Enciclopédia de II Coríntios 3:14-14

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

2co 3: 14

Versão Versículo
ARA Mas os sentidos deles se embotaram. Pois até ao dia de hoje, quando fazem a leitura da antiga aliança, o mesmo véu permanece, não lhes sendo revelado que, em Cristo, é removido.
ARC Mas os seus sentidos foram endurecidos: porque até hoje o mesmo véu está por levantar na lição do velho testamento, o qual foi por Cristo abolido;
TB Mas as suas mentes foram endurecidas. Pois, até o dia de hoje, na leitura da antiga aliança, permanece o mesmo véu, não lhes sendo revelado que, em Cristo, é ele tirado.
BGB ἀλλὰ ἐπωρώθη τὰ νοήματα αὐτῶν. ἄχρι γὰρ τῆς σήμερον ⸀ἡμέρας τὸ αὐτὸ κάλυμμα ἐπὶ τῇ ἀναγνώσει τῆς παλαιᾶς διαθήκης μένει μὴ ἀνακαλυπτόμενον, ⸀ὅτι ἐν Χριστῷ καταργεῖται,
BKJ mas suas mentes estavam cegas; porque até este dia permanece o mesmo véu encoberto na leitura do velho testamento; véu o qual está aniquilado em Cristo.
LTT Mas foram endurecidas ① as suas mentes; porque até hoje permanece o mesmo véu não desvelado diante da leitura do Velho Testamento, o qual véu, (somente) em o Cristo, é abolido;
BJ2 Mas os seus espíritos se tornaram obscurecidos. Sim; até hoje, quando lêem o Antigo Testamento, este mesmo véu permanece. Não é retirado, porque é em Cristo que ele desaparece.[e]
VULG sed obtusi sunt sensus eorum. Usque in hodiernum enim diem, idipsum velamen in lectione veteris testamenti manet non revelatum (quoniam in Christo evacuatur),

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Coríntios 3:14

Salmos 69:23 Escureçam-se-lhes os olhos, para que não vejam, e faze com que os seus lombos tremam constantemente.
Isaías 6:10 Engorda o coração deste povo, e endurece-lhe os ouvidos, e fecha-lhe os olhos; não venha ele a ver com os seus olhos, e a ouvir com os seus ouvidos, e a entender com o seu coração, e a converter-se, e a ser sarado.
Isaías 25:7 E destruirá, neste monte, a máscara do rosto com que todos os povos andam cobertos e o véu com que todas as nações se escondem.
Isaías 26:10 Ainda que se mostre favor ao ímpio, nem por isso aprende a justiça; até na terra da retidão, ele pratica a iniquidade e não atenta para a majestade do Senhor.
Isaías 42:18 Surdos, ouvi, e vós, cegos, olhai, para que possais ver.
Isaías 44:18 Nada sabem, nem entendem; porque se lhe untaram os olhos, para que não vejam, e o coração, para que não entendam.
Isaías 56:10 Todos os seus atalaias são cegos, nada sabem; todos são cães mudos, não podem ladrar; andam adormecidos, estão deitados e amam o tosquenejar.
Isaías 59:10 Apalpamos as paredes como cegos; sim, como os que não têm olhos, andamos apalpando; tropeçamos ao meio-dia como nas trevas e nos lugares escuros somos como mortos.
Jeremias 5:21 Ouvi, agora, isto, ó povo louco e sem coração, que tendes olhos e não vedes, que tendes ouvidos e não ouvis.
Ezequiel 12:2 Filho do homem, tu habitas no meio da casa rebelde, que tem olhos para ver e não vê, e tem ouvidos para ouvir e não ouve; porque é casa rebelde.
Mateus 6:23 Se, porém, os teus olhos forem maus, o teu corpo será tenebroso. Se, portanto, a luz que em ti há são trevas, quão grandes serão tais trevas!
Mateus 13:11 Ele, respondendo, disse-lhes: Porque a vós é dado conhecer os mistérios do Reino dos céus, mas a eles não lhes é dado;
Mateus 13:13 Por isso, lhes falo por parábolas, porque eles, vendo, não veem; e, ouvindo, não ouvem, nem compreendem.
Mateus 16:17 E Jesus, respondendo, disse-lhe: Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue quem to revelou, mas meu Pai, que está nos céus.
Lucas 18:31 E, tomando consigo os doze, disse-lhes: Eis que subimos a Jerusalém, e se cumprirá no Filho do Homem tudo o que pelos profetas foi escrito.
Lucas 24:25 E ele lhes disse: Ó néscios e tardos de coração para crer tudo o que os profetas disseram!
Lucas 24:44 E disse-lhes: São estas as palavras que vos disse estando ainda convosco: convinha que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na Lei de Moisés, e nos Profetas, e nos Salmos.
João 8:12 Falou-lhes, pois, Jesus outra vez, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida.
João 9:39 E disse-lhe Jesus: Eu vim a este mundo para juízo, a fim de que os que não veem vejam e os que veem sejam cegos.
João 12:40 Cegou-lhes os olhos e endureceu-lhes o coração, a fim de que não vejam com os olhos, e compreendam no coração, e se convertam, e eu os cure.
João 12:46 Eu sou a luz que vim ao mundo, para que todo aquele que crê em mim não permaneça nas trevas.
Atos 13:15 E, depois da lição da Lei e dos Profetas, lhes mandaram dizer os principais da sinagoga: Varões irmãos, se tendes alguma palavra de consolação para o povo, falai.
Atos 16:14 E uma certa mulher, chamada Lídia, vendedora de púrpura, da cidade de Tiatira, e que servia a Deus, nos ouvia, e o Senhor lhe abriu o coração para que estivesse atenta ao que Paulo dizia.
Atos 26:18 para lhes abrires os olhos e das trevas os converteres à luz e do poder de Satanás a Deus, a fim de que recebam a remissão dos pecados e sorte entre os santificados pela fé em mim.
Atos 28:26 dizendo: Vai a este povo e dize: De ouvido, ouvireis e de maneira nenhuma entendereis; e, vendo, vereis e de maneira nenhuma percebereis.
Romanos 11:7 Pois quê? O que Israel buscava não o alcançou; mas os eleitos o alcançaram, e os outros foram endurecidos.
Romanos 11:25 Porque não quero, irmãos, que ignoreis este segredo (para que não presumais de vós mesmos): que o endurecimento veio em parte sobre Israel, até que a plenitude dos gentios haja entrado.
II Coríntios 3:6 o qual nos fez também capazes de ser ministros dum Novo Testamento, não da letra, mas do Espírito; porque a letra mata, e o Espírito vivifica.
II Coríntios 4:3 Mas, se ainda o nosso evangelho está encoberto, para os que se perdem está encoberto,
II Coríntios 4:6 Porque Deus, que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo.
Efésios 1:17 para que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos dê em seu conhecimento o espírito de sabedoria e de revelação,

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 ①

foram cobertas por calo, não podendo ver.


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

2co 3:14
Sabedoria do Evangelho - Volume 1

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 2
CARLOS TORRES PASTORINO
LC 1:1-4

Por este prólogo, ficamos sabendo que muitos haviam tentando escrever a história da vida de Jesus.


Mas as obras eram desorganizadas, já que os autores não possuíam cultura. Lucas, por ser médico, estava acostumado ao estudo sistemático, tendo por isso competência para traçar um quadro numa ordem que era mais lógica que cronológica.


É o que ele tenta fazer. Habituado, porém, à pesquisa científica, antes de fazê-lo empreende a busca de pessoas que haviam conhecido de perto o Mestre e acompanhado Sua vida, já que o médico grego não chegara a encontrar-se pessoalmente com Jesus.


Pelo que narra, e por suas viagens ao lado de Paulo, passando por Éfeso, chegamos à conclusão de que uma das pessoas ouvidas foi Maria, a mãe de Jesus, que passou os últimos anos de sua vida nessa cidade, em companhia de João (o Evangelista).


Lucas deseja começar "desde o princípio" (άνοθεν). Esse advérbio grego pode ter dois sentidos principais: " do alto" (donde o sentido de "desde o começo", isto é, "do ponto mais alto no tempo"), e tamb ém o sentido de "de novo". Ambos podem caber aqui: "depois de haver investigado tudo cuidadosamente de novo", ou seja, sem fiar-se ao que apenas lera nos muitos escritos anteriores.
A obra é dedicada a Teófilo, palavra grega θεόφιλος que significa "amigo de Deus". De modo geral, afirmam os comentadores tratar-se de uma personagem real e viva àquela época, por causa do títul "excelentíssimo" que lhe é anteposto. E deduzem ser o "Teófilo" convertido por Pedro em Antióquia, e do qual fala a obra Recognitiones (Patrologia Grega, vol. 1, col. 1453), dizendo-se "o mais elevado entre todos os poderosos da cidade".

Entretanto, parece-nos dirigir-se Lucas aos cristãos que realmente fossem "amigos de Deus no mais sublime ou excelente sentido". Não confundamos o sentido atual do título "excelentíssimo", aplicado habitualmente às pessoas de condição social elevada, com o sentido etimológico da palavra, ainda usado por nós, quando dizemos: "esta pintura está excelente". A época de Lucas, não nos consta ser corrente o título honorífico; mas é indubitável que o sentido etimológico existia.


Compreendamos, então: "ó amigo excelente de Deus".


O mesmo tipo de prólogo lemos no início dos "Atos dos Apóstolos", obra também do mesmo autor Lucas, e que serviria de continuação natural ao Evangelho que ele escrevera. Nos Atos lemos: "em minha primeira narrativa, ó Teófilo, contei"...


Se pois, os cristãos, a quem se dirigia Lucas, eram "excelentes", no mais elevado grau (excelentíssimos), o evangelista tinha a intenção de dedicar-lhes uma obra com revelações profundas, alegóricas e simbólicas, que pudessem trazer algo mais didático quanto à espiritualização; e não apenas o relat "histórico e cronológico".


Queixam-se os comentadores profanos de que não há datas nos, Evangelhos, e que portanto os fatos não podem ser situados "cronologicamente na História". Mas eles não escreveram para a personalidade transitória: trouxeram ensinos para a individualidade eterna, transitoriamente de passagem pela Terra

("enquanto estou nesta TENDA DE VIAGEM", 2PE 1:13). E por isso, o essencial era o sentido profundo, que se escondia nas entrelinhas, e que hoje precisa ser lido mais com o coração do que com o intelecto.


RESUMO DA TEORIA DA ORIGEM E DO DESTINO DO ESPÍRITO


Os cristãos, pelo menos os que eram, "excelentíssimos amigos de Deus", deviam ter conhecimento do sentido profundo (digamos "oculto") que havia nos ensinos e nas palavras de Jesus, assim como nos de toda a Antiga Escritura (da qual dizia Paulo que, àquela época, "ainda não fora levantado o véu", 2CO 3:14) com referência à origem e destino da criatura humana.


Cada ensinamento e cada fato constituem, por si mesmos, uma alusão, clara ou velada, à orientação que Jesus deu à Humanidade, para que pudesse jornadear com segurança pela Terra.


Afastados de Deus, da Fonte de Luz (não por distância física, mas por frequência vibratória muito mais baixa), o Espírito tinha a finalidade de tornar a elevar sua frequência, para novamente aproximar-se do Grande Foco de Luz Incriada.


Note-se bem que, estando Deus em toda parte e em tudo (EF 4:6) e em todos (1CO 15:28), ninguém e nada pode jamais "separar-se" de Deus, donde tudo provém e no Qual se encontram todas as coisas, já que Deus é a substância última, a essência REAL de tudo e de todos. Tudo o que "existe", EST EX, ou seja, está de fora, exteriorizado, mas não "fora" de Deus, e sim DENTRO DELE.

Assim, a centelha divina, o "Raio de Luz", afastando-se do Foco - não por distanciamento físico, mas por abaixamento de suas vibrações, chegou ao ponto ínfimo de vibrações por segundo, caindo no frio da matéria (de 1 a 16 vibrações por segundo). Daí terá novamente que elevar sua frequência vibratória até o ponto de energia e, continuando sua elevação, até o espírito, e mais além ainda, onde nosso intelecto não alcança.


A criatura humana, pois, no estágio atual - a quem Jesus trouxe Seus ensinamentos - é uma Centelha-

Divina, porque provém de Deus (AT 17:28, "Dele também somos geração"). Mas está lançada numa peregrinação pela Terra, numa jornada árdua para o Infinito. Na criatura, então, a essência fundamental é a Centelha-Divina, a Mônada: isso constitui nosso EU PROFUNDO ou EU SUPREMO, também denominado CRISTO INTERNO, que é a manifestação da Divindade.


Entretanto, um raio-de-sol, por mais que se afaste de sua fonte, nunca pode ser dela separado, nunca pode "destacar-se" dela (quem jamais conseguiu "isolar" um raio-de-sol de sua fonte? qualquer tentativa de interceptá-lo, fá-lo retirar-se para trás, e só permanecemos com a sombra e as trevas) . Assim o ser humano, o EU profundo, jamais poderá ser "destacado" nem "separado" de sua Fonte, que é Deus; poderá afastar-se aparentemente, por esfriamento, devido à baixa frequência vibratória que assumiu.


Ora, acontece que esse Raio-de-Sol (a Centelha-Divina) se torna o que chamamos um "Espírito", ao assumir uma individualidade. Esse espírito apresenta tríplice manifestação ("à imagem e semelhança dos elohim", GN 1:26):

— 1 - a Centelha-Divina - o EU, o AMOR;


-2 - a Mente Criadora - o Verbo, o AMANTE

— 3 - o Espírito Individualizado - o Filho, o AMADO, que é sua manifestação no tempo e no espaço.


Encontramos, pois, o ser humano constituído, fundamental e profundamente, pela Centelha-Divina, que é o EU profundo (o "atma" dos hindus); a mente criadora e inspiradora, que reside no coração (há 86 passagens no Evangelho que o afirmam categoricamente), e a individualização, que constitui o Esp írito, iluminado pela Centelha (hindu: "búdico"), com sua expressão "causal", porque é a causa de toda evolução.


Essa trípice manifestação da Mônada é chamada a INDIVIDUALIDADE ou o TRIÂNGULO SUPERIOR do ser humano atual.


Entretanto, ao baixar mais suas vibrações, esse conjunto desce à matéria ("torna-se carne", JO I: 14), manifestando-se no tempo e no espaço, e constituindo a PERSONALIDADE ou o QUATERNARIO INFERIOR, para onde passa sua consciência, enquanto se encontra "crucificada" no corpo físico.


É chamado "quaternário" porque se subdivide em quatro partes:

— 1 - o Intelecto (também denominado mente concreta, porque age no cérebro físico e através dele);


— 2 - o astral, plano em que vibram os sentimentos e emoções;


— 3 - o duplo etérico, em que vibram as sensações e instintos;


— 4 - o corpo físico ou denso, que é a materialização de nossos pensamentos, isto é, dos pensamentos e desejos do Espírito, acumulando em si e exteriorizando na Terra, todos os efeitos produzidos pelas ações passadas do próprio Espirito.


Entre a Individualidade e a Personalidade, existe uma PONTE de ligação, através da qual a consciênci "pequena" da Personalidade (única ativa e consciente no estágio atual das grandes massas humanas), pode comunicar-se com a consciência "superior" da Individualidade (que os cientistas começam a entrever e denominam, ora "superconsciente", ora "inconsciente profundo") . Essa ponte de ligação é chamada INTUIÇÃO.


Temos, então, no processo mental, três aspectos:

— 1 - o Pensamento criador, produzido pela Mente Inspiradora;


— 2 - o Raciocínio, produzido pelo cérebro físico, e que é puramente discursivo;


— 3 - a ligação entre os dois, que se realiza pela Intuição.


Podemos portanto definir a INTUIÇÃO como "o contato que se estabelece entre a mente espiritual (individualidade) e o intelecto (personalidade)".


Em outras palavras: "é o afloramento do superconsciente no consciente atual".


Todas essas explicações são indispensáveis para a compreensão dos símbolos e alegorias que se encontram nos fatos evangélicos, nos ensinamentos de Jesus, assim como no de todos os demais mestres da Humanidade.


Como toda Escritura "divinamente revelada ", isto é, trazida à Humanidade para ajudá-la a encaminharse na senda evolutiva, o Evangelho. apresenta DOIS sentidos principais:

— 1 - um sentido para a personalidade (sentido literal, único que pode ser percebido por aqueles que só trabalham com raciocínio, e não realizaram ainda, por meio da intuição, sua ligação com a consciência profunda);


— 2 - um sentido para a individualidade (que é o alegórico, o simbólico, e o místico ou espiritual).


Ambos são REAIS e produzem seus efeitos, cada qual em sua escala própria na fase evolutiva em que se encontra o leitor.


Quando aprendemos a descobrir, num FATO, o sentido simbólico, ou quando vemos que uma PERSONAGEM representa um simbolismo, isto NÃO significa que o fato não se tenha realizado, nem que a personagem não tenha tido existência REAL. Não. Há que atentar continuamente para isto: os FATOS REALIZARAM-SE; as PERSONALIDADES EXISTIRAM.


Desses fatos, porém, e dessas personagens (que AMBOS tiveram existência REAL), deduzimos e compreendemos um sentido profundo alegórico, simbólico ou místico, um ensinamento oculto, que só pode aparecer a quem tenha "olhos de ver, ouvidos de ouvir e coração de entender" (cfr. MC 8:17-18," não compreendes ainda nem entendeis ? tendes vosso coração endurecido? tendo olhos não vedes, tendo ouvidos não ouvis?" e também DT 29:4, "Mas YHWH não vos deu até hoje coração para entender, nem olhos para ver, nem ouvidos para ouvir").


Uma coisa, porém, é essencial: NÃO PERDE O EQUILÍBRIO. Nada de exageros, nem para um lado (vendo só a parte e o sentido literal), nem para o outro (interpretando o Evangelho apenas como simbolismo e negando o sentido literal) . Os dois TÊM que ser levados em conta. AMBOS são REAIS e instrutivos.


Assim, verificamos que todas as personagens citadas são reais, físicas, existentes na matéria, mas constituem, além disso, TAMBÉM, um símbolo para esclarecer a caminhada evolutiva do Espírito através de suas numerosas vidas sucessivas, iniciadas no infinito da eternidade e que terminarão na eternidade do infinito, embora, no momento presente, estejam jornadeando através do tempo finito e do espaço limitado.


A fim de dar um pequeno e rápido exemplo, num relancear d’olhos, daremos em esquema os símbolos mais acentuados das personagens evangélicas. A pouco e pouco chamaremos a atenção de nossos leitores sobre outras personalidades e fatos que forem ocorrendo.


TRÍADE SUPERIOR ou INDIVIDUALIDADE eterna, que reencarna muitas vezes até total libertação de todos os desejos, conquistada através das experiências de prazer e dor.


O que é | O que faz
O que é

Centelha-Divina, Atma, Mônada, EU profundo - CRISTO INTERNO.


O que faz

Envolve-se e desenvolve, sem já mais errar nem sofrer, porque é perfeita e onisciente, como emanação da Divindade.


O que é

Mente-espiritual (Manas) Vibra no plano mental, criando ideias e formas e individualizando o Espírito, lançando-o à personalidade para fazê-lo evoluir.


O que faz

Criador de Ideias e inspirador, que transmite os impulsos e chamados do EU profundo, forçando a evoluir. Mas, desligado da personalidade pela supremacia do intelecto, com ele só se comunica por lampejos, pela intuição.


O que é

Espírito - Vibra no plano causal, registro das causas e experiências e impulsionador dos efeitos.


O que faz Involui e evolui, errando e aprendendo, através da dor e das experiências adquirida em sua imensa jornada evolutiva.


INTUIÇÃO - ponte de ligação entre a mente e o intelecto, ou seja, entre a individualidade e a personalidade.


O CRISTO


CRISTO, a terceira manifestação de Deus, o Filho Unigênito do Pai (ou Verbo), está integralmente em todas as coisas criadas, embora nenhuma coisa criada seja O CRISTO senão quando souber anularse totalmente, para deixar que o Cristo se manifeste nela.


Há exemplos que poderão esclarecer esta verdade.


Apanhe um espelho grande: ele refletirá o sol. Quebre esse espelho num milhão de pedacinhos: cada pedacinho de per si refletirá o sol. Já reparou nisso? Se o desenho estivesse NO espelho, e ele se partisse, cada pedacinho ficaria com uma parte minúscula de um só desenho grande. Mas com o sol não é isso que se dá: cada pedacinho do espelho refletirá o sol todinho.


Ora. embora não possamos dizer que o pedaço de espelho SEJA o sol, teremos que confessar que ali ESTÁ o sol, todo inteiro, com seu calor e sua luz. E quanto mais puro, perfeito e sem jaça for o espelho, melhor refletirá o sol. E as manchas que o espelho tiver, tornando defeituosa e manchada a imagem do sol, deverão ser imputadas ao espelho, e não ao sol que continua perfeito. O reflexo dependerá da qualidade do espelho; assim a manifestação Crística nas criaturas dependerá de sua evolução e pureza, e em nada diminuirão a perfeição do Cristo.


Outra comparação pode ser feita: um aparelho de televisão. A cena representada no estúdio é uma só, mas as imagens e o som poderão multiplicar-se aos milhares, sem que nada perca de si mesma a cena do estúdio. E no entanto, em cada aparelho receptor entrará a imagem TOTAL e INTEGRAL. Se algum defeito houver no aparelho receptor, a culpa será da deficiência do aparelho, e não da imagem projetada. E podemos dizer que a cena ESTÁ toda no aparelho receptor, embora esse aparelho NÃO SEJA a cena. Assim o Cristo ESTÁ em todas as criaturas, INTEGRALMENTE, não obstante cada criatura só manifestá-lo conforme seu estágio evolutivo, isto é, com a imagem distorcida pelas deficiências DA CRIATURA que o manifesta, e NÃO do Cristo, cuja projeção é perfeita.


O rádio é outro exemplo, e muito outros poderiam ser trazidos.


Da mesma forma que, quanto melhor o espelho, a televisão ou o aparelho de rádio, tanto melhor poder ão manifestar o sol, a imagem e o som, assim ocorre com a manifestação da força cristônica em cada criatura.


Por isso é que JESUS, a criatura mais perfeita e pura (pelo menos em relação à Terra), pode integralmente e sem Jaça. E por faze-lo. justamente, é que foi denominado Jesus, o CRISTO.


E porque o Cristo é a manifestação integral de DEUS, foi com razão que a Humanidade o confundiu com o próprio Deus. Tanto mais que, em se tratando da encarnação de Jeová (YHWH), conforme predissera Isaías (Isaías 60:2), e sendo Jeová considerado como Deus, mais do que justo era que Jesus fosse considerado Deus; não Deus O ABSOLUTO, o Pai, mas o FILHO DE DEUS, Sua manifestação entre os homens, "aquele que é" (YHWH = Jeová), como Jesus mesmo se definiu: "antes que Abraão fosse feito, EU SOU" (JO 8:58). Ora, "EU SOU" é exatamente o sentido de YHWH (YAHWEH ou Jeová).


Então o próprio Jesus confirmou que Ele era Jeová, a encarnação de Jeová.


Na realidade, em relação a nós tão pequenos e imperfeitos, a manifestação divina em Jesus foi total, e bem pode Ele ser dito Deus (embora não em sentido absoluto); da mesma forma que podemos dizer que o reflexo do sol num espelho de cristal puríssimo seja O SOL; ou que a música reproduzida por ótimo aparelho de rádio ou de vitrola, seja A ORQUESTRA. Nesse sentido, Jesus é indubitavelmente Deus, porque "Nele reside a PLENITUDE DA DIVINDADE" (CL 2:9). Entretanto, TODAS AS CRIATURAS também têm em si essa mesma plenitude ("da PLENITUDE DELE TODOS NÓS RECEBEMOS", JO 1:16), apesar de não na manifestarem por causa das próprias deficiências e defeitos.


Foi nesse sentido que Jesus pode confirmar o Salmista (SL 81:6) e dizer: "vós SOIS deuses" (JO 10:35), da mesma forma que podemos afirmar que cada pequenino reflexo do sol num espelho é o sol; embora em sentido relativo, já que o sol, em sentido absoluto, é UM só; e também DEUS, em sentido absoluto, é UM só, se bem que esteja manifestado integral e plenamente em TODOS (1CO 15:28) e em TUDO (EF 4:6).


MANIFESTAÇÃO CRÍSTICA


Aproveitando o assunto que ventilamos, procuremos dizer de modo sumário e sucinto, simplificando ao máximo (para poder ser compreendidos por todos), COMO essa Manifestação Divina ESTA em todas as coisas e COMO, através da evolução, as criaturas irão manifestando cada vez mais e melhor o CRISTO INTERNO.


Comparemos o fato ainda ao sol (O ser que melhor representa, para nós da Terra, a Divindade - e que por isso foi apresentado antigamente como a maior manifestação divina). Um raio-de-sol, sempre ligado à sua fonte, afasta-se, no espaço e no tempo, de seu foco. Após caminhar durante oito minutos, atravessando 150 milhões de quilômetros, chega a nós, sofrendo várias refrações ao entrar na atmosfera terrestre. Sua luminosidade é diminuída e seu calor abrandado, por causa desse afastamento. No entanto o raio-de-sol, que perdeu luz e calor, não perdeu sua essência íntima.


Da mesma forma, a Centelha-Divina, sem jamais separar-se nem destacar-se de seu Foco, afasta-se dele, não espacial nem temporalmente, mas VIBRACIONALMENTE, isto é, baixando suas vibrações, envolvendo-se em si mesma, concentrando-se, contraindo-se, e chega ao ponto mais baixo que conhecemos, solidificando-se na matéria. Proveniente da vibração mais alta que possamos imaginar, o raio luminoso que partiu da Fonte de Luz Incriada vai gradativamente baixando o número de suas vibra ções e diminuindo a frequência por segundo, de acordo com o princípio já comprovado pela ciência da física. No entanto, jamais chega a zero (ao nada), porque a energia jamais se destrói.


Esse fato científico de que a energia não pode ser criada nem destruída, mas apenas "transformada", é perfeitamente certo. A mesma quantidade de energia que existia, neste globo, há milhões ou bilhões de anos, continua a mesma, sem crescer nem diminuir. Perfeito: porque essa energia é exatamente a manifesta ção divina; e sendo infinito Deus, nada pode ser-lhe acrescentado nem tirado: o infinito não pode sofrer aumento nem diminuição de qualquer espécie.


Então, o FOCO-DE-LUZ-INCRIADA é Deus, que irradia por Sua própria natureza, assim como o sol.


Sendo luz, TEM que iluminar; sendo calor, TEM que aquecer; sendo energia, TEM que irradiá-la, e tudo por NECESSIDADE INTRÍNSECA E INEVITAVEL.


Mas à medida que sua irradiação se afasta, vai baixando sua frequência vibratória, segundo o "efeito de Compton" que diz: "quando uma radiação de frequência elevada encontra um elétron livre, sua frequ ência diminui" (além de outras consequências, que não vêm ao caso no momento).


Portanto, à proporção que se afasta do Foco (sem dele destacar-se jamais), sua frequência espiritual baixa para ENERGIA, e daí desce mais para a MATÉRIA. (Consulte-se, a propósito, a "Grande Síntese" de Pietro Ubaldi). Entretanto, permanecera sempre a vibrar, porque, no Universo, tudo o que existe é vibração e tem movimento. A frequência vibratória pode chegar ao mínimo, mas nunca atingirá o zero (o nada), segundo a "teoria dos limites": por mais que aumente o divisor ou denominador

(1/10n+1), mesmo aproximando-se do infinitamente pequeno, jamais chegará a zero.


Ora, quando o Raio Espiritual, dotado de Mente Inteligente - o que é natural, por causa da Fonte de onde proveio que é a Inteligência Universal - parte de seu Foco, automaticamente esse Raio baixa suas vibrações e se torna INDIVIDUAL (ESPÍRITO).


Esse Espírito, pelo movimento inicial da partida (Lei de Inércia) vai descendo suas vibrações até o ponto máximo, sendo então a Centelha-Divina envolvida pela matéria, na qual o Espírito se transforma, ou melhor, da qual o Espírito se reveste. O Raio-de-Luz se concentra, contrai, condensa e cristaliza, solidificando-se.


O processo é claro: o Raio-Divino tem EM SI, potencialmente, a matéria (já que o MAIS contém o MENOS) e a vibração mais elevada contém em si, potencialmente, a vibração mais baixa. Não havendo diferença outra, entre espírito e matéria, senão a da escala vibratória, se o espírito baixa demais suas vibrações, ele chega à materialização, ou seja, congela-se, na expressão de Albert Einstein. Mas o oposto é também verdadeiro: a matéria contém EM SI, potencialmente, o espírito: bastar-lhe-á fazer elevar-se sua frequência vibratória, para retornar a ser espírito puro. A essa descida vibratória do raio-de-luz, chamaram outrora os teólogos, por falta de melhor expressão, de QUEDA DOS ANJOS. E a prova de que tinham noção do que estavam dizendo, é que chamaram ao pólo oposto do espírito (a matéria) de "adversário" do espírito (ou seja, DIABO, que em grego significa" opositor" ou "adversário"); e mais ainda: o "guia e chefe" do adversário era chamado LUCIFER, palavra latina que significa "portador da luz". Observe-se bem: se a matéria era o opositor do espírito (porque em pólos opostos), e se o "chefe" personificado era "Lúcifer" (portador da luz), isto demonstra que, pelo menos inconscientemente, se sabia que a MATÉRIA TINHA A LUZ EM SI, era "portadora da luz", isto é, do espírito-divino.


OBJEÇÕES


Antes de prosseguir, vamos responder a algumas objeções: 1. ª - Se O Raio-de-Luz possui MENTE DIVINA (portanto consciente e onisciente e perfeita), como se torna capaz de erros?


R. - O Raio-de-Luz, a Centelha-Divina, jamais erra, nem sofre, nem involui: sua tarefa é envolver-se, concentrar-se, contrair-se, para impulsionar à evolução a individualização que dele mesmo surgiu.


Essa individualização, ou Espírito, é um NOVO SER, que surge "simples e ignorante" (resposta n. º115 de "O Livro dos Espírito" de Allan Kardec). E o próprio espírito que responde, esclarece: "ignorante no sentido de não saber", de não ter colhido ainda experiências.


Há, pois, uma diferença fundamental entre a Centelha-Divina e o Espírito.


O Espírito é criado pela (por ocasião da) individualização da Centelha. Como se dá isso?


A Centelha é a irradiação da Divindade, do Princípio Inteligente Universal e Incriado; é Sua manifesta ção, com a Mente própria de origem divina. Mas o Espírito é a individualização que nasce dessa Centelha, e por isso é "obra de Deus, filho de Deus". (resposta n... º 77, idem ibidem).


O Espírito, portanto, pelo menos logicamente tem um princípio, embora a Centelha, por ser emanação direta de Deus, seja ETERNA quanto o próprio Deus.


Mas, como a irradiação é uma NECESSIDADE INTRÍNSECA da Divindade, assim também a individualiza ção da Centelha é uma NECESSIDADE INTRÍNSECA dessa mesma Centelha. Toda Centelha que parte do Foco Divino inexoravelmente se individualiza. Donde pode afirmar-se que o Espírito não tem princípio, porque é o resultado necessário e inevitável da própria essência da Divindade. Allan Kardec recebeu na resposta 78 quase que essas mesmas palavras: "podemos dizer que não temos principio, significando que, sendo eterno, Deus há de ter criado sempre, ininterruptamente". E na resposta 79, vem a definição clara e insofismável de tudo o que asseveramos acima, confirmando a nossa tese:

"os Espíritos são a individualização do Princípio Inteligente"; é esse "Princípio Inteligente" que chamamos DEUS, que se manifesta necessária e inevitavelmente pelas Centelhas-Divinas que Dele se irradiam, pelos Raios-de-Luz que Dele partem.


