24.

    * 7:21

    Um só feito realizei. Jesus se refere a um feito que ele realizou em sua região, a cura de um paralítico (5.1-15).

    * 7:22

    circuncisão. A circuncisão foi preceituada na lei de Moisés (Lv 12:3), mas foi previamente instituída por Deus nos dias de Abraão (Gn 17:10-14). A regulamentação de que ela tinha de ser realizada no oitavo dia era comumente considerada como tendo precedência à lei do descanso, no Sábado.

    * 7:23

    curado, num Sábado, ao todo. Jesus chama a atenção para a inconsistência de seus acusadores. Havia um número de atividades permitidas no Sábado, inclusive a circuncisão. Ele compara estas atividades com a obra de cura.

    * 7:27

    todavia, sabemos donde este é. O povo sabia que Jesus era da Galiléia (vs. 41,52) e isto parecia conflitar com o ponto de vista prevalecente de que o Messias viria de Belém (v. 42; Mt 2:5,6) ou que sua origem seria desconhecida. Jesus, em resposta, aponta para a sua origem divina mais do que uma localidade terrena. Ao falharem em reconhecer sua missão divina, o povo mostrou sua ignorância do plano de Deus, a despeito dos milagres, que eram prova da aprovação divina (v.31).

    * 7:30

    Então, procuravam prendê-lo. Os complôs contra a vida de Cristo não podiam ser bem sucedidos, enquanto o tempo de Deus não chegasse.

    * 7:34

    Haveis de procurar-me e não me achareis. Isto não está em contradição com Mt 7:7. Ali Jesus está falando a respeito de uma sede de conhecer a Deus (conforme v. 37), que só o Espírito Santo cria em alguém; mas aqui ele está se referindo a um esforço de encontrá-lo geograficamente, um esforço que seria fútil uma vez que ele estaria no céu. Notar o contraste entre descrentes (v. 34) e crentes (14.3).

    * 7:35

    Para onde irá este que não o possamos achar. Os judeus estavam perplexos quanto à origem de Cristo, e, por isso, não podiam entender a sua destinação, que era o céu. Eles o entendiam em sentido meramente geográfico e não lhes agradava o pensamento de que ele exerceria o seu ministério entre os gregos, pagãos que eles desprezavam.

    * 7.37, 38

    No climax da Festa, Jesus repetiu dramaticamente a mensagem que pregara à mulher samaritana (4.10-14), tornando claro que ir a ele significava crer nele.

    * 7:38

    como diz a Escritura. O que se segue não é uma exata citação do Antigo Testamento, mas há várias passagens do Antigo Testamento que vinculam a água com o dom do Espírito nos últimos tempos (p.ex., Is 44:3; Ez 36:25-27) e as bênçãos da presente era (messiânica), p.ex., Is 12:3; 58:11. Jesus cumpre o significado da Festa dos Tabernáculos (v. 2, nota).

    rios. Isto implica grande abundância, que beneficia não somente os crentes, mas também aqueles que estão ao redor deles.

    * 7:39

    o Espírito até aquele momento não fora dado. Jesus está se referindo à bênção do Pentecostes. Naturalmente, o Espírito Santo estava presente no período do Antigo Testamento, mas no Pentecostes ele entrou mais intimamente no relacionamento com os crentes (14.17; 1Co 6:19). Este é o dom do Messias ao seu povo: ele batiza com o Espírito (Mt 3:11; Mc 1:8: Lc 3:16), mas esta bênção, em sua plena medida e glória, deve esperar a ascensão de Cristo, que derramará o Espírito do céu sobre o seu povo (16.7 conforme Ef 4:8).

    * 7:40

    o profeta. Uma referência a Dt 18:15. É interessante observar o testemunho dos que estavam fora do grupo dos discípulos, que não eram cegados pelo preconceito. Eles entenderam que Jesus podia ser o "profeta" prometido por Moisés. Sabiam que seus milagres eram dignos do Messias que esperavam (v. 31). Alguns o chamaram de "o Cristo" (v. 41) e testificaram que nenhum homem jamais falou como ele (v. 46).

    * 7.41-43

    A disputa sobre a identidade de Jesus continua a questionar a sua origem (conforme vs. 25-36 e notas). O questionamento do povo continua preso dentro dos limites deste mundo (3.1-15; 4:1-26).

    * 7.45-52

    O forte preconceito dos principais sacerdotes e fariseus se torna claro ao condenarem os guardas do templo (vs. 47,48), a multidão (v. 49), e mesmo Nicodemos, que era um deles (v. 52).

    * 7:52

    A Galiléia era desprezada pelo Sinédrio como uma região de raças mistas, onde a lei não era zelosamente observada.



    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de João Capítulo 7 do versículo 1 até o 53
    7:2 A Festa dos Tabernáculos se descreve em Lv 23:33ss. Este acontecimento tinha lugar em outubro, ao redor de seis meses depois da celebração da Páscoa mencionada em Jo 6:2-5. A festa comemorava os dias em que os israelitas peregrinavam pelo deserto e viviam em tabernáculos (Lv 23:43).

    7.3-5 Aos irmãos do Jesus lhes resultava difícil acreditar no. À larga, alguns destes irmãos chegariam a converter-se em líderes da igreja (Santiago, por exemplo), mas durante vários anos se envergonharam do Jesus. depois da morte e ressurreição do Jesus, por fim acreditaram. Hoje em dia temos toda razão de acreditar porque contamos com a narração completa dos milagres, a morte e a ressurreição do Jesus. Também contamos com a evidência do que o evangelho obrou na vida das pessoas através dos séculos. Não se perca esta oportunidade de acreditar no Filho de Deus.

    7:7 Como o mundo odiava ao Jesus, quem o sigo podemos esperar que a gente também nos odeie. Se as circunstâncias partirem muito bem, pergunte-se se seguir a Cristo como devesse. Podemos estar agradecidos quando a vida transcorre sem dificuldade, mas devemos nos assegurar de que não seja a costa de seguir a Cristo pela metade ou de não segui-lo.

    7:10 Jesus veio com o presente maior devotado jamais, por que então freqüentemente atuava em segredo? Os líderes religiosos o odiavam e muitos rechaçavam seu presente de salvação não importava o que dissesse ou fizesse. quanto mais ensinava e obrava Jesus em público, mais problemas causavam ditos líderes ao Jesus e a seus seguidores. De modo que era necessário que Jesus ensinasse e obrasse com a maior discrição possível. Muitas pessoas hoje em dia contam com o privilégio de ensinar, pregar e adorar publicamente enfrentando-se a muito pouca perseguição. Estes crentes devessem estar agradecidos e aproveitar ao máximo suas oportunidades de proclamar o evangelho.

    7:13 Os líderes religiosos tinham grande influencia sobre a gente comum. Ao parecer não puderam fazer grande coisa ao Jesus durante este tempo, mas ameaçavam a qualquer que pudesse apoiá-lo publicamente. A expulsão da sinagoga era uma das represálias por acreditar em Cristo (9.22). Para um judeu, isto constituía um castigo severo.

    7:13 Todos falavam do Jesus! Mas quando chegou o momento de falar com seu favor em público, calaram. Tiveram temor. O temor pode afogar nosso testemunho. Embora muitos falam de Cristo na igreja, quando chega o momento de fazer uma declaração pública de fé, freqüentemente sentem vergonha. Jesus diz que nos reconhecerá diante de Deus se o reconhecermos diante dos homens (Mt 10:32). Tenha valor! Fale de Cristo!

    7.16-18 Os que procuram conhecer a vontade de Deus e cumprir saberão em forma intuitiva que Jesus disse a verdade com respeito a sua pessoa. escutou alguma vez a oradores religiosos e se perguntou se diziam a verdade? Deve prová-los: (1) suas palavras devem estar de acordo com a Bíblia, não contradizê-la; (2) suas palavras devem assinalar a Deus e a sua vontade, não a eles mesmos.

    7:19 Os fariseus passavam seus dias tratando de alcançar a santidade mediante a observação das regras meticulosas que tinham agregado à Lei de Deus. A acusação do Jesus de que não guardavam a Lei do Moisés os feriu profundamente. A pesar do pomposo orgulho próprio e de que sentiam por suas regras, nem sequer chegavam a cumprir com sua religião legalista, pois viviam muito por debaixo do que requeria a Lei do Moisés. O homicídio sem dúvida ia contra a Lei. Os seguidores do Jesus devessem fazer mais do que demanda a lei moral e isto não se obtém com acréscimos a seus requisitos, a não ser indo por cima e por debaixo das simples permissões e proibições da lei para chegar ao espírito da mesma.

    7:20 A maioria das pessoas talvez não estavam a par da conspiração para matar ao Jesus (5.18). Havia um pequeno grupo que procurava o momento oportuno para matá-lo, mas quase todos ainda não tinham chegado a uma conclusão quanto a que era o que acreditavam com respeito Ao.

    7.21-23 De acordo com a Lei do Moisés, a circuncisão devia efetuar-se oito dias depois do nascimento de um bebê (Gn 17:9-14; Lv 12:3). Este rito se cumpria em todos os varões judeus para demonstrar sua identidade como parte do povo do pacto com Deus. Se o oitavo dia depois do nascimento era de repouso, a circuncisão se fazia de todos os modos (apesar de considerar-se trabalho). Mesmo que os líderes religiosos permitiam certas exceções às leis do dia de repouso, não permitiram nenhuma ao Jesus, que simplesmente mostrava misericórdia aos que necessitavam sanidade.

    7:26 Este capítulo mostra muitas das formas em que a gente reage ante o Jesus. Chamaram-no bom (7.12), enganador (7.12), diabólico (7.20), o Cristo (7,26) e o profeta (7.40). Devemos determinar em nossas mentes quem era Jesus, sabendo que algo que decidamos terá conseqüências eternas.

    7:27 Uma tradição popular dizia que o Messías simplesmente apareceria. Mas os que acreditavam esta tradição passavam por cima as Escrituras que anunciavam com claridade o lugar de nascimento do Messías (Mq 5:2).

    7:37 As palavras do Jesus, "Venha para mim e bebê", faziam alusão ao tema de muitas passagens bíblicas que falam a respeito das bênções generadoras de vida do Messías (Is 12:2-3; Is 44:3-4; Is 58:11). Ao prometer dar o Espírito Santo a tudo o que acreditasse, Jesus declarava ser o Messías, já que isso era algo que solo o Messías podia fazer.

    7:38 Jesus usou a expressão água viva em 4.10 para referir-se à vida eterna. Aqui utiliza a expressão para referir-se ao Espírito Santo. Os dois vão juntos: em qualquer lugar que se aceite o Espírito Santo, traz vida eterna. Jesus ensina mais sobre o Espírito Santo nos capítulos 14:16. O Espírito Santo deu poder aos seguidores do Jesus no Pentecostés (Feitos
    2) e após esteve ao alcance de todos os que aceitam ao Jesus como Salvador.

    7.40-44 A multidão fazia pergunta a respeito do Jesus. Alguns acreditavam, outros eram hostis e outros o desqualificavam como Messías porque era do Nazaret, não de Presépio (Mq 5:2). Mas O nasceu em Presépio (Lc 2:1-7), embora cresceu no Nazaret. Se tivessem emprestado mais atenção, não teriam atracado a conclusões errôneas. Quando procurar a verdade de Deus, assegure-se de esquadrinhar a Bíblia com atenção e reflexão conservando aberto o coração. Não chegue a conclusões antes de informar-se bem do que diz a Bíblia.

    7.44-46 Embora os romanos governavam a Palestina, davam autoridade aos líderes religiosos judeus nos casos de assuntos civis e religiosos de menor quantia. Os líderes religiosos fiscalizavam a seus próprios oficiais e os investiam de poder para prender a qualquer que provocasse um distúrbio ou quebrantasse qualquer de suas leis cerimoniosas. Como ditos líderes desenvolveram centenas de leis corriqueiras, resultava quase impossível que qualquer, inclusive eles mesmos, escapasse de quebrantar, passar por cima ou ao menos desconhecer alguma em um momento dado. Mas estes oficiais não podiam encontrar justificação para prender o Jesus. E ao escutá-lo com a intenção de descobrir alguma evidência, não puderam evitar escutar as maravilhosas palavras que dizia.

    7.46-49 Os líderes judeus se viam como um grupo seleto que era o único possuidor da verdade, e rechaçavam a verdade quanto a Cristo porque não havia partido deles. É fácil pensar que somos donos da verdade e que os que não estão de acordo conosco estão totalmente equivocados. Mas a verdade de Deus está ao alcance de todos. Não copie a atitude egoísta e estreita dos fariseus.

    7.50-52 Esta passagem oferece uma olhada mais à vida do Nicodemo, o fariseu que visitou o Jesus de noite (capítulo 3). Ao parecer, Nicodemo se converteu em um crente secreto. Como a maioria dos fariseus odiava ao Jesus e desejava matá-lo, Nicodemo arriscou sua reputação e sua elevada posição quando falou a favor do Jesus. Sua declaração foi valente e imediatamente os fariseus suspeitaram dele. depois da morte do Jesus, Nicodemo lhe levou especiarias para lhe ungir (19.39). Essa é a última vez que o mencionam as Escrituras.

    7:51 Nicodemo confrontou aos fariseus com a realidade de que não guardavam suas leis. Os fariseus perdiam terreno; os oficiais voltaram impactados pelo Jesus (7,46) e um dos mesmos fariseus, Nicodemo, defendia-o. Ao ver que ficavam expostos seus motivos hipócritas e que seu prestígio se desmoronava lentamente, começaram a mobilizar-se com o fim de proteger-se. O orgulho teria que interferir com sua capacidade de raciocinar e em pouco tempo os obcecaria o desejo de desfazer-se do Jesus pelo simples feito de evitar a humilhação. O bom e o justo não importavam.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de João Capítulo 7 do versículo 1 até o 53
    N. incompreensão e ATRASO (7: 1-13)

    1 Depois destas coisas, Jesus andava pela Galiléia, porque ele não queria andar pela Judeia, porque os judeus procuravam matá- Lv 2:1 Agora, a festa dos judeus, a festa dos tabernáculos, estava na mão. 3 , portanto, Seus irmãos disseram-lhe: , Sai daqui e vai para a Judéia, para que também os teus discípulos vejam as tuas obras que fazes. 4 Porque ninguém faz coisa alguma em oculto, e procura ser conhecido. . Se fazes estas coisas, manifestar-te ao mundo 5 Pois mesmo seus irmãos não acreditavam nele. 6 Jesus, pois, lhes disse: A minha hora ainda não chegou; mas o vosso tempo sempre está pronto. 7 O mundo não vos pode odiar; mas ele me odeia, porque dele testifico que as suas obras são Mc 8:1 Subi vós a festa: eu não subo a esta festa; porque o meu tempo ainda não se cumpriu. 9 E, havendo dito-lhes estas coisas, ele se firmou ainda na Galiléia.

    10 Mas quando seus irmãos já tinham subido à festa, então subiu ele também, não publicamente, mas como que em segredo. 11 Então os judeus procuravam-no na festa, e perguntavam: Onde está ele? 12 E era grande murmurando entre as multidões que lhe dizem respeito Diziam alguns: Ele é um bom homem; outros diziam: Não é assim, mas ele engana o Pv 13:1 No entanto, ninguém falava dele abertamente, por medo dos judeus.

    Os resultados da rejeição de Jesus pelos judeus em Cafarnaum não se fizeram esperar. Como foi sugerido anteriormente, a multidão que Jesus pode ter sido alimentado em seu caminho para a Festa dos Tabernáculos, em Jerusalém. E assim, aqueles a quem Ele tinha falado do Pão da Vida espalhar a palavra de Sua reivindicação de igualdade com Deus e incitaram as autoridades do Templo contra Ele. Jesus ficou na Galiléia, pois Ele sabia que planos existiam para acabar com ele se ele foi pego em Jerusalém. A autoridade do Sinédrio, naquele momento, aparentemente não se estendem para além das fronteiras da Judéia. Mais tarde, porém, a sua autoridade cobriu um território expandido, porque Saulo de Tarso recebeu autorização dos principais dos sacerdotes para perseguir os cristãos tão distantes como Damasco, na Síria.

    Jesus estava agora em território casa. Ele pode até ter tido uma curta viagem a sua antiga casa em Nazaré porque Seus irmãos sabiam o que estava acontecendo. Eles não acreditaram nele e começou a ameaçá-lo, insinuando que ele era um covarde e não se atreveu a enfrentar os judeus novamente. Seus insultos sugeriu que talvez ele percebeu que havia excesso de estendida a Si mesmo, de ter feito afirmações que eram demasiado extravagante-que Ele estaria com vergonha de encarar novamente os que o ouviam.Sai daqui e vai para a Judéia, para que também os teus discípulos eis as tuas obras, que tu fazes , disseram (v. Jo 7:3 ). Este é sarcasmo pura e simples. Os doze estavam com Jesus, e então os irmãos devem ter sido referindo-se aos que cessaram recentemente para segui-Lo. Os irmãos disseram, com efeito: "Eles ainda seriam seus discípulos e você estará em seu caminho para o sucesso se você não tivesse estragado as coisas tão mal." Isso deve ter sido um dos pontos baixos na carreira de Jesus. A multidão, alguns dos discípulos e, agora, seus irmãos, todos tinham se voltado contra ele. Todo este episódio fez com que Ele consciente do fato de que estava pisando no lagar sozinho, e só um dia iria para a cruz.

    Ao mesmo tempo, Jesus não levou esses insultos sem responder. Parafraseando Sua resposta: "O povo em Jerusalém procurais matar-me, porque eu te revelou-lhes o mal de seus caminhos. Eles não odeio você, porque você é uma parte de seus seguidores.Sobe a Jerusalém e celebrar a festa com eles. Adoração com eles enquanto eles complô para me matar. "Quer ou não seus irmãos sentiu a mordida em Suas palavras, eles deixaram para Jerusalém e para a Festa dos Tabernáculos, seguro na crença de que eles tinham um fanático por um irmão. Em resposta a sua insistência de que Ele fosse a Jerusalém, Jesus lhes havia dado a mesma resposta que deu a Maria no casamento Cana: O meu tempo ainda não chegou (v. Jo 7:6 ). (Isso não quer dizer que Maria tinha falado com o mesmo espírito em que seus filhos falou com Jesus. Presumivelmente, ela estava em casa neste momento, mas não tomou parte em seu desabafo.) Jesus não disse que ele não estava indo para o festa, mas que Ele não ia com eles. O tipo de publicidade que ele teria recebido por viajar em uma caravana público teria sido prejudicial; Ele, portanto, escolheu para ir em particular. Neste Ele provou estar certo, porque os judeus em Jerusalém estavam esperando que Ele veio, e eles continuaram a procurar por ele quando ele não chegou com a multidão. Seu espírito de oposição a Ele era tão forte que as pessoas da cidade estavam com medo de expressar qualquer opinião em público, seja a favor ou contra Ele. Os judeus nesta instância foram provavelmente os líderes judeus que haviam sido inflamados por esses judeus da Galiléia que tinham rejeitado Jesus na reunião na sinagoga de Cafarna1.

    É bom deixar uma imaginação consagrada ocupam a história neste momento. No momento em que os galileus tinham viajado a Jerusalém a pé, ao mesmo tempo continuar entre si o debate sobre o Pão da Vida questão, eles provavelmente tinham desenvolvido um forte argumento contra ele em suas mentes, independentemente dos fatos. Tornou-se então o seu dever religioso para expor este homem, e assim eles procuraram definir uma armadilha para ele. Não há dúvida de que Jesus sofreu muito com a deturpação de factos e circunstâncias por aqueles que se opunham a ele.

    O. polêmica com os judeus (7: 14-52)

    14 Mas, quando ele era agora o meio da festa subiu Jesus ao templo, e ensinava. 15 Os judeus, portanto, se admiravam, dizendo: Como sabe este letras, sem nunca ter aprendido? 16 , portanto, Jesus lhes respondeu, e disse: A minha doutrina não é minha, mas daquele que me enviou. 17 Se alguém quiser fazer a vontade dele, conhecerá a respeito da doutrina, se ela é de Deus, ou se eu falo de mim mesmo. 18 Quem fala por si mesmo busca a sua própria glória : mas o que busca a glória daquele que o enviou, esse é verdadeiro, e não há injustiça está nele. 19 não vos deu Moisés a lei, e ainda nenhum de vocês faz a lei? ? Por que procurais matar-me 20 A multidão respondeu: Tu tens um demônio: quem procura matar-te 21 Jesus respondeu, e disse-lhes: Eu fiz um trabalho, e todos vós admirais por causa do mesmo. 22 Moisés vos deu a circuncisão (não que fosse de Moisés, mas dos pais); e no sábado circuncidais um homem. 23 Se um homem recebe a circuncisão no sábado, para que a lei de Moisés não pode ser quebrado; sois zangou comigo, porque eu fiz um homem inteiramente em dia de sábado? 24 Não julgueis segundo a aparência, mas julgai segundo a reta justiça.

    25 Uns, pois, do que as de Jerusalém, disse: Não é este o que procuram matar? 26 E eis que ele está falando abertamente, e eles não dizem nada a ele. Será que os governantes de fato sabemos que este é o Cristo? 27 Entretanto sabemos que este homem donde ele é.: mas quando o Cristo vier, ninguém saberá donde ele é 28 Jesus, pois, clamavam no templo, ensinando e dizendo: Vós me conheceis, e sabeis donde sou; e eu não vim de mim mesmo, mas aquele que me enviou é verdadeiro, o qual vós não conheceis. 29 Eu conheço-o; porque eu sou dele, e ele me enviou. 30 Procuravam, pois, para levá-lo, e ninguém pôs a mão nele, porque a sua hora ainda não tinha chegado. 31 Mas muitos da multidão creram nele; e eles disseram: Quando o Cristo vier, fará ainda mais sinais do que este tem feito? 32 Os fariseus ouviram a multidão murmurar estas coisas a respeito dele; e os príncipes dos sacerdotes e os fariseus mandaram guardas para levá-lo. 33 , portanto, Jesus disse: Ainda um pouco de tempo estou convosco, e depois vou para aquele que me enviou. 34 Vocês vão me procurar, e não me achareis; e onde Eu estou, vós não podeis ir. 35 Então os judeus disseram entre si: Para onde irá ele, que não o acharemos? Irá, porventura, a Dispersão entre os gregos, e ensinará os gregos? 36 Que palavra é esta que disse: Vocês vão me procurar, e não me achareis; e onde eu estou, vós não podeis ir?

    37 Ora, no seu último dia, o grande dia da festa, Jesus levantou-se e clamou, dizendo: Se alguém tem sede, venha a mim e beba. 38 Aquele que crê em mim, como diz a Escritura, do seu interior correrão rios de água viva. 39 E isto disse ele do Espírito, que os que creram nele deviam receber, porque o Espírito Santo ainda não foi dada ; porque Jesus ainda não tinha sido glorificado. 40 Alguns dentre o povo, ouvindo essas palavras, diziam: Este é verdadeiramente o profeta. 41 Outros diziam: Este é o Cristo. Mas alguns disseram 5em, pois, o Cristo da Galiléia? 42 Acaso Não diz a Escritura que o Cristo vem da descendência de Davi, e de Belém, a aldeia de onde era Davi? 43 Então houve uma dissensão entre o povo por . daquele 44 E alguns deles queriam prendê-lo;mas ninguém lhe pôs as mãos.

    45 Os guardas, pois, foram ter com os principais sacerdotes e fariseus; e disse-lhes: Por que não o trouxestes? 46 Responderam os guardas: Nunca homem algum falou assim. 47 Os fariseus, por conseguinte, lhes respondeu: Também vós fostes enganados? 48 Porventura os governantes creram nele, ou dos fariseus ? 49 Mas esta multidão, que não conhece a lei, é maldita. 50 diz-lhes Nicodemos (aquele que veio com ele antes, sendo um deles), 51 Porventura condena a nossa lei um homem sem primeiro ouvir de si mesmo e saber o que ele faz? 52 Responderam, e disseram-lhe: És tu também da Galiléia? Search, e vê que da Galiléia não surge profeta.

    A estratégia de Jesus neste momento é importante e interessante. Ao ir para a festa sozinho e em silêncio, ele frustrou qualquer tentativa de prendê-lo em sua chegada. Então ele foi para o Templo, misturado com o povo, ensinou-lhes e ganhou seu favor. Por um tempo ele parecia ter se perdido no meio da multidão. Os judeus que o ouviam e ficou maravilhado com o Seu ensino (v. Jo 7:15) foram, sem dúvida, a população em geral de Jerusalém ou a visitar judeus participando da festa, ao invés de os líderes do templo, o Sinédrio. Eles ficaram admirados com a habilidade de Jesus de falar como Ele fez quando não tinha sido um aluno da Lei em Jerusalém, bem como com a doutrina que Ele ensinou. O que se segue pode ser lida como uma continuação do discurso no capítulo 5 . Ele contém a mesma defesa de seus ensinamentos como Ele havia dado anteriormente de Seus milagres, em ambos os casos ele estava fazendo a licitação de Seu Pai celestial. Alguns estudiosos pensam que um deslocamento do texto separou estes dois capítulos, a inserção do capítulo 6 do seu lugar original antes capítulo 5 . Além disso, sua referência (v. Jo 7:23 ), para um ato de cura no sábado parece apontar para a cura do paralítico no tanque de Betesda, pois nenhum incidente desse tipo é encontrado em qualquer capítulo 6ou capítulo 7 .

    No entanto, este pode ser, Jesus não só mais uma vez afirmou a autoridade divina em seus ensinamentos, mas Ele também sugeriu um método pelo qual as pessoas pudessem saber se Ele falou a verdade: Se alguém quiser fazer a vontade dele, conhecerá a respeito da doutrina, se ela é de Deus, ou se eu falo de mim mesmo (v. Jo 7:17 ). Em outras palavras, por um esforço de vontade, por escolha deliberada para se conformar a sua vida ao ensino de Jesus, um homem pode ter a certeza de sua origem divina e autoridade. A prova de Seu ensino só pode ser encontrada no fazer do mesmo. Os judeus não tivesse mantido a Lei de Moisés (os Dez Mandamentos), e essa falha estabeleceu o padrão para a rejeitar Jesus. A lei tinha sido dado como um "tutor para nos conduzir a Cristo" (Gl 3:24 ), mas ele não tivesse feito isso para eles, porque eles tinham negligenciado, se não for rejeitado, ele. Ao mesmo tempo eles estavam observando as cerimônias da Lei no sábado pela circuncisão de um homem. Se eles permitiram que esta prática, por que eles criticam Jesus por curar no dia de sábado? "Se, pois, o sábado poderia dar lugar a ordenança cerimonial, quanto mais para uma obra de misericórdia? A lei da caridade é maior do que qualquer lei cerimonial. "

    O movimento de Jesus da Galiléia a Jerusalém, de forma secreta, seguido por seu ensino no templo, pode ter sido planejada para lembrar os judeus de Jerusalém do Messias prometido para os judeus tinham uma tradição entre eles, talvez decorrente deMalaquias Jo 3:1 ). Duas coisas precisam ser ditas a respeito deste. Em primeiro lugar, estes dois aspectos do pode ser visto como o humano eo divino que-situação-pode ser paradoxal, mas eles não são contraditórias. Dependência de Cristo ao Pai para a elaboração do plano de Sua vida, e Sua própria divindade essencial, não eliminou Sua necessidade de cuidado e cautela. A dependência mais forte ou maior a Deus sempre produz o maior grau de cuidado e vigilância, juntamente com um elevado sentido de responsabilidade. Fé Careless é presunçoso. Jesus demonstrou, responsável fé pessoal.

    Em segundo lugar, a expressão "o meu tempo ainda não chegou" tem uma conotação mais ampla aqui do que quando foi usado anteriormente (Jo 2:4 ). Muito mais pessoas, no entanto, rejeitou completamente tudo o que Jesus ensinou, e da turbulência que resultou dessa divisão dentro da multidão provocou a tentativa de matar Jesus. Os sumos sacerdotes e os fariseus unidos contra Ele.Os chefes dos sacerdotes eram saduceus que vinham de estoque aristocrática, enquanto os fariseus eram de pessoas comuns. Os oficiais que haviam sido enviados para a prisão eram impotentes para fazer algo (v. Jo 7:30 ), e as pessoas foram mistificado em Jesus e tudo o que Ele fez. Suas palavras, a qualquer momento pode ter dado uma pausa para qualquer grupo de pessoas, porque Ele falou de ir embora, indo para aquele que havia enviado curso onde podia encontrar ou segui-Lo. Eles conjecturou que Ele estava indo para os judeus de língua grega da diáspora para ensiná-los; e isso pode ser parte da razão imediata para a falta de prendê-lo. Jesus, aparentemente, continuou a ensinar ao longo dos dias da Festa. Em sete dos oito dias da Festa dos sacerdotes derramou a água do tanque de Siloé no altar. O último dia foi um dia de santa convocação, o dia em que os adoradores deixou de viver em tendas e retornaram às suas habitações normais. Neste último dia, aparentemente sentindo que muitas das pessoas que estavam voltando para casa com um profundo sentimento de insatisfação interna e das necessidades espirituais não satisfeitas, Jesus chamou a atenção da multidão moagem e fez um de seus apelos mais cativantes. Se alguém tem sede, venha a mim e beba. Aquele que crê em mim, como diz a Escritura, do seu interior correrão rios de água viva (vv. Jo 7:37-38 ). Eles teriam sido lembrado de Is 44:3 ). E agora, para a multidão Temple Jesus ofereceu rios de água viva. Não é de admirar que a igreja cristã tem perpetuado esta bela analogia em sermão e música.

    João interpretou isso como água viva do Espírito Santo, que mais tarde foi dado aos discípulos no dia de Pentecostes. Ele teve o cuidado de explicar que o Espírito ainda não fora dado: porque Jesus ainda não tinha sido glorificado (v. Jo 7:39 ). "O ensino rabínico era que o Espírito Santo havia partido de Israel quando o último dos profetas, Zacarias e Malaquias, morreu. . Eles olharam para uma renovada efusão na era messiânica "Em seu sermão no Dia de Pentecostes, Pedro citou a profecia de Joel:" E será que, nos últimos dias, diz o Senhor, que derramarei do meu Espírito sobre toda a carne "( At 2:17 ).

    Jesus estava tentando fazer os judeus ver que Ele era o cumprimento de suas mais altas aspirações nacionais e pessoais. João acreditava que a obra redentora de Cristo tornou-se eficaz no Dia de Pentecostes, quando o Espírito desceu sobre o grupo de discípulos. A dádiva do Espírito era necessário para o ministério e morte expiatória de Jesus para ter seu efeito destinado. Na verdade, a grande experiência coletiva no cenáculo houve reflexão tardia; era como uma grande parte do plano redentor como o nascimento virginal, a crucificação, ou a Ressurreição. O corolário muito evidente desta verdade é que a obra redentora de Cristo na vida do indivíduo é efetivada pelo Espírito trabalhando dentro e através dele como um fluxo, fluxo de limpeza.

