Enciclopédia de Atos 11:28-28

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

at 11: 28

Versão Versículo
ARA e, apresentando-se um deles, chamado Ágabo, dava a entender, pelo Espírito, que estava para vir grande fome por todo o mundo, a qual sobreveio nos dias de Cláudio.
ARC E, levantando-se um deles, por nome Ágabo, dava a entender, pelo Espírito, que haveria uma grande fome em todo o mundo, e isso aconteceu no tempo de Cláudio César.
TB e, levantando-se um deles, chamado Ágabo, dava a entender pelo Espírito que haveria uma grande fome por todo o mundo; e ela sucedeu no reinado de Cláudio.
BGB ἀναστὰς δὲ εἷς ἐξ αὐτῶν ὀνόματι Ἅγαβος ἐσήμανεν διὰ τοῦ πνεύματος λιμὸν ⸀μεγάλην μέλλειν ἔσεσθαι ἐφ’ ὅλην τὴν οἰκουμένην· ⸀ἥτις ἐγένετο ἐπὶ ⸀Κλαυδίου.
HD Levantando-se um deles, de nome Agabo, indicou pelo espírito que estava prestes a haver grande fome em toda terra habitada – a qual ocorreu {no dias} de Cláudio.
BKJ E, levantando-se um deles, por nome Ágabo, tornou conhecido pelo Espírito, que haveria uma grande fome em todo o mundo, e isso aconteceu nos dias de Cláudio César.
LTT E, havendo-se levantado exatamente um proveniente- de- dentro- deles, (tendo) por nome Ágabo, deu a entender, em razão (de revelação) de o Espírito (Santo), uma grande fome estar prestes de indo haver sobre todo o mundo, a qual também aconteceu sob (o tempo de) Cláudio, o César.
BJ2 Apresentou-se um deles, chamado Ágabo, o qual começou a anunciar, por meio do Espírito, que estava para vir uma grande fome sobre toda a terra. E ela de fato veio, no reinado de Cláudio.[n]
VULG et surgens unus ex eis nomine Agabus, significabat per spiritum famem magnam futuram in universo orbe terrarum, quæ facta est sub Claudio.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Atos 11:28

Gênesis 41:30 E, depois deles, levantar-se-ão sete anos de fome, e toda aquela fartura será esquecida na terra do Egito, e a fome consumirá a terra;
Gênesis 41:38 E disse Faraó a seus servos: Acharíamos um varão como este, em quem haja o Espírito de Deus?
I Reis 17:1 Então, Elias, o tisbita, dos moradores de Gileade, disse a Acabe: Vive o Senhor, Deus de Israel, perante cuja face estou, que nestes anos nem orvalho nem chuva haverá, senão segundo a minha palavra.
II Reis 8:1 E falou Eliseu àquela mulher cujo filho vivificara, dizendo: Levanta-te, e vai-te, tu e a tua família, e peregrina onde puderes peregrinar; porque o Senhor chamou a fome, a qual também virá à terra por sete anos.
Mateus 24:14 E este evangelho do Reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as gentes, e então virá o fim.
Lucas 2:1 E aconteceu, naqueles dias, que saiu um decreto da parte de César Augusto, para que todo o mundo se alistasse.
Lucas 3:1 E, no ano quinze do império de Tibério César, sendo Pôncio Pilatos governador da Judeia, e Herodes, tetrarca da Galileia, e seu irmão Filipe, tetrarca da Itureia e da província de Traconites, e Lisânias, tetrarca de Abilene,
Atos 18:2 E, achando um certo judeu por nome Áquila, natural do Ponto, que havia pouco tinha vindo da Itália, e Priscila, sua mulher (pois Cláudio tinha mandado que todos os judeus saíssem de Roma), se ajuntou com eles,
Atos 21:10 E, demorando-nos ali por muitos dias, chegou da Judeia um profeta, por nome Ágabo;


Notas de rodapé da Bíblia (HD) - Haroldo Dutra

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão Haroldo Dutra são comentários e explicações adicionais fornecidos pelo tradutor para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas de rodapé são baseadas em pesquisas, análises históricas, culturais e linguísticas, bem como em outras referências bíblicas, a fim de fornecer um contexto mais profundo e uma interpretação mais precisa do significado original do texto. As notas de rodapé são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Atos 11 : 28
indicou
Lit. “indicar (por meio de sinal), sinalizar, comunicar; tornar conhecido, especificar”.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

AS VIAGENS NO MUNDO ROMANO

A PAZ ROMANA
Ao derrotar Marco Antônio e sua aliada, Cleópatra, a rainha do Egito, na batalha naval de Actium, em 31 a.C., Augusto trouxe paz a um mundo cansado de guerras. Quando Jesus nasceu, em 5a.C., quase toda a costa do Mediterrâneo estava sob o domínio de Roma, desfrutando prosperidade e paz sem precedentes: a Par Romana (paz romana). O comércio se desenvolveu e as viagens se tornaram mais fáceis.

AS ESTRADAS ROMANAS
O Império Romano possuía aproximadamente 85.000 km de estradas. As estradas mais importantes tinham de 6 a 8 m de largura e eram pavimentadas com pedras assentadas sobre uma base de concreto, cascalho e argamassa. À medida do possível, se estendiam em linha reta e serviram de base para a malha rodoviária de grande parte da Europa até o século XX. Marcos colocados a intervalos de mil passos (1,48 km ou quase 1 milha) registravam a distância até a cidade mais próxima. A Palestina só foi incluída no sistema de estradas do império quando os romanos reprimiram a revolta de 70 d.C. As estradas eram usadas pelo exército e pelos mensageiros do correio imperial, mas um cidadão comum que desejasse enviar cartas tinha de usar seus próprios mensageiros, como Paulo fez em várias ocasiões. Sua carta aos romanos, por exemplo, foi entregue por Febe, e sua carta aos filipenses, por Epafrodito. Carroções puxados por cavalos percorriam 40 km por dia carregando mensageiros e oficiais e passavam a noite em áreas de descanso oficiais. Além dessas paradas, havia postos para troca de cavalos aproximadamente a cada 13 km. Os viajantes comuns ficavam em hospedarias particulares que ofereciam refeições e alojamento, ou apenas alojamento. Uma vez que muitos desses lugares não passavam de bordéis e, portanto, não ofereciam um ambiente adequado para os viajantes mais conscienciosos, o Novo Testamento exorta os cristãos a praticarem a hospitalidade. A maioria das viagens por terra era feita a pé, porém os mais abastados possuíam pequenas carruagens. Os cavalos eram usados principalmente por mensageiros e soldados.' Pelos padres modernos, a viagem por terra era lenta. Em 37 a.C, o poeta romano Horácio levou quinze dias para percorrer 500 km de Roma a Brindisi. Em 333 d.C., um peregrino cristão de Bordeaux que fosse a Jerusalém pelo norte da Itália, passando pelos Bálcãs e Constantinopla, levava 170 dias para completar sua viagem de 5.000 km.

VIAGENS MARÍTIMAS
Os romanos preferiam realizar suas viagens marítimas entre 26 de maio e 15 de setembro. Fora desse período, o céu podia ficar coberto de nuvens, I o que impedia a navegação pela observação do sol e das estrelas. Sem dúvida, Paulo ficou apreensivo com a perspectiva de partir de Bons Portos, em Creta, depois do Dia do Jejum (isto é, o Dia da Expiação) no final de setembro ou início de outubro. A maioria dos navios mercantes era a vela, mas alguns levavam remos para casos de emergência. Dois remos grandes usados na popa serviam de leme e podiam ser amarrados numa posição fixa durante tempestades. Em geral, as embarcações pesavam entre 70 e 300 toneladas, mas as excepcionalmente grandes chegavam a pear 1.300 toneladas. Paulo realizou grande parte de suas viagens marítimas em pequenas embarcações costeiras, mas foi levado a Roma em dois navios cargueiros que levavam cereais do Egito para a Itália. O navio que naufragou em Malta levava 276 passageiros.
Os naufrágios eram relativamente comuns e Paulo já havia naufragado três vezes antes de sua viagem a Roma. Em geral, os navios carregados de cereais levavam três semanas para ir de Alexandria a Ostia, o porto de Roma, porém navios mais rápidos podiam percorrer essa distância em nove dias. Em condições favoráveis as viagens marítimas eram relativamente rápidas. Levava-se cinco dias para percorrer os cerca de 950 km de Corinto a Putéoli, na 1tália, ou os 900 km de Tarraco, na Espanha, até Ostia. Levava-se três dias para percorrer os cerca de 500 km de Cartago, no norte da África, até Ostia. Documentos enviados de Tessalônica, no norte da Grécia, chegavam em Asquelom, na costa da Palestina (c. 1.100 km de distância), em doze dias.
O conhecimento geográfico no período do Novo Testamento É difícil determinar o conhecimento geográfico dos escritores do Novo Testamento, uma vez que não sabemos até que ponto conheciam e aceitavam as descobertas da ciência grega. Podemos resumir as mesmas da seguinte forma:
Ao que parece, a esfericidade da Terra foi proposta pela primeira vez por Pitágoras, famoso pelo "quadrado da hipotenusa". Pitágoras nasceu na ilha grega de Samos e, em 530 a.C., mudou-se para Crotone, uma cidade no sul da Itália.
Eratóstenes (c. 275-194 a.C.), natural de Cirene, no norte da África, e diretor da biblioteca de Alexandria, calculou a circunferência da Terra ao comparar o ângulo do sol ao meio-dia durante o solstício de verão entre as cidades de Siena (Assua) e Alexandria. Eratóstenes computou uma circunferência de 252.000 estádios, o que equivalia a 39.690 km, pouco menos do que a media verdadeira, de 40.075 km. No entanto, Eratóstenes não sabia que a Terra era achatada nos polos. Ficou evidente que a Terra era muito maior do que se imaginava.
Em c. 150 a.C., Crates de Malos postulou a existência de outras três porcões terrestres até então desconhecidas. A América do Norte, a América do Sul e a Austrália se encaixam perfeitamente em sua hipótese! A comissão de Jesus para seus discípulos, "Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo" (Mt 28:19) era muito mais ampla do que se imaginava.
Cláudio Ptolomeu (c. 90-168 d.C.), considerado o escritor mais famoso sobre geografia antiga, viveu depois que o Novo Testamento foi escrito. Contatos com a China (indiretos, por meio da Ásia central ou diretos) iá haviam sido estabelecidos na época, como atesta a presença de seda mencionada em Apocalipse 18:12. Registros chineses do ano 166 d.C. relatam que os romanos haviam estabelecido comércio marítimo com a China levando marfim, chifres de rinocerontes e cascos de tartaruga de volta para a Europa.

Rotas de viagem e comércio do Império Romano
Por volta de 74 d.C., todo o território ao redor do Mediterrâneo estava sob domínio romano. Esta paz romana trouxe uma prosperidade sem precedentes e permitiu o desenvolvimento do comércio através da construção de uma ampla malha rodoviária e rotas regulares de navios cargueiros.

 

Referências

Romanos 16:1

Filipenses 2:25

Romanos 12:13

I Pedro 4:9

Atos 8:28

Atos 23:23

Atos 27:9

Atos 27:37

2Coríntios 11:25

Marco miliário na estrada para Jerusalem, próximo a Bete-Jubrim.
Marco miliário na estrada para Jerusalem, próximo a Bete-Jubrim.
Como esta rua em Éfeso mostra, as estradas romanas costumam ter bastante tráfego e eram suscetíveis a desgaste pelo uso.
Como esta rua em Éfeso mostra, as estradas romanas costumam ter bastante tráfego e eram suscetíveis a desgaste pelo uso.
Rotas de viagem e comércio do Império Romano Por volta de 74 d.C., todo o território ao redor do Mediterrâneo estava sob domínio romano. Esta paz romana trouxe uma prosperidade sem precedentes.
Rotas de viagem e comércio do Império Romano Por volta de 74 d.C., todo o território ao redor do Mediterrâneo estava sob domínio romano. Esta paz romana trouxe uma prosperidade sem precedentes.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Cairbar Schutel

at 11:28
Parábolas e Ensinos de Jesus

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 79
Página: -
Cairbar Schutel

“Uma mulher que havia doze anos padecia de uma hemorragia e que tinha sofrido bastante às mãos de muitos médicos e gastado tudo o que possuía, sem nada aproveitar, antes ficando cada vez pior, tendo ouvido falar a respeito de Jesus veio por detrás entre a multidão e tocou-lhe a capa; porque dizia: se eu tocar somente as suas vestes, ficarei curada. E no mesmo instante cessou sua hemorragia, e sentiu no seu corpo que estava curada do seu flagelo. “E Jesus disse-lhe: Filha, a tua fé te curou; vai-te em paz e fica livre de teu mal. "


(Marcos, V. 25-34.)


Sabedoria e santidade são os dois atributos para a aquisição da felicidade.


A Luz dá sabedoria, a Religião dá santidade, mas só, o Amor resume toda a Lei e a Profecia.


A Esperança consola é anima; a Caridade robustece e ampara; a Fé salva; o Amor anima todas estas virtudes; o Amor é a Lei.


Os homens titubeiam; a Humanidade degrada; tudo parece perdido como a nau batida pela tempestade! Eis que aparece o Amor e faz ouvir sua voz convincente: tudo se acalma!


A bonança sucede à impetuosidade dos ventos e à fúria dos mares! a luz sucede às trevas como o dia sucede à noite!


Não há o que melhor manifeste a Lei de Deus do que o Amor. Seu nome, escrito unicamente com quatro letras, indica os quatro pontos cardeais da felicidade espiritual; suas letras são luzes; sua luz brilha mais e aquece melhor que o Sol!


A Esperança está ligada à Imortalidade; mas a Fé é inseparável do Amor.


A mulher enferma, cheia de fé, aproxima-se do Senhor, toca-lhe as vestes. “Assim fazendo, pensou, ficarei curada do mal que há muitos anos me aflige". E o milagre efetuou-se!


Assim também sucederá a todos aqueles que tiverem fé e de Jesus se aproximarem: “0 que me seguir não verá trevas. " Todos os que tiverem Fé, e com Fé buscarem vencer as dificuldades, triunfarão porque o Amor coopera com a Fé para abater barreiras, destruir domínios, aniquilar empecilhos e suprimir dificuldades. “Se tiveres fé, disse Jesus, dirás a este monte: passa-te para lá e ele passará. " “Se tiveres fé, dirás a esta figueira: transplanta-te para além, e assim acontecerá. " A missão exclusiva de Jesus foi reviver os corações na Fé, para que as almas cheguem às alturas do amor de Deus.


Em todas as suas excursões, o Mestre semeava Fé, para que as gentes, com o seu produto, granjeassem os tesouros do Amor.


É assim que, cultivando seus ensinos, nós alçaremos os mundos de luz que se movimentam no Éter acionados pela vontade de Deus.


A Luz dá Sabedoria e salva; Jesus é o Caminho, a Verdade e a Vida; o Amor é a Lei.



André Luiz

at 11:28
Mecanismos da mediunidade

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
André Luiz

No estado de desprendimento em que fica colocado, o Espírito do sonâmbulo entra em comunicação mais fácil com os outros Espíritos encarnados, ou não encarnados, comunicação que se estabelece pelo contato dos fluidos, que compõem os perispíritos e servem de transmissão ao pensamento, como o fio elétrico. 


Salvo algumas exceções, o médium exprime o pensamento dos Espíritos pelos meios mecânicos que lhes estão à disposição e a expressão desse pensamento pode e deve mesmo, as mais das vezes, ressentir-se da imperfeição de tais meios. 


A mediunidade não é uma arte, nem um talento, pelo que não pode tornar-se uma profissão. Ela não existe sem o concurso dos Espíritos; faltando estes, já não há mediunidade. 


Por toda a parte, a vida e o movimento: nenhum canto do Infinito despovoado, nenhuma região que não seja incessantemente percorrida por legiões inumeráveis de Espíritos radiantes, invisíveis aos sentidos grosseiros dos encarnados, mas cuja vista deslumbra de alegria e admiração as almas libertas da matéria. 


São extremamente variados os efeitos da ação fluídica sobre os doentes, de acordo com as circunstâncias. Algumas vezes é lenta e reclama tratamento prolongado, como no magnetismo ordinário; doutras vezes é rápida como uma corrente elétrica.   ()




A convite do Espírito André Luiz, os médiuns Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira receberam os textos deste livro em noites de quintas e terças-feiras, na cidade de Uberaba, Estado de Minas Gerais. O prefácio de Emmanuel e os capítulos foram recebidos pelo médium Francisco Cândido Xavier, e o prefácio de André Luiz e os capítulos foram recebidos pelo médium Waldo Viera — (Nota dos médiuns.)


“O Livro dos Espíritos” —  [].


“O Livro dos Médiuns” — [].


“O Evangelho Segundo o Espiritismo” — [].


“O Céu e o Inferno” — [].


“A Gênese” — [].



Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

at 11:28
Sabedoria do Evangelho - Volume 7

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 20
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 24:3-14


3. Estando ele sentado no monte das Oliveira, chegaram a ele os discípulos em particular, dizendo: Dizenos quando serão essas coisas e qual o sinal de tua vinda e do término do eon.

4. E respondendo, disse-lhes Jesus: "Vede que ninguém vos desvie (do caminho certo),

5. porque muitos virão (apoiados) sobre meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo, e desviarão muitos.

6. Haveis de ouvir guerras e boatos de guerras; cuidado, não vos assusteis, pois é mister que isso ocorra, mas ainda não é o fim,

7. porque se levantarão povos contra povos e reino contra reino, e haverá fome e terremotos em cada lugar.

8. Tudo isso, porém, é um princípio das dores de parto.

9. Então vos entregarão à opressão e vos matarão e sereis odiados de todos os povos por causa do meu nome.

10. E então muitos serão derrubados e mutuamente se entregarão e se odiarão mutuamente,

11. e muitos falsos profetas se levantarão e desviarão muitos;

12. e, por crescer a ilegalidade, se resfriará o amor de muitos;

13. Mas o que perseverar até o fim, esse será salvo.

14. E será pregada esta Boa Nova do Reino em toda a terra habitada, em testemunho a todos os povos, e então virá o fim".

MC 13:3-13 3. Estando ele sentado no monte das Oliveiras, defronte do templo, perguntaramlhe em particular Pedro, e Tiago, e João e André;


4. Dize-nos quando ocorrerá isso e qual o sinal quando tudo isso está para consumarse.

5. Jesus, porém, começou a dizer-lhes; "Vede que ninguém vos desvie (do caminho certo).

6. Muitos virão (apoiados) sobre meu nome, dizendo que sou eu, e desviarão muitos.

7. Todas as vezes, porém, que ouvirdes guerras e boatos de guerras, não vos assusteis: isso deve acontecer, mas ainda não é o fim,

8. pois se levantará povo contra povo e reino contra reino, haverá terremotos em cada lugar, haverá fome; isso é um princípio das dores de parto.

9. Cuidai de vós mesmos: entregarvos-ão aos tribunais e nas sinagogas sereis açoitados e comparecereis diante de governadores e reis por minha causa, em testemunho para eles. 10. E a todo povo, primeiro, deve ser pregada a Boa Nova.

11. E todas as vezes que vos levarem para entregar, não vos preocupeis do que direis, mas o que vos for ensinado naquela hora, dizei, pois não sereis vós que falais, mas o Espírito Santo.

12. E um irmão entregará o irmão à morte, e um pai o filho, e se levantarão os filhos contra os pais e os matarão.

13. E sereis odiados de todos por causa de meu nome. O que perseverar até o fim, esse será salvo".

LC 21:5-19


5. Falando alguns a respeito do templo, porque era ornado de belas pedras e donativos, disse:

6. "Isso que vedes, dias virão em que não será deixada pedra sobre pedra que não seja arrasada".

7. Perguntaram-lhe, pois, dizendo: Mestre, quando, então, será isso? E qual o sinal quando estiver para acontecer?

8. Ele disse: "Vede que não sejais desviados (do caminho certo), pois muitos virão (apoiados) sobre meu nome, dizendo: "Eu sou", e: "o tempo chegou"; não sigais atrás deles.

9. Todas as vezes que ouvirdes guerras e revoluções, não vos assusteis, pois é necessário que primeiro ocorram essas coisas, mas não (será) imediatamente o fim".

10. Então disse-lhes: "Levantarse-á povo contra povo e reino contra reino;

11. haverá grandes terremotos em cada lugar, fome e peste, haverá terrores também e grandes sinais do céu.

12. Antes de tudo isso, porém, lançarão suas mãos sobre vós e perseguirão, entregandovos às sinagogas e prisões, conduzindo-vos aos reis e governadores, po causa de meu nome.

13. Sairá (isto) para vós como testemunho.

14. Ponde, então, em vossos corações não premeditar como defender-vos,

15. pois eu vos darei eloquência e sabedoria, às quais não poderão resistir nem responder todos os vossos opositores.

16. Sereis entregues até por pais e irmãos e parentes e amigos, e matarão alguns de vós.

17. E sereis odiados de todos por causa de meu nome,

18. mas um cabelo de vossa cabeça não se perderá:

19. em vossa perseverança, adquirireis vossas almas".



Na opinião unânime dos comentadores, este trecho é reputado um dos mais difíceis dos Evangelhos.


Sabemos pela narrativa de Marcos que os quatro discípulos, que foram os primeiros a ser admitidos na Escola (JO 1:14-20) - Pedro e André (irmãos) Tiago e João (irmãos) - fizeram a Jesus a pergunta de esclarecimento a respeito da previsão da destruição do templo; em Mateus, porém, a indagação tem duas fases:
a) quais os sinais que precederão a destruição do templo;
b) quais os que assinalarão o término do eon ou ciclo (que as traduções vulgares interpretam com "fim do mundo").

Observemos que no original não está escrito télos toú kósmou (fim do mundo), mas synteleía toú aiônos (término do eon ou ciclo). Os israelitas opunham ôlâm hazzêh ("este eon") a ólâm habbâ ("o outro ou o próximo eon").


Entre as primeiras comunidades ("centros") cristãs, teve muita voga a crença de que a mudança de eon se daria muito breve, com a "chegada" (parusia) de Jesus (cfr. vol. 3, vol. 4 e vol. 6).


A palavra parusia (grego parousía) tem o sentido preciso de "presença" ou "chegada". Já desde três séculos antes de Cristo designava as visitas triunfais de reis e imperadores às cidades de seus domínios ou não: "chegavam" tornando-se "presentes". Os cristãos aplicavam o termo ao "retorno de Jesus à Terra, que era aguardado para aquela época tanto que a demora desanimou a muitos que, por isso, abandonaram o cristianismo.


As interpretações deste trecho são várias:

  • 1 - Trata-se apenas do fim do ciclo, dizem, entre outros, Irineu, Hilário, Apolinário, Teodoro de Mopsuesto, Gregório o Grande, etc .

  • 2 - Tem duas fases distintas, uma referente à destruição de Jerusalém (vers. 4 a 22), outra ao término do ciclo (verss. 23 a 51), é a opinião de Borsa, João Crisóstomo e muitos modernos.

  • 3 - As duas referências se misturam, sem divisão nítida, pensam Agostinho, Beda, Knabenbauer, Battifol, Lagrange, Durand e muitos outros modernos.


Maldonado (o. c. pág. 475) afirma que os apóstolos fizeram as duas perguntas confuse (confusamente) e que Jesus respondeu também confusamente, para que ninguém soubesse quando seria o "fim do mundo". O raciocínio peca pela base, já que as perguntas foram nitidamente duas e em sequência lógica.


Em segundo lugar, não é digno de um "mestre" esclarecer "confusamente a seus discípulos, ainda que esses fizessem confusão nas perguntas, o que não é o caso: isso revelaria falsidade no ensino, hipótese que não pode sequer ser aventada em relação a Jesus. Eis as palavras do jesuíta: existimabant apostoli haec esse conjuncta: finem templi et finem mundi; noluit Christus hunc illis errore erípere, isto é, "julgaram os apóstolos serem simultâneos esses dois acontecimentos: o fim do templo e o fim do mundo; Cristo não quis tirá-los desse erro".


Preferimos aceitar a explicação mais lógica, de que a "mistura" foi feita pelos narradores, dentro do estilo profético clássico, que encontramos em Isaías (8:21; 13:13; 19:2, etc.), em Ezequiel (5:12, etc.), em muitos outros apocalipses e até, modernamente, em Nostradamus.


Analisemos o trecho, dentro da interpretação generalizada, respigando alguns tópicos: Vers. 5 - "Muitos virão (apoiados) sobre meu nome", e não apenas "muitos virão em meu nome". Não se refere somente aos que se apresentam como representantes do Cristo, "em nome dele", mas daqueles que falam dizendo-se "O Cristo", fundamentados na autoridade desse nome. O grego não diz en onómatí, mas claramente epi tôí onómati mou. Encontramos exemplos dessa mesma época: Simão o Mago (AT 8:9-11); Teudas, sob o procurador Fadus (Fl. Josefo, Ant. Jud., 20. 5. 1); outros cujos nomes não nos foram conservados (Bell. JD 2. 13. 4); outro sob o procurador Félix (Bell. JD 2. 13. 5 e Ant. JD 20. 8. 6 e 10).