Então a Centelha-Divina (que tem a mesma essência do Princípio Inteligente) jamais erra nem sofre nem involui, porque, tal como sua Fonte-Incriada (DEUS) é inatingível a qualquer força finita, temporal ou espacial, e isto por sua própria natureza, que é divina. E como tudo o Que é de essência divina é REAL, sua individualização é REAL e constitui UM ESPÍRITO REAL. Mas esse Espírito, como individualidade, ainda é "simples e ignorante". Então a Centelha-Divina, que o anima, impulsiona-o a descer até a matéria, e permanece dentro dele através de todos os passos de seu aprendizado experimental, ou seja, de sua evolução, a fim de que, individualizado como está, conquiste conhecimento e sabedoria, através das experiências por ele mesmo vividas, e finalmente atinja POR SI, o estado de perfeição em que foi criado, mas já então PERFEITO E SÁBIO. A Centelha-Divina jamais o abandona. DE DENTRO DELE impulsiona-o evoluir, dirigindo-lhe, todos os movimentos e aspirações, mas sem forçá-lo nem coagi-lo: é uma força natural e constante que o atrai a si, à sua própria perfeição intrínseca e divina.


Resumindo: por que é da natureza da Centelha a individualização de um Espírito? Porque NÃO PODE DEIXAIR DE FAZÊ-LO. Sendo a Centelha um Raio-de-Luz que parte do Foco-Incriado, que é Deus, o Princípio Inteligente, e portanto, possuindo ela também a ESSÊNCIA DIVINA, ela tem, EM SI MESMA, como NECESSIDADE INTRÍNSECA E INEXORÁVEL, a objetividade concreta, a realidade objetiva. Em consequência, essa Centelha é UM EU, um ser objetivo e real, e NÃO PODE deixar de produzir um SER OBJETIVO. E como o Princípio Inteligente ou Foco-de-Luz-Incriado irradi "sempre e ininterruptamente", assim "Deus há de ter criado sempre e ininterruptamente" e continua criando até hoje: "meu Pai até agora trabalha (produz com seu trabalho = έργαςεгαι) como ensinou Jesus em JO 5:17).

A Centelha, então, É NOSSO VERDADEIRO "EU", que apenas se envolve e desenvolve, se contrai e descontrai, impelindo nosso Espírito à evolução. O Espírito, aprisionado na matéria (involuído) é que terá que evoluir, pelo impulso da Centelha (nosso EU) que está INCLUÍDO e em nosso Espírito.


Firmemos ainda o fato de que a Centelha possui MENTE SÁBIA E PERFEITA, mas o Espírito recebe o influxo desse atributo como uma potencialidade, e ele deverá desenvolver-se (evoluir) aprendendo a custa própria, até chegar a sintonia total, à união absoluta com o CRISTO INTERNO (que é a Centelha-

Divina, nosso verdadeiro EU). Só nesse ponto pode a MENTE de nosso EU agir livremente atrav és do nosso Espírito. Recordemos as palavras do CRISTO (o EU profundo) de Jesus: "Eu e o PAI somos UM" (JO 10:30); e referindo-se a seus discípulos, acrescenta: "para que como Tu, Pai, és em mim (Cristo), e eu em TI, também sejam eles em nós" (JO 17:21); e ainda: "para que sejam UM, assim como nós SOMOS UM, eu (Cristo) neles (Espíritos) e Tu (Pai) em mim (Cristo)" (JO 17:22-23).


A sabedoria da Centelha, do Cristo-Interno, ou seja, de nosso EU, é total e plena, mas só pode ser recebida por nosso Espírito gradativamente, aos poucos, de acordo com a capacidade que nosso espírito for conquistando através de seu esforço próprio. Assim, à proporção que o Espírito evolui, a Mente de nosso EU poderá expressar-se com maior amplitude.


Recordemos, ainda, que o Espírito, à medida que se vai aperfeiçoando, vai "construindo para si" veículos materiais cada vez mais aperfeiçoados. Começou na escala mais baixa da matéria - o MINERAL - e Jesus ensinou: "meu Pai pode suscitar destas pedras filhos de Abraão" (MT 3:9 e LC 3:8), coisa que já fora explicada no Gênesis (Gênesis 2:7) quando está dito que a origem do homem é o pó da terra, isto é, o MINERAL. Mas o EU irá forçando o aperfeiçoamento dos veículos, fazendo aparecerem qualidades maiores, com o desenvolvimento do DUPLO ETÉRICO, passando a manifestar-se no reino-vegetal; depois desenvolverá o CORPO ASTRAL, e penetrará o reino-animal. Em outras palavras poderíamos dizer: o mineral desenvolve a sensação física, quando então atinge o reino-vegetal (e hoje está cientificamente comprovado que os vegetais "sentem"); e o faz enviando seus átomos, em serviço, para ajudar a formar o corpo dos vegetais, animais e homens, em conta to com os quais os átomos minerais adquirem experiência. Continuando a evolução, desenvolver-se-á a sensibilidade, como a têm os animais.


Até aí, a Mente da Centelha (do EU profundo) age sem embaraços, e por isso vemos que a LEI funciona sem distorções nesses reinos, e o vegetal e o animal não "erram" nem são responsabilizados.


Quando entretanto surge a racionalização do intelecto, que começou a desenvolver-se no reinoanimal, o Espírito passa a servir-se dos veículos do reino-hominal, com cérebro muito mais evoluído.


Começa a verificar-se a "independização" do Espírito, que se desliga do Mental (do EU profundo) para poder aprender a discernir, a decidir-se e a escolher POR SI a estrada que deverá percorrer em seu progresso lento mas infalível. A Mente (o EU profundo) limita-se a dirigir os veículos inferiores (as células, os órgãos, o metabolismo etc.) e deixa ao Espírito a tarefa de dirigir-se externamente, por meio do raciocínio, a fim de adquirir experiência própria, com sua responsabilidade pessoal. Aí sentem-se melhor as dualidades da Individualidade e da Personalidade.


O Espírito, nesse ponto, julga que é o verdadeiro eu, e CRESCE, abafando a voz do EU REAL, que só quer agir por lampejos, através da voz silenciosa das intuições, para deixar ao Espírito inteira liberdade e total responsabilidade. Nesse ponto é que o Espírito "expulso do paraíso" (GN 3:24), penetra o mundo da responsabilidade," comendo com o suor de seu rosto " (GN 3:19) e "conhecendo o bem e o mal" (GN 13:22). O intelecto," mente concreta" da personalidade, e que já evoluiu após tantos milênios de milênios de jornadas pela Terra nos planos inferiores, assume a liderança, para DECIDIR POR SI, tendo pois a responsabilidade total de todos os seus atos, suas palavras e seus pensamentos. 2. ª - Sendo onisciente a Força Cósmica ou Princípio Inteligente, por que lança seus raios divinos para que atravessem, com o Espirito, uma evolução longa e trabalhosa, de afastamento e reaproxima ção? Não lhe seria mais fácil dar, de imediato, o conhecimento e a sabedoria a todos os Espíritos que surgem de seus Raios divinos, sem fazê-los percorrer tão árdua jornada?


R - A radiação da Luz é LEI. Ninguém poderá conceber um Foco de Luz que não irradie luz. A individualização desse raio num Espírito é NECESSIDADE inexorável. A realidade objetiva é inevitável, por ser divina a essência.


Comecemos, então, por não imaginar Deus como UMA PESSOA semelhante a um homem (embora em proporções infinitas), que faça caprichosamente isto ou aquilo e que tenha preferências e predileções pessoais. NÃO! Deus é A FÔRÇA CÓSMICA, é a INTELIGÊNCIA (ou o Princípio Inteligente) UNIVERSAL, é a MENTE RACIONAL INFINITA E INCRIADA. Mas também é tão NATURAL quanto a Natureza toda, que é a manifestação Dele. Deus é A LEI, igual em todos os tempos e lugares, e igual mesmo fora do tempo e do espaço, e vibra em todos os planos: espiritual, moral, mental e físico.


Consideremos ainda que Deus é A LIBERDADE, embora Deus NÃO SEJA LIVRE. Um homem pode escolher entre O bem e o mal. Deus não pode fazê-lo: por sua própria natureza essencial, SÓ PODE FAZER O BEM E O CERTO. A Onipotência divina só existe na direção do BEM e do AMOR, porque a Força Cósmica é IMPLACAVELMENTE BOA E AMOROSA.


Ora, a LEI estabeleceu que tudo o que surgisse de si passasse pelos mesmos passos de aprendizado, SEM PRIVILÉGIOS. E é isso O que ocorre.


Ninguém pode saciar sua fome se outra pessoa comer por ele. Ninguém aprenderá uma língua, se outra pessoa estudar por ele. Donde deduzimos que todo aprendizado tem que ser PESSOAL. Qualquer experi ência é, pois, um aprendizado INTRANSFERÍVEL.


Desta maneira, o Espírito que se individualiza é "simples e ignorante", isto é, AINDA nada sabe. E terá que aprender. Como o fará? Através das experiências vividas por ele mesmo. Eis a razão da necessidade dessa evolução árdua, trabalhosa e de duração infinita.


Mas então, argumenta-se, POR QUE esse Espírito, que NASCE DA Centelha-Divina perfeita e onisciente, não é desde logo perfeito e onisciente? Um filho é sempre da mesma natureza, família, gênero e espécie que seu pai e sua mãe...


Não há dúvida que sim. Como não há dúvida de que o Espírito é da MESMA NATUREZA E ESS ÊNCIA do Raio-de-Luz. No entanto, pela lei que vige nos planos que conhecemos, nós deduzimos as Leis dos Planos desconhecidos. Assim como o que nasce da planta é uma SEMENTE que terá que desenvolver-se e não uma árvore já grande; assim como de um animal adulto nasce um filhote minúsculo, que terá que crescer; assim como do homem nasce uma criancinha pequenina, que terá que desenvolverse e aprender (e não outra criatura adulta), assim também (a LEI é a mesma em todos os planos), compreende-se que foi estabelecido que o Espírito fosse criado "simples e ignorante" para então, por si mesmo, desenvolver-se.


Agora se nos perguntarem "POR QUE Deus fez assim e não diferente"? - responderemos: NAO SABEMOS.


Mas quem somos nós para tomar satisfações de Deus (RM 9:21) ? Se assim é, é porque assim é o MELHOR. Quando evoluirmos mais, compreenderemos. Tenhamos paciência. No curso primário, não podemos pretender o conhecimento de demonstrações abstrusas próprias do curso universit ário. Aceitemos o que a professora nos diz: tensão se escreve com S, e atenção com ç. O aluno pode perguntar: "por quê?" Ela responderá: "porque vem do latim", e nada mais. No ginásio, o aluno aprenderá que a primeira palavra provém de tenSionem, com S, e a segunda de attenTionem, com T, que passa ao português para C ou ç. Mas só quando o aluno chegar à Faculdade, é que poderá descobrir O PORQUÊ de uma ser assim e outra diferente no próprio latim, quando estudar a etimologia da língua latina e penetrar os segredos do etrusco e do sânscrito. Até lá, terá que contentar-se com ACEITAR sem discutir, sabendo que deve haver para isso razões que ele desconhece AINDA, mas que um dia conhecerá. Assim nós. Se não podemos penetrar todos os SEGREDOS, aceitemos, por enquanto.


Mais tarde, se evoluirmos bastante, nós o compreenderemos.


A CURVA INVOLUÇÃO-EVOLUÇÃO


Podemos tentar apresentar graficamente esse imenso ciclo de involução-evolução. Representaremos aparte espiritual (tríade superior), ou seja, a Centelha-Divina, a Mente e o Espírito, por um triângulo.


Representaremos o quaternário inferior por um quadrado, sendo: o traço horizontal inferior, a matéria densa; o traço vertical à esquerda de quem olha, o duplo etérico; o traço vertical à direita de quem olha, o corpo astral. E o traço horizontal por cima dessas linhas verticais, o intelecto. Temos aí a personalidade completa.


Vejamos, então, o triângulo, que tem, incluso em si, potencialmente, o quadrado, isto é, uma futura personalidade. O quadrado está representado em preto, porque o espírito ainda se encontra nas "trevas"

da Ignorância (do não-saber) : Numa projeção linear, esse triângulo torna-se achatado, formando uma linha horizontal: dentro dela, porém, está contida, "incluída" ou "envolvida", a Centelha-Divina, o EU profundo, acompanhado de Sua mente e do Espírito recém-individualizado. Essa linha, portanto, que contém a Centelha-Divina, é Lúcifer, é "portadora da Luz"; é o pólo oposto do Espírito, é o adversário (ou diabo) que teremos que vencer pela evolução, e que tantas vezes foi "personificado" nos Evangelhos. A Centelha-Divina, o EU profundo, comandará toda a evolução do Espírito, através desse e de todos os demais veículos materiais que forem sendo paulatinamente formados por ele, para poder expressar-se cada vez melhor.


Representemos assim essa projeção: Por aí compreendemos que, tendo baixado suas vibrações até o átomo material, daí se iniciará a subida, através do reino-mineral, do reino-vegetal, do reino-animal, do reino-hominal, até voltar ao reinodivino ou, como dizia Jesus, ao "Reino-de-Deus", embora passando, acima do homem, por outros reinos, que desconhecemos em virtude de nossa pequenez e atraso (como reino-angélico, reinoarcang élico, reino-seráfico etc.) .


Verifica-se, assim, a realidade palpável do ensino de Jesus, quando dizia: "O REINO DE DEUS ESTÁ DENTRO DE VÓS" (ίϊ βαοιλει α τοϋ θεού έуτός ΰµώυ έστιυ, LC 17:21). Essa Verdade pode ser dita a qualquer das fases evolutivas, porque dentro de TODAS e de CADA UMA DELAS, está, REAL e ESSENCIALMENTE, o Reino-de-Deus, potencialmente contido. Firmemos mais uma vez: Reino-de-Deus tem o mesmo sentido de nossas expressões: reino-vegetal ou reino-animal. E por isso pôde Jesus afirmar (JO 10:34), sublinhando o Salmista (SL 81:6) : "Vós SOIS deuses".

Da mesma maneira, dirigindo-nos a uma semente, poderíamos dizer: "a árvore ESTA dentro de ti". E falando a um vegetal, poderíamos repetir: "o REINO-ANIMAL ESTA dentro de ti".


Comprovamos, assim, que Reino-de-Deus (ou reino-dos-céus, isto é, reino-da-individualidade), não é um paraíso EXTERNO, onde ficaríamos a gozar de algo EXTERIOR a nós; mas, ao contrário, reinode-

Deus é UMA EVOLUÇAO NOSSA, à qual DEVEMOS CHEGAR, por força natural de nosso progresso interno.


E quando para lá não formos espontaneamente, iremos obrigados pela dor e pelo sofrimento, que nos impelem para a frente e para o alto, qual aguilhão que açoda bois vagarosos. Todavia, a dor não é indispens ável: dentro de cada ser está o impulso para a evolução, dado pela Centelha-Divina ou EU profundo, e o Espírito poderá escolher caminhos de perfeição espontaneamente, sem precisar ser aguilhoado.


Com efeito, todos os seres querem "progredir". Mas enquanto não compreendem o verdadeiro sentido da evolução CERTA, buscam o progresso em atalhos enganosos (riquezas, prazeres, poder, gozos etc.) e por isso vem a dor para corrigir o Espírito, até que ele, mais amadurecido e experiente, aprenda POR SI quão falsas são essas estradas largas, que só levam ao desgosto, ao tédio e à dor. Voltase, então, de modo geral, para a busca ansiosa de outros progressos (nobreza, posição, cultura, intelectualismo, religião), até descobrir que NÃO É nenhum desses caminhos externos, por mais nobre e elevado que seja, que constitui o Reino-de-Deus: este só pode ser encontrado, como disse Jesus, DENTRO DE SI MESMO (έυτός ύµωυ έστιυ).

No gráfico representativo desta teoria, procuraremos esclarecer o pensamento.


Partindo do ponto em que a Centelha-Divina, o Eu profundo, está no SEIO de Deus, apenas iniciado o afastamento vibratório do FOCO INCRIADO, com a matéria potencialmente contida dentro de si, vemos que dai a Centelha parte, natural e necessariamente (inexoravelmente), por efeito da irradiação inevitável do Foco de Luz, e por força da Lei de Inércia, dirigindo-se ao pólo oposto, e congelando-se na matéria.


Dai então, a Centelha ou EU profundo, faz que a matéria vá desenvolvendo através dos milênios, o duplo-etérico, o corpo-astral, e o intelecto, até constituir a personalidade completa e desenvolvida. Já pode, então, a Mente Divina do EU profundo, por meio da INTUIÇAO, agir sobre o intelecto, até que obtenha o predomínio da MENTE DIVINA (isto é, da individualidade). Continua, então, a caminhada: a individualidade ABSORVERÁ a PERSONALIDADE em si, e o Espírito voltará ao estado primitivo, mas JÁ COM EXPERIÊNCIA E SABEDORIA, conquistadas por si mesmo através da longa linha evolutiva. Por isso o quadrado interno (que representa a personalidade) já é apresentado, no fim do ciclo, não mais em preto ("trevas" da ignorância), mas branco, exprimindo a Luz da Sabedoria.


Aí está a RAZÃO de toda nossa evolução, e o PORQUÊ, de nossa, existência.


Resumindo tudo: partindo a Centelha do Foco de Luz (por necessidade intrínseca), esta, também por necessidade intrínseca (ou seja, porque é de essência divina, sua existência é uma essência real e objetiva, um EU real), causa a individualização de um Espírito, de um SER com existência também real e objetiva, e participante da Essência Divina.


Em outras palavras: ao afastar-se do Foco de Luz, que a irradia por necessidade intrínseca, a Centelha Divina (EU profundo) causa a individualização de um Espírito. também por necessidade intrínseca.


Isto é, sendo de ESSÊNCIA DIVINA, a existência do EU é uma essência real e objetiva, que SE REVESTE de um Espírito, individualizando-o e fazendo-o copartícipe de sua Mente. Mas, atuando por meio de um Espírito ainda "simples e ignorante’. (não-sábio), o EU profundo PRECISA fazê-lo evoluir, para poder expressar-se por seu intermédio. Começa então a evolução a partir do átomo, para fazêlo chegar ao ponto máximo, ao estado crístico ("até que TODOS cheguemos... à medida da estatura da plenitude DE CRISTO ", EF 4:13). E a confirmação: "tudo se encadeia em a natureza desde o átomo primitivo até o arcanjo, que também começou por ser átomo" (resposta 540 de "O, Livro dos Espíritos", de Allan Kardec).


Ao chegar à "medida da estatura da plenitude de Cristo", o Espírito já evoluiu o bastante, para permitir ao EU profundo ou Cristo Interno, a manifestação plena da Divindade, tal como ocorreu a JESUS,

("Nele habita TODA A PLENITUDE DA DIVINDADE". CL 2:9), embora "DA PLENITUDE DELE TODOS NÓS recebamos (JO 1:16).


Entre o estado inicial ("simples e ignorante") do Espírito e seu estado final (perfeito e sábio), a distância é inimaginável. No estágio último, o Espírito já conquistou SABEDORIA e AMOR. Então a Centelha-

Divina, o EU profundo, já POSSUI UM VEÍCULO pelo qual pode manifestar-se total e completamente: chegou ao fim de sua evolução (qual a podemos conceber em nossa pequenez e atraso), embora esse final jamais atinja o fim, porque, por mais que evolua, JAMAIS ALCANÇARA O INFINITO, que é sua meta. Quem conhece matemática, compare esta nossa afirmativa à assíntota da hipérbole, e verá que estamos com a razão. (Por aí entrevemos que a Ciência - e a matemática, que é a ciênciaexata por excelência - é a PESQUISA DA DIVINDADE que está contida em todas as coisas. E por isso, a Ciência constitui a verdadeira e única RELIGIÂO, para levar a criatura - dentro do limite dos possíveis - ao conhecimento de Deus.) Paulo, o grande Apóstolo, ao comentar o versículo 18 do Salmo 68, "subindo às alturas, levou cativo o cativeiro", escreve, resumindo todo esse processo: "que significa subiu, senão que também desceu às regiões (vibrações) mais baixas da Terra? aquele que desceu é o mesmo que subiu muito além de todos os céus, para encher todas as coisas" (E!. 4:9-10). O Salmista revela-nos que o Espírito, ao subir, leva cativa a matéria, que fora o seu cativeiro, durante tantos milênios. Para uma ideia muito pálida, observe-se o gráfico, na página seguinte.


2co 3:14
Sabedoria do Evangelho - Volume 2

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 34
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 5:17-20


17. Não penseis que vim revogar a Lei ou os profetas: não vim revogar, mas completar.


18. Pois em verdade vos digo: até que o céu e a Terra caduquem, de modo algum caducarão, nem um i, nem um til da Lei, até que tudo evolua.


19. Aquele, pois, que solucionar um destes mínimos mandamentos e assim ensinar aos homens, será chamado mínimo no reino dos céus; mas aquele que praticar e ensinar esse será chamado grande no reino dos céus.


20. porque vos digo, que se vossa perfeição não exceder à dos escribas e fariseus, de modo algum entrareis no reino dos céus.


Ao iniciar as referências à lei mosaica e seus aperfeiçoamentos por Ele introduzidos, Jesus declara que não veio revogar, mas COMPLETAR a lei. As traduções vulgares trazem "cumprir", o que não seria nada de extraordinário, já que TODOS nós viemos também para cumprir a lei: seria uma afirmativa inane. Todavia o verbo plêrâsai significa "completar" (plêrós quer dizer "cheio", "completo"). Sua missão, pois, é trazer complementos, acréscimos, para completar o que Moisés ensinou.


Depois explica que durante todo o ciclo de vida deste planeta, "até que o céu e a Terra caduquem", tudo terá que fatalmente evoluir. E durante todo esse período, nem uma vírgula da Lei caducará, nada se omitirá, sem que seja cumprido. O verbo génêtai (gígnomai) exprime o tornar-se, o devenir, isto é, a evolução: toda a Lei se cumprirá, até que inexoravelmente tudo evolua.


A seguir vem um trecho que, nas traduções vulgares, apresenta um contrassenso incompreensível, um absurdo. Lemos: "quem VIOLAR um pequeno mandamento e assim ensinar, entrará no reino dos céus, embora seja chamado mínimo". Como poderá penetrar no "reino dos céus" aquele que violar um mandamento da Lei, ainda mais com a agravante de ensinar o erro aos outros? Será igualado com o prêmio ao que cumpre a Lei? Não é possível compreender esse disparate. Por exemplo: alguém viola um mandamento, mata outrem, e ensina os homens a matar, levando-os a fazerem o mesmo; terá ele o mesm "reino dos céus" que aquele que jamais matou alguém? Sim, em ponto menor, mas basta isso para constituir um prêmio... Não, não é possível. A tradução está mal feita.


Vamos ao original. O verbo usado é lúô, na forma lúsêi. Tem o significado de soltar, solver, resolver, solucionar, aclarar, explicar. Secundariamente pode traduzir-se por "violar", também, mas o contexto não permite esse sentido.


O que compreendemos, pois, é que aquele que conseguir solucionar ou explicar um dos mandamentos, por mínimo que seja, e assim ensinar aos homens, será premiado com a entrada no "reino dos céus", embora obtenha um lugar pequenino. Mas aquele que solucionar, compreendendo-o e explicando-o, e assim ensinar aos homens, e além disso praticar e viver todo o conjunto dos mandamentos, esse obterá o ingresso no "reino dos céus", e será chamado grande. Como vemos o sentido fica lhano e fácil, tem lógica e sequência, desenvolvimento claro e ilação perfeita.


Realmente a lei é ensinada em palavras humanas, e estas jamais conseguirão traduzir os conceitos espirituais; o ensino é esotérico; e é indispensável que seja encontrada a solução do verdadeiro sentido profundo e oculto, para que se compreenda o alcance real ao ensinamento; sem o que, aparecerá somente a casca externa e seca de uma linguagem fria e material, que só serve para dirigir os atos exteriores do comportamento da personalidade.


Isso, entretanto, irá servindo para preparar as personalidades, fazendo-as amadurecer aos poucos, até atingirem o grau de capacidade indispensável à compreensão profunda.


Uma vez maduro, o "espírito" começará a compreender, através do véu da letra, o espírito verdadeiro que estava oculto. Paulo acena a isso (2CO 3:14-17): "Mas suas mentes foram endurecidas, pois até o dia de hoje, na leitura do Antigo Testamento, permanece o mesmo véu, não lhes sendo revelado que em Cristo é ele tirado. Contudo, até o dia de hoje, sempre que lêem Moisés, está colocado um véu sobre o coração (mente) deles. Todas as vezes, porém, que algum deles se converter (unir) ao Senhor, o véu lhe é tirado. Ora, o Senhor é o Espírito, e onde há o Espírito do Senhor, aí há liberdade".


Dá-nos este trecho, com absoluta clareza, sem ambages, o pensamento de Jesus em relação à leitura e interpretação dos preceitos da lei. De pouco adianta entendê-los à letra, admitir-lhes a eficiência, obedecer-lhes exterior e mecanicamente: é preciso solucionar os enigmas que se ocultam sob as palavras.


Quem conseguir fazê-lo, embora seja numa parte mínima, conseguirá uma aproximação do encontro, ainda que leve e passageiro, experimentando as delícias do reino espiritual ("dos céus") na paz interior.


Verdade é que permanece apenas nos primeiros degraus da evolução espiritual. Mas, se tiver o merecimento de ensinar o pouco que compreendeu às outras criaturas, já se terá tornado um pequeno foco de luz para o mundo, e alcançará o reino. Sim, porque embora fraca, é sempre LUZ.


Já aqueles que tiverem atingido a solução para todos ou quase todos os ensinamentos; os que souberem interpretá-los à luz crística; os que penetrarem o sentido profundo; e, além de tudo isso, os que os VIVEREM, e ainda ensinarem aos homens quais os segredos das palavras do Livro sagrado, esses serão chamados grandes no reino espiritual: terão obtido a unificação com o Cristo, única chave para a legítima interpretação, e esparzirão Sua Luz, a todos iluminando, como tersos refletores do Logos Divino que em todos habita.



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de II Coríntios Capítulo 3 do versículo 1 até o 18
B. PAULO CARACTERIZA O SEU MINISTÉRIO, 2 Co 3:1-6.10

Esta nova seção da carta, parte da digressão de 2 Co 2:14-7.4, jorra entusiasticamente da inspiração de Paulo à medida que ele contempla as grandes coisas que Deus realizou por meio de um instrumento tão insignificante quanto ele (2 Co 2:14-17). Pelo que, tendo este ministério (2 Co 4,1) é o seu tema à medida que ele delineia mais precisamente o seu caráter como um ministério do Espírito (2 Co 3:1-4.6), um ministério de sofrimento (2 Co 4:7-5,10) e um ministério da reconciliação (2 Co 5:11-6.10). Uma visão correta do ministério de Paulo é necessária para a restauração do relacionamento correto entre os coríntios e o apóstolo.

1. Um ministério do Espírito (2 Co 3:1-4,6)

A natureza do ministério apostólico de Paulo é de tal nível que ele não precisa de uma carta de recomendação aos coríntios (2 Co 3:1-3). Trata-se de um ministério de um novo concerto, cuja adequação como o concerto do Espírito que dá a vida ultrapassa o alcance do antigo concerto (2 Co 3:4-11), e cuja liberdade é a do Espírito transformador do Senhor (2 Co 3:12-18). Um ministério assim fundamentado na misericórdia de Deus está completa-mente aberto aos homens, e na presença de Deus (2 Co 4:1-6).'

a) A carta de recomendação de Paulo (2 Co 3:1-3). Estes versículos voltam a 2 Co 2.17 e anteci-pam 2 Co 3:4-6; eles são versículos de transição, e apresentam a defesa que Paulo faz do seu ministério apostólico, ou seja, dele mesmo, do seu trabalho e da sua mensagem. Nestes versículos, ele afirma que a recomendação do seu ministério é simplesmente o caráter evidente dos próprios coríntios. Eles são como uma carta escrita pelo próprio Cristo, tendo Paulo como o escriba ou mensageiro.

Paulo tem medo de que a insistência no assunto da sua sinceridade (2 Co 2,17) novamente possa ser transformada numa acusação de louvor próprio pelos seus inimigos (cf. 2 Co 4:2-5; 5.12; 6.4; 10.12), de modo que ele habilmente trata da acusação antecipada. "Necessita-mos, como alguns, de cartas de recomendação' para vós ou de vós?" (1, RSV). A perg-unta implica uma resposta negativa, e com ironia clara e quase sarcástica devolve a acusação aos oponentes de Paulo. Alguns (cf. 2 Co 2.17; 10.2; 1 Co 4.18; 15,12) tinham na verdade invadido a igreja de Corinto em vista "dessas notas de desobstrução para o mercado lucrativo do seu comércio de coisas espirituais".52 A expressão cartas de recomendação é uma expressão técnica de um tipo de carta comum na época de Paulo,' e comumente usada pela igreja primitiva. Filemom e Romanos 16 são exemplos (cf. 2 Co 8:16-19; Atos 9:2-18.27; 1 Co 4.17; 16.3, 10-11; Cl 4:10). Embora as cartas de recomendação pudessem ser mal utilizadas, elas eram freqüentemente uma necessidade na igreja primitiva.

Mas Paulo não tinha a necessidade de exibir tais cartas escritas em pergaminhos ou em papiros. Ao invés disso, os próprios coríntios constituíam as suas credenciais apostó-licas. Vós sois a nossa carta, escrita em nossos corações ("seus corações", RSV),' conhecida e lida por todos os homens (2). A transformação inequívoca que tinha ocorrido na vida dos coríntios por meio do poder do evangelho (cf. Atos 4:13-16), é uma evidência contínua (particípio presente) a todos aqueles que conhecem a autenticidade do apostolado de Paulo 1Co 9:2; cf. Rm 15:16). É um amor profundo, pessoal e duradou-ro (escrita é um particípio perfeito) para com estas pessoas (2 Co 2.4; 6:11-13 7:2) que Paulo traz consigo no seu coração (e não uma carta em sua bagagem). Isto está em contraste com aqueles que são mencionados como alguns (1), cujos motivos ministeriais eram altamente questionáveis (2 Co 2.17; 11.13). Para o apóstolo, é impossível que haja um minis-tério autêntico se não houver motivos sinceros e uma intensa preocupação pelas pessoas.