    É difícil imaginar que um judeu religioso informado não seria capaz de pegar a verdade Jesus procurou enfatizar na analogia de água, em relação ao seu próprio património religioso. Eles não se poderia esperar para entender tudo o que o autor João sabia como o resultado de sua própria experiência mais tarde. Mas pelo menos mentes honestas poderia ter demonstrado uma atitude receptiva. Muitos deles perceberam que Ele era o profeta prometido por Moisés (v. Jo 7:40 ), ou mesmo que Ele era o Messias (v. Jo 7:41 ).Mas, como sempre houve aqueles que não podia ver a verdade porque não iria vê-lo. Jesus os levou para a água, mas Ele não poderia fazê-los beber. Outros dos judeus (provavelmente membros do Sinédrio) conseguiu dividir a multidão sobre o tecnicismo que Jesus era de Nazaré da Galiléia, e não a partir de Belém, na Judéia, onde o filho messiânica de Davi era para nascer (v. Jo 7:42-44) . Jesus não fez nenhuma tentativa de defini-las diretamente em seu local de nascimento, sem dúvida, a sensação de que os homens que escolheram para basear seus argumentos em uma premissa tão fraca nunca poderia ser convencido da verdade. A perversidade do coração humano raramente tem sido visto em maior evidência do que naquele dia.

    Os oficiais que os príncipes dos sacerdotes e os fariseus enviados para prender Jesus deve ter perdurado no Templo até o último dia da festa, na esperança de encontrar a sua oportunidade. Mas o atraso fez alguma coisa para eles, pois eles encontraram barreiras para a sua missão mais elevadas do que as circunstâncias e mais forte do que a sua autoridade constituída. Nunca homem algum falou assim , eles relataram a seus superiores. Ali estava um homem a quem não podiam tocar: awe avassalador agarrou-los, e o ferro de sua disciplina militar derreteu diante dEle. Eles eram como Moisés diante da sarça ardente, os israelitas diante da montanha que trovejou e balançou, ou como Saulo de Tarso na estrada de Damasco. Talvez esses oficiais devem ser contados entre os crentes; eles não negam a acusação (v. Jo 7:47 ). E mais uma vez aqui encontramos os estranhos, os outsiders, respondendo a Jesus com interesse e compreensão, com os de dentro, o povo escolhido, rejeitando a verdade e amaldiçoando aqueles que o fizeram aceitar.

    A condenação de Jesus pelos fariseus (provavelmente os do Conselho) desenhou um protesto de um deles, Nicodemos, aquele que tinha vindo com Jesus de noite. Porventura condena a nossa lei um homem , disse ele, sem primeiro ouvi de si mesmo e saber o que ele faz? Mas eles negou provimento ao apelo e encontrou no seu direito, não a justiça, mas o que eles queriam encontrar-um tecnicismo em que para apoiar o seu veredicto. Como eles escolheram para colocá-lo, a esperança messiânica surgiu em Judá e veria o seu cumprimento na Judéia; mas Jesus era da Galiléia. Não foi necessário outras provas para resolver a controvérsia. E assim Nicodemos foi silenciado e o veredicto contra Jesus estava. Mas à medida que prosseguimos, ele será visto como realmente fraco e irresoluto os fariseus eram. No conflito com Jesus Ele vencê-los em seu próprio jogo, e eles jogaram acima de suas mãos em desespero sem esperança de jamais descartar Ele.

    Apesar desta tentativa corajosa por Nicodemos, ele é considerado uma decepção para o dia de hoje. Ele poderia ter realizado o seu caso mais? Ele poderia ter liderado um movimento de reforma entre os seus colegas? O que poderia ter sido o resultado?Nicodemos ficar em um ponto crucial na história, com a chave para o futuro em suas mãos e falhar? Quem pode dizer? Ele estava em desvantagem, com certeza, pelos fariseus sobre o Conselho, e ele foi superado pelos saduceus entre os quais estava o sumo sacerdote; mas apenas um é necessário em um momento tão se ele é do calibre direita. As apostas eram altas e Nicodemos tinha muito a ganhar ou perder; mas ele não foi longe o suficiente para correr qualquer risco. Ele deixou o fluxo de circunstâncias decidir a questão por ele. Ele lembra um de Êutico, que estava sentado no parapeito da janela (At 20:7) e, finalmente, caiu no erro lado de fora, três andares acima. E ele se torna o tipo de todos aqueles que tentam servir a Cristo, permitindo pecado e do mundo para exercer a sua pressão e decidir as grandes questões da vida, aqueles que tentam servir a Deus e às riquezas. Nicodemos deve ter perdido influência entre ambos os fariseus e os discípulos de Jesus, para por este incidente, ele revelou sua falta de plena fidelidade a um ou outro grupo. Se não for tão ruim quanto Judas que vendeu seu Senhor, Nicodemos não era melhor do que Pedro, que o negou.


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de João Capítulo 7 do versículo 1 até o 53
    Agora, nos movemos para a segunda seção, o período de conflito. Os líde-res judeus viram os sinais de Cristo e ouviram seus sermões. Agora, come-çam a opor-se a ele. Examine estes versículos a fim de ver a oposição de-les: 7:1,19,23,30,32,44; 8:6,37,48,59; 9:22,34; 10:20,31-33,39; 11:8,16,46- 57; 12:10.

    1. Antes da festa: dúvida (7:1-9)

    No 15a dia do sétimo mês (set.-out.), realizava-se a Festa dos Tabernácu- los, que durava oito dias. (Veja Leví- tico 23:34-44, Dt 1:13-5.) Ela era uma rememoração do tempo em que Israel viveu em tendas no tem-po em que vagueou pelo deserto. Êxodo 23:16 indica que também era uma festa da colheita. Ela era uma das três festas a que os homens ju-deus tinham de comparecer todos os anos (Dt 1:6:16).

    Os "irmãos" de Cristo são seus meios-irmãos e meias-irmãs, os filhos de Maria e José. Jesus era o "primogênito" de Maria (Lc 2:7), o que indica que ela teve outros fi-lhos; veja também Mt 13:55-40 e Mc 3:31-41. Algumas pessoas que tentam defender a doutrina da virgindade perpétua de Maria dizem que esses são "primos" do Senhor, no entanto seus irmãos nunca foram designados dessa forma. Nessa épo-ca, os irmãos de Cristo não acredi-tavam nele, embora At 1:14 indi-que que após sua ressurreição eles o receberam. Sl 69:8-19 predisse a descrença deles e é outra prova de que Maria teve outros filhos.

    Cristo vivia de acordo com o cronograma que Deus estabelecera para sua vida. A pessoa não-salva pode ir e vir de acordo com sua von-tade, mas todo filho de Deus tem de seguir a orientação do Senhor. Como é triste que os irmãos de Cristo o dei-xaram para trás a fim de comparecer a uma festa religiosa!

    1. No meio da festa: debate (7:10-36)

    A alimentação dos 5 mil e a cura do paralítico (5:1-9; veja 7:
    23) suscitou o interesse da multidão. Os judeus disseram que Jesus não era de Deus porque curou o homem no sábado. Eles disseram que ele era possuí-do pelo demônio (v. 20) e até fala-ram de matá-lo, todavia ainda não chegara a hora de Deus (v. 30). Os judeus abordam cinco tópicos dife-rentes quando discutem a respeito de Jesus na festa.

    1. Seu caráter (vv. 10-13)

    Alguns o chamam de "bom"; ou-tros, de enganador. Por que eles estavam confusos? Porque temiam os líderes judeus. Salmos 29:25 adverte: "Quem teme ao homem arma ciladas". O caráter de Cristo

    era tão imaculado que eles, quan-do finalmente o prenderam, tiveram de arrumar falsas testemunhas para falar contra ele. Pilatos, Judas e até o soldado romano declararam a in- culpabilidade dele.

    1. Sua doutrina (vv. 14-18)

    Os judeus surpreendiam-se com o conhecimento espiritual de Cristo, pois ele nunca freqüentara a escola deles nem estudara com um rabi. A instrução é uma bênção, mas é melhor ser ensinado por Deus que tomar emprestadas idéias dos ho-mens. A doutrina de Cristo vem de Deus; os ensinamentos dos ho-mens vêm da mente humana, bas-tante turva. Paulo adverte em rela-ção ao que é falsamente chamado de "saber [ciência]" (1Tm 6:20; veja também Cl 2:0 Jo 7:7 desta maneira: "Se al-guém quiser fazer a minha vonta-de [...]". O segredo para aprender a verdade de Deus é a disposição para a obediência. F. W. Robertson disse: "A obediência é o órgão do conhecimento espiritual".

    1. Suas obras (vv. 19-24)

    Eles tentam defender a Lei ao acu-sá-lo de trabalhar no sábado, contu-do ele lhes mostra que o desejo de matá-lo se opõe à Lei que veneram. Como as pessoas que se opõem a Cristo e rejeitam sua Palavra são contraditórias! Um homem pode ser circuncidado no sábado, mas não curado! Eles, como muitos hoje, eram superficiais e julgavam pela aparência, não pela verdade.

    1. Sua origem (vv. 25-31)

    Os versículos 27:42 não se con-tradizem. Os judeus sabiam onde o Messias nasceria e também que se-ria um nascimento sobrenatural (Is 7:14). Em outras palavras, eles não sabiam de onde ele era (veja v. 28). O registro afirma que Cristo nasceu da virgem Maria, mas os judeus não acreditam nisso. Jo 8:41 sugere que eles acusam Jesus de ter nas-cido em pecado; talvez as pessoas dissessem isso por causa da condi-ção de Maria antes de casar-se com José. Nos versículos 28:29, Cristo afirma que foi enviado pelo Pai e que se eles conhecessem o Pai co-nheceríam o Filho.

    1. Seu aviso (vv. 32-36)

    O "pouco de tempo" de que Cristo falou durou seis meses. É importan-te que as pessoas busquem o Senhor "enquanto se pode achar" (Is 55:6). Muitos pecadores perdidos que re-jeitam a Cristo hoje não o encontra-rão quando o procurarem amanhã (Pv 1:24-20). Os judeus ignoravam as verdades espirituais e pensaram que ele falava sobre ir aos judeus dispersos entre as nações. Eles não podiam conhecer a verdade porque não estavam dispostos a lhe obedecer. Eles discutiram com Cristo e perderam a alma.

    1. O último dia da festa: divisão (7:37-53)

    O sétimo dia da festa era um gran-de dia de celebração. (O oitavo dia era de "santa convocação" — Le- vítico 23:36; veja Nu 29:35.) Durante a festa, toda manhã na hora do sacrifício, os sacerdotes deviam pegar água no tanque de Siloé em uma vaso de ouro e der-ramá-la no templo. Isso comemo-rava o fenomenal suprimento de água que Deus dera aos judeus no deserto. O sétimo dia era o ponto culminante da festa e era conheci-do como "O grande hosana". Não precisamos de muita imaginação para fazer uma idéia do que acon-teceu quando Jesus exclamou: "Se alguém tem sede, venha a mim e beba" (v. 37), no momento em que os sacerdotes derramavam a água. Cristo é a Rocha da qual fluem as águas (Êx 1:7-1 -7; 1Co 10:4). Ele foi pregado na cruz para que o Espíri-to da vida pudesse salvar e saciar os pecadores sedentos. Na Bíblia, a água usada para limpeza simbo-liza a Palavra de Deus (Jo 13:1-43; Jo 15:3); a água para beber representa o Espírito do Senhor (Jo 7:37-43).

    As pessoas discutiram e se di-vidiram a respeito do assunto, em vez de aceitar o gracioso convite dele para que fossem a ele. Alguns creram nele, outros o rejeitaram. (Veja Mt 10:31-40 e Lc 12:51-42.) Os soldados não o podiam prender, porque as palavras dele cativaram o coração deles (v. 46). Os líderes judeus, ao rejeitar Cristo, fecharam a porta da salvação para os que seguiam o mau exemplo deles (Mt 23:13).

    Mais uma vez, Nicodemos en-tra em cena e, agora, defende os direitos legais de Cristo. Em João 3, ele estava nas trevas da confusão, mas aqui ele vivência a aurora da convicção e quer dar uma oportu-nidade justa a Cristo. Nicodemos aprendeu a verdade, porque o se-gredo para aprender a verdade de Deus é a disposição em obedecer à Palavra (v. 17). Em João 19, vemos Nicodemos à luz da confissão iden-tificando-se abertamente com Cris-to. Como ele tomou essa decisão? Ele estudou a Palavra e pediu que Deus o ensinasse. As autoridades disseram-lhe: "Examina e verás", e ele fez exatamente isso. Qualquer pessoa que leia a Palavra e lhe obe-deça move-se das trevas para a luz maravilhosa de Deus.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de João Capítulo 7 do versículo 1 até o 53
    7.2 Tabernáculos. A mais popular das festas que celebrava a passagem de Israel pelo deserto juntamente com a colheita anual. Começava no dia 15 de Tishri (set/out), 5 dias após o Dia de Expiação e durava 8.dias.

    7.3 Os irmãos de Jesus aconselhavam-no como ganhar aderentes. Eles não entenderam a missão de Jesus (12.32). Discípulos. Os de Jerusalém e Judéia.

    7.4 Manifesta-te ao mundo. Jesus mesmo escolhe, o tempo para subir ocultamente (10). Assim: cumpre a profecia de Ml 3:1.

    7.6,8 Meu tempo (gr kairos, "oportunidade"). A paixão de Cristo faz parte de um plano predeterminado e imutável (At 2:23). Sempre. A possibilidade de aproveitar o benefício da redenção de Cristo perdurará durante este século da graça. Mais tarde Tiago e Judas (irmãos de Jesus) foram convertidos Espera-se o mesmo dos judeus (Rm 11:25, Rm 11:26). Não subo. Conforme 3.13 6:62-20.17 sugere a crucificação.

    7:15-24 Alguns estudiosos acham que este trecho está fora de ordem. Originalmente teria seguido 5.47, mas a evidência não comprova isto.
    7.15 Letras (gr grammala) a mesma palavra traduzida em 5.47, "escrituras". Sem ter estudado. Quer dizer, Jesus não estudara em escola rabínica.

    7.17 Para verificar a autenticidade, da doutrina de Cristo, o discípulo precisa desejar (gr thelei) fazer (verbo no presente contínuo) a vontade de Deus. Conhecimento não se alcança pela 'teoria", i.e., o raciocinar, mas pelo obedecer. Falo por mim mesmo. Jesus, contrário dos rabinos, fundamentava Seu ensino em Deus não em outros rabinos.

    7.22 A circuncisão originou com Abraão (Gn 17:10).

    7.23 Circuncidado. Para os rabinos este rito curava uma parte do corpo. Se era permitido uma cura parcial, quanto mais restauração completa?

    7:25-31 Notável neste trecho é a falta de investigação séria
    a respeito das reivindicações messiânicas de Jesus pelos judeus. Os comentários eram dos mais diversos: homem bom (12); enganador (12); profeta (40); endemoninhado (20); homem corajoso (26); o Cristo (26); incomparável no ensino (46)
    7.27 Entre os judeus houve a opinião bem divulgada que Messias apareceria súbita e inesperadamente.
    7.28 O quisesse. João frisa no seu evangelho a submissão de Jesus.

    7.31 Creram. Fé apenas superficial: necessitava de confirmação.

    7.32 Os fariseus e saduceus, normalmente inimigos entre si, uniram-se para prender a Jesus utilizando guardas policiais do templo (conforme 18.3, 12, 18, 22, 36).
    7.33 Pouco... Faltavam apenas 6 meses até a Páscoa e crucificação.

    7.34 Nem no túmulo vazio nem nos céus, após a ascensão, poderão os inimigos judeus encontrar a Jesus. Eles achavam que falava de um afastamento da Palestina, não de Sua morte e ascensão.
    7:37-39 Último dia. Era o oitavo dia da festa dos Tabernáculos, dia sagrado como o sábado. Em todos os dias da festa um jarro de ouro com água do tanque de Siloé era derramado como libação sobre o altar do sacrifício matinal. Jesus já declarara que Ele cumpriria o significado do milagre do maná (6:31-35). Agora afirma que na Sua pessoa o segundo grande milagre de Moisés será cumprido (cf.Nu 20:2-4; Ne 9:15; Sl 78:20). Cristo se apresenta como a Rocha da qual a água salvadora flui (conforme 1Co 10:4). Muitos eruditos acham que a pontuação dos vv. 37s está errada; sugerem a seguinte tradução: "Se alguém tem sede, venha a mim; Quem crer em mim, beba." Neste caso a frase "do seu interior" seria uma referência a Cristo que na Sua morte derramou sangue e água (19.34). Sua morte expiatória provê para todo crente o Espírito (39). Cristo é a fonte, o cristão o receptáculo do Espírito (1Co 6:20).

    7.38 Diz a Escritura. Aqui não há uma citação direta mas uma alusão a uma coletânea de escrituras (conforme Is 58:11; Is 44:3; Is 55:1; Zc 14:8, Ez 47:1). Rios de água viva são recebidos e derramados pela fé (conforme At 2:16ss; Os 2:28).

    7.39 Glorificado. Aponta Jesus, Sua morte e exaltação (1.14; 13.31 s).

    740-44 Relata-se a reação da multidão. Profeta. Conforme Dt 18:15, Dt 18:18.

    7:45-52 A reação dos líderes do povo.
    7.48 .Autoridades seriam os membros do Sinédrio. Até nesta altura Nicodemos não confessara sua fé em Cristo abertamente.

    7.49 Plebe. O povo sem preparo na lei não teria condições, afirmam os judeus, de julgar quem Jesus era de fato.

    7.51 Os líderes judaicos, invejosos da popularidade de Jesus, ao julgá-lo, violavam a própria lei que pretendiam exaltar (Dt 1:16s).

    7:53-8.11 Este trecho, segundo os eruditos, não fez parte original do evangelho de João, ainda que registre um incidente genuíno na vida de Jesus. Não se encontra nos melhores e mais antigos manuscritos e versões. Onze manuscritos colocam-no no fim do evangelho; outros o inserem depois de Lc 21:38.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de João Capítulo 7 do versículo 1 até o 53
    III. JESUS, A FONTE DE TODAS AS VERDADEIRAS BÊNÇÃOS (7.1—10.39)

    1) Controvérsia na festa das cabanas (7:1-52)
    v. 2 .festa das cabanas-. Também conhecida por “festa dos tabernáculos”, era uma festa anual, que durava oito dias, Dt 15:22), em que o sigilo de Jesus é o prelúdio do drama final que conduz à prisão, julgamento e crucificação. E, em virtude de sua entrada em segredo, os judeus na cidade estavam perguntando onde ele estava (v. 11). Não precisaram esperar muito (v. 14). Esse é o primeiro registro que João faz da pregação pública de Jesus em Jerusalém em contraste com ele respondendo a perguntas, v. 15. instrução (gr. grammata, lit. “letras”): Os comentaristas que argumentam que o capítulo 6 está fora de lugar referem-se, entre outras coisas, ao fato de que essa pergunta parece seguir os ditos acerca dos “escritos” {grammata) de Moisés em 5.47. Isso não pode ser forçado. As palavras sem ter estudado significam que Jesus não havia sido educado nas escolas rabínicas. Podemos comparar a presente pergunta à observação posterior dos líderes judaicos segundo a qual Pedro e João eram “homens comuns e sem instrução \agrammatoif' (At 4:13); a sua habilidade de expor as Escrituras foi explicada assim: “eles haviam estado com Jesus”, 

    v. 17 .Se alguém decidirfazer a vontade de Deus, descobrirá: Não pode haver autoridade maior do que esta que pode ser posta à prova. Em outras ocasiões, o nosso Senhor foi questionado de forma semelhante (conforme Mt 21:23Jo 6:30) e ele sempre deu essencialmente a mesma resposta, v. 19. nenhum de vocês lhe obedece: Se esses homens realmente estivessem interessados em fazer a vontade de Deus (v. 17), então a Lei de Moisés seria seu guia soberano em todas as questões. Mas eles negam a autoridade de Jesus, e a ameaça que fizeram de matá-lo deu a Jesus a oportunidade de inverter o argumento. Eles o tinham acusado de violar abertamente o sábado (conforme 5:1-9). v. 22. Moisés lhes deu a circuncisão: Embora isso fosse praticado pelos patriarcas, Moisés regulamentou a prática na promulgação da Lei (conforme Lv 12:3). E é certo que a interpretação rabínica do trecho de Levítico tornava a circuncisão no sábado superior ao próprio sábado. v. 24. façam julgamentos justos: O ensino de Jesus aqui acerca da circuncisão se soma à controvérsia geral do sábado como está registrada nos Sinópticos. Jesus está interessado em tornar as pessoas completas e saudáveis, e não simplesmente em fazer uma interpretação mais liberal ter efeito sobre a regulamentação de Levítico. v. 28. vocês me conhecem e sabem de onde sou: A franqueza de Jesus era fonte de pasmo. As autoridades ainda não tinham capitulado? Realmente não; o Cristo não teria origem conhecida, isto é, esperava-se que o tempo e a forma de sua aparição fossem um mistério,

    v. 29. eu o conheço [...] ele me enviou: Jesus reivindica tanto autoridade quanto conhecimento divinos. Parece que João está quase sugerindo (v. 30) que os judeus eram fisicamente incapazes de colocar as mãos nele antes que chegasse a sua “hora”, v. 33. irei para aquele que me enviou: O verbo “ir” (gr. hypagô) em João denota particularmente o retorno do nosso Senhor para o lugar ao qual pertence (conforme 8.14; 13 33:36; 14.4,5,28; 16.5,17 etc.). Sua morte não seria o fim da sua obra. Seria, como Lucas formula, somente um “êxodo” (Lc 9:31) para o Pai. v. 34. onde eu estarei: Conforme 14.3; 17.24; v. tb. 8.21; 13.33. Cristo está essencialmente com o Pai sempre, em espírito. Mas em breve vai retornar para lá corporalmente. Em alguns desses trechos, está em vista uma separação histórica mais precisa. “Onde eu estarei” pode significar “onde estou prestes a estar”. Mas em toda separação existe um fato difícil — vocês não podem ir. Agora os judeus o procuravam com raiva. Virá o tempo quando o procurarão em angústia, v. 35. espalhado: Diáspora era um nome coletivo para os judeus em terras estrangeiras (conforme Jc 1:1; 1Pe 1:1). Ir a eles já era suficientemente ruim, mas eles acrescentam, com ironia, entre os gregos, a fim de ensiná-lo? A verdadeira ironia estava no fato de que eles estavam falando a verdade e não previam a missão de Cristo aos gentios por meio do corpo da sua Igreja. Assim, agora Cristo faz um convite universal no oitavo dia, No último e mais importante dia da festa (v. 37). venha a mim e beba: Provavelmente as libações rituais de água oferecidas em certos dias durante a festa das cabanas estavam bem frescas na memória do Senhor. Elas lembravam os judeus da fidelidade de Deus na mudança das estações (cf Zc 14:7,Zc 14:8)- A idéia do alimento espiritual, no entanto, já foi elaborada (conforme 4.14; 5.26; 6.53ss). Aqui ouvimos explicitamente que

    do seu interior fluirão rios de água viva (v. 38), significando que outros poderão saciar sua sede com a fartura transbordante de vida no crente. Uma disposição geral de referências está na mente do autor (conforme Is 44:3; Is 55:1; Is 58:11; Zc 13:1; Zc 14:8). A referência é ao Espírito que viria com toda a sua purificação e poder renovador depois que Jesus fosse glorificado pela morte e exaltação (1Co 12:13). v. 40. Certamente este homem é o Profeta: Assim como Moisés tinha extraído água da rocha, Jesus agora promete ao seu povo água para beber (conforme 6.14; 1Co 10:4). v. 43. o povo ficou dividido'. As pessoas parecem ter adotado um ponto de vista tríplice. Alguns continuaram convencidos de que Jesus era um impostor, provavelmente associando a sua origem na Galiléia às dúvidas deles. Outros criam que ele poderia ser o precursor profético do Messias. E ainda outros aceitavam as suas afirmações na sua totalidade. v. 47. vocês também foram enganados?: Os oficiais que voltaram impotentes aos principais sacerdotes não precisaram fazer confissão específica alguma. Sua estupefação dava testemunho eloqüente da sua reação a Jesus. Mas os fariseus respondem: “nenhum dos líderes espirituais foi assim enganado”. Se os outros haviam sido iludidos por esse Jesus, pior para eles. Mas eram todos inflexíveis? Não, um deles, Nicodemos, mostrou sábia imparcialidade, pois tinha, de fato, concedido uma audiência a ele (v. 51).

    v. 52. da Galiléia não surge profeta: O papiro 66, o mais antigo manuscrito existente de João, traz a notável leitura (definido): “o profeta” (cf. v. 40), em vez da idéia de “um profeta” de nossas outras autoridades. (A leitura com o artigo definido havia sido conjecturada por Rudolf Bultmann antes ser encontrada no P. 66).


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de João Capítulo 7 do versículo 1 até o 53

    João 7

    J. Jesus na Festa dos Tabernáculos. Jo 7:1-53.

    Este capítulo é inteiramente Cristocêntrico no sentido de que Cristo é o assunto de muita discussão e motivo de diferentes reações como também o tema de auto-revelação de Jesus.


    Moody - Comentários de João Capítulo 7 do versículo 45 até o 49

    45-49. Os servidores que foram mandados a buscar Jesus (v. 32) voltaram agora de mãos vazias. Assim como os outros, eles só podiam explicar o seu fracasso com base no fato de que nenhum homem falava como Ele. Sentiram nEle algo sobrenatural e sentiram-se impotentes para desempenhar sua missão. A resposta dos fariseus era que esses homens deviam receber orientação dos seus superiores. Até então os principais sacerdotes (membros do Sinédrio) e os fariseus (que ensinavam o povo) mantinham sólida frente contra Ele. Creu nele porventura alguém...? Era verdade, mas não por muito tempo, uma vez que um deles estava para se declarar a favor de Jesus, ou pelo menos para defendê-lO. Os fariseus procuravam explicar o interesse popular que Jesus despertava com base no fato de que o povo era ignorante da Lei e por isso era amaldiçoado (cons. Dt 28:15). Fontes judias indicam que freqüentemente havia má vontade entre os fariseus e os am hares, ou povo da terra.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de João Capítulo 7 do versículo 2 até o 52
    c) A Festa dos Tabernáculos (Jo 7:2-43) -O ponto focal muda agora da Galíléia para Jerusalém, e consta que a festa dos tabernáculos está próxima (2). Os irmãos de Jesus querem que Ele ostente o Seu poder espetacularmente, autenticando assim o seu ministério messiânico perante o povo. Insistem que participe da festa dos tabernáculos em Jerusalém, sabendo que haveria grandes turbas na cidade (3-4). A festa comemorou a peregrinação dos judeus no deserto, tempo em que moravam em tendas. A festa também marcou o regozijo associado com a colheita de setembro e outubro (cfr. Lv 23:34 e segs.; Dt 16:13-5). A resposta de Jesus relembra aquela dada a Maria (6; cfr. Jo 2:4); não tinha chegado ainda a hora da Sua manifestação aos homens. Jesus se refere a sua morte e glorificação. Seus irmãos podem ir à festa a qualquer hora, pois estão em harmonia com o espírito deste mundo. Ele feriu o mundo com Seu testemunho à verdade, revelando o caráter essencialmente mau do mundo (7). Eu por enquanto não subo (8). As palavras "por enquanto" são possivelmente uma interpolação, para explicar a aparente contradição entre sua declaração e subseqüente ação. Subo; uma possível sugestão espiritual da sua ascensão. O festival dos tabernáculos, celebrando a terminação do trabalho, não lhe era apropriado ainda. Em espírito, ele esta na festa da páscoa. Afinal, Jesus também sobe à festa, mas em oculto (10), para não dar uma demonstração pública do Seu poder. A narrativa revela algo da reprimida agitação, dos boatos em circulação, e da muita especulação, que giram em torno da pessoa de Jesus, já uma figura de interesse nacional. Alguns dizem que é bom; outros que Ele engana o povo. Ninguém ousa expressar sua verdadeira opinião, por medo dos judeus (11-13).

    >Jo 7:14

    2. O ENSINO NO TEMPLO (Jo 7:14-43) -A inesperada chegada de Jesus à festa e Seu ensino no templo causam estupefação e admiração. Como sabe este letras...? (15). Os judeus se maravilham do Seu indubitável conhecimento e sabedoria, pois sabem que Ele nunca recebeu a educação religiosa dos rabinos. Jesus replica que Seu ensino não provém de si mesmo. Sua origem é de cima (16), e prova-se divino àqueles que lhe obedecem (17). Se alguém quiser fazer a vontade dele, conhecerá a respeito da doutrina (17). Obediência moral é mais importante do que compreensão intelectual. É o cânon da realidade espiritual, a chave essencial para entender os Seus ensinos. A prova que o ensino não provém de si está no desinteresse de sua motivação. A autoridade do ensino de Jesus repousa no fato que Ele procura a glória de quem o enviou (18). Não é difícil perceber porque os judeus rejeitaram os seus ensinos. Eles mesmos violaram as leis que Moisés lhes dera. Se tivessem obedecido ao espírito daquela lei, não teriam procurado a morte de Jesus (19). São totalmente injustos. Quem é que procura matar-te (20). Os cidadãos ignoram as verdadeiras intenções dos seus líderes, e tratam com desdém a sugestão de uma tentativa, contra ele. Isto os leva a crer que Ele tem demônio.

    >Jo 7:21

    Jesus, então, lembra-lhes do milagre que operara no sábado numa visita anterior a Jerusalém (cfr. Jo 5:1-43). Todos ficaram maravilhados na ocasião (21-23). Pelo motivo de que... (22). Nas Escrituras, a circuncisão precede a lei em tempo, portanto impor-se-á em qualquer conflito entre as duas. Tal conflito surge, inevitavelmente, quando o oitavo dia depois de parto cai num sábado. Se se permite no sábado o rito de circuncisão, que simboliza a restauração parcial da natureza humana, por que se zanga quando Jesus cura, num sábado, ao todo, um homem? (23). Eles julgam segundo a aparência, e por isso são incapazes de entender que a Sua ação, não somente harmoniza perfeitamente com o espírito da lei, mas, na realidade, a cumpre (24).

    >Jo 7:26

    Ele fala abertamente (26). O povo de Jerusalém está maravilhado da coragem com que Jesus reivindica Seus direitos e imaginam que, em conseqüência, os próprios governantes serão convencidos da verdade que Ele proclama. Eles, entretanto, conhecem a cidade dEle, e julgam que Ele não satisfaz as condições messiânicas. Ele declara-se abertamente, enquanto o Messias se envolveria em mistério (27).