Vers. 6 e 7- Guerras e lutas entre nações. Nessa época sabemos de muitas: nas Gálias (Víndex e Virginius), no Danúbio, na Germânia, na Bretanha, com os Partos (Tácito, Annales, 12, 13; 13, 6 a 8; Suetônio, Nero, 39). Lutas em 68 entre Galba, Oton, Vitélia e Vespasiano (Tácito, Historiae, 1, 2,1); lutas na Palestina (Bell. JD 2. 12. 1 e Ant. JD 18. 9. 1); revoluções sob Cumano (entre 48 e 52), sob Gessio Floro (entre 64 e 66); massacres entre gregos e judeus em Cesareia, em Ascalon, em Ptolemaida, em Tiro, em Hipos, em Gadara, em Damasco, em Alexandria: "cada cidade parecia dividida em dois campos inimigos" (Bell. JD 2. 17. 10 e 18, e 1 a 8). A opinião de Tácito também é valiosa e insuspeita (1).


(1) Tácito (Historiae, I, 2, 1-6) assim descreve essa época: Opus adgredior opímum cásibus, atrox proeliis, discors seditiónibus, ipsa etiam pace saevum: quattuor príncipes ferro interempti trina bella civilia, plura externa ac plerumque permixta; prosperae in oriente, adversae in occidente res; turbatum llyricum, Galliae nutantes, perdómita Britannia et statim missa; coortae in nos Sarmatarum ac Sueborum gentes, nobilitatus cládibus mutuis Dacus, mota prope etiam Parthorum arma falsi Neronis ludibrio. Iam vero Italia novis cladibus vel post longam saeculorum seriem repetitis adflicta: haustae aut óbrutae urbes, fecundissima Campaniae ora; et urbs incendiis vastata, consumptis antiquissimis delubris, ipso Capitólio civium manibus incenso" Pollutae caerimoniae, magna adulteria; plenum exiliis mare, infecti caedibus scopuli. Atrocius in urbe saevitum: nobilitas, opes, omissi gestique honores pro crimine et ob virtutes certissimum exitium. Nec minus praemia delatorum invisa quam scelera, cum alii sacerdotia et consulatus ut spolia adepti, procurationes alii et interiorem potentiam, agerent verterem cuncta odio et terrore. Corruptl in dominos servi, in patronos liberti; et quibus deeral inimicus per amicos oppressi.


Para os poucos treinados em latim, eis a tradução: "Empreendo uma obra fecunda em catástrofes, atroz de combates, discordante pelas sedições, sendo cruel a própria paz: quatro príncipes mortos pela Espada, três guerras civis, muitas estrangeiras e outras mistas; êxitos no oriente, derrotas no ocidente; perturbada a Ilíria, cambaleantes as Gálias, a Bretanha dominada e logo perdida; Suevos e Sármatas revoltadas contra nós; o Dácio celebrado pelas nossas derrotas e pelas deles; os próprios Partos quase pegando em armas por engano de um falso Nero. Além disso, a Itália afligida por novas calamidades, que se repetiam após longa série de séculos; cidades engolidas ou arrasadas no litoral tão fértil da Campânia; Roma desolada por incêndios, vendo consumir-se os mais antigos santuários; o próprio Capitólio queimado pela mão dos cidadãos; a religião profanada, adultérios escandalosos, o mar coberto de exilados, os rochedos tintos de sangue.


Mais atroz na cidade a crueldade: a nobreza, a fortuna, as honras, a recusa mesmo das honras tida como crimes, e a morte como preço da virtude. Os prêmios dos delatores tão odiosos quanto os crimes, pois uns tomavam como despojos o sacerdócio ou o consulado, outros a procuradoria e o poder palaciano, tudo derrubando pelo ódio ou pelo terror. Os escravos corrompidos contra seus senhores, os libertos contra seus protetores, e os que não tinham inimigos, opressos por seus amigos".


Todo esse aparato de horrores não denota, entretanto, o fim: é apenas "o princípio das dores de parto" (no original: archê ôdínôn), não simples "dores". O termo é técnico, exprimindo uma dor que tem, como resultado, um evento feliz: uma dor que provoca um avanço, uma criação física ou mental.


As acusações entre cristãos são atestadas por Tácito (2).


(2) Também aqui Tácito (Annales, XV, 44, 4-6) nos esclarece com os seguintes palavras após descrever o incêndio de Roma: Ergo abolendo rumori Nero súbdidit reos et quaesitissimis poenis adfecit quos per flagitia invisos vulgus Christianos appellabat.


Auctor nominis ejus Christus, Tiberio imperitante per procuratorem Pontium Pilatum supplicio adfectus erat; repressaque in praesens exitiabilis superstitio rursvm erumpebat, non modo per Judaeam, originem ejus mali, sed per urbem etiam quo cuncta úndique atrocia aut pudenda confluunt celebranturque. Igitur primum correpti qui fatebantur, deinde indicio corum multitudo ingens haud proinde in crimine incendii quam odio humani generis convicti sunt. Isso significa: "Assim para abolir os boatos, Nero supôs culpados e infligiu tormentos refinados àqueles que, odiados por suas ações, o povo chamava Cristãos. O autor desse nome, Cristo, fora supliciado pelo procurador Pôncio Pilatos no império de Tibério. Reprimida no presente, a detestável superstição novamente irrompia, não só na Judeia, onde nascera, mas pela própria Roma, aonde chegam de todas as partes e são celebrados os cultos mais horrorosos e vergonhosos. Foram primeiro presos os que confessavam, depois, por indicação deles, enorme multidão, acusados não tanto pelo crime do incêndio, como de ódio pelo gênero humano".


Quanto à divulgação da Boa Nova, Paulo escreveu (RM 10:18): "Sua voz espalhou-se por toda a Terra e suas palavras às extremidades do mundo habitado". Realmente, no texto não é dito que o Evangelho será pregado "em todo o mundo" (hólôi tôi kósmôi) mas em "toda a Terra habitada" (hólêi têi oikouménêi). Essa palavra (donde deriva "ecumênico") era usada entre os gregos para exprimir o território deles, em oposição ao dos bárbaros; entre os romanos, era o império romano, em oposição aos demais povos.


Nessa mesma época, entre 30 e 70, temos notícias de tremores de terra na Ásia menor, na Assíria, na Macedônia, em Creta, na Itália: em 61 e 62 na Laodicéia, Colosso e Hierápolis; em 63, com a erupção do Vesúvio, em Nápoles, Herculanum e mais três cidades menores; o incêndio de Roma em 64 (cfr. Tácito, Annales, 14,16; Sêneca, Quaestiones Naturales, 6, 1; Fl. Josefo, Bell. JD 4. 4. 5). A fome, sob Cláudio, assolou Roma e Palestina (cfr. At 11:28 e Ant. JD 20. 5. 2).


O comparecimento ante os tribunais também é abundantemente citada não só pelos autores profanos, como no Novo Testamento: discípulos presos (AT 4:3 e AT 5:18-40); citados perante o Sinédrio (AT 8:1-3 ; 9:1, 2, 21; 26:10; 28:22; RM 15:30-31); Tiago é condenado e decapitado (AT 12:2); Pedro é preso e condenado (AT 12:3-17); Paulo é apedrejado em Listra (AT 14:18), é açoitado e preso em Filipos (AT 16:22-24); fica preso quatro anos em Jerusalém (AT 21:33) em Cesareia (AT 24:27) em Roma (AT 28:23, AT 28:30-31); é levado diante do procônsul Gálio (AT 18:14), do Sinédrio de Jerusalém (AT 23), de Félix (AT 24:25), de Festus (AT 25:9) do rei Agripa (AT 26) e de Nero (2TM 4:17-19).


Aí temos, pois, um apanhado que justifica a interpretação corrente do trecho, de que os acontecimentos previstos se referem ao mundo exterior da personagem, às ações que vêm de fora.


O segundo comentário ainda é bem mais difícil. Que sentido REAL está oculto, sob essas palavras enigmáticas?


O aviso inicial é de uma clareza ofuscante: "Vede que ninguém vos desvie do caminho certo" (1). O comentarista sente-se perplexo e assustado, temeroso de incorrer nesse aviso prévio de cuidar-se, para não se deixar levar por fantasias.


(1) Não podemos considerar errada a tradução que fazem as versões vulgares do verbo planáô, po "enganar"; mas o sentido preciso desse verbo, "desviar do caminho certo" é muito mais expressivo e corresponde bem melhor ao que se diz no contexto.


Oremos, suplicando que a inspiração não nos falte, e que não distorçamos a luz que nos vem do Alto, a fim de não nos desviarmos nem tirarmos os outros do caminho certo.


Assistimos ao trabalho da Individualidade para fazer evoluir a personagem, com seus veículos rebeldes, produto do Antissistema. A figuração do Cristo diante da multidão simboliza bem a individualidade a falar através da Consciência, para despertar a multidão de pequenos indivíduos, representados pelo governo central, que é o intelecto. Imbuído de todo negativismo antagônico, o intelecto leva a personagem a rejeitar as palavras da Verdade que para ela, basicamente situada no polo oposto, soam falsas e absurdas. O Espírito esforça-se por explicar, responde às dúvidas: esclarece os equívocos, todavia nada satisfaz ao intelecto insaciável de noções de seu plano, onde vê tudo distorcido pela refração que a matéria confere à ideia espiritual, quando esta penetra em seu meio de densidade mais pesada. Quando verifica que não tem argumentos capazes para rebater o que ouve, rebela-se definitivamente e interrompe qualquer ligação com o Eu interno, voltando-se para as coisas exteriores, supondo que a matéria (as pedras) possam anular a força do Espírito. Diante de tal atitude violenta e inconquistável, a Individualidade esconde-se, isto é, volta a seu silêncio, abandonando a si mesma a personagem, e sai do templo, ou seja, larga a personagem e passa a viver no Grande-Todo, no UNO, indivisível, sem deixar contudo de vivificar e sustentar a vida daquela criatura mesma que a rejeitou com a violência. Um dos casos, talvez, em que, temporária ou definitivamente, a Individualidade pode desprender-se da personagem que, por não querer aceitar de modo algum o ensino, continuará sozinha a trajetória (cfr. vol. 4), tornando-se "psíquica", mas "não tendo Espírito" (Judas, 19).


NOTA DO AUTOR


A partir deste ponto, podemos oferecer a nossos leitores bases mais seguras em nossa tradução do texto original grego.


Até a página anterior, seguimos o NOVUM TESTAMENTUM GRAECE, de D. Eberhard Nestle e D. Erwin Nestle; o NOVI TESTAMENTI BIBLIA GRAECA ET LATINA, de J . M. Bover; a "S. Bible Poliglotte" de Vigouroux; as versões da Escola Bíblica de Jerusalém, da Abadia de Maredsous, a "Versão Brasileira" a Vulgata de Wordsworth e White, e a Análise de Max Zerwick, que eram os textos mais bem informados (só nos faltava o texto de Merck, mas a edição de Bover o colaciona).


Agora, todavia, conseguimos receber o recentíssimo volume THE GREEK NEW TESTAMENT, de Kurt Aland (da Univ. de Munster, Westfalia), Matthew Black (da Univ. de St. Andrews), Bruce M. Metzger (do Univ. de Princeton) e Allen Wikgren (da Univ. de Chicago), com larga colaboração de especialistas de cada setor, de forma a ser um texto realmente autorizado.


A publicação foi feita em 1967, pela United Bible Societies, de Londres (que reúne as Soc.


Bíblicas Americana, Inglesa estrangeira, Escocesa, Neerlandesa e de Wurttemberg). Traz todas as variantes dos papiros, dos códices unciais, dos minúsculos, da ítala e da vulgata, dos lecionários, das versões antigas (siríacas, coptas, góticas, armênias, etiópicas, georgionas, núbias) dos Pais do Igreja, e de todos os editores, trazendo até as descobertas mais recentes nesse campo. Isso permite ao tradutor apoiar-se com maior segurança em seu trabalho, podendo analisar as variantes e avaliar os pesos de cada manuscrito ou tradução, tirando conclusões mais fiéis ao original.


Daqui em diante, pois, seguiremos o texto grego cessa edição. E como prometemo-nos o REVER, à sua luz, e com os dados mais recentes, tudo o que até agora foi traduzido e publicado qualquer novo testemunho que nos leve a modificar nossa opinião expendida, honestamente a divulgaremos oportunamente, para que continue, neste trabalho audaciosamente iniciado, a mesma qualidade básica essencial: honestidade sincera.


A tradução que sozinho empreendemos do original grego, sob nosso responsabilidade pessoal única, não se filia a nenhuma corrente religioso antiga ou moderna. O que pretendemos é conseguir penetrar o sentido reaI, dentro do grego, transladando-o para o português, sem preocupação de concordar nem de discordar com quem quer que seja.


Também não pretendemos ser dogmáticos nem saber mais que outros, mas honestamente dizemos o que pensamos, como estudiosos, trazendo mais uma achega depois de quase cinquenta anos de estudos especializados nesta existência. Mas estamos dispostos a aceitar qualquer crítica e rever qualquer ponto que nos seja provado que foi mal interpretado por nós.


Só pedimos uma coisa: que nos seja reconhecida a honestidade com que trabalhamos e a sinceridade pessoal com que sentimos e nos expressamos.



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Atos Capítulo 11 do versículo 1 até o 30
4. Justificativa (Atos 11:1-18)

Atos 10 apresenta a história da visita de Pedro à casa de Cornélio e o derrama-mento do Espírito de Deus sobre o grupo ali reunido. O capítulo 11 apresenta a justificati-va de Pedro para a sua entrada na casa de um gentio, e a sua associação com os "pagãos".

  • Pedro É Criticado (11:1-3). Os rumores do que havia acontecido em Cesaréia che-garam até os apóstolos e os irmãos que estavam na Judéia (1). Eles ouviram as espantosas notícias de que também os gentios tinham recebido a Palavra de Deus.
  • Quando Pedro regressou a Jerusalém, os que eram da circuncisão (2) — os judeus cristãos que enfatizavam a constante observação à Lei — disputavam com ele. A sua queixa era: Entraste em casa de varões incircuncisos e comeste com eles (3). Para os judeus conservadores, os homens incircuncisos eram impuros, e o contato com eles po-deria corromper uma pessoa. Mas a transgressão mais grave que Pedro havia cometido foi comer com eles. Isto era uma coisa que nenhum filho sério de Abraão poderia fazer.

  • A Explicação de Pedro (Atos 11:4-18). Se um homem sabe que tem razão, a sua melhor defesa é uma explicação direta do que fez, e do porquê. Este foi o método seguido por Pedro. Ele começou a fazer-lhes uma exposição por ordem (4). Ele contou toda a história aos seus críticos. O fato de que aquilo que tinha acontecido é repetido aqui mos-tra a grande importância ligada a este evento significativo. Iniciara-se uma nova época — a da evangelização dos gentios.
  • A narrativa dos versículos 5:10 é quase idêntica à de 10.9b-16, exceto pelo fato de que o relato de Pedro, aqui, narrado na primeira pessoa, é bem mais vívido. Por exemplo, ele diz sobre o vaso: descia do céu e vinha até junto de mim (5). Este é o tipo de toque adicional que poderíamos esperar que ele nos desse.

    Pedro contou o fato de que havia três varões (11) de Cesaréia que vieram à casa onde estava (cf; Atos 10:7-17), e como o Espírito lhe disse que fosse com eles, nada duvidan-do (12). Foi o Espírito Santo que lhe disse que fosse com aqueles homens até à casa de Cornélio, de modo que ele não teve escolha. Se o povo quisesse criticá-lo por ter ido, teria que discutir com o Espírito sobre o assunto.

    Nada duvidando é a mesma coisa que "não duvidando" (10.20), mas o texto grego aqui apresenta a forma ativa do verbo; em Atos 10:20, é a meia-passiva. A diferença foi bem explicada pela adoção de "sem hesitação" em 10.20 e "sem fazer diferença" aqui (RSV). Como uma razão para esta modificação, Lumby sugere: "A visão não tinha lhe dado nenhuma idéia de que haveria uma viagem; agora [10.20] Pedro é informado dela, e assim também, quando chega ao final da viagem, o 'não hesitar' significa 'não fazer dis-tinção entre os judeus e os outros homens'. Desse modo, a visão tornou-se compreensível, pouco a pouco, e a perplexidade foi removida"."

    Não somente o Espírito lhe ordenou que fosse, mas também seis irmãos foram com ele (12). Em 10.23, não sabemos quantos, mas somente que "alguns irmãos" acom-panharam Pedro. Pedro teria pensado que os judeus cristãos tradicionais de Jerusa-lém poderiam criticá-lo? Se isto aconteceu, ele teve muitas testemunhas para corrobo-rar a história que estava contando. Talvez os seis homens tenham acrescentado o seu entusiasmado testemunho a respeito do maravilhoso derramamento do Espírito na casa de Cornélio.

    Pedro fez um adendo significativo ao relato de Cornélio a respeito da sua visão (cf. Atos 10:32). Ele mencionou que o centurião havia dito que o anjo lhe ordenara que mandas-se buscar a Pedro, o qual te dirá palavras com que te salves, tu e toda a tua casa (14). Adam Clarke interpreta isto como querendo dizer: "Ele anunciará a você toda a doutrina da salvação".' O fato de que Pedro interpretou a sua missão como sendo a de dizer a Cornélio como ser salvo está evidente pelo seu discurso na casa do centurião (Atos 10:34-43). Ele apresentou os fundamentos elementares da experiência cristã pregan-do a crucificação, a ressurreição e o julgamento. As suas palavras finais foram: "A este dão testemunho todos os profetas, de que todos os que nele crêem receberão o perdão dos pecados pelo seu nome" (10.43). O que Pedro estava pregando era o perdão através da fé em Jesus Cristo. Obviamente, ele entendia que era disto que Cornélio e seus amigos precisavam.

    Como podemos explicar, então, a afirmação: E, quando comecei a falar, caiu so-bre eles o Espírito Santo, como também sobre nós ao princípio (15) ? Isto é, as pessoas na casa de Cornélio tiveram a mesma experiência que os 120 discípulos no Dia de Pentecostes. Este pode ter sido o primeiro sermão de salvação que abriu os corações para o dom do Espírito Santo, mas certamente não foi o último. Talvez a explicação que está mais de acordo com as Escrituras seja: enquanto Pedro estava apenas começando o seu sermão (quando comecei a falar) os seus ouvintes creram, nos seus corações, em Jesus Cristo, e sentiram a conversão evangélica — como aconteceu com John Wesley quando estava em uma reunião em Aldersgate Street, na noite de 24 de maio de 1738. Então, como seus corações estavam completamente abertos para toda a vontade de Deus, aqueles ouvintes que tinham caminhado devotamente à luz do judaísmo (10,2) e agora aceitavam a Cristo foram subitamente cheios do Espírito Santo. Esta reconstrução do que aconteceu não ignora nem suprime quaisquer afirmações do relato bíblico.

    Pedro prosseguiu contando aos seus críticos em Jerusalém: E lembrei-me do dito do Senhor, quando disse: João certamente batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo (16). Esta é uma citação de 1.5. Nos Evangelhos, é João Batista que é mencionado como tendo dito estas palavras, mas o livro de Atos indica que Jesus as repetiu.

    Pedro concluiu a sua defesa fazendo uma pergunta que definitivamente silenciou os seus críticos. Ele disse: Portanto, se Deus lhes deu o mesmo dom que a nós, quan-do cremos no Senhor Jesus Cristo, quem era, então, eu, para que pudesse resis-tir a Deus? (17) Para isto, não havia uma resposta possível. Quando os judeus cristãos ouviram a conclusão de Pedro, apaziguaram-se e glorificaram a Deus, dizendo: Na ver-dade, até aos gentios deu Deus o arrependimento para a vida (18). Para eles, este era um fato surpreendente, que eles foram obrigados a aceitar. Algumas das implicações da salvação dos gentios seriam discutidas mais tarde, no Concílio de Jerusalém (cap. 15), mas uma vitória importante foi conseguida aqui.

    5. Viagens de Evangelização (Atos 11:19-30)

    Esta seção fala de dois movimentos da Igreja Primitiva ao longo do mar Mediterrâ-neo. O primeiro foi rumo ao norte, a partir de Jerusalém para Antioquia, na Síria. O Evangelho foi pregado livremente naquela cidade distante. O segundo foi rumo ao sul, de Antioquia a Jerusalém (ver o mapa 3). O primeiro levou as bênçãos espirituais da salvação àqueles que estavam no Norte. O segundo trouxe bênçãos materiais dos novos convertidos para os irmãos necessitados em Jerusalém. Como se faz menção de Chipre (uma ilha), é bem provável que eles tenham viajado por barco.

    a. Rumo ao Norte (Atos 11:19-26). As palavras iniciais deste parágrafo — E os que fo-ram dispersos (19) — são exatamente as mesmas em grego, na frase inicial de 8.4. Outro ramo da diáspora cristã aqui é tomado e contado. Esta dispersão teve início com a perseguição que sucedeu por causa de Estêvão (cf. Atos 8:1).

    Os cristãos dispersos viajaram para o norte até a Fenícia (as cidades de Tiro e Sidom), o Líbano moderno, na costa norte da Palestina), Chipre — a maior ilha da extremidade leste do mar Mediterrâneo — e Antioquia. Esta cidade, fun-dada em 300 a.C., tinha se tornado a terceira maior cidade do Império Romano, supera-da apenas por Roma e Alexandria." Diz-se que as suas muralhas encerravam uma área maior do que as de Roma. A oito quilômetros da cidade, ficava o bosque de Dafne, um importante centro de adoração a Apolo e Ártemis lou Artemisal. Como um resultado par-cial disto, Antioquia era famosa pela sua imoralidade. Ainda assim, muitos judeus e prosélitos ali viviam.' Eles foram evangelizados em primeiro lugar, pois foi dito que os primeiros missionários não estavam anunciando a ninguém a Palavra senão somente aos judeus. Isto provavelmente aconteceu antes da experiência de Pedro em Cesaréia.

    Felizmente, havia alguns homens de Chipre e Cirene (Norte da África) que eram um pouco mais esclarecidos. Quando eles chegaram a Antioquia, pregaram o Senhor Jesus aos gregos (20). Embora os antigos manuscritos gregos façam uma diferença entre Hellenas ("gregos") e Hellenistas (helênicos"), o contexto deixa claro que esta nova pregação se dirigia aos gentios. Os evangelizadores — anunciando é a palavra euangelizomenoi — estavam proclamando as Boas Novas sobre o Senhor Jesus, ou proclamando que Jesus é o Senhor.

    Como estavam obedecendo às ordens de Cristo (Mt 28:19), eles viram o cumprimen-to da sua promessa (Atos 1:8) — a mão do Senhor era com eles (21), i.e., o seu poder se manifestava no seu ministério. O resultado foi que grande número creu e se converteu ao Senhor. Antioquia em pouco tempo tornou-se o principal centro do cristianismo.

    A fama do que estava acontecendo em Antioquia chegou aos ouvidos da igreja que estava em Jerusalém (22). Preocupados quanto a esta evangelização dos gentios estar de acordo com a ordem divina, os líderes enviaram Barnabé até Antioquia. Isto pode implicar que ele verificaria o trabalho na Fenícia (19) no seu caminho para o Norte.

    A igreja de Jerusalém não poderia ter escolhido alguém melhor do que Barnabé para esta missão. Ele era um verdadeiro "filho da consolação" (Atos 4:36), onde quer que fosse. Um cristão judeu legalista e preconceituoso certamente teria impedido o maravi-lhoso movimento do Espírito de Deus em Antioquia. Mas Barnabé o encorajou: o qual, quando chegou e viu a graça de Deus, se alegrou e exortou a todos a que, com firmeza de coração, permanecessem no Senhor (23). O generoso Barnabé estava tão integralmente consagrado ao seu Senhor que se alegrava por ver qualquer pessoa -até mesmo um gentio — aceitando a Cristo. Ao invés de criticar o novo movimento, ele lhe deu a sua aprovação e a sua bênção. Ele se alegrou por ver a graça de Deus em operação nesta cidade tão necessitada. O próprio Barnabé era um judeu natural de Chipre (Atos 4:36), o que fazia com que ele se harmonizasse perfeitamente com os evangelizadores de Chipre e Cirene. Ele exortou os novos convertidos, cumprindo assim o significado do seu nome: "filho da exortação" (ver os comentários sobre Atos 4:36).