A carta de recomendação de Paulo que foi escrita (engegrammene) no coração deles (2), foi escrita (engegrammene) pelo próprio Cristo,... não com tinta, mas com o Es-pírito do Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas nas tábuas de carne do cora-ção (3, NASB)." A referência à escrita do novo concerto (Jr 31:33; Ez 11:19-36.26), em contraste ao antigo (Êx 31:18; Dt 9:10), levou muitos comentaristas a interpretar o cora-ção de 3.3 como sendo o dos coríntios. Mas pode ser mais plausível identificar coração no versículo 3 com o uso de corações no versículo 2 e como sendo o coração de Paulo (cf. 2 Co 1.21; 4.6). A ênfase, de acordo com a principal preocupação da carta, seria sobre o caráter da sua comissão apostólica (cf. 2 Co 3.6; 5:18-20). Assim, Paulo não se vê como um copista nem um escriba da carta." Em lugar disso, a carta é ministrada, ou seja, "transmitida" (RSV, cf. 2 Co 8:19-20; Rm 15:25) por ele. Baird, cuja interpretação temos apresentado, con-clui que, embora Paulo realmente misture as suas metáforas, a imagem do novo concerto é "apresentada para expandir a imagem da carta de recomendação. Esta carta não é uma epístola geral; a igreja de Corinto é o seu conteúdo; Cristo é o seu autor; Paulo é o seu mensageiro; na verdade, está escrita no seu coração pelo Espírito de Deus. Em últi-ma análise, o que recomenda o apóstolo é a sua divina comissão, simbolizada pela sua recepção do ministério do novo concerto".57 E é deste ministério do Espírito, escrito pri-meiramente no seu próprio coração e então transmitido aos outros, que ele continua destacando o contraste entre carta e espírito no versículo 6.

b) A adequação do ministério do novo concerto (2 Co 3:4-11). Paulo continua a se proteger contra a interpretação equivocada da descrição triunfante do seu ministério apostólico (2 Co 2:14-17). Os seus motivos eram puros, pois ele realmente não precisava se recomendar aos coríntios (2 Co 3:1-3). Agora, em 4-11, a base da sua confiança já não está mais em si mesmo, pois foi Deus quem o fez adequado como um ministro do novo concerto. Isto ele já tinha anunciado com a sua imagem do versículo 3. Como um ministro do Espírito, e não da letra, o ministério do novo concerto transcende o do antigo. Isto Paulo exemplifica com uma alusão ao brilho no rosto de Moisés, que ele cobriu com um véu para o bem dos israelitas depois que retornou vindo do Monte Sinai (Êx 34:29-35).

A confiança (4) que Paulo expressa se refere, basicamente, à sua convicção de que os próprios coríntios constituem uma testemunha irrefutável da validade do seu chama-do apostólico. Ele estava convencido da verdade do evangelho e da realidade da sua vocação. Hodge comenta que "é fácil determinar se tal confiança é presunção, ou a força de Deus na alma. Se for a primeira, ela tem os seus companheiros naturais que são o orgulho, a arrogância, a indiferença, e o desprezo pelos demais. Se for a segunda, ela é freqüentada pela aversão a si mesmo, pela humildade, pela benignidade, pela vontade de ser o menor, e por todas as demais graças do Espírito"." Tal confiança veio a Paulo por Cristo e de Deus, a quem Paulo recorre como o seu último Recurso. Não era uma confiança humana, mas, em um certo sentido, era um relacionamento face a face (pros) com Deus, e que poderia suportar a prova do juízo.

Conseqüentemente, ele prossegue explicando, não que sejamos capazes (hikanos), por nós (5), de "ter um único pensamento por nossa própria iniciativa" (literalmente, "de pensar alguma coisa, como de [ek] nós mesmos") em relação ao evangelho e ao seu minis-tério, mas a nossa capacidade (hikonotes) vem de (ek) Deus (cf. 2 Co 4.7; 5.18; 6.4; 7:5-6; 11.23; 12:9-10; 13 3:4-1 Co 15.10). A compreensão e o domínio que Paulo tinha do seu ministério apostólico não nasce dos seus próprios recursos. Ele não pode fazer nenhuma reivindicação pessoal sobre a sua capacidade no evangelho. Pela mesma linguagem com a qual ele levantou a pergunta pela primeira vez em 2 Co 2.16: "Quem é idôneo?", Paulo está desenvolvendo a sua resposta nos vv. 5 e 6 (cf. NASB, "capazes" ou "adequados").

Então, com uma alusão ao seu chamado (Atos 9:3-18; 22:14-16; 26:16-18; 1 Tm 1.12), Paulo insiste que "a nossa capacidade vem de Deus, o qual nos fez também capazes [hikanosen] de ser ministros (servos) 60 de um Novo Testamento" (5-6, NASB). A partir da perspectiva bíblica completa, "concerto"' pode ser mais adequado do que testa-mento, como uma tradução de diatheke no Novo Testamento, com a possível exceção de Hebreus 9:15-20. "Concerto" na Bíblia refere-se a um acordo, não entre iguais mas entre Deus e o seu povo. É constituído pela graciosa oferta de Deus da sua presença salvadora e confirmada pela resposta agradecida do seu povo no cumprimento das suas obrigações. Paulo é ministro de um novo concerto (Jr 31:31-34; Mt 26:28; Mac 14.24; Lc 22:20-1 Co 11.25; Hb 7:22-8:6-13 9:15-22), em contraste com o antigo (2Co 3:14; Êx 24:3-8; Gl 4:24). É uma novidade (kaines), não somente no tempo, mas também no tipo — "novo e eficiente ... em contraste com o antigo e obsoleto"" — pois não é da letra, mas do Espírito (cf. Rm 2:28-29).

Por letra, Paulo entende o antigo concerto, conforme definido em um "código escri-to" exterior (RSV). Por Espírito ele está caracterizando a revelação do novo concerto em Cristo, em termos de um código interno dinâmico e espiritual, em contraste com outro legal. Embora a referência não seja diretamente ao Espírito Santo (Espírito, 6, 8; "Espí-rito", 17-18)," certamente a presença do Espírito de Deus está envolvido de uma manei-ra totalmente nova. Assim, embora o uso que Paulo faz do Espírito seja geralmente em um sentido qualitativo, o que ele quer dizer não pode ser compreendido independente-mente das operações do Espírito Santo. A glória (cf. 7-11) do ministério do novo concerto como um ministério do Espírito (cf.
8) está gravada em relevo pelo fato de que a letra mata, e o Espírito vivifica (cf. Rm 7:6). A vontade e o objetivo de Deus, expressos somente na forma de proibições escritas só poderiam incitar e condenar o pecado (cf. Rm 7:7-25) ;' pois não tinham poder devido à fraqueza da carne (Rm 8:3). Assim, só poderiam levar à morte. Mas "o Espírito de vida, em Cristo Jesus" (Rm 8:2; cf. 2Co 3:17-1 Co 15,45) é capaz de gravar a vontade de Deus no coração (3.3; Atos 15:9), capacitando o cristão a cumprir os requisitos justos de um Deus Santo (2Co 3:9; Rm 8:4). No entanto, a Lei não ficava invalidada, pois "a lei é santa" (Rm 7:22). Em lugar disso, ela fica estabelecida (Rm 3:31) ou cumprida (Rm 13:8-10; Gl 5:14), quando pelo poder da constante presença do Espírito de Cristo (Rm 8:2-9) a fé opera através do amor (agape) na preocupação ética do cristão (Gl 5:6). A suficiência do chamado de Paulo é aquela que está ancorada em um ministério superior, o ministério de um Espírito transformador (2Co 3:18).

Agora o apóstolo apresenta de um modo claro o que ele tinha apenas mencionado previamente (cf. 3,
6) – o contraste entre as dispensações (cf. RSV) da Lei e do Espírito, entre o ministério de Moisés e o de Paulo. O ministério de Moisés (7) é caracterizado pela glória ("brilho", RSV) no rosto de Moisés. "Transitória como era" (NASB), era ainda assim tão brilhante que os filhos (huious, "filhos") de Israel não podiam "olhar aten-tamente" (NASB) para ela (Êx 34:29-30). A ênfase de Paulo está na glória' ou no esplen-dor do ministério de Moisés como uma revelação da eterna vontade de Deus. Assim, se o ministério da morte", gravado com letras em pedras (cf. Rm 7:7-8; 1 Co 15.16), veio em glória, não é óbvio (ouchi), pergunta Paulo, que "seja de maior glória (ou resplendor, RSV) " o ministério" do Espírito (8), que dá a vida (3.6; cf. Gl 3:5) ?

Então, na segunda fase do seu contraste, ele prossegue explicando que "se o ministé-rio da condenação' [Dt 27:26; Gl 3:10] foi glorioso, muito mais excederá em glória o ministério da justiça" (9, NASB) 68 [Rm 1:17-5.17; 8:1-4; 1 Co 1.30]. "A lei", comenta Calvino, "deve nos mostrar a doença, de modo a não nos mostrar, ao mesmo tempo, qualquer esperança de cura; o evangelho deve trazer o remédio àqueles que já não têm mais esperança"." O último supera a primeira "porque é uma coisa muito maior absolver o pecador condenado do que condená-lo"." Uma só considera a lei escrita nas pedras; o outro, considera o sangue do próprio Filho de Deus e o poder do Espírito. Ajustiçan sobre a qual Paulo baseia a superioridade do seu ministério é "a justiça de Deus" revelada no "evangelho de Cristo" (Rm 1:16-17), que ele expõe em termos de justificação e santificação em Romanos 3:31-8.39.

Este contraste entre ministérios pode até mesmo ser considerado tão radical, que o primeiro, que foi glorificado (10) como um instrumento da auto-revelação de Deus, agora, "nesta parte, não foi glorificado, por causa desta excelente glória" (NASB) – a glória do segundo, que o supera em muito (cf. Jo 1:17; Rm 10:4; Gl 3:21-25). "A sua glória agora está diminuída, como o brilho dos lampiões quando chega o amanhecer" (R. A. Knox).72

Paulo desenvolve o seu ponto final do contraste (11) a partir do brilho do rosto de Moisés (3.7), que já desaparecia, de acordo com a tradição judaica, mesmo quando ele estava descendo do Monte Sinai. Ele viu isto como sendo um sinal da natureza transitó-ria do antigo concerto, que Moisés representava. O contraste é com a permanência da revelação do Espírito. Porque, se o que era transitório foi para glória (dia doxes), muito mais é em glória (en doxe) o que permanece.

Assim, a adequação do ministério apostólico de Paulo é a sua superioridade como um ministério do novo concerto – um ministério do Espírito – superior (1) como a vida é mais gloriosa do que a morte, (2) como a justiça é mais gloriosa do que a condenação, e (3) como aquilo que é permanente é mais glorioso do que aquilo que é transitório.

c) A liberdade do ministério do novo concerto (2Co 3:12-18). Com um ministério assim, Paulo, diferentemente dos seus oponentes, é capaz de falar de forma corajosa, sem es-conder nada. O ministério de Paulo, diferentemente do de Moisés, que personifica a Lei, possui a liberdade do Espírito do Senhor que capacita todos a ver a sua glória de uma maneira que transforma a vida."

Paulo declara que a muita ousadia no falar (parresia) com a qual ele conduz o seu ministério, se baseia na esperança que ele tem (12). Ele fala do ministério do novo concerto como uma esperança, primeiramente em vista da sua permanência (cf.
11) ; ele tem um futuro glorioso (cf. 8, estai). Em segundo lugar, é uma esperança porque a glória de Deus no futuro está autenticamente presente no ministério do Espírito (cf. 2Co 1:21-22; Rm 8:24). Esta tão adequada esperança (cf. 2Co 1:5-6) permite, na verdade exige, um ministério que é corajoso e franco (sobre parresia, cf. Mac 8.32; Jo 7:4; Atos 4:29-31; 28.31; Cl 2:15; Hb 4:16-10.35).

Para exemplificar esta afirmação ampla, Paulo retorna ao contraste entre o seu ministério e o de Moisés, que foi caracterizado pelas informações ocultas. A tradução da KJV de Êxodo 34:33 dá a impressão de que Moisés cobriu o seu rosto para evitar assus-tar os israelitas pela glória da sua aparência. Esta interpretação parece incoerente com todo o relato do Antigo Testamento. No entanto, o texto hebraico deste versículo em Êxodo, e a interpretação que Paulo faz do evento, indicam um fato adicional. O que Moisés fez foi colocar um véu sobre a sua face (13) depois que ele entregou a mensa-gem de Deus ao povo (cf. Êx 34:33-35, RSV, Berk., Antigo Testamento Ampliado). Isto foi feito para que os filhos de Israel não olhassem firmemente para o fim "daquilo que era transitório" (NASB). A versão Berkeley traduz este texto como: "Para evitar que os filhos de Israel olhassem para alguma coisa que estava desvanecendo". O que Paulo quer dizer aqui é que os israelitas não tinham a permissão (v. 13) de olhar para a gloria de Moisés enquanto ela desaparecia.' No versículo 7 ele esclarece que eles não tinham permissão de olhar ininterruptamente para a glória. As limitações desta revelação eram tais, que o seu ministério tinha que esconder até mesmo uma glória transitória. O minis-tério de Paulo é exatamente o oposto. Ele usa, não um véu, mas muita ousadia no falar. A sua mensagem não é de condenação nem de morte, mas de graça, de misericór-dia e de vida. Pela fé, o cristão pode ver atentamente o seu Senhor sem interrupções.

A razão para o véu sobre o rosto de Moisés era porque os seus sentidos foram endurecidos (14) por causa da sua rejeição moral à luz (cf. Atos 28:27; Rm 1:21). Adicio-nalmente, e comprovando o que ele acabou de dizer, até hoje o mesmo véu está por levantar... quando é lido Moisés (o antigo concerto; 14-15). Isto é verdade, porque o véu "é abolido (somente) por Cristo"' (NASB). Paulo agora está falando da atual ceguei-ra ou do atual endurecimento de Israel, igual ao que aconteceu com os seus antepassa-dos. A recepção apropriada da mensagem de Moisés teria preparado o caminho para Cristo (cf. Jo 5:46-47). Mas o véu permanece, uma vez que eles não estavam retornando a Cristo (cf. Rm 9:11). Mas, quando os corações de Israel se converterem ao Senhor, então, o véu se tirará (16), da mesma maneira como Moisés removeu o véu do seu rosto na presença do Senhor (Êx 34:34). Eles então serão capazes, "em Cristo", de olhar firme-mente para a glória do Senhor, como fez Moisés. Esta era a experiência pessoal de Paulo como "um hebreu de hebreus" (Fp 3:5). Quando ele se encontrou com o Jesus ressuscita-do na estrada para Damasco, começou a ver o verdadeiro significado do novo concerto como cumprido em Jesus Cristo (Atos 10:4). O véu tinha sido removido da sua compreen-são espiritual. A cruz de Jesus, antes tão completamente desprezível, agora estava ba-nhada com a verdadeira glória do próprio Deus."

Quando se converterem ao Senhor pode ser traduzido como: "Sempre que al-guém se converte ao Senhor" (Berk.). O Senhor a quem Paulo se volta para que o véu seja removido é Jesus, o Cristo ressuscitado (14). "A esse Jesus, a quem vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo" (Atos 2:36; cf. Sl 110:1; Mac 12.35; Rm 10:9-1 Co 12.3; Fp 2:9-11). Aqui Paulo, de acordo com a confissão da igreja primitiva, identifica o Jesus ressus-citado e exaltado como o Senhor' do Antigo Testamento diante de quem Moisés compa-receu. O versículo 16 é uma citação direta de Êxodo 34:34. O Deus do Antigo Testamento se revelou em Jesus Cristo. Não há descontinuidade nem contradição entre o antigo e o novo concerto.

Ora, o Senhor é Espirito,' prossegue Paulo, para deixar claro os termos do seu argumento (17). O Espírito Santo aqui é distinto em visão, mas não em termos de algu-ma identidade pessoal com Cristo. Paulo fala mais exatamente de uma identidade que aparece em ação redentora," pela qual ele explica especificamente por que o véu que esconde a glória de Deus é removido em Cristo. Sob uma perspectiva, a revelação messiânica do Espírito de Deus ocorreu em Jesus Cristo. Sob outra, os benefícios totais do novo concerto são, na realidade, transmitidos aos homens por meio do Espírito. O Espírito está somente onde Cristo está; e onde o Espírito está, ali está Cristo.'

A concepção do Espírito centralizada em Cristo que Paulo tem foi determinada por sua fé em Jesus Cristo, e sua experiência com o Espírito (cf.
3) o convenceu da natureza espiritual do ministério do novo concerto. A ênfase aqui não está na personalidade do Espírito Santo, pois o Espírito se oculta na sua apresentação de Cristo, para não se separar do nosso Senhor (Jo 15:26-16.13). A ênfase de Paulo está mais no poder do Espírito, pois a qualidade da ação redentora do Espírito caracteriza de maneira suprema a nova revelação em Cristo (cf. Jo 4:24). Ele se refere à função do Espírito Santo para esclarecer mais completamente o caráter básico do seu ministério como sendo "não da letra, mas do Espírito" (6).

Assim Paulo pode corajosamente afirmar que, onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade. Esta liberdade é basicamente a libertação da Lei, o alívio das limitações do antigo concerto (Rm 7:5-6; Gl 4:5-6; 5.1), pela purificação do coração. A liberdade da Lei,' concretizada pela presença vivificadora do Espírito Santo, abrange a libertação do pecado (Rm 6:6-7), da morte (Rm 6:21-23; 7:10-11) e da condenação (Rm 8:1-17-21, 28--39). "Portanto, agora, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus. Por-que a lei do Espírito de vida, em Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e da morte" (Rm 8:1-2). Esta é a libertação que vem da filiação (Rm 8:14-16), a posse da perspectiva da "liberdade da glória dos filhos de Deus" (Rm 8:21; cf. Jo 8:36).

Paulo culmina o seu contraste entre o ministério de Moisés do antigo concerto e o seu próprio ministério do novo, à medida que ele reflete sobre os privilégios de todos os cristãos. Todos os que estão em Cristo têm a seguinte bênção: ...com cara descoberta, refletindo, como um espelho, a glória do Senhor, somos transformados de gló-ria em glória, na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor" (18). No Antigo Pacto, somente Moisés poderia ver a glória do Senhor, pois um véu escondia do povo de Israel até mesmo o seu reflexo transitório, simbolizando a condição daqueles que estavam sob a lei (13-15). Mas o véu é removido dos corações de todos aqueles que se voltam ao Senhor e que são capazes, pela fé, de ver Cristo, "que é a imagem de Deus" (Jo 1:14-14.9; 2 Co 4.4; Cl 1:15). E assim, refletindo, como um espelho, a glória do Senhor,' a qualidade da sua vida cristã está no processo de ser transformada (metamorphoumetha, Rm 12:2; cf. Mt 17:2; Mac 9.2, "transfigurada") na mesma imagem" (Gn 1:26-27; Rm 8:29-1 Co 15.49; Cl 3:10). Pois assim como um espelho revela as características físicas para que alguém possa arrumar-se corretamente, também a constante visão de Cristo pela fé revela os defeitos do caráter cristão e inspira a sua correção. A transformação que resulta é uma transformação de glória em glória, isto é, à semelhança de Cristo (Ef 4:13). Esta transformação penetra na vida interior do homem (cf. 3; 2Co 4:16; Hb 4:12-13) e não terminará até o dia em que nós o vejamos "face a face" 1Co 13:12). Então nós "seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos" (1 Jo 3:2; cf. Rm 8:18). A liberdade do novo concerto do Espírito inclui não apenas os momentos cruciais do perdão dos pecados e da purificação do coração, mas também enfatiza a contínua santificação de toda a vida (2Co 7:1-1 Tes 5:20-23; Hb 12:14). Este processo só atinge a plenitude na glorifica-ção em completa conformidade com a imagem do Filho de Deus (Rm 8:28-30).8'

Uma liberdade assim gloriosa ocorre pelo Espírito do Senhor, ou "do Senhor, o Espírito" (NASB). Esta liberdade espiritual pode ser a atual experiência de todos os que se voltam para o Senhor, pois o poder do grande futuro de Deus foi distribuído entre os homens pela Pessoa e pela obra de Jesus Cristo – no ministério do novo concerto. Assim é a presença prática do Espírito Santo, que reforça o ministério de Paulo e o leva a falar dele como uma "esperança" (12). Este fato promove uma sinceridade completa no seu acesso a Deus em Cristo, e na sua proclamação do evangelho. Pois no evangelho de Cris-to existe uma liberdade

1) que está verdadeiramente presente entre os homens,

2) que pode penetrar no íntimo da personalidade, e

3) que é intensamente promissora nas suas perspectivas futuras. Em Cristo, o cristão tem liberdade de acesso

1) à presença de Deus,

2) às profundas necessidades do seu próprio coração, e

3) à esperança certa da glória de Deus para sempre na sua vida (cf. Rm 5:1-5).

Dedique tempo a ser santo. O mundo se move com muita pressa;

Passe muito tempo a sós com Jesus.
Ao olhar para Jesus, como Ele você será;
Os seus amigos, através do seu comportamento,
verão a semelhança que você tem com Ele.

(W. D. Longstaff)


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de II Coríntios Capítulo 3 versículo 14
O mesmo véu permanece... que, em Cristo, é removido:
Outra tradução possível:
pois não lhes foi revelado que tal aliança foi abolida por Cristo.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de II Coríntios Capítulo 3 do versículo 1 até o 18
*

3:1

Ambas as perguntas deste versículo esperam a resposta "não". Paulo não rejeita de modo geral as cartas de recomendação (ver At 15:25-26; 18.27; 1Co 16:10,11), mas ao que parece, os oponentes de Paulo tinham trazido algumas cartas de recomendação à igreja em Corinto, cartas das quais os portadores não eram dignos. Paulo mostrou que sua carta era muito melhor, porquanto consistia na vida dos crentes de Corinto (v. 2).

* 3:2

escrita em nossos corações. Os crentes de Corinto tinham um lugar cativo nos afetos do apóstolo. Alguns manuscritos dizem aqui "em vossos corações". Nesse caso, Paulo está dizendo aos coríntios que, como igreja, eles são uma eficaz carta de recomendação para ele (2.17; 1Co 9:2).

* 3:3

carta de Cristo... nosso ministério. A igreja em Corinto era uma operação da graça divina mas nessa obra Paulo e seus cooperadores tinham sido instrumentos de Deus.

não em tábuas de pedra. Os Dez Mandamentos.

mas em tábuas de carne... nos corações. O ponto frisado aqui por Paulo é duplo. Em primeiro lugar, a "carta" que eram os crentes coríntios era superior às cartas de papel e tinta de seus oponentes, bem como aos tabletes de pedra da lei mosaica. Em segundo lugar, Paulo apresenta os frutos de seu apostolado como o cumprimento de profecias do Antigo Testamento. Conforme fora predito em Jr 31:33 e Ez 11:19; 36:26, no novo pacto, Deus escreveu suas leis nos corações de seu povo, dando-lhes um novo desejo e a capacidade de lhe serem obedientes. A lei escrita nos corações é a imutável e pura lei de Deus, ou seja, o seu padrão moral absoluto.

* 3:46:13

Depois de haver explicado sua mudança de planos sobre a visita aos crentes coríntios, Paulo descreve o que é um verdadeiro ministério cristão. Significa ser alguém ministro de um glorioso novo pacto (3.4—4.6), confiando em Deus em meio a tribulações (4.7—5.10), e falando a mensagem da reconciliação (5.11—6.13). Paulo insiste, pelo resto da carta, que a fidelidade a essas tarefas — e não a eloqüência, profundos pensamentos filosóficos, ou padrões mundanos de excelência pessoal — é a base de um ministério válido.

* 3:4

tal confiança. Paulo confia diante de Deus, que o seu ministério é autêntico, e que os crentes coríntios são "carta de recomendação", que testificam dessa autenticidade. Paulo não confiava em si mesmo, mas "por intermédio de Cristo".

* 3:5

a nossa suficiência. Paulo responde aqui à pergunta de 2.16: ("Quem, porém, é suficiente para estas coisas?"). Antes, Paulo já havia desistido de qualquer dependência de meras habilidades humanas (1Co 2:1-5). Infelizmente, seus oponentes avaliavam as habilidades mundanas como mais valiosas do que aquelas que vêm exclusivamente de Deus.

a nossa suficiência vem de Deus. Temos aqui um dos grandes temas desta segunda carta aos Coríntios. Toda habilidade e poder procedem de Deus, e não de nós mesmos.

* 3:6

uma nova aliança. O novo relacionamento legal que Deus estabeleceu com seu povo, através de Jesus Cristo, em sua vida, morte, ressurreição e ascensão aos céus.

não da letra. A lei escrita, por si mesma, que requer obediência perfeita mas não dá poder para isso.

o espírito vivifica. Essa é a nova vida em Cristo. Nessa nova vida o Espírito Santo escreve a lei de Deus em nossos corações (Jr 31:31-34; Hb 8:8-12; 9:13,14), conferindo-nos amor pelos padrões morais divinos e poder para obedecê-los (Rm 8:4; 1Co 7:19). Ao dizer que essa vida não é "da letra", Paulo não quer dar a entender que no antigo pacto não havia qualquer vida espiritual. O que ele quis dizer que a lei escrita, que foi uma das características do antigo pacto, não produzia a vida na comunidade crente. O Espírito Santo, cujo ministério poderoso e doador de vida é uma das características da nova aliança, traz-nos a nova vida em medida muito maior do que o fazia sob a antiga aliança.

* 3:7

o ministério da morte. As palavras escritas da lei do Antigo Testamento, por si mesmas condenavam aqueles que não obedeciam, não lhes dando vida.

não poderem fitar a face de Moisés. O antigo pacto não deixava de ter glória, embora tivesse sido escrito em tábuas de pedra (Êx 34:29-35).

* 3:8

como não será de maior glória. O novo pacto é mais poderoso, mais belo e mais íntimo.

* 3:9

o ministério da justiça. A retidão nos é conferida por ocasião de nossa justificação, aquela graciosa declaração legal com que começa a vida cristã. Ela continua na santificação, o crescimento progressivo do crente em pensamentos, palavras e ações justos. A santificação tem lugar mediante a graça, através da fé, mas também requer estudo, oração e esforço consciente.

* 3:11

se o que se desvanecia. Isto é, a antiga aliança (Hb 8:13).

* 3:12

tal esperança. O esplendor da nova aliança, que não se desvanecerá e nem diminuirá, fornece esperança ao apóstolo e serve de combustível para a sua ousadia.

muita ousadia no falar. Paulo de maneira alguma se envergonhava de pôr-se de pé diante do mundo, a fim de proclamar o evangelho excelente. A referência à "ousadia" vincula a discussão dos vs. 7-11 com a defesa de Paulo de seu apostolado (10.1,2). Ele era ousado, e não vacilante, conforme seus oponentes o acusaram de ser (1.17—2.4); e a sua ousadia, assumindo a forma de uma fala destemida, tão evidente nesta carta, fazia grande contraste com o egoísmo enganador de seus oponentes (2.17).

* 3:13

Alguns têm pensado que o véu que Moisés usava sobre o rosto visava proteger os israelitas de serem prejudicados ou de ficarem assustados com seu resplendor. Mais provavelmente, porém, esse véu era para impedi-los de ver que a glória estava desaparecendo, por causa do caráter temporário e inadequado da antiga Aliança (Êx 34:29-35). Em contraste, Paulo não precisava de qualquer véu, pois a glória do ministério do novo pacto não se desvanece.

* 3:14

o mesmo véu permanece. Até o dia de hoje, declarou Paulo, muitos judeus não podem perceber que o pacto mosaico é temporário, e que seu resplendor se desvanece.

* 3:15

o véu está posto sobre o coração deles. A metáfora altera-se levemente, conforme ocorre freqüentes vezes nos escritos de Paulo. Agora o véu não estava mais no rosto de Moisés, mas nos corações dos israelitas incrédulos. Porém o efeito é o mesmo — eles não podiam perceber que o antigo pacto tinha-se desvanecido.

* 3:16

o véu lhe é retirado. Ver "Entendendo a Palavra de Deus", em Sl 119:34.

* 3:17

o Senhor é o Espírito. Neste versículo, Paulo revela a intima relação que há entre Cristo e o Espírito Santo. Em virtude de sua ressurreição e ascensão, Cristo e o Espírito doador de vida estão intimamente identificados em função (1Co 15:45). Também é possível traduzir por "Ora, o Espírito é o Senhor". O Espírito Santo é vero Deus, como o Pai e o Filho. Ele é conhecido simplesmente como "o Senhor", no Antigo Testamento. Tal tradução dá um sentido natural à palavra "é".

aí há liberdade. A escravidão era para morte, pecado e esforço inútil de obedecer a lei pela nossa própria capacidade.

* 3:18

E todos nós. Nós, os crentes. Temos aqui a descrição de uma experiência característica dos crentes da nova aliança.

contemplando, como por espelho. Diferente de Moisés (v. 13), que se apresentava diante do povo de Israel com um véu no rosto, para ocultar a glória que se desvanecia em sua fisionomia, Paulo se põe de pé diante do povo, com "o rosto desvendado", sabedor de que a glória da nova aliança jamais se desvanecerá. Por semelhante modo, "todos nós" nos pomos de pé diante do mundo, refletindo em nossas próprias vidas a glória de Cristo. Longe de termos uma glória que se vai desvanecendo, nossa glória vai aumentando cada vez mais, conforme somos mais e mais transformados na semelhança de Cristo. Ver "A Transfiguração de Jesus", em Mc 9:2.

na sua própria imagem. Uma referência ao crescimento contínuo, ao longo da vida, que nos torna cada vez mais parecidos com Cristo. Esse crescimento consiste em uma transformação moral e espiritual "de glória em glória". Estamos sendo progressivamente restaurados a uma possessão cada vez maior da imagem de Deus, que foi corrompida em nós por ocasião da queda de Adão.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de II Coríntios Capítulo 3 do versículo 1 até o 18
3.1-3 Alguns falsos professores levavam consigo cartas esquecidas de recomendação para incrementar sua autoridade. Em termos claros, Paulo declara que não necessita esse tipo de cartas. Vista-las dos crentes, aqueles que ele e seus colaboradores tinham pregado, eram suficientes como recomendação. Paulo usou cartas de apresentação, entretanto, muitas vezes. Por exemplo, escreveu-as em favor do Febe (Rm 16:1-2) e Timoteo (1Co 16:10-11). Essas cartas ajudaram a seus amigos e colaboradores confiáveis a que fossem bem recebidos em várias Iglesias.

3:3 Paulo usa metáforas poderosas de passagens famosas do Antigo Testamento que predizem o dia prometido de novos começos (vejam-se Jr 31:33; Ez 11:19; Ez 36:26). Este processo de conversão não deve ser utilizado por nenhum ministro para conseguir reputação, ocorre por obra do Espírito Santo. Não chegamos a ser crentes por seguir as instruções de algum manual ou por empregar alguma técnica. Nossa conversão é o resultado de ser selados Por Deus mediante seu Espírito em nossos corações, o que nos dá novo poder para viver para O.

3.4, 5 Paulo não está alardeando, dá a Deus a honra por todos seus lucros. Enquanto os falsos professores se sentiam orgulhosos de seu poder e prestígio, Paulo expressa sua humildade diante de Deus. Ninguém pode considerar-se capaz sem a ajuda de Deus. Ninguém é competente para cumprir com suas próprias forças a responsabilidade para a que Deus nos chamou. Sem a habilitação do Espírito Santo, o talento natural pode nos levar a fracasso. Como testemunhas de Cristo, necessitamos o caráter e a força especial que só Deus dá.

3:6 "A letra mata, mas o espírito vivifica" significa que tratar de ser salvos guardando as leis do Antigo Testamento nos conduzirá à morte. Só ao acreditar no Senhor Jesus Cristo uma pessoa pode receber vida eterna através do Espírito Santo. Ninguém, com exceção do Jesus, conseguiu cumprir perfeitamente a lei, e por isso todo mundo está condenado a morte. A lei faz que a gente tome consciência de seu pecado, mas isto não dá vida. Sob o novo pacto, o qual significa promessa ou acordo, a vida eterna vem do Espírito Santo. O Espírito dá vida nova a todos os que acreditam em Cristo. A lei moral (os Dez Mandamentos) segue sendo de ajuda para mostrar o pecado e nos indicar como levar uma vida que agrade a Deus, mas o perdão vem só por meio da graça e a misericórdia de Cristo (veja-se Romanos 7:10-8.2).