    >Jo 7:28

    Jesus comove-se profundamente ao ver as concepções errôneas do povo e cita suas objeções: Vós não Somente me conheceis, mas também sabeis donde eu sou (28). Conhecem, de fato, algo da Sua história terrestre, mas ignoram o propósito da sua missão e o Pai que o enviou. Eu o conheço (29). O fato que os judeus O rejeitam não abala Sua própria convicção quanto a Sua divina origem e missão. O significado da sua missão não é ignorado, pois conhecem as intenções de Jesus, e procuram prendê-Lo; porém ninguém lhe pôs a mão (30), porque ainda não era chegada a hora da Sua paixão (cfr. Jo 7:6-43. Pode ser tomada como referência ao Espírito, que seria dado em toda a Sua plenitude uma vez que a obra de Cristo fosse consumada. O resultado da glorificação de Jesus seria o derramamento do Espírito Santo (39).

    >Jo 7:40

    3. A CRESCENTE CONTROVÉRSIA (Jo 7:40-43) -Em conseqüência das declarações de Jesus, dá-se uma divergência de opinião entre os da multidão. Alguns crêem nEle como o profeta predito por Moisés (40; cfr. Dt 18:15), outros como o próprio Cristo (41), o Messias. Mais outros, que ignoram fatos elementares, os quais o evangelista não se preocupa em corrigir, dizem que o Messias há de aparecer em Belém (Cfr. Mq 5:2). E outros ainda querem prendê-lo por força, mas não ousam faze-lo (44).

    >Jo 7:45

    A narrativa focaliza agora os oficiais que não conseguiram tomá-lo preso. São interrogados pelos membros do sinédrio e citam, na sua própria defesa, a autoridade com que Ele lhes falou (46). Cfr. Mt 7:28-40. Os fariseus os desprezam por terem sido enganados e asseveram orgulhosamente que nenhum fariseu jamais seria iludido desta maneira (48). A plebe, ignorante da lei, é colocada por eles sob a maldição, por a violarem (49).

    Nicodemos, membro do Sinédrio, que visitou Jesus secretamente (Jo 3:1-43), protesta contra tal procedimento ilegal, e lembra-lhes que não foi dada a Jesus a oportunidade de ser ouvido (51). Silenciam a Nicodemos com desdém, acusando-o de proceder como qualquer galileu ignorante e insistindo que profeta nenhum jamais apareceu na Galiléia (52; cfr. vers. 41; Jo 1:46).


    John Gill

    Adicionados os Comentário Bíblico de John Gill, Ministro Batista
    John Gill - Comentários de João Capítulo 7 versículo 49

    Mas esse povo que não sabe a lei são amaldiçoados. Com grande desprezo eles classificavam os seguidores de Jesus “esse povo”; um povo comum, sem cultura, o refugo da terra; da qual eles chamavam, עם הארץ, “o povo da terra”, em distinção dos homens sábios e seus discípulos: quando eles falavam o melhor deles, seu relato é esse:[1]

    “Uma das pessoas da terra é alguém que tem excelência morais, mas nenhuma intelectual; ou seja, há nele civilidade comum, mas a lei não está nele.”

    Como aqui, “que não sabe a lei”: Eles sempre os consideram ignorantes. Diz um de seus escritores:[2]

    “A multidão são aqueles que estão sem conhecimento.”

    E, em outro lugar é dito:[3]

    “Os homens idosos do povo da terra, quando eles envelhecem, seu conhecimento se perde, como é dito, 12:20, mas isso não acontece com os homens da lei, quando eles ficam melhor, o seus conhecimentos permanecem sobre eles, como é dito, 12:12, “com os antigos está a sabedoria”.”

    Sobre a qual um dos seus comentadores tem a sua explicação:[4]

    “Esses são os discípulos dos homens sábios; pois o povo da terra, que sabedoria há neles?”

    Pela "lei" aqui, ou é significado a lei escrita de Moisés do qual os fariseus ostentava, e do conhecimento deles dessa lei, como tendo a chave do conhecimento para abri-lo; como entendendo o verdadeiro sentido, e capaz de dar uma interpretação certa para ela, para as pessoas; embora eles fossem grandemente ignorante dela, como parece pelos falsos argumentos deles, refutados pelo nosso Senhor em Mt 5:17; ou então a lei oral é aqui planejada, o qual eles fingiam ter sido determinado pela palavra da boca de Moisés, e passado para a posteridade, de um para outro; e esta posição entre os doutores: eles nos falam,[5] que Moisés recebeu ela no Sinai, e a entregou a Josué, e Josué para os anciões, e os anciões para os profetas, e os profetas para os homens da grande sinagoga (Esdras) o último de que foi Simão o justo: Antigonus, um homem de Socho, a recebeu dele; e Jose ben Joezer, e Jose ben Jochanan, a recebeu dele; e Joshua ben Perachia, (quem eles, às vezes, dizem que era o mestre de Jesus de Nazaré,) e Nittai o Arbelite, a recebeu deles; por quem foi entregado a Judá bem Tabia, e Simeão ben Shetach; e deles foram recebidos por Shemaiah, e Abtalion que a entregou a Hillell e Shammai; quem, ou de quem os estudantes, eram, neste momento, quando estas palavras foram faladas, os possuidores presentes desse conhecimento, e a ensinou aos discípulos deles nas suas escolas: e assim foi passada de um para outro, até os tempos de R. Judah que colecionou todas as tradições dos anciões juntas e publicou debaixo do título de Misna; e então, como diz Maimonides,[6] foi revelado para todo o Israel; considerando que antes fosse apenas em algumas mãos que instruíram outros nisto; mas como para as pessoas comuns, eles sabiam pouco disso, especialmente das distinções agradáveis e decisões; e estas pessoas sempre foram tidas em grande desprezo pelos homens sábios: eles não receberiam um testemunho deles, nem os dariam, nem entregariam um segredo a eles, nem proclama qualquer coisa do seu que estava perdido, nem andam com eles de forma alguma, nem fazem guardião de qualquer um deles.[7] As pessoas da terra não foram consideradas pelos santos ou religiosos,[8] mas geralmente profanos e maus; eles foram abandonados ao pecado, rejeitados de Deus, e a serem rejeitados por homens; sim, eles não permitirão que eles levantem ao último dia, a menos que fossem por causa de alguns homens sábios para quem eles foram aliados, ou fizeram algum serviço. Eles dizem:[9]

    "Quem ministra na luz da lei, a luz da lei o vivificará; mas quem não ministra na luz da lei, a luz da lei não o vivificará – embora seja possível se alguém se apega a Shekiná – pois todo mundo que casa a filha dele com um estudante de um homem sábio, ou faz negócio com os discípulos dos homens sábios, e eles recebem alguma vantagem dos seus bens, isto traz o que está escrito, como se ele se apegava a Shekiná. ''

    Assim, nós vemos que conceito as pessoas comuns eram tidas com os doutores eruditos, e qual opinião esses homens tinham dos seguidores do Cristo; embora, na verdade, eles não eram ignorantes da lei em si mesmo: eles sabiam a espiritualidade dela, e isso lhe tocava a mente e o coração, bem como as ações externas; e eles sabiam o que ela requeria, e sua própria impotência para correspondê-la; eles conheciam a ira, terror, e a maldição da lei, e que Cristo apenas era o cumprimento de sua finalidade, retidão para aqueles que acreditavam nele: e eles estavam muito longe de serem pessoas amaldiçoadas: eles eram abençoados com bênçãos espirituais: com o perdão de seus pecados, e a justificação de suas vidas; com graça e paz para as suas almas, e serem introduzidos como os abençoados do reino e glória do Pai.



    __________
    Notas
    [1] Maimon. em Pirke Abot, c. 2. seç. 5. & c. 5. seç. 7.
    [2] Abarbinel em proph. post. fol. 473.
    [3] Misn. Kenim, c. 3. sec. 6. Vid. T. Bab. Sabbat, fol. 152. 1.
    [4] Bartenora em Misn. ib.
    [5] Pirke Abot, c. 1. sec. 1-12.
    [6] Praefat. ad Yad Hazaka.
    [7] Buxtorf. Lex. Talmud. col. 1626.
    [8] Ib. Florileg. Heb. p. 276.
    [9] T. Bab. Cetubot, fol. 111. 2.




    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Comentários de João Capítulo 7 do versículo 1 até o 53

    23. De acordo com o calendário Divino (João 7:1-13)

    Depois destas coisas, Jesus estava andando na Galiléia, pois Ele não estava disposto a andar pela Judeia, porque os judeus procuravam matá-lo. Agora, a festa dos judeus, a Festa dos Tabernáculos, estava próximo. Portanto Seus irmãos disseram-lhe: "Saia daqui e vai para a Judéia, para que também os teus discípulos vejam as obras que você está fazendo. Porque ninguém faz coisa alguma em oculto, quando ele mesmo procura ser conhecido publicamente. Se você fizer essas coisas , mostra-te ao mundo. " Para nem mesmo seus irmãos criam nele. Então Jesus disse-lhes: "O meu tempo ainda não chegou, mas o vosso tempo sempre oportuno O mundo não vos pode odiar, mas ele me odeia a mim, porque dele testifico que as suas obras são más ir até o vós mesmos de festa..; Eu não ir a esta festa, porque meu tempo ainda não foi totalmente vir. " Tendo dito estas coisas para eles, ficou na Galiléia. Mas quando seus irmãos já tinham subido à festa, então ele mesmo subiu também, não publicamente, mas como se, em segredo. Assim, os judeus procuravam-no na festa e diziam: "Onde ele está?" Houve muitas queixas entre as multidões a respeito dele; alguns estavam dizendo: "Ele é um bom homem"; outros estavam dizendo: "Não, pelo contrário, Ele leva o povo ao erro." No entanto, ninguém falava dele abertamente, por medo dos judeus. (7: 1-13)

    Do ponto de vista do mundo descrente, a história é uma sucessão de acontecimentos inexplicáveis-a cadeia sem sentido aparentemente aleatório de causas e efeitos. Em contraste, a Bíblia retrata a história como o oposto, a conseqüência proposital e perfeito do plano eterno de Deus. Como o "governante sobre todos os reinos das nações" (2Cr 20:6., Sl 47:1, Sl 47:8.) E "abençoado e único Soberano, o Rei dos reis e Senhor dos senhores "(1Tm 6:15;. conforme Ap 17:14; Ap 19:16), Deus está no controle completo de todas as situações, trabalhando todas as coisas para a Sua glória e para o bem de seus filhos (conforme Rm 8:28;. Rm 11:36).

    Nabucodonosor, o governante arrogante do Império Babilônico, aprendeu a verdade sobre a soberania de Deus de uma maneira mais humilhante. Apesar de ter sido avisados ​​em sonhos para que "o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens eo dá a quem quer" (Dn 4:25;. Conforme v 17;. 2:21), Nabucodonosor, no entanto, "refletida e disse: "Não é esta a grande Babilônia, que eu mesmo construí como residência real, pela força do meu poder, e para a glória da minha majestade?" (30 v.). O julgamento de Deus sobre jactância orgulhosa de Nabucodonosor foi rápida e devastadora:

    Ainda estava a palavra na boca do rei, uma voz veio do céu, dizendo: "O rei Nabucodonosor, para você, é declarado: soberania foi removido de você, e você vai ser expulso de humanidade, e sua morada será com os animais do campo. Você será dado grama para comer como gado, e sete períodos de tempo vai passar até que você reconhecer que o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens eo dá a quem quer. " Imediatamente a palavra relativa Nabucodonosor foi cumprida; e ele foi expulso de humanidade e começou a comer erva como os bois, e seu corpo foi molhado do orvalho do céu, até seu cabelo tinha crescido como as penas e as suas unhas como as das aves águias garras. (Vv. 31-33)
    Depois de viver como um animal durante sete anos, a Nabucodonosor humilhado refletiu sobre as lições que ele tinha tão dolorosamente aprendidas:
    No final desse período, eu, Nabucodonosor, levantei os olhos para o céu e minha razão voltou para mim, e eu bendisse o Altíssimo, e louvei e glorifiquei ao que vive para sempre; para o seu domínio é um domínio sempiterno, eo seu reino é de geração em geração. Todos os moradores da terra são reputados em nada, mas Ele segundo a Sua vontade no exército do céu e entre os moradores da terra; e ninguém pode deter a mão, nem lhe dizer: "O que você tem feito?" (Vv. 34-35)

    Anos antes Senaqueribe, regente do Império Assírio temia, tinha também precisava aprender essa mesma lição. As conquistas de sua nação, de que tão orgulhosamente se vangloriavam (conforme Is. 10: 12-14), não foram resultado de sua própria força militar, mas de um projeto soberano de Deus:

     

    Você não ouviu?
    Há muito tempo eu fiz isso,
    Desde os tempos antigos que eu planejei.
    Agora eu tê-lo trazido para passar,
    Que você deve virar cidades fortificadas a montões de ruínas.
    Por isso os moradores estavam com falta de força,
    Eles ficaram consternados e envergonhados;
    Eles eram como a vegetação do campo, e como a erva verde,
    Como feno dos telhados é queimado antes de amadurecer.
    Mas eu sei que o teu assentar
    E a tua saída ea tua entrada

    E a sua fúria contra mim. (Is. 37: 26-28)

     

    Mas a tentativa de Senaqueribe para conquistar Jerusalém, a cidade santa de Deus, falhou desastrosamente; seu exército foi destruído (Is 37:36), e mais tarde ele foi assassinado por seus próprios filhos (38 v.).Além disso, quando o tempo alocado da Assíria no programa de Deus tinha terminado, a nação foi julgado e destruído (Is 10:12-19; ​​30: 31-33.; 31: 8-9; Ez. 31: 3-17; Nah 1. : 1-3: 19) —apenas como Babilônia, Medo-Pérsia, Grécia e Roma foram todos destruídos após ela (Dan 2: 31-45; 7:. 1-23). Ao longo dos milênios, já que, nações ganharam notoriedade, tiveram seu momento ao sol, e desapareceu de cena, tudo de acordo com os seus "tempos designados", que Deus determinou (At 17:26).

    Soberania e providência de Deus se estendem para além nações e governos para incluir todas as pessoas e eventos. Tudo acontece de acordo com a Sua agenda divina. No auge dessa agenda são o nascimento, morte, ressurreição e retorno dos eventos mais significativos de Jesus Cristo-história. Jesus nasceu "quando chegou a plenitude do tempo veio, [e] Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei" (Gl 4:4; conforme Mc 13:33; Atos 1:6-7).

    Ao longo de seu ministério terreno, Jesus estava sempre consciente de fazer a vontade do Pai, segundo a Sua calendário-a divina verdade que é nos primeiros treze versículos do capítulo 7 (conforme v. 6).Capítulos 7:8 de inaugurar uma nova seção, mais volátil do evangelho de João, como o ressentimento latente que Jesus encontrou em capítulos 1:6 finalmente explodiu em um inferno em chamas de ódio.Capítulo 8 ainda termina com uma tentativa frustrada sobre a vida de Jesus: "Por isso, eles pegaram em pedras para lhe atirarem, mas Jesus escondeu-se e saiu do templo" (08:59). O ódio Jesus enfrentou atingiria o seu pico em 11: 45-57, quando as autoridades judaicas tomaram a decisão final para matá-lo-a trama que culminou na sua crucificação.
    Como o capítulo 7 abre, Jesus ainda estava na Galiléia, mas se preparando para voltar a Jerusalém no tempo pré-determinado no plano de Deus. A seção, obviamente, divide-se em dois elementos: a hora errada e no momento certo.

    Hora errada

    Depois destas coisas, Jesus estava andando na Galiléia, pois Ele não estava disposto a andar pela Judeia, porque os judeus procuravam matá-lo. Agora, a festa dos judeus, a Festa dos Tabernáculos, estava próximo. Portanto Seus irmãos disseram-lhe: "Saia daqui e vai para a Judéia, para que também os teus discípulos vejam as obras que você está fazendo. Porque ninguém faz coisa alguma em oculto, quando ele mesmo procura ser conhecido publicamente. Se você fizer essas coisas , mostra-te ao mundo. " Para nem mesmo seus irmãos criam nele. Então Jesus disse-lhes: "O meu tempo ainda não chegou, mas o vosso tempo sempre oportuno O mundo não vos pode odiar, mas ele me odeia a mim, porque dele testifico que as suas obras são más ir até o vós mesmos de festa..; Eu não ir a esta festa, porque meu tempo ainda não foi totalmente vir. " Tendo dito estas coisas para eles, ficou na Galiléia. (7: 1-9)

    Estes versos recontar 'decisão de permanecer na Galiléia até o momento era propício para ir a Jerusalém, Seus irmãos "Jesus pedido que Ele sair antes da hora marcada, e sua resposta ao seu pedido.

    O Restante

    Depois destas coisas, Jesus estava andando na Galiléia, pois Ele não estava disposto a andar pela Judeia, porque os judeus procuravam matá-lo. (7: 1)

    A frase , depois destas coisas se refere aos eventos descritos no capítulo 6, que ocorreram na época da Páscoa em Abril (6: 4). Desde que o capítulo 7 abre no momento da Festa dos Tabernáculos, em outubro (7: 2), há uma diferença de cerca de seis meses entre os capítulos 6:7. João grava nada sobre esse intervalo, exceto que Jesus gastou caminhando (viajando e ministrando) na Galiléia. propósito do apóstolo em compor seu evangelho não foi escrever uma biografia exaustiva de Jesus Cristo, mas para apresentá-lo como Filho de Deus e Messias (20.21). Os outros evangelistas, note que durante esses seis meses, Jesus viajou o comprimento da Galiléia, da cidade de Tiro e Sidon, a noroeste da Galiléia (Mat. 15: 21-28) a Decápole, no sudeste (Marcos 7:31-37). Durante esse tempo, ele fez milagres, incluindo a cura (Mt 15:29-31; Marcos 8:22-26.), Expulsar demônios (Mateus 15:21-28; 17: 14-18.), E alimentar os quatro mil (Mat. 15: 32-38).

    A maioria dos seis meses, no entanto, foi gasto discipular dos Doze. O Senhor ensinou-los extensivamente (13 40:16-27'>Mt 16:13-27; 17: 19-23.; 18: 1-35)., Inclusive dizendo-lhes pela primeira vez da sua iminente rejeição, crucificação e ressurreição (Mt 16:21; conforme 17: 22-23). Ele também revelou que o círculo interno (Pedro, Tiago e João) um vislumbre de Sua glória divina (Matt. 17: 1-8).

    Que Jesus passou apenas dois dias com a grande multidão (talvez 20:000 pessoas) mencionado no capítulo 6, mas seis meses predominantemente envolvida com os Doze é altamente significativo. Isso mostra que o foco principal do ministério do Senhor não estava em reuniões de massa, mas no discipulado. Ele dedicou o seu tempo e esforço para o pequeno núcleo de homens que exercem o seu ministério depois que Ele tinha ido embora. A igreja cristã é, em grande medida, o legado desses onze homens (mais Matthias [At 1:26] e Paulo [1Co 9:1). Da mesma forma, Paulo cobrado o jovem pastor Timóteo: "As coisas que você já ouviu falar de mim na presença de muitas testemunhas, confia-o a homens fiéis, que sejam capazes de ensinar a outros" (2Tm 2:2;. conforme Mt 20:28). Como João Calvino escreveu: "Embora Cristo evitados perigos, ele não se desviam um fio de cabelo do curso de seu dever" ( João, Encruzilhada do clássico Comentários, Alister McGrath e JI Packer, eds. [Wheaton, Ill .: Crossway, 1994], 180). Até que sua hora chegou, Jesus não iria colocar Deus à prova (Mat. 4: 5-7).

    O Pedido

    Agora, a festa dos judeus, a Festa dos Tabernáculos, estava próximo. Portanto Seus irmãos disseram-lhe: "Saia daqui e vai para a Judéia, para que também os teus discípulos vejam as obras que você está fazendo. Porque ninguém faz coisa alguma em oculto, quando ele mesmo procura ser conhecido publicamente. Se você fizer essas coisas , mostra-te ao mundo. "Para nem mesmo seus irmãos criam nele. (7: 2-5)

    Festa dos Tabernáculos, também chamada de Festa dos Tabernáculos ou Colheita, durou sete dias, durante o mês judaico Tishri com um conjunto de festival especial no oitavo dia (Lev 23 (setembro-outubro):. 33-36; Ne 8:18). Durante a festa, as pessoas construíram e viveram em abrigos feitos de galhos (23:42 Lev.), Tal como os seus antepassados ​​tinham feito após deixar o Egito (v. 43). Os moradores da cidade construíram suas cabines nos telhados de suas casas, e nas ruas e praças (Neemias 8:14-17.). De acordo com o primeiro século historiador judeu Flávio Josefo, a Festa dos Tabernáculos foi o mais popular dos três principais festas judaicas. Ele foi marcado por comemorações e festas, e contou com a água-desenho e de iluminação da lâmpada ritos (conforme Jo 7:37-38; Jo 8:12). No reino milenar, a Festa dos Tabernáculos voltará a ser comemorado, em honra de habitação do Messias com o Seu povo, eo ajuntamento das nações ao Seu reino (Zacarias 14:16-19.).

    Desde aquela festa estava próximo, e foi um dos três que todos os homens judeus foram obrigados a assistir (Dt 16:16; conforme Ex. 23: 14-17; 34: 22-24.), Jesus irmãos assumiu que faria em breve deixar a Galiléia e vai para a Judéia para celebrá-lo. Os irmãos de Jesus eram Seus meio-irmãos, os filhos de Maria e José. Mt 13:55 lista seus nomes-Tiago, José, Simão e Judas (ou Jude). Embora eles não acreditaram nele neste momento (veja a discussão sobre v. 5 abaixo), que mais tarde viria a crer nEle (At 1:14). Dois de seus irmãos, Tiago e Judas, escreveu as epístolas que levam seus nomes, e Tiago se tornou o chefe da igreja de Jerusalém (At 12:17; At 15:13; At 21:18; conforme Gl 1:19; Gl 2:9.), e é uma reminiscência do desafio de Satanás (4: 3,
    6) durante a tentação de Cristo.

    Nota do apóstolo João, para nem mesmo seus irmãos criam nele, explica por que falaram com ele da forma como fizeram. No início de seu ministério, sua incredulidade tinha os levou a pensar que Ele tinha perdido a cabeça (conforme Mc 3:21, 31-34). Nada do que o Senhor tinha feito desde então havia penetrado seus corações duros. Levaria Sua ressurreição dentre os mortos para finalmente convencê-los de que Ele era o Filho de Deus (At 1:14).

    O Response

    Então Jesus disse-lhes: "O meu tempo ainda não chegou, mas o vosso tempo sempre oportuno O mundo não vos pode odiar, mas ele me odeia a mim, porque dele testifico que as suas obras são más ir até o vós mesmos de festa..; Eu não ir a esta festa, porque meu tempo ainda não foi totalmente vir. " Tendo dito estas coisas para eles, ficou na Galiléia. (7: 6-9)

    Em resposta aos Seus irmãos "tentativa equivocada de forçar a mão, Jesus disse-lhes: "O meu tempo ainda não está aqui." Ele não permitiria que seus irmãos 'ceticismo de ditar suas ações. Seu curso de ação foi determinada pelo Pai soberano que orquestrou tudo no seu tempo.

    O Senhor tinha responderam de forma semelhante à sua mãe no casamento em Caná: "Minha hora ainda não chegou" (conforme a exposição Dt 2:4. ; conforme Lucas 19:37-40). E assim como ele havia previsto (Mt 16:21; 17: 22-23.; 20: 17-19; Mt 26:2), as atividades e as prioridades do mundo são inerentemente pecaminoso. Quando os crentes testemunham contra o mundo e enfrentar a sua maldade, como Jesus fez, que despertam o seu antagonismo e ódio (conforme 15: 18-19.; 17:14; 10:22 Matt 24:9; Lc 6:22; 1Jo 3:13; 2Tm 3:12; Jc 4:4). Tal jornada público teria arriscado mais uma tentativa de fazê-Lo rei à força (como em 6: 14-15), ou talvez ter desencadeado uma entrada triunfal prematura. Ou pode ter acendido um confronto com as autoridades judaicas, resultando na morte de Jesus antes da hora adequada, o que era para ser precisamente na Páscoa.

    Os manuscritos gregos são quase igualmente dividida entre a leitura ouk ( não ) e Oupo ("ainda não"; conforme a NVI ). Ouk é mais provável que a leitura correta, uma vez que é improvável que alguém iria substituir Oupo com ouk , introduzindo assim uma aparente contradição no texto (conforme v. 10). Por outro lado, há uma razão óbvia para escribas ter substituído ouk com Oupo , pois isso elimina a aparente contradição com o versículo 10. Em ambos os casos, no entanto, o significado do Senhor é clara. Ele não estava dizendo que Ele não iria participar da festa em tudo, mas que ele não iria com seus irmãos da maneira que eles esperavam. Nem ele permitir que os líderes judeus para tirar sua vida , porque a Sua hora tinha ainda não estão totalmente. Quando Jesus entregou a sua vida, seis meses mais tarde, seria no exato momento em que Deus tinha predeterminado (conforme v 30; 8. : 20). Assim, tendo dito estas coisas aos seus irmãos, ficou na Galiléia por pouco tempo.

    A Hora Certa

    Mas quando seus irmãos já tinham subido à festa, então ele mesmo subiu também, não publicamente, mas como se, em segredo. Assim, os judeus procuravam-no na festa e diziam: "Onde ele está?" Houve muitas queixas entre as multidões a respeito dele; alguns estavam dizendo: "Ele é um bom homem"; outros estavam dizendo: "Não, pelo contrário, Ele leva o povo ao erro." No entanto, ninguém falava dele abertamente, por medo dos judeus. (7: 10-13)

    Ao atrasar sua partida até depois de seus irmãos já tinham subido à festa Jesus era capaz de ir a Jerusalém não publicamente, mas como se, em segredo. cuidado do Senhor era um contraste marcante com o curso de ação Seus irmãos tinham insistiram para que ele e, para eles, inconsistente com Ele era o Messias. De acordo com o versículo 14, Jesus não chegou em Jerusalém, até o meio da festa. Até o momento ele deixou a Galiléia a maioria das pessoas já teriam chegado a Jerusalém, e as estradas teria sido relativamente deserta. O Senhor também viajou através Samaria (estudiosos do Novo Testamento acredita que a viagem através Samaria descrito em Lucas 9:51-56 ocorreu nesta época), que alguns judeus estavam dispostos a fazer. Se o fizer, permitiu que Jesus para evitar qualquer publicidade desnecessária e fanfarra-atenção que poderia ter levado a um confronto prematuro com os líderes judeus.

    Enquanto isso, os eventos em Jerusalém confirmou a sabedoria do cuidado do Senhor. João observa que os judeus procuravam Hun na festa e diziam: "Onde ele está?" A frase que os judeus não se refere às pessoas comuns que compunham as multidões (v. 11), mas para os líderes judeus que estavam buscando matá-lo (5:18).

    Os líderes não eram os únicos que discutem Jesus em Sua ausência, houve muitas queixas e discordância entre as multidões de fiéis a respeito dele. Por um lado, alguns estavam dizendo: "Ele é um bom homem", enquanto outros estavam dizendo, " Não, pelo contrário, Ele leva o povo ao erro. " Na verdade, ambos os pontos de vista de Jesus estão incorretos. Ele não era apenas um homem bom,uma vez que os homens bons não pretendem ser Deus (5.18; conforme 8:24, 28, 58; 10:33). Também não foi Ele quem leva o povo ao erro, porque enganadores não realizar os milagres sobrenaturais e autenticação que Jesus fez (10:25, 37-38; 14: 10-11; conforme 3: 2; 05:36).

    Infelizmente, foi esta segunda vista de Jesus, que ele era um enganador-que finalmente prevaleceu entre a maioria do povo judeu. O apologista do século II Justino Mártir escreveu que os judeus "se atreveu a chamá-lo de um mágico, e um enganador do povo" ( Diálogo de Justin com Trifon, um judeu, 69, conforme 108). No entanto, ninguém, se eles achavam Ele era bom ou um enganador, falava dele abertamente, por medo dos judeus (conforme 09:22; 12:42; 19:38; 20:19). Embora fosse evidente que as autoridades rejeitaram Jesus, o Sinédrio não tinha ainda proferiu decisão formal quanto ele. Assim, as pessoas tiveram o cuidado de guardar suas palavras, falando nem para ele ou contra ele até que eles sabiam que a resposta oficial para Jesus seria. Em qualquer caso, as multidões certamente não queria contradizer publicamente os seus líderes religiosos. As consequências para a fazê-lo foram graves e podem incluir a excomunhão da sinagoga (09:22; conforme 16: 2). Essa punição temida cortar uma pessoa fora de toda a vida judaica.

