Enciclopédia de Romanos 7:6-6

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

rm 7: 6

Versão Versículo
ARA Agora, porém, libertados da lei, estamos mortos para aquilo a que estávamos sujeitos, de modo que servimos em novidade de espírito e não na caducidade da letra.
ARC Mas agora estamos livres da lei, pois morremos para aquilo em que estávamos retidos; para que sirvamos em novidade de espírito, e não na velhice da letra.
TB mas, agora, desligados estamos da Lei, por termos morrido para aquilo em que estávamos presos, de sorte que sirvamos em novidade de espírito e não na velhice da letra.
BGB νυνὶ δὲ κατηργήθημεν ἀπὸ τοῦ νόμου, ἀποθανόντες ἐν ᾧ κατειχόμεθα, ὥστε δουλεύειν ἡμᾶς ἐν καινότητι πνεύματος καὶ οὐ παλαιότητι γράμματος.
BKJ Mas agora temos sido libertos da lei, tendo morrido para aquilo em que estávamos retidos; para que sirvamos em novidade de espírito, e não na velhice da letra.
LTT Agora, porém, fomos desobrigados para- longe- da lei (havendo morrido aquilo # em que éramos retidos), de modo a servirmos nós (a Deus) em novidade de espírito, e não na velhice da letra.
BJ2 Agora, porém, estamos livres da Lei, tendo morrido para o que nos mantinha cativos, e assim podermos servir em novidade de espírito e não na caducidade da letra.
VULG Nunc autem soluti sumus a lege mortis, in qua detinebamur, ita ut serviamus in novitate spiritus, et non in vetustate litteræ.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Romanos 7:6

Ezequiel 11:19 E lhe darei um mesmo coração, e um espírito novo porei dentro deles; e tirarei da sua carne o coração de pedra e lhes darei um coração de carne;
Ezequiel 36:26 E vos darei um coração novo e porei dentro de vós um espírito novo; e tirarei o coração de pedra da vossa carne e vos darei um coração de carne.
Romanos 1:9 Porque Deus, a quem sirvo em meu espírito, no evangelho de seu Filho, me é testemunha de como incessantemente faço menção de vós,
Romanos 2:27 E a incircuncisão que por natureza o é, se cumpre a lei, não te julgará, porventura, a ti, que pela letra e circuncisão és transgressor da lei?
Romanos 6:2 De modo nenhum! Nós que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele?
Romanos 6:4 De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo ressuscitou dos mortos pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida.
Romanos 6:11 Assim também vós considerai-vos como mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus, nosso Senhor.
Romanos 6:14 Porque o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça.
Romanos 6:19 Falo como homem, pela fraqueza da vossa carne; pois que, assim como apresentastes os vossos membros para servirem à imundícia e à maldade para a maldade, assim apresentai agora os vossos membros para servirem à justiça para a santificação.
Romanos 6:22 Mas, agora, libertados do pecado e feitos servos de Deus, tendes o vosso fruto para santificação, e por fim a vida eterna.
Romanos 7:1 Não sabeis vós, irmãos (pois que falo aos que sabem a lei), que a lei tem domínio sobre o homem por todo o tempo que vive?
Romanos 7:4 Assim, meus irmãos, também vós estais mortos para a lei pelo corpo de Cristo, para que sejais doutro, daquele que ressuscitou de entre os mortos, a fim de que demos fruto para Deus.
Romanos 12:2 E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.
II Coríntios 3:6 o qual nos fez também capazes de ser ministros dum Novo Testamento, não da letra, mas do Espírito; porque a letra mata, e o Espírito vivifica.
II Coríntios 5:17 Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.
Gálatas 2:19 Porque eu, pela lei, estou morto para a lei, para viver para Deus.
Gálatas 3:13 Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós, porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro;
Gálatas 3:23 Mas, antes que a fé viesse, estávamos guardados debaixo da lei e encerrados para aquela fé que se havia de manifestar.
Gálatas 4:4 mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei,
Gálatas 6:15 Porque, em Cristo Jesus, nem a circuncisão nem a incircuncisão têm virtude alguma, mas sim o ser uma nova criatura.
Filipenses 3:3 Porque a circuncisão somos nós, que servimos a Deus no Espírito, e nos gloriamos em Jesus Cristo, e não confiamos na carne.
Colossenses 3:10 e vos vestistes do novo, que se renova para o conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou;

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
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Seguimos a KJB, que seguiu Beza e Crisóstomo (conforme Erasmo), que têm "havendo morrido aquilo" e não "havendo (nós) morrido para aquilo".


Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

A Escrita

AS PRIMEIRAS FORMAS DE ESCRITA
Vimos anteriormente como a escrita surgiu de maneira quase simultânea no Egito e na Mesopotâmia por volta de 3100 .C. Nesses dois locais, usavam-se figuras para representar palavras. O estilo egípcio veio a ser conhecido como "hieroglífico" (um termo grego que significa " escrita sagrada"). Em sua forma clássica, correspondente a0 Médio Império Egípcio (2116-1795 aC.), empregava-se cerca de setecentos sinais. Essa forma era usada em monumentos e textos religiosos e podia ser escrita tanto da esquerda para a direita quanto da direita para a esquerda. Em 2500 a.C., os hieróglifos haviam dado origem a uma escrita cursiva simplificada (conhecida como "hierática", de um termo grego que significa "sacerdotal") usada para fins administrativos e comerciais. O registro era feito com tinta em papiro, da direita para a esquerda.
Na Mesopotâmia, a estilização das figuras ocorreu rapidamente, pois era impossível desenhar curvas com um estilo numa tábua de argila, o principal material usado para esse fim. O sistema de escrita desenvolvido, chamado de "cuneiforme" isto é, "em forma de cunha" era usado pelas línguas acádia e suméria e escrito da esquerda para a direita.
Tendo em vista a complexidade dos sistemas de escrita tanto no Egito quanto na Mesopotâmia, essa forma de registro era monopolizada por uma elite de escribas. Enquanto os hieróglifos se restringiram ao Egito, a escrita cuneiforme se expandiu além da Mesopotâmia, sendo usada para registrar línguas como o eblaíta na Síria, o elamita no sudoeste do Irá e o hitita, hurrita e urartiano na Turquia. Tabletes com escrita cuneiforme também foram encontrados em vários locais na Palestina. Parte do Épico de Gilgamés, por exemplo, foi descoberta em Megido.

O PRIMEIRO ALFABETO
Em 1999, arqueólogos encontraram em Wadi el- Hol, no Alto Egito, possivelmente as mais antigas inscrições alfabéticas. Datadas de 1900 a 1800 a.C., antecedem em dos séculos qualquer inscrição alfabética conhecida até então e, ao que parece, foram produzidas por mercenários ou mineiros migrants de língua semita que usaram figuras para retratar sons individuais correspondents a consoantes. Os exemplos mais antigos de alfabeto conhecidos até 1999 eram provenientes das minas egípcias de turquesa em Serabit el-Khadim (talvez o local chamado Dofca mencionado em Nm 33:13), na península do Sinai. Estas inscrições também foram feitas por mineiros semitas datadas, neste caso, de c. 1700 a.C. Pelo menos 23 caracteres eram usados, sendo quase metade deles emprestado claramente do egípcio. A palavra "alfabeto" é derivada das duas primeiras palavras do alfabeto grego, alfa e beta, dois termos provenientes de línguas semíticas e que não têm nenhum significado no grego. Alefe e bete, as duas primeiras letras do alfabeto hebraico de 22 letras, significam, respectivamente, "boi" e "casa". Assim, usava-se a figura de uma casa para representar a consoante b. A importância do alfabeto é incalculável. Um alfabeto podia ser aprendido por praticamente qualquer pessoa que dedicasse um ou dois dias de esforço a essa tarefa. Pelo menos em termos teóricos, a escrita deixou de se concentrar nas mãos de uns poucos privilegiados.

A ESCRITA NO ANTIGO TESTAMENTO
É interessante observar que as evidências mais antigas de alfabetos são anteriores às duas datações do êxodo e provenientes do Egito e do Sinai, dois lugares estreitamente associados à vida de Moisés. Assim, não há motivo para duvidar da possibilidade de Moisés ter registrado a lei em escrita alfabética. Em várias ocasiões, Moisés foi instruído a escrever Josué pediu uma descrição por escrito das partes da terra prometida que ainda não haviam sido ocupadas por Israel e um jovem entregou por escrito para Gideão os nomes de 77 oficiais da cidade de Sucote. Israelitas comuns receberam a ordem de escrever os mandamentos do Senhor nos umbrais das casas e em suas portas.

A ESCRITA NO ISRAEL ANTIGO
Quatro fragmentos de cerâmica com inscrições provenientes de Laquis foram datados de c. 1250 a.C. Algumas das letras são reconhecíveis, mas nem todas podem ser compreendidas, pois os fragmentos foram danificados. Um óstraco (fragmento de cerâmica com inscrições) datado do século XII aC. foi encontrado em 1976 em Izbet Sarteh (talvez a cidade bíblica de Ebenézer). Esse fragmento medindo 8.8 cm por 15 cm contém 83 letras em cinco linhas quase apagadas e, até o presente, consideradas indecifráveis, apesar da quinta e última linha parecer um exercício de escrita do alfabeto da esquerda para a direita.

O "Calendário de Gezer", medindo 11 cm por 7 cm, encontrado em Gezer em 1908 e, atualmente, parte do acervo do museu arqueológico de Istambul, é datado de c. 925 a. C., talvez pouco depois da divisão de Israel em dois reinos, após a morte de Salomão. Escrito da direita para a esquerda e gravado em pedra calcária, parece ser o exercício escolar de um aluno e descreve o ano agrícola, começando com o outono.

Dois meses de armazenamento.
Dois meses de semeadura.
Dois meses de crescimento na primavera.
Um mês de tirar o linho.
Um mês de colheita da cevada.
Um mês de [colher] todo o resto.
Um mês de poda.
Um mês de frutas de verão.
Abias.

Não há como determinar se o calendário de Gezer foi escrito em hebraico, pois é igualmente possível que se trate de uma língua cananéia. Não obstante, evidencia a capacidade de ler e escrever dos povos da época. Sem dúvida, existiam escribas e secretários profissionais que atuavam na corte, no templo e, talvez, em bazares ou mercados onde atendiam à população em geral, como ainda acontece até hoje em alguns lugares do Oriente Próximo. Inscrições informais do período da monarquia de Israel, em alguns casos apenas nomes e notas curtas, foram encontradas em pelo menos 25 locais da Palestina. É pouco provável que tenham sido produzidas por escribas profissionais, sugerindo, portanto, que O conhecimento da escrita era amplamente difundido no Israel antigo. A maioria das inscrições hebraicas ainda existentes são datadas do período posterior a 750 a.C.Isto não significa, porém, que não estavam presentes em Israel muito tempo antes. Trata-se apenas da aplicação de um princípio arqueológico segundo o qual os artefatos do período imediatamente anterior a uma destruição podem ser encontrados em quantidade muito maior do que os de períodos anteriores. Ademais, a variedade de inscrições do período monárquico em Israel, desde textos inscritos em monumentos, cartas e selos, até nomes e listas riscados em vasos de cerâmica, sugerem o uso amplo da escrita.

A PROPAGAÇÃO DO ALFABETO
Depois de sua invenção, o alfabeto se propagou amplamente, muitas vezes em formas bastante adaptadas. O porto sírio de Ugarite usava um alfabeto cuneiforme com 29 letras em c. 1300 .C. Textos isolados escritos nesse alfabeto também foram encontrados em Taanaque, Tabor e Bete-Semes, na Palestina. Um alfabeto diferente com 29 letras começou a ser usado no sul da Arábia a partir do século IX a.C. No reinado de Dario I (522 486 a.C.), os persas criaram um alfabeto com 36 caracteres para registrar o persa antigo. A propagação rápida do aramaico nos 1mpérios Assírio, Babilônico e Persa se deve, em grande parte, ao uso da escrita alfabética semelhante àquela empregada hoje para registrar o hebraico. As 28 letras da escrita árabe são, em última análise, derivadas do nabateu, um estágio posterior da escrita aramaica. Provavelmente no século IX e, com certeza, no século VIII .C., os gregos haviam adotado o alfabeto fenício, transformando as consoantes desnecessárias à língua grega em vogais e, desse modo, permitindo aos escribas gregos registrar todos os sons de sua língua. Pouco tempo depois, os gregos padronizariam a direção de sua escrita da esquerda para a direita, ao contrário dos semitas que escreviam da direita para a esquerda. O alfabeto grego foi modificado posteriormente para registrar o copta (o estágio mais recente do egípcio) e algumas das línguas eslavas do leste europeu por meio do alfabeto cirílico. Uma forma do alfabeto dos gregos da Eubéia foi levada para o oeste e adotada pelos etruscos da Itália. Passou a ser usado com algumas modificações pelos romanos para escrever o latim e, por fim, todas as línguas da Europa ocidental, tornando-se a forma de escrita predominante em todo o mundo.

A expansão da escrita
A escrita é, sem dúvida, uma das maiores descobertas da humanidade. O mapa mostra vários locais 1mportantes para o desenvolvimento e expansão da escrita por todo o Oriente Próximo é além.
A expansão da escrita
A expansão da escrita
Calendário de Gezer, c. 925 a.C
Calendário de Gezer, c. 925 a.C

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Romanos Capítulo 7 do versículo 1 até o 25
b) A santificação por meio da morte para a lei (Rm 7:1-25). A presente discussão se relaciona com o que Paulo disse em Rm 6:14, que o cristão não está "debaixo da lei, mas debaixo da graça". O texto que se seguiu em 6:15-23 tratou de uma objeção. Então nós vamos pecar, uma vez que não estamos debaixo da lei, mas debaixo da graça? A respos-ta de Paulo a esta pergunta empregou a analogia da escravidão. É impensável que o cristão peque, disse o apóstolo, pois a sua vida agora deve ser vivida sob a nova ordem da obediência. O cristão é um escravo da "obediência à justiça", da mesma forma como ele antes tinha sido um escravo "da morte, pelo pecado". Na verdade, somente o ho-mem que foi libertado do pecado pode servir a Deus com obediência. Uma vez que ele está sujeito à justiça de Deus (e não à sua própria), ele pode servir a Deus de maneira proveitosa, e ver a santificação e a vida eterna que resultam do seu serviço. Agora, nesta seção, Paulo apresenta uma nova analogia, a do casamento, para provar, subs-tancialmente, o mesmo ponto.'


1) Liberdade do domínio da lei
(Rm 7:1-6). Não sabeis vós, irmãos (pois que falo aos que sabem a lei), que a lei tem domínio sobre o homem por todo o tempo que vive? (1) A primeira frase, Não sabeis vós (e agnoeite), quer dizer: "Com certeza vocês sabem disto — que o domínio da lei foi substituído pelo da graça. Ou vocês precisam ser avisados que a morte acaba com as exigências da lei, e portanto a revelação da lei foi interrompida com a morte de Cristo?" A sentença entre parênteses é Ginoskousi gar nomon lalo, que traduzida literalmente quer dizer: "Eu estou falando com aqueles que têm conhecimento da lei". A ausência do artigo parece mostrar que aqui não se faz referência nem à lei mosaica nem à romana, mas sim a um princípio geral de todas as leis -que a morte zera todas as contagens, e que um homem morto não está mais sujeito a um processo legal.' Os irmãos, portanto, são os irmãos cristãos, e não os judeus que esta-vam sob a lei de Moisés.

A analogia ao casamento está nos versículos 2:3. Porque a mulher que está su-jeita ao marido, enquanto ele viver, está-lhe ligada pela lei; mas, morto o mari-do, está livre da lei do marido. De sorte que, vivendo o marido, será chamada adúltera se for doutro marido; mas, morto o marido, livre está da lei e assim não será adúltera se for doutro marido. Do mesmo modo que alguns intérpretes, Knox chama este exemplo de "estranho" e "confuso"." No entanto, a indicação da sua consistência é encontrada em 6.6, no conceito do "velho homem" que morre para o pecado com Cristo; ao mesmo tempo a sua morte é para a lei (cf. Gl 2:19-21). Nos dois exemplos, a morte do velho homem é seguida pela ressurreição do novo homem. "O 'ser' do homem é duplo; existe um 'velho ser' e um 'novo ser', ou melhor, o 'ser' é sempre o mesmo, mas passa por diferentes estágios, ou fases".' Tendo isto em mente, descobrimos que Paulo está usando uma metáfora coerente:
a) A mulher é o ser verdadeiro, o ego, que está permanentemente em transição; b) o (primeiro) marido é a nossa antiga situação, com Adão; c) a lei do marido é a lei do Antigo Testamento, que condena aquele estado anti-go; d) o novo casamento é a nova união com Cristo, de que o cristão desfruta.

"O homem vivo a quem Paulo se refere em 2a, que portanto está sujeito à lei, é homem 'na carne' (7.5), que portanto vive como 'o homem velho' (6.6). Sem dúvida, a lei se aplica a ele e o restringe: a 'lei do pecado e da morte' (8.2), a única lei com a qual, de acordo com a pergunta que ele deve responder, Paulo está preocupado".' É a lei que, de acordo com Rm 7:5, operava em nossos membros como infiéis para darem fruto para a morte. Enquanto o homem velho viver, e sob qualquer circunstância, a sua vida estará sujeita a essa lei. "Em outras palavras, enquanto nós (o marido) vivermos na carne como aquele velho homem, nós (a esposa) seremos governados pela lei, que o restringe, e por-tanto também a nós".

A morte do marido no versículo 2 é a morte do "nosso velho homem" em Cristo, e com ele. Quando morremos com Cristo para o pecado (como descrito em 6:2-6), fomos livres da lei do marido, isto é, "a lei do pecado e da morte" (cf. 8.2). De sorte que, vivendo o marido, será chamada adúltera se for doutro marido. "Em outras pala-vras, sem a morte do velho homem, qualquer tentativa de libertar-se da lei do pecado e da morte, qualquer tentativa para escapar ao pecado e à morte, só poderá resultar que o nosso ser, mais do que nunca, seja condenado pelo pecado e sentenciado à morte por aquela mesma lei".3" O que quer que consigamos realizar neste sentido não será nada além do que o Antigo Testamento chama de adultério contra Deus — "todo tipo de idola-tria e todo tipo de confiança nas nossas próprias obras, pecado, que não expele o pecado, mas o traz à perfeição e que somente consegue tornar a nossa sentença de morte irrevogável".' Mas com a morte do marido — isto é, a morte de Cristo e a nossa morte com Ele — ela livre está da lei e assim não será adúltera se for doutro marido (o Cristo vivo). Sob a lei nós estávamos unidos com o pecado; quando morremos em Cristo e com Cristo no Calvário, fomos libertados da lei, "a lei do pecado e da morte"; ao ressus-citar com Cristo para a novidade de vida, fomos unidos a Ele em um novo laço de fé e de amor. Isto é precisamente o que Paulo diz no versículo seguinte.

Assim, meus irmãos, também vós estais mortos para a lei pelo corpo de Cristo, para que sejais doutro, daquele que ressuscitou de entre os mortos, a fim de que demos fruto para Deus (4). O corpo de Cristo aqui é o corpo de Jesus que foi levado à morte na Cruz; naquele corpo, e com aquele corpo, eu morri, potencial-mente quando Ele morreu, e verdadeiramente quando eu me identifiquei com a sua mor-te através da fé. Mas a minha morte foi simplesmente um prelúdio ao meu ressuscitar de entre os mortos, para que eu pudesse me tornar uma parte da igreja, a nova noiva de Cristo. E como o antigo casamento dava fruto para a morte (v. 5; cf. Gl 5:19-21), a nova união dá fruto para Deus (v. 4; cf. Gl 5:22-23). "Mas, agora, fomos libertados da Lei, e morremos para aquela que nos restringia, de modo que servimos na novidade do Espírito e não na velhice da lei" (6, NASB). "Estar restringido pela lei significa cativeiro; estar restringido pelo Cristo vivo significa liberdade. Existe uma escravidão na lei, po-rém há liberdade no Espírito Santo".' Esta é a novidade do Espírito, estar restringido por aquele "cujo serviço é a liberdade perfeita".

A metáfora aparentemente "estranha" e "confusa" de Paulo acaba sendo um resumo convincente de toda a questão da lei e do pecado, de Cristo e da santidade. Mas ela levanta intensamente uma nova pergunta que exige uma resposta. Com esta nova per-gunta se inicia a próxima seção.


2) A função da lei (Rm 7:7-13). Que diremos, pois? (7), em vista da posição anterior -em vista do elo misterioso entre o pecado, a lei e a morte? Paulo acaba de demonstrar que ser libertado de um é simultaneamente uma libertação dos outros, e que, da mesma maneira, a libertação de um só pode ocorrer se também houver a libertação dos outros dois. Isto gera uma pergunta séria. É a lei pecado? Uma vez que sob a lei "as paixões dos pecados" (5) se agitavam, e o "fruto" disto é a morte, será que a lei propriamente dita é um poder oposto a Deus? De modo nenhum! (me genoito, "Deus nos livre!"). Paulo explica: Mas eu não conheci o pecado senão pela lei; porque eu não conheceria a concupiscência (epithymian, todo tipo de desejo ilícito'), se a lei não dissesse: Não cobiçarás (ouk epithymeseis, 7).348 Compare Rm 3:20-4.15; 5.13. A rebelião interior contra o Criador, por meio da qual o ser usurpa o lugar de Deus como a finalidade da vida, está em todas as partes; e em todas as partes existe luz suficiente para fazer tal rebelião responsável e censurável (cf. Rm 1:19-20; 2:14-15). Mas sobre onde a lei — o manda-mento explícito do Deus vivo — existe, o pecado pode emergir numa forma perceptível e mensurável. A lei transforma o pecado em transgressão. No entanto, isto não esgota o que Paulo quer dizer aqui. "'Conhecer o pecado' não significa simplesmente perceber a sua existência, mas senti-la. A lei não é simplesmente um reagente pelo qual se pode detectar a presença do pecado; é um catalisador que ajuda e até mesmo inicia a ação do pecado sobre o homem".' A lei insufla o desejo ilícito. Este desejo é "precisamente aque-la exaltação do ego que nós vimos que é a essência do pecado" (veja os comentários sobre 1:19-23). Mas a lei de Deus diz Não cobiçarás. Você não viverá sob a lei do desejo ilícito, mas: "amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu poder" (Dt 6:5). A lei ordena a nossa completa devoção a Deus.

Mas o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, despertou em mim toda a concupiscência (8). Aqui o pecado aparece na forma da serpente no Jardim. "Então, a serpente disse à mulher: 'Certamente não morrereis... sereis como Deus' " (Gn 3:4-5, RSV). Assim o desejo mau foi concebido no coração do homem o orgulho, a auto-exaltação, o perverso desejo de imitar a Deus no seu poder. Concupiscência aqui traduz a palavra epithymia (cf. v. 7), que é o desejo presunçoso da auto-exaltação (cf. Is 14:12-14). O peca-do remove a Deus do trono e exalta a criatura. Tomando ocasião (aphormen labousa, "dando início" ou "encontrando algo em que se firmar") pelo mandamento significa que o pecado "encontrou um centro de operações na proibição de Deus".' A lei dá ao pecado a oportunidade que ele deseja. Como disse uma garotinha: "Os Dez mandamentos en-chem as nossas cabeças de idéias!"

Nos versículos 8:9, Paulo parece estar descrevendo uma infância feliz: porquan-to, sem a lei, estava morto — inerte, sem vida — o pecado. E eu, nalgum tempo, vivia sem lei. Dodd faz uma observação interessante sobre isto: " 'Eu vivia a minha própria vida, sem a lei' [nós dizemos, ao olharmos para trás, para a nossa infância]: nada poderia ser colocado diante de nós mais eficazmente do que o pequeno menino saudável, que a cada dia descobre novos poderes em si mesmo, novas oportunidades para diversão e engano; Nós falamos da 'idade da inocência', mas o pequeno inocente na verdade é ambicioso, perturbador, briguento, completamente sem consideração pe-los direitos e conveniências das demais pessoas. Mas o pecado nunca é considerado na ausência da ler.'" Isto equivale a dizer que durante o período da nossa inocente infân-cia o pecado está presente, embora não ativo na dimensão divina. Nós nascemos "cur-vados sobre nós mesmos" (Lutero). O egocentrismo é uma compulsão da nossa nature-za. Então Paulo prossegue: mas, vindo o mandamento, reviveu (anezesen, "nasceu para a vida", Moffatt) o pecado, e eu morri — exatamente como Deus tinha avisado (Gn 2:17). Esta morte não é física; é uma morte espiritual: a orgulhosa separação do ser do senhorio de Deus, com o julgamento resultante de Deus e o sentido de desavença, culpa e solidão (veja Gn 3:7-10).

É preciso agora fazer a pergunta: Em Rm 7:7-25, onde Paulo usa a primeira pessoa do singular, trata-se da sua autobiografia espiritual, ou ele usa estas palavras simplesmen-te como um recurso literário? A opinião dos estudiosos está dividida a este respeito, mas é praticamente impossível escapar à convicção de que Paulo está chegando a conclusões a partir da sua própria experiência'', embora ele certamente esteja usando isto como uma base para generalizar toda a questão da lei, do pecado e da graça. Por exemplo, em Rm 8:1-4 ele passa de "eu" para "nós", e em Rm 8:5-8 ele usa "eles" para depois passar para "vós" em 8.9. Mais tarde, Rm 8, ele mescla todas as quatro pessoas (começando no versículo 16). Quando o apóstolo diz... mas, vindo o mandamento, reviveu o pecado, e eu morri, ele provavelmente estava se referindo ao seu Bar Mitzvah. Aos 13 anos de idade, como os demais garotos judeus, ele se tornou um "Filho do Mandamento" e assu-miu uma responsabilidade perante a lei de Deus. Naquele momento, na experiência de Paulo, ele ouviu, na profundeza da sua consciência, o "Não farás..." de Deus; depois dis-so, algo dentro dele se alegrou "Eu farei!". "O pecado reviveu, e eu morri" (NASB). Quan-do voltamos ao relato de Gênesis 3, tudo o que nós precisamos acrescentar é a referência à correta advertência: "No dia em que dela comeres, certamente morrerás" (Gn 2:17). Mas isto é mais do que a confissão de Paulo: é a autobiografia de todos os homens. "Por-que todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus" (Rm 3:23). Esta é a experiência de todas as pessoas, quando se ultrapassa o limiar da responsabilidade moral.' A única exceção a esta regra foi Jesus Cristo, o segundo Adão.

O processo pode ser resumido da seguinte maneira: e o mandamento que era para vida, achei eu que me era para morte (10). O pecado perverte a lei de Deus, tornando-a a "lei do pecado e da morte" (cf. Rm 8:2). Porque o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, me enganou e, por ele, me matou (11). O relato da queda ainda está no cenário do pensamento de Paulo. O pecado engana ao prometer poder, prazer, e sabedoria (cf. Gn 3:5-6). Tudo o que ele realmente pode oferecer, contudo, é a morte.

Tendo dito isto, Paulo continua absolvendo a lei da acusação de culpa. Assim, a lei é santa; e o mandamento, santo, justo e bom (12). É santa porque "ela nasce da natureza santa de Deus, e participa dela".' Wesley escreve em outra parte: "Que Deus proíba que nós suponhamos que ela é a causa do pecado, porque ela é o que descobre o pecado; porque ela detecta as coisas ocultas na escuridão, e as arrasta à luz do dia". Além disso, a lei é justa. "Ela confere a cada um o que lhe é devido. Ela prescreve exatamente o que é certo, precisamente o que deve ser feito, dito ou pensado, com respeito ao Autor do nosso ser, com respeito a nós mesmos e com respeito a todas as criaturas que Ele criou. Ela se adapta, sob todos os pontos de vista, à natureza das coisas, a todo o universo, e a todos os indivíduos".

Isto equivale a dizer que a lei descreve os relacionamentos corretos. Uma vez que a lei vem de Deus, que nos criou, ela estabelece as únicas condições sob as quais a vida pode ser completamente satisfeita. Assim, ela é um indicador da própria estrutura da realidade.

Finalmente, a lei é boa. Ela não só nasce da bondade de Deus, mas é boa no sentido de que está perfeitamente adaptada às necessidades humanas. "A lei propriamente dita é justa, e preenche a alma com uma paz que ultrapassa a compreensão, e faz com que nos regozije-mos ainda mais no testemunho de uma boa consciência com respeito a Deus". Na vida de um homem completamente santificado, a lei é vista sob esta luz, para que ele possa dizer com o salmista: "Os preceitos do Senhor são retos e alegram o coração" (cf. Sl 19:8-11).