3.7-11 Paulo contrasta a glória dos Dez Mandamentos com a do ministério do Espírito. Se a lei conduzir à morte, e foi glorioso, como não será mais glorioso o plano de Deus que nos conduz à vida! O sacrifício do Jesucristo é muito mais superior que o sistema de sacrifícios do Antigo Testamento (veja-se Hebreus 8:10 para obter maior informação). Se o cristianismo for superior ao judaísmo e ao Antigo Testamento, que foi a mais alta expressão de religião na terra, sem lugar a dúvidas é superior a qualquer outra religião que se possa cruzar no caminho. Já que comparado com qualquer outro, o plano de Deus é maravilhoso, devemo-lo aceitar e tomar a sério.

3:9 Paulo manifesta que se o velho pacto tinha sido com glória (e na verdade foi), agora imagine quão glorioso será o novo. A lei foi maravilhosa porque apesar de nos condenar assinalava a Cristo. Mas no novo pacto a lei e a promessa se cumprem. Cristo veio, por fé podemos ser justificados (feitos perfeito diante de Deus).

3.13-18 Quando Moisés desceu do Monte Sinaí com os Dez Mandamentos, seu rosto resplandecia por ter estado na mesma presença de Deus (Ex 34:29-35). ficou um véu para evitar que a gente se assustasse pelo esplendor de seu rosto. Paulo adiciona que seu véu evitou que vissem a glória que se desvanecia. Moisés e seu véu ilustram o desvanecimento do sistema antigo assim como o véu da mente e o entendimento da gente por seu orgulho, dureza de coração e rechaço a arrepender-se. A herança dos judeus se assemelhava a um véu de orgulho que lhes impedia de entender as referências a Cristo nas Escrituras. Quando uma pessoa chega a ser cristã, Cristo remove seu véu (Ex 3:16) lhe dando vida eterna e liberdade de tratar de salvar-se pela lei. Sem o véu podemos ser como um espelho que reflete a glória de Deus.

3:17 Todos aqueles que tratam de ser salvos guardando as leis do Antigo Testamento logo se enredam com regras e cerimônias. Mas agora, através do Espírito Santo, Deus nos outorga liberdade do pecado e a condenação (Rm 8:1). Quando confiamos Cristo nos salva, Nossa estorva pesada carga de lhe agradar e nossa culpa por não obtê-lo. Ao confiar em Cristo somos amados, aceitos, perdoados e libertados para viver para O. "Onde está o Espírito do Senhor, ali há liberdade".

3:18 A glória que o Espírito reparte ao crente é superior, em qualidade e duração, a que Moisés experimentou. Ao contemplar a natureza de Deus sem o véu em nossas mentes, assemelhamos a Cristo. No evangelho vemos a verdade de Cristo e ela transforma nossa moral na medida que a entendemos e a usamos. Quando aprendemos da vida de Cristo podemos entender quão maravilhoso é Deus e o que ao em realidade lhe agrada. Na medida que nosso conhecimento se aprofunda, o Espírito Santo nos ajuda a trocar. Chegar a ser como Cristo é uma experiência progressiva (vejam-se Rm 8:29; Gl 4:19; Fp 3:21; 1Jo 3:2). quanto mais perto sigamos a Cristo, mais assemelharemos ao.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de II Coríntios Capítulo 3 do versículo 1 até o 18
F. descrição de seu ministério (3: 1-6: 10)

1. Certificado pela Igreja em Corinto (3: 1-3)

1 Estamos começando novamente para nos recomendar? ou precisa de nós, como alguns, de cartas de recomendação para você ou de você? 2 Vós sois a nossa carta, escrita em nossos corações, conhecida e lida por todos os homens; 3 sendo manifesta que sois uma carta de Cristo, ministrada por nós , não está escrito com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo; não em tábuas de pedra, mas em tábuas que são corações de carne .

1. Igreja reivindicada como uma carta de recomendação (2Co 3:1 , 2Co 10:18 e 2Co 13:6 ). É verdade que, de cartas de recomendação eram usados ​​frequentemente (At 18:27 ), e Paulo tinha escrito um para Phoebe em sua carta Roman (At 16:1 ), mas Paulo se refere à escrita que está sendo feito no coração e não em tábuas de pedra . A figura projeta a mudança dispensational que Paulo está prestes a discutir em que tábuas de pedra, em que os dez mandamentos foram escritos (Ex 24:12. ; Ex 34:1 ; Dt 4:13. ; Dt 4:22 ; Dt 10:1 ), tornou-se o emblema da lei. Ele já colocou a tónica sobre a mudança interior, em vez de o regulamento para fora.

2. Colocado na Nova Aliança (3: 4-18)

1. Suficiência da Nova Aliança (3: 4-6)

4 E essa confiança por Cristo que temos para com Deus: 5 não que sejamos capazes, por nós, de pensar alguma coisa, como de nós mesmos; mas a nossa capacidade vem de Deus, 6 o qual também nos capacitou para sermos ministros de uma nova aliança; não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas o espírito vivifica.

A superioridade de um novo pacto sobre o antigo é agora objecto de discussão. Isso não é estranho ao pensamento, para Paulo está colocando a si mesmo e dentro do contexto do novo. Isto é especialmente necessário em atender o erro dos judaizantes que corromperam a igreja. A confiança Paulo possui repousa sobre o trabalho inwrought do Espírito Santo em sua própria vida. Isto vem ", por meio de Cristo para com Deus." É a mesma expressão (pros ton Theon) usado no prólogo de João (Jo 1:1. ; Rm 7:19 ). Todo o raciocínio encontrada em Romanos e Gálatas, relativa à inadequação da lei está implícita na frase, a letra mata . A lei torna os homens vivos para a consciência do pecado e depois deixa-los morrer porque tem em si nenhum poder da ressurreição para acelerar (Rm 7:7 ). A nova aliança regenera, por isso Paulo podia dizer: "nós servimos em novidade de espírito e não na velhice da letra" (Rm 7:6 ; He 8:10 ). Esta nova vida está em Cristo através do Espírito Santo.

b. Superioridade da Nova Aliança (3: 7-11)

7 Mas, se o ministério da morte, por escrito, e gravado em pedras, veio em glória, de maneira que os filhos de Israel não podiam fixar os olhos no rosto de Moisés para a glória do seu rosto; que glória se estava desvanecendo, 8 como não será antes o ministério do espírito estar com glória? 9 Porque, se o ministério da condenação tinha glória, muito mais o faz o ministério da justiça excede em glória. 10 Porque, na verdade aquilo que foi feito glorioso não foi feito glorioso, a este respeito, em virtude da glória que surpasseth. 11 Porque, se aquilo que se desvanecia era glorioso, muito mais o que permanece é em glória.

(1) Dispensação do Espírito excede o de Death (2Co 3:7 fala da pele do rosto de Moisés brilhando; a palavra significa literalmente "enviou chifres." Os chifres pedregosos enfeitando a figura de Moisés de Michelângelo retratar a idéia. O ministério do Espírito em que a efusão Pentecostal-revelando aliança fez eclipsar a idade.

(2) Aliança de justiça não exceder a da condenação (2Co 3:9) é o fruto da justiça. Era a velha aliança que poderia fazer a verdadeira culpa e condenação forte; foi só o novo que poderia dar força para a justiça. Há perigo em elevar a lei. Wesley adverte que, se a lei "não requer mais do que uma obediência sincera, como é proporcional ao nosso estado de saúde frágil," e "se isso é suficiente para nos justificar, então a lei deixa de ser um ministério da condenação. Torna-se o ministério da justiça. "Um movimento dialético moderno faz com que o novo ministro da aliança para a condenação. Ele afirma que não somos apenas finito, mas os pecadores; que somos ambos crente e não crente, que somos filhos da vida eterna e da morte. Linha de Paulo de demarcação entre a justiça eo pecado é mais clara (Rm 6:15 ). A justiça da nova aliança excede em glória .

(3) Aliança de Permanência excede o de transitoriedade (2Co 3:10 , 11)

Termos contrastantes são reunidos em uma antítese afiada, a fim de aprimorar a maior glória da nova aliança. O glorioso não é mais glorioso porque a maior glória veio! A lua não é mais brilhante devido à maior brilho do sol. Plummer chama a atenção para a frase , a este respeito (utilizado apenas mais uma vez no NT em 2Co 9:3. ; Ef 2:7 ; 2Co 1:1 Cor 00:31. ; Gl 1:13. ; Rm 7:13. ). Whedon comenta que a antiga Aliança não tinha glória "por motivo de glória mais excelling para vir para o novo. Sua glória é sombreado, em antecipação de seu eclipse futuro. "Longe de admitir que Moisés era melhor, ou o novo pacto apenas como bom, ou que os privilégios do evangelho foram um pouco melhor, Paulo afirma que eles eram infinitamente maior!

A permanência histórica de dispensação do Novo Testamento está aqui afirmou. Embora a legislação mosaica tinha ficado por mais de mil anos, a nova era para ser uma dispensação ainda mais cumpridores e glorioso. A ênfase, no entanto, não é tanto sobre o fator tempo que os maiores privilégios da graça divina.

c. Ousadia da Nova Aliança (3: 12-18)

12 Tendo, pois, tal esperança, usamos de muita ousadia no discurso, 13 e são não somos como Moisés, que punha um véu sobre o seu rosto, que os filhos de Israel não deve olhar fitos no fim daquilo que se estava desvanecendo, 14 , mas a sua mentes foram endurecidos; porque até o dia de hoje, à leitura do velho pacto, o mesmo véu permanece, não sendo revelado a eles que ela foi abolida por Cristo. 15 Mas, até este dia, sempre que Moisés é lido, um véu está posto sobre . seu coração 16 Mas quando quer se converterem ao Senhor, o véu é tirado. 17 Ora, o Senhor é o Espírito, e onde está o Espírito do Senhor está, uma liberdade. 18 Mas todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como um espelho a glória do Senhor, a transformados na mesma imagem de glória em glória, como pelo Senhor o Espírito.

A esperança é a confiança que é engendrado pelo novo status. Paulo é incentivado a fazer algumas comparações.

(1) Véu de Moisés levantou (3: 12-15)

Se Paulo tinha sido acusado de anunciar a mensagem de que eles não podiam entender, de encobrir o evangelho e tornando-se um mistério, é problemático. É certo que ele iria usar grande franqueza de discurso, a principal significado para o pensamento de ousadia e que faz a acusação ainda mais aplicável. EH Plumptre afirma: "Ela expressa estritamente a abertura que diz tudo, em que não há nenhuma reticência ou de reserva."

O véu escondia um brilho que acentuava o fato de a grandeza da lei. A lei foi superior ao de outras nações, na medida em que foi a revelação direta de Deus. Ele é mencionado como um mestre-escola para levar os homens a Cristo (Dt 3:24 Gal. , 25 ). Moisés colocou um véu sobre o seu rosto para que os israelitas não podiam ver a glória de desvanecimento, e assim deixar de respeitar a dispensação que foi apenas temporária em sua natureza. Plumptre chama a atenção para Rm 10:4 , "um endurecimento em parte vos sobreveio Israel." A questão é levantadas sobre se a "parcialmente" (apo merous) refere-se a um endurecimento parcial ou um endurecimento de uma parte de Israel (conforme 1Co 12:27 ), o ex render sendo preferido.

A expressão "um véu está posto sobre o coração deles" (kardia) é notável. Esta foi uma cegueira moral que foi evidenciada em uma concepção perversa de seu Messias, ilustrado por sua interpretação de Is 53:1)

Duas expressões estão unidos aqui, a primeira frase referindo-se ao véu restante, uma vez que o coração endurecido tinha mantido o povo judeu de ver que a antiga aliança foi e é acabar em Cristo (v. 2Co 3:14 ). O versículo 16 dá a ênfase que o véu é retirado , quando ele, o coração, deve voltar para o Senhor . Outras representações fazer "isso" referem-se a Moisés (Rheims), o próprio Israel, ou como indefinida e, portanto, referindo-se a qualquer pessoa que iria virar (RSV). A quarta interpretação facilmente se confunde com o primeiro, pois se o coração se ele deve estar em algum indivíduo. O uso do tempo presente, é tirado , transmite a idéia de imediatismo. O véu é retirado naquele momento. Como é maravilhosa a compreensão de uma pessoa é um momento depois de sua conversão (Ef 1:7 ; Jo 14:16 ).

Um aspecto fundamental da Nova Aliança foi essa mudança de vida espiritual que resultou em liberdade. O Senhor, pelo Seu Espírito, dá uma libertação interior. Paulo fala de "a liberdade da glória dos filhos de Deus" (Rm 8:21. ), e da "liberdade com que Cristo nos libertou" (Gl 5:1) é a causa de nossas ações internas e pela razão de que as medidas para fora legalistas não são mais necessárias. O Filho dá a maior liberdade que é descrito como sendo "verdadeiramente livres" (Jo 8:36 ). Cadeias de Pedro caiu quando o anjo veio para libertá-lo (At 12:1. ). A resposta vem de volta, "Out of Zion, a perfeição da formosura, resplandeceu Deus" (Sl 50:2) é realizado pelo Espírito de Deus. É o Senhor quem faz isso, pois o Senhor é o Espírito . Na frase final, a palavra denão tanto estresse a fonte de mudança como a relação do senhor com o Espírito. Esta é uma daquelas passagens rítmicas que sugerem exaltados emoção. Plummer organiza toda em verso. As primeiras e últimas linhas só são mostrados aqui como complementares:

Ora, o Senhor é o Espírito

Mesmo como pelo Senhor, o Espírito.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de II Coríntios Capítulo 3 do versículo 1 até o 18
Esse capítulo é muito importante, pois mostra a relação entre a mensa-gem da Lei do Antigo Testamento e o ministério do evangelho da graça de Deus do Novo Testamento. Pa-rece que o grupo judeu de Corinto dizia que Paulo não era um apósto-lo verdadeiro, já que não tinha carta de recomendação da igreja de Jeru-salém. Aparentemente, essa falta de credencial desacreditava Paulo, pois alguns mestres chegaram em Corin-to com carta de recomendação; mas o apóstolo usou essa acusação para contrastar o evangelho da graça de Deus com a Lei mosaica.

  1. No coração, não em pedras (3:1 -3)

"Vós sois a nossa carta, escrita em nosso coração, conhecida e lida por todos os homens [...] escrita [...] não em tábuas de pedra, mas em tábuas de carne, isto é, nos co-rações." "Assim, pois, pelos seus frutos os conhecereis" (Mt 7:20). Vemos a vida e o ministério de uma pessoa em suas obras. Pau-lo retrata-se como o secretário de Deus que escreve a Palavra na vida do povo do Senhor. Que verdade maravilhosa: cada cristão é uma epístola de Cristo lida por todos os homens!

Moisés escreveu a Lei do Se-nhor em pedras, mas, nessa era, Deus escreve sua Palavra em nos-so coração (He 10:16-58). A gra-ça é interior, habita no coração, enquanto a Lei era algo exterior. Paulo escreve-a com o Espírito de Deus para que seja permanente, não com tinta, pois esta esmaece com o tempo. A Lei escrita na pe-dra, que o homem segura na mão, não pode transformar sua vida. To-davia, o Espírito do Senhor pode usar a Palavra para mudar vidas e tornar o cristãos iguais a Jesus. Por-tanto, o ministério do Novo Testa-mento é espiritual à medida que o Espírito escreve a Palavra no cora-ção do homem.

  1. Vida, não morte (3:4-6)

Paulo, quando afirma que "a letra mata", não quer dizer que a "letra" e o "espírito" da Palavra de Deus são antagônicos. Muitas vezes, ouvimos pessoas confusas dizerem: "Não de-vemos seguir a letra da Bíblia, mas seu espírito". Tenha em mente que Paulo se refere à Lei do Antigo Testa-mento quando menciona "a letra". Nesse capítulo, ele usa expressões diferentes para se referir à Lei do Antigo Testamento: a letra (v. 6), mi-nistério da morte (v. 7), ministério da condenação (v. 9).

Definitivamente, a Lei era o ministério da morte, porque nunca foi dada para conceder vida. Paulo era ministro da nova aliança, não da antiga, a de obras e de morte. Nenhum homem foi salvo por in-termédio da Lei! No entanto, em Corinto, havia mestres que ensina-vam às pessoas que obedecessem à Lei e rejeitassem o evangelho da graça de Paulo. Investigue a pala-vra "vida" no evangelho de Mateus e verifique como o ministério do Novo Testamento trata de vida por intermédio do Espírito Santo.

  1. Glória duradoura, não efêmera (3:7-13)

Sem dúvida, havia glória para o ministério do Antigo Testamento. A glória encheu o templo, a glória de Deus pairou sobre as pessoas no inverno. O templo e seus ceri-moniais e o próprio ato de dar a Lei a Moisés foram eventos ligados à glória. Mas era uma glória efêmera, não duradoura. Paulo menciona a experiência de Moisés relatada em Êxodo 34:29-35. Moisés esteve na presença de Deus, e a glória dele refletiu-se em sua face, mas, como sabia que essa glória se desvanece-ría, punha um véu sobre o rosto para falar com as pessoas para que não vissem que a glória se desvanecia e perdessem a confiança no ministé-rio dele. (E comum ensinarem que Moisés cobria o rosto com o véu para não assustar as pessoas, mas isso está errado. Observe o versícu-lo 13: "E não somos como Moisés, que punha véu sobre a face, para que os filhos de Israel não atentas-sem na terminação do que se desva-necia".) Deus nunca pretendeu que a glória da antiga aliança permane-cesse; ela devia desvanecer-se antes que viesse a glória abundante do evangelho. Se o ministério da con-denação (da Lei) era glorioso, então o da justiça (do evangelho) é ainda mais glorioso! Paulo não tem nada a esconder, não precisa de véu. A glória do evangelho está lá!

  1. Desvelado, não velado (3:14-16)

Paulo apresenta uma aplicação es-piritual para o véu de Moisés. Ele afirma que os judeus cobrem o co-ração com um véu ao lerem o An-tigo Testamento, e isso os impede de ver Cristo. O Antigo Testamento sempre será um livro fechado para o coração que não conhece Cristo. Je-sus tirou esse véu quando arrancou o véu do templo e cumpriu os tipos e as profecias do Antigo Testamento. No entanto, Israel não percebe que o ministério da Lei é temporário e ainda se agarra a um ministério que nunca se pretendeu que fosse du-radouro, um ministério com glória efêmera. Israel sofre de dupla ce-gueira: uma que afeta as pessoas e as impede de reconhecer o Cristo revelado no Antigo Testamento, e a judicial, com a qual Deus cegou Israel como nação (Rm 11:25). Sata-nás cega a mente de todos os pecadores e impede-os de ver a glória do evangelho de Cristo (2Co 4:4).

Todavia, o véu cai quando o coração volta-se para Cristo. Moisés tirava o véu quando subia ao mon-te para ver Deus, e qualquer judeu que se volte com honestidade para o Senhor terá seu véu espiritual re-movido, e verá Cristo, e o receberá como seu Salvador. O ministério do Novo Testamento aponta para Cristo na Palavra de Deus, tanto no Antigo como no Novo Testamentos. Não temos nada a esconder, a ve-lar, pois a glória é eterna e brilhará cada vez mais.

  1. Liberdade, não escravidão (3:17-18)

Alguns usam e mencionam o versí-culo 1 7 de forma totalmente errônea com a finalidade de desculpar todos os tipos de práticas não-espirituais. "O Senhor é o Espírito"; o pecador volta-se para Cristo por intermédio do ministério do Espírito, e ele liber-ta-o da escravidão espiritual. A anti-ga aliança era de obras e de jugo (At 15:10). Contudo, a nova aliança é o ministério da liberdade gloriosa em Cristo (Gl 5:1 ss). Essa liberdade é a libertação do medo, do pecado, do mundo e do legalismo das práticas religiosas, mas não é licenciosida- de. Todo cristão, como Moisés, vai à presença de Deus e desfruta da glória dele com o rosto desvendado — sim, recebe sua glória e torna-se mais parecido com Cristo!

No versículo 18, Paulo ilustra o significado de santificação e de crescimento em graça. Ele compara a Palavra de Deus a um espelho (Jc 1:23-59). O Espírito de Deus confor-ma o seu povo à imagem de seu Fi-lho (Rm 8:29), quando ele olha sua Palavra e vê a glória do Senhor. Esse versículo e Rm 12:2 usam a mesma palavra grega, traduzida por "transformar", que Mt 17:2, traduzida por "transfigurar", e o ter-mo explica como renovamos nossa mente em Cristo. O cristão pode en-trar na presença de Deus e desfru-tar sua glória e sua graça. Não mais somos escravos nem temos temor. Não precisamos esperar o retorno de Cristo para nos tornar como ele; podemos crescer diariamente "de glória em glória" (v. 18).

Nossa posição em Cristo é verdadeiramente gloriosa! Embora o cristão do Novo Testamento não tenha as cerimônias ou as pompas visíveis da Lei, o ministério da gra-ça é muito superior ao judaísmo ou a qualquer outra religião. Nosso ministério é glorioso, e sua glória é eterna.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de II Coríntios Capítulo 3 do versículo 1 até o 18
3.2 Em contraste com os mestres de fora que se apresentam à igreja com cartas de recomendação. Paulo tem um laço de amor tão profundo, que todo o mundo pode perceber.
3.3 Como carta de Cristo escrita nos corações dos coríntios seria a transformação marcante nas vidas, em contraste com a incapacidade da lei escrita em tábuas de pedra.

Deus, há muito tempo, prometera que a nova aliança assim se distinguiria (Ez 36:26). O coração era concebido como a fonte de toda ação, pensamento ou palavra.

3.6 A letra mata. Meramente o guardar a lei não salvará ninguém. A decepção no juízo final será horrenda.

3.9 Condenação. A lei, cerne da velha aliança, não foi destinada a salvar mas a convencer os homens da necessidade de Cristo (Gl 5:22). • N. Hom. Contrastes das alianças.
1) A velha foi promulgada pela letra - a nova pelo Espírito.
2) A velha foi escrita em pedra - á nova nos corações.
3) A velha foi concedida com Glória desvanecente (7) - a nova com a maior e permanente glória do Espírito (8, 10, 18).
4) A velha ministrou condenação - a nova justificação (9).
5) Na velha, a face de um homem brilhou - na nova, todas brilham (18).

3.12 Em 3:12-4.11, Paulo encara os dois principais problemas do ministério:
1) a cegueira dos ouvintes e
2) a fraqueza do ministro.
3.14 Israel não deparou nesta ação de Moisés uma indicação do caráter provisório da velha aliança. Antiga aliança. É o AT. Enquanto o leitor rejeitar a Cristo como o cumprimento das promessas, é impossível entender o AT.

3.15 Moisés. São os primeiros cinco livras da Bíblia.

3.16 Este versículo cita precisamente a tradução grega (LXX) de Êx 34:34.

3.17 O Senhor é o Espírito. O Senhor (Jeová) no v. citado (Êx 34:34) corresponde ao Espírito na nova aliança. Liberdade. Não é legalismo. A presença pessoal do Espírito Santo influencia a própria vontade do crente (Rm 8:14).

• N. Hom. 3.18 Santificação.
1) O que é? É a transformação na imagem de Cristo (Cl 3:10).
2) Quando ocorre? Agora - "somos transformados” (Rm 12:2).
3) Como se dá? Pela contemplação da glória (vida, morte, ressurreição e pessoa de Cristo, Jo 17:24).
4) a o agente? O Espírito Santo.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de II Coríntios Capítulo 3 do versículo 1 até o 18

2) Isso não é auto-elogio, pois ele não precisa disso (3:1-3)
v. 1-3. “As minhas observações sobre mim mesmo (2,17) podem até soar como elogio próprio, mas na verdade não preciso disso (v. 1), pois vocês, corindos, são a minha carta de recomendação que é suficiente para me recomendar a vocês mesmos e ao mundo (v. 2). Vocês provam, pela obra do Espírito em sua vida, que eu de fato levei Cristo a vocês — e isso não somente em palavra (v. 3)”. A metáfora da carta é explorada de diversas formas, e estas não podem ser completamente harmonizadas.

v. 1. A divulgação de si mesmo é uma das falhas de Paulo, de acordo com os seus oponentes. As críticas deles certamente vinham da expressão da sua autoridade na carta “severa” e de trechos como 1Co 2:16; 1Co 4:16; 1Co 11:1; 1Co 14:18. Paulo aqui se esforça para negar essa representação equivocada (conforme 2Co 4:52Co 5:12; 2Co 10:13). Ele não tinha nada contra as cartas de recomendação em si. O que seria então 8:16-24 e a carta a Filemom? (Conforme também Rm 16:1; 1Co 16:10.) Mas cartas de auto-recomendação e “atestados de idoneidade espiritual” (Hughes) são igualmente desnecessários para Paulo, embora obrigatórios para alguns (um termo predileto de Paulo para se referir aos seus oponentes [conforme 10.2; G1 1.7; lTm 1.3]). v. 2. Visto que Paulo teve papel tão importante na conversão e na vida cristã dos co-ríntios, as suas credenciais estão escritas no coração deles, uma forma mais convincente e duradoura de recomendação do que a que é escrita meramente com tinta em papel. Mas o que está escrito no coração deles precisa ser expresso na sua vida (conforme Mt 12:34), e assim a recomendação de Paulo é conhecida e lida por todos. A RSV traz “escrita no coração de vocês”, que, embora com pouco apoio nos manuscritos, provavelmente seja preferível a nosso coração (NVI, ARA, ARC); as duas palavras são confundidas com freqüência no NT porque a sua pronúncia estava se tornando quase idêntica, v. 3. Paulo usa sua metáfora de forma um tanto diferente: os coríntios não são somente sua carta de recomendação, mas também uma carta de Cristo (a sua vida carrega a marca da autoria dele), o resultado do nosso ministério. Esta última palavra é escolhida porque Paulo já está pensando no contraste lei/evangelho (v. 6ss), em que ocorre principalmente a “ministração”. em tábuas de corações humanos-. Lit. “tábuas de carne, isto é, corações”. Expressões e conceitos como com o Espírito do Deus vivo e “tábuas de carne” são característicos da natureza da nova aliança (Jr 31:33; Ez 11:19; 36:26).


3) Toda a sua habilidade vem de Deus (3:4-6)

v. 4-6. As suas reflexões acerca do contraste entre “tábuas de pedra” e “corações de carne” conduzem (via Jr 31:33) a um estudo profundo e tocante do contraste entre a antiga e a nova aliança. Mas primeiro ele responde às suas perguntas Dt 2:16; a suficiência que ele tem não vem dele mesmo, mas de Deus.

v. 4. A confiança que ele tem é na sua integridade, corroborada por aquilo que os coríntios sabem dele (v. 1-3) e que lhe foi garantida por meio de Cristo, v. 5. Ele não depende da sua qualificação pessoal ou da de outros cristãos (conforme 10.12), mas da capacitação de Deus; foi isso que ele aprendeu na Ásia (1.9b). v. 6. ministros de uma nova aliança-, Paulo (junto com todos os pregadores do evangelho, sem dúvida) tem um papel semelhante no NT ao que Moisés tinha no AT: assim como a lei foi dada “por meio de Moisés” (Jo 1:14), o conhecimento de Cristo é difundido “por nosso intermédio” (2Co 2:14). (Acerca da lei como mediada por anjos, cf. He 2:2; e acerca de Cristo como correlativo de Moisés, conforme He 8:6; He 12:24.) não da letramas do Espírito-. O contraste é entre a antiga e a nova alianças (Jr 31:33 ainda está bem presente na mente de Paulo; conforme Rm 7:6). Não há sugestão aqui da tensão entre “a letra da lei” e “o espírito da lei”; a distinção é apropriada em outros trechos, embora seja digno de observação que Cristo (ao contrário do uso moderno da expressão) considera o “espírito” mais severo e rigoroso do que a “letra” (Mt 6:2; exteriormen-te/interiormente = “na letra”/“no espírito”).


4) A superioridade da nova aliança (3:7-18)
a) Sua glória superior (3:7-11)
A nova aliança é mais gloriosa que a antiga porque (1) vem do Espírito e não leva à morte (v. 7,8); (2) traz absolvição, e não condenação (v. 9,10); (3) é permanente, e não transitória (v. 11).

Embora 2.14—3.16 seja inspirado por uma motivação polêmica, ao se voltar à superioridade do cristianismo sobre o judaísmo, Paulo não parece atacar agora os judaizantes hipotéticos de Corinto (conforme introdução do cap. 10), mas simplesmente desenvolver o ponto alto Dt 2:14 e “exaltar” o seu ministério (Rm 11:13).

v. 7. ministério-. I.e., administração, constituída de aspectos que trouxeram a morte-, de fato, não na intenção. Conforme Rm 7:10 e Midrash Rabba, Êxodo, 41.1: “Enquanto os israelitas estavam lá embaixo esculpindo ídolos para provocar a ira do seu Criador [...] Deus estava lá no alto gravando para eles tábuas que lhes dariam vida”, glória-, Paulo se fixa no fato de que o rosto de Moisés brilhou (gr. dedoxastai, Ex 34:29,35 LXX) como símbolo da glória (gr. doxa) da antiga aliança. Doxa significa tanto o sentido abstrato (“esplendor”, “majestade”, “glória”) como o sentido físico (“brilho”, “raios” ou “luz”); para Paulo, o aspecto espiritual pode ser expresso muito bem pelo aspecto físico, não podiam fixar os olhos na face de Moisés-, Ex 34:30 diz simplesmente que, em virtude do brilho, eles tinham medo de se aproximar dele. Aqui Paulo, evidentemente, reproduz um ponto de vista judaico da época (e.g., Fílon, A vida de Moisés, 2.70), que não é incompatível com a narrativa do livro de Êxodo. A expressão ainda que desvanecente vai ser desenvolvida mais no v. 11. Aqui significa “Apesar de seu caráter transitório, o esplendor mesmo assim era forte”, v. 8. o ministério do Espírito-, “A administração da nova aliança que é simbolizada pelo Espírito (ou: pelo espírito)”, v. 9. “Se o esplendor acompanhou a dispensação sob a qual fomos condenados, quanto maior será o esplendor daquela em que somos absolvidos” (NEB). v. 10. Em comparação com a nova aliança, o esplendor da antiga nem parece esplendor, como a luz da lua e das estrelas antes do brilho do sol (Calvino).

b) A sua “abertura” superior (3:12-18)
v. 12-18. Além disso, a nova aliança é “aberta”; o ministério de Paulo da nova aliança tem a mesma “abertura” ou franqueza que a própria aliança (conforme 2.17; 4.2ss).
v. 12. Visto que ele tem tal esperança de que a nova aliança vai se mostrar gloriosa (v.

