Enciclopédia de I Coríntios 9:13-13

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

1co 9: 13

Versão Versículo
ARA Não sabeis vós que os que prestam serviços sagrados do próprio templo se alimentam? E quem serve ao altar do altar tira o seu sustento?
ARC Não sabeis vós que os que administram o que é sagrado comem do que é do templo? E que os que de contínuo estão junto ao altar, participam do altar?
TB Não sabeis que aqueles que trabalham nas coisas sagradas comem das coisas do templo; e que os que servem ao altar são participantes do altar?
BGB οὐκ οἴδατε ὅτι οἱ τὰ ἱερὰ ἐργαζόμενοι ⸀τὰ ἐκ τοῦ ἱεροῦ ἐσθίουσιν, οἱ τῷ θυσιαστηρίῳ ⸀παρεδρεύοντες τῷ θυσιαστηρίῳ συμμερίζονται;
LTT Não tendes vós sabido que aqueles que nas coisas santas estão laborando, das coisas provenientes- de- dentro- do Templo comem? E que aqueles que junto ao altar estão servindo, com o altar são juntamente participantes?
BJ2 Não sabeis que aqueles que desempenham funções sagradas vivem dos rendimentos do templo, e aqueles que servem ao altar têm parte no que é oferecido sobre o altar?
VULG Nescitis quoniam qui in sacrario operantur quæ de sacrario sunt, edunt : et qui altari deserviunt, cum altari participant ?

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Coríntios 9:13

Levítico 6:16 E o restante dela comerão, Arão e seus filhos; asmo se comerá no lugar santo; no pátio da tenda da congregação o comerão.
Levítico 6:26 O sacerdote que a oferecer pelo pecado a comerá; no lugar santo se comerá, no pátio da tenda da congregação.
Levítico 7:6 Todo varão entre os sacerdotes a comerá; no lugar santo se comerá; coisa santíssima é.
Números 5:9 Semelhantemente, toda oferta de todas as coisas santificadas dos filhos de Israel, que trouxerem ao sacerdote, será sua.
Números 18:8 Disse mais o Senhor a Arão: E eu, eis que te tenho dado a guarda das minhas ofertas alçadas, com todas as coisas santas dos filhos de Israel; por causa da unção as tenho dado a ti e a teus filhos por estatuto perpétuo.
Deuteronômio 10:9 Pelo que Levi, com seus irmãos, não tem parte na herança; o Senhor é a sua herança, como o Senhor, teu Deus, lhe tem dito.
Deuteronômio 18:1 Os sacerdotes levitas, toda a tribo de Levi, não terão parte nem herança em Israel; das ofertas queimadas do Senhor e da sua herança comerão.
I Samuel 2:28 E eu o escolhi dentre todas as tribos de Israel para sacerdote, para oferecer sobre o meu altar, para acender o incenso e para trazer o éfode perante mim; e dei à casa de teu pai todas as ofertas queimadas dos filhos de Israel.
I Coríntios 10:18 Vede a Israel segundo a carne; os que comem os sacrifícios não são, porventura, participantes do altar?

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de I Coríntios Capítulo 9 do versículo 1 até o 27
B. A LIBERDADE CRISTÃ E A DEDICAÇÃO, 1 Co 9:1-27

No capítulo 8, depois de discutir a liberdade cristã em relação a comer a carne ofere-cida aos ídolos, Paulo passa a se aprofundar nessa questão. O princípio de um amor abnegado na vida cristã é tão importante que o apóstolo continua a insistir nesse aspec-to. Aparentemente, Paulo incluiu a defesa do seu apostolado na questão da "sua análise da liberdade cristã, usando sua conduta pessoal como exemplo"." Os coríntios agiam como se tivessem alcançado uma posição especial que os habilitava a agir sem se preocu-par com os seus semelhantes. Mas Paulo declara que a liberdade cristã deve ser limitada pela dedicação espiritual.

A lógica de Paulo era incontestável. Se ele podia se privar de suas válidas preten-sões a uma assistência material como pregador do evangelho, os coríntios também deve-riam estar dispostos a desistir de alguma expressão pessoal de liberdade. Esta não era uma questão de salvação pessoal, mas de eficácia cristã.

1. O Apostolado de Paulo e os Seus Direitos 1Co 9:1-14)

Paulo queria mostrar aos coríntios que a liberdade cristã estava sempre sujeita a uma outra lei maior. Ele usa esse exercício de liberdade pessoal como exemplo.

a) O apostolado de Paulo (9:1-3). Em primeiro lugar, Paulo afirma que ele não esta-va preso a uma lei ritual. "Não sou eu apóstolo? Não sou livre?" (1). Em se tratando da atividade cristã, ele tinha completa liberdade dentro dos limites das leis da ética e do espírito. A esse respeito, ele gozava da liberdade de todos os cristãos, cuja redenção pes-soal está baseada na fé no Senhor Jesus Cristo. Mas Paulo gozava de uma liberdade ainda maior, a liberdade de um apóstolo. Sua pretensão a todos os privilégios dessa função tinha o apoio de dois fatos.

  1. Ele havia visto a Jesus Cristo, Senhor nosso (1). Por definição "um apóstolo é alguém que é enviado diretamente pelo Senhor, o único que pode conferir esse manda-to"." Isso não significa que ele viu Cristo como parte de uma multidão ou como uma visão, mas que isto "pode apenas designar o fato histórico positivo da aparição de Jesus no caminho de Damasco".' Esse conhecimento pessoal de Cristo era a essência do apostolado (Atos 1:22-2.32; 3.15; 4.33).
  2. A segunda validação de Paulo como apóstolo era o sucesso do seu trabalho entre os coríntios. Ele havia equilibrado a doutrina com seus resultados práticos. Não sois vós a minha obra no Senhor? Essa era uma pergunta que só podia ser respondida afirmativamente. E a resposta iria confirmar sua alegação, pois ele havia ido a Corinto como apóstolo do Senhor Jesus Cristo. Dessa forma, os coríntios seriam os últimos a questionar a validade desse encargo. Eles eram o seu selo... no Senhor (2).

O selo ou sinete era o emblema da propriedade e da segurança. Da maneira como foi usada aqui, essa "palavra significa a impressão feita pelo selo, usada metaforicamente a respeito dos convertidos de Corinto, como uma autenticação do apostolado de Paulo"." Todas as outras congregações fundadas por Paulo teriam selos semelhantes.

A palavra defesa ou exame (3) "significa uma investigação crítica de sua reivindica-ção ao apostolado".' O uso do tempo presente sugere que algumas pessoas de Corinto estavam continuamente usando a prática de desafiar as credenciais apostólicas de Pau-lo. Alford afirma que a frase: "Esta é a minha defesa para com os que me condenam", se refere aos versículos anteriores.' Lenski acredita que os versículos 1:2 são preliminares, e que a verdadeira defesa que Paulo faz do seu apostolado começa no versículo 4."

b) Direitos apostólicos e dedicação apostólica 1Co 9:4-14). O problema discutido aqui é o direito de o apóstolo receber apoio material e a obrigação da igreja de fornecer este apoio. A abordagem de Paulo é apresentada por meio de uma série de perguntas retóricas que só podiam ser respondidas com uma enfática afirmação.

A primeira pergunta é: Não temos nós o direito de comer e de beber? (4) Paulo não está se referindo à carne de um ídolo ou a qualquer alimento ou bebida. Nesse ponto ele está "falando sobre o direito dos apóstolos de receberem o que comer e beber das congregações que fundavam e serviam".' Embora Paulo tivesse declinado pessoalmente de "ser mantido às custas daqueles a quem ministrava, ele ainda tinha esse direito"." Sua dedicação o levara a abrir mão de um direito que ele tinha toda a razão de exigir.

A segunda pergunta amplia o direito ao suporte pessoal para incluir também uma mulher irmã (5). Paulo quer dizer que os apóstolos têm o direito de serem acompanha-dos pela esposa, e que "têm o direito de serem mantidos às custas da igreja"." Alguns sugeriram que a palavra irmã pode se referir a uma companheira que não era a esposa, mas essa idéia parece absurda. "O apóstolo não está afirmando que o missionário tem o direito de levar consigo uma mulher que não seja a sua esposa".' Um estudioso comen-tou que considerar irmã como "uma mulher assistente para a obra missionária, ou me-ramente uma pessoa para fazer companhia e ajudar com a cozinha etc., chega a ser moralmente ridículo"» Para reforçar a idéia do direito do apóstolo de receber seu sus-tento, Paulo se refere aos irmãos do Senhor e Cefas. "Não há nada nas Escrituras que proíba a interpretação natural de que eles [irmãos do Senhor] fossem os filhos de José e Maria que nasceram depois de Cristo".' O mais importante deles foi Tiago (Gl 1:19-2.9), o bispo residente da igreja-mãe em Jerusalém.

A terceira pergunta (6) sugere que Barnabé havia seguido o exemplo de Paulo, e recusara-se a receber qualquer pagamento pelos seus serviços. "É possível que tenha havido um acordo entre eles no qual a viagem missionária (Atos 13:3) nada custaria às igrejas"." A palavra trabalhar se refere ao trabalho manual. A disposição de Paulo de ganhar seu próprio sustento era especialmente significativa em vista do fato de os gre-gos desprezarem esse tipo de trabalho. Seus filósofos consideravam o homem que reali-zava algum trabalho servil como inferior ao soldado, ao comerciante e ao pensador.

Na verdade o versículo 7, que dá prosseguimento à discussão sobre o direito de o apóstolo receber sustento, contém três perguntas em um único versículo. Elas dão exem-plos de pontos de semelhança com a obra do missionário. A nação ou a cidade fornece ao soldado o equipamento necessário para a guerra e paga para ele lutar. O chefe de família que planta uma vinha é o primeiro a experimentar as uvas. Na verdade, de acordo com as escrituras judaicas, uma parte da colheita pertence a ele (Dt 20:6). O pastor que apascenta o gado também vive dele. O princípio aqui envolvido é que "o homem que consagra seu trabalho a uma obra, deve ser capaz de viver dela"» Da lógica dessa situa-ção torna-se cada vez mais evidente que as igrejas tinham a obrigação de fornecer o sustento material aos ministros que as serviam.

A quinta pergunta eleva o nível da discussão a um ponto de vista escritural: Digo eu isso segundo os homens? Ou não diz a lei também o mesmo? (8). "Nesses assuntos a vida natural e a vida cristã coincidem"." A lei ordenava que uma vestimenta penhorada deveria ser restituída ao necessitado imediatamente depois do pôr-do-sol (Dt 24:10-13), que o trabalhador recebesse seu salário diariamente (Dt 24:14-15), e que o fazendeiro deixasse alguns grãos intocados no processo da colheita (Dt 24:19-22). A compaixão e o cuidado para com o próximo deveriam ser praticados em todas as áreas da vida.

A lei até se preocupava com o cuidado dos animais que ajudavam a atender às neces-sidades do homem. Assim, o boi (9) que puxava a pesada mó do debulhador não devia usar uma focinheira, e precisava ter a permissão de comer o grão que ajudava a debulhar. Os gentios geralmente colocavam uma mordaça nesses bois, mas os judeus acredi-tavam que faziam parte da criação divina, portanto eram dignos de um tratamento mais humano. Entretanto, o bem-estar do animal não era a principal razão de a lei se preocu-par com o cuidado dos bois. Paulo pergunta: Porventura, tem Deus cuidado dos bois? Ou não o diz certamente por nós? (9-10). "A boa ação ao espírito imortal do homem supera o simples conforto físico de um animal que é mortal"."

Além disso, o homem que se dedica ao exaustivo trabalho de lavrar a terra precisa do estímulo de uma futura recompensa. Aqueles que estão envolvidos na debulha e na lavoura fazem isso na esperança de compartilhar os resultados do seu trabalho, e os apóstolos e os ministros devem fazer o mesmo. As contribuições do apóstolo nas coisas espirituais (11) era incalculável. Portanto, se ele pedisse um pouco de sustento material, que importância teria? A expressão coisas... carnais não se refere aqui a qualquer coisa pecaminosa, mas a coisas materiais e terrenas, e foi usada para fazer contraste com as coisas espirituais.

No versículo 12, Paulo argumenta que se outros, como os mestres judeus, gozam do privilégio de serem mantidos por suas congregações, ele tem um direito ainda maior de receber esse apoio. Entretanto, ele nunca exerceu esse direito. O argumento de Paulo para não ter exercido essa opção era que ele não queria colocar impedimento algum ao evangelho de Cristo. O termo impedimento significa literariamente uma incisão ou uma violenta ruptura. "Talvez esta seja uma metáfora sobre a destruição de pontes ou estradas para impedir a marcha de um inimigo".' Paulo tinha plena liberdade — de acor-do com a natureza, a razão, a prática, e as Escrituras — de exigir o sustento; no entanto ele voluntariamente desistiu dessa liberdade. "Ele estava preocupado em exaltar a dig-nidade da sua mensagem tornando-a gratuita"." Se Paulo tivesse exercido seu direito nesse assunto, ele poderia ser acusado de pregar por ganhos pessoais e, dessa forma, teria enfraquecido sua influência.

Uma questão final está diretamente relacionada com o apoio da congregação ao mi-nistério. Tanto a história judaica quanto as práticas dos gentios mostram que os sacerdo-tes que oficiavam junto ao altar (13) viviam das ofertas. Os que de contínuo estão junto ao altar é uma expressão geral que inclui todas as pessoas dedicadas ao serviço do Templo. A expressão estar junto ao altar se aplica apenas os sacerdotes, que eram os únicos que ofereciam os sacrifícios. Estar junto significa "sentar-se ao lado constante e firmemente". Os sacerdotes estavam sempre à disposição; portanto, precisavam receber o seu sustento. O cristianismo substituiu o Templo e exige do ministro a mesma dedica-ção do sistema antigo.

A conclusão final é que aqueles que anunciam o evangelho, que vivam do evan-gelho (14). Quando Paulo afirma: Assim ordenou também o Senhor, ele está se refe-rindo à prática geral do AT e às palavras de Cristo em particular (Mt 10:10; Lc 10:7). Como alguns haviam recebido um chamado especial e se dedicaram totalmente à tarefa espiritual, abandonando os ganhos terrenos, "a igreja à qual eles consagraram suas vi-das tem a obrigação de prover ao seu sustento material".' A expressão "viver do evange-lho" pode ser aplicada, "de acordo com o tempo e o espaço, às ofertas ou a um salário regular".5° Paulo mostrou que era um verdadeiro apóstolo e que todos os apóstolos e ministros têm direito a um sustento material da congregação. Em seguida, ele passa a explicar porque não havia aceitado esse sustento que havia tão insistentemente recla-mado como direito apostólico.

2. A Dedicação Tem Prioridade sobre a Liberdade 1Co 9:15-27)

Ao discutir o problema de comer a carne oferecida aos ídolos, Paulo havia mostrado que o amor deveria ser o fator preponderante na expressão da liberdade cristã. Agora ele acrescenta uma outra diretriz.

a) O princípio da dedicação apostólica (9:15-18). Paulo tinha o direito de se valer da completa obrigação que a igreja tinha de prover o seu sustento, mas não exerceu esse direito — Mas eu de nenhuma destas coisas usei (15). O uso do modo perfeito em nenhuma destas coisas usei indica que ele ainda conservava essa prática na época em que escreveu aos coríntios, e também que não escrevia essa carta na esperança de obter ajuda da igreja. Na verdade, ele estava tão imbuído da idéia da própria manuten-ção que preferia morrer devido às privações a aceitar qualquer suporte da congregação. A palavra glória não deve ser interpretada como um capricho egocêntrico, mas como uma convicção profundamente estabelecida. O termo grego para glória (kauchema) não significa uma razão para alguém se vangloriar, "mas uma alegre percepção do valor moral das próprias ações".51A obra Cartas Vivas traz a seguinte tradução: "prefiro mor-rer de fome a perder o glorioso privilégio de pregar a vocês sem nada cobrar". Existe aqui um sensível contraste entre o sacrifício voluntário de Paulo e os coríntios egoístas que insistiam em exercer seu direito de comer a carne oferecida aos ídolos (capítulo 8).

Em seguida, o apóstolo indica que não merece nenhum crédito por pregar o evange-lho. Ninguém merece crédito por fazer a sua obrigação. Ele escreve: Pois me é imposta essa obrigação; e ai de mim se não anunciar o evangelho! (16) Sem dúvida, ele está se referindo à missão especial que havia recebido no caminho de Damasco (At 9:6). Ele havia sido um "vaso escolhido" para levar o nome de Cristo diante dos gentios, e dos reis, e dos filhos de Israel (Atos 9:15) e havia sido separado pelo Espírito Santo para esse trabalho especial (13.2). Portanto, seria impossível fazer outra coisa, a não ser pregar o evangelho, sem se rebelar diretamente contra Deus (Rm 1:14; Gl 1:15).

Pregar era a própria vida de Paulo, e ele "não podia parar de fazê-lo, da mesma forma como não podia parar de respirar"." A palavra imposta significa "fortemente im-pulsionado". Assim, pregar era uma "função que ele foi forçado a executar"."

A obra Cartas Vivas explica o versículo 17 da seguinte maneira: "Se eu oferecesse meus serviços de livre e espontânea vontade, então o Senhor me concederia uma recom-pensa especial; mas esta não é a situação, pois Deus me escolheu e me conferiu essa sagrada responsabilidade e eu não tenho outra escolha". Como Paulo havia pregado movido por um senso de obrigação, ele podia dizer que apenas uma dispensação me é confi-ada (17). O termo dispensação significa uma delegação ou encargo a ser executado. "Entre os antigos, os encarregados pertenciam à classe dos escravos... Agora, o escravo, depois de executar sua função, não esperava recompensas; ele seria simplesmente puni-do se não o fizesse"." O que, então, seria a recompensa, ou o prêmio de Paulo (18) ? Seria o próprio trabalho de pregar. "E isso acontecia porque ele só receberia a sua recompensa se estivesse disposto a fazer o trabalho que o Senhor lhe havia confiado"." Como Paulo entendia que estava executando um dever ao pregar, ele devia exercer sua liberdade em uma outra direção, e foi o que fez ao recusar qualquer ajuda. "Ele desejava, a qualquer preço, passar de um estado servil ao estado do homem livre que age apenas por grati-dão"." A dedicação vai além do dever. A dedicação espiritual tem prioridade sobre a liber-dade espiritual.

b) Exemplos de dedicação apostólica 1Co 9:19-27). Em relação à salvação pessoal, Paulo estava isento de qualquer cerimônia exterior e de todos os sistemas humanos de reden-ção. Mas em relação à conquista dos homens para Cristo, ele disse: Fiz-me servo de todos, para ganhar ainda mais (19). Ele não era culpado de incoerência ou hipocrisia, simplesmente flexibilizava suas próprias idéias e propósitos a fim de atender aos ho-mens em seu próprio nível. "Portanto, longe de fazer o que tinha o abstrato direito de fazer, ele fazia as necessárias concessões sempre que via uma possibilidade de conduzir almas a Cristo".' Se alguém quiser seguir o exemplo do apóstolo "deverá renunciar a muitas práticas inocentes por causa dos preconceitos e das opiniões dos outros"." Paulo se acomodou a vários grupos a fim de ser um pregador mais eficiente.

  1. Servo dos judeus. No versículo 20, o apóstolo escreve: E fiz-me como judeu para os judeus, para ganhar os judeus. Ele obedecia à lei judaica apenas como uma questão de viver em sociedade e como uma forma de alcançar influência pessoal, não como uma questão de salvação. Ele se recusou a ofender os judeus ignorando aber-tamente os seus preconceitos. Paulo sabia que era livre de todas as restrições exterio-res, no entanto "ele estava infinitamente menos receoso de sacrificar a sua própria liberdade do que de usá-la de uma forma que pudesse comprometer a salvação de al-gum dos seus irmãos"."
  2. Submissão aos gentios. Ao lidar com os que estão sem lei, (21, os gentios) Paulo ignorou as leis cerimoniais e nacionalistas dos judeus. Sem lei (apomos) não significa " 'ilegais' no sentido de desrespeitar ou transgredir as leis"?' Essas pessoas não eram anarquistas ou criminosas, mas aquelas que não gozavam dos privilégios das leis morais e espirituais (Rm 2:14). Embora tenha mostrado sua submissão a certos pontos das idéi-as ou práticas dos gentios, Paulo foi muito cuidadoso ao insistir que em todos os momen-tos ele estava debaixo da lei de Cristo.