Adicionalmente, ao invés de colocar esta lei de lado, o evangelho a proclama. Barth afirma que "a Lei é (Rm 3:21) a confirmação do evangelho, a forma, a concha na qual o evangelho chega até nós, homens. Como poderia vir o evangelho até nós a não ser na forma de exortação, de advertência, de instrução, de decreto, de mandamento e de proi-bição?... Como uma forma do evangelho, longe de ser pecado, a Lei é a forma na qual se revela a graça de Deus. E assim é sagrada, e o que ela ordena — cada um dos seus man-damentos — é santo e justo e bom".

No versículo 13, Paulo pergunta: Logo, tornou-se-me o bom em morte? Ele responde: De modo nenhum! Mas o pecado, para que se mostrasse pecado, operou em mim a morte pelo bem, a fim de que pelo mandamento o pecado se fizesse excessivamente maligno. Chama a atenção que a lei (e o evangelho, na forma da lei) "é proclamada no campo do pecado. Ela é dada ao homem pecador. Devido a esse domínio do pecado, nos seus olhos, ouvidos e mãos, ela se torna aquela outra lei da qual ele precisa ser libertado, e da qual ele na verdade é libertado "pela fé em Cristo (cf. vv. 1-
4) 3" A lei, ordenando a minha completa devoção a Deus (Dt 6:4-5; Mt 22:35-40; cf. Mt

5,17) simplesmente intensifica a minha condição de pecador. Ela ordena aquilo que eu, como um homem pecador, nunca poderei cumprir. Mesmo que eu possa ter sucesso em me disciplinar até o ponto em que seja correto e moralmente justo, eu apenas aperfeiçoarei o meu pecado para a justiça própria e para o orgulho espiritual, que é o pecado mais perfeito. Assim, o sagrado mandamento de Deus torna o meu pecado... excessivamen-te maligno. Ele me deixa desamparado na minha Torre de Babel.'


3) A futilidade da lei (Rm 7:14-25). Paulo coloca os dois fatos complementares lado a lado no versículo 14. Porque bem sabemos que a lei é espiritual; mas eu sou car-nal, vendido sob o pecado. A lei é espiritual (pneumatikos, "como o Maná e a Água da Pedra eram 'espirituais' ", 1 Co 10.3,4), no sentido de ser 'causada pelo Espírito', ou `dada pelo Espírito', com a conotação adicional de que o caráter da lei corresponde à sua origem.'" Mas eu sou carnal (sarkinos, "feito de carne e sangue", 1 Co 3.1), e, como tal, moralmente impotente perante as tentações. Veja os comentários sobre 5.12).3" Vendi-do sob o pecado expressa a idéia de escravidão. Barrett traduz: "Eu sou um homem de carne, vendido como um escravo para estar sob o poder do pecado".' Porque o que faço, não o aprovo (ou ginosko, "eu não entendo", NASB; 15). A versão RSV o traduz como "eu não entendo as minhas próprias ações". Paulo a seguir explica: pois o que quero, isso não faço; mas o que aborreço, isso faço. "O meu próprio comportamento me confunde. Pois eu me encontro fazendo não o que eu realmente gosto de fazer, mas o que eu realmente detesto" (Phillips). Qualquer pessoa moralmente sensível entende Paulo. Ovídio é freqüentemente citado com relação a isto:

A minha razão sobre isto, a minha paixão em relação àquilo, me persuadem. Vejo o certo, e também o aprovo.

Odeio o errado, e ainda assim o persigo."'

As palavras de Epicteto são ainda mais próximas das de Paulo: "O que ele quer, não faz; e o que ele não quer, é o que faz"." E um poeta moderno confessa:

Eu gosto, não gosto, lamento pelo que não pude;

Eu faço, desfaço; mas ainda faço o que não deveria,

E, no mesmo instante, desejo aquilo que não deveria desejar — Francis Quarles

Surge um novo tema quando Paulo escreve: E, se faço o que não quero, consinto com a lei, que é boa (16). "Encontramos um homem em uma condição de rebelião contra Deus, e sob uma sentença de morte. Nesta situação infeliz, a lei não deve ser culpada. Mas parece que nem 'eu' sou culpado, pois concordo com a lei, e desaprovo os pecados que eu mesmo cometo".3" O que na verdade está acontecendo é que já não sou eu que faço isto, mas o pecado que habita em mim (17). Paulo prossegue detalhan-do este novo tema nos versículos 18:20. Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; e, com efeito, o querer está em mim, mas não consigo realizar o bem. Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero, esse faço. Ora, se eu faço o que não quero, já o não faço eu, mas o pecado que habita em mim.

É importante distinguir entre eu e minha carne. Paulo está consciente dos dois lados que estão em guerra dentro dele. O eu consente com a lei, que é boa, e deseja e escolhe o que os demais não praticam (v. 16). Este ego, ele nos diz expressamente no versículo 22, é o homem interior; e no versículo 23 ele o identifica como o entendimento (nous) ou a razão. O outro eu, chamado minha carne no versículo 18, faz coisas que confun-dem o entendimento ou o homem interior. Este ser inferior, e "exterior" (cf. 2 Co 4,16)

é adicionalmente identificado como meus membros (v. 23) e como o corpo desta mor-te (ou "este corpo dominado pela morte", v. 24). Em 6.6 ele também falou sobre "o corpo do pecado", querendo dizer o "corpo dominado pelo pecado". Aqui a mesma idéia é ex-pressa, mas ele está pensando especialmente nas terríveis conseqüências do pecado.

A chave para compreender esta personalidade dividida ou em guerra é o pecado que habita em mim (20). Este pecado que habita dentro de cada um está em contrastecom o Espírito, que é mencionado no capítulo seguinte (8.9). Habitada pelo pecado, a minha natureza inferior, ou carnal, domina o meu verdadeiro ser, que tem prazer na lei de Deus (22) ; mas habitada pelo Espírito de Deus, minha carne é morta e despojada (Rm 8:3-9). Habitado pelo pecado, eu estou sujeito à desintegração e à morte; habitado pelo Espírito, eu sinto a integração e a vida. Nesta passagem, portanto, Paulo não está des-crevendo o homem à imagem de Deus; ele está retratando o homem corrompido, o homem em rebelião contra o seu Criador e portanto corrupto e depravado (cf. Rm 1:21-25). A carne, portanto, é o homem sem renovação, o homem arrancado de Deus e sujeito ao pecado. Na minha humanidade caída, reina o pecado. Com efeito, o querer está em mim, mas não consigo realizar o bem (18). Como uma criatura de carne; a minha vontade está fadada ao pecado. Pois é inútil que o homem pecador se vanglorie de ter livre vontade. Como um homem que afunda na areia movediça, quanto mais ele luta para se libertar mais afunda; a sua única esperança está fora dele. Embora não seja livre para se arrancar do poder do pecado, ele pode confiar em Jesus Cristo, clamar a Ele, e pela fé encontrar a preciosa mão do Senhor (v. 25).

A que nos leva isto? Existe uma lei (nomos) que quando quero fazer o bem, o mal está comigo (21). Este versículo descreve, com novas palavras, o estado descrito nos versículos 15:16-18b-19. No entanto, é complicado utilizar a palavra lei. Existem três interpretações principais."'

i) Por todo o capítulo, a palavra lei significa a lei Mosaica. Assim, o versículo 21 significa: "É assim que eu vejo a lei — uma vida dentro da lei — vindo à minha experiência: quando eu desejo fazer o bem, o mal está presente comigo" (Denney). Esta opinião recebe o apoio dos versículos 8:11.

  • Lei significa "regra" ou "princípio". Esta opinião é atraente, mas exige que Paulo use a palavra nomos em um sentido bastante diferente do significado normalmente com-preendido.
  • Lei aqui sugere uma regra como uma lei, que é um mau paralelo à lei de Moisés. Assim existem duas leis: a verdadeira lei de Moisés e a contrapartida dela, que é o resul-tado do pecado (observe as duas "leis" no versículo 23).
  • Dessas interpretações, (i) e (iii) não são tão distantes. Ao lutar para obedecer e exe-cutar a lei de Deus na corrupção e na fraqueza da minha carne, transformo aquela mesma lei na lei do pecado (to nomo tes hamartias, "a lei do pecado", ou "a lei que se tornou instrumento do pecado", 23; cf. vv. 8, 11). Porque, segundo o homem interior, te-nho prazer na lei de Deus (kata ton eso anthropon, "no meu ser mais profundo", 22, RSV). "A tradução RSV é excelente", diz Knox, "não somente porque 'homem' aqui claramente significa 'o próprio ser', mas também porque a frase parece sugerir a concepção de Paulo de que a parte dele que está de acordo com a lei de Deus, e que até mesmo tem prazer nela, é o seu 'verdadeiro ser' "?' Porém temos que discordar fortemente de outro estudioso, Barrett, que entende que este "homem interior" é "o 'novo homem', que está implícito em Rm 6:6".' Paulo está descrevendo o homem na carne, vendido sob o pecado (v. 14). Mesmo este homem "tem prazer" na lei de Deus "no seu ser mais interior" ou entendimento (v. 23). Mas vejo nos meus membros outra lei que batalha contra a lei do meu entendimento e me prende debaixo da lei do pecado que está nos meus membros (23). Anteriormente, nesta passagem (nos versículos 14:18), o pecado que leva o homem à morte é atribuído à carne (sarx), mas agora se diz que a lei do pecado governa... os meus membros, isto é, o meu corpo (soma). "O santo fanático que é desviado pelo pecado e se esforça por colocar as suas mãos na graça de Deus é, na realidade, um homem dividido em dois... Qual dos dois ele é? Uma coisa é certa. Não importa qual dos dois seja, ele não é o homem que atinge aquilo de que, tão corajosamen-te, se ocupou! E é certo que, na separação desta dupla existência entre o desejo e a realização, ele é um homem que está condenado à morte".

    Miserável homem que eu sou! Paulo exclama. Quem me livrará do corpo des-ta morte? (24). Aqui corpo (soma) significa: "o ser sem lei, o ser sob o domínio do pecado, como em 6.6b — e esse brado não se aplica a uma completa libertação de soma, mas a uma libertação deste soma que é governado pela 'carne', e isto realmente significa liber-tar da própria 'carne'. De acordo com Romanos 8:9, a 'carne' é despojada, e quando o próximo versículo diz: 'se Cristo está em você, embora o seu soma esteja morto por causa do pecado', isto significa que o soma regulado pela carne (novamente equivalente à pró-pria carne) é eliminado (e é eliminado... porque o pecado foi condenado, cf. v. 3) ".3" Como o salário do pecado é a morte (Rm 6:23), o corpo dominado pelo pecado é "o corpo que é entregue à morte",370 ou "o corpo conduzido à morte".

    A gloriosa afirmação Dou graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor (25) é gramaticalmente uma resposta incompleta à pergunta que ele acabou de fazer. "Parece melhor interpretar que Paulo, tendo feito uma longa descrição do seu estado infeliz ante-rior, já não consegue se conter e, até mesmo antes de estar pronto, ele vem com a respos-ta para o seu grande problema. Então, mais calmamente, ele escreve uma afirmação genérica que é um resumo daquilo que ele vinha dizendo nos últimos onze versículos".' Esta é uma prévia do que ele vai abordar em Rm 8.

    O balanço final deste versículo resume o terrível estado do homem na carne, como definido na seção anterior: Assim que eu mesmo, com o entendimento, sirvo à lei de Deus, mas, com a carne, à lei do pecado. Na sua tradução da Epístola aos Romanos, Moffatt removeu esta última sentença do seu lugar, no final do capítulo, e colocou-a imediatamente antes do versículo 24. Isto cria um arranjo lógico e organizado do pensamento de Paulo, e Dodd tenta justificar esta nova ordem, mesmo que não exista nenhum apoio dos manuscritos para tanto.' O fato de Paulo freqüentemente escrever sem servi-lismo com respeito à ordem lógica, impede este remanejamento.

    Então, quem é este homem miserável? Ele é o homem da carne, vendido como um escravo sob o pecado (14). Isto equivale a dizer que ele é o "velho homem" do pecado, nós mesmos, que "estávamos na carne", em quem "as paixões dos pecados, que são pela lei, operavam em nossos membros para darem fruto para a morte" (5). Este "velho homem" morreu no "corpo de Cristo" e com ele, para que pudéssemos nos unir a Cristo e darmos "fruto para Deus" (4). Assim, o homem miserável dos versículos 7:25 é um homem caído, pecador, confrontado pela lei. "O caráter aqui assumido é o de um homem anteriormente ignorante em relação à lei e que, mais tarde, estando sob ela, tenta sinceramente, porém de modo ineficaz, servir a Deus. Dizer isto de si mesmo, ou de qualquer crente verdadeiro, parece ser algo um pouco estranho ao escopo do discurso como um todo. Mas, na realidade, tudo está em perfeita harmonia no texto (Rm 8:2) ".'

    Paulo confessa aqui, na primeira pessoa, "que o encontro do homem "Adamita" com a Lei é essencialmente a sua própria origem e a de todos os crentes... Aqui, com a vanta-gem da sua fé no Senhor crucificado, ele está descrevendo a essência da sua existência pré-cristã. Este é o homem Adamita, sob a lei, visto com os olhos da fé" . Goppelt vê o modelo para os versículos 14:25 como sendo o que os fariseus fizeram a Jesus: eles que-riam fazer o bem e manter a lei de Deus, mas em uma ignorância culpada fizeram exatamente o oposto. "O 'eu' no capítulo 7 da Epístola aos Romanos tornou-se consciente da existência e ao mesmo tempo da impossibilidade de escapar da sua rebelião".' Ele está dividido entre consentir e não realizar, entre desejar a justiça e verdadeiramente lutar pela justiça própria; ele está "caído" neste dilema e não pode escapar. Ele é carne: ele quer fazer o bem, mas não consegue. Até que esta conscientização ocorra, a salvação pela lei não será possível e a "situação pré-cristã" será desesperadora.

    Para começar, este é sem dúvida o próprio encontro de Paulo com a lei, como um "fariseu de fariseus" (mas visto sob a perspectiva do seu novo relacionamento com Cris-to). "Toda a descrição é tão vívida e tão sincera, tão evidentemente nascida da angústia da experiência pessoal direta, que é difícil pensar nela como sendo puramente imagina-tiva"?' Nygren pensa que o grito de Paulo no v. 25 é teatral, caso se refira a alguma coisa que é passada.' Mas na verdade a lembrança daqueles dias terríveis em que ele procu-rava a comunhão com Deus de que sempre se esquivava, traz palavras desta natureza com bastante naturalidade aos seus lábios. Toda a experiência está gravada tão vivida-mente na memória de Paulo que, quando ele a narra, naturalmente entra no presente dramático. Esta é simplesmente uma lembrança da intensidade daquela experiência.' Mas agora o antigo 'eu' está crucificado com Cristo (Rm 6:1-11) e a lei de Deus está restabelecida por meio do dom do Espírito (Rm 8:1-11). O testemunho de Paulo na época em que escreveu esta Epístola não era Rm 7:7-25, mas sim Rm 8:1-4. O seu testemunho está resumido em uma sentença brilhante: "Porque a lei do Espírito de vida, em Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e da morte" (Rm 8:2). "Isto seria invalidar todo o seu argumento se ele agora confes-sasse que, no momento em que escrevia, era um homem miserável, prisioneiro da lei do pecado (vv. 24,
    23) ".3"

    A liberdade com que Paulo passa do 'eu' para 'nós', 'eles' e 'vós', no entanto, em toda esta discussão (cf. Rm 8:1-11), prova que ele está generalizando com base na sua própria luta e libertação. O homem caído inevitavelmente muda a lei de Deus para a lei do pecado (25). Como ele é carne, é moralmente fraco e corrupto. O pecado o tiraniza, o arrasta como um escravo desamparado. Quanto mais desesperadamente ele luta contra o seu cativeiro, mais grave será a sua condição, pois no processo de procurar se apoiar na justiça da lei ele se torna um homem dividido em dois, um homem condenado à morte! O homem não consegue se libertar da sua existência sob a lei do pecado. Mas no versículo 25 vem um sinal de alívio, que marca uma linha divisória entre o período do conflito e da derrota e um período em que o conflito está praticamente terminado. Existem três pas-sos que podem ser claramente distinguidos:

    1) a vida da moralidade inconsciente, marcada pela feliz ignorância (e manifestações pré-morais do pecado. Veja os comentários sobre
    - 9a) ;

    2) o pungente encontro entre a lei e o pecado (9b-24) ;

    3) o fim que finalmente é posto a esta condição dividida pela intervenção de Cristo e a apropriação do Espírito santificador (vs. 25a; Rm 8:1-11). "A lei e a alma são colocadas frente a frente e não há nada entre elas. Até o versículo 25 não existe sequer uma única expressão usada que pertença ao cristia-nismo. E a grafia indica que o conflito terminou"."' Fica claro que o homem miserável é o pecador que despertou, que luta em vão para se libertar do pecado que habita nele. Aplicar estes versículos a um cristão fiel seria praticamente admitir que a graça de Cris-to não tem poder contra o pecado, assim como a lei. O impulso de todo o argumento é o de demonstrar que a graça de Deus em Cristo pode fazer "o que a lei não pôde fazer" (Rm 8:3), mostrar que sob a graça um homem pode ser libertado do pecado".

    Agora deve ser acrescentada uma exigência. A intenção de Paulo no capítulo 7 ficou clara: a lei não pode santificar. A partir desta perspectiva, a questão se os versículos 14--25 se aplicam aos pecadores ou aos regenerados não é realmente o problema de Paulo. Enquanto o texto em Rm 3:19-20 mostra a falta de poder da lei para justificar ("pela lei vem o conhecimento do pecado"), os versículos 14:25 revelam a impotência da lei para santi-ficar ("pelo mandamento o pecado se faz excessivamente maligno", 13). No início da vida cristã, parece que o crente saiu permanentemente dos versículos 14:25 para ir até Rm 8:1-11 , mas é a experiência universal dos crentes e também a pressuposição de toda esta discussão sobre a santificação na Epístola aos Romanos, que um homem justificado não passa imediatamente do estado de pecado para a condição de completa santificação. "Ape-sar do tempo presente do verbo", Goppelt acertadamente observa, "o 'eu' de Romanos 7:14-25 é como o 'eu' de Romanos 7:7-13, e em ambos os casos é basicamente o passado do `eu' da fé; um passado que sempre está sob o 'eu'... é um passado que repetidamente se torna uma experiência parcialmente presente para todo cristão quando a fé e o Espírito declinam".382 Portanto, na medida que um crente não satisfaça as condições de Rm 6:11-13, o pecado ainda permanece perturbando a sua recém-encontrada paz. Na medida em que ele depende do seu próprio esforço para a santificação, ele ainda esta sob a lei. Tendo começado no Espírito, ele está tentando se tornar perfeito pela carne (cf. Gl 3:3). Até que ele desista das suas próprias obras, não conseguirá entrar no repouso da fé (cf. Hb 4:9-10). Um pouco desta condição dividida e desta derrota ocasional, portanto, é uma experi-ência presente para o crente, até que ele esteja purificado do pecado residual pelo poder santificador do Espírito Santo (cf. Atos 15:8-9). Assim, embora os versículos 14:25 certa-mente tenham uma aplicação básica para o homem não renovado no seu encontro com a lei de Deus, eles têm um significado secundário para o homem que "ainda é carnal", não no sentido de ser dominado pela carne, mas de ser um "bebê em Cristo" e, portanto, perturbado pelas suas tendências residuais (veja 1 Co 3:1-4).3"

    Estamos então prontos para ouvir a doutrina de Paulo sobre a santificação pelo Espí-rito Santo. Somos tão incapazes de santificar a nós mesmos quanto somos de justificar a nós mesmos; mas graças a Deus, assim como nós podemos ser "justificados gratuitamen-te" pela propiciação de Cristo (Rm 3:21-28), podemos ser "completamente santificados" pelo poder do Espírito Santo (Rm 8:1-11; cf. 1 Tes 5:23-24). Revelar esta segunda verdade gloriosa é o objetivo do apóstolo no capítulo 8, e aprender isto é conhecer o cristianismo vital.


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Romanos Capítulo 7 versículo 6
    Caducidade da letra:
    Conforme 2Co 3:6.

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Romanos Capítulo 7 do versículo 1 até o 25
    *

    7.1-12

    Paulo expande agora o tema da relação entre o crente e a lei. Embora a lei seja santa, justa e boa (v. 12), a sujeição do pecador à lei resultou somente em condenação, visto que a lei, em sua justiça, desvendava toda transgressão e fracasso. Nesta seção, a relação entre o pecador e a lei é comparada a um casamento. O ponto da comparação é que a morte leva essas relações ao fim, e o cônjuge viúvo fica livre para entrar em uma nova relação de casamento. Visto que o "casamento" com a lei foi quebrado por meio da morte, o crente não é um adúltero e nem pode ser condenado pela lei. O crente morre ao ficar unido com Cristo em sua morte, quebrando a cadeia de desobediência e morte que prendia o pecador a Adão e ao seu destino (5.12-21). O outro lado da ilustração é que a união com Cristo, em sua ressurreição, confere ao crente uma nova relação, segundo a qual uma verdadeira, embora ainda não perfeita, obediência é prestada a Deus, em amor e gratidão. No novo relacionamento com Cristo, a força do Espírito assegura que haverá vida e frutificação.

    * 7:3

    Paulo parte da idéia de que um novo casamento, após a morte de um dos cônjuges é inteiramente coerente com o evangelho cristão (1Tm 5:14).

    * 7:4

    corpo de Cristo. A referência aqui é à morte física de Jesus Cristo.

    frutifiquemos. Uma metáfora que aponta para um resultado ou consequência natural.

    * 7:6

    para aquilo a que estávamos sujeitos. O complexo do pecado, da condenação e da morte em Adão e debaixo da lei.

    * 7:7

    É a lei pecado. As alusões de Paulo à lei até este ponto tiveram um tom negativo, especialmente a sua declaração de que a lei desperta as paixões pecaminosas (v. 5). Mas agora ele explica que reconhecer o efeito negativo da lei sobre a vida da humanidade caída não desmerece a própria lei (note a linguagem veemente em 3.31). O papel da lei, determinado por Deus, em um mundo caído, é revelar a natureza do pecado humano. A lei não somente define o pecado, mas também atua como um estímulo, provocando as precisas reações pecaminosas que ela proibia e condenava (vs. 8-11). Em si mesma, a lei, que nos leva a conhecer a realidade do pecado, em nosso sistema moral e espiritual (3.20; 5.13,20) é "santa e justa e boa" (v. 12). A lei é uma revelação fiel do que é certo e do que é errado, e nunca perde a sua validade para aquilatar e dirigir o nosso comportamento moral.

    * 7:8

    sem lei, está morto o pecado. No sentido que ou o pecado ou sua real ofensa não eram reconhecidos.

    * 7:9

    sem a lei, eu vivia... e eu morri. Paulo estava vivo, não no sentido de possuir vida espiritual (6.11), mas em sua própria estimativa. Ao conhecer a lei, que prometia vida em troca de obediência (v. 10), isso fez Paulo perceber que a observância da lei lhe era requerida. Tentar obedecer à lei, fê-lo perceber que interiormente, nos desejos de seu coração (especialmente a cobiça, v. 8, o pecado proibido no décimo mandamento), ele era um constante transgressor da lei, antes mesmo de conhecê-la, e quando ele percebeu o que estava fazendo, ele não podia mais parar. Isso posto, Paulo escreve que o pecado, o impulso anti-Deus e anti-lei que estava dentro dele, "me enganou e me matou" (v. 11). E ele ficou convencido de que, espiritualmente, ele não tinha vida e estava perdido. Paulo, pois, oferece a sua experiência pessoal como índice de como a lei se relaciona com todas as pessoas.

    * 7:10

    que me fora para vida. Ver Lv 18:5; Dt 30:15,19. Em si mesma, a lei assinala uma vereda que garante o favor de Deus e a felicidade da humanidade. Mas onde o pecado reina, a lei só produz miséria e morte.

    * 7:11

    o pecado... me enganou. Aqui, como em outros trechos da epístola aos Romanos, a sombra do jardim do Éden emerge na linguagem usada por Paulo (Gn 3:13; conforme 2Co 11:3; 1Tm 2:14).

    * 7:12

    Santo, e justo, e bom. A lei reflete o caráter de Deus ("santo"); é a norma objetiva para a reação pactual da humanidade para com Deus ("justo"); e é benéfica para cada um de nós, pessoalmente, visto que fomos criados à imagem de Deus ("bom").

    * 7:13

    Acaso o bom se me tornou em morte. A resposta de Paulo à sua própria pergunta é um "não". O pecado em mim foi que se tornou a causa de minha morte espiritual, impelindo-me a quebrar a boa lei de Deus. O pecado, pois, é visto como "excessivamente iníquo".

    * 7.14-25

    A mudança súbita para verbos no tempo presente, nos vs. 15-25, em contraste com as declarações que descreviam o passado (vs. 7-13), levanta a questão se Paulo estava agora descrevendo sua experiência presente. Há uma certa variedade de interpretações, incluindo as seguintes: (a) Paulo estava descrevendo a pessoa não-regenerada, ou talvez os judeus em particular, do ponto-de-vista do evangelho; (b) Paulo estava descrevendo um crente que está em uma condição espiritual desnatural e doentia, que não tira proveito dos recursos do Espírito Santo que em nós veio habitar; (c) Paulo estava descrevendo a experiência transitória, talvez a sua própria experiência, de alguém que foi despertado para suas verdadeiras necessidades espirituais, mas ainda não entrou na experiência plena da justificação pela fé; (d) Paulo estava descrevendo a si mesmo e aos crentes em geral que, embora em Cristo e livres da condenação da lei, ainda não cumprem de modo perfeito os requisitos da lei. Este quarto ponto é a interpretação mais provável. Isto explica a mudança feita por Paulo para o tempo verbal presente, enquanto que seu tema, nos vs. 7-25 (a santa lei de Deus que estimula e desmascara o pecado), continua, bem como a presença, na auto-análise de Paulo, de elementos encontrados somente em pessoas que foram unidas com o Cristo ressurrecto, para a nova vida no Espírito (6.4-11; 7.6; 8:4-9). Paulo estava cônscio de que a lei de Deus é "espiritual" (v. 14). Realmente, ele se deleitava na lei de Deus, desejando cumpri-la perfeitamente (vs. 15-23), e ele se sentia aflito porque o pecado, que nele havia, se opunha a esse desejo. Mas sentia-se agradecido diante da possibilidade de um futuro livramento de sua frustração (v. 24; 8.23). Ele fez a distinção entre a sua "mente", cujo alvo era a obediência, e a sua "carne", que continuava a pecar (v. 25). Todas essas observações mostram que Paulo estava descrevendo a sua experiência como um novo homem em Cristo.

    Paulo, na verdade, estava descrevendo um profundo conflito que todo crente encontra inerente em sua vida em Cristo: Cristo habita nele (Gl 2:20); e, no entanto, o pecado também habita nele (vs. 17 e 20). Uma perfeita conformidade com a vontade de Deus, no presente, estava fora de seu alcance. A salvação tem duas dimensões: "já" e "ainda não".

    É importante observarmos que Paulo continuava discutindo o papel da lei. Ele destaca sobre as frustrações da presente experiência cristã, mostrando simplesmente como, tanto para os cristãos quanto para os judeus, a boa lei de Deus provoca, expõe e condena o pecado, sem ser maculada por ele e sem trazer o livramento dele.

    * 7:14

    a lei é espiritual. Temos aqui uma outra descrição sobre a lei, em adição ao que se lê no v. 12. Longe de repudiar a lei (3.31), Paulo declara que ela estabelece o padrão ao qual a vida governada pelo Espírito deveria conformar-se. Fazendo contraste com a lei, ele se chama de "carnal", visto que não podia atingir a plenitude desse padrão. Na posição de ruína moral, atualmente sob reconstrução, ele exibia as marcas daquilo que ele era em resultado da influência de Adão, bem como em resultado da influência de Cristo.

    vendido à escravidão do pecado. Apesar de não sumariar toda a verdade a seu respeito (v. 25), Paulo reconhece que, do ponto de vista da santa lei de Deus, essa é a verdade acerca de sua existência física e de seu comportamento (apesar de que era um crente), e passa a explicar a questão.

    * 7:15

    nem mesmo compreendo. Paulo é capaz de analisar, mas não de explicar, o contraste que havia entre si mesmo e o "pecado que habita em mim" (vs. 17, 20). Havia um tremendo e real conflito entre as forças do pecado e da graça divina em sua vida. Todavia, ele dá a entender que o pecado que nele habitava era apenas um ocupante temporário. Apesar de que o pecado ainda acompanha sua nova identidade em Cristo, nesta vida, a nova identidade resultará no triunfo final sobre o pecado que nele habita (6.2-14).