7,8), justificadora (v. 9,10) e permanente (v. 11), ele pode falar abertamente de sua vocação em termos os mais exaltados, embora para os seus oponentes isso cheire a auto-recomendação (v. 1). muita confiança-. Melhor seria “somos francos e abertos” (Moffatt). A NVI não destaca o contraste entre a abertura e franqueza de Paulo e o véu de Moisés, v. 13. Não está dito em Ex 34 que a glória no rosto de Moisés estava se desvanecendo, mas Paulo deduz de forma razoável das expressões “seu rosto resplandecia por ter conversado com o Senhor” (Êx 34:31) e “Sempre que saía [...] o seu rosto resplandecia” (34.34,35) que sempre que Moisés não estava falando com Deus a glória se desvanecia. Esconder o resplendor que se desvanecia não era necessariamente a intenção de Moisés ao cobrir o seu rosto; Paulo, provavelmente, está pensando que era providência de Deus que os israelitas nunca vissem que a glória se desvanecia. A expressão significa literalmente “para o fim do que estava se desvanecendo”. Comentaristas mais antigos, ao traduzirem “não olhassem firmemente para o fim daquilo que era transitório” (ARC), pensavam que Cristo era esse fim (conforme Rm 10:4, “o fim da lei é Cristo”); mas por que Moisés teria tido a intenção de esconder Cristo deles? O significado que Paulo tem em mente deve ser: Se os israelitas alguma vez tivessem visto a glória se desvanecer completamente da face de Moisés, poderiam ter pensado que a gloriosa lei tinha sido abolida, v. 14. se fechou: Mais apropriado seria “cegou-se”.

antiga aliança no v. 6 significava o antigo sistema, i.e., o Pentateuco ou todo o AT. Paulo repete e diversifica o significado de mesmo véu de diversas formas (como o faz com “letra” [v. lss] e “limite” [10.13ss]): no v. 13, é o véu sobre a face de Moisés; no v. 14, o véu (metafórico) sobre o coração dos judeus. Não foi retirado: Enquanto permanecerem na antiga aliança. Uma pontuação diferente dá o mesmo sentido: “O mesmo véu permanece, não sendo revelado que em Cristo ele é retirado”, v. 16. quando alguém se converte-, O grego é ambíguo: “quando ele (Moisés/Is-rael/alguém) se converte”. Certamente Paulo está pensando em Moisés e em Ex 34:34 e, muito provavelmente, está dizendo que qualquer israelita pode, como Moisés, ter o véu retirado se ele se converter (i.e., for convertido) ao Senhor (no caso, Cristo). Há um jogo de palavras com relação ao sentido literal e espiritual da palavra “converter-se”, v. 17. o Senhor é o Espírito: Ou ele quer dizer que o Senhor (Cristo) é o “espírito” que é característico da nova aliança (v. 6) (conforme 1Co 15:45: “o último Adão [tornou-se] espírito vivificante”) ou que ele é um com o Espírito (sendo Cristo e o Espírito idênticos em experiência, conforme Rm 8:0; conforme G1 5.1). v. 18. todos nós: Todos os cristãos, não somente um homem, Moisés, face descoberta: Uma vez por todas (particípio perfeito), ao contrário do cobrir-se e descobrir-se repetidos de Moisés, contemplamos: A palavra é um particípio presente, significando uma ação constante, e não uma ação temporária e ocasional, como era a ação de Moisés. No grego clássico, a palavra significava “olhar-se no espelho”, mas isso requer um olhar fixo quando os espelhos são de metal, e assim a palavra, provavelmente, veio a significar “um olhar fixo”, daí contemplamos aqui na NVI. “Olhando como num espelho (embaçado)” (nr. da RV; conforme VA) está fora de questão aqui (é a excelência da visão cristã que ocupa a mente de Paulo, e não a sua presente imperfeição, como em 1Co 13:12). A sugestão “refletimos” (nr. da NVI) é boa (assim também a NTLH), como para dizer que “todo cristão se tornou um Moisés” (J. Héring), e assim Nu 11:29 se cumpre! Mas é mais provável que Paulo esteja contrastando os cristãos com Moisés na presença de Deus, e não Moisés diante do povo. segundo a sua imagem: O homem já foi criado à imagem de Deus (Gn 1:27; 1Co 11:7; Jc 3:9), mas isso não é incompatível com o crescimento do cristão na semelhança com Cristo (conforme Rm 8:29Ef 4:24; Cl 3:10) e com sua semelhança perfeita com ele no final (1Jo 3:2). com glória cadavez maior. V.comentário Dt 2:16 (“cheiro de morte”).


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de II Coríntios Capítulo 3 do versículo 7 até o 18
b) A glória do evangelho é maior e patente (2Co 3:7-47. Terminação (13). A idéia na mente do apóstolo parece ser que Moisés velou a face para que os israelitas não vissem a transitoriedade da dispensação (inaugurada daquela forma) com o desvanecimento da glória. Falharam, porém, em perceber tanto o propósito da lei como a dispensação nova e maior que se seguiria. Em Cristo é removido (14). Paulo recebeu de Deus a comissão especial de proclamar a plenitude de Cristo, isto é, que Ele era o cumprimento ou o "fim" (ver Rm 10:4) da lei; de sorte que quem tivesse Cristo tinha, nEle, toda a justiça reclamada pela lei. (Este tema é mais desenvolvido em Gálatas e Romanos). O Senhor (17), isto é, o Senhor Cristo. Paulo parece empregar aqui a palavra Espírito no sentido em que a empregou nos vers. 6 e 8 acima, de modo que permanece ainda o contraste implícito com a "letra". Há liberdade (17), isto é, a consciência da natureza repressora e condenadora da lei é dissipada. Os crentes não mais desejam quebrar a lei; estão imbuídos do espírito dessa mesma lei. Mudados (18); a ARA tem "Mas todos nós, com o rosto desvendado, contemplando como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória, como na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito". Isto ensina que o homem que se voltou para Cristo e O reflete em sua vida, é transformado mais e mais em glória, por Cristo, que é o Espírito. A lei contém a mente do Espírito.

John MacArthur

Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
John MacArthur - Comentários de II Coríntios Capítulo 3 do versículo 1 até o 18

6. O ministro competente ( II Coríntios 3:1-6 )

Estamos começando a nos recomendar novamente? Ou precisamos, como alguns, de cartas de recomendação para você ou de você? Vocês são a nossa carta, escrita em nossos corações, conhecida e lida por todos os homens; sendo manifestado de que vós sois a carta de Cristo, cuidadas por nós, e escrita, não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas em tábuas de carne do coração. Tal confiança que temos através de Cristo para com Deus. Não que sejamos adequada em nós mesmos para considerar alguma coisa, como de nós mesmos, mas a nossa capacidade vem de Deus, e também nos fez adequada como servos de uma nova aliança, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas o Espírito vivifica. ( 3: 1-6 )

O ministério pastoral, mais do que qualquer outra profissão, exige o melhor, o mais espiritualmente qualificados, e os homens mais qualificados. Os padrões são elevados, por muitas razões: porque a dimensão espiritual da vida é mais importante do que o físico; porque servir a Deus é mais exigente do que servir qualquer outra pessoa; porque o seu reino e glória estão em jogo; e porque seus servos enfrentar uma avaliação mais rigorosa do seu serviço ( He 13:17. ; Jc 3:1 ). Quem é competente para assumir o dever monumental e eternamente significativa da pregação da Palavra de Deus e conduzir o povo de Deus? Nesta passagem, ele responde a essa pergunta: "A nossa capacidade vem de Deus, e também nos fez adequada" ( 3: 5-6 ). Somente aqueles a quem Deus chama para o ministério, presentes, e capacita são adequados; ministros self-made são inadequados e incompetente. Paulo era um ministro competente, porque Deus o designou para pregar o evangelho. Em At 26:16 , ele relatou como Deus havia dito a ele: "Para este efeito, eu apareci para você, para te um ministro." Aos efésios ele escreveu: "Eu fui feito ministro, segundo o dom de Deus graça que me foi dada de acordo com a operação do seu poder "( Ef 3:7. ; 1Tm 2:7. ).

Paulo abordou esta questão porque sua própria competência como ministro estava sob ataque implacável pelos falsos apóstolos que tinham vindo a Corinto. Dolorosamente, tudo através de 2 Coríntios, Paulo teve de se defender contra as mentiras seus inimigos disseram sobre ele. Os falsos apóstolos procuraram para desacreditá-lo para que eles pudessem usurpar seu lugar como o professor autoritário e, em seguida, ensinar seus condenatórias, mentiras demoníacas para o Corinthians. Para atingir esse objetivo, eles não só violentamente atacado o personagem de Paulo, mas também desafiou a sua competência como um ministro.

Como ele respondeu a seus ataques de baixo calão, o apóstolo encontrou-se em uma posição delicada. Ele estava ciente de que não importa o que ele disse em sua defesa, os falsos apóstolos torcê-lo ao redor e acusá-lo de orgulho, egoísmo e auto-elogio. Nada teria sido mais longe da verdade; Paulo não estava interessado em montar uma defesa de auto-serviço projetado para proteger o seu prestígio e reputação.No entanto, o apóstolo sabia que era fundamental que ele se defender, porque ele era o canal apostólica através do qual a verdade de Deus fluiu para o Corinthians. Se eles conseguiram desacreditá-lo, os falsos apóstolos iria bloquear o gasoduto através do qual a verdade divina fluiu para a igreja.
Como ele defendeu sua adequação espiritual, Paulo revelou cinco marcas de um ministro competente de Jesus Cristo, todos os quais ele exemplificou. Um ministro competente e eficaz tem uma reputação estabelecida para a piedade, tem sido utilizado na transformação de vidas, tem confiança em seu chamado, tem humilde dependência do poder de Deus, e tem uma mensagem nova aliança.

Um ministro efetivo tem uma reputação estabelecida para Piedade

Estamos começando a nos recomendar novamente? Ou precisamos, como alguns, de cartas de recomendação para você ou de você? ( 3: 1 )

Um ministro útil e espiritualmente influente não precisa de elogiar a si mesmo ou depende do testemunho de segunda mão dos outros, porque a sua virtuosa vida piedosa é bem conhecida. Para neutralizar qualquer alegação de que ele estava recomendando-se, Paulo fez nenhuma reivindicação evidentes em sua própria defesa. Em vez disso, ele gentilmente repreendeu os Coríntios, pedindo-lhes duas questões, sendo que ambos exigem uma resposta negativa.

Paulo começou perguntando, Estamos começando a nos recomendar novamente? O apóstolo usou o editorial nós, porque é uma forma menos ameaçadora, a abordagem mais humilde, mais suave do que usar o singular "I." O que pode ter levado a pergunta de Paulo eram as acusações do falsos apóstolos que ele era, de fato, recomendando-se de uma forma egoísta, orgulhosa. Eles podem estar apontando para as ocasiões em I Coríntios, quando Paulo afirmou sua autoridade apostólica (cf. 1 Cor 4: 15-16. ; 1Co 11:1 ; 1Co 15:10 ). Mas, em uma carta cheia com repreensão e correção, os apelos de Paulo a sua autoridade eram necessárias para a causa da verdade de Deus. De nenhuma maneira foi o apóstolo motivado pela auto-exaltação uma verdade que ele reitera ao longo de 2 Corinthians. Em 5:12 ele declarou: "Nós não estamos novamente nos recomendamos à você, mas estão dando-lhe uma ocasião para se orgulhar de nós, de modo que você terá uma resposta para aqueles que têm orgulho na aparência e não no coração", enquanto em 10:12 ele acrescentou: "Para nós não são ousados ​​para a aula ou comparar-nos com alguns daqueles que se louvam; mas quando eles medem-se consigo mesmos e comparando-se consigo mesmos, estão sem entendimento. "Em 10:18 Paulo declarou claramente que "não é aquele que se recomenda que seja aprovada, mas a quem o Senhor recomenda."

Renúncias de Paulo indicam que o que ele escreveu não foi concebido para elevar-se no pensamento das pessoas; foi simplesmente afirmar a verdade de forma a proteger a legitimidade de seu ministério.Mesmo sua afirmação ousada de uma consciência clara: "Porque a nossa confiança orgulhoso é esta: o testemunho da nossa consciência, de que em santidade e sinceridade de Deus, não em sabedoria carnal, mas na graça de Deus, temos vivido no mundo, e especialmente para você "( 1:12 ) não era direito de um fanfarrão de auto-justificação. Em I Coríntios 4:4-5 , ele escreveu:

Pois eu sou consciente de nada contra mim mesmo, mas eu não sou por este absolvido; mas quem me julga é o Senhor. Portanto, não ir em julgar antes do tempo, mas espere até que o Senhor venha o qual também trará à luz as coisas ocultas das trevas e manifestará os desígnios dos corações dos homens; e, em seguida, o louvor de cada homem virá para ele a partir de Deus.
Paulo sabia que a única recomendação que significa alguma coisa é o que vem de Deus, e não de outros, nem mesmo a própria consciência.

Embora ele fosse um homem humilde, Paulo estava plenamente consciente de sua importância vital para a igreja tanto como um pregador do evangelho sobrenatural que lhe foi dada por Deus ( Gal. 1: 11-12 ) e um escritor inspirado da revelação bíblica. Portanto, era necessário para ele se defender de modo que a verdade de Deus não seria prejudicada. A tristeza e frustração de seu coração sobre sua inconstância veio através quando escreveu: Estamos começando a nos recomendar novamente? Ele não estava tentando levar o Corinthians para elogiá-lo, mas para torná-los a avaliar a sua atitude. Um dos significados de sunistanō ( commend ) é "introduzir". Depois de tudo o que tinham passado por junto, se Paulo realmente precisa de reintroduzir-se ao Corinthians? Eles não o conhecia bem o suficiente até agora? Era realmente necessário para Paulo que começar tudo de novo e provar-lhes que tipo de homem que ele era? Depois de todo o tempo que ele tinha conhecido, depois de ter ministrado entre eles por pelo menos 18 meses ( At 18:11 ), como eles poderiam acreditar em mentiras dos falsos apóstolos sobre ele? Certamente eles o conhecia melhor do que depois de todo o ensino, pregação, comunhão, oração, amor e lágrimas que tinham experimentado pessoalmente com ele.

Paulo levou para casa o seu ponto, pedindo uma segunda questão que exigia uma resposta negativa, Ou será que precisamos, como alguns, de cartas de recomendação para você ou de você? Em sua tentativa de desacreditar Paulo, os falsos mestres alegou que ele não tinha os oficiais próprios letras . de louvor Tais cartas eram comumente usados ​​no mundo antigo para introduzir as pessoas a quem não os conhecia (cf. Ne 2:7 ). Eles usaram essas cartas para ajudá-los a ganhar aceitação por parte do Corinthians.

Não só os falsos apóstolos presentes cartas de recomendação para o Corinthians, mas também buscou-los a partir do Corinthians. Porque eles eram não regenerado, as vidas dos falsos apóstolos eram corruptos. Portanto, eles não poderiam permanecer muito tempo em um local antes de ser desmascarado. Mas antes que eles se mudaram, eles procuraram cartas de recomendação daqueles a quem haviam enganado. Eles então usaram essas cartas para reforçar a sua credibilidade com suas próximas vítimas.

Mas Paulo não era como os falsos apóstolos. Ele não precisava de cartas de recomendação para provar sua credibilidade aos Coríntios; eles tinham conhecimento de primeira mão de seu virtuoso, divino, a vida sincera e poderosa pregação. Para o Corinthians para exigir cartas de recomendação de Paulo era ridícula. Que eles poderiam ser tão tolo e enganados quanto a duvidar do que eles sabiam era verdade sobre o amado apóstolo foi trágico. Vida irrepreensível de Paulo e um ministério eficaz foi a sua carta de recomendação.

Um ministro efetivo tem sido utilizado em transformar vidas

Vocês são a nossa carta, escrita em nossos corações, conhecida e lida por todos os homens; sendo manifestado de que vós sois a carta de Cristo, cuidadas por nós, e escrita, não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas em tábuas de carne do coração. ( 3: 2-3 )

Autenticidade de Paulo era evidente não só da sua vida irrepreensível, mas também do seu impacto na vida do Corinthians. Como mencionado acima, os falsos apóstolos invocado cartas de recomendação para ganhar aceitação. Mas de Paulo letra era muito superior aos dos falsos apóstolos, era o Corinthians se. Deus usou Paulo a escrever essa carta na devassa, vil cidade de Corinto. O único depoimento o apóstolo necessária para comprovar a origem divina de sua mão-de-além da óbvia virtude de sua vida, era a realidade que o Corinthians tinha sido salvo e estavam sendo santificados pela verdade ele pregou e ensinou.

Ao contrário de cartas de recomendação dos falsos apóstolos, Paulo não levar a sua no bolso ou bagagem; foi escrita em seu coração. linguagem do apóstolo transmitiu a grande afeição que ele tinha para o Corinthians (cf. 6: 11-13 ). Porque eles eram preciosos para ele, ele e aqueles que serviram com ele levou-os em seus corações o tempo todo. Como ele escreveu mais tarde nesta epístola: "Vocês estão em nossos corações para morrer juntos e viver juntos" ( 7: 3 ).

A carta de Paulo de recomendação não foi correspondência privada, escondido no coração e, portanto, pode ser lido por poucos; foi conhecida e lida por todos os homens. Todos os que testemunharam as vidas transformadas do Corinthians tinha lido; foi sendo continuamente manifestada ou feito notável. CK Barrett escreve: "A existência dos cristãos de Corinto em Cristo é uma comunicação de Cristo para o mundo, uma manifestação do Seu propósito para a humanidade; Nesta comunicação, aliás, tem o efeito de elogiar Paulo como um portador de confiança da palavra de Cristo "( A Segunda Epístola aos Coríntios, New Testament Commentary do Black [Peabody, Mass .: Hendrickson, 1997], 108).

Os coríntios estavam a viver carta de Cristo, porque é só Ele que salva e santifica, através da pregação de Sua Palavra por homens fiéis como Paulo. Isto introduz uma verdade que, quando um pregador proclama revelação divina com precisão, é essencial Cristo e maravilhoso falando através dele. Referindo-se aos crentes que ainda virão através de todos os séculos da Igreja, Jesus disse: "Eles ouvirão a minha voz" ( Jo 10:16 ). No versículo 27, Ele repetiu que a verdade, dizendo: "As minhas ovelhas ouvem a minha voz." Como ter todas as ovelhas ouviu sua voz? Quando o pregador proclama fielmente a Palavra de Deus, não é só a mente de Cristo ( 1Co 2:16 ), mas também a própria voz do Senhor da igreja de Suas ovelhas.

Paulo disse que a fé salvadora sempre "vem pelo ouvir, eo ouvir pela palavra de Cristo" ( Rm 10:17 ), e as pessoas não podem ouvir sem pregador ( v. 14 ). Em seguida, é o plano de Deus para trazer a voz do Grande Pastor de Suas ovelhas por meio de pregadores fiéis. Quando Paulo falou, ou qualquer outro pregador que maneja bem a palavra da verdade fala, Cristo falou-de modo que os resultados do trabalho verdade são realmente uma carta escrita por Cristo. O apóstolo nunca teria a pretensão de ser o autor do que espiritual divina carta , porque ele não queria que seus inimigos para acusá-lo de si mesmo se exaltar. Mas Cristo usou Paulo para ministrar aos Coríntios, e, assim, eles realmente fizeram elogiar seu ministério. A frase cuidadas por nós (de diakoneo; "ministrar", ou "servir") faz alusão ao papel de Paulo como pregador de Cristo; foi através de sua proclamação do Evangelho que a carta veio a ser escrito. Em analogia do apóstolo, Cristo escreveu a carta, e Paulo entregou através de seu ministério para o Corinthians.

Ao contrário de letras os falsos apóstolos, Paulo foi escrita, não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo. palavras Humanos escritos em tinta são silenciosos; eles simplesmente sentar-se desvanecendo em uma página. Qualquer um pode escrever uma letra morta com tinta, mas somente Cristo, através do poder sobrenatural do Espírito de Deus vivo, pode escrever uma carta de estar. A carta de Paulo (vidas transformadas o Corinthians ') foi escrito pelo poder sobrenatural do Espírito divino. Que provas irrefutáveis ​​de que o apóstolo era um verdadeiro servo de Jesus Cristo. Em I Coríntios 2:4-5 , Paulo escreveu: "Minha mensagem e minha pregação não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria, mas em demonstração do Espírito e de poder, para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria dos homens, mas no o poder de Deus ", e lembrou que os tessalonicenses," o nosso evangelho não foi a vós somente em palavras, mas também em poder, e no Espírito Santo "( 1Ts 1:5 ). Paulo anunciavam a palavra de Cristo e do Espírito de Deus transformou o Corinthians. Nas palavras de Pedro,

Para você ter sido mais uma vez não nasceu de semente corruptível, mas incorruptível, ou seja, através do viva e permanente palavra de Deus. Pois, "Toda a carne é como a erva, e toda a sua glória como a flor da erva. A erva seca, e a flor cai, mas a palavra do Senhor permanece para sempre. "E esta é a palavra que vos foi anunciada. ( I Pedro 1:23-25 ​​)

O resultado de tal pregação por Cristo através de Paulo foi uma carta viva, conhecida e lida por todos. Paulo não precisou de mais de autenticação do seu ministério.
A título de contraste, Paulo observa que sua carta de recomendação foi não escrito em tábuas de pedra, mas em tábuas de carne do coração. Com esta declaração o apóstolo confrontado directamente os falsos apóstolos, que pregavam um falso evangelho que misturava o cristianismo com a circuncisão, idade cerimônia de aliança, e legalismo. As tábuas de pedra foram aqueles em que Deus sobrenaturalmente inscritos os Dez Mandamentos ( Ex 31:18. ; 32: 15-16 ). Mas o milagre do Sinai não pode coincidir com o milagre da salvação. Em Corinto, Deus tinha escrito não em tábuas de pedra,mas em corações humanos. Em ambos os casos, Deus inscreve a mesma lei; Seus padrões de moralidade não mudam. Alguns, errAdãoente, que porque os crentes estão sob o novo pacto que eles já não têm de guardar a lei de Deus. Mas isso não é verdade. Estar sob a nova aliança não é desculpa para os crentes de guardar a Lei; liberta-los e pelo Espírito lhes permite mantê-lo. A lei escrita nas tábuas de pedrano Sinai foi externa; ele confrontou as pessoas com a sua incapacidade de obedecer perfeitamente os requisitos de santo, justo e boas de Deus e, assim, os condenou. Mas na nova aliança, Deus escreve Sua lei nos corações daqueles que Ele redime. O poder da habitação do Espírito Santo que lhes permite manter esse direito, e a justiça de Jesus Cristo, a eles imputada pela graça, cobre todas as suas violações do mesmo.

Os profetas do Antigo Testamento revela que Deus iria escrever Sua lei em corações humanos. Jeremiah gravado promessa da nova aliança da graça de Deus: "Mas este é o pacto que farei com a casa de Israel depois daqueles dias, diz o Senhor, 'I vai colocar a minha lei no seu interior e no seu coração eu vou escrevê-lo; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo '"( Jr 31:33 ). Da mesma forma Ezequiel escreveu: "Eu lhes darei um só coração, e porei um espírito novo dentro deles. E vou levar o coração de pedra da sua carne e lhes darei um coração de carne, para que andem nos meus estatutos, e guardem os meus juízos e fazê-las. Em seguida, eles serão o meu povo, e eu serei o seu Deus "( Ez 11:19-20. ; cf. 36: 26-27 ).

Os falsos apóstolos em Corinto estavam agarrados à Lei externo escrito em tábuas de pedra, defendendo a salvação pelas obras, rituais e cerimônias. Este, como sempre, é uma mensagem de condenação, porque ninguém pode ser perfeito o suficiente para manter toda a Lei:

Pois todos quantos são das obras da lei estão debaixo de maldição; porque está escrito: "Maldito todo aquele que não permanece em todas as coisas escritas no livro da lei, para realizá-las." Agora que ninguém é justificado pela Lei perante Deus é evidente; para: "O justo viverá pela fé". No entanto, a lei não é da fé; pelo contrário, "Aquele que pratica eles viverá por ela." Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: "Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro." ( Gal . 3: 10-13 )

Repreensão de Paulo aos Gálatas aplicada igualmente aos Coríntios:

Não anulo a graça de Deus, pois, se a justiça vem mediante a lei, logo Cristo morreu em vão ... Você é tão tolo? Que, tendo começado pelo Espírito, que está agora a ser aperfeiçoado pela carne ... Você foi separado de Cristo, você que está procurando ser justificados pela lei; de ter caído em desgraça. ( Gl 2:21. ; Gl 3:3 ). A resposta de Jesus resumiu as duas seções dos Dez Mandamentos: amor a Deus e amor ao homem. Assim, não há nenhuma descontinuidade entre a Lei externo escritos em pedra e uma interna a escrita no coração.Ambos instruir os crentes para evitar ofender a Deus e as outras pessoas. Mas a lei escrita em pedra não pode salvar os pecadores, porque eles quebrá-lo. Salvação traz um novo coração que ama a Lei e anseia para mantê-lo ( Sl 119:97 , o apóstolo escreveu: "Porque, se anuncio o evangelho, não tenho nada para se orgulhar de, pois estou sob compulsão; e ai de mim se eu não anunciar o Evangelho "Mais tarde, em II Coríntios, Paulo se comparou a uma panela de barro contendo o tesouro inestimável da verdade divina. ( 4: 7 ). Então, em 4: 8-11 ele listou os ensaios do ministério:

Somos atribulados por todos os lados, mas não angustiados; perplexos, mas não desesperados; perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos; trazendo sempre no corpo o morrer de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também em nosso corpo. Para nós, que vivemos, estamos constantemente a ser entregue à morte por causa de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também em nossa carne mortal.
Mas nada disso desviados-lo de exercer as suas funções: "Mas ter o mesmo espírito de fé, de acordo com o que está escrito," Cri, por isso falei ", também nós cremos, por isso também falamos" ( 4:13 ) . No que diz respeito a sua vocação para o ministério, Paulo tinha uma mente de uma faixa. Não havia alternativas ou compromissos para ele. Deus falou, Paulo acreditava, e com firmeza que ele falou. Embora Paulo se via como nada mais do que uma panela de barro, o fato de que Deus o havia chamado para o ministério deu-lhe firme confiança.

Os outros apóstolos também ministrou com o mesmo alto nível de determinação que Paulo possuía. Como o Sinédrio hostil ", observou a confiança de Pedro e João e entendeu que eram homens iletrados e incultos, ficaram maravilhados, e começaram a reconhecê-los como tendo estado com Jesus" ( At 4:13 ). Enfrentando a ameaça de perseguição, os apóstolos se recusou a voltar para baixo, Orando em vez disso, "Agora, Senhor, tome nota de suas ameaças e concedei aos vossos servos pode falar a sua palavra com toda a confiança" ( At 4:29 ).

De Paulo a confiança não era impetuoso confiança, arrogante em suas próprias habilidades. Não era a auto-confiança, mas a confiança por meio de Cristo para com Deus. Para os romanos, ele escreveu: "Porque eu não vou a presunção de falar de qualquer coisa, exceto o que Cristo realizou por meu intermédio, resultando na obediência dos gentios por palavras e obras" ( Rm 15:18 ). Em I Coríntios, ele reconheceu: "Pela graça de Deus sou o que sou, e sua graça para comigo não se mostrou vã; antes, trabalhei muito mais do que todos eles, não eu, mas a graça de Deus comigo "( 1Co 15:10 ). Em Ef 3:7 ). Por outro lado, o objetivo do ministério de Paulo era, através do poder de Cristo, para agradar a Deus. Seu Senhor era a fonte do ministério do apóstolo e seu objetivo final.

Um ministro eficaz tem humilde dependência de Poder de Deus

Não que sejamos adequada em nós mesmos para considerar alguma coisa, como de nós mesmos, mas a nossa capacidade vem de Deus, e também nos fez adequada ( 3: 5-6 a)

Como observado no ponto anterior, Paulo estava confiante, ousado, corajoso e resoluto em seu ministério. Para que ninguém entenda mal, ele se apressou a acrescentar o aviso legal, não que sejamos adequada em nós mesmos. Em sua própria força e sabedoria, ele poderia conseguir nada (cf. 1Co 1:18. ; 1Co 2:5 ). "Não se trata de grandes talentos que Deus abençoa", o pastor escocês piedosa Robert Murray McCheyne lembrou um jovem ministro, "tanto como grande semelhança com Jesus. Um ministro santo é uma arma terrível nas mãos de Deus "(André A. Bonar,Memórias de McCheyne [Chicago: Moody, 1978], 95). Embora Paulo tinha uma mente brilhante e altamente treinados ( At 26:24 ), ele não dependem dele. Nem o apóstolo confiar em suas habilidades de oratória (cf. At 14:12 ) para convencer as pessoas ( 1Co 2:41Co 4:20. ; 1Ts 1:51Ts 1:5 ). Ele não confiava em nada vindo de si mesmo; por conta própria, ele era inútil e impotente. Paulo serviu humildemente, no poder do Espírito, totalmente reconhecendo que a sua adequação foi de Deus, que sozinho foi capaz de torná-lo eficaz.

Um ministro efetivo tem uma mensagem Nova Aliança

como ministros de uma nova aliança, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas o Espírito vivifica. ( 3: 6 b)

Discussão de Paulo sobre as qualidades de um ministro competente vira-se agora do mensageiro a sua mensagem; do caráter de seu ministério para o seu conteúdo.
Os falsos apóstolos de Corinto eram judaizantes prováveis ​​ou uma seita intimamente relacionados, que haviam se misturado em alguns fascinações filosóficas populares da cultura. Os judaizantes seguido Paulo todo o seu ministério como uma praga implacável. Eles eram falsos mestres que, basicamente, no centro afirmou que a salvação era pela fé em Cristo, mais mantendo a Lei de Moisés (incluindo os seus aspectos cerimoniais). Eles adotaram quaisquer elementos de ideologias de suas vítimas lhes daria uma audiência, em seguida, tentou negar o evangelho da graça e impor costumes judaicos sobre os crentes gentios. Eles eram, na verdade, vendedores ambulantes, culpado de "falsificadores da palavra de Deus" ( 2:17 ), para atingir os seus fins.

Verdadeiros ministros, no entanto, são servos de uma nova aliança. Eles não se misturam o velho (a aliança mosaica da lei) e da nova aliança, porque a nova aliança sozinho salva. A maravilhosa realidade da nova aliança é que ninguém tem que vir a Deus através Judaísmo externo. Nem os gentios cidadãos de segunda classe no reino de Deus, mas são "co-herdeiros, membros do mesmo corpo e co-participantes da promessa em Cristo Jesus por meio do evangelho" ( Ef 3:6 ). O conceito revolucionário que os gentios eram espiritualmente iguais com os judeus chocou ambos os crentes e não crentes judeus (cf. Atos 11:2-3 ).

Para entender a glória e graça de um novo pacto requer uma breve revisão das alianças bíblicas. Havia dois convênios que não têm nenhuma relação com a salvação, a Noé ( Gn 9:16 ) eo sacerdotal ( Num. 25: 10-13 ). Eles expressaram as promessas de Deus nunca para destruir o mundo por água novamente e sempre para fornecer um sacerdócio para o seu povo.

Dois convênios relacionados à salvação: o abraâmicas ( Gn 17:7 ) e da linhagem de Davi ( 2 Sam 7:12-16. ; 2Sm 23:5 ) Deus disse que toda a bênção aliança em seu reino é para o justo e o padrão é perfeita obediência à Sua lei. Mas ninguém pode manter esse padrão! Então, como as pessoas estão a ser salvo, abençoado, e entrar no reino glorioso? A nova aliança tem a resposta. Ele só fornece as condições para a bênção, a salvação ea vida eterna ( Jer. 31: 31-34 ; . Ez 16:60 ; Ez 37:26 ; Hb. 8: 6-13 ). Alguém já salvou-de Adão até a última pessoa salva antes da destruição do presente céu e da terra, é salvo em novos termos do convênio. Apesar de não ser oficialmente ratificado até a morte de Jesus Cristo, cujo sacrifício como o substituto de pecadores pago integralmente a pena de todos os pecados de todos os que já acreditam, a nova aliança tem sido sempre em funcionamento. A salvação vem para aqueles que percebem que são violadores da lei de Deus, sem esperança e incapazes de obedecer-choram por graça, misericórdia e um novo coração (cf. Lc 18:13 ).