    Como esse relato no Evangelho de João ilustra, Jesus seguiu o calendário de Deus perfeitamente. Ele sempre realizado a vontade de Deus exatamente como o Pai desejava. Aqueles que são verdadeiros seguidores de Cristo também tem a capacidade de seguir vontade revelada de Deus, porque eles foram dadas tanto a Sua Palavra e do Seu Espírito. Sua Palavra informa crentes, como o que é a Sua vontade (. Sl 40:8). (Rom. 8: 5-9). No entanto, para aqueles que ainda não chegaram a Ele, é o momento certo para fazê-lo ", pois Ele diz: No tempo aceitável te escutei e no dia da salvação te socorri. ' Eis que agora é "O tempo aceitável", eis que agora é "o dia da salvação" (2Co 6:2)

    Mas quando ele era agora o meio da festa subiu Jesus ao templo e começou a ensinar. Então os judeus se admiravam, dizendo: "Como é que este homem tornar-se aprendeu, nunca ter sido educado?" Então Jesus respondeu-lhes e disse: "A minha doutrina não é minha, mas daquele que me enviou. Se alguém está disposto a fazer a Sua vontade, ele saberá do ensino, se é de Deus ou se eu falo de mim mesmo. Aquele que fala por si mesmo busca a sua própria glória; mas aquele que está buscando a glória daquele que o enviou, Ele é verdadeiro, e não há injustiça nele não vos deu Moisés a lei, e nenhum de vós realiza o. Lei? Por que procurais matar-me? " A multidão respondeu: "Você tem um demônio! Quem procura matá-lo?"Jesus respondeu-lhes: "Eu fiz uma escritura, e todos vocês maravilha. Por esta razão, Moisés vos deu a circuncisão (não que fosse de Moisés, mas dos pais), e no sábado circuncidais um homem. Se um homem recebe a circuncisão no sábado, para que a lei de Moisés não seja violada, como zangado comigo porque eu fiz um homem todo bem no sábado? Não julgue de acordo com a aparência, mas julgai com julgamento justo ". (7: 14-24)

    A afirmação mais surpreendente Jesus fez foi sua afirmação de ser Deus (conforme cap. 15 do presente volume). Mas Ele fez muitas outras declarações que chocaram os que o ouviam. Por exemplo, Ele alegou

  • -para ter descido do céu (Jo 3:13; Jo 6:38, Jo 6:62; Jo 8:23)
  • -para ter sido enviado ao mundo pelo Pai (Mt 10:40; Mc 9:37; Lc 10:16; Jo 3:17; Jo 4:34; 5: 23-24., Jo 5:30, 36-38; Jo 6:29, Jo 6:44, Jo 6:46, Jo 6:57; Jo 7:16, Jo 7:18, 28-29, Jo 7:33; Jo 8:16, Jo 8:18, Jo 8:26, Jo 8:29, Jo 8:42; Jo 9:4; Jo 11:42; 12:44 —45, Jo 12:49; Jo 13:20; Jo 14:24; Jo 15:21; Jo 16:5, Jo 17:18, Jo 17:21, Jo 17:23, Jo 17:25; Jo 20:21)
  • -para ser o Salvador do mundo (Mt 20:28;. Lc 9:56; Lc 19:10; Jo 3:17; Jo 12:47; conforme Jo 1:29; Jo 4:42; Mt 1:21; 1Jo 4:14)
  • -para ser o determinante do destino eterno das pessoas (Mt 16:27; 25:. 31-46; Jo 5:22, Jo 5:27, Jo 5:30; conforme Lucas 12:8-9; Jo 8:24)
  • -para ser a fonte da vida eterna (Marcos 10:29-30; Jo 3:16; Jo 4:14; 5: 39-40; Jo 6:27, Jo 6:40, Jo 6:47, Jo 6:54; Jo 10:28; Jo 11:25; Jo 14:6)
  • -para ter o direito de ser cumpridos em condições de igualdade com o Pai (Jo 5:23; conforme Mt 21:15-16.)
  • -para ser um com o Pai (Jo 10:30; conforme Jo 1:1; Jo 14:9)
  • -para tem o poder de ressuscitar os mortos (João 5:28-29; 6: 39-40, Jo 6:44, Jo 6:54). e até mesmo ressuscitar dos mortos Ele mesmo (Mt 16:21; Mt 17:9; Mt 26:32; Mt 27:63; Lucas 24:6-7; João 2:19-22)
  • -para ser o único a quem o Escrituras do Antigo Testamento apontava (Jo 5:39, Jo 5:46; conforme Mt 5:17;. Lc 24:27, Lc 24:44)
  • -para ser o juiz supremo que voltará um dia na glória (Mt 16:27; Mt 24:30; conforme At 1:11; 2 Tessalonicenses.. 1: 7)
  • -para estar sem pecado (Jo 8:46;. conforme 2Co 5:21; He 4:15;. 1Pe 2:22)
  • -para tem toda a autoridade no céu e na terra (Mt 11:27; Mt 28:18; Jo 17:1; conforme Jo 3:35; 13:.. Jo 13:3; 1Co 15:27; He 1:2)
  • -para ter a autoridade para autorizar a oração em seu nome (Jo 15:16; 16: 23-24, Jo 16:26)
  • -o ser maior do que o templo (Mt 12:6), e Abraão (8: 51-58)
  • -para ser o Pão da Vida, a única fonte de sustento espiritual (Jo 6:33, Jo 6:35, Jo 6:48, Jo 6:51;. conforme caps 20-22 deste volume)
  • -para ser a luz do mundo (Jo 3:19; Jo 8:12; Jo 9:5, Jo 12:46; conforme 1: 4-5, 7-9)
  • -para ser a ressurreição ea vida (Jo 11:25)
  • -para ser o Messias (Mt 16:20, Mt 16:26:. 63-64; João 4:25-26; conforme Jo 1:41)
  • -para ser o Filho de Deus (11:27 Matt 27:43; Lc 22:70; Jo 3:18; 5: 19-20., 25-26; Jo 6:40; Jo 10:36; Jo 11:4; Mt 26:64; Lc 22:69; conforme Atos 2:33-34; At 5:31; 7: 55-56 ; Rm 8:34; Ef 1:20; Cl 3:1; He 1:3; He 10:12; He 12:2)
  • Existem apenas três possíveis explicações para as reivindicações incríveis Jesus fez. Ou Ele era um louco ensandecido um enganador diabólica, ou exatamente quem dizia ser. Ele não poderia ter sido apenas um bom professor de moral, pois tais pessoas não fazem o tipo de reivindicações Jesus fez. Como CS Lewis observa,
    Um homem que era apenas um homem e dissesse o tipo de coisas que Jesus disse não seria um grande professor moral. Ele seria ou um lunático-no mesmo nível que o homem que diz que é um ovo-ou escalfado mais que ele seria o Diabo do Inferno. Você deve fazer a sua escolha. Ou esse homem era, e é, o Filho de Deus: ou é um louco ou algo pior. Você pode tê-lo por um tolo, pode cuspir nele e matá-lo como um demônio; ou você pode cair a seus pés e chamá-lo de Senhor e Deus. Mas não é permitido vir com algum disparate sobre ele ser um grande mestre humano. Ele não deixou que se abrem para nós.Ele não tinha a intenção de. ( Mere Christianity [New York: Macmillan, 1971], 56)

    A afirmação de Jesus polarizada quem os ouviu. Por um lado, alguns acreditavam nEle. Por exemplo, João Batista proclamou a Ele para ser "o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo!" (1:29). Filipe disse dele: "Achamos aquele de quem Moisés escreveu na Lei, e os Profetas escreveu-Jesus de Nazaré, filho de José" (01:45). Natanael disse-lhe: "Rabi, Tu és o Filho de Deus, tu és o Rei de Israel" (01:49).Muitos na aldeia samaritana de Sicar creram Nele (04:39, 41), afirmando: "[Nós] sabemos que este é verdadeiramente o Salvador do mundo" (v. 42). Mesmo um funcionário real Gentil creram nele, juntamente com toda a sua casa (04:53). Falando em nome dos Doze, Pedro disse a Jesus: "Nós acreditamos e vim a saber que tu és o Santo de Deus" (6:69; conforme 1:49; Mt 14:33; Mt 16:16). Outros, incluindo Tomé (Jo 20:28), Zaqueu (Lucas 19:8-9), Marta (Jo 11:27), um ex-cego (9: 35-38), Nicodemus (7: 50-51; 19 : 39), e José de Arimatéia (19:38), também acreditava nele.

    A maioria, no entanto, rejeitou as alegações de Jesus. "Ele estava no mundo, eo mundo foi feito por ele", escreveu João no prólogo do seu Evangelho ", e que o mundo não o conheceu. Ele veio para os Seus, e aqueles que foram os seus não o receberam "(1: 10-11). Para Nicodemos (antes da conversão de Nicodemos) Jesus declarou: "Em verdade, em verdade vos digo que, falamos do que sabemos e testemunhamos o que vimos, e você não aceitar o nosso testemunho. Se eu falei de coisas terrestres e você não acredita, como você vai acreditar se eu te disser coisas celestiais? " (3: 11-12). João Batista disse de Cristo: "O que ele tem visto e ouvido, isso testifica; e ninguém aceita o seu testemunho" (3:32). Para Seus oponentes judeus Jesus disse: "Você não tem a sua palavra permanece em vós, para que você não acredita que ele enviou .... Eu vim em nome de meu Pai, e vós não me recebeis; se outro vier em seu próprio nome, você vai recebê-lo "(5:38, 43). Cristo repreendeu Seus ouvintes na sinagoga de Cafarnaum por sua incredulidade: "Você me vê a mim, e ainda não acredito" (06:36). Em Mt 23:37 o Senhor lamentou: "Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te são enviados! Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das asas, e você não estavam dispostos. " Mesmo no seu julgamento, como o Seu ministério terreno chegou ao fim, o Sinédrio exigiu, "Se Tu és o Cristo, diga-nos." Mas Ele disse-lhes: 'Se eu te disser, você não vai acreditar "(Lc 22:67).

    No final do capítulo 6, Jesus disse aos seus seguidores: "Mas há alguns de vós que não crêem." Pois Jesus sabia, desde o princípio, quem eram os que não criam, e quem era o que o havia de trair "(6:64;. Conforme v 66). Em seguida, o capítulo 7 abre com o relatório trágico que "nem mesmo seus irmãos criam nele" (v. 5). Jesus não foi dissuadido pela incredulidade Ele encontrou, mas em vez implacavelmente continuou a enfrentar os incrédulos com suas afirmações e promessas. Como resultado, a hostilidade de seus inimigos endurecidos aumentado constantemente, até que culminou na sua crucificação.
    Os treze primeiros versículos do capítulo 7 recontar a recusa do Senhor para ir abertamente para a Festa dos Tabernáculos e declarar-se para ser o Messias, apesar dos apelos de seus irmãos. Após as multidões tinha deixado para Jerusalém, no entanto, Jesus foi até a cidade privada (10 v.) Em meio à festa; ou seja, a metade do caminho (o particípio mesousēs [meio] é do verbo mesoō , que literalmente significa "para estar no meio," ou "para ser mais de metade"). Nesta ocasião, a hostilidade crescente tornou vocal enquanto a multidão o acusou de ser demonizado.

    Jerusalém teria sido repleta de peregrinos de todo Israel e os assentamentos judaicos fora da terra. Sem medo, Jesus subiu ao templo (o local habitual para rabinos de ensinar) e começou a ensinar. Sua aparição pública inesperado pegou as autoridades judaicas fora de guarda, e frustrou quaisquer planos que possam ter sido feitas para prendê-lo em silêncio quando ele chegou em Jerusalém (conforme v. 11).Muitos ainda tinham uma visão favorável de Jesus (v. 12), o que tornou difícil para as autoridades prendê-lo em público. (Sua tentativa spur-da-O-momento para fazê-lo no versículo 32 se mostrou totalmente sem êxito quando suas palavras parou a polícia templo de prendê-lo [vv. 44-46].)

    Apesar da oposição de montagem Ele enfrentou, Jesus destemidamente proclamou a verdade sem censura sobre sua identidade e missão. O diálogo que se seguiu nos versículos 15:24 fornece cinco características para liderar céticos e céticos a acreditar nas suas afirmações surpreendentes: Sua fonte de conhecimento, a sua garantia, seu altruísmo, sua sentença, e Seus sinais, os quais provaram ser Ele o Filho de Deus.

    Sua fonte de conhecimento

    Então os judeus se admiravam, dizendo: "Como é que este homem tornar-se aprendeu, nunca ter sido educado?" Então Jesus respondeu-lhes e disse: "A minha doutrina não é minha, mas daquele que me enviou (7: 15-16).

    Enquanto ouviam ao ensino inigualável de Jesus, os judeus, como tantos tinha sido, ficaram admirados. Seu domínio da Escritura certamente surpreender-los, uma vez que tinha para aqueles que ouviram o Sermão da Montanha (Mt 7:28-29. ), aqueles em sua cidade de Nazaré (13:54), e aqueles em Cafarnaum (Mc 1:22). Sua pregação seria mesmo surpreender a polícia do templo enviado para prendê-lo (vv. 45-46).

    Era mais provável que as autoridades judaicas indignados e hostis, que continuamente se sentiram ameaçados por Jesus, que liderou o ataque contra ele, questionando suas credenciais. Eles exclamou:"Como é que este homem tornar-se aprendeu, nunca ter sido educado?" (Mais tarde, eles seriam semelhante atordoado com a poderosa pregação das "iletrados e incultos" Pedro e João [At 4:13].) Seu ponto era não que Jesus demonstrou ignorância, mas que Ele havia recebido nenhum treinamento formal nas escolas rabínicas prescritos. Em termos atuais, Ele não tinha sido para o seminário ou sido ordenado por qualquer órgão eclesiástica formal. Como não podiam refutar o ensinamento de Jesus, questionaram suas credenciais-desafiando sua autoridade para ensinar porque faltou uma educação autorizado e legítimo direito de ensinar. A implicação era que suas palavras devem ser desprezados como apenas a opinião de um intruso auto-intitulado, que não tinha verdadeira conexão com a fraternidade dos professores estabelecida e autorizada.

    A resposta do Senhor foi direto e devastador. Ele respondeu-lhes e disse: "A minha doutrina não é minha, mas daquele que me enviou." Era verdade que o seu conhecimento não foi derivado de qualquer instituição humana e seu ensino oposição a dos professores no judaísmo. Mas isso não significava que era apenas sua opinião pessoal, como as autoridades implícita; na verdade, ele veio diretamente de Deus, o Pai que o enviou Ele. (Jesus estava sempre consciente de ter sido enviado pelo Pai; conforme vv 28-29, 33; 03:17; 04:34; 05:24, 30, 36, 37; 6: 38-39., 44, 57 ; 8:16, 18, ​​26, 29, 42; 9: 4; 11:42; 12: 44-45, 49; 13 20:14-24; 15:21; 16: 5; 17: 8, 18 , 21, 23, 25; 20:21;. Mt 10:40; Mc 9:37; Lc 4:18;. Lc 10:16) "Quando você levantar o Filho do Homem", declarou Jesus em Jo 8:28 ", então você vai saber que eu sou, e que nada faço por mim mesmo, mas falo destas coisas como o Pai me ensinou." E em 12: 49-50. Ele acrescentou: "Porque eu não falei por mim mesmo, mas o próprio Pai que me enviou tem me dado um mandamento quanto ao que dizer eo que falar Eu sei que o seu mandamento é eterno vida; portanto, as coisas que eu falo, eu falo assim como o Pai me disse "(conforme 8:26, 38, 40; 14:10, 24; 17: 8, 14). Esse ensinamento de Jesus foi direta e imediatamente de Deus também foi uma acusação dos líderes judeus. Por discordar dele, eles revelaram que o seu ensino não era de Deus (08:47).

    Uma vez que só Jesus tem perfeito conhecimento do Pai (11:27 Matt;. Conforme Jo 10:15), só Ele podia falar diretamente dEle. O Senhor ensino, sendo diretamente de Deus, foi, assim, radicalmente diferente daquela dos rabinos, que geralmente chamou o seu ensino de outros rabinos como sua fonte de autoridade. Mateus registra que na conclusão do Sermão da Montanha ", as multidões estavam maravilhados com o seu ensino, pois Ele as ensinava como quem tem autoridade e não como os escribas" (Mt 7:28-29.). Jesus também era diferente de profetas do Antigo Testamento, mesmo que, como ele, foram enviados de Deus e proclamou a Sua verdade. Mas, enquanto eles disseram: "Assim diz o Senhor" (eg, Is 7:7; Jo 6:32, Jo 6:53; Jo 8:51; Mt 5:18, Mt 5:20, Mt 5:22, Mt 5:28, Mt 5:32, Mt 5:34, Mt 5:39, Mt 5:44; Mt 6:2; Mt 8:11; Mt 10:15; Mt 11:22, Mt 11:24; Mt 17:12; Mt 19:9; Mt 23:36; Mc 10:15; Mc 11:24; Lc 13:35; Lc 18:17, 29-30).

    Sua Fiador

    Se alguém está disposto a fazer a Sua vontade, ele saberá do ensino, se é de Deus ou se eu falo de mim mesmo. (7:17)

    Ao longo de seu ministério, Jesus era frequentemente solicitado para realizar sinais adicionais e desnecessários para provar a sua autenticidade, como se fosse aberto a pergunta honesta (conforme Mt 16:1; Jo 2:18). No entanto, ele sempre negou esses pedidos, porque sabia que eles vieram de incrédulos de coração duro. Não importa quantos milagres que realizou, o Senhor entendeu que essas pessoas se recusam a acreditar.

    No entanto, Jesus prometeu a pessoa que sinceramente busca a verdade revelada por Deus, aquele que é disposto a fazer de Deus vontade, que ele vai saber a verdade sobre Cristo ensino, se é de Deus, ou se não é. O desafio do Senhor para a multidão era simples: se eles se humilharem perante a Palavra de Deus (em que Sua vontade é revelada) para conhecer e obedecê-la, eles teriam chegado a um certo percepção de que seu ensinamento era verdade. Esse desafio está ainda dois milênios mais tarde. A garantia prometeu neste versículo está disponível para todos os crentes genuínos. Essa confiança vem através do Espírito Santo, que confirma a verdade sobre Cristo ao coração disposto (1Jo 2:20, 1Jo 2:27), tanto internamente, através de seu testemunho (1 Cor 2: 10-15; conforme Rm 8:16; Jo 10:38; At 2:22).

    O desafio de Jesus foi ousada, mas não foi sem precedentes. Promessas semelhantes são dadas em todo o Antigo Testamento. No livro de Deuteronômio, Deus prometeu a Israel: "Você vai buscar o Senhor, teu Deus, e você vai encontrá-lo se você procurá-Lo de todo o coração e toda a tua alma" (Dt 4:29). Davi Solomon aconselhou: "Quanto a você, meu filho Salomão, conhece o Deus de teu pai, e servi-Lo de todo o coração e uma mente solícita;. Porque o Senhor esquadrinha todos os corações, e entende todas as intenções dos pensamentos Se você procurar Ele, Ele vai deixar você encontrá-lo, mas se você abandonarmos, Ele vai rejeitá-lo para sempre "(1Cr 28:9).

    A personificação da sabedoria em Provérbios 1:20-33 ilustra o desafio Jesus clara feito neste versículo e um falso messias não ousaria fazer. Aqueles que atenderam o chamado de sabedoria, que estão dispostos a fazer a vontade de Deus, vai receber mais conhecimento:

     

    Sabedoria grita na rua,
    Ela levanta a voz na praça;
    Na cabeça das ruas barulhentas ela grita;
    Na entrada dos portões na cidade profere as suas palavras:
    "Até quando, ó queridos ingénuo, você vai adorar ser simplória?
    E escarnecedores se deleitarão na scoffing
    E tolos odeio conhecimento?
    Vire-se para a minha repreensão,
    Eis que derramarei o meu Espírito sobre você;
    Vou fazer as minhas palavras a conhecer ". (Vv. 20-23)

     

    Mas os versículos 24:33 revelar o destino daqueles que endurecer o coração e não estão dispostos a voltar-se para Deus:

     

    Porque eu liguei e você recusou,
    Eu estendi a minha mão e ninguém prestou atenção;
    E você deixou todo o meu conselho
    E não queria que a minha repreensão;
    Além disso, vou rir de sua calamidade;
    Zombarei, quando o seu medo vem,
    Quando o medo vem como uma tempestade
    E vossa calamidade passar como redemoinho,
    Quando aperto e angústia em cima de você.
    Então eles vão me chamar, mas eu não responderei;
    Eles vão me procurar com diligência, mas eles não vão me encontrar,
    Porquanto aborreceram o conhecimento
    E não preferiram o temor do Senhor.
    Eles não aceitaram o meu conselho,
    Eles desprezaram toda a minha repreensão.
    Então, eles devem comer do fruto do seu caminho
    E ser saciado com seus próprios dispositivos.
    Porque o desvio dos ingênuos vai matá-los,
    E a complacência dos tolos os destruirá.
    Mas aquele que ouve a mim viverá em segurança
    E vai estar à vontade do temor do mal.

     

    Aceitar ou rejeitar as afirmações de Jesus Cristo nunca é uma decisão puramente intelectual; há implicações morais e espirituais inescapáveis ​​que também estão envolvidos. Aqueles que voluntariamente procuram e obedecer a verdade vai encontrá-lo e será libertada da escravidão da ignorância e do pecado (Jo 8:32). Mas aqueles que rejeitam a verdade provar-se a ser filhos de seu "pai ao diabo, [que] querem fazer os desejos de [seu] pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há há verdade nele "(v. 44). A não ser que se arrependam, eles vão partilhar o seu destino.

    Sua Abnegação

    "Quem fala de si mesmo busca a sua própria glória; mas aquele que está buscando a glória daquele que o enviou, Ele é verdadeiro, e não há injustiça." (07:18)

    Há pelo menos duas características de cada professor falso e pretensos messias. Primeiro, ele fala por si mesmo; que é, por sua própria autoridade, não (conforme Jer de Deus 14:14; 23:16, 21, 26, 32; 27:15; 28:15; 29: 9., 31; Neemias 6:10-12; Ez 13:1, Ez 13:6). E em segundo lugar, ele busca a sua própria glória, não a de Deus. Os falsos profetas invariavelmente proclamar suas próprias reflexões para atrair seguidores e garantir ganhos pessoais. Seu objetivo não é o de alimentar o rebanho, mas para velo-lo. O profeta Miquéias graficamente os falsos profetas gananciosas dos seus dias: "Assim diz o Senhor acerca dos profetas que levam meu povo extraviado; quando eles têm algo a morder com os dentes, eles gritam: 'Paz', mas contra aquele que nada coloca em suas bocas eles declaram guerra santa "(Mq 3:5). E Ezequiel advertiu: "Assim diz o Senhor Deus: Ai dos pastores de Israel que se apascentam a si mesmos! Se não os pastores apascentar as ovelhas? Você come a gordura e revesti-vos com a lã, você abate a ovelha gorda sem alimentar o rebanho "(Ez. 34: 2-3). O apóstolo Paulo caracterizada falsos mestres como "escravos, não de nosso Senhor Cristo, mas ao seu ventre" (Rm 16:18), "cujo deus é o seu apetite" (Fp 3:19) ", cuidando que a piedade é um meio de ganho "(1Tm 6:5). Pedro advertiu que eles avidamente explorar pessoas (2Pe 2:3), porque têm "um coração exercitado na ganância, ... tendo seguido o caminho de Balaão, filho de Beor, que amou o prêmio da injustiça "(II Pedro 2:14-15; conforme Jd 1:11), e" por causa da aparência oferecer longas orações "(Lc 20:47). Os falsos mestres são "aqueles que desejam fazer uma boa exibição na carne" (Gl 6:12) e "se gloriam segundo a carne" (2Co 11:18). Como Diótrefes, eles adoram o lugar de destaque (3Jo 1:9), pois Ele é "manso e humilde de coração" (Mt 11:29; conforme 2Co 10:1; conforme 2Co 5:21; 1Pe 2:24.). Os falsos mestres são materialistas, mas "o Filho do homem ha [d] onde reclinar a cabeça" (Lc 9:58); falsos mestres são egoístas e exigente, mas Jesus "levantou-se da ceia, e pôs de lado Suas vestes;. e tomando uma toalha, cingiu-Se Ele Depois deitou água na bacia e começou a lavar os pés dos discípulos e para enxugá-los com a toalha com que estava cingido "(13 4:43-13:5'>João 13:4-5) —thus executar uma tarefa servil normalmente reservada para os escravos mais humildes.

    Que Jesus veio buscar a glória daquele que o enviou, ao invés de glorificar a Si mesmo, verificada sua afirmação de ser o verdadeiro Messias, e mostrou que não era nenhuma injustiça nele (conforme 8:46;. 2Co 5:21; He 4:15;. He 7:26; 1Pe 2:22). Não é de surpreender que os líderes judeus rejeitaram Aquele que buscava a glória de Deus, uma vez que eram aqueles que "recebem [d] glória uns dos outros e ... [que] não procurais a glória que vem do Deus único" (5:44).

    Sua sentença

    "Não vos deu Moisés a lei, e nenhum de vós realiza a Lei? Por que procurais matar-me?" A multidão respondeu: "Você tem um demônio! Quem procura matá-lo?" (7: 19-20)

    Ciente de ódio e desejo de matá-lo venenosa das autoridades judaicas (conforme 5:18; 7: 1), Jesus pronuncia a sentença de julgamento sobre as pessoas com a pergunta retórica, "não vos deu Moisés a Lei" -para que seria, naturalmente, respondeu enfaticamente: "Yes" (conforme Rom. 2: 17-20) — "nenhum de vós realiza a Lei?" Essa foi a declaração mais precisa o Senhor poderia fazer quanto à verdade de pecaminosidade humana. Ninguém pode guardar a Lei; essa é a realidade em cada vida humana. Embora os judeus reverenciado a Lei de Moisés, e tentou mantê-lo e adquirir a sua salvação por seus esforços cuidadosos em obedecer e honrar a Lei, não uma pessoa já entrou no reino por meio da obediência à Lei. Isso é inconfundível o ensino do Novo Testamento. Considere as seguintes passagens do Novo Testamento que desenham no mesmo ensino no Antigo Testamento:

    E depois? Somos melhores do que eles? De modo nenhum; para nós já que, tanto judeus como gregos, todos estão debaixo do pecado; como está escrito: "Não há justo, nem um sequer, não há quem entenda, não há quem busque a Deus; todos se extraviaram, à uma se fizeram inúteis; não há ninguém que faça o bem, não há . sequer uma sua garganta é um sepulcro aberto, com as suas línguas manter enganando, o veneno de víbora está nos seus lábios, sua boca está cheia de maldição e amargura, seus pés são ligeiros para derramar sangue, destruição e miséria estão em seus caminhos e o caminho da paz eles não conheceram. Não há temor de Deus diante de seus olhos ". Ora, nós sabemos que tudo o que diz a Lei, ela fala para aqueles que estão sob a lei, para que toda a boca esteja fechada e todo o mundo seja condenável diante de Deus; porque pelas obras da lei nenhuma carne será justificada diante dele; por meio da Lei vem o conhecimento do pecado. (Rom. 3: 9-20)

    Pois todos quantos são das obras da lei estão debaixo de maldição; porque está escrito: "Maldito todo aquele que não permanece em todas as coisas escritas no livro da lei, para realizá-las." Agora que ninguém é justificado pela Lei perante Deus é evidente; para: "O justo viverá pela fé." ... a lei é contrária às promessas de Deus? De maneira nenhuma! Porque, se a lei tivesse sido dado que foi capaz de dar a vida, então a justiça seria de fato ter sido baseada em lei. Mas a Escritura encerrou a todos debaixo do pecado, para que a promessa pela fé em Jesus Cristo fosse dada aos que crêem. Mas, antes que viesse a fé, estávamos guardados debaixo da lei, fazendo calar a boca para a fé, que mais tarde viria a ser revelado. Portanto, a lei se tornou nosso aio, para nos conduzir a Cristo, para que fôssemos justificados pela fé. (Gal. 3: 10-11, 21-24)

    E eu depor novamente a todo homem que recebe a circuncisão, que ele é obrigado a guardar toda a lei. Você foi separado de Cristo, você que está procurando ser justificados pela lei; de ter caído em desgraça. Porque nós pelo Espírito, pela fé, estão esperando a esperança da justiça. Porque em Jesus Cristo nem a circuncisão nem a incircuncisão significa alguma coisa, mas a fé que atua pelo amor. (Gal. 5: 3-6)

    A Lei de Moisés foi feito para revelar o pecado, não para salvar. Os judeus haviam pervertido que seja o meio de salvação, e se recusou a ser indiciado por ele e levados para a misericórdia de Deus em Cristo Jesus. Não importa o quanto eles estudaram e se esforçaram para aplicar a Lei, ficou claro que eles falharam. Eles se recusaram a permitir que a lei para fazer o seu trabalho a que se destina convencendo-os e humilhando-os e levando-os ao arrependimento e à fé em Jesus. Ele foi o fim da lei (Rm 10:4.; Rm 2:23-24.). Especificamente, eles tentavam assassinar o Senhor, provando-se descendentes blasfemas e indigno não só de Moisés, mas também de Abraão (08:40). Eles estavam cegos para a verdade das suas próprias Escrituras, como Jesus indicou em várias ocasiões (conforme Jo 5:39; Lc 16:29; Lc 24:27).

    multidão afirmou a precisão da acusação, mostrando seus corações sem graça. Eles responderam com incredulidade ignorante, "Você tem um demônio! (conforme 08:48, 52; 10:20) Quem procura matar-te " Eles se ressentiam da sua alegação, e acusou-o de ser possuído por um espírito maligno e, assim, irracionalmente paranóico. Embora as pessoas comuns não compartilhava as intenções assassinas de seus líderes, neste momento, que acabaria por rejeitar Jesus com igual entusiasmo quando manipulados por eles, gritando por sua crucificação (Mc 15:11). A sentença de culpa por violar a Lei é confirmado por seu ódio do Filho de Deus, que cumpriu a Lei irrepreensivelmente (Mt 3:17; He 7:26.).

    Seus sinais

    Jesus respondeu-lhes: "Eu fiz uma escritura, e todos vocês maravilha. Por esta razão, Moisés vos deu a circuncisão (não que fosse de Moisés, mas dos pais), e no sábado circuncidais um homem. Se um homem recebe a circuncisão no sábado, para que a lei de Moisés não seja violada, como zangado comigo porque eu fiz um homem todo bem no sábado? Não julgue de acordo com a aparência, mas julgai com julgamento justo ". (7: 21-24)

    Ignorando observação insultuoso da multidão, Jesus passou a dizer, "Eu fiz uma escritura, e todos vocês maravilha." Como os versículos 22:23 deixam claro, Jesus estava se referindo a Sua cura do doente na piscina de Betesda (5: 2-9). Esse milagre sozinho ofereceu provas suficientes de que ele era quem dizia ser (conforme 3: 2; 05:36; 07:31; 09:16, 30-33). Mas em vez de responder a isso com convicção, as autoridades judaicas reagiu conspirar para matar Jesus (05:16, 18). Jo 12:37 registra a trágica verdade que "embora tivesse feito tantos sinais diante deles, mas eles não estavam acreditando nele". Aqueles que viram os sinais, mas se recusou a acreditar apenas agravado a sua culpa. "Se eu não tivesse feito entre eles as obras que nenhum outro fez," Jesus declarou: "eles não teriam pecado, mas agora eles têm visto e odiado Eu e Meu Pai também" (15:24).

    Em seu diálogo anterior com os líderes judeus, Jesus tinha defendido seu direito de curar o doente no sábado por causa de Sua absoluta igualdade com o Pai (5:. 16ff). Agora Ele defendeu que a cura, apontando sua má interpretação dos regulamentos do sábado. O Senhor começou, lembrando-lhes que Moisés (para que eles acreditavam) havia dado a eles a circuncisão. Na verdade, como observação entre parênteses Jesus indica, a circuncisão é anterior a Moisés. Ela foi instituída durante o tempo de os pais, o período patriarcal (Gn 17:10 —14), e mais tarde incluída na lei mosaica. Toda criança judia masculino foi circuncidado quando tinha oito dias de idade (Gn 17:12; Lv 12:3; Lc 2:21). Se o oitavo dia passou a cair no sábado os judeus circuncidar o bebê de qualquer maneira, apesar da liminar na Lei contra o trabalho no sábado (Ex 20:10). Assim, a circuncisão tem precedência sobre a Lei de Moisés.

    Agora o absurdo da acusação dos judeus contra Jesus tornou-se claro. "Se um homem recebe a circuncisão no sábado, para que a lei de Moisés não será quebrado", Jesus perguntou: por que "você está com raiva de mim porque eu fiz um homem inteiro bem no sábado? " Seu argumento do menor para o maior era irrefutável. Se eles se quebrou a lei do sábado circuncidar crianças, como eles poderiam opor-se a ele fazendo um homem todo bem no sábado? Se eles não se opôs à limpeza cerimonial de uma parte do corpo no sábado, como eles poderiam opor-se Sua cura o corpo inteiro no sábado? Desta forma, Jesus não só exposto a hipocrisia rank (conforme Mt 12:11-12; 13 10:42-13:16'>Lc. 13 10:16), mas Ele também demonstrou que era permitido fazer o bem no sábado.