    A descrição de Barnabé é quase tão nobre quanto poderia ser a de qualquer homem: Porque era homem de bem e cheio do Espírito Santo e de fé (24). As três coisas aqui afirmadas a respeito de Barnabé formaram os pontos principais de muitos sermões fúnebres. O pastor consagrado sempre fica feliz quando pode dizer essas coisas sobre um membro falecido de sua igreja. O resultado do caráter e do ministério deste bom homem de Deus cheio do Espírito Santo e inspirado pela fé foi que muita gente se uniu ao Senhor. Mas Barnabé precisava de ajuda. A tarefa em Antioquia era excessivamente gran-de para ele. Esta metrópole cosmopolita de língua grega exigia os serviços tanto de um gigante intelectual quanto de um exortador cheio do Espírito. Assim, Barnabé foi até Tarso, cerca de 200 quilômetros a noroeste de Antioquia para buscar Saulo (25). Feliz é o homem que percebe as suas limitações, e que está disposto a trazer um ajudante à altura da situação. O desprendido Barnabé desejava somente o que era melhor para o Reino. Assim, ele foi buscar Saulo, o brilhante e altamente educado jovem rabino judeu que havia se convertido alguns anos antes. Saulo teve um bom início no seu ministério, e depois tinha sido enviado para casa pela igreja de Jerusalém (9.30), quando passou a correr um risco de vida.

    Achando-o, o conduziu para Antioquia (25). As palavras "buscar" e achando sugerem que Barnabé teve de procurar por algum tempo antes de encontrar Saulo. É provável que Saulo estivesse ocupado evangelizando a sua província da Síria e Cilicia, como ele mesmo indica (Gl 1:21). Durante todo um ano, Barnabé e Saulo se reuniram naquela igreja e ensinaram muita gente. Deve ter sido um ano de ministério muito frutífe-ro para ambos — o generoso Barnabé exortando e encorajando o povo, e o perspicaz Saulo expondo as Escrituras e exaltando a Cristo. Eles formavam uma equipe maravilhosa.

    Uma afirmação muito interessante aparece no final deste versículo: Em Antioquia, foram os discípulos, pela primeira vez, chamados cristãos. Até agora, eles tinham sido designados como "fiéis", "irmãos", "santos", "do Caminho", e, como aqui, "discípu-los". Mas como os judeus usavam normalmente as designações "irmãos" e "discípulos", era necessário atribuir um nome mais peculiar que inquestionavelmente indicasse os discípulos de Cristo.

    A palavra "cristão" aparece somente duas outras vezes no Novo Testamento. Agripa disse a Paulo: "Por pouco me queres persuadir a que me faça cristão" (26.28). E Pedro escreveu: "se padece como cristão [sendo perseguido pelo mundo por ter esse nome], não se envergonhe" (1 Pe 4.16). A história da atribuição do nome, tomada em conjunto com este fato, sugere que cristãos não foi uma designação escolhida por eles mesmos, mas que lhes foi atribuída por aqueles que estavam fora da igreja. Além disso, é muito improvável que os judeus chamassem os crentes por este nome. Gloag observa: "Não se deve supor que eles dariam esse nome sagrado Christos àqueles que eles consideravam hereges e apóstatas".' Os judeus os chamavam de "nazarenos" (Atos 24:5), uma expressão de desprezo.

    Parece claro que a designação cristãos foi dada aos discípulos pelos gentios de Antioquia, como Meyer afirma." Sempre se supôs que este termo era usado como uma zombaria. Mas Meyer insiste: "Não há nada que apóie a opinião de que a palavra foi, a princípio, um título riclículo".81Ao contrário, como os gregos e os romanos normalmente designavam partidos políticos pelos nomes dos fundadores, assim também eles se referiam a este grupo como cristãos. Lake e Cadbury observam acertadamente que a palavra "implica que Christos já tinha sido adotado pela população gentia como um nome próprio — um hábito ao qual os cristãos surpreendentemente logo se submeteram, como é de-monstrado pelo uso da palavra por Paulo"." Originalmente, "Cristo" — lit., "o Cristo" -significava "o Messias". Foi um título adicionado ao nome Jesus, "Jesus, o Cristo", quan-do pregava aos judeus. Mas os gentios naturalmente o adotaram como um nome próprio.

    O fato de que o povo de Antioquia julgou necessário dar um nome ao novo movimen-to na cidade mostra como este movimento tinha crescido. Ele precisava ser reconhecido e designado. Gloag escreve: "Enquanto o cristianismo estava confinado aos judeus e aos prosélitos, os cristãos não eram distinguidos deles, e eram considerados pelos gentios como uma seita judaica; mas agora o fato de que inúmeros gentios eram recebidos sem circuncisão dentro da igreja era uma prova de que o cristianismo era diferente do judaís-mo, e assim os discípulos não mais seriam encarados como os saduceus, fariseus, essênios e outras seitas judaicas"."

    A história da evangelização de Antioquia ilustra "Quando o Evangelho tem sucesso": 1. Quando é pregado a gente nova (19) ; 2. Quando é pregado a todas as classes e raças (20-21) ; 3. Quando é pregado por homens cheios do Espírito (22-26).

    b. Rumo ao Sul (Atos 11:27-30). Sem dúvida, as notícias do que estava acontecendo em Antioquia continuavam a se espalhar (cf. 22). Como resultado, vieram profetas de Jerusalém para Antioquia (27). Entre eles, estava Ágabo (28), que é mencionado novamente em Atos 21:10. No Novo Testamento, o termo profetas pode significar basica-mente "pregadores". Mas de vez em quando, algum deles fazia alguma predição. As-sim, Ágabo dava a entender, pelo Espírito, que haveria uma grande fome em todo o mundo, o que aconteceu no tempo de Cláudio César, que reinou entre 41 e 54 d.C. Lake e Cadbury observam: "A evidência de Suetônio (Claudius xix.) e Tácito (Ann. xii.
    43) mostra que a escassez difundida foi uma característica do reinado de Cláudio".' Josefo nos fala de uma fome na Palestina entre 44 a 48 d.C.," a qual provavelmente é a mes-ma mencionada aqui.

    Os discípulos (29) em Antioquia determinaram mandar — lit., "conseguiram enviar para um ministério" (diakonia) — cada um conforme o que pudesse, socorro aos irmãos que habitavam na Judéia. Assim, eles recompensaram com bens materi-ais muito necessários os seus irmãos judeus que lhes tinham enviado as bênçãos espiri-tuais do Evangelho.

    O alívio foi enviado por mão de Barnabé e de Saulo (30). Esta foi uma sábia atitude que uniu mais intimamente a igreja gentílica em Antioquia à igreja judaica em Jerusalém.


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Atos Capítulo 11 versículo 28
    At 21:10.At 11:28 Cláudio (conforme At 18:2) foi imperador romano de 41 a 54 d.C. Durante esse período, houve várias épocas de fome, uma das quais, por volta do ano 46 d.C., afetou seriamente a Judéia.

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Atos Capítulo 11 do versículo 1 até o 30
    *

    11.2 os que eram da circuncisão. Outros crentes judeus criticavam Pedro por aceitar os gentios.

    * 11.3 comeste com eles. Comer com não-judeus era uma clara violação da lei cerimonial, porque os gentios não seguiam as leis dietéticas do Antigo Testamento (Lv 11), nem as purificações cerimoniais (Mc 7:5).

    * 11.14 serás salvo, tu e toda a tua casa. A graça salvadora de Deus frequentemente se estende a toda a família, como aparece consistentemente no Antigo Testamento (p.ex., Abraão, Isaque, Jacó e suas famílias) e no Novo (2.38,39; 16.31; Lc 19:9).

    * 11.17 eu para que pudesse resistir a Deus? Era a vontade de Deus salvar tanto judeus quanto gentios; sem dúvida alguns daqueles presentes foram lembrados da promessa de Deus a Abraão: “em ti serão benditas todas as famílias da terra” (Gn 12:3; Gl 3:8).

    *

    11.18 arrependimento para vida. O arrependimento bíblico significa tristeza pelo pecado e uma mudança do coração que se volta do pecado em direção a Deus (20.21). Os frutos do arrependimento são as boas obras para as quais Deus nos chama (26.20; Lc 3:8; Ef 2:10).

    * 11.21 A mão do Senhor. Os homens pregavam, mas as pessoas eram salvas à medida que Deus as chamava para crerem nele (1Co 3:6).

    * 11.26 chamados cristãos. A palavra “cristão” ocorre três vezes no Novo Testamento: aqui, em 26.28 e em 1Pe 4:16. Significa uma pessoa que pertence a Cristo ou é seguidor dele. O termo pode ter se originado na igreja, ou pode a princípio ter sido um termo depreciatório, usado pelos de fora.

    *

    11.28 todo o mundo. O mundo inteiro, não somente o local.



    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Atos Capítulo 11 do versículo 1 até o 30
    11:1 Gentil era todo aquele que não fora judeu. A maioria dos judeus crentes pensavam que Deus oferecia salvação só aos judeus porque O lhes deu sua Lei (Exodo 19-20). Um grupo em Jerusalém acreditava que os gentis poderiam salvar-se, mas solo se seguiam todas as leis e tradições judias, em essência, se se convertiam ao judaísmo. Ambos os grupos estavam equivocados. Deus escolheu aos judeus e lhes ensinou suas leis de maneira que levassem a mensagem de salvação a toda a terra (vejam-se Gn 12:3; Sl 22:27; Is 42:4; Is 49:6; Is 56:3-7; Is 60:1-3; Jr 16:19-21; Zc 2:11; Ml 1:11; Rm 15:9-12).

    11.2-18 Quando Pedro trouxe a notícia da conversão do Cornelio a Jerusalém, os crentes se surpreenderam de que tivesse comido com gentis. Logo depois de ouvir toda a história, entretanto, começaram a elogiar a Deus (11.18). Sua reação nos ensina como tratar desacordos com outros crentes. antes de julgar a conduta de outros crentes, é importante saber escutá-los. O Espírito Santo pode nos ensinar algo importante através deles.

    11:8 Deus prometeu mediante as Escrituras que O alcançaria aos gentis. Isto começou com sua promessa geral ao Abraão (Gn 12:3; Gn 18:18) e deveu ser muito específica na declaração do Malaquías: "Porque de onde o sol nasce até onde fica, é grande meu nome entre as nações" (Ml 1:11). Mas esta foi uma verdade extremamente difícil de aceitar para os judeus e inclusive para os crentes judeus. Estes entenderam como certas profecias se cumpriam em Cristo, mas passaram por cima outros ensinos do Antigo Testamento. Freqüentemente tendemos a aceitar sozinho parte da Palavra de Deus, as que nos interessam, evitando os ensinos que não nos agradam. Devemos aceitar toda a Palavra de Deus como verdade absoluta.

    11.12ss A defesa do Pedro por comer com gentis foi uma declaração simples do acontecido. Levou consigo seis testemunhas para lhe respaldar, logo se referiu à promessa do Jesus a respeito da vinda do Espírito Santo (11.16). Vista-las dos gentis trocaram e era toda a evidência que Pedro e os outros necessitavam. Também hoje, vista-las trocados são sinais poderosos.

    Paulo E BERNABE NO ANTIOQUIA: A perseguição pulveriza aos crentes para Fenícia, Chipre e Antioquía, e o Evangelho foi com eles. A maioria falou sozinho a judeus, mas na Antioquía, alguns gentis se converteram. A igreja enviou ao Bernabé para que investigasse e este se sentiu satisfeito com o que achou. Bernabé foi ao Tarso para levar ao Paulo a Antioquía.

    11:16 Jesus demonstrou também com claridade que A e sua mensagem eram para toda a gente. Pregou na Samaria (Jo 4:1-42); na região dos gadarenos, povoada por gregos (Mc 5:1-20); e além disso alcançou aos romanos (Lc 7:1-10). Os apóstolos não deveriam haver-se surpreso de que a eles lhes chamou para fazer o mesmo.

    11:18 As questões intelectuais terminaram e a discussão teológica finalizou com o relatório que Deus derramou seu Espírito Santo entre os gentis. Este era um ponto decisivo para a igreja primitiva. Tinham que aceitar aos que Deus escolheu, embora fossem gentis. Mas a alegria pela conversão dos gentis não era unânime. Isto continuou sendo um problema para alguns cristãos judeus do primeiro século.

    11.19-21 Quando a igreja aceitou o testemunho do Pedro de que o evangelho era também para os gentis, o cristianismo correu em áreas gentis e um grande número se converteu. As sementes desta obra missionária se fez visível depois da morte do Esteban quando perseguiram e dispersaram a muitos judeus crentes, os quais uma vez estabelecidos difundiram o evangelho.

    11:20, 21 Foi na Antioquía onde os cristãos começaram sua missão mundial e onde os crentes agressivamente pregaram aos gentis (aos que não eram judeus que não adoravam a Deus). Felipe pregou na Samaria, mas os samaritanos eram em parte judeus (8.5); Pedro pregou ao Cornelio, mas ele já rendia culto a Deus (10.2). Os crentes pulverizados ao início da perseguição em Jerusalém, difundiam o evangelho entre os judeus nos lugares aos que chegavam (11.19). Agora os crentes começavam a anunciar ativamente as boas novas com os gentis.

    11:22 À exceção de Jerusalém, Antioquía jogou um papel muito importante na igreja primitiva, mais que qualquer outra cidade. depois de Roma e Alejandría, Antioquía foi a cidade maior no mundo romano. Na Antioquía se fundou a primeira igreja gentil e foi ali onde aos crentes lhes chamou cristãos pela primeira vez (11.26). Paulo usou a cidade como ponto de partida para suas viagens missionárias. Antioquía era o centro de adoração para vários cultos pagãos que promoviam a imoralidade sexual e outras formas de maldade comuns a religiões pagãs. Também foi um centro comercial vital, a porta ao mundo oriental. Antioquía foi uma cidade chave para Roma e a igreja primitiva.

    11.22-26 Bernabé nos dá um exemplo maravilhoso de como ajudar aos novos cristãos. Demonstrou uma fé sólida; ministró com alegria, bondade e estímulo; e lhes ensinou lições a respeito de Deus. Tome em conta ao Bernabé quando vir novos crentes e pense em como lhes ajudar a crescer em sua fé.

    11:25 Ao Paulo o enviaram a seu lar no Tarso para protegê-lo do perigo depois de que sua conversão causou um alvoroço entre líderes judeus em Jerusalém (9.30). Ali permaneceu alguns anos antes de que Bernabé o fora a procurar para ajudar à igreja na Antioquía.

    11:26 A jovem igreja da Antioquía foi uma mescla curiosa de judeus (que falavam grego ou aramaico) e gentis. É significativo que aqui lhes chamou pela primeira vez cristãos aos crentes, porque tudo o que tinham em comum era Cristo. Nem a raça, cultura nem sequer o idioma. Cristo pode transpassar todos os limites e unificar às pessoas.

    11:26 Bernabé e Paulo permaneceram na Antioquía durante todo um ano ensinando aos novos crentes. Puderam ter ido a outras cidades novas, mas viram a necessidade de preparar e conservar os resultados. ajudou a alguém para que possa acreditar em Deus? Use tempo no ensino e a motivação que necessita essa pessoa. É você um novo crente? Recorde, logo que começa em sua vida cristã. Sua fé precisa crescer e maturar através do estudo e aprendizagem constante da Bíblia.

    11.27, 28 Não só houve profetas no Antigo Testamento, mas também na igreja primitiva. Seu papel foi apresentar a vontade de Deus às pessoas e as instruir na Palavra de Deus. Alguns, como o caso do Agabo, tinham o dom de predizer o futuro.

    11:28, 29 Houve uma séria fome durante o reinado do imperador romano Claudio (41-54 D.C.) devido a uma seca que se estendeu em grande parte do Império Romano durante vários anos. É interessante notar que a igreja da Antioquía ajudou à igreja de Jerusalém. A igreja filha cresceu o suficiente para ajudar à igreja estabelecida.

    11:29 A gente da Antioquía se sentiu motivada a dar com generosidade porque se encarregaram das necessidades de outros. Isto é o que a Bíblia menciona como "doador alegre" (2Co 9:7). Desinteresse em dar reflete a falta de preocupação pelas necessidades de outros. Concentre seu interesse nos necessitados e se verá motivado a dar.

    11:30 Os anciões se escolhiam para dirigir os assuntos da congregação. Neste aspecto, não se sabe muito a respeito de suas responsabilidades, mas ao parecer seu papel principal era satisfazer as necessidades dos crentes.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Atos Capítulo 11 do versículo 1 até o 30
    E. A DEFESA DE PEDRO (11: 1-18)

    A notícia do sucesso da missão de Pedro para os gentios em Cesaréia espalhou-se rapidamente por toda a Judéia, como os apóstolos e discípulos ouviram das poderosas obras de Deus na casa de Cornélio e passou essa boa notícia, juntamente com os seus companheiros. Além de seu poder transformador moral e espiritual nas vidas, lares e comunidades de pessoas, despertar espiritual sempre tem uma influência de restrição contra maldade entre as pessoas não-cristãs. No entanto, eles não são menos susceptíveis de suscitar oposição de fontes antipáticos. Tal foi o caso com o despertar Gentile em Cesaréia.

    1. A ocasião da Defesa (11: 1-4)

    1 Ora, os apóstolos e os irmãos que estavam na Judéia que também os gentios tinham recebido a palavra de Dt 2:1) (v., que logo acusou de associação ilícita com gentios 3 ). Estes legalistas judaico-cristãs não atacou o batismo de gentios, talvez por causa do mandamento do Senhor e visitação evidente de Deus destes gentios, mas eles fizeram um problema agudo de violação da lei cerimonial judaica e costume de Pedro: Entraste em casa de homens não circuncidados e comeste com eles (v. At 11:3 ). O legalismo sempre coloca externalidades acima espiritualidade e procura sufocar o último por aplicação da primeira. Paulo declarou: "a letra mata, mas o espírito vivifica" (2Co 3:6 ). O legalismo, invariavelmente, tende para "classismo" na igreja, a atitude "mais santo do que tu".

    2. A explicação de Pedro (11: 5-10)

    5 Eu estava na cidade de Jope orando; e em êxtase tive uma visão, descia um vaso, como se fosse um grande lençol descendo do céu pelas quatro pontas; e ele veio até a mim: 6 . em que quando eu tinha amarrado os meus olhos, considerei, e vi os quadrúpedes da terra, e as feras e os répteis e as aves do céu 7 Ouvi também uma voz que me dizia: Levanta-te, Pedro; matar e comer. 8 Mas eu disse: Não, Senhor. para nada comum ou imunda nunca em minha boca entrou 9 Mas a voz respondeu a segunda vez desde o céu, que Deus purificou, não fazer tu Ct 1:10 E isso foi feito por três vezes; e tudo tornou a recolher-se ao céu.

    Não que Deus purificou, faça tu comum (v. At 11:9 ). Originou-se em resposta à oração a Deus em Jope, foi revelado ao Apóstolo, em uma visão de Deus, em que Deus claramente (por uma revelação três vezes repetida) mostrou-lhe que os gentios não estavam a ser considerado impuro pelos judeus. A autenticidade da-folha visão é acentuado, Pedro indica, pelo fato de que não foi apenas três vezes reduzido mas finalmente recolhido ao céu de onde ela tinha sido desilusão. Pedro dá a entender que ele tinha sido tão relutante em quebrar regras cerimoniais e comer carne considerada impura pelos judeus, como os cristãos judeus estavam a ver que a lei cerimonial tinha sido cumprida e revogada por Cristo, e, portanto, que os gentios deviam ser admitidos a comunhão do corpo de Cristo, sem imposição da lei judaica. Em suma, era obra de Deus, e que eram os cristãos judeus de objeto?

    3. A obediência de Pedro (11: 11-14)

    11 E eis que, de imediato três homens de pé em frente à casa em que estávamos, tendo sido enviados de Cesaréia me. 12 E o Espírito mandou-me ir com eles, não fazendo qualquer distinção. E também estes seis irmãos foram comigo; e entramos na casa do homem: 13 e ele disse-nos como vira em pé um anjo em sua casa, e dizendo: Manda a Jope e manda chamar a Simão, que tem por sobrenome Pedro; 14 que te falarem palavras, pelo qual tu serás salvo, tu e toda a tua casa.

    Como Pedro continuou sua defesa do evangelho para os gentios diante da oposição judaica-cristã, ele claramente implícita a origem divina e autorização da missão, e, em seguida, apresentou uma série de evidências em apoio da sua obediência em ministrar, e associar-se com, os gentios. Primeiro , não tinha mais cedo o transe de origem divina foi retirada de três homens apareceram de Cesaréia perguntando por ele em nome de Cornélio, que tinha sido instruído de Deus em uma visão para enviar para ele (v. At 11:11 ). Em segundo lugar , o Espírito Santo falou diretamente a ele, levando-o a acompanhar os mensageiros a Cesaréia, e que sem dúvidas (v. At 11:12 ). Em terceiro lugar , seis homens cristãos judeus acompanhado Pedro a Cesaréia para testemunhar às orientações divinas e aprovação em todos os eventos (v. At 11:12 ). Em quarto lugar , comparando notas com Cornélio, depois de chegar a Cesaréia, Pedro descobriu que todas as circunstâncias das instruções divinas, tanto de sua parte e com Cornelius, perfeitamente correspondeu. Equinto , afirmou o objeto da missão como sendo a salvação de Cornélio e sua família (vs. At 11:14 ), uma missão mais digno, de fato.

    4. A recompensa de Pedro (11: 15-18)

    15 E, quando comecei a falar, o Espírito Santo desceu sobre eles, como também sobre nós no princípio. 16 E eu me lembrei da palavra do Senhor, como disse: João, na verdade, batizou com água; mas vós sereis batizados no Espírito Santo. 17 Se, pois, Deus lhes deu o mesmo dom que ele fez também a nós, quando cremos no Senhor Jesus Cristo, que era eu, para que pudesse resistir a Deus? 18 E quando eles ouviram estas coisas, apaziguaram-se, e glorificavam a Deus, dizendo: Então também aos gentios Deus concedeu arrependimento para a vida.

    Pedro viu claramente a aprovação divina e recompensa da sua obediência (em transcender os limites cerimoniais do judaísmo para levar o evangelho aos gentios) foi o derramamento do Espírito Santo sobre eles, assim como no dia de Pentecostes (v. At 11:15 ). Nós já observamos que o significado da efusão espiritual divina no dia de Pentecostes foi quatro vezes (veja At 2:1 ). Assim também, Pedro diz respeito, o Espírito Santo foi derramado sobre os gentios em Seu poder pessoal, santificando pureza, enduement espiritual e posse , e numa proclamação milagrosa através do dom de línguas (ou idiomas), para fins de evangelização. Esta efusão espiritual Pedro então reconhecido como sendo o cumprimento da promessa de Cristo (v. At 11:16 ).

    Os versículos 17:18 revelam claramente que a apresentação vívido e convincente de Pedro dos acontecimentos em Caesarea venceu, por enquanto, a aprovação completa dos cristãos judeus em Jerusalém sobre a missão para os gentios.

    XIII. DA PRIMEIRA GENTILE Centro Missionário igreja (At 11:19)

    Temos observado anteriormente a aprovação da evangelização Gentile em Cesaréia, pelos cristãos judeus no fim da defesa de Pedro (At 11:17 , At 11:18 ). Torna-se claro, no entanto, a partir do versículo 19, que a evangelização de Antioquia foi realizado pelos discípulos dispersos sob a perseguição que se seguiu à morte de Estevão (At 8:1 ). Ele é considerado como um colono judeu em um assentamento grego da Barca, um distrito de Trípoli moderna (conforme At 2:10 ; At 6:9 ; At 13:1) presta outro testemunho para o impacto inicial do cristianismo sobre a África.

    Tradição na era apostólica não dá conta de qualquer um dos apóstolos originais de evangelização na África. Na verdade, a tradição descreve Tomé como o apóstolo para a Índia, cuja via provável levou-o através do Nilo e do outro lado do Mar Vermelho, e, possivelmente, através de Alexandria. JN Farquhar considerou esta tradição muito favoravelmente e, na verdade, considerado Tomé como um dos evangelistas para anunciar Cristo no Egito, Cirene, e para o oeste da África. Eusébio é a autoridade para uma tradição que João Marcos foi um missionário para o Egito, mas especialmente o instaurador de igrejas em Alexandria. Demetrius, Pantanus, Clemente e Orígenes foram associados com a famosa Escola Catequética de Alexandria, que se tornou um centro de aprendizagem cristã que ficou sem rival no mundo cristão de sua época.

    Voltando aos discípulos dispersos, notamos que alguns deles pregado somente aos judeus (v. At 11:19)

    21 E a mão do Senhor estava com eles, e um grande número que creu e se converteu ao Senhor.

    Esses discípulos havia pregado o Senhor Jesus (v. At 11:20)

    A fama da missão Antiochian entre os gregos logo alcançou a igreja de Jerusalém. Os cristãos judeus lá, contido pela vontade de Deus reconheceu visitação dos gentios cesariana, sabiamente, não condenou o movimento em Antioquia, mas sim selecionado e autorizou um homem mais honrado e digno de confiança de seu número, Barnabas (v. At 11:24 ), para proceder a essa cidade.