  1. Consideração pelos fracos 1Co 9:22-23). Em seguida, o apóstolo escreve: Fiz-me como fraco para os fracos, para ganhar os fracos (22). O termo fraco está indicando os cristãos que haviam se convertido recentemente, que eram muito sensíveis, que não tinham uma forte convicção, ou que possuíam um entendimento deficiente. A abordagem de Paulo não envolvia um "sacrifício de princípios, mas uma disposição de se aproximar dos homens pelo seu lado mais acessível"." Godet escreve sobre Paulo: "Nenhuma práti-ca lhe parecia demasiadamente cansativa, nenhuma exigência era demasiadamente estúpida, nenhum preconceito era demasiadamente absurdo; ele cuidava ternamente de cada assunto com o objetivo de salvar as almas".' O mesmo autor acrescentou esse signi-ficativo comentário: "Livre com respeito a tudo, ele se fez um escravo de todos, por amor"." A salvação das almas era mais importante do que a liberdade pessoal.

Mas Paulo tinha duas razões que explicavam a sua abordagem em relação ao minis-tério. Uma delas era a eficiente pregação do evangelho. A outra é que ele desejava ter a suprema experiência de viver a vida cristã em seu nível mais elevado — para ser tam-bém participante dele (23).

  1. O exemplo do atleta (9:24-27). Paulo estava motivado pelo desejo de conquistar os outros para Cristo. Entretanto, ele entendeu que a experiência pessoal e particular não pode estar separada da expressão e da declaração pública. Portanto, o apóstolo apresen-ta o exemplo da disciplina e do auto-sacrifício que incluem tanto a eficiência pública como um desenvolvimento espiritual particular.

A cada dois anos eram celebrados os jogos ístmicos na cidade de Corinto, ou nas suas proximidades. Eles eram considerados um dos maiores eventos de atletismo da Grécia, e geralmente consistiam de cinco provas: salto, lançamento de disco, corrida, luta de boxe e luta livre. Em qualquer dessas provas, pelo menos quatro qualidades eram necessárias para se chegar à vitória.
Em primeiro lugar, o vencedor precisava se dedicar ao máximo: Correi de tal ma-neira que o alcanceis (24). Depois, o vencedor precisava aceitar o rigor do treinamento — todo aquele que luta de tudo se abstém (25). Para um atleta grego, esse período de intenso treinamento durava 10 meses' e, durante esse período, os competidores viviam uma vida de exercícios constantes e de rigorosa disciplina, e se abstinham de qualquer coisa que pudesse enfraquecer ou engordar o corpo. A referência não é a se abster de atos criminosos ou de práticas imorais, mas de uma válida expressão e gratificação pessoais. Paulo mostra que esses atletas recebiam como recompensa somente uma coroa cor-ruptível — uma coroa feita de folhas de pinheiro, louro, ou salsa, que logo fenecia. O cristão, por outro lado, estava lutando por uma coroa incorruptível.

Uma terceira característica do vencedor era a certeza da direção. O cristão não corre como a coisa incerta (26), nem como batendo no ar. Na corrida cristã, Paulo "conhecia muito bem o objetivo e a estrada que levava à vitória".' Na luta espiritual, ele "usa seus punhos como se estivesse com determinação mortal e não erra; ele de-monstra perfeição em seus golpes".' Para Paulo, a vida cristã não era como um treina-mento religioso de boxe onde se luta contra as sombras; mas um combate feroz que exigia o melhor de cada um.

Uma quarta e última condição para vencer era uma consistente destreza pessoal. O apóstolo escreve: Subjugo o meu corpo e o reduzo à servidão (27). O maior obstácu-lo para vencer a corrida é a própria pessoa. Paulo não diz a carne, mas todo o organismo; a pessoa como um todo deve ser colocada sob controle. Ele usa um termo bastante forte. Literalmente, a palavra esmurro (upopiazo) que consta em algumas traduções, significa "bater fortemente na face para provocar escoriações de coloração preta e azulada".' A frase reduzo à servidão significa "levar cativo". Paulo era não só o mensageiro que convocava os outros para serem eficientes, mas ele próprio era um competidor. Ele sabia muito bem como seria trágico "ser aquele que instruiu os outros sobre as regras a serem observadas para a conquista do prêmio, tendo ele próprio sido rejeitado por tê-las trans-gredido"."

O cristão vive em um nível espiritual "Além da Liberdade Pessoal" quando é:

1) Dirigido por uma grande chamada, 16-18;

2) Motivado por uma grande compaixão, 19;

3) Disciplinado por um plano diretivo, 24-26;

4) Envolvido por um saudável temor, 27.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de I Coríntios Capítulo 9 versículo 13
Lv 6:16,Lv 6:26; Dt 18:1-3.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de I Coríntios Capítulo 9 do versículo 1 até o 27
*

9:1

Não sou eu... livre? A disposição de Paulo em esquecer-se de alguns de seus direitos é o princípio declarado em 8.9. A pergunta do v. 1 indica que alguns dos crentes coríntios defendiam sua conduta questionando a autoridade de Paulo e criticando o comportamento dele.

* 9:3

perante os que me interpelam. Essa afirmativa deixa claro que Paulo, realmente, tinha sido criticado, embora os estudiosos debatam a natureza específica da queixa (2.1, nota). Os seguintes dez versículos contêm mais de uma dúzia de perguntas retóricas que refletem a profunda emoção de Paulo e provêem indícios sobre a situação histórica. Paulo defendia o seu direito de ser sustentado pelas igrejas, somente para enfatizar sua preferência de não receber sustento (vs. 15-18). Talvez alguns dos crentes de Corinto se sentissem queixosos porque Paulo se recusava a aceitar o patrocínio deles, e daí concluíam que ele não era um apóstolo legítimo (2Co 11:7-12). Nesse caso, por que haveriam de continuar dando ouvidos às instruções dele?

* 9:5

uma mulher irmã. Os próprios coríntios podem ter levantado a questão, como se a falta de uma esposa desacreditasse a Paulo e a Barnabé; ou então temos aqui a escolha da ilustração a ser usada por Paulo, para indicar a distinção entre ter um direito e exercer esse direito. Tanto Paulo quanto Barnabé eram solteiros no tempo de seu trabalho missionário. Paulo deixa entendido que se ele tivesse de casar-se, o faria com uma irmã, ou seja, com uma crente.

* 9:10

seguramente, por nós. Poderia até parecer que Paulo negasse o sentido original de Dt 25:4, que ordenava aos israelitas que permitissem que seus bois comessem enquanto trabalhavam. Devemos lembrar-nos que o completo conjunto de leis, em Israel, relembrava constantemente a comunidade sobre princípios religiosos. Alguns estudiosos têm sugerido que o mandamento que dizia para não se atar a boca do boi tinha por intuito reforçar as instruções acerca dos relacionamentos humanos, dentro do contexto imediato (Dt 24:5—25.4).

* 9:12

não usamos desse direito. A despeito da tensão causada por seu trabalho secular, adicionado às pesadas exigências de seu ministério apostólico, Paulo estava resolvido a não tornar-se uma carga para as igrejas locais (1Ts 2:6-9). Mas parece, a julgar por 2Co 11:7-12, que os crentes de Corinto interpretaram erroneamente os motivos de Paulo. Por razões que não ficam claras, o apóstolo fez uma exceção no caso da igreja de Filipos, na Macedônia (Fp 4:15,16).

* 9:14

que vivam do evangelho. Esse princípio é refletido não somente no sacerdócio levítico do Antigo Testamento (v. 13), mas também em várias passagens do Novo Testamento (p.ex., Lc 10:7; Gl 6:6; 1Tm 5:17,18).

* 9:15-16

me anule esta glória. Conforme o resto desta passagem deixa claro, Paulo considerava que dificilmente poderia vangloriar-se de sua pregação, visto que era pela vontade de Deus que ele era compelido a pregar. Portanto, sua base para jactar-se ("seu galardão") era que ele pregava gratuitamente (v. 18), e ele não permitiria que alguém arrebatasse dele esse privilégio e glória.

* 9:19

sendo livre de todos. Paulo retorna agora à primeira pergunta do v. 1. Parece que Paulo teve que defender-se da acusação de incoerência: ele exercia liberdade em sua própria conduta, e, portanto, não devia privar outras pessoas de fazerem a mesma coisa. E o apóstolo retornará a este tema de novo, em 10:23-33.

* 9:20

como se eu mesmo assim vivesse. Quando ministrava aos judeus, Paulo se conformava às regras cerimoniais do Antigo Testamento, embora ele soubesse que essas questões não eram essenciais. Ver "Os Três Propósitos da Lei", em Dt 13:10.

* 9:21

Aos sem lei. Quando ministrava aos gentios, Paulo dispunha-se a viver como eles, embora reconhecendo que nunca tinha a liberdade de desobedecer a Deus.

* 9:22

fraco. Uma nova declaração do ponto estabelecido em 8.13.

* 9:24

Correi de tal maneira que o alcanceis. Em outros lugares Paulo usou a ilustração de uma corrida e de seu prêmio, para enfatizar a necessidade de singeleza de coração, de determinação e perseverança (Fp 3:12-14; 2Tm 4.7,8).

* 9:27

esmurro o meu corpo. Paulo continuava aqui a sua metáfora atlética, relembrando aos seus leitores que os lutadores devem disciplinar o próprio corpo, se esperam sair-se vitoriosos nas lutas. Por igual modo, os crentes devem estar dispostos a pôr de lado os seus interesses egoístas na busca de seu alvo primário.

não venha eu mesmo a ser desqualificado. Essa declaração tem sido usada, por muitas vezes, como evidência de que os crentes podem perder a sua salvação. O testemunho do Novo Testamento, bem como o de Paulo, em particular, é que aqueles a quem Deus conduziu a si mesmo lhe pertencem para sempre (Rm 8:28-30), porquanto a vida que lhes foi dada é eterna em seu caráter (Jo 5:24; Hb 7:16). Aquilo que Deus começou a fazer, ele o levará a bom termo (Fp 1:6). Entretanto, seria um erro eliminar ou minimizar a preocupação de Paulo (conforme 15.2; Fp 3:11; Cl 1:23), sugerindo-se que ele falava em sentido meramente hipotético, ou em relação a recompensas, e não em relação à salvação. Paulo confiava que absolutamente nada seria capaz de separá-lo do amor de Deus (Rm 8:38,39), mas ele nunca presumiu que ele seria salvo a despeito do que fazia. Nenhum crente pode dar-se ao luxo de considerar superficialmente as advertências das Escrituras (10.12).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de I Coríntios Capítulo 9 do versículo 1 até o 27
9:1 Alguns corintios questionavam a autoridade do Paulo como apóstolo. Paulo lhes dá seus créditos; como tal, tinha visto e falado com o Cristo ressuscitado, o qual o chamou para ser apóstolo (veja-se At 9:3-18). Sortes créditos faziam que o conselho que dava em sua carta fora mais persuasivo. Em 2 Corintios 10:13, Paulo defende seu apostolado com maiores detalhes.

9:1 As vistas trocadas eram a evidência de que Deus o estava usando. Tem sua fé poder para impactar a outros? Você pode ajudar a que as vistas troquem, ajudando no crescimento espiritual de outros, se se dedicar a Deus para ser usado pelo e deixa que o faça efetivo.

9.4ss Paulo se usa a si mesmo como ilustração para mostrar seus direitos. Tinha direito a ser hospedado, a casar-se, a trazer convidados, a que lhe pagassem por seus serviços; mas tinha renunciado voluntariamente a esses direitos a fim de ganhar em outros para Cristo. Quando sua preocupação é viver para Cristo, os direitos, comparativamente falando, não têm maior importância.

9.4-10 Jesus disse que o operário é digno de seu salário (Lc 10:7). Paulo enfatiza este pensamento e urge à igreja a pagar a seus operários cristãos sem falta. Temos a responsabilidade de cuidar de nossos pastores, professores e outros líderes espirituais. É nossa responsabilidade ver que aqueles que nos servem no ministério sejam recompensados adequada e razoavelmente.

9:5 Os irmãos do Jesus alcançaram postos de liderança na igreja de Jerusalém. Santiago (um deles), por exemplo, guiou o acordo do concílio em Feitos 15 e escreveu a epístola universal do Santiago.

9:13 Como parte de seu pagamento, os sacerdotes no templo, recebiam uma porção das oferendas para sua alimentação (veja-se Nu 18:8-24).

9:16 A predicación do evangelho foi o dom e o chamado do Paulo e não podia deixar de pregar embora quisesse. Estava sujeito ao desejo de fazer o que Deus quisesse, usando seus dons para a glória de Deus. Que dons especiais lhe deu Deus? Está você motivado, como Paulo, para glorificar a Deus com seus dons?

9.19-27 Em 9:19-22 Peaulo diz que tem a liberdade para acomodar-se a qualquer situação, em 9:24-27 faz ênfase em uma vida de disciplina estrita. A vida cristã inclui liberdade como também disciplina. Meta-a na vida do Paulo era glorificar a Deus e trazer gente a Cristo. Por esta razão se manteve livre de qualquer posição filosófica ou atadura material que tendesse a apartar o de sua meta; impôs-se uma disciplina estrita para obter seu objetivo. Para o Paulo, tanto a liberdade como a disciplina eram ferramentas importantes para usar no serviço a Deus.

9:22, 23 Paulo dá vários princípios importantes para o ministério: (1) Encontrar pontos comuns com as pessoas que nos relacionamos, (2) evitar a atitude do sabichão, (3) procurar que outros se sintam aceitos, (4) ser sensíveis a suas necessidades e preocupações, e (5) procurar oportunidades para lhes falar de Cristo. Estes princípios são tão valiosos para nós, assim como o foram para o Paulo.

9.24-27 Para ganhar uma carreira se necessita propósito e disciplina. Paulo usou esta ilustração para explicar que a vida cristã demanda árduo trabalho, auto negação e preparação séria. Como cristãos, corremos a fim de obter nossa recompensa celestial. A disciplina essencial da oração, o estudo bíblico e a adoração nos equipa para correr com vigor. Não observe simplesmente das escadarias, nem tampouco trote um breve trecho cada manhã. Treine-se com diligência, seu progresso espiritual depende de você.

9:25 Há oportunidades nas que devemos nos abster de fazer algo que desejamos para fazer o que Deus deseja. A meta individual determina a disciplina e a negação que devemos aceitar. Sem uma meta, a disciplina não é nada mais que um automóvel castigo. Com a meta de agradar a Deus, nossa negação não é nada comparada com a recompensa eterna que será nossa.

9:27 Quando Paulo diz que pode ser eliminado, não quer dizer que pode perder sua salvação mas sim pode perder seu privilégio de anunciar a outros a mensagem de Cristo. É fácil dizer a outros como viver e não respaldar com nossa vida o que dizemos. Devemos praticar o que pregamos.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de I Coríntios Capítulo 9 do versículo 1 até o 27
C. QUESTÕES RELATIVAS AO APOIO À MINISTERIAL (9: 1-23)

Paulo fez um forte apelo aos cristãos esclarecidos e liberadas em Corinto a renunciar a certas práticas que para eles eram bastante legítimo e inofensivo, mas que foram prejudiciais e até mesmo perigosa para a fé dos cristãos mais fracos na igreja. Foi para proteger e salvar "o irmão por quem Cristo morreu" (ARA) que Paulo implorou para sacrificar algumas das suas liberdades acarinhados. Nenhum apelo mais forte poderia ser feito para a preocupação amorosa de cristãos sinceros.

Agora, no entanto, o Apóstolo reforça o apelo anterior por apresentar a seus leitores o seu próprio exemplo pessoal de conduta em relação aos problemas práticos da vida cristã. Ele não pedir-lhes para fazer o que ele não fez ou não vai fazer por amor de Cristo.

Uma vez que o problema é complicado pelas deturpações e falsas acusações travadas contra Paulo e seu apostolado pelas pervertem os líderes evangélicos e facção em Corinto, ele acha necessário para prefaciar seu exemplo pessoal com argumentos de auto-defesa. Não fazer isso permitiria seus adversários para anular completamente o valor de seu exemplo pessoal, bem como o seu ministério e apostolado.

1. Defesa do Paulo do seu apostolado (9: 1-6)

1 Eu não sou livre? Não sou eu apóstolo? Não vi eu a Jesus nosso Senhor? Não sois vós o meu trabalho no Senhor? 2 Se aos outros, eu não sou um apóstolo, mas pelo menos eu sou para você; para o selo do meu apostolado sois no Senhor. 3 minha defesa para com os que me examinar é isso. 4 Não temos nós direito de comer e de beber? 5 Não temos nós direito de levar conosco uma esposa que é um crente, mesmo como o resto dos apóstolos, e os irmãos do Senhor, e Cefas? 6 Ou só eu e Barnabé não temos direito de deixar de funcionamento?

Paulo sabia muito bem que todo o sucesso de seu ministério, em geral, e sua influência junto à igreja de Corinto, em particular, repousou sobre a validade de suas reivindicações para ser um verdadeiro apóstolo cristão. Se seus inimigos poderia destruir a fé nesta reivindicação, a fundação seria removido e toda a estrutura de sua vida e obra de Cristo entraria em colapso. Se eles pudessem provar que ele não era um apóstolo, eles iriam consequentemente mostrar que ele era um impostor e, portanto, nem mesmo um cristão. Por isso, ele ao mesmo tempo lança com grande vigor na defesa de seu apostolado.

Paulo começa por afirmar, na forma de uma pergunta retórica, sua própria liberdade cristã. "Eu também sou um cristão esclarecido e liberado. Estou livre das restrições quer das superstições de irmãos mais fracos em matéria de comer alimentos que tenham sido sacrificadas aos ídolos, ou de qualquer autoridade humana externa sobre a minha conduta pessoal ou oficial, já que sou um apóstolo. "Ele apoia a última alegação por referência ao aparecimento de Jesus a ele na estrada de Damasco (At 9:5 ). Sem dúvida, os opositores de Paulo em Corinto, como em outros lugares, tentou desqualificar suas pretensões ao apostolado cristão pela carga dupla que ele nunca tinha visto Jesus Cristo na carne e que ele não era uma testemunha de Sua ressurreição.Eles podem ter mais cobrado que suas reivindicações apostólicos foram baseadas em uma de suas revelações místicas que na melhor das hipóteses, eles detidas, poderia ter sido apenas um, a experiência religiosa subjetiva impessoal. Isto, eles provavelmente carregada, houve reclamação válida apostolado.

Paulo contesta estas acusações com uma tripla resposta, cada parte do que é expresso em uma pergunta retórica. Primeiro, como mencionado anteriormente, a sua autoridade pessoal e oficial sempre foi reconhecido pela Igreja como igual, e nunca como subserviente, a qualquer um dos outros apóstolos Gl 1:1 ). Em segundo lugar, ele havia cumprido os requisitos para o apostolado. O Filho de Deus encarnado, Jesus , na verdade, lhe apareceu e conversou com ele na estrada de Damasco. "Eu sou Jesus, a quem tu persegues" (At 9:5 ). Este último ponto ele pressiona casa para eles com muita força no versículo 2 . É a igreja em Corinto que Paulo está preocupado em salvar. Mesmo que os falsos mestres em Corinto rejeitar todas as provas que ele apresenta para o seu apostolado, contudo, os seus convertidos cristãos não podem fazê-lo, por sua própria fé é "o selo de ... [sua] apostolado no Senhor" (NVI).