    Exortação final do Senhor, "Não julgueis segundo a aparência, mas julgai com julgamento justo", era ao mesmo tempo uma acusação de sua absoluta falta de discernimento moral e teológica e um apelo para ele. A dura sentença, censura do legalismo farisaico é sempre inaceitável a Deus (Mt 7:1 ).

    25. Reações às reivindicações de Cristo (João 7:25-36)

    Assim, alguns dos habitantes de Jerusalém diziam: "Não é este o homem a quem eles estão procurando matar? Olha, Ele está falando publicamente, e eles estão dizendo nada para Ele. Os governantes realmente não sei que este é o Cristo, eles No entanto, nós sabemos onde esse homem é de;?, mas sempre que o Cristo pode vir, ninguém sabe de onde ele é. " Então, Jesus clamou no templo, ensinando e dizendo: "Você quer saber Me e saber de onde sou;. E eu não vim de mim mesmo, mas aquele que me enviou é verdadeiro, o qual você não sabe que eu o conheço, porque eu sou dele, e ele me enviou. " Então, eles tentavam prendê-lo; e ninguém pôs a mão nele, porque a sua hora ainda não havia chegado. Mas muitos da multidão creram nele; e eles estavam dizendo: "Quando o Cristo vier, Ele não vai realizar mais sinais do que este homem tem, vai?" Os fariseus ouviram a multidão murmurar estas coisas a respeito dele, e os príncipes dos sacerdotes e os fariseus mandaram guardas para prendê-lo. Por isso Jesus disse: "Por um pouco de tempo estou convosco, e depois vou para aquele que me enviou Você vai buscar-me, e não me achareis;. E onde eu estou, vós não podeis ir." Os judeus disseram então a um outro, "Onde é que este homem pretende ir que não vamos encontrá-lo? Ele não tem a intenção de ir para a Dispersão entre os gregos, e ensinará os gregos, não é? O que é esta declaração que Ele disse: 'Você vai procurar-me, e não me achareis; e onde eu estou, vós não podeis ir'? " (7: 25-36)

    Quando o Senhor veio a Jerusalém para a Festa dos Tabernáculos (7: 2), apenas cerca de seis meses, permaneceram antes que Ele voltaria a vir a Jerusalém para sua crucificação (na Páscoa na primavera seguinte). Deste ponto em diante, agora mais do que nunca, Jesus ia a pé na sombra ameaçadora da cruz.
    Como a Festa dos Tabernáculos se aproximou, os irmãos de Jesus tinha pediu-lhe para fazer uma grande entrada para a cidade e, assim, declarar abertamente a Si mesmo para ser o Messias (vv. 3-5). Mas Jesus recusou, optando, em vez de ir para a festa privada (v. 10), chegando a meio-lo (v. 14). Quando Ele entrou em Jerusalém, Ele imediatamente foi ao templo e começou a ensinar (14 v.), Onde tanto a Sua aparição inesperada e autoridade sem precedentes (vv. 45-46) causou um rebuliço. Os líderes judeus reagiu com hostilidade previsível (vv. 15-19), mesmo tentando prendê-lo (v. 32). As pessoas, por outro lado, foram profundamente divididos sobre Jesus, alguns violentamente contra Ele (30 v.), Enquanto outros com entusiasmo creram nele (v 31)..
    Ao longo dos próximos seis meses, como Ele ministrou, principalmente, nas cidades e aldeias da Judéia, opondo-se ao judaísmo diabólico que dominou o povo em seu núcleo, a hostilidade exibidas neste dia seria apenas intensificar. Como João disse no início do seu evangelho, Cristo "veio para os Seus, e aqueles que foram os seus não o receberam" (01:11). A realidade deste conflito se manifestou no início do seu ministério Depois que o Senhor purificou o templo, os judeus indignados "disse-lhe então:" Que sinal Você nos mostra como a sua autoridade para fazer essas coisas? ' Jesus respondeu-lhes: «Destruí este templo, e em três dias eu o levantarei". Os judeus, em seguida, disse: "Demorou 46 anos para construir este templo, e tu o levantarás em três dias? '" (2: 18-20). Mais tarde, quando Jesus percebeu que os hostis "fariseus tinham ouvido dizer que [Ele], fazia e batizava mais discípulos do que João ... Ele deixou a Judéia e foi outra vez para a Galiléia" (4: 1, 3). Depois que Ele curou um homem doente ", os judeus perseguiram a Jesus, porque fazia estas coisas no sábado" (5:16). E quando o Senhor defendeu-se afirmando Sua igualdade com o Pai, "Os judeus procuravam ainda mais procuravam matá-lo, porque não só violava o sábado, mas também dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus" (v. 18). A multidão na sinagoga de Cafarnaum exigido dele, "Qual é então que você faz para um sinal, para que possamos ver e acreditar você? Qual o trabalho que vocês realizam?" (06:
    30) —uma demonstração surpreendente de incredulidade desde que Jesus alimentou milagrosamente milhares de pessoas no dia anterior (vv. 1-13). Reagindo à sua afirmação de ser o Pão da Vida ", muitos dos seus discípulos, ouvindo isto, disse," Esta é uma afirmação difícil;? Quem pode ouvi-la '"(v. 60), o que levou Jesus a nota, infelizmente, "Há alguns de vocês que não crêem" (v. 64). O resultado trágico foi que, mesmo muitos que se diziam Seus seguidores "se retirou e não estavam andando mais com ele" (v. 66).
    João começou este capítulo com a nota sombria de que "Jesus estava andando na Galiléia, pois Ele não estava disposto a andar pela Judeia, porque os judeus procuravam matá-lo" (v. 1). Ele registra o diálogo do Senhor com seus irmãos incrédulos (vv. 3-8), durante o qual Ele observou, "O mundo ... me odeia a mim, porque dele testifico que as suas obras eram más" (v. 7). O capítulo prossegue para revelar a controvérsia profunda que o cercaram, dividindo a multidão em Jerusalém (v. 12), mesmo antes de Jesus chegou à cidade. Mas se era de os líderes judeus, à Jerusalém multidões, ou próprios irmãos do Senhor, a hostilidade Jesus enfrentou tudo partiu da mesma fonte: a incredulidade.
    Apesar da oposição, Jesus nunca mitigada ou moderou sua alegação de ter sido enviado por Deus (conforme vv 16-18; conforme 5:30; 6: 38-39., 44). Esta seção registra novamente como a multidão respondeu-lhe. Ele revela sua confusão densa, convicção dividida, e desprezo escárnio.

    Confusão Dense

    Assim, alguns dos habitantes de Jerusalém diziam: "Não é este o homem a quem eles estão procurando matar? Olha, Ele está falando publicamente, e eles estão dizendo nada para Ele. Os governantes realmente não sei que este é o Cristo, eles No entanto, nós sabemos onde esse homem é de;?, mas sempre que o Cristo pode vir, ninguém sabe de onde ele é. " Então, Jesus clamou no templo, ensinando e dizendo: "Você quer saber Me e saber de onde sou;. E eu não vim de mim mesmo, mas aquele que me enviou é verdadeiro, o qual você não sabe que eu o conheço, porque eu sou dele, e ele me enviou. " (7: 25-29)

    Ao contrário dos peregrinos que visitam a cidade (v. 20), alguns dos habitantes de Jerusalém estavam bem cientes de intenções assassinas de seus líderes em direção a Jesus. (A gramática grega de questão,"Não é este o homem a quem eles estão procurando matar?" espera uma resposta afirmativa.) No entanto, esses mesmos líderes tinha escutado em silêncio paralisado como Jesus condenou abertamente a sua hipocrisia (vv. 19, 21— 24). Talvez as autoridades temiam debatendo-o em público, sabendo que iria sair perdendo no final (conforme vv. 15-18). Ou eles podem ter sido intimidado por Sua presença imponente, lembrando-se de como Ele corajosamente limpou o templo (2: 14-16). Eles também podem ter sido causa de que a apreensão Jesus em público pode desencadear uma revolta (para o qual os romanos teriam os considerou responsáveis; conforme 11:48), uma vez que muitos na multidão ainda tinha uma impressão favorável de Deus (conforme v. 12).

    Espantado, tanto pela mudez dos seus governantes e pelo destemor do Senhor, os residentes de Jerusalém, exclamou: "Olha, Ele está falando publicamente, e eles estão dizendo nada para Ele." (O termoparresia [publicamente] pode também significar "corajosamente" ou "confiante") Em contraste com os líderes de silêncio, Jesus 'proclamação autorizada cativou as pessoas.

    Isaías 50:7-9, uma das quatro canções Servant (Soliloquies messiânicos) na profecia de Isaías, retrata a confiança ousada que Cristo possuía. Nesse canção Messias diz:

     

    Pois o Senhor Deus me ajuda,
    Portanto, não estou desgraçado;
    Portanto, eu o meu rosto duro como pedra,
    E eu sei que eu não vou ter vergonha.
    Aquele que Me vindica está próximo;
    Quem vai contender comigo?
    Vamos levantar-se um ao outro;
    Quem tem um caso contra mim?
    Deixe-o se aproximar de Mim.
    Eis que o Senhor Deus me ajuda;
    Quem é o que me condena?
    Eis que todos eles vão usar como um vestido;
    A mariposa vai comê-los.

     

    Como Jesus, a igreja primitiva cheio do Espírito Santo, também exibido ousadia sobrenatural. At 4:31 registros que "eles orado, o lugar onde eles estavam reunidos foi abalada, e todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar a palavra de Deus com ousadia." O Sinédrio estava espantado com a confiança corajosa de Pedro e João (At 4:13). Imediatamente depois de sua conversão, Paulo falou "ousAdãoente em nome de Jesus", ambos em Damasco (At 9:27) e em Jerusalém (v. 28). At 13:46 registros que "Paulo e Barnabé, falando ousAdãoente, disseram:" Era necessário que a palavra de Deus ser falado com você primeiro, uma vez que você repudiá-lo e não vos julgais dignos da vida eterna, eis que nos estão a transformar a gentios "." Os dois missionários "passou um longo tempo [em Icônio] falando ousAdãoente com confiança no Senhor" (At 14:3 notas que Apolo "começou a falar ousAdãoente na sinagoga." Quando ele chegou em Éfeso, Paulo "entrou na sinagoga e continuou falando ousAdãoente por três meses, disputando e persuadindo-os acerca do reino de Deus" (At 19:8). Mais tarde, ele pediu aos Efésios: "Ore em meu nome, que seja dada a mim no abrir da minha boca, para dar a conhecer com ousadia o mistério do evangelho, pelo qual sou embaixador em cadeias, para que ao anunciá-la Eu posso falar dele livremente, como me convém falar "(Ef. 6: 19-20). Aos filipenses ele expressou esse mesmo desejo: "[É] a minha ardente expectativa e esperança, de que eu não vou estar envergonhados em qualquer coisa, mas com toda a ousadia, Cristo mesmo agora, como sempre, ser exaltado em meu corpo , seja pela vida ou pela morte "(Fp 1:20). Em sua primeira carta a eles, lembrou Tessalonicenses, "Depois que já havia sofrido e sido maltratados em Filipos, como sabeis, tivemos a ousadia em nosso Deus para vos falar o evangelho de Deus em meio a muita oposição" (1Ts . 2: 2). Não só foi Paulo ousado em pessoa (conforme 2Co 3:12), mas também em suas cartas às Igrejas (conforme Rm 15:15; 2Co 10:1) onde Ele tinha sido levantada (Lc 4:16 ). Aparentemente, eles não sabiam que Ele, na verdade, tinha nascido em Belém (Mt 2:1; conforme Mt 2:4-6) —um ponto que os outros no meio da multidão reconheceu mais tarde (Jo 7:42). Embora o equívoco era obviamente falsa, Jesus não teve tempo para mostrar como ela contradizia o Antigo Testamento. Nem quis protestar que, embora ele tivesse sido criado em Nazaré, Ele havia nascido em Belém. Em vez disso, ele respondeu ao confrontar diretamente sua incredulidade de coração duro. O fato de que Jesus gritou, o que significa que Ele gritou, de modo a ser ouvido por todos, sublinhou a natureza crítica do que Ele estava prestes a dizer (conforme v 37;. 1:15; 0:44).

    Uma comparação entre as palavras do Senhor, "Você quer conhecer-Me e saber de onde eu sou" com a sua declaração em 8:19, "Você sabe que nem eu nem meu pai", revela que seu comentário aqui foi concebido como ironia. Jesus certamente não contradiz a si mesmo, nem que ele iria afirmar que seus adversários o conhecia, mas não é o Pai (conforme 05:23; 08:19; 15:23; 16: 3). E Ele não teria dito que aqueles que o consideravam como um impostor e um charlatão realmente conheceram. Na verdade, Jesus estava afirmando que eles não conhecem, dizendo, na prática, "Então você acha que sabe Me e de onde eu sou, não é?" Este foi mais um dos seus pressupostos falsos de conhecimento espiritual.

    Houve ampla evidência de que Jesus não era o falso profeta auto-nomeados e pseudo-messias os líderes acusaram de ser. Na realidade, como Ele declarou: "Eu não vim de mim mesmo, mas aquele que me enviou é verdadeiro." Ele não veio por conta própria, mas sim tinha sido enviado pelo verdadeiro Deus. Mas, para a multidão descrente, e mais chocante para os líderes religiosos, Jesus disse: "você não sabe [o Deus que professa] "(conforme João 8:41-47).

    Essa declaração foi uma acusação devastadora e uma repreensão impressionante, especialmente a dos escribas e fariseus. Como elite religiosa de Israel, que havia dedicado toda a sua vida ao estudo do Antigo Testamento. Eles se orgulhavam de seu conhecimento de Deus. Para eles, como Paulo observou, "pertencem [ed] a adoção de filhos, ea glória e os convênios e a entrega da Lei, eo culto, e as promessas" (Rm 9:4.). Eles eram como aqueles de quem Jeremias escreveu: "Os sacerdotes não disseram: Onde está o Senhor? ' E os que tratavam da lei não sabia Me "(Jr 2:8). Através do profeta Oséias Deus lamentou: "O meu povo está sendo destruído por falta de conhecimento" (Os 4:6 ). Eles foram "guias cegos" (Mt 15:14;. Conforme 23:16, 24), que fizeram seus seguidores duas vezes os filhos do inferno que eles próprios foram (23:15). Não surpreendentemente, Jesus freqüentemente os denunciou como hipócritas incrédulos (conforme Mt 15:7; 13 40:23-15'>23: 13-15., Mt 23:23, Mt 23:25, Mt 23:27, Mt 23:29; Lc 0:56) e até mesmo filhos de Satanás (Jo 8:44 no capítulo anterior de Neste volume, o fato de que Jesus foi enviado pelo Pai, é fundamental para o evangelho.

    Conviction Dividida

    Então, eles tentavam prendê-lo; e ninguém pôs a mão nele, porque a sua hora ainda não havia chegado. Mas muitos da multidão creram nele; e eles estavam dizendo: "Quando o Cristo vier, Ele não vai realizar mais sinais do que este homem tem, vai?" Os fariseus ouviram a multidão murmurar estas coisas a respeito dele, e os príncipes dos sacerdotes e os fariseus mandaram guardas para prendê-lo. (7: 30-32)

    Enfurecido com o que considerou blasfêmia, seus inimigos procuravam prendê-lo. Esta era, evidentemente, um esforço espontâneo de algumas pessoas na multidão, ao contrário da tentativa oficial para prendê-lo descrito no versículo 32. Por que eles não conseguiram, humanamente falando, para aproveitar Jesus não é declarado, mas foi provavelmente porque muitos na multidão eram protetores de Deus (v. 31).

    João rapidamente deu o aspecto divino, quando afirmou que o motivo nenhum homem pôs a mão no Hun era porque a sua hora ainda não havia chegado. Como observado no capítulo 23 deste volume, Jesus sempre operado de acordo com calendário soberana de Deus. Nada, incluindo a violência mob impulsivo, poderia precipitar sua morte antes do nomeado hora. Como sempre, a história da redenção, naquele momento, estava perfeitamente dentro do cronograma; O propósito soberano de Deus não seriam diminuídos (conforme 23:13; Sl. 33: 10-11; Pv 19:21; Pv 21:30; Is 14:24, Is 14:27; Is 46:10; Ef 1:11... ).

    O momento soberano de Cristo morte que teria lugar na hora exata escolhido por Deus é um tema repetido neste evangelho. Em 8:20, como nesta passagem, seus inimigos foram impedidos de agarrando-o ", porque a sua hora ainda não havia chegado." À medida que o tempo para a sua morte se aproximava, Jesus disse aos seus discípulos: "Chegou a hora para o Filho do Homem vai ser glorificado" (12:23; conforme 13:
    1) e orou: "Agora a minha alma está perturbada; e que eu vou dizer: 'Pai, salva-me desta hora "Mas para este fim Eu vim para esta hora" (12:27; conforme 17: 1)?. Jesus Cristo morreria na hora marcada: e na forma nomeados (como previsto no Antigo Testamento [Mt 26:24; Lucas 24.: 25-26]) (conforme 1Co 5:7.), E não durante o Festa dos Tabernáculos nas mãos de uma multidão incontrolável.

    Reivindicações exaltadas Jesus forçou as pessoas a decidir sobre ele, eo resultado foi a divisão. Isso era exatamente o que Jesus tinha dito que iria trazer. Em Mateus 10:34-36 Ele advertiu,

    Não penseis que vim trazer paz à terra; Eu não vim trazer paz, mas espada. Porque eu vim para colocar um homem contra seu pai, a filha contra sua mãe, e uma filha-de-lei contra a mãe-de-lei; e os inimigos do homem serão os membros de sua família. (Conforme Lucas 12:49-53)

    Por isso, foi nesta ocasião. Alguns irritAdãoente rejeitou Jesus, e queria prendê-lo (v. 30). Mas , por outro lado, muitos da multidão creram nele. Sua retórica (a questão no texto grego espera uma resposta negativa) pergunta, "Quando o Cristo vier, ele não vai realizar mais sinais do que este homem tem, vai? " explica o que os convenceu de autenticidade de Jesus. Eles estavam familiarizados com a profecia do Antigo Testamento, que predisse que o Messias iria realizar milagres (eg, Is 29:18; 35: 5-6.; Conforme Mt 11:2-5.); e eles não poderiam imaginar que o Cristo (Messias) realizar mais sinais do que Jesus tinha realizado (Jo 2:23; Jo 3:2; Mt 27:62), outros buscavam desesperAdãoente para silenciá-lo. E os líderes, que deveria ter sido o primeiro a reconhecer a Sua autenticidade, liderou o esforço para tê-lo eliminado.

    Desprezo irrisório

    Por isso Jesus disse: "Por um pouco de tempo estou convosco, e depois vou para aquele que me enviou Você vai buscar-me, e não me achareis;. E onde eu estou, vós não podeis ir." Os judeus disseram então a um outro, "Onde é que este homem pretende ir que não vamos encontrá-lo? Ele não tem a intenção de ir para a Dispersão entre os gregos, e ensinará os gregos, não é? O que é esta declaração que Ele disse: 'Você vai procurar-me, e não me achareis; e onde eu estou, vós não podeis ir'? " (7: 33-36)

    Como se verá mais tarde na narrativa (vv. 45-46), os oficiais da guarda do templo não poderia cumprir sua missão e não conseguiu prender o Senhor. Portanto, Jesus continuou a proclamar corajosamente a verdade sobre si mesmo, declarando: "Para uma pouco mais de tempo eu estou com você, então vou para aquele que me enviou. " Em poucos meses, na Páscoa na primavera seguinte, Jesus seria crucificado. Ele, então, ressuscitar dentre os mortos e subir para o Pai que o enviou Ele.

    Jesus continuou por solenemente advertindo seus ouvintes, "Buscar-me, e não me achareis; e onde eu estou, vós não podeis ir." Aqueles que rejeitam Jesus nunca virá para onde ele estava indo quando subiu e atualmente reside em Sua a mão de Pai direita no céu, porque eles vão morrer em seus pecados (8:21). (Jesus, mais tarde, dizei aos seus discípulos que eles não seriam capazes de segui-lo para o céu imediatamente [13:33], mas iria fazê-lo mais tarde [v. 36].)

    Em vez de dar atenção a advertência do Senhor, os incrédulos judeus meramente ridicularizavam. "Onde é que este homem pretende ir que não vamos encontrá-Lo?" zombavam. "Ele não tem a intenção de ir para a Dispersão entre os gregos, e ensinar o gregos, é Ele? " Eles encontraram a idéia de que o Messias iria ministrar aos gentios para ser absurda. Os gregos eles desdenhosamente referidos foram, provavelmente prosélitos gentios ao Judaísmo. (Ironicamente, foi por causa da cegueira espiritual de Israel na rejeição de seu Messias que o evangelho seria de fato alcançar os gentios que não tinham interesse no judaísmo [conforme Rom. 11: 7-11].) Ironicamente, eles ofereceram Jesus " declaração " Você vai procurar-me, e não vai encontrar-me, e onde eu estou, vós não podeis ir ", como apoio para a sua sugestão irônica.

    Tragicamente, esses escarnecedores perdeu o ponto de Jesus completamente. Como Isaías, que escreveu: "Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto" (Is 55:6, Jo 6:37).

    26. Respondendo a Questão Fundamental da Vida (João 7:37-52)

    Agora, no último dia, o grande dia da festa, Jesus levantou-se e clamou, dizendo: "Se alguém tem sede, venha a mim e beba. Quem crê em mim, como diz a Escritura, do seu mais íntimo estar fluirão rios de água viva '"E isto disse ele do Espírito, a quem aqueles que acreditaram nele deviam receber.; pois o Espírito ainda não fora dado, porque Jesus ainda não tinha sido glorificado. Algumas das pessoas, portanto, que ouviram estas palavras, estavam dizendo: "Isso, certamente, é o Profeta." Outros diziam: "Este é o Cristo". Outros ainda estavam dizendo: "Certamente o Cristo não virá da Galiléia, é Ele? Não diz a Escritura que o Cristo vem da descendência de Davi, e de Belém, a aldeia de onde era Davi?" Assim, uma divisão ocorreu no meio da multidão por causa dele. Alguns deles queriam prendê-lo, mas ninguém lhe pôs as mãos sobre ele. Os policiais, então, veio ter com os principais sacerdotes e fariseus, e disse-lhes: "Por que você não o trouxestes?" Os oficiais respondeu: "Nunca um homem falou a forma como este homem fala." Os fariseus, em seguida, respondeu-lhes: "Vocês também não foram desviados, não é? Não um dos governantes ou fariseus acreditou nele, não é? Mas esta multidão, que não sabe a lei, é maldita." Nicodemos (aquele que veio a Ele, antes, sendo um deles) disse-lhes: "A nossa lei não julgar um homem sem primeiro ouvi dele e sabe o que está fazendo, não é?" Responderam-lhe: "Você não é também da Galiléia, é você? Search, e ver que nenhum profeta surge da Galiléia". (7: 37-52)

    A pergunta final que todo mundo deve, eventualmente, enfrentar, a questão mais crucial que determina o destino eterno, é: "O que devo fazer com Jesus Cristo?"
    Ironicamente, essa mesma pergunta foi feita pelo homem que condenou o Senhor até a morte. As autoridades judaicas tinham prendido Jesus e, depois de um julgamento simulado de sua própria, levou-o diante de Pilatos, o governador romano da Judéia. A razão para a participação dos odiados romanos era simples: eles queriam Jesus morto e os romanos ocupantes não tinha dado a eles o direito de impor a pena capital (18:31). Por isso, eles precisavam da autoridade romana aprovar o assassinato.

    Depois de examinar Jesus, Pilatos declarou: "Não acho culpa alguma neste homem" (Lc 23:4). O desejo do governador para fazê-lo apenas se intensificou quando a sua "mulher mandou-lhe uma mensagem, dizendo: 'não tem nada a ver com este justo, pois na noite passada eu sofri muito em um sonho por causa dele'" (Mt 27:19) . Como era costume na Páscoa para Pilatos "para liberar para eles qualquer um prisioneiro a quem eles pediram" (Mc 15:6). Barrabás . Ele assumiu que gostaria de pedir para Jesus para ser lançado, mas "os príncipes dos sacerdotes e os anciãos persuadiram a multidão a pedir Barrabás e colocar Jesus à morte" (Mt 27:20). Foi então que um frustrado Pilatos perguntou a momentosa questão, "Que farei com Jesus, chamado Cristo?" (Mt 27:22).

    A multidão frenética, instigados pelos príncipes dos sacerdotes (Mc 15:11) ", gritou todos juntos, dizendo: Fora com este, e solta-nos Barrabás!" (Lc 23:18). Mas "Pilatos, querendo soltar Jesus, falou-lhes de novo" (Lc 23:20) e disse: "Mas que mal fez ele?" (Mc 15:14). Tendo oficialmente pronunciado Jesus inocentes (três vezes, Lc 23:22), Pilatos devia ter liberado Ele. Mas em vez disso, quando se deu conta "de que ele estava realizando nada, mas sim que um tumulto estava começando, tomando água, lavou as mãos diante da multidão, dizendo: Estou inocente do sangue deste homem; ver para que vocês mesmos ' "(Mt 27:24). Ele capitulou, porque as pessoas "eram insistentes, com grandes brados, pedindo que [Jesus] ser crucificado" (Lc 23:23), e porque os líderes judeus ameaçou denunciá-lo novamente para o imperador como um líder inepto: "Se você soltar este homem, não és amigo de César; todo aquele que se faz para ser um rei contra César "(Jo 19:12). Assim, "querendo satisfazer a multidão" (Mc 15:15), "Pilatos pronunciou a sentença que a sua demanda ser concedida" (Lc 23:24), e "o entregou a eles para ser crucificado" (Jo 19:16).

    Pilatos não conseguiu responder corretamente à sua própria pergunta sobre Jesus. Embora ele temia que Jesus pode ter poderes sobrenaturais (19: 7-9), ele não reconhecer que Ele é o Filho de Deus. Ao sentenciar o Salvador inocente à morte, em última análise, Pilatos condenou a si mesmo.

    A multidão que exigia a execução de Jesus também trouxe julgamento sobre si mesmos. Por gerações o povo de Israel tinha ansiava por seu Messias. Mas quando ele finalmente chegou, eles rejeitaram a sua mensagem e usou seus dominadores romanos para executá-lo (conforme Atos 2:22-23). Em sua raiva cega, eles aceitaram a responsabilidade pela execução de Jesus, mesmo se pronunciar sobre si a maldição terrível ", o seu sangue será sobre nós e sobre nossos filhos!" (Mt 27:25). A menos que eles depois se arrependeu e acreditava, eles foram condenados eternamente.

    Ao longo dos séculos, incontáveis ​​milhões de pessoas da mesma forma fez a escolha errada a respeito de Jesus Cristo. Como Pilatos, os líderes judeus, e da multidão, eles rejeitaram-Lo como o único Salvador do mundo. Mas há apenas uma resposta correta a Ele: "confessar com a sua boca que Jesus é Senhor e crer em seu coração que Deus o ressuscitou dentre os mortos" (Rm 10:9; conforme Jo 14:6). Aqueles que fazê-lo "será salvo" (Rm 10:9, Rm 5:8: 1; 1Ts 5:9; 2Tm 3:15; He 2:10;.. He 5:9; Lc 13:3; Jo 3:36; Rm 1:18; Rm 2:12; Gl 3:10; Ef 5:6; He 10:29)..

    Israel foi dado muitas oportunidades para responder corretamente a Ele. Os versículos 37:52 descrevem um incidente típico da rejeição de Israel, que ocorre cerca de seis meses antes de sua crucificação. O cenário era de Jerusalém, no último dia da Festa dos Tabernáculos (7: 2, 37). Com autoridade e precisão, Jesus colocou a questão de sua identidade sob a forma de um convite para crer nEle. As reações das pessoas separou-os em quatro grupos: o convencido, pelo contrário, o confuso e contemplativo. Essas respostas abranger o padrão universal de reações a Jesus Cristo desde o primeiro século até os dias atuais.

    O convite

    Agora, no último dia, o grande dia da festa, Jesus levantou-se e clamou, dizendo: "Se alguém tem sede, venha a mim e beba. Quem crê em mim, como diz a Escritura, do seu mais íntimo estar fluirão rios de água viva '"E isto disse ele do Espírito, a quem aqueles que acreditaram nele deviam receber.; pois o Espírito ainda não fora dado, porque Jesus ainda não tinha sido glorificado. (7: 37-39)

    Este foi o primeiro concurso público nem de Jesus para acreditar nele (conforme 3: 12-18; 5:24, 38-47; 6:29, 35-36, 40, 47), nem foi a primeira vez que ele salvação retratado como água viva (4: 10-14; 6:35). (O Senhor também já haviam usado uma metáfora semelhante, descrevendo-se como o pão da vida [6: 30-59].) Com base em imagens da profecia de Isaías (12: 3; 55: 1), referência de Jesus a salvação como viver água teria sido familiar a seus ouvintes. Na terra relativamente seca de Israel, a sede era uma imagem apt de sua necessidade de salvação.
    Jesus deu o seu convite no último dia, o grande dia da festa dos Tabernáculos. Se este foi o sétimo dia ou oitavo dia, em que uma assembléia especial festival foi realizado (Lv 23:36), não é clara. Em ambos os casos, foi um dia diferente daquele em que os acontecimentos de vv. 14-36 ocorreu (conforme v. 14). Como tinha feito anteriormente (28 v.), Jesus clamou em alta voz, chamando todos para ouvir e atender seu convite. Que o Senhor levantou para entregar Sua mensagem (rabinos normalmente se sentou quando eles ensinaram; conforme Mt 5:1; Mt 13:2; Lc 4:20; Lc 5:3;.. Ne 8:14). Mas em cada um dos seus sete dias houve também um importante ritual de água. Essa cerimônia não foi prescrito no Antigo Testamento, mas tornou-se uma tradição nos séculos imediatamente antes do tempo de Jesus. Ele comemorou milagrosa provisão de Deus de água durante deserto de Israel vagando (Ex 17:1; Nu 20:1; Ne 9:15; Sl 105:41), e antecipou as bênçãos da era messiânica (conforme Is 30:25; 35: 6-7.; 43: 19-20; 44: 3-4; Is 49:10; Ez 47:1; Jl 3:18; Zc 14:8). A água foi então derramado como uma oferta a Deus.

    Foi contra o pano de fundo dessa cerimônia que Jesus falou Suas palavras impressionantes, "Se alguém tem sede, venha a mim e beba."