    1. A Comissão de Barnabé (At 11:22)

    22 E o relatório a respeito deles chegou aos ouvidos da igreja que estava em Jerusalém; e enviaram Barnabé até Antioquia:

    Comissão de Barnabé era, evidentemente, principalmente para investigar a situação e informar a igreja de Jerusalém. A extensão da sua comissão pode ser inferida a partir da duração do seu serviço lá e sua aquisição de Saul para ajudá-lo no ministério da igreja. Sua mais liberal fundo Cypriote bem qualificou-o para o trabalho entre os gentios. Se Barnabas não pode ter tido a honra de fundar a igreja de Antioquia, ele pelo menos detém o crédito por ser o primeiro pastor conhecido. Que ele não era um dos originais (At 14:14) apóstolos, mas um levita judaica que era dono de terras em Chipre, que terra ele vendeu e deu a receita para a igreja, podemos aprender com At 4:36 . Esta passagem da mesma forma nos informa dos seus dons especiais para o serviço cristão, como o próprio nome Barnabé significa "filho da consolação" (ASV).

    2. A Consolação de Barnabé (At 11:23)

    23 que, quando chegou, e viu a graça de Deus, se alegrou; e ele exortou a todos a que, com firmeza de coração, permanecessem no Senhor:

    Após a sua chegada em Antioquia, Barnabé evidentemente sabiamente fez o papel de um auditor imparcial e observador do renascimento Gentile. As evidências de transformar a graça divina no trabalho nas vidas dessas pessoas gentios foram logo suficiente para convencê-lo de que ele era de fato um trabalho real e grande de Deus. Quanto Barnabé, Lucas diz: que, quando chegou, e viu a graça de Deus, se alegrou . Embora ele não era nem o autor nem o diretor deste trabalho, ele era suficientemente generoso para apreciar e alegrar-se nele. Barnabas de uma vez se ajustou à nova situação, entrou no movimento e emprestou todo o peso de seu apoio por exortações (encorajamentos: Weymouth) para todos eles; ou seja, tanto judeus como gentios. A importação de suas exortações era a unidade do corpo de Cristo e fixidez de propósito e firmeza no Senhor Jesus Cristo. Seu próprio nome, Barnabas, significa "filho de profecia" (veja At 13:1)

    24 pois ele era um homem de bem e cheio do Espírito Santo e de fé: E muita gente se uniu ao Senhor.

    Algo da estima em que Barnabé foi realizada pelo autor do livro de Atos é indicado pelo fato de que ele é mencionado em Atos nada menos do que vinte e cinco vezes diferentes, além de cinco referências a ele por Paulo fora Atos. Lucas aqui caracteriza Barnabé como um homem de sterling "caráter": um bom homem ; um homem de "espiritualidade": cheio do Espírito Santo ; e um homem de "fé": cheio de ... fé . Seu caráter decorre de duas fontes: primeiro , sua rígida formação levítico na lei moral; e segundo , o som da sua conversão ao cristianismo (At 4:36 , At 4:37 ). Sua espiritualidade foi atribuído à obra santificadora e permanente presença do Espírito Santo em sua vida. Sua fé era o fruto natural dos dois primeiros, além de uma inabalável devoção a Cristo e uma inquestionável obediência à Sua vontade. Sua plenitude da fé pode implicar: primeiro , que "natural ou a fé intelectual" que é a propriedade de todo homem normal, sem a qual a vida seria impossível; segundo , "a fé evangélica", pelo qual ele experimentou uma economia e relacionamento santificadora com Cristo; terceiro , "a fé fiduciária", pelo qual ele manteve a constância de seu relacionamento com Cristo; e quarta , "alcançar a fé", pelo qual ele viu as grandes obras de Deus realizada.

    Não é de admirar que Lucas afirma, após esta caracterização de Barnabé: E muita gente se uniu ao Senhor (v. At 11:24 , 26)

    Após o ataque feito contra a vida de Saul pelos judeus helenistas em Jerusalém que ele tinha ido para Tarso, sua cidade natal na Cilícia, onde tinha mais provável envolvido em trabalhos evangelísticos até chamado a Antioquia para ajudar Barnabé. É possível, e alguns estudiosos acham provável, que Barnabé e Saulo tinha frequentado a universidade grega juntos em Tarso, e que Barnabas tinha conhecido há muito tempo o caráter eo valor de Saul. Em todo o caso, o seu conhecimento aprofundado com, e confiança em, Saul são evidentes (ver At 9:27 ).

    1. A convocação de Saul (At 11:25 , 26a)

    25 E foi a Tarso a procurar Saul; 26 e quando ele o encontrou, levou-o para Antioquia.

    Quando a igreja de Antioquia havia crescido além da capacidade de Barnabé para pastorear-lo sozinho, era Saul que ele desejava para ajudá-lo. Educação de Saul mais liberal, longa permanência entre os gentios, transformação espiritual profunda, e suas atividades evangelísticas subsequentes em Damasco, possivelmente em Saudita por algum tempo, em Jerusalém, e em seguida, na Cilícia durante cerca de sete anos, o combinado para recomendar-lhe a Barnabé como um homem equipada para ajudá-lo no trabalho em Antioquia. Assim Barnabé partiu para Tarso, não muito distante de Antioquia, onde procurou Saul. O fato de que ele provavelmente não tinha conhecimento definitivo do paradeiro exato de Saul pode sugerir que Saul já estava viajando para algum lugar na Ásia Menor evangelizadora. Quando encontrado, Saul prontamente acompanhado Barnabé para Antioquia.

    2. O Serviço de Saul (At 11:26)

    26 e quando ele o encontrou, levou-o para Antioquia. E sucedeu que, mesmo que por um ano inteiro eles estavam reunidos com a igreja, e ensinaram muita gente; e que os discípulos foram chamados cristãos pela primeira vez em Antioquia.

    Serviço de Saul em Antioquia era principalmente um ministério de ensino. Em consideração a sua formação completa judaica teológico, sua conversão radical ao cristianismo, e sua compreensão solidária dos gentios (ver At 15:1 ). O termo Christian ocorre apenas três vezes no Novo Testamento (At 11:26 ; At 26:28 ; 1Pe 4:16 ), e só em última instância, ele é usado por um cristão dos cristãos. É bastante claro que eles não assumem o nome de si mesmos, como eles estavam tão chamado , e os judeus não poderiam ter-lhes dado este nome sem admitir a messianidade de Cristo . Portanto, ele provavelmente foi dado a eles pelos Antiochians, não objeto de escárnio como alguns supõem, mas em reconhecimento da sua devoção declarada a Cristo como seu Senhor e líder. Foi aqui em Antioquia que os discípulos de Cristo mais quase ganhou o direito para o nome cristão do que em qualquer lugar ou tempo anterior, e eles foram recompensados ​​com ele. Harnack dá um tratamento interessante e esclarecedor dos vários nomes reconhecidos os primeiros cristãos.

    D. The Jerusalem Fomes (11: 27-30)

    27 Ora, naqueles dias, descia profetas de Jerusalém para Antioquia. 28 E levantando-se um deles, de nome Ágabo, e significado pelo Espírito, que deve haver uma grande fome por todo o mundo, que aconteceu nos dias de . Claudius 29 E os discípulos, cada um segundo a sua capacidade, determinado enviar socorro aos irmãos que habitavam na Judéia: 30 que também eles fizeram, enviando-o aos anciãos por mão de Barnabé e Saulo.

    Este incidente reflete o importante papel desempenhado pelos profetas, como distinguido de apóstolos ou diáconos na igreja apostólica, eo espírito de autêntica caridade que caracterizou os cristãos Antioquia, em seu alívio dos necessitados em Jerusalém.Ele indica ainda mais a boa vontade desses jovens cristãos gentios em direção à Igreja Matriz judaico-cristã em Jerusalém (veja nota em At 2:41 ).


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Atos Capítulo 11 do versículo 1 até o 30
    Esse capítulo apresenta o relaciona-mento entre os crentes de Jerusalém (igreja judaica) e os novos discípu-los gentios. Lembre-se que o proble-ma da igreja de Jerusalém é a com-preensão errônea dos propósitos de Deus, e não o preconceito. O Anti-go Testamento compreendia o plano de Deus como um reino terreno que abençoaria os gentios por intermé-dio do reino do Messias de Israel. Portanto, a rejeição de Cristo e de seu reino pela nação significava que os gentios não seriam salvos? Eles deviam tornar-se prosélitos judeus como condição para ser salvos? A experiência de Pedro em Cesaréia (At 10:0; At 1:8), e a na-ção recebería o Messias, e o reino seria estabelecido quando Jerusa-lém cresse (At 3:25-44). Pedro foi à casa de Cornélio porque recebeu uma ordem direta do Espírito San-to (11:12), não porque entendeu o novo plano de Deus. Esses crentes judeus criticaram a atitude de Pedro motivados pelo desejo de ser fiéis à vqntade revelada de Deus, e não porque odiassem os gentios.

    Os judeus cristãos regozijaram- se e glorificaram a Deus quando Pedro lhes contou como o Espírito orientou-o e determinou que seu mi-nistério se dirigisse ao crente gentio. Observe que Pedro prova ter cum-prido a vontade de Deus ao citar: (1) sua experiência pessoal (vv. 5-11); (2) a orientação do Espírito (v. 12); e (3) a Palavra de Deus (v. 16). Se quisermos fazer a vontade de Deus, há três coisas que são essenciais: o testemunho pessoal, a orientação do Espírito em nosso coração e o ensino claro transmitido pela Pala-vra do Senhor.

  • A igreja de Jerusalém encoraja os gentios (11:19-26)
  • Agora, o evangelho entra em um novo território gentio, Antioquia, o território-chave da Síria. (Não con-funda essa Antioquia, da Síria, com a mencionada em At 13:14, da Pisídia. Consulte o mapa de sua

    Bíblia para localizar essas duas ci-dades.) At 8:1 ss descreve uma perseguição que dispersou os cris-tãos até Antioquia, localizada a cer-ca de 482 quilômetros ao norte de Jerusalém. Os discípulos, fiéis ao comissionamento recebido, tinham pregado apenas aos judeus (claro que antes dos eventos de At 10:0, pois essa passagem referia- se aos "judeus helenistas". Aqui, ela refere-se aos gregos mesmo — em outras palavras, aos gentios. A igreja de Jerusalém enviou Barnabé para investigar a situação na região, pois muitos gentios passaram a confessar Cristo como Salvador. No entanto, a missão dele era distinta da de Pedro e da de João, em 8:14-17, pois os crentes de Antioquia já tinham re-cebido o Espírito e experimentado a graça de Deus. O versículo 23 traz o primeiro registro do uso da pala-vra "graça" em relação à salvação em Atos. (At 4:33 fala da graça de Deus ajudando os crentes.) Em anos posteriores, a graça torna-se a grande mensagem de Paulo. Note que esses gentios foram salvos pela graça (v. 23) alcançada por intermé-dio da fé (v. 21). Ef 2:8-49 ensi-na isso.

    Barnabé alegrou-se com essa congregação gentia e exortou-os a permanecer na fé. A seguir, ele faz uma coisa estranha: deixa a igreja e sai à procura de Paulo. Por que ele faz isso? Porque Barnabé, cheio do Espírito, sabia que Deus comissio-nara Paulo para pregar o evangelho para os gentios (At 9:15,At 9:27). Bar-nabé sabia que Paulo seria o pró-ximo líder pregando a mensagem da graça de Deus à medida que di-minuía a importância de Pedro e a do desígnio de Deus para o reino. Durante um ano, Paulo e Barnabé ensinaram a Palavra de Deus aos gentios. Eles partiram dessa igreja em sua primeira viagem missioná-ria. A igreja de Antioquia passou a ter mais importância que a de Jeru-salém quando Paulo substitui a Pe-dro no papel do apóstolo especial de Deus que trouxe a revelação do mistério da igreja.

  • A igreja de Jerusalém recebe ajuda dos gentios (11:27-30)
  • Esses "profetas" eram cristãos que ministravam nas congregações lo-cais e revelavam a Palavra de Deus. Conforme indica a ida deles de Je-rusalém para Antioquia, havia um relacionamento estreito entre essas igrejas. No versículo 28, a expres-são "por todo o mundo" pode indi-car todo o mundo romano ou, tal-vez, apenas aquela região Oudéia). Os crentes gentios, como uma ex-pressão do amor cristão, enviaram imediatamente ajuda material aos crentes da Judéia.

    At 2:44-44 e At 4:31-44 e 4:31-35 apre-sentam um padrão que, embora manifeste um espírito sempre dese-jável, não se aplica à igreja de hoje.

    Observe que os crentes de Antio- quia não "tinham tudo em comum"; antes, fizeram doações pessoais de acordo com suas posses (11:29; veja 2Co 9:7). Paulo instrui-nos a prover para os nossos (1Tm 5:8) e adverte-nos de que, se não fizermos isso, somos piores que os pagãos. O padrão de Deus para a doação é que cada crente, á começar pela igreja local, dê dízimos e ofertas ao Senhor. Escolheram Barnabé e Sau- lo (Paulo) para levar o auxílio até Je-rusalém. Mais tarde, eles retornam a Antioquia e trazem João Marcos com eles (12:25).

    O capítulo 12 apresenta o en-cerramento do ministério especial de Pedro, e o capítulo 13 antecipa o ministério do apóstolo Paulo. Es-ses capítulos encerram o período de transição em que o evangelho da graça substitui a mensagem do reino, em que Antioquia, na Síria, toma o lugar de Jerusalém como centro do ministério, e em que Pau-lo assume o papel de líder da obra de Deus em lugar de Pedro.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Atos Capítulo 11 do versículo 1 até o 30
    11:1-18 A repetição em substância da narrativa da conversão de Cornélio, revela a importância que a admissão dos gentios à plena comunhão da Igreja tinha para Lucas e a Igreja primitiva.
    11.2 Os... da circuncisão. Os crentes judaicos que se opuseram à admissão de gentios incircuncisos na 1greja, logo se constituíram num partido da circuncisão ou judaizantes. Mantinham a validez permanente da Lei e exclusividade dos judeus na comunhão da mesa (conforme 15.1 -5; 21.20; Gl 2:4, Gl 2:12).

    11.6 Feras. São distinguidos os animais silvestres daqueles domesticados (quadrúpedes) como em Gn 1:24, 25.

    11.12 Sem hesitar. Ou, possivelmente, "sem fazer distinção (entre judeu e gentio)". Seis irmãos. Juntos com Pedro, seriam um total de sete testemunhas que, no conceito da época, garantiria a veracidade de um relatório (conforme Ap 5:1).

    11.16 Batizados com o Espírito Santo. Os judeus interpretavam exclusivamente como promessa a Israel. No derramar o Espírito Santo sobre os gentios Deus mesmo tinha incluído a todos os homens

    11.17 O mesmo (gr "igual") dom. Aos gentias Deus concedera igualmente o dom do Espírito Santo. Resistir a Deus. Os judaizantes estão em vista. No impedir a livre entrada dos crentes gentios na 1greja resistiam à vontade divina (Gl 5:1-48).

    11.18 Apaziguaram-se. Ainda que não fosse possível derrubar a defesa de Pedro, emocionalmente o problema muito sério continuou (At 15:0; Rm 16:15n). Até Antioquia. É de notar que os fundadores das Igrejas de Roma e Antioquia eram leigos. Senhor. Cristo é apresentado aos gentios como Senhor (kurios) não Cristo (o Messias) da esperança judaica (conforme 2.36; 5.42; 8.5; 9.22, etc.).

    • N. Hom. 11.24 O Homem útil na obra. Barnabé (como Estêvão) era:
    1) Bom - não egoísta (foi buscar Paulo, 25);
    2) Cheio do Espírito Santo - alegrou-se, exortou e evangelizou, eficazmente (23s);
    3) Cheio de fé - deu exemplo de firmeza (23). Se uniu. Lit. "foi acrescentada" como em 2.41,47.

    11.26 Cristãos. Significa "pessoas de Cristo".

    11.28 Ágabo. Sendo profeta, comunicou a palavra do Senhor pela inspiração do Espírito Santo. Os profetas do Novo, como os do Antigo Testamento, eram carismáticos (conforme 1Pe 1:10-60; Ef 4:11) com quem formam o fundamento (Ef 2:20, Ef 2:21). Todo o mundo. Refere-se ao Império romano. Dias de Cláudio. Reinou de 41-48 d.C. A fome veio entre 44-48, sendo 46 a data indicada.

    11.29 Conforme os suas posses. Dos membros mais ricos esperava-se uma oferta maior, ainda que voluntária (conforme 1Co 16:0; 1Pe 5:2). Saulo. Esta visita deve ser a mesma relatado em Gl 2.1ss. "em obediência a uma revelação".


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Atos Capítulo 11 do versículo 1 até o 30

    5)    Reações em Jerusalém (11:1-18)
    Uma pergunta inevitável (v. 1-3). Era natural que os apóstolos e irmãos de toda a Judéia quisessem saber o significado dos acontecimentos extraordinários em Cesaréia. O partido dos circuncisos foi formado somente após a discussão dessa questão. Esses homens perguntaram por que Pedro tinha violado as regras dos costumes judaicos (v. 2,3).

    A defesa de Pedro (v. 4-17). Pedro, apoiado pelas testemunhas de Jope, defendeu as suas ações da única maneira possível: contando a história de como Deus agiu com ele e com Cornélio. A ligação entre Cesaréia e Pentecoste se destaca claramente (v. 15): o Espírito Santo desceu sobre eles como sobre nós no princípio, e isso está ligado à promessa do Mestre fundamentada na profecia de João Batista (v. 16; 1.4,5). Todos tinham de se submeter ao que Deus havia revelado claramente, por mais estranha que fosse essa lição.

    As conseqüências (v. 18). Os líderes espirituais das igrejas na Judéia aceitaram a nova revelação e glorificaram a Deus. Muitos cristãos judeus, no entanto, conseguiam ouvir somente relatos parciais do evento, que lhes pareceram insuficientes para demolir a posição evidentemente inexpugnável de Israel como apresentada no AT. “Que a mensagem seja apresentada aos gentios”, eles disseram, “mas depois de crerem eles precisam ser circuncidados e estabelecidos com base na aliança judaica”. Esses cristãos judeus conservadores se tornaram conhecidos como judaizantes. Vamos encontrá-los novamente no cap. 16, e a carta aos Gálatas é a resposta inspirada aos argumentos deles, os quais teriam reduzido o cristianismo às dimensões de uma seita judaica.

    VII. ANTIOQUIA, UM NOVO CENTRO DE ATIVIDADE MISSIONÁRIA (11:19-30)

    O testemunho se espalha (v. 19-21).
    Anos haviam passado desde a dispersão em 8.1,4, mas ondas de bênçãos ainda resultavam do ímpeto original. Os judeus haviam sido alcançados por cristãos helenistas na Fenícia, Chipre e Antioquia — a grande capital da Síria que fazia a ponte entre o Leste e o Oeste. Pode-se supor que os cristãos judeus em Antioquia logo ouviram do grande acontecimento em Cesaréia e, assim, ficaram encorajados a pregar Jesus como Senhor dos gentios, muitos dos quais estavam sinceramente doentes com “tantos deuses e tantos senhores” do paganismo. Usando uma expressão idiomática hebraica, Lucas nos conta que a mão do Senhor estava com as testemunhas anônimas, de forma que muitos dos gentios se converteram ao Senhor (v. 20,21).

    Barnabé em Antioquia (v. 22-24). Ao ouvirem as notícias de um movimento em grande escala entre os gentios, a igreja em Jerusalém não tentou impor a autoridade da “igreja-mãe”, nem lavou as suas mãos em relação a um acontecimento tão importante. Em vez disso, os irmãos enviaram Barnabé, o homem de grande graça e sabedoria, para ver se a obra era de Deus e agir de forma apropriada. Ele ajudou grandemente essa nova igreja, composta de crentes dentre judeus e gentios, contribuindo com o que era necessário em harmonia com a ação do Espírito.
    Barnabé e Saulo em Antioquia (v. 25,26). Barnabé foi suficientemente humilde para reconhecer a sua necessidade de ajuda na área de ensino e, assim, procurou e encontrou Saulo em Tarso. Uma parceria maravilhosa de serviço foi estabelecida, por meio da qual a igreja foi edificada. A ênfase durante o trabalho de um ano foi no ensino da Palavra (v. 26). A essa altura, tantas pessoas estavam falando de Cristo em Antioquia que a sua presença era sentida pela população em geral, e esta cunhou o apelido de cristãos, i.e., “homens de Cristo”. Na época inicial, esse nome foi usado principalmente por pessoas de fora do grupo ou inimigos (26.28; 1Pe 4:16).

    Barnabé e Saulo em Jerusalém (v. 27-30). A história extrabíblica menciona períodos de escassez durante o reinado de Cláudio (41-54 d.C.), um dos quais afetou especialmente a Judéia (v. 28). A profecia de Agabo produziu generosidade entre os santos em Antioquia, que sabiam que os irmãos da Judéia seriam os principais atingidos, de forma que cada um deu de acordo com as suas condições — um princípio a ser estabelecido mais tarde em escala mais ampla em 2Co 8:9. Barnabé e Saulo foram os escolhidos para levar a oferta aos anciãos em Jerusalém.

    A data da segunda visita de Saulo a Jerusalém como cristão é fixada em termos gerais como sendo a da perseguição realizada por Herodes (12.1,25) e na visão deste autor não pode coincidir com a visita mencionada em G1 2:1-10. Os seguintes fatores devem ser levados em conta: (a) Datas não podem ser mudadas para se adequarem a uma hipótese a priori, e a desta visita é 44 d.G. (b) A questão da circuncisão não se tornou crítica antes do período das grandes bênçãos da primeira viagem missionária (15.1,2). (c) Lucas ainda usa a expressão Barnabé e Saulo que marca o período antes do reconhecimento geral da “graça” apostólica de Paulo, que foi manifesta pela operação do Espírito por meio dele durante a primeira viagem. Como auxiliar de Barnabé, ele não poderia ter defendido o seu apostolado nos termos de G1 2:1-10. O momento da mudança decisiva está em 13.13. (d) A recomendação para “lembrar dos pobres” de G1 2.10 soaria estranho se Barnabé e Saulo estivessem em Jerusalém com o propósito explícito de entregar a oferta da igreja de Antioquia aos pobres da Judéia. (V. outro ponto de vista diferente do defendido aqui nos comentários de G1 2:1-10, p. 1970)


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Atos Capítulo 11 do versículo 19 até o 30

    G. Organização de uma Igreja Gentia em Antioquia. At 11:19-30.

    Esta seção delineia um novo estágio na expansão da igreja desde a comunidade judia em Jerusalém até à comunidade universal.

    Anteriormente, Lucas contou a inclusão dos samaritanos na igreja e a conversão de uma só família de gentios, a de Cornélio. Agora ele descreve o começo da primeira congregação independente de gentios em Antioquia, que viria a ser a "igreja mãe" da missão gentia na Ásia e Europa. A narrativa retoma os acontecimentos de At 8:4 e a perseguição de Saulo.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Atos Capítulo 11 do versículo 19 até o 30
    d) A primeira igreja gentílica (At 11:19-30)

    Os outros apóstolos podiam bem aprovar o ato de Pedro, porque quase ao mesmo tempo houve um grande trabalho, com resultados de vasto alcance, em Antioquia, ao norte da Síria, por onde andaram alguns judeus helenistas, durante a dispersão que se seguiu à morte de Estêvão. A atmosfera de Antioquia era o mais diferente possível da de Jerusalém. Nessa movimentada capital do norte, cidade comercial onde se encontravam europeus e asiáticos, e onde a civilização grega entrava em contato com o deserto sírio, os homens naturalmente poliam reciprocamente suas rudes arestas, e as diferenças religiosas que tanto avultavam na Judéia, começaram a parecer menos importantes. Foi aqui, pois, que alguns desses helenistas, não contentes de pregar a Jesus nas sinagogas aos seus companheiros igualmente helenistas, puseram-se a pregá-lO também aos gentios gregos, resultando que muitos deles abraçaram a nova fé, de modo que a segunda igreja cristã a ser fundada contava com numerosos elementos gentílicos, recebendo os discípulos ali, pela primeira vez, o nome de "cristãos".

    Quando a notícia dessa inovação chegou a Jerusalém, os apóstolos, desejosos de averiguar o caso, mandaram lá o homem apropriado para esse trabalho, Barnabé, "filho de exortação", como seu nome quer dizer. Dirigiu-se ele a Antioquia e, em vez de escandalizar-se com a mistura de judeus e gentios, regozijou-se diante desse assombroso sinal da graça de Deus, ficou-se lá entre eles, fazendo o que podia para ajudar a nova igreja a crescer. A obra, porém, progredia rapidamente, e Barnabé, procurando na mente um auxiliar condigno lembrou-se de Saulo, que havia algum tempo estava em Tarso, percorrendo as regiões circunvizinhas. Foi buscá-lo e dele fez seu cooperador. Continuaram ambos a promover a grande obra que Deus inaugurara em Antioquia.