Parece, ainda, que os inimigos de Paulo tinha cobrado que o fato de que ele apoiou-se pelo trabalho manual e não tem uma família foram evidência de que ele não era um verdadeiro apóstolo. Um apóstolo, eles corretamente mantido, tinha o direito de reivindicação sobre a igreja por seu apoio pessoal e familiar, que o deixou livre para cumprir as funções de seu escritório. Este foi realmente um encargo sutil e prejudicial. Todos sabiam que o próprio Paulo havia apoiado pelo trabalho manual em Corinto (At 18:1 ), como já havia feito em outro lugar (At 19:12 ). Como ele iria responder a esta acusação? Certamente os outros apóstolos, incluindo os irmãos do Senhor e Pedro, foram apoiados pelas igrejas que visitaram. No versículo 4 uso de Paulo exousia (poder , autoridade ou à direita) parece indicar que ele e Barnabé (conforme v. 1Co 9:6) têm o mesmo direito de manutenção (para comer e para beber) em detrimento da Igreja, assim como o outros apóstolos. A este respeito, no entanto, como em sua liberdade de comer carne que havia sido sacrificada a ídolos, Paulo afirma que o maior direito e liberdade de renunciar a seus privilégios por causa de Cristo e de Sua causa. Nenhum homem é realmente livre, que não possuem o poder de renunciar a sua liberdade. Moral liberdade implica sempre o poder de escolha entre duas alternativas.

A partir dessa passagem certas coisas são cristalinas. Em primeiro lugar, um cristão é iluminada e moralmente livre, mas ele tem a maior liberdade para limitar ou renunciar aos seus direitos por causa de Cristo e outros. Em segundo lugar, a maior evidência para a chamada divina para o ministério, em qualquer dos seus escritórios ou funções, é a fecundidade espiritual do ministério do individual. Em terceiro lugar, é o direito e, evidentemente, era a prática comum dos apóstolos-se casar e ter famílias. Paulo especifica, no entanto, que a esposa do pastor é ser um cristão (um crente , v. 1Co 9:5. ; conforme Jo 1:42 ). Portanto, aqueles que reivindicam a descida apostólica de Pedro não pode insistir no celibato para o clero e dizem que eles estão em sucessão apostólica a esse respeito. Em sétimo lugar, por mais grave que pode ter sido o desentendimento entre Paulo e Barnabé sobre Marcos no início da segunda viagem missionária (At 15:36 ), essas diferenças parecem ter sido curado e esquecido, como Paulo fala aqui com a alta conta de Barnabé. Em oitavo lugar, o apostolado não se limitou aos doze. Barnabé é aqui chamado de um apóstolo.Provavelmente este fato era bem conhecido e permitido por oponentes de Paulo, e ele usa-lo aqui para fortalecer sua própria reivindicação apostólica. Se Barnabas foi autorizado a ser apóstolo, sem ter cumprido com os requisitos anteriores, então por que a afirmação de Paulo ser negado?

Defesa 2. de Paulo de Sua Priniciple de um ministério da igreja-Suportado (9: 7-14)

7 O soldado sempre serve à sua própria custa? Quem planta uma vinha e não come do seu fruto? ou quem apascenta um rebanho e não come do leite do rebanho? 8 Eu falo essas coisas à maneira dos homens? Ou não diz a lei também o mesmo? 9 Pois está escrito na lei de Moisés, Tu não focinho do boi quando ele trilha o grão. Será que é porque os bois que Deus cuida, 10 ou ele que diz certamente por nós? Sim, por nossa causa estava escrito: porque ele que ploweth deve lavrar com esperança, e ele que debulhar, para debulhar . na esperança de participar 11 Se semeamos de vós as coisas espirituais, será muito que importa se vamos colher o seu coisas carnais? 12 Se outros participam deste direito sobre vós, não temos ainda mais? Mas nós não usamos deste direito; mas nós suportamos tudo, para que possamos causar nenhum obstáculo ao evangelho de Cristo. 13 Não sabeis vós que os que administram o que é sagrado comem de as coisas do templo, e os que esperam o altar tem sua porção com o altar ?14 Mesmo assim o Senhor ordena que os que anunciam o evangelho, que vivam do evangelho.

Paulo era um homem que acreditava, e puseram-se, princípios. Ele enunciou o princípio de que a igreja é obrigada a suportar adequadamente os seus ministros e suas famílias, e que está pronto para defender o princípio. Isso ele faz de várias maneiras.

Em primeiro lugar, nos versículos 7:10 Paulo apoia princípio anterior com uma analogia tríplice do soldado, o agricultor, e o pastor. Todos os três analogias refletem diferentes e progressivas fases do ministério.

O soldado leal serve seu país na defesa, e até mesmo na expansão dos seus interesses. Não é lógico que ele poderia fazer isso de forma eficaz, apoiando-se. Assim, é de responsabilidade do governo que ele representa totalmente a apoiá-lo (conforme 2Co 10:4. ; 2Tm 2:3 ). Paulo deixa claro que essa é uma analogia secular da verdade espiritual (conforme 2Co 10:3 ). Talvez por soldado ele alude a pioneira missionários e evangelistas da linha de frente no serviço de Cristo.

O homem agricultor, ou vinha, planta sua vinha e cultiva-la em plena expectativa de vida sobre as receitas a partir dele. Talvez a alusão aqui é o ministério carinho do pastor.

O pastor reflete uma fase diferente do ministério em que a ênfase está sobre proteção e orientação. Ele, também, vive com o fruto de seus trabalhos a partir das receitas do seu rebanho. Assim, a analogia de Paulo, "os Apóstolos eram soldados espirituais, lavradores, [e] pastores."

Para que ninguém deve cobrar que o raciocínio de Paulo a partir de analogias humanas não era válido, ele passa a apoiar a sua lógica com um apelo às Escrituras: "Não a Lei [Lei Judaica] também dizer estas coisas?" (V. 8b , NVI). Uma resposta afirmativa a essa pergunta é, naturalmente, implícita. Embora o termo lei entre os judeus aplicada ao Pentateuco, foi muitas vezes usado em um sentido geral de todas as suas Escrituras. Em ambos os casos, foi considerada autoritária. A lei de Moisés proibia o amordaçamento do boi trabalhando enquanto ele trilharam o grão (Dt 25:4 , Lv 7:8 , Lv 7:14 , Lv 7:28 ). O significado é claro. Os sacerdotes Levíticos foram apoiados pelos dízimos do povo para que pudessem dedicar-se aos serviços religiosos no templo. Os sacerdotes oficiantes que ofereciam sacrifícios no altar receberam a sua parte do sacrifício, enquanto o resto foi queimado sobre o altar (Nu 18:1 ).

Paulo finalmente passa de analogia humana, a analogia bíblica, exemplo pessoal, e exemplo israelita à autoridade divina (v. 1Co 9:14) em apoio ao princípio de um ministério apoiou-igreja. Nenhuma autoridade superior pode ser dado a este princípio que a sanção dada pelo Senhor, Paulo parece dizer. Embora não seja um comando arbitrário ou inflexível, não deixa de ser o direito do ministério, e está de acordo com a prática em muitas outras ocupações, como Paulo mostrou por analogia. Embora nenhum comando específico de Cristo para este efeito foi preservada, Suas palavras em Mt 10:10 e Lc 10:7 ).

15 Mas eu usei nenhuma dessas coisas: e eu não escrevo estas coisas que ele pode ser feito assim no meu caso; por assim dizer . bom para mim, em vez de morrer, do que alguém fazer minha glorificando vazio 16 Porque, se anuncio o evangelho, não tenho nada a glória de; é uma obrigação que sobre mim; . e ai de mim se não pregar o evangelho 17 Porque, se eu fizer isso de minha vontade, tenho recompensa; mas, se não da minha vontade, eu tenho uma mordomia confiado a mim. 18 O que é, então, o meu recompensa? Que, quando eu pregar o evangelho, eu posso fazer o evangelho sem ônus, de modo a não usar em absoluto do meu direito no evangelho. 19 Pois, sendo livre de todos os homens , eu me escravo de todos, para que eu para ganhar o maior.20 E para os judeus fiz-me como judeu, a fim de ganhar os judeus; para os que estão debaixo da lei, como nos termos da lei, não sendo eu mesmo sob a lei, para que pudesse ganhar os que estão debaixo da lei; 21 para os que estão sem lei, como sem lei, não estando sem lei para com Deus, mas debaixo da lei de Cristo, para que pudesse ganhar os que estão sem Lv 22:1 Para os fracos tornei-me fraco, para que pudesse ganhar o fraco: Eu estou me tudo para todos os homens, para que eu possa por todos os meios chegar a salvar alguns. 23 E eu faço tudo por causa do evangelho, para que eu possa ser um participante conjunta dos mesmos.

Toda esta passagem é sucintamente parafraseado por Dummelow:

(15) Mas estou decidido a manter a minha [o material] independência. (16-18) É a única coisa que pode se orgulhar de. Não posso me orgulhar da minha pregação do evangelho para que eu sou obrigado a pregar o evangelho; Eu não tenho nenhuma escolha na matéria; mas esta auto-apoio é da minha própria vontade, e eu encontrar a sua recompensa no aumento das oportunidades e sucesso. (19-23) Para obter tal, eu também tenho o hábito de adaptar-me à posição e as circunstâncias de cada classe de homens, por sua vez.

Paulo não tinha dúvida sobre o seu direito de apoio das igrejas que servia. Mas em Corinto especialmente ele se recusou a exercer o direito. Além disso, ele não deixa nenhuma razão para os seus leitores a suspeitar que ele tem a intenção de reivindicar esses direitos no futuro. Tão forte são as suas convicções em matéria de sua independência nas coisas temporais que ele afirma que ele iria preferir a morte à necessidade de violar essas convicções e estabelece-se aberto ao escárnio por seus adversários. É evidente que Paulo está falando no contexto específico da situação de Corinto e não colocar-se debaixo de uma obrigação universal. Que ele recebeu o apoio da igreja em Filipos, e talvez outros, é simples. Ele está em uma melhor vantagem para enfatizar o princípio, porque ele não está envolvido na prática. Ele é, portanto, livre de preconceitos e não pode ser acusado por seus adversários de interesses egoístas naquilo para que ele faz campanha. O mundo precisa de líderes mais desinteressados, como Paulo, em ambos 1greja e Estado.

Enquanto o Apóstolo contará em sua independência material para a causa do evangelho, ele não pode se orgulhar de pregar o evangelho. Pregar é sua vocação divina (At 26:18 ), e, portanto, ele é obrigado a Deus e aos homens para cumprir com essa responsabilidade (conforme Rm 1:14 ). Qualquer um que tenha experimentado o poder transformador de Cristo que mudou o Apóstolo de Saulo, o perseguidor vicioso de Paulo o pregador poderoso também deve sentir a pressão interna para fazer o amor de Cristo a conhecer aos outros. Nada vai duplicar a vida e ministério de Paulo. Apenas alguns vão pregar o evangelho em terras estrangeiras. Mais será evangelistas e pastores. Alguns vão dar a conhecer Cristo através de escolas dominicais, o trabalho de crianças e jovens, a música sacra e arte, e muitos vão anunciar o seu Evangelho através da página impressa. Mas todos os que conhecem o poder da ressurreição de Cristo em suas vidas será interiormente impelido a testemunhar por Ele em suas respectivas formas como oportunidade proporciona. Como o Apóstolo, todos devem sentir o ai de mim se ele não dar a conhecer Cristo aos outros. Paulo não diz o que a iminente desgraça é, mas é uma lei da vida espiritual, como é do natural, que para dar é ganhar e reter é perder (conforme v.1Co 9:27 ). Robertson diz claramente: "Paulo teve que atender ao chamado de Cristo que ele tinha ouvido falar. Ele tinha uma verdadeira chamada para o ministério. Gostaria que este fosse o caso com todo o pregador moderno ". Se tal fosse o caso, não haveria maior evangelístico e missionário compaixão e atividade resultante da parte da igreja, e menos pregadores fazendo a luz de seus deveres sagrados. Paulo não sabia nada de um ministério sensacionalista. Com ele, a pregação do evangelho de Cristo era uma questão-vida ou morte.

O significado do versículo 17 parece bastante claro. Muito depende da construção gramatical. Tradução de Phillips dos versos 1Co 9:17-19 é útil para a compreensão da importância das palavras de Paulo nesta seção.

Se eu fizer esse trabalho [pregar o evangelho], então eu tenho direito a uma recompensa. Mas se isso não é escolha minha, mas uma responsabilidade sagrada colocar em cima de mim, o que posso esperar em termos de recompensa? Este, que quando eu pregar o Evangelho, eu posso fazer isso de forma absolutamente gratuita, e não é preciso reivindicar o que é meu por direito como um pregador. Por que eu sou escravo de ninguém, mas eu me fiz escravo de todos, para que eu possa ganhar mais homens a Cristo.

Hodge resume uma longa discussão sobre o versículo 17 do seguinte modo:

O princípio em que o argumento do apóstolo é fundada é reconhecido por nosso Senhor, quando ele disse: "Quando fizerdes todas aquelas coisas que vos for mandado, dizei: Somos servos inúteis: fizemos o que era nosso dever fazer "( Lc 17:10 ).

O significado dos versos 1Co 9:19-23 resume-se as últimas palavras do versículo 22 e versículo 23 : "Tornei-me tudo para todos os homens, para que eu possa por todos os meios chegar a salvar alguns. E eu faço todas as coisas para a causa do evangelho, para que eu possa tornar-se um companheiro-participante dele "(NVI).

Embora Paulo era um cidadão do Império Romano, e gostei do estatuto que que ele e todos os direitos e privilégios que frequentam sobre ela proporcionou, e se ele tivesse sido "livre da lei do pecado e da morte" por meio de Jesus Cristo, mas para a causa do evangelho, ele se tornou "um escravo de todos, que ... [ele] para ganhar o maior" (v. 1Co 9:19)

24 Não sabeis vós que os que correm no estádio, executar todos, mas um só leva o prêmio? Mesmo assim executar; para que possais alcançar. 25 E todo aquele que luta, exerce domínio próprio em todas as coisas. Agora eles fazê-lo para alcançar uma coroa corruptível; ., mas nós uma incorruptível 26 Pois eu assim corro, não como indeciso; assim combato, não como batendo no ar: 27 mas eu esmurro o meu corpo, e trazê-lo à escravidão: que de algum modo, depois que eu ter pregado aos outros, eu mesmo não venha a ser rejeitada.

Paulo agora volta-se para os jogos gregos ou atletismo para uma ilustração para resumir, esclarecer e clímax da verdade prática ele vem tentando incutir nos seus leitores. Dummelow dá uma vívida descrição do reconhecimento do vencedor pelos seus companheiros, um resumo do que se segue:

Prêmio imediato do vencedor era simplesmente uma coroa corruptível, que em Corinto foi feita pela primeira vez de salsa, mas depois de folhas de pinheiro. No entanto, a recompensa imediata foi apenas um sinal do que se seguiu. O vencedor foi dado as boas-vindas de um conquistador ou geral real por sua cidade natal e concidadãos. A estátua foi erguida em sua homenagem, os poetas versado sua vitória, e ele foi designado um lugar privilegiado nas principais festas e ocasiões populares. Frequentemente ele era isento de tributação.

O significado da figura do Apóstolo é claro. A vida cristã é uma competição severa, e não contra outros cristãos, mas contra dificultando circunstâncias e as forças do mal de oposição. Todas as figuras têm as suas limitações, e este não é excepção. No entanto, algumas grandes verdades se destacar na comparação. Estas verdades foram extremamente importantes para os cristãos de Corinto, e eles têm uma mensagem para os cristãos de todas as gerações.

Primeiro, Paulo deixa claro que nem todos os concorrentes que entram pode ganhar nos jogos gregos, e não toda a vontade, embora possam, na vida cristã. Apenas o melhor e mais persistente vai ganhar a coroa da vitória.

Em segundo lugar, determinado propósito claro e coordenada, esforço hábil são absolutamente essenciais para o vencedor esperançoso. Assim, a auto-disciplina é exigido: "Correi de tal maneira que você pode ganhar" (v. 1Co 9:24) a partir da corrida para a arena onde pugilists atentou para o domínio de seus companheiros. Na arena da vida Paulo vê a si mesmo e todos os outros cristãos verdadeiros como competidores sérios para a coroa da vida, e não apenas os participantes da bufonaria de sombra-boxing. Este valor é o mais pitoresco e viva, se não também o mais horrível, que Paulo tem como ainda usado em sua descrição da realidade da vida cristã. Paulo enfatiza a importância de manter o corpo em sujeição ao ser pessoal espiritual mais elevado do homem, se concurso do cristão deve culminar na vitória eterna. De expressão figurativa de Paulo, "Eu buffet meu corpo e faço dele meu escravo" (ARA), como também de toda a versículo 27 , Vincent diz:

A palavra significa para atacar sob o olhar; para dar um um olho roxo ... [conforme Lc 18:5 ).

Parece que a explicação de Wesley do real significado da linguagem figurada de Paulo no versículo 27 dá o verdadeiro sentido da mensagem de Paulo:

Mas eu mantenho o meu corpo ... E, reduzo à escravidão -Para o meu espírito e com Deus. As palavras são fortemente figurativa e significar a mortificação do "corpo de pecado," por uma alusão aos corpos naturais daqueles que foram machucados ou moderadas em combate. receando que, depois de ter pregado -Os meios palavra grega, depois de ter descarregada no escritório de um arauto (ainda carregando sobre a alusão), cujo escritório foi para proclamar as condições e para apresentar os prêmios. Eu mesmo não venha a se tornar um réprobo -Disapproved pelo Juiz, e assim aquém do prêmio. Este único texto pode nos dar uma noção apenas da doutrina bíblica da eleição e reprovação; e nos mostram claramente, que as pessoas particulares não estão em Sagradas Escrituras representada como eleito absoluta e incondicional à vida eterna, ou predestinados absoluta e incondicionalmente à morte eterna; mas que os crentes em geral são eleitos para desfrutar dos privilégios cristãos na Terra; que se abusar, os próprios eleitos pessoas vai se tornar réprobos. St. Paulo foi certamente uma pessoa eleita, se alguma vez houve um; e, no entanto, ele declara que era possível ele mesmo poderia tornar-se um réprobo . Não, na verdade ele teria se tornado tal, se ele não tivesse, assim, manteve o seu corpo abaixo, apesar de ele ter sido tão longo uma pessoa eleita, um cristão, e um apóstolo.

Dummelow cita o aviso solene de Woodford assim; "Nenhuma quantidade de utilidade para os outros vão nos salvar, se nós mesmos não viver a vida de Deus."


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de I Coríntios Capítulo 9 do versículo 1 até o 27
Nos capítulos anteriores, Raulo citou o exemplo de Cristo e estabeleceu o princípio de que não façamos nada que ofenda outro cristão, principal-mente os mais fracos. Nesse capítulo, ele toma a si mesmo como exemplo de alguém que abriu mão de seus pri-vilégios por causa do evangelho. Não se esqueça de que ele ainda está li-dando com o problema da carne ofe-recida aos ídolos. Paulo afirma: "Se outros participam desse direito sobre vós, não o temos nós em maior me-dida? Entretanto, não usamos desse direito; antes, suportamos tudo, para não criarmos qualquer obstáculo ao evangelho de Cristo".

  1. Paulo afirma seus privilégios (9:1-14)

Em Corinto, Paulo trabalhava e não recebia ajuda financeira da igreja. Com boa vontade, ele abriu mão até de seu direito ao casamento. Ele poderia reivindicar seu direito de ajuda financeira por parte da igreja e provar esse direito com cinco argumentos.

  1. Os outros apóstolos e os cooperadores (vv. 1-6)

Paulo afirma seu apostolado em termos claros. Ele viu o Senhor (At 1:21-44). É interessante notar as três imagens adicionais do pastor apresentadas nessa passa-gem: ele é o soldado que protege a igreja e combate Satanás; é o la-vrador que cuida do campo, ou da vinha, e aguarda o fruto; e é o pas-tor que guia e alimenta as ovelhas. O trabalho do pastor nunca é fácil. Ore pelo pastor de sua igreja.

  1. A lei do Antigo Testamento (w:8-11)

Paulo refere-se aDt 25:4. Na prática do Antigo Testamento, o boi caminhava sobre os feixes para tirar a casca do tri-go, ou seja, para debulhar o ce-real. Aqui e em I Tessalonicenses 5:18, Paulo usa essa lei para ilustrar o princípio estabelecido no versículo 11. Se o boi se be-neficia de seu trabalho físico, os servos de Deus também não de-vem se beneficiar de seu trabalho espiritual? O lavrador e o segador trabalham na esperança de com-partilhar da colheita.