    Se Ele deu este convite no sétimo dia da festa, ele teria coincidido com o final da cerimônia de água. (No sétimo dia, os sacerdotes marcharam ao redor do altar sete vezes antes de derramar a água.) Nosso Senhor estava convidando almas sedentas de vir a Ele para, água espiritual que dá vida eterna, em vez de a água física, temporal do cerimônia. Se foi o oitavo dia (quando não houve cerimônia), pode não ter sido tão dramática um anúncio, mas as pessoas ainda podem fazer a conexão com a cerimônia de desenho água por dia. Em ambos os casos, Jesus mudou o foco da necessidade das bocas secos do deserto para a necessidade espiritual da alma sedenta de água da vida.
    Três palavras-chave resumir convite do evangelho de Jesus. Em primeiro lugar, os sedentos são aqueles que reconhecem sua sede espiritual (conforme Is 55:1; Mt 5:6), no final," foi-se embora luto "(v. 22), com a sua sede ainda não extinto. Após se aproximar de Cristo, ele não estava disposto a tomar a terceira etapa crítica e beber, ou seja, apropriar-lo pela fé.

    Apenas aqueles que fazem receberá a água viva em Cristo; todos os outros provam ser discípulos falsos (06:53), cujo arrependimento é sincero e incompleta. O "arrependimento para a vida" (At 11:18) e os resultados do "perdão dos pecados" (Lc 24:47) envolve muito mais do que mero remorso. Aqueles que se manifestar arrependimento genuíno reconhecer a profunda sede de sua culpa pessoal diante de Deus santo, percebendo que eles não podem fazer nada por conta própria para evitar o seu julgamento que eles merecem. Assim, eles contam com o sacrifício de Jesus Cristo (como pagamento por seus pecados), afirmando ser Ele o único Salvador (Jo 14:6), e que o Senhor de suas vidas (Rom. 10: 9-10 ). Desta forma, eles bebem a água viva que Ele oferece, o que torna-se nelas "uma fonte de água que jorra para a vida eterna" (Jo 4:14). Nas palavras do hino de Horatio Bonar, "Eu ouvi a voz de Jesus Say",

     

    Ouvi a voz de Jesus dizer:
    "Eis que vos dou livremente
    A água viva; sedento
    Inclinando-me, beber e viver. "
    Eu vim para Jesus e eu bebi
    Dessa corrente que dá vida;
    Minha sede foi extinta, a minha alma reviveu,
    E agora eu vivo nele.

     

    Mas Deus não tinha a intenção de que os crentes sejam lagoas em que a água viva da salvação estagna. Em vez disso, Jesus declarou: "Aquele que crê em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva." As palavras do Senhor não eram uma citação direta de um texto específico Antigo Testamento, mas refletem tais passagens como Pv 11:25, Ezequiel 47:1-9, e Zc 13:1; I Pedro 4:10-11.), Os crentes permitir que a vida espiritual dentro deles a se espalhar e afetar aqueles ao seu redor .

    Como nota de rodapé inspirada do apóstolo João indica, Jesus falou do Espírito, por meio do qual a vida eterna é dada para aqueles que crêem (3: 5-8.; 6:63; Rm 8:9; I Pedro 1:1-2). O Espírito também capacita-los para trazer a água viva da salvação a outras almas sedentas (conforme At 4:31; Rom. 15: 18-19; Ef 4:11.). Quando o Senhor falou, a promessa de que aqueles que acreditavam nele estavam para receber o Espírito Santo estava ainda no futuro, pois o Espírito ainda não fora dado, porque Jesus ainda não tinha sido glorificado.

    Este comentário precisa de uma explicação para que não haja nenhum mal-entendido da obra do Espírito. Nosso Senhor não está dizendo que o Espírito Santo não estava presente ou ativo, nesse momento, ou na história da redenção passado. Ele estava dizendo que havia de vir para os crentes uma dádiva do Espírito pelo qual seria fornecido poder único para o ministério e evangelismo.

    As palavras de Jesus em Jo 14:17 são úteis nesta matéria: "o Espírito da verdade ... você sabe, porque habita convosco e estará em vós." Claramente em que o jantar Cenáculo com os apóstolos, Jesus prometeu uma futura vinda do Espírito Santo (14:16, 20, 26; 15: 26-27; 16: 13-14). Mas o comentário em 14:17 que "Ele habita convosco", afirma o fato óbvio de que ninguém em qualquer época da história da redenção poderia ser salvo ou santificado, habilitada para o serviço e testemunho, ou guiado em compreender as Escrituras e orando na vontade de Deus além da presença do Espírito.

    Há referências do Antigo Testamento para o ministério do Espírito, como o seguinte:

    Então, o Senhor disse: "Meu Espírito não se para sempre no homem, porque ele também é carne; no entanto, os seus dias serão 120 anos." (Gn 6:3)

     

    Onde posso ir de Seu Espírito?
    Ou para onde fugirei da tua presença?
    Se eu subir ao céu, Você está lá;
    Se eu fizer a minha cama no mais profundo abismo, você está lá.
    Se eu tomar as asas da alva,
    Se eu morar nos confins do mar,
    Até ali a tua mão me guiará
    E sua mão direita de lançar mão de mim.
    Se eu disser: "Certamente, a escuridão vai me atropelar,
    E a luz ao redor de mim será noite ",
    Até mesmo a escuridão não é escura para Você,
    E a noite é tão brilhante como o dia.

    As trevas ea luz são iguais a Você. (Sl 139:1:. 7-12)

     

    Ensina-me a fazer a tua vontade,
    Pois tu és o meu Deus;

    Deixe seu bom Espírito levam-me em terreno plano. (Sl 143:10)

     

    Antes de Pentecostes, o Espírito foi o autor do arrependimento (conforme João 16:8-11) e o poder por trás de regeneração (João 3:4-5). Ele também iluminado crentes em face da perseguição (Mc 13:11; Lc 12:11). Ainda assim, depois de Pentecostes o Espírito foi dado aos crentes em uma nova plenitude que se tornou normativo para todos os crentes desde (Rm 8:9.).

    Que Jesus ainda não tinha sido glorificado (conforme 12:16; 17: 4-5) refere-se a sua ascensão à glória celestial (Atos 1:9-11), altura em que o Pai enviou o Espírito Santo. Este envio do Espírito depois do retorno de Cristo ao céu tornou possível as "obras maiores" crentes fazer (Jo 14:12).

    Aqueles que responderam ao convite de Cristo recebeu a água viva da salvação Ele ofereceu naquele mesmo dia. Mas o Espírito não seria dada em plenitude até vários meses depois, no Dia de Pentecostes, após a morte, ressurreição e ascensão de Jesus (16: 7; Atos 1:4-5, At 1:8; 2: 1-4). Desde que o fim do período de transição, no livro de Atos, no entanto, todos os cristãos recebem o Espírito Santo no momento da salvação.

    As respostas

    Algumas das pessoas, portanto, que ouviram estas palavras, estavam dizendo: "Isso, certamente, é o Profeta." Outros diziam: "Este é o Cristo". Outros ainda estavam dizendo: "Certamente o Cristo não virá da Galiléia, é Ele? Não diz a Escritura que o Cristo vem da descendência de Davi, e de Belém, a aldeia de onde era Davi?" Assim, uma divisão ocorreu no meio da multidão por causa dele. Alguns deles queriam prendê-lo, mas ninguém lhe pôs as mãos sobre ele. Os policiais, então, veio ter com os principais sacerdotes e fariseus, e disse-lhes: "Por que você não o trouxestes?" Os oficiais respondeu: "Nunca um homem falou a forma como este homem fala." Os fariseus, em seguida, respondeu-lhes: "Vocês também não foram desviados, não é? Não um dos governantes ou fariseus acreditou nele, não é? Mas esta multidão, que não sabe a lei, é maldita." Nicodemos (aquele que veio a Ele, antes, sendo um deles) disse-lhes: "A nossa lei não julgar um homem sem primeiro ouvi dele e sabe o que está fazendo, não é?" Responderam-lhe: "Você não é também da Galiléia, é você? Search, e ver que nenhum profeta surge da Galiléia". (7: 40-52)

    Como mencionado acima, como as pessoas respondem a Jesus Cristo separa-os em quatro grupos-o convencido, pelo contrário, o confuso, e o contemplativo-todos os quais são representados nesta passagem.

    O Convencido

    Algumas das pessoas, portanto, que ouviram estas palavras, estavam dizendo: "Isso, certamente, é o Profeta." Outros diziam: "Este é o Cristo". (7: 40-41a)

    Quando algumas das pessoas ... ouvido de graça de Jesus palavras de convite nos versículos 37:39, tornaram-se convencido de que Ele era o profeta de quem Moisés escreveu (Deut. 18: 15-18). Como observado na discussão Dt 1:21 no capítulo 4 deste volume, alguns identificados o Profeta como o Messias (a interpretação correta; conforme Atos 3:22-23; At 7:37). Outros viram como um precursor do Messias. No mínimo, essas pessoas viram Jesus como um grande profeta (conforme Mt 21:11, Mt 21:46;. Mc 6:15; Lc 7:16; Lc 24:19; Jo 4:19; Jo 6:14; Jo 9:17 ). Assim, enquanto o seu conhecimento pode não ter sido concluída, eles foram pelo menos convencido de que Ele foi enviado por Deus.

    Outros tinham uma compreensão mais clara de quem era Jesus e estavam dizendo de Ele, "Este é o Cristo." Eles anterior tinha sido intimidado em silêncio por medo das autoridades judaicas (07:13; conforme 09:22; 12:42; 19:38; 20:19). Mas agora, depois de ter se convencido da identidade de Jesus, eles corajosamente proclamou. Estes indivíduos faziam parte do remanescente crente de Israel (II Reis 19:30-31; Isaías 10:20-22; 28:. Is 28:5; 37: 31-32; Is 46:3; 5: 7-8.; Rm 9:27; 11: 1-5.); membros do "pequeno rebanho" (Lc 12:32); aqueles que entraram pela porta estreita que conduz à vida eterna (13 40:7-14'>Mt 7:13-14.); pessoas sedentas que haviam aceitado o convite de Cristo e vêm a Ele, beber da água viva que Ele oferece.

    Pelo contrário

    Outros ainda estavam dizendo: "Certamente o Cristo não virá da Galiléia, é Ele? Não diz a Escritura que o Cristo vem da descendência de Davi, e de Belém, a aldeia de onde era Davi?" Assim, uma divisão ocorreu no meio da multidão por causa dele. Alguns deles queriam prendê-lo, mas ninguém lhe pôs as mãos sobre ele. (7: 41b-44)

    Nem todos no meio da multidão estavam convencidos da autenticidade de Jesus, no entanto. Enquanto alguns estavam prontos para aceitá-lo como o grande profeta Moisés prometeu, ou até mesmo o Messias, outros ainda permaneceu cético. "Certamente, o Cristo não virá da Galiléia, é Ele?" eles com desdém perguntou. A pergunta espera uma resposta negativa; a idéia de que o Messias poderia vir de quintos dos infernos da Galiléia parecia ridícula para os judeus sofisticados (conforme v. 52; 01:46). Além disso, eles insistiram, "não diz a Escritura que o Cristo vem da descendência de Davi, e de Belém, a aldeia de onde era Davi?" Para o seu crédito, ambos os pontos eram válidos. O Antigo Testamento Escritura revela que o Cristo vem da descendência de Davi (2Sm 7:12; Sl 89:3-4.; 132:. 10-11; Is 11:1; Jr 23:1; Jr 33:15; conforme Mt 22:42), e que o Messias viria. de Belém (Mq 5:2)..

    Fixe em sua incredulidade presunçosa, no entanto, os escarnecedores não examinou a situação totalmente Se o tivessem feito, teriam descoberto que Jesus conheceu ambas as qualificações. Ele era descendente de Davi (Mt 1:1; Lc 3:23, Lc 3:31; conforme Mt 1:20; Lc 1:27; Lc 2:4, Lc 2:11, Lc 2:15). Eles rapidamente assumiu que uma vez que Jesus tinha crescido em Nazaré (Matt. 2: 21-23; Lc 2:39, Lc 2:51; Lc 4:16; conforme Mt 21:11; Mt 26:71; Lc 18:37; Jo 1:45 Ele alertou,

    Você acha que eu vim para conceder paz à terra? Digo-vos que não, mas antes dissensão; para a partir de agora cinco membros de um agregado familiar será dividida: três contra dois e dois contra três. Eles serão divididos, pai contra filho e filho contra pai, mãe contra a filha ea filha contra a mãe, mãe-de-lei contra a filha-de-lei e filha-de-lei contra a mãe-de-lei.

    Ele divide os crentes dos incrédulos (03:18, 36; 1Jo 5:10); aqueles que andam à luz aos que andam em trevas (Jo 8:12; 0:35, 46; Ef 5:8; conforme Jo 10:26). e os filhos de Deus dos filhos do diabo (1Jo 3:10;. conforme v 8; Jo 8:44). Todo mundo é tanto para ele ou contra ele; não há meio-termo (Mt 12:30).

    Pela terceira vez desde que Jesus chegou a Jerusalém (conforme vv. 30, 32), foi feita uma tentativa frustrada para prendê-lo. Como foi o caso com a tentativa anterior por parte da multidão (v. 30), ninguém lhe deitou as mãos sobre ele, porque o tempo não estava certo no plano de Deus (veja a discussão sobre v 30. no capítulo 25 deste volume).

    O Confused

    Os policiais, então, veio ter com os principais sacerdotes e fariseus, e disse-lhes: "Por que você não o trouxestes?" Os oficiais respondeu: "Nunca um homem falou a forma como este homem fala." Os fariseus, em seguida, respondeu-lhes: "Vocês também não foram desviados, não é? Não um dos governantes ou fariseus acreditou nele, não é? Mas esta multidão, que não sabe a lei, é maldita." (7: 45-49)

    Ao contrário daqueles no meio da multidão que quer acreditava em ou rejeitaram a Cristo, os oficiais da polícia do templo foram confundidos por Ele. Eles tinham sido enviados vários dias antes (conforme vv. 14, 32,
    37) por os príncipes dos sacerdotes e os fariseus para prender Jesus (v. 32). Quando eles voltaram de mãos vazias, seus superiores exigiam de lhes: "Por que você não o trouxestes?" Curiosamente, osoficiais não afirmou que a multidão impediu-os de prender Jesus, apesar de que pode, de fato, ter sido o caso (conforme 31 vv., 40-41, 43). Em vez disso, eles expressaram perplexidade e espanto, declarando:"Nunca um homem fala a maneira que este homem fala" (conforme Mt 7:28;. Mc 1:22; Mc 12:17; Lc 4:32; Lc 20:26). Eles foram religiosamente levitas treinado, e as palavras de Jesus os deixou atordoado.Enquanto eles não aceitá-Lo como o Messias, nem se eles abertamente rejeitá-Lo. Eles não sabiam o que fazer com ele. Preso entre o poder ea graça de Sua mensagem eo ódio dos seus líderes, eles estavam paralisados ​​em inatividade.

    Enfurecido pelos dos oficiais fracasso para prender Jesus, os fariseus, em seguida, respondeu-lhes: "Vocês também não foram desviados, não é?" Essa repreensão mordaz, embora formulada sob a forma de uma pergunta, repreendeu os oficiais não por sua falta de profissionalismo (como membros da polícia do templo), mas por sua suposta falta de discernimento espiritual (como levitas). Ele os acusou de ingenuamente sendo enganados por um charlatão religioso, e condescendente colocou-as no mesmo nível que a multidão ignorante (veja v 49).. Em contraste, os fariseus hipocritamente mantida,"Ninguém dos governantes ou fariseus acreditou nele, tem ele?" A implicação arrogante era que, se Jesus fosse realmente o Messias, os peritos religiosos teria sido o primeiro a reconhecê-Lo .

    Os fariseus continuaram por ridicularizando as pessoas comuns como "esta multidão, que não conhece a Lei." (A Lei era uma referência tanto para o Antigo Testamento e, especialmente, as tradições rabínicas.) Os fariseus se viam como a elite espiritual; homens que estavam sobre a possibilidade de estar errado sobre questões religiosas. Em suas mentes, apenas aqueles que eram ingênuos, ignorantes, e simplória poderia ser enganado por reivindicações de Jesus. Essas pessoas foram amaldiçoados, de acordo com a perspectiva farisaica, por sua ignorância da lei de Deus.

    Em ridicularizando a multidão, os fariseus implicitamente apelou ao orgulho e desejo dos diretores de prestígio. Os policiais tiveram uma decisão crucial para fazer. Eles poderiam rejeitar Jesus e ser aplaudido pela instituição religiosa apóstata, ou acreditar em Deus e ser castigado com os redimidos. João não registrar o que escolha os oficiais, em última análise feita.

    A contemplativa

    Nicodemos (aquele que veio a Ele, antes, sendo um deles) disse-lhes: "A nossa lei não julgar um homem sem primeiro ouvi dele e sabe o que está fazendo, não é?" Responderam-lhe: "Você não é também da Galiléia, é você? Search, e ver que nenhum profeta surge da Galiléia". (7: 50-52)

    Reivindicação dos fariseus que os governantes religiosos haviam rejeitado, por unanimidade, Jesus era, na verdade, não é verdade (conforme 12:42). O rabino proeminente Nicodemus (a mesma que veio a Jesus anterior [3: 1-2]), talvez o professor preeminente em toda a Israel (conforme 3:
    10) foi o mais notável exceção. Ele provavelmente não era um discípulo de Jesus, neste momento (embora ele mais tarde se tornaria um; [19:39]), mas sua mente estava aberta a reivindicações do Senhor. Nicodemos não abertamente defender Jesus, mas ele fez levantar uma questão processual em seu favor, lembrando seus colegas, "a nossa lei não julga um homem sem primeiro ouvi dele e sabe o que está fazendo, não é?" Mesmo os desprezados romanos não condenar as pessoas sem audiência (At 25:16).

    Mas seus companheiros membros do Sinédrio, suas mentes já fechados contra Jesus, não estavam dispostos a ser justo. Em vez disso, eles se voltaram contra Nicodemus selvagemente. "Você não é também da Galiléia, é você?" eles zombavam dele. Para identificar Nicodemus com os desprezados, galileus pouco sofisticadas foi o insulto mais humilhante que poderia fazer.

    Em seguida, eles zombeteiramente o convidou para "procurar e ver que nenhum profeta surge da Galiléia", convenientemente, com vista para o fato de que Jonas (que era de uma cidade perto de Nazaré, na região tribal de Zabulon; 2Rs 14:25; conforme Josh . 19:
    10) era da Galiléia. (Alguns estudiosos acreditam que Naum e Oséias, e possivelmente outros profetas, também pode ter sido da Galiléia). Eles implícito que ele era ignorante das verdades mais básicas teológicas. Mas a declaração realmente expostos a sua própria falta de conhecimento, uma vez que alguns profetas tinham vindo da Galiléia e Jesus era originalmente de Belém. No entanto, suas mentes já foram compostos em relação a Ele. Assim, eles não viu necessidade de buscar a verdade.

    Apesar de seu escárnio, Nicodemos continuou a perseguir a verdade (conforme 7:17), e finalmente o encontramos em Cristo. Infelizmente, o mesmo não pode ser dito de muitos de seus colegas, membros do Sinédrio, que acabaria por matar seu próprio Messias.

    27. Jesus confronta a Hipocrisia (João 7:53-8: 11)

    Todo mundo foi para a sua casa. Mas Jesus foi para o Monte das Oliveiras. No início da manhã Ele tornou para o templo, e todo o povo vinha a Ele; E sentou-se e começou a ensiná-los. Os escribas e os fariseus trouxeram uma mulher apanhada em adultério, e pondo-a no centro da quadra, eles disseram-lhe: "Mestre, esta mulher foi apanhada em adultério, no próprio ato. Agora na Lei Moisés ordenou —nos apedrejar tais mulheres, o que, em seguida, se diz "? Eles estavam dizendo isso, tentando-o, para que eles possam ter motivos para acusar. Mas Jesus, inclinando-se e escrevia com o dedo no chão. Mas quando eles persistiram em perguntar-lhe, endireitou-se, e disse-lhes: "Aquele que estiver sem pecado entre vós, que ele seja o primeiro a atirar uma pedra contra ela." Novamente Ele abaixou-se e escreveu no chão. Quando ouviram isso, eles começaram a sair, um a um, começando com os mais velhos, e Ele foi deixado sozinho, ea mulher, onde ela estava, no centro da quadra. Endireitando-se, Jesus disse-lhe: "Mulher, onde estão eles? Será que ninguém condená-lo?" Ela disse: "Ninguém, Senhor." E Jesus disse: "Eu não te condeno, também. Vá. De agora em diante não peques mais." (7: 53-8: 11)

    Embora seja frequentemente citado e ensinado, esta passagem familiarizado pode não ter sido realmente uma peça original do Evangelho de João. Junto com Marcos 16:9-20, é um dos textos mais longos e mais famosos do Novo Testamento, cuja autenticidade é questionada. Para determinar se é ou não foi inspirado no manuscrito original, duas linhas de evidência devem ser considerados: a evidência interna (da própria passagem), e do testemunho externo (do texto grego, as primeiras versões, e pais da igreja).

    A passagem contém vários indicadores internos que lançam dúvidas sobre a sua autenticidade. A sua colocação aqui interrompe o fluxo do pensamento nesta seção. Em 7: 37-52 Jesus se referiu a um dos rituais associados com a Festa dos Tabernáculos, a cerimônia de água que derrama (ver a exposição desses versos no capítulo 26 deste volume). Em 8:12 o Senhor fez alusão ao segundo grande ritual associado com a festa, a cerimônia de iluminação da lâmpada (ver a exposição de 8: 12-21 no capítulo 28 deste volume). A reivindicação de Jesus para ser a Luz do Mundo em 8:12 decorre logicamente depois de Sua pretensão de ser a fonte de água viva em 7: 37-52. (A palavra "novo" no versículo 12 também implica uma continuidade entre 7: 37-52 e 8:. 12-21) que afirmam ser a luz do mundo também pode ser uma alusão a Isaías 9:1-2 (cf . Mat. 4: 12-16), e, portanto, uma resposta indireta a observação insolente dos fariseus no versículo 52 que "nenhum profeta surge da Galiléia". Interpondo-se a história da mulher apanhada em adultério obscurece refutação da falsa alegação dos fariseus (conforme Filipe Comfort ", a perícope da adúltera," do Senhor O tradutor da Bíblia 40 [janeiro 1989], 145-47).

    Desde que a história não parece caber aqui, alguns manuscritos inseri-lo em locais diferentes. Enquanto a maioria colocá-lo depois de Jo 7:52, alguns localizá-lo depois de 07:36, 07:44, 21:25, ou mesmo depois de Lc 21:38. Como observa Tiago R. White, "Tal movimento sobre por um corpo de texto é uma evidência clara de sua origem mais tarde e a tentativa por parte dos escribas para encontrar um lugar onde ele se encaixa '" ( A única controvérsia Rei Tiago [Minneapolis: Bethany House 1995], 262). DA Carson acrescenta: "A diversidade de colocação confirma a inautenticidade dos versos" ( O Evangelho Segundo João, O Pillar New Testament Commentary [Grand Rapids: Eerdmans, 1991], 333).

    O vocabulário eo estilo da história oferecer mais uma prova de que João não escrevê-lo (Carson, João, 334; Leon Morris, O Evangelho Segundo João, A Commentary New International sobre o Novo Testamento [Grand Rapids: Eerdmans, 1979], 883 n 3; BF Westcott,. O Evangelho Segundo São João [Reprint; Grand Rapids: Eerdmans, 1978], 142). Por exemplo, os escribas e fariseus (8: 3), emparelhado com tanta frequência nos Evangelhos sinópticos (Mt 5:20; Mt 12:38; 15:. Mt 15:1; Mt 23:2, Mt 23:25, Mt 23:27, Mt 23:29 , Mc 2:16; Mc 7:1; Lc 5:21, Lc 5:30; Lc 6:7; Lc 15:2; conforme Lc 22:39), que ainda tinha cerca de seis meses de distância. (É, claro, possível que Jesus passou noites no Monte das Oliveiras, durante as visitas anteriores a Jerusalém e os Evangelhos Sinópticos não gravá-la.) E embora os Evangelhos sinópticos referem-se ao Monte das Oliveiras (Mt 21:1; Mc 11:1; Lc 19:29, Lc 19:37; Lc 21:37; Lc 22:39), João não faz (fora desta passagem).

    A evidência externa também lança dúvidas sobre a autenticidade destes versos. Os manuscritos mais antigos e mais confiáveis, a partir de uma variedade de tradições textuais, omiti-lo. Outros que não incluí-lo marcá-lo para indicar que havia dúvida sobre a sua autenticidade. Muitas das primeiras versões mais significativos (traduções das Escrituras para outras línguas) também omitir esta seção. Nenhum dos primeiros Padres da Igreja grego-mesmo aqueles que lidavam com o texto de João versículo por versículo comentado sobre esta passagem. O primeiro a fazê-lo foi Euthymius Zigabenus no século XII, e mesmo ele reconheceu que os manuscritos precisos não contê-lo.
    Alguns (principalmente Agostinho) têm especulado que os escribas excessivamente zelosos pode ter extirpado essa passagem dos manuscritos porque temiam que era muito leniente com o adultério. Mas não há nenhum outro exemplo conhecido de escribas que fazem tal uma extensa eliminação textual por razões morais (Bruce M. Metzger ,, 4 Textual Commentary on grego do Novo Testamento, os [New York: Unido Bible Societies, 1975], 221). Se esse foi o motivo desta seção foi excluído, por que os escribas ter excluído 7: 53-8: 2? Essas três versos não têm nada a ver com o adultério, e teria ligado bem Ct 8:12. E por que cortar essa passagem, mas deixar no texto do evangelho de João a conta da mulher samaritana? Ela também era culpado de imoralidade sexual (4: 17-18), e repreensão do seu Jesus "foi ainda mais suave e menos direta do que sua repreensão da mulher adúltera (conforme 8,11).

    Esta passagem, então, era mais provável que não parte do texto original do evangelho de João. No entanto, "é sem sombra de dúvida um fragmento autêntico da tradição apostólica" (Westcott, João, 
    125) que descreve um evento histórico real da vida de Cristo. Ele contém nenhum ensinamento que contradiz o restante das Escrituras. O quadro que pinta do sábio, amando, perdoando Salvador é consistente com o retrato da Bíblia sobre Jesus Cristo. Também não é o tipo de história da igreja primitiva teria feito se sobre Ele. "Não monge ascetically espírito [a maioria dos escribas que copiaram os primeiros manuscritos eram monges] teria inventado uma narrativa que se encerra com o que parece ser apenas uma leve repreensão da parte de Jesus" (Bruce M. Metzger, o texto do New Testamento [New York: Oxford, 1982], 223).

    A história era a história mais provável, um pedaço de tradição oral que circulou em partes da igreja ocidental. (A maior parte do apoio inicial limitada pela sua autenticidade vem de manuscritos ocidentais e versões, e dos pais ocidentais da igreja como Jerônimo, Ambrósio e Agostinho). Eventualmente, ele foi escrito para baixo e encontrou seu caminho para os manuscritos posteriores. Porque não é possível ter a certeza absoluta de que esta história foi adicionado mais tarde, a sua exposição está incluído neste comentário.
    Esta passagem não é principalmente a história de uma adúltera, ou dos líderes religiosos hipócritas que cinicamente a usou para atacar Jesus. A figura central desse drama emocionante de imoralidade, hipocrisia e perdão, como em todo o evangelho de João, é o Senhor Jesus Cristo. A partir dele uma imagem de quatro vezes Dele emerge. A passagem revela sua humildade, sua sabedoria, sua acusação, e seu perdão.


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Comentários de João Capítulo 7 do versículo 1 até o 53

    João 7

    Não o tempo do homem mas o tempo de Deus — Jo 7:1-9

    A festa dos Tabernáculos caía em fins de setembro e princípios de outubro. Era uma das festividades obrigatórias dos judeus e qualquer varão adulto que vivesse a trinta quilômetros de distância de Jerusalém tinha a obrigação legal de assistir a ela. Mas os judeus devotos que viviam a mais de trinta quilômetros concorriam com ardor. Durava oito dias. Mais adiante neste mesmo capítulo falaremos sobre esta festa com mais detalhe. Quando chegou a época da festa, os irmãos de Jesus insistiram com Ele para ir a Jerusalém para assistir a festa; mas Jesus rechaçou suas razões e foi a seu próprio tempo.
    Há algo único nesta passagem que não podemos deixar de assinalar. Segundo o versículo 8, Jesus diz “O meu tempo ainda não está cumprido”. Jesus estava acostumado a referir-se com bastante freqüência ao seu tempo, ou à sua hora. Mas nesta passagem emprega uma palavra muito distinta, e o faz por única vez. Em outras passagens (Jo 2:4; Jo 7:30; Jo 8:20; Jo 12:27) a palavra que Jesus ou João usa é hora, que significa a hora assinalada por Deus. Esse tempo ou hora não era algo mutável, era inevitável, era preciso aceitá-lo sem discussão porque era o momento em que o plano de Deus tinha decidido que algo devia acontecer. Mas nesta passagem a palavra que se emprega não é hora, e sim kairos, que significa uma oportunidade; quer dizer o melhor momento, a oportunidade mais adequada para fazer algo; significa o momento em que as circunstâncias são mais propícias; significa o que estamos acostumados a denominar o momento psicológico; significa esse momento em que terá que aproveitar a oportunidade porque pode não repetir-se.

    O que Jesus diz aqui não é que chegou a hora de Deus; diz algo muito mais simples, que esse momento não era aquele que daria a Jesus a oportunidade que estava esperando. Isso explica por que mais tarde Jesus vai a Jerusalém.
    Muita gente se tem sentido confundida porque primeiro disse a seus irmãos que não iria e depois foi.
    Schopenhauer, o filósofo alemão, disse: "Jesus Cristo de propósito pronunciou uma falsidade". Outros sustentam que Jesus disse que não iria à festa em forma pública, mas que isso não o impedia de ir de maneira particular. Mas se nos remetemos ao texto grego o que Jesus diz é o seguinte: "Se Eu for com vocês neste momento não terei a oportunidade que procuro. O momento não é oportuno". De maneira que adiou sua ida até a metade da festa porque o fato de chegar quando a multidão já estava reunida e expectante lhe dava uma oportunidade muito melhor que ia embora no primeiro dia. Isto não faz mais que nos mostrar que Jesus escolhe seu tempo com prudência e cuidado para obter os melhores resultados possíveis.