    *

    7:24

    Quem me livrará. Esse não é um grito de desespero, porquanto Paulo sabe a resposta e a fornece no versículo seguinte.

    corpo desta morte. Ou seja, o corpo físico, visto como o meio pelo qual o pecado se expressava. O desejo a que Paulo aludiu aqui não era pela morte como tal, mas pelo livramento que, finalmente, se consumará na ressurreição (8.23; Fp 3:20; 2Co 5:2-4).

    * 7:25

    eu, de mim mesmo. Devemos entender por essa frase "eu, uma e a mesma pessoa". Paulo aprovava totalmente a boa lei de Deus, e, no entanto, "na carne" ele ainda servia ao pecado. A nova vida no Espírito é experimentada por indivíduos, na mente, no corpo e no espírito que continuam a estampar os sinais do pecado.

    com a mente... do pecado. Paulo sintetiza aqui o estado de frustração que ele vinha descrevendo desde o v. 14.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Romanos Capítulo 7 do versículo 1 até o 25
    C. a função da lei (7: 1-12)

    7 Ou, porventura, ignorais, irmãos (pois falo aos que conhecem a lei), que a lei tem domínio sobre o homem por todo o tempo que ele vive? 2 Porque a mulher casada está ligada pela lei ao marido enquanto ele viver; . mas, se ele morrer, ela está livre da lei do marido 3 De sorte que, enquanto o marido vive, ela se juntou a outro homem, ela será chamada de adúltera: mas se o marido morrer, ela está livre da a lei, de modo que ela não é adúltera, se ela se juntou com outro homem. 4 Portanto, meus irmãos, também vós fostes mortos quanto à lei mediante o corpo de Cristo; vós que devem ser unidas para outro, mesmo para aquele que foi ressuscitado dentre os mortos, para que possamos trazer frutos para Dt 5:1 ) . No início Paulo faz um fato claro. Ele não está falando de experiência presente do cristão. A regra de que ele fala durou apenas até a morte, que foi descrita no capítulo 6 . O crente não é agora sob a lei, mas debaixo da graça (Rm 6:14 ).Mas Paulo fala para aqueles que conhecem a lei e estão familiarizados com o seu funcionamento, embora eles não estão agora em cativeiro a ele. E aqui referência não é apenas a lei mosaica. A ausência do artigo no grego chama a atenção para o direito em geral. Esta é a forma como a lei sempre funções.

    Em primeiro lugar, chama a atenção um fato bem conhecido pelos judeus: lei tem domínio ", tem domínio sobre" 1. O judeu não pode lavar as mãos, sem enfrentar as aplicações da lei, como se explica pelos rabinos. Uma fuga Roman por um momento sua responsabilidade para com a regra de ferro do direito romano, nem poderia. O senhorio de lei vinculado fardos pesados ​​que devem ser suportados. E o segundo fato é ainda mais angustiante. Este domínio é por tanto tempo que ele vive. Não há como escapar.Independentemente de quão perfeita ou benéfica a lei pode ser ou como se pode deliciar-se com ele, o leitor sabia bem o peso do chicote e o aperto dos títulos.

    Tal como acontece com uma mulher ligada a seu marido, o único lançamento é pela morte. Se a relação está feliz e bem-sucedido, isso pode ser bom. Se não, ele pode se aproximar de desespero. Como o casamento só pode ser quebrada pela morte ou por pecado, para a escravidão da lei permanece até a morte. A única alternativa é a desobedecer e aceitar a pena de morte temida.

    Assim por muito tempo, então, como um é obrigado a lei como meio de sua salvação, ele não é livre para ser unido a outro (Cristo). Para fazê-lo seria adultério (vv. Rm 7:2 , Rm 7:3 ). É preciso colocar a sua esperança em um ou o outro. Ele não pode ser dois. Se ele não é encontrar a salvação sob a lei, ele deve morrer para esta união e subir em uma nova vida em união com Cristo. Ele não pode mover-se para trás e para frente. Não é tanto / e. É estritamente ou / ou. Se a pessoa é justificada por lei deixá-lo buscar a santificação por lei. Se ele é justificado pela fé em Jesus Cristo, deixe-o procurar santificação pela fé em Jesus Cristo. Que ele não cometerás adultério espiritual.

    2. libertos da escravidão com a Lei (7: 4-6 ) . O tema do capítulo 6 é claramente reafirmado. Irmãos , não estais debaixo este domínio de direito. Em vez disso você foram mortos quanto à lei mediante o corpo de Cristo; vós que devem ser unidas para outro, mesmo para aquele que foi ressuscitado dentre os mortos (v. Rm 7:4 ). Portanto, tudo o que dizemos sobre os fracassos e frustrações decorrentes do direito, não estamos dizendo que a sua experiência presente como crentes. Estamos dizendo que sobre as lutas que você teve como um pecador tentando ser justos por seus próprios esforços no âmbito do direito. Embora você pode achar que alguns problemas e lutas em sua experiência atual lembrá-lo do conflito antigo, essas coisas não pertencem ao gênio de sua nova experiência, mas sim para os restos da antiga. A sua resposta não está em dar-se a Cristo e voltar para a lei. Ele está em uma apropriação completa da graça que há em Cristo Jesus. Você morreu e ressuscitou para darem fruto para Deus , para não voltar para o velho padrão de frustração.

    Lembre-se de como ele estava sob a lei, para além da ajuda da graça. Você viveu apenas no ser humano com o que carne força podia pagar. Os movimentos (Insta, paixões, e unidades) que, indisciplinado, que levam ao pecado te fez sua vítima. Lei, mas ajudou a concretizar-los. Sem a lei que você nunca teria conhecido o que elas realmente são. Mas você foram varridos por estas paixões e que trabalhavam em seus membros para darem fruto para a morte (v. Rm 7:5 ). A lei não mantê-lo de pecar. Ele só impediu de apreciá-la mais. Ele trouxe medo e culpa. Se livramento vem ele deve ser mais do que a letra da lei.

    Esta libertação vem. Mas não é por lei. Nós estamos libertos da lei, havendo morrido para aquilo em que estávamos retidos (v. Rm 7:6 ). Isto não é necessário elaborar. Tem sido um tema importante a partir Dt 6:1 ) . O ator vicioso não era lei, mas o pecado. O apóstolo fala na primeira pessoa, testificando que esta era a sua própria experiência nos termos da lei, como ele olha para trás em cima dele. Mas ele generaliza-lo. Nossa experiência com a lei tem sido tão trágico quanto o dele. "É a experiência do não-regenerado, mas visto através dos olhos regeneradas, interpretado de uma mente regenerado." Sin (singular com o artigo em grego) é retratado como um poder que habita em homem de que ele não pode ainda não estar ciente. It "recebe ocasião" por ficar frente a frente com algo que agrada ao desejo, aproveita o mandamento, que proíbe o ato, e opera em nós todo tipo de cobiça . Ele realmente é o mandamento que o pecado usa porque além de a lei não temos experiência ou do caráter de pecado ou de sua vitalidade. Sem a lei, não há nada para o pecado de rejeitar ou pervertido.

    E eu vivia sem a lei, uma vez (v. Rm 7:9 ). Paulo não diz quando, mas ele deve estar se referindo à inocência da infância, quando a graça não era nem condicional nem resistiu. Denney chama isso de "biografia ideal" -referência a um período da vida em que não se pode olhar para trás como o tempo feliz quando ele não tinha consciência. No entanto, foi necessário pensar o caminho de volta a um tal estado, a fim de explicar o que aconteceu depois. A experiência viva e real era que quando veio o mandamento, reviveu o pecado, e eu morri. Quando vim para a consciência moral e foi instruído pela lei, eu não responder obedientemente. Em vez disso, as energias adormecidas do pecado acordou e me matou. Essa é a tragédia universal do pecado. Ele não pode ser responsabilizado em Adão ou um avô. Cada pessoa tem de admitir fracasso pessoal, culpa e morte, como seu próprio produto.

    O mandamento que foi desenhado para me dar vida foi usurpada. Ele trouxe a morte (v. Rm 7:10 ). Mas não culpo o mandamento. O problema é com o pecado. Havia algo em mim que não iria jogar justo com a verdade. Esta tendência latente para favorecer a auto e ceder ao mal tornou-se a minha ruína. Quando se encontrou ocasião, pelo mandamento que me traiu. É realizada antes de mim promessas de grandes satisfações, me enganou em sua armadilha, e usou o mandamento santo como o próprio instrumento da minha morte. Este parece ser o padrão universal pelo qual todos "pecados" a graça da infância e confirma-se em pecado e da morte. Neste sentido, todos os pecadores são apóstatas.

    RESISTÊNCIA D. SIN PARA LEI (7: 13-25)

    13 Será que, em seguida, o que é bom tornar-se morte para mim? Deus me livre. Mas o pecado, que pode ser mostrado para ser pecado, operou em mim a morte por meio do que é bom; -que através mandamento o pecado se fizesse excessivamente maligno. 14 Porque sabemos que a lei é espiritual; mas eu sou carnal, vendido . debaixo do pecado 15 Pois o que eu faço, eu não sei, porque não o que eu quero, esse faço para praticar; mas o que aborreço, isso faço. 16 Mas, se o que eu não quero, esse faço, consinto com a lei, que é boa. 17 Então, agora não sou mais eu que faço isto, mas o pecado que habita em mim. 18 Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum, pois o querer está em mim, mas para fazer o que é bom é não. 19 Para o bem que eu não faço, mas o mal que não quero, esse faço. 20 Mas, se o que eu não quero, esse faço, que não sou mais eu que faço isto, mas o pecado que habita em mim. 21 Acho então esta lei, que, para mim quem iria fazer o bem, o mal está. 22 , tenho prazer na lei de Deus segundo o homem interior: 23 mas vejo outra lei nos meus membros, guerreando contra a lei da minha mente, e me levando cativo nos termos da lei do pecado que está nos meus membros. 24 Miserável homem que eu sou! quem me livrará do corpo desta morte? 25 Graças a Deus por Jesus Cristo nosso Senhor. De modo que eu mesmo com o entendimento, sirvo à lei de Deus; mas com a carne à lei do pecado.

    Começando com o versículo 13 , a questão é pressionado: Por que Deus deu a lei, se ela só trouxe o pecado para a rebelião aberta? A resposta é esboçado imediatamente e ampliado no resto dos capítulos Rm 7:1 e Rm 8:1 . A lei era uma válvula de segurança induzindo e localizar a explosão antes que fosse tarde demais para fazer alguma coisa sobre isso. Se o pecado tinha sido autorizado a ir em não diagnosticada até que ele tinha comido o coração, não teria havido nenhuma maneira de salvar o homem. A lei deu ao pecado a ocasião para revelar-se em sua hedionda, destrutivo, natureza. Caso contrário, teria sido chamado de imaturidade, uma defasagem cultural, uma tendência anti-social, ou uma peculiaridade interessante, mas inofensivo. Mas sua verdadeira natureza é mostrado no que faz à luz do mandamento positivo. O pecado é mostrado para ser pecado , tomando a coisa boa que Deus dá e usá-lo como um instrumento de morte. Assim, através do pecado mandamento é mostrado em sua verdadeira luz, a ser excessivamente maligno.

    Este pecado é visto em três categorias no resto do capítulo. Ele resiste e supera cada um dos três principais aspectos da personalidade. É o pecado, apesar do conhecimento (vv. Rm 7:13-17 ), o pecado, apesar de escolha (vv. Rm 7:18-20 ), e do pecado, apesar da sensação de que suporta um idealismo moral (vv. Rm 7:21-25 ). A miséria do pecador está no fato de que ele se rebela contra o pecado em cada uma dessas áreas e ainda continua a submeter-se a prática do pecado. À luz clara da lei, este auto-conhecimento torna-se insuportável.

    1. Sin apesar de Conhecimento (7: 13-17 ) . O problema não é com a lei. Ela é espiritual , vem de Deus, que é Espírito, e compartilha sua natureza. Mas, sob a luz da lei, o pecador tem que confessar que não é espiritual. Ele é carnal-agradável para o impulso do ser humano, às vezes chamado de carne. A natureza humana não era originalmente ruim, nem é tão irremediavelmente. Mas houve uma queda. Na sua posição de falsa independência de Deus, a carne se encontra em inimizade com Deus. Então, o homem carnal não obedecer a lei espiritual. Flesh, desejo humano não santificado, negociou com o pecado, o aspirante a mestre. E na carne contrato fatal deu sobre o homem ao poder do pecado. Então, ele é um escravo para pecado vendido sob o pecado (v. Rm 7:14 ).

    Ele ainda sabe de uma maneira melhor e anseia por isso. Mas ele não alcançá-lo. O que ele realmente faz realizar que ele não sabe, pois ele não agir por sua própria inteligência, mas sob o chicote de seu mestre. Seu mestre faz o pensamento e ele faz o ator.Ele está ciente de um conflito entre seus próprios desejos e suas ações, mas ele não pode conciliar-lo. Não é a única coisa que ele deseja, mas a única coisa que ele odeia o que ele faz (v. Rm 7:15 ). Todo pecador despertado sabe essa terrível fardo de culpa e frustração.E cada crente sábio é em guarda contra qualquer coisa que tenderia a restabelecer essa condição de escravos. Este estado de alerta é um dos fortes motivos para a total morte para o pecado no capítulo 6 ea vida triunfante no Espírito do capítulo 8 . Ele teve o suficiente da escravidão-onde ele não é o fazedor de suas próprias ações, mas o boneco de um mestre avassalador, o pecado que habita nele (v. Rm 7:17 ). Foi bastante doloroso para produzir cegamente. É mais doloroso para fazê-lo, apesar do conhecimento. E o crente olha para trás, sob a condição de totalmente insuportável. Ele vai pagar qualquer preço para não ser envolvido novamente.

    2. O pecado, apesar da Choice (7: 18-20 ) . O pobre escravo tem que admitir que o impulso ativo de sua vida é o mal. E ele sabe que a bondade não é medida pelo conhecimento tanto como pela escolha e ação. Quando ele pensa, ele pode ver o valor do direito e ele tem uma valorização de valores espirituais. Ele prefere o bem, mas não realizá-lo. Ele escolhe-lo e ainda não escolhê-lo. Algo fica entre ele e uma escolha firme. A única conclusão é: Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne [minha humanidade sem ajuda] não habita bem nenhum, pois o querer está em mim, mas para fazer o que é bom não é (v. Rm 7:18) . Esta é uma falha em duas frentes, envolvendo pecados de omissão e de comissão. Para o bem que eu não faço, mas o mal que não quero, esse faço (ou fazer habitualmente).

    Há uma conclusão melancólica possível. Conhecimento não tinha poder para realizar a façanha. Nem as agitações contínuas de boa intenção. Sempre que ele começou a se levantar para fazer o bem, outra coisa surgiu dentro dele ea coisa realizado era contrária à sua escolha. Ele deve ser um escravo. Não era a sua ideia para o pecado assim. Ele deve estar agindo sob compulsão. Ele não é um homem livre. Em última análise, ele pode, mas assumem seus próprios atos. Ele diz: Não é mais eu que faço isto, mas o pecado que habita em mim. Como degradante! No entanto, como fiel aos fatos da psicologia do pecado!

    3. O pecado apesar de Feeling (7: 21-25 ) . A busca por algum raio de esperança continua. Será que não há sentimento por lei? Se assim for, pode não espero que ele irá reforçar o conhecimento ea escolha até que haja um grande avanço para a liberdade e vitória? Vamos assistir à batalha, pois é sua batalha e os meus, à parte da graça.

    Pelo menos não é o eu dividido. Nem tudo é mau. A generalização é duplo. Gostaria de fazer o bem. Mas o mal está presente (v. Rm 7:21 ). Podemos dar um passo adiante e reivindicar uma verdadeira admiração por um bom padrão de comportamento. Eu realmente ter prazer em [mais literalmente, "alegrar-se, juntamente com"] a lei de Deus segundo o homem interior (v. Rm 7:22 ). Aqui é um sentimento que certamente deve lançar minhas boas intenções em um empreendimento de sucesso. Mas não, há tambémuma lei nos meus membros outra (as partes de mim). Chama-se em ordem de batalha, faz sua agressão contra a lei da minha mente , me faz prisioneiro sob a lei do pecado que habita em mim. Tentando tão duro quanto eu sou para ser bom, diz ele, com efeito, é tudo, mas inconcebível que eu falhar miseravelmente e tudo bem dentro da cidadela da minha própria personalidade. Que terrível sofrimento! Ele grita perto de desespero, Miserável homem, eu! Não pode alguém entregar-me desta morte horrível! Eu não escolher o pecado, a morte eo inferno. Mas tudo isso deve ser certamente a minha sorte.

    Não, esta não é a conclusão. Paulo está olhando para trás sobre a situação a partir da posição de uma pessoa nascida de novo. Este foi o seu sofrimento sob a lei pecado-in. Isto ainda seria a sua situação, e nossa, mas de redenção. Mas tudo é alterada. Com sentimento profundo, ele diz, eu agradeço a Deus por meio de Jesus Cristo. Como é maravilhoso ser salvo desta morte em vida! Mas não se deve perder o ponto do capítulo. A generalização é que um esforço sob a lei, para além da graça salvadora, encontra nem justificação nem santificação. Ele encontra apenas frustração e miséria. Ele deve admitir, De modo que eu mesmo com o entendimento, sirvo à lei de Deus; mas com a carne à lei do pecado.


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Romanos Capítulo 7 do versículo 1 até o 25
    Esse capítulo, embora seja importan-te, é muito mal interpretado. Mui-tos estudiosos não entendem por que Paulo, no capítulo 6, lida com a vitória e, Nu 7:0 ensina que temos uma motivação diferente para a obediência: não obedecemos de forma mecânica a um conjunto de regras; em vez disso, com amor no coração, obedecemos ao Espírito de Deus que cumpre a justiça da Lei em nós (8:4). Um pianista iniciante toca algumas "notas com perfeição", mas não capta o espírito da canção da forma que um músico talentoso o faz. Obedecemos a Deus, como a noiva amorosa agrada a seu noivo, e não como o servo que teme a seu senhor.

    1. Duas descobertas (7:7-14)

    Resta saber por que Deus deu a Lei, se ela não podia produzir san-tidade? O que ele tinha em mente?
    Bem, Paulo fez duas descobertas que respondem a essa pergunta: (1) A Lei, em si mesma, é espiritual, mas (2) o crente é carnal, vendido para o pecado. Esse orgulhoso fari-seu deve ter se sentido humilhado em descobrir que sua natureza era material e incapaz de obedecer à lei de Deus! A Lei revela o pecado (v.

    1. , pois as coisas que ela condena aparecem em nossa vida quando a lemos. A Lei desperta o pecado (v
    2. , e este se agita em nossa nature-za. A Lei engana e mata o pecador (vv. 9-11) ao fazê-lo perceber que é muito fraco para satisfazer o padrão de Deus. A Lei revela a malignidade do pecado (v. 13), principalmente em nossas atitudes malignas, e não apenas em nossas ações exteriores. O crente não consegue se tornar santo pela Lei, porque nossa nature-za é tão pecaminosa que não pode ser controlada nem transformada pela Lei; não porque a Lei de Deus não seja santa ou boa. Que dia ma-ravilhoso na vida do cristão quando ele descobre que "a velha natureza não conhece nenhuma lei, e que a nova não precisa da lei".
    3. Dois princípios (7:15-25)

    Paulo concluiu que há dois princí-pios (ou "leis") que operam na vida do crente após sua experiência frus-trante com a Lei: (1) a lei do pecado e da morte e (2) a lei do Espírito da vida, em Cristo (veja 8:2). Portanto, ele lida com a presença das duas naturezas nos filhos de Deus. A sal-vação não quer dizer que o Senhor muda ou purifica a velha natureza. Hoje, a velha natureza do crente é tão perversa e opõe-se ao Espírito como no dia em que ele foi salvo! A salvação significa que o Senhor dá uma nova natureza ao crente e cru-cifica a velha. Agora, o cristão anseia pela santidade, embora ainda tenha capacidade para pecar. A dinâmica para o pecado ainda está lá, mas não o desejo por ele.

    A lei do pecado e da morte é apenas a velha natureza em operação; dessa forma, o mal está pre-sente quando o crente quer fazer o bem. O mal macula mesmo as "coisas boas" que fazemos! (Veja o v. 21.) Nesse ponto, vemos a dife-rença entre a vitória do capítulo 6 e a Dt 7:0). Apesar de o Senhor afirmar com clareza: "O pendor da carne [velha natureza] [...] não está sujeito à lei de Deus, nem mesmo pode estar" (8:7), muitos cristãos es-tabelecem leis para sua vida e ten-tam disciplinar a carne em obediên-cia a elas.

    A lei do Espírito da vida, em Je-sus Cristo, neutraliza a lei do peca-do e da morte. Crescemos em san-tidade e no servir a Deus de forma aceitável ao entregar-nos ao Espírito do Senhor que habita em nós, e não ao submeter-nos a leis exteriores. O capítulo 8, principalmente nos pri-meiros dezessete versículos, elabo-ra essa lei (ou princípio). Não po-demos cumprir a justiça da Lei por conta própria, mas o Espírito, por intermédio de seu poder, faz isso em nós (8:3-4).

    Qual a aplicação prática de tudo isso? Não se espera que em nossa nova posição diante de Deus, de mortos para a Lei, obedeçamos a ele por esforço próprio. O Se-nhor não nos escraviza sob a "Lei cristã", à qual devemos obedecer a fim de ser santos. Ao contrário, ele nos dá seu Espírito Santo que nos capacita a satisfazer as exi-gências de santidade de Deus. O cristão pode conseguir a vitória do capítulo 6 e não ser mais escravo da carne, porém a vida cristã exi-ge mais coisas. Não devemos fru-tificar para Deus? Sem dúvida que sim! Todavia, descobrimos como somos falhos no minuto em que começamos a fazer obras por con-ta própria, e, infelizmente, muitos cristãos bem-intencionados param nesse ponto e se transformam em desventuras espirituais. Deveria-mos, antes, aceitar as verdades de Romanos 7: de que, na verdade, somos falhos; de que a Lei é boa, mas nós somos carnais, e, assim, permitir que o Espírito opere a vontade de Deus em nossa vida. Que o Senhor permita que reco-nheçamos a morte para o pecado (cap.
    6) e para a Lei (cap.
    7) a fim de que, pelo Espírito, possamos desfrutar a abençoada liberdade de ser filhos de Deus e o glorifiquemos com uma vida santa.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Romanos Capítulo 7 do versículo 1 até o 25
    7.1 No cap. 6 encontramos a ilustração da liberdade do pecado na figura do escravo e seu mestre. Em 7:1-6, a liberdade da lei é ilustrada em termos da relação entre a esposa e seu marido. A comparação é simples: assim como a morte dissolve o vínculo entre o marido e esposa, a morte do crente com Cristo rompe o jugo da lei. Ele está livre para unir-se com Cristo.
    7.4 Aquele que ressuscitou. Cristo, o novo marido, não morre mais (6.9), e, portanto, a nova união nunca mais será dissolvida.

    7.6 A antítese entre o espírito e a letra aponta para a nova era, aquele em que a nova aliança de Jeremias é realizada (Jr 31:31 ss). A letra significa a concepção de guardar a lei exteriormente com toda a força moral que o homem pode levantar. "Espírito" refere-se às novas relações e forças produzidas em Cristo pelo Espírito Santo.

    7:7-25 É melhor tomar esta passagem como autobiografia, ainda que seja a biografia de todo homem. Ainda que Paulo pudesse afirmar que era "irrepreensível quanto à justiça que há na lei" (Fp 3:6) na sua vida antes de conhecer o Senhor, sem dúvida ele refere-se aos atos externos e não à cobiça. Foi este pecado interior que causou em parte, a queda de Adão. Não falta no coração de todo homem de uma forma ou de outra. Pior ainda, a própria proibição do mandamento aumentou o desejo (vv. 8-11).

    7.20 O cristão vive em dois mundos ao mesmo tempo. Esta é a razão por que a carne "milita contra o Espírito, e o Espírito contra a carne, porque são opostos entre si" (Gl 5:17). A vitória contra este inimigo (o pecado que reside em nós) não vem sem luta ou num minuto. Graças a Deus a vitória virá por Cristo! Isso é descrito no capítulo seguinte.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Romanos Capítulo 7 do versículo 1 até o 25
    7:1-6. Um novo marido substituiu a Lei. A igreja foi unida a Cristo mediante um laço de casamento. Esse terceiro apelo aos cristãos para que se tomem o que de fato são em Cristo gira em torno de uma nova metáfora, a de uma frutífera união de casamento. Os cristãos são uma viúva que casou de novo. O primeiro e triste casamento, com o seu resultado de vida inútil, chegou ao fim. O novo casamento exige uma descendência adequada — vida correta. O casamento, em que dois se tornam “uma só carne”, é uma ilustração natural da incorporação em Cristo que também é usada em outros trechos do NT (e.g., 1Co 6:16; Ef 5:29,Ef 5:30). Ela tem as suas raízes no AT, em que o povo de Deus, ligado ao seu Senhor por meio da aliança, é apresentado como sua esposa (e.g., Dn 2:0, Paulo chega à segunda aplicação da expressão “...viverá” (Hc 2:4) à vida cristã. Como na seção acerca do “justo pela fé”, ele primeiro discute o oposto do ponto que tem em mente para destacar a necessidade e a glória da dádiva do Santo Espírito de Deus.

    A letra mata (7:7-25)

    Paulo analisa, com base num ponto de vista cristão, a sua própria experiência passada com a lei, como um padrão objetivo que ele sabia ser correto, mas que não conseguia atingir, por mais que tentasse. A intenção ia numa direção; a ação, em outra. Alguns comentaristas têm dificuldade em harmonizar esse relato com Fp 3:6. Mas lá Paulo está testando a sua vida com base em alguns padrões prescritos de conduta exterior defendidos pelos seus críticos judaizantes e os desafia a mostrar alguma falha sua com base nesses padrões. Aqui ele sonda as falhas interiores das quais só Deus e ele tinham conhecimento, falhas que agora eram ressaltadas pelo seu conhecimento cristão. “O verdadeiro significado do pecado não foi descoberto aos pés de Gamaliel, mas ao pé da cruz” (E. K. Lee), v. 7. 

    Depois de ter feito comentários depreciativos sobre a lei, Paulo agora deixa claro que ela não está no mesmo nível que o pecado. Mas ela o tinha apresentado ao pecado ao provocá-lo a experimentar a doçura do fruto proibido. A lei diz: “Não pise na grama; o pecado diz imediatamente: Vou pisar na grama, se eu quiser” (G. T. Thomson), saberia-, na sua primeira ocorrência, se refere ao envolvimento e experiência, em vez de percepção. E significativo que o mandamento que derrotou Paulo foi o décimo, o que é concernente à atitude interior, e não aos aspectos exteriores, com os quais é relativamente fácil se conformar. “Cobiçar” no grego é uma palavra muito ampla, cobrindo todo tipo de maus desejos, v. 8. O pecado usou o mandamento como ponto de partida do qual lançou o ataque sobre ele. A lei gerou a responsabilidade pelo delito e deu ao pecado o seu poder de atuação (conforme 4.15; 5.13). v. 9. Paulo havia desfrutado uma infância feliz e despreocupada, não limitado pela lei, e, assim, pelo pecado. Em termos relativos, a vida era isso. “Mas de repente eu encontrei Moisés, carregando na mão a lei de Deus” — a experiência de infância de Spurgeon, evidentemente, havia sido semelhante à de Paulo. Com a idade Dt 13:0) o afastou mortalmente de Deus. v. 11. enganou-me-, é uma alusão a Gn 3; o pecado tinha a mesma função que o tentador no Éden (conforme 2Co 11:3) e o enganou ao usar para os seus próprios propósitos nada mais nada menos do que a lei. A lei não se mostrou como o remédio para o mal, como ensinavam os rabinos, mas um causador de irritação do qual se desenvolveu uma alergia fatal. v. 12,13. Paulo insiste novamente em que a lei é de origem divina e o padrão revelado de moralidade. Não foi essa coisa boa que Paulo considerou fatal, mas o pecado, que a lei expôs em todas as suas verdadeiras cores. v. 14. A partir daqui e até o final do capítulo, Paulo usa o tempo presente, revivendo no plano emocional a sua vida de Saulo, o fariseu. Não há necessidade de supor que a crise da conversão tenha se interposto entre os v. 13,14. Várias versões trazem um “Porque” (tradução do gr. gar) no início do v. 14, dando, assim, a razão para o mau efeito que a lei boa teve sobre ele. A razão era interior: ele havia sido vendido como escravo ao controle do pecado (conforme 6.17,18) porque era constituído de “carne” fraca (gr. sarkinos-, “carnal”, na ARA) que havia sucumbido diante do pecado (conforme v. 5 e comentário; 8.3). v. 15-20. Ele viveu como que uma existência de dupla personalidade, em que o lado mau era o eu predominante. Na teoria, concordava completamente com a lei, mas era forçado a agir contra o seu discernimento correto pelo pecado que estava firmemente instalado na sua carne. No seu caso, ele conhecia a vontade de Deus e consentia no que era excelente, mas não o praticava (2.17ss).