  1. Os sacerdotes do Antigo Testamento (vv. 12-14)

A Lei permitia que os sacerdotes ficassem com parte generosa das ofertas do altar. Eles pegavam parte das ofertas queimadas, toda a car-ne (exceto a gordura) das ofertas pelo pecado e das pela culpa; em sua maioria, essas ofertas eram de carne, o peito e a coxa direita dos sacrifícios pacíficos, além de várias primícias, dízimos e ofertas espe-ciais. O povo compartilhava com generosidade, se eles servissem com fidelidade.

  1. A ordem de Cristo (v. 14)

Leia Mt 10:10 e Lc 10:7. Paulo não diz que esses privi-légios são errados, embora, ele mesmo, não os use. "Digno é o trabalhador do seu salário." É cer-to os cristãos ajudarem os que lhes servem no Senhor.

  1. Paulo abre mão de seus privilégios (9:15-27)

Paulo abriu mão de todos esses pri-vilégios (vv. 12,15) e apresenta os vários motivos por que fez isso.

  1. Ele queria libertar o evangelho (vv. 15-18)

Ele se orgulhava de pregar gra-tuitamente o evangelho da graça! Como disse um escritor: "O paga-mento de Paulo era não receber pagamento!". Ele pregava o evan-gelho de livre vontade e se regozi-java com esse privilégio. Como é trágico os cristãos verem suas res-ponsabilidades como fardos, não como bênçãos!

Paulo diz: "Se o faço de livre vontade, tenho galardão; mas, se constrangido, é, então, a responsa-bilidade de despenseiro que me está confiada". Aqui, há um princípio prático: não podemos fazer nada que comprometa a graça de Deus e a oferta gratuita de salvação. O que pensam os pecadores que compa-recem a uma "reunião de pregação do evangelho" quando o líder gasta 30 minutos recolhendo ofertas ou repreendendo as pessoas por não darem mais?

  1. Ele queria ter independência para trabalhar (v. 19a)

Alguns trabalhadores cristãos suavi-zam a mensagem por causa de dinheiro. Alguns pastores não ousamofender os membros da igreja que são "bons doadores". Outros têm medo de perder o apoio ou a garan-tia denominacional. Paulo não que-ria outro patrão além de Cristo.

  1. Ele queria ganhar o máximo de pessoas que pudesse (vv. 19b-23)

Paulo, de boa vontade, fez-se servo de todos os homens a fim de poder ganhá-los para Cristo, embora, como cooperador, tivesse independência. Isso não quer dizer que ele seguia o lema mundano: "Quando em Roma, faça como os romanos". Esse seria um compromisso enraizado no temor. A atitude de Paulo fundamentava-se no amor, não no medo. Ele não rebai-xou seus padrões; antes, abriu mão de seus privilégios pessoais. Isso não era hipocrisia, mas solidariedade; ele tentava entender os que precisa-vam de Cristo e procurava vivenciar as experiências deles. Ele usou o fato de ser judeu para abrir o coração dos judeus, e sua cidadania romana para abrir a porta para os gentios. Ele so-lidarizou-se com os fracos e encora-jou-os. "Tudo para com todos" (v. 22) representa apenas a capacidade ma-ravilhosa de nos adaptarmos aos ou-tros, de compreendê-los e de tentar levá-los ao conhecimento de Cristo. Paulo não era um grosseiro desajei-tado que usava a mesma abordagem com todas as pessoas. Antes, ele usa-va de diplomacia, de tato no trato com as pessoas, e estava disposto a abrir mão dos próprios privilégios para ganhar o perdido.

  1. Ele queria uma recompensa du-radoura (vv. 24-27)

Qual o benefício dos privilégios diá-rios se perdemos a recompensa eter-na? Todo cristão precisa reger sua vida com "os valores da eternidade em vista". Para Paulo, abrir mão de seus privilégios pessoais representa-va disciplina e trabalho duro e, nos versículos 24:27, ele descreve esse tipo de disciplina. Ele usa a imagem do atleta por ser familiar aos seus leitores, pois os famosos Jogos 1st- micos (semelhante às Olimpíadas) aconteciam perto de Corinto. Os competidores têm de se disciplinar e até deixar de lado coisas boas a fim de ganhar o prêmio. Sem dúvida, os cristãos podem abrir mão de privi-légios para ganhar a coroa eterna, já que os atletas conseguem desistir de seus direitos a fim de ganhar uma efêmera coroa de folhas de olivei-ra! Nos Jogos ístmicos, apenas um atleta podia ganhar, mas todos os cristãos podem ganhar a aprovação de Cristo.

O temor de Paulo de ser des-qualificado não dizia respeito à sua salvação. Ele, na verdade, não fala a respeito da salvação, mas de serviço cristão. Nós participamos da corrida porque somos salvos, não o contrário (Fp 3:12-50 e He 12:1-58). A palavra "desqualificado" significa "desaprovado, des-classificado"; e, em 10:5, foi tra-duzida por "não se agradar". Paulo compara-se ao arauto que anuncia os atletas para entrarem na arena, o qual, contudo, não se classificou para ser um competidor! Paulo te-mia perder seu prêmio pelo servi-ço fiel e sacrificial, e não de per-der sua salvação.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de I Coríntios Capítulo 9 do versículo 1 até o 27
9.1,2 Livre. Não teria Paulo liberdade de servir como apóstolo? Dois fatos confirmaram o apostolado de Paulo:
1) viu pessoalmente o Senhor e foi comissionado por Ele (15.5ss; At 1:218s). Selo. Impressão em cera ou argila que autenticava o artigo.

9.3,4 Defesa (gr apologia). Resposta legal contra uma acusação. Comer e beber. Seria o seu sustento.

9.5 Por que não teria direito a sustento esposa? Demais. A maioria era casada. Irmãos. Tiago e Judas eram filhos de Maria e José. Cefas. Pedro, que era casado (Mt 8:18).

9.6 Barnabé. At 4:36. Trabalhar. At 18:3. Enquanto os pagãos desprezavam o trabalho manual, os judeus ensinavam a cada filho pelo menos uma profissão manual. Paulo a todo custo queria evitar a sugestão que ele pregava o evangelho por interesses financeiros,

• N. Hom. 9.7 Figuras do Obreiro.
1) Soldado (conforme 2Tm 2:3, 2Tm 2:4; 2Tm 4:7). Lavrador (3.6, 9).
3) Construtor (3:10-15). Pastor (Jo 21:15ss).

9.8,9 Lei. O pentateuco (Dt 25:4; 1Tm 5:17 s). Se Deus se preocupa com os animais, quanto mais com Seus obreiros na Sua seara.

9.11 Os benefícios espirituais não se podem comparar cos os materiais. Conforme Rm 15:27.

9.13,14 Se alimentam. Os sacerdotes: Dt 18:0, 8ss; 14.28ss. Os doze: Mt 10:4-40. Os setenta: Lc 10:4-42. Geralmente os ministros da igreja primitiva recebiam sustento integral. Mas Paulo sustentava-se através de trabalho manual para demonstrar sua integridade e evitar qualquer conceito negativo de novos convertidos.

9.16 Ai de mim. Atrás de toda pregação autêntica, há uma compulsão divina (conforme Rm 1:14; At 20:26; Ez 33.7ss).

9.17,18 Evangelizar é obrigação de todos, querendo ou não.
9.19 Livre de todos. Da lei (9.20; Rm 6:14; Rm 10:4); da responsabilidade de um lar (7.6, 32); da sociedade (7.23; At 22:25ss); da tirania dos desejos carnais (9.25ss). Aqui se trata de quaisquer relações comprometedoras com contribuintes (conforme Rm 13:8).

9.20 Paulo nunca cedeu princípios ou doutrinas (Gl 2:5) mas pontos ou práticas indiferentes (At 16:3; At 21:26).

9.21 Adaptar-se é imprescindível para a comunicação do evangelho. Ser "diferente" interiormente atrai o descrente (Rm 12:2), mas ser esquisito exteriormente o repele. Lei de Cristo. O amor (2Co 5:14).

9.22 Fracos. São os cristãos exageradamente escrupulosos (8.9).

9.24,25 Não basta começar a vida cristã: o que importa é prosseguir até ao fim (10:1-12; 2Tm 2:5; 2Tm 4:0.7s). Se domina. Melhor, esforça-se até ao máximo. Coroa corruptível. Feita de folhas com que coroavam os heróis nos jogos de Corinto realizados cada três anos.

9.27 Corpo. Quer dizer a pessoa toda. Desqualificado, da salvação.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de I Coríntios Capítulo 9 do versículo 1 até o 27
c) O exemplo de Paulo (9:1-27)
Esse capítulo não é uma digressão escrita em defesa própria, nem, como alguns concluem, uma inserção de alguma outra carta. E uma ilustração dos privilégios do apóstolo como um homem liberto em Cristo; privilégios que ele não usava. O típico homem de conhecimento em Corinto insiste no completo exercício desses direitos (Uberdade — 8.9), sem consideração alguma para com as suscetibilidades dos fracos. Paulo mostra um caminho melhor, e o princípio que ele enuncia em 8.13 o demonstra na conduta diária, uma vida que mostra, pela recusa de reivindicar todos os seus direitos, o exercício do direito mais sublime — de tornar-se tudo para com todos, para [...] ganhar alguns (v. 22).

(1) Os direitos de Paulo como apóstolo (9:1-14)
Esses direitos eram ainda mais razoáveis em conexão com a igreja de Corinto em virtude de seu relacionamento especial com ela (v. 1,2). Ele tinha o dimto de ser apoiado pelas igrejas locais entre as quais trabalhava; o direito de comer e beber (v. 4), o direito de levar uma esposa (v. 5), o direito de não trabalhar secularmente (v. 6). Esses são direitos não meramente fundamentados em conveniências ou desejos pessoais, mas na prática de outros apóstolos (v. 5); com base na analogia da experiência humana — o soldado, o agricultor, o pastor (v. 7,10); com base nas ordens claras da Lei mosaica (v. 8,9); com base nos direitos reconhecidos dos levitas no templo (v. 13), e, finalmente, com base no decreto explícito do próprio Cristo (v. 14). Os servos de Deus chamados para o serviço de tempo integral, fossem quem fossem, estivessem onde estivessem, eram, portanto, da direta responsabilidade das igrejas de Deus. Nem todo apóstolo havia sido chamado para ser um Paulo.

v. 1. Não sou livre?-. “Não aqui como em Rm 6:18,Rm 6:22, mas de toda a lei exterior de todos os tipos como em G1 4:22-31; 5.1; 1Pe 2:16. A sua capacidade de testemunhar da ressurreição de Cristo satisfazia em parte as exigências para o apostolado estabelecidas em At 1:21, 22. resultado do meu trabalho: E uma referência a 3:5-7, mas foi no Senhor, pois Deus deu a graça e o crescimento (3.7b-9). v. 2. o selo do meu apostolado: Entre outras coisas, o selo era a marca da autenticidade. A existência deles como uma igreja viva apoiava a afirmação de Paulo. v. 3. Esse versículo pode ser lido tanto com os versículos anteriores quanto com os seguintes. Se defesa {apologia — uma palavra do contexto jurídico, como também diante daqueles que me julgam) é uma referência à autenticidade do apostolado, deveria ser lido com os v. 1,2. A maioria dos comentaristas defende esse ponto de vista, como Phillips e a NEB. Se, no entanto, defesa tem que ver com a sua disputa com relação a direitos e liberdade — o tema do capítulo —, então pode legitimamente começar um novo parágrafo, como na NVI e na RSV. v. 4. o direito de comer e beber. A provisão daqueles a quem serve. Ao usar o plural, Paulo pode estar associando Barnabé a si mesmo; conforme o v. 6.

v. 5. esposa: Indubitavelmente, a tradução correta de adelphên gynaika; conforme NEB. As igrejas seriam responsáveis pelo sustento da esposa tanto quanto do marido, os irmãos do Senhor. Muito provavelmente, os filhos de Maria e José (conforme Jo 7:5; At 1:14; G1 1.19), embora a expressão pudesse incluir um círculo mais amplo de parentes. O ponto de vista de que eles eram primos de primeiro grau tem sido defendido por alguns expositores protestantes com base em outros aspectos que não o dogma católico romano da virgindade perpétua de Maria. v. 6. só eu e Barnabé: só está no singular {monos) referindo-se a Paulo, enquanto Barnabé parece ter sido acrescentado como uma lembrança posterior; “somente eu — e Barnabé...”. A dedução é que nenhum dos outros apóstolos trabalhava para o seu sustento. A prática de Paulo de trabalhar com as mãos era uma ofensa para a mente dos gregos; conforme 4.12; At 18:3; lTs 4.112Ts 3:8-53. v. 7. Cada um com sua posição diferente, o soldado, que trabalhava pelo seu soldo; o vinicultor, um proprietário; o pastor, provavelmente um escravo, todos tinham uma coisa em comum: obtinham o sustento da sua ocupação, um direito de que Paulo abria mão. v. 8. do ponto de vista meramente humano: Refere-se ao v. 7, em que Paulo argumentou com base em analogias humanas, mas a lei apoia sua afirmação. A citação é de Dt 25:4. v. 9. Por acaso écom bois que Deus está preocupado?: Exige uma resposta negativa (v.

10). A sugestão de que Deus não está preocupado com o bem-estar dos bois é mais aparente do que real. Deus, na sua providência geral, cuida de toda a criação, do gado, das aves e até mesmo da erva no campo (conforme SI 145.9; Mt 6:26,Mt 6:30), e mesmo assim a criação animal existe para o benefício do homem (conforme Gn 1:28). Paulo considera que o significado alegórico do texto de Dt 25:4 tem muito mais valor do que o sentido literal. O versículo é aplicado de forma semelhante em lTm

5.18. v. 10. Não é certamente por nossa causa que ele o diz?: Pode ser traduzido por “sem dúvida, ou claramente por nossa causa” (assim nr. da RV, Knox e NEB). O cuidado de Deus pelos bois não está totalmente excluído. v. 12. outros: Pode ser uma referência a Apoio, ou Pedro (v. 5), ou até mesmo sugerir que havia mestres residentes em Corinto sustentados pela igreja. A reivindicação deles era justificada, e a de Paulo mais ainda, conforme o v. 2. nunca usamos desse direito: Antevê os argumentos de Paulo nos v. 15-23. suportamos tudo (stegomen): Um verbo que expressa bem o caráter de Paulo e é usado somente por ele no NT. Ele suportaria toda a pressão por amor aos outros, conforme 13.7 e comentário; lTs 3.1,5. para não colocar obstáculo (enkope): Lit. “uma incisão”, uma palavra, observa Findlay, que se tornou um termo militar no grego posterior significando abrir buracos numa estrada para atrapalhar o avanço de um exército. Não pode haver obstáculo assim no caminho do evangelho, v. 13. Vocês não sabem...: Conforme 6.15 e comentário. A provisão para aqueles que trabalham no templo é descrita em Lv 7:6,8-10,14,28-36; Nu 18:8-4; Dt 18:1

4. O levita era sustentado pelas coisas do altar. Ele tinha os seus direitos graças aos quais vivia. Por meio dos dízimos do povo, a obra de Deus era sustentada — e quando os dízimos eram retidos, os levitas eram forçados a arar os campos (Ne 13:10). Como resposta ao desafio de Malaquias ao povo, os dízimos foram trazidos ao templo, e os cultos, reiniciados, com bênçãos resultantes para todos, v. 14. Da mesma forma: Revela a continuidade que existe entre a ordem do Antigo e do Novo Testamentos, o Senhor ordenou: A autoridade final de Paulo; conforme Mt 10:10; Lc 10:7; 1Co 1:31; 2Co 11:302Co 12:5,2Co 12:9; 2Ts 1:4 acerca de elementos dos quais Paulo se orgulha. Ele nunca se orgulha em causa própria; conforme 2Co 12:5. v. 16. pois me é imposta a necessidade de pregar. Paulo tinha de pregar; conforme Rm 1:14; At 9:15-16; 26.19. Nisso não havia nada de que se orgulhar. Ele havia sido chamado a fazê-lo (2Tm 1:11). Ele era escravo e precisava obedecer (G1 1.10 — escrito em conexão com a pregação do evangelho). Ai de minr. O impulso de uma consciência viva, o conhecimento do juízo vindouro e o constrangimento do amor de Cristo.

v. 17. Esse versículo é obscuro, se prego de livre vontade'. Pode ser uma referência a mestres comuns, não conscientes de um chamado particular, mas que estavam pregando porque queriam fazê-lo. Esses receberiam salário (misthosrecompensa). A expressão como prego por obrigação seria, então, uma referência a alguém como Paulo que agia, não com base na sua própria vontade, mas cumprindo uma obrigação. Como tal, a sua recompensa (salário) não era em forma de dinheiro, mas de privilégio por poder apresentar o evangelho gratuitamente (v. 18). Talvez seja melhor entender ambas as partes do versículo como referência ao escravo sobre o qual “pesa essa obrigação” (v. 16; ARA); ele pode pregar de livre vontade e receber a recompensa do v. 18 ou até fazê-lo por obrigação, mas ainda assim não está dispensado da sua tarefa. De boa vontade ou não, Paulo não poderia escapar da sua responsabilidade, incumbência (ioikonomia): Mordomia. V. 4:1-4 em conexão com mordomos (oikonomoi). v. 18. eu o apresente gratuitamente-. A prática regular de Paulo à qual ele se refere com freqüência; conforme lTs 2.9; 2Ts 3:8; At 20:33-35; 2Co 11:7-47. Esta última referência explica a questão.

v. 19. para ganhar o maior número possível de pessoas'. O princípio orientador de Paulo, motivado pelo amor. Nada menos poderia motivar alguém que era livre (conforme v. 1 — não somente em termos de sustento, mas em todos os aspectos da experiência cristã) para se tornar escravo de todos. Aqui Paulo retorna em pensamento a 8:1-3. O seu amor que abrira mão de todos os direitos iria salvar ali onde o conhecimento ferrenhamente defendido por eles iria destruir, v. 20. Tomei-me judew. Ilustrado pelo fato de ter circuncidado Timóteo para evitar afronta desnecessária (conforme At 16:3; v. tb. 18.18; 21:18-26); mas onde o judaísmo entrava em conflito com a revelação cristã, Paulo era inflexível (conforme G1 2.4,5). os que estão debaixo da Lei: Distintamente dos judeus, todos os que tinham aceito a religião judaica, até mesmo os cristãos judaizantes que se consideravam presos à Lei mosaica, embora eu mesmo não esteja debaixo da Lei: Embora a conformidade com a Lei seja permitida quando os princípios não são violados, Paulo é cuidadoso para destacar a sua liberdade da lei (nomos), que aqui, sem dúvida, significa a Lei mosaica como um todo; conforme Rm 7:4; G1 2.19; 5.18; Ef 2:15; Cl 2:14. v. 21. Para os que estão sem lei: Os pagãos. Pedro se acomodou de forma semelhante; conforme G1 2:11-14. V. tb. At 17:22-28, em que Paulo usa ilustrações facilmente compreendidas pela mente pagã. Mas Paulo não está livre da lei de Deus. Ele não é alguém sem lei. A lei de Cristo governa a sua conduta; conforme Rm 8:2-45; G1 6.2; v. tb. Jc 1:25Jc 2:12; G1 5.13,14.

v. 22. Para com os fracos tomei-me fraco: Revela a extensão da identificação de Paulo;

ele deixa fora o “como” usado para os outros grupos. Os fracos, sem dúvida, são colocados em um grupo separado em vista do tema do argumento de Paulo (8:7-13). tudo para com todos: Isso nunca significou o abandono dos princípios, mas demonstrou a habilidade de entrar na vida de outras pessoas com a compreensão e empatia mais profundas, tomeime'. Tempo perfeito, um fato consumado que continua governando a sua vida. v. 23. para ser co-participante (synkoinõnos): O substantivo expressa a experiência de ser co-participante, sendo que a ênfase não está em receber, mas em compartilhar com outros as bênçãos do evangelho.