    Nesta passagem aprendemos duas coisas:

    1. Aprendemos que não podemos forçar a mão de Jesus. Seus irmãos trataram de forçá-lo a ir a Jerusalém. De fato, foi o que podemos chamar um atrevimento e um desafio. De algum modo tinham razão de um ponto de vista humano. Jesus fazia seus grandes milagres na Galiléia. Galiléia é o cenário da conversão da água em vinho (Jo 2:1 ss.); da cura do filho do nobre (Jo 4:46); da alimentação dos cinco mil (João 6:1ss). O único milagre que tinha feito em Jerusalém foi a cura do paralítico no lago (Jo 5:1 ss). Não estava fora do normal dizer que foi a Jerusalém para que aqueles que o apoiavam nessa cidade vissem as coisas que podia fazer. O relato deixa bem sentado que a cura do paralítico foi interpretada mais como uma violação do sábado do que como um milagre. Além disso, se Jesus queria ter êxito em convencer os homens, não podia esperar obtê-lo escondendo-se em um canto; devia agir em forma tal que todo mundo visse o que podia fazer.

    Mais ainda, Jerusalém era o lugar chave. Todo mundo sabia que os habitantes da Galiléia eram exaltados e aventureiros. Qualquer pessoa que quisesse que o seguissem não tinha nenhuma dificuldade em conseguir adeptos na atmosfera excitante que se respirava na Galiléia;

    mas Jerusalém era algo muito diferente. Galiléia não era em realidade uma prova; Jerusalém era a pedra de toque. Os irmãos de Jesus podiam ter justificado sua insistência; mas não se pode forçar a mão de Jesus. Jesus faz as coisas, não no tempo do homem, e sim no de Deus. A impaciência do homem deve aprender a esperar na sabedoria de Deus. O mundo segue o tempo de Deus, não o nosso.

    1. Aprendemos que é impossível tratar a Jesus com indiferença. Não importava que dia os irmãos de Jesus fossem a Jerusalém. Qualquer dia dava no mesmo, posto que ninguém notaria sua presença. Não havia nada que dependesse de sua ida a Jerusalém; podiam ir em qualquer momento, sem que fizesse nenhuma diferença. Mas se Jesus ia era algo muito diferente. Por que? Porque os irmãos de Jesus formavam parte do mundo, seus interesses estavam no mundo, estavam em sintonia com o mundo, não faziam que o mundo se sentisse incômodo e o mundo não tinha nenhuma queixa contra eles. Mas Jesus entra com um inquietante poder dinâmico. Sua simples presença é uma condenação de nosso modo de vida. Sua simples vinda é um desafio a nosso egoísmo e nossa letargia. Jesus tinha que escolher o momento, porque quando ele chega algo acontece.

    REAÇÕES PARA COM JESUS

    João 7:10-13

    De maneira que, por fim, Jesus escolheu seu próprio tempo e foi a Jerusalém. Aqui temos as reações das pessoas quando se viram frente a Jesus. Agora, grande parte da importância deste capítulo reside na quantidade de reações que nos mostra. Reuniremos aqui os diferentes reações para com Jesus, não só nesta passagem, mas também em todo o capítulo.

    1. Deu-se a reação de seus irmãos (versículos 1:5). Em realidade se tratava de algo desafiante. Quando insistiam com Ele para ir a Jerusalém estavam propondo um desafio. Em realidade não criam nele;

    estavam-no provocando, conforme pensavam, como se poderia fazer com um menino precoce. Ainda hoje nos encontramos com essa atitude de brincadeira tolerante para com a religião.

    No Diario de un cura rural, Georges Bernanos nos relata que às vezes o padre de campanha recebia um convite para ir jantar à casa mais aristocrática da paróquia. O dono de casa o incitava a falar e discutir com seus convidados, mas o fazia com essa tolerância semi-divertida e semi— zombadora com a qual poderíamos incitar a um menino a demonstrar suas habilidades ou a um cão a fazer suas provas.

    1. Deu-se o ódio manifesto. Ocorreu o ódio sem dissimulação dos fariseus e dos sumos sacerdotes (versículos 7:19). Não o odiavam pelas mesmas razões, porque o certo é que se odiavam entre si. Os fariseus o odiavam porque Jesus passava por alto suas regras e normas mesquinhas. Se Ele tinha razão, eles estavam equivocados, e amavam seu próprio sistema fechado mais que a Deus. Não importava o que Deus lhes dissesse, eles se aferravam a suas regras e normas.

    Os saduceus formavam um partido político. Não observavam as regras e normas dos fariseus. Quase todos os sacerdotes eram saduceus. Sempre tinham sido o partida colaboracionista. Colaboravam com seus amos romanos e viviam em forma muito cômoda e até luxuosa. Os saduceus não queriam um Messias; de fato era última coisa que teriam desejado, porque quando o Messias chegasse seu clã partidário se desintegraria em pedaços e perderiam suas riquezas e privilégios. Odiavam a Jesus porque interferia com seus próprios interesses aos quais amavam mais que a Deus. Até é possível que um homem ame mais seus próprios interesses do que ama a Deus, e que os ponha acima do desafio da aventura e do sacrifício.

    1. Ambas as reações se manifestaram no desejo de eliminar a Jesus (vs. Jo 7:30-32 (continuação)

      Neste capítulo há toda uma série de veredictos sobre Jesus.

      1. Existe a afirmação de que era um homem bom (versículo 12). Esse veredicto permanece e é verdadeiro, mas não é toda a verdade. Foi Napoleão quem fez o célebre comentário: "Eu conheço os homens e Jesus Cristo é mais que um homem". Jesus era verdadeiramente um homem, mas nele estava a mente de Deus. Quando Ele fala não é um homem falando com outro. Se assim fosse, poderíamos discutir e questionar seus mandamentos; quando Ele fala é Deus que fala com os homens; e o cristianismo não significa discutir seus mandamentos e sim aceitá-los.
      2. Existe o veredicto de que é um profeta (versículo 40). Isso também é verdade. O profeta é quem anuncia a vontade de Deus, é o homem que viveu tão perto de Deus que conhece a mente e o propósito de Deus. Isso é verdade a respeito de Jesus; mas há uma diferença. O profeta diz: "Assim diz o Senhor". Sua autoridade é delegada ou emprestada. Dão-lhe uma mensagem, esta não lhe pertence. Jesus diz: "Eu lhes digo". Tem direito a falar, não com autoridade delegada, mas sim porque é quem é.
      3. Existe o veredicto de que está louco (versículo 20). Agora, o certo é que ou Jesus é a única pessoa completamente corda que existe no mundo, ou que estava louco. Escolheu a cruz quando teria podido ser poderoso. Foi um servo sofredor, quando poderia ter sido um rei conquistador. Lavou os pés de seus discípulos, quando tivesse podido ter ao homens ajoelhados a seus pés. Veio para servir, quando teria podido submeter o mundo à servidão. O que nos dão as palavras de Jesus não é senso comum, e sim senso fora do comum. Jesus mudou os valores do mundo, porque traz para um mundo enlouquecido a suprema saúde de Deus.
      4. Afirma-se que busca seduzir. As autoridades judaicas viam nele alguém que apartava os homens da verdadeira religião. O fato concreto é que Jesus foi acusado de cada um dos pecados possíveis contra a religião. Foi acusado de violar o sábado, de ser um bebedor e um glutão, de ter os amigos menos respeitáveis, de destruir a religião ortodoxa. Não resta a menor dúvida de que se preferirmos nossa idéia sobre a religião à idéia dele, aparecerá como alguém que busca seduzir a outros; e uma das coisas mais difíceis para qualquer ser humano é reconhecer que está equivocado.
      5. Afirma-se que é um homem valente (versículo 26). Algo do que ninguém jamais duvidou foi de sua coragem franca e clara. Teve a coragem moral de desafiar as convenções e de ser diferente. Tinha a coragem física que podia suportar a dor física mais terrível. Teve a coragem de continuar quando sua família o abandonou, seus amigos falharam e um de seus próprios discípulos o traiu.

      Aqui o vemos entrando em Jerusalém com coragem, quando entrar nessa cidade era o mesmo que ir à cova dos leões. Jesus "tinha tanto temor de Deus que jamais experimentou temor perante nenhum homem".

      1. Afirma-se que tem a mais dinâmica das personalidades (versículo 46). O veredicto dos oficiais que foram prendê-lo e voltaram com as mãos vazias, foi porque que jamais nenhum homem tinha falado como ele.

      Julián Duguid nos relata que em uma oportunidade viajou no mesmo transatlântico que Sir Wilfred Grenfell e diz que quando este entrava em uma habitação alguém o advertia embora estivesse sentado de costas à porta, por uma espécie de onda de vitalidade que emanava de sua pessoa.
      Quando refletimos sobre a forma em que este carpinteiro da Galiléia se confrontou com os mais poderosos da região e os dominou até que foram eles os julgados e não ele, não podemos deixar de reconhecer que foi ao menos uma das maiores personalidades da história. A imagem de um Cristo suave e anêmico não serve. Fluía dele um poder que fazia com que aqueles que tinha sido enviados para prendê-lo voltassem com as mãos vazias e confundidos.

      1. Existe o veredicto de que era o Cristo, o Ungido de Deus. Nada menos que isto é suficiente. Não há a menor duvida de que Jesus Cristo não se encaixa em nenhuma das categorias humanas. Estas são inúteis para descrevê-lo e seu efeito sobre os homens; só serve a categoria do divino.

      Antes de terminar com a análise geral deste capítulo, devemos assinalar outras três reações para com Cristo.

      1. Temos a reação de temor por parte da multidão (versículo 13). Falavam dele mas tinham medo de elevar a voz. A palavra que emprega João é onomatopéica — quer dizer, uma palavra que imita o som do que designa. Trata-se da palavra goggusmos (em grego, dois g se pronunciam ng). Indica uma espécie de protesto, rumor, um tom que denota descontentamento. É a palavra que se emprega para indicar os protestos do povo de Israel no deserto quando se queixavam de Moisés. Murmuravam as queixas que temiam expressar em voz alta. O medo pode impedir que um homem faça uma manifestação clara e aberta de sua fé e pode fazer com que torne um murmúrio indiferenciado, semi— audível. O cristão jamais teme dizer ao mundo em voz muito alta que crê em Cristo.
      2. A reação de alguns dos componentes da multidão foi crer (versículo 31). Estes eram os homens e mulheres que não podiam negar ou deixar de crer no testemunho de seus próprios olhos. Escutaram o que dizia Jesus, viram o que fazia, confrontaram-se com essa personalidade dinâmica, e creram. Se alguém se livrar de preconceitos e temores, não tem mais remédio que crer.
      3. Temos a reação de Nicodemos. Sua reação foi a de defender a Jesus (versículo 50). Nessa reunião das autoridades judaicas ele foi o único homem que levantou a voz para defender a Jesus Cristo. Esse é o dever de cada um de nós,

      Ian Maclaren estava acostumado a dizer a seus alunos quando tinham que pregar: "Dediquem uma palavra amável a Jesus Cristo". Na atualidade vivemos em um mundo estranho. Vivemos em um mundo que é hostil ao cristianismo de muitas maneiras e em muitos lugares, mas o mais estranho é que o mundo jamais esteve tão disposto a falar sobre Jesus e a discutir a respeito da religião. Vivemos em uma geração na qual cada um de nós pode obter o título de "Defensor da fé". O privilégio que Deus nos deu é o de poder ser, todos nós, advogados defensores de Jesus Cristo perante a critica — e às vezes a brincadeira — dos homens.

      A AUTORIDADE SUPREMA

      João 7:15-18

      Já vimos que é muito provável que algumas partes do Evangelho de João tenham sido mal situadas. Pode ser que ele nunca tenha tido tempo ordenado, e logo se reuniram as folhas sobre as que tinha escrito, em uma ordem que não era o original. Esta seção e a que segue são um dos exemplos mais claros de uma localização incorreta. Tal como aparecem estas duas passagens aqui carecem de sentido; não têm nenhuma relação com o contexto. É quase seguro que não é este o lugar que lhes corresponde, mas sim deveriam estar situados depois de Jo 5:47.

      O capítulo 5 relata a cura do paralítico junto ao lago. O milagre se fez em um sábado e as autoridades judaicas o consideraram uma violação do dia de descanso. Jesus citou para sua defesa as palavras de Moisés e disse que se realmente conhecessem o significado destas Escrituras, e se cressem nelas de verdade, também creriam nele. O capítulo conclui: “Se, de fato, crêsseis em Moisés, também creríeis em mim; porquanto ele escreveu a meu respeito. Se, porém, não credes nos seus escritos, como crereis nas minhas palavras?” (João 5:46-47). Se daqui passamos a ler João 7:15-24, a relação resulta muito evidente. Jesus acaba de referir-se aos escritos de Moisés e em seguida as surpreendidas autoridades judaicas irrompem: "Como pode este homem ler se não recebeu educação alguma?"

      Compreenderemos muito melhor o sentido e a importância de João 7:15-24 se supusermos que está mal situado e que seu lugar original era depois de Jo 5:47. Tendo esta relação presente, nos concentremos na passagem.

      A crítica que as autoridades judaicas faziam era que Jesus carecia de educação. É a mesma acusação que se elevou contra Pedro e João quando se confrontaram com o Sinédrio (At 4:13). Jesus não tinha assistido a nenhuma escola rabínica. O costume ditava que só o discípulo de um mestre acreditado, alguém que tinha estudado com um dos grandes rabinos, podia expor as Escrituras e falar sobre a Lei. Nenhum rabino fazia jamais uma afirmação por conta própria. Sempre começava com estas palavras: "Há um ensino que diz que.. " E passava a citar passagens e autoridades para corroborar cada afirmação que pronunciava. E aqui estava este carpinteiro da Galiléia, este homem carente por completo de educação, que ousava citar e expor a Moisés frente a eles.

      Jesus poderia ter caído na armadilha com toda facilidade. Poderia ter dito: "Não necessito nenhum mestre; auto-eduquei-me; tirei meus ensinos, minha sabedoria e minha doutrina de mim mesmo." Mas não foi isso o que disse. Disse o seguinte: "Perguntam-me quem foi meu mestre? Perguntam-me que autoridade posso invocar para dizer o que digo e para minha exposição das Escrituras? Meu mestre e minha autoridade é Deus." Jesus nunca disse que tinha aprendido por si mesmo; disse que Deus tinha sido seu mestre. De fato, é algo que afirma com bastante freqüência. “Porque eu não tenho falado por mim mesmo, mas o Pai, que me enviou, esse me tem prescrito o que dizer” (Jo 12:49). “As palavras que eu vos digo não as digo por mim mesmo;” (Jo 14:10).

      Frank Salisbury fala sobre a carta que recebeu depois de ter concluído seu grande quadro sobre o enterro do soldado desconhecido na Abadia do Westminster. Um colega lhe escreveu dizendo: "Quero felicitá-lo pelo grande quadro que pintou — ou, melhor, pelo quadro que Deus lhe ajudou a pintar."
      Todas as grandes criações da mente ou do espírito são dadas por Deus. Nenhum grande nome diria que descobriu a verdade; ele se limitaria a dizer com toda humildade e gratidão que Deus lhe revelou sua verdade. Se nos gabarmos de ter aprendido por nós mesmos, se dissermos que todo descobrimento que fazemos é nossa obra sem nenhuma outra ajuda, em última instância, só exaltamos nossa própria reputação e nosso próprio eu. O grande homem não pensa nunca no poder de sua mente ou de suas mãos; só pensa no Deus que lhe disse o que sabe e lhe ensinou a fazer o que pode fazer.
      Mas, além disso, Jesus estabelece uma verdade universal da vida. Diz que só o homem que faz a vontade de Deus pode entender os ensinos de Deus. Agora, esta não é uma verdade teológica, mas uma verdade universal. Aprendemos fazendo. Um médico pode aprender a técnica da cirurgia lendo livros de texto. Pode saber, em teoria, como realizar todas as operações possíveis. Mas isso não o torna cirurgião; deve aprender cirurgia praticando operações, deve aprender fazendo. Alguém pode saber como funciona o motor do automóvel; em teoria, pode ser capaz de efetuar todos os acertos e ajustes possíveis; mas isso não o torna engenheiro; deve aprender fazendo.

      O mesmo acontece com a vida cristã. Se esperarmos até ter compreendido tudo, jamais começaremos. Mas se começarmos por fazer a vontade de Deus tal como a conhecemos, sua verdade ficará cada vez mais clara para nós. Aprendemos fazendo. Se alguém disser: Não posso ser cristão porque há tantas coisas da doutrina cristã que não compreendo, que devo esperar até entender completamente", a resposta é: "Você nunca a entenderá toda: mas se começar aqui, neste mesmo instante, a viver uma vida cristã, não há dúvida que entenderá cada vez mais à medida que os dias passem." No cristianismo, como em todas as outras coisas, a forma de aprender é fazendo.

      Lembremos que esta passagem deveria vir depois da cura do homem paralítico. Jesus foi acusado de maldade por ter curado a alguém no dia de sábado. Agora ele passa a demonstrar que foi completamente sincero ao procurar só a glória de Deus e que não houve nenhum tipo de maldade em sua ação.

      UM ARGUMENTO SÁBIO

      João 7:19-24

      Antes de analisar esta passagem detalhadamente, devemos assinalar um elemento. Devemos imaginar esta cena como uma discussão entre Jesus e as autoridades judaicas rodeadas pela multidão. A multidão ouve o desenvolvimento da discussão. Jesus se propõe justificar sua ação ao ter curado o paralítico no sábado, pelo qual desobedeceu a Lei sabática. Começa afirmando que Moisés lhes deu a Lei do sábado e que, no entanto, nenhum deles a observa de modo absoluto e literal. Em seguida veremos o que quis dizer com isto. Se ao curar um homem Ele desobedece a Lei, por que eles, que também desobedecem a Lei sabática, querem matá-lo? Neste momento, é a multidão que interrompe com a exclamação: "Estás louco!" e a pergunta: "Quem quer te matar?"

      A multidão ainda não percebeu o ódio maligno de suas autoridades: ainda não sabem nada dos planos para eliminá-lo. Lembremos que esta passagem pertence em realidade ao capítulo 5 e não ao 7. Crêem que Jesus tem uma mania persecutória, que sua imaginação está perturbada e sua mente alterada; e crêem todo isso porque não conhecem os fatos. Jesus não respondeu à pergunta da multidão. Em realidade não se tratava de uma pergunta; era a interjeição de um espectador. Jesus prossegue com a exposição de seu argumento.

      Seu argumento é o seguinte. A Lei dizia que era preciso circuncidar os meninos no oitavo dia do nascimento. “E, no oitavo dia, se circuncidará ao menino” (Lv 12:3). É evidente que com freqüência o oitavo dia caía no sábado. E a lei estabelecia com toda clareza que "podia-se fazer todo o necessário para a circuncisão no sábado." Isto está expresso com as mesmas palavras na Mishna que é a codificação da Lei dos escribas.

      De maneira que o argumento de Jesus expressa o seguinte:
      "Vocês dizem que observam com exatidão a Lei que receberam de Moisés. Dizem que observam a Lei que expressa que não se pode fazer nenhum trabalho no dia de sábado, e com o título de trabalho vocês incluíram todo tipo de atenção médica que não seja necessária para salvar uma vida. E entretanto, vocês mesmos permitiram que se leve a cabo a circuncisão no dia de sábado. Agora, a circuncisão são duas coisas. É uma atenção médica a uma parte do corpo de um homem, e o corpo tem duzentas e quarenta e oito partes. (Esse era o cálculo que faziam os judeus.) Mais ainda, a circuncisão é um tipo de mutilação; implica tirar algo do corpo. Como podem me culpar com razão por curar todo o corpo de um homem; e como podem me culpar por tornar o corpo de um homem em algo são e completo quando vocês mesmos o mutilam no dia de sábado?"
      Trata-se de um argumento extremamente elaborado e inteligente. Se for legal fazer uma operação que mutila o corpo no dia de sábado, não pode ser ilegal levar a cabo uma operação que cura o corpo.
      De maneira que Jesus termina dizendo que busquem olhar além da superfície das coisas, que busquem julgar com justiça; e se o fazem já não poderão acusá-lo de quebrantar a lei.
      Pode ser que uma passagem deste tipo nos pareça algo remoto, mas o certo é que quando lemos uma passagem assim vemos em ação a mente aguda, clara, profunda e lógica de Jesus, e o vemos enfrentar os homens mais sábios e inteligentes de sua época com suas próprias armas e em seus próprios termos; e podemos ver como os vence.

      A AFIRMAÇÃO DE CRISTO

      Jo 7:14,25-30

      Já vimos que o mais provável é que os versículos 15:24 deveriam ir depois de Jo 5:47. A introdução a esta passagem está em realidade no versículo 14, de maneira que, para ver a relação, começamos no versículo 14 e depois passamos ao 25.
      A multidão se surpreendeu ao ver Jesus pregar dentro do templo. De ambos os lados do Pátio dos Gentios se estendiam duas colunatas ou pórticos — o Pórtico Real e o Pórtico de Salomão. Por estes lugares caminhava o povo e ensinavam os rabinos, e devia ser ali onde Jesus estava ensinando. O povo conhecia muito bem a hostilidade das autoridades para com Jesus; e se sentia muito surpreendida ao ver a coragem que manifestava ao desafiar a tais autoridades. E mais surpreso ainda se sentia ao ver que lhe permitiam ensinar sem incomodá-lo e sem lhe pôr obstáculos.
      De repente tiveram imaginaram algo: "Poderá ser que, depois de tudo, este homem seja o Messias, o Ungido de Deus, e que as autoridades saibam disso?" Mas tão logo tiveram a idéia a abandonaram. A objeção que puseram foi que sabiam de onde vinha Jesus. Sabiam que seu lar estava em Nazaré, sabiam quem eram seus pais, seus irmãos e irmãs; não havia nenhum mistério a respeito de seus antecedentes. Agora, isso era exatamente o oposto à crença popular que sustentava que o Messias aparecería.

      A idéia era que estava esperando, escondido em algum lugar, e que algum dia apareceria de repente no mundo e ninguém saberia de onde tinha vindo. Criam saber que o Messias nasceria em Belém, porque essa era a cidade de Davi, mas também estavam convencidos de que não se saberia nada mais sobre Ele. Uma frase rabínica dizia: "Três são as coisas que vêm sem que ninguém as espere: o Messias, a boa sorte e um escorpião". O Messias aparecería na mesma forma imprevista e assombrosa em que um homem tropeça com a boa sorte ou pisa em um escorpião escondido. Vários anos depois, quando o mártir Justino falava e discutia com um judeu sobre suas crenças, o judeu disse com referência ao Messias: "Embora o Messias já tenha nascido e exista em alguma parte, ainda não é conhecido e ele mesmo ignora seu caráter de Messias e carece de todo poder até descer Elias para ungi-lo e dá-lo a conhecer." Todas as crenças populares judaicas estavam tintas da convicção de que se daria uma aparição repentina do Messias. Irromperia no mundo de maneira misteriosa, ninguém saberia de onde tinha saído. No que respeita a Jesus, não se adequava a essa idéia absolutamente. Para os judeus sua origem não constituía nenhum mistério.

      Esta crença é própria de certa atitude mental que prevalecia entre os judeus e que por certo ainda não desapareceu: a atitude mental que busca a Deus no anormal e no fora do comum. Nunca poderiam ser persuadidos de que deviam ver a Deus nas coisas mais cotidianas. As coisas deviam ser extraordinárias para poder pensar que Deus estava nelas. O ensino do cristianismo é justamente o contrário disto. Se Deus só vier ao mundo no anormal, no pouco comum, no extraordinário, quer dizer que estará muito pouco no mundo; enquanto que se podemos buscá-lo e encontrá-lo nas coisas cotidianas quer dizer que Deus sempre está presente. O cristianismo não vê este mundo como um lugar ao que Deus vem muito de vez em quando; vê-o como um mundo impregnado de Deus, do qual Deus nunca está ausente.
      Como resposta a estas queixas e objeções do povo Jesus afirmou duas coisas que escandalizaram tanto à multidão como às autoridades. Disse que era muito certo que sabia quem Ele era e de onde tinha vindo; mas também era certo que, em última instância, tinha vindo diretamente de Deus. Indubitavelmente, procedia de Nazaré; mas era mais certo ainda que procedia de Deus. Em segundo lugar, disse que eles não conheciam a Deus mas ele sim. Era um insulto muito cruel dizer ao povo escolhido que não conhecia a Deus.
      Que maior insulto que dizer ao povo de Deus que não conhecia a Deus? Era uma pretensão incrível a de afirmar que Ele era o único que conhecia a Deus, que estava em uma relação tão única com Deus, que tinha vindo de maneira tal de Deus e a Ele voltaria, que conhecia a Deus como nenhum outro.
      Este é um dos momentos cruciais na vida de Jesus. Até este momento as autoridades o tinham visto como um revolucionário e um rebelde que infringia a Lei do sábado, coisa bastante grave, por certo. Mas de agora em diante é culpado, não de desobedecer a Lei do sábado, mas sim do pecado supremo, o pecado de blasfêmia. Tal como eles o viam Jesus falava sobre Israel e sobre Deus em uma forma que nenhum ser humano tinha direito de falar.

      De fato, esta é justamente a opção que continua diante de nós. Ou o que disse Jesus a respeito de si mesmo é falso, em cujo caso é culpado de uma blasfêmia como a que nenhum homem se atreveu a pronunciar jamais; ou o que disse a respeito de si mesmo é verdade, em cujo caso é o que disse ser, e só se pode dizer dele que é o Filho de Deus. Jesus nos deixa a opção; devemos aceitá-lo ou rechaçá-lo por completo. É por isso que todos os homens devem decidir-se em favor ou contra Jesus Cristo.

      BUSCA — A TEMPO

      João 7:31-36

      Alguns dos que estavam entre a multidão não podiam deixar de crer que Jesus era o Ungido de Deus. Pensavam que ninguém podia fazer coisas maiores das que Ele estava fazendo. De fato, esse foi o mesmo argumento que empregou Jesus quando João Batista se perguntava se Ele era aquele que devia vir ou se tinha que esperar a outro. Quando João lhe enviou seus mensageiros, Jesus respondeu: Vão, e façam João saber as coisas que me viram fazer. Isso o convencerá (Mateus 11:1-6).

      O mesmo fato de que houvesse alguns que estavam ao bordo da aceitação incitou às autoridades a atuar. Enviaram seus oficiais — é muito provável que fosse a polícia do templo — para prendê-lo. A resposta de Jesus foi que ele só estava com eles por pouco tempo; e que viría o dia em que o buscariam, não para prendê-lo, mas para obter o que ele sozinho podia lhes dar, mas que já seria muito tarde. Teria ido a um lugar onde eles não poderiam segui-lo.
      Jesus quis dizer que voltaria para seu Pai, de quem eles se apartaram por sua desobediência e rebeldia. Mas não compreenderam. Durante séculos os judeus tinham estado dispersos por todo mundo. Às vezes foram exilados pela força; em outras ocasiões tinham emigrado a outras terras em épocas de grande sofrimento em seu país. Havia um termo que designava a estes judeus que viviam fora da Palestina. Eram chamados a diáspora, a dispersão. Os especialistas ainda empregam o termo judeus da diáspora quando se referem aos judeus que vivem fora da Palestina. Essa é a frase que o povo usou nesta oportunidade. Perguntavam-se: "Acaso este Jesus irá embora da Palestina? Irá-se à diáspora? Irá unir-se aos gregos perdendo-se assim nas multidões do mundo pagão? Escapará tão longe que ninguém poderá encontrá-lo?" É surpreendente como uma brincadeira se converteu em profecia. O que os judeus disseram como uma piada, à medida que passaram os anos se tornou uma bela realidade; o Cristo ressuscitado se aproximou dos pagãos. Esses judeus zombadores não sabiam a verdade que estavam dizendo.

      Esta passagem nos enfrenta com a promessa e a ameaça de Jesus. Jesus havia dito: “Buscai e achareis” (Mt 7:7). Agora diz: “Vós me buscareis e não me achareis” (Jo 7:34). Séculos antes o ancião profeta tinha posto as duas coisas em uma frase muito bonita: “Buscai ao SENHOR enquanto se pode achar” (Is 55:6). O que caracteriza a esta vida é que o tempo é limitado; a triste realidade da vida é que chega um momento em que a oportunidade de fazer algo, ou até a possibilidade de fazê-lo, desaparecem. A força física declina, e há coisas que um homem pode fazer aos trinta que já não lhe são possíveis aos sessenta. A capacidade mental se debilita e há marcas mentais às quais um homem pode dedicar-se em sua juventude que o superam quando envelhece. A fibra moral é menos vigorosa, e se alguém permite que um hábito o domine pode chegar o dia em que não poderá desfazer-se dele, embora o princípio ele poderia tê-lo rechaçado, até com facilidade. O mesmo acontece conosco e Jesus Cristo. O que Jesus dizia àquele povo é o seguinte: "Vocês podem despertar para um sentimento de necessidade quando for muito tarde."

      Um homem pode rechaçar a Cristo durante tanto tempo, pode tomar o caminho equivocado durante tanto tempo, que no final já nem sequer veja a beleza de Cristo, e o mal se converta em seu bem, e o arrependimento se torne impossível. Enquanto haja vida, enquanto o pecado nos doa e enquanto o bem inalcançável nos chame e esteja presente em nossos desejos, ainda existe a possibilidade de procurar e encontrar. Mas o indivíduo deve cuidar para não acostumar-se tanto ao pecado que já não saiba que está pecando, de não fazer-se tão indiferente a Cristo que já não veja nenhuma beleza nele, de rechaçar a Deus durante tanto tempo que no final não saiba que há um Deus, porque nesse caso desaparece o sentido de necessidade, e se não há sentido de necessidade, não podemos buscar, e se não buscarmos nunca encontraremos. Algo que o homem jamais deve perder é seu sentido do pecado.

      A FONTE DE ÁGUA VIVA

      João 7:37-44

      Todos os acontecimentos que se relatam neste capítulo se desenvolveram durante a festa dos Tabernáculos. Para poder entender bem esta passagem devemos conhecer o significado, e ao menos parte do ritual, desta festa.
      A festa dos Tabernáculos era a terceira do trio de grandes festas judias; todos os judeus adultos varões que vivessem dentro de um raio de trinta quilômetros de Jerusalém tinham a obrigação de assisti-las. As três festas eram a Páscoa, a festa de Pentecostes e a dos Tabernáculos ou das

      Cabanas. Caía no dia quinze do sétimo mês, quer dizer, ao redor de 15 de outubro. Como todas as grandes festas judias tinha um duplo significado.