    Ele conhecia, consentia e tinha a intenção de praticar, mas não conseguia. Quando pensava no seu lado melhor, desde a adolescência {não [...] mais) tinha se tornado uma massa inerte nas mãos do pecado que o controlava completamente. Quando pensava no seu lado pior, era essencialmente mau. v. 21-23. Paulo havia conhecido a angústia do conflito amargo que o dilacerava e atormentava. Na sua vida desintegrada, havia duas leis ou princípios dominantes em guerra. As suas faculdades e capacidades eram territórios ocupados pelo inimigo. O pecado as havia invadido e estava lutando para eliminar toda tentativa de resistência — e sempre era bem-sucedido, v. 24. Relembrando de forma vívida as suas emoções, como num pesadelo, Paulo grita desesperadamente por socorro de qualquer fonte. A sua personalidade dominada pelo pecado (conforme 6,6) está vivendo uma vida miserável (conforme 9ss). v. 25. Temos aqui mais um grito do coração, dessa vez de alívio e triunfo. Ele sabe que o seu clamor foi atendido e agradece àquele que veio socorrê-lo, Deus, que lhe deu a vitória por meio de Jesus Cristo (conforme 1Co 15:57). Então, emocionalmente esgotado, Paulo de forma impassível resume a sua vida dividida sob a lei. Sem a ajuda de Cristo {eu próprio-, Moffatt: “deixado por minha conta”), o seu eu melhor fez esforços sinceros para se adequar à lei, mas a sua came (“natureza pecaminosa”) o arrastou para se render ao pecado. Em 8.1, temos a contraparte correspondente do seu grito por socorro.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Romanos Capítulo 7 do versículo 1 até o 6
    IV. O CRISTÃO E A LEI Rm 7:1-8.39

    Outra dificuldade envolvida na doutrina de ser a "justiça de Deus" um dom gratuito, ou "justificação somente pela fé", era a posição ocupada pela lei. Esta quase que era adorada pelos judeus, sendo pura blasfêmia dizer que a fé tomava o seu lugar. Paulo agora passa a tratar desta questão de revogação da lei.

    a) A lei só é válida enquanto vivemos (Rm 7:1-6)

    Emprega a ilustração da viúva emancipada, livre da lei do marido, por morte deste. Fica livre para casar de novo. A lei é suplantada, não vigora mais neste caso. De igual modo os crentes morrem relativamente à lei, por meio do corpo de Cristo (4); isto é, quer seja por causa da cruz, quer seja por meio da Igreja. Esta segunda interpretação da frase deve ser preferida. O "vós" torna-se "nós" (4) em virtude de virmos a pertencer ao corpo de Cristo, a totalidade de cujos membros constitui o corpo de que Cristo é a Cabeça. A idéia da analogia é que o crente, morrendo relativamente à lei, fica livre para se unir ao Senhor ressuscitado. O apóstolo aqui substitui o pecado pela lei; a mortificação do pecado, acompanhada de vida para a justiça, foi objeto do seu ensino no capítulo precedente. Agora insiste na emancipação pela morte. Segundo a carne (5) quer dizer a vida de indulgência pecaminosa; seu oposto é "segundo o espírito". "Paixões pecaminosas" (5). Os dois estados de escravidão são outra vez contrastados pelas frases novidade de espírito e caducidade da letra (6); representam o estado da graça e o estado da lei.


    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Comentários de Romanos Capítulo 7 do versículo 1 até o 25

    26. Mortos para a lei ( Romanos 7:1-6 )

    Ou, porventura, ignorais, irmãos (pois falo aos que conhecem a lei), que a lei tem jurisdição sobre uma pessoa, desde que ele vive? Para a mulher casada está ligada pela lei a seu marido enquanto ele está vivo; mas se o marido morrer, ela está livre da lei relativa ao marido. De sorte que, enquanto o marido está vivo, se for de outro homem, ela será chamada adúltera; mas se o marido morrer, ela está livre da lei, de modo que ela não é adúltera, se ela for de outro homem. Portanto, meus irmãos, vocês também foram feitos para morrer para a lei pelo corpo de Cristo, que você pode estar se juntou a outro, àquele que foi ressuscitado dentre os mortos, para que demos fruto para Deus. Por enquanto estávamos na carne, as paixões dos pecados, que foram reveladas pela Lei, estavam no trabalho nos membros do nosso corpo a dar frutos para a morte. Mas agora temos sido libertados da lei, tendo morrido para aquilo em que nós estávamos destinados, de modo que servimos em novidade de espírito, e não na velhice da letra. ( 7: 1-6 )

    Ao estudar o Antigo Testamento, você não pode deixar de ficar impressionado com a dignidade e honra concedida a lei de Deus revelada-também conhecido por nomes como seus estatutos, mandamentos, ordenanças e testemunhos. Deus inspirou Moisés a escrever:

    Agora este é o mandamento, os estatutos e os preceitos que o Senhor teu Deus ordenou-me para ensinar você, que você pode fazê-las na terra onde você está indo para possuí-la, para que você e seu filho e seu neto pode temem o Senhor, teu Deus, para manter todos os seus estatutos e mandamentos, que eu te ordeno, todos os dias da sua vida, e que seus dias sejam prolongados. O Israel, você deve ouvir e ter o cuidado de fazê-lo, que ele pode estar bem com você e que você pode multiplicar muito, assim como o Senhor, o Deus de vossos pais, lhe prometeu, em uma terra que mana leite e mel . Ouve, ó Israel! O Senhor é o nosso Deus, é o único Senhor! Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, de toda a tua alma e com toda a tua força. E estas palavras, que eu hoje te ordeno, estarão no teu coração; e você deve ensiná-los diligentemente a teus filhos, e deve falar deles quando você se senta em sua casa, quando estiver andando pelo caminho, quando se deitar e ao levantar-te. E você deve vinculá-las como sinal na tua mão e te serão por frontais em sua testa. E as escreverás nos umbrais de tua casa e nas tuas portas. ( Deuteronômio 6:1-9. )

    Salomão escreveu: "A conclusão, quando tudo tiver sido ouvido, é: Teme a Deus e guarda os seus mandamentos, porque isso se aplica a todas as pessoas" ( Eccles 0:13. ). Salmo 119 utiliza cerca de dez sinônimos diferentes para a lei de Deus. O escritor declara:

    Bem-aventurados aqueles cujas caminho é perfeito, que andam na lei do Senhor ( v. 1 ); Tu tens ordenado teus preceitos, que devemos mantê-los diligentemente ( 4 v. ); Oh que meus caminhos podem ser estabelecidos para os teus estatutos! ( v. 5 ); Tua palavra que eu tenho valorizado no meu coração, para que eu não pecar contra Ti ( v. 11 ); Bendito és tu, ó Senhor; ensina-me os teus estatutos ( v 12. ); Vou deliciar-se com os teus estatutos; Não esquecerei a tua palavra ( v 16 ); Dá-me entendimento, para que eu observe a tua lei e mantê-lo com todo o meu coração ( v 34. ); O como eu amo a tua lei! É a minha meditação o dia todo ( v 97. ); A soma da tua palavra é a verdade, e cada um dos teus justos juízos dura para sempre ( v 160. ); Aqueles que amam a tua lei têm grande paz, e nada faz com que eles tropeçam (v 165. ); Deixe minha língua a tua palavra, para todos os teus mandamentos são justiça ( 172 v. ).

    Para o pai-de-lei Jetro, Moisés explicou que seu objetivo principal como líder divinamente designada de Israel era o de "dar a conhecer os estatutos de Deus e Suas leis" ( Ex 18:16 ). Isaías proclamou: "O Senhor estava satisfeito por Sua causa da justiça para fazer a lei grande e glorioso" ( Is 42:21 ).

    O grande rei Davi se inspirou para escrever esta declaração definitiva da Proposito, a eminência, e da grandeza da lei de Deus: "A lei do Senhor é perfeita, e refrigera a alma; o testemunho do Senhor é fiel, e dá sabedoria aos símplices . Os preceitos do Senhor são retos e alegram o coração; o mandamento do Senhor é puro, e alumia os olhos O temor do Senhor é limpo, e permanece para sempre;. os juízos do Senhor são verdadeiros;. eles são inteiramente justos Eles são mais desejáveis ​​do que o ouro, sim, do que muito ouro fino; e mais doces do que o mel eo destilar dos favos "( Sl 19:7-10. ). O último comando dado por Deus no Antigo Testamento é "Lembre-se da lei de Moisés, meu servo, mesmo os estatutos e preceitos que lhe ordenei em Horebe para todo o Israel" ( Ml 4:4 ). Como se viu, no entanto, suas ações foram mal interpretadas e mal representado, e à oposição dos judeus contra Paulo foi ainda mais endurecido (ver vv 27-30. ). No entanto, o incidente demonstra claramente a intensa reverência judaica durante pelo menos os aspectos externos e cerimoniais da lei.

    Antes de sua conversão, Paulo (então conhecido como Saulo) foi o epítome do legalismo judaico. Em sua carta à igreja de Filipos ele atesta a confiança que ele teve uma vez em seu próprio respeito humano da lei. "Se alguém tem uma mente que confiar na carne", escreveu ele, "I muito mais: circuncidado ao oitavo dia, da nação de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; como a Lei, um fariseu, quanto ao zelo, perseguidor da Igreja; quanto à justiça que há na lei, fui irrepreensível "( Fp 3:4-6. ).

    A visão oposta da lei do Antigo Testamento também foi um problema durante o ministério de Jesus e na 1greja primitiva. Como em todos os anos, muitas pessoas estavam procurando uma maneira de ser religioso sem ser prejudicado por uma série de restrições. Para eles, a idéia da salvação pela graça através da fé, sem lei parecia uma maneira perfeita para ter seu bolo e comê-lo. Eles simplesmente "confiar em Deus" e, em seguida, fazer o que quisessem.

    Para deixar claro o seu próprio alta consideração pela lei divina dada por meio de Moisés, Jesus declarou no início de seu ministério: "Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas;. Não vim para abolir, mas para cumprir Porque em verdade Eu digo que, até que o céu ea terra passem, nem um jota ou um til jamais passará da Lei, até que tudo seja cumprido. Todo aquele que anula um dos menos um destes mandamentos, e assim ensinar aos homens, será chamado o menor no o reino dos céus, mas aquele que praticar e ensinar, esse será considerado grande no reino dos céus "( Mt 5:17-19. ).

    Paulo testifica que os oráculos de Deus ( Rm 3:2 ), que foram entregues e ordenação dos anjos de Deus (próprios : He 2:2. ; At 7:53 , não poderia ser outra coisa senão sagrado) e inviolável. O apóstolo já testemunhou: "?! Será que nós, em seguida, anular a lei pela fé De maneira nenhuma, pelo contrário, nós estabelecemos a lei" ( Rm 3:31. ). Mais tarde, ele afirma inequivocamente que, apesar das suas limitações e incapacidade de se salvar, "a lei é santa, eo mandamento é santo, justo e bom" ( 07:12 ; cf. 1Tm 1:8. ), e "a lei entrou em que a transgressão pode aumentar, mas, onde o pecado aumentou, transbordou a graça mais "( 05:20 ). Os cristãos não são salvos pela lei e "não estão debaixo da Lei, mas debaixo da graça" ( 06:14 ).

    Sabendo que seus leitores, especialmente os crentes judeus, ainda teria um grande número de perguntas sobre a lei em relação à sua fé em Cristo, Paulo continua na presente passagem para explicar essa relação crítica.

    Na última parte de Romanos 6 , ele expõe a primeira verdade do versículo 14 , ou seja, que os crentes não estão mais sob a lei sobre o seu poder para condenar. No capítulo 7, ele expõe a segunda verdade em que o verso, que os crentes estão agora debaixo da graça. No entanto, ao fazê-lo, ele se refere à lei vinte e três vezes neste capítulo, oito vezes nos primeiros seis versos. Em sua explicação, ele apresenta um axioma ( v. 1 ), uma analogia ( vv. 2-3 ), um aplicativo ( vv. 4-5 ), e uma afirmação ( v. 6 ).

    A Axiom

    Ou, porventura, ignorais, irmãos (pois falo aos que conhecem a lei), que a lei tem jurisdição sobre uma pessoa, desde que ele vive? ( 7: 1 )

    A questão de tato e retórico Você não sabe ? indica o apóstolo é, mais uma vez usando uma verdade auto-evidente como a base de sua argumentação. O termo irmãos refere-se a irmãos judeus de Paulo (aqueles que conhecem a lei ). Ele pode estar enfatizando este termo para garantir crentes judeus de sua sensibilidade para a sua profunda preocupação com sua difamação aparente do Mosaic lei .

    O seu ponto principal aqui, no entanto, refere-se a qualquer lei , como indicado pela construção anarto (a ausência de um artigo definido antes de um substantivo, neste caso, direito ) no texto grego. A tradução literal é simplesmente, "para aqueles que conhecem a lei." Deveria ser óbvio, ele estava dizendo, que qualquer lei -seja dada por Deus romano, grego, ou até mesmo lei— bíblica tem justificação sobre uma pessoa só , enquanto ele vive . Se um criminoso morre, ele não está mais sujeito a julgamento e punição, não importa quão numerosos e hediondo seus crimes podem ter sido. Lee Harvey Oswald, o assassino acusado do presidente João F. Kennedy, nunca foi levado a julgamento por esse ato porque ele mesmo foi assassinado antes de seu julgamento começou. Lei é obrigatória apenas aos vivos.

    A Analogia

    Para a mulher casada está ligada pela lei a seu marido enquanto ele está vivo; mas se o marido morrer, ela está livre da lei relativa ao marido. De sorte que, enquanto o marido está vivo, se for de outro homem, ela será chamada adúltera; mas se o marido morrer, ela está livre da lei, de modo que ela não é adúltera, se ela for de outro homem. ( 7: 2-3 )

    Ao contrário do que as interpretações confusas de alguns comentaristas, o apóstolo não está apresentando uma alegoria complexa, ou uma alegoria de qualquer tipo. Ele é simplesmente fazer uma analogia com a lei do casamento para ilustrar o único ponto que ele acaba de referir, ou seja, que nenhuma lei tem jurisdição sobre uma pessoa depois de morto. Esta passagem não tem absolutamente nada a dizer sobre o divórcio e não pode legitimamente ser usado como um argumento de silêncio para ensinar que o divórcio nunca é justificável para um cristão e, por conseguinte, que só a morte de um cônjuge dá o direito de se casar de novo (Essa discussão requer tratamento de outras passagens, como Mt 5:31-32. ; 19: 3-12 ; e 1 Cor. 7: 10-15 . Para um estudo mais aprofundado ver o livro do autor O Familia[Chicago: Moody, 1982]).

    Paulo está chamando a atenção para o fato de que as leis do casamento são obrigatórias somente enquanto ambos os parceiros estão vivos. Ser de outro homem enquanto seu marido está vivo faz uma mulher adúltera , um criminoso contra a lei. Mas, para ser unidos em casamento a outro homem depois de seu marido morrer é perfeitamente legal e aceitável. A viúva é absolutamente livre da lei que a prendia ao seu ex-marido. Paulo, de fato, incentivados viúvas jovens se casar novamente. Enquanto eles se juntaram a um crente (ver 1Co 7:39 ), essas viúvas, diz ele, deve "casar, ter filhos, cuidar da casa, e dar ao inimigo nenhum motivo para reprovação" ( 1Tm 5:14 ). A lei só tem poder para condenar homens à morte por seus pecados ( 6:23 ), mas não tem poder para resgatá-los a partir dele. Paulo já assinalou que a graça de Deus estendida pela fé em Jesus Cristo traz a morte de e libertação do pecado ( Rom. 6: 3-7 ). Ele declara agora que a fé nEle também traz a morte para a Lei e, consequentemente, a liberdade de grande penalidade do direito.

    Através do corpo de Cristo , que sofreu a pena de morte em seu nome, os crentes são libertados de sua relação com a lei, assim como uma viúva é libertado de seu relacionamento com seu ex-marido. E como que a viúva, os crentes são livres para ser unido a outro marido, por assim dizer, a Jesus Cristo, Aquele que ressuscitou dentre os mortos . Salvação traz uma completa mudança de relacionamento espiritual, assim como o novo casamento após a morte de um cônjuge traz uma completa mudança de relação conjugal. Os crentes não estão mais casados ​​com a lei, mas agora estão casados ​​com Jesus Cristo, o Esposo divino de Sua igreja.

    Em Efésios Paulo dá uma bela imagem de que o relacionamento: "Mas como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres deve ser a seus maridos em tudo Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja ea si mesmo se entregou. se entregou por ela, para que a santificar, tendo-a purificado por meio da lavagem de água pela palavra, para que pudesse apresentar a Si mesmo a igreja em toda a sua glória, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas ela deve ser santa e irrepreensível "( Ef 5:24-27. ). Usando a mesma figura do casamento, o apóstolo amorosamente disse aos coríntios: "Porque estou zeloso de vós com zelo de Deus; porque eu prometi a um marido, que a Cristo vos apresentar como uma virgem pura" ( 2 Cor . 11: 2 ).

    A ênfase subjacente do livro de Romanos é que a salvação produz transformação total. Através da morte e ressurreição de Jesus, Deus "fez Aquele que não conheceu pecado, o pecado por nós, para que nos tornássemos justiça de Deus em Cristo" ( 2Co 5:21 ). O objetivo do nosso ser unidos a Cristo é que demos fruto para Deus . "Pois somos feitura dele," Paulo diz aos Efésios, "criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas" ( Ef 2:10 ). Ele dá uma visão adicional em sua carta a Galácia: "Por meio da Lei que eu morri para a lei, para que eu pudesse viver para Deus Já estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim;. ea vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, que me amou e se entregou por mim "(Gal. 2: 19-20 ). A vida transformada vontade

    O grande teólogo Charles Hodge escreveu: "Na medida em que estamos preocupados, o resgate está a fim de [produtos] santidade Estamos livres da lei, para que possamos estar unidos a Cristo;. E estamos unidos a Cristo, para que possamos fruto para Deus .... Como libertação da pena da lei é, a fim de [produtos] santidade, é inútil esperar que a libertação, excepto com vista ao fim para o qual foi concedida "(Commentary on Epístola aos Romanos [Grand Rapids: Eerdmans, sd], p 220)..

    Godly fruta existe basicamente em duas dimensões: atitude e ação. O fruto do Espírito Santo na vida de um crente se manifesta internamente em suas atitudes de "amor, alegria paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio" ( Gl 5:22-23. ). No que diz respeito piedosos ações . estão em causa, Jesus disse: "Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor Toda vara em mim que não dá fruto, ele a corta; e todo o que dá fruto, ele a limpa-lo, para que produza mais fruto ainda "( João 15:1-2 ). O escritor de Hebreus fala de "o fruto de lábios que confessam o seu nome" ( He 13:15 ), e Paulo orou para que os crentes de Filipos seria preparado para o dia de Cristo por ser "cheios do fruto da justiça que vem por meio de Jesus Cristo, para glória e louvor de Deus "( Fp 1:11 ).

    No versículo 5 Paulo lembra seus leitores de quatro coisas que marcaram suas vidas antigas como incrédulos. Primeiro, eles estavam na carne . A pessoa, não regenerado não resgatados podem operar apenas na área da carne , a esfera natural e pecaminosa da humanidade caída.

    Em escritura, o termo carne é usado de várias maneiras. Ele é usado em um sentido moral e espiritualmente neutra para descrever estar físico do homem. Nesse sentido, quando se tornou o Deus encarnado, o próprio Senhor "se fez carne, e habitou entre nós" ( Jo 1:14 ). Na verdade, uma das determinadas marcas de um verdadeiro crente é que ele "confessa que Jesus Cristo veio em carne" ( 1Jo 4:2 ).

    Paulo já declarados como força e inequívoca possível que a liberdade da escravidão da lei não não significa liberdade para fazer o que os proíbe de lei ( 6: 1 , 15 ; cf. 03:31 ). Liberdade da lei não traz a liberdade para pecar, mas exatamente o oposto da liberdade pela primeira vez para fazer o que é justo, a liberdade da pessoa não regenerada não e não pode ter.

    O ponto de Paulo não é simplesmente que a pessoa redimida é capaz de fazer o que é certo, mas que ele vai fazer o que é certo. Em resposta à sua fé em Seu Filho, Jesus Cristo, Deus liberta os homens da escravidão à lei , de modo que eles vão servir . Muitas representações inglesas de douleuō ( servir ) são um tanto ambígua e não carregam toda a força do termo grego. Este verbo não descreve o serviço voluntário de um trabalhador contratado, que é capaz de recusar um pedido e olhar para outro empregador, se ele assim o desejar. Refere-se exclusivamente ao serviço de um escravo, cujo único propósito da existência é obedecer a vontade de seu mestre.

    Kenneth Wuest dá essa tradução precisa e bela do versículo 6: "Mas agora, nós fomos libertos da lei, havendo morrido para aquilo em que estávamos constantemente pressionado, de modo que estamos tornando habitualmente obediência de um escravo" ( Estudos de Wuest Palavra a partir de Novo Testamento em grego, vol 1. [Grand Rapids: Eerdmans, 1973], p 117)..

    Serviço ao Senhor em novidade do Espírito , em vez de na velhice da letra é o fruto necessário da redenção, não uma opção. Como já foi referido, um cristão infrutífera não é um cristão genuíno e não tem parte no reino de Deus. "Toda vara em mim que não dá fruto", disse Jesus, meu pai "tira; e todo o que dá fruto, ele a limpa-lo, para que produza mais fruto ainda" ( João 15:1-2 ).

    A pessoa que é justificado pela fé através da graça de Jesus Cristo é segura ( Romanos 5 ), santo ( cap. 6 ), livre, frutífero, e servindo ( cap. 7 ). E os últimos quatro dessas características do verdadeiro crente não são mais opcional ou condicional do que o primeiro. Embora nenhuma dessas marcas divinas de regeneração é sempre perfeito em sua manifestação humana, todos eles estão sempre presentes na vida de um crente.

    A lei ainda é importante para o cristão. Pela primeira vez, ele é capaz de atender às demandas da lei para a justiça (o que era o desejo de Deus, quando Ele deu-lhe, em primeiro lugar), porque ele tem uma nova natureza e próprio Espírito Santo de Deus para capacitar a sua obediência. E embora ele não mais sujeito à servidão ou de grande penalidade do direito é, ele é mais genuinamente ansioso para viver de acordo com seus padrões divinos do que é o legalista mais zeloso. Com toda sinceridade e alegria que ele pode dizer com o salmista: "Oh, como eu amo a tua lei!" ( Sl 119:97 )

    Que diremos, pois? É a lei pecado? De maneira nenhuma! Pelo contrário, eu não teria chegado a conhecer o pecado senão pela lei; pois eu não teria conhecido a cobiça, se a lei não dissesse: "Não cobiçarás". Mas o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, despertou em mim a cobiça de toda espécie; para além do pecado Lei está morto. E eu era uma vez vivia sem a lei; mas quando veio o mandamento, o pecado tornou-se vivo, e eu morri; e este mandamento, que era de resultar em vida, provou resultar em morte por mim; para o pecado, tomando ocasião, pelo mandamento me enganou, e por ele me matou. Então, a lei é santa, eo mandamento é santo, justo e bom. Por isso que o que é bom tornar-se uma causa de morte para mim? De maneira nenhuma! Pelo contrário, foi o pecado, a fim de que ele pode ser mostrado para ser pecado por efetuar a minha morte por aquilo que é bom, que através do pecado mandamento, se mostrasse extremamente pecaminoso. ( 7: 7-13 )

    Capítulos 3:8 de Romanos tecem juntos de uma forma notável os vários temas da fé, da graça, pecado, da justiça e do direito. Especialmente importante para leitores judeus de Paulo era o seu tratamento abrangente da lei e do seu papel em uma pessoa de vir a Cristo e depois viver para Cristo.

    Paulo estabeleceu que a lei não pode salvar ( Rom 3-5. ), que não pode santificar ( cap 6. , e que ele não pode mais condenar um crente () 7: 1-6 ). Agora, ele estabelece que a lei pode condenar ambos os descrentes e crentes do pecado ( 7: 7-13 ) e, em seguida, que ele não pode salvar do pecado, seja antes ou depois da salvação ( 7: 14-25 ), e que pode ser cumprida por crentes no poder da habitação do Espírito Santo ( 8: 1-4 ).

    Na época do Novo Testamento, rabinos judeus tinham resumiu lei bíblica em 613 mandamentos, composta de 248 mandatos e 365 proibições. Os mandatos relacionados a coisas como o culto, o templo, sacrifícios, votos, rituais, doações, sábados, animais utilizados para a alimentação, festivais, assuntos da comunidade, a guerra, as questões sociais, responsabilidades familiares, questões judiciais, direitos legais e obrigações, e escravidão . As proibições relacionadas a coisas como lições idolatria históricos, a blasfêmia, a adoração do Templo, sacrifícios, o sacerdócio, dieta, votos, agricultura, empréstimos, negócios, escravos, a justiça e as relações pessoais.

    Para essas leis bíblicas os rabinos tinham acrescentado inúmeros adjuntos, condições e interpretações práticas. A tentativa de cumprir todas as leis e tradições tornou-se uma maneira de consumir de vida para os judeus legalistas, como os fariseus. No Concílio de Jerusalém, Pedro descreveu que o legalismo extremo como "um jugo que nem nossos pais nem nós pudemos suportar" ( At 15:10 ).

    Na medida em que as leis divinamente reveladas estavam preocupados, é claro por que os judeus fiéis tentaram mantê-los em todos os detalhes. Através de Moisés, Deus havia declarado: "Maldito aquele que não confirmar as palavras desta lei, fazendo deles" ( Dt 27:26 ). O próximo capítulo de Deuteronômio especifica algumas das graves conseqüências da desobediência, conseqüências que afetaram praticamente todas as áreas da vida:

    Mas ela deve vir sobre, se você não vai obedecer ao Senhor, teu Deus, tendo cuidado de guardar todos os seus mandamentos e os seus estatutos com a qual eu carregá-lo hoje, que todas estas maldições virão sobre ti e te alcançarão. Maldito serás na cidade, e maldito serás no país. Maldito sua cesta e sua bacia de amassar. Maldito o fruto do teu ventre eo fruto da tua terra, o aumento do seu rebanho e os jovens do seu rebanho. Maldito serás quando entrares, e maldito serás quando você sair. O Senhor mandará sobre ti maldições, confusão e repreensão, em tudo o que se comprometem a fazer, até que sejas destruído, e até que repentinamente pereças por causa da maldade das tuas obras, porque você me deixaram. O Senhor fará com que o agarram a pestilência para você até que Ele te consuma da terra, onde você está entrando para a possuir. O Senhor te ferirá com o consumo e com febre e com inflamação e com ardente batida e com a espada e com crestamento e com ferrugem, e que te perseguirão até que pereças. ( 28: 15-22 )

    Como um apóstolo de Jesus Cristo, Paulo reiterou a verdade que "para todos quantos são das obras da lei estão debaixo da maldição; porque está escrito: Maldito todo aquele que não cumprir todas as coisas escritas no livro de a lei, para realizá-las "( Gl 3:10. ; cf. Dt 27:26. ). Tiago declarou que "qualquer que guardar toda a lei, mas tropeça em um só ponto, tornou-se culpado de todos" ( Jc 2:10 ).

    Por que um maravilhas, que Deus deu o Seu povo escolhido uma lei que era impossível para eles para manter? Seu propósito não era apenas para revelar o padrão de justiça pelo qual os salvos estão a viver, mas também para mostrar-lhes a impossibilidade de viver sem o Seu poder e mostrar-lhes a profundidade de sua pecaminosidade quando honestamente medida contra a lei. A lei não foi dada para mostrar aos homens o quão bom eles poderiam ser, mas que bom que não podia ser. Após a sua citação de Dt 27:26 mencionado acima, Paulo disse aos Gálatas: "Agora que ninguém é justificado pela Lei diante de Deus é evidente" ( Gl 3:11 a ). Para fundamentar essa verdade ele citou outra passagem do Antigo Testamento, que declarou que "o justo viverá pela fé" ( v. 11 b ; cf. Hc 2:4. ), veio a entender claramente que a realidade depois de sua conversão. Ele testemunhou aos crentes de Filipos: "Todas as coisas que para mim era lucro, essas coisas que eu considerei perda ... a fim de que eu possa ganhar a Cristo, e pode ser encontrado nele, não tendo a minha própria justiça derivada da Lei, mas a que vem pela fé em Cristo, a justiça que vem de Deus com base na fé "( Fp 3:7-9. ).