(3) O resultado (9:24-27)
Compartilhar as bênçãos é uma coisa, mas receber um prêmio é outra bem diferente. Se abrir mão de direitos pessoais e a identificação com outras pessoas para o benefício espiritual destas eram coisas desejáveis, então os corindos deixavam muito a desejar. Não somente estavam deixando de compartilhar com outros as bênçãos do evangelho na medida em que o apóstolo esperava, mas na corrida cristã estavam ficando para trás. Como estímulo para a consagração renovada e um novo esforço, Paulo apresenta mais uma ilustração. Ele destaca dois pontos: a motivação para competir — ganhar o prêmio, e os meios empregados — o autocontrole.

v. 24. os que correm no estádio'. Paulo se fundamenta no conhecimento que os corindos têm dos Jogos 1stmicos que eram realizados a cada cinco anos perto da sua cidade. Com freqüência, ele tem em mente essa metáfora do atleta; conforme At 20:24; Fp 3:12-50. Corram de tal modo-. Corram para ganhar; por que correr só por correr? Observe o exemplo de Paulo em 2Tm 4:7. v. 25. treinamento rigoroso'. Uma exigência básica. Dez meses de treinamento sério precediam os jogos. O conhecimento profundo das regras era requerido (2Tm 2:5). Se o melhor que essa disciplina atingia era uma coroa que logo perece, quanto mais vale a disciplina para alcançar a coroa que dura para semprei Conforme 2Tm 4:8; Jc 1:12; Ap 2:10; Ap 3:11. v. 26. não corro [...] sem alvo [...] como quem esmurra o ar. O atleta mantém os seus olhos na pista; o boxeador, no seu adversário. Cada passo precisa ser voltado para o alvo, cada golpe tem de ser certeiro; conforme Fp 3:14; He 12:1,He 12:2. v. 27. esmurro o meu corpo...'. O maior problema de Paulo na disputa é ele mesmo. As distrações e empecilhos surgem principalmente de dentro. corpo (sôma)'. Aqui é sinônimo de desejos do corpo, da carne, por meio dos quais Satanás ataca tão facilmente; conforme Rm 6:6; Rm 8:3. Paulo vence isso não com o asceticismo (Cl 2:23), mas com a dedicação total ao treinamento, o emprego constante de si mesmo no serviço de Cristo. A sua atitude é positiva; conforme G1 5.16; Fp 1:20-50. reprovado (adokimos): Paulo não está preocupado em perder a salvação, mas a coroa do vencedor, o prêmio pelo qual exortou os outros a correr.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de I Coríntios Capítulo 9 do versículo 1 até o 27

I Coríntios 9


2) A Ilustração dos Princípios. 1Co 9:1-27.

Paulo não se afasta aqui do assunto em pauta. Antes, ele exemplifica os princípios que acabou de apresentar, recorrendo a sua própria experiência. Na qualidade de apóstolo que também possuía liberdade cristã, ele poderia reclamar sustento financeiro daqueles aos quais pregava (vs. 1Co 9:1-14). Na realidade, entretanto, ele se recusava exercer seus direitos para merecer uma recompensa (vs. 1Co 9:15-23). Tal decisão exigia disciplina pessoal e implicava em provações (vs. 1Co 9:24-27). Os coríntios, é claro, deviam aplicar a lição da abnegação e disciplina ao problema da carne sacrificada aos ídolos.


Moody - Comentários de I Coríntios Capítulo 9 do versículo 11 até o 13

11-13. O direito do santo ministério, o quarto motivo, está exposto aqui e o argumento torna-se mais valioso por causa da preponderância do espiritual sobre o material. Coisas carnais (E.R.C.) são as coisas referentes ao corpo, tendo a palavra carnal aqui um sentido neutro. Desse direito é o privilégio do mestre de participar das coisas materiais dos crentes. Ao que parece alguns mestres tinham exercido este direito sobre os coríntios. Mas Paulo triunfantemente se ufana de não ter usado desse poder. Se ele tivesse aceito a ajuda financeira tecla imposto algum obstáculo ao evangelho de Cristo, pois haveria aqueles que teriam pensado que ele pregava só por causa disso. Do próprio templo se alimentam faz alusão aos direitos dos sacerdotes da antiga aliança (cons. Nu 18:8-24).


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de I Coríntios Capítulo 9 do versículo 1 até o 27
1Co 9:1

2. LIBERDADE DISCIPLINADA (1Co 9:1-46) -Este capítulo deve ser considerado como parte da seção maior agora em estudo (1Co 8:1-46, para citarmos uma declaração sobre isto pelo mesmo apóstolo). Ao mesmo tempo, a passagem que estudamos agora ensina-nos a necessidade de constante vigilância para não voltarmos às práticas dos ímpios. (Outras passagens semelhantes são 1Co 10:12; Gl 5:4; He 4:11; He 10:38-58). Alguns comentadores interpretando a palavra "rejeitado" ou "desqualificado" (isto é, para o prêmio, cfr. vers. 24), consideram a passagem como significando apenas que sob certas circunstâncias, alguém que tenha ministrado aos outros pode perder seu galardão. (Veja-se 1Co 3:10-46, onde se ensina que o crente pode perder seu prêmio). A metáfora, tomada de empréstimo aos jogos olímpicos, apelava de pronto aos leitores gregos.


John MacArthur

Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
John MacArthur - Comentários de I Coríntios Capítulo 9 do versículo 1 até o 27

21. Apoiar o Homem de Deus ( I Coríntios 9:1-14 )

Eu não sou livre? Eu não sou um apóstolo? Não vi Jesus, nosso Senhor? Você não é o meu trabalho no Senhor? Se para os outros eu não sou apóstolo, pelo menos eu sou para você;pois tu és o selo do meu apostolado no Senhor.
A minha defesa para com os que me acusam é esta: Será que não temos o direito de comer e beber? Será que não temos o direito de levar conosco esposa crente, como também os demais apóstolos, e os irmãos do Senhor, e Cefas? Ou só eu e Barnabé não temos o direito de deixar de trabalhar? que a qualquer momento serve como um soldado à sua própria custa? Quem planta uma vinha e não come do seu fruto? Ou quem apascenta um rebanho e não usa o leite do rebanho? Não estou falando essas coisas de acordo com o julgamento humano, sou eu? Ou não diz a lei também dizer essas coisas? Pois está escrito na Lei de Moisés: "Não amordace o boi quando debulha." Deus não está preocupado com bois, é Ele?Ou ele está falando totalmente por nossa causa? Sim, por nossa causa que foi escrito, porque o que lavra deve lavrar com esperança, eo debulhador de trilhar na esperança de compartilhar as culturas. Se semeamos as coisas espirituais em você, não é demais se devemos colher as coisas materiais de você? Se outros compartilham o direito sobre você, nós não mais? No entanto, nós não usamos deste direito, mas nós suportar todas as coisas, para que possamos causar nenhum obstáculo ao evangelho de Cristo. Não sabeis vós que os que realizam serviços sagrados comer a comida do templo, e os que freqüentam regularmente ao altar têm a sua quota com o altar? Assim também, o Senhor ordenou aos que anunciam o evangelho para obter seu sustento do evangelho. ( 
9: 1-14 )

No capítulo 8, Paulo expôs os limites da liberdade cristã, limites que estão a ser determinado pelo amor fraternal, pela preocupação com o bem-estar dos outros cristãos. Ele resume o princípio como, "Tome cuidado para que esta vossa liberdade de alguma forma tornar-se uma pedra de tropeço para os fracos" ( 8: 9 ). Os nossos direitos terminam quando outra pessoa é ofendido.

No capítulo 9, o apóstolo ilustra como ele seguiu o princípio em sua própria vida. Em versículos 1:18 ele discute o seu direito de ser apoiados financeiramente por aqueles a quem ele ministros. Versículos 1:14 estabelecido o seu direito, e versículos 15:18 dar a razão pela qual ele não iria tirar proveito dela. Em versos 19:27 , ele explica que ele iria desistir de todo e qualquer direito por uma questão de ganhar os homens a Jesus Cristo.

Na primeira parte do capítulo Paulo dá seis razões pelas quais ele tinha o direito de ser apoiados pelas igrejas para quem ele ministrava: (1) ele era um apóstolo; (2) é costume a pagar aos trabalhadores; (3) é de acordo com a lei de Deus; (4) outros líderes exercer o direito; (5) é o padrão universal; (6) e Jesus ordenou-lo. O primeiro motivo relacionado apenas para apóstolos, e, portanto, não se aplica hoje. Os outros cinco razões, no entanto, se aplicam a todos os ministros e trabalhador cristão em todos os tempos da história da igreja.

Paulo era um apóstolo

Eu não sou livre? Eu não sou um apóstolo? Não vi Jesus, nosso Senhor? Você não é o meu trabalho no Senhor? Se para os outros eu não sou apóstolo, pelo menos eu sou para você;pois tu és o selo do meu apostolado no Senhor.
A minha defesa para com os que me acusam é esta: Será que não temos o direito de comer e beber? Será que não temos o direito de levar conosco esposa crente, como também os demais apóstolos, e os irmãos do Senhor, e Cefas? Ou só eu e Barnabé não temos o direito de deixar de trabalhar? ( 
9: 1-6 )

Verso um é composto de quatro questões. Todos eles são retóricas, a resposta para cada um sendo assumido.
A primeira pergunta é Am 1 não é livre? Na sua carta de Paulo (ver 7: 1 ) o Corinthians deve ter feito grande parte da sua liberdade em Cristo-a liberdade que tinha sido ensinado em grande parte pelo próprio Paulo. Agora, ele afirma sua própria liberdade e os seus próprios direitos. "Eu não tenho menos liberdade do que você faz", ele sugere. "E eu valorizo ​​minha liberdade não menos do que você. Mas eu aprecio algumas outras coisas ainda mais."

A segunda questão, Eu não sou um apóstolo? está intimamente relacionado com o primeiro. Como apóstolo ele, se alguma coisa, tem maior liberdade do que a média cristã. Paulo sempre foi consciente de seu apostolado. Ele não pregar e ensinar a sua própria filosofia ou ministro e servir em seu próprio nome e poder. Ele foi apóstolo do Senhor, contratado para levar o evangelho aos gentios ( At 9:15 ).

Nesse ponto, ele dá duas verificações de seu apostolado. Primeiro, ele tinha visto o Senhor: Jesus Não vi nosso Senhor? Um apóstolo tinha de ser uma testemunha de Cristo e da sua ressurreição ( Atos 1:21-22 ). Paulo não estava entre os discípulos originais que estavam com Jesus durante Seu ministério terreno, mas ele tinha visto o Cristo ressurreto em pelo menos três ocasiões. O Senhor apareceu a Paulo em sua conversão ( Atos 9:4-5 ) e em duas visões que conhecemos ( Atos 18:9-10 ; 22: 17-18 ). Paulo poderia testemunhar a ter encontrado pessoalmente o Cristo ressuscitado.

A segunda prova do seu apostolado era os crentes de Corinto se. Você não é o meu trabalho no Senhor? Se para os outros eu não sou apóstolo, pelo menos eu sou para você. A igreja em Corinto foi um dos frutos do trabalho apostólico de Paulo. Sua fé salvadora e seu conhecimento da Palavra de Deus veio de fiéis evangelismo de Paulo e discipular ( Atos 18:1-11 ).

A igreja de Corinto era o selo da [sua] apostolado no Senhor. Nos tempos antigos foram utilizados selos em contentores de mercadorias, em letras, e em outras coisas para indicar a autenticidade do que estava dentro e para evitar que o conteúdo a ser substituído ou alterados. O selo foi a representação oficial da autoridade de quem enviou a mercadoria ou carta. O que estava sob o selo foi a garantia de genuinidade. A igreja de Corinto era uma vida selo do apostolado de Paulo, a prova de sua autenticidade.

Paulo próxima dá uma defesa para aqueles que me examinar neste . Examine ( anakrinō ) era um termo legal para a investigação ou inquérito feito antes de uma decisão foi tomada em um caso. Ele deseja defender claramente os seus direitos.

O primeiro direito defendeu foi o de ser apoiado financeiramente por aqueles a quem ele ministrava. Será que nós não temos o direito de comer e beber? Ou seja, "Como um ministro de Deus, para não mencionar como um apóstolo, não tenho o direito de esperar que, pelo menos, alimentos e bebidas serão fornecidas a mim? " (Cf. 1 Tim 5: 17-18. ; Gl 6:6 ) e "Ele dá a besta o seu alimento" ( Sl 147:9 ). Apesar de que, em última análise, a preocupação de Deus não é para animais, mas para as pessoas. Se Ele quer ter certeza de que os bois são "pagos" por seu trabalho, quanto mais é Ele causa que os homens ser compensado porque deles.

Assim, o objetivo principal ainda do comando citado Antigo Testamento tinha a ver com os seres humanos. Deuteronômio 25 pertence às relações sociais e econômicas entre os homens, e em verso 4 a prática bem estabelecida de não amordaçar bois de trabalho é usado para ensinar que os trabalhadores humanos devem ser pagos pelo seu trabalho. Como Paulo explica, Deus estava falando totalmente por nossa causa . Os homens devem ganhar a vida a partir de seu trabalho. O lavrador e o debulhador deve ser capaz de trabalhar na esperança de compartilhar as culturas.

Paulo tinha todo o direito de aplicar o princípio para si mesmo. Se os homens que trabalham para os homens devem ser pagos pelo seu trabalho, com certeza os homens que trabalham para Deus deve ser pago para o deles. Se semeamos as coisas espirituais em você, não é demais se devemos colher as coisas materiais de você? A única diferença no princípio quando aplicado a serviço do Senhor é que o pagamento material é dado para o trabalho espiritual. O Senhor concede Suas próprias recompensas espirituais, mas Seu povo deve fornecer material recompensa, e fornecê-lo com generosidade como a Ele.Paulo chama de "dupla honra" ( 1Tm 5:17 ).

Os servos do Senhor merecem ser apoiadas também. Não deve haver um padrão duplo, aplicando-se aos pregadores, missionários e outros ministros cristãos um padrão que é consideravelmente inferior ao fixado para os que trabalham no sistema do homem. Devemos prestar-lhes tão generosamente quanto for possível e deixar a administração desse dinheiro a eles, assim como esperamos que a administração de nosso próprio dinheiro para ser deixada para nós.
Obviamente, devemos dar o nosso dinheiro só para os ministros que são biblicamente som e responsável. Todo apelo feito em nome do Senhor não merece o apoio do povo do Senhor. Ser sábio de nossa doação faz parte de nossa mordomia. Mas quando damos a um agente que é digno, devemos dar alegremente, generosamente, e confiança. O caso ( ei com o indicativo) na declaração de Paulo se semeamos as coisas espirituais, apresenta uma condição assumida como verdadeira. Ou seja, se esse ministério espiritual genuína ocorreu, e que tem, ele não deve ser demasiado para pedir coisas materiais de você .

As igrejas da Macedônia, que estão em Filipos, Tessalônica, Berea, e talvez outros (ver Atos 16:11-17: 13 ) —consistently apoiado Paulo financeiramente, como um pastor, enquanto ele trabalhava no meio deles e como missionário depois que ele deixou. Além disso, eles deram para ajudar outras igrejas. Eles tinham pouca riqueza e foram submetidos a perseguição considerável, mas,

em uma grande provação de aflição sua abundância de alegria e de sua pobreza profunda transbordou na riqueza da sua generosidade. Porque lhes dou testemunho de que de acordo com a sua capacidade, e além de sua capacidade, deram por vontade própria, pedindo-nos com muitos rogos, a graça de participarem da assistência aos santos, e isso, não como nós esperávamos, mas que primeiro deu —se ao Senhor e para nós, pela vontade de Deus. ( 2 Cor. 8: 1-5 )

A sua atitude e seu padrão de dar é um modelo para todos os cristãos.

Dando para os obreiros do Senhor está dando ao Senhor. Deus dá aos Seus filhos além da medida, de modo que, como Paulo já havia lembrado o Corinthians, que "não faltam em qualquer presente" ( 1Co 1:7 ). Os filhos de Deus são para refletir a generosidade de seu Pai celestial. "Aquele que semeia pouco, pouco também ceifará; eo que semeia com fartura com abundância também ceifará com fartura com abundância" ( 2Co 9:6 ). Ele não só se sustentava, mas muitos dos que trabalharam de perto com ele ( 2Ts 3:8 ). Centenas de anos antes do sacerdócio de Arão, de fato, Abraão deu o dízimo a Melquisedeque, "um sacerdote do Deus Altíssimo" ( Gênesis 14:18-20 ). Uma vez que eles freqüentam regularmente ao serviço de Deus, como um modo de vida, eles precisam ser prevista.

Jesus ordenou isso

Assim também, o Senhor ordenou aos que anunciam o evangelho para obter seu sustento do evangelho. ( 09:14 )

Paulo tinha o direito de pedir apoio, porque o Senhor tinha ordenado a princípio. Aqueles que proclamar o evangelho é para obter o seu sustento do evangelho. Tanto a Lei de Deus e Filho de Deus ensina que seus profetas, professores e ministros estão a ser pago seu trabalho no Senhor. O ensinamento do Novo Testamento reafirma que do Velho. Paulo pode ter sido referindo-se a instrução de Jesus aos setenta ( Lc 10:7)

Mas eu usei nenhuma dessas coisas. E eu não estou escrevendo essas coisas que ele pode ser feito no meu caso; por que seria melhor para mim morrer do que ter qualquer homem fazer a minha jactância um vazio. Porque, se anuncio o evangelho, não tenho nada para se orgulhar de, porque eu sou por necessidade; e ai de mim se eu não anunciar o evangelho.Porque, se eu fizer isso voluntariamente, tenho recompensa; mas se contra a minha vontade, eu tenho uma mordomia que me foi confiado. Qual é então a minha recompensa? Que, quando eu pregar o evangelho, eu posso oferecer o evangelho sem ônus, de modo a não fazer pleno uso do meu direito no evangelho.
Por que eu estou livre de todos os homens, eu me fiz escravo de todos, para que eu possa ganhar o mais. E para os judeus tornei-me como um judeu que eu poderia ganhar os judeus;para os que estão debaixo da lei, como nos termos da Lei, embora não me estar sob a lei para que eu possa ganhar os que estão debaixo da lei; para aqueles que estão sem lei, como sem lei, embora não estando sem lei de Deus, mas debaixo da lei de Cristo, para que eu possa ganhar os que estão sem lei. Para os fracos tornei-me fraco, para que eu possa ganhar o fraco; Tornei-me tudo para todos os homens, para que eu possa por todos os meios chegar a salvar alguns. E eu faço todas as coisas para a causa do evangelho, para que eu possa tornar-se um companheiro participante dele.
Não sabeis vós que os que correm no estádio, todos correm, mas um só leva o prêmio? Correi de tal maneira que você pode ganhar. E todo aquele que luta, exerce sell-controle em todas as coisas. Eles, então, fazê-lo para alcançar uma coroa corruptível, mas nós uma incorruptível. Por isso eu corro de tal forma, como não sem meta; Eu caixa de tal forma, não como batendo no ar; mas eu buffet meu corpo e faço dele meu escravo, para que, eventualmente, depois de ter pregado aos outros, eu mesmo não venha a ser desqualificado. (9: 15-27)

Em 9: 15-27 Paulo reafirma (v 15). E, em seguida, continua a ilustrar o princípio de que os limites do amor liberdade cristã, bem como a sua própria política de não utilizar o seu direito de ser apoiados financeiramente por aqueles a quem ele ministrava. Ele dá duas razões pelas quais ele se recusou a aceitar esse apoio. Em primeiro lugar, ele não quer perder a sua recompensa por pregar o evangelho sem carga (vv. 16-18). Em segundo lugar, e mais importante, ele queria absolutamente nada para impedir sua atingindo o (19-27 vv.) Perdeu com o evangelho.
Ele acaba de dar seis razões (9: 1-14). Por isso que ele tinha o direito de ser apoiada Mas eu ter usado nenhuma dessas coisas , ele continua. Ele não iria tirar proveito do direito, por qualquer motivo.