      Em primeiro lugar tinha um sentido histórico. Recebia esse nome porque durante sua celebração o povo abandonava suas casas e vivia em pequenas cabanas. Durante a festa apareciam cabanas por toda parte: sobre os tetos das casas, nas ruas, nas praças, nos jardins e até nos pátios do templo. A Lei indicava que as cabanas não deviam ser estruturas permanentes, mas sim era preciso construí-las especialmente para essa ocasião. As paredes eram feitas de ramos e folhas, e deviam ser feitas de tal maneira que protegessem contra a intempérie mas que deixassem passar o Sol. O teto devia ser de palha mas posto em forma que se pudessem ver as estrelas pelas noites. O significado histórico de tudo isto era lembrar as pessoas de maneira que nunca o esquecessem, que em uma época tinham vagado pelo deserto sem um teto para protegê-los (Levítico 23:40-43). O propósito era "que suas gerações saibam que eu fiz com que o povo do Israel vivesse em cabanas quando os tirei da terra do Egito." Em um princípio tinha durado sete dias, mas na época de Jesus lhe tinham agregado um oitavo. De maneira que o significado histórico da festa das Cabanas era lembrar os judeus que em uma época o povo de Israel tinha vagado pelo deserto antes de estabelecer-se na Terra Prometida.

      Em segundo lugar, tinha um significado agrícola. Acima de todas as coisas era um festival de agradecimento pelas colheitas. Às vezes é chamada Festa da Colheita (Ex 23:16; Ex 34:22). Para o povo judeu representava a mais popular das festas. É por isso que às vezes só a chamavam a festa (1Rs 8:2), e às vezes a Festa do Senhor (Lv 23:39). Sobressaía-me dentre todas as outras celebrações. O povo a chamava "a estação de nossa alegria". Como chegava a fins de outono, era a época mais feliz porque assinalava a colheita de todos os frutos; já se tinha recolhido a cevada, o trigo e a uva. Conforme a Lei o estabelecia, era preciso celebrá-la “à saída do ano, quando tiveres colhido do campo o teu trabalho” (Ex 23:16); e era preciso observá-la “quando colheres da tua eira e do teu lagar” (Dt 16:13). Não era o agradecimento por uma colheita em particular, mas sim por todos os frutos da natureza que faziam possível a vida e que faziam feliz a existência. No sonho de Zacarias sobre o novo mundo este era o festival que era preciso celebrar em todos os rincões do mundo (Zac. 14:16-18). Josefo o chamou "a mais santa e maior festa entre os judeus" (Antiguidades, 3.10.4). Não era só uma ocasião para os ricos e poderosos e para aqueles que em geral tinham muito. Era estabelecido que o servo, o estrangeiro, a viúva e o pobre deviam compartilhar a alegria universal.

      Havia uma cerimônia especial relacionada com esta festa. Dizia-se aos adoradores que tomassem “ramos de palmeiras, ramos de árvores frondosas e salgueiros de ribeiras” (Lv 23:40). Os saduceus diziam que se tratava de uma descrição do material com o qual se deviam construir as cabanas. Os fariseus sustentavam que era uma descrição das coisas que deviam trazer os fiéis quando foram ao templo. Naturalmente, o povo aceitava a interpretação dos fariseus, porque lhes permitia participar de uma cerimônia muito vital.

      Esta cerimônia especial está muito relacionada com esta passagem e com as palavras de Jesus. É muito provável que tenha tido isto em mente ao falar e, possivelmente, também o tenha tido como pano de fundo físico. Em cada dia da festa o povo se aproximava do templo com seus ramos de palmeiras e de salgueiros. Formavam uma espécie de teto ou pano de fundo com elas, e partiam em volta do altar maior. Ao mesmo tempo um sacerdote tomava uma jarra de ouro que continha três logs — um pouco mais de um litro — e descia ao lago de Siloé onde o enchia de água. Levava-o de volta passando pela Porta da Água enquanto os fiéis recitavam Is 12:3: “E vós, com alegria, tirareis águas das fontes da salvação”. Levava-se a água ao templo e ao altar e a derramava sobre este como oferta a Deus. Enquanto se levava a cabo esta cerimônia, o coro dos levita cantava o Hallel — quer dizer, os 13 1:118-1'>Salmos 113:118— com acompanhamento de flautas. Quando chegavam às palavras “Louvai ao SENHOR” (Sl 118:1), e às palavras “Oh! Salva-nos, SENHOR” (Sl 118:25), e por último às palavras finais “Rendei graças ao SENHOR” (Sl 118:29), os fiéis gritavam e sacudiam sua palmas para o altar. Toda a dramática cerimônia era um vívido agradecimento pelo dom divino da água, uma oração para pedir chuva, e uma lembrança da água que surgiu da rocha quando vagavam pelo deserto. O último dia a cerimônia era ainda mais impressionante porque partiam sete vezes ao redor do altar em lembrança das sete vezes que partiram ao redor das muralhas do Jericó, depois do que estas foram derrubadas e o povo tomou a cidade.

      Foi nesse cenário, e possivelmente nesse mesmo momento, quando ressonou a voz de Jesus: "Se alguém tiver sede, venha a mim e beba." É como se dissesse: "Vocês agradecem e glorificam a Deus pela água que sacia a sede de seus corpos. Venham a mim se quiserem a água que saciará a sede de suas almas." Jesus estava aproveitando esse momento dramático para dirigir o pensamento dos homens à sua sede de Deus e das coisas eternas.

      A FONTE DE ÁGUA VIVA

      João 7:37-44 (continuação)

      Agora que vimos o vívido pano de fundo desta passagem, devemos estudá-lo com maior detenção.
      A promessa de Jesus nos apresenta um problema. Jesus disse: “Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva.” Ele pôs a frase com a expressão "como diz a Escritura". Agora, ninguém pôde encontrar a citação exata a que faz referência; e a pergunta é: O que é que exatamente quer dizer?
      Há duas possibilidades muito claras.

      1. Pode referir-se ao homem que vai a Jesus Cristo e o aceita. Esse homem terá em seu interior um rio de água refrescante. Seria outra forma de expressar o que disse Jesus à mulher de Samaria: “A água que eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna”" (Jo 4:14). Seria outra maneira de expressar a formosa frase do Isaías: “O SENHOR te guiará continuamente, fartará a tua alma até em lugares áridos e fortificará os teus ossos; serás como um jardim regado e como um manancial cujas águas jamais faltam” (Is 58:11). O sentido seria que Jesus pode dar aos homens a força vitalizadora do Espírito Santo.

      Os judeus situavam todos os sentimentos, emoções e pensamentos em determinadas partes do corpo. O coração era a sede do pensamento e do intelecto; os rins e o ventre eram a sede das emoções e sentimentos mais íntimos. Como diz o autor de Provérbios: “O espírito do homem é a lâmpada do SENHOR, a qual esquadrinha todo o mais íntimo do corpo” (Pv 20:27). Isto significaria que Jesus nos prometia essa corrente purificadora, refrescante, vitalizadora do Espírito Santo para que nossos pensamentos, emoções e sentimentos se purificassem, revitalizassem e fossem cheios com uma vida nova. É como se Jesus tivesse dito: "Venham a mim; me aceitem; e porei em vós através de meu Espírito uma vida nova que lhes dará pureza e satisfação, e que eliminará todas suas frustrações e desejos insatisfeitos e lhes dará o tipo de vida que sempre vocês desejaram mas que jamais conseguiram." Qualquer que seja a interpretação que escolhamos, não há dúvida que é verdadeira.

      1. A outra interpretação é que esta oração pode fazer referência ao próprio Jesus. "Do seu interior fluirão rios de água viva”, pode referir-se a Jesus. Pode ser uma descrição do Messias que Jesus tira de alguma parte que nós não podemos identificar, e a aplica a sua pessoa. Os cristãos sempre identificaram a Jesus com a rocha que deu água aos israelitas no deserto (Ex 17:6). Paulo tomou essa imagem da rocha e a aplicou a Cristo (1Co 10:4). João relata que quando o soldado abriu o lado de Jesus com uma lança, brotou sangue e água (Jo 19:34). A água representa a purificação que vem com o batismo e o sangue a morte expiatória de Jesus. Este símbolo da água que dá vida que provém de Deus aparece várias vezes no Antigo Testamento (Sl 105:41; Ez 47:1,Ez 47:12). Joel apresenta a imagem: “sairá uma fonte da Casa do SENHOR” (Jl 3:18).

      Pode ser que João conceba a Jesus como a fonte da qual flui a corrente purificadora. A água é aquilo sem o qual o homem não pode viver; e Cristo é aquele sem o qual o homem não pode viver e não se anima a morrer. Dele provém o dom do Espírito que poda e fortalece a vida. Mais uma vez, qualquer que seja a interpretação que escolhamos, também é profundamente verdadeira.
      Já seja que consideremos que esta imagem se refere a Cristo ou ao homem que aceita a Cristo, quer dizer que de Cristo fluem o poder, a força e a purificação que são as únicas coisas que podem nos dar a vida no verdadeiro sentido da palavra.
      Nesta passagem há algo surpreendente. No versículo 39, no melhor manuscrito grego, encontramo-nos com esta estranha afirmação: “Pois não havia ainda Espírito” (Bíblia de Jerusalém). O que quer dizer isto? Pensemo-lo deste modo. Durante anos e inclusive séculos pode haver um poder muito grande sem que os homens sejam capazes de descobri-lo. O poder está ali embora os homens não saibam. Para tomar um exemplo muito conspícuo — sempre existiu a força atômica neste mundo. Os homens não a inventaram; sempre esteve ali. Mas só em nosso século os homens a descobriram e a empregaram. O Espírito Santo sempre existiu; mas os homens nunca desfrutaram em realidade de todo o poder do Espírito até depois do Pentecostes. Tinham tido visões do Espírito, breves experiências, mas só depois do Pentecostes se abriram as comportas e a corrente do Espírito se precipitou sobre os homens. E, como se disse com muita acuidade: "Não poderia haver Pentecostes sem o Calvário." Só quando os homens conhecem Cristo chegam a conhecer realmente o Espírito.
      Antes disso o Espírito tinha sido um poder, mas agora é uma pessoa, porque o Espírito tornou para nós nada menos que na presença e no poder do Cristo ressuscitado que está sempre conosco. Neste dito aparentemente surpreendente, João não diz que o Espírito não existia; mas que foi preciso a vida e a morte de Jesus Cristo para chegar o

      Pentecostes, e para abrir as comportas para que o Espírito se tornasse algo real e poderoso para todos os homens.

      Mas devemos notar como esta passagem termina. Alguns pensavam que Jesus era o Profeta que Moisés tinha prometido (Dt 18:15). Outros pensavam que era o Ungido de Deus; e a seguir se estabeleceu uma discussão a respeito de se o Ungido de Deus devia vir de Belém ou não. E aqui está o trágico. Uma experiência religiosa fundamental terminou na aridez de uma discussão teológica.

      Isso é o que devemos evitar acima de todas as coisas. Jesus Cristo não é alguém sobre quem discutir; é alguém a quem devemos conhecer, amar e desfrutar. Se nós tivermos uma opinião sobre Ele e outra pessoa tem uma opinião diferente, não tem nenhuma importância enquanto ambos encontremos nele o Salvador e o aceitemos como Senhor. Mesmo que expliquemos nossa experiência religiosa de modos diferentes, isso não deve nos dividir, porque o que importa sempre é a experiência, e não a explicação que alguém faça dela.

      ADMIRAÇÃO INVOLUNTÁRIA E DEFESA TÍMIDA

      João 7:45-53

      Aqui nos encontramos com reações muito viva para Jesus.

      1. A reação dos soldados foi de surpresa e confusão. Foram para prender Jesus e voltavam sem Ele, porque nunca tinham ouvido ninguém falar como Jesus. Em realidade, escutar a Jesus é uma experiência nova e sem comparação para qualquer homem.
      2. A reação dos sumos sacerdotes e dos fariseus foi de orgulho e zombaria. Os fariseus usavam uma frase para descrever as pessoas comuns, singelas, que não observavam os milhares de normas da Lei ritual. Chamavam-na com ironia o povo da terra. Para eles, essas pessoas estavam ainda além do desprezo. Casar uma filha com um indivíduo deles era como expô-la amarrada e indefesa a uma besta. "As massas que não conhecem a Lei são malditas." A Lei rabínica dizia: "A respeito do povo da terra há seis coisas estabelecidas: não lhes confiem nenhum testemunho, não tomem nenhum testemunho deles, não lhes confiem nenhum segredo, não os façam guardas de um órfão, não os convertam em custódios de recursos de caridade, não os acompanhem em viagens."

      Era proibido ser hóspede de uma destas pessoas ou alojá-la em sua casa. Inclusive era estabelecido que, quando fosse possível não era preciso comprar ou vender nada das pessoas da terra. Em sua orgulhosa aristocracia, seu esnobismo intelectual e orgulho espiritual os fariseus olhavam da imensa altura de seu desprezo ao homem comum. Seu argumento era: "Ninguém que tenha alguma importância espiritual ou acadêmica creu neste Jesus. Só os parvos ignorantes o aceitam." Em realidade é algo terrível quando alguém se considera muito inteligente ou muito bom para necessitar a Jesus Cristo; e pode acontecer ainda hoje.

      1. Temos a reação de Nicodemos. Foi uma reação tímida. Porque Nicodemos não defendeu a Jesus em forma direta. Só se animou a citar algumas máximas legais que eram pertinentes para a ocasião. A Lei estabelecia que todo homem devia receber justiça (Ex 23:1; Dt 1:16). E uma parte da justiça era que devia ter direito de expor seu caso e que não se podia condená-lo baseando-se em acusações indiretas. Os fariseus se propunham a desobedecer essa Lei. É evidente que Nicodemos não levou mais longe seu protesto. O coração lhe ditava que devia defender a Jesus, mas a cabeça lhe dizia que não devia correr esse risco. Os fariseus lhe lançaram palavras capciosas; disseram-lhe que era muito evidente que da Galiléia não podia sair nenhum profeta e lhe jogaram na cara que devia ter alguma relação com a chusma de Galiléia, e Nicodemos não disse mais nada.

      Com muita freqüência alguém se encontra em uma situação em que gostaria de defender a Jesus e em que sabe que deve comprometer-se. Está acostumado a fazer uma defesa sem muito entusiasmo e logo se encerra em um silêncio incômodo e envergonhado. Quando se trata de defender a Jesus, é melhor ser arriscados com nosso coração antes que prudentes com a cabeça. Defender a Jesus pode nos conduzir uma falta de popularidade e a risada de outros; pode significar inclusive dificuldades e sacrifícios. Mas subsiste o fato de que Jesus disse que confessará perante seu Pai o homem que o tiver confessado na Terra, e que negará perante seu Pai o homem que o tiver negado. A lealdade a Jesus pode conduzir a uma cruz na Terra mas traz uma coroa na eternidade.


    Notas de Estudos jw.org

    Disponível no site oficial das Testemunhas de Jeová
    Notas de Estudos jw.org - Comentários de João Capítulo 7 versículo 49
    pessoas amaldiçoadas: Os fariseus e os líderes judaicos, que se consideravam justos e eram orgulhosos, encaravam como inferiores as pessoas comuns que estavam escutando Jesus. Eles chamaram essas pessoas de “amaldiçoadas”. A palavra grega que aparece aqui, epáratos, expressava desprezo e dava a entender que a pessoa tinha sido amaldiçoada por Deus. Os líderes religiosos judaicos também mostravam seu desprezo pelas pessoas comuns usando a expressão “povo da terra” (em hebraico, ʽam haʼárets). Antes, essa expressão era uma forma respeitosa de se referir aos habitantes de um lugar específico e incluía tanto os pobres e humildes como os ricos. (Gn 23:7-2Rs 23:35; Ez 22:29) Mas, nos dias de Jesus, a expressão era usada para se referir às pessoas que eram consideradas ignorantes com respeito à Lei ou que não cumpriam as tradições rabínicas nos mínimos detalhes. Alguns comentários rabínicos escritos mais tarde confirmam que os líderes religiosos judaicos tinham essa atitude. Muitos desses líderes sentiam desprezo por essas pessoas e se recusavam a comer, fazer negócios ou se associar com elas.


    Dicionário

    E

    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

    Lei

    substantivo feminino Regra necessária ou obrigatória: submeter-se a uma lei.
    [Jurídico] Ato da autoridade soberana que regula, ordena, autoriza ou veda: promulgar uma lei.
    [Jurídico] Conjunto desses atos: a ninguém é lícito ignorar a lei.
    [Física] Enunciado de uma propriedade física verificada de modo preciso: a lei da gravidade dos corpos.
    Obrigação da vida social: as leis da honra, da polidez.
    Autoridade imposta a alguém: a lei do vencedor.
    expressão Lei divina. Conjunto dos preceitos que Deus ordenou aos homens pela revelação.
    Leis de guerra. Conjunto das regras (tratamento dispensado a feridos, prisioneiros etc.) admitidas por numerosos Estados que se comprometeram a respeitá-las em caso de guerra.
    Lei marcial. Lei que autoriza a intervenção armada em caso de perturbações internas.
    Lei moral. Lei que nos ordena praticar o bem e evitar o mal.
    Lei natural. Conjunto de normas de conduta baseadas na própria natureza do homem e da sociedade.
    Lei orgânica. Lei relativa à organização dos poderes públicos, sem caráter constitucional.
    Etimologia (origem da palavra lei). Do latim lex.legis, "consolidação".

    substantivo feminino Regra necessária ou obrigatória: submeter-se a uma lei.
    [Jurídico] Ato da autoridade soberana que regula, ordena, autoriza ou veda: promulgar uma lei.
    [Jurídico] Conjunto desses atos: a ninguém é lícito ignorar a lei.
    [Física] Enunciado de uma propriedade física verificada de modo preciso: a lei da gravidade dos corpos.
    Obrigação da vida social: as leis da honra, da polidez.
    Autoridade imposta a alguém: a lei do vencedor.
    expressão Lei divina. Conjunto dos preceitos que Deus ordenou aos homens pela revelação.
    Leis de guerra. Conjunto das regras (tratamento dispensado a feridos, prisioneiros etc.) admitidas por numerosos Estados que se comprometeram a respeitá-las em caso de guerra.
    Lei marcial. Lei que autoriza a intervenção armada em caso de perturbações internas.
    Lei moral. Lei que nos ordena praticar o bem e evitar o mal.
    Lei natural. Conjunto de normas de conduta baseadas na própria natureza do homem e da sociedade.
    Lei orgânica. Lei relativa à organização dos poderes públicos, sem caráter constitucional.
    Etimologia (origem da palavra lei). Do latim lex.legis, "consolidação".

    A palavra Torah, traduzida por lei, significa propriamente uma direção, que era primitivamente ritual. Usa-se o termo, nas Escrituras, em diversas acepções, segundo o fim e conexão da passagem em que ele ocorre. Por exemplo, algumas vezes designa a revelada vontade de Deus (Sl 1:2 – 19.7 – 119 – is 8:20 – 42.12 Jr 31:33). Também significa a instituição mosaica, como distinta do Evangelho (Mt 11:13 – 12.5 – Jo 1:17At 25:8), e por isso freqüentes vezes se considera a lei de Moisés como sendo a religião dos judeus (Mt 5:17Hb 9:19 – 10.28). outras vezes, num sentido mais restrito, significa as observâncias rituais ou cerimoniais da religião judaica (Ef 2:15Hb 10:1). É neste ponto de vista que o apóstolo S. Paulo afirma que ‘ninguém será justificado diante dele por obras da lei’ (Rm 3:20). A ‘lei gravada nos seus corações’, que Paulo menciona em Rm 2:15, é o juízo do que é mau e do que é justo, e que na consciência de cada homem Deus implantou. (*veja Justificação.) o princípio predominante da lei era a teocracia. o próprio Senhor era considerado como Rei – as leis foram por Ele dadas – o tabernáculo (e depois o templo) era considerado como Sua habitação – ali houve visíveis manifestações da Sua glória – ali revelou a Sua vontade – era ali oferecido o pão todos os sábados – ali recebeu os Seus ministros, e exerceu funções de Soberano. Com Deus tinham relação a paz e a guerra, questões estas determinadas sob todos os governos pela suprema autoridade (Dt 1:41-42Js 10:40Jz 1:1-2 – 1 Rs 12.24). A idolatria era uma traição. Por conseqüência, em relação aos judeus, era Jeová ao mesmo tempo Deus e Rei. (*veja Rei.) A teocracia tinha as suas externas manifestações. Deste modo, o tabernáculo, onde se realizou o culto público desde o Êxodo até ao reinado de Salomão, era não só o templo de Deus, mas também o palácio do Rei invisível. Era a ‘Sua santa habitação’ – era o lugar em que encontrava o Seu povo e com ele tinha comunhão, sendo portanto ‘o tabernáculo da congregação’. (*veja Tabernáculo.) Depois do tabernáculo veio o templo, harmonizando-se a suntuosidade do edifício e os seus serviços com as determinações divinas, e com o aumentado poder da nação.(*veja Templo.) Mas o Senhor, como Rei, não só tinha o Seu palácio, mas também tinha os Seus ministros e funcionários do Estado. Sacerdotes e levitas eram apartados para o Seu serviço. (*veja Sacerdote, Levitas.) Este governo de Deus era reconhecido por meio dos sacrifícios de várias espécies, realizados sob condições cuidadosamente definidas, exprimindo a propiciação, consagração e comunhão. (*veja Sacrifício.) os direitos divinos eram ainda reconhecidos por meio de certas festividades, que na sua variedade eram o sábado de todas as semanas, as três grandes festas anuais, o ano sabático, e além disso o jubileu, tudo isto levado a efeito com os seus fins espirituais e morais (*veja Festa (Dias de) Sabático (ano), Jubileu.) As especificadas determinações promulgadas em nome de Deus alcançavam plenamente a vida individual e nacional, mas não foi tudo decretado de uma só vez e num só lugar. Houve ordenações feitas no Egito (Êx 12:13) – no Sinai (Êx 19:20) – em Parã (Nm 15:1) – e nas planícies de Moabe (Dt 1:5). As enunciações vinham por vezes do tabernáculo (Lv 1:1). Que as prescrições da Lei tinham caído em desuso, pode provar-se não só pela decadência da religião e da moral no tempo dos reis, porém mais particularmente pela descoberta, no 18? ano do rei Josias, do ‘livro da Lei na casa do Senhor’ (2 Rs 22.8), e pelas reformas que se seguiram. (*veja Deuteronômio.) o sumário das ordenações desta Lei formava para toda a nação um código que, embora rigoroso, era salutar (Ne 9:13Ez 20:11Rm 7:12), e além disso agradável a uma mentalidade reta (Sl 119:97-100). As instituições cerimoniais, por exemplo, estavam maravilhosamente adaptadas às necessidades, tanto espirituais como materiais, de um povo nas condições do israelita. Porquanto
    (1). eram, até certo ponto, regulamentos sanitários. E era isto um dos fins daquelas disposições, referentes às várias purificações, à separação dos leprosos, e à distinção de alimentos, etc.
    (2). Serviam para perpetuar entre os israelitas o conhecimento do verdadeiro Deus, para manter a reverência pelas coisas santas, para a manifestação de sentimentos religiosos na vida de todos os dias, e em todas as relações sociais. Dum modo particular eram as festas sagradas fatores de valor para a consecução destes fins.
    (3). Tinham, além disso, o efeito de evitar que os israelitas se tornassem estreitamente relacionados com as nações circunvizinhas (Ef 2:14-17). E assim deviam tantas vezes ter guardado o povo israelita da idolatria e corrupção, que campeavam em todo o mundo: deste modo conservou-se a nação inteiramente distinta dos outros povos, até que veio o tempo em que esta barreira já não era necessária.
    (4). Estas observâncias tinham outros usos na sua simbólica significação. Em conformidade com o estado moral e intelectual do povo que não tinha ainda capacidade para prontamente alcançar as verdades divinas, eram as coisas espirituais representadas por objetos exteriores e visíveis. E assim, as idéias de pureza moral e de santidade divina eram comunicadas e alimentadas pelas repetidas abluções das pessoas e moradas – pela escolha de animais limpos para o sacrifício – pela perfeição sem mácula, que se requeria nas vítimas oferecidas – e pela limitação das funções sacerdotais a uma classe de homens que eram especialmente consagrados a estes deveres, e que se preparavam com repetidas purificações. Além disso, pela morte da vítima expiatória, para a qual o pecador tinha simbolicamente transferido os seus pecados pondo as mãos sobre a cabeça do animal e oferecendo a Deus o sangue que representava a vida, ensinava-se a importante verdade de que o pecado merecia um castigo extremo, que somente podia ser desviado sacrificando-se outro ser em substituição. E desta maneira, por meio de símbolos impressivos, lembravam-se constantemente os piedosos israelitas da justiça e santidade da violada Lei, da sua própria culpa, e de quanto necessitavam da misericórdia divina – e quando eram efe

    [...] a lei é o amor, que há de continuamente crescer, até que vos tenha levado ao trono eterno do Pai. [...]
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    [...] A lei é uma força viva que se identifica conosco e vai acompanhando o surto de evolução que ela mesma imprime em nosso espírito. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pecado sem perdão

    A lei é a consciência do delito. [...]A lei [...] é um freio para coibir o mal.[...] A lei personifica a justiça [...].
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Três grandes símbolos

    A lei é conjunto eterno / De deveres fraternais: / Os anjos cuidam dos homens, / Os homens dos animais.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Os animais


    Lei
    1) Vontade de Deus revelada aos seres humanos em palavras, julgamentos, preceitos, atos, etc. (Ex 16:28); (Sl 119:2)

    2) PENTATEUCO (Lc 24:44). 3 O AT (Jo 10:34); 12.34).

    4) Os DEZ MANDAMENTOS (Ex 20:2-17); (Dt 5:6-21), que são o resumo da vontade de Deus para o ser humano. Cumprindo a lei, os israelitas mostravam sua fé em Deus. Jesus respeitou e cumpriu a lei e mostrou seu significado profundo (Mt 5:17-48). Ele resumiu toda a lei no amor a Deus e ao próximo (Mt 22:37-39). A lei mostra a maldade do ser humano, mas não lhe pode dar a vitória sobre o pecado (Rom 3—7). Assim, o propósito da lei é preparar o caminho para o evangelho (Gal

    Lei Ver Torá.

    Maldita

    adjetivo Que é alvo de alguma maldição; amaldiçoada.
    Excessivamente má; ruim, desagradável: minha chefe era uma mulher maldita que só me fazia mal.
    Que traz consigo infelicidade; infeliz: doença maldita.
    substantivo feminino Algo ou alguém amaldiçoada, infeliz, ruim; malvada.
    [Medicina] Doença de pele que não se cura facilmente, que persiste.
    [Medicina] Infecção de pele e dos tecidos que, geralmente na nuca e nas costas, apresenta muitas feridas expostas; carbúnculo.
    Etimologia (origem da palavra maldita). Feminino de maldito, do latim maledictus.a.um.

    Multidão

    substantivo feminino Agrupamento de pessoas, de animais ou de coisas.
    Grande número de; montão: multidão de roupa para passar!
    Reunião das pessoas que habitam o mesmo lugar.
    Parte mais numerosa de gente que compõe um país; povo, populacho.
    Etimologia (origem da palavra multidão). Do latim multitudo.inis.

    Não

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    Sabe

    substantivo deverbal Ação de saber, de conhecer, de possuir conhecimentos específicos sobre algo: o aluno não sabe a matéria.
    Ação de possuir capacidade ou habilidade para: o funcionário sabe trabalhar bem.
    Ação de pressentir, de se convencer de: ninguém sabe o futuro da empresa.
    Ação de ter certo sabor: a moqueca não sabe a peixe.
    Etimologia (origem da palavra sabe). Forma Der. de saber.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    ἀλλά οὗτος ὄχλος ὁ μή γινώσκω νόμος εἰσί ἐπικατάρατος
    João 7: 49 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Mas esta multidão, que não sabe a lei, é maldita.
    João 7: 49 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Outubro de 29
    G1097
    ginṓskō
    γινώσκω
    gastando adv de negação
    (not)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1944
    epikatáratos
    ἐπικατάρατος
    ()
    G235
    allá
    ἀλλά
    ir, ir embora, ir de uma parte para outra
    (is gone)
    Verbo
    G3361
    mḗ
    μή
    não
    (not)
    Advérbio
    G3551
    nómos
    νόμος
    lei
    (law)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3778
    hoûtos
    οὗτος
    um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
    (of the Chaldeans)
    Substantivo
    G3793
    óchlos
    ὄχλος
    impressão, inscrição, marca
    (and any)
    Substantivo


    γινώσκω


    (G1097)
    ginṓskō (ghin-oce'-ko)

    1097 γινωσκω ginosko

    forma prolongada de um verbo primário; TDNT - 1:689,119; v

    1. chegar a saber, vir a conhecer, obter conhecimento de, perceber, sentir
      1. tornar-se conhecido
    2. conhecer, entender, perceber, ter conhecimento de
      1. entender
      2. saber
    3. expressão idiomática judaica para relação sexual entre homem e mulher
    4. tornar-se conhecido de, conhecer

    Sinônimos ver verbete 5825


    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    ἐπικατάρατος


    (G1944)
    epikatáratos (ep-ee-kat-ar'-at-os)

    1944 επικαταρατος epikataratos

    de 1909 e um derivativo de 2672; TDNT - 1:451,75; adj

    1. amaldiçoado, execrável, exposto à vingança divina, sob a maldição de Deus

    ἀλλά


    (G235)
    allá (al-lah')

    235 αλλα alla

    plural neutro de 243; conj

    1. mas
      1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
      2. uma objeção
      3. uma exceção
      4. uma restrição
      5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
      6. introduz uma transição para o assunto principal

    μή


    (G3361)
    mḗ (may)

    3361 μη me

    partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

    1. não, que... (não)

    νόμος


    (G3551)
    nómos (nom'-os)

    3551 νομος nomos

    da palavra primária nemo (parcelar, especialmente comida ou pasto para animais); TDNT - 4:1022,646; n m

    1. qualquer coisa estabelecida, qualquer coisa recebida pelo uso, costume, lei, comando
      1. de qualquer lei
        1. uma lei ou regra que produz um estado aprovado por Deus
          1. pela observância do que é aprovado por Deus
        2. um preceito ou injunção
        3. a regra de ação prescrita pela razão
      2. da lei mosaica, e referindo-se, de acordo ao contexto, ao volume da lei ou ao seu conteúdo
      3. a religião cristã: a lei que exige fé, a instrução moral dada por Cristo, esp. o preceito a respeito do amor
      4. o nome da parte mais importante (o Pentateuco), é usado para a coleção completa dos livros sagrados do AT

    Sinônimos ver verbete 5918



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οὗτος


    (G3778)
    hoûtos (hoo'-tos)

    3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

    do artigo 3588 e 846; pron

    1. este, estes, etc.

    ὄχλος


    (G3793)
    óchlos (okh'los)

    3793 οχλος ochlos

    de um derivado de 2192 (que significa veículo); TDNT - 5:582,750; n m

    1. multidão
      1. ajuntamento informal de pessoas
        1. multidão de pessoas que se reuniram em algum lugar
        2. tropel
      2. multidão
        1. povo comum, como oposto aos governadores e pessoas de importância
        2. com desprezo: a multidão ignorante, o populacho
      3. multidão
        1. multidões, parece denotar grupo de pessoas reunidas sem ordem

    Sinônimos ver verbete 5927