    Depois de declarar que "enquanto nós [crentes] estavam na carne, as paixões pecaminosas ... foram despertadas pela Lei", e que "agora temos sido libertados da lei, ... para que sirvamos em novidade de Espírito e não na velhice da letra [da Lei] "( Rom. 7: 5-6 ), Paulo sabia que a próxima pergunta a seus leitores pediria seria, Que diremos, então? É a lei pecado? ", foi a lei dada por Deus através de Moisés, na verdade, o mal?" eles perguntam. "E os cristãos podem agora ignorar as normas da lei e viver como eles, por favor?"

    Paulo responde por mais uma vez usando o negativo grego mais forte, me genoito ( De modo nenhum! Ver 3: 4 , 6 , 31 ; 6: 2 , 15 ; 07:13 ). "Claro que não! Claro que não!" é a idéia. A lei não só não é pecado, mas continua a ter um grande valor para o cristão pela condenação dele do pecado. Em 7: 7 b -13, Paulo dá quatro elementos da obra de convencimento da lei de Deus: (ele revela o pecado . v 7 b ), que desperta o pecado ( v. 8 ), arruina o pecador ( . vv 9-11 ) e reflete a pecaminosidade absoluta do pecado ( vv. 12-13 ).

    A Lei revela o pecado

    Pelo contrário, eu não teria chegado a conhecer o pecado senão pela lei; pois eu não teria conhecido a cobiça, se a lei não dissesse: "Não cobiçarás". ( 7: 7 b)

    Pelo contrário , diz Paulo, apenas o oposto é verdadeiro. É escandaloso e blasfemo mesmo a sugerir que os comandos qualquer coisa que Deus poderia ser deficiente no mínimo, forma, muito menos pecaminoso.

    Por ser perfeito em si, no entanto, a lei de Deus se revelar a imperfeição do homem. Eu não teria chegado a conhecer o pecado , Paulo passa a explicar, a não ser através da Lei. Em outras palavras, porque Deus revelou Seus padrões divinos de justiça, os homens são capaz de identificar com mais precisão o pecado , que é a incapacidade de cumprir essas normas.

    O apóstolo já mencionou ou alusão a essa verdade várias vezes na epístola: "pela lei vem o pleno conhecimento do pecado" ( 3:20 ); "A lei opera a ira, mas onde não há lei, não há transgressão" ( 4:15 ); e "até que a lei havia pecado no mundo, mas o pecado não é levado em conta quando não há lei" ( 05:13 ).

    Paulo não está falando de consciência geral da humanidade de certo e errado. Mesmo gentios pagãos que nunca ouviram falar de Deus revelada de lei, no entanto, ter a sua "lei escrita em seus corações, dão testemunho de consciência, e os seus pensamentos ora acusando defendê-los" ( Rm 2:15 ). No presente passagem o apóstolo está falando sobre o conhecimento de toda a extensão e depravação do homemdo pecado .

    Durante todo o resto do capítulo, Paulo usa os pronomes da primeira pessoa singular que eu e eu, o que indica que ele está dando o seu testemunho pessoal, bem como ensinar a verdade universal. Ele está relacionando a convicção de pecado que o Espírito Santo trabalhou em seu próprio coração por meio da lei, antes e durante o seu encontro com Cristo na estrada de Damasco e os três dias de cegueira que se seguiram (ver Atos 9:1-18 ).

    Apesar do aparecimento de Cristo a ele e chamá-lo de apostolado foram atos soberanos de Deus, em algum momento Saul (como era então conhecida) teve de confessar seus pecados e confiança em Cristo para a salvação. Forças ninguém em seu reino contra a sua vontade ou à parte da fé Deus. Em seu depoimento perante o rei Agripa, Paulo contou que, mesmo quando ele estava para fora perseguir os seguidores de Cristo, ele foi interiormente chutando "contra os aguilhões" da obra de convencimento do Espírito Santo em seu coração ( At 26:14 ).

    Paulo tinha sido treinado no judaísmo desde sua juventude, estudou com o famoso Gamaliel, em Jerusalém, havia tentado seguir a lei meticulosamente, e considerou-se a ser zelosos por Deus ( At 22:3 ; Fp 3:5-6a ). Antes de sua conversão, ele poderia facilmente ter feito a oração do fariseu auto-satisfação no Templo que agradeceu a Deus que ele não era como as outras pessoas (ver Lucas 18:11-12 ). Ele pode ter afirmado com o jovem rico que ele tinha guardado toda a lei desde a sua juventude (ver Mt 19:20. ; Fp 3:6 ), uma justiça que ultrapassa de longe a justiça externa e hipócrita tipificado pelos escribas e fariseus ( Mt 5:20 ). Na sequência desta declaração, Jesus deu uma série de ilustrações dos padrões de justiça de Deus. Aos olhos de Deus, a pessoa que odeia ou denigre seu irmão é tão culpado do pecado como o assassino ( vv. 21-22 ), a pessoa que cobiça é tão culpado de imoralidade como o adúltero ( vv. 27-28 ), a pessoa que se divorciar de seu cônjuge, exceto em razão da infidelidade provoca ambos, bem como os eventuais futuros cônjuges, a cometer adultério ( vv. 31-32 ; conforme também Mateus 19:3-12. ; Marcos 10:11— 12 ). Verdade é verdade, e falsidade é falsidade, Jesus declarou, eo juramento nem pode justificar uma mentira nem autenticar uma verdade ( Mat. 5: 33-37 ).

    Judeus não tinham desculpa para deixar de entender que Deus exige justiça interior, bem como para o exterior. O Shema (a partir da palavra hebraica para "ouvir") compreende os textos de Deuteronômio 6:4-9 ; 13 5:11-21'>11: 13-21 ; e Números 15:37-41 , e foi recitado duas vezes ao dia por judeus fiéis. Os dois textos de Deuteronômio também estavam entre as quatro passagens que foram escritas em pequenos pedaços de pergaminho e colocados em filactérios usados ​​na testa e nos braços de homens judeus deixados durante a oração. Os mesmos dois textos foram colocados em mezuzahs, pequenas caixas que os judeus ligados a seus portais, seguindo as instruções de Dt 6:9 ;Lv 19:18. ). Numa situação inversa, quando Jesus pediu um advogado dos fariseus para identificar "o que está escrito na Lei", o homem imediatamente citou Dt 6:5 ).

    É claro, portanto, que, apesar da externalidade de suas tradições rabínicas, que frequentemente contradiziam Escrituras ( Mat. 15: 3-6 ), os judeus de Jesus 'e dia de Paulo sabia que dois de Deus supremosmandamentos tinha a ver com motivos internos, em vez de ações externas. No entanto, eles continuaram a colocar sua fé em suas próprias realizações externas e não no Deus que professavam amar com todo o coração.

    A Lei desperta Pecado

    Mas o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, despertou em mim a cobiça de toda espécie; para além do pecado Lei está morto. ( 7: 8 )

    Paulo mais uma vez (cf. v. 7 ) deixa claro que a lei em si não é pecado e não é responsável pelo pecado. É o pecado que já está no coração de uma pessoa que tem oportunidade, pelo mandamento da lei para produzir a cobiça de todos os tipos , bem como inúmeros outros pecados específicos.

    Pregadores fiéis sempre proclamaram as exigências da lei de Deus, antes de proclamar a graça de Seu evangelho. Uma pessoa que não vê a si mesmo como um pecador perdido e indefeso não verá necessidade de um Salvador. E a pessoa que não está disposto a ser limpo do seu pecado, mesmo se ele o reconhece, não tem acesso a Salvador, porque ele se recusa a ser salvo.
    Comentarista da Bíblia FF Bruce escreve: "O vilão da história é o pecado, pecado aproveitou a oportunidade que lhe é proporcionada quando a lei me mostrou o que era certo eo que era errado" ( A Epístola de Paulo aos Romanos [Grand Rapids: Eerdmans, 1963] , p. 150). O problema é com o pecado, e não com a lei ", a lei é contrária às promessas de Deus?" Paulo retoricamente perguntou aos Gálatas, e, em seguida, respondeu com o seu favorito negativo, "De modo nenhum!" ( Gl 3:21 ).

    Aphormē ( oportunidade ) foi originalmente usado para o ponto de partida ou de base de operações para uma expedição. Pecado usa o mandamento , isto é, a lei de Deus, como uma cabeça de ponte para lançar seu trabalho mal.

    Não é segredo que o homem tem um lado rebelde natural que ele faz com que quase reflexivamente a ressentir-se um comando ou proibição. Quando as pessoas notam uma placa que diz "Mantenha a grama" ou "Não escolher as flores", por exemplo, muitas vezes há um impulso para fazer a mesma coisa que o sinal proíbe.
    Em seu livro Princípios de Conduta, João Murray observa que quanto mais a luz da lei de Deus brilha em nossos corações depravados, mais a inimizade de nossas mentes é despertado para a oposição, provando que a mente da carne não está sujeito à lei de Deus ([Grand Rapids: Eerdmans, 1957], p 185.). Quando uma pessoa é confrontada com a lei de Deus, a coisa proibida torna-se ainda mais atraente, não tanto para seu próprio bem como para a sua fornecendo um canal para a afirmação da vontade própria.

    Em sua rica alegoria O Peregrino, João Bunyan pinta um retrato vívido palavra de excitação do pecado pela lei. A, sala grande cheia de pó na casa de Intérprete simboliza o coração humano. Quando um homem com uma vassoura, o que representa a lei de Deus, começa a varrer a poeira roda para cima e todos, mas sufoca Cristão. Isso é o que a lei faz pecar. É assim que agita o pecado que se torna sufocante. E, assim como uma vassoura não pode limpar um quarto de pó, mas apenas mexa-se, portanto, a lei não pode purificar o coração do pecado, mas apenas tornar o pecado mais evidente e desagradável.

    O axioma do argumento de Paulo aqui é que para além do pecado Lei está morto . Não é que o pecado não tem existência para além da lei, porque isso obviamente não é verdade. Paulo já declarou que, muito antes de a lei foi revelada, o pecado entrou no mundo através de Adão e depois se espalhou para todos os seus descendentes ( Rm 5:12 ). "Até que a lei havia pecado no mundo", ele passa a explicar ", mas o pecado não é levado em conta quando não há lei" ( v. 13 ). O argumento de Paulo em Rm 7:8. ). Sua auto-estima, auto-satisfação e orgulho foram devastados e em ruínas. Paulo morreu . Ou seja, pela primeira vez, ele percebeu que estava morto espiritualmente. Quando ele viu a majestade e santidade da lei perfeita de Deus, ele foi quebrantado e contrito. Ele estava finalmente pronto para defender com o publicano arrependido: "Deus, sê propício a mim, pecador!" ( Lc 18:13 ). Ele reconheceu a si mesmo como um dos desamparados e ímpio por quem Cristo morreu (ver Rm 5:6. ).

    Mas a lei, a ordem , não pode produzir bênção e paz no incrédulo, porque ele não pode cumprir os requisitos da lei e, portanto, está sob a sua sentença de morte . A lei não pode produzir a vida que tinha como objetivo produzir, porque nenhum homem é capaz de encontrar o padrão perfeito da lei da justiça. Se fosse possível, perfeita obediência à lei poderia trazer vida. Mas porque essa obediência é nãopossível para caído, o homem pecador, a lei traz-lhe a morte em vez de vida.

    Como crentes em Jesus Cristo, somos salvos e deu a vida eterna, porque " a exigência da lei [é] cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito ", e porque o próprio Cristo habita em nós através de Seu próprio Espírito ", embora o corpo está morto por causa do [nosso] pecado, mas o [nosso] espírito está vivo por causa da [sua] a justiça "( Rm 8:4 ; grifo do autor).

    Repetindo o que já tinha dito sobre o pecado, tomando ocasião pelo mandamento (cf. v 8 ) e causando sua morte ( ele me matou ; cf. . vv 9-10 ), Paulo diz que o pecado também enganou ele. Engano é um dos males mais sutis e desastrosos do pecado. Uma pessoa que está enganado a pensar que ele é aceitável a Deus por causa de seu próprio mérito e as boas obras não verá necessidade de salvação e não há razão para confiar em Cristo. Sem dúvida, é por essa razão que todas as religiões falsas-incluindo aqueles que reivindicam o nome de Cristo em uma forma ou de outra são construídos sobre uma base enganosa de auto-confiança e auto-esforço. Self-justiça não é justiça a todos, mas é o pior dos pecados. Tanto pela norma da lei e pelo padrão de graça, o próprio termo justiça própria é uma auto-contradição.

    Algum tempo antes de seu encontro com Cristo na estrada de Damasco, Paulo chegou a reconhecer o engano do pecado e exigências impossíveis da lei e foi condenado pelo Espírito Santo de sua própria impotência injustiça e espiritual.

    A Lei Reflete a malignidade do pecado

    Então, a lei é santa, eo mandamento é santo, justo e bom. Por isso que o que é bom tornar-se uma causa de morte para mim? De maneira nenhuma! Pelo contrário, foi o pecado, a fim de que ele pode ser mostrado para ser pecado por efetuar a minha morte por aquilo que é bom, que através do pecado mandamento, se mostrasse extremamente pecaminoso. ( 7: 12-13 )

    O apóstolo novamente responde à pergunta: "É a lei pecado?" ( 7: 7 ). Agora, ele declara que não é só a lei não pecar, mas que a lei é , na verdade, santa, eo mandamento é santo, justo e bom . Durante todo o restante do capítulo Paulo continua a louvar e exaltar a lei de Deus, chamando-espiritual ( v 14 ), bom ( v. 16 ), e com alegria concorrendo em seu "homem interior", com sua verdade e normas divina (v. 22 ) .

    Davi exaltou soberanamente a lei de Deus, proclamando:

    A lei do Senhor é perfeita, e refrigera a alma; o testemunho do Senhor é fiel, e dá sabedoria aos símplices. Os preceitos do Senhor são retos e alegram o coração; o mandamento do SENHOR é puro e ilumina os olhos. O temor do Senhor é limpo, e permanece para sempre; os juízos do Senhor são verdadeiros; eles são inteiramente justos. Eles são mais desejáveis ​​do que o ouro, sim, do que muito ouro fino; e mais doces do que o mel eo destilar dos favos. Além disso, por eles o teu servo é advertido; em os guardar há grande recompensa. ( Sl. 19: 7-11 )

    O fato de que a lei revela, desperta, e condena o pecado e traz a morte para o pecador não faz a própria lei mal. Quando uma pessoa é justamente considerado culpado e condenado por assassinato, não há falha na lei ou com os responsáveis ​​pela manutenção dele. A culpa é de quem quebrou a lei.
    Mais uma vez antecipando uma pergunta que naturalmente vêm à mente à luz do que ele disse, Paulo pergunta: Por isso fez o que é bom tornar-se uma causa de morte para mim? E mais uma vez Paulo responde sua própria pergunta com um sonoro, Possa nunca ser!

    Para usar novamente a analogia do julgamento do assassinato, não é a lei contra o assassinato, mas o cometimento de crime que merece punição. A lei em si é bom; é a quebra do que é mau. Quanto mais é a lei de Deus bom , e quanto mais mal é a quebra do mesmo.

    Não é a lei que é a causa de morte espiritual, mas sim que é pecado . A lei revela e desperta o pecado , a fim de que poderia ser mostrado para ser pecado efectuando ... morte por aquilo que é bom .Caráter mortal do pecado é exposta sob a luz pura da lei de Deus.

    Deus deu a Sua santa lei, justo e bom, a fim de que através do pecado mandamento, se mostrasse extremamente pecaminoso . Como já mencionado, a pregação da lei é necessária para a pregação do evangelho. Até os homens vêem o seu pecado para o que é, eles não vão ver a sua necessidade de salvação dele.

    Argumento de Paulo aqui é que o pecado é tão totalmente pecaminosa que pode até perverter e minar o propósito da santa lei de Deus. Ele pode torcer e distorcer a lei para que, em vez de trazer a vida, como Deus planejou, ele traz a morte. Ele pode manipular a lei pura de Deus para enganar e condenar pessoas. Essa é a terrível miséria do pecado.

    Em sua carta à igreja da Galácia, Paulo dá uma visão adicional sobre o lugar e propósito da lei.

    Por que a Lei, então? Foi acrescentada por causa das transgressões, tendo sido ordenada por meio de anjos, pela agência de um mediador, até que viesse a posteridade a quem a promessa tinha sido feita. Ora, o mediador não é para apenas uma das partes; Considerando que Deus é um só. É a lei, então, ao contrário das promessas de Deus? De maneira nenhuma! Porque, se a lei tivesse sido dado que foi capaz de dar a vida, então a justiça seria de fato ter sido baseada em lei. Mas a Escritura encerrou a todos os homens sob o pecado, para que a promessa pela fé em Jesus Cristo fosse dada aos que crêem. ( Gal. 3: 19-22 )

    O objetivo final da lei era para conduzir os homens à fé em Jesus Cristo, que cumpriu as exigências da lei em nome dos pecadores que confiam em Sua justiça, em vez do seu próprio.
    Embora Robert Murray McCheyne morreu em 1843 com a idade de trinta anos, ele deixou o povo de Deus é um grande tesouro suas memórias e outros escritos. No poema "Jeová Tsidkenu", que significa: "O Senhor é a Nossa Justiça", ele atesta:
    Uma vez que eu era um estranho para a graça e a Deus,
    Eu não sabia que minha perigo; e não sentiu a minha carga;
    Embora amigos falaram em arrebatamento de Cristo sobre a árvore,
    Jeová Tsidkenu havia nada para mim.
    Eu oft ler com prazer, para acalmar ou se envolver,
    Medida selvagem de Isaías e página simples de João;
    Mas mesmo quando imaginou a árvore sangue aspergido,
    Jeová Tsidkenu parecia nada para mim.
    Como lágrimas das filhas de Sião que rolam,
    Chorei quando as águas passaram Sua alma,
    Ainda não pensei que os meus pecados haviam pregado na árvore
    Jeová Tsidkenu 'twas nada para mim.
    Quando livre graça me acordou pela luz do alto,
    Então temores legais me balançou, eu tremia de morrer;
    Nenhum refúgio, há segurança em auto eu poderia ver-
    Jeová Tsidkenu meu Salvador deve ser.
    Os meus terrores todos desapareceu antes do nome do doce;
    Meu medo culpado banido, com ousadia Vim
    Para beber da fonte, que dá vida e free-
    Jeová Tsidkenu é tudo para mim.
    Jeová Tsidkenu! Meu tesouro e se orgulhar,
    Jeová Tsidkenu! Eu nunca pode ser perdido;
    Por ti eu conquisto por enchentes e por de campo
    Meu cabo, minha âncora, minha couraça e escudo!
    Mesmo trilhando o vale; da sombra da morte,
    Esta "palavra de ordem" deve reunir minha respiração vacilante;
    Por enquanto de febre de vida meu Deus me liberta,
    Jeová Tsidkenu minha morte-canção deve ser.
    McCheyne experimentou a mesma convicção de pecado como fez o apóstolo Paulo. Quando ele viu a si mesmo em plena luz da lei de Deus que ele percebeu que ele estava arruinado e morto e não tinha esperança, mas na graça salvadora do Senhor Jesus Cristo.

    Depois de salvação cristãos ainda precisam de exposição contínua aos padrões divinos da lei de Deus, a fim de ver mais claramente o pecado em suas vidas e de confessá-lo e experimentar a plena bênção que pertence a seus filhos. Então, eles podem dizer com o salmista: "Tua palavra que eu tenho valorizado no meu coração, para eu não pecar contra Ti" ( Sl 119:11)

    Pois sabemos que a lei é espiritual; mas eu sou carnal, vendido à escravidão do pecado. Pois o que eu estou fazendo, eu não entendo; pois não estou praticando o que eu gostaria de fazer, mas eu estou fazendo a mesma coisa que eu odeio. Mas, se eu faço a mesma coisa que eu não quero fazer, estou de acordo com a Lei, confessando que ele é bom. Então, agora, já não sou eu quem o faz, mas o pecado que habita em mim. Porque eu sei que nada de bom habita em mim, isto é, na minha carne; para o que deseja está presente em mim, mas o de fazer o bem não é. Para o bem que quero, eu não faço; mas eu pratico o muito mal que eu não desejo. Mas se eu estou fazendo a mesma coisa que eu não quero, já não sou o único a fazer isso, mas o pecado que habita em mim. Acho então o princípio de que o mal está em mim, aquele que deseja fazer o bem. Pois eu alegremente concordar com a lei de Deus no homem interior, mas vejo outra lei nos membros do meu corpo, guerreando contra a lei da minha mente, tornando-me prisioneiro da lei do pecado que está em meu membros.Miserável homem que eu sou! Quem me livrará do corpo desta morte? Graças a Deus por Jesus Cristo nosso Senhor! Então, por um lado eu me com a minha mente sou escravo da lei de Deus, mas, por outro, com a minha carne à lei do pecado. (7: 14-25)

    Esta passagem é, obviamente, uma conta de pungente de conflito interior de uma pessoa consigo mesmo, uma parte dele puxando uma direção e uma outra parte que puxa o oposto. O conflito é real e é intensa.
    Para talvez desde que a igreja tem conhecido este texto, no entanto, os intérpretes têm discordado quanto a saber se a pessoa descrita é um cristão ou um não-cristão. Movimentos inteiros têm surgido para promover um desses pontos de vista ou o outro. Um lado defende que a pessoa está muito em escravidão ao pecado de ser um crente, enquanto o outro lado sustenta que a pessoa tem muito amor para as coisas de Deus e muito ódio ao pecado para ser um incrédulo.
    É obviamente importante, portanto, para determinar qual tipo de pessoa que Paulo está falando antes de qualquer interpretação da passagem é tentada. É também de certa importância é determinar se a primeira pessoa do singular Paulo refere a si mesmo ou se é simplesmente um artifício literário que ele usa para identificar mais pessoalmente com seus leitores. A resposta para essas duas perguntas atenderá automaticamente uma terceira: Se Paulo está falando de si mesmo, ele está falando de sua condição antes ou depois de sua conversão?
    Aqueles que acreditam que Paulo está falando sobre um ponto de incrédulo que ele descreve a pessoa como sendo "de carne, vendido à escravidão" (v. 14), como tendo nada de bom habita em ele (v. 18), e como um "miserável homem "preso em um" corpo de morte ... "(v. 24). Como, então, argumenta-se, poderia tal pessoa correspondem ao Cristão Paulo descreve no capítulo 6 como tendo morrido para o pecado (v. 2), como tendo seu antigo eu crucificado e já não sendo escravos do pecado (v. 6), como sendo "libertados do pecado" (vv. 7, 18, 22), como considerando-se mortos para o pecado (v. 11), e como sendo obediente de coração à Palavra de Deus (v. 17)?

    Aqueles que alegam Paulo está falando sobre um crente no capítulo 7 destacam que essa pessoa deseja obedecer a lei de Deus e odeia fazer o que é mau (vv. 15, 19, 21), que ele é humilde diante de Deus, percebendo que não habita bem algum em sua humanidade (v. 18), e que ele vê o pecado como no-lo, mas não tudo há nele (17 vv. 20-22). Ele dá graças a Jesus Cristo como seu Senhor e serve-o com sua mente (25 v.). O apóstolo já estabeleceu que nenhuma dessas coisas caracterizar os perdidos. O incrédulo não só odeia verdade e da justiça de Deus, mas suprime-los, ele voluntariamente rejeita a evidência natural de Deus, ele nem honras nem dá graças a Deus, e ele é totalmente dominado pelo pecado, de modo que ele arrogantemente desobedece a lei de Deus e incentiva os outros a fazer assim (1: 18-21, 32).

    Em Romanos 6, Paulo começou a sua discussão da santificação, focando o crente como uma nova criação, uma pessoa completamente nova em Cristo. A ênfase é, portanto, sobre a santidade e justiça do crente, tanto imputada e comunicada. Pelas razões indicadas no parágrafo anterior, bem como por outras razões que serão mencionados mais tarde, parece certo que no capítulo 7, o apóstolo ainda está falando sobre o crente. Aqui, no entanto, o foco é sobre o conflito um crente continua a ter com o pecado. Mesmo no capítulo 6, Paulo indica que os crentes ainda deve continuamente fazer a batalha com o pecado em suas vidas. Ele, portanto, os adverte: "Não deixe que o pecado continue dominando os seus corpos mortais que você deve obedecer às suas concupiscências, e não ir em apresentar os membros do seu corpo ao pecado, como instrumentos de iniqüidade" (Rom. 6: 12-13).

    Alguns intérpretes acreditam que o capítulo 7 descreve o carnal, ou carnal, Cristão, um que está vivendo em um nível muito baixo de espiritualidade. Muitos sugerem que esta pessoa é um frustrado, Cristão legalista que tenta em seu próprio poder para agradar a Deus, tentando viver de acordo com a lei mosaica.

    Mas a atitude expressa no capítulo 7 não é típico de legalistas, que tendem a ser auto-satisfeito com o seu cumprimento da lei. A maioria das pessoas são atraídas para o legalismo, em primeiro lugar, pois oferece a perspectiva de viver até os padrões de Deus por seu próprio poder.

    Parece sim que Paulo está aqui descrevendo o mais espiritual e maduro de cristãos, que, mais eles honestamente medir-se contra as normas da justiça de Deus, mais eles percebem o quanto eles ficam aquém.Quanto mais nos aproximamos de Deus, mais vemos o nosso próprio pecado. Assim, é imaturo, pessoas carnais, e legalistas que tendem a viver sob a ilusão de que eles são espirituais e que eles medem-se bem para os padrões de Deus. O nível de discernimento espiritual, quebrantamento, contrição e humildade que caracteriza a pessoa retratada em Romanos 7 são marcas de um crente espiritual e maduro, que diante de Deus não tem confiança em sua própria bondade e realizações.

    Parece também, como seria natural supor a partir do uso da primeira pessoa do singular (que aparece quarenta e seis vezes em Rom. 7: 7-25), que Paulo está falando de si mesmo. Não só ele é o assunto desta passagem, mas é o apóstolo maduro e espiritualmente experiente que é retratado. Apenas um cristão, no auge da maturidade espiritual seria ou experiência ou se preocupar com tais lutas profundas do coração, mente e consciência. Quanto mais clara e completamente viu santidade e bondade de Deus, mais Paulo reconhecido e se entristeceu com a sua própria pecaminosidade.

    Paulo reflete a mesma humildade muitos lugares em seus escritos. Em sua primeira carta à igreja de Corinto, ele confessou: "Eu sou o menor dos apóstolos, que não sou digno de ser chamado apóstolo, porque persegui a Igreja de Deus" (1Co 15:9, 1Tm 1:15). Ele sabia e confessou que o que ele estava em Cristo foi totalmente devido à graça de Deus (1Co 15:10).

    Só uma nova criatura em Cristo vive com tal tensão do pecado contra a justiça, porque só um cristão tem a natureza divina de Deus dentro dele. Porque ele não está mais em Adão, mas agora está em Cristo, ele possui o desejo dada pelo Espírito para serem conformes à imagem de Cristo e ser aperfeiçoados na justiça. Mas o pecado ainda se apega à sua humanidade, ainda que em seu íntimo ele odeia e despreza-lo. Ele passou da escuridão para a luz e agora ações na morte de Cristo, sepultamento, ressurreição e vida eterna, mas como ele cresce à semelhança de Cristo, ele também se torna mais e mais consciente da presença contínua e poder do pecado interior, que ele detesta e longs para se livrar. É essa sensibilidade que causou a igreja do século IV Padre João Crisóstomo a dizer em sua Segunda Homilia sobre Eutrópio que temia nada, mas o pecado. A pessoa retratada em Romanos 7 tem uma profunda consciência de seu próprio pecado e um desejo igualmente profundo de agradar ao Senhor em todas as coisas.Apenas um cristão maduro poderia receber tal qualificação.