Para que o Corinthians acha que ele mudou de idéia e tinha dado esses seis razões para convencê-los a começar a apoiá-lo, acrescenta, E eu não estou escrevendo essas coisas que ele pode ser feito no meu caso. Seu pensamento não mudou. Ele não estava usando de subterfúgios, na esperança de que, apesar de seu protesto, eles iriam começar a pagar-lhe. Ele nunca tinha tomado remuneração daqueles que serviram e que nunca pretendeu. Nem estava agora pedindo que de forma disfarçada.

Essa foi a política de Paulo onde quer que fosse. Ele lembrou a igreja de Tessalônica: "você se lembra, irmãos, do nosso trabalho e dificuldades, como a noite eo dia de trabalho para não ser um fardo para qualquer um de vocês, nós proclamados para o evangelho de Deus" (1Ts 2:9).

Recusa de Paulo a aceitar salários daqueles que ele estava servindo foi o resultado de uma profunda convicção. Seria melhor para mim morrer do que ter qualquer homem fazer a minha jactância um vazio. Ele preferia estar morto do que alguém acha que ele pregou e ensinada por dinheiro. Ele não era um profeta de aluguel, como foi Balaão (Nm 22)., Ou no ministério "por torpe ganância" (1Pe 5:2).

Boast ( kauchēma ) refere-se à situação em que um glórias ou para a base de gloriar-me. Ele também carrega a idéia de regozijo ou divertindo-se. Porque ele é feito com freqüência em orgulho, glória é geralmente um pecado; mas não precisa de ser orgulhoso e pecaminoso. De Paulo jactância não tinha a intenção de transmitir arrogância, mas de alegria. Ele estava tão feliz por esse privilégio espiritual e compromisso em que ele se alegrou de que ele preferia morrer a contradizê-la. Ele tinha suas prioridades certas, recebendo a sua alegria de exercer o seu privilégio para restringir suas liberdades em vez de usá-los. Sua jactância era muito diferente do gabando de suas realizações, como ele imediatamente deixa claro.

Para não perder a sua recompensa

Porque, se anuncio o evangelho, não tenho nada para se orgulhar de, porque eu sou por necessidade; e ai de mim se eu não anunciar o evangelho. Porque, se eu fizer isso voluntariamente, tenho recompensa; mas se contra a minha vontade, eu tenho uma mordomia que me foi confiado. (9: 16-18)

A recompensa não foi para a mensagem ou o Ministério do Evangelho

Paulo falou de se gabar no Senhor (1Co 1:31), "ostentando nas coisas referentes a Deus" (Rm 15:17), e tal. Ainda mais, muitas vezes ele falava de alegria no evangelho, de glória na cruz, e supremamente de gloriar-se em Jesus Cristo. Mas ele diz que, se anuncio o evangelho, não tenho nada para se vangloriar.

Ele glorificava no evangelho, mas não para ele. Ele não tinha absolutamente nada a ver com a entrega ou o conteúdo do evangelho. Ele simplesmente recebeu a revelação. Nem estava se gabando de seu compromisso com a capacidade ou na pregação do evangelho. Ele pregou o evangelho, mais empenho do que qualquer um dos quais não sabemos, mas para isso ele estava sob compulsão. O Senhor deteve curto um dia na estrada de Damasco, quando ele estava a caminho de lá para perseguir os cristãos. Naquela época, ele foi designado como o apóstolo dos gentios (Atos 9:3-6, At 9:15; 13 44:26-18'>26: 13-18; conforme Rm 11:13.).Paulo escolheu o chamado de Deus no sentido de que ele não era desobediente à visão celestial "(At 26:19), mas ele realmente não tinha escolha. Ele estava sob compulsão.

Como Paulo realizou mais tarde, Deus colocou-o à parte, mesmo a partir de seu "ventre da mãe" (Gl 1:15). Como Jeremias (Jr 1:5), Paulo foi chamado e ordenado por Deus antes de ele nascer. E como Jeremias, Paulo poderia abster-se de pregação. Quando frustrado e desanimado por causa da rejeição e do ridículo, Jeremias tentou parar de pregar, mas não conseguiu. "Mas se eu disser: 'eu não me lembro-lo ou mais falar em seu nome", então no meu coração torna-se como um fogo ardente, encerrado nos meus ossos; e estou fatigado de segurá-lo, e eu não posso suportá-lo "(Jr 20:9).

Em algum momento ou outro, cada pregador a quem o Senhor chamou vai perceber que ele está sob compulsão de Deus. Não é que o chamado de Deus não pode ser ignorada, negligenciada, ou desprezados, mas que não pode ser alterado. O homem que resiste ao chamado de Deus ou tenta desistir vontade, como Jeremias, a experiência de um "fogo ardente, encerrado nos [seus] ossos" até que ele obedece. Ele não tem escolha.
Ramond Lull, o místico espanhol, viveu uma vida descuidada e luxuoso por muitos anos. Ele escreveu que em uma visão uma noite Cristo veio a ele carregando uma cruz e disse: "Leve esta cruz por mim, Ramond." Ele empurrou Cristo longe e recusou. Em uma visão mais tarde, a mesma coisa aconteceu: Cristo ofereceu a cruz e Ramond recusou. Numa terceira visão Cristo deu a cruz nas mãos do homem e foi embora. "O que mais eu poderia fazer", Ramond explicou, "mas levá-la em cima?"

Soma-se a esse sentimento de restrição é uma responsabilidade séria e convincente, que Paulo se articula nas palavras, ai de mim se eu não anunciar o evangelho. Com efeito, ele diz que a não obedecer a essa chamada resultaria no seu sofrimento a castigo sério. Os julgamentos mais severos são prometidas aos ministros infiéis (Jc 3:1) e estava disposto a fazer qualquer coisa e para sacrificar qualquer coisa para ganhar pessoas para Jesus Cristo. Na medida em que os seus direitos estavam preocupados que ele estava livre de todos os homens, mas por causa de seu amor por todos os homens que ele ficaria feliz em limitar esses direitos por causa deles. Ele tinha, em sentido figurado, se tornar um escravo de todos . Ele iria modificar seus hábitos, suas preferências, todo o seu estilo de vida, se qualquer uma dessas coisas causado alguém tropeçar, ser ofendido, ou ser impedida de fé no Senhor.

Mais uma vez somos lembrados de que nas áreas cinzentas de vida, aqueles que envolvem as práticas sobre o que a Bíblia não fala, Paulo, como todos os crentes, estava livre para fazer o que a sua consciência permitido. Mas o amor não iria deixá-lo fazer qualquer coisa que a consciência dos fiéis mais fracos não permitiria. O amor não seria mesmo permitir que ele faça coisas que seriam ofensivas aos incrédulos a quem ele testemunhou. Ele iria colocar cada coisa questionável em sua vida sob o controle do amor.

Sob a lei mosaica cada hebraico, que foi escravizado por outro hebraico teve que ser oferecido a sua liberdade depois de seis anos. Mas se ele amava seu mestre e preferiu permanecer naquela casa, ele poderia se tornar um escravo permanente, e sua orelha foi perfurado como um sinal de sua escravidão voluntária (Ex. 21: 2-6).

De certa forma figurativa Paulo fez-se tal escravo de outros homens. Eu mesmo fiz um escravo é de apenas duas palavras em grego ( edoulōsa , "I escravizar", e emauton "me"). Essa palavra para a escravização é muito forte. Ele é usado para descrever a experiência de Israel de 400 anos no Egito (At 7:6.), Dependência de vinho (Tt 2:3).

Ajuste dispostos de Paulo de sua vida, a fim de se identificar com aqueles a quem ele testemunhou era parte do que hoje chamamos de preevangelism. O que ele fez a este respeito não era uma parte do evangelho; não tinha nada a ver com o evangelho. Mas ele ajudou muitos incrédulos para ouvir o evangelho e ser mais abertos para recebê-lo.
Para ilustrar sua escravidão voluntária Paulo menciona três maneiras em que ele tinha adaptados, e continuaria a se adaptar, a vida, a fim de ajudar os outros a ser mais receptivo a Cristo. Cada uma dessas ilustrações, como a declaração do próprio princípio (v. 19), termina com uma cláusula de propósito ("que eu poderia / mai ..."), indicando o seu grande desejo de ganhar pessoas para Cristo.

Para os judeus fiz-me como judeu. Em primeiro lugar, dentro dos limites das escrituras que ele seria tão judaica como necessário quando se trabalha com os judeus. Em Cristo, ele não estava mais ligada às cerimónias, rituais e tradições do judaísmo. A seguir ou não seguir nenhuma dessas coisas não teve consequências na sua vida espiritual. Mas se a segui-los abriria uma porta para seu testemunho para os judeus, ele ficaria feliz em acomodar. O que tinha restrições legais uma vez foi agora havia se tornado restrições de amor. Seu motivo era claramente para ganhar os judeus para a salvação em Jesus Cristo.

Falando de seus compatriotas judeus, Paulo disse: "O desejo do meu coração ea minha súplica a Deus por eles é para sua salvação" (Rm 10:1). O voto judaico especial Paulo levou em Cencréia (At 18:18) pode ter sido por causa de alguns judeus.

Porque os judeus ainda estavam sob a Lei Paulo iria se agir como nos termos da Lei , quando ele trabalhou entre eles. Ele não acreditava, ensinar ou dar a menor sugestão de que seguir a lei era de qualquer benefício espiritual. Não poderia ganhar ou manter a salvação, mas foi uma forma de abrir portas para trabalhar entre os judeus.

Para aqueles que estão sem lei, como sem lei. Em segundo lugar, Paulo estava disposto a viver como um gentio quando trabalhou entre os gentios.

Para não ser mal interpretado, ele deixa claro que ele não está falando de ignorar ou violar a lei moral de Deus. Os Dez Mandamentos e todas as outras leis morais de Deus têm, se alguma coisa, foi reforçada sob a Nova Aliança. Por exemplo, não só é pecado para cometer assassinato, mas também de ser excessivamente zangado com seu irmão ou chamá-lo de idiota. Não é só o adultério pecaminosa, mas assim é a luxúria (Mat. 5: 21-30). O amor não anula a lei moral de Deus, mas a cumpre (Rm 13:8; conforme Mt 5:17..). Nenhum de nós em Cristo é , sem [fora] a lei de Deus, mas sim estão sob a lei de Cristo. Todo crente tem a obrigação legal completa para Jesus Cristo, mesmo que o amor, em vez de as externalidades da lei é para ser o guiando vigor.

Em outro do que questões morais, no entanto, Paulo identificado, tanto quanto possível com Gentil costumes. Ele comeu o que comiam, fui para onde eles foram, e vestido como se vestiam. O objetivo mais uma vez foi para ganhar os gentios a Cristo.

Para os fracos tornei-me fraco. Em terceiro lugar, Paulo estava disposto a se identificar com aqueles, sejam judeus ou gentios, que não têm o poder de entendimento para compreender o evangelho. Quando entre aqueles que eram fracos ele agiu fraco. Ele abaixou-se para o nível de sua fraqueza de compreensão. Para aqueles que precisavam de apresentações simples ou repetidas, que é o que ele lhes deu. Sem dúvida, ele demonstrou que tipo de consideração, no caso de o Corinthians-se (conforme 2: 1-5). Seu propósito era ganhar -lhes a salvação.

Em resumo, Paulo tornou-se tudo para todos os homens, para que ele possa por todos os meios chegar a salvar alguns. Ele não comprometer o evangelho. Ele não iria mudar o menos verdade no menor caminho, a fim de satisfazer ninguém. Mas ele quis se rebaixar de qualquer maneira para qualquer um se que de algum modo ajudar a trazê-lo para Cristo. Ele nunca iria anular a verdade do evangelho, mas ele ficaria feliz em restringir sua liberdade no evangelho. Ele não quis ofender judeus, gentios, ou aqueles fraco no entendimento.

Se uma pessoa se ofende com a Palavra de Deus, que é o seu problema. Se ele é ofendido por doutrina bíblica, normas, ou a disciplina da igreja, que é o seu problema. Essa pessoa é ofendido por Deus. Mas se ele é ofendido por nosso comportamento ou desnecessário práticas, não importa o quão bom e aceitável aqueles pode ser em si mesmos, seu problema torna-se o nosso problema. Não é um problema de direito, mas um problema de amor, e amor sempre exige mais do que a lei "Quem quer que você dá um tapa na face direita, oferece-lhe também a outra. E se alguém quiser processá-lo e tirar a camisa, deixá-lo ter o seu casaco também E quem deve forçá-lo a andar uma milha, vá com ele duas "(Mat. 5: 39-41)..

A vida de Paulo centrado em viver o evangelho e na pregação e ensino do evangelho. Nada mais era de qualquer preocupação com ele. I fazer todas as coisas para o bem do evangelho . Sua vida foi o evangelho. Ele, portanto, pôr de lado qualquer coisa que possa prejudicar o seu poder e eficácia.

Partaker Fellow ( sunkoinōnos ) refere-se a participação conjunta, a partilha conjunta. A idéia aqui é que Paulo queria que todos os outros para ser um participante do companheiro com ele nos benefícios e bênçãos do evangelho. Ele queria que eles fossem com ele na família de Deus.

Através do autocontrole

Não sabeis vós que os que correm no estádio, todos correm, mas um só leva o prêmio? Correi de tal maneira que você pode ganhar. E todo aquele que luta, exerce domínio próprio em todas as coisas. Eles, então, fazê-lo para alcançar uma coroa corruptível, mas nós uma incorruptível. Por isso eu corro de tal forma, como não sem meta; Eu caixa de tal forma, não como batendo no ar; mas eu buffet meu corpo e faço dele meu escravo, para que, eventualmente, depois de ter pregado aos outros, eu mesmo não venha a ser desqualificado. (9: 24-27)

A liberdade não pode ser limitada sem auto-controle. A nossa pecaminosidade se ressente e resiste restrições, às vezes até em nome da liberdade espiritual. Uma coisa é reconhecer o princípio de viver por amor; outra é segui-lo. Paulo seguiu-lo porque ele queria ser um vencedor.
Os gregos tinham dois grandes festivais esportivos, os Jogos Olímpicos e os Jogos ístmicos. Os jogos ístmicos foram realizadas em Corinto e eram, portanto, intimamente familiar para aqueles a quem Paulo estava escrevendo. Os competidores nos jogos tinham que provar treinamento rigoroso por dez meses. O último mês foi gasto em Corinto, com supervisionadas treinos diários no ginásio e campos esportivos.
A corrida foi sempre uma grande atração para os jogos, e que é a figura que Paulo usa para ilustrar a vida de fé cristã. Aqueles que correm no estádio, todos correm, mas um só leva o prêmio. Ninguém iria treinar tão duro por tanto tempo sem a intenção de ganhar. No entanto, fora do grande número de corredores, apenas um ganha.

A grande diferença entre essas raças e "raça" Cristão é que todo cristão que vai pagar o preço de treinamento cuidadoso pode ganhar. Nós não competem entre si, mas contra os obstáculos-práticas, físicas e espirituais-que nos impedem. Em certo sentido, cada cristão dirige sua própria raça, permitindo que cada um de nós para ser um vencedor em ganhar almas para Cristo. Paulo aconselha, portanto, todos os crentes a Correi de tal maneira que você pode ganhar, deixando de lado tudo o que possa impedir o recebimento do evangelho.

Segurando firmemente a liberdades e direitos é uma maneira de perder a corrida de conquista de almas. Muitos dos cristãos de Corinto limita seriamente o seu testemunho, porque não iria limitar a sua liberdade. Eles se recusaram a desistir de seus direitos, e ao fazer isso eles ganharam poucos e ofendeu muitos.
Se os atletas olímpicos e ístmicos exercido tão grande disciplina e auto-controle em todas as coisas , por que não cristãos, Paulo pergunta. Eles, então, fazê-lo para alcançar uma coroa corruptível, mas nós uma incorruptível.

Nos jogos ístmicos o prêmio era um pinheiro grinalda . Os competidores disputaram mais do que isso, é claro. A coroa representada fama, elogios, e a vida de um herói. Os vencedores foram imortalizados, tanto quanto eles são hoje. Mas que "imortalidade" foi tão mortal, como o próprio grinalda, e durou pouco mais. Ambos foram perecível.

Os cristãos não são executados por uma grinalda de pinho de curta duração ou para a fama de curta duração. Eles já têm a verdadeira imortalidade. Eles correm, a fim de receber um "coroa da justiça, que o Senhor, justo juiz, premiará ... naquele dia" (2Tm 4:8). Ele não só estava trabalhando se exercitar, mas engajar-se em uma batalha real.

Uma parte considerável dessa luta foi contra o próprio corpo de Paulo. esmurro o meu corpo e faço dele meu escravo. Buffet ( hupōpiazō ) significa, literalmente, bater sob o olho. Ele figurativamente daria seu corpo um olho negro, batê-lo fora, se necessário. Faça-lhe meu escravo ( doulagōgeō ) é da mesma raiz como "feito ... um escravo" no versículo 19. Paulo colocou seu corpo em sujeição, à escravidão a sua missão de ganhar almas para Cristo.

A maioria das pessoas, incluindo muitos cristãos, em vez disso são escravos de seus corpos. Seus corpos contar suas mentes o que fazer. Seus corpos decidir quando para comer, o que comer, quanto comer, quando dormir e levantar-se, e assim por diante. Um atleta não pode permitir isso. Ele segue as regras de formação, não o seu corpo. Ele corre quando ele preferiria estar em repouso, ele come uma refeição equilibrada quando ele preferiria ter um sundae de chocolate, ele vai para a cama quando ele preferia ficar para cima, e ele se levanta cedo para treinar quando ele preferia ficar na cama. Um atleta leva seu corpo; ele não segui-lo. É seu escravo, e não o contrário.
Paulo treinados rigorosamente para que possivelmente, depois de ter pregado aos outros, eu mesmo não venha a ser desqualificado . Aqui está outra metáfora dos jogos ístmicos. Um competidor que não conseguiu cumprir os requisitos de formação foi desclassificado. Ele não conseguia nem correr, muito menos ganhar. Paulo não queria passar a vida a pregar os requisitos para os outros e, em seguida, ser desclassificado por não atender aos requisitos de si mesmo.

Muitos crentes começam a vida cristã com entusiasmo e devoção. Eles treinam com cuidado por um tempo, mas logo se cansam de o esforço e começar a "quebrar o treinamento." Em pouco tempo eles são desqualificados de ser testemunhas eficazes. Eles não têm o que é preciso, porque eles não estão dispostos a pagar o preço. A carne, o mundo, assuntos cotidianos, interesses pessoais, e muitas vezes a preguiça simples prejudicar o crescimento espiritual e preparação para o serviço.
Mesmo as coisas boas podem interferir com os melhores. Cumprimento das liberdades pode interferir com a realização do amor. Seguindo nossos próprios caminhos pode impedir que outros conheçam o Caminho. Almas são ganhos por aqueles que estão preparados para ser usado quando o Espírito escolhe para usá-los.



Barclay

O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
Barclay - Comentários de I Coríntios Capítulo 9 do versículo 1 até o 27

A INSENSATEZ DOS TRIBUNAIS

I Coríntios 9

Privilégios não reclamados — 1Co 9:1-14

Nesta passagem encontramos uma espécie de esboço de toda a concepção de Paulo a respeito de seu ministério

  1. Considerava-o um privilégio. Não estava disposto a receber dinheiro por trabalhar para Cristo.

Um professor americano, ao aposentar-se de sua cadeira, pronunciou um discurso em que agradeceu a sua universidade por lhe ter pago o salário durante todos os seus anos de trabalho, sendo que ele prazerosamente teria estado disposto a pagar para poder desempenhar sua tarefa como o tinha feito. Isto não significa que o homem deva trabalhar gratuitamente; existem certas obrigações com as quais deve cumprir e não pode fazê-lo por nada; mas sim significa que o homem não deve trabalhar simplesmente por dinheiro. Deve considerar seu trabalho não como uma carreira de acumulação, mas sim como uma oportunidade de serviço. Deve ver-se a si mesmo como uma pessoa cuja tarefa principal não é ajudar-se a si mesmo, mas sim cujo privilégio é poder servir a outros pela graça de Deus.