Assim, o coração da nova aliança e a mensagem do evangelho é a Cruz. Contando as palavras do Senhor Jesus Cristo na Última Ceia, Paulo escreveu: "Da mesma maneira que Ele tomou também o cálice, depois da ceia, dizendo: Este cálice é a nova aliança no meu sangue; fazer isso, todas as vezes que o beberdes, em memória de mim "( 1Co 11:25 ). A nova aliança, ao contrário da antiga aliança, não foi ratificado pelo sangue de bois e cabras, mas pelo sangue de Cristo:

Mas quando Cristo apareceu como um sumo sacerdote dos bens futuros, Ele entrou através de uma maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, isto é, não desta criação; e não pelo sangue de bodes e de bezerros, mas pelo seu próprio sangue, entrou no lugar santo uma vez por todas, tendo obtido eterna redenção. Porque, se o sangue de bodes e de touros ea cinza de uma novilha, aspergidos sobre aqueles que se contaminaram santificar para a purificação da carne, quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu a si mesmo sem mácula a Deus, purificará a nossa consciência de mortos trabalha para servir ao Deus vivo? Por esta razão, Ele é o mediador de uma nova aliança, de modo que, uma vez que a morte tenha ocorrido para a redenção das transgressões que havia debaixo do primeiro pacto, os que foram chamados recebam a promessa da herança eterna. ( Hb 9:11-15. )

O ministro competente, então, não prega a salvação por legalismo, ritual ou cerimônia de as "coisas que são uma mera sombra do que está por vir; mas a substância pertence a Cristo "( Cl 2:17 ).Ele prega a Cristo crucificado pelos pecados dos crentes ( 1Co 1:23 ), subiu para a sua justificação ( 04:25 Rom. ), e sempre vivo para interceder por eles ( He 7:25 ). A entrada para o reino de Deus mediante a fé em Cristo somente ( Jo 1:12 ; Jo 3:18 , Jo 3:36 ; Jo 14:6 ; At 16:31 ; Rom. 3: 21-22 ; Rm 10:9 ), no entanto, "pelas obras da lei nenhuma carne será justificada diante dele" ( Rm 3:20 ), porque "o homem é justificado pela fé sem as obras da lei" ( Rm 3:28. ; cf. . Gl 2:16 ). A salvação vem somente através da "lavagem da regeneração e renovação pelo Espírito Santo" ( Tt 3:5. ; 2Ts 2:132Ts 2:13. ).

O escritor de Hebreus destaca o contraste entre o externo carta da antiga aliança e da realidade interna da nova aliança:

"Eis que vêm dias, diz o Senhor, quando eu efetuará uma nova aliança com a casa de Israel e com a casa de Judá; Não conforme a aliança que fiz com seus pais no dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito; para eles não continuaram na minha aliança, e eu não me importava para eles, diz o Senhor. Porque esta é a aliança que farei com a casa de Israel depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei as minhas leis no seu entendimento, e as escreverei em seus corações. E eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo. E não ensinará cada um ao seu concidadão, e cada um a seu irmão, dizendo: Conhece ao Senhor; porque todos me conhecerão, desde o menor até o maior deles. Porque serei misericordioso para com suas iniquidades, e não me lembrarei mais dos seus pecados. "Quando Ele disse:" A nova aliança: "Ele fez o primeiro obsoleto. Mas tudo o que está se tornando obsoleto e envelhece, perto está de desaparecer. ( Heb. 8: 8-13 )

A diferença entre o antigo Mosaic, aliança do Sinai e da nova aliança não é uma diferença de padrões morais. A lei moral de Deus não muda, por basear-se em Sua santidade imutável. Mas, sob a antiga aliança, a lei era externa, composta por comandos escritos; na nova aliança, é interno, inscrita no coração pelo Espírito Santo.

A letra mata de duas maneiras. Primeiro, ele mata através da morte em vida de tristeza, frustração, insatisfação, culpa e vergonha que resulta da incapacidade das pessoas para manter a Lei. Paulo escreveu: "Certa vez eu estava vivo, sem lei; mas quando veio o mandamento, o pecado tornou-se viva e eu morri; e este mandamento, que era de resultar em vida, provou resultar em morte por mim; para o pecado, tomando uma oportunidade, pelo mandamento, me enganou e por ele me matou "( Rom. 7: 9-11 ). Em segundo lugar, a letra mata através da morte eterna (danação no inferno), a pena para não mantê-lo."Pois todos quantos são das obras da lei estão debaixo da maldição", escreveu Paulo, "porque está escrito: Maldito todo aquele que não cumprir todas as coisas escritas no livro da lei, para realizá-las ' "( Gl 3:10 ).

Mas sob a nova aliança, o Espírito dá vida. Em Jr 31:33 Deus disse: "Porei a minha lei no seu interior e no seu coração eu vou escrevê-lo; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo. "O Espíritopermite crentes da nova aliança para cumprir a lei de Deus, de modo que eles podem dizer com o salmista: "Oh, como eu amo a tua lei! É a minha meditação em todo o dia "( Sl 119:97 , o salmista escreveu: "Aqueles que amam a tua lei têm grande paz, e nada faz com que eles tropeçam" (cf. Sl. 19: 7-11 ). No Salmo 32:1-2 Davi exaltou a bem-aventurança do perdão: "Bem-aventurado aquele cuja transgressão é perdoada, e cujo pecado é coberto! Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não imputa maldade, e em cujo espírito não há engano "Eles tinham sido salvos em um novo pacto mandatos de arrependimento, graça e fé (cf.! Isaías 55:1-2. , 6-7 ). Eles foram regenerados por Deus e, portanto, foram capazes de amar e guardar a lei de Deus, porque o Espírito Santo era operatório em suas vidas (veja o disussion no capítulo 7 deste volume). O ponto é que a letra mata aqueles que buscam a salvação através de guardar a lei se eles viviam nos tempos do Antigo Testamento, ou hoje! Ninguém, em qualquer idade poderia ser salvo por guardar a Lei, uma vez que "qualquer que guardar toda a lei, mas tropeça em um só ponto, tornou-se culpado de todos" ( Jc 2:10 ). A Lei nunca foi destinado a ser um meio de salvação, mas em vez de ser "o nosso tutor para nos conduzir a Cristo, para que fôssemos justificados pela fé" ( Gl 3:24 ). Portanto, um verdadeiro ministro de Jesus Cristo proclama a mensagem nova aliança do evangelho, o que por si só "é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê" ( Rm 1:16 ).

Quem é adequado para tal ministério? A quem Deus confia a inestimável privilégio de proclamar transformando verdade nova aliança? Para, homens humildes, dependentes piedosos, eficazes, confiantes que pregam a verdade pura do evangelho. De onde vem a sua adequação vir? "Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça; para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra "( 2 Tim. 3: 16-17 ).

Por incrível que pareça, infalível Palavra de Deus pregada por homens falíveis talentoso e ensinadas pelo Espírito Santo, que maneja bem a Escritura e claramente proclamá-la, é o meio que Deus escolheu para a propagação do evangelho novo pacto salvar. As pessoas não podem ouvir sem pregador ( Rm 10:14 ). Mesmo os salvos não conseguia entender a Escritura sem um homem para guiá-los (cf. Atos 8:30-31 ).

7. A Glória da Nova Aliança-Parte 1: Ele dá a vida, Produz Justiça, e é permanente ( II Coríntios 3:6-11 )

o qual também nos adequada como servos de uma nova aliança, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas o Espírito vivifica. Mas, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, veio em glória, de maneira que os filhos de Israel não podiam fitar o rosto de Moisés, por causa da glória do seu rosto, desaparecendo como era, como é que o Ministério da o Espírito não conseguem ser ainda mais com a glória? Porque, se o ministério da condenação tinha glória, muito mais é que o ministério da justiça abundam em glória.Porque, na verdade o que tinha glória, neste caso, não tem nenhuma glória por causa da glória que supera-lo. Porque, se aquilo que se desvanecia era glorioso, muito mais é o que permanece em glória. ( 3: 6-11 )

Como ele tem desde os tempos apostólicos, ritual, cerimonial, o cristianismo sacramental representa uma grave ameaça para a fé, evangelho bíblico. Em tais sistemas falsos, a instituição religiosa se ​​torna um Cristo substituto, deslocando o verdadeiro Cristo. As pessoas se conectam apenas à instituição através de trabalhos mecânicos em vez de Jesus Cristo vivo através da fé. Cerimônias externas tomar o lugar de culto interno. Os sacramentos tornam-se meios da graça, em vez de símbolos da graça. Ministros se tornar intermediários exaltados entre o povo e Deus, realizando os rituais supostamente necessária para a salvação, em vez de servos humildes que trazem graça para salvar, santificar e equipar os santos para a obra do ministério ( Ef 4:12 ). Protesto deste legalismo morto dos reformadores iniciou a busca para recuperar o evangelho puro Novo Testamento depois de séculos de ceremonialism e da Reforma Protestante inflamado. A igreja de hoje também deve ser protegida contra a heresia implacavelmente mortal de ceremonialism.

Para grande tristeza de Paulo, a igreja em Corinto tinha sido infiltrada pela praga devastadora de ceremonialism. Auto-denominados "apóstolos" (na realidade, os hereges legalistas) procurou trazer os Corinthians sob o jugo opressivo da escravidão com a Lei (cf. At 15:10 ; Gl 5:1 ) ensinar e apascentar-los. Por causa de sua relação íntima com o Corinthians, 2 Corinthians é a mais pessoal de letras inspiradas de Paulo, aquele em que ele é o mais transparente. Por exemplo, ele escreveu em tom de queixa: "Nossa boca tem falado livremente a vós, ó Corinthians, o nosso coração está aberto de largura. Você não está retido por nós, mas você está contido em seus próprios afetos.Agora, em um como troca-falo como a crianças-aberto ampla para nós também "( 2 Cor. 6: 11-13 ).

A dor ea angústia de seu coração como ele escreveu esta epístola fluiu de profunda afeição de Paulo para o Corinthians. Em 0:14 ele descreveu-os como seus filhos, em seguida, escreveu: "Eu de muito boa vontade gastar e ser gasta para as vossas almas. Se eu te amo mais, sou eu para ser amado menos? "( v. 15 ). Em I Coríntios 4:14-15 , ele explicou o motivo para repreender o Corinthians: "Não escrevo estas coisas para vos envergonhar, mas para vos admoestar, como a filhos meus amados. Porque, se você tivesse inúmeros tutores em Cristo, ainda que você não teria muitos pais, pois em Cristo Jesus me tornei seu pai através do evangelho. "

Havia muitas outras questões além da situação em Corinto que trouxe dor e sofrimento na vida de Paulo. Em II Coríntios 4:8-10 ele falou de ser "aflitos em todos os sentidos, mas não angustiados; perplexos, mas não desesperados; perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos; trazendo sempre no corpo o morrer de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também em nosso corpo. "Mais tarde, ele escreveu de suportar" as aflições, dificuldades ..., ..., ... angústias espancamentos ,. .. prisões, tumultos ..., ... trabalhos, ... insônia, [e] a fome "( 6: 4-5 ). Quando visitou Macedónia ele foi "atingida por todos os lados: os conflitos sem, temores por dentro" ( 7: 5 ). Em 11: 23-29 Paulo resumiu os seus sofrimentos pela causa de Cristo, sofrimentos nenhum dos falsos apóstolos poderiam corresponder:

? Eles são servos de Cristo —I falam como se insano-I mais; em muito mais trabalho, muito mais em prisões; em açoites, sem número, muitas vezes em perigo de morte. Cinco vezes recebi dos judeus uma quarentena de açoites. Três vezes fui açoitado com varas, uma vez fui apedrejado, três vezes sofri naufrágio, uma noite e um dia passei no abismo. Eu estive em deslocações frequentes, em perigos de rios, perigos de salteadores, perigos dos meus compatriotas, perigos dos gentios, perigos na cidade, perigos no deserto, perigos no mar, perigos entre falsos irmãos; Estive em trabalho de parto e fadigas, muitas noites sem dormir, em fome e sede, muitas vezes sem comida, frio e nudez. Além de tais coisas externas, existe a pressão diária em mim de preocupação para todas as igrejas. Quem é fraco sem o meu ser fraco? Quem é levado em pecado sem a minha intensa preocupação?

Mas de todas as igrejas sob seu cuidado, Paulo parece mais ansioso para o Corinthians. Eles haviam sido abençoado com muito; "Em tudo o que [eles] foram enriquecidos nele, em toda palavra e em todo conhecimento, assim como o testemunho a respeito de Cristo foi confirmado entre [eles], para que [fossem] não falta nenhum dom" ( 1 Cor. 1: 5 —7 ). Como mencionado acima, eles tiveram o privilégio inigualável de ter tido o apóstolo exclusivos como seu pastor por quase dois anos. No entanto, apesar de suas ricas bênçãos, o Corinthians estão em polvorosa. Eles tiveram um tempo difícil adiando sua antiga vida. Sua congregação foi dividido em facções em disputa ( 1 Cor. 1: 11-12 ). Eles eram tão espiritualmente imaturos que Paulo dirigiu a eles como se fossem "crianças em Cristo" ( 1Co 3:1 ). O Corinthians foi ao ar a sua roupa suja em público perante juízes pagãos, em vez de resolver suas brigas entre si ( 1 Cor. 6: 1-8 ). Eles perverteu sua liberdade em Cristo em uma justificação para a prática de imoralidade sexual ( 1 Cor. 6: 12-20 ) —mesmo ao ponto de consorciar com prostitutas ( 1Co 6:16. ). No extremo oposto, alguns argumentaram para o total abstinência sexual, mesmo no casamento ( 7: 1-5 ). Ostentando sua liberdade para comer carne sacrificada a ídolos, os crentes mais fortes montou desconsiderado sobre as consciências dos mais fracos ( 1 Cor. 8: 1-13 ; cf. 10: 23-32 ). Mulheres abandonou seu papel Deus projetou e se juntou ao movimento feminista do seu dia ( 1 Cor. 11: 1-16 ; 14: 34-35 ). O Corinthians realizou-se na Ceia do Senhor, como se fosse uma festa pagã: Alguns se fartaram enquanto outros passavam fome e, surpreendentemente, alguns até se embebedou ( 1 Cor. 11: 17-34 ). Então pervertido teve sua prática dos dons espirituais tornam-se que Paulo teve de passar três capítulos endireitá-los para fora ( 1 Cor. 12-14 ). Por incrível que pareça, quando alguém em um frenesi extático amaldiçoou Jesus, o Corinthians acreditava que ele estava falando sob o controle do Espírito Santo ( 12: 3 ). Como resultado da sua má utilização orgulhoso dos dons espirituais, seus cultos eram caóticos ( 1 Cor. 14: 26-33 ). Ser vítima da filosofia grega predominante do dia, o Corinthians ainda vacilou sobre a doutrina fundamental da Ressurreição ( 1 Cor. 15 ).

Agora, em cima de tudo isso, muitas das Corinthians tinha abraçado os falsos apóstolos, caindo para suas mentiras caluniosas sobre o caráter e ministério de Paulo. O apóstolo estava com o coração partido sobre o influxo devastador de ceremonialism na igreja de Corinto eo conseqüente abandono da verdade por alguns. De toda a dor em sua vida este foi o mais intenso para ver a deserção de sua amada igreja de Corinto em sacramentalismo, ceremonialism e ritualismo. AT Robertson escreve:
Se Paulo é capaz de olhar para o lado brilhante da vida do pregador, ele sabe o que é o lado escuro. Há uma abundância de nuvens na sua vida para detonar a luz. De fato, quando Paulo é levado a se orgulhar de seu trabalho, em comparação com a dos judaizantes em Corinto é o catálogo de seus ensaios que ele conta. Ele tem as suas "prisões", seus "listras", sua "naufrágio", seus "perigos" de vários tipos, seus "vigílias muitas vezes, a" sua "fome e sede." "Se é preciso gloriar, eu vou glória do coisas que diz respeito à minha fraqueza. "Mas só agora Paulo não pode glória mesmo em sua fraqueza. Ele não pode gloriar em nada. Ele é um homem quebrado, em espírito e no corpo. ( A Glória do Ministério [New York: Revell, 1911], 31-32)

O que deve ter sido especialmente irritante para Paulo é que o Corinthians sabia melhor. Eles tinham sido salvos sob nova ministério de um pacto de salvação de Paulo comemoraram cada vez que participou da Ceia do Senhor ( 1 Cor. 11: 24-25 ). Eles entenderam que o sacrifício de Jesus Cristo permanentemente e totalmente expiou o pecado, tornando assim os sacrifícios da antiga aliança obsoleto (cf. He 10:12 ). Eles sabiam que a antiga aliança salva ninguém; ele apenas mostrou às pessoas como pecaminoso, eles foram e fizeram desesperados por graça e misericórdia de Deus. Em seguida, ele apontou os pecadores ao Salvador. Isso depois de todos os ensinamentos de Paulo em contrário eles poderiam seguir aqueles que confundiu a verdade da salvação é surpreendente; e ainda como a história eo presente prova, não é incomum (cf. Gal. 3: 1-7 ).

Segundo Coríntios 3:6-18 é um resumo condensado das novas distinctives aliança, a mais completa exposição de que é encontrado no livro de Hebreus. Como Paulo faz nesta passagem, o autor de Hebreus deixa claro a superioridade da nova aliança. A nova aliança foi sempre um pacto melhor do que a Lei mosaica, porque tem um mediador melhor, Jesus Cristo ( He 8:6 ). Os mediadores da Antiga Aliança, os profetas de Israel, os sacerdotes, e Moisés (cf. Ex 20:19 ; Dt 5:5 ), não poderia representar adequAdãoente tanto a Deus e os homens, já que eles eram meros homens . Mas como o homem-Deus, Jesus pode perfeitamente representar os homens a Deus e Deus aos homens. Portanto, Paulo declara que há "um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem" ( 1Tm 2:5 ). Não há necessidade de sacerdotes, os santos ou a Maria que interceda junto a Deus em favor dos crentes.

A nova aliança é também superior à antiga, pois tem melhores promessas, o mais importante dos quais é a promessa de perdão completo e limpeza permanente de todo o pecado. Jeremias registra nova promessa da aliança de Deus ", eu lhes perdoarei a sua iniqüidade, e seus pecados jamais me lembrarei" ( Jr 31:34 ). A antiga aliança não poderia fornecer purificação do pecado ", pois é impossível que o sangue de touros e bodes para tirar os pecados" ( He 10:4. , He 10:12 ; cf. He 7:27 ; He 9:12 ; Mt 26:28 ).

Hebreus 8:8-12 descreve sete características da nova aliança.

Em primeiro lugar, a nova aliança vem de Deus. Em He 8:8 ). Gentios celebrar as bênçãos do novo pacto mediante a fé em Jesus Cristo. A Lei dada a Moisés foi sempre aplicado aos gentios, até mesmo aqueles que nunca ouviram falar de Moisés, e violação dos trará juízo eterno. Assim também nova aliança perdão sempre foi oferecido aos gentios que têm procurado graça e perdão de Deus.

Em quarto lugar, a nova aliança é gracioso, não legalista. Em He 8:9 ), eles nunca perdem sua bênção do perdão dos pecados ( Jr 31:34. ).

Em quinto lugar, a nova aliança é interna, ao contrário da antiga aliança, que foi escrito em tábuas de pedra ( 2Co 3:7. ). He 8:10 registros promessa de Deus sob a nova aliança para " colocar [sua] leis em mente [do Seu povo], e [para] escrevê-los em seus corações. "

Em sexto lugar, a nova aliança é pessoal. Ele vai finalmente ser cumpridas para Israel ( Rm. 9: 26-27 ), mas apenas quando os judeus se arrepender e crer no evangelho. A salvação vem somente para os indivíduos. Os judeus, um dia, no futuro, em novos termos do convênio pela fé em Jesus Cristo ( Zc 12:10 ), "todos saberão [o Senhor], desde o menor até o maior" ( He 8:11 ).

Em sétimo lugar, a nova aliança traz o perdão completo. Como mencionado acima, que é algo que a antiga aliança não poderia fornecer ( He 10:4. ; cf. Hb 9:14-15. ).

Além da lista dada pelo autor de Hebreus, Paulo nesta passagem revela oito qualidades distintivas da nova aliança: Ele dá a vida, produz justiça, é permanente, traz esperança, é claro, está centrada em Cristo, é energizada pelo Espírito e está se transformando.

A Nova Aliança dá a vida

o qual também nos adequada como servos de uma nova aliança, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas o Espírito vivifica. ( 3: 6 )

Como observado no capítulo anterior Paulo, em contraste com os falsos apóstolos em Corinto, era um servo da nova aliança. A antiga aliança foi um "ministério da morte" ( 3: 7 ) e um "ministério da condenação" ( 3: 9 ). Em contraste, a nova aliança é não da letra, mas do Espírito e traz eterna vida.

A maioria do povo judeu nos dias de Paulo tinham sucumbido à deturpação do propósito de Deus em dar a Lei. Eles tinham sido ensinados por seus líderes religiosos que se tratava de uma forma de salvação, um propósito para o qual Deus nunca teve a intenção da Lei ( Rm 3:20 ). Pelo contrário, "a lei entrou em modo que a transgressão aumentaria" ( Rm 5:20. ; cf. . Gl 3:19 ). A Lei revelada ao homem a sua total incapacidade de viver de acordo com o santo padrão de Deus e, assim, a sua necessidade de um Redentor ( Gl 3:24 ). Isso não quer dizer que não há nada de errado com a Lei ( Rm 7:7 ). O problema não está na lei, mas na incapacidade dos pecadores para mantê-lo.

O zeloso fariseu Saulo de Tarso estava chocada ao perceber que a Lei tinha tão rigidamente observada trouxe não a vida, mas a morte: "Certa vez eu estava vivo, sem lei; mas quando veio o mandamento, o pecado tornou-se viva e eu morri; e este mandamento, que era de resultar em vida, provou resultar em morte por mim; para o pecado, tomando uma oportunidade, pelo mandamento, me enganou e por ele me matou "( Rom. 7: 9-11 ).

A Lei de mata de três maneiras. Em primeiro lugar, ele mata por matar alegria, paz e esperança, e substituí-los com a frustração, tristeza, desesperança e culpa que vêm da incapacidade de obedecê-la. Em segundo lugar, a incapacidade dos pecadores para guardar a Lei perpetra a morte espiritual ( Gl 3:10. ; cf. Rm 6:23 ). Finalmente, a Lei violada se torna a base da condenação eterna, na verdade, matando aqueles que procuram ser salvos, mantendo-o. Em vez de reconhecer sua incapacidade para manter a lei e permitir que, para conduzi-los a Cristo, eles seguem as obras mortas de sacramentalismo, rituais e cerimônias. Eles são como os judeus de quem Paulo escreveu: "Não conhecendo a justiça de Deus e procurando estabelecer a sua própria, não se sujeitaram à justiça de Deus" ( Rm 10:3 ).

Mas a Escritura declara de novo pacto crentes, "A lei do Espírito da vida em Cristo Jesus, [eles] livre da lei do pecado e da morte" ( Rm 8:2 ).

A Nova Aliança Produz Justiça

Mas, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, veio em glória, de maneira que os filhos de Israel não podiam fitar o rosto de Moisés, por causa da glória do seu rosto ...como é que o ministério do Espírito falhar ser ainda mais com a glória? Porque, se o ministério da condenação tinha glória, muito mais é que o ministério da justiça abundam em glória. ( 3: 7 a, 8-9)

A frase , mas se poderiam ser mais bem traduzida como "desde". oponentes judeus de Paulo, muitas vezes o acusou de se opor a lei de Deus ( At 21:28 ), mas que não era o caso. Os Dez Mandamentos, o resumo moral da santa lei de Deus, foram escritas em letras gravadas em pedras pelo próprio Deus ( Ex. 32: 15-16 ). Por isso, Paulo afirmou que a lei estava imbuído com Deus glória, ou seja, o que reflecte perfeitamente a Sua pessoa justa.

Mas ao contrário de seus adversários legalistas, Paulo viu a antiga aliança da lei em sua devida perspectiva de como um ministério de morte. A Lei não salva ninguém; ele só leva as pessoas a ver a sua necessidade de um Salvador. Na verdade, ele é o maior assassino em massa na história. A Lei inevitavelmente condenar todos aqueles que não vêm à fé salvadora em Jesus Cristo para o castigo eterno no inferno.

A lei condena os pecadores, definindo o padrão de justiça divina. Em Rm 7:7. ; Rm 5:13 , Rm 5:20 ). A mente humana depravada não pode realmente entender o comportamento pecaminoso até confrontados com a santa lei de Deus.

A Lei também condena os pecadores ao exacerbar pecado. "Pecado", Paulo lamentou, "tomando ocasião pelo mandamento, despertou em mim a cobiça de toda espécie; para além do pecado Lei é morta "(Rm 7:8. ; Rm 7:9 ). (Separata, Grand Rapids: Zondervan, 1976], 33-34)

Quando face-a-face com o seu pecado revelado pela Lei, Paulo viu-se como em um espelho, e reconheceu que ele estava morto espiritualmente: "Certa vez eu estava vivo, sem lei; mas quando veio o mandamento, o pecado tornou-se viva e eu morri; e este mandamento, que era de resultar em vida, provou resultar em morte por mim; para o pecado, tomando uma oportunidade, pelo mandamento, me enganou e por ele me matou "( Rom. 7: 9-11 ). Ele percebeu que ele era um pecador desamparado, condenado dirigiu-se para a destruição eterna no inferno. Mais uma vez, no entanto, o apóstolo ressaltou que não havia nada de errado com a lei de Deus: "Porque sabemos que a lei é espiritual, mas eu sou carnal, vendido à escravidão do pecado" ( Rm 7:14. ). "É a lei, então, ao contrário das promessas de Deus?", Ele escreveu aos Gálatas. "De maneira nenhuma! Porque, se a lei tivesse sido dado que foi capaz de dar a vida, então a justiça seria de fato ter sido baseada em lei "( Gl 3:21 ). A Lei nunca foi destinado a ser um meio de salvação. A lei prevê nenhuma graça, misericórdia ou perdão. Ele não tem poder para permitir que o pecador para ser justo. Seu objetivo era revelar santo, puro padrão de Deus e conduzir os pecadores expostos ao Salvador ( Gl 3:24. ; Heb. 4: 12-13 ). Mas, para aqueles que dependem dele para a salvação da lei tem um ministério de morte.

Para ilustrar a glória de Lei, Paulo voltou-se para um evento familiar na história-Moisés de Israel 'recebendo a Lei no Monte Sinai. Depois de ter estado na presença da glória Shekinah de Deus, os filhos de Israel não podiam fitar o rosto de Moisés, por causa da glória do seu rosto. Ex 34:29 diz: "Ela surgiu quando Moisés estava descendo do Monte Sinai (e as duas tábuas do testemunho na mão de Moisés quando ele estava descendo da montanha), Moisés não sabia que a pele do seu rosto resplandecia por causa de sua fala com Ele. "Tão intensa era a luz dos A glória de Deus refletida no rosto de Moisés que "quando Arão e todos os filhos de Israel para Moisés, eis que a pele do seu rosto resplandecia, e eles tinham medo de chegar perto dele" ( v. 30 ). Depois de Moisés tranquilizou-os, "os filhos de Israel se aproximou, e ordenou-lhes que fazer tudo o que o Senhor tinha falado com ele no Monte Sinai" ( v. 32 ). Depois disso, Moisés usava um véu depois de chegar da presença de Deus ( vv. 33-35 ). O ponto de Paulo é que a glória do Direito era evidente para todos os que viram o rosto de Moisés depois que ele desceu da montanha.

Mas, se a antiga aliança tinha uma certa glória sumindo como, Paulo perguntou, será o ministério do Espírito (o novo pacto) não conseguem ser ainda mais com a glória? A lei escrita em pedra na antiga aliança, que produziu a morte e condenação, teve a glória de Deus no-lo porque ele revelou Sua natureza gloriosa como santo e justo. A nova aliança revela a glória de Deus de uma forma completa, pois não só revela a Sua natureza santa, justiça, ira e julgamento (como fez a antiga aliança), mas também manifesta a Sua compaixão, misericórdia, graça e perdão (cf. Ex . 33:19 ). E, a nova aliança, o Espírito dá vida e justiça: "A lei do Espírito da vida em Cristo Jesus [coloca os crentes] livre da lei do pecado e da morte" ( Rm 8:2 ).Depois de ter sido salvos pela graça mediante a fé, os santos do Antigo Testamento encontramos a lei moral uma fonte de bênção e alegria. Eles poderiam então exultar com o salmista: "Oh, como eu amo a tua lei! É a minha meditação em todo o dia "( Sl 119:97 , Sl 119:163 , Sl 119:165 ). A lei, então, tornou-se a eles "mais desejáveis ​​do que o ouro, sim, do que muito ouro fino; e mais doces do que o mel eo destilar dos favos "( Sl 19:10. ; cf. Sl 119:103 ). Não era a sua atitude com a Lei que os salvou; Antes, a salvação mudou sua atitude para com a lei, e não se arrependeram e na fé procurou gracioso perdão de Deus.

Mas, para além da salvação em Cristo, a antiga aliança permaneceu um ministério de condenação, de julgamento, e, em última instância, da condenação. Ele trouxe as pessoas para o bar do julgamento de Deus, mas não forneceram qualquer meio de satisfazer a Sua justiça, exceto para o castigo eterno no inferno. No entanto, apesar das suas deficiências, a antiga aliança tinha glória, porque refletia a natureza de Deus como santo. E se até mesmo a antiga aliança tinha uma certa glória, como muito mais faz o ministério da justiça (um nome descritivo para a nova aliança) abundam em glória ao revelar a natureza de Deus como amor e gracioso. A nova aliança ultrapassa de longe a antiga aliança, pois fornece o que a antiga aliança poderia não- justiça: "Mas agora," sob a nova aliança, "sem lei a justiça de Deus se manifestou ... mas a justiça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo para todos os que crêem "( Rom. 3: 21-22 ). Na nova aliança, Deus imputa a justiça de Cristo aos crentes ( 2Co 5:21 ), envolvendo-os em um "manto de justiça" ( Is 61:10 ).

Própria odisseia espiritual de Paulo ilustra a superioridade da nova aliança para a antiga aliança. Suas credenciais da antiga aliança era impecável: Ele era "circuncidado ao oitavo dia, da nação de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; quanto à lei, fariseu; quanto ao zelo, perseguidor da Igreja; quanto à justiça que há na lei, fui irrepreensível "( Fp 3:5-6. ). Ele levava uma vida aparentemente irrepreensível de conformidade rígida com os rituais da antiga aliança e regulamentos. Na verdade, Paulo era uma estrela em ascensão no judaísmo do primeiro século; ele estava "excedia em judaísmo a muitos dos [seus] contemporâneos entre [seus] compatriotas, sendo mais extremamente zeloso [seus] tradições ancestrais" ( Gl 1:14 ).

Mas depois dele, encontro dramático de mudança de vida com Cristo ressuscitado no caminho de Damasco, a perspectiva de Paulo mudou radicalmente. Todas as suas conquistas da antiga aliança, de que ele havia sido tão orgulhoso, ele "considerei perda por causa de Cristo" ( Fp 3:7 ).Comentando sobre as implicações do que, o autor de Hebreus observou: "Quando Ele disse:" A nova aliança: "Ele fez o primeiro obsoleto. Mas tudo o que está se tornando obsoleto e envelhece, perto está de desaparecer "( He 8:13 ). Qualquer um que ler o Antigo Testamento deve ter percebido que a antiga aliança não se destinava a ser permanente.