    O escritor puritano Tomé Watson observou que um dos certos sinais de "santificação é uma antipatia contra o pecado ... Um hipócrita pode deixar o pecado, mas ama-lo, como uma serpente lança seu casaco, mas mantém seu aguilhão, mas uma pessoa pode santificados dizem que ele não só deixa o pecado, mas detesta isso. " Ele continua a dizer que o cristão, "Deus ... não só acorrentado pecado, mas mudou a tua natureza, e te criou como filha de um rei, toda gloriosa por dentro. Ele colocou sobre ti a couraça da santidade, que, embora possa ser alvejado, nunca pode ser um tiro "( Um Corpo da Divindade (London:. Banner da Verdade, rev ed, 1965], pp 246, 250)..

    O crente espiritual é sensível ao pecado, porque ele sabe que entristece o Espírito Santo (Ef 4:30.), Uma vez que desonra a Deus (1 Cor. 6: 19-20), porque o pecado mantém suas orações sejam respondidas (1Pe 3:12), e porque o pecado faz com que sua vida espiritualmente impotente (1Co 9:27). O crente espiritual é sensível ao pecado, porque ele faz com que as coisas boas de Deus a ser retido (Jr 5:25), porque ele rouba-lhe a alegria da salvação (Sl 51:12), porque inibe o crescimento espiritual (I Coríntios . 3: 1), porque traz castigo do Senhor (He 12:17), e porque impede que ele ser um navio apto para o Senhor usar (2Tm 2:21)... O crente espiritual é sensível ao pecado, porque polui comunhão cristã (1Co 10:21.), Porque impede participando corretamente na Ceia do Senhor (1 Cor. 11: 28-29), e porque pode mesmo pôr em perigo a sua vida física e saúde (1Co 11:30;. 1Jo 5:161Jo 5:16).

    Como apontado no capítulo anterior deste volume, Paulo usa verbos no passado em Romanos 7:7-13, o que, sem dúvida, indica que ele estava falando de sua vida preconversion. Começando no versículo 14, no entanto, e continuando durante todo o resto do capítulo, ele usa o tempo presente exclusivamente em referência a si mesmo. Essa mudança abrupta, óbvio, e consistente dos tempos apóia fortemente a idéia de que nos versículos 14:25 Paulo está descrevendo sua vida como cristão.

    Começando no versículo 14, há também uma alteração evidente da situação do sujeito em relação ao pecado. Nos versículos 7:13 Paulo fala do pecado como enganando e matá-lo. Ele dá a imagem de estar à mercê de pecado e incapaz de livrar-se de seu aperto mortal. Mas nos versículos 14:25, ele fala de uma batalha consciente e determinada contra o pecado, que ainda é um inimigo poderoso, mas já não é o seu mestre. Nesta última parte do capítulo Paulo também continua a defender a justiça da lei de Deus e regozijar-se os benefícios de Sua lei, que, embora não se possa salvar do pecado, podem, no entanto, continuam a revelar e convencer do pecado na vida do crente, assim como ele fez antes da salvação.

    Enquanto um crente permanece na terra em seu corpo mortal e corrompido, a lei continuará a ser seu aliado espiritual. O crente obediente e cheio do Espírito Santo, por isso, muito valoriza e homenageia todos os mandamentos morais e espirituais de Deus. Ele continua a declarar com o salmista: "Tua palavra que eu tenho valorizado no meu coração, para eu não pecar contra Ti" (Sl 119:11.). A Palavra de Deus é mais valioso para os crentes sob a nova aliança do que era para aqueles sob a Antiga Aliança, não só porque o Senhor revelou mais da Sua verdade para nós no Novo Testamento, mas também porque os crentes têm agora a plenitude de Sua habitação Espírito Santo para iluminar e aplicar Sua verdade.Portanto, embora a lei não pode salvar ou santificar, ainda é santo, justo e bom (Rm 7:12), e obediência a ele oferece grandes benefícios, tanto para crentes e não crentes.

    Paulo ainda está ensinando sobre o assunto mais amplo da justificação pela graça mediante a fé. Ele estabeleceu que os resultados da justificação na segurança do crente (cap. 5), sua santidade (cap. 6), e sua liberdade da escravidão da lei (7: 1-6). Para essa lista de benefícios que o apóstolo agora adiciona sensibilidade e ódio ao pecado.

    Em Romanos 7:14-25 Paulo dá uma série de lamentos sobre sua situação e as dificuldades espiritual. O primeiro três lamentos (vv. 14-17, 18-20, 21-23) seguem o mesmo padrão. Paulo primeira descreve a condição espiritual que ele está lamentando, em seguida, dá provas de sua realidade e, finalmente revela a origem do problema. O lamento final (. Vv 24-25) também inclui uma bela exultação de gratidão a Deus por Seu Filho Jesus Cristo, por causa de cujo gracioso sacrifício crentes Nele não estão mais sob condenação, apesar de o poder persistente de pecado (8: 1).

    A Primeira Lamento

    Pois sabemos que a lei é espiritual; mas eu sou carnal, vendido à escravidão do pecado. Pois o que eu estou fazendo, eu não entendo; pois não estou praticando o que eu gostaria de fazer, mas eu estou fazendo a mesma coisa que eu odeio. Mas, se eu faço a mesma coisa que eu não quero fazer, estou de acordo com a Lei, confessando que ele é bom. Então, agora, já não sou eu quem o faz, mas o pecado que habita em mim. (7: 14-17)

    A Condição

    Pois sabemos que a lei é espiritual; mas eu sou carnal, vendido à escravidão do pecado. (7:14)

    A conjunção de carrega a idéia de causa e indica que Paulo não está introduzindo um novo assunto, mas está dando uma defesa do que ele acabou de dizer. Ele começa por afirmar novamente que a Lei não é o problema, porque é espiritual . A salvação pela graça mediante a fé não substitui ou desvalorizar a lei , porque a lei nunca foi um meio de salvação. Como observado anteriormente, Hebreus 11 e muitas outras passagens das Escrituras deixam claro que o único meio de salvação tem sido sempre a disposição e poder da graça de Deus operando através do canal da fé do homem.

    Mas eu , "Paulo continua:" sou ainda da carne . Eu ainda estou preso à terra e mortal. " É importante notar que o apóstolo não diz que ele ainda está na carne , mas que ele ainda é de que. Ele já explicou que os crentes não são mais "na carne" (7: 5; conforme 8: 8), não mais vinculado por e escravizado à sua pecaminosidade como já foram. A idéia é que, embora os crentes não estão ainda na carne, a carne ainda está neles. Em sua primeira carta à igreja de Corinto, Paulo descreve os cristãos de lá como "homens de carne, ... bebês em Cristo" (1Co 3:1); ele já não ama o mundo (1Jo 2:15); e ele não é mais escravo do pecado, mas ele ainda está sujeita à sua engano e ainda é atraído por muitas de suas seduções. No entanto, o cristão não pode ser feliz com seu pecado, porque é contrário à sua nova natureza e porque ele sabe que aflige o seu Senhor, bem como sua própria consciência.

    A história é contada de um incrédulo que, quando ouviu o evangelho da salvação pela graça, comentou: "Se eu pudesse acreditar que a salvação é gratuita e é recebida somente pela fé, eu acredito e, em seguida, tomar o meu preenchimento do pecado. " A pessoa testemunhando a ele sabiamente respondeu: "Quantos pecados que você acha que seria necessário para preencher um verdadeiro cristão a satisfação?" Sua tese era de que uma pessoa que não perdeu o apetite para o pecado não pode ser verdadeiramente convertido.
    A frase vendido à escravidão do pecado fez com que muitos intérpretes de perder o ponto de Paulo e de tomar essas palavras como prova a pessoa que está sendo falado não é um cristão. Mas Paulo usa uma frase similar no versículo 23, onde ele deixa claro que só os seus membros, isto é, o seu corpo carnal, é "um prisioneiro da lei do pecado." Essa parte persistente de sua humanidade não redimida ainda é pecado e, consequentemente, faz com que a guerra contra a parte nova e redimida dele, que já não é prisioneiro do pecado e é agora seu inimigo declarado.

    Fortes palavras de Paulo sobre sua condição não indicam que ele foi apenas parcialmente salvo no momento, mas sim enfatizar que o pecado pode continuar a ter poder terrível na vida de um cristão e não é para brincadeiras. Batalha do crente com o pecado é árdua e longa vida. E como Paulo também aponta mais adiante neste capítulo, mesmo que um cristão pode verdadeiramente dizer: "Eu sei que nada de bom habita em mim, isto é, na minha carne" (Rm 7:18). Em si mesmo, isto é, em o restante ser carnal, um cristão não mais santo ou sem pecado é do que era antes da salvação.

    Provavelmente, muitos anos depois que ele se tornou um crente, Davi orou: "Tem misericórdia de mim, ó Deus, segundo a tua benignidade;. De acordo com a grandeza da Tua compaixão apaga as minhas transgressões Lava-me completamente da minha iniqüidade e purifica-me do meu pecado . Pois eu conheço as minhas transgressões, eo meu pecado está sempre diante de mim "(Sl. 51: 1-3). A prestação naNova Versão Internacional do versículo 5 do salmo que dá uma visão útil: "Certamente eu tenho sido pecador desde o nascimento, e em pecado o tempo me concebeu minha mãe." Davi bem compreendido a verdade, o apóstolo João viria a proclamar aos crentes: "Se dissermos que não temos pecado, enganamos a nós mesmos, ea verdade não está em nós Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar. nos os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça Se dissermos que não temos cometido pecado, fazemo-lo mentiroso, ea sua palavra não está em nós "(I João 1:8-10)..

    Foi nesse espírito humilde que Isaías, embora um profeta de Deus, confessou que ele estava em pé diante do trono celestial: "Eu sou um homem de lábios impuros" (Is 6:5). Um verdadeiro crente é continuamente reconhecer e confessar o seu pecado (v. 9).

    Ao longo deste capítulo Paulo falou em termos não-técnicos, pessoais. Ele não vem atraindo distinções teológicas precisas entre a vida preconversion velho de um crente e sua nova vida em Cristo. Ele certamente não estava ensinando que um cristão tem duas naturezas ou duas personalidades. Há apenas uma pessoa salva, assim como anteriormente havia uma pessoa perdida.
    No versículo 17, no entanto, Paulo se torna mais técnica e teologicamente preciso em sua terminologia. Houve uma mudança radical em sua vida, como houve na vida de cada cristão. Ouketi ( já não ) é um advérbio de negação de tempo, indicando uma mudança completa e permanente. Nova de Paulo I , o seu novo eu interior, já não aprova o pecado que ainda se apega a ele através da carne. Considerando que antes de sua conversão seu eu interior aprovado do pecado que cometeu, agora seu eu interior, um completamente novo interior, desaprova fortemente. Ele explica a razão para que a mudança em sua carta aos Gálatas: "Já estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; ea vida que agora vivo na carne, vivo— na fé do Filho de Deus, que me amou e se entregou por mim "(Gl 2:20).

    Depois de salvação, pecado, como uma régua deposto e exilado, já não reina na vida de uma pessoa, mas consegue sobreviver. Ele já não reside no eu mais íntimo, mas encontra a sua morada residual em sua carne, na humanidade não redimida que permanece até que um crente se encontra com o Senhor no Arrebatamento ou na morte. "Pois a carne define seu desejo contra o Espírito, eo Espírito contra a carne", Paulo explicou ainda aos Gálatas; "Para esses estão em oposição um ao outro, de modo que você não pode fazer as coisas que você, por favor" (Gl 5:17).

    Nesta vida, os cristãos são um pouco como um artista não qualificados que vê uma cena bonita que ele quer pintar. Mas sua falta de talento que o impeça de fazer a cena justiça. A falha não é na cena, ou em tela, as escovas, ou a pintura, mas no pintor. É por isso que temos de perguntar o pintor mestre, Jesus Cristo, para colocar a mão sobre o nosso, a fim de pintar os traços que, independente Dele, nunca poderíamos produzir. Jesus disse: "Sem mim nada podeis fazer" (Jo 15:5).

    A Segunda Lamento

    Porque eu sei que nada de bom habita em mim, isto é, na minha carne; para o que deseja está presente em mim, mas o de fazer o bem não é. Para o bem que quero, eu não faço; mas eu pratico o muito mal que eu não desejo. Mas se eu estou fazendo a mesma coisa que eu não quero, já não sou o único a fazer isso, mas o pecado que habita em mim. (7: 18-20)

    O segundo lamento segue o mesmo padrão da primeira: a condição, a prova, e a fonte.

    A Condição

    Porque eu sei que nada de bom habita em mim, isto é, na minha carne; (7: 18a)

    A fim de que seus leitores não entenda mal, o apóstolo explica que os me em quem não habita bem algum não é o mesmo que o "eu", ele acaba mencionado no versículo anterior e que se refere ao seu novo redimido, incorruptível, a natureza de Cristo. A parte de seu ser presente em que o pecado ainda habita é a sua carne , sua velha humanidade, que ainda não foi completamente transformada.

    Mais uma vez ele aponta (ver vv 5, 14). Que a única residência do pecado na vida do crente é a sua carne, sua humanidade não redimida. Como mencionado acima, a carne em si não é pecado, mas ainda está sujeito ao pecado e envolve o pecado uma cabeça de ponte a partir do qual a operar na vida de um crente.

    A Prova

    para o que deseja está presente em mim, mas o de fazer o bem não é. Para o bem que quero, eu não faço; mas eu pratico o muito mal que eu não desejo. (7: 18b-19)

    Paulo tinha um profundo desejo de fazer o bem. O que desejam fazer a vontade de Deus era muito presente dentro de seu ser redimido. A me aqui utilizado não corresponder ao me do primeiro semestre deste verso, mas para o que eu no versículo 17. Infelizmente, no entanto, o perfeito FAZER do bem que seu coração desejava para não esteve presente em sua vida. Ligeiramente reformular a mesma verdade, diz ele, o bem que eu desejo, eu não faço .

    Como observado em relação ao verso 15, Paulo não está dizendo que ele era totalmente incapaz de fazer qualquer coisa que era bom e aceitável. Ele está dizendo que ele era incapaz de completamentecumprindo as exigências da santa lei de Deus "Não que eu tenha ... já se tornou perfeito", explicou ele à igreja de Filipos ", mas prossigo, a fim de que eu possa alcançar aquilo . para o qual também fui alcançado por Cristo Jesus Irmãos, eu não me considero como tendo obtido dele ainda, mas uma coisa eu faço: esquecendo o que está por trás e avançando para as que estão adiante, prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus "(Filipenses 3:12-14.).

    Como crente cresce em sua vida espiritual, ele inevitavelmente terá tanto um aumento ódio ao pecado e um amor cada vez maior por justiça. Como desejo para aumentos de santidade, assim será sensibilidade e antipatia para com o pecado.
    O outro lado da situação, diz Paulo, é que eu pratico o muito mal que eu não desejo . Novamente, é importante entender que esta grande luta interior com o pecado não é experimentada pelo crente subdesenvolvido e infantil, mas pelo homem maduro de Deus.

    Davi era um homem segundo o coração de Deus (1Sm 13:14) e foi homenageado por ter o Messias chamado o Filho de Davi. No entanto, nenhum santo Antigo Testamento parece um pecador pior ou era mais consciente de seu próprio pecado. Particularmente nas grandes salmos penitenciais 32:38-51, mas em muitos outros salmos, bem, Davi atormentada e confessou o seu pecado diante de Deus. Ele estava tão perto do coração de Deus que o mínimo pecado em sua vida apareceu diante de seus olhos como uma grande ofensa.

    A fonte

    Mas se eu estou fazendo a mesma coisa que eu não quero, já não sou o único a fazer isso, mas o pecado que habita em mim. (7:20)

    Paulo repete o que ele disse nos versículos 16:17, com apenas ligeira variação. Se eu estou fazendo a mesma coisa que eu não desejo , ele argumenta com a lógica simples, em seguida, segue-se que eu já não sou o único a fazê-lo . O apóstolo novamente usa a frase já não , referindo-se ao tempo antes de sua conversão. Antes de salvação foi o interior eu quem pecou e concordou com o pecado. Uma pessoa não salva não pode verdadeiramente dizer que ele não está fazendo isso. Ele não tem moral ou espiritual "não longers."

    A Terceira Lamento

    Acho então o princípio de que o mal está em mim, aquele que deseja fazer o bem. Pois eu alegremente concordar com a lei de Deus no homem interior, mas vejo outra lei nos membros do meu corpo, guerreando contra a lei da minha mente, tornando-me prisioneiro da lei do pecado que está em meu membros. (7: 21-23)

    O terceiro lamento é muito parecido com os dois primeiros, tanto em substância e em ordem.

    A Condição

    Acho então o princípio de que o mal está em mim, aquele que deseja fazer o bem. (07:21)

    A presença contínua de mal na vida de um crente é tão universal que Paulo se refere a ele não como uma coisa incomum, mas como uma realidade tão comum quanto a ser chamado de um espiritual operando continuamente princípio . Persistente pecado luta com cada boa coisa que um crente deseja fazer, todo bom pensamento, todas as boas intenções, cada bom motivo, toda a boa palavra, cada boa ação.

    O Senhor advertiu Caim quando ele ficou com raiva que o sacrifício de Abel foi aceito, mas os seus não o foi: "O pecado jaz à porta; o seu desejo será para você, mas você deve dominá-lo" (Gn 4:7 oferece muitos paralelos marcantes com Romanos 7. Mais e mais e em uma infinidade de formas, os louvores salmista e exalta o Senhor e Sua Palavra: "Regozijo-me no caminho dos teus testemunhos, tanto quanto em todas as riquezas" (v. 14), "Vou deliciar-se com os teus mandamentos, que eu amo" (v. 47), "a tua lei é o meu prazer" (v. 77), "A tua palavra é lâmpada para os meus pés, e luz para o o meu caminho "(v. 105), e" A tua palavra é muito pura, por isso o teu servo a ama "(v. 140). Ela sempre foi verdade que da pessoa piedosa "prazer está na lei do Senhor" (Sl 1:2.). "Ainda que o nosso homem exterior está se deteriorando", Paulo disse aos coríntios, "mas o nosso homem interior se renova de dia em dia" (2Co 4:16). Ele orou para que os cristãos de Éfeso iria "ser fortalecidos com poder pelo seu Espírito no homem interior" (Ef 3:16).

    A segunda parte da prova de Paulo de que o pecado não é mais seu mestre e que ele é de fato redimida por Deus e feito à semelhança de Cristo envolve uma correspondente, mas oposta princípio (conforme v. 21),uma lei diferente , que não opera na pessoa interior, mas em os membros do crente corpo , isto é, em sua humanidade não redimida e ainda pecaminosa.

    Esse princípio contrária é continuamente guerreando contra a lei da do crente mente , um termo que aqui corresponde ao homem interior resgatadas sobre quem Paulo tem falado. Paulo não é a criação de uma dicotomia entre a mente eo corpo, mas está contrastando o homem interior, ou remidos "nova criatura" (conforme 2Co 5:17), com a "carne" (Rm 7:25) , esse remanescente do velho homem, que permanecerá com cada crente até recebermos nossos corpos glorificados (8:23). Paulo não está dizendo que sua mente está sempre espiritual e seu corpo é sempre pecaminoso. Na verdade, ele confessa que, tragicamente, o princípio carnal mina a lei de sua mente e, temporariamente, faz dele um prisioneiro da lei do pecado que está nos seus membros .

    Como Paulo vai explicar no capítulo seguinte, o que acaba de dizer de si mesmo não poderia se aplicar a um incrédulo, que é inteiramente, em sua mente, bem como na sua carne, "hostil para com Deus" (Rm 8:7 também é paralela Romanos 7 no lado de baixo, em relação a luta constante do crente com o pecado que ele odeia e anseia para se livrar. Como os crentes de todas as épocas, o salmista, por vezes, foi atormentado por forças do mal e as pessoas que guerrearam contra Deus e sua própria pessoa interior. "A minha alma é esmagada com saudade após as tuas ordenanças em todo o tempo" (v. 20), ele lamentou: "A minha alma se unirá ao pó" (v. 25), e: "É bom para mim que eu estava aflito, para que eu aprendesse os teus decretos "(v. 71). Ele repetidamente pede a Deus para reanimá-lo (vv. 25, 88, 107, 149, 154). Com a profunda humildade que caracteriza cada crente maduro, o escritor acaba por confessar: "Eu andávamos desgarrados como ovelha perdida", implorando a Deus para "buscar o teu servo", e finalmente, afirmando mais uma vez, "Eu não me esqueço dos teus mandamentos "(v. 176).

    A fonte

    e me tornando um prisioneiro da lei do pecado que está nos meus membros. (7: 23b)

    Como Paulo já mencionado na primeira parte deste versículo, a fonte de seu pecado não é mais o homem interior, que agora é resgatado e ser santificado. Como todos os crentes, enquanto eles estão nesta vida terrena, Paulo encontrou-se, por vezes, ser um prisioneiro da lei do pecado , o princípio de que o mal ainda estava presente nele (7:21). Mas agora o pecado foi apenas nos membros do seu corpo em seu antigo self (Ef 4:22), que ainda estava "morto por causa do pecado" (Rm 8:10).

    Não é que a salvação de Paulo era imperfeita ou de qualquer forma deficiente. A partir do momento que ele recebe a Jesus Cristo como Senhor e Salvador, o crente é completamente aceitável por Deus e pronto para encontrá-Lo. Mas, enquanto ele permanece em seu corpo mortal, em sua velha humanidade não redimido, ele permanece sujeita à tentação e pecado. "Porque, embora andando na carne, não militamos segundo a carne", Paulo explicou aos cristãos de Corinto (a maioria dos quais eram espiritualmente imaturo e muito ainda carnal), "pois as armas da nossa milícia não são da carne, mas poderosas em Deus, para destruição das fortalezas "(2 Cor. 10: 3-4). Em outras palavras, apesar de um cristão não pode deixar de viver na carne, ele pode e deve evitar andar de acordo com a carne em seus caminhos pecaminosos.

    A lamentação final

    Miserável homem que eu sou! Quem me livrará do corpo desta morte? Graças a Deus por Jesus Cristo nosso Senhor! Então, por um lado eu me com a minha mente sou escravo da lei de Deus, mas, por outro, com a minha carne à lei do pecado. (7: 24-25)

    Lamento definitiva de Paulo é ainda mais intensa do que os outros. Ele grita em agonia absoluta e frustração, Miserável homem que eu sou! Porque essa pessoa descreve a si mesmo em termos tão negativos, muitos comentaristas acreditam que ele não poderia estar falando como cristão, muito menos como um apóstolo. Se Paulo estava falando de si mesmo, argumentam eles, que ele deve ter falado sobre sua condição preconversion.

    Mas o comentarista escocês Robert Haldane observou sabiamente que os homens percebem a si mesmos como pecadores em proporção direta à medida que já descobriu a santidade de Deus e Sua lei. Em um de seus salmos penitenciais, Davi expressou sua grande angústia de alma por não ser tudo o que ele sabia que o Senhor queria que ele fosse:. "Ó Senhor, não me repreendas na tua ira, e me castigar sem ira Thy queima Para Tua flechas afundaram profundamente em mim, e Tua mão tem pressionado para baixo em mim Não há coisa sã na minha carne, por causa da tua indignação;. não há saúde nos meus ossos, por causa do meu pecado Por minhas iniquidades já ultrapassam a minha cabeça;.como um pesado fardo que pesa demais para mim "(Sl 38:14).

    Outro salmista expressou angústia por seu pecado de palavras que só uma pessoa que conhece e ama a Deus podia orar: "Das profundezas clamo a Ti, ó Senhor Senhor, ouve a minha voz os teus ouvidos atentos à voz de.! minhas súplicas. Se Tu, Senhor, iniqüidades shouldst, ó Senhor, quem subsistirá? Mas não há perdão com a Ti, para que sejas temido. Aguardo o Senhor, a minha alma se esperar, e na sua palavra Espero "(Sl 130:1-5.).

    Paulo seguinte faz uma pergunta para a qual ele bem sabe a resposta: ? Quem me livrará do corpo desta morte Mais uma vez ele deixa claro que a causa de sua frustração e tormento é o corpo desta morte. É só um crente corpo que permanece sujeito ao pecado e da morte .

    Rhuomai ( set ... livre ) tem a idéia básica de resgatar do perigo e foi usado de um soldado indo para um companheiro ferido no campo de batalha e levando-o para a segurança. Paulo ansiava pelo dia em que ele iria ser resgatado do último vestígio de seu velho, pecador, carne não resgatados.

    Relata-se que perto de Tarso, onde Paulo nasceu (At 22:3). Frustrante e doloroso como presente luta do crente com o pecado pode ser, que situação terrena temporária não é nada comparado com a glória eterna que o espera no céu.

    Porque os cristãos têm um sabor da justiça e da glória de Deus, enquanto eles ainda estão na terra, seu desejo para o céu é ainda mais aguda: "Nós mesmos", diz Paulo, "tendo as primícias do Espírito, igualmente gememos em nós mesmos , esperando ansiosamente nossa adoção como filhos, a redenção do nosso corpo "(Rm 8:23; conforme 2Co 5:42Co 5:4, 56-57.).

    Ênfase principal de Paulo na presente passagem, no entanto, não está na eventual libertação do crente da presença do pecado, mas sobre o conflito com o pecado que atormenta toda criança sensível espiritualmente de Deus. Ele, portanto, acaba por resumir os dois lados dessa luta: Então, por um lado eu me com a minha mente sou escravo da lei de Deus, mas, por outro, com a minha carne à lei do pecado .

    No poema Maud (x. 5), uma das personagens de Tennyson anseia, "Ah para um novo homem a surgir em mim, que o homem que eu sou pode deixar de ser!" O cristão pode dizer que um novo homem já surgiu nele, mas ele também deve confessar que a parte pecaminosa, seu velho homem, ainda não deixou de ser.


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Comentários de Romanos Capítulo 7 do versículo 1 até o 25

    Romanos 7

    A nova aliança — Rm 7:1-6

    Paulo raramente escreveu uma passagem tão dificultosa e complicada como esta. C. H. Dodd disse desta passagem que quando a estudássemos devíamos tentar esquecer-nos do que Paulo diz e tentar descobrir o que ele quer dar a entender. O pensamento básico desta passagem se funda no princípio legal de que a morte cancela todos os contratos. Paulo começa com a ilustração desta verdade, e quer usar esta figura como um símbolo do que acontece com o cristão.
    Enquanto o marido de uma mulher vive, ela não pode tornar a casar-se. Se o fizer, está em adultério. Mas se seu marido morre, o contrato é, por assim dizer, cancelado, e ela fica livre para casar-se com quem quiser. Agora, em vista disto, Paulo diria que estamos casados, com o pecado; que este pecado foi morto por Cristo; e que, portanto, estamos livres para nos casar com Deus. Isto é indubitavelmente o que Paulo se propôs a dizer.
    Mas nesta figura aparece a Lei. Paulo até poderia ter posto a coisa de modo mais simples. Poderia ter dito que estávamos casados com a Lei; que a Lei foi morta pela obra de Cristo; e que agora ficamos livres para nos casar com Deus. Mas, repentinamente, põe-no de outra maneira, e, em seu figura repentinamente mudada, somos nós os que morremos para a Lei. Como pode ser isto? Pelo batismo temos participação na morte de Cristo. Isto significa que tendo morrido somos exonerados de toda obrigação e dever para com a Lei, e que ficamos livres para nos casar novamente. Desta vez nos casamos, não com a Lei, mas com Cristo. Quando isto acontece, a obediência cristã resulta baseada, não em uma obediência externamente imposta a um código escrito de leis, mas em uma submissão interior de nosso espírito a Jesus Cristo.

    Paulo está traçando um contraste entre os dois estados do homem: o estado sem Cristo e o estado com Cristo. Antes de conhecer a Cristo tentávamos governar nossa vida pela obediência ao código escrito da Lei. Isto era quando estávamos na carne. Agora, pela carne, Paulo não quer dizer simplesmente o corpo, porque o homem conserva um corpo físico até o fim de seus dias. No homem há algo que responde à sedução do pecado; se não houvesse nada no homem a que o pecado pudesse apelar, o ataque do pecado seria inócuo; mas há algo no homem que provê uma cabeça de ponte para o pecado. É a essa parte do ombro que provê uma cabeça de ponte para o pecado a que Paulo chama a carne. A carne é a natureza humana separada de Deus e sem seu ajuda. Paulo diz que, quando faltou a ajuda de Deus à nossa natureza humana, a Lei em realidade moveu nossas paixões para pecar.