  1. Considerava-o um dever. Paulo pensava que se escolheu ser um pregador do evangelho poderia ter pedido legitimamente que lhe pagassem por seu trabalho; mas ele não escolheu essa tarefa; a tarefa o escolheu; não podia deixar de fazê-la, assim como não podia deixar de respirar; e não podia falar de pagamento por aquilo que não podia deixar de fazer.

Ramón Lull, o grande santo e místico espanhol, relata-nos como se converteu em missionário de Cristo. Tinha vivido uma vida negligente, de luxos e prazeres. Um dia, estando a sós, Cristo se aproximou dele, levando sua cruz e lhe disse: "Leva-a comigo." Mas ele o rechaçou e se negou a fazê-lo. Mais uma vez, estando em silencio em uma grande catedral, Cristo se aproximou; e mais uma vez lhe pediu que levasse sua cruz e mais uma vez se negou. Finalmente, em outro momento solitário, Cristo se aproximou pela terceira vez, e nessa oportunidade, diz Lull: "Tomou sua cruz e com um olhar a deixou em minhas mãos. O que outra coisa podia fazer senão tomá-la e segui-lo?"
Paulo teria dito. "Que outra coisa posso fazer, a não ser contar aos homens as boas novas de Cristo?"

  1. Apesar do fato de que não queria receber um pagamento, Paulo sabia que recebia diariamente um grande prêmio. Tinha a satisfação de levar o evangelho livremente a todos os homens que o recebessem. Sempre é certo que a verdadeira gratificação de qualquer tarefa não é o pagamento em dinheiro, mas sim a satisfação de tê-la feito bem. Por esta razão a maior coisa que há na Terra não é escolher o trabalho com maior salário, mas sim aquele que nos fará mais felizes; e essa felicidade depende totalmente da satisfação que se obtém dele.

O Dr. Schweitzer relatou o momento que lhe outorgava maior felicidade. Chegava ao hospital alguém que sofria intensamente. Tranqüilizava a pessoa dizendo que a faria dormir, a operaria e lhe faria bem. Depois da operação se sentava ao lado da pessoa esperando que recuperasse o sentido. A pessoa muito devagar abria os ouvidos e sussurrava com grande surpresa: "Não sinto mais dor." Esse era o grande momento para Schweitzer. Não há nisto nenhuma recompensa financeira ou material; mas há uma satisfação tão profunda como o mesmo coração. O ter encaminhado uma vida destruída, o ter corrigido a uma pessoa fazendo-a caminhar pelo atalho certo, o ter curado a tristeza de um coração, o ter levado uma alma a Cristo, não é algo cuja recompensa possa medir-se em termos econômicos, é algo que produz uma alegria imensurável.

  1. Finalmente Paulo fala sobre o método de seu ministério. Seu método era fazer-se tudo para todos. Não significava isto adotar uma personalidade hipócrita de duas caras, sendo uma coisa para uns e outra coisa para outros. Modernamente falando, trata-se de ser capaz de dar-se bem com qualquer pessoa. O homem que nunca pode ver nada salvo seu próprio ponto de vista, que é completamente intolerante, que carece do dom da simpatia, que nunca tenta compreender a mente e o coração de outros, nunca poderá ser um pastor nem um evangelista, nem sequer um amigo.

Boswell em algum lugar fala do "arte de adaptar-se a outros". Uma arte que o Dr. Johnson possuía em alto grau, devido ao fato de que, não só era um grande dissertador, senão que também era um grande ouvinte que se interessava em todos os homens que contava com a suprema habilidade de dar-se bem com qualquer pessoa. Um amigo disse que tinha "a arte de levar as pessoas a falarem de seus temas preferidos, e do que melhor conheciam".
Uma vez um pastor rural se queixava perante a mãe da senhora Thrale da mediocridade de seu povo: "Falam de bezerros", dizia amargamente. "Senhor", disse-lhe a anciã, "o senhor Johnson teria aprendido a falar de bezerros". Para o homem de campo se converteu em tal. Robert Lynd assinala que Johnson podia discutir sobre o aparelho digestivo de um cão com um clérigo rural, a respeito da dança com um professor de danças, da administração de uma granja, de como cobrir com palha, do processo de maltado, da fabricação de pólvora, da arte de curtir. Fala-nos da "capacidade de Johnson para aproximar-se imediatamente aos interesses de outras pessoas. Era um homem que teria gostado de falar da fabricação de óculos com um fabricante de óculos, de leis com um advogado, de porcos com um criador, de enfermidades com um médico, de barcos com um engenheiro naval. Sabia que na conversação é muito melhor dar que receber."
Nunca poderemos obter nenhum tipo de evangelização nem de amizade sem falar a mesma linguagem e pensar da mesma maneira que a outra pessoa. Uma vez alguém descreveu o ensino, a medicina e o ministério como "as três profissões paternalistas". Sempre que tratemos as pessoas com ar de superioridade, não façamos nenhum esforço para compreendê-la, não tentemos encontrar um ponto de contato, não poderemos conseguir nada com ela.

Paulo, o grande missionário, que ganhou mais homens para Cristo que qualquer outro, via quão essencial era converter-se em tudo para todos. Uma de nossas grandes necessidades é simplesmente aprender a arte de nos dar bem com as pessoas; e o problema reside em que muitas vezes nem sequer tentamos fazê-lo.

UMA VERDADEIRA LUTA

I Coríntios 9:24-27

Agora Paulo toma outro caminho. Ele adverte àqueles coríntios que queriam buscar o caminho que ninguém conseguirá nada sem a mais austera disciplina pessoal. Paulo estava sempre fascinado pela imagem de um atleta. Um atleta deve treinar-se com intensidade se deseja ganhar a contenda; e Corinto sabia quão emocionantes eram os campeonatos, devido ao fato de que nela se celebravam os jogos ístmicos (ocupavam o segundo lugar atrás dos Olímpicos). E mais ainda, aqueles atletas se sujeitavam a essa disciplina e a esse treinamento para ganhar uma coroa de louros que em poucos dias se converteria em uma grinalda murcha. Quanto mais deveria o cristão disciplinar-se para ganhar a coroa da vida eterna?

Nesta passagem Paulo expõe um tipo de breve filosofia da vida.

  1. A vida é uma batalha. Como disse William James:

"Se esta vida não for uma verdadeira luta, em que o êxito obtém algo eternamente para o universo, não é melhor que uma representação teatral privada, da qual alguém se pode retirar à vontade. Mas se sente como uma luta — como se houvesse algo realmente selvagem no universo que nós, com todos os nossos idealismos e fé, estamos chamados a redimir."

Como sustentava Coleridge: "O mundo, longe de ser uma deusa envolta em uma saia é em realidade um demônio em traje de rua." Um soldado fraco não pode ganhar batalhas, um atleta mal treinado não pode ganhar corridas. Devemos sempre nos considerar como homens em campanha, avançando sempre para uma meta

  1. Ganhar esta batalha e sair vitorioso desta corrida demanda uma grande disciplina. Temos que disciplinar nossos corpos; um dos atos que pouco se leva em conta da vida espiritual, é que muitas vezes a depressão espiritual provém nada mais que da fraqueza física. Para que alguém realize seu melhor trabalho, deve fazê-lo com um corpo tão bem preparado como possa. Descuidamos nossa saúde corporal para nosso próprio risco. Devemos disciplinar nossas mentes; uma das tragédias da vida é que os homens se negam a pensar até que chega o momento em que são incapazes de fazê-lo. Nunca poderemos resolver os problemas se nos negarmos a percebê-los ou escapamos deles. Devemos disciplinar nossos espíritos; podemos fazê-lo enfrentando as contendas da vida com serena resistência; as tentações com toda a força que possamos obter com a ajuda de Deus; os desencantos com coragem. Todos os dias a vida nos oferece a oportunidade de disciplinar nossas almas.
  2. Na vida precisamos conhecer nossa meta. Uma das coisas mais penosas da vida é ver a falta de objetivo na vida de tantas pessoas. Vão ao léu em lugar de dirigir-se para algo.

Maarten Maartens é autor da seguinte parábola:
"Havia uma vez um homem que era escritor satírico. Passado determinado tempo seus amigos o assassinaram. As pessoas se reuniram em volta de seu cadáver. Diziam indignados: “Tratava todo mundo como se fosse uma bola de futebol, chutando-o." O morto abriu um olho e disse: ‘Mas sempre para uma meta’.”

Uma vez alguém desenhou uma tira cômica em que mostrava a dois homens em Marte olhando às pessoas no mundo que se escapulia de um lado para outro. Um deles perguntou: "O que fazem?" O outro respondeu: "Estão indo." "Mas, aonde?" "Ah, não se dirigem a nenhum lugar, simplesmente vão." E não dirigir-se a nenhum lado é a forma segura de não conseguir nada.

  1. Precisamos conhecer na vida o valor dessa meta. O grande chamado de Jesus aos homens raramente estava baseado no castigo. baseava-se no convite: "Olhem o que vocês perdem se não seguirem meu caminho." A meta é a vida, e certamente ganhar a vida vale tudo.
  2. Na vida não podemos salvar a outros a não ser que dominemos a nós mesmos. Freud disse uma vez: "A psicanálise se aprende em primeiro lugar na própria pessoa, através do estudo da própria personalidade." Os gregos diziam que a primeira régia da vida é: "Conhece-te ti mesmo." Na verdade não podemos servir a outros a não ser que sejamos donos de nós mesmos; não podemos ensinar o que não sabemos; não podemos levar a outros a Cristo até que nós mesmos não o encontremos e sejamos encontrados por Ele.

Dicionário

Administrar

verbo transitivo direto e intransitivo Exercer o governo de; governar, dirigir: administrar o país.
verbo transitivo direto Ser o administrador de: administrou mal sua empresa.
verbo bitransitivo e pronominal Dar a tomar: administrar um remédio.
verbo bitransitivo Golpear alguém; aplicar: administrou um soco no adversário.
verbo transitivo direto e bitransitivo Religião Oferecer sacramento; ministrar: administrar os sacramentos ao doente.
expressão Administrar justiça. Fazer justiça.
Etimologia (origem da palavra administrar). Do latim administrare, "dirigir".

Administrar
1) Dirigir negócios (2Co 8:20), RA).

2) Governar (Sl 9:8), RA).

Altar

substantivo masculino Antigamente, mesa para os sacrifícios: ergueu um altar aos deuses.
Mesa onde é celebrada a missa.
Espécie de mesa destinada aos sacrifícios em qualquer religião.
Figurado A religião, a Igreja: o trono e o altar (o poder monárquico e a Igreja ou religião).
Amor fortíssimo, adoração: aquela mãe tinha um altar no coração do filho.
Objeto santo, venerável, digno de sacrifícios: o altar da pátria.
[Astronomia] Constelação austral.
Sacrifício do altar, a missa.
Ministro do altar, padre da religião cristã.
Conduzir ao altar uma pessoa, desposá-la.

Vem da palavra latina ‘altus’, echamava-se assim por ser coisa construída em elevação, empregando-se para sacrifícios e outros oferecimentos. A significação mais usual da palavra hebraica e grega é ‘lugar de matança’. Duas outras palavras em hebraico (Ez 43:15), e uma em grego (At 17:23), traduzem-se pelo termo ‘altar’, mas pouca luz derramam sobre a significação da palavra. Depois da primeira referência (Gn 8:20), estão relacionados os altares com os patriarcas e com Moisés (Gn 12:7-22.9, 35.1,1 – Êx 17:15-24.4). As primeiras instruções com respeito ao levantamento de um altar, em conexão com a Lei, acham-se em Êx 20:24-25. Devia ser de terra, ou de pedra tosca, e sem degraus. Havia dois altares em relação com o tabernáculo, um no pátio exterior, e outro no Santo Lugar. o primeiro chamava-se altar de bronze, ou do holocausto, e ficava em frente do tabernáculo. Era de forma côncava, feito de madeira de acácia, quadrado, sendo o seu comprimento e a sua largura de sete côvados, e a altura de três côvados – estava coberto de metal, e provido de argolas e varais para o fim de ser transportado nas jornadas do povo israelita pelo deserto. Em cada um dos seus quatro cantos havia uma saliência, a que se dava o nome de ponta. Não havia degrau, mas uma borda em redor para conveniência dos sacerdotes, enquanto estavam realizando o seu trabalho. Pois que os sacrifícios eram oferecidos neste altar, a sua situação à entrada do tabernáculo era para o povo de israel uma significativa lição de que não havia possível aproximação de Deus a não ser por meio do sacrifício (Êx 27:1-8 – 38.1). o altar do incenso ficava no Santo Lugar, mesmo em frente do véu, que estava diante do Santo dos Santos. Era quadrado, sendo o seu comprimento e largura de um côvado, com dois côvados de altura: feito de madeira de acácia, e forrado de ouro puro, tinha pontas em cada canto, e duas argolas de ouro aos dois lados. Ainda que este altar estava colocado no Santo Lugar, tinha ele tal relação com o significado espiritual do Santo dos Santos, que se podia dizer que era pertence deste lugar (Hb 9:3-4). Sobre ele se queimava o incenso de manhã e de tarde, como símbolo da constante adoração do povo (Êx 30:1-10 – 40.5 – 1 Ra 6.22 – Sl 141:2). No templo de Salomão o altar de bronze era muito maior do que o do tabernáculo (1 Rs 8.64), e um novo altar do incenso foi também edificado (1 Rs 7.48). o tabernáculo era o santuário central em que Deus podia ser adorado, segundo a maneira divinamente estabelecida – foi proibido a israel ter mais do que um santuário. Mas havia ambigüidade acerca da palavra ‘santuário’, pois empregava-se este termo tanto para casa, como para altar. A casa ou ‘santuário central’ tinha os seus dois altares, mas não estava cada altar em relação com uma casa. Em toda a parte eram permitidos altares, desde o tempo de Moisés em diante (Êx 20:24-26), mas somente um santuário (Êx 25:8). o requisito necessário, quanto ao levantamento de altares, era que eles não deviam ter ligação alguma com os altares gentílicos ou os lugares altos (Dt 16:21). Pluralidade de altares era coisa consentida, mas não de casas (Êx 20:24-26). A única ocasião em que houve mais de uma casa foi durante as confusões e complicações do tempo de Davi, existindo então dois santuários com dois altares de bronze, um em Gibeom e o outro em Jerusalém (1 Rs 3.2,4,16). Quando o reino se dividiu, estabeleceu Jeroboão os seus próprios santuários em Dã e Betel, a fim de evitar que o povo se dirigisse a Jerusalém, e fosse por isso afastado da submissão ao seu rei. os outros usos do altar eram, ou para memória de algum fato (Js 2L10), ou para servir de asilo em caso de perigo (1 Rs 1,50) – mas isto era excepcional, não destruindo a idéia geral do altar como lugar de sacrifício. No Novo Testamento o emprego do termo altar é muito raro. Em Mt 5:23, a referência é ao altar judaico dos holocaustos. Em 1 Co 9.13 10:18, o altar pagão e a Mesa do Senhor são postos em relação e em contraste.

Altar Mesa feita de madeira, terra ou pedras, sobre a qual se ofereciam os SACRIFÍCIOS (Ex 27:1); 20.24; (Dt 27:5). Os altares de madeira eram revestidos de algum metal e tinham pontas (chifres) nos quatro cantos (Lv 4:25). Fugitivos ficavam em segurança quando c orriam e se agarravam a essas pontas (1Rs 2:28). Havia também o altar do INCENSO, que ficava no SANTO LUGAR (Ex 30:1-10).

Altar O lugar diante do qual se apresentavam as oferendas a Deus. Jesus considerava-o digno de respeito (Mt 5:23ss.; 23,18-20) e exigia, por isso, a prévia reconciliação daqueles que se acercavam dele.

Contínuo

adjetivo Que não se divide; sem interrupções; constante, ininterrupto: linha contínua.
Que não se pode nem se consegue interromper, parar: trabalho contínuo.
Que se estende no tempo sem pausas nem intervalos; continuado, seguido: uso contínuo da terra para o cultivo de milho.
Que se repete de modo consecutivo; sucessivo: uso contínuo de poder.
Repleto de lógica e coerência: ideias contínuas.
[Fonética] Diz-se de uma consoante produzida com estreitamento do canal bucal no ponto de articulação.
substantivo masculino Funcionário que trabalha com entregas, visitas a bancos, entre outros; boy.
Etimologia (origem da palavra contínuo). Do latim continuus.a.um, "ininterrupto".

E

conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

Junto

junto adj. 1. Posto em contato; chegado, unido. 2. Reunido. 3. Adido: Embaixador brasileiro junto ao Vaticano. 4. Chegado, contíguo, muito próximo. Adv. 1. Ao pé, ao lado. 2. Juntamente.

Não

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

Participar

verbo transitivo indireto Compartilhar; fazer parte de: participou o movimento contra o governo.
Partilhar; possuir parte em: participou dos lucros da empresa.
Unir-se por uma razão, um sentimento, uma opinião etc.: participou da premiação pela vitória no jogo.
Possuir ou expressar características, particularidades comuns: a literatura de Machado de Assis participa do modernismo.
verbo transitivo direto e bitransitivo Comunicar; tornar público e conhecido; passar a saber: participou a nova casa; participaram o casamento aos noivos.
Etimologia (origem da palavra participar). Do latim participare.

Participar
1) Ter parte (1Co 10:17)

2) Tomar parte (2Tm 1:8). 3 Comunicar (1Sm 22:8), RA).

Sagrado

adjetivo Relativo a Deus, à religião, ao culto ou aos ritos religiosos; sacro, santo.
Consagrado ao culto: vasos sagrados.
Que recebeu a consagração, que cumpriu as cerimônias de sagração.
Que se não se consegue violar, invadir, denegrir; inviolável.
Merecedor de veneração, de respeito; venerável, respeitável.
substantivo masculino O que é sagrado: o sagrado e o profano.
expressão Sagrado Coração. Coração de Jesus, venerado pelos católicos.
Livros sagrados. O Antigo e o Novo Testamento.
Fogo sagrado. Sentimentos nobres e apaixonados (no sentido figurado): o fogo sagrado da liberdade.
Etimologia (origem da palavra sagrado). Do latim sacratus.a.um.

Sagrado
1) Separado para o serviço de Deus (1Sm 21:4; 1Co 9:13).


2) Digno de respeito religioso (2Tm 3:15).


Templo

substantivo masculino Edifício consagrado ao culto religioso; igreja.
Local em que se realizam as sessões da maçonaria.
Nome de uma ordem religiosa Ver templários.
Figurado Lugar digno de respeito: seu lar é um templo.