Por outro lado, a nova aliança é permanente. Paulo escreveu: Porque, na verdade o que tinha glória (a antiga aliança), neste caso, não tem nenhuma glória por causa da glória (da nova aliança) que supera-lo. Porque, se o que se desvanece (a antiga aliança) foi glorioso, muito mais o que permanece (a nova aliança) é em glória. A antiga aliança, como mencionado acima, teve glória. Mas tão superior é a nova aliança que é como se a antiga aliança tinha nenhuma glória por causa da glória que supera-lo. A antiga aliança desaparece quando sua função é completa, quando se produziu convicção e arrependimento, mas a nova aliança permanece de forma permanente e nunca serão substituídas ou complementadas. A mensagem do evangelho da salvação pela graça mediante a fé é a palavra final de Deus ao homem. Morte sacrificial de Jesus Cristo na cruz foi "obtido eterna redenção" para o seu povo ( He 9:12 ), tornando-o "o mediador de uma nova aliança" ( v. 15 ). Tão abrangente e final é a morte de Cristo que ele pagou o preço pelos pecados dos santos da antiga aliança: "Desde que a morte tenha ocorrido para a redenção das transgressões que havia debaixo do primeiro pacto, os que foram chamados recebam a promessa da herança eterna "( v 15. ; cf. Rom. 3: 24-25 ). Para Sua obra completa nada pode ser acrescentado. Qualquer tentativa de voltar para o ritual externo e cerimônia da antiga aliança não traz bênção, mas uma maldição ( Gl 3:10. ; Jc 2:10 ).

8. A Glória da Nova Aliança-Parte 2: traz a esperança, é clara, centrada em Cristo, energizado pelo Espírito, e transformadora ( II Coríntios 3:12-18 )

Portanto ter tal esperança, usamos de muita ousadia no falar, e não somos como Moisés, que costumava colocar um véu sobre o rosto para que os filhos de Israel não iria olhar fixamente para o fim do que foi desaparecendo. Mas os seus sentidos foram endurecidos; Pois até o dia de hoje, a leitura da antiga aliança, o mesmo véu permanece unlifted, porque ele é removido em Cristo. Mas até hoje, quando é lido Moisés, o véu está posto sobre o coração deles; mas sempre que uma pessoa se converte ao Senhor, o véu é retirado. Ora, o Senhor é o Espírito, e onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade. Mas todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados na mesma imagem de glória em glória, assim como pelo Senhor, o Espírito. ( 3: 12-18 )

Ao longo da história redentora Satanás tem procurado confundir a questão da salvação e torná-lo uma questão de esforço humano. Um de seus esquemas mais tortuosos e eficazes sempre foi oferecer um cerimonial, substituto religioso externo, sacramental para o verdadeiro evangelho da graça por meio da fé. Tais falsas religiões não fornecem salvação mas porra pessoas por iludindo-os a pensar que porque eles são religiosos, tudo está bem entre eles e Deus. No mundo de Paulo que satânico, falsa religião ritualística tomou a forma de legalismo judaico, que foi defendida dentro da igreja pelos judaizantes. Esse grupo herético rejeitado a verdade que a nova aliança totalmente forneceu os meios de salvação, tornando obsoleta a antiga aliança ( He 8:13 ). Eles argumentaram que os gentios deve primeiro tornar-se prosélitos judeus antes que eles pudessem ser salvos. Para o efeito, defendeu observando os rituais e cerimônias da antiga aliança. Mas a agarrar-se à sombra da antiga aliança, quando a realidade da nova aliança havia chegado era tolo (cf. He 10:1 ). O escritor de Hebreus dedicou um capítulo inteiro para demonstrar que os homens nobres e mulheres de Deus no Antigo Testamento foram salvos pela fé, não por guardar a Lei. Eles formam uma "nuvem de testemunhas" ( He 12:1 ), o escritor repetiu sua afirmação de que "todos estes ... aprovação adquirida através de sua fé" ( v 39. , Bracketing assim) a lista de heróis do Antigo Testamento com uma declaração exaltando fé.

No entanto, apesar de suas fortes na fé e exemplares vidas, aqueles heróis do Antigo Testamento da fé incrivelmente "não receber o que foi prometido, porque Deus tinha alguma coisa melhor para nós, de modo que para além de nós eles não seriam aperfeiçoados" ( Hb 11.: 39-40 ). Mesmo aqueles que estão no auge do Antigo Testamento história da redenção não poderia "ser aperfeiçoados" (ie, salvo; cf. He 7:11. , He 7:19 ; He 9:9 ; He 12:23 ) pela antiga aliança . Além de um novo pacto, o "algo melhor" Deus providenciou para nós, não haveria salvação. Se houvesse nunca foi uma nova aliança, os crentes do Antigo Testamento nunca teria sido salvo, porque a antiga aliança não poderia resgatá-los. O perdão do pecado vem somente através do sacrifício expiatório do Senhor Jesus Cristo. A morte sacrificial do Senhor Jesus Cristo era Salvadora eficaz e aplicado a todos aqueles sob a antiga aliança ( Romanos 3:24-25. ; Hb 9:14-15. ).

Proclamação e defesa do evangelho novo pacto é uma alta prioridade para todos os homens de Deus. Era tarefa Paulo enfrentou em Corinto, onde falsos mestres tinham se infiltrado na igreja. Afirmando ser apóstolos, anunciavam que os rituais e cerimônias da antiga aliança eram pré-requisitos para a salvação. Para aumentar a sua própria credibilidade com o Corinthians, os falsos apóstolos atacou integridade de Paulo e da credibilidade do seu ministério. Como parte de sua resposta aos ataques dos falsos professores, Paulo demonstrou a superioridade da nova aliança sobre a antiga aliança. Em II Coríntios 3:6-18 , ele enumera oito qualidades da nova aliança: Ele dá a vida, produz justiça, é permanente, traz esperança, é claro, centrado em Cristo, energizado pelo Espírito, e transformadora. O capítulo anterior deste volume considerado as três primeiras dessas qualidades: A nova aliança dá a vida, produz justiça, e é permanente. Este capítulo aborda os últimos cinco: A nova aliança traz esperança, é claro, centrado em Cristo, energizado pelo Espírito, e transformadora.

A Nova Aliança traz a esperança

Portanto ter tal esperança, usamos de muita ousadia em nosso discurso, ( 03:12 )

Embora os crentes do Antigo Testamento, com razão, tinha esperança na misericórdia de Deus ( 13:15 ; Sl 31:24. ; Sl 33:18 , Sl 33:22 ; Sl 38:15 ; Sl 39:7 ; Sl 43:5 ; Sl 119:49 , Sl 119:130: 5 , Sl 119:7Sl 131:3 ; Jr 31:17 ; Lm 3:24 ), que esperança não foi baseada na pacto de idade. A antiga aliança, com seus sacrifícios sem fim, desde que não a esperança de perdão para o pecado (cf.He 10:4 ). "Portanto, pode também salvar sempre os que se aproximam de Deus por meio dele, pois vive sempre para interceder por eles" ( He 7:25 ). A esperança dos santos do Antigo Testamento foi baseado na nova aliança (cf.Heb. 11: 24-26 ; 1 Pedro 1: 10-12 ).

A esperança é a crença confiante de que Deus cumprirá todas as promessas de Sua nova aliança. Muitos dos que já foram cumpridos; ainda grande e glorioso como o novo pacto é, o coração dele ainda não foi plenamente manifestada. A nova aliança foi ratificada na Cruz, embora seus benefícios têm sido sempre apropriada pela fé, mas a plenitude da sua esperança não será experimentado até futura glorificação dos crentes. É então que eles receberão seus corpos glorificados e ser libertado não só da penalidade do pecado, mas também da sua presença ( Rm 8:16-17. , 23-25 ​​, 29-30 ; Gl 5:5 ; 2Pe 1:42Pe 1:4. ). Ele orou para os Efésios que os "olhos do [seu coração] seja iluminado, de modo que [eles] sabe o que é a esperança da sua vocação, e quais as riquezas da glória da sua herança nos santos" ( Ef 1:18 ). Mais tarde, em que epístola ele lembrou-lhes: "Há um só corpo e um só Espírito, como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação" ( Ef 4:4 )

Ele também escreveu sobre "a melhor esperança, pela qual nos aproximamos de Deus" ( He 7:19 ). Pedro escreveu: "Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo que, segundo a sua grande misericórdia nos fez nascer de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos" ( 1Pe 1:3 )

Moisés velou-se para se esconder dos apavorados israelitas a glória de ardência que brilhou diante de seu rosto ( Ex 34:30 ). Embora a glória da antiga aliança foi projetado a desvanecer-se em face da nova aliança mais glorioso, foi, no entanto, um devastador, brilhante, glória ofuscante. Como Moisés tinha sido incapaz de ver a glória de Deus, porque ela o teria destruído ( Ex 33:20 ), de modo a glória parcial no rosto de Moisés foi demais para o povo a olhar diante.

Véu do rosto de Moisés era para que os filhos de Israel não iria olhar fixamente para o que Paulo chama o fim do que foi desaparecendo. Isso simboliza a expressão sombria, velado, natureza diminuição da aliança mosaica glorioso. Foi repleto de tipos, imagens, símbolos e mistério. Ele nunca poderia ser plenamente compreendida sem a nova aliança, ligada à pessoa e à obra do Messias vindouro.Mesmo os escritores inspirados do Antigo Testamento não entendia completamente tudo o que escreveu ( I Pedro 1:10-12 ). Um paralelo para crentes da nova aliança é o livro do Apocalipse; somente os que estiverem vivos no fim dos tempos vai entender plenamente o seu simbolismo.

Em contraste, a nova aliança revela os mistérios de Deus que estavam obscuros na antiga aliança. Um mistério no Novo Testamento descreve uma verdade anteriormente escondido, mas agora revelado. É um privilégio dos crentes da nova aliança para compreender esses mistérios. Em Mt 13:11 Jesus disse aos discípulos: "A vós foi dado conhecer os mistérios do reino dos céus." O Novo Testamento revela muitos mistérios que não ficaram claras no Antigo Testamento, incluindo o endurecimento parcial e temporária de Israel ( Rm 11:25. ); a mensagem do evangelho da salvação ( Rm 16:25. ; 1Co 2:71Co 2:7 ; Cl 4:3 ); o ensino da nova aliança em geral ( 1Co 4:1. ); a unidade de judeus e gentios na igreja ( Ef. 3: 3-4 , Ef 3:9 ); a união de Cristo e da Igreja ( Ef 5:32. ; Colossenses 1:26-27 ); a verdade de que Jesus é Deus encarnado ( Colossenses 2:2-3 , Cl 2:9 ); e a revelação plena de ilegalidade no fim dos tempos ( 2Ts 2:7 ], Simeon [ Lc 2:25 ], Anna [ Lc 2:36 ], e outros do remanescente crente [cf. . Rm 11:5. ; cf. Jr 7:26 ; Jr 17:23 ; Dt 10:16. ; 2Rs 17:142Rs 17:14 ; 2Cr 30:82Cr 30:8. ). Estevão resumiu passado trágico de Israel quando ele confrontou os líderes judeus de sua época: "Vocês, homens que são de dura cerviz e incircuncisos de coração e ouvidos estão sempre resistem ao Espírito Santo; você está fazendo exatamente como fizeram vossos pais "( At 7:51 ). Infelizmente, Paulo observou que até o dia de hoje, à leitura do velho pacto (como quando foi lido no serviço da sinagoga; cf. Lucas 4:17-21 ) . o mesmo véu permanece unlifted A antiga aliança permaneceu obscura, a sua incompreendido Proposito. As pessoas acreditavam que se eles poderiam ser salvos, mantendo-o. Ao baixar as suas exigências morais que eles alcançaram, uma justiça superficial externo. Mas, ao fazer isso eles prestados propósito de revelar o seu pecado e desamparo ineficaz da Lei. Uma vez que eles não perceberam que estavam perdidos, que não via necessidade de um Salvador. O véu da ignorância obscurece o verdadeiro propósito da antiga aliança com o coração endurecido. Isso, por sua vez, fez ignorante de sua necessidade para a nova aliança.

Jesus declarou tal ignorância a ser imperdoável: "Examinais as Escrituras, porque você acha que neles você tem a vida eterna; são elas que dão testemunho de mim ... Porque, se você acredita Moisés, você acreditaria em mim, pois ele escreveu sobre mim "( Jo 5:39 , Jo 5:46 ). Até mesmo os discípulos exibido este tipo de ignorância, o que levou Jesus para repreender dois deles na estrada para Emaús por serem "homens insensatos e tardos de coração para crerdes tudo o que os profetas disseram!" ( Lc 24:25 ). O escritor de Hebreus severamente adverte do perigo de rejeitar a nova aliança:

Qualquer pessoa que tenha anulado a Lei de Moisés, morre sem misericórdia, só pela palavra de duas ou três testemunhas. Quanto maior castigo que você acha que ele será julgado merecedor aquele que pisar o Filho de Deus, e tiver por profano o sangue da aliança com o qual foi santificado, e fizer agravo ao Espírito da graça? Para nós conhecemos aquele que disse: "Minha é a vingança, eu retribuirei." E mais uma vez: "O Senhor julgará o seu povo." É uma coisa terrível cair nas mãos do Deus vivo. ( Heb. 10: 28-31 )

Mesmo Moisés se entristeceu com a cegueira de coração duro de seu povo. Em Ex 32:32 , ele suplicou a Deus: "Mas, agora, se quiserem, perdoarei os seus pecados, e se não, risca-me do teu livro, que tens escrito!" Tão intensa era a sua preocupação de que ele estava disposto a sacrificar —se em seu nome. Paulo repetiu essa mesma atitude no Novo Testamento: "Porque eu poderia desejar que eu anátema, separado de Cristo, por amor de meus irmãos, que são meus parentes segundo a carne, os quais são israelitas" ( Rm 9:3-4. ).

Uma verdadeira compreensão da antiga aliança teria os preparou para a retirada do véu que manteve (e ainda mantém) pessoas de compreender a revelação clara da nova aliança.

A Nova Aliança é centrado em Cristo

porque ele é removido em Cristo. Mas até hoje, quando é lido Moisés, o véu está posto sobre o coração deles; mas sempre que uma pessoa se converte ao Senhor, o véu é retirado ... Mas todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, ( 3:14 b-16, 18a)

O véu que obscureceu a antiga aliança só é removido em Cristo, ea revelação da antiga aliança no Antigo Testamento é mistério à parte Dele. Mas Cristo veio e ratificou a nova aliança pela Sua morte.Portanto, para aqueles que vêm a fé nEle, percepção espiritual não é mais prejudicada e tudo se torna claro. É profundamente triste o coração de Paulo ter que escrever sobre o povo judeu, que até hoje, quando é lido Moisés (como parte do culto do sábado; cf. At 13:27 ; At 15:21 ), . o véu está posto sobre o coração deles Mesmo que a nova aliança tinha vindo para torná-los claros, eles não entenderam o verdadeiro significado do Testamento Escrituras-an Old ignorância que, ironicamente, levou ao seu cumprimento das profecias do Velho Testamento que o Messias sofreria: "Para aqueles que vivem em Jerusalém, e seus governantes, reconhecendo nem [Cristo], nem as declarações dos profetas que se lêem todos os sábados, cumpriu estes condenando-O "( At 13:27 ).

véu de um endurecido coração fez pensar que eles poderiam salvar-se, levando-os, portanto, perder o significado de ambos os convênios. Em seu orgulho arrogante, eles procuraram estabelecer a sua própria justiça pelas boas obras, mantendo a Lei (pelo menos externamente; cf. Lc 18:21 ), e realizar as cerimônias apropriadas. Mas o coração quebrantado e contrito que Deus aceita ( Sl 51:17. ; Is 57:15. ; Is 66:2 ) é aquele que está arrependido, manso, chora sobre o pecado , fome e sede de justiça, e implora misericórdia e perdão. Paulo novamente fez o ponto que o problema não era com a antiga aliança, mas com o coração. Aqueles que não estão dispostos a ser quebrado sobre seu pecado, confessá-lo, e se arrepender de nunca vai experimentar as bênçãos da nova aliança.

É apenas quando uma pessoa se converte ao Senhor (cf. 45:22 Isa. ) que o véu é tirado. As bênçãos do novo pacto vir somente pela graça de Deus por meio da fé no Senhor Jesus Cristo. Todas as brumas que veladas a verdade na antiga aliança são então deslumbrado como neblina antes que um vento forte. Em 2Co 4:6 ; Fm 1:3 ). ( A Segunda Epístola aos Coríntios, A Commentary New Internacional sobre o Novo Testamento [Grand Rapids: Eerdmans, 1992], 114-115 em itálico no original.).

A frase inclusive tudo o que inclui todos os crentes da nova aliança. Na analogia antiga aliança, apenas Moisés viu Deus com um rosto descoberto. Mas na nova aliança cada cristão pode com o rosto desvendado eis que a glória do Senhor revelada em Jesus Cristo (cf. Mt 17:1-2. ; Jo 1:14 ; Cl 1:15 ; He 1:3 ). Crentes contemplar a glória de Cristo, como se estivesse olhando em um espelho, uma ilustração que fala de um olhar próximo e íntimo. Espelhos em tempos antigos não eram feitas de vidro, mas de metal polido. Eles forneceram uma clara, mas menos do que perfeito de reflexão de uma analogia apt da nova aliança, onde os crentes ver Cristo claramente, mas não tão claramente como eles vão no futuro ( 1Co 13:12. ; cf. 1Jo 3:21Jo 3:2 ). O mesmo Deus que deu a antiga aliança deu a nova aliança. O mesmo Deus que deu a Lei é o Deus que traz a salvação sob a nova aliança. O Senhor Todo-Poderoso do Antigo Testamento é o mesmo Deus que concede liberdade na nova aliança das tentativas inúteis para ganhar a salvação guardando a Lei. É o Espírito do Senhor que traz a liberdade de salvação para os pecadores arrependidos de qualquer idade-liberdade da escravidão com a Lei ( Rom. 7: 1-6 ), Satanás ( Hb 2:14-15. ), medo ( Rom . 08:15 ), o pecado ( Rm 6:2 , Rm 6:14 ), e da morte ( Rm 8:2. )

O Espírito de Deus estava envolvido na criação não só do mundo físico, mas também do homem: "O Espírito de Deus me fez, eo sopro do Todo-Poderoso me dá vida" ( 33:4. ). Isso, é claro, não estava se referindo à relação normal do Espírito Santo para os crentes do Antigo Testamento; todos os verdadeiros filhos de Deus deve ter o Espírito Santo (cf. Rm 8:9 ], Gideon [ Jz 6:34. ], Jefté [ Jz 11:29. ], Samson [ Jz 14:6 ; Jz 15:14 ; cf. Jz 13:25 ]); artesãos (Bezalel [ Ex 31:2-3. ; 35: 30-31 ], Ooliabe [ Ex 31:6 ] e outros [ Ex 36:1 ]); profetas (Balaão [ Nu 24:2 ], Jaaziel [ . 2Cr 20:14 [], Zacarias, filho de Joiada . 2Cr 24:20 ], Ezequiel [ . Ez 11:5. ], os setenta anciãos de Israel [ Num 11: 25-26. ], Josué [ Nu 27:18. ], Saul [ 1Sm 10:6 ; 1Sm 11:61Sm 16:14. ], Davi [ 1Sm 16:13. ; cf. . Sl 51:11 ]).

O terceiro ministério do Espírito Santo no Antigo Testamento era a revelação. Ele é o Autor divino das Escrituras do Antigo Testamento. Zc 7:12 lamenta relativa rebelde Israel, "fizeram os seus corações como pedra de modo que eles não podiam ouvir a lei e as palavras que o Senhor dos exércitos enviara pelo seu Espírito, através da profetas antigos; portanto, veio a grande ira do Senhor dos Exércitos "(cf. Ne 9:30 ). O Antigo Testamento foi escrito por "homens movidos pelo Espírito Santo [que] falaram da parte de Deus" ( 2Pe 1:21 ).

A quarta e mais importante ministério do Espírito Santo no Antigo Testamento era regeneração. Alguns sustentam que a regeneração, ou o novo nascimento é estranho ao Antigo Testamento. Mas as evidências mostram claramente que os crentes do Antigo Testamento foram regenerados. O trabalho de convencimento do Espírito, que precede a regeneração (cf. Jo 16:8 vem inteiramente do Antigo Testamento. Não há nenhuma indicação mais clara de depravação total em toda a Escritura que o encontrado em Jr 17:9 , Sl 119:163 ) à parte da regeneração? Como poderia Noé ser "um homem justo, íntegro em sua época" (Gn 6:9. ; Gl 3:6-9. ) a menos que ele foi regenerado pelo Espírito Santo? Como poderia o Antigo Testamento diz que "Davi fez o que era reto aos olhos do Senhor, e [não vire] desviou de tudo o que Ele ordenou em todos os dias da sua vida, a não ser no caso de Urias, o hitita" ( 1Rs 15:5 ; 1Rs 11:4 ) se ele estivesse se regeneram? Como poderia figuras do Antigo Testamento listados em Hebreus 11 viveram essas vidas exemplares de fé se o Espírito Santo não havia regenerado-los? As vidas transformadas dos santos do Antigo Testamento testemunham terem sido regenerados pelo Espírito Santo.

Conversa de Jesus com o professor judeu observou Nicodemus oferece prova convincente de que os crentes do Antigo Testamento experimentou regeneração. A conversa ocorreu antes da ratificação do novo pacto com a morte de Jesus ( Lc 22:20 ). No entanto, Jesus declarou a Nicodemos: "Em verdade, em verdade vos digo que, se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus ... se alguém não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus" ( Jo 3:3 ). Assim, a conversão do Antigo Testamento envolvido "nascer de novo", e "nascer da água (conforme o novo texto pacto deEzequiel 36:24-27. ). e do Espírito "Salvação em qualquer idade sempre foi através da obra regeneradora do Espírito Santo.

A diferença entre o ministério do Espírito Santo sob os antigos e novos convênios é de grau. Jesus deu a entender que, quando ele disse aos seus discípulos: "Eu rogarei ao Pai, e Ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre; que é o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece, mas vós o conheceis, porque habita convosco e estará em vós "( João 14:16-17 ). Como crentes da antiga aliança, os discípulos já possuía o Espírito Santo, como a declaração de Jesus: "Ele habita convosco", indica. No entanto, havia uma plenitude da presença e do ministério do Espírito Santo em suas vidas que aguardava a ratificação da nova aliança. Então, Jesus lhes declarou, o Espírito ". Estará em vós" Ele também falou de que a vinda plenitude em João 7:37-39 :

Agora, no último dia, o grande dia da festa, Jesus levantou-se e clamou, dizendo: "Se alguém tem sede, venha a mim e beba. Aquele que crê em mim, como diz a Escritura: "E isto disse ele do Espírito, a quem aqueles que acreditaram nele estavam a receber 'do seu interior correrão rios de água viva."; pois o Espírito ainda não fora dado, porque Jesus ainda não tinha sido glorificado.

Há um grau em que crentes da nova aliança experimentar o poder ea capacitação do Espírito que vai além dos crentes da antiga aliança. Além disso, o Espírito une os crentes em um só corpo na igreja ( 1Co 12:13 ). Mas o trabalho essencial do Espírito Santo na salvação foi o mesmo na antiga aliança como no novo.

A Nova Aliança está transformando

estão sendo transformados na mesma imagem de glória em glória, assim como pelo Senhor, o Espírito. ( 03:18 b)

Quando o véu é removido em Cristo, os crentes recebem "a luz do conhecimento da glória de Deus, na face de Cristo" ( 4: 6 ) e são transformados na mesma imagem de glória em glória. A frase estão sendo transformadas traduz um particípio presente do verbo passivo metamorphoo e refere-se a santificação progressiva dos crentes. A vida cristã é um processo contínuo de crescimento para a imagem do Senhor Jesus Cristo, ascendente a partir de um nível de glória para outro.

Transformação dos crentes à semelhança de Cristo foi um tema freqüente nos escritos de Paulo. Em Rm 12:2 ), enquanto que em Gl 4:19 ele escreveu: "Meus filhos, por quem sofro novamente em trabalho de parto, até que Cristo seja formado em vós." A maioria pessoalmente, ele escreveu que a "única coisa" que ele fez foi correr "para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus" ( Fp 3:1. ; cf. 1Co 15:491Co 15:49. , 51-53 ).

Cerimonial, religião sacramental oferece nada para crentes da nova aliança. Ele não fornece justificação, não tem o poder de santificar, e não vai levar a glorificação. A vida cristã não consiste em rituais, mas em um relacionamento com Jesus Cristo; não em cerimônias, mas na "simplicidade e pureza de devoção a Cristo" ( 2Co 11:3 ). O versículo 18 serão discutidos no próximo capítulo.



Barclay

O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
Barclay - Comentários de II Coríntios Capítulo 3 do versículo 1 até o 18

II Coríntios 3

Cada homem uma carta de Cristo — 2Co 3:1-3

Por trás desta passagem existe a idéia de um costume muito usado no mundo antigo. Era a de enviar cartas de recomendação com uma pessoa. Se alguém se dirigia a uma comunidade desconhecida, algum amigo que conhecia alguém dentro dela lhe dava uma carta de recomendação para apresentá-lo e dar testemunho de seu caráter. Era mais ou menos o que conhecemos como boas referências. Esta é uma dessas cartas, encontradas entre os papiros, escrita por um tal Aurélio Arquelau, que era um beneficiarius, um soldado privilegiado para ser excetuado de certas tarefas servis, a sua comandante em chefe que era um tribuno militar chamado Julio Domício. É uma carta para apresentá— lo e recomendá-lo a um tal Teón:

"A Julio Domício, tribuno militar da legião, de Aurélio Arquelau, seu beneficiarius, saudações. Antes da presente já te recomendei a Teón, meu amigo, e agora também te rogo, senhor, considerá-lo como considerarias a mim. Porque trata-se de um homem digno de ser amado por ti, devido ao fato de que deixou seu próprio povo, seus bens e negócios e me seguiu e me preservou através de todas as coisas. Portanto te rogo que lhe confiras o direito de ir verte. Pode te relatar tudo a respeito de nossa missão. . . amei o homem. . . Desejo-te, senhor, muitas felicidades e uma longa vida em companhia de sua família, e boa saúde, Tenha esta carta perante teus olhos e faça com que te faça pensar que te estou falando. Adeus."

Paulo estava pensando nesse tipo de carta de referência. Existe uma delas no Novo Testamento. Romanos 16 é uma carta de recomendação escrita por Paulo, para apresentar a Febe, membro da Igreja de Cencréia à Igreja de Roma. No mundo antigo, como atualmente, os testemunhos escritos não valiam muito.

Uma vez um homem pediu a Diógenes, o filósofo cínico, que lhe desse uma dessas cartas. Diógenes lhe respondeu: "Ao ver-te descobrirá que é um homem; mas se for bom ou mau o descobrirá se

tiver habilidade para distinguir entre o bem e o mal, e se não a possui não o fará por mais que eu lhe escreva milhares de vezes."

Entretanto, estas cartas eram necessárias nas igrejas cristãs, pois até Luciano, o escritor satírico pagão, notava que qualquer enganador podia fazer uma fortuna com os simples cristãos, devido ao fato de que podia enganá-los facilmente.

As orações anteriores da carta de Paulo parecem nos mostrar que este está dando testemunho de si mesmo. Declara que não necessita tal recomendação. Logo lança um olhar àqueles que estiveram causando problemas em Corinto. Diz: "Há alguns que apresentaram cartas de recomendação e que as obtiveram de vocês." Provavelmente estes eram emissários de judeus que tinham ido destruir o trabalho de Paulo e que tinham apresentado cartas do Sinédrio para creditá-los. Faz muito tempo Paulo também tinha possuído cartas similares quando foi a Damasco para destruir a Igreja (At 9:2). Paulo diz que seu único testemunho são os próprios coríntios. A mudança que se produziu em suas vidas e em sua conduta é a única recomendação que necessita.

Logo contínua realizando um grande alegação por escrito. Cada um deles é uma carta de Cristo. Muito tempo antes Platão havia dito que o bom professor não escreve sua mensagem com tinta que se apagaria, nem com palavras que não podem falar. Encontra um discípulo e semeia a semente da mensagem no coração que compreende. Escreve sua mensagem nos homens. Isso é o que Jesus tinha feito. Escreveu sua mensagem sobre os coríntios, através de seu servo Paulo, não com tinta que pudesse apagar-se, mas com o Espírito; não sobre tábuas de pedra como foi escrita a lei pela primeira vez, mas sim sobre o coração dos homens.
Encontramos uma grande verdade nisto, uma verdade que é ao mesmo tempo uma inspiração e uma terrível advertência — todo homem é uma carta aberta para Jesus Cristo. Cada cristão, goste ou não, é uma propaganda para Cristo e o cristianismo. A honra da Igreja, a honra de Cristo descansa nas mãos dos que o seguem. Julgamos a um armazeneiro pelo tipo de produtos que vende; a um artesão pelos artigos que produz; a uma igreja pelo tipo de homens que cria; e portanto os homens julgam a Cristo por seus seguidores.

Dick Sheppard, depois de ter estado anos falando ao ar livre com gente que estava fora da Igreja declarou que tinha descoberto que: "o impedimento maior que tem a igreja é a vida pouco satisfatória dos que professam ser cristãos." Quando saímos ao mundo temos a responsabilidade que nos atemoriza e inspira de ser cartas abertas, propaganda de Cristo e de sua Igreja.

A GLÓRIA QUE ULTRAPASSA TUDO

II Coríntios 1:4-11

Esta passagem em realidade se divide em duas partes. No começo do mesmo, Paulo sente que possivelmente seu anúncio de que os coríntios são uma epístola aberta de Cristo, produzida sob seu ministério, poderia soar como uma auto-louvor. De modo que se apressa a insistir que tudo o que ele tem feito não foi sua própria obra, mas sim obra de Deus. Deus o preparou para sua tarefa. Pode ser que esteja pensando em um dos significados caprichosos que às vezes os judeus davam a um dos grandes títulos de Deus. Era chamado El Shaddai, que significa Deus Todo-poderoso, mas que algumas vezes se dizia que significava Deus Suficiente. Aquele que tudo pode fez com que Paulo fosse capaz de encarar sua tarefa.

Quando Harriet Beecher Stowe produziu sua novela A cabana do Tio Tom, nos Estados Unidos, venderam-se trezentos mil exemplares num ano. Foi traduzida a vários idiomas. Lorde Palmerston, que não tinha lido uma novela nos últimos trinta anos a elogiou dizendo: "não só pelo relato, mas por sua política." Lord Cockburn, um membro do Conselho privado, declarou que tinha feito mais pela humanidade que qualquer outro livro de ficção. Tolstoi a situou entre os grandes logros da mente humana. Certamente fez muito mais que qualquer outra coisa para o avanço da liberdade dos escravos.

A autora se negou a aceitar os carinhos pelo que tinha escrito. Disse: "Eu, a autora da cabana do tio Tom? Não, por certo, eu não pude dominar a história, escreveu-se sozinha. O Senhor a escreveu, e eu só fui o instrumento mais humilde de sua mão. Tudo me veio em visões, uma após outra, e eu as traduzi em palavras. Só a Ele seja o louvor!"
Sua suficiência provinha de Deus. O mesmo acontecia com Paulo. Nunca dizia: "Olhem o que tenho feito", mas sim "Glorificado seja Deus!" Nunca se considerou adequado para nenhuma tarefa; pensou que Deus era aquele que o capacitava para ela. E essa é precisamente a razão pela qual, consciente como era de sua própria fraqueza e inadequação, temia deixar sua mão sem tarefa. Nunca tinha tido que fazê-lo sozinho: tinha-o feito com Deus.
A segunda parte desta passagem fala sobre o contraste entre a velha e a nova aliança. Uma aliança é um acordo celebrado entre duas pessoas através do qual entram numa determinada relação. No uso bíblico, não é um acordo comum, porque num acordo comum as partes contratantes entram num mesmo nível e em termos iguais. Mas no sentido bíblico da aliança, é Deus aquele que tem a iniciativa, o primeiro em mover-se, aquele que se aproxima do homem e lhe oferece sua relação com condições que o homem não poderia iniciar, nem alterar mas sim só aceitar ou rechaçar.