    Foi por esse tempo que o profeta Ágabo anunciou na 1greja de Antioquia que estava para vir grande e generalizada fome. Suetônio, historiador romano, confirma que o reinado do Imperador Cláudio foi assinalado por épocas em que não houve safras. Diz-nos Josefo que por volta do ano 46, a Palestina foi castigada duramente por uma fome, e que a rainha-mãe judia, de Adiabene, no norte da Mesopotâmia, comprou trigo no Egito e figos em Chipre para acudir às necessidades dos judeus palestinenses. Ao mesmo tempo Barnabá e Saulo foram enviados a Jerusalém pela Igreja de Antioquia, conduzindo à igreja-mãe o produto de uma coleta especial que a igreja-filha levantara para ajudar os cristãos palestinenses em sua situação angustiosa. A igreja de Jerusalém parece que sofria de pobreza crônica; mais adiante vamos encontrar Paulo organizando coletas nas igrejas gentílicas por ele fundadas, a fim de socorrer aquela em suas necessidades. Foi provavelmente durante esta visita de Barnabé e Saulo, de socorro aos famintos, que ocorreram os fatos de Gl 2:1-48. A "revelação, em virtude da qual foram lá (Gl 2:2), seria então a profecia de Ágabo (At 11:28), e as palavras de Gl 2:10 aplicam-se especialmente a essa visita: "Recomendando-nos somente que nos lembrássemos dos pobres, o que também me esforcei por fazer".

    Então os que foram dispersos (19). Estas palavras levam-nos de volta ao ponto de partida, em At 8:4, que começa com a mesma expressão. Fenícia (19); isto é, Tiro, Sidom, etc.; (cfr. At 21:3 e segs., At 27:3). Antioquia (20). A antiga capital do reino selêucida, mas, na época, sede do governo da província romana da Síria, e a terceira cidade do mundo, em extensão (Roma era a primeira, e Alexandria, a segunda). Falavam aos gregos (20). Seja "gregos" a lição exata aqui, seja "helenistas", o sentido certamente é que gentios que falavam grego foram evangelizados. Enviaram Barnabé (22), do mesmo modo como enviaram Pedro e João a Samaria (At 8:14). E partiu Barnabé para Tarso, à procura de Saulo (25). Este, desde o vers. At 9:30, estivera em várias partes da província unida sirociliciana, na qual ficavam situadas Tarso e Antioquia (Gl 1:21). Em Antioquia foram os discípulos pela primeira vez chamados cristãos, isto é, ficaram comumente conhecidos por esse nome. Só dos gentios podiam ter recebido tal nome (que significa "povo de Cristo"), porque aos ouvidos dos gentios a palavra "Cristo" soava como simples nome de pessoa, enquanto que para os judeus significava "Messias", não querendo eles, os judeus, chamar aos seguidores de Jesus "povo do Messias".

    >At 11:27

    Naqueles dias (27); isto é, durante o ano que Barnabé e Saulo passaram em Antioquia (26). Ágabo (28). Este reaparece em At 21:10, numa "seção do pronome nós", de Atos. Por todo o mundo (28); isto é, mundo romano. Nos dias de Cláudio César (28). Cláudio foi imperador do ano 41 ao 54 A. D. Não está claro em que tempo, antes da fome, ocorreu a predição. Provavelmente os cristãos de Antioquia foram guardando dinheiro, sistematicamente, até que o tempo da necessidade chegou e então enviaram Barnabé e Saulo, como seus delegados, levando a soma acumulada para os cristãos de Jerusalém.


    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Comentários de Atos Capítulo 11 do versículo 1 até o 30

    24. A Igreja Gentil ( Atos 11:1-30 )

    Agora, os apóstolos e os irmãos que estavam por toda a Judéia ouviram que também os gentios tinham recebido a palavra de Deus. E quando Pedro subiu a Jerusalém, aqueles que foram circuncidados teve problema com ele, dizendo: "Você foi para homens não circuncidados e comeu com eles." Mas Pedro começou a falar e começou a explicar-lhes em seqüência ordenada, dizendo: "Eu estava na cidade de Jope orando, e em êxtase tive uma visão, um determinado objeto caindo como um grande lençol rebaixado em quatro cantos do céu, e ele veio direto para mim, e quando eu tinha fixado o meu olhar sobre ele e foi observá-lo vi os animais de quatro patas da terra e os animais selvagens e as criaturas que rastejam e as aves do céu e eu. Também ouvi uma voz que me dizia: Levanta-te, Pedro,. matar e comer ' Mas eu disse: "De maneira nenhuma, Senhor, pois nada profano ou impuro jamais entrou na minha boca." Mas uma voz do céu respondeu uma segunda vez: "O que Deus purificou não mais consideram profana. ' E isso aconteceu três vezes, e tudo foi atraído de volta para o céu. E eis que, naquele momento, três homens apareceram diante da casa em que estávamos, tendo sido enviado para mim de Cesaréia. E o Espírito disse-me para ir com —los sem receios. E também estes seis irmãos foram comigo, e entramos na casa do homem. E ele informou-nos como vira em pé um anjo em sua casa, e dizendo: 'Enviar a Jope, e têm Simon, que é também chamado Pedro, trouxe aqui, e ele deve falar palavras a você por que você será salvo, tu e toda a tua casa ". E, quando comecei a falar, o Espírito Santo desceu sobre eles, assim como fez em cima de nós no início. E me lembrei da palavra do Senhor, como Ele costumava dizer: 'João batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo. " Se, pois, Deus lhes deu o mesmo dom que Ele nos deu também depois de crer no Senhor Jesus Cristo, que era eu que eu poderia estar no caminho de Deus? " E, ouvindo eles isto, eles se acalmou, e glorificavam a Deus, dizendo: "Bem, então, Deus concedeu também aos gentios o arrependimento para a vida." Assim, pois, os que foram dispersos por causa da perseguição que surgiu em conexão com Estevão fizeram o seu caminho para a Fenícia, Chipre e Antioquia, falando a palavra a ninguém, exceto somente aos judeus.Mas havia alguns deles, homens de Chipre e de Cirene, que veio a Antioquia e começou a falar com os gregos também, anunciando o Senhor Jesus. E a mão do Senhor estava com eles, e um grande número de pessoas que acreditavam se converteram ao Senhor. E a notícia a respeito deles chegou aos ouvidos da igreja em Jerusalém, e eles enviaram Barnabé off para Antioquia. Então, quando ele tinha vindo e testemunhou a graça de Deus, alegrou-se e começou a incentivá-los todos com o coração decidido a permanecer fiéis ao Senhor; pois ele era um homem de bem e cheio do Espírito Santo e de fé. E os números consideráveis ​​foram trazidos para o Senhor. E ele partiu para Tarso a procurar Saul; e quando ele o encontrou, levou-o para Antioquia. E sucedeu que, durante um ano inteiro reuniram-se com a igreja, e ensinaram números consideráveis; e os discípulos foram chamados cristãos pela primeira vez em Antioquia. Agora, neste momento alguns desceram profetas de Jerusalém para Antioquia. E um deles, chamado Ágabo levantou-se e começou a indicar pelo Espírito, que certamente haveria uma grande fome em todo o mundo. E isso aconteceu no reinado de Claudius. E na proporção em que qualquer um dos discípulos tinham meios, cada um deles determinado a enviar uma contribuição para o alívio aos irmãos que habitavam na Judéia. E isso que eles fizeram, enviando-o a cargo de Barnabé e Saulo para os anciãos. ( 11: 1-30)

    A notícia de que os gentios odiados foram incluídos na igreja chegou a Jerusalém antes de Pedro fez, já que ele permaneceu em Caesarea por alguns dias ( At 10:48 ). Essa notícia enviou ondas de choque através da comunidade hebraica Cristão. Tão importante foi isso que Lucas, movido pelo Espírito Santo inspirador, repete o relato de sua conversão neste capítulo também.

    Que a repetição invulgar marca o evento como um dos significado único. O cristianismo não era para se tornar apenas mais uma seita do judaísmo. Tinha que aconteceu, grande comissão do Senhor Jesus Cristo ( Mat. 28: 19-20 ) nunca teria sido realizado. Ao contrário de Israel à sua frente, a igreja não iria deixar de canalizar as bênçãos da graça e do perdão de Deus para o mundo.

    O esforço da Igreja para os gentios era, portanto, um passo crucial na realização do plano redentor de Deus. Essa divulgação, que começou com o ministério de Pedro a Cornélio e sua família, agora continua com a fundação da primeira igreja Gentil. Tendo se mudado de Jerusalém para a Judéia Samaria, o evangelho estava prestes a tomar o seu final, mas ainda em curso, passo para a "parte mais remota da terra" ( At 1:8 ). Assustado com as implicações sociais óbvias, muitos sem dúvida declarou que, se os gentios foram realmente viver como cristãos, eles primeiro têm que se tornar prosélitos judeus (cf. At 15:5 ). Ele começou a falar e começou a explicar-lhes em seqüência ordenada, dizendo: "Eu estava na cidade de Jope orando, e em êxtase tive uma visão, um determinado objeto caindo como um grande lençol rebaixado em quatro cantos do céu ; e ele veio à direita para baixo para mim, e quando eu tinha fixado o meu olhar sobre ele e estava observando-o, vi os animais de quatro patas da terra e os animais selvagens e as criaturas que rastejam e as aves do céu E eu também. ouvi uma voz que me dizia: 'Levanta-te, Pedro, mata e come. Mas eu disse: "De maneira nenhuma, Senhor, pois nada profano ou impuro jamais entrou na minha boca." Mas uma voz do céu respondeu uma segunda vez: "O que Deus purificou não mais consideram profana. ' E isso aconteceu três vezes, e tudo foi atraído de volta para o céu. E eis que, naquele momento, três homens apareceram diante da casa em que estávamos, tendo sido enviado para mim de Cesaréia. E o Espírito disse-me para ir com —los sem receios. E também estes seis irmãos foram comigo, e entramos na casa do homem. E ele informou-nos como vira em pé um anjo em sua casa, e dizendo: 'Enviar a Jope, e têm Simon, que é também chamado Pedro, trouxe aqui, e ele deve falar palavras a você por que você será salvo, tu e toda a tua casa ". E, quando comecei a falar, o Espírito Santo desceu sobre eles, assim como fez em cima de nós no início. E me lembrei da palavra do Senhor, como Ele costumava dizer: 'João batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo. "

    Ele, então, embrulhado sua reiteração e resumo ( v. 17 ), com a observação aguçado que "se, portanto, Deus lhes deu o mesmo dom que Ele nos deu também depois de crer no Senhor Jesus Cristo, que era eu que eu poderia ficar na O caminho de Deus? " Quem quer discutir com o que o Senhor tem feito? Foi Deus unarguably salvar os gentios, como evidenciado pela vinda do Espírito Santo, com os mesmos fenômenos concomitantes como no dia de Pentecostes. Em seu relato dos acontecimentos, eles deveriam ter notado mais dois pontos-chave. Primeiro, ele não agiu sozinho, mas levou consigo seis irmãos da igreja Jope. Seu testemunho, acrescentou ao seu, fez o caso ainda mais convincente. Em segundo lugar, o que aconteceu na casa de Cornélio quadrado com as Escrituras. Pedro lembrou seus acusadores a palavra do Senhor, como Ele costumava dizer: "João batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo." A Escritura estava sendo cumprida, assim como o maior profeta de todos tinha dito (cf. At 1:5 ) e para o desenvolvimento de líderes. Durante esses sete anos, os apóstolos lançaram as bases doutrinárias para a igreja. Em segundo lugar, os crentes individuais precisou ser levado a um nível de maturidade suficiente antes que pudessem ser enviados. Crentes imaturos não faria missionários eficazes. Em terceiro lugar, ele teve tempo para derrubar as paredes de longa data de preconceito. Isso estava começando a ser alcançado (cf. Gal. 2: 11-14 ), assim que era o momento certo para dar à luz a igreja em uma terra Gentil e para passar para a última fase do plano do Senhor para evangelism— "para o mais remota parte da terra "( At 1:8. ; Dt 2:15. ; Dt 4:24 Josh. ; 1Sm 5:6 ). Ele também se refere ao poder de Deus expressa em bênção ( Ed 7:9 ; Ne 2:8 ). Neste caso, estava relacionado com a bênção de Deus, de modo que um grande número de crentes se converteram ao Senhor. Novamente, como em quase todos os lugares onde Jesus Cristo estava sendo pregado, a resposta foi grande (cf. At 2:47 ; At 4:4 ; At 6:1 ; At 9:31 , At 9:35 , At 9:42 ; At 11:24 ; At 14:1 ;At 16:5 ). As pessoas não só acreditava intelectualmente, mas também virou de seus pecados ao Senhor (cf. 1Ts 1:9 ). Ele era um professor de liderança na igreja e um, gentil, generoso homem amoroso, de acordo com o seu nome, que significa "filho da exortação".

    A escolha de um representante foi crucial. O envio de um indivíduo rigidamente legalista poderia ter escrito desastre. Barnabé, no entanto, tinha as qualificações necessárias para o trabalho. O versículo 24descreve ainda o como um homem de bem e cheio do Espírito Santo e de fé. Ele possuía as qualidades espirituais necessárias para aquele que estava para discernir o que estava acontecendo.

    Barnabé também foi o homem certo para enviar porque, como alguns dos fundadores da igreja de Antioquia, ele era judeu cipriota ( 4: 36-37 ). Ele não seria percebido como uma pessoa de fora, mas como um deles.

    A graça de Deus pode ser invisível, mas seus efeitos são facilmente vistos. Quando Barnabé chegou a Antioquia e testemunhou a graça de Deus, por que eles foram salvos, alegrou-se. Outros judeus pode ter sido chateado com a conversão dos gentios, mas não Barnabé. Para ver Perdido Souls gentios adicionados ao reino ele trouxe alegria imensurável.

    Ele, então, começou a incentivá-los todos com o coração firme determinação de permanecer fiéis ao Senhor. Essa exortação reflete a preocupação que cada pastor sente para os novos convertidos, que continuem na fé. Em At 13:43 , Paulo e Barnabé exortou os novos crentes a "continuar na graça de Deus." Em 14:22 , que exortou os cristãos de Listra, Icônio e Antioquia "continuar na fé." A única maneira de permanecer fiel ao Senhor é continuar em Sua Palavra, onde Ele se revela para o crente. O apóstolo João escreveu: "Deixe que permanecerem em vós o que ouvistes desde o princípio. Se o que você ouviu, desde o início, fica em vós, também permanecereis no Filho e no Pai" ( 1Jo 2:24 ). "Se vós permanecerdes na minha palavra", disse Jesus, "então você é verdadeiramente meus discípulos" (Jo 8:31 ). É por meio da Palavra que o Espírito Santo, o professor residente verdade ( 1Jo 2:27 ), instrui os crentes.

    Mais uma vez, Lucas narra o progresso da igreja, sempre em expansão, actualizando o seu crescimento. Através do ministério em curso em Antioquia, um número considerável foram trazidos para o Senhor. A colheita era demasiado vasto para Barnabé para segurar sozinho, então ele foi para a ajuda. Ele imediatamente pensou no melhor homem possível para o trabalho, por isso ele partiu para Tarso a procurar Saul. Encontrá-lo não foi tarefa fácil, no entanto. Vários anos se passaram desde Saul fugiu de Jerusalém para sua casa em Tarso ( At 9:30 ). Ele aparentemente tinha sido deserdado por suas crenças cristãs ( Fp 3:8 ). O que era um termo de escárnio, porém, logo se tornou uma questão de honra para a igreja primitiva. O historiador Eusébio refere a conta do mártir Sanctus, que respondeu a todas as perguntas dos seus torturadores simplesmente: "Eu sou um cristão" ( História Eclesiástica V, I [Grand Rapids: Baker, 1973], 172).

    A Generosidade

    Agora, neste momento alguns desceram profetas de Jerusalém para Antioquia. E um deles, chamado Ágabo levantou-se e começou a indicar pelo Espírito, que certamente haveria uma grande fome em todo o mundo. E isso aconteceu no reinado de Claudius. E na proporção em que qualquer um dos discípulos tinham meios, cada um deles determinado a enviar uma contribuição para o alívio aos irmãos que habitavam na Judéia. E isso que eles fizeram, enviando-o a cargo de Barnabé e Saulo para os anciãos. ( 11: 27-30 )

    A primeira igreja Gentil não só foi soar na doutrina, mas também forte no amor. Neste momento alguns profetas desceram de Jerusalém a Antioquia tendo notícias perturbadoras. O termo profeta não se refere a uma figura do Antigo Testamento, como Isaías ou João Batista, mas para os pregadores do Novo Testamento (cf. 1Co 14:32. ; . Ef 2:20 ). Um deles, chamado Ágabo levantou-se e começou a indicar pelo Espírito, que certamente haveria uma grande fome em todo o mundo. Como os apóstolos, os profetas não eram uma ordem permanente. Tendo cumprido seu propósito fundamental, eles gradualmente desapareceu de cena, para ser substituído pelos evangelistas e pastores e mestres ( Ef 4:11 ).

    A profecia de Ágabo aconteceu no reinado de Claudius ( UM . D . 41-54). Os anos A . D . 45-46 viu grandes fomes em Israel. Vários escritores antigos atestam esse fato, inclusive Tácito ( Anais XI.43), Josephus ( Antiguidades XX.ii.5 ) e Suetônio ( Claudius 18).

    A resposta da igreja de Antioquia ao pedido de dinheiro para ajudar os crentes da Judéia foi imediata. Na proporção em que qualquer um dos discípulos tinham meios, cada um deles determinado a enviar uma contribuição para o alívio aos irmãos que habitavam na Judéia. Determinado a ajudar a igreja mãe em Jerusalém, os cristãos de Antioquia coletado material de socorro para eles. Muito parecido com a generosidade da Igreja em Jerusalém ( Atos 4:34-35 ) foi esta expressão de amor por seus irmãos gentios. Cada deu em proporção a seus meios, e a igreja enviou a contribuição de volta a Jerusalém no comando de seus dois melhores homens- Barnabé e Saulo. O seu regresso a Jerusalém é observado em At 12:25 .

    A fase final do mandamento do Senhor registrada em Atos 1:8 tinha sido alcançado. A igreja, originalmente judaica, havia se expandido a partir de Jerusalém e Judéia para a Samaria e aos gentios nos confins da terra. A igreja de Antioquia, iniciada neste capítulo, foi a desempenhar um papel de liderança por vários séculos. Mas de todas as suas honras, uma se destaca: era a igreja que o apóstolo Paulo pastoreada e da qual ele foi chamado pelo Espírito para lançar suas viagens missionárias ( Atos 13:1 e ss .).


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Comentários de Atos Capítulo 11 do versículo 1 até o 30

    Atos 11

    Pedro se defende — At 11:1-10

    A importância que Lucas dava a este incidente está demonstrada pela quantidade de espaço que lhe dedicou. Nos tempos antigos um escritor não contava com um espaço limitado. Ainda não se usava a forma de livro. Os escritores usavam rolos de um material chamado papiro, que foi o precursor do papel, e que era feito da medula da planta do mesmo nome, que era uma espécie de junco. O rolo era muito pesado e a medida que podia manipular-se facilmente estava estritamente limitada. O rolo mais longo que se utilizava tinha uns onze metros e essa medida precisamente seria necessária para escrever o livro dos Atos.
    Dentro desse espaço Lucas tinha que trabalhar com um material praticamente interminável. Tinha que selecionar com grande cuidado o que ia preservar e escrever; e entretanto encontrou que este incidente de Pedro e Cornélio era de uma importância tal que o relata totalmente duas vezes. Lucas estava certo.

    Geralmente não nos damos conta de que o cristianismo esteve muito perto de transformar-se em outro tipo de judaísmo. Todos os primeiros cristãos eram judeus e a tradição e as perspectivas judias os teriam levado a guardar estas novas maravilhas para si mesmos e crer que não era possível que Deus quisesse que fossem aos desprezados gentios. Lucas nos relata duas vezes este incidente completo porque vê nele um notável marco no caminho pelo qual a Igreja buscava tateando a concepção de um mundo para Cristo.

    UMA HISTÓRIA CONVINCENTE

    Atos 11:11-18

    A falta pela qual se iniciou o juízo contra Pedro consistia em que comeu com gentios (versículo 3). Já vimos que um judeu estrito não podia conversar com um gentio. Apenas se concebia que um judeu entrasse por algum motivo prático à casa de um gentio; mas era totalmente incrível que se sentasse a comer com ele. Ao fazê-lo, Pedro violou a Lei ancestral e as tradições de seu povo. Devemos ter em conta a defesa de Pedro. Não argumentou; simplesmente demonstrou os fatos. Não importava o que estes críticos disseram; o Espírito Santo tinha descendido sobre esses gentios em forma notável. Isto não se podia discutir. No versículo 12 há um detalhe incidental muito interessante e significativo. Pedro diz que levou a seis crentes consigo. Isso fazia que houvesse sete pessoas presentes. Na lei egípcia, que os judeus conheciam bem, era preciso sete testemunhas para comprovar totalmente um caso. Na lei romana, que também conheceriam bem, necessitavam-se sete selos para autenticar um documento realmente importante tal como um testamento. De modo que Pedro em realidade estava dizendo: "Não discuto com vocês. Estou-lhes contando os fatos e tenho sete testemunhas. O caso está provado."

    A prova do cristianismo reside sempre nos fatos. É duvidoso que alguma vez alguém tenha sido ganho para o cristianismo por meio de provas verbais e demonstrações lógicas. A prova é que age, que um realidade muda os homens, que converte os maus em bons, que lhes confere o Espírito de Deus; e portanto o dever do cristão não é falar a respeito de sua fé mas demonstrá-la. Um dos maiores descréditos para o cristianismo ocorre quando as ações de um homem demonstram que suas palavras mentem; quando as palavras estão garantidas pela ação, o mundo vê perante si um fato a favor do cristianismo que suportará qualquer negativa.

    GRANDES COISAS SUCEDEM EM ANTIOQUIA

    Atos 11:19-21

    Em umas poucas palavras sóbrias e restringidas nos relata um dos maiores eventos da história. Agora, pela primeira vez, prega-se deliberadamente o evangelho aos gentios. Tudo esteve trabalhando neste sentido. Encontramo-nos com três degraus e três pilares no caminho.
    Primeiro, Filipe pregou aos samaritanos. Foi um degrau; mas os samaritanos depois de tudo eram meio judeus e conformavam uma ponte entre o mundo judeu e o gentio.
    Segundo, Pedro tinha aceito a Cornélio. Mas notemos que neste caso há uma diferença vital. Cornélio tomou a iniciativa. A Igreja cristã não o buscou; mas foi ele quem saiu em sua busca. Além disso, dá-se ênfase ao detalhe de que Cornélio era temente a Deus e, portanto, estava nos limites da fé judia.
    Terceiro, encontramo-nos com este degrau final em Antioquia. Aqui a Igreja não se dirigiu às pessoas que eram judias ou meio judias; nem esperou que os gentios se aproximassem buscando ser admitidos. Deliberadamente e com um propósito determinado, em forma espontânea e sem esperar o convite, pregou-se o evangelho aos gentios. Por fim o cristianismo se lançou à sua missão mundial.
    Aqui nos encontramos com um fato realmente surpreendente. A Igreja deu um dos passos mais importantes de todas as épocas; e nem sequer sabemos os nomes daqueles que o fizeram. Tudo o que sabemos é que provinham de Chipre e de Cirene; mas ninguém sabe nem jamais se saberá quem eram. Entram na história como os anônimos pioneiros de Cristo. Uma das tragédias da Igreja foi sempre que os homens queriam ser vistos, agradecidos, elogiados quando faziam algo que consideravam valioso. O que a Igreja necessitou sempre, possivelmente mais que qualquer outra coisa, é gente que faça sua tarefa sem se preocupar a quem se dará reconhecimento. Pode ser que aqueles homens não tenham escrito seus nomes nos livros de história; mas foram escritos para sempre no Livro da Vida.

    Mas surge outro fato surpreendente. Este incidente dá começo a uma seção de Atos em que Antioquia ocupa o lugar principal. Antioquia era a terceira cidade do mundo em tamanho. Só Roma e Alexandria eram maiores. Estava localizada perto da desembocadura do rio Orontes a uns vinte e quatro quilômetros do Mediterrâneo. Era uma bela e cosmopolita cidade. Mas era sinônimo de imoralidade e luxúria. Era famosa por suas carreiras de carros e por uma busca deliberada do prazer que se desenvolvia literalmente dia e noite. Em termos modernos, podemos descrevê-la como uma cidade enlouquecida pelo jogo, as apostas e os clubes noturnos. Mas acima de tudo era famosa pelo culto a Dafne cujo templo estava a uns oito quilômetros da cidade nos bosques de louros. A lenda diz que Dafne era uma jovem mortal da qual Apolo se apaixonou. Perseguiu-a, e para salvar-se ela se converteu em uma planta de louro. As sacerdotisas do templo de Dafne eram prostitutas sagradas e, todas as noites, nestes bosques de louro se reiniciava a perseguição das sacerdotisas por parte de seus fiéis. "A moral de Dafne" era uma frase que todo mundo utilizava significando uma forma de vida desregrada e luxuriosa. Parece incrível, e entretanto é certo, que em uma cidade como esta o cristianismo deu o grande passo para converter-se na religião do mundo. Basta pensar nisto para descobrir que não existem situações desesperadoras.