Vamos fazer a descrição de trêstemplos em Jerusalém – o templo de Salomão – o templo reedificado sob a direção de Neemias – e o templo de Herodes. 1. Templo de Salomão. A edificação do templo foi a grande tarefa do reinado de Salomão. A madeira empregada na construção foi trazida do Líbano pelos operários fenícios, que em grande número foram empregados nesta obra, e outras semelhantes. Preparou-se o emadeiramento antes de ser levado até ao mar, sendo depois feita a sua condução em navios até Jope, e deste porto de mar até Jerusalém, numa distância apenas de 64 km, mais ou menos (1 Rs 5.9). Semelhantemente, as grandes pedras eram cortadas, cinzeladas, e cuidadosamente marcadas antes de serem mandadas para Jerusalém. Foram empregados neste trabalho milhares de operários. Havia 160.000 palestinos divididos em duas classes: a primeira compreendia israelitas nativos, dos quais 30:000, ou aproximadamente 1 por 44 da população vigorosa do sexo masculino, foram arregimentados para aquela obra numa ‘leva’. Estes homens trabalhavam em determinados espaços de tempo, funcionando 10.000 durante um mês, depois do que voltavam por dois meses para suas casas. A segunda classe de operários (1 Rs 5.15 – 2 Cr 2.17,18), era constituída por 150.000 homens, dos quais 70:000 eram carregadores, e 80.000 serradores de pedra. os da primeira dasse, sendo hebreus, eram trabalhadores livres, que trabalhavam sob a direção de inteligentes artífices de Hirão, ao passo que os da outra classe, que eram os representantes dos antigos habitantes pagãos da Palestina, eram realmente escravos (1 Rs 9.20,21 – 2 Cr 2.17,18 – 8.7 a 9). Além destes homens foram nomeados 3:300 oficiais (1 Rs 5.16), com 550 ‘chefes’ (1 Rs 9.23), dos quais 250 eram, na verdade, israelitas nativos (2 Cr 8.10). o contrato entre Salomão e Hirão era assim: Salomão devia dar providências para a manutenção e salário dos homens de Hirão, que haviam de receber certa quantidade de trigo batido, cevada, vinho e azeite (2 Cr 2,10) – ao passo que, enquanto os materiais para a edificação fossem requisitados, impunha Hirão, por esse beneficio, uma contribuição anual de 20.000 medidas de trigo, e 20 medidas do melhor azeite do mercado. A Fenícia dependia principalmente da Palestina para seu abastecimento de pão e azeite (Ez 27:17At 12:20). o mestre de obras, que o rei Hirão mandou, chamava-se Hirão-Abi, um homem que descendia dos judeus, pela parte da mãe (2 Cr 2.13,14). o templo estava voltado para o oriente – quer isto dizer que os adoradores, entrando pela parte oriental, tinham em frente o Lugar Santíssimo e olhavam para o ocidente – e, com efeito, sendo o véu desviado para o lado, a arca na parte mais funda do Santuário era vista, estando voltada para o oriente. Entrando, pois, pelo lado oriental, o crente achar-se-ia no vestíbulo, que ocupava toda a largura do templo, isto é, cerca de 9 metros, com uma profundidade de 10,5 metros. Propriamente o Santuário tinha 27 metros de comprimento, por 9 de largura, e 13,5 de altura – constava do Santo Lugar e do Santo dos Santos. Estas medições dizem respeito ao interior – se se quiser saber qual seria a área do templo, temos já de considerar para a avaliação as paredes e a cadeia circunjacente de construções laterais. Estas câmaras serviam para armazenagem dos vasos sagrados – também, talvez, de quartos de dormir para uso dos sacerdotes que estavam de serviço no templo. Era a entrada nessas câmaras por uma porta, que estava ao meio do frontispício do sul, de onde também havia uma escada de caracol que ia ter aos compartimentos superiores (1 Rs 6.8). As janelas do próprio templo, que deviam estar acima do telhado das câmaras, eram de grades, não podendo ser abertas (1 Rs 6.4). os objetos mais proeminentes no vestíbulo eram dois grandes pilares, Jaquim e Boaz, que Hirão formou por ordem de Salomão (1 Rs 7.15 a 22). Jaquim (‘ele sustenta’) e Boaz (‘nele há força’), apontavam para Deus, em Quem se devia firmar, como sendo a Força e o Apoio por excelência, não só o Santuário, mas também todos aqueles que ali realmente entravam. o vestíbulo dava para o Santo Lugar por meio de portas de dois batentes. Estas portas eram feitas de madeira de cipreste, sendo os seus gonzos de ouro, postos em umbrais de madeira de oliveira. Tinham a embelezá-las diversas figuras esculpidas de querubins entre palmeiras, e por cima delas botões de flor a abrir e grinaldas. Dentro do Santuário todos os móveis sagrados eram de ouro, sendo os exteriores feitos de cobre. o sobrado, as paredes (incrustadas, se diz, de pedras preciosas), e o teto eram cobertos de ouro. Tudo isto devia luzir com grande brilho à luz dos sagrados candelabros, sendo dez, e de ouro puro, os que estavam no Santo Lugar, cada um deles com sete braços: havia cinco do lado direito e cinco do lado esquerdo, em frente do Santo dos Santos (1 Rs 7.49). A entrada para o Santo dos Santos estava vedada por um véu ‘de estofo azul, púrpura, carmesim e linho fino’, e bordados nele se viam querubins (2 Cr 3.14). Entre os castiçais estava o altar do incenso, feito de madeira de cedro, e coberto de ouro (1 Rs 6.20,22 – 7,48) – e colocados à direita e à esquerda estavam dez mesas de ouro com os pães da proposição (2 Cr 4.8). os instrumentos necessários para o uso desta sagrada mobília eram, também, de ouro puro (1 Rs 7.49,50). Passava-se do Santo Lugar para o Santo dos Santos por portas de dois batentes, feitas de madeira de oliveira. Dentro do Santo dos Santos estava a arca, a mesma que tinha estado no tabernáculo. Salomão mandou pôr do lado setentrional da mesma arca e do lado do sul duas gigantescas figuras de querubim, esculpidas em madeira de oliveira, e revestidas de ouro. Cada um deles tinha a altura de 4,5 metros, e os dois com as suas asas estendidas, cobrindo o propiciatório, tinham a largura de 4,5 metros. Saía-se do vestíbulo para o átrio interior, ou ‘pátio dos sacerdotes’ (1 Rs 6.36 – 2 Cr 4.9). Era este um pavimento, formado de grandes pedras, como também o era o ‘pátio grande’ do povo (2 Cr 4.9). No ‘pátio dos sacerdotes’ estava o altar dos holocaustos (1 Rs 8.64), de bronze, com 4,5 metros de altura, sendo a base de 9 me

igreja (igrejório, igrejário, igrejinha, igrejola), basílica, ermida, capela, delubro, fano, edícula, santuário. – Segundo S. Luiz, “convêm estes vocábulos (os três primeiros) em exprimir a ideia genérica de lugar destinado para o exercício público da religião; mas com suas diferenças”. – Templo refere-se diretamente à divindade; igreja, aos fiéis; basílica, à magnificência, ou realeza do edifício. – Templo é propriamente o lugar em que a divindade habita e é adorada. – Igreja é o lugar em que se ajuntam os fiéis para adorar a divindade e render-lhe culto. Por esta só diferença de relações, ou de modos de considerar o mesmo objeto, vê-se que templo exprime uma ideia mais augusta; e igreja, uma ideia menos nobre. Vê-se ainda que templo é mais próprio do estilo elevado e pomposo; e igreja, do estilo ordinário e comum. Pela mesma razão se diz que o coração do homem justo é o templo de Deus; que os nossos corpos são templos do Espírito Santo, etc.; e em nenhum destes casos poderia usar-se o vocábulo igreja. – Basílica, que significa própria e literalmente “casa régia”, e que na antiguidade eclesiástica se aplicou às igrejas por serem casas de Deus, Rei Supremo do Universo – hoje se diz de algumas igrejas principais, mormente quando os seus edifícios são vastos e magníficos, ou de fundação régia. Tais são as basílicas de S. Pedro e de S. João de Latrão em Roma; a basílica patriarcal em Lisboa, etc. Quando falamos das falsas religiões, damos às suas casas de oração, ou o nome geral de templo, ou os nomes particulares de mesquita, mochamo, sinagoga, pagode, etc., segundo a linguagem dos turcos e mouros, dos árabes, judeus, gentios, etc. – Igreja e basílica somente se diz dos templos cristãos, e especialmente dos católicos romanos”. – Os vocábulos igrejário, igrejório, igrejinha e igrejola são diminutivos de igreja, sendo este último, igrejola, o que melhor exprime a ideia da insignificância do edifício. A primeira, igrejário, pode aplicar-se ainda com a significação de – “conjunto das igrejas de uma diocese ou de uma cidade”. – Ermida Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 473 é propriamente igrejinha em paragem desolada; e também pequeno, mas belo e artístico templo em aldeia, ou povoado. – Capela é “propriamente a sala destinada ao culto, o lugar onde se faz oração nos conventos, nos palácios, nos colégios, etc. Em sentido mais restrito, é pequena igreja pobre de bairro, de fazenda, de sítio, ou de povoação que não tem ainda categoria eclesiástica na diocese”. – Delubro = templo pagão; capela de um templo; e também o próprio ídolo. – Fano – pequeno templo pagão; lugar sagrado, onde talvez se ouviam os oráculos. – Edícula = pequena capela ou ermida dentro de um templo ou de uma casa; oratório, nicho. – Santuário = lugar sagrado, onde se guardam coisas santas, ou onde se exercem funções religiosas.

[...] O templo é a casa onde se reúnem os que prestam culto à divindade. Não importa que se lhe chame igreja, mesquita, pagode ou centro. É sempre o local para onde vão aqueles que acreditam no Criador e que em seu nome se agregam, se unem, se harmonizam.
Referencia: IMBASSAHY, Carlos• Religião: refutação às razões dos que combatem a parte religiosa em Espiritismo• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - Def•

Templo de fé é escola do coração.
Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Templo de fé

Templo é o Universo, a Casa de Deus tantas vezes desrespeitada pelos desatinos humanos.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Desvios da fé

A rigor, os homens deviam reconhecer nos templos o lugar sagrado do Altíssimo, onde deveriam aprender a fraternidade, o amor, a cooperação no seu programa divino. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 65

O templo é obra celeste no chão planetário objetivando a elevação da criatura [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19


Templo Edifício construído no monte Moriá, em Jerusalém, no qual estava centralizado o culto a Javé em Israel. Substituiu o TABERNÁCULO. O primeiro Templo foi construído por Salomão, mais ou menos em 959 a.C., e destruído pelos babilônios em 586 a.C. (2Rs 25:8-17). O Templo propriamente dito media 27 m de comprimento por 9 de largura por 13,5 de altura. Estava dividido em duas partes: o LUGAR SANTÍSSIMO (Santo dos Santos), que media 9 m de comprimento, e o LUGAR SANTO, que media 18 m. Encostados nos lados e nos fundos do Templo, havia três andares de salas destinadas a alojar os sacerdotes e servir como depósito de ofertas e de objetos. Na frente havia um PÓRTICO, onde se encontravam duas colunas chamadas Jaquim e Boaz. No Lugar Santíssimo, onde só o sumo sacerdote entrava uma vez por ano, ficava a ARCA DA ALIANÇA, cuja tampa era chamada de PROPICIATÓRIO. No Lugar Santo, onde só entravam os sacerdotes, ficavam o ALTAR de INCENSO, a mesa dos PÃES DA PROPOSIÇÃO e o CANDELABRO. Do lado de fora havia um altar de SACRIFÍCIOS e um grande tanque de bronze com água para a purificação dos sacerdotes. Em volta do altar estava o pátio (ÁTRIO) dos sacerdotes (1Rs 5—7; a NTLH tem as medidas em metros). A construção do segundo Templo foi feita por Zorobabel. Começou em 538 a.C. e terminou em 516 a.C., mais ou menos (Ed 6). O terceiro Templo foi ampliado e embelezado por Herodes, o Grande, a partir de 20 a.C. Jesus andou pelos seus pátios (Jo 2:20). As obras só foram concluídas em 64 d.C. Nesse Templo havia quatro pátios: o dos sacerdotes, o dos homens judeus, o das mulheres judias e o dos GENTIOS. No ano 70, contrariando as ordens do general Tito, um soldado romano incendiou o Templo, que nunca mais foi reconstruído. No seu lugar está a mesquita de Al Acsa. O Templo da visão de Ezequiel é diferente dos outros (Ez 40—46).

Templo Santuário destinado ao culto divino. No judaísmo, estava situado em Jerusalém. O primeiro foi construído por Salomão, em torno de 950 d.C., e substituiu o tabernáculo portátil e os santuários locais. Levantado sobre o monte do templo, identificado como o monte Moriá, tinha uma superfície de 30x10x15m aproximadamente. Entrava-se por um pórtico ladeado por dois pilares de bronze denominados Jaquin e Booz e, em seu interior, havia um vestíbulo (ulam), uma sala principal (hekal) e o Santíssimo (Debir), ao qual só o Sumo Sacerdote tinha acesso uma vez por ano, no dia de Yom Kippur. Dentro do Templo, destinado às tarefas do culto, estavam o altar para os sacrifícios, a arca e os querubins, a menorah de ouro e a mesa para a exposição do pão.

Os sacerdotes ou kohanim realizavam o culto diário no Hekal, existindo no pátio do Templo exterior uma seção reservada para eles (ezrat cohanim). Nos outros dois pátios havia lugar para os homens (ezrat 1srael) e para as mulheres de Israel (ezrat nashim). Esse Templo foi destruído no primeiro jurbán.

Reconstruído depois do regresso do exílio babilônico (c. 538-515 a.C.), passou por uma ambiciosa remodelação feita por Herodes (20 a.C.), que incluía uma estrutura duplicada da parte externa. Durante esse período, o Sumo Sacerdote desfrutou de considerável poder religioso, qual uma teocracia, circunstância desastrosa para Israel à medida que a classe sacerdotal superior envolvia-se com a corrupção, o roubo e a violência, conforme registram as próprias fontes talmúdicas.

Destruído no ano 70 pelos romanos, dele apenas restou o muro conhecido por Muro das Lamentações. A sinagoga viria a suprir, em parte, o Templo como centro da vida espiritual.

Jesus participou das cerimônias do Templo, mas condenou sua corrupção (Mt 5:23ss.; 12,2-7; 23,16-22; Lc 2:22-50). Anunciou sua destruição (Mt 23:38ss.; 24,2; 26,60ss.; 27,39ss.), o que não pode ser considerado “vaticinium ex eventu” já que, entre outras razões, está registrado em Q, que é anterior a 70 d.C. Essa destruição, prefigurada pela purificação do Templo (Mt 21:12ss. e par.), aconteceria por juízo divino. O episódio recolhido em Mt 27:51 e par. — que, curiosamente, conta com paralelos em alguma fonte judaica — indica que a existência do Templo aproximava-se do seu fim.

J. Jeremias, Jerusalén...; A. Edersheim, El Templo...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; Idem, Diccionario de las tres...


Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
I Coríntios 9: 13 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

NãoG3756 οὐG3756 sabeis vósG1492 εἴδωG1492 G5758 queG3754 ὅτιG3754 os que prestam serviçosG2038 ἐργάζομαιG2038 G5740 sagradosG2413 ἱερόςG2413 doG1537 ἐκG1537 próprio temploG2411 ἱερόνG2411 se alimentamG2068 ἐσθίωG2068 G5719? E quem serveG4332 προσεδρεύωG4332 G5723 ao altarG2379 θυσιαστήριονG2379 do altarG2379 θυσιαστήριονG2379 tira o seu sustentoG4829 συμμερίζομαιG4829 G5736?
I Coríntios 9: 13 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

54 d.C.
G1492
eídō
εἴδω
ver
(knows)
Verbo - Pretérito Perfeito do indicativo Ativo - 3ª pessoa do singular
G1537
ek
ἐκ
o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
(Gilgal)
Substantivo
G2038
ergázomai
ἐργάζομαι
trabalhar, labutar, fazer trabalho
(working)
Verbo - Presente do indicativo médio ou passivo - masculino vocativo Masculino no Plurak
G2068
esthíō
ἐσθίω
pai de Jasobeão, o chefe da guarda de Davi
(of Zabdiel)
Substantivo
G2379
thysiastḗrion
θυσιαστήριον
altar para matar e queimar as vítimas usadas no sacrifício
(altar)
Substantivo - neutro acusativo singular
G2411
hierón
ἱερόν
líder de uma família de filhos de escravos de Salomão que retornaram do exílio com
(of Hattil)
Substantivo
G2413
hierós
ἱερός
segurar, restringir
(will I refrain)
Verbo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3754
hóti
ὅτι
para que
(that)
Conjunção
G3756
ou
οὐ
o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
(and Carmi)
Substantivo
G4332
prosedreúō
προσεδρεύω
o amigo fiel de Daniel que Nabucodonosor renomeou de Mesaque; um dos três amigos
(Mishael)
Substantivo
G4829
symmerízomai
συμμερίζομαι
()


εἴδω


(G1492)
eídō (i'-do)

1492 ειδω eido ou οιδα oida

palavra raíz; TDNT - 5:116, 673; v

  1. ver
    1. perceber com os olhos
    2. perceber por algum dos sentidos
    3. perceber, notar, discernir, descobrir
    4. ver
      1. i.e. voltar os olhos, a mente, a atenção a algo
      2. prestar atenção, observar
      3. tratar algo
        1. i.e. determinar o que deve ser feito a respeito de
      4. inspecionar, examinar
      5. olhar para, ver
    5. experimentar algum estado ou condição
    6. ver i.e. ter uma intrevista com, visitar
  2. conhecer
    1. saber a respeito de tudo
    2. saber, i.e. adquirir conhecimento de, entender, perceber
      1. a respeito de qualquer fato
      2. a força e significado de algo que tem sentido definido
      3. saber como, ter a habilidade de
    3. ter consideração por alguém, estimar, prestar atênção a (1Ts 5:12)

Sinônimos ver verbete 5825


ἐκ


(G1537)
ek (ek)

1537 εκ ek ou εξ ex

preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

  1. de dentro de, de, por, fora de

ἐργάζομαι


(G2038)
ergázomai (er-gad'-zom-ahee)

2038 εργαζομαι ergazomai

voz média de 2041; TDNT - 2:635,251; v

  1. trabalhar, labutar, fazer trabalho
  2. comerciar, ganhar pelo comércio, “fazer negócios”
  3. fazer, executar
    1. exercitar, realizar, empenhar-se
    2. fazer existir, produzir

      trabalhar para, ganhar pelo trabalho, adquirir


ἐσθίω


(G2068)
esthíō (es-thee'-o)

2068 εσθιω esthio

fortalecido por uma palavra primária εδω edo (comer); usado somente em determinados tempos, o resto é fornecido por 5315; TDNT - 2:689,262; v

  1. comer
  2. comer (consumir) uma coisa
    1. ingerir, comer uma refeição

      metáf. devorar, consumir


θυσιαστήριον


(G2379)
thysiastḗrion (thoo-see-as-tay'-ree-on)

2379 θυσιαστηριον thusiasterion

de um derivado de 2378; TDNT - 3:180,342; n n

  1. altar para matar e queimar as vítimas usadas no sacrifício
    1. o altar de todas as oferendas queimadas que encontrava-se na corte dos sacerdotes no templo em Jerusalém
    2. o altar de incenso que encontra-se no santuário ou no Santo Lugar
    3. algum outro altar
      1. metáf., a cruz na qual Cristo sofreu uma morte expiatória: comer deste altar, i.e., apropriar-se dos frutos da morte expiatória de Cristo

ἱερόν


(G2411)
hierón (hee-er-on')

2411 ιερον hieron

de 2413; TDNT - 3:230,349; n n

  1. lugar sagrado, templo
    1. usado do templo de Artemis em Éfeso
    2. usado do templo em Jerusalém

      O templo de Jerusalém consistia de toda uma área sagrada, incluindo todo agregado de construções, galerias, pórticos, pátios (pátio dos homens de Israel, pátio das mulheres, e pátio dos sacerdotes), que pertenciam ao templo. A palavra também era usada para designar o edifício sagrado propriamente dito, consistindo de duas partes, o “santuário” ou “Santo Lugar” (onde ninguém estava autorizado a entrar, exceto os sacerdotes), e o “Santo dos Santos” ou “O Mais Santo Lugar” (onde somente o sumo-sacerdote entrava no grande dia da expiação). Também estavam os pátios onde Jesus ou os apóstolos ensinavam ou encontravam-se com os adversários ou outras pessoas “no templo”; do pátio dos gentios Jesus expulsou os comerciantes e os cambistas.

Sinônimos ver verbete 5878


ἱερός


(G2413)
hierós (hee-er-os')

2413 ιερος hieros

de afinidade incerta TDNT - 3:221,349; adj

  1. sagrado, consagrado à divindade, que pertence a Deus
    1. Escrituras Sagradas: é inspirada por Deus, trata das coisas divinas e, por isso, é tratada com profundo respeito


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅτι


(G3754)
hóti (hot'-ee)

3754 οτι hoti

neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

  1. que, porque, desde que

οὐ


(G3756)
ou (oo)

3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

  1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

προσεδρεύω


(G4332)
prosedreúō (pros-ed-ryoo'-o)

4332 προσεδρευω prosedreuo

de um composto de 4314 e a raiz de 1476; v

servir

assistir assiduamente

estar atento, não sair do lado de alguém


συμμερίζομαι


(G4829)
symmerízomai (soom-mer-id'-zom-ahee)

4829 συμμεριζομαι summerizomai

voz média de 4862 e 3307; v

dividir ao mesmo tempo, dividir junto

determinar uma porção

dividir juntamente com (assim que uma parte vem para mim, outra parte vai para ele)