A palavra nova que Paulo utiliza ao falar da nova aliança, é a mesma que utilizou Jesus e é muito significativa. Em grego há duas palavras que significam novo: neos, que é novo quanto ao tempo somente. Uma pessoa jovem é neos devido ao fato de que recentemente chegou ao mundo. Em segundo lugar temos kainos, que significa novo quanto à qualidade não só quanto ao tempo. Se algo é kainos introduziu um elemento novo, fresco e distinto na situação. É esta última palavra a que tanto Jesus como Paulo utilizam para referir-se à nova aliança, e o significado é que não só é nova quanto ao tempo; é muito diferente da velha em tipo e qualidade. Não produz simplesmente uma nova relação entre o homem e Deus, mas sim algo totalmente distinto.

Onde reside essa diferença?

  1. A velha aliança estava baseada num documento escrito. Podemos ler a história de sua iniciação em Êxodo 24:1-8. Moisés tomou o livro da aliança e o leu perante o povo, e este concordou. Por outro lado a nova aliança se baseia no poder do Espírito que outorga vida. Um documento escrito, um livro, um código sempre é algo externo; impõe-se ao homem que concorda com ele externamente, enquanto que a tarefa do Espírito muda o próprio coração do homem. Um homem pode obedecer um código escrito, quando em realidade está desejando todo o tempo desobedecê-lo; mas quando o Espírito entra em seu coração e o controla, não só não transgride o código, mas também não deseja fazê-lo, porque mudou. Um código escrito pode mudar a lei; só o Espírito pode mudar a natureza humana.
  2. A velha aliança era mortífera. Por que? Produzia uma relação legal entre o homem e Deus. Com efeito dizia: "Se você deseja manter sua relação com Deus, deve guardar estas leis, e se as transgride, perderá sua relação." Portanto estabelecia uma situação em que Deus era essencialmente o juiz e o homem um delinqüente perpetuamente em falta perante o estrado do juízo de Deus. Era mortífera porque matava certas coisas.
  3. Matava a esperança. Ninguém cria que um homem podia cumpri-la em sua totalidade. Devido à natureza humana, fazê-lo era e é impossível. Portanto só podia produzir uma frustração desesperançada.
  4. Matava a vida. Sob ela o homem não podia alcançar nada mais que a condenação. Estava destinado a isso por sua falta de cumprimento, e isto significava a morte.
  5. Matava a força. Era perfeitamente capaz de dizer a um homem o que tinha que fazer, mas não podia ajudá-lo a fazê-lo. Podia diagnosticar a enfermidade, mas não curá-la.

Mas a nova aliança era muito diferente:

  1. É uma relação de amor. Existe porque Deus ama o mundo.
  2. É uma relação entro um pai e seus filhos. O homem já não era mais o criminoso negligente, mas sim era o filho de Deus, não importa que se tratasse de um filho desobediente.
  3. Mudava a vida do homem, não pela imposição de um novo código de leis sobre ele, mas sim mudando seu coração, e convertendo-o num homem novo.
  4. Portanto não só dizia ao homem o que tinha que fazer, mas sim lhe dava a força para fazê-lo. Com seus mandamentos trazia consigo o poder.

Assim, pois, Paulo continua assinalando o contraste entre as duas relações, as duas alianças. A velha aliança tinha nascido na glória. Quando Moisés descendeu da montanha com os Dez Mandamentos, que são o código da velha aliança, sua face brilhava com tal esplendor que ninguém podia olhara para ele (Ex 34:30). Obviamente tratava-se de um esplendor passageiro e transitivo. Não durou nem podia durar. Nasceu só para desvanecer-se. Mas a nova aliança, a nova relação que Jesus Cristo possibilita entre o homem e Deus, tem um esplendor maior, devido ao fato de que traz consigo o perdão e não a condenação, a vida e não a morte, uma glória que nunca se murchará e um brilho que não se perderá nem bem comece a luzir-se.

Agora, aqui há uma advertência. Os judeus preferiam a velha aliança, a lei. Rechaçavam a nova, a nova relação em Cristo. Não se trata de que a velha aliança fosse má; mas sim estava situada num lugar de segunda importância, era um degrau no caminho. Como um grande comentarista disse: "Quando sai o Sol, as lâmpadas deixam de ser úteis." E como diz a sábia declaração: "O bom é inimigo do melhor."
Os homens apegaram-se sempre ao velho, mesmo quando se lhes ofereceu algo muito melhor. Quando se descobriu o clorofórmio, por muito tempo as pessoas se negaram a utilizá-lo, baseando-se em fundamentos pretensamente religiosos.

Quando surgiram Wordsworth e os poetas românticos, a crítica disse: "Isto não dá para muito."
Quando Wagner começou a escrever sua música as pessoas não a aceitavam porque era nova.

Em todo mundo as igrejas se aferram ao velho e rechaçam o novo. Uma coisa é correta porque foi feita, outra está equivocada devido ao fato de que nunca se realizou. Na vida devemos tomar cuidado de não adorar os degraus em lugar da meta, de não nos aferrar ao bom enquanto que o melhor nos está aguardando, de não insistir, como o fizeram os judeus, em que as formas de agir antigas são corretas e rechaçam as novas glórias que Deus abre perante nós.

O VÉU QUE OCULTA A VERDADE

II Coríntios 3:12-18

Todas as imagens utilizadas nesta passagem surgem diretamente da passagem anterior. Paulo parte da idéia de que quando Moisés desceu do monte, a glória resplandecia em seu rosto de tal maneira que ninguém podia olhá-lo atentamente.

  1. Ele pensa em Ex 34:33. A tradução correta do hebraico, da qual emerge o pensamento de Paulo, é que Moisés pôs um véu sobre seu rosto quando terminou de falar, como se tivesse utilizado o véu para que o povo não pudesse ver como a glória que uma vez tinha brilhado sobre seu rosto se apagava lentamente. Estava destinado a ser ultrapassado, não como o correto excede ao equivocado, mas sim como o incompleto se vê ultrapassado pelo completo, o degrau no caminho pela meta final. A revelação que veio a Moisés era verdadeira e grandiosa, mas era parcial. A que veio em Jesus Cristo era total, final e completa. Como o assinalou sabiamente Santo Agostinho há muito tempo: "Ficamos em falta com o Antigo Testamento se negarmos que provém do mesmo Deus bom e justo que o Novo. Por outro lado interpretamos mal o Novo, se pusermos o Antigo no mesmo nível." Um é um degrau rumo à glória; o outra é a cúpula da glória.
  2. Agora a idéia do véu se apodera da mente de Paulo e ele a utiliza de diversas maneiras. Diz que, quando os judeus ouviam a leitura do Antigo Testamento, como o faziam todos os sábados na sinagoga, havia um véu sobre seus olhos que lhes impedia de ver o verdadeiro significado da mesma. Ao ouvi-la teria que lhes apontar a Jesus Cristo, mas o véu lhes impede vê-lo. Nós também podemos deixar de ver o verdadeiro significado das Escrituras devido ao fato de que nossos olhos estão cobertos.
  3. Pode ser que o estejam pelo preconceito. Muitas vezes levamos às Escrituras nossas teorias e buscamos textos para reforçá-las para e sustentá-las, em lugar de nos aproximar humildemente às Escrituras para aprender o que elas têm a nos ensinar. Também muitas vezes recorremos às Escrituras em busca de apoio para nossos próprios pontos de vista, em lugar de tentar encontrar a verdade de Deus.
  4. Podem estar veladas pelo que queremos crer. Muitas vezes buscamos encontrar nas Escrituras o que gostaríamos que figurasse nelas, em lugar do que está ali. Tomemos um exemplo: nos deleitaremos em todas as referências ao amor e à misericórdia de Deus, mas passaremos de longe deliberadamente todas as que falam da ira e do juízo de Deus. Encontramos o que queremos encontrar, e negamos o que não queremos ver.
  5. Pode ser que estejam cobertas por um pensamento fragmentado. Deveríamos considerar sempre a Bíblia como uma totalidade. É fácil tomar textos individualmente e criticá-los. É fácil provar que há partes do Antigo Testamento que são menos que cristãs. Não encontramos dificuldade em prover apoio para nossas teorias particulares escolhendo certos textos e passagens, e deixando outros de lado. Mas devemos buscar toda a mensagem das Escrituras; e esta é outra maneira de dizer que devemos ler as Escrituras à luz de Jesus Cristo.
  6. Não só há um véu que impede que os judeus vejam o verdadeiro significado das Escrituras; também há um véu que se interpõe entre eles e Deus.
  7. Às vezes é o véu da desobediência. Em muitas oportunidades é a cegueira moral e não a intelectual a que nos impede de ver a Deus. Se persistirmos em desobedecer, convertemo-nos cada vez em mais incapazes de ver a Deus. A visão do Senhor chega ao coração puro.
  8. Às vezes é o véu do espírito indócil. Como diz um provérbio escocês: "Não há ninguém tão cego como os que não querem ver." O melhor professor da Terra não pode ensinar ao homem que já sabe tudo e que não quer aprender. Deus nos deu o livre-arbítrio, e, se insistirmos em nosso próprio caminho, não chegaremos a conhecer sua vontade.
  9. Paulo continua logo dizendo que vemos a glória de Deus sem nenhum véu que nos cubra o rosto, e devido a isso nós também somos transformados de glória em glória. Talvez, possivelmente o que Paulo queira dizer é que, se olharmos a Cristo, afinal o refletimos. Sua imagem, seu reflexo aparece em nossas vidas. É uma lei da vida que nos parecemos com as pessoas que observamos. A pessoa admira uma estrela e logo começa a reproduzir o vestimenta e os maneiras da mesma. Adora como herói a alguém e começa a refletir a forma de ser dessa pessoa. Se contemplamos a Deus, se caminhamos olhando a Jesus Cristo, se fixarmos nossos olhos sobre Ele, finalmente a glória da vida cristã é tal que chegamos a refleti-lo.

Nesta passagem Paulo criou um problema teológico para muitos. Diz: "O Senhor é o Espírito." Parece identificar ao Senhor Ressuscitado e ao Espírito Santo. Devemos recordar que Paulo não escrevia teologia; dava a conhecer sua experiência. E a vida cristã nos demonstra que a tarefa do Espírito e a de Cristo é a mesma. A força, a guia, a luz que recebemos provêm tanto do Espírito como de Jesus. Não importa como o expressemos sempre que o experimentemos.

Paulo diz que onde estiver o Espírito há liberdade. Quer dizer que enquanto nossa obediência a Deus esteja dominada e condicionada por um livro ou um código de leis, estamos na posição de um servo involuntário e um escravo. Mas quando provém da obra do: Espírito em nossos corações o centro de nosso ser não tem outro desejo que o de servir e obedecer a Deus devido ao fato de que o amor o obriga e não a lei. Há muitas coisas que nos desagradaria fazer para algum estranho se fôssemos obrigados como servos, mas é um privilégio fazê-las para alguém que amamos. O amor reveste de glória as tarefas mais humildes e servis. "Em seu serviço encontramos nossa perfeita liberdade."


Dicionário

Cristo

substantivo masculino Designação somente atribuída a Jesus que significa ungido, consagrado; deve-se usar com as iniciais maiúsculas.
Por Extensão A representação de Jesus Cristo na cruz, crucificado.
Uso Informal. Quem sofre muitas injustiças ou maus-tratos.
Antes de Cristo. a.C. Designação do que ocorreu antes da era cristã.
Depois de Cristo. d.C. Designação do que ocorreu após a era cristã.
Ser o cristo. Uso Popular. Sofrer com os erros de outra pessoa: sempre fui o cristo lá de casa!
Etimologia (origem da palavra cristo). Do grego khristós.é.on.

Ungido , (hebraico) – Messias.

(Veja o artigo principal em Jesus e Senhor). O nome “Cristo”, quando se refere a Jesus, é usado numerosas vezes no NT. O vocábulo combinado “Jesus Cristo” ocorre apenas cinco vezes nos evangelhos, mas, no restante do NT, torna-se a designação principal usada para o Filho de Deus (127 vezes). Em algumas passagens bíblicas, o termo “Cristo” indica que se tornou pouco mais do que um sobrenome para Jesus. Supor, entretanto, que este nome nunca signifique mais do que isso é perder a maior parte da mensagem do NT sobre o Filho de Deus.


[...] o Mestre, o Modelo, o Redentor.
Referencia: KARDEC, Allan• A prece: conforme o Evangelho segundo o Espiritismo• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

O Cristo [...] é o Redentor do mundo, mas não o único Messias de cujas obras há sido testemunha a Terra. Uma multidão de Espíritos superiores, encarnados entre nós, havia ele de ter por auxiliares na sua missão libertadora. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 24a efusão

Cristo, pedra angular da civilização do porvir. [...]
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23

[...] arquétipo do Amor Divino [...].
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 2

[...] modelo, paradigma de salvação.
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 5

[...] médium de Deus [...].
Referencia: QUINTÃO, Manuel• O Cristo de Deus: resposta ao “Jesus de Nazaret” de H• Rivereto• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1979• - cap• 8

Cristo é o mensageiro da Eterna Beleza, gravando, ainda e sempre, poemas de alegria e paz, consolação e esperança nas páginas vivas do coração humano.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mensagem a Hernani

Para nós, calcetas deste mundo, Cristo é a luz Espiritual que nos desvenda a glória da vida superior e nos revela a Paternidade Divina. Em razão disso Ele foi e é a luz dos homens, que resplandece nas trevas da nossa ignorância, para que nos tornemos dignos filhos do Altíssimo.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - A criação da Terra

O Cristo é o candeeiro de ouro puríssimo e perfeito, e esse ouro foi estendido a martelo na cruz, que se tornou o símbolo da nossa redenção. Sua luz é a vida, a alegria e a graça que nos inundam as almas. Façamos do nosso coração um tabernáculo e essa luz brilhará nele eternamente.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

[...] Cristo é o leme nas tempestades emocionais, o ponto de segurança em toda crise da alma.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Ao encontro da paz

[...] Cristo Jesus é e será o alfa e o ômega deste orbe que hospeda a família humana.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alfa e ômega

Cristo é o Sol Espiritual dos nossos destinos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 1

O Cristo, porém, é a porta da Vida Abundante.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 172

[...] Filho de Deus e emissário da sua glória, seu maior mandamento confirma Moisés, quando recomenda o amor a Deus acima de todas as coisas, de todo o coração e entendimento, acrescentando, no mais formoso decreto divino, que nos amemos uns aos outros, como Ele próprio nos amou. [...] [...] O Cristo é vida, e a salvação que nos trouxe está na sagrada oportunidade da nossa elevação como filhos de Deus, exercendo os seus gloriosos ensinamentos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 5

[...] O Cristo é o amor vivo e permanente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 6

[...] O Cristo é um roteiro para todos, constituindo-se em consolo para os que choram e orientação para as almas criteriosas, chamadas por Deus a contribuir nas santas preocupações do bem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 9

[...] Divino Amigo de cada instante, através de seus imperecíveis ensinamentos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

O Cristo é o nosso Guia Divino para a conquista santificante do Mais Além...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Definindo rumos


Cristo V. JESUS CRISTO e MESSIAS.

Cristo Literalmente, ungido. Palavra grega equivalente ao hebraico messias. Aparece 531 vezes no Novo Testamento, das quais 16 estão em Mateus, 7 em Marcos, 12 em Lucas e 19 em João.

Os discípulos de Jesus reconheceram-no como tal (Mc 8:27ss.) e o mesmo aconteceu com muitos de seus contemporâneos judeus. A razão de tal comportamento provém, primeiramente, da autoconsciência de messianidade de Jesus e de tê-la transmitido às pessoas que o rodeavam.

As fontes ressaltam igualmente que tanto as palavras de Jesus como suas ações denotam que ele tinha essa pretensão: reinterpretar a Lei (Mt 5:22.28.32.34 etc.); designar seus seguidores como os do Cristo (Mt 10:42); distinguir-se como o verdadeiro Cristo entre os falsos (Mc 13:6; Mt 24:5); aplicar a si mesmo títulos messiânicos (Mc 10:45 etc.); a insistência no cumprimento das profecias messiânicas (Lc 4:16-30; Mt 11:2-6 etc.); a entrada triunfal em Jerusalém; virar as mesas no Templo; a inauguração da Nova Aliança na Última Ceia etc.

Não é estranho, por isso, ser executado pelos romanos por essa acusação. Deve-se ainda ressaltar que sua visão messiânica não era violenta, mas se identificava com a do Servo sofredor de Isaías 53, razão pela qual refutou outras interpretações da missão do messias (Jo 6:15), que os discípulos mais próximos apresentavam (Mt 16:21-28; Lc 22:23-30).

O termo ficou associado de forma tão estreita ao nome de Jesus, que é usado como uma espécie de nome pessoal e daí procede o popular termo Jesus Cristo.

J. Klausner, o. c.; D. Flusser, o. c.; O. Cullmann, Christology of the New Testament, Londres 1975; R. P. Casey, “The Earliest Christologies” no Journal of Theological Studies, 9, 1958; K. Rahner e W. Thüsing, Cristología, Madri 1975; César Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; m. Gourgues, Jesús ante su pasión y muerte, Estella 61995; E. “Cahiers Evangile”, Jesús, Estella 41993.


Hoje

advérbio No dia em que se está.
Hoje em dia, atualmente; na época presente, de agora.
substantivo masculino No tempo presente: os homens de hoje.
expressão Mais hoje, mais amanhã. Dentro de pouco tempo: mais hoje, mais amanhã ele conseguira o quer.
Hoje em dia. Hoje em dia, as pessoas estão mais conectadas virtualmente.
Etimologia (origem da palavra hoje). Do latim hodie.

Levantar

verbo transitivo direto e pronominal Pôr ao alto; erguer: levantar uma mesa; levantou-se do sofá.
verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Erguer do chão; dar mais altura a; apanhar, hastear: levantar uma casa, uma bandeira; levantou um muro na sala; o carro não se levanta sozinho!
verbo transitivo direto e intransitivo Aumentar a intensidade de; reforçar: levantou a voz; sua voz levantou.
verbo bitransitivo Levar na direção mais alta; elevar: levantar a cabeça para ver melhor.
verbo transitivo direto Expor como uma ideia; sugerir: levantar questões.
Espalhar em várias direções; dispersar: o carro levantou muita poeira.
Incentivar uma rebelião; revoltar: discursos inflamados levantaram o povo.
Reunir em grande quantidade; arrecadar: levantar recursos para a igreja.
Passar a possuir; receber: foi ao banco e levantou vultosa soma.
Dar por findo; encerrar: levantar a sessão.
Elogiar muito algo ou alguém; enaltecer: levantou seus feitos no livro.
Elevar-se nos ares (o avião); voar: levantar voo.
verbo intransitivo Deixar de chover: o tempo levantou.
verbo pronominal Pôr-se de pé; erguer-se; acordar: levanto-me cedo.
Voltar a ter boa saúde: levantei-me depois daquela doença.
Exaltar-se; manifestar-se: a opinião pública facilmente se levanta.
Levantar-se contra alguém; insultar: meu filho se levantou contra mim.
Erguer-se no horizonte: o Sol ainda não se levantou.
verbo transitivo direto predicativo Eleger uma pessoa em detrimento dos demais: Canudos levantou Antônio Conselheiro seu líder.
Etimologia (origem da palavra levantar). Do latim levantare, "erguer".

Lição

substantivo feminino Ensino de ciência ou arte ministrado em público ou em particular: acompanhar as lições do professor.
O que o professor marca para estudar: recordar a lição.
Ensinamento, norma de proceder: as lições da experiência.
Advertência, reprimenda: dar, receber uma boa lição.
Forma particular de um texto, dado que divirjam as versões: esta é a lição do mestre.

Mesmo

adjetivo Exprime semelhança, identidade, paridade: eles têm o mesmo gosto.
O próprio, não outro (colocado imediatamente depois de substantivo ou pronome pessoal): Ricardo mesmo me abriu a porta; uma poesia de Fernando Pessoa, ele mesmo.
Utilizado de modo reflexivo; nominalmente: na maioria das vezes analisava, criticava-se a si mesmo.
Que possui a mesma origem: nasceram na mesma região.
Imediatamente referido: começou a trabalhar em 2000, e nesse mesmo ano foi expulso de casa.
substantivo masculino Que ocorre da mesma forma; a mesma coisa e/ou pessoa: naquele lugar sempre acontece o mesmo; ela nunca vai mudar, vai sempre ser a mesma.
conjunção Apesar de; embora: mesmo sendo pobre, nunca desistiu de sonhar.
advérbio De modo exato; exatamente, justamente: pusemos o livro mesmo aqui.
De maneira segura; em que há certeza: sem sombra de dúvida: os pastores tiveram mesmo a visão de Nossa Senhora!
Ainda, até: chegaram mesmo a negar-me o cumprimento.
locução conjuntiva Mesmo que, ainda que, conquanto: sairei, mesmo que não queiram.
locução adverbial Na mesma, sem mudança de situação apesar da ocorrência de fato novo: sua explicação me deixou na mesma.
Etimologia (origem da palavra mesmo). Do latim metipsimus.

Testamento

Testamento
1) Declaração legal que uma pessoa faz sobre a distribuição dos seus bens depois da sua morte (Hc 9:16-17).


2) Designação de cada uma das duas divisões da Bíblia, que agrupam os escritos da antiga e da nova ALIANÇA.


Velho

adjetivo Que tem idade avançada; idoso: homem velho.
Que existe há muito tempo; antigo: uma velha rixa.
Que é antigo numa profissão, função ou posição: um velho professor.
Fora de moda; ultrapassado, antiquado: casaco velho; ideia velha.
Que é desusado; gasto pelo uso: ideias velhas; sapatos velhos.
substantivo masculino Homem idoso, com uma idade avançada.
Aquilo que é velho: o velho opõe-se ao novo.
[Popular] Pai: meu velho não quer me dar dinheiro.
Coisa com muito uso, antiga, obsoleta: confronto entre o velho e o novo na literatura.
Etimologia (origem da palavra velho). Do latim vetulus.a.um.

velho adj. 1. Muito idoso. 2. Que existe há muito tempo; antigo. 3. Avelhentado. 4. Que possui desde muito tempo certa qualidade, ou exerce certa profissão. 5. Gasto pelo uso: Um vestido velho. 6. Antiquado, desusado. S. .M 1. Homem idoso. 2. Fa.M O pai.

Véu

substantivo masculino Tecido que serve para cobrir e proteger alguma coisa.
Pano transparente, em geral de renda, que as mulheres usam para cobrir o rosto, a cabeça, ou ainda como adorno.
Figurado Aquilo que cobre ou esconde alguma coisa: um véu de fumaça impede a visão.
Figurado Pretexto de que alguém se serve para esconder uma realidade: sob o véu da amizade.
[Anatomia] Véu palatino ou do paladar, membrana que separa a boca das fossas nasais, e cuja extremidade póstero-inferior chamada úvula e, vulgarmente, campainha flutua acima da base da língua.

o véu é, ainda, uma particularidade do vestuário da mulher, no oriente. Rebeca cobriu o rosto quando, pela primeira vez, viu isaque (Gn 24:65). Moisés velou a sua face quando desceu do monte e falou ao povo (Êx 34:33-35), usando, provavelmente, a sua capa para esse fim. Em Rt 3:15 e is 3:22, pode ser que haja referência ao grosseiro véu que cai pelas costas das mulheres beduínas, e de que elas se servem para levar toda espécie de coisas.

Véu
1) Pano com que as mulheres cobrem a cabeça e/ou o rosto (Is 3:23)

2) A cortina que, no tabernáculo e no Templo, separava o Lugar Santo do Lugar Santíssimo (Ex 26:33); (Mt 27:51).

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
II Coríntios 3: 14 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Mas foram endurecidas ① as suas mentes; porque até hoje permanece o mesmo véu não desvelado diante da leitura do Velho Testamento, o qual véu, (somente) em o Cristo, é abolido;
II Coríntios 3: 14 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

G1063
gár
γάρ
primícias da figueira, figo temporão
(as the earliest)
Substantivo
G1242
diathḗkē
διαθήκη
a manhã
(the morning)
Substantivo
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G1909
epí
ἐπί
sobre, em cima de, em, perto de, perante
(at [the time])
Preposição
G2250
hēméra
ἡμέρα
[os] dias
([the] days)
Substantivo - Dativo Feminino no Plural
G235
allá
ἀλλά
ir, ir embora, ir de uma parte para outra
(is gone)
Verbo
G2571
kályma
κάλυμα
()
G2673
katargéō
καταργέω
dividir, cortar em dois, encurtar, viver a metade (da vida de alguém)
(and he divided)
Verbo
G320
anágnōsis
ἀνάγνωσις
demonstração ou evidência de saber, conhecimento
(reading)
Substantivo - feminino acusativo singular
G3306
ménō
μένω
respirar, ofegar, arfar
([that] mourns herself)
Verbo
G3361
mḗ
μή
não
(not)
Advérbio
G343
anakalýptō
ἀνακαλύπτω
aflição, peso, calamidade
(of their calamity)
Substantivo
G3540
nóēma
νόημα
percepção mental, pensamento
(schemes)
Substantivo - neutro acusativo plural
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3754
hóti
ὅτι
para que
(that)
Conjunção
G3820
palaiós
παλαιός
ser interior, mente, vontade, coração, inteligência
(of his heart)
Substantivo
G4456
pōróō
πωρόω
última chuva, chuva da primavera
(that the latter rain)
Substantivo
G4594
sḗmeron
σήμερον
este (mesmo) dia
(today)
Advérbio
G5547
Christós
Χριστός
Cristo
(Christ)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo
G846
autós
αὐτός
dele
(of him)
Pronome Pessoal / Possessivo - Genitivo Masculino 3ª pessoa do singular
G891
áchri
ἄχρι
até
(until)
Preposição


γάρ


(G1063)
gár (gar)

1063 γαρ gar

partícula primária; conj

  1. porque, pois, visto que, então

διαθήκη


(G1242)
diathḗkē (dee-ath-ay'-kay)

1242 διαθηκη diatheke

de 1303; TDNT - 2:106,157; n f

  1. disposição; arranjo de qualquer natureza que se espera que seja válido, última disposição que alguém faz de suas posses terrenas depois de sua morte, testamento ou vontade
  2. pacto, acordo, testamento
    1. acordo de Deus com Noé, etc.

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

ἐπί


(G1909)
epí (ep-ee')

1909 επι epi

uma raíz; prep

sobre, em cima de, em, perto de, perante

de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

para, acima, sobre, em, através de, contra


ἡμέρα


(G2250)
hēméra (hay-mer'-ah)

2250 ημερα hemera

de (com 5610 implicado) um derivado de hemai (descansar, semelhante a raíz de 1476) significando manso, i.e. dócil; TDNT - 2:943,309; n f

  1. o dia, usado do dia natural, ou do intervalo entre o nascer e o pôr-do-sol, como diferenciado e contrastado com a noite
    1. durante o dia
    2. metáf., “o dia” é considerado como o tempo para abster-se de indulgência, vício, crime, por serem atos cometidos de noite e na escuridão
  2. do dia civil, ou do espaço de vinte e quatro horas (que também inclui a noite)
    1. o uso oriental deste termo difere do nosso uso ocidental. Qualquer parte de um dia é contado como um dia inteiro. Por isso a expressão “três dias e três noites” não significa literalmente três dias inteiros, mas ao menos um dia inteiro, mais partes de dois outros dias.

      do último dia desta presente era, o dia em que Cristo voltará do céu, ressuscitará os mortos, levará a cabo o julgamento final, e estabelecerá o seu reino de forma plena.

      usado do tempo de modo geral, i.e., os dias da sua vida.


ἀλλά


(G235)
allá (al-lah')

235 αλλα alla

plural neutro de 243; conj

  1. mas
    1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
    2. uma objeção
    3. uma exceção
    4. uma restrição
    5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
    6. introduz uma transição para o assunto principal

κάλυμα


(G2571)
kályma (kal'-oo-mah)

2571 καλυμμα kaluma

de 2572; TDNT - 3:558,405; n n

  1. véu

καταργέω


(G2673)
katargéō (kat-arg-eh'-o)

2673 καταργεω katargeo

de 2596 e 691; TDNT - 1:452,76; v

  1. tornar indolente, desempregado, inativo, inoperante
    1. fazer um pessoa ou coisa não ter mais eficiência
    2. privar de força, influência, poder
  2. fazer cessar, pôr um fim em, pôr de lado, anular, abolir
    1. cessar, morrer, ser posto de lado
    2. ser afastado de, separado de, liberado de, livre de alguém
    3. terminar todo intercurso com alguém

ἀνάγνωσις


(G320)
anágnōsis (an-ag'-no-sis)

320 αναγνωσις anagnosis

de 314; TDNT - 1:343,55

  1. demonstração ou evidência de saber, conhecimento
    1. conhecimento próprio, apropiação, domínio
    2. leitura (em público)

μένω


(G3306)
ménō (men'-o)

3306 μενω meno

palavra raiz; TDNT - 4:574,581; v

  1. permanecer, ficar
    1. em referência a lugar
      1. permanecer ou residir por pouco tempo, esperar
      2. não partir
        1. continuar a estar presente
        2. ser sustentado, mantido, continuamente
    2. em referência ao tempo
      1. continuar a ser, não perecer, durar, aturar
        1. de pessoas, sobreviver, viver
    3. em referência a estado ou condição
      1. permanecer o mesmo, não tornar-se outro ou diferente

        esperar por, estar à espera de alguém


μή


(G3361)
mḗ (may)

3361 μη me

partícula de negação qualificada (enquanto que 3756 expressa um negação absoluta); partícula

  1. não, que... (não)

ἀνακαλύπτω


(G343)
anakalýptō (an-ak-al-oop'-to)

343 ανακαλυπτω anakalupto

de 303 (no sentido de reversão) e 2572; TDNT - 3:560,405; v

  1. desvelar ou descobrir (levantando o véu)

νόημα


(G3540)
nóēma (no'-ay-mah)

3540 νοημα noema

de 3539; TDNT - 4:960,636; n n

percepção mental, pensamento

propósito vil

aquilo que pensa, mente, pensamentos ou propósitos



(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅτι


(G3754)
hóti (hot'-ee)

3754 οτι hoti

neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

  1. que, porque, desde que

παλαιός


(G3820)
palaiós (pal-ah-yos')

3820 παλαιος palaios

de 3819; TDNT - 5:717,769; adj

velho, antigo

usado, gasto pelo uso, bastante usado, velho

Sinônimos ver verbete 5816 e 5924


πωρόω


(G4456)
pōróō (po-ro'-o)

4456 πωροω poroo

aparentemente de poros (tipo de pedra); TDNT - 5:1025,816; v

  1. recobrir com uma pele espessa, endurecer ao recobrir com um calo
  2. metáf.
    1. tornar o coração endurecido
    2. fazer-se duro, calejado, tornar-se insensível, perder a capacidade de entender

σήμερον


(G4594)
sḗmeron (say'-mer-on)

4594 σημερον semeron

neutro (como advérbio) de um suposto composto do art. 3588 e 2250, no (i.e., neste) dia

(ou na noite de hoje ou na que recém terminou); TDNT - 7:269,1024; adv

este (mesmo) dia

o que aconteceu hoje


Χριστός


(G5547)
Christós (khris-tos')

5547 Ξριστος Christos

de 5548; TDNT - 9:493,1322; adj Cristo = “ungido”

Cristo era o Messias, o Filho de Deus

ungido


αὐτός


(G846)
autós (ow-tos')

846 αυτος autos

da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron

  1. ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
  2. ele, ela, isto
  3. o mesmo

ἄχρι


(G891)
áchri (akh'-ree)

891 αχρι achri αχρις achris

semelhante a 206 (pela idéia de término, ponto final); prep/conj

  1. até, até que, etc.