    A SABEDORIA DE BARNABÉ

    Atos 11:22-26

    Quando os líderes da Igreja em Jerusalém se inteiraram do que acontecia em Antioquia enviaram naturalmente alguém para que investigasse a situação.

    Pela graça de Deus enviaram a quem enviaram. Poderiam ter mandado a alguém com uma mentalidade rígida e estreita que tivesse feito da lei um deus e que estivesse preso a suas normas e regras; mas enviaram o homem que tinha o coração maior de toda a Igreja. Enviaram a Barnabé. Barnabé já tinha apoiado a Paulo e o tinha patrocinado quando todos suspeitavam dele (At 9:27). Já tinha dado uma prova de seu amor cristão com sua generosidade para com os irmãos necessitados (Atos 4:36-37).

    De modo que quando foi ver o que acontecia, e observou que os gentios eram atraídos à comunidade da Igreja, alegrou-se muito. Mas devia achar-se alguém a quem encarregar da tarefa. Esse alguém devia ter uma dupla formação. Devia tratar-se de um judeu criado na tradição judia; mas devia ser também um homem que enfrentasse os gentios em um plano de igualdade. Devia ter coragem, já que Antioquia não era um lugar fácil para um líder cristão; e devia ser hábil para falar e discutir já que deveria enfrentar o ataque de judeus e gentios. Barnabé conhecia esse homem. Por quase nove anos não soubemos nada a respeito de Paulo. A última notícia que tivemos dele foi quando escapou de Cesaréia a Tarso (At 9:30). Sem dúvida durante este tempo tinha estado dando testemunho de Cristo em sua cidade natal. Esteve preparando-se, e agora estava pronta a tarefa que lhe tinha sido destinada; e Barnabé com uma profunda sabedoria o pôs a cargo dela.

    Em Antioquia foi onde se chamou os cristãos por este nome pela primeira vez. Esta palavra começou sendo um mote. O povo desta cidade era famosa pela facilidade com que encontravam motes risonhos. Mais tarde o barbado imperador Juliano visitou a cidade e o batizaram "O Bode". A terminação — iani significa pertencente ao partido de... Por exemplo caesariani significa pertencente ao partido de César. Cristãos significa: Esses amigos de Cristo. Era um mote meio zombador, risonho e depreciativo. Mas os cristãos tomaram o mote e o converteram em uma palavra que todo mundo chegaria a conhecer. Por meio de suas vidas o converteram em um nome que deixou de ser depreciativo para significar coragem e amor por virtudes admiradas por todos os homens.

    AJUDA EM MOMENTOS DIFÍCEIS Atos 11:27-30

    Nesta passagem aparecem em cena os profetas. Na Igreja primitiva eram gente muito importante. São novamente mencionados em At 13:1; 15; 32; At 21:9-10. Na Igreja primitiva, em geral, havia três grupos de dirigentes e funcionários.

  • Havia os apóstolos. Sua autoridade não era restrita a um lugar determinado; suas decisões envolviam toda a Igreja; eram realmente considerados como sucessores de Jesus.
  • Havia os anciãos. Estes eram os ministros locais. Sua autoridade se limitava ao lugar que dirigiam. Estavam a cargo das Igrejas locais.
  • Havia os profetas. Devemos deduzir sua função de seu nome. A palavra profeta significa tanto adivinho como alguém que prediz o futuro. Eram homens que prediziam o futuro, mas mais ainda, prediziam a vontade de Deus. Não tinham uma esfera de ação limitada; não pertenciam a uma determinada igreja. Eram homens que viviam perto de Deus e que não tinham lares nem ataduras, mas sim foram a todas as partes apontando Deus aos homens. Sua reputação era muito boa.
  • Os Ensinos dos Doze Apóstolos que data do ano 100 d. C. contém o primeiro livro de ordens de culto da Igreja. Estão estabelecidas as ordens para um serviço de eucaristia, o sacramento da Ceia do Senhor, mas se dispõe também que os profetas têm permissão para conduzir o culto tal como o desejem. Os homens sabiam que tinham dons especiais. Mas também corriam perigos especiais. Os mais baixos motivos podiam fazer surgir um profeta. Havia falsos profetas, que simplesmente golpeavam às portas da caridade cristã e viviam dela. O mesmo livro adverte contra o profeta que em uma visão pede dinheiro ou comida; ensina que se deve dar hospitalidade por só uma noite e que se deseja ficar por mais tempo sem trabalhar é porque se trata de um falso profeta. Na Igreja primitiva, os profetas eram os homens errantes de Deus.

    Todo este incidente é muito significativo porque demonstra que os homens primitivos se deram conta da unidade da Igreja. Se havia fome na Palestina, instintivamente a primeira coisa que a Igreja de Antioquia fez foi ajudar. Naqueles dias sabiam que eram membros do corpo de Cristo. Para eles era inconcebível que uma parte da Igreja tivesse problemas e a outra não se interessasse por ela. Ainda estavam longe da perspectiva congregacional; tinham a visão ampla da Igreja como uma totalidade. Não eram membros da Igreja de Antioquia; eram-no da Igreja de Cristo.


    Notas de Estudos jw.org

    Disponível no site oficial das Testemunhas de Jeová
    Notas de Estudos jw.org - Comentários de Atos Capítulo 11 versículo 28
    uma grande fome: Esta fome aconteceu por volta de 46 d.C. O historiador Josefo também fala de uma grande fome que aconteceu durante o governo do imperador romano Cláudio. Épocas de fome eram especialmente difíceis para os pobres, que não costumavam ter reservas de dinheiro ou alimento. Por isso, os cristãos em Antioquia quiseram enviar ajuda aos irmãos pobres da Judeia.

    no tempo de Cláudio: O imperador romano Cláudio governou de 41 a 54 d.C. No começo, ele era favorável aos judeus. Mas a sua relação com eles foi piorando e, no fim de seu governo, Cláudio expulsou todos os judeus de Roma. (At 18:2) Cláudio, segundo se diz, foi envenenado com cogumelos por sua quarta esposa. Seu sucessor foi o imperador romano Nero.


    Imperador Cláudio

    O imperador Cláudio é mencionado por nome duas vezes no livro de Atos. (At 11:28-18:
    2) Ele foi o quarto imperador de Roma e governou de 41 a 54 d.C. Cláudio foi o sucessor de Calígula, seu sobrinho, que tinha governado de 37 a 41 d.C. e não é mencionado nas Escrituras. Por volta do ano 49 ou 50 d.C., Cláudio ordenou que todos os judeus deixassem Roma. Por causa disso, Áquila e Priscila se mudaram para Corinto, onde conheceram o apóstolo Paulo. Cláudio, segundo se diz, foi envenenado por sua quarta esposa em 54 d.C. Seu sucessor foi o imperador Nero.

    Texto(s) relacionado(s): At 11:28; At 18:2

    Dicionário

    Acontecer

    verbo transitivo indireto e intransitivo Ocorrer; ser ou se tornar real (num tempo ou espaço), casualmente ou como efeito de uma ação, de modo a alterar o sentido e afetar algo ou alguém: o evento acontecia na varanda do prédio; o amor simplesmente aconteceu.
    verbo intransitivo Dar-se uma situação ruim ou imprevisível: vai bebendo deste jeito e nem imagina o que vai te acontecer!
    Figurado Chamar a atenção ou ser alvo da atenção alheia; inspirar admiração ou ter sucesso: ele vivia querendo acontecer, mas não conseguia.
    Etimologia (origem da palavra acontecer). Do latim contigescere; contingere.

    suceder, ocorrer, dar-se, passar-se. – Quanto aos três primeiros, diz Bruns.: “Acontecer é termo genérico, aplicável a qualquer fato, previsto ou imprevisto, importante ou não. Geralmente, acontecer não relaciona o fato com outro anterior nem o atribui a determinada causa; não obstante, como termo genérico, não há dúvida que em tais casos seja bem empregado: aconteceu o que tínhamos previsto; aconteceu um desastre.” – Suceder é o mesmo que acontecer, mas encerra ideia de causa anterior. Dizendo – “aconteceu uma desgraça” – referimo-nos à desgraça em si, sem outra ideia acessória; dizendo “sucedeu uma desgraça” – apresentamos o fato como consequência de tal ou tal existência: “na perfuração dos túneis sucedem desgraças amiúde...” Ocorrer é o mesmo que suceder ou acontecer; emprega-se, porém, quando se quer dar a entender que do que sucede ou acontece se origina alguma consequência... – Dar-se é, aqui, um verbo que em todos os casos poderia substituir a qualquer dos três primeiros, significando o mesmo que acontecer, ou suceder, ou ocorrer. Dão-se às vezes desgraças que surpreendem os mais fortes ânimos. Deram-se acontecimentos extraordinários em Lisboa. Dizem que se deram naquele momento sucessos imprevistos. As ocorrências que se dão diariamente já não impressionam. – Passar-se está quase no mesmo caso: não é, porém, tão extensivo, e é de predicação mais precisa. Decerto que se não poderia dizer: “Passou-se uma catástrofe; passar-se-ia um desastre se não fora a nossa prudência”.

    Agabo

    Dicionário Bíblico
    gafanhoto
    Fonte: Dicionário Adventista

    Cláudio

    Nome Latim - Significado: Coxo.

    Nome Latim - Significado: Coxo.

    1. Quarto imperador romano (41 a 54 d.C.). Foi sucessor de Calígula, que o nomeara cônsul. Calígula ofendeu profundamente os judeus, pois mandou colocar uma estátua dele no Templo de Jerusalém. Cláudio, contudo, desenvolveu uma política mais aberta para com as diferentes religiões dos povos do império. Herodes Agripa, por exemplo, foi nomeado governador de uma grande área, em retribuição aos seus favores.

    Cláudio é citado duas vezes no NT. Em Atos 11:28, Lucas estabeleceu o cumprimento histórico da profecia de Ágabo sobre um tempo de severa fome no mundo romano, ao citar que o fato ocorreu durante o reinado de Cláudio. Em Atos 18:2 lemos sobre o encontro de Paulo com Priscila e Áqüila, em Corinto. O casal tinha chegado recentemente de Roma, porque “Cláudio tinha mandado que todos os judeus saíssem de Roma”. Embora ele fosse favorável aos judeus em qualquer outro lugar, parece que o grande número deles em Roma causara problemas e, em 49 d.C., ou foram expulsos ou proibidos de se reunir.

    2. Cláudio Lísias, tribuno romano, comandante do destacamento de Jerusalém na época da prisão de Paulo (At 23:26). Talvez falasse grego e inicialmente parecia não saber nada sobre a disputa entre Paulo e os judeus (At 21:34-38); contudo, permitiu que o apóstolo se dirigisse à multidão, até o momento em que este falou sobre sua comissão de pregar o Evangelho aos gentios e a multidão enfurecida pediu sua morte. Na conversa que se seguiu, Cláudio revelou ter comprado sua cidadania romana, enquanto Paulo a tinha por direito de nascimento. Depois da prisão do apóstolo, alguns judeus planejaram matá-lo, pelo que Cláudio resolveu mandá-lo sob guarda para ser julgado pelo governador Félix, em Cesaréia. A carta que escreveu ao representante romano (At 23:26-30) era sincera e indicava seu desejo de ver a justiça feita de maneira apropriada. P.D.G.


    Cláudio
    1) Imperador romano (41 a 54 d.C.) que expulsou os judeus de Roma (At 18:2)

    2) Cláudio Lísias, comandante romano fixado em Jerusalém. Ele enviou Paulo a Cesaréia (At 23:26).

    Foi o quarto imperador de Roma, governando o império desde o ano 41 a 54 (d.C.). Ele deu a Agripa toda a Judéia, e a seu irmão Herodes o reino de Cálcis. Pôs fim à disputa que havia entre os judeus e os alexandrinos, dando força aos primeiros na liberdade de Alexandria e no livre exercício da sua religião e leis, mas não lhes permitindo que eles convocassem assembléias em Roma. Morto o rei Agripa no ano 44, foi novamente reduzido o reino da Judéia a província romana, e para ali foi mandado Cúspio Fado como governador. Foi por este tempo que houve aquela fome, predita pelo profeta Agabo (At 11:28). No ano 49 publicou Cláudio um decreto, pelo qual todos os judeus seriam expulsos de Roma (At 18:2). E a causa desta ordem foram, segundo relata Suetônio, os freqüentes motins a que se entregavam os israelitas, instigados por um certo ‘Cresto’. Se, como é possível, há nas palavras daquele historiador confusão de Chrestus com Christus, a causa dos tumultos pode ter sido a oposição judaica aos cristãos de Roma. É duvidoso se o decreto foi em algum tempo inteiramente cumprido. (*veja Cristão.)

    César

    César Título oficial do imperador de Roma (Mt 22:17; Mc 12:14; Lc 20:22; Lc 2:1; 3,1; Jo 19:15). Jesus — determinando uma regra repetida pelo cristianismo primitivo (At 5:28-29) — ensinou que se devia obedecer às ordens do imperador, na medida em que elas não ferissem a Lei de Deus. O termo “amigo de César” (Jo 19:12) parece indicar uma especial intimidade com o imperador.

    J. Comby - J. P. Lémonon, Roma frente a Jerusalén, Estella 1983; C. Saulnier - B. Rolland, Palestina en tiempos de Jesús, Estella 101994; H. Cousin, Los textos...


    Nome de uma dinastia de líderes romanos, que se iniciou com a família juliana. O César mais famoso foi Caio Júlio César (102-44 a.C.). Otávio foi seu herdeiro adotado (não teve filhos legítimos). César Augusto é citado em Lucas 2:1 e Tibério César em 3:1. Provavelmente era Tibério quem os discípulos dos fariseus tinham em mente quando perguntaram a Jesus se era certo pagar impostos a César (Mt 22:17-21; Mc 12:14-17; etc.). A resposta de Cristo foi deliberadamente distorcida por seus oponentes, que depois o acusaram de sedição contra o Império Romano (Lc 23:2). A sugestão, por parte dos líderes religiosos, de que Jesus se opunha a César, era uma política determinada para forçar os romanos a matá-lo, ou pelo menos o prenderem, pois desafiar César era opor-se ao Império Romano (Jo 19:12-15).

    Quando perseguido pelos judeus e julgado diante de seus tribunais, Paulo apelou para César e foi levado a Roma, a fim de ser julgado (At 25:12-21; At 26:32). O César na época do julgamento do apóstolo provavelmente era Nero, o que em si já seria suficiente para deixar qualquer pessoa temerosa. Um anjo do Senhor, contudo, falou com Paulo, dizendo-lhe que não tivesse medo (At 27:24). É digno de nota que, num estágio relativamente recente da vida da Igreja, o apóstolo já sabia de cristãos que faziam parte “da casa de César” (Fp 4:22). Se eram escravos ou pessoas de posição mais elevada, ou mesmo parentes de César, não sabemos. O que entendemos, contudo, é que Paulo levou o Evangelho ao coração do império e ao próprio imperador (2Tm 4:16-17). P.D.G.


    No N.T. é o imperador de Roma. os judeus pagavam-lhe tributo e tinham o direito de para ele apelar, se eram cidadãos romanos. Era o nome de família de Júlio César, e foi adotado como título por todos os imperadores romanos. Ha referências a quatro ‘Césares’ no N.T.: Augusto (Lc 2:1) – Tibério (Mt 22:17 e lugares paralelos – Jo 19:12). Cláudio (At 17:7) – e Nem (At 25 – Fp 4:22). Também se encontra no N.T. a expressão casa de César, significando todos os que faziam serviço no palácio, incluindo os escravos. ‘os santos da casa de César’ (Fp 4:22) eram, provavelmente, alguns dos mais humildes servos. Alguns que tinham sido convertidos antes da chegada de Paulo são mencionados no cap. 16 da epístola aos Romanos.

    substantivo masculino Figurado Déspota, tirano.

    César Nome de uma família romana, da qual Caio Júlio César foi o membro mais famoso. Com o tempo, “César” se tornou o título oficial dos imperadores romanos (Lc 20:25). No NT são mencionados quatro césares: AUGUSTO, TIBÉRIO, CLÁUDIO e NERO.

    Entender

    verbo transitivo direto Perceber valendo-se da inteligência; apreender: entendia seu trabalho, ainda que ninguém lhe tivesse ensinado.
    Assimilar o propósito de alguma coisa; compreender: entendeu seus reais motivos para a realização do trabalho.
    Escutar ou perceber: a barulheira não me permitiu entender o padre.
    verbo transitivo direto e transitivo indireto Possuir competência ou conhecimento; saber: entende francês e alemão.
    Possuir a capacidade para depreender, inferir; deduzir: entendeu que era tudo uma questão de tempo; o prefeito entendeu de cessar a emissão de taxas extras.
    Estabelecer uma meta; pretender: o que ele entende fazer?
    verbo transitivo direto e pronominal Estar relacionado com: esse argumento se entende com o propósito desta campanha.
    verbo pronominal Possuir uma boa relação com: entende-se bem com a mãe.
    Ter consciência daquilo que realiza; resolver-se: liga-me mais tarde e logo se entende.
    Ter como entretenimento: entende-se bem com seus filmes.
    substantivo masculino Maneira de pensar; entendimento: no meu entender, ela pode se recuperar.
    Etimologia (origem da palavra entender). Do latim intendere.

    Espírito

    substantivo masculino Princípio imaterial, alma.
    Substância incorpórea e inteligente.
    Entidade sobrenatural: os anjos e os demónios.
    Ser imaginário: duendes, gnomos, etc.
    Pessoa dotada de inteligência superior.
    Essência, ideia predominante.
    Sentido, significação.
    Inteligência.
    Humor, graça, engenho: homem de espírito.
    Etimologia (origem da palavra espírito). Do latim spiritus.

    Ao passo que o termo hebraico nephesh – traduzido como alma – denota individualidade ou personalidade, o termo hebraico ruach, encontrado no Antigo Testamento, e que aparece traduzido como espírito, refere-se à energizante centelha de vida que é essencial à existência de um indivíduo. É um termo que representa a energia divina, ou princípio vital, que anima os seres humanos. O ruach do homem abandona o corpo por ocasião da morte (Sl 146:4) e retorna a Deus (Ec 12:7; cf. 34:14).

    O equivalente neotestamentário de ruach é pneuma, ‘espírito’, proveniente de pneo, ‘soprar’ ou ‘respirar’. Tal como ocorre com ruach, pneuma é devolvida ao Senhor por ocasião da morte (Lc 23:46; At 7:59). Não há coisa alguma inerente à palavra pneuma que possa denotar uma entidade capaz de existência consciente separada do corpo.


    Veja Espírito Santo.


    Pela sua essência espiritual, o Espírito é um ser indefinido, abstrato, que não pode ter ação direta sobre a matéria, sendo-lhe indispensável um intermediário, que é o envoltório fluídico, o qual, de certo modo, faz parte integrante dele. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11, it• 17

    O Espírito mais não é do que a alma sobrevivente ao corpo; é o ser principal, pois que não morre, ao passo que o corpo é simples acessório sujeito à destruição. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13, it• 4

    [...] Espíritos que povoam o espaço são seus ministros [de Deus], encarregados de atender aos pormenores, dentro de atribuições que correspondem ao grau de adiantamento que tenham alcançado.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18, it• 3

    [...] Os Espíritos são os que são e nós não podemos alterar a ordem das coisas. Como nem todos são perfeitos, não aceitamos suas palavras senão com reservas e jamais com a credulidade infantil. Julgamos, comparamos, tiramos conseqüências de nossas observações e os seus próprios erros constituem ensinamentos para nós, pois não renunciamos ao nosso discernimento.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    Os Espíritos podem dividir-se em duas categorias: os que, chegados ao ponto mais elevado da escala, deixaram definitivamente os mundos materiais, e os que, pela lei da reencarnação, ainda pertencem ao turbilhão da Humanidade terrena. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

    [...] um Espírito pode ser muito bom, sem ser um apreciador infalível de todas as coisas. Nem todo bom soldado é, necessariamente, um bom general.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    O Espírito não é, pois, um ser abstrato, indefinido, só possível de conceber-se pelo pensamento. É um ser real, circunscrito que, em certos casos, se torna apreciável pela vista, pelo ouvido e pelo tato.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    O princípio inteligente do Universo.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 23

    [...] Os Espíritos são a individualização do princípio inteligente, como os corpos são a individualização do princípio material. A época e o modo por que essa formação se operou é que são desconhecidos.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 79

    [...] os Espíritos são uma das potências da Natureza e os instrumentos de que Deus se serve para execução de seus desígnios providenciais. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 87

    [...] alma dos que viveram corporalmente, aos quais a morte arrebatou o grosseiro invólucro visível, deixando-lhes apenas um envoltório etéreo, invisível no seu estado normal. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 9

    [...] não é uma abstração, é um ser definido, limitado e circunscrito. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 53

    Hão dito que o Espírito é uma chama, uma centelha. Isto se deve entender com relação ao Espírito propriamente dito, como princípio intelectual e moral, a que se não poderia atribuir forma determinada. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 55

    Espírito – No sentido especial da Doutrina Espírita, os Espíritos são os seres inteligentes da criação, que povoam o Universo, fora do mundo material, e constituem o mundo invisível. Não são seres oriundos de uma criação especial, porém, as almas dos que viveram na Terra, ou nas outras esferas, e que deixaram o invólucro corporal.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    E E EA alma ou Espírito, princípio inteligente em que residem o pensamento, a vontade e o senso moral [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 10

    [...] a alma e o perispírito separados do corpo constituem o ser chamado Espírito.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 14

    Os Espíritos não são, portanto, entes abstratos, vagos e indefinidos, mas seres concretos e circunscritos, aos quais só falta serem visíveis para se assemelharem aos humanos; donde se segue que se, em dado momento, pudesse ser levantado o véu que no-los esconde, eles formariam uma população, cercando-nos por toda parte.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 16

    Há no homem um princípio inteligente a que se chama alma ou espírito, independente da matéria, e que lhe dá o senso moral e a faculdade de pensar.
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada

    Os Espíritos são os agentes da potência divina; constituem a força inteligente da Natureza e concorrem para a execução dos desígnios do Criador, tendo em vista a manutenção da harmonia geral do Universo e das leis imutáveis que regem a criação.
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada

    [...] Uma mônada – um centro de força e de consciência em um grau superior de desenvolvimento, ou então, uma entidade individual dotada de inteligên cia e de vontade – eis a única definição que poderíamos arriscar-nos a dar da concepção de um Espírito. [...]
    Referencia: AKSAKOF, Alexandre• Animismo e Espiritismo• Trad• do Dr• C• S• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• 2 v• - v• 2, cap• 4

    [...] é o modelador, o artífice do corpo.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Comunicações ou ensinos dos Espíritos

    [...] ser livre, dono de vontade própria e que não se submete, como qualquer cobaia inconsciente, aos caprichos e exigências de certos pesquisadores ainda mal qualificados eticamente, embora altamente dotados do ponto de vista cultural e intelectual.
    Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 14

    O Espírito, essência divina, imortal, é o princípio intelectual, imaterial, individualizado, que sobrevive à desagregação da matéria. É dotado de razão, consciência, livre-arbítrio e responsabilidade.
    Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2, Postulados e ensinamentos

    [...] causa da consciência, da inteligência e da vontade [...].
    Referencia: BODIER, Paul• A granja do silêncio: documentos póstumos de um doutor em Medicina relativos a um caso de reencarnação• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Apêndice

    [...] um ser individualizado, revestido de uma substância quintessenciada, que, apesar de imperceptível aos nossos sentidos grosseiros, é passível de, enquanto encarnado, ser afetado pelas enfermidades ou pelos traumatismos orgânicos, mas que, por outro lado, também afeta o indumento (soma) de que se serve durante a existência humana, ocasionando-lhe, com suas emoções, distúrbios funcionais e até mesmo lesões graves, como o atesta a Psiquiatria moderna ao fazer Medicina psicossomática.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - As Leis Divinas

    [...] depositário da vida, dos sentimentos e das responsabilidades que Deus lhe outorgou [...].
    Referencia: CASTRO, Almerindo Martins de• O martírio dos suicidas: seus sofrimentos inenarráveis• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

    [...] a alma ou o espírito é alguma coisa que pensa, sente e quer [...].
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A alma é imortal• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - pt• 1, cap• 1