    O que quer significar com isto?
    Mais de uma vez Paulo tem a idéia de que a Lei produz pecado, porque o próprio fato de uma coisa estar proibida pela Lei presta ao pecado certa atração. O fruto proibido tem uma fascinação por si mesmo; e, portanto, a própria proibição da Lei despertava o desejo de pecar. Quando não tínhamos nada mais que a Lei, estávamos à mercê do pecado. Logo Paulo volta ao estado do homem com Cristo. Quando a pessoa governa sua vida pela união com Cristo, não a governa pela obediência a uma lei escrita que, de fato pode despertar o desejo de pecar; governa-a pela submissão a Jesus Cristo em seu espírito e em seu coração. Não a Lei, mas o amor, é o motivo de sua vida; agora a inspiração do amor pode capacitá-lo a fazer o que a imposição da Lei era impotente para ajudá-lo a fazer.

    A EXTRAORDINÁRIA PERVERSIDADE DO PECADO

    Romanos 7:7-13

    Com esta passagem começa uma das maiores seções do Novo Testamento, e um das passagens mais comovedoras; porque aqui Paulo nos dá sua própria autobiografia espiritual e despe seu próprio coração e alma.
    Aqui Paulo enfrenta o torturante paradoxo da Lei. Em si mesma a Lei é uma coisa valiosa e esplêndida.
    É Santa. Isto quer dizer que é a própria voz de Deus. O significado básico do termo santo (hagios) é diferente. Descreve algo que provém de uma esfera alheia a este mundo, algo que pertence a um campo de vida e existência que está além da vida humana. A Lei é divina e tem nela a própria voz de Deus.

    É justa. Já vimos que a base da idéia grega de justiça é que a justiça consiste em dar ao homem e a Deus o que lhes corresponde. Portanto a Lei é aquilo que estabelece todas as relações, humanas e divinas. Se uma pessoa guardar perfeitamente a Lei deveria estar em perfeita relação tanto com seu Deus como com seus semelhantes.

    A Lei é boa. Isto quer dizer, a Lei não foi promulgada para outra coisa senão o nosso supremo bem-estar e nosso supremo bem. Está destinada a fazer do homem um homem bom. Tudo isto é verdadeiro.

    E entretanto, subsiste o fato de que esta mesma Lei é o mesmo por meio do qual o pecado obtém uma entrada e cabeça de ponte no homem.
    Como acontece isto? Há dois modos nos quais se pode dizer que a Lei é, em um sentido, a raiz e a origem do pecado.

    1. A Lei define o pecado. O pecado sem a Lei, como diz Paulo, carece de vida; não tem existência. Até que a Lei não defina algo como pecado, o homem não pode saber o que é pecado. Podemos tirar certa remota analogia das regras de qualquer jogo.

    Tomemos o tênis. Uma pessoa pode não conhecer as regras, e pode, quando está jogando, permitir que a bola pique mais de uma vez antes de devolvê-la por sobre a rede. Enquanto não houver regras, não pode ser acusada de nenhuma falta. Mas então se fazem as regras, e se estabelece que a bola deve ser devolvida por cima da rede depois de um só pique, e que se se permitir que pique duas vezes se incorre em falta. As regras definem o que é uma falta, e aquilo que era permitido antes de que fossem feitas as regras, converte-se em falta depois de feitas as regras. Assim a Lei define o pecado.
    Ou podemos tomar uma analogia melhor. Aquilo que é perdoável num menino, ou num homem incivilizado de um país selvagem, não está permitido a uma pessoa amadurecida de um país civilizado. A pessoa amadurecida e civilizada é consciente de normas de conduta que o menino e o selvagem não conhecem; portanto, o que neles é perdoável nela é uma falta.
    A Lei cria pecado no sentido de que o define. Pode ser legal por longo tempo conduzir um carro numa outra direção ao longo de uma rua; então aquela rua é declarada de mão única; feita esta lei, criou-se com efeito uma nova infração à lei — a falta por conduzir numa direção proibida. O novo regulamento criou com efeito uma nova falta. A Lei, ao tornar os homens conscientes do que é o pecado, cria o pecado.

    1. Mas há um sentido muito mais grave no qual a Lei produz pecado. Um dos atos extravagantes e estranhos da vida é a fascinação das coisas proibidas. Neste ponto, os rabinos e pensadores judeus viam esta tendência humana em operação no Jardim de Éden. Adão viveu primeiro em inocência; foi dado um mandamento de não tocar na árvore proibida, e este mandamento não tinha mais propósito que o seu bem; era uma salvaguarda. Mas chegou a serpente e sutilmente converteu a própria proibição em tentação. O fato de a árvore estar proibida a fazia com efeito desejável; assim Adão foi seduzido ao pecado pelo fruto proibido; e o resultado foi a morte.

    Filo alegorizou todo o relato. A serpente é o prazer; Eva representa os sentidos; o prazer, como sempre o faz, quis a coisa proibida; atacou por meio dos sentidos; Adão é a razão; e, pelo ataque da coisa proibida sobre os sentidos, a razão se desencaminhou, e sobreveio a morte.

    Nas Confissões de Agostinho há uma famosa passagem na qual Agostinho relata a fascinação da coisa proibida.

    "Havia perto de nosso vinhedo uma pereira carregada de frutas. Uma noite tormentosa, nós, jovens maus, preparamo-nos para roubar e arrebatar nosso despojo. Tiramos um grande carga de pêras, não para nos deleitar a nós mesmos, mas para jogá-las nos porcos, embora comemos o justo para ter o prazer do fruto proibido. Eram pêras saborosas, mas não eram as pêras o que minha mísera alma cobiçava, porque tinha melhores e em abundância em casa. Arrebatei-as simplesmente para me converter em ladrão. O único deleite que obtive foi o deleite da iniqüidade, e isto me encheu de alegria. O que foi que eu amei naquele roubo? Foi o prazer de agir contra a lei, para que eu, um prisioneiro das normas, pudesse ter uma contrafeita falsificação da liberdade, fazendo o que estava proibido, com uma escura semelhança de impotência?... O desejo de roubar foi despertado simplesmente pela proibição de roubar."

    Ponha-se algo na categoria de coisa proibida, fique um lugar fora dos limites, e imediatamente este lugar e aquela coisa virão a ser fascinantes. Neste sentido a Lei produz pecado.
    Paulo tem uma palavra reveladora que aplica ao pecado. "O pecado", diz "seduz-me." No pecado há sempre desilusão. Vaughan diz que o desengano e desilusão do pecado agem em três direções.

    1. Enganamo-nos ao considerar a satisfação que encontraremos no pecado. Ninguém teria tomado uma coisa proibida se não pensasse que o faria feliz, e ninguém encontrou nunca que assim fosse.
    2. Enganamo-nos ao considerar a desculpa que podemos dar por isso. Todo homem pensa que pode apresentar uma defesa por fazer o mal; mas toda defesa do homem soou sempre futilmente, quando a fez na presença de Deus.
    3. Enganamo-nos ao considerar a probabilidade de escapar de suas conseqüências. Ninguém peca sem a esperança, e até a certeza, de que pode, como dissemos, sair-se bem. Mas o certo é que, mais cedo ou mais tarde, nosso pecado nos apanhará.

    É, pois, a Lei algo mau porque, com efeito, produz pecado? Paulo está seguro de que há sabedoria em toda a seqüência.

    1. Primeiro, está convencido de que, qualquer que seja a conseqüência da Lei, o pecado tem que ser exibido como pecado. Qualquer que seja a conseqüência, o pecado tem que ser definido.
    2. A totalidade do processo mostra a natureza terrível do pecado, porque o pecado tomou uma coisa — a Lei — que era santa, justa e boa, e a torceu em algo que serve aos fins do pecado. O terror do pecado se vê no fato de que pode tomar uma coisa valiosa, esplêndida e formosa e fazer dela um instrumento do mal. Isto é o que o pecado faz. Toma o encanto do amor e o converte em luxúria. Toma o respeitável desejo de independência e o converte na cobiça de dinheiro e de poder. O pecado pode tomar a beleza da amizade e usá-la como sedução para as coisas más. Isto é o que Carlyle chamou "a infinita maldição do pecado". O mesmo ato pelo qual tomou a Lei e a fez uma cabeça de ponte para o pecado, mostra a suprema perversidade do pecado. Todo o terrível processo não é acidental; está tudo designado para nos mostrar que coisa tão terrível é o pecado, porque pode tomar as coisas mais encantadoras e envilecê-las com um toque corruptor.

    A SITUAÇÃO HUMANA

    Romanos 7:14-25

    Nesta passagem Paulo está despindo sua própria alma; fala de uma experiência que é da essência mesma da situação humana. Ele sabia o que era o bem; desejava fazer o bem; e entretanto não podia fazê-lo. Sabia o que era o mal; a última coisa que teria querido era fazer o mal; e entretanto, ele o fazia. Sentia-se como uma personalidade dividida. Era como se dois homens estivessem dentro da mesma pele. Sentia-se miserável em duas direções. Ele se reconhecia como uma guerra civil andante. Ele se sentia acossado por esse sentimento de frustração, essa capacidade para ver o que era bom, e essa incapacidade para fazê-lo; essa capacidade para reconhecer o que era mau, e essa incapacidade para conter-se de fazê-lo.
    Os contemporâneos de Paulo conheciam bem esse sentimento, como, certamente, nós o conhecemos. Sêneca falou de "nossa impotência nas coisas necessárias".
    A respeito de como os homens odeiam seus pecados e os amam ao mesmo tempo, Ovídio, o poeta romano, escreveu a famosa máxima: "Eu vejo as coisas melhores e as passo, mas sigo as piores."
    Ninguém conhecia este problema melhor que os judeus. Eles haviam resolvido dizendo que em cada homem há duas naturezas, duas tendências, dois impulsos. Chamaram-nos o Yester hatob e o Yester hara. Era convicção judia que Deus tinha feito os homens desta maneira, que todos os homens tinham dentro de si um impulso bom e um impulso mau. Havia rabinos que criam que o impulso mau estava no próprio embrião na matriz, quer dizer, antes que nascesse o ser. Era "uma segunda personalidade malévola". Era "o inimigo implacável do homem". Estava ali esperando, se fosse necessário toda uma vida, uma oportunidade para enfim arruiná-lo. Mas para eles era igualmente evidente, em teoria, que ninguém tinha por que sucumbir a esse impulso mau. Para os judeus todo era uma questão de escolha.

    Ben Sirac escreveu:

    O Senhor odeia toda espécie de abominação,

    E nenhuma é amável para os que o temem.

    Desde o princípio ele criou o homem,

    e o abandonou nas mãos de sua própria decisão.

    Se quiseres, observarás os mandamentos, a fidelidade está no fazer a sua vontade.

    Ele colocou diante de ti o fogo e a água,

    Para o que quiseres estenderás a tua mão.

    Diante dos homens está a vida e a morte,

    Ser-te-á dado o que preferires.

    É grande, pois, a sabedoria do Senhor, ele é todo-poderoso e vê tudo.

    Seus olhos vêem os que o temem,

    ele conhece todas as obras do homem.

    Não ordenou a ninguém ser ímpio, não deu a ninguém licença de pecar.

    Eclesiástico Rm 15:13-20 (B.J.)

    Havia certas coisas que guardavam ao homem do ceder ao mau impulso. Uma era a Lei. Imaginavam a Deus dizendo:

    "Eu criei para ti o impulso mau; eu criei para ti a Lei como um anti-séptico.”

    "Se você se ocupar com a Lei não cairá no poder do mau impulso."

    Havia também a vontade e a mente.

    "Quando Deus criou o homem, implantou nele seus afetos e suas disposições; e então, sobretudo, entronizou a sagrada mente governante."

    Quando o mau impulso atacava, sustentavam os judeus que a sabedoria e a razão podiam rechaçá-lo; estar ocupado no estudo da palavra de Deus é segurança; a Lei é uma profilaxia; em momentos tais se pode ir em defesa do bom impulso.
    Agora, Paulo sabia tudo isto; e não duvidada de que tudo era teoricamente certo; não duvidava de que deveria ser certo; e contudo — não o duvidava — não era certo. No homem subsiste esta batalha. Há coisas na natureza humana — que é o que Paulo quer dizer com este corpo de morte — que respondem à tentação e sedução do pecado. É parte da situação humana que conheçamos o bem e façamos o mal; que nunca sejamos tão bons como sabemos que deveríamos ser. É parte da situação humana que ao mesmo tempo estejamos acossados pela bondade e acossados pelo pecado.

    De um ponto de vista esta passagem pode ser chamada uma demonstração do inadequado.

    1. Demonstra o inadequado do conhecimento humano. Se conhecer o bem fosse fazê-lo, a vida seria fácil. Mas o conhecimento por si mesmo não faz do homem um homem bom. O mesmo é em todos os aspectos da vida. Podemos saber exatamente como jogar golfe — mas isto está muito longe de sermos capazes de jogá-lo. Podemos saber como se deve escrever uma poesia — mas isto está muito longe de sermos capazes de escrevê-la. Podemos saber como devemos nos conduzir em uma dada situação — mas isto está muito longe de sermos capazes de nos conduzir assim. Esta é a diferença entre religião e moralidade. Moralidade é o conhecimento do que se deve fazer; religião é o conhecimento de Jesus Cristo. Moralidade é o conhecimento de um código; religião é o conhecimento de uma pessoa; e somente quando conhecemos Cristo é que somos capazes de fazer o que sabemos que devemos fazer.
    2. Demonstra o inadequado da decisão humana. Decidir fazer algo está muito longe de fazê-lo. Há na natureza humana uma fraqueza essencial da vontade. A vontade se defronta com os atos, os problemas, as dificuldades, a oposição — e fracassa. Uma vez Pedro fez uma grande resolução: “Ainda que me seja necessário morrer contigo, não te negarei” (Mt 26:35). A vontade humana sem a fortaleza de Cristo está destinada a fracassar.
    3. Demonstra as limitações da diagnose. Paulo sabia com toda clareza o que era mau; mas era totalmente incapaz de corrigi-lo. Era como o médico que pode diagnosticar com exatidão uma enfermidade, mas que é totalmente impotente para prescrever uma cura. Jesus é a única pessoa que não só sabe o que é o mal, mas também pode corrigir o mal. Ele não oferece uma crítica, mas uma ajuda.

    Dicionário

    Agora

    advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.
    De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
    Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
    A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
    Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
    conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
    Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.

    advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.
    De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
    Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
    A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
    Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
    conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
    Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.

    advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.
    De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
    Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
    A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
    Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
    conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
    Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.

    Espírito

    substantivo masculino Princípio imaterial, alma.
    Substância incorpórea e inteligente.
    Entidade sobrenatural: os anjos e os demónios.
    Ser imaginário: duendes, gnomos, etc.
    Pessoa dotada de inteligência superior.
    Essência, ideia predominante.
    Sentido, significação.
    Inteligência.
    Humor, graça, engenho: homem de espírito.
    Etimologia (origem da palavra espírito). Do latim spiritus.

    Ao passo que o termo hebraico nephesh – traduzido como alma – denota individualidade ou personalidade, o termo hebraico ruach, encontrado no Antigo Testamento, e que aparece traduzido como espírito, refere-se à energizante centelha de vida que é essencial à existência de um indivíduo. É um termo que representa a energia divina, ou princípio vital, que anima os seres humanos. O ruach do homem abandona o corpo por ocasião da morte (Sl 146:4) e retorna a Deus (Ec 12:7; cf. 34:14).

    O equivalente neotestamentário de ruach é pneuma, ‘espírito’, proveniente de pneo, ‘soprar’ ou ‘respirar’. Tal como ocorre com ruach, pneuma é devolvida ao Senhor por ocasião da morte (Lc 23:46; At 7:59). Não há coisa alguma inerente à palavra pneuma que possa denotar uma entidade capaz de existência consciente separada do corpo.


    Veja Espírito Santo.


    Pela sua essência espiritual, o Espírito é um ser indefinido, abstrato, que não pode ter ação direta sobre a matéria, sendo-lhe indispensável um intermediário, que é o envoltório fluídico, o qual, de certo modo, faz parte integrante dele. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11, it• 17

    O Espírito mais não é do que a alma sobrevivente ao corpo; é o ser principal, pois que não morre, ao passo que o corpo é simples acessório sujeito à destruição. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13, it• 4

    [...] Espíritos que povoam o espaço são seus ministros [de Deus], encarregados de atender aos pormenores, dentro de atribuições que correspondem ao grau de adiantamento que tenham alcançado.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18, it• 3

    [...] Os Espíritos são os que são e nós não podemos alterar a ordem das coisas. Como nem todos são perfeitos, não aceitamos suas palavras senão com reservas e jamais com a credulidade infantil. Julgamos, comparamos, tiramos conseqüências de nossas observações e os seus próprios erros constituem ensinamentos para nós, pois não renunciamos ao nosso discernimento.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    Os Espíritos podem dividir-se em duas categorias: os que, chegados ao ponto mais elevado da escala, deixaram definitivamente os mundos materiais, e os que, pela lei da reencarnação, ainda pertencem ao turbilhão da Humanidade terrena. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

    [...] um Espírito pode ser muito bom, sem ser um apreciador infalível de todas as coisas. Nem todo bom soldado é, necessariamente, um bom general.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    O Espírito não é, pois, um ser abstrato, indefinido, só possível de conceber-se pelo pensamento. É um ser real, circunscrito que, em certos casos, se torna apreciável pela vista, pelo ouvido e pelo tato.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    O princípio inteligente do Universo.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 23

    [...] Os Espíritos são a individualização do princípio inteligente, como os corpos são a individualização do princípio material. A época e o modo por que essa formação se operou é que são desconhecidos.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 79

    [...] os Espíritos são uma das potências da Natureza e os instrumentos de que Deus se serve para execução de seus desígnios providenciais. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 87

    [...] alma dos que viveram corporalmente, aos quais a morte arrebatou o grosseiro invólucro visível, deixando-lhes apenas um envoltório etéreo, invisível no seu estado normal. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 9

    [...] não é uma abstração, é um ser definido, limitado e circunscrito. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 53

    Hão dito que o Espírito é uma chama, uma centelha. Isto se deve entender com relação ao Espírito propriamente dito, como princípio intelectual e moral, a que se não poderia atribuir forma determinada. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 55

    Espírito – No sentido especial da Doutrina Espírita, os Espíritos são os seres inteligentes da criação, que povoam o Universo, fora do mundo material, e constituem o mundo invisível. Não são seres oriundos de uma criação especial, porém, as almas dos que viveram na Terra, ou nas outras esferas, e que deixaram o invólucro corporal.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    E E EA alma ou Espírito, princípio inteligente em que residem o pensamento, a vontade e o senso moral [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 10

    [...] a alma e o perispírito separados do corpo constituem o ser chamado Espírito.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 14

    Os Espíritos não são, portanto, entes abstratos, vagos e indefinidos, mas seres concretos e circunscritos, aos quais só falta serem visíveis para se assemelharem aos humanos; donde se segue que se, em dado momento, pudesse ser levantado o véu que no-los esconde, eles formariam uma população, cercando-nos por toda parte.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 16

    Há no homem um princípio inteligente a que se chama alma ou espírito, independente da matéria, e que lhe dá o senso moral e a faculdade de pensar.
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada

    Os Espíritos são os agentes da potência divina; constituem a força inteligente da Natureza e concorrem para a execução dos desígnios do Criador, tendo em vista a manutenção da harmonia geral do Universo e das leis imutáveis que regem a criação.
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada

    [...] Uma mônada – um centro de força e de consciência em um grau superior de desenvolvimento, ou então, uma entidade individual dotada de inteligên cia e de vontade – eis a única definição que poderíamos arriscar-nos a dar da concepção de um Espírito. [...]
    Referencia: AKSAKOF, Alexandre• Animismo e Espiritismo• Trad• do Dr• C• S• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• 2 v• - v• 2, cap• 4

    [...] é o modelador, o artífice do corpo.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Comunicações ou ensinos dos Espíritos

    [...] ser livre, dono de vontade própria e que não se submete, como qualquer cobaia inconsciente, aos caprichos e exigências de certos pesquisadores ainda mal qualificados eticamente, embora altamente dotados do ponto de vista cultural e intelectual.
    Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 14

    O Espírito, essência divina, imortal, é o princípio intelectual, imaterial, individualizado, que sobrevive à desagregação da matéria. É dotado de razão, consciência, livre-arbítrio e responsabilidade.
    Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2, Postulados e ensinamentos

    [...] causa da consciência, da inteligência e da vontade [...].
    Referencia: BODIER, Paul• A granja do silêncio: documentos póstumos de um doutor em Medicina relativos a um caso de reencarnação• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Apêndice

    [...] um ser individualizado, revestido de uma substância quintessenciada, que, apesar de imperceptível aos nossos sentidos grosseiros, é passível de, enquanto encarnado, ser afetado pelas enfermidades ou pelos traumatismos orgânicos, mas que, por outro lado, também afeta o indumento (soma) de que se serve durante a existência humana, ocasionando-lhe, com suas emoções, distúrbios funcionais e até mesmo lesões graves, como o atesta a Psiquiatria moderna ao fazer Medicina psicossomática.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - As Leis Divinas

    [...] depositário da vida, dos sentimentos e das responsabilidades que Deus lhe outorgou [...].
    Referencia: CASTRO, Almerindo Martins de• O martírio dos suicidas: seus sofrimentos inenarráveis• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

    [...] a alma ou o espírito é alguma coisa que pensa, sente e quer [...].
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A alma é imortal• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - pt• 1, cap• 1

    O estudo do Espírito tem de ser feito, portanto, abrangendo os seus dois aspectos: um, ativo, que é o da alma propriamente dita, ou seja, o que em nós sente, pensa, quer e, sem o qual nada existiria; outro, passivo – o do perispírito, inconsciente, almoxarifado espiritual, guardião inalterável de todos os conhecimentos intelectuais, tanto quanto conservador das leis orgânicas que regem o corpo físico.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    [...] O que caracteriza essencialmente o espírito é a consciência, isto é, o eu, mediante o qual ele se distingue do que não está nele, isto é, da matéria. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    [...] é o ser principal, o ser racional e inteligente [...].
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O fenômeno espírita: testemunho dos sábios• Traduzido da 5a ed• francesa por Francisco Raymundo Ewerton Quadros• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4

    Chamamos Espírito à alma revestida do seu corpo fluídico. A alma é o centro de vida do perispírito, como este é o centro da vida do organismo físico. Ela que sente, pensa e quer; o corpo físico constitui, com o corpo fluídico, o duplo organismo por cujo intermédio ela [a alma] atua no mundo da matéria.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] O espírito não é, pois, nem um anjo glorificado, nem um duende condenado, mas sim a própria pessoa que daqui se foi, conservando a força ou a fraqueza, a sabedoria ou a loucura, que lhe eram peculiares, exatamente como conserva a aparência corpórea que tinha.
    Referencia: DOYLE, Arthur Conan• A nova revelação• Trad• da 6a ed• inglesa por Guillon Ribeiro; traços biográficos do autor por Indalício Mendes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    O Espírito [...] é a causa de todos os fenômenos que se manifestam na existência física, emocional e psíquica. Viajor de incontáveis etapas no carreiro da evolução, armazena informações e experiências que são transferidas para os respectivos equipamentos fisiológicos – em cada reencarnação – produzindo tecidos e mecanismos resistentes ou não a determinados processos degenerativos, por cujo meio repara as condutas que se permitiram na experiência anterior. [...] Da mesma forma que o Espírito é o gerador das doenças, torna-se o criador da saúde, especialmente quando voltado para os compromissos que regem o Cosmo.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    O Espírito, através do cérebro e pelo coração, nos respectivos chakras coronário, cerebral e cardíaco, emite as energias – ondas mentais carregadas ou não de amor e de compaixão – que é registrada pelo corpo intermediário e transformada em partículas que são absorvidas pelo corpo, nele produzindo os resultados compatíveis com a qualidade da emissão.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    O Espírito, em si mesmo, esse agente fecundo da vida e seu experimentador, esE E Etabelece, de forma consciente ou não, o que aspira e como consegui-lo, utilizando-se do conhecimento de si mesmo, único processo realmente válido para os resultados felizes.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

    O Espírito, igualmente, é também uma energia universal, que foi gerado por Deus como todas as outras existentes, sendo porém dotado de pensamento, sendo um princípio inteligente, enquanto que todos os demais são extáticos, mecânicos, repetindo-se ininterruptamente desde o primeiro movimento até o jamais derradeiro...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Consciência

    Individualidades inteligentes, incorpóreas, que povoam o Universo, criadas por Deus, independentes da matéria. Prescindindo do mundo corporal, agem sobre ele e, corporificando-se através da carne, recebem estímulos, transmitindo impressões, em intercâmbio expressivo e contínuo. São de todos os tempos, desde que a Criação sendo infinita, sempre existiram e jamais cessarão. Constituem os seres que habitam tudo, no Cosmo, tornando-se uma das potências da Natureza e atuam na Obra Divina como coopera-dores, do que resulta a própria evolução e aperfeiçoamento intérmino. [...] Indestrutíveis, jamais terão fim, não obstante possuindo princípio, quando a Excelsa Vontade os criou.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 3

    O Espírito é a soma das suas vidas pregressas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 17

    [...] Todos somos a soma das experiências adquiridas numa como noutra condição, em países diferentes e grupos sociais nos quais estagiamos ao longo dos milênios que nos pesam sobre os ombros. [...]
    Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    [...] O Espírito é tudo aquilo quanto anseia e produz, num somatório de experiências e realizações que lhe constituem a estrutura íntima da evolução.
    Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    Herdeiro do passado, o espírito é jornaleiro dos caminhos da redenção impostergável.
    Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 3, cap• 8

    O Espírito é o engenheiro da maquinaria fisiopsíquica de que se vai utilizar na jornada humana.
    Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tendências, aptidões e reminiscências

    [...] O ser real e primitivo é o Espírito [...].
    Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio sem dor

    Porque os Espíritos são as almas dos homens com as suas qualidades e imperfeições [...].
    Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Calvário de luz

    [...] O Espírito – consciência eterna – traz em si mesmo a recordação indelével das suas encarnações anteriores. [...]
    Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - A doutrina do hindu

    [...] princípio inteligente que pensa, que quer, que discerne o bem do mal e que, por ser indivisível, imperecível se conserva. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 9a efusão

    [...] Só o Espírito constitui a nossa individualidade permanente. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 37a efusão

    [...] é o único detentor de todas as potencialidades e arquivos de sua individualidade espiritual [...].
    Referencia: MELO, Jacob• O passe: seu estudo, suas técnicas, sua prática• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4

    Em verdade, cada espírito é qual complexa usina integrante de vasta rede de outras inúmeras usinas, cujo conjunto se auto-sustenta, como um sistema autônomo, a equilibrar-se no infinito mar da evolução.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] O que vale dizer, ser o Espírito o Élan Vital que se responsabiliza pela onda morfogenética da espécie a que pertence. Entendemos como espírito, ou zona inconsciente, a conjuntura energética que comandaria a arquitetura física através das telas sensíveis dos núcleos celulares. O espírito representaria o campo organizador biológico, encontrando nas estruturas da glândula pineal os seus pontos mais eficientes de manifestações. [...]
    Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Forças sexuais da alma• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Introd•

    O nosso Espírito será o resultado de um imenso desfile pelos reinos da Natureza, iniciando-se nas experiências mais simples, na escala mineral, adquirindo sensibilidade (irritabilidade celular) no mundo vegetal, desenvolvendo instintos, nas amplas variedades das espécies animais, e a razão, com o despertar da consciência, na família hominal, onde os núcleos instintivos se vão maturando e burilando, de modo a revelar novos potenciais. [...]
    Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

    [...] A verdadeira etimologia da palavra espírito (spiritus, sopro) representa uma coisa que ocupa espaço, apesar de, pela sua rarefação, tornar-se invisível. Há, porém, ainda uma confusão no emprego dessa palavra, pois que ela é aplicada por diferentes pensadores, não só para exprimir a forma orgânica espiritual com seus elementos constitutivos, como também a sua essência íntima que conhece e pensa, à qual chamamos alma e os franceses espírito.
    Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 1

    O Espírito, em sua origem, como essência espiritual e princípio de inteligência, se forma da quintessência dos fluidos que no seu conjunto constituem o que chamamos – o todo universal e que as irradiações divinas animam, para lhes dar o ser e compor os germes de toda a criação, da criação de todos os mundos, de todos os reinos da Natureza, de todas as criaturas, assim no estado material, como também no estado fluídico. Tudo se origina desses germes fecundados pela Divindade e progride para a harmonia universal.
    Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] a essência da vida é o espírito [...].
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a mulher

    O Espírito humano é a obra-prima, a suprema criação de Deus.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Equação da felicidade

    [...] Somos almas, usando a vestimenta da carne, em trânsito para uma vida maior. [...] somos um templo vivo em construção, através de cujos altares se E E Eexpressará no Infinito a grandeza divina. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

    Figuradamente, o espírito humano é um pescador dos valores evolutivos, na escola regeneradora da Terra. A posição de cada qual é o barco. Em cada novo dia, o homem se levanta com a sua “rede” de interesses. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 21

    Somos uma grande família no Lar do Evangelho e, embora separados nas linhas vibratórias do Espaço, prosseguimos juntos no tempo, buscando a suprema identificação com o Cristo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada espírito é um continente vivo no plano universal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

    [...] o espírito é a obra-prima do Universo, em árduo burilamento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Evolução e livre-arbítrio

    [...] Sendo cada um de nós uma força inteligente, detendo faculdades criadoras e atuando no Universo, estaremos sempre engendrando agentes psicológicos, através da energia mental, exteriorizando o pensamento e com ele improvisando causas positivas, cujos efeitos podem ser próximos ou remotos sobre o ponto de origem. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    [...] Cada espírito é um elo importante em extensa região da corrente humana. Quanto mais crescemos em conhecimentos e aptidões, amor e autoridade, maior é o âmbito de nossas ligações na esfera geral. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    Somos, cada qual de nós, um ímã de elevada potência ou um centro de vida inteligente, atraindo forças que se harmonizam com as nossas e delas constituindo nosso domicílio espiritual.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18

    [...] Somos diamantes brutos, revestidos pelo duro cascalho de nossas milenárias imperfeições, localizados pela magnanimidade do Senhor na ourivesaria da Terra. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

    Cada Espírito é um mundo onde o Cristo deve nascer...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 37

    [...] gema preciosa e eterna dos tesouros de Deus [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Nosso “eu”

    Cada Espírito é um mundo vivo com movimento próprio, atendendo às causas que criou para si mesmo, no curso do tempo, gravitando em torno da Lei Eterna que rege a vida cósmica.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    O Espírito, encarnado ou desencarnado, na essência, pode ser comparado a um dínamo complexo, em que se verifica a transubstanciação do trabalho psicofísico em forças mentoeletromagnéticas, forças essas que guardam consigo, no laboratório das células em que circulam e se harmonizam, a propriedade de agentes emissores e receptores, conservadores e regeneradores de energia. Para que nos façamos mais simplesmente compreendidos, imaginemo-lo como sendo um dínamo gerador, indutor, transformador e coletor, ao mesmo tem po, com capacidade de assimilar correntes contínuas de força e exteriorizá-las simultaneamente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Mecanismos da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

    O espírito é um monumento vivo de Deus – o Criador Amorável. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 12


    Espírito
    1) A parte não-material, racional e inteligente do ser humano (Gn 45:27; Rm 8:16).


    2) A essência da natureza divina (Jo 4:24).


    3) Ser não-material maligno que prejudica as pessoas (Mt 12:45).


    4) Ser não-material bondoso que ajuda as pessoas (Hc 1:14;
    v. ANJO).


    5) Princípio que norteia as pessoas (2Co 4:13; Fp 1:17).


    6) ESPÍRITO SANTO (Gl 3:5).


    Espírito Ver Alma.

    Lei

    [...] a lei é o amor, que há de continuamente crescer, até que vos tenha levado ao trono eterno do Pai. [...]
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    [...] A lei é uma força viva que se identifica conosco e vai acompanhando o surto de evolução que ela mesma imprime em nosso espírito. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pecado sem perdão

    A lei é a consciência do delito. [...]A lei [...] é um freio para coibir o mal.[...] A lei personifica a justiça [...].
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Três grandes símbolos

    A lei é conjunto eterno / De deveres fraternais: / Os anjos cuidam dos homens, / Os homens dos animais.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Os animais


    Lei Ver Torá.

    Lei
    1) Vontade de Deus revelada aos seres humanos em palavras, julgamentos, preceitos, atos, etc. (Ex 16:28); (Sl 119:2)

    2) PENTATEUCO (Lc 24:44). 3 O AT (Jo 10:34); 12.34).

    4) Os DEZ MANDAMENTOS (Ex 20:2-17); (Dt 5:6-21), que são o resumo da vontade de Deus para o ser humano. Cumprindo a lei, os israelitas mostravam sua fé em Deus. Jesus respeitou e cumpriu a lei e mostrou seu significado profundo (Mt 5:17-48). Ele resumiu toda a lei no amor a Deus e ao próximo (Mt 22:37-39). A lei mostra a maldade do ser humano, mas não lhe pode dar a vitória sobre o pecado (Rom 3—7). Assim, o propósito da lei é preparar o caminho para o evangelho (Gal

    A palavra Torah, traduzida por lei, significa propriamente uma direção, que era primitivamente ritual. Usa-se o termo, nas Escrituras, em diversas acepções, segundo o fim e conexão da passagem em que ele ocorre. Por exemplo, algumas vezes designa a revelada vontade de Deus (Sl 1:2 – 19.7 – 119 – is 8:20 – 42.12 Jr 31:33). Também significa a instituição mosaica, como distinta do Evangelho (Mt 11:13 – 12.5 – Jo 1:17At 25:8), e por isso freqüentes vezes se considera a lei de Moisés como sendo a religião dos judeus (Mt 5:17Hb 9:19 – 10.28). outras vezes, num sentido mais restrito, significa as observâncias rituais ou cerimoniais da religião judaica (Ef 2:15Hb 10:1). É neste ponto de vista que o apóstolo S. Paulo afirma que ‘ninguém será justificado diante dele por obras da lei’ (Rm 3:20). A ‘lei gravada nos seus corações’, que Paulo menciona em Rm 2:15, é o juízo do que é mau e do que é justo, e que na consciência de cada homem Deus implantou. (*veja Justificação.) o princípio predominante da lei era a teocracia. o próprio Senhor era considerado como Rei – as leis foram por Ele dadas – o tabernáculo (e depois o templo) era considerado como Sua habitação – ali houve visíveis manifestações da Sua glória – ali revelou a Sua vontade – era ali oferecido o pão todos os sábados – ali recebeu os Seus ministros, e exerceu funções de Soberano. Com Deus tinham relação a paz e a guerra, questões estas determinadas sob todos os governos pela suprema autoridade (Dt 1:41-42Js 10:40Jz 1:1-2 – 1 Rs 12.24). A idolatria era uma traição. Por conseqüência, em relação aos judeus, era Jeová ao mesmo tempo Deus e Rei. (*veja Rei.) A teocracia tinha as suas externas manifestações. Deste modo, o tabernáculo, onde se realizou o culto público desde o Êxodo até ao reinado de Salomão, era não só o templo de Deus, mas também o palácio do Rei invisível. Era a ‘Sua santa habitação’ – era o lugar em que encontrava o Seu povo e com ele tinha comunhão, sendo portanto ‘o tabernáculo da congregação’. (*veja Tabernáculo.) Depois do tabernáculo veio o templo, harmonizando-se a suntuosidade do edifício e os seus serviços com as determinações divinas, e com o aumentado poder da nação.(*veja Templo.) Mas o Senhor, como Rei, não só tinha o Seu palácio, mas também tinha os Seus ministros e funcionários do Estado. Sacerdotes e levitas eram apartados para o Seu serviço. (*veja Sacerdote, Levitas.) Este governo de Deus era reconhecido por meio dos sacrifícios de várias espécies, realizados sob condições cuidadosamente definidas, exprimindo a propiciação, consagração e comunhão. (*veja Sacrifício.) os direitos divinos eram ainda reconhecidos por meio de certas festividades, que na sua variedade eram o sábado de todas as semanas, as três grandes festas anuais, o ano sabático, e além disso o jubileu, tudo isto levado a efeito com os seus fins espirituais e morais (*veja Festa (Dias de) Sabático (ano), Jubileu.) As especificadas determinações promulgadas em nome de Deus alcançavam plenamente a vida individual e nacional, mas não foi tudo decretado de uma só vez e num só lugar. Houve ordenações feitas no Egito (Êx 12:13) – no Sinai (Êx 19:20) – em Parã (Nm 15:1) – e nas planícies de Moabe (Dt 1:5). As enunciações vinham por vezes do tabernáculo (Lv 1:1). Que as prescrições da Lei tinham caído em desuso, pode provar-se não só pela decadência da religião e da moral no tempo dos reis, porém mais particularmente pela descoberta, no 18? ano do rei Josias, do ‘livro da Lei na casa do Senhor’ (2 Rs 22.8), e pelas reformas que se seguiram. (*veja Deuteronômio.) o sumário das ordenações desta Lei formava para toda a nação um código que, embora rigoroso, era salutar (Ne 9:13Ez 20:11Rm 7:12), e além disso agradável a uma mentalidade reta (Sl 119:97-100). As instituições cerimoniais, por exemplo, estavam maravilhosamente adaptadas às necessidades, tanto espirituais como materiais, de um povo nas condições do israelita. Porquanto
    (1). eram, até certo ponto, regulamentos sanitários. E era isto um dos fins daquelas disposições, referentes às várias purificações, à separação dos leprosos, e à distinção de alimentos, etc.
    (2). Serviam para perpetuar entre os israelitas o conhecimento do verdadeiro Deus, para manter a reverência pelas coisas santas, para a manifestação de sentimentos religiosos na vida de todos os dias, e em todas as relações sociais. Dum modo particular eram as festas sagradas fatores de valor para a consecução destes fins.
    (3). Tinham, além disso, o efeito de evitar que os israelitas se tornassem estreitamente relacionados com as nações circunvizinhas (Ef 2:14-17). E assim deviam tantas vezes ter guardado o povo israelita da idolatria e corrupção, que campeavam em todo o mundo: deste modo conservou-se a nação inteiramente distinta dos outros povos, até que veio o tempo em que esta barreira já não era necessária.
    (4). Estas observâncias tinham outros usos na sua simbólica significação. Em conformidade com o estado moral e intelectual do povo que não tinha ainda capacidade para prontamente alcançar as verdades divinas, eram as coisas espirituais representadas por objetos exteriores e visíveis. E assim, as idéias de pureza moral e de santidade divina eram comunicadas e alimentadas pelas repetidas abluções das pessoas e moradas – pela escolha de animais limpos para o sacrifício – pela perfeição sem mácula, que se requeria nas vítimas oferecidas – e pela limitação das funções sacerdotais a uma classe de homens que eram especialmente consagrados a estes deveres, e que se preparavam com repetidas purificações. Além disso, pela morte da vítima expiatória, para a qual o pecador tinha simbolicamente transferido os seus pecados pondo as mãos sobre a cabeça do animal e oferecendo a Deus o sangue que representava a vida, ensinava-se a importante verdade de que o pecado merecia um castigo extremo, que somente podia ser desviado sacrificando-se outro ser em substituição. E desta maneira, por meio de símbolos impressivos, lembravam-se constantemente os piedosos israelitas da justiça e santidade da violada Lei, da sua própria culpa, e de quanto necessitavam da misericórdia divina – e quando eram efe

    substantivo feminino Regra necessária ou obrigatória: submeter-se a uma lei.
    [Jurídico] Ato da autoridade soberana que regula, ordena, autoriza ou veda: promulgar uma lei.
    [Jurídico] Conjunto desses atos: a ninguém é lícito ignorar a lei.
    [Física] Enunciado de uma propriedade física verificada de modo preciso: a lei da gravidade dos corpos.
    Obrigação da vida social: as leis da honra, da polidez.
    Autoridade imposta a alguém: a lei do vencedor.
    expressão Lei divina. Conjunto dos preceitos que Deus ordenou aos homens pela revelação.
    Leis de guerra. Conjunto das regras (tratamento dispensado a feridos, prisioneiros etc.) admitidas por numerosos Estados que se comprometeram a respeitá-las em caso de guerra.
    Lei marcial. Lei que autoriza a intervenção armada em caso de perturbações internas.
    Lei moral. Lei que nos ordena praticar o bem e evitar o mal.
    Lei natural. Conjunto de normas de conduta baseadas na própria natureza do homem e da sociedade.
    Lei orgânica. Lei relativa à organização dos poderes públicos, sem caráter constitucional.
    Etimologia (origem da palavra lei). Do latim lex.legis, "consolidação".

    substantivo feminino Regra necessária ou obrigatória: submeter-se a uma lei.
    [Jurídico] Ato da autoridade soberana que regula, ordena, autoriza ou veda: promulgar uma lei.
    [Jurídico] Conjunto desses atos: a ninguém é lícito ignorar a lei.
    [Física] Enunciado de uma propriedade física verificada de modo preciso: a lei da gravidade dos corpos.
    Obrigação da vida social: as leis da honra, da polidez.
    Autoridade imposta a alguém: a lei do vencedor.
    expressão Lei divina. Conjunto dos preceitos que Deus ordenou aos homens pela revelação.
    Leis de guerra. Conjunto das regras (tratamento dispensado a feridos, prisioneiros etc.) admitidas por numerosos Estados que se comprometeram a respeitá-las em caso de guerra.
    Lei marcial. Lei que autoriza a intervenção armada em caso de perturbações internas.
    Lei moral. Lei que nos ordena praticar o bem e evitar o mal.
    Lei natural. Conjunto de normas de conduta baseadas na própria natureza do homem e da sociedade.
    Lei orgânica. Lei relativa à organização dos poderes públicos, sem caráter constitucional.
    Etimologia (origem da palavra lei). Do latim lex.legis, "consolidação".

    Letra

    substantivo feminino Cada um dos caracteres do alfabeto: o alfabeto português tem 23 letras.
    Caráter tipográfico que representa uma dessas letras: letra itálica.
    Palavras, versos que acompanham as músicas nas óperas, canções etc.
    Sentido restrito e literal: preferir o espírito à letra da lei.
    Com todas as letras, sem abreviar, com palavras e não algarismos.
    Cumprir ordens à letra, pontualmente.
    Letra de câmbio, documento de comércio transmissível, pelo qual o credor dá ordens ao devedor para pagar o débito em determinada data, à sua própria conta ou à conta de terceiro.
    Figurado Letra morta, coisa que não se toma em consideração.
    substantivo masculino plural As letras, a literatura, a atividade literária.
    Homem de letras, o que se devota à literatura.

    Livres

    masc. e fem. pl. de livre
    masc. pl. de livre
    2ª pess. sing. pres. conj. de livrar

    li·vre
    (latim liber, -era, -erum)
    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    1. Que goza de liberdade.

    2. Independente.

    3. Que não tem peias.

    4. Que pode dispor de si.

    5. Que está em liberdade. = SOLTOPRESO

    6. Salvo (do perigo).

    7. Isento.

    8. Desimpedido, desobstruído.

    9. Desembaraçado.

    10. Que não está ocupado. = DESOCUPADO, DISPONÍVEL, VAGO, VAZIOCHEIO, OCUPADO, PREENCHIDO

    11. Não comprometido ou obrigado.

    12. Que não está ligado por vínculos matrimoniais.

    13. Não proibido.

    14. Não monopolizado.

    15. Espontâneo.

    16. Licencioso.

    17. Descomedido.

    18. [Versificação] Não rimado (ex.: verso livre). = BRANCO, SOLTO

    advérbio

    19. Com liberdade.

    nome masculino

    20. [Desporto] Punição que consiste na passagem da bola à equipa que sofreu falta.


    livre de canto
    [Desporto] Pontapé livre directo executado da área de canto. = CANTO, PONTAPÉ DE CANTO

    Superlativo: libérrimo ou livríssimo.

    li·vrar -
    (latim libero, -are)
    verbo transitivo e pronominal

    1. Tornar ou ficar livre; dar ou adquirir liberdade. = LIBERTAR

    2. Tirar ou tirar-se de um perigo ou de uma opressão. = SALVAR

    3. Dar ou conseguir dispensa de um encargo, de um dever ou de uma obrigação. = DESOBRIGAR, ISENTAR

    verbo transitivo

    4. [Portugal: Minho] Dar à luz. = PARIR


    Morrer

    verbo intransitivo Cessar de viver, perder todo o movimento vital, falecer.
    Figurado Experimentar uma forte sensação (moral ou física) intensamente desagradável; sofrer muito: ele parece morrer de tristeza.
    Cessar, extinguir-se (falando das coisas morais).
    Diz-se de um som que pouco se vai esvaecendo até extinguir-se de todo.
    Desmerecer, perder o brilho; tornar-se menos vivo (falando de cores).
    Aniquilar-se, deixar de ser ou de ter existência.

    Novidade

    substantivo feminino Qualidade do que é novo; condição do que existe há pouco tempo.
    Coisa nova, recente, extraordinária: novidades da moda.
    Estado do que ocorre, aparece, se desenvolve pela primeira vez.
    Resultado da criatividade, da invenção; originalidade: as novidades dos computadores portáteis.
    Circunstância recente, boa ou má; notícia: já sabem da novidade?
    [Pejorativo] Conversa cheia de maldade; fofoca, mexerico.
    Quaisquer consequências de uma produção ou composição artística.
    Situação inesperada, imprevista, geralmente ruim; contrariedade.
    expressão Artigos de novidade. Artigos com as características da última moda.
    Cheio de novidades. Cheio de luxos, de exigências ou manias.
    Etimologia (origem da palavra novidade). Do latim nouidade.

    Novidade
    1) Notícia recente (At 17:21).


    2) Aquilo que tem caráter de novo (Rm 6:4).


    3) Alimento; colheita (Js 5:12).


    Não

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    Servir

    verbo transitivo direto e intransitivo Prestar serviços; cumprir determinados deveres e funções: servir a pátria; passou a vida a servir.
    Ter utilidade; dar auxílio; auxiliar, ajudar: servir um colega; dedicou sua vida à caridade, viveu de servir.
    verbo bitransitivo Pôr na mesa: servir a sopa; servir o jantar aos filhos.
    verbo transitivo direto Causar uma sensação prazerosa; satisfazer: servir as paixões.
    Oferecer algo; dar: servir uísque e salgadinhos.
    Prover com o necessário; abastecer: bomba que serve o reservatório.
    Vender algo; fornecer: esta casa serve os melhores produtos.
    verbo transitivo indireto Ocupar o lugar de; desempenhar as funções de; substituir: servir de pai aos desamparados.
    verbo intransitivo Ser útil; convir, importar: em tal momento o saber serve muito.
    Ter serventia, utilidade: estas coisas não servem mais para nada.
    [Esporte] Lançar a bola no início de um jogo de tênis.
    verbo pronominal Fazer uso de; usar: servir-se do compasso.
    Tomar uma porção (comida ou bebida): servir-se do bom e do melhor.
    Tirar vantagens de; aproveitar-se: servir-se dos ingênuos.
    Etimologia (origem da palavra servir). Do latim servire.

    Servir, no sentido cristão, é esquecer de si mesmo e devotar-se amorosamente ao auxílio do próximo, sem objetivar qualquer recompensa, nem mesmo o simples reconhecimento daqueles a quem se haja beneficiado.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Parábolas evangélicas: à luz do Espiritismo• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Parábola dos primeiros lugares

    Serve e passa, esquecendo o mal e a treva, / Porque o dom de servir / É a força luminosa que te eleva / Às bênçãos do porvir.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Servir é criar simpatia, fraternidade e luz.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -


    Servir Os discípulos de Jesus podem servir somente a Deus, já que qualquer outro serviço faria com que deixassem o Senhor (Mt 6:24; Jo 15:20). Quanto a Jesus, sua situação, sem dúvida, não é a desumana do escravo, mas a do amigo (Jo 15:15) e do filho (Jo 8:33-36). Esse relacionamento especial com Deus deve conduzi-los a servir uns aos outros (Mt 20:27; 25,44; Jo 13:1-19), imitando Jesus, o Servo de YHVH (Mc 10:44-45).

    Velhice

    substantivo feminino Estado ou condição de velho.
    O último quartel da vida.
    O conjunto dos velhos.
    Rabugice própria de velhos.

    [...] é uma sombra da juventude.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• -

    A velhice é o outono da vida [...]. A velhice é ainda, e apesar de tudo, uma das belezas da vida, e certamente uma de suas mais altas harmonias.
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - A velhice

    A velhice, pois, como índice de senilidade improdutiva ou enfermiça, constitui, portanto, apenas um estado provisório da mente que desistiu de aprender e de progredir nos quadros de luta redentora e santificante que o mundo nos oferece.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 17

    [...] é uma escola rigorosa de meditação [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 2


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Romanos 7: 6 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Agora, porém, fomos desobrigados para- longe- da lei (havendo morrido aquilo # em que éramos retidos), de modo a servirmos nós (a Deus) em novidade de espírito, e não na velhice da letra.
    Romanos 7: 6 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    57 d.C.
    G1121
    grámma
    γράμμα
    crianças
    (children)
    Substantivo
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1398
    douleúō
    δουλεύω
    ser escravo, servir, prestar serviço
    (to serve)
    Verbo - presente infinitivo ativo
    G1473
    egṓ
    ἐγώ
    exilados, exílio, cativeiro
    (captive)
    Substantivo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2538
    kainótēs
    καινότης
    novidade
    (newness)
    Substantivo - dativo feminino no singular
    G2673
    katargéō
    καταργέω
    dividir, cortar em dois, encurtar, viver a metade (da vida de alguém)
    (and he divided)
    Verbo
    G2722
    katéchō
    κατέχω
    não deixar ir, reter, deter
    (were detaining)
    Verbo - Indicativo Imperfeito Ativo - 3ª pessoa do plural
    G3551
    nómos
    νόμος
    lei
    (law)
    Substantivo - acusativo masculino singular
    G3570
    nyní
    νυνί
    um antepassado de Jeudi (Jr 36.14)
    (of Cushi)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3739
    hós
    ὅς
    que
    (which)
    Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
    G3756
    ou
    οὐ
    o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
    (and Carmi)
    Substantivo
    G3821
    palaiótēs
    παλαιότης
    ()
    G4151
    pneûma
    πνεῦμα
    terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
    ([the] Spirit)
    Substantivo - neutro genitivo singular
    G5620
    hṓste
    ὥστε
    de modo a
    (so that)
    Conjunção
    G575
    apó
    ἀπό
    onde?, para onde? (referindo-se a lugar)
    (and where)
    Advérbio
    G599
    apothnḗskō
    ἀποθνήσκω
    estar irado, estar descontente, respirar de forma ofegante
    (was angry)
    Verbo


    γράμμα


    (G1121)
    grámma (gram'-mah)

    1121 γραμμα gramma

    de 1125; TDNT - 1:761,128; n n

    1. carta
    2. qualquer escrito; documento ou registro
      1. nota promissória, conta, carta de fiança, cálculo, declaração escrita de um débito
      2. carta, epístola
      3. escrituras sagradas (do AT)
    3. letras, i.e. aprendizagem
      1. de aprendizagem sagrada

    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    δουλεύω


    (G1398)
    douleúō (dool-yoo'-o)

    1398 δουλευω douleuo

    de 1401; TDNT - 2:261,182; v

    1. ser escravo, servir, prestar serviço
      1. de uma nação em sujeição a outros países
    2. metáf. obedecer, submeter-se a
      1. num bom sentido, ser obediente
      2. num mau sentido, daqueles que tornam-se escravos de um poder maléfico, sujeitar-se a, entregar-se a

    ἐγώ


    (G1473)
    egṓ (eg-o')

    1473 εγω ego

    um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

    1. Eu, me, minha, meu

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    καινότης


    (G2538)
    kainótēs (kahee-not'-ace)

    2538 καινοτης kainotes

    de 2537; TDNT - 3:450,388; n f

    1. novidade
      1. nova vida, criada em nós pelo Santo Espírito, produzindo um novo estado que é a vida eterna

    καταργέω


    (G2673)
    katargéō (kat-arg-eh'-o)

    2673 καταργεω katargeo

    de 2596 e 691; TDNT - 1:452,76; v

    1. tornar indolente, desempregado, inativo, inoperante
      1. fazer um pessoa ou coisa não ter mais eficiência
      2. privar de força, influência, poder
    2. fazer cessar, pôr um fim em, pôr de lado, anular, abolir
      1. cessar, morrer, ser posto de lado
      2. ser afastado de, separado de, liberado de, livre de alguém
      3. terminar todo intercurso com alguém

    κατέχω


    (G2722)
    katéchō (kat-ekh'-o)

    2722 κατεχω katecho

    de 2596 e 2192; TDNT - 2:829,286; v

    1. não deixar ir, reter, deter
      1. de partir
      2. conter, impedir (o curso ou progresso de)
        1. aquilo que impede, o Anticristo de manifestar-se
        2. checar a velocidade ou progresso de um navio i.e. dirigir o navio
      3. manter amarrado, seguro, posse firme de
    2. conseguir a posse de, tomar
      1. possuir

    νόμος


    (G3551)
    nómos (nom'-os)

    3551 νομος nomos

    da palavra primária nemo (parcelar, especialmente comida ou pasto para animais); TDNT - 4:1022,646; n m

    1. qualquer coisa estabelecida, qualquer coisa recebida pelo uso, costume, lei, comando
      1. de qualquer lei
        1. uma lei ou regra que produz um estado aprovado por Deus
          1. pela observância do que é aprovado por Deus
        2. um preceito ou injunção
        3. a regra de ação prescrita pela razão
      2. da lei mosaica, e referindo-se, de acordo ao contexto, ao volume da lei ou ao seu conteúdo
      3. a religião cristã: a lei que exige fé, a instrução moral dada por Cristo, esp. o preceito a respeito do amor
      4. o nome da parte mais importante (o Pentateuco), é usado para a coleção completa dos livros sagrados do AT

    Sinônimos ver verbete 5918


    νυνί


    (G3570)
    nyní (noo-nee')

    3570 νυνι nuni

    uma forma prolongada de 3568 para ênfase; adv

    1. agora, neste exato momento


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    ὅς


    (G3739)
    hós (hos)

    3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

    provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

    1. quem, que, o qual

    οὐ


    (G3756)
    ou (oo)

    3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

    palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

    1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

    παλαιότης


    (G3821)
    palaiótēs (pal-ah-yot'-ace)

    3821 παλαιοτης palaiotes

    de 3820; TDNT - 5:720,769; n f

    1. antigüidade: o estado antigo da vida controlado pela ‘letra’

    πνεῦμα


    (G4151)
    pneûma (pnyoo'-mah)

    4151 πνευμα pneuma

    de 4154; TDNT - 6:332,876; n n

    1. terceira pessoa da trindade, o Santo Espírito, co-igual, coeterno com o Pai e o Filho
      1. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza sua personalidade e caráter (o Santo Espírito)
      2. algumas vezes mencionado de um modo que enfatiza seu trabalho e poder (o Espírito da Verdade)
      3. nunca mencionado como um força despersonalizada
    2. o espírito, i.e., o princípio vital pelo qual o corpo é animado
      1. espírito racional, o poder pelo qual o ser humano sente, pensa, decide
      2. alma
    3. um espírito, i.e., simples essência, destituída de tudo ou de pelo menos todo elemento material, e possuído do poder de conhecimento, desejo, decisão e ação
      1. espírito que dá vida
      2. alma humana que partiu do corpo
      3. um espírito superior ao homem, contudo inferior a Deus, i.e., um anjo
        1. usado de demônios, ou maus espíritos, que pensava-se habitavam em corpos humanos
        2. a natureza espiritual de Cristo, superior ao maior dos anjos e igual a Deus, a natureza divina de Cristo
    4. a disposição ou influência que preenche e governa a alma de alguém
      1. a fonte eficiente de todo poder, afeição, emoção, desejo, etc.
    5. um movimento de ar (um sopro suave)
      1. do vento; daí, o vento em si mesmo
      2. respiração pelo nariz ou pela boca

    Sinônimos ver verbete 5923


    ὥστε


    (G5620)
    hṓste (hoce'-teh)

    5620 ωστε hoste

    de 5613 e 5037; partícula

    assim que, de tal modo que

    então, portanto


    ἀπό


    (G575)
    apó (apo')

    575 απο apo apo’

    partícula primária; preposição

    1. de separação
      1. de separação local, depois de verbos de movimento de um lugar i.e. de partir, de fugir
      2. de separação de uma parte do todo
        1. quando de um todo alguma parte é tomada
      3. de qualquer tipo de separação de uma coisa de outra pelo qual a união ou comunhão dos dois é destruída
      4. de um estado de separação. Distância
        1. física, de distância de lugar
        2. tempo, de distância de tempo
    2. de origem
      1. do lugar de onde algo está, vem, acontece, é tomado
      2. de origem de uma causa

    ἀποθνήσκω


    (G599)
    apothnḗskō (ap-oth-nace'-ko)

    599 αποθνησκω apothnesko

    de 575 e 2348; TDNT - 3:7,312; v

    1. morrer
      1. de morte natural do ser humano
      2. de morte violenta de seres humanos ou animais
      3. perecer por meio de algo
      4. de árvores que secam, de sementes que apodrecem quando plantadas
      5. de morte eterna, estar sujeito ao sofrimento eterno no inferno