    O estudo do Espírito tem de ser feito, portanto, abrangendo os seus dois aspectos: um, ativo, que é o da alma propriamente dita, ou seja, o que em nós sente, pensa, quer e, sem o qual nada existiria; outro, passivo – o do perispírito, inconsciente, almoxarifado espiritual, guardião inalterável de todos os conhecimentos intelectuais, tanto quanto conservador das leis orgânicas que regem o corpo físico.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    [...] O que caracteriza essencialmente o espírito é a consciência, isto é, o eu, mediante o qual ele se distingue do que não está nele, isto é, da matéria. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    [...] é o ser principal, o ser racional e inteligente [...].
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O fenômeno espírita: testemunho dos sábios• Traduzido da 5a ed• francesa por Francisco Raymundo Ewerton Quadros• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4

    Chamamos Espírito à alma revestida do seu corpo fluídico. A alma é o centro de vida do perispírito, como este é o centro da vida do organismo físico. Ela que sente, pensa e quer; o corpo físico constitui, com o corpo fluídico, o duplo organismo por cujo intermédio ela [a alma] atua no mundo da matéria.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] O espírito não é, pois, nem um anjo glorificado, nem um duende condenado, mas sim a própria pessoa que daqui se foi, conservando a força ou a fraqueza, a sabedoria ou a loucura, que lhe eram peculiares, exatamente como conserva a aparência corpórea que tinha.
    Referencia: DOYLE, Arthur Conan• A nova revelação• Trad• da 6a ed• inglesa por Guillon Ribeiro; traços biográficos do autor por Indalício Mendes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    O Espírito [...] é a causa de todos os fenômenos que se manifestam na existência física, emocional e psíquica. Viajor de incontáveis etapas no carreiro da evolução, armazena informações e experiências que são transferidas para os respectivos equipamentos fisiológicos – em cada reencarnação – produzindo tecidos e mecanismos resistentes ou não a determinados processos degenerativos, por cujo meio repara as condutas que se permitiram na experiência anterior. [...] Da mesma forma que o Espírito é o gerador das doenças, torna-se o criador da saúde, especialmente quando voltado para os compromissos que regem o Cosmo.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    O Espírito, através do cérebro e pelo coração, nos respectivos chakras coronário, cerebral e cardíaco, emite as energias – ondas mentais carregadas ou não de amor e de compaixão – que é registrada pelo corpo intermediário e transformada em partículas que são absorvidas pelo corpo, nele produzindo os resultados compatíveis com a qualidade da emissão.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    O Espírito, em si mesmo, esse agente fecundo da vida e seu experimentador, esE E Etabelece, de forma consciente ou não, o que aspira e como consegui-lo, utilizando-se do conhecimento de si mesmo, único processo realmente válido para os resultados felizes.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

    O Espírito, igualmente, é também uma energia universal, que foi gerado por Deus como todas as outras existentes, sendo porém dotado de pensamento, sendo um princípio inteligente, enquanto que todos os demais são extáticos, mecânicos, repetindo-se ininterruptamente desde o primeiro movimento até o jamais derradeiro...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Consciência

    Individualidades inteligentes, incorpóreas, que povoam o Universo, criadas por Deus, independentes da matéria. Prescindindo do mundo corporal, agem sobre ele e, corporificando-se através da carne, recebem estímulos, transmitindo impressões, em intercâmbio expressivo e contínuo. São de todos os tempos, desde que a Criação sendo infinita, sempre existiram e jamais cessarão. Constituem os seres que habitam tudo, no Cosmo, tornando-se uma das potências da Natureza e atuam na Obra Divina como coopera-dores, do que resulta a própria evolução e aperfeiçoamento intérmino. [...] Indestrutíveis, jamais terão fim, não obstante possuindo princípio, quando a Excelsa Vontade os criou.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 3

    O Espírito é a soma das suas vidas pregressas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 17

    [...] Todos somos a soma das experiências adquiridas numa como noutra condição, em países diferentes e grupos sociais nos quais estagiamos ao longo dos milênios que nos pesam sobre os ombros. [...]
    Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    [...] O Espírito é tudo aquilo quanto anseia e produz, num somatório de experiências e realizações que lhe constituem a estrutura íntima da evolução.
    Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    Herdeiro do passado, o espírito é jornaleiro dos caminhos da redenção impostergável.
    Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 3, cap• 8

    O Espírito é o engenheiro da maquinaria fisiopsíquica de que se vai utilizar na jornada humana.
    Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tendências, aptidões e reminiscências

    [...] O ser real e primitivo é o Espírito [...].
    Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio sem dor

    Porque os Espíritos são as almas dos homens com as suas qualidades e imperfeições [...].
    Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Calvário de luz

    [...] O Espírito – consciência eterna – traz em si mesmo a recordação indelével das suas encarnações anteriores. [...]
    Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - A doutrina do hindu

    [...] princípio inteligente que pensa, que quer, que discerne o bem do mal e que, por ser indivisível, imperecível se conserva. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 9a efusão

    [...] Só o Espírito constitui a nossa individualidade permanente. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 37a efusão

    [...] é o único detentor de todas as potencialidades e arquivos de sua individualidade espiritual [...].
    Referencia: MELO, Jacob• O passe: seu estudo, suas técnicas, sua prática• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4

    Em verdade, cada espírito é qual complexa usina integrante de vasta rede de outras inúmeras usinas, cujo conjunto se auto-sustenta, como um sistema autônomo, a equilibrar-se no infinito mar da evolução.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] O que vale dizer, ser o Espírito o Élan Vital que se responsabiliza pela onda morfogenética da espécie a que pertence. Entendemos como espírito, ou zona inconsciente, a conjuntura energética que comandaria a arquitetura física através das telas sensíveis dos núcleos celulares. O espírito representaria o campo organizador biológico, encontrando nas estruturas da glândula pineal os seus pontos mais eficientes de manifestações. [...]
    Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Forças sexuais da alma• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Introd•

    O nosso Espírito será o resultado de um imenso desfile pelos reinos da Natureza, iniciando-se nas experiências mais simples, na escala mineral, adquirindo sensibilidade (irritabilidade celular) no mundo vegetal, desenvolvendo instintos, nas amplas variedades das espécies animais, e a razão, com o despertar da consciência, na família hominal, onde os núcleos instintivos se vão maturando e burilando, de modo a revelar novos potenciais. [...]
    Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

    [...] A verdadeira etimologia da palavra espírito (spiritus, sopro) representa uma coisa que ocupa espaço, apesar de, pela sua rarefação, tornar-se invisível. Há, porém, ainda uma confusão no emprego dessa palavra, pois que ela é aplicada por diferentes pensadores, não só para exprimir a forma orgânica espiritual com seus elementos constitutivos, como também a sua essência íntima que conhece e pensa, à qual chamamos alma e os franceses espírito.
    Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 1

    O Espírito, em sua origem, como essência espiritual e princípio de inteligência, se forma da quintessência dos fluidos que no seu conjunto constituem o que chamamos – o todo universal e que as irradiações divinas animam, para lhes dar o ser e compor os germes de toda a criação, da criação de todos os mundos, de todos os reinos da Natureza, de todas as criaturas, assim no estado material, como também no estado fluídico. Tudo se origina desses germes fecundados pela Divindade e progride para a harmonia universal.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] a essência da vida é o espírito [...].
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a mulher

    O Espírito humano é a obra-prima, a suprema criação de Deus.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Equação da felicidade

    [...] Somos almas, usando a vestimenta da carne, em trânsito para uma vida maior. [...] somos um templo vivo em construção, através de cujos altares se E E Eexpressará no Infinito a grandeza divina. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

    Figuradamente, o espírito humano é um pescador dos valores evolutivos, na escola regeneradora da Terra. A posição de cada qual é o barco. Em cada novo dia, o homem se levanta com a sua “rede” de interesses. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 21

    Somos uma grande família no Lar do Evangelho e, embora separados nas linhas vibratórias do Espaço, prosseguimos juntos no tempo, buscando a suprema identificação com o Cristo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada espírito é um continente vivo no plano universal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

    [...] o espírito é a obra-prima do Universo, em árduo burilamento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Evolução e livre-arbítrio

    [...] Sendo cada um de nós uma força inteligente, detendo faculdades criadoras e atuando no Universo, estaremos sempre engendrando agentes psicológicos, através da energia mental, exteriorizando o pensamento e com ele improvisando causas positivas, cujos efeitos podem ser próximos ou remotos sobre o ponto de origem. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    [...] Cada espírito é um elo importante em extensa região da corrente humana. Quanto mais crescemos em conhecimentos e aptidões, amor e autoridade, maior é o âmbito de nossas ligações na esfera geral. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    Somos, cada qual de nós, um ímã de elevada potência ou um centro de vida inteligente, atraindo forças que se harmonizam com as nossas e delas constituindo nosso domicílio espiritual.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18

    [...] Somos diamantes brutos, revestidos pelo duro cascalho de nossas milenárias imperfeições, localizados pela magnanimidade do Senhor na ourivesaria da Terra. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

    Cada Espírito é um mundo onde o Cristo deve nascer...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 37

    [...] gema preciosa e eterna dos tesouros de Deus [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Nosso “eu”

    Cada Espírito é um mundo vivo com movimento próprio, atendendo às causas que criou para si mesmo, no curso do tempo, gravitando em torno da Lei Eterna que rege a vida cósmica.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    O Espírito, encarnado ou desencarnado, na essência, pode ser comparado a um dínamo complexo, em que se verifica a transubstanciação do trabalho psicofísico em forças mentoeletromagnéticas, forças essas que guardam consigo, no laboratório das células em que circulam e se harmonizam, a propriedade de agentes emissores e receptores, conservadores e regeneradores de energia. Para que nos façamos mais simplesmente compreendidos, imaginemo-lo como sendo um dínamo gerador, indutor, transformador e coletor, ao mesmo tem po, com capacidade de assimilar correntes contínuas de força e exteriorizá-las simultaneamente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Mecanismos da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

    O espírito é um monumento vivo de Deus – o Criador Amorável. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 12


    Espírito
    1) A parte não-material, racional e inteligente do ser humano (Gn 45:27; Rm 8:16).


    2) A essência da natureza divina (Jo 4:24).


    3) Ser não-material maligno que prejudica as pessoas (Mt 12:45).


    4) Ser não-material bondoso que ajuda as pessoas (Hc 1:14;
    v. ANJO).


    5) Princípio que norteia as pessoas (2Co 4:13; Fp 1:17).


    6) ESPÍRITO SANTO (Gl 3:5).


    Espírito Ver Alma.

    Fome

    Fome
    1) Apetite (Mt 25:42)

    2) Falta de alimentos (Sl 33:19); (Mc 13:8).

    As fomes mencionadas nas Escrituras, e que por vezes afligiram a Palestina, eram devidas à falta daquelas abundantes chuvas, que caem em novembro e dezembro. Mas no Egito as fomes eram produzidas pela insuficiência da subida do rio Nilo. A mais notável fome foi a que durou pelo espaço de sete anos no Egito, quando José tinha ao seu cuidado os celeiros de Faraó (Gn 41:53-56). Com respeito a outras fomes, *veja Gn 12:10, e 2 Rs 6 e seguintes. Nestas ocasiões os sofrimentos do povo eram horrorosos.

    substantivo feminino Necessidade de comer, causada pelas contrações do estômago vazio: tenho fome.
    Falta de meios para se alimentar; subnutrição: a fome ainda atinge grande parte da população mundial.
    Falta completa de; escassez, miséria, penúria: levava uma vida de fome.
    Figurado Desejo ardente; ambição, avidez: a fome do dinheiro.
    expressão Fome canina. Apetite devorador, voraz.
    Enganar a fome. Comer alguma coisa para diminuir ou enganar a sensação de estar com fome.
    Morrer à fome. Não possuir o necessário para sobrevivência.
    Etimologia (origem da palavra fome). Do latim fames, is.

    Grande

    adjetivo De tamanho maior ou fora do normal: cabeça grande.
    Comprido, extenso ou longo: uma corda grande.
    Sem medida; excessivo: grandes vantagens.
    Numeroso; que possui excesso de pessoas ou coisas: uma grande manifestação; uma grande quantia de dinheiro.
    Que transcende certos parâmetros: grande profundeza.
    Que obteve fortes consequências: grande briga; grandes discussões.
    Forte; em que há intensidade: grande pesar.
    Com muita eficiência: a água é um grande medicamento natural.
    Importante; em que há importância: uma grande instituição financeira.
    Adulto; que não é mais criança: o menino já está grande.
    Notável; que é eficiente naquilo que realiza: um grande músico.
    Cujos atributos morais e/ou intelectuais estão excesso: grande senhor.
    Magnânimo; que exprime um comportamento nobre.
    Fundamental; que é primordial: de grande honestidade.
    Que caracteriza algo como sendo bom; positivo: uma grande qualidade.
    Que é austero; rígido: um grande problema.
    Território circundado por outras áreas adjacentes: a Grande Brasília.
    substantivo masculino Pessoa que se encontra em idade adulta.
    Quem tem muito poder ou influência: os grandes estavam do seu lado.
    Etimologia (origem da palavra grande). Do latim grandis.e.

    Mundo

    substantivo masculino Conjunto de tudo que existe, os astros e planetas; universo.
    Planeta Terra e tudo o que nele existe; lugar onde vive o homem.
    Conjunto de indivíduos que formam um agrupamento humano determinado; designação da espécie humana.
    Figurado Organização, companhia, instituição ou empresa de tamanho notável; em que há abundância: esta loja é um mundo!
    Seção restrita de um âmbito do conhecimento ou atividade: mundo da música.
    Religião A vida que não se relaciona aos preceitos religiosos; vida mundana: deixou o mundo pela fé.
    Figurado Número indefinido de pessoas: um mundo de gente!
    Conjunto de pessoas notáveis pela sua origem, pela fortuna, pela situação social; classe social: não fazem parte do mesmo mundo.
    adjetivo Excessivamente limpo; asseado.
    Etimologia (origem da palavra mundo). Do latim mundus.i.

    substantivo masculino Conjunto de tudo que existe, os astros e planetas; universo.
    Planeta Terra e tudo o que nele existe; lugar onde vive o homem.
    Conjunto de indivíduos que formam um agrupamento humano determinado; designação da espécie humana.
    Figurado Organização, companhia, instituição ou empresa de tamanho notável; em que há abundância: esta loja é um mundo!
    Seção restrita de um âmbito do conhecimento ou atividade: mundo da música.
    Religião A vida que não se relaciona aos preceitos religiosos; vida mundana: deixou o mundo pela fé.
    Figurado Número indefinido de pessoas: um mundo de gente!
    Conjunto de pessoas notáveis pela sua origem, pela fortuna, pela situação social; classe social: não fazem parte do mesmo mundo.
    adjetivo Excessivamente limpo; asseado.
    Etimologia (origem da palavra mundo). Do latim mundus.i.

    Cinco palavras se traduzem por ‘mundo’ no A. T., e quatro no N. T. No A. T. a mais usada, ‘tebel’, implica uma terra fértil e habitada (como no Sl 33:8is 27:6). Eretz, usualmente ‘terra’ (como em Gn 1:1), quatro vezes aparece vertida na palavra ‘mundo’. No N. T. o termo que se vê com mais freqüência é Koamoa. Esta palavra implicava primitivamente a ‘ordem’ e foi posta em uso na filosofia de Pitágoras para significar o mundo ou o Universo, no seu maravilhoso modo de ser em oposição ao caos. No evangelho de S. João quer dizer ‘mundo’ nos seus vários aspectos, isto é: a parte dos entes, ainda separados de Deus, a Humanidade como objeto dos cuidados de Deus, e a Humanidade em oposição a Deus (*veja, por exemplo, Jo 1:9 – 3.16 – 14.17 – 1 Jo 2:2-15 – 5.19). Depois de kosmos, a palavra mais usada é aiõn, que originariamente significava a duração da vida, e também eternidade, uma época, ou mesmo certo período de tempo. Emprega-se no sentido de ‘fim do mundo’ (Mt 13:49), ‘Este mundo’ (idade), e o ‘Século vindouro’ (Mt 12:32Mc 4:19Lc 18:30 – Rm 1L
    2) – e em Hebreus 1:2-11.3, é o ‘mundo’, como feito pelo Filho. oikoumene, significando o mundo habitado, especialmente o império Romano, ocorre em Mt 24:14Lc 2:1At 17:6Ap 12:9, etc. Gê, a terra, aparece somente em Ap 13:3.

    universo, orbe. – Tratando de mundo e universo é Roq. mais completo que S. Luiz. “Chama-se mundo e universo” – diz ele – “o céu e a terra considerados como um todo. A palavra universo conserva sempre esta significação; porém a palavra mundo tem muitas acepções diferentes. – Universo é uma palavra necessária para indicar positivamente este conjunto de céu e terra, sem relação com as outras acepções de mundo. – Mundo toma-se particularmente pela terra com suas diferentes partes, pelo globo terrestre; e neste sentido se diz: ‘dar volta ao mundo’: o que não significa dar – volta ao universo. – Mundo toma-se também pela totalidade dos homens, por um número considerável deles, etc.; e em todas estas acepções não se compreende mais que uma parte do universo. – Universo, ao contrário, é uma palavra que encerra, debaixo da ideia de um só ser, todas as partes do mundo, e representa o agregado de todas as coisas criadas, com especial relação à natureza física. Diz-se que Jesus Cristo remiu o mundo; mas não – que remiu o universo; o velho e o novo mundo, e não – o velho e o novo universo; neste mundo, isto é, na terra, nesta vida, e não – neste universo, porque não há senão um e mesmo universo”. – Só figuradamente pode aplicar-se a palavra universo fora dessa rigorosa significação, ou sem atenção a ela. – Dizemos, por exemplo: – o universo moral; em psicologia estamos em presença de um universo novo, para significar, no primeiro caso – a totalidade das leis morais; e no segundo – as novas noções a que ascende a consciência humana à medida que vai desvendando no universo coisas que nos têm parecido misteriosas. – Orbe toma-se pelo mundo, e refere-se mais particularmente à superfície do globo, dando ideia da sua amplitude. Em todo o orbe não se encontrou nunca uma alma em cujo fundo não estivesse a ideia de uma justiça eterna, isto é, superior às contingências do mundo. – Mundo, neste exemplo, significa portanto – a comunhão dos homens, a consciência humana – móvel no tempo e no espaço; enquanto que orbe diz toda a superfície do nosso globo.

    [...] todos esses mundos são as moradas de outras sociedades de almas. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 14

    [...] O mundo é escola, e na sua condição de educandário desempenha papel primacial para a evolução, em cujo bojo encontra-se o objetivo de tornar o Cristo interno o verdadeiro comandante das ações e dos objetivos inarredáveis da reencarnação.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Frustração

    [...] cada mundo é um vasto anfiteatro composto de inúmeras arquibancadas, ocupadas por outras tantas séries de seres mais ou menos perfeitos. E, por sua vez, cada mundo não é mais do que uma arquibancada desse anfiteatro imenso, infinito, que se chama Universo. Nesses mundos, nascem, vivem, morrem seres que, pela sua relativa perfeição, correspondem à estância mais ou menos feliz que lhes é destinada. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão

    [...] mundos incontáveis são, como disse Jesus, as muitas moradas da Casa do Eterno Pai. É neles que nascem, crescem, vivem e se aperfeiçoam os filhos do criador, a grande família universal... São eles as grandes escolas das almas, as grandes oficinas do Espírito, as grandes universidades e os grandes laboratórios do Infinito... E são também – Deus seja louvado – os berços da Vida.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    [...] vasta escola de regeneração, onde todas as criaturas se reabilitam da trai ção aos seus próprios deveres. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Boa nova• Pelo Espírito Humberto de Campos• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 13

    O mundo é uma associação de poderes espirituais.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] os mundos [são] laboratórios da vida no Universo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo, em todo tempo, é uma casa em reforma, com a lei da mudança a lhe presidir todos os movimentos, através de metamorfoses e dificuldades educativas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 40


    Mundo
    1) A terra (Sl 24:1).


    2) O conjunto das nações conhecidas (1Rs 10:23, RA).


    3) A raça humana (Sl 9:8; Jo 3:16; At 17:31).


    4) O universo (Rm 1:20).


    5) Os ímpios e maus, que se opõem a Deus (Jo 15:18) e têm o Diabo como seu chefe (Jo 12:31).


    6) Os habitantes do Império Romano (Lc 2:1).


    Mundo 1. O universo, o cosmo (Jo 1:10; 17,5; 21,25).

    2. O lugar onde o ser humano habita (Mt 4:8; 16,26; 26,13; Lc 12:30).

    3. O gênero humano que está perdido e é mau (Jo 12:31; 14,30), mas a quem Deus ama e manifesta seu amor ao enviar seu Filho, para que todo aquele que nele crê não se perca, mas tenha vida eterna (Jo 3:16; 1,29; 6,51). Jesus vence o mundo entendido como humanidade má e decaída, oposta a Deus e a seus desígnios (Jo 3:17; 4,42; 12,47; 16,11.33). Os discípulos estão neste mundo, todavia não participam dele (Jo 8:23; 9,5; 17,11.15ss.). Sinal disso é que se negam a combater (Jo 18:36).

    4. O mundo vindouro é o Olam havah hebraico, o novo tempo, a nova era que se inaugurará após o triunfo definitivo do messias (Mt 12:32; Mc 10:30; Lc 20:35).


    Nome

    Entre os hebreus dava-se o nome auma criança, umas vezes quando nascia (Gn 35:18), e outras quando se circuncidava (Lc 1:59), fazendo a escolha ou o pai, ou a mãe (Gn 30:24Êx 2:22Lc 1:59-63). Algumas vezes o nome tinha referência a certas circunstâncias relacionadas com o nascimento ou o futuro da criança, como no caso de isaque (Gn 21:3-6), de Moisés (Êx 2:10), de Berias (1 Cr 7.23). isto era especialmente assim com os nomes compostos de frases completas, como em is 8:3. Acontecia, também, que certos nomes de pessoas sugeriam as suas qualidades, como no caso de Jacó (Gn 27:36) e Nabal (1 Sm 25.25). Eram por vezes mudados os nomes, ou aumentados, em obediência a certas particularidades, como no caso de Abrão para Abraão (Gn 17:5), de Gideão para Jerubaal (Jz 6:32), de Daniel para Beltessazar (Dn 1:7), e de Simão, Pedro (Mt 16:18). Alem disso, devemos recordar que, segundo a mentalidade antiga, o nome não somente resumia a vida do homem, mas também representava a sua personalidade, com a qual estava quase identificado. E por isso a frase ‘em Meu nome’ sugere uma real comunhão com o orador Divino. Houve lugares que receberam o seu nome em virtude de acontecimentos com eles relacionados, como Babel (Gn 11:9), o Senhor proverá (Gn 22:14), Mara (Êx 15:23), Perez-Uzá (2 Sm 6.8), Aceldama (At l.19). Para o nome de Deus, *veja Jeová, Senhor.

    Nome Palavra que designa uma pessoa ou coisa. Nos tempos bíblicos o nome, às vezes, estava relacionado com algum fato relativo ao nascimento (Gn 35:18
    v. BENONI); outras vezes expressava uma esperança ou uma profecia (Os 1:6; Mt 1:21-23). Era costume, no tempo de Jesus, o judeu ter dois nomes, um hebraico e outro romano (At 13:9). Partes dos nomes de Deus entravam, às vezes, na composição dos nomes (v. ELIAS, JEREMIAS, JESUS). Na invocação do nome de Deus chama-se a sua pessoa para estar presente, abençoando (Nu 6:22-27; Mt 28:19; Fp 6:24). Tudo o que é feito “em nome” de Jesus é feito pelo seu poder, que está presente (At 3:6; 4:10-12). Na oração feita “em nome de Jesus” ele intercede por nós junto ao Pai (Jo 15:16; Rm 8:34). Em muitas passagens “nome” indica a própria pessoa (Sl 9:10).

    substantivo masculino Denominação; palavra ou expressão que designa algo ou alguém.
    A designação de uma pessoa; nome de batismo: seu nome é Maria.
    Sobrenome; denominação que caracteriza a família: ofereceu seu nome.
    Família; denominação do grupo de pessoas que vivem sob o mesmo teto ou possuem relação consanguínea: honrava seu nome.
    Fama; em que há renome ou boa reputação: tinha nome na universidade.
    Apelido; palavra que caracteriza alguém.
    Quem se torna proeminente numa certa área: os nomes do cubismo.
    Título; palavra ou expressão que identifica algo: o nome de uma pintura.
    Gramática Que designa genericamente os substantivos e adjetivos.
    Etimologia (origem da palavra nome). Do latim nomen.inis.

    Tempo

    substantivo masculino Período sem interrupções no qual os acontecimentos ocorrem: quanto tempo ainda vai demorar esta consulta?
    Continuidade que corresponde à duração das coisas (presente, passado e futuro): isso não é do meu tempo.
    O que se consegue medir através dos dias, dos meses ou dos anos; duração: esse livro não se estraga com o tempo.
    Certo intervalo definido a partir do que nele acontece; época: o tempo dos mitos gregos.
    Parte da vida que se difere das demais: o tempo da velhice.
    Figurado Ao ar livre: não deixe o menino no tempo!
    Período específico que se situa no contexto da pessoa que fala ou sobre quem esta pessoa fala.
    Circunstância oportuna para que alguma coisa seja realizada: preciso de tempo para viajar.
    Reunião das condições que se relacionam com o clima: previsão do tempo.
    Período favorável para o desenvolvimento de determinadas atividades: tempo de colheita.
    [Esporte] Numa partida, cada uma das divisões que compõem o jogo: primeiro tempo.
    [Esporte] O período total de duração de uma corrida ou prova: o nadador teve um ótimo tempo.
    Gramática Flexão que define o exato momento em que ocorre o fato demonstrado pelo verbo; presente, pretérito e futuro são exemplos de tempos verbais.
    Gramática As divisões menores em que a categoria do tempo se divide: tempo futuro; tempos do imperativo.
    [Música] Unidade que mede o tempo da música, através da qual as relações de ritmo são estabelecidas; pulsação.
    [Música] A velocidade em que essas unidades de medidas são executadas num trecho musical; andamento.
    Etimologia (origem da palavra tempo). A palavra tempo deriva do latim tempus, oris, fazendo referência ao tempo dos acentos.

    A palavra tempo tem origem no latim. Ela é derivada de tempus e temporis, que significam a divisão da duração em instante, segundo, minuto, hora, dia, mês, ano, etc. Os latinos usavam aevum para designar a maior duração, o tempo. A palavra idade, por exemplo, surgiu de aetatis, uma derivação de aevum.

    os dois grandes fatores, empregados pelo homem primitivo para a determinação do tempo, devem ter sido (como ainda hoje acontece) o Sol e a Lua, sendo pelo Sol fixadas as unidades do tempo, o dia e o ano, e sugerindo a Lua a parte anual do mês, e a divisão deste em semanas. os hebreus, nos seus cálculos para regularem o tempo, serviam-se de dois sistemas: solar e lunar. l. o dia. o espaço de 24 horas, de sol a sol. Nos mais remotos tempos era mais natural considerar o nascer do sol como princípio do dia, segundo o costume dos babilônios, ou o pôr do sol, segundo o costume dos hebreus. Este último processo é, talvez, o mais fácil de todos, pela simples razão de que tem sido sempre para os homens coisa mais provável ver o ocaso do que o nascimento do sol. Por isso, na cosmogonia pré-histórica, registrada em Gn 1, lê-se: ‘da tarde e da manhã se fez um dia’. Este método de completar os dias encontra-se em toda a Bíblia, sendo ainda hoje seguido pelos judeus. 2. Divisões do dia. a) A tríplice divisão do dia em manhã, meio-dia, e tarde (*veja Sl 55:17) é evidente por si mesma. b) Em conexão com estas designações estão as vigílias da noite: eram três segundo o cômputo dos hebreus, e quatro segundo o sistema romano. c) outra maneira é a de dividir o dia em horas. A origem da divisão do dia em 12 ou 24 partes parece ter-se perdido na antigüidade, mas chegou até nós por meio da Babilônia. Entre os hebreus, bem como entre os romanos, contavam-se as horas de cada dia desde o nascer do sol até ao seu ocaso. A duração de cada hora não era um espaço certo de tempo, como entre nós, mas a duodécima parte do tempo em que o sol se mostrava acima do horizonte – e essa parte naturalmente variava segundo as estações. d) posterior divisão em minutos e segundos parece não ter sido conhecida dos hebreus (embora se diga ter vindo dos babilônios). 3. o mês. o mês era lunar com pouco mais de 29 dias, havendo, deste modo, em cada ano 12 meses e cerca de 11-1/4 dias. É, talvez, conveniente examinar o quadro que neste artigo apresentamos. (Estão em caracteres mais salientes os meses hebraicos mencionados na Bíblia, os quais constituem assuntos para artigos especiais.) Com o fim de completar aproximadamente o ano solar, eram intercalados, às vezes, alguns dias, ou mesmo duas ou três semanas, segundo o entendimento dos diretores sacerdotais do calendário. Mas é incerto até que ponto ia este sistema nos tempos bíblicos. A adição era feita depois do mês de adar, e chamava-se segundo adar. os doze meses solares parece serem o resultado de uma posterior divisão do ano solar, sendo a sua base os doze meses lunares. 4. o ano. a) Quando é que principia o ano? Entre nós, como também entre os romanos, começa quando o sol atinge aproximadamente o ponto mais baixo. Mas não era assim entre as hebreus. Eles tinham dois sistemas:
    i. o sistema sagrado, oriundo da Babilônia, que principiava cerca do equinócio da primavera. Em conformidade com esta instituição eram regulados os tempos das festas sagradas. Também se menciona na Bíblia, com referência a acontecimentos seculares, como ‘Decorrido um ano, no tempo em que os reis costumam sair para a guerra’ (2 Sm 11.1).
    ii. o sistema civil principiava com o equinócio do outono, quando se concluíam as colheitas. b) Com respeito aos agrupamentos de sete anos, e de sete vezes sete, *veja Ano. c) Quanto aos métodos de computar uma série de anos, *veja Cronologia. Além das diferentes eras, que ali são dadas, podemos mencionar o modo judaico de calcular o tempo desde a criação do mundo baseado na DATA bíblica. Segundo este cômputo, o ano de 1240 era de 5.000, “anno mundi”. Na fixação desta data, num livro ou num monumento, usa-se omitir a casa dos milhares. E assim, quando se lê num moderno livro judaico a DATA de 674, este número adicionado a 1240, representa 1914 d.C.

    O tempo é a sucessão das coisas. Está ligado à eternidade, do mesmo modo que as coisas estão ligadas ao infinito. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 2

    O tempo é apenas uma medida relativa da sucessão das coisas transitórias [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 2

    Não podemos dividir o tempo entre passado e presente, entre novo e velho, com a precisão com que balizamos o loteamento de um terreno. O tempo é uno e abstrato, não pode ser configurado entre fronteiras irredutíveis. Justamente por isso, todos os conceitos em função do tempo são relativos. Cada geração recebe frutos da geração anterior, sempre melhorando, do mesmo modo que a geração futura terá de so correr-se muito do acervo do passado. [...]
    Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    [...] é a suprema renovação da vida. Estudando a existência humana, temos que o tempo é a redenção da Humanidade, ou melhor – o único patrimônio do homem.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

    [...] a noção do tempo é essencialmente relativa e a medida da sua duração nada tem de real, nem de absoluta – separada do globo terrestre [...]. [...] o tempo não é uma realidade absoluta, mas somente uma transitória medida causada pelos movimentos da Terra no sistema solar. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• -

    O tempo [...] somente se torna realidade por causa da mente, que se apresenta como o sujeito, o observador, o Eu que se detém a considerar o objeto, o observado, o fenômeno. Esse tempo indimensional é o real, o verdadeiro, existente em todas as épocas, mesmo antes do princípio e depois do fim. Aquele que determina as ocorrências, que mede, estabelecendo metas e dimensões, é o relativo, o ilusório, que define fases e períodos denominados ontem, hoje e amanhã, através dos quais a vida se expressa nos círculos terrenos e na visão lógica – humana – do Universo.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tempo, mente e ação

    [...] O advogado da verdade é sempre o tempo.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 54

    O tempo é inexorável enxugador de lágrimas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 2, cap• 6

    [...] As dimensões tempo e espaço constituem limites para demarcar estágios e situações para a mente, nas faixas experimentais da evolução. [...]
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    Para o Espírito desencarnado o tempo não conta como para nós, e não está separado metodicamente em minutos, horas, dias, anos e séculos ou milênios, e muitos são os que perderam de vista os pontos de referência que permitem avaliar o deslocamento na direção do futuro.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Nas fronteiras do Além• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    [...] o tempo é a matéria-prima de que dispomos, para as construções da fé, no artesanato sublime da obra crística, de que somos humílimos serviçais.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Mensagem de fim de ano

    O tempo é uma dimensão física que nasce do movimento, mas quando este supera a velocidade da luz, o tempo não consegue acompanhá-lo, anula-se, extingue-se. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Tempo e luz

    [...] O tempo é, por definição, a trajetória de uma onda eletromagnética, do seu nascimento até a sua morte. Por isso ele é uma das dimensões fixas do nosso Universo, porque estável é, em nosso plano, a velocidade das ondas eletromagnéticas. O tempo, porém, somente pode existir em sistemas isolados, ou fechados, e tem a natureza de cada sistema. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] O tempo é o maior selecionador do Cristo.
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Testemunhos de Chico Xavier• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - Só os inúteis não possuem adversários

    A Doutrina Espírita nos mostra que tempo e espaço são limites pertinentes à realidade física, o Espírito não precisa se prender a eles. Quando mencionamos o tempo como recurso imprescindível a uma transformação que depende, na verdade, de força de vontade e determinação, estamos adiando o processo e demonstrando que, no fundo, há o desejo de permanecer como estamos. O tempo é necessário para adquirir conhecimentos e informações, não para operar uma transformação psicológica.
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

    [...] O tempo é a nossa bênção... Com os dias coagulamos a treva ao redor de nós e, com os dias, convertê-la-emos em sublimada luz [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    [...] O tempo, como patrimônio divino do espírito, renova as inquietações e angústias de cada século, no sentido de aclarar o caminho das experiências humanas. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•

    Tempo e esforço são as chaves do crescimento da alma.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 26

    O tempo é o nosso grande benfeitor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O tempo é um conjunto de leis que nãopodemos ludibriar.O tempo é um empréstimo de Deus. Com ele erramos, com ele retificamos.O tempo é o campo sublime, que nãodevemos menosprezar.O tempo, na Terra, é uma bênçãoemprestada.O tempo é o mais valioso calmante dasprovações.O tempo é o químico milagroso daEterna Sabedoria, que nos governa osdestinos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Sabemos que o tempo é o nosso maisvalioso recurso perante a vida; mas tem-po, sem atividade criadora, tão-somen-te nos revela o descaso perante asconcessões divinas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    O tempo é o rio da vida cujas águas nosdevolvem o que lhe atiramos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Umdia

    Embora a dor, guarda o bem / Por teunobre e santo escudo. / O tempo é omago divino / Que cobre e descobretudo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 36

    [...] é o grande tesouro do homem e vin-te séculos, como vinte existências di-versas, podem ser vinte dias de provas,de experiências e de lutas redentoras
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Na intimidade de Emmanuel

    [...] O tempo para quem sofre sem es-perança se transforma numa eternida-de de aflição.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    O tempo é a sublimação do santo, abeleza do herói, a grandeza do sábio, a crueldade do malfeitor, a angústia do penitente e a provação do companheiro que preferiu acomodar-se com as trevas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    [...] O sábio condutor de nossos destinos (...).
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 42

    O tempo, contudo, assemelha-se ao professor equilibrado e correto que premia o merecimento, considera o esforço, reconhece a boa vontade e respeita a disciplina, mas não cria privilégio e nem dá cola a ninguém.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Precisamente

    [...] O tempo, que é fixador da glória dos valores eternos, é corrosivo de todas as organizações passageiras na Terra e noutros mundos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz acima• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 16

    [...] é o nosso explicador silencioso e te revelará ao coração a bondade infinita do Pai que nos restaura saúde da alma, por intermédio do espinho da desilusão ou do amargoso elixir do sofrimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 63

    O tempo é o tesouro infinito que o Criador concede às criaturas. [...] [...] é benfeitor carinhoso e credor imparcial simultaneamente. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 50

    [...] é o nosso silencioso e inflexível julgador.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Na esfera íntima

    O tempo é um empréstimo de Deus. Elixir miraculoso – acalma todas as dores. Invisível bisturi – sana todas as feridas, refazendo os tecidos do corpo e da alma. Com o tempo erramos, com ele retificamos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Carinho e reconhecimento

    [...] é um patrimônio sagrado que ninguém malbarata sem graves reparações...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    O tempo é um rio tranqüilo / Que tudo sofre ou consente, / Mas devolve tudo aquilo / Que se lhe atira à corrente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    O tempo não volta atrás, / Dia passado correu; / Tempo é aquilo que se faz / Do tempo que Deus nos deu.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32


    Tempo V. ANO; CALENDÁRIO; DIA; HORAS.

    ágabo

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Quem é quem na Bíblia?

    Era um profeta do Novo Testamento, lembrado por duas profecias. Na primeira, “pelo Espírito”, falou que uma grande fome espalhar-se-ia por todo o Império Romano (At 11:28). Fontes extrabíblicas demonstram que numerosas crises de fome ocorreram em vários lugares durante o primeiro século do Cristianismo. A profecia levou os discípulos de Antioquia a tirarem imediatamente uma coleta, para ajudar os cristãos que viviam na Judéia (At 11:29-30). Essa oferta, que no final foi arrecadada em muitas igrejas, foi levada a Jerusalém por Paulo e Barnabé.

    A segunda profecia foi dirigida a Paulo, quando se encontrava em Cesaréia, a caminho de Jerusalém (At 21:10). Ágabo veio da Judéia e profetizou que o apóstolo seria preso, se fosse à Cidade Santa. Apesar dos apelos dos outros irmãos, os quais diziam que ele não deveria ir, Paulo insistiu que estava disposto a ir para onde o Senhor o enviasse. A profecia, é claro, mostrou ser verdadeira, com a prisão do apóstolo em Jerusalém e sua posterior deportação para Roma, a fim de ser julgado por César (At 21:27ss). P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Ágabo [Gafanhoto] - Profeta que foi de Jerusalém a Antioquia e lá profetizou uma grande fome (At 11:27-30). Em Cesaréia avisou a Paulo que ele seria entregue nas mãos dos GENTIOS (At 21:10-11).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    δέ ἀνίστημι εἷς ἐκ αὐτός ὄνομα Ἄγαβος σημαίνω διά πνεῦμα μέλλω εἰμί μέγας λιμός ἐπί ὅλος οἰκουμένη ὅστις καί γίνομαι ἐπί Κλαύδιος
    Atos 11: 28 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    E, levantando-se um deles, por nome Ágabo, tornou conhecido pelo Espírito, que haveria uma grande fome em todo o mundo, e isso aconteceu nos dias de Cláudio César.
    Atos 11: 28 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    42 d.C.
    G1096
    gínomai
    γίνομαι
    o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
    (Belteshazzar)
    Substantivo
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1223
    diá
    διά
    Através dos
    (through)
    Preposição
    G13
    Ágabos
    Ἄγαβος
    אדבן‘
    (the destruction)
    Substantivo
    G1510
    eimí
    εἰμί
    ser
    (being)
    Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
    G1520
    heîs
    εἷς
    uma
    (one)
    Adjetivo - nominativo feminino no singular
    G1537
    ek
    ἐκ
    o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
    (Gilgal)
    Substantivo
    G1909
    epí
    ἐπί
    sobre, em cima de, em, perto de, perante
    (at [the time])
    Preposição
    G2804
    Klaúdios
    Κλαύδιος
    C. César, nome do quarto imperador romano, que veio ao poder em 41 d
    (Claudius)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G3042
    limós
    λιμός
    um simeonita, bisavô de Ziza
    (of Jedaiah)
    Substantivo
    G3173
    mégas
    μέγας
    só, só um, solitário, um
    (only)
    Adjetivo
    G3195
    méllō
    μέλλω
    um filho de Ismael cujos descendentes guerrearam contra Israel a leste do Jordão
    (Jetur)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3625
    oikouménē
    οἰκουμένη
    uma das mais antigas cidades da Assíria; talvez atual ‘Nimrud’, localizada na confluência
    (Calah)
    Substantivo
    G3650
    hólos
    ὅλος
    tudo
    (all)
    Adjetivo - dativo feminino no singular
    G3686
    ónoma
    ὄνομα
    uma cidade no extremo sul de Judá e a cerca de 24 km (15 milhas) no sudoeste de
    (and Chesil)
    Substantivo
    G3748
    hóstis
    ὅστις
    quem
    (who)
    Pronome pessoal / relativo - nominativo masculino singular
    G4151
    pneûma
    πνεῦμα
    terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
    ([the] Spirit)
    Substantivo - neutro genitivo singular
    G450
    anístēmi
    ἀνίστημι
    um filho de Davi
    (and Eliada)
    Substantivo
    G4591
    sēmaínō
    σημαίνω
    ser ou tornar-se pequeno, ser pouco, ser diminuído
    (be too little)
    Verbo
    G846
    autós
    αὐτός
    dele
    (of him)
    Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular


    γίνομαι


    (G1096)
    gínomai (ghin'-om-ahee)

    1096 γινομαι ginomai

    prolongação e forma da voz média de um verbo primário TDNT - 1:681,117; v

    1. tornar-se, i.e. vir à existência, começar a ser, receber a vida
    2. tornar-se, i.e. acontecer
      1. de eventos
    3. erguer-se, aparecer na história, aparecer no cenário
      1. de homens que se apresentam em público
    4. ser feito, ocorrer
      1. de milagres, acontecer, realizar-se
    5. tornar-se, ser feito

    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    διά


    (G1223)
    diá (dee-ah')

    1223 δια dia

    preposição primária que denota o canal de um ato; TDNT - 2:65,149; prep

    1. através de
      1. de lugar
        1. com
        2. em, para
      2. de tempo
        1. por tudo, do começo ao fim
        2. durante
      3. de meios
        1. atrave/s, pelo
        2. por meio de
    2. por causa de
      1. o motivo ou razão pela qual algo é ou não é feito
        1. por razão de
        2. por causa de
        3. por esta razão
        4. consequentemente, portanto
        5. por este motivo

    Ἄγαβος


    (G13)
    Ágabos (ag'-ab-os)

    13 Αγαβος Agabos

    De origem hebraica, cf 2285 אגבוס; n pr m

    Ágabo = “locusta”

    1. um profeta cristão

    εἰμί


    (G1510)
    eimí (i-mee')

    1510 ειμι eimi

    primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

    1. ser, exitir, acontecer, estar presente

    εἷς


    (G1520)
    heîs (hice)

    1520 εις heis

    (incluindo o neutro [etc.] hen); TDNT - 2:434,214; numeral

    1. um

    ἐκ


    (G1537)
    ek (ek)

    1537 εκ ek ou εξ ex

    preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

    1. de dentro de, de, por, fora de

    ἐπί


    (G1909)
    epí (ep-ee')

    1909 επι epi

    uma raíz; prep

    sobre, em cima de, em, perto de, perante

    de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

    para, acima, sobre, em, através de, contra


    Κλαύδιος


    (G2804)
    Klaúdios (klow'-dee-os)

    2804 Κλαυδιος Klaudios

    de origem latina; n pr m Cláudio = “coxo”

    C. César, nome do quarto imperador romano, que veio ao poder em 41 d.C. e foi envenenado pela sua esposa Agripina em 54 d.C.

    C. Lísias, tribuno da coorte de Roma que resgatou Paulo das mãos do povo em Jerusalém


    λιμός


    (G3042)
    limós (lee-mos')

    3042 λιμος limos

    provavelmente de 3007 (da idéia de destituição);TDNT - 6:12,820; n m

    1. escassez de colheita, fome

    μέγας


    (G3173)
    mégas (meg'-as)

    3173 μεγας megas

    [incluindo as formas prolongadas, feminino megale, plural megaloi, etc., cf também 3176, 3187]; TDNT - 4:529,573; adj

    1. grande
      1. da forma externa ou aparência sensível das coisas (ou de pessoas)
        1. em particular, de espaço e suas dimensões, com referência a
          1. massa e peso: grande
          2. limite e extensão: largo, espaçoso
          3. medida e altura: longo
          4. estatura e idade: grande, velho
      2. de número e quantidade: numeroso, grande, abundante
      3. de idade: o mais velho
      4. usado para intensidade e seus graus: com grande esforço, da afeições e emoções da mente, de eventos naturais que afetam poderosamente os sentidos: violento, poderoso, forte
    2. atribuído de grau, que pertence a
      1. pessoas, eminentes pela habilidade, virtude, autoridade, poder
      2. coisas altamente estimadas por sua importância: de grande momento, de grande peso, importância
      3. algo para ser altamente estimado por sua excelência: excelente
    3. esplêndido, preparado numa grande escala, digno
    4. grandes coisas
      1. das bênçãos preeminentes de Deus
      2. de coisas que excedem os limites de um ser criado, coisas arrogantes (presunçosas) cheio de arrogância, depreciador da majestade de Deus

    μέλλω


    (G3195)
    méllō (mel'-lo)

    3195 μελλω mello

    forma consolidada de 3199 (da idéia de expectação); v

    1. estar prestes a
      1. estar a ponto de fazer ou sofrer algo
      2. intentar, ter em mente, pensar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    οἰκουμένη


    (G3625)
    oikouménē (oy-kou-men'-ay)

    3625 οικουμενη oikoumene

    particípio feminino presente passivo de 3611 (como substantivo, pela implicação de 1093); TDNT - 5:157,674; n f

    1. a terra habitada
      1. porção da terra habitada pelos gregos, em distinção às terras dos bárbaros
      2. império romano, todos os súditos do império
      3. totalidade da terra habitada, mundo
      4. habitantes da terra, humanidade

        universo, mundo


    ὅλος


    (G3650)
    hólos (hol'-os)

    3650 ολος holos

    palavra primária; TDNT - 5:174,682; adj

    1. tudo, inteiro, completamente

    ὄνομα


    (G3686)
    ónoma (on'-om-ah)

    3686 ονομα onoma

    de um suposto derivado da raiz de 1097 (cf 3685); TDNT - 5:242,694; n n

    nome: univ. de nomes próprios

    o nome é usado para tudo que o nome abrange, todos os pensamentos ou sentimentos do que é despertado na mente pelo mencionar, ouvir, lembrar, o nome, i.e., pela posição, autoridade, interesses, satisfação, comando, excelência, ações, etc., de alguém

    pessoas reconhecidas pelo nome

    a causa ou razão mencionada: por esta causa, porque sofre como um cristão, por esta razão


    ὅστις


    (G3748)
    hóstis (hos'-tis)

    3748 οστις hostis incluindo o feminino ητις hetis e o neutro ο,τι ho,ti

    de 3739 e 5100; pron

    1. quem quer que, qualquer que, quem

    πνεῦμα


    (G4151)
    pneûma (pnyoo'-mah)

    4151 πνευμα pneuma

    de 4154; TDNT - 6:332,876; n n

    1. terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
      1. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza sua personalidade e caráter (o Santo Espírito)
      2. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza seu trabalho e poder (o Espírito da Verdade)
      3. nunca mencionado como um força despersonalizada
    2. o espírito, i.e., o princípio vital pelo qual o corpo é animado
      1. espírito racional, o poder pelo qual o ser humano sente, pensa, decide
      2. alma
    3. um espírito, i.e., simples essência, destituída de tudo ou de pelo menos todo elemento material, e possuído do poder de conhecimento, desejo, decisão e ação
      1. espírito que dá vida
      2. alma humana que partiu do corpo
      3. um espírito superior ao homem, contudo inferior a Deus, i.e., um anjo
        1. usado de demônios, ou maus espíritos, que pensava-se habitavam em corpos humanos
        2. a natureza espiritual de Cristo, superior ao maior dos anjos e igual a Deus, a natureza divina de Cristo
    4. a disposição ou influência que preenche e governa a alma de alguém
      1. a fonte eficiente de todo poder, afeição, emoção, desejo, etc.
    5. um movimento de ar (um sopro suave)
      1. do vento; daí, o vento em si mesmo
      2. respiração pelo nariz ou pela boca

    Sinônimos ver verbete 5923


    ἀνίστημι


    (G450)
    anístēmi (an-is'-tay-mee)

    450 ανιστημι anistemi

    de 303 e 2476; TDNT - 1:368,60; v

    1. fazer levantar, erguer-se
      1. levantar-se do repouso
      2. levantar-se dentre os mortos
      3. erguer-se, fazer nascer, fazer aparecer, mostrar
    2. levantar, ficar de pé
      1. de pessoas em posição horizontal, de pessoas deitadas no chão
      2. de pessoas sentadas
      3. daquelas que deixam um lugar para ir a outro
        1. daqueles que se preparam para uma jornada
      4. quando referindo-se aos mortos
    3. surgir, aparecer, manifestar-se
      1. de reis, profetas, sacerdotes, líderes de rebeldes
      2. daqueles que estão a ponto de iniciar uma conversa ou disputa com alguém, ou empreender algum negócio, ou tentar alguma coisa contra outros
      3. levantar-se contra alguém

    σημαίνω


    (G4591)
    sēmaínō (say-mah'-ee-no)

    4591 σημαινω semaino

    de sema (marca, de derivação incerta); TDNT - 7:262,1015; v

    dar um sinal, significar, indicar

    tornar conhecido


    αὐτός


    (G846)
    autós (ow-tos')

    846 αυτος autos

    da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

    1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
    2. ele, ela, isto
    3. o mesmo